21
PatrimónioGenéticoFenótipoGenótip oHomozigóticosHeterózigóticoAlelor ecessivoAlelodominanteAlelosmúltipl osGenomaGeneCromossomaCromati naAutossomaHeterossomaOperãoRe gulãoPromotorOperadorBiodiversida deVidaCruzamentoEspéciesPolinizaç ãocruzadaMendelGenereguladorGene estruturalÁrvoregenealógicaPoliniza çãoReproduçãoMutaçõesgénicasMeio seGâmetasFactoresNucleossomaHist onaDNAPlasmídioNúcleoNucleossom aCélulaHereditariedadeRNAPolimera seEngenhariagenéticaPCRLeidasegre gaçãofactorialGeraçãoProgenitoresCa racteresherançagenéticaDarwinCiênc iaHipótesesTeoriasPatrimóniogenétic kl b df h kl Património genético Alteração do material genético 10122008 Margarida Flores Martins

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PatrimónioGenéticoFenótipoGenótipoHomozigóticosHeterózigóticoAlelorecessivoAlelodominanteAlelosmúltiplosGenomaGeneCromossomaCromatinaAutossomaHeterossomaOperãoRegulãoPromotorOperadorBiodiversidadeVidaCruzamentoEspéciesPolinizaçãocruzadaMendelGenereguladorGeneestruturalÁrvoregenealógicaPolinizaçãoReproduçãoMutaçõesgénicasMeioseGâmetasFactoresNucleossomaHistonaDNAPlasmídioNúcleoNucleossomaCélulaHereditariedadeRNAPolimeraseEngenhariagenéticaPCRLeidasegregaçãofactorialGeraçãoProgenitoresCaracteresherançagenéticaDarwinCiênciaHipótesesTeoriasPatrimóniogenétickl b df h kl

   

 

 

 

 

 

   

Património genético  

 

Alteração do material genético 

 10‐12‐2008 

 Margarida Flores Martins 

 

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Transmissão de características hereditárias 

Número de aulas previstas  Número de aulas leccionadas 22   

 

AULA 1 09.12.08  Sumário • Problematização da temática variabilidade genética/biodiversidade • Interpretação dos contributos de Gregor Mendel no estudo da transmissão de 

características hereditárias • Visionamento e discussão de um filme • Resolução de uma ficha formativa  

 

Referências relevantes 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade 

http://www.ericdigests.org/2000‐2/biodiversity.htm 

http://www.iambiente.pt/rea99/docs/26biodiv.pdf 

http://www.simbiotica.org/genpop.htm 

http://genetics.nbii.gov/portal/server.pt 

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/evolucao‐dos‐seres‐vivos/genetica‐das‐populacoes.php 

http://www.universitario.com.br/celo/aulas/mendel/mono.ppt 

http://www.inedi.com.br/arquivos_baixar/20081003124450_Diibridismo.ppt 

http://biohelp.blogs.sapo.pt/3524.html 

http://www.institutovirtual.pt/edu‐agri‐biotec/pdf/enunciados/ActividadesAprendizagem_1.pdf 

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Palavras­chave 

 

Espécie  Cruzamentos parentais 

População  Cruzamentos recíprocos 

Biodiversidade  Gâmetas 

Habitats  Factores 

Ecossistemas  Caracteres 

Variabilidade genética  Pureza dos gâmetas 

Evolução  Factor dominante 

Monibridismo  Factor recessivo 

Linhas puras  Meiose 

 

 

Problematizar 

 

O que há em comum entre as inúmeras espécies existentes em todo o mundo? 

De onde vêm as instruções para a vida? 

Como passam de geração em geração? 

Em que medida a reprodução sexuada contribui para o aumento da variabilidade genética?  

Em que medida a variabilidade genética das populações influência a biodiversidade? 

Enquadramento teórico 

 

O que há em comum entre as inúmeras espécies existentes em todo o mundo? 

De onde vêm as instruções para a vida? 

Como passam de geração em geração? 

