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XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016 Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1 33 Pastagem e Forragicultura ID: 263-1 Dinâmica da serapilheira em Caatinga manejada com diferentes ofertas de forragem Gilka Talita Silva , Márcio Vieira Da Cunha, José Carlos Batista Dubeux Junior, Mário De Andrade Lira, Evaristo Jorge Oliveira De Souza, Mércia Virginia Ferreira Dos Santos, Janete Gomes Moura 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco , 2 UAST/UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco , 4 UFL - North Florida Research & Education Center, University of Florida *Financiado por: FACEPE A produção e a composição de serapilheira, assim como sua mineralização é influenciada por fatores naturais vegetação e precipitação, por exemploe também por ações antrópicas. Na Caatinga, a serapilheira tem importante papel na proteção do solo da radiação solar intensa e ajuda na retenção da umidade do solo por um período mais longo, além de ser fonte de nutrientes. Com isso objetivou-se avaliar a dinâmica da produção de serapilheira e sua composição química em Caatinga manipulada e manejada com diferentes ofertas de forragem 2,0; 2,5; 3,0; 3,5kg de MS/kg de PV. Foram coletados a serapilheira existente em três pontos de 1m 2 mensalmente, por um período de 10 meses dezembro/2014 a setembro/2015. Foram realizadas análises de matéria seca MSe orgânica MO, nitrogênio Ne fósforo P. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A quantidade de serapilheira existente, assim como os teores de MS, MO e N, variaram P<0,05apenas conforme os meses, mas não foram afetadas pelas ofertas de forragem. Os menores valores de serapilheira foram no mês de janeiro. Esse período correspondia o final da estação seca, o que resultou numa menor deposição. Os meses de fevereiro, março e abril corresponderam aos meses mais chuvosos do período e isso acarretou numa maior deposição de serapilheira no mês de abril, após a diminuição das chuvas. Nos meses de menor precipitação agosto e setembroprovavelmente houve diminuição da taxa de decomposição da serapilheira e dessa forma nesses meses foram encontrados os maiores teores de MS, MO e N. Não houve efeito das ofertas de forragem e dos meses sobre o teor de P, que apresentou média de 8,44±0,49. Observou-se alteração da proporção de colmo na serapilheira após ao período de pastejo e com o avanço da época seca 85,4% de colmos após o período de pastejo e 93,6% de colmos na época seca. As intensidades de pastejo, definidas pelas diferentes ofertas de forragem estudadas, não foi suficiente para alterar a quantidade de serapilheira em Caatinga manipulada. Palavras-chave: composição química, pastejo, precipitação, semiárido [email protected] ID: 795-3 Capacidade de nodulação de acessos de Stylosanthes ssp. submetidos a estresse hídrico

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Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1

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Pastagem e Forragicultura

ID: 263-1 Dinâmica da serapilheira em Caatinga manejada com diferentes ofertas de forragem

Gilka Talita Silva, Márcio Vieira Da Cunha, José Carlos Batista Dubeux Junior, Mário De Andrade Lira,

Evaristo Jorge Oliveira De Souza, Mércia Virginia Ferreira Dos Santos, Janete Gomes Moura 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco , 2 UAST/UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra

Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco , 4 UFL -

North Florida Research & Education Center, University of Florida

*Financiado por: FACEPE

A produção e a composição de serapilheira, assim como sua mineralização é influenciada por fatores naturais

⟨vegetação e precipitação, por exemplo⟩ e também por ações antrópicas. Na Caatinga, a serapilheira tem

importante papel na proteção do solo da radiação solar intensa e ajuda na retenção da umidade do solo por

um período mais longo, além de ser fonte de nutrientes. Com isso objetivou-se avaliar a dinâmica da

produção de serapilheira e sua composição química em Caatinga manipulada e manejada com diferentes

ofertas de forragem ⟨2,0; 2,5; 3,0; 3,5kg de MS/kg de PV⟩. Foram coletados a serapilheira existente em três

pontos de 1m2 mensalmente, por um período de 10 meses ⟨dezembro/2014 a setembro/2015⟩. Foram

realizadas análises de matéria seca ⟨MS⟩ e orgânica ⟨MO⟩, nitrogênio ⟨N⟩ e fósforo ⟨P⟩. Os dados foram

submetidos a análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A quantidade de serapilheira

existente, assim como os teores de MS, MO e N, variaram ⟨P<0,05⟩ apenas conforme os meses, mas não

foram afetadas pelas ofertas de forragem. Os menores valores de serapilheira foram no mês de janeiro. Esse

período correspondia o final da estação seca, o que resultou numa menor deposição. Os meses de fevereiro,

março e abril corresponderam aos meses mais chuvosos do período e isso acarretou numa maior deposição

de serapilheira no mês de abril, após a diminuição das chuvas. Nos meses de menor precipitação ⟨agosto e

setembro⟩ provavelmente houve diminuição da taxa de decomposição da serapilheira e dessa forma nesses

meses foram encontrados os maiores teores de MS, MO e N. Não houve efeito das ofertas de forragem e dos

meses sobre o teor de P, que apresentou média de 8,44±0,49. Observou-se alteração da proporção de

colmo na serapilheira após ao período de pastejo e com o avanço da época seca ⟨85,4% de colmos após o

período de pastejo e 93,6% de colmos na época seca⟩. As intensidades de pastejo, definidas pelas diferentes

ofertas de forragem estudadas, não foi suficiente para alterar a quantidade de serapilheira em Caatinga

manipulada.

Palavras-chave: composição química, pastejo, precipitação, semiárido

[email protected]

ID: 795-3 Capacidade de nodulação de acessos de Stylosanthes ssp. submetidos a estresse hídrico

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José Carlos Da Costa, Mário De Andrade Lira Júnior, Toni Carvalho De Souza, Mércia Virgínia Ferreira Dos

Santos, Giselle Gomes Monteiro Fracetto. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

O semiárido nordestino apresenta potencialidades econômicas de desenvolvimento sustentável, e se

caracteriza por amplas áreas sujeitas à reduzida precipitação pluviométrica. O gênero Stylosanthes

apresenta especies com valor forrageiro, adaptação as condições semiáridas e capacidade de fixação de N. O

objetivo desse trabalho foi estudar a capacidade de nodulação de dois acessos de Stylosanthes oriundos de

coleta nos municípios de Petrolina de Santa Cruz do capibaribe (acesso 2), os quais foram submetidos à

deficiência hídrica. O experimento foi instalado em casa de vegetação pertencente ao Departamento de

Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE. O delineamento foi blocos casualizados

em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois acessos e quatro regimes hídricos (25%, 50%, 75% e 100% da

capacidade de pote-CP), com quatro repetições. Utilizou-se sacos plásticos com 2 kg de solo, classificado

como Latossolo Vermelho Eutroférrico mantendo-se uma planta por saco. O período de estresse hídrico foi

iniciado aos 45 dias após a germinação das sementes e suspenso aos 92 dias após, e quando as folhas mais

baixas das plantas apresentaram sintomas visíveis de murcha. O número de nódulos apenas não se

diferenciou estatisticamente entre os tratamentos submetidos a capacidade de pote 75% e 50%. Ao nível

100% da capacidade pote, o número de nódulos foi 190 nódulos por vaso e 250 para os acessos 1 e 2,

respectivamente. Já quando submetidos a 25% da capacidade de vaso o acesso 1, apresentou 36 nódulos

por vaso, enquanto o acesso 2 apresentou 86. O grande número de nódulos observado no acesso 2 evidencia

o grande potencial desse acesso em nodular mesmo em condições de escassez hídrica, apresentando-se

promissor para serem introduzidas em um programa de melhoramento visando obtenção de plantas mais

tolerantes a condições de baixa disponibilidade de água.

Palavras-chave: escassez hídrica, leguminosas forrageiras, programa de melhoramento

[email protected]

ID: 804-1 Cinética de produção de gases in vitro da espécie nativa da Caatinga Mimosa tenuiflora

(Willd.) Poiret

Marciano Tenório Marinho, Ana Lúcia Teodoro, Wanderson Alves Da Silva, Leandro Pereira De Oliveira,

André Luiz Rodrigues Magalhães, Albericio Pereira De Andrade, Cristianne Dos Santos Pinto, Airon Aparecido

Silva De Melo. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da

Paraíba

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A investigações sobre as características das plantas com potencial forrageiro disponíveis na Caatinga

auxiliam na utilização adequada destas, aumentando a eficiência da produção animal e diminuindo os

impactos ambientais. Desta forma, objetivou-se avaliar a cinética de produção de gases in vitro de Mimosa

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tenuiflora (Willd.) Poiret, uma espécie arbórea nativa da Caatinga com potencial forrageiro. As amostras

foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município de

Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de circulação forçada. Em

seguida, foram moídas a 2mm e os ensaios de produção de gases in vitro procederam-se no Laboratório de

Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UAG/UFRPE. As amostras foram incubadas em

frascos de 160mL com 1g de amostra, com 90mL de meio nutritivo, 10mL de inóculo ruminal coletado de

caprinos fistulados no rúmen e injetando-se CO2 constantemente para manter o meio anaeróbico. Em

seguida, os frascos foram vedados, lacrados e incubados em estufa com temperatura de 39°C. A produção

cumulativa de gases em PSI foi obtida por meio da técnica semiautomática, utilizando-se transdutor de

pressão, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Os dados, em PSI,

observados nos tempos, foram transformados em mL de gás/g de matéria seca (MS) incubada. Para

estimativa dos parâmetros de fermentação utilizou-se o modelo logístico bicompartimental, ajustado através

do procedimento NLMIXED do software SAS, obtendo-se os parâmetros de fermentação A=96,15mL/g MS

incubada, B=0,0220%/h, C=0,9597h, D=40,62mL/g MS incubada e E=0,0955%/h, onde A=produção de

gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de gases de A, C= lag time, D= produção

de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de gases de D. A produção de gases

mensurada foi de 148,97mL/g de MS incubada enquanto que a ajustada pelo modelo foi de 136,77 mL/g de

MS incubada. A Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret pode ser utilizada na alimentação de ruminantes, sendo que

o melhor aproveitamento desta ocorrerá quando combinada com outras fontes de carboidratos não fibrosos,

pois as taxas de produção de gases ainda são baixas, sendo um indicativo de digestão ruminal lenta desta

forrageira.

Palavras-chave: fabáceas nativas, jurema preta, ruminantes

[email protected]

ID: 786-2 Degradabilidade in situ de proteína bruta entre silagens de híbridos de sorgo duplo

propósito em função do tempo

Alex Lopes Da Silva, Noelia Suyane Santos Da Cruz, Áquila Lawrence Almeida Reis, Francisco Emanoell De

Oliveira Morais, Isamara Raiana Melo De Sousa, Chrislanne Barreira De Macedo Carvalho, Leilson Rocha

Bezerra, Ricardo Loiola Edvan. UFPI - Universidade Federal do Piauí.

O conhecimento de silagens de híbridos de sorgo duplo proposito de melhor aproveitamento de proteína

bruta (PB) a nível de rumem pelos animais, torna um passo na redução de gastos na pecuária através da

otimização da silagem produzida. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de proteína bruta entre

silagens de híbridos de sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em

Experimentação com Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14. O experimento foi

realizado Unidade de Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus

Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030,

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12F042150, 9929012, 947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra em

delineamento em blocos casualizados, com três repetições, em que cada animal representou bloco. As

amostras pré-secas das silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram

utilizados três ovinos machos, da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os

animais tiveram 10 dias de adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e

receberam dieta de silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram

acondicionadas em sacos de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de

2g. Os períodos de incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo

de incubação os sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e

levados para estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para

dessecador, pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da PB foram obtidos pela diferença

encontrada entre a PB presente antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de

Tukey a 5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). As melhores

degradabilidades foram verificadas nas silagens dos híbridos 947252 e 947252 até as 12 horas (P

Palavras-chave: conservação de volumoso, nutrição, Sorghum bicolor

[email protected]

ID: 795-2 Desenvolvimento inicial de acessos de Stylosanthes ssp. coletados no Agreste e Sertão

de Pernambuco, Brasil

TONI CARVALHO DE SOUZA, JOSÉ CARLOS DA COSTA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRIO

De Andrade Lira Júnior, Márcio Vieira Da Cunha, José Carlos Batista Dubeux Jr., Mário De Andrade Lira,

Alexandre Carneiro Leão De Mello. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFL - University

of Florida, 3 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco

Plantas do gênero Stylosanthes estão presentes no Semiárido brasileiro e apresentam quais apresentam

elevado potencial forrageiro, sendo altamente selecionadas pelos animais em pastejo e adaptadas as

condições de irregularidades de chuvas. O conhecimento da variabilidade dos acessos de ocorrência natural é

importante na escolha daqueles que apresentam o maior número de caracteres desejáveis. O experimento

foi desenvolvido no setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de

Pernambuco, objetivando avaliar os caracteres morfológicos de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados em

municípios representativos da caprino-ovinocultura do estado de Pernambuco, os quais foram cultivados em

sacos dispostos no campo. Os acessos avaliados foram coletados em diferentes municípios do Agreste ou

Sertão, conforme identificação a seguir: Santa Cruz do Capibaribe (Acesso 4), Tupanatinga (Acesso 7),

Caetés (Acesso 8), Petrolina (Acesso 5), Serra Talhada (Acesso 3), Sertânia (Acessos 1 e 6) e Floresta

(Acesso 2). Para a produção das mudas, as sementes foram retiradas da vagem, escarificadas, higienizadas

e colocadas em água destilada para a germinação. Após a emissão da radícula (entre 24 e 48 horas após a

imersão em água), as sementes foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato comercial. Após

a emissão de, aproximadamente, cinco folhas expandidas, as plantas foram transplantadas para sacos

plásticos com capacidade para 4,0 kg de solo, o qual era predominantemente Argiloso. A irrigação foi

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realizada diariamente, para manter próximo da capacidade de campo. A avaliação foi feita aos 90 dias após o

transplantio das mudas, quando os acessos iniciaram o processo de floração. O delineamento experimental

foi de blocos ao acaso com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: altura da planta, número de

ramos por planta e número de folhas por ramo. Houve diferença entre os acessos para todas as variáveis

mensuradas. Para a altura da planta, o Acesso 5, que apresentou altura média de 26,9 cm foi inferior aos

Acessos 1, 2, 4, 7 e 8, que apresentaram altura média de 55,1; 54,4; 49,9; 57,8 e 62,4 cm,

respectivamente. Para o número de ramos por planta, apenas os acessos 7 e 8 foram significativamente

diferentes entre si, com médias de 13,2 e 6,5 ramos por planta. O número de folhas por ramo foi maior no

acesso 5, em relação ao Acesso 8, com média de 15,9 e 6,0 folhas por ramo, respectivamente. Os demais

acessos não diferiram entre si. As diferenças observadas no crescimento inicial das plantas, associadas a

outras características quantitativas e qualitativas, subsidiarão futuras escolhas de materiais para avaliação

em outras etapas num programa de melhoramento genético do gênero Stylosanthes.

Palavras-chave: Caatinga, leguminosa, morfologia, semiárido

[email protected]

ID: 247-1 Fracionamento de carboidratos da parte aérea de diferentes variedades de mandioca

Judicael Janderson Da Silva Novaes, Fernanda Gazar Ferreira, Laudí Cunha Leite, Vinicius Peixoto Campos,

Valdir Oliveira Rodrigues, Jaivaldo De Jesus Dos Santos, Pedro Henrique Soares Mazza, Eder Jorge De

Oliveira. 1 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 2 UFRB -

Mestranda do programa de Pós Graduação de Ciência Animal , 3 UFRB - Docente na Universidade Federal do

Recôncavo da Bahia , 4 UFRB - Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 5 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura

A avaliação das frações de carboidratos de alimentos usados na alimentação de ruminantes pode contribuir

para o uso mais racional destes alimentos, visando maior eficiência no sistema de produção animal.

Objetivou-se com este estudo obter informações sobre o fracionamento de carboidratos do terço superior da

rama de diferentes variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz). O experimento foi conduzido na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e as variedades de mandioca foram fornecidas pela Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. O experimento foi instalado em um

delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e nove tratamentos, sendo os tratamentos as

cultivares: 2020, Amansa Burro, Cigana Preta, Corrente, Dourada, Eucalipto, Formosa, Mulatinha e Sacai. As

plantas foram colhidas com dezoito meses de idade e a porção da planta utilizada foi o terço superior da

parte aérea. As amostras foram secas e trituradas a 1 mm para serem submetidas à análise do

fracionamento de carboidratos. A fração A + B1 foi obtida por diferença entre os carboidrato totais (CT) e a

fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína (FDNcp), sendo CT = 100 – (% proteína bruta +

% extrato etéreo + % cinzas). A fração B2 foi obtida pela diferença entre a FDNcp e a fração C. A fração C

foi obtida pela lavagem do resíduo da incubação ruminal, por 312 horas, na solução de detergente neutro,

por 1 hora, a 100ºC. Os teores de carboidratos totais variaram de 66,2% a 73,6%, onde as variedades

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Amansa Burro (73,6%) e Dourada (73,3%) apresentaram maiores valores (P

Palavras-chave: composição bromatológica, Manihot escule, nutrição animal

[email protected]

ID: 57-1 Características fermentativas e microbiológicas de silagens de plantas de milho colhidas

em duas alturas de corte, inoculadas ou não

Rita De Cássia Almeida De Mendonça, Marcus Vinicius Santa Brígida Cardoso, Claudia Márcia Serra Ferreira,

Wânia Mendonça Dos Santos, José Eduardo Araújo Barros, Carissa Michelle Goltara Bichara, Cristian Faturi,

Aníbal Coutinho Do Rêgo. 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 FM - Fazenda Mutirão

O ajuste da altura de colheita das plantas de milho e o uso ou não de inoculantes bacterianos na ensilagem,

podem modificar as características fermentativas e consequentemente a qualidade das silagens. Objetivou-

se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita e da inoculação bacteriana na

ensilagem com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105

ufc/g), sobre as características fermentativas, estabilidade aeróbia, contagem leveduras e fungos de silagens

milho. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com

duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do solo), inoculadas ou não (I). Como silos experimentais

foram utilizados tambores plásticos de 200 L, com seis repetições. As plantas de milho foram colhidas e

ensiladas quando os grãos estavam próximos a 2⁄3 da linha do leite. Passados 45 dias da ensilagem, os silos

foram abertos e amostras foram coletadas para determinação do pH, nitrogênio amoniacal em relação ao

nitrogênio total (N-NH3⁄NT), contagem de leveduras e fungos, estabilidade aeróbia, temperatura máxima

(TM), tempo necessário para alcançar a temperatura máxima (THM), amplitude entre a temperatura máxima

e a ambiente (AMP). As variáveis foram avaliadas usando análise de variância, e as médias comparadas por

meio do teste “t” a 5% de probabilidade. Não houve interação (P=0,57) A × I nos valores de pH das silagens

de milho. Todas as silagens apresentaram pH (média de 3,65) dentro da faixa recomendada. Houve

interação (P3⁄NT. As silagens de plantas de milho colhidas a 25 cm de altura sem inoculante apresentaram

maiores (P3⁄NT (5,29%) do que as silagens de plantas de milho colhidas nessa mesma altura com inoculante

(2,89%) e do que silagens de plantas colhidas à 40 cm sem e com inoculante (2,71 e 2,73%,

respectivamente). Houve efeito (P0,05) na TM e na AMP. A combinação da altura de colheita com a

inoculação melhora o processo fermentativo e diminui as perdas de proteína de silagens de milho, mas não

tem controle sobre o desenvolvimento de leveduras.

Palavras-chave: altura de colheita, estabilidade aeróbia, inoculante bacteriano, nitrogênio amoniacal

[email protected]

ID: 647-3 Efeito de alta dose de nitrogênio sobre a composição morfológica de capim Marandu e

Mombaça

Mariely Lopes Dos Santos, Josiana Cavalli, Maira Laís Bourscheidt, Gabriel Baracat Pedroso, Josiane Devens,

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Leandro Ferreira Domiciano, Dalton Henrique Pereira, Bruno Carneiro E Pedreira 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Agrossilvipastoril, 3 ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso

A determinação dos componentes morfológicos em plantas forrageiras são importantes mecanismos para a

caracterização da massa de forragem nos sistemas de produção. Deste modo, objetivou-se avaliar a

proporção de folha, colmo e material morto das espécies Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum

maximum cv. Mombaça sob alta dose de adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido na Embrapa

Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, bioma Amazônia. O solo foi classificado como Latossolo amarelo distrófico.

O delineamento foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e

Marandu; e duas adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades

experimentais de 32 m2. O período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016,

compreendendo as estações de primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com

períodos fixos de 28 dias e a altura do resíduo foi de 15 cm para o Marandu e 40 cm para o Mombaça.

Cortou-se a forragem acumulada acima da altura do resíduo em dois retângulos de 0,5 m² as quais foram

separadas nos componentes morfológicos (folha, colmo e material morto). Os dados foram analisados

utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância,

utilizando o pacote estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de significância de

5%, utilizando a probabilidade da diferença (pdiff). Houve interação entre estação x cultivar x adubação para

a proporção de folhas (P=0,022) e de material morto (P=0,047). A proporção de folhas na primavera foi

maior no Mombaça sem adubação (97,3±1,2%) e menor no Mombaça adubado (87,9±1,2%) em decorrência

do maior acúmulo de material morto (12,2±1,2%). No verão, a proporção de folhas foi maior no Mombaça

com e sem adubação (92,4 e 92,5±3,2%) e no Marandu sem adubação (85,4±3,2%). O material morto não

diferiu quanto a adubação nas cultivares no verão, apresentando uma média de 4,2±2,6%. A proporção de

colmo foi diferente para a estação x cultivar (P=0,032) e estação x adubação (P=0,001), em que,

independente do cultivar ou adubação, houve maior acúmulo de colmo na estação de verão, sobretudo, com

adubação (12,0±1,2) e no Marandu (11,3±1,2), um aumento de 63% e 56%, respectivamente. Portanto,

conclui-se que a adubação nitrogenada no verão aumenta a proporção de colmo nos cultivares e reduz a

proporção de folhas do cultivar Marandu, implicando na necessidade de maior controle no manejo do

pastejo.

Palavras-chave: proporção de folha, proporção de colmo, Brachiaria brizantha, Panicum maximum

[email protected]

ID: 498-2 Morfologia do capim elefante cv. Carajás sob manejos de corte e doses de nitrogênio

Paulo Henrique Amaral Araújo De Sousa, Denilson Borges Nogueira, Laylson Da Silva Borges, Franklin

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Eduardo Melo Santiago, Flávia Louzeiro De Aguiar Santiago, Mário César Caneiro Vieira, Ricardo Loiola

Edvan. 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 IFPI - Instituto Federal do Piauí - IFPI/Campus Uruçuí, 3

UFLA - Universidade Federal de Larvas

*Financiado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI

É valido ressaltar que são escassas informações que relatem a importância da adubação e frequência de

corte para o híbrido Carajás (Pennisetum purpureum x Pennisetum glaucum), sendo sua forma de cultivo é

através de sementes e não mudas. Objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos de frequências de corte

e doses de nitrogênio em relação as características morfológicas do capim elefante cv. Carajás na região

sudoeste do Piauí. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatros repetições,

em esquema fatorial 3 x 2, sendo os fatores constituídos por três frequências de cortes (60, 75 e 90 dias) e

duas doses de nitrogênio (100 e 200 kg N ha-1) utilizando uréia. Na ocasião de cada corte as variáveis

analisada foram: relação folha/colmo (F/C), matéria viva/matéria morta (MV/MM), percentagem de folhas

(%F), percentagem de colmo (%C) e percentagem de inflorescência (%I). Os dados foram submetidos

analise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas entre si pelo teste de Tukey a 95% de

probabilidade. Não houve diferença (P>0,05) para a variável folha/colmo (F/C), percentagem de folha (%F)

e percentagem de colmo (%C) entre a interação dos fatores frequência de corte e dose de nitrogênio.

Porém, para a variável matéria viva/matéria morta (MV/MM) evidenciou-se um efeito significativo para a

frequência de corte. Na percentagem de inflorescência (%I) houve interação dos fatores tanto para

frequência de corte como na dose de nitrogênio. A variável (MV/MM) observou-se efeito isolado na

frequência de corte, verificando maior média na frequência de 60 dias, essa relação evidencia que menor

idade das plantas forrageiras proporciona maior quantidade de material vivo. Não houve efeito isolado das

doses de nitrogênio para as variáveis estudadas. No entanto o nitrogênio é um nutriente que exerce grande

influencia na produção de matéria viva. Assim neste estudo foi possível observar que os maiores valores das

relações (F/C e MV/MM) foram encontrados na dose de 200 kg ha ano-1, respectivamente 0,58 e 11,80. Na

dose de 100 kg ha ano-1 para percentagem de inflorescência não houve diferencia entre os cortes. Já na

dose de 200 kg ha ano-1 a maior média pode ser verificado na frequência de 75 dias e a menor na de 60

dias respectivamente 15,49 e 7,09. Esse resultado pode ser justificado pelo fato do capim elefante cv.

Carajás ter florescido aos 60 dias e tendo estabilização da emissão de inflorescência na idade de 75 dias,

indicando que o capim já estava maduro. Conclui-se que quanto maior a dose de nitrogênio maior é a

percentagem de folha na frequência de 60 dias, e que independente da dosagem de nitrogênio o capim já

está maduro aos 75 dias.

Palavras-chave: Frequência, Pennisetum purpurem x Pennisetum glaucum, Ureia

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ID: 541-3 Avaliação das características estruturais da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em

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diferentes idades de rebrota

Kleitiane Balduino Da Silva, Marilania Da Silva Santos, Valdileia Antunes Avelar Rodrigues, Maria

Lindomarcia Leonardo Da Costa, Aline Mendes Ribeiro Rufino, Guilherme Rocha Moreira

UFPB - Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES

É importante realizar um manejo eficiente com as gramíneas para obter uma boa produção, conhecendo as

suas condições fisiológicas e consequentemente suas características estruturais. O gênero Brachiaria é

bastante cultivado no Brasil, especificamente a cultivar BRS Tupi foi lançada recentemente (2012) e

apresentam poucos estudos, desta forma essa pesquisa teve por objetivo avaliar as características

estruturais da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades de rebrota. O experimento foi

realizado durante o período de outubro de 2012 a janeiro de 2013, em casa de vegetação do Departamento

de Solos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, localizada no município de

Areia. O delineamento estatístico adotado foi inteiramente ao acaso com quatro tratamentos que foram as

idades de corte (14, 28, 42 e 56 dias) e cinco repetições. Foram realizadas com uma régua milimetrada,

avaliando-se um perfilho de cada touceira as mensurações das seguintes características estruturais: número

de folhas vivas (NFV), comprimento final da folha (CFF) e densidade populacional de perfilhos (DPP). A

avaliação dos resultados foi feita através das equações de regressão. O CFF apresentou resposta linear

positiva (Ŷ = 0,09X + 6,5), ao chegar a cada idade de crescimento as plantas foram cortadas e tiveram seu

tamanho avaliado, logo quanto mais dias demorassem a serem cortadas às plantas apresentariam um maior

valor de CFF. O NFV apresentou resposta quadrática (Ŷ = - 0,0109X2 + 0,813X - 2,5875) às idades de

crescimento, obtendo seu valor máximo aos 37,29 dias, com 12 folhas vivas por perfilho. A DPP apresentou

resposta quadrática com o valor máximo aos 50,72 dias de corte, segundo a equação Ŷ=-0,0275X2 -

2,7898X + 0,35. Considerando os valores mais expressivos das características estruturais da Brachiaria

humidicola cv. BRS Tupi nesta pesquisa as melhores idades de rebrota para o fornecimento desta aos

animais se encontram entre 28 e 42 dias.

Palavras-chave: planta forrageira, morfogênese, manejo

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ID: 541-1 Padrão histo-Anatômico em acessos de maniçoba

Kleitiane Balduino Da Silva, Janieire Dorlamis Cordeiro Bezerra, Divan Soares Da Silva, Alberico Pereira De

Andrade, Mailson Monteiro Do Rêgo, Vanderléia Alves Do Vale, Marilania Da Silva Santos, Ariosvaldo Nunes

De Medeiros. UFPB - Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES

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O conhecimento das características anatômicas das plantas forrageiras ajudam a esclarecer diferenças

observadas na digestibilidade, principalmente em espécies originárias de ambientes de condições climáticas

extremas, como é o caso das plantas da Caatinga, as quais podem conter estruturas que podem

comprometer o seu valor nutritivo. Neste sentindo, objetivou-se caracterizar o padrão anatômico em três

acessos de maniçoba nos diferentes estádios de maturação da folha (jovem, madura e senescente). O

material vegetal foi colhido, de três acessos de maniçoba (Manihot spp.), das cidades de Barra de Santa

Rosa (acesso 02), Boa Vista (acesso 04) e Monteiro (acesso 38), pertencentes ao Banco Ativo de

Germoplasma (BAG) da Universidade Federal da Paraíba – Campus II, onde foram selecionadas três plantas

de cada acesso, colheu-se folhas e pecíolos para caracterização histo-anatômica, através da confecção de

lâminas histológicas permanentes. Após preparo das mesmas, procedeu-se a avaliação e quantificação dos

tecido. Foram medidas a área total ocupada pelos tecidos e a proporção (%) da epiderme (EPI),

esclerênquima (ESC), xilema mais fibras associadas (XIL) floema (FLO), mesofilo (MES) e, quando presente,

colênquima (COL). Identificou-se que as lâminas foliares dos três acessos apresentaram proporções de

tecidos semelhantes para as características anatômicas. Nos pecíolos ocorreram variações das proporções

dos acessos e estádios de maturação. O estádio senescente apresentou maiores proporções para alguns de

seus tecidos como xilema, esclerênquima, tanto nas lâminas foliares como nos pecíolos. De acordo com os

resultados, as lâminas foliares e os pecíolos apresenta alterações com relação ao estádio de maturação. O

pecíolo variou com relação ao acesso, e o estádio senescente apresenta alteração tanto nas lâminas foliares

como nos acessos.

Palavras-chave: epiderme, forrageira nativa, mesófilo, xilema

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ID: 173-1 Composição químico-bromatológica da parte aérea de diferentes variedades de

mandioca aos nove meses de idade.

Vinicius Peixoto Campos, Fernanda Gazar Ferreira, Laudí Cunha Leite, Wellber Almeida Cardoso Santos,

Judicael Janderson Da Silva Novaes, Arielly Oliveira Garcia, Leandro Andrade Sande Da Silva, Eder Jorge De

Oliveira. 1 UFRB - Graduando(a) em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB -

Mestrando(a) no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal na Universidade Federal do Recôncavo da

Bahia, 3 UFRB - Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Graduando em Medicina

Veterinária na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 EMBRAPA - Pesquisador na Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.

A parte aérea da mandioca possui uma boa qualidade nutricional, com elevado teor de proteína e de

carboidratos, podendo ser um bom componente na alimentação animal, principalmente para ruminantes.

Objetivou-se com este trabalho determinar a composição químico-bromatológica do terço superior da parte

aérea de nove variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz) aos nove meses de idade. Utilizou-se o

delineamento em blocos casualizados com nove tratamentos, sendo eles: Dourada, Sacai, Corrente, Amassa

Burro, Eucalipto, Mulatinha, Cigana Preta, 2020 e Formosa; distribuídos em quatro blocos. O experimento foi

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conduzido na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e as variedades foram fornecidas pela

EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. A análise da composição químico-bromatológica foi realizada no

Laboratório de Bromatologia da UFRB. A análise estatística envolveu a análise de variância, seguido do teste

Tukey para comparação das médias, utilizando o programa estatístico R. Nas variedades Eucalipto (23,53%),

Dourada (21,59%) e Corrente (21,41%) observaram-se as maiores médias para o teor de matéria seca, que

diferiram apenas (P0,05), com média de 15,25%. Há diferenças significativas na composição bromatológica

da parte aérea entre as variedades de mandioca analisadas, na idade de nove meses, com destaque para as

variedades Sacai, Formosa e Mulatinha, por aliarem elevado teor de proteína e baixo teor da fração fibrosa.

Palavras-chave: Manihot, fração proteica, alimentos alternativos, nutrição animal, forrageira

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ID: 87-3 Composição químico-bromatológica da rama de diferentes variedades de mandioca aos

18 meses de idade

ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, MURILO THACYS SOUZA

DE ASSIS, GRACIELLE DE CARVALHO FARIAS, JAIVALDO DE JESUS DOS SANTOS, VALDIR OLIVEIRA

RODRIGUES, EDER JORGE DE OLIVEIRA 1 UFRB - Graduando(a) em Zootecnia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB - Graduanda em

Agronomia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 UFRB - Mestranda no Programa de Pós-

Graduação de Ciência Animal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Professor,

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura

A utilização do terço superior da parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz) como alimento

alternativo para ruminante, de produção regional, pode ser melhor explorada com o uso de variedades que

apresentem melhor qualidade nutricional desta fração. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar nove

variedades de mandioca quanto a composição químico-bromatológica do terço superior da sua rama, aos

dezoito meses de idade. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e nove

tratamentos, sendo os tratamentos as variedades: 2020, Amansa Burro, Cigana Preta, Corrente, Dourada,

Eucalipto, Formosa, Mulatinha e Sacai; fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -

EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. As variedades foram cultivadas na Universidade Federal do Recôncavo da

Bahia (UFRB). As análises da composição bromatológica foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da

UFRB. Os dados foram analisados pelo programa estatístico R. A matéria seca (MS) variou de 19,7% a

27,5%. Houve diferença (p0,05), com média de 6,8%. O teor de extrato etéreo variou de 2,6% a 3,6%. Os

teores de Fibra em Detergente Neutro (FDN) variaram de 51,2% a 58%, os de Fibra em Detergente Ácido

(FDA) de 30,8% a 42,9% e os de lignina de 13,2% a 19,5%. A variedade Amansa Burro apresentou os

maiores valores de FDN e FDA, diferindo (p

Palavras-chave: Alimento alternativo, resíduo, volumoso

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ID: 502-2 Teores de fibra e proteína bruta dos cultivares Marandu e Mombaça sob altas doses de

nitrogênio

MARIELY LOPES DOS SANTOS, JOSIANA CAVALLI, SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, JURANDY GOUVEIA

JÚNIOR, JOSIANE DEVENS, LEANDRO FERREIRA DOMICIANO, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO

CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 3 EMBRAPA -

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Agrossilvipastoril., 4 ESALQ - Escola Superior de

Agricultura "Luiz de Queiroz" Universidade de São Paulo

*Financiado por: UFMT

O conhecimento prévio do valor nutritivo das plantas forrageiras é um importante fator da produção animal.

Entre os principais parâmetros de avaliação, destacam-se os teores de fibra indigestível ou de lenta digestão

e proteína bruta. Portanto, objetivou-se avaliar os teores de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN),

fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) e proteína bruta (PB) das espécies Brachiaria brizantha cv.

Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça sob adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido na

Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, sobre um Latossolo amarelo distrófico. O delineamento foi em

blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e Marandu; e duas

adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades experimentais de 32 m2. O

período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016, compreendendo as estações de

primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com períodos fixos de 28 dias. A

altura do resíduo foi mantida a 15 cm para Marandu e 40 cm para Mombaça. Cortou-se a forragem

acumulada acima da altura do resíduo em dois retângulos de 0,5 m², as quais foram secas, moídas (1 mm) e

analisadas quanto aos teores de FDN e FDA com uso do aparelho Ankom® Fiber; e PB através da análise

elementar do nitrogênio por meio do Vario Macro Cube CHNS. Os dados foram analisados utilizando o

método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o pacote

estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%, utilizando a

probabilidade da diferença (pdiff). Os valores de FDN e FDA diferiram para adubação x estação (P

Palavras-chave: composição bromatológica, valor nutritivo, FDN, FDA, PB

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ID: 795-1 Características morfológicas de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados no Agreste e

Sertão de Pernambuco, Brasil

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TONI CARVALHO DE SOUZA, JOSÉ CARLOS DA COSTA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRIO

DE ANDRADE LIRA JÚNIOR, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, JOSÉ CARLOS BATISTA

DUBEUX JR., ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFL - University of Florida, 3 IPA - Instituto

Agronômico de Pernambuco

Existe uma ampla variabilidade natural entre plantas da vegetação nativa do semiárido, sendo o gênero

Stylosanthes de grande interesse forrageiro. O estudo da variabilidade existente dentro de plantas desse

gênero é primordial para o avanço de trabalhos de melhoramento das espécies. O experimento foi

desenvolvido no setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de

Pernambuco, objetivando avaliar os caracteres morfológicos de Acessos de Stylosanthes ssp. coletados em

municípios representativos da caprino-ovinocultura do estado de Pernambuco, os quais foram cultivados em

sacos dispostos no campo. Os acessos avaliados foram: Santa Cruz do Capibaribe (Acesso 4), Tupanatinga

(Acesso 7), Caetés (Acesso 8), Petrolina (Acesso 5), Serra Talhada (Acesso 3), Sertânia (Acessos 1 e 6) e

Floresta (Acesso 2). Para a produção das mudas, as sementes foram retiradas da vagem, escarificadas,

higienizadas e colocadas em água destilada para a germinação. Após a emissão da radícula (entre 24 e 48

horas após a imersão em água), as sementes foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato

comercial. Após a emissão de, aproximadamente, cinco folhas expandidas, as plantas foram transplantadas

para sacos plásticos com capacidade para 4,0 kg de solo, o qual era predominantemente Argiloso. A irrigação

foi realizada diariamente, para manter próximo da capacidade de campo. A avaliação foi feita 90 dias após o

transplantio das mudas, quando as plantas iniciaram o processo de floração. O delineamento experimental

foi de blocos ao acaso com quatro repetições. As variáveis analisadas foram tamanho (comprimento e

largura) da folha e do folíolo. Houve diferença entre os acessos para todas as variáveis mensuradas. O

acesso 3 apresentou comprimento de folhas superior aos acessos 2, 4, 5 e 7, com médias de 6,2; 4,6; 4,1;

2,5 e 4,2 cm, respectivamente, e não diferiu dos demais. No entanto, para a largura de folhas, apenas o

acesso 5 diferiu dos demais, apresentando menor tamanho de folhas. Com relação ao folíolo, o acesso 3

apresentou comprimento superior aos acessos 1, 2,4, 5 e 7, sendo semelhante ao 6 e 8. Para a largura do

folíolo, o acesso 1 foi superior aos Acessos 3 e 5, não diferindo dos demais. A variabilidade morfológica

observada é importante na identificação de acessos de Stylosanthes superiores, para futura liberação de

material.

Palavras-chave: leguminosa nativa, semiárido, tamanho da folha

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ID: 593-1 Composição e decomposição de serrapilheira de capim-braquiária com percentuais

crescentes de amendoim forrageiro

CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, JOSÉ

CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, PAULO ROBERTO CECON, MAIANE DE PAULA ALVES, YAGO MACHADO

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LOPES PENA, ÍTALO BRAZ GOLÇALVES DE LIMA. 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 IFAS -

University of Florida

*Financiado por: CNPq

A deposição de biomassa senescente é uma importante via de transferência de nutrientes para o solo. A taxa

de decomposição da serrapilheira e a biodisponibilidade e velocidade de ciclagem de determinado elemento

variam em função da qualidade do material vegetal. Este estudo foi conduzido com objetivo de avaliar as

taxas de composição química e decomposição de serrapilheira de capim-braquiária (Urochloa decumbens)

com percentuais crescentes (100:00, 75:25, 50:50, 25:75 e 00:100%) de amendoim forrageiro (Arachis

pintoi), em diferentes tempos de incubação (0; 4; 8; 16; 32, 64, 128 e 256 dias). O experimento foi

realizado na Universidade Federal de Viçosa, MG, de 23 de agosto de 2014 a 6 de maio de 2015. A incubação

da serrapilheira foi realizada em sacos de nylon, os quais receberam 12 g das composições de serrapilheira

previamente preparadas e foram dispostos sobre o solo, sendo cobertos com camada de serrapilheira de

amendoim forrageiro existente no local da incubação. Foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas, com

cinco percentuais de amendoim nas parcelas e oito períodos de incubação nas subparcelas, no delineamento

em blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio do software estatístico

SAEG 2007, sendo as médias das composições comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Um

modelo exponencial foi usado para os dados de desaparecimento de matéria orgânica, onde, biomassa

remanescente = B0 × e–kt . A biomassa remanescente de serrapilheira foi influenciada pela interação de

diferentes composições e tempos, sendo mais pronunciadas as perdas de biomassa nos períodos finais de

incubação, de tal forma que, em relação ao tempo 0, as perdas de biomassa aos 256 dias foram 56; 45 e

38%, para as composições com 0; 50 e 100% de amendoim forrageiro respectivamente. Houve efeito de

interação de composições de capim-braquiária e amendoim forrageiro e tempos de incubação sobre as

concentrações de matéria orgânica (MO), FDN, lignina (LIG), celulose (CEL), hemicelulose (HEM), NIDA,

LIG:NIDA e LIG:HEM. A superfície de resposta para a variável FDA não foi significativa, cuja média foi 473,8

g kg-1 MO. As variáveis FDN, CEL, HEM e LIG:NIDA decresceram linearmente em função dos períodos de

incubação, enquanto que as variáveis LIG, NIDA e LIG:HEM aumentaram linearmente com o tempo. Conclui-

se que a qualidade e taxa de decomposição de serrapilheira de capim-braquiária e amendoim-forrageiro

variam com a composição do material e o tempo de incubação, e a serrapilheira contendo até 50% de

amendoim forrageiro apresenta taxa de decomposição mais elevada.

Palavras-chave: Biomassa remanescente, FDN, Lignina, NIDA, Tempos de incubação

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ID: 544-1 Curva de desidratação da Gliricídia sob diferentes tipos de cortes para confecção de feno

SUSIANE DE CARVALHO MATOS, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,

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FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,

THAISE ROSA DE SILVA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA

*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A Gliricídia sepium, é uma leguminosa originária da América Central e nos últimos anos vem despertando um

grande interesse devido ao seu valor nutritivo, rápido crescimento com alta capacidade de regeneração e

potencial de produção de forragem. Em condições semiáridas, o uso de Gliricídia pode amenizar o problema

de escassez de forragem, permitindo a intensificação da produção. Dessa forma, objetivou-se determinar a

curva de desidratação de diferentes cortes de gliricídia na produção de feno. O experimento foi conduzido na

área de prospecção e estudos em agricultura biossalina do campo experimental da caatinga, pertencente a

Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Utilizaram-se duas áreas plantadas com mudas de Gliricídia (Gliricidia

sepium), espaçamento de 1,0 m x 1,0 m, submetidas a irrigação em sistema de gotejamento de água

salobra com efluente da piscicultura (8,5 dS m-1), com lâmina de 225 mm semanais por planta. Cada

unidade experimental foi formada por cinco plantas escolhidas aleatoriamente. A colheita foi realizada aos

120 dias após o corte a uma altura de 30 cm do solo. Os tratamentos referem-se aos diferentes tipos de

corte ou formas de utilização: planta inteira, parte herbácea e folhas. Após a colheita, o material foi triturado

em forrageira (exceto tratamento com apenas folhas) e exposto ao sol em piso revestido de cimento,

adicionados o total de 2 kg de forragem fresca dentro de sacos de malha de polipropileno e expostos ao

ambiente para a secagem até atingir o ponto de feno. O material foi revolvido duas vezes ao dia (manhã e

tarde) com o intuito de uniformizar e acelerar o processo de desidratação. Avaliaram-se os tempos de

exposição ao sol (0, 3, 6, 24, 30, 48 h) de desidratação com 4 repetições, considerando o primeiro tempo

como o primeiro momento de exposição ao sol e o último tempo ao final do período de 48 h. Os dados foram

submetidos à análise de variância e posteriormente analise de regressão a 5% de significância. Todos os

procedimentos estatísticos foram realizados por meio do programa estatístico SISVAR 5.0. Foram observadas

diferenças (P

Palavras-chave: fenação, Gliricídia sepium, teor de matéria seca

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ID: 372-2 Concentração de clorofila a e b em folhas de leguminosas forrageiras, em função do

solvente extrator e intensidade luminosa

IZABELA ALINE GOMES DA SILVA, NATÁLIA COSTA DE LIMA, EGÍDIO BEZERRA NETO, LEVY PAES BARRETO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco

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*Financiado por: Universidade Federal Rural de Pernambuco

Os pigmentos envolvidos na fotossíntese são as clorofilas a e b, os carotenóides e as ficobilinas. O estresse

provocado na planta pelo excesso de luminosidade é frequente sob condições tropicais, e a concentração de

clorofilas são indicadores da suscetibilidade da planta à intensidade da luz. Com o objetivo de quantificar o

teor de clorofila a e b em folhas de leguminosas arbustivas (Mimosa caesalpiniifolia Benth-Sabiá e GLiricidia

sepium (Jack) Kunth ex Walp - Gliricídia). As folhas foram coletadas de um sistema silvipastoril localizado na

Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os tratamentos foram duas espécies de leguminosas (Sabiá e

Gliricídia), dois solventes extratores (acetona e etanol), duas intensidades luminosas (100% sol e 100%

sombra) e cinco repetições. Pesou-se 200mg de folhas frescas, transferiu-se para um tubo de ensaio

apropriado e adicionou-se 5 mL de acetona a 80% e triturou-se em um homogeneizador de tecido vegetal.

Filtrou-se em um balão volumétrico de 25mL, usando uma tela de náilon de malha fina. Lavou-se o rotor do

homogeneizador e o tubo de ensaio, usando mais 5mL do mesmo solvente tranferiu-se, quantitativamente,

sob filtração, o material para o balão volumétrico. Repetiu-se a operação anterior mais três vezes, e em

seguida completou-se o volume do balão volumétrico com o mesmo solvente. O mesmo procedimento foi

realizado com etanol a 80%. Após esse procedimento, foi recolhida uma alíquota de cerca de 10mL do

filtrado e centrifugou-se por 5 minutos a 2000g. O espectrofotômetro de emissão foi zerado com acetona ou

com etanol e efetuou-se as leituras nos comprimentos de ondas de 645nm e 663nm para quantificação das

clorofila. Os teores de clorofilas foram obtidos utilizando-se as fórmulas: Clorofila a (mg L-1) = 12,72*A663-

2,59*A645 e Clorofila b (mgL-1): 22,8*A645-4,67A663. O resultado foi expresso em mg.g-1 do peso fresco.

A extração de clorofilas por etanol mostrou-se mais eficiente que a extração por acetona para ambas

intensidades luminosas, sendo economicamente mais viável, devido a redução de gastos com solventes e

tempo de extração, ideal para laboratórios analíticos que utilizem a análise rotineiramente. São necessários

ainda mais estudos com matrizes diversas e a validação da metodologia.

Palavras-chave: acetona, etanol, fotossíntese

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ID: 833-1 Dinámica de crecimiento de la asociación de trébol blanco (Trifolium repens L.) y pasto

ovillo (Dactylis glomerata L.) bajo condiciones de pastoreo

ARELI FABIOLA GUTIERREZ ARENAS, ALFONSO HERNANDEZ GARAY, JOSE LUIS ZARAGOZA RAMIREZ,

HUMBERTO VAQUERA HUERTA, SERVANDO REYES CASTRO, DIANA ANGELICA GUTIERREZ ARENAS 1 COLPOS - COLEGIO DE POSTGRADUADOS, 2 UACh - UNIVERSIDAD AUTONOMA CHAPINGO, 3 UG -

UNIVERSIDAD DE GUANAJUATO

*Financiado por: Colegio de Postgraduados

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Con el objetivo de evaluar el crecimiento estacional del trébol blanco (Trifolium repens L.) se realizó un

análisis de crecimiento por estación en praderas establecidas desde hace 4 años, se distribuyeron 24

parcelas en un diseño completamente al azar de 8 tratamientos y tres repeticiones. Se cosecharon tres

parcelas para evaluar las variables: acumulación de materia seca (MS), tasa de crecimiento del cultivo,

composición botánica y morfológica, altura de la pradera, índice de área foliar y radiación interceptada (RI).

El mayor rendimiento de forraje se presentó en la octava semana para primavera, otoño e invierno (2953,

1592 y 1790 kg MS ha-1) y en verano en la séptima con 1970 kg MS ha-1. La hoja fue el mayor

componente, a excepción del verano. Los resultados indican que el trébol blanco se debe cosechar a la

semana 8 en primavera, otoño e invierno y a la semana 7 en verano. También se evalúo el efecto de tres

frecuencias de pastoreo (cada 28 días en primavera y verano, 95 y 100% RI y cada 35 días en otoño e

invierno. 95 y 100% RI en el comportamiento productivo de trébol blanco (Trifolium repens L.) asociado con

pasto ovillo (Dactylis glomerata L.). Se distribuyeron los tratamientos aleatoriamente en un diseño de

bloques al azar con tres repeticiones. Se evaluaron las mismas variables. El mayor rendimiento de MS se

obtuvo en la estación de primavera con 5407 kg MS ha-1, siendo superior en 50, 45 y 13% a otoño, invierno

y verano, respectivamente (P

Palavras-chave: Area Foliar, Frecuencia de Pastoreo, Producción de Forraje, Tasa de Crecimiento

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ID: 786-4 Degradabilidade in situ de fibra entre silagens de híbridos de sorgo duplo propósito

ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, NOELIA SUYANE SANTOS DA CRUZ,

FRANCISCO ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA, MARCELO HENRIQUE BATISTA DE MORAIS, ANTÔNIO JOSÉ LIMA

DA SILVA, PAULO GOMES DO NASCIMENTO CORREA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí

Na alimentação de ruminantes um dos fatores que limita o consumo é a qualidade da fibra presente nos

alimentos, em silagens de híbridos de sorgo é esperado diferença na qualidade da fibra, assim a

degradabilidade ruminal da fibra em detergente neutro (FDN), podem proporcionar uma melhor escolha dos

híbridos a serem ensilados. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de FDN entre silagens de

híbridos de sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em

Experimentação com Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14. O experimento foi

realizado Unidade de Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus

Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030,

12F042150, 9929012, 947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra, em

delineamento de blocos casualizados, com três repetições, em que cada animal representou um bloco. As

amostras pré-secas das silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram

utilizados três ovinos machos, da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os

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animais tiveram 10 dias de adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e

receberam dieta de silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram

acondicionadas em sacos de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de

2g. Os períodos de incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo

de incubação os sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e

levados para estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para

dessecador, pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da FDN foram obtidos pela diferença

encontrada entre a FDN presente antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de

Tukey a 5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). Não houve

diferença no tempo 0 (P=0,0795). Porem a partir de 6 horas houve efeito (P

Palavras-chave: conservação de volumosos, ruminantes, Sorghum bicolor

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ID: 347-2 Estabilidade aeróbia de silagens de capim-elefante contendo torta de murumuru

MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, RITA DE CÁSSIA

ALMEIDA DE MENDONÇA, SARAH OLIVEIRA SOUSA, RENAN DO CARMO SILVA, WAGNER ROMULO LIMA

LOPES FILHO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia

O uso de aditivos absorventes de umidade na ensilagem de capim-elefante pode melhorar o perfil

fermentativo e a estabilidade aeróbia das silagens. Diante disso, objetivou-se com o presente trabalho

determinar o efeito da inclusão da torta de murumuru (Astrocaryum murumuru) em diferentes

concentrações (0,0; 7,0; 14,0; 21,0 e 28,0% com base na matéria natural) sobre a estabilidade aeróbia e

algumas características fermentativas das silagens de capim-elefante Foi utilizado um delineamento

inteiramente casualizado, com cinco concentrações como tratamentos e cinco repetições. Foram utilizadas

como parcelas experimentais silos de plásticos (baldes) com capacidade de 15 litros. O capim-elefante

utilizado na ensilagem foi colhido aos 60 dias de desenvolvimento, onde foi picado e homogeneizado ou não

à torta de murumuru de acordo com as concentrações pré-estabelecidas. Após 45 dias da ensilagem os silos

foram abertos, em seguida foram retiradas amostras para a determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-

NH3/NT), temperatura máxima (Tmax.), amplitude (A) e tempo em estabilidade aeróbia (TEA). Na avaliação

da estabilidade aeróbia, após a abertura dos silos, foram colocados 500 g de silagem em 25 baldes plásticos

de 9 L, os baldes foram mantidos em sala climatizada mantida a 20 °C por 12 dias, onde a temperatura do

ambiente e das silagens foi registrada a cada 30 minutos por meio de dataloggers e o pH diariamente. As

variáveis foram avaliadas usando análise de variância e o procedimento de regressão polinomial, foram

verificados os efeitos dos tratamentos e de interação entre os tratamentos e o tempo, quando possível, a 5%

de probabilidade. Houve interação (P

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Palavras-chave: aditivo absorvente, Astrocaryum murumuru, estabilidade aeróbia, nitrogênio amoniacal,

Pennisetum purpureum

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ID: 187-2 INFLUÊNCIA DO CICLO DE CORTE NOS CAPINS MOMBAÇA E MARANDU SOBRE O

NÚMERO DE FOLHAS VIVAS E MORTAS DO PERFILHO.

THAYNARA SENA SOMPRÉ, FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, CRISLEI TRINDADE FARIAS, ELZÉLIA DA

SILVA VIEIRA, MARIELA LEÃO DE ABREU, NICOLLAS AIRTON SANTOS CARNEIRO, SIMONE FERNANDES DE

MINAS, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Uma parcela significativa da produção pecuária no Brasil baseia-se no uso de pastagens, como base

alimentar exclusiva para os animais, sendo necessário deste modo, um elevado consumo de lâminas foliares,

para que se possa obter ganhos em produtividade animal. Sabendo-se que a produção de folhas vivas no

perfilho são efetivas para a qualidade e produção de forragem, objetiva-se com este estudo, avaliar os

efeitos de diferentes intervalos de cortes na produção de folhas vivas (PFV) e produção de folhas mortas

(PFM) em gramíneas forrageiras tropicaisl. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Unifesspa,

Campus Marabá. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3 com cinco plântulas por vaso,

distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2, cinco frequências de corte

(20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloab brizantha

cv. Marandu e três repetições. Foram identificados, três perfilhos por vaso, onde foram realizadas anotações

do número de folhas vivas por perfilho (NFVP) e folhas mortas por perfilho (NFMP) a intervalos de 3 e 4 dias

(terças e sextas-feiras), entre o período de 02/06/2015 a 10/07/2015, as mensurações tiveram início após o

corte de uniformização que ocorreu aos 50 dias após semeadura. Os dados foram submetidos a análise de

variância e quando significativos procedeu-se análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de

probabilidade. Houve efeito da interação espécies forrageiras e frequência de corte para NFVP. O capim

Marandu teve efeito quadrático [ŷ= -0,23 + 0,12 frequência de corte (dias) - 0,001 frequência de corte2

(dias); R² = 0,97], para NFVP tendo como ponto de máxima aos 52 dias, ou seja, até esse intervalo de corte

há uma crescente proporção de folhas vivas, reduzindo a partir desse momento, sendo válida esta

informação para fins de vedação de pastagens onde buscasse disponibilizar o máximo de produção forrageira

com valor nutricional. Para o capim Mombaça a frequência de corte não afetou a NFVP, tendo em média 2

folhas vivas por perfilho. Ao efetuar o desdobramento da interação dentro de cada nível de frequência

obtém-se maior produção para o capim Marandu em detrimento ao capim Mombaça a partir de 40 dias de

intervalos, tendo como médias 3 e 2 folhas vivas, respectivamente. Para o NFMP não houve efeito da

interação entre os fatores, assim como não houve para as frequências de corte. Houve efeito somente sobre

espécie, sendo o Marandu com média de 0,9 folha morta por perfilho, contra 0,4 folha morta para o capim

Mombaça. Conclui-se que até 50 dias pode-se obter o máximo de folhas verdes em detrimento a folhas

mortas, e com isso em situações de vedação de pastagem obter o máximo desempenho da forrageira e dos

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animais.

Palavras-chave: crescimento forrageiro, manejo de pastagem, morfogênese, vedação de pastagem

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ID: 516-2 Fenologia do marmeleiro (Croton blachetianus arg.) em áreas de caatinga sob pastejo

contínuo por caprinos

DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE,

ALECKSANDRA VIEIRA DE LACERDA, ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 CNPQ - Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico, 3 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande

Estudos sobre fenologia nas condições da Caatinga ainda são escassos, sobretudo em condições em que as

plantas são submetidas à herbivoria por caprinos. Com objetivo de caracterizar as fenofases do marmeleiro

(Croton blachetianus MÜLL. ARG.) em três áreas de Caatinga sob pastejo por caprinos na estação

experimental de São João do Cariri/PB, foram selecionadas cinco plantas de marmeleiro, por área, com

características fisionômicas semelhantes, em que se avaliou, semanalmente, a emissão e abscisão foliar,

floração e frutificação. As áreas experimentais apresentavam diferentes lotações de caprinos, a primeira com

dez, a segunda com cinco e a terceira que permaneceu sem caprinos durante todo o ano. Utilizou-se o

método de Fournier para avaliar as fenofases das plantas e os dados foram submetidos à análise estatística

circular e de correlação das fenofases com a precipitação. Os padrões fenológicos se repetiram durante os

quatro anos de monitoramento, com redução gradativa do total de folhas verdes, bem como de flores e

frutos com o prolongar da estação seca e os picos de cada fenofase acompanharam a variação interanual da

distribuição da precipitação. O C. blachetianus, nas condições do Semiárido, apresenta padrões fenológicos

sazonais em consonância com a distribuição dos pulsos de precipitação pluvial. Os eventos fenológicos do

C.blachetianus não são afetados pelo pastejo caprino.

Palavras-chave: fenofases, floração, pastagem nativa, , pulsos de precipitação

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ID: 800-1 Supressão de metano e inibição larval por Myracroduon urundeuva em Caatinga sob

pastejo de ovinos em diferentes ofertas de forragem

OSNIEL FARIA DE OLIVEIRA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, JAMES PIERRE MUIR, MÁRCIO

VIEIRA DA CUNHA, EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, LUIS ORLINDO TEDESCHI, JOSÉ CARLOS

BATISTA DUBEUX JR.

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1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 ATM - Texas A&M AgriLife Research, 3 ATM - Texas

A&M University, 4 UFL - University of Florida

Plantas da Caatinga revelam resiliência frente às condições ambientais, devido principalmente aos aspectos

morfofisiológicos e ontogenia. Assim, a oferta de forragem (OF) aliada às condições edafoclimáticas tendem

a promover alterações químicas das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades biológicas dos

taninos condensados (TC) sintetizados por Aroeira (Myracroduon urundeuva All.) em Caatinga raleada e

enriquecida com Cenchrus ciliaris L. e Urochloa mosambicensis (Hack.) Dandy, sob pastejo de ovinos SPRD

(23,2 ± 3,3 kg em 2013, e 19,9 ± 2,2 kg em 2014), submetidos à quatro OF (2, 2,5, 3 e 3,5 kg de MS/ kg

de PV) em blocos casualizados com três repetições. O experimento foi realizado em Serra Talhada,

Pernambuco, Brazil. A precipitação pluvial em 2013 e 2014 foi de 551 e 703 mm, respectivamente. A

estação de pastejo foi de 39 dias em 2013, e de 56 dias em 2014, durante período chuvoso. Amostras dos

brotos terminais das plantas foram cortados, secados e moídos a 1 mm para análises de TC, metano (CH4) e

inibição da migração larval (LMI). Foram realizadas análises de regressão, correlação, teste de Tukey (entre

OF) e teste F (entre anos) com P≤0,05. Os TC foram maiores em 2014 (146,2 mg g-1) do em 2013 (53,5 mg

g-1), e variou também conforme OF, onde as maiores OF tiveram maior TC. Plantas tendem a reduzir TC para

atração de polinizadores ou aumentá-los como proteção à desfolha. Os TC, LMI e supressão de CH4 tiveram

correlação positiva com as OF, principalmente em 2013 (r = 0,88). A supressão de CH4 foi também afetada

pelas OF, e principalmente pelo ano, sendo 2014 (0,2 mM) maior do que 2013 (1,6 mM). A Aroeira

demonstrou forte supressão de CH4. O LMI também foi maior em 2014 (33,0%) do que em 2013 (12,9%),

devido ao maior TC no último ano. Os TC da Aroeira possuem atividades biológicas, principalmente quando

ocorre maior incidência de chuva.

Palavras-chave: Aroeira, bioatividade, pastagem nativa, taninos condensados

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ID: 372-1 Proteína solúvel e aminoácidos livres totais em folhas de duas espécies de leguminosas

forrageiras

IZABELA ALINE GOMES DA SILVA, NATÁLIA COSTA DE LIMA, EGÍDIO BEZERRA NETO, LEVY PAES

BARRETO, VALÉRIA XAVIER DE OLIVEIRA APOLINÁRIO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco

*Financiado por: Universidade Federal Rural de Pernambuco

Os aminoácidos são essenciais para a síntese de proteínas essenciais à vida e as proteínas solúveis

participam diretamente do metabolismo vegetal, notadamente como enzimas. Objetivou-se quantificar os

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teores de proteínas solúveis presentes nas folhas de Mimosa caesalpiniifolia Benth - Sabiá e Gliricidia sepium

(Jack) Kunth ex Walp - Gliricídia, otimizar a eficiência no tempo da análise de aminoácidos livres totais e

verificar a interferência da intensidade luminosa nesses teores. O experimento foi conduzido em um sistema

silvipastoril localizado na Zona da Mata Norte de Pernambuco composto pelas leguminosas Sabiá e Gliricídia

em consórcio com a Braquiária decumbens Stapf e pastejado por bovinos mestiços com peso médio de

200kg. Para análise de proteínas solúveis e de aminoácidos livres totais foram utilizados os métodos

espectrofotométricos de Bradford e ninidrina, respectivamente. O preparo dos extratos baseou-se no peso de

0,250g da amostra pré-seca. Os cálculos de concentração de aminoácidos foram obtidos a partir da equação

de regressão gerada pela curva padrão. Para verificar o tempo de estabilidade da cor fixada foram feitas

leituras em espectrofotômetro de emissão em três tempos, sendo, imediatamente após a adição de 3mL de

etanol a 60%, 3 horas e 4 horas após a adição deste solvente. A leitura em absorbância (A) foi realizada no

comprimento de onda de 570nm. Para a quantificação de proteínas solúveis na folha de ambas leguminosas,

foi feita a leitura em espectrofotômetro no comprimento de onda de 595nm e os resultados foram expressos

em miligrama de proteínas solúveis por grama de tecido foliar pré-seco. As médias dos teores de

aminoácidos em miligramas por grama da matéria seca foi de 8,32 e 7,45 para as folhas de Gliricídia e de

5,48 e 4,22 para as folhas de Sabiá nas diferentes intensidades luminosas de 100% sol e 100% sombra,

respectivamente. As leituras realizadas imediatamente após a adição do etanol foram bastante similar às

leituras realizadas após 3 horas, porém houve um decréscimo nos teores de aminoácidos livres totais na

leitura após 4horas da adição de etanol. Os teores de proteínas solúveis nas folhas de Gliricídia foi superior

ao de Sabiá, sendo 21mg e 17mg , respectivamente. Resultados obtidos nesse experimento mostram que

até três horas após a adição de etanol a 60%, a extração de aminoácidos livres totais não é comprometida,

enquanto que à medida que se prolonga a leitura após a adição de etanol, os teores de aminoácidos livres

totais são subestimados. Os teores de proteínas solúveis e aminoácidos livres totais se destacaram na

espécie Gliricídia, mostrando que pode ser uma excelente alternativa para o pastejo.

Palavras-chave: gliricídia, ninidrina, sistema silvipastoril

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ID: 624-2 Utilização de ferramentas hidrológicas em açudes no semiárido brasileiro para o

dimensionamento da produção de forragem

EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JUNIOR, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, DANILO DE ARAÚJO

CAMILO, ROBERTA THERCIA NUNES DA SILVA, ERANILDO BRASIL DA SILVA, FRANCISCO ESMAYLE ALVES

DE TILLESSE 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 FATEC - FATEC SERTÃO CENTRAL

*Financiado por: FUNCAP

A irregularidade na distribuição das chuvas é uma característica marcante no semiárido brasileiro, afetando

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diretamente o desenvolvimento das culturas forrageiras. A principal fonte de água para sistemas de

produção em sequeiro são chuvas. Contudo, em sistemas irrigados as fontes hídricas são variáveis, sendo

provenientes de rios, açudes e pequenos reservatórios. Um dos grandes entraves técnicos é a otimização dos

recursos hídricos, pois a probabilidade de recarga das fontes é de difícil previsão. O objetivo do trabalho foi a

aplicação de técnicas de modelagem hidrológica para a simulação de eventos e estimativa da produção de

forragem. O trabalho foi conduzido em uma propriedade rural localizada no município de Quixeramobim

contemplada por quatro reservatórios hídricos. Inicialmente calculou-se o volume máximo de

armazenamento dos reservatórios e, em seguida, utilizando-se ferramentas de geoprocessamento e imagens

de satélite delimitou-se as bacias hidrográficas de cada reservatório. Para a estimativa do volume de recarga

utilizou-se a metodologia descrita por Chow et al. (1994) e dados do histórico de precipitação da região. Para

a simulação de garantias de retirada de volume dos reservatórios utilizou o VYELAS 3.0®. Os resultados

obtidos das simulações mostraram que apenas dois dos quatro reservatórios apresentaram garantia de

retirada de água para utilização na irrigação da pastagem. O volume garantido pela simulação foi de

aproximadamente 80.000 m³ de água/ano o que permitiria a irrigação de uma área de aproximadamente de

2,20 ha, estimando-se uma produção de aproximadamente 104.000 kg de massa seca de forragem total

(MSFT), o que poderia atender a demanda de forragem de 21 UA/ano na propriedade. Quanto aos

reservatórios que não apresentaram garantia, isso se deveu ao fato de serem reservatórios de baixa recarga

e baixa bacia hidrográfica. No entanto, os mesmos podem ser aproveitados utilizando a média do volume de

recarga estimado, cujos parâmetros contribuem para a formação de uma área de aproximadamente 0,9 ha e

produção estimada de 41.914 kg de MSFT, fornecendo forragem para aproximadamente 4 UA/ano na

propriedade. A utilização de ferramentas hidrológica em propriedades rurais mostrou-se muito importante

para uso dos recursos que são tão escassos assim como auxilia no dimensionamento da produção de

forragem.

Palavras-chave: dimensionamento de rebanho, estimativa de produção de forragem, irrigação de

pastagens, otimização de recursos hídricos

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ID: 544-3 Rendimento forrageiro da Gliricídia sob diferentes tipos de cortes submetida a irrigação

com água salobra, com ou sem efluente da piscicultura.

ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, SUSIANE DE CARVALHO MATOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,

FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,

MESSIAS DE SOUSA NOGUEIRA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA

*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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A escassez de águas superficiais acarreta o uso de águas subterrâneas como alternativa para promover o

abastecimento de água as famílias rurais. No entanto, essas fontes hídricas apresentam restrições devido a

alta concentração de sais. Uma das alternativas para a destinação da água salina é o aproveitamento em

tanques de piscicultura e posterior reutilização na irrigação de culturas tolerantes a salinidade, aproveitando

o enriquecimento em matéria orgânica. A Gliricídia (Gliricidia sepium) é uma leguminosa arbórea considerada

tolerante a seca, que apresenta crescimento rápido e enraizamento profundo, com alta capacidade de

rebrota e cortes periódicos. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção de diferentes tipos de corte da

Gliricídia submetidas a irrigação com água salobra, com ou sem efluentes da piscicultura. O experimento foi

conduzido na Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Utilizaram-se duas áreas plantadas com mudas de

Gliricídia com espaçamento de 1,0 m x 1,0 m, submetidas a irrigação com água salobra em sistema de

gotejamento, com ou sem efluente da piscicultura, submetida a lâmina de água de 75 mm por planta,

dividida em três períodos por semana. A condutividade elétrica da água permaneceu em torno de 7,8 e 8,5

dS m-1 para a água do poço e da piscicultura, respectivamente. Foi adotado o delineamento experimental

inteiramente casualizados, com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo as parcelas compostas

por dois tipos de irrigação: água salobra de poço com ou sem efluentes da piscicultura, e as subparcela

representadas pelos três tipos de corte de utilização da gliricídia, planta inteira (PI), parte herbácea (PH) e

folhas. Os cortes foram realizados após 120 dias da última colheita. As variáveis avaliadas foram: teor de

MS, produção de matéria verde (PMV) e produção de matéria seca (PMS). Os dados obtidos foram

submetidos à análise de variância (ANOVA), a 5% de probabilidade. Não houve interação (P>0,05) entre a

irrigação e cortes para todas as variáveis avaliadas. A média de PMV da planta inteira foi superior (P0,05)

para o teor de matéria seca. Houve maior (P

Palavras-chave: forma de utilização, produção, produtividade

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ID: 516-1 Estrutura do estrato herbáceo de áreas de Caatinga

DIVAN SOARES DA SILVA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, WALTER

ESFRAIN PEREIRA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 3 CNPQ -

Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Ecossistemas heterogêneos, como a Caatinga, apresentam dinâmica vegetacional complexa e variável, sendo

influenciada por fatores climáticos, principalmente os pulsos de precipitação, e pela presença de animais em

pastejo, assim, objetivou-se avaliar a estrutura e a formação de grupos florísticos do estrato herbáceo de

áreas de Caatinga com e sem presença de animais. Foram selecionadas três áreas distintas e delimitaram-se

duas parcelas de 10m x 10m, a primeira telada e segunda com livre acesso de animais, dentro de cada

parcela estabeleceu-se cinco subparcelas de 1m x 1m. Diariamente foram avaliados parâmetros

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fitossociológicos, através da densidade e frequência, usadas posteriormente, para inferir sobre riqueza,

diversidade e similaridade das áreas, além da identificação de grupos florísticos. Nas áreas I e II houve

predomínio do Aristida adscensionis e na área III do Cyperus uncinulatus. A Área I apresentou maior

densidade (1084,24 ind.m²), a área III a maior diversidade (3,63 índice de Shannon), sendo 10 espécies

exclusivas desta. Nas áreas I e III, formaram-se três grupos florísticos e na área II quatro. Não houve

diferenças entre as parcelas com e sem presença de animais. Atribui-se aos fatores climáticos a formação da

composição estrutural da vegetação herbácea das áreas de Caatinga avaliada, do que a presença de animais,

sendo possível inferir que a precipitação pluvial atua diretamente e efetivamente na modelagem da

composição florística da vegetação de Caatinga, bem como na formação de grupos florísticos dentro da

mesma área.

Palavras-chave: fitossociologia,, grupos florísticos, semiárido, variabilidade florística

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ID: 786-3 Degradabilidade in situ de matéria seca entre silagens de híbridos de sorgo duplo

propósito em função do tempo

ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, NOELIA SUYANE SANTOS DA CRUZ,

CEZARIO BATISTA DE OLIVEIRA NETO, DIEGO SOUSA AMORIM, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCOS

JACOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí

A utilização de sorgo duplo propósito para a produção de silagem é uma opção interessante, pois estes além

de apresentarem boa produtividade, podem proporcionar silagens de boa qualidade devido uma maior

quantidade de grãos, além disso, seria um avanço selecionar híbridos com degradação de matéria seca (MS)

satisfatória. Objetivou-se determinar a degradabilidade in situ de matéria seca entre silagens de híbridos de

sorgo duplo proposito. Este trabalho obedeceu aos princípios do Comitê de Ética em Experimentação com

Animais da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo n°.016/14.O experimento foi realizado Unidade de

Pesquisa em Pequenos Ruminantes do Colégio Técnico de Bom Jesus – PI, Campus Professora Cinobelina

Elvas da Universidade Federal do Piauí. Os híbridos testados foram: 9929030, 12F042150, 9929012,

947216, 947254, 947072, 947252, 12F042066, 12F042496 e BRS Ponta Negra em delineamento de blocos

casualizados, com três repetições, em que cada animal representou bloco. As amostras pré-secas das

silagens foram moídas em moinho Willey utilizando peneira de 2mm. Foram utilizados três ovinos machos,

da raça Santa Inês, fistulados no rúmen com peso vivo médio de 35kg. Os animais tiveram 10 dias de

adaptação e durante todo período experimental tiveram acesso irrestrito a água e receberam dieta de

silagem de milho ad libitum e 300g de concentrado. As amostras de silagens foram acondicionadas em sacos

de tecido não-tecido (TNT-100g/m²) com dimensões de 5×8cm, na quantidade de 2g. Os períodos de

incubação corresponderam aos tempos de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o tempo de incubação os

sacos foram retirados imersos em água fria e lavados com água em temperatura ambiente e levados para

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estufa de circulação de ar por 48 horas a temperatura de 55ºC, em seguida transferidos para dessecador,

pesados após 30 minutos. A degradabilidade in situ da MS foram obtidos pela diferença de peso encontrada

entre as pesagens feitas antes e após a incubação ruminal. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey a

5% significância, utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System, versão 9.2.). A degradação da MS

da silagem do híbrido 9929012 foi superior (P

Palavras-chave: conservação de volumosos, genótipos, ruminantes, Sorghum bicolor

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ID: 544-2 Características agronômicas da Gliricídia submetida a irrigação com água salobra, com

ou sem efluente da piscicultura.

SUSIANE DE CARVALHO MATOS, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,

FLEMING SENA CAMPOS, LUIZ CARLOS HERMES, GLAYCIANE COSTA GOIS, GABIANE DOS REIS ANTUNES,

ISADORA ALMEIDA RIBEIRO 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 EMBRAPA/SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária - SEMIÁRIDO, 3 EMBRAPA-CNPMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - CNPMA

*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A escassez de águas superficiais no semiárido brasileiro acarreta o uso de águas subterrâneas como

alternativa para promover o abastecimento de água as famílias rurais. No entanto, essas fontes hídricas

apresentam restrições devido a alta concentração de sais para o consumo humano, podendo destinar sua

utilização em tanques de piscicultura e posterior reuso na irrigação de culturas tolerantes a uma salinidade

elevada. Desse modo, objetivou-se avaliar as características morfométricas da Gliricídia (Gliricidia sepium)

submetidas a irrigação com água salobra em sistema de gotejamento, com ou sem efluente da piscicultura.

O experimento foi conduzido na área de prospecção e estudos em agricultura biossalina do campo

experimental da caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE, sendo utilizadas duas áreas

plantadas com mudas de Gliricídia espaçamento de 1,0 m x 1,0 m. Foi adotado o delineamento experimental

inteiramente casualizado, composto por dois tratamentos representados pelos tipos de irrigação: água

salobra de poço com ou sem efluentes da piscicultura. A lâmina de água foi de 75 mm por planta, dividida

em três períodos por semana, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi formada por cinco

plantas escolhidas aleatoriamente. A condutividade elétrica da água utilizada foi monitorada semanalmente,

permanecendo em torno de 7,8 e 8,5 dS m-1 para a água do poço e da piscicultura, respectivamente. Na

avaliação morfométrica, foram mensurados: altura das plantas, diâmetro da base do colmo central, número

de ramificações e número de folhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA)

utilizando o programa Sisvar 5.0, com teste de Tukey, a 5% de probabilidade para a comparação entre as

irrigações. Não foram observadas diferenças (P>0,05) para diâmetro de colmo (média de 1,91 cm) e número

de ramificações (média de 8,75). A Gliricídia submetida ao tratamento com água salobra com efluentes de

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piscicultura apresentou maior (P

Palavras-chave: altura da planta, avaliação morfométrica, salinidade

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ID: 762-1 Composição químico-bromatológica do terço superior de nove cultivares de mandioca na

idade de seis meses.

MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, EDER JORGE DE OLIVEIRA, MEIBY CARNEIRO

DE PAULA LEITE, ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, JUDICAEL JANDERSON DA

SILVA NOVAES, VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES 1 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 2 UFRB - Mestranda do

Programa de Pós-Graduação de Ciência Animal, 3 EMBRAPA - Pesquisador, Embrapa Mandioca e Fruticultura.

, 4 UFRB - Docente na Universidade Federal Do Recôncavo da Bahia, 5 UFRB - Graduanda em Zootecnia na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 6 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal

do Recôncavo da Bahia., 7 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da

Bahia., 8 UFRB - Graduando em Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

O terço superior da parte aérea da mandioca (Manihot Esculenta Crantz) é um excelente alimento para

suplementação volumosa de ruminantes, mas não há pesquisas que indiquem as melhores variedades de

mandioca para este uso. Objetivou-se com este trabalho avaliar a composição químico-bromatológica do

terço superior da parte aérea de nove variedades de mandioca, sendo elas: Amansa Burro, 2020, Eucalipto,

Cigana Preta, Corrente, Formosa, Dourada, Mulatinha e Sacaí. As variedades de mandioca foram cedidas

pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Mandioca e Fruticultura, e cultivadas na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no Campus de Cruz das Almas - BA. Utilizou-se o

delineamento em blocos casualizados, com nove tratamentos distribuídos aleatoriamente dentro de quatro

blocos. As amostras do terço superior da parte aérea da mandioca foram obtidas aos seis meses de idade e

analisadas no Laboratório de Bromatologia da UFRB. Os dados foram analisados utilizando o Programa R. O

teor de matéria seca variou de 23,5% a 27,2%, sendo que as variedades Eucalipto e 2020 apresentaram

médias superiores (P

Palavras-chave: Forrageira, Manihot, Proteína, Ruminante

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ID: 135-2 Composição química e nutrientes digestíveis totais da Canafístula (Senna martiana

(Benth.) H.S.Irwin & Barneby), no Rio Grande do Norte.

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DANIEL GLAYDSON FARIAS GUERRA, ALEXANDRE PAULA BRAGA, DANILLO GLAYDSON FARIAS GUERRA,

ISAAC SIDNEY ALVES DA SILVA MAIA, ELAINE CRISTINE ALVES SOARES, JEFFERSON BRUNO CARVALHO

SOARES, NÍCOLAS LIMA SILVA, BRUNO VINÍCIOS SILVA DE ARAÚJO 1 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiáriado

Diante da grande instabilidade climática encontrada no semiárido nordestino é necessário o uso de

alternativas para o aumento da produção de forragens para os rebanhos. As leguminosas da caatinga

possuem destaque por possuírem alto teor proteico e com a utilização destas espécies nativas seria possível

a redução de custos com alimentação. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial forrageiro da

Canafístula para ruminantes. Foram coletadas amostras da Canafístula próximo ao campus do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), em Apodi/RN. As amostras foram

submetidas a análises químico-bromatológicas para a determinação dos teores de Matéria Seca (MS),

Matéria Mineral (MM), Proteína Bruta (PB), Extrato Etéreo (EE), Fibra em Detergente Ácido (FDA), Fibra em

Detergente Neutro (FDN). Também foram determinados, Nutrientes Digestíveis Totais (NDT), Proteínas

Insolúvel em Detergente Neutro (PIDN), Proteínas Insolúveis em Detergente Ácido (PIDA) e Lignina em

Detergente Ácido (LDA). As análises foram realizadas no Laboratório de Nutrição da UFERSA/Mossoró-RN.

Após análise foi observado que os teores de PB e PIDA da Canafístula foram respectivamente, 14,1% e

2,1%, sugerindo que boa parte desta proteína pode estar disponível aos microrganismos do rúmen. A

forrageira em estudo apresentou valores de FDN e FDA de 39,2% e 24,9% respectivamente. O teor de FDN é

um dos fatores limitantes do consumo de volumosos, sendo que quantidades superiores a 55% na MS

correlacionam-se negativamente com o consumo de forragem. O FDA está relacionado diretamente com a

digestibilidade, e forragens com valores superiores a 40% apresentam baixa digestibilidade. Pode-se

destacar também o baixo teor de lignina encontrado nesse estudo (4%). Níveis de EE superiores a 6%

podem afetar negativamente o consumo de nutrientes, pela capacidade limitada dos ruminantes de oxidar os

ácidos graxos, ou por mecanismos regulatórios que controlam o consumo de alimentos. O teor encontrado

neste trabalho foi 6,7%. O teor de NDT para a Canafístula foi 77,6%. Comparável à de alguns alimentos

concentrados. O elevado teor de NDT pode ser explicado devido aos baixos teores de FDN e lignina. A

composição química e o elevado teor de NDT da Canafístula sugerem que essa leguminosa apresenta bom

potencial para alimentação animal. Entretanto, são necessários estudos sobre o consumo e digestibilidade

dos nutrientes dessa espécie para ruminantes.

Palavras-chave: leguminosa, NDT, PIDA, semiárido

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ID: 647-2 Concentração de carbono e nitrogênio na biomassa de capim Marandu e Mombaça sob

alta dose de adubação nitronegada

MARIELY LOPES DOS SANTOS, ALISSON DIEGO BASSOLI SEDANO, RAFAEL BAZANA MARCIANO, MARILIA

CRISTINA ZANETTE, LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, LEANDRO FERREIRA DOMICIANO, DALTON HENRIQUE

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PEREIRA, BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Agrossilvipastoril

*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso

O carbono e o nitrogênio são importantes macro nutrientes que compõem estruturas e compostos orgânicos

essenciais para plantas forrageiras, como os carboidratos, proteínas, ácidos nucleicos e clorofila. Estes

compostos são determinados geneticamente, embora possam ser estimulados com ações de manejo.

Portanto, objetivou-se avaliar a concentração carbono (C) e nitrogênio (N) na biomassa de Brachiaria

brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça sob diferentes doses de nitrogênio. O experimento

foi conduzido na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, sobre um Latossolo amarelo distrófico. O

delineamento foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas cultivares: Mombaça e

Marandu; e duas adubações: 0 e 550 kg N.ha-1.ano) com três repetições, totalizando 12 unidades

experimentais de 32 m2. O período experimental foi de 22 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016,

compreendendo as estações de primavera e verão. O sistema de colheita simulou a lotação intermitente com

períodos fixos de 28 dias. A altura do resíduo foi mantida a 15 cm para o Marandu e 40 cm para o Mombaça.

