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4. SenaC São Paulo e bRaztoa: a aliança entRe o meRCado e a aCademia

5. editoRial

6. diRetoRia

9. a bRaztoa

16. aSSoCiadoS

23. o CenÁRio eConÔmiCo e o SetoR de tuRiSmo em 2012

25. o meRCado em nÚmeRoS

• o que é o datatuR

• a RePReSentatividade daS emPReSaS aSSoCiadaS

• ComPaRando o doméStiCo e o emiSSivo inteRnaCional

• detalhamento PoR tiPo de PRoduto

• diÁRiaS

• detalhamento PoR RegiõeS do bRaSil e do mundo

• geStão e PRodutividade

• metodologia

40. o meRCado de oPeRadoRaS de tuRiSmo: uma viSão eStRatégiCa

43. viagem e tuRiSmo, um SetoR que não PaRa de CReSCeR

44. tendÊnCiaS

48. Relação de aSSoCiadoS

57. agRadeCimentoS

58. expediente – senac são paulo

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maRCo FeRRazPresidente bRaztoa 2011/2013

editorial:Um ano de transformações

senac são paUlo e braztoa:a aliança entre o mercado e a academia

o ano de 2012 foi de muitas mudanças. depois de atingirem um crescimento significativo em 2011, as operadoras BRaZtoa aumentaram seu volume de negócios em 8,41% em 2012. em um cenário em que a economia brasileira apresentou crescimento do piB (produto interno Bruto) de 0,9%, o menor registra-do em três anos, esses números merecem ser comemorados.

Foi também o ano em que se colocou em cheque a cadeia produtiva. as vendas pela internet cresceram, com ganho de escala e diminuição de custos. os modelos tradicionais estão sendo revistos. a fidelidade diminuiu. os fornecedores ampliaram os canais de venda e chegaram ao consumidor final, deixando de priorizar a intermediação e respectivos benefícios.

o comportamento do consumidor também mudou, em especial por conta do uso da internet e de mídias sociais para pesquisar e adquirir variados tipos de produtos e serviços, incluindo passagens aéreas e diá-rias de hotel. esse fenômeno já é uma tendência mundial e traz grandes desafios ao setor.

e, com tudo isso, por que crescemos? em parte, pela variação do câmbio e o aumento das tarifas: aéreas, dos meios de hospedagem e serviços. por outro lado, pela expertise e visão estratégica das operadoras de turismo, que diversificaram seus produtos e passaram a oferecer viagens segmentadas e com maior valor agregado. assim, justifica-se que o crescimento de 8,41% tenha sido acompanhado por uma queda no número de passageiros transportados.

Mesmo com esse cenário, as operadoras continuarão a comercializar viagens básicas com serviços mais enxutos, além de produtos mais sofisticados. os associados estão fazendo robustos investimentos em ti e adotando o modelo de “multicanalidade de venda” – agências multimarcas, lojas próprias, franquias, internet. também implementaram uma gestão mais eficaz das margens, conforme os diferentes tipos de produto, e tornaram-se mais competitivas.

os agentes de viagem, canal mais tradicional na distribuição, também sentem os impactos das mudan-ças. e passam a oferecer um atendimento personalizado, customizando as viagens de seus clientes.

atenta às transformações do mercado, a bRaztoa, desde 2009, acompa-nha de perto os acontecimentos na cadeia produtiva do turismo de lazer, por meio do levantamento de informações estratégicas contidas no datatuR. isso dá aos associados a oportunidade de responder ao mercado de maneira rápida e assertiva, além de entender melhor seu papel no contexto geral.

tudo isso, somado à convicção de que a credibilidade construída ao longo de anos é um ativo que os diferencia, proporciona otimismo às operado-ras, que projetam um crescimento de 10% no faturamento para este ano. Que venham as mudanças!

o centro universitário senac parabeniza a associação Brasileira das operadoras de turismo – BRaZtoa, uma das mais representativas entidades do turismo brasileiro, pela organização deste importante trabalho: o anuário BRaZtoa 2013.

este documento apresenta dados que refletem as mudanças pelas quais estamos passando e os novos desafios do mercado na área de turismo e Hotelaria. Resultado da integração entre mercado e academia, a publicação contribui significativamente para o desenvolvimento profissional e para o crescimento desses setores no país.

nossa instituição, pioneira no desenvolvimento de pessoas na área de turismo e Hotelaria, ao longo de sua trajetória, acompanhou a crescente necessidade de capacitação e desenvolveu um portfólio de serviços educa-cionais voltado à formação de profissionais empreendedores comprometidos com a ética e com a responsabi-lidade socioambiental. dos cursos de curta duração aos de capacitação, dos cursos técnicos de nível médio ao ensino superior, seja na extensão universitária, graduação ou pós-graduação, e em pesquisas aplicadas, todas as modalidades são desenvolvidas por meio de ações educacionais inovadoras e voltadas ao atendimento das demandas de formação do mercado.

neste sentido, ficamos honrados em participar desta publicação e ressaltamos a importância da parceria com a bRaztoa, por meio da qual ampliamos a produção e a disseminação de conhecimentos em benefício da formação de profissionais cada vez mais qualificados.

Sidney zaganin latoRRe ReitoR do CentRo univeRSitÁRio SenaC

Sobre o Senac – para atender à demanda de formação profissional, o senac são paulo oferece cursos livres, técnicos e de ensino superior (graduação, ex-tensão universitária e pós-graduação), presenciais ou a distância, em diferen-tes áreas do conhecimento. Já empresas públicas e privadas, têm à disposição o atendimento corporativo, com equipe especializada em desenvolver cursos sob medida para as necessidades das organizações.

o senac são paulo oferece ainda acesso à profissionalização, para a população economicamente desfavorecida, com a política senac de concessão de Bolsas de estudo. o programa, que já concedeu mais de 290 mil bolsas de estudo, contribui para a inclusão social e proporciona o desenvolvimento por meio da educação.

Com tradição de 66 anos e programação distribuída em 55 unidades educacio-nais em todo o estado de São Paulo, o Senac São Paulo conta também com três campi do centro universitário senac e os hotéis-escola GRande Hotel são pedRo e GRande Hotel caMpos do JoRdão, além da editora senac são paulo, que publica livros didáticos e de mercado.

Mais informações: www.sp.senac.br.

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diretoria

Conheça a Diretoria para a gestão 2011-2013:

presIDÊNCIa:Presidente: marco Ferraz (monark)1º vice-Presidente: José Zuquim (ambiental)2º vice-Presidente: Magda nassar (soft travel)3º vice-Presidente: afonso gomes louro (visual)4º vice-Presidente: Plínio augusto v. nascimento (nascimento)

DIretorIas:Financeira: Celso luiz garcia (Ci)administrativa: Manuel nogueira (JVs)técnica: maria estela Rama Farina (Firstar)

assessorIas Da presIDÊNCIa:incentivo: aldo leone Filho (agaxtur)assistência de viagem: celso Guelfi (Brazilian assist - Gta)nacional e Rodoviário: Salomão barros Costa (Pomptur)tributação e legislação: marcelo Cusnir (new age)emissivo internacional & cias aéreas: carla dora davidovich cusnir (new age)Receptivo internacional: cláudio del Bianco (del Bianco)Socioambiental: ana Carina homa (landscape)Relacionamento com associados: José Roberto da silva (SanChat touR)tecnologia: Roberto Haro nedelciu (Raidho)Representantes & colaboradores: danielle Clouzet Roman (interamerican)novos negócios: nicanor cordeiro de abreu Filho (trade tours)Capacitação: olga Sasaki arima (designer tours)

assessorIas regIoNaIs:interior de São Paulo: Juarez cintra pereira Filho (ancoradouro)Sudeste: edson Rodrigues Ruy (intercontinental)Rio de Janeiro: alexandre pinheiro souto Maior (navegantes)nordeste: afrânio lages Filho (aerop)Centro-oeste: carlos alberto de sá (Voetur)Sul: abrahão Finkelstein (Mercatur)

CoNselho fIsCal:carlos alberto carvalho (Yes travel)marcelo Cusnir (new age)carlos Frederico Marx ulhôa levy (interpoint)Renato enzo Carone (turnet)

CoNselho De aDmIssão e étICa:cláudio alberto nunes Jardim (luxtravel)christian Montes (éden touRS)deusa maria Rodrigues (designer)José Roberto da silva (SanChat touR)

CoNselho CoNsultIvo:eduardo vampré do nascimento (nascimento)José Zuquim (ambiental)José eduardo sampaio Barbosa (Flot)

a cada dois anos, a bRaztoa elege, dentre os seus associados, sua diretoria, que pode ser reeleita para mais um mandato.

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a braztoacriada em 1989 e hoje consolidada como uma das mais importantes e representativas entidades do turismo brasileiro, com abrangência nacional, a associação brasileira das operadoras de turismo – BraZtoa, congrega um grupo de 99 empresas, sendo 09 colaboradoras e empresas de representação de produtos e destinos e 90 operadoras de turismo – doméstico, emissivo e receptivo internacional. Somadas, respondem por estimados 90% das viagens comercializadas no país.

entre os objetivos da entidade está o de valorizar a atuação de seus associados em regime de mercado organizado, liberdade de iniciativa e lealdade de concorrência. dessa forma, atua desenvolvendo ações institucionais, de fomento e de promoção e apoio à comercialização. entre as atividades mais importantes, destacam-se:

promover ações e parcerias que valorizem as atividades empresariais dos associados, apoiando o desenvolvimento do mercado turístico de forma sustentável.

ser reconhecida pelas operadoras de turismo, parceiros e setor turístico, nacional e internacional, como referência de competência e vanguarda na promoção de ações e parcerias para o setor empresarial.

buscar a responsabilidade econômica, social e ambiental; a flexibilidade; a inovação e a criatividade; a melhoria contínua; a ética e o profissionalismo; a valorização das relações humanas; e o comprometimento com o desenvolvimento do setor turístico.

Valores

Missão

Visão

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a BRaZtoa, desde 2005, desenvolve suas ati-vidades institucionais e apoia seus associados a atuar de forma mais responsável.

em 2011, foi criado o PRogRama bRaztoa de sustentaBilidade (pBs), cuja proposta é de-monstrar os benefícios de incorporar a Susten-tabilidade à gestão das empresas, dando ênfase para os três pilares: sociocultural, ambiental e, sobretudo, econômico.

além dos associados BRaZtoa, há o envolvimen-to da rede de fornecedores (meios de hospedagem, transporte, receptivos locais, entre outros), desti-nos turísticos, agências de viagem e consumidor final.

em 2 anos de atividades, o pBs tem desenvolvido uma importante rede de relacionamentos, desta-cando as parcerias internacionais com a travelife (os requisitos europeus foram customizados para operadoras de turismo e para a realidade brasileira) e com a aliança Global para o turismo sustentá-vel – iniciativa da organização das nações unidas – onu.

em 2012, os Requisitos BRAZTOA de Susten-tabilidade foram implementados por 20 as-sociados.

a braztoa

campanha que, durante determinados períodos do ano, promove a maior promoção de via-gens do país, com embarques em período de baixa temporada para destinos nacionais e inter-nacionais. além de proporcionar ao consumidor oportunidade única para realizar os seus so-nhos de viagem, a turismo Week contribui para estimular novos negócios entre os associados BRaZtoa e os diversos elos da cadeia de turismo (companhias aéreas, hotéis, pousadas e receptivos, agências de viagens, entre outros). na edição de março de 2013, participaram 45 empresas asso-ciadas, as quais ofertaram cerca de 1.800 roteiros com descontos de até 50%. a campanha aconte-ceu entre os dias 09 e 18 e, nesse período, o site www.turismoweek.com.br recebeu mais de meio milhão de acessos; e a página no Facebook, www.facebook.com/turismoweek, ultrapassou a marca de 30 mil pessoas curtindo.

estas empresas, através da consultoria sextante, participaram de oficinas coletivas e individuais (com visitas da consultoria na própria empresa) e desenvolveram uma política de sustentabilidade,

plano de ação (com objetivos, metas e indicadores) e estão trabalhando em, aproximadamente, 80 dos 143 requisitos do programa.

empresas que implamentaram os Requisitos BRaZtoa de sustentabilidade.

