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SENADO FEDERAL
(1ª Sessão Legislativa Ordinária da 55ª Legislatura)
08/10/2015QUINTA-FEIRA
às 09 horas
PAUTA DA 20ª REUNIÃO
CPI DO CARF
Presidente: Senador Ataídes OliveiraVice-Presidente: Senador Donizeti Nogueira
20ª REUNIÃO
SUMÁRIO
20ª REUNIÃO DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 55ªLEGISLATURA, A REALIZAR-SE EM 08/10/2015.
CPI do CARF
Quinta-feira, às 09 horas
ITEM REQUERIMENTO AUTOR(A) PÁGINA
1156/2015
Senador Ataídes Oliveira 6
2157/2015
Senador Ataídes Oliveira 10
3158/2015
Senador Ataídes Oliveira 14
4159/2015
Senador Ataídes Oliveira 18
CPI DO CARF - CPICARF
PRESIDENTE: Senador Ataídes Oliveira
VICE-PRESIDENTE: Senador Donizeti Nogueira
(11 titulares e 7 suplentes)
TITULARES SUPLENTES
(1)(2)(3)(4)(5)(11)
José Pimentel(PT) CE (61) 3303-6390/6391
1 Ivo Cassol(PP) RO (61) 3303.6328 /6329
Humberto Costa(PT) PE (61) 3303-6285 /6286
2 Benedito de Lira(PP)(8) AL (61) 3303-6148 /6151
Donizeti Nogueira(PT) TO (61) 3303-2464Acir Gurgacz(PDT) RO (61) 3303-
3131/3132
Bloco de Apoio ao Governo(PDT, PT, PP)
Simone Tebet(PMDB) MS (61) 3303-1128/1421/3016/3153/4754/4842/4844/3614
1 VAGO
Otto Alencar(PSD) BA (61) 3303-1464 e1467
2 VAGO
Hélio José(PSD)(7) DF (61) 3303-6640/6645/6646
Bloco da Maioria(PMDB, PSD)
Ataídes Oliveira(PSDB) TO (61) 3303-2163/2164
1 Cássio Cunha Lima(PSDB)(9) PB (61) 3303-9808/9806/9809
Wilder Morais(PP)(10) GO (61)3303 2092 a(61)3303 2099
Bloco Parlamentar da Oposição(PSDB, DEM)
Vanessa Grazziotin(PCdoB) AM (61) 3303-6726 1 Randolfe Rodrigues(REDE) AP (61) 3303-6568Bloco Parlamentar Socialismo e Democracia(PCdoB, PPS, PSB, REDE)
Douglas Cintra(PTB) PE (61) 3303-6130/6124
1 Eduardo Amorim(PSC) SE (61) 3303 6205 a3303 6211
Bloco Parlamentar União e Força(PTB, PSC, PR, PRB)
(1) Em 13.05.2015, os Senadores Simone Tebet e Otto Alencar foram designados membros titulares pelo Bloco Parlamentar da Maioria, para compor a Comissão(Of. 133/2015-GLPMDB)
(2) Em 13.05.2015, o Senador Ataídes Oliveira foi designado membro titular pelo Bloco Parlamentar da Oposição, para compor a Comissão (Of. 107/2015-GLPSDB)
(3) Em 13.05.2015, a Senadora Vanessa Grazziotin foi designada membro titular e o Senador Randolfe Rodrigues, membro suplente, pelo Bloco ParlamentarSocialismo e Democracia, para compor a Comissão (Ofs. nºs 51 e 55/2015-BLSDEM).
(4) Em 13.05.2015, o Senador Douglas Cintra foi designado membro titular e o Senador Eduardo Amorim, membro suplente, pelo Bloco Parlamentar União eForça (Of. 34/2015-BLUFOR).
(5) Em 14.05.2015, os Senadores José Pimentel, Humberto Costa, Donizeti Nogueira e Acir Gurgacz foram designados membros titulares e o Senador Ivo Cassol,membro suplente, pelo Bloco de Apoio ao Governo, para compor a Comissão (Of. nº 70/2015-BLDBAG).
