37
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DA EDIFICAÇÃO “C” DIEGO LUIZ KERSCHNER EDMILSON JOAQUIM JOSÉ ANTÔNIO BORGES DE MEDEIROS FABIANA KARLA DE ANDRADE FABIANE FERREIRA DA SILVA IASMYN OLIVEIRA GUIMARÃES KEILA KAROLINE HEIDEMANN ROBERTO TAKEI VASCONCELOS Cuiabá 2012/2

Patologia Keila

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Patologia Keila

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DA EDIFICAÇÃO “C”

DIEGO LUIZ KERSCHNER

EDMILSON JOAQUIM JOSÉ ANTÔNIO BORGES DE MEDEIROS

FABIANA KARLA DE ANDRADE

FABIANE FERREIRA DA SILVA

IASMYN OLIVEIRA GUIMARÃES

KEILA KAROLINE HEIDEMANN

ROBERTO TAKEI VASCONCELOS

Cuiabá

2012/2

Page 2: Patologia Keila

ALUNO - TEMA VIS. REL. T.E. AP. N.F.

Diego – Assentamento e Alvenaria

Edmilson – Infiltrações

Fabiana Andrade – Esquadrias

Fabiane Ferreira – Armação Exposta

Iasmyn – Calçada e Revestimento

Keila – Instalações Hidráulicas

Roberto – Instalações Elétricas

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DA EDIFICAÇÃO “C”

Relatório apresentado na Disciplina de

Construção Civil II, 6º semestre, turma B

matutino, Engenharia Civil na Universidade de

Cuiabá – UNIC.

Orientadora: Prof.ª Márcia Izaura Salles Dias.

Cuiabá

2012/2

Page 3: Patologia Keila

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3

2 OBJETIVO ...................................................................................................... 4

3 METODOLOGIA ............................................................................................. 4

4 PATOLOGIAS ................................................................................................ 4

4.1 INFILTRAÇÃO ............................................................................................. 5

4.2 FERRAGEM EXPOSTA ............................................................................... 7

4.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................... 9

4.4 ESQUADRIAS ........................................................................................... 12

4.5 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS ................................................................ 15

4.6 ASSENTAMENTO ..................................................................................... 18

4.7 ALVENARIA E REVESTIMENTO .............................................................. 21

4.8 CALÇADAS ................................................................................................ 25

5 SUGESTÕES ................................................................................................ 29

6 CONCLUSÃO ............................................................................................... 31

7 ENCERRAMENTO ....................................................................................... 32

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 33

9 ANEXOS ....................................................................................................... 36

Page 4: Patologia Keila

3

1 INTRODUÇÃO

Patologia pode ser compreendida como a parte de Engenharia que

estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos nas

construções civis.

Como sabemos os problemas patológicos estão presentes na maioria das

edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período ou a

forma de manifestação. As formas patológicas que são encontradas com maior

frequência são: infiltrações, fissuras, corrosão da armadura, movimentações

térmicas entre outras.

Deve-se salientar a importância da detecção precoce de manifestações

patológicas, devido toda a edificação possuir um período de vida útil, sabendo-

se que quanto mais cedo descobrir o problema patológico na estrutura mais

rápido será o tratamento da mesma e mais barato ficará.

Page 5: Patologia Keila

4

2 OBJETIVO

O trabalho tem por finalidade diagnosticar as patologias na construção

civil, que podem ser causadas pela falta de manutenção e impermeabilização,

a má execução do processo construtivo, os materiais de qualidade inferior e o

desgaste por intempéries. Através deste trabalho procuramos identificar,

analisar e mostrar possíveis soluções as patologias encontradas na edificação.

3 METODOLOGIA

Os métodos utilizados na elaboração do trabalho foram: vistoria “in loco”,

fotografias das anomalias, diagnostico e elaboração de possíveis causas e

soluções das patologias. Após a analise das anomalias cada componente do

grupo elaborou uma sugestão para solucionar as patologias já existentes e

prevenir o surgimento de novas patologias na edificação.

4 PATOLOGIAS

O termo "patologia" é derivado do grego (pathos - doença, e logia -

ciência, estudo) e significa "estudo da doença".

Patologia pode ser compreendida como a parte de Engenharia que

estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das

construções civis.