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no diagnóstico feito em dezembro de 2012, ao final da implementação, a média de atendimento aos requisitos evoluiu de 55,82% (situação em junho de 2012) para 74,12%. este resultado significa, princi-palmente, a organização das ações de sustentabilidade que já estavam em andamento nas operadoras, o aprimoramento da gestão, o entendimento e a reflexão sobre a priorização das ações de acordo com o desenvolvimento da sustentabilidade alinhado ao planejamento estratégico da empresa e à sensibiliza-ção para o fortalecimento do relacionamento com o mercado.

outra ação de grande destaque no programa é o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que teve sua primeira edição em dezembro de 2012: uma iniciativa inédita para reconhecer as melhores práticas do mercado, contribuindo para a promoção do desenvolvimento sustentável do turismo brasileiro.

as empresas finalistas do prêmio Braztoa de sustentabilidade passaram por um criterioso processo de avaliação e por uma comissão julgadora que contou com representantes da organização Mundial do turismo (oMt), aliança Global para o turismo sustentável (unep / onu), Rainforest alliance, panrotas, Mercado e eventos, Brasilturis, travelport, ifaseg seguros, price Waterhouse coopers, jornalista especia-lizada (programa “caminhos alternativos” da rádio cBn) e s.o.s Mata atlântica.

emPReSaS PRemiadaSSustentabilidade em Turismo:hotel blumenbeRg

Categoria | Ambiental: 1º ReCanto eColÓgiCo Rio da PRata 2º Rio quente ReSoRtS 3º ambiental viagenS

Categoria | Sociocultural: 1º PouSada lagoa do CaSSange2º gRand Palladium imbaSSaÍ ReSoRtS e SPa3º ventuRaS e aventuRaS

Categoria | Econômica: 1º CamPo doS SonhoS2º aCCoR3º hotel blumenbeRg

Categoria | Sustentabilidade para Operadoras Associadas BRAZTOA:1º ambiental viagenS 2º Ci 3º agaXtuR tuRiSmo

a braztoa

“sustentável é quem age pensando não apenas no horizonte imediato, mas na perenização de seu ne-gócio ou marca. É justamente isso o que busca essa parceria entre BRaZtoa, revista Viagem e turismo, national Geographic Brasil e o movimento planeta sustentável. o objetivo dessa parceria é difundir e estimular boas práticas de gestão sustentável entre os operadores de turismo – e criar um ciclo virtuo-so que influencie outros players da grande rede de negócios que faz com que o turismo seja uma das atividades mais importantes da economia mundial”.Caco de Paula, Diretor do núcleo Planeta Sustentável da abril.

“o M&e se orgulha em participar como media partner de um programa de sustentabilidade como este viabilizado pela BRaZtoa e suas as-sociadas. um programa de ações sustentáveis que começou com foco na cadeia de turismo, voltado para fornecedores, conectando todos os elos como operadoras, hotéis e agências”. Mari Masgrau, Diretora-Geral em SP do M&e.

“a parceria entre BRaZtoa e travelife irá fortalecer a imagem do brasil no mercado internacional e ge-rar vantagem competitiva aos associados BRaZtoa envolvidos com a sustentabilidade”. naut Kusters, Diretor travelife.

as ações do programa Braztoa de sustentabilidade são possíveis graças a importantes parceiros, que reconheceram a importância da sustentabilidade para a sociedade e acreditaram no comprometimento e capacidade de realização da bRaztoa e seus associados:

“ao recebermos as primeiras informações do Pro-grama de sustentabilidade BRaZtoa, chamou-nos a atenção o pioneirismo da ação no mercado de turismo, que tem inúmeras inciativas com foco ou no ambiental, ou no social ou no econômico, mas nenhuma com essa nova visão, que integrava todas essas vertentes trazendo como resultado a Sustentabilidade.

tornar possível iniciativa como essa nos oferece a oportunidade de estar próximos das operadoras, conhecendo-as com mais profundidade, atingindo nosso objetivo econômico que é oferecer produ-tos para atendê-las, assim como contribuir para a conscientização da importância da coordenação e integração de ações visando a Sustentabilidade”. Mario Gasparini, Diretor.

“ao incentivar o comportamento sustentável, as-sumimos o compromisso ético perante toda a ca-deia de viagens no Brasil. a travelport orgulha-se em fazer parte deste projeto com a bRaztoa desde o início”. Luis Carlos Vargas, Country Manager Brasil.

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a imPoRtânCia da SuStentabilidade PaRa aS oPeRadoRaS de tuRiSmo

observando o cenário atual do setor de turismo, seja qual for o ângulo escolhido, percebe-se que há demandas crescentes relacionadas com o tema sustentabilidade. isto gera natural-mente a necessidade de demonstrar as práticas sustentáveis em uso e provoca uma proli-feração de mecanismos de comunicação, promoção e divulgação. a quantidade de “selos” (programas de certificação) existentes atualmente é prova disto. Hoje, coexistem mais de 140 “selos” diferentes no mundo, aplicados exclusivamente ao turismo, dos quais 50 são para operadoras. na hotelaria nacional, por exemplo, já identificamos milhares de hotéis com prá-ticas sustentáveis e mais de 220 participantes em 13 programas de certificação diferentes.

neste contexto, as operadoras de turismo ocupam uma posição estratégica, como elo de li-gação entre as práticas sustentáveis realizadas nos demais elos da cadeia e os consumidores finais. tem-se então, ao mesmo tempo, um desafio e uma grande oportunidade para inovar os seus modelos de negócios e para aumentar a sua competitividade, tomando-se como di-retriz o tema sustentabilidade.

o programa Braztoa de sustentabilidade-pBs, foi desenvolvido para ser a solução setorial frente a este desafio, incentivando as operadoras de turismo associadas e seus principais interlocutores a adotarem práticas de gestão da sustentabilidade para gerir os recursos de maneira ambientalmente responsável, socialmente justa e economicamente viável.

alexandre Garrido sextante

Capitaneado pela bRaztoa desde 2011, a cam-panha Visa Waiver now busca a mobilização em prol da flexibilização do visto entre Brasil e es-tados unidos, com o objetivo de aumentar o fluxo de turistas entre os dois países. com a exigência do visto, o Brasil deixa de receber pelo menos 640 mil turistas norte-americanos por ano, o que sig-nifica uma perda financeira de cerca de R$ 1,24 bilhão. a campanha já tem colhido frutos. em 2012, o Consulado dos estados unidos anunciou que facilitaria os procedimentos para a obtenção do visto. o número de vistos emitidos no primeiro trimestre do ano foi 56% maior em relação a 2011.

a braztoa

enControS CoMerCiaiS BraZtoa

a bRaztoa consolida, com a realização de seus encontros Comerciais, uma de suas mais impor-tantes e estratégicas atividades. estes eventos têm foco em negócios e possuem como público princi-pal os agentes de viagem. dois possuem caráter internacional e ocorrem em São Paulo, primeiro e segundo semestre; e dois são regionalizados e acontecem no Rio de Janeiro e em porto alegre, ambos no primeiro semestre.

estes eventos vêm a cada edição atraindo mais expositores e agentes de viagem, demonstrando a importância que a BRaZtoa tem nos cenários na-cional e internacional. em 2013, a BRaZtoa inova e estabelece parcerias com a WtM latin america para a realização do evento do primeiro semestre e com a aBaV – Feira das américas, para a realização do evento do segundo semestre: o resultado dessas sinergias beneficiam e integram todo o trade de tu-rismo, com eventos de qualidade, otimização de re-cursos e expectativas de bons negócios.

enControS eStratéGiCoS BraZtoa CoM MerCaDoS

por meio de viagens internacionais com seus as-sociados, a entidade promove encontros estra-tégicos BRaZtoa com Mercados, que possuem como objetivo:

• apresentar o país para operadoras que tenham potencial e ainda não o comercializam.

• apresentar novos produtos, destinos e segmen-tos para os operadores que já trabalham o país, no sentido de diversificarem e segmentarem seus produtos.

• aproximar operadoras de turismo de represen-tantes institucionais dos destinos, com o objeti-vo de trocar informações, conhecimento, criar oportunidades de negócios e promoção especí-ficas para cada nicho.

• network dos associados com os empresários lo-cais e entre os próprios associados.

Já foram realizados dois encontros em portugal e um na argentina. em 2013, ainda estão previstos encontros no canadá e em las Vegas.

“o Prêmio de Sustentabilidade da bRaztoa é uma iniciativa importante para dar impulso e incentivar o programa criado pela associação para seus mem-bros em ações que transformem o turismo por meio da sustentabilidade e da cooperação. Sendo um re-conhecimento das empresas que seguem os requi-sitos da entidade, o prêmio estimula as mudanças”. Gleyson ranieri, Diretor Comercial-Brasil.

eventoS

“estamos satisfeitos em receber a bRaztoa como novo membro. a associação tem um potencial de catalisar ações sustentáveis no setor privado brasi-leiro”, diz Deirdre Shurland, Coordenadora da aliança Global para o turismo Sustentável.

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associados

Hoje, a entidade conta com 99 associados, crescendo de forma constante e buscando sempre ser repre-sentativa nos diferentes mercados do país. seus associados oferecem pacotes para todos os continentes, com produtos segmentados conforme a atividade turística ou o tipo de público atendido. Quanto às operações, 55 operadoras estão envolvidas com o turismo doméstico, 90 com o turismo emissivo inter-nacional, enquanto que 26 se dedicam ao turismo receptivo internacional.

Cadeia PRodutiva do tuRiSmo de lazeRa cadeia produtiva do turismo é bastante complexa e, segundo a organização Mundial do tu-rismo, impacta e é impactada por 52 setores da economia. esta é uma engrenagem composta por uma sucessão de operações integradas, realizadas entre as empresas desses diferentes se-tores, com níveis elevados de dependência entre as partes, tendo por objetivo comum atender e fomentar a atividade turística doméstica e internacional.

O papel central das Operadoras de Turismo na cadeia produtivaas operadoras desempenham o papel central na cadeia produtiva do turismo, por realizarem ações básicas para a movimentação e direcionamento de toda a cadeia; seja pela relação com a REdE dE fORnECEdORES, para a formatação das viagens; ou para viabilizar a diSTRiBuiçãO destas, por intermédio das agências de viagens ou outros canais.

geStão do FoRneCimento daS viagenS geStão da diStRibuição daS viagenS

a BRaZtoa tem associados nas categorias: “operadoras de turismo” e “Representantes e colaboradores”. em operadoras de turismo, enquadram-se empresas legalmente constituídas no país e especializadas na prestação de serviços de operação de viagens, tais como excursões e passeios turísticos, organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assis-tência ao turista. Representantes são pessoas jurídicas sediadas e legalmente constituídas no Brasil para atuarem como representantes de empresas de serviços turísticos do exterior; e colaboradores são empre-sas também com sede e legalmente constituídas em nosso país, para promoverem e/ou comercializarem produtos e serviços turísticos.

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aS oPeRadoRaS e o ConSumidoRas operadoras prestam serviços, geram faturamento, interagem e estimulam a demanda. estas empre-sas desenvolvem produtos focados nas preferências do respectivo público-alvo de modo a atender melhor todo tipo de demanda (segmentos de público e segmentos de mercado). elas entendem as necessidades do consumidor no sentido de proporcionar serviços adicionais, onde se encaixam assistência viagem e seguros, além de fornecer informações pertinentes sobre segurança e precauções necessárias, vacinas, aspectos legais de documentação, no caso das viagens internacionais e outros serviços relacionados.

estas empresas podem ser caracterizadas ainda como importantes agentes de promoção de destinos e dos diversos produtos que compõem as viagens, uma vez que desenvolvem atividades junto a mídias impressas e eletrônicas, redes sociais, folheterias, entre outros.

o PaPel daS oPeRadoRaS de tuRiSmoas operadoras de turismo contribuem para a geração de faturamento, trabalho e renda em toda a cadeia produtiva, além de desempenhar importante papel de vanguarda no que diz respeito aos seguintes itens:

• Realizam capacitações sobre destinos, treinamentos em vendas, produtos, atendimento e assuntos pertinentes para todo o trade turístico.

