4
A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doa- ção, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos con- tinuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo. No Evangelho (Mc 16,15-20), Jesus ressusci- tado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acom- panhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e defi- nitiva. Na primeira leitura (Act 1,1-11), repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus. A segunda leitura (Ef 1,17-23) convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens. In “Dehonianos” E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho Boletim Paroquial Ano LIII - Nº 998 - de 17 a 23 de Maio de 2015 SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

Paróquias de Caminha e Vilarelho - portaldasfreguesias.com · nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos con-tinuar a realizar o projecto libertador de

  • Upload
    vunhu

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

A Solenidade da Ascensão de Jesus que

hoje celebramos sugere que, no final do

caminho percorrido no amor e na doa-

ção, está a vida definitiva, a comunhão

com Deus. Sugere também que Jesus

nos deixou o testemunho e que somos

nós, seus seguidores, que devemos con-

tinuar a realizar o projecto libertador de

Deus para os homens e para o mundo.

No Evangelho (Mc 16,15-20), Jesus ressusci-

tado aparece aos discípulos, ajuda-os a

vencer a desilusão e o comodismo e

envia-os em missão, como testemunhas

do projecto de salvação de Deus. De

junto do Pai, Jesus continuará a acom-

panhar os discípulos e, através deles, a

oferecer aos homens a vida nova e defi-

nitiva.

Na primeira leitura (Act 1,1-11), repete-se

a mensagem essencial desta festa:

Jesus, depois de ter apresentado ao

mundo o projecto do Pai, entrou na

vida definitiva da comunhão com Deus -

a mesma vida que espera todos os que

percorrem o mesmo "caminho" que

Jesus percorreu. Quanto aos discípulos:

eles não podem ficar a olhar para o céu,

numa passividade alienante; mas têm

de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura (Ef 1,17-23) convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram

chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa

"esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão

com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que

se torna hoje presente no meio dos homens. In “Dehonianos”

EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho

Boletim Paroquial

Ano LIII - Nº 998 - de 17 a 23 de Maio de 2015

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

A VISÃO DE UM NÃO CONSAGRADO

“ Desta vez sou mesmo um “leigo” na maté-ria. Foi o que me pediram: um olhar vindo “de fora” da vida consagrada.

Foi em casa, era eu pequeno. Duas simpáticas freiras responsáveis do instituto nosso vizi-nho para jovens carenciadas, vieram visitar-nos.

Naquela idade tudo é mistério, mas aquelas freirinhas pareceram-me um mistério do outro mundo. Pelo que faziam, pelo sorriso, pela mansidão. Vinham do além, e a minha intuição era certa.

Depois soube que aquilo era “vida consagra-da”. E soube que, estando todos na Igreja chamados a viver totalmente em Deus, tam-bém há outra aceção diferente e ampla de “ consagração” que é a baptismal, que trans-forma em filhos de Deus, nos une a Ele, e a cada um responsabiliza pelo anúncio evange-lizador.

Porém, em sentido rigoroso, a “ vida consa-grada”, própria deste Ano, é a vida dos que “ se puseram ao serviço da humanidade, à qual eram enviados pelo Espírito servindo-a dos mais diversos modos: com a intercessão, a pregação do Evangelho, a catequese, a instru-ção, o serviço aos pobres, aos doen-tes...” ( citei o Papa Francisco ).

O leigo, que não é chamado a uma santidade menor, tem uma missão diferente. Ao leigo é confiada a construção do mundo. Deve não só encontrar Deus no mundo – mas construir o mundo. Como Jesus até aos 30 anos. Após a

morte, responderá às previsíveis perguntas “ foste caridoso?”, “ ajudaste o pobre?”, “visitaste o preso?”, e perguntas” laicais” como “puseste a mesa?”, “ votaste na jun-ta?”, “combateste o nematode do pinheiro?”, “fizeste desporto?”,” descobriste novos usos para a cortiça?”, contaste anedotas aos teus filhos?”, respondeste aos e-mails?”.

O mundo dos cidadãos comuns tem , porém, imenso a ver com a vida consagrada. Num encontro do “Passo a Rezar” no Carmelo de Fátima, a Madre Superiora explicou-nos que ela, e as outras carmelitas, não estavam atrás das grades por não gostarem do mundo-do trabalho, da familia, da confusão da vida em sociedade- mas por gostarem “demasiado” do mundo, ao ponto de entregarem a vida para pedir a Deus pelos que andam no mun-do.

É mesmo assim e é impressionante, qualquer que seja a expressão, mais contemplativa ou ativa, da vida consagrada. Pertencemo-nos uns aos outros e estamos ligados por dentro. O leigo quer e agradece: a dedicação dos con-sagrados que ensinam, a clausura dos que oram, o hábito dos que têm hábito, o carinho dos que confortam desvalidos, o estudo dos que pensam na imensidão de Deus.

