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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PATOLOGIA DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS Claudio Sergio Romero Canido Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Prof. Dr. Simar Vieira de Amorim São Carlos 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

PATOLOGIA DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS

Claudio Sergio Romero Canido

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Prof. Dr. Simar Vieira de Amorim

São Carlos 2012

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia aos meus pais

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AGRADECIMENTOS

Meus sinceros agradecimentos ao Prof. Dr. Simar Vieira de Amorim, pela paciência,

confiança e orientação dada.

A Marcelo Cover, pela colaboração e por todas as informações dadas para o

desenvolvimento deste trabalho.

Ao meu irmão Enrique pelo carinho e apoio dado durante todo este tempo.

Aos meus pais José, e Maria pela paciência e carinho, permitindo a minha formação

profissional.

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RESUMO

A patologia nos sistemas prediais hidráulicos e sanitários (SPHS) pode ser

definida como a ciência que estuda as falhas e defeitos construtivos que aparecem

nos prédios. Atualmente as pessoas coexistem com inúmeras falhas nos SPHS e as

consideram normais; estas não conformidades ocorrem quando o usuário interage

com a edificação, mas que realmente ocorrem devido a projetos mal elaborados e

execuções inapropriadas. O desempenho dos SPHS que compõem a edificação

está associado ás condições de uso para o qual foi projetado, atendendo o

cumprimento de todas as normas técnicas existentes no país. Outro aspecto que

influencia no desempenho dos SPHS das edificações é a utilização de elementos e

componentes com defeitos de fabricação. O presente trabalho tem como objetivo

estudar e identificar as causas das patologias nos SPHS observados em obras da

UFSCar, mediante a utilização do método mais adequado para a identificação

dessas patologias. A metodologia usada no desenvolvimento deste trabalho foi

mediante a seleção das unidades de análise, levantamento documental e realização

de entrevistas aos usuários dos prédios, encarregados de manutenção e limpeza

dos mesmos. Os resultados obtidos com o presente trabalho se dividem em duas

partes, a primeira parte se refere aos resultados obtidos no módulo habitacional 7 e

os resultados foram: 36% dos alunos classificam os SPHS dos mesmos como ruim,

20% dos alunos classificam que a patologia que com maior freqüência ocorre é mau

cheiro no ralo e 26% das patologias detectadas através do check list foram

surgimento de odores provenientes dos ralos das caixas sifonadas, a segunda parte

se refere aos resultados obtidos no prédio de laboratórios do CCET e os resultados

foram: 75% dos técnicos e pessoal de limpeza do prédio classificam os SPHS como

regular, 30% dos técnicos e pessoal de limpeza do prédio classificam que as

patologias que com maior freqüência ocorrem são goteiras e mau cheiro nos ralos e

25% das patologias detectadas através do check list foram defeitos de

fabricação/instalação nos vasos sanitários e mictórios, falta de engate flexível na

conexão do ramal de AF nas tubulações dos banheiros e surgimento de odores

provenientes dos ralos das caixas sifonadas.

Palavras-chave: construção civil; sistemas prediais; sistemas prediais hidráulicos e sanitários; patologia das construções.

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ABSTRACT

ABSTRACT

The building hydraulic and sanitary plumbing systems (SPHS) pathology and

health (SPHS) can be defined as the science that studies the construction flaws and

defects that appear in buildings. Nowadays people coexist as normal countless

SPHS failures, these unconformities occur when the user interacts with the building,

but they do occur due to poorly designed projects and inappropriate executions. The

performance of SPHS that compose the building is connected with conditions of use

for which it was designed, given the length of all existing technical standards in the

country. Another aspect that influence the performance of SPHS of buildings is the

use of elements and components without manufacturing defects. This work aims to

study and identify the causes of diseases observed in UFSCar hydraulic and sanitary

plumbing systems, using the most appropriate method for the identification of these

pathologies. The methodology used to develop this work was through the selection of

units of analysis, archival work and interviews with users of the buildings, responsible

for maintenance and cleaning thereof. The results obtained from this study are

divided into two parts, the first part refers to the results obtained in the module

housing 7 and the results were: 36% of students from SPHS classify ourselves as

bad, 20% of students classified as pathology which most frequently occurs is stink in

the drain and 26% of disease detected through the check list were emergence of

odors from the drains siphoned boxes, the second part refers to the results obtained

in the laboratory building CCET and the results were: 75% of technicians and

cleaning staff the building SPHS classify as fair, 30% of technicians and cleaning

staff the building classify the diseases that occur more frequently are smelly gutters

and the drains and 25% of disease detected by checklist were manufacturing defects

/ installation in toilets and urinals, lack of flexible coupling to connect the extension of

AF in the pipes of the bathrooms and the emergence of odors from the drains of the

boxes siphone.

Key-words: construction, building systems, building systems, hydraulic and sanitary building systems; buildings pathologies.

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SUMÁRIO

1. I�TRODUÇÃO..................................................................................................................8

1.1 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................8

1.2 OBJETIVOS .................................................................................................9

1.2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................9

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................10

2.1 HISTÓRIA DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS SANITÁRIOS ....10

2.2 SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS SANITÁRIOS...........................12

2.3 DESEMPENHO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E

SANITÁRIOS........................................................................................................13

2.4 PATOLOGIA DOS SPHS ...........................................................................14

2.4.1 CAUSAS DAS PATOLOGIAS .......................................................................14

2.4.2 ORIGEM DAS PATOLOGIAS .......................................................................15

2.5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE PATOLOGIAS NOS SPHS..............15

2.5.1 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PROPOSTO POR LICHTENSTEIN ........16

2.5.2 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PROPOSTA POR ALMEIDA ..................16

2.5.3 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PROPOSTA PELO CIB............................17

3. METODOLOGIA ............................................................................................................20

3.1 SELEÇÃO DAS UNIDADES DE ANÁLISE................................................20

3.2 LEVANTAMENTO DOCUMENTAL............................................................20

3.3 ESTRUTURAÇÃO DAS ENTREVISTAS ...................................................20

3.4 APLICAÇÃO DAS ENTREVISTAS ............................................................24

3.5 ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS PATOLÓGICAS .........................................24

4. RESULTADOS OBTIDOS..............................................................................................26

4.1 AVALIAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS ...............26

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4.1.1 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS DE

AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS ALUNOS E DO CHECK LIST

REALIZADO NO MÓDULO HABITACIONAL 7........................................................26

4.1.2 RESULTADOS OBTIDOS POR MEIO DOS QUESTIONÁRIOS DE

AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS

LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE

REALIZAR A LIMPEZA, E DO CHECK LIST REALIZADO NO PRÉDIO DO

CCET................... .............................................................................................................30

4.1.3 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO LEVANTAMENTO

DOCUMENTAL DAS ORDENS DE SERVIÇO REALIZADO NO MÓDULO

HABITACIONAL 7 E NO PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET .......................34

4.2 RESULTADO DA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE LICHTENSTEIN NO

ESTUDO DE CASO ..............................................................................................34

5. CO�CLUSÕES E RECOME�DAÇÕES.......................................................................36

5.1 CONCLUSÕES...........................................................................................36

5.2 RECOMENDAÇÕES ..................................................................................37

6. REFER�CIAS ..............................................................................................................38

7. A�EXO ............................................................................................................................40

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1. INTRODUÇÃO

A patologia nos sistemas prediais hidráulicos e sanitários (SPHS) pode ser

definida como a ciência que estuda as falhas e defeitos construtivos que aparecem

nos prédios. O conceito de patologia abarca todas as falhas visíveis ou não nos

SPHS, desde a concepção do projeto até a execução da obra.

Atualmente as pessoas coexistem diariamente com inúmeras falhas nos

SPHS e as consideram normais, mas que realmente ocorreram devido a projetos

mal elaborados, execuções inapropriadas, utilização de componentes não

normalizadas e várias outras causas.

