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Parte III
Registros iconográficos
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III.1 Fachadas de prédios, salas de aula, la-
boratórios e equipamentos
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Prédio no Campus Central
(Av. Luiz Englert), onde
funcionou o Centro de Pes-
quisas Físicas da UFRGS,
desde sua criação, em 1953,
até sua incorporação ao Insti-
tuto de Física, quando da
criação deste, em 1959. O IF
funcionou neste prédio até
1985, quando se transferiu
para o Campus do Vale.
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O prédio em 2005, onde
funciona o Departamento de
Controle e Registro Acadê-
mico (Decordi), da UFRGS.
A partir da esquerda: A bibliotecária Frida Issler, o
professor Mituo Taketani, ilustre visitante, colabo-
rador de Hideki Yukawa, Prêmio Nobel de Física
de 1949, e a professora Alice Maciel. O professor
Taketani estava passando uma temporada no Insti-
tuto de Física Teórica de São Paulo e visitou o
CPF em novembro de 1958.
Quando o IF-UFRGS foi criado, a placa do CPF
foi substituída por esta, que hoje se encontra na
ante-sala da Direção do IF.
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Lateral do prédio do IF, nos anos 1960.
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Meio século antes da criação do IF, era criado o Observatório Astronômico da UFRGS. Tempos depois,
ao seu lado foi construído o que hoje se conhece como prédio novo da Escola de Engenharia. Na foto
maior, o Observatório é identificado pela sua cúpula. Na foto pequena, à esquerda, a fachada do Obser-
vatório. No foto à direita, a cúpula do Observatório do Morro Santana, construído no final dos anos
1960.
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Serviço de hora do Observatório.
Luneta Gautier.
O Observatório atraía muitos estudantes secundaristas e universitários, bem como aficionados das ciên-
cias espaciais. Foi por esse caminho que os professores Jorge Ricardo Ducati e João Alziro Herz da Jor-
nada chegaram ao IF. Abaixo, o jovem secundarista Jornada com o sistema de acionamento (ignição por
faísca) dos foguetes que ele construiu em seu laboratório caseiro. Como se vê no lançamento à direita, foi
um sucesso.
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Gerhard Jacob (à direita)
na biblioteca do Centro de
Pesquisas Físicas, nos anos
1950.
Setor de livros da biblioteca do Instituto de Física, no Campus Central, nos anos 1960. Desde os primei-
ros anos do CPF e do IF, a biblioteca tem sido a nossa menina dos olhos.
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Bibliotecária Zuleika Berto, no setor de periódicos da biblioteca do Instituto de Física, nos anos 1970. Ao
longo de mais de 40 anos, desde o final dos anos 1960, Zuleika tem sido a mola-mestra dos bons serviços
prestados pela biblioteca.
Fernando Claudio Zawislak, na sua mesa de
trabalho no Centro de Pesquisas Físicas,
1958.
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Darcy Dillenburg (esquerda) e Gerhard
Jacob, nas suas mesas de trabalho no Centro
de Pesquisas Físicas, anos 1950.
Ruth de Souza Schneider, em um dos
laboratórios de ensino do Parobé, em
abril de 1964.
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Linha de alto vácuo, 1957. O desenvolvimento
de tecnologia de alto vácuo foi reiteradamente
sugerido pelo professor Gerard Hepp. Na sua
opinião, o CPF não poderia desenvolver pes-
quisa experimental de bom nível se não domi-
nasse essa tecnologia.
Engenheiro Químico Waldyr Henschel Perez, na
Divisão de Emulsões Nucleares e Microscopia do
CPF, ca1955.
Engenheiro Químico Wolfgang Kolbe, na Divisão
de Emulsões Nucleares e Microscopia, ca1955.
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A partir da esquerda: Danilo Teixeira dos Santos, Alquindar de Souza Pedroso e Wilmar Pla. Ao fundo,
um osciloscópio Tektronix com tubo de raios catódicos de tela verde. Sonho de consumo dos bons eletro-
técnicos.
Professor Gerard Hepp operando o microscópio
óptico instalado no CPF.
Bolsista operando o primeiro computador (analó-
gico) do CPF
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Os irmãos Eri e Joel Tonietti Bellanca. Dois artistas com um torno na mão.
