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1 ________________________________________________________________________________________ Caderno de questões gabaritadas – Administração Financeira e Orçamentária (AFO) (ESAF-TCU-2000) 59- Assinale a opção correta referente à aplicação dos princípios orçamentários. a) De acordo com o princípio da unidade, os orçamentos das três esferas da Administração deveriam ser unificados em um orçamento nacional. b) Em consonância com o princípio do orçamento bruto, as transferências no âmbito interno de cada esfera da Administração se anulam. c) A existência da conta única encontra respaldo no princípio da unidade de caixa. d) A destinação dos recursos das taxas para o custeio de serviços específicos contraria o princípio da não- afetação de receitas. e) A adoção do princípio da exclusividade condiciona a criação ou aumento de impostos a sua inclusão no orçamento. 60- Das afirmações a seguir, assinale a que não se enquadra como uma das funções básicas da política orçamentária. a) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população. b) Promover a redução das desigualdades através de aplicações preferencialmente em benefício das classes menos favorecidas. c) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de produção. d) Definir as fontes e as destinações de recursos em consonância com a orientação das instituições credoras do país. e) Ajustar o superávit ou o déficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política econômica. 61- Com relação ao orçamento público no Brasil, é correto afirmar que a) o Congresso Nacional não pode efetuar reestimativa da receita para aumentar o valor da proposta encaminhada pelo Poder Executivo b) a superestimativa da receita reduz a capacidade do Poder Executivo de valer-se da faculdade inerente ao caráter meramente autorizativo do orçamento c) a edição de medidas provisórias em matéria orçamentária é conseqüência da indelegabilidade da competência do Congresso Nacional em relação a essa matéria d) os atrasos na aprovação e sanção do orçamento têm possibilitado a sua execução parcial através de autorizações constantes da lei de diretrizes orçamentárias e) a inflação desequilibrava o orçamento porque elevava o valor real das despesas executadas pelo governo 62- A propósito do ciclo orçamentário, é correto afirmar que a) a sessão legislativa só pode ser formalmente encerrada após a aprovação do projeto de lei orçamentária b) matérias orçamentárias são votadas sucessivamente, no âmbito de cada uma das Casas do Congresso Nacional c) no primeiro ano de cada mandato presidencial, a lei de diretrizes orçamentárias para o segundo ano é aprovada antes do plano plurianual para o respectivo mandato d) se o veto presidencial à lei orçamentária for total, será adotada a última lei orçamentária aplicada e) os projetos de créditos adicionais não tramitam pela Comissão Mista, sendo votados diretamente no plenário do Congresso Nacional 63- Somente uma das afirmações a seguir, referentes ao orçamento-programa, não é verdadeira, assinale-a. a) A alocação dos recursos tem em vista a consecução de objetivos e metas. b) A utilização de indicadores e padrões de desempenho não é relevante para o setor público. c) O orçamento está inserido num processo mais amplo de planejamento. d) A estimativa dos custos dos programas é essencial para o seu acompanhamento e avaliação. e) O orçamento identifica os responsáveis pela execução dos programas. 64- São incluídos(as) na programação dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União, em razão de receberem recursos do Tesouro Nacional, a) as empresas sob controle indireto da União, que utilizarem esses recursos em investimentos b) as empresas privadas, quando fornecedoras de bens e serviços para a Administração Pública c) os beneficiários de programas de financiamento ao setor produtivo, por destinação de parcelas do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI d) as empresas sob controle direto da União, relativamente aos aumentos de capital e) as organizações não-governamentais, pela realização de contratos com o Poder Público 65- Constituem receita de capital, no âmbito da União, a) os aluguéis de imóveis de propriedade da União b) a inscrição de dívida ativa não-tributária c) o produto da alienação de bens apreendidos d) a outorga de serviços nos contratos de concessões e permissões e) a alienação de estoques reguladores 66- Com relação aos créditos orçamentários e adicionais, é correta a afirmação de que a) a lei orçamentária pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos suplementares e especiais até determinado limite b) o cancelamento de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais exige autorização legislativa, genérica ou específica c) quando a receita arrecadada está aquém da prevista, pode-se abrir crédito suplementar mediante operação de crédito por antecipação de receita d) receitas extra-orçamentárias são utilizadas para a abertura de créditos adicionais, que serão utilizados tão logo se dê sua conversão em receitas orçamentárias Opção Cursos e Cathedra Competências Profissionais - 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Parte 1 - Exercícios AFO - 9.2.2005

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Exercícios resolvidos AFO de 2005

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    Caderno de questes gabaritadas Administrao Financeira e Oramentria (AFO)

    (ESAF-TCU-2000) 59- Assinale a opo correta referente aplicao dos princpios oramentrios. a) De acordo com o princpio da unidade, os oramentos das trs esferas da Administrao deveriam ser unificados em um oramento nacional. b) Em consonncia com o princpio do oramento bruto, as transferncias no mbito interno de cada esfera da Administrao se anulam. c) A existncia da conta nica encontra respaldo no princpio da unidade de caixa. d) A destinao dos recursos das taxas para o custeio de servios especficos contraria o princpio da no-afetao de receitas. e) A adoo do princpio da exclusividade condiciona a criao ou aumento de impostos a sua incluso no oramento. 60- Das afirmaes a seguir, assinale a que no se enquadra como uma das funes bsicas da poltica oramentria. a) Prover o atendimento das necessidades coletivas da populao. b) Promover a reduo das desigualdades atravs de aplicaes preferencialmente em benefcio das classes menos favorecidas. c) Regular o nvel da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de produo. d) Definir as fontes e as destinaes de recursos em consonncia com a orientao das instituies credoras do pas. e) Ajustar o supervit ou o dficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da poltica econmica. 61- Com relao ao oramento pblico no Brasil, correto afirmar que a) o Congresso Nacional no pode efetuar reestimativa da receita para aumentar o valor da proposta encaminhada pelo Poder Executivo b) a superestimativa da receita reduz a capacidade do Poder Executivo de valer-se da faculdade inerente ao carter meramente autorizativo do oramento c) a edio de medidas provisrias em matria oramentria conseqncia da indelegabilidade da competncia do Congresso Nacional em relao a essa matria d) os atrasos na aprovao e sano do oramento tm possibilitado a sua execuo parcial atravs de autorizaes constantes da lei de diretrizes oramentrias e) a inflao desequilibrava o oramento porque elevava o valor real das despesas executadas pelo governo 62- A propsito do ciclo oramentrio, correto afirmar que a) a sesso legislativa s pode ser formalmente encerrada aps a aprovao do projeto de lei oramentria b) matrias oramentrias so votadas sucessivamente, no mbito de cada uma das Casas do Congresso Nacional

    c) no primeiro ano de cada mandato presidencial, a lei de diretrizes oramentrias para o segundo ano aprovada antes do plano plurianual para o respectivo mandato d) se o veto presidencial lei oramentria for total, ser adotada a ltima lei oramentria aplicada e) os projetos de crditos adicionais no tramitam pela Comisso Mista, sendo votados diretamente no plenrio do Congresso Nacional 63- Somente uma das afirmaes a seguir, referentes ao oramento-programa, no verdadeira, assinale-a. a) A alocao dos recursos tem em vista a consecuo de objetivos e metas. b) A utilizao de indicadores e padres de desempenho no relevante para o setor pblico. c) O oramento est inserido num processo mais amplo de planejamento. d) A estimativa dos custos dos programas essencial para o seu acompanhamento e avaliao. e) O oramento identifica os responsveis pela execuo dos programas. 64- So includos(as) na programao dos oramentos fiscal e da seguridade social da Unio, em razo de receberem recursos do Tesouro Nacional, a) as empresas sob controle indireto da Unio, que utilizarem esses recursos em investimentos b) as empresas privadas, quando fornecedoras de bens e servios para a Administrao Pblica c) os beneficirios de programas de financiamento ao setor produtivo, por destinao de parcelas do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI d) as empresas sob controle direto da Unio, relativamente aos aumentos de capital e) as organizaes no-governamentais, pela realizao de contratos com o Poder Pblico 65- Constituem receita de capital, no mbito da Unio, a) os aluguis de imveis de propriedade da Unio b) a inscrio de dvida ativa no-tributria c) o produto da alienao de bens apreendidos d) a outorga de servios nos contratos de concesses e permisses e) a alienao de estoques reguladores 66- Com relao aos crditos oramentrios e adicionais, correta a afirmao de que a) a lei oramentria pode autorizar o Poder Executivo a abrir crditos suplementares e especiais at determinado limite b) o cancelamento de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais exige autorizao legislativa, genrica ou especfica c) quando a receita arrecadada est aqum da prevista, pode-se abrir crdito suplementar mediante operao de crdito por antecipao de receita d) receitas extra-oramentrias so utilizadas para a abertura de crditos adicionais, que sero utilizados to logo se d sua converso em receitas oramentrias

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    ________________________________________________________________________________________ e) os crditos extraordinrios podem ser abertos independentemente da existncia de recursos e da indicao de sua destinao (ESAF-TCU-1999) 52- No tocante aos objetivos dos princpios oramentrios, assinale a opo correta. a) Segundo o princpio da exclusividade, o oramento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes da Unio. b) De acordo com o princpio da unidade, o oramento deve conter apenas matria oramentria. c) O princpio da publicidade representa uma regra tcnica administrativa, segundo a qual a lei do oramento somente deve veicular matria de natureza financeira. d) O princpio da legalidade determina que o contedo do oramento deve ser divulgado por veculos oficiais de comunicao. e) O princpio da unidade recomenda que deve existir apenas um oramento. 53- Entre os principais problemas associados estrutura e ao contedo do Oramento Geral da Unio (OGU), at a reforma constitucional de 1988, destaca-se a) a fraca relao entre planejamento e oramento b) a falta de transparncia no registro das transferncias intergovernamentais c) a exagerada abrangncia do oramento, notadamente quanto s despesas de carter social d) a falta de parmetros que permitissem melhor avaliao dos programas e) a ausncia de um adequado sistema de anlise econmica que fundamentasse as hipteses consideradas na elaborao do oramento 54- Assinale a nica opo correta pertinente ao conceito de oramento-programa. a) A estrutura do oramento enfatiza os aspectos contbeis de gesto. b) O principal critrio de classificao o funcional-programtico. c) O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do oramento. d) O processo oramentrio dissociado dos processos de planejamento e programao. e) As decises oramentrias so tomadas tendo em vista as necessidades das unidades organizacionais. 55- De acordo com o artigo 165 pargrafo 2 da Constituio de 1988, foi reservada Lei de Diretrizes Oramentrias a funo de a) estabelecer, em conformidade com o PPA, as metas e prioridades da Administrao Pblica Federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio seguinte b) orientar a elaborao da lei oramentria anual c) dispor sobre alteraes na legislao tributria d) estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras de fomento e) especificar as aes prioritrias do plano de governo pelo perodo superior a um ano 56- Entre as principais categorias que compem as receitas pblicas, no esto computados as (os) a) receitas de subsdios b) receitas de transferncias c) contribuies parafiscais