1.1 JUSTIFICATIVA

São inúmeras as não conformidades que ocorrem nos SPHS quando os

usuários começam a interagir com a edificação. O desempenho dos mesmos está

ligado às condições de uso para o qual foi projetado de acordo com as normas

técnicas vigentes no país.

Os SPHS são responsáveis pela saúde e higiene dos usuários, deste modo

devem ser introduzidos à edificação de tal forma que possam garantir a segurança

dos mesmos.

Como os SPHS são os que com maior freqüência entram em contato com os

usuários das edificações, o mau funcionamento dos mesmos pode causar sérios

problemas de saúde aos mesmos.

Como conseqüências das falhas, têm sido elevadas às incidências de

manifestações patológicas nos SPHS das edificações por múltiplos motivos, entre os

quais a grande variedade de materiais e componentes, avanços no setor da

construção que não foram assimilados pelo meio, complexidade funcional,

manutenção deficiente, falhas nos componentes, envelhecimento natural dos

materiais utilizados, e condições de exposição inadequadas.

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1.2 OBJETIVOS

Estudar e identificar as causas das patologias no SPHS observados em obras

da UFSCar, mediante a utilização do método mais adequado para a identificação

dessas patologias. Para poder compreender melhor as patologias existentes deve-se

saber como elas se manifestam através do tempo.

1.2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Apresentar métodos existentes na bibliografia para identificar causas das

patologias nos SPHS.

• Utilizar o método mais adequado para identificar alguns casos observados em

obras da UFSCar.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 HISTÓRIA DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS SANITÁRIOS

De acordo como Lanoi (apud Amorim, 2012) os SPHS, com os modernos

conceitos de privacidade, água corrente, água quente, sem odores, são conceitos

relativamente modernos e bastante ligados ao aumento geral do poder aquisitivo da

sociedade.

De acordo com o mesmo autor, ele diz que na Antiguidade já existiam

sistemas bastante desenvolvidos. Escavações no vale do rio Indus, na índia,

mostraram ruínas de sistemas prediais de água e esgoto, construídas de

3.000 a 6.000 anos atrás.

Sistemas foram encontrados na Babilônia, na Grécia, em Roma, no Peru, no

México, etc.

Deve ser observado, porém, que esses sistemas eram privilégios da alta

nobreza e do clero, e que a população sempre viveu em precárias condições de

higiene.

Durante toda a antiguidade a bacia sanitária era constituída essencialmente

de um assento de pedra, debaixo do qual uma tina, ou uma calha com água corrente

recolhia os dejetos.

Com a queda do Império Romano no século V, a saúde e higiene também

tiveram um retrocesso. O banho foi considerado desnecessário na Idade

Média.

Nessa época os dejetos coletados durante o dia ou à noite eram

simplesmente jogados pela janela. No século XIV (1395) o rei da França instituiu

uma lei proibindo essa prática que, apesar da lei, continuou sendo praticada até

meados do século XVIII.

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Após essa proibição surgiram empresas que faziam o transporte dos

dejetos durante a noite, mas esses dejetos, deixados na porta das casas, eram

esparramados por animais ou transportados pela chuva.

O costume de lançar os dejetos pela janela foi substituído pelo lançamento

em poços externos às residências. Começou-se também a construir assentos

de madeira sobre os mesmos e utilizar o próprio ambiente como sanitário. Esse

cômodo necessitava ser escuro para não atrair insetos. Esses poços

facilmente colmatavam-se e era necessário abrir outros. Não havia distanciamento

adequado entre esses poços e os que coletavam água.

O primeiro vaso sanitário moderno foi inventado por Joseph Bramah, um

inventor inglês, em 1788. O vaso sanitário como é conhecido nos dias atuais

começou a ser largamente utilizado no início do século XX.

A utilização do sifão, com seu fecho hídrico, representam um papel

extremamente importante na higiene das habitações.

O primeiro sistema de coleta de esgoto em edifícios em altura utilizava um

único tubo de queda, sendo que os aparelhos sanitários ligavam-se todos a ele. A

primeira transformação nesse sistema foi o prolongamento do tubo de queda

acima da cobertura.

O Brasil seguiu o desenvolvimento dos Sistemas na Europa e Estado

Unido.

• No séc. XVIII abastecimento precário nas cidades.

• Em 1723 foi construído o primeiro aqueduto no Rio de Janeiro.

• Em 1744 foi realizado o primeiro encanamento de água.

• Em 1792 foi construído o "chafariz de Tebas" no Largo da Misericórdia em SP

(considerado início de abastecimento).

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2.2 SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS SANITÁRIOS

De acordo com Barros (2004, p.7) um sistema predial hidráulico tem como

propriedade permitir o uso da água para diversas finalidades. Assim, a água, o

sistema de suprimento, os equipamentos sanitários e o sistema de coleta,

funcionando de forma integrada, permitem o exercício das funções para as quais o

sistema hidráulico, como um todo, foi projetado. Um lavatório isolado do todo não

tem, por si só, a propriedade de permitir o uso da água. A existência de um lavatório

só se justifica quando faz parte do subsistema de equipamentos sanitários, que, por

sua vez, é parte do subsistema predial hidráulico, o qual constitui um dos

subsistemas do sistema serviços, que integra o sistema edifício.

Barros (2004) sugere que os SPHS sejam divididos em três subsistemas

inter-relacionados que são:

• Sistema de suprimento de água.

• Sistema de equipamento sanitário.

• Sistema de coleta de esgoto sanitário.

De acordo com Araújo (2004, p.50) os sistemas prediais devem estar aptos a

serem operados durante toda a vida útil da edificação e uma vez que estes sistemas

são, em primeira instância, consumidores de insumos de diferentes tipos, a

qualidades dos mesmos implica não só no adequado desempenho, atendendo às

necessidades dos usuários, mas também na racionalização do uso dos insumos,

evitando perdas e desperdícios, minimizando, assim, os impactos da ação antrópica

no meio ambiente.

Araújo (2004) classifica os SPHS da seguinte forma:

• Sistemas prediais de suprimento.

• Sistemas prediais de esgotamento.

• Sistema predial de combate contra incêndios.

• Sistema predial de aparelhos/equipamentos sanitários.

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2.3 DESEMPENHO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS

Segundo Barros (2004, p.9) o desempenho é definido como o ato ou efeito

de desempenhar. Execução de um trabalho, atividade, empreendimento, etc., que

exige competência e/ou eficiência.

De acordo com Oliveira Benedicto (2009, p.38) o desempenho dos

sistemas que compõem o edifício habitacional durante a sua vida útil está atrelado

às condições de uso para qual o mesmo foi projetado, à execução da obra de

acordo com as normas técnicas, à utilização de elementos e componentes sem

defeito de fabricação e à programas e técnicas de inspeções periódicas e de

manutenção predial.

De acordo com Oliveira Benedicto (2009, p.38) os componentes dos SPHS

podem apresentar uma vida útil maior do que a estabelecida pelos fabricantes,

desde que sejam feitas periodicamente as manutenções preventivas.

De acordo com Oliveira Benedicto (2009, p.38) a vida útil dos SPHS depende

de vários fatores como a agressividade do meio ambiente no qual ele se encontra, a

qualidade das matérias primas usadas na sua fabricação e do uso dado por parte

dos usuários dos mesmos.

De acordo com Barros (2004, p.10) a utilização dos conceitos de desempenho

aplicados aos SPHS apresenta-se como uma ferramenta de extrema valia para a

compreensão das reais funções desses sistemas, fator fundamental para a

concepção e formulação de critérios que permitam a realização de projetos e,

conseqüentemente, de instalações adequadas.

De acordo com Oliveira Benedicto (2009, p.39) a ocorrência de problemas

patológicos também poderá afetar o desempenho do sistema, fazendo com que

fique abaixo do mínimo requerido. Neste caso, as intervenções de manutenção

corretiva serão necessárias para que o sistema volte a atuar com desempenho

acima do mínimo requerido. Mesmo assim, é importante dar prosseguimento às

inspeções periódicas e manutenções preventivas.

