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Pavimentos em Madeira 1 1- Pavimentos: Designações Gerais Designam-se por pavimentos os conjuntos de elementos destinados a separar ou dividir um edificio em planos horizontais, tendo em conta que engloba na sua constituição o tecto do piso imediatamente inferior, excepto quando este não existe. Em linhas gerais, o pavimento consta das seguintes partes: a) Pavimento, que forma a capa horizontal superior do soalho; ou a parte que está submetida directamente ao desgaste fisico; b) Camada de isolamento, situada entre o pavimento superiror (ou de desgaste) e o pavimento resistente; c) Pavimento resistente, que constitui a parte resistente ou vigamento; d) Tecto de superficie plana e lisa, que é a capa de cobertura da face inferior do pavimento. Obs: o exemplo representado na figura, demonstra apenas um dos tipos mais habituais de pavimentos em madeira. 1.1 – Condições de um pavimento As caracteristicas de um pavimento depende sempre das condições a que vai estar sujeito, nomeadamente ás condições fisicas, de segurança e conforto. Podemos então subdividir estas três condições gerais de um pavimento e coloca-las em função das seguintes qualidades: a) Resistencia suficiente b) Altura reduzida c) Segurança contra incendio d) Impermiabilidade e) Resistencia ao fogo f) Isolamento acústico g) Horizontalidade h) Resistencia á flexão

Pavimentos em Madeira

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Pavimentos em Madeira

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1- Pavimentos: Designações Gerais

Designam-se por pavimentos os conjuntos de elementos destinados a separar ou

dividir um edificio em planos horizontais, tendo em conta que engloba na sua

constituição o tecto do piso imediatamente inferior, excepto quando este não existe.

Em linhas gerais, o pavimento consta das seguintes partes:

a) Pavimento, que forma a capa horizontal superior do soalho; ou a parte que está

submetida directamente ao desgaste fisico;

b) Camada de isolamento, situada entre o pavimento superiror (ou de desgaste) e o

pavimento resistente;

c) Pavimento resistente, que constitui a parte resistente ou vigamento;

d) Tecto de superficie plana e lisa, que é a capa de cobertura da face inferior do

pavimento.

Obs: o exemplo representado na figura, demonstra apenas

um dos tipos mais habituais de pavimentos em madeira.

1.1 – Condições de um pavimento

As caracteristicas de um pavimento depende sempre das condições a que vai estar

sujeito, nomeadamente ás condições fisicas, de segurança e conforto.

Podemos então subdividir estas três condições gerais de um pavimento e coloca-las

em função das seguintes qualidades:

a) Resistencia suficiente

b) Altura reduzida

c) Segurança contra incendio

d) Impermiabilidade

e) Resistencia ao fogo

f) Isolamento acústico

g) Horizontalidade

h) Resistencia á flexão

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Pavimentos em Madeira

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Como este documento não tem como objectivo abordar temas mais abrangentes

sobre as condições ou qualidades dos pavimentos, e sim abordar alguns aspectos

sobre pavimentos em madeira deixaremos esses topicos um pouco de lado.

1.2 – classificação de pavimentos

Em atenção aos materiais de que são constituidos podemos classificar os pavimentos

da seguinte forma:

Esta classificação não impede que os pavimentos de cada um destes tipos possam ser

formados em parte, pelos de outros tipos. É apenas uma forma generalista de

classificar os tipos de pavimentos.

Pavimentos

de Madeira

Madeira

Madeira e

Ferro

Pavimentos de Ferro

Pavimentos de

Materiais

Betão

Cerâmicos

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2 – Pavimentos em Madeira

Nos paises onde abundam as árvores para madeira, este tipo de construção acaba por

trazer algumas vantagens para além de serem apenas mais económicos.

São de execução rápida e simples e proporcionam um isolamento e beleza que acabam

por compensar algumas das suas desvantagens, tais como a escassa resistencia, a sua

tendencia para o empenamento e a facilidade de albergar insectos, a sua protecção

contra o fogo requer intermédios refractários entre o pavimento e o vigamento. Terá

também de funcionar como isolante, acustico e térmico.