(6) Em 19.05.2015, a Comissão reunida elegeu os Senadores Ataídes Oliveira, Donizeti Nogueira e Vanessa Grazziotin, respectivamente, Presidente, Vice-Presidente e Relatora deste colegiado (Memo. 1/2015-CPICARF).
(7) Em 20.05.2015, o Senador Hélio José foi designado membro titular pelo Bloco da Maioria, para compor a Comissão (Of. 162/2015-GLPMDB)
(8) Em 27.05.2015, o Senador Benedito de Lira foi designado membro suplente pelo Bloco de Apoio ao Governo, para compor a Comissão (Of. 71/2015-GLDBAG)
(9) Em 02.06.2015, o Senador Cássio Cunha Lima foi designado membro suplente pelo Bloco Parlamentar da Oposição (Of. 120/2015-GLPSDB).
(10) Em 02.06.2015, o Senador Wilder Morais foi designado membro titular pelo Bloco Parlamentar da Oposição (Of. 38/2015-GLDEM).
(11) Em 03.09.2015, lido o Requerimento nº 1.022, de 2015, de prorrogação do prazo final da Comissão até o dia 18 de dezembro de 2015.
REUNIÕES ORDINÁRIAS:SECRETÁRIO(A): FELIPE GERALDES - ADJUNTO - EDUARDO DOLAGO DE SÁTELEFONE-SECRETARIA: 33034854/3511FAX:
TELEFONE - SALA DE REUNIÕES:E-MAIL: [email protected]
3
SENADO FEDERALSECRETARIA-GERAL DA MESA
1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA55ª LEGISLATURA
Em 8 de outubro de 2015(quinta-feira)
às 09h
PAUTA20ª Reunião
CPI DO CARF - CPICARF
Deliberativa
Local Anexo II, Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 19
Endereço na Internet: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/default.asp?origem=SFInformações: Secretaria-Geral da Mesa - Secretaria de Comissões
Documento gerado em 06/10/2015 às 10:38.
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Pauta da 20ª Reunião da CPICARF, em 8 de Outubro de 2015 2
PAUTAITEM 1
REQUERIMENTO Nº 156, de 2015 Convoca o Sr. Gilberto Carvalho para prestar depoimento.
Autoria: Senador Ataídes OliveiraAssunto: Depoimento
ITEM 2
REQUERIMENTO Nº 157, de 2015 Convoca o Sr. Luís Cláudio Lula da Silva para prestar depoimento.
Autoria: Senador Ataídes OliveiraAssunto: Depoimento
ITEM 3
REQUERIMENTO Nº 158, de 2015 Convoca a Sra. Erenice Alves Guerra para prestar depoimento.
Autoria: Senador Ataídes OliveiraAssunto: Depoimento
ITEM 4
REQUERIMENTO Nº 159, de 2015 Convoca o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento.
Autoria: Senador Ataídes OliveiraAssunto: Depoimento
Endereço na Internet: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/default.asp?origem=SFInformações: Secretaria-Geral da Mesa - Secretaria de Comissões
Documento gerado em 06/10/2015 às 10:38.
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1
REQUERIMENTO Nº , DE 2015
(CPICARF – Comissão Parlamentar de Inquérito do CARF,
criada pelo RQS 407, de 2015)
Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição Federal,
do art. 2º da Lei 1.579/52 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado
Federal, que seja convocado para prestar depoimento perante esta Comissão
Parlamentar de Inquérito o senhor GILBERTO CARVALHO, ex-Ministro-
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
JUSTIFICAÇÃO
No final do mês de março, o Brasil foi surpreendido com a
divulgação de informações relativas à Operação Zelotes, que investiga
denúncia de manipulação de julgamentos no âmbito do CARF – Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais.
As suspeitas são de que, por meio de intermediários,
conselheiros cobravam propina para anular autuações fiscais ou reduzir
substancialmente os tributos devidos à União.
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Esse esquema criminoso, desbaratado pela atuação
determinante da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, teria atuado
em cerca de 74 (setenta e quatro) processos, causando um prejuízo já apurado
de aproximadamente R$ 5,7 bilhões de reais, segundo notícias divulgadas na
imprensa nacional.
