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XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal
Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal
Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016
Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1
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Pastagem e Forragicultura
ID: 263-1 Dinâmica da serapilheira em Caatinga manejada com diferentes ofertas de forragem
Gilka Talita Silva, Márcio Vieira Da Cunha, José Carlos Batista Dubeux Junior, Mário De Andrade Lira,
Evaristo Jorge Oliveira De Souza, Mércia Virginia Ferreira Dos Santos, Janete Gomes Moura 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco , 2 UAST/UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra
Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco , 4 UFL -
North Florida Research & Education Center, University of Florida
*Financiado por: FACEPE
A produção e a composição de serapilheira, assim como sua mineralização é influenciada por fatores naturais
⟨vegetação e precipitação, por exemplo⟩ e também por ações antrópicas. Na Caatinga, a serapilheira tem
importante papel na proteção do solo da radiação solar intensa e ajuda na retenção da umidade do solo por
um período mais longo, além de ser fonte de nutrientes. Com isso objetivou-se avaliar a dinâmica da
produção de serapilheira e sua composição química em Caatinga manipulada e manejada com diferentes
ofertas de forragem ⟨2,0; 2,5; 3,0; 3,5kg de MS/kg de PV⟩. Foram coletados a serapilheira existente em três
pontos de 1m2 mensalmente, por um período de 10 meses ⟨dezembro/2014 a setembro/2015⟩. Foram
realizadas análises de matéria seca ⟨MS⟩ e orgânica ⟨MO⟩, nitrogênio ⟨N⟩ e fósforo ⟨P⟩. Os dados foram
submetidos a análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A quantidade de serapilheira
existente, assim como os teores de MS, MO e N, variaram ⟨P<0,05⟩ apenas conforme os meses, mas não
foram afetadas pelas ofertas de forragem. Os menores valores de serapilheira foram no mês de janeiro. Esse
período correspondia o final da estação seca, o que resultou numa menor deposição. Os meses de fevereiro,
março e abril corresponderam aos meses mais chuvosos do período e isso acarretou numa maior deposição
de serapilheira no mês de abril, após a diminuição das chuvas. Nos meses de menor precipitação ⟨agosto e
setembro⟩ provavelmente houve diminuição da taxa de decomposição da serapilheira e dessa forma nesses
meses foram encontrados os maiores teores de MS, MO e N. Não houve efeito das ofertas de forragem e dos
meses sobre o teor de P, que apresentou média de 8,44±0,49. Observou-se alteração da proporção de
colmo na serapilheira após ao período de pastejo e com o avanço da época seca ⟨85,4% de colmos após o
período de pastejo e 93,6% de colmos na época seca⟩. As intensidades de pastejo, definidas pelas diferentes
ofertas de forragem estudadas, não foi suficiente para alterar a quantidade de serapilheira em Caatinga
manipulada.
Palavras-chave: composição química, pastejo, precipitação, semiárido
ID: 795-3 Capacidade de nodulação de acessos de Stylosanthes ssp. submetidos a estresse hídrico
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José Carlos Da Costa, Mário De Andrade Lira Júnior, Toni Carvalho De Souza, Mércia Virgínia Ferreira Dos
Santos, Giselle Gomes Monteiro Fracetto. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
O semiárido nordestino apresenta potencialidades econômicas de desenvolvimento sustentável, e se
caracteriza por amplas áreas sujeitas à reduzida precipitação pluviométrica. O gênero Stylosanthes
apresenta especies com valor forrageiro, adaptação as condições semiáridas e capacidade de fixação de N. O
objetivo desse trabalho foi estudar a capacidade de nodulação de dois acessos de Stylosanthes oriundos de
coleta nos municípios de Petrolina de Santa Cruz do capibaribe (acesso 2), os quais foram submetidos à
deficiência hídrica. O experimento foi instalado em casa de vegetação pertencente ao Departamento de
Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE. O delineamento foi blocos casualizados
em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois acessos e quatro regimes hídricos (25%, 50%, 75% e 100% da
capacidade de pote-CP), com quatro repetições. Utilizou-se sacos plásticos com 2 kg de solo, classificado
como Latossolo Vermelho Eutroférrico mantendo-se uma planta por saco. O período de estresse hídrico foi
iniciado aos 45 dias após a germinação das sementes e suspenso aos 92 dias após, e quando as folhas mais
baixas das plantas apresentaram sintomas visíveis de murcha. O número de nódulos apenas não se
diferenciou estatisticamente entre os tratamentos submetidos a capacidade de pote 75% e 50%. Ao nível
100% da capacidade pote, o número de nódulos foi 190 nódulos por vaso e 250 para os acessos 1 e 2,
respectivamente. Já quando submetidos a 25% da capacidade de vaso o acesso 1, apresentou 36 nódulos
por vaso, enquanto o acesso 2 apresentou 86. O grande número de nódulos observado no acesso 2 evidencia
o grande potencial desse acesso em nodular mesmo em condições de escassez hídrica, apresentando-se
promissor para serem introduzidas em um programa de melhoramento visando obtenção de plantas mais
tolerantes a condições de baixa disponibilidade de água.
Palavras-chave: escassez hídrica, leguminosas forrageiras, programa de melhoramento
ID: 804-1 Cinética de produção de gases in vitro da espécie nativa da Caatinga Mimosa tenuiflora
(Willd.) Poiret
Marciano Tenório Marinho, Ana Lúcia Teodoro, Wanderson Alves Da Silva, Leandro Pereira De Oliveira,
André Luiz Rodrigues Magalhães, Albericio Pereira De Andrade, Cristianne Dos Santos Pinto, Airon Aparecido
Silva De Melo. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da
Paraíba
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A investigações sobre as características das plantas com potencial forrageiro disponíveis na Caatinga
auxiliam na utilização adequada destas, aumentando a eficiência da produção animal e diminuindo os
impactos ambientais. Desta forma, objetivou-se avaliar a cinética de produção de gases in vitro de Mimosa
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tenuiflora (Willd.) Poiret, uma espécie arbórea nativa da Caatinga com potencial forrageiro. As amostras
foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município de
Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de circulação forçada. Em
seguida, foram moídas a 2mm e os ensaios de produção de gases in vitro procederam-se no Laboratório de
Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UAG/UFRPE. As amostras foram incubadas em
frascos de 160mL com 1g de amostra, com 90mL de meio nutritivo, 10mL de inóculo ruminal coletado de
caprinos fistulados no rúmen e injetando-se CO2 constantemente para manter o meio anaeróbico. Em
seguida, os frascos foram vedados, lacrados e incubados em estufa com temperatura de 39°C. A produção
cumulativa de gases em PSI foi obtida por meio da técnica semiautomática, utilizando-se transdutor de
pressão, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Os dados, em PSI,
observados nos tempos, foram transformados em mL de gás/g de matéria seca (MS) incubada. Para
estimativa dos parâmetros de fermentação utilizou-se o modelo logístico bicompartimental, ajustado através
do procedimento NLMIXED do software SAS, obtendo-se os parâmetros de fermentação A=96,15mL/g MS
incubada, B=0,0220%/h, C=0,9597h, D=40,62mL/g MS incubada e E=0,0955%/h, onde A=produção de
gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de gases de A, C= lag time, D= produção
de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de gases de D. A produção de gases
mensurada foi de 148,97mL/g de MS incubada enquanto que a ajustada pelo modelo foi de 136,77 mL/g de
MS incubada. A Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret pode ser utilizada na alimentação de ruminantes, sendo que
o melhor aproveitamento desta ocorrerá quando combinada com outras fontes de carboidratos não fibrosos,
pois as taxas de produção de gases ainda são baixas, sendo um indicativo de digestão ruminal lenta desta
forrageira.
Palavras-chave: fabáceas nativas, jurema preta, ruminantes
ID: 786-2 Degradabilidade in situ de proteína bruta entre silagens de híbridos de sorgo duplo
propósito em função do tempo
Alex Lopes Da Silva, Noelia Suyane Santos Da Cruz, Áquila Lawrence Almeida Reis, Francisco Emanoell De
Oliveira Morais, Isamara Raiana Melo De Sousa, Chrislanne Barreira De Macedo Carvalho, Leilson Rocha
Bezerra, Ricardo Loiola Edvan. UFPI - Universidade Federal do Piauí.
O conhecimento de silagens de híbridos de sorgo duplo proposito de melhor aproveitamento de proteína
bruta (PB) a nível de rumem pelos animais, torna um passo na redução de gastos na pecuária através da
otimização da silagem produzida. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de proteína bruta entre
silagens de híbridos de sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em
Experimentação com Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14. O experimento foi
realizado Unidade de Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus
Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030,
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12F042150, 9929012, 947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra em
delineamento em blocos casualizados, com três repetições, em que cada animal representou bloco. As
amostras pré-secas das silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram
utilizados três ovinos machos, da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os
animais tiveram 10 dias de adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e
receberam dieta de silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram
acondicionadas em sacos de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de
2g. Os períodos de incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo
de incubação os sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e
levados para estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para
dessecador, pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da PB foram obtidos pela diferença
encontrada entre a PB presente antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de
Tukey a 5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). As melhores
degradabilidades foram verificadas nas silagens dos híbridos 947252 e 947252 até as 12 horas (P
Palavras-chave: conservação de volumoso, nutrição, Sorghum bicolor
ID: 795-2 Desenvolvimento inicial de acessos de Stylosanthes ssp. coletados no Agreste e Sertão
de Pernambuco, Brasil
TONI CARVALHO DE SOUZA, JOSÉ CARLOS DA COSTA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRIO
De Andrade Lira Júnior, Márcio Vieira Da Cunha, José Carlos Batista Dubeux Jr., Mário De Andrade Lira,
Alexandre Carneiro Leão De Mello. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFL - University
of Florida, 3 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco
Plantas do gênero Stylosanthes estão presentes no Semiárido brasileiro e apresentam quais apresentam
elevado potencial forrageiro, sendo altamente selecionadas pelos animais em pastejo e adaptadas as
condições de irregularidades de chuvas. O conhecimento da variabilidade dos acessos de ocorrência natural é
importante na escolha daqueles que apresentam o maior número de caracteres desejáveis. O experimento
foi desenvolvido no setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de
Pernambuco, objetivando avaliar os caracteres morfológicos de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados em
municípios representativos da caprino-ovinocultura do estado de Pernambuco, os quais foram cultivados em
sacos dispostos no campo. Os acessos avaliados foram coletados em diferentes municípios do Agreste ou
Sertão, conforme identificação a seguir: Santa Cruz do Capibaribe (Acesso 4), Tupanatinga (Acesso 7),
Caetés (Acesso 8), Petrolina (Acesso 5), Serra Talhada (Acesso 3), Sertânia (Acessos 1 e 6) e Floresta
(Acesso 2). Para a produção das mudas, as sementes foram retiradas da vagem, escarificadas, higienizadas
e colocadas em água destilada para a germinação. Após a emissão da radícula (entre 24 e 48 horas após a
imersão em água), as sementes foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato comercial. Após
a emissão de, aproximadamente, cinco folhas expandidas, as plantas foram transplantadas para sacos
plásticos com capacidade para 4,0 kg de solo, o qual era predominantemente Argiloso. A irrigação foi
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realizada diariamente, para manter próximo da capacidade de campo. A avaliação foi feita aos 90 dias após o
transplantio das mudas, quando os acessos iniciaram o processo de floração. O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: altura da planta, número de
ramos por planta e número de folhas por ramo. Houve diferença entre os acessos para todas as variáveis
mensuradas. Para a altura da planta, o Acesso 5, que apresentou altura média de 26,9 cm foi inferior aos
Acessos 1, 2, 4, 7 e 8, que apresentaram altura média de 55,1; 54,4; 49,9; 57,8 e 62,4 cm,
respectivamente. Para o número de ramos por planta, apenas os acessos 7 e 8 foram significativamente
diferentes entre si, com médias de 13,2 e 6,5 ramos por planta. O número de folhas por ramo foi maior no
acesso 5, em relação ao Acesso 8, com média de 15,9 e 6,0 folhas por ramo, respectivamente. Os demais
acessos não diferiram entre si. As diferenças observadas no crescimento inicial das plantas, associadas a
outras características quantitativas e qualitativas, subsidiarão futuras escolhas de materiais para avaliação
em outras etapas num programa de melhoramento genético do gênero Stylosanthes.
Palavras-chave: Caatinga, leguminosa, morfologia, semiárido
ID: 247-1 Fracionamento de carboidratos da parte aérea de diferentes variedades de mandioca
Judicael Janderson Da Silva Novaes, Fernanda Gazar Ferreira, Laudí Cunha Leite, Vinicius Peixoto Campos,
Valdir Oliveira Rodrigues, Jaivaldo De Jesus Dos Santos, Pedro Henrique Soares Mazza, Eder Jorge De
Oliveira. 1 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 2 UFRB -
Mestranda do programa de Pós Graduação de Ciência Animal , 3 UFRB - Docente na Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia , 4 UFRB - Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 5 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura
A avaliação das frações de carboidratos de alimentos usados na alimentação de ruminantes pode contribuir
para o uso mais racional destes alimentos, visando maior eficiência no sistema de produção animal.
Objetivou-se com este estudo obter informações sobre o fracionamento de carboidratos do terço superior da
rama de diferentes variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz). O experimento foi conduzido na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e as variedades de mandioca foram fornecidas pela Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. O experimento foi instalado em um
delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e nove tratamentos, sendo os tratamentos as
cultivares: 2020, Amansa Burro, Cigana Preta, Corrente, Dourada, Eucalipto, Formosa, Mulatinha e Sacai. As
plantas foram colhidas com dezoito meses de idade e a porção da planta utilizada foi o terço superior da
parte aérea. As amostras foram secas e trituradas a 1 mm para serem submetidas à análise do
fracionamento de carboidratos. A fração A + B1 foi obtida por diferença entre os carboidrato totais (CT) e a
fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína (FDNcp), sendo CT = 100 – (% proteína bruta +
% extrato etéreo + % cinzas). A fração B2 foi obtida pela diferença entre a FDNcp e a fração C. A fração C
foi obtida pela lavagem do resíduo da incubação ruminal, por 312 horas, na solução de detergente neutro,
por 1 hora, a 100ºC. Os teores de carboidratos totais variaram de 66,2% a 73,6%, onde as variedades
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Amansa Burro (73,6%) e Dourada (73,3%) apresentaram maiores valores (P
Palavras-chave: composição bromatológica, Manihot escule, nutrição animal
ID: 57-1 Características fermentativas e microbiológicas de silagens de plantas de milho colhidas
em duas alturas de corte, inoculadas ou não
Rita De Cássia Almeida De Mendonça, Marcus Vinicius Santa Brígida Cardoso, Claudia Márcia Serra Ferreira,
Wânia Mendonça Dos Santos, José Eduardo Araújo Barros, Carissa Michelle Goltara Bichara, Cristian Faturi,
Aníbal Coutinho Do Rêgo. 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 FM - Fazenda Mutirão
O ajuste da altura de colheita das plantas de milho e o uso ou não de inoculantes bacterianos na ensilagem,
podem modificar as características fermentativas e consequentemente a qualidade das silagens. Objetivou-
se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita e da inoculação bacteriana na
ensilagem com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105
ufc/g), sobre as características fermentativas, estabilidade aeróbia, contagem leveduras e fungos de silagens
milho. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com
duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do solo), inoculadas ou não (I). Como silos experimentais
foram utilizados tambores plásticos de 200 L, com seis repetições. As plantas de milho foram colhidas e
ensiladas quando os grãos estavam próximos a 2⁄3 da linha do leite. Passados 45 dias da ensilagem, os silos
foram abertos e amostras foram coletadas para determinação do pH, nitrogênio amoniacal em relação ao
nitrogênio total (N-NH3⁄NT), contagem de leveduras e fungos, estabilidade aeróbia, temperatura máxima
(TM), tempo necessário para alcançar a temperatura máxima (THM), amplitude entre a temperatura máxima
e a ambiente (AMP). As variáveis foram avaliadas usando análise de variância, e as médias comparadas por
meio do teste “t” a 5% de probabilidade. Não houve interação (P=0,57) A × I nos valores de pH das silagens
de milho. Todas as silagens apresentaram pH (média de 3,65) dentro da faixa recomendada. Houve
interação (P3⁄NT. As silagens de plantas de milho colhidas a 25 cm de altura sem inoculante apresentaram
maiores (P3⁄NT (5,29%) do que as silagens de plantas de milho colhidas nessa mesma altura com inoculante
(2,89%) e do que silagens de plantas colhidas à 40 cm sem e com inoculante (2,71 e 2,73%,
respectivamente). Houve efeito (P0,05) na TM e na AMP. A combinação da altura de colheita com a
inoculação melhora o processo fermentativo e diminui as perdas de proteína de silagens de milho, mas não
tem controle sobre o desenvolvimento de leveduras.
Palavras-chave: altura de colheita, estabilidade aeróbia, inoculante bacteriano, nitrogênio amoniacal
ID: 647-3 Efeito de alta dose de nitrogênio sobre a composição morfológica de capim Marandu e
Mombaça
Mariely Lopes Dos Santos, Josiana Cavalli, Maira Laís Bourscheidt, Gabriel Baracat Pedroso, Josiane Devens,
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Leandro Ferreira Domiciano, Dalton Henrique Pereira, Bruno Carneiro E Pedreira 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Agrossilvipastoril, 3 ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso
A determinação dos componentes morfológicos em plantas forrageiras são importantes mecanismos para a
caracterização da massa de forragem nos sistemas de produção. Deste modo, objetivou-se avaliar a
proporção de folha, colmo e material morto das espécies Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum
maximum cv. Mombaça sob alta dose de adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido na Embrapa
Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, bioma Amazônia. O solo foi classificado como Latossolo amarelo distrófico.
O delineamento foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e
Marandu; e duas adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades
experimentais de 32 m2. O período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016,
compreendendo as estações de primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com
períodos fixos de 28 dias e a altura do resíduo foi de 15 cm para o Marandu e 40 cm para o Mombaça.
Cortou-se a forragem acumulada acima da altura do resíduo em dois retângulos de 0,5 m² as quais foram
separadas nos componentes morfológicos (folha, colmo e material morto). Os dados foram analisados
utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância,
utilizando o pacote estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de significância de
5%, utilizando a probabilidade da diferença (pdiff). Houve interação entre estação x cultivar x adubação para
a proporção de folhas (P=0,022) e de material morto (P=0,047). A proporção de folhas na primavera foi
maior no Mombaça sem adubação (97,3±1,2%) e menor no Mombaça adubado (87,9±1,2%) em decorrência
do maior acúmulo de material morto (12,2±1,2%). No verão, a proporção de folhas foi maior no Mombaça
com e sem adubação (92,4 e 92,5±3,2%) e no Marandu sem adubação (85,4±3,2%). O material morto não
diferiu quanto a adubação nas cultivares no verão, apresentando uma média de 4,2±2,6%. A proporção de
colmo foi diferente para a estação x cultivar (P=0,032) e estação x adubação (P=0,001), em que,
independente do cultivar ou adubação, houve maior acúmulo de colmo na estação de verão, sobretudo, com
adubação (12,0±1,2) e no Marandu (11,3±1,2), um aumento de 63% e 56%, respectivamente. Portanto,
conclui-se que a adubação nitrogenada no verão aumenta a proporção de colmo nos cultivares e reduz a
proporção de folhas do cultivar Marandu, implicando na necessidade de maior controle no manejo do
pastejo.
Palavras-chave: proporção de folha, proporção de colmo, Brachiaria brizantha, Panicum maximum
ID: 498-2 Morfologia do capim elefante cv. Carajás sob manejos de corte e doses de nitrogênio
Paulo Henrique Amaral Araújo De Sousa, Denilson Borges Nogueira, Laylson Da Silva Borges, Franklin
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Eduardo Melo Santiago, Flávia Louzeiro De Aguiar Santiago, Mário César Caneiro Vieira, Ricardo Loiola
Edvan. 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 IFPI - Instituto Federal do Piauí - IFPI/Campus Uruçuí, 3
UFLA - Universidade Federal de Larvas
*Financiado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
É valido ressaltar que são escassas informações que relatem a importância da adubação e frequência de
corte para o híbrido Carajás (Pennisetum purpureum x Pennisetum glaucum), sendo sua forma de cultivo é
através de sementes e não mudas. Objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos de frequências de corte
e doses de nitrogênio em relação as características morfológicas do capim elefante cv. Carajás na região
sudoeste do Piauí. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatros repetições,
em esquema fatorial 3 x 2, sendo os fatores constituídos por três frequências de cortes (60, 75 e 90 dias) e
duas doses de nitrogênio (100 e 200 kg N ha-1) utilizando uréia. Na ocasião de cada corte as variáveis
analisada foram: relação folha/colmo (F/C), matéria viva/matéria morta (MV/MM), percentagem de folhas
(%F), percentagem de colmo (%C) e percentagem de inflorescência (%I). Os dados foram submetidos
analise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas entre si pelo teste de Tukey a 95% de
probabilidade. Não houve diferença (P>0,05) para a variável folha/colmo (F/C), percentagem de folha (%F)
e percentagem de colmo (%C) entre a interação dos fatores frequência de corte e dose de nitrogênio.
Porém, para a variável matéria viva/matéria morta (MV/MM) evidenciou-se um efeito significativo para a
frequência de corte. Na percentagem de inflorescência (%I) houve interação dos fatores tanto para
frequência de corte como na dose de nitrogênio. A variável (MV/MM) observou-se efeito isolado na
frequência de corte, verificando maior média na frequência de 60 dias, essa relação evidencia que menor
idade das plantas forrageiras proporciona maior quantidade de material vivo. Não houve efeito isolado das
doses de nitrogênio para as variáveis estudadas. No entanto o nitrogênio é um nutriente que exerce grande
influencia na produção de matéria viva. Assim neste estudo foi possível observar que os maiores valores das
relações (F/C e MV/MM) foram encontrados na dose de 200 kg ha ano-1, respectivamente 0,58 e 11,80. Na
dose de 100 kg ha ano-1 para percentagem de inflorescência não houve diferencia entre os cortes. Já na
dose de 200 kg ha ano-1 a maior média pode ser verificado na frequência de 75 dias e a menor na de 60
dias respectivamente 15,49 e 7,09. Esse resultado pode ser justificado pelo fato do capim elefante cv.
Carajás ter florescido aos 60 dias e tendo estabilização da emissão de inflorescência na idade de 75 dias,
indicando que o capim já estava maduro. Conclui-se que quanto maior a dose de nitrogênio maior é a
percentagem de folha na frequência de 60 dias, e que independente da dosagem de nitrogênio o capim já
está maduro aos 75 dias.
Palavras-chave: Frequência, Pennisetum purpurem x Pennisetum glaucum, Ureia
ID: 541-3 Avaliação das características estruturais da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em
XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal
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diferentes idades de rebrota
Kleitiane Balduino Da Silva, Marilania Da Silva Santos, Valdileia Antunes Avelar Rodrigues, Maria
Lindomarcia Leonardo Da Costa, Aline Mendes Ribeiro Rufino, Guilherme Rocha Moreira
UFPB - Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CAPES
É importante realizar um manejo eficiente com as gramíneas para obter uma boa produção, conhecendo as
suas condições fisiológicas e consequentemente suas características estruturais. O gênero Brachiaria é
bastante cultivado no Brasil, especificamente a cultivar BRS Tupi foi lançada recentemente (2012) e
apresentam poucos estudos, desta forma essa pesquisa teve por objetivo avaliar as características
estruturais da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades de rebrota. O experimento foi
realizado durante o período de outubro de 2012 a janeiro de 2013, em casa de vegetação do Departamento
de Solos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, localizada no município de
Areia. O delineamento estatístico adotado foi inteiramente ao acaso com quatro tratamentos que foram as
idades de corte (14, 28, 42 e 56 dias) e cinco repetições. Foram realizadas com uma régua milimetrada,
avaliando-se um perfilho de cada touceira as mensurações das seguintes características estruturais: número
de folhas vivas (NFV), comprimento final da folha (CFF) e densidade populacional de perfilhos (DPP). A
avaliação dos resultados foi feita através das equações de regressão. O CFF apresentou resposta linear
positiva (Ŷ = 0,09X + 6,5), ao chegar a cada idade de crescimento as plantas foram cortadas e tiveram seu
tamanho avaliado, logo quanto mais dias demorassem a serem cortadas às plantas apresentariam um maior
valor de CFF. O NFV apresentou resposta quadrática (Ŷ = - 0,0109X2 + 0,813X - 2,5875) às idades de
crescimento, obtendo seu valor máximo aos 37,29 dias, com 12 folhas vivas por perfilho. A DPP apresentou
resposta quadrática com o valor máximo aos 50,72 dias de corte, segundo a equação Ŷ=-0,0275X2 -
2,7898X + 0,35. Considerando os valores mais expressivos das características estruturais da Brachiaria
humidicola cv. BRS Tupi nesta pesquisa as melhores idades de rebrota para o fornecimento desta aos
animais se encontram entre 28 e 42 dias.
Palavras-chave: planta forrageira, morfogênese, manejo
ID: 541-1 Padrão histo-Anatômico em acessos de maniçoba
Kleitiane Balduino Da Silva, Janieire Dorlamis Cordeiro Bezerra, Divan Soares Da Silva, Alberico Pereira De
Andrade, Mailson Monteiro Do Rêgo, Vanderléia Alves Do Vale, Marilania Da Silva Santos, Ariosvaldo Nunes
De Medeiros. UFPB - Universidade Federal da Paraíba
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O conhecimento das características anatômicas das plantas forrageiras ajudam a esclarecer diferenças
observadas na digestibilidade, principalmente em espécies originárias de ambientes de condições climáticas
extremas, como é o caso das plantas da Caatinga, as quais podem conter estruturas que podem
comprometer o seu valor nutritivo. Neste sentindo, objetivou-se caracterizar o padrão anatômico em três
acessos de maniçoba nos diferentes estádios de maturação da folha (jovem, madura e senescente). O
material vegetal foi colhido, de três acessos de maniçoba (Manihot spp.), das cidades de Barra de Santa
Rosa (acesso 02), Boa Vista (acesso 04) e Monteiro (acesso 38), pertencentes ao Banco Ativo de
Germoplasma (BAG) da Universidade Federal da Paraíba – Campus II, onde foram selecionadas três plantas
de cada acesso, colheu-se folhas e pecíolos para caracterização histo-anatômica, através da confecção de
lâminas histológicas permanentes. Após preparo das mesmas, procedeu-se a avaliação e quantificação dos
tecido. Foram medidas a área total ocupada pelos tecidos e a proporção (%) da epiderme (EPI),
esclerênquima (ESC), xilema mais fibras associadas (XIL) floema (FLO), mesofilo (MES) e, quando presente,
colênquima (COL). Identificou-se que as lâminas foliares dos três acessos apresentaram proporções de
tecidos semelhantes para as características anatômicas. Nos pecíolos ocorreram variações das proporções
dos acessos e estádios de maturação. O estádio senescente apresentou maiores proporções para alguns de
seus tecidos como xilema, esclerênquima, tanto nas lâminas foliares como nos pecíolos. De acordo com os
resultados, as lâminas foliares e os pecíolos apresenta alterações com relação ao estádio de maturação. O
pecíolo variou com relação ao acesso, e o estádio senescente apresenta alteração tanto nas lâminas foliares
como nos acessos.
Palavras-chave: epiderme, forrageira nativa, mesófilo, xilema
ID: 173-1 Composição químico-bromatológica da parte aérea de diferentes variedades de
mandioca aos nove meses de idade.
Vinicius Peixoto Campos, Fernanda Gazar Ferreira, Laudí Cunha Leite, Wellber Almeida Cardoso Santos,
Judicael Janderson Da Silva Novaes, Arielly Oliveira Garcia, Leandro Andrade Sande Da Silva, Eder Jorge De
Oliveira. 1 UFRB - Graduando(a) em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB -
Mestrando(a) no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, 3 UFRB - Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Graduando em Medicina
Veterinária na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 EMBRAPA - Pesquisador na Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.
A parte aérea da mandioca possui uma boa qualidade nutricional, com elevado teor de proteína e de
carboidratos, podendo ser um bom componente na alimentação animal, principalmente para ruminantes.
Objetivou-se com este trabalho determinar a composição químico-bromatológica do terço superior da parte
aérea de nove variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz) aos nove meses de idade. Utilizou-se o
delineamento em blocos casualizados com nove tratamentos, sendo eles: Dourada, Sacai, Corrente, Amassa
Burro, Eucalipto, Mulatinha, Cigana Preta, 2020 e Formosa; distribuídos em quatro blocos. O experimento foi
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conduzido na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e as variedades foram fornecidas pela
EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. A análise da composição químico-bromatológica foi realizada no
Laboratório de Bromatologia da UFRB. A análise estatística envolveu a análise de variância, seguido do teste
Tukey para comparação das médias, utilizando o programa estatístico R. Nas variedades Eucalipto (23,53%),
Dourada (21,59%) e Corrente (21,41%) observaram-se as maiores médias para o teor de matéria seca, que
diferiram apenas (P0,05), com média de 15,25%. Há diferenças significativas na composição bromatológica
da parte aérea entre as variedades de mandioca analisadas, na idade de nove meses, com destaque para as
variedades Sacai, Formosa e Mulatinha, por aliarem elevado teor de proteína e baixo teor da fração fibrosa.
Palavras-chave: Manihot, fração proteica, alimentos alternativos, nutrição animal, forrageira
ID: 87-3 Composição químico-bromatológica da rama de diferentes variedades de mandioca aos
18 meses de idade
ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, MURILO THACYS SOUZA
DE ASSIS, GRACIELLE DE CARVALHO FARIAS, JAIVALDO DE JESUS DOS SANTOS, VALDIR OLIVEIRA
RODRIGUES, EDER JORGE DE OLIVEIRA 1 UFRB - Graduando(a) em Zootecnia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB - Graduanda em
Agronomia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 UFRB - Mestranda no Programa de Pós-
Graduação de Ciência Animal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Professor,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura
A utilização do terço superior da parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz) como alimento
alternativo para ruminante, de produção regional, pode ser melhor explorada com o uso de variedades que
apresentem melhor qualidade nutricional desta fração. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar nove
variedades de mandioca quanto a composição químico-bromatológica do terço superior da sua rama, aos
dezoito meses de idade. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e nove
tratamentos, sendo os tratamentos as variedades: 2020, Amansa Burro, Cigana Preta, Corrente, Dourada,
Eucalipto, Formosa, Mulatinha e Sacai; fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -
EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. As variedades foram cultivadas na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB). As análises da composição bromatológica foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da
UFRB. Os dados foram analisados pelo programa estatístico R. A matéria seca (MS) variou de 19,7% a
27,5%. Houve diferença (p0,05), com média de 6,8%. O teor de extrato etéreo variou de 2,6% a 3,6%. Os
teores de Fibra em Detergente Neutro (FDN) variaram de 51,2% a 58%, os de Fibra em Detergente Ácido
(FDA) de 30,8% a 42,9% e os de lignina de 13,2% a 19,5%. A variedade Amansa Burro apresentou os
maiores valores de FDN e FDA, diferindo (p
Palavras-chave: Alimento alternativo, resíduo, volumoso
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ID: 502-2 Teores de fibra e proteína bruta dos cultivares Marandu e Mombaça sob altas doses de
nitrogênio
MARIELY LOPES DOS SANTOS, JOSIANA CAVALLI, SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, JURANDY GOUVEIA
JÚNIOR, JOSIANE DEVENS, LEANDRO FERREIRA DOMICIANO, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO
CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 3 EMBRAPA -
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Agrossilvipastoril., 4 ESALQ - Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz" Universidade de São Paulo
*Financiado por: UFMT
O conhecimento prévio do valor nutritivo das plantas forrageiras é um importante fator da produção animal.
Entre os principais parâmetros de avaliação, destacam-se os teores de fibra indigestível ou de lenta digestão
e proteína bruta. Portanto, objetivou-se avaliar os teores de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN),
fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) e proteína bruta (PB) das espécies Brachiaria brizantha cv.
Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça sob adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido na
Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, sobre um Latossolo amarelo distrófico. O delineamento foi em
blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e Marandu; e duas
adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades experimentais de 32 m2. O
período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016, compreendendo as estações de
primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com períodos fixos de 28 dias. A
altura do resíduo foi mantida a 15 cm para Marandu e 40 cm para Mombaça. Cortou-se a forragem
acumulada acima da altura do resíduo em dois retângulos de 0,5 m², as quais foram secas, moídas (1 mm) e
analisadas quanto aos teores de FDN e FDA com uso do aparelho Ankom® Fiber; e PB através da análise
elementar do nitrogênio por meio do Vario Macro Cube CHNS. Os dados foram analisados utilizando o
método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o pacote
estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%, utilizando a
probabilidade da diferença (pdiff). Os valores de FDN e FDA diferiram para adubação x estação (P
Palavras-chave: composição bromatológica, valor nutritivo, FDN, FDA, PB
ID: 795-1 Características morfológicas de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados no Agreste e
Sertão de Pernambuco, Brasil
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TONI CARVALHO DE SOUZA, JOSÉ CARLOS DA COSTA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRIO
DE ANDRADE LIRA JÚNIOR, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, JOSÉ CARLOS BATISTA
DUBEUX JR., ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFL - University of Florida, 3 IPA - Instituto
Agronômico de Pernambuco
Existe uma ampla variabilidade natural entre plantas da vegetação nativa do semiárido, sendo o gênero
Stylosanthes de grande interesse forrageiro. O estudo da variabilidade existente dentro de plantas desse
gênero é primordial para o avanço de trabalhos de melhoramento das espécies. O experimento foi
desenvolvido no setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de
Pernambuco, objetivando avaliar os caracteres morfológicos de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados em
municípios representativos da caprino-ovinocultura do estado de Pernambuco, os quais foram cultivados em
sacos dispostos no campo. Os acessos avaliados foram: Santa Cruz do Capibaribe (Acesso 4), Tupanatinga
(Acesso 7), Caetés (Acesso 8), Petrolina (Acesso 5), Serra Talhada (Acesso 3), Sertânia (Acessos 1 e 6) e
Floresta (Acesso 2). Para a produção das mudas, as sementes foram retiradas da vagem, escarificadas,
higienizadas e colocadas em água destilada para a germinação. Após a emissão da radícula (entre 24 e 48
horas após a imersão em água), as sementes foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato
comercial. Após a emissão de, aproximadamente, cinco folhas expandidas, as plantas foram transplantadas
para sacos plásticos com capacidade para 4,0 kg de solo, o qual era predominantemente Argiloso. A irrigação
foi realizada diariamente, para manter próximo da capacidade de campo. A avaliação foi feita 90 dias após o
transplantio das mudas, quando as plantas iniciaram o processo de floração. O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com quatro repetições. As variáveis analisadas foram tamanho (comprimento e
largura) da folha e do folíolo. Houve diferença entre os acessos para todas as variáveis mensuradas. O
acesso 3 apresentou comprimento de folhas superior aos acessos 2, 4, 5 e 7, com médias de 6,2; 4,6; 4,1;
2,5 e 4,2 cm, respectivamente, e não diferiu dos demais. No entanto, para a largura de folhas, apenas o
acesso 5 diferiu dos demais, apresentando menor tamanho de folhas. Com relação ao folíolo, o acesso 3
apresentou comprimento superior aos acessos 1, 2,4, 5 e 7, sendo semelhante ao 6 e 8. Para a largura do
folíolo, o acesso 1 foi superior aos Acessos 3 e 5, não diferindo dos demais. A variabilidade morfológica
observada é importante na identificação de acessos de Stylosanthes superiores, para futura liberação de
material.
Palavras-chave: leguminosa nativa, semiárido, tamanho da folha
ID: 593-1 Composição e decomposição de serrapilheira de capim-braquiária com percentuais
crescentes de amendoim forrageiro
CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, JOSÉ
CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, PAULO ROBERTO CECON, MAIANE DE PAULA ALVES, YAGO MACHADO
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LOPES PENA, ÍTALO BRAZ GOLÇALVES DE LIMA. 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 IFAS -
University of Florida
*Financiado por: CNPq
A deposição de biomassa senescente é uma importante via de transferência de nutrientes para o solo. A taxa
de decomposição da serrapilheira e a biodisponibilidade e velocidade de ciclagem de determinado elemento
variam em função da qualidade do material vegetal. Este estudo foi conduzido com objetivo de avaliar as
taxas de composição química e decomposição de serrapilheira de capim-braquiária (Urochloa decumbens)
com percentuais crescentes (100:00, 75:25, 50:50, 25:75 e 00:100%) de amendoim forrageiro (Arachis
pintoi), em diferentes tempos de incubação (0; 4; 8; 16; 32, 64, 128 e 256 dias). O experimento foi
realizado na Universidade Federal de Viçosa, MG, de 23 de agosto de 2014 a 6 de maio de 2015. A incubação
da serrapilheira foi realizada em sacos de nylon, os quais receberam 12 g das composições de serrapilheira
previamente preparadas e foram dispostos sobre o solo, sendo cobertos com camada de serrapilheira de
amendoim forrageiro existente no local da incubação. Foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas, com
cinco percentuais de amendoim nas parcelas e oito períodos de incubação nas subparcelas, no delineamento
em blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio do software estatístico
SAEG 2007, sendo as médias das composições comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Um
modelo exponencial foi usado para os dados de desaparecimento de matéria orgânica, onde, biomassa
remanescente = B0 × e–kt . A biomassa remanescente de serrapilheira foi influenciada pela interação de
diferentes composições e tempos, sendo mais pronunciadas as perdas de biomassa nos períodos finais de
incubação, de tal forma que, em relação ao tempo 0, as perdas de biomassa aos 256 dias foram 56; 45 e
38%, para as composições com 0; 50 e 100% de amendoim forrageiro respectivamente. Houve efeito de
interação de composições de capim-braquiária e amendoim forrageiro e tempos de incubação sobre as
concentrações de matéria orgânica (MO), FDN, lignina (LIG), celulose (CEL), hemicelulose (HEM), NIDA,
LIG:NIDA e LIG:HEM. A superfície de resposta para a variável FDA não foi significativa, cuja média foi 473,8
g kg-1 MO. As variáveis FDN, CEL, HEM e LIG:NIDA decresceram linearmente em função dos períodos de
incubação, enquanto que as variáveis LIG, NIDA e LIG:HEM aumentaram linearmente com o tempo. Conclui-
se que a qualidade e taxa de decomposição de serrapilheira de capim-braquiária e amendoim-forrageiro
variam com a composição do material e o tempo de incubação, e a serrapilheira contendo até 50% de
amendoim forrageiro apresenta taxa de decomposição mais elevada.
Palavras-chave: Biomassa remanescente, FDN, Lignina, NIDA, Tempos de incubação
ID: 544-1 Curva de desidratação da Gliricídia sob diferentes tipos de cortes para confecção de feno
SUSIANE DE CARVALHO MATOS, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,
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FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,
THAISE ROSA DE SILVA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA
*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A Gliricídia sepium, é uma leguminosa originária da América Central e nos últimos anos vem despertando um
grande interesse devido ao seu valor nutritivo, rápido crescimento com alta capacidade de regeneração e
potencial de produção de forragem. Em condições semiáridas, o uso de Gliricídia pode amenizar o problema
de escassez de forragem, permitindo a intensificação da produção. Dessa forma, objetivou-se determinar a
curva de desidratação de diferentes cortes de gliricídia na produção de feno. O experimento foi conduzido na
área de prospecção e estudos em agricultura biossalina do campo experimental da caatinga, pertencente a
Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Utilizaram-se duas áreas plantadas com mudas de Gliricídia (Gliricidia
sepium), espaçamento de 1,0 m x 1,0 m, submetidas a irrigação em sistema de gotejamento de água
salobra com efluente da piscicultura (8,5 dS m-1), com lâmina de 225 mm semanais por planta. Cada
unidade experimental foi formada por cinco plantas escolhidas aleatoriamente. A colheita foi realizada aos
120 dias após o corte a uma altura de 30 cm do solo. Os tratamentos referem-se aos diferentes tipos de
corte ou formas de utilização: planta inteira, parte herbácea e folhas. Após a colheita, o material foi triturado
em forrageira (exceto tratamento com apenas folhas) e exposto ao sol em piso revestido de cimento,
adicionados o total de 2 kg de forragem fresca dentro de sacos de malha de polipropileno e expostos ao
ambiente para a secagem até atingir o ponto de feno. O material foi revolvido duas vezes ao dia (manhã e
tarde) com o intuito de uniformizar e acelerar o processo de desidratação. Avaliaram-se os tempos de
exposição ao sol (0, 3, 6, 24, 30, 48 h) de desidratação com 4 repetições, considerando o primeiro tempo
como o primeiro momento de exposição ao sol e o último tempo ao final do período de 48 h. Os dados foram
submetidos à análise de variância e posteriormente analise de regressão a 5% de significância. Todos os
procedimentos estatísticos foram realizados por meio do programa estatístico SISVAR 5.0. Foram observadas
diferenças (P
Palavras-chave: fenação, Gliricídia sepium, teor de matéria seca
ID: 372-2 Concentração de clorofila a e b em folhas de leguminosas forrageiras, em função do
solvente extrator e intensidade luminosa
IZABELA ALINE GOMES DA SILVA, NATÁLIA COSTA DE LIMA, EGÍDIO BEZERRA NETO, LEVY PAES BARRETO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco
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*Financiado por: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Os pigmentos envolvidos na fotossíntese são as clorofilas a e b, os carotenóides e as ficobilinas. O estresse
provocado na planta pelo excesso de luminosidade é frequente sob condições tropicais, e a concentração de
clorofilas são indicadores da suscetibilidade da planta à intensidade da luz. Com o objetivo de quantificar o
teor de clorofila a e b em folhas de leguminosas arbustivas (Mimosa caesalpiniifolia Benth-Sabiá e GLiricidia
sepium (Jack) Kunth ex Walp - Gliricídia). As folhas foram coletadas de um sistema silvipastoril localizado na
Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os tratamentos foram duas espécies de leguminosas (Sabiá e
Gliricídia), dois solventes extratores (acetona e etanol), duas intensidades luminosas (100% sol e 100%
sombra) e cinco repetições. Pesou-se 200mg de folhas frescas, transferiu-se para um tubo de ensaio
apropriado e adicionou-se 5 mL de acetona a 80% e triturou-se em um homogeneizador de tecido vegetal.
Filtrou-se em um balão volumétrico de 25mL, usando uma tela de náilon de malha fina. Lavou-se o rotor do
homogeneizador e o tubo de ensaio, usando mais 5mL do mesmo solvente tranferiu-se, quantitativamente,
sob filtração, o material para o balão volumétrico. Repetiu-se a operação anterior mais três vezes, e em
seguida completou-se o volume do balão volumétrico com o mesmo solvente. O mesmo procedimento foi
realizado com etanol a 80%. Após esse procedimento, foi recolhida uma alíquota de cerca de 10mL do
filtrado e centrifugou-se por 5 minutos a 2000g. O espectrofotômetro de emissão foi zerado com acetona ou
com etanol e efetuou-se as leituras nos comprimentos de ondas de 645nm e 663nm para quantificação das
clorofila. Os teores de clorofilas foram obtidos utilizando-se as fórmulas: Clorofila a (mg L-1) = 12,72*A663-
2,59*A645 e Clorofila b (mgL-1): 22,8*A645-4,67A663. O resultado foi expresso em mg.g-1 do peso fresco.
A extração de clorofilas por etanol mostrou-se mais eficiente que a extração por acetona para ambas
intensidades luminosas, sendo economicamente mais viável, devido a redução de gastos com solventes e
tempo de extração, ideal para laboratórios analíticos que utilizem a análise rotineiramente. São necessários
ainda mais estudos com matrizes diversas e a validação da metodologia.
Palavras-chave: acetona, etanol, fotossíntese
ID: 833-1 Dinámica de crecimiento de la asociación de trébol blanco (Trifolium repens L.) y pasto
ovillo (Dactylis glomerata L.) bajo condiciones de pastoreo
ARELI FABIOLA GUTIERREZ ARENAS, ALFONSO HERNANDEZ GARAY, JOSE LUIS ZARAGOZA RAMIREZ,
HUMBERTO VAQUERA HUERTA, SERVANDO REYES CASTRO, DIANA ANGELICA GUTIERREZ ARENAS 1 COLPOS - COLEGIO DE POSTGRADUADOS, 2 UACh - UNIVERSIDAD AUTONOMA CHAPINGO, 3 UG -
UNIVERSIDAD DE GUANAJUATO
*Financiado por: Colegio de Postgraduados
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Con el objetivo de evaluar el crecimiento estacional del trébol blanco (Trifolium repens L.) se realizó un
análisis de crecimiento por estación en praderas establecidas desde hace 4 años, se distribuyeron 24
parcelas en un diseño completamente al azar de 8 tratamientos y tres repeticiones. Se cosecharon tres
parcelas para evaluar las variables: acumulación de materia seca (MS), tasa de crecimiento del cultivo,
composición botánica y morfológica, altura de la pradera, índice de área foliar y radiación interceptada (RI).
El mayor rendimiento de forraje se presentó en la octava semana para primavera, otoño e invierno (2953,
1592 y 1790 kg MS ha-1) y en verano en la séptima con 1970 kg MS ha-1. La hoja fue el mayor
componente, a excepción del verano. Los resultados indican que el trébol blanco se debe cosechar a la
semana 8 en primavera, otoño e invierno y a la semana 7 en verano. También se evalúo el efecto de tres
frecuencias de pastoreo (cada 28 días en primavera y verano, 95 y 100% RI y cada 35 días en otoño e
invierno. 95 y 100% RI en el comportamiento productivo de trébol blanco (Trifolium repens L.) asociado con
pasto ovillo (Dactylis glomerata L.). Se distribuyeron los tratamientos aleatoriamente en un diseño de
bloques al azar con tres repeticiones. Se evaluaron las mismas variables. El mayor rendimiento de MS se
obtuvo en la estación de primavera con 5407 kg MS ha-1, siendo superior en 50, 45 y 13% a otoño, invierno
y verano, respectivamente (P
Palavras-chave: Area Foliar, Frecuencia de Pastoreo, Producción de Forraje, Tasa de Crecimiento
ID: 786-4 Degradabilidade in situ de fibra entre silagens de híbridos de sorgo duplo propósito
ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, NOELIA SUYANE SANTOS DA CRUZ,
FRANCISCO ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA, MARCELO HENRIQUE BATISTA DE MORAIS, ANTÔNIO JOSÉ LIMA
DA SILVA, PAULO GOMES DO NASCIMENTO CORREA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí
Na alimentação de ruminantes um dos fatores que limita o consumo é a qualidade da fibra presente nos
alimentos, em silagens de híbridos de sorgo é esperado diferença na qualidade da fibra, assim a
degradabilidade ruminal da fibra em detergente neutro (FDN), podem proporcionar uma melhor escolha dos
híbridos a serem ensilados. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de FDN entre silagens de
híbridos de sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em
Experimentação com Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14. O experimento foi
realizado Unidade de Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus
Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030,
12F042150, 9929012, 947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra, em
delineamento de blocos casualizados, com três repetições, em que cada animal representou um bloco. As
amostras pré-secas das silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram
utilizados três ovinos machos, da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os
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animais tiveram 10 dias de adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e
receberam dieta de silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram
acondicionadas em sacos de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de
2g. Os períodos de incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo
de incubação os sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e
levados para estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para
dessecador, pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da FDN foram obtidos pela diferença
encontrada entre a FDN presente antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de
Tukey a 5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). Não houve
diferença no tempo 0 (P=0,0795). Porem a partir de 6 horas houve efeito (P
Palavras-chave: conservação de volumosos, ruminantes, Sorghum bicolor
ID: 347-2 Estabilidade aeróbia de silagens de capim-elefante contendo torta de murumuru
MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, RITA DE CÁSSIA
ALMEIDA DE MENDONÇA, SARAH OLIVEIRA SOUSA, RENAN DO CARMO SILVA, WAGNER ROMULO LIMA
LOPES FILHO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia
O uso de aditivos absorventes de umidade na ensilagem de capim-elefante pode melhorar o perfil
fermentativo e a estabilidade aeróbia das silagens. Diante disso, objetivou-se com o presente trabalho
determinar o efeito da inclusão da torta de murumuru (Astrocaryum murumuru) em diferentes
concentrações (0,0; 7,0; 14,0; 21,0 e 28,0% com base na matéria natural) sobre a estabilidade aeróbia e
algumas características fermentativas das silagens de capim-elefante Foi utilizado um delineamento
inteiramente casualizado, com cinco concentrações como tratamentos e cinco repetições. Foram utilizadas
como parcelas experimentais silos de plásticos (baldes) com capacidade de 15 litros. O capim-elefante
utilizado na ensilagem foi colhido aos 60 dias de desenvolvimento, onde foi picado e homogeneizado ou não
à torta de murumuru de acordo com as concentrações pré-estabelecidas. Após 45 dias da ensilagem os silos
foram abertos, em seguida foram retiradas amostras para a determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-
NH3/NT), temperatura máxima (Tmax.), amplitude (A) e tempo em estabilidade aeróbia (TEA). Na avaliação
da estabilidade aeróbia, após a abertura dos silos, foram colocados 500 g de silagem em 25 baldes plásticos
de 9 L, os baldes foram mantidos em sala climatizada mantida a 20 °C por 12 dias, onde a temperatura do
ambiente e das silagens foi registrada a cada 30 minutos por meio de dataloggers e o pH diariamente. As
variáveis foram avaliadas usando análise de variância e o procedimento de regressão polinomial, foram
verificados os efeitos dos tratamentos e de interação entre os tratamentos e o tempo, quando possível, a 5%
de probabilidade. Houve interação (P
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Palavras-chave: aditivo absorvente, Astrocaryum murumuru, estabilidade aeróbia, nitrogênio amoniacal,
Pennisetum purpureum
ID: 187-2 INFLUÊNCIA DO CICLO DE CORTE NOS CAPINS MOMBAÇA E MARANDU SOBRE O
NÚMERO DE FOLHAS VIVAS E MORTAS DO PERFILHO.
THAYNARA SENA SOMPRÉ, FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, CRISLEI TRINDADE FARIAS, ELZÉLIA DA
SILVA VIEIRA, MARIELA LEÃO DE ABREU, NICOLLAS AIRTON SANTOS CARNEIRO, SIMONE FERNANDES DE
MINAS, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Uma parcela significativa da produção pecuária no Brasil baseia-se no uso de pastagens, como base
alimentar exclusiva para os animais, sendo necessário deste modo, um elevado consumo de lâminas foliares,
para que se possa obter ganhos em produtividade animal. Sabendo-se que a produção de folhas vivas no
perfilho são efetivas para a qualidade e produção de forragem, objetiva-se com este estudo, avaliar os
efeitos de diferentes intervalos de cortes na produção de folhas vivas (PFV) e produção de folhas mortas
(PFM) em gramíneas forrageiras tropicaisl. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Unifesspa,
Campus Marabá. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3 com cinco plântulas por vaso,
distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2, cinco frequências de corte
(20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloab brizantha
cv. Marandu e três repetições. Foram identificados, três perfilhos por vaso, onde foram realizadas anotações
do número de folhas vivas por perfilho (NFVP) e folhas mortas por perfilho (NFMP) a intervalos de 3 e 4 dias
(terças e sextas-feiras), entre o período de 02/06/2015 a 10/07/2015, as mensurações tiveram início após o
corte de uniformização que ocorreu aos 50 dias após semeadura. Os dados foram submetidos a análise de
variância e quando significativos procedeu-se análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de
probabilidade. Houve efeito da interação espécies forrageiras e frequência de corte para NFVP. O capim
Marandu teve efeito quadrático [ŷ= -0,23 + 0,12 frequência de corte (dias) - 0,001 frequência de corte2
(dias); R² = 0,97], para NFVP tendo como ponto de máxima aos 52 dias, ou seja, até esse intervalo de corte
há uma crescente proporção de folhas vivas, reduzindo a partir desse momento, sendo válida esta
informação para fins de vedação de pastagens onde buscasse disponibilizar o máximo de produção forrageira
com valor nutricional. Para o capim Mombaça a frequência de corte não afetou a NFVP, tendo em média 2
folhas vivas por perfilho. Ao efetuar o desdobramento da interação dentro de cada nível de frequência
obtém-se maior produção para o capim Marandu em detrimento ao capim Mombaça a partir de 40 dias de
intervalos, tendo como médias 3 e 2 folhas vivas, respectivamente. Para o NFMP não houve efeito da
interação entre os fatores, assim como não houve para as frequências de corte. Houve efeito somente sobre
espécie, sendo o Marandu com média de 0,9 folha morta por perfilho, contra 0,4 folha morta para o capim
Mombaça. Conclui-se que até 50 dias pode-se obter o máximo de folhas verdes em detrimento a folhas
mortas, e com isso em situações de vedação de pastagem obter o máximo desempenho da forrageira e dos
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animais.
Palavras-chave: crescimento forrageiro, manejo de pastagem, morfogênese, vedação de pastagem
ID: 516-2 Fenologia do marmeleiro (Croton blachetianus arg.) em áreas de caatinga sob pastejo
contínuo por caprinos
DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE,
ALECKSANDRA VIEIRA DE LACERDA, ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 CNPQ - Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, 3 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande
Estudos sobre fenologia nas condições da Caatinga ainda são escassos, sobretudo em condições em que as
plantas são submetidas à herbivoria por caprinos. Com objetivo de caracterizar as fenofases do marmeleiro
(Croton blachetianus MÜLL. ARG.) em três áreas de Caatinga sob pastejo por caprinos na estação
experimental de São João do Cariri/PB, foram selecionadas cinco plantas de marmeleiro, por área, com
características fisionômicas semelhantes, em que se avaliou, semanalmente, a emissão e abscisão foliar,
floração e frutificação. As áreas experimentais apresentavam diferentes lotações de caprinos, a primeira com
dez, a segunda com cinco e a terceira que permaneceu sem caprinos durante todo o ano. Utilizou-se o
método de Fournier para avaliar as fenofases das plantas e os dados foram submetidos à análise estatística
circular e de correlação das fenofases com a precipitação. Os padrões fenológicos se repetiram durante os
quatro anos de monitoramento, com redução gradativa do total de folhas verdes, bem como de flores e
frutos com o prolongar da estação seca e os picos de cada fenofase acompanharam a variação interanual da
distribuição da precipitação. O C. blachetianus, nas condições do Semiárido, apresenta padrões fenológicos
sazonais em consonância com a distribuição dos pulsos de precipitação pluvial. Os eventos fenológicos do
C.blachetianus não são afetados pelo pastejo caprino.
Palavras-chave: fenofases, floração, pastagem nativa, , pulsos de precipitação
ID: 800-1 Supressão de metano e inibição larval por Myracroduon urundeuva em Caatinga sob
pastejo de ovinos em diferentes ofertas de forragem
OSNIEL FARIA DE OLIVEIRA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, JAMES PIERRE MUIR, MÁRCIO
VIEIRA DA CUNHA, EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, LUIS ORLINDO TEDESCHI, JOSÉ CARLOS
BATISTA DUBEUX JR.
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1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 ATM - Texas A&M AgriLife Research, 3 ATM - Texas
A&M University, 4 UFL - University of Florida
Plantas da Caatinga revelam resiliência frente às condições ambientais, devido principalmente aos aspectos
morfofisiológicos e ontogenia. Assim, a oferta de forragem (OF) aliada às condições edafoclimáticas tendem
a promover alterações químicas das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades biológicas dos
taninos condensados (TC) sintetizados por Aroeira (Myracroduon urundeuva All.) em Caatinga raleada e
enriquecida com Cenchrus ciliaris L. e Urochloa mosambicensis (Hack.) Dandy, sob pastejo de ovinos SPRD
(23,2 ± 3,3 kg em 2013, e 19,9 ± 2,2 kg em 2014), submetidos à quatro OF (2, 2,5, 3 e 3,5 kg de MS/ kg
de PV) em blocos casualizados com três repetições. O experimento foi realizado em Serra Talhada,
Pernambuco, Brazil. A precipitação pluvial em 2013 e 2014 foi de 551 e 703 mm, respectivamente. A
estação de pastejo foi de 39 dias em 2013, e de 56 dias em 2014, durante período chuvoso. Amostras dos
brotos terminais das plantas foram cortados, secados e moídos a 1 mm para análises de TC, metano (CH4) e
inibição da migração larval (LMI). Foram realizadas análises de regressão, correlação, teste de Tukey (entre
OF) e teste F (entre anos) com P≤0,05. Os TC foram maiores em 2014 (146,2 mg g-1) do em 2013 (53,5 mg
g-1), e variou também conforme OF, onde as maiores OF tiveram maior TC. Plantas tendem a reduzir TC para
atração de polinizadores ou aumentá-los como proteção à desfolha. Os TC, LMI e supressão de CH4 tiveram
correlação positiva com as OF, principalmente em 2013 (r = 0,88). A supressão de CH4 foi também afetada
pelas OF, e principalmente pelo ano, sendo 2014 (0,2 mM) maior do que 2013 (1,6 mM). A Aroeira
demonstrou forte supressão de CH4. O LMI também foi maior em 2014 (33,0%) do que em 2013 (12,9%),
devido ao maior TC no último ano. Os TC da Aroeira possuem atividades biológicas, principalmente quando
ocorre maior incidência de chuva.
Palavras-chave: Aroeira, bioatividade, pastagem nativa, taninos condensados
ID: 372-1 Proteína solúvel e aminoácidos livres totais em folhas de duas espécies de leguminosas
forrageiras
IZABELA ALINE GOMES DA SILVA, NATÁLIA COSTA DE LIMA, EGÍDIO BEZERRA NETO, LEVY PAES
BARRETO, VALÉRIA XAVIER DE OLIVEIRA APOLINÁRIO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco
*Financiado por: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Os aminoácidos são essenciais para a síntese de proteínas essenciais à vida e as proteínas solúveis
participam diretamente do metabolismo vegetal, notadamente como enzimas. Objetivou-se quantificar os
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teores de proteínas solúveis presentes nas folhas de Mimosa caesalpiniifolia Benth - Sabiá e Gliricidia sepium
(Jack) Kunth ex Walp - Gliricídia, otimizar a eficiência no tempo da análise de aminoácidos livres totais e
verificar a interferência da intensidade luminosa nesses teores. O experimento foi conduzido em um sistema
silvipastoril localizado na Zona da Mata Norte de Pernambuco composto pelas leguminosas Sabiá e Gliricídia
em consórcio com a Braquiária decumbens Stapf e pastejado por bovinos mestiços com peso médio de
200kg. Para análise de proteínas solúveis e de aminoácidos livres totais foram utilizados os métodos
espectrofotométricos de Bradford e ninidrina, respectivamente. O preparo dos extratos baseou-se no peso de
0,250g da amostra pré-seca. Os cálculos de concentração de aminoácidos foram obtidos a partir da equação
de regressão gerada pela curva padrão. Para verificar o tempo de estabilidade da cor fixada foram feitas
leituras em espectrofotômetro de emissão em três tempos, sendo, imediatamente após a adição de 3mL de
etanol a 60%, 3 horas e 4 horas após a adição deste solvente. A leitura em absorbância (A) foi realizada no
comprimento de onda de 570nm. Para a quantificação de proteínas solúveis na folha de ambas leguminosas,
foi feita a leitura em espectrofotômetro no comprimento de onda de 595nm e os resultados foram expressos
em miligrama de proteínas solúveis por grama de tecido foliar pré-seco. As médias dos teores de
aminoácidos em miligramas por grama da matéria seca foi de 8,32 e 7,45 para as folhas de Gliricídia e de
5,48 e 4,22 para as folhas de Sabiá nas diferentes intensidades luminosas de 100% sol e 100% sombra,
respectivamente. As leituras realizadas imediatamente após a adição do etanol foram bastante similar às
leituras realizadas após 3 horas, porém houve um decréscimo nos teores de aminoácidos livres totais na
leitura após 4horas da adição de etanol. Os teores de proteínas solúveis nas folhas de Gliricídia foi superior
ao de Sabiá, sendo 21mg e 17mg , respectivamente. Resultados obtidos nesse experimento mostram que
até três horas após a adição de etanol a 60%, a extração de aminoácidos livres totais não é comprometida,
enquanto que à medida que se prolonga a leitura após a adição de etanol, os teores de aminoácidos livres
totais são subestimados. Os teores de proteínas solúveis e aminoácidos livres totais se destacaram na
espécie Gliricídia, mostrando que pode ser uma excelente alternativa para o pastejo.
Palavras-chave: gliricídia, ninidrina, sistema silvipastoril
ID: 624-2 Utilização de ferramentas hidrológicas em açudes no semiárido brasileiro para o
dimensionamento da produção de forragem
EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JUNIOR, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, DANILO DE ARAÚJO
CAMILO, ROBERTA THERCIA NUNES DA SILVA, ERANILDO BRASIL DA SILVA, FRANCISCO ESMAYLE ALVES
DE TILLESSE 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 FATEC - FATEC SERTÃO CENTRAL
*Financiado por: FUNCAP
A irregularidade na distribuição das chuvas é uma característica marcante no semiárido brasileiro, afetando
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diretamente o desenvolvimento das culturas forrageiras. A principal fonte de água para sistemas de
produção em sequeiro são chuvas. Contudo, em sistemas irrigados as fontes hídricas são variáveis, sendo
provenientes de rios, açudes e pequenos reservatórios. Um dos grandes entraves técnicos é a otimização dos
recursos hídricos, pois a probabilidade de recarga das fontes é de difícil previsão. O objetivo do trabalho foi a
aplicação de técnicas de modelagem hidrológica para a simulação de eventos e estimativa da produção de
forragem. O trabalho foi conduzido em uma propriedade rural localizada no município de Quixeramobim
contemplada por quatro reservatórios hídricos. Inicialmente calculou-se o volume máximo de
armazenamento dos reservatórios e, em seguida, utilizando-se ferramentas de geoprocessamento e imagens
de satélite delimitou-se as bacias hidrográficas de cada reservatório. Para a estimativa do volume de recarga
utilizou-se a metodologia descrita por Chow et al. (1994) e dados do histórico de precipitação da região. Para
a simulação de garantias de retirada de volume dos reservatórios utilizou o VYELAS 3.0®. Os resultados
obtidos das simulações mostraram que apenas dois dos quatro reservatórios apresentaram garantia de
retirada de água para utilização na irrigação da pastagem. O volume garantido pela simulação foi de
aproximadamente 80.000 m³ de água/ano o que permitiria a irrigação de uma área de aproximadamente de
2,20 ha, estimando-se uma produção de aproximadamente 104.000 kg de massa seca de forragem total
(MSFT), o que poderia atender a demanda de forragem de 21 UA/ano na propriedade. Quanto aos
reservatórios que não apresentaram garantia, isso se deveu ao fato de serem reservatórios de baixa recarga
e baixa bacia hidrográfica. No entanto, os mesmos podem ser aproveitados utilizando a média do volume de
recarga estimado, cujos parâmetros contribuem para a formação de uma área de aproximadamente 0,9 ha e
produção estimada de 41.914 kg de MSFT, fornecendo forragem para aproximadamente 4 UA/ano na
propriedade. A utilização de ferramentas hidrológica em propriedades rurais mostrou-se muito importante
para uso dos recursos que são tão escassos assim como auxilia no dimensionamento da produção de
forragem.
Palavras-chave: dimensionamento de rebanho, estimativa de produção de forragem, irrigação de
pastagens, otimização de recursos hídricos
ID: 544-3 Rendimento forrageiro da Gliricídia sob diferentes tipos de cortes submetida a irrigação
com água salobra, com ou sem efluente da piscicultura.
ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, SUSIANE DE CARVALHO MATOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,
FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,
MESSIAS DE SOUSA NOGUEIRA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA
*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
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A escassez de águas superficiais acarreta o uso de águas subterrâneas como alternativa para promover o
abastecimento de água as famílias rurais. No entanto, essas fontes hídricas apresentam restrições devido a
alta concentração de sais. Uma das alternativas para a destinação da água salina é o aproveitamento em
tanques de piscicultura e posterior reutilização na irrigação de culturas tolerantes a salinidade, aproveitando
o enriquecimento em matéria orgânica. A Gliricídia (Gliricidia sepium) é uma leguminosa arbórea considerada
tolerante a seca, que apresenta crescimento rápido e enraizamento profundo, com alta capacidade de
rebrota e cortes periódicos. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção de diferentes tipos de corte da
Gliricídia submetidas a irrigação com água salobra, com ou sem efluentes da piscicultura. O experimento foi
conduzido na Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Utilizaram-se duas áreas plantadas com mudas de
Gliricídia com espaçamento de 1,0 m x 1,0 m, submetidas a irrigação com água salobra em sistema de
gotejamento, com ou sem efluente da piscicultura, submetida a lâmina de água de 75 mm por planta,
dividida em três períodos por semana. A condutividade elétrica da água permaneceu em torno de 7,8 e 8,5
dS m-1 para a água do poço e da piscicultura, respectivamente. Foi adotado o delineamento experimental
inteiramente casualizados, com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo as parcelas compostas
por dois tipos de irrigação: água salobra de poço com ou sem efluentes da piscicultura, e as subparcela
representadas pelos três tipos de corte de utilização da gliricídia, planta inteira (PI), parte herbácea (PH) e
folhas. Os cortes foram realizados após 120 dias da última colheita. As variáveis avaliadas foram: teor de
MS, produção de matéria verde (PMV) e produção de matéria seca (PMS). Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância (ANOVA), a 5% de probabilidade. Não houve interação (P>0,05) entre a
irrigação e cortes para todas as variáveis avaliadas. A média de PMV da planta inteira foi superior (P0,05)
para o teor de matéria seca. Houve maior (P
Palavras-chave: forma de utilização, produção, produtividade
ID: 516-1 Estrutura do estrato herbáceo de áreas de Caatinga
DIVAN SOARES DA SILVA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, WALTER
ESFRAIN PEREIRA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 3 CNPQ -
Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Ecossistemas heterogêneos, como a Caatinga, apresentam dinâmica vegetacional complexa e variável, sendo
influenciada por fatores climáticos, principalmente os pulsos de precipitação, e pela presença de animais em
pastejo, assim, objetivou-se avaliar a estrutura e a formação de grupos florísticos do estrato herbáceo de
áreas de Caatinga com e sem presença de animais. Foram selecionadas três áreas distintas e delimitaram-se
duas parcelas de 10m x 10m, a primeira telada e segunda com livre acesso de animais, dentro de cada
parcela estabeleceu-se cinco subparcelas de 1m x 1m. Diariamente foram avaliados parâmetros
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fitossociológicos, através da densidade e frequência, usadas posteriormente, para inferir sobre riqueza,
diversidade e similaridade das áreas, além da identificação de grupos florísticos. Nas áreas I e II houve
predomínio do Aristida adscensionis e na área III do Cyperus uncinulatus. A Área I apresentou maior
densidade (1084,24 ind.m²), a área III a maior diversidade (3,63 índice de Shannon), sendo 10 espécies
exclusivas desta. Nas áreas I e III, formaram-se três grupos florísticos e na área II quatro. Não houve
diferenças entre as parcelas com e sem presença de animais. Atribui-se aos fatores climáticos a formação da
composição estrutural da vegetação herbácea das áreas de Caatinga avaliada, do que a presença de animais,
sendo possível inferir que a precipitação pluvial atua diretamente e efetivamente na modelagem da
composição florística da vegetação de Caatinga, bem como na formação de grupos florísticos dentro da
mesma área.
Palavras-chave: fitossociologia,, grupos florísticos, semiárido, variabilidade florística
ID: 786-3 Degradabilidade in situ de matéria seca entre silagens de híbridos de sorgo duplo
propósito em função do tempo
ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, NOELIA SUYANE SANTOS DA CRUZ,
CEZARIO BATISTA DE OLIVEIRA NETO, DIEGO SOUSA AMORIM, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCOS
JACOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí
A utilização de sorgo duplo propósito para a produção de silagem é uma opção interessante, pois estes além
de apresentarem boa produtividade, podem proporcionar silagens de boa qualidade devido uma maior
quantidade de grãos, além disso, seria um avanço selecionar híbridos com degradação de matéria seca (MS)
satisfatória. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de matéria seca entre silagens de híbridos de
sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em Experimentação com
Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14.O experimento foi realizado Unidade de
Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus Professora Cinobelina
Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030, 12F042150, 9929012,
947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra em delineamento de blocos
casualizados, com três repetições, em que cada animal representou bloco. As amostras pré-secas das
silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram utilizados três ovinos machos,
da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os animais tiveram 10 dias de
adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e receberam dieta de
silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram acondicionadas em sacos
de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de 2g. Os períodos de
incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo de incubação os
sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e levados para
XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal
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estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para dessecador,
pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da MS foram obtidos pela diferença de peso encontrada
entre as pesagens feitas antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey a
5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). A degradação da MS
da silagem do híbrido 9929012 foi superior (P
Palavras-chave: conservação de volumosos, genótipos, ruminantes, Sorghum bicolor
ID: 544-2 Características agronômicas da Gliricídia submetida a irrigação com água salobra, com
ou sem efluente da piscicultura.
SUSIANE DE CARVALHO MATOS, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,
FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,
ISADORA ALMEIDA RIBEIRO 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA
*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A escassez de águas superficiais no semiárido brasileiro acarreta o uso de águas subterrâneas como
alternativa para promover o abastecimento de água as famílias rurais. No entanto, essas fontes hídricas
apresentam restrições devido a alta concentração de sais para o consumo humano, podendo destinar sua
utilização em tanques de piscicultura e posterior reuso na irrigação de culturas tolerantes a uma salinidade
elevada. Desse modo, objetivou-se avaliar as características morfométricas da Gliricídia (Gliricidia sepium)
submetidas a irrigação com água salobra em sistema de gotejamento, com ou sem efluente da piscicultura.
O experimento foi conduzido na área de prospecção e estudos em agricultura biossalina do campo
experimental da caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE, sendo utilizadas duas áreas
plantadas com mudas de Gliricídia espaçamento de 1,0 m x 1,0 m. Foi adotado o delineamento experimental
inteiramente casualizado, composto por dois tratamentos representados pelos tipos de irrigação: água
salobra de poço com ou sem efluentes da piscicultura. A lâmina de água foi de 75 mm por planta, dividida
em três períodos por semana, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi formada por cinco
plantas escolhidas aleatoriamente. A condutividade elétrica da água utilizada foi monitorada semanalmente,
permanecendo em torno de 7,8 e 8,5 dS m-1 para a água do poço e da piscicultura, respectivamente. Na
avaliação morfométrica, foram mensurados: altura das plantas, diâmetro da base do colmo central, número
de ramificações e número de folhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA)
utilizando o programa Sisvar 5.0, com teste de Tukey, a 5% de probabilidade para a comparação entre as
irrigações. Não foram observadas diferenças (P>0,05) para diâmetro de colmo (média de 1,91 cm) e número
de ramificações (média de 8,75). A Gliricídia submetida ao tratamento com água salobra com efluentes de
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piscicultura apresentou maior (P
Palavras-chave: altura da planta, avaliação morfométrica, salinidade
ID: 762-1 Composição químico-bromatológica do terço superior de nove cultivares de mandioca na
idade de seis meses.
MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, EDER JORGE DE OLIVEIRA, MEIBY CARNEIRO
DE PAULA LEITE, ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, JUDICAEL JANDERSON DA
SILVA NOVAES, VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES 1 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 2 UFRB - Mestranda do
Programa de Pós-Graduação de Ciência Animal, 3 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura.
, 4 UFRB - Docente na Universidade Federal Do Recôncavo da Bahia, 5 UFRB - Graduanda em Zootecnia na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 6 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia., 7 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia., 8 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
O terço superior da parte aérea da mandioca (Manihot Esculenta Crantz) é um excelente alimento para
suplementação volumosa de ruminantes, mas não há pesquisas que indiquem as melhores variedades de
mandioca para este uso. Objetivou-se com este trabalho avaliar a composição químico-bromatológica do
terço superior da parte aérea de nove variedades de mandioca, sendo elas: Amansa Burro, 2020, Eucalipto,
Cigana Preta, Corrente, Formosa, Dourada, Mulatinha e Sacaí. As variedades de mandioca foram cedidas
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Mandioca e Fruticultura, e cultivadas na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no Campus de Cruz das Almas - BA. Utilizou-se o
delineamento em blocos casualizados, com nove tratamentos distribuídos aleatoriamente dentro de quatro
blocos. As amostras do terço superior da parte aérea da mandioca foram obtidas aos seis meses de idade e
analisadas no Laboratório de Bromatologia da UFRB. Os dados foram analisados utilizando o Programa R. O
teor de matéria seca variou de 23,5% a 27,2%, sendo que as variedades Eucalipto e 2020 apresentaram
médias superiores (P
Palavras-chave: Forrageira, Manihot, Proteína, Ruminante
ID: 135-2 Composição química e nutrientes digestíveis totais da Canafístula (Senna martiana
(Benth.) H.S.Irwin & Barneby), no Rio Grande do Norte.
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DANIEL GLAYDSON FARIAS GUERRA, ALEXANDRE PAULA BRAGA, DANILLO GLAYDSON FARIAS GUERRA,
ISAAC SIDNEY ALVES DA SILVA MAIA, ELAINE CRISTINE ALVES SOARES, JEFFERSON BRUNO CARVALHO
SOARES, NÍCOLAS LIMA SILVA, BRUNO VINÍCIOS SILVA DE ARAÚJO 1 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiáriado
Diante da grande instabilidade climática encontrada no semiárido nordestino é necessário o uso de
alternativas para o aumento da produção de forragens para os rebanhos. As leguminosas da caatinga
possuem destaque por possuírem alto teor proteico e com a utilização destas espécies nativas seria possível
a redução de custos com alimentação. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial forrageiro da
Canafístula para ruminantes. Foram coletadas amostras da Canafístula próximo ao campus do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), em Apodi/RN. As amostras foram
submetidas a análises químico-bromatológicas para a determinação dos teores de Matéria Seca (MS),
Matéria Mineral (MM), Proteína Bruta (PB), Extrato Etéreo (EE), Fibra em Detergente Ácido (FDA), Fibra em
Detergente Neutro (FDN). Também foram determinados, Nutrientes Digestíveis Totais (NDT), Proteínas
Insolúvel em Detergente Neutro (PIDN), Proteínas Insolúveis em Detergente Ácido (PIDA) e Lignina em
Detergente Ácido (LDA). As análises foram realizadas no Laboratório de Nutrição da UFERSA/Mossoró-RN.
Após análise foi observado que os teores de PB e PIDA da Canafístula foram respectivamente, 14,1% e
2,1%, sugerindo que boa parte desta proteína pode estar disponível aos microrganismos do rúmen. A
forrageira em estudo apresentou valores de FDN e FDA de 39,2% e 24,9% respectivamente. O teor de FDN é
um dos fatores limitantes do consumo de volumosos, sendo que quantidades superiores a 55% na MS
correlacionam-se negativamente com o consumo de forragem. O FDA está relacionado diretamente com a
digestibilidade, e forragens com valores superiores a 40% apresentam baixa digestibilidade. Pode-se
destacar também o baixo teor de lignina encontrado nesse estudo (4%). Níveis de EE superiores a 6%
podem afetar negativamente o consumo de nutrientes, pela capacidade limitada dos ruminantes de oxidar os
ácidos graxos, ou por mecanismos regulatórios que controlam o consumo de alimentos. O teor encontrado
neste trabalho foi 6,7%. O teor de NDT para a Canafístula foi 77,6%. Comparável à de alguns alimentos
concentrados. O elevado teor de NDT pode ser explicado devido aos baixos teores de FDN e lignina. A
composição química e o elevado teor de NDT da Canafístula sugerem que essa leguminosa apresenta bom
potencial para alimentação animal. Entretanto, são necessários estudos sobre o consumo e digestibilidade
dos nutrientes dessa espécie para ruminantes.
Palavras-chave: leguminosa, NDT, PIDA, semiárido
ID: 647-2 Concentração de carbono e nitrogênio na biomassa de capim Marandu e Mombaça sob
alta dose de adubação nitronegada
MARIELY LOPES DOS SANTOS, ALISSON DIEGO BASSOLI SEDANO, RAFAEL BAZANA MARCIANO, MARILIA
CRISTINA ZANETTE, LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, LEANDRO FERREIRA DOMICIANO, DALTON HENRIQUE
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PEREIRA, BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Agrossilvipastoril
*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso
O carbono e o nitrogênio são importantes macro nutrientes que compõem estruturas e compostos orgânicos
essenciais para plantas forrageiras, como os carboidratos, proteínas, ácidos nucleicos e clorofila. Estes
compostos são determinados geneticamente, embora possam ser estimulados com ações de manejo.
Portanto, objetivou-se avaliar a concentração carbono (C) e nitrogênio (N) na biomassa de Brachiaria
brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça sob diferentes doses de nitrogênio. O experimento
foi conduzido na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, sobre um Latossolo amarelo distrófico. O
delineamento foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e
Marandu; e duas adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades
experimentais de 32 m2. O período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016,
compreendendo as estações de primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com
períodos fixos de 28 dias. A altura do resíduo foi mantida a 15 cm para o Marandu e 40 cm para o Mombaça.
Cortou-se a forragem a altura do solo presente em dois retângulos de 0,5 m², as quais foram secas e moídas
(1 mm) para análise elementar de carbono e nitrogênio por meio do Vario Macro Cube CHNS. Os dados
foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de
covariância, utilizando o pacote estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada pela
probabilidade da diferença (pdiff) ao nível de 5% de significância. A concentração de C no Marandu
(P=0,001; 42,1±0,1%) foi 1,7% maior que o Mombaça (41,4±0,1). No entanto, a concentração de C foi
semelhante com e sem adubação (41,7±0,1) e entre as estações (41,7±0,1). A concentração de N foi maior
(P=0,041) no Marandu colhido na primavera (1,8±0,1) do que no verão (1,6±0,1). De mesmo modo, o
Mombaça na primavera (1,5±0,1) concentrou mais N do que no verão (1,1±0,1). No geral, o Marandu
apresentou maiores teores de N. A adubação nitrogenada promoveu um aumento na concentração de N na
biomassa (P=0,002), sobretudo na primavera (2,3±0,1). Este valor foi 56% maior do que sem adubação na
mesma estação, 61% maior do que sem adubação no verão e 22% maior que no verão (1,8±0,1) com
adubação. Conclui-se que a concentração de C e N na biomassa é bastante influenciado pelo cultivar e a
adubação nitrogenada aumenta os teores de N na biomassa de plantas forrageiras.
Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Panicum maximum, Vario Macro Cube, CHNS
ID: 338-4 Interceptação Luminosa e Produção de Matéria Seca do Capim Faixa Branca submetido a
Adubação Nitrogenada
LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA
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SANTOS, MARYANNA FREIRE GOMES, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS SANTOS JUNIOR,
JAILSON LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
O capim Faixa Branca (Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola) é uma planta estolonífera, rizomatosa
tolerante a estiagens que vem sendo cultivada no nordeste para alimentação animal, porém pouco estudada
e de desconhecida capacidade produtiva. Devido à escassez de informações que possam contribuir no
manejo dessa forrageira, realizou-se um experimento objetivando-se avaliar a altura do dossel,
interceptação luminosa e produção de matéria seca do capim Faixa Branca quando adubado com níveis
crescentes de nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento
de Zootecnia da UFS e teve duração de 360 dias. A planta analisada foi a Digitaria eriantha Steud. cv.
Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação, implantada em unidades experimentais de 2,25
m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e 600 kg ha-1 ano-1) aplicados
parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro
repetições, totalizando vinte unidades experimentais. Foram realizados cortes a cada 36 dias, a altura do
dossel foi mensurada antes de cada corte, valendo-se de uma régua graduada em centímetros. A avaliação
de interceptação luminosa (IL) foi realizada utilizando-se o analisador de dossel SUNSCAN conforme
metodologia descrita por Fagundes et al. (1999). Posteriormente coletava-se uma amostra de forragem em
um quadro amostral de 0,7 m2 por parcela para cálculo do acúmulo de matéria seca (MS). O efeito dos
níveis de N foram avaliados por meio de análise de variância com a significância de 5%, segundo o
procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico SAS (SAS INSTITUTE, 2008). Quando constatado efeito
significativo nas variáveis foram submetidas a análise de regressão PROC REG (P
Palavras-chave: altura, biomassa, Digitaria, forragem, manejo
ID: 493-1 Avaliação da disponibilidade de fitomassa em áreas de caatinga sob pastejo caprino
KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE
LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS, MESSIAS JOSÉ DOS SANTOS SILVA,
VANDERLEIA ALVES DO VALE, JACIANELLY KARLA DA SILVA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UAG - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUS
A vegetação da caatinga apresenta três estratos distintos: arbóreo, arbustivo e herbáceo, com
predominância de espécies caducifólias que perdem suas folhas entre o final das chuvas e o inicio da estação
seca. Entretanto a disponibilidade de fitomassa é dependente da dinâmica da vegetação, que por sua vez,
está associada à alta variabilidade temporal e espacial da precipitação pluvial. Neste contexto, adequar à
taxa de lotação animal é imprescindível para auxiliar na definição do manejo e no estabelecimento da
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demanda por alimento visando o bom aproveitamento da caatinga como recurso forrageiro. Objetivou-se
avaliar a influência da taxa de lotação na disponibilidade de fitomassa, de espécies da caatinga no cariri
paraibano. O trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental da Universidade Federal da Paraíba (UFPB),
localizada no município de São João do Cariri – PB. Para avaliação da disponibilidade de fitomassa foram
utilizadas três áreas (I com 3,0 caprinos/ha, II com 1,5 caprinos/ha, III sem animais) onde foram
estabelecidos três transectos paralelos, distando aproximadamente 20 m um do outro, onde foram marcados
10 pontos, de forma que em cada área foram amostradas 30 parcelas. As avaliações da disponibilidade
foram realizadas de janeiro a novembro de 2015, com uma moldura de um 1m2 para as coleta do estrato
herbáceo, subarbustivo, arbustivo-arbóreo e da serapilheira. Para as espécies pertencentes ao estrato
arbustivo-arbóreo com diâmetro maior do que 6 mm e altura de até 1,60 m , as amostras foram feitas
simulando o pastejo dos animais. Foram encontradas as espécies: Arachis pintoi Benth, Cyperus uncinulatus
Schrad. Ex Nees, Centrosema brasilianum (L.) Benth., Gomphrena demissa Mart. N.V., Aristida adscensionis
L., Sida sp , Croton sonderianus Müll.Arg., Jatropa mollissima (Pohl) Baill, Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.
de Queiroz, Aspidosperma pirifolium e serapilheira (folhas, miscelânea e galhos). Não foi observada diferença
(P>0,05) entre as três áreas para as espécies Cyperus uncinulatus Schrad. Ex Nees, Gomphrena demissa
Mart. N.V., Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. de Queiroz e Aspidosperma pirifolium, apresentando valores
médios de 0,2; 1,8; 98,8; 8,3 Kg MS/ha respectivamente. Foi observada diferença estatística (PAristida
adscensionis L. com disponibilidade de fitomassa de 3,4; 87,2 e 69,3 e Jatropa mollissima (Pohl) Baill com
disponibilidade de 8,5; 18,7 e 1,2, em relação às folhas da serapilheira foi observada fitomassa disponível de
105,9; 139,4 e 236,2, e para a miscelânea de 66,6; 103,7 e 161,4, e fitomassa total de 437,1; 631,7 e
781,0 Kg MS/ha para as áreas I, II e II respectivamente. A quantidade de fitomassa disponível para os
caprinos é influenciada pela taxa de lotação existente.
Palavras-chave: consumo, forragem, pastagem nativa
ID: 107-2 Adubação nitrogenada e produção de forragem da cana-planta em duas propriedades
leiteiras da Zona da Mata Mineira
MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO OLIVEIRA, WESLEY OLIVEIRA DE ASSIS,
LUÍS CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, CARLOS HENRIQUE DE CASTRO NOGUEIRA, CAROLINE FRANCISCA
DA SILVA 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa
O presente estudo foi realizado com “cana de ano” e avaliou-se o estado nutricional, a produção e a
composição química da forragem da variedade de cana-de-açúcar RB867515, em função de seis doses de
adubação nitrogenada, aplicada aos 45 dias após o plantio da cana. O estudo foi conduzido em duas
fazendas do município de Mercês – MG, contíguas, com coordenadas geográficas 21º 25’27’’ sul e longitude
de 43º 29’ 90’’ oeste. Com base nas análises químicas dos solos foram aplicados calcário e gesso agrícola
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nas doses de 5,0 e 1,5 t ha-1, respectivamente, arando-se e gradeando o solo posteriormente à aplicação do
calcário e do gesso. Em meados de outubro, quarenta dias após a incorporação do calcário e do gesso ao
terreno, sulcou-se o solo e plantou-se a cana. Nas duas propriedades, o estudo foi conduzido em
delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. As parcelas foram constituídas de
cinco sulcos de 5,0 metros de comprimento, espaçados de 1,40 m. No fundo do sulco de todas as parcelas
foi aplicado manualmente o equivalente, por hectare, a 100 kg de fósforo (229 kg P2O5 ha-1) e 200 kg de
potássio (385 kg de KCl). A densidade de plantio foi de 18 gemas por metro de sulco, usando-se mudas de
cana-planta com oito meses de idade. Três semanas após o plantio da cana, aplicou-se o herbicida Sencor na
dose de 4,0 kg do produto comercial por hectare. No início de dezembro, realizou-se a adubação nitrogenada
nas doses de zero (testemunha); 50; 100; 150; 200 e 250 kg de N por hectare, usando a ureia. Após a
distribuição manual da ureia na entrelinha da cana, recobriu-se esse fertilizante com uma camada de terra
de cerca de 5,0 cm de altura. Em meados de janeiro, avaliou-se o estado nutricional da cana. Em junho,
realizou-se a colheita da cana-planta, quantificando-se a produção de forragem, o percentual de açúcar nos
colmos e os teores de nutrientes na forragem. Nas duas fazendas, a adubação nitrogenada não influenciou o
estado nutricional, a produção e a composição química da forragem. A cana estava com concentração foliar
adequada para todos os nutrientes. Os coeficientes de variação de todas as variáveis analisadas foram
inferiores a 10%, assim, a ausência de resposta não decorreu da variabilidade experimental. Nas duas
fazendas a RB867515 teve a mesma produtividade, cerca de 150 t de forragem por hectare, sendo o teor
médio de proteína de 32,0 g kg-1 na forragem seca. Em outros estudos conduzidos pelos autores desse
trabalho, constatou-se que a mineralização da matéria orgânica do solo associada ao aumentou da eficiência
de absorção e do metabolismo do nitrogênio, devido à adubação fosfatada, repercutem em ausência de
resposta da cana-planta a adubação nitrogenada.
Palavras-chave: Agricultura familiar, Nutrição da cana, Tecnologias de produção
ID: 314-1 Efeito da salinidade sobre as frações fibrosas de Desmanthus pernambucanus (L.)
Thellung
CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, AURIELLE SILVA MEDEIROS,
ELIZANGELA NUNES DE OLIVEIRA, BRUNO ARAÚJO SILVA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,
SÉRGIO LUIZ FERREIRA DA SILVA 1 UFRPE-UAST - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA
TALHADA, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
O acúmulo de sais no solo, devido ao uso de fontes de água com elevados teores de sais, resulta em perdas
produtivas na planta. A salinidade também promove mudanças na composição química da planta. A
leguminosa nativa Jureminha (Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung é consumida pelos animais em
pastejo e a quantidade de fibra presente na sua composição é uma importante característica na avaliação
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qualitativa dessa forrageira. O presente estudo objetivou avaliar os teores de carboidratos estruturais da
Jureminha quando submetida a diferentes níveis de salinidade. O experimento foi conduzido em telado na
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, em delineamento
inteiramente casualizado com seis repetições. Os tratamentos foram cinco soluções salinas (0, 25, 50, 75 e
100mM) impostas às parcelas logo após o corte de uniformização (166 dias após a germinação e intensidade
igual à 20cm). A parcela foi formada por uma planta de Jureminha (acesso 235C, oriundo do município de
Sertânia, em Argissolo Vermelho-Amarelo) cultivada em vaso com 3,5kg do substrato 1:1 de areia lavada e
vermiculita de textura média. Diariamente as parcelas eram molhadas com 300mL de água por vaso, sendo
esta proveniente da Companhia Pernambucana de Saneamento. A cada 4 dias as parcelas eram molhadas
com 300mL da mistura da solução nutritiva completa com a solução salina. Cinquenta e quatro dias após o
corte de uniformização, foi realizado um segundo corte sendo colhidos todos os ramos, deixando apenas o
caule principal (este com 20cm de altura). Os ramos foram fracionados em folhas e caules para
determinação da fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e Hemicelulose. Os
dados foram submetidos à análise de regressão, sendo observada redução linear (P≤0,05; y=351,7-
0,6406x; R²=0,93; CV=2,6%) para os teores de FDN, (P=6,36; y=215,4-0,2699x; R²=0,73; CV=3,7%) FDA
e (P=0,05; y=156,03-0,6788x; R²=0,83; CV=11,6%) Hemicelulose da folha. Sob condições de estresse
salino, as plantas sofrem um déficit hídrico o que afeta a abertura e o fechamento estomático, resultando em
menor síntese de recursos fotossintéticos e, consequentemente, em uma menor formação de parede celular.
Para os teores de FDN, FDA e Hemicelulose do caule, a salinidade não influenciou (P>0,05), sendo obtido as
médias de 711,2±10,4g.kg-1, 498,2±6,5g.kg-1 e 213,0±10,8g.kg-1 para FDN, FDA e Hemicelulose,
respectivamente. O tempo de exposição de 54 dias aos tratamentos foi insuficiente para atingir
concentrações de íons no citoplasma das células caulinares capazes de provocar alterações na síntese de
parede celular. Os níveis de salinidade testados influenciaram apenas os teores de carboidratos estruturais
da folha de Jureminha.
Palavras-chave: composição química, irrigação, Jureminha, semiárido
ID: 365-2 Características estruturais do pasto de capim-Andropogon em função de diferentes
alturas de resíduo e idades de rebrotação
CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCISCO NAYSSON DE SOUSA SANTOS,
IVONE RODRIGUES DA SILVA, MARCONIO MARTINS RODRIGUES, GIOVANNE OLIVEIRA COSTA SOUSA,
JOCÉLIO DOS SANTOS ARAÚJO, JULIANA RODRIGUES LACERDA LIMA 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará
A principal base alimentar para ruminantes é a utilização de pasto, pois se trata de um alimento de baixo
custo de produção. Entretanto, a falta de manejo principalmente a utilização de frequências (períodos de
descanso ou idades de rebrotação) e intensidades (alturas de resíduo) de desfolha inadequadas para cada
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gramínea ocasiona extensas áreas degradadas, gerando assim sérios problemas ambientais. Diante disso,
objetivou-se avaliar as características estruturais do capim-Andropogon em função de diferentes alturas de
resíduo e idades de rebrotação. Foram avaliadas duas alturas de resíduo (15 e 30 cm) e quatro idades de
rebrotação (25, 35, 45 e 55 dias) em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial com quatro
repetições. Foi avaliado a densidade populacional de perfilhos (DPP), Altura, massa seca de folhas (MSF),
massa seca de colmos (MSC), acúmulo de material morto (ACMM), massa seca de forragem total (MSFT) e
relação folha/colmo (F/C). A DPP não sofreu efeito (P>0,05) de interação entre os fatores avaliados.
Observou-se efeito (P0,05) a altura do pasto. Não foi observado efeito (P>0,05) de interação para MSF,
MSC, MSFT, ACMM e relação F/C, entre as alturas de resíduo e idades de rebrotação. A MSF sofreu efeito
(P0,05), o ACMM. A MSFT foi influenciada (P
Palavras-chave: densidade populacional de perfilhos, período de descanso, relação folha/colmo
ID: 378-3 Fosfatases ácida e alcalina em solo sob sistemas de integração lavoura-pecuária-
floresta com eucalipto e cultivares de Urochloa brizantha cv. Piatã
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,
ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, DENISE PACHECO DOS REIS, JAÍNE CRISTINA DA COSTA, IZABELLE
GONÇALVES MELO, IVANILDO EVÓDIO MARRIEL 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, 3 UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas, 4 UFSJ - Universidade Federal São João Del-Rei
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Na busca por opções que permitam o incremento na produtividade agrícola conciliando com a conservação e
aumento da qualidade do solo tem se destacado o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) como
opção relevante na recuperação de áreas de produção animal, além de proporcionar impactos positivos na
microbiota do solo. A atividade enzimática das fosfatases fornece uma avaliação integrada do estado
biológico do solo. Assim, avaliou-se atividades fosfatases ácida e alcalina em diferentes condições de uso do
solo. O experimento foi instalado em dezembro de 2009 na Embrapa CNMS, em Latossolo Vermelho
distrófico. Os tratamentos consistiram das seguintes áreas: sistema iLPF com eucalipto no arranjo (3 x 2) +
15 m em duas épocas de implantação novembro de 2009 e 2011 em consórcio com Urochloa brizantha cv.
Piatã. Nos três primeiros anos agrícolas foi plantado o milho nas entrelinhas do eucalipto no espaçamento
0,70 m. Foi plantada a pastagem Piatã em monocultivo nos anos de 2009 e 2011, além do tratamento mata
nativa Cerrado. As amostras de solo foram coletadas a distâncias de 0,5; 1,25; 3,0 e 7,0 m a partir do
componente arbóreo e nas profundidades de 0-5 cm e 60-100 cm do solo. O solo foi classificado como
Latossolo Vermelho distrófico, textura argilosa, com relevo suave ondulado e cerrado subcaducifólio.
Determinou-se a atividade das fosfatases ácida e alcalina. Os resultados foram calculados a partir de uma
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curva padrão com solução de p-nitrofenol. Os valores foram expressos em mg do produto NPP da reação
liberado por grama de solo seco. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias
comparadas pelo teste Tukey, (α0,05), enquanto, as profundidades apresentaram efeito significativas. A
profundidade superficial mostrou-se superior à profundidade 60-100 cm do solo, independente da época de
implantação e da distância em relação ao eucalipto. Esse comportamento pode estar associado ao maior
aporte de biomassa microbiana nas camadas superiores do solo, promovendo maior atividade biológica. Na
pastagem de 2009, a fosfatase alcalina apresentou 5,213 e 1,940 μmol NP g solo h-1 nas camadas superficial
e mais profunda, respectivamente. As condições de uso do solo exercem maiores influencia sobre a atividade
das fosfatases, entretanto não diferiu estatisticamente entres os sistemas, necessitando de maior tempo de
implantação para verificação de resultados expressivos. Já que, a atividade de fosfatase gera respostas
rápidas a mudanças no ambiente, indicando alto potencial de uso na avaliação da qualidade do solo.
Palavras-chave: Atividades enzimática, Fósforo, Sistemas integrados
ID: 73-1 Consumo de forragem por ovinos em pastos de capim-massai manejados sob metas de
interceptação de luz e alturas de pós-pastejo sob lotação intermitente
JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, EMMANUEL LIÉVIO DE LIMA VÉRAS, JOÃO
VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO, MARCONE GERALDO COSTA, ANA BEATRIZ GRACIANO COSTA, ANTONIO
LEANDRO CHAVES GURGEL, ALÉX ALVARES DA SILVA 1 PPGPA - Programa de Pós-graduação em Produção Animal, 2 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, 3 UFMG - Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Escola de Veterinária-UFMG
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais, Cnpq / CAPES
A estrutura do pasto e a habilidade do animal em colher a forragem e seus efeitos no comportamento
ingestivo podem ser determinantes no controle do consumo. Objetivou-se avaliar o consumo por ovinos em
pastos de capim-massai manejados sob níveis de interceptação de luz e alturas de pós-pastejo. O
experimento foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura-GEFOR/UFRN,
Macaíba-RN, no período de janeiro a outubro de 2015. A área correspondeu a 0,96 ha divididas em quatro
módulos de 0,24 ha subdivididos em seis piquetes. Os tratamentos avaliados foram a combinação de dois
níveis de interceptação de luz (IL) e duas alturas de pós-pastejo (%/cm): 90/15, 95/15, 90/25 e 95/25.
Foram utilizados 20 ovinos machos, distribuídos entre os tratamentos, suplementados com concentrado a 1
% do peso vivo e pesados a cada sete dias. Para a estimativa de consumo voluntário de matéria seca foi
utilizada a combinação de um indicador externo, o dióxido de titânio (TiO2), com um interno, o FDA-
indigestível. Os pastos foram manejados com lotação intermitente. Foram avaliados: o consumo total de
matéria seca (g/dia), consumo de forragem em porcentagem de peso vivo (%PV) e peso metabólico
(PV0,75), a relação volumoso concentrado e a conversão alimentar. Os dados foram submetidos a análise de
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variâncias e as médias compradas pelo teste de Tukey (α=0,05). Não foram observadas diferenças entre as
combinações de frequência e intensidade de pastejo para o consumo total de matéria seca, com média de
0,754g/dia. Houve efeito dos manejos no consumo de forragem em %PV (P=0,0004) e PV0,75 (P=0,0004),
os animais mantidos nos pasto com as combinações de 90/15, 90/25 e 95/25 tiveram o menor consumo,
(1,2;1,8); (1,8;1,55) e (1,6; 1,42) g/dia de MS respectivamente para a % de %PV e PV0,75. Esse resultado
ocorreu em decorrência da estrutura do dossel forrageiro em comparação ao pasto manejado com 95/15. A
relação volumoso:concentrado apresentou efeito de manejo (P=0,0003) com médias de 55,57; 64,28, e 61,4
com base na MS para as combinações de manejo de 90/15, 90/25 e 95/25, valores inferiores ao encontrado
para o manejo de 95/15 com média de 69,09 com base na MS. A conversão alimentar dos ovinos diferiu
(P=0,0058) entre os manejos, nas combinações de 90/15, 90/25 e 95/25 foram observados os melhores
valores de conversão alimentar com médias de 5,39, 7,76 e 9,83 kg de MS ingerida por kg de ganho de
peso, respectivamente, em relação àqueles mantidos nos pastos manejados com 95/15 com média de 15,74
kg de MS ingerida por kg de ganho. O manejo do pastejo do capim-massai para ovinos em sistema
intermitente que promove maior eficiência de utilização da forragem está associado as combinações de IL e
altura de pós-pastejo de 90/15, 90/25 e 95/25.
Palavras-chave: alimentação animal, desempenho animal, forragem, manejo do pastejo, Panicum
maximum
ID: 44-2 Perdas na ensilagem da parte aérea de diferentes variedades de mandioca
FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, MAURO NOGUEIRA
OLIVEIRA, VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, GIVANILDO LOPES DA SILVA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA,
EDER JORGE DE OLIVEIRA 1 UFRB - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia, 2 UFRB - Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 3 UFRB - Graduando em
Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 EMBRAPA - Pesquisador da EMBRAPA Mandioca
e Fruticultura
Avaliações da composição químico-bromatológica da parte aérea de diferentes variedades de mandioca vêm
mostrando diferenças significativas, que podem interferir na qualidade da silagem produzida. Objetivou-se
caracterizar, de forma comparativa, a silagem da parte aérea de seis variedades de mandioca em relação às
perdas por gases e efluentes, recuperação de matéria seca e pH. O experimento foi conduzido na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado,
com seis variedades (Cigana Preta, Eucalipto, Isabel Souza, Poti Branca, Sacai e Tapioqueira) e quatro
repetições. As variedades foram fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Mandioca e Fruticultura. O terço superior da parte aérea da mandioca foi colhido aos 18 meses de idade,
picado em máquina forrageira e ensilado em silos experimentais de PVC de 50 cm de altura e 10 cm de
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diâmetro. As tampas dos silos eram providas de válvulas do tipo “Bunsen”. Em cada silo foi colocado areia no
fundo, separado da forragem por uma tela fina, para absorção do efluente proveniente da forragem ensilada.
Foram pesados o conjunto, antes da ensilagem, e os silos cheios e tampados, para determinação das perdas
por efluentes, da recuperação de matéria seca e das perdas por gases, pelo método gravimétrico. Após a
ensilagem, os silos foram armazenados sob temperatura ambiente até a abertura, que ocorreu após 30 dias.
As perdas por efluentes apresentaram diferença estatística (p0,05) para a variável recuperação de matéria
seca, com média de 94,93%. A variedade Sacai também apresentou maior média de perda de gases
(15,39%), juntamente com a variável Isabel Souza (14,08%), diferindo apenas da variedade Eucalipto
(8,35%). O pH também não diferiu (p>0,05) entre as variedades, apresentando média de 3,8. Com os
resultados encontrados no presente estudo pode-se observar que há diferenças nas perdas no processo de
ensilagem da parte aérea entre as variedades de mandioca, sendo as variedades Cigana Preta, Eucalipto e
Tapioqueira as melhores variedades para conservação na forma de silagem.
Palavras-chave: Conservação de alimentos, Manihot esculenta, Resíduo
ID: 42-1 Estrutura do capim-massai manejado sob frequências e intensidades de pastejo por
ovinos de corte
JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, JOÃO VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO,
EMMANUEL L. DE LIMA VERAS, ANA BEATRIZ GRACIANO COSTA, ANTONIO LEANDRO CHAVES GURGEL,
LEONARDO SANTANA FERNANDES, JONATHAN COSTA CUNHA 1 PPGPA - Programa de Pós-graduação em Produção Animal, 2 UFMG - 1Programa de Pós-graduação em
Zootecnia da Escola de Veterinária-UFMG, 3 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
*Financiado por: cnpq
A identificação do manejo adequado de cultivares forrageiras com potencial produtivo para o Nordeste
brasileiro desafia manejadores e cientistas da forragicultura. O objetivo foi avaliar as características
estruturais do capim-massai submetido a duas frequências e duas intensidades de pastejo com ovinos. O
experimento foi realizado na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), Campus de
Macaíba da UFRN. A área possui 9600 m², dividida em quatro módulos de 2400 m² cada, subdivididos em
seis piquetes de 400 m². Foram avaliadas duas frequências de pastejo representadas pelo momento em que
o dossel forrageiro interceptava 90 e 95% da radiação solar incidente, combinadas com duas intensidades de
desfolhação 15 e 25 cm de altura no pós-pastejo. Os tratamentos avaliados foram as combinações: 90/15;
95/15; 90/25; 95/25. Foram avaliados a massa de forragem total no pré e pós-pastejo, altura, interceptação
de luz, índice de área foliar, e os constituintes morfológicos (folha, colmo, e material senescente). Os dados
foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (α =0,05). A altura do
dossel forrageiro na condição de pré-pastejo apresentou efeito significativo dos manejos (P=0,0204), as
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maiores e menores alturas foram observadas nos pastos manejados com 90/25 com 51,7 cm e 95/15 com
altura de 48,4 cm, respectivamente. No pré-pastejo, o capim-massai apresentou interação entre tratamentos
e estratos (P=0,0092) para a massa seca de forragem. No manejo 90/15 não houve diferença entre estratos,
para os demais manejos foram observados maiores massa de forragem no estrato inferior. Não houve
interação entre tratamento x estrato para as massas de lâmina foliar e de colmo (P=0,1994). Para essas
variáveis foram verificados apenas efeitos entre estratos (P=0,0000), os maiores valores de massa de
lâmina foliar foram registrados no estrato superior com média de 3438,2 kg/ha. A massa de colmo
apresentou os maiores valores no estrato inferior com média de 2360,5 kg/ha. Para a massa de material
morto foi verificada interação significativa de tratamento × estrato (P=0,0320), no extrato inferior o pasto
manejado com 90/15 apresentou a menor massa de material morto com 4175,0kg/ha. A densidade
volumétrica da forragem (DV) apresentou interação tratamento × estrato (P=0,0002), a densidade
volumétrica foi menor no estrato superior em todos os manejos avaliados, porém no estrato inferior a maior
DV foi observada no manejo 95/15, com média de 653,6 kg/cm.ha de MS. As frequências de pastejo que
corresponderam a 90/15, 90/25 e 95/25 de interceptação de luz e alturas pós-pastejo mostraram-se
adequadas para o manejo do capim-massai.
Palavras-chave: folha, colmo, produtividade, pastejo, Panicum maximum
ID: 471-3 Silagem de forrageira tropical aditivada com resíduo da agroindústria
ALINE SILVA DE SANTANA, IVIS CALAHARE SILVA CAXIAS, ADRIANA RIBEIRO DO BONFIM, ILLA CARLA
SANTOS CARVALHO, MARCOS VINICIUS GOMES SILVA DE SANTANA, PEDRO ITALO DE SOUSA ARAÚJO,
NUBIA ARAÚJO SILVA, FÁBIO NUNES LISTA 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: CNPq-UNIVASF
Os índices produtivos dos rebanhos de ruminantes do Nordeste são prejudicados pelo sistema de produção
praticado e pela sazonalidade da produção de forragens, onde frequentemente a vegetação nativa e pasto
constituem a única fonte de alimento disponível. Ao mesmo tempo, nas agroindústrias os resíduos gerados
são motivo de preocupação com o tratamento e destinação adequados. Nesse contexto, com a execução do
presente trabalho objetivou-se avaliar a qualidade química e bromatológica de silagens aditivadas com
resíduos de acerola para posterior alimentação de ruminantes como alternativa para época de escassez de
alimentos, inferindo acerca da qualidade da silagem que poderá ser ofertada para os animais. A pesquisa foi
conduzida na Universidade Federal do Vale do São Francisco, onde foram confeccionadas silagens de capim
Buffel aditivadas com os seguintes níveis de resíduo de acerola: 2%, 10% e 20%, além do tratamento sem
adição (0%). O capim Buffel texto(Cenchrus ciliaris) foi coletado com 30 dias de crescimento, após
uniformização da área com corte a 10 cm do solo. O resíduo de acerola foi adquirido em uma agroindústria
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do município de Petrolina- PE e passou previamente por processo de secagem, a sombra, durante 48 horas,
para retirar excesso de umidade. O material ensilado foi acondicionado em minisilos (PVC) com 50 cm de
altura e 10 cm de diâmetro, providos de válvula de Bunsen e sacos de areia ao fundo, fechados e
armazenados por 90 dias. Após este período, foram abertos para amostragem, desprezando o material das
extremidades para a quantificação de matéria seca (MS), pH final, e teores na MS de proteína bruta (PB),
fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio em detergente neutro
(NIDIN), e nitrogênio em detergente ácido (NIDA). Os resultados foram submetidos a analise de variância no
programa estatístico R. Quando significativos, utilizou-se análise de regressão. Houve diferença e as
variáveis quantificadas apresentaram comportamento linear, com aumentos de 0,47, 0,54, 0,33, 2,5, 0,9, e
0,78 pontos percentuais para cada 1% de inclusão de acerola na ensilagem de capim Buffel respectivamente,
para MS, PB, FDN, FDA, NIDIN e NIDA. E diminuição de 0,38 pontos percentuais no pH para cada 1% de
inclusão. A adição do resíduo da acerola até 20% na ensilagem de capim Buffel melhora a qualidade do
material ensilado.
Palavras-chave: Acerola, alternativa , silagem, buffel , ruminantes
ID: 684-1 Respostas fisiológicas do capim-elefante adubado com composto proveniente resíduos
da produção e abate da ovinocaprinocultura
FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS, ABNER JOSÉ GIRÃO MENESES, RENATO GOMES
FONTENELE, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, MARCOS NEVES LOPES, MARIA DIANA MELO, HENRIQUE
ANTUNES DE SOUZA, ROBERTO CLAÚDIO FERNANDES FRANCO POMPEU 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 EMBRAPA
CAPRINOS E OVINOS - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 EMBRAPA MEIO NORTE - Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 5 IFCE CRATO - Instituto de Educação Ciência e Tecnologia, Campus
Crato
A fotossíntese representa um dos principais eventos fisiológicos dos vegetais, sendo esse determinante na
produtividade das culturas. A deficiência de nutrientes é um fator limitante na produção das gramíneas, o
que torna necessário o uso de insumos orgânico e ou mineral, visando garantir boa produtividade de
biomassa vegetal. Objetivou-se avaliar as trocas gasosas do capim-elefante cv. Cameroon irrigado e
submetido a doses crescentes de composto orgânico obtido a partir de resíduos da produção e abate da
ovinocaprinocultura. O experimento foi realizado em capineira de capim-elefante, na Embrapa Caprinos e
Ovinos, Sobral-CE, durante quatro ciclos de 60 dias. Os tratamentos foram doses do composto orgânico (0;
13,3; 26,6; 39,9; 53,2; 79,8 tha-1) em quatro ciclos de crescimento num delineamento em blocos
casualizados em esquema de parcelas subdivididas com medidas repetidas no tempo e quatro repetições. Ao
final de cada ciclo, nos horários entre 9h e 11 h, selecionou-se uma folha recém-expandida de dois perfilhos,
sendo aferidas as medições na parte mediana da mesma folha as seguintes variáveis: taxas de fotossíntese
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(A) e transpiração (E), condutância estomática (gs), eficiência de carboxilação (A/Ci), concentração interna
de CO2 (Ci), temperatura da folha (TFOL) através de um analisador de trocas gasosas (ADC BioScientific LCi
Analyser) e o índice relativo de clorofila (IRC), através de um clorofilômetro (Chlorophyll Meter SPAD-502).
Não foi observada interação entre dose de composto e ciclos de crescimento para nenhuma das variáveis
analisadas. Constatou-se resposta linear crescente para gs do capim-elefante com o incremento do
composto, enquanto que a A/Ci apresentou comportamento linear decrescente, sendo tal relação diminuída
em 0,0074 para cada toneladaha-1 do insumo aplicado. Para E, observou-se incremento às doses de
composto orgânico. Observaram-se efeito linear crescente para as variáveis A e Ci às doses de composto.
Quanto ao fator ciclos, observou-se maior Ci no primeiro ciclo, resultado da limitação da taxa fotossintética
das folhas em função da elevada nebulosidade no período. A TFOL apresentou efeito apenas para o fator
ciclos, com médias maiores nos ciclos 3 e 4, com valor de 40,3 ºC. Constatou-se resposta linear crescente do
IRC às doses de composto aplicadas, resultado das quantidades significativas de nutrientes, principalmente
do N, presentes no composto. A elevação nas doses do composto proveniente de resíduos da produção e
abate da ovinocaprinocultura favorece as respostas fisiológicas do capim-elefante, contudo a redução do
aporte nutricional ao longo dos ciclos compromete as trocas gasosas, culminando em menor utilização do
CO2 para a fotossíntese e trazendo como consequência, menor desenvolvimento da planta.
Palavras-chave: adubo orgânico, concentração interna de CO2, condutância estomática, Pennisetum
purpureum, taxa de fotossíntese
ID: 453-3 Qualidade de silagens de capim-elefante sob níveis crescentes de casca de maracujá
desidratada
CLEMENTE FERNANDES DOS SANTOS NETO, JOSEMIR DE SOUZA GONÇALVES, MARIA IZABEL BATISTA
PEREIRA, RENATO DIÓGENES MACEDO PAIVA, GEAN RAFAEL BARBOSA, DANILLO GLAYDSON FARIAS
GUERRA 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiarido , 3 UFRN
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4 UFS - Universidade Federal de Sergipe
O semiárido nordestino é caracterizado pela sazonalidade das precipitações pluviométricas, o que muitas
vezes compromete a produção de forragem e afeta a qualidade da mesma. Uma das alternativas que vêm
sendo estudada para contornar o problema da escassez de alimentos no período seco do ano é a ensilagem
de gramíneas tropicais. O capim-elefante é uma gramínea bem difundida no processo de ensilagem, no
entanto o teor de matéria seca e carboidratos solúveis é considerado baixo, consequentemente ambas as
características fazem com que o processo fermentativo seja ineficiente. Uma forma para contornar tal
situação é a inclusão de aditivos com alto teor de matéria seca, neste sentido os usos de subprodutos
oriundos da fruticultura podem contornar esse impasse na ensilagem do capim-elefante. Dentro deste
contexto, objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos da adição de níveis crescentes da casca do
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maracujá desidratada (CMD) sobre a qualidade de silagens de capim-elefante. O experimento foi realizado
na Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, localizada em Mossoró Rio Grande do Norte. Foram
avaliados cinco níveis de adição da casca do maracujá desidratada (0; 5; 10; 15 e 20% da matéria natural)
no momento da ensilagem do capim-elefante, em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco
tratamentos e quatro repetições. Para a ensilagem foram utilizados 20 silos experimentais, confeccionados
com cano tipo PVC. Passados 36 dias da ensilagem, os silos foram abertos e colhidas amostras para fazer as
avaliações dos teores de nitrogênio amoniacal, pH e matéria seca (MS). Os dados foram avaliados adotando
o procedimento GLM do pacote estatístico SAS e quando verificada a significância do teste F (P
Palavras-chave: Passiflora edulis f. Flavicarpa, Pennisetum purpureum, ensilagem
ID: 624-1 Utilização de modelagem matemática para estimativa de produção de forragem no
semiárido brasileiro
EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JUNIOR, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, DANILO DE ARAÚJO
CAMILO, ROBERTA THERCIA NUNES DA SILVA, ERANILDO BRASIL DA SILVA, FRANCISCO ESMAYLE ALVES
DE TILLESSE 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 FATEC - FATEC SERTÃO CENTRAL
*Financiado por: FUNCAP
A grande dificuldade da produção animal nos trópicos, principalmente em regiões semiáridas, é a
irregularidade na distribuição das chuvas. Em sistemas de produção animal em sequeiro, a estimativa
convencional da produção de forragem ao longo do ano pode apresentar falhas, não condizendo com a
realidade da propriedade e dificultar o planejamento e sucesso da atividade. Diante disso, o presente
trabalho objetivou avaliar a aplicação de modelos matemáticos para estimar a produção de forragem por
meio da geração de uma série sintética de precipitação, originada a partir do modelo matemático mais
representativo da série histórica de precipitação. O trabalho foi conduzido em uma propriedade rural
localizada no município de Quixeramobim, no estado do Ceará. Inicialmente foram mapeadas as áreas de
uso agrícola da propriedade assim como as áreas de produção de pastagem nativa. A função matemática que
mais se ajustou a série histórica de precipitação foi a função gama e, a partir desta, gerou-se uma série
sintética milenar de precipitação. Para os dados de produção de forragem cultivada, gerou-se uma equação
de regressão a partir dos dados de Dantas Neto (2000). Já para a produção de forragem nativa gerou-se
uma equação de regressão a partir dos dados de Araújo Filho (1980). Os resultados obtidos da simulação
mostraram que ao nível de garantia de 90% a produção de forragem estimada ao longo dos anos foi de
aproximadamente 1.015.219 kg de massa seca de biomassa de forragem total (MSBFT). Essa produção
estimada poderia atender a demanda de forragem de 84 UA/ano na propriedade. O nível de garantia explica
que em 90% do tempo teríamos uma produção passível de atender até 84 UA/ano, e que em apenas 10% do
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tempo não teríamos essa produção. Já o modelo tradicional de estimativa de produção de forragem estimou
uma produção média de forragem de 1.124.000 kg de massa seca de biomassa de forragem total (MSBFT).
Essa produção estimada poderia atender a demanda de forragem de 93 UA/ano na propriedade. Observou-se
que o modelo tradicional superestimou a produção de forragem deixando o planejamento forrageiro mais
susceptível ao erro. A utilização de modelagem matemática para o planejamento de produção de forragem
ao longo do ano é uma ferramenta de bastante precisão , em sistemas de produção de sequeiro, auxiliando
no dimensionamento da potencial forrageiro e otimização dos recursos da propriedade.
Palavras-chave: dimensionamento do rebanho, planejamento forrageiro, precipitação, produção em
sequeiro
ID: 370-2 EFEITO DO CICLO DE CORTE NA PRODUÇÃO DE FOLHA E COLMO EM DUAS ESPÉCIES
FORRAGEIRAS.
THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO, FABIANA LARISSA AMARAL DA
COSTA, ADRIANO NUNES OLIVEIRA, ANDRESSA NUNES DE OLIVEIRA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO
FLORÊNCIO, ELAINY THERESA OLIVEIRA PONTES AMARAL 1 UNIFESSPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
As folhas são as porções mais ricas em nutrientes e preferencialmente consumidas pelos animais, sendo que
a relação folha:colmo está intimamente ligada à qualidade e disponibilidade de forragem. Plantas dos
gêneros Urochloa e Panicum, apresentam características de crescimento específicas, que devem ser levadas
em consideração na adoção de estratégias de uso e manejo. Diante disso, objetivou-se com este estudo
avaliar a relação folha:colmo de duas espécies forrageiras sob diferentes frequências de corte. Foram
utilizados vasos plásticos com 5 dm3 de volume, mantendo-se cinco plântulas por vaso. O delineamento
inteiramente casualisado em esquema fatorial 5 x 2, frequências de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias) e
espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições.
Nas frequências estipuladas, procedeu-se os cortes de toda parte área das plantas a uma altura de 0,2 m,
separando-se em seguida lâmina foliar, pseudocaule (bainha e colmo) e material morto. Feita a separação,
os componentes foram pesados e determinado a matéria seca. Com os componentes procedeu-se a relação
lâmina:colmo. Os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se análise
de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. A cultivar Mombaça apresentou-se superior em
relação ao capim Marandu quanto à relação folha:colmo, com 7,91 para o primeiro e 4,90 para o segundo.
Houve efeito linear negativo entre ciclos de corte e relação folha:colmo (ŷ = 9,46 – 0,08x; onde x é o ciclo
de corte em dias; R2 = 0,73) o que significa que quanto mais frequente, os cortes maior a produção de
folhas em relação a de colmos. Para a variável produção de colmos, houve efeito de interação entre ciclos de
corte e espécie forrageira, sendo que para o capim Marandu apresentou comportamento linear crescente (ŷ=
-2,19 + 0,14 x; R² = 0,92) com o passar da idade de corte. Não houve comportamento da frequência de
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corte sobre o capim Mombaça, ou seja o capim Mombaça consegue manter uma produção de colmos mais
regular que o capim Marandu. Na produção de folhas não houve interação entre os fatores ciclo de corte e
espécie, assim como não houve diferença entre as espécies com médias de 12,5 e 13,8 g de MS de lâmina
foliar vaso-1 ciclo-1 para os capins Marandu e Mombaça, respectivamente. Quando avaliado o ciclo de corte
houve efeito linear positivo (ŷ = 7,03 + 0,15 x; R2 = 0,86) para a produção de lâminas foliares. Assim
sendo, conclui-se que a espécie forrageira Panicum maximum cv. Mombaça apresenta uma maior relação
folha:colmo que a Brachiaria brizantha cv. Marandu, e consequentemente maior capacidade de fornecer
forragem em quantidade e qualidade.
Palavras-chave: Panicum maximum, relação folha:colmo, Urochloa brizantha
ID: 219-3 Demografia de perfilhos de capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações
VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, ANTÔNIO MARCOS QUADROS CUNHA, LUIS EDUARDO FERREIRA AFONSO,
BIANCA RAFAELA COSTA SILVA, ALINE DA ROSA LOPES, IZABELE CRISTINA SANTOS COSTA, FELIPE
NOGUEIRA DOMINGUES, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFPA - Universidade Federal do Pará, 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia
A perenidade e a recuperação de plantas após a desfolhação dão-se pela contínua substituição de perfilhos,
característica essa dependente, por exemplo, das condições edafoclimáticas e técnicas de manejo.
Objetivou-se com este trabalho determinar o efeito de diferentes intervalos de desfolhações (ID) de Panicum
maximum cv. Tanzânia durante a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na região amazônica, em clima tropical
Am (Köppen) sobre os padrões demográficos de perfilhamento (PDP) e a densidade populacional de perfilhos
(DPP). Para isso, utilizou-se um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos correspondente
a seis ID: 14; 21; 28; 35; 42 e 49 dias, para o capim-Tanzânia, com cinco repetições, dispostas na forma de
parcelas de 12 m2 a campo. Para avaliação da DPP, a contagem de perfilhos foi realizada antes de cada
desfolhação com auxílio de um quadro de 0,5 m2, e para avaliação do PDP e suas respectivas taxas de
aparecimento (TA), mortalidade (TM) e sobrevivência (TS), realizou-se avaliações do surgimento e morte de
perfilhos a cada 30 dias. A análise de variância e o desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC
(ID x EC) foram efetuados quando significativos pelo teste F, o comportamento das médias foi analisado por
contrastes polinomiais ortogonais utilizando o procedimento PROC MIXED do software SAS. A DPP teve
influência da interação entre ID e EC (P=0,0169), diminuindo linearmente (P-1, diferença decorrente de
menor disponibilidade hídrica para a planta. A TM teve efeito da interação ID x EC, sendo que na ECH não
houve diferença entre os tratamentos (P=0,1133), e na ES a TM apresentou efeito quadrático (P=0,0006),
com menor TM para o tratamento de 28 dias, de 0,84 perfilhos/100 perfilhos dia-1. A TS apresentou efeito
somente dos ID (P=0,0386), apresentando comportamento biquadrático (P=0,0135), no qual os ID de 21 e
28 dias apresentaram os maiores valores, de 2,41 e 2,33 perfilhos/100 perfilhos dia-1, respectivamente.
Conclui-se que na ECH independente do manejo de desfolha utilizado, a população de perfilhos tende a
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manter sua estabilidade populacional decorrente do processo de nascimento e mortalidade de perfilhos, na
ES a desfolhação a cada 28 dias permite menor TM dos perfilhos e independente da EC a desfolhação a cada
21 e 28 dias promove maior TS dos perfilhos.
Palavras-chave: densidade, mortalidade, perfilhamento, população, sobrevivência
ID: 399-3 Produção de Matéria Seca da Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola Submetida a
Adubação Nitrogenada
LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, MARYANNA FREIRE GOMES, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA SANTOS,
ARON MARCOS CORREIA DOS SANTOS, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, RODRIGO POOTZ SOARES, JAILSON
LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
A Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola, vulgarmente conhecida como capim Faixa Branca, mostra-se uma
forrageira adaptada às condições de solo e clima do nordeste por isso vem sendo muito utilizada pelos
pecuaristas da região na formação de pastagens, porém ainda são raros os estudos a respeito de sua
produtividade. Devido a isso foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar a produção de matéria
seca total e das partes morfológicas da Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola quando adubada com
nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento de Zootecnia
da Universidade Federal de Sergipe, com duração de 360 dias. A planta analisada foi a Digitaria eriantha
Steud. cv. Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação, implantada em unidades
experimentais de 2,25 m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e 600 kg
ha-1 ano-1) aplicados parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados com quatro repetições totalizando vinte unidades experimentais. Para avaliar o acúmulo de
forragem, foram colhidas amostras de forragem em quadros amostrais de 0,7 m2 coletadas a cada 36 dias.
Após o corte as amostras foram subdivididas em duas. A primeira subamostra ficou integral, a segunda foi
fracionada em lâminas foliares, colmos (colmo + bainha foliar) e material morto, após a separação foram
pré-secas em estufa de ventilação forçada de ar a 65ºC por 72 h conforme AOAC (1980) descrito por Silva e
Queiroz (2002). O acúmulo de forragem foi obtido através da diferença entre a massa de forragem final e a
inicial. A análise de variância dos dados foi feita segundo o procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico
SAS (SAS INSTITUTE, 2002). O efeito dos níveis de N foram avaliados por meio de Análise de Variância com
a significância de 5%, quando constatado efeito significativo nas variáveis foram submetidas a análise de
regressão PROC REG (P
Palavras-chave: acúmulo, adaptada, forrageira, nitrogênio, nordeste
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ID: 187-1 INFLUÊNCIA DO CICLO DE CORTE EM DUAS FORRAGEIRAS TROPICAIS SOBRE A
CAPACIDADE FOTOSSINTÉTICA
THAYNARA SENA SOMPRÉ, FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO,
ELAINY THERESA OLIVEIRA PONTES AMARA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORÊNCIO, MIRELLE
MAGALHÃES SOUZA, REGINA PEREIRA LAGES, MARIELA LEÃO DE ABREU 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
A produção animal baseada em pastagens possuí grandes oportunidades de sucesso. No entanto, isso
depende de boas práticas de manejo, sendo o conhecimento das características morfológicas e fisiológicas
essenciais para adoção de estratégias que venham aumentar a eficiência de produção e acúmulo da
forragem. Sabendo-se que altas taxas de crescimento são atingidas quando alcançadas maiores taxas
fotossintéticas e que dependem da presença de folhas ativas no perfilho, objetiva-se com este estudo,
avaliar os efeitos de diferentes frequências de cortes no número de folhas fotossinteticamente ativas dos
capins Panicum maximum cv. Mombaça e Uruchoa brizantha cv. Marandu. O experimento foi conduzido em
casa de vegetação da Unifesspa, Campus Marabá. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3
com cinco plântulas por vaso, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5
x 2, cinco frequência de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv.
Mombaça e Urochloab brizantha cv. Marandu e três repetições. Foram identificados, três perfilhos por vaso,
onde foram realizadas anotações do número de folhas vivas por perfilho (NFVP) e folhas mortas por perfilho
(NFMP) a intervalos de 3 e 4 dias (terças e sextas-feiras), entre o período de 02/06/2015 a 10/07/2015, as
mensurações tiveram início após o corte de uniformização que ocorreu aos 50 dias após semeadura. Os
dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se análise de regressão ou
teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Houve efeito da interação entre as espécies forrageiras e
frequências de corte para o número de folhas fotossintecamente ativas. Para o capim Marandu houve efeito
quadrático (ŷ = 0,60 + 0,16x – 0,002x2; R2 = 0,97) com ponto de máxima com 49 dias de frequência de
corte e o capim Mombaça também apresentou efeito quadrático (ŷ = 2,12 + 0,08x – 0,0009x2; R2 = 0,75)
com ponto de máxima aos 44 dias de frequência de corte, ou seja, até próximo a intervalos de corte de 40
dias essas plantas conseguem realizar ao máximo fotossíntese, após essa fase decai devido ao acúmulo de
material morto ou senescente. Ao realizar o desdobrado das espécies dentro das frequências de corte o
capim Marandu foi superior ao Mombaça a partir de 50 dias de intervalos de corte, esse fato se deve a
diferença de crescimento de ambas espécies, onde o capim Marandu possui uma maior relação folha:colmo
que o capim Mombaça. Diante aos resultados encontrados, conclui-se que até intervalos de corte de 40 dias
ambas forrageiras estão com sua capacidade fotossintética em sua plenitude e que o capim Marandu após
esse período tem maior capacidade de realizar fotossíntese que o capim Mombaça.
Palavras-chave: frequência de pastejo, Marandú, Mombaça, numero de folhas verdes
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ID: 801-2 VALOR NUTRITIVO, CAPACIDADE DE SUPORTE E DESEMPENHO DE NOVILHAS LEITEIRAS
EM SISTEMA SILVIPASTORIL
DOMINGOS SÁVIO CAMPOS PACIULLO, MARINA APARECIDA LIMA, CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA
GOMIDE, FERNANDA HELENA MARTINS CHIZZOTTI 1 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa
*Financiado por: FAPEMIG
O uso de sistemas silvipastoris (SSP) tem sido estimulado para superar problemas em sistemas pecuários,
tais como degradação de pastagens, erosão do solo e baixo desempenho animal. Embora o sombreamento
do pasto possa melhorar o valor nutricional da forragem, especialmente pelo aumento de seu teor proteico, a
redução de luz para o pasto, principalmente em sistemas com árvores em idade avançada, pode
comprometer a produção de forragem, a capacidade de suporte e o ganho de peso animal por área.
Objetivou-se avaliar, durante o verão e o outono (2014/2015), o valor nutritivo da forragem, a taxa de
lotação (TL) e o desempenho de novilhas leiteiras em regime de pastejo de lotação contínua, em SSP ou
monocultivo (MONO) de Brachiaria decumbens, ambas estabelecidas em 1997. O SSP foi implantado em
renques com quatro linhas de árvores (3 x 3 m), distribuídos a cada 30 m. Utilizou-se o delineamento de
blocos casualizados, com três repetições. Cada piquete foi pastejado por três novilhas Holandês x Zebu, de
peso corporal inicial médio de 220 kg, perfazendo um total de 18 animais de prova. Animais reguladores
foram colocados e retirados dos piquetes, conforme a altura média preconizada de 35 para manutenção dos
pastos. Os animais foram pesados a cada 30 dias, após jejum de sólidos e líquidos de 12 horas. O
sombreamento médio do SSP era de 49% em relação ao sol pleno. As amostras para o valor nutritivo foram
coletadas mensalmente, por meio da técnica do pastejo simulado. Os dados foram submetidos à análise de
variância, a 5% de probabilidade. A massa de forragem foi maior no MONO que no SSP (2.539 vs. 1.839
kg/ha, respectivamente). O teor de proteína bruta foi maior no SSP (11,0%) que no MONO (8,7% da MS). O
teor de fibra em detergente neutro não variou com os fatores, enquanto os teores de fibra em detergente
ácido (FDA) e lignina foram maiores no verão que no outono (36,1 vs. 33,7% e 3,9 vs. 3,2%,
respectivamente). A TL foi maior no MONO (1,49 UA/ha) que no SSP (1,35 UA/ha), refletindo a maior massa
de forragem no MONO. Embora o desempenho individual tenha sido semelhante entre os sistemas (505
g/novilha/dia), a maior TL no MONO teve impacto positivo no ganho por área (117,3 kg/ha), quando
comparado ao SSP (99,1 kg/ha). O ganho por novilha foi maior no outono que no verão (591 vs. 410
g/novilha/dia, respectivamente), provavelmente influenciado pelos menores teores de FDA e lignina. O maior
teor proteico não alterou o desempenho das novilhas no SSP, mas o decréscimo da TL refletiu na diminuição
do ganho por área em 15,5%, em relação ao MONO. O sombreamento de 49% pode ser considerado severo
para a B. decumbens e deve ser evitado ao longo do período de crescimento das árvores em SSP,
principalmente em sistemas que priorizam a produção animal.
Palavras-chave: fibra em detergente neutro, proteína bruta, recria de novilhas, sombreamento, taxa de
lotação
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ID: 801-1 MASSA DE FORRAGEM E CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE Brachiaria decumbens EM
SISTEMA SILVIPASTORIL
DOMINGOS SÁVIO CAMPOS PACIULLO, MARINA APARECIDA LIMA, FERNANDA HELENA MARIA CHIZZOTTI,
CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE 1 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa
*Financiado por: FAPEMIG
Os sistemas silvipastoris têm sido preconizados para o alcance de sustentabilidade em sistemas de produção
animal. Entretanto, o aumento do sombreamento causado pelas árvores, em função de seu crescimento,
pode afetar as características produtivas e estruturais do pasto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa
de forragem, a composição morfológica, as densidades volumétrica da forragem (DVF) e de perfilhos (DP)
em um sistema silvipastoril (SSP), comparando-o com um monocultivo (MONO) de Brachiaria decumbens,
após 17 anos de implantação desses sistemas. As avaliações foram realizadas durante o verão e o outono de
2014/2015. O SSP foi estabelecido em renques de quatro linhas de árvores (3 x 3 m), distribuídos a cada 30
m na pastagem. O componente arbóreo era composto de Eucalyptus grandis, Acacia mangium e Mimosa
artemisiana. O delineamento foi o de blocos casualizados, com três repetições. O pastejo de lotação contínua
foi realizado por novilhas leiteiras, mantendo o pasto a uma altura média de 35 cm. A área experimental
apresentava 9 ha, divididos em seis piquetes de 1,5 ha. Mensalmente, foram coletadas 15 amostras em cada
piquete, em área de 0,5 x 0,5 m. As amostras foram pesadas e separadas em materiais vivo e morto. Foi
contado o número de perfilhos e separadas os componentes lamina foliar e colmo + bainha foliar. As frações
foram secas em estufa, à temperatura de 55 ºC, por 72 h. O sombreamento médio do SSP (49% em relação
ao sol pleno) foi estimado com um medidor de radiação fotossinteticamente ativa (RFA) (Decagon, modelo
LP 80). Os dados foram submetidos à análise de variância, com nível de significância de 5%. As massas
secas de forragem viva, de folha e de colmo foram maiores (P
Palavras-chave: composição morfológica, densidade de perfilhos, densidade volumétrica, sombreamento
ID: 525-2 DETERMINACIÓN DE LAS TASAS DE DESECACIÓN DE CULTIVOS DE MAÍZ Y SORGOS
PARA ESTABLECER EL MOMENTO ÓPTIMO DE PICADO PARA SILAJE
MARCELO DE LEÓN, MARÍA CECILIA ACEVEDO, ANA CECILIA ÁVILA, RUBÉN ALEJANDRO GIMÉNEZ, ANALÍA
ECHEVERRÍA, MARÍA SOLEDAD RUOLO
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1 INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria , 2 FCA - UNC - Facultad de Cs. Agropecuarias - UNC
*Financiado por: Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA)
El momento de corte del cultivo de maíz para silaje puede afectar la producción forrajera, la composición
morfológica de la planta, la calidad del forraje, el proceso fermentativo y las pérdidas en el material ensilado.
Se señalan algunos criterios para un momento óptimo de corte como madurez fisiológica del cultivo, 35 % de
materia seca de la planta entera o de media a un cuarto de línea de leche en el grano. En los sorgos
graníferos, el momento óptimo se puede considerar cuando la panoja tiene grano pastoso en el tercio medio.
En sorgos forrajeros el momento adecuado se estima cuando la humedad de la planta es de 65–70 %. En
todos los casos picar con mayor humedad (picado más temprano) puede provocar la lenta acidificación, con
un deficiente proceso de conservación y pérdida de nutrientes por formación de efluentes. Baja humedad al
momento de corte (picado tardío), puede provocar problemas en la compactación y eliminación del aire.
Poder predecir el momento óptimo según la evolución de la humedad de los cultivos permitiría programar el
picado en el momento adecuado. El objetivo del trabajo, fue identificar el momento óptimo de corte
mediante el porcentaje de materia seca a medida que avanza el estado fenológico de cultivos de maíz y
distintos tipos de sorgos, cuantificar la participación de hoja, tallo y grano en cada uno de los mismos y su
contenido de humedad. Para ello, en diciembre de 2015, en la Estación Experimental Agropecuaria Manfredi
(Córdoba) del INTA, en 6 ha, se sembraron lotes de maíz, sorgo granífero, sorgo silero y sorgo forrajero. Se
realizó un muestreo semanal de 5 plantas de cada uno de los cultivos, separándose los componentes en
hoja, tallo superior, tallo inferior (hasta 50 cm) y grano durante 5 semanas. Se pesó el material en fresco, se
secó en estufa hasta peso constante. Los resultados se analizaron mediante regresión lineal a través del
tiempo. Se observaron diferencias en los componentes del rendimiento entre maíz (mayor % de grano) y
sorgos y variaciones en el % de grano y tallo entre los distintos tipos de sorgo. Las tasas de desecación
(%MS/día) presentaron una respuesta lineal creciente con diferencias entre los distintos cultivos. Para el
maíz fue de 0,52 en sorgo granífero 0,27 en sorgo silero 0,29 y sorgo forrajero 0,17. Los componentes con
mayor grado de humedad al momento óptimo de picado fueron los tallos inferiores (12 a 20 % MS), luego
los tallos superiores (22 a 31% MS), siguiendo las hojas (40 a 65% MS) y el componente más seco fue el
grano (65 a 70% MS). Se concluye que se puede predecir el momento óptimo de picado según la tasa de
desecación de los cultivos con una medición previa y se puede modificar el % de MS del picado de planta
entera regulando la altura de corte.
Palavras-chave: maíz, materia seca, rendimiento, sorgo
ID: 62-1 Efeito da salinidade sobre a altura de plantas de Desmanthus pernambucanus (L.)
Thellung
AURIELLE SILVA MEDEIROS, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, ELIZANGELA NUNES DE OLIVEIRA, BRUNO
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ARAÚJO SILVA, SÉRGIO LUIZ FERREIRA DA SILVA, CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI, TACIANA LOPES
DA SILVA 1 UFRPE - UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 2
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: CNPq/UFRPE
A altura da planta apresenta elevada correlação com a massa de forragem da mesma. Massa essa,
importante para pecuária do Semiárido brasileiro, onde áreas outrora agricultáveis, agora não são mais
devido a salinidade dos solos. Além da salinidade, as plantas a serem exploradas economicamente neste solo
deverão suportar as adversidades edafoclimáticas da região. Portanto, se faz necessário estudar a resposta,
à salinidade, de forrageiras nativas da Caatinga, e neste contexto, por ser largamente apreciada por bovinos,
caprinos e ovinos a Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, deve ser investigada. Logo, com
este trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da salinidade sobre a altura das plantas de Jureminha. A pesquisa
foi desenvolvida em telado localizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de
Serra Talhada, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (concentrações salinas da
água de irrigação: 0, 25, 50, 75 e 100 mM) e seis repetições. A parcela experimental constituiu-se de uma
planta por vaso (volume de 5L), preenchido com 3,5 kg de areia lavada e vermiculita de textura média, na
proporção de 1:1. Após 166 dias da germinação, as plantas foram submetidas a um corte de uniformização,
adotando-se uma intensidade de 20 cm, sendo removidos todos os ramos secundários, permanecendo
apenas o caule principal. A aplicação da mistura (300 mL) da solução salina (conforme o tratamento), com
solução nutritiva completa foi realizada com frequência de quatro dias. Decorridos 54 dias do corte de
uniformização, com auxílio de trena métrica, foi mensurada a altura das plantas, partindo do colo da planta
até o ponto do ramo mais alto da mesma, levantado verticalmente. Os dados foram submetidos a análise de
regressão, sendo possível observar uma resposta linear negativa (P
Palavras-chave: jureminha, leguminosa, semiárido
ID: 50-1 OPTIMIZACIÓN DE LA FERTILIZACIÓN NITROGENADA EN PRADERAS DEL SUR DE CHILE
MARTA ALFARO, MARÍA S. MORA, SARA I. HUBE, IRIS A. LOBOS, LUIS RAMÍREZ 1 INIA Remehue - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, Centro Regional de Investigación Remehue
*Financiado por: FIC R-2013 BIP 30234274-8
En el sur de Chile existe una acumulación de N en el forraje empleado para alimentación animal, con
potenciales riesgos ambientales y productivos. Esto se debe al aporte de N del suelo vía mineralización,
proceso que permite que el N orgánico del suelo se transforme a formas disponible para las plantas. Este
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aporte de N no es considerado por los productores al momento de diseñar la estrategia de fertilización. El
objetivo de esta investigación fue cuantificar la mineralización de N del suelo para optimizar la fertilización
nitrogenada en praderas. Para determinar el aporte de N vía mineralización el 18 marzo de 2015 se inició un
ensayo de campo en INIA Remehue (Lolium perenne y Lolium multiflorum, 40°31’S, 73°03’O, 73 msnm), en
un suelo de la serie Osorno (Typic hapludands) de adecuado nivel de fertilidad para el establecimiento de
praderas (32±2,8 mg kg-1 de P Olsen; 5,1 pH al agua, 13±0,9 % de materia orgánica). Se evaluaron tres
tratamientos de fertilización en parcelas de 3x3 m, distribuidos en un diseño de bloques completos al azar
(n=3): Agricultor, que representa la práctica de fertilización realizada por el productor (120 kg N ha-1);
Exceso, que representa una situación sin restricción de N (460 kg N ha-1), y Optimizado, en que la
recomendación de fertilización se realiza considerando el aporte de N vía mineralización (250 kg N ha-1),
estimándose como la diferencia entre la demanda de N del forraje y el aporte realizado por el suelo, en un
periodo determinado (15 días). Además se incluyó un tratamiento Control, sin adición de N. El aporte de N
por mineralización se estimó como mineralización neta por reducción de acetileno (0-10 cm). Las parcelas
fueron manejadas bajo corte para evaluación del rendimiento (kg MS ha-1), y extracción de N (kg N ha-1).
Los resultados del periodo marzo 2015-marzo 2016 indican que el aporte de N vía mineralización no varió
significativamente entre tratamientos (231±25,0 kg N ha-1; p>0,05). El adecuado nivel de fertilidad del
suelo probablemente resultó en aportes equivalentes entre el tratamiento control y los tratamientos
fertilizados. En el mismo periodo, el mayor rendimiento de forraje se obtuvo en los tratamientos Optimizado
y Exceso de N (10.617 kg MS ha-1; p
Palavras-chave: Nitrógeno, mineralización, suelos volcánicos
ID: 764-1 Dissecting Phenotypic Traits Involved in White Clover Cold Tolerance in Mediterranean
Environments
LUIS INOSTROZA FUENTEALBA, HERNÁN ACUÑA POMMIEZ, PATRICIO MUÑOZ, CATALINA VÁSQUEZ
FIGUEROA, JOEL IBÁÑEZ 1 INIA - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, 2 UdeC - Universidad de Concepción , Facultad de
Agronomía, 3 UF/IFAS - Agronomy Department, University of Florida
In Mediterranean environments, an important aspect of the compatibility between white clover (WC) and
grass in a grass/WC mixture is the lower WC growth rate at low temperatures (5-15° C), which affects the
WC competitiveness during early spring and late autumn, resulting in a low contribution of WC to total yield.
It is expected that some of the 28 WC naturalized populations collected from the Argentinean and Chilean
Patagonia (37 to 55 °S) would be adapted to the specific environmental conditions from where they were
collected, including cold environments. Using this germplasm, a WC association mapping (WCAM)
populations of 192 WC genotypes was developed for identifying phenotypic traits and genomic regions
(QTLs) that are controlling the WC cold tolerance. The objective of this work was to study the genetic
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relationship between some physiological and morphological traits with DM production evaluated under cold
conditions in the WCAM population. The WCAM was established in 3 environments that represent a winter
cold gradient associated with the altitude: Santa Rosa (SR140), Atacalco (AT660) and Pte. Marchant
(PM1050), located at 140, 660 y 1050 m.a.s.l., respectively. In each location, a plant spaced experiment was
arranged in an alpha lattice experimental design with two replicates and 24 incomplete blocks (IB). Each
genotype was planted in rows 1x1m distanced. The experiment run during 3 growing seasons, from spring
2013 (establishment) to autumn 2016. The DM production was evaluated through cuts 2 cm above ground
level with an electric shearing machine. During the spring, stolon length and diameter were measured
periodically in two stolons per plant. Also, one time per season (spring) leaf area, petiole length and specific
leaf area (SLA=cm2 g-1) were measured. During the first winter, stolon total water soluble carbohydrates
(WSC) were measured in three times (early, middle and late of winter). At the same dates, a 15 cm diameter
core were collected for each plant and stolon total length and dry weight (DW) were determined. All
phenotypic traits showed significant genotype effect and most of them showed a significant genotype ?
environment interaction (P
Palavras-chave: Biochemical traits, cold tolerance, morphological traits, physiological traits
ID: 384-3 Crescimento de variedades de palma forrageira em diferentes municípios da Região Sul
do Piauí1
ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, TOBIAS TOBIT
DE BARROS MELO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAES,
RICARDO LOIOLA EDVAN, LEILSON ROCHA BEZERRA 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui
A palma forrageira é uma espécie que produz elevada quantidade de massa de forragem, constituindo-se em
importante recurso forrageiro nos períodos de estiagem. As espécies de palma forrageira mais utilizadas na
alimentação animal no Nordeste são a Opuntia fícus Mill e a Napolea cochenillifera Salm-Dyck. Vários
estudos têm demonstrado o desempenho do crescimento e do rendimento de clones de palma forrageira em
diferentes regiões e tipos de manejo. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de
variedades palma forrageira em diferentes municípios da Região Sul do Piauí. O delineamento experimental
utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As variedades de
palma avaliadas utilizadas foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e a palma
Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios (Corrente,
Curimatá, Júlio Borges, Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As variedades de
espécies de palma forrageira foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada com
15 litro de água por metro linear a cada 7 dias. Após um ano do plantio foram realizadas as seguintes
observações: número de cladódios e altura da planta. Os dados foram submetidos á análise de variância,
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comparando as médias dos tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância.
Ocorreram interações (P
Palavras-chave: Cactácea, Irrigação, Nopalea cochenillifera
ID: 587-2 Crescimento inicial de Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung cultivada em sequeiro
no Sertão do Pajeú
MARCOS CÍCERO PEREIRA DOS SANTOS, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, AURIELLE SILVA MEDEIROS 1 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada
*Financiado por: CNPq
A pecuária desenvolvida no Semiárido brasileiro tem na Caatinga a principal fonte de alimento para os
animais, entretanto, pouco se conhece acerca do crescimento das plantas forrageiras existentes neste
bioma. Tal conhecimento é vital para o manejo sustentável da planta, já que está relacionado, por exemplo,
com a produção de biomassa do vegetal. A Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, é um
destes vegetais. Esta leguminosa é apreciada por bovinos, caprinos e ovinos, não havendo registros sobre
fatores antinutricionais ligados à mesma. Sendo assim, objetivou-se verificar o crescimento, quanto a altura,
da Jureminha cultivada a campo e em sequeiro, em Serra Talhada-PE (média histórica da precipitação pluvial
anual igual à 640 mm). O ensaio foi conduzido na área experimental da Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, em um delineamento inteiramente casualizado. As
mudas (acesso 235C) foram produzidas em badejas de polipropileno e transplantadas (60 dias após a
semeadura e no início da estação chuvosa da região) para o campo (seis áreas similares, 3,2 x 4 m cada) no
espaçamento 0,4 x 0,5 m (64 plantas em cada área). Seguidos 54 dias após transplantio, iniciou-se as
avaliações (frequência igual a 7 dias) da altura. A mesma foi mensurada com auxílio de fita métrica e
considerada como sendo a distância entre a base da planta e o ponto do ramo mais alto da mesma. Para tal
avaliação foram escolhidas 16 plantas no centro de cada área, totalizando 96 plantas (repetições). Os dados
apresentados são referentes aos primeiros 180 dias após o transplantio (19 avaliações no total). Os mesmos
foram submetidos à análise de regressão e o modelo que melhor explicou (P
Palavras-chave: altura, Caatinga, Jureminha, Semiárido
ID: 591-2 Diversidade e abundância da macrofauna edáfica em áreas de caatinga sob o pastejo
caprino
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VANDERLEIA ALVES DO VALE, MARILANIA DA SILVA SANTOS, VALDILEIA ANTUNES AVELAR RODRIGUES,
RAFAEL RAMOS DE MORAIS, JANDERSON B. R. ALENCAR, ALINE MENDES RIBEIRO RUFINO, DIVAN SOARES
DA SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural do Pernambuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CNPq
A diversidade de organismos existentes no solo demonstram indiretamente as condições ambientais da área
proporcionando informações que serão úteis para avaliações em sistemas de produção. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a macrofauna edáfica em áreas de Caatinga sob pastejo caprino no Semiárido Nordestino.
O experimento foi realizado durante um ano (outubro de 2013 a setembro de 2014), na Fazenda
Experimental - UFPB, localizada em São João do Cariri - PB. Foram utilizadas três áreas contíguas de
caatinga, correspondentes aos tratamentos: Área I (10 caprinos), Área II (5 caprinos) e Área III (Sem
caprinos), cada área tinha um tamanho de 3,2 ha com 30 unidades amostrais distribuídas. Para as coletas
mensais dos organismos da Macrofauna edáfica foi utilizada a armadilha do tipo provid, estas permaneceram
nas áreas por 96 horas. No laboratório, os organismos foram identificados a nível de ordem. Para avaliação
da diversidade das ordens foram utilizados os índices de Shannon (H’) e Equabilidade (e), pelo programa
Past. A abundância foi calculada pelo programa Excel. Foi coletado um total de 16528 indivíduos da
macrofauna edáfica distribuído em 20 ordens. A área que não tinha caprinos pastejando apresentou o maior
número de indivíduos da macrofauna, com 5993, a área II (5479 indivíduos) e área I (5056 individuos). A
maior diversidade e uniformidade das ordens da macrofauna foram encontradas na área II (H’ = 0,68; e =
0,22) demonstrando que esta área foi a que proporcionou melhores condições para a sobrevivência e
diversificação dos grupos faunísticos avaliados, justificando que a presença dos caprinos não influenciou
negativamente sobre esses indivíduos. As áreas I e III apresentaram os mesmos valores (H’ = 0,49; e =
0,17). A diversidade e abundância da macrofauna edáfica podem ser utilizadas como bioindicadores
auxiliares da qualidade ambiental das áreas de Caatinga sob pastejo caprino.
Palavras-chave: Semiárido, taxa de lotação, grupos faunísticos
ID: 384-2 Produtividade de variedades de palma forrageira irrigada em diferentes localidades da
região Sul do Piauí
ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, TOBIAS TOBIT
DE BARROS MELO, CHRISLANE BARREIRA DE MACEDO CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, RICARDO
LOIOLA EDVAN, MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO 2 UFPI - Universidade Federal do Piaui
A exploração pecuária no nordeste brasileiro é influenciada pela estacionalidade da produção de forragens, a
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qual ocorre devido a variabilidade temporal das chuvas. A palma forrageira é a cactácea com maior potencial
de utilização no nordeste brasileiro, constituindo-se em importante recurso forrageiro nos períodos de
estiagem, devido ao seu elevado potencial de produção de fitomassa nestas condições ambientais. Dessa
forma objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de variedades de palma forrageira irrigada em
diferentes localidades da região Sul do Piauí. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente
casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As variedades de palma avaliadas utilizadas
foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e a palma Orelha de Elefante Mexicana
(Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios (Corrente, Curimatá, Júlio Borges,
Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As variedades de espécies de palma forrageira
foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada com 15 litros de água por metro
linear a cada 7 dias. Após um ano do plantio foi feito o corte da palma forrageira para avaliação da
produtividade de cada variedade em cada localidade. Os dados foram submetidos á análise de variância,
comparando as médias dos tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância.
Observou-se efeito (p
Palavras-chave: Chapada das Mangabeiras , Nopalea cochenillifera, Opuntia stricta
ID: 493-2 Emissão de CO2 do solo em área de caatinga sob pastejo caprino
KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE
LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, MESSIAS JOSÉ DOS SANTOS SILVA, VANDERLEIA ALVES DO VALE,
ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS, ADEILSON DE MELO SILVA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UAG - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUS
Na superfície do solo o CO2 é produzido naturalmente decorrente da atividade dos microrganismos durante a
decomposição aeróbica da matéria orgânica e respiração do sistema radicular das plantas. Dentre vários
fatores, a temperatura, o conteúdo de água do solo, a aeração e a profundidade do solo determinam a
liberação de CO2 para a superfície do solo. Sabe-se que a retirada da cobertura vegetal por meio de
atividades antrópicas tende a causar mais perdas do que ganhos de carbono, contribuindo para o
aquecimento global. O estudo teve como objetivo avaliar a atividade microbiana através da emissão do
dióxido de carbono do solo em áreas de caatinga sob pastejo caprino no cariri paraibano. Foram utilizadas 3
áreas experimentais: sendo a área I (3,0 caprinos/ha), área II (1,5 caprinos/ha) e área III (testemunha,
sem animais). Cada área é constituída de três transectos, sendo cada um, constituído por trinta pontos de
coleta. Para a cinética foram escolhidos seis pontos (com três repetições por ponto) em cada área,
totalizando dezoito pontos de coleta, sendo as avaliações realizadas nos seguintes horários (05:00; 07:00;
09:00; 11:00; 13:00 15:00 e 17:00h), durante o período diurno, entre outubro de 2013 a setembro de
2014. Foi utilizada solução de KOH em recipientes de vidro para capturar o CO2 do solo. Os recipientes
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foram cobertos com baldes plásticos com capacidade para 22 L. As bordas dos baldes foram enterradas cerca
de 3 cm, para evitar as trocas gasosas diretamente com a atmosfera. Para quantificar o CO2 liberado foram
utilizados os indicadores fenolftaleína e alaranjado de metila. O delineamento utilizado foi o inteiramente
casualizado. Não foi observado diferenças (P>0,05) para a flutuação de CO2, entre as áreas avaliadas nos
seguintes horários de coleta 05:00; 07:00; 11:00; 13:00 15:00 e 17:00h, apresentando valores médios de
CO2 de 29,26; 40,91; 60,68; 74,19 e 84,57 mg m-2 h-1 , respectivamente. Apenas no horário de coleta de
CO2 realizado as 09:00h da manhã foi observado maior flutuação de CO2 (P
Palavras-chave: fluxo, microrganismo, semiárido, respiração edáfica
ID: 591-1 Estimativa da fitomassa de espécies forrageiras em caatinga submetida à pastejo por
caprinos
VANDERLEIA ALVES DO VALE, KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA,
MARILANIA DA SILVA SANTOS, KLEITIANE BALDUINO DA SILVA, RAFAEL RAMOS DE MORAIS, DIVAN
SOARES DA SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE - Universidade Federal Rural do Pernanbuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CNPq
A Caatinga é rica em espécies forrageiras em seus três estratos: herbáceo, arbustivo e arbóreo, e possui
uma diversidade de espécies nativas com potencial forrageiro sendo necessário determinar a quantidade de
fitomassa disponível, visto a importância para a alimentação animal. Objetivou-se avaliar a frequência das
espécies e a disponibilidade de fitomassa dos estratos herbáceos, arbustivos e arbóreo da caatinga sob
sistema de pastejo continuo. O trabalho foi realizado na Estação Experimental do Centro de Ciências Agrárias
(CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no município de São João do Cariri - PB. As avaliações
foram realizadas em três áreas de 3,3 ha com diferentes taxas de lotação de caprinos: 10; 5 e; sem animais,
representando a testemunha. Em cada área foram traçados três transectos de 100 m, sendo cada transecto
composto por 10 pontos, equidistantes 10 m um do outro e em cada ponto foram realizadas as avaliações
usando um quadrado de 1x1 m. As avaliações foram realizadas a cada dois meses no período de janeiro a
julho de 2015. A maior disponibilidade de fitomassa ocorreu na área II, com 2.059,67 kg.ha-1 de massa
verde. O estrato arbóreo na área I foi o principal componente responsável pela disponibilidade de fitomassa.
A menor disponibilidade de fitomassa foi encontrada para o estrato herbáceo nas áreas pastejadas. As
espécies que mais frequentes foram Arachis pintoi, Heliotropium sp., Diodia sp. e Sida sp. para as
dicotiledôneas herbáceas, Aristida adscensionis e Cyperus uncinulatus para as monocotiledôneas e as
espécies Poincianella pyramidalis e Aspidosperma pyrifolium compondo maior parte do estrato arbóreas. Na
área I apresentou menor riqueza de espécies comparado com as áreas II e III. O estrato arbóreo contribui
com maior participação na disponibilidade de fitomassa da vegetação da Caatinga. A caatinga possui uma
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vegetação diversificada em seus diferentes estratos, sendo representada por várias espécies. A maior taxa
de lotação reduz a disponibilidade de fitomassa.
Palavras-chave: dicotiledôneas, estrato, herbáceas, pequenos ruminantes, semiárido
ID: 384-1 Características morfológicas de variedades de palma forrageira em diferentes
localidades
ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, PAULO GOMES
DO NASCIMENTO CORRÊA, TOBIAS TOBIT DE BARROS MELO, DIEGO SOUSA AMORIM, RICARDO LOIOLA
EDVAN, RAFAEL FELIPE RATCKE 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui
A palma forrageira é uma cultura que apresenta aspecto fisiológico especial quanto à absorção,
aproveitamento e perda de água, sendo bem adaptada às condições adversas do semiárido, suportando
prolongados períodos de estiagem. A relação entre as características morfológicas da palma forrageira
representa um dado de grande importância para a compreensão da resposta da planta às condições do
ambiente de cultivo. Dessa forma objetivou-se com este trabalho avaliar as características morfológicas de
variedades de palma forrageira em diferentes localidades da Região Sul do Piauí. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As
variedades de palma avaliadas utilizadas foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e
a palma Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios
(Corrente, Curimatá, Júlio Borges, Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As
variedades de espécies forrageiras foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada
com 15 litro de água por metro linear a cada 7 dias. Foram realizadas as seguintes observações
morfométricas nos cladódios, após um ano de cultivo em cada localidade: espessura, comprimento, largura e
perímetro de cladódios. Os dados foram submetidos à análise de variância, comparando as médias dos
tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância. Observou-se efeito (P
Palavras-chave: cactácea, irrigação, morfologia.
ID: 587-1 Análise de repetibilidade em diâmetros caulinares de Desmanthus pernambucanus (L.)