Em qualquer construção em madeira deve ter-se em conta que se o ar não chega á

madeira, esta pode vir a favorecer condições para o apodrecimento desta e por sua

vez a criação de fungos caseiros.

Outra situação a ter cuidado especial é no caso do encastramento das vigas que são

normalmente a causa mais comum nos problemas em pavimentos de madeira.

O que se pode conlcuir é que este tipo de construção é bastante sensivel á acção do

tempo e do ambiente em que se encontra.

Nos proximos pontos vamos analisar alguns aspectos principais da construção destes

tipos de pavimentos;

2.1 – Aspectos construtivos;

2.1.1 – Vigamento

Dá-se o nome de vigamento ao conjunto de vigas que formam a estrutura horizontal

sobre a qual vai ser assente o pavimento.

As vigas são colocadas paralelamente e a distância entre elas vai depender das cargas

que estas vão ter de suportar, e que normalmente está compreendida entre os 70 e os

100cm de uma forma geral.

As dimensões das vigas não são superiores a 5 ou 6 metros como máximo, de forma a

evitar secções demasiadamente grandes, que tornariam o pavimento excessivamente

pesado.

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O modo como as vigas descansam nas paredes pode ser feito de duas formas, como

vigas encastradas e como vigas apoiadas.

2.1.2 – Vigas encastradas

Tendo em conta que a viga não deve estar em contacto com a alvenaria e o betão de

forma a evitar a putrefacção nas zonas de contacto, o encastramento não é

recomendável, e por consequente não é muito utilizado a não ser com as devidas

protecções, como os isolamentos de zinco ou asfalticos.

O encastramento das vigas, como norma, não é inferior à sua altura, sendo esta igual

para vivendas e superior para edificios públicos e indústriais.

Em paredes a meia vez a entrega vê-se obrigada a ocupar toda a espessura , em cujo o

caso as vigas se justapõem.

Nas paredes não muito grossas a viga pode aprofundar-se até metade da espessura da

parede.

A funcionalidade destas vigas não é apenas no suporte dos pavimentos, elas também

favorecem o travamento do edificio. Por esta razão usa-se a fixação que consiste em

firmar á parede uma de cada três ou quatro vigas por meio de uns ferros em forma de

“T”.

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2.1.3 – Vigas apoiadas

Outro modo de suportar as vigas é por apoio, o qual pode ter lugar em garras da

própria parede ou mais frequentemente em vigas mestras (que podem ser de madeira;

ou metálicas).

No caso de vigas apoiadas em garras, o apoio não é directo na obra, mas por meio de

frechais de apoio especiais.

As vigas apoiadas em perfis laminados são as mais utilizadas. Podem aplicar-se sobre

todo o perfil ou encaixadas estre eles, com o qual o apoio recai na alheta inferior.

A sujeição consegue-se por meio de grampos, peças de ferro simples que as unem.

Existem várias formas de combinar estes elementos, sendo o que varia é

essencialmente os aspectos construtivos de casa um, nomeadamente a forma como se

fazem as ligações entre eles.

Falaremos um pouco de algumas destas combinações construtivas.

2.1.4 - pavimentos de madeira com vigas metálicas

Estes pavimentos têm como base de sustentação umas vigas de ferro laminado,

evitando deste modo a putrefacção ao penetrar na parede.

Existem dois tipos de sistemas de construção com as ditas vigas laminadas; o de apoio

e o de embutir

A esquadria das vigas de madeira em ambos os casos fica muito reduzida, por

transmitiras suas cargas para as vigas metálicas.

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2.1.4.1 – vigas de madeira apoiadas em vigas metálicas

As vigas de madeira descansam no freixal superior das vigas de ferro, sujeitando-se a

elas quer seja por parafusos que podem passar o pano de parede ou pela dobra em

forma de gancho.