Cortou-se a forragem a altura do solo presente em dois retângulos de 0,5 m², as quais foram secas e moídas

(1 mm) para análise elementar de carbono e nitrogênio por meio do Vario Macro Cube CHNS. Os dados

foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de

covariância, utilizando o pacote estatístico do SAS®. A comparação de médias foi realizada pela

probabilidade da diferença (pdiff) ao nível de 5% de significância. A concentração de C no Marandu

(P=0,001; 42,1±0,1%) foi 1,7% maior que o Mombaça (41,4±0,1). No entanto, a concentração de C foi

semelhante com e sem adubação (41,7±0,1) e entre as estações (41,7±0,1). A concentração de N foi maior

(P=0,041) no Marandu colhido na primavera (1,8±0,1) do que no verão (1,6±0,1). De mesmo modo, o

Mombaça na primavera (1,5±0,1) concentrou mais N do que no verão (1,1±0,1). No geral, o Marandu

apresentou maiores teores de N. A adubação nitrogenada promoveu um aumento na concentração de N na

biomassa (P=0,002), sobretudo na primavera (2,3±0,1). Este valor foi 56% maior do que sem adubação na

mesma estação, 61% maior do que sem adubação no verão e 22% maior que no verão (1,8±0,1) com

adubação. Conclui-se que a concentração de C e N na biomassa é bastante influenciado pelo cultivar e a

adubação nitrogenada aumenta os teores de N na biomassa de plantas forrageiras.

Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Panicum maximum, Vario Macro Cube, CHNS

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ID: 338-4 Interceptação Luminosa e Produção de Matéria Seca do Capim Faixa Branca submetido a

Adubação Nitrogenada

LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA

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SANTOS, MARYANNA FREIRE GOMES, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS SANTOS JUNIOR,

JAILSON LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

O capim Faixa Branca (Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola) é uma planta estolonífera, rizomatosa

tolerante a estiagens que vem sendo cultivada no nordeste para alimentação animal, porém pouco estudada

e de desconhecida capacidade produtiva. Devido à escassez de informações que possam contribuir no

manejo dessa forrageira, realizou-se um experimento objetivando-se avaliar a altura do dossel,

interceptação luminosa e produção de matéria seca do capim Faixa Branca quando adubado com níveis

crescentes de nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento

de Zootecnia da UFS e teve duração de 360 dias. A planta analisada foi a Digitaria eriantha Steud. cv.

Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação, implantada em unidades experimentais de 2,25

m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e 600 kg ha-1 ano-1) aplicados

parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro

repetições, totalizando vinte unidades experimentais. Foram realizados cortes a cada 36 dias, a altura do

dossel foi mensurada antes de cada corte, valendo-se de uma régua graduada em centímetros. A avaliação

de interceptação luminosa (IL) foi realizada utilizando-se o analisador de dossel SUNSCAN conforme

metodologia descrita por Fagundes et al. (1999). Posteriormente coletava-se uma amostra de forragem em

um quadro amostral de 0,7 m2 por parcela para cálculo do acúmulo de matéria seca (MS). O efeito dos

níveis de N foram avaliados por meio de análise de variância com a significância de 5%, segundo o

procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico SAS (SAS INSTITUTE, 2008). Quando constatado efeito

significativo nas variáveis foram submetidas a análise de regressão PROC REG (P

Palavras-chave: altura, biomassa, Digitaria, forragem, manejo

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ID: 493-1 Avaliação da disponibilidade de fitomassa em áreas de caatinga sob pastejo caprino

KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE

LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS, MESSIAS JOSÉ DOS SANTOS SILVA,

VANDERLEIA ALVES DO VALE, JACIANELLY KARLA DA SILVA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UAG - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUS

A vegetação da caatinga apresenta três estratos distintos: arbóreo, arbustivo e herbáceo, com

predominância de espécies caducifólias que perdem suas folhas entre o final das chuvas e o inicio da estação

seca. Entretanto a disponibilidade de fitomassa é dependente da dinâmica da vegetação, que por sua vez,

está associada à alta variabilidade temporal e espacial da precipitação pluvial. Neste contexto, adequar à

taxa de lotação animal é imprescindível para auxiliar na definição do manejo e no estabelecimento da

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demanda por alimento visando o bom aproveitamento da caatinga como recurso forrageiro. Objetivou-se

avaliar a influência da taxa de lotação na disponibilidade de fitomassa, de espécies da caatinga no cariri

paraibano. O trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental da Universidade Federal da Paraíba (UFPB),

localizada no município de São João do Cariri – PB. Para avaliação da disponibilidade de fitomassa foram

utilizadas três áreas (I com 3,0 caprinos/ha, II com 1,5 caprinos/ha, III sem animais) onde foram

estabelecidos três transectos paralelos, distando aproximadamente 20 m um do outro, onde foram marcados

10 pontos, de forma que em cada área foram amostradas 30 parcelas. As avaliações da disponibilidade

foram realizadas de janeiro a novembro de 2015, com uma moldura de um 1m2 para as coleta do estrato

herbáceo, subarbustivo, arbustivo-arbóreo e da serapilheira. Para as espécies pertencentes ao estrato

arbustivo-arbóreo com diâmetro maior do que 6 mm e altura de até 1,60 m , as amostras foram feitas

simulando o pastejo dos animais. Foram encontradas as espécies: Arachis pintoi Benth, Cyperus uncinulatus

Schrad. Ex Nees, Centrosema brasilianum (L.) Benth., Gomphrena demissa Mart. N.V., Aristida adscensionis

L., Sida sp , Croton sonderianus Müll.Arg., Jatropa mollissima (Pohl) Baill, Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.

de Queiroz, Aspidosperma pirifolium e serapilheira (folhas, miscelânea e galhos). Não foi observada diferença

(P>0,05) entre as três áreas para as espécies Cyperus uncinulatus Schrad. Ex Nees, Gomphrena demissa

Mart. N.V., Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. de Queiroz e Aspidosperma pirifolium, apresentando valores

médios de 0,2; 1,8; 98,8; 8,3 Kg MS/ha respectivamente. Foi observada diferença estatística (PAristida

adscensionis L. com disponibilidade de fitomassa de 3,4; 87,2 e 69,3 e Jatropa mollissima (Pohl) Baill com

disponibilidade de 8,5; 18,7 e 1,2, em relação às folhas da serapilheira foi observada fitomassa disponível de

105,9; 139,4 e 236,2, e para a miscelânea de 66,6; 103,7 e 161,4, e fitomassa total de 437,1; 631,7 e

781,0 Kg MS/ha para as áreas I, II e II respectivamente. A quantidade de fitomassa disponível para os

caprinos é influenciada pela taxa de lotação existente.

Palavras-chave: consumo, forragem, pastagem nativa

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ID: 107-2 Adubação nitrogenada e produção de forragem da cana-planta em duas propriedades

leiteiras da Zona da Mata Mineira

MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO OLIVEIRA, WESLEY OLIVEIRA DE ASSIS,

LUÍS CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, CARLOS HENRIQUE DE CASTRO NOGUEIRA, CAROLINE FRANCISCA

DA SILVA 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa

O presente estudo foi realizado com “cana de ano” e avaliou-se o estado nutricional, a produção e a

composição química da forragem da variedade de cana-de-açúcar RB867515, em função de seis doses de

adubação nitrogenada, aplicada aos 45 dias após o plantio da cana. O estudo foi conduzido em duas

fazendas do município de Mercês – MG, contíguas, com coordenadas geográficas 21º 25’27’’ sul e longitude

de 43º 29’ 90’’ oeste. Com base nas análises químicas dos solos foram aplicados calcário e gesso agrícola

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nas doses de 5,0 e 1,5 t ha-1, respectivamente, arando-se e gradeando o solo posteriormente à aplicação do

calcário e do gesso. Em meados de outubro, quarenta dias após a incorporação do calcário e do gesso ao

terreno, sulcou-se o solo e plantou-se a cana. Nas duas propriedades, o estudo foi conduzido em

delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. As parcelas foram constituídas de

cinco sulcos de 5,0 metros de comprimento, espaçados de 1,40 m. No fundo do sulco de todas as parcelas

foi aplicado manualmente o equivalente, por hectare, a 100 kg de fósforo (229 kg P2O5 ha-1) e 200 kg de

potássio (385 kg de KCl). A densidade de plantio foi de 18 gemas por metro de sulco, usando-se mudas de

cana-planta com oito meses de idade. Três semanas após o plantio da cana, aplicou-se o herbicida Sencor na

dose de 4,0 kg do produto comercial por hectare. No início de dezembro, realizou-se a adubação nitrogenada

nas doses de zero (testemunha); 50; 100; 150; 200 e 250 kg de N por hectare, usando a ureia. Após a

distribuição manual da ureia na entrelinha da cana, recobriu-se esse fertilizante com uma camada de terra

de cerca de 5,0 cm de altura. Em meados de janeiro, avaliou-se o estado nutricional da cana. Em junho,

realizou-se a colheita da cana-planta, quantificando-se a produção de forragem, o percentual de açúcar nos

colmos e os teores de nutrientes na forragem. Nas duas fazendas, a adubação nitrogenada não influenciou o

estado nutricional, a produção e a composição química da forragem. A cana estava com concentração foliar

adequada para todos os nutrientes. Os coeficientes de variação de todas as variáveis analisadas foram

inferiores a 10%, assim, a ausência de resposta não decorreu da variabilidade experimental. Nas duas

fazendas a RB867515 teve a mesma produtividade, cerca de 150 t de forragem por hectare, sendo o teor

médio de proteína de 32,0 g kg-1 na forragem seca. Em outros estudos conduzidos pelos autores desse

trabalho, constatou-se que a mineralização da matéria orgânica do solo associada ao aumentou da eficiência

de absorção e do metabolismo do nitrogênio, devido à adubação fosfatada, repercutem em ausência de

resposta da cana-planta a adubação nitrogenada.

Palavras-chave: Agricultura familiar, Nutrição da cana, Tecnologias de produção

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ID: 314-1 Efeito da salinidade sobre as frações fibrosas de Desmanthus pernambucanus (L.)

Thellung

CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, AURIELLE SILVA MEDEIROS,

ELIZANGELA NUNES DE OLIVEIRA, BRUNO ARAÚJO SILVA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,

SÉRGIO LUIZ FERREIRA DA SILVA 1 UFRPE-UAST - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA

TALHADA, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

O acúmulo de sais no solo, devido ao uso de fontes de água com elevados teores de sais, resulta em perdas

produtivas na planta. A salinidade também promove mudanças na composição química da planta. A

leguminosa nativa Jureminha (Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung é consumida pelos animais em

pastejo e a quantidade de fibra presente na sua composição é uma importante característica na avaliação

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qualitativa dessa forrageira. O presente estudo objetivou avaliar os teores de carboidratos estruturais da

Jureminha quando submetida a diferentes níveis de salinidade. O experimento foi conduzido em telado na

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, em delineamento

inteiramente casualizado com seis repetições. Os tratamentos foram cinco soluções salinas (0, 25, 50, 75 e

100mM) impostas às parcelas logo após o corte de uniformização (166 dias após a germinação e intensidade

igual à 20cm). A parcela foi formada por uma planta de Jureminha (acesso 235C, oriundo do município de

Sertânia, em Argissolo Vermelho-Amarelo) cultivada em vaso com 3,5kg do substrato 1:1 de areia lavada e

vermiculita de textura média. Diariamente as parcelas eram molhadas com 300mL de água por vaso, sendo

esta proveniente da Companhia Pernambucana de Saneamento. A cada 4 dias as parcelas eram molhadas

com 300mL da mistura da solução nutritiva completa com a solução salina. Cinquenta e quatro dias após o

corte de uniformização, foi realizado um segundo corte sendo colhidos todos os ramos, deixando apenas o

caule principal (este com 20cm de altura). Os ramos foram fracionados em folhas e caules para

determinação da fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e Hemicelulose. Os

dados foram submetidos à análise de regressão, sendo observada redução linear (P≤0,05; y=351,7-

0,6406x; R²=0,93; CV=2,6%) para os teores de FDN, (P=6,36; y=215,4-0,2699x; R²=0,73; CV=3,7%) FDA

e (P=0,05; y=156,03-0,6788x; R²=0,83; CV=11,6%) Hemicelulose da folha. Sob condições de estresse

salino, as plantas sofrem um déficit hídrico o que afeta a abertura e o fechamento estomático, resultando em

menor síntese de recursos fotossintéticos e, consequentemente, em uma menor formação de parede celular.

Para os teores de FDN, FDA e Hemicelulose do caule, a salinidade não influenciou (P>0,05), sendo obtido as

médias de 711,2±10,4g.kg-1, 498,2±6,5g.kg-1 e 213,0±10,8g.kg-1 para FDN, FDA e Hemicelulose,

respectivamente. O tempo de exposição de 54 dias aos tratamentos foi insuficiente para atingir

concentrações de íons no citoplasma das células caulinares capazes de provocar alterações na síntese de

parede celular. Os níveis de salinidade testados influenciaram apenas os teores de carboidratos estruturais

da folha de Jureminha.

Palavras-chave: composição química, irrigação, Jureminha, semiárido

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ID: 365-2 Características estruturais do pasto de capim-Andropogon em função de diferentes

alturas de resíduo e idades de rebrotação

CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCISCO NAYSSON DE SOUSA SANTOS,

IVONE RODRIGUES DA SILVA, MARCONIO MARTINS RODRIGUES, GIOVANNE OLIVEIRA COSTA SOUSA,

JOCÉLIO DOS SANTOS ARAÚJO, JULIANA RODRIGUES LACERDA LIMA 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará

A principal base alimentar para ruminantes é a utilização de pasto, pois se trata de um alimento de baixo

custo de produção. Entretanto, a falta de manejo principalmente a utilização de frequências (períodos de

descanso ou idades de rebrotação) e intensidades (alturas de resíduo) de desfolha inadequadas para cada

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gramínea ocasiona extensas áreas degradadas, gerando assim sérios problemas ambientais. Diante disso,

objetivou-se avaliar as características estruturais do capim-Andropogon em função de diferentes alturas de

resíduo e idades de rebrotação. Foram avaliadas duas alturas de resíduo (15 e 30 cm) e quatro idades de

rebrotação (25, 35, 45 e 55 dias) em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial com quatro

repetições. Foi avaliado a densidade populacional de perfilhos (DPP), Altura, massa seca de folhas (MSF),

massa seca de colmos (MSC), acúmulo de material morto (ACMM), massa seca de forragem total (MSFT) e

relação folha/colmo (F/C). A DPP não sofreu efeito (P>0,05) de interação entre os fatores avaliados.

Observou-se efeito (P0,05) a altura do pasto. Não foi observado efeito (P>0,05) de interação para MSF,

MSC, MSFT, ACMM e relação F/C, entre as alturas de resíduo e idades de rebrotação. A MSF sofreu efeito

(P0,05), o ACMM. A MSFT foi influenciada (P

Palavras-chave: densidade populacional de perfilhos, período de descanso, relação folha/colmo

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ID: 378-3 Fosfatases ácida e alcalina em solo sob sistemas de integração lavoura-pecuária-

floresta com eucalipto e cultivares de Urochloa brizantha cv. Piatã

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,

ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, DENISE PACHECO DOS REIS, JAÍNE CRISTINA DA COSTA, IZABELLE

GONÇALVES MELO, IVANILDO EVÓDIO MARRIEL 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, 3 UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas, 4 UFSJ - Universidade Federal São João Del-Rei

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Na busca por opções que permitam o incremento na produtividade agrícola conciliando com a conservação e

aumento da qualidade do solo tem se destacado o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) como

opção relevante na recuperação de áreas de produção animal, além de proporcionar impactos positivos na

microbiota do solo. A atividade enzimática das fosfatases fornece uma avaliação integrada do estado

biológico do solo. Assim, avaliou-se atividades fosfatases ácida e alcalina em diferentes condições de uso do

solo. O experimento foi instalado em dezembro de 2009 na Embrapa CNMS, em Latossolo Vermelho

distrófico. Os tratamentos consistiram das seguintes áreas: sistema iLPF com eucalipto no arranjo (3 x 2) +

15 m em duas épocas de implantação novembro de 2009 e 2011 em consórcio com Urochloa brizantha cv.

Piatã. Nos três primeiros anos agrícolas foi plantado o milho nas entrelinhas do eucalipto no espaçamento

0,70 m. Foi plantada a pastagem Piatã em monocultivo nos anos de 2009 e 2011, além do tratamento mata

nativa Cerrado. As amostras de solo foram coletadas a distâncias de 0,5; 1,25; 3,0 e 7,0 m a partir do

componente arbóreo e nas profundidades de 0-5 cm e 60-100 cm do solo. O solo foi classificado como

Latossolo Vermelho distrófico, textura argilosa, com relevo suave ondulado e cerrado subcaducifólio.

Determinou-se a atividade das fosfatases ácida e alcalina. Os resultados foram calculados a partir de uma

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curva padrão com solução de p-nitrofenol. Os valores foram expressos em mg do produto NPP da reação

liberado por grama de solo seco. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias

comparadas pelo teste Tukey, (α0,05), enquanto, as profundidades apresentaram efeito significativas. A

profundidade superficial mostrou-se superior à profundidade 60-100 cm do solo, independente da época de

implantação e da distância em relação ao eucalipto. Esse comportamento pode estar associado ao maior

aporte de biomassa microbiana nas camadas superiores do solo, promovendo maior atividade biológica. Na

pastagem de 2009, a fosfatase alcalina apresentou 5,213 e 1,940 μmol NP g solo h-1 nas camadas superficial

e mais profunda, respectivamente. As condições de uso do solo exercem maiores influencia sobre a atividade

das fosfatases, entretanto não diferiu estatisticamente entres os sistemas, necessitando de maior tempo de

implantação para verificação de resultados expressivos. Já que, a atividade de fosfatase gera respostas

rápidas a mudanças no ambiente, indicando alto potencial de uso na avaliação da qualidade do solo.

Palavras-chave: Atividades enzimática, Fósforo, Sistemas integrados

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ID: 73-1 Consumo de forragem por ovinos em pastos de capim-massai manejados sob metas de

interceptação de luz e alturas de pós-pastejo sob lotação intermitente

JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, EMMANUEL LIÉVIO DE LIMA VÉRAS, JOÃO

VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO, MARCONE GERALDO COSTA, ANA BEATRIZ GRACIANO COSTA, ANTONIO

LEANDRO CHAVES GURGEL, ALÉX ALVARES DA SILVA 1 PPGPA - Programa de Pós-graduação em Produção Animal, 2 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande

do Norte, 3 UFMG - Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Escola de Veterinária-UFMG

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais, Cnpq / CAPES

A estrutura do pasto e a habilidade do animal em colher a forragem e seus efeitos no comportamento

ingestivo podem ser determinantes no controle do consumo. Objetivou-se avaliar o consumo por ovinos em

pastos de capim-massai manejados sob níveis de interceptação de luz e alturas de pós-pastejo. O

experimento foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura-GEFOR/UFRN,

Macaíba-RN, no período de janeiro a outubro de 2015. A área correspondeu a 0,96 ha divididas em quatro

módulos de 0,24 ha subdivididos em seis piquetes. Os tratamentos avaliados foram a combinação de dois

níveis de interceptação de luz (IL) e duas alturas de pós-pastejo (%/cm): 90/15, 95/15, 90/25 e 95/25.

Foram utilizados 20 ovinos machos, distribuídos entre os tratamentos, suplementados com concentrado a 1

% do peso vivo e pesados a cada sete dias. Para a estimativa de consumo voluntário de matéria seca foi

utilizada a combinação de um indicador externo, o dióxido de titânio (TiO2), com um interno, o FDA-

indigestível. Os pastos foram manejados com lotação intermitente. Foram avaliados: o consumo total de

matéria seca (g/dia), consumo de forragem em porcentagem de peso vivo (%PV) e peso metabólico

(PV0,75), a relação volumoso concentrado e a conversão alimentar. Os dados foram submetidos a análise de

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variâncias e as médias compradas pelo teste de Tukey (α=0,05). Não foram observadas diferenças entre as

combinações de frequência e intensidade de pastejo para o consumo total de matéria seca, com média de

0,754g/dia. Houve efeito dos manejos no consumo de forragem em %PV (P=0,0004) e PV0,75 (P=0,0004),

os animais mantidos nos pasto com as combinações de 90/15, 90/25 e 95/25 tiveram o menor consumo,

(1,2;1,8); (1,8;1,55) e (1,6; 1,42) g/dia de MS respectivamente para a % de %PV e PV0,75. Esse resultado

ocorreu em decorrência da estrutura do dossel forrageiro em comparação ao pasto manejado com 95/15. A

relação volumoso:concentrado apresentou efeito de manejo (P=0,0003) com médias de 55,57; 64,28, e 61,4

com base na MS para as combinações de manejo de 90/15, 90/25 e 95/25, valores inferiores ao encontrado

para o manejo de 95/15 com média de 69,09 com base na MS. A conversão alimentar dos ovinos diferiu

(P=0,0058) entre os manejos, nas combinações de 90/15, 90/25 e 95/25 foram observados os melhores

valores de conversão alimentar com médias de 5,39, 7,76 e 9,83 kg de MS ingerida por kg de ganho de

peso, respectivamente, em relação àqueles mantidos nos pastos manejados com 95/15 com média de 15,74

kg de MS ingerida por kg de ganho. O manejo do pastejo do capim-massai para ovinos em sistema

intermitente que promove maior eficiência de utilização da forragem está associado as combinações de IL e

altura de pós-pastejo de 90/15, 90/25 e 95/25.

Palavras-chave: alimentação animal, desempenho animal, forragem, manejo do pastejo, Panicum

maximum

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ID: 44-2 Perdas na ensilagem da parte aérea de diferentes variedades de mandioca

FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, MAURO NOGUEIRA

OLIVEIRA, VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, GIVANILDO LOPES DA SILVA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA,

EDER JORGE DE OLIVEIRA 1 UFRB - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Recôncavo

da Bahia, 2 UFRB - Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia., 3 UFRB - Graduando em

Zootecnia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 EMBRAPA - Pesquisador da EMBRAPA Mandioca

e Fruticultura

Avaliações da composição químico-bromatológica da parte aérea de diferentes variedades de mandioca vêm

mostrando diferenças significativas, que podem interferir na qualidade da silagem produzida. Objetivou-se

caracterizar, de forma comparativa, a silagem da parte aérea de seis variedades de mandioca em relação às

perdas por gases e efluentes, recuperação de matéria seca e pH. O experimento foi conduzido na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado,

com seis variedades (Cigana Preta, Eucalipto, Isabel Souza, Poti Branca, Sacai e Tapioqueira) e quatro

repetições. As variedades foram fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

Mandioca e Fruticultura. O terço superior da parte aérea da mandioca foi colhido aos 18 meses de idade,

picado em máquina forrageira e ensilado em silos experimentais de PVC de 50 cm de altura e 10 cm de

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diâmetro. As tampas dos silos eram providas de válvulas do tipo “Bunsen”. Em cada silo foi colocado areia no

fundo, separado da forragem por uma tela fina, para absorção do efluente proveniente da forragem ensilada.

Foram pesados o conjunto, antes da ensilagem, e os silos cheios e tampados, para determinação das perdas

por efluentes, da recuperação de matéria seca e das perdas por gases, pelo método gravimétrico. Após a

ensilagem, os silos foram armazenados sob temperatura ambiente até a abertura, que ocorreu após 30 dias.

As perdas por efluentes apresentaram diferença estatística (p0,05) para a variável recuperação de matéria

seca, com média de 94,93%. A variedade Sacai também apresentou maior média de perda de gases

(15,39%), juntamente com a variável Isabel Souza (14,08%), diferindo apenas da variedade Eucalipto

(8,35%). O pH também não diferiu (p>0,05) entre as variedades, apresentando média de 3,8. Com os

resultados encontrados no presente estudo pode-se observar que há diferenças nas perdas no processo de

ensilagem da parte aérea entre as variedades de mandioca, sendo as variedades Cigana Preta, Eucalipto e

Tapioqueira as melhores variedades para conservação na forma de silagem.

Palavras-chave: Conservação de alimentos, Manihot esculenta, Resíduo

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ID: 42-1 Estrutura do capim-massai manejado sob frequências e intensidades de pastejo por

ovinos de corte

JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, JOÃO VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO,

EMMANUEL L. DE LIMA VERAS, ANA BEATRIZ GRACIANO COSTA, ANTONIO LEANDRO CHAVES GURGEL,

LEONARDO SANTANA FERNANDES, JONATHAN COSTA CUNHA 1 PPGPA - Programa de Pós-graduação em Produção Animal, 2 UFMG - 1Programa de Pós-graduação em

Zootecnia da Escola de Veterinária-UFMG, 3 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

*Financiado por: cnpq

A identificação do manejo adequado de cultivares forrageiras com potencial produtivo para o Nordeste

brasileiro desafia manejadores e cientistas da forragicultura. O objetivo foi avaliar as características

estruturais do capim-massai submetido a duas frequências e duas intensidades de pastejo com ovinos. O

experimento foi realizado na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), Campus de

Macaíba da UFRN. A área possui 9600 m², dividida em quatro módulos de 2400 m² cada, subdivididos em

seis piquetes de 400 m². Foram avaliadas duas frequências de pastejo representadas pelo momento em que

o dossel forrageiro interceptava 90 e 95% da radiação solar incidente, combinadas com duas intensidades de

desfolhação 15 e 25 cm de altura no pós-pastejo. Os tratamentos avaliados foram as combinações: 90/15;

95/15; 90/25; 95/25. Foram avaliados a massa de forragem total no pré e pós-pastejo, altura, interceptação

de luz, índice de área foliar, e os constituintes morfológicos (folha, colmo, e material senescente). Os dados

foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (α =0,05). A altura do

dossel forrageiro na condição de pré-pastejo apresentou efeito significativo dos manejos (P=0,0204), as

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maiores e menores alturas foram observadas nos pastos manejados com 90/25 com 51,7 cm e 95/15 com

altura de 48,4 cm, respectivamente. No pré-pastejo, o capim-massai apresentou interação entre tratamentos

e estratos (P=0,0092) para a massa seca de forragem. No manejo 90/15 não houve diferença entre estratos,

para os demais manejos foram observados maiores massa de forragem no estrato inferior. Não houve

interação entre tratamento x estrato para as massas de lâmina foliar e de colmo (P=0,1994). Para essas

variáveis foram verificados apenas efeitos entre estratos (P=0,0000), os maiores valores de massa de

lâmina foliar foram registrados no estrato superior com média de 3438,2 kg/ha. A massa de colmo

apresentou os maiores valores no estrato inferior com média de 2360,5 kg/ha. Para a massa de material

morto foi verificada interação significativa de tratamento × estrato (P=0,0320), no extrato inferior o pasto

manejado com 90/15 apresentou a menor massa de material morto com 4175,0kg/ha. A densidade

volumétrica da forragem (DV) apresentou interação tratamento × estrato (P=0,0002), a densidade

volumétrica foi menor no estrato superior em todos os manejos avaliados, porém no estrato inferior a maior

DV foi observada no manejo 95/15, com média de 653,6 kg/cm.ha de MS. As frequências de pastejo que

corresponderam a 90/15, 90/25 e 95/25 de interceptação de luz e alturas pós-pastejo mostraram-se

adequadas para o manejo do capim-massai.

Palavras-chave: folha, colmo, produtividade, pastejo, Panicum maximum

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ID: 471-3 Silagem de forrageira tropical aditivada com resíduo da agroindústria

ALINE SILVA DE SANTANA, IVIS CALAHARE SILVA CAXIAS, ADRIANA RIBEIRO DO BONFIM, ILLA CARLA

SANTOS CARVALHO, MARCOS VINICIUS GOMES SILVA DE SANTANA, PEDRO ITALO DE SOUSA ARAÚJO,

NUBIA ARAÚJO SILVA, FÁBIO NUNES LISTA 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: CNPq-UNIVASF

Os índices produtivos dos rebanhos de ruminantes do Nordeste são prejudicados pelo sistema de produção

praticado e pela sazonalidade da produção de forragens, onde frequentemente a vegetação nativa e pasto

constituem a única fonte de alimento disponível. Ao mesmo tempo, nas agroindústrias os resíduos gerados

são motivo de preocupação com o tratamento e destinação adequados. Nesse contexto, com a execução do

presente trabalho objetivou-se avaliar a qualidade química e bromatológica de silagens aditivadas com

resíduos de acerola para posterior alimentação de ruminantes como alternativa para época de escassez de

alimentos, inferindo acerca da qualidade da silagem que poderá ser ofertada para os animais. A pesquisa foi

conduzida na Universidade Federal do Vale do São Francisco, onde foram confeccionadas silagens de capim

Buffel aditivadas com os seguintes níveis de resíduo de acerola: 2%, 10% e 20%, além do tratamento sem

adição (0%). O capim Buffel texto(Cenchrus ciliaris) foi coletado com 30 dias de crescimento, após

uniformização da área com corte a 10 cm do solo. O resíduo de acerola foi adquirido em uma agroindústria

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do município de Petrolina- PE e passou previamente por processo de secagem, a sombra, durante 48 horas,

para retirar excesso de umidade. O material ensilado foi acondicionado em minisilos (PVC) com 50 cm de

altura e 10 cm de diâmetro, providos de válvula de Bunsen e sacos de areia ao fundo, fechados e

armazenados por 90 dias. Após este período, foram abertos para amostragem, desprezando o material das

extremidades para a quantificação de matéria seca (MS), pH final, e teores na MS de proteína bruta (PB),

fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio em detergente neutro

(NIDIN), e nitrogênio em detergente ácido (NIDA). Os resultados foram submetidos a analise de variância no

programa estatístico R. Quando significativos, utilizou-se análise de regressão. Houve diferença e as

variáveis quantificadas apresentaram comportamento linear, com aumentos de 0,47, 0,54, 0,33, 2,5, 0,9, e

0,78 pontos percentuais para cada 1% de inclusão de acerola na ensilagem de capim Buffel respectivamente,

para MS, PB, FDN, FDA, NIDIN e NIDA. E diminuição de 0,38 pontos percentuais no pH para cada 1% de

inclusão. A adição do resíduo da acerola até 20% na ensilagem de capim Buffel melhora a qualidade do

material ensilado.

Palavras-chave: Acerola, alternativa , silagem, buffel , ruminantes

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ID: 684-1 Respostas fisiológicas do capim-elefante adubado com composto proveniente resíduos

da produção e abate da ovinocaprinocultura

FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS, ABNER JOSÉ GIRÃO MENESES, RENATO GOMES

FONTENELE, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, MARCOS NEVES LOPES, MARIA DIANA MELO, HENRIQUE

ANTUNES DE SOUZA, ROBERTO CLAÚDIO FERNANDES FRANCO POMPEU 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 EMBRAPA

CAPRINOS E OVINOS - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 EMBRAPA MEIO NORTE - Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 5 IFCE CRATO - Instituto de Educação Ciência e Tecnologia, Campus

Crato

A fotossíntese representa um dos principais eventos fisiológicos dos vegetais, sendo esse determinante na

produtividade das culturas. A deficiência de nutrientes é um fator limitante na produção das gramíneas, o

que torna necessário o uso de insumos orgânico e ou mineral, visando garantir boa produtividade de

biomassa vegetal. Objetivou-se avaliar as trocas gasosas do capim-elefante cv. Cameroon irrigado e

submetido a doses crescentes de composto orgânico obtido a partir de resíduos da produção e abate da

ovinocaprinocultura. O experimento foi realizado em capineira de capim-elefante, na Embrapa Caprinos e

Ovinos, Sobral-CE, durante quatro ciclos de 60 dias. Os tratamentos foram doses do composto orgânico (0;

13,3; 26,6; 39,9; 53,2; 79,8 tha-1) em quatro ciclos de crescimento num delineamento em blocos

casualizados em esquema de parcelas subdivididas com medidas repetidas no tempo e quatro repetições. Ao

final de cada ciclo, nos horários entre 9h e 11 h, selecionou-se uma folha recém-expandida de dois perfilhos,

sendo aferidas as medições na parte mediana da mesma folha as seguintes variáveis: taxas de fotossíntese

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(A) e transpiração (E), condutância estomática (gs), eficiência de carboxilação (A/Ci), concentração interna

de CO2 (Ci), temperatura da folha (TFOL) através de um analisador de trocas gasosas (ADC BioScientific LCi

Analyser) e o índice relativo de clorofila (IRC), através de um clorofilômetro (Chlorophyll Meter SPAD-502).

Não foi observada interação entre dose de composto e ciclos de crescimento para nenhuma das variáveis

analisadas. Constatou-se resposta linear crescente para gs do capim-elefante com o incremento do

composto, enquanto que a A/Ci apresentou comportamento linear decrescente, sendo tal relação diminuída

em 0,0074 para cada toneladaha-1 do insumo aplicado. Para E, observou-se incremento às doses de

composto orgânico. Observaram-se efeito linear crescente para as variáveis A e Ci às doses de composto.

Quanto ao fator ciclos, observou-se maior Ci no primeiro ciclo, resultado da limitação da taxa fotossintética

das folhas em função da elevada nebulosidade no período. A TFOL apresentou efeito apenas para o fator

ciclos, com médias maiores nos ciclos 3 e 4, com valor de 40,3 ºC. Constatou-se resposta linear crescente do

IRC às doses de composto aplicadas, resultado das quantidades significativas de nutrientes, principalmente

do N, presentes no composto. A elevação nas doses do composto proveniente de resíduos da produção e

abate da ovinocaprinocultura favorece as respostas fisiológicas do capim-elefante, contudo a redução do

aporte nutricional ao longo dos ciclos compromete as trocas gasosas, culminando em menor utilização do

CO2 para a fotossíntese e trazendo como consequência, menor desenvolvimento da planta.

Palavras-chave: adubo orgânico, concentração interna de CO2, condutância estomática, Pennisetum

purpureum, taxa de fotossíntese

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ID: 453-3 Qualidade de silagens de capim-elefante sob níveis crescentes de casca de maracujá

desidratada

CLEMENTE FERNANDES DOS SANTOS NETO, JOSEMIR DE SOUZA GONÇALVES, MARIA IZABEL BATISTA

PEREIRA, RENATO DIÓGENES MACEDO PAIVA, GEAN RAFAEL BARBOSA, DANILLO GLAYDSON FARIAS

GUERRA 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiarido , 3 UFRN

- Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4 UFS - Universidade Federal de Sergipe

O semiárido nordestino é caracterizado pela sazonalidade das precipitações pluviométricas, o que muitas

vezes compromete a produção de forragem e afeta a qualidade da mesma. Uma das alternativas que vêm

sendo estudada para contornar o problema da escassez de alimentos no período seco do ano é a ensilagem

de gramíneas tropicais. O capim-elefante é uma gramínea bem difundida no processo de ensilagem, no

entanto o teor de matéria seca e carboidratos solúveis é considerado baixo, consequentemente ambas as

características fazem com que o processo fermentativo seja ineficiente. Uma forma para contornar tal

situação é a inclusão de aditivos com alto teor de matéria seca, neste sentido os usos de subprodutos

oriundos da fruticultura podem contornar esse impasse na ensilagem do capim-elefante. Dentro deste

contexto, objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos da adição de níveis crescentes da casca do

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maracujá desidratada (CMD) sobre a qualidade de silagens de capim-elefante. O experimento foi realizado

na Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, localizada em Mossoró Rio Grande do Norte. Foram

avaliados cinco níveis de adição da casca do maracujá desidratada (0; 5; 10; 15 e 20% da matéria natural)

no momento da ensilagem do capim-elefante, em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco

tratamentos e quatro repetições. Para a ensilagem foram utilizados 20 silos experimentais, confeccionados

com cano tipo PVC. Passados 36 dias da ensilagem, os silos foram abertos e colhidas amostras para fazer as

avaliações dos teores de nitrogênio amoniacal, pH e matéria seca (MS). Os dados foram avaliados adotando

o procedimento GLM do pacote estatístico SAS e quando verificada a significância do teste F (P

Palavras-chave: Passiflora edulis f. Flavicarpa, Pennisetum purpureum, ensilagem

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ID: 624-1 Utilização de modelagem matemática para estimativa de produção de forragem no

semiárido brasileiro

EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JUNIOR, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, DANILO DE ARAÚJO

CAMILO, ROBERTA THERCIA NUNES DA SILVA, ERANILDO BRASIL DA SILVA, FRANCISCO ESMAYLE ALVES

DE TILLESSE 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 FATEC - FATEC SERTÃO CENTRAL

*Financiado por: FUNCAP

A grande dificuldade da produção animal nos trópicos, principalmente em regiões semiáridas, é a

irregularidade na distribuição das chuvas. Em sistemas de produção animal em sequeiro, a estimativa

convencional da produção de forragem ao longo do ano pode apresentar falhas, não condizendo com a

realidade da propriedade e dificultar o planejamento e sucesso da atividade. Diante disso, o presente

trabalho objetivou avaliar a aplicação de modelos matemáticos para estimar a produção de forragem por

meio da geração de uma série sintética de precipitação, originada a partir do modelo matemático mais

representativo da série histórica de precipitação. O trabalho foi conduzido em uma propriedade rural

localizada no município de Quixeramobim, no estado do Ceará. Inicialmente foram mapeadas as áreas de

uso agrícola da propriedade assim como as áreas de produção de pastagem nativa. A função matemática que

mais se ajustou a série histórica de precipitação foi a função gama e, a partir desta, gerou-se uma série

sintética milenar de precipitação. Para os dados de produção de forragem cultivada, gerou-se uma equação

de regressão a partir dos dados de Dantas Neto (2000). Já para a produção de forragem nativa gerou-se

uma equação de regressão a partir dos dados de Araújo Filho (1980). Os resultados obtidos da simulação

mostraram que ao nível de garantia de 90% a produção de forragem estimada ao longo dos anos foi de

aproximadamente 1.015.219 kg de massa seca de biomassa de forragem total (MSBFT). Essa produção

estimada poderia atender a demanda de forragem de 84 UA/ano na propriedade. O nível de garantia explica

que em 90% do tempo teríamos uma produção passível de atender até 84 UA/ano, e que em apenas 10% do

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tempo não teríamos essa produção. Já o modelo tradicional de estimativa de produção de forragem estimou

uma produção média de forragem de 1.124.000 kg de massa seca de biomassa de forragem total (MSBFT).

Essa produção estimada poderia atender a demanda de forragem de 93 UA/ano na propriedade. Observou-se

que o modelo tradicional superestimou a produção de forragem deixando o planejamento forrageiro mais

susceptível ao erro. A utilização de modelagem matemática para o planejamento de produção de forragem

ao longo do ano é uma ferramenta de bastante precisão , em sistemas de produção de sequeiro, auxiliando

no dimensionamento da potencial forrageiro e otimização dos recursos da propriedade.

Palavras-chave: dimensionamento do rebanho, planejamento forrageiro, precipitação, produção em

sequeiro

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ID: 370-2 EFEITO DO CICLO DE CORTE NA PRODUÇÃO DE FOLHA E COLMO EM DUAS ESPÉCIES

FORRAGEIRAS.

THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO, FABIANA LARISSA AMARAL DA

COSTA, ADRIANO NUNES OLIVEIRA, ANDRESSA NUNES DE OLIVEIRA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO

FLORÊNCIO, ELAINY THERESA OLIVEIRA PONTES AMARAL 1 UNIFESSPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

As folhas são as porções mais ricas em nutrientes e preferencialmente consumidas pelos animais, sendo que

a relação folha:colmo está intimamente ligada à qualidade e disponibilidade de forragem. Plantas dos

gêneros Urochloa e Panicum, apresentam características de crescimento específicas, que devem ser levadas

em consideração na adoção de estratégias de uso e manejo. Diante disso, objetivou-se com este estudo

avaliar a relação folha:colmo de duas espécies forrageiras sob diferentes frequências de corte. Foram

utilizados vasos plásticos com 5 dm3 de volume, mantendo-se cinco plântulas por vaso. O delineamento

inteiramente casualisado em esquema fatorial 5 x 2, frequências de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias) e

espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições.

Nas frequências estipuladas, procedeu-se os cortes de toda parte área das plantas a uma altura de 0,2 m,

separando-se em seguida lâmina foliar, pseudocaule (bainha e colmo) e material morto. Feita a separação,

os componentes foram pesados e determinado a matéria seca. Com os componentes procedeu-se a relação

lâmina:colmo. Os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se análise

de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. A cultivar Mombaça apresentou-se superior em

relação ao capim Marandu quanto à relação folha:colmo, com 7,91 para o primeiro e 4,90 para o segundo.

Houve efeito linear negativo entre ciclos de corte e relação folha:colmo (ŷ = 9,46 – 0,08x; onde x é o ciclo

de corte em dias; R2 = 0,73) o que significa que quanto mais frequente, os cortes maior a produção de

folhas em relação a de colmos. Para a variável produção de colmos, houve efeito de interação entre ciclos de

corte e espécie forrageira, sendo que para o capim Marandu apresentou comportamento linear crescente (ŷ=

-2,19 + 0,14 x; R² = 0,92) com o passar da idade de corte. Não houve comportamento da frequência de

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corte sobre o capim Mombaça, ou seja o capim Mombaça consegue manter uma produção de colmos mais

regular que o capim Marandu. Na produção de folhas não houve interação entre os fatores ciclo de corte e

espécie, assim como não houve diferença entre as espécies com médias de 12,5 e 13,8 g de MS de lâmina

foliar vaso-1 ciclo-1 para os capins Marandu e Mombaça, respectivamente. Quando avaliado o ciclo de corte

houve efeito linear positivo (ŷ = 7,03 + 0,15 x; R2 = 0,86) para a produção de lâminas foliares. Assim

sendo, conclui-se que a espécie forrageira Panicum maximum cv. Mombaça apresenta uma maior relação

folha:colmo que a Brachiaria brizantha cv. Marandu, e consequentemente maior capacidade de fornecer

forragem em quantidade e qualidade.

Palavras-chave: Panicum maximum, relação folha:colmo, Urochloa brizantha

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ID: 219-3 Demografia de perfilhos de capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações

VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, ANTÔNIO MARCOS QUADROS CUNHA, LUIS EDUARDO FERREIRA AFONSO,

BIANCA RAFAELA COSTA SILVA, ALINE DA ROSA LOPES, IZABELE CRISTINA SANTOS COSTA, FELIPE

NOGUEIRA DOMINGUES, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFPA - Universidade Federal do Pará, 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia

A perenidade e a recuperação de plantas após a desfolhação dão-se pela contínua substituição de perfilhos,

característica essa dependente, por exemplo, das condições edafoclimáticas e técnicas de manejo.

Objetivou-se com este trabalho determinar o efeito de diferentes intervalos de desfolhações (ID) de Panicum

maximum cv. Tanzânia durante a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na região amazônica, em clima tropical

Am (Köppen) sobre os padrões demográficos de perfilhamento (PDP) e a densidade populacional de perfilhos

(DPP). Para isso, utilizou-se um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos correspondente

a seis ID: 14; 21; 28; 35; 42 e 49 dias, para o capim-Tanzânia, com cinco repetições, dispostas na forma de

parcelas de 12 m2 a campo. Para avaliação da DPP, a contagem de perfilhos foi realizada antes de cada

desfolhação com auxílio de um quadro de 0,5 m2, e para avaliação do PDP e suas respectivas taxas de

aparecimento (TA), mortalidade (TM) e sobrevivência (TS), realizou-se avaliações do surgimento e morte de

perfilhos a cada 30 dias. A análise de variância e o desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC

(ID x EC) foram efetuados quando significativos pelo teste F, o comportamento das médias foi analisado por

contrastes polinomiais ortogonais utilizando o procedimento PROC MIXED do software SAS. A DPP teve

influência da interação entre ID e EC (P=0,0169), diminuindo linearmente (P-1, diferença decorrente de

menor disponibilidade hídrica para a planta. A TM teve efeito da interação ID x EC, sendo que na ECH não

houve diferença entre os tratamentos (P=0,1133), e na ES a TM apresentou efeito quadrático (P=0,0006),

com menor TM para o tratamento de 28 dias, de 0,84 perfilhos/100 perfilhos dia-1. A TS apresentou efeito

somente dos ID (P=0,0386), apresentando comportamento biquadrático (P=0,0135), no qual os ID de 21 e

28 dias apresentaram os maiores valores, de 2,41 e 2,33 perfilhos/100 perfilhos dia-1, respectivamente.

Conclui-se que na ECH independente do manejo de desfolha utilizado, a população de perfilhos tende a

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manter sua estabilidade populacional decorrente do processo de nascimento e mortalidade de perfilhos, na

ES a desfolhação a cada 28 dias permite menor TM dos perfilhos e independente da EC a desfolhação a cada

21 e 28 dias promove maior TS dos perfilhos.

Palavras-chave: densidade, mortalidade, perfilhamento, população, sobrevivência

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ID: 399-3 Produção de Matéria Seca da Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola Submetida a

Adubação Nitrogenada

LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, MARYANNA FREIRE GOMES, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA SANTOS,

ARON MARCOS CORREIA DOS SANTOS, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, RODRIGO POOTZ SOARES, JAILSON

LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

A Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola, vulgarmente conhecida como capim Faixa Branca, mostra-se uma

forrageira adaptada às condições de solo e clima do nordeste por isso vem sendo muito utilizada pelos

pecuaristas da região na formação de pastagens, porém ainda são raros os estudos a respeito de sua

produtividade. Devido a isso foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar a produção de matéria

seca total e das partes morfológicas da Digitaria eriantha Stent. cv. Survenola quando adubada com

nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento de Zootecnia

da Universidade Federal de Sergipe, com duração de 360 dias. A planta analisada foi a Digitaria eriantha

Steud. cv. Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação, implantada em unidades

experimentais de 2,25 m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e 600 kg

ha-1 ano-1) aplicados parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de blocos

casualizados com quatro repetições totalizando vinte unidades experimentais. Para avaliar o acúmulo de

forragem, foram colhidas amostras de forragem em quadros amostrais de 0,7 m2 coletadas a cada 36 dias.

Após o corte as amostras foram subdivididas em duas. A primeira subamostra ficou integral, a segunda foi

fracionada em lâminas foliares, colmos (colmo + bainha foliar) e material morto, após a separação foram

pré-secas em estufa de ventilação forçada de ar a 65ºC por 72 h conforme AOAC (1980) descrito por Silva e

Queiroz (2002). O acúmulo de forragem foi obtido através da diferença entre a massa de forragem final e a

inicial. A análise de variância dos dados foi feita segundo o procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico

SAS (SAS INSTITUTE, 2002). O efeito dos níveis de N foram avaliados por meio de Análise de Variância com

a significância de 5%, quando constatado efeito significativo nas variáveis foram submetidas a análise de

regressão PROC REG (P

Palavras-chave: acúmulo, adaptada, forrageira, nitrogênio, nordeste

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ID: 187-1 INFLUÊNCIA DO CICLO DE CORTE EM DUAS FORRAGEIRAS TROPICAIS SOBRE A

CAPACIDADE FOTOSSINTÉTICA

THAYNARA SENA SOMPRÉ, FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO,

ELAINY THERESA OLIVEIRA PONTES AMARA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORÊNCIO, MIRELLE

MAGALHÃES SOUZA, REGINA PEREIRA LAGES, MARIELA LEÃO DE ABREU 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

A produção animal baseada em pastagens possuí grandes oportunidades de sucesso. No entanto, isso

depende de boas práticas de manejo, sendo o conhecimento das características morfológicas e fisiológicas

essenciais para adoção de estratégias que venham aumentar a eficiência de produção e acúmulo da

forragem. Sabendo-se que altas taxas de crescimento são atingidas quando alcançadas maiores taxas

fotossintéticas e que dependem da presença de folhas ativas no perfilho, objetiva-se com este estudo,

avaliar os efeitos de diferentes frequências de cortes no número de folhas fotossinteticamente ativas dos

capins Panicum maximum cv. Mombaça e Uruchoa brizantha cv. Marandu. O experimento foi conduzido em

casa de vegetação da Unifesspa, Campus Marabá. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3

com cinco plântulas por vaso, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5

x 2, cinco frequência de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv.

Mombaça e Urochloab brizantha cv. Marandu e três repetições. Foram identificados, três perfilhos por vaso,

onde foram realizadas anotações do número de folhas vivas por perfilho (NFVP) e folhas mortas por perfilho

(NFMP) a intervalos de 3 e 4 dias (terças e sextas-feiras), entre o período de 02/06/2015 a 10/07/2015, as

mensurações tiveram início após o corte de uniformização que ocorreu aos 50 dias após semeadura. Os

dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se análise de regressão ou

teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Houve efeito da interação entre as espécies forrageiras e

frequências de corte para o número de folhas fotossintecamente ativas. Para o capim Marandu houve efeito

quadrático (ŷ = 0,60 + 0,16x – 0,002x2; R2 = 0,97) com ponto de máxima com 49 dias de frequência de

corte e o capim Mombaça também apresentou efeito quadrático (ŷ = 2,12 + 0,08x – 0,0009x2; R2 = 0,75)

com ponto de máxima aos 44 dias de frequência de corte, ou seja, até próximo a intervalos de corte de 40

dias essas plantas conseguem realizar ao máximo fotossíntese, após essa fase decai devido ao acúmulo de

material morto ou senescente. Ao realizar o desdobrado das espécies dentro das frequências de corte o

capim Marandu foi superior ao Mombaça a partir de 50 dias de intervalos de corte, esse fato se deve a

diferença de crescimento de ambas espécies, onde o capim Marandu possui uma maior relação folha:colmo

que o capim Mombaça. Diante aos resultados encontrados, conclui-se que até intervalos de corte de 40 dias

ambas forrageiras estão com sua capacidade fotossintética em sua plenitude e que o capim Marandu após

esse período tem maior capacidade de realizar fotossíntese que o capim Mombaça.

Palavras-chave: frequência de pastejo, Marandú, Mombaça, numero de folhas verdes

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ID: 801-2 VALOR NUTRITIVO, CAPACIDADE DE SUPORTE E DESEMPENHO DE NOVILHAS LEITEIRAS

EM SISTEMA SILVIPASTORIL

DOMINGOS SÁVIO CAMPOS PACIULLO, MARINA APARECIDA LIMA, CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA

GOMIDE, FERNANDA HELENA MARTINS CHIZZOTTI 1 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa

*Financiado por: FAPEMIG

O uso de sistemas silvipastoris (SSP) tem sido estimulado para superar problemas em sistemas pecuários,

tais como degradação de pastagens, erosão do solo e baixo desempenho animal. Embora o sombreamento

do pasto possa melhorar o valor nutricional da forragem, especialmente pelo aumento de seu teor proteico, a

redução de luz para o pasto, principalmente em sistemas com árvores em idade avançada, pode

comprometer a produção de forragem, a capacidade de suporte e o ganho de peso animal por área.

Objetivou-se avaliar, durante o verão e o outono (2014/2015), o valor nutritivo da forragem, a taxa de

lotação (TL) e o desempenho de novilhas leiteiras em regime de pastejo de lotação contínua, em SSP ou

monocultivo (MONO) de Brachiaria decumbens, ambas estabelecidas em 1997. O SSP foi implantado em

renques com quatro linhas de árvores (3 x 3 m), distribuídos a cada 30 m. Utilizou-se o delineamento de

blocos casualizados, com três repetições. Cada piquete foi pastejado por três novilhas Holandês x Zebu, de

peso corporal inicial médio de 220 kg, perfazendo um total de 18 animais de prova. Animais reguladores

foram colocados e retirados dos piquetes, conforme a altura média preconizada de 35 para manutenção dos

pastos. Os animais foram pesados a cada 30 dias, após jejum de sólidos e líquidos de 12 horas. O

sombreamento médio do SSP era de 49% em relação ao sol pleno. As amostras para o valor nutritivo foram

coletadas mensalmente, por meio da técnica do pastejo simulado. Os dados foram submetidos à análise de

variância, a 5% de probabilidade. A massa de forragem foi maior no MONO que no SSP (2.539 vs. 1.839

kg/ha, respectivamente). O teor de proteína bruta foi maior no SSP (11,0%) que no MONO (8,7% da MS). O

teor de fibra em detergente neutro não variou com os fatores, enquanto os teores de fibra em detergente

ácido (FDA) e lignina foram maiores no verão que no outono (36,1 vs. 33,7% e 3,9 vs. 3,2%,

respectivamente). A TL foi maior no MONO (1,49 UA/ha) que no SSP (1,35 UA/ha), refletindo a maior massa

de forragem no MONO. Embora o desempenho individual tenha sido semelhante entre os sistemas (505

g/novilha/dia), a maior TL no MONO teve impacto positivo no ganho por área (117,3 kg/ha), quando

comparado ao SSP (99,1 kg/ha). O ganho por novilha foi maior no outono que no verão (591 vs. 410

g/novilha/dia, respectivamente), provavelmente influenciado pelos menores teores de FDA e lignina. O maior

teor proteico não alterou o desempenho das novilhas no SSP, mas o decréscimo da TL refletiu na diminuição

do ganho por área em 15,5%, em relação ao MONO. O sombreamento de 49% pode ser considerado severo

para a B. decumbens e deve ser evitado ao longo do período de crescimento das árvores em SSP,

principalmente em sistemas que priorizam a produção animal.

Palavras-chave: fibra em detergente neutro, proteína bruta, recria de novilhas, sombreamento, taxa de

lotação

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ID: 801-1 MASSA DE FORRAGEM E CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE Brachiaria decumbens EM

SISTEMA SILVIPASTORIL

DOMINGOS SÁVIO CAMPOS PACIULLO, MARINA APARECIDA LIMA, FERNANDA HELENA MARIA CHIZZOTTI,

CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE 1 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa

*Financiado por: FAPEMIG

Os sistemas silvipastoris têm sido preconizados para o alcance de sustentabilidade em sistemas de produção

animal. Entretanto, o aumento do sombreamento causado pelas árvores, em função de seu crescimento,

pode afetar as características produtivas e estruturais do pasto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa

de forragem, a composição morfológica, as densidades volumétrica da forragem (DVF) e de perfilhos (DP)

em um sistema silvipastoril (SSP), comparando-o com um monocultivo (MONO) de Brachiaria decumbens,

após 17 anos de implantação desses sistemas. As avaliações foram realizadas durante o verão e o outono de

2014/2015. O SSP foi estabelecido em renques de quatro linhas de árvores (3 x 3 m), distribuídos a cada 30

m na pastagem. O componente arbóreo era composto de Eucalyptus grandis, Acacia mangium e Mimosa

artemisiana. O delineamento foi o de blocos casualizados, com três repetições. O pastejo de lotação contínua

foi realizado por novilhas leiteiras, mantendo o pasto a uma altura média de 35 cm. A área experimental

apresentava 9 ha, divididos em seis piquetes de 1,5 ha. Mensalmente, foram coletadas 15 amostras em cada

piquete, em área de 0,5 x 0,5 m. As amostras foram pesadas e separadas em materiais vivo e morto. Foi

contado o número de perfilhos e separadas os componentes lamina foliar e colmo + bainha foliar. As frações

foram secas em estufa, à temperatura de 55 ºC, por 72 h. O sombreamento médio do SSP (49% em relação

ao sol pleno) foi estimado com um medidor de radiação fotossinteticamente ativa (RFA) (Decagon, modelo

LP 80). Os dados foram submetidos à análise de variância, com nível de significância de 5%. As massas

secas de forragem viva, de folha e de colmo foram maiores (P

Palavras-chave: composição morfológica, densidade de perfilhos, densidade volumétrica, sombreamento

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ID: 525-2 DETERMINACIÓN DE LAS TASAS DE DESECACIÓN DE CULTIVOS DE MAÍZ Y SORGOS

PARA ESTABLECER EL MOMENTO ÓPTIMO DE PICADO PARA SILAJE

MARCELO DE LEÓN, MARÍA CECILIA ACEVEDO, ANA CECILIA ÁVILA, RUBÉN ALEJANDRO GIMÉNEZ, ANALÍA

ECHEVERRÍA, MARÍA SOLEDAD RUOLO

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1 INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria , 2 FCA - UNC - Facultad de Cs. Agropecuarias - UNC

*Financiado por: Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA)

El momento de corte del cultivo de maíz para silaje puede afectar la producción forrajera, la composición

morfológica de la planta, la calidad del forraje, el proceso fermentativo y las pérdidas en el material ensilado.

Se señalan algunos criterios para un momento óptimo de corte como madurez fisiológica del cultivo, 35 % de

materia seca de la planta entera o de media a un cuarto de línea de leche en el grano. En los sorgos

graníferos, el momento óptimo se puede considerar cuando la panoja tiene grano pastoso en el tercio medio.

En sorgos forrajeros el momento adecuado se estima cuando la humedad de la planta es de 65–70 %. En

todos los casos picar con mayor humedad (picado más temprano) puede provocar la lenta acidificación, con

un deficiente proceso de conservación y pérdida de nutrientes por formación de efluentes. Baja humedad al

momento de corte (picado tardío), puede provocar problemas en la compactación y eliminación del aire.

Poder predecir el momento óptimo según la evolución de la humedad de los cultivos permitiría programar el

picado en el momento adecuado. El objetivo del trabajo, fue identificar el momento óptimo de corte

mediante el porcentaje de materia seca a medida que avanza el estado fenológico de cultivos de maíz y

distintos tipos de sorgos, cuantificar la participación de hoja, tallo y grano en cada uno de los mismos y su

contenido de humedad. Para ello, en diciembre de 2015, en la Estación Experimental Agropecuaria Manfredi

(Córdoba) del INTA, en 6 ha, se sembraron lotes de maíz, sorgo granífero, sorgo silero y sorgo forrajero. Se

realizó un muestreo semanal de 5 plantas de cada uno de los cultivos, separándose los componentes en

hoja, tallo superior, tallo inferior (hasta 50 cm) y grano durante 5 semanas. Se pesó el material en fresco, se

secó en estufa hasta peso constante. Los resultados se analizaron mediante regresión lineal a través del

tiempo. Se observaron diferencias en los componentes del rendimiento entre maíz (mayor % de grano) y

sorgos y variaciones en el % de grano y tallo entre los distintos tipos de sorgo. Las tasas de desecación

(%MS/día) presentaron una respuesta lineal creciente con diferencias entre los distintos cultivos. Para el

maíz fue de 0,52 en sorgo granífero 0,27 en sorgo silero 0,29 y sorgo forrajero 0,17. Los componentes con

mayor grado de humedad al momento óptimo de picado fueron los tallos inferiores (12 a 20 % MS), luego

los tallos superiores (22 a 31% MS), siguiendo las hojas (40 a 65% MS) y el componente más seco fue el

grano (65 a 70% MS). Se concluye que se puede predecir el momento óptimo de picado según la tasa de

desecación de los cultivos con una medición previa y se puede modificar el % de MS del picado de planta

entera regulando la altura de corte.

Palavras-chave: maíz, materia seca, rendimiento, sorgo

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ID: 62-1 Efeito da salinidade sobre a altura de plantas de Desmanthus pernambucanus (L.)

Thellung

AURIELLE SILVA MEDEIROS, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, ELIZANGELA NUNES DE OLIVEIRA, BRUNO

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ARAÚJO SILVA, SÉRGIO LUIZ FERREIRA DA SILVA, CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI, TACIANA LOPES

DA SILVA 1 UFRPE - UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 2

UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: CNPq/UFRPE

A altura da planta apresenta elevada correlação com a massa de forragem da mesma. Massa essa,

importante para pecuária do Semiárido brasileiro, onde áreas outrora agricultáveis, agora não são mais

devido a salinidade dos solos. Além da salinidade, as plantas a serem exploradas economicamente neste solo

deverão suportar as adversidades edafoclimáticas da região. Portanto, se faz necessário estudar a resposta,

à salinidade, de forrageiras nativas da Caatinga, e neste contexto, por ser largamente apreciada por bovinos,

caprinos e ovinos a Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, deve ser investigada. Logo, com

este trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da salinidade sobre a altura das plantas de Jureminha. A pesquisa

foi desenvolvida em telado localizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de

Serra Talhada, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (concentrações salinas da

água de irrigação: 0, 25, 50, 75 e 100 mM) e seis repetições. A parcela experimental constituiu-se de uma

planta por vaso (volume de 5L), preenchido com 3,5 kg de areia lavada e vermiculita de textura média, na

proporção de 1:1. Após 166 dias da germinação, as plantas foram submetidas a um corte de uniformização,

adotando-se uma intensidade de 20 cm, sendo removidos todos os ramos secundários, permanecendo

apenas o caule principal. A aplicação da mistura (300 mL) da solução salina (conforme o tratamento), com

solução nutritiva completa foi realizada com frequência de quatro dias. Decorridos 54 dias do corte de

uniformização, com auxílio de trena métrica, foi mensurada a altura das plantas, partindo do colo da planta

até o ponto do ramo mais alto da mesma, levantado verticalmente. Os dados foram submetidos a análise de

regressão, sendo possível observar uma resposta linear negativa (P

Palavras-chave: jureminha, leguminosa, semiárido

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ID: 50-1 OPTIMIZACIÓN DE LA FERTILIZACIÓN NITROGENADA EN PRADERAS DEL SUR DE CHILE

MARTA ALFARO, MARÍA S. MORA, SARA I. HUBE, IRIS A. LOBOS, LUIS RAMÍREZ 1 INIA Remehue - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, Centro Regional de Investigación Remehue

*Financiado por: FIC R-2013 BIP 30234274-8

En el sur de Chile existe una acumulación de N en el forraje empleado para alimentación animal, con

potenciales riesgos ambientales y productivos. Esto se debe al aporte de N del suelo vía mineralización,

proceso que permite que el N orgánico del suelo se transforme a formas disponible para las plantas. Este

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aporte de N no es considerado por los productores al momento de diseñar la estrategia de fertilización. El

objetivo de esta investigación fue cuantificar la mineralización de N del suelo para optimizar la fertilización

nitrogenada en praderas. Para determinar el aporte de N vía mineralización el 18 marzo de 2015 se inició un

ensayo de campo en INIA Remehue (Lolium perenne y Lolium multiflorum, 40°31’S, 73°03’O, 73 msnm), en

un suelo de la serie Osorno (Typic hapludands) de adecuado nivel de fertilidad para el establecimiento de

praderas (32±2,8 mg kg-1 de P Olsen; 5,1 pH al agua, 13±0,9 % de materia orgánica). Se evaluaron tres

tratamientos de fertilización en parcelas de 3x3 m, distribuidos en un diseño de bloques completos al azar

(n=3): Agricultor, que representa la práctica de fertilización realizada por el productor (120 kg N ha-1);

Exceso, que representa una situación sin restricción de N (460 kg N ha-1), y Optimizado, en que la

recomendación de fertilización se realiza considerando el aporte de N vía mineralización (250 kg N ha-1),

estimándose como la diferencia entre la demanda de N del forraje y el aporte realizado por el suelo, en un

periodo determinado (15 días). Además se incluyó un tratamiento Control, sin adición de N. El aporte de N

por mineralización se estimó como mineralización neta por reducción de acetileno (0-10 cm). Las parcelas

fueron manejadas bajo corte para evaluación del rendimiento (kg MS ha-1), y extracción de N (kg N ha-1).

Los resultados del periodo marzo 2015-marzo 2016 indican que el aporte de N vía mineralización no varió

significativamente entre tratamientos (231±25,0 kg N ha-1; p>0,05). El adecuado nivel de fertilidad del

suelo probablemente resultó en aportes equivalentes entre el tratamiento control y los tratamientos

fertilizados. En el mismo periodo, el mayor rendimiento de forraje se obtuvo en los tratamientos Optimizado

y Exceso de N (10.617 kg MS ha-1; p

Palavras-chave: Nitrógeno, mineralización, suelos volcánicos

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ID: 764-1 Dissecting Phenotypic Traits Involved in White Clover Cold Tolerance in Mediterranean

Environments

LUIS INOSTROZA FUENTEALBA, HERNÁN ACUÑA POMMIEZ, PATRICIO MUÑOZ, CATALINA VÁSQUEZ

FIGUEROA, JOEL IBÁÑEZ 1 INIA - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, 2 UdeC - Universidad de Concepción , Facultad de

Agronomía, 3 UF/IFAS - Agronomy Department, University of Florida

In Mediterranean environments, an important aspect of the compatibility between white clover (WC) and

grass in a grass/WC mixture is the lower WC growth rate at low temperatures (5-15° C), which affects the

WC competitiveness during early spring and late autumn, resulting in a low contribution of WC to total yield.

It is expected that some of the 28 WC naturalized populations collected from the Argentinean and Chilean

Patagonia (37 to 55 °S) would be adapted to the specific environmental conditions from where they were

collected, including cold environments. Using this germplasm, a WC association mapping (WCAM)

populations of 192 WC genotypes was developed for identifying phenotypic traits and genomic regions

(QTLs) that are controlling the WC cold tolerance. The objective of this work was to study the genetic

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relationship between some physiological and morphological traits with DM production evaluated under cold

conditions in the WCAM population. The WCAM was established in 3 environments that represent a winter

cold gradient associated with the altitude: Santa Rosa (SR140), Atacalco (AT660) and Pte. Marchant

(PM1050), located at 140, 660 y 1050 m.a.s.l., respectively. In each location, a plant spaced experiment was

arranged in an alpha lattice experimental design with two replicates and 24 incomplete blocks (IB). Each

genotype was planted in rows 1x1m distanced. The experiment run during 3 growing seasons, from spring

2013 (establishment) to autumn 2016. The DM production was evaluated through cuts 2 cm above ground

level with an electric shearing machine. During the spring, stolon length and diameter were measured

periodically in two stolons per plant. Also, one time per season (spring) leaf area, petiole length and specific

leaf area (SLA=cm2 g-1) were measured. During the first winter, stolon total water soluble carbohydrates

(WSC) were measured in three times (early, middle and late of winter). At the same dates, a 15 cm diameter

core were collected for each plant and stolon total length and dry weight (DW) were determined. All

phenotypic traits showed significant genotype effect and most of them showed a significant genotype ?

environment interaction (P

Palavras-chave: Biochemical traits, cold tolerance, morphological traits, physiological traits

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ID: 384-3 Crescimento de variedades de palma forrageira em diferentes municípios da Região Sul

do Piauí1

ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, TOBIAS TOBIT

DE BARROS MELO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAES,

RICARDO LOIOLA EDVAN, LEILSON ROCHA BEZERRA 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui

A palma forrageira é uma espécie que produz elevada quantidade de massa de forragem, constituindo-se em

importante recurso forrageiro nos períodos de estiagem. As espécies de palma forrageira mais utilizadas na

alimentação animal no Nordeste são a Opuntia fícus Mill e a Napolea cochenillifera Salm-Dyck. Vários

estudos têm demonstrado o desempenho do crescimento e do rendimento de clones de palma forrageira em

diferentes regiões e tipos de manejo. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de

variedades palma forrageira em diferentes municípios da Região Sul do Piauí. O delineamento experimental

utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As variedades de

palma avaliadas utilizadas foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e a palma

Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios (Corrente,

Curimatá, Júlio Borges, Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As variedades de

espécies de palma forrageira foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada com

15 litro de água por metro linear a cada 7 dias. Após um ano do plantio foram realizadas as seguintes

observações: número de cladódios e altura da planta. Os dados foram submetidos á análise de variância,

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comparando as médias dos tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância.

Ocorreram interações (P

Palavras-chave: Cactácea, Irrigação, Nopalea cochenillifera

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ID: 587-2 Crescimento inicial de Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung cultivada em sequeiro

no Sertão do Pajeú

MARCOS CÍCERO PEREIRA DOS SANTOS, VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, AURIELLE SILVA MEDEIROS 1 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada

*Financiado por: CNPq

A pecuária desenvolvida no Semiárido brasileiro tem na Caatinga a principal fonte de alimento para os

animais, entretanto, pouco se conhece acerca do crescimento das plantas forrageiras existentes neste

bioma. Tal conhecimento é vital para o manejo sustentável da planta, já que está relacionado, por exemplo,

com a produção de biomassa do vegetal. A Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, é um

destes vegetais. Esta leguminosa é apreciada por bovinos, caprinos e ovinos, não havendo registros sobre

fatores antinutricionais ligados à mesma. Sendo assim, objetivou-se verificar o crescimento, quanto a altura,

da Jureminha cultivada a campo e em sequeiro, em Serra Talhada-PE (média histórica da precipitação pluvial

anual igual à 640 mm). O ensaio foi conduzido na área experimental da Universidade Federal Rural de

Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, em um delineamento inteiramente casualizado. As

mudas (acesso 235C) foram produzidas em badejas de polipropileno e transplantadas (60 dias após a

semeadura e no início da estação chuvosa da região) para o campo (seis áreas similares, 3,2 x 4 m cada) no

espaçamento 0,4 x 0,5 m (64 plantas em cada área). Seguidos 54 dias após transplantio, iniciou-se as

avaliações (frequência igual a 7 dias) da altura. A mesma foi mensurada com auxílio de fita métrica e

considerada como sendo a distância entre a base da planta e o ponto do ramo mais alto da mesma. Para tal

avaliação foram escolhidas 16 plantas no centro de cada área, totalizando 96 plantas (repetições). Os dados

apresentados são referentes aos primeiros 180 dias após o transplantio (19 avaliações no total). Os mesmos

foram submetidos à análise de regressão e o modelo que melhor explicou (P

Palavras-chave: altura, Caatinga, Jureminha, Semiárido

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ID: 591-2 Diversidade e abundância da macrofauna edáfica em áreas de caatinga sob o pastejo

caprino

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VANDERLEIA ALVES DO VALE, MARILANIA DA SILVA SANTOS, VALDILEIA ANTUNES AVELAR RODRIGUES,

RAFAEL RAMOS DE MORAIS, JANDERSON B. R. ALENCAR, ALINE MENDES RIBEIRO RUFINO, DIVAN SOARES

DA SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE. 1 UFRPE - Universidade Federal Rural do Pernambuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CNPq

A diversidade de organismos existentes no solo demonstram indiretamente as condições ambientais da área

proporcionando informações que serão úteis para avaliações em sistemas de produção. O objetivo deste

trabalho foi avaliar a macrofauna edáfica em áreas de Caatinga sob pastejo caprino no Semiárido Nordestino.

O experimento foi realizado durante um ano (outubro de 2013 a setembro de 2014), na Fazenda

Experimental - UFPB, localizada em São João do Cariri - PB. Foram utilizadas três áreas contíguas de

caatinga, correspondentes aos tratamentos: Área I (10 caprinos), Área II (5 caprinos) e Área III (Sem

caprinos), cada área tinha um tamanho de 3,2 ha com 30 unidades amostrais distribuídas. Para as coletas

mensais dos organismos da Macrofauna edáfica foi utilizada a armadilha do tipo provid, estas permaneceram

nas áreas por 96 horas. No laboratório, os organismos foram identificados a nível de ordem. Para avaliação

da diversidade das ordens foram utilizados os índices de Shannon (H’) e Equabilidade (e), pelo programa

Past. A abundância foi calculada pelo programa Excel. Foi coletado um total de 16528 indivíduos da

macrofauna edáfica distribuído em 20 ordens. A área que não tinha caprinos pastejando apresentou o maior

número de indivíduos da macrofauna, com 5993, a área II (5479 indivíduos) e área I (5056 individuos). A

maior diversidade e uniformidade das ordens da macrofauna foram encontradas na área II (H’ = 0,68; e =

0,22) demonstrando que esta área foi a que proporcionou melhores condições para a sobrevivência e

diversificação dos grupos faunísticos avaliados, justificando que a presença dos caprinos não influenciou

negativamente sobre esses indivíduos. As áreas I e III apresentaram os mesmos valores (H’ = 0,49; e =

0,17). A diversidade e abundância da macrofauna edáfica podem ser utilizadas como bioindicadores

auxiliares da qualidade ambiental das áreas de Caatinga sob pastejo caprino.

Palavras-chave: Semiárido, taxa de lotação, grupos faunísticos

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ID: 384-2 Produtividade de variedades de palma forrageira irrigada em diferentes localidades da

região Sul do Piauí

ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, TOBIAS TOBIT

DE BARROS MELO, CHRISLANE BARREIRA DE MACEDO CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, RICARDO

LOIOLA EDVAN, MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO 2 UFPI - Universidade Federal do Piaui

A exploração pecuária no nordeste brasileiro é influenciada pela estacionalidade da produção de forragens, a

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qual ocorre devido a variabilidade temporal das chuvas. A palma forrageira é a cactácea com maior potencial

de utilização no nordeste brasileiro, constituindo-se em importante recurso forrageiro nos períodos de

estiagem, devido ao seu elevado potencial de produção de fitomassa nestas condições ambientais. Dessa

forma objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de variedades de palma forrageira irrigada em

diferentes localidades da região Sul do Piauí. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente

casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As variedades de palma avaliadas utilizadas

foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e a palma Orelha de Elefante Mexicana

(Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios (Corrente, Curimatá, Júlio Borges,

Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As variedades de espécies de palma forrageira

foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada com 15 litros de água por metro

linear a cada 7 dias. Após um ano do plantio foi feito o corte da palma forrageira para avaliação da

produtividade de cada variedade em cada localidade. Os dados foram submetidos á análise de variância,

comparando as médias dos tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância.

Observou-se efeito (p

Palavras-chave: Chapada das Mangabeiras , Nopalea cochenillifera, Opuntia stricta

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ID: 493-2 Emissão de CO2 do solo em área de caatinga sob pastejo caprino

KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DIVAN SOARES DA SILVA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE

LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, MESSIAS JOSÉ DOS SANTOS SILVA, VANDERLEIA ALVES DO VALE,

ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS, ADEILSON DE MELO SILVA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UAG - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUS

Na superfície do solo o CO2 é produzido naturalmente decorrente da atividade dos microrganismos durante a

decomposição aeróbica da matéria orgânica e respiração do sistema radicular das plantas. Dentre vários

fatores, a temperatura, o conteúdo de água do solo, a aeração e a profundidade do solo determinam a

liberação de CO2 para a superfície do solo. Sabe-se que a retirada da cobertura vegetal por meio de

atividades antrópicas tende a causar mais perdas do que ganhos de carbono, contribuindo para o

aquecimento global. O estudo teve como objetivo avaliar a atividade microbiana através da emissão do

dióxido de carbono do solo em áreas de caatinga sob pastejo caprino no cariri paraibano. Foram utilizadas 3

áreas experimentais: sendo a área I (3,0 caprinos/ha), área II (1,5 caprinos/ha) e área III (testemunha,

sem animais). Cada área é constituída de três transectos, sendo cada um, constituído por trinta pontos de

coleta. Para a cinética foram escolhidos seis pontos (com três repetições por ponto) em cada área,

totalizando dezoito pontos de coleta, sendo as avaliações realizadas nos seguintes horários (05:00; 07:00;

09:00; 11:00; 13:00 15:00 e 17:00h), durante o período diurno, entre outubro de 2013 a setembro de

2014. Foi utilizada solução de KOH em recipientes de vidro para capturar o CO2 do solo. Os recipientes

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foram cobertos com baldes plásticos com capacidade para 22 L. As bordas dos baldes foram enterradas cerca

de 3 cm, para evitar as trocas gasosas diretamente com a atmosfera. Para quantificar o CO2 liberado foram

utilizados os indicadores fenolftaleína e alaranjado de metila. O delineamento utilizado foi o inteiramente

casualizado. Não foi observado diferenças (P>0,05) para a flutuação de CO2, entre as áreas avaliadas nos

seguintes horários de coleta 05:00; 07:00; 11:00; 13:00 15:00 e 17:00h, apresentando valores médios de

CO2 de 29,26; 40,91; 60,68; 74,19 e 84,57 mg m-2 h-1 , respectivamente. Apenas no horário de coleta de

CO2 realizado as 09:00h da manhã foi observado maior flutuação de CO2 (P

Palavras-chave: fluxo, microrganismo, semiárido, respiração edáfica

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ID: 591-1 Estimativa da fitomassa de espécies forrageiras em caatinga submetida à pastejo por

caprinos

VANDERLEIA ALVES DO VALE, KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA,

MARILANIA DA SILVA SANTOS, KLEITIANE BALDUINO DA SILVA, RAFAEL RAMOS DE MORAIS, DIVAN

SOARES DA SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE - Universidade Federal Rural do Pernanbuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CNPq

A Caatinga é rica em espécies forrageiras em seus três estratos: herbáceo, arbustivo e arbóreo, e possui

uma diversidade de espécies nativas com potencial forrageiro sendo necessário determinar a quantidade de

fitomassa disponível, visto a importância para a alimentação animal. Objetivou-se avaliar a frequência das

espécies e a disponibilidade de fitomassa dos estratos herbáceos, arbustivos e arbóreo da caatinga sob

sistema de pastejo continuo. O trabalho foi realizado na Estação Experimental do Centro de Ciências Agrárias

(CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no município de São João do Cariri - PB. As avaliações

foram realizadas em três áreas de 3,3 ha com diferentes taxas de lotação de caprinos: 10; 5 e; sem animais,

representando a testemunha. Em cada área foram traçados três transectos de 100 m, sendo cada transecto

composto por 10 pontos, equidistantes 10 m um do outro e em cada ponto foram realizadas as avaliações

usando um quadrado de 1x1 m. As avaliações foram realizadas a cada dois meses no período de janeiro a

julho de 2015. A maior disponibilidade de fitomassa ocorreu na área II, com 2.059,67 kg.ha-1 de massa

verde. O estrato arbóreo na área I foi o principal componente responsável pela disponibilidade de fitomassa.

A menor disponibilidade de fitomassa foi encontrada para o estrato herbáceo nas áreas pastejadas. As

espécies que mais frequentes foram Arachis pintoi, Heliotropium sp., Diodia sp. e Sida sp. para as

dicotiledôneas herbáceas, Aristida adscensionis e Cyperus uncinulatus para as monocotiledôneas e as

espécies Poincianella pyramidalis e Aspidosperma pyrifolium compondo maior parte do estrato arbóreas. Na

área I apresentou menor riqueza de espécies comparado com as áreas II e III. O estrato arbóreo contribui

com maior participação na disponibilidade de fitomassa da vegetação da Caatinga. A caatinga possui uma

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vegetação diversificada em seus diferentes estratos, sendo representada por várias espécies. A maior taxa

de lotação reduz a disponibilidade de fitomassa.

Palavras-chave: dicotiledôneas, estrato, herbáceas, pequenos ruminantes, semiárido

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ID: 384-1 Características morfológicas de variedades de palma forrageira em diferentes

localidades

ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, ALEX LOPES DA SILVA, PAULO GOMES

DO NASCIMENTO CORRÊA, TOBIAS TOBIT DE BARROS MELO, DIEGO SOUSA AMORIM, RICARDO LOIOLA

EDVAN, RAFAEL FELIPE RATCKE 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui

A palma forrageira é uma cultura que apresenta aspecto fisiológico especial quanto à absorção,

aproveitamento e perda de água, sendo bem adaptada às condições adversas do semiárido, suportando

prolongados períodos de estiagem. A relação entre as características morfológicas da palma forrageira

representa um dado de grande importância para a compreensão da resposta da planta às condições do

ambiente de cultivo. Dessa forma objetivou-se com este trabalho avaliar as características morfológicas de

variedades de palma forrageira em diferentes localidades da Região Sul do Piauí. O delineamento

experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 5) com três repetições. As

variedades de palma avaliadas utilizadas foram à palma Doce Miúda e Doce Baiana (Nopalea cochenillifera) e

a palma Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). As localidades corresponderam a cinco municípios

(Corrente, Curimatá, Júlio Borges, Riacho Frio e Bom Jesus) localizados na Região Sul do Piauí. As

variedades de espécies forrageiras foram plantadas com espaçamento de 1,5 m x 0,1 m. A palma foi irrigada

com 15 litro de água por metro linear a cada 7 dias. Foram realizadas as seguintes observações

morfométricas nos cladódios, após um ano de cultivo em cada localidade: espessura, comprimento, largura e

perímetro de cladódios. Os dados foram submetidos à análise de variância, comparando as médias dos

tratamentos através do teste Tukey com um nível de 5% de significância. Observou-se efeito (P

Palavras-chave: cactácea, irrigação, morfologia.

[email protected]

ID: 587-1 Análise de repetibilidade em diâmetros caulinares de Desmanthus pernambucanus (L.)

Thellung submetida a diferentes fornecimentos de água no semiárido brasileiro

VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, KARINY CAVALCANTE DE LIRA, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, BRUNO

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ARAÚJO SILVA, MÉRCIA VIRGÍNEA FERREIRA DOS SANTOS 1 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 2 UFRPE -

Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

A Jureminha, Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, possui potencial forrageiro para ambientes com

baixo índice pluviométrico e elevada evapotranspiração, entretanto, a cerca da sua morfogênese pouco se

conhece. Estudos de morfogênese requerem avaliações periódicas e detalhadas, tornando-as trabalhosas e

vagarosas, podendo assim, reduzir a precisão do experimento. Para determinar o mínimo de avaliações para

obter a variável estudada com a precisão desejada, se faz uso da análise de repetibilidade. Sendo assim,

objetivou-se determinar o número de avaliações necessárias para obter o coeficiente de determinação

superior a 90% na determinação dos diâmetros dos caules principais e secundários de Jureminha, submetida

a diferentes fornecimentos de água. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado,

sendo a Jureminha submetida as seguintes lâminas de água: 200, 400, 600, 800 e 1000 mm, com seis

repetições. O experimento foi instalado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica

de Serra Talhada (média histórica de precipitação pluvial = 640 mm), situada no Sertão de Pernambuco. As

variáveis mensuradas foram os diâmetros dos caules (principais e secundários), sendo realizadas

semanalmente até o 279º dia após o corte de uniformização (40 cm), com um paquímetro na base da

planta, rente ao solo (caule principal), e na inserção do caule secundário ao caule principal. A análise de

repetibilidade foi feita pelo método dos componentes principais, com base na matriz de covariância. O

diâmetro do secundário sofreu maior influência da lâmina d'água sendo necessárias 13; 9; 10; 9 e 15

avaliações para as lâminas de 200, 400, 600, 800 e 1000 mm, respectivamente. Já para o diâmetro principal

são necessárias 2; 3; 2; 3 e 3 avaliações, respectivamente. Caules antigos, a exemplo do principal, possuem

elevada proporção de tecido do xilema e este é formado por células mortas e lignificadas, sendo assim, não

modificam o seu volume e consequentemente o diâmetro do caule. Já os caules jovens, como os

secundários, possuem grande proporção de tecido do floema, sendo este composto por células vivas e logo

susceptíveis à modificação de volume por conta da disponibilidade de água, o que, resulta em alteração do

diâmetro do caule. Para prever com elevada precisão (R²>90%) o diâmetro do caule principal e do ramo

secundário da Jureminha, submetida a diferentes fornecimentos de água, são necessárias 3 e 15 avaliações,

respectivamente.