Mas a atuação da quadrilha investigada não se limitou ao
CARF. Recentemente, foram divulgadas informações a respeito da compra
da Medida Provisória nº 471/2009, editada pelo então Presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, por duas das empresas de consultoria mais ativas no âmbito
do esquema criminoso que manipulava julgamentos no CARF: a SGR
Consultoria Empresarial e a Marcondes & Mautoni Empreendimentos. Tais
consultorias têm, ou tinham, em seus quadros, respectivamente, os
investigados José Ricardo da Silva e Mauro Marcondes Machado, que
atuavam em parceria com o conhecido lobista Alexandre Paes dos Santos.
Este último, por sua vez, mantinha estreito relacionamento com a ex-ministra
Erenice Guerra, segundo informações já obtidas no âmbito desta CPI.
Há, ainda, documentos que indicam a ocorrência de uma
reunião entre os investigados Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo da
Silva com o ex-Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, quatro dias antes da edição da MP 471/2009.
É evidente que, surgindo fatos novos envolvendo os mesmos
investigados, é dever da CPI se dedicar a elucidá-los, especialmente quando
o objeto da conduta criminosa descoberta posteriormente (obter, junto ao
Poder Executivo, a prorrogação de benefícios fiscais em favor de empresas)
guarda estreita ligação com os crimes que já vinham sendo apurados
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(manipulação de julgamentos no contencioso administrativo-tributário para
obter, em favor de empresas, a anulação integral ou parcial de autuações
fiscais).
Essa ampliação do objeto da CPI em função de fatos novos
surgidos no curso da investigação é perfeitamente admissível e cabível,
como se vê, por exemplo, do Inquérito nº 2.245, de que foi relator o Ministro
Joaquim Barbosa, do MS 23.639, de que foi relator o Ministro Celso de
Mello e do HC 71.039, de que foi relator o Ministro Paulo Brossard.
Diante disso, a fim de que possamos nos debruçar sobre essa
gravíssima denúncia, que põe em dúvida a lisura e a honestidade de toda a
política de benefícios fiscais adotada pelos Governos do PT, é fundamental
a oitiva do ex-ministro Gilberto Carvalho, que poderá prestar
esclarecimentos a respeito do processo de edição da MP 471/2009 e da
participação de José Ricardo da Silva, Mauro Marcondes Machado e
Alexandre Paes dos Santos nesse processo.
Por isso, solicito o apoio dos meus ilustres pares nesta
Comissão Parlamentar de Inquérito para a aprovação deste requerimento.
Sala das Sessões, de outubro de 2015.
Senador Ataídes Oliveira
Vice-Presidente da CMA
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REQUERIMENTO Nº , DE 2015
(CPICARF – Comissão Parlamentar de Inquérito do CARF,
criada pelo RQS 407, de 2015)
Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição Federal,
do art. 2º da Lei 1.579/52 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado
Federal, que seja convocado para prestar depoimento perante esta Comissão
Parlamentar de Inquérito o senhor LUÍS CLÁUDIO LULA DA SILVA,
empresário e sócio da LFT Marketing Esportivo.
JUSTIFICAÇÃO
No final do mês de março, o Brasil foi surpreendido com a
divulgação de informações relativas à Operação Zelotes, que investiga
denúncia de manipulação de julgamentos no âmbito do CARF – Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais.
As suspeitas são de que, por meio de intermediários,
conselheiros cobravam propina para anular autuações fiscais ou reduzir
substancialmente os tributos devidos à União.
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Esse esquema criminoso, desbaratado pela atuação
determinante da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, teria atuado
em cerca de 74 (setenta e quatro) processos, causando um prejuízo já apurado
de aproximadamente R$ 5,7 bilhões de reais, segundo notícias divulgadas na
imprensa nacional.
Mas a atuação da quadrilha investigada não se limitou ao
CARF. Recentemente, foram divulgadas informações a respeito da compra
da Medida Provisória nº 471/2009, editada pelo então Presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, por duas das empresas de consultoria mais ativas no âmbito
do esquema criminoso que manipulava julgamentos no CARF: a SGR
Consultoria Empresarial e a Marcondes & Mautoni Empreendimentos. Tais
consultorias têm, ou tinham, em seus quadros, respectivamente, os
investigados José Ricardo da Silva e Mauro Marcondes Machado, que
atuavam em parceria com o conhecido lobista Alexandre Paes dos Santos.