 

 

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Quando contemplamos um animal recém‐nascido de qualquer espécie, ou mesmo uma planta 

que  desabrocha  impetuosa  do  solo,  sentimos  que  a  continuidade  da  vida  se  faz mediante 

regras criteriosas, uma vez que apesar da grande variabilidade, os descendentes seguem, em 

regra, o padrão geral da forma e das funções dos seus progenitores. 

Nos  seres  vivos  toda  a  complexidade  das  suas  características  anatómicas  e  funcionais  está 

inscrita numa molécula  simples designada DNA e esta é uma  característica  comum  a  todos 

eles. 

Todos os organismos, através a reprodução, passam aos seus descendentes, um conjunto de 

“instruções”  que  asseguram  um  determinado  padrão  e  que  pode  eventualmente  sofrer 

algumas modificações. Este processo, denominado hereditariedade, assegura a transmissão de 

caracteres  (físicos  ou  psicológicos)  aos  descendentes.  Assim,  cada  indivíduo  recebe  uma 

herança  genética  (ou  património  genético)  que  irá  ser  responsável  pela  expressão  de 

determinadas características (fenótipo e genótipo). 

Esta é a base da Genética,  compreender  como  se processa a  transmissão de  características 

hereditárias, como está organizado o Património genético e qual a  implicação da genética na 

evolução da vida. 

A  transmissão de  características hereditárias está então na base da  continuação da  vida na 

Terra,  uma  vez  que  assegura  a  variedade  e  variabilidade  entre  espécies,  isto  é  a 

biodiversidade. 

A  biodiversidade  ou  diversidade  biológica  é  a  diversidade  da  natureza  viva,  que  pode  ser 

entendida como um conjunto de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, 

espécies,  populações  e  genes  numa  área  definida.  A  Biodiversidade  refere‐se  tanto  à 

variabilidade  ao  nível  local  (alfa  diversidade),  complementaridade  biológica  entre  habitats 

(beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade).  

Existem abordagens diferentes sobre a biodiversidade: 

• Os biólogos geneticistas defendem que a Biodiversidade é a diversidade de genes e 

organismos. Eles estudam processos como mutação e troca de genes, que ocorrem ao 

nível do DNA e constituem, talvez a evolução. 

• Os  botânicos  defendem  que  a  Biodiversidade  não  é  só  apenas  a  diversidade  de 

populações  de  organismos  e  espécies mas  também  a  forma  como  se  organizam  e 

funcionam. 

• Os ecólogos incluem na sua definição de Biodiversidade as interacções entre espécies 

(intra e inter específicas). 

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A  Biodiversidade  não  é  um  processo  estático,  pelo  contrário,  é  um  sistema  em  constante 

evolução. A diversidade aumenta dos pólos para os trópicos, quanto maior a latitude menor é 

o número de espécies. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a disponibilidade 

energética, hídrica, clima e altitude. 

A  Biodiversidade  é  assegurada  pelos  mecanismos  de  transmissão  de  características 

hereditárias  através  da  informação  contida  nos  genes  que  se  manifestam  segundo  um 

determinado  fenótipo.  A  manutenção  da  diversidade  de  espécies  faz‐se  segundo 

determinados mecanismos e acções, nomeadamente a selecção natural. 

O conceito de selecção natural foi originalmente desenvolvido na falta de uma válida teoria de 

hereditariedade;  na  época  dos  escritos  de Darwin  (A  origem  das  espécies,  em  1859),  nada 

sobre genética moderna era conhecido. E embora Gregor Mendel, cujo trabalho é considerado 

como  o  pai  da  genética  moderna,  foi  um  contemporâneo  de  Darwin,  o  seu  trabalho 

permaneceria desconhecido até o início do século XX. 

O  conceito  básico  de  selecção  natural  é  que  características  favoráveis  que  são  hereditárias 

tornam‐se mais  comuns  em  gerações  sucessivas  de  uma  população  de  organismos  que  se 

reproduzem,  e  que  características  desfavoráveis  que  são  hereditárias  tornam‐se  menos 

comuns.  A  selecção  natural  actua  no  fenótipo,  ou  nas  características  observáveis  de  um 

organismo,  de  tal  forma  que  indivíduos  com  fenótipos  favoráveis  têm  mais  hipóteses  de 

sobreviver e reproduzir‐se do que aqueles com fenótipos menos favoráveis. Com o passar do 

tempo,  esse  processo  pode  resultar  na  formação  de  nichos  ecológicos  particulares  e  pode 

eventualmente resultar no aparecimento de novas espécies. 