Palavras-chave: Caatinga, estresse hídrico, Jureminha, morfogênese

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ID: 554-1 Analise do teor de potássio em areia lavada antes e após aplicação de biofertilizante

produzido a partir da biogigestão anaeróbica de esterco bovino

RAYANNE ANDRADE NUNES, THAIS CORREIA FREITAS, JOÃO GUSTAVO OLIVEIRA METHODIO DE JESUS,

LUCAS KAUAN NASCIMENTO DE SANTANA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

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*Financiado por: Universidade Federal de Sergipe

O biofertilizante produzido através de biodigestores é uma alternativa em substituição do adubo químico

utilizado na agricultura, pois além de ser economicamente viável diminui os riscos de contaminação dos

dejetos no meio ambiente. Essa experimentação foi realizada de 20 de junho a 06 de julho de 2016 e teve

como objetivo analisar o nível de potássio na areia lavada, para saber quanto essa areia conseguiria reter

desse nutriente antes e depois da aplicação do biofertilizante produzido através da fermentação microbiana

do esterco de bovino em um biodigestor, pois esse é um nutriente do solo que participa efetivamente do

desenvolvimento das plantas. A areia utilizada foi lavada cinco vezes com água destilada para retirada de

possíveis contaminantes e posteriormente secada em estufa a 65 ºC por 48 horas. Após a retirada da areia

da estufa duas amostras foram pesadas e saparas, onde uma foi misturada ao biofertilizante, e ambas

mandadas para análise, que foram realizadas no ITPS – SE pelo método de Mehlich-1. A areia lavada sem

aplicação de biofertilizante teve o teor de potássio de 42,3 mg.dm-3 e com aplicação de biofertilizante 322

mg.dm-3, elevando o nível em mais de 7 vezes. O biofertilizante de esterco bovino mostrou ser uma ótima

fonte de potássio para utilização da agricultura.

Palavras-chave: Potássio, Biodigestor, Biofertilizante

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ID: 319-3 CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS, ESTRUTURAIS E PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO

CAPIM-MARANDU SUBMETIDO A INTESIDADES E FREQUÊNCIAS DE CORTE

MEIRY RODRIGUES CASSUCE, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA,

ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, MADSON WILLIAME MELLO,

WILLIANE PATRÍCIA SILVA DINIZ, GILKA TALITA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

Dentre os milhões de hectares de pastagens cultivadas, o gênero Brachiaria tem destaque nas pastagens

brasileiras, sendo o capim mais cultivado e apesar da importância econômica deste gênero, constatam-se,

com relativa frequência, falhas no sistema de produção dessas pastagens, pela adoção de técnicas e

estratégias não adequadas, principalmente no nordeste brasileiro. Mediante ao expostos, objetivou-se com

este trabalho avaliar a influência de intensidades (15 e 30 cm) e frequências de corte (28, 38, 48 e 58 dias)

nas características morfogênicas e estruturais e na produção de forragem de Brachiaria brizantha (A. Rich.)

Stapf cv. Marandu. O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia

da Universidade Federal Rural de Pernambuco, situado no município de Recife-PE. Foi feita caracterização

química do solo, e a adubação foi realizada, conforme resultado da análise do solo. Foi utilizado um arranjo

fatorial 2x4 seguindo um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As características

morfogênicas e estruturais foram avaliadas em dois perfilhos por unidade experimental e a produção foi

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avaliada no momento do corte das parcelas. Os dados foram submetidos a análise de variância, e as médias

comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS (2008). A

maior intensidade de corte proporcionou maior renovação de tecidos foliares, que, aliada a maiores

frequências de corte, condicionou ao dossel perfilhos mais jovens. A menor intensidade de corte promoveu

maior contribuição de pseudocolmo para a forragem produzida. As maiores frequências de corte foram as

que apresentaram a maior renovação do dossel, com maiores taxas de alongamento e aparecimento de

folhas, maior comprimento de lâmina foliar e menor acúmulo e alongamento de pseudocolmo. Apesar da

elevada quantidade de forragem produzida no corte a 30 cm e com maior frequência (28 dias),

considerando-se as características morfogênicas e estruturais e o acúmulo de forragem, os cortes mais

frequentes ocasionam, além de alta renovação de tecidos, elevada produção de forragem com grande

quantidade de folhas e menor quantidade de pseudocolmo, condicionando melhor eficiência na produção de

forragem.

Palavras-chave: acúmulo de forragem, altura de corte, braquiarão, produtividade

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ID: 426-2 Composição químico-bromatológica de silagens de cana-de-açúcar com diferentes

aditivos bacterianos e períodos de fermentação

IVONE RODRIGUES DA SILVA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCIROSE SHIGAKI, FRANCISCO

NAYSSON DE SOUSA SANTOS, DIEGO RIBEIRO NUNES, GIOVANNE OLIVEIRA COSTA SOUSA, CESÁR ALVES

DA CUNHA NETO, ANDRÉ DA SILVA ALVES 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará

Na produção de silagem de cana-de-açúcar, a presença da sacarose, principal carboidrato encontrado,

favorece o desenvolvimento da população de leveduras durante a fermentação, que convertem açúcares a

etanol e CO2. Neste contexto, a adição de inoculante microbiano tem a finalidade de proporcionar o rápido

crescimento de bactérias ácido láticas, as quais poderão dominar a fermentação e, como consequência,

propiciar silagem de alta qualidade. Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da adição de dois

inoculantes bacterianos (Propionibacterium acidipropionici e Lactobacillus buchneri) sobre a qualidade de

silagem de cana-de-açúcar em diferentes períodos de fermentação. O delineamento experimental utilizado

foi o inteiramente casualizado (DIC) em arranjo fatorial 3 x 3, com cinco repetições por tratamento, sendo os

períodos de fermentação 10, 60 e 90 dias e as silagens (sem uso de inoculante, com inoculante

Propionibacterium acidipropionici e com inoculante Lactobacillus buchneri). Foram avaliados o pH, teor de

matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA)

e hemicelulose (HEM). Os dados foram submetidos as análises estatísticas com auxílio do software SAS 9.0.

Observou-se efeito de interação (P0,05) pelo período de fermentação e aditivo microbiano. Verificou-se o

efeito da interação (P0,05) para os teores de HEM e FDA. Houve diferença significativa (P

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Palavras-chave: bactéria, fibra em detergente neutro, leveduras, matéria seca

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ID: 310-1 Análise bromatológica de espécies nativas da caatinga com potencial forrageiro:

Icozeiro, juazeiro, carrancudo e baraúna

SHERLE ADRIANE DOS SANTOS SOARES, RODRIGO NEIVA SANTOS, PEDRO HENRIQUE SOARES MAZZA,

VICTÓRIA MACHADO DALTRO DE CARVALHO, ISABELE SIMÕES ALVES, FERNANDA GAZAR FERREIRA,

BARBARA CRISTINA DANTAS DA SILVA, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFBA - Universidade Federal da Bahia

O Semiárido brasileiro tem a vegetação da caatinga como o principal suporte forrageiro. Em épocas de secas

prolongadas as espécies de ocorrência espontânea na região, são praticamente o único recurso alimentar

para os rebanhos, uma vez que estas plantas persistem em condições edafoclimáticas. O objetivo do

presente estudo foi avaliar a composição químico-bromatológica de quatro espécies forrageiras nativas da

caatinga que são utilizadas na alimentação de rebanhos no semiárido nordestino. A coleta de campo foi

realizada no mês de maio, final da época de chuvas, na fazenda Novo Horizonte, localizada no município de

Rafael Jambeiro, Bahia, Brasil. Amostras das folhas das espécies: Ziziphus joazeiro Mart. (juazeiro); Capparis

ico (icozeiro); Schinopsis brasiliensis Engl. (baraúna); Poecilanthe ulei Harms (carrancudo) foram coletadas e

acondicionadas em sacos plásticos transparentes, armazenadas em caixas térmicas com gelo e transportadas

até o local das análises. As determinações dos teores de matéria seca (MS), o extrato etéreo (EE) em

aparelho Goldfish, cinzas (MM) em mufla elétrica a 600ºC, fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em

detergente ácido (FDA) em autoclave, e proteína bruta (PB) em aparelho semimicro Kjeldahl, e lignina (LIG),

foram feitas no Laboratório de Análises de Alimentos da UFRB. Os teores de MS para o icozeiro, o juazeiro, o

carrancudo e a baraúna foram de 49,08%, 46,47%, 43,55% e 47,87% respectivamente. Os teores de EE

para as espécies foram de 3,18%, 1,52%, 3,13% e 3,14% na devida ordem. Como resultado dos teores de

PB, teve-se 13,45% para o icozeiro, 16,39% para o juazeiro, 14,84% para o carrancudo e 14,51% para a

baraúna. Para FDN, as espécies tiveram teores de 55,11% (icozeiro), 58,78% (juazeiro), 52,27%

(carrancudo) e 49,09% (baraúna). Os teores de LIG encontrados foram muito parecidos nas quatro espécies,

sendo 10,12% no icozeiro, 10,38% no juazeiro, 10,17% no carrancudo e 10,44% na baraúna. As espécies

analisadas mostraram grande potencial como fonte de nutrientes para os rebanhos já que apresentam valor

nutricional que sugere a realização de estudos detalhados a cerca do consumo e desempenho animal, com

vistas a uma indicação para a alimentação de ruminantes manejados a pasto no Bioma Caatinga.

Palavras-chave: forrageira nativa, ruminantes, semiárido brasileiro

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ID: 319-2 PRODUÇÃO DE VARIEDADES DE PALMA FORRAGEIRA RESISTENTES A COCHONILHA DO

CARMIM SOB COMPETIÇÃO

MEIRY RODRIGUES CASSUCE, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, DJALMA

CORDEIRO DOS SANTOS, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, FLÁVIO LINO

DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES e FACEPE

A palma forrageira é cultivada de forma extensiva como espécie produtora de forragem em muitos países,

por apresentar certa resistência a déficit hídrico, elevada eficiência no uso da água, alta palatabilidade e

elevados teores de energia na forragem produzida. Nas condições do semiárido brasileiro, apresenta

potencial de elevada produção de matéria seca por unidade de área. O melhoramento genético associado a

técnicas adequadas de manejo da cultura vem promovendo um incremento considerável na produtividade

dessa forrageira no Nordeste Brasileiro. Com o objetivo de avaliar o efeito de variedades de palma forrageira

sobre a produção anual da matéria seca, foi conduzido um experimento na estação experimental do Instituto

Agronômico de Pernambuco, situado em Arcoverde, onde o clima é classificado como Semiárido. Foram

utilizadas sete variedades de palma sob espaçamento de 0,5 m entre plantas e 1,0 m entre linhas, sendo

cada planta uma unidade experimental, com dez repetições, num delineamento inteiramente casualisado. A

adubação orgânica foi realizada aos 90 dias após o plantio, e a colheita aos 450 dias após o plantio,

preservando os cladódios primários. As variedades utilizadas foram: Miúda (Nopalea cochenillifera Salm

Dyck), IPA-Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), F-21 (Nopalea sp), F-8 (Opuntia atropes Rose), V-

19 (Opuntia lorrey F.A.C.), Orelha de elefante mexicana - OEM (Opuntia stricta (Haw.) Haw) e Orelha de

elefante africana - OEA (Opuntia undulata Griffiths). Os dados foram submetidos a análise de variância, e as

médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS

(2008). Houve efeito significativo (p

Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, produtividade, semiárido

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ID: 644-1 Ataque de cochonilha-do-carmim (Dactylopus opuntiae) e de escamas (Diaspis

echinocacti) em clones de palma forrageira, Arcoverde-PE.

PAULO SÉRGIO FERREIRA DA SILVA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS, MARIO DE ANDRADE

LIRA, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, MARCIO VIEIRA DA

CUNHA, ANDRÉ PEREIRA FREIRE FERRAZ, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 IPA - INSTITUTO AGRONÔMICO DE

PERNAMBUCO

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*Financiado por: FACEPE

A palma forrageira é amplamente difundida nas regiões semiáridas do nordeste brasileiro como fonte

alimentar para os rebanhos. No entanto, grandes extensões de palmais têm sofrido ataques de cochonilhas

(do carmim ou de escama), as quais promovem perdas de produção. Objetivou-se avaliar o ataque das

cochonilhas do carmim (Dactylopus opuntiae (Cockerell)) e de escamas (Diaspis echinocacti (Bouche)) em 10

clones de palma forrageira. O experimento foi realizado em Arcoverde, na Estação Experimental pertencente

ao Instituto Agronômico de Pernambuco. A palma foi estabelecida em julho de 2013. Foram avaliados dez

clones de palma forrageira que apresentam variabilidade quanto à resistência a cochonilha do carmim, sendo

IPA-20, F8, F21, Miúda, IPA-Sertânia, Orelha de elefante mexicana (OEM) e mais quatro clones (IPA-100421

"Sel. 21-6"; IPA-100418 "Sel. 21-7"; IPA-100419 "Sel. 21-13"; e IPA-100420 "Sel. 21-21"), oriundos de pré-

seleção realizada pelo Programa de Melhoramento de palma. O delineamento experimental foi o de blocos

casualizados, com três repetições. O espaçamento utilizado foi de 1,6 m entre filas, com espaçamento de 0,5

m entre plantas dentro da fila. A área total da parcela será de 24 m², com 3 filas de 5 m de comprimento e

30 plantas por parcela. As plantas eram observadas como um todo, lavando-se em consideração cada

cladódio. Foram observados a cobertura do ataque de ambas as cochonilhas sobre os cladódios da palma e o

efeito causado a planta. Para tal, foram atribuídos notas/escore que variaram de 0 a 5. As notas eram

atribuídas de acordo com a cobertura do inseto sobre a superfície dos cladódios de cada planta. Foi feita

análise estatística descritiva dos valores das notas obtidas dos cladódios infestados ou não infestados em

todas as avaliações. Os clones que apresentaram resistência a cochonilha-do-carmim são, em sua maioria,

do gênero Nopalea. O clone IPA 20 foi o que apresentou maior suscetibilidade ao ataque de cochonilha do

carmim. Apresentando média de 2,27±1,2 quanto à nota de ataque. Praticamente todos os clones foram

atacados pela cochonilha de escama, com exceção do clone, o IPA 20. O clone mais atacado pela cochonilha

de escama foi o OEM, seguido pelo Miúda (2,26±1,16 e 1,66±1,6 respectivamente). O clone IPA 20 tem

maior susceptibilidade a ataques de cochonilha-do-carmim, apresentando danos aparentes e morte de

plantas. Observou-se que clones que apresentam resistência a cochonilha de escamas foram susceptíveis a

ataques por cochonilha-do-carmim, assim como clones resistentes a cochonilha-do-carmim foram

susceptíveis a cochonilha de escama.

Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, Orelha de Elefante Mexicana

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ID: 335-3 Populações microbianas da silagem de palma forrageira com aditivos químico e

microbiano

GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON

MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, DANILLO MARTE PEREIRA, YOHANA ROSALY

CORRÊA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES

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1 UFPB - Universidade federal da Paraíba - Campus II., 2 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária

*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A palma forrageira é um importante alimento alternativo nas regiões áridas e semiáridas do Brasil e do

mundo, onde há períodos críticos de escassez de alimento nas pastagens. Por isso, a intensificação e

eficiência no uso dessa forrageira são fundamentais. Nesse contexto, a ensilagem surge como importante

forma de utilização intensiva da palma, o que proporcionaria a maximização da produtividade. Por muito

tempo, estudos foram desenvolvidos buscando avaliar as populações microbianas da silagem de plantas

forrageiras tropicais, possibilitando a elucidação da dinâmica do processo fermentativo durante a ensilagem.

Contudo, estudos dessa natureza são inexistentes com relação à ensilagem de palma, sobretudo, no que diz

respeito à utilização de aditivos químicos ou microbianos na ensilagem. Portanto, objetivou-se avaliar as

populações microbianas das silagens de palma com ureia e Lactobacillus buchneri em quatro tempos de

abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O experimento foi realizado nas dependências do Setor de Forragicultura da

UFPB, Areia - Campus II, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4,

sendo quatro tratamentos e quatro tempos de abertura, com três repetições. Desta forma, os tratamentos

foram compostos por: T1 – controle (sem aditivo); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria

seca; T3 – com adição de L. buchneri e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi

proveniente do inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g forragem), e

sua aplicação foi realizada de acordo com as recomendadas do fabricante. A quantificação das populações

microbianas foi realizada utilizando-se meios de cultura seletivos para cada grupo microbiano: para as

bactérias ácido-láticas (BAL), Ágar MRS + 0,4% de nistatina; para as enterobactérias (ENT), Ágar Violet Red

Bile; para mofos e leveduras, Ágar Batata Dextrose + 1% de ácido tartárico à 10%. Verificou-se aumento no

crescimento das BAL aos 7 e 15 dias de ensilagem, e uma ligeira diminuição a partir dos 60 dias. Houve

ligeiro acréscimo no crescimento das leveduras aos 7 dias de ensilagem, com redução a partir dos 15 dias, e

aos 60 dias não foi detectada a presença de leveduras no T2. A presença de mofos foi notada nas silagens

dos T2 e T3 aos 7 dias de ensilagem. Aos 15 dias todas as silagens apresentaram mofos, porém com redução

no crescimento para os tratamentos supracitados. Aos 60 dias não foi observada a presença de mofos,

reaparecendo aos 120 dias, exceto no T1. Não foi detectada a presença de ENT nos tempos de abertura

avaliados. As silagens de palma forrageira com os aditivos, químico e microbiano, apresentaram

predominância de BAL em relação aos outros grupos microbianos em todos os tempos de abertura avaliados.

Palavras-chave: cactos, ensilagem, Lactobacillus buchneri, microrganismos, ureia

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ID: 279-3 Influência de diferentes substratos no acúmulo de biomassa seca na Cunhã (Clitoria

ternatea L.)

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RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, GLEYDSON

BRENNO DOS SANTOS SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco

*Financiado por: UNEB

A cunhã (Clitoria ternatea L.) é uma leguminosa forrageira resistente a seca, teor proteico alto, bem

adaptada a diversos tipos de solos, podendo ser cultivada em solos e tolerante a salinidade. Apesar de

apresentar um grande potencial forrageiro, a cunhã ainda é pouco estudada. O objetivo do presente trabalho

foi avaliar a influência da mistura de diferentes compostos orgânicos na produção de matéria seca (Clitoria

ternatea L.). O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia,

CAMPUS III-DTCS, Juazeiro-BA, com duração de 40 dias, durante o mês de fevereiro a março de 2015.

Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo

os tratamentos constituídos de misturas de diferentes compostos orgânicos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20%

mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal

+ 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30%

esterco caprino + 10% esterco bovino. As variáveis analisadas foram produção de matéria seca da planta

inteira (PMS-PI), folha (PMS-F), raiz (PMS-Rz) e do caule (PMS-C). Para determinação da matéria seca das

plantas, foram colocadas em estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. Os dados foram

submetidos à análise de variância (PClitoria ternatea L.), obtendo os melhores valores.

Palavras-chave: cunhã, substratos, orgânico, biomassa, seca

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ID: 319-1 ASPECTOS SANITÁRIOS DE VARIEDADES DE PALMA FORRAGEIRA RESISTENTES A

COCHONILHA DO CARMIM

MEIRY RODRIGUES CASSUCE, ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, MARIA

DA CONCEIÇÃO SILVA, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, FLÁVIO

LINO DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES e FACEPE

A palma forrageira é uma importante fonte de alimento para os animais de produção no semiárido brasileiro,

contudo, vem sendo fortemente acometida pela cochonilha do carmim, praga que promove acentuada

redução na produção dessas plantas, podendo as levar a morte. Atualmente existem algumas linhas de

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melhoramento da palma forrageira que visam, de modo geral, obter clones com alta produtividade,

resistência a pragas e doenças, baixa presença de pelos e espinhos e qualidade similar as atualmente

cultivadas. Os resultados obtidos com a coleta, avaliação e seleção de germoplasma forrageiro, demonstram

que o uso racional dos recursos forrageiros adaptados e selecionados é viável. Combinados com a pastagem

nativa, esses recursos permitem aumentar a eficiência e a sustentabilidade; e, ainda, fortalecer o processo

produtivo dos rebanhos da região Nordeste. Com o objetivo de avaliar os aspectos sanitários em variedades

de palma forrageira resistentes a cochonilha do carmim, um experimento foi conduzido na estação

experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco, em Arcoverde, sob espaçamento de 0,5 m entre

plantas e 1,0 m entre linhas, sendo cada planta uma unidade experimental, com dez repetições, num

delineamento inteiramente casualisado. As variedades utilizadas foram: Miúda e IPA-Sertânia (Nopalea

cochenillifera Salm Dyck), F-21 (Nopalea sp), F-8 (Opuntia atropes Rose), V-19 (Opuntia lorrey F.A.C.),

Orelha de elefante mexicana - OEM (Opuntia stricta (Haw.) Haw) e Orelha de elefante africana - OEA

(Opuntia undulata Griffiths). As avaliações do ataque de pragas e doenças foram observadas a cada 30 dias,

num período de 365 dias após o plantio, adotando-se escala de notas de 1 a 5 (1: nenhum

ataque/infestação, 5: altamente atacada/infestada). Os dados foram submetidos a análise de variância, e as

médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional SAS

(2008). Houve efeito significativo (pFusarium solani), foi a mais observada para a variedade F-8 (2,6)

seguido da IPA-Sertânia (1,6), gomose (Dothiorella ribis (Fuck.) Sacc.) para a V-19 (1,8) e manchas na

coloração marrom-amarelada nas superfícies de cladódios da OEA (1,4), patógeno não identificado que

impedia a brotação de novos cladódios nas áreas acometidas. A variedade OEM, no presente estudo, não

apresentou ataque por pragas ou patógenos, sendo a mais indicada para o cultivo no semiárido.

Palavras-chave: Nopalea sp, Opuntia sp, patógenos, pragas, semiárido

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ID: 96-2 Caracterização das folhas e folhas mais ramos da Glíricidia sepium na forma in natura e

seca

ANA LUIZA GUERREIRO, EMERSON MOREIRA DE AGUIAR, YURI CAIÊ SALVADOR BARRETO 1 UFRN - UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte

A implantação da glirícidia possibilita a fixação biológica do nitrogênio somado à capacidade de recuperar e

aproveitar áreas degradadas a partir do controle de erosão. A sua utilização vai desde a formação de cerca

ecológica à alimentação animal, como banco de proteína, em pastos, ou como enriquecimento da caatinga, e

no cocho, nas formas in natura, de silagem ou de feno. Então, objetivou-se caracterizar quimicamente a

Glíricidia sepium na forma in natura e em forma de feno com o intuito de indicar a melhor forma de

fornecimento no cocho à ruminantes. Após a eliminação do efeito de bordadura, as árvores foram cortadas à

40 cm do solo. Foram avaliados a biomassa das folhas, biomassa das folhas mais os ramos com diâmetro de

1 cm, fenos da biomassa das folhas, fenos da biomassa das folhas mais os ramos com diâmetro de 1 cm.

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Para caracterização da biomassa da Glíricida sepium e do feno as amostras foram realizada as análise

químicas para determinação de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em

detergente neutro, fibra em detergente ácido. Foram, ainda, estimados os valores de carboidratos totais e

carboidratos não fibrosos. Para análise estatística o programa SAS (1995) foi utilizado, sendo os dados

submetidos à análise de variância e à comparação de médias pelo teste Tukey ao nível de 5% de

probabilidade. Observou-se para os teores de matéria seca, diferença estatística para da biomassa para folha

e folha mais ramos, enquanto para os fenos, não houve diferença sendo, portanto, indiferente destacar as

folhas dos ramos ou triturar folhas mais ramos cujo diâmetro apresente valores menores que um centímetro.

Para os teores de proteína bruta houve um decréscimo nos valores para os quatro itens avaliados, havendo

diferença estatística entre a biomassa das folhas e folhas + ramos e o feno das folhas e feno das folhas +

ramos. Não houve diferença para os valores de carboidratos totais para a biomassa de Glirícidia sepium,

havendo em relação aos fenos. Para os valores de carboidratos não fibrosos observou-se para a biomassa

das folhas e folhas + ramos diferenças, em relação aos fenos não houve diferenças significativas. A

preparação do feno com folhas + ramos mostra-se satisfatória quando comparada aos fenos das folhas,

mostrando-se como melhor forma de fornecimento no cocho à ruminantes.

Palavras-chave: banco de proteína, biomassa, composição química, feno, leguminosa

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ID: 534-4 Índice de Área Foliar e Densidade Populacional de Perfilhos da Digitaria eriantha cv.

Survenola Adubada com Nitrogênio

LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, THAMISA ELLE SANTOS NUNES, DOUGLAS BARACHO OLIVEIRA SANTOS,

RICARDO TELES VILAS-BÔAS, JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, ARON MARCOS CORREIA DOS SANTOS,

JAILSON LARA FAGUNDES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

A Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola, vulgarmente conhecida como capim Faixa Branca, tem se

destacado pela sua produção e adaptação na região nordeste brasileira. Mas a falta de estudos impede a

maior divulgação e expansão dessa forrageira. O índice de área foliar está ligado com a densidade de

perfilhos no pasto e a área foliar dos perfilhos individuais. Dessa forma realizou-se um experimento com o

objetivo de avaliar o índice de área foliar e a densidade populacional de perfilhos do capim Faixa Branca

adubado com nitrogênio. O experimento foi realizado no laboratório de práticas forrageiras do Departamento

de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe e teve a duração de 360 dias. A planta analisada foi a

Digitaria eriantha Steud. cv. Survenola (Syn. Digitaria umfolozi) manejada sob irrigação e implantada em

unidades experimentais de 2,25 m². Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de N (0, 50, 100, 300 e

600 kg ha-1 ano-1) aplicados parceladamente na forma de ureia. O delineamento experimental foi o de

blocos casualizados com quatro repetições totalizando vinte unidades experimentais. A densidade

populacional de perfilhos foi estimada a cada 36 dias usando um quadro amostral de 0,25 m2 contando o

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número de perfilhos vivos basais (DPPb), aéreos (DPPa) e totais (DPPt). O índice de área foliar (IAF) foi

aferido com o analisador de dossel SUNSCAN (Delta-T Devices). A análise de variância foi realizada

utilizando-se o procedimento PROC ANOVA do pacote estatístico SAS (SAS INSTITUTE, 2002). Constatado

efeito significativo de análise de variância considerando significância de 5%, procedeu-se a análise de

regressão com o procedimento PROC REG (P0,05) com média de 119 perfilhos m-2. O uso da adubação

nitrogenada aumentou o IAF, nos níveis de adubação mais altos 600 kg ha-1 de N as plantas aumentaram a

área foliar em 55,8% se comparado com o tratamento não adubado, o N possibilitou o maior crescimento e

aparecimento de folhas alterando o IAF. O uso da adubação nitrogenada elevou a densidade populacional de

perfilhos basais e totais, assim como aumentou também o índice de área foliar do capim Faixa Branca

disponibilizando uma maior quantidade de folhas no pasto.

Palavras-chave: Adaptação, adubação, crescimento, folhas, forragem

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ID: 803-1 Implantação de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf consorciadas com

leguminosas arbóreas

VALÉRIA XAVIER DE OLIVEIRA APOLINÁRIO, JOSÉ CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, ALEXANDRE

CARNEIRO LEÃO DE MELLO, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, ERINALDO VIEIRA DE FREITAS, FERNANDO

TENÓRIO FILHO, SILVIO HENRIQUE LINO DIAS 1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFRPE - UNIVERSIDADE Federal Rural de Pernambuco, 4 UF -

University of Florida

*Financiado por: Facepe/CNPQ

O estabelecimento e manejo das pastagens consorciadas são alternativas essenciais para garantir qualidade

e produção sustentável de alimento para os animais durante todo ano. Objetivou-se avaliar o

estabelecimento de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf consorciadas com duas leguminosas arbóreas.

O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Itambé-PE, pertencente ao Instituto Agronômico de

Pernambuco (IPA), foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos (B.

decumbens +Mimosa caesalpiniifolia; B. decumbens + Gliricidia sepium e B. decumbens em cultivo

exclusivo) e três repetições. Cada unidade experimental consistiu em piquetes de 1,0 ha (43,5 x 230,0 m). O

plantio da B. decumbens foi realizado por meio de semente em covas abertas em Abril de 2011. As mudas

de leguminosas foram obtidas a partir de sementes, produzidas em bandejas e o plantio no campo foi feito

em fileiras duplas com espaçamento de 15,0 x 1,0 x 0,5 m. Foi realizada adubação com 500 Kg de

superfosfato simples/ha a lanço de acordo com a análise de solo, aproximadamente, 100 dias depois do

plantio da leguminosa. Não foi aplicado adubo nitrogenado. As avaliações foram realizadas 120 dias após

plantio, com intervalo de 28 dias. Foram avaliados a altura da leguminosa, massa de forragem, composição

botânica e o porcentual de solo descoberto. Os dados foram analisados como medidas repetidas no tempo.

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Para altura da leguminosa e massa de forragem da gramínea, houve efeito significativo entre os ciclos x

variáveis analisadas (P

Palavras-chave: estabelecimento, gliricídia, sabiá, sobrevivência

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ID: 639-3 Composição química de silagens de capim-elefante com casca de mamona

ERANILDO BRASIL DA SILVA, RAFAEL NOGUEIRA FURTADO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,

ELZÂNIA SALES PEREIRA, EMILSON COSTA MOREIRA FILHO, MARIA JANIELE FERREIRA COUTINHO,

REGINA MARIA FONTENELE MAGALHÃES 1 UFC - Universidade Federal do Ceará

*Financiado por: BANCO DO NORDESTE

Nos últimos anos, estudos sobre o uso de subprodutos da indústria do biodiesel na alimentação animal têm

aumentado. Entre as culturas estudadas, cita-se a mamoneira (Ricinus communis). Objetivou-se avaliar a

composição química da silagem de capim-elefante com inclusão de casca de mamona (CM) em diferentes

proporções, com base na matéria natural. A pesquisa foi conduzida no Setor de Forragicultura do

Departamento de Zootecnia do CCA/UFC, Fortaleza, CE. O delineamento experimental adotado foi

inteiramente casualizado com quatro tratamentos, que corresponderam a quatro proporções de casca de

mamona (0; 10; 20 e 30% de CM) incluída na ensilagem do capim-elefante cv. Roxo (Pennisetum

purpureum, Schum) com base na matéria natural da massa ensilada, com cinco repetições. Os mini-silos

foram pesados durante o processo de ensilagem, após 30 dias de armazenamento foram pesados antes e

após a abertura, Através da análise de regressão observou-se efeito linear das proporções de CM sobre os

teores de matéria seca (MS) das silagens, com estimativa de 144,38 e 375,13g kg-1 nas proporções de 0 e

30% de CM, respectivamente. Cada ponto percentual de CM incluída elevou o teor de MS em 7,69 g kg-1,

comprovando que a CM é eficiente no aumento do teor de MS das silagens como conseqüência do seu maior

teor de MS (851,32 g kg-1) em relação ao capim-elefante (153,81g kg-1). Os teores de PB das silagens

elevaram-se com inclusão da CM, estimando-se aumentos de 0,47 pontos percentuais para cada 1% de CM

adicionado as mesmas. A inclusão de CM ocasionou efeito linear decrescente nos teores de extrato etéreo

(EE) das silagens com redução de 0,53 g kg-1de MS para cada ponto percentual de CM adicionado. O teor de

fibra em detergente neutro (FDN) foi influenciado pela inclusão de CM apresentando resposta quadrática com

teor máximo estimado de 680,29 g kg-1 de MS com 20,62% de CM. A hemicelulose reduziu de forma linear

com a inclusão de CM com valores estimados de 262,33 e 201,89 g kg-1de MS quando a CM foi incluída em

0 e 30%, respectivamente. O teor de celulose elevou-se com os níveis de CM com valor estimado de 351,25

e 409,26 g kg-1 de MS nos níveis 0 e 30%, respectivamente. A cada 1% de adição de CM verificou-se

aumento no teor de carboidratos totais (CT) de 0,91 g kg-1 de MS, que variou de 825,24 a 857,99 g kg-1 de

MS nos níveis 0 e 30%, respectivamente. O teor de carboidratos não fibrosos (CNF) das silagens foi

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influenciado pela inclusão da CM, sendo observado efeito quadrático com teor mínimo estimado de 158,50 g

kg-1 de MS com inclusão de 11,70% de CM. Conclui-se que a casca de mamona pode ser ensilada com

capim-elefante sendo incluída na proporção de 30%, com base na matéria natural, sem comprometer a

composição química da silagem.

Palavras-chave: Aditivos, Biodiesel, Conservação de forragem, Ricinuscommunis L, Subproduto

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ID: 335-2 Perfil fermentativo da silagem de palma forrageira com aditivos químico e microbiano

GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA

SILVA DE OLIVEIRA, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, GILDENIA

ARAÚJO PEREIRA, YOHANA ROSALY CORRÊA, DANILLO MARTE PEREIRA 1 UFPB - Universidade federal da Paraíba - Campus II.

*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A silagem de palma forrageira é uma alternativa promissora, para a produção animal em regiões áridas e

semiáridas do Brasil e do mundo. Assim, estudos vêm sendo realizados com o intuito de comprovar a

eficiência desta forrageira no processo de ensilagem. Entretanto, informações sobre o efeito de aditivos

químicos e microbianos no processo fermentativo da ensilagem de palma ainda são escassos, e o estudos

ainda são incipientes. Portanto, objetivou-se avaliar o perfil fermentativo das silagens de palma forrageira

com ureia e Lactobacillus buchneri em quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O experimento foi

realizado nas dependências do Setor de Forragicultura da Universidade Federal da Paraíba – UFPB (Campus

II, Areia), utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo quatro

tratamentos e quatro tempos de abertura, com três repetições. Desta forma, os tratamentos foram

compostos por: T1 – controle (sem aditivos); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria seca

(MS); T3 – com adição de L. buchneri e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi

proveniente do inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g de forragem),

e sua aplicação foi realizada de acordo com as recomendadas do fabricante. Observou-se efeito de interação

entre os tratamentos e os tempos de abertura avaliados (P0,05) de período de abertura, tratamento ou

interação para os teores de ácido butírico, com médias de 0,40%. Os teores de etanol diferenciaram e

aumentaram significativamente a partir dos 15 dias de ensilagem, especialmente para o T2 e T3 com médias

de 2,98% e 2,11%, respectivamente. O perfil fermentativo das silagens de palma forrageira com os aditivos

químico e microbiano indica adequada fermentação para todos os tratamentos avaliados.

Palavras-chave: ácidos orgânicos, cactos, ensilagem, Lactobacillus buchneri, ureia

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ID: 532-3 Caraterísticas estruturais do capim Piatã (Brachiaria brizantha) fertilizado com esterco

de galinha

LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, ANA

GLÍCIA DOS SANTOS SANTANA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB

A manutenção do potencial produtivo de áreas de pastagens pode ser obtida através da utilização de

adubações de manutenção, especialmente a adubação nitrogenada. Entretanto, essa é uma prática utilizada

com pouca frequência em pastagens tropicais, devido principalmente aos altos custos dos fertilizantes

nitrogenados e ao caráter extensivo da atividade pecuária, comprometendo a produção das gramíneas

forrageiras e, consequentemente, a produção animal. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho, avaliar

diferentes doses de esterco de galinha sobre características estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O

experimento foi conduzido no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do

Estado da Bahia (UNEB), em juazeiro-BA, no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, em pleno sol.

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) comcinco tratamentos; doses

crescentes de esterco de galinha (zero; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g/dm³) e cinco repetições. O solo utilizado no

experimento foi coletado na camada arável (0 a 20 cm de profundidade) no DTCS/UNEB e classificado como

Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq). Posteriormente, o solo foi peneirado a quatro milímetros e logo após

encheram-se os vasos com 11 kg. As doses do esterco foram incorporadas ao solo 15 dias antes do

transplantio das mudas. As sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã utilizadas no experimento foram

semeadas em bandejas de isopor, contendo substrato comercial Tropstrato®. O transplantio foi realizado 15

dias após a semeadura, colocando-se três plântulas por vaso, escolhidas pela uniformidade. As variáveis

analisadas foram: Peso da touceira (P-Touc), número de perfilho (N°-Perf), e número total de lâminas

foliares (N°-Tt-LF). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (PBrachiaria brizantha cv.

Piatã com maior incremento na dosagem máxima de 10,0 g/dm³.

Palavras-chave: Adubação orgânica, Forragem, Pastagem, Resíduo

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ID: 114-3 Composição bromatológica de silagem de sorgo aditivadas com ureia e/ou inoculante

microbiano

ANA CAROLINE PINHO DOS SANTOS, EDSON MAURO SANTOS, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE

CARVALHO, ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO, MARIA LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO,

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NIVALDO BARETO DE SANTANA FILHO, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES 1 UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

*Financiado por: CNPq

É primordial conhecer os alimentos que serão oferecidos aos animais a fim de aumentar a produtividade

animal, com isso objetivou-se avaliar a composição bromatológica das silagens de sorgo aditivadas com

ureia e/ou inoculante microbiano. Foram confeccionados 20 minisilos de material de PVC, com 15 cm de

diâmetro e 30 cm de altura, de modo a obter uma densidade de 600 kg de forragem/m³, distribuídos em um

delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições: Tratamento I- silagem

de sorgo; Tratamento II- silagem de sorgo aditivada com inoculante Lactobacillus buchneri; Tratmento III-

silagem de sorgo aditivada com ureia (1% MS); Tratamento IV- silagem de sorgo com inoculante e ureia.

Após 110 dias os silos foram abertos e submetidos à análise de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),

matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB), de acordo com metodologia de Silva &

Queiroz (2002), fibra em detergente neutro (FDN) de acordo com metodologia de Van Soest et al. (1991),

carboidrato não fibroso (CNF) de acordo com equações de Sniffen et al. (1992). Os dados foram submetidos

à análise de variância e os valores médios das dietas comparados pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de

probabilidade, segundo o pacote estatístico SAEG (2009). A matéria seca foi influenciada (P0,05),

apresentando médias: 96,00%; 3,99%; 5,20%; 63,79%; 24,81%. Apesar das silagens aditivadas com ureia

e/ou inoculante apresentarem aumento no teor de MS e EE elas não promoveram diferenças nas demais

variáveis da composição bromatológica, podendo ser utilizados por manter o valor nutritivo das forragens.

Palavras-chave: Lactobacillus buchneri, matéria seca, proteína bruta

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ID: 426-3 Análise econômico-financeira na recria de tourinhos suplementados com farelo de

babaçu em sistemas silvipastoris

IVONE RODRIGUES DA SILVA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, CLÉSIO DOS

SANTOS COSTA, FRANCISCO NAYSSON DE SOUSA SANTOS, XERXES MORAES TOSTA, AFRÂNIO

GONÇALVES GAZOLLA, JOSÉ ANTONIO ALVES CUTRIM JUNIOR 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 UEMA -

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, 4 IFMA - INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Maranhão - FAPEMA

O Brasil é considerado um dos maiores produtores de bovinos de corte do mundo. A produção de carne

garante atualmente um consumo interno crescente e excedente exportável suficiente para garantir o país na

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liderança da exportação de carne bovina em relação ao resto do mundo. A melhora do sistema, quando se

utiliza os sistemas silvipastoris, pode ser tanto do ponto de vista produtivo quanto do econômico, pois há a

possibilidade de uma renda extra proveniente da mesma área ou até mesmo devido o maior desempenho

dos animais, e consequentemente maior retorno econômico a propriedade. Diante do exposto e considerando

a importância de um levantamento econômico em uma propriedade de gado de corte, este trabalho foi

desenvolvido com o objeto de avaliar a viabilidade econômica na recria de tourinhos em diferentes sistemas

silvipastoris de capim-Marandu suplementados com farelo de babaçu em substituição ao farelo de soja. O

experimento foi conduzido na Fazenda Água-Viva, no município de Matinha-MA, Região Pré-amazônica

Maranhense. A espécie forrageira utilizada foi a Urochloa brizantha cv. Marandu e a espécie arbórea a

palmeira de babaçu Attalea speciosa Martius que já se encontravam estabelecidas na propriedade. Os

animais foram avaliados em três sistemas silvipastoris com diferentes densidades de palmeira de babaçu:

39, 72 e 92 palmeiras.ha-1e três teores de farelo de babaçu (FBa) em substituição ao farelo de soja, que

corresponderam a: 10, 20 e 30%, com base na matéria seca respectivamente. De posse do custo dos

sistemas, foram analisados os indicadores técnicos, zootécnicos e econômicos, utilizando-se planilhas do

Programa Excel®. Observou-se que em todos os sistemas os ganhos médios diários ficaram acima de 500 g,

exceto os animais criados no sistema de 39 palmeiras.ha-1 e que receberam a dieta com 10% de farelo de

babaçu. Para animais suplementados a pastos, como os observados neste trabalho, permitiriam

desenvolvimento ponderal razoável para novilhos mestiços em fase de recria, porém esses valores ainda são

baixos para animais que recebem uma suplementação. Considerando o peso da arroba em 2016, no estado

do Maranhão, os animais do sistema com 72 palmeiras.ha-1 e que receberam uma suplementação de 20%

de substituição do farelo de soja pelo de babaçu produziram 11,04 arrobas. É interessante observar que,

para o mesmo nível de substituição, houve uma diminuição de 21,59 e 25,96% de arrobas produzidas para a

densidade de 39 e 92 palmeiras.ha-1, respectivamente. O sistema com 72 palmeiras.ha-1 e 30% do farelo

de babaçu em substituição a soja foi bastante atrativo como alternativa de investimento lucrativo, sendo que

os outros sistemas mostraram ser viáveis economicamente durante o período de avaliação, porém com

menor lucratividade.

Palavras-chave: braquiarão, custos, lucro, nelore

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ID: 855-1 Evolución interanual del contenido de materia seca en evaluaciones forrajeras por

cortes de pasturas cultivadas del Uruguay.

HORACIO RUSSELL, EDUARDO CALISTRO 1 ATECH - ATECH CONSULTORES

*Financiado por: ATECH

Introducción. Conocer la producción forrajera es clave para determinar presiones de pastoreo. Evaluar

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pasturas por cortes permite realizar cálculos precisos y lograr manejos racionales. Objetivos.1)Observar la

evolución del contenido de materia seca y su variabilidad anual. 2)Relacionar tendencias con factores de la

pasturas y con el manejo de los pastoreos. 3).Confirmar la validez de resultados y tendencias obtenidas.

Materiales y Métodos. Se dispuso de una base de datos de 455 muestras de campo. Se compilaron series de

datos con forraje disponible y residual usando horno de microondas y se clasificó la información por tipo de

pastura. Se realizaron estudios estadísticos ajustándose funciones lineales y polinómicas. Se calculó la

variabilidad existente. La información de campo fue comparada con evaluaciones experimentales. Resultados

y Discusión. Las tendencias observadas se explicaron por tipo de pastura , por ciclos productivos anuales,

por desarrollo fenológico, por vida útil y por manejo de los pastoreos. En Alfalfa, se encuentran valores

intermedios (23,6%) con baja variabilidad interanual (CV=15,1%). En Festuca, existe tendencia decreciente

cuasi-lineal desde fines de verano hasta inicios de primavera. Se incrementan los valores hasta alcanzar 34%

al final de verano. Los valores mínimos ocurren a mitad de primavera en cultivos en activo crecimiento. Los

valores medios llegan a 26,8% con baja variabilidad interanual (CV=13,1%). Los Verdeos Invernales

presentan tendencia creciente cuasi-lineale durante su ciclo productivo. Los mínimos ocurren a mitad de

otoño y los máximos a fines de primavera con un 34%. En otoño, la variabilidad es media a alta

(CV=20,1%). Los Verdeos Estivales presentan valores de 25,4% con mínimos en verano de 20% y son

quiénes presentan menor variabilidad (CV=11,4%). Las Pasturas Mezcla de gramíneas y leguminosas

presentan evolución cíclica. El valor medio es 23,4%, los mínimos se dan a fines de otoño e inicios de

invierno con máximos en primavera. Presentan alta variabilidad. El forraje residual medio fue 28,2 % con

máximos de 41% a fines de primavera y mínimos de 21% al inicio de invierno. Las diferencias fueron 4 y 5%

por encima del forraje disponible. Los valores máximos se dan en alfalfas de 2-3 años a fines de verano y en

festuca de 3 años en pleno verano. Las comparaciones realizadas con información experimental mostraron

concordancias y tendencias similares. Conclusiones. Los resultados obtenidos mostraron muy buen ajuste

estadístico Las tendencias son claras y consistentes permitiendo predecir la evolución del contenido de

materia seca. Se confirma que evaluaciones forrajeras directas mediante cortes al ras de pastura permiten

programar racionales y equilibrados pastoreos rotativos en predios ganaderos.

Palavras-chave: FORRAJES, PRODUCCION, EVALUACION, PASTOREOS

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ID: 275-1 ACOMPANHAMENTO DE CRESCIMENTO RELATIVO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM SISTEMAS

AGROFLORESTAIS

GRAZIELLE FERREIRA ROCHA, ALAN SILVA CERQUEIRA, HACKSON SANTOS DA SILVA, JESKARLANDIA

SILVA BARROS, JUSSARA TELMA DOS SANTOS, DANIELE REBOUÇAS SANTANA LOURES 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

*Financiado por: BNB, FAPESB

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O sistema silvipastoril (SSP) é a combinação intencional de árvores, pastagem e animal numa mesma área

ao mesmo tempo e manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por

unidade de área. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de espécies arbóreas em

diferentes sistemas silvipastoris na região do recôncavo da Bahia. O experimento foi realizado na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, município de Cruz das Almas, no período de agosto de 2015 à

julho de 2016. Foram utilizados três SSP, com área experimental de 0,5 ha, composto por pastagem e

espécies arbóreas. No plantio em linha simples, as espécies arbóreas foram dispostas em espaçamento

regulares de 3m entre plantas e 20m entre linhas. Para a identificação das linhas, o ponto de referência foi o

corredor de acesso, no sentido da direita para a esquerda como rua 1, rua 2 e rua 3. No plantio em linhas

duplas, o arranjo das espécies arbóreas, com espaçamento de 3m entre fileiras, foi utilizado o mesmo ponto

de referência e espaçamento entre árvores do sistema em linhas simples, porém no sentido inverso, da

esquerda para direita. No plantio em bosquete, as espécies arbóreas foram dispostas em aglomerados na

pastagem, sendo estabelecidos aleatoriamente, e numerados de um à cinco com cada um contendo na

sequencia 13, 19, 19, 32 e 15 plantas, respectivamente. Após o plantio, o crescimento (altura e diâmetro do

colo), foi medido com o auxílio de trena graduada em centímetros para medição da altura e paquímetro

(0,05mm) para medição do diâmetro do colo. A taxa de crescimento relativo (TCR) da altura e do diâmetro

do colo, foi obtida (em porcentagem) por meio da equação: TCR = [(Mf x Mi) / Mf] x 100, na qual Mf é a

média final do parâmetro de interesse, Mi é a média inicial do parâmetro de interesse (Benincasa, 1988).

Para o sistema do tipo plantio em linhas simples, os maiores crescimentos em altura e diâmetro, foram

observados na rua 2, com valores de 89,91% e 190,84%, respectivamente. No sistema em linhas duplas, os

maiores valores encontrados para crescimentos médios em altura e diâmetro das espécies foram de

109,76% e 213,36%, respectivamente, na rua 1, linha 2. Para os bosquetes, o maior crescimento em altura

foi de 87,47% no segundo bosquete, e o maior diâmetro foi de 192,87%, observado quinto bosquete. As

espécies dispostas no sistema silvipastoril, em linhas duplas obtiveram maior desenvolvimento em relação

aos outros sistemas.

Palavras-chave: plantio, produtividade, recôncavo, silvipastoril

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ID: 209-2 Características morfológicas e crescimento vegetativo de variedades de palma

forrageira

JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, GABRIELA DUARTE SILVA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE,

MAILSON MONTEIRO DO REGO, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR, LUCIANA DE PAULA

COSTA ALVES, ELISON SILVA DE MACÊDO, SANARA ADRIELLE FRANÇA MELO 1 PDIZ/UFPB - Doutorado Integrado em Zootecnia/ Universidade Federal da Paraíba-PDIZ/UFPB, 2

UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade acadêmica de Garanhuns-UFRPE/UAG, 3

UFPB - Universidade Federal da Paraíba/ Centro de Ciências Agrárias- UFPB/CCA

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*Financiado por: CAPES

A palma se destaca como um volumoso suculento muito importante para os rebanhos, especialmente nos

períodos de secas prolongadas. A sua importância, como reserva forrageira é significativa na

sustentabilidade da pecuária em regiões semiáridas. Portanto, objetivou-se avaliar as características

morfológicas e o crescimento vegetativo de variedades de palma forrageira. O experimento foi conduzido em

casa de vegetação na UFPB durante 123 dias. Em delineamento experimental inteiramente casualisado, com

sete variedades de palma (IPA-20, Miúda, F-08, Orelha de Elefante Mexicana, F-21, IPA 200149 E IPA-

Sertânia) e cinco repetições, foram avaliados altura, largura e ordem dos cladódios, hábito de crescimento, a

presença de espinhos, folhas, gloquídios. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias

comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5 % de probabilidade. Houve diferença significativa (P

Palavras-chave: gloquídios, hábito de crescimento, variedades

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ID: 107-3 Aplicação de óxido de magnésio e produção de forragem da cana-de-açúcar

MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, LUÍS CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO

OLIVEIRA, WESLEY OLIVEIRA DE ASSIS, CARLOS HENRIQUE DE CASTRO NOGUEIRA, CAROLINE

FRANCISCA DA SILVA 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas, 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa

Tem havido questionamentos sobre o nível crítico de magnésio no solo para a cana-de-açúcar. Ante a essas

considerações no presente trabalho foram estudadas a produção de forragem e os teores de açúcares no

caldo da variedade de cana-de-açúcar RB867515, no ciclo de cana-planta e de primeira rebrota, em função

da aplicação de óxido de magnésio no sulco de plantio. O estudo foi conduzido no município de Mercês, zona

da Mata Mineira, em solo com teor de magnésio trocável de 0,52 cmolc dm-3, uma vez que há citações que o

nível crítico de magnésio trocável é de 0,40 cmolc dm-3. Com base na análise do solo, nas camadas de 0 a 20

e de 20 a 40 cm, foram aplicados, em meados de setembro de 2012, calcário calcítico e gesso agrícola nas

doses de 5,0 e 1,5 t ha-1, arando-se e gradeando-se o solo posteriormente. Trinta dias após a aplicação do

calcário e do gesso, semeou-se a crotalária juncea. Em marco de 2013, após a incorporação da crotalaria ao

solo, instalou-se o estudo, conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro

repetições. O estudo foi constituído de cinco doses de MgO: zero, 60,120, 180 e 240 kg ha-1, aplicado no

fundo do sulco de plantio e recoberto com camada de terra de cerca de 5,0 cm de altura. As parcelas foram

constituídas de cinco sulcos de cinco metros de comprimentos com 1,2 metros de espaçamento. Todas as

parcelas receberam adubação fosfatada na dose de 229 kg ha-1 de P2O5. No início do período chuvoso,

outubro de 2013, adubou-se a cana-planta com 300 kg ha-1 de KCl. Não houve adubação nitrogenada na

cana-planta. Em julho de 2014 colheu-se a cana-planta e avaliou-se a produção de forragem e o teor de

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açúcares no caldo. Adubou-se a cana de primeira rebrota, repondo 100% do N e K removidos pela colheita

da cana-planta. A quantidade de N e de K aplicados foram, respectivamente, de 240 e 300 kg por hectare.

As fontes de N e K foram o sulfato de amônio e o cloreto de potássio. A adubação foi realizada no início do

período chuvoso, novembro de 2014, devido ao atraso das chuvas. Adotou-se o controle químico de plantas

daninhas na cana-planta e na primeira rebrota. Em julho de 2015, realizou-se a colheita da cana de primeira

rebrota, determinando a produção de forragem e de açúcar. Não houve efeito significativo da aplicação de

MgO, no fundo do sulco de semeadura, sobre a produção de forragem da cana-planta e da primeira rebrota.

Os valores médios de produção de forragem da cana-planta e da primeira rebrota foram de 160 e 140 t ha-1,

sendo a produção de matéria seca de aproximadamente 48 e 42 t ha-1. Os teores de açucares no caldo da

cana também não foram influenciados pelas doses de MgO e pelo ciclo da cana (cana-planta ou primeira

rebrota) tendo-se obtido valor médio de 196 g de açúcares por litro de caldo.

Palavras-chave: Adubação de cana-de-açucar, Forragicultura, Nutrição mineral

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ID: 32-1 Características morfológicas e produtivas de Clitoria ternatea L. e Dolichos lablab L.

submetidas a diferentes intensidades e frequências de cortes

NÚBIA MEIRELLY LOPES DA SILVA EPIFÂNIO, JESKA THAYSE DA SILVA FERNANDES DA CUNHA, ROBSON

ELPÍDIO PEREIRA RIBEIRO, THIAGO BEZERRA CALADO, FILIPPE JOSÉ DE ALBUQUERQUE CAMPOS, MÁRCIO

VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 5 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 6 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 7 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: Facepe

As leguminosas de forma geral possuem elevado teor de proteína bruta e maior digestibilidade quando

comparadas às gramíneas tropicais. Espécies como Lab-lab (Dolichos Lab-lab L.) e cunhã (Clitoria ternatea

L) podem ser utilizadas na alimentação animal, notadamente para produção de feno. Este trabalho teve

como objetivou avaliar as características morfológicas e produtivas destas leguminosas quando submetidas a

diferentes intensidades (15 e 30 cm) e frequência de cortes (35, 42, 49 e 56 dias). O estudo foi conduzido

em casa de vegetação no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, em

Recife, no período de junho a dezembro de 2015. Foram utilizadas um total de 32 plantas por espécie, em

baldes de 10 L, comem solo franco arenoso. Foram medidas a altura planta esticada, diâmetro da base do

caule, diâmetro do ramo representativo da planta, comprimento do ramo, número total de ramos na planta,

número de folhas no ramo, comprimento e largura de folha, além da produção de matéria seca da planta. O

delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x4, com quatro repetições. Os

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dados foram submetidos a análise de variância inicialmente ao teste F sendo significativo a (P

Palavras-chave: Altura da planta, Persistência, Produção de matéria seca

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ID: 640-3 Índice de clorofila no capim Brachiaria brizantha cv. Piatã adubado com doses

crescentes de esterco de galinha em substituição parcial e total da ureia

JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, DAMIÃO BONFIM MENDES, FÚLVIO VIEGAS SANTOS TEIXEIRA DE MELO,

LUCAS OLIVEIRA REIS, TIAGO JOSE DOS SANTOS, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO,

CLEILDES FERREIRA ARAÚJO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 3 IF

BAIANO - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano

*Financiado por: UNEB

Na pecuária nordestina, a busca por um capim que se adeque as condições impostas pelo clima e solo dessa

região, se torna um fator importante para a inclusão do Semiárido brasileiro no processo produtivo. Porém é

necessário estabelecer padrões de dosagens e fontes de adubações eficientes. O aumento do interesse na

fertilização nitrogenada em gramíneas tropicais ocorre porque o nitrogênio é frequentemente o primeiro fator

limitante na produção dessas pastagens. Objetivou-se avaliar o Índice de clorofila foliar no Brachiaria

brizantha cv. Piatã, com aplicação de esterco de galinha em substituição da Ureia. O experimento foi

conduzido na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Abril a

Junho de 2016. O solo utilizado no experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg.. O

solo foi corrigido com 50 kg de P2O5/ha e 60 kg de K2O/ha, foi adotado dosagem fixa de N 250 kg/ha

variando nas fontes de Ureia (U) e Esterco de Galinha (EG). O delineamento experimental utilizado foi o

inteiramente casualizado (DIC) com sete tratamentos; (Solo; 100% U; 80% U e 20% EG; 60% U e 40% EG;

40% U e 60% EG; 20% U e 80% EG e 100% EG) e cinco repetições. As doses do esterco foram incorporadas

ao solo 15 dias antes do transplantio. O índice de clorofila foliar (ICF) foi determinado utilizando-se

clorofilômetro digital (CFL 1030 - Falker), na posição do terço médio da lâmina das folhas recém-expandidas

aos 30 e 60 dias. Os resultados foram submetidos à análise de variância ao teste de Tukey utilizando o

software Wistat a 5%. Observou-se que o ICF aos 30 dias nos tratamentos de 20, 60 e 80% (58,56; 54,76;

e 50,70) respectivamente, de inclusão de esterco de galinha teve valores semelhantes ao adubado com

100% de Ureia (53,2). Já no ICF aos 60 dias o maior valor foi encontrado no tratamento adubado com 100%

de U (32,16) que se assemelha apenas com 20% (29,28) de inclusão de EG. Com o aumento dos dias (30 a

60), foi observado um decréscimo no ICF para todos os tratamentos entorno de 50%. Nas condições deste

trabalho a inclusão de esterco de galinha na adubação de Brachiaria brizantha cv. Piatã responde

positivamente ao índice de clorofila foliar aos 30 dias apresentando decréscimo aos 60 dias de avaliação.

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Palavras-chave: Piatã, Nitrogêniio, Pastagem, Clorofila, Esterco de galinha

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ID: 365-3 Morfogênese do capim-Marandu em sistemas silvipastoris formados por palmeiras de

babaçu e em monocultivo

CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, FRANCISCO

NAYSSON DE SOUSA SANTOS, FRANCIVALDO OLIVEIRA COSTA, ANTONIO JOSÉ TEMISTOCLES DE LIMA,

NOILSON MONTELES DE LIMA, XERXES MORAES TOSTA 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará

*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Maranhão - FAPEMA

A pecuária brasileira é fortemente caracterizada pela utilização de animais a pasto, visto que, é a forma mais

barata para alimentação animal. No contexto atual, tem se observado o uso de extensas áreas com

monocultivo de capim, que pode resultar, em alguns casos, em áreas degradadas. Esses quadros podem ser

revertidos com a utilização de sistemas silvipastoris (SSP’s). Porém, apesar dos benefícios que os SSP’s

podem promover a pastagem, existem outros fatores chave para isso, tais como, a escolha de uma

forrageira que melhor se adéque as condições de sombreamento, e entender a dinâmica dessa gramínea

mediante o pastejo. Diante do exposto, objetivou-se avaliar as características morfogênicas do capim-

Marandu (Urochloa brizantha) em sistemas silvipastoris compostos por palmeiras de babaçu (Attalea

speciosa) e em monocultivo de capim-Marandu na região Pré-Amazônica, manejados sob lotação contínua,

com cinco bovinos mestiços Nelore x Guzerá com média de 180 + 15 kg, em cada unidade experimental

(Sistemas pastoris). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com arranjo em parcelas

subdivididas com 30 repetições. As parcelas foram constituídas pelos ambientes pastoris e suas densidades

(monocultura, 80, 131, 160 palmeiras.ha-¹) e nas subparcelas os períodos (chuvoso e seco). As variáveis

morfogênicas analisadas foram: taxa de aparecimento de folhas (TApF), filocrono (FIL) taxa de alongamento

de folhas (TALF) e taxa de alongamento do colmo (TAlC). Analisando a TApF no período chuvoso, observa-se

que a maior TApF foi observada em pastagens com 131 palm.ha-¹, os demais ambientes pastoris tiveram

TApF iguais entre si. No período da seca, apenas a monocultura divergiu dos demais ambientes,

apresentando a menor TApF. O filocrono foi diferente entre as épocas (P

Palavras-chave: Attalea speciosa, colmo, densidade, folha, Urochloa brizantha

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ID: 764-2 EFICIENCIA DE USO DEL FOSFORO POR CULTIVARES DE RAIGRÁS PERENNE Y TRÉBOL

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BLANCO SEMBRADOS EN MEZCLAS

HERNÁN ACUÑA POMMIEZ, LUIS INOSTROZA FUENTEALBA, MA. PAULINA SÁNCHEZ SAGARDÍA 1 UdeC - Universidad de Concepción , Facultad de Agronomía, 2 INIA - Instituto de Investigaciones

Agropecuarias

En las zonas templadas del mundo predominan las praderas de la mezcla de raigrás perenne RP (Lolium

perenne L.) con trébol blanco TB (TrifoliumrepensL.) por adaptación al ambiente, economía de N, calidad

nutritiva, persistencia y productividad.La eficiencia de uso de los nutrientes, en particular de fósforo, es un

carácterimportante desde el punto de vista económico y porque afectaría la competencia inter-específica en

mezclas forrajeras, y por lo tanto el comportamiento general de la pradera, especialmente en suelos

marginales con deficiencias de nutrientes y escases de agua, hacia los cuales, en Chile, está siendo

desplazada la ganaderíapor cultivos y plantaciones más rentables. Hay antecedentes que indican que el

cultivar(cv.) tanto de RP como TB, afecta la adaptación de las mezclas a un determinado ambiente, donde el

componente edáfico, caracterizado por la profundidad de suelo es un aspecto relevante.Los objetivos del

presente trabajo fueron medirlas eficiencias de absorción (EAP) y utilización (EUP) de fósforo de cvs.de

ambas especies, sembrados en asociación,en dos condiciones de suelo, y determinar si estos afectan el

comportamiento de las mezclas.Enun experimentode campo realizado en Chillán, Chile (INIA-

Quilamapu,36°36′S- 72°02′W), entre 2010-2013, en dos sitios con suelos de similar origen (Volcánico),de

35 (SD) y 100 (SP) cm de profundidad,se estudió todas las mezclas posibles (12)de la combinaciónfactorial

de cuatro cvs. de RP por trescvs. de TB, en un diseño experimental de bloques al azar en parcelas de 1,6 x 4

m, con cuatro repeticiones. Se midió la producción de MS mediante corte, el P disponible en el suelo (P-

Olsen, 0-15 cm), y su concentración en la planta, para el cálculo de las eficiencias:EAP= P absorbido (kg ha-

1)/P disponible en el suelo (mg kg-1); EUP= forraje producido (kg ha-1 de MS)/ P absorbido(kg ha-1). Se midió

además un conjunto de caracteres morfológicos y fisiológicos, y la MS total(ton ha-1)producida durante dos

temporadas de crecimiento (2da. y 3ra.). Se analizó los resultados mediante ANDEVA y análisis de

componentes principales (ACP) para establecer relaciones entre las EA y EU de P y los demás caracteres

medidos.Los resultados indican que hubo diferencias (P

Palavras-chave: Absorción de P, Competencia, Utilización de P

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ID: 358-3 Composição químico-bromatológica da folha de Nim (Azadirachta indica A. Juss)

BRUNA DE JESUS ALMEIDA, ADRIANA REGINA BAGALDO, MAILIN VASCONCELOS DOS SANTOS LIMA,

EMMANUEL EMYDIO GOMES PINHEIRO, CRISTIANE SIMPLICIO DA SILVA, MÁRIO SÉRGIO FERNANDES

SOARES JUNIOR, YURE SANTA ROSA GUIMARÃES, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA DOS SANTOS 1 UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Azadirachta indica (sin. Antelaea azadirachta, Melia azadirachta), conhecida popularmente como Nim, tem

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sido utilizada como planta medicinal, sombreadora e adubo. Embora essa planta ainda seja pouco usada

como forrageira, ela apresenta um grande potencial para a substituição de forrageiras tradicionalmente

utilizadas. As árvores de Nim são bastante atrativas devido a grande quantidade de folhas sempre verdes

que caem somente em casos de seca extrema, suas raízes penetram profundamente o solo e o seu sistema

radicular é composto por uma raiz pivotante, o que permite a retirada de água e nutrientes de grandes

profundidades. Sendo assim o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar características

bromatológicas da folha de Nim. O estudo foi realizado no Laboratório de Nutrição Animal da Universidade

Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB. A coleta do material foi realizada no próprio campus da Universidade.

As amostras das folhas de Nim foram secas em estufa de ventilação forçada, por 72 horas à 55ºC. Em

seguida, procedeu-se a moagem em moinho de facas, com peneira de malha de 1 mm. Foram determinados

os teores médios de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente

neutro (FDN), fibra em detergente acido (FDA) e extrato etéreo (EE). Foram encontrados teores médios de

matéria seca, matéria mineral, fibra em detergente neutro, fibra em detergente acido, extrato etéreo e

proteína bruta de 93,3; 8,2; 49,23; 50,06; 2,24; 7,08% respectivamente. Conclui-se que a folha de Nim

possui composição química-bromatologica adequada para nutrição, podendo assim, ser utilizada como fonte

alternativa de forragem para alimentação animal.

Palavras-chave: alimento alternativo, bromatologia, forrageira

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ID: 36-2 DINÂMICA DE FORMIGAS (HYMENÓPTERA: FORMICIDAE) COMO INDICADORAS DA

QUALIDADE DE ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO

ADEILSON DE MELO SILVA, JANDERSON BATISTA RODRIGUES ALENCAR, KAYO MATHEUS CLEMENTINO

REGIS, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR, BRISA LUNAR PATRÍCIO TAVARES, JANIEIRE

DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 INPA - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA

AMAZÔNIA , 3 UFMS - UNIVERSIDADE FEDERAL MATO GROSSO DO SUL

*Financiado por: CAPES

A fauna edáfica é utilizada como bioindicador, e a diversidade de invertebrados edáficos pode revelar o nível

de qualidade ambiental. O uso intensivo da pastagem pode alterar o equilíbrio e a diversidade da fauna

edáfica, portanto, o objetivo do trabalho foi analisar a dinâmica de formigas em áreas de caatinga,

submetidas ao pastejo caprino. O trabalho foi realizado na Estação Experimental de São João do Cariri. Uma

área de 9,6 hectares foi dividida em três áreas de 3,2 hectares cada com diferentes taxas de lotação. Área I

(10 caprinos), Área II (5 caprinos) e Área III (sem caprinos). Foram realizadas coletas mensais de novembro

de 2014 a outubro de 2015, em 30 pontos de amostragem por área, com utilização de armadilhas Provid

modificadas para fragmentar a fauna edáfica em diurna e noturna. Constituem-se por garrafa PET com

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capacidade de 2 L, contendo quatro orifícios com dimensões de 2x2 cm na altura de 20 cm de sua base,

contendo 200 mL de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formol. As

armadilhas foram enterradas de modo que as aberturas ficassem ao nível da superfície do solo e mantidas

no mesmo local para todas as coletas por um período de 96 horas. Após esse período, as armadilhas foram

recolhidas, o material lavado sobre peneira de 0,25 mm, feita a contagem e identificação dos organismos

visíveis. As formigas representaram 98% da macrofauna edáfica (192.251 indivíduos). A Área I apresentou o

maior número total de formigas (95.689), seguida das áreas III (50.839) e II (45.723).O maior número de

formigas foi encontrado no período diurno (129.878), das quais 49,79% Área I, 27,34% Área III e 22,87%

Área II. No período noturno foram coletadas 62.373 formigas, sendo 49,74%, 25,68% e 24,38 para as Áreas

I, II e III respectivamente. Setembro foi o mês de maior predominância das formigas (36,9%) seguido de

outubro, janeiro e maio (16%, 12,4% e 10,4%, respectivamente). Novembro e julho foram os meses de

menor ocorrência (0,39% e 1,2%, respectivamente). Dezembro, fevereiro, março, abril, junho e agosto não

apresentaram diferenças (3,8%, 3,9%, 3,9%, 3,7%, 3% e 4%, respectivamente). Conclui-se que maiores

taxas de lotação por caprino, aumentam a abundância de formigas em áreas de caatinga e por terem relação

com outros invertebrados, a maior dominância de formigas é associada com a redução da diversidade da

fauna edáfica. Áreas com lotação intermediária abrigam menor quantidade de formigas e em consequência,

maior diversidade. Seguindo o mesmo princípio, o período noturno e épocas de chuvas estão associados com

menor dominância de formigas, e, portanto, maior diversidade de organismos. As formigas são importantes

bioindicadores ambientais.

Palavras-chave: Bioindicadores, organismos edáficos, macrofauna noturna, macrofauna diurna

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ID: 234-1 Composição bromatológica de leguminosas forrageiras tropicais

MAILIN VASCONCELOS DOS SANTOS LIMA, ADRIANA REGINA BAGALDO, MAIRON BARRETO DE SOUZA,

SANDRA CARVALHO MATOS DE OLIVEIRA, LOPES CÉSAR MUGABE, BRUNA DE JESUS ALMEIDA, EMMANUEL

EMYDIO GOMES PINHEIRO, MAICON PEREIRA LENTS 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFBA - Universidade Federal da Bahia

A determinação da composição químico-bromatológica das leguminosas forrageiras está relacionada com a

sua melhor utilização na produção animal, pois desempenham papel importante, promovendo o aumento da

qualidade e da quantidade da forragem em oferta, pelo fato de ser uma elevada fonte de proteína e de sua

capacidade de fixação biológica do nitrogênio. O estudo foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal da

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB. Foram utilizadas duas leguminosas forrageiras, o siratro

(Macroptilium atropurpureum) e a centrosema (Centrosema pubencens) colhidas no setor de forragicultura

da UFRB. As amostras das leguminosas foram destinadas a secar em estufa de ventilação forçada, por 72

horas a 65ºC. Em seguida, procedeu-se a moagem em moinho tipo Willey, com peneira de malha de 1 mm e

posteriormente as amostras foram acondicionadas individualmente em vasos plásticos para realização das

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análises. Foram determinados os teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB),

fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e extrato etéreo (EE). O teor de

carboidratos totais foi obtido a partir da equação: CHOT (%) = 100 – (%PB + %EE + %CINZAS). Os dados

obtidos foram analisados pelo teste t de Student. Em relação aos constituintes bromatológicos das

leguminosas apresentadas, não foram verificadas diferenças estatísticas entre elas (p>0,05). Para a

Centrosema foram encontrados valores de 25,69% para matéria seca, 6,49% de matéria mineral, 59,23%

de FDN, 29,28% de FDA, 4,58% para extrato etéreo, 23,18% para proteína bruta e 65,78% para

carboidratos totais. Já para o siratro os valores obtidos foram 22,28 de matéria seca, 7,25% de matéria

mineral, 55,06% de FDN, 33,5% de FDA, 3,68% para extrato etéreo, 29,13% para proteína bruta e 65,32%

para carboidratos totais. Conclui-se que as leguminosas forrageiras tropicais estudadas, apresentam

relevante composição bromatológica, podendo ser utilizadas em pastagens consorciadas ou como banco de

proteína, constituindo uma boa fonte para alimentação animal.

Palavras-chave: bromatologia, centrosema, siratro

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ID: 310-2 Análise bromatológica de espécies de ocorrência espontânea na caatinga com potencial

forrageiro: Mandacaru, umbuzeiro, macambira, licurizeiro e flor-de-seda.

SHERLE ADRIANE DOS SANTOS SOARES, RODRIGO NEIVA SANTOS, PEDRO HENRIQUE SOARES MAZZA,

VICTÓRIA MACHADO DALTRO DE CARVALHO, ELON SOUZA ANICETO, ROSANI VALÉRIA MARCELINA

MATOSO SILVA, OLGA CEDRO DE MENEZES, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

A baixa disponibilidade de forragens durante os períodos de seca, é um fator determinante para rebanhos do

semiárido nordestino apresentarem baixos índices zootécnicos. Sabe-se que a Caatinga é um bioma

riquíssimo em espécies com potencial forrageiro e que são resistentes às altas temperaturas e aos períodos

de longa estiagem. O objetivo do presente estudo foi avaliar a composição químico-bromatológica de cinco

espécies forrageiras de ocorrência espontânea na caatinga que são utilizadas na alimentação de rebanhos no

semiárido nordestino. A coleta de campo foi realizada em maio de 2016, final da época de chuvas, na

fazenda Novo Horizonte, localizada no município de Rafael Jambeiro, Bahia, Brasil. Amostras das folhas das

espécies: romelia laciniosa (macambira); Spondias tuberosa (umbuzeiro); Syagrus coronata (licurizeiro);

Calotropis procera (flor-de-seda); e caule do Cereus jamacaru (mandacaru) foram coletadas e

acondicionadas em sacos plásticos transparentes, armazenadas em caixas térmicas com gelo e transportadas

até o local das análises. As determinações dos teores de matéria seca (MS), o extrato etéreo (EE) em

aparelho Goldfish, cinzas (MM) em mufla elétrica a 600ºC, fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em

detergente ácido (FDA) em autoclave, e proteína bruta (PB) em aparelho semimicro Kjeldahl, e lignina (LIG),

foram feitas no Laboratório de Análises de Alimentos da UFRB. Os teores de MS para o mandacaru,

umbuzeiro, macambira, licurizeiro e flor-de-seda foram de 14,35%, 21,39%, 22,185, 44,36% e 11,58%

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respectivamente. Os teores de EE para as espécies foram de 0,88%, 5,69%, 1,50%, 3,51% e 5,56% na

devida ordem. Como resultados nos teores de PB, teve-se 9,68% para o mandacaru, 13,44% para o

umbuzeiro, 4,62% para a macambira, 8,55% para o licurizeiro e 20,61% para a flor-de-seda. Para FDN, as

espécies tiveram teores de 43,97% (mandacaru), 33,34% (umbuzeiro), 62,12% (macambira), 60,40%

(licurizeiro), e 37,54% (flor-de-seda). Os teores de lignina encontrados foram de 1,43% para o mandacaru,

6,41% para o umbuzeiro, 7,35% para a macambira, 10,44% para o licurizeiro e 4,68% para flor-de-seda. As

espécies analisadas mostraram grande potencial como fonte de nutrientes para os rebanhos já que

apresentam valor nutricional que sugere a realização de estudos detalhados a cerca do consumo e

desempenho animal, com vistas a uma indicação para a alimentação de ruminantes manejados a pasto no

Bioma Caatinga.

Palavras-chave: forrageira nativa, ruminantes, semiárido nordestino

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ID: 542-2 Qualidade de Brachiraia brizantha cv.Marandú, no período de transição águas/secas no

bioma cerrado sob pastejo de animais na recria.

KAIQUE DE SOUZA NASCIMENTO, HUMBERTO DA SILVA TETI, SERGIO LUCIO SALOMON CABRAL FILHO,

FERNANDO LUIS R. PAULINO, ITIBERÊ SALDANHA SILVA, GILBERTO LEITE 1 UnB - Universidade de Brasília, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe

*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico, (CNPq)

O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e possui o segundo maior rebanho, ficando atrás

apenas da Índia. Isto é possíveldevido a extensas áreas de pastagem no país barateando os custos de

produção, dando destaque ao bioma cerrado. Neste bioma o período das águas é representado pelos meses

de outubro a março e o seco entre os meses de abril a setembro. Objetivou-se com este trabalho avaliar a

qualidade da pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandú no período de fevereiro a maio do ano de 2014.

A pastagem foi submetida a uma taxa de lotação média de 1,66 UA/ha, com animais da raça nelore na fase

de recria. Foram analisados os valores de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em

detergente acido (FDA), proteína bruta (PB) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). A área de

pastagem foi dividida em 12 piquetes de 2 ha cada, onde cada piquete recebeu cinco animais com peso

inicial de 264,73 ± 20,66, suplementados com 2kg de concentrado por dia. Foi realizada uma avaliação por

mês na pastagem. O ganho de peso médio dos animais durante o período foi de 650 ± 175,01 g/dia.

Durante os meses de fevereiro, março e abril os valores médios de MS foram de 27,98, 28,3 e 30,9%

respectivamente,não diferenciando estatisticamente entre si, porem no mês de maio os resultados foram de

41,87% MS, sendo maior do que os demais (P

Palavras-chave: avaliação de alimentos, digestibilidade “in vitro”, pastagem tropical

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ID: 850-1 Efecto de la suplementación con especies arbóreas del bosque seco tropical en Colombia

sobre la calidad de la carne de ovinos de pelo

VICENTE DIAZ AVILA, JESUS HEMBERG DUARTE VARGAS, ROMAN CASTAÑEDA SERRANO 1 UT - Universidad del Tolima

*Financiado por: Universidad del Tolima

En el bosque seco tropical (BsT) colombiano, la producción ovina es una fuente de alimentos en los hogares

campesinos e indígenas. Sin embargo, las condiciones climáticas extremas no permiten el uso de especies

vegetales mejoradas. Por otra parte, los recursos encontrados en estas zonas tienen un potencial que

aumentan el rendimiento productivo de los animales y mejoran las características de las canales.

Igualmente, se ha demostrado que las grasas presentes en las carnes rojas poseen perfiles lipídicos con

niveles superiores de Ácidos Grasos Saturados (AGS) y esto se encuentra asociado a un aumento en la

presentación de enfermedades coronarias en humanos. Pero también se ha determinado que la alimentación

con especies forrajeras, a diferencia de la alimentación con alimentos concentrados, potencializa la

acumulación de PUFA en la carne de rumiantes y disminuye los depósitos de AGS en las canales. El objetivo

fue evaluar el efecto que posee la suplementación con cuatro especies propias del BsT en la calidad y perfil

de los ácidos grasos en canales de ovinos de pelo. El estudio se realizó en 35 corderos los cuales se

distribuyeron en 5 tratamientos: T1: pastoreo en Botriochloa pertusa; T2: pastoreo en B. pertusa + 300

g/día de suplemento de Leucaena leucocephala; T3: pastoreo en B. pertusa + 300 g/día de suplemento con

Gliricidia sepium; T4: pastoreo en B. pertusa + 300 g/día de suplemento con Guazuma ulmifolia y T5:

pastoreo B. pertusa + 300 g/día de suplemento con Senna spectabilis. Los corderos se sacrificaron a los 32

(±1) kg y se evaluó en las carcasas el pH a las 24 horas, color y perfil de ácidos grasos. Los parámetros de

calidad de la carne no mostraron diferencias (P>0.05) entre tratamientos. Igualmente, se mostró que las

proporciones de ácidos grasos saturados (C16:0, C18:0, SFA totales) en los corderos suplementados con T5

y T3 fueron inferiores (P

Palavras-chave: ovinocultura, arreglos forestales, espécies potenciales, nutrición de pequenos rumiantes

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ID: 814-1 Comportamento ingestivo de ovinos em pastos de capim-massai manejado com

frequências e intensidades de pastejo

JOELMA DA SILVA SOUZA, GELSON DOS SANTOS DIFANTE, EMMANUEL LIEVIO DE LIMA VERAS, JOÃO

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VIRGÍNIO EMERENCIANO NETO, JOEDERSON LUIZ SANTOS DANTAS, JESSICA GOMES RODRIGUES,

MARISLAYNE DE GUSMÃO PEREIRA, JEFFERSON GOMES DA MOTA 1 UFMG - Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Escola de Veterinária, 2 PPGPA - PROGRAMA DE POS

GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 3 PPGPA - PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 4

PPGPA - PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 5 PPGPA - PROGRAMA DE POS

GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL, 6 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 7 UFRN -

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 8 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

*Financiado por: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico

As características estruturais e o valor nutritivo da forragem alteram o comportamento ingestivo dos

animais, afetando direta e indiretamente sua produtividade. Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo

de ovinos em duas condições de pastejo em pastos de capim-massai submetidos a níveis de interceptação de

luz e alturas pós-pastejo. O experimento foi realizado na área experimental do Grupo de Estudos em

Forragicultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os tratamentos avaliados foram a

combinação de dois níveis de interceptação de luz (IL) e duas alturas de pós-pastejo (%/cm): 90/15, 95/15,

90/25 e 95/25. Utilizou-se 20 ovinos machos, distribuídos entre os tratamentos. As variáveis: tempo de

pastejo, taxa de bocado, tempo de ruminação e tempo de ócio foram avaliadas em dois períodos de 48 horas

cada, um no período das águas e outro no período de transição águas – seca do ano. As avaliações foram

realizadas por meio de observações visuais a cada cinco minutos, em duas condições de pastejo: 24 horas

de observação quando os animais pastejaram nos piquetes com altura do dossel forrageiro próximo a meta

de pós-pastejo de 15 e 25 cm e 24 horas quando os animais pastejaram piquetes com o dossel próximo as

metas de IL 90 e 95%. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo

teste de Tukey (α=0,05). Houve efeito de início e fim de ocupação dos piquetes pelos ovinos, para o tempo

de pastejo, ruminação e ócio, exceto para a taxa de bocados. Os maiores tempos de pastejo foram

registrados no início do período de ocupação com média de 406,12 min/dia, consequência da maior oferta de

forragem, resultando em maior tempo de ruminação com 473,50 min/dia. Já o tempo em ócio foi maior no

fim do período de ocupação com média de 584,15 min/dia em função do menor tempo de ruminação. Não

houve efeito para o tempo de pastejo entre o período das águas e o de transição água-seca. Verificou-se

efeito para a taxa de bocados, sendo maior no período de transição água-seca, devido à baixa

disponibilidade de forragem. No período de transição das águas-seca o tempo que os animais passaram em

ócio foi superior ao período das águas com média de 574,02 min/dia. O comportamento ingestivo de ovinos

mantidos em pastos de capim-massai é afetado pelos parâmetros estruturais do pasto sob as diferentes

condições de pastejo e épocas do ano.