Este último, por sua vez, mantinha estreito relacionamento com a ex-ministra
Erenice Guerra, segundo informações já obtidas no âmbito desta CPI.
Há, também, notícias de que, durante o prazo de prorrogação
dos benefícios fiscais pela MP 471/2009, a consultoria de Mauro Marcondes
Machado repassou R$ 2,4 milhões à empresa LFT Marketing Esportivo,
fundada por Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-Presidente Lula.
É evidente que, surgindo fatos novos envolvendo os mesmos
investigados, é dever da CPI se dedicar a elucidá-los, especialmente quando
o objeto da conduta criminosa descoberta posteriormente (obter, junto ao
Poder Executivo, a prorrogação de benefícios fiscais em favor de empresas)
guarda estreita ligação com os crimes que já vinham sendo apurados
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(manipulação de julgamentos no contencioso administrativo-tributário para
obter, em favor de empresas, a anulação integral ou parcial de autuações
fiscais).
Essa ampliação do objeto da CPI em função de fatos novos
surgidos no curso da investigação é perfeitamente admissível e cabível,
como se vê, por exemplo, do Inquérito nº 2.245, de que foi relator o Ministro
Joaquim Barbosa, do MS 23.639, de que foi relator o Ministro Celso de
Mello e do HC 71.039, de que foi relator o Ministro Paulo Brossard.
Diante disso, a fim de que possamos nos debruçar sobre essa
gravíssima denúncia, que põe em dúvida a lisura e a honestidade de toda a
política de benefícios fiscais adotada pelos Governos do PT, é fundamental
a oitiva do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, que poderá prestar
esclarecimentos a respeito dos valores que recebeu da consultoria de Mauro
Marcondes Machado, que lucrou milhões com a edição da MP 471/2009 pelo
ex-Presidente Lula.
Por isso, solicito o apoio dos meus ilustres pares nesta
Comissão Parlamentar de Inquérito para a aprovação deste requerimento.
Sala das Sessões, de outubro de 2015.
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Vice-Presidente da CMA
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REQUERIMENTO Nº , DE 2015
(CPICARF – Comissão Parlamentar de Inquérito do CARF,
criada pelo RQS 407, de 2015)
Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição Federal,
do art. 2º da Lei 1.579/52 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado
Federal, que seja convocada para prestar depoimento perante esta Comissão
Parlamentar de Inquérito a senhora ERENICE ALVES GUERRA, advogada
e ex-Ministra-Chefe da Casa Civil.
JUSTIFICAÇÃO
No final do mês de março, o Brasil foi surpreendido com a
divulgação de informações relativas à Operação Zelotes, que investiga
denúncia de manipulação de julgamentos no âmbito do CARF – Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais.
As suspeitas são de que, por meio de intermediários,
conselheiros cobravam propina para anular autuações fiscais ou reduzir
substancialmente os tributos devidos à União.
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Esse esquema criminoso, desbaratado pela atuação
determinante da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, teria atuado
em cerca de 74 (setenta e quatro) processos, causando um prejuízo já apurado
de aproximadamente R$ 5,7 bilhões de reais, segundo notícias divulgadas na
imprensa nacional.
Mas a atuação da quadrilha investigada não se limitou ao
CARF. Recentemente, foram divulgadas informações a respeito da compra
da Medida Provisória nº 471/2009, editada pelo então Presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, por duas das empresas de consultoria mais ativas no âmbito
do esquema criminoso que manipulava julgamentos no CARF: a SGR
Consultoria Empresarial e a Marcondes & Mautoni Empreendimentos. Tais
consultorias têm, ou tinham, em seus quadros, respectivamente, os
investigados José Ricardo da Silva e Mauro Marcondes Machado, que
atuavam em parceria com o conhecido lobista Alexandre Paes dos Santos.
Este último, por sua vez, mantinha estreito relacionamento com a ex-ministra
Erenice Guerra, segundo informações já obtidas no âmbito desta CPI.