 

Contributo  de  Gregor  Mendel  no  estudo  da  transmissão  de  características hereditárias 

Desde  muito  cedo  que  o  Homem  se  interroga  sobre  a  forma  como  as  características 

hereditárias  são  transmitidas. Algumas explicações  fantasiosas baseadas num  conhecimento 

empírico  eram  avançadas.  Contudo,  só  no  século  XIX,  com  os  estudos  de  Gregor  Johann 

Mendel  foi  formulada  uma  teoria  credível  e  fundamentada  que  explicava  o  modo  de 

transmissão das características hereditárias, que só foi aceite e reconhecida no início do século 

XX uma vez que até  lá tinha sido totalmente  ignorada pelos defensores da teoria de Darwin. 

(1859:  Charles  Darwin  publishes  On  the  Origin  of  Species;  1865:  Gregor Mendel  publishes 

Experiments on Plant Hybridization). 

Isso deveu‐se a dois factos importantes: 

 

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1. Darwin acreditava que as formas de vida poderiam variar de um modo quase infindável, 

desde que houvesse necessidade disso. 

2. Mendel, com as suas experiências descobriu que, sim, há variações mas que essas variações 

ocorrem dentro de um campo genético limitado 

Dos  trabalhos  de Mendel  ressaltam  desempenhos metodológicos  essenciais,  concentrando neles,  a  sua  análise,  as  chamadas  características mendelianas,  e  por  outro  lado,  delineou processos experimentais rigorosos e quantitativos. 

Os  estudos  de  Mendel  requeriam  a  utilização  de  um  material  biológico  adequado  às experiências que pretendia efectuar. 

‐ Apresentam um conjunto de características discretas, isto é, bem diferenciadas e constantes 

‐ Facilidade de cultivo, originando várias gerações com um elevado número de descendentes 

‐ As  flores das ervilheiras possuem estames  (órgão  reprodutor masculino) e  carpelos  (órgão reprodutor feminino) permitindo a autopolinização 

‐ A  fecundação das ervilheiras pode ser  realizada de  forma controlada, podendo efectuar‐se polinização  cruzada.  Para  isso,  removem‐se  os  estames  numa  fase  em  que  ainda  não  são capazes  de  produzir  grãos  de  pólen  e,  posteriormente  fertiliza‐se  essa  planta  com  o  pólen proveniente de uma planta escolhida. 

 

Em  que medida  a  reprodução  sexuada  contribui  para  o  aumento  da  variabilidade genética?  

 

A  finalidade  da  meiose  é  formar  esporos  ou  gâmetas 

necessários  à  reprodução  sexuada.  A  meiose  é  muito 

importante  para  os  seres  vivos  que  se  reproduzem  de 

forma  sexuada,  na  medida  em  que  contribui  para  o 

aumento da variabilidade genética das espécies. 

A  ocorrência  dos  crossing‐over,  que  conduz  à 

recombinação genética, bem como a separação ao acaso 

dos  cromossomas  homólogos  durante  a  Anafase  I, 

resultante  da  orientação  aleatória  dos  pares  de 

cromossomas homólogos na placa equatorial formada na 

Metafase  I,  são  fenómenos  que  contribuem  para  o 

 

NEODARWINISMO 

O Neodarwinismo é uma reinterpretação da teoria  de  evolução  formulada  por  Charles Darwin através do contributo dos estudos de Gregor Mendel  e da  genética populacional. Esta  corrente  resulta  da  Teoria  de  Darwin, da  teoria  de Weissmann  (as  características adquiridas  pelas  células  somáticas  não podem ser transmitidas á descendência), das  Mutações,  da  Teoria  Cromossómica  da Hereditariedade e dos dados fornecidos pela Paleontologia  e  pela  Biologia  em  termos populacionais. 