• Concentram e fornecem informações estratégicas sobre comportamento do mercado e distribuição das viagens para os demais elos da cadeia produtiva, contribuindo para facilitar o entendimento das mudanças em curso.

• atuam para sensibilizar os parceiros da cadeia quanto a mudanças necessárias rumo a um turismo mais sustentável.

Relação entRe aS oPeRadoRaS e algunS eloS da Cadeia PRodutivaOperadoras x destinos e produtos turísticosas ações de fomento desenvolvidas pelas operadoras impactam em resultados diretos de visitantes nos destinos, não só pela venda das operadoras em si para o destino, mas pela força de divulgação, propor-cionando o crescimento de visitantes de maneira geral e estimulando as economias locais.

Operadoras x meios de hospedagemexistem parcerias fortes e consolidadas entre estes elos. as operadoras de turismo são muito importan-tes para os meios de hospedagem. um exemplo disso é que, considerando o universo da hotelaria publi-cado no Guia de turismo Quatro Rodas e a taxa média de ocupação, as operadoras BRaZtoa respondem por mais de 6% das diárias geradas.

Operadoras x Meios de pagamentouma das características das operadoras é a venda a prazo, 79% das vendas são realizadas dessa forma. os cartões de crédito têm um papel de grande destaque, com 65% das vendas efetuadas pelas opera-doras BRaZtoa, o que representa uma movimentação anual acima de R$ 6.500.000.000,00 para as empresas de cartões de crédito.

Operadoras x meios de transporte x agentes de viagem x meios de hospedagema integração e o planejamento compartilhado entre esses elos, com o apoio de políticas públicas federais, estaduais e municipais, são extremamente importantes para o fomento do turismo, impactando desti-nos, produtos e serviços, além de possibilitar a multiplicação de benefícios sociais e renda que esta cadeia produtiva proporciona.

mudançaS na Cadeia PRodutiva do tuRiSmo: imPaCtoS e atitudeS.a cadeia produtiva do turismo de lazer sofre um grande processo de mudanças, da mesma forma que outras cadeias produtivas. os fatores são diversos: mudanças de renda da população, uma nova geração de consumidores, impacto de novas tecnologias, mudanças na legislação (plena implantação do código de defesa do consumidor), entre outros. dessa forma, existe a necessidade de adaptar sistemas de ven-das, produtos e serviços a uma nova realidade e, às vezes, até mesmo desenvolver um novo modelo de negócios ou novas unidades de negócios para essa nova realidade que se apresenta.

como resultante do processo de mudanças, é possível citar três aspectos bastante relevantes:

1 – A entrada da Classe C no mercado de turismo:as operadoras podem oferecer a melhor resposta para este segmento (ainda não consumidores regulares de turismo), sendo uma gigantesca oportunidade a médio prazo. o modelo de venda das operadoras per-mite o contato direto, fornecendo informações e orientações fundamentais para a satisfação do cliente. apesar da posição financeira da classe c, a sua necessidade de produtos não é necessariamente a forne-cida por empresas de vendas online, que muitas vezes oferecem commodities por meio de liquidação e/ou promoção. esses novos consumidores também anseiam por produtos customizados, que atendam suas necessidades. algumas operadoras já focam produtos específicos para este mercado, em que o formato do produto, o prazo e formas de pagamento são componentes muito importantes.

2 – A internet se tornou uma importante ferramenta quando o assunto se refere a promoções de preço, ofertas, liquidações, sempre de forma direta ao consumidor, sendo uma arma das compa-nhias aéreas, locadoras de veículos e de alguns hotéis para baixar custos, aumentar a taxa de ocupação, atraindo consumidores extremamente sensíveis a preço, em muitos casos consumidores “heavy users” de turismo. a resposta das operadoras é múltipla, as duas principais são:

• Fornecer produtos com maior valor agregado, mais completos, com mais serviços e com relação custo x benefício maior, proporcionando uma percepção maior de valor perante os consumidores, sendo efetivamente um diferencial competitivo ao puro low cost dos sites.

• Fazer promoção de seus produtos com ofertas de preço, tanto via site, como pelos meios tradicionais: é o caso da turismo Week.

3 – uma grande quantidade de promoções de preço de passagens aéreas pela internet e tam-bém de estoque de milhas (oferecidas pelas companhias aéreas, cartões de crédito e outros convênios) estão em poder dos consumidores.a oportunidade de adequação das operadoras é cada vez mais a de oferecer produtos do tipo “somente terrestre” (que não inclui a parte aérea), permitindo ao consumidor, se for o caso, aproveitar sua milha-gem ou uma eventual promoção muito vantajosa, atendendo uma necessidade.

associados

FabRizio CaRitatoS | ConSultoR e emPReSÁRio do SetoR hoteleiRo

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associadosanuário braztoa 2013

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a economia mundial apresentou no ano de 2012 um crescimento de 3,2% segundo dados do Fundo Monetário internacional1. essa cifra está associa-da ao fraco desempenho da economia europeia (-0,4%); à modesta recuperação da economia ame-ricana (2,3%); ao bom desempenho do chamado bloco de países emergentes (5,1%); e ao cresci-mento da economia chinesa (7,8%) no ano, bem como à estabilidade no mercado financeiro global.

em meio à crise europeia e às incertezas que ro-dearam as economias do planeta, a organização Mundial do turismo divulgou seus dados refe-rentes a 2012, comemorando a marca de 1,035 bilhão de chegadas internacionais, representando uma evolução de 3,8% em relação ao ano anterior.

o gráfico abaixo apresenta o movimento do transpor-te aéreo de passageiros nos últimos 6 anos, divulgado pela iata2, revelando um aumento de 5,3% do fluxo mundial de passageiros transportados em 2012.

1 World economic outlook / FMi – Janeiro de 2013.2 international air transport association.

o cenÁrio econÔmico e o setor de tUrismo em 2012.

o conselho Mundial de Viagens e turismo (Wttc) registrou, em sua base de estatísticas anuais di-vulgadas, as seguintes performances para o ano em análise: aumento de 3,5% nos gastos dos visi-tantes estrangeiros nos países receptores; aumen-to dos gastos com turismo doméstico pelos resi-dentes estimado em 2,04%; aumento de 2,4% nos gastos dos estrangeiros e residentes com turismo a lazer nos países receptores; e, aumento de 2,5% nos gastos com viagens de negócios.

essas estatísticas demonstram que, apesar das dificuldades econômicas na europa e das tímidas taxas de crescimento do piB em 2012, o mercado de viagens e turismo continua reagindo positiva-mente aos ciclos econômicos de curto prazo ini-ciados no biênio 2008/2009.

a organização mundial do turismo ressalta o fato de que, num cenário de incertezas, o turismo é uma das poucas atividades econômicas que está crescendo significativamente, proporcionando pro-gresso tanto para economias desenvolvidas como em desenvolvimento, como um meio de estimular a demanda e os gastos e, assim, promover a cria-ção de inúmeros empregos diretos e indiretos.

a resposta do Brasil ao cenário econômico acima exposto situou-se no fortalecimento do mercado interno; pela desoneração de setores estratégicos da economia; pelo combate à inflação; pela redu-ção das taxas de juros e por uma política cambial que incentive as exportações de bens e serviços. apesar disso, o piB brasileiro cresceu 0,9% em 2012, totalizando R$ 4.403,00 trilhões confirman-do uma trajetória descendente no último triênio.

a expansão do piB teve como principal protago-nista o setor serviços, com crescimento de 1,7%, frente ao desempenho desfavorável dos setores da agropecuária (-2,3%) e da indústria (-0,8%), se-gundo a Fundação ibge.

Fonte: iata

anuário braztoa 2013

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mento de 4,55% nas viagens internacionais emis-sivas, ou seja, houve avanço nos fluxos financeiros relacionados aos deslocamentos de estrangeiros para o Brasil e de brasileiros para o exterior.

esses resultados demonstram a resiliência da cadeia produtiva das viagens e turismo em um cenário de crise internacional e incertezas eco-nômicas, e reafirmam a importância do consumo familiar, do consumo das empresas e do governo na dinâmica de crescimento da economia e na in-serção cada vez maior dos serviços de viagens e turismo na cesta de consumo dos brasileiros.

as operadoras de turismo desempenharam um papel de destaque nas metas do crescimento das viagens e turismo no ano passado, adotando es-tratégias de produção e distribuição de produtos e serviços apoiados por um nível tecnológico com-patível com o mercado global.

Segundo a sondagem da Fundação getúlio var-gas8, os principais inibidores ao crescimento dos negócios das operadoras foram: a acirrada com-petição existente no mercado; a sazonalidade; o aumento dos custos operacionais e financeiros, e, a crise econômica internacional. por outro lado, o desempenho da economia, a mais ampla divulga-ção dos atrativos e roteiros turísticos, os investi-mentos já realizados e o crescimento da demanda nacional foram considerados os principais moti-vos para a expansão do faturamento.

o mercado em números

na ótica macroeconômica da demanda agregada, ressaltamos a despesa de consumo das famílias que cresceu 3,1% no período, favorecida pela ele-vação de 6,7% da massa salarial dos trabalhado-res, em termos reais, e pelo acréscimo, em termos nominais, de 14,0% do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas. a taxa de desocupação variou entre 4,6% e 6,2% e atingiu o nível mais baixo da história.

o governo expandiu seus gastos em 3,2% e as em-presas encolheram seus investimentos (-4,0%) no ano em estudo. entretanto, seus dispêndios com viagens públicas cresceram 20,18% no plano fe-deral, e, as viagens corporativas, 12,88%, segundo dados do Ministério do planejamento e da ala-gev (associação latino americana de gestores de eventos e Viagens corporativas).

dados da anaC3 e da abeaR4 confirmaram o crescimento das viagens por via aérea em 6,79%, e, expansão da oferta em 4,78%, indicando uma maior ocupação nos voos domésticos em 2012. a hotelaria por sua vez registrou crescimento de 7,0% no seu RevpaR5, apesar da queda de 2,6% na taxa de ocupação entre 2012 e 20116.

no âmbito da demanda externa, as exportações7 de bens caíram (-5,25%), enquanto as viagens internacionais receptivas evoluíram 1,40%. no campo das importações, o desempenho confirma-do apontou queda de 1,37% para os bens e cresci-

PIB PIB per Capita

4,3

2,8

1,31,2

2,7

-0,2

1,1

-0,2

5,7

4,3

3,2

1,9

4,0

2,7

6,1

4,95,2

4,1

-0,3

-1,3

7,5

6,5

2,7

1,80,9

0,1

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

-1,0

-2,0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: Fundação ibge

o que é o DatatUr?o datatuR é uma iniciativa da BRaZtoa que visa à produção de dados primários sobre o setor de turismo, a partir da base de seus associados. o projeto foi iniciado com a coleta de dados referen-tes ao ano de 2010 e, neste anuário, chega a sua terceira edição, com números de 2012.

a produção de dados primários para o setor de tu-rismo no brasil é limitada e o datatuR fornece uma importante contribuição para o dimensiona-mento e a análise da conjuntura de um segmento que é vital para a cadeia turística: as operadoras de turismo e os serviços relacionados.

* a metodologia utilizada no projeto datatuR está dispo-nível na pág. 39.

o cenÁrio econÔmico e o setor de tUrismo em 2012.