Ainda de acordo com o mesmo autor, a durabilidade do edifício e de seus

sistemas é uma exigência econômica do usuário, pois está diretamente associada

ao custo global do bem imóvel.

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2.4 PATOLOGIA DOS SPHS

Segundo Reis Ramos (2010, p.66) nos edifícios, grande parte das

manifestações patológicas verificadas provêm dos sistemas de abastecimento de

águas ou de drenagem das águas residuais e pluviais.

De acordo com Gnipper (2010, p.17) as patologias dos SPHS devem ser

classificados de acordo com uma visão sistêmica, baseada nos conceitos de

desempenho e qualidade.

Segundo Reis Ramos (2010, p.66) as patologias registradas são

características próprias dos sistemas hidráulicos prediais a sua complexidade

funcional e a inter-relação dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da

enorme variedade dos materiais, componentes e equipamentos (tubulações,

válvulas, conexões, acessórios, reservatórios, bombas etc.). As razões para as

patologias são várias, em conseqüência, podem dar origem a uma grande

diversidade de manifestações patológicas nas edificações, que vão desde simples

falhas freqüentes em certos equipamentos até flutuações de pressões, vazões e

temperaturas, decorrentes de falhas de concepção no projeto e, estendem-se até ao

uso por parte do usuário.

2.4.1 CAUSAS DAS PATOLOGIAS

Gnipper (2010, p.23) expõe que muitas vezes o projeto arquitetônico, num

processo convencional de desenvolvimento, não reserva espaço suficiente para os

SPHS, fato que dificulta a sua execução, requerendo alterações ao original previsto

no respectivo projeto, além também de dificultar a sua manutenção, fatores que

podem levar ao posterior aparecimento de patologias.

Segundo Reis Ramos (2010, p.67) de acordo com dados do LNEC, as

anomalias que surgem com maior frequência nos sistemas prediais de distribuição

de água, pondo em causa o seu adequado desempenho funcional, são:

• Deficientes níveis de pressão e vazão.

• Deficiências no fornecimento.

• Deficiente desempenho dos equipamentos instalados.

• Rupturas nas tubulações por perda de estanqueidade.

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• Ruídos nas instalações.

• Entupimentos.

2.4.2 ORIGEM DAS PATOLOGIAS

Segundo Amorim (apud Gnipper, 2010, p.17), alertava que o mau

funcionamento de vários subsistemas da construção civil, entre os quais os SPHS,

era fato constatado cotidianamente pelos profissionais da área, mas a incidência e

causas desses problemas patológicos eram pouco pesquisadas, por exigirem

recursos vultosos e longos períodos de observação para resultarem dados

consistentes.

Gandiski (apud Gnipper, 2010, p.17) classifica as patologias construtivas,

quanto a origem dos fenômenos, em endógenas e exógenas. Estas últimas são

aquelas cujas causas têm origem fora da edificação, provocadas por fenômenos da

natureza ou por fatores produzidos por terceiros. É o caso das patologias

decorrentes da exposição à intempérie ou à radiação solar. As patologias

endógenas são aquelas cujas causas têm origem em fatores inerentes à própria

edificação, tais como falhas decorrentes de projeto, gerenciamento e execução.

Reygaerts (apud Gnipper, 2010, p.18) com base em estudos realizado no

Centre Scientifique et Technique de la Construction, determinou que a origem das

manifestações patológicas de 1200 problemas construtivos ocorridos na Bélgica no

período entre 1974 – 1977 estavam relacionadas com a baixa qualidade dos

projetos seguidas de falhas de execução, problemas com materiais e componentes e

por fim a utilização.

2.5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE PATOLOGIAS NOS SPHS

Segundo Gnipper (2010, p.101) sob a ótica da “Engenharia Diagnóstica” e

correspondentes níveis de abordagem de problemas construtivos existem três

métodos gerais para a investigação de patologias que são:

• Método de investigação patológica proposto por Lichtenstein.

• Método de investigação patológica proposta por Almeida.

• Método de investigação patológica proposta pelo CIB.

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Gomide e Facundo Neto (apud Gnipper, 2010, p.101) diz que a Engenharia

Diagnóstica é a área da Engenharia Legal que trata de criar medidas corretivas,

preventivas e recomendações mediante diagnósticos, prognósticos e tratamentos

visando a qualidade predial total.

2.5.1 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PATOLÓGICA PROPOSTO POR LICHTENSTEIN

Segundo Lichtenstein (apud Gnipper, 2010, p105) grande parte dos

problemas referentes ao desempenho insatisfatório das edificações pode ser

resolvida desde que seja feita uma análise metodológica individualizada. Este

método é constituído de três partes que são:

• Levantamento de subsídios.

• Diagnóstico da situação.

• Definição da conduta.

Este método se desdobra num procedimento prático para a solução de

patologias construtivas em geral. Com base na manifestação do problema, o

inspetor direciona a realização de exame utilizando seus sentidos e determinados

instrumentos específicos.

Dependendo do problema em foco e do técnico envolvido, é possível que,

após o exame inicial, já se possa compreender o fenômeno ocorrido na sua

totalidade. Portanto em algumas situações já é possível fazer o diagnóstico com o

resultado do exame inicial.

Lichtenstein (apud Gnipper, 2010, p.109) ressalta que o método apresentado

não é específico nem restrito a algum tipo particular de problema patológico,

portanto este método pode ser aplicado para a resolução de qualquer situação em

que uma edificação não apresente desempenho satisfatório.

2.5.2 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PROPOSTA POR ALMEIDA

Segundo Almeida (apud Gnipper, 2010, p.109), com base na metodologia

empregada em APO, desenvolveu um método para avaliação em uso ou operação,

conceituando o termo “Avaliação Durante Operação” (ADO).

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Este método, em principio, desenvolvido para a avaliação do desempenho de

componentes dos sistemas e de seus subsistemas, pode ser empregado, com

adequações, para a investigação de patologias em SPHS.

De acordo com Gnipper (2010, p.109) este método está voltado para o

diagnóstico de patologias já manifestadas nos SPHS das edificações. Os seus

resultados são direcionados para retroalimentar, na etapa que se mostrou deficiente.

Este método é constituído de seis etapas a seguir descritas:

• Levantamento documental.

• Levantamento cadastral.

• Levantamento das necessidades dos usuários dos sistemas prediais.

• Análise e diagnóstico.

• Plano de recuperação.

• Avaliação de resultados.

2.5.3 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO PROPOSTA PELO CIB

De acordo com o estudo realizado por Gnipper (2010, p.113) a Comissão do

Trabalho W086 do CIB - Building Pathology Working Commission, apresentou um

método geral de investigação e solução de patologias construtivas. O método do CIB

está exposto na Figura 1.

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Figura 1: Método de investigação patologica proposto pela CIB Fonte: Dissertação de mestrado de Gnipper (2010)

Falha

Busca pelo defeito

Defeito(s)

Busca pela causa

Causa(s)

Medidas de melhoria

Descrição da falha

Metodologia de investigação

Descrição do defeito

Metodologia de investigação

Dados de saida

Medidas corretivas e preventivas

Responsabilidades e garantias

Custos

De acordo com Carmona Filho e Marega (apud Gnipper, 2010, p. 21)

constataram que nos SPHS 52% de incidências para falhas de execução, 18% para

o projeto, 14% utilização, 7% causas fortuitas, 7% conservação e 6% materiais.

Athanazio e Trajano (apud Gnipper, 2010, p21) em questionários aplicados a

36 moradores, síndicos e zeladores de diferentes edifícios residenciais no Rio de

Janeiro, obtiveram 51% de incidências de falhas na execução, 21% para o projeto,

14% para os materiais e 11% para a manutenção.