Palavras-chave: alimentação animal, forragem, Panicum maximum, ruminação, tempo de pastejo

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ID: 684-2 Caracterização da vegetação da Caatinga em sítios de pastejo no semiárido nordestino

FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS, LEYDIANE BEZERRA DE OLIVEIRA, JULIETE DE LIMA

GONÇALVES, MICHEL DO VALE MACIEL, JACIANELLY KARLA DA SILVA, ANA CLARA RODRIGUES

CAVALCANTE, RENATO GOMES FONTINELE 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 3 UFRPE -

Universidade Federal Rural de Pernambuco, 4 UFC - Univeridade Federal do Ceará, 5 EMBRAPA CAPRINOS E

OVINOS - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

O conhecimento da composição botânica em áreas pastoris da Caatinga visa aprimorar a alimentação dos

animais que pastejam nessas áreas. Com o conhecimento prévio da composição botânica, torna possível

encontrar espécies forrageiras que podem ser utilizadas na dieta dos ruminantes domésticos, com isso

ocorrerá uma maior oferta de alimento disponível, possibilitando aumento na produtividade animal. O

objetivo com esse trabalho foi identificar a variedade de espécies da família Fabaceae visando aprimorar a

dieta animais que pastejam nessas áreas. As coletas das plantas presentes na Caatinga foram realizadas

entre outubro de 2013 e outubro de 2014, em três sítios de pastejo, sendo um localizado no estado do Ceará

(CE) em área de 30 ha na Escola Família Agrícola Dom Fragoso, em Independência; outro em Pernambuco

(PE), em área de 34 ha, na fazenda experimental do IPA, em Sertânia e o ultimo Paraíba (PB) em área de 9

ha, na fazenda experimental da Universidade Federal da Paraíba, em São João do Cariri (PB).O levantamento

florístico foi realizado pelo método dos transectos. O material coletado foi classificado em famílias, gênero e

espécie. Foram geradas listas das plantas presentes nas áreas pastoris e a estatística descritiva foi utilizada

para análise dos dados. De acordo com o levantamento florístico realizado em Sertânia verificou-se a

presença de 16 espécies da família Fabaceae, sendo estas, Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz, Amburana

cearensis A. C. Smith., Bauhinia cheillantha Steud., Caesalpinea férrea Mart. ex Tul., Mimosa pudica L.,

Senna uniflora (Mill.) H.S.Irwin & Barneby, Tephrosia cinerea L. Pers., Centrosema brasilianum (L.) Benth,

Stylosanthes humilis Kunth, Anadenanthera macrocarpa Benth, Desmanthus virgatum (L.) Willd, Mimosa

debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. var. debilis, Piptadenia sp., Prosopis juliflora D. C., Mimosa tenuiflora

(Willd.) Poir. , Macropitilium martii Benth., Indigofera microcarpa Desv,. Em São João do Cariri foram

encontradas 6 espécies, Axonopopus purpusii (Ness), Brachairia plantaginea (Link) Hitchc, Cenchrus ciliaris

L.,Chloris gayanus Kunth, Tragus berteronianus Schult.. Independência apresentou apenas 4 espécies

pertencentes a família Fabaceae, Desmanthus virgatus L.willd., Mimosa caesalpiniifolia Benth., Poincianella

pyramidalis (Tul.), Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz. Pernambuco e Paraiba apresentaram maior

concentração de espécies botânicas que pertencem a família Fabaceae. Enquanto que no sítio de pastejo

localizado no Ceará foi evidenciada uma menor diversidade de espécies botânicas referentes à família

Fabaceae.

Palavras-chave: Conhecimento botânico, composição botanica, Fabaceae, Levantamento florístico,

Ruminantes

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ID: 596-2 Produção de ácidos orgânicos e etanol em silagem da parte aérea de batata doce

CHRISTIANO BOSCO XAVIER DE LIMA, MÁRIO ADRIANO ÁVILA QUEIROZ, IZAIAS DA SILVA LIMA NETO,

OSMAR VIEIRA DE CARVALHO JÚNIOR, JAQUELINE DA PENHA SILVA RODRIGUES, CLISTENES BENICIO

AMORIM, ALITA RUTH FERRAZ DE LUCENA, TAMIRES MARCELINO DA SILVA FELIX 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

A batata doce (Ipomoea batatas) é uma das hortaliças mais produzidas no âmbito nacional devido seu

grande potencial de adaptabilidade e curto ciclo de produção, podendo ser utilizada tanto na alimentação

humana e a parte aérea pode ser destinada a alimentação animal, uma vez que suas ramas possuem

consideráveis teores de proteína bruta, e boa digestibilidade para a alimentação animal, tornando-se opções

para serem conservadas na forma de silagem. Objetivou-se avaliar a utilização da parte aérea da batata

doce sobre a produção de ácidos orgânicos, pH e etanol. O experimento foi conduzido na Universidade

Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Campus Ciências Agrárias em Petrolina – PE. Para a silagem

foram utilizados dez clones, provenientes do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UNIVASF. As ramas de

batata doce foram colhidas com cerca de 150 dias após o transplantio, emurchecidas a sombra por 24 horas,

trituradas separadamente em forrageira estacionaria, com tamanho de partícula variando de 2 a 3 cm. Os

silos experimentais compostos por baldes PVC de 25L e tampas com válvulas do tipo Bunsen. Eles foram

preenchidos e compactados por pisoteio. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado

(DIC) com 10 tratamentos e 4 repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as

médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Após 90 dias do fechamento, os silos foram abertos,

coletando-se amostras que foram levadas para a prensa hidráulica de 15 toneladas e posterior obtenção do

extrato das silagens, a partir do qual foi avaliado os teores de ácidos orgânicos, pH e etanol. O teor dos

ácidos acético, propiônico e butírico e de etanol foram medidas por cromatografia gasosa. O teor de ácido

láctico foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência. Observando que P < 0,05, as variáveis

analisadas diferiram estatisticamente. Os teores obtidos de ácido lático foram superiores nos tratamentos 4

com 2,41 % MV e 6 com 2,36% MV, já em relação ao teor de acido acético os tratamentos 10 com 1,11%

MV e 4 com 1,3% MV foram os melhores em relação aos demais tratamentos. Encontraram-se baixas

concentrações os ácidos propiônico e butirico com os respectivos teores médios de 0,14% e 0,07%. Quanto

ao pH, apenas os tratamentos (4; 9 e 10) apresentaram-se dentro da faixa considerada ideal (3,8 e 4,2).

Enquanto o etanol, os tratamentos (4; 9 e 10) se destacam pela baixa quantidade produzida o que é

imprescindível para se obter uma silagem de qualidade. Com base em todas as variáveis estudadas o

tratamento que mais se destacou foi o de número 4, entretanto ainda é necessária a repetição deste estudo

em outras épocas do ano.

Palavras-chave: ensilagem, forragem, Ipomoea batatas, pH

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ID: 35-2 Índice de área foliar (IAF) de cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas sob

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condições limitadas de água no solo

JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, GEANE DIAS GONÇALVES FERREIRA, MAURO WAGNER DE

OLIVEIRA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CAMPOS, JOSÉ RIBAMAR SILVA

DO NASCIMENTO JÚNIOR 1 PDIZ/UFPB - Doutorado Integrado em Zootecnia/ Universidade Federal da Paraíba-PDIZ/UFPB, 2

UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade acadêmica de Garanhuns-UFRPE/UAG, 3

CECA/UFAL - Centro de Ciências Agrárias/Universidade Federal de Alagoas-CECA/UFAL, 4 UFV - Universidade

Federal de Viçosa-UFV.

*Financiado por: cnpq

A cana-de-açúcar é utilizada com forrageira por apresentar características como alta produção de matéria

seca, qualidade nutritiva e facilidade de colheita. Para melhor compreensão da capacidade produtiva desta

gramínea no estado, uma das alternativas é por meio da avaliação do índice de área foliar (IAF). Desta

forma, objetivou-se determinar o índice de área foliar em cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas no

semiárido de Pernambuco, sob irrigação complementar. O experimento foi implantado na microrregião

fisiográfica de Garanhuns, no semiárido de Pernambuco. Para a caracterização do solo da área foi realizado

análises químicas e os resultados utilizados para os cálculos da necessidade de calagem e fertilização. Foi

realizado o plantio de cinco variedades (RB 863129, RB 867515, RB 92579, RB 943365 e RB 98710) de

cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) sob irrigação total de 1.041,59 mm. O delineamento

experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições por tratamento. As parcelas foram

constituídas de seis sulcos de 5,8 metros de comprimento, com espaçamento de 1,20 m e com densidade de

plantio de 18 a 20 gemas por metro de sulco. Na fase de crescimento máximo da cana e em três épocas,

188, 239 e 315 dias após o plantio (DAP) foram realizadas a contagem do número de plantas/m2 e as

mensurações do comprimento e largura da folha para a obtenção da área foliar e índice de área foliar. Para

as análises estatísticas, utilizou-se o programa SISVAR versão 5.3. Não houve diferença significativa

(p>0,05) entre as variedades durante as três épocas de avaliação. Com relação às variações entre as

épocas, houve significância apenas na variedade RB 863129, na qual as primeiras épocas (188 e 239 DAP)

foram superiores a última (315 DAP), com redução de 45,41% do IAF, o que pode ser justificado devido ao

déficit hídrico ocorrido durante a condução do experimento. Um IAF considerado ideal para cana-de-açúcar é

3,7. Dentre os fatores que ocasionam este processo, o sombreamento causado pelas folhas mais jovens e a

deficiência hídrica podem justificar a diminuição do IAF. Na última seca, considerada a pior seca dos últimos

50 anos, a pluviosidade ficou abaixo das médias, consequentemente, os níveis fluviais diminuíram

consideravelmente. Assim, as variedades apresentaram-se semelhantes estatisticamente, contudo,

observou-se que aos 239 DAP o IAF foi maior.

Palavras-chave: : forragem, sacarose, semiárido

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ID: 830-2 CARACTERISTICAS MORFOLÒGICAS E PERFILHAMENTO EM GENÓTIPOS DE AVEIA

ULYSSES CECATO, RENAN SANCHES, DIOGO RODRIGUES DA SILVA, CAMILA FERNANDE DOMINGUES

DUARTE, THIAGO TRENTO BISERRA, HUDSON ZEQUINE DE OLIVEIRA, PABLO RODRIGO DA SILVA, ARTUR

ROQUE DOMINGUES BARREIROS 1 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 2 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 3 UEM - Universidade

Estadual de Maringá, 4 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 5 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 6 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 7 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 8 UEM - Universidade

Estadual de Maringá

*Financiado por: fundação abc

A seleção de novos cultivares é sempre uma busca incessante para se obter sucesso na atividade pecuária,

aspectos vegetativos como aparecimento e desenvolvimento de folhas e perfilhos, alongamento do colmo e

quantidade de material morto não só fazem parte do ciclo de vida de uma gramínea como interferem

decisivamente na produção. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características morfológicas e

estruturais de 8 genótipos de aveia de diferentes instituições de pesquisa. O experimento foi realizado em

2015, na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR.

Os tratamentos foram oito genótipos de aveias de diferentes instituições de pesquisa: UPFA 21 Moreninha,

Iapar 61 (Ibiporã), IPR Cabocla, FAPA 2, FUNDACEPFAPA 43, IPR Esmeralda, IPR 126 e IPR Suprema. O

delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições. O primeiro corte foi

realizado quando as plantas atingiram de 20 a 25 cm de altura, deixando-se um resíduo de 6 a 8 cm. Os

demais cortes foram realizados quando as plantas atingiram de 30 a 35 cm de estatura, com resíduo de 7 a

10 cm. O perfilhamento foi realizado nas 3 linhas centrais da parcela, cada uma delas utilizando 1 metro

linear, sendo assim totalizando 1,2 m². As amostras foram pesadas e divididas em duas sub-amostras, das

quais uma foi separada em folhas, colmo+bainha e material senescente e posteriormente seca em estufa de

circulação forçada de ar a 55ºC por 72 horas e pesada para estimativa das variáveis morfológicas. Os dados

foram submetidos e interpretados por uma análise de variância (ANOVA) adotando-se um nível de

significância de α=0,05 pelo programa SAS (2007). A Cultivar IPR Suprema apresentou diferença (p

Palavras-chave: morfologia , aveia, perfilhamento, genótipos, cultivares

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ID: 593-3 Massa e composição química de serrapilheira em pastos consorciados de capim-

braquiária e amendoim forrageiro

CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, JOSÉ

CARLOS BATISTA DUBEUX JUNIOR, MAIANE DE PAULA ALVES, THIAGO OLIVEIRA MENDES, LUCAS LADEIRA

CARDOSO, RAQUEL GONÇALVES OLIVA 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 IFAS - University of Florida, 3 UFMG - Universidade Federal de

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Minas Gerais - Instituto de Ciências Agrárias

*Financiado por: CNPq

Os nutrientes podem retornar aos ecossistemas de pastejo por meio da serrapilheira, definida como o tecido

senescente vegetal desconectado da planta e depositado sobre o solo, sendo sua distribuição mais uniforme

do que quando se trata do retorno de nutrientes via fezes ou urina. Assim, o presente estudo foi conduzido

com o objetivo de avaliar a deposição de serrapilheira e sua composição química na implantação de pastos

consorciados de capim-braquiária e amendoim forrageiro com diferentes espaçamentos de plantio da

leguminosa (40, 50, 60, 70 e 80 cm) e um monocultivo de capim-braquiária. O experimento foi realizado no

Setor de Forragicultura da Universidade Federal de Viçosa, MG, de dezembro de 2013 a maio de 2015, no

delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando 24 piquetes (72 m2

cada). O pastejo foi realizado com ovinos, com alutra de entrada de 20 cm e de saída de 10 cm. A

serrapilheira existente no pasto foi coletada no pré-pastejo, retirando-se três amostras por piquetes,

utilizando molduras metálicas quadradas de 0,50 m2. A coleta da serapilheira foi feita manualmente, sendo

pesada e levada à estufa com ventilação forçada de ar a 55 °C, para secagem até atingir o peso constante.

Os valores de massa e de nutrientes foram expressos em matéria orgânica (MO). As amostras foram

processadas a 1 mm e analisadas suas composições químicas. Os dados foram analisados por meio do

software SAEG 2007, sendo as médias das variáveis comparadas pelo teste Dunnett, a 5% de probabilidade.

As massas de serrapilheira foram afetadas somente pelos espaçamentos/monocultivo, observando-se maior

valor para capim-braquiária em monocultivo (708,1 g kg-1 MO). Entre os ciclos de pastejo, verificou-se valor

médio de 382,1 kg ha-1 de massa de serrapilheira. Houve efeito de espaçamentos/monocultivo sobre as

variáveis MS, N, NIDA, FDN, celulose (CEL), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), LIG:NIDA, LIG:HEM, LIG:FDN

e LIG:FDA. Os teores de N e de lignina na serrapilheira de pastos consorciados foram superiores ao do

monocultivo de capim-braquiária, enquanto que o teor de FDN em monocultivo foi superior aos teores

obtidos em pastos consorciados. Não houve efeito de espaçamentos/monocultivo sobre as concentrações de

FDA, verificando-se média de e 466,7 g kg-1. Embora os pastos consorciados apresentem menor quantidade

de serrapilheira, ocorre efeito compensatório, por proporcionar material de melhor qualidade ao solo, com

concentrações de N superiores ao do monocultivo de capim-braquiária.

Palavras-chave: Celulose, Composição química, Espaçamentos, Serrapilheira existente, Massa de

serrapilheira

[email protected]

ID: 335-1 Perdas fermentativas e composição química da silagem de palma forrageira com

aditivos químico e microbiano

GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON

MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, DANILLO MARTE PEREIRA, YOHANA ROSALY

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CORRÊA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária

*Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A palma forrageira vem sendo intensivamente utilizada como alimento alternativo para os animais em

períodos críticos do ano nas regiões áridas e semiáridas do Brasil e do mundo. Desta forma, estudos vêm

sendo desenvolvidos a fim de avaliar a eficiência dessa forrageira quando ensilada, o que proporcionaria aos

produtores a maximização do uso do palmal, além de melhora na logística operacional do fornecimento do

alimento aos animais. Nesse contexto, aditivos químicos e microbianos têm sido utilizados na tentativa de

reduzir as perdas que ocorrem durante o processo fermentativo na ensilagem da palma forrageira. Portanto,

objetivou-se avaliar o efeito da adição de ureia e Lactobacillus buchneri sobre as perdas fermentativas e

composição química da silagem de palma forrageira em quatro tempos abertura (7, 15, 60 e 120 dias). O

experimento foi realizado no Setor de Forragicultura da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Campus II,

Areia. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo quatro

tratamentos e quatro tempos de aberturas, com três repetições. Assim, os tratamentos foram compostos

por: T1 – controle (sem aditivos); T2 – com adição de 2% de ureia com base na matéria seca (MS); T3 –

com adição de L. buchneri; e T4 – com adição de 2% de ureia e L. buchneri. O L. buchneri foi proveniente do

inoculante comercial Lalsil®AS (L. buchneri CNCM I – 4323, 1,0 x 10¹¹ UFC/g de forragem), e sua aplicação

foi realizada de acordo com o recomendado pelo fabricante. Não foi observada diferença significativa

(P>0,05) entre os tratamentos após 120 dias de ensilagem para as variáveis, recuperação de matéria seca,

perdas por gases e perdas por efluentes, as quais apresentaram média de 96,17%, 2,70% e 11,87 kg/ton de

silagem, respectivamente. Observou-se efeito de interação (P

Palavras-chave: cactos, conservação, Lactobacillus buchneri, Recuperação de matéria seca, ureia

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ID: 101-3 COBERTURA DO SOLO EM ÁREAS DE CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO SERTÃO

PARAIBANO

MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, DELYANE LIMA SOARES, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,

LEONARDO SANTOS SILVA, NATANAEL PEREIRA ARRUDA, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, JOYCE BARRETO

FERNANDES, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

A caatinga é a vegetação predominante da região semiárida do Nordeste, caracterizada pela presença de

espécies caducifólia, ou seja, que perde suas folhas no período de escassez hídrica. Em uma caatinga raleada

e rebaixada, na época chuvosa ocorre o crescimento das espécies herbáceas devido ao manejo de redução

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da cobertura do solo pelas plantas lenhosas. Contudo, na época de estiagem, esta cobertura provém dos

galhos e folhas das espécies lenhosas e também das folhas das herbáceas que caem sob o solo. Porém é

importante para a nutrição dos ruminantes e na manutenção da matéria orgânica, das propriedades

químicas, físicas e biológicas do solo. Objetivou-se avaliar a cobertura do solo pelo estrato herbáceo e

serrapilheira no início e final do período chuvoso de uma área de caatinga raleada e rebaixada. O trabalho foi

realizado na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4 áreas de 1

ha, que foi submetido ao raleamento das espécies lenhosas como catingueira [(Poincianella bracteosa (Tul.)

L.P. Queiroz); Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz)] e marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg) e o

rebaixamento da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período

experimental, ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35

mm), março (210 mm) e abril (65 mm). A determinação da cobertura do solo foi realizada utilizando uma

moldura de ferro (unidade amostral) com dimensões de 1,00 x 0,25 m. Foram realizadas 100 amostras por

área (A1, A2, A3 e A4) no início (E1 - fevereiro/2016) e no final (E4 - junho/2016) da estação das chuvas.

Os dados foram submetidos a analise não paramétrica pelo teste do χ2. Todas as combinações foram

testadas, porém não houve significância (p>0,05) entre elas. Considerando em valores absolutos, observou-

se no início do período chuvoso variação de 44,6% a 60,8% e no final de 57,1% a 66,3% de cobertura.

Mesmo não havendo diferença significativa, os valores observados no início do período chuvoso são

representados pela fitomassa de pé das espécies herbáceas. Já no final do período chuvoso, esta cobertura

corresponde ao somatório da fitomassa de pé das espécies herbáceas e da serrapilheira oriunda dos galhos e

folhas das espécies lenhosas e herbáceas.

Palavras-chave: Caatinga, forragicultura, jurema-preta, manejo sustentável, Nordeste

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ID: 57-3 Composição química de silagens de capim-elefante contendo torta de murumuru

RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, ÁGATHA GUELRETH FARIAS DE SOUZA, CLAUDIA MÁRCIA

SERRA FERREIRA, BRUNA ISAURA DA COSTA FIGUEIREDO, DARLENA CAROLINE DA CRUZ CORRÊA,

MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, ANÍBAL COUTINHO DO

RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFPA - Universidade Federal do Pará

O uso de aditivos absorventes de umidade na ensilagem de capins tropicais pode aumentar o teor de matéria

seca da massa e melhorar a composição química da silagem. Objetivou-se determinar o efeito da inclusão da

torta de murumuru (Astrocaryum murumuru) na ensilagem de capim-elefante em cinco concentrações (0,0;

7,0; 14,0; 21,0 e 28,0% com base na matéria natural) sobre a composição química das silagens. Foi

utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco concentrações como

tratamentos e cinco repetições. Foram utilizadas como parcelas experimentais silos de plásticos (baldes) com

capacidade de 15 litros. O capim-elefante utilizado na ensilagem foi colhido aos 60 dias de desenvolvimento,

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onde foi picado e homogeneizado ou não à torta de murumuru de acordo com as concentrações pré-

estabelecidas. Após 45 dias da ensilagem os silos foram abertos, em seguida foram retiradas amostras para

determinação dos teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta

(PB), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido (FDA),

hemicelulose (HCEL), celulose (CEL) e lignina em detergente ácido. O conteúdo de carboidratos totais

(CHOT) foi calculado de acordo com a equação CHOT= 100 – (PB + EE + MM), e os carboidratos não fibrosos

(CNF) foram calculados pela equação CNF=100 – (PB + EE + FDNcp + MM). As variáveis foram avaliadas

usando análise de variância e o procedimento de regressão polinomial, observando os efeitos a 5% de

probabilidade. Verificou-se efeito (P0,05) com a adição da torta na silagem de capim-elefante. A torta de

murumuru foi eficiente como aditivo absorvente de umidade, pois melhorou a composição química da

silagem, em virtude principalmente do aumento da MS e CNF. Desta forma, a torta de murumuru pode ser

incluída até o nível de 28% na matéria natural da silagem de capim-elefante.

Palavras-chave: absorvente de umidade, Astrocaryum murumuru, ensilagem, nutrientes, Pennisetum

purpureum

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ID: 830-1 Tillering and light interception in grass xaraés managed in different grazing intensity

ULYSSES CECATO, ULYSSES CECATO, DIOGO RODRIGUES, SILVANA T. CARVALHO, RENAN SANCHES,

GRACIELLE C. MARI, MURILO DONIZETTI CARMO 1 UEM - Universidade Estadual de Maringá, 2 Unioeste - Universidade do Oeste do Paraná

*Financiado por: CNPq

Tillering and light interception in grass xaraés managed in different grazing intensity Ulysses Cecato * 1,

Diogo R. Silva2 , Silvana T. Carvalho³, Renan Sanches⁴, Gracielle C. Mari2, Murilo D. Carmo2 *¹Professor,

Departament of Animal Science, UEM /PR; 2Doctoral Researcher – UEM/PR; ³Professor, Departament of

Animal Science – UNIOETE-PR; ⁴Master Researcher – UEM/PR [email protected] The density and

mass tillers, as well as light interception and leaf area index are very important characteristics for

persistence and pasture productivity. Therefore, the aim of this study was to evaluate the tirreling, light

interception and the LAI in grass Xaraes (Brachiaria brizantha cv. Xaraés) pastures managed grazing

intensities. The experiment occurred in summer and autumn, Cidade Gaúcha -PR. The experimental area

consist of 12 hectares divided into 12 paddocks with four grazing intensities (15, 30, 45 and 60 cm) and

three replications. Nellore were used, weighing 387 ± 31.06 kg live weight, managed under continuous

stocking with variable stocking rate. To adjust the stocking rate and maintain the desired height of the

pasture was used to put-and-take technique. The sward height monitoring was performed weekly, measuring

60 points per paddock. The estimated population density of basal tiller were performed in an area

corresponding to 0.25 m² (100 X 25 cm) at six predetermined areas. In these basal tiller were counted every

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28 days. For mass of tillers were collected 60 tillers per picket, the samples were dried and weighed. The

estimate of LAI and light interception were held indirectly through the canopy analysis instrument - Model

Accupar - 80 (DECAGON Devices). Biweekly they were measured 30 random points each. Data were

subjected to analysis of regression. The population density of basal tillers decreased linearly (P = 0.0078) (Y

= -0,716x + 300.8; R² = 0.9832), as they reduced the intensity of grazing. There was an interaction effect

for mass tiller between the canopy height and season (P

Palavras-chave: Tillering, Light interception, LAI, LAI

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ID: 279-1 Avaliação das características estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã fertilizado

com resíduos orgânicos

RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, PEDRO IGOR

PEREIRA DA SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco

*Financiado por: UNEB

A Brachiaria brizantha cv. Piatã apresenta uma boa adaptação às diversas regiões do Brasil, exige uma

média fertilidade do solo, apresenta boa produção. Atualmente existe uma necessidade de buscar novas

alternativas que aumente a produção, diminuindo os custos da produção e que seja ambientalmente correta.

Objetivou-se no presente trabalho avaliar diferentes resíduos orgânicos como fertilizante nas características

estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da

Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, em pleno

sol. O delineamento empregado foi o inteiramente casualizado (DIC). O solo utilizado no experimento foi

Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg. Os tratamentos consistiram em testemunha (Solo),

carvão vegetal, esterco galinha, esterco bovino e esterco equino, aplicando 82,5g/vaso correspondente a 15

t/ha. As variáveis estudadas foram: Peso da touceira (P-TOUC), número: De perfilho (N-PERF), folhas

expandias (NF-EXP) e folhas emergentes (NF-EMG). Os dados foram submetidos à análise de variância

(PBrachiaria brizantha cv. Piatã com de dosagem de 15 toneladas por hectare.

Palavras-chave: características , estruturais, brachiaria, fertilizado, resíduos

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ID: 833-2 RENDIMIENTO DE BIOMASA Y SU TRANSFORMACION A BIOETANOL DE ONCE

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CULTIVARES DE Cenchrus Purpureus A DIFERENTES EDADES DE COSECHA

SERVANDO REYES CASTRO, JAVIER FRANCISCO ENRIQUEZ QUIROZ, ALFONSO HERNANDEZ GARAY, MARIA

MAGDALENA CROSBY GALVAN, ARELI FABIOLA GUTIERREZ ARENAS, DIANA ANGELICA GUTIERREZ ARENAS 1 COLPOS - COLEGIO DE POSTGRADUADOS, 2 INIFAP - INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACIONES

FORESTALES AGRICOLAS Y PECUARIAS, 3 UG - UNIVERSIDAD DE GUANAJUATO

*Financiado por: Colegio de Postgraduados

Los forrajes representan la base de la alimentación en gran parte de la ganadería mundial y actualmente

como fuente de materia prima para la producción de biocombustibles. El objetivo de este trabajo fue, evaluar

el rendimiento de biomasa de los cultivares Taiwán, King Grass, Merkeron, Elefante, CT-115, OM-22,

Maralfalfa, Mott, Roxo, Vrokwona y Caña Africana; así como el análisis de laboratorio de la variedad Mott

para conocer su potencial en la producción de bioetanol. El experimento se dividió en dos fases: 1) Campo:

se determinó el rendimiento de materia seca (MS), altura de plantas antes del corte (ALT) y densidad de

tallos (tallos por m2) a frecuencias de corte 90, 120, 150 y 180 días después del rebrote. El mayor

rendimiento de MS a 90 días fue de 51364 kg de MS ha-1 año-1 para Mott (p0.05). Sin embargo, dado el

rendimiento de MS en los once cultivares, éstos pueden presentar un alto potencial para la producción de

bioetanol. Palabras clave: materia seca, bioetanol, composición química, poder calorífico.

Palavras-chave: BIOETANOL, COMPOSICIÓN QUIMICA, MATERIA SECA, PODER CALORIFICO

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ID: 603-2 Consumo de matéria seca e nutrientes de silagens de plantas de milho colhidas em duas

alturas de corte, inoculadas ou não

ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, MARCUS VINICIUS SANTA

BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, NAUARA

MOURA LAGE FILHO, THIAGO FERNANDES BERNARDES, CRISTIAN FATURI 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFLA - Universidade Federal de Lavras

Tomadas de decisões na ensilagem de milho, como a escolha da altura de colheita das plantas e o uso ou

não de inoculantes bacterianos, podem modificar o consumo de silagem pelos animais e interferir no

desempenho. Objetivou-se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita das plantas e

do uso ou não na ensilagem de inoculante bacteriano com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e

Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), sobre o consumo de matéria seca (MS) e nutrientes de

silagens de milho. Foram utilizados vinte e quatro ovinos machos, inteiros, com peso corporal (PC) médio de

27 ± 3 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 2 × 2,

com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do solo), inoculadas ou não (I). As dietas fornecidas

foram constituídas exclusivamente por silagens de milho. Os silos foram abertos após 45 dias da ensilagem e

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iniciou-se o ensaio de consumo com posterior avaliação dos nutrientes no alimento fornecido e sobras. Os

animais foram mantidos em gaiolas metabólicas por 14 dias em adaptação e 7 dias em coleta. Foram

determinados os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), extrato

etéreo (CEE), fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), carboidratos não

fibrosos (CCNF) e nutrientes digestíveis totais (CNDT), expressos em g/dia, % do PC e g/UTM. As variáveis

foram analisadas usando o procedimento GLM do SAS. Não houve interação (P>0,05) A × I para qualquer

uma das variáveis avaliadas, independente da unidade como o consumo foi expresso. Não foi observada

diferença (P>0,05) nos consumos de MS e nutrientes em g/dia. Observou-se maior CPB (P

Palavras-chave: conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum, ovinos, Propionibacterium

acidipropionici

[email protected]

ID: 430-3 Fração fibrosa da silagem emurchecida de gliricídia (Gliricidia sepium), com substituição

de parte aèrea de mandioca (Manihot esculenta Crantz)

VANESSA SANTOS SOUZA EVANGELISTA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA, MAURILIO SOUZA MARTINS,

ADRIANA REGINA BAGALDO, DANIELE REBOUÇAS SANTANA LOURES, TALITA COSTA SOUZA, JAIVALDO DE

JESUS DOS SANTOS, ALESSANDRO LIMA MACHADO 1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da

Bahia, 3 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo

da Bahia, 5 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 6 UFRB - Universidade Federal do

Recôncavo da Bahia, 7 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 8 UFBA - Universidade Federal

da Bahia

A suplementação do Brasil é geralmente feita com grãos, porém é uma prática que nem sempre é

economicamente viável. Dessa forma, o uso de forragens adaptadas as condições secas no Nordeste para

alimentação animal pode ser uma estratégia eficiente para o desenvolvimento da pecuária nesta região.

Objetivou-se com este trabalho avaliar a fração fibrosa de silagens de gliricídia emurchecida, ensiladas com

níveis de parte aérea da mandioca. O presente trabalho foi realizado na fazenda experimental da

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na cidade de Cruz das Almas – Bahia. O

experimento foi composto no estudo de 5 níveis diferentes de inclusão de parte aérea de mandioca: 0; 80;

60; 40 e 20%. Foram confeccionados silos experimentais de PVC com 100 cm de diâmetro por 40 cm de

altura com válvulas tipo de “Bunsen”, com capacidade média de 3 quilogramas de matéria natural. Foram

realizadas sete aberturas dos silos na seguinte ordem: primeiro, terceiro, quinto, sétimo, décimo quarto,

vigésimo oitavo e quinquagésimo sexto dia de fermentação. A celulose apresentou valores que oscilaram de

19,67 a 42,63% com base na matéria seca. A lignina apresentou efeito quadrático (P

Palavras-chave: forragem, gliricidia, mandioca, semi-arido, silagem

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ID: 603-1 Composição química de silagens de plantas de milho colhidas em duas alturas de corte,

inoculadas ou não

ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, ANTONIO MARCOS QUADROS

CUNHA, VITOR HUGO MAUES MACEDO, MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLÁUDIA MÁRCIA

SERRA FERREIRA, LUIS EDUARDO FERREIRA AFONSO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia

Modificações no manejo da ensilagem de milho, como o ajuste da altura de colheita das plantas e o uso ou

não de inoculantes bacterianos, podem modificar a composição química e interferir no desempenho dos

animais. Objetivou-se com a presente pesquisa determinar o efeito da altura de colheita e da inoculação

bacteriana com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105

ufc/g), sobre a composição química de silagens milho. Foi utilizado um delineamento inteiramente

casualizado, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do

solo), inoculadas ou não (I). Como silos experimentais foram utilizados tambores plásticos de 200 L, com

seis repetições. As plantas de milho foram colhidas e ensiladas quando os grãos se encontravam próximo a

2/3 da linha do leite. Passados 45 dias da ensilagem, os silos foram abertos e amostras foram coletadas para

determinação dos teores de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM), proteína bruta

(PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose,

lignina, carboidratos totais (CT) e carboidratos não fibrosos (CNF). As variáveis foram avaliadas usando

análise de variância, e as médias comparadas por meio do teste “t” a 5% de probabilidade. Houve interação

(P0,05) aos das silagens de mesma altura de colheita com inoculante (5,69%) e diferente (P0,05) aos das

silagens de plantas colhidas a 25 cm de altura sem ou com inoculante (2,64 e 2,61%). A maior altura de

colheita (40 cm) proporcionou melhora na qualidade das silagens quanto à composição química, devido ao

aumento (P

Palavras-chave: altura de colheita, conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum,

Propionibacterium acidipropionici

[email protected]

ID: 57-2 Digestibilidade aparente de silagens de plantas de milho colhidas em duas alturas de

corte, inoculadas ou não

RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, CLAUDIA

MÁRCIA SERRA FERREIRA, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, WAGNER RÔMULO LIMA LOPES FILHO,

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THIAGO FERNANDES BERNARDES, CRISTIAN FATURI, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 UFLA - Universidade Federal de Lavras

Técnicas de manejo na ensilagem de milho, como a escolha da altura de colheita das plantas e o uso de

inoculante bacteriano podem modificar a digestibilidade aparente da matéria seca (MS) e dos nutrientes da

silagem. Objetivou-se com o presente trabalho determinar o efeito da altura de colheita das plantas e do uso

ou não na ensilagem de inoculante bacteriano com cepas associadas de Lactobacillus plantarum e

Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), sobre a digestibilidade aparente da matéria seca e dos

nutrientes de silagens de milho. Foram utilizados vinte e quatro ovinos machos, inteiros, com peso corporal

(PC) médio de 27 ± 3 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados de acordo com a silagem

oferecida, arranjados em esquema fatorial 2 × 2, com duas alturas (A) de colheita (25 e 40 cm do nível do

solo), inoculadas ou não (I). As dietas fornecidas foram constituídas exclusivamente por silagens de milho.

Os silos foram abertos após 45 dias da ensilagem e iniciou-se o ensaio de digestibilidade com coleta total de

sobras e fezes e posterior avaliação dos nutrientes nestes e no alimento fornecido. Os animais foram

mantidos em gaiolas metabólicas por 14 dias em adaptação e 7 dias em coleta. Foram determinados os

coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (DMS), matéria orgânica (DMO), proteína bruta

(DPB), extrato etéreo (DEE), fibra em detergente neutro (DFDN), fibra em detergente ácido (DFDA),

carboidratos não fibrosos (DCNF) e a porcentagem de nutrientes digestíveis totais (NDT). As variáveis foram

analisadas usando o procedimento GLM do SAS. Houve interação (P0,05) isolado do uso do inoculante

bacteriano na digestibilidade aparente da MS, nutrientes e do NDT das diferentes silagens. A menor

digestibilidade dos nutrientes nas plantas de milho colhidas na altura de 25 cm com inoculante, sugere que o

inoculante também podem interferir negativamente na digestibilidade dos nutrientes.

Palavras-chave: conservação, inoculante bacteriano, Lactobacillus plantarum, nutrientes, ovinos

[email protected]

ID: 793-2 Desenvolvimento inicial de Jurema Branca ( Piptadenia stipulacea) em diferentes tipos e

usos do solo da Caatinga

LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS, LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS GOMES, HERÁCLITO LIMA

DE SOUZA COSTA, DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA 1 CNPQ - Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 2 UFERSA - UNIVERSIDADE FEDERAL

RURAL DO SEMI-ÁRIDO, 3 UFERSA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO, 4 UFRPE -

Universidade Federal Rural do Pernambuco

Os solos da região Semiárida são caracterizados por grande variabilidade espacial, tal característica

influencia diretamente o desenvolvimento das espécies e a composição florística da vegetação. Objetivou-se,

com esse estudo, avaliar o crescimento inicial, nodulação espontânea das raízes e produção de biomassa

seca da Jurema Branca ( Piptadenia stipulacea) em diferentes condições de uso e tipo de solos da Caatinga.

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Foram realizadas coletadas de solos a profundidade (0- 20 cm), nas áreas com práticas agrícolas, mata

nativa e em área degradada, que caracterizaram a condição de uso do solo. Os solos amostrados foram

classificados como Latossolo Vermelho eutrófico, Cambissolo eutrófico e Planossolo. Foi realizado

experimento na casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Brasil, 5º11’ Sul e

37º20’ Oeste, durante o período de abril a agosto de 2014, em que foram cultivadas as sementes de P.

stipulacea e aos 90 dias procedeu-se as avaliações do crescimento inicial, nodulação espontânea das raízes e

produção de biomassa, nos diferentes condições edáficas. As variáveis estudadas foram: altura total (cm) e

diâmetro da base (mm), para inferir sobre crescimento inicial, a nodulação espontânea nas raízes (nº de

nódulos/plântula) e a produção de biomassa seca da planta inteira (g). As plantas cultivadas em solos com

cultivos agrícolas apresentaram médias de altura (63,8cm) e diâmetro da base (3,9mm), número de nódulos

(15 nódulos/planta) e biomassa seca da planta inteira (17,7g). De forma geral, as plantas avaliadas em solos

com cultivos agrícolas, apresentaram o crescimento inicial, nodulação espontânea e a produção de biomassa

seca favorecidos, independente do tipo de solo característica da área.

Palavras-chave: crescimento, leguminosa, nodulação, semiarido

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ID: 804-2 Cinética de produção de gases in vitro da espécie Myracrodruon urundeuva Fr. All.

MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO,

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,

ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba , 3

Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A produção de ruminantes em regiões semiáridas é prejudicada limitação na disponibilidade de forrageiras

que possam suprir as exigências nutricionais destes. Assim, estratégias como a utilização de espécies nativas

na alimentação desses animais é de grande importância. Neste contexto, a produção de gases in vitro é um

indicativo da disponibilidade dos carboidratos presentes na planta para manutenção dos microrganismos

ruminais. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção de gases in vitro de Myracrodruon urundeuva Fr. All.,

uma espécie arbórea encontrada na Caatinga e no Cerrado que tem potencial forrageiro. As amostras foram

coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina-PE.

As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de circulação forçada. Em seguida, foram

moídas a 2mm e realizou-se os ensaios de produção de gases in vitro no Laboratório de Produção de Gases

da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UAG/UFRPE. As amostras foram incubadas em frascos de 160mL com

1g de amostra, com 90mL de meio nutritivo, 10mL de inóculo ruminal de caprinos doadores, injetando-se

CO2 constantemente. Em seguida, os frascos foram vedados, lacrados e incubados em estufa com

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temperatura de 39°C. A produção cumulativa de gases em PSI foi mensurada com o auxílio de um

transdutor de pressão, como descrito na técnica semiautomática, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21,

24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Essa produção em PSI nos tempos foram transformadas em mL através

da equação y=5,1612x-0,3017, R²=0,9873, desenvolvida no mesmo laboratório. Assim, os dados em mL/g

de matéria seca (MS) incubada, foram utilizados para estimativa dos parâmetros de produção de gases e

para o ajuste do modelo bicompartimental, no software SAS, procedimento NLMIXED. Obteve-se parâmetros

de fermentação A=54,07mL/g de MS incubada; B=0,0866%/h; C=2,3282h; D=121,12mL/g MS incubada e

E=0,0219%/h, sendo A=produção de gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de

gases de A, C=lag time, D= produção de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de

gases de D. A produção total de gases observada em 48h, foi de 162,60mL/g MS incubada e a ajustada pelo

modelo bicompartimental foi de 175,19mL/g MS incubada. A produção de gases foi expressiva indicando boa

digestibilidade das diversas frações dos carboidratos, portanto, sendo uma indicação para sua utilização na

alimentação dos ruminantes no Semiárido.

Palavras-chave: alimentação animal, aroeira, forrageira nativa, Semiárido

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ID: 161-1 COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DA SILAGEM DA PARTE AÉREA DE VARIDEDADES DE

MANDIOCA

VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LAUDÍ CUNHA LEITE, GRACIELLE DE

CARVALHO FARIAS, MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA, JUDICAEL JANDERSON DA SILVA NOVAES, ARIELLY

OLIVEIRA GARCIA, DER JORGE DE OLIVEIRA PESQUISADOR 1 UFRB - Professor Adjunto - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia , 2 Embrapa - Pesquisador -

Melhoramento Genético - Embrapa Mandioca e Fruticultura, 3 PET-Zootecina - Programa Educação e Tutorial

Zootecina, 4 UFRB - Discente em Zootecina- Universiade Federal do Recôncavo da Bahia, 5 UFRB -

Mestranda no programa de pós-graduação em ciência anima

*Financiado por: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

A qualidade nutricional da parte aérea de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) e a sua relevância na

alimentação de ruminantes é conhecida, porém poucos estudos evidenciam quais variedades mais se

adequam a conservação deste alimento na forma de silagem. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a

composição bromatológica das silagens do terço superior da parte aérea de oito variedades de mandioca. O

experimento foi realizado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e as análises foram

realizadas no laboratório de bromatológica da UFRB, sendo as variedades cedidas pela Embrapa Mandioca e

Fruticultura (2020, Amansa burro, Cigana preta, Corrente, Dourada, Formosa, Mulatinha e Sacai). Utilizou-se

um delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito variedades e quatro repetições. Foi

colhido o terço superior das variedades com 18 meses de idade, ensiladas em mini-silos experimentais. Os

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silos foram abertos após 30 dias de armazenamento. O efeito das variedades sobre as variáveis foram

testados por meio de análise de variância e teste de médias (Tukey), utilizando-se o programa estatístico R.

Observou-se diferença (P0,05), onde, a FDN apresentou média seguida de desvio padrão em porcentagem

com base na MS de 49,85±1,82, a FDA 34,54±2,19, a LIG 16,28±1,29, a CEL 19,42±2,16, a HEM

14,52±3,21 e o EE com 4,08±0,18. A silagem do terço superior da parte aérea de mandioca demonstra ser

um alimento de qualidade para ruminantes, dando destaque para as variedades Cigana Preta, Formosa,

Corrente e Mulatinha por apresentarem os maiores teores de PB em relação as demais estudadas.

Palavras-chave: ensilagem, conservação, forragem

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ID: 532-2 Produção de biomassa seca acumulada de plantas de Macroptilium lathyroides (L.) Urb.

produzidas em substratos à base de compostos orgânicos

LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, GLEYDSON BRENNO DOS SANTOS

SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Uma das alternativas para melhorar o desempenho zootécnico no período de escassez de chuvas é a

utilização de espécies nativas com grande potencial forrageiro, como por exemplo, o feijão dos arrozais

(Macroptilium lathyroides). Nativa das Guianas, Brasil e Paraguai, essa espécie, além de regenerar-se pelo

banco de sementes do solo, é pouco exigente em fertilidade vegetando em locais mal drenados e com pH

baixo, adaptada a precipitações anuais de 475 a 3000 mm, podendo ser utilizada como um banco de

proteína, mas também pode ser conservada principalmente como feno, para ser fornecido aos animais na

época de escassez de forragem. Devido aos solos do semiárido possuírem baixo teor de matéria orgânica e,

isso também comprometer a produção, objetivou-se nesse trabalho avaliar a produção de biomassa seca de

plantas de Macroptilium lathyroides (L.) Urb. submetidas a diferentes composições de substratos orgânicos.

O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/DTCS), em

Juazeiro-BA, no período de fevereiro a março de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o

inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo os tratamentos: (T1) solo;

(T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo +

20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30%

mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco bovino. Avaliaram-se a produção de matéria seca

da: planta inteira (PMS-PI), folha (PMS-Flh), raiz (PMS-Rz) e caule (PMS-C). Para determinação da matéria

seca, as frações da planta foram acomodadas em sacos de papel e colocadas em estufa de circulação de ar

forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. A colheita foi realizado aos 40 dias após o semeio, e os dados coletados

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foram submetidos à análise de variância (PMacroptilium lathyroides (L.) Urb., promovendo melhor

desenvolvimento das mudas.

Palavras-chave: Adaptabilidade, Alimentação animal, Forragem, Nativa

[email protected]

ID: 279-2 Características estruturais da Cunhã (Clitoria ternatea L.) cultivada sob diferentes

substratos

RODRIGO SANTOS CADIDÉ, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, LUCAS OLIVEIRA REIS, JOÃO BRENNO CADIDÉ SANTOS, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, GLEYDSON

BRENNO DOS SANTOS SILVA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 Univasf - Universidade do Vale do São Francisco

*Financiado por: UNEB

A cunhã (Clitoria ternatea L.) é uma leguminosa forrageira propagada por sementes e tem uma grande

resistência a estresses, como à seca, salinidade. Está distribuída em toda as zonas tropicais do planeta, de

um modo geral, podendo ser cultivada da região sudeste ao Norte do Brasil, com grande potencial forrageiro.

Objetivou-se com este trabalho avaliar as características estruturais da Cunhã sob diferentes composições de

compostos orgânicos. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia

– DTCS, no município de Juazeiro, com duração de 40 dias, durante os meses de fevereiro e março de 2015.

O experimento foi submetido ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis

repetições. Sendo os tratamentos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco

caprino + 20% esterco bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20%

fibra de coco; (T4) 30% fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco

bovino. As variáveis avaliadas foram: peso da matéria verde da planta inteira (PMV-PI), número de folha

(NF), comprimento da planta (COMP-P) e o diâmetro do caule (DC). Os dados foram submetidos à análise de

variância (PClitoria ternatea L.).

Palavras-chave: cunhã, substratos, orgânicos, características , estruturais

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ID: 342-3 Produção de matéria seca do capim Piatã Brachiaria brizantha (Stapf.) fertilizado com

Cinza Vegetal em condições de Semiárido

DAMIÃO BONFIM MENDES, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, LUCAS OLIVEIRA REIS,

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TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, JAMILA FIAMA MAIA SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS, VITOR

LEONY FERREIRA OLIVEIRA 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: UNEB

O desenvolvimento das gramíneas forrageiras depende de vários fatores que envolvem o sistema solo-

planta-atmosfera, dentre tais fatores podemos destacar a fertilidade do solo; esse pode ser corrigido

aplicando se materiais exteriores os chamados fertilizantes, para o suprimento de macro e micronutrientes. A

cinza vegetal é um produto resultado da combustão de vegetais e possui como característica principal ser

corretivo e suprimento de vários macros e micronutrientes. Entre os principais nutrientes da cinza destacam-

se o K, P, Ca, Mg. Dessa forma objetivou-se avaliar diferentes doses de cinza vegetal na produção de

matéria seca da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da

Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Maio a Agosto de 2014, em pleno sol. O

delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos (zero; 5,0;

10,0; 15,0 e 20,0 t/ha) e cinco repetições. O solo utilizado no experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos

(Ruq) em vasos de 11 kg. As doses de cinza foram incorporadas ao solo e somente após 45 dias fez-se o

transplantio das mudas. Avaliaram-se a produção da matéria seca de: Planta inteira (PMS-PI), perfilho (PMS-

Perf), lâmina foliar (PMS-LF), lâmina foliar expandida (PMS-LF-Exp), lâmina foliar emergente (PMS-LF-

Emerg.), e caule (PMS-C). Para determinação da matéria seca, as frações da planta foram acomodadas em

sacos de papel e colocadas em estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. Os dados foram

analisados por meio de análise de variância (P

Palavras-chave: Produção, Correção, Nutrição vegetal, Alternativo

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ID: 51-2 Composição química-bromatológica da silagem de milheto em diferentes períodos de

armazenamento

TAMIRES MORAES FERREIRA, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE CARVALHO,

EDSON MAURO SANTOS, NIVALDO BARRETO DE SANTANA FILHO, TARCÍSIO MARQUES BARROS, MARIA

LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO, MANOEL DA COSTA FALCÃO NETO 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraiba, 3 UFRB - Universidade

Federal do Recôncavo da Bahia

*Financiado por: FAPESB

O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do tempo de armazenamento sobre a composição

químico-bromatológica da silagem de milheto [Pennisetum glaucum (L.) R. Brown]. Foi realizado o cultivo do

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milheto cultivar ADR 300 Sul Sudeste, sendo feitas a adubação de recomendado e todos os tratos culturais,

após este atingir o ponto de ensilagem, ocorrido aos 90 dias, onde foi imediatamente conduzido ao setor de

forragicultura da fazenda experimental da UFBA para ensilagem. Sobre lona plástica, realizou-se o

enchimento dos mini-silos experimentais, sendo colocado aproximadamente 2 Kg (± 0,050 Kg) de forragem

em cada silo, de forma a garantir que todos apresentem a mesma densidade da silagem (600 kg de

forragem/m3). Foram confeccionados 30 mini-silos a partir de tubos de PVC de 100 mm, com 50 cm de

comprimento, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições e seis

tratamentos, onde cada mês representou um tratamento, totalizando 6 meses. Os procedimentos estatísticos

foram realizados com o auxílio do programa SAS, adotando-se 5% de probabilidade. As variáveis matéria

seca, matéria mineral, matéria orgânica, lignina e carboidratos não fibrosos não diferiram nos períodos

avaliados. No entanto, a proteína bruta (PB) decresceu linearmente, comportamento este atribuído a

ocorrência de proteólise, durante o processo de fermentação da silagem, a qual pode ter sido favorecida pelo

baixo teor de MS da planta de milheto no momento da ensilagem. Com relação a fração extrato etéreo (EE),

houve efeito significativo ao longo dos meses de armazenamento, indicando a ocorrência de lipólise,

diminuindo o teor de EE da massa ensilada. A FDNc (Fibra em detergente neutro corrigida para cinzas),

aumentou linearmente com o período de armazenamento. A elevação na proporção da fração FDNc durante o

processo de silagem é, provavelmente, função da perda de carboidratos solúveis, aos quais são fermentados

à ácidos orgânicos, fazendo com que ocorra concentração dos componentes fibrosos em relação a MS total. A

fibra em detergente ácido (FDA) apresentou efeito linear crescente ao longo dos períodos de armazenamento

avaliados, indicando uma redução na qualidade do material ensilado. Sendo assim, observa-se que o

prolongamento do tempo de armazenamento da silagem de milheto promove efeito sobre variáveis da

composição química-bromatológica.

Palavras-chave: conservação, valor nutritivo, Pennisetum glaucum

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ID: 114-2 Perdas e pH da silagem de milheto em diferentes períodos de armazenamento

ANA CAROLINE PINHO DOS SANTOS, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, GLEIDSON GIORDANO PINTO DE

CARVALHO, EDSON MAURO SANTOS, NIVALDO BARETO DE SANTANA FILHO, TARCÍSIO MARQUES BARROS,

JOSUÉ ROCHA DA SILVA, MARIA LEONOR GARCIA MELO LOPES DE ARAÚJO 1 UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, 2 UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA

BAHIA, 3 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

*Financiado por: FAPESB

A busca por alimentos forrageiros com qualidade, produtividade, baixo custo de produção e que viabilize a

produção animal tem se tornado cada vez mais necessária e oportuna. Sendo assim, entre as várias espécies

forrageiras que podem ser utilizadas pelos produtores, o milheto [Pennisetum glaucum (L.) R. Brown] vem

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sendo explorado como possibilidade de substituir culturas tradicionais por apresentar características

agronômicas de maior tolerância à seca, adequação a solos de baixa fertilidade bem como rápido

desenvolvimento. Ainda que o conteúdo energético seja inferior ao das silagens de milho e sorgo, a elevada

qualidade e teor proteico da silagem de milheto tem sido um fator positivo. Dessa forma, a presente

pesquisa foi desenvolvida com objetivo de avaliar o efeito do tempo de armazenamento sobre o perfil

fermentativo e a composição químico-bromatológica da silagem de milheto. Foi realizado o cultivo do milheto

cultivar ADR 300 Sul Sudeste, sendo feitas a adubação de recomendado e todos os tratos culturais, após

este atingir o ponto de ensilagem, ocorrido aos 90 dias, onde foi imediatamente conduzido ao setor de

forragicultura da fazenda experimental da UFBA para ensilagem. Sobre lona plástica, realizou-se o

enchimento dos mini-silos experimentais, sendo colocado aproximadamente 2 Kg (± 0,050 Kg) de forragem

em cada silo, de forma a garantir que todos apresentem a mesma densidade da silagem (600 kg de

forragem/m3). Foram confeccionados 30 mini-silos a partir de tubos de PVC de 100 mm, com 50 cm de

comprimento, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições e seis

tratamentos, onde cada mês representou um tratamento, totalizando 6 meses. Os procedimentos estatísticos

foram realizados com o auxílio do programa SAS, adotando-se 5% de probabilidade. Para as variáveis de

perdas por gases e perdas por efluentes não foram influenciados pelo tempo de armazenamento. Vale

destacar-se que as perdas por efluentes conduz os nutrientes em água, mostrando danos ao valor nutritivo

do material ensilado. As perdas por efluente é um método que analisa a quantidade de componentes solúveis

(conteúdo celular) que é lixiviado para o fundo do silo e, neste meio, encontram-se componentes de alta

digestibilidade, que podem ser utilizados pelos microrganismos, contribuindo na conservação da massa

ensilada. Contudo, o pH da silagem aumentou de modo linear ao longo do período de armazenamento da

silagem. Fato que pode ser atribuído ao baixo teor de MS da silagem de milheto, o qual pode favorecer

fermentações indesejáveis. O Prolongamento do tempo de armazenamento da silagem de milheto

(pennisetum glaucum) não altera as perdas mas modifica o pH da silagem ao longo do período armazenado.

Palavras-chave: conservação, efluente, perfil fermentativo

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ID: 840-2 Emisiones de CO2, CH4 y N2O en potreros con Cenchrus clandestinus con diferentes

programas de fertilización

LIBARDO EMILIO ESCOBAR PUERTA, ROLANDO BARAHONA ROSALES, DIANA MARÍA BOLÍVAR VERGARA 1 UNAL - Universidad Nacional de Colombia Sede Medellín

*Financiado por: Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín

Introducción: para satisfacer su alta demanda de forraje en la lechería especializada en Colombia, se

emplean fertilizantes sin criterios técnicos de dosificación y frecuencia de aplicación, lo que puede

incrementar las emisiones de GEI. Objetivo: cuantificar emisiones de CO2, CH4 y N2O en potreros con

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pasto kikuyo (Cenchrus clandestinus) manejados bajo programas de fertilización de uso frecuente en

lechería. Materiales y métodos: la investigación se realizó en dos fincas dedicadas a la producción

especializada de leche, con diferente intensidad en el uso de fertilizantes, ubicadas en una zona de vida bh-

MB en Colombia. Se evaluaron los tratamientos: T1: Control; T2 y T3: Fertilizante químico (50 y 100 kg N

ha-1, respectivamente); T4 y T5: porquinaza (50 y 100 kg N ha-1, respectivamente). Las dosis se aplicaron

cada 42 días. Siguiendo el método de cámara estática, se tomaron muestras entre las 10 y 11 am a los: 0,

30 y 60 minutos, en los días -1, 0, 2, 4, 7, 14, 21, 28, 35 y 42 días después de la aplicación de los

fertilizantes. El muestreo se realizó por dos ciclos. La concentración de gases se determinó por un

multianalizador infrarrojo fotoacústico. Se utilizó un DCA con arreglo de medidas repetidas en el tiempo y

una estructura de varianza auto-regresiva de primer orden. Resultados: En la finca que tradicionalmente ha

utilizado mayor fertilización, las emisiones de CO2 fueron superiores en T5 con respecto a T1 en el ciclo 2 (P

= 0,020). Las emisiones promedio (mg m-2 d-1) de CO2 fueron 14.925, 17.214, 16.628, 17.448 y 18.237;

las de CH4 178, 194, 169, 285, 130 y las de N2O fueron 88, 122, 132, 119, 121, para los tratamientos 1, 2,

3, 4 y 5, respectivamente. La fertilización generó emisiones de 10.28, 14.16, 10.63 y 10.15 Ton de CO2

equiv. ha-1 durante los dos ciclos (T2, T3, T4 y T5, respectivamente). En la finca con menor intensidad de

uso de fertilizantes no hubo diferencias significativas entre tratamientos. Las emisiones promedio (mg m-2

d-1) de CO2 fueron 11.982, 13.622, 12.197, 13.552 y 15.769; las de CH4 401, -244, 48, 254 y 256 y las de

N2O fueron 70, 84, 75, 86 y 101, para los tratamientos 1, 2, 3, 4 y 5, respectivamente; lo que corresponde

a 4,97, 0,97, 5,09 y 10,04 Ton de CO2 equiv. ha-1 durante los dos ciclos en los tratamientos 2, 3, 4 y 5,

respectivamente. Hubo diferencias entre días de medición (PConclusiones: Los programas de fertilización

evaluados generaron cantidades importantes de GEI ha-1 durante los dos ciclos evaluados, presentando

pocas diferencias entre estos. Dichas emisiones corresponden a un período de baja precipitación, siendo

importante evaluar durante todo el año para calcular las emisiones anuales debidas a la fertilización.

Palavras-chave: analizador infrarrojo fotoacústico, cámara estática, gases de efecto invernadero (GEI),

lechería especializada

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ID: 804-3 Cinética de produção de gases in vitro da espécie nativa da Caatinga Poincianella

bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz

MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO,

DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO, AIRON

APARECIDO SILVA DE MELO, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba , 3 CBG

- Clínica de Bovinos de Garanhuns

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

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O aproveitamento de plantas nativas, com potencial forrageiro, para alimentação de pequenos ruminantes

criados em regiões semiáridas, é uma alternativa de baixo custo, que pode ser utilizada, no entanto, é

preciso conhecer as características nutricionais destas plantas. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção

de gases in vitro de Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz, uma espécie arbórea nativa da Caatinga com

potencial forrageiro. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido,

localizada no município de Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas à 55 °C por 72 horas em estufa de

circulação forçada. Em seguida, foram moídas a 2mm e armazenadas. Os ensaios de produção de gases in

vitro procederam-se no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns –

UAG/UFRPE. Incubou-se 1g de amostra seca ao ar, em frascos de 160mL, com 90mL de meio nutritivo,

10mL de líquido ruminal de caprinos e injetando-se CO2 constantemente, para manter o meio anaeróbico.

Vedou-se, lacrou-se os frascos e incubou-os em estufa com temperatura de 39°C. A produção cumulativa de

gases em PSI foi obtida por meio da técnica semiautomática, utilizando-se transdutor de pressão, nos

tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação. Os gases produzidos em PSI

foram transformados em mL, por meio da equação y=5,1612x-0,3017, r²=0,9873, desenvolvida no mesmo

laboratório. Para estimativa dos parâmetros de fermentação utilizou-se o procedimento NLMIXED do SAS

com modelo logístico bicompartimental, obtendo-se os seguintes valores para os parâmetros de fermentação

A=163,33mL/g de MS incubada, B=0,0308%/h, C=2,3206h, D=35,71mL/g de MS incubada, E=0,1305%/h,

onde A=produção de gases a partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de gases de A, C=lag

time, D= produção de gases a partir dos carboidratos fibrosos, E= taxa de produção de D. Observou-se a

produção de gases total de 197,91mL/g de MS incubada e a produção estimada através do modelo

bicompartimental foi de 199,04mL/g de MS incubada. A produção de gases total de Poincianella bracteosa foi

elevada, com isso podemos influir que a planta apresenta altas taxas de degradação e certamente é uma

alternativa na alimentação na Caatinga.

Palavras-chave: catingueira, fabácea nativa, pequenos ruminantes, Semiárido

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ID: 532-1 Acúmulo de biomassa de mudas de Leucena produzidas em substratos à base de

compostos orgânicos

LUCAS OLIVEIRA REIS, CLAUDIO MISTURA, TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, DAMIÃO BONFIM

MENDES, RODRIGO SANTOS CADIDÉ, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, GLEYDSON BRENNO DOS SANTOS

SILVA, TIAGO JOSÉ DOS SANTOS 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: Universidade do Estado da Bahia - UNEB

A leucena, Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit., é uma das leguminosas arbóreas mais cultivadas do

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mundo, pois se adapta a diversos tipos de solos, sendo tolerantes à seca e à temperatura variável (16 a

32°C). Além de ser utilizada para melhoria dos solos, é aproveitada com diferentes propósitos, incluindo a

produção de madeira, lenha, forragem e adubo orgânico. Objetivou-se nesse trabalho avaliar a produção de

biomassa de mudas de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit. submetidas a diferentes composições de

substratos orgânicos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade do Estado da

Bahia (UNEB/DTCS), em Juazeiro-BA, no período de fevereiro a março de 2015. O delineamento

experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e seis repetições. Sendo

os tratamentos: (T1) solo; (T2) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% esterco

bovino; (T3) 40% solo + 20% mucilagem de sisal + 20% esterco caprino + 20% fibra de coco; (T4) 30%

fibra de coco + 30% mucilagem de sisal + 30% esterco caprino + 10% esterco bovino. Avaliaram-se a

produção de matéria seca da: planta inteira (PMS-PI), folha (PMS-Flh), raiz (PMS-Rz) e caule (PMS-C). Para

determinação da matéria seca, as frações da planta foram acomodadas em sacos de papel e colocadas em

estufa de circulação de ar forçado a 65°±5ºC, por 72 horas. A colheita foi realizado aos 40 dias após o

semeio, e os dados coletados foram submetidos à análise de variância (P

Palavras-chave: Forrageira, Leguminosa, Proteína, Resíduo

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ID: 342-2 Caraterísticas estruturais da Brachiaria brizantha Stapf. cv Piatã fertilizado com Cinza

Vegetal no semiárido nordestino

DAMIÃO BONFIM MENDES, CLAUDIO MISTURA, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, LUCAS OLIVEIRA REIS,

TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, ANA GLÍCIA DOS SANTOS SANTANA, JOÃO RODRIGUES DE SOUZA

FILHO, EDUARDO SANTANA AIRES 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 2 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco

*Financiado por: UNEB

A prática da utilização de resíduos como fertilizantes não é uma atividade desenvolvida recentemente;

civilizações antigas já os utilizavam. Propõem-se no ato de aplicar resíduos ao solo, torna-lo mais fértil

favorecendo o desenvolvimento das culturas. A cinza vegetal é um produto resultante da combustão de

vegetais que, em geral, apresenta significativa quantidade de minerais essenciais ao desenvolvimento das

plantas, tais como K, P, Ca e Mg, além de apresentar boa relação C/N. Pensando assim, a cinza pode ser

uma ótima alternativa para a adubação de pastagens visando principalmente o barateamento dos custos de

produção. Diante disso, objetivou-se avaliar diferentes doses de cinza vegetal sobre as características

estruturais da Brachiaria brizantha cv. Piatã. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da

Bahia (UNEB/CAMPUS III), em Juazeiro-BA, no período de Maio a Agosto de 2014, em pleno sol. O

delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos, sendo cinco

doses crescentes de cinza vegetal (zero; 5,0; 10,0; 15,0 e 20,0 t/ha) e cinco repetições. O solo utilizado no

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experimento foi Neossolo Flúvico Psamíticos (Ruq) em vasos de 11 kg. As doses de cinza foram incorporadas

ao solo e somente após 45 dias fez-se o transplantio das mudas. As variáveis analisadas foram: Peso da

Touceira (P-Touc), Número de Perfilho (NF-Perf), Número de Folhas Expandidas (NF-Exp), Número de Folhas

Expandidas por Perfilho (NF-Exp/Perf), Número de Folhas Emergente (NF-Emerg) e Número de Folhas

Emergente por Perfilho (NF-Emerg/Perf). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (P

Palavras-chave: Fertiliznte, Resíduo, Pastagem, Alternativo

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ID: 71-2 HÁ DIFERENÇAS FENOTÍPICAS ENTRE AS VARIEDADES DO GÊNERO NOPALEA?

CLAUDIA TENÓRIO DE NORONHA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, MARISA C MARQUES, DJALMA

CORDEIRO DOS SANTOS 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 EFRPE/UAG

- Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns

*Financiado por: FACEPE

A família Cactaceae está distribuída no mundo em variados ambientes com ampla diversidade de hábitos e

formas (Anderson 2001), pois possuem estratégias de adaptação para manter sua sobrevivência, dentre os

quais, as modificações anatômicas: curto segmento caulinar modificados em aréolas, folha reduzidas a

espinhos para diminuir substancialmente a perda, armazenando a água, para suportar logos períodos de

estiagem, redução da transpiração mediante a abertura e fechamento dos estômatos e o metabolismo CAM,

como forma de retardar a desidratação, e assim manter o tugor e volume celular. O gênero Nopalea

cochenillifera Salm-Dyck é uma cactácea Mexicana introduzida no Brasil como alternativa alimentar para

animais ruminantes nas regiões Semiáridas do País. No entanto, É notório as diferenças entre as variedades

dentro da mesma espécie, porém, apesar de serem plantas da mesma família, gênero (táxon) podem diferir

anatomicamente, já que os valores nutritivos são distintos, assim como, a resistência e/ou susceptibilidade a

pragas. Portanto, o objetivo deste estudo é apresentar informações sobre as diferenças fenotípicas entre as

variedades do gênero Nopalea cochenillifera Salm-Dyck no Semiárido Pernambucano. O delineamento

experimental foi inteiramente casualizado, com três variedades (IPA-100004; IPA-200021; IPA-200205), e

três repetições. Foram coletados cladódios terciários com aproximadamente dois anos de idades, pertencente

ao programa de melhoramento do IPA. O qual foi analisado os seguintes parâmetros: Formato,

comprimento, largura, peso, espessura e coloração dos cladódios, Número de aureolas no cladódio, Número

de espinhos, presença de gloquídeos. Todas as variedades apresentaram o formato oval espatulado,

destacando-se a IPA-200205 com comprimento entre (40 a 44 mm) e largura (18 a 21 mm), diferentemente

da variedade IPA- 10004 com 20 mm e 12mm respectivamente. Consequentemente a mesma variedade

(IPA-10004) apresentou peso superior, aproximadamente 2Kg por cladódio, ou seja sua capacidade de

armazenamento como matéria verde é maior. A coloração variou entre verde escuro com nervuras claras a

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verde opaco com leves tons amarelos. Das variedades estudadas apresentaram espinhos pouquíssimos a

ausentes, o que facilita o manejo. Na IPA-200205 não foi encontrado gloquídeos principal característica desta

variedade. É evidente as diferenças fenotípicas entre as variedades Nopalea cochenillifera Salm-Dyck, porém

estudos que comprovem essas diferenças são importantes para a identificação de padrões morfológicos no

gênero e para o melhoramento genético

Palavras-chave: Morfologia vegetal, padrões anatômico, palma forrageira, melhoramento genetico

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ID: 210-1 Avaliações metodológicas de °brix de cinco variedades de cana-de-açúcar cultivadas em

região semiárida

JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, DIANA VALADARES PESSOA, GEANE DIAS GONÇALVES

FERREIRA, MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA

CAMPOS, JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO, 3 UAG - UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS, 4 UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE

ALAGOAS, 5 UFV - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

*Financiado por: CNPQ

Enquanto cerca de 80% da matéria seca das forragens produzidas nas pastagens estão em detrimento

durante o período seco, a cana-de-açúcar atinge seu estado de maturação justamente nessa época, com

maior deposição de sacarose que está correlacionada com o grau de Brix (sólidos solúveis) superior a 18.

Objetivou-se com este trabalho avaliar três metodologias para a obtenção do grau Brix, correlacionando-os

com a maturação da cana-de-açúcar. O experimento foi implantado na região semiárida de Garanhuns-PE.

Foram utilizados cinco variedades (RB 863129, RB 867515, RB 92579, RB 943365 e RB 98710) de cana-de-

açúcar (Saccharum officinarum L.). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com

três repetições por tratamento (variedades). Aos 417 dias após o plantio, foram obtidos os valores do Brix

com um refratômetro de campo na parte basal, apical e medial. Cinco colmos de cada variedade foram

coletados e encaminhados para a Usina Triunfo (Boca da Mata-AL), para a extração do caldo. Para as

análises estatísticas, utilizou-se o programa SISVAR versão 5.3, a 5% de probabilidade pelo teste t. Nas

variáveis Basal e Medial não houve diferença significativa (P>0,05). Para a variável Brix do caldo extraído na

Usina, as variedades RB 943365 e RB 92579 obtiveram os maiores valores, 20 e 19,33%, respectivamente.

Apenas a variedade RB 863129 apresentou o valor de ºBrix inferior (17,33%). Para o caldo extraído da

região apical, a variedade BR 943365 apresentou o melhor valor (14,67%) e acima da média geral

(12,60%). Em relação ao estado de maturidade, a média geral foi de 61,80%, que indica que a variedades

estavam em inicio de maturação. A variedade RB 863129 apresentou o melhor valor (72,52%) e a variedade

RB 867515 o pior (52,56%). Observou-se que os valores do caldo pela prensa hidráulica e da região medial

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do caldo pelo refratômetro apresentaram valores semelhantes. Verificou-se o uso do método de índice de

maturidade, pode classificar uma variedade como madura por ter o índice acima de 85%, mas a mesma

pode possuir valores de sólidos solúveis abaixo de 18% ou o contrário. Portanto, a utilização de um método

ou outro dependerá do propósito do trabalho, uma vez que o teor de sólidos solúveis são maiores nas

regiões basais e a mediada.

Palavras-chave: sólidos solúveis, sacarose, volumoso

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ID: 267-1 Composição bromatológica da silagem de capim-elefante contendo níveis crescentes de

enzimas fibrolíticas exógenas.

LETÍCIA CHAVES BARRETO, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, MAIKON

FIGUEIREDO LEMOS, CAMILA OLIVEIRA SANTOS, BRUNO DE LELES BALISA, CAIO FELIPE DE BARROS

SOUZA, TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia

O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) é uma planta forrageira bem difundida entre os

produtores e que apresenta grande potencial de produção de massa seca. Quando cultivado em sequeiro, a

concentração da produção na época chuvosa do ano é marcante, sendo a ensilagem o principal método de

conservação utilizado. As enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) (celulase e hemicelulase) têm sido pesquisadas

com o propósito de aumentar a fermentacibilidade da forragem e a digestibilidade da fração fibrosa.

Portanto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de doses crescentes de EFE sobre a composição

bromatológica da silagem de capim-elefante. O experimento foi conduzido na Universidade do Estado da

Bahia, Barreiras – BA, Brasil. O capim-elefante foi cortado com 60 dias de rebrota (20% MS), sendo picado

em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. O capim-elefante foi ensilado exclusivamente ou com 1,5; 3,0;

4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25% hemicelulase), com base na MS. Foram utilizados 20 baldes de

plástico com capacidade de 20 L como silos experimentais, seguindo delineamento inteiramente casualizado,

com 4 repetições. Foram analisados: MS, PB, FDN, FDA e Hemicelulose. Os teores de MS e PB foram

afetados de maneira quadrática, com pontos de máxima de 4,58 e 4,25% de EFE, respectivamente. A FDN,

FDA e Hemicelulose diminuíram linearmente com o aumento da dose de EFE, com redução da ordem de

1,82; 1,40 e 0,43 unidades percentuais para cada 1% de EFE aplicada. A utilização das enzimas fibrolíticas

exógenas na silagem de capim-elefante foi eficiente na redução da fração fibrosa melhorando o valor

nutritivo da silagem.

Palavras-chave: Celulase, Ensilagem, Hemicelulase, Pennisetum purpureum

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ID: 841-1 ESTIMATION OF DRY MATTER INTAKE OF GRAZING COWS BY MEANS OF TRI-AXIAL

ACCELEROMETERS

ERNESTO MORALES-ALMARÁZ, ANASTACIO GARCÍA-MARTÍNEZ, CARLOS GALDINO MARTÍNEZ-GARCÍA,

GENARO CVABODNI MIRANDA DE LA LAMA, ROSY GABRIELA CRUZ-MONTERROSA, ADOLFO ARMANDO

RAYAS AMOR 1 UAML(CBS) - Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Lerma, 2 FMVZ - Universidad Autónoma del

Estado de México, 3 CUT - Universidad Autónoma del Estado de México, 4 ICAR - Universidad Autónoma del

Estado de México

*Financiado por: Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Lerma

Several studies have been set up for measuring grazing time by using electronic devices. However until now,

there is no significant research in Mexico that investigates the estimation of dry matter intake of dairy cows

by means of behaviour recorders. The objective of this study was to estimate the dry matter intake of

grazing cows using tri-axial accelerometers. The study was carried out in the Central highlands of Mexico

(19° 24’ 52”N and 99° 41’ 20”W). Grass samples were collected using a quadrant of 0.25 m2, which was

thrown 30 times on the pasture following a “W” pattern; all standing plants within the quadrant were cut

above ground level with shears and then the material was weighed, placed into plastic bags, labelled and

then taken to the laboratory. In order to measure the sward height (SH) at pregraizing and postgrazing, six

sampling days were established at days 02, 03, 04, 22, 23, 24 of July 2014 (RD1, RD2, RD3, RD4, RD5,

RD6, respectively). Seven multiparous and lactating Holstein cows were used for the study (602±45 kg live

weight). The cows were in a continuous grazing system during 12 hours, starting at 7:00 and finishing at

19:00 hours; after grazing, the cows were housed during 12 hours overnight and fed with 14.6 kg DM as a

totally mixed ration (maize grain, soybean, rapeseed, wheat bran, soybean oil, oat straw, maize silage and

mineral salt). Grazing time was recorded using electronic data loggers (HOBO Pendant Data Logger, Onset

Computer Corporation, Pocasset, MA) that were attached consistently to the lateral-medial side of the jaw

using a strap attached to the head of each cow in a position such that the X-axis was parallel to the ground,

the Y-axis was perpendicular to the ground pointing upward, and the Z-axis was parallel to the ground

pointing away from the sagittal plane. The loggers were attached consistently over the evaluation periods

and the strap fastened to the same degree every day. It was observed that DM intake per cow was low;

especially at RD1, RD4 and RD6. The average dry matter intake per cow per day was 1.0 kg with a range of

0.33 to 1.96 kg. The average grazing time was 8803 seconds with a range of 8694 to 9840 seconds. The

most important finding was that the tri-axial accelerometers can be used to estimate the average dry matter

intake per bite, in this research was estimated in 119 mg/ bite with a range of 40 to 214. The results showed

that validation of the tri-axial accelerometer with respect to visual observations of grazing time of dairy cows

was successful, the tri-axial accelerometers can be used to estimate the dry matter intake of grazing cows.

Further research must be conducted in order to improve the accuracy and moreover precision of estimated

values for grazing time and dry matter intake.

Palavras-chave: accelerometers, grazing, intake, cows

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ID: 593-2 Composição botânica e química de capim-braquiária e amendoim forrageiro

consorciados para pastejo de ovinos

CÁSSIA APARECIDA SOARES FREITAS, KARINA GUIMARÃES RIBEIRO, ODILON GOMES PEREIRA, CARLOS

AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE, THIAGO OLIVEIRA MENDES, MAIANE DE PAULA ALVES, LUCAS LADEIRA

CARDOSO, IANA MARA MEDEIROS OTONI 1 UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

*Financiado por: CNPq

O uso de leguminosas em consórcio com gramíneas torna o cultivo da forragem de baixo custo comparada

aos fertilizantes químicos, via fixação biológica de N. Assim, avaliou-se a massa de forragem, composição

botânica e química, interceptação luminosa (IL) e o índice de área foliar (IAF) em pastos consorciados de

capim-braquiária e amendoim forrageiro (Arachis pintoi) com diferentes espaçamentos de plantio da

leguminosa (40, 50, 60, 70 e 80 cm) e um monocultivo de capim-braquiária (Urochloa decumbens). O

experimento foi conduzido na UFV-MG, de dezembro de 2013 a maio de 2015, no DBC, com 4 repetições,

totalizando 24 piquetes com 72 m2 cada. O pastejo foi realizado com ovinos, sendo 20 cm a altura de

entrada e 10 cm a altura de saída dos animais nos piquetes. Coletaram-se amostras da massa de forragem,

com uso de moldura de 0,25 m2, as amostras foram pesadas, separadas em gramínea e leguminosa e

posteriormente moídas para análise da composição química do pasto. A mensuração da IL e do IAF foram

realizadas no pré e pós-pastejo, usando-se o analisador de dossel Accu-PAR modelo LP-80. Os dados foram

submetidos à análise de variância e, para a comparação das médias, utilizou-se o teste Tukey a 5% de

probabilidade. Para as varíaveis avaliadas em dois ciclos de pastejo, IAF, %amendoim forrageiro no pré-

pastejo (%APRE), %amendoim forrageiro no pós-pastejo (%APOS) e IL, foi considerado o esquema de

parcelas subdivididas, com espaçamentos de amendoim forrageiro e monocultivo de capim-braquiária nas

parcelas e dois ciclos de pastejo nas subparcela. Para os dados de composição química do pasto, utilizou o

teste Dunnett, a 5% de probabilidade. A massa de forragem total no pré-pastejo não foi afetada pelos

tratamentos, cuja média foi 2.980,7 kg ha-1. A massa de capim-braquiária no pré-pastejo foi maior no

espaçamento de 70 cm, com 3.013,0 kg ha-1, e a %APRE e %APOS foram superiores no espaçamento de 50

cm, com 39,6 e 40,8%, respectivamente. Houve efeito de ciclos de pastejo para IL, com valores médios de

92,1 e 81,0%, para ciclos 1 e 2, respectivamente. O IAF no pré-pastejo foi afetado pela interação de ciclos

de pastejo e espaçamentos. No ciclo 1, os espaçamentos 40, 50 e 60 cm apresentaram valores superiores

aos verificados no monocultivo, de 5,25, 4,83, 4,92 e 2,71, respectivamente, porém, não houve diferença

entre tratamentos no ciclo 2. A composição química do capim-braquiária no pré-pastejo não foi afetada pelos

tratamentos, registrando-se valores médios de 204,0; 114,9, e 659,0 g kg -1 para MS, PB e FDNcp,

respectivamente. Verificou-se que o espaçamento de 50 cm resultou em maiores proporções de amendoim

forrageiro no dossel durante o estabelecimento, porém, períodos maiores de avaliações são necessários para

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se obterem mais informações dos sistemas.

Palavras-chave: Composição botânica, Composição química, FDNcp, IAF, Massa de forragem

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ID: 327-1 Influência do período de armazenamento na composição química do feno triturado de

moringa para alimentação de ruminantes

POLLYANNA EMANUELA NASCIMENTO DA CUNHA, KAREN LUANNA MARINHO CATUNDA, JONATAS MARTINS

PESSOA, EMERSON MOREIRA DE AGUIAR 1 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Durante a época seca na região semiárida do Nordeste Brasileiro, ruminantes são tradicionalmente

alimentados com feno, entretanto, se este não for preparado em condições favoráveis e bem armazenado,

não preservam seu valor nutricional. A moringa é uma espécie arbórea que tem se destacado dentre as

espécies forrageiras aptas à fenação e adaptadas ao semiárido. No entanto, a carência de estudos tem

limitado a sua utilização como forrageira. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência

do período de estocagem na composição química do feno triturado de moringa imediatamente após o

processo de fenação e após 365 dias armazenado. A biomassa da moringa foi obtida na Estação

Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, no município de Pedro Avelino-

RN, Brasil. O corte da moringa para fenação foi realizado aos 85 dias de rebrota. As folhas juntas aos ramos,

flores e caules foram trituradas em máquina forrageira. O material triturado foi espalhado no secador solar,

sendo revolvido até atingir o ponto de feno. O processo de armazenamento constituiu em armazenar o feno

dentro de sacos de polietileno em local ventilado e livre de umidade e incidência direta de radiação solar.