É evidente que, surgindo fatos novos envolvendo os mesmos
investigados, é dever da CPI se dedicar a elucidá-los, especialmente quando
o objeto da conduta criminosa descoberta posteriormente (obter, junto ao
Poder Executivo, a prorrogação de benefícios fiscais em favor de empresas)
guarda estreita ligação com os crimes que já vinham sendo apurados
(manipulação de julgamentos no contencioso administrativo-tributário para
obter, em favor de empresas, a anulação integral ou parcial de autuações
fiscais).
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Essa ampliação do objeto da CPI em função de fatos novos
surgidos no curso da investigação é perfeitamente admissível e cabível,
como se vê, por exemplo, do Inquérito nº 2.245, de que foi relator o Ministro
Joaquim Barbosa, do MS 23.639, de que foi relator o Ministro Celso de
Mello e do HC 71.039, de que foi relator o Ministro Paulo Brossard.
Diante disso, a fim de que possamos nos debruçar sobre essa
gravíssima denúncia, que põe em dúvida a lisura e a honestidade de toda a
política de benefícios fiscais adotada pelos Governos do PT, é fundamental
a oitiva da ex-ministra Erenice Guerra, que poderá prestar
esclarecimentos a respeito do processo de edição da MP 471/2009 e da
participação de José Ricardo da Silva, Mauro Marcondes Machado e
Alexandre Paes dos Santos nesse processo.
Por isso, solicito o apoio dos meus ilustres pares nesta
Comissão Parlamentar de Inquérito para a aprovação deste requerimento.
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criada pelo RQS 407, de 2015)
Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição Federal,
do art. 2º da Lei 1.579/52 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado
Federal, que seja convocado para prestar depoimento perante esta Comissão
Parlamentar de Inquérito o senhor LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, ex-
Presidente da República.
JUSTIFICAÇÃO
No final do mês de março, o Brasil foi surpreendido com a
divulgação de informações relativas à Operação Zelotes, que investiga
denúncia de manipulação de julgamentos no âmbito do CARF – Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais.
As suspeitas são de que, por meio de intermediários,
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determinante da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, teria atuado
em cerca de 74 (setenta e quatro) processos, causando um prejuízo já apurado
de aproximadamente R$ 5,7 bilhões de reais, segundo notícias divulgadas na
imprensa nacional.
Mas a atuação da quadrilha investigada não se limitou ao
CARF. Recentemente, foram divulgadas informações a respeito da compra
da Medida Provisória nº 471/2009, editada pelo então Presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, por duas das empresas de consultoria mais ativas no âmbito
do esquema criminoso que manipulava julgamentos no CARF: a SGR
Consultoria Empresarial e a Marcondes & Mautoni Empreendimentos. Tais
consultorias têm, ou tinham, em seus quadros, respectivamente, os
investigados José Ricardo da Silva e Mauro Marcondes Machado, que
atuavam em parceria com o conhecido lobista Alexandre Paes dos Santos.
Este último, por sua vez, mantinha estreito relacionamento com a ex-ministra
Erenice Guerra, segundo informações já obtidas no âmbito desta CPI.
É evidente que, surgindo fatos novos envolvendo os mesmos
investigados, é dever da CPI se dedicar a elucidá-los, especialmente quando
o objeto da conduta criminosa descoberta posteriormente (obter, junto ao
Poder Executivo, a prorrogação de benefícios fiscais em favor de empresas)
guarda estreita ligação com os crimes que já vinham sendo apurados
(manipulação de julgamentos no contencioso administrativo-tributário para
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surgidos no curso da investigação é perfeitamente admissível e cabível,
como se vê, por exemplo, do Inquérito nº 2.245, de que foi relator o Ministro
Joaquim Barbosa, do MS 23.639, de que foi relator o Ministro Celso de
Mello e do HC 71.039, de que foi relator o Ministro Paulo Brossard.
Diante disso, a fim de que possamos nos debruçar sobre essa
gravíssima denúncia, que põe em dúvida a lisura e a honestidade de toda a
política de benefícios fiscais adotada pelos Governos do PT, é fundamental
a oitiva do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá prestar
esclarecimentos a respeito do processo de edição da MP 471/2009, por ele
assinada.
Por isso, solicito o apoio dos meus ilustres pares nesta
Comissão Parlamentar de Inquérito para a aprovação deste requerimento.
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