    d) lucros das empresas pblicas e) vendas de ativos reais e financeiros 57- As operaes realizadas pela Administrao Pblica, que resultarem em acrscimo ao patrimnio pblico, caracterizam-se como: a) correntes b) de capital c) ordinrias d) extraordinrias e) compensatrias 58- O oramento pblico no Brasil, aps a sua aprovao em lei, poder sofrer modificaes no decorrer de sua execuo atravs do mecanismo de abertura de crditos. Identifique o nico tipo de crdito que j previsto. a) crdito ordinrio b) crdito suplementar c) crdito especial d) crdito extraordinrio e) crdito adicional 65- Entre meados da dcada de 1980 e os primeiros anos da dcada de 1990 o relacionamento entre o Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil passou por importantes alteraes que afetaram o resultado das transaes fiscais e consequentemente o controle da liquidez da economia. Identifique a opo incorreta. a) Fim da Conta Movimento entre o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil. b) A dvida mobiliria do Tesouro continuou a cargo do Banco Central. c) A dvida mobiliria do Tesouro ficou parte com o Banco Central e parte com o Tesouro Nacional. d) O Banco Central ficou sendo responsvel pelo total da dvida a ser colocada no mercado. e) O lucro do Banco Central passou a ser transferido ao Tesouro Nacional. 66- Em um sistema federal existem nveis alternativos de governo, atravs dos quais os servios pblicos so ofertados. Em algumas atividades a Unio, os Estados e os Municpios as exercem de forma concorrente. Identifique a nica opo cuja competncia no concorrente. a) educao primria, secundria e universitria b) promoo social c) sade e saneamento d) defesa e segurana nacional e) transporte rodovirio (CESPE-TCU-1998) 23- So consideradas receitas de capital as provenientes a) do poder tributante do Estado. b) de atividades industriais do Estado. c) de converso, em espcie, de bens e direitos. d) de atividade que provoca um aumento do ativo, sem reduo concomitante do mesmo ou sem aumento do passivo. e) da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas. 40 - Introduzida no ordenamento jurdico pela Constituio Federal de 1988, a lei de diretrizes oramentrias (LDO) vem desempenhando relevante papel na normatizao da atividade financeira do

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    ________________________________________________________________________________________ Estado, por vezes at preenchendo lacunas na legislao permanente acerca da matria. Com base no contedo da LDO prescrito pela Carta Magna e naquele praticado pelo governo federal nos ltimos anos, julgue os itens abaixo. a) O fato de a LDO trazer, de regra e explicitamente, a forma de se calcular o valor mnimo da reserva de contingncia a ser estabelecida na lei oramentria anual para o exerccio ao qual se refira no fere o texto constitucional. b) Pela definio constitucional de seu contedo, infere-se que a LDO entra em vigor na mesma data em que a lei oramentria anual a que se refira iniciar sua vigncia. c) A LDO compreender, de forma regionalizada, as metas e as prioridades da administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente. d) A LDO estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento. e) O projeto de lei relativo s diretrizes oramentrias ser apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma de cada um de seus regimentos internos. 42 - Embora existam excelentes sistemas oramentrios que no os adotem, os princpios oramentrios tradicionalmente contidos nas boas obras de doutrina acerca da matria so orientaes preciosas a serem seguidas na administrao oramentria pblica. A respeito da utilizao desses princpios no Brasil, julgue os itens que se seguem. a) Consoante o princpio da anualidade, as previses de receita e despesa devem referir-se sempre a um perodo limitado de tempo. O perodo de vigncia do oramento chama-se exerccio financeiro e, de acordo com a Lei n. 4.320/64, coincide com o ano civil: 1. de janeiro a 31 de dezembro. b) Segundo o princpio do oramento bruto, todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no oramento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduo. c) O oramento deve conter apenas matria oramentria e no dever cuidar de assuntos estranhos, conforme previsto na Constituio Federal, exceo feita autorizao para a abertura de crditos suplementares e a contratao de operaes de crdito. Tal preceito caracteriza o princpio da no-afetao. d) Antes da Constituio de 1988, embora constasse na legislao, o princpio da unidade no era praticado na administrao oramentria da Unio. e) A Lei n. 4.320/64 dispe que, na lei de oramento, a discriminao da despesa ser feita, no mnimo, por elementos. Tal preceito vem corroborar a prtica do princpio do equilbrio. 43 - A forma de alterar a lei oramentria vigente mediante a abertura de crditos adicionais. A Lei n. 4.320/64 j dispunha a respeito do assunto, mas sofreu alteraes ante o texto constitucional em vigor. Com base nesse contexto, julgue os itens a seguir. a) Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro subseqente.

    b) A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida para atender a despesas decorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade pblica, por meio da edio de medida provisria. c) Consideram-se recursos disponveis, para fins de abertura de crditos suplementares e especiais, os provenientes do excesso de arrecadao, ou seja, do saldo positivo das diferenas, acumuladas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio. d) Embora haja dvida acerca da adequao constitucional, os crditos extraordinrios, por serem autorizados mediante medida provisria, no tm sido deliberados na comisso mista a que se refere a Constituio Federal. e) As emendas parlamentares aos projetos de lei de crditos adicionais devem ser compatveis com o que dispe a LDO. (ESAF- AO - MPOG 2000/2001) 06- A Constituio de 1988 introduziu profundas alteraes no processo de alocao de recursos financeiros da Unio, que passou a basear-se em trs elementos: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Oramentrias e o Oramento Anual. Na Lei Oramentria Anual do Governo Federal esto estimadas as receitas e despesas referentes a qual(is) oramento(s)? Identifique a opo correta. a) oramento fiscal b) oramentos fiscal e da seguridade social c) oramento fiscal e oramento de investimentos d) oramentos fiscal, da seguridade social e de investimentos e) oramentos fiscal e monetrio 05- Identifique, entre as opes abaixo, a definio correta de Oramento-Programa Base Zero. a) o oramento onde so identificadas as metas ou objetivos a serem mensurados. b) o oramento onde no existem direitos adquiridos sobre as verbas anteriormente outorgadas. c) o oramento que introduz um instrumento consistente de anlise para todos os nveis de governo. d) o oramento que permite verificar atravs de programas definidos tambm os elementos de custo de um programa. e) aquele que apresenta os propsitos, objetivos e metas para as quais a administrao pblica solicita dotaes necessrias. 10- O planejamento no oramento-programa envolve vrias etapas. Identifique a opo que no pertinente ao planejamento no oramento-programa. a) Estabelecimento das prioridades. b) Identificao das metas. c) Computao dos custos de programas alternativos. d) Mensurao dos benefcios de programas alternativos. e) Escolha da alternativa que maximiza o custo e que se converte em um programa. 11- A receita pblica a soma dos recursos percebidos pelo Estado ou por outras pessoas de direito pblico para atender a coberturas das despesas necessrias ao cumprimento de suas funes. Classicamente, como so classificadas as Receitas Pblicas? Identifique a opo errada. a) receitas legais

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    ________________________________________________________________________________________ b) receitas derivadas c) receitas compulsrias d) receitas originrias e) receitas facultativas 12- Entre as opes abaixo, apenas uma falsa. Identifique-a. a) Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte. b) Taxa um tributo cobrado em razo do poder de polcia ou pela sua utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte. c) Contribuio de Melhoria um tributo vinculado, que tem, como nico fato gerador, a valorizao do imvel beneficiado, dependente de uma atividade estatal. d) Como tributo, a contribuio social se apresenta como uma prestao compulsria, instituda em lei, com base no poder fiscal do Estado, constituindo-se em objeto de obrigao tributria. e) Emprstimos compulsrios, de competncia exclusiva da Unio, s podendo ser institudos para atender despesas ordinrias e de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, sempre respeitando o princpio da anualidade. 09- O oramento do governo representa um sumrio dos planos de receita e gastos para determinado ano. O processo oramentrio envolve quatro fases distintas. Aponte a opo no adequada ao processo oramentrio. a) Elaborao da proposta oramentria. b) Execuo oramentria. c) Discusso, votao e aprovao da lei oramentria. d) Exposio das tcnicas da anlise custo-benefcio. e) Controle de avaliao da execuo oramentria. 13- No tocante aos gastos pblicos, assinale a opo falsa. a) As inverses financeiras tm o mesmo princpio dos gastos de custeio. b) As despesas correntes constituem um conjunto de gastos operacionais realizados pelo governo com o objetivo de promover a execuo, a manuteno e o funcionamento de suas atividades. c) Os investimentos so despesas de capital correspondentes aquisio ou surgimento de novos bens ou acrscimos de valores aos bens j existentes. d) As reservas de contingncia so formadas atravs de um montante oramentrio de recursos destinados a suprir eventuais despesas no previamente programadas. e) Os gastos pblicos consideram o custo da proviso de bens e servios pelo setor pblico, que aparece nas contas oramentrias do Governo. 14- Identifique a nica relao que no pertinente Lei de Responsabilidade Fiscal e aos sistemas de planejamento e oramento do governo. a) O projeto de Lei Oramentria Anual ser elaborado de forma compatvel com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Oramentrias e com a Lei de Responsabilidade Fiscal. b) O Anexo de Metas Fiscais integrar o projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias.

    c) A Lei de Diretrizes Oramentrias dispe tambm sobre o equilbrio entre receitas e despesas. d) A definio de receita corrente lquida a mesma tanto para a Lei de Responsabilidade Fiscal quanto no projeto de Lei Oramentria. e) S na Lei de Diretrizes Oramentrias so estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas e despesas para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes. (FCC - AO MARE - 1999) 31. Elevados aportes de recursos e morosidade no retorno, so fatores desestimuladores do interesse do setor privado na aplicao em (A) infra-estrutura econmica. (B) bens pblicos. (C) bens semipblicos. (D) bens meritrios. (E) bens mistos. 33. A manuteno dos nveis de emprego e de preos resultam dos nveis da demanda agregada, cabendo ao Estado pela sua funo estabilizadora promover (A) sua reduo. (B) seu aumento. (C) sua estabilizao. (D) seu aumento ou estabilizao. (E) reduo ou estabilizao. 34. Constitui exceo ao princpio oramentrio da universalidade a (A) no incluso de entidades da administrao indireta no oramento. (B) no incluso de uma determinada despesa no oramento. (C) no incluso especificamente de uma receita no oramento. (D) incluso parcial de uma receita no oramento. (E) aprovao por decreto das receitas previstas e das despesas fixadas para uma autarquia vinculada. 36. Relaciona-se diretamente com o princpio da unidade de tesouraria (A) a previso da receita. (B) o recolhimento das receitas. (C) a arrecadao da receita, apenas. (D) a liquidao da despesa, apenas. (E) a arrecadao da receita e a liquidao da despesa. 37. Independem geralmente de autorizao legislativa especfica, os crditos (A) suplementares, apenas. (B) especiais, apenas. (C) extraordinrios, apenas. (D) suplementares e especiais. (E) suplementares e extraordinrios. 46. Pertencem necessariamente ao exerccio financeiro as despesas nele (A) fixadas. (B) empenhadas. (C) liquidadas. (D) liquidadas e pagas. (E) empenhadas e no liquidadas.