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Os resultados dos levantamentos apresentados se referem a origens da

patologia construtiva em geral. Porém, uma comparação com os resultados de

levantamento de incidências por natureza, dá como resultado que um expressivo

percentual delas se refere aos SPHS do edifício, permite concluir que

proporcionalmente a maior parte das patologias verificadas decorre de falhas no

projeto e na execução.

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3. METODOLOGIA

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho se baseia em estudos

realizados por Conceição (2007) e que foi citado na referência bibliográfica.

3.1 SELEÇÃO DAS UNIDADES DE ANÁLISE

Para a realização deste trabalho foram analisados dois edifícios já

construídos no Campus São Carlos da UFSCar. Foram eles: Módulo Habitacional 7

e Laboratório do CCET (física e química).

3.2 LEVANTAMENTO DOCUMENTAL

Para melhor compreensão dos edifícios foi efetuado um levantamento

documental relativo à concepção dos mesmos e à vida útil dos SPHS. Para o

levantamento documental foram revisados: projeto arquitetônico, projetos executivos

dos SPHS, ordens de serviço de manutenção.

3.3 ESTRUTURAÇÃO DAS ENTREVISTAS

Para a realização deste trabalho foram realizadas entrevistas aos:

• Usuários dos edifícios;

• Funcionários de execução e manutenção da UFSCar.

O objetivo da realização destas entrevistas foi levantar a maior quantidade

possível de falhas que ocorreram ou que podiam vir a ocorrer no SPHS.

A estruturação das entrevistas foi realizada da seguinte forma:

• Divisão das patologias existentes em laboratórios e ambientes sanitários.

• Subdivisão de patologias existentes dentro de cada ambiente.

• Subdivisão de patologias específica de cada aparelho.

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No quadro 1 é apresentado o questionário que foi utilizado para entrevistar os

alunos que moram no módulo habitacional 7 do campus da USFCar.

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Quadro 1: QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS A SER EMPREGADO AOS ALUNOS QUE MORAM NO MÓDULO HABITACIONAL 7

Nome do entrevistado:

1- Sexo:

a. Masculino b. Feminino

2- Na UFSCar, você é aluno de?:

a. Graduação b. Especialização c. Mestrado d. Doutorado

3- Há quanto tempo você reside na moradia estudantil da UFSCar?:

a. Menos de 1 ano b. Entre 1 e 2 anos c. Entre 3 a 5 anos d. Mais de 5 anos

4- Quantos colegas residem com você no mesmo apartamento:

a. Menos de 7 b. 7 c. 8 d. Mais de 8

5- Classifique os sistemas prediais hidráulicos e sanitários do apartamento:

a. Péssimo b. Ruim c. Regular d. Bom e. Ótimo

6- Assinale o(s) problema(s) que os SPHS apresentam:

a. Vazamento torneiras b. Vazamento vasos sanitários c. Vazamento aparelho (chuveiro)

e. Entupimentos torneira f. Entupimentos vasos sanitário g. Ruídos/Vibrações

h. Goteiras i. Mau cheiro nos ralos j. Infiltrações

k. Pouca pressão (chuveiro) l. Muita pressão (chuveiro) m. Oscilação da pressão (chuveiro)

OBSERVAÇÕES:

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No quadro 2 é apresentado o questionário que foi utilizado para entrevistar os responsáveis dos laboratórios do CCET e o pessoal encarregado da limpeza do mesmo prédio.

Quadro 2: QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS A SER EMPREGADO AOS ENCARREGADO DOS LABORATÓRIOS E PESSOAL DA LIMPEZA DO PREDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET

Nome do entrevistado:

1- Qual é a função exercida por você dentro do prédio de laboratórios do CCET?: a. Laboratório b. Limpeza

2- Há quanto tempo você trabalha no prédio de laboratórios do CCET?:

a. Menos de 1 ano b. Entre 1 e 2 anos

3- Classifique os sistemas prediais hidráulicos e sanitários do prédio de laboratórios:

a. Péssimo b. Ruim c. Regular d. Bom e. Ótimo

4- Assinale o(s) problema(s) que os SPHS apresentam:

a. Vazamento torneiras b. Vazamento vasos sanitários c. Vazamento aparelho (mictório)

e. Entupimentos torneira f. Entupimentos vasos sanitário g. Ruídos/Vibrações

h. Goteiras i. Mau cheiro nos ralos j. Infiltrações

k. Pouca pressão (torneira) l. Muita pressão (torneira) m. Oscilação da pressão (torneira)

OBSERVAÇÕES:

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24

No quadro 3 e 4 que estão no Anexo, encontrar-se os check-list que foram

empregados para a avaliação dos SPHS do módulo habitacional 7 e do prédio novo

de laboratórios do CCET.

3.4 APLICAÇÃO DAS ENTREVISTAS

As entrevistas foram feitas mediante o uso de planilhas, previamente

elaborados com perguntas para a obtenção de dados significativos para a realização

deste estudo.

3.5 ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS PATOLÓGICAS

Os dados coletados na aplicação das entrevistas foram registrados nas

planilhas do Excel para a realização das análises estatísticas e seus respectivos

gráficos, com o objetivo de identificar as patologias mais freqüentes.

3.6 APLICAÇÃO DO MÉTODO DE LICHTENSTEIN EM UM ESTUDO DE CASO

O método proposto por Lichtenstein foi o método de investigação de

patologias no SPHS aplicado para o diagnóstico e definição de conduta para a

correção do problema de vazamento do mictório no banheiro masculino do segundo

pavimento do prédio de laboratórios do CCET. Na figura 2 está exposto o método

proposto por Lichtenstein.

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Figura 2: Fluxograma de investigação proposto por LICHTENSTEIN Fonte: Dissertação de mestrado de Oliveira Benedicto (2009)

PROBLEMA PATOLÓGICO

VISTORIA NO LOCAL

DETERMINAÇÃODAS EXIGENCIAS DO USUARIO

NÃO ATENDIDAS

DIAGNÓSTICO

DEFINIÇÃO DE CONDUTA

RESOLUÇÃODO PROBLEMA

AVALIAÇÃO DA ANALISE

PRELIMINAR

Parte 1: Levantamento de subsídios

Parte 2: Diagnóstico

Parte 3: Definição de conduta

Parte 4: Avaliação da análise preliminar

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4. RESULTADOS OBTIDOS

4.1 AVALIAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS

Os resultados obtidos dos questionários foram divididos em três partes, a

primeira parte refere-se aos resultados obtidos dos alunos, a segunda parte aos

resultados obtidos dos técnicos encarregados dos laboratórios e pessoal

encarregado de realizar a limpeza e a terceira aos resultados obtidos com o pessoal

encarregado de manutenção.

Ao todo foram preenchidos 11 questionários por parte dos alunos e 4

questionários entre técnicos dos laboratórios e pessoal de limpeza. Os resultados

obtidos serão apresentados por meio de tabelas e gráficos.

4.1.1 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS

SPHS APLICADOS AOS ALUNOS E DO CHECK LIST REALIZADO NO MÓDULO

HABITACIONAL 7

De acordo com o questionário realizado aos alunos foi possível detectar que a

maioria deles que representa 36% da população classificam os SPHS existentes

dentro do bloco como ruim. Na tabela 5 pode-se observar os resultados da

classificação do SPHS por parte dos mesmos.

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Tabela 5: RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS ALUNOS QUE MORAM NO MÓDULO HABITACIONAL 7

AVALIAÇÃO DOS SPHS

Classificação Quantidade de respostas %

Ruim 4,00 36,36 Regular 3,00 27,27 Bom 3,00 27,27 Péssimo 1,00 9,09 Ótimo 0,00 0,00

TOTAL 11,00 100,00

Na figura 3 pode-se observar os resultados obtidos do questionário de

avaliação dos SPHS realizado aos alunos que moram no modulo habitacional 7.