2.1.4.2 – vigas de madeira encaixadas entre vigas metálicas

Neste caso as vigas de madeira são introduzidas entre as

barras de ferro, fazendo pressão na alheta inferior. As

cabeças das traves são perfeitamente ajustadas, para o

encaixe com o perfil metálico.

A sujeição consegue-se por meio de grampos, e se os

panos de parede forem muito estreitos unem-se com

estribos de mola.

As vigas pralelas à parede e próximas desta podem ser também em “U”, no caso em

que a dita parede não apresente garras para dar apoio às vigas de madeira.

Não é necessário que a viga de madeira encha todo o espaço da barra de ferro.

Quando os perfis laminados são de alhetas muito estreitas eplicam-se uns estribos e

mola.

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2.2 – construção de pavimentos

Definido o apoio das vigas que vão suportar o pavimento, vamos descrever a

construção de pavimentos para os casos mais frequentes.

2.2.1 – construção de pavimentos de tábua simples

Forma-se um plano de tábuas apoiadas

nas vigas, cujas juntas se fecham

interiormente com ripas. A parte

superior das tábuas serve de pavimento.

Às vezes dispõe-se de planos duplos,

formando o interior do vigamento e o

superior do pavimento.

A extremidade das tábuas, de 3 a 5 cm de expessura, calcula-se tendo em conta as

cargas. Nas de plano simples concede-se um suplemento para o desgaste.

2.2.2 – contrução de pavimentos de tábuas isoladas

Nesta modalidade estabelece-se um pavimento com cobre-juntas superiores,

colocando uma capa de isolante para receber o soalho própriamente dito.

O tecto plano e liso forma-se com outro assoalhado de tábuas pequenas, o qual se

crava ás vigas, tendo a precaução de deixar um espaço a fim de que a junta fique

folgada para corrigir o vício da madeira.

As vigas ficam separadas da parede 1 a 2 cm.

Uma variante deste vigamento consiste em encaixar o soalho entre as vigas, de modo

reduzir a altura ou espessura do sobrado.

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O tecto plano e liso nem sempre acompanha este tipo de vigamento, há ocasiões em

que se suprime, decorando-se em seu lugar as traves ou vigas, lavrando as arestas.

Promenores Construtivos

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2.3 – Pavimentos de Madeira

Como ja tinha sido abordado anteriormente, para a construção de pavimentos com

tábuas simples, estas fazem de pavimento por si.

Vamos agora analisar os outros pavimentos que se utilizam nos soalhos de madeira e

que sao igualmente do mesmo material.

A razão do seu grande uso deve-se à sua resistencia ao calor e ao som, o que as torna

muito adequadas para construções de luxo ou para aquelas cujas cargas sejam

moderadas e de preferencia se localizam em locais secos.

Utiliza-se madeira sec, sâ e limpa de nós. Quanto ao seu mode de fixação deve fazer-se

por meio de pergos de cabeça estreita e aguçada de esquadria 8x5 cm, situados à

distancia de 1m e embebidos numa capa de material isolante de 8cm. Por vezes

interpõe-se um soalho.

Em edificios industriais costuma colocar-se directamente em cima das vigas ou da

placa de chão.

Para aumentar o isolamento térmico e acústico é preferivel colocar o soalho sobre

uma camada de placas de casca de cortiça ou isolante semelhante de 3 a 4 cm de

espessura.

Se o soalho for normal, formam-se com tábuas justapostas que podem juntar-se de

diferentes maneiras:

Topo a topo

Corte enviesado

A meia madeira ou com rebaixo

A macho e femea

Malhete

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Por ranhura e lingueta postiça

2.4 – Soalho Ordinário

Este tipo de pavimento constroi-se de madeira de abeto ou de pinho, dado que o seu

custo é relativamente económico. Não obstante do seu aspecto ser agradável e

portanto bom para o efeito que se pretende. Não é contudo de grande duração.

Dentro desta classe distinguimos:

- entabuamento (pavimento de pranchas) que como o seu nome indica,

constroi-se com pranchas de 5 a 8 cm de canto, colocadas a topo.