Thellung submetida a diferentes fornecimentos de água no semiárido brasileiro
VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, KARINY CAVALCANTE DE LIRA, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, BRUNO
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ARAÚJO SILVA, MÉRCIA VIRGÍNEA FERREIRA DOS SANTOS 1 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 2 UFRPE -
Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
A Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, possui potencial forrageiro para ambientes com
baixo índice pluviométrico e elevada evapotranspiração, entretanto, a cerca da sua morfogênese pouco se
conhece. Estudos de morfogênese requerem avaliações periódicas e detalhadas, tornando-as trabalhosas e
vagarosas, podendo assim, reduzir a precisão do experimento. Para determinar o mínimo de avaliações para
obter a variável estudada com a precisão desejada, se faz uso da análise de repetibilidade. Sendo assim,
objetivou-se determinar o número de avaliações necessárias para obter o coeficiente de determinação
superior a 90% na determinação dos diâmetros dos caules principais e secundários de Jureminha, submetida
a diferentes fornecimentos de água. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado,
sendo a Jureminha submetida as seguintes lâminas de água: 200, 400, 600, 800 e 1000 mm, com seis
repetições. O experimento foi instalado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica
de Serra Talhada (média histórica de precipitação pluvial = 640 mm), situada no Sertão de Pernambuco. As
variáveis mensuradas foram os diâmetros dos caules (principais e secundários), sendo realizadas
semanalmente até o 279º dia após o corte de uniformização (40 cm), com um paquímetro na base da
planta, rente ao solo (caule principal), e na inserção do caule secundário ao caule principal. A análise de
repetibilidade foi feita pelo método dos componentes principais, com base na matriz de covariância. O
diâmetro do secundário sofreu maior influência da lâmina d'água sendo necessárias 13; 9; 10; 9 e 15
avaliações para as lâminas de 200, 400, 600, 800 e 1000 mm, respectivamente. Já para o diâmetro principal
são necessárias 2; 3; 2; 3 e 3 avaliações, respectivamente. Caules antigos, a exemplo do principal, possuem
elevada proporção de tecido do xilema e este é formado por células mortas e lignificadas, sendo assim, não
modificam o seu volume e consequentemente o diâmetro do caule. Já os caules jovens, como os
secundários, possuem grande proporção de tecido do floema, sendo este composto por células vivas e logo
susceptíveis à modificação de volume por conta da disponibilidade de água, o que, resulta em alteração do
diâmetro do caule. Para prever com elevada precisão (R²>90%) o diâmetro do caule principal e do ramo
secundário da Jureminha, submetida a diferentes fornecimentos de água, são necessárias 3 e 15 avaliações,
respectivamente.
Palavras-chave: Caatinga, estresse hídrico, Jureminha, morfogênese
ID: 554-1 Analise do teor de potássio em areia lavada antes e após aplicação de biofertilizante
produzido a partir da biogigestão anaeróbica de esterco bovino
RAYANNE ANDRADE NUNES, THAIS CORREIA FREITAS, JOÃO GUSTAVO OLIVEIRA METHODIO DE JESUS,
LUCAS KAUAN NASCIMENTO DE SANTANA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
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*Financiado por: Universidade Federal de Sergipe
O biofertilizante produzido através de biodigestores é uma alternativa em substituição do adubo químico
utilizado na agricultura, pois além de ser economicamente viável diminui os riscos de contaminação dos
dejetos no meio ambiente. Essa experimentação foi realizada de 20 de junho a 06 de julho de 2016 e teve
como objetivo analisar o nível de potássio na areia lavada, para saber quanto essa areia conseguiria reter
desse nutriente antes e depois da aplicação do biofertilizante produzido através da fermentação microbiana
do esterco de bovino em um biodigestor, pois esse é um nutriente do solo que participa efetivamente do
desenvolvimento das plantas. A areia utilizada foi lavada cinco vezes com água destilada para retirada de
possíveis contaminantes e posteriormente secada em estufa a 65 ºC por 48 horas. Após a retirada da areia
da estufa duas amostras foram pesadas e saparas, onde uma foi misturada ao biofertilizante, e ambas
mandadas para análise, que foram realizadas no ITPS – SE pelo método de Mehlich-1. A areia lavada sem
aplicação de biofertilizante teve o teor de potássio de 42,3 mg.dm-3 e com aplicação de biofertilizante 322
mg.dm-3, elevando o nível em mais de 7 vezes. O biofertilizante de esterco bovino mostrou ser uma ótima
fonte de potássio para utilização da agricultura.
Palavras-chave: Potássio, Biodigestor, Biofertilizante
ID: 319-3 CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS, ESTRUTURAIS E PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO
CAPIM-MARANDU SUBMETIDO A INTESIDADES E FREQUÊNCIAS DE CORTE
MEIRY RODRIGUES CASSUCE, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA,
ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, MADSON WILLIAME MELLO,
WILLIANE PATRÍCIA SILVA DINIZ, GILKA TALITA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Dentre os milhões de hectares de pastagens cultivadas, o gênero Brachiaria tem destaque nas pastagens
brasileiras, sendo o capim mais cultivado e apesar da importância econômica deste gênero, constatam-se,
com relativa frequência, falhas no sistema de produção dessas pastagens, pela adoção de técnicas e
estratégias não adequadas, principalmente no nordeste brasileiro. Mediante ao expostos, objetivou-se com
este trabalho avaliar a influência de intensidades (15 e 30 cm) e frequências de corte (28, 38, 48 e 58 dias)
nas características morfogênicas e estruturais e na produção de forragem de Brachiaria brizantha (A. Rich.)
Stapf cv. Marandu. O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia
da Universidade Federal Rural de Pernambuco, situado no município de Recife-PE. Foi feita caracterização
química do solo, e a adubação foi realizada, conforme resultado da análise do solo. Foi utilizado um arranjo
fatorial 2x4 seguindo um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As características
morfogênicas e estruturais foram avaliadas em dois perfilhos por unidade experimental e a produção foi
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avaliada no momento do corte das parcelas. Os dados foram submetidos a análise de variância, e as médias
comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS (2008). A
maior intensidade de corte proporcionou maior renovação de tecidos foliares, que, aliada a maiores
frequências de corte, condicionou ao dossel perfilhos mais jovens. A menor intensidade de corte promoveu
maior contribuição de pseudocolmo para a forragem produzida. As maiores frequências de corte foram as
que apresentaram a maior renovação do dossel, com maiores taxas de alongamento e aparecimento de
folhas, maior comprimento de lâmina foliar e menor acúmulo e alongamento de pseudocolmo. Apesar da
elevada quantidade de forragem produzida no corte a 30 cm e com maior frequência (28 dias),
considerando-se as características morfogênicas e estruturais e o acúmulo de forragem, os cortes mais
frequentes ocasionam, além de alta renovação de tecidos, elevada produção de forragem com grande
quantidade de folhas e menor quantidade de pseudocolmo, condicionando melhor eficiência na produção de
forragem.
Palavras-chave: acúmulo de forragem, altura de corte, braquiarão, produtividade
ID: 426-2 Composição químico-bromatológica de silagens de cana-de-açúcar com diferentes
aditivos bacterianos e períodos de fermentação
IVONE RODRIGUES DA SILVA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCIROSE SHIGAKI, FRANCISCO
NAYSSON DE SOUSA SANTOS, DIEGO RIBEIRO NUNES, GIOVANNE OLIVEIRA COSTA SOUSA, CESÁR ALVES
DA CUNHA NETO, ANDRÉ DA SILVA ALVES 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará
Na produção de silagem de cana-de-açúcar, a presença da sacarose, principal carboidrato encontrado,
favorece o desenvolvimento da população de leveduras durante a fermentação, que convertem açúcares a
etanol e CO2. Neste contexto, a adição de inoculante microbiano tem a finalidade de proporcionar o rápido
crescimento de bactérias ácido láticas, as quais poderão dominar a fermentação e, como consequência,
propiciar silagem de alta qualidade. Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da adição de dois
inoculantes bacterianos (Propionibacterium acidipropionici e Lactobacillus buchneri) sobre a qualidade de
silagem de cana-de-açúcar em diferentes períodos de fermentação. O delineamento experimental utilizado
foi o inteiramente casualizado (DIC) em arranjo fatorial 3 x 3, com cinco repetições por tratamento, sendo os
períodos de fermentação 10, 60 e 90 dias e as silagens (sem uso de inoculante, com inoculante
Propionibacterium acidipropionici e com inoculante Lactobacillus buchneri). Foram avaliados o pH, teor de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA)
e hemicelulose (HEM). Os dados foram submetidos as análises estatísticas com auxílio do software SAS 9.0.
Observou-se efeito de interação (P0,05) pelo período de fermentação e aditivo microbiano. Verificou-se o
efeito da interação (P0,05) para os teores de HEM e FDA. Houve diferença significativa (P
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Palavras-chave: bactéria, fibra em detergente neutro, leveduras, matéria seca
ID: 310-1 Análise bromatológica de espécies nativas da caatinga com potencial forrageiro:
Icozeiro, juazeiro, carrancudo e baraúna
SHERLE ADRIANE DOS SANTOS SOARES, RODRIGO NEIVA SANTOS, PEDRO HENRIQUE SOARES MAZZA,
VICTÓRIA MACHADO DALTRO DE CARVALHO, ISABELE SIMÕES ALVES, FERNANDA GAZAR FERREIRA,
BARBARA CRISTINA DANTAS DA SILVA, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFBA - Universidade Federal da Bahia
O Semiárido brasileiro tem a vegetação da caatinga como o principal suporte forrageiro. Em épocas de secas
prolongadas as espécies de ocorrência espontânea na região, são praticamente o único recurso alimentar
para os rebanhos, uma vez que estas plantas persistem em condições edafoclimáticas. O objetivo do
presente estudo foi avaliar a composição químico-bromatológica de quatro espécies forrageiras nativas da
caatinga que são utilizadas na alimentação de rebanhos no semiárido nordestino. A coleta de campo foi
realizada no mês de maio, final da época de chuvas, na fazenda Novo Horizonte, localizada no município de
Rafael Jambeiro, Bahia, Brasil. Amostras das folhas das espécies: Ziziphus joazeiro Mart. (juazeiro); Capparis
ico (icozeiro); Schinopsis brasiliensis Engl. (baraúna); Poecilanthe ulei Harms (carrancudo) foram coletadas e
acondicionadas em sacos plásticos transparentes, armazenadas em caixas térmicas com gelo e transportadas
até o local das análises. As determinações dos teores de matéria seca (MS), o extrato etéreo (EE) em
aparelho Goldfish, cinzas (MM) em mufla elétrica a 600ºC, fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em
detergente ácido (FDA) em autoclave, e proteína bruta (PB) em aparelho semimicro Kjeldahl, e lignina (LIG),
foram feitas no Laboratório de Análises de Alimentos da UFRB. Os teores de MS para o icozeiro, o juazeiro, o
carrancudo e a baraúna foram de 49,08%, 46,47%, 43,55% e 47,87% respectivamente. Os teores de EE
para as espécies foram de 3,18%, 1,52%, 3,13% e 3,14% na devida ordem. Como resultado dos teores de
PB, teve-se 13,45% para o icozeiro, 16,39% para o juazeiro, 14,84% para o carrancudo e 14,51% para a
baraúna. Para FDN, as espécies tiveram teores de 55,11% (icozeiro), 58,78% (juazeiro), 52,27%
(carrancudo) e 49,09% (baraúna). Os teores de LIG encontrados foram muito parecidos nas quatro espécies,
sendo 10,12% no icozeiro, 10,38% no juazeiro, 10,17% no carrancudo e 10,44% na baraúna. As espécies
analisadas mostraram grande potencial como fonte de nutrientes para os rebanhos já que apresentam valor
nutricional que sugere a realização de estudos detalhados a cerca do consumo e desempenho animal, com
vistas a uma indicação para a alimentação de ruminantes manejados a pasto no Bioma Caatinga.
Palavras-chave: forrageira nativa, ruminantes, semiárido brasileiro
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ID: 319-2 PRODUÇÃO DE VARIEDADES DE PALMA FORRAGEIRA RESISTENTES A COCHONILHA DO
CARMIM SOB COMPETIÇÃO
MEIRY RODRIGUES CASSUCE, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, DJALMA
CORDEIRO DOS SANTOS, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, FLÁVIO LINO
DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CAPES e FACEPE
A palma forrageira é cultivada de forma extensiva como espécie produtora de forragem em muitos países,
por apresentar certa resistência a déficit hídrico, elevada eficiência no uso da água, alta palatabilidade e
elevados teores de energia na forragem produzida. Nas condições do semiárido brasileiro, apresenta
potencial de elevada produção de matéria seca por unidade de área. O melhoramento genético associado a
técnicas adequadas de manejo da cultura vem promovendo um incremento considerável na produtividade
dessa forrageira no Nordeste Brasileiro. Com o objetivo de avaliar o efeito de variedades de palma forrageira
sobre a produção anual da matéria seca, foi conduzido um experimento na estação experimental do Instituto
Agronômico de Pernambuco, situado em Arcoverde, onde o clima é classificado como Semiárido. Foram
utilizadas sete variedades de palma sob espaçamento de 0,5 m entre plantas e 1,0 m entre linhas, sendo
cada planta uma unidade experimental, com dez repetições, num delineamento inteiramente casualisado. A
adubação orgânica foi realizada aos 90 dias após o plantio, e a colheita aos 450 dias após o plantio,
preservando os cladódios primários. As variedades utilizadas foram: Miúda (Nopalea cochenillifera Salm
Dyck), IPA-Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), F-21 (Nopalea sp), F-8 (Opuntia atropes Rose), V-
19 (Opuntia lorrey F.A.C.), Orelha de elefante mexicana - OEM (Opuntia stricta (Haw.) Haw) e Orelha de
elefante africana - OEA (Opuntia undulata Griffiths). Os dados foram submetidos a análise de variância, e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS
(2008). Houve efeito significativo (p
Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, produtividade, semiárido
ID: 644-1 Ataque de cochonilha-do-carmim (Dactylopus opuntiae) e de escamas (Diaspis
echinocacti) em clones de palma forrageira, Arcoverde-PE.
PAULO SÉRGIO FERREIRA DA SILVA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, MARIO DE ANDRADE
LIRA, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, MARCIO VIEIRA DA
CUNHA, ANDRÉ PEREIRA FREIRE FERRAZ, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 IPA - INSTITUTO AGRONÔMICO DE
PERNAMBUCO
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*Financiado por: FACEPE
A palma forrageira é amplamente difundida nas regiões semiáridas do nordeste brasileiro como fonte
alimentar para os rebanhos. No entanto, grandes extensões de palmais têm sofrido ataques de cochonilhas
(do carmim ou de escama), as quais promovem perdas de produção. Objetivou-se avaliar o ataque das
cochonilhas do carmim (Dactylopus opuntiae (Cockerell)) e de escamas (Diaspis echinocacti (Bouche)) em 10
clones de palma forrageira. O experimento foi realizado em Arcoverde, na Estação Experimental pertencente
ao Instituto Agronômico de Pernambuco. A palma foi estabelecida em julho de 2013. Foram avaliados dez
clones de palma forrageira que apresentam variabilidade quanto à resistência a cochonilha do carmim, sendo
IPA-20, F8, F21, Miúda, IPA-Sertânia, Orelha de elefante mexicana (OEM) e mais quatro clones (IPA-100421
"Sel. 21-6"; IPA-100418 "Sel. 21-7"; IPA-100419 "Sel. 21-13"; e IPA-100420 "Sel. 21-21"), oriundos de pré-
seleção realizada pelo Programa de Melhoramento de palma. O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados, com três repetições. O espaçamento utilizado foi de 1,6 m entre filas, com espaçamento de 0,5
m entre plantas dentro da fila. A área total da parcela será de 24 m², com 3 filas de 5 m de comprimento e
30 plantas por parcela. As plantas eram observadas como um todo, lavando-se em consideração cada
cladódio. Foram observados a cobertura do ataque de ambas as cochonilhas sobre os cladódios da palma e o
efeito causado a planta. Para tal, foram atribuídos notas/escore que variaram de 0 a 5. As notas eram
atribuídas de acordo com a cobertura do inseto sobre a superfície dos cladódios de cada planta. Foi feita
análise estatística descritiva dos valores das notas obtidas dos cladódios infestados ou não infestados em
todas as avaliações. Os clones que apresentaram resistência a cochonilha-do-carmim são, em sua maioria,
do gênero Nopalea. O clone IPA 20 foi o que apresentou maior suscetibilidade ao ataque de cochonilha do
carmim. Apresentando média de 2,27±1,2 quanto à nota de ataque. Praticamente todos os clones foram
atacados pela cochonilha de escama, com exceção do clone, o IPA 20. O clone mais atacado pela cochonilha
de escama foi o OEM, seguido pelo Miúda (2,26±1,16 e 1,66±1,6 respectivamente). O clone IPA 20 tem
maior susceptibilidade a ataques de cochonilha-do-carmim, apresentando danos aparentes e morte de
plantas. Observou-se que clones que apresentam resistência a cochonilha de escamas foram susceptíveis a
ataques por cochonilha-do-carmim, assim como clones resistentes a cochonilha-do-carmim foram
susceptíveis a cochonilha de escama.
Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, Orelha de Elefante Mexicana
ID: 335-3 Populações microbianas da silagem de palma forrageira com aditivos químico e
microbiano
GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON
MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, DANILLO MARTE PEREIRA, YOHANA ROSALY
CORRÊA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES
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1 UFPB - Universidade federal da Paraíba - Campus II., 2 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária
*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A palma forrageira é um importante alimento alternativo nas regiões áridas e semiáridas do Brasil e do
mundo, onde há períodos críticos de escassez de alimento nas pastagens. Por isso, a intensificação e
eficiência no uso dessa forrageira são fundamentais. Nesse contexto, a ensilagem surge como importante
forma de utilização intensiva da palma, o que proporcionaria a maximização da produtividade. Por muito
tempo, estudos foram desenvolvidos buscando avaliar as populações microbianas da silagem de plantas
forrageiras tropicais, possibilitando a elucidação da dinâmica do processo fermentativo durante a ensilagem.
Contudo, estudos dessa natureza são inexistentes com relação à ensilagem de palma, sobretudo, no que diz
respeito à utilização de aditivos químicos ou microbianos na ensilagem. Portanto, objetivou-se avaliar as
populações microbianas das silagens de palma com ureia e Lactobacillus buchneri em quatro tempos de
abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O experimento foi realizado nas dependências do Setor de Forragicultura da
UFPB, Areia - Campus II, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4,
sendo quatro tratamentos e quatro tempos de abertura, com três repetições. Desta forma, os tratamentos
foram compostos por: T1 – controle (sem aditivo); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria
seca; T3 – com adição de L. buchneri e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi
proveniente do inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g forragem), e
sua aplicação foi realizada de acordo com as recomendadas do fabricante. A quantificação das populações
microbianas foi realizada utilizando-se meios de cultura seletivos para cada grupo microbiano: para as
bactérias ácido-láticas (BAL), Ágar MRS + 0,4% de nistatina; para as enterobactérias (ENT), Ágar Violet Red
Bile; para mofos e leveduras, Ágar Batata Dextrose + 1% de ácido tartárico à 10%. Verificou-se aumento no
crescimento das BAL aos 7 e 15 dias de ensilagem, e uma ligeira diminuição a partir dos 60 dias. Houve
ligeiro acréscimo no crescimento das leveduras aos 7 dias de ensilagem, com redução a partir dos 15 dias, e
aos 60 dias não foi detectada a presença de leveduras no T2. A presença de mofos foi notada nas silagens
dos T2 e T3 aos 7 dias de ensilagem. Aos 15 dias todas as silagens apresentaram mofos, porém com redução
no crescimento para os tratamentos supracitados. Aos 60 dias não foi observada a presença de mofos,
reaparecendo aos 120 dias, exceto no T1. Não foi detectada a presença de ENT nos tempos de abertura
avaliados. As silagens de palma forrageira com os aditivos, químico e microbiano, apresentaram
predominância de BAL em relação aos outros grupos microbianos em todos os tempos de abertura avaliados.
Palavras-chave: cactos, ensilagem, Lactobacillus buchneri, microrganismos, ureia
ID: 279-3 Influência de diferentes substratos no acúmulo de biomassa seca na Cunhã (Clitoria
ternatea L.)
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RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, GLEYDSON
BRENNO DOS SANTOS SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco
*Financiado por: UNEB
A cunhã (Clitoria ternatea L.) é uma leguminosa forrageira resistente a seca, teor proteico alto, bem
adaptada a diversos tipos de solos, podendo ser cultivada em solos e tolerante a salinidade. Apesar de
apresentar um grande potencial forrageiro, a cunhã ainda é pouco estudada. O objetivo do presente trabalho
foi avaliar a influência da mistura de diferentes compostos orgânicos na produção de matéria seca (Clitoria
ternatea L.). O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia,
CAMPUS III-DTCS, Juazeiro-BA, com duração de 40 dias, durante o mês de fevereiro a março de 2015.
Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo
os tratamentos constituídos de misturas de diferentes compostos orgânicos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20%
mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal
+ 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30%
esterco caprino + 10% esterco bovino. As variáveis analisadas foram produção de matéria seca da planta
inteira (PMS-PI), folha (PMS-F), raiz (PMS-Rz) e do caule (PMS-C). Para determinação da matéria seca das
plantas, foram colocadas em estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. Os dados foram
submetidos à análise de variância (PClitoria ternatea L.), obtendo os melhores valores.
Palavras-chave: cunhã, substratos, orgânico, biomassa, seca
ID: 319-1 ASPECTOS SANITÁRIOS DE VARIEDADES DE PALMA FORRAGEIRA RESISTENTES A
COCHONILHA DO CARMIM
MEIRY RODRIGUES CASSUCE, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, MARIA
DA CONCEIÇÃO SILVA, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, FLÁVIO
LINO DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CAPES e FACEPE
A palma forrageira é uma importante fonte de alimento para os animais de produção no semiárido brasileiro,
contudo, vem sendo fortemente acometida pela cochonilha do carmim, praga que promove acentuada
redução na produção dessas plantas, podendo as levar a morte. Atualmente existem algumas linhas de
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melhoramento da palma forrageira que visam, de modo geral, obter clones com alta produtividade,
resistência a pragas e doenças, baixa presença de pelos e espinhos e qualidade similar as atualmente
cultivadas. Os resultados obtidos com a coleta, avaliação e seleção de germoplasma forrageiro, demonstram
que o uso racional dos recursos forrageiros adaptados e selecionados é viável. Combinados com a pastagem
nativa, esses recursos permitem aumentar a eficiência e a sustentabilidade; e, ainda, fortalecer o processo
produtivo dos rebanhos da região Nordeste. Com o objetivo de avaliar os aspectos sanitários em variedades
de palma forrageira resistentes a cochonilha do carmim, um experimento foi conduzido na estação
experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco, em Arcoverde, sob espaçamento de 0,5 m entre
plantas e 1,0 m entre linhas, sendo cada planta uma unidade experimental, com dez repetições, num
delineamento inteiramente casualisado. As variedades utilizadas foram: Miúda e IPA-Sertânia (Nopalea
cochenillifera Salm Dyck), F-21 (Nopalea sp), F-8 (Opuntia atropes Rose), V-19 (Opuntia lorrey F.A.C.),
Orelha de elefante mexicana - OEM (Opuntia stricta (Haw.) Haw) e Orelha de elefante africana - OEA
(Opuntia undulata Griffiths). As avaliações do ataque de pragas e doenças foram observadas a cada 30 dias,
num período de 365 dias após o plantio, adotando-se escala de notas de 1 a 5 (1: nenhum
ataque/infestação, 5: altamente atacada/infestada). Os dados foram submetidos a análise de variância, e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS
(2008). Houve efeito significativo (pFusarium solani), foi a mais observada para a variedade F-8 (2,6)
seguido da IPA-Sertânia (1,6), gomose (Dothiorella ribis (Fuck.) Sacc.) para a V-19 (1,8) e manchas na
coloração marrom-amarelada nas superfícies de cladódios da OEA (1,4), patógeno não identificado que
impedia a brotação de novos cladódios nas áreas acometidas. A variedade OEM, no presente estudo, não
apresentou ataque por pragas ou patógenos, sendo a mais indicada para o cultivo no semiárido.
Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, patógenos, pragas, semiárido
ID: 96-2 Caracterização das folhas e folhas mais ramos da Glíricidia sepium na forma in natura e
seca
ANA LUIZA GUERREIRO, EMERSON MOREIRA DE AGUIAR, YURI CAIÊ SALVADOR BARRETO 1 UFRN - UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte
A implantação da glirícidia possibilita a fixação biológica do nitrogênio somado à capacidade de recuperar e
aproveitar áreas degradadas a partir do controle de erosão. A sua utilização vai desde a formação de cerca
ecológica à alimentação animal, como banco de proteína, em pastos, ou como enriquecimento da caatinga, e
no cocho, nas formas in natura, de silagem ou de feno. Então, objetivou-se caracterizar quimicamente a
Glíricidia sepium na forma in natura e em forma de feno com o intuito de indicar a melhor forma de
fornecimento no cocho à ruminantes. Após a eliminação do efeito de bordadura, as árvores foram cortadas à
40 cm do solo. Foram avaliados a biomassa das folhas, biomassa das folhas mais os ramos com diâmetro de
1 cm, fenos da biomassa das folhas, fenos da biomassa das folhas mais os ramos com diâmetro de 1 cm.
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Para caracterização da biomassa da Glíricida sepium e do feno as amostras foram realizada as análise
químicas para determinação de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em
detergente neutro, fibra em detergente ácido. Foram, ainda, estimados os valores de carboidratos totais e
carboidratos não fibrosos. Para análise estatística o programa SAS (1995) foi utilizado, sendo os dados
submetidos à análise de variância e à comparação de médias pelo teste Tukey ao nível de 5% de
probabilidade. Observou-se para os teores de matéria seca, diferença estatística para da biomassa para folha
e folha mais ramos, enquanto para os fenos, não houve diferença sendo, portanto, indiferente destacar as
folhas dos ramos ou triturar folhas mais ramos cujo diâmetro apresente valores menores que um centímetro.
Para os teores de proteína bruta houve um decréscimo nos valores para os quatro itens avaliados, havendo
diferença estatística entre a biomassa das folhas e folhas + ramos e o feno das folhas e feno das folhas +
ramos. Não houve diferença para os valores de carboidratos totais para a biomassa de Glirícidia sepium,
havendo em relação aos fenos. Para os valores de carboidratos não fibrosos observou-se para a biomassa
das folhas e folhas + ramos diferenças, em relação aos fenos não houve diferenças significativas. A
preparação do feno com folhas + ramos mostra-se satisfatória quando comparada aos fenos das folhas,
mostrando-se como melhor forma de fornecimento no cocho à ruminantes.
Palavras-chave: banco de proteína, biomassa, composição química, feno, leguminosa
ID: 534-4 Índice de Área Foliar e Densidade Populacional de Perfilhos da Digitaria eriantha cv.
Survenola Adubada com Nitrogênio
LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, THAMISA ELLE SANTOS NUNES, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA SANTOS,
RICARDO TELES VILAS-BÔAS, JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, ARON MARCOS CORREIA DOS SANTOS,
JAILSON LARA FAGUNDES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
A Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola, vulgarmente conhecida como capim Faixa Branca, tem se
destacado pela sua produção e adaptação na região nordeste brasileira. Mas a falta de estudos impede a
maior divulgação e expansão dessa forrageira. O índice de área foliar está ligado com a densidade de
perfilhos no pasto e a área foliar dos perfilhos individuais. Dessa forma realizou-se um experimento com o
objetivo de avaliar o índice de área foliar e a densidade populacional de perfilhos do capim Faixa Branca
adubado com nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento
de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe e teve a duração de 360 dias. A planta analisada foi a
Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação e implantada em
unidades experimentais de 2,25 m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e
600 kg ha-1 ano-1) aplicados parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de
blocos casualizados com quatro repetições totalizando vinte unidades experimentais. A densidade
populacional de perfilhos foi estimada a cada 36 dias usando um quadro amostral de 0,25 m2 contando o
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número de perfilhos vivos basais (DPPb), aéreos (DPPa) e totais (DPPt). O índice de área foliar (IAF) foi
aferido com o analisador de dossel SUNSCAN (Delta-T Devices). A análise de variância foi realizada
utilizando-se o procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico SAS (SAS INSTITUTE, 2002). Constatado
efeito significativo de análise de variância considerando significância de 5%, procedeu-se a análise de
regressão com o procedimento PROC REG (P0,05) com média de 119 perfilhos m-2. O uso da adubação
nitrogenada aumentou o IAF, nos níveis de adubação mais altos 600 kg ha-1 de N as plantas aumentaram a
área foliar em 55,8% se comparado com o tratamento não adubado, o N possibilitou o maior crescimento e
aparecimento de folhas alterando o IAF. O uso da adubação nitrogenada elevou a densidade populacional de
perfilhos basais e totais, assim como aumentou também o índice de área foliar do capim Faixa Branca
disponibilizando uma maior quantidade de folhas no pasto.
Palavras-chave: Adaptação, adubação, crescimento, folhas, forragem
ID: 803-1 Implantação de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf consorciadas com
leguminosas arbóreas
VALÉRIA XAVIER DE OLIVEIRA APOLINÁRIO, JOSÉ CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, ALEXANDRE
CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, ERINALDO VIEIRA DE FREITAS, FERNANDO
TENÓRIO FILHO, SILVIO HENRIQUE LINO DIAS 1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFRPE - UNIVERSIDADE Federal Rural de Pernambuco, 4 UF -
University of Florida
*Financiado por: Facepe/CNPQ
O estabelecimento e manejo das pastagens consorciadas são alternativas essenciais para garantir qualidade
e produção sustentável de alimento para os animais durante todo ano. Objetivou-se avaliar o
estabelecimento de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf consorciadas com duas leguminosas arbóreas.
O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Itambé-PE, pertencente ao Instituto Agronômico de
Pernambuco (IPA), foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos (B.
decumbens +Mimosa caesalpiniifolia; B. decumbens + Gliricidia sepium e B. decumbens em cultivo
exclusivo) e três repetições. Cada unidade experimental consistiu em piquetes de 1,0 ha (43,5 x 230,0 m). O
plantio da B. decumbens foi realizado por meio de semente em covas abertas em Abril de 2011. As mudas
de leguminosas foram obtidas a partir de sementes, produzidas em bandejas e o plantio no campo foi feito
em fileiras duplas com espaçamento de 15,0 x 1,0 x 0,5 m. Foi realizada adubação com 500 Kg de
superfosfato simples/ha a lanço de acordo com a análise de solo, aproximadamente, 100 dias depois do
plantio da leguminosa. Não foi aplicado adubo nitrogenado. As avaliações foram realizadas 120 dias após
plantio, com intervalo de 28 dias. Foram avaliados a altura da leguminosa, massa de forragem, composição
botânica e o porcentual de solo descoberto. Os dados foram analisados como medidas repetidas no tempo.
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Para altura da leguminosa e massa de forragem da gramínea, houve efeito significativo entre os ciclos x
variáveis analisadas (P
Palavras-chave: estabelecimento, gliricídia, sabiá, sobrevivência
ID: 639-3 Composição química de silagens de capim-elefante com casca de mamona
ERANILDO BRASIL DA SILVA, RAFAEL NOGUEIRA FURTADO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,
ELZÂNIA SALES PEREIRA, EMILSON COSTA MOREIRA FILHO, MARIA JANIELE FERREIRA COUTINHO,
REGINA MARIA FONTENELE MAGALHÃES 1 UFC - Universidade Federal do Ceará
*Financiado por: BANCO DO NORDESTE
Nos últimos anos, estudos sobre o uso de subprodutos da indústria do biodiesel na alimentação animal têm
aumentado. Entre as culturas estudadas, cita-se a mamoneira (Ricinus communis). Objetivou-se avaliar a
composição química da silagem de capim-elefante com inclusão de casca de mamona (CM) em diferentes
proporções, com base na matéria natural. A pesquisa foi conduzida no Setor de Forragicultura do
Departamento de Zootecnia do CCA/UFC, Fortaleza, CE. O delineamento experimental adotado foi
inteiramente casualizado com quatro tratamentos, que corresponderam a quatro proporções de casca de
mamona (0; 10; 20 e 30% de CM) incluída na ensilagem do capim-elefante cv. Roxo (Pennisetum
purpureum, Schum) com base na matéria natural da massa ensilada, com cinco repetições. Os mini-silos
foram pesados durante o processo de ensilagem, após 30 dias de armazenamento foram pesados antes e
após a abertura, Através da análise de regressão observou-se efeito linear das proporções de CM sobre os
teores de matéria seca (MS) das silagens, com estimativa de 144,38 e 375,13g kg-1 nas proporções de 0 e
30% de CM, respectivamente. Cada ponto percentual de CM incluída elevou o teor de MS em 7,69 g kg-1,
comprovando que a CM é eficiente no aumento do teor de MS das silagens como conseqüência do seu maior
teor de MS (851,32 g kg-1) em relação ao capim-elefante (153,81g kg-1). Os teores de PB das silagens
elevaram-se com inclusão da CM, estimando-se aumentos de 0,47 pontos percentuais para cada 1% de CM
adicionado as mesmas. A inclusão de CM ocasionou efeito linear decrescente nos teores de extrato etéreo
(EE) das silagens com redução de 0,53 g kg-1de MS para cada ponto percentual de CM adicionado. O teor de
fibra em detergente neutro (FDN) foi influenciado pela inclusão de CM apresentando resposta quadrática com
teor máximo estimado de 680,29 g kg-1 de MS com 20,62% de CM. A hemicelulose reduziu de forma linear
com a inclusão de CM com valores estimados de 262,33 e 201,89 g kg-1de MS quando a CM foi incluída em
0 e 30%, respectivamente. O teor de celulose elevou-se com os níveis de CM com valor estimado de 351,25
e 409,26 g kg-1 de MS nos níveis 0 e 30%, respectivamente. A cada 1% de adição de CM verificou-se
aumento no teor de carboidratos totais (CT) de 0,91 g kg-1 de MS, que variou de 825,24 a 857,99 g kg-1 de
MS nos níveis 0 e 30%, respectivamente. O teor de carboidratos não fibrosos (CNF) das silagens foi
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influenciado pela inclusão da CM, sendo observado efeito quadrático com teor mínimo estimado de 158,50 g
kg-1 de MS com inclusão de 11,70% de CM. Conclui-se que a casca de mamona pode ser ensilada com
capim-elefante sendo incluída na proporção de 30%, com base na matéria natural, sem comprometer a
composição química da silagem.
Palavras-chave: Aditivos, Biodiesel, Conservação de forragem, Ricinuscommunis L, Subproduto
ID: 335-2 Perfil fermentativo da silagem de palma forrageira com aditivos químico e microbiano
GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA
SILVA DE OLIVEIRA, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, GILDENIA
ARAÚJO PEREIRA, YOHANA ROSALY CORRÊA, DANILLO MARTE PEREIRA 1 UFPB - Universidade federal da Paraíba - Campus II.
*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A silagem de palma forrageira é uma alternativa promissora, para a produção animal em regiões áridas e
semiáridas do Brasil e do mundo. Assim, estudos vêm sendo realizados com o intuito de comprovar a
eficiência desta forrageira no processo de ensilagem. Entretanto, informações sobre o efeito de aditivos
químicos e microbianos no processo fermentativo da ensilagem de palma ainda são escassos, e o estudos
ainda são incipientes. Portanto, objetivou-se avaliar o perfil fermentativo das silagens de palma forrageira
com ureia e Lactobacillus buchneri em quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O experimento foi
realizado nas dependências do Setor de Forragicultura da Universidade Federal da Paraíba – UFPB (Campus
II, Areia), utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo quatro
tratamentos e quatro tempos de abertura, com três repetições. Desta forma, os tratamentos foram
compostos por: T1 – controle (sem aditivos); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria seca
(MS); T3 – com adição de L. buchneri e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi
proveniente do inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g de forragem),
e sua aplicação foi realizada de acordo com as recomendadas do fabricante. Observou-se efeito de interação
entre os tratamentos e os tempos de abertura avaliados (P0,05) de período de abertura, tratamento ou
interação para os teores de ácido butírico, com médias de 0,40%. Os teores de etanol diferenciaram e
aumentaram significativamente a partir dos 15 dias de ensilagem, especialmente para o T2 e T3 com médias
de 2,98% e 2,11%, respectivamente. O perfil fermentativo das silagens de palma forrageira com os aditivos
químico e microbiano indica adequada fermentação para todos os tratamentos avaliados.
Palavras-chave: ácidos orgânicos, cactos, ensilagem, Lactobacillus buchneri, ureia
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ID: 532-3 Caraterísticas estruturais do capim Piatã (Brachiaria brizantha) fertilizado com esterco
de galinha
LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, ANA
GLÍCIA DOS SANTOS SANTANA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB
A manutenção do potencial produtivo de áreas de pastagens pode ser obtida através da utilização de
adubações de manutenção, especialmente a adubação nitrogenada. Entretanto, essa é uma prática utilizada
com pouca frequência em pastagens tropicais, devido principalmente aos altos custos dos fertilizantes
nitrogenados e ao caráter extensivo da atividade pecuária, comprometendo a produção das gramíneas
forrageiras e, consequentemente, a produção animal. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho, avaliar
diferentes doses de esterco de galinha sobre características estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O
experimento foi conduzido no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB), em juazeiro-BA, no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, em pleno sol.
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) comcinco tratamentos; doses
crescentes de esterco de galinha (zero; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g/dm³) e cinco repetições. O solo utilizado no
experimento foi coletado na camada arável (0 a 20 cm de profundidade) no DTCS/UNEB e classificado como
Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq). Posteriormente, o solo foi peneirado a quatro milímetros e logo após
encheram-se os vasos com 11 kg. As doses do esterco foram incorporadas ao solo 15 dias antes do
transplantio das mudas. As sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã utilizadas no experimento foram
semeadas em bandejas de isopor, contendo substrato comercial Tropstrato®. O transplantio foi realizado 15
dias após a semeadura, colocando-se três plântulas por vaso, escolhidas pela uniformidade. As variáveis
analisadas foram: Peso da touceira (P-Touc), número de perfilho (N°-Perf), e número total de lâminas
foliares (N°-Tt-LF). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (PBrachiaria brizantha cv.
Piatã com maior incremento na dosagem máxima de 10,0 g/dm³.
Palavras-chave: Adubação orgânica, Forragem, Pastagem, Resíduo
ID: 114-3 Composição bromatológica de silagem de sorgo aditivadas com ureia e/ou inoculante
microbiano
ANA CAROLINE PINHO DOS SANTOS, EDSON MAURO SANTOS, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE
CARVALHO, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, MARIA LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO,
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NIVALDO BARETO DE SANTANA FILHO, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES 1 UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
*Financiado por: CNPq
É primordial conhecer os alimentos que serão oferecidos aos animais a fim de aumentar a produtividade
animal, com isso objetivou-se avaliar a composição bromatológica das silagens de sorgo aditivadas com
ureia e/ou inoculante microbiano. Foram confeccionados 20 minisilos de material de PVC, com 15 cm de
diâmetro e 30 cm de altura, de modo a obter uma densidade de 600 kg de forragem/m³, distribuídos em um
delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições: Tratamento I- silagem
de sorgo; Tratamento II- silagem de sorgo aditivada com inoculante Lactobacillus buchneri; Tratmento III-
silagem de sorgo aditivada com ureia (1% MS); Tratamento IV- silagem de sorgo com inoculante e ureia.
Após 110 dias os silos foram abertos e submetidos à análise de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB), de acordo com metodologia de Silva &
Queiroz (2002), fibra em detergente neutro (FDN) de acordo com metodologia de Van Soest et al. (1991),
carboidrato não fibroso (CNF) de acordo com equações de Sniffen et al. (1992). Os dados foram submetidos
à análise de variância e os valores médios das dietas comparados pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de
probabilidade, segundo o pacote estatístico SAEG (2009). A matéria seca foi influenciada (P0,05),
apresentando médias: 96,00%; 3,99%; 5,20%; 63,79%; 24,81%. Apesar das silagens aditivadas com ureia
e/ou inoculante apresentarem aumento no teor de MS e EE elas não promoveram diferenças nas demais
variáveis da composição bromatológica, podendo ser utilizados por manter o valor nutritivo das forragens.
Palavras-chave: Lactobacillus buchneri, matéria seca, proteína bruta
ID: 426-3 Análise econômico-financeira na recria de tourinhos suplementados com farelo de
babaçu em sistemas silvipastoris
IVONE RODRIGUES DA SILVA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, CLÉSIO DOS
SANTOS COSTA, FRANCISCO NAYSSON DE SOUSA SANTOS, XERXES MORAES TOSTA, AFRÂNIO
GONÇALVES GAZOLLA, JOSÉ ANTONIO ALVES CUTRIM JUNIOR 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 UEMA -
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, 4 IFMA - INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO
*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão - FAPEMA
O Brasil é considerado um dos maiores produtores de bovinos de corte do mundo. A produção de carne
garante atualmente um consumo interno crescente e excedente exportável suficiente para garantir o país na
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liderança da exportação de carne bovina em relação ao resto do mundo. A melhora do sistema, quando se
utiliza os sistemas silvipastoris, pode ser tanto do ponto de vista produtivo quanto do econômico, pois há a
possibilidade de uma renda extra proveniente da mesma área ou até mesmo devido o maior desempenho
dos animais, e consequentemente maior retorno econômico a propriedade. Diante do exposto e considerando
a importância de um levantamento econômico em uma propriedade de gado de corte, este trabalho foi
desenvolvido com o objeto de avaliar a viabilidade econômica na recria de tourinhos em diferentes sistemas
silvipastoris de capim-Marandu suplementados com farelo de babaçu em substituição ao farelo de soja. O
experimento foi conduzido na Fazenda Água-Viva, no município de Matinha-MA, Região Pré-amazônica
Maranhense. A espécie forrageira utilizada foi a Urochloa brizantha cv. Marandu e a espécie arbórea a
palmeira de babaçu Attalea speciosa Martius que já se encontravam estabelecidas na propriedade. Os
animais foram avaliados em três sistemas silvipastoris com diferentes densidades de palmeira de babaçu:
39, 72 e 92 palmeiras.ha-1e três teores de farelo de babaçu (FBa) em substituição ao farelo de soja, que
corresponderam a: 10, 20 e 30%, com base na matéria seca respectivamente. De posse do custo dos
sistemas, foram analisados os indicadores técnicos, zootécnicos e econômicos, utilizando-se planilhas do
Programa Excel®. Observou-se que em todos os sistemas os ganhos médios diários ficaram acima de 500 g,
exceto os animais criados no sistema de 39 palmeiras.ha-1 e que receberam a dieta com 10% de farelo de
babaçu. Para animais suplementados a pastos, como os observados neste trabalho, permitiriam
desenvolvimento ponderal razoável para novilhos mestiços em fase de recria, porém esses valores ainda são
baixos para animais que recebem uma suplementação. Considerando o peso da arroba em 2016, no estado
do Maranhão, os animais do sistema com 72 palmeiras.ha-1 e que receberam uma suplementação de 20%
de substituição do farelo de soja pelo de babaçu produziram 11,04 arrobas. É interessante observar que,
para o mesmo nível de substituição, houve uma diminuição de 21,59 e 25,96% de arrobas produzidas para a
densidade de 39 e 92 palmeiras.ha-1, respectivamente. O sistema com 72 palmeiras.ha-1 e 30% do farelo
de babaçu em substituição a soja foi bastante atrativo como alternativa de investimento lucrativo, sendo que
os outros sistemas mostraram ser viáveis economicamente durante o período de avaliação, porém com
menor lucratividade.
Palavras-chave: braquiarão, custos, lucro, nelore
ID: 855-1 Evolución interanual del contenido de materia seca en evaluaciones forrajeras por
cortes de pasturas cultivadas del Uruguay.
HORACIO RUSSELL, EDUARDO CALISTRO 1 ATECH - ATECH CONSULTORES
*Financiado por: ATECH
Introducción. Conocer la producción forrajera es clave para determinar presiones de pastoreo. Evaluar
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pasturas por cortes permite realizar cálculos precisos y lograr manejos racionales. Objetivos.1)Observar la
evolución del contenido de materia seca y su variabilidad anual. 2)Relacionar tendencias con factores de la
pasturas y con el manejo de los pastoreos. 3).Confirmar la validez de resultados y tendencias obtenidas.
Materiales y Métodos. Se dispuso de una base de datos de 455 muestras de campo. Se compilaron series de
datos con forraje disponible y residual usando horno de microondas y se clasificó la información por tipo de
pastura. Se realizaron estudios estadísticos ajustándose funciones lineales y polinómicas. Se calculó la
variabilidad existente. La información de campo fue comparada con evaluaciones experimentales. Resultados
y Discusión. Las tendencias observadas se explicaron por tipo de pastura , por ciclos productivos anuales,
por desarrollo fenológico, por vida útil y por manejo de los pastoreos. En Alfalfa, se encuentran valores
intermedios (23,6%) con baja variabilidad interanual (CV=15,1%). En Festuca, existe tendencia decreciente
cuasi-lineal desde fines de verano hasta inicios de primavera. Se incrementan los valores hasta alcanzar 34%
al final de verano. Los valores mínimos ocurren a mitad de primavera en cultivos en activo crecimiento. Los
valores medios llegan a 26,8% con baja variabilidad interanual (CV=13,1%). Los Verdeos Invernales
presentan tendencia creciente cuasi-lineale durante su ciclo productivo. Los mínimos ocurren a mitad de
otoño y los máximos a fines de primavera con un 34%. En otoño, la variabilidad es media a alta
(CV=20,1%). Los Verdeos Estivales presentan valores de 25,4% con mínimos en verano de 20% y son
quiénes presentan menor variabilidad (CV=11,4%). Las Pasturas Mezcla de gramíneas y leguminosas
presentan evolución cíclica. El valor medio es 23,4%, los mínimos se dan a fines de otoño e inicios de
invierno con máximos en primavera. Presentan alta variabilidad. El forraje residual medio fue 28,2 % con
máximos de 41% a fines de primavera y mínimos de 21% al inicio de invierno. Las diferencias fueron 4 y 5%
por encima del forraje disponible. Los valores máximos se dan en alfalfas de 2-3 años a fines de verano y en
festuca de 3 años en pleno verano. Las comparaciones realizadas con información experimental mostraron
concordancias y tendencias similares. Conclusiones. Los resultados obtenidos mostraron muy buen ajuste
estadístico Las tendencias son claras y consistentes permitiendo predecir la evolución del contenido de
materia seca. Se confirma que evaluaciones forrajeras directas mediante cortes al ras de pastura permiten
programar racionales y equilibrados pastoreos rotativos en predios ganaderos.
Palavras-chave: FORRAJES, PRODUCCION, EVALUACION, PASTOREOS
ID: 275-1 ACOMPANHAMENTO DE CRESCIMENTO RELATIVO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
GRAZIELLE FERREIRA ROCHA, ALAN SILVA CERQUEIRA, HACKSON SANTOS DA SILVA, JESKARLANDIA
SILVA BARROS, JUSSARA TELMA DOS SANTOS, DANIELE REBOUÇAS SANTANA LOURES 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
*Financiado por: BNB, FAPESB
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O sistema silvipastoril (SSP) é a combinação intencional de árvores, pastagem e animal numa mesma área
ao mesmo tempo e manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por
unidade de área. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de espécies arbóreas em
diferentes sistemas silvipastoris na região do recôncavo da Bahia. O experimento foi realizado na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, município de Cruz das Almas, no período de agosto de 2015 à
julho de 2016. Foram utilizados três SSP, com área experimental de 0,5 ha, composto por pastagem e
espécies arbóreas. No plantio em linha simples, as espécies arbóreas foram dispostas em espaçamento
regulares de 3m entre plantas e 20m entre linhas. Para a identificação das linhas, o ponto de referência foi o
corredor de acesso, no sentido da direita para a esquerda como rua 1, rua 2 e rua 3. No plantio em linhas
duplas, o arranjo das espécies arbóreas, com espaçamento de 3m entre fileiras, foi utilizado o mesmo ponto
de referência e espaçamento entre árvores do sistema em linhas simples, porém no sentido inverso, da
esquerda para direita. No plantio em bosquete, as espécies arbóreas foram dispostas em aglomerados na
pastagem, sendo estabelecidos aleatoriamente, e numerados de um à cinco com cada um contendo na
sequencia 13, 19, 19, 32 e 15 plantas, respectivamente. Após o plantio, o crescimento (altura e diâmetro do
colo), foi medido com o auxílio de trena graduada em centímetros para medição da altura e paquímetro
(0,05mm) para medição do diâmetro do colo. A taxa de crescimento relativo (TCR) da altura e do diâmetro
do colo, foi obtida (em porcentagem) por meio da equação: TCR = [(Mf x Mi) / Mf] x 100, na qual Mf é a
média final do parâmetro de interesse, Mi é a média inicial do parâmetro de interesse (Benincasa, 1988).
Para o sistema do tipo plantio em linhas simples, os maiores crescimentos em altura e diâmetro, foram
observados na rua 2, com valores de 89,91% e 190,84%, respectivamente. No sistema em linhas duplas, os
maiores valores encontrados para crescimentos médios em altura e diâmetro das espécies foram de
109,76% e 213,36%, respectivamente, na rua 1, linha 2. Para os bosquetes, o maior crescimento em altura
foi de 87,47% no segundo bosquete, e o maior diâmetro foi de 192,87%, observado quinto bosquete. As
espécies dispostas no sistema silvipastoril, em linhas duplas obtiveram maior desenvolvimento em relação
aos outros sistemas.
Palavras-chave: plantio, produtividade, recôncavo, silvipastoril
ID: 209-2 Características morfológicas e crescimento vegetativo de variedades de palma
forrageira
JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, GABRIELA DUARTE SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE,
MAILSON MONTEIRO DO REGO, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR, LUCIANA DE PAULA
COSTA ALVES, ELISON SILVA DE MACÊDO, SANARA ADRIELLE FRANÇA MELO 1 PDIZ/UFPB - Doutorado Integrado em Zootecnia/ Universidade Federal da Paraíba-PDIZ/UFPB, 2
UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade acadêmica de Garanhuns-UFRPE/UAG, 3
UFPB - Universidade Federal da Paraíba/ Centro de Ciências Agrárias- UFPB/CCA
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*Financiado por: CAPES
A palma se destaca como um volumoso suculento muito importante para os rebanhos, especialmente nos
períodos de secas prolongadas. A sua importância, como reserva forrageira é significativa na
sustentabilidade da pecuária em regiões semiáridas. Portanto, objetivou-se avaliar as características
morfológicas e o crescimento vegetativo de variedades de palma forrageira. O experimento foi conduzido em
casa de vegetação na UFPB durante 123 dias. Em delineamento experimental inteiramente casualisado, com
sete variedades de palma (IPA-20, Miúda, F-08, Orelha de Elefante Mexicana, F-21, IPA 200149 E IPA-
Sertânia) e cinco repetições, foram avaliados altura, largura e ordem dos cladódios, hábito de crescimento, a
presença de espinhos, folhas, gloquídios. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias
comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5 % de probabilidade. Houve diferença significativa (P
Palavras-chave: gloquídios, hábito de crescimento, variedades
ID: 107-3 Aplicação de óxido de magnésio e produção de forragem da cana-de-açúcar
MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, LUÍS CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO
OLIVEIRA, WESLEY OLIVEIRA DE ASSIS, CARLOS HENRIQUE DE CASTRO NOGUEIRA, CAROLINE
FRANCISCA DA SILVA 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa
Tem havido questionamentos sobre o nível crítico de magnésio no solo para a cana-de-açúcar. Ante a essas
considerações no presente trabalho foram estudadas a produção de forragem e os teores de açúcares no
caldo da variedade de cana-de-açúcar RB867515, no ciclo de cana-planta e de primeira rebrota, em função
da aplicação de óxido de magnésio no sulco de plantio. O estudo foi conduzido no município de Mercês, zona
da Mata Mineira, em solo com teor de magnésio trocável de 0,52 cmolc dm-3, uma vez que há citações que o
nível crítico de magnésio trocável é de 0,40 cmolc dm-3. Com base na análise do solo, nas camadas de 0 a 20
e de 20 a 40 cm, foram aplicados, em meados de setembro de 2012, calcário calcítico e gesso agrícola nas
doses de 5,0 e 1,5 t ha-1, arando-se e gradeando-se o solo posteriormente. Trinta dias após a aplicação do
calcário e do gesso, semeou-se a crotalária juncea. Em marco de 2013, após a incorporação da crotalaria ao
solo, instalou-se o estudo, conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro
repetições. O estudo foi constituído de cinco doses de MgO: zero, 60,120, 180 e 240 kg ha-1, aplicado no
fundo do sulco de plantio e recoberto com camada de terra de cerca de 5,0 cm de altura. As parcelas foram
constituídas de cinco sulcos de cinco metros de comprimentos com 1,2 metros de espaçamento. Todas as
parcelas receberam adubação fosfatada na dose de 229 kg ha-1 de P2O5. No início do período chuvoso,
outubro de 2013, adubou-se a cana-planta com 300 kg ha-1 de KCl. Não houve adubação nitrogenada na
cana-planta. Em julho de 2014 colheu-se a cana-planta e avaliou-se a produção de forragem e o teor de
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açúcares no caldo. Adubou-se a cana de primeira rebrota, repondo 100% do N e K removidos pela colheita
da cana-planta. A quantidade de N e de K aplicados foram, respectivamente, de 240 e 300 kg por hectare.
As fontes de N e K foram o sulfato de amônio e o cloreto de potássio. A adubação foi realizada no início do
período chuvoso, novembro de 2014, devido ao atraso das chuvas. Adotou-se o controle químico de plantas
daninhas na cana-planta e na primeira rebrota. Em julho de 2015, realizou-se a colheita da cana de primeira
rebrota, determinando a produção de forragem e de açúcar. Não houve efeito significativo da aplicação de
MgO, no fundo do sulco de semeadura, sobre a produção de forragem da cana-planta e da primeira rebrota.
Os valores médios de produção de forragem da cana-planta e da primeira rebrota foram de 160 e 140 t ha-1,
sendo a produção de matéria seca de aproximadamente 48 e 42 t ha-1. Os teores de açucares no caldo da
cana também não foram influenciados pelas doses de MgO e pelo ciclo da cana (cana-planta ou primeira
rebrota) tendo-se obtido valor médio de 196 g de açúcares por litro de caldo.
Palavras-chave: Adubação de cana-de-açucar, Forragicultura, Nutrição mineral
ID: 32-1 Características morfológicas e produtivas de Clitoria ternatea L. e Dolichos lablab L.
submetidas a diferentes intensidades e frequências de cortes
NÚBIA MEIRELLY LOPES DA SILVA EPIFÂNIO, JESKA THAYSE DA SILVA FERNANDES DA CUNHA, ROBSON
ELPÍDIO PEREIRA RIBEIRO, THIAGO BEZERRA CALADO, FILIPPE JOSÉ DE ALBUQUERQUE CAMPOS, MÁRCIO
VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 6 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 7 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: Facepe
As leguminosas de forma geral possuem elevado teor de proteína bruta e maior digestibilidade quando
comparadas às gramíneas tropicais. Espécies como Lab-lab (Dolichos Lab-lab L.) e cunhã (Clitoria ternatea
L) podem ser utilizadas na alimentação animal, notadamente para produção de feno. Este trabalho teve
como objetivou avaliar as características morfológicas e produtivas destas leguminosas quando submetidas a
diferentes intensidades (15 e 30 cm) e frequência de cortes (35, 42, 49 e 56 dias). O estudo foi conduzido
em casa de vegetação no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, em
Recife, no período de junho a dezembro de 2015. Foram utilizadas um total de 32 plantas por espécie, em
baldes de 10 L, comem solo franco arenoso. Foram medidas a altura planta esticada, diâmetro da base do
caule, diâmetro do ramo representativo da planta, comprimento do ramo, número total de ramos na planta,
número de folhas no ramo, comprimento e largura de folha, além da produção de matéria seca da planta. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x4, com quatro repetições. Os
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dados foram submetidos a análise de variância inicialmente ao teste F sendo significativo a (P
Palavras-chave: Altura da planta, Persistência, Produção de matéria seca
ID: 640-3 Índice de clorofila no capim Brachiaria brizantha cv. Piatã adubado com doses
crescentes de esterco de galinha em substituição parcial e total da ureia
JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, DAMIÃO BONFIM MENDES, FÚLVIO VIEGAS SANTOS TEIXEIRA DE MELO,
LUCAS OLIVEIRA REIS, TIAGO JOSE DOS SANTOS, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO,
CLEILDES FERREIRA ARAÚJO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 3 IF
BAIANO - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano
*Financiado por: UNEB
Na pecuária nordestina, a busca por um capim que se adeque as condições impostas pelo clima e solo dessa
região, se torna um fator importante para a inclusão do Semiárido brasileiro no processo produtivo. Porém é
necessário estabelecer padrões de dosagens e fontes de adubações eficientes. O aumento do interesse na
fertilização nitrogenada em gramíneas tropicais ocorre porque o nitrogênio é frequentemente o primeiro fator
limitante na produção dessas pastagens. Objetivou-se avaliar o Índice de clorofila foliar no Brachiaria
brizantha cv. Piatã, com aplicação de esterco de galinha em substituição da Ureia. O experimento foi
conduzido na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Abril a
Junho de 2016. O solo utilizado no experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg.. O
solo foi corrigido com 50 kg de P2O5/ha e 60 kg de K2O/ha, foi adotado dosagem fixa de N 250 kg/ha
variando nas fontes de Ureia (U) e Esterco de Galinha (EG). O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado (DIC) com sete tratamentos; (Solo; 100% U; 80% U e 20% EG; 60% U e 40% EG;
40% U e 60% EG; 20% U e 80% EG e 100% EG) e cinco repetições. As doses do esterco foram incorporadas
ao solo 15 dias antes do transplantio. O índice de clorofila foliar (ICF) foi determinado utilizando-se
clorofilômetro digital (CFL 1030 - Falker), na posição do terço médio da lâmina das folhas recém-expandidas
aos 30 e 60 dias. Os resultados foram submetidos à análise de variância ao teste de Tukey utilizando o
software Wistat a 5%. Observou-se que o ICF aos 30 dias nos tratamentos de 20, 60 e 80% (58,56; 54,76;
e 50,70) respectivamente, de inclusão de esterco de galinha teve valores semelhantes ao adubado com
100% de Ureia (53,2). Já no ICF aos 60 dias o maior valor foi encontrado no tratamento adubado com 100%
de U (32,16) que se assemelha apenas com 20% (29,28) de inclusão de EG. Com o aumento dos dias (30 a
60), foi observado um decréscimo no ICF para todos os tratamentos entorno de 50%. Nas condições deste
trabalho a inclusão de esterco de galinha na adubação de Brachiaria brizantha cv. Piatã responde
positivamente ao índice de clorofila foliar aos 30 dias apresentando decréscimo aos 60 dias de avaliação.
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Palavras-chave: Piatã, Nitrogêniio, Pastagem, Clorofila, Esterco de galinha
ID: 365-3 Morfogênese do capim-Marandu em sistemas silvipastoris formados por palmeiras de
babaçu e em monocultivo
CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCISCO
NAYSSON DE SOUSA SANTOS, FRANCIVALDO OLIVEIRA COSTA, ANTONIO JOSÉ TEMISTOCLES DE LIMA,
NOILSON MONTELES DE LIMA, XERXES MORAES TOSTA 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará
*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão - FAPEMA
A pecuária brasileira é fortemente caracterizada pela utilização de animais a pasto, visto que, é a forma mais
barata para alimentação animal. No contexto atual, tem se observado o uso de extensas áreas com
monocultivo de capim, que pode resultar, em alguns casos, em áreas degradadas. Esses quadros podem ser
revertidos com a utilização de sistemas silvipastoris (SSP’s). Porém, apesar dos benefícios que os SSP’s
podem promover a pastagem, existem outros fatores chave para isso, tais como, a escolha de uma
forrageira que melhor se adéque as condições de sombreamento, e entender a dinâmica dessa gramínea
mediante o pastejo. Diante do exposto, objetivou-se avaliar as características morfogênicas do capim-
Marandu (Urochloa brizantha) em sistemas silvipastoris compostos por palmeiras de babaçu (Attalea
speciosa) e em monocultivo de capim-Marandu na região Pré-Amazônica, manejados sob lotação contínua,
com cinco bovinos mestiços Nelore x Guzerá com média de 180 + 15 kg, em cada unidade experimental
(Sistemas pastoris). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com arranjo em parcelas
subdivididas com 30 repetições. As parcelas foram constituídas pelos ambientes pastoris e suas densidades
(monocultura, 80, 131, 160 palmeiras.ha-¹) e nas subparcelas os períodos (chuvoso e seco). As variáveis
morfogênicas analisadas foram: taxa de aparecimento de folhas (TApF), filocrono (FIL) taxa de alongamento
de folhas (TALF) e taxa de alongamento do colmo (TAlC). Analisando a TApF no período chuvoso, observa-se
que a maior TApF foi observada em pastagens com 131 palm.ha-¹, os demais ambientes pastoris tiveram
TApF iguais entre si. No período da seca, apenas a monocultura divergiu dos demais ambientes,
apresentando a menor TApF. O filocrono foi diferente entre as épocas (P
Palavras-chave: Attalea speciosa, colmo, densidade, folha, Urochloa brizantha
ID: 764-2 EFICIENCIA DE USO DEL FOSFORO POR CULTIVARES DE RAIGRÁS PERENNE Y TRÉBOL
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BLANCO SEMBRADOS EN MEZCLAS
HERNÁN ACUÑA POMMIEZ, LUIS INOSTROZA FUENTEALBA, MA. PAULINA SÁNCHEZ SAGARDÍA 1 UdeC - Universidad de Concepción , Facultad de Agronomía, 2 INIA - Instituto de Investigaciones
Agropecuarias
En las zonas templadas del mundo predominan las praderas de la mezcla de raigrás perenne RP (Lolium
perenne L.) con trébol blanco TB (TrifoliumrepensL.) por adaptación al ambiente, economía de N, calidad
nutritiva, persistencia y productividad.La eficiencia de uso de los nutrientes, en particular de fósforo, es un
carácterimportante desde el punto de vista económico y porque afectaría la competencia inter-específica en
mezclas forrajeras, y por lo tanto el comportamiento general de la pradera, especialmente en suelos
marginales con deficiencias de nutrientes y escases de agua, hacia los cuales, en Chile, está siendo
desplazada la ganaderíapor cultivos y plantaciones más rentables. Hay antecedentes que indican que el
cultivar(cv.) tanto de RP como TB, afecta la adaptación de las mezclas a un determinado ambiente, donde el
componente edáfico, caracterizado por la profundidad de suelo es un aspecto relevante.Los objetivos del
presente trabajo fueron medirlas eficiencias de absorción (EAP) y utilización (EUP) de fósforo de cvs.de
ambas especies, sembrados en asociación,en dos condiciones de suelo, y determinar si estos afectan el
comportamiento de las mezclas.Enun experimentode campo realizado en Chillán, Chile (INIA-
Quilamapu,36°36′S- 72°02′W), entre 2010-2013, en dos sitios con suelos de similar origen (Volcánico),de
35 (SD) y 100 (SP) cm de profundidad,se estudió todas las mezclas posibles (12)de la combinaciónfactorial
de cuatro cvs. de RP por trescvs. de TB, en un diseño experimental de bloques al azar en parcelas de 1,6 x 4
m, con cuatro repeticiones. Se midió la producción de MS mediante corte, el P disponible en el suelo (P-
Olsen, 0-15 cm), y su concentración en la planta, para el cálculo de las eficiencias:EAP= P absorbido (kg ha-
1)/P disponible en el suelo (mg kg-1); EUP= forraje producido (kg ha-1 de MS)/ P absorbido(kg ha-1). Se midió
además un conjunto de caracteres morfológicos y fisiológicos, y la MS total(ton ha-1)producida durante dos
temporadas de crecimiento (2da. y 3ra.). Se analizó los resultados mediante ANDEVA y análisis de
componentes principales (ACP) para establecer relaciones entre las EA y EU de P y los demás caracteres
medidos.Los resultados indican que hubo diferencias (P
Palavras-chave: Absorción de P, Competencia, Utilización de P
ID: 358-3 Composição químico-bromatológica da folha de Nim (Azadirachta indica A. Juss)
BRUNA DE JESUS ALMEIDA, ADRIANA REGINA BAGALDO, MAILIN VASCONCELOS DOS SANTOS LIMA,
EMMANUEL EMYDIO GOMES PINHEIRO, CRISTIANE SIMPLICIO DA SILVA, MÁRIO SÉRGIO FERNANDES
SOARES JUNIOR, YURE SANTA ROSA GUIMARÃES, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA DOS SANTOS 1 UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Azadirachta indica (sin. Antelaea azadirachta, Melia azadirachta), conhecida popularmente como Nim, tem
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sido utilizada como planta medicinal, sombreadora e adubo. Embora essa planta ainda seja pouco usada
como forrageira, ela apresenta um grande potencial para a substituição de forrageiras tradicionalmente
utilizadas. As árvores de Nim são bastante atrativas devido a grande quantidade de folhas sempre verdes
que caem somente em casos de seca extrema, suas raízes penetram profundamente o solo e o seu sistema
radicular é composto por uma raiz pivotante, o que permite a retirada de água e nutrientes de grandes
profundidades. Sendo assim o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar características
bromatológicas da folha de Nim. O estudo foi realizado no Laboratório de Nutrição Animal da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB. A coleta do material foi realizada no próprio campus da Universidade.
As amostras das folhas de Nim foram secas em estufa de ventilação forçada, por 72 horas à 55ºC. Em
seguida, procedeu-se a moagem em moinho de facas, com peneira de malha de 1 mm. Foram determinados
os teores médios de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente
neutro (FDN), fibra em detergente acido (FDA) e extrato etéreo (EE). Foram encontrados teores médios de
matéria seca, matéria mineral, fibra em detergente neutro, fibra em detergente acido, extrato etéreo e
proteína bruta de 93,3; 8,2; 49,23; 50,06; 2,24; 7,08% respectivamente. Conclui-se que a folha de Nim
possui composição química-bromatologica adequada para nutrição, podendo assim, ser utilizada como fonte
alternativa de forragem para alimentação animal.
Palavras-chave: alimento alternativo, bromatologia, forrageira
ID: 36-2 DINÂMICA DE FORMIGAS (HYMENÓPTERA: FORMICIDAE) COMO INDICADORAS DA
QUALIDADE DE ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO
ADEILSON DE MELO SILVA, JANDERSON BATISTA RODRIGUES ALENCAR, KAYO MATHEUS CLEMENTINO
REGIS, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR, BRISA LUNAR PATRÍCIO TAVARES, JANIEIRE
DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 INPA - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA
AMAZÔNIA , 3 UFMS - UNIVERSIDADE FEDERAL MATO GROSSO DO SUL
*Financiado por: CAPES
A fauna edáfica é utilizada como bioindicador, e a diversidade de invertebrados edáficos pode revelar o nível
de qualidade ambiental. O uso intensivo da pastagem pode alterar o equilíbrio e a diversidade da fauna
edáfica, portanto, o objetivo do trabalho foi analisar a dinâmica de formigas em áreas de caatinga,
submetidas ao pastejo caprino. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de São João do Cariri. Uma
área de 9,6 hectares foi dividida em três áreas de 3,2 hectares cada com diferentes taxas de lotação. Área I
(10 caprinos), Área II (5 caprinos) e Área III (sem caprinos). Foram realizadas coletas mensais de novembro
de 2014 a outubro de 2015, em 30 pontos de amostragem por área, com utilização de armadilhas Provid
modificadas para fragmentar a fauna edáfica em diurna e noturna. Constituem-se por garrafa PET com
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capacidade de 2 L, contendo quatro orifícios com dimensões de 2x2 cm na altura de 20 cm de sua base,
contendo 200 mL de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formol. As
armadilhas foram enterradas de modo que as aberturas ficassem ao nível da superfície do solo e mantidas
no mesmo local para todas as coletas por um período de 96 horas. Após esse período, as armadilhas foram
recolhidas, o material lavado sobre peneira de 0,25 mm, feita a contagem e identificação dos organismos
visíveis. As formigas representaram 98% da macrofauna edáfica (192.251 indivíduos). A Área I apresentou o
maior número total de formigas (95.689), seguida das áreas III (50.839) e II (45.723).O maior número de
formigas foi encontrado no período diurno (129.878), das quais 49,79% Área I, 27,34% Área III e 22,87%
Área II. No período noturno foram coletadas 62.373 formigas, sendo 49,74%, 25,68% e 24,38 para as Áreas
I, II e III respectivamente. Setembro foi o mês de maior predominância das formigas (36,9%) seguido de
outubro, janeiro e maio (16%, 12,4% e 10,4%, respectivamente). Novembro e julho foram os meses de
menor ocorrência (0,39% e 1,2%, respectivamente). Dezembro, fevereiro, março, abril, junho e agosto não
apresentaram diferenças (3,8%, 3,9%, 3,9%, 3,7%, 3% e 4%, respectivamente). Conclui-se que maiores
taxas de lotação por caprino, aumentam a abundância de formigas em áreas de caatinga e por terem relação
com outros invertebrados, a maior dominância de formigas é associada com a redução da diversidade da
fauna edáfica. Áreas com lotação intermediária abrigam menor quantidade de formigas e em consequência,
maior diversidade. Seguindo o mesmo princípio, o período noturno e épocas de chuvas estão associados com
menor dominância de formigas, e, portanto, maior diversidade de organismos. As formigas são importantes
bioindicadores ambientais.
Palavras-chave: Bioindicadores, organismos edáficos, macrofauna noturna, macrofauna diurna
ID: 234-1 Composição bromatológica de leguminosas forrageiras tropicais
MAILIN VASCONCELOS DOS SANTOS LIMA, ADRIANA REGINA BAGALDO, MAIRON BARRETO DE SOUZA,
SANDRA CARVALHO MATOS DE OLIVEIRA, LOPES CÉSAR MUGABE, BRUNA DE JESUS ALMEIDA, EMMANUEL
EMYDIO GOMES PINHEIRO, MAICON PEREIRA LENTS 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFBA - Universidade Federal da Bahia
A determinação da composição químico-bromatológica das leguminosas forrageiras está relacionada com a
sua melhor utilização na produção animal, pois desempenham papel importante, promovendo o aumento da
qualidade e da quantidade da forragem em oferta, pelo fato de ser uma elevada fonte de proteína e de sua
capacidade de fixação biológica do nitrogênio. O estudo foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB. Foram utilizadas duas leguminosas forrageiras, o siratro
(Macroptilium atropurpureum) e a centrosema (Centrosema pubencens) colhidas no setor de forragicultura
da UFRB. As amostras das leguminosas foram destinadas a secar em estufa de ventilação forçada, por 72
horas a 65ºC. Em seguida, procedeu-se a moagem em moinho tipo Willey, com peneira de malha de 1 mm e
posteriormente as amostras foram acondicionadas individualmente em vasos plásticos para realização das
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análises. Foram determinados os teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB),
fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e extrato etéreo (EE). O teor de
carboidratos totais foi obtido a partir da equação: CHOT (%) = 100 – (%PB + %EE + %CINZAS). Os dados
obtidos foram analisados pelo teste t de Student. Em relação aos constituintes bromatológicos das
leguminosas apresentadas, não foram verificadas diferenças estatísticas entre elas (p>0,05). Para a
Centrosema foram encontrados valores de 25,69% para matéria seca, 6,49% de matéria mineral, 59,23%
de FDN, 29,28% de FDA, 4,58% para extrato etéreo, 23,18% para proteína bruta e 65,78% para
carboidratos totais. Já para o siratro os valores obtidos foram 22,28 de matéria seca, 7,25% de matéria
mineral, 55,06% de FDN, 33,5% de FDA, 3,68% para extrato etéreo, 29,13% para proteína bruta e 65,32%
para carboidratos totais. Conclui-se que as leguminosas forrageiras tropicais estudadas, apresentam
relevante composição bromatológica, podendo ser utilizadas em pastagens consorciadas ou como banco de
proteína, constituindo uma boa fonte para alimentação animal.
Palavras-chave: bromatologia, centrosema, siratro
ID: 310-2 Análise bromatológica de espécies de ocorrência espontânea na caatinga com potencial
forrageiro: Mandacaru, umbuzeiro, macambira, licurizeiro e flor-de-seda.
SHERLE ADRIANE DOS SANTOS SOARES, RODRIGO NEIVA SANTOS, PEDRO HENRIQUE SOARES MAZZA,
VICTÓRIA MACHADO DALTRO DE CARVALHO, ELON SOUZA ANICETO, ROSANI VALÉRIA MARCELINA
MATOSO SILVA, OLGA CEDRO DE MENEZES, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
A baixa disponibilidade de forragens durante os períodos de seca, é um fator determinante para rebanhos do
semiárido nordestino apresentarem baixos índices zootécnicos. Sabe-se que a Caatinga é um bioma
riquíssimo em espécies com potencial forrageiro e que são resistentes às altas temperaturas e aos períodos
de longa estiagem. O objetivo do presente estudo foi avaliar a composição químico-bromatológica de cinco
espécies forrageiras de ocorrência espontânea na caatinga que são utilizadas na alimentação de rebanhos no
semiárido nordestino. A coleta de campo foi realizada em maio de 2016, final da época de chuvas, na
fazenda Novo Horizonte, localizada no município de Rafael Jambeiro, Bahia, Brasil. Amostras das folhas das
espécies: romelia laciniosa (macambira); Spondias tuberosa (umbuzeiro); Syagrus coronata (licurizeiro);
Calotropis procera (flor-de-seda); e caule do Cereus jamacaru (mandacaru) foram coletadas e
acondicionadas em sacos plásticos transparentes, armazenadas em caixas térmicas com gelo e transportadas
até o local das análises. As determinações dos teores de matéria seca (MS), o extrato etéreo (EE) em
aparelho Goldfish, cinzas (MM) em mufla elétrica a 600ºC, fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em
detergente ácido (FDA) em autoclave, e proteína bruta (PB) em aparelho semimicro Kjeldahl, e lignina (LIG),
foram feitas no Laboratório de Análises de Alimentos da UFRB. Os teores de MS para o mandacaru,
umbuzeiro, macambira, licurizeiro e flor-de-seda foram de 14,35%, 21,39%, 22,185, 44,36% e 11,58%
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respectivamente. Os teores de EE para as espécies foram de 0,88%, 5,69%, 1,50%, 3,51% e 5,56% na
devida ordem. Como resultados nos teores de PB, teve-se 9,68% para o mandacaru, 13,44% para o
umbuzeiro, 4,62% para a macambira, 8,55% para o licurizeiro e 20,61% para a flor-de-seda. Para FDN, as
espécies tiveram teores de 43,97% (mandacaru), 33,34% (umbuzeiro), 62,12% (macambira), 60,40%
(licurizeiro), e 37,54% (flor-de-seda). Os teores de lignina encontrados foram de 1,43% para o mandacaru,
6,41% para o umbuzeiro, 7,35% para a macambira, 10,44% para o licurizeiro e 4,68% para flor-de-seda. As
espécies analisadas mostraram grande potencial como fonte de nutrientes para os rebanhos já que
apresentam valor nutricional que sugere a realização de estudos detalhados a cerca do consumo e
desempenho animal, com vistas a uma indicação para a alimentação de ruminantes manejados a pasto no
Bioma Caatinga.
Palavras-chave: forrageira nativa, ruminantes, semiárido nordestino
ID: 542-2 Qualidade de Brachiraia brizantha cv.Marandú, no período de transição águas/secas no
bioma cerrado sob pastejo de animais na recria.
KAIQUE DE SOUZA NASCIMENTO, HUMBERTO DA SILVA TETI, SERGIO LUCIO SALOMON CABRAL FILHO,
FERNANDO LUIS R. PAULINO, ITIBERÊ SALDANHA SILVA, GILBERTO LEITE 1 UnB - Universidade de Brasília, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe
*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico, (CNPq)
O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e possui o segundo maior rebanho, ficando atrás
apenas da Índia. Isto é possíveldevido a extensas áreas de pastagem no país barateando os custos de
produção, dando destaque ao bioma cerrado. Neste bioma o período das águas é representado pelos meses
de outubro a março e o seco entre os meses de abril a setembro. Objetivou-se com este trabalho avaliar a
qualidade da pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandú no período de fevereiro a maio do ano de 2014.
A pastagem foi submetida a uma taxa de lotação média de 1,66 UA/ha, com animais da raça nelore na fase
de recria. Foram analisados os valores de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em
detergente acido (FDA), proteína bruta (PB) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). A área de
pastagem foi dividida em 12 piquetes de 2 ha cada, onde cada piquete recebeu cinco animais com peso
inicial de 264,73 ± 20,66, suplementados com 2kg de concentrado por dia. Foi realizada uma avaliação por
mês na pastagem. O ganho de peso médio dos animais durante o período foi de 650 ± 175,01 g/dia.
Durante os meses de fevereiro, março e abril os valores médios de MS foram de 27,98, 28,3 e 30,9%
respectivamente,não diferenciando estatisticamente entre si, porem no mês de maio os resultados foram de
41,87% MS, sendo maior do que os demais (P
Palavras-chave: avaliação de alimentos, digestibilidade “in vitro”, pastagem tropical
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ID: 850-1 Efecto de la suplementación con especies arbóreas del bosque seco tropical en Colombia
sobre la calidad de la carne de ovinos de pelo
VICENTE DIAZ AVILA, JESUS HEMBERG DUARTE VARGAS, ROMAN CASTAÑEDA SERRANO 1 UT - Universidad del Tolima
*Financiado por: Universidad del Tolima
En el bosque seco tropical (BsT) colombiano, la producción ovina es una fuente de alimentos en los hogares
campesinos e indígenas. Sin embargo, las condiciones climáticas extremas no permiten el uso de especies
vegetales mejoradas. Por otra parte, los recursos encontrados en estas zonas tienen un potencial que
aumentan el rendimiento productivo de los animales y mejoran las características de las canales.