Figura 3: RESULTADOS OBTIDOS DO QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SPHS REALIZADO AOS ALUNOS QUE MORAM NO MÓDULO HABITACIONAL 7

AVALIAÇÃO % DO SPHS DESCRITOS PELOS ALUNOS DO MODULO HABITACIONAL 7

Pessimo 9%

Ruím37%

Regular27%

Bom27%

Otimo0%

Pessimo

Ruím

Regular

Bom

Otimo

Na tabela 6 e na figura 4 pode-se observar os resultados obtidos da

classificação das patologias nos SPHS que com maior freqüência aparecem no

módulo habitacional 7.

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Tabela 6: RESULTADOS OBTIDOS POR MEIO DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS ALUNOS COM RELAÇÃO À FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS ENCONTRADAS NO MÓDULO HABITACIONAL 7

FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS NOS SPHS DO MÓDULO HABITACIONAL 7 Problemas Descritos Quantidade %

Mau cheiro nos ralos 8,00 20,00 Goteiras 6,00 15,00 Infiltração 6,00 15,00 Ruídos/Vibrações 4,00 10,00 Oscilação da Pressão (Chuveiro) 4,00 10,00

Vazamento Torneira 3,00 7,50 Vazamento Aparelho (Chuveiro) 3,00 7,50 Vazamento Vaso Sanitário 2,00 5,00 Entupimento Torneira 2,00 5,00 Entupimento Vaso Sanitário 2,00 5,00 Pouca Pressão (Chuveiro) 0,00 0,00 Muita Pressão (Chuveiro) 0,00 0,00

TOTAL 40,00 100,00

Figura 4: RESULTADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS ALUNOS COM RELAÇÃO À FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS ENCONTRADAS NO MÓDULO HBITACIONAL 7

AVALIAÇÃO % DAS PATOLOGIAS NOS SPHS QUE OCORREM COM MAIOR FREQUENCIA NO MODULO HABITACIONAL 7

8%5%

8%

5%

5%

10%

15%

19%

15%

0%

0%

10%

Vazamento Torneira

Vazamento Vaso Sanitario

Vazamento Aparelho (Chuveiro)

Entupimento Torneira

Entupimento Vaso Sanitario

Ruídos/Vibraçoes

Goteiras

Mau cheiro nos ralos

Infiltraçao

Pouca Pressao (Chuveiro)

Muita Pressao (Chuveiro)

Oscilaçao da Pressao (Chuveiro)

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De acordo com os resultados apresentados na tabela 6 e figura 4 é possível

observar que 20% da população entrevistada têm classificado o “mau cheiro” nos

ralos como a patologia que com maior freqüência aparece nos apartamentos.

Na tabela 7 e figura 5 pode-se observar os resultados obtidos através do

check list realizado nos apartamentos.

Tabela 7: RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO CHECK LIST REALIZADO NOS APARTAMENTOS DO MÓDULO HABITACIONAL 7

CLASSIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS DETECTADAS NOS SPHS DO MÓDULO HABITACIONAL 7 Aparelho Patologia Local Quantidade %

Ralo Caixa Sifonada Geral Retorno Surgimento de odores 7,00 26,92 Ralo Caixa Sifonada Geral Retorno Retorno de água 4,00 15,38 Tubulações Banheiro Vazamento Conexão ramal do esgoto 3,00 11,54 Pia da Cozinha Entupimento Sifão 3,00 11,54 Chuveiro Elétrico Defeito de Fabricação/Instalação Registro AQ 3,00 11,54 Lavatório Vazamento (torneira) Torneira 1,00 3,85 Lavatório Entupimento Sifão 1,00 3,85 Lavatório Defeito de Fabricação/Instalação Torneira 1,00 3,85 Vaso Sanitário Defeito de Fabricação/Instalação Descarga 1,00 3,85 Ralo Caixa Sifonada Geral Entupimento Tub. Entrada e saída esgoto 1,00 3,85 Pia da Cozinha Defeito de Fabricação/Instalação Torneira 1,00 3,85

TOTAL 26,00 100,00

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Figura 5: RESULTADOS OBTIDOS DO CHECK LIST REALIZADO NOS APARTAMENTOS DO MÓDULO HABITACIONAL 7.

RESULTADOS OBTIDOS DO CHECK LIST

4% 4%

4%

12%

4%

26%14%

4%

12%

12%

4%

Lavatório Vazamento(torneira)

Lavatório Entupimento

Lavatório Defeito deFabricaçao/Instalaçao

Chuveiro Eletrico Defeito deFabricaçao/Instalaçao

Vaso Sanitario Defeito deFabricaçao/Instalaçao

Ralo Caixa Sifonada GeralRetorno

Ralo Caixa Sifonada GeralRetorno

Ralo Caixa Sifonada GeralEntupimento

Tubulaçoes BanheiroVazamento

Pia da Cozinha Entupimento

Pia da Cozinha Defeito deFabricaçao/Instalaçao

De acordo com os resultados apresentados na tabela 7 e figura 5 é possível

observar que a maioria das patologias verificadas, que representam 26% das

patologias existentes no SPHS, são produzidas pelo “surgimento de odores”

provenientes do ralo sifonado geral do banheiro.

4.1.2 RESULTADOS OBTIDOS POR MEIO DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS

SPHS APLICADOS AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS LABORATÓRIOS DE

FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE REALIZAR A LIMPEZA, E

DO CHECK LIST REALIZADO NO PRÉDIO DO CCET

Na tabela 8 e figura 6 pode-se observar os resultados obtidos do questionário

de avaliação realizados aos técnicos encarregados dos laboratórios de física e

química e ao pessoal encarregado de realizar a limpeza no prédio do CCET.

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Tabela 8: RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE REALIZAR A LIMPEZA NO PRÉDIO DO CCET

AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS

Classificação Quantidade % Regular 3,00 75,00 Péssimo 1,00 25,00 Ruim 0,00 0,00 Bom 0,00 0,00 Ótimo 0,00 0,00

TOTAL 4,00 100,00

Figura 6: RESULTADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS REALIZADO AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS LABORATORIOS DE FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE REALIZAR A LIMPEZA NO PRÉDIO DO CCET

AVALIAÇÃO % DO SPHS DESCRITOS PELOS TEC. DOS LAB. DE FISICA E QUIMICA E PESSOAL ENCARREGADO DA LIMPEZA NO PREDIO DO CCET.

25%

0%

75%

0%

0%

Pessimo

Ruím

Regular

Bom

Otimo

De acordo com os resultados apresentados na tabela 8 e figura 6 pode-se

observar que 75 % da população entrevistada consideram que os SPHS do prédio

de laboratórios do CCET apresentam um desempenho regular.

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Na tabela 9 e na figura 7 pode-se observar os resultados obtidos da

classificação das patologias nos SPHS que com maior freqüência aparecem no

prédio novo de laboratórios do CCET.

Tabela 9: RESULTADOS OBTIDOS POR MEIO DOS QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE REALIZAR A LIMPEZA COM RELAÇÃO À FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS ENCONTRADAS NO PREDIO DO CCET

FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS NOS SPHS DO PRÉDIO DE LABORATÓRIO DO CCET

Problemas Descritos Quantidade % Goteiras 3,00 30,00 Mau cheiro nos ralos 3,00 30,00 Vazamento Torneira 2,00 20,00 Vazamento Vaso Sanitário 2,00 20,00 Vazamento Aparelho (Chuveiro) 0,00 0,00

Entupimento Torneira 0,00 0,00 Entupimento Vaso Sanitário 0,00 0,00 Ruídos/Vibrações 0,00 0,00 Infiltração 0,00 0,00 Pouca Pressão (torneira) 0,00 0,00 Muita Pressão (torneira) 0,00 0,00 Oscilação da Normal (torneira) 0,00 0,00

TOTAL 10,00 100,00 Figura 7: RESULTADOS OBTIDOS DO QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SPHS APLICADOS AOS TÉCNICOS ENCARREGADOS DOS LABORATORIOS DE FÍSICA E QUÍMICA E AO PESSOAL ENCARREGADO DE REALIZAR A LIMPEZA COM RELAÇÃO À FREQUÊNCIA DAS PATOLOGIAS ENCONTRADAS NO PRÉDIO DO CCET

AVALIAÇÃO% DAS PATOLOGIAS NOS SPHS COM MAIOR FREQUENCIA NO PREDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET

20%

20%

0%

0%

0%

0%

30%

30%

0%

0%

0%

0%

Vazamento Torneira

Vazamento Vaso Sanitario

Vazamento Aparelho (Chuveiro)

Entupimento Torneira

Entupimento Vaso Sanitario

Ruídos/Vibraçoes

Goteiras

Mau cheiro nos ralos

Infiltraçao

Pouca Pressao (torneira)

Muita Pressao (torneira)

Oscilaçao da Normal (torneira)

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De acordo com os resultados apresentados na tabela 9 e figura 7 pode-se

observar que 30 % da população entrevistada consideram que as patologias que

com maior freqüência aparecem nos SPHS do prédio de laboratórios do CCET são

“goteiras” e “mau cheiro nos ralos”.