Jorge Rodigheiro, um mestre de primeira grandeza, em ação na sua oficina mecânica, instalada no magní-
fico prédio do antigo Instituto Técnico-Profissional, posteriormente denominado Parobé. Anos 1960-
1985.
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Instituto Parobé. O IF tinha aí instalada toda a sua estrutura de ensino básico, incluindo oficinas, laborató-
rios e salas de aula. Eram animados os churrascos dos professores e funcionários do IF que trabalhavam
no Parobé. A confraria era fechadíssima.
Laboratório de Correlação Angular, o primeiro laboratório de pesquisa do IF. Anos 1960.
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Laboratório de Correlação Angular. No primeiro
plano, duas máquinas de teletipo para extração de
dados experimentais. No detalhe abaixo, o porta-
amostra no centro e os dois detectores de radiação.
Jorge Humberto Nicola, manipu-
lando o primeiro laser montado
no IF, final dos anos 1960.
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O primeiro espectrômetro Mössbauer instalado no IF. Final dos anos 1960.
Celso Sander Müller, o anjo protetor dos físicos experimentais nos anos 1960-1970. Para felicidade de
todos, não havia projeto de equipamento eletrônico que não passasse pela sua supervisão.
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Imagens de uma despedida
A partida no rumo do Campus do Vale
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Equipamentos na oficina eletrônica. Ao fundo, um computador com o televisor Philco como monitor.
Excetuando o televisor e os chips, todos os componentes, incluindo o teclado, foram projetados e fabri-
cados no IF, por Mauro Fin, com a supervisão de José Lorenzo Medero. À esquerda, uma caixa da Tek-
tronix. Na mesa à direita, um contador Geiger.
Abaixo, o saguão onde eram instalados os fornos. Depois da mudança esse espaço foi ocupado por pos-
tos do Banrisul e do Banco do Brasil.
Na lousa, a marca do protesto: cabrito tem que ser livre.
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No primeiro plano: Luci Zawislak (jaleco branco) e Ivonne Schunck
(de costas). Ao fundo: Vera Feil, Irai Carlotto e Cláudio Schneider.
Cuidado especial mereceu o
acervo bibliográfico. Tudo tinha
que ser colocado em um local
correspondente na “topografia”
da nova biblioteca. Celso San-
der Müller foi o responsável
pelo planejamento das embala-
gens, mas muitos colaboraram
no processo.
Pacotes e mais pacotes de livros
e revistas.
Uma parada para conferir se
tudo estava de acordo com a
estratégia Celso Müller.
Darcy Dillenburg também me-
teu a mão na massa.
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As máquinas teletipo, TTY para os íntimos, estavam aqui preparadas para a mudança, mas logo deixariam
de ser usadas definitivamente. Era o início da era PC (personal computer).
Sala 302, onde foi realizada a
solenidade dos 25 anos do IF
(Fotos na Parte III.3).
Até o inicio dos anos 1970, as
aulas de física geral e cálculo
eram ministradas no prédio da
Faculdade de Educação, recém
construído. Depois passaram para
esta sala.
Outro ângulo da sala 302. No
canto à esquerda, o quadro-
negro duplo, um embaixo outro
em cima. Podia até ser usado
frente e verso.
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Outros ângulos da sala 302.
Saguão do primeiro andar. À
direita vê-se a entrada para a
sala 206, onde ocorriam os
seminários do IF e as defesas de
dissertações e teses.
Abaixo, provavelmente uma
das últimas fotografias da sala
206. Na parte III.3 são apresen-
tadas fotografias de algumas
defesas de dissertações e teses.
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Nesses armários, muitos dos documentos utilizados na elaboração deste livro.
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Saguão no fundo do corredor do primeiro andar, ca1970.
Sala dos professores Paulo Pedro Petry, Celso Sander Müller e José Lorenzo Medero, nos anos 1970, no
Campus Central.
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2004: O professor Petry na sua sala, no
Campus do Vale. Ao lado, sua mesa de
trabalho.
Analisador multicanal projetado pelo engenheiro Miguel Fachin e inteiramente construído na oficina
eletrônica do IF, no início dos anos 1980. Ainda é usado em alguns laboratórios do IF.
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Laboratório de Resistividade, no início dos anos 1980. O destaque nesta foto é o sistema de controle do
experimento com uso de um computador pessoal montado no IF pelo então estudante de doutorado Fer-
nando Ogiba. O monitor era um televisor Philco, que fez grande sucesso comercial naquela época. Nessa
montagem, a máquina teletipo estava se preparando para sair de cena.