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aumento  da  variabilidade  genética.  Estes  fenómenos,  assim  como  a  união  ao  acaso  dos 

gâmetas  na  fecundação  (a  reunião  ao  acaso  dos  gâmetas  feminino  e  masculino,  com 

combinações  genéticas  diferentes,  vai  permitir  novas  e  variadas  associações  de  genes  nos 

descendentes), permitem que a  reprodução sexuada origine uma grande variedade de seres 

dentro da mesma espécie. 

Assim,  a meiose  e  a  fecundação,  para  além  de  assegurarem  a  estabilidade  do  número  de 

cromossomas  próprio  de  cada  espécie,  de  geração  em  geração,  permite  a  possibilidade  de 

ocorrência de novas recombinações genéticas, contribuindo para uma acentuada variabilidade 

de características da descendência produzida por reprodução sexuada.  

 

 

 

 

 

 

 

 

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AULA 2 11.12.08  Sumário • Entrega da avaliação prática. Avaliação (análise) dos portfólios. • Planificação da auto‐avaliação. • Avaliação da saída à Tapada de Mafra • Análise de dois excertos de artigos científicos publicados no Diário de Notícias e 

no Público sobre Esclerose múltipla e o efeito de um gene nos níveis de colesterol dos ratos.  

 

Referências relevantes 

www.cienciaviva.pt 

Palavras­chave 

Gene  Amostra 

Genoma  DNA 

Meio ambiente  RNA 

Esclerose múltipla   

Colesterol   

População   

Comunidade   

Mutações   

Sequenciação do genoma   

 

 

Problematizar 

 

Qual  a  importância  da  descoberta  da  influência  de  80  genes  no  desenvolvimento  de  uma doença crónica, como a esclerose múltipla? 

Quais as implicações destas investigações científicas no melhoramento da qualidade de vida da população mundial? 

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AULA 3 15.12.08  Sumário •  Análise dos resultados da pesquisa realizada na aula anterior, relativamente ao 

conhecimento da toda a sequência genómica da esclerose múltipla. • Breve referência à biografia de Mendel.  • Análise e discussão dos trabalhos de Mendel: Cruzamentos de monibridismo. 

Conceito de linha pura e de híbrido. • Elaboração e discussão das actividades 1 e 2 do manual escolar 

 

Referências relevantes 

http://www.ccb.ufsc.br/~andre/aulas/BEG54020589.rtf 

http://www.ufv.br/dbg/gbolhtm/gbol0.htm 

http://www.todabiologia.com/genetica/ 

http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/genetica.htm 

http://learn.genetics.utah.edu/archive/bodypatterns/ 

http://www.mendel‐museum.com/eng/1online/experiment.htm 

http://nhscience.lonestar.edu/biol//bio1int.htm#gene 

http://www.genome.gov/25019887~ 

http://www.maxanim.com/genetics/Cloning%20Gene/Cloning.Gene.htm 

 

 

Gregor Mendel 

Património Genético 

Características descontínuas 

Linhas puras 

Cruzamentos parentais 

Monoibridismo 

Factor dominante 

Factor recessivo 

Autopolinização 

Polinização cruzada artificial 

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Problematizar 

 

Quais eram os fenómenos científicos, relacionados com a reprodução, conhecidos na época de Mendel, que serviram de princípios orientadores no seu trabalho de pesquisa?  

Em  que medida  os  conhecimentos  de  Gregor Mendel  são  relevantes  para  a  evolução  da Genética? 

 

Enquadramento teórico 

 

Gregor Mendel é considerado o Pai da Genética pelos resultados brilhantes obtidos nos seus trabalhos de pesquisa. 

Gregor Johan Mendel (20 de Julho de 1822 – 6 de Janeiro de 1884) foi um monge agostiniano que  nasceu  na  região  de  Troppau  então  situada  no  território  do  Império  Austro‐Húngaro, actualmente território da República Checa. 