Na tabela 10 e na figura 8 pode-se observar os resultados obtidos através do

check list realizado no prédio de laboratórios do CCET.

Tabela 10: RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO CHECK LIST REALIZADO NO PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET

CLASSIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS DETECTADAS NOS SPHS NO PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET

Aparelho Patologia Local Quantidade % Vaso Sanitário e Mictório Defeito de Fabricação/Instalação Descarga 2,00 25,00 Tubulações Banheiro Sem engate flexível mictório Conexão ramal de AF 2,00 25,00 Ralo Caixa Sifonada Geral Retorno Surgimento de odores 2,00 25,00 Pia Defeito de Fabricação/Instalação Torneira 1,00 12,50 Vaso Sanitário e Mictório Vazamento saída do esgoto 1,00 12,50

TOTAL 8,00 100,00 Figura 8: RESULTADOS OBTIDOS DO CHECK LIST REALIZADO NO PRÉDIO DE LABORATÓRIOS DO CCET

RESULTADOS OBTIDOS DO CHECK LIST

13%

13%

24%25%

25%

Pia Defeito deFabricaçao/Instalaçao

Vaso Sanitario e MictórioVazamento

Vaso Sanitario e MictórioDefeito deFabricaçao/Instalaçao

Tubulaçoes Banheiro Semengate flexivel mictório

Ralo Caixa Sifonada GeralRetorno

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De acordo com os resultados apresentados na tabela 10 e figura 8 pode-se

observar que 25 % das patologias verificadas são produzidas por defeitos de

“fabricação/instalação”, “engates flexíveis” e “surgimentos de odores”, estas

patologias estão ligadas à falta de manutenção nos SPHS do prédio novo de

laboratórios do CCET.

4.1.3 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO LEVANTAMENTO DOCUMENTAL DAS

ORDENS DE SERVIÇO REALIZADO NO MÓDULO HABITACIONAL 7 E NO PRÉDIO

DE LABORATÓRIOS DO CCET

Não se obteve nenhum dado do levantamento documental realizado nas

ordens de serviço de manutenção realizados tanto no módulo habitacional 7 como

do prédio de laboratórios do CCET.

4.2 RESULTADO DA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE LICHTENSTEIN NO

ESTUDO DE CASO

Não Conformidade:

Vazamento da tubulação da conexão do ramal de esgoto dos mictórios

Localização:

Banheiro masculino do segundo pavimento do prédio de laboratórios do CCET.

Exigências não atendidas:

As tubulações da conexão do ramal de esgoto dos mictórios do banheiro devem ser

ligadas às caixas sifonadas, devendo ser estanque em todo o seu trajeto, para evitar

a ocorrência de odores no ambiente e vazamento nos mesmos.

Diagnóstico:

Foi constatado por meio de inspeção visual na vistoria realizada “in loco”, que existe

vazamento na tubulação da conexão do ramal de esgoto dos mictórios do banheiro

masculino localizados no segundo pavimento do prédio de laboratórios do CCET. Na

foto 1 pode-se observar o local onde esta acontecendo o vazamento.

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Foto 1: LOCAL DO VAZAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO DOS MICTÓRIOS

BANHEIROS MASCULINO DO PREDIO DE LABORATORIOS DO CCET

Definição de conduta:

Retirada do mictório e recomposição da junta, verificação do componente que está

gerando o vazamento, e execução de trocas ou reparos adequados. Posterior teste

para confirmar o funcionamento adequado e reconstituição do acabamento.

Avaliação da análise preliminar:

Ainda não foram realizados as trocas ou reparos adequados às tubulações da

conexão do ramal do esgoto, porque o problema apareceu possivelmente depois de

certo tempo que a empresa encarregada pela execução entregou o prédio a

Prefeitura Universitária.

VAZAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO DOS MICTÓRIOS

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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1 CONCLUSÕES

De acordo com os resultados obtidos das pesquisas realizadas aos moradores do

módulo habitacional 7,constatou-se que existe uma divergência entre o que os

alunos apontam como problemas e os problemas que existem realmente dentro de

cada apartamento.

Comprometimento dos fechos hídricos das caixas sifonadas dos apartamentos,

produzindo odores provenientes dos mesmos na maioria dos casos pesquisados.

Falta de manutenções preventivas e corretivas dos SPHS dos apartamentos

residenciais dos alunos.

Falta de manutenções preventivas e corretivas dos SPHS nos banheiros do prédio

de laboratórios do CCET.

O método utilizado para a identificação da patologia do estudo de caso é uma

ferramenta fácil e de rápida aplicação para a detecção das não conformidades dos

SPHS.

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5.2 RECOMENDA ÇÕES

• Entregar à cada aluno que solicite moradia dentro dos módulos habitacionais

um manual de utilização dos SPHS.

• Ter um livro de registro próprio para cada departamento, módulo habitacional,

blocos e prédios de laboratórios do Campus da UFSCar, para um melhor

controle das manutenções realizadas no Campus.

• Elaborar um plano de manutenção preventiva e corretiva para todos os

prédios do Campus da UFSCar.

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6. REFERÊNCIAS

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BARROS, João Carlos Gomes de. Avaliação do desempenho dos sistemas prediais de aparelhos sanitários em edifícios escolares da rede municipal de campinas. Campinas. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, 2004.

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GNIPPER, Sérgio Frederico. Diretrizes para formulação de métodos hierarquizados para investigação de patologias em sistemas prediais hidráulicos e sanitários. Campinas. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, 2010.

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COTRIM, C. M,l; RUSSO, Gracês Martins. Desconstruçao dos sistemas prediais de águas. Aveiro. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro, 2009.

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REIS RAMOS, Helder dos. Manutenção de sistemas hidráulicos prediais. Porto. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Engenharia Civil, Universidade do Porto, 2010.

SANTOS, Ericsson Oliveira dos. Perdas na micromedição. São Carlos. Universidade Fedral de São Carlos, 2005.

TEIXEIRA, Paula de C.; REIS, Ricardo P. A.; GNIPPER, Sérgio F.; MONTEIRO, Jorge V. F. Estudo de patologias nos sistemas prediais e hidráulicos e sanitários de prédio do ciclo básico II da Unicamp, v.1, n.2, jul 2011. Disponível em: http://revistas.ufg.br/index.php/reec/index Aceso em 29 mar. 2012.

WYLY, R. S.; GALOWIN, L. S. An approach to performance evaluation for water supply and drainage for buildings. In: CIB COMMISSION W62, SYMPOSIUM, DRAINAGE AND WATER SUPPLY FOR BUILDINGS. 1975, University of Glasgow.

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7. ANEXO Quadro 3: CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS A SER EMPREGADO NOS APARTAMENTOS DO MÓDULO HABITACIONAL 7.