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    ________________________________________________________________________________________ 41. O princpio contbil que mais de perto diz respeito ao oramento corrente, o da (A) entidade. (B) continuidade. (C) oportunidade. (D) competncia. (E) prudncia. (ESAF AO MARE 1997/1998) 31. Constitui exceo ao Princpio da Anualidade (A) os restos a pagar. (B) a dvida ativa. (C) a reabertura de crditos. (D) o servio da dvida a pagar. (E) o plano plurianual. 32. Coincide com cada gesto governamental (A) o plano plurianual. (B) a lei de diretrizes oramentrias. (C) os planos setoriais. (D) os planos regionais. (E) o oramento anual. 33. A certificao do recebimento do fornecimento, da prestao do servio e da ocorrncia do encargo, exigida na fase de (A) fixao. (B) licitao. (C) empenho. (D) liquidao. (E) pagamento. 35. Os crditos extraordinrios passam a ter cobertura sempre que ocorrer (A) emprstimo compulsrio. (B) impostos extraordinrios. (C) operao de crdito extraordinria. (D) supervit financeiro. (E) excesso de arrecadao. 36. O reconhecimento de uma receita, anteriormente sua arrecadao, de ordinrio ocorre como (A) receita oramentria. (B) mutao patrimonial ativa. (C) mutao patrimonial passiva. (D) independente da execuo oramentria ativa. (E) independente da execuo oramentria passiva. 38. O resultado de execuo oramentria evidenciado (A) no Balano Patrimonial. (B) no Balano Oramentrio. (C) no Balano Financeiro. (D) na Demonstrao das Variaes Patrimoniais. (E) na Demonstrao da Dvida Flutuante. 46. O setor governamental preocupou-se em promover ajustamentos na alocao de recursos requeridos pela economia, (A) para eliminar conflitos de produo no setor privado. (B) para eliminar conflitos de concorrncia no setor privado. (C) pelo efeito multiplicador no incremento renda nacional, como no caso da aplicao de recursos na expanso da infra estrutura econmica. (D) para incrementar a adeso do setor privado ao desenvolvimento econmico e social. (E) para o desenvolvimento da economia privada.

    48. Quanto aos bens meritrios justifica-se a interveno estatal no seu oferecimento (A) pelo custo e qualidade do produto obtido. (B) pelo menor custo de sua produo. (C) pela facilidade na sua distribuio. (D) pela sua gratuidade. (E) pela sua utilidade social. 49. Para financiar a produo de bens pblicos o setor governamental utiliza-se (A) de impostos, exclusivamente. (B) da tributao em geral. (C) de taxas, exclusivamente. (D) de contribuio de melhoria, exclusivamente. (E) de taxas e contribuies sociais, exclusivamente. 50. De modo geral, no seu esforo de manuteno da estabilidade econmica o setor governamental objetiva atenuar crises de (A) arrecadao. (B) falta de controle dos gastos pblicos. (C) carncia de crditos do setor privado. (D) inflao ou depresso. (E) nveis de tributao. (ESAF AFC SFC - 2001) 51- No tocante ao papel do Estado na atividade econmica, diz-se que o setor pblico deve cumprir, fundamentalmente, as trs seguintes funes: a) distributiva, fiscalizadora e alocativa b) distributiva, fiscalizadora e estabilizadora c) distributiva, alocativa e estabilizadora d) fiscalizadora, alocativa e estabilizadora e) fiscalizadora, normativa e estabilizadora 53- O critrio de classificao das contas pblicas de grande importncia para a compreenso do oramento. Vrias so as razes pelas quais deve existir um bom sistema de classificao no oramento. Assinale a opo errada. a) Desenvolver a organizao poltica e, de modo especial, restaurar as atribuies do poder legislativo. b) Proporcionar uma contribuio efetiva para o acompanhamento da execuo do oramento. c) Determinar a fixao de responsabilidades. d) Facilitar a formulao de programas. e) Possibilitar a anlise dos efeitos econmicos das aes governamentais. 59- A partir do ano 2000, o Oramento Pblico no Brasil foi elaborado com base nas modificaes dispostas pelo Decreto n 2829/98 e na Portaria n 42/99 do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. O eixo principal dessas modificaes foi a interligao entre o planejamento governamental (PPA) e o Oramento (LOA). Identifique o principal instrumento de ligao entre os dois. a) funo b) programas c) subprogramas d) projetos e) operaes especiais 60- Quanto natureza econmica da receita e da despesa, o oramento brasileiro a partir de 2000 passou a apresentar duas contas. Assinale a opo correta. a) operaes de crdito e juros da dvida pblica b) inverses financeiras e receita de contribuio

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    ________________________________________________________________________________________ c) poupana e dficit d) corrente e capital e) receita tributria e despesa de pessoal 58- Assinale a nica opo que pertinente ao oramento tradicional e no ao oramento-programa. a) Os principais critrios classificatrios so unidades administrativas e elementos. b) Na elaborao do oramento, so considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exerccio. c) A estrutura do oramento est voltada para os aspectos administrativos e de planejamento. d) A alocao de recursos visa consecuo de objetivos e metas. e) Existe utilizao sistemtica de indicadores e padres de medio do trabalho e dos resultados. 61- Identifique, segundo o Oramento Fiscal do Brasil, Lei no 9.969, de 11/05/2000, a opo que no verdadeira, com relao classificao de despesa. a) Pessoal e Encargos Sociais b) Amortizao da Dvida c) Investimentos d) Inverses Financeiras e) Amortizao de Emprstimo 62- A anlise de custo-benefcio uma tcnica usada para avaliar projetos governamentais. Assim sendo, identifique a afirmativa correta entre as opes abaixo. a) a tcnica que substitui o processo poltico. b) uma tcnica no operacional para a determinao dos mritos das aes alternativas do governo. c) a tcnica que permite identificar os benefcios e os custos de um projeto para ento estim-los em unidades comparveis. d) uma tcnica que permite a gerao de um volume aprecivel de gastos em projetos complementares. e) a nica tcnica que permite a quantificao de custos e benefcios, independente de uma taxa apropriada para descontar estimativas futuras do clculo dos respectivos valores atuais. (ESAF AFC - 1997) 65- A nfase no objetivo do gasto, ao invs da preocupao com a categoria econmica do dispndio, demonstra que se trata de um oramento a) tradicional b) participativo c) base zero d) oramento-programa e) oramento de desempenho 66- O ciclo oramentrio o processo contnuo pelo qual receitas e gastos em projetos e programas, so propostos, aprovados e finalmente executados. Este ciclo tem quatro fases distintas. Assinale abaixo a nica opo que no uma fase do ciclo oramentrio. a} formulao e apresentao pelo Executivo b) autorizao do governo c) programao financeira d) execuo e controle e) auditoria 67- A aplicao do oramento-programa como uma etapa do processo de planejamento no inclui

    a) avaliao e comparao dos diferentes programas desenvolvidos pelo governo em termos de sua contribuio para os objetivos nacionais b) definio de como objetivos preestabelecidos podem ser atingidos com um mximo dispndio de recursos c) reviso dos objetivos, programas e oramentos luz da experincia passada e de modificaes na conjuntura d) projees das aes governamentais para um horizonte de tempo, superior ao usual, de um ano e) determinao de como objetivos preestabelecidos podem ser alcanados com um mnimo de dispndio de recursos 70- Em uma economia, a dvida pblica e sua forma de administrao exercem efeitos diretos sobre as funes alocativa, distributiva e estabilizadora. Identifique abaixo a nica resposta relacionada com o argumento alocativo. a) Quando a dvida contrada no exterior, no haver inflao de demanda. b) Quando a dvida contrada no exterior. no haver inflao de custo. c) Quando os ttulos pblicos visam financiar investimentos governamentais. o volume de investimentos na sociedade no se altera. d) Quando todo nus associado divida imputado ao contribuinte. e) Quando um nus real, na forma da reduo do potencial produtivo repassado para o futuro. (ESAF PFN - 1998) 27- A Constituio de 1988 estabelece disposies sobre finanas pblicas determinando a edio de normas gerais, mediante lei complementar, incluindo a) apenas as finanas pblicas b) somente a dvida externa e interna c) a dvida pblica e a fiscalizao das entidades financeiras d) as finanas pblicas e outras reas da atividade financeira do Estado e) as operaes de cmbio realizadas por entidades estatais 28- A lei oramentria anual, de acordo com previso constitucional, dever conter a) o plano plurianual b) as diretrizes oramentrias c) o oramento fiscal, de investimento e da seguridade social relativos Unio, rgos e entidades da rea d) o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e oramentos fiscal, de investimento e da seguridade social da Unio e das entidades afins e) o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e os oramentos anuais 29- A Lei n 4.320/64 estabelece as normas gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal. So normas gerais: a) diretrizes, vetores para outras normas b) normas federais c) normas aplicveis somente Unio d) normas de planejamento e) normas de controle oramentrio 30- Estabelece a Constituio Federal que "no mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais" e, "inexistindo lei