Era o segundo de  três  filhos de um casal de camponeses. Foi um aluno brilhante,  revelando capacidades promissoras, contudo as condicionantes económicas levá‐lo‐iam a ingressar numa ordem  religiosa aos 21 anos. Entrou num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1843, situado em Brunn, onde tinha a seu cargo a supervsão dos jardins do mosteiro. 

Foi professor de ciências naturais, tendo dedicado grande parte do seu tempo ao cruzamento de  inúmeras espécies,  feijões, chicória, bocas‐de‐dragão e principalmente ervilhas cultivadas na horta do mosteiro.  

Mendel começou por estudar a existência de características, tais como a cor das flores e a sua transmissão às gerações seguintes. 

Nos seus estudos Mendel seleccionou características descontínuas (características constantes e discretas), contrariamente aos Naturalistas da época que privilegiavam pequenas variações nas características contínuas. 

 Na época em que Mendel desenvolveu as suas pesquisas já era conhecido o facto de a união de  um  gâmeta masculino  com  um  gâmeta  feminino  originar  um  novo  ser.  No  entanto,  a existência de cromossomas como suporte da  informação genética, bem como os  fenómenos mitose e meiose permaneciam ainda desconhecidos.  

Para  tentar  compreender  os  mecanismos  de  transmissão  das  características  hereditárias, Mendel propôs a existência de “factores” hereditários, uma espécie de entidades abstractas que eram responsáveis pela manifestação de determinada característica. 

 

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Problematizar 

 

Como se determina a Geração F1 num cruzamento de monibridismo?  

Quais os princípios subjacentes à Lei da segregação factorial formulada por Gregor Mendel? 

Enquadramento teórico 

 

MONIBRIDISMO 

A actividade realizada por Mendel refere‐se a uma situação em que se analisa a transmissão de uma característica. 

Assim, cruzou ervilheiras resultantes da germinação de sementes rugosas. Além disso, realizou cruzamentos recíprocos. Uma variedade era usada algumas vezes, como produtora de pólen e outras vezes, como progenitora feminina. 

As  sementes  colhidas  nas  plantas  resultantes  deste  cruzamento  eram  todas  lisas.  Semeou então estas sementes  lisas que deram origem a plantas adultas. Esta geração filial designa‐se por Geração F1. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AULA 4 17.12.08  Sumário • Monoibridismo: Determinação da Geração F1. • Exercícios de aplicação como forma de avaliação formativa.  

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Simbologia 

 F1 ou híbridos de primeira geração.  

Deixou então que os híbridos se autopolinizassem e  recolheu as sementes, que eram  lisas e outras rugosas. Estas sementes (7324) constituíam a 2ª geração ‐ Geração F2. 

 

Simbologia 

F2 

5474          1850 

Sementes lisas      Sementes rugosas 

 

Análise dos resultados: 

• Existia uma uniformidade nos híbridos da primeira geração manifestando‐se apenas o carácter de um dos progenitores 

• Na Geração F2, ambas as variantes surgiram na descendência, numa proporção de 3:1. 

Hipóteses formuladas por Mendel: 

• Existem dois factores alternativos (ou variantes) que informam para cada carácter 

• Para cada carácter, um organismo herda dois factores, um de cada progenitor 

• Se os dois factores são antagónicos, um é dominante e é totalmente responsável pelo aspecto  manifestado,  enquanto  o  outro,  chamado  recessivo,  não  interfere  com  a aparência do indivíduo 

• Durante  a  formação  dos  gâmetas,  os  factores  separam‐se,  de  tal  forma  que  cada gâmeta contém apenas um factor de cada par 

 

Lei da segregação factorial 

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Interpretação dos resultados de Mendel à luz dos conhecimentos actuais 

• Por convenção,  representa‐se o  factor que condiciona a  forma dominante pela  letra inicial maiúscula e o factor que condiciona a forma recessiva pela mesma  inicial, mas minúscula. 

Por exemplo, para o cruzamento relativo à forma da semente lisa utiliza‐se L, para o factor que condiciona a semente lisa e l para o factor que condiciona a semente rugosa. 