- Soalho propiamente dito, é construido com tábuas de 2 a 4 cm de canto, que

podem ser aplainadas ou não.

Entre as diferentes modalidades de construção deste tipo, a mais simples consiste em

colocar as tábuas topo a topo, sendo pregadas a vigas de madeira. A fim de atenuar o

seu empenamento, a largura das tábuas não deve ser superior a 15cm.

Como sistema mais perfeito, temos o pavimento de tábuas em malhete de 10cm de

largura.

2.5 – Soalho de Luxo ou Parquet

Deve construir-se com madeira de carvallho ou nogueira.

O pavimento estende-se sobre um falso soalho formado por tábuas ordinárias, sem

serem aplainadas, de 2 a 3 cm de canto, pregadas a vigas de madeira.

Sobre o soalho falso é então colocado o

pavimento de carvalho ou nogueira, que é

formado por pequenas tábuas ou tacos de

2,5cm de canto e de comprimento entre 25

a 35cm, as quais são unidas na disposição

de entelhamento, e cravadas ao falso

soalho de madeira ordinária.

Quanto ao seu modo de colocação, podem

dispor-se em espinha fazendo angulos de

45º (ponto de Hungria) ou dentadas (à

francesa).

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Existem varias configurações possivéis para embelezar o aspecto final do pavimento,

umas mais requintadas que outras.

Para finalizar para os soalhos de luxo ou parquet, ao longo das paredes remata-se com

uma faixa deixando uma folba que se completa com um rodapé perfilado, cravado

sobre tacos fixados à parede ou muro.

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3 – reabilitação de pavimentos estruturais em madeira

A decisão de proceder à reabilitação de um edifício é normalmente determinada por várias razões, entre elas, a necessidade de manter o património existente, segurança de bens e pessoas, ou então por razões económicas. Estes são, de facto, os factores mais importantes na tomada de decisão entre manter a estrutura existente, ou então substituir por uma nova.

No caso dos pavimentos estruturais em madeira, estes são de facto bastante abundantes em edifícios antigos do nosso país. Os seus elementos estruturais são os mais comuns a apresentar necessidade de intervenção. Assim, é comum proceder à reabilitação de pavimentos com objectivo de manter o máximo possível a sua estrutura, substituindo, reforçando e raramente eliminando os elementos constituintes do pavimento.

Para uma correcta actuação sobre uma estrutura de madeira degradada, é necessário que os indivíduos envolventes tenham um perfeito conhecimento das patologias possíveis e existentes no elemento, e também tenham uma clara experiência das técnicas de reabilitação actualmente utilizadas.

Normalmente, um dos grandes problemas existentes nas estruturas de madeira nos edifícios, e uma das principais razões para a origem da maioria das degradações, é a ineficiente ventilação destas estruturas.

Este facto faz com que os pavimentos tenham problemas de degradação biológica nos diferentes elementos constituintes, podendo mesmo alastrar-se aos apoios dos elementos estruturais. Se a degradação dos apoios não for demasiado extensa, é aconselhável utilizar próteses metálicas de apoio.

Na grande maioria das estruturas de pavimentos, é usual proceder a uma substituição directa dos elementos deteriorados. Esta é, de facto, a solução mais simples e mais lógica, mas é necessário ter atenção à mudança das cargas, devido ao facto dos elementos terem sido retirados.

Por vezes, depois de se retirar os elementos, a distribuição de esforços modifica-se e, por isso mesmo, deve-se efectuar um novo cálculo estrutural e respectivo dimensionamento dos novos elementos a serem colocados no lugar dos anteriormente retirados. No entanto, esta continua a ser a solução mais simples e a mais económica a ser usada em recuperação de pavimentos.

Actualmente, na reabilitação de estruturas de madeira, é habitual haver uma promoção da reutilização de madeiras antigas devido a questões ecológicas e também económicas. Deve-se salientar, por exemplo, que variados elementos podem apresentar degradações e, mesmo assim, serem aproveitados através da simples remoção dessa parte afectada. Esta é uma técnica que deve prevalecer sobre a substituição integral dos elementos, na grande maioria dos casos.

