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PATOLOGIAS TRANSMISSÍV

EIS

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Durante muitos séculos, não se sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: castigo divino? conjunção astrológica? mudanças de clima?Foi preciso um longo caminho, vários estudos para compreendermos a causa das enfermidades transmissíveis e as formas de prevenção.Iremos observar a enorme importância das medidas sanitárias e de higiene, capazes de evitar horríveis doenças, medidas simples mas que infelizmente, continuam a ser ignoradas ou deixadas de lado, até hoje, no Brasil.

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A expressão “doença transmissível” é definido como: “Qualquer doença causada por um agente infeccioso específico, que se manifesta pela transmissão deste agente, de uma pessoa ou animal infectado a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário”. A expressão doença transmissível pode ser sintetizada como doença cujo agente etiológico é vivo e é transmissível. São doenças transmissíveis aquelas em que o organismo parasitante pode migrar do parasitado para o sadio.

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Classificação das doenças transmissíveis:Doenças causadas por bactérias:- Tuberculose- Hanseníase- Difteria- Coqueluche- Salmoneloses- Cólera- Febre tifóide- Tétano- Meningite

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Doenças causadas por protozoários:- Doença de chagas- Amebíase- Leishmaniose- Malária- Toxoplasmose- GiardíaseDoenças causadas por helmintos:- Ancilostomíase- Enterobíase- Estrongiloidíase- Filariose

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Doenças causadas por vírus:

- Rubéola

- Sarampo

- Poliomelite

- Dengue

- Herpes

- Raiva

- Coqueluche

- Febre amarela

- Varicela

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Doenças causadas por fungos:- Micoses - Criptococose- Blastomicose Sul-americana- HistoplasmoseDoenças sexualmente transmissíveis:- Sífilis - Gonorréia- Linfogranuloma- Cancro mole- Herpes genital- Candidíase

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TUBERCULOSEDoença infecto-contagiosa causada por uma bactéria o Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti, que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

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Nos adultos, é mais comum a tuberculose pulmonar, contraída pelo sistema respiratório diretamente (gotículas de escarro) ou poeira contaminada.

Nas crianças, a transmissão ocorre pela ingestão de leite de vaca contaminado, podendo aparecer a tuberculose pulmonar, a renal, a óssea e na pele.

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DIAGNÓSTICOPara um diagnóstico preciso deve-se realizar um histórico médico, um exame físico, o teste subcutâneo de Mantoux, raio-X de tórax e culturas microbiológicas.

O teste de Mantoux envolve a injeção subcutânea de tuberculina e a mensuração do tamanho de qualquer reação após 3 dias.

O período de incubação varia de 6 semanas até muitas décadas dependendo das condições de saúde de cada indivíduo.

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A tuberculose cria cavidades visíveis nas radiografias na parte superior do pulmão como marcado na foto .

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Os sinais e sintomas mais frequentes são:Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, em uma tosse com pus ou sangue; Cansaço excessivo, fraqueza e prostração; Febre baixa geralmente à tarde; Sudorese noturna; Falta de apetite; Palidez; Emagrecimento acentuado; Rouquidão; Dificuldade na respiração; Eliminação de grande quantidade de sangue, Colapso do pulmão, acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) e Dor torácica.

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TRANSMISSÃO A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente ao falar, espirrar ou tossir, expele gotículas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou outro fator que gere baixa resistência favorece o estabelecimento da doença.

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PREVENÇÃOPara prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG.

Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de AIDS não devem receber a vacina.

A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

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TRATAMENTOO tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono.

A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo.

Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.

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HANSENÍASEDoença infecciosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, descoberto em 1873 por Gerhard Armauer Hansen, morfologicamente muito semelhante ao bacilo causador da Tuberculose.

Pouco contagiosa, forma de contágio mais comum é a direta (pessoa a pessoa), entre outras vias, por descargas nasais infectadas. Maior predisposição na infância, em condições sanitárias deficientes e de subnutrição.

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O período de incubação é de 3 a 5 anos.

A formas clínicas da hanseníase divide-se em quatro: indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana. As mais importantes são a tuberculóide e a virchowiana ou lepramatosa.

A tuberculóide caracterizada por nódulos sob a pele e regiões de anestesia circunscrita, pelas lesões dos nervos periféricos. A mais grave é a virchowiana ou lepramatosa que causa ulcerações e deformidades, com mutilações de mãos, nariz e orelhas.

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Hanseníase Tuberculóide

Manchas vermelhas ocorre dormência e a queda de pêlos sobre as manchas são mais evidentes. O doente pode ter dor nos nervos dos braços e pernas.

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Hanseníase Indeterminada

Manchas brancas na pele, dormentes, podendo ocorrer também o desaparecimento de pêlos no local.

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Hanseníase Dimorfa

Manchas avermelhadas ou de cor castanho, espalhadas pelo corpo. As dormências são comuns.

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Hanseníase Virchowiana

Caroços nas orelhas e no corpo. Perda de pêlos (cílios e sobrancelhas). As mãos e os pés ficam edemaciados e o nariz entupido e escorrendo.