• Os  factores  considerados  por  Mendel  responsáveis  pela  transmissão  das características  hereditárias  correspondem  aos  genes,  segmentos  da  molécula  de DNA;  

• O  local do cromossoma ocupado por um gene,  isto é, a  localização física do gene é designado locus. Assim, por exemplo, o carácter “forma da semente” é determinado por  dois  alelos  que  se  encontram  num  mesmo  local  correspondente  (locus)  em cromossomas homólogos;  

• Cada organismo possui uma constituição genética própria, da qual dependem as suas características. O conjunto de todos os genes de um indivíduo constitui  seu genoma. O  genótipo  é  a  porção  da molécula  de  DNA  que  se  expressa  numa  determinada característica. Os genótipos possíveis seriam: 

 LL 

 Ll 

ll 

 

• A observação de um determinado genótipo é  responsável pelo carácter observável ou  fenótipo.  Considera‐se  fenótipo  as  características  anatómicas,  fisiológicas  e bioquímicas que são observáveis no indivíduo. Os fenótipos possíveis seriam: 

Sementes lisas 

Sementes rugosas 

• Quando, relativamente a um par de genes, estes são idênticos, diz‐se que o indivíduo é genotipicamente homogizótico em relação a esses grupos. Todos os seus gâmetas, relativamente aos genes considerados são idêticos sob o ponto de vista genético 

 

• Se  relativamente  a  um  par  de  genes,  estes  forem  diferentes,  o  indivíduo  é heterozigótico e origina gâmetas portadores uns de uma  forma alélica e outros de outra forma alélica.   

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Recursos  utilizados 

 

Ficha formativa 

 

 

 

Nos seus estudos experimentais com a ervilheira da espécie Pisum sativum, Mendel através da polinização cruzada artificial, cruzou duas  linhas puras em que o carácter em estudo assumia para  cada um dos progenitores  aspectos  antagónicos  em  relação  à  forma da  semente. Um progenitor produzia sementes lisas e o outro produzia sementes rugosas. 

Com a  informação anterior e o  teu  conhecimento adquirido  sobre esta  temática, utilize a tabela para efectuar o cruzamento pretendido, e responda às seguintes questões. 

 

Tendo em conta o resultado do cruzamento, responde às seguintes questões: 

1. Dos  factores  envolvidos  na  determinação  da  forma  da  semente,  qual  deles  é recessivo? Justifica. 

 

Progenitores 

 

LL       *        ll 

 

Gâmetas 

 

L          L                      l          l 

 

Geração  F1 

 

Ll           Ll          Ll    Ll 

 

F1× F1 

 

Ll    *      Ll 

 

Gâmetas 

 

L         l            L          l 

 

Geração  F2 

 

LL            Ll              Ll         ll 

Actividade 

Exercícios sobre monoibridismo 

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O factor responsável pela forma rugosa. Porque nos individuo da geração F1 os dois factores se encontram na presença um do outro e  só o  liso  se manifesta,  sendo o  factor dominante. O factor recessivo não se manifesta na presença do dominante correspondente. 

2. Como explicas o aparecimento de sementes rugosas na geração F2? Na geração F1 quando se formam os gâmetas, os dois factores em causa separam‐se, levando cada  um  apenas  um  dos  factores,  dominante  (L)  e  o  recessivo  (l).  Na  fecundação  os  dois gâmetas  juntam‐se  ao  acaso,  formando‐se  zigotos  com  todos  os  tipos  de  combinações possíveis dos  respectivos  factores. Deste modo surgem sementes  rugosas na geração F2 cuja composição factorial é ll. 

3. As sementes lisas da geração F2 não têm todas a mesma constituição factorial. Como explicas tal facto? 

Devido ao princípio da segregação factorial, deste modo surgem sementes  lisas que possuem dois  factores  que  condicionam  o  carácter  (LL)  e  sementes  lisas  que  possuem  o  factor  que condiciona a forma lisa (Ll), manifestando‐se o dominante. 

4. Que  procedimento  permitiu  que Mendel  concluísse  que  o  carácter  herdado  não dependia da planta que doava as células masculinas ou femininas? 