Como sabemos os problemas patológicos estão presentes na maioria das

edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período ou a

forma de manifestação. As formas patológicas que são encontradas com maior

frequência são: infiltrações, fissuras, corrosão da armadura, movimentações

térmicas entre outras.

Deve-se salientar a importância da detecção precoce de manifestações

patológicas, devido toda a edificação possuir um período de vida útil, sabendo-

se que quanto mais cedo descobrir o problema patológico na estrutura mais

rápido será o tratamento da mesma e mais barato ficará.

Page 6: Patologia Keila

5

4.1 INFILTRAÇÃO

Figura 1 - Infiltrações na Parede Interna

Diagnóstico: podemos observar através da figura 1 que nesta parede

houve infiltrações.

Possíveis causas: a penetração de água pela face interna da edificação,

a qual provavelmente não houve a execução do projeto de impermeabilização

conforme NBR 9574.

Solução: devemos fazer toda a verificação da parede, na intenção de

encontrar aonde esta acontecendo à infiltração. Para corrigi-la é feita a retirada

de todo o material velho, em seguida lava-se a parede, para executar o projeto

de impermeabilização conforme NBR 9574. Lembrando que o projeto deve ser

criado conforme a NBR 9575. Após a execução deste projeto fazer a aplicação

de uma nova pintura conforme a NBR 13245.

Page 7: Patologia Keila

6

Figura 2 – Infiltração na parede interna e mofo

Diagnóstico: podemos constatar na figura 2 que a parede interna esta

sofrendo infiltrações, e ainda nesta parede podemos verificar o surgimento de

mofos na edificação.

Possíveis causas: como vimos esta parede esta sofrendo infiltrações e

esta mofando, tendo como possível causa do mofo a parede ter alguma

infiltração onde esta acontecendo o acumulo de água

Solução: como já vimos na Figura 1 o método para corrigir as

infiltrações tem um procedimento determinado tem que fazer: a localização da

infiltração, a limpeza, retirada do material velho que ali estava e por fim a

pintura do mesmo, sempre seguindo as Normas Técnicas como a de projeto de

impermeabilização NBR 9575 a de execução de projeto NBR 9574 e a de

pintura NBR 13245. Agora como esta parede esta contendo mofo temos

elaborar o projeto de impermeabilização. Após feito o projeto deve-se remover

todo o revestimento, chegando até na alvenaria aplicar a manta

impermeabilizante, refazer o reboco e o revestimento seguindo a NBR 13245.

Page 8: Patologia Keila

7

4.2 FERRAGEM EXPOSTA

Figuras 3 e 4 – Ferragem exposta na estrutura da garagem

Diagnostico: Constatado nicho de concretagem. (Conforme mostra as

figuras 3 e 4)

Possíveis causas: Falhas de concretagem que ocasionam buracos no

concreto, devido, principalmente, à falta de vibração na execução do projeto.

Solução: Utilizar a Argamassa Estrutural 240, argamassa seca de alta

resistência, impermeável, para espessura entre 3 a 7cm, isenta de retração e

grande aderência. A superfície deve estar limpa, isenta de nata de cimento e

partes soltas. Deve-se umedecer previamente o substrato sem encharcá-lo, em

seguida acrescentar água à Argamassa Estrutural 240, até se obter a

consistência desejada, que deve ser bem seca .O produto deve ser utilizado na

consistência seca, é aplicado com colher de pedreiro ou mesmo com as mãos,

utilizando luvas (dry-pack). Dar acabamento com desempenadeira, ou esponja.

.

Page 9: Patologia Keila

8

Figuras 5 e 6 – Sobra de ferragens no muro

Diagnostico: Constatado ferragem de sobra no muro do bloco. (conforme

mostra a figura 5 e 6)

Causa: Erro ao ser calculado o tamanho da ferragem a ser utilizada para

a construção do muro.

Solução: Fazer um tratamento da ferragem exposta com produtos

químicos específicos e logo depois aplicar o restante do concreto, fazendo com

que a ferragem estivesse totalmente coberta.

Figuras 7 e 8 – Ferragem exposta com corrosão

Diagnostico: Não foi colocado espaçador entre o concreto e a ferragem.