BA4HEIROS

APARELHO PATOLOGIA LOCAL DESCRIÇÃO

1.1. 1.A LAVATÓRIO 1.1.1.1 VAZAMENTOS 1.1.1.1.1 Engate flexível de AF

1.1.1.1.2 Sifão

1.1.1.1.3 Válvula

1.1.1.1.4 Torneira

1.1.1.1.5 Registro pressão AF

1.1.1.2 PRESSÕES 1.1.1.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.1.1.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.1.1.2.3 Muita pressão entrada AF

1.1.1.2.4 Muita pressão saída da peça

1.1.1.2.5 Oscilação de pressão

1.1.1.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.1.3.1 Torneira

1.1.1.3.2 Engate flexível de AF

1.1.1.4 ENTUPIMENTOS 1.1.1.4.1 Sifão

1.1.1.4.2 Engate flexível de AF

1.1.1.4.3 Arejador da torneira

1.1.1.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.1.5.1 Louça

1.1.1.5.2 Torneira

1.1.1.5.3 Registro pressão

1.1.1.6 RETORNOS 1.1.1.6.1 Surgimentos de odores

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1.1.2.A CHUVEIRO ELETRICO

1.1.2.1 VAZAMENTOS 1.1.2.1.1 Registro pressão AF

1.1.2.1.2 Conexão de saída de água na alvenaria

1.1.2.1.3 Conexão de entrada de água no chuveiro

1.1.2.1.4 Aparelho (chuveiro)

1.1.2.2 PRESSÕES 1.1.2.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.1.2.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.1.2.2.3 Muita pressão entrada AF

1.1.2.2.4 Muita pressão saída da peça

1.1.2.2.5 Oscilação de pressão

1.1.2.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.2.3.1 Registro pressão AF

1.1.2.3.2 Tubulação entrada aparelho

1.1.2.4 ENTUPIMENTOS 1.1.2.4.1 Tubulação entrada aparelho

1.1.2.4.2 Aparelho (chuveiro)

1.1.2.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.2.5.1 Registro pressão

1.1.2.5.2 Aparelho (chuveiro)

1.1.3.A VASO

SANITÁRIO

1.1.3.1 VAZAMENTOS 1.1.3.1.1 Engate flexível

1.1.3.1.2 Regulagem caixa acoplada

1.1.3.1.3 Saída de esgoto

1.1.3.2 PRESSÕES 1.1.3.2.1 Muita pressão regulagem caixa acoplada

1.1.3.2.2 Pouca pressão regulagem caixa acoplada

1.1.3.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.3.3.1 Engate flexível

1.1.3.3.2 Regulagem Caixa Acoplada

1.1.3.4 ENTUPIMENTOS 1.1.3.4.1 Engate flexível

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1.1.3.4.2 Tubulação saída esgoto

1.1.3.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.3.5.1 Louça

1.1.3.5.2 Engate flexível

1.1.3.5.3 Dispositivos de acionamento da caixa acoplada

1.1.3.6 RETORNOS 1.1.3.6.1 Surgimentos de odores

1.1.4.A RALO / CAIXA SIFONADA CHUVEIRO

1.1.4.1 VAZAMENTOS 1.1.4.1.1 Conexão de tubulação com caixa / ralo

1.1.4.1.2 Corpo da caixa / ralo

1.1.4.1.3 Infiltração interface caixa / laje

1.1.4.1.4 Curva de tubulação através de aquecimento

1.1.4.2 ENTUPIMENTOS 1.1.4.2.1 Tubulação esgoto

1.1.4.2.2 Falta de manutenção (limpeza) da caixa / ralo

1.1.4.3 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.4.3.1 Corpo da caixa / ralo

1.1.4.4 RETORNOS 1.1.4.4.1 Surgimento de odores

1.1.4.4.2 Empoçamento de água (falta inclinação)

1.1.4.4.3 Retorno de espuma

1.1.5.A RALO / CAIXA SIFONADA GERAL

1.1.5.1 VAZAMENTOS 1.1.5.1.1 Conexão de tubulação com caixa / ralo

1.1.5.1.2 Corpo da caixa / ralo

1.1.5.1.3 Infiltração interface caixa / laje

1.1.5.1.4 Curva de tubulação através de aquecimento

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1.1.5.2 ENTUPIMENTOS 1.1.5.2.1 Tubulação de entrada e saída de esgoto

1.1.5.2.2 Material de construção no corpo da caixa

1.1.5.2.3 Falta de manutenção (limpeza) no corpo da caixa

1.1.5.3 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.5.3.1 Corpo da caixa / ralo

1.1.5.4 RETORNOS 1.1.5.4.1 Surgimento de odores

1.1.5.4.2 Empoçamento de água (falta inclinação)

1.1.5.4.3 Retorno de espuma ou água

1.1.6.A TUBULAÇÕES

1.1.6.1 VAZAMENTOS 1.1.6.1.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.1.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.1.3 Tubulação/conexão coluna de Ventilação (retorno)

1.1.6.1.4 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.1.6.2 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.6.2.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.2.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.2.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.1.6.3 ENTUPIMENTOS 1.1.6.3.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.3.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.3.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

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COZI4HA

APARELHO PATOLOGIA LOCAL DESCRIÇÃO 1.2.1.1 VAZAMENTOS 1.2.1.1.1 Registro pressão AF

1.2.1.1.2 Torneira

1.2.1.1.3 Engate flexível AF

1.2.1.1.4 Junção do tubo de prolongamento do sifão com a parede

1.2.1.1.5 Junção da válvula com o sifão

1.2.1.1.6 Sifão

1.2.1.2 PRESSÕES 1.2.1.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.2.1.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.2.1.2.3 Muita pressão entrada AF

1.2.1 PIA 1.2.1.1 VAZAMENTOS 1.2.1.1.1 Registro pressão AF

1.2.1.1.2 Torneira

1.2.1.1.3 Engate flexível AF

1.2.1.1.4 Junção do tubo de prolongamento do sifão com a parede

1.2.1.1.5 Junção da válvula com o sifão

1.2.1.1.6 Sifão

1.2.1.2 PRESSÕES 1.2.1.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.2.1.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.2.1.2.3 Muita pressão entrada AF

1.2.1.2.4 Muita pressão saída da peça

1.2.1.2.5 Oscilação de pressão

1.2.1.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.2.1.3.1 Torneira

1.2.1.3.2 Engate flexível AF

1.2.1.4 ENTUPIMENTOS 1.2.1.4.1 Sifão

1.2.1.4.2 Engate flexível de AF

1.2.1.4.3 Arejador da torneira

1.2.1.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.2.1.5.1 Louça

1.2.1.5.2 Torneira

1.2.1.5.3 Registro pressão

1.2.2 M.L.R. 1.2.2.1 VAZAMENTOS 1.2.2.1.1 Registro pressão

1.2.2.1.2 Torneira

1.2.2.1.3 Saída esgoto

1.2.2.1.4 Mangueira da máquina

1.2.2.2 PRESSÕES 1.2.2.2.1 Pouca pressão

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1.2.2.2.2 Muita pressão

1.2.2.2.3 Oscilação de pressão

1.2.2.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.2.2.3.1 Registro pressão

1.2.2.3.2 Torneira

1.2.2.4 ENTUPIMENTOS 1.2.2.4.1 Saída AF

1.2.2.4.2 Saída esgoto

1.2.2.4.3 Mangueira da máquina

1.2.2.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.2.2.5.1 Registro pressão

1.2.2.5.2 Torneira

1.2.3 TUBULAÇÕES 1.2.3.1 VAZAMENTOS 1.2.3.1.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.2.3.1.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.2.3.1.3 Tubulação/conexão coluna de Ventilação (retorno)

1.2.3.1.4 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.2.3.2 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.2.3.2.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.2.3.2.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.2.3.2.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.2.3.3 ENTUPIMENTOS 1.2.3.3.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.2.3.3.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.2.3.3.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