Igualmente, se ha demostrado que las grasas presentes en las carnes rojas poseen perfiles lipídicos con
niveles superiores de Ácidos Grasos Saturados (AGS) y esto se encuentra asociado a un aumento en la
presentación de enfermedades coronarias en humanos. Pero también se ha determinado que la alimentación
con especies forrajeras, a diferencia de la alimentación con alimentos concentrados, potencializa la
acumulación de PUFA en la carne de rumiantes y disminuye los depósitos de AGS en las canales. El objetivo
fue evaluar el efecto que posee la suplementación con cuatro especies propias del BsT en la calidad y perfil
de los ácidos grasos en canales de ovinos de pelo. El estudio se realizó en 35 corderos los cuales se
distribuyeron en 5 tratamientos: T1: pastoreo en Botriochloa pertusa; T2: pastoreo en B. pertusa + 300
g/día de suplemento de Leucaena leucocephala; T3: pastoreo en B. pertusa + 300 g/día de suplemento con
Gliricidia sepium; T4: pastoreo en B. pertusa + 300 g/día de suplemento con Guazuma ulmifolia y T5:
pastoreo B. pertusa + 300 g/día de suplemento con Senna spectabilis. Los corderos se sacrificaron a los 32
(±1) kg y se evaluó en las carcasas el pH a las 24 horas, color y perfil de ácidos grasos. Los parámetros de
calidad de la carne no mostraron diferencias (P>0.05) entre tratamientos. Igualmente, se mostró que las
proporciones de ácidos grasos saturados (C16:0, C18:0, SFA totales) en los corderos suplementados con T5
y T3 fueron inferiores (P
Palavras-chave: ovinocultura, arreglos forestales, espécies potenciales, nutrición de pequenos rumiantes
ID: 814-1 Comportamento ingestivo de ovinos em pastos de capim-massai manejado com
frequências e intensidades de pastejo
JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, EMMANUEL LIEVIO DE LIMA VERAS, JOÃO
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VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO, JOEDERSON LUIZ SANTOS DANTAS, JESSICA GOMES RODRIGUES,
MARISLAYNE DE GUSMÃO PEREIRA, JEFFERSON GOMES DA MOTA 1 UFMG - Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Escola de Veterinária, 2 PPGPA - PROGRAMA DE POS
GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 3 PPGPA - PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 4
PPGPA - PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 5 PPGPA - PROGRAMA DE POS
GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 6 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 7 UFRN -
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 8 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico
As características estruturais e o valor nutritivo da forragem alteram o comportamento ingestivo dos
animais, afetando direta e indiretamente sua produtividade. Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo
de ovinos em duas condições de pastejo em pastos de capim-massai submetidos a níveis de interceptação de
luz e alturas pós-pastejo. O experimento foi realizado na área experimental do Grupo de Estudos em
Forragicultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os tratamentos avaliados foram a
combinação de dois níveis de interceptação de luz (IL) e duas alturas de pós-pastejo (%/cm): 90/15, 95/15,
90/25 e 95/25. Utilizou-se 20 ovinos machos, distribuídos entre os tratamentos. As variáveis: tempo de
pastejo, taxa de bocado, tempo de ruminação e tempo de ócio foram avaliadas em dois períodos de 48 horas
cada, um no período das águas e outro no período de transição águas – seca do ano. As avaliações foram
realizadas por meio de observações visuais a cada cinco minutos, em duas condições de pastejo: 24 horas
de observação quando os animais pastejaram nos piquetes com altura do dossel forrageiro próximo a meta
de pós-pastejo de 15 e 25 cm e 24 horas quando os animais pastejaram piquetes com o dossel próximo as
metas de IL 90 e 95%. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Tukey (α=0,05). Houve efeito de início e fim de ocupação dos piquetes pelos ovinos, para o tempo
de pastejo, ruminação e ócio, exceto para a taxa de bocados. Os maiores tempos de pastejo foram
registrados no início do período de ocupação com média de 406,12 min/dia, consequência da maior oferta de
forragem, resultando em maior tempo de ruminação com 473,50 min/dia. Já o tempo em ócio foi maior no
fim do período de ocupação com média de 584,15 min/dia em função do menor tempo de ruminação. Não
houve efeito para o tempo de pastejo entre o período das águas e o de transição água-seca. Verificou-se
efeito para a taxa de bocados, sendo maior no período de transição água-seca, devido à baixa
disponibilidade de forragem. No período de transição das águas-seca o tempo que os animais passaram em
ócio foi superior ao período das águas com média de 574,02 min/dia. O comportamento ingestivo de ovinos
mantidos em pastos de capim-massai é afetado pelos parâmetros estruturais do pasto sob as diferentes
condições de pastejo e épocas do ano.
Palavras-chave: alimentação animal, forragem, Panicum maximum, ruminação, tempo de pastejo
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ID: 684-2 Caracterização da vegetação da Caatinga em sítios de pastejo no semiárido nordestino
FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS, LEYDIANE BEZERRA DE OLIVEIRA, JULIETE DE LIMA
GONÇALVES, MICHEL DO VALE MACIEL, JACIANELLY KARLA DA SILVA, ANA CLARA RODRIGUES
CAVALCANTE, RENATO GOMES FONTINELE 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 3 UFRPE -
Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFC - Univeridade Federal do Ceará, 5 EMBRAPA CAPRINOS E
OVINOS - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
O conhecimento da composição botânica em áreas pastoris da Caatinga visa aprimorar a alimentação dos
animais que pastejam nessas áreas. Com o conhecimento prévio da composição botânica, torna possível
encontrar espécies forrageiras que podem ser utilizadas na dieta dos ruminantes domésticos, com isso
ocorrerá uma maior oferta de alimento disponível, possibilitando aumento na produtividade animal. O
objetivo com esse trabalho foi identificar a variedade de espécies da família Fabaceae visando aprimorar a
dieta animais que pastejam nessas áreas. As coletas das plantas presentes na Caatinga foram realizadas
entre outubro de 2013 e outubro de 2014, em três sítios de pastejo, sendo um localizado no estado do Ceará
(CE) em área de 30 ha na Escola Família Agrícola Dom Fragoso, em Independência; outro em Pernambuco
(PE), em área de 34 ha, na fazenda experimental do IPA, em Sertânia e o ultimo Paraíba (PB) em área de 9
ha, na fazenda experimental da Universidade Federal da Paraíba, em São João do Cariri (PB).O levantamento
florístico foi realizado pelo método dos transectos. O material coletado foi classificado em famílias, gênero e
espécie. Foram geradas listas das plantas presentes nas áreas pastoris e a estatística descritiva foi utilizada
para análise dos dados. De acordo com o levantamento florístico realizado em Sertânia verificou-se a
presença de 16 espécies da família Fabaceae, sendo estas, Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz, Amburana
cearensis A. C. Smith., Bauhinia cheillantha Steud., Caesalpinea férrea Mart. ex Tul., Mimosa pudica L.,
Senna uniflora (Mill.) H.S.Irwin & Barneby, Tephrosia cinerea L. Pers., Centrosema brasilianum (L.) Benth,
Stylosanthes humilis Kunth, Anadenanthera macrocarpa Benth, Desmanthus virgatum (L.) Willd, Mimosa
debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. var. debilis, Piptadenia sp., Prosopis juliflora D. C., Mimosa tenuiflora
(Willd.) Poir. , Macropitilium martii Benth., Indigofera microcarpa Desv,. Em São João do Cariri foram
encontradas 6 espécies, Axonopopus purpusii (Ness), Brachairia plantaginea (Link) Hitchc, Cenchrus ciliaris
L.,Chloris gayanus Kunth, Tragus berteronianus Schult.. Independência apresentou apenas 4 espécies
pertencentes a família Fabaceae, Desmanthus virgatus L.willd., Mimosa caesalpiniifolia Benth., Poincianella
pyramidalis (Tul.), Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz. Pernambuco e Paraiba apresentaram maior
concentração de espécies botânicas que pertencem a família Fabaceae. Enquanto que no sítio de pastejo
localizado no Ceará foi evidenciada uma menor diversidade de espécies botânicas referentes à família
Fabaceae.
Palavras-chave: Conhecimento botânico, composição botanica, Fabaceae, Levantamento florístico,
Ruminantes
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ID: 596-2 Produção de ácidos orgânicos e etanol em silagem da parte aérea de batata doce
CHRISTIANO BOSCO XAVIER DE LIMA, MÁRIO ADRIANO ÁVILA QUEIROZ, IZAIAS DA SILVA LIMA NETO,
OSMAR VIEIRA DE CARVALHO JÚNIOR, JAQUELINE DA PENHA SILVA RODRIGUES, CLISTENES BENICIO
AMORIM, ALITA RUTH FERRAZ DE LUCENA, TAMIRES MARCELINO DA SILVA FELIX 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
A batata doce (Ipomoea batatas) é uma das hortaliças mais produzidas no âmbito nacional devido seu
grande potencial de adaptabilidade e curto ciclo de produção, podendo ser utilizada tanto na alimentação
humana e a parte aérea pode ser destinada a alimentação animal, uma vez que suas ramas possuem
consideráveis teores de proteína bruta, e boa digestibilidade para a alimentação animal, tornando-se opções
para serem conservadas na forma de silagem. Objetivou-se avaliar a utilização da parte aérea da batata
doce sobre a produção de ácidos orgânicos, pH e etanol. O experimento foi conduzido na Universidade
Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Campus Ciências Agrárias em Petrolina – PE. Para a silagem
foram utilizados dez clones, provenientes do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UNIVASF. As ramas de
batata doce foram colhidas com cerca de 150 dias após o transplantio, emurchecidas a sombra por 24 horas,
trituradas separadamente em forrageira estacionaria, com tamanho de partícula variando de 2 a 3 cm. Os
silos experimentais compostos por baldes PVC de 25L e tampas com válvulas do tipo Bunsen. Eles foram
preenchidos e compactados por pisoteio. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado
(DIC) com 10 tratamentos e 4 repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Após 90 dias do fechamento, os silos foram abertos,
coletando-se amostras que foram levadas para a prensa hidráulica de 15 toneladas e posterior obtenção do
extrato das silagens, a partir do qual foi avaliado os teores de ácidos orgânicos, pH e etanol. O teor dos
ácidos acético, propiônico e butírico e de etanol foram medidas por cromatografia gasosa. O teor de ácido
láctico foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência. Observando que P < 0,05, as variáveis
analisadas diferiram estatisticamente. Os teores obtidos de ácido lático foram superiores nos tratamentos 4
com 2,41 % MV e 6 com 2,36% MV, já em relação ao teor de acido acético os tratamentos 10 com 1,11%
MV e 4 com 1,3% MV foram os melhores em relação aos demais tratamentos. Encontraram-se baixas
concentrações os ácidos propiônico e butirico com os respectivos teores médios de 0,14% e 0,07%. Quanto
ao pH, apenas os tratamentos (4; 9 e 10) apresentaram-se dentro da faixa considerada ideal (3,8 e 4,2).
Enquanto o etanol, os tratamentos (4; 9 e 10) se destacam pela baixa quantidade produzida o que é
imprescindível para se obter uma silagem de qualidade. Com base em todas as variáveis estudadas o
tratamento que mais se destacou foi o de número 4, entretanto ainda é necessária a repetição deste estudo
em outras épocas do ano.
Palavras-chave: ensilagem, forragem, Ipomoea batatas, pH
ID: 35-2 Índice de área foliar (IAF) de cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas sob
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condições limitadas de água no solo
JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, GEANE DIAS GONÇALVES FERREIRA, MAURO WAGNER DE
OLIVEIRA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CAMPOS, JOSÉ RIBAMAR SILVA
DO NASCIMENTO JÚNIOR 1 PDIZ/UFPB - Doutorado Integrado em Zootecnia/ Universidade Federal da Paraíba-PDIZ/UFPB, 2
UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade acadêmica de Garanhuns-UFRPE/UAG, 3
CECA/UFAL - Centro de Ciências Agrárias/Universidade Federal de Alagoas-CECA/UFAL, 4 UFV - Universidade
Federal de Viçosa-UFV.
*Financiado por: cnpq
A cana-de-açúcar é utilizada com forrageira por apresentar características como alta produção de matéria
seca, qualidade nutritiva e facilidade de colheita. Para melhor compreensão da capacidade produtiva desta
gramínea no estado, uma das alternativas é por meio da avaliação do índice de área foliar (IAF). Desta
forma, objetivou-se determinar o índice de área foliar em cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas no
semiárido de Pernambuco, sob irrigação complementar. O experimento foi implantado na microrregião
fisiográfica de Garanhuns, no semiárido de Pernambuco. Para a caracterização do solo da área foi realizado
análises químicas e os resultados utilizados para os cálculos da necessidade de calagem e fertilização. Foi
realizado o plantio de cinco variedades (RB 863129, RB 867515, RB 92579, RB 943365 e RB 98710) de
cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) sob irrigação total de 1.041,59 mm. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições por tratamento. As parcelas foram
constituídas de seis sulcos de 5,8 metros de comprimento, com espaçamento de 1,20 m e com densidade de
plantio de 18 a 20 gemas por metro de sulco. Na fase de crescimento máximo da cana e em três épocas,
188, 239 e 315 dias após o plantio (DAP) foram realizadas a contagem do número de plantas/m2 e as
mensurações do comprimento e largura da folha para a obtenção da área foliar e índice de área foliar. Para
as análises estatísticas, utilizou-se o programa SISVAR versão 5.3. Não houve diferença significativa
(p>0,05) entre as variedades durante as três épocas de avaliação. Com relação às variações entre as
épocas, houve significância apenas na variedade RB 863129, na qual as primeiras épocas (188 e 239 DAP)
foram superiores a última (315 DAP), com redução de 45,41% do IAF, o que pode ser justificado devido ao
déficit hídrico ocorrido durante a condução do experimento. Um IAF considerado ideal para cana-de-açúcar é
3,7. Dentre os fatores que ocasionam este processo, o sombreamento causado pelas folhas mais jovens e a
deficiência hídrica podem justificar a diminuição do IAF. Na última seca, considerada a pior seca dos últimos
50 anos, a pluviosidade ficou abaixo das médias, consequentemente, os níveis fluviais diminuíram
consideravelmente. Assim, as variedades apresentaram-se semelhantes estatisticamente, contudo,
observou-se que aos 239 DAP o IAF foi maior.
Palavras-chave: : forragem, sacarose, semiárido
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ID: 830-2 CARACTERISTICAS MORFOLÒGICAS E PERFILHAMENTO EM GENÓTIPOS DE AVEIA
ULYSSES CECATO, RENAN SANCHES, DIOGO RODRIGUES DA SILVA, CAMILA FERNANDE DOMINGUES
DUARTE, THIAGO TRENTO BISERRA, HUDSON ZEQUINE DE OLIVEIRA, PABLO RODRIGO DA SILVA, ARTUR
ROQUE DOMINGUES BARREIROS 1 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 2 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 3 UEM - Universidade
Estadual de Maringá, 4 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 5 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 6 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 7 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 8 UEM - Universidade
Estadual de Maringá
*Financiado por: fundação abc
A seleção de novos cultivares é sempre uma busca incessante para se obter sucesso na atividade pecuária,
aspectos vegetativos como aparecimento e desenvolvimento de folhas e perfilhos, alongamento do colmo e
quantidade de material morto não só fazem parte do ciclo de vida de uma gramínea como interferem
decisivamente na produção. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características morfológicas e
estruturais de 8 genótipos de aveia de diferentes instituições de pesquisa. O experimento foi realizado em
2015, na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR.
Os tratamentos foram oito genótipos de aveias de diferentes instituições de pesquisa: UPFA 21 Moreninha,
Iapar 61 (Ibiporã), IPR Cabocla, FAPA 2, FUNDACEPFAPA 43, IPR Esmeralda, IPR 126 e IPR Suprema. O
delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições. O primeiro corte foi
realizado quando as plantas atingiram de 20 a 25 cm de altura, deixando-se um resíduo de 6 a 8 cm. Os
demais cortes foram realizados quando as plantas atingiram de 30 a 35 cm de estatura, com resíduo de 7 a
10 cm. O perfilhamento foi realizado nas 3 linhas centrais da parcela, cada uma delas utilizando 1 metro
linear, sendo assim totalizando 1,2 m². As amostras foram pesadas e divididas em duas sub-amostras, das
quais uma foi separada em folhas, colmo+bainha e material senescente e posteriormente seca em estufa de
circulação forçada de ar a 55ºC por 72 horas e pesada para estimativa das variáveis morfológicas. Os dados
foram submetidos e interpretados por uma análise de variância (ANOVA) adotando-se um nível de
significância de α=0,05 pelo programa SAS (2007). A Cultivar IPR Suprema apresentou diferença (p
Palavras-chave: morfologia , aveia, perfilhamento, genótipos, cultivares
ID: 593-3 Massa e composição química de serrapilheira em pastos consorciados de capim-
braquiária e amendoim forrageiro
CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, JOSÉ
CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, MAIANE DE PAULA ALVES, THIAGO OLIVEIRA MENDES, LUCAS LADEIRA
CARDOSO, RAQUEL GONÇALVES OLIVA 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 IFAS - University of Florida, 3 UFMG - Universidade Federal de
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Minas Gerais - Instituto de Ciências Agrárias
*Financiado por: CNPq
Os nutrientes podem retornar aos ecossistemas de pastejo por meio da serrapilheira, definida como o tecido
senescente vegetal desconectado da planta e depositado sobre o solo, sendo sua distribuição mais uniforme
do que quando se trata do retorno de nutrientes via fezes ou urina. Assim, o presente estudo foi conduzido
com o objetivo de avaliar a deposição de serrapilheira e sua composição química na implantação de pastos
consorciados de capim-braquiária e amendoim forrageiro com diferentes espaçamentos de plantio da
leguminosa (40, 50, 60, 70 e 80 cm) e um monocultivo de capim-braquiária. O experimento foi realizado no
Setor de Forragicultura da Universidade Federal de Viçosa, MG, de dezembro de 2013 a maio de 2015, no
delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando 24 piquetes (72 m2
cada). O pastejo foi realizado com ovinos, com alutra de entrada de 20 cm e de saída de 10 cm. A
serrapilheira existente no pasto foi coletada no pré-pastejo, retirando-se três amostras por piquetes,
utilizando molduras metálicas quadradas de 0,50 m2. A coleta da serapilheira foi feita manualmente, sendo
pesada e levada à estufa com ventilação forçada de ar a 55 °C, para secagem até atingir o peso constante.
Os valores de massa e de nutrientes foram expressos em matéria orgânica (MO). As amostras foram
processadas a 1 mm e analisadas suas composições químicas. Os dados foram analisados por meio do
software SAEG 2007, sendo as médias das variáveis comparadas pelo teste Dunnett, a 5% de probabilidade.
As massas de serrapilheira foram afetadas somente pelos espaçamentos/monocultivo, observando-se maior
valor para capim-braquiária em monocultivo (708,1 g kg-1 MO). Entre os ciclos de pastejo, verificou-se valor
médio de 382,1 kg ha-1 de massa de serrapilheira. Houve efeito de espaçamentos/monocultivo sobre as
variáveis MS, N, NIDA, FDN, celulose (CEL), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), LIG:NIDA, LIG:HEM, LIG:FDN
e LIG:FDA. Os teores de N e de lignina na serrapilheira de pastos consorciados foram superiores ao do
monocultivo de capim-braquiária, enquanto que o teor de FDN em monocultivo foi superior aos teores
obtidos em pastos consorciados. Não houve efeito de espaçamentos/monocultivo sobre as concentrações de
FDA, verificando-se média de e 466,7 g kg-1. Embora os pastos consorciados apresentem menor quantidade
de serrapilheira, ocorre efeito compensatório, por proporcionar material de melhor qualidade ao solo, com
concentrações de N superiores ao do monocultivo de capim-braquiária.
Palavras-chave: Celulose, Composição química, Espaçamentos, Serrapilheira existente, Massa de
serrapilheira
ID: 335-1 Perdas fermentativas e composição química da silagem de palma forrageira com
aditivos químico e microbiano
GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON
MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, DANILLO MARTE PEREIRA, YOHANA ROSALY
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CORRÊA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária
*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A palma forrageira vem sendo intensivamente utilizada como alimento alternativo para os animais em
períodos críticos do ano nas regiões áridas e semiáridas do Brasil e do mundo. Desta forma, estudos vêm
sendo desenvolvidos a fim de avaliar a eficiência dessa forrageira quando ensilada, o que proporcionaria aos
produtores a maximização do uso do palmal, além de melhora na logística operacional do fornecimento do
alimento aos animais. Nesse contexto, aditivos químicos e microbianos têm sido utilizados na tentativa de
reduzir as perdas que ocorrem durante o processo fermentativo na ensilagem da palma forrageira. Portanto,
objetivou-se avaliar o efeito da adição de ureia e Lactobacillus buchneri sobre as perdas fermentativas e
composição química da silagem de palma forrageira em quatro tempos abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O
experimento foi realizado no Setor de Forragicultura da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Campus II,
Areia. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo quatro
tratamentos e quatro tempos de aberturas, com três repetições. Assim, os tratamentos foram compostos
por: T1 – controle (sem aditivos); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria seca (MS); T3 –
com adição de L. buchneri; e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi proveniente do
inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g de forragem), e sua aplicação
foi realizada de acordo com o recomendado pelo fabricante. Não foi observada diferença significativa
(P>0,05) entre os tratamentos após 120 dias de ensilagem para as variáveis, recuperação de matéria seca,
perdas por gases e perdas por efluentes, as quais apresentaram média de 96,17%, 2,70% e 11,87 kg/ton de
silagem, respectivamente. Observou-se efeito de interação (P
Palavras-chave: cactos, conservação, Lactobacillus buchneri, Recuperação de matéria seca, ureia
ID: 101-3 COBERTURA DO SOLO EM ÁREAS DE CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO SERTÃO
PARAIBANO
MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, DELYANE LIMA SOARES, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,
LEONARDO SANTOS SILVA, NATANAEL PEREIRA ARRUDA, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, JOYCE BARRETO
FERNANDES, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
A caatinga é a vegetação predominante da região semiárida do Nordeste, caracterizada pela presença de
espécies caducifólia, ou seja, que perde suas folhas no período de escassez hídrica. Em uma caatinga raleada
e rebaixada, na época chuvosa ocorre o crescimento das espécies herbáceas devido ao manejo de redução
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da cobertura do solo pelas plantas lenhosas. Contudo, na época de estiagem, esta cobertura provém dos
galhos e folhas das espécies lenhosas e também das folhas das herbáceas que caem sob o solo. Porém é
importante para a nutrição dos ruminantes e na manutenção da matéria orgânica, das propriedades
químicas, físicas e biológicas do solo. Objetivou-se avaliar a cobertura do solo pelo estrato herbáceo e
serrapilheira no início e final do período chuvoso de uma área de caatinga raleada e rebaixada. O trabalho foi
realizado na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4 áreas de 1
ha, que foi submetido ao raleamento das espécies lenhosas como catingueira [(Poincianella bracteosa (Tul.)
L.P. Queiroz); Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz)] e marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg) e o
rebaixamento da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período
experimental, ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35
mm), março (210 mm) e abril (65 mm). A determinação da cobertura do solo foi realizada utilizando uma
moldura de ferro (unidade amostral) com dimensões de 1,00 x 0,25 m. Foram realizadas 100 amostras por
área (A1, A2, A3 e A4) no início (E1 - fevereiro/2016) e no final (E4 - junho/2016) da estação das chuvas.
Os dados foram submetidos a analise não paramétrica pelo teste do χ2. Todas as combinações foram
testadas, porém não houve significância (p>0,05) entre elas. Considerando em valores absolutos, observou-
se no início do período chuvoso variação de 44,6% a 60,8% e no final de 57,1% a 66,3% de cobertura.
Mesmo não havendo diferença significativa, os valores observados no início do período chuvoso são
representados pela fitomassa de pé das espécies herbáceas. Já no final do período chuvoso, esta cobertura
corresponde ao somatório da fitomassa de pé das espécies herbáceas e da serrapilheira oriunda dos galhos e
folhas das espécies lenhosas e herbáceas.
Palavras-chave: Caatinga, forragicultura, jurema-preta, manejo sustentável, Nordeste
ID: 57-3 Composição química de silagens de capim-elefante contendo torta de murumuru
RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, ÁGATHA GUELRETH FARIAS DE SOUZA, CLAUDIA MÁRCIA
SERRA FERREIRA, BRUNA ISAURA DA COSTA FIGUEIREDO, DARLENA CAROLINE DA CRUZ CORRÊA,
MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, ANÍBAL COUTINHO DO
RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFPA - Universidade Federal do Pará
O uso de aditivos absorventes de umidade na ensilagem de capins tropicais pode aumentar o teor de matéria
seca da massa e melhorar a composição química da silagem. Objetivou-se determinar o efeito da inclusão da
torta de murumuru (Astrocaryum murumuru) na ensilagem de capim-elefante em cinco concentrações (0,0;
7,0; 14,0; 21,0 e 28,0% com base na matéria natural) sobre a composição química das silagens. Foi
utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco concentrações como
tratamentos e cinco repetições. Foram utilizadas como parcelas experimentais silos de plásticos (baldes) com
capacidade de 15 litros. O capim-elefante utilizado na ensilagem foi colhido aos 60 dias de desenvolvimento,
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onde foi picado e homogeneizado ou não à torta de murumuru de acordo com as concentrações pré-
estabelecidas. Após 45 dias da ensilagem os silos foram abertos, em seguida foram retiradas amostras para
determinação dos teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta
(PB), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido (FDA),
hemicelulose (HCEL), celulose (CEL) e lignina em detergente ácido. O conteúdo de carboidratos totais
(CHOT) foi calculado de acordo com a equação CHOT= 100 – (PB + EE + MM), e os carboidratos não fibrosos
(CNF) foram calculados pela equação CNF=100 – (PB + EE + FDNcp + MM). As variáveis foram avaliadas
usando análise de variância e o procedimento de regressão polinomial, observando os efeitos a 5% de
probabilidade. Verificou-se efeito (P0,05) com a adição da torta na silagem de capim-elefante. A torta de
murumuru foi eficiente como aditivo absorvente de umidade, pois melhorou a composição química da
silagem, em virtude principalmente do aumento da MS e CNF. Desta forma, a torta de murumuru pode ser
incluída até o nível de 28% na matéria natural da silagem de capim-elefante.
Palavras-chave: absorvente de umidade, Astrocaryum murumuru, ensilagem, nutrientes, Pennisetum
purpureum
ID: 830-1 Tillering and light interception in grass xaraés managed in different grazing intensity
ULYSSES CECATO, ULYSSES CECATO, DIOGO RODRIGUES, SILVANA T. CARVALHO, RENAN SANCHES,
GRACIELLE C. MARI, MURILO DONIZETTI CARMO 1 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 2 Unioeste - Universidade do Oeste do Paraná
*Financiado por: CNPq
Tillering and light interception in grass xaraés managed in different grazing intensity Ulysses Cecato * 1,
Diogo R. Silva2 , Silvana T. Carvalho³, Renan Sanches⁴, Gracielle C. Mari2, Murilo D. Carmo2 *¹Professor,
Departament of Animal Science, UEM /PR; 2Doctoral Researcher – UEM/PR; ³Professor, Departament of
Animal Science – UNIOETE-PR; ⁴Master Researcher – UEM/PR [email protected] The density and
mass tillers, as well as light interception and leaf area index are very important characteristics for
persistence and pasture productivity. Therefore, the aim of this study was to evaluate the tirreling, light
interception and the LAI in grass Xaraes (Brachiaria brizantha cv. Xaraés) pastures managed grazing
intensities. The experiment occurred in summer and autumn, Cidade Gaúcha -PR. The experimental area
consist of 12 hectares divided into 12 paddocks with four grazing intensities (15, 30, 45 and 60 cm) and
three replications. Nellore were used, weighing 387 ± 31.06 kg live weight, managed under continuous
stocking with variable stocking rate. To adjust the stocking rate and maintain the desired height of the
pasture was used to put-and-take technique. The sward height monitoring was performed weekly, measuring
60 points per paddock. The estimated population density of basal tiller were performed in an area
corresponding to 0.25 m² (100 X 25 cm) at six predetermined areas. In these basal tiller were counted every
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28 days. For mass of tillers were collected 60 tillers per picket, the samples were dried and weighed. The
estimate of LAI and light interception were held indirectly through the canopy analysis instrument - Model
Accupar - 80 (DECAGON Devices). Biweekly they were measured 30 random points each. Data were
subjected to analysis of regression. The population density of basal tillers decreased linearly (P = 0.0078) (Y
= -0,716x + 300.8; R² = 0.9832), as they reduced the intensity of grazing. There was an interaction effect
for mass tiller between the canopy height and season (P
Palavras-chave: Tillering, Light interception, LAI, LAI
ID: 279-1 Avaliação das características estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã fertilizado
com resíduos orgânicos
RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, PEDRO IGOR
PEREIRA DA SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco
*Financiado por: UNEB
A Brachiaria brizantha cv. Piatã apresenta uma boa adaptação às diversas regiões do Brasil, exige uma
média fertilidade do solo, apresenta boa produção. Atualmente existe uma necessidade de buscar novas
alternativas que aumente a produção, diminuindo os custos da produção e que seja ambientalmente correta.
Objetivou-se no presente trabalho avaliar diferentes resíduos orgânicos como fertilizante nas características
estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da
Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, em pleno
sol. O delineamento empregado foi o inteiramente casualizado (DIC). O solo utilizado no experimento foi
Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg. Os tratamentos consistiram em testemunha (Solo),
carvão vegetal, esterco galinha, esterco bovino e esterco equino, aplicando 82,5g/vaso correspondente a 15
t/ha. As variáveis estudadas foram: Peso da touceira (P-TOUC), número: De perfilho (N-PERF), folhas
expandias (NF-EXP) e folhas emergentes (NF-EMG). Os dados foram submetidos à análise de variância
(PBrachiaria brizantha cv. Piatã com de dosagem de 15 toneladas por hectare.
Palavras-chave: características , estruturais, brachiaria, fertilizado, resíduos
ID: 833-2 RENDIMIENTO DE BIOMASA Y SU TRANSFORMACION A BIOETANOL DE ONCE
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CULTIVARES DE Cenchrus Purpureus A DIFERENTES EDADES DE COSECHA
SERVANDO REYES CASTRO, JAVIER FRANCISCO ENRIQUEZ QUIROZ, ALFONSO HERNANDEZ GARAY, MARIA
MAGDALENA CROSBY GALVAN, ARELI FABIOLA GUTIERREZ ARENAS, DIANA ANGELICA GUTIERREZ ARENAS 1 COLPOS - COLEGIO DE POSTGRADUADOS, 2 INIFAP - INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACIONES
FORESTALES AGRICOLAS Y PECUARIAS, 3 UG - UNIVERSIDAD DE GUANAJUATO
*Financiado por: Colegio de Postgraduados
Los forrajes representan la base de la alimentación en gran parte de la ganadería mundial y actualmente
como fuente de materia prima para la producción de biocombustibles. El objetivo de este trabajo fue, evaluar
el rendimiento de biomasa de los cultivares Taiwán, King Grass, Merkeron, Elefante, CT-115, OM-22,
Maralfalfa, Mott, Roxo, Vrokwona y Caña Africana; así como el análisis de laboratorio de la variedad Mott
para conocer su potencial en la producción de bioetanol. El experimento se dividió en dos fases: 1) Campo:
se determinó el rendimiento de materia seca (MS), altura de plantas antes del corte (ALT) y densidad de
tallos (tallos por m2) a frecuencias de corte 90, 120, 150 y 180 días después del rebrote. El mayor
rendimiento de MS a 90 días fue de 51364 kg de MS ha-1 año-1 para Mott (p0.05). Sin embargo, dado el
rendimiento de MS en los once cultivares, éstos pueden presentar un alto potencial para la producción de
bioetanol. Palabras clave: materia seca, bioetanol, composición química, poder calorífico.
Palavras-chave: BIOETANOL, COMPOSICIÓN QUIMICA, MATERIA SECA, PODER CALORIFICO
ID: 603-2 Consumo de matéria seca e nutrientes de silagens de plantas de milho colhidas em duas
alturas de corte, inoculadas ou não
ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, MARCUS VINICIUS SANTA
BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, NAUARA
MOURA LAGE FILHO, THIAGO FERNANDES BERNARDES, CRISTIAN FATURI 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFLA - Universidade Federal de Lavras
Tomadas de decisões na ensilagem de milho, como a escolha da altura de colheita das plantas e o uso ou
não de inoculantes bacterianos, podem modificar o consumo de silagem pelos animais e interferir no
desempenho. Objetivou-se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita das plantas e
do uso ou não na ensilagem de inoculante bacteriano com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e
Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), sobre o consumo de matéria seca (MS) e nutrientes de
silagens de milho. Foram utilizados vinte e quatro ovinos machos, inteiros, com peso corporal (PC) médio de
27 ± 3 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 2 × 2,
com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do solo), inoculadas ou não (I). As dietas fornecidas
foram constituídas exclusivamente por silagens de milho. Os silos foram abertos após 45 dias da ensilagem e
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iniciou-se o ensaio de consumo com posterior avaliação dos nutrientes no alimento fornecido e sobras. Os
animais foram mantidos em gaiolas metabólicas por 14 dias em adaptação e 7 dias em coleta. Foram
determinados os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), extrato
etéreo (CEE), fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), carboidratos não
fibrosos (CCNF) e nutrientes digestíveis totais (CNDT), expressos em g/dia, % do PC e g/UTM. As variáveis
foram analisadas usando o procedimento GLM do SAS. Não houve interação (P>0,05) A × I para qualquer
uma das variáveis avaliadas, independente da unidade como o consumo foi expresso. Não foi observada
diferença (P>0,05) nos consumos de MS e nutrientes em g/dia. Observou-se maior CPB (P
Palavras-chave: conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum, ovinos, Propionibacterium
acidipropionici
ID: 430-3 Fração fibrosa da silagem emurchecida de gliricídia (Gliricidia sepium), com substituição
de parte aèrea de mandioca (Manihot esculenta Crantz)
VANESSA SANTOS SOUZA EVANGELISTA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA, MAURILIO SOUZA MARTINS,
ADRIANA REGINA BAGALDO, DANIELE REBOUÇAS SANTANA LOURES, TALITA COSTA SOUZA, JAIVALDO DE
JESUS DOS SANTOS, ALESSANDRO LIMA MACHADO 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, 3 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia, 5 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 6 UFRB - Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, 7 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 8 UFBA - Universidade Federal
da Bahia
A suplementação do Brasil é geralmente feita com grãos, porém é uma prática que nem sempre é
economicamente viável. Dessa forma, o uso de forragens adaptadas as condições secas no Nordeste para
alimentação animal pode ser uma estratégia eficiente para o desenvolvimento da pecuária nesta região.
Objetivou-se com este trabalho avaliar a fração fibrosa de silagens de gliricídia emurchecida, ensiladas com
níveis de parte aérea da mandioca. O presente trabalho foi realizado na fazenda experimental da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na cidade de Cruz das Almas – Bahia. O
experimento foi composto no estudo de 5 níveis diferentes de inclusão de parte aérea de mandioca: 0; 80;
60; 40 e 20%. Foram confeccionados silos experimentais de PVC com 100 cm de diâmetro por 40 cm de
altura com válvulas tipo de “Bunsen”, com capacidade média de 3 quilogramas de matéria natural. Foram
realizadas sete aberturas dos silos na seguinte ordem: primeiro, terceiro, quinto, sétimo, décimo quarto,
vigésimo oitavo e quinquagésimo sexto dia de fermentação. A celulose apresentou valores que oscilaram de
19,67 a 42,63% com base na matéria seca. A lignina apresentou efeito quadrático (P
Palavras-chave: forragem, gliricidia, mandioca, semi-arido, silagem
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ID: 603-1 Composição química de silagens de plantas de milho colhidas em duas alturas de corte,
inoculadas ou não
ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, ANTONIO MARCOS QUADROS
CUNHA, VITOR HUGO MAUES MACEDO, MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA
SERRA FERREIRA, LUIS EDUARDO FERREIRA AFONSO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia
Modificações no manejo da ensilagem de milho, como o ajuste da altura de colheita das plantas e o uso ou
não de inoculantes bacterianos, podem modificar a composição química e interferir no desempenho dos
animais. Objetivou-se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita e da inoculação
bacteriana com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105
ufc/g), sobre a composição química de silagens milho. Foi utilizado um delineamento inteiramente
casualizado, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do
solo), inoculadas ou não (I). Como silos experimentais foram utilizados tambores plásticos de 200 L, com
seis repetições. As plantas de milho foram colhidas e ensiladas quando os grãos se encontravam próximo a
2/3 da linha do leite. Passados 45 dias da ensilagem, os silos foram abertos e amostras foram coletadas para
determinação dos teores de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM), proteína bruta
(PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose,
lignina, carboidratos totais (CT) e carboidratos não fibrosos (CNF). As variáveis foram avaliadas usando
análise de variância, e as médias comparadas por meio do teste “t” a 5% de probabilidade. Houve interação
(P0,05) aos das silagens de mesma altura de colheita com inoculante (5,69%) e diferente (P0,05) aos das
silagens de plantas colhidas a 25 cm de altura sem ou com inoculante (2,64 e 2,61%). A maior altura de
colheita (40 cm) proporcionou melhora na qualidade das silagens quanto à composição química, devido ao
aumento (P
Palavras-chave: altura de colheita, conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum,
Propionibacterium acidipropionici
ID: 57-2 Digestibilidade aparente de silagens de plantas de milho colhidas em duas alturas de
corte, inoculadas ou não
RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLAUDIA
MÁRCIA SERRA FERREIRA, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, WAGNER RÔMULO LIMA LOPES FILHO,
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THIAGO FERNANDES BERNARDES, CRISTIAN FATURI, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFLA - Universidade Federal de Lavras
Técnicas de manejo na ensilagem de milho, como a escolha da altura de colheita das plantas e o uso de
inoculante bacteriano podem modificar a digestibilidade aparente da matéria seca (MS) e dos nutrientes da
silagem. Objetivou-se com o presente trabalho determinar o efeito da altura de colheita das plantas e do uso
ou não na ensilagem de inoculante bacteriano com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e
Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), sobre a digestibilidade aparente da matéria seca e dos
nutrientes de silagens de milho. Foram utilizados vinte e quatro ovinos machos, inteiros, com peso corporal
(PC) médio de 27 ± 3 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados de acordo com a silagem
oferecida, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do
solo), inoculadas ou não (I). As dietas fornecidas foram constituídas exclusivamente por silagens de milho.
Os silos foram abertos após 45 dias da ensilagem e iniciou-se o ensaio de digestibilidade com coleta total de
sobras e fezes e posterior avaliação dos nutrientes nestes e no alimento fornecido. Os animais foram
mantidos em gaiolas metabólicas por 14 dias em adaptação e 7 dias em coleta. Foram determinados os
coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (DMS), matéria orgânica (DMO), proteína bruta
(DPB), extrato etéreo (DEE), fibra em detergente neutro (DFDN), fibra em detergente ácido (DFDA),
carboidratos não fibrosos (DCNF) e a porcentagem de nutrientes digestíveis totais (NDT). As variáveis foram
analisadas usando o procedimento GLM do SAS. Houve interação (P0,05) isolado do uso do inoculante
bacteriano na digestibilidade aparente da MS, nutrientes e do NDT das diferentes silagens. A menor
digestibilidade dos nutrientes nas plantas de milho colhidas na altura de 25 cm com inoculante, sugere que o
inoculante também podem interferir negativamente na digestibilidade dos nutrientes.
Palavras-chave: conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum, nutrientes, ovinos
ID: 793-2 Desenvolvimento inicial de Jurema Branca ( Piptadenia stipulacea) em diferentes tipos e
usos do solo da Caatinga
LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS, LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS GOMES, HERÁCLITO LIMA
DE SOUZA COSTA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA 1 CNPQ - Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 2 UFERSA - UNIVERSIDADE FEDERAL
RURAL DO SEMI-ÁRIDO, 3 UFERSA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO, 4 UFRPE -
Universidade Federal Rural do Pernambuco
Os solos da região Semiárida são caracterizados por grande variabilidade espacial, tal característica
influencia diretamente o desenvolvimento das espécies e a composição florística da vegetação. Objetivou-se,
com esse estudo, avaliar o crescimento inicial, nodulação espontânea das raízes e produção de biomassa
seca da Jurema Branca ( Piptadenia stipulacea) em diferentes condições de uso e tipo de solos da Caatinga.
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Foram realizadas coletadas de solos a profundidade (0- 20 cm), nas áreas com práticas agrícolas, mata
nativa e em área degradada, que caracterizaram a condição de uso do solo. Os solos amostrados foram
classificados como Latossolo Vermelho eutrófico, Cambissolo eutrófico e Planossolo. Foi realizado
experimento na casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Brasil, 5º11’ Sul e
37º20’ Oeste, durante o período de abril a agosto de 2014, em que foram cultivadas as sementes de P.
stipulacea e aos 90 dias procedeu-se as avaliações do crescimento inicial, nodulação espontânea das raízes e
produção de biomassa, nos diferentes condições edáficas. As variáveis estudadas foram: altura total (cm) e
diâmetro da base (mm), para inferir sobre crescimento inicial, a nodulação espontânea nas raízes (nº de
nódulos/plântula) e a produção de biomassa seca da planta inteira (g). As plantas cultivadas em solos com
cultivos agrícolas apresentaram médias de altura (63,8cm) e diâmetro da base (3,9mm), número de nódulos
(15 nódulos/planta) e biomassa seca da planta inteira (17,7g). De forma geral, as plantas avaliadas em solos
com cultivos agrícolas, apresentaram o crescimento inicial, nodulação espontânea e a produção de biomassa
seca favorecidos, independente do tipo de solo característica da área.
Palavras-chave: crescimento, leguminosa, nodulação, semiarido
ID: 804-2 Cinética de produção de gases in vitro da espécie Myracrodruon urundeuva Fr. All.
MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO,
ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,
ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba , 3
Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A produção de ruminantes em regiões semiáridas é prejudicada limitação na disponibilidade de forrageiras
que possam suprir as exigências nutricionais destes. Assim, estratégias como a utilização de espécies nativas
na alimentação desses animais é de grande importância. Neste contexto, a produção de gases in vitro é um
indicativo da disponibilidade dos carboidratos presentes na planta para manutenção dos microrganismos
ruminais. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção de gases in vitro de Myracrodruon urundeuva Fr. All.,
uma espécie arbórea encontrada na Caatinga e no Cerrado que tem potencial forrageiro. As amostras foram
coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina-PE.
As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de circulação forçada. Em seguida, foram
moídas a 2mm e realizou-se os ensaios de produção de gases in vitro no Laboratório de Produção de Gases
da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UAG/UFRPE. As amostras foram incubadas em frascos de 160mL com
1g de amostra, com 90mL de meio nutritivo, 10mL de inóculo ruminal de caprinos doadores, injetando-se
CO2 constantemente. Em seguida, os frascos foram vedados, lacrados e incubados em estufa com
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temperatura de 39°C. A produção cumulativa de gases em PSI foi mensurada com o auxílio de um
transdutor de pressão, como descrito na técnica semiautomática, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21,
24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Essa produção em PSI nos tempos foram transformadas em mL através
da equação y=5,1612x-0,3017, R²=0,9873, desenvolvida no mesmo laboratório. Assim, os dados em mL/g
de matéria seca (MS) incubada, foram utilizados para estimativa dos parâmetros de produção de gases e
para o ajuste do modelo bicompartimental, no software SAS, procedimento NLMIXED. Obteve-se parâmetros
de fermentação A=54,07mL/g de MS incubada; B=0,0866%/h; C=2,3282h; D=121,12mL/g MS incubada e
E=0,0219%/h, sendo A=produção de gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de
gases de A, C=lag time, D= produção de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de
gases de D. A produção total de gases observada em 48h, foi de 162,60mL/g MS incubada e a ajustada pelo
modelo bicompartimental foi de 175,19mL/g MS incubada. A produção de gases foi expressiva indicando boa
digestibilidade das diversas frações dos carboidratos, portanto, sendo uma indicação para sua utilização na
alimentação dos ruminantes no Semiárido.
Palavras-chave: alimentação animal, aroeira, forrageira nativa, Semiárido
ID: 161-1 COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DA SILAGEM DA PARTE AÉREA DE VARIDEDADES DE
MANDIOCA
VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, GRACIELLE DE
CARVALHO FARIAS, MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA, JUDICAEL JANDERSON DA SILVA NOVAES, ARIELLY
OLIVEIRA GARCIA, DER JORGE DE OLIVEIRA PESQUISADOR 1 UFRB - Professor Adjunto - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 2 Embrapa - Pesquisador -
Melhoramento Genético - Embrapa Mandioca e Fruticultura, 3 PET-Zootecina - Programa Educação e Tutorial
Zootecina, 4 UFRB - Discente em Zootecina- Universiade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 UFRB -
Mestranda no programa de pós-graduação em ciência anima
*Financiado por: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
A qualidade nutricional da parte aérea de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) e a sua relevância na
alimentação de ruminantes é conhecida, porém poucos estudos evidenciam quais variedades mais se
adequam a conservação deste alimento na forma de silagem. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a
composição bromatológica das silagens do terço superior da parte aérea de oito variedades de mandioca. O
experimento foi realizado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e as análises foram
realizadas no laboratório de bromatológica da UFRB, sendo as variedades cedidas pela Embrapa Mandioca e
Fruticultura (2020, Amansa burro, Cigana preta, Corrente, Dourada, Formosa, Mulatinha e Sacai). Utilizou-se
um delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito variedades e quatro repetições. Foi
colhido o terço superior das variedades com 18 meses de idade, ensiladas em mini-silos experimentais. Os
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silos foram abertos após 30 dias de armazenamento. O efeito das variedades sobre as variáveis foram
testados por meio de análise de variância e teste de médias (Tukey), utilizando-se o programa estatístico R.
Observou-se diferença (P0,05), onde, a FDN apresentou média seguida de desvio padrão em porcentagem
com base na MS de 49,85±1,82, a FDA 34,54±2,19, a LIG 16,28±1,29, a CEL 19,42±2,16, a HEM
14,52±3,21 e o EE com 4,08±0,18. A silagem do terço superior da parte aérea de mandioca demonstra ser
um alimento de qualidade para ruminantes, dando destaque para as variedades Cigana Preta, Formosa,
Corrente e Mulatinha por apresentarem os maiores teores de PB em relação as demais estudadas.
Palavras-chave: ensilagem, conservação, forragem
ID: 532-2 Produção de biomassa seca acumulada de plantas de Macroptilium lathyroides (L.) Urb.
produzidas em substratos à base de compostos orgânicos
LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, GLEYDSON BRENNO DOS SANTOS
SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Uma das alternativas para melhorar o desempenho zootécnico no período de escassez de chuvas é a
utilização de espécies nativas com grande potencial forrageiro, como por exemplo, o feijão dos arrozais
(Macroptilium lathyroides). Nativa das Guianas, Brasil e Paraguai, essa espécie, além de regenerar-se pelo
banco de sementes do solo, é pouco exigente em fertilidade vegetando em locais mal drenados e com pH
baixo, adaptada a precipitações anuais de 475 a 3000 mm, podendo ser utilizada como um banco de
proteína, mas também pode ser conservada principalmente como feno, para ser fornecido aos animais na
época de escassez de forragem. Devido aos solos do semiárido possuírem baixo teor de matéria orgânica e,
isso também comprometer a produção, objetivou-se nesse trabalho avaliar a produção de biomassa seca de
plantas de Macroptilium lathyroides (L.) Urb. submetidas a diferentes composições de substratos orgânicos.
O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/DTCS), em
Juazeiro-BA, no período de fevereiro a março de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo os tratamentos: (T1) solo;
(T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo +
20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30%
mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco bovino. Avaliaram-se a produção de matéria seca
da: planta inteira (PMS-PI), folha (PMS-Flh), raiz (PMS-Rz) e caule (PMS-C). Para determinação da matéria
seca, as frações da planta foram acomodadas em sacos de papel e colocadas em estufa de circulação de ar
forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. A colheita foi realizado aos 40 dias após o semeio, e os dados coletados
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foram submetidos à análise de variância (PMacroptilium lathyroides (L.) Urb., promovendo melhor
desenvolvimento das mudas.
Palavras-chave: Adaptabilidade, Alimentação animal, Forragem, Nativa
ID: 279-2 Características estruturais da Cunhã (Clitoria ternatea L.) cultivada sob diferentes
substratos
RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, GLEYDSON
BRENNO DOS SANTOS SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco
*Financiado por: UNEB
A cunhã (Clitoria ternatea L.) é uma leguminosa forrageira propagada por sementes e tem uma grande
resistência a estresses, como à seca, salinidade. Está distribuída em toda as zonas tropicais do planeta, de
um modo geral, podendo ser cultivada da região sudeste ao Norte do Brasil, com grande potencial forrageiro.
Objetivou-se com este trabalho avaliar as características estruturais da Cunhã sob diferentes composições de
compostos orgânicos. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia
– DTCS, no município de Juazeiro, com duração de 40 dias, durante os meses de fevereiro e março de 2015.
O experimento foi submetido ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis
repetições. Sendo os tratamentos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco
caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20%
fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco
bovino. As variáveis avaliadas foram: peso da matéria verde da planta inteira (PMV-PI), número de folha
(NF), comprimento da planta (COMP-P) e o diâmetro do caule (DC). Os dados foram submetidos à análise de
variância (PClitoria ternatea L.).
Palavras-chave: cunhã, substratos, orgânicos, características , estruturais
ID: 342-3 Produção de matéria seca do capim Piatã Brachiaria brizantha (Stapf.) fertilizado com
Cinza Vegetal em condições de Semiárido
DAMIÃO BONFIM MENDES, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, LUCAS OLIVEIRA REIS,
XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal
Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal
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TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, JAMILA FIAMA MAIA SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, VITOR
LEONY FERREIRA OLIVEIRA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: UNEB
O desenvolvimento das gramíneas forrageiras depende de vários fatores que envolvem o sistema solo-
planta-atmosfera, dentre tais fatores podemos destacar a fertilidade do solo; esse pode ser corrigido
aplicando se materiais exteriores os chamados fertilizantes, para o suprimento de macro e micronutrientes. A
cinza vegetal é um produto resultado da combustão de vegetais e possui como característica principal ser
corretivo e suprimento de vários macros e micronutrientes. Entre os principais nutrientes da cinza destacam-
se o K, P, Ca, Mg. Dessa forma objetivou-se avaliar diferentes doses de cinza vegetal na produção de
matéria seca da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da
Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Maio a Agosto de 2014, em pleno sol. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos (zero; 5,0;
10,0; 15,0 e 20,0 t/ha) e cinco repetições. O solo utilizado no experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos
(Ruq) em vasos de 11 kg. As doses de cinza foram incorporadas ao solo e somente após 45 dias fez-se o
transplantio das mudas. Avaliaram-se a produção da matéria seca de: Planta inteira (PMS-PI), perfilho (PMS-
Perf), lâmina foliar (PMS-LF), lâmina foliar expandida (PMS-LF-Exp), lâmina foliar emergente (PMS-LF-
Emerg.), e caule (PMS-C). Para determinação da matéria seca, as frações da planta foram acomodadas em
sacos de papel e colocadas em estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. Os dados foram
analisados por meio de análise de variância (P
Palavras-chave: Produção, Correção, Nutrição vegetal, Alternativo
ID: 51-2 Composição química-bromatológica da silagem de milheto em diferentes períodos de
armazenamento
TAMIRES MORAES FERREIRA, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE CARVALHO,
EDSON MAURO SANTOS, NIVALDO BARRETO DE SANTANA FILHO, TARCÍSIO MARQUES BARROS, MARIA
LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO, MANOEL DA COSTA FALCÃO NETO 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraiba, 3 UFRB - Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia
*Financiado por: FAPESB
O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do tempo de armazenamento sobre a composição
químico-bromatológica da silagem de milheto [Pennisetum glaucum (L.) R. Brown]. Foi realizado o cultivo do
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milheto cultivar ADR 300 Sul Sudeste, sendo feitas a adubação de recomendado e todos os tratos culturais,
após este atingir o ponto de ensilagem, ocorrido aos 90 dias, onde foi imediatamente conduzido ao setor de
forragicultura da fazenda experimental da UFBA para ensilagem. Sobre lona plástica, realizou-se o
enchimento dos mini-silos experimentais, sendo colocado aproximadamente 2 Kg (± 0,050 Kg) de forragem
em cada silo, de forma a garantir que todos apresentem a mesma densidade da silagem (600 kg de
forragem/m3). Foram confeccionados 30 mini-silos a partir de tubos de PVC de 100 mm, com 50 cm de
comprimento, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições e seis
tratamentos, onde cada mês representou um tratamento, totalizando 6 meses. Os procedimentos estatísticos
foram realizados com o auxílio do programa SAS, adotando-se 5% de probabilidade. As variáveis matéria
seca, matéria mineral, matéria orgânica, lignina e carboidratos não fibrosos não diferiram nos períodos
avaliados. No entanto, a proteína bruta (PB) decresceu linearmente, comportamento este atribuído a
ocorrência de proteólise, durante o processo de fermentação da silagem, a qual pode ter sido favorecida pelo
baixo teor de MS da planta de milheto no momento da ensilagem. Com relação a fração extrato etéreo (EE),
houve efeito significativo ao longo dos meses de armazenamento, indicando a ocorrência de lipólise,
diminuindo o teor de EE da massa ensilada. A FDNc (Fibra em detergente neutro corrigida para cinzas),
aumentou linearmente com o período de armazenamento. A elevação na proporção da fração FDNc durante o
processo de silagem é, provavelmente, função da perda de carboidratos solúveis, aos quais são fermentados
à ácidos orgânicos, fazendo com que ocorra concentração dos componentes fibrosos em relação a MS total. A
fibra em detergente ácido (FDA) apresentou efeito linear crescente ao longo dos períodos de armazenamento
avaliados, indicando uma redução na qualidade do material ensilado. Sendo assim, observa-se que o
prolongamento do tempo de armazenamento da silagem de milheto promove efeito sobre variáveis da
composição química-bromatológica.
Palavras-chave: conservação, valor nutritivo, Pennisetum glaucum
ID: 114-2 Perdas e pH da silagem de milheto em diferentes períodos de armazenamento
ANA CAROLINE PINHO DOS SANTOS, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE
CARVALHO, EDSON MAURO SANTOS, NIVALDO BARETO DE SANTANA FILHO, TARCÍSIO MARQUES BARROS,
JOSUÉ ROCHA DA SILVA, MARIA LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO 1 UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, 2 UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA
BAHIA, 3 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
*Financiado por: FAPESB
A busca por alimentos forrageiros com qualidade, produtividade, baixo custo de produção e que viabilize a
produção animal tem se tornado cada vez mais necessária e oportuna. Sendo assim, entre as várias espécies
forrageiras que podem ser utilizadas pelos produtores, o milheto [Pennisetum glaucum (L.) R. Brown] vem
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sendo explorado como possibilidade de substituir culturas tradicionais por apresentar características
agronômicas de maior tolerância à seca, adequação a solos de baixa fertilidade bem como rápido
desenvolvimento. Ainda que o conteúdo energético seja inferior ao das silagens de milho e sorgo, a elevada
qualidade e teor proteico da silagem de milheto tem sido um fator positivo. Dessa forma, a presente
pesquisa foi desenvolvida com objetivo de avaliar o efeito do tempo de armazenamento sobre o perfil
fermentativo e a composição químico-bromatológica da silagem de milheto. Foi realizado o cultivo do milheto
cultivar ADR 300 Sul Sudeste, sendo feitas a adubação de recomendado e todos os tratos culturais, após
este atingir o ponto de ensilagem, ocorrido aos 90 dias, onde foi imediatamente conduzido ao setor de
forragicultura da fazenda experimental da UFBA para ensilagem. Sobre lona plástica, realizou-se o
enchimento dos mini-silos experimentais, sendo colocado aproximadamente 2 Kg (± 0,050 Kg) de forragem
em cada silo, de forma a garantir que todos apresentem a mesma densidade da silagem (600 kg de
forragem/m3). Foram confeccionados 30 mini-silos a partir de tubos de PVC de 100 mm, com 50 cm de
comprimento, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições e seis
tratamentos, onde cada mês representou um tratamento, totalizando 6 meses. Os procedimentos estatísticos
foram realizados com o auxílio do programa SAS, adotando-se 5% de probabilidade. Para as variáveis de
perdas por gases e perdas por efluentes não foram influenciados pelo tempo de armazenamento. Vale
destacar-se que as perdas por efluentes conduz os nutrientes em água, mostrando danos ao valor nutritivo
do material ensilado. As perdas por efluente é um método que analisa a quantidade de componentes solúveis
(conteúdo celular) que é lixiviado para o fundo do silo e, neste meio, encontram-se componentes de alta
digestibilidade, que podem ser utilizados pelos microrganismos, contribuindo na conservação da massa
ensilada. Contudo, o pH da silagem aumentou de modo linear ao longo do período de armazenamento da
silagem. Fato que pode ser atribuído ao baixo teor de MS da silagem de milheto, o qual pode favorecer
fermentações indesejáveis. O Prolongamento do tempo de armazenamento da silagem de milheto
(pennisetum glaucum) não altera as perdas mas modifica o pH da silagem ao longo do período armazenado.
Palavras-chave: conservação, efluente, perfil fermentativo
ID: 840-2 Emisiones de CO2, CH4 y N2O en potreros con Cenchrus clandestinus con diferentes
programas de fertilización
LIBARDO EMILIO ESCOBAR PUERTA, ROLANDO BARAHONA ROSALES, DIANA MARÍA BOLÍVAR VERGARA 1 UNAL - Universidad Nacional de Colombia Sede Medellín
*Financiado por: Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín
Introducción: para satisfacer su alta demanda de forraje en la lechería especializada en Colombia, se
emplean fertilizantes sin criterios técnicos de dosificación y frecuencia de aplicación, lo que puede
incrementar las emisiones de GEI. Objetivo: cuantificar emisiones de CO2, CH4 y N2O en potreros con
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pasto kikuyo (Cenchrus clandestinus) manejados bajo programas de fertilización de uso frecuente en
lechería. Materiales y métodos: la investigación se realizó en dos fincas dedicadas a la producción
especializada de leche, con diferente intensidad en el uso de fertilizantes, ubicadas en una zona de vida bh-
MB en Colombia. Se evaluaron los tratamientos: T1: Control; T2 y T3: Fertilizante químico (50 y 100 kg N
ha-1, respectivamente); T4 y T5: porquinaza (50 y 100 kg N ha-1, respectivamente). Las dosis se aplicaron
cada 42 días. Siguiendo el método de cámara estática, se tomaron muestras entre las 10 y 11 am a los: 0,
30 y 60 minutos, en los días -1, 0, 2, 4, 7, 14, 21, 28, 35 y 42 días después de la aplicación de los
fertilizantes. El muestreo se realizó por dos ciclos. La concentración de gases se determinó por un
multianalizador infrarrojo fotoacústico. Se utilizó un DCA con arreglo de medidas repetidas en el tiempo y
una estructura de varianza auto-regresiva de primer orden. Resultados: En la finca que tradicionalmente ha
utilizado mayor fertilización, las emisiones de CO2 fueron superiores en T5 con respecto a T1 en el ciclo 2 (P
= 0,020). Las emisiones promedio (mg m-2 d-1) de CO2 fueron 14.925, 17.214, 16.628, 17.448 y 18.237;
las de CH4 178, 194, 169, 285, 130 y las de N2O fueron 88, 122, 132, 119, 121, para los tratamientos 1, 2,
3, 4 y 5, respectivamente. La fertilización generó emisiones de 10.28, 14.16, 10.63 y 10.15 Ton de CO2
equiv. ha-1 durante los dos ciclos (T2, T3, T4 y T5, respectivamente). En la finca con menor intensidad de
uso de fertilizantes no hubo diferencias significativas entre tratamientos. Las emisiones promedio (mg m-2
d-1) de CO2 fueron 11.982, 13.622, 12.197, 13.552 y 15.769; las de CH4 401, -244, 48, 254 y 256 y las de
N2O fueron 70, 84, 75, 86 y 101, para los tratamientos 1, 2, 3, 4 y 5, respectivamente; lo que corresponde
a 4,97, 0,97, 5,09 y 10,04 Ton de CO2 equiv. ha-1 durante los dos ciclos en los tratamientos 2, 3, 4 y 5,
respectivamente. Hubo diferencias entre días de medición (PConclusiones: Los programas de fertilización
evaluados generaron cantidades importantes de GEI ha-1 durante los dos ciclos evaluados, presentando
pocas diferencias entre estos. Dichas emisiones corresponden a un período de baja precipitación, siendo
importante evaluar durante todo el año para calcular las emisiones anuales debidas a la fertilización.
Palavras-chave: analizador infrarrojo fotoacústico, cámara estática, gases de efecto invernadero (GEI),
lechería especializada
ID: 804-3 Cinética de produção de gases in vitro da espécie nativa da Caatinga Poincianella
bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz
MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO,
DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO, AIRON
APARECIDO SILVA DE MELO, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba , 3 CBG
- Clínica de Bovinos de Garanhuns
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
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O aproveitamento de plantas nativas, com potencial forrageiro, para alimentação de pequenos ruminantes
criados em regiões semiáridas, é uma alternativa de baixo custo, que pode ser utilizada, no entanto, é
preciso conhecer as características nutricionais destas plantas. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção
de gases in vitro de Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz, uma espécie arbórea nativa da Caatinga com
potencial forrageiro. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido,
localizada no município de Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de
circulação forçada. Em seguida, foram moídas a 2mm e armazenadas. Os ensaios de produção de gases in
vitro procederam-se no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns –
UAG/UFRPE. Incubou-se 1g de amostra seca ao ar, em frascos de 160mL, com 90mL de meio nutritivo,
10mL de líquido ruminal de caprinos e injetando-se CO2 constantemente, para manter o meio anaeróbico.
Vedou-se, lacrou-se os frascos e incubou-os em estufa com temperatura de 39°C. A produção cumulativa de
gases em PSI foi obtida por meio da técnica semiautomática, utilizando-se transdutor de pressão, nos
tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Os gases produzidos em PSI
foram transformados em mL, por meio da equação y=5,1612x-0,3017, r²=0,9873, desenvolvida no mesmo
laboratório. Para estimativa dos parâmetros de fermentação utilizou-se o procedimento NLMIXED do SAS
com modelo logístico bicompartimental, obtendo-se os seguintes valores para os parâmetros de fermentação
A=163,33mL/g de MS incubada, B=0,0308%/h, C=2,3206h, D=35,71mL/g de MS incubada, E=0,1305%/h,
onde A=produção de gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de gases de A, C=lag
time, D= produção de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de D. Observou-se a
produção de gases total de 197,91mL/g de MS incubada e a produção estimada através do modelo
bicompartimental foi de 199,04mL/g de MS incubada. A produção de gases total de Poincianella bracteosa foi
elevada, com isso podemos influir que a planta apresenta altas taxas de degradação e certamente é uma
alternativa na alimentação na Caatinga.
Palavras-chave: catingueira, fabácea nativa, pequenos ruminantes, Semiárido
ID: 532-1 Acúmulo de biomassa de mudas de Leucena produzidas em substratos à base de
compostos orgânicos
LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM
MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, GLEYDSON BRENNO DOS SANTOS
SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB
A leucena, Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit., é uma das leguminosas arbóreas mais cultivadas do
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mundo, pois se adapta a diversos tipos de solos, sendo tolerantes à seca e à temperatura variável (16 a
32°C). Além de ser utilizada para melhoria dos solos, é aproveitada com diferentes propósitos, incluindo a
produção de madeira, lenha, forragem e adubo orgânico. Objetivou-se nesse trabalho avaliar a produção de
biomassa de mudas de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit. submetidas a diferentes composições de
substratos orgânicos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade do Estado da
Bahia (UNEB/DTCS), em Juazeiro-BA, no período de fevereiro a março de 2015. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo
os tratamentos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco
bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30%
fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco bovino. Avaliaram-se a
produção de matéria seca da: planta inteira (PMS-PI), folha (PMS-Flh), raiz (PMS-Rz) e caule (PMS-C). Para
determinação da matéria seca, as frações da planta foram acomodadas em sacos de papel e colocadas em
estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. A colheita foi realizado aos 40 dias após o
semeio, e os dados coletados foram submetidos à análise de variância (P
Palavras-chave: Forrageira, Leguminosa, Proteína, Resíduo
ID: 342-2 Caraterísticas estruturais da Brachiaria brizantha Stapf. cv Piatã fertilizado com Cinza
Vegetal no semiárido nordestino
DAMIÃO BONFIM MENDES, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, LUCAS OLIVEIRA REIS,
TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, ANA GLÍCIA DOS SANTOS SANTANA, JOÃO RODRIGUES DE SOUZA
FILHO, EDUARDO SANTANA AIRES 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
*Financiado por: UNEB
A prática da utilização de resíduos como fertilizantes não é uma atividade desenvolvida recentemente;
civilizações antigas já os utilizavam. Propõem-se no ato de aplicar resíduos ao solo, torna-lo mais fértil
favorecendo o desenvolvimento das culturas. A cinza vegetal é um produto resultante da combustão de
vegetais que, em geral, apresenta significativa quantidade de minerais essenciais ao desenvolvimento das
plantas, tais como K, P, Ca e Mg, além de apresentar boa relação C/N. Pensando assim, a cinza pode ser
uma ótima alternativa para a adubação de pastagens visando principalmente o barateamento dos custos de
produção. Diante disso, objetivou-se avaliar diferentes doses de cinza vegetal sobre as características
estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da
Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Maio a Agosto de 2014, em pleno sol. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos, sendo cinco
doses crescentes de cinza vegetal (zero; 5,0; 10,0; 15,0 e 20,0 t/ha) e cinco repetições. O solo utilizado no
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experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg. As doses de cinza foram incorporadas
ao solo e somente após 45 dias fez-se o transplantio das mudas. As variáveis analisadas foram: Peso da
Touceira (P-Touc), Número de Perfilho (NF-Perf), Número de Folhas Expandidas (NF-Exp), Número de Folhas
Expandidas por Perfilho (NF-Exp/Perf), Número de Folhas Emergente (NF-Emerg) e Número de Folhas
Emergente por Perfilho (NF-Emerg/Perf). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (P
Palavras-chave: Fertiliznte, Resíduo, Pastagem, Alternativo
ID: 71-2 HÁ DIFERENÇAS FENOTÍPICAS ENTRE AS VARIEDADES DO GÊNERO NOPALEA?
CLAUDIA TENÓRIO DE NORONHA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, MARISA C MARQUES, DJALMA
CORDEIRO DOS SANTOS 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 EFRPE/UAG
- Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
*Financiado por: FACEPE
A família Cactaceae está distribuída no mundo em variados ambientes com ampla diversidade de hábitos e
formas (Anderson 2001), pois possuem estratégias de adaptação para manter sua sobrevivência, dentre os
quais, as modificações anatômicas: curto segmento caulinar modificados em aréolas, folha reduzidas a
espinhos para diminuir substancialmente a perda, armazenando a água, para suportar logos períodos de
estiagem, redução da transpiração mediante a abertura e fechamento dos estômatos e o metabolismo CAM,
como forma de retardar a desidratação, e assim manter o tugor e volume celular. O gênero Nopalea
cochenillifera Salm-Dyck é uma cactácea Mexicana introduzida no Brasil como alternativa alimentar para
animais ruminantes nas regiões Semiáridas do País. No entanto, É notório as diferenças entre as variedades
dentro da mesma espécie, porém, apesar de serem plantas da mesma família, gênero (táxon) podem diferir
anatomicamente, já que os valores nutritivos são distintos, assim como, a resistência e/ou susceptibilidade a
pragas. Portanto, o objetivo deste estudo é apresentar informações sobre as diferenças fenotípicas entre as
variedades do gênero Nopalea cochenillifera Salm-Dyck no Semiárido Pernambucano. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com três variedades (IPA-100004; IPA-200021; IPA-200205), e
três repetições. Foram coletados cladódios terciários com aproximadamente dois anos de idades, pertencente
ao programa de melhoramento do IPA. O qual foi analisado os seguintes parâmetros: Formato,
comprimento, largura, peso, espessura e coloração dos cladódios, Número de aureolas no cladódio, Número
de espinhos, presença de gloquídeos. Todas as variedades apresentaram o formato oval espatulado,
destacando-se a IPA-200205 com comprimento entre (40 a 44 mm) e largura (18 a 21 mm), diferentemente
da variedade IPA- 10004 com 20 mm e 12mm respectivamente. Consequentemente a mesma variedade
(IPA-10004) apresentou peso superior, aproximadamente 2Kg por cladódio, ou seja sua capacidade de
armazenamento como matéria verde é maior. A coloração variou entre verde escuro com nervuras claras a
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verde opaco com leves tons amarelos. Das variedades estudadas apresentaram espinhos pouquíssimos a
ausentes, o que facilita o manejo. Na IPA-200205 não foi encontrado gloquídeos principal característica desta
variedade. É evidente as diferenças fenotípicas entre as variedades Nopalea cochenillifera Salm-Dyck, porém
estudos que comprovem essas diferenças são importantes para a identificação de padrões morfológicos no
gênero e para o melhoramento genético
Palavras-chave: Morfologia vegetal, padrões anatômico, palma forrageira, melhoramento genetico
ID: 210-1 Avaliações metodológicas de °brix de cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas em
região semiárida
JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, DIANA VALADARES PESSOA, GEANE DIAS GONÇALVES
FERREIRA, MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA
CAMPOS, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO, 3 UAG - UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS, 4 UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 5 UFV - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
*Financiado por: CNPQ
Enquanto cerca de 80% da matéria seca das forragens produzidas nas pastagens estão em detrimento
durante o período seco, a cana-de-açúcar atinge seu estado de maturação justamente nessa época, com
maior deposição de sacarose que está correlacionada com o grau de Brix (sólidos solúveis) superior a 18.
Objetivou-se com este trabalho avaliar três metodologias para a obtenção do grau Brix, correlacionando-os
com a maturação da cana-de-açúcar. O experimento foi implantado na região semiárida de Garanhuns-PE.
Foram utilizados cinco variedades (RB 863129, RB 867515, RB 92579, RB 943365 e RB 98710) de cana-de-
açúcar (Saccharum officinarum L.). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com
três repetições por tratamento (variedades). Aos 417 dias após o plantio, foram obtidos os valores do Brix
com um refratômetro de campo na parte basal, apical e medial. Cinco colmos de cada variedade foram
coletados e encaminhados para a Usina Triunfo (Boca da Mata-AL), para a extração do caldo. Para as
análises estatísticas, utilizou-se o programa SISVAR versão 5.3, a 5% de probabilidade pelo teste t. Nas
variáveis Basal e Medial não houve diferença significativa (P>0,05). Para a variável Brix do caldo extraído na
Usina, as variedades RB 943365 e RB 92579 obtiveram os maiores valores, 20 e 19,33%, respectivamente.
Apenas a variedade RB 863129 apresentou o valor de ºBrix inferior (17,33%). Para o caldo extraído da
região apical, a variedade BR 943365 apresentou o melhor valor (14,67%) e acima da média geral
(12,60%). Em relação ao estado de maturidade, a média geral foi de 61,80%, que indica que a variedades
estavam em inicio de maturação. A variedade RB 863129 apresentou o melhor valor (72,52%) e a variedade
RB 867515 o pior (52,56%). Observou-se que os valores do caldo pela prensa hidráulica e da região medial
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do caldo pelo refratômetro apresentaram valores semelhantes. Verificou-se o uso do método de índice de
maturidade, pode classificar uma variedade como madura por ter o índice acima de 85%, mas a mesma
pode possuir valores de sólidos solúveis abaixo de 18% ou o contrário. Portanto, a utilização de um método
ou outro dependerá do propósito do trabalho, uma vez que o teor de sólidos solúveis são maiores nas
regiões basais e a mediada.
Palavras-chave: sólidos solúveis, sacarose, volumoso
ID: 267-1 Composição bromatológica da silagem de capim-elefante contendo níveis crescentes de
enzimas fibrolíticas exógenas.
LETÍCIA CHAVES BARRETO, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, MAIKON
FIGUEIREDO LEMOS, CAMILA OLIVEIRA SANTOS, BRUNO DE LELES BALISA, CAIO FELIPE DE BARROS
SOUZA, TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) é uma planta forrageira bem difundida entre os
produtores e que apresenta grande potencial de produção de massa seca. Quando cultivado em sequeiro, a
concentração da produção na época chuvosa do ano é marcante, sendo a ensilagem o principal método de
conservação utilizado. As enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) (celulase e hemicelulase) têm sido pesquisadas
com o propósito de aumentar a fermentacibilidade da forragem e a digestibilidade da fração fibrosa.
Portanto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de doses crescentes de EFE sobre a composição
bromatológica da silagem de capim-elefante. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da
Bahia, Barreiras – BA, Brasil. O capim-elefante foi cortado com 60 dias de rebrota (20% MS), sendo picado
em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. O capim-elefante foi ensilado exclusivamente ou com 1,5; 3,0;
4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25% hemicelulase), com base na MS. Foram utilizados 20 baldes de
plástico com capacidade de 20 L como silos experimentais, seguindo delineamento inteiramente casualizado,
com 4 repetições. Foram analisados: MS, PB, FDN, FDA e Hemicelulose. Os teores de MS e PB foram
afetados de maneira quadrática, com pontos de máxima de 4,58 e 4,25% de EFE, respectivamente. A FDN,
FDA e Hemicelulose diminuíram linearmente com o aumento da dose de EFE, com redução da ordem de
1,82; 1,40 e 0,43 unidades percentuais para cada 1% de EFE aplicada. A utilização das enzimas fibrolíticas
exógenas na silagem de capim-elefante foi eficiente na redução da fração fibrosa melhorando o valor
nutritivo da silagem.
Palavras-chave: Celulase, Ensilagem, Hemicelulase, Pennisetum purpureum
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ID: 841-1 ESTIMATION OF DRY MATTER INTAKE OF GRAZING COWS BY MEANS OF TRI-AXIAL
ACCELEROMETERS
ERNESTO MORALES-ALMARÁZ, ANASTACIO GARCÍA-MARTÍNEZ, CARLOS GALDINO MARTÍNEZ-GARCÍA,
GENARO CVABODNI MIRANDA DE LA LAMA, ROSY GABRIELA CRUZ-MONTERROSA, ADOLFO ARMANDO
RAYAS AMOR 1 UAML(CBS) - Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Lerma, 2 FMVZ - Universidad Autónoma del
Estado de México, 3 CUT - Universidad Autónoma del Estado de México, 4 ICAR - Universidad Autónoma del
Estado de México
*Financiado por: Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Lerma
Several studies have been set up for measuring grazing time by using electronic devices. However until now,
there is no significant research in Mexico that investigates the estimation of dry matter intake of dairy cows
by means of behaviour recorders. The objective of this study was to estimate the dry matter intake of
grazing cows using tri-axial accelerometers. The study was carried out in the Central highlands of Mexico
(19° 24’ 52”N and 99° 41’ 20”W). Grass samples were collected using a quadrant of 0.25 m2, which was
thrown 30 times on the pasture following a “W” pattern; all standing plants within the quadrant were cut
above ground level with shears and then the material was weighed, placed into plastic bags, labelled and
then taken to the laboratory. In order to measure the sward height (SH) at pregraizing and postgrazing, six
sampling days were established at days 02, 03, 04, 22, 23, 24 of July 2014 (RD1, RD2, RD3, RD4, RD5,
RD6, respectively). Seven multiparous and lactating Holstein cows were used for the study (602±45 kg live
weight). The cows were in a continuous grazing system during 12 hours, starting at 7:00 and finishing at
19:00 hours; after grazing, the cows were housed during 12 hours overnight and fed with 14.6 kg DM as a
totally mixed ration (maize grain, soybean, rapeseed, wheat bran, soybean oil, oat straw, maize silage and
mineral salt). Grazing time was recorded using electronic data loggers (HOBO Pendant Data Logger, Onset
Computer Corporation, Pocasset, MA) that were attached consistently to the lateral-medial side of the jaw
using a strap attached to the head of each cow in a position such that the X-axis was parallel to the ground,
the Y-axis was perpendicular to the ground pointing upward, and the Z-axis was parallel to the ground
pointing away from the sagittal plane. The loggers were attached consistently over the evaluation periods
and the strap fastened to the same degree every day. It was observed that DM intake per cow was low;
especially at RD1, RD4 and RD6. The average dry matter intake per cow per day was 1.0 kg with a range of
0.33 to 1.96 kg. The average grazing time was 8803 seconds with a range of 8694 to 9840 seconds. The
most important finding was that the tri-axial accelerometers can be used to estimate the average dry matter
intake per bite, in this research was estimated in 119 mg/ bite with a range of 40 to 214. The results showed
that validation of the tri-axial accelerometer with respect to visual observations of grazing time of dairy cows
was successful, the tri-axial accelerometers can be used to estimate the dry matter intake of grazing cows.
Further research must be conducted in order to improve the accuracy and moreover precision of estimated
values for grazing time and dry matter intake.
Palavras-chave: accelerometers, grazing, intake, cows
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ID: 593-2 Composição botânica e química de capim-braquiária e amendoim forrageiro
consorciados para pastejo de ovinos
CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, CARLOS
AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE, THIAGO OLIVEIRA MENDES, MAIANE DE PAULA ALVES, LUCAS LADEIRA
CARDOSO, IANA MARA MEDEIROS OTONI 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
*Financiado por: CNPq
O uso de leguminosas em consórcio com gramíneas torna o cultivo da forragem de baixo custo comparada
aos fertilizantes químicos, via fixação biológica de N. Assim, avaliou-se a massa de forragem, composição
botânica e química, interceptação luminosa (IL) e o índice de área foliar (IAF) em pastos consorciados de
capim-braquiária e amendoim forrageiro (Arachis pintoi) com diferentes espaçamentos de plantio da
leguminosa (40, 50, 60, 70 e 80 cm) e um monocultivo de capim-braquiária (Urochloa decumbens). O
experimento foi conduzido na UFV-MG, de dezembro de 2013 a maio de 2015, no DBC, com 4 repetições,
totalizando 24 piquetes com 72 m2 cada. O pastejo foi realizado com ovinos, sendo 20 cm a altura de
entrada e 10 cm a altura de saída dos animais nos piquetes. Coletaram-se amostras da massa de forragem,
com uso de moldura de 0,25 m2, as amostras foram pesadas, separadas em gramínea e leguminosa e
posteriormente moídas para análise da composição química do pasto. A mensuração da IL e do IAF foram
realizadas no pré e pós-pastejo, usando-se o analisador de dossel Accu-PAR modelo LP-80. Os dados foram
submetidos à análise de variância e, para a comparação das médias, utilizou-se o teste Tukey a 5% de
probabilidade. Para as varíaveis avaliadas em dois ciclos de pastejo, IAF, %amendoim forrageiro no pré-
pastejo (%APRE), %amendoim forrageiro no pós-pastejo (%APOS) e IL, foi considerado o esquema de
parcelas subdivididas, com espaçamentos de amendoim forrageiro e monocultivo de capim-braquiária nas
parcelas e dois ciclos de pastejo nas subparcela. Para os dados de composição química do pasto, utilizou o
teste Dunnett, a 5% de probabilidade. A massa de forragem total no pré-pastejo não foi afetada pelos
tratamentos, cuja média foi 2.980,7 kg ha-1. A massa de capim-braquiária no pré-pastejo foi maior no
espaçamento de 70 cm, com 3.013,0 kg ha-1, e a %APRE e %APOS foram superiores no espaçamento de 50
cm, com 39,6 e 40,8%, respectivamente. Houve efeito de ciclos de pastejo para IL, com valores médios de
92,1 e 81,0%, para ciclos 1 e 2, respectivamente. O IAF no pré-pastejo foi afetado pela interação de ciclos
de pastejo e espaçamentos. No ciclo 1, os espaçamentos 40, 50 e 60 cm apresentaram valores superiores
aos verificados no monocultivo, de 5,25, 4,83, 4,92 e 2,71, respectivamente, porém, não houve diferença
entre tratamentos no ciclo 2. A composição química do capim-braquiária no pré-pastejo não foi afetada pelos
tratamentos, registrando-se valores médios de 204,0; 114,9, e 659,0 g kg -1 para MS, PB e FDNcp,
respectivamente. Verificou-se que o espaçamento de 50 cm resultou em maiores proporções de amendoim
forrageiro no dossel durante o estabelecimento, porém, períodos maiores de avaliações são necessários para
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se obterem mais informações dos sistemas.