(Conforme mostra as figuras 7 e 8)

Page 10: Patologia Keila

9

Possíveis causas: De acordo com a NBR 6118 pede-se como

revestimento mínimo dois centímetros, porem note-se uma falta de atenção na

criação do projeto ou durante a execução do projeto quanto a utilização dos

espaçadores para garantir a utilização correta da norma.

Solução: Remoção manual de todo o concreto deteriorado e o entorno

das ferragens também é totalmente removido. Com a remoção de todo o

concreto, a estrutura é toda picotada manualmente sem o uso de força

excessiva. O tratamento das ferragens oxidadas é feito com produtos químicos

específicos para evitar a reincidência de corrosão ou ataques químicos, a

armadura complementar é colocada na estrutura de acordo com as

especificações da NBR 6118.

4.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS

Figuras 9, 10 e 11 – Instalações elétricas sem requadro de reboco

Page 11: Patologia Keila

10

Diagnóstico: Conforme as figuras 9, 10 e 11, foi constatado que não foi

feito o requadro do reboco corretamente na área onde vai a caixinha.

Possíveis causas: Não foi seguida a NBR 5410 de instalações elétricas

de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, os

valores da instalações de médias tensões são padronizados iguais ou inferiores

a 1000V. Não foi fixada a caixinha de eletricidade na alvenaria assim não foi

possivel parafusar a capa protetora na mesma. Portanto os fios de eletrecidade

ficaram aparentes, criando uma área de risco.

Solução: Contratar um profissional para colocar a caixinha de eletricidade

e fazer corretamente o reboco e e requadrar o canto que esta quebrado, e fixar

a capinha na mesma.

Figuras 12 e 13 – Fiação exposta

Diagnóstico: Na Figura 12 e 13, as fiações estão expostas podendo

ocorrer um grave acidente.

Possíveis causas: Na NBR 5410 a fim de garantir a segurança de

pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação

dos bens. O Projeto foi mal feito, falta de mão de obra especializada e falta de

acompanhamento na execução da obra.

Solução: Contratar um especialista, para que a fiação seja passada pela

laje, para que não fiquem à mostra possibilitando que ocorram acidentes.

Page 12: Patologia Keila

11

Figuras 14 e 15 – Fiação de lampada na parede

Diagnóstico: Conforme à figura 14 e 15. Constatado que a fiação da

lâmpada estava saindo da parede ao invés de estar na laje.

Possíveis causas: Não foi seguida a NBR 13531:95 - Elaboração de

projetos de edificações e nem a NBR 5410 de instalações elétricas. Foi feito

com mão de obra não especializada, falta de acompanhamento durante a após

à execução, pois nada foi feito para que o problema fosse sanado.

Solução: Todos os serviços em instalações elétricas devem ser

planejados, programados e realizados em conformidade com procedimentos de

trabalho específicos e adequados. Passar a fiação para a laje e adaptar um

bocal para que a lâmpada seja colocada no teto.

Figuras 16 e 17 – Quadro de distribuição de telefonia.

Diagnóstico: Na Figura 16 e 17, foi constatado que há fios de telefone

sem proteção. Faltou organização no arranjo do quadro.

Page 13: Patologia Keila

12

Possíveis causas: Falta de proteção na fiação. Falta de mão de obra

especializada. Falta de acompanhamento na execução. Falta de uma pré

preparação do quadro.

Solução: Fazer um projeto corretamente, para que todas as pessoas

consigam instalar seus telefones, não fazer instalações em cima de

instalações, para que não fique aquela desorganização. Contratar um

especialista. E colocar eletrodutos para proteger os fios.

4.4 ESQUADRIAS

Figura 18 – Ferrugens na Janela Veneziana

Diagnóstico: Através da análise da imagem 18 pode-se constatar que

houve falhas por falta de atendimento à norma NBR 10821-2 Esquadrias

Externas para Edificações da ABNT.

Possíveis Causas: Provavelmente a ferrugem apareceu quando a

esquadria carente de tratamento e pintura fica exposta a intempéries salinidade

e poluentes. Como é especificado na norma NBR 7202 (Desempenho de

janelas de alumínio em edificação de uso residencial e comercial). Por estar

Page 14: Patologia Keila

13

instalada na parte externa do prédio, sujeita à exposição contínua do sol e a

chuva (intempéries), verificou-se o surgimento de ferrugens.