Este foi o primeiro eletroímã instalado no IF, no
final dos anos 1960. Chegou em decorrência do
famigerado acordo do café, que o Brasil assinou
com o Leste Europeu. Foi inicialmente instalado em
um equipamento de ressonância magnética e depois
utilizado na montagem de um magnetômetro. Wi-
do Herwig Schreiner e Jacob Schaf, responsáveis
pela montagem, foram os primeiros usuários do
equipamento.
Substituído por equipamentos modernos e mais
eficientes, encontra-se desativado.
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Naira Maria Balzaretti nos seus tempos de estudante, trabalhando em um equipamento moderno de corre-
lação angular, ao lado de Gilberto Weissmuller, no início dos anos 1980.
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Os primeiros controles experimentais com computadores no IF foram feitos com o PDP 11 e o HP
2114A. Acima, à direita a primeira configuração do HP 2114A (8 kbytes de memória!). Operando a
TTY, Renato Machado Brito, engenheiro que trabalhava no IF. Na parte de baixo da foto, vê-se a leitora
de fitas em operação (detalhe da leitora é mostrado na foto abaixo). Na última foto à direita, uma fita
perfurada. À esquerda, no alto, a última configuração do HP 2114A. Abaixo, uma fita magnética. Era o
tipo de mídia usado por quem se servia do grande computador Burroughs B6700, instalado no Centro de
Processamento de Dados da universidade. A fita IF0052 continha programas e dados sobre análise de
escalonamento multidimensional, uma linha de pesquisa do grupo de ensino da época, sob orientação de
Marco Antônio Moreira.
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As novas instalações
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Corredor externo dos blocos do IF. À
esquerda, no piso superior, ficavam os
setores administrativos. Este bloco
ficou conhecido como “bloco O”. No
térreo deste bloco fica a biblioteca do
IF.
O bloco à direita pertence ao Instituto
de Geociências.
Portas abertas 2009. No setor
de criogenia, jovens observam
alteração vocal provocada pela
ingestão de hélio gasoso.
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Sala de leitura de periódicos na biblioteca do IF no
Campus do Vale (ca1985). Júlio Vitor Kunzler e
Zuleika Berto.
À direita, os escaninhos para correspondência.
Uma tradição interrompida nos anos 2000.
2009: Com a predominância de periódicos digitais,
o acesso à literatura passou das prateleiras da bibli-
oteca para o Portal de Periódicos da Capes. O belo
móvel de exposição perdeu sua utilidade. Foi subs-
tituído por computadores.
Os escaninhos foram substituídos por um móvel
para exposição de periódicos recebidos na semana
corrente.
No Campus Central, ca1980, o móvel para exposi-
ção semanal era um balcão no setor de periódicos.
Zuleika Berto em uma cena típica da sua vida pro-
fissional.
Na reforma concluída em 2009, o móvel de expo-
sição semanal foi eliminado. Duas salas que eram
usadas para processos técnicos e consulta a manu-
ais e microfilmes foram substituídas por salas de
estudo para pequenos grupos.
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Antes da implantação, em 1989, do Sistema de
Automação de Bibliotecas (SABi), a consulta ao
acervo de livros era realizada no catálogo manual,
e ao acervo de periódicos no cardex (foto ao lado).
Quando todo o acervo for incluído no SABi, esses
recursos passarão a peças de museu.
Sala de leitura da biblioteca em 2004.
Sala de leitura em 2009. Ao fundo, as salas de
estudo para pequenos grupos.
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Valmir Oliveira Villagram no balcão de atendimento (2009).
Rolando Axt (último à direita) em
aula no laboratório de licenciatura.
Jorge Rodigheiro na oficina de ensi-
no, no popular Prédio H.
Renato Divam Silveira de Souza na
oficina de ensino.
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Caixas com experimentos para o ensino médio,
elaboradas no início dos anos 1980, sob a coorde-
nação de Rolando Axt.
A caixa para experimentos de eletricidade.
Montagem de um experimento com a lei de Fara-
day.
Experimentos de temperatura e calor.
Material didático construído na oficina de ensino.
Laboratório preparado para aula do curso de exten-
são Física para Secundaristas.