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    ________________________________________________________________________________________ federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia plena, para atender as suas peculiaridades": vindo lei federal sobre normas gerais de carter oramentrio fica revogada a lei estadual da mesma natureza ? a) Apenas no que lhe for contrrio. b) Apenas na parte suplementar. c) Coexiste com lei estadual, no que no lhe for contrrio. d) Suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio. e) Aplicar-se- a lei federal apenas aos rgos federais. 31- Proibida a designao de casos ou de pessoas nas dotaes oramentrias abertas para os pagamentos de precatrios, os crditos de natureza alimentar a) sero automaticamente includos na ordem cronolgica b) sero excludos c) sero excepcionalmente objeto de ordem cro-nolgica especfica d) constaro de lista do exerccio seguinte e) dependero de apresentao at 1 de julho de cada ano 32- Despesa pblica, para Aliomar Baleeiro, "a aplicao de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente pblico competente dentro de uma autorizao legislativa para execuo de fim a cargo do governo". Na despesa pblica ser proibida a a) realizao de despesas que excedam os crditos oramentrios ou adicionais b) realizao de programas no includos na lei c) incluso de operaes de crditos que excedam o montante das despesas d) utilizao de crditos ilimitados e) utilizao de recursos da seguridade social 33- A autorizao de "operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios", compete ao () a) Congresso Nacional, por voto secreto b) Senado Federal, por voto secreto c) Cmara Federal, mediante parecer da Comisso Mista d) Senado, aps ouvido o Congresso Nacional e) Senado, privativamente 34- A garantia da Unio no endividamento interno e externo a) depender das diretrizes oramentrias, exclusivamente b) ter limites e condies estabelecidos pelo Congresso Nacional c) depender do plano plurianual d) depender de limites e condies impostos pelo Senado Federal e) depender de decreto do Presidente da Repblica 35- Da distino entre preos pblicos e taxas, estas, segundo previso constitucional, so consideradas como a (o) a) contraprestao contratualmente assumida de um servio ou de uma coisa

    b) pagamento, pelo contribuinte, em razo do poder de polcia, ou pela utilizao de servios pblicos prestados ou postos sua disposio c) retribuio de servios pblicos efetivos ou postos disposio de cada contribuinte d) retribuio de contribuio de melhoria e) complementao do imposto predial 36- A explorao direta de atividade econmica pelo Estado ser admitida a) somente quando omissa a iniciativa privada b) somente quando necessria segurana nacional ou relevante interesse coletivo c) se necessria ao interesse social e do Estado d) mediante atuao das empresas estatais em parceria com a iniciativa privada e) atendido o plano plurianual, para o exerccio seguinte 39- A atividade econmica, no Brasil, atender a planos nacionais e regionais de desenvolvimento, mediante a) lei complementar especfica b) lei de diretrizes e bases de planejamento c) lei de diretrizes e bases de planejamento, includos os planos nacionais e regionais de desenvolvimento d) lei de diretrizes e bases que incluir planos nacionais e regionais e de cooperativismo e) lei complementar dispondo sobre cooperativismo e outras formas de associativismo (ESAF TCE RN - 2002) 53- Tendo como referncia os princpios oramentrios, assinale a opo correta. a) A incluso, na lei oramentria anual, de autorizao para aumento da alquota de um imposto, fere o princpio da exclusividade. b) A autorizao para a realizao de despesas sem a indicao dos recursos correspondentes incompatvel com o princpio da discriminao. c) A instituio de fundos mediante alocao de parcelas de impostos est em desacordo com o princpio da especializao. d) A possibilidade de reabertura de crditos especiais autorizados nos ltimos quatro meses do exerccio anterior uma decorrncia do princpio da universalidade. e) A incluso dos oramentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais na lei oramentria anual resulta da aplicao do princpio da publicidade. 54- So cada vez mais freqentes, no Brasil, as crticas e divergncias quanto ao chamado carter meramente autorizativo e no mandatrio do oramento pblico. Das opes a seguir que correspondem a procedimentos usuais em nossa Administrao assinale a que est diretamente associada aplicao do conceito de oramento autorizativo. a) Execuo das obras e servios, ao longo do exerccio, segundo o ritmo ditado pela programao financeira estabelecida pelo Poder Executivo. b) Atrasos nas transferncias dos recursos correspondentes s dotaes dos Poderes Legislativo e Judicirio. c) Contingenciamento, pelo Poder Executivo, das dotaes destinadas a determinados tipos de custeios e a investimentos.

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    ________________________________________________________________________________________ d) Edio de Medidas Provisrias em matria oramentria. e) Autorizao, nas leis de diretrizes oramentrias, para execuo da proposta oramentria em duodcimos, at a aprovao da respectiva lei. 55- No que diz respeito receita pblica, pode-se afirmar que a) as multas integram tanto a receita tributria quanto a de contribuies b) os recursos provenientes de endividamento e da privatizao de estatais constituem receitas de capital c) receitas originrias so as que provm da capacidade impositiva do Estado d) as receitas extra-oramentrias constituem excesso de arrecadao, a ser utilizado na programao das despesas e) as dotaes oramentrias podem ser utilizadas independentemente da existncia de recursos nas respectivas fontes (ESAF - TCU 1996) QUESTO 26 Desde seus primrdios, a instituio oramentria foi cercada por uma srie de regras, com a finalidade de aumentar-lhe a consistncia no cumprimento de sua principal tarefa, que auxiliar o controle parlamentar sobre os executivos. No Brasil, a prtica oramentria, que fundamentada nessas regras, tambm chamadas princpios oramentrios, (1) no respeita o princpio da unidade, dada a existncia do oramento fiscal, do oramento das estatais e do oramento da seguridade social. (2) respeita o princpio da universalidade, mesmo no havendo a exigncia de incluso das receitas e das despesas operacionais das empresas estatais. (3) no respeita o princpio do oramento bruto, porquanto permite que algumas despesas sejam deduzidas de certas receitas. (4) respeita o princpio da anualidade, mesmo havendo a exigncia de elaborao de planos plurianuais. (5) respeita o princpio da exclusividade, mesmo havendo a possibilidade de o oramento conter autorizaes para a abertura de crditos suplementares. QUESTO 27 Em relao aos procedimentos no processo oramentrio, no nvel federal, julgue os itens abaixo. (1) Cada um dos trs poderes responsvel pela elaborao da proposta oramentria a ser encaminhada ao Congresso Nacional. (2) A lei das diretrizes oramentrias deve ser elaborada em conjunto com a lei oramentria anual, de forma a orientar a execuo das despesas relativas ao exerccio financeiro seguinte. (3) O projeto da lei oramentria anual deve ser enviado ao Congresso Nacional at trs meses antes do incio do exerccio financeiro seguinte. (4) O Presidente da Repblica poder encaminhar mensagem retificativa proposta oramentria, desde que no tenha sido iniciada a votao da parte cuja alterao esteja sendo proposta na Comisso Mista de Deputados e Senadores responsvel pela redao final do projeto.

    (5) A discusso e a votao da proposta oramentria acontecero em sesso conjunta das duas casas do Congresso Nacional. QUESTO 28 No que concerne classificao da receita pblica, julgue os itens a seguir. (1) As receitas correntes so as que no provm da alienao de um bem de capital ou que no estejam, na lei, definidas como de capital. (2) Receitas pblicas que estejam, por ato do poder pblico, vinculadas realizao de despesas correntes so consideradas receitas de capital. (3) As receitas de capital provm da alienao de bens de capital, da obteno de emprstimos e das amortizaes de emprstimos concedidos. (4) As categorias econmicas das receitas pblicas podem ser distribudas por fontes e subfontes, podendo chegar a um maior detalhamento, dependendo das necessidades de informao do rgo arrecadador. (5) As receitas tributrias so uma das fontes das receitas correntes. QUESTO 29 Estgios da receita pblica so as etapas consubstanciadas nas aes desenvolvidas e percorridas pelos rgos e pelas reparties encarregados de execut-las. Em relao a esse tema, julgue os itens seguintes. (1) Os trs estgios da receita pblica so: previso, lanamento, e arrecadao e recolhimento, nessa ordem. (2) Os estgios da receita pblica devem ser percorridos tanto pelas receitas oramentrias quanto pelas receitas extra-oramentrias. (3) O estgio correspondente previso configura-se com a edio legal do oramento. (4) Existem determinadas receitas tributrias, como o imposto sobre a renda de pessoas fsicas, em que o estgio do lanamento no percorrido. (5) A arrecadao o ato que se relaciona com a entrega de valores, pelos agentes arrecadadores, ao Tesouro Pblico. QUESTO 30 A respeito da classificao funcional-programtica da despesa pblica, julgue os itens abaixo. (1) Programas e subprogramas tpicos so aqueles que se apresentam classificados dentro da funo governamental que melhor caracteriza suas aes. (2) Programas exclusivos so aqueles que se caracterizam por aes que somente poderiam ser classificadas em uma nica ao governamental. (3) Alguns projetos, quando de seu trmino, podem ensejar a criao de uma nova atividade no mbito da administrao oramentria. (4) A discriminao ordenada da despesa pblica, na classificao funcional-programtica, visa conjugar as funes do governo com os programas e subprogramas a serem desenvolvidos. (5) Se houver necessidade, podem-se conjugar programas de diversas reas com as funes que possibilitem a identificao dos seus objetivos, mesmo que essa no expresse a melhor caracterizao de suas aes. QUESTO 31

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    ________________________________________________________________________________________ A despesa oramentria deve ser processada em estgios. A respeito de tais estgios, julgue os itens a seguir. (1) A fixao , em realidade, o primeiro estgio da despesa oramentria, a qual cumprida por ocasio da edio da Lei do Oramento. (2) No empenho da despesa, fica criada, para o Estado, a obrigao de pagamento, independentemente de quaisquer condies. (3) vlido o empenho da despesa que exceder o limite dos crditos concedidos por meio de crditos especiais. (4) Sendo conseqncia da liquidao a emisso de ordem de pagamento, quando a autoridade competente determina que a despesa seja paga, a realizao da despesa deve ser considerada como ocorrida com a sua liquidao e no com o seu pagamento. (5) O pagamento da despesa poder ser efetuado antes de sua regular liquidao, em casos excepcionais, por meio da efetivao de adiantamentos. QUESTO 32 A conta nica do Tesouro Nacional foi implantada com a finalidade de acolher as disponibilidades financeiras da Unio, passveis de movimentao pelas unidades gestoras da administrao federal direta e indireta. No que diz respeito a esse assunto, julgue os itens que se seguem. (1) A conta nica do Tesouro Nacional mantida junto ao Banco do Brasil S.A., que o agente financeiro do Tesouro. (2) A conta nica do Tesouro Nacional operacionalizada pela Secretaria do Tesouro Nacional, em conjunto com o Banco Central do Brasil, a quem cabe apurar seus rendimentos. (3) A conta nica do Tesouro Nacional funciona, em realidade, como um emaranhado de pequenas contas correntes junto ao Banco do Brasil S.A., as quais so, posteriormente, consolidadas para fins de controle, por parte do Ministrio da Fazenda. (4) A movimentao dos recursos da conta nica pode ser efetuada por meio de notas de empenho (NE), de ordens bancrias (OB) e de notas de liquidao (NL). (5) O DARF eletrnico ser usado, obrigatoriamente, por todas as unidades gestoras que recolherem receitas federais sujeitas transferncia ao Tesouro Nacional. QUESTO 33 No transcorrer de um exerccio financeiro, pode ocorrer a necessidade de abertura de crditos adicionais para cobrir despesas no-computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na legislao vigente, relativa a esse assunto, julgue os itens seguintes. (1) Crditos extraordinrios so os destinados ao

    reforo de dotao oramentria j constituda. (2) Os crditos especiais so os destinados a despesas urgentes e imprevistas, tais como as decorrentes de guerra, comoo intestina ou calamidade pblica. (3) Os crditos adicionais suplementares so autorizados por lei e abertos por decreto, aps a apresentao de exposio justificativa, dependendo da existncia de recursos disponveis. (4) A vigncia dos crditos adicionais especiais e extraordinrios pode ultrapassar o exerccio financeiro em que foram autorizados. (5) No que se refere s despesas extra-oramentrias, h a necessidade de adoo dos mesmos procedimentos relativos administrao dos crditos oramentrios.