O leigo precisa que o consagrado seja alegre na sua vocação, a viva genuinamente, sem adaptações artificiais, fale dela e a proponha, acredite que o seu carisma faz cada vez mais falta ao mundo de hoje” ( In Pedro Gil )

VII Domingo da Ascensão - VII desafio:

“Ide” Somos convidados a sair da própria comodi-dade, a ter coragem para chegar às periferias que precisam da luz do Evangelho! Procure-mos, em família, conhecer melhor o vizinho, que porventura estará distante de nós; pro-curemos ir ao encontro dos sós, dos doentes,

MIRADOURO DO CONVENTO

CAMINHADA PASCAL

Dia 17:

- Dialmira Martins Oliveira;

- Maria Cecília Afonso;

- Maria de Fátima Gravato Rio Tinto;

- Maria Emília Carrilho Pinheiro da Silva;

- António Carlos da Silva Ramos.

Dia 18:

- António de Jesus Valadares;

- Orquídea Maria R. do Lumiar R. Reina P.;

- Rogério Gonçalves Oliveira;

- Marta Sofia Ribas Pintassilgo.

Dia 19:

- Maria Rosa da Silva Braga Rodrigues;

- Gabriel dos Anjos;

- Maria Albina da Cruz Pereira;

- Maria da Conceição Pires Pereira;

- Vítor Horácio Esteves Correia;

- Dalila Guimarães Alves Gonçalves.

Dia 20:

- Marco António de Araújo Porto;

- Beatriz Gomes Ferreira de Vilhena.

Dia 21:

- Ana Maria Ferreira de Almeida;

- Estêvão Manuel Matos da Silva;

- Paulo Jorge Rodrigues Morais.

Dia 22:

- Ana Isabel Viana Matos;

- José Miguel D. da Silva;

- Marina Sofia Lima Fernandes;

- Nuno Filipe Soutulho Costa.

Dia 23:

- José Henrique Rodrigues Tenedório;

- Luís Emílio Mendonça Valadares;

- Marta Veloso Magalhães;

- Vanessa Ventura Vasconcelos.

dos idosos. “Demos um testemunho concreto de misericórdia e de ternura, que procura estar presente nas periferias existenciais e pobres. Aprendamos a trabalhar juntamente com quantos prestam serviços eficazes em benefício das pessoas mais pobres” (Papa Francisco, Discurso, 27.11.2014)!

Realiza-se no próximo Sábado, dia 23 o XV Viana Jovem, que este ano será em Ponte da Barca. Se desejares passar um dia diferente, inscreve-te! O transporte é gratuito.

Gémeos A mãe de Joãozinho volta a casa da clínica onde teve gémeos e é recebida por ele.

- Mamã, mamã! Eu disse à professora que tive um irmãozinho e ela deixou-me livre das últimas três horas de aula!

- E porque não lhe contaste que eram dois irmãozinhos?

- Ora, mamã, reservei o outro irmãozinho para a semana que vem!

ANIVERSÁRIOS

SORRIA!

VIANA JOVEM

VIANA JOVEM

Todos os dias do mês de Maio teremos o “Mês de Maria”: 14:00 Lar dos Mareantes; 16:30 Convento Sto. António; 17:30 Agonia; 18:30 Matriz; 21:00 Vilarelho.

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaboradores: Ricardo Miguel Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413 E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Todos os

Dias 08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Terça

Dia 19

19:00

Matriz

- Beatriz Cerqueira Gonçalves (3º Aniv.) e José António Gonçalves

Morte;

- Maria Quitéria dos Reis Pereira;

- Isabel Bernardino Felgueiras da Silva Santos e família.

Quarta

Dia 20

08:30

Misericórdia - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.

Quinta

Dia 21 18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Sexta

Dia 22

16:00

19:30

Misericórdia

Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes

Procissão, seguida de Eucaristia Cantada em honra e louvor de Santa

Rita de Cássia

Sábado

Dia 23

19:00

Matriz

- Rui Martins de Assunção (Aniv.) e Carolina Maria Águeda;

- Maria Cândida Gavinho e marido Manuel António Ramos;

- José da Cunha Ferreira;

- António de Matos Gavinho, António Maria Machado e Laura Lopes

Marinho Guerreiro;

- Secundino José Viana Monteiro e sua mãe Júlia Viana Monteiro.

Domingo

Dia 24

09:00

Vilarelho

10:30

Misericórdia

12:00

Matriz

21:30

Vilarelho

DOMINGO DE PENTECOSTES

- Natália das Dores Tenedório - m. c. Confraria das Almas;

- Palmira Ferreira Gavinho - m. c. Confraria das Almas;

- Joana Maria Loureiro;

- Francisco Serro, esposa, filha e genro;

- Margarida da Hora Gonçalves Guerra, marido, filha e genros.

Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia

Povo de Deus

Procissão de Velas