Solução: Pode-se eliminá-la com lixamento e repintura. Cada tinta pede

um tratamento, desde processos mecânicos (escovação ou lixamento)

conjugados ou não a processos químicos, até a remoção da pintura existente e

aplicação de nova base. Em peças muito danificadas, avaliando se compensa

substituir ou recompor suas partes.

Figura 19 – Ferrugem no Corrimão da Escada

Diagnóstico: Constatado ferrugens nas esquadrias metálicas.

Possíveis Causas: Devido ao contato com elementos que ocasionaram

a retirada da pintura da esquadria. Por falta de tratamento anti-ferrugem ou

galvanização e acabamento na pintura adequada a sua integração ao

ambiente, de acordo com as conformidades da norma NBR 9077.

Solução: Executar o tratamento da esquadria, com a aplicação de lixa

adequada, aplicação de fundo de proteção (zarcão) e a pintura com tinta

esmalte sintético ou similar.

Page 15: Patologia Keila

14

Figura 20 – Porta sem guarnição e vão entre a porta e o batente

Diagnóstico: Através da análise da figura 20 pode-se verificar a falta de

instalação da Guarnição/Alisar de Madeira para proteção e acabamento da

porta, e o defeito no esquadro, ocasionando vão entre a porta e o Batente /

Portal de Madeira.

Possíveis Causas: Falta de instalação da Guarnição/Alisar de Madeira, e

o corte incorreto fora do esquadro da porta. De acordo com as seguintes

normas: NBR 8542, NBR 8037, NBR 15930, NBR 8052, NBR 8053, NBR 8054,

NBR 8042, NBR 8043 e NBR 8044.

Solução: Fornecer e instalar a Guarnição/Alisar de Madeira para a

proteção e o perfeito acabamento da porta. Fornecer uma nova porta e instalá-

la utilizando o esquadro, deixando apenas o espaçamento para sua abertura.

Page 16: Patologia Keila

15

4.5 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Figura 21- Sistema de captação de agua pluvial ineficiente

Diagnóstico: Constatado que as tubulações destacadas na figura 21 tem

a finalidade de captação de águas pluviais, nota-se que o sistema é ineficiente

devido a falta de calhas direcionadoras da água do telhado.

Possíveis Causas: devido ao projeto de instalações prediais de águas

pluviais não estar seguindo a norma NBR 10844 e falta de persepção do

responsável pela instalação da tubulação.

Solução: Instalar um sistema de coleta de água eficiente que conte com

tubos ou calhas direcionadoras da água da chuva e tubulação que chegue ao

térreo para que a água não seja despejada na parede e estrague seu

revestimento.

Page 17: Patologia Keila

16

Figura 22 – Tubulação quebrada

Diagnóstico: Como mostra na figura 22 não existe a proteção adequada

à tubulação de coleta de aguá pluvial ocasionando quebra na conexão.

Possíveis Causas: A tubulação não obedece a norma NBR 7372, que

fala que as tubulações aparentes devem estar devidamente protegidas contra

choques e esforços que possam causar qualquer dano aos tubos. Falta de

execução de mocheta (falso pilar) e posterior falta de cuidado por parte dos

usuários do local.

Solução: Evolver a tubulação por um falso pilar para evitar que a

tubulação possa sofrer eventual quebra.

Page 18: Patologia Keila

17

Figura 23 – Tubulação torta

Diagnóstico: Através da figura 23 podemos cosntatar que a tubulação foi

instalada de maneira inadequada fazendo com que o cano do terceiro tanque

fique torto.

Possíveis Causas: Provável falta de planejamento do sistema ou corte

incorreto do cano horizontal do terceiro tanque (circulado).

Solução: Refazer a tubulação que está errada a fim de que os canos

fiquem em paralelo uns aos outros.

Figura 24 – Ralo fora dos padrões

Page 19: Patologia Keila

18

Diagnóstico: Segundo a Viapol impermeabilizantes o diâmetro dos ralos

deve ser de no mínimo 75mm e deve-se ter um caimento de 1% em direção

dos ralos e coletores de agua. Podemos perceber atravez da figura 24 que as

espcificações do fabricante não estão sendo seguidas.

Possíveis Causas: Falta de planejamento na execução do ralo, provável

mão de obra desqualificada, falta de fiscalização e aplicação incorreta do ralo.