3 agência nacional de aviação civil4 associação brasileira de empresas aéreas 5 Receita por unidade Habitacional disponível - significa Receita que cada uH está gerando. inFoHB, dezembro, 2012.6 FoRuM de opeRadoRes HoteleiRos do BRasil – inFoHB, dezembro, 2012.7 Banco central do Brasil – balanço de pagamentos 2012.8 Fundação getÚlio vaRgaS, bdet 2012.

anuário braztoa 2013

24 25

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o faturamento dos associados à BRaZtoa cresceu 41,08% entre 2010 e 2012. por outro lado, os embarques apontaram aumento de 19,21% e os valores médios 18,35% no mesmo período.

os dados evidenciam o aumento no faturamento dos associados, acumulando um ganho real de 25,16% sobre a inflação brasileira (2010 a 2012), em decorrência de uma política de diversificação de produtos, qualificação da mão de obra, reposição dos custos operacionais e financeiros, captação de novos mercados, inserção tecno-lógica cada vez maior na formatação de produtos e atendimento aos clientes. É necessário considerar também o aumento do número de associados no período, o que tem impacto direto no resultado de faturamento do grupo.

os gráficos abaixo apresentam a distribuição do faturamento entre as categorias operadoras de turismo e Representantes e Colaboradores.

o mercado em números

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

o faturamento bruto das empresas associadas foi de R$ 10,7 bilhões, o que representa um cres-cimento de 8,41% em relação a 2011, abaixo da previsão de 10% de aumento de faturamento apresentada no anuário anterior. a previsão de crescimento para 2013 é de 10%.

em 2012, foram transportados 5,7 milhões de passageiros, o que representa uma pequena dimi-nuição na demanda de 5,1%, se comparado com o ano de 2011.

é interessante cruzar os resultados de passageiros transportados com o faturamento das empresas, pois embora a demanda tenha diminuído, houve aumento no faturamento. isso reflete uma respos-ta das operadoras de turismo às mudanças que vêm ocorrendo no mercado: adoção da estratégia de focar na relação custo x benefício, atendendo a necessidades específicas do mercado consumidor, o que possibilita agregar valor a seus produtos, di-ferenciando-se das empresas low cost, que ofere-cem produtos considerados commodities.

oS 5,7 MiLhõeS De PaSSaGeiroS tranSPortaDoS eM 2012 oCUPariaM MaiS De 10 VeZeS, ao MeSMo teMPo,

toDoS oS 12 eStáDioS Da CoPa Do MUnDo De FUteBoL De 2014.

9 no período da pesquisa, a BRaZtoa possuía 94 associados.10 dado informado à BRaZtoa pelas empresas associadas e validado por meio de cruzamentos com os resultados do projeto datatur.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

2010 2011 2012

oPeRadoRaS de tuRiSmo oPeRadoRaS de tuRiSmo oPeRadoRaS de tuRiSmo

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

a rePreSentatiViDaDe DaS eMPreSaS aSSoCiaDaS.

das 99 empresas associadas9, 90 são operadoras de turismo e 09 pertencem à Categoria Representantes e Colaboradores. estas empresas congregam 8.55310 profissionais.

FatuRamento bRaztoa PoR CategoRia

anuário braztoa 2013

26 27

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CoMParanDo o DoMéStiCo e o eMiSSiVo internaCionaL.

o mercado em números

o gráfico abaixo evidencia a contribuição do mercado doméstico, com 10% de aumento no faturamen-to em relação a 2011. essa evidência é resultante do esforço da política econômica governamental de fortalecer o mercado interno (receptivo internacional) e inibir a saída líquida de divisas internacionais (emissivo internacional).

FatuRaMento (R$)

OpERAçãO 2010 2011 2012

doméStiCo* 3,604 bilhõeS 4,952 bilhõeS 5,447 bilhõeS

emiSSivo inteRnaCional 3,730 bilhõeS 4,588 bilhõeS 4,894 bilhõeS

PaSSageiRoS tRanSPoRtadoS

OpERAçãO 2010 2011 2012

doméStiCo* 3,406 milhõeS 4,313 milhõeS 4,066 milhõeS

emiSSivo inteRnaCional 1,390 milhão 1,715 milhão 1,655 milhão

em 2010, a distribuição do faturamento apresentava-se a favor do emissivo internacional, com 51% do mercado. a partir de 2011, a tendência do consumo passou para o mercado doméstico que deteve 52% do faturamento naquele ano, e, 53% em 2012, fato que fortalece a importância do mercado nacional.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

em relação ao número de passageiros transportados, observamos uma leve retração em ambos os mercados.

a diminuição da demanda foi menor no emissivo internacional, porém quanto à participação os números va-riam pouco em relação a 2011: 71% dos passageiros alocados no doméstico e 29% no emissivo internacional.

anuário braztoa 2013

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em relação aos fatores que pressionaram os custos das viagens, devemos salientar:

• a elevação dos custos de mão de obra; • a manutenção de uma carga tributária excessiva sobre os serviços que compõem os produtos das opera-

doras. • aumento dos custos do aéreo e das diárias na hotelaria.

além dos fatores acima, deve-se considerar que, no doméstico, o aumento do valor agregado nos pacotes repo-sicionou a oferta a favor de produtos com melhor qualidade. no plano internacional, a valorização do dólar em relação ao real, estimada em 16,75% (valores médios anuais de 2011 e 2012) influenciou o custo das viagens.

o mercado em números

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

PRodutoS doméStiCoSno segmento doméstico, os resultados do datatuR apontam para: faturamento em alta para o produto “so-mente terrestre” (54%); estabilidade para o produto “rodoviário”, leve queda no “aéreo e terrestre” e expansão moderada no produto marítimo.

FatuRaMento (R$)

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 2.212.500.000,00 2.878.149.643,00 2.826.935.440,00

Somente teRReStRe 440.349.000,00 957.446.171,00 1.476.626.333,00

maRÍtimo 910.497.000,00 1.075.459.042,00 1.102.932.367,00

RodoviÁRio 39.373.000,00 40.599.568,00 40.560.000,00

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

no que se refere a passageiros transportados, a tendência permanece com forte alta nos produtos “somente terrestre”, e queda nos demais segmentos estudados, principalmente no “aéreo e terrestre”.

a participação no faturamento bruto dos produtos domésticos apresentaram mudanças significativas nos segmentos “aéreo e terrestre” e “somente terrestre.” no primeiro caso, sua participação no faturamento bruto era de 58% em 2011, passando a 52% em 2012; no segundo caso, sua participação no bolo financeiro evolui de 19% para 27%, confirmando a preferência dos consumidores.

PaSSageiRoS tRanSPoRtadoS

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 1.929.397 2.201.127 1.711.220

Somente teRReStRe 718.717 1.358.176 1.695.323

maRÍtimo 713.391 712.415 620.671

RodoviÁRio 43.824 41.101 39.000

ValoR MÉdio poR passaGeiRo (R$)

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 1.146,73 1.307,58 1.652,00

Somente teRReStRe 612,69 704,95 871,00

maRÍtimo 1.276,29 1.509,60 1.777,00

RodoviÁRio 898,43 987,80 1.040,00

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

doMÉstico – FatuRaMento poR pRoduto coMeRcialiZado

DetaLhaMento Por tiPo De ProDUto

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Page 17: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

o mercado em números

PRodutoS inteRnaCionaiSno plano internacional, vale destacar os resultados obtidos pelo conjunto de produtos considerados como “somente terrestre” que apresentaram evolução no faturamento bruto de 78% e de 68% no total de pas-sageiros transportados em comparação com 2011.

Merecem ainda destaque os produtos “marítimo” e “rodoviário” com altas de 41% e 23% em seu fatura-mento, respectivamente.

em relação à participação no faturamento, se comparado a 2011, observamos os seguintes resultados: os produtos coligados ao segmento “aéreo e terrestre” passaram de 74% para 60%; o segmento “somente terrestre” evoluiu de 18% para 29%; o segmento “marítimo” foi de 8% para 11% e o segmento “rodoviário” permaneceu abaixo de 1%, apesar do crescimento significativo em seu faturamento bruto.

FatuRaMento (R$)

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 3.023.923.000,00 3.410.413.718,00 2.935.772.755,00

Somente teRReStRe 445.483.000,00 808.441.924,00 1.438.829.910,00

maRÍtimo 236.264.000,00 366.698.286,00 517.475.775,00

RodoviÁRio 2.644.000,00 2.124.831,00 2.625.000,00

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

PaSSageiRoS tRanSPoRtadoS

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 1.051.432 1.151.280 803.221

Somente teRReStRe 208.194 401.890 675.507

maRÍtimo 120.464 159.863 175.475

RodoviÁRio 2.210 1.659 1.500

ValoR MÉdio poR passaGeiRo (R$)

pROduTO COMERCiAliZAdO 2010 2011 2012

aéReo e teRReStRe 2.876,00 2.962,28 3.655,00

Somente teRReStRe 2.139,75 2.011,60 2.130,00

maRÍtimo 1.961,28 2.293,83 2.949,00

RodoviÁRio 1.196,38 1.280,79 1.750,00

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

eMissiVo inteRnacional - FatuRaMento poR pRoduto coMeRcialiZado

tabela 8

diÁRiaS geRadaS

SEgMEnTO 2010 2011 2012

HotelaRia (doMÉstico) 7,648 MilHões 8,610 MilHões 8,421 MilHões

HotelaRia (inteRnacional) 5,326 MilHões 5,997 MilHões 5,430 MilHões

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

DiáriaS

diÁRiaS em hotéiSo volume de diárias geradas na hotelaria foi de 13,85 milhões, das quais 61% foram geradas em hotéis lo-calizados no Brasil e 39% em hotéis no exterior.

anuário braztoa 2013

32 33

Page 18: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

o mercado em números

as mudanças a favor do crescimento participativo dos cruzeiros internacionais vêm se mantendo desde o ano passado, quando esse segmento representava 17,% do total de diárias geradas. em 2012, sua partici-pação se ampliou para 23% do mercado consumidor. nesse caso, deve-se levar em consideração também a diminuição do número de navios nos roteiros domésticos.

o mercado de cruzeiros atendeu, em 2012, a uma demanda estimada em 20 milhões de passageiros no continente latino, e deve crescer a uma taxa anual de 2,80% até 2022.

Segundo a abRemaR12, o brasil recebeu mais de 8% de toda a frota internacional de cruzeiros marí-timos na temporada 2011/2012.

Fonte: aBReMaR – 2012.

comparativamente ao desempenho da hotelaria nacional11, cuja taxa de ocupação recuou 2,60% em 2012, o “quantum” de diárias negociadas pelas operadoras de turismo no mercado interno seguiu a mesma tendência.

sabe-se que a hotelaria nacional vem alinhando seus preços aos custos reais de mercado, tendo em vista a prática concorrencial adotada nos últimos anos, quando os reajustes estavam aquém da recomposição necessária à obtenção de margens de lucro compatíveis com os retornos aos inves-timentos dos acionistas.

aS 13,85 milhõeS de diÁRiaS geRadaS Pela bRaztoa lotaRiaM totalMente os HotÉis de noVa YoRk (92 Mil leitos*), duRante 150 diaS, ou 5 meSeS.*nYc&coMpanY

diÁRiaS geRadaS

SEgMEnTO 2010 2011 2012

CRuzeiRoS doméStiCoS 3.075.000 3.050.000 2.570.500

CRuzeiRoS inteRnaCionaiS 555.600 638.000 755.250

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

11 inFoHB – dezembro/2012. 12 associação brasileira de Cruzeiros marítimos.

diÁRiaS em CRuzeiRoS a tabela abaixo evidencia a tendência do mercado consumidor de cruzeiros marítimos a favor dos destinos internacionais e confirma as expectativas observadas no ano anterior. os cruzeiros internacionais tiveram expansão de 18,4% em relação a 2011.

13,85 milhões92 mil leitosdurante 5 meses

anuário braztoa 2013

34 35

Page 19: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

o mercado em númerosDetaLhaMento Por reGiõeS Do BraSiL e Do MUnDo

será apresentado abaixo o comportamento das vendas em 2012, segundo os destinos domésticos por regiões geográficas abaixo discriminadas:

a tabela abaixo sintetiza os principais resultados sobre a escolha dos consumidores em relação aos destinos internacionais por região.

o destaque para o ano de 2012 vai para as regiões da África, Ásia e oceania, cujo crescimento do fatu-ramento e da demanda foi de 138% e 111% respec-tivamente, em relação a 2011.

a américa do norte e a europa continuam lide-rando na preferência geral dos viajantes, mesmo sofrendo dura queda na demanda entre os anos de comparação do estudo. o faturamento bruto desses continentes cresceram 2% e 3% respecti-vamente, quando comparado a 2011.