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ÁREA SERVIÇO

APARELHO PATOLOGIA LOCAL DESCRIÇÃO

1.3.1 TANQUE TANQUE

1.3.1.1 VAZAMENTOS 1.3.1.1.1 Torneira

1.3.1.1.2 Junção do prolongamento do sifão com a parede

1.3.1.1.3 Junção da válvula com o sifão

1.3.1.1.4 Sifão

1.3.1.2 PRESSÕES 1.3.1.2.1 Pouca pressão

1.3.1.2.2 Muita pressão

1.3.1.2.3 Oscilação de pressão

1.3.1.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.3.1.3.1 Torneira

1.3.1.4 ENTUPIMENTOS 1.3.1.4.1 Sifão

1.3.1.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.3.1.5.1 Louça

1.3.1.5.2 Torneira

1.3.2.1 VAZAMENTOS 1.3.2.1.1 Torneira

1.3.2.1.2 Saída esgoto

1.3.2.1.3 Mangueira da máquina

1.3.2.2 PRESSÕES 1.3.2.2.1 Pouca pressão

1.3.2.2.2 Muita pressão

1.3.2.2.3 Oscilação de pressão

1.3.2 M.L.R. 1.3.2.1 VAZAMENTOS 1.3.2.1.1 Torneira

1.3.2.1.2 Saída esgoto

1.3.2.1.3 Mangueira da máquina

1.3.2.2 PRESSÕES 1.3.2.2.1 Pouca pressão

1.3.2.2.2 Muita pressão

1.3.2.2.3 Oscilação de pressão

1.3.2.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.3.2.3.1 Registro pressão

1.3.2.3.2 Torneira

1.3.2.4 ENTUPIMENTOS 1.3.2.4.1 Saída AF

1.3.2.4.2 Saída esgoto

1.3.2.4.3 Mangueira da máquina

1.3.2.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.3.2.5.1 Registro pressão

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1.3.2.5.2 Torneira

1.3.2.6 Retornos 1.3.2.6.1 Surgimento de odores

1.3.3 RALO / CAIXA SIFONADA

1.3.3.1 VAZAMENTOS 1.3.3.1.1. Conexão de tubulação com caixa / ralo

1.3.3.1.2 Corpo da caixa / ralo

1.3.3.1.3 Infiltração interface caixa / laje

1.3.3.1.4 Curva de tubulação através de aquecimento

1.3.3.2 ENTUPIMENTOS 1.3.3.2.1 Tubulação de entrada e saída de esgoto

1.3.3.2.2 Material de construção no corpo da caixa

1.3.3.2.3 Falta de manutenção (limpeza) no corpo da caixa

1.3.3.3 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.3.3.3.1 Corpo da caixa / ralo

1.3.3.4 RETORNOS 1.3.3.4.1 Surgimento de odores

1.3.3.4.2 Empoçamento de água (falta inclinação)

1.3.3.4.3 Retorno de espuma

1.3.4 TUBULAÇÕES 1.3.4.1 VAZAMENTOS 1.3.4.1.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.3.4.1.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.3.4.1.3 Tubulação/conexão coluna de Ventilação (retorno)

1.3.4.1.4 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.3.4.2 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.3.4.2.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.3.4.2.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.3.4.2.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.3.4.3 ENTUPIMENTOS 1.3.4.3.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.3.4.3.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.3.4.3.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

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Quadro 4: CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS A SER EMPREGADO NOS BANHEIROS DO PREDIO DE LABORATORIOS DO CCET.

BA4HEIROS

APARELHO PATOLOGIA LOCAL DESCRIÇÃO

1.1. 1.A LAVATÓRIO 1.1.1.1 VAZAMENTOS 1.1.1.1.1 Engate flexível de AF

1.1.1.1.2 Sifão

1.1.1.1.3 Válvula

1.1.1.1.4 Torneira

1.1.1.1.5 Registro pressão AF

1.1.1.2 PRESSÕES 1.1.1.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.1.1.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.1.1.2.3 Muita pressão entrada AF

1.1.1.2.4 Muita pressão saída da peça

1.1.1.2.5 Oscilação de pressão

1.1.1.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.1.3.1 Torneira

1.1.1.3.2 Engate flexível de AF

1.1.1.4 ENTUPIMENTOS 1.1.1.4.1 Sifão

1.1.1.4.2 Engate flexível de AF

1.1.1.4.3 Arejador da torneira

1.1.1.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.1.5.1 Louça

1.1.1.5.2 Torneira

1.1.1.5.3 Registro pressão

1.1.1.6 RETORNOS 1.1.1.6.1 Surgimentos de odores

1.1.2.A MICTORIO 1.1.2.1 VAZAMENTOS 1.1.2.1.1 Registro pressão AF

1.1.2.1.2 Conexão de saída de água na alvenaria

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1.1.2.1.3 Conexão de entrada de água no chuveiro

1.1.2.1.4 Aparelho (chuveiro)

1.1.2.2 PRESSÕES 1.1.2.2.1 Pouca pressão entrada AF

1.1.2.2.2 Pouca pressão saída da peça

1.1.2.2.3 Muita pressão entrada AF

1.1.2.2.4 Muita pressão saída da peça

1.1.2.2.5 Oscilação de pressão

1.1.2.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.2.3.1 Registro pressão AF

1.1.2.3.2 Tubulação entrada aparelho

1.1.2.4 ENTUPIMENTOS 1.1.2.4.1 Tubulação entrada aparelho

1.1.2.4.2 Aparelho (chuveiro)

1.1.2.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.2.5.1 Registro pressão

1.1.2.5.2 Aparelho (chuveiro)

1.1.3.A VASO

SANITÁRIO

1.1.3.1 VAZAMENTOS 1.1.3.1.1 Engate flexível

1.1.3.1.2 Regulagem caixa acoplada

1.1.3.1.3 Saída de esgoto

1.1.3.2 PRESSÕES 1.1.3.2.1 Muita pressão regulagem caixa acoplada

1.1.3.2.2 Pouca pressão regulagem caixa acoplada

1.1.3.3 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.3.3.1 Engate flexível

1.1.3.3.2 Regulagem Caixa Acoplada

1.1.3.4 ENTUPIMENTOS 1.1.3.4.1 Engate flexível

1.1.3.4.2 Tubulação saída esgoto

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1.1.3.5 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.3.5.1 Louça

1.1.3.5.2 Engate flexível

1.1.3.5.3 Dispositivos de acionamento da caixa acoplada

1.1.3.6 RETORNOS 1.1.3.6.1 Surgimentos de odores

1.1.4.A RALO / CAIXA SIFONADA GERAL

1.1.4.1 VAZAMENTOS 1.1.5.1.1 Conexão de tubulação com caixa / ralo

1.1.5.1.2 Corpo da caixa / ralo

1.1.5.1.3 Infiltração interface caixa / laje

1.1.5.1.4 Curva de tubulação através de aquecimento

1.1.4.2 ENTUPIMENTOS 1.1.5.2.1 Tubulação de entrada e saída de esgoto

1.1.5.2.2 Material de construção no corpo da caixa

1.1.5.2.3 Falta de manutenção (limpeza) no corpo da caixa

1.1.4.3 DEFEITO FABRICAÇÃO / INSTALAÇÃO

1.1.5.3.1 Corpo da caixa / ralo

1.1.4.4 RETORNOS 1.1.5.4.1 Surgimento de odores

1.1.5.4.2 Empoçamento de água (falta inclinação)

1.1.5.4.3 Retorno de espuma ou água

1.1.5.A TUBULAÇÕES

1.1.5.1 VAZAMENTOS 1.1.6.1.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.1.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.1.3 Tubulação/conexão coluna de Ventilação (retorno)

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1.1.6.1.4 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.1.5.2 RUÍDOS / VIBRAÇÕES 1.1.6.2.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.2.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.2.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

1.1.5..3 ENTUPIMENTOS 1.1.6.3.1 Tubulação/conexão ramal AF

1.1.6.3.2 Tubulação/conexão ramal Esgoto

1.1.6.3.3 Tubulação/conexão sub-ramal AF

Fonte: Dissertação de mestrado de Conceição (2007).