    QUESTO 34 Existem ocorrncias especiais na execuo da despesa pblica, tais como os suprimentos de fundos e os restos a pagar. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir. (1) O suprimento de fundos a modalidade de realizao de despesa por meio de adiantamento concedido a servidor, para posterior prestao de contas, quando o pagamento da despesa no for realizvel mediante a utilizao da rede bancria. (2) A entrega do numerrio ao servidor, relativa a suprimento de fundos concedido, no ser precedida do empenho respectivo, o que somente ser efetuado quando da prestao de contas. (3) A legislao probe, expressamente, a concesso de suprimentos de fundos a servidor declarado em alcance e a responsvel por dois suprimentos. (4) Os restos a pagar representam as despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data do encerramento do exerccio financeiro, inscritas contabilmente como obrigaes a pagar no exerccio subseqente. (5) Toda despesa empenhada e liquidada passvel de inscrio em Restos a Pagar - Processados, enquanto que as despesas empenhadas, mas no-liquidadas, somente so passveis de inscrio em Restos a Pagar - No-Processados, se forem atendidas determinadas condies. QUESTO 35 A propsito das modalidades de licitao, de acordo com a legislao vigente, julgue os itens abaixo. (1) Concorrncia a modalidade de licitao que se aplica nos casos de concesses de direito real de uso e de licitaes internacionais, admitindo-se, nesse ltimo caso, a tomada de preos e o convite, observados os limites de licitaes e as excees previstos na legislao em vigor. (2) Tomada de preos a modalidade de licitao entre interessados, cadastrados ou no, devidamente qualificados tcnica, econmica e financeiramente. (3) Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados, em nmero mnimo de trs. (4) Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmio ou remunerao aos vencedores. (5) Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados, para a venda a quem oferecer o maior lance, que nunca poder ser inferior ao valor da avaliao. QUESTO 36 A licitao pode ser dispensada nos casos especificados em lei, tais como: (1) casos de guerra ou grave perturbao da ordem. (2) contrataes de servios tcnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, excetuados os servios de publicidade e de divulgao. (3) compras de materiais de uso pelas Foras Armadas, com exceo de materiais de uso pessoal e administrativo, para a manuteno da padronizao requerida pela estrutura de apoio logstico.

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    ________________________________________________________________________________________ (4) contrataes de fornecimentos efetuados pelos concessionrios de servios pblicos de gua, luz e telefone. (5) casos em que a Unio necessitar intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento. QUESTO 37 De acordo com a legislao em vigor, inexigvel a licitao, quando (1) houver a inviabilidade de competio. (2) houver a inviabilidade de realizao de processo licitatrio. (3) for efetuada doao, com encargo, no caso de interesse pblico devidamente justificado. (4) houver urgncia de atendimento de situao que possa ocasionar prejuzo ou comprometer a segurana, nos casos de emergncia ou de calamidade pblica. (5) for o caso de aquisio de materiais, equipamentos ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca. QUESTO 38 O Tribunal de Contas da Unio (1) um rgo auxiliar do Congresso Nacional, apesar de fazer parte do Poder Judicirio. (2) exerce a funo de controle externo da administrao federal, conforme previsto na Constituio. (3) examina e emite parecer relativo s contas apresentadas anualmente pelo Presidente da Repblica. (4) pode aplicar sanes aos responsveis, inclusive multas. (5) pode fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio aos Estados, aos Municpios e ao Distrito Federal. QUESTO 39 A respeito dos processos de tomada e de prestao de contas, julgue os itens abaixo. (1) Tomada de contas o processo organizado pelo prprio agente responsvel ou pelos rgos de contabilidade analtica dasentidades da administrao indireta, referentes aos atos de gesto praticados pelos respectivos dirigentes. (2) A prestao de contas poder ser anual, especial

    ou extraordinria. (3) A tomada de contas extraordinria ser levantada quando ocorrer extino, dissoluo, transformao, fuso ou incorporao do rgo. (4) Tanto a tomada de contas anual quanto a prestao de contas anual devero ser levantadas em 30 de junho do exerccio financeiro seguinte. (5) A tomada de contas e a prestao de contas podero ter como responsveis aqueles que tenham como atribuies a admisso de pessoal e a concesso de aposentadorias, reformas e penses. QUESTO 40 A respeito da aplicao de recursos pblicos, julgue os itens a seguir. (1) No nvel federal, o Sistema de Controle Interno dever ficar a cargo de unidade administrativa vinculada ao Ministrio da Fazenda, que manter, de forma integrada, o sistema de controle interno dos trs poderes. (2) O Sistema de Controle Interno dever apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    (3) O Sistema de Controle Interno dever comprovar a legalidade e avaliar a eficcia e a eficincia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal. (4) O Sistema de Controle Interno dever comprovar a legalidade e avaliar a eficcia e a eficincia da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. (5) O Sistema de Controle Interno ter seus trabalhos como base para as verificaes e concluses do Tribunal de Contas da Unio. (CESPE - TCU 1995) 26. Princpios oramentrios so premissas, linhas norteadoras de ao a serem observadas na concepo da proposta oramentria. Tendo por base a doutrina e a legislao referente ao assunto, julgue os itens a seguir. (1) De acordo com o princpio da unidade, as trs esferas da Federao brasileira deveriam ter um oramento nico, global, consolidado, para se ter uma viso de conjunto do Setor Pblico. (2) A rolagem da dvida pblica, compreendendo as amortizaes e os lanamentos de novos ttulos, est includa no Oramento, consistentemente com o princpio da universalidade. (3) Em consonncia com o princpio da anualidade, no se pode alterar o exerccio financeiro no Brasil, pois ele deve coincidir com o ano-calendrio. (4) A instituio de fundos, assegurando-lhes a destinao de determinadas parcelas dos impostos, compromete a aplicao do princpio da no-vinculao ou no-afetao das receitas. (5) A publicao do Quadro de Detalhamento de Despesa, desdobrando a classificao da despesa aprovada na lei oramentria, possibilita a observncia do princpio da especializao. 27. A receita pblica, que se caracteriza como um ingresso de recursos ao patrimnio pblico, classificada sob diferentes critrios, entre os quais se ressalta o que contempla o enfoque econmico. De acordo com esta classificao, julgue os itens a seguir. (1) A classificao das transferncias recebidas como correntes ou de capital depende de sua destinao para o atendimento de despesas correntes ou de capital. (2) As receitas de capital resultam em um aumento (ou reduo) simultneo(a) do ativo e do passivo, ou, ento, em um aumento e reduo simultneos do ativo ou do passivo. (3) As receitas correntes esto para a Contabilidade Pblica assim como os fatos modificativos aumentativos esto para a Contabilidade Empresarial (Societria). (4) Tanto o recebimento correspondente a um emprstimo obtido como o recebimento pelo resgate de um emprstimo concedido constituem receita de capital. (5) Quando o Estado privatiza uma de suas estatais, gera-se receita corrente, efetiva, utilizada para financiar o dficit do oramento corrente. 28. A despesa pblica, a exemplo da receita, apresenta diferentes estgios, que compreendem procedimentos com finalidade especfica. A propsito desses estgios, discriminados no Regulamento de Contabilidade Pblica, julgue os itens seguintes. (1) No caso de um contrato com vigncia entre 01/07/X1 e 30/06/X2, as despesas relativas parte a ser executada em X2 sero empenhadas em X2.

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    ________________________________________________________________________________________ (2) O empenho da despesa no-liquidada ser considerado anulado em 30 de dezembro sempre que estiver extinto o prazo para o cumprimento da obrigao assumida pelo credor. (3) Os valores empenhados no podero exceder o limite dos crditos concedidos, na dotao prpria, exceto na hiptese de estar tramitando, em regime de urgncia, solicitao de crdito especial. (4) So consideradas como despesas de exerccios anteriores aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exerccio correspondente, por falta de cumprimento da obrigao pelo credor. (5) Despesas empenhadas durante o exerccio e no-pagas at 31 de dezembro so consideradas Restos a Pagar, identificando-se tanto as despesas processadas como as no-processadas. 29. A Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, modificada pela Lei n 8.833, de 08 de junho de 1994, regulamentou o art. 37, inciso XXI, da Constituio, instituindo normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica. Sobre o assunto, julgue os itens a seguir. (1) As organizaes industriais da Administrao Federal direta, em face de suas peculiaridades, podero criar modalidades de licitao ou combinar as j previstas na legislao vigente. (2) O leilo uma modalidade de licitao entre interessados previamente cadastrados, que pode ser utilizada para a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio tenha decorrido de procedimentos judiciais. (3) O concurso a modalidade adequada de licitao para um Tribunal de Contas que pretender premiar as melhores monografias sobre o controle externo. (4) A utilizao de convite exclui a participao de quaisquer interessados no-cadastrados, que podero, entretanto, manifestar seu interesse aps a afixao do instrumento convocatrio pela unidade administrativa. (5) Quando couber convite ou tomada de preos, a Administrao poder valer-se da concorrncia, e, no caso de convite, tambm da tomada de preos. 30. A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao. H situaes, todavia, em que a legislao considera a licitao dispensvel e inexigvel. Em relao a estas situaes, julgue os itens a seguir. (1) Quando as propostas consignarem preos incompatveis com os fixados por rgo oficial, a Administrao poder proceder adjudicao direta dos bens ou servios ao licitante que tiver apresentado a proposta de menor preo. (2) Se for criada uma empresa vinculada ao TCU, de prestao de servios de processamento de dados, a licitao ser dispensvel, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado. (3) inexigvel a licitao para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuao fiscal de valor considervel e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idntica situao. (4) Ser dispensvel a licitao na hiptese de a Secretaria Federal de Controle pretender contratar o Instituto Serzedello Corra para ministrar treinamentos aos analistas de finanas e controle.