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A hanseníase é tratável com antibióticos e esforços da Saúde Pública são feitos para próteses de pacientes curados e prevenção.

Apesar de não ser fatal, a hanseníase pode acarretar invalidez severa e permanente se não tratada a tempo.

O tratamente indicado pela OMS desde 1981 é uma poliquimioterapia PQT - composta por 3 medicamentos: dapsona, rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente.

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O paciente hanseniano deixa de ser fonte de infecção duas semanas após ter iniciado o tratamento. A hanseníase tem cura. A OMS estabeleceu tratamento nos quais a duração varia com a forma da doença: dose única para as formas mais brandas, 6 meses de duração para as formas brandas com várias lesões e 24 meses de tratamento para as formas mais graves. O tratamento é feito nos Centros Saúde e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.

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DIFTERIA OU CRUPE

Doença infecto-contagiosa causada pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que provoca inflamação da mucosa da garganta, do nariz, da traquéia e dos brônquios.

Modo de transmissão

Contato direto com a pessoa doente (gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar), por objetos recém contaminados com secreções do doente e através do consumo de leite cru.

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Período de incubação

Em geral, de 1 a 6 dias.

Período de transmissibilidade

Em média, até duas semanas após o início dos sintomas. A antibioticoterapia adequada

erradica o bacilo de 24 a 48 horas após a sua introdução, na maioria dos casos.

O portador pode eliminar o bacilo por 6 meses ou mais.

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Sinais e Sintomas

Pus vísivel no fundo da boca dos indivíduos afectados. Também pode infectar o nariz. Provoca uma inflamação localizada desenvolvendo um edema maciço da mucosa e provocando obstrução, fato denominado pescoço de touro,o que leva à asfixia. A faringite produz sintomas como dor de garganta, febre baixa, tosse, fadiga, dificuldade em deglutir e náuseas. Os gânglios linfáticos(no pescoço) ficam muito inchados.

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A produção da toxina e sua liberação sanguínea levam à morte celular, principalmente nos órgãos de alta perfusão, como fígado, rins, coração e nervos. Os órgãos afetados podem ficar insuficientes (com risco de morte) e os órgãos inervados pelos nervos paralisados.

Sintomas da intoxicação sistêmica podem incluir, hipotensão, paralisia de músculos e de nervos sensitivos.

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Diagnóstico

Feito apenas clinicamente e iniciado seu tratamento assim que suspeitado, devido a imensa letalidade da mesma.

A cultura e observação microscópica e através de testes bioquímicos do patógeno recolhido de amostras do exsudado faringeal é importante na confirmação.

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Tratamento

Em doentes, administra-se antídoto, constituído por anticorpos recombinantes (produzidos em leveduras), que inativam a toxina no sangue. São também usados antibióticos, especialmente penicilina e eritromicina, para destruir as bactérias produtoras da toxina.

Se há obstrução do canal respiratório pelo exsudado, deve-se fazer traqueostomia (incisão de canal da traqueia para o exterior) de emergência.

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Prevenção

Através de vacina, evita o surgimento da doença, que se tornou rara. Consiste na administração de toxóide, um análogo da toxina sem funções tóxicas. O sistema imunológico reage produzindo plasmócitos que produzem anticorpos contra o toxóide, geram as células de memória, caso a doença surja no futuro, rapidamente os inúmeros plasmócitos destroem a toxina e o invasor antes que os sintomas e danos surjam.

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COQUELUCHE

A coqueluche é uma doença infecto-contagiosa que ataca o aparelho respiratório, causada pela bactéria Bordetella pertussis.

A doença inicia-se com leves sintomas que surgem de 07 a 14 dias após o contágio.

Estes sintomas podem confundir-se com uma gripe: febre baixa, coriza, mal estar e uma tosse seca. Com o passar do tempo a tosse vai ficando mais intensa e repetitiva seguida de período de calma.

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A tosse muito intensa faz o doente sentir falta de ar, ficando até cianótico. A tosse é seguida por vômitos. Dura cerca de duas semanas até diminuir gradativamente.

A doença é transmitida por contato direto com secreção do doente: como gotas de saliva lançadas ao ar ou por objetos contaminados.

Tem risco maior para crianças abaixo de 06 meses por apresentar complicações: convulsões, alterações neurológicas e desidratação.

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A doença dura aproximadamente 30 dias.

A prevenção contra a coqueluche é através da vacina tríplice que deverá ser administrada em crianças de dois meses até quatro anos e onze meses.

Diagnóstico

Métodos laboratoriais de diagnóstico incluem cultura da bactéria, imunofluorescência e sorologia. Para a maioria que geralmente só procuram o médico depois de várias semanas, o mais usado para diagnóstico é a sorologia.

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Tratamento

O tratamento com um antibiótico efetivo diminui a período de infecção, mas geralmente não altera os efeitos da doença.

Porém, quando o tratamento é iniciado no estágio com catarro, os sintomas podem ser menos severos.