Palavras-chave: Composição botânica, Composição química, FDNcp, IAF, Massa de forragem
ID: 327-1 Influência do período de armazenamento na composição química do feno triturado de
moringa para alimentação de ruminantes
POLLYANNA EMANUELA NASCIMENTO DA CUNHA, KAREN LUANNA MARINHO CATUNDA, JONATAS MARTINS
PESSOA, EMERSON MOREIRA DE AGUIAR 1 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Durante a época seca na região semiárida do Nordeste Brasileiro, ruminantes são tradicionalmente
alimentados com feno, entretanto, se este não for preparado em condições favoráveis e bem armazenado,
não preservam seu valor nutricional. A moringa é uma espécie arbórea que tem se destacado dentre as
espécies forrageiras aptas à fenação e adaptadas ao semiárido. No entanto, a carência de estudos tem
limitado a sua utilização como forrageira. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência
do período de estocagem na composição química do feno triturado de moringa imediatamente após o
processo de fenação e após 365 dias armazenado. A biomassa da moringa foi obtida na Estação
Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, no município de Pedro Avelino-
RN, Brasil. O corte da moringa para fenação foi realizado aos 85 dias de rebrota. As folhas juntas aos ramos,
flores e caules foram trituradas em máquina forrageira. O material triturado foi espalhado no secador solar,
sendo revolvido até atingir o ponto de feno. O processo de armazenamento constituiu em armazenar o feno
dentro de sacos de polietileno em local ventilado e livre de umidade e incidência direta de radiação solar.
Foram realizadas quatro amostragens aleatórias do feno de moringa imediatamente após o processo de
fenação e do feno após 365 dias armazenado. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Nutrição
Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal- RN, Brasil, para realização das análises
químicas de: matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB),
carboidratos totais (CHOT), carboidratos não fibrosos (CNF), hemicelulose (HEM), celulose (CEL), fibra em
detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina (LIG). Os dados foram submetidos à
análise de variância e comparação das médias pelo teste Tukey (nível de significância de 5% de
probabilidade). Nas condições em que esta pesquisa foi realizada, o período de armazenamento não
influenciou significativamente (p>0,05) os teores de MS, MM, PB, CHOT e HEM do feno ao longo dos 365 dias
de armazenamento. No entanto, verificou-se que houve alteração (p
Palavras-chave: conservação de forragem, forrageira, Moringa oleifera Lam, qualidade nutricional,
semiárido
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ID: 33-1 Composição botânica, massa de forragem e atributos estruturais do pasto em Caatinga
manejada com diferentes ofertas de forragem
JANETE GOMES DE MOURA, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,
EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, LUANA MAYARA DANTAS QUEIROZ, ALMY DE SÁ CARVALHO FILHO,
ELIAS LEOCADIO DOS SANTOS NETO, CAMILA SOUSA DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Na região semiárida do Brasil é imprescindível um manejo adequado da Caatinga sob pastejo para não afetar
a relação solo-planta-animal. Objetivou-se avaliar a composição botânica, massa de forragem e os atributos
estruturais do pasto em diferentes épocas do ano (chuvosa e seca), em Caatinga manejada na época
chuvosa com diferentes ofertas de forragem (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 kg de MS/kg de PV), durante dois anos
(2014 e 2015). A pesquisa foi realizada em Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, numa área de Caatinga
manipulada, com ovinos machos, não castrados, sem padrão racial definido, com peso vivo médio de 23 kg,
em lotação contínua, em duas estações de pastejo na época chuvosa. O delineamento experimental utilizado
foi blocos ao acaso, com três repetições. As espécies com maior participação na pastagem foram o capim-
buffel (Cenchrus ciliaris), capim-corrente (Urochloa mosambicensis), outras espécies, mororó (Bauhinia
cheilantha), feijão-bravo (Cynophallas flexuosa) e capa-bode (Melochia tomentosa), com médias de
participação de 33,71%, 33,62%, 21,53%, 6,66%, 3,30% e 1,21%, respectivamente. A participação do
capim-buffel aumentou (P2 foi maior apenas na época chuvosa de 2014 (172,64), enquanto o comprimento
do perfilho foi maior na época chuvosa de 2015 (41,33 cm). O número de folhas expandidas e em expansão
foi menor na época seca de 2015 (0,52 e 0,27 folhas), assim como a altura da planta na época seca de 2014
(12,07 cm) e 2015 (13,82 cm). Para o capim-buffel, o comprimento dos perfilhos foi maior na época chuvosa
de 2015 (57,09 cm). Da época chuvosa para época seca, o número de folhas expandidas variou de 10,68 a
0,89 folhas; as folhas em expansão de 2,92 a 0,48 folhas; enquanto o número de folhas senescentes
aumentou de 3,72 para 11,43 folhas. A altura da planta foi maior na época chuvosa de 2014 (48,84 cm) e
2015 (43,34 cm). A composição botânica da Caatinga manipulada, assim como a massa de forragem pós-
pastejo foi afetada pela oferta de forragem. As características estruturais do pasto no estrato herbáceo são
afetadas pela época do ano, quando pastejado apenas na época chuvosa, com oferta de forragem até 2,0 kg
de MS/kg de PV.
Palavras-chave: Cenchrus ciliares, pastagem nativa, semiárido, Urochloa mosambicensis
ID: 369-2 PRODUÇÃO DE MATERIAL MORTO EM GRAMÍNEAS TROPICAIS SOB EFEITO DE
DIFERENTES CICLOS DE CORTE.
FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORÊNCIO, ANDRESSA NUNES
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DE OLIVEIRA, ADRIANO NUNES DE OLIVEIRA, GEICY KELLY BERNARDO DOS SANTOS PEREIRA, REGINA
PEREIRA LAGES, SOANE DOS SANTOS PEREIRA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará
Em sistemas a pasto, a abundância de matéria morta geralmente está relacionada ao elevado acúmulo de
forragem sob efeito do subpastejo, o que pode representar perdas significativas quanto a qualidade
nutricional e disponibilidade de forragem. Sabendo-se da importância da perda de forragem, objetivou-se
com este trabalho avaliar as relações de produção de material morto de duas gramíneas tropicais sob efeito
de cinco ciclos de corte. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3, mantendo-se cinco
plântulas por vaso. O delineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial 5 x 2, frequências de corte
(20, 30, 40, 50 e 60 dias) e duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha
cv. Marandu e três repetições. O experimento foi conduzido por 180 dias após corte de uniformização, sendo
este realizado aos 52 dias após plantio. Nas frequências de corte estipuladas, procedeu-se os cortes de toda
parte área do vaso a uma altura de 0,2 m, onde foram separados lâmina foliar, pseudocaule (bainha e
colmo) e material morto. Após separação os componentes foram pesados e levados a estufa de ventilação de
ar forçada à 55oC por 72 horas para determinação da matéria seca. Com os componentes procedeu-se a
relação material morto em função da produção vegetal total (RMPVT) e a relação material morto pela
produção de lâminas foliares (RMPLF). Os dados foram submetidos a análise de variância e quando
significativos procedeu-se análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Não houve
efeito de interação entre as condições de manejo e espécies estudadas para a RMPVT. No entanto, para as
idades de corte houve efeito quadrático [ŷ= 7,29 – 0,37 frequência de corte (dias) + 0,007 frequência de
corte2 (dias); R2 = 0,98] tendo como ponto de mínima aos 24 dias, ou seja, a partir desse ponto houve
aumento no acúmulo de material morto, fato que poderia ocasionar um grau de desperdício alimentar. Ao
analisar as espécies sobre a PMPVT não houve diferença com médias de 6,43 e 5,94 para os capins Marandu
e Mombaça, respectivamente, este fato ressalta que o efeito principal no acúmulo de material morto é mais
dependente das técnicas de manejo (ciclos de corte) do que das espécies forrageiras. Não houve efeito de
interação ciclo de corte e espécie forrageira para a RMPLF. Nas condições de manejo houve efeito quadrático
[ŷ= 7,63 – 0,37 frequência de corte (dias) + 0,008 frequência de corte2 (dias); R2 = 0,98] com menor
produção aos 22 dias. Os capins Mombaça e Marandu, não apresentaram diferença para a RMPLF tendo
médias de 6,91 e 7,79, respectivamente. Deste modo conclui-se que nas cultivares analisadas, os ciclos de
corte podem afetar a produção de material morto independente da espécie forrageira.
Palavras-chave: Forragem, Senescente, Manejo
ID: 453-1 Comportamento de ovinos em capim-Tanzânia sob lotação rotativa suplementados com
diferentes fontes da cadeia produtiva do biodiesel
CLEMENTE FERNANDES DOS SANTOS NETO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ROBERTO CLÁUDIO
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FERNANDES FRANCO POMPEU, LEANE VERAS DA SILVA, GUILHERME DE LIRA SOBRAL SILVA, RAFAEL
NOGUEIRA FURTADO, JOÃO PAULO MATOS PESSOA, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 Embrapa Caprinos e
Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
O uso de alimentos concentrados para os ruminantes a pasto pode influenciar a produção e o
comportamento animal, por estimular ou inibir o consumo de forragem. Diante disto, objetivou-se com o
presente trabalho avaliar características comportamentais dos ovinos suplementados a pasto. O experimento
foi conduzido na Fazenda Experimental Vale do Curú, pertencente à Universidade Federal do Ceará. Foram
utilizados 24 ovinos mestiços da raça Morada Nova, suplementados com 4 dietas isoproteicas e
isoenergéticas, oriundos de tortas de oleaginosas em delineamento inteiramente casualizado em esquema de
parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo, sendo os suplementos (farelo de soja, torta de
babaçu, torta de algodão e torta de mamona destoxificada) as parcelas e o tempo de oito períodos (5-8 h; 8-
11 h; 11-14 h; 14-17 h; 17-20 h; 20-23 h; 23-2 h; 2-5 h), as subparcelas, com seis repetições (ovinos) . Os
animais permaneceram em piquetes com capim-Tanzânia, sob lotação rotativa, com taxa variável e
receberam os suplementos de acordo com o peso corporal, uma vez ao dia. O ensaio de comportamento foi
realizado durante o período de 24 horas, onde foi avaliado o tempo de pastejo, de ruminação, de ócio e de
“outras atividades”. Realizou-se análise de variância observando a interação suplementação x período. Para
comparação dos dados foi utilizado o teste Tukey a 5% de probabilidade. Houve interação (P˂0,05)
tratamento x períodos para todas as variáveis avaliadas. O tempo de pastejo foi maior no período de 14-17
h, não apresentando diferenças (P˃ 0,05) entre os tratamentos torta de algodão, babaçu e soja. O menor
tempo de pastejo ocorreu no período das 2-5 h, não havendo diferença entre (P˃0,05) os tratamentos. Este
período, apresentou também maior tempo de ruminação (P˂0,05). O menor tempo de ruminação ocorreu
entre 14-17 h, não apresentou diferença (P˃0,05) entre os tratamentos. Para as variáveis ócio e “outras
atividades”, os períodos de maiores tempos despendidos com essas atividades, foram entre 23-2 h e 5-8 h,
respectivamente. Dentro destes períodos, observou-se diferença (P˂0,05) entre os animais suplementados
com torta de mamona para a variável “outras atividades”, enquanto que para variável ócio, não houve
diferença (P˃0,05) entre os tratamentos. Os diferentes suplementos influenciaram no comportamento dos
ovinos em pastejo. O hábito de pastejo foi preferencialmente diurno, enquanto as atividades de ruminação,
ócio e “outras atividades” apresentaram hábitos noturno.
Palavras-chave: fonte alternativa de proteína , Panicum maximum, tempo de pastejo, tempo de
ruminação, torta de mamona destoxificada
ID: 559-4 Teores de minerais na parte aérea do capim-marandu no pré-pastejo em consórcio com
amendoim forrageiro
ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, REGINA
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MARIA QUINTÃO LANA, ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, LÚCIO CARLOS GONÇALVES, TÂNIA DAYANA
CARMO 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 UFES - Centro
Universitário do Espírito Santo, 4 CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
As leguminosas forrageiras podem contribuir com o aporte de nitrogênio para o solo, via fixação biológica,
decorrente da simbiose entre a leguminosa e as bactérias do gênero Rhizobium. Determinou-se a
composição mineral das frações folhas e hastes da forrageira Uruchloa brizantha cv. marandu adubado com
120 kg N/ha e em consórcio com Arachis pintoi cv belmonte nas quatro estações do ano. O delineamento
experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistemas de cultivo nas parcelas e
as estações do ano nas subparcelas. O ensaio foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo
Sul da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela na Bahia, durante
o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi feita a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem da
forragem presente em quadrado com área de 1,0 x 1,0 m. A fração verde do material coletado foi separada
em folhas e hastes (colmos e pseudocolmos). As amostras foram pesadas, secas em estufa de ar forçado a
65 graus Celsius por 96 h e moídas em moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os teores de
minerais foram determinados conforme metodologia descrita por Grise (2005). Realizou-se análise de
variância (ANOVA) e as comparações entre as médias pelo teste Tukey com 5% de probabilidade. Não houve
diferença estatística significativa entre os sistemas de cultivo, onde se observou a média para a matéria
mineral de 308,6 e 310,3 mg/kg para o consórcio e monocultivo, respectivamente. As médias gerais para a
forragem foram: 10,52 g/kg de N; 1,64 g/kg de P; 18,38 g/kg de K; 6,06 g/kg de Ca; 3,34 g/kg de Mg; 1,24
g/kg de S; 6,2 g/kg de Cu; 136,45 mg/kg de Fe; 68,22 mg/kg de Mn e 43,95 mg/kg de Zn. Entre as
estações do ano houve diferença estatística significativa, onde se verificou que a estação de outono
apresentou média superior, igual a 483,66 mg/kg, e diferindo das demais. As médias para as folhas nos dois
sistemas de cultivo foram: 13,83 g/kg de N; 1,91 g/kg de P; 20,65 g/kg de K; 6,03 g/kg de Ca; 3,27 g/kg
de Mg; 1,30 g/kg de S; 6,25 g/kg de Cu; 141,16 mg/kg de Fe; 68,53 mg/kg de Mn e 48,89 mg/kg de Zn.
Enquanto, para as hastes foram: 10,58 g/kg de N; 1,67 g/kg de P; 19,02 g/kg de K; 5,04 g/kg de Ca; 2,70
g/kg de Mg; 1,13 g/kg de S; 5,98 g/kg de Cu; 137,26 mg/kg de Fe; 67,04 mg/kg de Mn e 49,9 mg/kg de
Zn. Os dois sistemas de cultivo apresentam características similares quanto aos teores de minerais.
Palavras-chave: forrageira, integração, leguminosa, minerais, produção animal
ID: 582-1 Utilização da análise multivariada no estudo da variabilidade química e nutricional de
palma forrageira (Opuntia e Nopalea)
VANDA LÚCIA ARCANJO PEREIRA, FRANCISCO ABEL LEMOS ALVES, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS,
ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, MARIA DA CONCEIÇÃO
SILVA
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1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba
A palma forrageira é uma cultura adaptada as condições climáticas do Semiárido brasileiro e de extrema
importância na dieta dos rebanhos dessa região. Este trabalho objetivou caracterizar a variabilidade química
e nutricional em sete variedades de palma forrageira (Opuntia e Nopalea) e determinar a importância dessas
características na diversidade entre genótipos, utilizando a técnica de análise multivariada. O estudo foi
conduzido na estação experimental do IPA em Arcoverde-PE, utilizando delineamento de blocos ao acaso,
com três repetições. As cultivares estudadas IPA-100003, IPA-200016, IPA-200008, IPA-100004, IPA-
200021, IPA-200205 e IPA-200149, aos três anos de idade. Avaliou-se conteúdo de compostos fenólicos
totais (CF), flavonoides totais (FLAV), antocianinas totais (ANT), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K),
cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), enxofre (S), ferro (Fe), cobre (Cu), zinco (Zn), manganês (Mn),
matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PT), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB) e extrato
não nitrogenado (EEN). A análise de variância pelo teste F (P
Palavras-chave: análise de alimento, agrupamento, caracterização de forrageiras, distância genética,
semiárido brasileiro
ID: 559-2 Composição mineral da liteira e da raiz do capim-marandu em consórcio com amendoim
forrageiro
ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, TÂNIA
DAYANA CARMO, REGINA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS
GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 CEPLAC -
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira , 4 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo
As leguminosas forrageiras associadas a gramíneas pode ser uma alternativa para aumento do teor de
minerais e ciclagem de nutrientes no solo, promovendo melhora dos atributos físicos e químicos do solo.
Estimou-se a composição mineral da liteira em monocultivo da Uruchloa brizantha cv. marandu adubado com
120 kg N/ha e em consórcio com Arachis pintoi cv belmonte nas quatro estações do ano. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistemas de cultivo nas
parcelas e estações do ano nas subparcelas. O ensaio foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do
Extremo Sul da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), localizada em Itabela na
Bahia, durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foram coletadas amostras cada 28 dias em
dupla amostragem, sendo a liteira o material presente em um quadrado com área de 0,2 x 0,2 m e para a
raiz foi considerado o material presente em um cubo com volume de 0,2 x 0,2 x 0,2 m. As amostras
contendo raízes e rizomas foram quebrados e limpos com peneiras de 4, 2 e 0,5mm sequencialmente. As
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amostras foram pesadas, secas em estufa de ar forçado a 65 graus Celsius por 96 h e moídas em moinho
estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os minerais foram determinados conforme metodologia
descrita por Grise (2005). Foi feita análise de variância e o contraste entre médias pelo teste de Tukey a 5%
de probabilidade. Para liteira não houve diferença estatística significativa entre os sistemas de cultivo em
todas as estações. Os sistemas apresentaram-se similares para os teores de minerais, com as médias: 3,35
g/kg de N; 1,35 g/kg de P; 8,91 g/kg de K; 5,85 g/kg de Ca; 2,54 g/kg de Mg; 0,75 g/kg de S; 6,37 g/kg de
Cu; 78,73 mg/kg de Fe; 58,59 mg/kg de Mn e 43,14 mg/kg de Zn. Para raiz houve diferença estatística
significativa para estações, sendo que o outono foi a estação que apresentou a maior média de minerais de
191,8 mg/kg. Entre sistemas de cultivo não houve diferença estatística significativa, sendo que as médias
gerais foram: 2,55 g/kg de N; 0,55 g/ kg de P; 13,26 g/ kg de K; 5,60 g/kg de Ca; 1,19 g/kg de Mg; 0,50
g/kg de S; 11,48 g/kg de Cu; 43,95 mg/kg de Fe; 39,39 mg/kg de Mn e 33,23 mg/kg de Zn. Os sistemas de
cultivo apresentam características similares para os teores de minerais da liteira e da raiz, indicando os
efeitos benéficos da leguminosa amendoim forrageiro na substituição da adubação nitrogenada.
Palavras-chave: consórcio, leguminosa, minerais, pastagem, produção animal
ID: 338-3 Acúmulo de forragem do capim-faixa-branca submetido a diferentes frequências de
desfolhação
JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, ALEF
DA COSTA INVENÇÃO, NATAN TELES CRUZ, JAILSON LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES,
BRÁULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
O capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernula) tem sido usado pelos produtores da região nordeste
do país, como pasto, devido a sua adaptação as condições edafoclimáticas da região. Contudo, há uma
carência em conhecimento técnico acerca de suas características produtivas. O presente trabalho foi
realizado com o objetivo avaliar o acúmulo de forragem do capim-faixa-branca com desfolhações em
distintas frequências e em dois períodos, seco e chuvoso. A duração foi de 14 meses, entre janeiro de 2015 e
fevereiro de 2016, em parcelas de 5 m². Os tratamentos foram quatro frequências de corte: uma mais
frequente (ao atingir 25 cm) duas intermediárias (35 e 45 cm) e outra menos frequente (55 cm), deixando
um resíduo no pós-corte de 10 cm de altura. O delineamento foi em blocos completos casualizados com
quatro repetições, o critério usado para a blocagem foram diferenças de fertilidade do solo. Para a
maximização do crescimento da planta forrageira foi feita irrigação das parcelas durante todo o período
experimental. O acúmulo foi estimado em uma moldura de vergalhão medindo 0,70 m², coletando todos os
perfilhos contidos no interior da moldura. No laboratório o material colhido foi pesado e, logo após, retirava-
se uma subamostra que era seca em estufa de ventilação forçada de ar, a 65 °C por 72 horas, e novamente
pesado. Os dados foram agrupados em dois períodos chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e
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foram submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo
teste t, com 5% de significância. Houve interação (P
Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro
ID: 97-3 Matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira Napolea cochenilifera
variedade Baiana em períodos de armazenamento
CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, MARIA LETÍCIA
ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA
MORAIS, MÁRIO CÉSAR CARNEIRO VIEIRA, MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí
Devido a estacionalidade de produção de forragem na seca, a palma forrageira é utilizada como fonte
alternativa na alimentação animal. Sua composição química é variável de acordo com a espécie, idade e
época do ano. O método mais usual de colheita é manual, com fornecimento direto no cocho, diariamente.
Porém, aumenta a mão de obra e consequentemente os custos de produção, além de desuniformizar o
palmal. O armazenamento de palma após colheita, é uma forma de minimizar custos, mas poucas são as
informações quanto ao seu armazenamento e o efeito deste material sobre a composição química. Objetivou-
se, determinar o teor de matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira variedade Baiana
em diferentes tempos de armazenamento após colheita. O experimento foi realizado na Fazenda
Experimental da Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado
foi o inteiramente casualizado, utilizando palma forrageira variedade Baiana (Nopalea cochenillifera) em
cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após colheita. As raquetes foram coletadas
manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de madeira. Foram armazenados 200
cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo, escolheram-se aleatoriamente dez
cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), no laboratório de
Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, com nível de 5% de
significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela UFLA. Não houve diferença
(P>0,05) para MS nos diferentes tempos de armazenamento (Média 10,90%). No entanto, diferiu
estatisticamente para PB e EE. Para o teor PB, à medida que o tempo de armazenamento aumentou, os
índices começaram a diminuir a partir do tempo 15 (3,66%). Já EE apresentou declividade somente a datar
45 dias de armazenamento (1,51%). O armazenamento da palma forrageira após colheita da variedade
Baiana não apresenta perda de MS, porém PB e EE apresentam perdas a partir de 15 e 45 dias,
respectivamente.
Palavras-chave: cactácea, forragem, composição química
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ID: 97-4 Matéria seca, proteína bruta e extratado etéreo de palma forrageira Opuntia tuna
variedade Mexicana em períodos de armazenamento
CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, DAVIR VIEIRA
COSTA, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, ANDRÉIA ALVES TELES, ALEX LOPES DA SILVA,
HERMÓGENES ALMEIDA DE SANTANA JÚNIOR, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí
As variedades de palma forrageira do gênero Opuntia mostram maior potencial de adaptação as regiões de
baixa disponibilidade de água no solo, como é o caso de regiões semiáridas. Essa forrageira serve como
alternativa alimentar para os animais durante a estiagem, pois permanecem suculentas durante a seca.
Entretanto, seu manejo de colheita onera os custos de produção. O armazenamento pós-colheita é uma
alternativa para diminuição de custos com corte ou transporte. Porém, a duração do tempo de
armazenamento do material pode promover perdas significativas dos nutrientes que podem prejudicar o
consumo e sanidade animal. Dessa forma, objetivou-se obter os teores de matéria seca, proteína bruta e
extratado etéreo de palma forrageira variedade Mexicana em períodos de armazenamento diferentes após
colheita. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Piauí Campus
Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, utilizando palma
forrageira Mexicana (Opuntia tuna) em cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após
colheita. As raquetes foram coletadas manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de
madeira. Foram armazenados 200 cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo,
escolheram-se aleatoriamente dez cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato
etéreo (EE), no laboratório de Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e
regressão, com nível de 5% de significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela
UFLA. Houve diferença (P
Palavras-chave: forragem, nutrientes, rebanho
ID: 534-2 Densidade populacional de perfilhos basais e aéreos do capim-faixa-branca submetido a
diferentes frequências de desfolhação
THAMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, MARYANNA
FREIRE GOMES, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, NATAN TELES CRUZ, ALFREDO ACOSTA
BACKES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 2 UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Dentre as diversas forrageiras cultivadas na região nordeste do Brasil, o capim-faixa-branca (Digitaria
eriantha cv. Suvernola) tem sido utilizado como pastagem devido suas qualidades nutricionais e por vegetar
bem nessas regiões. Este trabalho foi desenvolvido para avaliar a densidade populacional de perfilhos basais
e aéreos do capim-faixa-branca submetido a diferentes frequências de desfolhação, de janeiro de 2015 a
fevereiro de 2016. Foram avaliados quatro frequências de desfolhação: uma mais frequente (quando
atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O capim-
faixa-branca era rebaixado a 10 cm de altura do solo após o corte. O delineamento experimental utilizado foi
o de blocos casualizados com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferença na fertilidade do
solo. O capim-faixa-branca foi irrigado, ao longo de todo o período experimental, com o intuito de
potencializar seu crescimento. A densidade populacional foi realizada através de uma moldura de vergalhão
de 0,25 m², na qual era feita a contagem de todos os perfilhos basais e aéreos contidos em seu interior.Os
dados foram agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos
a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de
significância. A densidade populacional de perfilhos basais foi afetada (P
Palavras-chave: desfolhação, Digitaria eriantha, morfofisiologia, Nordeste do Brasil
ID: 534-3 Taxa de acúmulo de forragem do capim-faixa-branca submetido a frequências de
desfolhação
THAMISA ELLE SANTOS NUNES, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, MARYANNA FREIRE GOMES, JOSÉ RICARDO
DOS SANTOS FILHO, ALEF DA COSTA INVENÇÃO, CESAR AUGUSTO RIZATO, JAILSON LARA FAGUNDES,
BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
O capim-faixa-branca tem sido utilizado como pasto no Nordeste brasileiro, porém o escasso conhecimento
acerca de suas características estruturais, como taxa de acúmulo de forragem, tem limitado sua difusão
nesta região. O trabalho foi desenvolvido para avaliar a taxa de acúmulo de forragem do capim-faixa-branca
(Digitaria eriantha cv. Suvernola) submetido a frequências de desfolhação, de janeiro de 2015 a fevereiro de
2016. Foram avaliados quatro frequências de desfolhação: uma desfolhação mais frequente (corte quando
atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O capim-
faixa-branca era rebaixado a 10 cm de altura após o corte. O delineamento experimental utilizado foi o de
blocos casualizados com quatro repetições. O critério para a blocagem foi em razão de diferenças na
fertilidade do solo. O capim-faixa-branca foi irrigado, ao longo de todo o período experimental, com o intuito
de potencializar seu crescimento e evitar o déficit hídrico. O acúmulo de forragem foi mensurado por meio de
corte da forragem, a 10 cm de solo (altura de resíduo), em uma moldura de vergalhão de 0,70 m². No
laboratório, as amostras eram pesadas e, posteriormente, uma subamostra era seca em estufa de ventilação
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forçada de ar a 65 ºC, por 72 horas, e novamente pesada. A taxa de acúmulo de forragem foi obtida pelo
quociente da massa de forragem pelo período de rebrotação de cada unidade experimental. Os dados foram
agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos a análise de
variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de significância.
A taxa de acúmulo de forragem foi influenciada (P
Palavras-chave: ecofisiologia, Digitaria eriantha, manejo da desfolhação, Nordeste do Brasil
ID: 589-2 PARÂMETROS BROMATOLÓGICOS DE SILAGEM DE DIFERENTES ACESSOS DE SORGO
FORRAGEIRO
ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA, JULIANA ROCHA EVANGELISTA, JOSÉ AVELINO
SANTOS RODRIGUES, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI 1 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, 2 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
ACARAÚ, 3 EMBRAPA - EMBRAPA PRODUTOS E MERCADOS, 4 EMBRAPA - EMBRAPA MILHO E SORGO, 5
EMBRAPA - EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS
O sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench) possui potencial para produção de silagem com aspectos
nutricionais que suprem as exigências nutricionais dos animais. Objetivou-se avaliar o potencial de diferentes
acessos de sorgo para a produção de silagem. O cultivo foi realizado em sistema agroflorestal. Dos 25
acessos iniciais cultivados, selecionou-se cinco (110, 113, 222, 214 e 213) com base nos seguintes critérios:
precocidade, stay-green, produção de grãos e biomassa. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado (DIC), com três repetições, totalizando quinze unidades experimentais. Foram ensilados 1,5kg
de massa verde com uma densidade média de 400 kg.m-3 em minissilos de PVC com dimensões 50x10 cm.
Os minissilos foram abertos após 75 dias. Foram avaliados as variáveis pH, matéria seca total (MS), proteína
bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido(FDA), hemicelulose (HCEL),
celulose (CEL) e lignina (LIG). Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o programa
SISVAR e teste de Tukey a P
Palavras-chave: Adaptabilidade, Produtividade, Stay-green, Variedades
ID: 97-1 Matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de Napolea cochenilifera variedade Doce
Miúda em períodos de armazenamento
CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, MARIA LETÍCIA
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ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, PAULO
GOMES DO NASCIMENTO CORRÊA, LEILSON BEZERRA ROCHA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí
A espécie Nopalea cochenillifera variedade Miúda ou Doce como é conhecida no Brasil, é bastante cultivada
no semiárido brasileiro para alimentação dos animais. Apresenta melhor valor nutritivo e aceitabilidade
quando comparada as demais variedades. No entanto, a colheita diária da palma forrageira representa alto
custo. Armazenar cladódios de palma, pode diminuir o trabalho dentro da propriedade, porém não se sabe
quanto de nutrientes é perdido durante longos períodos de armazenamento. Com isso, o objetivo desse
trabalho foi determinar o teor de matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira variedade
Doce Miúda em períodos de armazenamento diferentes após colheita. O experimento foi realizado na fazenda
experimental da Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado
foi o inteiramente casualizado, utilizando palma forrageira Doce Miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck)
em cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após colheita. As raquetes foram coletadas
manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de madeira. Foram armazenados 200
cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo, escolheram-se aleatoriamente dez
cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), no laboratório de
Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, com nível de 5% de
significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela UFLA. Para os teores de MS, existiu
diferença significativa apenas no tempo 45 (10,45%). Contudo, a PB não diferiu (P>0,05) ao longo dos
tempos de armazenamento, com média de 3,37%. Já EE apresentou variação (P
Palavras-chave: colheita, tempo, composição química
ID: 589-1 RECUPERAÇÃO DE MATÉRIA SECA E QUALIDADE DA FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE
ACESSOS DE SORGO FORRAGEIRO
ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA, JULIANA ROCHA EVANGELISTA, JOSÉ AVELINO
SANTOS RODRIGUES, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI 1 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, 2 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
ACARAÚ, 3 EMBRAPA - EMBRAPA PRODUTOS E MERCADOS, 4 EMBRAPA - EMBRAPA MILHO E SORGO, 5
EMBRAPA - EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS
As percas da matéria seca no processo de ensilagem ocorrem devido à fermentação anaeróbia podendo
alterar a qualidade da composição química e aumentar a perca dos nutrientes pela maior produção de
efluentes se os fatores de conservação não apresentarem-se adequados. Objetivou-se avaliar a recuperação
da matéria seca e a qualidade da fermentação da silagem de acessos de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor
(L.) Moench). Foram mensurados o pH, a recuperação da matéria seca (RMS) e a produção de efluentes em
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5 acessos (110, 113, 222, 214 e 213) de sorgo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado.
Foram utilizados minissilos com volume 3,9 L e densidade média de 400 kg.m:3. Os minissilos foram abertos
após 75 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o programa SAS® e teste de
Tukey (P
Palavras-chave: Ensilagem, Produção de efluentes, Variedades
ID: 551-1 Efeito da adubação nitrogenada sobre os dias de descanso do capim-Mombaça manejado
em tipo climático Af
JOELMA KYONE SILVA DE OLIVEIRA, AIRTON RENAN BASTOS SOARES, DARLENA CAROLINE DA CRUZ
CORRÊA, ANTONIO MARCOS QUADROS CUNHA, BRUNA ISAURA DA COSTA FIGUEIREDO, NAUARA MOURA
LAGE FILHO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES 1 UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, 2 UFRA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
A adequada duração do período de descanso propicia a restauração da área foliar, a intercepção da luz, a
produção de forragem e a restauração das reservas orgânicas, mas períodos de descanso muito longos
comprometem o valor nutritivo da forragem e a estrutura do dossel forrageiro. Com este ensaio, objetivamos
avaliar os efeitos da adubação nitrogenada no período de descanso e no número de ciclos de coleta em
parcelas de capim-Mombaça sob condições climáticas Af. O trabalho foi conduzido na área experimental da
Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pará (UFPA), no município de Castanhal, cujo
clima é classificado por Köppen como Af. O período experimental ocorreu entre 07/01/2015 e 31/08/2015.
Utilizou-se um delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos, as
doses utilizadas foram: 0, 10, 20, 30, 40 e 50 kg ha-1 de N aplicação-1 sendo a aplicação feita após cada
corte. A fonte de N utilizada foi a uréia. Cada parcela media 12 m2 (4 m x 3 m) com corredores de
aproximadamente 1 m de largura entre as parcelas. De cada lado da parcela foi considerado 0,5 m como
área de bordadura, desta forma, cada parcela possuía 6 m2 de área útil. A parcela foi nivelada sempre que a
altura média do capim atingia 90 cm, por ser considerada a altura em que o dossel intercepta 95% da luz
incidente até 40 cm acima do nível do solo (altura residual), altura de produção máxima do capim-Mombaça.
Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão, a significância empregada foi de 5% dos
coeficientes linear e quadrático e no coeficiente de determinação. Os dias de descanso e o número de ciclos
de coleta tiveram efeitos (p-1 por corte e números de ciclos consequentemente aumentaram de 7,75 para
9,50 com o aumento da dose de N, ajustados a um modelo linear Y (DD) = 28,8285 - 0,1511X; r2 = 0,65 e Y
(NC) = 8,23810 + 0,03214X; r2 = 0,24 para dias de descanso e número de ciclos, respectivamente. A
redução nos dias de descanso e consequentemente o aumento no número de ciclos, ocorre em decorrência
da velocidade das reações que o nitrogênio proporciona no organismo vegetal, acelerando processos de
multiplicação celular, principalmente nas folhas. A elevação das doses de nitrogênio em condições climáticas
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Af reduz o período de descanso e aumenta o número de ciclos em pastagens e capim-Mombaça.
Palavras-chave: altura residual, ciclos de pastejos, eficiência de recuperação, forragicultura
ID: 101-2 FREQUÊNCIA DA VEGETAÇÃO HERBÁCEA DE UMA CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO
SERTÃO PARAIBANO
MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, DELYANE LIMA SOARES, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,
LEONARDO SANTOS SILVA, NATANAEL PEREIRA ARRUDA, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, JOYCE BARRETO
FERNANDES, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Caracterizada por uma grande diversidade florística, a vegetação da Caatinga que, na maioria das vezes se
encontra em sucessão secundária, destaca-se por possuir um número elevado de espécies forrageiras em
seus estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo. Devido a irregularidade da distribuição das chuvas, a oferta
quantitativa e qualitativa da vegetação herbácea da Caatinga torna-se bastante vulnerável. No período
chuvoso ocorre a rebrota da vegetação lenhosa e surgimento do estrato herbáceo, que apresenta uma
diversidade de plantas nativas com raras presença de espécies exóticas, e que dependendo da cobertura do
solo por plantas lenhosas, ocorre variação no número de espécies do estrato herbáceo. Diante dessa
realidade, objetivou-se avaliar a frequência da vegetação herbácea de uma caatinga raleada e rebaixada. O
trabalho foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4
áreas de 1 ha, que foi submetido ao raleamento das espécies lenhosas como catingueira [(Poincianella
bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz); Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz)] e marmeleiro (Croton
sonderianus Muell. Arg) e o rebaixamento da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro
de 2015. Durante o período experimental, ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro
(173 mm), fevereiro (35 mm), março (210 mm) e abril (65 mm). A frequência da vegetação herbácea foi
determinada utilizando uma moldura de ferro (unidade amostral) com dimensões de 1,00 x 0,25 m. Foram
realizadas 100 amostras por área (A) no início (fevereiro/2016) e final (junho/2016) da estação das chuvas.
Observou-se frequências para malva branca (Sida cordifolia L.) superior a 51% em todos as áreas no início e
fim do período chuvoso (A1E1/E4; A2E1/E4; A3E1/E4 e A4E1/E4) com um aumento variando de 45% a 74%
(média 56%). Para outras dicotiledôneas, espécies com alto valor nutritivo como amendoim forrageiro
(Arachis pintoi Krapov. & W.C.Greg) e centrosema (Centrosema pascuorum Mart. ex Benth.), apareceram
em todas as áreas durante o início e fim do período das águas, porém com redução variando de 46% a 79%
(60,75%) e 71% a 100% (86,25%), respectivamente. Para as gramíneas, têm-se barba-de-bode (Cyperus
compressus L.) com sua frequência variando de 14% a 46% com uma redução em média 32,75% e o capim
mimoso (Axonopus purpusii (Mez) Chase) que aumentou em média 27% na sua frequência variando de 35%
a 82%. A frequência do capim panasco (Aristida setifolia H. B. K.) variou de 0 a 51%, que associada a
frequência da malva (Sida cordifolia L.) (51%), alfazema (Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze) (89%) e
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de leguminosas como amendoim (Arachis pintoi Krapov. & W.C.Greg) (49%) são indicativo de recuperação
da vegetação herbácea da caatinga.
Palavras-chave: espécies forrageiras, forragicultura, jurema-preta, manipulação da Caatinga, semiárido
ID: 264-1 Atributos morfológicos e produtivos de Desmanthus spp. sob diferentes intensidades de
corte em condições de sequeiro no Semiárido de Pernambuco
THIAGO BEZERRA CALADO, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,
VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, CAROLINA CÂMARA LIRA, ELIZANGELA NUNES OLIVEIRA, AURIELLE SILVA
MEDEIROS, JOSÉ CARLOS DUBEUX JR 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de
Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 3 UF - Universidade da Flórida
O gênero Desmanthus apresenta grande potencial para alimentação de ruminantes no Semiárido Nordestino,
principalmente no período de seca, porém pouco se conhece sobre o seu manejo de corte em condições de
cultivo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar características morfológicas e produtivas de
genótipos de Desmanthus spp. em condições de cultivo de sequeiro no Semiárido de Pernambuco, Brasil, sob
duas intensidades de corte (20 e 40 cm do solo). O experimento foi instalado no ano de 2014 na cidade de
Serra Talhada–PE. Dos genótipos estudados, três foram oriundos de ecótipos coletados em municípios
Pernambuco (7G-Caetés, 31D-Santa Cruz do Capibaribe e 50J-Petrolina) e dois advindos do estado de
Sergipe, oriundos da Austrália (10AU e 13AU). O delineamento experimental foi blocos casualizados com
parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas principais receberam os genótipos e as subparcelas, as
intensidades de corte. Foram realizados três cortes no período de um ano (abril/2015 a abril/2016), com
intervalos de 90 dias entre o primeiro e o segundo e 240 dias entre segundo e o terceiro corte. As avaliações
morfológicas foram realizadas em intervalos de 90 dias. Foram estudadas a altura da planta, diâmetro do
caule, diâmetro dos ramos, comprimento dos ramos, número de folhas/ramo e diâmetro médio da copa,
produção de folhas, de caule e de forragem (caule+folha), assim como a relação folha/caule. Os dados
obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste F e Tukey, a 5% de
probabilidade. Os genótipos 7G, 13AU e 31D apresentaram maiores alturas quando manejados à 20 cm, com
médias de 49,2 cm, 50,5cm e 60,3cm, respectivamente. O genótipo 7G apresentou maior largura de folha
quando cortado a 40 cm do solo, com média de 3,0 cm. Para o comprimento da folha, o genótipo 7G foi
superior (5,0cm) ao 10AU e 13AU (4,2 e 4,1 cm). No comprimento dos ramos, o genótipo 50J foi superior
(30,46cm) ao 13AU (21,36cm). Já para número de folhas/ramo, os genótipos 50J e 7G (8,69 e 8,70) foram
superiores ao 10AU (5,76). O genótipo 7G mostrou maior produção de folhas (387,29 kg de MS.ha-¹) que o
genótipo 10 AU (131,81 kg de MS.ha-¹). Para produção de caule e de forragem o genótipo 7G foi superior
aos demais genótipos, com médias de 1608,38 e 1221,08 kg de MS.ha-¹, respectivamente. Em relação ao
diâmetro do caule, diâmetro médio da copa e relação folha/caule não houve efeito significativo dos genótipos
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nem da intensidade de corte. As diferenças apresentadas pelos genótipos estudados mostram a
superioridade daqueles oriundos de Pernambuco. Dentre estes genótipos, destaca-se o 7G manejado sob
corte à 20 cm do solo.
Palavras-chave: Intensidade de Corte, Leguminosa Nativa, Produção de Forragem, Semiárido
ID: 175-3 Capacidad germinativa de semillas Leucaena leucocephala (Lam.) de diferentes tiempos
de conservación
LEONARDO ATILIO RIVA DE NEYRA, GRACIELA PATRICIA BOLLATI, MICHEL VICTOR HUBERT HICK,
JONATHAN COLLANTE, EDUARDO NARCISO FRANK 1 UCC-CONICET - Universidad Católica de Córdoba- Unidad Asociada al CONICET, 2 UNLAR, UCHA -
Universidad Nacional de La Rioja, Sede Chamical, 3 UCC - Universidad Católica de Córdoba
La Leucaena leucocephala fue introducida en Argentina en el año 1975 con fines forrajeros y reviste un
importante potencial para su uso en rumiantes menores. Actualmente se posee material en el jardín de
introducción de la Universidad Católica de Córdoba que se cosecha y conserva. El conocer la capacidad
germinativa de las semillas recobra gran importancia como estrategia agronómica a la hora de pensar en
viverización e implantación a campo. Por lo tanto el objetivo fue evaluar el comportamiento germinativo en
semillas de Leucaena leucocephala de diferentes tiempos de almacenamiento. Se utilizaron semillas
cosechadas manualmente en tres años (AC) diferentes (2006, 2010 y 2015) y conservadas en bolsas de
papel en condiciones de laboratorio. Se registró el peso promedio de 1000 semillas (PMS, gr) y las semillas
fueron tratadas para quebrar la dormancia con agua a 80°C por 10 minutos. Posteriormente se tomaron al
azar 125 semillas por cada AC y se colocaron en 5 bandejas plásticas con papel secante. Durante el ensayo
se mantuvieron en cámara de incubación con condiciones controladas de luz (plena oscuridad) y temperatura
constante(25ºC). Se hicieron evaluaciones a dos tiempos de germinación (TG, dias), 7 y 21; Se registró el
número de semillas germinadas, para calcular el porcentaje de germinación (%PG). Para PMS y %PG se
realizó un análisis no paramétrico de Kruskal-Wallis (AKW) para el efecto fijo AC. Además para %PG se
realizó un AKW para el efecto fijo TG dentro de AC. En ambos casos a posteriori se realizó una comparación
de medias mediante la Prueba de Dunn (p<=0,05) el efecto fijo AC. Las medias resultantes de la
comparación de %PG fueron 46% (a), 72% (b) y 86% (b) para año 2010, 2015 y 2006 respectivamente. Las
medias resultantes de PMS fueron 40,0 gr (a), 39,8 gr (a) y 45,5 (b) para año 2015, 2006 y 2010
respectivamente. En ambos casos medias con una letra común entre paréntesis no son significativamente
diferentes (p<=0,05) el efecto fijo TG para 2015. Las medias resultantes para 7 y 21 días respectivamente
fueron 83% y 90% en 2006, 42% y 50% en 2010 y 62% y 82% en 2015. Se concluye que si bien los
tiempos de conservación estudiados alteraron la capacidad de germinación de las semillas de Leucaena
leucocephala, estos son aceptables para iniciar un proceso de viverización. Se puede también concluir que
son suficientes 7 días de evaluación para poder determinar el poder germinativo. Las diferencias de tamaño
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de semillas y posibles diferentes condiciones agroecológicas registradas en los años de cosecha pueden ser la
explicación a las diferencias registradas de capacidad germinativa.
Palavras-chave: poder germinativo, dormancia, rumiantes menores
ID: 203-1 Nutritional value of Piatã grass grazed by cattle under rotational stocking
CARLOS ALBERTO TERASSANI, THALYANE RODRIGUES, RICARDO DAVI KLIEMANN, JEAN CARLOS
STEINMACHER LOURENÇO, CARINE INÊS SCHRÖTER BACH, HELOISE MAGGIONI, EDUARDO MICHELON DO
NASCIMENTO, AMÉRICO FRÓES GARCEZ NETO 1 UFPR - Universidade Federal do Paraná
Brazilian beef cattle is mainly produced in grazing systems. However, most of pastures are degraded due to
management mistakes and use of forage species with low nutritional value and low productivity of dry matter
(DM/ha). In this context, Piatã grass (Brachiaria brizantha) is a tropical species that shows high nutritional
quality and productivity, and may be an alternative to the formation of new grazing areas. The purpose of
this study was to characterize how a Piatã pasture under rotational stocking has its nutritional composition
changed from pre-grazing to post-grazing condition. The trial was carried out in a crop-livestock integration
system located in Iporã, Paraná State. The area is divided into four modules of 12.5 ha each with two of
them under use during the summer (crop) and winter (graze) seasons to crop and livestock production. The
other two modules are used for livestock production to cattle fattening in both seasons (summer and winter).
The two modules used for grazing during the summer were managed in a rotational stocking with two mobs
totaling 58 steers. The system was structured into eight paddocks with a mean occupation period of eight
days and 48 days of rest. It was taken into account in the study only the rotation of the first mob. It was
used Nellore steers with 446.3 ± 12.3 kg BW. The treatments were the first and the last day of grazing in a
single paddock during the rotational grazing cycle, and the experimental units were the sampling points in
the pasture. Forage samples were separated into leaves, stems and senescent/dead material. The contents
of crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) and ashes (Ash), and the
NDF:CP ratio were determined for each morphological component. Data were analyzed by ANOVA and means
were compared by F test (P
Palavras-chave: acid detergent fiber, Brachiaria, crude protein, neutral detergent fiber, pasture
management
ID: 337-2 Determinação dos teores de lipídios durante a germinação de sementes de girassol
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submetidas ao estresse salino
EMANOELLA KAROL SARAIVA OTAVIANO, DAYANNE CAMELO, NARA LÍDIA MENDES ALENCAR, INGRID
RODRIGUES SOUSA, ANTONIO DE SOUSA BRITO NETO 1 IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
Introdução e objetivos: O excesso de sais no solo, como o cloreto de sódio, é um dos principais fatores que
limitam a produtividade das plantas. Esse problema se manifesta primeiramente na germinação, devido a
diminuição do potencial osmótico, ocasionando prejuízos as demais fases do processo. O girassol (Helianthus
annuus L.) é uma espécie oleaginosa pertencente à família Compositae. O uso dessa planta na alimentação
animal, na forma de silagem, tem sido considerado uma boa alternativa nas regiões semiáridas, devido à
resistência dessa planta a veranicos e ao seu baixo custo de produção. Considerando que essa cultura possui
grande potencial de cultivo no semiárido, objetivou-se nesse estudo, analisar os efeitos do estresse salino
sobre a germinação dessas plantas, avaliando a mobilização de reservas ao longo da germinação através da
determinação de compostos de reserva por métodos bioquímicos. Materiais e métodos: Os experimentos
foram conduzidos no período de outubro de 2014 a junho de 2016, nos laboratórios de Biologia (IFCE –
Campus Crateús) e Fisiologia Vegetal (UFC – Campus Pici). Nesse experimento, foram utilizadas sementes de
girassol, cultivar BRS-122 (Embrapa), que após selecionadas e tratadas com hipoclorito de sódio a 2%,
foram postas para germinar sobre duas folhas de papel germitest, umedecidas com água destilada (controle)
ou solução salina (200mM de NaCl), em caixas gerbox, sob fotoperíodo 12/12h em câmara de germinação
BOD. Foram coletadas 10 sementes/plântulas diariamente durante 7 dias, sendo armazenadas a -10 °C até o
uso. Posteriormente, as sementes foram liofilizadas para determinação da matéria seca e quantificação de
lipídios, por meio da técnica gravimétrica proposta por Bligh & Dyer. Resultados: Na determinação de
lipídios, observou-se uma redução de 20,5% nos teores de lipídios nos cotilédones ao longo da germinação,
no tratamento controle, porém, no tratamento salino houve um acúmulo de lipídios nos cotilédones,
demonstrando retardo na utilização das reservas lipídicas. Houve tendência semelhante, para as mudanças
nos teores de lipídios, para o eixo embrionário. Conclusões: O acúmulo de lipídios nos cotilédones
submetidos ao estresse salino, pode ter resultado no retardo do desenvolvimento das plântulas, tendo em
vista que essa é a principal substância de reserva das sementes de girassol.
Palavras-chave: lipídios, germinação, Helianthus annuus, salinidade
ID: 337-1 Avaliação citoquímica durante a germinação de sementes de girassol submetidas ao
estresse salino
EMANOELLA KAROL SARAIVA OTAVIANO, DAYANNE CAMELO, NARA LÍDIA MENDES ALENCAR, INGRID
RODRIGUES SOUSA, ANTONIO DE SOUSA BRITO NETO 2 IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
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Introdução e objetivos: A influência nociva dos sais na agricultura, apesar de se refletir diretamente na
produção das culturas, se manifesta primeiramente na germinação, devido a diminuição do potencial
osmótico, ocasionando prejuízos as demais fases do processo. O girassol (Helianthus annuus L.) é uma
espécie oleaginosa pertencente à família Compositae. O seu uso na alimentação animal na forma de silagem
surgiu como boa alternativa nas regiões que passam por períodos de déficit hídrico, devido a sua resistência
a veranicos e baixo custo de produção. Considerando que essa cultura possui grande potencial de cultivo no
semiárido, objetivou-se nesse estudo, analisar os efeitos do estresse salino sobre a germinação dessas
plantas, através da avaliação de compostos de reserva pela análise da morfologia interna das sementes por
microscopia óptica. Materiais e métodos: Os experimentos foram conduzidos no período de outubro de 2014
a junho de 2016, nos laboratórios de Biologia (IFCE – Campus Crateús) e Biologia Vegetal (UFC – Campus
Pici). Nesse experimento, foram utilizadas sementes de girassol, cultivar BRS-122 (Embrapa), que após
selecionadas e tratadas com hipoclorito de sódio a 2%, estas sementes foram postas para germinar sobre
duas folhas de papel germitest, umedecidas com água destilada (controle) ou solução salina (200mM de
NaCl), em caixas gerbox, sob fotoperíodo 12/12h em câmara de germinação BOD. As sementes obtidas em
diferentes períodos de germinação foram fixadas em fixador Karnovsky, sendo posteriormente submetidas à
desidratação em bateria crescente de etanol e clorofórmio:etanol. Após a desidratação, o material foi incluído
em resina, posteriormente foram feitos cortes de 5µm, utilizando um micrótomo automático, e os cortes
sendo submetidos às colorações. Para caracterização morfológica, os cortes foram corados com Azul de
Toluidina (AT). Para detecção de proteínas totais, os cortes foram submetidos a coloração com Xylidine
Ponceau (XP). Resultados: Observaram-se paredes celulares finas coradas pelo AT, que não foram alteradas
mesmo quando expostas ao sal. As células apresentaram formatos irregulares, variando do elíptico ao
arredondado. A coloração pelo AT revelou também a presença de núcleos, indicando intensa atividade celular
em algumas células. As análises com o corante XP detectaram a presença de proteínas no citoplasma das
células cotiledonares das sementes de girassol, sendo observadas poucas alterações nessas células nos
diferentes tratamentos analisados. Esses corpos proteicos se apresentavam como corpúsculos globulares
com pequenas dimensões, distribuídos por todo o citoplasma. Conclusões: A exposição destas sementes ao
estresse salino resultou em poucas mudanças morfológicas e citoquímicas.
Palavras-chave: citoquímica, germinação, Helianthus annuus, salinidade
ID: 475-2 Produção de gás in vitro de gramíneas tropicais submetidas ou não a irrigação
VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, NATAN TELES CRUZ, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON
LARA FAGUNDES, EVANDRO NEVES MUNIZ, JULIANA CAROLINE SANTOS SANTANA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa
Brasileira De Pesquisa Agropecuária
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O estudo e conhecimento do valor nutritivo da forragem é importante para o sucesso de sistemas de
produção a pasto, nesse sentido, a produção de gás in vitro possibilita conhecer os parâmetros cinéticos de
fermentação das frações que compõe a forragem, demonstrando a qualidade nutricional do alimento.
Objetivou-se avaliar a produção de gás in vitro de quatro forrageiras tropicais submetidas ou não a irrigação.
Avaliou-se as forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus, Urochloa humidicola e Digitaria
umfolozi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 2, sendo 4
espécies forrageiras submetidas ou não à irrigação. As leituras de produção de gás foram obtidas as 2, 6, 8,
12, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Observou-se diferença significativa (Pin vitro acumulada.
No tempo de 2 h o MG-5 apresentou maior taxa de produção de gás acumulada (2,6 mL), sendo que as
demais forrageiras não diferiram entre si (média 2,17 mL). Nos demais tempos de leitura os capins
Humidicola e MG-5 foram os que tiveram maior produção de gás in vitro acumulada, médias de 20,95,
54,45, 77,65, 92,35, 106,0, 118,5, 131,6, 144,7 e 154,3 mL, para os tempos de 6, 8, 12, 19, 30, 36, 48, 72
e 96 h, respectivamente. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) na produção de gás in vitro
acumulada para a irrigação, com volume médio de gás acumulado de 140,85 mL. As gramíneas Humidicola e
MG-5 demonstraram-se com grande potencial para serem utilizadas em sistemas de pastejo, devido a
apresentarem maior produção de gás acumulada em todos os tempos de avaliação.
Palavras-chave: fermentação ruminal, forrageiras, Humidicola, MG-5
ID: 403-2 Potencial do uso de inoculantes sobre o desenvolvimento radicular da espécie
Desmanthus virgatus L
EDVANIA DA CONCEIÇÃO SARMENTO, MARIA VERÔNICA MEIRA DE ANDRADE, ALDIVAN RODRIGUES
ALVES, MARÍLIA DA SILVA CRUZ, MARÍLIA DA SILVA CRUZ, LEILA DE MEDEIROS RIBEIRO, ALLAN STENIO
DA SILVA SANTOS 1 IFMA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Desmanthus virgatus L. é uma leguminosa arbustiva, perene, de larga ocorrência na região Nordeste. Sua
rusticidade e persistência permitem pastejo direto, podendo ser utilizada também para formação de banco
de proteína, ou em consórcio com gramíneas. É capaz de estabelecer simbiose com bactérias fixadoras de
N2, podendo, assim, incrementar sua produtividade por meio do processo de fixação biológica de N. Nesse
sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculação sobre o desenvolvimento e nodulação
radicular. A espécie foi produzida através de sementes, onde se procedeu à quebra da dormência em água a
60º. Em seguida as sementes foram inoculadas com estirpes turfosa isoladas de nódulos de Desmanthus
produzidas no Laboratório da Embrapa Agrobiologia Seropédica, Rio de Janeiro. Foi utilizado o delineamento
experimental inteiramente casualizado com os tratamentos - com inoculação e sem inoculação, com oito
repetições. A avaliação das raízes e nódulos foi realizada aos 135 dias de idade das plantas de jureminha. As
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partes aéreas das plantas foram separadas das raízes com um corte ao nível do substrato. Os nódulos foram
separados das raízes, contados e pesados. Foi verificado efeito (p
Palavras-chave: Cerrado, Fixação de N, Peso de raiz
ID: 370-1 TAXA E VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO DE DOIS TIPOS COMERCIAIS DE SEMENTES
FORRAGEIRAS EM DIFERENTES PROFUNDIDADES DE PLANTIO
THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO, FABIANA LARISSA AMARAL DA
COSTA, LUIZ EDUARDO SOUTO PELISER, ROMERO KADRAN RODRIGUES VIEIRA, OSÓRIO HINVAITT
FERREIRA, MARIELA LEÃO DE ABREU 1 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará
A qualidade da semente é de suma importância na formação da pastagem, podendo garantir o sucesso ou
fracasso da mesma. Atualmente existem no mercado inúmeros cultivares e diferentes tipos de semente,
apresentando as mesmas características particulares que podem ser levadas em consideração na adoção de
estratégias. Diante disso objetivou-se com o presente trabalho testar dois tipos comerciais de semente de
uma mesma cultivar de forrageira em 5 profundidades de plantio para avaliar taxa e velocidade de
germinação das mesmas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Unifesspa, no município de
Marabá-PA. O delineamento usado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5, diferentes tipos
de semente, incrustada e normal, de Brachiaria brizantha cv. Xaraés (MG-5) e cinco profundidades de
semeadura (superficial, 1 cm, 2 cm, 3 cm e 4 cm), com 4 repetições. As unidades experimentais foram
compostas por sacos plásticos de 2,5 dm3 com 10 sementes semeadas cada. As mesmas tiveram que passar
por seleção manual para eliminar a diferença de pureza existente entre os dois tipos de sementes. A
observação e coleta de dados foi feita diariamente até 20 dias após a semeadura, sendo que apenas no 4°
dia houveram as primeiras germinações e no 17° foi o último dia em que elas foram observadas. A Taxa de
Germinação (TG), em porcentagem, foi determinada pela simples divisão do número de plântulas observadas
por 10. Já o Índice de Velocidade de Emergência (IVE), foi calculado a partir da fórmula de Maguire: IVE =
E1/1 + E2/2 + En/N + ...; onde E1 é o número de sementes germinadas 1 dia após o plantio, En número de
sementes germinadas no dia n. Os dados foram tabulados e em seguida foi realizada análise de variância
através do Teste F a 5% de significância, que mostrou que não houve interação dos efeitos tipo de semente
e profundidade, quanto à TG e IVE. Ao estudar os fatores principais de maneira isolada também não houve
diferença entre os dois tipos comerciais de semente de MG5 tanto para o TG como para o IVE, tendo como
médias para a TG de 38% para incrustrada e 46 % para normal, a baixa TG nesse experimento
provavelmente seja decorrente de dois fatores: a baixa qualidade da semente comercializada na região e o
mais provável pela pequena quantidade de sementes utilizada nos sacos. Para o IVE as médias foram 0,67
para incrustrada e 0,83 para a normal. Do mesmo modo não houve efeito tanto na TG quanto na IVE para
diferentes profundidades de plantio dessa cultivar. Conclui-se que o aprofundamento da semente da cultivar
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estudada até 4 centímetros não tem influência sobre a taxa nem sobre a velocidade de germinação
independente do tipo comercial da mesma, desde que em condições iguais de pureza.
Palavras-chave: germinação, pastagem, cultivar, profundidade de plantio
ID: 475-1 Cinética de fermentação ruminal de gramíneas tropicais submetidas ou não a irrigação
VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, NATAN TELES CRUZ, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON
LARA FAGUNDES, EVANDRO NEVES MUNIZ, JULIANA CAROLINE SANTOS SANTANA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa
Brasileira De Pesquisa Agropecuária
O valor nutricional de um alimento está relacionado com a composição bromatológica e a forma de
aproveitamento, que em ruminantes está associada a capacidade fermentativa do alimento a nível ruminal.
Objetivou-se avaliar a cinética de fermentação ruminal de quatro forrageiras submetidas ou não a irrigação
durante a seca. Avaliou-se as forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus, Urochloa
humidicola e Digitaria umfolozi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema
fatorial 4 x 2, sendo 4 espécies forrageiras submetidas ou não à irrigação. As leituras de produção de gás
foram obtidas as 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Os parâmetros
ruminais foram estimados por modelo matemático bicompartimental (V(t) = (Vf1/(1 + exp(2 - 4 * c1 * (T -
L))) + (Vf2/(1 + exp(2 - 4 * c2 * (T - L))), onde: onde, V(t) é o volume acumulado no tempo t; Vf1 (mL/g),
o volume de gás oriundo da fração de rápida digestão (CNF); c1 (1/h), a taxa de degradação da fração de
rápida digestão (CNF); L, latência ou tempo de colonização em horas; T (h), o tempo de incubação; Vf2
(mL/g), o volume de gás da fração de lenta degradação (B2); c2 (1/h), taxa de degradação da fração B2. Os
dados obtidos foram submetidos a análise de variação e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
significância. Observou-se diferença significativa (P0,05) entre as forrageiras (média de 0,124 1/h). As
forrageiras não irrigadas tiveram as menores L e Vf2 (5,88 h e 92,7 mL, respectivamente). A utilização da
Urochloa humidicola leva a maior fermentação dos carboidratos constituintes da forragem, demonstrando ser
uma opção forrageira de bom valor nutricional em sistemas de pastejo.
Palavras-chave: forragem, incubação, parâmetros ruminais
ID: 285-1 AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE DIGITARIA sp SOB DIFERENTES IDADES DE
REBROTAÇÃO
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MAYARA SILVA ARAÚJO, ALEX CARVALHO ANDRADE, FRANCISCO JOSÉ DE SEIXAS SANTOS, JOÃO AVELAR
MAGALHÃES, BRAZ HENRIQUE NUNES RODRIGUES, DHIÉSSICA MORGANA ALVES BARROS, CARINY SILVA
LEÃO, LETÍCIA TUANE SOUZA OLIVEIRA 1 UESPI - Universidade Estadual do Piauí, 2 EMBRAPA Meio-Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte
No Piauí, a existência de um longo período seco e as altas temperaturas durante esta época, aliados a baixa
fertilidade dos solos, são fatores que constituem um efeito restritivo ao crescimento das plantas forrageiras,
causando uma menor disponibilidade de forragem e queda no valor nutritivo do material remanescente das
pastagens. Há uma diversidade muito grande de plantas forrageiras e cada vez mais novas espécies vem
aparecendo como é o caso dos capins Digitaria. Porém existe uma carência em relação às informações dessa
planta forrageira, daí a necessidade e importância de realizações de estudos que possam obter dados
relacionados ao comportamento fisiológico e também produtivos para caracterização dessa gramínea.
Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade do capim Digitaria sp sob diferentes idades de
rebrotação. O trabalho foi conduzido no período de maio a setembro de 2015, realizado a campo na Fazenda
Dez, no município de Parnaíba, Piauí. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente
casualizados, sendo os tratamentos constituídos por cinco idades de rebrotação (10, 17, 24, 31 e 38 dias)
com quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais de 9 m² cada. Todas as parcelas receberam
adubação nitrogenada correspondente a 600 kg de N/ha.ano sob forma de ureia. As variáveis avaliadas
foram: teor de matéria seca da planta inteira, teor de matéria seca da folha, teor de matéria seca do colmo,
teor de matéria seca do material morto, altura, número de perfilhos, produção de matéria seca, produção de
matéria seca verde, porcentagem de folha, porcentagem de colmo, porcentagem de material morto e relação
folha/colmo. O teor de matéria seca das folhas aumentou linearmente com as idades de rebrotação, variando
de 14,28 a 15,68 nas idades de 10 e 38 dias, respectivamente. Para a altura da planta observou-se um
aumento linear positivo da altura das plantas em resposta às idades de rebrotação, com valor máximo de
45,57 cm aos 38 dias. O número de perfilhos variou de maneira quadrática negativa em função das idades
de rebrotação com valor máximo aos 24 dias. Visando maximizar a eficiência de uso da forragem produzida
aliando produção e qualidade e prevenir acúmulo de material morto, recomenda-se para o Capim Digitária
(Digitária sp) respeitar um período de descanso entre 22 e 24 dias de rebrotação.
Palavras-chave: Matéria seca, Número de perfilhos, Porcentagem de Folhas, Relação folha colmo
ID: 364-3 Qualidade de frações de pastagens consorciadas com capim-marandu e amendoim
forrageiro
LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA
MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -
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Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia
A utilização de leguminosas com gramíneas pode contribuir com o aporte de nitrogênio para o sistema. O
objetivo deste trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em detergente ácido (FDA) da
massa de forragem verde em pastagem de Urochloa brizantha cv. Marandu em monocultivo adubado com
120 kg N.ha-1 e em pastagem consorciada com Arachis pintoi cv. Belmonte em quatro estações do ano. O
delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistema de cultivo na
parcela e estações do ano na subparcela. O experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia
da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela (16039’S e 39030’O),
durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi realizada a coleta da forragem a cada 28 dias,
considerando a forragem presente em quadrado metálico com área de 1 m² (1.0 x 1.0 m). O material
coletado foi separado nas seguintes frações: folha, haste e Arachis pintoi (planta inteira), considerando
assim ser a fração de massa verde da forragem. As amostras foram acondicionadas em sacos de papel,
pesadas e secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em moinho com peneira de malha de 1
mm. Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia por AOAC (1990) e Van Soest et al.,
(1991), respectivamente. Foi realizada a ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05) nos teores de PB nos dois sistemas, as médias
foram: 11,09% no consórcio e 9,57% no monocultivo. Para as frações no sistema consórcio as médias de PB
foram: 9,77 e 7,89% para folha e haste, respectivamente. No monocultivo as médias de PB foram: 10,55 e
7,64% para folha e haste, respectivamente. Houve diferença significativa (p
Palavras-chave: consórcio, fibra em detergente ácido, nitrogênio, proteína bruta
ID: 526-2 Produção de Milho para Silagem em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária
CRISTINA MARIA PACHECO BARBOSA, MARCIA MARISE DE FREITAS CAÇÃO RODRIGUES, SOLIDETE DE
FÁTIMA PAZIANI, MARILENE DE FÁTIMA FERREIRA, MARIANNE MARTINI MENEZES, AILDSON PEREIRA
DUARTE 1 SAA/APTA/DDD - SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 2 SAA/APTA/DDD
- SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 3 SAA/APTA/DDD - SAA/AGÊNCIA
PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 5 FAESB - FACULDADE SANTA BÁRBARA, 6
SAA/APTA/IAC - SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/IAC
A integração de árvores e cultivos agrícolas pode resultar numa utilização mais eficiente de água, nutrientes
e radiação solar do que, geralmente, é possível em monocultivos florestais ou agrícolas. A cultura do milho
devido á simplicidade de condução e amplitude de utilização diante de diversidades climáticas é uma cultura
interessante para a formação de sistemas integrados com florestas. No Brasil a cultura do milho (zea mays)
é de grande importância para o agronegócio, sendo base de sustentação para a pequena propriedade, e é
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considerada no complexo agroindustrial um dos principais insumos existentes. O experimento foi conduzido
entre janeiro a abril de 2015, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, UPD Itapetininga,
Itapetininga,SP, e composto por um sistema integrado de produção instalado em abril de 2009, ocupando
uma área de aproximadamente 6,0 ha com cultivo de milho e intercalado com renques de eucalipto
Urograndis C41. Para o arranjo espacial das árvores, empregou-se o plantio em renques com espaçamento
de 24 m em fileira simples com 1 m entre plantas (SSPFS) e em fileira dupla com 2 m entre plantas. Na
ocasião da colheita (plantas apresentando cerca de 30 % de matéria seca) foi avaliada a produção de
silagem nos sistemas, cortando-se as plantas rente ao solo . A parcela experimental era constituída de duas
linhas de milho com 5 metros lineares. A massa verde das parcelas foi obtida individualmente, sendo
posteriormente misturadas e trituradas, retirando-se duas amostras de aproximadamente 500 gr. para a
obtenção do teor de matéria seca (%). Com os valores de massa verde de silagem por parcela amostral e o
teor de matéria seca foi possível obter a produção por área, sendo descontada a perda de área não utilizada
para a produção de silagem em função da ocupação por plantas de eucalipto no sistema. Os dados de
produção e teor de matéria seca em % dos sistemas de produção e a variabilidade espacial da produção
foram submetidos ao teste t a 5% de probabilidade, usando o programa SAS. A produção da massa verde de
milho foi estatisticamente maior no sistema a pleno sol (11 ton MS ha-1) em comparação ao sistema
integrado (8,3 ton MS ha-1). Com relação à variabilidade espacial da produção no sistema ILPF, a produção
no ponto central entre dois renques (8,7 ton MS ha-1) foi estatisticamente maior em relação a produção no
ponto de amostragem próximo aos renques de eucalipto (6,9 ton MS ha-1), que também apresentou o
menor teor de matéria seca (29%) na colheita em comparação aos outros pontos do sistema, provavelmente
influenciado pela menor incidência de radiação solar. Podemos argumentar que os sistemas integrados
podem aumentar a produtividade por hectare em longo prazo juntamente com o incremento madeira no
sistema.
Palavras-chave: Arranjo espacial, Eucalipto, Sistemas Integrados, Zea Mays
ID: 364-2 Valor qualitativo da forragem capim-marandu em monocultivo e consórcio com o
amendoim forrageiro
LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA
MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia
O uso de leguminosas consorciado com gramíneas tem sido indicado principalmente pelo aumento do teor
proteico do pasto. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em
detergente ácido (FDA) da forragem após o pastejo de bovinos em pastagem de Urochloa brizantha cv.
Marandu em monocultivo adubado com 120 kg N.ha-1 e em pastagem consorciada com Arachis pintoi cv.
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Belmonte. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistema
de cultivo na parcela e as estações do ano na subparcela. O experimento foi realizado na Estação
Experimental de Zootecnia da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em
Itabela (16039’S e 39030’O), durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi realizada a cada 28
dias uma coleta em dupla amostragem da forragem presente em quadrado metálico com área de 1 m² (1.0 x
1.0 m). O material coletado foi separado em fração verde e material morto. As amostras foram
acondicionadas em sacos de papel, pesadas, secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em
moinho com peneira de malha de 1 mm. Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia
descrita por AOAC (1990) e Van Soest et al., (1991), respectivamente, e foram determinados de acordo com
a massa de forragem total (MFT), massa de forragem verde (MFV) e material morto (MM). Foi realizada
ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença
significativa (p>0,05) nos teores de PB para os dois sistemas, sendo que as médias para o consórcio foram:
10,74; 10,79 e 8,98% para MFT, MFV e MM, respectivamente. No monocultivo as médias de PB foram: 9.32,
10,65 e 7,12% para MFT, MFV e MM, respectivamente. Houve diferença significativa (p
Palavras-chave: consórcio, forrageira, nitrogênio, proteína bruta
ID: 364-1 Valor qualitativo do amendoim forrageiro no pós-pastejo em consórcio com capim-
marandu
LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA
MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia
As leguminosas podem contribuir com o aporte de nitrogênio para o sistema de consórcio, via fixação
biológica, decorrente da simbiose entre a leguminosa e bactérias do gênero Rhizobium. O objetivo deste
trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em detergente ácido (FDA) do amendoim
forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) em consórcio com Urochloa brizantha cv. Marandu após o pastejo de
bovinos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso com medidas repetidas no
tempo, considerando as estações do ano (outono, inverno, primavera e verão). O experimento foi realizado
na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela (16039’S e 39030’O), durante o período de março de 2013 a abril
de 2014. Foi realizada a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem da forragem presente em quadrado
metálico com área de 1 m² (1.0 x 1.0 m). O material coletado foi separado para determinação dos
constituintes bromatológicos considerando a planta inteira de Arachis pintoi. As amostras foram
acondicionadas em sacos de papel, pesadas e secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em
moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm e armazenadas individualmente em vidros com tampa.
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Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia descrita por AOAC (1990) e Van Soest et
al., (1991), respectivamente. Foi realizada ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5%
de probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05) nos teores de PB durante as quatro estações do
ano. A média foi de 14,16% de PB. Houve diferença significativa (p
Palavras-chave: consórcio, fibra em detergente ácido, nitrogênio, proteína bruta
ID: 525-1 DETERMINACIÓN DE VARIABLES MORFOGENÉTICAS EN FORRAJERAS SUBTROPICALES
MARÍA SOLEDAD RUOLO, HORACIO VALDEZ, HÉCTOR EDUARDO PÉREZ, TORCUATO TESSI 1 INTA EEA Manfredi - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Argentina , 2 FCA - UNC - Facultad de
Ciencias Agropecuarias, Univ. Nac. Córdoba
Las variables morfogenéticas, que definen la dinámica de generación y expansión de la planta en el espacio,
son la tasa de aparición foliar (TAF), tasa de elongación foliar (TEF) y vida media foliar (VMF). Si bien se
encuentran determinadas genéticamente, también están influenciadas por el ambiente, principalmente por la
temperatura. Mientras que la TEF integra las longitudes de todas las láminas de cada macollo, la TAF a nivel
de hoja individual tiende a disminuir durante el rebrote debido a las crecientes longitudes de las vainas
sucesivas. La VMF determina el máximo número de hojas vivas que puede sostener un macollo. La
combinación de estas variables determina la estructura de la pastura: tamaño de hojas, densidad de
macollos y cantidad de hojas verdes por macollo, las cuales definen el índice de área foliar. El objetivo fue
determinar la TAF, TEF y VMF de tres forrajeras subtropicales bajo condiciones semicontroladas. Se
extrajeron plantas de Chloris gayana cv. Épica, Panicum coloratum cv. Klein y Panicum maximum cv. Gatton
de un campo ubicado al norte de la provincia de Córdoba y se colocaron en macetas, 5 por cada especie, en
un invernadero de la Facultad de Cs. Agropecuarias, Córdoba, Argentina, bajo 16 horas de luz y riego. Se
efectuó un corte de emparejamiento a 5 cm y se identificaron 5 macollos por maceta. Semanalmente se
registró la longitud parcial y final, fecha de aparición de hojas y fecha en que cada lámina presentó 50% de
senescencia. Los datos de temperatura se obtuvieron a partir de un datalogger y se calcularon los grados
días de crecimiento (GDC) considerando como base 12°C para Épica, 10°C para Klein y 15°C para Gatton. La
TAF se calculó entre las hojas de orden 5 y 6, y también entre las 6 y 7. El diseño fue completamente
aleatorizado. Se ajustó un modelo lineal mixto (Infostat) y las medias se compararon con el test DGC (pC.
gayana podría pastorearse con mayor frecuencia con respecto a P. maximum y P. coloratum. El conocimiento
de los valores de las variables morfogenéticas expresadas en sumas térmicas permite tomar decisiones de
manejo, estableciendo para cada especie la frecuencia e intensidad óptimas de pastoreo de acuerdo al
objetivo productivo.
Palavras-chave: forrajeras, manejo, morfogénesis, subtropicales
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ID: 559-3 Contribuição mineral do amendoim forrageiro em consórcio com o capim-marandu no
pré-pastejo
ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, ELWIRA
DAPHINN SILVA MOREIRA, LÚCIO CARLOS GONÇALVES, REGINA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA DE
PAULA REZENDE 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 UFES - Centro
Universitário do Espírito Santo, 4 CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
O uso de leguminosas forrageiras pode contribuir com aumento dos teores de minerais no solo em sistemas
integrados gramínea-leguminosa. O objetivo deste trabalho foi determinar a contribuição mineral do
amendoim forrageiro, Arachis pintoi cv belmonte, em consórcio com a forrageira Uruchloa brizantha cv.
marandu, durante as quatro estações do ano. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso com
medidas repetidas no tempo, considerando as estações de outono, inverno, primavera e verão. O
experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul, da Comissão Executiva do
Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizado em Itabela na Bahia, durante o período de março de 2013 a
abril de 2014. Foi realizada a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem do material presente em um
quadrado metálico com área de 1,0 x 1,0 m. O material coletado foi separado para determinação dos
constituintes minerais considerando a planta inteira da Arachis pintoi como sendo a unidade experimental. As
amostras foram acondicionadas em sacos de papel, pesadas, secas em estufa de ar forçado a 65 graus
Celsius por 96 h e moídas em moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os teores de minerais
foram determinados conforme metodologia descrita por Grise (2005). Foi realizada a análise de variância e a
comparação entre as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística
significativa entre as estações do ano, onde se verificou que a estação do outono diferiu das demais,
apresentando média superior e igual a 472,1 mg/kg. A média para a matéria mineral foi de 472,1; 266,5;
270,1 e 211 mg/kg para outono, inverno, primavera e verão, respectivamente. As médias para as quatro
estações do ano foram: 16,67 g/kg de N; 1,63 g/kg de P; 17,2 g/kg de K; 10,53 g/kg de Ca; 4,17 g/kg de
Mg; 1,35 g/kg de S; 6,25 g/kg de Cu; 135,4 mg/kg de Fe; 66,31 mg/kg de Mn e 43,83 mg/kg de Zn.
Segundo dados do NRC (1989), o amendoim forrageiro apresentou, nesta condição, teores minerais
relevantes e satisfatórios, evidenciando o potencial da leguminosa em ocasionar acréscimos nos teores de
minerais em sistemas integrados com gramíneas.
Palavras-chave: consórcio, leguminosa, pastagem, produção animal, simbiose
ID: 399-2 Relação lâmina/colmo do capim-faixa-branca cortado com diferentes frequências
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MARYANNA FREIRE GOMES, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ RICARDO
DOS SANTOS FILHO, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, CESAR AUGUSTO RIZATO, ALFREDO
ACOSTA BACKES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, 2 UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA
BAHIA
O acúmulo de forragem em pastagens é variável ao longo do ano, especialmente, por modificações
climáticas (luz, temperatura, pluviosidade, entre outros). Isto pode resultar em modificações na composição
morfológica da forragem e, consequentemente, na relação lâmina-colmo. Assim, este trabalho foi conduzido
para avaliar a relação lâmina/colmo do capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernola) submetido
distintas frequências de corte nos períodos seco e chuvoso do nordeste brasileiro. O experimento foi
realizado no período de janeiro 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas de 5 m². O capim-faixa-branca foi
submetido a quatro frequências de corte: uma mais frequente (quando atingidos 25 cm de altura), duas
intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O delineamento experimental foi em blocos
completos casualizados, com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferenças na fertilidade do
solo. O capim-faixa-branca foi rebaixado a 10 cm de altura do solo de resíduo pós-corte. Foi realizado
irrigação ao longo de todo o período experimental para que não houvesse déficit hídrico. Para a avaliação da
relação lâmina/colmo, foi realizado corte de forragem, a 10 cm do solo, em uma moldura de vergalhão de
0,70 m², na qual todos os perfilhos contidos em seu interior foram colhidos. Em seguida, as amostras foram
separadas manualmente em lâminas foliares vivas e colmos vivos, e secas em estufa de ventilação forçada
de ar a 65 ºC por 72 horas até atingirem peso constante e, posteriormente, pesadas. A relação lâmina/colmo
foi calculada como resultado da divisão entre massa seca de lâminas foliares e massa seca de colmo. Os
dados foram agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março).