    (5) A licitao ser inexigvel nas situaes em que a Unio ou Estado tiverem de adquirir produtos necessrios normalizao do abastecimento ou regulao de preos. 31. O controle, na Administrao Pblica, aquele exercido em todos os nveis e em todos os rgos. Com relao matria, vrios conceitos atinentes superviso ministerial e ao controle interno so relevantes. Julgue os itens seguintes. (1) A superviso ministerial tem um campo de abrangncia mais restrito que o do controle interno, cingindo-se aos casos de controle deliberativo. (2) A observncia do princpio do controle que constitui um dos princpios fundamentais da Administrao Federal um dos objetivos principais da superviso ministerial. (3) A autonomia conferida s empresas estatais corresponde prerrogativa que devem ter seus dirigentes de definirem seus objetivos e assegurarem seu funcionamento sem interferncia da Administrao Centralizada. (4) O controle tcnico apresenta duas dimenses: a da legalidade que se associa ao cumprimento dos aspectos formais, regularidade e adequao contbeis e a do mrito, relacionada aos meios, aos fins e aos resultados das aes desenvolvidas pelo Poder Pblico. (5) Diz-se que vedado Administrao agir com arbitrariedade, isto , fora dos limites da lei, seno com discricionariedade, que compreende a adoo dos critrios de convenincia e oportunidade, segundo as circunstncias. 32. Matria da maior relevncia a que define o alcance da auditoria de competncia do Sistema de Controle Interno. Neste sentido, julgue os itens que se seguem. (1) A auditoria abrange as fundaes de um modo geral, desde que tenham seu funcionamento regulado pelas normas do Direito Civil. (2) A auditoria exercida em funo da preponderncia da participao da Unio no capital social da entidade, independentemente da espcie e da forma das aes. (3) Esto sujeitas a auditoria as empresas privadas prestadoras de servios, cujo valor contratual seja pago conta de recursos do Tesouro. (4) Mesmo que o Brasil detenha apenas um tero das aes de uma empresa trinacional, esta ter suas contas nacionais sujeitas a auditoria. (5) Quando o Poder Pblico participa minoritariamente do capital de uma sociedade annima, seu direito de fiscalizao limita-se ao que a Lei das Sociedades por Aes confere ao acionista minoritrio. 33. Os administradores e demais responsveis por bens e valores pblicos esto sujeitos a tomadas e a prestaes de contas. O Decreto-lei n 200/67 j determinava que "quem quer que utilize dinheiros pblicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes". Tendo por base a regulamentao do TCU - Instruo Normativa n 06/94 -, julgue os itens a seguir. (1) So arrolados como responsveis os membros representantes da Unio nos Conselhos de Administrao das sociedades de economia mista.

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    ________________________________________________________________________________________ (3) Qualquer conselheiro de entidade federal de fiscalizao do exerccio profissional considerado responsvel. (3) Integram o rol de responsveis os titulares de unidades administrativas em geral, mesmo que no sejam contempladas no Oramento nem se caracterizem como gestoras. (4) So arrolados como responsveis os membros dos Conselhos Fiscais representantes da Unio, ainda que tais Conselhos no tenham funcionamento permanente. (5) arrolado como responsvel apenas o dirigente nacional dos Servios Sociais Autnomos, no se aplicando o mesmo aos dirigentes regionais. 34. As decises do TCU em processos de tomada ou prestao de contas esto associadas ao tipo de julgamento das referidas contas. Com base na Lei Orgnica do TCU, julgue os itens a seguir. (1) A deciso definitiva quando o Tribunal ordenar o trancamento das contas, fato que corresponde ao arquivamento definitivo. (2) Deciso preliminar a que ocorre quando se registram ressalvas, que requerem a correo de impropriedades ou faltas identificadas. (3) Quando as restries no apresentarem o risco de voltar a ocorrer, o Tribunal, por meio de deciso terminativa, dar quitao ao responsvel. (4) Quando houver omisso de prestao de contas, sero as mesmas julgadas irregulares, por deciso definitiva. (5) Sendo o julgamento do mrito materialmente impossvel, por falta involuntria de documentao inutilizada por ocasio de um sinistro, o processo ser arquivado, mediante deciso terminativa. 35. A Constituio trata "Dos Oramentos" no captulo "Das Finanas Pblicas". Com base no exame de seus dispositivos, julgue os itens seguintes. (1) A inexistncia da lei complementar sobre a matria, prevista na Constituio de 1988, confere Lei n 4.320/64, que trata do assunto, o mesmo status de lei complementar. (2) Os recursos que, em decorrncia de veto do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados mediante medida provisria. (3) As emendas ao projeto de lei do oramento anual, ao indicarem os recursos necessrios mediante anulao de despesa, no podem oferecer para cancelamento, entre outras, as dotaes para pessoal e seus encargos, e os encargos previdencirios da Unio. (4) O plano plurianual e os oramentos fiscais e de investimento das estatais devero refletir o objetivo de reduo das desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional. (5) O Presidente da Repblica poder propor modificaes nos projetos de lei relativos a crditos adicionais em tramitao no Congresso Nacional somente antes do incio da votao da parte cuja alterao est sendo proposta, na Comisso Mista. 36. As alternativas de financiamento dos encargos do governo, bem como as associaes existentes entre as fontes de recursos e suas destinaes, so diversificadas. Tendo em vista as caractersticas desses recursos, julgue os itens a seguir. (1) Dos tributos e contribuies em geral, os impostos so os que do maior flexibilidade execuo

    oramentria, pois, com exceo das ressalvas expressas, no se vinculam a despesas especficas. (2) As receitas efetivamente disponveis de qualquer esfera da Administrao correspondem s receitas prprias, mais as transferncias recebidas, menos as transferncias efetuadas. (3) Entre as vantagens atribudas s transferncias voluntrias, ressaltam-se o estmulo ao esforo pelo incremento da arrecadao de receitas prprias e a no-vinculao entre o recurso e a aplicao. (4) O emprstimo compulsrio destinado a financiar investimento constitui receita corrente, por ser de natureza tributria. (5) O lanamento, apesar de no ser considerado um estgio da receita pela legislao, constitui uma das etapas de sua realizao, competindo privativamente autoridade administrativa. 37. A dvida ativa constituda de crditos da Fazenda Pblica, tributrios ou no. A propsito do assunto, julgue os itens a seguir. (1) Os crditos inscritos na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional tm a presuno de certeza e liquidez. (2) A execuo da dvida pode ser feita independentemente de sua inscrio na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (3) O reconhecimento da receita ocorre desde a inscrio da dvida ativa, isto , pelo regime de competncia. (4) Embora a inscrio em dvida ativa possa ser feita logo aps o vencimento da obrigao, de praxe fixarem-se 30 dias para a cobrana amigvel e mais 30 para o encaminhamento cobrana judicial. (5) A Dvida Ativa integra o ativo patrimonial das aziendas pblicas. 38. A classificao econmica da despesa que vem sendo adotada distinta da que consta da Lei n 4.320/64. A respeito do assunto, julgue os itens a seguir. (1) Uma vantagem apontada na nova classificao a flexibilidade que permite diferentes combinaes entre categoria econmica, grupo de despesa, modalidade de aplicao e elemento de despesa. (2) O servio da dvida, que antes se inclua em Transferncias, subdivide-se, na nova classificao, em diferentes grupos de despesa, em virtude da relevncia que passou a ter. (3) Enquanto a construo e a aquisio de imveis representam investimentos, a subscrio e a aquisio de participaes societrias correspondem a inverses financeiras. (4) Constitui subveno econmica a diferena a maior entre os preos obtidos pelo governo na venda de produtos alimentcios e os preos (de mercado) pagos aos produtores rurais. (5) Quando a Unio concede ou amortiza um emprstimo, est efetuando uma despesa, no primeiro caso, de capital, no segundo, corrente. 39. Suprimento de fundos a modalidade de realizao de despesa mediante adiantamento a servidor, quando o pagamento no realizvel diretamente por meio da rede bancria. A legislao regula a concesso de suprimentos de fundos aos servidores. Neste sentido, julgue os itens a seguir.

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    ________________________________________________________________________________________ (1) O servidor no poder receber dois suprimentos de fundos simultaneamente, exceto se estiver em fase de prestao de contas do primeiro. (2) Se o suprimento de fundos se destinar aquisio de material, o servidor encarregado do respectivo setor s poder receb-lo quando as funes de encarregado forem compartilhadas. (3) O servidor em relao ao qual foi solicitada abertura de inqurito no pode receber suprimento de fundos. (4) No h impedimento para a concesso de suprimento de fundos a servidor sem vnculo permanente com o Servio Pblico. (5) O servidor no exerccio de cargo em comisso pode receber normalmente suprimento de fundos. 40. H caractersticas que bem ilustram o processo oramentrio no Brasil. Com base nas prticas adotadas, julgue os itens a seguir. (1) A linearidade caracteriza-se pela fixao de um mesmo parmetro tanto para os acrscimos aos tetos oramentrios, como em relao aos cortes, aos contingenciamentos ou s contenes. (2) O atraso na execuo da despesa em regime inflacionrio, alm de comprometer a realizao dos programas, facilita a obteno de maiores supervits financeiros. (3) A subestimativa do oramento aumentava a margem de manobra do Poder Executivo, que, detendo a exclusividade da iniciativa em matria oramentria, podia utilizar os excessos de arrecadao para alterar a programao governamental. (4) Uma das vantagens da indexao do oramento que ela asseguraria a execuo da receita prevista em termos reais, pois esta seria continuamente atualizada com base na inflao. (5) Um dos aspectos que comprometem a utilizao adequada do oramento-programa decorre da falta de definio e de compromisso com os objetivos e metas, que se deveriam integrar ao planejamento. (CESPE - TCDF ANALISTA 2002) 37 - Institudo pela Constituio da Repblica de 1988, o sistema oramentrio brasileiro formado por trs instrumentos: o plano plurianual (PPA), a lei de diretrizes oramentrias (LDO) e o oramento anual. Acerca dos citados instrumentos, julgue os itens a seguir. 1 - O PPA do DF, cujo perodo de vigncia deve coincidir com o do mandato do governador, tem como finalidade estabelecer, por regio administrativa, as diretrizes, os objetivos e as metas, quantificados fsica e financeiramente, da administrao pblica, para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas a programas de durao continuada. 2 - A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) trouxe novos contedos para a LDO. Assim, ao mesmo tempo que estabelece diretrizes para a elaborao da lei oramentria, a LDO passa a ser um pr- oramento, estabelecendo metas de resultado, estimando as receitas nas suas principais fontes e fixando as despesas por funes de governo. 3 - Considere a seguinte situao hipottica. Um projeto de lei oramentria anual foi encaminhado ao Poder Legislativo, prevendo a realizao de um conjunto de investimentos que no constavam da lei do PPA.