Foram realizadas quatro amostragens aleatórias do feno de moringa imediatamente após o processo de

fenação e do feno após 365 dias armazenado. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Nutrição

Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal- RN, Brasil, para realização das análises

químicas de: matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB),

carboidratos totais (CHOT), carboidratos não fibrosos (CNF), hemicelulose (HEM), celulose (CEL), fibra em

detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina (LIG). Os dados foram submetidos à

análise de variância e comparação das médias pelo teste Tukey (nível de significância de 5% de

probabilidade). Nas condições em que esta pesquisa foi realizada, o período de armazenamento não

influenciou significativamente (p>0,05) os teores de MS, MM, PB, CHOT e HEM do feno ao longo dos 365 dias

de armazenamento. No entanto, verificou-se que houve alteração (p

Palavras-chave: conservação de forragem, forrageira, Moringa oleifera Lam, qualidade nutricional,

semiárido

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ID: 33-1 Composição botânica, massa de forragem e atributos estruturais do pasto em Caatinga

manejada com diferentes ofertas de forragem

JANETE GOMES DE MOURA, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,

EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, LUANA MAYARA DANTAS QUEIROZ, ALMY DE SÁ CARVALHO FILHO,

ELIAS LEOCADIO DOS SANTOS NETO, CAMILA SOUSA DA SILVA 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

Na região semiárida do Brasil é imprescindível um manejo adequado da Caatinga sob pastejo para não afetar

a relação solo-planta-animal. Objetivou-se avaliar a composição botânica, massa de forragem e os atributos

estruturais do pasto em diferentes épocas do ano (chuvosa e seca), em Caatinga manejada na época

chuvosa com diferentes ofertas de forragem (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 kg de MS/kg de PV), durante dois anos

(2014 e 2015). A pesquisa foi realizada em Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, numa área de Caatinga

manipulada, com ovinos machos, não castrados, sem padrão racial definido, com peso vivo médio de 23 kg,

em lotação contínua, em duas estações de pastejo na época chuvosa. O delineamento experimental utilizado

foi blocos ao acaso, com três repetições. As espécies com maior participação na pastagem foram o capim-

buffel (Cenchrus ciliaris), capim-corrente (Urochloa mosambicensis), outras espécies, mororó (Bauhinia

cheilantha), feijão-bravo (Cynophallas flexuosa) e capa-bode (Melochia tomentosa), com médias de

participação de 33,71%, 33,62%, 21,53%, 6,66%, 3,30% e 1,21%, respectivamente. A participação do

capim-buffel aumentou (P2 foi maior apenas na época chuvosa de 2014 (172,64), enquanto o comprimento

do perfilho foi maior na época chuvosa de 2015 (41,33 cm). O número de folhas expandidas e em expansão

foi menor na época seca de 2015 (0,52 e 0,27 folhas), assim como a altura da planta na época seca de 2014

(12,07 cm) e 2015 (13,82 cm). Para o capim-buffel, o comprimento dos perfilhos foi maior na época chuvosa

de 2015 (57,09 cm). Da época chuvosa para época seca, o número de folhas expandidas variou de 10,68 a

0,89 folhas; as folhas em expansão de 2,92 a 0,48 folhas; enquanto o número de folhas senescentes

aumentou de 3,72 para 11,43 folhas. A altura da planta foi maior na época chuvosa de 2014 (48,84 cm) e

2015 (43,34 cm). A composição botânica da Caatinga manipulada, assim como a massa de forragem pós-

pastejo foi afetada pela oferta de forragem. As características estruturais do pasto no estrato herbáceo são

afetadas pela época do ano, quando pastejado apenas na época chuvosa, com oferta de forragem até 2,0 kg

de MS/kg de PV.

Palavras-chave: Cenchrus ciliares, pastagem nativa, semiárido, Urochloa mosambicensis

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ID: 369-2 PRODUÇÃO DE MATERIAL MORTO EM GRAMÍNEAS TROPICAIS SOB EFEITO DE

DIFERENTES CICLOS DE CORTE.

FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORÊNCIO, ANDRESSA NUNES

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DE OLIVEIRA, ADRIANO NUNES DE OLIVEIRA, GEICY KELLY BERNARDO DOS SANTOS PEREIRA, REGINA

PEREIRA LAGES, SOANE DOS SANTOS PEREIRA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará

Em sistemas a pasto, a abundância de matéria morta geralmente está relacionada ao elevado acúmulo de

forragem sob efeito do subpastejo, o que pode representar perdas significativas quanto a qualidade

nutricional e disponibilidade de forragem. Sabendo-se da importância da perda de forragem, objetivou-se

com este trabalho avaliar as relações de produção de material morto de duas gramíneas tropicais sob efeito

de cinco ciclos de corte. Foram utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3, mantendo-se cinco

plântulas por vaso. O delineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial 5 x 2, frequências de corte

(20, 30, 40, 50 e 60 dias) e duas espécies forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha

cv. Marandu e três repetições. O experimento foi conduzido por 180 dias após corte de uniformização, sendo

este realizado aos 52 dias após plantio. Nas frequências de corte estipuladas, procedeu-se os cortes de toda

parte área do vaso a uma altura de 0,2 m, onde foram separados lâmina foliar, pseudocaule (bainha e

colmo) e material morto. Após separação os componentes foram pesados e levados a estufa de ventilação de

ar forçada à 55oC por 72 horas para determinação da matéria seca. Com os componentes procedeu-se a

relação material morto em função da produção vegetal total (RMPVT) e a relação material morto pela

produção de lâminas foliares (RMPLF). Os dados foram submetidos a análise de variância e quando

significativos procedeu-se análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Não houve

efeito de interação entre as condições de manejo e espécies estudadas para a RMPVT. No entanto, para as

idades de corte houve efeito quadrático [ŷ= 7,29 – 0,37 frequência de corte (dias) + 0,007 frequência de

corte2 (dias); R2 = 0,98] tendo como ponto de mínima aos 24 dias, ou seja, a partir desse ponto houve

aumento no acúmulo de material morto, fato que poderia ocasionar um grau de desperdício alimentar. Ao

analisar as espécies sobre a PMPVT não houve diferença com médias de 6,43 e 5,94 para os capins Marandu

e Mombaça, respectivamente, este fato ressalta que o efeito principal no acúmulo de material morto é mais

dependente das técnicas de manejo (ciclos de corte) do que das espécies forrageiras. Não houve efeito de

interação ciclo de corte e espécie forrageira para a RMPLF. Nas condições de manejo houve efeito quadrático

[ŷ= 7,63 – 0,37 frequência de corte (dias) + 0,008 frequência de corte2 (dias); R2 = 0,98] com menor

produção aos 22 dias. Os capins Mombaça e Marandu, não apresentaram diferença para a RMPLF tendo

médias de 6,91 e 7,79, respectivamente. Deste modo conclui-se que nas cultivares analisadas, os ciclos de

corte podem afetar a produção de material morto independente da espécie forrageira.

Palavras-chave: Forragem, Senescente, Manejo

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ID: 453-1 Comportamento de ovinos em capim-Tanzânia sob lotação rotativa suplementados com

diferentes fontes da cadeia produtiva do biodiesel

CLEMENTE FERNANDES DOS SANTOS NETO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ROBERTO CLÁUDIO

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FERNANDES FRANCO POMPEU, LEANE VERAS DA SILVA, GUILHERME DE LIRA SOBRAL SILVA, RAFAEL

NOGUEIRA FURTADO, JOÃO PAULO MATOS PESSOA, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 Embrapa Caprinos e

Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

O uso de alimentos concentrados para os ruminantes a pasto pode influenciar a produção e o

comportamento animal, por estimular ou inibir o consumo de forragem. Diante disto, objetivou-se com o

presente trabalho avaliar características comportamentais dos ovinos suplementados a pasto. O experimento

foi conduzido na Fazenda Experimental Vale do Curú, pertencente à Universidade Federal do Ceará. Foram

utilizados 24 ovinos mestiços da raça Morada Nova, suplementados com 4 dietas isoproteicas e

isoenergéticas, oriundos de tortas de oleaginosas em delineamento inteiramente casualizado em esquema de

parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo, sendo os suplementos (farelo de soja, torta de

babaçu, torta de algodão e torta de mamona destoxificada) as parcelas e o tempo de oito períodos (5-8 h; 8-

11 h; 11-14 h; 14-17 h; 17-20 h; 20-23 h; 23-2 h; 2-5 h), as subparcelas, com seis repetições (ovinos) . Os

animais permaneceram em piquetes com capim-Tanzânia, sob lotação rotativa, com taxa variável e

receberam os suplementos de acordo com o peso corporal, uma vez ao dia. O ensaio de comportamento foi

realizado durante o período de 24 horas, onde foi avaliado o tempo de pastejo, de ruminação, de ócio e de

“outras atividades”. Realizou-se análise de variância observando a interação suplementação x período. Para

comparação dos dados foi utilizado o teste Tukey a 5% de probabilidade. Houve interação (P˂0,05)

tratamento x períodos para todas as variáveis avaliadas. O tempo de pastejo foi maior no período de 14-17

h, não apresentando diferenças (P˃ 0,05) entre os tratamentos torta de algodão, babaçu e soja. O menor

tempo de pastejo ocorreu no período das 2-5 h, não havendo diferença entre (P˃0,05) os tratamentos. Este

período, apresentou também maior tempo de ruminação (P˂0,05). O menor tempo de ruminação ocorreu

entre 14-17 h, não apresentou diferença (P˃0,05) entre os tratamentos. Para as variáveis ócio e “outras

atividades”, os períodos de maiores tempos despendidos com essas atividades, foram entre 23-2 h e 5-8 h,

respectivamente. Dentro destes períodos, observou-se diferença (P˂0,05) entre os animais suplementados

com torta de mamona para a variável “outras atividades”, enquanto que para variável ócio, não houve

diferença (P˃0,05) entre os tratamentos. Os diferentes suplementos influenciaram no comportamento dos

ovinos em pastejo. O hábito de pastejo foi preferencialmente diurno, enquanto as atividades de ruminação,

ócio e “outras atividades” apresentaram hábitos noturno.

Palavras-chave: fonte alternativa de proteína , Panicum maximum, tempo de pastejo, tempo de

ruminação, torta de mamona destoxificada

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ID: 559-4 Teores de minerais na parte aérea do capim-marandu no pré-pastejo em consórcio com

amendoim forrageiro

ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, REGINA

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MARIA QUINTÃO LANA, ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, LÚCIO CARLOS GONÇALVES, TÂNIA DAYANA

CARMO 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 UFES - Centro

Universitário do Espírito Santo, 4 CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira

As leguminosas forrageiras podem contribuir com o aporte de nitrogênio para o solo, via fixação biológica,

decorrente da simbiose entre a leguminosa e as bactérias do gênero Rhizobium. Determinou-se a

composição mineral das frações folhas e hastes da forrageira Uruchloa brizantha cv. marandu adubado com

120 kg N/ha e em consórcio com Arachis pintoi cv belmonte nas quatro estações do ano. O delineamento

experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistemas de cultivo nas parcelas e

as estações do ano nas subparcelas. O ensaio foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo

Sul da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela na Bahia, durante

o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi feita a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem da

forragem presente em quadrado com área de 1,0 x 1,0 m. A fração verde do material coletado foi separada

em folhas e hastes (colmos e pseudocolmos). As amostras foram pesadas, secas em estufa de ar forçado a

65 graus Celsius por 96 h e moídas em moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os teores de

minerais foram determinados conforme metodologia descrita por Grise (2005). Realizou-se análise de

variância (ANOVA) e as comparações entre as médias pelo teste Tukey com 5% de probabilidade. Não houve

diferença estatística significativa entre os sistemas de cultivo, onde se observou a média para a matéria

mineral de 308,6 e 310,3 mg/kg para o consórcio e monocultivo, respectivamente. As médias gerais para a

forragem foram: 10,52 g/kg de N; 1,64 g/kg de P; 18,38 g/kg de K; 6,06 g/kg de Ca; 3,34 g/kg de Mg; 1,24

g/kg de S; 6,2 g/kg de Cu; 136,45 mg/kg de Fe; 68,22 mg/kg de Mn e 43,95 mg/kg de Zn. Entre as

estações do ano houve diferença estatística significativa, onde se verificou que a estação de outono

apresentou média superior, igual a 483,66 mg/kg, e diferindo das demais. As médias para as folhas nos dois

sistemas de cultivo foram: 13,83 g/kg de N; 1,91 g/kg de P; 20,65 g/kg de K; 6,03 g/kg de Ca; 3,27 g/kg

de Mg; 1,30 g/kg de S; 6,25 g/kg de Cu; 141,16 mg/kg de Fe; 68,53 mg/kg de Mn e 48,89 mg/kg de Zn.

Enquanto, para as hastes foram: 10,58 g/kg de N; 1,67 g/kg de P; 19,02 g/kg de K; 5,04 g/kg de Ca; 2,70

g/kg de Mg; 1,13 g/kg de S; 5,98 g/kg de Cu; 137,26 mg/kg de Fe; 67,04 mg/kg de Mn e 49,9 mg/kg de

Zn. Os dois sistemas de cultivo apresentam características similares quanto aos teores de minerais.

Palavras-chave: forrageira, integração, leguminosa, minerais, produção animal

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ID: 582-1 Utilização da análise multivariada no estudo da variabilidade química e nutricional de

palma forrageira (Opuntia e Nopalea)

VANDA LÚCIA ARCANJO PEREIRA, FRANCISCO ABEL LEMOS ALVES, DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS,

ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, RISELANE DE LUCENA ALCÂNTARA BRUNO, MARIA DA CONCEIÇÃO

SILVA

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1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 3 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba

A palma forrageira é uma cultura adaptada as condições climáticas do Semiárido brasileiro e de extrema

importância na dieta dos rebanhos dessa região. Este trabalho objetivou caracterizar a variabilidade química

e nutricional em sete variedades de palma forrageira (Opuntia e Nopalea) e determinar a importância dessas

características na diversidade entre genótipos, utilizando a técnica de análise multivariada. O estudo foi

conduzido na estação experimental do IPA em Arcoverde-PE, utilizando delineamento de blocos ao acaso,

com três repetições. As cultivares estudadas IPA-100003, IPA-200016, IPA-200008, IPA-100004, IPA-

200021, IPA-200205 e IPA-200149, aos três anos de idade. Avaliou-se conteúdo de compostos fenólicos

totais (CF), flavonoides totais (FLAV), antocianinas totais (ANT), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K),

cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), enxofre (S), ferro (Fe), cobre (Cu), zinco (Zn), manganês (Mn),

matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PT), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB) e extrato

não nitrogenado (EEN). A análise de variância pelo teste F (P

Palavras-chave: análise de alimento, agrupamento, caracterização de forrageiras, distância genética,

semiárido brasileiro

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ID: 559-2 Composição mineral da liteira e da raiz do capim-marandu em consórcio com amendoim

forrageiro

ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, TÂNIA

DAYANA CARMO, REGINA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS

GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 CEPLAC -

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira , 4 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo

As leguminosas forrageiras associadas a gramíneas pode ser uma alternativa para aumento do teor de

minerais e ciclagem de nutrientes no solo, promovendo melhora dos atributos físicos e químicos do solo.

Estimou-se a composição mineral da liteira em monocultivo da Uruchloa brizantha cv. marandu adubado com

120 kg N/ha e em consórcio com Arachis pintoi cv belmonte nas quatro estações do ano. O delineamento

experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistemas de cultivo nas

parcelas e estações do ano nas subparcelas. O ensaio foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do

Extremo Sul da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), localizada em Itabela na

Bahia, durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foram coletadas amostras cada 28 dias em

dupla amostragem, sendo a liteira o material presente em um quadrado com área de 0,2 x 0,2 m e para a

raiz foi considerado o material presente em um cubo com volume de 0,2 x 0,2 x 0,2 m. As amostras

contendo raízes e rizomas foram quebrados e limpos com peneiras de 4, 2 e 0,5mm sequencialmente. As

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amostras foram pesadas, secas em estufa de ar forçado a 65 graus Celsius por 96 h e moídas em moinho

estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os minerais foram determinados conforme metodologia

descrita por Grise (2005). Foi feita análise de variância e o contraste entre médias pelo teste de Tukey a 5%

de probabilidade. Para liteira não houve diferença estatística significativa entre os sistemas de cultivo em

todas as estações. Os sistemas apresentaram-se similares para os teores de minerais, com as médias: 3,35

g/kg de N; 1,35 g/kg de P; 8,91 g/kg de K; 5,85 g/kg de Ca; 2,54 g/kg de Mg; 0,75 g/kg de S; 6,37 g/kg de

Cu; 78,73 mg/kg de Fe; 58,59 mg/kg de Mn e 43,14 mg/kg de Zn. Para raiz houve diferença estatística

significativa para estações, sendo que o outono foi a estação que apresentou a maior média de minerais de

191,8 mg/kg. Entre sistemas de cultivo não houve diferença estatística significativa, sendo que as médias

gerais foram: 2,55 g/kg de N; 0,55 g/ kg de P; 13,26 g/ kg de K; 5,60 g/kg de Ca; 1,19 g/kg de Mg; 0,50

g/kg de S; 11,48 g/kg de Cu; 43,95 mg/kg de Fe; 39,39 mg/kg de Mn e 33,23 mg/kg de Zn. Os sistemas de

cultivo apresentam características similares para os teores de minerais da liteira e da raiz, indicando os

efeitos benéficos da leguminosa amendoim forrageiro na substituição da adubação nitrogenada.

Palavras-chave: consórcio, leguminosa, minerais, pastagem, produção animal

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ID: 338-3 Acúmulo de forragem do capim-faixa-branca submetido a diferentes frequências de

desfolhação

JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, ALEF

DA COSTA INVENÇÃO, NATAN TELES CRUZ, JAILSON LARA FAGUNDES, ALFREDO ACOSTA BACKES,

BRÁULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

O capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernula) tem sido usado pelos produtores da região nordeste

do país, como pasto, devido a sua adaptação as condições edafoclimáticas da região. Contudo, há uma

carência em conhecimento técnico acerca de suas características produtivas. O presente trabalho foi

realizado com o objetivo avaliar o acúmulo de forragem do capim-faixa-branca com desfolhações em

distintas frequências e em dois períodos, seco e chuvoso. A duração foi de 14 meses, entre janeiro de 2015 e

fevereiro de 2016, em parcelas de 5 m². Os tratamentos foram quatro frequências de corte: uma mais

frequente (ao atingir 25 cm) duas intermediárias (35 e 45 cm) e outra menos frequente (55 cm), deixando

um resíduo no pós-corte de 10 cm de altura. O delineamento foi em blocos completos casualizados com

quatro repetições, o critério usado para a blocagem foram diferenças de fertilidade do solo. Para a

maximização do crescimento da planta forrageira foi feita irrigação das parcelas durante todo o período

experimental. O acúmulo foi estimado em uma moldura de vergalhão medindo 0,70 m², coletando todos os

perfilhos contidos no interior da moldura. No laboratório o material colhido foi pesado e, logo após, retirava-

se uma subamostra que era seca em estufa de ventilação forçada de ar, a 65 °C por 72 horas, e novamente

pesado. Os dados foram agrupados em dois períodos chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e

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foram submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo

teste t, com 5% de significância. Houve interação (P

Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro

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ID: 97-3 Matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira Napolea cochenilifera

variedade Baiana em períodos de armazenamento

CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, MARIA LETÍCIA

ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA

MORAIS, MÁRIO CÉSAR CARNEIRO VIEIRA, MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí

Devido a estacionalidade de produção de forragem na seca, a palma forrageira é utilizada como fonte

alternativa na alimentação animal. Sua composição química é variável de acordo com a espécie, idade e

época do ano. O método mais usual de colheita é manual, com fornecimento direto no cocho, diariamente.

Porém, aumenta a mão de obra e consequentemente os custos de produção, além de desuniformizar o

palmal. O armazenamento de palma após colheita, é uma forma de minimizar custos, mas poucas são as

informações quanto ao seu armazenamento e o efeito deste material sobre a composição química. Objetivou-

se, determinar o teor de matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira variedade Baiana

em diferentes tempos de armazenamento após colheita. O experimento foi realizado na Fazenda

Experimental da Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado

foi o inteiramente casualizado, utilizando palma forrageira variedade Baiana (Nopalea cochenillifera) em

cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após colheita. As raquetes foram coletadas

manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de madeira. Foram armazenados 200

cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo, escolheram-se aleatoriamente dez

cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), no laboratório de

Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, com nível de 5% de

significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela UFLA. Não houve diferença

(P>0,05) para MS nos diferentes tempos de armazenamento (Média 10,90%). No entanto, diferiu

estatisticamente para PB e EE. Para o teor PB, à medida que o tempo de armazenamento aumentou, os

índices começaram a diminuir a partir do tempo 15 (3,66%). Já EE apresentou declividade somente a datar

45 dias de armazenamento (1,51%). O armazenamento da palma forrageira após colheita da variedade

Baiana não apresenta perda de MS, porém PB e EE apresentam perdas a partir de 15 e 45 dias,

respectivamente.

Palavras-chave: cactácea, forragem, composição química

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ID: 97-4 Matéria seca, proteína bruta e extratado etéreo de palma forrageira Opuntia tuna

variedade Mexicana em períodos de armazenamento

CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, DAVIR VIEIRA

COSTA, FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, ANDRÉIA ALVES TELES, ALEX LOPES DA SILVA,

HERMÓGENES ALMEIDA DE SANTANA JÚNIOR, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí

As variedades de palma forrageira do gênero Opuntia mostram maior potencial de adaptação as regiões de

baixa disponibilidade de água no solo, como é o caso de regiões semiáridas. Essa forrageira serve como

alternativa alimentar para os animais durante a estiagem, pois permanecem suculentas durante a seca.

Entretanto, seu manejo de colheita onera os custos de produção. O armazenamento pós-colheita é uma

alternativa para diminuição de custos com corte ou transporte. Porém, a duração do tempo de

armazenamento do material pode promover perdas significativas dos nutrientes que podem prejudicar o

consumo e sanidade animal. Dessa forma, objetivou-se obter os teores de matéria seca, proteína bruta e

extratado etéreo de palma forrageira variedade Mexicana em períodos de armazenamento diferentes após

colheita. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Piauí Campus

Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, utilizando palma

forrageira Mexicana (Opuntia tuna) em cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após

colheita. As raquetes foram coletadas manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de

madeira. Foram armazenados 200 cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo,

escolheram-se aleatoriamente dez cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato

etéreo (EE), no laboratório de Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e

regressão, com nível de 5% de significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela

UFLA. Houve diferença (P

Palavras-chave: forragem, nutrientes, rebanho

[email protected]

ID: 534-2 Densidade populacional de perfilhos basais e aéreos do capim-faixa-branca submetido a

diferentes frequências de desfolhação

THAMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, MARYANNA

FREIRE GOMES, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, NATAN TELES CRUZ, ALFREDO ACOSTA

BACKES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 2 UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

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Dentre as diversas forrageiras cultivadas na região nordeste do Brasil, o capim-faixa-branca (Digitaria

eriantha cv. Suvernola) tem sido utilizado como pastagem devido suas qualidades nutricionais e por vegetar

bem nessas regiões. Este trabalho foi desenvolvido para avaliar a densidade populacional de perfilhos basais

e aéreos do capim-faixa-branca submetido a diferentes frequências de desfolhação, de janeiro de 2015 a

fevereiro de 2016. Foram avaliados quatro frequências de desfolhação: uma mais frequente (quando

atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O capim-

faixa-branca era rebaixado a 10 cm de altura do solo após o corte. O delineamento experimental utilizado foi

o de blocos casualizados com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferença na fertilidade do

solo. O capim-faixa-branca foi irrigado, ao longo de todo o período experimental, com o intuito de

potencializar seu crescimento. A densidade populacional foi realizada através de uma moldura de vergalhão

de 0,25 m², na qual era feita a contagem de todos os perfilhos basais e aéreos contidos em seu interior.Os

dados foram agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos

a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de

significância. A densidade populacional de perfilhos basais foi afetada (P

Palavras-chave: desfolhação, Digitaria eriantha, morfofisiologia, Nordeste do Brasil

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ID: 534-3 Taxa de acúmulo de forragem do capim-faixa-branca submetido a frequências de

desfolhação

THAMISA ELLE SANTOS NUNES, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, MARYANNA FREIRE GOMES, JOSÉ RICARDO

DOS SANTOS FILHO, ALEF DA COSTA INVENÇÃO, CESAR AUGUSTO RIZATO, JAILSON LARA FAGUNDES,

BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

O capim-faixa-branca tem sido utilizado como pasto no Nordeste brasileiro, porém o escasso conhecimento

acerca de suas características estruturais, como taxa de acúmulo de forragem, tem limitado sua difusão

nesta região. O trabalho foi desenvolvido para avaliar a taxa de acúmulo de forragem do capim-faixa-branca

(Digitaria eriantha cv. Suvernola) submetido a frequências de desfolhação, de janeiro de 2015 a fevereiro de

2016. Foram avaliados quatro frequências de desfolhação: uma desfolhação mais frequente (corte quando

atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O capim-

faixa-branca era rebaixado a 10 cm de altura após o corte. O delineamento experimental utilizado foi o de

blocos casualizados com quatro repetições. O critério para a blocagem foi em razão de diferenças na

fertilidade do solo. O capim-faixa-branca foi irrigado, ao longo de todo o período experimental, com o intuito

de potencializar seu crescimento e evitar o déficit hídrico. O acúmulo de forragem foi mensurado por meio de

corte da forragem, a 10 cm de solo (altura de resíduo), em uma moldura de vergalhão de 0,70 m². No

laboratório, as amostras eram pesadas e, posteriormente, uma subamostra era seca em estufa de ventilação

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forçada de ar a 65 ºC, por 72 horas, e novamente pesada. A taxa de acúmulo de forragem foi obtida pelo

quociente da massa de forragem pelo período de rebrotação de cada unidade experimental. Os dados foram

agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos a análise de

variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de significância.

A taxa de acúmulo de forragem foi influenciada (P

Palavras-chave: ecofisiologia, Digitaria eriantha, manejo da desfolhação, Nordeste do Brasil

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ID: 589-2 PARÂMETROS BROMATOLÓGICOS DE SILAGEM DE DIFERENTES ACESSOS DE SORGO

FORRAGEIRO

ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA, JULIANA ROCHA EVANGELISTA, JOSÉ AVELINO

SANTOS RODRIGUES, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI 1 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, 2 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO

ACARAÚ, 3 EMBRAPA - EMBRAPA PRODUTOS E MERCADOS, 4 EMBRAPA - EMBRAPA MILHO E SORGO, 5

EMBRAPA - EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS

O sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench) possui potencial para produção de silagem com aspectos

nutricionais que suprem as exigências nutricionais dos animais. Objetivou-se avaliar o potencial de diferentes

acessos de sorgo para a produção de silagem. O cultivo foi realizado em sistema agroflorestal. Dos 25

acessos iniciais cultivados, selecionou-se cinco (110, 113, 222, 214 e 213) com base nos seguintes critérios:

precocidade, stay-green, produção de grãos e biomassa. O delineamento experimental foi inteiramente

casualizado (DIC), com três repetições, totalizando quinze unidades experimentais. Foram ensilados 1,5kg

de massa verde com uma densidade média de 400 kg.m-3 em minissilos de PVC com dimensões 50x10 cm.

Os minissilos foram abertos após 75 dias. Foram avaliados as variáveis pH, matéria seca total (MS), proteína

bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido(FDA), hemicelulose (HCEL),

celulose (CEL) e lignina (LIG). Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o programa

SISVAR e teste de Tukey a P

Palavras-chave: Adaptabilidade, Produtividade, Stay-green, Variedades

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ID: 97-1 Matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de Napolea cochenilifera variedade Doce

Miúda em períodos de armazenamento

CHRISLANNE BARREIRA DE MACÊDO CARVALHO, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, MARIA LETÍCIA

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ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, LUCIANA VIANA DIÓGENES, ÁQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, PAULO

GOMES DO NASCIMENTO CORRÊA, LEILSON BEZERRA ROCHA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí

A espécie Nopalea cochenillifera variedade Miúda ou Doce como é conhecida no Brasil, é bastante cultivada

no semiárido brasileiro para alimentação dos animais. Apresenta melhor valor nutritivo e aceitabilidade

quando comparada as demais variedades. No entanto, a colheita diária da palma forrageira representa alto

custo. Armazenar cladódios de palma, pode diminuir o trabalho dentro da propriedade, porém não se sabe

quanto de nutrientes é perdido durante longos períodos de armazenamento. Com isso, o objetivo desse

trabalho foi determinar o teor de matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo de palma forrageira variedade

Doce Miúda em períodos de armazenamento diferentes após colheita. O experimento foi realizado na fazenda

experimental da Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento utilizado

foi o inteiramente casualizado, utilizando palma forrageira Doce Miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck)

em cinco tempos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias) após colheita. As raquetes foram coletadas

manualmente e armazenadas em galpão ventilado em estrados de madeira. Foram armazenados 200

cladódios da variedade de palma forrageira. De acordo com cada tempo, escolheram-se aleatoriamente dez

cladódios para análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), no laboratório de

Nutrição Animal da UFPI. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, com nível de 5% de

significância, utilizando o software SISVAR versão 5.0, desenvolvido pela UFLA. Para os teores de MS, existiu

diferença significativa apenas no tempo 45 (10,45%). Contudo, a PB não diferiu (P>0,05) ao longo dos

tempos de armazenamento, com média de 3,37%. Já EE apresentou variação (P

Palavras-chave: colheita, tempo, composição química

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ID: 589-1 RECUPERAÇÃO DE MATÉRIA SECA E QUALIDADE DA FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE

ACESSOS DE SORGO FORRAGEIRO

ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA, JULIANA ROCHA EVANGELISTA, JOSÉ AVELINO

SANTOS RODRIGUES, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI 1 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, 2 UVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO

ACARAÚ, 3 EMBRAPA - EMBRAPA PRODUTOS E MERCADOS, 4 EMBRAPA - EMBRAPA MILHO E SORGO, 5

EMBRAPA - EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS

As percas da matéria seca no processo de ensilagem ocorrem devido à fermentação anaeróbia podendo

alterar a qualidade da composição química e aumentar a perca dos nutrientes pela maior produção de

efluentes se os fatores de conservação não apresentarem-se adequados. Objetivou-se avaliar a recuperação

da matéria seca e a qualidade da fermentação da silagem de acessos de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor

(L.) Moench). Foram mensurados o pH, a recuperação da matéria seca (RMS) e a produção de efluentes em

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5 acessos (110, 113, 222, 214 e 213) de sorgo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado.

Foram utilizados minissilos com volume 3,9 L e densidade média de 400 kg.m:3. Os minissilos foram abertos

após 75 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o programa SAS® e teste de

Tukey (P

Palavras-chave: Ensilagem, Produção de efluentes, Variedades

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ID: 551-1 Efeito da adubação nitrogenada sobre os dias de descanso do capim-Mombaça manejado

em tipo climático Af

JOELMA KYONE SILVA DE OLIVEIRA, AIRTON RENAN BASTOS SOARES, DARLENA CAROLINE DA CRUZ

CORRÊA, ANTONIO MARCOS QUADROS CUNHA, BRUNA ISAURA DA COSTA FIGUEIREDO, NAUARA MOURA

LAGE FILHO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO, FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES 1 UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, 2 UFRA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

A adequada duração do período de descanso propicia a restauração da área foliar, a intercepção da luz, a

produção de forragem e a restauração das reservas orgânicas, mas períodos de descanso muito longos

comprometem o valor nutritivo da forragem e a estrutura do dossel forrageiro. Com este ensaio, objetivamos

avaliar os efeitos da adubação nitrogenada no período de descanso e no número de ciclos de coleta em

parcelas de capim-Mombaça sob condições climáticas Af. O trabalho foi conduzido na área experimental da

Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pará (UFPA), no município de Castanhal, cujo

clima é classificado por Köppen como Af. O período experimental ocorreu entre 07/01/2015 e 31/08/2015.

Utilizou-se um delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos, as

doses utilizadas foram: 0, 10, 20, 30, 40 e 50 kg ha-1 de N aplicação-1 sendo a aplicação feita após cada

corte. A fonte de N utilizada foi a uréia. Cada parcela media 12 m2 (4 m x 3 m) com corredores de

aproximadamente 1 m de largura entre as parcelas. De cada lado da parcela foi considerado 0,5 m como

área de bordadura, desta forma, cada parcela possuía 6 m2 de área útil. A parcela foi nivelada sempre que a

altura média do capim atingia 90 cm, por ser considerada a altura em que o dossel intercepta 95% da luz

incidente até 40 cm acima do nível do solo (altura residual), altura de produção máxima do capim-Mombaça.

Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão, a significância empregada foi de 5% dos

coeficientes linear e quadrático e no coeficiente de determinação. Os dias de descanso e o número de ciclos

de coleta tiveram efeitos (p-1 por corte e números de ciclos consequentemente aumentaram de 7,75 para

9,50 com o aumento da dose de N, ajustados a um modelo linear Y (DD) = 28,8285 - 0,1511X; r2 = 0,65 e Y

(NC) = 8,23810 + 0,03214X; r2 = 0,24 para dias de descanso e número de ciclos, respectivamente. A

redução nos dias de descanso e consequentemente o aumento no número de ciclos, ocorre em decorrência

da velocidade das reações que o nitrogênio proporciona no organismo vegetal, acelerando processos de

multiplicação celular, principalmente nas folhas. A elevação das doses de nitrogênio em condições climáticas

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Af reduz o período de descanso e aumenta o número de ciclos em pastagens e capim-Mombaça.

Palavras-chave: altura residual, ciclos de pastejos, eficiência de recuperação, forragicultura

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ID: 101-2 FREQUÊNCIA DA VEGETAÇÃO HERBÁCEA DE UMA CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO

SERTÃO PARAIBANO

MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, DELYANE LIMA SOARES, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,

LEONARDO SANTOS SILVA, NATANAEL PEREIRA ARRUDA, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, JOYCE BARRETO

FERNANDES, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

Caracterizada por uma grande diversidade florística, a vegetação da Caatinga que, na maioria das vezes se

encontra em sucessão secundária, destaca-se por possuir um número elevado de espécies forrageiras em

seus estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo. Devido a irregularidade da distribuição das chuvas, a oferta

quantitativa e qualitativa da vegetação herbácea da Caatinga torna-se bastante vulnerável. No período

chuvoso ocorre a rebrota da vegetação lenhosa e surgimento do estrato herbáceo, que apresenta uma

diversidade de plantas nativas com raras presença de espécies exóticas, e que dependendo da cobertura do

solo por plantas lenhosas, ocorre variação no número de espécies do estrato herbáceo. Diante dessa

realidade, objetivou-se avaliar a frequência da vegetação herbácea de uma caatinga raleada e rebaixada. O

trabalho foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4

áreas de 1 ha, que foi submetido ao raleamento das espécies lenhosas como catingueira [(Poincianella

bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz); Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz)] e marmeleiro (Croton

sonderianus Muell. Arg) e o rebaixamento da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro

de 2015. Durante o período experimental, ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro

(173 mm), fevereiro (35 mm), março (210 mm) e abril (65 mm). A frequência da vegetação herbácea foi

determinada utilizando uma moldura de ferro (unidade amostral) com dimensões de 1,00 x 0,25 m. Foram

realizadas 100 amostras por área (A) no início (fevereiro/2016) e final (junho/2016) da estação das chuvas.

Observou-se frequências para malva branca (Sida cordifolia L.) superior a 51% em todos as áreas no início e

fim do período chuvoso (A1E1/E4; A2E1/E4; A3E1/E4 e A4E1/E4) com um aumento variando de 45% a 74%

(média 56%). Para outras dicotiledôneas, espécies com alto valor nutritivo como amendoim forrageiro

(Arachis pintoi Krapov. & W.C.Greg) e centrosema (Centrosema pascuorum Mart. ex Benth.), apareceram

em todas as áreas durante o início e fim do período das águas, porém com redução variando de 46% a 79%

(60,75%) e 71% a 100% (86,25%), respectivamente. Para as gramíneas, têm-se barba-de-bode (Cyperus

compressus L.) com sua frequência variando de 14% a 46% com uma redução em média 32,75% e o capim

mimoso (Axonopus purpusii (Mez) Chase) que aumentou em média 27% na sua frequência variando de 35%

a 82%. A frequência do capim panasco (Aristida setifolia H. B. K.) variou de 0 a 51%, que associada a

frequência da malva (Sida cordifolia L.) (51%), alfazema (Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze) (89%) e

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de leguminosas como amendoim (Arachis pintoi Krapov. & W.C.Greg) (49%) são indicativo de recuperação

da vegetação herbácea da caatinga.

Palavras-chave: espécies forrageiras, forragicultura, jurema-preta, manipulação da Caatinga, semiárido

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ID: 264-1 Atributos morfológicos e produtivos de Desmanthus spp. sob diferentes intensidades de

corte em condições de sequeiro no Semiárido de Pernambuco

THIAGO BEZERRA CALADO, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,

VICENTE IMBROISI TEIXEIRA, CAROLINA CÂMARA LIRA, ELIZANGELA NUNES OLIVEIRA, AURIELLE SILVA

MEDEIROS, JOSÉ CARLOS DUBEUX JR 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 UFRPE/UAST - Universidade Federal Rural de

Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 3 UF - Universidade da Flórida

O gênero Desmanthus apresenta grande potencial para alimentação de ruminantes no Semiárido Nordestino,

principalmente no período de seca, porém pouco se conhece sobre o seu manejo de corte em condições de

cultivo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar características morfológicas e produtivas de

genótipos de Desmanthus spp. em condições de cultivo de sequeiro no Semiárido de Pernambuco, Brasil, sob

duas intensidades de corte (20 e 40 cm do solo). O experimento foi instalado no ano de 2014 na cidade de

Serra Talhada–PE. Dos genótipos estudados, três foram oriundos de ecótipos coletados em municípios

Pernambuco (7G-Caetés, 31D-Santa Cruz do Capibaribe e 50J-Petrolina) e dois advindos do estado de

Sergipe, oriundos da Austrália (10AU e 13AU). O delineamento experimental foi blocos casualizados com

parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas principais receberam os genótipos e as subparcelas, as

intensidades de corte. Foram realizados três cortes no período de um ano (abril/2015 a abril/2016), com

intervalos de 90 dias entre o primeiro e o segundo e 240 dias entre segundo e o terceiro corte. As avaliações

morfológicas foram realizadas em intervalos de 90 dias. Foram estudadas a altura da planta, diâmetro do

caule, diâmetro dos ramos, comprimento dos ramos, número de folhas/ramo e diâmetro médio da copa,

produção de folhas, de caule e de forragem (caule+folha), assim como a relação folha/caule. Os dados

obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste F e Tukey, a 5% de

probabilidade. Os genótipos 7G, 13AU e 31D apresentaram maiores alturas quando manejados à 20 cm, com

médias de 49,2 cm, 50,5cm e 60,3cm, respectivamente. O genótipo 7G apresentou maior largura de folha

quando cortado a 40 cm do solo, com média de 3,0 cm. Para o comprimento da folha, o genótipo 7G foi

superior (5,0cm) ao 10AU e 13AU (4,2 e 4,1 cm). No comprimento dos ramos, o genótipo 50J foi superior

(30,46cm) ao 13AU (21,36cm). Já para número de folhas/ramo, os genótipos 50J e 7G (8,69 e 8,70) foram

superiores ao 10AU (5,76). O genótipo 7G mostrou maior produção de folhas (387,29 kg de MS.ha-¹) que o

genótipo 10 AU (131,81 kg de MS.ha-¹). Para produção de caule e de forragem o genótipo 7G foi superior

aos demais genótipos, com médias de 1608,38 e 1221,08 kg de MS.ha-¹, respectivamente. Em relação ao

diâmetro do caule, diâmetro médio da copa e relação folha/caule não houve efeito significativo dos genótipos

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nem da intensidade de corte. As diferenças apresentadas pelos genótipos estudados mostram a

superioridade daqueles oriundos de Pernambuco. Dentre estes genótipos, destaca-se o 7G manejado sob

corte à 20 cm do solo.

Palavras-chave: Intensidade de Corte, Leguminosa Nativa, Produção de Forragem, Semiárido

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ID: 175-3 Capacidad germinativa de semillas Leucaena leucocephala (Lam.) de diferentes tiempos

de conservación

LEONARDO ATILIO RIVA DE NEYRA, GRACIELA PATRICIA BOLLATI, MICHEL VICTOR HUBERT HICK,

JONATHAN COLLANTE, EDUARDO NARCISO FRANK 1 UCC-CONICET - Universidad Católica de Córdoba- Unidad Asociada al CONICET, 2 UNLAR, UCHA -

Universidad Nacional de La Rioja, Sede Chamical, 3 UCC - Universidad Católica de Córdoba

La Leucaena leucocephala fue introducida en Argentina en el año 1975 con fines forrajeros y reviste un

importante potencial para su uso en rumiantes menores. Actualmente se posee material en el jardín de

introducción de la Universidad Católica de Córdoba que se cosecha y conserva. El conocer la capacidad

germinativa de las semillas recobra gran importancia como estrategia agronómica a la hora de pensar en

viverización e implantación a campo. Por lo tanto el objetivo fue evaluar el comportamiento germinativo en

semillas de Leucaena leucocephala de diferentes tiempos de almacenamiento. Se utilizaron semillas

cosechadas manualmente en tres años (AC) diferentes (2006, 2010 y 2015) y conservadas en bolsas de

papel en condiciones de laboratorio. Se registró el peso promedio de 1000 semillas (PMS, gr) y las semillas

fueron tratadas para quebrar la dormancia con agua a 80°C por 10 minutos. Posteriormente se tomaron al

azar 125 semillas por cada AC y se colocaron en 5 bandejas plásticas con papel secante. Durante el ensayo

se mantuvieron en cámara de incubación con condiciones controladas de luz (plena oscuridad) y temperatura

constante(25ºC). Se hicieron evaluaciones a dos tiempos de germinación (TG, dias), 7 y 21; Se registró el

número de semillas germinadas, para calcular el porcentaje de germinación (%PG). Para PMS y %PG se

realizó un análisis no paramétrico de Kruskal-Wallis (AKW) para el efecto fijo AC. Además para %PG se

realizó un AKW para el efecto fijo TG dentro de AC. En ambos casos a posteriori se realizó una comparación

de medias mediante la Prueba de Dunn (p<=0,05) el efecto fijo AC. Las medias resultantes de la

comparación de %PG fueron 46% (a), 72% (b) y 86% (b) para año 2010, 2015 y 2006 respectivamente. Las

medias resultantes de PMS fueron 40,0 gr (a), 39,8 gr (a) y 45,5 (b) para año 2015, 2006 y 2010

respectivamente. En ambos casos medias con una letra común entre paréntesis no son significativamente

diferentes (p<=0,05) el efecto fijo TG para 2015. Las medias resultantes para 7 y 21 días respectivamente

fueron 83% y 90% en 2006, 42% y 50% en 2010 y 62% y 82% en 2015. Se concluye que si bien los

tiempos de conservación estudiados alteraron la capacidad de germinación de las semillas de Leucaena

leucocephala, estos son aceptables para iniciar un proceso de viverización. Se puede también concluir que

son suficientes 7 días de evaluación para poder determinar el poder germinativo. Las diferencias de tamaño

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de semillas y posibles diferentes condiciones agroecológicas registradas en los años de cosecha pueden ser la

explicación a las diferencias registradas de capacidad germinativa.

Palavras-chave: poder germinativo, dormancia, rumiantes menores

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ID: 203-1 Nutritional value of Piatã grass grazed by cattle under rotational stocking

CARLOS ALBERTO TERASSANI, THALYANE RODRIGUES, RICARDO DAVI KLIEMANN, JEAN CARLOS

STEINMACHER LOURENÇO, CARINE INÊS SCHRÖTER BACH, HELOISE MAGGIONI, EDUARDO MICHELON DO

NASCIMENTO, AMÉRICO FRÓES GARCEZ NETO 1 UFPR - Universidade Federal do Paraná

Brazilian beef cattle is mainly produced in grazing systems. However, most of pastures are degraded due to

management mistakes and use of forage species with low nutritional value and low productivity of dry matter

(DM/ha). In this context, Piatã grass (Brachiaria brizantha) is a tropical species that shows high nutritional

quality and productivity, and may be an alternative to the formation of new grazing areas. The purpose of

this study was to characterize how a Piatã pasture under rotational stocking has its nutritional composition

changed from pre-grazing to post-grazing condition. The trial was carried out in a crop-livestock integration

system located in Iporã, Paraná State. The area is divided into four modules of 12.5 ha each with two of

them under use during the summer (crop) and winter (graze) seasons to crop and livestock production. The

other two modules are used for livestock production to cattle fattening in both seasons (summer and winter).

The two modules used for grazing during the summer were managed in a rotational stocking with two mobs

totaling 58 steers. The system was structured into eight paddocks with a mean occupation period of eight

days and 48 days of rest. It was taken into account in the study only the rotation of the first mob. It was

used Nellore steers with 446.3 ± 12.3 kg BW. The treatments were the first and the last day of grazing in a

single paddock during the rotational grazing cycle, and the experimental units were the sampling points in

the pasture. Forage samples were separated into leaves, stems and senescent/dead material. The contents

of crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) and ashes (Ash), and the

NDF:CP ratio were determined for each morphological component. Data were analyzed by ANOVA and means

were compared by F test (P

Palavras-chave: acid detergent fiber, Brachiaria, crude protein, neutral detergent fiber, pasture

management

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ID: 337-2 Determinação dos teores de lipídios durante a germinação de sementes de girassol

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submetidas ao estresse salino

EMANOELLA KAROL SARAIVA OTAVIANO, DAYANNE CAMELO, NARA LÍDIA MENDES ALENCAR, INGRID

RODRIGUES SOUSA, ANTONIO DE SOUSA BRITO NETO 1 IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Introdução e objetivos: O excesso de sais no solo, como o cloreto de sódio, é um dos principais fatores que

limitam a produtividade das plantas. Esse problema se manifesta primeiramente na germinação, devido a

diminuição do potencial osmótico, ocasionando prejuízos as demais fases do processo. O girassol (Helianthus

annuus L.) é uma espécie oleaginosa pertencente à família Compositae. O uso dessa planta na alimentação

animal, na forma de silagem, tem sido considerado uma boa alternativa nas regiões semiáridas, devido à

resistência dessa planta a veranicos e ao seu baixo custo de produção. Considerando que essa cultura possui

grande potencial de cultivo no semiárido, objetivou-se nesse estudo, analisar os efeitos do estresse salino

sobre a germinação dessas plantas, avaliando a mobilização de reservas ao longo da germinação através da

determinação de compostos de reserva por métodos bioquímicos. Materiais e métodos: Os experimentos

foram conduzidos no período de outubro de 2014 a junho de 2016, nos laboratórios de Biologia (IFCE –

Campus Crateús) e Fisiologia Vegetal (UFC – Campus Pici). Nesse experimento, foram utilizadas sementes de

girassol, cultivar BRS-122 (Embrapa), que após selecionadas e tratadas com hipoclorito de sódio a 2%,

foram postas para germinar sobre duas folhas de papel germitest, umedecidas com água destilada (controle)

ou solução salina (200mM de NaCl), em caixas gerbox, sob fotoperíodo 12/12h em câmara de germinação

BOD. Foram coletadas 10 sementes/plântulas diariamente durante 7 dias, sendo armazenadas a -10 °C até o

uso. Posteriormente, as sementes foram liofilizadas para determinação da matéria seca e quantificação de

lipídios, por meio da técnica gravimétrica proposta por Bligh & Dyer. Resultados: Na determinação de

lipídios, observou-se uma redução de 20,5% nos teores de lipídios nos cotilédones ao longo da germinação,

no tratamento controle, porém, no tratamento salino houve um acúmulo de lipídios nos cotilédones,

demonstrando retardo na utilização das reservas lipídicas. Houve tendência semelhante, para as mudanças

nos teores de lipídios, para o eixo embrionário. Conclusões: O acúmulo de lipídios nos cotilédones

submetidos ao estresse salino, pode ter resultado no retardo do desenvolvimento das plântulas, tendo em

vista que essa é a principal substância de reserva das sementes de girassol.

Palavras-chave: lipídios, germinação, Helianthus annuus, salinidade

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ID: 337-1 Avaliação citoquímica durante a germinação de sementes de girassol submetidas ao

estresse salino

EMANOELLA KAROL SARAIVA OTAVIANO, DAYANNE CAMELO, NARA LÍDIA MENDES ALENCAR, INGRID

RODRIGUES SOUSA, ANTONIO DE SOUSA BRITO NETO 2 IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

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164

Introdução e objetivos: A influência nociva dos sais na agricultura, apesar de se refletir diretamente na

produção das culturas, se manifesta primeiramente na germinação, devido a diminuição do potencial

osmótico, ocasionando prejuízos as demais fases do processo. O girassol (Helianthus annuus L.) é uma

espécie oleaginosa pertencente à família Compositae. O seu uso na alimentação animal na forma de silagem

surgiu como boa alternativa nas regiões que passam por períodos de déficit hídrico, devido a sua resistência

a veranicos e baixo custo de produção. Considerando que essa cultura possui grande potencial de cultivo no

semiárido, objetivou-se nesse estudo, analisar os efeitos do estresse salino sobre a germinação dessas

plantas, através da avaliação de compostos de reserva pela análise da morfologia interna das sementes por

microscopia óptica. Materiais e métodos: Os experimentos foram conduzidos no período de outubro de 2014

a junho de 2016, nos laboratórios de Biologia (IFCE – Campus Crateús) e Biologia Vegetal (UFC – Campus

Pici). Nesse experimento, foram utilizadas sementes de girassol, cultivar BRS-122 (Embrapa), que após

selecionadas e tratadas com hipoclorito de sódio a 2%, estas sementes foram postas para germinar sobre

duas folhas de papel germitest, umedecidas com água destilada (controle) ou solução salina (200mM de

NaCl), em caixas gerbox, sob fotoperíodo 12/12h em câmara de germinação BOD. As sementes obtidas em

diferentes períodos de germinação foram fixadas em fixador Karnovsky, sendo posteriormente submetidas à

desidratação em bateria crescente de etanol e clorofórmio:etanol. Após a desidratação, o material foi incluído

em resina, posteriormente foram feitos cortes de 5µm, utilizando um micrótomo automático, e os cortes

sendo submetidos às colorações. Para caracterização morfológica, os cortes foram corados com Azul de

Toluidina (AT). Para detecção de proteínas totais, os cortes foram submetidos a coloração com Xylidine

Ponceau (XP). Resultados: Observaram-se paredes celulares finas coradas pelo AT, que não foram alteradas

mesmo quando expostas ao sal. As células apresentaram formatos irregulares, variando do elíptico ao

arredondado. A coloração pelo AT revelou também a presença de núcleos, indicando intensa atividade celular

em algumas células. As análises com o corante XP detectaram a presença de proteínas no citoplasma das

células cotiledonares das sementes de girassol, sendo observadas poucas alterações nessas células nos

diferentes tratamentos analisados. Esses corpos proteicos se apresentavam como corpúsculos globulares

com pequenas dimensões, distribuídos por todo o citoplasma. Conclusões: A exposição destas sementes ao

estresse salino resultou em poucas mudanças morfológicas e citoquímicas.

Palavras-chave: citoquímica, germinação, Helianthus annuus, salinidade

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ID: 475-2 Produção de gás in vitro de gramíneas tropicais submetidas ou não a irrigação

VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, NATAN TELES CRUZ, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON

LARA FAGUNDES, EVANDRO NEVES MUNIZ, JULIANA CAROLINE SANTOS SANTANA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa

Brasileira De Pesquisa Agropecuária

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O estudo e conhecimento do valor nutritivo da forragem é importante para o sucesso de sistemas de

produção a pasto, nesse sentido, a produção de gás in vitro possibilita conhecer os parâmetros cinéticos de

fermentação das frações que compõe a forragem, demonstrando a qualidade nutricional do alimento.

Objetivou-se avaliar a produção de gás in vitro de quatro forrageiras tropicais submetidas ou não a irrigação.

Avaliou-se as forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus, Urochloa humidicola e Digitaria

umfolozi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 2, sendo 4

espécies forrageiras submetidas ou não à irrigação. As leituras de produção de gás foram obtidas as 2, 6, 8,

12, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Observou-se diferença significativa (Pin vitro acumulada.

No tempo de 2 h o MG-5 apresentou maior taxa de produção de gás acumulada (2,6 mL), sendo que as

demais forrageiras não diferiram entre si (média 2,17 mL). Nos demais tempos de leitura os capins

Humidicola e MG-5 foram os que tiveram maior produção de gás in vitro acumulada, médias de 20,95,

54,45, 77,65, 92,35, 106,0, 118,5, 131,6, 144,7 e 154,3 mL, para os tempos de 6, 8, 12, 19, 30, 36, 48, 72

e 96 h, respectivamente. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) na produção de gás in vitro

acumulada para a irrigação, com volume médio de gás acumulado de 140,85 mL. As gramíneas Humidicola e

MG-5 demonstraram-se com grande potencial para serem utilizadas em sistemas de pastejo, devido a

apresentarem maior produção de gás acumulada em todos os tempos de avaliação.

Palavras-chave: fermentação ruminal, forrageiras, Humidicola, MG-5

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ID: 403-2 Potencial do uso de inoculantes sobre o desenvolvimento radicular da espécie

Desmanthus virgatus L

EDVANIA DA CONCEIÇÃO SARMENTO, MARIA VERÔNICA MEIRA DE ANDRADE, ALDIVAN RODRIGUES

ALVES, MARÍLIA DA SILVA CRUZ, MARÍLIA DA SILVA CRUZ, LEILA DE MEDEIROS RIBEIRO, ALLAN STENIO

DA SILVA SANTOS 1 IFMA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Desmanthus virgatus L. é uma leguminosa arbustiva, perene, de larga ocorrência na região Nordeste. Sua

rusticidade e persistência permitem pastejo direto, podendo ser utilizada também para formação de banco

de proteína, ou em consórcio com gramíneas. É capaz de estabelecer simbiose com bactérias fixadoras de

N2, podendo, assim, incrementar sua produtividade por meio do processo de fixação biológica de N. Nesse

sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculação sobre o desenvolvimento e nodulação

radicular. A espécie foi produzida através de sementes, onde se procedeu à quebra da dormência em água a

60º. Em seguida as sementes foram inoculadas com estirpes turfosa isoladas de nódulos de Desmanthus

produzidas no Laboratório da Embrapa Agrobiologia Seropédica, Rio de Janeiro. Foi utilizado o delineamento

experimental inteiramente casualizado com os tratamentos - com inoculação e sem inoculação, com oito

repetições. A avaliação das raízes e nódulos foi realizada aos 135 dias de idade das plantas de jureminha. As

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partes aéreas das plantas foram separadas das raízes com um corte ao nível do substrato. Os nódulos foram

separados das raízes, contados e pesados. Foi verificado efeito (p

Palavras-chave: Cerrado, Fixação de N, Peso de raiz

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ID: 370-1 TAXA E VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO DE DOIS TIPOS COMERCIAIS DE SEMENTES

FORRAGEIRAS EM DIFERENTES PROFUNDIDADES DE PLANTIO

THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO, FABIANA LARISSA AMARAL DA

COSTA, LUIZ EDUARDO SOUTO PELISER, ROMERO KADRAN RODRIGUES VIEIRA, OSÓRIO HINVAITT

FERREIRA, MARIELA LEÃO DE ABREU 1 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará

A qualidade da semente é de suma importância na formação da pastagem, podendo garantir o sucesso ou

fracasso da mesma. Atualmente existem no mercado inúmeros cultivares e diferentes tipos de semente,

apresentando as mesmas características particulares que podem ser levadas em consideração na adoção de

estratégias. Diante disso objetivou-se com o presente trabalho testar dois tipos comerciais de semente de

uma mesma cultivar de forrageira em 5 profundidades de plantio para avaliar taxa e velocidade de

germinação das mesmas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Unifesspa, no município de

Marabá-PA. O delineamento usado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5, diferentes tipos

de semente, incrustada e normal, de Brachiaria brizantha cv. Xaraés (MG-5) e cinco profundidades de

semeadura (superficial, 1 cm, 2 cm, 3 cm e 4 cm), com 4 repetições. As unidades experimentais foram

compostas por sacos plásticos de 2,5 dm3 com 10 sementes semeadas cada. As mesmas tiveram que passar

por seleção manual para eliminar a diferença de pureza existente entre os dois tipos de sementes. A

observação e coleta de dados foi feita diariamente até 20 dias após a semeadura, sendo que apenas no 4°

dia houveram as primeiras germinações e no 17° foi o último dia em que elas foram observadas. A Taxa de

Germinação (TG), em porcentagem, foi determinada pela simples divisão do número de plântulas observadas

por 10. Já o Índice de Velocidade de Emergência (IVE), foi calculado a partir da fórmula de Maguire: IVE =

E1/1 + E2/2 + En/N + ...; onde E1 é o número de sementes germinadas 1 dia após o plantio, En número de

sementes germinadas no dia n. Os dados foram tabulados e em seguida foi realizada análise de variância

através do Teste F a 5% de significância, que mostrou que não houve interação dos efeitos tipo de semente

e profundidade, quanto à TG e IVE. Ao estudar os fatores principais de maneira isolada também não houve

diferença entre os dois tipos comerciais de semente de MG5 tanto para o TG como para o IVE, tendo como

médias para a TG de 38% para incrustrada e 46 % para normal, a baixa TG nesse experimento

provavelmente seja decorrente de dois fatores: a baixa qualidade da semente comercializada na região e o

mais provável pela pequena quantidade de sementes utilizada nos sacos. Para o IVE as médias foram 0,67

para incrustrada e 0,83 para a normal. Do mesmo modo não houve efeito tanto na TG quanto na IVE para

diferentes profundidades de plantio dessa cultivar. Conclui-se que o aprofundamento da semente da cultivar

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estudada até 4 centímetros não tem influência sobre a taxa nem sobre a velocidade de germinação

independente do tipo comercial da mesma, desde que em condições iguais de pureza.

Palavras-chave: germinação, pastagem, cultivar, profundidade de plantio

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ID: 475-1 Cinética de fermentação ruminal de gramíneas tropicais submetidas ou não a irrigação

VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, NATAN TELES CRUZ, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON

LARA FAGUNDES, EVANDRO NEVES MUNIZ, JULIANA CAROLINE SANTOS SANTANA 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa

Brasileira De Pesquisa Agropecuária

O valor nutricional de um alimento está relacionado com a composição bromatológica e a forma de

aproveitamento, que em ruminantes está associada a capacidade fermentativa do alimento a nível ruminal.

Objetivou-se avaliar a cinética de fermentação ruminal de quatro forrageiras submetidas ou não a irrigação

durante a seca. Avaliou-se as forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus, Urochloa

humidicola e Digitaria umfolozi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema

fatorial 4 x 2, sendo 4 espécies forrageiras submetidas ou não à irrigação. As leituras de produção de gás

foram obtidas as 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Os parâmetros

ruminais foram estimados por modelo matemático bicompartimental (V(t) = (Vf1/(1 + exp(2 - 4 * c1 * (T -

L))) + (Vf2/(1 + exp(2 - 4 * c2 * (T - L))), onde: onde, V(t) é o volume acumulado no tempo t; Vf1 (mL/g),

o volume de gás oriundo da fração de rápida digestão (CNF); c1 (1/h), a taxa de degradação da fração de

rápida digestão (CNF); L, latência ou tempo de colonização em horas; T (h), o tempo de incubação; Vf2

(mL/g), o volume de gás da fração de lenta degradação (B2); c2 (1/h), taxa de degradação da fração B2. Os

dados obtidos foram submetidos a análise de variação e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de

significância. Observou-se diferença significativa (P0,05) entre as forrageiras (média de 0,124 1/h). As

forrageiras não irrigadas tiveram as menores L e Vf2 (5,88 h e 92,7 mL, respectivamente). A utilização da

Urochloa humidicola leva a maior fermentação dos carboidratos constituintes da forragem, demonstrando ser

uma opção forrageira de bom valor nutricional em sistemas de pastejo.

Palavras-chave: forragem, incubação, parâmetros ruminais

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ID: 285-1 AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE DIGITARIA sp SOB DIFERENTES IDADES DE

REBROTAÇÃO

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MAYARA SILVA ARAÚJO, ALEX CARVALHO ANDRADE, FRANCISCO JOSÉ DE SEIXAS SANTOS, JOÃO AVELAR

MAGALHÃES, BRAZ HENRIQUE NUNES RODRIGUES, DHIÉSSICA MORGANA ALVES BARROS, CARINY SILVA

LEÃO, LETÍCIA TUANE SOUZA OLIVEIRA 1 UESPI - Universidade Estadual do Piauí, 2 EMBRAPA Meio-Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte

No Piauí, a existência de um longo período seco e as altas temperaturas durante esta época, aliados a baixa

fertilidade dos solos, são fatores que constituem um efeito restritivo ao crescimento das plantas forrageiras,

causando uma menor disponibilidade de forragem e queda no valor nutritivo do material remanescente das

pastagens. Há uma diversidade muito grande de plantas forrageiras e cada vez mais novas espécies vem

aparecendo como é o caso dos capins Digitaria. Porém existe uma carência em relação às informações dessa

planta forrageira, daí a necessidade e importância de realizações de estudos que possam obter dados

relacionados ao comportamento fisiológico e também produtivos para caracterização dessa gramínea.

Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade do capim Digitaria sp sob diferentes idades de

rebrotação. O trabalho foi conduzido no período de maio a setembro de 2015, realizado a campo na Fazenda

Dez, no município de Parnaíba, Piauí. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente

casualizados, sendo os tratamentos constituídos por cinco idades de rebrotação (10, 17, 24, 31 e 38 dias)

com quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais de 9 m² cada. Todas as parcelas receberam

adubação nitrogenada correspondente a 600 kg de N/ha.ano sob forma de ureia. As variáveis avaliadas

foram: teor de matéria seca da planta inteira, teor de matéria seca da folha, teor de matéria seca do colmo,

teor de matéria seca do material morto, altura, número de perfilhos, produção de matéria seca, produção de

matéria seca verde, porcentagem de folha, porcentagem de colmo, porcentagem de material morto e relação

folha/colmo. O teor de matéria seca das folhas aumentou linearmente com as idades de rebrotação, variando

de 14,28 a 15,68 nas idades de 10 e 38 dias, respectivamente. Para a altura da planta observou-se um

aumento linear positivo da altura das plantas em resposta às idades de rebrotação, com valor máximo de

45,57 cm aos 38 dias. O número de perfilhos variou de maneira quadrática negativa em função das idades

de rebrotação com valor máximo aos 24 dias. Visando maximizar a eficiência de uso da forragem produzida

aliando produção e qualidade e prevenir acúmulo de material morto, recomenda-se para o Capim Digitária

(Digitária sp) respeitar um período de descanso entre 22 e 24 dias de rebrotação.

Palavras-chave: Matéria seca, Número de perfilhos, Porcentagem de Folhas, Relação folha colmo

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ID: 364-3 Qualidade de frações de pastagens consorciadas com capim-marandu e amendoim

forrageiro

LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA

MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -

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Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia

A utilização de leguminosas com gramíneas pode contribuir com o aporte de nitrogênio para o sistema. O

objetivo deste trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em detergente ácido (FDA) da

massa de forragem verde em pastagem de Urochloa brizantha cv. Marandu em monocultivo adubado com

120 kg N.ha-1 e em pastagem consorciada com Arachis pintoi cv. Belmonte em quatro estações do ano. O

delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistema de cultivo na

parcela e estações do ano na subparcela. O experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia

da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela (16039’S e 39030’O),

durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi realizada a coleta da forragem a cada 28 dias,

considerando a forragem presente em quadrado metálico com área de 1 m² (1.0 x 1.0 m). O material

coletado foi separado nas seguintes frações: folha, haste e Arachis pintoi (planta inteira), considerando

assim ser a fração de massa verde da forragem. As amostras foram acondicionadas em sacos de papel,

pesadas e secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em moinho com peneira de malha de 1

mm. Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia por AOAC (1990) e Van Soest et al.,

(1991), respectivamente. Foi realizada a ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de

probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05) nos teores de PB nos dois sistemas, as médias

foram: 11,09% no consórcio e 9,57% no monocultivo. Para as frações no sistema consórcio as médias de PB

foram: 9,77 e 7,89% para folha e haste, respectivamente. No monocultivo as médias de PB foram: 10,55 e

7,64% para folha e haste, respectivamente. Houve diferença significativa (p

Palavras-chave: consórcio, fibra em detergente ácido, nitrogênio, proteína bruta

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ID: 526-2 Produção de Milho para Silagem em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária

CRISTINA MARIA PACHECO BARBOSA, MARCIA MARISE DE FREITAS CAÇÃO RODRIGUES, SOLIDETE DE

FÁTIMA PAZIANI, MARILENE DE FÁTIMA FERREIRA, MARIANNE MARTINI MENEZES, AILDSON PEREIRA

DUARTE 1 SAA/APTA/DDD - SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 2 SAA/APTA/DDD

- SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 3 SAA/APTA/DDD - SAA/AGÊNCIA

PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/DDD, 5 FAESB - FACULDADE SANTA BÁRBARA, 6

SAA/APTA/IAC - SAA/AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS/IAC

A integração de árvores e cultivos agrícolas pode resultar numa utilização mais eficiente de água, nutrientes

e radiação solar do que, geralmente, é possível em monocultivos florestais ou agrícolas. A cultura do milho

devido á simplicidade de condução e amplitude de utilização diante de diversidades climáticas é uma cultura

interessante para a formação de sistemas integrados com florestas. No Brasil a cultura do milho (zea mays)

é de grande importância para o agronegócio, sendo base de sustentação para a pequena propriedade, e é

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considerada no complexo agroindustrial um dos principais insumos existentes. O experimento foi conduzido

entre janeiro a abril de 2015, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, UPD Itapetininga,

Itapetininga,SP, e composto por um sistema integrado de produção instalado em abril de 2009, ocupando

uma área de aproximadamente 6,0 ha com cultivo de milho e intercalado com renques de eucalipto

Urograndis C41. Para o arranjo espacial das árvores, empregou-se o plantio em renques com espaçamento

de 24 m em fileira simples com 1 m entre plantas (SSPFS) e em fileira dupla com 2 m entre plantas. Na

ocasião da colheita (plantas apresentando cerca de 30 % de matéria seca) foi avaliada a produção de

silagem nos sistemas, cortando-se as plantas rente ao solo . A parcela experimental era constituída de duas

linhas de milho com 5 metros lineares. A massa verde das parcelas foi obtida individualmente, sendo

posteriormente misturadas e trituradas, retirando-se duas amostras de aproximadamente 500 gr. para a

obtenção do teor de matéria seca (%). Com os valores de massa verde de silagem por parcela amostral e o

teor de matéria seca foi possível obter a produção por área, sendo descontada a perda de área não utilizada

para a produção de silagem em função da ocupação por plantas de eucalipto no sistema. Os dados de

produção e teor de matéria seca em % dos sistemas de produção e a variabilidade espacial da produção

foram submetidos ao teste t a 5% de probabilidade, usando o programa SAS. A produção da massa verde de

milho foi estatisticamente maior no sistema a pleno sol (11 ton MS ha-1) em comparação ao sistema

integrado (8,3 ton MS ha-1). Com relação à variabilidade espacial da produção no sistema ILPF, a produção

no ponto central entre dois renques (8,7 ton MS ha-1) foi estatisticamente maior em relação a produção no

ponto de amostragem próximo aos renques de eucalipto (6,9 ton MS ha-1), que também apresentou o

menor teor de matéria seca (29%) na colheita em comparação aos outros pontos do sistema, provavelmente

influenciado pela menor incidência de radiação solar. Podemos argumentar que os sistemas integrados

podem aumentar a produtividade por hectare em longo prazo juntamente com o incremento madeira no

sistema.

Palavras-chave: Arranjo espacial, Eucalipto, Sistemas Integrados, Zea Mays

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ID: 364-2 Valor qualitativo da forragem capim-marandu em monocultivo e consórcio com o

amendoim forrageiro

LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA

MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia

O uso de leguminosas consorciado com gramíneas tem sido indicado principalmente pelo aumento do teor

proteico do pasto. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em

detergente ácido (FDA) da forragem após o pastejo de bovinos em pastagem de Urochloa brizantha cv.

Marandu em monocultivo adubado com 120 kg N.ha-1 e em pastagem consorciada com Arachis pintoi cv.

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Belmonte. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas, com sistema

de cultivo na parcela e as estações do ano na subparcela. O experimento foi realizado na Estação

Experimental de Zootecnia da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizada em

Itabela (16039’S e 39030’O), durante o período de março de 2013 a abril de 2014. Foi realizada a cada 28

dias uma coleta em dupla amostragem da forragem presente em quadrado metálico com área de 1 m² (1.0 x

1.0 m). O material coletado foi separado em fração verde e material morto. As amostras foram

acondicionadas em sacos de papel, pesadas, secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em

moinho com peneira de malha de 1 mm. Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia

descrita por AOAC (1990) e Van Soest et al., (1991), respectivamente, e foram determinados de acordo com

a massa de forragem total (MFT), massa de forragem verde (MFV) e material morto (MM). Foi realizada

ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença

significativa (p>0,05) nos teores de PB para os dois sistemas, sendo que as médias para o consórcio foram:

10,74; 10,79 e 8,98% para MFT, MFV e MM, respectivamente. No monocultivo as médias de PB foram: 9.32,

10,65 e 7,12% para MFT, MFV e MM, respectivamente. Houve diferença significativa (p

Palavras-chave: consórcio, forrageira, nitrogênio, proteína bruta

[email protected]

ID: 364-1 Valor qualitativo do amendoim forrageiro no pós-pastejo em consórcio com capim-

marandu

LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACÊDO, ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, REGINA

MARIA QUINTÃO LANA, CLAÚDIA DE PAULA REZENDE, LÚCIO CARLOS GONÇALVES 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 CEPLAC -

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, 4 UFU - Universidade Federal de Uberlândia

As leguminosas podem contribuir com o aporte de nitrogênio para o sistema de consórcio, via fixação

biológica, decorrente da simbiose entre a leguminosa e bactérias do gênero Rhizobium. O objetivo deste

trabalho foi determinar os teores de proteína bruta (PB) e fibra em detergente ácido (FDA) do amendoim

forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) em consórcio com Urochloa brizantha cv. Marandu após o pastejo de

bovinos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso com medidas repetidas no

tempo, considerando as estações do ano (outono, inverno, primavera e verão). O experimento foi realizado

na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura

Cacaueira - CEPLAC, localizada em Itabela (16039’S e 39030’O), durante o período de março de 2013 a abril

de 2014. Foi realizada a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem da forragem presente em quadrado

metálico com área de 1 m² (1.0 x 1.0 m). O material coletado foi separado para determinação dos

constituintes bromatológicos considerando a planta inteira de Arachis pintoi. As amostras foram

acondicionadas em sacos de papel, pesadas e secas em estufa de ar forçado à 65ºC por 96 h e moídas em

moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm e armazenadas individualmente em vidros com tampa.

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Os teores de PB e FDA foram determinados conforme metodologia descrita por AOAC (1990) e Van Soest et

al., (1991), respectivamente. Foi realizada ANOVA e a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5%

de probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05) nos teores de PB durante as quatro estações do

ano. A média foi de 14,16% de PB. Houve diferença significativa (p

Palavras-chave: consórcio, fibra em detergente ácido, nitrogênio, proteína bruta

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ID: 525-1 DETERMINACIÓN DE VARIABLES MORFOGENÉTICAS EN FORRAJERAS SUBTROPICALES

MARÍA SOLEDAD RUOLO, HORACIO VALDEZ, HÉCTOR EDUARDO PÉREZ, TORCUATO TESSI 1 INTA EEA Manfredi - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Argentina , 2 FCA - UNC - Facultad de

Ciencias Agropecuarias, Univ. Nac. Córdoba

Las variables morfogenéticas, que definen la dinámica de generación y expansión de la planta en el espacio,

son la tasa de aparición foliar (TAF), tasa de elongación foliar (TEF) y vida media foliar (VMF). Si bien se

encuentran determinadas genéticamente, también están influenciadas por el ambiente, principalmente por la

temperatura. Mientras que la TEF integra las longitudes de todas las láminas de cada macollo, la TAF a nivel

de hoja individual tiende a disminuir durante el rebrote debido a las crecientes longitudes de las vainas

sucesivas. La VMF determina el máximo número de hojas vivas que puede sostener un macollo. La

combinación de estas variables determina la estructura de la pastura: tamaño de hojas, densidad de

macollos y cantidad de hojas verdes por macollo, las cuales definen el índice de área foliar. El objetivo fue

determinar la TAF, TEF y VMF de tres forrajeras subtropicales bajo condiciones semicontroladas. Se

extrajeron plantas de Chloris gayana cv. Épica, Panicum coloratum cv. Klein y Panicum maximum cv. Gatton

de un campo ubicado al norte de la provincia de Córdoba y se colocaron en macetas, 5 por cada especie, en

un invernadero de la Facultad de Cs. Agropecuarias, Córdoba, Argentina, bajo 16 horas de luz y riego. Se

efectuó un corte de emparejamiento a 5 cm y se identificaron 5 macollos por maceta. Semanalmente se

registró la longitud parcial y final, fecha de aparición de hojas y fecha en que cada lámina presentó 50% de

senescencia. Los datos de temperatura se obtuvieron a partir de un datalogger y se calcularon los grados

días de crecimiento (GDC) considerando como base 12°C para Épica, 10°C para Klein y 15°C para Gatton. La

TAF se calculó entre las hojas de orden 5 y 6, y también entre las 6 y 7. El diseño fue completamente

aleatorizado. Se ajustó un modelo lineal mixto (Infostat) y las medias se compararon con el test DGC (pC.

gayana podría pastorearse con mayor frecuencia con respecto a P. maximum y P. coloratum. El conocimiento

de los valores de las variables morfogenéticas expresadas en sumas térmicas permite tomar decisiones de

manejo, estableciendo para cada especie la frecuencia e intensidad óptimas de pastoreo de acuerdo al

objetivo productivo.

Palavras-chave: forrajeras, manejo, morfogénesis, subtropicales

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ID: 559-3 Contribuição mineral do amendoim forrageiro em consórcio com o capim-marandu no

pré-pastejo

ANGELA MARIA QUINTAO LANA, LUIZA ELVIRA VIEIRA OLIVEIRA, THASIA MARTINS MACEDO, ELWIRA

DAPHINN SILVA MOREIRA, LÚCIO CARLOS GONÇALVES, REGINA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA DE

PAULA REZENDE 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 UFU - Universidade Federal de Uberlândia, 3 UFES - Centro

Universitário do Espírito Santo, 4 CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira

O uso de leguminosas forrageiras pode contribuir com aumento dos teores de minerais no solo em sistemas

integrados gramínea-leguminosa. O objetivo deste trabalho foi determinar a contribuição mineral do

amendoim forrageiro, Arachis pintoi cv belmonte, em consórcio com a forrageira Uruchloa brizantha cv.

marandu, durante as quatro estações do ano. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso com

medidas repetidas no tempo, considerando as estações de outono, inverno, primavera e verão. O

experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul, da Comissão Executiva do

Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, localizado em Itabela na Bahia, durante o período de março de 2013 a

abril de 2014. Foi realizada a cada 28 dias uma coleta em dupla amostragem do material presente em um

quadrado metálico com área de 1,0 x 1,0 m. O material coletado foi separado para determinação dos

constituintes minerais considerando a planta inteira da Arachis pintoi como sendo a unidade experimental. As

amostras foram acondicionadas em sacos de papel, pesadas, secas em estufa de ar forçado a 65 graus

Celsius por 96 h e moídas em moinho estacionário com peneira de malha de 1 mm. Os teores de minerais

foram determinados conforme metodologia descrita por Grise (2005). Foi realizada a análise de variância e a

comparação entre as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística

significativa entre as estações do ano, onde se verificou que a estação do outono diferiu das demais,

apresentando média superior e igual a 472,1 mg/kg. A média para a matéria mineral foi de 472,1; 266,5;

270,1 e 211 mg/kg para outono, inverno, primavera e verão, respectivamente. As médias para as quatro

estações do ano foram: 16,67 g/kg de N; 1,63 g/kg de P; 17,2 g/kg de K; 10,53 g/kg de Ca; 4,17 g/kg de

Mg; 1,35 g/kg de S; 6,25 g/kg de Cu; 135,4 mg/kg de Fe; 66,31 mg/kg de Mn e 43,83 mg/kg de Zn.

Segundo dados do NRC (1989), o amendoim forrageiro apresentou, nesta condição, teores minerais

relevantes e satisfatórios, evidenciando o potencial da leguminosa em ocasionar acréscimos nos teores de

minerais em sistemas integrados com gramíneas.

Palavras-chave: consórcio, leguminosa, pastagem, produção animal, simbiose

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ID: 399-2 Relação lâmina/colmo do capim-faixa-branca cortado com diferentes frequências

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MARYANNA FREIRE GOMES, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ RICARDO

DOS SANTOS FILHO, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, CESAR AUGUSTO RIZATO, ALFREDO

ACOSTA BACKES, BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, 2 UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA

BAHIA

O acúmulo de forragem em pastagens é variável ao longo do ano, especialmente, por modificações

climáticas (luz, temperatura, pluviosidade, entre outros). Isto pode resultar em modificações na composição

morfológica da forragem e, consequentemente, na relação lâmina-colmo. Assim, este trabalho foi conduzido

para avaliar a relação lâmina/colmo do capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernola) submetido

distintas frequências de corte nos períodos seco e chuvoso do nordeste brasileiro. O experimento foi

realizado no período de janeiro 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas de 5 m². O capim-faixa-branca foi

submetido a quatro frequências de corte: uma mais frequente (quando atingidos 25 cm de altura), duas

intermediárias (35 e 45 cm) e uma menos frequente (55 cm). O delineamento experimental foi em blocos

completos casualizados, com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferenças na fertilidade do

solo. O capim-faixa-branca foi rebaixado a 10 cm de altura do solo de resíduo pós-corte. Foi realizado

irrigação ao longo de todo o período experimental para que não houvesse déficit hídrico. Para a avaliação da

relação lâmina/colmo, foi realizado corte de forragem, a 10 cm do solo, em uma moldura de vergalhão de

0,70 m², na qual todos os perfilhos contidos em seu interior foram colhidos. Em seguida, as amostras foram

separadas manualmente em lâminas foliares vivas e colmos vivos, e secas em estufa de ventilação forçada

de ar a 65 ºC por 72 horas até atingirem peso constante e, posteriormente, pesadas. A relação lâmina/colmo

foi calculada como resultado da divisão entre massa seca de lâminas foliares e massa seca de colmo. Os

dados foram agrupados em dois períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março).

Posteriormente, foram submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram

comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P

Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro

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ID: 463-1 Características estruturais do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela fertilizado

com esterco caprino no semiárido

TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, CLAUDIO MISTURA, LUCAS OLIVEIRA REIS, DAMIÃO BONFIM

MENDES, EDER JOFRY BENEVIDES ARAÚJO, PEDRO ALVES FERREIRA FILHO, ANA GLÍCIA DOS SANTOS

SANTANA, RODRIGO SANTOS CADIDÉ 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 UNEB - Universidade do Estado da Bahia

Originário da África, o capim-buffel é uma gramínea que apresenta alto valor nutritivo, com alta

digestibilidade da matéria seca e de proteína bruta, além de boa palatabilidade. Dentre as cultivares, a

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“Biloela” se apresenta como uma das mais adaptadas ao Semiárido brasileiro e é preferência dos pecuaristas

para a formação dos pastos, principalmente para bovinos. Porém, independente da cultivar utilizada, as

recomendações de manejo, para pastos de capim-buffel são escassas, principalmente no que se refere à

adubação. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características estruturais do capim-buffel

(Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela submetido a doses crescentes de esterco caprino nas condições do

semiárido. O experimento foi realizado no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, da

Universidade do Estado da Bahia - UNEB, em Juazeiro-BA, no período de maio a agosto de 2014. Utilizou-se

o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco doses crescentes de esterco caprino

curtido (zero; 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t/ha) e cinco repetições. A colheita foi realizada aos 45 dias após o

transplantio, onde avaliaram-se as seguintes variáveis: número de perfilhos (Nº-Perf); número de lâminas

foliares expandidas (Nº-LF-Exp) e emergentes (Nº-LF-Emerg); número de lâminas foliares expandidas e

emergentes por perfilho (Nº-LF-Exp/Perf) e (Nº-LF-Emerg/Perf), respectivamente e, peso da touceira (Peso-

Touc). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (Pmáx) 71,00 g/vaso, para esta variável,

na dosagem máxima (Xmáx) 29,90 t/ha de esterco caprino, está em função do aumento, também

significativo, do número de lâminas foliares expandidas (Nº-LF-Exp), qual apresentou crescimento linear com

máximo rendimento (Ymáx) 38,56 LF/planta e, 4,13 LF/Perf na dosagem (Xmáx) 30,0 t/ha. O aumento no

número de lâminas foliares na planta confere grande valor nutricional à forragem produzida, pois é o

componente vegetal de maior digestibilidade e apresenta maior preferência pelos animais. Diante dos

resultados apresentados, conclui-se que o uso do esterco caprino como fonte de adubação, influencia

positivamente as variáveis estruturais do capim-buffel com maior incremento na dosagem máxima de 30,0

t/ha.