Posteriormente, foram submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram
comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P
Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro
ID: 463-1 Características estruturais do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela fertilizado
com esterco caprino no semiárido
TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, CLAUDIO MISTURA, LUCAS OLIVEIRA REIS, DAMIÃO BONFIM
MENDES, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, ANA GLÍCIA DOS SANTOS
SANTANA, RODRIGO SANTOS CADIDÉ 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 UNEB - Universidade do Estado da Bahia
Originário da África, o capim-buffel é uma gramínea que apresenta alto valor nutritivo, com alta
digestibilidade da matéria seca e de proteína bruta, além de boa palatabilidade. Dentre as cultivares, a
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“Biloela” se apresenta como uma das mais adaptadas ao Semiárido brasileiro e é preferência dos pecuaristas
para a formação dos pastos, principalmente para bovinos. Porém, independente da cultivar utilizada, as
recomendações de manejo, para pastos de capim-buffel são escassas, principalmente no que se refere à
adubação. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características estruturais do capim-buffel
(Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela submetido a doses crescentes de esterco caprino nas condições do
semiárido. O experimento foi realizado no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, da
Universidade do Estado da Bahia - UNEB, em Juazeiro-BA, no período de maio a agosto de 2014. Utilizou-se
o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco doses crescentes de esterco caprino
curtido (zero; 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t/ha) e cinco repetições. A colheita foi realizada aos 45 dias após o
transplantio, onde avaliaram-se as seguintes variáveis: número de perfilhos (Nº-Perf); número de lâminas
foliares expandidas (Nº-LF-Exp) e emergentes (Nº-LF-Emerg); número de lâminas foliares expandidas e
emergentes por perfilho (Nº-LF-Exp/Perf) e (Nº-LF-Emerg/Perf), respectivamente e, peso da touceira (Peso-
Touc). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (Pmáx) 71,00 g/vaso, para esta variável,
na dosagem máxima (Xmáx) 29,90 t/ha de esterco caprino, está em função do aumento, também
significativo, do número de lâminas foliares expandidas (Nº-LF-Exp), qual apresentou crescimento linear com
máximo rendimento (Ymáx) 38,56 LF/planta e, 4,13 LF/Perf na dosagem (Xmáx) 30,0 t/ha. O aumento no
número de lâminas foliares na planta confere grande valor nutricional à forragem produzida, pois é o
componente vegetal de maior digestibilidade e apresenta maior preferência pelos animais. Diante dos
resultados apresentados, conclui-se que o uso do esterco caprino como fonte de adubação, influencia
positivamente as variáveis estruturais do capim-buffel com maior incremento na dosagem máxima de 30,0
t/ha.
Palavras-chave: adubação orgânica, gramínea forrageira, produção de forragem
ID: 403-1 Ajuste dos modelos Logístico, Gompertz e Mitscherlich aos dados de crescimento da
espécie Desmanthus virgatus L
MARIA VERÔNICA MEIRA DE ANDRADE, ALDIVAN RODRIGUES ALVES, JEFFERSON THIAGO PINTO SOUSA,
LILIANE PEREIRA SANTANA, LEILA DE MEDEIROS RIBEIRO 2 IFMA Caxias - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão
Conhecer o crescimento da espécie Desmanthus virgatus L. medido através de acúmulo de fitomassa ao
longo do tempo é fundamental para desenvolver estratégias de manejo adequado a cultura. Este
crescimento pode ser medido através de modelos de regressão não lineares como o modelo Logístico,
Gompertz e Mitscherlich. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o incremento da altura e diâmetro
do caule da Desmanthus virgatus L., ao longo do tempo, cultivada no cerrado Maranhense. O trabalho foi
desenvolvido no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus Caxias, localizado
na Gleba Buriti do Paraíso – Km 02 – MA, 349, Povoado Lamego – Zona Rural do município de Caxias-
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Maranhão. O clima da região segundo Koopen é do tipo sub-úmido seco, com temperatura média anual de
27ºC, precipitação pluviométrica entre 1600 a 2000 milímetros. A temperatura média para o período de
avaliação foi de 27º C, a umidade relativa do ar média de foi de 67% e a precipitação pluviométrica média
de 160mm. O estudo foi conduzido em plantas de Jureminha (Desmanthus virgatus L.) em área de cerrado
maranhense. Foram marcadas 10 plantas da área experimental após realização de sorteio. As variáveis
analisadas foram altura da planta e diâmetro do caule, o qual foi obtido através de fita métrica e paquímetro
digital. O período de avaliação foi de 135 dias. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SAS
(1997), sendo testados os modelos, Logístico, Gompertz e Mitscherlich. Os modelos utilizados apresentaram
ajuste estatístico significativo (p
Palavras-chave: Análise de crescimento, Cerrado, Jureminha
ID: 639-2 Comportamento ingestivo de vacas em lactação alimentadas com diferentes níveis de
xiquexique Pilosocereus gounellei na nutrição de bovinos
ERANILDO BRASIL DA SILVA, RAFAEL NOGUEIRA FURTADO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,
ELZÂNIA SALES PEREIRA, EMILSON COSTA MOREIRA FILHO, MARIA JANIELE FERREIRA COUTINHO,
REGINA MARIA FONTENELE MAGALHÃES 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
*Financiado por: banco do nordeste
O xiquexique Pilosocereus gounellei é uma das principais cactáceas utilizadas no semiárido brasileiro como
alternativa realizada por muitos produtores durante os períodos críticos do ano, quando os estoques de
forragens estão baixos. A avaliação de seu valor nutritivo e do comportamento ingestivo deve ser realizada
para melhor contribuição dessa espécie na nutrição de ruminantes. Objetivou-se avaliar neste trabalho a
substituição do feno de capim-tifton por xiquexique (0%, 12%, 24% e 36%) na ração total, mantendo razão
volumoso/concentrado de 60:40, com base na matéria seca (MS) sobre o comportamento ingestivo de vacas
leiteiras em lactação. O feno de capim tifton foi adquirido na Fazenda Laranjeira, em Assu - RN, sendo o
capim cortado com aproximadamente 50 dias de idade. Foram utilizadas oito vacas mestiças multíparas
entre a segunda e quinta lactação, com produção média de 15 kg de leite dia-1 e com peso corporal médio
de 465,2 ± 39,4 kg. Os animais foram distribuídos em quadrado latino 4x4, duplo (4 períodos, 4 níveis de
xiquexique e 8 animais). Cada período teve duração de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação e 6 dias de
coleta de dados, totalizando 64 dias experimentais. Os animais foram mantidos em baias individuais
medindo 18 m² com piso de alvenaria, além de cochos e bebedouros para o controle do consumo de ração e
água. O registro das variáveis comportamentais foi realizado a intervalos de 5 min durante 24 h. Os tempos
de alimentação, ruminação e mastigação total, expressos em hora dia-1, além da eficiência de alimentação
(EAL) e de ruminação (ERU) expressas em g FDN h-1, o número de bolos ruminais e de mastigação
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merícicas por dia, diminuíram linearmente com os níveis de xiquexique nas rações experimentais. Esse
resultado se deve a menor quantidade de FDN nas rações com maiores níveis de xiquexique e
consequentemente menores teores de FDN fisicamente efetiva (FDNfe). Portanto, as reduções nos teores de
FDNfe da ração promoveram uma diminuição em relação ao tempo gasto com mastigação (alimentação e
ruminação). Os tempos de alimentação (TAL) e de ruminação (TRU), expresso em h dia-1, diminuíram
linearmente (P
Palavras-chave: cactácea, fibra, recurso forrageiro, ruminação, ócio
ID: 466-1 Composición química del ensilado de pasto elefante (Pennisetum purpureum) con
niveles crecientes de inclusión de residuo de maracuyá (Passiflora edulis Sims.)
ITALO ESPINOZA, LEÓN MONTENEGRO, MARLENE MEDINA, ADOLFO SÁNCHEZ, ANTÓN GARCÍA, ANDRÉS
MARTÍNEZ, MIRIAM AURORA MEDINA, RICARDO MIRANDA 1 UTEQ - UNIVERSIDAD TECNICA ESTATAL DE QUEVDO, 2 UCO - UNIVERSIDAD DE CORDOBA, ESPAÑA
La investigación se realizó en el Laboratorio de Rumiología y Metabolismo Nutricional (RUMEN) de la
Universidad Técnica Estatal de Quevedo (UTEQ), provincia de Los Ríos, Ecuador. El pasto elefante se obtuvo
de una parcela establecida en el Campus Experimental “La María” de Facultad de Ciencias Pecuarias de la
UTEQ. El residuo de maracuyá se obtuvo en la empresa TROPIFRUTAS S.A. (Quevedo, Ecuador) y consistió
principalmente en cáscaras mezcladas con cantidades inferiores de pulpa y semillas. El objetivo del presente
trabajo fue estudiar el efecto de la inclusión de cinco niveles de residuo de maracuyá (0, 5, 10 15 y 20% en
base fresca) en el ensilado de pasto elefante de 60 días de edad. El ensilado de los productos picados y
homogeneizados se realizó en microsilos experimentales de PVC (6 réplicas por tratamiento). En las
muestras de pasto elefante, residuo de maracuyá y ensilado se determinó el contenido de materia seca (MS),
materia orgánica (MO), cenizas y proteína bruta (PB), de acuerdo con los métodos de AOAC 1991, y de fibra
neutro detergente (FND) y fibra ácido detergente (FAD), con el procedimiento de ANKOM Technology
2008.mTodos los análisis estadísticos se hicieron con SAS 9.1. Los datos se analizaron con el procedimiento
GLM y las medias de mínimos cuadrados se compararon con el test de Tukey. La MS del ensilado disminuyó
con la inclusión de cantidades crecientes de residuo de maracuyá. Este cambio era de esperar debido a la
mayor humedad del residuo de maracuyá en comparación con el pasto elefante. El contenido de MO aumentó
y el de cenizas disminuyó, ambos linealmente (P0,05) con el nivel de inclusión de residuo de maracuyá, No
hubo diferencias significativas (P>0,05) en los contenidos de FND entre tratamientos, al incrementarse los
niveles de residuos de maracuyá se reduce la FDN. El contenido de FAD aumentó linealmente (P
Palavras-chave: Valor nutritivo, microsilos, residuos agroindustriales
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ID: 369-1 INFLUÊNCIA DO CICLO DE PASTEJO DE CAPINS MOMBAÇA E MARANDU SOBRE O
NUMERO DE PERFILHOS E COMPRIMENTO MÉDIO DE FOLHAS E PERFILHOS
FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, SUELLEN SOUZA GOMES
MONTEIRO, MARIELA LEÃO DE ABREU, ELZÉLIA DA SILVA VIEIRA, ANDRESSA NUNES DE OLIVEIRA,
ADRIANO NUNES DE OLIVEIRA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 2 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará
Sistemas extensivos baseados em pastagem como único componente alimentar dos animais ainda são
comuns, em geral estes pastos são compostos por forrageiras tropicais, bastante produtivas quando
utilizadas práticas de manejo adequadas, porém ainda são mal manejadas o que leva a degradação do meio
e da fonte alimentar. Sabendo-se da importância do manejo das pastagens para o máximo rendimento
animal, objetiva-se com este estudo, avaliar os efeitos de diferentes frequências de corte em gramíneas
forrageiras por meio do número médio de perfilhos (NMP) e comprimento médio de perfilhos (CMP) e das
folhas (CMF). O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Unifesspa Campus Marabá. Sendo
utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3. O delineamento inteiramente casualisado em esquema
fatorial 5x2, com cinco frequência de corte [20,30, 40,50 e 60dias após a uniformização, (DAU)], duas
espécies de forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições
para cada. Foram identificados, três perfilhos por vaso, onde foram realizadas as medidas,o comprimento do
perfilho e das folhas foram mensurados com auxílio de régua milimétrica.Houve efeito da interação entre as
espécies forrageiras e frequência de corte para CMP. Em todos os períodos do ciclo de corte o CMP do capim
Mombaça (18,3 cm) foi superior ao capim Marandu (15,4 cm). Em ambas forrageiras a frequência de corte
teve efeito quadrático com pontos de máxima em 41 dias e 47 dias, para os capins Marandu e Mombaça,
respectivamente. Não houve efeito da interação entre espécies forrageiras e frequência de corte para o CMF.
Sendo que entre as espécies forrageiras o capim Mombaça teve maior comprimento das folhas com média de
16,7 cm contra 15,0 cm para o Marandu. A frequência de corte influenciou a média do CMF entre as
espécies, demonstrando efeito quadrático com ponto de máxima em 54 dias. O NMP sofreu efeito da
interação entre as espécies forrageiras e ciclos de corte. Em todas frequências de corte o NMP foi superior
para o capim Marandu e teve efeito linear crescente conforme o ciclo de corte e efeito quadrático com ponto
de mínima aos 45 DAU. Concluiu-se que o capim Mombaça apresenta maiores comprimentos de perfilho e de
folhas que o Marandu, assim sendo tendo maior disponibilidade de forragem. A idade de corte afetou todos
os parâmetros avaliados, mostrando que ciclos de pastejo de 40 dias tem melhores efeitos sobre as
características de crescimento de ambas espécies forrageiras.
Palavras-chave: Forragem, Morfogênese, Gramíneas tropicais
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ID: 420-2 Composição bromatólogia e degradabilidade ruminal da matéria seca do capim massai
adubado com fósforo e nitrogênio e sua influência no consumo de ovinos em pastejo rotacionado
LUCIANO FERNANDES SOUSA, ANTONIO CLEMENTINO DOS SANTOS, JHONE TALLISON LIRA DE SOUSA,
THAIS VALÉRIA SOUZA SILVA, JOSÉ GERALDO DONIZETTI DOS SANTOS, HERICO VERÍSSIMO GUIMARÃES
DE PAULA, JUNIOR BEZERRA DE CARVALHO 1 UFT - Universidade Federal do Tocantins
As pastagens constituem como principal fonte de alimentos pra produção nacional de ruminantes, as
extensas áreas ocupadas por esses animais a pasto fazem com que o Brasil seja colocado em local de
destaque, uma vez que os custos de produção são reduzidos devido ao sistema extensivo, ser o comumente
empregado. No entanto, a composição bromatológicas dos alimentos e sua digestibilidade são essenciais
para a determinação do sistema de manejo nutricional empregado que busque maximizar a eficiência
alimentar à campo. Os fatores nutricionais da pastagem são alterados pelas condições climáticas e edáficas
entre outras, que podem modificar as os teores de (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), e lignina. Essas
frações de fibras determinam o consumo e a digestibilidade de alimentos, onde existe a necessidade de
utilização do animal ou bactéria com isso Objetivou-se no presente trabalho, avaliar os efeitos da adubação
fosfatada e nitrogenada sobre aspectos bromatólogicos, fermentação ruminal e comportamento ingestivo dos
ovinos em pastagens de capim Panicum maximum cv. Massai cultivado em solo arenoso em área de pastejo
rotacionado. O experimento foi conduzido na EMVZ - UFT, com delineamento em blocos casualizados, fatorial
2x2, utilizando P (50 e 100 kg/ha de P2O5) e N (200 e 400 kg/ha de N) e controle não adubado. O solo da
área experimental foi classificado como Neossolo Quartzarênico Órtico típico. A área estudada foi constituída
de 32 piquetes de 1/32 hectare cada (301m2), com pastagem já estabelecida de capim Panicum maximum
cv. Massai, cuja semeadura foi realizada em Fevereiro de 2008. A área experimental foi manejada sob
lotação intermitente, com taxa de lotação variável onde utilizou-se 32 ovinos SRD, para fazer o manejo do
pasto. As avaliações foram feitas no pré e pós pastejo quanto, as avaliações foram feitas quanto aos
aspectos nutricionais: a analise bromatológicas, degradabilidade ruminal, e consumo, utilizando dióxido de
titânio como indicador externo de consumo. Os resultados encontrados mostram que ambas as adubações
alteraram as características bromatológicas do capim alterando as frações FDN; FDA; PB e Lignina. A
adubação composta de 200P2O5/100N, obteve o menor tempo de colonização. Altos níveis de adubação
(200P2O5/400N) aumentam produção de forragem, no entanto piora a qualidade da mesma. A combinação
50P2O5/100N, proporciona o maior de forragem consumo pelos ovinos.
Palavras-chave: degradabilidade, pastagem, dióxido de titânio, indicadores, ovinocultura
ID: 420-1 Adubação fosfatada e nitrogênio em solo arenoso: concentrações de macronutrinetes,
características estruturais e produtiva do capim Massai sob pastejo intermitente de ovinos na
época das águas
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LUCIANO FERNANDES SOUSA, THAIS VALÉRIA SOUZA SILVA, ANTONIO CLEMENTINO DOS SANTOS, JOSÉ
GERALDO DONIZETTI DOS SANTOS, JHONE TALLISON LIRA DE SOUSA, JUNIOR BEZERRA DE CARVALHO,
HERICO VERÍSSIMO GUIMARÃES DE PAULA 1 UFT - Universidade Federal do Tocantins
O Brasil está entre os maiores exortadores mundiais de carne bonina e estima-se que nos próximos 5 se
tornará o maior produtor, o fato da crescente produção nacional de carne, se deu devido ao rebanho nacional
estar em sua maioria criado a pasto. No entanto, há desafios para produção de pastos em quantidade e
qualidade relacionados em grande parte as condições ambientais e de manejo. Em condições favoráveis de
clima, umidade e fertilidade, a pastagem supre as necessidades nutricionais dos ruminantes, porem esse
fator é impossibilitado muitas vezes, devido a baixa fertilidade dos solos brasileiros, proporcionando um
pastagem de quantidades e qualidades inferiores as necessidades dos animais. Objetivou-se no presente
ensaio avaliar a adubação fosfatadas e nitrogenadas em conjunto e como esses fatores podem influenciar na
química do solo e nos componentes estruturais da planta bem como na produção de forragem do capim
Massai pastejado por ovinos em Neossolo quartezarênico. O experimento foi conduzido na EMVZ - UFT, com
delineamento em blocos casualizados, fatorial 2x2, utilizando P (50 e 100 kg/ha de P2O5) e N (200 e 400
kg/ha de N) e controle não adubado. O solo da área experimental foi classificado como Neossolo
Quartzarênico Órtico típico. A área estudada foi constituída de 32 piquetes de 1/32 hectare cada (301m2),
com pastagem já estabelecida de capim Panicum maximum cv. Massai, cuja semeadura foi realizada em
Fevereiro de 2008. A área experimental foi manejada sob lotação intermitente, com taxa de lotação variável
onde utilizou-se 32 ovinos SRD, para fazer o manejo do pasto. As avaliações foram feitas no pré e pós
pastejo quanto as características agronômicas e estruturais e produtividade do capim Massai submetidas às
doses de fósforo e nitrogênio, verificou-se ainda influência desta adubação nas características químicas do
solo. Os resultados encontrados foram que, ambos os nutrientes aplicados modificam as concentrações de
Ca, Mg; H; H+Al, existentes no solo arenoso, onde a adubação nitrogenada com níveis de 400kg N ha-1,
possibilitou uma maior concentração de K+ no solo, no qual as camadas de 0-10 cm, foram encontrados os
maiores valores de CTC, SB e MO, independente do tratamento utilizado. Ambos os nutrientes aplicados
modificam as concentrações de Ca, Mg; H; H+Al, existentes no solo arenoso. A produção de matéria seca é
reduzida quando não se utiliza adubos fosfatados e nitrogenados doses inferiores a 50 Kg de P205. ha-
¹.100N, limitam a produção de forragem.A adubação proporcionou alterações na estrutura do capim Massai
de modo que as combinações 50 P205 kg . ha-1 e 400 N kg/ha-1; 200 P205 kg . ha-1 e 100 N kg/ha-1; 200
P205 kg . ha-1 e 400 N kg/ha-1, obtiveram uma maior produção de forragem.
Palavras-chave: avaliação agronômica, Solo arenoso, Pastejo rotacionado, ovinocultura
ID: 426-1 Efeito da amonização sobre características nutritivas do feno da haste da mandioca
IVONE RODRIGUES DA SILVA, ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES, FRANCIROSE SHIGAKI, JOCÉLIO DOS
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SANTOS ARAÚJO, MIGUEL ARCANJO MOREIRA FILHO, AFRÂNIO GONÇALVES GAZOLLA, ANA PAULA
RIBEIRO DE JESUS, IVO GUILHERME RIBEIRO DE ARAÚJO 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UEMA - Universidade Estadual do Maranhão
*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão - FAPEMA
A produção de gramíneas tropicais apresenta flutuações qualitativa e quantitativa ao longo do ano, devido a
fatores climáticos, o que acaba diminuindo o desempenho nos sistemas de produção de ruminantes.
Portanto, resíduos e subprodutos podem assumir uma grande importância, mas alguns resíduos apresentam
baixo valor nutritivo. Desta forma, é necessário a utilização de estratégias para melhorar o valor nutritivo.
Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da adição de níveis de ureia sobre a composição químico-
bromatológica e degradabilidade “in situ” da matéria seca do feno da haste da mandioca. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições. Os
tratamentos consistiram nas seguintes doses de ureia: 0, 2, 4, 6 e 8%, com base na matéria seca do feno da
haste da mandioca. Foram avaliados o teor de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente
neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), lignina,
hemicelulose (HEM) e a degradabilidade “in situ” da MS. Os dados foram submetidos às análises estatísticas
com auxílio do software SAS 9.0. Houve efeito da amonização sobre o teor de MS (P
Palavras-chave: degradação ruminal, fibra em detergente neutro, ureia
ID: 425-1 Características agronómicas y composición nutricional de cuatro Urochloas a tres
edades de cosecha en Puerto Rico
ELIDE VALENCIA 1 RUM - Universidad de Puerto Rico, Mayagüez
Se evaluó las características agronómicas y composición nutricional de cuatro variedades de Urochloa
cosechadas a 28, 35 y 42 días, utilizando un diseño de bloques completos aleatorizados y un arreglo de
parcelas divididas. Hubo un efecto significativo (p < 0.05) de la variedad y la edad de cosecha para las
variables agronómicas. La mayor (p < 0.05) biomasa (42.5 Mg/ha), porcentaje de materia seca (MS; 20%),
rendimiento de MS (RMS; 8.5 Mg/ha) y altura (95 cm) se registraron a los 42-d. La relación hoja:tallo (H:T)
a los 28-d (11.8) fue diferente (p < 0.05) de 35 y 4-d, pero no entre estos dos (p > 0.05) con un promedio
de 3.4. El RMS de Mulato II (7.3 Mg/ha) fue mayor (p < 0.05) al de las variedades Cayman (4.6 Mg/ha) y
Toledo (5.5 Mg/ha), pero no (p > 0.05) de Piata (5.8 Mg/ha). La altura de Piata y Toledo (83 cm) no fueron
diferentes (p > 0.05), pero estas fueron mayores (p < 0.05) que la de Cayman (73 cm). La mejor (p < 0.05)
relación H:T fue obtenida con Toledo (11.5), mientras que Cayman (2.6) tuvo una menor (p < 0.05) relación
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H:T que Toledo y Piata (5.6). Las variables de composición nutricional fueron afectadas (p < 0.05) de forma
negativa por la edad de cosecha, siendo diferentes (p < 0.05) entre sí, La PB y los NDT se redujeron en un
35 y 5 % aproximadamente desde 28 a 42 días de rebrote; y la FDA y FDN tuvieron un incremento relativo
de 22 y 17 %, respectivamente. Mulato II y Piata se presentan como opciones de alto RMS, con valores
medios de relación H:T. Una mayor madurez del forraje permite obtener mayores RMS, pero el efecto
negativo en la calidad del mismo es evidenciado por la reducción de la relación H:T, contenidos de PB, NDT,
nivel de EN y VRF, y por un incremento en los contenidos de FDA y FDN.
Palavras-chave: rendimiento de materia seca, proteina bruta, madurez, fibra detergente neutra, fibra
detergente acida
ID: 257-2 Sementes de Moringa oleifera Lam. uma fonte proteica e energética para o gado no
semiárido brasileiro
RAFAEL SANTOS DE AQUINO, GERLÂNIO LOPES CORDEIRO, FLAVIANA ALVES LEANDRO, FRANCISCA
KARINY PIMENTEL SOTÉRIO, TIAGO SANTOS SILVA, FARNEZIO DE CASTRO RODRIGUES, EDMILSON
GOMES DA SILVA, JÚLIA DA SILVA BARROS 1 IF Sertão-PE - Instituto Federal do Sertão Pernambucano, 2 IF Sertão-PE - Instituto Federal do Sertão
Pernambucano, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
A Moringa oleifera Lam. é uma leguminosa originária da Índia e possui grandes aplicações na agropecuária,
principalmente em regiões áridas e semiáridas, devido as suas notáveis características de resistência à seca
e aos solos salinos. O município de Ouricuri está localizado na região semiárida no nordeste brasileiro,
apresenta forte tradição pecuária principalmente a caprino-ovinocultura e bovinocultura. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a composição nutricional das sementes de moringa coletadas no município de Ouricuri,
Pernambuco, Brasil. Foram coletadas sementes em cinco regiões diferentes da cidade: na zona urbana
(centro), e em localidades rurais (Sítio Teiú, Tamboril, Lagoa do Urubu e Agrovila Nova Esperança) de
janeiro a abril de 2014. Foram determinadas matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE) e
proteína bruta (PB). As análises foram realizadas no Departamento de Zootecnia da UFRPE. As análises
estatísticas foram realizadas através do SAS versão 8, procedimento GLM e teste de médias Tukey ao nível
de significância de P
Palavras-chave: alimentação, banco de proteína, forragicultura, moringa, sertão
ID: 347-1 Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com silagens de plantas de milho
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colhidas em duas alturas de corte, inoculadas ou não
MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, VITOR DE
SOUSA ARAÚJO, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, JOELMA KYONE
SILVA DE OLIVEIRA, EDWANA MARA MOREIRA MONTEIRO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia
O estudo do comportamento ingestivo é uma ferramenta de grande valia para auxiliar na avaliação da forma
como um alimento é consumido pelos animais. Objetivou-se determinar o efeito da altura de colheita de
plantas de milho à 25 ou 40 cm do nível do solo, inoculadas ou não na ensilagem com Lactobacillus
plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), de forma associada, sobre o comportamento
ingestivo de ovinos. Foram utilizados 24 ovinos, mestiços da raça Santa Inês, machos, inteiros, com peso
corporal médio de 27 ± 3 kg, mantidos em gaiolas metabólicas, distribuídos em um delineamento em blocos
casualizados em arranjo fatorial 2 × 2 (altura de colheita × uso de inoculante). A observação do
comportamento ingestivo foi realizada durante 48 horas ininterruptas, onde a cada cinco minutos foram
registradas o tipo de atividade comportamental. Foram analisados o tempo em alimentação, ruminação e
ócio, divididos em oito períodos do dia: 08-11h, 11-14h, 14-17h, 17-20h, 20-23h, 23-02h, 02-05h e 05-08h.
Foi realizada análise de variância dos dados, utilizando-se o procedimento MIXED do programa SAS, e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tempo de ruminação, alimentação e ócio
não foram afetados (P>0,05) pela presença ou não do inoculante. Houve efeito (P
Palavras-chave: alimentação, inoculante, Lactobacillus plantarum, Propionibacterium acidipropionici
ID: 148-2 Dinámica de crecimiento de variedades de Rutabaga (Brassica napus spp. napobrassica)
y Col forrajera (Brassica oleracea spp. acephala)
DANIEL BENAVIDES, RUBÉN PULIDO, OSCAR BALOCCHI, JUAN PABLO KEIM 1 UACH - Instituto de Producción Animal, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 2
UACH - Escuela de Graduados, Facultad de ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 3 UACH -
Instituto de Ciencia Animal, Facultad de Ciencias Veterinarias, Universidad Austral de Chile
En los meses de invierno, en zonas con clima templado húmedo la pradera alcanza tasas de crecimiento
bajas (≈ 5-15 Kg MS ha-1 día-1), lo que aumenta el uso de cultivos suplementarios como las brásicas. El
objetivo del presente estudio fue determinar tasa de crecimiento, rendimiento acumulado y la proporción de
los componentes morfológicos de 5 variedades de Brassica napus spp. napobrassica (Rutabaga) y 5
variedades de Brassica oleracea spp. acephala (Col). Se establecieron 10 parcelas repetidas en tres bloques,
cada bloque con 5 cultivares de col y 5 de RB. Posteriormente se realizaron 5 cortes con intervalo de 30 días
cosechando 4m2 de cada cultivo, las variedades de col se cortaron a 5cm sobre el nivel suelo y para RB se
realizó por extracción manual de la planta junto con su raíz, se pesó la planta entera y sus componentes
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principales (hoja y tallo para col; hoja y raíz para rutabaga), luego se determinó el contenido de MS,
rendimiento acumulado, tasa de crecimiento y proporción de hoja:tallo/raíz. Se utilizó un diseño en bloques
completos al azar con medidas repetidas. Los datos obtenidos fueron sometidos al análisis de varianza
(ANDEVA) mediante PROC MIXED (SAS, 2006). Cuando P0,05). La proporción de hoja:tallo fue diferente,
siendo Coleor la que obtuvo un relación más estrecha de sus componentes (45-55 %). Se encontraron
diferencias significativas en la TC dentro de los cortes, siendo en el corte 3 donde se obtuvo una mayor TC
(176 Kg MS ha-1 día-1) (P0,05 ). En conclusión, col y RB presentaron similares rendimientos, sin embargo,
para RB se observaron diferencias entre variedades. En la medida que avanzaron en estado de madurez la
relación hoja:tallo y hoja:raíz se hizo más estrecha
Palavras-chave: Tasa de crecimiento, Brásicas de invierno , Cultivos suplementarios
ID: 365-1 Avaliação nutricional de silagens de capim-Elefante aditivadas com bagaço de cana-de-
açúcar pela técnica de produção de gases
CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, MARCONIO
MARTINS RODRIGUES, VÂNIA RODRIGUES VASCONCELOS, FERNANDO YURI BRANDÃO FERNANDES, ADIBE
LUIZ ABDALLA, SAMY EMANUELLE CAVALCANTE 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFPI - Universidade Federal do Píaui, 3 CENA-USP - Centro de
Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo, 4 CENA-USP - Centro de Energia Nuclear na
Agricultura da Universidade de São Paulo, 5 UFC - Universidade Federal do Ceará
*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão - FAPEMA
A utilização de silagens é uma prática bastante utilizada visando disponibilizar alimento para o período de
estiagem, proporcionando assim maior capacidade das pastagens e o fornecimento de alimento de boa
qualidade. Entretanto, o uso de silagens de gramíneas tropicais apresenta alguns problemas como o baixo
teor de matéria seca; todavia, o uso de aditivos com elevado teor de matéria seca vem sendo a saída mais
utilizada, além disso, o uso desses subprodutos na maioria das vezes são resíduos da agroindústria que são
descartados no meio ambiente sem nenhum tratamento podendo ocasionar sérios danos ambientais.
Objetivou-se com o presente estudo avaliar o valor nutricional de silagem de capim-Elefante aditivadas com
diferentes níveis de bagaço de cana-de-açúcar pela técnica semiautomática de produção de gases. O
delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0, 5, 10, 15 e 20 % de
inclusão de bagaço de cana) e cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais. A degradação
ruminal e os produtos da fermentação foram estimadas por meio da técnica in vitro semiautomática de
produção de gases. Os doadores do líquido ruminal foram ovinos da raça Santa Inês com fistula ruminal, a
coleta era realizada antes dos animais se alimentarem. A pressão do gás foi medida às 24 horas após a
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incubação, então subtraiu-se do total de gases produzido nas garrafas com as amostras pelo gás contido nas
garrafas sem a amostra (controle), foram aferidos com um transducer - medidor de pressão. Os dados foram
submetidos a análise estatística com auxilio do programa SAS 9.0. Observou-se que a produção de gases
sofreu efeito (P
Palavras-chave: Agroindústria, técnica in vitro semiautomática, volumosos
ID: 380-1 PRODUCCIÓN DE FORRAJE DE CULTIVARES DE FESTUCA ALTA EN ARGENTINA
GABRIEL HIPÓLITO SEVILLA, MARÍA DEL CARMEN SPADA 1 INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, 2 INTA - Instituto Nacional de Tecnología
Agropecuaria
La agricultura ha confinado la ganadería a zonas marginales, revalorizando forrajeras adaptadas a esas áreas
como la festuca alta−FA ⟨Festuca arundinacea Schreb.⟩. Dado que el crecimiento vegetal es altamente
variable espacio temporalmente, sobre todo por la frecuencia creciente de eventos climáticos extremos, el
trabajo tuvo por objetivo comparar el forraje producido−FP ⟨kg MS ha−1⟩ y la persistencia de 16
cultivares−cv de FA. Se trabajó en 9 suelos marginales ⟨Ascasubi−AS y Viedma−VI irrigados⟩ entre 2011 y
2013, utilizando DBCA ⟨4 repeticiones de 5 m2⟩. En otoño 2011, se sembraron 18 kg ha−1 de semilla viable,
aplicando simultáneamente 50 kg P ha−1 ⟨repetido cada otoño⟩ y 77 kg N ha−1. Post corte se fertilizó con 50
kg N ha−1. El FP se cosechó dejando un remanente de 7 cm cuando la suma térmica−ST alcanzó ∼550 °Cd
⟨temperatura−tª base= 4°C⟩. La ST, inédita para forrajeras en el país, permite definir el momento óptimo de
cosecha ⟨FP techo⟩. Sitio−cv−año se analizaron por ANOVA y test de medias DGC ⟨α= 0,05⟩. Se encontró
interacción sitioxaño y sitioxcv. El FP en 2011−12−13 para los 16 cv fue 4048±90,2c, 9149±184,5a y
5808±212,5b, sin diferencias entre años para cada cv. También 2012 registró el mayor FP por sitio
⟨10010±168,6⟩. El ordenamiento de FP por sitio fue en 2011: VI−6873±298,9a; Paraná−PA−5924±118,4b;
Pergamino−PE−5395±123,7c; Concepción del Uruguay−CO−5326±121,5c; Bordenave−BO−4191±161,0d;
BA−3174±86,1e; Rafaela−RA−2405±68,0f; AN−1610±58,8g y AS−1537±77,2h, en 2012:
BA−15597±164,2a; PE−13406±114,3b; VI−11565±277,7c; PA−9717±182,1d; AS−9682±302,3d;
BO−8853±232,5e; CO−7539±147,3f; RA−5275±128,8g y AN−705±29,6h y en 2013: VI−18435±519,9a;
BA−8178±101,5b; AS−5595±158,6c; PE−5471±84,9c; CO−3832±118,5d; RA−3392±70,0d;
BO−3216±183,7d; PA−2143±86,2d y AN−2007±98,2e. Se concluye que: −el FP varió entre sitios
⟨condiciones edafo−climáticas⟩ pero no entre cv. −BA−PE−PA ⟨secano⟩ igualaron o superaron áreas
favorecidas por el riego, aunque con restricciones de tª y suelo. −Se aportan datos locales de techos
productivos para FA con provisión adecuada de P y N, factibles de utilizar en modelación.
Palavras-chave: Ambientes, Biomasa Acumulada, Festuca arundinacea Schreb., Germoplasma, Suma
Térmica
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ID: 463-2 Produção de matéria seca do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela fertilizado
com esterco caprino no semiárido
TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, CLAUDIO MISTURA, DAMIÃO BONFIM MENDES, LUCAS OLIVEIRA
REIS, RODRIGO OLIVEIRA BORGES, BRUNO AUGUSTO DE SOUZA ALMEIDA, EDUARDO SANTANA AIRES,
RODRIGO SANTOS CADIDÉ 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 3
UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Dentre as diversas cultivares de capim-buffel, a “Biloela” destaca-se pela sua adaptação ao semiárido e por
apresentar boa produtividade, podendo atingir até 12 t/MS/ha/ano em boas condições de chuvas e de 25 a
30 t/MS/ha/ano sob condições de irrigação. Depois da escassez das chuvas, a baixa fertilidade dos solos é o
fator mais limitante das pastagens cultivadas no semiárido, sendo indispensável para uma boa
produtividade, a aplicação de fertilizantes, sejam eles de origem química ou orgânica. Neste contexto, o
objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv.
Biloela submetido a doses crescentes de esterco caprino no semiárido. O experimento foi realizado no
Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, em
Juazeiro-BA, no período de maio a agosto de 2014. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente
casualizado, com cinco doses crescentes de esterco caprino curtido (zero; 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t/ha) e
cinco repetições. A colheita foi realizada aos 45 dias após o transplantio, onde avaliaram-se as seguintes
variáveis: produção de matéria seca total (PMS-Tt); produção de matéria seca da lamina foliar total (PMS-Lf-
Tt), expandida (PMS-Lf-Exp) e emergente (PMS-Lf-Emerg); produção de matéria seca do colmo (PMS-C);
relação lamina foliar/colmo (RL-Lf/C) e produção de material senescente (PM-Sen). Os dados foram
analisados por meio de análise de variância (Pmáx) 11,41 g/vaso na dosagem máxima (Xmáx) 30,0 t/ha. Isso
deve-se, principalmente, à maior produção de matéria seca do colmo (PMSC), (Ymáx) 5,98 g/vaso, na
dosagem máxima de (Xmáx) 28,23 t/ha, bem como, lamina foliar expandida (PMS-Lf-Exp) e total (PMS-Lf-Tt),
(Ymáx) 7,15 e 5,24 g/vaso na dosagem máxima de (Xmáx) 30,0 t/ha. Esse incremento na PMS-C pode estar
em função do maior acúmulo de carboidratos de reservas na base do colmo, que por sua vez, apesar de
proporcionar maior acúmulo de matéria seca, também promoveu uma leve redução na relação lâmina
foliar/colmo (RL-LF/C). Além disso, a produção de material senescente (PM-Sen) também foi aumentada, o
que demonstra que a adubação acelerou o metabolismo das plantas aumentando a taxa de aparecimento e
alongamento foliar e, aparentemente, diminuindo a duração de vida da folha. Por outro lado, estes
resultados apontam para um menor intervalo de tempo entre corte ou pastejo, uma vez que o incremento
desta variável indica diminuição da qualidade e perda de matéria seca. Diante dos resultados obtidos no
presente trabalho, conclui-se que a adubação orgânica com esterco caprino, nas condições do semiárido,
aumenta significativamente a produção de biomassa do capim-buffel, apresentando melhor resultado na
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dosagem máxima de 30,0 t/ha.
Palavras-chave: adubação orgânica, biomassa, pastagem cultivada
ID: 448-2 Cinética de fermentação ruminal de gramíneas tropicais produzidas durante a seca
VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON LARA FAGUNDES,
JULIANA CAROLINE DOS SANTOS SANTANA, EVANDRO NUNES MUNIZ 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária
O estudo da cinética de fermentação ruminal de forrageiras permite conhecer com detalhes a qualidade
nutricional da planta, pois reflete a forma como a forrageira é aproveitada pelo animal. Objetivou-se avaliar
a cinética de fermentação ruminal de quatro gramíneas tropicais cultivadas durante o período seco, na região
dos tabuleiros costeiros de Sergipe. As forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus,
Urochloa humidicola e Digitaria umfolozi foram incubadas para obtenção para obtenção dos dados de
produção de gás in vitro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso. As leituras de
produção de gás foram obtidas as 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Os
parâmetros de fermentação ruminais foram estimados pelo modelo bicompartimental (V(t) = (Vf1/(1 +
exp(2 - 4 * c1 * (T - L))) + (Vf2/(1 + exp(2 - 4 * c2 * (T - L))), onde: onde, V(t) é o volume acumulado no
tempo t; Vf1 (ml/g), o volume de gás oriundo da fração de rápida digestão (CNF); c1 (1/h), a taxa de
degradação da fração de rápida digestão (CNF); L, latência ou tempo de colonização em horas; T (h), o
tempo de incubação; Vf2 (ml/g), o volume de gás da fração de lenta degradação (B2); c2 (1/h), taxa de
degradação da fração B2. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variação e as médias comparadas
pelo teste de Tukey a 5% de significância. Observou-se diferença significativa (P=0,0005) no Vf1 entre as
espécies forrageiras. O Andropogon teve menor Vf1 (31,8 ml/g) que as demais forrageiras, as quais não
diferiram entre si (média de 45,3 ml/g). Observou-se diferença significativa (P=0,0021) no c1 entre as
forrageiras. Os capins D. umfolozi e MG-5 obtiveram maior c1 (0,139 e 0,128 1/h, respectivamente) que o
Andropogon (0,096 1/h), sendo que estes não diferiram do Humidicola (0,115 1/h). Observou-se diferença
significativa (P
Palavras-chave: Andropogon, Forrageiras, Produção de gás
ID: 178-2 Características do pasto de capim-buffel sob intensidades de corte no semiárido mineiro
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VIRGÍLIO MESQUITA GOMES, THAIS ELEONORA SANTOS SOUSA, PEDRO FELIPE SANTANA, THIAGO GOMES
DOS SANTOS BRAZ, EDILANE APARECIDA DA SILVA, JOSÉ REINALDO MENDES RUAS, DOMINGOS SÁVIO
QUEIROZ, JESSÉ SANTOS LIMA JÚNIOR 1 UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, 2 ICA UFMG - Instituto de Ciências Agrarias , 3
EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de Minas Gerais, 4 EPAMIG - Empresa de Pesquisa
Agropecuaria de Minas Gerais
*Financiado por: FAPEMIG
O capim-buffel é reconhecidamente uma das gramíneas forrageiras de maior potencial para pastos em
condições semiáridas, principalmente devido às suas características de adaptação e tolerância ao déficit
hídrico. Entretanto, a falta de recomendação de práticas de manejo para cultivares dessa espécie tem sido
um dos fatores apontados por pecuaristas para a expansão do seu cultivo em pastos na região semiárida
mineira. Objetivou-se neste trabalho, caracterizar a produção do capim-buffel cv. CPATSA 131, quando
submetido a intensidades de corte, ao longo de 12 meses. Utilizando delineamento experimental em blocos
casualizados e esquema de parcelas subdivididas no tempo, com oito repetições, as unidades experimentais
(16) foram demarcadas no campo em parcelas de 3,8 m2 cada, separadas por intervalo de 1,0m sem cultivo
de capim, em uma pastagem de capim-buffel 131 estabelecida a aproximadamente 6 anos. Foi avaliado o
efeito de duas intensidades de corte, 10 cm (I10 – correspondendo a um corte mais intenso) e 20 cm (I20 –
corte mais leniente), com freqüência de corte sempre que as plantas do capim-buffel 131 atingiam a altura
de 50 cm em relação ao solo. A altura das plantas nas parcelas foi realizada, em cinco pontos aleatórios em
cada unidade experimental, com uso de uma régua graduada em centímetros. Quando a média das alturas
das plantas da parcela atingisse 50 cm (meta de frequência para corte) era realizado o corte das plantas. A
forragem foi cortada manualmente com auxílio de uma tesoura de poda sendo realizada a coleta de três
amostras de massa acima da altura de resíduo (conforme cada tratamento) com auxílio de quadrado de ferro
40 por 40 cm dentro de cada parcela, logo após era feito o corte de uniformização dentro da parcela. Após o
corte, as amostras foram acondicionadas em sacos plásticos identificados e encaminhadas ao laboratório
para determinação do teor de matéria seca o que permitiu expressar os dados na base seca. Ao longo de
todo período experimental, em função de grande restrição pluviométrica entre os meses de abril e novembro
(8 meses de seca) foi possível realizar apenas três cortes avaliativos. Assim, os dados obtidos foram
agrupados e analisados como média dos cortes. Cortes realizados com I10 proporcionaram melhor eficiência
(P
Palavras-chave: Cenchrus ciliaris, eficiência de uso da água, taxa de crescimento
ID: 399-1 Interceptação luminosa e índice de área da folhagem do capim-faixa-branca submetido
a frequências de corte
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MARYANNA FREIRE GOMES, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS
GUSMÃO FILHO, ALEF DA COSTA INVENÇÃO, LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, JAILSON LARA FAGUNDES,
BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, 2 UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA
BAHIA
No Brasil, a maior parte da produção de ruminantes é feita em áreas de pastagem. Assim, estudos que
possam contribuir com técnicas de manejo que visem explorar o potencial produtivo da planta, são cada vez
mais frequentes. Objetivou-se avaliar a interceptação luminosa (IL) e o índice de área da folhagem (IAF) do
capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Survenola) submetido a frequências de desfolhação no período
seco e chuvoso do ano. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Sergipe, no período de
janeiro 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas de 5 m². O capim-faixa-franca foi submetido a quatro
frequências de corte: uma mais frequente (quando atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45
cm) e uma menos frequente (55 cm). O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados,
com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferenças na fertilidade do solo. O capim-faixa-branca
foi rebaixado a 10 cm de altura do solo de resíduo pós-corte. Foi realizado irrigação ao longo de todo o
período experimental para que não houvesse déficit hídrico. As mensurações de interceptação luminosa e
índice de área da folhagem (folhas, colmo, e forragem morta) foram realizadas a cada corte quando o dossel
atingia a sua altura de desfolhação, no turno da manhã, em três pontos por unidade experimental. Em cada
ponto foi feita uma medida acima e outra abaixo do dossel (a nível de solo). Para a realização dessas
medidas, foi utilizado o aparelho analisador de dossel Sun Scan. Os dados foram agrupados em dois
períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos a análise de variância usando o
PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P
Palavras-chave: altura, desfolhação, Digitaria eriantha, potencial produtivo
ID: 178-1 Adubação orgânica como condicionador de umidade do solo para o capim-pioneiro sob
condições de déficit hídrico
VIRGÍLIO MESQUITA GOMES, ANGEL AMARAL SEIXAS, JOÃO PAULO SAMPAIO RIGUEIRA, SILVÂNIO
RODRIGUES DOS SANTOS, THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ, EDILANE APARECIDA DA SILVA, JOSÉ
REINALDO MENDES RUAS, LUIZ HENRIQUE TOLENTINO SANTOS 1 UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, 2 EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de
Minas Gerais, 3 EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de Minas Gerais, 4 ICA UFMG - Instituto de
Ciências Agrarias
*Financiado por: FAPEMIG
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O conhecimento do desenvolvimento da planta forrageira em condição de estresse sob déficit hídrico pode
ser de grande importância prática por auxiliar no entendimento dos seus efeitos na persistência e produção
da pastagem, possibilitando, assim, o uso de práticas de manejo que tornem possível a melhor utilização do
pasto nessa época do ano. A adubação orgânica pode ser uma alternativa em resposta a essa limitação
hídrica. Adicionando matéria orgânica ao solo pode-se contribuir para maior retenção de umidade,
proporcionando condições para melhoria na eficiência de uso da água pelas plantas. Contudo, ainda são
escassos trabalhos que demonstrem o manejo da adubação orgânica associado à restrição hídrica nos
processos morfológicos de plantas forrageiras. Medidas morfogênicas, como o alongamento e a senescência
foliar, são importantes variáveis a serem mensuradas já que o processo de expansão celular é dependente
de água e o déficit hídrico provocado por seca estacional, limita o crescimento vegetal. O alongamento e a
senescência foliar do capim-elefante cv. Pioneiro foram avaliados em experimento disposto no delineamento
em blocos ao acaso com arranjo fatorial 5x2 (cinco doses de composto orgânico, equivalentes a 0, 10, 20, 30
e 40 t ha-1 e duas condições hídricas: 100% da capacidade de campo e 50% da capacidade de campo do
solo em armazenar água) com três repetições, em casa de vegetação. As avaliações foram realizadas
diariamente medindo-se o comprimento das folhas em expansão de três perfilhos por vaso. A menor
condição hídrica reduziu o alongamento foliar (P
Palavras-chave: capacidade de campo, composto orgânico, morfogênese, seca, semiárido
ID: 484-1 PRODUÇÃO DE MASSA SECA TOTAL EM CULTIVARES DE MILHETO SOB DIFERENTES
ADUBOS VERDES EM SOLO DEGRADADO
LUDMYLA ARAÚJO SILVA, ANACLÁUDIA ALVES PRIMO, MARIA DIANA MELO, HENRIQUE ANTUNES DE
SOUZA 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 3 UVA -
Universidade Estadual Vale do Acaraú, 4 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
A cultura do milheto vem sendo utilizada na alimentação animal principalmente por seu baixo custo e boa
qualidade. Por ser uma espécie de interesse recente no Brasil, são necessárias mais informações sobre o
potencial de produção das cultivares em diferentes solos para a expansão da cultura no país. Com isso,
objetivou-se avaliar a produção total de massa seca de duas cultivares de milheto sob diferentes adubos
verdes de espécies leguminosas em solo degradado. O ensaio foi realizado em condições de casa de
vegetação na Embrapa Caprinos e ovinos, em Sobral-CE. O solo trabalhado foi coletado em Irauçuba, cuja as
concentrações de matéria orgânica, fósforo, cálcio e alumínio estavam classificadas como baixo e as
concentrações de potássio e magnésio como médio, sendo o pH classificado como acidez média. O
experimento foi realizado em vasos de 18 dm³, preenchidos com 12,5 dm³ de solo, dispostos na casa de
vegetação. O material vegetal utilizado foi coletado no Setor de Convivência com o Semiárido da Embrapa
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Caprinos e Ovinos e utilizou-se as seguintes espécies: catingueira (Ponicinella bracteosa); jurema (Mimosa
tenuiflora); gliricídia (Gliricidia sepium) e leucena (Leucaena leucocephala). Para tanto, foi coletado o
material senescente (folhas) das espécies estudadas e que não apresentavam sinais de decomposição. A
cultura teste para avaliação foi o milheto (Pennisetum glaucum), sendo empregada duas cultivares
(BRS1501 e BRS1503). A aplicação do material senescente foi procedida de maneira superficial, a
quantidade foi em função do teor de nitrogênio do material e na recomendação deste nutriente para a
cultura do milheto. O delineamento adotado em blocos casualizados, em função da disposição dos vasos na
casa de vegetação, em esquema fatorial sendo duas cultivares de milheto e cinco adubações com
folhedo/resíduo (glirícidia, jurema, leucena, catingueira e testemunha), com três repetições e um vaso por
parcela com duas plantas de milheto. As plantas foram conduzidas por 51 dias. O material (colmo e folha) foi
acondicionado em sacos, identificados e seco em estufa de ventilação forçada de ar a 55 ºC, até atingir
massa constante, posteriormente pesado para obter a massa seca total em gramas por planta. A variável
massa seca total não diferiu entre os adubos verdes para a cultivar BRS1501, no entanto para o material
BRS1503 houve superioridade para o adubo verde gliricídia em relação a catingueira e a testemunha, ainda,
entre os cultivares os maiores valores foram observados para o emprego da gliricídia com o genótipo
BRS1503 em detrimento do BRS1501.A aplicação do adubo gliricídia proporciona maior produção de massa
seca total e o genótipo BRS 1503 mostra-se mais responsivo quando submetido à adubação.
Palavras-chave: Adubo verde, Milheto, Solo degradado
ID: 338-2 Composição morfológica do capim-faixa-branca manejado com diferentes frequências de
corte
JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, RICARDO TELES VILAS-BOAS,
MARYANNA FREIRE GOMES, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS,
JAILSON LARA FAGUNDES, BRÁULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 2 UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
O capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernula) é uma forrageira usada como pasto no Nordeste
brasileiro devido à sua adaptação às condições edafoclimáticas da região. Apesar disso existe carência de
informações acerca de suas características estruturais. Este trabalho foi conduzido para avaliar a
porcentagem de lâmina foliar viva, colmo e forragem morta do capim-faixa-branca submetido a diferentes
frequências de desfolhação nos períodos seco e chuvoso, de janeiro de 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas
de 5 m². Os tratamentos consistiram em quatro frequências de cortes: uma mais frequente (corte quando
atingido 25 cm), duas intermediárias (35 e 45 cm) e outra menos frequente (55 cm), deixando resíduo pós-
corte de 10 cm. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com quatro repetições.
O critério usado para a blocagem foram diferenças de fertilidade do solo. Para a maximização do crescimento
da forrageira foi feita irrigação durante todo o período experimental. A coleta do material foi realizada em
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moldura de vergalhão de 0,70 m², a 10 cm de altura, onde foi retirada uma subamostra, a qual foi separada
em lâmina foliar viva, colmo vivo e forragem morta, seca em estufa de ventilação forçada de ar a 65 °C por
72 horas, e novamente pesadas. Os dados foram agrupados em período chuvoso (abril a agosto) e seco
(setembro a março) e submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram
comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P
Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro
ID: 190-1 COCHINEAL INSECTS IN CACTUS PEAR GENOTYPES (Opuntia and Nopalea): EFFECT ON
FORAGE PRODUCTION
ANDRÉ PEREIRA FREIRE FERRAZ, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, MÁRCIO
VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, PAULO SÉRGIO FERREIRA DA SILVA,
DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco , 3 IPA -
Instituto Agronômico de Pernambuco
Carmine cochineal (Dactylopius opuntiae) and armored scales (Diaspis echinocacti) are key pests of cactus
pear in northeast Brazil. The objective was to evaluate the influence of cochineal insects on the productivity
of cactus pear clones. Two experiments were carried out simultaneously in the cities of São Bento do Una
and Sertânia, at the Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Ten clones were evaluated: ‘orelha de
elefante mexicana’ (OEM), ‘IPA-20,’ ‘F8,’ ‘F21,’ ‘miúda,’ ‘IPA-Sertânia,’ ‘IPA-100421 Sel. 21-6,’ ‘IPA-100418
Sel. 21-7,’ ‘IPA-100419 Sel. 21-13’ and ‘IPA-100420 Sel. 21-21.’ The first three are of the genus Opuntia
and the others, Nopalea. The treatments were randomized in blocks, with three replications. The spacing of
planting was 1.5 m between rows and 0.4 m between plants, with 10 plants per row. At 670 and 617 days of
growth in Sertânia and São Bento, respectively, the plants were evaluated for infestation by cochineal insects
and then harvested. Samples were collected from each order of cladodes and dried at 55 °C to constant
weight. The infestation by insects was graded by scores: 0 (no infestation); 1 (initial infestation); 2 (mild
infestation); 3 (moderate infestation); 4 (high infestation); and 5 (widespread infestation). Forage
production was analyzed using the Tukey test (P≤0.05) and the relationship between the infestation levels
and productivity of clones was evaluated by simple Pearson correlation (P≤0.05). In Sertânia, the most
productive clones were ‘Sel. 21-13’ and ‘Sel. 21-6,’ with 20.83±4.21 and 18.58±1.15 tons DM ha-1,
respectively, and the least productive clones were ‘IPA-20’ (4.55±2.40) and ‘IPA-Sertânia’ (3.47±0.55 tons
DM ha-1). The increase of infestation by carmine cochineal adversely affected forage production (r = -0.47,
p=0.0084); however, the effect of armored scale infestation was not the same (r = 0.08, p=0.6684). In both
locations, the ‘F8’ and ‘IPA-20’ clones were attacked by both insects, while the ‘OEM’ and ‘Sel. 21-6’ clones
were susceptible to armored scales, and ‘Sel. 21-7’ and ‘F21’ clones were susceptible to carmine cochineal.
In São Bento there was no difference (P>0.05, CV=31.43%) among clones (average of 38.4±14.7 tons DM
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ha-1), and the production was not affected by occurrence of cochineal insects. It is worthy of note that the
infestation by carmine cochineal was more severe in Sertânia (average score = 1.00) than in São Bento
(average score = 0.51). Furthermore, São Bento is rainier (666.78 mm of annual rainfall and average milder
air temperature of 26 °C) than Sertânia (594.61 mm and annual average temperature of 28°C). The clones
‘Sel. 21-13,’ ‘Sel. 21-21,’ ‘miúda’ and ‘IPA-Sertânia’ showed greater potential for cultivation in areas where
cochineal insects occurred.
Palavras-chave: Dactylopius opuntiae, Diaspis echinocacti, infestation, semiarid region
ID: 509-3 Determinação dos horários de medição para parâmetros fisiológicos do capim-massai
cultivado em um sistema agroflorestal na caatinga.
JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES
CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, ANA
KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -
Universidade Vale do Acaraú
A pressão pela maior eficiência do uso dos recursos naturais tem estimulado a adoção de sistemas
agroflorestais. Entretanto, uma das limitações desses sistemas, especialmente dos silvipastoris, é a redução
da produção do sub-bosque, devido à sombra causada pela presença do componente arbóreo. Isso induz
alterações morfofisiológicas no sub-bosque para se adaptar a essas limitações. O presente trabalho teve
como principal objetivo, determinar o melhor horário de medição dos índices fotossintéticos da espécie
Panicum maximum cv. Massai cultivada como sub-bosque de um sistema agroflorestal na caatinga. O
experimento foi conduzido em área de caatinga raleada em faixas de 20x15m (faixas de 20 metros de
largura de caatinga completamente desmatada intercalada por faixas de 15m de largura de caatinga
completamente preservada), na Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE (03° 44´S e 040° 21’ W), que
possui clima do tipo BShw’ segundo Koppen. Para avaliação do curso diário foram estipulados seis horários
de intensidade luminosa (06:00, 08:00, 10:00, 12:00, 14:00 e 16:00 horas) utilizando-se o aparelho de
Infra Red Gas Analyzer (IRGA) nas ultimas folhas recém expandidas das plantas que representavam a
condição média da parcela, na condição a pleno sol e na condição sombreada. As variáveis analisadas foram:
taxa de transpiração da folha (E); temperatura da folha (T), taxa de fotossíntese foliar, A concentração de
dióxido de carbono na folha (Ci) e condutância estomática (gs). Os dados foram interpretados por estatística
descritiva por meio do programa Microsoft excel®. Para as plantas a pleno sol, as variáveis A (5,09 µmol•m-
2•s-1) e T (41,33 °C), foram maiores a partir das 08:00 horas, enquanto que para as plantas sombreadas A
(3,39 µmol•m-2•s-1) e T (40,65 °C), foram maiores nos horários entre às 8:00 e 10:00 horas. As plantas a
pleno sol e sombreadas apresentaram valores médios para as variáveis E (0,66 µmol•m-2•s-1) e gs (0,01
µmol•m-2•s-1), sendo que as mesmas diminuíram a partir das 10 horas e o ci (245 ppm) aumentou a partir
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das 12 horas, demonstrando uma adaptação das plantas em condições de estresse, cuja finalidade é a
diminuição da perda de água para a atmosfera, por meio do fechamento dos estômatos. Os dados obtidos
mostram que as plantas podem se adaptar aos seus diferentes meios e condições. Com isso é possível inferir
que a partir das 08:00 horas as plantas a pleno sol e a partir das 09:00 horas as plantas sombreadas por
apresentarem uma maior taxa fotossintética durante o curso diário, já podem ter suas variáveis fisiológicas
avaliadas.
Palavras-chave: Sistema Silvipastoril, Caatinga, Fisiologia vegetal
ID: 509-2 Parâmetros estruturais e produtivos de gramíneas forrageiras tropicais em Caatinga
raleada em savana
JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES
CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA,
MARIA APARECIDA MACHADO DE ALBUQUERQUE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -
Universidade Vale do Acaraú
O raleamento da Caatinga é uma técnica de manipulação que aumenta a luminosidade no estrato herbáceo
favorecendo a produção de biomassa. O enriquecimento desse estrato com espécies perenes favorece a
redução na estacionalidade de produção e aumenta a biomassa total disponível. Objetivou-se avaliar
parâmetros estruturais das espécies Cenchrus ciliares (buffel) e Panicum maximum cv. Massai em um sub-
bosque de caatinga raleada. O experimento foi conduzido em uma área raleada em Savana, na Embrapa
Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE (03°46’S e 040° 19’W), no período de 08 de março a 03 de junho de 2016.
A precipitação na área foi de 669 mm. O delineamento foi em blocos casualizados. As gramíneas foram
cultivadas em parcelas de 09 m², entre as árvores. O corte ao nível do solo para determinação dos
parâmetros estruturais foi realizado 80 dias após a emergência das plântulas. A altura foi medida com
bastão. As variáveis analisadas foram: As variáveis analisadas foram: número de folhas vivas (NFV), altura
(h), densidade populacional de perfilhos (DPP), e as biomassas de forragem total (BFT), de laminas foliares
verdes (BLV), de colmos verdes (BCV) e de forragem morta (BFM). Os dados foram submetidos à análise de
variância usando o programa estatístico InfoStat® 2016 e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 %
de probabilidade. Houve diferença significativa para as variáveis: BFT, BLV e DPP. O capim-massai
apresentou as maiores médias para as variáveis: 3.006 kg/ha; 1920 kg/ha e 550 perfilhos/m2 em
comparação com o capim-búffel (942kg/ha; 288kg/ha e 175 perfilhos/m2). Não houve diferença para a BCV,
BFM, NFV e Altura, sendo os valores médios dessas variáveis de: 554 kg/ha, 318 kg/ha, 3,4 folhas por
perfilho e 18,5 cm. O capim-massai em área de savana apresenta melhor estabelecimento atestado pela
produção de biomassa, DPP e altura.
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Palavras-chave: Raleamento em Savana, Caatinga, Parâmetros produtivos e estruturais
ID: 509-1 Efeito do sombreamento sobre parâmetros estruturais e produtivos do capim-massai em
Caatinga raleada em faixas.
JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES
CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA,
MARIA APARECIDA MACHADO DE ALBUQUERQUE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -
Universidade Vale do Acaraú
O sistema silvipastoril é uma modalidade de sistema agroflorestal, no qual se busca interagir e potencializar
os aspectos produtivos de seus diferentes componentes (solo, planta e animal). O raleamento em faixas é
uma modalidade que visa intensificar a produção de biomassa, sem comprometer a biodiversidade. A
presença do componente arbóreo muda a intensidade e a qualidade da luz que chega ao sub-bosque, e isso
pode implicar diretamente em alterações na estrutura do dossel e consequente redução na produção das
espécies forrageiras herbáceas. Objetivou-se avaliar as características estruturais e a produção da espécie
Panicum maximum cv. Massai em um sistema silvipastoril, na condição de pleno sol e sombreada. O
experimento foi conduzido em uma área de caatinga raleada em faixas de 20x15m, na Embrapa Caprinos e
Ovinos, em Sobral/CE (03° 44´S e 040° 21’ W), de 08 de março a 03 de junho de 2016. O delineamento
utilizado foi em blocos casualizados. A precipitação foi de 631mm. O ano caracterizou-se como de ocorrência
de seca. A gramínea foi semeada em parcelas, na parte desmatada da faixa. Parcelas de 9m2 foram
colocadas em três posições distintas da faixa, à direita, ao centro e à esquerda, representaram as áreas de
sombra, sol e sombra, respectivamente. O corte foi realizado rente ao solo aos 80 dias de germinação e a
altura foi feita com bastão graduado. As variáveis analisadas foram: número de folhas vivas (NFV), altura
(h), densidade populacional de perfilhos (DPP), e as biomassas de forragem total (BFT), de laminas foliares
verdes (BLV), de colmos verdes (BCV) e de forragem morta (BFM). Os dados foram submetidos a analise de
variância usando o programa estatístico InfoStat® 2016 e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey
a 5 % de probabilidade. Não houve diferença significativa (p
Palavras-chave: Raleamento em Faixas, Sistema Silvipastoril, Parâmetros estruturais
ID: 82-2 FRACIONAMENTO DA BIOMASSA DE UMA PASTAGEM MISTA CULTIVADA EM CONDIÇÕES
DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL
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ALLISON FERREIRA DE LIMA, MARIA RAQUEL LOPES SILVA, URI VANILLE RAIOL DA SILVA, SALENILDA
SOARES FIRMINO, JÉSSICA TAIOMARA MOURA COSTA BEZERRA DE OLIVEIRA, MARIA IZABEL BATISTA
PEREIRA, LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS, PATRÍCIA DE OLIVEIRA LIMA 1 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do
Norte
As pastagens representam a forma mais prática e econômica de alimentação de ruminantes, constituindo a
base de sustentação da pecuária do Brasil. Dentro dessa perspectiva, a presente pesquisa teve como
objetivo identificar o fracionamento da biomassa de uma pastagem mista cultivada em condições de
irrigação por pivô central. O experimento foi realizado em uma fazenda leiteira situada no estado do Ceará -
Brasil. A região onde a propriedade se localiza conta com solos de alta fertilidade, clima semiárido, com
precipitação média de 772 mm anuais, alta insolação e temperatura média de 28,5 °C (clima ideal para o
crescimento de forrageiras tropicais). A pastagem possuía uma área total de 50 hectares, onde
aproximadamente 12 hectares eram formados pelo capim Tifton e 38 hectares pelo capim Tanzânia, ambos
cultivados nas mesmas condições e cortados para avaliação aos 35 dias. Foram realizadas coletas em pontos
diferentes para cada uma das espécies de capim mencionadas anteriormente. Com o auxílio de uma moldura
em madeira de 0,50 m x 0,50 m, o material contido dentro do quadrado foi cortado ao nível do solo e,
posteriormente, pesado e fracionado em folha, colmo e matéria morta, a fim de se obter a massa de
forragem com base na matéria natural. Foram selecionadas sub-amostras representativas da massa verde de
forragem coletada para o cálculo do teor de matéria seca. A produção de massa verde total por hectare foi
de 104.800,00 kg, sendo 83.700 kg de Tanzânia e 21.100 kg de Tifton. Em matéria seca foram 9.914,20
kg/ha, sendo 6.566,22 kg de Tanzânia e 3.347,98 kg de Tifton. A área tem 50 hectares e está dividida em
16 piquetes, cada piquete com aproximadamente 03 hectares, e considerando que o ciclo é de 21 dias temos
que a produção de matéria seca comporta cerca 111 vacas, considerando um consumo diário médio de
matéria seca de 3% do peso vivo, podendo ser aumentada com uso de concentrado. A massa verde
fracionada resultou em um total de 4,185 kg/0,5 m2 para o capim Tanzânia, sendo 2,015 kg/0,5 m2 de
colmo e 2,17 kg/0,5 m2 de folhas e para o Tifton foram 1,055 kg/0,5 m2, dos quais 0,255 kg/0,5 m2 foram
de colmo e 0,80 kg/0,5 m2 de folhas. A relação percentual entre colmo e folhas foi de 48,1% e 51,9% para o
capim Tanzânia e 24,2% e 75,8% para o capim Tifton, respectivamente. Foram registrados ainda os
percentuais de matéria morta: 16% e 52% para Tanzânia e Tifton, respectivamente. O capim Tifton, apesar
de produzir menor volume de matéria verde, é o que apresenta melhor relação folha colmo, que do ponto de
vista nutricional é mais importante, pois resulta em maior porcentagem de nutrientes disponíveis para o
animal. Sendo assim, pode-se dizer que a escolha do capim deve ser baseada tanto na sua composição
quanto na produção por área.
Palavras-chave: matéria seca, matéria verde, produção vegetal
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ID: 56-1 ARRANJO FITOSSOCIOLÓGICO EM SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL NO SEMIÁRIDO
THAIS CORREIA FREITAS, RAYANNE ANDRADE NUNES, MARIO JORGE CAMPOS DOS SANTOS 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe
O conhecimento das espécies forrageiras de um bioma e a sua utilização na alimentação animal são de
extrema importância para uma produção animal sustentável, principalmente em locais de baixa precipitação
pluviométrica. O trabalho teve como objetivo principal determinar o grau de afinidade entre espécies
leguminosas arbustiva-arbórea no ambiente de caatinga, com o intuito de subsidiar técnicas de manejo e uso
sustentável de forma alternativa no que se refere à disponibilidade de espécies com potencial forrageiro para
a ovinocultura. Foram avaliados disponibilidade de fitomassa dos estratos arbustivo e arbóreo. O
levantamento foi realizado em uma área de agricultura familiar com vegetação de Caatinga do tipo
arbustivo-arbóreo-denso. Foram encontrados 400 indivíduos, representando 11 espécies, 08 gêneros e 12
famílias. Os resultados apresentados demonstram que o componente arbóreo apresentou diâmetros e alturas
maiores que 40 cm e 13,0 m, respectivamente. As famílias Anacardiaceae (20,6%), Mimosaceae (17,1%),
Fabaceae (11,41%) e Caesalpiniaceae (10,4%) apresentaram maior número de espécies, abrangendo
59,51% do total pesquisado. Entre as espécies estudadas, Prosopis juliflora (11,41%), Leucena leucocephala
(8,72%) e Astronium urundeuva Engl. (12,21%) foram as mais representativas, abrangendo 32,34% do
total. Dentre as espécies detectadas com finalidade e potencialidade forrageira, destacam-se a Algaroba
(Prosopis juliflora), Leucena (Leucena leucocephala) e a Caatingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), sendo
as mais representativas. As famílias de maior riqueza específica foram Anacardiacea, Mimosaceae e
Caesapiniaceae. Essas três famílias compreenderam 48,1% das espécies encontradas na região. Conclui-se
que as espécies com potencial forrageiro na área estudada possui potencialidade e serve como alternativa
para a manutenção dos rebanhos em períodos críticos de déficit de chuva desde que sejam aplicadas
técnicas de manejo de forma adequada.
Palavras-chave: caatinga, agrossilvipastoril, forrageiras
ID: 116-3 Composição químico-bromatológica da torta residual da semente de maracujá
(Passiflora edulis)
CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ
RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO,
ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
A inclusão de alimentos alternativos na dieta de ruminantes mostra-se uma alternativa favorável aos
produtores, desde que apresentem de baixo custo de aquisição. No entanto, a inclusão de um novo alimento
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na dieta dos animais deve acontecer somente após conhecer as características nutritivas do mesmo e que
seja assegurada que este é capaz de suprir parte das exigências nutricionais dos microrganismos ruminais,
sem causar prejuízo aos animais. Assim, objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica da torta
da semente do maracujá oriunda da extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras na Usina de
Biodiesel localizada no município de Caetés-PE e foram levadas para o Laboratório de Nutrição Animal
(LANA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco-UAG (UFRPE-UAG), onde foram onde foram secas em
estufas e moídas em moinhos de facas com peneiras de 1 mm para as amostras destinadas à caracterização
químico-bromatológica e 2 mm para as análises de digestibilidade in vitro verdadeira. Analisou-se matéria
seca (MS); matéria mineral (MM); matéria orgânica (MO); fibra em detergente neutro (FDN); fibra em
detergente ácido (FDA); proteína bruta (PB); celulose (CEL); lignina detergente ácido (LDA); extrato etéreo
(EE); digestibilidade in vitro verdadeira (DIV) e estimou-se os valores dos nutrientes digestíveis totais (NDT).
Observou-se MS de 912,76 g/kg de matéria natural; MM de 16,66 g/kgMS; MO de 983,34 g/kgMS; FDN de
683,61 g/kgMS; FDA de 653,02 g/kgMS; PB de 173,21 g/kgMS; CEL de 228,94 g/kgMS; LDA de 426,00
g/kgMS; EE de 59,42 g/kgMS; DIV de 271,90 g/kgMS; NDT de 342,05 g/kgMS. A torta da semente do
maracujá é uma alternativa alimentar que pode ser incluída em dietas para ruminantes, preferencialmente
para categorias que apresentem baixas exigências nutricionais. Ainda assim, deve-se fornecê-la em conjunto
com outros alimentos que compensem a baixa digestibilidade da matéria seca.
Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido
ID: 492-2 Filocrono y dinámica de crecimiento de Lolium perenne L. y Bromus valdivianus Phil. con
tres niveles de saturación de aluminio en el suelo
OSCAR BALOCCHI, MAXIMO ALONSO, NICOLAS FROHLICH 1 UACh - Universidad Austral de Chile
El filocrono es el tiempo necesario para la aparición de dos hojas sucesivas, pudiendo ser medido en días o
en tiempo térmico. El filocrono puede ser utilizado como un parámetro clave para predecir el momento
óptimo de pastoreo, permitiendo la utilización eficiente de la pradera, maximizando la producción de
nutrientes, aumentando el consumo y asegurando la persistencia de las especies de mayor valor forrajero. El
objetivo del presente trabajo fue evaluar el efecto de tres niveles de saturación de aluminio en el suelo sobre
el filocrono y dinámica de crecimiento de dos poáceas pratenses, Lolium perenne y Bromus valdivianus. El
diseño experimental fue de bloques completos al azar, con arreglo factorial de dos especies y tres niveles de
aluminio en el suelo, distribuidos en tres bloques. Los datos se analizaron estadísticamente mediante
ANDEVA y LSD. En dependencias de la Universidad Austral de Chile, Campus Isla Teja, Valdivia, Chile, se
establecieron 18 mini-praderas monofíticas, nueve de Lolium perenne y nueve de Bromus valdivianus, en
contenedores de 125 L con un área de 0,18 m₂ que contenía un suelo Andisol tipic Hapludand, perteneciente
a la serie Valdivia. Para obtener los tres niveles de aluminio en el suelo se aplicó una enmienda calcárea
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(CaCO3), en dosis de 0; 3000 y 6000 kg ha-1, la que fue incorporada al suelo previo a la siembra. Las mini-
praderas fueron cosechadas cada vez que se acumularon 360°Cd. En cada corte se midió la intercepción de
luz, área foliar, biomasa acumulada y calidad nutritiva. Dentro de cada parcela, y en forma aleatoria, se
marcaron tres macollos, que se midieron cada tres días para determinar el filocrono, tamaño y vida de hojas
y tasa de macollamiento. Los resultados muestran que no existió un efecto significativo de los tratamientos
de saturación de aluminio sobre la producción de fitomasa y calidad nutritiva, presentando Bromus
valdivianus una mayor producción que Lolium perenne. El filocrono, medido en días y tiempo térmico no fue
afectado por el nivel de aluminio, pero fue significativamente menor en B. valdivianus que en L. perenne. El
trabajo concluye que el filocrono de ambas especies no es modificado por el nivel de saturación de aluminio
en el suelo.
Palavras-chave: ballica perenne, bromo, número de hojas, rendimiento de fitomasa
ID: 500-1 COMPARACIÓN DE ECUACIONES PARA AJUSTAR CURVAS DE CRECIMIENTO DE VACAS
JERSEY, HOLSTEIN Y HOLSTEIN x JERSEY MANEJADAS EN PASTOREO
SONIA CONTRERAS PIÑA, JOSÉ GUADALUPE GARCÍA MUÑÍZ, RODOLFO RAMÍREZ VALVERDE, RAFAEL
NÚÑEZ DOMÍNGUEZ, CITLALLI CELESTE GONZÁLEZ ARICEAGA 1 UACh - UNIVERSIDAD AUTÓNOMA CHAPINGO
En sistemas pastoriles de producción de leche, con escaso uso de suplementos y mezcla de genotipos con
diferente tamaña maduro, el tamaño promedio de la vaca determina en gran medida la carga animal máxima
del sistema. Los genotipos diversos pueden presentar diferentes patrones de crecimiento, tamaño adulto y
requerimientos de energía metabolizable (MB) para mantenimiento. Las curvas de crecimiento específicas,
del nacimiento a la madurez, serían de utilidad para calcular los requerimientos de MB para mantenimiento
en la vida dl animal. Las curvas de crecimiento de animales individuales pueden estimarse ajustando
modelos no lineales a registros parciales de peso y edad de los animales del hato. EL objetivo de este estudio
fue evaluar la bondad de ajuste de cinco modelos no lineales para describir las curvas de crecimiento de
bovinos de los genotipos Jersey, Holstein y Holstein x Jersey, manejadas en pastoreo de praderas mixtas de
alfalfa y ballico perene en Chapingo, Estado de México. Las ecuaciones de Brody [ Y t = A (1- be - kt )],
Exponencial [ Y t = A (1- e - kt )], Gompertz [ Y t = Ae - be - kt )], Von Bertalanffy [ Y t = A (1- be - kt ) 3 ] y
Logística [ Y t = A (1- be - kt ) 1 ], representaron los cinco modelos evaluados y se ajustaron a los datos
(n=2,083) de peso (Y, kg), y edad ( t , días) de vacas Jersey (n=51), Holstein (n=6) y Holstein x Jersey
(n=29), utilizando el procedimiento NLMIXED de SAS. Para cada animal, genotipo y ecuación, se estimaron
los parámetros A , b y k que produjeron las curvas de crecimiento de mejor ajuste, de acuerdo con el Criterio
de Akaike (AIC). En cada uno de los cinco modelos comparados, el parámetro A , que corresponde a la
asíntota superior y estima el 'peso maduro' del animal, se ajustó como efecto aleatorio en el modelo. Los
parámetros b y k que representan la constante de integración y la tasa de maduración, se ajustaron como
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efectos fijos del modelo. En las curvas de crecimiento estimadas de los animales Jersey y las cruzas Holstein
x Jersey, la ecuación de Von Bertalanffy produjo el mejor ajuste. En contraste, la ecuación Logística produjo
el mejor ajuste para las curvas de crecimiento de animales Holstein. En las condiciones de este estudio, y
con la finalidad de estimar requerimientos de mantenimiento en la vida del animal, las curvas de crecimiento
de animales Jersey y Holstein x Jersey y deberán ajustarse con la ecuación de Von Bertalanffy, y las de
Holstein, con la ecuación Logística
Palavras-chave: Bondad de ajuste, Comparación de modelos no lineales, Ganado lechero, Pastoreo
ID: 107-1 Produção de forragem da variedade de cana-de-açúcar RB867515 em função da
adubação química
MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO OLIVEIRA, CHRISTIANO NASCIF, LUÍS
CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, THIAGO CAMACHO, KEITE FERNANDES VIEIRA GAMA, WESLEY OLIVEIRA
DE ASSIS 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas , 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa
No presente trabalho foram estudadas a produção e a composição química da forragem da variedade de
cana-de-açúcar RB867515, no ciclo de primeira rebrota, em função da adubação química aplicada após o
corte da cana-planta. Antecedendo o plantio da cana, foram aplicados calcário e gesso agrícola, semeando-
se posteriormente a crotalária juncea. Em março de 2013, incorporou-se a crotalária ao solo e plantou-se a
cana. O estudo, conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições, foi
constituído de quatro tratamentos implantados na cana de primeira rebrota. As parcelas foram constituídas
de cinco sulcos de cinco metros de comprimentos com 1,2 metros de espaçamento. Todas as parcelas
receberam adubação fosfatada na dose de 229 kg ha-1 de P2O5. No início do período chuvoso, outubro de
2013, adubou-se a cana-planta com 300 kg ha-1 de KCl. Não houve adubação nitrogenada na cana-planta.