    Nessa situao, para que a aprovao da lei oramentria seja constitucional, o relator da matria deve propor que essa lei seja aprovada com a referida programao, ressalvando, entretanto, que os investimentos cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro s podero ser iniciados aps sua incluso no PPA. 4 - De acordo com a LRF, as LDOs, entre outros contedos, disporo acerca do equilbrio entre receitas e despesas. No anexo de metas fiscais que acompanha cada LDO, devero ser estabelecidas metas anuais para a reduo e a eliminao de eventuais dficits oramentrios de maneira progressiva durante a vigncia do PPA. 5 - Considere a seguinte situao hipottica. Um projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo prope a criao de cargos de mdicos e de outros profissionais com vistas a ampliar o nmero de equipes do programa Sade da Famlia. Nessa situao, como se trata de despesa nova de carter continuado, o projeto, de acordo com a Constituio da Repblica, deve vir acompanhado de estimativa de impacto oramentrio- financeiro e de declarao do ordenador da despesa de que o projeto tem adequao lei oramentria e compatibilidade com o PPA e com a LDO. Para que a proposio possa ser apreciada, ser necessrio, ainda, que exista dotao oramentria suficiente e autorizao especfica na LDO. QUESTO 38 38 - A lei oramentria anual compreende trs oramentos: o fiscal, o da seguridade social e o do investimento das empresas. Questes como prazos, elaborao e organizao desses oramentos devem ser tratadas em lei complementar, ainda no aprovada. luz do tratamento dado a esses assuntos pela Constituio da Repblica e pela Lei Orgnica do Distrito Federal (LODF), assim como pelas LDOs do DF, que vm suprindo eventuais lacunas, julgue os seguintes itens. 1 - Os oramentos fiscal e da seguridade social compreendero apenas a programao dos Poderes, seus fundos, rgos e entidades da administrao direta, bem como autarquias e fundaes pblicas. 2 - Para efeito da organizao do oramento de investimento das empresas, consideram- se as despesas com aquisio de ativo imobilizado. Por outro lado, as empresas cujas programaes constem integralmente do oramento fiscal ou do oramento da seguridade social no integraro o oramento de investimento. 3 - O oramento da seguridade social compreender as despesas relativas a sade, emprego, trabalho, previdncia social e assistncia social e ser elaborado com base nos programas de trabalho dos rgos incumbidos de tais servios, integrantes da administrao direta e indireta. 4 - Na hiptese de o exerccio financeiro iniciar- se sem lei oramentria aprovada, a Constituio da Repblica autoriza, at a entrada em vigor do oramento, a realizao provisria das despesas, razo de um doze avos dos valores da proposta, a cada ms. 5 - Considere a seguinte situao hipottica. Durante a apreciao de projeto de lei oramentria, aps o encerramento do prazo de apresentao de emendas, a comisso de oramento da casa legislativa recebeu do chefe do Poder Executivo mensagem que propunha modificaes no projeto.

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    ________________________________________________________________________________________ Nessa situao, no possvel acolher as modificaes propostas pelo Poder Executivo. QUESTO 39 39 - Acerca do tratamento dado pelas normas aos princpios oramentrios e receita, julgue os itens subseqentes. 1 - Considere a seguinte situao hipottica. Um parlamentar apresentou projeto de lei na Cmara Legislativa que adicionava um ponto percentual na alquota geral do ICMS e destinava o produto da arrecadao adicional ao financiamento de programa habitacional destinado a pessoas de baixa renda. Nessa situao, a proposio tem amparo legal, cabendo aos integrantes da Cmara Legislativa considerar o mrito da proposta, bem como a oportunidade de aumentar ainda mais a carga tributria. 2 - Considere a seguinte situao hipottica. O projeto de lei oramentria anual encaminhado por um governador Assemblia Legislativa apresenta dispositivo que autoriza o Poder Executivo a abrir crditos adicionais at o correspondente a 20% da despesa total autorizada. Nessa situao, caso a maioria dos integrantes dessa assemblia estivesse disposta a aprovar esse dispositivo, deveria fixar a reduo dos crditos adicionais para, no mximo, 10% da despesa autorizada. 3 - Uma receita cujo fato gerador tenha ocorrido em 1998 e que tenha sido lanada em 1999, arrecadada em 2000 e recolhida em 2001, de acordo com a Lei n. o 4.320/ 1964, pertence ao exerccio de 2000. 4 - A lei de oramento compreender todas as receitas, inclusive as de operaes de crdito, nas suas diversas modalidades: em razo de mtuo, pela emisso de ttulo ou por antecipao da receita oramentria. 5 - Aps apurada sua liquidez e sua certeza, os crditos da fazenda pblica exigveis pelo transcurso do prazo para pagamento sero inscritos como dvida ativa. QUESTO 40 40 - Acerca da organizao e da classificao da despesa nas leis oramentrias, julgue os seguintes itens. 1 - Corrigindo deficincias quanto classificao funcional- programtica, a nova estrutura programtica estabelecida pela Portaria n. o 42/ 99 passa a ser um instrumento para a adoo do oramento- programa no Brasil. 2 - Enquanto a Lei n. o 4.320/ 1964 estabelece que na lei de oramento a discriminao da despesa far- se- , no mnimo, por elementos, a Portaria Interministerial n. o 163/ 01 dispensa a obrigatoriedade de os elementos constarem da lei oramentria. 3 - Nas leis oramentrias, a classificao institucional constituda por rgo, unidade oramentria e unidade gestora. A Lei n. o 4.320/ 1964 define esta ltima como o agrupamento de servios a que sero consignadas dotaes prprias. 4 - Na estrutura programtica da despesa, classificam- se como operaes especiais as operaes limitadas no tempo que concorrem para a expanso da ao governamental, enquanto as operaes de manuteno e conservao so classificadas como atividades. 5 - As leis oramentrias da Unio e do DF apresentam na estrutura programtica o subttulo. A utilizao desse instrumento de programao oramentria no obrigatria para todos os entes da Federao. QUESTO 41

    41 Acerca de temas de execuo da lei oramentria, julgue os itens abaixo. 1 - Uma determinada despesa que tenha sido submetida ao processo licitatrio em 1999, contratada e empenhada em 2000 e liquidada e paga em 2001, de acordo com a Lei n. o 4.320/ 1964, pertence ao exerccio de 2001. 2 - Uma determinada despesa que tenha sido submetida ao processo licitatrio em 1998, contratada e empenhada em 1999 e liquidada e paga em 2000 dever ter sido inscrita em restos a pagar em 31 de dezembro de 1999. 3 - Considere a seguinte situao hipottica. Em determinado municpio, a Cmara de Vereadores est apreciando projeto de lei que estabelece situaes especiais em que o empenho da despesa poder ser dispensado. Nessa situao, caso o projeto mencione apenas situaes de calamidade pblica, a matria poder ser aprovada. 4 - Despesas que no se subordinem ao processo normal de aplicao podero ser realizadas por meio de adiantamento. Esse mecanismo consiste na entrega de dinheiro a servidor que realizar a despesa e prestar contas, cuja documentao servir de base, posteriormente, para o empenho na dotao prpria. 5 - Considere a seguinte situao hipottica. Certo gestor viu- se obrigado a reconhecer compromissos aps o encerramento do exerccio correspondente. Considerando que a lei oramentria do exerccio em curso no possua dotaes para atender a essa contingncia, o gestor providenciou o encaminhamento de projeto de lei ao Poder Legislativo, solicitando a abertura de crdito adicional especial destinado a atender despesas de exerccios encerrados. Nessa situao, a providncia tomada atende s normas legais. 42 - Julgue os itens que se seguem, relativos programao da execuo financeira e aos crditos adicionais. 1 - De acordo com a Lei n. o 4.320/ 1964, imediatamente aps a promulgao da lei de oramento, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas mensais da despesa que cada unidade oramentria ficar autorizada a utilizar. Por outro lado, a LRF deu novo entendimento para a programao financeira, determinando que essa ser estabelecida por meio de cronograma de cotas trimestrais. 2 - Considerando que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou recentemente que o tribunal entende os cortes oramentrios anunciados em julho de 2002 como um novo contingenciamento e que, de acordo com o presidente, foi recebida mensagem do Poder Executivo que tratava da necessidade de uma limitao de despesas na ordem de R$ 41,4 milhes para o Poder Judicirio, correto afirmar que a limitao de despesas mencionada diz respeito necessidade de limitar empenhos no caso de a realizao da receita no comportar o cumprimento das metas fiscais estabelecidas na LDO. 3 - Considere a seguinte situao hipottica. Com vistas a atender despesas insuficientemente dotadas na lei oramentria, o presidente do tribunal de justia de determinado estado encaminhou Assemblia Legislativa projeto de lei em que solicitava autorizao para a abertura de crditos suplementares ao oramento do tribunal. Em ateno s normas que disciplinam a