Solução: Quebrar o piso e refazer a instalação e a inclinação do piso

conforme as especificações do fabricante.

4.6 ASSENTAMENTO

Figura 25 – Parede com tijolos desprotegidos

Diagnóstico: Constatado que a parede esta desprotegida, pois os tijolos

não foram rebocados como se deve. (Conforme mostra a figura 25).

Possíveis Causas: A norma NBR 7200 tem como finalidade de evitar as

possíveis improvisações durante o serviço, com comprometimento da

Page 20: Patologia Keila

19

qualidade do revestimento. Devido a má qualidade do serviço e economia de

material.

Solução: É necessário usar massa de revestimento, ou seja, aplicar

outras demãos de massa para corrigir os defeitos.

Figura 26 – Vazio entre tijolos

Diagnóstico: Constatado que não foi aplicada massa corretamente no

assentamento dos tijolos, e foram mal rebocados. (Conforme mostra na figura

26).

Possíveis Causas: A norma NBR 13749 especifica as condições

exigíveis para recebimento de revestimento de argamassa aplicada sobre

paredes. Devido à má execução e falta de mão de obra qualificada.

Solução: Aplicar massa corretamente na parede tampando as falhas de

execução.

Page 21: Patologia Keila

20

Figura 28 – Assentamento irregular e tijolo quebrado

Diagnóstico: Constatado que os tijolos estão desprotegidos, pois o muro

não foi rebocado como se deve. (Conforme a figura 28).

Causas: A norma NBR 13749 especifica as condições exigíveis para

recebimento de revestimento de argamassa aplicada sobre paredes. Com o

não término do muro o material sofreu uma degradação do tempo.

Solução: Fazer a troca dos materiais danificados e rebocar o muro

novamente para corrigir as falhas encontradas.

Figura 27 – Assentamento irregular de azulejos

Page 22: Patologia Keila

21

Diagnóstico: Através da analise da figura 27 constatamos que os

azulejos foram mal assentados.

Possíveis Causas: A norma NBR 8214 fixa as condições de execução,

fiscalização e recebimento de revestimento de paredes internas e externas com

azulejos. Nota-se que não foi seguida a norma na execução do projeto, pois os

azulejos estão mal assentados e possivelmente foram usados materiais de má

qualidade.

Solução: Retirar todos os azulejos e com mão de obra especializada e

material de boa qualidade refazer o espaço da lavanderia.

4.7 ALVENARIA E REVESTIMENTO

Figuras 29 e 30 – Falso pilar solto

Diagnóstico: Constatou-se que o falso pilar está solto. (conforme mostra

a figura 29 e 30)

Possiveis Causas: Provavelmente isso ocorreu pela falta de uma

colagem eficiente entre o falso pilar e o pilar estrutural. Nota-se também , um

provavel desuso com a NBR 15575-2

Solução: Aplicar material colante para unir o falso pilar à edificação.

Page 23: Patologia Keila

22

Figura 31 – Fissuras na pintura e pintura de indentificação a base d’agua

Diagnóstico: Foi constatado o aparecimento de fissuras e descamação

da pintura da fachada do prédio e que a tinta de identificação do bloco está

saindo. (conforme mostra a figura 31)

Possíveis Causas: As prováveis causas são o uso de tinta de baixa

qualidade, que oferece pouca adesão e flexibilidade, diluição exagenrada da

tinta ou excessiva fragilização de tinta alquídica envelhecida.

Solução: remover todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou

escova de aço e lixe a superfície. Se as rupturas ocorrerem também nas

camadas mais profundas, o uso de uma massa corrida pode ser necessário.

Fazer uso da NBR 5674

Page 24: Patologia Keila

23

Figura 32 – Falta de chumbamento entre viga baldrame e calçada

Diagnóstico: Percebe-se na figura 32 que há um vão entre a calçada e a

edificação e um trinca.

Possíveis Causas: O chumbamento entre calçada e viga baldrame foi feito

como material inadequado, provavelmente não foi utilizado concreto de alta

resistência.

Solução: Corrigir os vazios utilizando graute seguindo a NBR 8798.

Deverá ser feito um bom adensamento do solo e em seguida deve-se proceder

a execuçao do piso com a adoção da armadura para impedir que o concreto

trabalhe ao ponto de aparecer novas trincas ou rachaduras. Outra forma de

correção é o preenchimento das rachaduras com nata de cimento, mas esta

técnica não é muito recomendada, pois não impede que a patologia volte a

aparecer.

