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Universidade Federal do Rio Grande do SulCurso de Especialização em Tecnologias da
Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem
Inclusão de idéiasde Paulo Freire
Cursista: Elaine FloresTurma 2/RS
Atividade 7 – PROA 8
•..."e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o
educando, que ao ser educado, também educa."...
•Paulo Freire
Para Paulo Freire, educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade
cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à
prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as
experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante,
somente meras palavras despidas de significação real.
A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira
comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
•A educação problematizadora responde à essência do ser e da
sua consciência, que é a intencionalidade.
•Por acreditar que o mundo é passível de transformação a consciência crítica liga-se ao mundo da cultura e não da
natureza. O educando deve primeiro
descobrir-se como um construtor desse mundo da cultura .
Paulo Freire
e Projetos de Aprendizagem
...“através da crítica a realidade passa a ser um conhecido objeto dentro do
qual o homem assume uma posição epistemológica”...
O homem procura o conhecimento, isso é uma reação natural do ser humano. Então, se já motivação
natural, por que os alunos chegam na escola e perdem essa motivação?
Tendo o homem tal motivação é mais fácil de se trabalhar, pois não há
necessidade de provocá-la .
O desenvolvimento de projetos de aprendizagem contribui para que os
alunos possam continuar motivados e ter cada vez mais interesse pelos
trabalhos que estão realizando.
A pedagogia de projetos de aprendizagem procura evitar que crianças, adolescentes e jovens
sejam obrigados a deixar de lado sua imaginação e sua criatividade ao entrar na escola, incentiva-os a
pensar em coisas que gostariam de aprender e de fazer.
Cabe ao professor buscar maneiras de tornar as atividades de aprendizagem
que levem os alunos a desenvolver suas competências e habilidades, com
o objetivo de que se tornem autônomos e responsáveis .
Dessa maneira, o trabalho com os alunos se torna algo interessante e instigante,
tendo em vista que parte de seus interesses, tornando-se assim, algo significativo para a vida do aluno.
Estabelece vínculos entre a aprendizagem que acontece na escola e a aprendizagem
que acontece na vida dos alunos.
“Quando o homem e a mulher se percebem como fazedores da cultura,
está vencido, ou quase vencido o primeiro passo para sentirem a importância, a necessidade e a
possibilidade de se apropriarem da leitura e da escrita. Estão
alfabetizando-se, politicamente falando”.
O método Paulo Freire, ainda muito utilizado, requer adaptações, pois na
contemporaneidade existem as tecnologias da informação e da
comunicação cada vez mais modernas, e que nem sempre temos a cesso a tudo, mas temos de ter consciência que os alunos têm conhecimento e
acesso a elas. Assim, é nosso dever incorporá-las no processo de construção do conhecimento.
Freire nos diz que consciência crítica é um teste de ambiente, um teste de realidade .
Como estamos conscientizando ?
Estamos revelando a realidade ?
Estamos penetrando na essência fenomenológica do objeto que estamos
tentando analisar?
Preocupando-se com isso, estamos nos preocupando com o
desenvolvimento de competências e habilidades básicas dos alunos, além
de orientá-los para a vida.
As idéias de Paulo Freire estão voltadas para uma concepção construtivista de
trabalho, centrada no aluno, voltada ao diálogo, ao respeito, à valorização dos
conhecimentos que o aluno já tem e de sua capacidade de transformá-los, processá-
los, assumindo sua própria aprendizagem.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a sim mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo ”.A escola deve ser um espaço para a
construção do conhecimento, o educador deve ouvir o educando e o educando deve
ouvir o educador, pois não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no
trabalho, na ação-reflexão.
O diálogo deve buscar o conteúdo a ser estudado, o educador deve assumir a
postura de educador-educando e o educando de educando-educador .
É importante o trabalho em equipe de forma interdisciplinar, em que o aluno pode dizer
o que pensa, o que tem vontade de estudar, tem liberdade de escolha.
Referências:http://www.centrorefeducacional.com.br/paulo1.html
http://www.paulofreire.org/•FREIRE. Paulo. Pedagogia da Autonomia. São
Paulo, Paz e Terra, 1997.• _______Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz
e Terra, 1999.