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    ________________________________________________________________________________________ matria, esto indicadas no projeto dotaes para cancelamento. Nessas condies, o encaminhamento feito pelo presidente do tribunal tem amparo legal. 4 - Considere a seguinte situao hipottica. Por meio de decreto, um prefeito municipal estabeleceu que crditos especiais autorizados nos ltimos quatro meses do exerccio podero ser reabertos no exerccio seguinte, nos limites de seus saldos apurados em 31 de dezembro, na hiptese de existir supervit financeiro suficiente apurado em balano patrimonial. Nessa situao, a medida tem amparo legal. 5 - Considere a seguinte situao hipottica. Um prefeito municipal encaminhou projeto de lei Cmara de Vereadores no qual solicitava autorizao para a abertura de crdito especial destinado aquisio de computadores para as escolas municipais. Para ocorrer a despesa, foi indicada a arrecadao de nova taxa, cuja criao est sendo solicitada Cmara Municipal por meio de outro projeto de lei. Apreciado preliminarmente, o projeto de lei deve, com base na legalidade, ser aprovado. QUESTO 43 43 - A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial dos entes da Federao e de suas entidades da administrao direta e indireta exercida pelos rgos do Poder Legislativo com o auxlio dos tribunais de contas. Considerando especialmente as disposies da Constituio da Repblica e da Lei Orgnica do TCDF, julgue os itens a seguir. 1 - Ao TCDF compete, na forma estabelecida no seu Regimento Interno, julgar as contas prestadas anualmente pelo governador do DF. As contas consistiro nos balanos gerais e no relatrio do rgo central do sistema de controle interno do Poder Executivo, acerca da execuo dos oramentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas. 2 - O TCDF, no exerccio de suas competncias, fornecer apoio tcnico e assessoramento aos rgos e unidades responsveis pelo controle interno. 3 - O TCDF apreciar, para fins de registro ou reexame, os atos de admisso de pessoal, de concesso inicial de aposentadorias, reformas e penses, bem como editais de licitao e os contratos, convnios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congneres. 4 - Diante da omisso no dever de prestar contas, da no- comprovao da aplicao dos recursos repassados pelo DF, da ocorrncia de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores pblicos, ou, ainda, da prtica de qualquer ato ilegal, ilegtimo ou antieconmico, de que resulte dano ao errio, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidria, dever imediatamente adotar providncias com vistas instaurao de tomada de contas especial para apurao dos fatos, identificao dos responsveis e quantificao do dano. 5 - Quando julgar as contas irregulares, havendo dbito, o TCDF condenar o responsvel ao pagamento da dvida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora devidos, podendo, ainda, aplicar- lhe a multa de at 100% do valor atualizado do dano causado ao errio, sendo o instrumento da deciso considerado ttulo executivo para fundamentar a respectiva ao de execuo. QUESTO 44 44 - A propsito da organizao e da composio do TCDF e das prerrogativas de seus membros e tendo em conta, especialmente, as disposies da Constituio da

    Repblica e da Lei Orgnica desse tribunal, julgue os itens seguintes. 1 - O TCDF integrado por sete conselheiros e trs auditores. 2 - Dos conselheiros do TCDF, dois sero escolhidos pelo governador do DF, com aprovao da Cmara Legislativa, sendo um escolhido, alternadamente, entre auditores, membros do Ministrio Pblico junto ao TCDF e advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), indicados em lista trplice pelo tribunal. 3 - Os auditores sero convocados para substituir conselheiros quando for necessrio para efeito de completar quorum , sempre que os titulares comunicarem, ao presidente do tribunal ou da cmara respectiva, a impossibilidade de comparecimento sesso. 4 - Considere a seguinte situao hipottica. Como se tratava de vaga deferida ao Poder Executivo, o governador do DF escolheu, com base no critrio da antiguidade, o nome de novo conselheiro oriundo do quadro de auditores do TCDF, tendo a Cmara Legislativa aprovado a escolha, apesar de existir parentesco em primeiro grau entre o escolhido e outro conselheiro. Nessa situao, a nomeao legal e, por isso, deve ser mantida. 5 - Os conselheiros do TCDF e seus auditores, estes quando em substituio a conselheiros, tero os mesmos direitos, garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos desembargadores do TJDFT. (CESPE TCDF AUDITOR 2002 - DIREITO FINANCEIRO Texto I questes 9 e 10 Diz a sabedoria popular: quem gasta o que ganha imprudente; quem gasta mais do que ganha irresponsvel. Esse adgio bem representa o objetivo maior da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) brasileira, que o de impor srios limites aos gastos governamentais e manter sob controle rgido as finanas pblicas. Essa lei estrutura- se em quatro pilares: planejamento, transparncia, controle e responsabilidade. O planejamento contempla o estabelecimento de metas, limites e condies para a gesto de receitas e despesas pblicas e para a assuno de dvidas. A transparncia e a ampla divulgao dos dados da gesto fiscal mediante a publicao de relatrios e a divulgao de dados por meio eletrnico. O controle pressupe o acompanhamento de metas, limites e condies previamente planejadas. A responsabilidade implica a apenao dos agentes em caso de descumprimento desses parmetros. QUESTO 9 9 - Considerando o texto I, julgue os itens a seguir, acerca da LRF. 1 - As disposies da LRF obrigam a Unio, os estados, o DF e os municpios, e alcanam, nesses entes polticos, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judicirio e o Ministrio Pblico, restando fora de sua abrangncia apenas os tribunais de contas, pois so os entes responsveis pelos controles estabelecidos. 2 - A LRF, disciplinando o planejamento fiscal, determina que o projeto de lei de diretrizes oramentrias dever conter o Anexo de Metas Fiscais, em que sero estabelecidas metas anuais, em valores correntes e

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    ________________________________________________________________________________________ constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes. 3 - A transparncia ser assegurada pela ampla divulgao dos planos, oramentos e leis de diretrizes oramentrias, prestaes de contas e respectivo parecer prvio, Relatrio Resumido da Execuo Oramentria e Relatrio de Gesto Fiscal. Contudo, a LRF deixou de incentivar a participao popular durante o processo de elaborao e discusso dos planos e das leis oramentrias. 4 - Segundo a LRF, nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal, includos os contratos de terceirizao de mo- de- obra que se refiram substituio de servidores ou empregados pblicos, expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo, Legislativo ou Judicirio, assim como do Ministrio Pblico. 5 - Cabe aos tribunais de contas apreciar as contas anualmente prestadas pelo chefe do Poder Executivo, as quais incluiro as contas dos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio e do chefe do Ministrio Pblico, que recebero parecer prvio separado, vedada a entrada desses tribunais em recesso enquanto existirem contas pendentes do mencionado parecer prvio. 10 - Ainda considerando o assunto apresentado no texto I, julgue os itens subseqentes. 1 - A LRF prev que, se for verificado, ao final de um bimestre, que a realizao da receita no comportar o cumprimento das metas de resultado primrio ou nominal, os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio e o Ministrio Pblico promovero, por ato prprio e nos montantes necessrios, nos trinta dias subseqentes, limitao de empenho e movimentao financeira, segundo os critrios fixados na lei de diretrizes oramentrias, estando o Poder Executivo autorizado a restringir os valores financeiros se os demais poderes e o Ministrio Pblico no promoverem essa limitao no prazo estipulado, tendo o STF, em sede de ADIn, confirmado a eficcia dessa disposio legal. 2 - O STF deferiu pedido de medida cautelar, em sede de ADIn, suspendendo os efeitos do dispositivo da LRF que estabelece repartio dos limites globais de despesa com pessoal enter os poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, sob o argumento de que a Constituio da Repblica no autoriza a imposio de limites de despesa por Poder, mas apenas por esfera de governo. 3 - O STF indeferiu pedido de medida cautelar contra dispositivo da LRF que veda a realizao de transferncias voluntrias para o ente poltico que se revelar negligente com a arrecadao de seus prprios impostos, por considerar que esse dispositivo no incompatvel com as restries constitucionais que vedam a reteno dos recursos atribudos aos estados, ao DF e aos municpios. 4 - A previso da receita pblica constitui requisito essencial da responsabilidade na gesto fiscal, devendo observar as normas tcnicas e legais, a variao do ndice de preos e o crescimento econmico, alm de ser acompanhada de demonstrativo de sua evoluo nos ltimos trs anos, da projeo para os dois anos seguintes quele a que se referirem e da metodologia de clculo e das premissas utilizadas. 5 - O montante previsto para as receitas de operaes de crdito no poder ser superior ao das despesas de

    capital constantes no projeto de lei oramentria, no sendo admitidas excees. QUESTO 11 11 - O controle externo, constitucionalmente definido, compreende a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial relativa ao ente poltico e a suas entidades. Essa fiscalizao, incluindo a aplicao das subvenes e a renncia de receitas, abrange os aspectos de legalidade, legitimidade e tambm de economicidade, de maneira que os atos administrativos, ainda que praticados segundo a lei e os regulamentos, podem vir a ser sancionados se forem antieconmicos. No mbito do DF, o controle externo de titularidade da Cmara Legislativa do DF (CLDF) e ser exercido mediante o auxlio do TCDF, ao qual compete, em concreto, a realizao das aes fiscalizatrias, a anlise das contas anuais do governador do DF e o julgamento das contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos distritais. Acerca das competncias outorgadas ao TCDF e considerando as informaes acima, julgue os itens seguintes. 1 - Ao apreciar as contas anuais do governador do DF, que consistiro, precipuamente, nos balanos gerais do DF e no relatrio do rgo central do controle interno do Poder Executivo, o TCDF dever emitir parecer prvio no prazo de sessenta dias, a contar do recebimento, devendo esse parecer ser assinado pelos conselheiros, auditores e representante do Ministrio Pblico junto ao tribunal de contas, e ser redigido por relator escolhido entre os conselheiros efetivos. 2 - O TCDF, mediante parecer prvio, julgar as contas do governador do DF como sendo regulares, regulares com ressalvas ou irregulares, competindo, por sua vez, CLDF o julgamento das contas do TCDF. 3 - Aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao errio estaro sujeitos a tomada de contas especial, que deve ser instaurada, de imediato, pela autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidria, desde que os fatos j tenham sido devidamente apurados, os responsveis identificados e o dano perfeitamente quantificado. 4 - A jurisdio do TCDF abrange os representantes do DF ou do poder pblico na assemblia geral das empresas estatais e sociedades annimas de cujo capital o DF ou o poder pblico participem, solidariamente, com os membros dos conselhos fiscal e de administrao, pela prtica de atos de gesto ruinosa ou liberalidade custa das respectivas sociedades. 5 - O TCDF, sempre que, por maioria simples de seus membros, considerar grave a infrao cometida, poder inabilitar o responsvel, por perodo de cinco a oito anos, para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana no mbito da administrao pblica do DF. QUESTO 12 12 - O governo do DF (GDF) repassou, mediante convnio, a quantia de R$ 100.000,00 para a Associao dos Desassistidos do DF construir o prdio de uma creche comunitria. Apresentada a prestao de contas, foram verificadas supostas irregularidades e, em razo disso, foi instaurada tomada de contas especial. O TCDF, ao apreciar os documentos obtidos mediante inspeo, aps reiteradas solicitaes feitas ao presidente da Associao por meio de diligncias que foram injustificadamente descumpridas, constatou que,

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    ________________________________________________________________________________________ alm de no ter sido respeitada a legislao que rege a aplicao de recursos de convnio, no havia nenhuma correlao entre tais documentos relatrio fsico- financeiro, notas fiscais e cpia dos extratos bancrios e a construo da estrutura e de algumas paredes do referido prdio. Com base na situao hipottica acima, julgue os itens subseqentes. 1 - No obstante a jurisdio do TCDF albergar os responsveis pela aplicao de quaisquer recursos repassados pelo DF, mediante convnio, at o val