Solução: Retirar a vegetação encontrada no vão encontrado entre a

calçada e a viga baldrame e em seguida corrigir os vazios utilizando graute

seguindo a NBR 8798.

Page 25: Patologia Keila

24

Figura 33 – Fungos na parede externa do prédio

Diagnóstico: Após a análise da figura 33 foi constatado que há formação

de bolor no pilar indicado na figura.

Possíveis Causas: a tinta utilizada para pintar a area externa não segue

as indicações da norma NBR 11702 fazendo com que houvesse infiltrações. A

falta de manutenção fez com que o caso se agravasse.

Solução: Remover os fungos com jacto de água sobre pressão ou

escovagem energética, lavar toda a superfície (esfregar) com uma solução de

hipoclorito de sódio a 5% (Livívia). Lavar com água limpa e deixar secar.

Page 26: Patologia Keila

25

4.8 CALÇADAS

Figura 34 – Calçada com trincas

Diagnostico: Através da figura 34 foi constatado que a calçada esta com

trincas longitudinais e afundada.

Possíveis Causas: Má execução da junta de dilatação entre dois blocos

de calçadas, recalque diferencial, no caso de alargamento da calçada,

contração da capa de revestimento da calçada, devido estar exposto e às

mudanças variáveis do clima. O Manual de vias publicas do município de

Cuiabá a lei complementar Nº 004 de Gerenciamento Urbano, que normatiza o

Gerenciamento Urbano do município, Os passeios serão construídos de acordo

com a largura projetada com o meio-fio a 0,20m (vinte centímetros) de altura.

Longitudinalmente, os passeios serão paralelos ao “grade” do logradouro

projetado ou aprovado pela Prefeitura; Transversalmente, os passeios terão

uma inclinação do alinhamento do lote para o meio-fio de 2% (dois por cento) a

3% (três por cento).

Page 27: Patologia Keila

26

Solução: Refazer a calçada usando placa de concreto.

Figura 35 – Calçada constituída de placas de concreto soltas.

Diagnostico: Através da figura 35 foi constatado trincas e placas de

concreto soltas.

Possíveis Causas: Desnível entre a calçada e o meio-fio ou entre placas,

geralmente não é um defeito iniciado por carga. O meio-fio vai ficando mais

baixo ou a placa mais alta, na medida da progressão da consolidação.

Localização – o desnível entre a calçada e o meio-fio ocorre na área de contato

calçada - meio-fio, e entre placas, em qualquer parte da calçada onde hajam

juntas, segundo o gerenciamento urbano de Cuiabá É PROIBIDA a alteração

da declividade e a construção de degraus em passeios públicos,exceção feita

aos logradouros com declividade maior que 20% (vinte por cento), que terão

projeto específico aprovado pela Prefeitura.

Solução: Refazer com concreto armado, tem maior resistência ou placas

de concreto.

Page 28: Patologia Keila

27

Figuras 36, 37 e 38 – Tricas longitudinais e desnível na calçada

Diagnostico: Através das figuras 36, 37 e 38 foi constatado desnível na

calçada e trincas longitudinais.

Possíveis Causas: As figuras 36 e 37 a calçadas se encontram em

péssimo estado como pode ser observado à calçada e o meio-fio estão com

trincas, já na figura 38 a calçada é passagem de veículos (carro), e se

encontram com a rampa de acesso para a garagem deteriorada e com trincas,

Page 29: Patologia Keila

28

de acordo com o Gerenciamento Urbano do Município de Cuiabá Nº 004 Art.

229; A construção de rampas de acesso para veículos somente será permitida

quando dela não resultar prejuízo para a arborização pública. O rebaixamento

do meio-fio é permitido apenas para acesso dos veículos, observando-se:

I – a rampa destinada a vencer a altura do meio-fio não pode ultrapassar

1/3 (um terço) da largura do passeio, até o máximo de 0,50m (cinquenta

centímetros);

II – será permitida para cada lote uma rampa com largura máxima de

3,00m (três metros), medidos no alinhamento;

III – a rampa deverá cruzar o alinhamento do lote, em direção

perpendicular a ele;

IV – o eixo da rampa deverá situar-se a uma distância de 6,50m (seis

metros e cinquenta centímetros) da esquina, entendida como o ponto de

intersecção dos alinhamentos do lote.