Destinos Domésticos

Destinos internacionais

em termos de destino, a região nordeste continua liderando o “ranking” nacional, com 56% da prefe-rência dos consumidores, seguida da região Sudeste, que recebeu em 2012, 29% da demanda.

o faturamento obtido pelas regiões receptoras e lí-deres atinge a 87% do resultado total obtido, fican-do os 13% restantes para as regiões centro-oeste, norte e Sul.

Norte e CeNtro-oestedeStinoS maiS eSColhidoS:Manaus, Belém, Bonito, pantanal e cuiabá.

aMériCa Do nortedeStinoS maiS eSColhidoS:Flórida, nova York e califórnia.

SUDeStedeStinoS maiS eSColhidoS:Rio de Janeiro e cidades do litoral, são paulo e cidades históricas de Minas Gerais.

aMériCa Do SULdeStinoS maiS eSColhidoS:Buenos aires, santiago e patagônia.

norDeStedeStinoS maiS eSColhidoS:salvador, porto seguro, natal e Fortaleza.

aMériCa CentraLdeStinoS maiS eSColhidoS:Punta Cana e aruba.

SULdeStinoS maiS eSColhidoS:serras Gaúchas, Florianópolis, camboriú e Foz do iguaçu.

eUroPadeStinoS maiS eSColhidoS:Paris, Roma e londres.

áFriCa/áSia/oCeaniadeStinoS maiS eSColhidoS:Johanesburgo e cidade do cabo; cairo e oriente Médio; sidney e Melbourn.

FatuRaMento (R$)

RegiõeS 2011 2012

noRte e centRo-oeste 198 MilHões 211 MilHões

noRdeSte 2,670 bilhõeS 3,055 bilhõeS

SudeSte 1,480 bilhão 1,684 bilhão

Sul 594 milhõeS 496 milhõeS

FatuRaMento (R$)

COnTinEnTES 2011 2012

améRiCa do noRte 1,740 bilhão 1,775 bilhão

améRiCa CentRal 459 milhõeS 454 milhõeS

améRiCa do Sul 688 milhõeS 725 milhõeS

euRoPa 1,560 bilhão 1,612 bilhão

ÁFRiCa/ÁSia/oCeania 138 milhõeS 328 milhõeS

PaSSageiRoS tRanSPoRtadoS

COnTinEnTES 2011 2012

amérICa Do Norte 563 mIl 519 mIl

améRiCa CentRal 240 mil 216 mil

améRiCa do Sul 411 mil 425 mil

euRoPa 471 mil 435 mil

ÁFRiCa/ÁSia/oCeania 28 mil 59 mil

ValoR MÉdio poR passaGeiRo (R$)

COnTinEnTES 2011 2012

améRiCa do noRte 3.095,00 3.419,00

améRiCa CentRal 1.911,00 2.100,00

améRiCa do Sul 1.672,00 1.706,00

euRoPa 3.308,00 3.699,00

ÁFRiCa/ÁSia/oCeania 4.865,00 5.536,00

PaSSageiRoS tRanSPoRtadoS

REgiõES 2011 2012

noRte e centRo-oeste 129 Mil 130 Mil

norDeSte 2,460 MiLhõeS 2,289 MiLhõeS

SudeSte 1,160 milhão 1,201 milhão

Sul 561 mil 445 mil

ValoR MÉdio poR passaGeiRo (R$)

REgiõES 2011 2012

noRte e centRo-oeste 1.531,00 1.620,00

noRdeSte 1.088,00 1.335,00

SudeSte 1.276,00 1.402,00

Sul 1.060,00 1.115,00

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

anuário braztoa 2013

36 37

Page 20: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

o datatuR levantou aspectos da gestão dos associados BRaZtoa. os resultados apresentados evidenciam que 51% dos colaboradores se situam em funções comerciais, marketing, vendas e promoções. os profissio-nais envolvidos na área administrativa e financeira são 25% e os responsáveis por produtos e operações são 24%. os investimentos feitos em mídia e promoções representam 1,4% do faturamento das empresas, alcan-çando R$ 150 milhões.

em se tratando de participação no mercado da demanda efetiva, a américa do norte continua liderando com 31%, seguida pela europa e américa do sul. a américa central deteve 13% dos consumidores, en-quanto a África, Ásia e oceania, juntas, somaram 4%.

a evolução nos embarques e faturamento do destino Ásia, África e oceania demonstra a busca por produtos de maior valor agregado e novos destinos como estratégia de crescimento de vendas e fatura-mento.

as recentes medidas tomadas pelo governo americano, para acelerar a emissão de “vistos” para turistas brasileiros, e, mais recentemente pelo governo britânico em retirar a necessidade de “vistos” à entrada desse segmento de consumidores no país, devem impulsionar ainda mais a demanda emissiva inter-nacional. acrescente-se também o movimento cambial, que tende a se estabilizar no ano corrente, em torno de R$ 2,00 por dólar americano, e, a chegada dos eventos internacionais no Brasil (copa das con-federações e copa do Mundo) como fatores indutores dos fluxos de demanda internacional.

GeStão e ProDUtiViDaDe

percentual de colaboradores | Por DePartaMento

produtos eoperações

24%

administrativoe financeiro

25%

comercial, marketing,vendas e promoções

51%

fonte: braZtoa , projeto datatur - edição 2012

a inserção tecnológica e a qualificação profissional percebida no segmento da produção e organização das via-gens têm colaborado com o aumento da produtividade da mão de obra nas empresas associadas. o datatuR permite aproximar o cálculo desta medida, a partir da razão entre o faturamento e o número de trabalhadores.

considerando os resultados de 2012 frente a 2011, a produtividade por trabalhador medida pelos dados do datatuR apresentou uma evolução positiva de 3,66% acima da inflação calculada, que foi de 5,84%.

nos últimos dois anos, o aumento de produtividade real do fator trabalho atingiu a marca de 7,5% entre 2010 e 2012.

o mercado em números

Fonte: BRaZtoa, projeto datatuR – edição 2012.

2010 2011 2012

oPeRadoRaS de tuRiSmo oPeRadoRaS de tuRiSmo oPeRadoRaS de tuRiSmo

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

RePReSentanteS e ColaboRadoReS

PRodutividade | PoR tRabalhadoR

r$ 1.153.000,00

r$ 290.000,00

r$ 1.247.624,00

r$ 345.579,00

r$ 1.368.863,00

r$ 391.151,00

os dados coletados junto aos associados BRaZtoa referem-se ao ano de 2012. a participação foi anônima e voluntária: cada associado respondeu a um questionário depositado em uma urna lacrada até serem recolhidos pelo consultor Fabrizio caritatos, que não possui envolvimento direto no negócio das empresas, o que somado ao fato da divulgação dos dados ocorrer apenas de forma consolidada, garante a confidencialidade das informações prestadas individualmente. a base do questionário do projeto datatuR, utilizado para a coleta dos dados de 2010 e 2011, foi mantida, adicionando-se questões, o que garantiu a possibilidade de comparar dados de 2012 com dados dos anos anteriores e apresentar novas informações.

na edição 2012 do projeto datatuR, foram realizadas duas coletas de dados. dos 94 associados*, 53 empresas diferentes participaram respondendo ao questionário, número suficiente para a obtenção de dados fidedignos. para chegar ao resultado expandido, foi utilizado um critério conhecido como projeção por estratos, baseado nos 53 respondentes e na relação entre faturamento e número de profissionais. para projetar os dados, os associados participantes e não participantes foram classificados em quatro grupos, conforme o número de profissionais (até 50 profissionais; 51 a 100; 101 a 250; e mais de 250). dessa forma, houve uma somatória dos dados reais tabulados com os dados projetados, obtendo-se o resultado final, apresentado neste anuário.

*números de associados da entidade no período das coletas. atualmente, a BRaZtoa possui 99 empresas em seu quadro social.

metodologia

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o contexto acima descrito suscita considerações sobre o posicionamento das operadoras de turismo e da BRaZtoa. para tal finalidade, apresentaremos pontos de sustentação econômica visando superar as barrei-ras impeditivas ao crescimento dos negócios:

1. aumento da competividade através dos seguintes Vetores de indução:

a. equilíbrio na Balança internacional de serviços turísticos – expansão do receptivo, tendo em vista a estabi-lidade do câmbio e a ocorrência de eventos internacionais como copa das confederações; encontro Mundial da Juventude; Rock in Rio, dentre outros; expansão do emissivo para novos destinos na Ásia e África, repo-sicionamento dos destinos da américa latina; estímulo ao consumo de novos destinos com apelo ecológico;

b. investimento em tecnologia da informação abrindo novos canais de acesso aos consumidores e comunica-ção amigável e ágil. na pesquisa sobre Hábitos de consumo15, 30,9% dos clientes potenciais consultaram a internet antes da decisão de compra do produto turístico;

c. inovação na elaboração de produtos que possam agregar valor à experiência do turista a um custo justo e compatível com o mercado. as empresas que têm uma visão mais criativa conseguem surpreender o mercado e conquistá-lo. criar produtos ou serviços inovadores não significa correr riscos desnecessários.

d. investimento na formação e qualificação da mão de obra visando o aumento do capital humano das opera-doras e agências de viagens, a melhoria dos serviços prestados aos clientes, bem como, uma maior inserção dos colaboradores na construção de processos e produtos;

e. produção sustentável nas óticas sociocultural, política, econômica e ambiental, visando tornar o produto compatível com os padrões internacionais;

f. expandir a competitividade dos pequenos negócios no setor de operadoras do turismo através de estraté-gias de marketing e canais de distribuição no mercado;

g. preservar o bem-estar do consumidor respeitando cada vez mais o código do consumidor por meio de parcerias com os fornecedores de serviços para o pronto atendimento às solicitações dos clientes em tempo real, se possível. a manutenção de uma gestão que busque a transparência e o respeito nos negócios efe-tivados com os clientes, bem como a sensibilização destes quanto a sua responsabilidade no que tange ao consumo das viagens e o comportamento nos destinos;

h. Manutenção de um ambiente de trabalho saudável nas operadoras de forma a produzir o engajamento dos colaboradores e seu desenvolvimento humano;

i. promoção de estudos e pesquisas de Mercado; j. Reconhecimento dos custos operacionais dos negócios relacionados à produção e distribuição de seus pro-

dutos, bem como, da taxa interna de retorno aos investimentos aplicados no curto, médio e longo prazos;k. Fomentar as campanhas de fidelização junto ao consumidor final; fortalecer as marcas de produtos

relacionadas às operadoras com reconhecimento no mercado; e racionalizar os investimentos na área de marketing.

2. ainda não está claro para o brasileiro que a viagem organizada pelas operadoras constitui-se na melhor relação custo/benefício em suas viagens a lazer. É necessário fazer campanhas (pró- ativas) que alertem os consumidores sobre essa forma de consumo no mercado turístico.

os eventos globais que ocorrerão no Brasil em 2013 devem influenciar a oferta de novas opções de pacotes turísticos a serem exploradas, dentre os quais destacamos a copa das confederações; a Jornada Mundial da Juventude; a nova edição do Rock in Rio; a WtM latin america, além dos encontros preparatórios para a copa do Mundo em 2014. no ano corrente, 201 feiras serão promovidas pelos associados da uBRaFe que reunirão 54 mil empresas, segundo o presidente da associação.

a existência de 65 destinos indutores do crescimento do turismo doméstico pelo Ministério do turismo deve fomentar também a oferta de novos destinos nas prateleiras das operadoras e agências de viagens.