 

 

 

 

 

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Referências relevantes 

 

http://www.slideshare.net/catir/transmisso‐de‐caractersticas‐hereditrias/ 

http://www.slideshare.net/isabelourenco/hereditariedade‐da‐cor‐dos‐olhos?src=related_normal&rel=152090 

 

  Problematizar 

Em  que medida  os  cruzamentos‐teste  permitiram  descobrir  o  genótipo  de  indivíduos  que manifestam o fenótipo dominante para um dado carácter? 

Recursos utilizados 

Revisão (ficheiro *pp) 

 

AULA 5 05.01.09  Sumário • Breve revisão de conceitos já abordados: monoibridismo e segregação factorial. • Correcção da ficha formativa realizada na última aula. • Cruzamento‐teste 

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Exercícios 

1. Observe atentamente a árvore genealógica que  representa o modo de transmissão da cor dos olhos em quatro gerações de uma mesma família.             

a. Escreve o genótipo de cada indivíduo desta família, relativamente à cor dos olhos. b. Indique o nome dos indivíduos homozigóticos dominantes. c. Indique os nomes dos indivíduos homozigóticos recessivos. 

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d. Indique os nomes dos indivíduos heterozigóticos. e. Comenta a seguinte afirmação: “A Inês herdou os olhos azuis dos avós”. f. Como é possível que pais de olhos castanhos possam ter filhos de olhos azuis?    

2. Na urtiga‐branca (Lamium álbum) o carácter dentado das folhas é dominante sobre o carácter  liso. Numa experiência com polinização cruzada, obtiveram‐se 117 plantas com  folha dentada e 38 com  folha  lisa. O genótipo provável dos progenitores será (apresente os cálculos recorrendo a um xadrez mendeliano):  

a. Dd x dd b. Dd x Dd c. DD x dd d. DD x Dd e. DD X DD 

 

 

 

 

 

3. Um rato cinzento heterozigótico foi cruzado com uma fêmea do mesmo genótipo. Do cruzamento  resultaram  25  descendentes.  Se  a  pelagem  branca  dos  ratos  for recessiva é mais provável encontrar  (apresente os cálculos recorrendo a um xadrez mendeliano):  

a. 13 ratos brancos b. 2 ratos brancos c. 9 ratos brancos d. 10 ratos brancos e. 6 ratos brancos 

 

 

 

4. O  caracol  Cepaea  memoralis  possui  uma  concha  lisa  ou  listada.  Do  cruzamento parental entre o  caracol de  concha  lisa e um  caracol de  concha  listada  resultaram caracóis de concha lisa.   

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     Na  geração  F2  resultarão  (apresente  os  cálculos  recorrendo  a  um  xadrez mendeliano): 

a. 50  %  de  caracóis  de  concha  lisa  e  50  %  de caracóis de concha listada 

b. 75%  de  caracóis  de  concha  listada  e  25  %  de caracóis de concha lisa 

c. 75  %  de  caracóis  de  concha  lisa  e  25  %  de caracóis de concha listada 

d. 95% de caracóis de concha lisa e 5 % de caracóis de concha listada  

5. Nos  coelhos,  a  cor preta dos pêlos  é dominante  em  relação  à  cor branca. Do cruzamento entre coelhos pretos heterozigóticos resultou 360 crias. Nestes 360, o número de heterozigóticos será, aproximadamente, de (apresente os cálculos recorrendo a um xadrez mendeliano): 

 a. 0 b. 90 c. 180 d. 270 e. 360 

 

 

6. Uma certa raça de carneiros, o alelo que determina “patas curtas” é dominante sobre o alelo que determina “patas longas”. 

 Observe a  figura, onde  se evidencia os resultados  obtidos  em  duas  gerações (F1  e  F2),  após  o  primeiro  cruzamento (P). A  2ª  geração  (F2)  obteve‐se  pelo cruzamento dos indivíduos “4” e “5”.  Admita  “C”  para  o  alelo  dominante  e “c” para o alelo recessivo.  Justifique as suas opções com o xadrez mendeliano. 

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 O genótipo do carneiro “1” é__CC__; do carneiro “3” é____CC___ e do carneiro “8” é__CC ou cc____.