Solução: A calçada deve ser refeita utilizando concreto armado que

possui maior resistência e fazer o rebaixamento correto do meio-fio para a

passagem dos veículos.

Page 30: Patologia Keila

29

5 SUGESTÕES

Diego Luiz Kerschner:

Para evitar possíveis patologias na construção civil, precisa-se desde o

começo da obra analisar projetos, materiais que serão utilizados se são de boa

qualidade mão de obra especializada não só no inicio da obra e sim ao

decorrer do tempo dando manutenção adequada na construção.

Edmilson Joaquim Jose Antônio Borges de Medeiros:

Como visto neste trabalho patologia e uma doença que afeta as

edificações em um todo, podendo atingir desde a parte de infiltrações ate a

parte de pilares que existe na edificação, uma sugestão boa que podemos ter e

desde a parte da criação do projeto acompanhar desde o inicio, também

devemos verificar bem na hora da execução, pois e nesta hora que os

possíveis problemas podem surgir devido à má utilização de materiais e a má

execução da mesma. Temos que sempre verificar se o projeto esta atendendo

todas as normas técnicas, como por exemplo, quando acontecer a parte de

impermeabilização acompanhar sempre a NBR 9575/2003 para a execução do

projeto de impermeabilização, e todas as outras normas para a execução de

um projeto, assim evitando as patologias.

Fabiana Karla Andrade:

Pelo desenvolvimento desde estudo verifiquei por todas as patologias

encontradas que esta edificação apresenta falta de manutenção, vistorias e até

mesmo a prevenção por parte de todos os residentes. Visto que as mesmas

são encontradas desde a fachada.

Desta forma, sugiro de imediato à presença de um profissional

responsável por segurança, qualidade e etc. Para assim poder verificar e

apresentar um laudo técnico da edificação.

Fabiane Ferreira da Silva:

Através deste trabalho, nota-se que as patologias surgem em grande

parte da falta de manutenção do prédio e na má execução do projeto.

Page 31: Patologia Keila

30

Aconselharia ser realizada uma analise do prédio, com acompanhamento de

engenheiro qualificado para que haja uma reforma com matérias de boa

qualidade e mão de obra qualificada.

Iasmyn Oliveira Guimarães:

O que eu sugiro para que não possa ocorrer patologia na construção é

seguir corretamente a execução do projeto, utilizar materiais de excelente

qualidade e mão de obra qualificada para cada tipo de obra.

Para poder prevenir futuras patologias na edificações deve ser realizadas

constantes manutenções para se evitar futuras anomalias como infiltrações,

problemas nas partes elétricas, hidráulicas entre outros.

Keila Karoline Heidemann:

Após a elaboração deste trabalho posso afirmar que as patologias

aparecem nas edificações devido a várias falhas durante e após o seu

processo executivo, como por exemplo, falta de qualificação da mão de obra,

materiais inadequados, ausência de manutenção, erro de execução do projeto,

ausência de projetos de impermeabilização e incêndio, dentre outras.

Sugiro que a edificação “C” seja analisada por um profissional qualificado

em reparos a patologias, em seguinte é provável que ele recomende uma

reforma no prédio, pois há danificação na estrutura, alvenaria, revestimento,

instalações elétricas e hidráulicas e até mesmo infiltrações.

Roberto Takei Vasconcelos:

Para ser evitados as patologias na construção, deve-se acompanhar o

projeto e segui-lo, e ser executados com mão de obra qualificada, sendo

acompanhada por um engenheiro. Usar materiais de qualidade e não de

segunda linha. E sempre seguir as normas da NBR, pois fala exatamente o

jeito que tem que ser executado. E manter uma manutenção constante.

Page 32: Patologia Keila

31

6 CONCLUSÃO

Após a elaboração deste trabalho concluímos que a edificação visitada

apresenta de modo geral, varias patologias que afetam a vida útil da edificação.

Assim sugerimos que seja feita uma reforma com profissional habilitado e

posteriormente uma manutenção periódica, como por exemplo, nas instalações

elétricas, hidráulicas, alvenarias, calcadas, etc.