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Fonte de alta tensão e fonte de
íons do implantador de 400
quilovolts (kV), inaugurado em
1983.
Depois a tensão foi aumentada
para 500 kV.
Primeiro tubo de aceleração do
implantador de 400 kV. É o
início da instalação do equipa-
mento, antes da montagem das
câmeras de análise.
Engenheiro Agostinho Antônio Bulla operando
o sistema de controle eletrônico do implantador.
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Instalação do Tandetron de 3 megavolts (MV). A partir da esquerda: Moni Behar, Agostinho Bulla, Ivo
Bello, Luiz Henrique, técnico da High Voltage, NI, engenheiro da High Voltage (de costas) e Paulo Ro-
berto Borba.
Inauguração do Tandetron, em 1996. Ao fundo, no centro da foto, a partir da esquerda: Hélgio Trindade
(Reitor da UFRGS), José Israel Vargas (Ministro de Ciência e Tecnologia), Fernando Claudio Zawislak,
Coordenador do Laboratório de Implantação Iônica.
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Uma das primeiras configurações da sala de análise do Tandetron.
A professora Irene Maria Strauch, Diretora do IF, apresenta a biblioteca ao professor Hans-Uwe Ericksen,
à época Reitor da Universidade de Münster, Alemanha.
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Espectrômetro Mössbauer instalado no Campus do Vale. O destaque nesta foto é a presença do analisador
multicanal Packard, no alto do rack. Este admirável equipamento já não estava em uso na época da foto-
grafia e tempos depois foi inadvertidamente encaminhado para o setor de patrimônio da universidade para
ser descartado.
Ricardo Rego Bordalo Correia
(D) testando a evaporadora
construída pelas equipes do
Laboratório de Ótica e do De-
partamento de Astronomia, para
a fabricação de espelhos.
Computadores do Departamento
de Astronomia. No primeiro
plano, Thaísa Storchi Berg-
mann. No canto da sala uma
teletipo, em seus últimos dias de
uso no IF.
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Computador Cobra 1400, baseado no Data Gene-
ral MV400 Eclipse. A partir da esquerda: CPU,
unidade para cópia de segurança, unidade com fita
magnética e disco de 440 MB e mais uma unidade
de disco.
Ao fundo, o estoque de fitas magnéticas.
À direita, sala com os terminais.
Com o advento dos computadores pessoais, os
computadores tipo mainframe deixaram de ser
usados em instituições de pesquisa do porte do IF.
Atualmente, o sistema dedicado aos cálculos mais
pesados é constituído por um conjunto de estações
de trabalho (foto à esquerda). No jargão da infor-
mática esse conjunto é conhecido como cluster.
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Prensa de 400 toneladas-força para experimentos com
altas pressões no Laboratório de Altas Pressões e Mate-
riais Avançados (LAPMA).
Foi construída no Rio Grande do Sul pela Barmag, e
permitiu a síntese de diamante, pela primeira vez, no
Brasil.
Laboratório de Magnetismo e Supercondutividade, 2004. No primeiro plano, Paulo Pureur e Rosânge-
la Menegotto Costa. Ao fundo, Arlei Borba Antunes.
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Primeiro sistema para fabricação de filmes finos do IF, adquirido à Balzers no final dos 1980.
O pessoal do IF rapidamente dominou a tecnologia de fabricação desses equipamentos. Este é um dos
vários exemplares em funcionamento nos diversos laboratórios do IF.
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O serviço de mecanografia, outro orgulho do IF,
teve um considerável salto qualitativo com a mu-
dança para o Campus do Vale. Waldomiro da
Silva Olivo é o artífice dessa obra.
Da copiadora Thermofax (no balcão da foto abai-
xo) às modernas impressoras, passando pelo mi-
meógrafo com estêncil a tinta, da Gestetner, o
serviço foi e continua sendo de qualidade superior.
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O velho liquefator de hélio continua em operação,
pronto para ser substituído. Veja ao lado o equipa-
mento completo.
O primeiro liquefator de nitrogênio (à esquerda) foi
substituído recentemente pelo moderno sistema
apresentado acima.
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Para encerrar este capítulo, uma homenagem especial a um técnico que ao longo de décadas tem prestado
inestimáveis serviços várias gerações de físicos experimentais: Otelo José Machado. Aqui ele está ao lado
do difratômetro de raios X que ele manipula com extraordinária maestria.
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