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SALMONELOSES

Doenças causadas por bactérias transmitidas principalmente por água e alimentos contaminados.

A falta de higiene e precárias instalações sanitárias, são fatores que contribuem para que grande parte da população adquira essas doenças. As principais moléstias infecciosas são: a disenteria bacilar causada por bactérias Shigella e a Gastroenterocolite aguda (GECA), causada pelas bactérias Salmonella.

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Na disenteria alimentar, as bactérias se alojam e proliferam no intestino grosso e íleo, de onde as toxinas atingem todo o organismo.

Período de incubação de 12 horas a 6 dias.

Os sintomas são: dores abdominais, cólicas, intensa vontade de evacuar, sensação de peso na região anal, fezes semi sólidas no início e posteriormente líquidas com muco, pus e até sangue. Falta de apetite, mal estar, desconforto abdominal, febre de até 39º, desidratação, náuseas e vômitos.

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Na gastroenterocolite aguda, as bactérias se instalam e afetam o estômago e o intestino delgado. O quadro sintomatológico é muito semelhante ao da disenteria bacilar. Sendo os sintomas principais: febre, dores musculares, falta de apetite, diarréia, náuseas, vômitos e manchas avermelhadas pela pele.

O tratamento das salmoneloses é feito a partir da ingestão de muito líquido principalmente água e soro caseiro, para combater a desidratação.

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CÓLERA

Doença infecciosa, transmissível e perigosa, caracteriza-se por uma infecção intestinal grave, podendo levar a óbito por desidratação. A bactéria causadora é o Vibrio cholerae, em formato de vírgula, se desenvolve no intestino humano e produz uma toxina responsável pela doença.

O agente etiológico é encontrado nas fezes de pessoas infectadas, doentes ou não. O contágio é direto pela água e alimentos contaminados.

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O período de incubação é de 6 a 10 horas até 2 a 3 dias.

Os sintomas são: diarréia, dor de cabeça, cãibras nas panturrilhas, dores abdominais, vômitos e desidratação. A evolução da doença provoca um estado de desnutrição no indivíduo.

Os sintomas duram de 3 a 4 dias em média. Caso o doente não seja tratado com urgência, a morte acontece num prazo de 14 a 48 horas.

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As principais formas de profilaxia são: higiene e o tratamento da água e do esgoto. Ferver a água para consumir também é eficaz na destruição da bactéria.

O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor água e os sais minerais. No hospital são administrados antibióticos e o soro.

A vacina existente é de baixa eficácia – 50% de imunização e seu efeito dura apenas de 3 a 6 meses após a administração.

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TÉTANO

Doença infecciosa aguda, não contagiosa, mas muitas vezes fatal. O bacilo causador é o Clostridium tetani ou bacilo tetânico.

Os sintomas se manifestam normalmente entre 5 e 10 dias. Sintomas: irritabilidade, cefaléia, febre, dificuldade de deglutição, deformações na fisionomia do rosto “ riso sardônico”, rigidez muscular, abdômen tábua, espasmo gótico dificultando o paciente a engolir até água causando asfixia.

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PREVENÇÃO

A prevenção contra o tétano está na vacinação. A vacina antitetânica é obtida da toxina tetânica atenuada.

TRATAMENTO

Para combater o tétano, há o soro antitetânico, que possui limitações. O tratamento possui apenas formas paliativas - sedativos, relaxantes musculares, drogas contra a dor e antibióticos.

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MENINGITE

Inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Pode ser causada por vírus ou por bactéria, a qual é a mais comum.

A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis ou Neisseria intracelullaris.

A transmissão é feita por contato direto com secreções da garganta ou nariz de pessoas doentes.

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Essas pessoas liberam os agentes etiológicos no ar que podem ser inspirados por outros indivíduos e causar a doença.

Felizmente os meningococos não sobrevivem muito na atmosfera.

O período de incubação é de 2 a 10 dias.

A doença evolui em 3 fases: nasofaríngea, septicêmica ou meningococcêmica e a meningítica. A nasofaríngea é normalmente pouco sintomática, mas é o ponto de partida para as outras fases.

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Os sinais gerais são: febre, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômitos.

A fase septicêmica caracteriza-se pelo aparecimento de febre, calafrios, dores musculares e toxemia. Geralmente aparecem lesões cutâneas purpúricas.

O último estágio evolutivo é a meningite meningocócica em que ocorre inflamação das meninges, com fortes dores de cabeça, dores no pescoço e nas costas, rigidez na nuca e confusão mental.

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O corpo assume posturas de defesa contra a dor, ficando em posição de feto, para evitar o estiramento doloroso dos nervos. Pode ocorrer ainda aumento ou diminuição do ritmo cardiorrespiratório.

As meningites bacterianas tem tratamento imediato com antibióticos específicos e em ambiente hospitalar. As meningites virais podem ou não necessitar de internação, essa avaliação deve sempre ser feita pelo médico. Indica-se o repouso e o tratamento do sintomas.

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ENTÃO ESTUDEM !!!

BOA SEMANA!!!