Assim sendo concluímos que o aprendizado desse tema e essencial para

a formação, pois assim evitaremos que isso aconteça em obras de nossa

execução e, que caso venha a acontecer, saberemos como solucionar os

problemas patológicos.

Page 33: Patologia Keila

32

7 ENCERRAMENTO

Este trabalho foi desenvolvido pelos acadêmicos de graduação em

Engenharia Civil Diego Luiz Kerschner, Edmilson J. J. A. B. de Medeiros,

Fabiana K. Andrade, Fabiane F. da Silva, Iasmyn O. Guimarães, Keila K.

Heidemann – no período de 011/2012 e os mesmos ficarão a disposição para

qualquer esclarecimento.

O presente Relatório somente será válido no original, sendo

expressamente proibida sua reprodução integral ou parcial, sob as penas de

lei. Poderá sim, se necessário, reapresentado aos subscritores para

conferência e reavaliação.

Dado por encerrado o presente relatório em 37 folhas de papel formato

A4, digitadas de um só lado.

Cuiabá - MT, 05 de Novembro de 2012.

Page 34: Patologia Keila

33

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, J. R. Dissertação-Patologia em Estrutura de Concreto e

Fundação. Ebah, 2009. Disponível em: <

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAz3cAC/dissertacao-patologia-

estrutura-concreto-fundacao > Acesso em 26 out. 2012, 12:51:10.

ANTONIAZZI, J. P. Patologia da construção: abordagem e

diagnóstico. UFMS. Disponível em: <

http://www.ufsm.br/engcivil/TCC/PROJETO_TCC_JULIANA.pdf> Acesso em 25

out. 2012, 17:52:30.

ARAÚJO, A. Minha casa doente. EDI IFAP. 14 ago. 2012. Disponível em:

< http://www.ediifap.com/casa-doente/> Acesso em 26 out. 2012, 03:39:21.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:

Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575:

Impermeabilização – Seleção e Projeto. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9574:

Execução de Impermeabilização – Execução. Rio de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13245:

Execução de pinturas em edificações não industriais. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:

Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410:

Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531:

Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura. Rio de Janeiro, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10821-2:

Caixilhos para Edificação - Janelas. Rio de Janeiro, 2000.

Page 35: Patologia Keila

34

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7202:

Desempenho de Janelas de Alumínio em Edificação de Uso Residencial e

Comercial, Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077:

Saídas de Emergências em Edifícios. Rio de Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8542:

Desempenho de Porta de Madeira de Edificação, Rio de Janeiro, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8037: Porta

de Madeira de Edificação, Rio de Janeiro, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15930:

Porta de Madeira de Edificação - Verificação da Resistência a Impactos da

Folha, Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8042: Bloco

cerâmico para alvenaria - Formas e dimensões - Padronização, Rio de Janeiro,

1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8042: Bloco

Cerâmico Portante Alvenaria Determinação Área Liquida, Rio de Janeiro, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844:

Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7372:

Execução de tubulações de PVC rígido com junta soldada, rosqueada, ou com

anéis de borracha. Rio de Janeiro, 1982.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200:

Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas -

Procedimento. Rio de Janeiro, 1982.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13749:

Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas -

Especificações. Rio de Janeiro, 1996.

Page 36: Patologia Keila

35

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8214:

Assentamento de azulejos. Rio de Janeiro, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8798:

Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de

concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11702:

Tintas para edificações não industriais. Rio de Janeiro, 1992.

NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - Ed 2004.

SANTOS, A.B. Manual de vias públicas: Calçadas. Cuiabá, 2006.

Disponível em:

<http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/manual_de_vias_publicas_calcad

as.pdf>. Acesso em: 25 de novembro de 2012.

SILVA, A. F. Manifestações patológicas em fachadas com

revestimentos argamassados. Estudo de caso em edifícios em

Florianópolis. Florianópolis, 2007. 177 f. Dissertação (Mestrado em

Arquitetura e Urbanismo) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa

Catarina.

PAIVA, D. G. Normalização de trabalhos acadêmicos da Unic.

Universidade de Cuiabá, 2007. Disponível em: <

http://www.unic.br/site/biblioteca_site/normas2007.pdf> Acesso em 28 out.

2012, 22:13:40.

Page 37: Patologia Keila

36

9 ANEXOS

Figuras 39 e 40 – Fachada da edificação “C”