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3.1 - PONTOS CRÍTICOS DAS ESTRUTURAS DE MADEIRA

Uma peça de madeira poderá começar a ser degradada se os seus pontos mais frágeis não estiverem devidamente protegidos. Assim, as primeiras intervenções no elemento deverão ser nesses pontos críticos, de forma a reduzir drasticamente o risco de deterioração.

A zona mais frágil dos elementos em madeira é, normalmente a zona externa da secção da peça.

A degradação dos elementos em madeira está logicamente ligada à humidade e à capacidade dos elementos em absorvê-la. Assim, a superfície de maior risco será a do plano transversal à da direcção das fibras, dado ser uma zona com muita porosidade e capacidade de absorção de água. Esta maior facilidade de entrada de água no elemento vai permitir uma maior possibilidade de desenvolvimento de agentes patológicos, nomeadamente de fungos que causão a podridão.

São vários os pontos críticos em análises a elementos de madeira, sendo de destacar:

- Uniões entre elementos – nas samblagens entre peças é frequente haver encaixes e rebaixos onde se poderá acumular água e, consequentemente, ocorrer o início da degradação;

- Topos das peças expostos às diferentes condições climatéricas;

- Extremos de elementos;

- Peças em contacto com o solo ou com humidade;

- Elementos exteriores ao edifício;

- Topos de peças (por exemplo, vigas) apoiadas em paredes;

- Topos de peças junto a zonas de risco (junto a fachadas, remates de pavimentos e cobertura, zonas de lavagens ou de criação de condensações e/ou pouco ventiladas);

- Meio-vão de peças longas (como vigas e alguns barrotes).

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3.2 - CAUSAS DE DEGRADAÇÃO

Como principais causas de degradação e de problemas construtivos/estruturais, são de destacar os seguintes:

- Deformações excessivas relacionadas com excessos de carga, colocação em obra de madeira verde, processos cíclicos de secagem e humidade ou ainda por inércia insuficiente;

- Falta de ventilação nos pavimentos, que poderão provocar degradações por podridão, devido ao excesso de condensações;

- Infiltrações de água, devido principalmente a problemas nas coberturas, nas caixilharias, nas alvenarias ou nas canalizações do sistema de drenagem de água;

- Fungos de podridão devido à proximidade com o solo, humidade ou devido à existência de condensações e processos de capilaridade;

- Deficiente protecção contra os agentes atmosféricos (principalmente o sol e a chuva);

- Anomalias nas ligações entre as paredes e os elementos em madeira (nivelamento e bloqueio);

- Erros estruturais tais como a supressão de apoios, erros de execução, materiais mal escolhidos e deficiente contraventamento das estruturas;

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CONCLUSÃO:

Com este pequeno documento podemos criar algumas bases de conhecimento que

devem ser desenvolvidas.

O tema de reabilitação é cada vez mais nos dias de hoje uma necessidade, e para tal é

necessário desenvolver estudos sobre esta matéria.

Contudo na minha opinião no que toca aos processos de reabilitação e reconstrução é

importante conhecer quais os aspectos construtivos que foram utilizados de modo a se

perceber de que forma se pode abordar a reabilitação.

No que toca aos pavimentos de madeira, achei interessante enquadrar estes dois

topicos.

Os processos construtivos de pavimentos de madeira, embora não sejam muito

comuns em novas edificações nos dias de hoje, são uma excelente forma de perceber

como deve ser interpretado um pavimento, e como este funciona no seu conjunto.

No aspecto da reabilitação, apenas referi dois aspectos, quais os pontos criticos de

uma peça estrutural em madeira e quais as principais causas da sua degradação.

Penso que são os pontos mais essenciais para se começar a perceber a complexidade

deste tipo de trabalho e que vai variar sempre em todas as estruturas.