3. desenvolvimento de parcerias – público-privada e privada-privada, visando a redução de custos da cadeia produtiva, melhor uso dos recursos, estabelecimento de sinergias para otimizar resultados, como por exemplo: a melhoria da infraestrutura nos destinos receptivos; a abertura de linhas de crédito para capital de giro e financiamento de pacotes turísticos a juros mais baixos e prazos compatíveis com a renda dos novos consu-midores de viagens. trabalhamos atualmente com juros anuais que ultrapassam os 30% nas linhas de crédito ao consumidor.

4. capitalização das pequenas empresas do setor – linhas especiais de crédito com juros baixos e carên-cia compatível com o retorno das aplicações na produção turística, principalmente para as empresas de menor porte.

5. desoneração Fiscal do setor – a desoneração deve chegar ao segmento das operadoras de viagens tu-rísticas e em toda a cadeia produtiva reduzindo os custos de produção e, consequentemente, estimulando a demanda pelos pacotes oferecidos.

a BRaZtoa continuará seguindo seus objetivos e mirando sua missão e visão de promover o desenvolvimen-to sustentável do mercado turístico, juntamente com seus associados, parceiros e clientes em 2013.

13 sondagem do consumidor – intenção de viagem – FGV/Janeiro 2013.14 Focus – Relatório de Mercado – 15/03/2013.15 Hábitos de consumo de turismo do Brasileiro – Ministério do turismo – 2009. as pesquisas sobre hábitos de consumo, a exemplo da pesquisa de orçamento Familiar da Fundação iBGe, são atualizadas a cada 5 anos, tendo em vista a modificação das preferências dos consumidores de acordo com a teoria do consumidor. a hipótese de que a mudança de hábitos se dá no médio prazo em decorrência da distribuição de renda e da alteração na oferta de produtos e serviços na economia.

oPortUniDaDeS e ConSiDeraçõeS SoBre o MerCaDo DaS oPeraDoraS De tUriSMo

a sondagem13 realizada pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com o Ministério do turismo revelou a in-tenção de viagens dos brasileiros em 2013, sendo a preferência dos turistas nacionais pelos destinos situados na região nordeste (49%), sudeste (23%) e sul com 18%. os turistas brasileiros revelaram a intenção de visitar os destinos nacionais em 68,7% de suas preferências, enquanto os destinos internacionais tiveram 23,3%.

o cenário econômico mundial ainda apresenta incertezas no continente europeu e na américa do norte. a previsão de crescimento dos países considerados BRic s situa-se em torno de 5,5%, enquanto a economia do planeta crescerá 3,5% de acordo com o Fundo Monetário internacional, indicando cautela aos investidores.

no Brasil, especificamente, os eventos internacionais promovidos pela FiFa em 2013 e 2014, além das olim-píadas em 2016 acenam para um aumento da demanda interna e externa, o que muito contribuirá para a venda de viagens e turismo no país. a política econômica, de sustentação do crescimento da renda pessoal e familiar, também será um fator indutor da demanda interna pelas viagens e turismo.

nesse cenário, o estudo da BRaZtoa realizado em 2012 aponta uma expectativa de aumento do faturamen-to de suas associadas de 10% em 2013, valor muito próximo ao estimado pelo mercado corporativo (10,73%), levando-se também em conta a previsão de inflação estimada em 5,47% pelo Banco central do Brasil14. a projeção do faturamento bruto dos associados BRaZtoa para 2013 aponta para R$ 12,07 bilhões.

o mercado de operadoras de tUrismo: Uma visão estratéGica

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a despeito da crise mundial e de tudo o que poderia, de alguma forma, impactar o setor de viagem e turismo, continuamos a crescer e as perspectivas futuras são de mais incremento para o setor. segundo pesquisa datatuR da BRaZtoa – associação Brasileira das operadoras de turismo, em 2012, as 99 empresas associadas à entidade, apresentaram crescimento da ordem de 8,41% e, apontam projeção de crescimento de 13% para 2013. esse crescimento não é diferente na hotelaria com evolução de 7% em seu Revpar em 2012; do crescimento de 6,79 % e expansão de oferta de 4,78% no setor aéreo, segundo dados da anac – agência nacional de aviação civil, e aBeaR – associação Brasileira de empresas aé-reas, indicando uma maior ocupação nos voos domésticos; e de outros segmentos de viagem e turismo, que apresentaram evolução, bem acima do piB nacional, que em 2012 cresceu 0,9%.

e por que crescemos? por que deveríamos estar otimistas?

as empresas e governo consomem mais serviços de viagem e turismo e reforçam a máxima: entra de vez, na cesta de consumo dos brasileiros, viajar.

o mundo mudou e assim também o Brasil. ser e estar “cidadão” é não ter fronteiras. É compreender que o conhecimento se faz ao caminhar, ao trocar, ao viajar. e, se analisarmos mais detidamente, o case Bra-sil, fica fácil compreender que quando a população amplia sua renda, o sonho muda. o lazer, o aprender, o ampliar a consciência passam a ser considerados e preferidos. Viajar torna-se, assim, parte da realidade e da decisão de milhões de pessoas.

além dessa busca, seja de ordem “pessoal ou profissional”, o impacto desse novo estilo de vida é tangível e sustentável, para o crescimento do setor. isto é: aumenta o “bolo”, mais pessoas viajando, consumindo, hospe-dando-se, arriscando conhecer “in loco” o que o mundo web estimula na curiosidade e no desejo de estar do outro lado do mundo para acompanhar a eventos globais e regionais, sejam eles de que ordem for.

as possibilidades são infinitas. tudo nos direciona para a troca, o intercâmbio, o aprender, foco tão bem aplicado pelas grandes instituições de ensino, a exemplo do senac, com parcerias e alianças internacio-nais, que visam contribuir na formação de profissionais mais capazes, antenados e conectados.

ou seja, o setor beneficia-se do contexto e de todos os canais de comunicação e da mídia social, “o boca a boca moderno” que contribui para a reinvenção das relações e da atuação de agências e operadoras de turismo, na divulgação e consolidação de destinos e roteiros turísticos.

e se tudo sopra a nosso favor, devem se sobressair no setor agências e operadoras, que antes compre-enderem que a reinvenção da relação e atuação no setor demanda a mesma velocidade e atenção para tudo o que valoriza o relacionamento, a confiabilidade, a sustentabilidade, o construir, cooperar, muito além do manter-se competitivo.

PRoFa. SandRa helena vieiRa maiaCentRo univeRSitÁRio SenaC

viaGem e tUrismo, Um setor qUe não para de crescer

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tendênciaspor região, o melhor desempenho em chegadas de turistas internacionais em 2012 foi uma vez mais o da Ásia/pacífi-co, com um crescimento de 6,9% (6,4% em 2011 e 13,2% em 2010), novamente se situando bem acima do crescimen-to global (4,0%). a região é o segundo destino internacional, tendo recebido 233,4 milhões de turistas, o que corresponde a 22,5% do mercado mundial. destacam-se os resultados po-sitivos do sudeste asiático (9,1%), em especial os do camboja (22,4%), tailândia (16,0%) e Vietnam (13,9%), bem como os do nordeste asiático (6,0%), especialmente a recuperação do Ja-pão (34,6%) depois da enorme queda de 2011, como também o crescimento de taiwan (província da china) com 20,1% e o da República da coreia (13,7%). a china, como terceiro maior destino turístico internacional, teve um fraco desempenho em 2012 (0,3%, após 3,4% em 2011 e 9,4% em 2010).

a europa, principal destino internacional, com 536,5 milhões de turistas e 51,7% de participação no mercado, teve resul-tado positivo em 2012 (3,6%, após 6,2% em 2011 e 3,0% em 2010), porém abaixo do resultado global (4,0%). separada-mente, o grupo dos 27 países da união europeia teve cresci-mento ainda mais baixo (2,7%).

no que se refere às suas sub-regiões, destaca-se novamente o centro-leste do continente, com um crescimento de 8,2% ano passado (9,8% em 2011 e 3,4% em 2010), no qual vá-rios países apresentaram resultados expressivos, tais como a Geórgia (55,5%), a Rússia (13,4%), a polônia (11,2%) e a ucrânia (7,5%). no resto do continente, o que se observa em relação aos principais destinos em 2012 foi novamente um excepcional desempenho da alemanha (7,3%, após 5,5% em 2011), que pela primeira vez superou a marca de 30 milhões de chegadas de turistas internacionais, seguida pela Áustria (4,9%, após 4,6% em 2011) e a croácia (4,5%, após 9,0% em 2011) que também pela primeira vez superou a marca de 10 milhões de chegadas.

Por outro lado, alguns dos outros principais destinos euro-peus, do topo do ranking mundial, tiveram desempenho, ain-da que positivo, abaixo do resultado da região como um todo (3,6%). nesta situação encontram-se a França (1,8%, após 5,0% em 2011), a espanha (2,7%, após 6,6% em 2011), a itá-lia (0,7%, após 5,7% em 2011) e a turquia (2,5%, após 8,4% em 2011), sendo que para o Reino unido o resultado não se encontra ainda disponível, mas aponta para abaixo de seus 3,6% de crescimento em 2011.

Com relação às américas, principal região de destino dos brasileiros, como também a principal emissora para o bra-sil, o seu desempenho como um todo em 2012 foi positivo (3,9%, após 4,0% em 2011 e 6,4% em 2010), mas um pou-co abaixo do crescimento de todo o turismo internacional (4%), tendo alcançado 162,5 milhões de chegadas e 15,7% do mercado mundial.

de suas 4 sub-regiões, somente a américa do sul, com 4,3% de crescimento e chegadas de 27 milhões de turistas em 2012, teve desempenho inferior ao do ano anterior (9,9% em 2011, após 10% em 2010), ainda que acima do resultado de todo o turismo internacional, certamente influenciado pelo mais baixo desempenho do fluxo bilateral entre o Brasil e a argentina, principais emissores e destinos da sub-região. Por sua vez, a américa do norte, que atingiu 105,8 milhões de chegadas com um crescimento de 3,6%, superior ao de 2011 (2,8%, após 6,7% em 2010), esteve abaixo do resultado global devido ao desempenho do canadá (1,8%) e do México (-1,2%). a américa Central se destacou com o maior crescimento da região no ano passado (6,1%), enquanto que o caribe (4,2%) conseguiu alcançar 21 milhões de chegadas internacionais, após superar a marca de 20 milhões em 2011.

em termos de países, revelaram um crescimento robusto em 2012 os estados unidos, com cerca de 6% (dado preliminar, após 4,9% em 2011), a República dominicana (5,9%, após 4,4% em 2011), a costa Rica (6,9%, após 4,4% em 2011), o chile (13%, após 11% em 2011) e o peru (9,5%, após 13% em 2011). também a Venezuela (19,3%), o equador (11,5%) e o paraguai (10,6%) conseguiram excelentes resultados no ano passado, assim como em 2011, ainda que sobre números absolutos menores. a argentina teve desempenho negativo (-1,9%) em 2012, provavelmente em decorrência da redução do fluxo de brasileiros, depois de resultado muito positivo em 2011 (7,1%).

ainda não há dados para chegadas internacionais na colôm-bia, mas foi bastante positivo o crescimento das receitas com o turismo internacional em 2012 (6,8%, após 5,7% em 2011 e 4,2% em 2010). para o uruguai, também não há dados fi-nais de chegadas internacionais em 2012, mas resultados parciais nos permitem projetar uma evolução negativa para todo o ano, na sequência de um impressionante crescimento de 21,6% em 2011, provavelmente em decorrência de queda nos fluxos da argentina e do Brasil.

