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1 DOSAGEM DE ARGAMASSAS DOSAGEM DE ARGAMASSAS ¡ Ainda não se dispõe, no contexto nacional, de métodos totalmente consagrados e difundidos ¡ Métodos: l Selmo (1989); CPqDCC/EPUSP l Gomes e Neves (2001)- CETA-BA ¡ traços pré-fixados - “receitas de bolo” ¡ “menor responsabilidade aparente” argamassa X concreto (função estrutural) - muitas construtoras não querem investir em um estudo de dosagem em laboratório. Traços recomendados por algumas entidades 2 1 Uso restrito, interno/baixa resist. 1 1 Uso geral, sem contato com solo 1/2 1 Alv. sujeita a esforços de flexão ASTM C 270 2,25 a 3 x Volume agl. 0-1/4 1 Alvenaria em contato com o solo Assentam. de alvenaria estrutural NBR 7200 (ABNT, 1982)* 9 a 11 2 1 Revestimento de paredes interno e de fachada areia cal cim Ref. Traço em volume Tipo de argamassa *Norma antiga: a versão atual (1998) não apresenta proposições de traços de argamassa. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Parte_5_ Dosagem

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DOSAGEMDE

ARGAMASSAS

DOSAGEM DE ARGAMASSAS¡ Ainda não se dispõe, no contexto nacional,

de métodos totalmente consagrados edifundidos

¡ Métodos:

l Selmo (1989); CPqDCC/EPUSP

l Gomes e Neves (2001)- CETA-BA

¡ traços pré-fixados - “receitas de bolo”

¡ “menor responsabilidade aparente”argamassa X concreto (função estrutural) -muitas construtoras não querem investir emum estudo de dosagem em laboratório.

Traços recomendados por algumas entidades

21Uso restrito, interno/baixaresist.

11Uso geral, sem contatocom solo

1/21Alv. sujeita a esforços deflexão ASTM

C 270

2,25 a 3x

Volumeagl.

0-1/41Alvenaria em contato como soloAssentam.

dealvenariaestrutural

NBR 7200(ABNT,1982)*

9 a 1121Revestimento de paredes interno e defachada

areiacalcimRef.Traço em volumeTipo de argamassa

*Norma antiga: a versão atual (1998) não apresentaproposições de traços de argamassa.

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Método de Selmo (1989)

¡ Princípio: dosar o teor ótimo de materialplastificante - FINOS

finos: provenientes da cal ou de umaadição mineral como o saibro, o filito ou opó calcário

¡ E = (areia+plastificante)/cimento

¡ “E” - abranger: relações

mais baixas possíveis (traços mais ricos)até as mais altas (traços mais pobres)

¡ Encontra-se:l a mínima quantidade de material fino

capaz de plastificar a argamassal mínima quantidade de água necessária

para dar a fluidez adequada, garantindoa obtenção de argamassas trabalháveis

¡ Gráficos com as curvas detrabalhabilidadel “E” X “finos plastificantes/cimento”l “E” X água/cimento

¡ Retirar dos Gráficos: teores mínimos deplastificante e de água necessários paracada relação(areia+plastificante)/cimento.

¡ Teor de finos:muda de acordo com a

natureza e as características domaterial empregado como

plastificante: cal, argila ou fílercalcário

além das características da areia

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(2) y = 0,12x - 0,12R2 = 0,9995

(1) y = 0,12x - 0,47R2 = 0,9999

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

4 6 8 10 12 14

E = (areia+cal)/cimento (kg/kg)

Rela

ção

cal/c

imen

to(k

g/kg

)

Areia1Areia2

(2) y = 0,19x + 0,004R2 = 0,9986

(1) y = 0,19x + 0,079R2 = 1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

4 6 8 10 12 14

E (kg/kg)

a/c

(kg/

kg)

Areia1Areia2

(1) Areia fina(2) Areia grossa

Após estudo de dosagem(trabalhabilidade):

¡ Preparam-se argamassas com nomínimo três pontos da curva(diferentes valores de E).

¡ aplicar em painéis de no mínimo2 m2,

com condições da obra: tipo epreparo do substrato, condições

climáticas, equipamentos de misturae aplicação, etc.

¡ Avaliar:

v facilidade de mistura;

v trabalhabilidade (exsudação,adesão inicial, facilidade deaplicação e coesão);

v tempo necessário para sarrafear edesempenar a argamassa;

Após estudo de dosagem(trabalhabilidade):

Estadofresco

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v fissuração;v textura superficialv aderência (tanto a resistência,

quanto o tipo de ruptura);v resistência superficial;v permebilidade/absorção de águav custo/benefício - consumo de

materiais, rendimento daargamassa e índice de perdas.

Revestimento

Método GOMES & NEVES (2001)

Uso de plastificantes à base deargilas - materiais da região de

Salvador

caulim e arenoso

Parâmetros básicos de dosagem:

¡ teor máximo de finos (< 0,075 mm) doagregado de 7%;

¡ máxima relação entre adição plastificante(arenoso e caulim) e total de agregado de 35%;

¡ consumo de cimento especificado em projeto*;

¡ características da argamassa no estado fresco:

l índice de consistência na mesa ABNT de260 mm + 10 mm (NBR 13276);

l teor de ar incorporado entre 8% e 17%,

l retenção de água (NBR 13277) superior a75%.

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Faixas de consumo de cimento em kg por m3 de argamassa,método CETA-BA

---210-240Base para laminado190-220180-210Base para cerâmica180-210160-180Camada única170-190160-170Reboco180-210160-180Emboço410-470380-430Chapisco (sem adição)160-190150-180Assentamento de blocosExternaInterna

AplicaçãoTipo de argamassa

¡ limitação do teor de finos – fissuraçãocom o limite de 7%, porém, nem sempre épossível a obtenção de argamassastrabalháveis.

¡ introdução de aditivo incorporador dear

teor de ar incorporado também deve serlimitado - favorece ao aumento dapulverulência e à redução da resistênciade aderência.

Traço: 1 : p : q : a/c (em massa)

Cp = Cc.pCq = Cc.qp = traço da cal (ou outro plastificante), em massaq = traço do agregado, em massaa/c = relação água/ cimentoCc = consumo de cimentoCp = consumo de calCq = consumo de areia

γarg = massa específica da argamassa

caqp

Cc+++

=1

argγ

CONSUMODE

MATERIAISPARA 1 M3

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1502,21:2:9

2201,31:1:6

Consumo decimento

aproximado(kg/m3)

Relaçãoa/c

Traço daargamassa(volume)

Conversão de Traçomassa para volume

q

coh

p

c qVVpδ

δδδ ⋅⋅⋅ )/(::1

onde:p = traço da cal (ou outro plastificante), em massaq = traço do agregado, em massaδc = massa unitária do cimento, em kg/m3

δp = massa unitária da cal, em kg/m3

δq = massa unitária do agregado, em kg/m3

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