Palavras-chave: adubação orgânica, gramínea forrageira, produção de forragem

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ID: 403-1 Ajuste dos modelos Logístico, Gompertz e Mitscherlich aos dados de crescimento da

espécie Desmanthus virgatus L

MARIA VERÔNICA MEIRA DE ANDRADE, ALDIVAN RODRIGUES ALVES, JEFFERSON THIAGO PINTO SOUSA,

LILIANE PEREIRA SANTANA, LEILA DE MEDEIROS RIBEIRO 2 IFMA Caxias - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão

Conhecer o crescimento da espécie Desmanthus virgatus L. medido através de acúmulo de fitomassa ao

longo do tempo é fundamental para desenvolver estratégias de manejo adequado a cultura. Este

crescimento pode ser medido através de modelos de regressão não lineares como o modelo Logístico,

Gompertz e Mitscherlich. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o incremento da altura e diâmetro

do caule da Desmanthus virgatus L., ao longo do tempo, cultivada no cerrado Maranhense. O trabalho foi

desenvolvido no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus Caxias, localizado

na Gleba Buriti do Paraíso – Km 02 – MA, 349, Povoado Lamego – Zona Rural do município de Caxias-

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Maranhão. O clima da região segundo Koopen é do tipo sub-úmido seco, com temperatura média anual de

27ºC, precipitação pluviométrica entre 1600 a 2000 milímetros. A temperatura média para o período de

avaliação foi de 27º C, a umidade relativa do ar média de foi de 67% e a precipitação pluviométrica média

de 160mm. O estudo foi conduzido em plantas de Jureminha (Desmanthus virgatus L.) em área de cerrado

maranhense. Foram marcadas 10 plantas da área experimental após realização de sorteio. As variáveis

analisadas foram altura da planta e diâmetro do caule, o qual foi obtido através de fita métrica e paquímetro

digital. O período de avaliação foi de 135 dias. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SAS

(1997), sendo testados os modelos, Logístico, Gompertz e Mitscherlich. Os modelos utilizados apresentaram

ajuste estatístico significativo (p

Palavras-chave: Análise de crescimento, Cerrado, Jureminha

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ID: 639-2 Comportamento ingestivo de vacas em lactação alimentadas com diferentes níveis de

xiquexique Pilosocereus gounellei na nutrição de bovinos

ERANILDO BRASIL DA SILVA, RAFAEL NOGUEIRA FURTADO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,

ELZÂNIA SALES PEREIRA, EMILSON COSTA MOREIRA FILHO, MARIA JANIELE FERREIRA COUTINHO,

REGINA MARIA FONTENELE MAGALHÃES 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

*Financiado por: banco do nordeste

O xiquexique Pilosocereus gounellei é uma das principais cactáceas utilizadas no semiárido brasileiro como

alternativa realizada por muitos produtores durante os períodos críticos do ano, quando os estoques de

forragens estão baixos. A avaliação de seu valor nutritivo e do comportamento ingestivo deve ser realizada

para melhor contribuição dessa espécie na nutrição de ruminantes. Objetivou-se avaliar neste trabalho a

substituição do feno de capim-tifton por xiquexique (0%, 12%, 24% e 36%) na ração total, mantendo razão

volumoso/concentrado de 60:40, com base na matéria seca (MS) sobre o comportamento ingestivo de vacas

leiteiras em lactação. O feno de capim tifton foi adquirido na Fazenda Laranjeira, em Assu - RN, sendo o

capim cortado com aproximadamente 50 dias de idade. Foram utilizadas oito vacas mestiças multíparas

entre a segunda e quinta lactação, com produção média de 15 kg de leite dia-1 e com peso corporal médio

de 465,2 ± 39,4 kg. Os animais foram distribuídos em quadrado latino 4x4, duplo (4 períodos, 4 níveis de

xiquexique e 8 animais). Cada período teve duração de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação e 6 dias de

coleta de dados, totalizando 64 dias experimentais. Os animais foram mantidos em baias individuais

medindo 18 m² com piso de alvenaria, além de cochos e bebedouros para o controle do consumo de ração e

água. O registro das variáveis comportamentais foi realizado a intervalos de 5 min durante 24 h. Os tempos

de alimentação, ruminação e mastigação total, expressos em hora dia-1, além da eficiência de alimentação

(EAL) e de ruminação (ERU) expressas em g FDN h-1, o número de bolos ruminais e de mastigação

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merícicas por dia, diminuíram linearmente com os níveis de xiquexique nas rações experimentais. Esse

resultado se deve a menor quantidade de FDN nas rações com maiores níveis de xiquexique e

consequentemente menores teores de FDN fisicamente efetiva (FDNfe). Portanto, as reduções nos teores de

FDNfe da ração promoveram uma diminuição em relação ao tempo gasto com mastigação (alimentação e

ruminação). Os tempos de alimentação (TAL) e de ruminação (TRU), expresso em h dia-1, diminuíram

linearmente (P

Palavras-chave: cactácea, fibra, recurso forrageiro, ruminação, ócio

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ID: 466-1 Composición química del ensilado de pasto elefante (Pennisetum purpureum) con

niveles crecientes de inclusión de residuo de maracuyá (Passiflora edulis Sims.)

ITALO ESPINOZA, LEÓN MONTENEGRO, MARLENE MEDINA, ADOLFO SÁNCHEZ, ANTÓN GARCÍA, ANDRÉS

MARTÍNEZ, MIRIAM AURORA MEDINA, RICARDO MIRANDA 1 UTEQ - UNIVERSIDAD TECNICA ESTATAL DE QUEVDO, 2 UCO - UNIVERSIDAD DE CORDOBA, ESPAÑA

La investigación se realizó en el Laboratorio de Rumiología y Metabolismo Nutricional (RUMEN) de la

Universidad Técnica Estatal de Quevedo (UTEQ), provincia de Los Ríos, Ecuador. El pasto elefante se obtuvo

de una parcela establecida en el Campus Experimental “La María” de Facultad de Ciencias Pecuarias de la

UTEQ. El residuo de maracuyá se obtuvo en la empresa TROPIFRUTAS S.A. (Quevedo, Ecuador) y consistió

principalmente en cáscaras mezcladas con cantidades inferiores de pulpa y semillas. El objetivo del presente

trabajo fue estudiar el efecto de la inclusión de cinco niveles de residuo de maracuyá (0, 5, 10 15 y 20% en

base fresca) en el ensilado de pasto elefante de 60 días de edad. El ensilado de los productos picados y

homogeneizados se realizó en microsilos experimentales de PVC (6 réplicas por tratamiento). En las

muestras de pasto elefante, residuo de maracuyá y ensilado se determinó el contenido de materia seca (MS),

materia orgánica (MO), cenizas y proteína bruta (PB), de acuerdo con los métodos de AOAC 1991, y de fibra

neutro detergente (FND) y fibra ácido detergente (FAD), con el procedimiento de ANKOM Technology

2008.mTodos los análisis estadísticos se hicieron con SAS 9.1. Los datos se analizaron con el procedimiento

GLM y las medias de mínimos cuadrados se compararon con el test de Tukey. La MS del ensilado disminuyó

con la inclusión de cantidades crecientes de residuo de maracuyá. Este cambio era de esperar debido a la

mayor humedad del residuo de maracuyá en comparación con el pasto elefante. El contenido de MO aumentó

y el de cenizas disminuyó, ambos linealmente (P0,05) con el nivel de inclusión de residuo de maracuyá, No

hubo diferencias significativas (P>0,05) en los contenidos de FND entre tratamientos, al incrementarse los

niveles de residuos de maracuyá se reduce la FDN. El contenido de FAD aumentó linealmente (P

Palavras-chave: Valor nutritivo, microsilos, residuos agroindustriales

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ID: 369-1 INFLUÊNCIA DO CICLO DE PASTEJO DE CAPINS MOMBAÇA E MARANDU SOBRE O

NUMERO DE PERFILHOS E COMPRIMENTO MÉDIO DE FOLHAS E PERFILHOS

FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, THEMYSTHOCLES ROCHA DE AMORIM, SUELLEN SOUZA GOMES

MONTEIRO, MARIELA LEÃO DE ABREU, ELZÉLIA DA SILVA VIEIRA, ANDRESSA NUNES DE OLIVEIRA,

ADRIANO NUNES DE OLIVEIRA, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 2 Unifesspa - Universidade Federal dos Sul e Sudeste do Pará

Sistemas extensivos baseados em pastagem como único componente alimentar dos animais ainda são

comuns, em geral estes pastos são compostos por forrageiras tropicais, bastante produtivas quando

utilizadas práticas de manejo adequadas, porém ainda são mal manejadas o que leva a degradação do meio

e da fonte alimentar. Sabendo-se da importância do manejo das pastagens para o máximo rendimento

animal, objetiva-se com este estudo, avaliar os efeitos de diferentes frequências de corte em gramíneas

forrageiras por meio do número médio de perfilhos (NMP) e comprimento médio de perfilhos (CMP) e das

folhas (CMF). O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Unifesspa Campus Marabá. Sendo

utilizados vasos plásticos com volume de 5 dm-3. O delineamento inteiramente casualisado em esquema

fatorial 5x2, com cinco frequência de corte [20,30, 40,50 e 60dias após a uniformização, (DAU)], duas

espécies de forrageiras: Panicum maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições

para cada. Foram identificados, três perfilhos por vaso, onde foram realizadas as medidas,o comprimento do

perfilho e das folhas foram mensurados com auxílio de régua milimétrica.Houve efeito da interação entre as

espécies forrageiras e frequência de corte para CMP. Em todos os períodos do ciclo de corte o CMP do capim

Mombaça (18,3 cm) foi superior ao capim Marandu (15,4 cm). Em ambas forrageiras a frequência de corte

teve efeito quadrático com pontos de máxima em 41 dias e 47 dias, para os capins Marandu e Mombaça,

respectivamente. Não houve efeito da interação entre espécies forrageiras e frequência de corte para o CMF.

Sendo que entre as espécies forrageiras o capim Mombaça teve maior comprimento das folhas com média de

16,7 cm contra 15,0 cm para o Marandu. A frequência de corte influenciou a média do CMF entre as

espécies, demonstrando efeito quadrático com ponto de máxima em 54 dias. O NMP sofreu efeito da

interação entre as espécies forrageiras e ciclos de corte. Em todas frequências de corte o NMP foi superior

para o capim Marandu e teve efeito linear crescente conforme o ciclo de corte e efeito quadrático com ponto

de mínima aos 45 DAU. Concluiu-se que o capim Mombaça apresenta maiores comprimentos de perfilho e de

folhas que o Marandu, assim sendo tendo maior disponibilidade de forragem. A idade de corte afetou todos

os parâmetros avaliados, mostrando que ciclos de pastejo de 40 dias tem melhores efeitos sobre as

características de crescimento de ambas espécies forrageiras.

Palavras-chave: Forragem, Morfogênese, Gramíneas tropicais

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ID: 420-2 Composição bromatólogia e degradabilidade ruminal da matéria seca do capim massai

adubado com fósforo e nitrogênio e sua influência no consumo de ovinos em pastejo rotacionado

LUCIANO FERNANDES SOUSA, ANTONIO CLEMENTINO DOS SANTOS, JHONE TALLISON LIRA DE SOUSA,

THAIS VALÉRIA SOUZA SILVA, JOSÉ GERALDO DONIZETTI DOS SANTOS, HERICO VERÍSSIMO GUIMARÃES

DE PAULA, JUNIOR BEZERRA DE CARVALHO 1 UFT - Universidade Federal do Tocantins

As pastagens constituem como principal fonte de alimentos pra produção nacional de ruminantes, as

extensas áreas ocupadas por esses animais a pasto fazem com que o Brasil seja colocado em local de

destaque, uma vez que os custos de produção são reduzidos devido ao sistema extensivo, ser o comumente

empregado. No entanto, a composição bromatológicas dos alimentos e sua digestibilidade são essenciais

para a determinação do sistema de manejo nutricional empregado que busque maximizar a eficiência

alimentar à campo. Os fatores nutricionais da pastagem são alterados pelas condições climáticas e edáficas

entre outras, que podem modificar as os teores de (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), e lignina. Essas

frações de fibras determinam o consumo e a digestibilidade de alimentos, onde existe a necessidade de

utilização do animal ou bactéria com isso Objetivou-se no presente trabalho, avaliar os efeitos da adubação

fosfatada e nitrogenada sobre aspectos bromatólogicos, fermentação ruminal e comportamento ingestivo dos

ovinos em pastagens de capim Panicum maximum cv. Massai cultivado em solo arenoso em área de pastejo

rotacionado. O experimento foi conduzido na EMVZ - UFT, com delineamento em blocos casualizados, fatorial

2x2, utilizando P (50 e 100 kg/ha de P2O5) e N (200 e 400 kg/ha de N) e controle não adubado. O solo da

área experimental foi classificado como Neossolo Quartzarênico Órtico típico. A área estudada foi constituída

de 32 piquetes de 1/32 hectare cada (301m2), com pastagem já estabelecida de capim Panicum maximum

cv. Massai, cuja semeadura foi realizada em Fevereiro de 2008. A área experimental foi manejada sob

lotação intermitente, com taxa de lotação variável onde utilizou-se 32 ovinos SRD, para fazer o manejo do

pasto. As avaliações foram feitas no pré e pós pastejo quanto, as avaliações foram feitas quanto aos

aspectos nutricionais: a analise bromatológicas, degradabilidade ruminal, e consumo, utilizando dióxido de

titânio como indicador externo de consumo. Os resultados encontrados mostram que ambas as adubações

alteraram as características bromatológicas do capim alterando as frações FDN; FDA; PB e Lignina. A

adubação composta de 200P2O5/100N, obteve o menor tempo de colonização. Altos níveis de adubação

(200P2O5/400N) aumentam produção de forragem, no entanto piora a qualidade da mesma. A combinação

50P2O5/100N, proporciona o maior de forragem consumo pelos ovinos.

Palavras-chave: degradabilidade, pastagem, dióxido de titânio, indicadores, ovinocultura

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ID: 420-1 Adubação fosfatada e nitrogênio em solo arenoso: concentrações de macronutrinetes,

características estruturais e produtiva do capim Massai sob pastejo intermitente de ovinos na

época das águas

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LUCIANO FERNANDES SOUSA, THAIS VALÉRIA SOUZA SILVA, ANTONIO CLEMENTINO DOS SANTOS, JOSÉ

GERALDO DONIZETTI DOS SANTOS, JHONE TALLISON LIRA DE SOUSA, JUNIOR BEZERRA DE CARVALHO,

HERICO VERÍSSIMO GUIMARÃES DE PAULA 1 UFT - Universidade Federal do Tocantins

O Brasil está entre os maiores exortadores mundiais de carne bonina e estima-se que nos próximos 5 se

tornará o maior produtor, o fato da crescente produção nacional de carne, se deu devido ao rebanho nacional

estar em sua maioria criado a pasto. No entanto, há desafios para produção de pastos em quantidade e

qualidade relacionados em grande parte as condições ambientais e de manejo. Em condições favoráveis de

clima, umidade e fertilidade, a pastagem supre as necessidades nutricionais dos ruminantes, porem esse

fator é impossibilitado muitas vezes, devido a baixa fertilidade dos solos brasileiros, proporcionando um

pastagem de quantidades e qualidades inferiores as necessidades dos animais. Objetivou-se no presente

ensaio avaliar a adubação fosfatadas e nitrogenadas em conjunto e como esses fatores podem influenciar na

química do solo e nos componentes estruturais da planta bem como na produção de forragem do capim

Massai pastejado por ovinos em Neossolo quartezarênico. O experimento foi conduzido na EMVZ - UFT, com

delineamento em blocos casualizados, fatorial 2x2, utilizando P (50 e 100 kg/ha de P2O5) e N (200 e 400

kg/ha de N) e controle não adubado. O solo da área experimental foi classificado como Neossolo

Quartzarênico Órtico típico. A área estudada foi constituída de 32 piquetes de 1/32 hectare cada (301m2),

com pastagem já estabelecida de capim Panicum maximum cv. Massai, cuja semeadura foi realizada em

Fevereiro de 2008. A área experimental foi manejada sob lotação intermitente, com taxa de lotação variável

onde utilizou-se 32 ovinos SRD, para fazer o manejo do pasto. As avaliações foram feitas no pré e pós

pastejo quanto as características agronômicas e estruturais e produtividade do capim Massai submetidas às

doses de fósforo e nitrogênio, verificou-se ainda influência desta adubação nas características químicas do

solo. Os resultados encontrados foram que, ambos os nutrientes aplicados modificam as concentrações de

Ca, Mg; H; H+Al, existentes no solo arenoso, onde a adubação nitrogenada com níveis de 400kg N ha-1,

possibilitou uma maior concentração de K+ no solo, no qual as camadas de 0-10 cm, foram encontrados os

maiores valores de CTC, SB e MO, independente do tratamento utilizado. Ambos os nutrientes aplicados

modificam as concentrações de Ca, Mg; H; H+Al, existentes no solo arenoso. A produção de matéria seca é

reduzida quando não se utiliza adubos fosfatados e nitrogenados doses inferiores a 50 Kg de P205. ha-

¹.100N, limitam a produção de forragem.A adubação proporcionou alterações na estrutura do capim Massai

de modo que as combinações 50 P205 kg . ha-1 e 400 N kg/ha-1; 200 P205 kg . ha-1 e 100 N kg/ha-1; 200

P205 kg . ha-1 e 400 N kg/ha-1, obtiveram uma maior produção de forragem.

Palavras-chave: avaliação agronômica, Solo arenoso, Pastejo rotacionado, ovinocultura

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ID: 426-1 Efeito da amonização sobre características nutritivas do feno da haste da mandioca

IVONE RODRIGUES DA SILVA, ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES, FRANCIROSE SHIGAKI, JOCÉLIO DOS

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SANTOS ARAÚJO, MIGUEL ARCANJO MOREIRA FILHO, AFRÂNIO GONÇALVES GAZOLLA, ANA PAULA

RIBEIRO DE JESUS, IVO GUILHERME RIBEIRO DE ARAÚJO 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UEMA - Universidade Estadual do Maranhão

*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Maranhão - FAPEMA

A produção de gramíneas tropicais apresenta flutuações qualitativa e quantitativa ao longo do ano, devido a

fatores climáticos, o que acaba diminuindo o desempenho nos sistemas de produção de ruminantes.

Portanto, resíduos e subprodutos podem assumir uma grande importância, mas alguns resíduos apresentam

baixo valor nutritivo. Desta forma, é necessário a utilização de estratégias para melhorar o valor nutritivo.

Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da adição de níveis de ureia sobre a composição químico-

bromatológica e degradabilidade “in situ” da matéria seca do feno da haste da mandioca. O delineamento

experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições. Os

tratamentos consistiram nas seguintes doses de ureia: 0, 2, 4, 6 e 8%, com base na matéria seca do feno da

haste da mandioca. Foram avaliados o teor de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente

neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), lignina,

hemicelulose (HEM) e a degradabilidade “in situ” da MS. Os dados foram submetidos às análises estatísticas

com auxílio do software SAS 9.0. Houve efeito da amonização sobre o teor de MS (P

Palavras-chave: degradação ruminal, fibra em detergente neutro, ureia

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ID: 425-1 Características agronómicas y composición nutricional de cuatro Urochloas a tres

edades de cosecha en Puerto Rico

ELIDE VALENCIA 1 RUM - Universidad de Puerto Rico, Mayagüez

Se evaluó las características agronómicas y composición nutricional de cuatro variedades de Urochloa

cosechadas a 28, 35 y 42 días, utilizando un diseño de bloques completos aleatorizados y un arreglo de

parcelas divididas. Hubo un efecto significativo (p < 0.05) de la variedad y la edad de cosecha para las

variables agronómicas. La mayor (p < 0.05) biomasa (42.5 Mg/ha), porcentaje de materia seca (MS; 20%),

rendimiento de MS (RMS; 8.5 Mg/ha) y altura (95 cm) se registraron a los 42-d. La relación hoja:tallo (H:T)

a los 28-d (11.8) fue diferente (p < 0.05) de 35 y 4-d, pero no entre estos dos (p > 0.05) con un promedio

de 3.4. El RMS de Mulato II (7.3 Mg/ha) fue mayor (p < 0.05) al de las variedades Cayman (4.6 Mg/ha) y

Toledo (5.5 Mg/ha), pero no (p > 0.05) de Piata (5.8 Mg/ha). La altura de Piata y Toledo (83 cm) no fueron

diferentes (p > 0.05), pero estas fueron mayores (p < 0.05) que la de Cayman (73 cm). La mejor (p < 0.05)

relación H:T fue obtenida con Toledo (11.5), mientras que Cayman (2.6) tuvo una menor (p < 0.05) relación

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H:T que Toledo y Piata (5.6). Las variables de composición nutricional fueron afectadas (p < 0.05) de forma

negativa por la edad de cosecha, siendo diferentes (p < 0.05) entre sí, La PB y los NDT se redujeron en un

35 y 5 % aproximadamente desde 28 a 42 días de rebrote; y la FDA y FDN tuvieron un incremento relativo

de 22 y 17 %, respectivamente. Mulato II y Piata se presentan como opciones de alto RMS, con valores

medios de relación H:T. Una mayor madurez del forraje permite obtener mayores RMS, pero el efecto

negativo en la calidad del mismo es evidenciado por la reducción de la relación H:T, contenidos de PB, NDT,

nivel de EN y VRF, y por un incremento en los contenidos de FDA y FDN.

Palavras-chave: rendimiento de materia seca, proteina bruta, madurez, fibra detergente neutra, fibra

detergente acida

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ID: 257-2 Sementes de Moringa oleifera Lam. uma fonte proteica e energética para o gado no

semiárido brasileiro

RAFAEL SANTOS DE AQUINO, GERLÂNIO LOPES CORDEIRO, FLAVIANA ALVES LEANDRO, FRANCISCA

KARINY PIMENTEL SOTÉRIO, TIAGO SANTOS SILVA, FARNEZIO DE CASTRO RODRIGUES, EDMILSON

GOMES DA SILVA, JÚLIA DA SILVA BARROS 1 IF Sertão-PE - Instituto Federal do Sertão Pernambucano, 2 IF Sertão-PE - Instituto Federal do Sertão

Pernambucano, 3 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

A Moringa oleifera Lam. é uma leguminosa originária da Índia e possui grandes aplicações na agropecuária,

principalmente em regiões áridas e semiáridas, devido as suas notáveis características de resistência à seca

e aos solos salinos. O município de Ouricuri está localizado na região semiárida no nordeste brasileiro,

apresenta forte tradição pecuária principalmente a caprino-ovinocultura e bovinocultura. O objetivo deste

trabalho foi avaliar a composição nutricional das sementes de moringa coletadas no município de Ouricuri,

Pernambuco, Brasil. Foram coletadas sementes em cinco regiões diferentes da cidade: na zona urbana

(centro), e em localidades rurais (Sítio Teiú, Tamboril, Lagoa do Urubu e Agrovila Nova Esperança) de

janeiro a abril de 2014. Foram determinadas matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE) e

proteína bruta (PB). As análises foram realizadas no Departamento de Zootecnia da UFRPE. As análises

estatísticas foram realizadas através do SAS versão 8, procedimento GLM e teste de médias Tukey ao nível

de significância de P

Palavras-chave: alimentação, banco de proteína, forragicultura, moringa, sertão

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ID: 347-1 Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com silagens de plantas de milho

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colhidas em duas alturas de corte, inoculadas ou não

MARCUS VINICIUS SANTA BRÍGIDA CARDOSO, RITA DE CÁSSIA ALMEIDA DE MENDONÇA, VITOR DE

SOUSA ARAÚJO, WÂNIA MENDONÇA DOS SANTOS, CLÁUDIA MÁRCIA SERRA FERREIRA, JOELMA KYONE

SILVA DE OLIVEIRA, EDWANA MARA MOREIRA MONTEIRO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia

O estudo do comportamento ingestivo é uma ferramenta de grande valia para auxiliar na avaliação da forma

como um alimento é consumido pelos animais. Objetivou-se determinar o efeito da altura de colheita de

plantas de milho à 25 ou 40 cm do nível do solo, inoculadas ou não na ensilagem com Lactobacillus

plantarum e Propionibacterium acidipropionici (com 105 ufc/g), de forma associada, sobre o comportamento

ingestivo de ovinos. Foram utilizados 24 ovinos, mestiços da raça Santa Inês, machos, inteiros, com peso

corporal médio de 27 ± 3 kg, mantidos em gaiolas metabólicas, distribuídos em um delineamento em blocos

casualizados em arranjo fatorial 2 × 2 (altura de colheita × uso de inoculante). A observação do

comportamento ingestivo foi realizada durante 48 horas ininterruptas, onde a cada cinco minutos foram

registradas o tipo de atividade comportamental. Foram analisados o tempo em alimentação, ruminação e

ócio, divididos em oito períodos do dia: 08-11h, 11-14h, 14-17h, 17-20h, 20-23h, 23-02h, 02-05h e 05-08h.

Foi realizada análise de variância dos dados, utilizando-se o procedimento MIXED do programa SAS, e as

médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tempo de ruminação, alimentação e ócio

não foram afetados (P>0,05) pela presença ou não do inoculante. Houve efeito (P

Palavras-chave: alimentação, inoculante, Lactobacillus plantarum, Propionibacterium acidipropionici

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ID: 148-2 Dinámica de crecimiento de variedades de Rutabaga (Brassica napus spp. napobrassica)

y Col forrajera (Brassica oleracea spp. acephala)

DANIEL BENAVIDES, RUBÉN PULIDO, OSCAR BALOCCHI, JUAN PABLO KEIM 1 UACH - Instituto de Producción Animal, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 2

UACH - Escuela de Graduados, Facultad de ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 3 UACH -

Instituto de Ciencia Animal, Facultad de Ciencias Veterinarias, Universidad Austral de Chile

En los meses de invierno, en zonas con clima templado húmedo la pradera alcanza tasas de crecimiento

bajas (≈ 5-15 Kg MS ha-1 día-1), lo que aumenta el uso de cultivos suplementarios como las brásicas. El

objetivo del presente estudio fue determinar tasa de crecimiento, rendimiento acumulado y la proporción de

los componentes morfológicos de 5 variedades de Brassica napus spp. napobrassica (Rutabaga) y 5

variedades de Brassica oleracea spp. acephala (Col). Se establecieron 10 parcelas repetidas en tres bloques,

cada bloque con 5 cultivares de col y 5 de RB. Posteriormente se realizaron 5 cortes con intervalo de 30 días

cosechando 4m2 de cada cultivo, las variedades de col se cortaron a 5cm sobre el nivel suelo y para RB se

realizó por extracción manual de la planta junto con su raíz, se pesó la planta entera y sus componentes

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principales (hoja y tallo para col; hoja y raíz para rutabaga), luego se determinó el contenido de MS,

rendimiento acumulado, tasa de crecimiento y proporción de hoja:tallo/raíz. Se utilizó un diseño en bloques

completos al azar con medidas repetidas. Los datos obtenidos fueron sometidos al análisis de varianza

(ANDEVA) mediante PROC MIXED (SAS, 2006). Cuando P0,05). La proporción de hoja:tallo fue diferente,

siendo Coleor la que obtuvo un relación más estrecha de sus componentes (45-55 %). Se encontraron

diferencias significativas en la TC dentro de los cortes, siendo en el corte 3 donde se obtuvo una mayor TC

(176 Kg MS ha-1 día-1) (P0,05 ). En conclusión, col y RB presentaron similares rendimientos, sin embargo,

para RB se observaron diferencias entre variedades. En la medida que avanzaron en estado de madurez la

relación hoja:tallo y hoja:raíz se hizo más estrecha

Palavras-chave: Tasa de crecimiento, Brásicas de invierno , Cultivos suplementarios

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ID: 365-1 Avaliação nutricional de silagens de capim-Elefante aditivadas com bagaço de cana-de-

açúcar pela técnica de produção de gases

CLÉSIO DOS SANTOS COSTA, ROSANE CLAUDIA RODRIGUES, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, MARCONIO

MARTINS RODRIGUES, VÂNIA RODRIGUES VASCONCELOS, FERNANDO YURI BRANDÃO FERNANDES, ADIBE

LUIZ ABDALLA, SAMY EMANUELLE CAVALCANTE 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2 UFPI - Universidade Federal do Píaui, 3 CENA-USP - Centro de

Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo, 4 CENA-USP - Centro de Energia Nuclear na

Agricultura da Universidade de São Paulo, 5 UFC - Universidade Federal do Ceará

*Financiado por: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Maranhão - FAPEMA

A utilização de silagens é uma prática bastante utilizada visando disponibilizar alimento para o período de

estiagem, proporcionando assim maior capacidade das pastagens e o fornecimento de alimento de boa

qualidade. Entretanto, o uso de silagens de gramíneas tropicais apresenta alguns problemas como o baixo

teor de matéria seca; todavia, o uso de aditivos com elevado teor de matéria seca vem sendo a saída mais

utilizada, além disso, o uso desses subprodutos na maioria das vezes são resíduos da agroindústria que são

descartados no meio ambiente sem nenhum tratamento podendo ocasionar sérios danos ambientais.

Objetivou-se com o presente estudo avaliar o valor nutricional de silagem de capim-Elefante aditivadas com

diferentes níveis de bagaço de cana-de-açúcar pela técnica semiautomática de produção de gases. O

delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0, 5, 10, 15 e 20 % de

inclusão de bagaço de cana) e cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais. A degradação

ruminal e os produtos da fermentação foram estimadas por meio da técnica in vitro semiautomática de

produção de gases. Os doadores do líquido ruminal foram ovinos da raça Santa Inês com fistula ruminal, a

coleta era realizada antes dos animais se alimentarem. A pressão do gás foi medida às 24 horas após a

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incubação, então subtraiu-se do total de gases produzido nas garrafas com as amostras pelo gás contido nas

garrafas sem a amostra (controle), foram aferidos com um transducer - medidor de pressão. Os dados foram

submetidos a análise estatística com auxilio do programa SAS 9.0. Observou-se que a produção de gases

sofreu efeito (P

Palavras-chave: Agroindústria, técnica in vitro semiautomática, volumosos

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ID: 380-1 PRODUCCIÓN DE FORRAJE DE CULTIVARES DE FESTUCA ALTA EN ARGENTINA

GABRIEL HIPÓLITO SEVILLA, MARÍA DEL CARMEN SPADA 1 INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, 2 INTA - Instituto Nacional de Tecnología

Agropecuaria

La agricultura ha confinado la ganadería a zonas marginales, revalorizando forrajeras adaptadas a esas áreas

como la festuca alta−FA ⟨Festuca arundinacea Schreb.⟩. Dado que el crecimiento vegetal es altamente

variable espacio temporalmente, sobre todo por la frecuencia creciente de eventos climáticos extremos, el

trabajo tuvo por objetivo comparar el forraje producido−FP ⟨kg MS ha−1⟩ y la persistencia de 16

cultivares−cv de FA. Se trabajó en 9 suelos marginales ⟨Ascasubi−AS y Viedma−VI irrigados⟩ entre 2011 y

2013, utilizando DBCA ⟨4 repeticiones de 5 m2⟩. En otoño 2011, se sembraron 18 kg ha−1 de semilla viable,

aplicando simultáneamente 50 kg P ha−1 ⟨repetido cada otoño⟩ y 77 kg N ha−1. Post corte se fertilizó con 50

kg N ha−1. El FP se cosechó dejando un remanente de 7 cm cuando la suma térmica−ST alcanzó ∼550 °Cd

⟨temperatura−tª base= 4°C⟩. La ST, inédita para forrajeras en el país, permite definir el momento óptimo de

cosecha ⟨FP techo⟩. Sitio−cv−año se analizaron por ANOVA y test de medias DGC ⟨α= 0,05⟩. Se encontró

interacción sitioxaño y sitioxcv. El FP en 2011−12−13 para los 16 cv fue 4048±90,2c, 9149±184,5a y

5808±212,5b, sin diferencias entre años para cada cv. También 2012 registró el mayor FP por sitio

⟨10010±168,6⟩. El ordenamiento de FP por sitio fue en 2011: VI−6873±298,9a; Paraná−PA−5924±118,4b;

Pergamino−PE−5395±123,7c; Concepción del Uruguay−CO−5326±121,5c; Bordenave−BO−4191±161,0d;

BA−3174±86,1e; Rafaela−RA−2405±68,0f; AN−1610±58,8g y AS−1537±77,2h, en 2012:

BA−15597±164,2a; PE−13406±114,3b; VI−11565±277,7c; PA−9717±182,1d; AS−9682±302,3d;

BO−8853±232,5e; CO−7539±147,3f; RA−5275±128,8g y AN−705±29,6h y en 2013: VI−18435±519,9a;

BA−8178±101,5b; AS−5595±158,6c; PE−5471±84,9c; CO−3832±118,5d; RA−3392±70,0d;

BO−3216±183,7d; PA−2143±86,2d y AN−2007±98,2e. Se concluye que: −el FP varió entre sitios

⟨condiciones edafo−climáticas⟩ pero no entre cv. −BA−PE−PA ⟨secano⟩ igualaron o superaron áreas

favorecidas por el riego, aunque con restricciones de tª y suelo. −Se aportan datos locales de techos

productivos para FA con provisión adecuada de P y N, factibles de utilizar en modelación.

Palavras-chave: Ambientes, Biomasa Acumulada, Festuca arundinacea Schreb., Germoplasma, Suma

Térmica

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ID: 463-2 Produção de matéria seca do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv. Biloela fertilizado

com esterco caprino no semiárido

TIMÓTEO SILVA DOS SANTOS NUNES, CLAUDIO MISTURA, DAMIÃO BONFIM MENDES, LUCAS OLIVEIRA

REIS, RODRIGO OLIVEIRA BORGES, BRUNO AUGUSTO DE SOUZA ALMEIDA, EDUARDO SANTANA AIRES,

RODRIGO SANTOS CADIDÉ 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, 3

UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Dentre as diversas cultivares de capim-buffel, a “Biloela” destaca-se pela sua adaptação ao semiárido e por

apresentar boa produtividade, podendo atingir até 12 t/MS/ha/ano em boas condições de chuvas e de 25 a

30 t/MS/ha/ano sob condições de irrigação. Depois da escassez das chuvas, a baixa fertilidade dos solos é o

fator mais limitante das pastagens cultivadas no semiárido, sendo indispensável para uma boa

produtividade, a aplicação de fertilizantes, sejam eles de origem química ou orgânica. Neste contexto, o

objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cv.

Biloela submetido a doses crescentes de esterco caprino no semiárido. O experimento foi realizado no

Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, em

Juazeiro-BA, no período de maio a agosto de 2014. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente

casualizado, com cinco doses crescentes de esterco caprino curtido (zero; 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t/ha) e

cinco repetições. A colheita foi realizada aos 45 dias após o transplantio, onde avaliaram-se as seguintes

variáveis: produção de matéria seca total (PMS-Tt); produção de matéria seca da lamina foliar total (PMS-Lf-

Tt), expandida (PMS-Lf-Exp) e emergente (PMS-Lf-Emerg); produção de matéria seca do colmo (PMS-C);

relação lamina foliar/colmo (RL-Lf/C) e produção de material senescente (PM-Sen). Os dados foram

analisados por meio de análise de variância (Pmáx) 11,41 g/vaso na dosagem máxima (Xmáx) 30,0 t/ha. Isso

deve-se, principalmente, à maior produção de matéria seca do colmo (PMSC), (Ymáx) 5,98 g/vaso, na

dosagem máxima de (Xmáx) 28,23 t/ha, bem como, lamina foliar expandida (PMS-Lf-Exp) e total (PMS-Lf-Tt),

(Ymáx) 7,15 e 5,24 g/vaso na dosagem máxima de (Xmáx) 30,0 t/ha. Esse incremento na PMS-C pode estar

em função do maior acúmulo de carboidratos de reservas na base do colmo, que por sua vez, apesar de

proporcionar maior acúmulo de matéria seca, também promoveu uma leve redução na relação lâmina

foliar/colmo (RL-LF/C). Além disso, a produção de material senescente (PM-Sen) também foi aumentada, o

que demonstra que a adubação acelerou o metabolismo das plantas aumentando a taxa de aparecimento e

alongamento foliar e, aparentemente, diminuindo a duração de vida da folha. Por outro lado, estes

resultados apontam para um menor intervalo de tempo entre corte ou pastejo, uma vez que o incremento

desta variável indica diminuição da qualidade e perda de matéria seca. Diante dos resultados obtidos no

presente trabalho, conclui-se que a adubação orgânica com esterco caprino, nas condições do semiárido,

aumenta significativamente a produção de biomassa do capim-buffel, apresentando melhor resultado na

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dosagem máxima de 30,0 t/ha.

Palavras-chave: adubação orgânica, biomassa, pastagem cultivada

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ID: 448-2 Cinética de fermentação ruminal de gramíneas tropicais produzidas durante a seca

VINICIUS DA SILVA OLIVEIRA, JUCILEIA APARECIDA DA SILVA MORAIS, JAILSON LARA FAGUNDES,

JULIANA CAROLINE DOS SANTOS SANTANA, EVANDRO NUNES MUNIZ 1 UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 3 EMBRAPA - Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária

O estudo da cinética de fermentação ruminal de forrageiras permite conhecer com detalhes a qualidade

nutricional da planta, pois reflete a forma como a forrageira é aproveitada pelo animal. Objetivou-se avaliar

a cinética de fermentação ruminal de quatro gramíneas tropicais cultivadas durante o período seco, na região

dos tabuleiros costeiros de Sergipe. As forrageiras: Urochloa brizantha cv. MG5, Andropogon gayanus,

Urochloa humidicola e Digitaria umfolozi foram incubadas para obtenção para obtenção dos dados de

produção de gás in vitro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso. As leituras de

produção de gás foram obtidas as 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 19, 24, 30, 36, 48, 72 e 96 horas de incubação. Os

parâmetros de fermentação ruminais foram estimados pelo modelo bicompartimental (V(t) = (Vf1/(1 +

exp(2 - 4 * c1 * (T - L))) + (Vf2/(1 + exp(2 - 4 * c2 * (T - L))), onde: onde, V(t) é o volume acumulado no

tempo t; Vf1 (ml/g), o volume de gás oriundo da fração de rápida digestão (CNF); c1 (1/h), a taxa de

degradação da fração de rápida digestão (CNF); L, latência ou tempo de colonização em horas; T (h), o

tempo de incubação; Vf2 (ml/g), o volume de gás da fração de lenta degradação (B2); c2 (1/h), taxa de

degradação da fração B2. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variação e as médias comparadas

pelo teste de Tukey a 5% de significância. Observou-se diferença significativa (P=0,0005) no Vf1 entre as

espécies forrageiras. O Andropogon teve menor Vf1 (31,8 ml/g) que as demais forrageiras, as quais não

diferiram entre si (média de 45,3 ml/g). Observou-se diferença significativa (P=0,0021) no c1 entre as

forrageiras. Os capins D. umfolozi e MG-5 obtiveram maior c1 (0,139 e 0,128 1/h, respectivamente) que o

Andropogon (0,096 1/h), sendo que estes não diferiram do Humidicola (0,115 1/h). Observou-se diferença

significativa (P

Palavras-chave: Andropogon, Forrageiras, Produção de gás

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ID: 178-2 Características do pasto de capim-buffel sob intensidades de corte no semiárido mineiro

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XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal

Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal

Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016

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VIRGÍLIO MESQUITA GOMES, THAIS ELEONORA SANTOS SOUSA, PEDRO FELIPE SANTANA, THIAGO GOMES

DOS SANTOS BRAZ, EDILANE APARECIDA DA SILVA, JOSÉ REINALDO MENDES RUAS, DOMINGOS SÁVIO

QUEIROZ, JESSÉ SANTOS LIMA JÚNIOR 1 UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, 2 ICA UFMG - Instituto de Ciências Agrarias , 3

EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de Minas Gerais, 4 EPAMIG - Empresa de Pesquisa

Agropecuaria de Minas Gerais

*Financiado por: FAPEMIG

O capim-buffel é reconhecidamente uma das gramíneas forrageiras de maior potencial para pastos em

condições semiáridas, principalmente devido às suas características de adaptação e tolerância ao déficit

hídrico. Entretanto, a falta de recomendação de práticas de manejo para cultivares dessa espécie tem sido

um dos fatores apontados por pecuaristas para a expansão do seu cultivo em pastos na região semiárida

mineira. Objetivou-se neste trabalho, caracterizar a produção do capim-buffel cv. CPATSA 131, quando

submetido a intensidades de corte, ao longo de 12 meses. Utilizando delineamento experimental em blocos

casualizados e esquema de parcelas subdivididas no tempo, com oito repetições, as unidades experimentais

(16) foram demarcadas no campo em parcelas de 3,8 m2 cada, separadas por intervalo de 1,0m sem cultivo

de capim, em uma pastagem de capim-buffel 131 estabelecida a aproximadamente 6 anos. Foi avaliado o

efeito de duas intensidades de corte, 10 cm (I10 – correspondendo a um corte mais intenso) e 20 cm (I20 –

corte mais leniente), com freqüência de corte sempre que as plantas do capim-buffel 131 atingiam a altura

de 50 cm em relação ao solo. A altura das plantas nas parcelas foi realizada, em cinco pontos aleatórios em

cada unidade experimental, com uso de uma régua graduada em centímetros. Quando a média das alturas

das plantas da parcela atingisse 50 cm (meta de frequência para corte) era realizado o corte das plantas. A

forragem foi cortada manualmente com auxílio de uma tesoura de poda sendo realizada a coleta de três

amostras de massa acima da altura de resíduo (conforme cada tratamento) com auxílio de quadrado de ferro

40 por 40 cm dentro de cada parcela, logo após era feito o corte de uniformização dentro da parcela. Após o

corte, as amostras foram acondicionadas em sacos plásticos identificados e encaminhadas ao laboratório

para determinação do teor de matéria seca o que permitiu expressar os dados na base seca. Ao longo de

todo período experimental, em função de grande restrição pluviométrica entre os meses de abril e novembro

(8 meses de seca) foi possível realizar apenas três cortes avaliativos. Assim, os dados obtidos foram

agrupados e analisados como média dos cortes. Cortes realizados com I10 proporcionaram melhor eficiência

(P

Palavras-chave: Cenchrus ciliaris, eficiência de uso da água, taxa de crescimento

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ID: 399-1 Interceptação luminosa e índice de área da folhagem do capim-faixa-branca submetido

a frequências de corte

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MARYANNA FREIRE GOMES, RICARDO TELES VILAS-BÔAS, THÂMISA ELLE SANTOS NUNES, JOSÉ DANTAS

GUSMÃO FILHO, ALEF DA COSTA INVENÇÃO, LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS, JAILSON LARA FAGUNDES,

BRAULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, 2 UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA

BAHIA

No Brasil, a maior parte da produção de ruminantes é feita em áreas de pastagem. Assim, estudos que

possam contribuir com técnicas de manejo que visem explorar o potencial produtivo da planta, são cada vez

mais frequentes. Objetivou-se avaliar a interceptação luminosa (IL) e o índice de área da folhagem (IAF) do

capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Survenola) submetido a frequências de desfolhação no período

seco e chuvoso do ano. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Sergipe, no período de

janeiro 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas de 5 m². O capim-faixa-franca foi submetido a quatro

frequências de corte: uma mais frequente (quando atingidos 25 cm de altura), duas intermediárias (35 e 45

cm) e uma menos frequente (55 cm). O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados,

com quatro repetições. O critério para a blocagem foi diferenças na fertilidade do solo. O capim-faixa-branca

foi rebaixado a 10 cm de altura do solo de resíduo pós-corte. Foi realizado irrigação ao longo de todo o

período experimental para que não houvesse déficit hídrico. As mensurações de interceptação luminosa e

índice de área da folhagem (folhas, colmo, e forragem morta) foram realizadas a cada corte quando o dossel

atingia a sua altura de desfolhação, no turno da manhã, em três pontos por unidade experimental. Em cada

ponto foi feita uma medida acima e outra abaixo do dossel (a nível de solo). Para a realização dessas

medidas, foi utilizado o aparelho analisador de dossel Sun Scan. Os dados foram agrupados em dois

períodos: chuvoso (abril a agosto) e seco (setembro a março) e submetidos a análise de variância usando o

PROC MIXED do SAS. As médias foram comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P

Palavras-chave: altura, desfolhação, Digitaria eriantha, potencial produtivo

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ID: 178-1 Adubação orgânica como condicionador de umidade do solo para o capim-pioneiro sob

condições de déficit hídrico

VIRGÍLIO MESQUITA GOMES, ANGEL AMARAL SEIXAS, JOÃO PAULO SAMPAIO RIGUEIRA, SILVÂNIO

RODRIGUES DOS SANTOS, THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ, EDILANE APARECIDA DA SILVA, JOSÉ

REINALDO MENDES RUAS, LUIZ HENRIQUE TOLENTINO SANTOS 1 UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, 2 EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de

Minas Gerais, 3 EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuaria de Minas Gerais, 4 ICA UFMG - Instituto de

Ciências Agrarias

*Financiado por: FAPEMIG

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O conhecimento do desenvolvimento da planta forrageira em condição de estresse sob déficit hídrico pode

ser de grande importância prática por auxiliar no entendimento dos seus efeitos na persistência e produção

da pastagem, possibilitando, assim, o uso de práticas de manejo que tornem possível a melhor utilização do

pasto nessa época do ano. A adubação orgânica pode ser uma alternativa em resposta a essa limitação

hídrica. Adicionando matéria orgânica ao solo pode-se contribuir para maior retenção de umidade,

proporcionando condições para melhoria na eficiência de uso da água pelas plantas. Contudo, ainda são

escassos trabalhos que demonstrem o manejo da adubação orgânica associado à restrição hídrica nos

processos morfológicos de plantas forrageiras. Medidas morfogênicas, como o alongamento e a senescência

foliar, são importantes variáveis a serem mensuradas já que o processo de expansão celular é dependente

de água e o déficit hídrico provocado por seca estacional, limita o crescimento vegetal. O alongamento e a

senescência foliar do capim-elefante cv. Pioneiro foram avaliados em experimento disposto no delineamento

em blocos ao acaso com arranjo fatorial 5x2 (cinco doses de composto orgânico, equivalentes a 0, 10, 20, 30

e 40 t ha-1 e duas condições hídricas: 100% da capacidade de campo e 50% da capacidade de campo do

solo em armazenar água) com três repetições, em casa de vegetação. As avaliações foram realizadas

diariamente medindo-se o comprimento das folhas em expansão de três perfilhos por vaso. A menor

condição hídrica reduziu o alongamento foliar (P

Palavras-chave: capacidade de campo, composto orgânico, morfogênese, seca, semiárido

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ID: 484-1 PRODUÇÃO DE MASSA SECA TOTAL EM CULTIVARES DE MILHETO SOB DIFERENTES

ADUBOS VERDES EM SOLO DEGRADADO

LUDMYLA ARAÚJO SILVA, ANACLÁUDIA ALVES PRIMO, MARIA DIANA MELO, HENRIQUE ANTUNES DE

SOUZA 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 3 UVA -

Universidade Estadual Vale do Acaraú, 4 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

A cultura do milheto vem sendo utilizada na alimentação animal principalmente por seu baixo custo e boa

qualidade. Por ser uma espécie de interesse recente no Brasil, são necessárias mais informações sobre o

potencial de produção das cultivares em diferentes solos para a expansão da cultura no país. Com isso,

objetivou-se avaliar a produção total de massa seca de duas cultivares de milheto sob diferentes adubos

verdes de espécies leguminosas em solo degradado. O ensaio foi realizado em condições de casa de

vegetação na Embrapa Caprinos e ovinos, em Sobral-CE. O solo trabalhado foi coletado em Irauçuba, cuja as

concentrações de matéria orgânica, fósforo, cálcio e alumínio estavam classificadas como baixo e as

concentrações de potássio e magnésio como médio, sendo o pH classificado como acidez média. O

experimento foi realizado em vasos de 18 dm³, preenchidos com 12,5 dm³ de solo, dispostos na casa de

vegetação. O material vegetal utilizado foi coletado no Setor de Convivência com o Semiárido da Embrapa

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Caprinos e Ovinos e utilizou-se as seguintes espécies: catingueira (Ponicinella bracteosa); jurema (Mimosa

tenuiflora); gliricídia (Gliricidia sepium) e leucena (Leucaena leucocephala). Para tanto, foi coletado o

material senescente (folhas) das espécies estudadas e que não apresentavam sinais de decomposição. A

cultura teste para avaliação foi o milheto (Pennisetum glaucum), sendo empregada duas cultivares

(BRS1501 e BRS1503). A aplicação do material senescente foi procedida de maneira superficial, a

quantidade foi em função do teor de nitrogênio do material e na recomendação deste nutriente para a

cultura do milheto. O delineamento adotado em blocos casualizados, em função da disposição dos vasos na

casa de vegetação, em esquema fatorial sendo duas cultivares de milheto e cinco adubações com

folhedo/resíduo (glirícidia, jurema, leucena, catingueira e testemunha), com três repetições e um vaso por

parcela com duas plantas de milheto. As plantas foram conduzidas por 51 dias. O material (colmo e folha) foi

acondicionado em sacos, identificados e seco em estufa de ventilação forçada de ar a 55 ºC, até atingir

massa constante, posteriormente pesado para obter a massa seca total em gramas por planta. A variável

massa seca total não diferiu entre os adubos verdes para a cultivar BRS1501, no entanto para o material

BRS1503 houve superioridade para o adubo verde gliricídia em relação a catingueira e a testemunha, ainda,

entre os cultivares os maiores valores foram observados para o emprego da gliricídia com o genótipo

BRS1503 em detrimento do BRS1501.A aplicação do adubo gliricídia proporciona maior produção de massa

seca total e o genótipo BRS 1503 mostra-se mais responsivo quando submetido à adubação.

Palavras-chave: Adubo verde, Milheto, Solo degradado

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ID: 338-2 Composição morfológica do capim-faixa-branca manejado com diferentes frequências de

corte

JOSÉ RICARDO DOS SANTOS FILHO, JOSÉ DANTAS GUSMÃO FILHO, RICARDO TELES VILAS-BOAS,

MARYANNA FREIRE GOMES, STEFANE SEIXAS SANTANA DE ANDRADE, LUIZ PAULO DE SOUZA SANTOS,

JAILSON LARA FAGUNDES, BRÁULIO MAIA DE LANA SOUSA 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 2 UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

O capim-faixa-branca (Digitaria eriantha cv. Suvernula) é uma forrageira usada como pasto no Nordeste

brasileiro devido à sua adaptação às condições edafoclimáticas da região. Apesar disso existe carência de

informações acerca de suas características estruturais. Este trabalho foi conduzido para avaliar a

porcentagem de lâmina foliar viva, colmo e forragem morta do capim-faixa-branca submetido a diferentes

frequências de desfolhação nos períodos seco e chuvoso, de janeiro de 2015 a fevereiro de 2016 em parcelas

de 5 m². Os tratamentos consistiram em quatro frequências de cortes: uma mais frequente (corte quando

atingido 25 cm), duas intermediárias (35 e 45 cm) e outra menos frequente (55 cm), deixando resíduo pós-

corte de 10 cm. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com quatro repetições.

O critério usado para a blocagem foram diferenças de fertilidade do solo. Para a maximização do crescimento

da forrageira foi feita irrigação durante todo o período experimental. A coleta do material foi realizada em

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moldura de vergalhão de 0,70 m², a 10 cm de altura, onde foi retirada uma subamostra, a qual foi separada

em lâmina foliar viva, colmo vivo e forragem morta, seca em estufa de ventilação forçada de ar a 65 °C por

72 horas, e novamente pesadas. Os dados foram agrupados em período chuvoso (abril a agosto) e seco

(setembro a março) e submetidos a análise de variância usando o PROC MIXED do SAS. As médias foram

comparadas pelo teste t, com 5% de significância. Houve interação (P

Palavras-chave: Digitaria eriantha, ecofisiologia, manejo da desfolhação, Nordeste brasileiro

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ID: 190-1 COCHINEAL INSECTS IN CACTUS PEAR GENOTYPES (Opuntia and Nopalea): EFFECT ON

FORAGE PRODUCTION

ANDRÉ PEREIRA FREIRE FERRAZ, MÁRIO DE ANDRADE LIRA, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, MÁRCIO

VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGÍNIA FERREIRA DOS SANTOS, PAULO SÉRGIO FERREIRA DA SILVA,

DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco , 3 IPA -

Instituto Agronômico de Pernambuco

Carmine cochineal (Dactylopius opuntiae) and armored scales (Diaspis echinocacti) are key pests of cactus

pear in northeast Brazil. The objective was to evaluate the influence of cochineal insects on the productivity

of cactus pear clones. Two experiments were carried out simultaneously in the cities of São Bento do Una

and Sertânia, at the Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Ten clones were evaluated: ‘orelha de

elefante mexicana’ (OEM), ‘IPA-20,’ ‘F8,’ ‘F21,’ ‘miúda,’ ‘IPA-Sertânia,’ ‘IPA-100421 Sel. 21-6,’ ‘IPA-100418

Sel. 21-7,’ ‘IPA-100419 Sel. 21-13’ and ‘IPA-100420 Sel. 21-21.’ The first three are of the genus Opuntia

and the others, Nopalea. The treatments were randomized in blocks, with three replications. The spacing of

planting was 1.5 m between rows and 0.4 m between plants, with 10 plants per row. At 670 and 617 days of

growth in Sertânia and São Bento, respectively, the plants were evaluated for infestation by cochineal insects

and then harvested. Samples were collected from each order of cladodes and dried at 55 °C to constant

weight. The infestation by insects was graded by scores: 0 (no infestation); 1 (initial infestation); 2 (mild

infestation); 3 (moderate infestation); 4 (high infestation); and 5 (widespread infestation). Forage

production was analyzed using the Tukey test (P≤0.05) and the relationship between the infestation levels

and productivity of clones was evaluated by simple Pearson correlation (P≤0.05). In Sertânia, the most

productive clones were ‘Sel. 21-13’ and ‘Sel. 21-6,’ with 20.83±4.21 and 18.58±1.15 tons DM ha-1,

respectively, and the least productive clones were ‘IPA-20’ (4.55±2.40) and ‘IPA-Sertânia’ (3.47±0.55 tons

DM ha-1). The increase of infestation by carmine cochineal adversely affected forage production (r = -0.47,

p=0.0084); however, the effect of armored scale infestation was not the same (r = 0.08, p=0.6684). In both

locations, the ‘F8’ and ‘IPA-20’ clones were attacked by both insects, while the ‘OEM’ and ‘Sel. 21-6’ clones

were susceptible to armored scales, and ‘Sel. 21-7’ and ‘F21’ clones were susceptible to carmine cochineal.

In São Bento there was no difference (P>0.05, CV=31.43%) among clones (average of 38.4±14.7 tons DM

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ha-1), and the production was not affected by occurrence of cochineal insects. It is worthy of note that the

infestation by carmine cochineal was more severe in Sertânia (average score = 1.00) than in São Bento

(average score = 0.51). Furthermore, São Bento is rainier (666.78 mm of annual rainfall and average milder

air temperature of 26 °C) than Sertânia (594.61 mm and annual average temperature of 28°C). The clones

‘Sel. 21-13,’ ‘Sel. 21-21,’ ‘miúda’ and ‘IPA-Sertânia’ showed greater potential for cultivation in areas where

cochineal insects occurred.

Palavras-chave: Dactylopius opuntiae, Diaspis echinocacti, infestation, semiarid region

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ID: 509-3 Determinação dos horários de medição para parâmetros fisiológicos do capim-massai

cultivado em um sistema agroflorestal na caatinga.

JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES

CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, ANA

KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -

Universidade Vale do Acaraú

A pressão pela maior eficiência do uso dos recursos naturais tem estimulado a adoção de sistemas

agroflorestais. Entretanto, uma das limitações desses sistemas, especialmente dos silvipastoris, é a redução

da produção do sub-bosque, devido à sombra causada pela presença do componente arbóreo. Isso induz

alterações morfofisiológicas no sub-bosque para se adaptar a essas limitações. O presente trabalho teve

como principal objetivo, determinar o melhor horário de medição dos índices fotossintéticos da espécie

Panicum maximum cv. Massai cultivada como sub-bosque de um sistema agroflorestal na caatinga. O

experimento foi conduzido em área de caatinga raleada em faixas de 20x15m (faixas de 20 metros de

largura de caatinga completamente desmatada intercalada por faixas de 15m de largura de caatinga

completamente preservada), na Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE (03° 44´S e 040° 21’ W), que

possui clima do tipo BShw’ segundo Koppen. Para avaliação do curso diário foram estipulados seis horários

de intensidade luminosa (06:00, 08:00, 10:00, 12:00, 14:00 e 16:00 horas) utilizando-se o aparelho de

Infra Red Gas Analyzer (IRGA) nas ultimas folhas recém expandidas das plantas que representavam a

condição média da parcela, na condição a pleno sol e na condição sombreada. As variáveis analisadas foram:

taxa de transpiração da folha (E); temperatura da folha (T), taxa de fotossíntese foliar, A concentração de

dióxido de carbono na folha (Ci) e condutância estomática (gs). Os dados foram interpretados por estatística

descritiva por meio do programa Microsoft excel®. Para as plantas a pleno sol, as variáveis A (5,09 µmol•m-

2•s-1) e T (41,33 °C), foram maiores a partir das 08:00 horas, enquanto que para as plantas sombreadas A

(3,39 µmol•m-2•s-1) e T (40,65 °C), foram maiores nos horários entre às 8:00 e 10:00 horas. As plantas a

pleno sol e sombreadas apresentaram valores médios para as variáveis E (0,66 µmol•m-2•s-1) e gs (0,01

µmol•m-2•s-1), sendo que as mesmas diminuíram a partir das 10 horas e o ci (245 ppm) aumentou a partir

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das 12 horas, demonstrando uma adaptação das plantas em condições de estresse, cuja finalidade é a

diminuição da perda de água para a atmosfera, por meio do fechamento dos estômatos. Os dados obtidos

mostram que as plantas podem se adaptar aos seus diferentes meios e condições. Com isso é possível inferir

que a partir das 08:00 horas as plantas a pleno sol e a partir das 09:00 horas as plantas sombreadas por

apresentarem uma maior taxa fotossintética durante o curso diário, já podem ter suas variáveis fisiológicas

avaliadas.

Palavras-chave: Sistema Silvipastoril, Caatinga, Fisiologia vegetal

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ID: 509-2 Parâmetros estruturais e produtivos de gramíneas forrageiras tropicais em Caatinga

raleada em savana

JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES

CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA,

MARIA APARECIDA MACHADO DE ALBUQUERQUE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -

Universidade Vale do Acaraú

O raleamento da Caatinga é uma técnica de manipulação que aumenta a luminosidade no estrato herbáceo

favorecendo a produção de biomassa. O enriquecimento desse estrato com espécies perenes favorece a

redução na estacionalidade de produção e aumenta a biomassa total disponível. Objetivou-se avaliar

parâmetros estruturais das espécies Cenchrus ciliares (buffel) e Panicum maximum cv. Massai em um sub-

bosque de caatinga raleada. O experimento foi conduzido em uma área raleada em Savana, na Embrapa

Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE (03°46’S e 040° 19’W), no período de 08 de março a 03 de junho de 2016.

A precipitação na área foi de 669 mm. O delineamento foi em blocos casualizados. As gramíneas foram

cultivadas em parcelas de 09 m², entre as árvores. O corte ao nível do solo para determinação dos

parâmetros estruturais foi realizado 80 dias após a emergência das plântulas. A altura foi medida com

bastão. As variáveis analisadas foram: As variáveis analisadas foram: número de folhas vivas (NFV), altura

(h), densidade populacional de perfilhos (DPP), e as biomassas de forragem total (BFT), de laminas foliares

verdes (BLV), de colmos verdes (BCV) e de forragem morta (BFM). Os dados foram submetidos à análise de

variância usando o programa estatístico InfoStat® 2016 e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 %

de probabilidade. Houve diferença significativa para as variáveis: BFT, BLV e DPP. O capim-massai

apresentou as maiores médias para as variáveis: 3.006 kg/ha; 1920 kg/ha e 550 perfilhos/m2 em

comparação com o capim-búffel (942kg/ha; 288kg/ha e 175 perfilhos/m2). Não houve diferença para a BCV,

BFM, NFV e Altura, sendo os valores médios dessas variáveis de: 554 kg/ha, 318 kg/ha, 3,4 folhas por

perfilho e 18,5 cm. O capim-massai em área de savana apresenta melhor estabelecimento atestado pela

produção de biomassa, DPP e altura.

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Palavras-chave: Raleamento em Savana, Caatinga, Parâmetros produtivos e estruturais

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ID: 509-1 Efeito do sombreamento sobre parâmetros estruturais e produtivos do capim-massai em

Caatinga raleada em faixas.

JEFTE ARNON DE ALMEIDA CONRADO, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ANA CLARA RODRIGUES

CAVALCANTE, RAFAEL GONÇALVES TONUCCI, ANA KARINA DE LIMA CHAVES, ALAN ROCHA SALDANHA,

MARIA APARECIDA MACHADO DE ALBUQUERQUE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuriária, 3 UVA -

Universidade Vale do Acaraú

O sistema silvipastoril é uma modalidade de sistema agroflorestal, no qual se busca interagir e potencializar

os aspectos produtivos de seus diferentes componentes (solo, planta e animal). O raleamento em faixas é

uma modalidade que visa intensificar a produção de biomassa, sem comprometer a biodiversidade. A

presença do componente arbóreo muda a intensidade e a qualidade da luz que chega ao sub-bosque, e isso

pode implicar diretamente em alterações na estrutura do dossel e consequente redução na produção das

espécies forrageiras herbáceas. Objetivou-se avaliar as características estruturais e a produção da espécie

Panicum maximum cv. Massai em um sistema silvipastoril, na condição de pleno sol e sombreada. O

experimento foi conduzido em uma área de caatinga raleada em faixas de 20x15m, na Embrapa Caprinos e

Ovinos, em Sobral/CE (03° 44´S e 040° 21’ W), de 08 de março a 03 de junho de 2016. O delineamento

utilizado foi em blocos casualizados. A precipitação foi de 631mm. O ano caracterizou-se como de ocorrência

de seca. A gramínea foi semeada em parcelas, na parte desmatada da faixa. Parcelas de 9m2 foram

colocadas em três posições distintas da faixa, à direita, ao centro e à esquerda, representaram as áreas de

sombra, sol e sombra, respectivamente. O corte foi realizado rente ao solo aos 80 dias de germinação e a

altura foi feita com bastão graduado. As variáveis analisadas foram: número de folhas vivas (NFV), altura

(h), densidade populacional de perfilhos (DPP), e as biomassas de forragem total (BFT), de laminas foliares

verdes (BLV), de colmos verdes (BCV) e de forragem morta (BFM). Os dados foram submetidos a analise de

variância usando o programa estatístico InfoStat® 2016 e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey

a 5 % de probabilidade. Não houve diferença significativa (p

Palavras-chave: Raleamento em Faixas, Sistema Silvipastoril, Parâmetros estruturais

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ID: 82-2 FRACIONAMENTO DA BIOMASSA DE UMA PASTAGEM MISTA CULTIVADA EM CONDIÇÕES

DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL

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ALLISON FERREIRA DE LIMA, MARIA RAQUEL LOPES SILVA, URI VANILLE RAIOL DA SILVA, SALENILDA

SOARES FIRMINO, JÉSSICA TAIOMARA MOURA COSTA BEZERRA DE OLIVEIRA, MARIA IZABEL BATISTA

PEREIRA, LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS, PATRÍCIA DE OLIVEIRA LIMA 1 UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do

Norte

As pastagens representam a forma mais prática e econômica de alimentação de ruminantes, constituindo a

base de sustentação da pecuária do Brasil. Dentro dessa perspectiva, a presente pesquisa teve como

objetivo identificar o fracionamento da biomassa de uma pastagem mista cultivada em condições de

irrigação por pivô central. O experimento foi realizado em uma fazenda leiteira situada no estado do Ceará -

Brasil. A região onde a propriedade se localiza conta com solos de alta fertilidade, clima semiárido, com

precipitação média de 772 mm anuais, alta insolação e temperatura média de 28,5 °C (clima ideal para o

crescimento de forrageiras tropicais). A pastagem possuía uma área total de 50 hectares, onde

aproximadamente 12 hectares eram formados pelo capim Tifton e 38 hectares pelo capim Tanzânia, ambos

cultivados nas mesmas condições e cortados para avaliação aos 35 dias. Foram realizadas coletas em pontos

diferentes para cada uma das espécies de capim mencionadas anteriormente. Com o auxílio de uma moldura

em madeira de 0,50 m x 0,50 m, o material contido dentro do quadrado foi cortado ao nível do solo e,

posteriormente, pesado e fracionado em folha, colmo e matéria morta, a fim de se obter a massa de

forragem com base na matéria natural. Foram selecionadas sub-amostras representativas da massa verde de

forragem coletada para o cálculo do teor de matéria seca. A produção de massa verde total por hectare foi

de 104.800,00 kg, sendo 83.700 kg de Tanzânia e 21.100 kg de Tifton. Em matéria seca foram 9.914,20

kg/ha, sendo 6.566,22 kg de Tanzânia e 3.347,98 kg de Tifton. A área tem 50 hectares e está dividida em

16 piquetes, cada piquete com aproximadamente 03 hectares, e considerando que o ciclo é de 21 dias temos

que a produção de matéria seca comporta cerca 111 vacas, considerando um consumo diário médio de

matéria seca de 3% do peso vivo, podendo ser aumentada com uso de concentrado. A massa verde

fracionada resultou em um total de 4,185 kg/0,5 m2 para o capim Tanzânia, sendo 2,015 kg/0,5 m2 de

colmo e 2,17 kg/0,5 m2 de folhas e para o Tifton foram 1,055 kg/0,5 m2, dos quais 0,255 kg/0,5 m2 foram

de colmo e 0,80 kg/0,5 m2 de folhas. A relação percentual entre colmo e folhas foi de 48,1% e 51,9% para o

capim Tanzânia e 24,2% e 75,8% para o capim Tifton, respectivamente. Foram registrados ainda os

percentuais de matéria morta: 16% e 52% para Tanzânia e Tifton, respectivamente. O capim Tifton, apesar

de produzir menor volume de matéria verde, é o que apresenta melhor relação folha colmo, que do ponto de

vista nutricional é mais importante, pois resulta em maior porcentagem de nutrientes disponíveis para o

animal. Sendo assim, pode-se dizer que a escolha do capim deve ser baseada tanto na sua composição

quanto na produção por área.

Palavras-chave: matéria seca, matéria verde, produção vegetal

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ID: 56-1 ARRANJO FITOSSOCIOLÓGICO EM SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL NO SEMIÁRIDO

THAIS CORREIA FREITAS, RAYANNE ANDRADE NUNES, MARIO JORGE CAMPOS DOS SANTOS 1 UFS - Universidade Federal de Sergipe

O conhecimento das espécies forrageiras de um bioma e a sua utilização na alimentação animal são de

extrema importância para uma produção animal sustentável, principalmente em locais de baixa precipitação

pluviométrica. O trabalho teve como objetivo principal determinar o grau de afinidade entre espécies

leguminosas arbustiva-arbórea no ambiente de caatinga, com o intuito de subsidiar técnicas de manejo e uso

sustentável de forma alternativa no que se refere à disponibilidade de espécies com potencial forrageiro para

a ovinocultura. Foram avaliados disponibilidade de fitomassa dos estratos arbustivo e arbóreo. O

levantamento foi realizado em uma área de agricultura familiar com vegetação de Caatinga do tipo

arbustivo-arbóreo-denso. Foram encontrados 400 indivíduos, representando 11 espécies, 08 gêneros e 12

famílias. Os resultados apresentados demonstram que o componente arbóreo apresentou diâmetros e alturas

maiores que 40 cm e 13,0 m, respectivamente. As famílias Anacardiaceae (20,6%), Mimosaceae (17,1%),

Fabaceae (11,41%) e Caesalpiniaceae (10,4%) apresentaram maior número de espécies, abrangendo

59,51% do total pesquisado. Entre as espécies estudadas, Prosopis juliflora (11,41%), Leucena leucocephala

(8,72%) e Astronium urundeuva Engl. (12,21%) foram as mais representativas, abrangendo 32,34% do

total. Dentre as espécies detectadas com finalidade e potencialidade forrageira, destacam-se a Algaroba

(Prosopis juliflora), Leucena (Leucena leucocephala) e a Caatingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), sendo

as mais representativas. As famílias de maior riqueza específica foram Anacardiacea, Mimosaceae e

Caesapiniaceae. Essas três famílias compreenderam 48,1% das espécies encontradas na região. Conclui-se

que as espécies com potencial forrageiro na área estudada possui potencialidade e serve como alternativa

para a manutenção dos rebanhos em períodos críticos de déficit de chuva desde que sejam aplicadas

técnicas de manejo de forma adequada.

Palavras-chave: caatinga, agrossilvipastoril, forrageiras

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ID: 116-3 Composição químico-bromatológica da torta residual da semente de maracujá

(Passiflora edulis)

CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ

RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO,

ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA

PARAÍBA

A inclusão de alimentos alternativos na dieta de ruminantes mostra-se uma alternativa favorável aos

produtores, desde que apresentem de baixo custo de aquisição. No entanto, a inclusão de um novo alimento

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na dieta dos animais deve acontecer somente após conhecer as características nutritivas do mesmo e que

seja assegurada que este é capaz de suprir parte das exigências nutricionais dos microrganismos ruminais,

sem causar prejuízo aos animais. Assim, objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica da torta

da semente do maracujá oriunda da extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras na Usina de

Biodiesel localizada no município de Caetés-PE e foram levadas para o Laboratório de Nutrição Animal

(LANA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco-UAG (UFRPE-UAG), onde foram onde foram secas em

estufas e moídas em moinhos de facas com peneiras de 1 mm para as amostras destinadas à caracterização

químico-bromatológica e 2 mm para as análises de digestibilidade in vitro verdadeira. Analisou-se matéria

seca (MS); matéria mineral (MM); matéria orgânica (MO); fibra em detergente neutro (FDN); fibra em

detergente ácido (FDA); proteína bruta (PB); celulose (CEL); lignina detergente ácido (LDA); extrato etéreo

(EE); digestibilidade in vitro verdadeira (DIV) e estimou-se os valores dos nutrientes digestíveis totais (NDT).

Observou-se MS de 912,76 g/kg de matéria natural; MM de 16,66 g/kgMS; MO de 983,34 g/kgMS; FDN de

683,61 g/kgMS; FDA de 653,02 g/kgMS; PB de 173,21 g/kgMS; CEL de 228,94 g/kgMS; LDA de 426,00

g/kgMS; EE de 59,42 g/kgMS; DIV de 271,90 g/kgMS; NDT de 342,05 g/kgMS. A torta da semente do

maracujá é uma alternativa alimentar que pode ser incluída em dietas para ruminantes, preferencialmente

para categorias que apresentem baixas exigências nutricionais. Ainda assim, deve-se fornecê-la em conjunto

com outros alimentos que compensem a baixa digestibilidade da matéria seca.

Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido

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ID: 492-2 Filocrono y dinámica de crecimiento de Lolium perenne L. y Bromus valdivianus Phil. con

tres niveles de saturación de aluminio en el suelo

OSCAR BALOCCHI, MAXIMO ALONSO, NICOLAS FROHLICH 1 UACh - Universidad Austral de Chile

El filocrono es el tiempo necesario para la aparición de dos hojas sucesivas, pudiendo ser medido en días o

en tiempo térmico. El filocrono puede ser utilizado como un parámetro clave para predecir el momento

óptimo de pastoreo, permitiendo la utilización eficiente de la pradera, maximizando la producción de

nutrientes, aumentando el consumo y asegurando la persistencia de las especies de mayor valor forrajero. El

objetivo del presente trabajo fue evaluar el efecto de tres niveles de saturación de aluminio en el suelo sobre

el filocrono y dinámica de crecimiento de dos poáceas pratenses, Lolium perenne y Bromus valdivianus. El

diseño experimental fue de bloques completos al azar, con arreglo factorial de dos especies y tres niveles de

aluminio en el suelo, distribuidos en tres bloques. Los datos se analizaron estadísticamente mediante

ANDEVA y LSD. En dependencias de la Universidad Austral de Chile, Campus Isla Teja, Valdivia, Chile, se

establecieron 18 mini-praderas monofíticas, nueve de Lolium perenne y nueve de Bromus valdivianus, en

contenedores de 125 L con un área de 0,18 m₂ que contenía un suelo Andisol tipic Hapludand, perteneciente

a la serie Valdivia. Para obtener los tres niveles de aluminio en el suelo se aplicó una enmienda calcárea

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(CaCO3), en dosis de 0; 3000 y 6000 kg ha-1, la que fue incorporada al suelo previo a la siembra. Las mini-

praderas fueron cosechadas cada vez que se acumularon 360°Cd. En cada corte se midió la intercepción de

luz, área foliar, biomasa acumulada y calidad nutritiva. Dentro de cada parcela, y en forma aleatoria, se

marcaron tres macollos, que se midieron cada tres días para determinar el filocrono, tamaño y vida de hojas

y tasa de macollamiento. Los resultados muestran que no existió un efecto significativo de los tratamientos

de saturación de aluminio sobre la producción de fitomasa y calidad nutritiva, presentando Bromus

valdivianus una mayor producción que Lolium perenne. El filocrono, medido en días y tiempo térmico no fue

afectado por el nivel de aluminio, pero fue significativamente menor en B. valdivianus que en L. perenne. El

trabajo concluye que el filocrono de ambas especies no es modificado por el nivel de saturación de aluminio

en el suelo.

Palavras-chave: ballica perenne, bromo, número de hojas, rendimiento de fitomasa

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ID: 500-1 COMPARACIÓN DE ECUACIONES PARA AJUSTAR CURVAS DE CRECIMIENTO DE VACAS

JERSEY, HOLSTEIN Y HOLSTEIN x JERSEY MANEJADAS EN PASTOREO

SONIA CONTRERAS PIÑA, JOSÉ GUADALUPE GARCÍA MUÑÍZ, RODOLFO RAMÍREZ VALVERDE, RAFAEL

NÚÑEZ DOMÍNGUEZ, CITLALLI CELESTE GONZÁLEZ ARICEAGA 1 UACh - UNIVERSIDAD AUTÓNOMA CHAPINGO

En sistemas pastoriles de producción de leche, con escaso uso de suplementos y mezcla de genotipos con

diferente tamaña maduro, el tamaño promedio de la vaca determina en gran medida la carga animal máxima

del sistema. Los genotipos diversos pueden presentar diferentes patrones de crecimiento, tamaño adulto y

requerimientos de energía metabolizable (MB) para mantenimiento. Las curvas de crecimiento específicas,

del nacimiento a la madurez, serían de utilidad para calcular los requerimientos de MB para mantenimiento

en la vida dl animal. Las curvas de crecimiento de animales individuales pueden estimarse ajustando

modelos no lineales a registros parciales de peso y edad de los animales del hato. EL objetivo de este estudio

fue evaluar la bondad de ajuste de cinco modelos no lineales para describir las curvas de crecimiento de

bovinos de los genotipos Jersey, Holstein y Holstein x Jersey, manejadas en pastoreo de praderas mixtas de

alfalfa y ballico perene en Chapingo, Estado de México. Las ecuaciones de Brody [ Y t = A (1- be - kt )],

Exponencial [ Y t = A (1- e - kt )], Gompertz [ Y t = Ae - be - kt )], Von Bertalanffy [ Y t = A (1- be - kt ) 3 ] y

Logística [ Y t = A (1- be - kt ) 1 ], representaron los cinco modelos evaluados y se ajustaron a los datos

(n=2,083) de peso (Y, kg), y edad ( t , días) de vacas Jersey (n=51), Holstein (n=6) y Holstein x Jersey

(n=29), utilizando el procedimiento NLMIXED de SAS. Para cada animal, genotipo y ecuación, se estimaron

los parámetros A , b y k que produjeron las curvas de crecimiento de mejor ajuste, de acuerdo con el Criterio

de Akaike (AIC). En cada uno de los cinco modelos comparados, el parámetro A , que corresponde a la

asíntota superior y estima el 'peso maduro' del animal, se ajustó como efecto aleatorio en el modelo. Los

parámetros b y k que representan la constante de integración y la tasa de maduración, se ajustaron como

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efectos fijos del modelo. En las curvas de crecimiento estimadas de los animales Jersey y las cruzas Holstein

x Jersey, la ecuación de Von Bertalanffy produjo el mejor ajuste. En contraste, la ecuación Logística produjo

el mejor ajuste para las curvas de crecimiento de animales Holstein. En las condiciones de este estudio, y

con la finalidad de estimar requerimientos de mantenimiento en la vida del animal, las curvas de crecimiento

de animales Jersey y Holstein x Jersey y deberán ajustarse con la ecuación de Von Bertalanffy, y las de

Holstein, con la ecuación Logística

Palavras-chave: Bondad de ajuste, Comparación de modelos no lineales, Ganado lechero, Pastoreo

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ID: 107-1 Produção de forragem da variedade de cana-de-açúcar RB867515 em função da

adubação química

MAURO WAGNER DE OLIVEIRA, TEREZINHA BEZERRA ALBINO OLIVEIRA, CHRISTIANO NASCIF, LUÍS

CLÁUDIO INÁCIO DA SILVEIRA, THIAGO CAMACHO, KEITE FERNANDES VIEIRA GAMA, WESLEY OLIVEIRA

DE ASSIS 1 UFAL - Universidade Federal de Alagoas , 2 UFV - Universidade Federal de Viçosa

No presente trabalho foram estudadas a produção e a composição química da forragem da variedade de

cana-de-açúcar RB867515, no ciclo de primeira rebrota, em função da adubação química aplicada após o

corte da cana-planta. Antecedendo o plantio da cana, foram aplicados calcário e gesso agrícola, semeando-

se posteriormente a crotalária juncea. Em março de 2013, incorporou-se a crotalária ao solo e plantou-se a

cana. O estudo, conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições, foi

constituído de quatro tratamentos implantados na cana de primeira rebrota. As parcelas foram constituídas

de cinco sulcos de cinco metros de comprimentos com 1,2 metros de espaçamento. Todas as parcelas

receberam adubação fosfatada na dose de 229 kg ha-1 de P2O5. No início do período chuvoso, outubro de

2013, adubou-se a cana-planta com 300 kg ha-1 de KCl. Não houve adubação nitrogenada na cana-planta.

Em julho de 2014 colheu-se a cana-planta e avaliou-se o acúmulo de matéria seca e de nutrientes. Com

base nos valores médios de remoção de nitrogênio e de potássio, adubou-se a cana de primeira rebrota. Os

tratamentos foram: T1) Testemunha: sem adubação nitrogenada (N) e sem adubação potássica (K); T2)

Adubação N e K repondo 75% do N e K removidos pela colheita da cana-planta; T3) Adubação N e K repondo

100% do N e K removidos pela colheita da cana-planta; T4) Adubação N e K repondo 125% do N e do K

removidos pela colheita da cana-planta. A quantidade de N e de K aplicados no tratamento 3 foram,

respectivamente, de 240 e 300 kg por hectare. As fontes de N e K foram o sulfato de amônio e o cloreto de

potássio. A adubação foi realizada no início do período chuvoso, novembro de 2014, devido ao atraso das

chuvas. Adotou-se o controle químico de plantas daninhas na cana-planta e na primeira rebrota. Em

fevereiro de 2015, avaliou-se o estado nutricional da cana de primeira rebrota. Em julho de 2015, realizou-se

a colheita da cana de primeira rebrota, determinando a produção de forragem, o percentual de açúcar nos

colmos e os teores de nutrientes na forragem. Houve efeito significativo das adubações, tanto nos teores

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foliares, quanto na concentração da forragem, apenas para de N, Fe e Mn. Para esses elementos, a elevação,

em função da adubação N e K, foi linear. A equação que relaciona o teor de proteína (g kg-1) na forragem

seca com a adubação é: Y = 21,11 + 0,0869x, com R2 de 0,9941. Ocorreu pequena deficiência nutricional

apenas para boro e cobre. A adubação não influenciou no teor de açúcar nos colmos, sendo o valor médio de

16,50%. Ocorreu efeito linear da adubação sobre a produção de forragem e para a matéria natural (t ha-1), a

equação obtida foi Y = 82,74 + 0,3394x, com R2 de 0,9824.

Palavras-chave: adubação de restituição, Forragicultura, tecnologias de produção

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ID: 376-3 FERTILIDADE DO SOLO, ESTADO NUTRICIONAL E PRODUTIVIDADE DE MILHO

CONSORCIADO COM GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS NO SEMIÁRIDO

RENATO GOMES FONTINELE, MARIA DIANA MELO, LUDMYLA ARAÚJO SILVA, ANACLAÚDIA ALVES PRIMO,

GRAZIELLA DE ANDRADE CARVALHO PEREIRA, IVANDERLETE MARQUES DE SOUZA, KARLA DA FONSECA

SILVA, HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú , 3 IFCE - Instituto

Federal de Educação Ciência e Tecnologia , 4 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária

A região semiárida possui, em sua grande maioria, solos degradados. O consórcio entre culturas anuais e

forrageiras vem sendo utilizado como sistema de produção alternativo para a recuperação de áreas

degradadas pelo uso intensivo da atividade agropecuária. Assim, objetivou-se avaliar o efeito na fertilidade

do solo, estado nutricional e produtividade de milho consorciado com gramíneas com reconhecida tolerância

a períodos de estresse hídrico e doses de nitrogênio em adubação de. O experimento foi realizado em

Neossolo Fluvico, Sobral-CE, entre os meses de março e junho de 2015, com precipitação de 416 mm no

período, com delineamento em blocos casualizados com 3 repetições, sendo os tratamentos o consórcio da

cultura do milho com o capim-buffel ou capim-massai, com 3 doses de adubação nitrogenada em cobertura

na cultura do milho: zero, 50 e 100 kg ha-1 de nitrogênio. Ainda foi adicionado um tratamento testemunha

com o plantio do milho solteiro sem adubação de cobertura. As variáveis mensuradas foram o estado

nutricional da planta de milho (macro e micronutrientes), sendo as folhas coletadas no período de

florescimento; a produção de grãos de milho e massa seca total; e após a colheita dos grãos a fertilidade do

solo, sendo o solo coletado na camada de 0-0,20 m. De posse dos dados foi realizada uma análise de

variância e empregado teste de medias (Tukey, p>5%), quando significativo para o fator forrageiras e

doses. Para o tratamento testemunha utilizou-se análise de contraste. Com relação à análise de fertilidade

não foi verificada diferença entre as forrageiras, doses de nitrogênio e para a análise de contraste, ou seja,

indicando que o consórcio não alterou a fertilidade frente ao cultivo de milho solteiro. Para o estado

nutricional houve diferença para os teores de N, P e Mn, sendo sempre em função do fator doses de N em

cobertura. Para a variável nitrogênio as doses de 50 e 100 kg ha-1 de N proporcionaram maiores valores,

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para fósforo a maior dose de N empregada proporcionou menor teor e resultado oposto foi observado para

Mn. Em relação a análise de contraste para o estado nutricional somente o nitrogênio apresentou diferença,

ou seja, o emprego do consórcio e doses de N em cobertura proporcionaram maior valores em relação a

testemunha. Os resultados obtidos mostram que o consórcio de milho e capim-massai apresentou maiores

valores de produtividade de massa seca e o consórcio milho e capim - buffel apresentou maior produtividade

de grãos. Na comparação da análise de contraste entre os tratamentos (doses de N e consórcio) versus o

milho solteiro houve incrementos na produtividade de grãos e massa seca com o emprego das gramíneas

forrageiras e a adubação nitrogenada.