Em julho de 2014 colheu-se a cana-planta e avaliou-se o acúmulo de matéria seca e de nutrientes. Com
base nos valores médios de remoção de nitrogênio e de potássio, adubou-se a cana de primeira rebrota. Os
tratamentos foram: T1) Testemunha: sem adubação nitrogenada (N) e sem adubação potássica (K); T2)
Adubação N e K repondo 75% do N e K removidos pela colheita da cana-planta; T3) Adubação N e K repondo
100% do N e K removidos pela colheita da cana-planta; T4) Adubação N e K repondo 125% do N e do K
removidos pela colheita da cana-planta. A quantidade de N e de K aplicados no tratamento 3 foram,
respectivamente, de 240 e 300 kg por hectare. As fontes de N e K foram o sulfato de amônio e o cloreto de
potássio. A adubação foi realizada no início do período chuvoso, novembro de 2014, devido ao atraso das
chuvas. Adotou-se o controle químico de plantas daninhas na cana-planta e na primeira rebrota. Em
fevereiro de 2015, avaliou-se o estado nutricional da cana de primeira rebrota. Em julho de 2015, realizou-se
a colheita da cana de primeira rebrota, determinando a produção de forragem, o percentual de açúcar nos
colmos e os teores de nutrientes na forragem. Houve efeito significativo das adubações, tanto nos teores
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foliares, quanto na concentração da forragem, apenas para de N, Fe e Mn. Para esses elementos, a elevação,
em função da adubação N e K, foi linear. A equação que relaciona o teor de proteína (g kg-1) na forragem
seca com a adubação é: Y = 21,11 + 0,0869x, com R2 de 0,9941. Ocorreu pequena deficiência nutricional
apenas para boro e cobre. A adubação não influenciou no teor de açúcar nos colmos, sendo o valor médio de
16,50%. Ocorreu efeito linear da adubação sobre a produção de forragem e para a matéria natural (t ha-1), a
equação obtida foi Y = 82,74 + 0,3394x, com R2 de 0,9824.
Palavras-chave: adubação de restituição, Forragicultura, tecnologias de produção
ID: 376-3 FERTILIDADE DO SOLO, ESTADO NUTRICIONAL E PRODUTIVIDADE DE MILHO
CONSORCIADO COM GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS NO SEMIÁRIDO
RENATO GOMES FONTINELE, MARIA DIANA MELO, LUDMYLA ARAÚJO SILVA, ANACLAÚDIA ALVES PRIMO,
GRAZIELLA DE ANDRADE CARVALHO PEREIRA, IVANDERLETE MARQUES DE SOUZA, KARLA DA FONSECA
SILVA, HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú , 3 IFCE - Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia , 4 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária
A região semiárida possui, em sua grande maioria, solos degradados. O consórcio entre culturas anuais e
forrageiras vem sendo utilizado como sistema de produção alternativo para a recuperação de áreas
degradadas pelo uso intensivo da atividade agropecuária. Assim, objetivou-se avaliar o efeito na fertilidade
do solo, estado nutricional e produtividade de milho consorciado com gramíneas com reconhecida tolerância
a períodos de estresse hídrico e doses de nitrogênio em adubação de. O experimento foi realizado em
Neossolo Fluvico, Sobral-CE, entre os meses de março e junho de 2015, com precipitação de 416 mm no
período, com delineamento em blocos casualizados com 3 repetições, sendo os tratamentos o consórcio da
cultura do milho com o capim-buffel ou capim-massai, com 3 doses de adubação nitrogenada em cobertura
na cultura do milho: zero, 50 e 100 kg ha-1 de nitrogênio. Ainda foi adicionado um tratamento testemunha
com o plantio do milho solteiro sem adubação de cobertura. As variáveis mensuradas foram o estado
nutricional da planta de milho (macro e micronutrientes), sendo as folhas coletadas no período de
florescimento; a produção de grãos de milho e massa seca total; e após a colheita dos grãos a fertilidade do
solo, sendo o solo coletado na camada de 0-0,20 m. De posse dos dados foi realizada uma análise de
variância e empregado teste de medias (Tukey, p>5%), quando significativo para o fator forrageiras e
doses. Para o tratamento testemunha utilizou-se análise de contraste. Com relação à análise de fertilidade
não foi verificada diferença entre as forrageiras, doses de nitrogênio e para a análise de contraste, ou seja,
indicando que o consórcio não alterou a fertilidade frente ao cultivo de milho solteiro. Para o estado
nutricional houve diferença para os teores de N, P e Mn, sendo sempre em função do fator doses de N em
cobertura. Para a variável nitrogênio as doses de 50 e 100 kg ha-1 de N proporcionaram maiores valores,
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para fósforo a maior dose de N empregada proporcionou menor teor e resultado oposto foi observado para
Mn. Em relação a análise de contraste para o estado nutricional somente o nitrogênio apresentou diferença,
ou seja, o emprego do consórcio e doses de N em cobertura proporcionaram maior valores em relação a
testemunha. Os resultados obtidos mostram que o consórcio de milho e capim-massai apresentou maiores
valores de produtividade de massa seca e o consórcio milho e capim - buffel apresentou maior produtividade
de grãos. Na comparação da análise de contraste entre os tratamentos (doses de N e consórcio) versus o
milho solteiro houve incrementos na produtividade de grãos e massa seca com o emprego das gramíneas
forrageiras e a adubação nitrogenada.
Palavras-chave: Cenchrus ciliaris, Panicum Maximum, Zea mays, adubação nitrogenada
ID: 378-2 Produtividade do milho em integração lavoura-pecuária-floresta com eucalipto e
Urochloa brizantha cv. Marandú na região do Cerrado
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,
ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
A produção de milho em sistemas integrados tem sido apontada nos últimos anos como alternativa para
sustentabilidade na produção agropecuária. Objetivou-se avaliar o desempenho do milho na produção de
silagem e de grãos em consórcio com Urochloa brizantha cv. marandú em integração lavoura-pecuária-
floresta (iLPF) e lavoura-pecuária (iLP) ao longo de três ciclos de produção. O experimento foi conduzido na
Embrapa CNPMS. Em novembro de 2011 implantou-se o iLPF por meio do plantio de eucalipto clone GG 100
em arranjo (3 x 2) + 15m. Entre os renques efetuou-se o plantio do capim marandú em consórcio com milho
cv. BRS 1040. Em área adjacente implantou-se o consórcio sem a presença do componente arbóreo. Foram
avaliados, nos anos de 2011, 2012 e 2013, a produtividade do milho no ponto de ensilagem e na época de
colheita dos grãos. Mensurou-se a produtividade de silagem (PS); de grãos (PG), índice de espigas (IE) e o
peso médio das espigas (PME). O delineamento foi o inteiramente casualizados com quatro repetições. As
avaliações foram realizadas nas distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m a partir do eucalipto sendo cada repetição
composta pela média das quatro distâncias. Determinou-se o a produtividade relativa do iLPF em relação ao
iLP para as quatro variáveis. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparação de médias pelo teste de
Tukey (p-1 e 12.167,7 kg ha-1 no iLP e iLPF respectivamente. Verificou-se redução gradual na PS do iLPF,
sendo que em 2013 a média foi 44,62% inferior à observada no iLP. A produção de grãos média foi de
7.561,0 kg ha-1 no iLP e de 5.858,5 kg ha-1 no iLPF. O iLPF apresentou valores de PG equivalentes a 103,1%;
79,27% e 50,37% aos obtidas no iLP, para os anos de 2011, 2012 e 2013, respectivamente. O índice de
espigas foi semelhante entre os dois sistemas de integração, e não apresentou queda ao longo dos três anos
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de plantio (p≥0,05). O peso médio de espigas foi de 110,37 g no iLP e 83,23 g no iLPF. O PME no iLPF no
ano de 2013 foi equivalente a apenas a 51,62% daquela observada no iLP. O Peso médio relativo das
espigas apresentou redução gradual do 1º para o 3º ano (p
Palavras-chave: Índice de espigas, Produção de grãos, Silagem
ID: 80-2 Perfil fermentativo de silagens de rações completas a base de palma forrageira
WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE
ARAÚJO, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, RICARDO MARTINS ARAÚJO PINHO, GILDENIA ARAÚJO PEREIRA,
GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, ERIANE GUEDES DA SILVA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
A palma forrageira tem se destacado como um excelente recurso forrageiro nas diversas regiões semiáridas
do Brasil. Por isso, a intensificação e eficiência na utilização dessa forrageira são primordiais. Atualmente, a
produção de silagem de palma vem ganhando atenção dos pesquisadores no Semiárido por possibilitar a
maximização do uso desta. Não obstante, pesquisas vêm sendo desenvolvidas com silagens de misturas
completas buscando avaliar o perfil fermentativo destas. Entretanto, poucos são os estudos com relação à
ensilagem da palma associada a outros alimentos. Deste modo, objetivou-se avaliar o perfil fermentativo de
silagens de rações completas a base de palma em três tempos de abertura (7, 15 e 60 dias). O experimento
foi conduzido no Setor de Forragicultura da UFPB, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado
em esquema fatorial 5x3. Foram formuladas cinco rações, onde as proporções dos ingredientes variaram em
função das proporções de capim aruana (30, 25, 20, 10 e 0% na MN), com três repetições. Desta forma, as
rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma, 27,9% de aruana, 4,8% de farelo de soja, 11,6% de
farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia na MN; R2 – 57,1% de palma, 24% de aruana, 5% de
farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R3 – 58,9% de
palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 12,4% de farelo de milho, 3,4% de farelo de trigo e 0,3%
de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 13,2% de farelo de milho,
7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN; R5 – 68,1% de palma, 0% de aruana, 5,3% de farelo de
soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de trigo e 0,1% de uréia na MN. Observou-se efeito de
interação (P
Palavras-chave: ácidos orgânicos, cactos, ensilagem, mistura completa, semiárido
ID: 80-1 Populações microbianas de silagens de rações completas a base de palma forrageira
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WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, GHERMAN GARCIA LEAL DE
ARAÚJO, EDSON MAURO SANTOS, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, YOHANA ROSALY CORRÊA, DANILLO
MARTE PEREIRA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Atualmente tem-se observado em diversas regiões semiáridas do Brasil e do mundo a escassez dos recursos
naturais, e a palma forrageira tem se destacado como um excelente recurso forrageiro nessas regiões.
Assim, é primordial a busca pela intensificação e eficiência na utilização dessa forrageira. A produção de
silagem de ração completa a base de palma possibilita a maximização do uso desta forrageira, bem como
melhora a logística operacional no fornecimento diário do alimento aos animais. Contudo, o processo de
fermentação da silagem depende do crescimento das bactérias láticas (BAL) no silo. Deste modo, o estudo
da microbiota de silagens vem possibilitando a compreensão da dinâmica do processo de ensilagem durante
a fase de fermentação. Porém, estudos dessa natureza são inexistentes com relação à ensilagem de palma.
Logo, objetivou-se avaliar as populações microbianas de silagens de rações completas a base de palma em
quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 100 dias). O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura da
UFPB, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4. Foram formuladas
cinco rações, onde as proporções dos ingredientes variaram em função das proporções de capim aruana (30,
25, 20, 10 e 0% na MN), com três repetições. Assim, as rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma,
27,9% de aruana, 4,8% de farelo de soja, 11,6% de farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia
na MN; R2 – 57,1% de palma, 24% de aruana, 5% de farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de
farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R3 – 58,9% de palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja,
12,4% de farelo de milho, 3,4% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de
aruana, 5,1% de farelo de soja, 13,2% de farelo de milho, 7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN;
R5 – 68,1% de palma, 0% de aruana, 5,3% de farelo de soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de
trigo e 0,1% de uréia na MN. As populações microbianas foram quantificadas utilizando-se meios de cultura
seletivos para cada grupo microbiano: Ágar MRS, contendo 0,4% de nistatina para BAL; Ágar Violet Red Bile
para enterobactérias (ENT); e Ágar Batata Dextrose, contendo 1% de ácido tartárico a 10% para mofos e
leveduras (ML). Observou-se aumento no crescimento das BAL com 7 e 15 dias de ensilagem em todas as
rações, porém, aos 60 e 100 dias houve diminuição no crescimento. Não foi detectada a presença de ML com
7 e 15 dias, os quais apareceram aos 60 e 100 dias, exceto na R4 com 100 dias. A presença de ENT só foi
observada antes da ensilagem. As silagens de rações completas a base de palma forrageira apresentaram
predominância de BAL em relação aos outros grupos microbianos, sobre tudo com 7 e 15 dias de ensilagem.
Palavras-chave: cactos, ensilagem, mistura completa, microrganismos, semiárido
ID: 116-2 Composição químico-bromatológica da torta residual de semente de graviola (Annona
muricata)
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CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO,
ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO,
ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Um dos fatores ainda limitantes da produção de ruminantes no Semiárido é a recorrente baixa oferta de
alimentos, devido falta de planejamento de produção de alimentos para os rebanhos. Isso reflete na baixa
produção dos rebanhos e acaba onerando os sistemas de produção. Como alternativa para a alimentação de
ruminantes nos períodos de pouca oferta de forragem e que tenha baixo custo, deve-se considerar o uso de
coprodutos. Porém, o produtor deve estar atento à disponibilidade, a relação custo/benefício e qualidade
nutricional. Assim, objetivou-se avaliar a composição química da torta da semente da graviola oriunda da
extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras da torta do resíduo da semente da graviola na Usina
de Biodiesel localizada no município de Caetés-PE e foram encaminhadas para o Laboratório de Nutrição
Animal (LANA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-
UAG), onde foram secas em estufas e moídas em moinhos de facas com peneiras de 1 mm para as amostras
destinadas à caracterização químico-bromatológica e 2 mm para as análises de digestibilidade in vitro
verdadeira. Analisou-se matéria seca (MS); matéria mineral (MM); matéria orgânica (MO); fibra em
detergente neutro (FDN); fibra em detergente ácido (FDA); proteína bruta (PB); celulose (CEL); lignina
detergente ácido (LDA); extrato etéreo (EE); digestibilidade in vitro verdadeira (DIV) e estimou-se os valores
dos nutrientes digestíveis totais (NDT). Observou-se MS de 852,54 g/kg de matéria natural; MM de 17,30
g/kgMS; MO de 982,70 g/kgMS; FDN de 609,32 g/kgMS; FDA de 410,56 g/kgMS; PB de 164,29 g/kgMS; CEL
de 278,42 g/kgMS; LDA de 127,18 g/kgMS; EE de 194,61 g/kgMS; DIV de 437, 27 g/kgMS; NDT de 783,04
g/kgMS. Concluiu-se que a da torta da semente da graviola oriunda da extração do biodiesel apresenta
composição químico-bromatológica satisfatória, o que permite sua inclusão na dieta de ruminantes.
Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido
ID: 376-2 Custos de produção de culturas anuais consorciadas ou não com capim-massai para
produção de silagem em sistema de sequeiro
RENATO GOMES FONTINELE, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE
SOUZA, FERNANDO LISBOA GUEDES, MARCOS CLÁUDIO PINHEIRO ROGÉRIO, RAIMUNDO BEZERRA DE
ARAÚJO NETO, MARCUS ROBERTO FERREIRA GÓES, EDUARDO LUIZ DE OLIVEIRA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária , 3 Embrapa Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária , 4 IFCE - Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia
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O Semiárido brasileiro caracteriza-se por apresentar um período seco longo e que ocorre redução na
capacidade de suporte do pasto, devido à baixa disponibilidade e qualidade da forragem. Surge, portanto a
necessidade de produção de volumosos mais produtivos e eficientes no uso da terra visando sua conservação
na forma de silagem para o uso no período seco. Objetivou-se avaliar os custos de produção da silagem de
milho, sorgo e milheto consorciados ou não com o capim-massai em sequeiro e simulada a quantidade de
ovinos possíveis de serem alimentados em área formada em 1,0 ha com o material ensilado de cada cultura
durante o período seco do ano. O presente estudo foi conduzido na Fazenda Santa Rita da Embrapa Caprinos
e Ovinos, localizada no município de Sobral-CE. As culturas anuais foram implantadas em área de 3,0 ha,
sendo consorciados ou não com capim-massai. O preparo do solo constou de uma aração seguida de
gradagem, com plantio realizado em março de 2015. Durante o crescimento das culturas, a precipitação
acumulada foi de 447 mm. Noventa dias após o plantio, foi coletada a biomassa fresca de forragem total em
diversos pontos aleatórios na área de cada cultura e levadas ao laboratório de Nutrição Animal visando a
determinação da produção de forragem total. Foi simulada a quantidade de ovinos possíveis de serem
alimentados com o material ensilado durante a época de estiagem (240 dias) em área formada de 1,0 ha.
Como referência, foram utilizados ovinos, com peso médio de 25 kg e consumo médio de matéria seca para
produção de 3,5% do peso corporal, alimentados com dieta contendo 70% de volumoso. Os cálculos dos
custos foram simulados para uma área total de 1,0 ha por cultura, onde foram computadas as despesas de
investimento (construção de cercas) e de custeio (preparo do solo, plantio, tratos culturais, colheita e
ensilagem). A avaliação dos dados foi realizada através de análises descritivas. O sorgo forrageiro
consorciado com capim-massai apresentou maior produtividade de biomassa e de silagem, com 11.281 e
9.589 kg MS ha-1, respectivamente, possibilitando a alimentação de 59 ovinos durante 8 meses. A colheita e
ensilagem do material foram os itens que mais oneraram as despesas de custeio, com 45% do custo
operacional efetivo. Quanto aos custos de produção, os maiores valores foram obtidos na produção de
silagem de milho consorciado (R$ 0,31/ kg silagem), enquanto que o menor custo foi obtido para produção
de silagem de sorgo consorciado (R$ 0,12/ kg silagem). O sorgo forrageiro consorciado com capim-massai
apresenta maior potencial para a produção de silagem em sistema de sequeiro, pela maior capacidade de
manter ovinos em produção alimentados durante o período seco com menores custos.
Palavras-chave: custo operacional efetivo, milheto, milho, ovino, sorgo
ID: 376-1 Características estruturais do capim-elefante var. Cameroon adubado com composto
orgânico produzido a partir de resíduos da produção e abate de pequenos ruminantes
RENATO GOMES FONTINELE, ABNER JOSÉ GIRÃO MENESES, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ROBERTO
CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA, FRANCISCA GIZELE RODRIGUES
DOS SANTOS, FERNANDO LISBOA GUEDES, CELLYNEUDE DE SOUZA FERNANDES 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 UFC - Universidade Federal
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do Ceará, 4 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária , 5 UVA -
Universidade Estadual Vale do Acaraú , 6 Faculdade Luciano Feijão - Faculdade Luciano Feijão
Como alternativa aos adubos minerais, a compostagem é uma técnica interessante para reintrodução dos
resíduos na produção de pequenos ruminantes, reduzindo ainda as perturbações ambientais e os custos com
insumos agrícolas. Objetivou-se avaliar as respostas estruturais do Pennisetum purpureum var. Cameroon
sob doses crescentes de composto orgânico oriundo do resíduo da produção e abate de caprinos e ovinos em
um ciclo de crescimento de 60 dias. O experimento foi conduzido na Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral-
CE, entre dezembro de 2013 e agosto de 2014. Os tratamentos constituíram de seis doses (0; 13,3; 26,6;
39,9; 53,2; 79,8 t.ha-¹) de composto orgânico num delineamento em blocos completos casualizados em
arranjo de parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo (quatro ciclos) e 4 repetições. Ao final de
cada ciclo de crescimento, foram determinadas as seguintes características estruturais: altura de plantas
(ALT); o número de folhas vivas por perfilho (NFV); a densidade populacional de perfilhos (DPP); índice de
área foliar (IAF) e entrenós. No que diz respeito a interação entre doses de adubo orgânico × ciclo, houve
efeito significativo (P
Palavras-chave: caprinovinocultura, densidade populacional de perfilhos, índice de área foliar, Pennisetum
purpureum
ID: 186-1 Componentes minerais do amendoim forrageiro em consórcio com o capim-marandu no
pós-pastejo
TÂNIA DAYANA DO CARMO, LUIZA E. V. OLIVEIRA, THASIA M. MACEDO, REGINA MARIA QUINTÃO LANA,
ANGELA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA P. REZENDE 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais , 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 UFU -
Univesidade Federal de Uberlâdia , 4 CEPLAC - Comissão executiva do plano da lavoura cacaueira
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
O uso de leguminosas forrageiras em consórcio com gramíneas tem sido indicado principalmente pelo
aumento do teor proteico do pasto e ciclagem de nutrientes no solo. Objetivou-se neste trabalho determinar
a composição mineral do amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) consorciado com a Urochloa
brizantha cv. Marandu no pós-pastejo de bovinos nas quatro estações do ano. O delineamento experimental
foi o inteiramente ao acaso com medidas repetidas no tempo, considerando as estações: outono, inverno,
primavera e verão. O experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul,
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, Itabela (16039’S e 39030’O) no período de
março de 2013 a abril de 2014. A cada 28 dias realizou-se uma coleta de dupla amostragem empregando-se
um quadrado metálico com área de 1m2 (1,0 x 1,0 m). Logo após, o material foi separado para
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determinação dos constituintes minerais considerando a planta inteira de Arachis pintoi. Posteriormente, as
amostras foram pesadas, secas em estufa de circulação forçada de ar à 55ºC até atingir peso constante,
processadas em moinho de facas provido de peneira de malha 1 mm e, armazenadas em recipientes
individuais apropriados e reservados para análises posteriores. Os teores de minerais foram determinados
conforme metodologia descrita por Grise (2005). Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05)
entre as estações, observando-se médias de: 229.97; 204.76; 171.27 e 212.35 mg kg-1 para outono,
inverno, primavera e verão, respectivamente. Os valores médios de minerais constatados na planta do
amendoim forrageiro nas diferentes estações foram: 11.36 (g kg-1) de N; 2.03 (g kg-1) de P; 20.06 (g kg-
1) de K; 5.41 (g kg-1) de Ca; 3.06 (g kg-1) de Mg; 0.99 (g kg-1) de S; 3.67 (g kg-1) de Cu; 89.70 (mg kg-
1) de Fe; 34.94 (mg kg-1) de Mn e 33.36 (mg kg-1) de Zn. A composição mineral do amendoim forrageiro
em consorcio com o capim Maramdú no pós-pastejo de bovinos apresentou-se, nas condições desta
pesquisa, satisfatórias conforme o NRC (2000).
Palavras-chave: Arachis pintoi, consórcio, teores de minerais, Urochloa brizantha
ID: 452-3 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados de Myracrodruon urundeuva
Fr. All.
LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, WANDERSON
ALVES DA SILVA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS
SANTOS PINTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
As espécies arbóreas da Caatinga constituem na principal fonte de alimento para os rebanhos e, dado a sua
diversidade e características de adaptação faz-se necessário o conhecimento de parâmetros quantitativos e
qualitativos para se estabelecer um programa de utilização e manejo da vegetação nativa. O conhecimento
do valor nutricional dos alimentos possibilita a elaboração de dietas que otimizam o aproveitamento dos
nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar as frações de carboidratos e compostos
nitrogenados da Myracrodruon urundeuva Fr. All., na forma in natura. As amostras foram coletadas em área
de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, e processadas no
Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Determinou-se a composição
química das amostras e os carboidratos totais (CHOT) foram calculados de acordo com a fórmula
CHOT=100–(PB+EE+MM), e fracionados em A+B1, B2 e C. Determinou-se o nitrogênio total (NT) e suas
frações. Os teores de nitrogênio não-proteico (fração A), o nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN)
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e o nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), assim, a fração B1+B2 foi obtida através da expressão:
B1+B2=NT–(A+B3+C), a fração B3 obtida pela diferença entre o NIDN e o NIDA e a fração C considerada
como o NIDA. Observou-se CHOT de 813,0 g/kg de matéria seca, sendo 70% possíveis de sofrerem
degradação (fração A+B1 + B2) e 30% não digestíveis (fração C). Para o fracionamento dos compostos
nitrogenados foram observados 14,3, 211,8, 376,4 e 397,5 g/kg de proteína bruta para as frações A,
B1+B2, B3 e C, respectivamente, somando 60, 25% da proteína como passível de digestão. Diante dos
valores observados das frações de CHOT e compostos nitrogenados, a espécie Myracrodruon urundeuva
apresenta maior parte desses nutrientes possíveis de serem degradados promovendo maior aporte de
nutrientes para o animal.
Palavras-chave: arbórea, aroeira, Caatinga, caprinos, ovinos
ID: 452-2 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados de Mimosa tenuiflora (Willd.)
Poiret
LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,
MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO
PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A produção de pequenos ruminantes no Semiárido nordestino é baseada no pastejo de plantas nativas da
Caatinga, que se constitui, muitas vezes, na única fonte de proteína e energia para os ruminantes da região.
O conhecimento do valor nutricional dos alimentos possibilita a elaboração de dietas que otimizam o
aproveitamento dos nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar as frações de carboidratos e
compostos nitrogenados da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret, na forma in natura. As amostras foram
coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, para
posterior processamento. Analisou-se a composição bromatológicas para determinar as frações de
carboidratos e proteínas. Os carboidratos totais (CHOT) foram calculados conforme a equação: CHOT=100–
(PB+EE+MM), e fracionados em A+B1, B2 e C. Determinou-se o nitrogênio total (NT) e suas frações, sendo
quantificados o nitrogênio não-proteico (fração A), o nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) e o
nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA). A fração B1+B2 foi obtida através da expressão:
B1+B2=NT–(A+B3+C), a fração B3 obtida pela diferença entre o NIDN e o NIDA e a fração C considerada
como o NIDA. Observou-se CHOT na Mimosa tenuiflora foi de 695,8 g/kg de matéria seca, sendo 54%
presentes na fração indigestível (fração C), enquanto que para as frações A+B1 foi de 423,3 g/kg de CHOT.
Já a proteína bruta (PB) foi de 169,1 g/kg de matéria seca e as frações dos compostos nitrogenados foram
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21,9, 170,4, 387,5 e 420,2 g/kg de PB para as frações A, B1+B2, B3 e C, respectivamente. Diante dos
valores observados das frações, a espécie Mimosa tenuiflora apresenta maior parte indigestível desses
nutrientes, no entanto, essa espécie é de fundamental importância na alimentação dos animais para a região
do Semiárido brasileiro.
Palavras-chave: arbórea, Caatinga, caprinos, jurema preta, ovinos
ID: 16-3 Estimativa de produção de gases in vitro para cactáceas nativas utilizando modelo
bicompartimental
ANA LUCIA TEODORO, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANDRÉ LUIZ
RODRIGUES MAGALHÃES, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO, AIRON APARECIDO SILVA DE MELO,
ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba, 3 UFRPE/Clinica de Bovinos de Garanhuns - Universidade Federal Rural de
Pernambuco/Clinica de Bovinos de Garanhuns
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
Na quantificação da produção de gases total in vitro é sabido que, em quase sua totalidade, os gases
produzidos são oriundos da fermentação dos carboidratos potencialmente digestíveis. Assim, é preciso que a
produção a partir de carboidratos não fibrosos (CNF) e fibrosos (CF) sejam estimadas separadamente, pois
ambos possuem taxas de fermentação diferentes. Objetivou-se avaliar o ajuste do modelo bicompartimental
na cinética de produção de gases in vitro de espécies de cactáceas nativas do Semiárido. As cactáceas
nativas avaliadas foram: Cereus jamacaru DC. (mandacaru), Melocactus bahiensis Br. Et Rose Werderm.
(coroa de frade), Opuntia inamoene K. Schum. (quipá), Pilosocereus gounellei A. Weber ex K. Schum. Bly ex
Rowl. (xiquexique) e Pilosocereus pachycladus Ritter (facheiro). A produção cumulativa de gases in vitro foi
estimada por meio da mensuração da pressão dos gases produzidos no decorrer do processo fermentativo,
utilizando-se transdutor de pressão. As produções de gases em PSI foram transformadas em mL. Os
parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS, utilizando o
modelo bicompartimental V_t=V_f1/(1+e^([2-4k1(t-λ)]) )+V_f2/(1+e^([2-4k2(t-λ)]) )+ɛ. Observou-se
produção de gases total de 222,2; 227,4; 258,0; 192,4 e 266,2 mL de gás/g de matéria seca (MS) incubada,
enquanto que para as estimativas de produção de gases total, ou seja, a soma da produção a partir da
fermentação dos CNF e CF, utilizando o ajuste do modelo bicompartimental, obteve-se 226,9; 291,1; 264,9;
196,4 e 265,1 mL de gás/g de MS incubada, a diferença da variação média entre produção observada e a
ajustada pelo modelo, foi de |-4,7|; |-63,7|; |-6,9|; |-4,0| e 1,1 mL de gás/g de MS incubada, para o
xiquexique, mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá, respectivamente. Quanto menor a variação, melhor
é o ajuste do modelo aos dados analisados. Não foi possível ajustar com melhor precisão o modelo proposto
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para as plantas de mandacaru, sugerindo que outros modelos sejam testados no ajuste para essa espécie.
Palavras-chave: ajuste de modelo, cactáceas, forragem nativa, Semiárido
ID: 16-2 Cinética de produção de gases in vitro de variedades da palma forrageira
ANA LUCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA
DE OLIVEIRA, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS
SANTOS PINTO, AIRON APARECIDO SILVA DE MELO 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A palma é o recurso forrageiro exótico adaptado mais utilizado no Semiárido brasileiro. Além da alta
composição de carboidratos não fibrosos, que a caracteriza como um alimento energético, ela também é rica
em água de qualidade que pode suprir boa parte das exigências diárias dos ruminantes. Assim, objetivou-se
estudar a cinética de produção de gases in vitro de quatro variedades de palma cultivadas na região do
Agreste pernambucano. As variedades de palma forrageira avaliadas foram as seguintes: palma miúda
(Nopalea cochenillifera Salm Dyck), palma IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera), palma gigante (Opuntia
ficus indica Mill), e palma orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta Haw). Para a produção de
gases in vitro, utilizou-se a técnica semiautomática, onde a pressão dos gases foi mesurada, utilizando-se
transdutor de pressão, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação, desta
forma, a produção de gases em PSI foram transformadas em mL através da equação y=5,1612x-0,3017,
r²=0,9873, desenvolvida no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns -
UFRPE. Os parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS,
utilizando o modelo bicompartimental. Observou-se produção total de gases de 341,1; 277,9; 297,7; 303,4
mL de gases/g de MS incubada, respectivamente, para as variedades miúda, gigante, OEM e IPA Sertânia.
Para os parâmetros A, B, C, D e E, ajustados pelo modelo bicompartimental, onde A=produção de gases a
partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de A, C= lag time, D=produção de gases a partir
dos carboidratos fibrosos e E=taxa de produção de D, assim, estimou-se A=203,3; 160,8; 115,5 e 138,0
mL/g de MS incubada; B=0,04; 0,04; 0,1 e 0,1 %/h; C=3,3; 2,9; 1,7 e 2,9 horas; D=134,3; 115,4; 179,3 e
163,3 mL/g de MS e E=0,1; 0,1; 0,04; 0,04%/h para as variedades miúda, gigante, OEM e IPA Sertânia,
respectivamente. A produção de gases in vitro confirma a alta taxa de digestão dos carboidratos presentes
na palma, sendo um alimento de alto potencial digestivo para ruminantes criados no Semiárido brasileiro.
Palavras-chave: Cactácea, Nopalea, Opuntia, ruminantes, Semiárido
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ID: 452-1 Cinética de degradação e digestibilidade in vitro da matéria seca de Myracrodruon
urundeuva Fr. All.
LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, MARCIANO
TENÓRIO MARINHO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO
PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3
CBG/UFRPE - Clínica de Bovinos de Garanhuns, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A produção de pequenos ruminantes do Semiárido brasileiro tem, como quase totalidade, a Caatinga como
principal suporte forrageiro basal. A vegetação arbórea da Caatinga, em sua maioria formada por espécies
caducifólias que no período seco, possuem papel fundamental na dieta dos ruminantes, entre elas, a
Myracrodruon urundeuva Fr. All. (aroeira). Para melhor aproveitamento dessas espécies nativas, faz se
necessário o estudo de suas características que estejam relacionadas com o aproveitamento de seus
nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar a cinética de degradação e a digestibilidade in
vitro da matéria seca da Myracrodruon urundeuva Fr. All., na forma in natura. As amostras foram coletadas
em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, para posterior
processamento. Analisou-se a degradabilidade in vitro da matéria seca incubando 600mg de amostra seca ao
ar, com meio nutritivo e inóculo ruminal, nos tempos 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em temperatura
constante de 39°C e a digestibilidade verdadeira foi feita com os dois estágios sendo incubados durante 48
horas com inóculo ruminal, seguidas de mais 24 horas com ácido clorídrico+pepsina (1:1000). A partir dos
dados de degradação, estimou-se os parâmetros de degradação a, b e c correspondem à porcentagem de
compostos que podem ser solúveis (19,31%), aqueles que são insolúveis, mas podem ser degradados pelos
microrganismos (40,05%) e a taxa de degradação dos compostos insolúveis (0,04%/h), de acordo com o
tempo de incubação (t), respectivamente. A degradação potencial (Dp) encontrada foi de 59,36%, estimando
a degradabilidade de todos os compostos possíveis de serem degradados durante o tempo de incubação. A
digestibilidade in vitro da matéria seca observada foi de 520,3 g/kg de matéria seca. Diante dos valores
encontrados, a espécie Myracrodruon urundeuva apresenta potencial forrageiro para a alimentação de
ruminantes.
Palavras-chave: aroeira, Caatinga, caprinos, forragem nativa, ovinos
ID: 116-1 Cinética de degradação in vitro da torta residual da semente de pinha (Annona
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squamosa)
CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, ANA LÚCIA TEODORO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ISISLAYNE
ESTEVÃO DE LIMA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA
DO NASCIMENTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
A alimentação é responsável por uma parcela significativa do custo total de produção e a procura por
alimentos mais eficientes e econômicos para serem utilizados na alimentação animal é constante. A inclusão
de alimentos não convencionais de modo correto nas dietas para ruminantes pode resultar uma maior
rentabilidade ao produtor e manter o desempenho animal. Mas para isso, é necessário o conhecimento das
qualidades nutricionais dos alimentos. Objetivou-se estimar a cinética de degradação in vitro da torta da
semente da pinha oriunda da extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras na Usina de Biodiesel
localizada no município de Caetés-PE e foram levadas para o Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da
Universidade Federal Rural de Pernambuco-UAG (UFRPE-UAG) onde foram secas em estufas e moídas em
moinhos de facas com peneiras de 2 mm. Para estimar a cinética de degradação, incubou-se 600 mg de
amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no
rúmen, injetando-se CO2 constantemente para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3,
6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo
pós incubação, cessou-se a fermentação e filtrou-se os resíduos em cadinhos de vidro previamente pesados.
Por diferença, obteve-se a degradação da matéria seca de acordo com o horário de incubação. A partir dos
dados observados, estimou-se os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação
para estimar a degradabilidade efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Os
parâmetros encontrados para a, b e c foram 4,15%; 53,25% e 0,04% respectivamente, totalizando a
digestão potencial de 57,40%. Considerando-se as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-se que
a DE foi de 38,68; 26,76 e 20,96%, respectivamente. A torta residual da pinha pode ser uma alternativa
alimentar para ruminantes, porém sua inclusão nas dietas deve ser acompanhada de outras fontes de
nutrientes que completem as exigências de acordo com categoria animal.
Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido
ID: 16-1 Cinética de produção de gases in vitro de cactáceas nativas da Caatinga
ANA LUCIA TEODORO, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, JULYANA DE SENA RODRIGUES SOUZA, ANDRÉ
LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO, AIRON
APARECIDO SILVA DE MELO, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4
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UFRPE/Clinica de Bovinos de Garanhuns - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Clinica de Bovinos de
Garanhuns, 5 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
As cactáceas nativas de áreas de Caatinga apresentam características peculiares para a região,
principalmente quanto ao armazenamento de água e da composição dos carboidratos presentes em seu
metabolismo. Com isso, objetivou-se avaliar a cinética de produção de gases in vitro das espécies: Cereus
jamacaru DC. (mandacaru), Melocactus bahiensis Br. Et Rose Werderm. (coroa de frade), Opuntia inamoene
K. Schum. (quipá), Pilosocereus gounellei A. Weber ex K. Schum. Bly ex Rowl. (xiquexique) e Pilosocereus
pachycladus Ritter (facheiro). Para a produção de gases in vitro utilizou-se a técnica semiautomática, com
mensuração da pressão nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação, a
produção de gases em PSI foram transformadas em mL através da equação y=5,1612x-0,3017, r²=0,9873,
desenvolvida no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Os
parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS, utilizando o
modelo bicompartimental. Observou-se produção total de gases de 222,2; 227,4; 258,0; 192,4 e 266,2 mL
de gases/g de MS incubada, respectivamente, para xiquexique, mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá.
Para os parâmetros A, B, C, D e E, ajustados pelo modelo bicompartimental, onde A=produção de gases a
partir do carboidratos não fibrosos, B=a taxa de produção de A, C= lag time, D=produção de gases a partir
dos carboidratos fibrosos e E=taxa de produção de D, assim, estimou-se A=123,8; 271,1;162,3;118,8 e
173,8 mL/g de MS incubada; B=0,03; 0,03; 0,03; 0,03 e 0,04 %/h; C=2,8; 6,4; 3,2; 2,1 e 2,0 horas;
D=103,1; 20,0; 102,6; 77,6 e 91,3 mL/g de MS e E=0,1; 0,2; 0,1; 0,1%/h, para as cactáceas xiquexique,
mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá, respectivamente. A quantidade de gases produzida é resultado
dos produtos oriundos da degradação dos alimentos pelos microrganismos ruminais, principalmente da
degradação dos carboidratos. Sendo assim, as cactáceas possuem alto potencial de digestão in vitro,
podendo ser utilizadas na alimentação de pequenos ruminantes.
Palavras-chave: Coroa de Frade, Facheiro, Semiárido
ID: 80-3 Perdas fermentativas e composição química de silagens de rações completas a base de
palma forrageira
WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, GILDENIA ARAÚJO
PEREIRA, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, RICARDO MARTINS ARAÚJO
PINHO, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, YOHANA ROSALY CORRÊA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
A palma forrageira vem sendo intensivamente utilizada nas diversas regiões semiáridas do Brasil e do mundo
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como recurso forrageiro. Assim sendo, recentemente, pesquisas vêm sendo desenvolvidas buscando avaliar
a eficiência da palma para ensilagem, chamando atenção dos pesquisadores por suas características
desejáveis para tal prática. Contudo, poucos são os estudos relacionados à ensilagem da palma associada a
outros alimentos, principalmente, no que diz respeito à produção de ração completa formulada no silo tendo
a palma como alimento base. Portanto, objetivou-se avaliar as perdas fermentativas e composição química
de silagens de rações completas a base de palma forrageira em quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 100
dias). O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura da UFPB, utilizando-se um delineamento
inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4. Foram formuladas cinco rações, onde as proporções dos
ingredientes variaram em função das proporções de capim aruana (30, 25, 20, 10 e 0% na MN), com três
repetições. Desta forma, as rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma, 27,9% de aruana, 4,8% de
farelo de soja, 11,6% de farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia na MN; R2 – 57,1% de
palma, 24% de aruana, 5% de farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de farelo de trigo e 0,3% de
uréia na MN; R3 – 58,9% de palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 12,4% de farelo de milho,
3,4% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de aruana, 5,1% de farelo de
soja, 13,2% de farelo de milho, 7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN; R5 – 68,1% de palma, 0%
de aruana, 5,3% de farelo de soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de trigo e 0,1% de uréia na
MN. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) entre as rações para as variáveis RMS (recuperação
de matéria seca), PG (perdas por gases) e PE (perdas por efluentes) após 100 dias de ensilagem,
apresentando, em média, valores de 99,12%, 0,78% e 10,01% da MS, respectivamente. O teor de MS
manteve-se mais elevado na R5 (P0,05) para variável PB, exceto para R1 aos 7 dias de ensilagem,
apresentando redução de 2 a 3% no teor de PB. As rações apresentaram uma média de 18% de PB com
base na MS. As silagens de rações completas a base de palma apresentaram características químicas
desejáveis de silagens bem fermentadas, sem perdas significativas, mantendo o máximo do valor nutritivo.
Palavras-chave: bromatologia, cactos, ensilagem, mistura completa, semiárido
ID: 284-2 Composição bromatológica em três diferentes fenofases de Merremia aegyptia L. Urban.
MARIA APARECIDA SILVESTRE, DIVAN SOARES DA SILVA, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, MARIA DO
SOCORRO DE CALDAS PINTO, DENISE CRISTIANE BIDLER, KELINA BERNARDO SILVA, JOSÉ MORAIS
PEREIRA FILHO 1 UFPB/CCA - Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus II, 2 UFCG/CSTR -
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 3 UEPB/CCHA - Universidade
Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Humanas e Agrárias
A Caatinga tem grande importância na alimentação de ruminantes no semiárido brasileiro, mas devido a
irregularidade em tempo e espaço das precipitações, observa-se grande sazonalidade na produção e
qualidade da forragem ao longo do ano, especialmente nos períodos secos. Estudos bromatológicos de
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espécies com potencial forrageiro ocorrentes no bioma Caatinga do gênero Merremia são escassos na
literatura. Por esta razão, faz-se necessário conhecer tais características, afim de conhecer seu valor
nutricional e disponibilidade destes para os animais no campo. Objetivou-se com este trabalho determinar a
composição bromatológica de jitirana peluda em três fases, vegetativa, floração e frutificação. O
experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos, fase vegetativa
com 38 dias, floração com 46 dias e frutificação com 77 dias de cultivo em canteiros de 2,0 x 2,0 m. Foram
coletadas amostras em cada fase e conduzidas para o laboratório na UFCG para determinação de matéria
seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA)
expressos em g kg-1. Houve diferença significativa (P
Palavras-chave: Caatinga, jitirana peluda, proteína, semiárido, valor nutricional
ID: 454-1 Análise microbiológica de silagem de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L) com
inclusão de frutas de descarte.
FERNANDA SOUZA COSTA, JENNIFER FIGUEIREDO DA SILVA, IVIS CALAHARE SILVA CAXIAS, UESDRA
LUCAS FONSÊCA DOS SANTOS, BEATRIZ NASCIMENTO DE ARAÚJO, JAQUELINE DA PENHA SILVA
RODRIGUES, MÁRIO ADRIANO ÁVILA QUEIROZ, MATEUS MATIUZZI DA COSTA 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 RENORBIO - Rede Nordeste de Biotecnologia
O processo de ensilagem é uma das principais alternativas para conservação de forragem para os períodos
de estacionalidade. A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) é uma forrageira de alta produção que
pode ser trabalhada nesse processo, porém, possui como característica, a intensa fermentação alcoólica
quando ensilada pura. O objetivo deste trabalho, foi avaliar a resposta microbiológica da silagem de cana-de-
açúcar (Vaqueiro), à adição de diferentes frutas de descarte. O trabalho foi desenvolvido no Setor de
Metabolismo Animal e no Laboratório de Microbiologia e Imunologia do Campus Ciências Agrárias da Univasf,
Petrolina– PE. O processo de ensilagem, foi feito em mini silos experimentais de 25 litros, o experimento foi
conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (acerola, banana, mamão e
tomate) e quatro repetições, sendo utilizando cana-de-açúcar com 1 ano e meio de idade, com inclusão de
15% de fruta, que foram emurchecidas no sol à uma camada de 1 cm, por 24 horas, todos os tratamentos
continham 1% de ureia. Após 90 dias de fermentação os mini silos foram abertos, a amostragem foi feita
desprezando 5 cm das extremidades do silo, as amostras foram levadas para avaliação das populações
microbianas, Para enumeração dos microrganismos, foram feitas diluições sucessivas até 10-3 e o
plaqueamento foi feito em triplicata em meios de cultura seletivos. As placas foram incubadas a 37º C para
enterobactérias, Clostridium e BAL’s por 24 horas, e a temperatura ambiente por 5 dias para fungos
filamentosos e leveduras, posteriormente foi realizada a contagem das colonias. Os dados foram
transformados em logaritmo, submetidos à análise de variância e, quando significativos, foi aplicado o teste
de Tukey a 5% de probabilidade. Não foi observado a presença de enterobactérias e de Clostridium spp., a
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contagem de leveduras e fungos filamentosos foi maior para o tratamento com inclusão de banana (log10
3,74 UFC/g), seguido de acerola (log10 2,92 UFC/g), o tratamento com inclusão de tomate não diferiu do
tratamento sem inclusão de fruta (log10 2,43 UFC/g e log10 2,27 UFC/g respectivamente), enquanto o mamão
apresentou menor valor (log10 1,80 UFC/g). Para a contagem de BAL os tratamentos com inclusão de mamão
(log10 3,27 UFC/g) e com inclusão de tomate (log10 3,18 UFC/g) foram superiores aos demais tratamentos
com log10 3,11 UFC/g para banana e log10 3,04 UFC/g para acerola e cana sem inclusão de fruta. Conclui-se
que o tratamento com inclusão de mamão se mostrou mais eficiente por proporcionar ao mesmo tempo um
redução dos fungos e leveduras e um aumento de log10 0,222 UFC/g das BAL’s.
Palavras-chave: Cana-de-açúcar, Frutas, Microbiologia, Silagem
ID: 219-2 Estrutura do dossel de capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações em
clima tropical Am.
VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, BIANCA RAFAELA COSTA SILVA, ALINE DA ROSA LOPES, KELY PRISSILA
SARAIVA CORDOVIL, RENAN DO CARMO SILVA, DEYVID DE MENEZES MELO, BRUNO HENRIQUE DEL
CASTILLO PIMENTEL, WILTON LADEIRA DA SILVA 1 UFPA - Universidade Federal do Pará, 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia
Vários são os aspectos morfológicos envolvidos na interceptação de luz em comunidades de plantas, que
garantem o desenvolvimento de folhas, crescimento vegetal e são dependentes de técnicas de manejo e
condições climáticas. Objetivou-se com este trabalho determinar o efeito de diferentes intervalos de
desfolhações (ID) de Panicum maximum cv. Tanzânia durante a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na
região amazônica, em clima tropical Am (Köppen) sobre a altura do dossel (AL), índice de área foliar (IAF) e
interceptação luminosa (IL). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com seis tratamentos
correspondente a seis ID: 14; 21; 28; 35; 42 e 49 dias, com cinco repetições, dispostas na forma de
parcelas de 12 m2 a campo. Na avaliação de AL utilizou-se o método que emprega o uso de um bastão
graduado em centímetros, e na avaliação de IAF e IL utilizou-se o ceptômetro linear – AccuPAR PAR/LAI,
(LP–80, Decagon Devices, Pullman, WA, USA). A média das avaliações de cada tratamento dentro de cada
EC foi submetida a análise de variância e o desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC (ID x
EC) foram efetuados quando significativos pelo teste F, o comportamento das médias foi analisado por
contrastes polinomiais ortogonais, optando-se sempre pelo efeito de maior grau, utilizando o procedimento
PROC MIXED do software SAS. A AL, o IAF e a IL sofreram efeito da interação ID x EC. A AL apresentou
comportamento biquadrático (P=0,0086) caracterizado pelo aumento de seu valor com o aumento dos ID,
variando de 58,72 a 117,42 cm, para os ID de 14 a 49 dias, respectivamente, durante a ECH, esse
comportamento é esperado devido ao alongamento de colmo para melhor distribuição de luz no perfil do
dossel. Devido a menor disponibilidade hídrica na ES, a AL teve uma pequena variação de 37,69 para 49,03
cm, caracterizada por um comportamento quadrático (P=0,0002) com maior média para o ID de 42 dias.
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Tanto o IAF quanto a IL, na ECH, apresentaram efeito quadrático (P
Palavras-chave: altura, índice de área foliar, interceptação luminosa, Panicum maximum
ID: 239-2 Estabilidade aeróbia da silagem de capim-elefante contendo níveis de enzimas
fibrolíticas
CAMILA OLIVEIRA SANTOS, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, MAIKON
FIGUEIREDO LEMOS, LETÍCIA CHAVES BARRETO, BRUNO DE LELES BALISA, CAIO FELIPE DE BARROS
SOUZA, TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal.
Barreiras- BA
Na abertura do silo, o ambiente anaeróbio, um dos responsáveis pela conservação da forragem, passa a ser
aeróbio, fazendo com que os microrganismos que estavam em dormência na ausência de oxigênio
multipliquem-se rapidamente promovendo intensa atividade metabólica. Nesse contexto, objetivou-se com
este trabalho avaliar os efeitos da aplicação de enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) sobre a estabilidade
aeróbia de silagens de capim-elefante. O capim-elefante foi cortado com 60 dias de rebrota e 20% de MS,
sendo picado em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. Foram utilizados 20 baldes de plástico com
capacidade de 20 L como silos experimentais, seguindo um delineamento inteiramente casualizado com 4
repetições. Foram testadas as doses de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25%
hemicelulase) com base na MS. Após 28 dias os silos foram abertos e, após homogeneização, fora retirado
aproximadamente 500 gramas de silagem, transferidas para caixas de isopor (5 L) para avaliação da
estabilidade aeróbia por meio da alteração da temperatura. As aferições da temperatura ocorreram após 1,
3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72, 96, 120 horas pós-abertura, medindo-se também a temperatura ambiental em
cada momento. Com o passar do tempo cronológico não houve alteração da temperatura da massa de
silagem acima de 2ºC em relação à temperatura ambiente na silagem de capim-elefante exclusiva ou com
4,5 e 6% de EFE. Entretanto, quando 1,5 e 3,0% de EFE fora aplicado, houve quebra da estabilidade
aeróbica com 72 e 35 horas após a abertura, respectivamente, com temperatura máxima após 85 e 59 horas
pós-abertura, indicativo da atividade metabólica de microrganismos oportunistas produzindo calor e
consumindo nutrientes o que resultaria em perdas de matéria seca e energia. A utilização de enzimas
fibrolíticas exógenas altera a estabilidade aeróbia da silagem de capim-elefante.
Palavras-chave: celulase, hemicelulase, Pennisetum purpureum, temperatura
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ID: 15-1 Morfologia e produtividade da palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana sob irrigação
e intensidades de corte
FERNANDA DANIELE GONÇALVES DANTAS, GUILHERME FERREIRA DA COSTA LIMA, MARGARETH MARIA
TELES RÊGO, RAIMUNDO NONATO BRAGA LOBO, FLORISVALDO XAVIER GUEDES, LUCIANO PATTO NOVAES 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte, 3 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4 EMBRAPA - Embrapa Caprinos e
Ovinos
*Financiado por: Banco do Nordeste
A palma forrageira é reconhecida como reserva forrageira essencial para a pecuária do semiárido brasileiro.
Todavia, em alguns ambientes dessa região, o clima noturno com altas temperaturas e baixa umidade
relativa, provoca murcha severa dos cladódios e até morte das plantas no período seco. Esse quadro tem
sido revertido com a utilização de irrigação. A pesquisa objetivou avaliar a morfologia e produção de matéria
seca (PMS) da palma Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). O experimento foi conduzido na Estação
Experimental de Terras Secas da EMPARN, Pedro Avelino, RN. O delineamento foi inteiramente casualizado,
com um fatorial tratamento x ano, com 12 repetições, no qual se testaram três intensidades de corte:
preservando o cladódio basal (CB), todos os cladódios primários (CP) ou secundários (CS), em dois cortes
aos 12 meses pós-plantio (2013) e 16 meses após o primeiro corte. Foram avaliados a altura de plantas,
número de cladódios por planta, a PMS e o perímetro, comprimento, largura, espessura e área dos cladódios.
O espaçamento utilizado foi de 2,0 x 0,25 m (20.000 plantas ha-1). Utilizou-se adubação orgânica e química.
A água utilizada na irrigação foi classificada como C4S1T3. A lâmina aplicada foi de 7,5 litros por metro linear
a cada sete dias (15 mm mês-1). O sistema de irrigação foi o de gotejamento em fileiras simples. Os dados
foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey. Houve interação
significativa (P0,05) para o número de cladódios entre CB (22,00) e CP (19,25), que diferiram de CS
(13,17). Aos 12 meses após plantio, houve diferença significativa (P
Palavras-chave: cactaceae, Opuntia stricta, reservas forrageiras, salinidade, semiárido
ID: 378-1 Produtividade de grãos do milho em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta
com cultivares de Urochloa sp.
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,
ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
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O milho constitui uma das culturas mais utilizadas nos anos iniciais do estabelecimento dos sistemas de
integração lavoura-pecuária-floresta. No entanto, a competição por recursos pode levar a perdas
significativas na produção dessa cultura. Objetivou-se avaliar a produtividade do milho em sistema de
integração lavoura-pecuária-floresta, em relação à integração lavoura-pecuária (iLP) com cinco cultivares de
Urochloa sp. O ensaio foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo. O sistema de integração Lavoura-pecuária-
floresta (iLPF), foi instalado em novembro de 2011, com o eucalipto clone GG 100 (Eucalyptus grandis x E.
urophylla) em arranjo (3 x 2) + 15m. Na ocasião efetuou-se o plantio direto do milho BRS 1040, entre os
renques e em consórcio com cultivares de Urochloa brizantha cv. Marandú, cv. Xaraés e cv. Piatã, U.
Ruziziensis e U. Decumbens. O plantio do milho e do capim foi efetuado nos dois anos sequenciais,
totalizando três ciclos de produção (2011, 2012 e 2013). Foi implantada o sistema iLP na mesma época da
iLPF. Na colheita do milho foi mensurado o índice de espiga (IE), peso médio das espigas (PME) e de 1000
grãos (PMG). O delineamento foi o inteiramente casualizados, em parcelas subdivididas, sendo a forrageira a
parcela, e o ano a subparcela, com quatro repetições. A amostragem no iLPF foi realizada nas distâncias de
1; 2,4; 5,2 e 6,6m mensurados a partir do eucalipto sendo cada repetição composta pela média das quatro
distâncias. No iLP a coleta foi realizada aleatoriamente. Estimou-se a percentagem para cada variável de
produção no sistema iLPF em relação à média da variável em pleno sol. Os dados foram submetidos à
ANOVA e comparação de médias pelo teste de Tukey (p
Palavras-chave: Índice de espigas, Produtividade, Sistemas integrados, Zea mays
ID: 619-1 Efecto del FILOCRONO sobre la dinámica de crecimiento, producción y composición
nutricional de Loliumm perenne L. y Bromus valdivianus Phil. durante primavera
IVAN DARIO CALVACHE GARCIA, CAROLINA VALDES, OSCAR BALOCCHI, MÁXIMO ALONSO 1 IPA - Instituto de Producción Animal, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 2 UACh -
Escuela de Graduados, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile
*Financiado por: FONDECYT
El uso de la pradera como recurso alimenticio, está regido por diferentes criterios de utilización, con el fin de
determinar el momento óptimo para la cosecha. Algunos de estos criterios se basan en la altura de la planta,
índice de área foliar, producción de materia seca y número de hojas por macollo, entre otros. Una elevada
frecuencia de defoliación puede afectar la producción de forraje, generando plantas de menor tamaño con
baja capacidad para intercepción lumínica, mientras que una baja frecuencia de defoliación, produce una
pérdida de fitomasa por senescencia de hojas. Por lo tanto, el manejo y momento de la defoliación son
importantes para la persistencia de la pradera en sistemas de producción que utilizan ésta como alimento
base. El objetivo de este trabajo fue determinar el efecto de cinco frecuencias de defoliación (medido a
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través de FILOCRONO) sobre la dinámica de crecimiento, producción de fitomasa y valor nutritivo de Lolium
perenne L. y Bromus valdivianus Phil. El estudio se realizó durante la primavera de 2015. Se utilizó un diseño
en bloques completos al azar con arreglo factorial de 5 x 2, donde, se evaluaron 5 frecuencias de defoliación
establecidas por filocrono (F1, F2, F3, F4 y F5), tomando como filocrono 90 grados día acumulados para la
aparición de dos hojas sucesivas y dos especies forrajeras (Lp y Bv). Las variables evaluadas fueron
desarrollo tisular y largo de lámina foliar, tasa de aparición de hojas, producción de materia seca (MS) y
composición nutricional. La interacción entre los efectos principales no tuvo diferencia significativa, por lo
tanto se evaluaron como efectos simples e independientes. Se observó que la frecuencia de defoliación no
tuvo un efecto sobre el filocrono (el cual varió entre 12 a 16 días) y la tasa de aparición de hojas (0,06 a
0,27 hojas día-1). Sin embargo, se observaron efectos significativos en las frecuencias de defoliación sobre
la elongación de lámina, donde, a mayor frecuencia produjo un menor crecimiento, con 11.2, 24.1, 26.8,
42.5 y 37.2 cm para los filocronos 1, 2, 3, 4 y 5, respectivamente. El rendimiento de materia seca fue mayor
en defoliaciones realizadas con menor frecuencia (3025, 3463, 4021, 4010 5310 kg MS ha-1). La calidad
nutritiva fue drásticamente modificada por la frecuencia de defoliación. La PB y EM disminuyeron con una
menor frecuencia de defoliación. Sin embargo, la EM alcanzó su máxima concentración con 2.78 y 2.66 Mcal
kg-1 MS para Lp y Bv respectivamente en la frecuencia de defoliación de 3. A su vez, FDA, FDN, CHOS y
CHOS:PC aumentaron con una menor frecuencia de defoliación.
Palavras-chave: Filocrono, Dinámica de crecimiento, Composición nutricional
ID: 746-1 PRODUCTIVIDAD DEL SISTEMA GUAJE-ZACATE MASSAI PASTOREADO POR OVINOS A
TRES DENSIDADES DE GUAJE
ENRIQUE CORTÉS DÍAZ, JUAN PEÑATE ARCOS, PEDRO ARTURO MARTÍNEZ HERNÁNDEZ, JOSÉ LUIS
ZARAGOZA RAMÍREZ 1 UACh - UNIVERSIDAD AUTÓNOMA CHAPINGO
En Tepalcingo, Morelos, México con clima cálido subhúmedo y precipitación anual de 861 mm, la siembra de
massai y guaje representa una opción para mejorar la productividad pastoril. Por lo que de junio a
septiembre de 2013 se evaluó la productividad del sistema guaje-zacate massai, con un diseño
completamente al azar con tres repeticiones. La investigación consistió de tres tratamientos que fueron las
densidades de 4916, 2232 y 1363 guajes ha-1.Las parcelas experimentales fueron de 80, 112 y 198 m2 para
las densidades de mayor a menor respectivamente, mientras que las cargas animales en éste mismo sentido
fueron 375, 268 y 150 ovejas ha-1, durante el periodo de evaluación se realizaron tres ciclos de pastoreo.
Las variables analizadas para determinar la productividad del sistema fueron: forraje ofrecido (FO) y
rechazado (FR) de massai, y sólo ofrecido de guaje; asignación diaria de forraje (ADF); grado de cosecha
(GC); proteína cruda (PC), digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) de FO y FR; y ganancia diaria de
peso (GDP) de las ovejas. El modelo estadístico incluyó además de la densidad de guajes, el efecto de ciclo
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de pastoreo. FO, FR y ADF de massai no variaron (p>0.05) entre las densidades y ciclos. El FO de guaje fue
mayor (p0.05) entre densidades, pero si entre ciclos, fue mayor (p0.05) entre densidades pero no entre
ciclos, fue menor (p0.05) entre las densidades, sin embargo en el FR la mayor densidad mostró contenidos
de PC y DIVMS en massai superiores al de las otras densidades. Las ovejas mostraron similar (p>0.05)
ganancia diaria de peso en las tres densidades. Se concluye que el massai mantiene igual comportamiento a
diferentes densidades de guaje, mientras que el guaje varía su respuesta según la densidad. Palabras claves:
asignación de forraje, grado de cosecha, forraje ofrecido y rechazado, ganancia de peso.
Palavras-chave: asignación de forraje, grado de cosecha, forraje ofrecido, ganancia de peso
ID: 219-1 Acúmulo de biomassa em capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações em
clima tropical Am
VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, ANTÔNIO MARCOS QUADROS CUNHA, BIANCA RAFAELA COSTA SILVA,
WELLINGTON CARLOS MORAES BARROS, ALINE DA ROSA LOPES, IZABELE CRISTINA DOS SANTOS COSTA,
EBSON PEREIRA CÂNDIDO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFPA - Universidade Federal do Pará , 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 3 UFRA -
Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Capanema
O acúmulo de biomassa de capins tropicais é extremamente dependente da recuperação das plantas após a
desfolhação, e essa das condições edafoclimáticas e de técnicas de manejo. Objetivou-se com esse trabalho
determinar o efeito de diferentes intervalos de desfolhações (ID) de Panicum maximum cv. Tanzânia durante
a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na região amazônica, em clima tropical Am (Köppen) sobre o acúmulo
total (ACT) de biomassa e suas proporções em folha (PF), colmo (PC) e material morto (PMM). Utilizou-se
um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos correspondentes a seis ID: 14; 21; 28; 35;
42 e 49 dias, com cinco repetições, dispostas na forma de parcelas de 12 m2 a campo. A quantificação do
acúmulo ocorreu por meio da coleta de amostra com o uso de uma moldura metálica retangular (área de 0,5
x 1 m) a 35 cm do nível do solo. As amostras pesadas foram divididas em duas sub-amostras. A primeira
fração destinada à determinação do ACT de massa seca (MS), e a segunda para determinação da PF, PC e
PMM, por meio da secagem em estufa de circulação forçada a 55°C até atingirem peso constante. A média
das avaliações de cada tratamento dentro de cada EC foi submetida à análise de variância e o
desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC (ID × EC) foram efetuados quando significativos
pelo teste F. O comportamento das médias foi analisado por contrastes ortogonais utilizando o procedimento
PROC MIXED do software SAS. Todas as variáveis estudadas tiveram efeito da interação ID × EC (P-1,
respectivamente, e comportamento biquadrático (P-1, para os ID de 14 e 49 dias, respectivamente. A PF
apresentou efeito biquadrático em ambas as EC, com diminuição de 95,78 para 70,38% na ECH (P=0,0090),
e aumento de 30,98 para 49,69% na ES (P
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Palavras-chave: composição morfológica, fitomassa, frequência, Panicum maximum, produção
ID: 111-3 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Spondias tuberosa
DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,
ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN
GARCIA LEAL DE ARAÚJO, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A Spondias tuberosa Arr. Cam. (Umbuzeiro) é uma planta xerófila, típica da região Nordeste, pertence à
família das Anacardiaceae. Essa espécie desempenha papel importante na alimentação do homem e dos
animais no Semiárido brasileiro. Para alcançar maior eficiência produtiva dos rebanhos, é necessário o
conhecimento da composição química para uso mais adequado dos recursos forrageiros disponíveis na
região. Assim, a partir da estimativa dos parâmetros dessas frações, pode-se adequar o balanceamento de
dietas. Assim, objetivou-se estimar as frações dos carboidratos e compostos nitrogenados da Spondias
tuberosa in natura. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido,
localizada no município de Petrolina-PE. Foram coletadas amostras de quatro plantas, compostas de folhas e
ramos, sendo estes de, no máximo, oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa
de ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas e moídas em moinho de facas com peneiras com
crivo de 1mm. Analisou-se, no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns –
UAG/UFRPE, as frações dos carboidratos e dos compostos nitrogenados. Observou-se carboidratos totais
(CHOT) de 838,5 g/kgMS; fração A+B1 de 379,6 g/kgCHOT; B2 de 68,4 g/kgCHOT; fração C de 552,0
g/kgCHOT. Para os compostos nitrogenados, a proteína bruta (PB) foi de 88,4 g/kgMS; fração A de 34,4
g/kgPB; B1+B2 de 153,5 g/kgPB; B3 de 252,3 g/kgPB; C de 559,8 g/kgPB. A alta concentração de CHOT
presentes na Spondias tuberosa não significa maior quantidade de energia, pois, 55,2% deste CHOT não é
digestível (fração C), da mesma forma que 56% da PB está ligada a fibra em detergente ácido, tornando-a
indisponível. O potencial forrageiro da Spondias tuberosa pode ser melhor aproveitado se a espécie for usada
em dietas acrescidas de outras fontes de energia e proteína para os animais.
Palavras-chave: alimentação de caprinos, Caatinga, forrageira nativa, Semiárido
ID: 54-3 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Ziziphus joazeiro
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ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ
RODRIGUES MAGALHÃES, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, JACKSON
CARVALHO CORDEIRO, WANDERSON ALVES DA SILVA 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
Espécies arbóreas da caatinga como a Ziziphus joazeiro Mart. (Juazeiro) podem ser utilizadas para
alimentação de pequenos ruminantes, principalmente na época de escassez de alimentos. Contudo, para
melhor eficiência de uso desta, é necessário conhecer os parâmetros de digestão no trato gastrintestinal.
Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro da Ziziphus joazeiro Mart. em que, coletou-se
aleatoriamente quatro repetições em área de Caatinga, pertencente à Embrapa Semiárido, localizada em
Petrolina-PE. Após as coletas, as amostras foram pré-secas, moídas a 2mm e analisadas no Laboratório de
Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Para determinação da cinética de
fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e
15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no rúmen, injetando CO2 continuamente para manter o
meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com
temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós incubação, cessou-se a fermentação e
filtrou-se o material em cadinhos de vidro previamente pesados. Por diferença, obteve-se a degradação da
matéria seca em função dos tempos de incubação. A partir dos dados observados, estimou-se os parâmetros
de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para estimar a degradabilidade efetiva (DE) de
acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Observou-se que 15,80% da composição de
matéria seca (MS) desta espécie faz parte do parâmetro de fermentação a, enquanto que 32,91% da MS é
considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de digestão (c) de 0,04%, totalizando a digestão
potencial de 48,34%. Quando consideradas as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-se que a DE
foi de 37,61%; 30,28%; 26,64% respectivamente. Com base na cinética de degradação da Ziziphus joazeiro
Mart., recomenda-se que seu uso na alimentação de pequenos ruminantes deva estar associado à utilização
de outros alimentos que apresentem maior disponibilidade, compensando assim a sua baixa digestão
ruminal.
Palavras-chave: Caatinga, espécie nativa, Semiárido
ID: 111-2 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Ziziphus joazeiro
DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ANA
LÚCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, ALBERÍCIO PEREIRA DE
ANDRADE, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES
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1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A caracterização da composição química é uma ferramenta importante para avaliação do potencial forrageiro
das espécies nativas e cultivadas. A Ziziphus joazeiro Mart (juazeiro), pertencente à família das Ramnaceae,
é uma espécie arbórea nativa do Semiárido brasileiro, perene em folhas o ano todo graças ao amplo e
profundo sistema de raízes que lhe permite retirar água do subsolo para manter-se verde mesmo depois de
longos períodos de estiagem. O sistema CNCPS – The Cornell Net Carbohydrate and Protein System, tem
sido utilizado com o intuito de melhorar a sincronização da degradação entre nitrogênio e carboidratos no
rúmen, reduzindo perdas energéticas e nitrogenadas provenientes da fermentação ruminal. Com isso,
objetivou-se estimar as frações dos carboidratos e dos compostos nitrogenados da Ziziphus joazeiro in
natura. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no
município de Petrolina-PE. Coletaram-se amostras de quatro plantas, constituídas de folhas e ramos, sendo
estes com espessura de até oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa de
ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas. Em seguida, foram moídas em moinho de facas com
peneiras com crivo de 1mm. Analisou-se, no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de
Garanhuns – UFRPE, as frações de carboidratos e de compostos nitrogenados. Observou-se valores de
carboidratos totais (CHOT) de 755,2 g/kgMS; fração A+B1 de 359,8g/kgCHOT; B2 de 152,3 g/kgCHOT;
fração C de 487,8 g/kgCHOT. Para os compostos nitrogenados, observou-se proteína bruta (PB) de 150,6
g/kgMS; fração A de 110,0 g/kgPB; B1+B2 de 204,6 g/kgPB; B3 de 318,5 g/kgPB; C de 366,9 g/kgPB. As
frações dos carboidratos consideradas como digestíveis somaram 51,2% dos CHOT e da proteína bruta,
63,3%. Devido às proporções disponíveis desses compostos, o Ziziphus joazeiro pode ser considerado um
recurso forrageiro satisfatório para uso por pequenos ruminantes criados no Semiárido.
Palavras-chave: Caatinga, caprinos, CNCPS, forrageira nativa, Semiárido
ID: 54-2 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Spondias tuberosa
ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ
RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY
CRISTINA DOS SANTOS, JACKSON CARVALHO CORDEIRO 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
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Entre as diversas plantas do Semiárido, existem as que apresentam potencial forrageiro para consumo pelos
animais ruminantes. Para isso, são necessárias análises que comprovem o quanto os seus nutrientes estarão
disponíveis para os microrganismos ruminais. Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro
da Spondias tuberosa Arruda Cam. (Umbuzeiro). Coletou-se aleatoriamente quatro repetições em área de
Caatinga, pertencente à Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas e moídas a 2mm
e foram analisadas no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Para
determinação da cinética de fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de amostra seca ao ar,
com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no rúmen, injetando
constantemente CO2 para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e
48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós incubação, cessou-
se a fermentação e filtrou-se o material em cadinhos previamente pesados. Por diferença, obteve-se a
degradação da matéria seca em função dos tempos de incubação. A partir dos dados observados, estimou-se
os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para estimar a degradabilidade
efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Observou-se que 20,19% da
composição de matéria seca (MS) dessa espécie faz parte do parâmetro de fermentação a, enquanto que
18,98% da MS é considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de digestão (c) de 0,07%, totalizando
a digestão potencial de 39,17%. Quando consideradas as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-
se que a DE foi de 35,12%; 31,50% e 29,30%, respectivamente. A Spondias tuberosa Arruda Cam. possui
potencial de digestão abaixo de 40% da MS, ou seja, cerca de 60% de toda matéria seca encontra-se
indisponível para os microrganismos ruminais. Sendo assim, a espécie em questão apresenta baixo potencial
forrageiro para utilização na alimentação de pequenos ruminantes.
Palavras-chave: Caatinga, potencial forrageiro, Semiárido
ID: 111-1 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Cnidoscolus phyllacanthus
DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,
ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, ANA LÚCIA TEODORO,
ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
A avaliação das espécies forrageiras nativas da Caatinga com potencial para a alimentação de pequenos
ruminantes torna-se essencial para o aumento da eficiência na pecuária da região. A Cnidoscolus
phyllacanthus Muell. Arg. Pax. Et K. Hoffman conhecida popularmente como faveleira é uma planta típica do
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Semiárido brasileiro, sendo arbórea, xerófita e pertencente à família Euforbiaceae. Desta forma, objetivou-se
estimar as frações de carboidratos e compostos nitrogenados da Cnidosculus phyllacanthus in natura. As
amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município
de Petrolina-PE. Foram coletadas amostras de quatro plantas, constituídas de folhas e ramos, apresentando
estes espessura máxima de oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa de
ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas. Em seguida, foram moídas em moinho de facas com
peneiras com crivo de 1mm e armazenadas. No Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de
Garanhuns – UFRPE, analisou-se as frações de carboidratos e de compostos nitrogenados. Observou-se
carboidratos totais (CHOT) de de 751,8 g/kgMS; fração A+B1 de 405,1 g/kgCHOT; B2 de 166,9 g/kgCHOT;
fração C de 428,0 g/kgCHOT. Em relação aos compostos nitrogenados, observou-se proteína bruta (PB) de
143,2 g/kgMS; fração A de 375,5 g/kgPB; B1+B2 de 433,5 g/kgPB; B3 de 37,7 g/kgPB; C de 153,2 g/kgMS.
A Cnidoscolus phyllacanthus se destaca por apresentar 57,2% dos carboidratos totais como digestíveis
(fração A+B1+B2) e 84,7% dos compostos nitrogenados como frações A+B1+B2+B3, indicando a
possibilidade de utilização dessa forrageira como fonte de nitrogênio disponível para utilização pelos
microrganismos do rúmen.
Palavras-chave: caatinga, caprinos, CNCPS, forrageira nativa, Semiárido
ID: 54-1 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Cnidoscolus phyllacanthus
ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, WANDERSON ALVES DA SILVA, JACKSON
CARVALHO CORDEIRO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,
ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, ANA LÚCIA TEODORO 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -
Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido
*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil
Conhecer as características nutricionais das plantas nativas com potencial forrageiro é de suma importância
para o aproveitamento destas como fonte de volumoso em dietas de pequenos ruminantes criados em áreas
de Caatinga. Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro da Cnidoscolus phyllacanthus
Muell. Arg. Pax. Et K. Hoffman (faveleira). Desta forma, coletou-se aleatoriamente quatro amostras em área
de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, no município de Petrolina-PE. Após a coleta, as amostras
foram pré-secas, moídas a 2mm e analisadas no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de
Garanhuns-UFRPE. Para determinação da cinética de fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de
amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no
rúmen, injetando CO2 continuamente para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9,
12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós-
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incubação, cessou-se a fermentação e filtrou-se o material em cadinhos de vidro previamente pesados. Por
diferença, obteve-se a degradação da matéria seca de acordo com o tempo de incubação. A partir dos dados
observados, estimou-se os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para
estimar a degradabilidade efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08.
Observou-se que 25,87% da composição de matéria seca (MS) desta espécie faz parte do parâmetro de
fermentação a, enquanto que 35,75% da MS é considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de
digestão (c) de 0,08%, totalizando a digestão potencial de 61,62%. Porém, quando consideradas as taxas de
passagem baixa, média e alta, observou-se que a DE foi de 54,72; 48,24 e 44,13%, respectivamente. A
faveleira pode ser considerada uma espécie com potencial forrageiro, devido suas características que
favorecem a digestão ruminal.
Palavras-chave: Caatinga, caprinos, potencial forrageiro, Semiárido
ID: 720-2 Patrones de utilización de la vegetación por vacunos, ovinos y su combinación pastando
en Sabanas Bien Drenadas
ANA MARÍA HERRERA ANGULO, EDUARDO ANDRÉS CHACÓN RIVAS, PABLO EMILIO HERRERA DÍAZ,
ROBERT EMILIO MORA LUNA, BEATRIZ BIRBE 1 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 2 UCV - Universidad Central de Venezuela, 3 UNESR
- Universidad Nacional Experimental Simón Rodríguez
El pastoreo mixto es considerado una estrategia para optimizar la cosecha de forraje presente en pasturas
polifiticas, como es el caso de las sabanas, empleando rumiantes con hábitos y patrones de cosecha
complementarios. Por lo tanto, con la finalidad de estudiar la selección de dietas de vacunos (n=4) y ovinos
(n=15) pastando solos y en asociación (vacuno n=2; ovino n=9) pasturas nativas de sabanas bien drenadas
(SBD) de Venezuela, se realizó un ensayo en el sureste del estado Guárico durante las épocas sequía, lluvia
y transiciones, utilizando tres grupos experimentales: 1) Vacunos a pastoreo monoespecífico (V); 2) Ovinos
a pastoreo monoespecífico (O); 3) Vacunos y ovinos asociados (V+O); con peso vivo (PV) promedio de las
especies de rumiantes de 140±21,36 y 20,9±3,82 kg para vacunos y ovinos, respectivamente. Con
muestreos sistemáticos por época en tres potreros experimentales se determinó frecuencia de especies (F),
biomasa presente (BP), cobertura aérea (CA), altura de planta (AP), relación verde:seco (RVS), relación
hoja:tallo (RHT), proteína cruda (PC), fibra detergente neutra (FDN), fibra detergente ácida (FDA), Ca y P.
Cada 15 días se tomaron muestras de heces del recto de animales para determinar por microhistología
selección de dieta (SD) con la frecuencia de aparición de especies botánicas en cada grupo por potrero y
época del año. Cambios de PV (CPV) por animal y hectárea se determinaron cada 30 días, estableciendo
relaciones planta animal (RPA) entre características de plantas con SD y CPV. Variables en plantas y CPV se
analizaron con ANAVAR. Para SD y RPA se realizaron análisis de clúster y correspondencias canónicas.
Predominaron especies de Poaceae (59%) y Cyperaceae (28,3%) sin diferencias para F entre épocas.
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Presentaron diferencias entre épocas BP, AP, RVS, RHT, P (P≤0,01) y Ca (P≤0,05); sin diferencias (P≥0,05)
en PC (4,4%); FDN (81,2%) y FDA (51,6%). La SD en vacunos en V y V+O tuvo predominancia de especies
de Poaceae y Cyperaceae sin diferencias entre grupos (P≥0,05). Ovinos en O y V+O seleccionaron
proporciones similares entre Poaceae, Cyperaceae y Fabaceae con diferencias de plantas seleccionadas entre
grupos en sequía (P≤0,01). Inferiores CPV en ovinos y vacunos (P≤0,01) se observaron en transiciones y
sequía. Especies de Poaceae y Cyperaceae predominan en SBD, con bajo valor nutritivo. En vacunos, la BP y
CA; y PC y FDN están asociadas a SD en pastoreo V y V+O, respectivamente. Para ovinos en V+O se asoció
BP, AP y CA. Estructura y valor nutritivo de la pastura condicionan la SD de O, V y V+O en sabanas bien
drenadas. Se discute la aplicación de estos hallazgos para mejorar la utilizacion de esta vegetación con
rumiantes.
Palavras-chave: bovino, hábitos alimentarios, pastoreo mixto, sabanas, ovino
ID: 720-1 Biomasa presente de gramíneas forrajeras determinada por capacitancia electrónica en
condiciones de Bosque Seco y Humedo Premontano
ANA MARÍA HERRERA ANGULO, ROBERT EMILIO MORA LUNA, PABLO EMILIO HERRERA DÍAZ, GIOVANNY
EDUARDO DUQUE MÉNDEZ, GREICY DEL VALLE GARCÍA GÓMEZ, BEATRIZ BIRBE 1 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 2 UNESR - Universidad Nacional Experimental
Simón Rodríguez, 3 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 4 UNET - Universidad Nacional
Experimental del Táchira
Estimar biomasa de forraje permite minimizar pérdidas económicas por deterioro del recurso forrajero y baja
eficiencia en la respuesta animal, al establecer una adecuada presión de pastoreo. Existen numerosos
métodos, destructivos y no destructivos, para su estimación. Con la finalidad de evaluar dos métodos de
muestreo de biomasa forrajera herbácea (BFH), se realizó un ensayo en condiciones de Bosque Seco
Premontano en pasturas de Cynodon nlemfuensis (Cn) durante las épocas lluvia (ELL) y sequía (ES), y en
Bosque Húmedo Premontano durante la sequía en pasturas irrigadas de Cynodon dactylon cv. Tifton (Cd) y
Pennisetum clandestinum (Pc), determinando BFH pre-pastoreo, empleando un método destructivo
(cuadrícula) y un método no destructivo, empleando un medidor de capacitancia electrónica (Pasture Probe -
Jenquip®) provisto de cinco ecuaciones preestablecidas. Por época y especie, se hicieron 30 observaciones
para el método destructivo (MD) y 30 por cada ecuación del método no destructivo (MND). Se realizaron
análisis de regresión lineal simple (RLS) y análisis de regresión lineal múltiple (RLM) considerando en este
modelo variables de estructura del pastizal (altura de planta, cobertura aérea, cobertura basal y⁄o relación
verde⁄seco), y como variables externas al modelo de RLM se consideró nubosidad, temperatura ambiental,
humedad relativa y humedad en la base de la pastura. Para la RLS en ES se obtuvieron R2 de 0,48 y 0,44
(P≤0,001) para Cn y Pc, respectivamente, con las ecuaciones 4 (Cn) y 2 (Pc) preestablecidas; sin predicción
significativa para Cd (P≥0,05). Con RLM, incluyendo altura de planta y cobertura aérea, Cn alcanzó R2 de
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0,79 (P≤0,001) con la ecuación 4, y Pc de 0,76 (P≤0,001) con la ecuación 3, considerando altura de planta;
y hasta 0,82 (P≤0,001) cuando se consideró como variable externa la humedad en la base de la pastura. Cd
no presentó incremento en R2 al considerar RLM. En ELL los R2 para Cn fueron inferiores a 0,13 en todas las
ecuaciones (P≥0,05). Con RLM el R2 incrementó a 0,41 (ecuación 4) al incluir la variable humedad en la base
de la pastura (P≤0,01). El medidor de capacitancia electrónica presentó elevada precisión en la predicción de
BFH de Cynodon nlemfuensis en ES, disminuyendo en ELL. Altura de planta, cobertura aérea y humedad en
la base de pastura favorecieron el grado de asociación en la estimación de BFH con el medidor de
capacitancia electrónica en Cynodon nlemfuensis y Pennisetum clandestinum. En condiciones de Bosque
Húmedo Premontano, el medidor de capacitancia electrónica no estimó la BFH de Cynodon dactylon cv.
Tifton.
Palavras-chave: biomasa, métodos de muestreo, plantas forrajeras
ID: 108-3 Massa de Forragem Verde e Matéria Seca de Leguminosas Forrageiras para Produção de
Feno
FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, CEZARIO
BATISTA DE OLIVEIRA NETO, MARCELO HENRIQUE BATISTA DE MORAES, LUCIANA VIANA DIOGÉNES,
MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui
O processo de fenação em gramíneas é uma estratégia de conservação de forragem adotada na pecuária
com mais frequência quando comparados com as leguminosas. Com isso, a fenação de espécies leguminosas
forrageiras ainda é uma prática pouco disseminada no Brasil. É importante realizar estudos sobre espécies de
leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os Estilosantes, Feijão guandu, Soja
perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de Figo de Pombo ou Feijão de Rolinha
(Macroptilium lathyroides). Desta forma, o trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a produtividade
de leguminosas forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade
Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, município de Bom Jesus. O delineamento foi em
blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos corresponderam a seis leguminosas
forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides) Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3);
Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guadu cv. Caqui; e Soja Perene (Neonotonia wightti). O Figo de
pombo foi separado em três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente
das sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso
3). A área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos
e parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis
avaliadas foram: massa seca de forragem (%MS), produção de massa verde de forragem (PMVF, t ha-1). Os
dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de média de Tukey ao nível de significância de 5%.
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Todas as variáveis apresentaram diferença (p
Palavras-chave: Espécie, Feno, Produtividade
ID: 872-3 Composição química do gergelim em comparação a espécies usuais para produção de
silagem
DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, LUCIANA VIANA
DIÓGENES, LUCAS BEZERRA DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, LEILSON ROCHA
BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal
do Piauí
Em decorrência da estacionalidade das pastagens no período seco, as forrageiras tropicais não fornecem
quantidades de nutrientes suficientes para os índices produtivos dos animais. Desta forma, são necessárias
alternativas que atendam à demanda de volumosos nesse período, como a produção de silagem. Espécies
forrageiras como o milho, milheto e girassol tem grande potencial para serem utilizadas na forma de silagem
para alimentação de ruminantes. O gergelim (Sesamum indicum L.) tem escape e tolerância à seca, planta
muito cultivada no Nordeste brasileiro pela agricultura familiar para extração de óleo vegetal e consumo
humano, mas ainda não se tem estudos dessa espécie na alimentação de ruminantes. Objetivou-se avaliar a
composição química do gergelim em comparação ao milho, milheto e girassol. O experimento foi conduzido
na Universidade Federal do Piauí, Campus de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com
quatro tratamentos e quatro repetições. Foram utilizadas quatro espécies forrageiras: milho, milheto,
girassol e gergelim (Sesamum indicum L.). As variáveis avaliadas foram matéria seca (MS), proteína bruta
(PB) e estrato etéreo (EE) da forragem. Foi coletada amostra verde de 300g referentes a cada unidade
experimental, para análise. As amostras foram colocadas em sacos de papel para proceder a pré-secagem do
material em estufa de circulação forçada de ar, a 65°C, por 72 horas e, em seguida, procedeu-se a moagem
em moinho Wiley, utilizando-se peneira de 1 mm. Foram determinadas os teores de matéria seca (MS),
proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE).Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de
Tukey ao nível de significância de 5% utilizando-se o software SISVAR versão 5.0. Todas as variáveis
apresentaram diferença (p
Palavras-chave: Conservação, Ensilagem, Sesamum indicum L.
ID: 872-2 Quantificação Morfológica de Leguminosas Forrageiras Antes da Fenação
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DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCELO HENRIQUE
BATISTA DE MORAES, LUCAS BEZERRA DA SILVA, AQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, MARCOS JÁCOME DE
ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal
do Piauí
A conservação de forragens na forma de feno é uma saída para os produtores do semiárido. Assim, surge a
importância de realizar estudos sobre a quantificação morfológica, pois essa pode influenciar na qualidade do
feno produzido, das espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os
Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de figo de
pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Objetivou-se avaliar a quantificação morfológica de
forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí,
Campus de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os
tratamentos corresponderam a seis leguminosas forrageiras: Figo de Pombo Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e
Acesso 3 (A3); Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guandu cv. Caqui; e Soja Perene. O Figo de pombo foi
separado em três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente das
sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A
área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e
parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis
avaliadas foram: As variáveis quantificadas foram à produção de massa seca de folha total (MSFT), massa
seca de caule total (MSCT), massa seca de inflorescência total (MSIT), massa seca pecíolo total (MSPT) e
massa seca vagem total (MSVT) em t ha-1. Foram separados folha, caule, inflorescência e vargem, em
seguida pesados obtendo-se o peso verde, todos foram submetidos à estufa de ventilação forçada a 55 °C,
por 72 horas. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de Tukey ao nível de significância
de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p
Palavras-chave: Conservação, Feno, Macroptilium lathyroides
ID: 108-2 Produção e Relação Folha/Caule de Leguminosas Forrageiras Antes da Fenação
FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA
RODRIGUES DO NASCIMENTO, MARIA LETICIA ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, AQUILA LAWRENCE
ALMEIDA REIS, LEILSON ROCHA BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui
As plantas forrageiras constituem a única fonte de nutrientes indispensáveis ao crescimento, saúde,
reprodução e nutrição dos animais ruminantes. Uma das alternativas para regiões com prolongados períodos
de seca é a conservação do valor nutritivo dessas plantas forrageiras através do processo de fenação. Assim,
surge a importância de realizar estudos sobre espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical, tais
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Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016
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como: os Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de
Figo de Pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Desta forma, o trabalho foi conduzido com o
objetivo de avaliar a produção e relação folha/caule de leguminosas forrageiras antes da fenação. O
experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, município
de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os
tratamentos corresponderam a seis leguminosas forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides)
Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3); Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guadu cv. Caqui; e
Soja Perene (Neonotonia wightti). O Figo de pombo foi separado em três acessos genéticos de acordo com a
cor das sementes, com coloração diferente das sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1),
cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido
em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde
não era cultivado nada. As variáveis avaliadas foram: produtividade massa de forragem seca total (PMFST, t
ha-1), relação folha/caule (Fo/Ca). Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de média de
Tukey ao nível de significância de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p
Palavras-chave: Espécie, Feno, Produtividade
ID: 872-1 Morfologia de Leguminosas Forrageiras antes da Fenação
DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCELO HENRIQUE
BATISTA DE MORAES, LUCIANA VIANA DIÓGENES, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, LEILSON
ROCHA BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal
do Piauí
Na região Nordeste do Brasil, a produção de forragem apresenta forte estacionalidade, em decorrência,
principalmente, da má distribuição das chuvas. Assim, surge a importância de realizar estudos sobre a
morfologia das espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os
Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de figo de
pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Objetivou-se avaliar a morfologia de leguminosas
forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí,
Campus Professora Cinobelina Elvas, município de Bom Jesus. O delineamento experimental foi em blocos ao
acaso com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos corresponderam a seis leguminosas
forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides) Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3);
Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guandu cv. Caqui; e Soja Perene. O Figo de pombo foi separado em
três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente das sementes, sendo
classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A área experimental
utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e parcelas foram
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separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis avaliadas foram:
porcentagens de folha, colmo, inflorescência, pecíolo e vagem. Foram separados folhas, caule, inflorescência
e vargem, em seguida pesados obtendo-se o peso verde, todos foram submetidos à estufa de ventilação
forçada a 55 °C, por 72 horas. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de Tukey ao
nível de significância de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p
Palavras-chave: Espécie, Feno, Macroptilium lathyroides
ID: 623-1 Genetic variation in the content of formononetin of leaves and roots of red clover
(Trifolium pratense L.)
FERNANDO ORTEGA KLOSE, ANDRÉS QUIROZ, PATRICIO MUÑOZ, LEONARDO PARRA, ANA MUTIS, EMILIO
HORMAZABAL, MURIEL MELO 1 INIA Carillanca - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, 2 UFRO - Universidad de La Frontera, 3 UF -
University of Florida
Red clover (Trifolium pratense L.) is a valuable legume whose lifespan is affected by a complex of multiple
biotic and abiotic factors; in Chile this is due mainly to the infestation by the red clover root borer Hylastinus
obscurus (Coleoptera: Curculionidae). Our previous research demonstrated the feeding deterrent effect of
formononetin on the borer; therefore, the main objective of this research was to study variation on
formononetin content on shoots and roots of different cultivars and experimental lines of Red Clover across
four samplings during one growing season. The experiment was established on September of 2013 at
Carillanca Research Center (38°41’SL and 72º25’WL), sowing 11 entries in monoculture (12 kg/ha of seed)
in a complete randomized block with three replicates and plots of 11,2 m2 each. Plots were measured four
times during the season 2014/15 (October 2014 to March 2015), sampling a bulk of 15 plants per plot at a
depth of 10 cm. After carefully washing, plants were separated in shoot (leaf + stem) and root; tap root was
cut to a length of 5 cm; shoot and tap root were stabilized immediately by immersion in liquid N2 for later
liofilization. Extraction was done with a methanol solution and relative quantifications of formononetin based
on HPLC. A mixed model in ASReml was used to analyze the data by measurement considering both tissues
simultaneously; when the interaction of tissue-by-entry was significant, a second analysis by tissue was
considered. The first measurement had very high error variance and was not considered in the final analysis
for none of the tissues. A significant tissue effect was found for all measurements (samplings), being
formononetin content higher in shoots compared to roots. A significant broad sense-heritability of
0.591(0.12) was found for shoot formononetin concentration across the three sampling dates while for roots
was low. Additionally, a high genotype-by-measurement correlation of 0.85(0.10) was also found. Indicating
that little change in the ranking occurs in the multiple sampling dates of the second, third and fourth
measurements. We conclude that shoot formononetin concentration has enough genetic variability and
medium to high heritability that should allow selection for the trait. Acknowledgments:This work was
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supported by INIA grant 500302-70, FONDECYT grants 1070270, 1100812 and 1141245.
Palavras-chave: Breeding, Formononetin, Red Clover
ID: 242-1 Cinética fermentativa da silagem de capim-elefante contendo níveis de enzimas
fibrolíticas exógenas.
MAIKON FIGUEIREDO LEMOS, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, LETICIA
CHAVES BARRETO, CAMILA OLIVEIRA SANTOS, CAIO FELIPE BARROS SOUZA, BRUNO DE LELES BALISA,
TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal.
Barreiras- BA
As enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) têm sido pesquisadas como aditivos na ensilagem de forrageiras
visando melhorar o processo fermentativo da silagem em decorrência da disponibilização de maiores
quantidades de carboidratos solúveis. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos de
doses crescentes de EFE sobre a cinética fermentativa da silagem de capim-elefante. O experimento foi
conduzido na Universidade do Estado da Bahia, Barreiras – BA, Brasil. O capim-elefante foi cortado com 60
dias de rebrota, contendo 20% de MS, sendo picado em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. O capim-
elefante foi ensilado com 0,0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25% hemicelulase) com base
na MS. Foram utilizados 20 baldes de plástico, com capacidade de 20 L como silos experimentais, contendo 3
kg de areia no fundo para determinação das perdas por efluentes, seguindo um delineamento inteiramente
casualizado, com 4 repetições. Além das perdas por efluentes, foram avaliados as perdas por gases,
recuperação da matéria seca (RMS), pH, densidade e nitrogênio amoniacal (N-NH3). A densidade e o N-NH3
não foram afetados significativamente pela aplicação de EFE (P>0,05). O aumento das doses de EFE
provocou resposta quadrática nas perdas efluentes, RMS e pH, tendo o ponto de maxima de 3,56 e 4,64%
de EFE para perdas por efluentes (63,65 kg/ton de silagem) e RMS (99,22%), respectivamente, e o ponto de
minima de 3,76% de EFE para o pH (3,64). As perdas por gases diminuíram linearmente de 7,05 para 1,51
com o aumento da dose de EFE, representando menos 1,05 unidade percentual para cada 1% de EFE. A
aplicação de enzimas fibrolíticas exógenas na dose de 4% da MS reduziram as perdas e aumentaram a
acidez da silagem de capim elefante.
Palavras-chave: celulase, hemicelulase, pH, perdas
ID: 502-1 Fotossíntese, condutância estomática e temperatura da folha para cultivares Quênia e
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Tamani sob lotação intermitente
JOSIANA CAVALLI, MAIRA LAÍS BOTH BOURSCHEIDT, JOSÉ ANTONIO VIEIRA CAVALCANTE, LIDIANY
SAMPAIO ARAGÃO, JOSIANE DEVENS, PERIVALDO CARVALHO, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO
CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
EMBRAPA Agrossilvipastoril.
A eficiência no uso da radiação solar pode variar entre cultivares. O aproveitamento da radiação
fotossinteticamente ativa pelas forrageiras é altamente influenciado pelas condições de rebrotação e
desenvolvimento. Em função disso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastos de Panicum
maximum cv. Quênia e Tamani, sob diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa
pelo dossel (95% de IL pré-pastejo). O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop -
MT, no bioma Amazônia. As avaliações foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de
2015. O experimento seguiu um delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2),
com dois cultivares (Tamani e Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani;
20 e 35 cm para Quênia) em três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120
m2. A técnica de “mob-grazing” foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais
para desfolhações por períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo
intermitente. A mensuração de fotossíntese foliar foi realizada com equipamento IRGA (Li-6400) no pré
pastejo, entre 08:30 e 11:00 horas da manhã. Foram avaliados três perfilhos por parcela. Em cada perfilho,
à avaliação foi feita na folha mais jovem completamente expandida, com 2000 µmol.fotons.s-1. Os dados
foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de
covariância, por meio do procedimento MIXED do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de
significância de 5%. A taxa fotossintética variou em função da época do ano (p0,05) sobre a condutância
estomática, a média foi de 0,45 mol m-2 s-1. A temperatura da folha apresentou respostas distintas para a
interação época x intensidade (p
Palavras-chave: manejo do pastejo, taxa fotossintética, IRGA, Panicum maximum
ID: 172-3 APTITUD PARA SILAJE DE HÍBRIDOS DE MAÍZ CON INTROGRESIÓN DE GERMOPLASMA
TROPICAL
ELÍAS FEDERICO LÁZZARI, EZEQUIEL ALEJANDRO ROSSI, MARÍA EUGENIA ORTIZ, MARCOS RUIZ, MIGUEL
ÁNGEL DI RENZO, NATALIA CECILIA BONAMICO 1 UNRC - Universidad Nacional de Río Cuarto
El maíz es uno de los cultivos más conveniente para confeccionar silaje, y es clave como recurso forrajero en
los establecimientos ganaderos. El vigor y la productividad de un híbrido de maíz dependende la aptitud
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combinatoria de las líneas endocriadas utilizadas como progenitores. Una vez obtenida la semilla híbrida se
realizan ensayos comparativos para identificar genotipos superiores. El objetivo del presente trabajo es
identificar genotipos híbridos de maíz con buena aptitud para silaje. Dieciocho híbridos de maíz (cinco
comerciales y trece experimentales) con introgresión de germoplasma tropical se evaluaron en un diseño en
bloques completos al azar con tres repeticiones durante el ciclo agrícola 2014/2015 en Murphy, Santa Fe,
Argentina. Las variables de producción forrajera medidas fueron altura de inserción de espiga, altura de
planta, materia verde, materia seca, porcentaje de espigas y rendimiento en grano. Las variables de calidad
nutricional medidas fueron proteína bruta, fibra detergente ácida, fibra detergente neutra, digestibilidad y
energía metabólica. Los análisis estadísticos se realizaron de modo univariado: análisis de la varianza
(ANAVA) y multivariado: análisis de conglomerados, análisis de componentes principales (ACP), análisis de
procrustes generalizado (APG), análisis de la varianza multivariado (MANOVA). Los híbridos presentaron
diferencias estadísticamente significativas en todas las variables, excepto proteína bruta. El análisis de
conglomerados permitió agrupar los genotipos según similitudes. Las dos primeras componentes principales
del ACP explicaron el 65% de la variabilidad. El APG indicó un consenso del 72% entre el ordenamiento
obtenido con variables de producción forrajera y el ordenamiento obtenido con variables de calidad
nutricional. El MANOVA permitió diferenciar uno de los dieciocho híbridos evaluados. Los híbridos de maíz se
diferenciaron estadísticamente en las variables de producción forrajera. En las variables de calidad
nutricional se observaron diferencias estadísticamente significativas entre genotipos en fibra detergente
neutra, fibra detergente ácida, digestibilidad aparente y energía metabólica. El APG permitió obtener un
elevado consenso en el ordenamiento de los genotipos según los dos grupos de variables medidas. El
MANOVA permitió diferenciar sólo un híbrido del resto. Los híbridos de maíz evaluados en Murphy, Santa Fe,
difieren en su aptitud para silaje. No obstante, repetir la experiencia en múltiples ambientes sería
conveniente para definir mejor la aptitud para silaje de este conjunto de híbridos de maíz con introgresión de
germoplasma tropical.
Palavras-chave: maíz, silaje, producción forrajera, calidad nutricional
ID: 174-2 FREQUÊNCIA DA VEGETAÇÃO LENHOSA DE UMA CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO
SERTÃO PARAIBANO
DELYANE LIMA SOARES, MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,
LEONARDO SANTOS SILVA, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA, JOYCE BARRETO FERNANDES, ANA
CAROLINA ALVES CALDAS, SUELY DE LIMA SANTOS 1 UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO
A região semiárida do nordeste brasileiro tem a Caatinga como vegetação predominante. Essa vegetação, de
acordo com seu histórico de uso, pode apresentar um grande número de espécies vegetais em seus estratos
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lenhoso, arbustivo e herbáceo. Com a finalidade de utilizar de forma sustentável as espécies lenhosas da
Caatinga, algumas técnicas de manejo foram desenvolvidas, como raleamento e rebaixamento. Assim,
objetivou-se avaliar a frequência da vegetação lenhosa de uma caatinga raleada e rebaixada. A pesquisa foi
realizada na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4 áreas de 1
ha que vinham sendo utilizadas para pastejo por ovinos e bovinos de janeiro de 2003 até outubro de 2015. A
vegetação da área experimental foi submetida ao raleamento da Catingueira (Poincianella bracteosa (Tul.)
L.P. Queiroz) e do Marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg), e o rebaixamento da Jurema-preta (Mimosa
tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período experimental, ocorreram precipitações
nos meses de dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35 mm). A determinação da frequência foi
realizada através da presença ou ausência de cada espécie dentro da unidade amostral, expressando a
percentagem de parcelas amostrais em que a espécie esteve presente. Foi utilizada como unidade amostral o
sistema quadrantes com duas varetas cruzadas no ponto sorteado, com anotação da presença da
árvore/arbusto mais próxima ao centro para cada quadrante. Foram realizadas 20 amostras por área, no
mês de Fevereiro de 2016. Nas quatro áreas a frequência relativa da Jurema-preta (Mimosa tenuiflora
(Wild.) Poiret) oscilou entre (75-85%), da Catingueira (Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz) (60-80%),
Marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg) (25-50%), Pinhão-bravo (Jatropha mollissima (Pohl) Baill) (25-
30%), Mofumbo (Combretum leprosum Mart) (15-20%) e Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mar) (5-25%).
Foi observado ainda a presença de Algodão-bravo (Ipomoea carnea Jacq) (20%) na ÁREA I, Faveleira
(Cnidoscolus phyllacanthus (Mart.) Pax et K. Hoffm) (5%) na ÁREA IV, e Pau-ferro (Caesalpínía ferrea
Martius) (5 e 10%) nas ÁREAS II e III. De uma forma geral a frequência das plantas lenhosas nas quatro
áreas foi semelhante, principalmente em relação à predominância das espécies jurema-preta, catingueira e
marmeleiro, indicando um estádio de sucessão secundária da vegetação da caatinga.
Palavras-chave: Croton sonderianus, manipulação da Caatinga, Mimosa tenuiflora, Poincianella bracteosa,
sucessão secundária
ID: 749-1 Produtividade da palma forrageira Opuntia stricta Haw. sob diferentes adubações
DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, JOSÉ CARLOS BATISTA DUBEUX JÚNIOR,
ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, VANDA LÚCIA ARCANJO PEREIRA, MARCIANO ARCANJO BARBOSA
OLIVEIRA, FLÁVIO LINO DA SILVA 1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
*Financiado por: IPA/UFRPE
A palma forrageira é amplamente utilizada no Semiárido brasileiro, contudo, a necessidade de se cultivar
variedades imunes ou resistentes à praga Dactylopius opuntiae, tem demandado novas pesquisas sobre
práticas de cultivo dessa cactácea. Assim, objetivando avaliar a produtividade da palma Orelha de elefante
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mexicana IPA-200216/Opuntia stricta Haw sob diferentes adubações e frequências de colheita, implantou-se
um experimento em agosto/2011, na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco em
Arcoverde-PE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas sub subdivididas,
sendo a parcela principal representada por quatro dosagens de adubo orgânico (0; 10; 20; e 30 t de matéria
orgânica/ha/ano), as subparcelas por quatro dosagens de adubo nitrogenado (0; 120; 240; e 360 kg
N/ha/ano) e as sub subparcelas por duas frequências de colheita (anual e bienal). As adubações foram
realizadas no período chuvoso, sendo a orgânica aplicada em dose única e a mineral em duas frações com
intervalo de 60 dias. Utilizou-se esterco bovino como fonte de matéria orgânica (MO) e ureia como fonte de
nitrogênio, sendo o cálculo da MO realizado com base em seu teor na matéria seca do esterco. No plantio
utilizou-se o espaçamento de 1,8m x 0,20m, sendo a parcela principal de 21,6m x 25,6m, as subparcelas de
5,4m x 25,6m e as sub subparcelas de 5,4 m x 6,4 m. As produtividades de matéria verde (PMV) e de
matéria seca (PMS) foram avaliadas na fila central/área útil, sendo desconsideradas bordaduras de 1,6m de
cada extremidade da fila central em cada sub subparcela. Vale mencionar que os dados apresentados neste
trabalho são referentes ao segundo ciclo produtivo da palma no período de 2013 a 2015 e que a colheita foi
realizada na intensidade do cladódio mãe. A produtividade da palma IPA-200216 apresentou efeito
significativo (P
Palavras-chave: cactácea, manejo, orelha de elefante mexicana, semiárido
ID: 174-1 COEFICIENTE DE SIMILARIDADE DA VEGETAÇÃO LENHOSA DE UMA CAATINGA RALEADA
E REBAIXADA NO SERTÃO PARAIBANO
DELYANE LIMA SOARES, MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,
LEONARDO SANTOS SILVA, JOYCE BARRETO FERNANDES, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, NATANAEL
PEREIRA DE ARRUDA, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO
A Caatinga é a vegetação predominante no semiárido brasileiro, possuindo biodiversidade arbórea
importante para a conservação ambiental e para a economia da região. Entretanto, o seu manejo
inadequado, a exploração predatória dos seus produtos, especialmente o superpastejo por ruminantes, têm
levado a um quadro de degradação. Por outro lado, o uso correto de técnicas de manipulação, como
raleamento e rebaixamento, da espécies lenhosas pode ser uma opção de utilização consciente, produtiva e
sustentável da vegetação nativa. O objetivo deste trabalho foi avaliar o coeficiente de similaridade da
vegetação lenhosa de uma caatinga raleada e rebaixada. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de
Campina Grande, Paraíba, Brasil. A área experimental é caracterizada por uma caatinga em processo de
sucessão secundária e que tem sido utilizada como área de pastejo por bovinos e ovinos de janeiro de 2003
à outubro de 2015. Foram utilizadas 4 áreas de 1 ha, submetidas ao raleamento da Catingueira (Poincianella
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bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz) e do Marmeleiro ( Croton sonderianus Muell. Arg), e o rebaixamento da
Jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período experimental,
ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35 mm). O
coeficiente de similaridade foi determinado a partir da frequência das espécies lenhosas, avaliadas através
do sistema de quadrante alocada em cada ponto sorteado, sempre considerando a presença da
árvore/arbusto mais próxima ao centro de cada quadrante. Foram realizadas 20 amostras por área, no mês
de Fevereiro de 2016. Observou-se que o coeficiente de similaridade da vegetação lenhosa no mês de
Fevereiro/2016 entre áreas foram: ÁREA I/ÁREA II (83,64%), ÁREA I/ÁREA III (85,15%), ÁREA I/ÁREA IV
(81,63%), ÁREA II/ÁREA III (83,17%), ÁREA II/ÁREA IV (85,71%) e ÁREA III/ÁREA IV (89,89%). Com um
coeficiente de similaridade superior a 80%, os resultados indicam que a vegetação lenhosa das quatro áreas
avaliadas apresentam potencial de uso semelhante, aspecto visível se considerado que entre as espécies
predominantes se encontra o marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg), que é considerada invasora de
caatinga sucessional, mas passível de ser manipulada numa perspectiva de sistemas agroflorestais
pecuários.
Palavras-chave: Croton sonderianus, manipulação da caatinga, potencial, sucessão, sistema silvipastoril
ID: 254-1 Identificação de espécies espontâneas em pastagem de Panicum maximum cv. Aruana
na microrregião do Curimataú Oriental
LEYDIANE BEZERRA DE OLIVEIRA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES,
HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, EDSON MAURO DOS SANTOS, LEONARDO PESSOA FELIX, ALINE
MENDES RIBEIRO 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
As pastagens cultivadas são uma das principais alternativa para alimentação dos ruminantes, entretanto, as
práticas de manejo adotadas ao longo dos anos vêm diminuindo cada vez o potencial das mesmas, e
possibilitando assim, o surgimento de espécies espontâneas. O conhecimento das espécies espontâneas da
área se faz necessário para adoção de possíveis técnicas de manejo. Sabe-se que há uma grande diversidade
de espécies herbáceas que surgem mesmo após a implantação de uma cultura nova, podendo se tornar
aliada ou indesejável para mesma. Objetivou-se identificar as espécies em área de Panicum maximum cv.
Aruana. O experimento foi conduzido na EMEPA, em Tacima-PB em dois hectares de pasto cultivado com
capim-aruana. As coletas das plantas foram realizadas em abril e agosto de 2015. O material foi mantido em
estufa de ventilação a 55ºC por 48h. A identificação foi com base em literatura, chaves analíticas, e
comparação com material já identificado. As identificações foram realizadas e incorporadas ao Herbário
Jayme C. M. da UFPB. Na área de implantação do capim-aruana foram identificadas 37 espécies até o
momento e 16 famílias botânicas, sendo Amaranthaceae(duas)- Froelichia humboldtiana (Roem. Et
Schult.)Seub., Amaranthus viridis (L.); Amaryllidaceae(uma)- Griffinia gardneriana (Herb.)Ravenna;
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Asteraceae(uma)- Centratherum punctatum Cass.; Boraginaceae(duas)- Heliotropium procumbens Mill.,
Heliotropium indicum (L.); Convolvulaceae(uma)- Evolvulus ovatus (L.).; Euphorbiaceae(duas)- Cronton
hirtus L’Hér., Cronton glandulosus L.; Fabaceae(oito)- Stylosanthes scabra Vogel, Chamaecrista rotundifolia
(Pers.) Greene var. rotundifolia, Centrosema pascuorum Mart. Ex Benth., Centrosema pubescens Benth,
Zornia leptophylla (Benth.) Pittier, Zornia cearensis Huber, Zornia curvata Mohlenbs. Mimosa sensitiva var.
malitiosa (Mart.) Barbeby; Malvaceae(Quatro)- Sida cordifolia L., Herissantia crispa (L.)Brizicky, Sida
rhombifolia (L.), Waltheria indica (L.); Oxalidaceae(uma)- Oxalis sp.; Passifloraceae(uma)- Passiflora foetida
L.; Poaceae(cinco)- Panicum maximum cv. Aruana Jacq., Cenchrus ciliaris L., Brachiaria decumbens Stapf ,
Dactyloctenium aegyptium (L.) Willd, Brachiaria mutica (Forsk.)Stapf; Portulacacaea(três)- Portulaca
halimoides L., Portulaca oleracea L., Portulaca hirsutissima Camb.; Rubiaceae(três)- Richardia grandiflora
(Cham. & Schltdl.)Steud., Borreria capitata (Ruiz D Pav.) DC. Var. capitata, Diodella apiculata (Willd. ex
Roem. & Schult.)Delprete; Solanaceae(uma)- Solanum agrarium Sendtn.; Turneraceae(uma)- Turnera
subulata L.; Verbenaceae(uma)- Stachytarpheta angustifolia(Mill.)Vahl.. A área apresenta grande diversidade
de espécies, sendo destaques as famílias Fabaceae e Poaceae por apresentarem maior número de espécies.
Palavras-chave: capim-aruana, Fabaceae, herbáceas, invasoras, plantas daninhas
ID: 284-1 Caracterização morfológica de frutos e sementes de plantas de Merremia aegyptia L.
Urban
MARIA APARECIDA SILVESTRE, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, DIVAN SOARES DA SILVA, MARIA DO
SOCORRO DE CALDAS PINTO, MARÍLIA GABRIELA CALDAS PINTO, KELINA BERNARDO SILVA, JOSÉ
MORAIS PEREIRA FILHO 1 UFPB/CCA - Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus II, 2 UFCG/CSTR -
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 3 UEPB/CCHA - Universidade
Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Humanas e Agrárias
A Caatinga tem importância reconhecida na alimentação de ruminantes no semiárido brasileiro. Devido às
precipitações irregulares, observa-se grande sazonalidade na produção e qualidade da forragem nas épocas
secas do ano. Estudos morfológicos de espécies com potencial forrageiro ocorrentes no bioma Caatinga são
escassos na literatura, principalmente sobre o gênero Merremia. Por esta razão, faz-se necessário conhecer
tais características, afim de identificar e diferenciar espécies no campo. Objetivou-se com este trabalho
descrever as características morfológicas de frutos e sementes de jitirana peluda. As coletas aconteceram na
cidade de Boa Ventura – PB, onde foram coletados frutos e sementes de ocorrência natural. Em seguida,
foram conduzidos ao Laboratório de Fisiologia Vegetal do Campus-IV da Universidade Federal da Paraíba em
Catolé do Rocha. A descrição morfológica de frutos e sementes foram realizadas em 100 unidades
aleatoriamente. Os frutos foram caracterizados quanto ao formato, cor, dimensões (comprimento, largura e
espessura), peso e número de sementes, frutos e número de sementes/fruto. As mensurações foram
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realizadas com auxílio de balança analítica, régua e paquímetro digital. A espécie em estudo possui frutos do
tipo cápsula orbicular poliespérmica, achatados na base e ligeiramente estreitada em direção ao ápice,
cercada por 5 sépalas, deiscente, com superfície pilosa, fina, cuja coloração varia de acordo com o grau de
maturação, variando de verde-claro à marrom quando seco. Os frutos apresentaram comprimento médio de
10,11 mm (variando de 8,20-12,00 mm), largura média de 9,48 mm (variando de 7,20-11,00 mm) e
espessura média de 8,90 mm (variando de 6,40-10,40 mm). As sementes são do tipo arredondada, exibindo
tegumento de bordo arredondado, com a parte central clara e a porção periférica escura, o hilo é sub-basal
punctiforme, circundado por ariloide carnoso, a micrópila é alongada e evidente, a rafe é linear e elevada de
coloração mais clara do que o tegumento e localizada na porção dorso-ventral da semente. O comprimento
médio é de 10,78 mm (variando de 9,00-13,00 mm), com largura média de 10,86 mm (variando de 9,00-
13,00 mm) e espessura média de 6,78 (variando de 4,00 – 9,00 mm). O valor médio do número de
sementes por fruto foi de 3,36 (variando de 1,00-5,00 sementes). O peso médio das sementes foi de 0,04 g
(variando de 0,004-0,05 g). Foram obtidas informações importantes para a diferenciação de espécies da
mesma família botânica, possibilitando a padronização e uniformidade em lotes de sementes para
estabelecimento de plantas forrageiras.
Palavras-chave: Botânica, Convolvulaceae, jitirana, morfologia
ID: 523-2 Características estruturais de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob
baixo nível tecnológico de utilização da terra
SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE
SOUZA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE, IVANDERLETE MARQUES DE SOUZA,
MARIA DIANA MELO, RONALDO CARLOS LUCAS 1 UVA/EMBRAPA - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa
Meio Norte - Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de
Doutorado Integrado em Zootecnia, 5 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade
Federal do Ceará, 6 UVA - Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, 7 PNPD/UFC
- Programa Nacional de Pós-Doutorado/Universidade Federal do Ceará
A irregularidade na distribuição das chuvas, aliado as distintas características edafoclimáticas das regiões
semiáridas, torna laboriosa a produção de forragem em quantidade e qualidade. Nesse sentido, se faz
necessário o estudo de diferentes gramíneas com potencial de adaptação e que atendam aos diferentes
níveis tecnológicos de utilização da terra. Assim, objetivou-se avaliar as características estruturais de cinco
gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares); Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e
Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível tecnológico de utilização da terra, em um
delineamento inteiramente casualizado com seis repetições (vasos). Utilizou-se um solo do tipo Argissolo
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Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os vasos foram alocados em bancadas, a campo,
preenchidos com 7,5dm³ de solo. O manejo da irrigação foi obtido através da evapotranspiração de
referência (ETo), utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a 30 kg de N.ha-1 foi aplicada 10 dias após
a estabilização da germinação. Foram avaliadas a altura (ALT), biomassa de forragem total (BFT), de
forragem morta (BFM), de forragem verde (BFV), de lâmina foliar verde (BLV), de colmo verde (BCV), as
relações material vivo⁄material morto (MV⁄MM) e folha⁄colmo (F⁄C), bem como a densidade populacional de
perfilhos (DPP) e eficiência do uso da água para biomassa de forragem verde (EUABFV). Os dados foram
analisados com o auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
As gramíneas Búffel, Paiaguás e Piatã detiveram de maior altura do dossel (ALT) diferindo (PBFV, o capim
Búffel diferiu (P0,05). Quanto à relação MV⁄MM, Piatã e Tamani apresentaram maior e menor médias
(P0,05), enquanto Paiaguás foi significativamente semelhante à Tamani, Massai e Búffel (P>0,05). Para a
relação F⁄C, segue a seguinte ordem decrescente de médias (PMassai>Búffel, sendo que Tamani e Piatã não
apresentaram diferenças do Massai e do Paiaguás (P>0,05). Em relação a variável DPP, Tamani e Massai
foram superiores às demais gramíneas, não diferindo entre si (P>0,05). Concluiu-se que o capim-búffel
mostrou maior produção de biomassa e melhor eficiência no uso da água na biomassa de tecido foliar,
entretanto, apresenta relação estreita entre F⁄C o que deprecia a qualidade da forragem.
Palavras-chave: biomassa de lâmina foliar, Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, eficiência de uso da
água, Panicum maximum
ID: 523-3 Trocas gasosas de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob baixo nível
tecnológico de utilização da terra
SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE
SOUZA, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE,
FRANCISCO MÁRIO NASCIMENTO MENESES, ANACLÁUDIA ALVES PRIMO 1 UVA/Embrapa - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa
Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 UFC - Departamento de Zootecnia da
Universidade Federal do Ceará, 5 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de Doutorado Integrado em
Zootecnia, 6 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará
O conhecimento da fisiologia de gramíneas forrageiras é essencial na busca de genótipos que melhor se
adequem as distintas classes de solo, bem como às diferentes intensificações de uso da terra. Dessa forma,
objetivou-se avaliar as trocas gasosas de cinco gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares);
Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível
tecnológico de utilização da terra, em um delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições
(vasos). Utilizou-se um solo do tipo Argissolo Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os
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vasos foram alocados em bancadas, a campo, preenchidos com 7,5 dm³ de solo. O manejo da irrigação foi
obtido através da evapotranspiração de referência (ETo), utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a
30 kg de N.ha-1 foi aplicada 10 dias após a estabilização da germinação. Foram avaliadas a temperatura da
folha (Tleaf, •C), a concentração interna de CO2 (Ci, ppm), a taxa de transpiração foliar (E, mmol∗m-2∗s-1), a
condutância estomática (gs, mmol∗m-2∗s-1), a taxa de fotossíntese foliar (A, mmol∗m-2∗s-1) e as relações taxa
de fotossíntese⁄concentração interna de CO2 (A⁄Ci, eficiência de carboxilação) e fotossíntese⁄transpiração
(A⁄E, eficiência momentânea do uso da água), utilizando o medidor de trocas gasosas Li-6400 (Li-cor,
Lincoln, Nebraska, USA). Os dados foram analisados com auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de
Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Para a variável Tleaf, não houve diferença significativa
(PMassai=Tamani=Paiaguás>Búffel, sendo Massai não diferente (P>0,05) de Piatã para E. Os capins Búffel e
Tamani obtiveram os menores valores de A, não diferindo de Massai e Paiaguás (P>0,05), sendo estes
últimos não diferentes de Piatã (P>0,05) onde se observou o maior valor de A. Para a relação A⁄Ci, os capins
Paiaguás e Piatã foram significativamente menores (P0,05), sendo estes últimos não diferentes de Búffel
(P>0,05), onde se observou a maior eficiência de carboxilação. Para a relação A⁄E, os capins Massai e Piatã
apresentaram as menores médias (P0,05), sendo estes últimos não diferentes de Búffel (P>0,05) onde se
observou a maior eficiência momentânea do uso da água. Concluiu-se que os parâmetros ecofisiológicos são
variáveis entre as gramíneas estudadas, sendo o capim Búffel o que apresenta maior plasticidade, mantendo
suas atividades metabólicas a níveis mínimos sem prejuízo a planta.
Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, eficiência de carboxilação, Panicum maximum, ,
taxa de fotossíntese foliar
ID: 352-1 Intervalos de corte do capim massai (Panicum maximum x P. infestum) nas condições
edafoclimáticas do Recôncavo da Bahia
JAIVALDO DE JESUS DOS SANTOS, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO,
VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA, LAIZA DOS
SANTOS PEIXOTO, CAMILA TEIXEIRA DE JESUS 1 UFRB - Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB -
Professor (a) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 UFRB - Graduando (a) em zootecnia na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Mestranda em Ciência Animal da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia
A pecuária brasileira é sustentada em sistemas de produção a pasto, sendo as forrageiras a principal fonte
alimentar para os rebanhos, em função do baixo custo, da diversidade de espécies, da potencialidade de
produção, bem como da adaptabilidade destas às diferenciadas condições edafoclimáticas. Objetivou-se
avaliar características produtivas e bromatológicas do capim Massai nas condições edafoclimáticas do
Recôncavo da Bahia. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com três blocos e três repetições
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por bloco, sendo os tratamentos constituídos por oito intervalos de cortes (21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70
dias). Para estimar a produção de massa seca e verde total foi utilizada uma moldura de 1,0 m² de área útil
onde a forragem contida no interior foi cortada a 5 cm de altura da superfície do solo. Para a obtenção da
relação: colmo realizou-se a separação manual em laminas foliares, colmos e folhas senescentes. Nas
amostras da forragem determinaram-se os teores de matéria seca, matéria orgânica, extrato etéreo, fibra
em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina, proteína bruta. As análises de variância e
regressão foram realizados utilizando-se o programa estatístico SAS. A produção de matéria seca total
apresentou efeito quadrático Y= -1,74 X2 + 187,38X – 1859,54 (r2 0,45), atingindo valor máximo de
3185,18 Kg/ha aos 56, 84 dias. A relação folha: colmo respondeu de forma quadrática Y=0,024 X2 -2,76
X+77,72 (r2 0,65) ao aumento do intervalo de cortes. Os valores de proteína bruta decresceram à medida
que houve aumento do intervalo de corte Y= -0,11X+13,75 (r2 0,71). Observou-se resposta linear crescente
dos teores de fibra em detergente neutro Y=0,104X+68,23 (r2 0,32) e efeito quadrático para os teores de
fibra em detergente ácido Y= -0,0043X2 + 0,48X +22,43 (r2 0,38) e um comportamento linear crescente da
lignina Y=0,029X+3,028 (r2 0,48) em função dos intervalos de corte. A variável matéria orgânica cresceu
linearmente com o avançar da idade Y =0,011X+91,44 (r2 0,69) enquanto que o teor de extrato etéreo
revelou comportamento linear decrescente Y= - 0,0076X+1,95 (r2 0,68). Nas condições do presente
experimento, a idade 36 dias, para o capim Massai, revelou ser o mais eficiente por associar menores teores
de lignina, maior teor de proteína bruta e melhor relação folha colmo sem comprometer a produção de
matéria seca por hectare.
Palavras-chave: bromatologia, composição morfológica, gramínea, produção de forragem
ID: 647-1 Variação sazonal de teores de clorofila para cultivares Quênia e Tamani no bioma
Amazônia
JOSIANA CAVALLI, MARIELY LOPES DOS SANTOS, SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA
CAVALCANTE, LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, ANGÉLICA DA SILVA, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO
CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Agrossilvipastoril, 3 ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso
O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio em plantas. As
condições de rebrotação (manejo do pastejo) podem exercer influência nestes teores. Em função disso,
objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastagens de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani, sob
diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa pelo dossel (95% IL pré-pastejo). O
experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no bioma Amazônia. As avaliações
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foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de 2015. O experimento seguiu um
delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2), com dois cultivares (Tamani e
Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani; 20 e 35 cm para Quênia) em
três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120 m2. A técnica de “mob-
grazing” foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais para desfolhações por
períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo intermitente. A mensuração
de teor de clorofila foliar foi realizada com equipamento clorofiLog (SPAD) no pré pastejo, entre 08:30 e
11:00 horas da manhã. Foram avaliados seis perfilhos por parcela. Em cada perfilho, a avaliação foi feita na
folha mais jovem completamente expandida. Os dados foram analisados utilizando o método de modelos
mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o procedimento MIXED do
SAS® e a comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%. A variável clorofila A obteve
efeito significativo (p=0,0025) para estação do ano, com maior valor na primavera (31,07 µg cm2), quando
comparada ao verão (26,64 µg cm2), cultivar e intensidade de manejo apresentaram média 28,86µg cm2. A
clorofila B (p=0,0120)e clorofila total (p=0,0283) apresentaram interação significativa entre cultivar e
estação. A cultivar Quênia apresentou maior valor de clorofila B durante a primavera (9,09 µg cm2) e menor
no verão (6,42 µg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila B entre as estações foi 5,63 µg cm2.
Para clorofila total, a cultivar Quênia apresentou maior valor durante a primavera (42,64µg cm2) e menor no
verão (33,47µg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila total entre as estações foi 33,05µg cm2. As
leituras efetuadas podem ser um indicador do potencial fotossintético em relação ao efeito da intensidade de
manejo. No presente estudo, as intensidades de manejo utilizadas não causaram diferenças nos teores de
clorofila, isso sugere que o potencial fotossintético de Tamani e Quênia se mantiveram semelhantes.
Palavras-chave: manejo do pastejo, leitura SPAD, Kjedahl, Panicum maximum
ID: 639-1 Fotossíntese e condutância estomática do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob
irrigação e salinidade
ERANILDO BRASIL DA SILVA, DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,
CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA
MICHELLI PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
A ação dos fatores abióticos e do manejo na produção de forragem influencia diretamente a atividade
fotossintética das plantas. As plantas desenvolvem mecanismos de adaptação às condições de estresse com
alterações nos mecanismos fisiológicos buscando adequar-se ao ambiente. Objetivou-se avaliar a taxa de
fotossíntese foliar e condutância estomática do capim Panicum maximum BRS. Zuri sob diferentes lâminas
de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na
Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi em blocos ao
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acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de quatro níveis
salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação (I1= 60; I2=
80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). As variáveis foram
mensuradas na parte mediana da última folha recém-expandida do perfilho entre 08h30min e 10h00min com
o IRGA, ao final de dois ciclos (C1 e C2) de 28 dias cada. Foram analisadas a taxa de fotossíntese foliar (A,
μmol/m/s) e a condutância estomática (Gs, μmol/m/s). Os dados foram submetidos à análise de variância e
comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando significativa. Os
ciclos foram analisados separadamente. No C2, o tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas
por efeito da salinidade. No C1, observou-se efeito dos níveis de salinidade com redução de (A) em 40,6%
do nível de salinidade S1 para S4. A lâmina I2 neste ciclo apresentou menor taxa de fotossíntese
(16,93μmol/m/s). Observou-se interação significativa, para Acom maior valor nos níveis de salinidade S1 e
S2 sob as lâminas I2 e I3. No C2, não houve efeito da salinidade sobre A. O déficit hídrico causado pela
lâmina I1 reduziu a taxa de fotossíntese em comparação às lâminas I3 e I4. No C1, a Gs sofreu redução de
47,6% com aumento da salinidade de S1 para S4. Quanto ao efeito da irrigação observou-se menor Gs na
lâmina I2 (0,13 μmol/m/s) diferindo significativamente da lâmina I3. No C2, verificou-se interação
significativa para Gs, observando-se maior condutância nas lâminas I3 e I4sob o nível de salinidade S3. A
salinidade no C2 afetou a Gs de forma inversa ao C1, verificando-se maior Gs no nível S3 comparado à S1
sob a lâmina de irrigação I4. A lâmina de 80% da evapotranspiração controle proporciona menor A e Gs no
1º ciclo. Níveis de salinidade na água de 4,0 e 6,0dS/m reduzem a taxa de fotossíntese foliar e condutância
estomática no 1º ciclo. Contudo, no 2º ciclo sob maiores lâminas de irrigação essas variáveis apresentam
aumento mesmo sob influência da salinidade de 4,0 dS/m.
Palavras-chave: estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, respostas fisiológicas
ID: 360-3 Produção de silagem e composição física da planta milho no sistema de integração
lavoura-pecuária-floresta
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, ANGELA MARIA QUINTÃO LANA, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,
CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, EMERSON BORGHI, RAMON COSTA ALVARENGA 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
O estabelecimento de forrageiras em condições de sombreamento depende de alguns fatores para o sucesso
na produtividade dos sistemas integrados, como a identificação de espécies que resistam em sua fase inicial
de crescimento, o consórcio com a cultura agrícola, a adoção de práticas de manejo que assegurem a sua
produtividade e persistência das gramíneas nos sistemas iLPF. Objetivou-se avaliar a altura da planta milho
forrageiro, altura de inserção de espiga e produção de silagem de milho quando cultivado em sistema de
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iLPF, na Embrapa CNPMS. Em 28/11/11 foi implantado os sistemas iLPF com eucalipto clone GG 100 e
plantio direto de milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m e
em cada renque foi semeado as cultivares de Urochloa brizantha cv. marandu, xaraés, piatã, ruziziensis e
decumbens. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições em parcelas
subsubdivididas com as forrageiras na parcela, distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do
eucalipto na subparcela e o ano na subsubparcela. Foi implantada a pastagem em pleno sol na mesma época
do iLPF. O estande médio foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi avaliada, nos anos 2011, 2012 e 2013, a altura
da planta de milho na inserção da folha bandeira em metros (ALTP), altura da inserção de espiga em metros
(ALTE), e produção de massa de milho no momento da silagem (PSIL) em kg ha-¹ coma 13% de umidade.
Foi estimada a percentagem da variável no sistema ILPF em relação à média em pleno sol. Foi realizada
ANOVA e a médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). A PSIL reduziu ao longo dos anos (α0,05). A
ALTP reduziu durante anos 2011 a 2013(αU. brizantha avaliadas, nem em relação aos anos agrícolas
(α>0,05). Portanto, sugere-se o uso de qualquer uma das cultivares de Urochloa spp., contudo, o cultivo de
milho somente nos dois primeiros anos da integração a fim de obter resultados satisfatórios no crescimento
das plantas e na produção de silagem do milho forrageiro no sistema integrado.
Palavras-chave: altura de plantas, integração, silagem, Urochloa spp, milho
ID: 360-2 Desempenho produtivo do milho e cultivares de Urochloa Brizantha em sistema de
integração lavoura-pecuária-floresta
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO, ANGELA MARIA QUINTÃO LANA,
CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
A cultura Zea mays se destaca no contexto dos sistemas integrados de produção, devido diversas aplicações
do milho na propriedade agrícola, seja alimentação humana e animal bem como na geração de receita.
Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de milho sob sistema de integração lavoura-pecuária-floresta
(iLPF), na Embrapa-CNPMS. Em 28/11/11 foi implantado o sistema iLPF com eucalipto clone GG 100 e
plantio direto de milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre as fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m
e em cada renque foi semeado as cultivares de Urochloa brizantha cv. Marandú, Xaraés, Piatã, Ruziziensis e
Decumbens. O estande médio final foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi implantada a pastagem em pleno sol na
mesma época da iLPF. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas
subsubdivididas com as forrageiras nas parcelas, distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do
eucalipto na subparcela e o ano na subsubparcela. Foi avaliado nos anos de 2011, 2012 e 2013, a produção
de massa de milho no momento da silagem em kg. ha-¹ (PSIL), produção dos grãos de milho (PGR) em kg
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ha-¹ com 13% de umidade e produção de massa de forragem total milho e capins (PFORR). Foi estimado a
percentagem de produção no sistema iLPF em relação à média da variável em pleno sol. Os dados foram
submetidos à ANOVA e a médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). A maior PGR ocorreu ano,
apresentando redução da produção de milho nos anos seguintes. No sistema iLPF nos três anos avaliados, a
média da PGR do milho no iLPF foi 5.432,8 kg ha-¹, sendo inferior à PGR no pleno sol estimado em 7.547,5
kg. ha-¹. Esta pode ter sido afetada pelo sombreamento do eucalipto e competição interespecífica das
espécies no sistema iLPF. Para PSIL e PFORR o comportamento foi similar, sendo que ao longo dos anos
reduziu a produção. A produção de silagem de milho foi superior nos anos 2011 e 2012 quando integrado
com cv. Marandú e inferior em 2013, bem como a PFORR. No ano 2011, a PSIL e PFORR apresentaram
maiores valores quando no iLPF com cv. Xaraés, Piatã e Decumbens, e valores intermediários com
Ruzizienses e menores sob cv. Marandú, contudo a partir do 2º ano a produção estabiliza (α>0,05), sendo
observado redução na produtividade em todos os ilPF com exceção com a cv. Decumbens. Houve
interferência do sombreamento das árvores, e competição das espécies depreciando o desenvolvimento do
milho. Desse modo, nesses sistemas iLPF recomenda-se adotar o plantio simultâneo com qualquer uma das
cultivares de Urochloa spp., porém, o plantio de milho deve ocorrer nos dois primeiros anos da integração, a
fim de obter melhores resultados do desempenho do milho nas condições edafoclimáticas da região.
Palavras-chave: integração, iLPF, produção de grãos, forrageira, Zea mays
ID: 492-4 CARACTERISTICAS NUTRITIVAS Y FERMENTATIVAS DE BRÁSICAS FORRAJERAS DE
UTILIZACION ESTIVAL
JAIME CABANILLA, OSCAR BALOCCHI, RUBÉN PULIDO, JUAN P. KEIM 1 UACh - Universidad Austral de Chile, 2 UAE - Universidad Agraria del Ecuador
Las brásicas forrajeras son utilizadas extensamente como cultivo suplementario de verano en zonas de clima
templado. No obstante, la caracterización nutricional de éstas se ha basado principalmente en su
composición nutricional. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de las variedades de Brassica rapa
spp rapa L. (NF) y Brassica napus spp biennis L. (RF) sobre los parámetros de composición nutricional,
cinética de degradabilidad ruminal in situ (DR), y productos finales de la fermentación in vitro (PFF). Cinco
variedades de NF y RF cosechadas a los 100 días postemergencia se liofilizaron y analizaron para PC, FDN,
EE, CT y DOMD. Las muestras se combinaron de acuerdo a proporciones de hojas (H) y raíces (R) o tallos
(T), así para NF 0,55H:0,45R y RF 0,45H:0,55T para cada repetición de campo y luego fueron utilizadas en
las incubaciones in vitro e in situ. Los datos de DR para MS y PC se ajustaron al modelo exponencial de
Ørskov y McDonald con corrección de pequeñas partículas, usando el procedimiento ‘NLIN’ del SAS. Los PFF
como AVGs y CH4 se determinaron por cromatografía de gases a partir de un sistema de producción de gas
in vitro. El diseño experimental fue un modelo anidado con bloques completos al azar, utilizando para su
análisis el procedimiento‘MIXED’ del SAS. Ambas especies presentaron similar (p>0,05) PC (NF: 175 – RF:
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155 g kg/MS) y DOMD (NF: 823 – RF: 821 g/kg MS), aunque entre variedades de RF se observaron
diferencias (p0,05). No obstante, se observaron diferencias para la fracción ‘c’ entre las variedades de NF
(entre 0,15 y 0,20 /h; p0,05) y CH4 (21,9 mmol/100ml). Ambas especies presentaron similar aporte de EM
(3,0 Mcal kg/MS) y PC, y mayor cantidad de fibra en RF. A pesar de que estas especies presentaron patrones
de degradabilidad distintos, esto no generó mayores diferencias respecto a los productos de la fermentación
ruminal.
Palavras-chave: Fermentación ruminal, Cultivos suplementarios, Degradabilidad in situ
ID: 492-5 Efecto del nivel de cobertura arbórea en las características de la estrata herbácea
asociada a un sistema silvopastoril en bosques de Nothofagus antarctica de la Patagonia Sur de
Chile
MAXIMO ALONSO, OSCAR BALOCCHI, ANDREAS SCHMIDT 1 UACh - Universidad Austral de Chile, 2 Bio+C - Bio+ Consultores
Los bosques de Nothofagus antarctica (G. Forster) Oerst. de la Patagonia Sur de Chile son muy valorados por
su uso ganadero, el cual se remonta a la colonización de la región. A pesar de ello, no existe suficiente
información sobre las características productivas de la estrata herbácea asociada a ellos, lo que dificulta el
manejo del pastoreo y conlleva a un deterioro del recurso. Así, el objetivo de este trabajo fue estudiar el
efecto de distintos niveles de cobertura arbórea sobre las características de la estrata herbácea asociada a N.
antarctica. Para ello, se establecieron cuatro ensayos a lo largo de un transecto de más de 100 km en la
Patagonia Sur Chilena. En cada uno de los ensayos se identificaron sectores o condiciones de pradera,
bosques abiertos y semidensos, con coberturas arbóreas de 0 a 25, 26 a 50 y 51 a 75% respectivamente.
Las precipitaciones en los ensayos fluctúan entre los 398 y 486 mm al año. La temperatura mínima de 0 ºC
se produce en Julio y la máxima de 11 ºC en Enero. Los suelos corresponden a materiales fluvio-glacio-
volcánicos desarrollados en un relieve plano a ligeramente inclinado de 30 a 70 cm de profundidad. Los
bosques se encuentran en distintas fases de desarrollo, con alturas dominantes entre 5 y 14 m. En cada
ensayo y condición se establecieron en forma aleatoria múltiples transectos de 30 m de longitud. A los 0, 15
y 30 m de cada transecto se ubicaron cuadrantes de 1 m2. Se determinó la composición botánica y
rendimiento de materia seca (MS) de cada cuadrante. Los resultados obtenidos indican un rendimiento
equivalente a 1.834, 1.842 y 1.131 kg MS ha-1 para praderas, bosques abiertos y bosques semidensos
respectivamente, no habiendo diferencias significativas en la producción de MS entre praderas y bosques
abiertos. La riqueza de especies herbáceas fue mayor en praderas (30) que en bosques abiertos (24) y
semidensos (23). La condición de bosque abierto presentó mayor porcentaje de especies de alto valor
forrajero, como Trifolium repens, Dactylis glometata, Holcus lanatus y Festuca rubra. La pradera presentó
mayor porcentaje de Agrostis capillaris y de las malezas Hieracium pilosella, Hieracium patagonicum y
Rumex acetocella. El porcentaje de MS, Proteína Bruta (PB), Fibra Detergente Neutro (FDN) y Digestibilidad
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(VD) para la estrata herbácea en bosques abiertos fue de 35.64, 10.25, 53.12 y 55.80, respectivamente.
Para el caso de praderas, estos valores fueron de 41.60, 10.02, 54.90 y 51.75. La energía metabolizable
(EM) para el caso de bosques abiertos y praderas fue de 2.10 y 1.96 Mcal kg-1. Se concluye que bosques
con coberturas arbóreas
Palavras-chave: Composición botánica, praderas, rendimiento
ID: 360-1 Produtividade de cultivares de Urochloa brizantha em sistema de integração lavoura-
pecuária-floresta
ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,
ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
Na integração lavoura pecuária-floresta, o consórcio de culturas de grãos com forrageiras visa antecipar o
estabelecimento das pastagens e promover a cobertura de solo para o plantio direto. Nestes sistemas o
milho tem sido mais indicado devido a maior capacidade de competição com as gramíneas forrageiras
Urochloa spp., na fase inicial de estabelecimento. Objetivou-se avaliar a produtividade de cinco cultivares de
Urochloa sp. em sistema integração lavoura-pecuária-floresta. Os ensaios foram conduzidos na Embrapa
CNPMS. Em 28/11/11 foram implantados os sistemas iLPF com eucalipto clone GG 100 e plantio direto de
milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre as fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m e
simultaneamente, em cada renque foi semeado as cultivares Marandu, Xaraés, Piatã, Ruziziensis e
Decumbens. O delineamento foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições em parcelas subsubdivididas
com as forrageiras na parcela, as distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do eucalipto na
subparcela e o ano na subsubparcela. Foi implantada a pastagem ao pleno sol na mesma época de plantio do
iLPF. O estande médio final foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi avaliado, nos anos 2011, 2012 e 2013, o peso
de capim no momento da silagem de milho (PCSIL), peso de capim no momento da colheita dos grãos de
milho (PCPG) em kg ha-¹ com 13% de umidade e o peso total das forrageiras milho e capins (PFORR) no
sistema iLPF. Foi feita ANOVA e as médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). Foi estimado o
percentual de produção no sistema ILPF em relação à produção média das quatro repetições em pleno sol. A
PCSIL obteve maiores valores no primeiro ano, reduzindo ao longo dos anos, exceto para o cv. Marandú que
se manteve estável sugerindo maior adaptabilidade ao sistema integrado. Observou-se que o cv. Piatã
obteve maior PCSIL em 2011 e o cv. Xaraés em 2012 que reduziu em 2013 se comparado às demais. No ano
2011, a PCPG, dos capins não diferiu entre si, e em 2012 alcançou PCPG semelhante e para cv. Xaraés maior
do que em 2013, mostrando uma redução da produção de mais de 50% no terceiro ano. Durante estes três
anos, a PCPG média no ILPF foi 1.081,7 kg ha-¹, sendo superior a produção de pastagem a pleno sol (833,9
kg ha-¹). Houve uma redução da PFORR ao longo dos três anos de estabelecimento dos sistemas, contudo os
capins tiveram o mesmo comportamento exceto o cv. Marandú que foi superior no ano de 2012. Isso se deve
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ao crescimento do eucalipto que pode ter causado sombreamento nas forrageiras e a competição
interespecífica entre milho e capins. A produção de forrageiras Urochloa spp. em consórcio com eucalipto e
milho é viável nos dois primeiros anos de plantio de eucalipto nas distâncias de 2,4; 3,8; 5,2 e 6,6 m no
sistema ILPF.
Palavras-chave: integração, forrageira, milho, silagem
ID: 449-2 POTENCIAL PRODUTIVO DE DUAS ESPÉCIES FORRAGEIRAS SUBMETIDAS À DIFERENTES
FREQUÊNCIAS DE CORTE
FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORENCIO, KALYNE ROSA DA
SILVA, MIRELLE MAGALHÃES SOUZA, NICOLLAS AIRTON SANTOS CARNEIRO, SIMONE FERNANDES DE
MINAS, PAULA CRISTINA DE SOUSA CARVALHO, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
O potencial de produção de uma planta forrageira é determinado geneticamente, desde que as condições
adequadas do meio e manejo sejam observadas. Sabendo-se da importância do manejo das pastagens,
objetivou-se com este estudo, avaliar os efeitos de diferentes frequências de corte em duas gramíneas
forrageiras por meio da produção de matéria seca e número de ciclos. Foram utilizados vasos plásticos com
volume de 5 dm-3, mantendo-se cinco plântulas por vaso. O delineamento inteiramente casualisado em
esquema fatorial 5 x 2 frequências de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum
maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições. O experimento foi conduzido por
180 dias após corte de uniformização, sendo este realizado aos 52 dias após plantio. Nas frequências de
corte estipuladas, procedeu-se os cortes de toda parte área do vaso a uma altura de 0,2 m, que foram
colocados em estufa de circulação de ar forçada a 55 oC por 72 h, para determinação da matéria seca por
vaso por ciclo (PMS), posteriormente calculou-se o número de ciclos por intervalo de corte (NCC) que
multiplicado pela produção média por ciclo determinou-se a produção acumulada após os ciclos de cortes
avaliativos (PAC). Os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se
análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Houve uma redução no NCC conforme
aumentou a frequência entre cortes, resultando num total de 9, 6, 4, 3 e 3 ciclos para as frequências de 20,
30, 40, 50 e 60 dias, respectivamente. Não houve efeito de interação entre frequência de corte e espécies
forrageiras para a PMS, mas ao analisar os efeitos isolados obteve-se efeito quadrático com ponto de mínima
em 22 dias para a frequência de corte e o capim Marandu (1,1 kg vaso-1) obteve maior PMS que o capim
Mombaça (0,8 kg vaso-1). Ao avaliar o efeito da PAC, não houve efeito de interação entre os fatores, no
entanto, houve efeito dos componentes principais. Tendo como ponto de mínima para a frequência de corte
aos 24 dias e não houve efeito entre a produção das espécies forrageiras sendo a produção média de 6,4 kg
para o capim Marandu e 5,9 kg para o capim Mombaça. Vale ressaltar que embora a produção forrageira
tenha aumentado após ciclos de 20 dias, deve-se levar em consideração o valor nutritivo dessa pastagem,
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pois é sabido que, ocorre uma maior lignificação da parede celular com o passar do tempo da forrageira,
ocasionando assim redução no valor nutritivo da gramínea. Assim sendo, conclui-se que ciclos de pastejo
superior a 20 dias aumentam a produção de matéria seca e que ambas espécies forrageiras capim Marandu
e Mombaça possuem produções similares nos ciclos de produção.
Palavras-chave: Ciclos de corte, Forragem, Gramíneas tropicais, Marandu, Mombaça
ID: 35-1 Características morfogênicas da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades
de rebrota
MARILANIA DA SILVA SANTOS, JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, VALDILEIA ANTUNES AVELAR
RODRIGUES, MARIA LINDOMÁRCIA LEONARDO DA COSTA, ALINE MENDES RIBEIRO RUFINO, GUILHERME
ROCHA MOREIRA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UFRPE/SEDE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO
É importante realizar um bom manejo das gramíneas respeitando suas condições fisiológicas para obter uma
boa produção, por isso é interessante conhecer o comportamento das plantas e esse estudo é realizado
através da morfogênese. O objetivo desse estudo foi avaliar as características morfogênicas da Brachiaria
humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades de rebrota. O experimento foi realizado durante o período de
outubro de 2012 a janeiro de 2013, em casa de vegetação do Departamento de Solos do Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, localizada no município de Areia. O delineamento estatístico
adotado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos (14, 28, 42 e 56 dias) e cinco repetições
(vasos). As mensurações das características morfogênicas: Taxa de Aparecimento Foliar (TApF), Filocrono
(Fi) e Taxa de Senescência Foliar (TSF) foram realizadas com auxílio de uma régua milimetrada, em
intervalos de três dias. A avaliação dos resultados foi feita a partir de equações de regressão. A TApF
apresentou resposta quadrática (Ŷ = - 0,0003X2 + 0,016X + 0,1494) às idades de crescimento da Brachiaria
humidicola cv. BRS Tupi, verificando - se aos 26,65 dias o valor máximo (Ŷ = 0,36 folhas perfilho-1 dia-1). O
Fi apresentou resultados inversos ao da TApf ajustados a uma equação quadrática (Ŷ = 0,002X2 - 0,1066X +
3,8898), com seu valor mínimo (Ŷ = 2,0 dias) aos 26,65 dias. A planta quando jovem tende a aparecer mais
folhas em cada perfilho por unidade de tempo (por isso o Filocrono é menor) e o inverso acontece quando
chega à fase de maturidade (o Filocrono aumenta). A TSF apresentou resposta linear positiva (Ŷ = 0,0049X
+ 0,0411) as idades de rebrotas avaliadas. A senescência é um mecanismo natural da forragem durante o
seu desenvolvimento final. As melhores idades de rebrota da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi para as
características morfogênicas encontram-se entre 28 e 42 dias.
Palavras-chave: forragem, morfogênese , corte
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ID: 669-3 Características estruturais e produtivas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob
irrigação e salinidade
DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,
EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR, TAFNES BERNARDO SALES, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO,
KÁTIA MICHELLI PEREIRA SANTOS, VICTA NOBRE DE ANDRADE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
O crescimento e a capacidade produtiva da pastagem dependem de um conjunto de fatores externos, dentre
os quais o manejo da irrigação, considerando a disponibilidade e a qualidade da água, exerce forte
influência. Objetivou-se avaliar as características estruturais e produtivas do capim Panicum maximum BRS.
Zuri sob diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa
de vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi
em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de
quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação
(I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). Os dados
foram coletados ao final de dois ciclos (C1 e C2) com duração de 28 dias cada. As variáveis avaliadas foram:
nº de perfilhos vivos (NPV) e após o corte: produção de matéria seca (PMS, g/vaso) e área foliar (AF, m2).
Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%,
desdobrando a interação S x I quando significativa. Os ciclos foram analisados separadamente. No C2, o
tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pelo efeito da salinidade. Não se observou efeito
dos níveis de salinidade no C1 sobre a AF. No C2, observou-se redução da AF em 46,9% do nível de
salinidade S3 quando comparado a S1. Para as lâminas de irrigação, verificou-se aumento da AF em 64,0%
quando comparadas as lâminas I1 e I4 no C1, e em 141,7% no C2. A interação foi significativa para AF no
C2, constatando-se se menor AF no nível de salinidade S3 sob as lâminas I2, I3 e I4. O aumento da lâmina
de irrigação promoveu maior AF dentro dos níveis de salinidade, sendo menos expressivo sob o nível S3.
Observou-se efeito dos níveis de salinidade sobre o NPV e PMS somente no C2, em que o NPV foi maior na
salinidade S2 (36,40 perfilhos/vaso) e a PMS foi menor na salinidade S3 (22,16 g MS/vaso). A lâmina de
irrigação afetou o NPV com aumento de 38,5% no C1 e 43,3% no C2 comparando-se as lâminas I1 e I4. A
PMS, também foi maior com o aumento na lâmina de irrigação em ambos os ciclos. A interação foi
significativa para a PMS em ambos os ciclos. No C1, o aumento na lâmina de irrigação promoveu maior PMS
sob todos os níveis de salinidade, enquanto que no C2, este efeito foi observado somente sob os níveis S1 e
S2. No C2, a PMS foi menor no nível de salinidade de S3 sob todas as lâminas aplicadas. O nível de
salinidade de 4,0 dS/m afeta a AF, o NPV e a PMS somente no C2. As maiores lâminas de irrigação
promovem o aumento na AF, no NPV e na PMS em ambos os ciclos.
Palavras-chave: área foliar, estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, produção
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ID: 669-2 Características morfogênicas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob irrigação e
salinidade
DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,
EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA
MICHELLI PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
A avaliação das características morfogênicas é fundamental para o entendimento de conceitos que orientam
as estratégias de manejo da pastagem. A morfogênese pode ser influenciada por diversos fatores abióticos,
dentre os quais o manejo hídrico é considerado um dos que mais afetam o crescimento e produtividade de
plantas. Objetivou-se avaliar as características morfogênicas do capim Panicum maximum BRS. Zuri, sob
diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa de
vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi em
blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de
quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação
(I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). Foram
identificados três perfilhos por vaso, registrando-se o aparecimento foliar, comprimento das lâminas foliares
e bainhas, e comprimento da fração foliar senescente para o cálculo das variáveis: taxa de senescência foliar
(TSF); taxa de produção de massa verde (TPMV) e taxa de aparecimento foliar (TApF). A coleta realizou-se
em dois ciclos (C1 e C2) com 28 dias cada, analisados separadamente. Os dados foram submetidos à análise
de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando
significativa. No C2, o tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pela salinidade. No C1, não
houve efeito dos níveis de salinidade sobre a TPMV. No C2, observou-se menor TPMV no nível de salinidade
S3 (4,09 cm/perfilho/dia). As lâminas de irrigação I3 e I4 proporcionaram maior TPMV em ambos os ciclos. A
TSF foi afetada pela salinidade com maior valor no nível S4 (0,42 cm/perfilho/dia) no C1, e sob o nível S3
(1,31 cm/perfilho/dia) no C2. No C2, observou-se interação significativa com maior TSF no tratamento S3 x
I1. A TApF foi afetada pela salinidade somente no C2, observando-se maior valor sob a salinidade S3 (0,18
folhas/perfilho/dia). Verificou-se efeito do déficit hídrico causado pela lâmina I1 sobre a TApF (0,10
folha/perfilho/dia). No C2, as lâminas de I1 e I2 ocasionaram redução da TApF. A interação foi significativa
para TApF no C2, observando-se maior valor com o aumento na salinidade sob as lâminas I1, I3 e I4. A
maior TApF foi observada no tratamento S3 x I4 (0,21 folha/perfilho/dia). A salinidade reduz a TPMV e
aumenta TApF somente no C2. A TSF é maior sob níveis mais salinos em ambos os ciclos. A restrição hídrica
promove a diminuição da TPMV e da TApF, sem efeito evidente sobre a TSF.
Palavras-chave: estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, morfogênese, senescência
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ID: 669-1 Número de folhas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob irrigação e salinidade
DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,
ERANILDO BRASIL DA SILVA, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA MICHELLI
PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Um dos objetivos do manejo das pastagens é proporcionar maior oferta de massa de forragem verde, a qual
é representada predominantemente pela proporção de lâminas foliares verdes existentes no perfilho. A
caracterização da estrutura do pasto permite avaliar as respostas da planta aos fatores abióticos, tais como a
quantidade e qualidade da água utilizada na irrigação. O objetivo do trabalho foi caracterizar o número de
folhas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na
água. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a
junho de 2015. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5
repetições por tratamento, resultantes da combinação de quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2=
2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m); e quatro lâminas de irrigação (I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da
evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). As variáveis avaliadas foram nº de folhas: expandidas
(NFEx); emergentes (NFEm); vivas (NFV) e total (NFT), sendo analisadas em 3 perfilhos por vaso ao final de
dois ciclos (C1 e C2) de 28 dias cada. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de
médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando significativa. No C2, o tratamento
S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pelo efeito da salindade. Não houve efeito da salinidade sobre
as variáveis analisadas no C1. No C2, verificou-se que o NFEx foi menor na salinidade S3 (2,0
folhas/perfilho). A interação foi significativa no C2 para NFV com maior valor obtido na lâmina I4 sob a
salinidade S3. O aumento na salinidade reduziu o NFV, no entanto, o efeito ocorreu somente no C2 sob a
lâmina I2. O déficit hídrico afetou o NFEx e NFV em ambos os ciclos, sendo o efeito mais expressivo sob a
lâmina I1. A interação foi significativa para NFT no C2, com maiores valores na salinidade S3 sob as lâminas
I1 e I3. O NFT máximo foi 5,0 folhas/perfilho no tratamento S3 x I3. O NFEm não foi afetado pela salinidade
e irrigação em ambos os ciclos. Nos níveis mais altos de salinidade foi verificado o maior NFT e o menor
NFEx, o que está relacionado a uma maior proporção de folhas mortas, ou seja, maior senescência foliar
quando a água é mais salina. O NFEm não foi afetado pela salinidade, demonstrando que as folhas mais
jovens são preservadas sob estresse. O aumento na lâmina de irrigação promove o maior NFT e NFEx, em
virtude da aceleração do crescimento da plantas. A salinidade afeta o NFEx e NFT somente no C2, quando os
efeitos passam a ser mais evidentes sobre as plantas. NFEm não sofre influência dos fatores avaliados.
Palavras-chave: características estruturais, estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical
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ID: 523-4 Morfogênese de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob baixo nível
tecnológico de utilização da terra
SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE
SOUZA, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE,
GRAZIELLA DE ANDRADE CARVALHO PEREIRA, FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS 1 UVA/Embrapa - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa
Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 UFC - Departamento de Zootecnia da
Universidade Federal do Ceará, 5 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de Doutorado Integrado em
Zootecnia, 6 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará, 7
UVA/Embrapa - Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UVA/EMBRAPA
O fluxo de biomassa de uma gramínea tropical em crescimento é caracterizado pelas taxas de aparecimento
foliar, alongamento das hastes e das folhas, e tempo de vida das folhas. Esses fatores permitem avaliar os
efeitos ambientais e de manejo, como a baixa utilização de insumos, na produção de forragem. Assim,
objetivou-se avaliar a morfogênese de cinco gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares);
Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível
tecnológico de utilização da terra, em um delineamento inteiramente casualizado com 06 repetições (vasos).
Utilizou-se um solo do tipo Argissolo Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os vasos foram
alocados em bancadas, a campo, preenchidos com 7,5dm³ de solo. O manejo da irrigação foi obtido através
da evapotranspiração de referência (ETo) utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a 30 kg de N.ha-1
foi aplicada 10 dias após a estabilização da germinação. Foram avaliadas a taxa de alongamento foliar
(TAlF), de alongamento das hastes (TAlH), de senescência total (TST), de aparecimento foliar (TApF), de
produção forragem (TPF) e de acúmulo de forragem (TAF), o número de folhas vivas por perfilho (NFOL), o
filocrono (FIL), o comprimento final da lâmina (CFLAM) e a altura do dossel (ALT). Os dados foram
analisados com auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
Para a variável TAlF, o capim Búffel diferiu (P0,05). Com relação a TST, o capim-búffel apresentou a maior
média (P0,05). Para a variável TPF, Tamani e Búffel obtiveram as maiores médias diferindo (P0,05). Para a
TAF, o capim-búffel diferiu (P0,05). Quanto ao CFLAM, Paiaguás e Tamani diferiram (P0,05). Para a variável
ALT, Búffel, Paiaguás e Piatã não diferiram entre si (P>0,05) diferindo significativamente de Tamani e Massai
(P
Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, Panicum maximum, taxa de alongamento foliar,
taxa de produção de forragem
ID: 33-2 Características estruturais do capim-corrente e capim-buffel em Caatinga manipulada e
diferida sob adubação fosfatada no semiárido de Pernambuco
XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal
Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal
Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016
Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1
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JANETE GOMES DE MOURA, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,
EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, JÉSSICA MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA RODRIGUES, ELAINE
ROSA FAGUNDES FEITOZA, PEDRO MOUZINHO DE OLIVEIRA NETO, GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA
BRITO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Muitas áreas de pastagens no semiárido do Nordeste do Brasil estão degradadas e a ausência de adubação é
apontada como uma das causas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação fosfatada (0, 50 e
100 kg de P2O5/ha/ano) sobre características estruturais do capim-corrente (Urochloa mosambicensis) e
capim-buffel (Cenchrus ciliaris) em Caatinga manipulada e diferida em diferentes épocas do ano (chuvosa e
seca) durante dois anos (2014 e 2015). A pesquisa foi realizada em Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. Os
tratamentos (níveis de adubação fosfatada) foram casualizados em blocos, com três blocos e quatro
repetições dentro do bloco. A época do ano foi analisada como medida repetida no tempo. As características
estruturais do capim-corrente foram influenciadas pelas épocas do ano para o número e o comprimento de
folhas expandidas e em expansão. Para o número de perfilhos e altura da planta houve interação
significativa (P2O5/ha/ano favoreceu o aumento do perfilhamento, principalmente nas épocas chuvosas
(112,08 e 83,44 perfilhos/m2 para 2014 e 2015, respectivamente). Para a altura do pasto a adubação
fosfatada de 50 (42,64 cm) e 100 (39,12 cm) kg de P2O5/ha/ano foi afetada apenas na época chuvosa de
2014. Para o capim-buffel, houve interação significativa (P2O5/ha/ano, respectivamente), mas em 2015
diminuiu (1,23; 1,16 e 1,09 para 0, 50 e 100 kg de P2O5/ha/ano, respectivamente). A altura da planta
diminuiu ao longo do diferimento, possivelmente como reflexo do maior tombamento. Houve influência da
época do ano sobre o número de perfilhos, número de folhas expandidas, em expansão e senescentes. Para
o capim-corrente e capim-buffel não houve efeito da adubação fosfatada para a relação folha/colmo, que
variou conforme a época do ano (1,34 e 1,38 para o capim-corrente e 1,10 e 0,83 para o capim-buffel na
época chuvosa e seca, respectivamente). As gramíneas estudadas submetidas a longos períodos de
diferimento apresentam variações nas características estruturais. A adubação fosfatada influenciou no
número de perfilhos do capim-buffel e no índice de tombamento do capim-corrente em Caatinga manipulada
e diferida.
Palavras-chave: época de corte, gramíneas, índice de tombamento, lâmina foliar