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PATOLOGIA DAS ALVENARIAS Profª Paula Oliveira

Patologia Das Alvenarias

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Page 1: Patologia Das Alvenarias

PATOLOGIA DAS ALVENARIAS

Profª Paula Oliveira

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Tipos de Alvenaria

A alvenaria de pedras pode ser de pedra bruta com ou sem argamassa. É muito usada em muros de contenção de terra (muros de arrimo), que no caso de não serem argamassados, permitem a saída de água pelos intervalos entre as pedras. A alvenaria de pedra pode também ser de pedra aparelhada, nesse caso sempre argamassada, possuindo geralmente a forma de paralelepípedo e chamadas de alvenaria de cantaria, sendo menos usada, devido exigir mão-de-obra especializada e cara

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Tipos de Alvenaria

Confeccionadas com blocos cerâmicos maciços ou furados, são as mais utilizadas nas construções de um modo geral. O consumo de tijolo por m² de alvenaria, bem como, o consumo de argamassa para assentamento, depende do tipo de tijolo, das suas dimensões e da forma de assentamento.

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Tipos de Alvenaria

Bloco cerâmico maciços. São indicados para fundações em baldrames, revestimento de poços, câmaras de biodigestores, silos enterrados, cisternas para armazenamento d’ água, fossas sépticas, muros de arrimo e paredes, externas ou internas, em que se haja necessidade de melhores características de resistência. Em edificações residências, a alvenaria de blocos maciços aparentes, permite a obtenção de composições arquitetônicas de ambientes rústicos, de agradável visual

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Tipos de Alvenaria

São constituídas por paredes executadas com blocos cerâmicos furados, de seis, oito ou dez furos, de furos redondos ou quadrados, que proporcionam paredes mais econômicas, por apresentarem custo inferior ao do maciço, bem como, sendo maiores e mais leves, propiciam maior rapidez de execução. Os blocos furados têm também um bom comportamento quanto ao isolamento térmico e acústico, devido ao ar que permanece aprisionado no interior dos seus furos.

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Tipos de Alvenaria

A alvenaria de blocos de concreto quando ao aspecto econômico, dependendo da região, pode-se comparar aos tijolos cerâmicos furados. Estes blocos são mais resistentes e maiores que os cerâmicos, possibilitando com isso rapidez na execução, dispensando até, se desejarmos, o emboço como revestimento. São encontrados nas dimensões de 10x20x40, para paredes de 10 cm de espessura, 15x20x40, para paredes com 15 cm, e de 10x20x40, para as de 20 cm, sendo sempre assentados em pé com os furos na vertical.

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Patologia das Alvenarias

As principais lesões ou avarias que se apresentam nas obras, podem ser agrupadas nas 5 categorias seguintes:

1ª adaptação ou acomodação 2ª recalque 3ª compressão ou esmagamento 4ª rotação 5ª escorregamento

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LESÃO POR ADAPTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO

A lesão por adaptação ou acomodação, dá-se em consequência do assentamento definitivo que a estrutura de alvenaria toma, logo depois de concluída a obra.

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LESÃO POR ADAPTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO

Como a estrutura ou painel de alvenaria pode estar constituído por materiais do pouca espessura em relação a sua altura total, ligados entre si por melo de argamassas e descansam sobre terreno natural, seja diretamente ou por melo de artifício, cabe distinguir duas classes de acomodações:

a) adaptação das argamassasb) adaptação do plano de assentamento

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LESÃO POR ADAPTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO

Essas lesões, que se caracterizam por manifestar-se imediatamente ou muito pouco tempo depois de concluídos determinados trabalhos de construção ou reconstrução, resultam tanto mais sensíveis quanto:

a) menos perfeita tenha sido a execução do painel

b) mais lenta tenha sido a aplicação da argamassa

Em todo caso, essas lesões são mais pronunciadas nos pontos mais solicitados e, consequentemente, fatigados da obra, ou seja:

Nos cantos ou ângulos dos painéis

Nas uniões dos painéis

Nas platibandas.

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LESÃO POR RECALQUE

Tem lugar quando se rompe o equilíbrio entre o peso da obra e a resistência do terreno que o sustenta. A falta de resistência do terreno deverá atribuir-se a:

a) imperícia na escolha do terreno suporte das fundações

b) defeitos na consolidação do plano de sustentação ou construção das fundações.

c) Infiltração no plano de assentamento (águas de tubulação do próprio edifício, desvio do lençol freático, etc.).

d) Considerável aumento de carga (eventual).

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LESÃO POR ESMAGAMENTO OU COMPRESSÃO

A lesão por esmagamento se verifica ou se constata quando os elementos, que compõem uma construção, sofrem o esmagamento, ficando eles subdivididos em dimensões bem maiores do que a sua forma Inicial.

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LESÃO POR ESMAGAMENTO OU COMPRESSÃO

De um modo geral, a lesão por esmagamento se processa sob três estados perfeitamente distintos, a saber:

1º estado - Desagregação dos elementos, argamassa, tijolo, bloco, pedra, etc.

2º estado - Ruptura do material, tijolo, bloco e pedra, etc.

3º estado - Esmagamento completo e ruptura de ambos os elementos: argamassa com tijolo, bloco, pedras, etc.

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LESÃO POR ROTAÇÃO

Quando a parede de alvenaria se afasta ou sofre um desvio do plano vertical segundo o qual ela foi construída, dá-se a lesão por rotação. Tal desvio se manifesta por uma ruptura bem visível, de forma angular, dito ângulo de rotação. A causa que determina essa rotação, é sempre proveniente de um abalo, choque ou recalque de estaca isolada ou estacas de um bloco.

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LESÃO POR ESCORREGAMENTO DO PLANO DE ASSENTAMENTO

A lesão por escorregamento do plano de assentamento se dá quando o leito do terreno, sobre o qual foi executada a fundação do edifício, sofre um movimento, ou melhor um deslizamento, para um plano imediatamente inferior; tal fenômeno é muito comum em terrenos de formação argilo-siltosa ou silto-argilosa tímidas ou com lençol freático próximo. Esses fenômenos são parecidos com a voçoroca ou boçoroca que, em certas regiões do Estado de São Paulo, são muito comuns.

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TRINCAS E SUAS CAUSAS EM VIGAS, PILARES E LAJES DE

CONCRETO-ARMADO.