Palavras-chave: Cenchrus ciliaris, Panicum Maximum, Zea mays, adubação nitrogenada

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ID: 378-2 Produtividade do milho em integração lavoura-pecuária-floresta com eucalipto e

Urochloa brizantha cv. Marandú na região do Cerrado

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,

ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

A produção de milho em sistemas integrados tem sido apontada nos últimos anos como alternativa para

sustentabilidade na produção agropecuária. Objetivou-se avaliar o desempenho do milho na produção de

silagem e de grãos em consórcio com Urochloa brizantha cv. marandú em integração lavoura-pecuária-

floresta (iLPF) e lavoura-pecuária (iLP) ao longo de três ciclos de produção. O experimento foi conduzido na

Embrapa CNPMS. Em novembro de 2011 implantou-se o iLPF por meio do plantio de eucalipto clone GG 100

em arranjo (3 x 2) + 15m. Entre os renques efetuou-se o plantio do capim marandú em consórcio com milho

cv. BRS 1040. Em área adjacente implantou-se o consórcio sem a presença do componente arbóreo. Foram

avaliados, nos anos de 2011, 2012 e 2013, a produtividade do milho no ponto de ensilagem e na época de

colheita dos grãos. Mensurou-se a produtividade de silagem (PS); de grãos (PG), índice de espigas (IE) e o

peso médio das espigas (PME). O delineamento foi o inteiramente casualizados com quatro repetições. As

avaliações foram realizadas nas distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m a partir do eucalipto sendo cada repetição

composta pela média das quatro distâncias. Determinou-se o a produtividade relativa do iLPF em relação ao

iLP para as quatro variáveis. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparação de médias pelo teste de

Tukey (p-1 e 12.167,7 kg ha-1 no iLP e iLPF respectivamente. Verificou-se redução gradual na PS do iLPF,

sendo que em 2013 a média foi 44,62% inferior à observada no iLP. A produção de grãos média foi de

7.561,0 kg ha-1 no iLP e de 5.858,5 kg ha-1 no iLPF. O iLPF apresentou valores de PG equivalentes a 103,1%;

79,27% e 50,37% aos obtidas no iLP, para os anos de 2011, 2012 e 2013, respectivamente. O índice de

espigas foi semelhante entre os dois sistemas de integração, e não apresentou queda ao longo dos três anos

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de plantio (p≥0,05). O peso médio de espigas foi de 110,37 g no iLP e 83,23 g no iLPF. O PME no iLPF no

ano de 2013 foi equivalente a apenas a 51,62% daquela observada no iLP. O Peso médio relativo das

espigas apresentou redução gradual do 1º para o 3º ano (p

Palavras-chave: Índice de espigas, Produção de grãos, Silagem

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ID: 80-2 Perfil fermentativo de silagens de rações completas a base de palma forrageira

WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, EDSON MAURO SANTOS, GHERMAN GARCIA LEAL DE

ARAÚJO, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, RICARDO MARTINS ARAÚJO PINHO, GILDENIA ARAÚJO PEREIRA,

GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA BRITO, ERIANE GUEDES DA SILVA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

A palma forrageira tem se destacado como um excelente recurso forrageiro nas diversas regiões semiáridas

do Brasil. Por isso, a intensificação e eficiência na utilização dessa forrageira são primordiais. Atualmente, a

produção de silagem de palma vem ganhando atenção dos pesquisadores no Semiárido por possibilitar a

maximização do uso desta. Não obstante, pesquisas vêm sendo desenvolvidas com silagens de misturas

completas buscando avaliar o perfil fermentativo destas. Entretanto, poucos são os estudos com relação à

ensilagem da palma associada a outros alimentos. Deste modo, objetivou-se avaliar o perfil fermentativo de

silagens de rações completas a base de palma em três tempos de abertura (7, 15 e 60 dias). O experimento

foi conduzido no Setor de Forragicultura da UFPB, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado

em esquema fatorial 5x3. Foram formuladas cinco rações, onde as proporções dos ingredientes variaram em

função das proporções de capim aruana (30, 25, 20, 10 e 0% na MN), com três repetições. Desta forma, as

rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma, 27,9% de aruana, 4,8% de farelo de soja, 11,6% de

farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia na MN; R2 – 57,1% de palma, 24% de aruana, 5% de

farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R3 – 58,9% de

palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 12,4% de farelo de milho, 3,4% de farelo de trigo e 0,3%

de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 13,2% de farelo de milho,

7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN; R5 – 68,1% de palma, 0% de aruana, 5,3% de farelo de

soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de trigo e 0,1% de uréia na MN. Observou-se efeito de

interação (P

Palavras-chave: ácidos orgânicos, cactos, ensilagem, mistura completa, semiárido

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ID: 80-1 Populações microbianas de silagens de rações completas a base de palma forrageira

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XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal

Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal

Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016

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WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, GHERMAN GARCIA LEAL DE

ARAÚJO, EDSON MAURO SANTOS, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, YOHANA ROSALY CORRÊA, DANILLO

MARTE PEREIRA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

Atualmente tem-se observado em diversas regiões semiáridas do Brasil e do mundo a escassez dos recursos

naturais, e a palma forrageira tem se destacado como um excelente recurso forrageiro nessas regiões.

Assim, é primordial a busca pela intensificação e eficiência na utilização dessa forrageira. A produção de

silagem de ração completa a base de palma possibilita a maximização do uso desta forrageira, bem como

melhora a logística operacional no fornecimento diário do alimento aos animais. Contudo, o processo de

fermentação da silagem depende do crescimento das bactérias láticas (BAL) no silo. Deste modo, o estudo

da microbiota de silagens vem possibilitando a compreensão da dinâmica do processo de ensilagem durante

a fase de fermentação. Porém, estudos dessa natureza são inexistentes com relação à ensilagem de palma.

Logo, objetivou-se avaliar as populações microbianas de silagens de rações completas a base de palma em

quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 100 dias). O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura da

UFPB, utilizando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4. Foram formuladas

cinco rações, onde as proporções dos ingredientes variaram em função das proporções de capim aruana (30,

25, 20, 10 e 0% na MN), com três repetições. Assim, as rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma,

27,9% de aruana, 4,8% de farelo de soja, 11,6% de farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia

na MN; R2 – 57,1% de palma, 24% de aruana, 5% de farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de

farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R3 – 58,9% de palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja,

12,4% de farelo de milho, 3,4% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de

aruana, 5,1% de farelo de soja, 13,2% de farelo de milho, 7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN;

R5 – 68,1% de palma, 0% de aruana, 5,3% de farelo de soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de

trigo e 0,1% de uréia na MN. As populações microbianas foram quantificadas utilizando-se meios de cultura

seletivos para cada grupo microbiano: Ágar MRS, contendo 0,4% de nistatina para BAL; Ágar Violet Red Bile

para enterobactérias (ENT); e Ágar Batata Dextrose, contendo 1% de ácido tartárico a 10% para mofos e

leveduras (ML). Observou-se aumento no crescimento das BAL com 7 e 15 dias de ensilagem em todas as

rações, porém, aos 60 e 100 dias houve diminuição no crescimento. Não foi detectada a presença de ML com

7 e 15 dias, os quais apareceram aos 60 e 100 dias, exceto na R4 com 100 dias. A presença de ENT só foi

observada antes da ensilagem. As silagens de rações completas a base de palma forrageira apresentaram

predominância de BAL em relação aos outros grupos microbianos, sobre tudo com 7 e 15 dias de ensilagem.

Palavras-chave: cactos, ensilagem, mistura completa, microrganismos, semiárido

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ID: 116-2 Composição químico-bromatológica da torta residual de semente de graviola (Annona

muricata)

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CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO,

ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO,

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ANA LÚCIA TEODORO 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA

PARAÍBA

Um dos fatores ainda limitantes da produção de ruminantes no Semiárido é a recorrente baixa oferta de

alimentos, devido falta de planejamento de produção de alimentos para os rebanhos. Isso reflete na baixa

produção dos rebanhos e acaba onerando os sistemas de produção. Como alternativa para a alimentação de

ruminantes nos períodos de pouca oferta de forragem e que tenha baixo custo, deve-se considerar o uso de

coprodutos. Porém, o produtor deve estar atento à disponibilidade, a relação custo/benefício e qualidade

nutricional. Assim, objetivou-se avaliar a composição química da torta da semente da graviola oriunda da

extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras da torta do resíduo da semente da graviola na Usina

de Biodiesel localizada no município de Caetés-PE e foram encaminhadas para o Laboratório de Nutrição

Animal (LANA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-

UAG), onde foram secas em estufas e moídas em moinhos de facas com peneiras de 1 mm para as amostras

destinadas à caracterização químico-bromatológica e 2 mm para as análises de digestibilidade in vitro

verdadeira. Analisou-se matéria seca (MS); matéria mineral (MM); matéria orgânica (MO); fibra em

detergente neutro (FDN); fibra em detergente ácido (FDA); proteína bruta (PB); celulose (CEL); lignina

detergente ácido (LDA); extrato etéreo (EE); digestibilidade in vitro verdadeira (DIV) e estimou-se os valores

dos nutrientes digestíveis totais (NDT). Observou-se MS de 852,54 g/kg de matéria natural; MM de 17,30

g/kgMS; MO de 982,70 g/kgMS; FDN de 609,32 g/kgMS; FDA de 410,56 g/kgMS; PB de 164,29 g/kgMS; CEL

de 278,42 g/kgMS; LDA de 127,18 g/kgMS; EE de 194,61 g/kgMS; DIV de 437, 27 g/kgMS; NDT de 783,04

g/kgMS. Concluiu-se que a da torta da semente da graviola oriunda da extração do biodiesel apresenta

composição químico-bromatológica satisfatória, o que permite sua inclusão na dieta de ruminantes.

Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido

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ID: 376-2 Custos de produção de culturas anuais consorciadas ou não com capim-massai para

produção de silagem em sistema de sequeiro

RENATO GOMES FONTINELE, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE

SOUZA, FERNANDO LISBOA GUEDES, MARCOS CLÁUDIO PINHEIRO ROGÉRIO, RAIMUNDO BEZERRA DE

ARAÚJO NETO, MARCUS ROBERTO FERREIRA GÓES, EDUARDO LUIZ DE OLIVEIRA 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária , 3 Embrapa Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária , 4 IFCE - Instituto

Federal de Educação Ciência e Tecnologia

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O Semiárido brasileiro caracteriza-se por apresentar um período seco longo e que ocorre redução na

capacidade de suporte do pasto, devido à baixa disponibilidade e qualidade da forragem. Surge, portanto a

necessidade de produção de volumosos mais produtivos e eficientes no uso da terra visando sua conservação

na forma de silagem para o uso no período seco. Objetivou-se avaliar os custos de produção da silagem de

milho, sorgo e milheto consorciados ou não com o capim-massai em sequeiro e simulada a quantidade de

ovinos possíveis de serem alimentados em área formada em 1,0 ha com o material ensilado de cada cultura

durante o período seco do ano. O presente estudo foi conduzido na Fazenda Santa Rita da Embrapa Caprinos

e Ovinos, localizada no município de Sobral-CE. As culturas anuais foram implantadas em área de 3,0 ha,

sendo consorciados ou não com capim-massai. O preparo do solo constou de uma aração seguida de

gradagem, com plantio realizado em março de 2015. Durante o crescimento das culturas, a precipitação

acumulada foi de 447 mm. Noventa dias após o plantio, foi coletada a biomassa fresca de forragem total em

diversos pontos aleatórios na área de cada cultura e levadas ao laboratório de Nutrição Animal visando a

determinação da produção de forragem total. Foi simulada a quantidade de ovinos possíveis de serem

alimentados com o material ensilado durante a época de estiagem (240 dias) em área formada de 1,0 ha.

Como referência, foram utilizados ovinos, com peso médio de 25 kg e consumo médio de matéria seca para

produção de 3,5% do peso corporal, alimentados com dieta contendo 70% de volumoso. Os cálculos dos

custos foram simulados para uma área total de 1,0 ha por cultura, onde foram computadas as despesas de

investimento (construção de cercas) e de custeio (preparo do solo, plantio, tratos culturais, colheita e

ensilagem). A avaliação dos dados foi realizada através de análises descritivas. O sorgo forrageiro

consorciado com capim-massai apresentou maior produtividade de biomassa e de silagem, com 11.281 e

9.589 kg MS ha-1, respectivamente, possibilitando a alimentação de 59 ovinos durante 8 meses. A colheita e

ensilagem do material foram os itens que mais oneraram as despesas de custeio, com 45% do custo

operacional efetivo. Quanto aos custos de produção, os maiores valores foram obtidos na produção de

silagem de milho consorciado (R$ 0,31/ kg silagem), enquanto que o menor custo foi obtido para produção

de silagem de sorgo consorciado (R$ 0,12/ kg silagem). O sorgo forrageiro consorciado com capim-massai

apresenta maior potencial para a produção de silagem em sistema de sequeiro, pela maior capacidade de

manter ovinos em produção alimentados durante o período seco com menores custos.

Palavras-chave: custo operacional efetivo, milheto, milho, ovino, sorgo

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ID: 376-1 Características estruturais do capim-elefante var. Cameroon adubado com composto

orgânico produzido a partir de resíduos da produção e abate de pequenos ruminantes

RENATO GOMES FONTINELE, ABNER JOSÉ GIRÃO MENESES, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, ROBERTO

CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA, FRANCISCA GIZELE RODRIGUES

DOS SANTOS, FERNANDO LISBOA GUEDES, CELLYNEUDE DE SOUZA FERNANDES 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFC - Universidade Federal do Ceará, 3 UFC - Universidade Federal

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do Ceará, 4 Embrapa - Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária , 5 UVA -

Universidade Estadual Vale do Acaraú , 6 Faculdade Luciano Feijão - Faculdade Luciano Feijão

Como alternativa aos adubos minerais, a compostagem é uma técnica interessante para reintrodução dos

resíduos na produção de pequenos ruminantes, reduzindo ainda as perturbações ambientais e os custos com

insumos agrícolas. Objetivou-se avaliar as respostas estruturais do Pennisetum purpureum var. Cameroon

sob doses crescentes de composto orgânico oriundo do resíduo da produção e abate de caprinos e ovinos em

um ciclo de crescimento de 60 dias. O experimento foi conduzido na Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral-

CE, entre dezembro de 2013 e agosto de 2014. Os tratamentos constituíram de seis doses (0; 13,3; 26,6;

39,9; 53,2; 79,8 t.ha-¹) de composto orgânico num delineamento em blocos completos casualizados em

arranjo de parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo (quatro ciclos) e 4 repetições. Ao final de

cada ciclo de crescimento, foram determinadas as seguintes características estruturais: altura de plantas

(ALT); o número de folhas vivas por perfilho (NFV); a densidade populacional de perfilhos (DPP); índice de

área foliar (IAF) e entrenós. No que diz respeito a interação entre doses de adubo orgânico × ciclo, houve

efeito significativo (P

Palavras-chave: caprinovinocultura, densidade populacional de perfilhos, índice de área foliar, Pennisetum

purpureum

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ID: 186-1 Componentes minerais do amendoim forrageiro em consórcio com o capim-marandu no

pós-pastejo

TÂNIA DAYANA DO CARMO, LUIZA E. V. OLIVEIRA, THASIA M. MACEDO, REGINA MARIA QUINTÃO LANA,

ANGELA MARIA QUINTÃO LANA, CLAUDIA P. REZENDE 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais , 2 UFES - Centro Universitário do Espírito Santo, 3 UFU -

Univesidade Federal de Uberlâdia , 4 CEPLAC - Comissão executiva do plano da lavoura cacaueira

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

O uso de leguminosas forrageiras em consórcio com gramíneas tem sido indicado principalmente pelo

aumento do teor proteico do pasto e ciclagem de nutrientes no solo. Objetivou-se neste trabalho determinar

a composição mineral do amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) consorciado com a Urochloa

brizantha cv. Marandu no pós-pastejo de bovinos nas quatro estações do ano. O delineamento experimental

foi o inteiramente ao acaso com medidas repetidas no tempo, considerando as estações: outono, inverno,

primavera e verão. O experimento foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia do Extremo Sul,

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, Itabela (16039’S e 39030’O) no período de

março de 2013 a abril de 2014. A cada 28 dias realizou-se uma coleta de dupla amostragem empregando-se

um quadrado metálico com área de 1m2 (1,0 x 1,0 m). Logo após, o material foi separado para

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determinação dos constituintes minerais considerando a planta inteira de Arachis pintoi. Posteriormente, as

amostras foram pesadas, secas em estufa de circulação forçada de ar à 55ºC até atingir peso constante,

processadas em moinho de facas provido de peneira de malha 1 mm e, armazenadas em recipientes

individuais apropriados e reservados para análises posteriores. Os teores de minerais foram determinados

conforme metodologia descrita por Grise (2005). Os dados foram submetidos à análise de variância e as

médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa (p>0,05)

entre as estações, observando-se médias de: 229.97; 204.76; 171.27 e 212.35 mg kg-1 para outono,

inverno, primavera e verão, respectivamente. Os valores médios de minerais constatados na planta do

amendoim forrageiro nas diferentes estações foram: 11.36 (g kg-1) de N; 2.03 (g kg-1) de P; 20.06 (g kg-

1) de K; 5.41 (g kg-1) de Ca; 3.06 (g kg-1) de Mg; 0.99 (g kg-1) de S; 3.67 (g kg-1) de Cu; 89.70 (mg kg-

1) de Fe; 34.94 (mg kg-1) de Mn e 33.36 (mg kg-1) de Zn. A composição mineral do amendoim forrageiro

em consorcio com o capim Maramdú no pós-pastejo de bovinos apresentou-se, nas condições desta

pesquisa, satisfatórias conforme o NRC (2000).

Palavras-chave: Arachis pintoi, consórcio, teores de minerais, Urochloa brizantha

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ID: 452-3 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados de Myracrodruon urundeuva

Fr. All.

LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, WANDERSON

ALVES DA SILVA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS

SANTOS PINTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3

UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

As espécies arbóreas da Caatinga constituem na principal fonte de alimento para os rebanhos e, dado a sua

diversidade e características de adaptação faz-se necessário o conhecimento de parâmetros quantitativos e

qualitativos para se estabelecer um programa de utilização e manejo da vegetação nativa. O conhecimento

do valor nutricional dos alimentos possibilita a elaboração de dietas que otimizam o aproveitamento dos

nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar as frações de carboidratos e compostos

nitrogenados da Myracrodruon urundeuva Fr. All., na forma in natura. As amostras foram coletadas em área

de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, e processadas no

Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Determinou-se a composição

química das amostras e os carboidratos totais (CHOT) foram calculados de acordo com a fórmula

CHOT=100–(PB+EE+MM), e fracionados em A+B1, B2 e C. Determinou-se o nitrogênio total (NT) e suas

frações. Os teores de nitrogênio não-proteico (fração A), o nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN)

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e o nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), assim, a fração B1+B2 foi obtida através da expressão:

B1+B2=NT–(A+B3+C), a fração B3 obtida pela diferença entre o NIDN e o NIDA e a fração C considerada

como o NIDA. Observou-se CHOT de 813,0 g/kg de matéria seca, sendo 70% possíveis de sofrerem

degradação (fração A+B1 + B2) e 30% não digestíveis (fração C). Para o fracionamento dos compostos

nitrogenados foram observados 14,3, 211,8, 376,4 e 397,5 g/kg de proteína bruta para as frações A,

B1+B2, B3 e C, respectivamente, somando 60, 25% da proteína como passível de digestão. Diante dos

valores observados das frações de CHOT e compostos nitrogenados, a espécie Myracrodruon urundeuva

apresenta maior parte desses nutrientes possíveis de serem degradados promovendo maior aporte de

nutrientes para o animal.

Palavras-chave: arbórea, aroeira, Caatinga, caprinos, ovinos

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ID: 452-2 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados de Mimosa tenuiflora (Willd.)

Poiret

LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,

MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO

PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3

UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A produção de pequenos ruminantes no Semiárido nordestino é baseada no pastejo de plantas nativas da

Caatinga, que se constitui, muitas vezes, na única fonte de proteína e energia para os ruminantes da região.

O conhecimento do valor nutricional dos alimentos possibilita a elaboração de dietas que otimizam o

aproveitamento dos nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar as frações de carboidratos e

compostos nitrogenados da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret, na forma in natura. As amostras foram

coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, para

posterior processamento. Analisou-se a composição bromatológicas para determinar as frações de

carboidratos e proteínas. Os carboidratos totais (CHOT) foram calculados conforme a equação: CHOT=100–

(PB+EE+MM), e fracionados em A+B1, B2 e C. Determinou-se o nitrogênio total (NT) e suas frações, sendo

quantificados o nitrogênio não-proteico (fração A), o nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) e o

nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA). A fração B1+B2 foi obtida através da expressão:

B1+B2=NT–(A+B3+C), a fração B3 obtida pela diferença entre o NIDN e o NIDA e a fração C considerada

como o NIDA. Observou-se CHOT na Mimosa tenuiflora foi de 695,8 g/kg de matéria seca, sendo 54%

presentes na fração indigestível (fração C), enquanto que para as frações A+B1 foi de 423,3 g/kg de CHOT.

Já a proteína bruta (PB) foi de 169,1 g/kg de matéria seca e as frações dos compostos nitrogenados foram

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21,9, 170,4, 387,5 e 420,2 g/kg de PB para as frações A, B1+B2, B3 e C, respectivamente. Diante dos

valores observados das frações, a espécie Mimosa tenuiflora apresenta maior parte indigestível desses

nutrientes, no entanto, essa espécie é de fundamental importância na alimentação dos animais para a região

do Semiárido brasileiro.

Palavras-chave: arbórea, Caatinga, caprinos, jurema preta, ovinos

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ID: 16-3 Estimativa de produção de gases in vitro para cactáceas nativas utilizando modelo

bicompartimental

ANA LUCIA TEODORO, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANDRÉ LUIZ

RODRIGUES MAGALHÃES, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO, AIRON APARECIDO SILVA DE MELO,

ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba, 3 UFRPE/Clinica de Bovinos de Garanhuns - Universidade Federal Rural de

Pernambuco/Clinica de Bovinos de Garanhuns

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

Na quantificação da produção de gases total in vitro é sabido que, em quase sua totalidade, os gases

produzidos são oriundos da fermentação dos carboidratos potencialmente digestíveis. Assim, é preciso que a

produção a partir de carboidratos não fibrosos (CNF) e fibrosos (CF) sejam estimadas separadamente, pois

ambos possuem taxas de fermentação diferentes. Objetivou-se avaliar o ajuste do modelo bicompartimental

na cinética de produção de gases in vitro de espécies de cactáceas nativas do Semiárido. As cactáceas

nativas avaliadas foram: Cereus jamacaru DC. (mandacaru), Melocactus bahiensis Br. Et Rose Werderm.

(coroa de frade), Opuntia inamoene K. Schum. (quipá), Pilosocereus gounellei A. Weber ex K. Schum. Bly ex

Rowl. (xiquexique) e Pilosocereus pachycladus Ritter (facheiro). A produção cumulativa de gases in vitro foi

estimada por meio da mensuração da pressão dos gases produzidos no decorrer do processo fermentativo,

utilizando-se transdutor de pressão. As produções de gases em PSI foram transformadas em mL. Os

parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS, utilizando o

modelo bicompartimental V_t=V_f1/(1+e^([2-4k1(t-λ)]) )+V_f2/(1+e^([2-4k2(t-λ)]) )+ɛ. Observou-se

produção de gases total de 222,2; 227,4; 258,0; 192,4 e 266,2 mL de gás/g de matéria seca (MS) incubada,

enquanto que para as estimativas de produção de gases total, ou seja, a soma da produção a partir da

fermentação dos CNF e CF, utilizando o ajuste do modelo bicompartimental, obteve-se 226,9; 291,1; 264,9;

196,4 e 265,1 mL de gás/g de MS incubada, a diferença da variação média entre produção observada e a

ajustada pelo modelo, foi de |-4,7|; |-63,7|; |-6,9|; |-4,0| e 1,1 mL de gás/g de MS incubada, para o

xiquexique, mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá, respectivamente. Quanto menor a variação, melhor

é o ajuste do modelo aos dados analisados. Não foi possível ajustar com melhor precisão o modelo proposto

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para as plantas de mandacaru, sugerindo que outros modelos sejam testados no ajuste para essa espécie.

Palavras-chave: ajuste de modelo, cactáceas, forragem nativa, Semiárido

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ID: 16-2 Cinética de produção de gases in vitro de variedades da palma forrageira

ANA LUCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, LEANDRO PEREIRA

DE OLIVEIRA, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, CRISTIANNE DOS

SANTOS PINTO, AIRON APARECIDO SILVA DE MELO 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A palma é o recurso forrageiro exótico adaptado mais utilizado no Semiárido brasileiro. Além da alta

composição de carboidratos não fibrosos, que a caracteriza como um alimento energético, ela também é rica

em água de qualidade que pode suprir boa parte das exigências diárias dos ruminantes. Assim, objetivou-se

estudar a cinética de produção de gases in vitro de quatro variedades de palma cultivadas na região do

Agreste pernambucano. As variedades de palma forrageira avaliadas foram as seguintes: palma miúda

(Nopalea cochenillifera Salm Dyck), palma IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera), palma gigante (Opuntia

ficus indica Mill), e palma orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta Haw). Para a produção de

gases in vitro, utilizou-se a técnica semiautomática, onde a pressão dos gases foi mesurada, utilizando-se

transdutor de pressão, nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação, desta

forma, a produção de gases em PSI foram transformadas em mL através da equação y=5,1612x-0,3017,

r²=0,9873, desenvolvida no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns -

UFRPE. Os parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS,

utilizando o modelo bicompartimental. Observou-se produção total de gases de 341,1; 277,9; 297,7; 303,4

mL de gases/g de MS incubada, respectivamente, para as variedades miúda, gigante, OEM e IPA Sertânia.

Para os parâmetros A, B, C, D e E, ajustados pelo modelo bicompartimental, onde A=produção de gases a

partir dos carboidratos não fibrosos, B=taxa de produção de A, C= lag time, D=produção de gases a partir

dos carboidratos fibrosos e E=taxa de produção de D, assim, estimou-se A=203,3; 160,8; 115,5 e 138,0

mL/g de MS incubada; B=0,04; 0,04; 0,1 e 0,1 %/h; C=3,3; 2,9; 1,7 e 2,9 horas; D=134,3; 115,4; 179,3 e

163,3 mL/g de MS e E=0,1; 0,1; 0,04; 0,04%/h para as variedades miúda, gigante, OEM e IPA Sertânia,

respectivamente. A produção de gases in vitro confirma a alta taxa de digestão dos carboidratos presentes

na palma, sendo um alimento de alto potencial digestivo para ruminantes criados no Semiárido brasileiro.

Palavras-chave: Cactácea, Nopalea, Opuntia, ruminantes, Semiárido

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[email protected]

ID: 452-1 Cinética de degradação e digestibilidade in vitro da matéria seca de Myracrodruon

urundeuva Fr. All.

LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, MARCIANO

TENÓRIO MARINHO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, ALBERICIO

PEREIRA DE ANDRADE, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO 1 CCA/UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2 UAG/UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3

CBG/UFRPE - Clínica de Bovinos de Garanhuns, 4 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A produção de pequenos ruminantes do Semiárido brasileiro tem, como quase totalidade, a Caatinga como

principal suporte forrageiro basal. A vegetação arbórea da Caatinga, em sua maioria formada por espécies

caducifólias que no período seco, possuem papel fundamental na dieta dos ruminantes, entre elas, a

Myracrodruon urundeuva Fr. All. (aroeira). Para melhor aproveitamento dessas espécies nativas, faz se

necessário o estudo de suas características que estejam relacionadas com o aproveitamento de seus

nutrientes pelos animais. Deste modo, objetivou-se avaliar a cinética de degradação e a digestibilidade in

vitro da matéria seca da Myracrodruon urundeuva Fr. All., na forma in natura. As amostras foram coletadas

em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina-PE-Brasil, para posterior

processamento. Analisou-se a degradabilidade in vitro da matéria seca incubando 600mg de amostra seca ao

ar, com meio nutritivo e inóculo ruminal, nos tempos 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em temperatura

constante de 39°C e a digestibilidade verdadeira foi feita com os dois estágios sendo incubados durante 48

horas com inóculo ruminal, seguidas de mais 24 horas com ácido clorídrico+pepsina (1:1000). A partir dos

dados de degradação, estimou-se os parâmetros de degradação a, b e c correspondem à porcentagem de

compostos que podem ser solúveis (19,31%), aqueles que são insolúveis, mas podem ser degradados pelos

microrganismos (40,05%) e a taxa de degradação dos compostos insolúveis (0,04%/h), de acordo com o

tempo de incubação (t), respectivamente. A degradação potencial (Dp) encontrada foi de 59,36%, estimando

a degradabilidade de todos os compostos possíveis de serem degradados durante o tempo de incubação. A

digestibilidade in vitro da matéria seca observada foi de 520,3 g/kg de matéria seca. Diante dos valores

encontrados, a espécie Myracrodruon urundeuva apresenta potencial forrageiro para a alimentação de

ruminantes.

Palavras-chave: aroeira, Caatinga, caprinos, forragem nativa, ovinos

[email protected]

ID: 116-1 Cinética de degradação in vitro da torta residual da semente de pinha (Annona

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squamosa)

CRISTIANNE DOS SANTOS PINTO, ANA LÚCIA TEODORO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ISISLAYNE

ESTEVÃO DE LIMA, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE, DANIEL BEZERRA

DO NASCIMENTO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES 1 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA

PARAÍBA

A alimentação é responsável por uma parcela significativa do custo total de produção e a procura por

alimentos mais eficientes e econômicos para serem utilizados na alimentação animal é constante. A inclusão

de alimentos não convencionais de modo correto nas dietas para ruminantes pode resultar uma maior

rentabilidade ao produtor e manter o desempenho animal. Mas para isso, é necessário o conhecimento das

qualidades nutricionais dos alimentos. Objetivou-se estimar a cinética de degradação in vitro da torta da

semente da pinha oriunda da extração do biodiesel. Foram coletadas quatro amostras na Usina de Biodiesel

localizada no município de Caetés-PE e foram levadas para o Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da

Universidade Federal Rural de Pernambuco-UAG (UFRPE-UAG) onde foram secas em estufas e moídas em

moinhos de facas com peneiras de 2 mm. Para estimar a cinética de degradação, incubou-se 600 mg de

amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no

rúmen, injetando-se CO2 constantemente para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3,

6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo

pós incubação, cessou-se a fermentação e filtrou-se os resíduos em cadinhos de vidro previamente pesados.

Por diferença, obteve-se a degradação da matéria seca de acordo com o horário de incubação. A partir dos

dados observados, estimou-se os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação

para estimar a degradabilidade efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Os

parâmetros encontrados para a, b e c foram 4,15%; 53,25% e 0,04% respectivamente, totalizando a

digestão potencial de 57,40%. Considerando-se as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-se que

a DE foi de 38,68; 26,76 e 20,96%, respectivamente. A torta residual da pinha pode ser uma alternativa

alimentar para ruminantes, porém sua inclusão nas dietas deve ser acompanhada de outras fontes de

nutrientes que completem as exigências de acordo com categoria animal.

Palavras-chave: alimentação de ruminantes, biodiesel, coproduto, Semiárido

[email protected]

ID: 16-1 Cinética de produção de gases in vitro de cactáceas nativas da Caatinga

ANA LUCIA TEODORO, MARCIANO TENÓRIO MARINHO, JULYANA DE SENA RODRIGUES SOUZA, ANDRÉ

LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, JOSÉ AUGUSTO BASTOS AFONSO, AIRON

APARECIDO SILVA DE MELO, ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4

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UFRPE/Clinica de Bovinos de Garanhuns - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Clinica de Bovinos de

Garanhuns, 5 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

As cactáceas nativas de áreas de Caatinga apresentam características peculiares para a região,

principalmente quanto ao armazenamento de água e da composição dos carboidratos presentes em seu

metabolismo. Com isso, objetivou-se avaliar a cinética de produção de gases in vitro das espécies: Cereus

jamacaru DC. (mandacaru), Melocactus bahiensis Br. Et Rose Werderm. (coroa de frade), Opuntia inamoene

K. Schum. (quipá), Pilosocereus gounellei A. Weber ex K. Schum. Bly ex Rowl. (xiquexique) e Pilosocereus

pachycladus Ritter (facheiro). Para a produção de gases in vitro utilizou-se a técnica semiautomática, com

mensuração da pressão nos tempos 2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48h pós incubação, a

produção de gases em PSI foram transformadas em mL através da equação y=5,1612x-0,3017, r²=0,9873,

desenvolvida no Laboratório de Produção de Gases da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Os

parâmetros de produção de gases foram estimados com auxílio do PROC NLMIXED do SAS, utilizando o

modelo bicompartimental. Observou-se produção total de gases de 222,2; 227,4; 258,0; 192,4 e 266,2 mL

de gases/g de MS incubada, respectivamente, para xiquexique, mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá.

Para os parâmetros A, B, C, D e E, ajustados pelo modelo bicompartimental, onde A=produção de gases a

partir do carboidratos não fibrosos, B=a taxa de produção de A, C= lag time, D=produção de gases a partir

dos carboidratos fibrosos e E=taxa de produção de D, assim, estimou-se A=123,8; 271,1;162,3;118,8 e

173,8 mL/g de MS incubada; B=0,03; 0,03; 0,03; 0,03 e 0,04 %/h; C=2,8; 6,4; 3,2; 2,1 e 2,0 horas;

D=103,1; 20,0; 102,6; 77,6 e 91,3 mL/g de MS e E=0,1; 0,2; 0,1; 0,1%/h, para as cactáceas xiquexique,

mandacaru, coroa de frade, facheiro e quipá, respectivamente. A quantidade de gases produzida é resultado

dos produtos oriundos da degradação dos alimentos pelos microrganismos ruminais, principalmente da

degradação dos carboidratos. Sendo assim, as cactáceas possuem alto potencial de digestão in vitro,

podendo ser utilizadas na alimentação de pequenos ruminantes.

Palavras-chave: Coroa de Frade, Facheiro, Semiárido

[email protected]

ID: 80-3 Perdas fermentativas e composição química de silagens de rações completas a base de

palma forrageira

WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ, JULIANA SILVA DE OLIVEIRA, GILDENIA ARAÚJO

PEREIRA, ANA PAULA MAIA DOS SANTOS, HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, RICARDO MARTINS ARAÚJO

PINHO, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, YOHANA ROSALY CORRÊA 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

A palma forrageira vem sendo intensivamente utilizada nas diversas regiões semiáridas do Brasil e do mundo

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como recurso forrageiro. Assim sendo, recentemente, pesquisas vêm sendo desenvolvidas buscando avaliar

a eficiência da palma para ensilagem, chamando atenção dos pesquisadores por suas características

desejáveis para tal prática. Contudo, poucos são os estudos relacionados à ensilagem da palma associada a

outros alimentos, principalmente, no que diz respeito à produção de ração completa formulada no silo tendo

a palma como alimento base. Portanto, objetivou-se avaliar as perdas fermentativas e composição química

de silagens de rações completas a base de palma forrageira em quatro tempos de abertura (7, 15, 60 e 100

dias). O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura da UFPB, utilizando-se um delineamento

inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4. Foram formuladas cinco rações, onde as proporções dos

ingredientes variaram em função das proporções de capim aruana (30, 25, 20, 10 e 0% na MN), com três

repetições. Desta forma, as rações foram compostas por: R1 – 55,3% de palma, 27,9% de aruana, 4,8% de

farelo de soja, 11,6% de farelo de milho, 0% de farelo de trigo e 0,4% de uréia na MN; R2 – 57,1% de

palma, 24% de aruana, 5% de farelo de soja, 11,9% de farelo de milho, 1,7% de farelo de trigo e 0,3% de

uréia na MN; R3 – 58,9% de palma, 19,8% de aruana, 5,1% de farelo de soja, 12,4% de farelo de milho,

3,4% de farelo de trigo e 0,3% de uréia na MN; R4 – 63,4% de palma, 10,8% de aruana, 5,1% de farelo de

soja, 13,2% de farelo de milho, 7,4% de farelo de trigo e 0,2% de uréia na MN; R5 – 68,1% de palma, 0%

de aruana, 5,3% de farelo de soja, 14,7% de farelo de milho, 11,8% de farelo de trigo e 0,1% de uréia na

MN. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) entre as rações para as variáveis RMS (recuperação

de matéria seca), PG (perdas por gases) e PE (perdas por efluentes) após 100 dias de ensilagem,

apresentando, em média, valores de 99,12%, 0,78% e 10,01% da MS, respectivamente. O teor de MS

manteve-se mais elevado na R5 (P0,05) para variável PB, exceto para R1 aos 7 dias de ensilagem,

apresentando redução de 2 a 3% no teor de PB. As rações apresentaram uma média de 18% de PB com

base na MS. As silagens de rações completas a base de palma apresentaram características químicas

desejáveis de silagens bem fermentadas, sem perdas significativas, mantendo o máximo do valor nutritivo.

Palavras-chave: bromatologia, cactos, ensilagem, mistura completa, semiárido

[email protected]

ID: 284-2 Composição bromatológica em três diferentes fenofases de Merremia aegyptia L. Urban.

MARIA APARECIDA SILVESTRE, DIVAN SOARES DA SILVA, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, MARIA DO

SOCORRO DE CALDAS PINTO, DENISE CRISTIANE BIDLER, KELINA BERNARDO SILVA, JOSÉ MORAIS

PEREIRA FILHO 1 UFPB/CCA - Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus II, 2 UFCG/CSTR -

Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 3 UEPB/CCHA - Universidade

Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Humanas e Agrárias

A Caatinga tem grande importância na alimentação de ruminantes no semiárido brasileiro, mas devido a

irregularidade em tempo e espaço das precipitações, observa-se grande sazonalidade na produção e

qualidade da forragem ao longo do ano, especialmente nos períodos secos. Estudos bromatológicos de

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espécies com potencial forrageiro ocorrentes no bioma Caatinga do gênero Merremia são escassos na

literatura. Por esta razão, faz-se necessário conhecer tais características, afim de conhecer seu valor

nutricional e disponibilidade destes para os animais no campo. Objetivou-se com este trabalho determinar a

composição bromatológica de jitirana peluda em três fases, vegetativa, floração e frutificação. O

experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos, fase vegetativa

com 38 dias, floração com 46 dias e frutificação com 77 dias de cultivo em canteiros de 2,0 x 2,0 m. Foram

coletadas amostras em cada fase e conduzidas para o laboratório na UFCG para determinação de matéria

seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA)

expressos em g kg-1. Houve diferença significativa (P

Palavras-chave: Caatinga, jitirana peluda, proteína, semiárido, valor nutricional

[email protected]

ID: 454-1 Análise microbiológica de silagem de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L) com

inclusão de frutas de descarte.

FERNANDA SOUZA COSTA, JENNIFER FIGUEIREDO DA SILVA, IVIS CALAHARE SILVA CAXIAS, UESDRA

LUCAS FONSÊCA DOS SANTOS, BEATRIZ NASCIMENTO DE ARAÚJO, JAQUELINE DA PENHA SILVA

RODRIGUES, MÁRIO ADRIANO ÁVILA QUEIROZ, MATEUS MATIUZZI DA COSTA 1 UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2 RENORBIO - Rede Nordeste de Biotecnologia

O processo de ensilagem é uma das principais alternativas para conservação de forragem para os períodos

de estacionalidade. A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) é uma forrageira de alta produção que

pode ser trabalhada nesse processo, porém, possui como característica, a intensa fermentação alcoólica

quando ensilada pura. O objetivo deste trabalho, foi avaliar a resposta microbiológica da silagem de cana-de-

açúcar (Vaqueiro), à adição de diferentes frutas de descarte. O trabalho foi desenvolvido no Setor de

Metabolismo Animal e no Laboratório de Microbiologia e Imunologia do Campus Ciências Agrárias da Univasf,

Petrolina– PE. O processo de ensilagem, foi feito em mini silos experimentais de 25 litros, o experimento foi

conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (acerola, banana, mamão e

tomate) e quatro repetições, sendo utilizando cana-de-açúcar com 1 ano e meio de idade, com inclusão de

15% de fruta, que foram emurchecidas no sol à uma camada de 1 cm, por 24 horas, todos os tratamentos

continham 1% de ureia. Após 90 dias de fermentação os mini silos foram abertos, a amostragem foi feita

desprezando 5 cm das extremidades do silo, as amostras foram levadas para avaliação das populações

microbianas, Para enumeração dos microrganismos, foram feitas diluições sucessivas até 10-3 e o

plaqueamento foi feito em triplicata em meios de cultura seletivos. As placas foram incubadas a 37º C para

enterobactérias, Clostridium e BAL’s por 24 horas, e a temperatura ambiente por 5 dias para fungos

filamentosos e leveduras, posteriormente foi realizada a contagem das colonias. Os dados foram

transformados em logaritmo, submetidos à análise de variância e, quando significativos, foi aplicado o teste

de Tukey a 5% de probabilidade. Não foi observado a presença de enterobactérias e de Clostridium spp., a

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contagem de leveduras e fungos filamentosos foi maior para o tratamento com inclusão de banana (log10

3,74 UFC/g), seguido de acerola (log10 2,92 UFC/g), o tratamento com inclusão de tomate não diferiu do

tratamento sem inclusão de fruta (log10 2,43 UFC/g e log10 2,27 UFC/g respectivamente), enquanto o mamão

apresentou menor valor (log10 1,80 UFC/g). Para a contagem de BAL os tratamentos com inclusão de mamão

(log10 3,27 UFC/g) e com inclusão de tomate (log10 3,18 UFC/g) foram superiores aos demais tratamentos

com log10 3,11 UFC/g para banana e log10 3,04 UFC/g para acerola e cana sem inclusão de fruta. Conclui-se

que o tratamento com inclusão de mamão se mostrou mais eficiente por proporcionar ao mesmo tempo um

redução dos fungos e leveduras e um aumento de log10 0,222 UFC/g das BAL’s.

Palavras-chave: Cana-de-açúcar, Frutas, Microbiologia, Silagem

[email protected]

ID: 219-2 Estrutura do dossel de capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações em

clima tropical Am.

VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, BIANCA RAFAELA COSTA SILVA, ALINE DA ROSA LOPES, KELY PRISSILA

SARAIVA CORDOVIL, RENAN DO CARMO SILVA, DEYVID DE MENEZES MELO, BRUNO HENRIQUE DEL

CASTILLO PIMENTEL, WILTON LADEIRA DA SILVA 1 UFPA - Universidade Federal do Pará, 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia

Vários são os aspectos morfológicos envolvidos na interceptação de luz em comunidades de plantas, que

garantem o desenvolvimento de folhas, crescimento vegetal e são dependentes de técnicas de manejo e

condições climáticas. Objetivou-se com este trabalho determinar o efeito de diferentes intervalos de

desfolhações (ID) de Panicum maximum cv. Tanzânia durante a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na

região amazônica, em clima tropical Am (Köppen) sobre a altura do dossel (AL), índice de área foliar (IAF) e

interceptação luminosa (IL). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com seis tratamentos

correspondente a seis ID: 14; 21; 28; 35; 42 e 49 dias, com cinco repetições, dispostas na forma de

parcelas de 12 m2 a campo. Na avaliação de AL utilizou-se o método que emprega o uso de um bastão

graduado em centímetros, e na avaliação de IAF e IL utilizou-se o ceptômetro linear – AccuPAR PAR/LAI,

(LP–80, Decagon Devices, Pullman, WA, USA). A média das avaliações de cada tratamento dentro de cada

EC foi submetida a análise de variância e o desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC (ID x

EC) foram efetuados quando significativos pelo teste F, o comportamento das médias foi analisado por

contrastes polinomiais ortogonais, optando-se sempre pelo efeito de maior grau, utilizando o procedimento

PROC MIXED do software SAS. A AL, o IAF e a IL sofreram efeito da interação ID x EC. A AL apresentou

comportamento biquadrático (P=0,0086) caracterizado pelo aumento de seu valor com o aumento dos ID,

variando de 58,72 a 117,42 cm, para os ID de 14 a 49 dias, respectivamente, durante a ECH, esse

comportamento é esperado devido ao alongamento de colmo para melhor distribuição de luz no perfil do

dossel. Devido a menor disponibilidade hídrica na ES, a AL teve uma pequena variação de 37,69 para 49,03

cm, caracterizada por um comportamento quadrático (P=0,0002) com maior média para o ID de 42 dias.

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Tanto o IAF quanto a IL, na ECH, apresentaram efeito quadrático (P

Palavras-chave: altura, índice de área foliar, interceptação luminosa, Panicum maximum

[email protected]

ID: 239-2 Estabilidade aeróbia da silagem de capim-elefante contendo níveis de enzimas

fibrolíticas

CAMILA OLIVEIRA SANTOS, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, MAIKON

FIGUEIREDO LEMOS, LETÍCIA CHAVES BARRETO, BRUNO DE LELES BALISA, CAIO FELIPE DE BARROS

SOUZA, TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal.

Barreiras- BA

Na abertura do silo, o ambiente anaeróbio, um dos responsáveis pela conservação da forragem, passa a ser

aeróbio, fazendo com que os microrganismos que estavam em dormência na ausência de oxigênio

multipliquem-se rapidamente promovendo intensa atividade metabólica. Nesse contexto, objetivou-se com

este trabalho avaliar os efeitos da aplicação de enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) sobre a estabilidade

aeróbia de silagens de capim-elefante. O capim-elefante foi cortado com 60 dias de rebrota e 20% de MS,

sendo picado em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. Foram utilizados 20 baldes de plástico com

capacidade de 20 L como silos experimentais, seguindo um delineamento inteiramente casualizado com 4

repetições. Foram testadas as doses de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25%

hemicelulase) com base na MS. Após 28 dias os silos foram abertos e, após homogeneização, fora retirado

aproximadamente 500 gramas de silagem, transferidas para caixas de isopor (5 L) para avaliação da

estabilidade aeróbia por meio da alteração da temperatura. As aferições da temperatura ocorreram após 1,

3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72, 96, 120 horas pós-abertura, medindo-se também a temperatura ambiental em

cada momento. Com o passar do tempo cronológico não houve alteração da temperatura da massa de

silagem acima de 2ºC em relação à temperatura ambiente na silagem de capim-elefante exclusiva ou com

4,5 e 6% de EFE. Entretanto, quando 1,5 e 3,0% de EFE fora aplicado, houve quebra da estabilidade

aeróbica com 72 e 35 horas após a abertura, respectivamente, com temperatura máxima após 85 e 59 horas

pós-abertura, indicativo da atividade metabólica de microrganismos oportunistas produzindo calor e

consumindo nutrientes o que resultaria em perdas de matéria seca e energia. A utilização de enzimas

fibrolíticas exógenas altera a estabilidade aeróbia da silagem de capim-elefante.

Palavras-chave: celulase, hemicelulase, Pennisetum purpureum, temperatura

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ID: 15-1 Morfologia e produtividade da palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana sob irrigação

e intensidades de corte

FERNANDA DANIELE GONÇALVES DANTAS, GUILHERME FERREIRA DA COSTA LIMA, MARGARETH MARIA

TELES RÊGO, RAIMUNDO NONATO BRAGA LOBO, FLORISVALDO XAVIER GUEDES, LUCIANO PATTO NOVAES 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2 EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio

Grande do Norte, 3 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4 EMBRAPA - Embrapa Caprinos e

Ovinos

*Financiado por: Banco do Nordeste

A palma forrageira é reconhecida como reserva forrageira essencial para a pecuária do semiárido brasileiro.

Todavia, em alguns ambientes dessa região, o clima noturno com altas temperaturas e baixa umidade

relativa, provoca murcha severa dos cladódios e até morte das plantas no período seco. Esse quadro tem

sido revertido com a utilização de irrigação. A pesquisa objetivou avaliar a morfologia e produção de matéria

seca (PMS) da palma Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta). O experimento foi conduzido na Estação

Experimental de Terras Secas da EMPARN, Pedro Avelino, RN. O delineamento foi inteiramente casualizado,

com um fatorial tratamento x ano, com 12 repetições, no qual se testaram três intensidades de corte:

preservando o cladódio basal (CB), todos os cladódios primários (CP) ou secundários (CS), em dois cortes

aos 12 meses pós-plantio (2013) e 16 meses após o primeiro corte. Foram avaliados a altura de plantas,

número de cladódios por planta, a PMS e o perímetro, comprimento, largura, espessura e área dos cladódios.

O espaçamento utilizado foi de 2,0 x 0,25 m (20.000 plantas ha-1). Utilizou-se adubação orgânica e química.

A água utilizada na irrigação foi classificada como C4S1T3. A lâmina aplicada foi de 7,5 litros por metro linear

a cada sete dias (15 mm mês-1). O sistema de irrigação foi o de gotejamento em fileiras simples. Os dados

foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey. Houve interação

significativa (P0,05) para o número de cladódios entre CB (22,00) e CP (19,25), que diferiram de CS

(13,17). Aos 12 meses após plantio, houve diferença significativa (P

Palavras-chave: cactaceae, Opuntia stricta, reservas forrageiras, salinidade, semiárido

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ID: 378-1 Produtividade de grãos do milho em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta

com cultivares de Urochloa sp.

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,

ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

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O milho constitui uma das culturas mais utilizadas nos anos iniciais do estabelecimento dos sistemas de

integração lavoura-pecuária-floresta. No entanto, a competição por recursos pode levar a perdas

significativas na produção dessa cultura. Objetivou-se avaliar a produtividade do milho em sistema de

integração lavoura-pecuária-floresta, em relação à integração lavoura-pecuária (iLP) com cinco cultivares de

Urochloa sp. O ensaio foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo. O sistema de integração Lavoura-pecuária-

floresta (iLPF), foi instalado em novembro de 2011, com o eucalipto clone GG 100 (Eucalyptus grandis x E.

urophylla) em arranjo (3 x 2) + 15m. Na ocasião efetuou-se o plantio direto do milho BRS 1040, entre os

renques e em consórcio com cultivares de Urochloa brizantha cv. Marandú, cv. Xaraés e cv. Piatã, U.

Ruziziensis e U. Decumbens. O plantio do milho e do capim foi efetuado nos dois anos sequenciais,

totalizando três ciclos de produção (2011, 2012 e 2013). Foi implantada o sistema iLP na mesma época da

iLPF. Na colheita do milho foi mensurado o índice de espiga (IE), peso médio das espigas (PME) e de 1000

grãos (PMG). O delineamento foi o inteiramente casualizados, em parcelas subdivididas, sendo a forrageira a

parcela, e o ano a subparcela, com quatro repetições. A amostragem no iLPF foi realizada nas distâncias de

1; 2,4; 5,2 e 6,6m mensurados a partir do eucalipto sendo cada repetição composta pela média das quatro

distâncias. No iLP a coleta foi realizada aleatoriamente. Estimou-se a percentagem para cada variável de

produção no sistema iLPF em relação à média da variável em pleno sol. Os dados foram submetidos à

ANOVA e comparação de médias pelo teste de Tukey (p

Palavras-chave: Índice de espigas, Produtividade, Sistemas integrados, Zea mays

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ID: 619-1 Efecto del FILOCRONO sobre la dinámica de crecimiento, producción y composición

nutricional de Loliumm perenne L. y Bromus valdivianus Phil. durante primavera

IVAN DARIO CALVACHE GARCIA, CAROLINA VALDES, OSCAR BALOCCHI, MÁXIMO ALONSO 1 IPA - Instituto de Producción Animal, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile, 2 UACh -

Escuela de Graduados, Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Austral de Chile

*Financiado por: FONDECYT

El uso de la pradera como recurso alimenticio, está regido por diferentes criterios de utilización, con el fin de

determinar el momento óptimo para la cosecha. Algunos de estos criterios se basan en la altura de la planta,

índice de área foliar, producción de materia seca y número de hojas por macollo, entre otros. Una elevada

frecuencia de defoliación puede afectar la producción de forraje, generando plantas de menor tamaño con

baja capacidad para intercepción lumínica, mientras que una baja frecuencia de defoliación, produce una

pérdida de fitomasa por senescencia de hojas. Por lo tanto, el manejo y momento de la defoliación son

importantes para la persistencia de la pradera en sistemas de producción que utilizan ésta como alimento

base. El objetivo de este trabajo fue determinar el efecto de cinco frecuencias de defoliación (medido a

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través de FILOCRONO) sobre la dinámica de crecimiento, producción de fitomasa y valor nutritivo de Lolium

perenne L. y Bromus valdivianus Phil. El estudio se realizó durante la primavera de 2015. Se utilizó un diseño

en bloques completos al azar con arreglo factorial de 5 x 2, donde, se evaluaron 5 frecuencias de defoliación

establecidas por filocrono (F1, F2, F3, F4 y F5), tomando como filocrono 90 grados día acumulados para la

aparición de dos hojas sucesivas y dos especies forrajeras (Lp y Bv). Las variables evaluadas fueron

desarrollo tisular y largo de lámina foliar, tasa de aparición de hojas, producción de materia seca (MS) y

composición nutricional. La interacción entre los efectos principales no tuvo diferencia significativa, por lo

tanto se evaluaron como efectos simples e independientes. Se observó que la frecuencia de defoliación no

tuvo un efecto sobre el filocrono (el cual varió entre 12 a 16 días) y la tasa de aparición de hojas (0,06 a

0,27 hojas día-1). Sin embargo, se observaron efectos significativos en las frecuencias de defoliación sobre

la elongación de lámina, donde, a mayor frecuencia produjo un menor crecimiento, con 11.2, 24.1, 26.8,

42.5 y 37.2 cm para los filocronos 1, 2, 3, 4 y 5, respectivamente. El rendimiento de materia seca fue mayor

en defoliaciones realizadas con menor frecuencia (3025, 3463, 4021, 4010 5310 kg MS ha-1). La calidad

nutritiva fue drásticamente modificada por la frecuencia de defoliación. La PB y EM disminuyeron con una

menor frecuencia de defoliación. Sin embargo, la EM alcanzó su máxima concentración con 2.78 y 2.66 Mcal

kg-1 MS para Lp y Bv respectivamente en la frecuencia de defoliación de 3. A su vez, FDA, FDN, CHOS y

CHOS:PC aumentaron con una menor frecuencia de defoliación.

Palavras-chave: Filocrono, Dinámica de crecimiento, Composición nutricional

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ID: 746-1 PRODUCTIVIDAD DEL SISTEMA GUAJE-ZACATE MASSAI PASTOREADO POR OVINOS A

TRES DENSIDADES DE GUAJE

ENRIQUE CORTÉS DÍAZ, JUAN PEÑATE ARCOS, PEDRO ARTURO MARTÍNEZ HERNÁNDEZ, JOSÉ LUIS

ZARAGOZA RAMÍREZ 1 UACh - UNIVERSIDAD AUTÓNOMA CHAPINGO

En Tepalcingo, Morelos, México con clima cálido subhúmedo y precipitación anual de 861 mm, la siembra de

massai y guaje representa una opción para mejorar la productividad pastoril. Por lo que de junio a

septiembre de 2013 se evaluó la productividad del sistema guaje-zacate massai, con un diseño

completamente al azar con tres repeticiones. La investigación consistió de tres tratamientos que fueron las

densidades de 4916, 2232 y 1363 guajes ha-1.Las parcelas experimentales fueron de 80, 112 y 198 m2 para

las densidades de mayor a menor respectivamente, mientras que las cargas animales en éste mismo sentido

fueron 375, 268 y 150 ovejas ha-1, durante el periodo de evaluación se realizaron tres ciclos de pastoreo.

Las variables analizadas para determinar la productividad del sistema fueron: forraje ofrecido (FO) y

rechazado (FR) de massai, y sólo ofrecido de guaje; asignación diaria de forraje (ADF); grado de cosecha

(GC); proteína cruda (PC), digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) de FO y FR; y ganancia diaria de

peso (GDP) de las ovejas. El modelo estadístico incluyó además de la densidad de guajes, el efecto de ciclo

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de pastoreo. FO, FR y ADF de massai no variaron (p>0.05) entre las densidades y ciclos. El FO de guaje fue

mayor (p0.05) entre densidades, pero si entre ciclos, fue mayor (p0.05) entre densidades pero no entre

ciclos, fue menor (p0.05) entre las densidades, sin embargo en el FR la mayor densidad mostró contenidos

de PC y DIVMS en massai superiores al de las otras densidades. Las ovejas mostraron similar (p>0.05)

ganancia diaria de peso en las tres densidades. Se concluye que el massai mantiene igual comportamiento a

diferentes densidades de guaje, mientras que el guaje varía su respuesta según la densidad. Palabras claves:

asignación de forraje, grado de cosecha, forraje ofrecido y rechazado, ganancia de peso.

Palavras-chave: asignación de forraje, grado de cosecha, forraje ofrecido, ganancia de peso

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ID: 219-1 Acúmulo de biomassa em capim-Tanzânia sob diferentes intervalos de desfolhações em

clima tropical Am

VITOR HUGO MAUÉS MACEDO, ANTÔNIO MARCOS QUADROS CUNHA, BIANCA RAFAELA COSTA SILVA,

WELLINGTON CARLOS MORAES BARROS, ALINE DA ROSA LOPES, IZABELE CRISTINA DOS SANTOS COSTA,

EBSON PEREIRA CÂNDIDO, ANÍBAL COUTINHO DO RÊGO 1 UFPA - Universidade Federal do Pará , 2 UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, 3 UFRA -

Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Capanema

O acúmulo de biomassa de capins tropicais é extremamente dependente da recuperação das plantas após a

desfolhação, e essa das condições edafoclimáticas e de técnicas de manejo. Objetivou-se com esse trabalho

determinar o efeito de diferentes intervalos de desfolhações (ID) de Panicum maximum cv. Tanzânia durante

a estação chuvosa (ECH) e seca (ES) na região amazônica, em clima tropical Am (Köppen) sobre o acúmulo

total (ACT) de biomassa e suas proporções em folha (PF), colmo (PC) e material morto (PMM). Utilizou-se

um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos correspondentes a seis ID: 14; 21; 28; 35;

42 e 49 dias, com cinco repetições, dispostas na forma de parcelas de 12 m2 a campo. A quantificação do

acúmulo ocorreu por meio da coleta de amostra com o uso de uma moldura metálica retangular (área de 0,5

x 1 m) a 35 cm do nível do solo. As amostras pesadas foram divididas em duas sub-amostras. A primeira

fração destinada à determinação do ACT de massa seca (MS), e a segunda para determinação da PF, PC e

PMM, por meio da secagem em estufa de circulação forçada a 55°C até atingirem peso constante. A média

das avaliações de cada tratamento dentro de cada EC foi submetida à análise de variância e o

desdobramento da interação entre os diferentes ID e a EC (ID × EC) foram efetuados quando significativos

pelo teste F. O comportamento das médias foi analisado por contrastes ortogonais utilizando o procedimento

PROC MIXED do software SAS. Todas as variáveis estudadas tiveram efeito da interação ID × EC (P-1,

respectivamente, e comportamento biquadrático (P-1, para os ID de 14 e 49 dias, respectivamente. A PF

apresentou efeito biquadrático em ambas as EC, com diminuição de 95,78 para 70,38% na ECH (P=0,0090),

e aumento de 30,98 para 49,69% na ES (P

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Palavras-chave: composição morfológica, fitomassa, frequência, Panicum maximum, produção

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ID: 111-3 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Spondias tuberosa

DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,

ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN

GARCIA LEAL DE ARAÚJO, ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A Spondias tuberosa Arr. Cam. (Umbuzeiro) é uma planta xerófila, típica da região Nordeste, pertence à

família das Anacardiaceae. Essa espécie desempenha papel importante na alimentação do homem e dos

animais no Semiárido brasileiro. Para alcançar maior eficiência produtiva dos rebanhos, é necessário o

conhecimento da composição química para uso mais adequado dos recursos forrageiros disponíveis na

região. Assim, a partir da estimativa dos parâmetros dessas frações, pode-se adequar o balanceamento de

dietas. Assim, objetivou-se estimar as frações dos carboidratos e compostos nitrogenados da Spondias

tuberosa in natura. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido,

localizada no município de Petrolina-PE. Foram coletadas amostras de quatro plantas, compostas de folhas e

ramos, sendo estes de, no máximo, oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa

de ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas e moídas em moinho de facas com peneiras com

crivo de 1mm. Analisou-se, no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns –

UAG/UFRPE, as frações dos carboidratos e dos compostos nitrogenados. Observou-se carboidratos totais

(CHOT) de 838,5 g/kgMS; fração A+B1 de 379,6 g/kgCHOT; B2 de 68,4 g/kgCHOT; fração C de 552,0

g/kgCHOT. Para os compostos nitrogenados, a proteína bruta (PB) foi de 88,4 g/kgMS; fração A de 34,4

g/kgPB; B1+B2 de 153,5 g/kgPB; B3 de 252,3 g/kgPB; C de 559,8 g/kgPB. A alta concentração de CHOT

presentes na Spondias tuberosa não significa maior quantidade de energia, pois, 55,2% deste CHOT não é

digestível (fração C), da mesma forma que 56% da PB está ligada a fibra em detergente ácido, tornando-a

indisponível. O potencial forrageiro da Spondias tuberosa pode ser melhor aproveitado se a espécie for usada

em dietas acrescidas de outras fontes de energia e proteína para os animais.

Palavras-chave: alimentação de caprinos, Caatinga, forrageira nativa, Semiárido

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ID: 54-3 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Ziziphus joazeiro

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ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ

RODRIGUES MAGALHÃES, DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, JACKSON

CARVALHO CORDEIRO, WANDERSON ALVES DA SILVA 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

Espécies arbóreas da caatinga como a Ziziphus joazeiro Mart. (Juazeiro) podem ser utilizadas para

alimentação de pequenos ruminantes, principalmente na época de escassez de alimentos. Contudo, para

melhor eficiência de uso desta, é necessário conhecer os parâmetros de digestão no trato gastrintestinal.

Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro da Ziziphus joazeiro Mart. em que, coletou-se

aleatoriamente quatro repetições em área de Caatinga, pertencente à Embrapa Semiárido, localizada em

Petrolina-PE. Após as coletas, as amostras foram pré-secas, moídas a 2mm e analisadas no Laboratório de

Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Para determinação da cinética de

fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e

15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no rúmen, injetando CO2 continuamente para manter o

meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com

temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós incubação, cessou-se a fermentação e

filtrou-se o material em cadinhos de vidro previamente pesados. Por diferença, obteve-se a degradação da

matéria seca em função dos tempos de incubação. A partir dos dados observados, estimou-se os parâmetros

de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para estimar a degradabilidade efetiva (DE) de

acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Observou-se que 15,80% da composição de

matéria seca (MS) desta espécie faz parte do parâmetro de fermentação a, enquanto que 32,91% da MS é

considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de digestão (c) de 0,04%, totalizando a digestão

potencial de 48,34%. Quando consideradas as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-se que a DE

foi de 37,61%; 30,28%; 26,64% respectivamente. Com base na cinética de degradação da Ziziphus joazeiro

Mart., recomenda-se que seu uso na alimentação de pequenos ruminantes deva estar associado à utilização

de outros alimentos que apresentem maior disponibilidade, compensando assim a sua baixa digestão

ruminal.

Palavras-chave: Caatinga, espécie nativa, Semiárido

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ID: 111-2 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Ziziphus joazeiro

DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ISISLAYNE ESTEVÃO DE LIMA, ANA

LÚCIA TEODORO, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS, ALBERÍCIO PEREIRA DE

ANDRADE, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES

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1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A caracterização da composição química é uma ferramenta importante para avaliação do potencial forrageiro

das espécies nativas e cultivadas. A Ziziphus joazeiro Mart (juazeiro), pertencente à família das Ramnaceae,

é uma espécie arbórea nativa do Semiárido brasileiro, perene em folhas o ano todo graças ao amplo e

profundo sistema de raízes que lhe permite retirar água do subsolo para manter-se verde mesmo depois de

longos períodos de estiagem. O sistema CNCPS – The Cornell Net Carbohydrate and Protein System, tem

sido utilizado com o intuito de melhorar a sincronização da degradação entre nitrogênio e carboidratos no

rúmen, reduzindo perdas energéticas e nitrogenadas provenientes da fermentação ruminal. Com isso,

objetivou-se estimar as frações dos carboidratos e dos compostos nitrogenados da Ziziphus joazeiro in

natura. As amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no

município de Petrolina-PE. Coletaram-se amostras de quatro plantas, constituídas de folhas e ramos, sendo

estes com espessura de até oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa de

ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas. Em seguida, foram moídas em moinho de facas com

peneiras com crivo de 1mm. Analisou-se, no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de

Garanhuns – UFRPE, as frações de carboidratos e de compostos nitrogenados. Observou-se valores de

carboidratos totais (CHOT) de 755,2 g/kgMS; fração A+B1 de 359,8g/kgCHOT; B2 de 152,3 g/kgCHOT;

fração C de 487,8 g/kgCHOT. Para os compostos nitrogenados, observou-se proteína bruta (PB) de 150,6

g/kgMS; fração A de 110,0 g/kgPB; B1+B2 de 204,6 g/kgPB; B3 de 318,5 g/kgPB; C de 366,9 g/kgPB. As

frações dos carboidratos consideradas como digestíveis somaram 51,2% dos CHOT e da proteína bruta,

63,3%. Devido às proporções disponíveis desses compostos, o Ziziphus joazeiro pode ser considerado um

recurso forrageiro satisfatório para uso por pequenos ruminantes criados no Semiárido.

Palavras-chave: Caatinga, caprinos, CNCPS, forrageira nativa, Semiárido

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ID: 54-2 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Spondias tuberosa

ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA LÚCIA TEODORO, ANDRÉ LUIZ

RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, WANDERSON ALVES DA SILVA, KELLY

CRISTINA DOS SANTOS, JACKSON CARVALHO CORDEIRO 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

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Entre as diversas plantas do Semiárido, existem as que apresentam potencial forrageiro para consumo pelos

animais ruminantes. Para isso, são necessárias análises que comprovem o quanto os seus nutrientes estarão

disponíveis para os microrganismos ruminais. Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro

da Spondias tuberosa Arruda Cam. (Umbuzeiro). Coletou-se aleatoriamente quatro repetições em área de

Caatinga, pertencente à Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. As amostras foram pré-secas e moídas a 2mm

e foram analisadas no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE. Para

determinação da cinética de fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de amostra seca ao ar,

com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no rúmen, injetando

constantemente CO2 para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e

48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós incubação, cessou-

se a fermentação e filtrou-se o material em cadinhos previamente pesados. Por diferença, obteve-se a

degradação da matéria seca em função dos tempos de incubação. A partir dos dados observados, estimou-se

os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para estimar a degradabilidade

efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08. Observou-se que 20,19% da

composição de matéria seca (MS) dessa espécie faz parte do parâmetro de fermentação a, enquanto que

18,98% da MS é considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de digestão (c) de 0,07%, totalizando

a digestão potencial de 39,17%. Quando consideradas as taxas de passagem baixa, média e alta, observou-

se que a DE foi de 35,12%; 31,50% e 29,30%, respectivamente. A Spondias tuberosa Arruda Cam. possui

potencial de digestão abaixo de 40% da MS, ou seja, cerca de 60% de toda matéria seca encontra-se

indisponível para os microrganismos ruminais. Sendo assim, a espécie em questão apresenta baixo potencial

forrageiro para utilização na alimentação de pequenos ruminantes.

Palavras-chave: Caatinga, potencial forrageiro, Semiárido

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ID: 111-1 Fracionamento de carboidratos e compostos nitrogenados da Cnidoscolus phyllacanthus

DANIEL BEZERRA DO NASCIMENTO, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, KELLY CRISTINA DOS SANTOS,

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO, ANA LÚCIA TEODORO,

ALBERÍCIO PEREIRA DE ANDRADE 1 UFRPE/UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns , 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba, 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

A avaliação das espécies forrageiras nativas da Caatinga com potencial para a alimentação de pequenos

ruminantes torna-se essencial para o aumento da eficiência na pecuária da região. A Cnidoscolus

phyllacanthus Muell. Arg. Pax. Et K. Hoffman conhecida popularmente como faveleira é uma planta típica do

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Semiárido brasileiro, sendo arbórea, xerófita e pertencente à família Euforbiaceae. Desta forma, objetivou-se

estimar as frações de carboidratos e compostos nitrogenados da Cnidosculus phyllacanthus in natura. As

amostras foram coletadas em área de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, localizada no município

de Petrolina-PE. Foram coletadas amostras de quatro plantas, constituídas de folhas e ramos, apresentando

estes espessura máxima de oito milímetros. Após a coleta, as amostras foram pré-secas em estufa de

ventilação forçada a temperatura de 55ºC por 72 horas. Em seguida, foram moídas em moinho de facas com

peneiras com crivo de 1mm e armazenadas. No Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de

Garanhuns – UFRPE, analisou-se as frações de carboidratos e de compostos nitrogenados. Observou-se

carboidratos totais (CHOT) de de 751,8 g/kgMS; fração A+B1 de 405,1 g/kgCHOT; B2 de 166,9 g/kgCHOT;

fração C de 428,0 g/kgCHOT. Em relação aos compostos nitrogenados, observou-se proteína bruta (PB) de

143,2 g/kgMS; fração A de 375,5 g/kgPB; B1+B2 de 433,5 g/kgPB; B3 de 37,7 g/kgPB; C de 153,2 g/kgMS.

A Cnidoscolus phyllacanthus se destaca por apresentar 57,2% dos carboidratos totais como digestíveis

(fração A+B1+B2) e 84,7% dos compostos nitrogenados como frações A+B1+B2+B3, indicando a

possibilidade de utilização dessa forrageira como fonte de nitrogênio disponível para utilização pelos

microrganismos do rúmen.

Palavras-chave: caatinga, caprinos, CNCPS, forrageira nativa, Semiárido

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ID: 54-1 Cinética de degradação in vitro da matéria seca de Cnidoscolus phyllacanthus

ISISLAYNE ESTEVAO DE LIMA, LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, WANDERSON ALVES DA SILVA, JACKSON

CARVALHO CORDEIRO, ANDRÉ LUIZ RODRIGUES MAGALHÃES, GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAÚJO,

ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE, ANA LÚCIA TEODORO 1 UFRPE UAG - Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Garanhuns, 2 UFPB -

Universidade Federal da Paraíba , 3 Embrapa Semiárido - Embrapa Semiárido

*Financiado por: CAPES e Banco do Nordeste do Brasil

Conhecer as características nutricionais das plantas nativas com potencial forrageiro é de suma importância

para o aproveitamento destas como fonte de volumoso em dietas de pequenos ruminantes criados em áreas

de Caatinga. Assim, objetivou-se avaliar a cinética de fermentação in vitro da Cnidoscolus phyllacanthus

Muell. Arg. Pax. Et K. Hoffman (faveleira). Desta forma, coletou-se aleatoriamente quatro amostras em área

de Caatinga, pertencente a Embrapa Semiárido, no município de Petrolina-PE. Após a coleta, as amostras

foram pré-secas, moídas a 2mm e analisadas no Laboratório de Nutrição Animal da Unidade Acadêmica de

Garanhuns-UFRPE. Para determinação da cinética de fermentação microbiana in vitro, incubou-se 600 mg de

amostra seca ao ar, com 60 mL do meio nutritivo e 15 mL de inóculo coletado de dois caprinos fistulados no

rúmen, injetando CO2 continuamente para manter o meio anaeróbico. Incubou-se nos tempos de 0, 3, 6, 9,

12, 18, 24, 36 e 48 horas, em estufa com temperatura constante de 39ºC. Em cada respectivo tempo pós-

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incubação, cessou-se a fermentação e filtrou-se o material em cadinhos de vidro previamente pesados. Por

diferença, obteve-se a degradação da matéria seca de acordo com o tempo de incubação. A partir dos dados

observados, estimou-se os parâmetros de fermentação a, b e c. Estes foram aplicados na equação para

estimar a degradabilidade efetiva (DE) de acordo com as taxas de passagens de 0,02; 0,05 e 0,08.

Observou-se que 25,87% da composição de matéria seca (MS) desta espécie faz parte do parâmetro de

fermentação a, enquanto que 35,75% da MS é considerada insolúvel (b), porém digestível com taxa de

digestão (c) de 0,08%, totalizando a digestão potencial de 61,62%. Porém, quando consideradas as taxas de

passagem baixa, média e alta, observou-se que a DE foi de 54,72; 48,24 e 44,13%, respectivamente. A

faveleira pode ser considerada uma espécie com potencial forrageiro, devido suas características que

favorecem a digestão ruminal.

Palavras-chave: Caatinga, caprinos, potencial forrageiro, Semiárido

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ID: 720-2 Patrones de utilización de la vegetación por vacunos, ovinos y su combinación pastando

en Sabanas Bien Drenadas

ANA MARÍA HERRERA ANGULO, EDUARDO ANDRÉS CHACÓN RIVAS, PABLO EMILIO HERRERA DÍAZ,

ROBERT EMILIO MORA LUNA, BEATRIZ BIRBE 1 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 2 UCV - Universidad Central de Venezuela, 3 UNESR

- Universidad Nacional Experimental Simón Rodríguez

El pastoreo mixto es considerado una estrategia para optimizar la cosecha de forraje presente en pasturas

polifiticas, como es el caso de las sabanas, empleando rumiantes con hábitos y patrones de cosecha

complementarios. Por lo tanto, con la finalidad de estudiar la selección de dietas de vacunos (n=4) y ovinos

(n=15) pastando solos y en asociación (vacuno n=2; ovino n=9) pasturas nativas de sabanas bien drenadas

(SBD) de Venezuela, se realizó un ensayo en el sureste del estado Guárico durante las épocas sequía, lluvia

y transiciones, utilizando tres grupos experimentales: 1) Vacunos a pastoreo monoespecífico (V); 2) Ovinos

a pastoreo monoespecífico (O); 3) Vacunos y ovinos asociados (V+O); con peso vivo (PV) promedio de las

especies de rumiantes de 140±21,36 y 20,9±3,82 kg para vacunos y ovinos, respectivamente. Con

muestreos sistemáticos por época en tres potreros experimentales se determinó frecuencia de especies (F),

biomasa presente (BP), cobertura aérea (CA), altura de planta (AP), relación verde:seco (RVS), relación

hoja:tallo (RHT), proteína cruda (PC), fibra detergente neutra (FDN), fibra detergente ácida (FDA), Ca y P.

Cada 15 días se tomaron muestras de heces del recto de animales para determinar por microhistología

selección de dieta (SD) con la frecuencia de aparición de especies botánicas en cada grupo por potrero y

época del año. Cambios de PV (CPV) por animal y hectárea se determinaron cada 30 días, estableciendo

relaciones planta animal (RPA) entre características de plantas con SD y CPV. Variables en plantas y CPV se

analizaron con ANAVAR. Para SD y RPA se realizaron análisis de clúster y correspondencias canónicas.

Predominaron especies de Poaceae (59%) y Cyperaceae (28,3%) sin diferencias para F entre épocas.

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Presentaron diferencias entre épocas BP, AP, RVS, RHT, P (P≤0,01) y Ca (P≤0,05); sin diferencias (P≥0,05)

en PC (4,4%); FDN (81,2%) y FDA (51,6%). La SD en vacunos en V y V+O tuvo predominancia de especies

de Poaceae y Cyperaceae sin diferencias entre grupos (P≥0,05). Ovinos en O y V+O seleccionaron

proporciones similares entre Poaceae, Cyperaceae y Fabaceae con diferencias de plantas seleccionadas entre

grupos en sequía (P≤0,01). Inferiores CPV en ovinos y vacunos (P≤0,01) se observaron en transiciones y

sequía. Especies de Poaceae y Cyperaceae predominan en SBD, con bajo valor nutritivo. En vacunos, la BP y

CA; y PC y FDN están asociadas a SD en pastoreo V y V+O, respectivamente. Para ovinos en V+O se asoció

BP, AP y CA. Estructura y valor nutritivo de la pastura condicionan la SD de O, V y V+O en sabanas bien

drenadas. Se discute la aplicación de estos hallazgos para mejorar la utilizacion de esta vegetación con

rumiantes.

Palavras-chave: bovino, hábitos alimentarios, pastoreo mixto, sabanas, ovino

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ID: 720-1 Biomasa presente de gramíneas forrajeras determinada por capacitancia electrónica en

condiciones de Bosque Seco y Humedo Premontano

ANA MARÍA HERRERA ANGULO, ROBERT EMILIO MORA LUNA, PABLO EMILIO HERRERA DÍAZ, GIOVANNY

EDUARDO DUQUE MÉNDEZ, GREICY DEL VALLE GARCÍA GÓMEZ, BEATRIZ BIRBE 1 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 2 UNESR - Universidad Nacional Experimental

Simón Rodríguez, 3 UNET - Universidad Nacional Experimental del Táchira, 4 UNET - Universidad Nacional

Experimental del Táchira

Estimar biomasa de forraje permite minimizar pérdidas económicas por deterioro del recurso forrajero y baja

eficiencia en la respuesta animal, al establecer una adecuada presión de pastoreo. Existen numerosos

métodos, destructivos y no destructivos, para su estimación. Con la finalidad de evaluar dos métodos de

muestreo de biomasa forrajera herbácea (BFH), se realizó un ensayo en condiciones de Bosque Seco

Premontano en pasturas de Cynodon nlemfuensis (Cn) durante las épocas lluvia (ELL) y sequía (ES), y en

Bosque Húmedo Premontano durante la sequía en pasturas irrigadas de Cynodon dactylon cv. Tifton (Cd) y

Pennisetum clandestinum (Pc), determinando BFH pre-pastoreo, empleando un método destructivo

(cuadrícula) y un método no destructivo, empleando un medidor de capacitancia electrónica (Pasture Probe -

Jenquip®) provisto de cinco ecuaciones preestablecidas. Por época y especie, se hicieron 30 observaciones

para el método destructivo (MD) y 30 por cada ecuación del método no destructivo (MND). Se realizaron

análisis de regresión lineal simple (RLS) y análisis de regresión lineal múltiple (RLM) considerando en este

modelo variables de estructura del pastizal (altura de planta, cobertura aérea, cobertura basal y⁄o relación

verde⁄seco), y como variables externas al modelo de RLM se consideró nubosidad, temperatura ambiental,

humedad relativa y humedad en la base de la pastura. Para la RLS en ES se obtuvieron R2 de 0,48 y 0,44

(P≤0,001) para Cn y Pc, respectivamente, con las ecuaciones 4 (Cn) y 2 (Pc) preestablecidas; sin predicción

significativa para Cd (P≥0,05). Con RLM, incluyendo altura de planta y cobertura aérea, Cn alcanzó R2 de

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0,79 (P≤0,001) con la ecuación 4, y Pc de 0,76 (P≤0,001) con la ecuación 3, considerando altura de planta;

y hasta 0,82 (P≤0,001) cuando se consideró como variable externa la humedad en la base de la pastura. Cd

no presentó incremento en R2 al considerar RLM. En ELL los R2 para Cn fueron inferiores a 0,13 en todas las

ecuaciones (P≥0,05). Con RLM el R2 incrementó a 0,41 (ecuación 4) al incluir la variable humedad en la base

de la pastura (P≤0,01). El medidor de capacitancia electrónica presentó elevada precisión en la predicción de

BFH de Cynodon nlemfuensis en ES, disminuyendo en ELL. Altura de planta, cobertura aérea y humedad en

la base de pastura favorecieron el grado de asociación en la estimación de BFH con el medidor de

capacitancia electrónica en Cynodon nlemfuensis y Pennisetum clandestinum. En condiciones de Bosque

Húmedo Premontano, el medidor de capacitancia electrónica no estimó la BFH de Cynodon dactylon cv.

Tifton.

Palavras-chave: biomasa, métodos de muestreo, plantas forrajeras

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ID: 108-3 Massa de Forragem Verde e Matéria Seca de Leguminosas Forrageiras para Produção de

Feno

FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, CEZARIO

BATISTA DE OLIVEIRA NETO, MARCELO HENRIQUE BATISTA DE MORAES, LUCIANA VIANA DIOGÉNES,

MARCOS JÁCOME DE ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui

O processo de fenação em gramíneas é uma estratégia de conservação de forragem adotada na pecuária

com mais frequência quando comparados com as leguminosas. Com isso, a fenação de espécies leguminosas

forrageiras ainda é uma prática pouco disseminada no Brasil. É importante realizar estudos sobre espécies de

leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os Estilosantes, Feijão guandu, Soja

perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de Figo de Pombo ou Feijão de Rolinha

(Macroptilium lathyroides). Desta forma, o trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a produtividade

de leguminosas forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade

Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, município de Bom Jesus. O delineamento foi em

blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos corresponderam a seis leguminosas

forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides) Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3);

Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guadu cv. Caqui; e Soja Perene (Neonotonia wightti). O Figo de

pombo foi separado em três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente

das sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso

3). A área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos

e parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis

avaliadas foram: massa seca de forragem (%MS), produção de massa verde de forragem (PMVF, t ha-1). Os

dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de média de Tukey ao nível de significância de 5%.

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Todas as variáveis apresentaram diferença (p

Palavras-chave: Espécie, Feno, Produtividade

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ID: 872-3 Composição química do gergelim em comparação a espécies usuais para produção de

silagem

DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, LUCIANA VIANA

DIÓGENES, LUCAS BEZERRA DA SILVA, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, LEILSON ROCHA

BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal

do Piauí

Em decorrência da estacionalidade das pastagens no período seco, as forrageiras tropicais não fornecem

quantidades de nutrientes suficientes para os índices produtivos dos animais. Desta forma, são necessárias

alternativas que atendam à demanda de volumosos nesse período, como a produção de silagem. Espécies

forrageiras como o milho, milheto e girassol tem grande potencial para serem utilizadas na forma de silagem

para alimentação de ruminantes. O gergelim (Sesamum indicum L.) tem escape e tolerância à seca, planta

muito cultivada no Nordeste brasileiro pela agricultura familiar para extração de óleo vegetal e consumo

humano, mas ainda não se tem estudos dessa espécie na alimentação de ruminantes. Objetivou-se avaliar a

composição química do gergelim em comparação ao milho, milheto e girassol. O experimento foi conduzido

na Universidade Federal do Piauí, Campus de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com

quatro tratamentos e quatro repetições. Foram utilizadas quatro espécies forrageiras: milho, milheto,

girassol e gergelim (Sesamum indicum L.). As variáveis avaliadas foram matéria seca (MS), proteína bruta

(PB) e estrato etéreo (EE) da forragem. Foi coletada amostra verde de 300g referentes a cada unidade

experimental, para análise. As amostras foram colocadas em sacos de papel para proceder a pré-secagem do

material em estufa de circulação forçada de ar, a 65°C, por 72 horas e, em seguida, procedeu-se a moagem

em moinho Wiley, utilizando-se peneira de 1 mm. Foram determinadas os teores de matéria seca (MS),

proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE).Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de

Tukey ao nível de significância de 5% utilizando-se o software SISVAR versão 5.0. Todas as variáveis

apresentaram diferença (p

Palavras-chave: Conservação, Ensilagem, Sesamum indicum L.

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ID: 872-2 Quantificação Morfológica de Leguminosas Forrageiras Antes da Fenação

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DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCELO HENRIQUE

BATISTA DE MORAES, LUCAS BEZERRA DA SILVA, AQUILA LAWRENCE ALMEIDA REIS, MARCOS JÁCOME DE

ARAÚJO, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal

do Piauí

A conservação de forragens na forma de feno é uma saída para os produtores do semiárido. Assim, surge a

importância de realizar estudos sobre a quantificação morfológica, pois essa pode influenciar na qualidade do

feno produzido, das espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os

Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de figo de

pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Objetivou-se avaliar a quantificação morfológica de

forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí,

Campus de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os

tratamentos corresponderam a seis leguminosas forrageiras: Figo de Pombo Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e

Acesso 3 (A3); Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guandu cv. Caqui; e Soja Perene. O Figo de pombo foi

separado em três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente das

sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A

área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e

parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis

avaliadas foram: As variáveis quantificadas foram à produção de massa seca de folha total (MSFT), massa

seca de caule total (MSCT), massa seca de inflorescência total (MSIT), massa seca pecíolo total (MSPT) e

massa seca vagem total (MSVT) em t ha-1. Foram separados folha, caule, inflorescência e vargem, em

seguida pesados obtendo-se o peso verde, todos foram submetidos à estufa de ventilação forçada a 55 °C,

por 72 horas. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de Tukey ao nível de significância

de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p

Palavras-chave: Conservação, Feno, Macroptilium lathyroides

ID: 108-2 Produção e Relação Folha/Caule de Leguminosas Forrageiras Antes da Fenação

FRANCISCO EMANOELL DE OLIVEIRA MORAIS, DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, ROMILDA

RODRIGUES DO NASCIMENTO, MARIA LETICIA ARAÚJO MARQUES DE CARVALHO, AQUILA LAWRENCE

ALMEIDA REIS, LEILSON ROCHA BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piaui

As plantas forrageiras constituem a única fonte de nutrientes indispensáveis ao crescimento, saúde,

reprodução e nutrição dos animais ruminantes. Uma das alternativas para regiões com prolongados períodos

de seca é a conservação do valor nutritivo dessas plantas forrageiras através do processo de fenação. Assim,

surge a importância de realizar estudos sobre espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical, tais

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como: os Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de

Figo de Pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Desta forma, o trabalho foi conduzido com o

objetivo de avaliar a produção e relação folha/caule de leguminosas forrageiras antes da fenação. O

experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, município

de Bom Jesus-PI. O delineamento foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e três repetições. Os

tratamentos corresponderam a seis leguminosas forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides)

Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3); Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guadu cv. Caqui; e

Soja Perene (Neonotonia wightti). O Figo de pombo foi separado em três acessos genéticos de acordo com a

cor das sementes, com coloração diferente das sementes, sendo classificados como cinza claro (Acesso 1),

cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A área experimental utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido

em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e parcelas foram separadas por espaços de 1 m de largura, onde

não era cultivado nada. As variáveis avaliadas foram: produtividade massa de forragem seca total (PMFST, t

ha-1), relação folha/caule (Fo/Ca). Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de média de

Tukey ao nível de significância de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p

Palavras-chave: Espécie, Feno, Produtividade

[email protected]

ID: 872-1 Morfologia de Leguminosas Forrageiras antes da Fenação

DIEGO SOUSA AMORIM, ALEX LOPES DA SILVA, SHEILA VILARINDO DE SOUSA, MARCELO HENRIQUE

BATISTA DE MORAES, LUCIANA VIANA DIÓGENES, ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO, LEILSON

ROCHA BEZERRA, RICARDO LOIOLA EDVAN 1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 3 UFPI - Universidade Federal

do Piauí

Na região Nordeste do Brasil, a produção de forragem apresenta forte estacionalidade, em decorrência,

principalmente, da má distribuição das chuvas. Assim, surge a importância de realizar estudos sobre a

morfologia das espécies de leguminosas forrageiras de clima tropical para produzir feno tais como: os

Estilosantes, Feijão guandu, Soja perene e uma espécie nativa ainda pouco estuda, chamada de figo de

pombo ou Feijão de Rolinha (Macroptilium lathyroides). Objetivou-se avaliar a morfologia de leguminosas

forrageiras utilizadas na produção de feno. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Piauí,

Campus Professora Cinobelina Elvas, município de Bom Jesus. O delineamento experimental foi em blocos ao

acaso com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos corresponderam a seis leguminosas

forrageiras: Figo de Pombo (Macroptilium lathyroides) Acesso 1 (A1), Acesso 2 (A2) e Acesso 3 (A3);

Estilosante cv. Campo Grande; Feijão Guandu cv. Caqui; e Soja Perene. O Figo de pombo foi separado em

três acessos genéticos de acordo com a cor das sementes, com coloração diferente das sementes, sendo

classificados como cinza claro (Acesso 1), cinza escuro (Acesso 2) e marrom (Acesso 3). A área experimental

utilizada foi de 210,8 m² sendo dividido em 18 parcelas com 5,6 m² cada, os blocos e parcelas foram

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separadas por espaços de 1 m de largura, onde não era cultivado nada. As variáveis avaliadas foram:

porcentagens de folha, colmo, inflorescência, pecíolo e vagem. Foram separados folhas, caule, inflorescência

e vargem, em seguida pesados obtendo-se o peso verde, todos foram submetidos à estufa de ventilação

forçada a 55 °C, por 72 horas. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de Tukey ao

nível de significância de 5%. Todas as variáveis apresentaram diferença (p

Palavras-chave: Espécie, Feno, Macroptilium lathyroides

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ID: 623-1 Genetic variation in the content of formononetin of leaves and roots of red clover

(Trifolium pratense L.)

FERNANDO ORTEGA KLOSE, ANDRÉS QUIROZ, PATRICIO MUÑOZ, LEONARDO PARRA, ANA MUTIS, EMILIO

HORMAZABAL, MURIEL MELO 1 INIA Carillanca - Instituto de Investigaciones Agropecuarias, 2 UFRO - Universidad de La Frontera, 3 UF -

University of Florida

Red clover (Trifolium pratense L.) is a valuable legume whose lifespan is affected by a complex of multiple

biotic and abiotic factors; in Chile this is due mainly to the infestation by the red clover root borer Hylastinus

obscurus (Coleoptera: Curculionidae). Our previous research demonstrated the feeding deterrent effect of

formononetin on the borer; therefore, the main objective of this research was to study variation on

formononetin content on shoots and roots of different cultivars and experimental lines of Red Clover across

four samplings during one growing season. The experiment was established on September of 2013 at

Carillanca Research Center (38°41’SL and 72º25’WL), sowing 11 entries in monoculture (12 kg/ha of seed)

in a complete randomized block with three replicates and plots of 11,2 m2 each. Plots were measured four

times during the season 2014/15 (October 2014 to March 2015), sampling a bulk of 15 plants per plot at a

depth of 10 cm. After carefully washing, plants were separated in shoot (leaf + stem) and root; tap root was

cut to a length of 5 cm; shoot and tap root were stabilized immediately by immersion in liquid N2 for later

liofilization. Extraction was done with a methanol solution and relative quantifications of formononetin based

on HPLC. A mixed model in ASReml was used to analyze the data by measurement considering both tissues

simultaneously; when the interaction of tissue-by-entry was significant, a second analysis by tissue was

considered. The first measurement had very high error variance and was not considered in the final analysis

for none of the tissues. A significant tissue effect was found for all measurements (samplings), being

formononetin content higher in shoots compared to roots. A significant broad sense-heritability of

0.591(0.12) was found for shoot formononetin concentration across the three sampling dates while for roots

was low. Additionally, a high genotype-by-measurement correlation of 0.85(0.10) was also found. Indicating

that little change in the ranking occurs in the multiple sampling dates of the second, third and fourth

measurements. We conclude that shoot formononetin concentration has enough genetic variability and

medium to high heritability that should allow selection for the trait. Acknowledgments:This work was

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Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1

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supported by INIA grant 500302-70, FONDECYT grants 1070270, 1100812 and 1141245.

Palavras-chave: Breeding, Formononetin, Red Clover

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ID: 242-1 Cinética fermentativa da silagem de capim-elefante contendo níveis de enzimas

fibrolíticas exógenas.

MAIKON FIGUEIREDO LEMOS, ALEXANDRO PEREIRA ANDRADE, DANILO GUSMÃO DE QUADROS, LETICIA

CHAVES BARRETO, CAMILA OLIVEIRA SANTOS, CAIO FELIPE BARROS SOUZA, BRUNO DE LELES BALISA,

TÂMARA ANDRESSA PIRES CEDRO 1 UNEB - Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal.

Barreiras- BA

As enzimas fibrolíticas exógenas (EFE) têm sido pesquisadas como aditivos na ensilagem de forrageiras

visando melhorar o processo fermentativo da silagem em decorrência da disponibilização de maiores

quantidades de carboidratos solúveis. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos de

doses crescentes de EFE sobre a cinética fermentativa da silagem de capim-elefante. O experimento foi

conduzido na Universidade do Estado da Bahia, Barreiras – BA, Brasil. O capim-elefante foi cortado com 60

dias de rebrota, contendo 20% de MS, sendo picado em partículas de tamanho médio de 3,0 cm. O capim-

elefante foi ensilado com 0,0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0% de EFE (75% de celulase e 25% hemicelulase) com base

na MS. Foram utilizados 20 baldes de plástico, com capacidade de 20 L como silos experimentais, contendo 3

kg de areia no fundo para determinação das perdas por efluentes, seguindo um delineamento inteiramente

casualizado, com 4 repetições. Além das perdas por efluentes, foram avaliados as perdas por gases,

recuperação da matéria seca (RMS), pH, densidade e nitrogênio amoniacal (N-NH3). A densidade e o N-NH3

não foram afetados significativamente pela aplicação de EFE (P>0,05). O aumento das doses de EFE

provocou resposta quadrática nas perdas efluentes, RMS e pH, tendo o ponto de maxima de 3,56 e 4,64%

de EFE para perdas por efluentes (63,65 kg/ton de silagem) e RMS (99,22%), respectivamente, e o ponto de

minima de 3,76% de EFE para o pH (3,64). As perdas por gases diminuíram linearmente de 7,05 para 1,51

com o aumento da dose de EFE, representando menos 1,05 unidade percentual para cada 1% de EFE. A

aplicação de enzimas fibrolíticas exógenas na dose de 4% da MS reduziram as perdas e aumentaram a

acidez da silagem de capim elefante.

Palavras-chave: celulase, hemicelulase, pH, perdas

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ID: 502-1 Fotossíntese, condutância estomática e temperatura da folha para cultivares Quênia e

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Tamani sob lotação intermitente

JOSIANA CAVALLI, MAIRA LAÍS BOTH BOURSCHEIDT, JOSÉ ANTONIO VIEIRA CAVALCANTE, LIDIANY

SAMPAIO ARAGÃO, JOSIANE DEVENS, PERIVALDO CARVALHO, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO

CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,

EMBRAPA Agrossilvipastoril.

A eficiência no uso da radiação solar pode variar entre cultivares. O aproveitamento da radiação

fotossinteticamente ativa pelas forrageiras é altamente influenciado pelas condições de rebrotação e

desenvolvimento. Em função disso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastos de Panicum

maximum cv. Quênia e Tamani, sob diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa

pelo dossel (95% de IL pré-pastejo). O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop -

MT, no bioma Amazônia. As avaliações foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de

2015. O experimento seguiu um delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2),

com dois cultivares (Tamani e Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani;

20 e 35 cm para Quênia) em três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120

m2. A técnica de “mob-grazing” foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais

para desfolhações por períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo

intermitente. A mensuração de fotossíntese foliar foi realizada com equipamento IRGA (Li-6400) no pré

pastejo, entre 08:30 e 11:00 horas da manhã. Foram avaliados três perfilhos por parcela. Em cada perfilho,

à avaliação foi feita na folha mais jovem completamente expandida, com 2000 µmol.fotons.s-1. Os dados

foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de

covariância, por meio do procedimento MIXED do SAS®. A comparação de médias foi realizada ao nível de

significância de 5%. A taxa fotossintética variou em função da época do ano (p0,05) sobre a condutância

estomática, a média foi de 0,45 mol m-2 s-1. A temperatura da folha apresentou respostas distintas para a

interação época x intensidade (p

Palavras-chave: manejo do pastejo, taxa fotossintética, IRGA, Panicum maximum

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ID: 172-3 APTITUD PARA SILAJE DE HÍBRIDOS DE MAÍZ CON INTROGRESIÓN DE GERMOPLASMA

TROPICAL

ELÍAS FEDERICO LÁZZARI, EZEQUIEL ALEJANDRO ROSSI, MARÍA EUGENIA ORTIZ, MARCOS RUIZ, MIGUEL

ÁNGEL DI RENZO, NATALIA CECILIA BONAMICO 1 UNRC - Universidad Nacional de Río Cuarto

El maíz es uno de los cultivos más conveniente para confeccionar silaje, y es clave como recurso forrajero en

los establecimientos ganaderos. El vigor y la productividad de un híbrido de maíz dependende la aptitud

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combinatoria de las líneas endocriadas utilizadas como progenitores. Una vez obtenida la semilla híbrida se

realizan ensayos comparativos para identificar genotipos superiores. El objetivo del presente trabajo es

identificar genotipos híbridos de maíz con buena aptitud para silaje. Dieciocho híbridos de maíz (cinco

comerciales y trece experimentales) con introgresión de germoplasma tropical se evaluaron en un diseño en

bloques completos al azar con tres repeticiones durante el ciclo agrícola 2014/2015 en Murphy, Santa Fe,

Argentina. Las variables de producción forrajera medidas fueron altura de inserción de espiga, altura de

planta, materia verde, materia seca, porcentaje de espigas y rendimiento en grano. Las variables de calidad

nutricional medidas fueron proteína bruta, fibra detergente ácida, fibra detergente neutra, digestibilidad y

energía metabólica. Los análisis estadísticos se realizaron de modo univariado: análisis de la varianza

(ANAVA) y multivariado: análisis de conglomerados, análisis de componentes principales (ACP), análisis de

procrustes generalizado (APG), análisis de la varianza multivariado (MANOVA). Los híbridos presentaron

diferencias estadísticamente significativas en todas las variables, excepto proteína bruta. El análisis de

conglomerados permitió agrupar los genotipos según similitudes. Las dos primeras componentes principales

del ACP explicaron el 65% de la variabilidad. El APG indicó un consenso del 72% entre el ordenamiento

obtenido con variables de producción forrajera y el ordenamiento obtenido con variables de calidad

nutricional. El MANOVA permitió diferenciar uno de los dieciocho híbridos evaluados. Los híbridos de maíz se

diferenciaron estadísticamente en las variables de producción forrajera. En las variables de calidad

nutricional se observaron diferencias estadísticamente significativas entre genotipos en fibra detergente

neutra, fibra detergente ácida, digestibilidad aparente y energía metabólica. El APG permitió obtener un

elevado consenso en el ordenamiento de los genotipos según los dos grupos de variables medidas. El

MANOVA permitió diferenciar sólo un híbrido del resto. Los híbridos de maíz evaluados en Murphy, Santa Fe,

difieren en su aptitud para silaje. No obstante, repetir la experiencia en múltiples ambientes sería

conveniente para definir mejor la aptitud para silaje de este conjunto de híbridos de maíz con introgresión de

germoplasma tropical.

Palavras-chave: maíz, silaje, producción forrajera, calidad nutricional

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ID: 174-2 FREQUÊNCIA DA VEGETAÇÃO LENHOSA DE UMA CAATINGA RALEADA E REBAIXADA NO

SERTÃO PARAIBANO

DELYANE LIMA SOARES, MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,

LEONARDO SANTOS SILVA, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA, JOYCE BARRETO FERNANDES, ANA

CAROLINA ALVES CALDAS, SUELY DE LIMA SANTOS 1 UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO

A região semiárida do nordeste brasileiro tem a Caatinga como vegetação predominante. Essa vegetação, de

acordo com seu histórico de uso, pode apresentar um grande número de espécies vegetais em seus estratos

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lenhoso, arbustivo e herbáceo. Com a finalidade de utilizar de forma sustentável as espécies lenhosas da

Caatinga, algumas técnicas de manejo foram desenvolvidas, como raleamento e rebaixamento. Assim,

objetivou-se avaliar a frequência da vegetação lenhosa de uma caatinga raleada e rebaixada. A pesquisa foi

realizada na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para tanto, foi utilizado 4 áreas de 1

ha que vinham sendo utilizadas para pastejo por ovinos e bovinos de janeiro de 2003 até outubro de 2015. A

vegetação da área experimental foi submetida ao raleamento da Catingueira (Poincianella bracteosa (Tul.)

L.P. Queiroz) e do Marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg), e o rebaixamento da Jurema-preta (Mimosa

tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período experimental, ocorreram precipitações

nos meses de dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35 mm). A determinação da frequência foi

realizada através da presença ou ausência de cada espécie dentro da unidade amostral, expressando a

percentagem de parcelas amostrais em que a espécie esteve presente. Foi utilizada como unidade amostral o

sistema quadrantes com duas varetas cruzadas no ponto sorteado, com anotação da presença da

árvore/arbusto mais próxima ao centro para cada quadrante. Foram realizadas 20 amostras por área, no

mês de Fevereiro de 2016. Nas quatro áreas a frequência relativa da Jurema-preta (Mimosa tenuiflora

(Wild.) Poiret) oscilou entre (75-85%), da Catingueira (Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz) (60-80%),

Marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg) (25-50%), Pinhão-bravo (Jatropha mollissima (Pohl) Baill) (25-

30%), Mofumbo (Combretum leprosum Mart) (15-20%) e Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mar) (5-25%).

Foi observado ainda a presença de Algodão-bravo (Ipomoea carnea Jacq) (20%) na ÁREA I, Faveleira

(Cnidoscolus phyllacanthus (Mart.) Pax et K. Hoffm) (5%) na ÁREA IV, e Pau-ferro (Caesalpínía ferrea

Martius) (5 e 10%) nas ÁREAS II e III. De uma forma geral a frequência das plantas lenhosas nas quatro

áreas foi semelhante, principalmente em relação à predominância das espécies jurema-preta, catingueira e

marmeleiro, indicando um estádio de sucessão secundária da vegetação da caatinga.

Palavras-chave: Croton sonderianus, manipulação da Caatinga, Mimosa tenuiflora, Poincianella bracteosa,

sucessão secundária

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ID: 749-1 Produtividade da palma forrageira Opuntia stricta Haw. sob diferentes adubações

DJALMA CORDEIRO DOS SANTOS, MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, JOSÉ CARLOS BATISTA DUBEUX JÚNIOR,

ALEXANDRE CARNEIRO LEÃO DE MELLO, VANDA LÚCIA ARCANJO PEREIRA, MARCIANO ARCANJO BARBOSA

OLIVEIRA, FLÁVIO LINO DA SILVA 1 IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, 2 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

*Financiado por: IPA/UFRPE

A palma forrageira é amplamente utilizada no Semiárido brasileiro, contudo, a necessidade de se cultivar

variedades imunes ou resistentes à praga Dactylopius opuntiae, tem demandado novas pesquisas sobre

práticas de cultivo dessa cactácea. Assim, objetivando avaliar a produtividade da palma Orelha de elefante

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mexicana IPA-200216/Opuntia stricta Haw sob diferentes adubações e frequências de colheita, implantou-se

um experimento em agosto/2011, na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco em

Arcoverde-PE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas sub subdivididas,

sendo a parcela principal representada por quatro dosagens de adubo orgânico (0; 10; 20; e 30 t de matéria

orgânica/ha/ano), as subparcelas por quatro dosagens de adubo nitrogenado (0; 120; 240; e 360 kg

N/ha/ano) e as sub subparcelas por duas frequências de colheita (anual e bienal). As adubações foram

realizadas no período chuvoso, sendo a orgânica aplicada em dose única e a mineral em duas frações com

intervalo de 60 dias. Utilizou-se esterco bovino como fonte de matéria orgânica (MO) e ureia como fonte de

nitrogênio, sendo o cálculo da MO realizado com base em seu teor na matéria seca do esterco. No plantio

utilizou-se o espaçamento de 1,8m x 0,20m, sendo a parcela principal de 21,6m x 25,6m, as subparcelas de

5,4m x 25,6m e as sub subparcelas de 5,4 m x 6,4 m. As produtividades de matéria verde (PMV) e de

matéria seca (PMS) foram avaliadas na fila central/área útil, sendo desconsideradas bordaduras de 1,6m de

cada extremidade da fila central em cada sub subparcela. Vale mencionar que os dados apresentados neste

trabalho são referentes ao segundo ciclo produtivo da palma no período de 2013 a 2015 e que a colheita foi

realizada na intensidade do cladódio mãe. A produtividade da palma IPA-200216 apresentou efeito

significativo (P

Palavras-chave: cactácea, manejo, orelha de elefante mexicana, semiárido

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ID: 174-1 COEFICIENTE DE SIMILARIDADE DA VEGETAÇÃO LENHOSA DE UMA CAATINGA RALEADA

E REBAIXADA NO SERTÃO PARAIBANO

DELYANE LIMA SOARES, MÁRLON LAYNON DE ANDRADE FERREIRA, JOSÉ MORAIS PEREIRA FILHO,

LEONARDO SANTOS SILVA, JOYCE BARRETO FERNANDES, ANA CAROLINA ALVES CALDAS, NATANAEL

PEREIRA DE ARRUDA, ADERBAL MARCOS DE AZEVÊDO SILVA 1 UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 2 UFRPE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO

A Caatinga é a vegetação predominante no semiárido brasileiro, possuindo biodiversidade arbórea

importante para a conservação ambiental e para a economia da região. Entretanto, o seu manejo

inadequado, a exploração predatória dos seus produtos, especialmente o superpastejo por ruminantes, têm

levado a um quadro de degradação. Por outro lado, o uso correto de técnicas de manipulação, como

raleamento e rebaixamento, da espécies lenhosas pode ser uma opção de utilização consciente, produtiva e

sustentável da vegetação nativa. O objetivo deste trabalho foi avaliar o coeficiente de similaridade da

vegetação lenhosa de uma caatinga raleada e rebaixada. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de

Campina Grande, Paraíba, Brasil. A área experimental é caracterizada por uma caatinga em processo de

sucessão secundária e que tem sido utilizada como área de pastejo por bovinos e ovinos de janeiro de 2003

à outubro de 2015. Foram utilizadas 4 áreas de 1 ha, submetidas ao raleamento da Catingueira (Poincianella

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bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz) e do Marmeleiro ( Croton sonderianus Muell. Arg), e o rebaixamento da

Jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Wild.) Poiret) em dezembro de 2015. Durante o período experimental,

ocorreram precipitações nos meses dezembro (16,1 mm), janeiro (173 mm), fevereiro (35 mm). O

coeficiente de similaridade foi determinado a partir da frequência das espécies lenhosas, avaliadas através

do sistema de quadrante alocada em cada ponto sorteado, sempre considerando a presença da

árvore/arbusto mais próxima ao centro de cada quadrante. Foram realizadas 20 amostras por área, no mês

de Fevereiro de 2016. Observou-se que o coeficiente de similaridade da vegetação lenhosa no mês de

Fevereiro/2016 entre áreas foram: ÁREA I/ÁREA II (83,64%), ÁREA I/ÁREA III (85,15%), ÁREA I/ÁREA IV

(81,63%), ÁREA II/ÁREA III (83,17%), ÁREA II/ÁREA IV (85,71%) e ÁREA III/ÁREA IV (89,89%). Com um

coeficiente de similaridade superior a 80%, os resultados indicam que a vegetação lenhosa das quatro áreas

avaliadas apresentam potencial de uso semelhante, aspecto visível se considerado que entre as espécies

predominantes se encontra o marmeleiro (Croton sonderianus Muell. Arg), que é considerada invasora de

caatinga sucessional, mas passível de ser manipulada numa perspectiva de sistemas agroflorestais

pecuários.

Palavras-chave: Croton sonderianus, manipulação da caatinga, potencial, sucessão, sistema silvipastoril

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ID: 254-1 Identificação de espécies espontâneas em pastagem de Panicum maximum cv. Aruana

na microrregião do Curimataú Oriental

LEYDIANE BEZERRA DE OLIVEIRA, ALBERTO JEFFERSON DA SILVA MACÊDO, JOYCE PEREIRA ALVES,

HIGOR FÁBIO CARVALHO BEZERRA, EDSON MAURO DOS SANTOS, LEONARDO PESSOA FELIX, ALINE

MENDES RIBEIRO 1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

As pastagens cultivadas são uma das principais alternativa para alimentação dos ruminantes, entretanto, as

práticas de manejo adotadas ao longo dos anos vêm diminuindo cada vez o potencial das mesmas, e

possibilitando assim, o surgimento de espécies espontâneas. O conhecimento das espécies espontâneas da

área se faz necessário para adoção de possíveis técnicas de manejo. Sabe-se que há uma grande diversidade

de espécies herbáceas que surgem mesmo após a implantação de uma cultura nova, podendo se tornar

aliada ou indesejável para mesma. Objetivou-se identificar as espécies em área de Panicum maximum cv.

Aruana. O experimento foi conduzido na EMEPA, em Tacima-PB em dois hectares de pasto cultivado com

capim-aruana. As coletas das plantas foram realizadas em abril e agosto de 2015. O material foi mantido em

estufa de ventilação a 55ºC por 48h. A identificação foi com base em literatura, chaves analíticas, e

comparação com material já identificado. As identificações foram realizadas e incorporadas ao Herbário

Jayme C. M. da UFPB. Na área de implantação do capim-aruana foram identificadas 37 espécies até o

momento e 16 famílias botânicas, sendo Amaranthaceae(duas)- Froelichia humboldtiana (Roem. Et

Schult.)Seub., Amaranthus viridis (L.); Amaryllidaceae(uma)- Griffinia gardneriana (Herb.)Ravenna;

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Asteraceae(uma)- Centratherum punctatum Cass.; Boraginaceae(duas)- Heliotropium procumbens Mill.,

Heliotropium indicum (L.); Convolvulaceae(uma)- Evolvulus ovatus (L.).; Euphorbiaceae(duas)- Cronton

hirtus L’Hér., Cronton glandulosus L.; Fabaceae(oito)- Stylosanthes scabra Vogel, Chamaecrista rotundifolia

(Pers.) Greene var. rotundifolia, Centrosema pascuorum Mart. Ex Benth., Centrosema pubescens Benth,

Zornia leptophylla (Benth.) Pittier, Zornia cearensis Huber, Zornia curvata Mohlenbs. Mimosa sensitiva var.

malitiosa (Mart.) Barbeby; Malvaceae(Quatro)- Sida cordifolia L., Herissantia crispa (L.)Brizicky, Sida

rhombifolia (L.), Waltheria indica (L.); Oxalidaceae(uma)- Oxalis sp.; Passifloraceae(uma)- Passiflora foetida

L.; Poaceae(cinco)- Panicum maximum cv. Aruana Jacq., Cenchrus ciliaris L., Brachiaria decumbens Stapf ,

Dactyloctenium aegyptium (L.) Willd, Brachiaria mutica (Forsk.)Stapf; Portulacacaea(três)- Portulaca

halimoides L., Portulaca oleracea L., Portulaca hirsutissima Camb.; Rubiaceae(três)- Richardia grandiflora

(Cham. & Schltdl.)Steud., Borreria capitata (Ruiz D Pav.) DC. Var. capitata, Diodella apiculata (Willd. ex

Roem. & Schult.)Delprete; Solanaceae(uma)- Solanum agrarium Sendtn.; Turneraceae(uma)- Turnera

subulata L.; Verbenaceae(uma)- Stachytarpheta angustifolia(Mill.)Vahl.. A área apresenta grande diversidade

de espécies, sendo destaques as famílias Fabaceae e Poaceae por apresentarem maior número de espécies.

Palavras-chave: capim-aruana, Fabaceae, herbáceas, invasoras, plantas daninhas

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ID: 284-1 Caracterização morfológica de frutos e sementes de plantas de Merremia aegyptia L.

Urban

MARIA APARECIDA SILVESTRE, HACTUS SOUTO CAVALCANTI, DIVAN SOARES DA SILVA, MARIA DO

SOCORRO DE CALDAS PINTO, MARÍLIA GABRIELA CALDAS PINTO, KELINA BERNARDO SILVA, JOSÉ

MORAIS PEREIRA FILHO 1 UFPB/CCA - Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus II, 2 UFCG/CSTR -

Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 3 UEPB/CCHA - Universidade

Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Humanas e Agrárias

A Caatinga tem importância reconhecida na alimentação de ruminantes no semiárido brasileiro. Devido às

precipitações irregulares, observa-se grande sazonalidade na produção e qualidade da forragem nas épocas

secas do ano. Estudos morfológicos de espécies com potencial forrageiro ocorrentes no bioma Caatinga são

escassos na literatura, principalmente sobre o gênero Merremia. Por esta razão, faz-se necessário conhecer

tais características, afim de identificar e diferenciar espécies no campo. Objetivou-se com este trabalho

descrever as características morfológicas de frutos e sementes de jitirana peluda. As coletas aconteceram na

cidade de Boa Ventura – PB, onde foram coletados frutos e sementes de ocorrência natural. Em seguida,

foram conduzidos ao Laboratório de Fisiologia Vegetal do Campus-IV da Universidade Federal da Paraíba em

Catolé do Rocha. A descrição morfológica de frutos e sementes foram realizadas em 100 unidades

aleatoriamente. Os frutos foram caracterizados quanto ao formato, cor, dimensões (comprimento, largura e

espessura), peso e número de sementes, frutos e número de sementes/fruto. As mensurações foram

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realizadas com auxílio de balança analítica, régua e paquímetro digital. A espécie em estudo possui frutos do

tipo cápsula orbicular poliespérmica, achatados na base e ligeiramente estreitada em direção ao ápice,

cercada por 5 sépalas, deiscente, com superfície pilosa, fina, cuja coloração varia de acordo com o grau de

maturação, variando de verde-claro à marrom quando seco. Os frutos apresentaram comprimento médio de

10,11 mm (variando de 8,20-12,00 mm), largura média de 9,48 mm (variando de 7,20-11,00 mm) e

espessura média de 8,90 mm (variando de 6,40-10,40 mm). As sementes são do tipo arredondada, exibindo

tegumento de bordo arredondado, com a parte central clara e a porção periférica escura, o hilo é sub-basal

punctiforme, circundado por ariloide carnoso, a micrópila é alongada e evidente, a rafe é linear e elevada de

coloração mais clara do que o tegumento e localizada na porção dorso-ventral da semente. O comprimento

médio é de 10,78 mm (variando de 9,00-13,00 mm), com largura média de 10,86 mm (variando de 9,00-

13,00 mm) e espessura média de 6,78 (variando de 4,00 – 9,00 mm). O valor médio do número de

sementes por fruto foi de 3,36 (variando de 1,00-5,00 sementes). O peso médio das sementes foi de 0,04 g

(variando de 0,004-0,05 g). Foram obtidas informações importantes para a diferenciação de espécies da

mesma família botânica, possibilitando a padronização e uniformidade em lotes de sementes para

estabelecimento de plantas forrageiras.

Palavras-chave: Botânica, Convolvulaceae, jitirana, morfologia

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ID: 523-2 Características estruturais de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob

baixo nível tecnológico de utilização da terra

SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE

SOUZA, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE, IVANDERLETE MARQUES DE SOUZA,

MARIA DIANA MELO, RONALDO CARLOS LUCAS 1 UVA/EMBRAPA - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do

Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa

Meio Norte - Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de

Doutorado Integrado em Zootecnia, 5 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade

Federal do Ceará, 6 UVA - Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, 7 PNPD/UFC

- Programa Nacional de Pós-Doutorado/Universidade Federal do Ceará

A irregularidade na distribuição das chuvas, aliado as distintas características edafoclimáticas das regiões

semiáridas, torna laboriosa a produção de forragem em quantidade e qualidade. Nesse sentido, se faz

necessário o estudo de diferentes gramíneas com potencial de adaptação e que atendam aos diferentes

níveis tecnológicos de utilização da terra. Assim, objetivou-se avaliar as características estruturais de cinco

gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares); Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e

Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível tecnológico de utilização da terra, em um

delineamento inteiramente casualizado com seis repetições (vasos). Utilizou-se um solo do tipo Argissolo

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Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os vasos foram alocados em bancadas, a campo,

preenchidos com 7,5dm³ de solo. O manejo da irrigação foi obtido através da evapotranspiração de

referência (ETo), utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a 30 kg de N.ha-1 foi aplicada 10 dias após

a estabilização da germinação. Foram avaliadas a altura (ALT), biomassa de forragem total (BFT), de

forragem morta (BFM), de forragem verde (BFV), de lâmina foliar verde (BLV), de colmo verde (BCV), as

relações material vivo⁄material morto (MV⁄MM) e folha⁄colmo (F⁄C), bem como a densidade populacional de

perfilhos (DPP) e eficiência do uso da água para biomassa de forragem verde (EUABFV). Os dados foram

analisados com o auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

As gramíneas Búffel, Paiaguás e Piatã detiveram de maior altura do dossel (ALT) diferindo (PBFV, o capim

Búffel diferiu (P0,05). Quanto à relação MV⁄MM, Piatã e Tamani apresentaram maior e menor médias

(P0,05), enquanto Paiaguás foi significativamente semelhante à Tamani, Massai e Búffel (P>0,05). Para a

relação F⁄C, segue a seguinte ordem decrescente de médias (PMassai>Búffel, sendo que Tamani e Piatã não

apresentaram diferenças do Massai e do Paiaguás (P>0,05). Em relação a variável DPP, Tamani e Massai

foram superiores às demais gramíneas, não diferindo entre si (P>0,05). Concluiu-se que o capim-búffel

mostrou maior produção de biomassa e melhor eficiência no uso da água na biomassa de tecido foliar,

entretanto, apresenta relação estreita entre F⁄C o que deprecia a qualidade da forragem.

Palavras-chave: biomassa de lâmina foliar, Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, eficiência de uso da

água, Panicum maximum

[email protected]

ID: 523-3 Trocas gasosas de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob baixo nível

tecnológico de utilização da terra

SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE

SOUZA, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE,

FRANCISCO MÁRIO NASCIMENTO MENESES, ANACLÁUDIA ALVES PRIMO 1 UVA/Embrapa - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do

Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa

Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 UFC - Departamento de Zootecnia da

Universidade Federal do Ceará, 5 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de Doutorado Integrado em

Zootecnia, 6 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará

O conhecimento da fisiologia de gramíneas forrageiras é essencial na busca de genótipos que melhor se

adequem as distintas classes de solo, bem como às diferentes intensificações de uso da terra. Dessa forma,

objetivou-se avaliar as trocas gasosas de cinco gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares);

Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível

tecnológico de utilização da terra, em um delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições

(vasos). Utilizou-se um solo do tipo Argissolo Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os

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vasos foram alocados em bancadas, a campo, preenchidos com 7,5 dm³ de solo. O manejo da irrigação foi

obtido através da evapotranspiração de referência (ETo), utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a

30 kg de N.ha-1 foi aplicada 10 dias após a estabilização da germinação. Foram avaliadas a temperatura da

folha (Tleaf, •C), a concentração interna de CO2 (Ci, ppm), a taxa de transpiração foliar (E, mmol∗m-2∗s-1), a

condutância estomática (gs, mmol∗m-2∗s-1), a taxa de fotossíntese foliar (A, mmol∗m-2∗s-1) e as relações taxa

de fotossíntese⁄concentração interna de CO2 (A⁄Ci, eficiência de carboxilação) e fotossíntese⁄transpiração

(A⁄E, eficiência momentânea do uso da água), utilizando o medidor de trocas gasosas Li-6400 (Li-cor,

Lincoln, Nebraska, USA). Os dados foram analisados com auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de

Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Para a variável Tleaf, não houve diferença significativa

(PMassai=Tamani=Paiaguás>Búffel, sendo Massai não diferente (P>0,05) de Piatã para E. Os capins Búffel e

Tamani obtiveram os menores valores de A, não diferindo de Massai e Paiaguás (P>0,05), sendo estes

últimos não diferentes de Piatã (P>0,05) onde se observou o maior valor de A. Para a relação A⁄Ci, os capins

Paiaguás e Piatã foram significativamente menores (P0,05), sendo estes últimos não diferentes de Búffel

(P>0,05), onde se observou a maior eficiência de carboxilação. Para a relação A⁄E, os capins Massai e Piatã

apresentaram as menores médias (P0,05), sendo estes últimos não diferentes de Búffel (P>0,05) onde se

observou a maior eficiência momentânea do uso da água. Concluiu-se que os parâmetros ecofisiológicos são

variáveis entre as gramíneas estudadas, sendo o capim Búffel o que apresenta maior plasticidade, mantendo

suas atividades metabólicas a níveis mínimos sem prejuízo a planta.

Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, eficiência de carboxilação, Panicum maximum, ,

taxa de fotossíntese foliar

[email protected]

ID: 352-1 Intervalos de corte do capim massai (Panicum maximum x P. infestum) nas condições

edafoclimáticas do Recôncavo da Bahia

JAIVALDO DE JESUS DOS SANTOS, SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO,

VINICIUS PEIXOTO CAMPOS, FERNANDA GAZAR FERREIRA, LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA, LAIZA DOS

SANTOS PEIXOTO, CAMILA TEIXEIRA DE JESUS 1 UFRB - Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2 UFRB -

Professor (a) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 3 UFRB - Graduando (a) em zootecnia na

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 4 UFRB - Mestranda em Ciência Animal da Universidade

Federal do Recôncavo da Bahia

A pecuária brasileira é sustentada em sistemas de produção a pasto, sendo as forrageiras a principal fonte

alimentar para os rebanhos, em função do baixo custo, da diversidade de espécies, da potencialidade de

produção, bem como da adaptabilidade destas às diferenciadas condições edafoclimáticas. Objetivou-se

avaliar características produtivas e bromatológicas do capim Massai nas condições edafoclimáticas do

Recôncavo da Bahia. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com três blocos e três repetições

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por bloco, sendo os tratamentos constituídos por oito intervalos de cortes (21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70

dias). Para estimar a produção de massa seca e verde total foi utilizada uma moldura de 1,0 m² de área útil

onde a forragem contida no interior foi cortada a 5 cm de altura da superfície do solo. Para a obtenção da

relação: colmo realizou-se a separação manual em laminas foliares, colmos e folhas senescentes. Nas

amostras da forragem determinaram-se os teores de matéria seca, matéria orgânica, extrato etéreo, fibra

em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina, proteína bruta. As análises de variância e

regressão foram realizados utilizando-se o programa estatístico SAS. A produção de matéria seca total

apresentou efeito quadrático Y= -1,74 X2 + 187,38X – 1859,54 (r2 0,45), atingindo valor máximo de

3185,18 Kg/ha aos 56, 84 dias. A relação folha: colmo respondeu de forma quadrática Y=0,024 X2 -2,76

X+77,72 (r2 0,65) ao aumento do intervalo de cortes. Os valores de proteína bruta decresceram à medida

que houve aumento do intervalo de corte Y= -0,11X+13,75 (r2 0,71). Observou-se resposta linear crescente

dos teores de fibra em detergente neutro Y=0,104X+68,23 (r2 0,32) e efeito quadrático para os teores de

fibra em detergente ácido Y= -0,0043X2 + 0,48X +22,43 (r2 0,38) e um comportamento linear crescente da

lignina Y=0,029X+3,028 (r2 0,48) em função dos intervalos de corte. A variável matéria orgânica cresceu

linearmente com o avançar da idade Y =0,011X+91,44 (r2 0,69) enquanto que o teor de extrato etéreo

revelou comportamento linear decrescente Y= - 0,0076X+1,95 (r2 0,68). Nas condições do presente

experimento, a idade 36 dias, para o capim Massai, revelou ser o mais eficiente por associar menores teores

de lignina, maior teor de proteína bruta e melhor relação folha colmo sem comprometer a produção de

matéria seca por hectare.

Palavras-chave: bromatologia, composição morfológica, gramínea, produção de forragem

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ID: 647-1 Variação sazonal de teores de clorofila para cultivares Quênia e Tamani no bioma

Amazônia

JOSIANA CAVALLI, MARIELY LOPES DOS SANTOS, SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA

CAVALCANTE, LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, ANGÉLICA DA SILVA, DALTON HENRIQUE PEREIRA, BRUNO

CARNEIRO E PEDREIRA 1 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, 2 EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Agrossilvipastoril, 3 ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

*Financiado por: Universidade Federal de Mato Grosso

O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio em plantas. As

condições de rebrotação (manejo do pastejo) podem exercer influência nestes teores. Em função disso,

objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastagens de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani, sob

diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa pelo dossel (95% IL pré-pastejo). O

experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no bioma Amazônia. As avaliações

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foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de 2015. O experimento seguiu um

delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2), com dois cultivares (Tamani e

Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani; 20 e 35 cm para Quênia) em

três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120 m2. A técnica de “mob-

grazing” foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais para desfolhações por

períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo intermitente. A mensuração

de teor de clorofila foliar foi realizada com equipamento clorofiLog (SPAD) no pré pastejo, entre 08:30 e

11:00 horas da manhã. Foram avaliados seis perfilhos por parcela. Em cada perfilho, a avaliação foi feita na

folha mais jovem completamente expandida. Os dados foram analisados utilizando o método de modelos

mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o procedimento MIXED do

SAS® e a comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%. A variável clorofila A obteve

efeito significativo (p=0,0025) para estação do ano, com maior valor na primavera (31,07 µg cm2), quando

comparada ao verão (26,64 µg cm2), cultivar e intensidade de manejo apresentaram média 28,86µg cm2. A

clorofila B (p=0,0120)e clorofila total (p=0,0283) apresentaram interação significativa entre cultivar e

estação. A cultivar Quênia apresentou maior valor de clorofila B durante a primavera (9,09 µg cm2) e menor

no verão (6,42 µg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila B entre as estações foi 5,63 µg cm2.

Para clorofila total, a cultivar Quênia apresentou maior valor durante a primavera (42,64µg cm2) e menor no

verão (33,47µg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila total entre as estações foi 33,05µg cm2. As

leituras efetuadas podem ser um indicador do potencial fotossintético em relação ao efeito da intensidade de

manejo. No presente estudo, as intensidades de manejo utilizadas não causaram diferenças nos teores de

clorofila, isso sugere que o potencial fotossintético de Tamani e Quênia se mantiveram semelhantes.

Palavras-chave: manejo do pastejo, leitura SPAD, Kjedahl, Panicum maximum

[email protected]

ID: 639-1 Fotossíntese e condutância estomática do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob

irrigação e salinidade

ERANILDO BRASIL DA SILVA, DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO,

CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA

MICHELLI PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

A ação dos fatores abióticos e do manejo na produção de forragem influencia diretamente a atividade

fotossintética das plantas. As plantas desenvolvem mecanismos de adaptação às condições de estresse com

alterações nos mecanismos fisiológicos buscando adequar-se ao ambiente. Objetivou-se avaliar a taxa de

fotossíntese foliar e condutância estomática do capim Panicum maximum BRS. Zuri sob diferentes lâminas

de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na

Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi em blocos ao

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acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de quatro níveis

salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação (I1= 60; I2=

80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). As variáveis foram

mensuradas na parte mediana da última folha recém-expandida do perfilho entre 08h30min e 10h00min com

o IRGA, ao final de dois ciclos (C1 e C2) de 28 dias cada. Foram analisadas a taxa de fotossíntese foliar (A,

μmol/m/s) e a condutância estomática (Gs, μmol/m/s). Os dados foram submetidos à análise de variância e

comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando significativa. Os

ciclos foram analisados separadamente. No C2, o tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas

por efeito da salinidade. No C1, observou-se efeito dos níveis de salinidade com redução de (A) em 40,6%

do nível de salinidade S1 para S4. A lâmina I2 neste ciclo apresentou menor taxa de fotossíntese

(16,93μmol/m/s). Observou-se interação significativa, para Acom maior valor nos níveis de salinidade S1 e

S2 sob as lâminas I2 e I3. No C2, não houve efeito da salinidade sobre A. O déficit hídrico causado pela

lâmina I1 reduziu a taxa de fotossíntese em comparação às lâminas I3 e I4. No C1, a Gs sofreu redução de

47,6% com aumento da salinidade de S1 para S4. Quanto ao efeito da irrigação observou-se menor Gs na

lâmina I2 (0,13 μmol/m/s) diferindo significativamente da lâmina I3. No C2, verificou-se interação

significativa para Gs, observando-se maior condutância nas lâminas I3 e I4sob o nível de salinidade S3. A

salinidade no C2 afetou a Gs de forma inversa ao C1, verificando-se maior Gs no nível S3 comparado à S1

sob a lâmina de irrigação I4. A lâmina de 80% da evapotranspiração controle proporciona menor A e Gs no

1º ciclo. Níveis de salinidade na água de 4,0 e 6,0dS/m reduzem a taxa de fotossíntese foliar e condutância

estomática no 1º ciclo. Contudo, no 2º ciclo sob maiores lâminas de irrigação essas variáveis apresentam

aumento mesmo sob influência da salinidade de 4,0 dS/m.

Palavras-chave: estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, respostas fisiológicas

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ID: 360-3 Produção de silagem e composição física da planta milho no sistema de integração

lavoura-pecuária-floresta

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, ANGELA MARIA QUINTÃO LANA, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,

CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, EMERSON BORGHI, RAMON COSTA ALVARENGA 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

O estabelecimento de forrageiras em condições de sombreamento depende de alguns fatores para o sucesso

na produtividade dos sistemas integrados, como a identificação de espécies que resistam em sua fase inicial

de crescimento, o consórcio com a cultura agrícola, a adoção de práticas de manejo que assegurem a sua

produtividade e persistência das gramíneas nos sistemas iLPF. Objetivou-se avaliar a altura da planta milho

forrageiro, altura de inserção de espiga e produção de silagem de milho quando cultivado em sistema de

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iLPF, na Embrapa CNPMS. Em 28/11/11 foi implantado os sistemas iLPF com eucalipto clone GG 100 e

plantio direto de milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m e

em cada renque foi semeado as cultivares de Urochloa brizantha cv. marandu, xaraés, piatã, ruziziensis e

decumbens. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições em parcelas

subsubdivididas com as forrageiras na parcela, distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do

eucalipto na subparcela e o ano na subsubparcela. Foi implantada a pastagem em pleno sol na mesma época

do iLPF. O estande médio foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi avaliada, nos anos 2011, 2012 e 2013, a altura

da planta de milho na inserção da folha bandeira em metros (ALTP), altura da inserção de espiga em metros

(ALTE), e produção de massa de milho no momento da silagem (PSIL) em kg ha-¹ coma 13% de umidade.

Foi estimada a percentagem da variável no sistema ILPF em relação à média em pleno sol. Foi realizada

ANOVA e a médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). A PSIL reduziu ao longo dos anos (α0,05). A

ALTP reduziu durante anos 2011 a 2013(αU. brizantha avaliadas, nem em relação aos anos agrícolas

(α>0,05). Portanto, sugere-se o uso de qualquer uma das cultivares de Urochloa spp., contudo, o cultivo de

milho somente nos dois primeiros anos da integração a fim de obter resultados satisfatórios no crescimento

das plantas e na produção de silagem do milho forrageiro no sistema integrado.

Palavras-chave: altura de plantas, integração, silagem, Urochloa spp, milho

[email protected]

ID: 360-2 Desempenho produtivo do milho e cultivares de Urochloa Brizantha em sistema de

integração lavoura-pecuária-floresta

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO, ANGELA MARIA QUINTÃO LANA,

CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo

*Financiado por: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

A cultura Zea mays se destaca no contexto dos sistemas integrados de produção, devido diversas aplicações

do milho na propriedade agrícola, seja alimentação humana e animal bem como na geração de receita.

Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de milho sob sistema de integração lavoura-pecuária-floresta

(iLPF), na Embrapa-CNPMS. Em 28/11/11 foi implantado o sistema iLPF com eucalipto clone GG 100 e

plantio direto de milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre as fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m

e em cada renque foi semeado as cultivares de Urochloa brizantha cv. Marandú, Xaraés, Piatã, Ruziziensis e

Decumbens. O estande médio final foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi implantada a pastagem em pleno sol na

mesma época da iLPF. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas

subsubdivididas com as forrageiras nas parcelas, distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do

eucalipto na subparcela e o ano na subsubparcela. Foi avaliado nos anos de 2011, 2012 e 2013, a produção

de massa de milho no momento da silagem em kg. ha-¹ (PSIL), produção dos grãos de milho (PGR) em kg

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ha-¹ com 13% de umidade e produção de massa de forragem total milho e capins (PFORR). Foi estimado a

percentagem de produção no sistema iLPF em relação à média da variável em pleno sol. Os dados foram

submetidos à ANOVA e a médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). A maior PGR ocorreu ano,

apresentando redução da produção de milho nos anos seguintes. No sistema iLPF nos três anos avaliados, a

média da PGR do milho no iLPF foi 5.432,8 kg ha-¹, sendo inferior à PGR no pleno sol estimado em 7.547,5

kg. ha-¹. Esta pode ter sido afetada pelo sombreamento do eucalipto e competição interespecífica das

espécies no sistema iLPF. Para PSIL e PFORR o comportamento foi similar, sendo que ao longo dos anos

reduziu a produção. A produção de silagem de milho foi superior nos anos 2011 e 2012 quando integrado

com cv. Marandú e inferior em 2013, bem como a PFORR. No ano 2011, a PSIL e PFORR apresentaram

maiores valores quando no iLPF com cv. Xaraés, Piatã e Decumbens, e valores intermediários com

Ruzizienses e menores sob cv. Marandú, contudo a partir do 2º ano a produção estabiliza (α>0,05), sendo

observado redução na produtividade em todos os ilPF com exceção com a cv. Decumbens. Houve

interferência do sombreamento das árvores, e competição das espécies depreciando o desenvolvimento do

milho. Desse modo, nesses sistemas iLPF recomenda-se adotar o plantio simultâneo com qualquer uma das

cultivares de Urochloa spp., porém, o plantio de milho deve ocorrer nos dois primeiros anos da integração, a

fim de obter melhores resultados do desempenho do milho nas condições edafoclimáticas da região.

Palavras-chave: integração, iLPF, produção de grãos, forrageira, Zea mays

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ID: 492-4 CARACTERISTICAS NUTRITIVAS Y FERMENTATIVAS DE BRÁSICAS FORRAJERAS DE

UTILIZACION ESTIVAL

JAIME CABANILLA, OSCAR BALOCCHI, RUBÉN PULIDO, JUAN P. KEIM 1 UACh - Universidad Austral de Chile, 2 UAE - Universidad Agraria del Ecuador

Las brásicas forrajeras son utilizadas extensamente como cultivo suplementario de verano en zonas de clima

templado. No obstante, la caracterización nutricional de éstas se ha basado principalmente en su

composición nutricional. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de las variedades de Brassica rapa

spp rapa L. (NF) y Brassica napus spp biennis L. (RF) sobre los parámetros de composición nutricional,

cinética de degradabilidad ruminal in situ (DR), y productos finales de la fermentación in vitro (PFF). Cinco

variedades de NF y RF cosechadas a los 100 días postemergencia se liofilizaron y analizaron para PC, FDN,

EE, CT y DOMD. Las muestras se combinaron de acuerdo a proporciones de hojas (H) y raíces (R) o tallos

(T), así para NF 0,55H:0,45R y RF 0,45H:0,55T para cada repetición de campo y luego fueron utilizadas en

las incubaciones in vitro e in situ. Los datos de DR para MS y PC se ajustaron al modelo exponencial de

Ørskov y McDonald con corrección de pequeñas partículas, usando el procedimiento ‘NLIN’ del SAS. Los PFF

como AVGs y CH4 se determinaron por cromatografía de gases a partir de un sistema de producción de gas

in vitro. El diseño experimental fue un modelo anidado con bloques completos al azar, utilizando para su

análisis el procedimiento‘MIXED’ del SAS. Ambas especies presentaron similar (p>0,05) PC (NF: 175 – RF:

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155 g kg/MS) y DOMD (NF: 823 – RF: 821 g/kg MS), aunque entre variedades de RF se observaron

diferencias (p0,05). No obstante, se observaron diferencias para la fracción ‘c’ entre las variedades de NF

(entre 0,15 y 0,20 /h; p0,05) y CH4 (21,9 mmol/100ml). Ambas especies presentaron similar aporte de EM

(3,0 Mcal kg/MS) y PC, y mayor cantidad de fibra en RF. A pesar de que estas especies presentaron patrones

de degradabilidad distintos, esto no generó mayores diferencias respecto a los productos de la fermentación

ruminal.

Palavras-chave: Fermentación ruminal, Cultivos suplementarios, Degradabilidad in situ

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ID: 492-5 Efecto del nivel de cobertura arbórea en las características de la estrata herbácea

asociada a un sistema silvopastoril en bosques de Nothofagus antarctica de la Patagonia Sur de

Chile

MAXIMO ALONSO, OSCAR BALOCCHI, ANDREAS SCHMIDT 1 UACh - Universidad Austral de Chile, 2 Bio+C - Bio+ Consultores

Los bosques de Nothofagus antarctica (G. Forster) Oerst. de la Patagonia Sur de Chile son muy valorados por

su uso ganadero, el cual se remonta a la colonización de la región. A pesar de ello, no existe suficiente

información sobre las características productivas de la estrata herbácea asociada a ellos, lo que dificulta el

manejo del pastoreo y conlleva a un deterioro del recurso. Así, el objetivo de este trabajo fue estudiar el

efecto de distintos niveles de cobertura arbórea sobre las características de la estrata herbácea asociada a N.

antarctica. Para ello, se establecieron cuatro ensayos a lo largo de un transecto de más de 100 km en la

Patagonia Sur Chilena. En cada uno de los ensayos se identificaron sectores o condiciones de pradera,

bosques abiertos y semidensos, con coberturas arbóreas de 0 a 25, 26 a 50 y 51 a 75% respectivamente.

Las precipitaciones en los ensayos fluctúan entre los 398 y 486 mm al año. La temperatura mínima de 0 ºC

se produce en Julio y la máxima de 11 ºC en Enero. Los suelos corresponden a materiales fluvio-glacio-

volcánicos desarrollados en un relieve plano a ligeramente inclinado de 30 a 70 cm de profundidad. Los

bosques se encuentran en distintas fases de desarrollo, con alturas dominantes entre 5 y 14 m. En cada

ensayo y condición se establecieron en forma aleatoria múltiples transectos de 30 m de longitud. A los 0, 15

y 30 m de cada transecto se ubicaron cuadrantes de 1 m2. Se determinó la composición botánica y

rendimiento de materia seca (MS) de cada cuadrante. Los resultados obtenidos indican un rendimiento

equivalente a 1.834, 1.842 y 1.131 kg MS ha-1 para praderas, bosques abiertos y bosques semidensos

respectivamente, no habiendo diferencias significativas en la producción de MS entre praderas y bosques

abiertos. La riqueza de especies herbáceas fue mayor en praderas (30) que en bosques abiertos (24) y

semidensos (23). La condición de bosque abierto presentó mayor porcentaje de especies de alto valor

forrajero, como Trifolium repens, Dactylis glometata, Holcus lanatus y Festuca rubra. La pradera presentó

mayor porcentaje de Agrostis capillaris y de las malezas Hieracium pilosella, Hieracium patagonicum y

Rumex acetocella. El porcentaje de MS, Proteína Bruta (PB), Fibra Detergente Neutro (FDN) y Digestibilidad

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(VD) para la estrata herbácea en bosques abiertos fue de 35.64, 10.25, 53.12 y 55.80, respectivamente.

Para el caso de praderas, estos valores fueron de 41.60, 10.02, 54.90 y 51.75. La energía metabolizable

(EM) para el caso de bosques abiertos y praderas fue de 2.10 y 1.96 Mcal kg-1. Se concluye que bosques

con coberturas arbóreas

Palavras-chave: Composición botánica, praderas, rendimiento

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ID: 360-1 Produtividade de cultivares de Urochloa brizantha em sistema de integração lavoura-

pecuária-floresta

ELWIRA DAPHINN SILVA MOREIRA, CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO,

ÂNGELA MARIA QUINTÃO LANA, RAMON COSTA ALVARENGA, EMERSON BORGHI 1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo

Na integração lavoura pecuária-floresta, o consórcio de culturas de grãos com forrageiras visa antecipar o

estabelecimento das pastagens e promover a cobertura de solo para o plantio direto. Nestes sistemas o

milho tem sido mais indicado devido a maior capacidade de competição com as gramíneas forrageiras

Urochloa spp., na fase inicial de estabelecimento. Objetivou-se avaliar a produtividade de cinco cultivares de

Urochloa sp. em sistema integração lavoura-pecuária-floresta. Os ensaios foram conduzidos na Embrapa

CNPMS. Em 28/11/11 foram implantados os sistemas iLPF com eucalipto clone GG 100 e plantio direto de

milho BRS 1040 com 17 plantas m-1 entre as fileiras de eucalipto no arranjo (3 x 2) + 15 m e

simultaneamente, em cada renque foi semeado as cultivares Marandu, Xaraés, Piatã, Ruziziensis e

Decumbens. O delineamento foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições em parcelas subsubdivididas

com as forrageiras na parcela, as distâncias de 1; 2,4; 5,2 e 6,6 m, medida a partir do eucalipto na

subparcela e o ano na subsubparcela. Foi implantada a pastagem ao pleno sol na mesma época de plantio do

iLPF. O estande médio final foi de 70.179,1 plantas ha-¹. Foi avaliado, nos anos 2011, 2012 e 2013, o peso

de capim no momento da silagem de milho (PCSIL), peso de capim no momento da colheita dos grãos de

milho (PCPG) em kg ha-¹ com 13% de umidade e o peso total das forrageiras milho e capins (PFORR) no

sistema iLPF. Foi feita ANOVA e as médias comparadas pelo teste Tukey, (α≤0,05). Foi estimado o

percentual de produção no sistema ILPF em relação à produção média das quatro repetições em pleno sol. A

PCSIL obteve maiores valores no primeiro ano, reduzindo ao longo dos anos, exceto para o cv. Marandú que

se manteve estável sugerindo maior adaptabilidade ao sistema integrado. Observou-se que o cv. Piatã

obteve maior PCSIL em 2011 e o cv. Xaraés em 2012 que reduziu em 2013 se comparado às demais. No ano

2011, a PCPG, dos capins não diferiu entre si, e em 2012 alcançou PCPG semelhante e para cv. Xaraés maior

do que em 2013, mostrando uma redução da produção de mais de 50% no terceiro ano. Durante estes três

anos, a PCPG média no ILPF foi 1.081,7 kg ha-¹, sendo superior a produção de pastagem a pleno sol (833,9

kg ha-¹). Houve uma redução da PFORR ao longo dos três anos de estabelecimento dos sistemas, contudo os

capins tiveram o mesmo comportamento exceto o cv. Marandú que foi superior no ano de 2012. Isso se deve

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ao crescimento do eucalipto que pode ter causado sombreamento nas forrageiras e a competição

interespecífica entre milho e capins. A produção de forrageiras Urochloa spp. em consórcio com eucalipto e

milho é viável nos dois primeiros anos de plantio de eucalipto nas distâncias de 2,4; 3,8; 5,2 e 6,6 m no

sistema ILPF.

Palavras-chave: integração, forrageira, milho, silagem

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ID: 449-2 POTENCIAL PRODUTIVO DE DUAS ESPÉCIES FORRAGEIRAS SUBMETIDAS À DIFERENTES

FREQUÊNCIAS DE CORTE

FABIANA LARISSA AMARAL DA COSTA, LORENNA STHEFFANY DE AZEVEDO FLORENCIO, KALYNE ROSA DA

SILVA, MIRELLE MAGALHÃES SOUZA, NICOLLAS AIRTON SANTOS CARNEIRO, SIMONE FERNANDES DE

MINAS, PAULA CRISTINA DE SOUSA CARVALHO, EDUARDO LUCAS TERRA PEIXOTO 1 Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

O potencial de produção de uma planta forrageira é determinado geneticamente, desde que as condições

adequadas do meio e manejo sejam observadas. Sabendo-se da importância do manejo das pastagens,

objetivou-se com este estudo, avaliar os efeitos de diferentes frequências de corte em duas gramíneas

forrageiras por meio da produção de matéria seca e número de ciclos. Foram utilizados vasos plásticos com

volume de 5 dm-3, mantendo-se cinco plântulas por vaso. O delineamento inteiramente casualisado em

esquema fatorial 5 x 2 frequências de corte (20, 30, 40, 50 e 60 dias), duas espécies forrageiras: Panicum

maximum cv. Mombaça e Urochloa brizantha cv. Marandu e três repetições. O experimento foi conduzido por

180 dias após corte de uniformização, sendo este realizado aos 52 dias após plantio. Nas frequências de

corte estipuladas, procedeu-se os cortes de toda parte área do vaso a uma altura de 0,2 m, que foram

colocados em estufa de circulação de ar forçada a 55 oC por 72 h, para determinação da matéria seca por

vaso por ciclo (PMS), posteriormente calculou-se o número de ciclos por intervalo de corte (NCC) que

multiplicado pela produção média por ciclo determinou-se a produção acumulada após os ciclos de cortes

avaliativos (PAC). Os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativos procedeu-se

análise de regressão ou teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade. Houve uma redução no NCC conforme

aumentou a frequência entre cortes, resultando num total de 9, 6, 4, 3 e 3 ciclos para as frequências de 20,

30, 40, 50 e 60 dias, respectivamente. Não houve efeito de interação entre frequência de corte e espécies

forrageiras para a PMS, mas ao analisar os efeitos isolados obteve-se efeito quadrático com ponto de mínima

em 22 dias para a frequência de corte e o capim Marandu (1,1 kg vaso-1) obteve maior PMS que o capim

Mombaça (0,8 kg vaso-1). Ao avaliar o efeito da PAC, não houve efeito de interação entre os fatores, no

entanto, houve efeito dos componentes principais. Tendo como ponto de mínima para a frequência de corte

aos 24 dias e não houve efeito entre a produção das espécies forrageiras sendo a produção média de 6,4 kg

para o capim Marandu e 5,9 kg para o capim Mombaça. Vale ressaltar que embora a produção forrageira

tenha aumentado após ciclos de 20 dias, deve-se levar em consideração o valor nutritivo dessa pastagem,

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pois é sabido que, ocorre uma maior lignificação da parede celular com o passar do tempo da forrageira,

ocasionando assim redução no valor nutritivo da gramínea. Assim sendo, conclui-se que ciclos de pastejo

superior a 20 dias aumentam a produção de matéria seca e que ambas espécies forrageiras capim Marandu

e Mombaça possuem produções similares nos ciclos de produção.

Palavras-chave: Ciclos de corte, Forragem, Gramíneas tropicais, Marandu, Mombaça

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ID: 35-1 Características morfogênicas da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades

de rebrota

MARILANIA DA SILVA SANTOS, JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA, VALDILEIA ANTUNES AVELAR

RODRIGUES, MARIA LINDOMÁRCIA LEONARDO DA COSTA, ALINE MENDES RIBEIRO RUFINO, GUILHERME

ROCHA MOREIRA 1 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2 UFRPE/SEDE - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO

É importante realizar um bom manejo das gramíneas respeitando suas condições fisiológicas para obter uma

boa produção, por isso é interessante conhecer o comportamento das plantas e esse estudo é realizado

através da morfogênese. O objetivo desse estudo foi avaliar as características morfogênicas da Brachiaria

humidicola cv. BRS Tupi em diferentes idades de rebrota. O experimento foi realizado durante o período de

outubro de 2012 a janeiro de 2013, em casa de vegetação do Departamento de Solos do Centro de Ciências

Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, localizada no município de Areia. O delineamento estatístico

adotado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos (14, 28, 42 e 56 dias) e cinco repetições

(vasos). As mensurações das características morfogênicas: Taxa de Aparecimento Foliar (TApF), Filocrono

(Fi) e Taxa de Senescência Foliar (TSF) foram realizadas com auxílio de uma régua milimetrada, em

intervalos de três dias. A avaliação dos resultados foi feita a partir de equações de regressão. A TApF

apresentou resposta quadrática (Ŷ = - 0,0003X2 + 0,016X + 0,1494) às idades de crescimento da Brachiaria

humidicola cv. BRS Tupi, verificando - se aos 26,65 dias o valor máximo (Ŷ = 0,36 folhas perfilho-1 dia-1). O

Fi apresentou resultados inversos ao da TApf ajustados a uma equação quadrática (Ŷ = 0,002X2 - 0,1066X +

3,8898), com seu valor mínimo (Ŷ = 2,0 dias) aos 26,65 dias. A planta quando jovem tende a aparecer mais

folhas em cada perfilho por unidade de tempo (por isso o Filocrono é menor) e o inverso acontece quando

chega à fase de maturidade (o Filocrono aumenta). A TSF apresentou resposta linear positiva (Ŷ = 0,0049X

+ 0,0411) as idades de rebrotas avaliadas. A senescência é um mecanismo natural da forragem durante o

seu desenvolvimento final. As melhores idades de rebrota da Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi para as

características morfogênicas encontram-se entre 28 e 42 dias.

Palavras-chave: forragem, morfogênese , corte

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ID: 669-3 Características estruturais e produtivas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob

irrigação e salinidade

DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,

EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR, TAFNES BERNARDO SALES, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO,

KÁTIA MICHELLI PEREIRA SANTOS, VICTA NOBRE DE ANDRADE 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

O crescimento e a capacidade produtiva da pastagem dependem de um conjunto de fatores externos, dentre

os quais o manejo da irrigação, considerando a disponibilidade e a qualidade da água, exerce forte

influência. Objetivou-se avaliar as características estruturais e produtivas do capim Panicum maximum BRS.

Zuri sob diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa

de vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi

em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de

quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação

(I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). Os dados

foram coletados ao final de dois ciclos (C1 e C2) com duração de 28 dias cada. As variáveis avaliadas foram:

nº de perfilhos vivos (NPV) e após o corte: produção de matéria seca (PMS, g/vaso) e área foliar (AF, m2).

Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%,

desdobrando a interação S x I quando significativa. Os ciclos foram analisados separadamente. No C2, o

tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pelo efeito da salinidade. Não se observou efeito

dos níveis de salinidade no C1 sobre a AF. No C2, observou-se redução da AF em 46,9% do nível de

salinidade S3 quando comparado a S1. Para as lâminas de irrigação, verificou-se aumento da AF em 64,0%

quando comparadas as lâminas I1 e I4 no C1, e em 141,7% no C2. A interação foi significativa para AF no

C2, constatando-se se menor AF no nível de salinidade S3 sob as lâminas I2, I3 e I4. O aumento da lâmina

de irrigação promoveu maior AF dentro dos níveis de salinidade, sendo menos expressivo sob o nível S3.

Observou-se efeito dos níveis de salinidade sobre o NPV e PMS somente no C2, em que o NPV foi maior na

salinidade S2 (36,40 perfilhos/vaso) e a PMS foi menor na salinidade S3 (22,16 g MS/vaso). A lâmina de

irrigação afetou o NPV com aumento de 38,5% no C1 e 43,3% no C2 comparando-se as lâminas I1 e I4. A

PMS, também foi maior com o aumento na lâmina de irrigação em ambos os ciclos. A interação foi

significativa para a PMS em ambos os ciclos. No C1, o aumento na lâmina de irrigação promoveu maior PMS

sob todos os níveis de salinidade, enquanto que no C2, este efeito foi observado somente sob os níveis S1 e

S2. No C2, a PMS foi menor no nível de salinidade de S3 sob todas as lâminas aplicadas. O nível de

salinidade de 4,0 dS/m afeta a AF, o NPV e a PMS somente no C2. As maiores lâminas de irrigação

promovem o aumento na AF, no NPV e na PMS em ambos os ciclos.

Palavras-chave: área foliar, estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, produção

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ID: 669-2 Características morfogênicas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob irrigação e

salinidade

DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,

EDMILSON RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA

MICHELLI PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

A avaliação das características morfogênicas é fundamental para o entendimento de conceitos que orientam

as estratégias de manejo da pastagem. A morfogênese pode ser influenciada por diversos fatores abióticos,

dentre os quais o manejo hídrico é considerado um dos que mais afetam o crescimento e produtividade de

plantas. Objetivou-se avaliar as características morfogênicas do capim Panicum maximum BRS. Zuri, sob

diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na água. O experimento foi conduzido em casa de

vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a junho de 2015. O delineamento experimental foi em

blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5 repetições por tratamento, resultantes da combinação de

quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2= 2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m) e quatro lâminas de irrigação

(I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). Foram

identificados três perfilhos por vaso, registrando-se o aparecimento foliar, comprimento das lâminas foliares

e bainhas, e comprimento da fração foliar senescente para o cálculo das variáveis: taxa de senescência foliar

(TSF); taxa de produção de massa verde (TPMV) e taxa de aparecimento foliar (TApF). A coleta realizou-se

em dois ciclos (C1 e C2) com 28 dias cada, analisados separadamente. Os dados foram submetidos à análise

de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando

significativa. No C2, o tratamento S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pela salinidade. No C1, não

houve efeito dos níveis de salinidade sobre a TPMV. No C2, observou-se menor TPMV no nível de salinidade

S3 (4,09 cm/perfilho/dia). As lâminas de irrigação I3 e I4 proporcionaram maior TPMV em ambos os ciclos. A

TSF foi afetada pela salinidade com maior valor no nível S4 (0,42 cm/perfilho/dia) no C1, e sob o nível S3

(1,31 cm/perfilho/dia) no C2. No C2, observou-se interação significativa com maior TSF no tratamento S3 x

I1. A TApF foi afetada pela salinidade somente no C2, observando-se maior valor sob a salinidade S3 (0,18

folhas/perfilho/dia). Verificou-se efeito do déficit hídrico causado pela lâmina I1 sobre a TApF (0,10

folha/perfilho/dia). No C2, as lâminas de I1 e I2 ocasionaram redução da TApF. A interação foi significativa

para TApF no C2, observando-se maior valor com o aumento na salinidade sob as lâminas I1, I3 e I4. A

maior TApF foi observada no tratamento S3 x I4 (0,21 folha/perfilho/dia). A salinidade reduz a TPMV e

aumenta TApF somente no C2. A TSF é maior sob níveis mais salinos em ambos os ciclos. A restrição hídrica

promove a diminuição da TPMV e da TApF, sem efeito evidente sobre a TSF.

Palavras-chave: estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical, morfogênese, senescência

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ID: 669-1 Número de folhas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob irrigação e salinidade

DANILO DE ARAÚJO CAMILO, MARIA SOCORRO DE SOUZA CARNEIRO, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA,

ERANILDO BRASIL DA SILVA, TAFNES BERNARDO SALES, VICTA NOBRE DE ANDRADE, KÁTIA MICHELLI

PEREIRA SANTOS, BRUNO BIZERRA DO NASCIMENTO 1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

Um dos objetivos do manejo das pastagens é proporcionar maior oferta de massa de forragem verde, a qual

é representada predominantemente pela proporção de lâminas foliares verdes existentes no perfilho. A

caracterização da estrutura do pasto permite avaliar as respostas da planta aos fatores abióticos, tais como a

quantidade e qualidade da água utilizada na irrigação. O objetivo do trabalho foi caracterizar o número de

folhas do capim Panicum maximum cv. BRS Zuri sob diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade na

água. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Ceará de março a

junho de 2015. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e 5

repetições por tratamento, resultantes da combinação de quatro níveis salinidade na água (S1= 0,5; S2=

2,0; S3= 4,0 e S4= 6,0 dS/m); e quatro lâminas de irrigação (I1= 60; I2= 80; I3= 100 e I4 = 120% da

evapotranspiração do tratamento controle - S1 x I3). As variáveis avaliadas foram nº de folhas: expandidas

(NFEx); emergentes (NFEm); vivas (NFV) e total (NFT), sendo analisadas em 3 perfilhos por vaso ao final de

dois ciclos (C1 e C2) de 28 dias cada. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de

médias pelo teste de Tukey a 5%, desdobrando a interação S x I quando significativa. No C2, o tratamento

S4 não foi avaliado devido à morte das plantas pelo efeito da salindade. Não houve efeito da salinidade sobre

as variáveis analisadas no C1. No C2, verificou-se que o NFEx foi menor na salinidade S3 (2,0

folhas/perfilho). A interação foi significativa no C2 para NFV com maior valor obtido na lâmina I4 sob a

salinidade S3. O aumento na salinidade reduziu o NFV, no entanto, o efeito ocorreu somente no C2 sob a

lâmina I2. O déficit hídrico afetou o NFEx e NFV em ambos os ciclos, sendo o efeito mais expressivo sob a

lâmina I1. A interação foi significativa para NFT no C2, com maiores valores na salinidade S3 sob as lâminas

I1 e I3. O NFT máximo foi 5,0 folhas/perfilho no tratamento S3 x I3. O NFEm não foi afetado pela salinidade

e irrigação em ambos os ciclos. Nos níveis mais altos de salinidade foi verificado o maior NFT e o menor

NFEx, o que está relacionado a uma maior proporção de folhas mortas, ou seja, maior senescência foliar

quando a água é mais salina. O NFEm não foi afetado pela salinidade, demonstrando que as folhas mais

jovens são preservadas sob estresse. O aumento na lâmina de irrigação promove o maior NFT e NFEx, em

virtude da aceleração do crescimento da plantas. A salinidade afeta o NFEx e NFT somente no C2, quando os

efeitos passam a ser mais evidentes sobre as plantas. NFEm não sofre influência dos fatores avaliados.

Palavras-chave: características estruturais, estresse hídrico, estresse salino, gramínea tropical

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ID: 523-4 Morfogênese de cinco gramíneas forrageiras tropicais estabelecidas sob baixo nível

tecnológico de utilização da terra

SAMUEL ROCHA MARANHÃO, ROBERTO CLÁUDIO FERNANDES FRANCO POMPEU, HENRIQUE ANTUNES DE

SOUZA, MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO, RICARDO ALVES DE ARAÚJO, RENATO GOMES FONTINELE,

GRAZIELLA DE ANDRADE CARVALHO PEREIRA, FRANCISCA GIZELE RODRIGUES DOS SANTOS 1 UVA/Embrapa - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do

Acaraú/Embrapa, 2 Embrapa Caprinos e Ovinos - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 3 Embrapa

Meio Norte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 4 UFC - Departamento de Zootecnia da

Universidade Federal do Ceará, 5 PIDIZ/UFC/UFPB/UFRPE - Programa de Doutorado Integrado em

Zootecnia, 6 UFC - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará, 7

UVA/Embrapa - Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UVA/EMBRAPA

O fluxo de biomassa de uma gramínea tropical em crescimento é caracterizado pelas taxas de aparecimento

foliar, alongamento das hastes e das folhas, e tempo de vida das folhas. Esses fatores permitem avaliar os

efeitos ambientais e de manejo, como a baixa utilização de insumos, na produção de forragem. Assim,

objetivou-se avaliar a morfogênese de cinco gramíneas forrageiras tropicais: Búffel (Cenchrus ciliares);

Paiaguás e Piatã (Brachiaria brizantha); Massai e Tamani (Panicum maximum) sob regime de baixo nível

tecnológico de utilização da terra, em um delineamento inteiramente casualizado com 06 repetições (vasos).

Utilizou-se um solo do tipo Argissolo Amarelo, corrigido para P (30 kg.ha-1) e K (20 kg.ha-1). Os vasos foram

alocados em bancadas, a campo, preenchidos com 7,5dm³ de solo. O manejo da irrigação foi obtido através

da evapotranspiração de referência (ETo) utilizando tanque Classe “A”. A dose equivalente a 30 kg de N.ha-1

foi aplicada 10 dias após a estabilização da germinação. Foram avaliadas a taxa de alongamento foliar

(TAlF), de alongamento das hastes (TAlH), de senescência total (TST), de aparecimento foliar (TApF), de

produção forragem (TPF) e de acúmulo de forragem (TAF), o número de folhas vivas por perfilho (NFOL), o

filocrono (FIL), o comprimento final da lâmina (CFLAM) e a altura do dossel (ALT). Os dados foram

analisados com auxílio do software SISVAR, utilizando o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

Para a variável TAlF, o capim Búffel diferiu (P0,05). Com relação a TST, o capim-búffel apresentou a maior

média (P0,05). Para a variável TPF, Tamani e Búffel obtiveram as maiores médias diferindo (P0,05). Para a

TAF, o capim-búffel diferiu (P0,05). Quanto ao CFLAM, Paiaguás e Tamani diferiram (P0,05). Para a variável

ALT, Búffel, Paiaguás e Piatã não diferiram entre si (P>0,05) diferindo significativamente de Tamani e Massai

(P

Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Cenchrus ciliares, Panicum maximum, taxa de alongamento foliar,

taxa de produção de forragem

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ID: 33-2 Características estruturais do capim-corrente e capim-buffel em Caatinga manipulada e

diferida sob adubação fosfatada no semiárido de Pernambuco

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Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1

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JANETE GOMES DE MOURA, MÁRCIO VIEIRA DA CUNHA, MÉRCIA VIRGINIA FERREIRA DOS SANTOS,

EVARISTO JORGE OLIVEIRA DE SOUZA, JÉSSICA MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA RODRIGUES, ELAINE

ROSA FAGUNDES FEITOZA, PEDRO MOUZINHO DE OLIVEIRA NETO, GÊSICA SAMÍRAMYS MAYRA DA SILVA

BRITO 1 UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

Muitas áreas de pastagens no semiárido do Nordeste do Brasil estão degradadas e a ausência de adubação é

apontada como uma das causas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação fosfatada (0, 50 e

100 kg de P2O5/ha/ano) sobre características estruturais do capim-corrente (Urochloa mosambicensis) e

capim-buffel (Cenchrus ciliaris) em Caatinga manipulada e diferida em diferentes épocas do ano (chuvosa e

seca) durante dois anos (2014 e 2015). A pesquisa foi realizada em Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. Os

tratamentos (níveis de adubação fosfatada) foram casualizados em blocos, com três blocos e quatro

repetições dentro do bloco. A época do ano foi analisada como medida repetida no tempo. As características

estruturais do capim-corrente foram influenciadas pelas épocas do ano para o número e o comprimento de

folhas expandidas e em expansão. Para o número de perfilhos e altura da planta houve interação

significativa (P2O5/ha/ano favoreceu o aumento do perfilhamento, principalmente nas épocas chuvosas

(112,08 e 83,44 perfilhos/m2 para 2014 e 2015, respectivamente). Para a altura do pasto a adubação

fosfatada de 50 (42,64 cm) e 100 (39,12 cm) kg de P2O5/ha/ano foi afetada apenas na época chuvosa de

2014. Para o capim-buffel, houve interação significativa (P2O5/ha/ano, respectivamente), mas em 2015

diminuiu (1,23; 1,16 e 1,09 para 0, 50 e 100 kg de P2O5/ha/ano, respectivamente). A altura da planta

diminuiu ao longo do diferimento, possivelmente como reflexo do maior tombamento. Houve influência da

época do ano sobre o número de perfilhos, número de folhas expandidas, em expansão e senescentes. Para

o capim-corrente e capim-buffel não houve efeito da adubação fosfatada para a relação folha/colmo, que

variou conforme a época do ano (1,34 e 1,38 para o capim-corrente e 1,10 e 0,83 para o capim-buffel na

época chuvosa e seca, respectivamente). As gramíneas estudadas submetidas a longos períodos de

diferimento apresentam variações nas características estruturais. A adubação fosfatada influenciou no

número de perfilhos do capim-buffel e no índice de tombamento do capim-corrente em Caatinga manipulada

e diferida.

Palavras-chave: época de corte, gramíneas, índice de tombamento, lâmina foliar

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