Quanto ao Brasil, ainda não há dados de chegadas internacio-nais em 2012, mas o crescimento das receitas ano passado (1,4%, após 15% em 2011 e 7,5% em 2010) nos aponta para um resultado bastante inferior ao observado em 2011 (5,3%).

o desempenho da África em 2012 foi muito positivo (6,1%), marcadamente de recuperação em relação a 2011 (-0,9%, após 8,8% em 2010). a região alcançou 52,4 milhões de che-gadas internacionais (5,1% do mercado mundial), tendo supe-rado pela primeira vez a marca de 50 milhões de turistas, es-pecialmente pelo crescimento da África do sul (10,2%, após 3,3% em 2011), recuperação parcial da tunísia (24,4%, após queda de 30,7% em 2011) e estabilidade do Marrocos (0,3%, após 0,6% em 2011) em período politicamente conturbado em sua vizinhança, constituindo-se os 3 países nos principais destinos da região.

mÁRCio Favilla l. de Paula

diRetoR-executiVo da oRGaniZação

mundial do tuRiSmo

introDUção

anáLiSe DoS reSULtaDoS reCenteS

o turismo internacional continuou em 2012 a sua trajetória de crescimento configurada nas últimas décadas, tendo su-perado pela primeira vez a marca de um bilhão de chegadas internacionais em um único ano. mais precisamente, foram 1.035 bilhão como resultado do crescimento de 4% sobre o número alcançado, em 2011, de 997 milhões de chegadas, no limite superior do intervalo da previsão de crescimento entre 3% e 4% feita pela organização Mundial do turismo (oMt) no início do ano passado, como também um pouco acima da média anual de 3,8% prevista para toda esta década.

além da superação da marca simbólica de um bilhão de che-gadas internacionais, o ano de 2012 será lembrado por outros dois fatos e feitos políticos da maior importância para todo o setor do turismo.

o primeiro deu-se no México com a incorporação à declara-ção final da reunião de cúpula dos líderes das vinte maiores economias do planeta, o chamado G-20, de um parágrafo que reconhece o turismo como instrumento de crescimento eco-nômico e de geração de empregos e que, para tanto, os seus países deveriam adotar todas as medidas possíveis para faci-litar as viagens, sobretudo para melhorar os procedimentos para o processamento e concessão de vistos.

isto foi a expressão das conclusões de um estudo realizado em conjunto pela oMt e pela Wttc (o conselho Mundial de Viagens e turismo, em sua sigla em inglês) que mensurou o impacto positivo nas 20 maiores economias do mundo, em termos de geração de empregos, decorrente do aumento do fluxo de turistas e de receitas propiciadas pela redução e eli-minação de restrições e dificuldades à emissão de vistos por aqueles países.

apenas duas semanas depois conseguirmos, no brasil, mais um feito político da maior importância para o nosso setor que foi o de incluir “turismo sustentável” como uma das áreas temáticas e transversais no documento final aprovado por todos os países presentes à Conferência Rio+20, ao lado de energia, oceanos, alimentos e nutrição, água, migração, den-tre outras, que deverão ser objeto de atenção e prioridade por parte dos países e da comunidade internacional ao longo des-ta década e de anos seguintes. desta forma, o turismo foi re-conhecido e colocado em um patamar político superior pelos líderes de todos os países presentes.

Vale ressaltar que esta foi a primeira vez que o nosso setor constou de uma declaração ou documento final de uma gran-de conferência das nações unidas, sendo que isto não ocor-reu nas antecessoras da Rio+20, isto é, em Joanesburgo em 2002 ou na Rio 92.

assim, estes 03 fatos e feitos políticos de grande repercussão para o turismo ocorridos em 2012, quais sejam, ser reconhe-cido pelo G-20 como vetor de crescimento econômico e gera-ção de empregos, constar do documento final da Rio+20 como uma das áreas prioritárias a receber atenção nos próximos anos e ter superado a marca de um bilhão de chegadas inter-nacionais devem ser motivo de orgulho para todos do turis-mo, empresários, trabalhadores, gestores de destinos turísti-cos, funcionários e dirigentes do setor público, como também utilizados como grande reforço ao trabalho de conscientiza-ção da sociedade e de agentes políticos quanto ao potencial e relevância econômica e social de nosso setor.

apenas nos últimos três anos, de retomada do crescimento após a recessão de 2009, o número de chegadas internacio-nais de 1.035 bilhão alcançado em 2012 significa uma ex-pansão de 16% sobre o de 894 milhões registrados 03 anos antes, ou seja, um acréscimo de mais de 140 milhões de che-gadas internacionais ao total anual em muito pouco tempo e, sobretudo, em um período marcado por incertezas econômi-cas em vários dos principais países emissores.

novamente em 2012, o ritmo de crescimento dos países emergentes e em desenvolvimento, com 4,2% de aumento nas chegadas internacionais, foi superior ao dos países desen-volvidos, estes com 3,9% de expansão e que ainda detêm 53% do mercado mundial.

no que se refere às receitas dos países com o turismo inter-nacional, estas alcançaram us$ 1,08 trilhão em 2012, 3,1% acima do ano anterior. Considerando-se, ademais, as receitas superiores a us$ 200 bilhões com o transporte internacional de passageiros em todas as suas modalidades, o valor total das exportações geradas pelo turismo em 2012 foi de us$ 1,3 trilhão, ou seja, o equivalente a us$ 3,5 bilhões ao dia.

anuário braztoa 2013

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Page 24: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

tendênciasapesar da recuperação parcial do egito em suas chegadas internacionais em 2012 (17,9%, após queda de 32,4% em 2011) e o crescimento dos emirados Árabes unidos (10,4%, após 9,4% em 2011), o oriente Médio registrou ano passado o segundo consecutivo no campo negativo (queda de 5,9%, após queda de 6,3% em 2011), especialmente pelo conflito na síria que também afeta países vizinhos e a expressiva queda de 21,9% na arábia saudita (após estrondosos 61,3% de crescimento em 2011). no total, a região alcançou 52,6% milhões de chegadas internacionais, número de semelhantes dimensões ao da África e também 5,1% do mercado mundial.

como em 2011 e novamente em 2012, de acordo com os dados disponíveis em 28 de março e sujeitos a ajustes, não houve mudança no ranking dos 05 primeiros destinos turísti-cos internacionais (França, estados unidos, china, espanha e itália, por ordem decrescente) quanto ao número de chegadas de turistas.

porém, cabe ressaltar que nos últimos 03 anos são os estados unidos o país que mostra maior dinamismo e consistência em seus resultados, com o maior crescimento acumulado neste período pós-crise de 2009, tendo alcançado 66 milhões de chegadas internacionais ano passado. será que além de outros fatores, tais como o dólar canadense valorizado, a flutuação do dólar americano e a promoção, os estados uni-dos já estão colhendo resultados tangíveis de sua política de facilitação de vistos e melhoria de procedimentos que estão implantando?

a França continua sendo o primeiro destino internacional, com 83 milhões de chegadas, mas mostrando menos dina-mismo, pois cresceu apenas 8,2% nos últimos 03 anos. as-sim, a distância que a separa dos eua vem se estreitando. de-pois de ultrapassar a espanha (10,6% nos últimos 03 anos) e assumir a posição de terceiro destino internacional em 2010, a china vem crescendo menos rapidamente (13,5% acumu-lados em 03 anos) e em 2012 os 02 países terminaram virtu-almente empatados ao receberem 57,7 milhões de chegadas de turistas cada um.

o quinto destino internacional é a itália, também com uma lenta evolução nos últimos 03 anos, tendo registrado 46,4 milhões de chegadas em 2012. assim, dentre os 05 maiores destinos internacionais, somente os estados unidos cresce-ram no acumulado dos últimos 03 anos em chegadas inter-nacionais acima do resultado de todo o mercado mundial (16%) para o período.

como se sabe, não basta olhar para o número de chegadas internacionais, mas também acompanhar o quanto cada tu-rista gasta no país visitado. em 2012, a média global foi de us$ 1.040 (us$ 1.006 em 2011) por turista, sendo de us$ 1.250 nos países desenvolvidos e de us$ 800 nos emergentes e em desenvolvimento.

em resumo, as principais conclusões a que chegamos são:

a) as olimpíadas têm correlação com o aumento das che-gadas de turistas internacionais e/ou das receitas com o turismo internacional no ano de sua realização, em 07 dos 08 países organizadores, quando cotejados com os seus respectivos grupos de países, ou seja, dos desenvolvidos ou dos emergentes e em desenvolvimento, e também con-siderando o euro para os países europeus e o dólar norte--americano para os demais.

b) a china foi a única exceção a esta correlação, talvez pelo fato de o seu governo ter limitado a concessão de vistos no ano das olimpíadas (2008), como também porque várias economias asiáticas, principais emissores naturais à chi-na, estarem em recessão no período.

c) as olimpíadas de inverno têm correlação com o aumento das chegadas e/ou das receitas em 06 dos 08 países or-ganizadores no ano de sua realização. as exceções são o Japão em 1998, em meio à crise financeira e econômica asiática, e os estados unidos em 2002, poucos meses após o 11 de setembro.

d) a copa do Mundo tem correlação com o aumento das che-gadas e/ou das receitas em 07 dos 09 países organizado-res. as exceções são o México (1986) e os estados unidos (1994). Houve redução nas receitas para a República da coreia em 2002, mas crescimento para o Japão no mesmo ano quando os 02 países organizaram em conjunto a copa do mundo.

e) apesar de ser um dos principais destinos turísticos no mundo, os estados unidos têm resultados acima da média para os anos de realização das olimpíadas de los angeles (1984) e de atlanta (1996), mas não quando se realizaram as olimpíadas de inverno de salt lake city (2002) e a copa do mundo (1994).

f) muitos países conseguem consolidar nos anos seguintes os aumentos de chegadas e/ou de receitas observados quando da realização dos eventos, tais como a espanha, com a Copa do mundo (1982) e as olimpíadas de barce-lona (1992), a então iugoslávia, com as olimpíadas de in-verno de sarajevo (1984); a República da coreia com as olimpíadas de seul (1988); e a África do sul, com a copa do mundo (2010).

g) Grandes eventos na década de 1980 talvez tenham tido impacto maior, em termos percentuais, do que os realiza-dos nas décadas seguintes e, assim, sucessivamente, pois a base anual de chegadas vem tomando maiores dimen-sões ao longo do período.

h) entretanto, no caso da alemanha, a copa do Mundo (2006) foi muito bem-sucedida para o turismo do país, tanto an-tes quanto depois, isto é, as chegadas internacionais cres-ceram de 19 milhões em 2000 para se consolidarem em 24 milhões em 2007 e superarem 30 milhões em 2012, enquanto que as receitas cresceram de € 20 bilhões para € 26 bilhões e € 38 bilhões, respectivamente.

i) para países emergentes e em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a tendência é o número de chegadas inter-nacionais e as receitas crescerem substancialmente, en-quanto que para os países desenvolvidos organizadores de grandes eventos, as receitas normalmente crescem mais do que as chegadas. para a Grécia, as olimpíadas de ate-nas (2004) geraram uma redução de 5% nas chegadas, mais um acréscimo de 9% nas receitas, para depois as chegadas crescerem consideravelmente nos 02 anos se-guintes.

como se vê, além de muitos outros benefícios, os grandes eventos geraram crescimento no turismo receptivo interna-cional para a grande maioria dos países organizadores. entre-tanto, ao organizar estes eventos, o foco do país não deve ser no aumento de chegadas e receitas no ano de sua realização, o que certamente é possível e desejável, mas, sobretudo em criar as condições para que os benefícios sejam duradouros como resultado de uma visão estratégica e estruturada do turismo.

é uma oportunidade única para o brasil realçar o turismo como instrumento de desenvolvimento econômico e social, para antecipar investimentos, superar restrições e gargalos, resolver problemas acumulados, melhorar a sua imagem como país e como destino turístico, enfim, mobilizar recursos humanos, financeiros e tecnológicos para colher resultados ao longo dos próximos anos.

mÁRCio Favilla l. de Pauladiretor-executivo da organização Mundial do turismo

JoHn kesteR chefe do programa de tendências do turismo e estratégias de marketing da organização mundial do turismo

março/2013

GranDeS eVentoS eSPortiVoS e o tUriSMo

Com relação aos 05 principais destinos internacionais, o gasto por turista na França foi de us$ 628 (us$ 668 em 2011), nos estados unidos de us$ 1.934 (us$ 1.852 em 2011), na chi-na us$ 867 (us$ 842 em 2011), na espanha us$ 969 (us$ 1.066 em 2011) e na itália foi de us$ 887 (us$ 932 em 2011). ainda não é possível calcular este indicador para o Brasil em 2012, mas no ano anterior foi de us$ 1.207, o que deixa o Brasil bem situado no contexto mundial.

no que se refere ao volume dos gastos por país de seus turis-tas no exterior, o fato mais marcante de 2012 foi a china ter passado de terceiro lugar a ser o primeiro mercado emissor mundial devido ao seu crescimento de 41%, atingindo o total de us$ 102 bilhões em gastos e superando de uma só vez a alemanha e os estados unidos, que até então ocupavam as duas primeiras posições, respectivamente.

também a Rússia voltou a apresentar um crescimento de 02 dígitos em 2012 (32%, após 22,1% em 2011 e 27,2% em 2010) em seus gastos no exterior, que ultrapassaram us$ 42 bilhões, o que moveu o país da sétima para a quinta posição, somente superado pela china, alemanha, estados unidos e Reino unido.

de sua parte, os gastos de brasileiros no exterior em 2012 registraram um crescimento de 4,6%, alcançando us$ 22,2 bilhões, considerado como quase que estável diante da forte expansão em 2011 (29,5%) e em 2010 (50,7%), perfazendo um crescimento acumulado de 95,2% em apenas 02 anos.

para o ano de 2013, a oMt prevê um crescimento do turis-mo internacional entre 3% e 4%, próximo ao que se viu em 2012, sendo que para a europa a previsão de crescimento si-tua-se entre 2% e 3%, para a Ásia/pacífico de 5% a 6%, para as américas de 3% a 4%, para a África de 4% a 6% e para o oriente Médio de 0 a 5%.

os grandes eventos esportivos estão bem próximos de se re-alizar no brasil, a Copa do mundo de futebol a pouco mais de 01 ano e as olimpíadas e Paraolimpíadas 02 anos depois. vale fazer uma curta retrospectiva e análise do que ocorreu de 1980 a 2012, desde a perspectiva do turismo, com as chega-das internacionais e as receitas com o turismo internacional nos países que receberam estes 02 eventos no período, além das chamadas olimpíadas de inverno.

Foram 25 eventos organizados por 16 países, dos quais 09 países organizaram um destes eventos, 06 deles organizaram 02 cada 01, enquanto que os estados unidos organizaram 04 eventos no período.

anuário braztoa 2013

46 47

anuÁRio bRaztoa 2013

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tipo deoperação

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aventuraCulturalecoturismo incentivoestudos eintercâmbio

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PescaRuralSol e Praia

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Landscape

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Litoral Verde

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Flot

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geral

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não há segmento específico

não há segmento específico geral

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geral

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Queensberry

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Monark

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domésticoemissivo internacional

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operadoras de turismo operadoras de turismooperações nacionais

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Segmentaçãopor Produto

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rCa

royal Caribbean

SanChat toUr

Schultz

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Século XXi

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américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

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américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

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se: RJ, sp

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turnet

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Vivere Viagens

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www.yestravel.com.br

www.vivere.com.br

www.visualturismo.com.br

www.visaooperadora.com.br

www.viagensmaster.com.br

www.tylleroperadora.com.br

américa: norte, Central e Suleuropa

américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

américa: norte, Central e Suleuropaásia

américa: norte, Central e Suleuropaáfrica

américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásia

américa: norte e Suleuropa

américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

américa: norte, Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

Co: dF, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Rn, SeN: amse: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Rn, SeN: am, Pase: MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: am, Pa, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: aC, am, aP, Pa, Ro, RR, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Ne: al, ba, Ce, Pe, Rns: RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: aC, am, Pa, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Rn, SeN: aC, am, aP, Pase: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: am, Pa, tose: MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Geral, Melhor idade, Gls, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral, estudantes, Melhor idade, Gls, pescadores, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral, estudantes, Melhor idade, crianças desacompanhadas, Peregrinos, Pescadores, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral, Crianças desacompanhadas, peregrinos, executivos, Famílias, Casais, Solteiros

Geral, executivos, Famílias, Casais, Solteiros

geral

geral

geral, estudantes, Melhor idade, peregrinos, executivos, Famílias, Casais, Solteiros

geral, Famílias, Casais, Solteiros

domésticoemissivo internacional

domésticoemissivo internacionalReceptivo internacional

domésticoemissivo internacional

domésticoemissivo internacional

emissivo internacional

domésticoemissivo internacional

domésticoemissivo internacional

domésticoemissivo internacionalReceptivo internacional

emissivo internacional

StB

Sun Crowne

Stella Barros turismo

www.stb.com.br

www.suncrowne.com.br

www.stellabarros.com.br

américa: norte,Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

américa: norte,Central e Suleuropa

américa: norte e Suleuropa

geral, estudantes, Melhor idade, crianças desacompanhadas, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral

geral

emissivo internacional

emissivo internacional

domésticoemissivo internacional

operadoras de turismo operadoras de turismooperações nacionais

operações nacionais

operações internacionais

operações internacionais

Segmentaçãopor Produto

Segmentaçãopor Produto

Segmentaçãopor Público

Segmentaçãopor Público

tipo deoperação

tipo deoperação

aventuraCulturalecoturismo incentivoestudos eintercâmbio

luxonáuticonegócios eeventos

PescaRuralSol e Praia

taM ViaGenS

tourlines operadora

tristar

transmundi Viagens

transmar

trenD

trade tours

tGK tour operator

tiMe BraZiL

www.tamviagens.com.br

www.timebrazil.com.br

www.tgktour.com.br

www.tourlinesoperadora.com.br

www.tristarturismo.com.br

www.transmundi.com.br

www.transmar.com.br

www.trendoperadora.com.br

www.tradetours.com.br

américa: norte,Central e Suleuropaoceania

américa: norte,Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

américa: norteeuropaásia

américa: norte,Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

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américa: norte,Central e Suleuropaáfricaásia

américa: norte,Central e Suláfrica

américa: norte,Central e Suleuropaáfricaásiaoceania

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: aC, am, aP, Pa, Ro, RR, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: aC, am, Pa, Ro, RR, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, RnN: amse: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Co: dF, go, mt, mSNe: al, ba, Ce, ma, Pb, Pe, Pi, Rn, SeN: aC, am, aP, Pa, Ro, RR, tose: es, MG, RJ, sps: PR, RS, SC

Ne: ba, Ce, Pese: RJ, sp

Co: mt, mSNe: ba, ma, Pe, RnN: ams: RS, SC

geral, estudantes, Melhor idade, glS, Crianças desacompanhadas, Peregrinos, Pescadores, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral, estudantes, Melhor idade, Gls, Peregrinos, Pescadores, executivos, Famílias, Casais, Solteiros

Geral, executivos

Melhor idade, Famílias, Casais, Solteiros

geral, estudantes, Melhor idade, glS, Crianças desacompanhadas, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

geral, estudantes, Melhor idade, Gls, executivos, Famílias, Casais

geral

geral

estudantes, Melhor idade, glS, Peregrinos, executivos, Famílias, Casais, Solteiros, Portadores de habilidades especiais

domésticoemissivo internacionalReceptivo internacional

domésticoemissivo internacional

emissivo internacional

emissivo internacional

domésticoemissivo internacionalReceptivo internacional

domésticoemissivo internacionalReceptivo internacional

domésticoemissivo internacional

emissivo internacional

domésticoemissivo internacional

tt operadorawww.lufthansacc.com.br

europa geral emissivo internacional

relação de associados

anuário braztoa 2013

54 55

Page 29: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

aGradecimentosRepresentantes e Colaboradores

ASSOCiAdOSQue disponibilizaram tempo e informações para a publicação deste anuário

pATROCinAdOREditora Europa

CO-PatrOCinadOrBanco daycoval

CO-rEaLiZaÇÃOSenac São paulo

COnvidAdOSMarcio favilla l. de paula (OMT)John Kester (OMT)

COnSulTORiAfabrizio Caritatos

EQuipE BRAZTOAAriane SantosAurélio RufoCaroline TeixeiraCleber gomesdandara Soaresfernando Abrãoivani RossiJuliana RosaMarcela AjzentalMarília BritoMarina BezerraMonica SamiaRicheli SistoSilvia gonçalvesTatiane leskovar

4aGentS

Brasil assistência

Gta

Global Vision access - GVa

Doubleem

Firstar

imaginadora

interamerican

travel ace assistance

www.4agents.com.br

www.brasilassistencia.com.br

www.gtaassist.com.br

www.globalvisionaccess.com

www.destinationsnetwork.com.br

www.ncl.com.br

www.imaginadora.com.br

www.interamericanetwork.com

www.travelace.com.br

produtos, serviços e destinos

assistência viagem 24h (turismo, negócios e estudo)

assistência viagem

Destino: Barbados tourism authority, seychelles tourist office, Ministry of tourism of lebanon, Hungarian national tourism office receptivo: united travel agency (Jordânia e líbano), Go West tours (usa e canadá) produto: expedições katerre

Destino: Greater Miami convention & Visitors Bureau, Visit Florida, toronto tourism association, Hong kong tourism Board, Hong kong trade development council, invest Hong kong.

Cruzeiro: norwegian cruise line (ncl), aMa Waterways, Viking River cruises, oceania cruises trem: amtRaK

Destino: Maryland, Washington dc, Virginia (capital Region usa), Greater Miami cVB e chilefeira: Forum Panrotas tendências de turismo (conceito, conteúdo, produção e direção), Forum alatur (conceito, conteúdo, produção e direção) e congresso da abav (conceito, conteúdo, produção e direção dos seminários educacionais) parque: sea World parks & entertainment

Cia aérea: alaska airlines (Gsa para o Brasil), Horizon air (Gsa para o Brasil), cathay pacific airways (gSa para o brasil, Paraguai e uruguai), dragon air (gSa para o brasil, Paraguai e uruguai) e emirates airline (agência de PR para o brasil)Destino: Jordan tourism Board (representante para o Brasil), las Vegas convention and Visitors authority (representante para a américa do sul), nevada commission of tourism (representante para o Brasil), nYc&company (representante para o Brasil), st Maarten tourist Bureau (representante para a américa do sul), texas tourism (representante para o Brasil), tourism austrália (representante para o brasil) feira: Feira das américas - abav (representante Comercial para a américa latina e Caribe) hotel: delphin Hotel Guarujá (representante Global), Grupo kerzner (representante para o Brasil), one&only: ocean club (Bahamas), the palm (dubai), Royal Mirage (dubai), Reethi Rah (Maldives), le saint Géran (Mauritius), palmilla (los cabos, México), cape town (south africa), sanya (Hainan, china); atlantis (Bahamas e dubai), Mazagan Beach Resort Marrocos, loews Hotels and Resorts (representante para o brasil)produto: Premium outlets (representante para o brasil)

assistência viagem

assistência viagem

relação de associados

anuário braztoa 2013

56

Page 30: Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização

PReSidente do SenaC São Paulo: abram szajman

diRetoR Regional do SenaC São Paulo: luiz Francisco de a. Salgado

SuPeRintendente univeRSitÁRio e de deSenvolvimento: luiz Carlos dourado

ReitoR: Sidney zaganin latorre

diRetoRa do centRo uniVeRsitÁRio senac – CamPuS ÁguaS de São PedRo: cícera carla Bezerra da silva

diRetoRa do centRo uniVeRsitÁRio senac – caMpus caMpos do JoRdão: maria Stela Reis Crotti

diRetoR de gRaduação: eduardo Mazzaferro ehlers

diRetoR suBstituto de pós-GRaduação e extensão: daniel garcia Correa

diRetoR adminiStRativo: esmeraldo Batista de oliveira

diRetoRa SubStituta de RelaCionamento e SeRviçoS ao aluno:Melina Garcia cunha sanjar

CooRdenadoRa inStituCional de PeSquiSa: luciana mara Ribeiro marino

oRGaniZadoR do pRoJeto – senac: prof. dr. Hildemar silva Brasil

expediente senac são paUlo

anuário braztoa 2013

58

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Patrocínio: Co-Patrocínio: Co-Realização: Realização: