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PaymentMedia Nº35

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Contacto Comercial: Gonzalo Fontela - Gfontela@paymentmedia /// Contacto editorial: Martin Meyer - [email protected] /// Webmaster: Nazario Pereira [email protected]

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ÍNDICE 02-03/2013

Director GeneralGonzalo [email protected]

Editor en JefeMartín [email protected]

Asistente de EditorJosefina [email protected]

TraduccionesDolores [email protected]

Sebastián [email protected]

Director FinancieroLaura [email protected]

WebmasterNazario [email protected] Legal Nº 334.049

PaymentMediaParaguay 2141 Of 401/403 / Aguada Park / Montevideo - UruguayPhone. (+598) [email protected] / www.paymentmedia.com

La misma es de distribución gratuita. Las notas firmadas reflejan la opinión de los autores sobre los temas tratados, sin que ello implique solidaridad de la revista con su contenido. Para todos los efectos se considera que la responsabilidad por el contenido de los avisos corre por cuenta de los respectivos anunciantes. Se prohibe su reproducción total o parcial.

IACEptA CoNvIErtE A los CElulArEs mExICANos EN posBanamex continúa innovando y lanza iAcepta, un dispositivo que convierte los smartphones y tabletas en POS.movIlIDAD

DAN WAgNEr, fuNDADor y prEsIDENtE DE mpoWAmPowa, la primera herramienta que permite a un comercio ser completamente móvil.tENDENCIAs

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10soluCIoNEs INtEgrAlEs pArA lA AtENCIóN DE CANAlEs trANsACCIoNAlEsCon 24 años en el mercado, Excelsys se constituye como una de las más antiguas empresas chilenas exportadoras de software.movIlIDAD

uN NuEvo pAso hACIA El CrECImIENto DEl ComErCIo ElECtróNICo EN AmérICA lAtINAJosé María Ayuso, Director Ejecutivo de Producto para Visa Inc., Región América Latina y el Caribe, habla sobre comprar con débito en internet.mEDIos DE pAgo

DEsDE méxICo A toDA lAtINoAmérICAG&D México brinda tarjetas inteligentes, soluciones y servicios, para toda la banca regional. Emv

ColombIA, uN mErCADo muy ACtIvoValentín Echeverry, vicepresidente de Tecnología y Operaciones de RBM, nos brinda todos los detalles de unos de los mercados más competitivos de la región.mErCADos

lECtorEs móvIlEs pArA toDAs lAs NECEsIDADEsGracias a la inversión de Ingenico, ROAM se ha convertido en el líder global en el suministro de soluciones seguras de pago, brindando una solución única, completa y customizable, “white-label”, de mobile commerce.tENDENCIAs

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ÍNDICE 02-03/2013

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Hoje em dia, qualquer profissional que precise se mobilizar para atender o seu negócio, pode utilizar um celular na hora de cobrar a seus clientes. O aparelho se torna um Terminal Ponto de Venda (POS) igual ao que usam as lojas para “passar” o cartão. Respondendo à demanda por esse tipo de transações, surgiu iAceita móvel do Banamex, um aplicativo do Apple Store no México.

Depois de solicitá-lo e baixá-lo, o dispositivo chega (por correio ou através de uma empresa de mensagens especializados) com as senhas de entrada, que devem ser modificadas instantaneamente. A partir desse momento, já é possível utilizar qualquer cartão de débito ou crédito com chip. “Em qualquer sucursal, o usuário é atendido no momento ou derivado a um exe-cutivo, dependendo do tamanho da empresa. Logo são realizadas a venda e a implementação desse sistema”, explica León Vega, director de Servicios de Adquirente de Banamex.

O diretor afirma que é um processo muito simples, confortável, rápido e seguro, e que os clientes estão maravilhados com ele. Para poder realizar a aceitação, primeiro se deve baixar o aplicativo (em iPod Touch, iPhone, iPad e iPad mini) e inserir o dispositivo, que é um leitor de cartões chip. Após isso, já é possível começar a aceitar cartões de crédito.

“Hoje em dia, quando uma pessoa vende uma apólice de seguros, ela é acreditada manualmente (e um tanto arcaicamente) ao cartão. Esse processo pode ser tão complexo que em dez dias o vendedor talvez tenha que voltar porque o cartão não foi ativado corretamente. Estes dispositivos asseguram segurança total e rapidez na transação”, afirma Vega.

Assim, a iAcepta se torna um avanço totalmente inovador, tanto pela elimi-nação de todo papel intermediário como pela assinatura digitalizada. Isso significa que os vouchers deixarão de ser necessários, já que começarão a chegar por e-mail. As canetas também serão dispensadas: a assinatura será realizada com o dedo ou com uma das canetas óticas da tablet.

Qual é o público objetivo do Banamex com esse aplicativo? Vega diz que estão focados em todos os segmentos da sociedade: o setor baixo, como pequenos empresários e MPEs que hoje não têm um meio de aceitação; mas também o segmento alto, como os setores corporativos. “Outro exemplo podem ser as grandes cadeias de auto-serviço, onde são colocados vende-dores adicionais para cobrar mais rápido quando se formam largas filas. Ou o caso dos restaurantes que apresentam o cardápio num iPad”. Logicamente, o elemento mais atraente desses aplicativos é a segurança: os clientes não

O Banamex continua inovando no sistema de pagamentos no México. León Veja, diretor de Serviços de Adquirente, afirmou que iAcepta é o terminal POS mais confortável, seguro e inovador do mercado.

Celulares, os novos terminais POS no México

[ MOviLiDAD ]

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Celulares, nuevas terminales pos en méxico

Hoy en día cualquier profesional que necesite movilizarse para atender su negocio puede utilizar un celular a la hora de cobrar a sus clientes, convirtiéndolo en una Terminal

Punto de Venta (POS), como la que utilizan los negocios establecidos para “pasar” la tarjeta. Tras la demanda de este tipo de transacciones surgió iAcepta móvil de Banamex, un aplicativo del Apple Store de México.

Al solicitarlo y descargarlo, llega el dispo-sitivo -por correo o a través de una empresa de mensajería especializada- con las claves de entrada, que se deben cambiar inmediatamen-te. Desde ese momento ya se puede utilizar cualquier tarjeta de débito o crédito con chip. “Tú vas a cualquier sucursal, y te atienden ahí o te derivan a un ejecutivo, dependiendo del tamaño de la empresa. A partir de entonces ya hacemos la venta y la implementación de este sistema”, explica León Vega, director de Servicios de Adquirente de Banamex..

El director Vega asegura que es un proceso muy sencillo, cómodo, rápido y seguro, y que a sus clientes les ha fascinado. Para poder hacer la aceptación primero se descarga el aplicativo –en un iPod Touch, iPhone, iPad y iPad mini- y luego se inserta el dispositivo, que es un lector de tarjetas chip, luego de lo cual ya se puede empezar a aceptar tarjetas de crédito.

“Cuando una persona viene a venderte una póliza de seguro, hoy en día te lo acreditan de forma manual, y en cierta forma arcaica, a la tarjeta y ese proceso puede ser tan difi-cultoso que en diez días el vendedor quizás debe volver porque no pasó la tarjeta, no se lee y demás. Con estos dispositivos tienes total seguridad y rapidez en la transacción”, afirma el director.

De este modo, iAcepta se convierte en un avance totalmente innovador tanto por la eliminación de todo papel intermediario,

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precisam entregar seu cartão, sempre sabem onde ele está e têm controle da transação.

Vega comenta que operativamente o aplicativo é muito similar ao Square, sistema utilizado nos EUA. De qualquer forma, existe uma diferença chave entre o famoso sistema norte-americano e o iAcepta: nos EUA ainda é utili-zada a banda magnética, porque o chip ainda não é obrigatório .Por isso os dispositivos são muito mais econômicos e são conectados ao fone de ouvido do celular. Nesse caso, o Banamex decidiu iniciar com a Apple, porque juntos disponibilizam dispositivos que lêem chips e a companhia está certificada para criptografá-los. Assim, tanto o portador como a loja têm segurança total garantida.

O Izettle, sistema popular na Europa, também é similar. “A diferença principal é o agregador. O Izettle permite afiliar qualquer pessoa, e se oferece uma taxa de desconto maior que contempla os seus custos”, diz o executivo. “Pelo contrário, se alguém quiser se afiliar ao Banamex (estabelecimento ou pessoa física) o único que deve pagar para obter um dispositivo são 500 pesos mexicanos. É um pagamento único, que conta com taxa de desconto, e não existe nenhum outro custo adicional”. No caso do restaurante a taxa

pode ser de 2%; uma escola, 1,8%. A taxa varia de 1,7% a 2,5% e não tem custo mensal.

E qual será o seguinte passo para o Banamex? O executivo diz que para 2013 o objetivo é colocar 4.000 dispositivos. “Acreditamos que é um objetivo fácil, porque muitas empresas grandes já nos contataram. E a verdade é que com duas o três desse tamanho, já completamos o pedido”.

No entanto, um dos seus planos é ir ao encontro de um dispositivo multi-plataforma que possa funcionar tanto para a Apple como para Blackberry ou Windows. Vega explica que começaram com a Apple porque é uma das plataformas com maior penetração no México, mas estima que em três ou quatro meses terá mais avanços ao respeito. Seguindo o objetivo principal de atender as necessidades de seus clientes, em dois anos o Banamex procurará atingir todos os segmentos com baixa ou nula participação no sistema de pagamento e na aceitação de cartões. Por isso, também esperam que existam cada vez mais pontos de venda para que seus cardholders possam adquirir bens e serviços e,ao mesmo tempo, aceitem todo tipo de cartões com total segurança, como contactless, MasterCard PayPass ou Visa PayWave.

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como por la firma digitalizada. Esto significa que los vouchers ya dejarán de ser necesarios, ya que llegarán a través de los correos elec-trónicos. Tampoco se precisarán las lapiceras: la firma se realizará con el dedo o con una de las plumas ópticas de la tableta.

¿Cuál es el público objetivo de Banamex con esta aplicación? Vega indica que apun-tan a todos los segmentos de la sociedad. Al sector bajo, como pequeños empresarios y PYMES, que no tienen hoy un medio de aceptación, pero también al segmento alto, como los sectores corporativos, por ejemplo. Y Vega amplía: “Otro ejemplo pueden ser las grandes cadenas de autoservicio, donde se colocan vendedores flotantes para cobrar más rápido y en el mismo lugar cuando se forman largas colas. O los restaurantes, donde se presenta el menú en un iPad”. Lógicamente, la principal atracción de estos mecanismos es la seguridad: los clientes no tienen necesidad de entregar su tarjeta, la tienen siempre a la vista y manipulan ellos mismos la transacción.

Vega manifiesta que la operativa es muy similar con respecto a Square, el sistema que se utiliza en EEUU. De todas formas, existe una diferencia clave entre el famoso sistema norteamericano e iAcepta: en EEUU aún se utiliza la banda magnética, ya que el chip todavía no es obligatorio. A eso se debe que los dispositivos sean mucho más económicos y se conecten al audio del celular. En este caso, Banamex decidió iniciar con Apple, porque encontraron dispositivos que leen chips y están certificados para poder encriptárselos.

Es así que la compañía garantiza completa seguridad tanto para el tarjetahabiente como para el comercio.

Respecto a Izettle, sistema popular en Europa, también es muy parecido. “La prin-cipal direfencia es el agregador. Con Izettle pueden afiliar a cualquiera, y dan una tasa de descuento mayor para poder subsanar sus costos”, detalla el ejecutivo. “Al contrario, lo único que debe pagar quien quiere afiliarse a Banamex (comercio o persona física) y obtener uno de estos dispositivos son, en moneda mexicana, $500. Es un único pago, se les asigna una tasa de descuento según el giro, y no tienen ningún otro costo adicional”. Así, si es un restaurante puede ser del 2%; si es una escuela, del 1,80%. Fluctúan entre 1,7% a 2,5% y no tiene un costo mensual.

¿Y cuál será el siguiente paso de Banamex? El director de Servicios de Adquirente sostiene que para este año la meta es colocar 4.000 dispositivos. “Se ve muy fácil hacerlo, porque nos han contactado muchas empresas gran-

des. Y la verdad es que con dos o tres de ese tamaño ya se completa el pedido”.

Por otro lado, uno de sus planes es abrirse a un dispositivo multiplataforma, que pueda funcionar tanto para Apple como para Blackberry o Windows. Vega explica que comenzaron con Apple porque es una de las plataformas que tiene mayor penetración en México, pero estima que en tres o cuatro meses ya se podrán ver avances respecto a este tema.

Como desde un inicio han querido atender las principales necesidades de sus clientes, de aquí a dos años Banamex buscará alcanzar a todos aquellos segmentos que tienen baja o nula participación en el sistema de pago y en la aceptación de tarjetas. Por lo que también esperan que existan cada vez más puntos de venta donde sus tarjetahabientes puedan comprar y adquirir bienes o servicios y, a su vez, acepten todo tipo de tarjetas con total seguridad, como contactless, MasterCard PayPass o Visa PayWave.

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[ ASOCiACiONES ]

plataformas cerradas, abiertas y su aplicación en las tarjetas inteligentes

plataformas fechadas, abertas e a sua aplicação nos cartões inteligentesEm informática, o termo plataforma se define como um sistema utilizado para colocar em funcionamento determinados módulos de hardware ou soft-ware num entorno compatível. No mundo dos cartões inteligentes, existem plataformas abertas, fechadas e híbridas. Determinar a compatibilidade do sistema, as aplicações disponíveis e a sua capacidade de expansão dependerá do tipo de plataforma utilizada.

As plataformas fechadas estão orientadas a atender uma necessidade es-pecífica. Por isso, geralmente são criadas para cada empresa, adaptadas a requerimentos específicos, o que faz com que não possam ser modificadas uma vez fabricado o cartão inteligente.

Para ilustrar como funcionam as plataformas fechadas, utilizaremos o exemplo dos sistemas de ônibus que utilizam cartões inteligentes Mifare. Vamos assumir que você utiliza o sistema de transporte da sua cidade, que conta com tecnologia de cartões inteligentes Mifare e decide viajar ao país vizinho, que tem o mesmo sistema. Ao intentar utilizar o seu cartão para pagar o serviço de transporte no país vizinho, você perceberá que o saldo do seu cartão não pode ser utilizado. O motivo é que cada país desenvolve o seu sistema em uma plataforma fechada, portanto, embora se trate da mesma tecnologia Mifare, os cartões não são compatíveis, e isso impede o seu uso em outro sistema que não seja o próprio.

Por outro lado, as plataformas abertas são mais flexíveis. Um exemplo são os cartões inteligentes EMV que, emitidos por instituições financeiras, dão aos usuários a liberdade de utilizar o saldo de seu cartão de crédito ou débito em qualquer destino, ou seja, tanto em nível local como internacional. O motivo é que os cartões inteligentes EMV são inter-operáveis em todo o mundo, porque têm uma plataforma aberta que os torna compatíveis com todos os sistemas financeiros utilizados na atualidade.

En informática, el término plataforma se define como un sistema que sirve como base para hacer funcionar determinados

módulos de hardware o de software con lo que es compatible. En el mundo de las tarjetas inteligentes existen plataformas abiertas, cerradas e híbridas. Determinar la compatibi-lidad del sistema, las aplicaciones disponibles y su capacidad de expansión, dependerá del tipo de plataforma utilizada.

Las plataformas cerradas están orientadas para atender una necesidad específica. Por lo tanto, comúnmente son elaboradas para cada empresa según requerimientos específicos y, por ende, no pueden ser modificadas una vez que la tarjeta inteligente se fabrica.

Para ilustrar cómo funcionan las plataformas cerradas, utilizaremos el ejemplo de los sis-temas de transporte colectivo que utilizan tarjetas inteligentes Mifare. Asumamos que usted utiliza el sistema de transporte de su ciudad, el cual cuenta con la tecnología de tarjetas inteligentes Mifare y decide viajar al país vecino, que también las utiliza en su sistema de transporte colectivo. Al intentar hacer uso de su tarjeta para pagar el servicio de transporte en el país vecino, podrá perca-tarse de que el saldo en su tarjeta no puede ser utilizado. Esto se debe a que cada país

crea su sistema en una plataforma cerrada, por lo que, a pesar de que cuentan con la misma tecnología Mifare, las tarjetas no son compatibles, lo que impide su uso en otro sistema que no sea el propio.

Por otro lado están las plataformas abiertas, que es un tipo de plataforma más flexible. Un ejemplo son las tarjetas inteligentes EMV. Estas tarjetas emitidas por institu-ciones financieras permiten a los usuarios contar con la libertad de disponer del saldo de su tarjeta de crédito o débito en cual-quier destino, es decir, tanto a nivel local como internacional. Y es que las tarjetas inteligentes EMV son interoperables a ni-vel mundial gracias a que disponen de una plataforma abierta que las hace compatibles con todos los sistemas financieros utilizados en la actualidad.

Este tipo de plataforma es ventajoso, ya que el emisor tiene más opciones en la selección de los suplidores de insumos. Las plataformas abiertas están basadas en estándares inter-nacionales, por lo cual la empresa emisora puede variar de suplidor de chips, tarjetas, hardware y software sin impactar la interope-rabilidad del sistema o de la plataforma. En el ejemplo antes mencionado, las instituciones financieras utilizan el estándar EMV para la

Por Edgar betts, Director asociado de Smart Card Alliance Latinoamérica

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Este tipo de plataforma é vantajoso, já que o emissor em mais opções na se-leção dos fornecedores de insumos. As plataformas abertas estão baseadas em padrões internacionais, portanto, a empresa emissora pode mudar de fornece-dor de chips, cartões, hardware e software sem impactar na interoperabilidade do sistema ou da plataforma. No exemplo antes mencionado, as instituições financeiras utilizam o padrão EMV para a autenticação de pagamentos com cartão de crédito e débito.

Os cartões inteligentes possuem uma tecnologia versátil que oferece a capacidade de trabalhar tanto em plataformas abertas como fechadas, dependendo de sua arquitetura, desenho, sistema operativo, funcionalidades e aplicativos incorpora-dos. O impacto dessa tecnologia tem sido tão grande que os cartões inteligentes são compartilhados pelos dois tipos de plataformas. Os cartões híbridos, que incorporam dois chips, permitem que um só cartão possa ter um chip dedicado às transações numa plataforma fechada e outro numa plataforma aberta.

Na América Latina, um bom exemplo da versatilidade da tecnologia são os cartões inteligentes com chip EMV de contacto para o setor financeiro e um

chip Mifare sem contato para o transporte. O mesmo cartão está funcio-nando em uma plataforma aberta para transações bancárias e também em uma plataforma fechada para transações de transporte. Esse esquema permite ao usuário ter mais de um benefício num só cartão, e ao mesmo tempo oferece a oportunidade de uma transição suave e gradual para uma plataforma completamente aberta. Desta forma, existe um tempo de tran-sição e um nível de autonomia entre o setor financeiro e o do transporte.

Existem sistemas baseados em plataformas completamente abertas nas quais existe um nível de convergência mais avançado, realizando tran-sações de transporte em um cartão inteligente EMV sem contato ou de dupla interface, emitida pelo setor financeiro. Esses casos são os mais eficientes para as partes envolvidas, especialmente para o usuário.Em conclusão, as plataformas abertas tem se mostrado mais seguras, eficientes e econômicas. A Smart Card Alliance Latin America (SCALA) promove o uso de plataformas abertas, de padrões internacionais e da educação da tecnologia de cartões inteligentes na América Latina e no Caribe.

autenticación de pagos mediante tarjetas de crédito o débito.

Las tarjetas inteligentes constituyen una tecnología versátil que ofrece la capacidad de trabajar en plataformas abiertas al igual que cerradas, dependiendo de su arquitectura, diseño, sistema operativo, funcionalidades y aplicativos incorporados. El impacto de esta tecnología ha sido tal, que las tarjetas inte-ligentes han sido compartidas entre estos dos tipos de plataformas. Las tarjetas híbridas, que incorporan dos chips, permiten que una sola tarjeta pueda tener un chip dedicado a transacciones en una plataforma cerrada y otro a transacciones en una plataforma abierta.

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Una ilustración visible en América Latina de la versatilidad de la tecnología, son las tarjetas inteligentes con un chip EMV de contacto para el sector financiero y un chip Mifare sin con-tacto para el transporte colectivo. La misma tarjeta está funcionando en una plataforma abierta para transacciones bancarias y en una plataforma cerrada para transacciones de transporte. Este esquema da al usuario el beneficio de poder tener, en una sola tarjeta inteligente, más de un beneficio y a su vez ofrece la oportunidad de una transición suave y gradual hacia una plataforma completamen-te abierta. De este modo se deja un tiempo de transición y un nivel de autonomía entre el sector financiero y el sector de transporte colectivo.

Existen sistemas basados en plataformas completamente abiertas donde hay un nivel de convergencia más avanzado, realizando transacciones como transporte colectivo en una tarjeta inteligente EMV sin contacto o de doble interface, emitida por el sector fi-nanciero. Estos casos son los más eficientes y beneficiosos para las partes involucradas, y en especial para el usuario.

En conclusión, las plataformas abiertas han mostrado ser más seguras, más eficientes y menos costosas. Smart Card Alliance Latin America (SCALA) promueve el uso de platafor-mas abiertas, los estándares internacionales y la educación de la tecnología de tarjetas inteligentes en América Latina y el Caribe.

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[ TENDENCiAS ]

Dan Wagner, Fundador y presidente de mPowaAnticiparse a los cambios tecnológicos: ese ha sido el pilar sobre el cual Dan Wagner, fundador y presidente de mPowa, ha cimentado siempre sus negocios a nivel global. Fue así que fundó los servicios de información en línea (MAID), la empresa de comercio electrónico basado en los nuevos sistemas Cloud (Venda), y los dinámicos perfiles de usuario (Locayta). Y mPowa no fue la excepción. Sobre la ya existente Powa -compañía que permite a los minoristas crear varios sitios web de clase empresarial en cuestión de horas-, luego de un extenso período de investigación y desarrollo, el año pasado creó mPowa, con el fin de brindar la primera herramienta que permite a un comercio ser completamente móvil.

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“Creo que mi último negocio, mPowa, ofrece la posibilidad de aprovechar al máximo el teléfono móvil para el comercio móvil”, ase-gura Wagner a PaymentMedia. “Con esta solu-ción, las empresas logran ser verdaderamente móviles, ya que permite la transacción y el pago al cliente al instante. Protegido con cin-co patentes, el dispositivo es transnacional, no está vinculado a ninguna red o plataforma, y es ideal tanto para los comerciantes que ya cobran pagos a través del clásico dispositivo como para los comercios que anteriormente no aceptaban tarjetas porque no podían per-mitírselo. Ahora con el móvil pueden cobrar cualquier tipo de transacción”, añade.

¿Y cómo funciona mPowa? Muy sencillo: mediante una aplicación gratuita de teléfono móvil y un lector de tarjetas que se conecta a un smartphone a través de Bluetooth, o mediante un dispositivo que se conecta a través de la salida de auriculares. Es impor-tante destacar que el dispositivo no alma-cena ninguno de los datos de la tarjeta ni del teléfono, sino que estos se encriptan y se envían directamente desde el lector de la tarjeta a la aplicación del móvil, sin quedar almacenados.

Y si de seguridad se trata, mPowa es la pri-mera compañía de pagos móviles totalmente compatible con el servicio Chip&PIN, y cuenta con las certificaciones de seguridad (EMV1, EMV2, SRED, PCI PED y Nivel PCi). “La segu-

de telecomunicaciones con 100 millones de clientes en todo el mundo. Considerado el principal operador portugués con una amplia y sólida presencia internacional -especial-mente en Brasil y África-, esta compañía es líder del mercado de las telecomunicaciones en Portugal, ofreciendo una amplia cartera de productos y servicios, tanto fijos como portátiles, relacionados con móviles, acceso a internet con banda ancha y televisión, dirigido a todos los segmentos del sector de las telecomunicaciones: personal, soluciones empresariales y venta al por mayor.

Respecto a los comercios, el presidente de mPowa explica que la solución ayuda a las empresas a ofrecer un servicio de pago que mantiene su imagen de marca, pero tiene la funcionalidad patentada que ofrece mPowa: “Bajo los términos acordados con First Natio-nal Bank de Sudáfrica, el banco utiliza el dis-positivo “white-label” de mPowa para ofrecer la solución de pagos en sus propios servicios comerciales. Esto les permite personalizar la

ridad es una preocupación para compañías de todos los tamaños, y por eso para nosotros ha sido importante hacer grandes inversiones en esta área para asegurar que nuestro producto es seguro, sólido y compatible con la industria y con los órganos de regulación”, relata el ejecutivo.

las partes implicadas en el negocio

Lógicamente, las compañías de teleco-municaciones ocupan una parte fundamental en este negocio. Wagner explica que mPowa se encuentra actualmente en conversaciones avanzadas con un número de empresas in-ternacionales de primer nivel dentro de las telecomunicaciones, así como con bancos y minoristas –otra cara clave-, con el fin de “obtener acuerdos en un futuro cercano”.

En este sentido, la compañía acaba de firmar un importante acuerdo para suminis-trar sus dispositivos e infraestructuras de pago a Portugal Telecom, operador global

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apariencia y la identidad del dispositivo mien-tras se mantiene la sofisticada funcionalidad de mPowa”. De este modo, mPowa aporta una herramienta para acortar el proceso de pago de lo que pueden ser meses, a una cuestión de minutos.

Cabe aclarar que tanto la aplicación móvil como el lector de tarjetas son libres, y el único costo asociado al uso del dispositivo de mPowa es una pequeña cuota del 2,95% por cada transacción procesada a través de tarjetas de crédito o débito. “Esto lo hace accesible a todas las empresas. Además, no implica cambiarse de banco, ya que es uni-versal y cualquier banco aceptaría el pago a través de mPowa”, detalla Wagner. Y añade: “A través de un sistema de manejo de cuentas a través de la web Dashboard Merchant, los usuarios pueden controlar totalmente los pagos, así como también realizarlos a través de la aplicación móvil. Mientras tanto, los recibos se pueden recibir a través de correo electrónico o SMS”.

Aceptación total, expansión global

Ante la pregunta acerca de cómo ha sido la recepción de estos dispositivos de captura tanto por los tarjetahabientes como por los comerciantes, la respuesta del ejecutivo es

más que positiva: “A los usuarios les gusta porque pueden hacer pagos de forma rápida y sencilla a través de un sistema con el que ya están familiarizados: sus propias tarjetas de crédito. A los comerciantes les encanta porque pueden aceptar pagos con tarjeta, muchos de los cuales sería la primera vez que se pueden permitir hacerlo. Además ahora pueden convertir sus negocios tradicionales en negocios móviles”.

A su vez, Wagner destaca el alto nivel de adopción que se viene registrando hasta el momento. “Estamos muy contentos con el éxito reciente y con la fuerte demanda de una amplia variedad de sectores, como ban-cos, empresas de telecomunicaciones y otros asociados”, dice.

Sin embargo, es consciente de que el para-digma mundial en este negocio ha cambiado, y que las empresas ya no se conforman con tener una oficina física en la que se lleven a cabo todas sus ofertas. “Las empresas se están expandiendo más allá de las cuatro paredes de sus oficinas, por lo tanto necesi-tan herramientas para apoyar a unos equipos de ventas mucho más móviles y fluidos. Al introducirnos en nuevos mercados por todo el mundo, esperamos lanzar nuestra oferta en una escala más amplia y así permitir a las

empresas beneficiarse de nuestro producto líder en el mercado”, señala.

Y este ingreso a nuevos territorios forma parte de los objetivos de mPowa para este año. “Vemos 2013 como un año de expansión global con la intención de impactar en el mercado de pagos móviles a nivel mundial”, asegura Wagner. En este contexto, América Latina se coloca como uno de los principales retos: “mPowa espera que el mercado de América del Sur sea uno de los más rápidos en adoptar la tecnología de pago móvil. Adoptando nuestro producto, las empresas que operan allí en varios sectores diferentes serán capaces de eliminar los retrasos en los pagos, ya que podrán recibir la transacción en el punto de venta”.

Pero mPowa va más allá de las fronteras geográficas, ya que una de sus grandes ven-tajas es, justamente, que acepta el uso de cualquier moneda, lo que permite que sus dispositivos puedan utilizarse en cualquier territorio. A esto se suma la aceptación por parte de las marcas internacionales de tarje-tas. “El dispositivo PowaPIN acepta las tarje-tas en cualquier mercado, así como cualquier tipo de medida de seguridad, ya sea chip y firma, deslizar y firmar, o chip y pin”, concluye el presidente de la compañía.

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“Acredito que meu último negócio, mPowa, oferece a possibilidade de aproveitar no máximo o celular para o comércio móvel”, afirma Wagner à PaymentMedia. “Com essa solução, as empresas conseguem ser verdadeiramente móveis, uma vez que ela permite ao cliente fazer a transação e o pagamento na hora. Protegido por cinco patentes, o dispositivo é transnacional, não está ligado a nenhuma rede nem plataforma e é ideal tanto para os comerciantes que já recebem pagamentos através do clássico dispositivo, quanto para os estabelecimentos comerciais que antigamente não aceitavam cartões porque não tinham essa possibilidade. Agora, com o celular, podem cobrar qualquer tipo de transação”, acrescenta.

E como é que a mPowa funciona? É muito simples: através de um aplicativo gratuito de celular e um leitor de cartões que se conecta ao smartphone por meio de Bluetooth, ou através de um dispositivo que se conecta através da saída do fone de ouvido. É importante salientar que o dispositivo não salva nenhum dos dados do cartão nem do telefone, mas que os mesmos são encriptados e enviados diretamente desde o leitor do cartão para o aplicativo do celular, sem ficarem registrados.

Falando em segurança, a mPowa é a primeira companhia de pagamentos móveis totalmente compatível com o serviço Chip&PIN, e conta com as certificações de segurança (EMV1, EMV2, SRED, PCI PED y NivelPCi). “A segurança é um assunto com que todas as companhias se preocupam, por isso fizemos grandes investimentos nessa área para garantirmos que nosso produto é seguro, sólido e compatível com a indústria e os órgãos de regulação”, explica o executivo.

As partes involucradas no negócio

Logicamente, as companhias de telecomunicações são uma parte chave desse negócio. Wagner explica que a mPowa se encontra, hoje em dia, em conversas avançadas com um grupo de empresas internacionais de primeiro nível dentro das telecomunicações, assim como com bancos e varejistas – que também são atores fundamentais -, com o objetivo de “entrar em acordos num futuro próximo”.

Nesse sentido, a companhia acaba de fechar uma importante parceria para fornecer seus dispositivos e infraestruturas de pagamento à Portugal Telecom, operadora global de telecomunicações com 100 milhões de clientes em todo o mundo. Considerada a principal operadora portuguesa com ampla e sólida presença internacional, principalmente no Brasil e na África, a companhia é líder no mercado das telecomunicações em Portugal e oferece uma grande carteira de produtos e serviços, tanto fixos quanto portáveis, relacionados a celulares, acesso à internet com banda larga e televisão. Os mesmos estão orientados a todos os segmentos do setor das telecomunicações: o pessoal, soluções empresariais e venda por atacado.

No tocante aos estabelecimentos comerciais, o presidente da mPowa explica que a solução ajuda as empresas a oferecerem um serviço de pagamento que mantenha sua imagem de marca, mas que inclui a funcionalidade patenteada oferecida pela mPowa: “Nos termos acordados com o First National Bank da África do Sul, o banco utiliza o dispositivo ‘white-label’ da mPowa para oferecer a solução de pagamentos em seus próprios serviços comerciais. Isso lhes permite personalizar a imagem e a identidade do dispositivo, e ao

mesmo manter a sofisticada funcionalidade da mPowa”. Dessa forma, a mPowa contribui com uma ferramenta para reduzir a alguns minutos um processo de pagamento que pode levar meses.

Tanto o aplicativo móvel quanto o leitor de cartões são livres, e o único custo do uso do dispositivo da mPowa é uma pequena parcela de 2.95% por cada transação processada através de cartões de crédito ou débito. “Isso faz com que seja acessível para todas as empresas. Além disso, não é preciso mudar de banco, já que o aplicativo é universal e qualquer banco aceitaria o pagamento através da mPowa”, explica Wagner. E acrescenta: “Por meio de um sistema de administração de contas através da web Dashboard Merchant, os usuários podem controlar os pagamentos de forma integral, assim como pagar através do aplicativo móvel. Enquanto isso, os comprovantes de pagamento podem ser recebidos por e-mail ou SMS”.

Aceitação total, expansão global

O executivo também tem uma visão positiva sobre o recebimento desses dispositivos de captura, tanto no caso dos portadores de cartões quanto dos comerciantes: “Os usuários gostam porque podem pagar de forma rápida e simples através de um sistema que já conhecem: seus próprios cartões de crédito. Os comerciantes adoram porque podem aceitar pagamentos feitos com cartão, e muitos deles podem fazer isso pela primeira vez. Além disso, agora podem tornar seus negócios tradicionais em negócios móveis”.

Por sua vez, Wagner ressalta o elevado nível de adoção registrado até hoje. “Estamos muito contentes com o sucesso recente e com a grande demanda que provém de uma ampla variedade de setores, como bancos, empresas de telecomunicações e outros associados”, diz.

No entanto, ele é ciente de que o paradigma mundial nesse negócio mudou, e que as empresas já não se conformam com ter um escritório físico onde oferecer todos os serviços. “As empresas estão se expandindo além das quatro paredes dos seus escritórios, pelo que precisam de ferramentas para dar suporte a equipes de venda bem mais móveis e fluentes. Ao nos introduzirmos em novos mercados de forma global, esperamos poder lançar a nossa oferta a maior escala e permitir às empresas se beneficiarem com o nosso produto líder no mercado”, diz.

A entrada em novos territórios faz parte dos objetivos da mPowa para esse ano. “Vemos 2013 como um ano de expansão global com a intenção de impactar no mercado de pagamentos móveis em todo o mundo”, afirma Wagner. Nesse contexto, a América Latina representa um dos maiores desafios: “A mPowa espera que o mercado da América do Sul seja um dois mais rápidos a adotar a tecnologia de pagamento móvel. Adotando o nosso produto, as empresas de diferentes setores que funcionam nessa região serão capazes de solucionar os atrasos nos pagamentos, uma vez que poderão receber a transação no ponto de venda”.

No entanto, a mPowa vai além das fronteiras geográficas, e isso é uma das suas maiores vantagens: que admite o uso de qualquer moeda, permitindo o uso dos dispositivos em qualquer região. Além disso, o produto é aceito pelas marcas internacionais de cartões. “O dispositivo PowaPIN admite cartões em qualquer mercado, assim como qualquer tipo de medida de segurança: tanto chip e assinatura, quanto passar o cartão e assinar, ou até mesmo chip e código PIN”, conclui o presidente da companhia.

Antecipar-se às mudanças tecnológicas: esse foi sempre o conceito no qual Dan Wagner, fundador e presidente da mPowa, baseou seus negócios no mundo inteiro. Foi assim que fundou os serviços de informação online (MAID), a empresa de comércio eletrônico baseada nos novos sistemas Cloud (Venda), e os dinâmicos perfis de usuário (Locayta). E a mPowa não foi a exceção. Após um extenso período de pesquisa e desenvolvimento, partiu da existente Powa – companhia que permite aos varejistas criar vários websites empresariais em só algumas horas – parar criar mPowa, cujo objetivo é oferecer a primeira ferramenta que permite a um estabelecimento comercial a possibilidade de ser completamente móvel.

Dan Wagner, fundador e presidente da mPowa

[ TENDENCiAS ]

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Diego A. staffolani, Gerente comercial de Excelsys Con 24 años en el mercado, Excelsys se ha convertido en una de las más antiguas empresas chilenas exportadoras de software. Aunque nació para dar servicios de automatización del dinero a través de canales electrónicos, su negocio fue creciendo y pronto comenzó a desarrollar software para cajeros automáticos NCR, para terminales de autoconsulta y para transacciones electrónicas en los distintos canales de toda la industria financiera.

A partir de los años 90, la compañía vislumbró que internet se podía consolidar como uno de los princi-pales canales de esta industria, mo-tivo por el que llevó sus soluciones

a la web y abandonó gradualmente otras líneas de negocio, para focalizarse en este nuevo mercado. Y, para que el canal sea viable, la compañía se planteó el desafío de desarrollar un producto y contar con una plataforma que sirva de soporte para el banco.

De este modo, los primeros desarrollos de Excelsys fueron soluciones para la atención de clientes de los bancos. Así, proveía a las insti-tuciones financieras de sistemas para brindar saldos y estados de cuenta, dispensadores de libretas de cheques y sistemas de manejo de filas para optimizar la atención presencial de

clientes. Actualmente, la compañía brinda “soluciones integrales para la atención de canales transaccionales, que permiten a las instituciones financieras me-jorar la relación con sus clientes a través de la optimización de sus servicios”.

la expansión por latinoamérica

La casa central de Excelsys se encuentra en Santiago de Chile. En el año 2009 pasaron a ser parte del Grupo Angelini, luego de que los fundadores vendieran parte de la composición accionaria. El ser parte del segundo gru-po económico más importante a nivel sudamericano, con un nivel de facturación

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de USD 20 mil millones anuales, les permitió expandirse por Latinoamérica.

BBVA fue su primer cliente en Chile y el primer banco del país que partió con una solución transaccional ofreciendo servicios financieros a través del canal internet. Diego A. Staffolani, gerente comercial de la compañía, indica que “a lo largo de estos años y hasta la fecha, Excelsys realizó más de 100 imple-mentaciones en más de 50 bancos a lo largo de la región”. Lógicamente, en este tiempo muchos de los bancos que fueron clientes de Excelsys desaparecieron en la medida que se fusionaron o fueron adquiridos. De todas for-mas, en la actualidad la compañía cuenta con una importante presencia en Latinoamérica, y su solución está implementada en 24 bancos líderes en la región.

“En Chile, excepto el Banco Santander, te-nemos a los dos bancos que más transacciones electrónicas hacen en el país: Banco de Chile y el Banco Estado”, detalla Staffolani. Con 2 millones de operaciones diarias, el Banco de Chile solo concedía créditos de manera física en la sucursal antes de tener la plataforma Excelsys. “Desde que implementamos nuestro módulo de promoción y de solicitud de crédito en línea, el banco sigue teniendo un 100% de capacidad de operación en las sucursales, pero creció un 35% en la web”, cuenta el ge-rente comercial. Por su parte, el Banco Estado realiza un total cercano a los 50 millones de transacciones al mes a través de la plataforma de internet banking.

En el mercado colombiano Excelsys se en-cuentra implementando la solución de banco internet empresa para el Grupo Aval (confor-mado por el Banco de Bogotá, Banco AV Villas, Banco de Occidente y Banco Popular), el más importante de este país. En tanto, en Perú su cliente es Interbank; en República Dominicana, el Banco Popular y el Banco del Progreso; en Bolivia, el Banco Nacional y Banco Bisa; y en Panamá, el Global Bank.

Canal móvil: hacia el encuentro con el cliente

Según afirma el ejecutivo, en Excelsys el negocio marca la tecnología, y no al revés. “Lo primero que definimos es el negocio, qué es lo que queremos hacer, cuál es el aporte de valor que queremos brindar a nuestro cliente. Y después vemos cómo aplicamos la tecnología para satisfacerlo”, aclara.

“Actualmente, a ese cliente que no está bancarizado, el que todavía va a pagar las cuentas en papel, el banco puede empezar a llegarle con productos que sí le son renta-bles y atractivos para incluirlos a la industria financiera, a través de un monedero de una tarjeta virtual prepaga o a través de pagos

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de servicios”, expresa el gerente comercial; y añade: “Hoy todo eso puede hacerse desde el teléfono celular”.

Para Staffolani, el canal móvil y la banca móvil hacen sinergia, aunque el primero va un paso más allá, mientras que la banca móvil es un componente más del canal. “Antes, si necesitaba retirar dinero en efectivo tenía que ir hasta un cajero automático. Si quería hacer una consulta sobre el estado de la cuota de mi crédito por internet, tenía que ir a un lugar donde hubiera una computadora e internet. Es decir, el cliente tenía que ir a buscar los canales. Pero ahora, el canal móvil le permite a la industria financiera ir a buscar al cliente”, explica. Es en este contexto que los celulares y tabletas tienen una importante participación, ya que son dispositivos que acompañan al cliente todo el día.

“En los años 90, cuando al cliente le da-ban una tarjeta para el cajero automático, la industria financiera gastó cientos de miles y millones de dólares. Y en esa época la gente que usaba los cajeros no superaba el 25% de los tarjetahabientes. Para los bancos fue un despliegue de dinero enorme, y en esa base de la pirámide muy chiquita”, recuerda el ejecuti-vo. “Hoy el teléfono celular está en todos los segmentos de esa pirámide, llega a todos los clientes, está presente todo el tiempo”, señala.

Esto significa que los usuarios del teléfono celular ya tienen la cultura del uso del disposi-tivo, lo que le permite al banco llegar a estos

clientes de una forma que antes no podía. Más aún, de una forma que ningún otro canal de la industria financiera puede lograr: “Por ejemplo, llegar a un cliente que está en una casa electró-nica dispuesto a comprarse un televisor de 100 pulgadas, y que descubre que no tiene saldo en su cuenta. Como la oferta del televisor es en efectivo, podrá solicitar un crédito personal o de consumo online. El banco se lo confirma y se lo acredita en su cuenta corriente en ese

momento y el cliente finaliza la compra. Y, en el caso de que el dispositivo móvil tenga geo-localización, el banco también puede indicarle a ese cliente cuál es la sucursal bancaria que tiene más cerca y también cuáles son las que tienen más descongestión de gente”, ejemplifica el gerente comercial de Excelsys.

Otra de las ventajas que ofrece el canal móvil, continúa Staffolani, es que puede ge-nerar funcionalidad en el resto de los canales. “Por ejemplo, con un teléfono celular y la tecnología apropiada, el cliente puede estar frente a un cajero sin la tarjeta y realizar algún tipo de operación en su dispositivo para retirar

dinero en ese mismo momento, a través de un tipo de código de retiro”, dice. De este modo, el dispositivo móvil permite

al banco alejarse de sus pa-redes físicas con una cuota de

riesgo y de costo controlable. E incluso le brinda mayor comodidad

al cliente, ya que no tiene que salir de su hogar para pagar las cuentas.

De todas maneras, la industria financiera no puede olvidarse de la realidad latinoame-ricana, donde el 80% de las operaciones del ciudadano se siguen haciendo en efectivo, no por carecer de acceso a medios financieros, sino porque el efectivo le rinde más: los comercios pueden hacer descuentos a quienes paguen con efectivo. “Por eso no es que ahora vamos a salir a ofrecer algún medio de pago masivo, ni a definir un PEIK, que es un modelo de negocio que funciona como una comunidad de

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A partir dos anos 90, a empresa percebeu que a internet podia consolidar-se como um dos principais canais dessa indústria. Foi por isso que levou suas soluções à web e aos poucos abandonou outras linhas de negócio, para se focar nesse novo mercado. E, para o canal ter viabilidade, a companhia assumiu o desafio de desenvolver um produto e contar com uma plataforma que servisse de suporte para o banco.

Dessa forma, os primeiros desenvolvimentos da Excelsys foram soluções para atendimento aos clientes dos bancos. A companhia fornecia aos bancos sistemas de saldos e estados de conta, dispensadores de cadernetas de

cheques e sistemas para organizar as filas de pessoas, que aperfeiçoassem o atendimento presencial dos clientes. Hoje em dia, a companhia oferece “soluções integrais para o atendimento de canais transacionais, que permitem às instituições financeiras melhorar o relacionamento com os clientes através da optimização dos serviços”.

A Expansão pela América Latina

A casa central da Excelsys está em Santiago do Chile. Desde 2009, a empresa faz parte do Grupo Angelini, depois de que os fundadores vendessem parte

Com 24 anos de trajetória no mercado, a Excelsys se tornou uma das mais antigas companhias chilenas exportadoras de software. Embora tivesse sido criada para prestar serviços de automação de dinheiro através de canais eletrônicos, seus negócios foram crescendo e a empresa começou a desenvolver software para caixas automáticos NCR, para terminais de auto-consulta e para transações eletrônicas nos diferentes setores da indústria financeira.

Diego A. Staffolani, gerente comercial da Excelsys

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pago electrónico cerrada, donde la gente puede intercambiar en forma electrónica el dinero. Lo que ofrece nuestra tecnología es que el banco pueda definir cuál es el modelo de negocio de medio de pago móvil que quiere implementar en el canal”, explica el ejecutivo.

Y a esto agrega que para Excelsys, el valor no está en ofrecer una plataforma tecnoló-gica donde el banco haga una consulta, una transferencia o un pago de servicios, porque es algo que debe estar en cualquier producto. “Lo nuestro es el know how de cómo ser un partner del banco para que desarrolle un canal y potencie su negocio en ese canal”.

Así se entiende los cambios que ha transita-do la compañía en los últimos años. Staffolani cuenta que el año pasado, el grupo económico al que pertenecen les pidió que volvieran a sus raíces: se había convertido en una compañía de tecnología, cuando realmente no lo es, más allá de que vive con ella, la conoce y sabe implementarla. “Nosotros sabemos de banca virtual. La tecnología para nosotros es una consecuencia de lo que sabemos del negocio. Cuando Excelsys se lanzó en la aventura de tener un producto para internet banking la tecnología que utilizábamos en ese momento era Windows. En el 2006 la compañía hizo una renovación tecnológica de su producto y nos fuimos a plataformas abiertas. En tres años no sé qué plataforma tecnológica tendremos nuestro producto”, expresa.

¿Y cuáles son sus objetivos para el 2013? Según Staffolani, la compañía tiene grandes perspectivas de crecimiento y de incorpora-ción de clientes. Quieren consolidarse como una de las empresas referentes en soluciones de banca virtual para Latinoamérica. Además, para 2014 o 2015 la intención es ingresar en nuevos territorios de la región, como Brasil y México, y más adelante explorar mercados de Norteamérica y Europa.

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das ações. O fato de pertencer ao segundo grupo econômico de maior importância na América do Sul, faturando US$ 20 bilhões anuais, permitiu à companhia a expansão pela América Latina, em países como a Colômbia e o Panamá.

O BBVA foi seu primeiro cliente no Chile e o primeiro banco no país a providenciar uma solução transacional, oferecendo serviços financeiros através da internet. Diego A. Staffolani, gerente comercial da empresa, explica que “desde o começo até hoje, a Excelsys executou mais de 100 soluções em mais de 50 bancos em toda a região”. Logicamente, vários dos bancos que foram clientes da Excelsys desapareceram com o passar dos anos, assim que iam se fusionando ou eram adquiridos. Mesmo assim, hoje a companhia tem uma importante presença na América Latina, e a sua solução é executada em 24 bancos que lideram a região.

“No Chile, com a exceção do Banco Santander, temos os dois bancos que fazem a maior quantidade de transações eletrônicas no país: o Banco do Chile e o Banco Estado” indica Staffolani. Realizando dois milhões de operações diárias, o Banco de Chile só outorgava créditos fisicamente na filial antes de contar com a plataforma Excelsys. “Desde que colocamos em funcionamento o nosso módulo de promoção e de solicitação de crédito online, o banco ainda tem 100% de capacidade de operação nas filiais, porém cresceu 35% na web”, comenta o gerente comercial. Por sua vez, o Banco Estado veicula quase 50 milhões de transações mensais através da plataforma da internet banking.

No mercado colombiano, a Excelsys fornece a solução de banco internet empresa para o Grupo Aval (formado pelo Banco de Bogotá, Banco AV Villas, Banco de Occidente e Banco Popular); o grupo mais importante do país. No entanto, seu cliente no Peru é o Interbank; na República Dominicana, o Banco Popular e o Banco del Progreso; na Bolivia, o Banco Nacional e o Banco Bisa; e no Panamá, o Global Bank.

Canal móvel: ao encontro do cliente.

Conforme afirma o executivo, na Excelsys o negócio determina a tecnologia, e não ao contrário. “O primeiro a definir é o negócio: o que queremos fazer, o que queremos aportar ao nosso cliente. Depois resolvemos como aplicar a tecnologia para satisfazê-lo”, explica.

“Hoje em dia, o banco pode tentar chegar ao cliente não bancarizado, àquele que ainda paga as contas com notas, através de produtos rentáveis e atraentes para inclui-los à indústria financeira, através de uma carteira que consista em um cartão virtual pré-pago ou através de pagamentos de serviços”, expressa o gerente comercial. E acrescenta: “Hoje, tudo isso pode ser feito desde o celular”.

Segundo Staffolani, o canal móvel e a banca móvel combinados geram bons resultados, mesmo que o canal móvel sempre esteja um passo à frente, e a banca móvel não é mais que um componente do canal. “Antigamente, quem quisesse retirar dinheiro vivo tinha que ir até um caixa automático. Quem quisesse verificar o estado da parcela do seu crédito na internet, tinha que se movimentar até onde houvesse computador e internet. Ou seja, era preciso que o cliente chegasse até os canais. Hoje, o canal móvel permite à indústria financeira chegar até o cliente”, explica. É nesse contexto que os celulares e os tablets têm uma importante participação, já que acompanham ao cliente o dia inteiro.

“Nos anos 90, fase em que o cliente recebia um cartão de crédito para usar no caixa automático, a indústria financeira gastou milhões de dólares, mesmo quando, na época, os usuários de caixas automáticos não superavam 25% dos portadores de cartões. Isso significou um enorme investimento para os bancos, em uma base de pirâmide bem pequena”, lembra o executivo. “Hoje, o celular se encontra em todas as grades dessa pirâmide, chega a todos os clientes, está presente o tempo todo”, indica.

Tudo isso significa que os usuários do celular já possuem a cultura do uso desse dispositivo, o que permite ao banco se aproximar desses clientes de uma forma que era impossível anteriormente. Além disso, o faz de uma forma em que nenhum outro canal da indústria financeira consegue: “Por exemplo, com um celular e a tecnologia adequada, o cliente pode tirar dinheiro desde seu dispositivo diante do caixa automático sem precisar do

seu cartão, através de um código”, diz. Assim, o dispositivo móvel permite ao banco não depender de um lugar físico, gerando um nível controlável de riscos e despesas e fornecendo maior conforto ao cliente, já que não é necessário para o cliente sair da sua casa para pagar as contas.

De qualquer forma, a indústria financeira não pode esquecer a realidade da América Latina, onde 80% das operações do cidadão ainda são feitas com dinheiro vivo, e não por causa de falta de acesso aos meios financeiros, mas porque o dinheiro vivo tem maior rendimento: as lojas podem fazer descontos a quem paga com dinheiro vivo. “Por essa razão é que não vamos começar a oferecer nenhum meio de pagamento massivo, nem vamos definir um PEIK, que é um modelo de negócio que funciona como uma comunidade de pagamento eletrônico fechada, onde as pessoas podem intercambiar o dinheiro eletronicamente. A nossa tecnologia oferece a possibilidade do banco definir qual o modelo de negócio móvel que prefere executar no canal”, explica o executivo.

Além disso, para a Excelsys, o valor não está em oferecer uma plataforma tecnológica onde o banco possa fazer uma consulta, uma transferência ou um pagamento de serviços, porque é algo que deve estar em qualquer produto. “Oferecemos o know-how de como ser um parceiro do banco para ele desenvolver um canal e assim desenvolver seu negócio nesse canal”.

Dessa forma é possível entender as mudanças que aconteceram na companhia nos últimos anos. Staffolani conta que, no ano passado, o grupo econômico ao qual pertencem pediu para eles não voltarem às suas raízes: embora não fosse uma companhia de tecnologia – mesmo convivendo, conhecendo e executando como se a fosse– se tornou uma delas.

“Nós sabemos de banca virtual. Para nós, a tecnologia é uma consequência do que conhecemos do negócio. Quando a Excelsys se iniciou na aventura de ter um produto para internet banking, a tecnologia que utilizávamos era Windows. Em 2006, a empresa fez uma renovação tecnológica do seu produto e migramos para as plataformas abertas. Não sei em qual plataforma tecnológica iremos ter o nosso produto daqui a três anos”, diz.

Quais são seus objetivos para 2013? Segundo Staffolani, a empresa tem grandes expectativas de crescimento e incorporação de clientes. Querem se consolidar como uma das empresas de referência em soluções de banca virtual para a América Latina. Além disso, a intenção para 2014 ou 2015 é entrar em outros países da região, como o Brasil e o México, e depois explorar mercados da América do Norte e da Europa.

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Comprar con débito en internetUn nuevo paso hacia el crecimiento del comercio electrónico en América Latina

Por José María Ayuso El comercio electrónico es uno de los segmentos que crece con mayor rapidez en la industria de pagos. Cada vez más comercios están tomando ventaja de este canal que ha vencido las barreras

geográficas permitiendo a las empresas competir en un ámbito global. Cada día más consumidores descubren la conveniencia de conectarse a in-ternet, navegar en los sitios web de las tiendas de su preferencia y comprar sus bienes.

En América Latina esta tendencia es cada vez más evidente según las cifras de un es-tudio que recientemente comisionó Visa, que destaca que las ventas a través de la red en la región superaron los 43.320.500 en 2011, estimando que a finales del 2012 sobrepasaría los 50.251.780, un incremento del 16% con respecto al 2011.

Factores como una mayor penetración de internet y de dispositivos móviles que facilitan la conexión a la red, y una oferta de productos sólida a nivel internacional y en proceso de crecimiento a nivel doméstico, han contribuido a este boom que vive el comercio electrónico en la región.

Ahora bien, un factor elemental sin el cual el crecimiento de las ventas online no sería posible, es la disponibilidad de medios de pago habilitados para que el consumidor pueda llevar a cabo sus compras en Inter-net. Si bien es cierto que el uso de tarjetas de crédito contribuye de gran manera a incrementar las oportunidades de consumo a través de plataformas online, hoy en día también es esencial considerar las tarjetas de débito.

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O comércio eletrônico é um dos segmentos de mais rápido crescimento na indústria de pagamentos. Cada vez mais lojas aproveitam esse canal que derrubou as barreiras geográficas, permitindo às empresas competirem globalmente. Cada dia mais consumidores percebem as vantagens de acessar a internet, surfar nos websites das lojas favoritas e comprar pelo seu computador.

Na América Latina esta tendência é cada vez mais evidente. Uma pesquisa recentemente realizada pela Visa revela que as vendas pela internet na região foram superiores a 43.320.500, e estima que no fim de 2012 esse número seria maior a 52.251.780, um aumento de 16% em comparação com 2011.

Este “boom” do comercio eletrônico na região está sendo acentuado por fatores como uma maior presença da internet e de dispositivos móveis que facilitam o acesso à rede e uma oferta de produtos internacional sólida e em processo de crescimento no âmbito doméstico.

Porém, existe um fator elementar sem o qual o crescimento das vendas online não seria possível: a disponibilidade de meios de pagamento habilitados para que o consumidor possa realizar as suas compras pela internet. Embora seja certo que o uso de cartões de crédito é um elemento importante para aumentar as oportunidades de consumo pelas plataformas online, hoje em dia também é essencial considerar os cartões de débito.

Além da valiosa oportunidade de aumento de vendas que implica habilitar o uso do débito para que as pessoas sem acesso a uma linha de crédito possam

comprar pela internet, no momento de realizar a compra é fundamental que o consumidor possa escolher com que cartão ele quer pagar.

Se considerarmos especificamente o uso do débito nos pontos de venda físicos na América Latina, o volume de compras com cartões Visa cresceu mais que 16% no período de doze meses finalizado em setembro de 2013, e isso prova que o consumidor está progressivamente tirando vantagem da conveniência, da segurança e dos benefícios disponibilizados pelo débito.

No caso dos Estados Unidos, um mercado com um sistema financeiro mais maduro e um comércio eletrônico muito mais robusto, em 2011 a Visa reportou que aproximadamente 30% das compras online foram realizadas com cartão de débito, o que indica a dimensão da oportunidade de habilitar o uso do débito na internet.

Os diferentes players na indústria de pagamentos, inclusive as instituições financeiras e as lojas, têm um papel fundamental nesse processo que requer mais investimentos nas plataformas tecnológicas online que permitam habilitar mecanismos de autenticação (PIN) próprios das transações com débito.

O compromisso e a agilidade desses atores determinará um cenário diferente em cada país, o que implicará que esse processo de habilitação não seja uniforme na região. Quando os cartões de débito sejam amplamente aceitados, o comércio eletrônico em nossa região se disparará ainda mais.

José María Ayuso é Diretor Executivo de Produto para a Visa Inc., Região América Latina e o Caribe.

Um novo passo para o crescimento do comércio eletrônico na América Latina. Por José María Ayuso

Comprar com débito pela internet

[ MEDiOS DE PAGO ]

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Además de la valiosa oportunidad de incre-mento en las ventas que supone el habilitar el uso del débito para que aquellos que no tienen acceso a una línea de crédito puedan comprar por internet, cabe resaltar que cuando se trata de hacer sus compras, es de suma importancia que el consumidor tenga la opción de escoger con qué tarjeta quiere pagar.

Si destacamos específicamente el uso del débito en puntos de venta físicos en América Latina, el volumen de compras con tarjetas Visa ha crecido por encima del 16% en un pe-ríodo de doce meses finalizado en septiembre de 2012, lo que demuestra que el consumidor está progresivamente tomando ventaja de la conveniencia, seguridad y beneficios que brinda el débito.

Poniendo la mirada en mercados con un sistema financiero más maduro y un comercio electrónico mucho más robusto, según Visa en 2011 aproximadamente un 30% de las com-pras online fueron realizadas con tarjetas de débito en Estados Unidos, lo que da una idea del tamaño de la oportunidad que implica el habilitar el uso del débito en Internet.

Los diferentes jugadores en la industria de pagos, incluyendo las instituciones financie-ras y los comercios, cumplen un papel clave en este proceso que requiere de inversiones

adicionales en las plataformas tecnológicas online que permitan habilitar mecanismos de autenticación (PIN) propios de las transaccio-nes con débito.

El compromiso y agilidad de estos jugado-res es la que planteará un escenario distinto en cada país, que dará como resultado que este proceso de habilitación no se dé de ma-

nera paralela en la región. En el momento en que las tarjetas de débito lleguen a ser ampliamente aceptadas, el comercio electrónico en nuestra región se disparará aún más.

José María Ayuso es Director Ejecutivo de Producto para Visa Inc.,

Región América Latina y el Caribe.

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[ EMv ]

G&D México G&D se encuentra establecida en México desde 1958, lo que la coloca como la primera subsidiaria del Grupo G&D establecida fuera de Alemania.

Un importante player en la migración latinoamericana

En México la compañía cuenta con oficinas y una planta inaugurada el año 2005 de más de 15.000 metros cuadrados. Allí no solo se fabrican tarjetas de alta calidad con costos

sumamente competitivos que aseguran los más altos estándares de seguridad, sino que se desarrollan también soluciones y servi-cios para tarjetas inteligentes, además de que se llevan a cabo la comercialización y el servicio de mantenimiento del equipo de procesamiento de efectivo. La capacidad de producción actual de esta planta sobrepasa las 60 millones de tarjetas al año, de las cuales cerca del 50% son con chip. El centro de personalización está homologado y au-ditado por Visa y MasterCard, y cuenta con los más avanzados sistemas de fabricación y seguridad que permiten ofrecer un servicio completo de personalización de tarjetas, desde el manejo y protección de datos e información propiedad del cliente hasta el fulfilment, empaque y envío de la tarjeta. Desde allí se exportan diferentes tipos de tarjetas a mercados como Estados Unidos, Egipto, Dubái, Emiratos Árabes, Venezuela, Colombia, Ecuador, Perú, Argentina y Cen-troamérica.

Pablo Juan es director comercial para Banca y Transporte en G&D México y, además del mercado mexicano, tiene a su cargo Centroamérica, la Comunidad Andina y Venezuela. El ejecutivo dialogó sobre la compañía y la actualidad de los mercados regionales respecto a los medios de pago electrónicos.

¿Cuál es el foco de negocio de G&D México? La compañía tiene cuatro líneas de negocio bien definidas: Gobierno, Tele-comunicaciones, Banca y Transporte, y Papel Moneda.

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Pablo Juan, Director Comercial para Banca y Transporte de G&D México

También recientemente se ha conformado una nueva línea de negocio resultante de la convergencia entre dos ya existentes -Te-lecomunicaciones y Banca y Transporte-, a la cual se le ha dado el nombre de Servicios Financieros. Surgió como resultado de la evo-lución del mercado y el surgimiento de nuevas tecnologías, ya que está dedicada a todo lo que es NFC. Se debe decir que hoy en día G&D tiene una participación muy importante en los principales pilotos de pago NFC que se están llevando adelante en la región.

¿Qué productos ofrece la compañía al sector financiero? G&D es una de las em-presas más importantes en lo que refiere a la fabricación de tarjetas bancarias, y dentro de esta industria ha tenido un rol clave en la migración de la región hacia el estándar EMV, ya que se ha convertido en una de las compa-ñías que más plásticos con chip ha distribuido a nivel regional. Por otra parte, la empresa también se encarga de todo el proceso de personalización de tarjetas, brindando de esta forma un servicio integral a los emisores.

Hoy en día, en los mercados más avan-zados a nivel regional en lo que refiere a migración (México y Colombia), los emisores están dando un paso más y están comenzando a ofrecer a sus clientes tarjetas para pagos sin contacto y aquí también está G&D, ofre-ciendo tanto tarjetas contactless como de interface dual.

¿Cómo ve los mercados que tiene a su cargo en torno a la adopción de tarjetas con chip? Hoy en el mercado mexicano la migración es prácticamente total. Venezuela ha avanzado mucho y está muy próximo a culminar el proceso, lugar similar al que se encuentra Colombia, donde se espera que en el correr de 2013 se llegue a la meta de la migración total. Perú se encuentra en pleno proceso de migración pero todavía debemos esperar un tiempo para ver el proceso con-cluido, mientras que otros mercados como

Ecuador, Panamá, Costa Rica y el resto de Centroamérica están en la fase de aprendizaje o ya han comenzado a diagramar los procesos que llevan a la migración.

Debo destacar que G&D ha ayudado a personalizadores de otros países, para que estos puedan llevar adelante este proceso de migración a través de la aplicación de software propietario de la compañía.

¿Por qué una institución que está en proceso de migración debe optar por pro-ductos G&D? La compañía se caracteriza por estar a la vanguardia en lo que es calidad, así como también por la experiencia de su equipo comercial, técnico y en planta. Todo esto es muy importante para llevar adelante una migración de forma exitosa.

Tenemos el orgullo de poder decir que todos los procesos de migración en los que hemos participado han resultado exitosos, y esto se debe a que entendemos la natu-raleza del negocio y del cambio, donde está implicada no solamente la parte técnica sino también logística. Nuestros consultores están certificados bajo los más exigentes están-dares de manejo de proyecto, como es PMP, lo que garantiza que entienden cómo llevar adelante un proyecto de manera exitosa y cómo mantenter una comunicación eficiente con el cliente.

¿Cómo planea la compañía abastecer los mercados americanos que están co-menzando la migración? Aparte de la gran infraestructura instalada en México, G&D cuenta con una oficina comercial en Colombia,

mientras que en cada uno de los mercados centroamericanos, Venezuela, Ecuador y Perú, la compañía cuenta con socios de negocios, que representan una conveniencia muy im-portante, ya que cada uno ha sido proveedor de soluciones para la banca de ese país específicamente, siendo a la vez reconocidos por los actores y que entienden muy bien las necesidades. Esto es útil de dos maneras. En primer lugar nos permite llegar con soluciones

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No país, a empresa conta com escritórios e uma planta com mais de 15,000 metros quadrados inaugurada em 2005, onde se fabricam cartões de alta qualidade a custos sumamente competitivos que garantem os maiores pa-drões de segurança, além de desenvolver soluções e serviços para cartões inteligentes e realizar a comercialização e serviço de manutenção da equipe de processamento do dinheiro vivo. Atualmente, a capacidade de produção dessa planta supera os 60 milhões de cartões em um ano, quase 50% dos quais têm chip. O centro de personalização é homologado e auditado pela Visa e a MasterCard, e conta com os mais avançados sistemas de fabricação e segurança que permitem oferecer um serviço integral de personalização de cartões, desde a administração e proteção de dados e informação do cliente até o fulfillment, embalagem e envio do cartão. Desde a planta são exportados diferentes tipos de cartões para mercados como Estados Unidos, Egito, Dubai, Emirados Árabes, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Argentina e América Central.

Pablo Juan é o diretor comercial de Banca e Transporte da G&D no México e o encarregado do mercado da América Central, da Comunidade Andina e da Venezuela, além do mercado mexicano. O executivo conversou conosco sobre a companhia e a situação atual dos mercados regionais a respeito dos meios de pagamento eletrônicos.

Qual é o foco de negócio da G&D México? A companhia tem quatro linhas de negócio bem definidas: Governo, Telecomunicações, Banca e Transporte, e Notas.

Recentemente se conformou também uma nova linha de negócios resul-tante da convergência entre duas linhas já existentes: Telecomunicações e Banca e Transporte, denominada Serviços Financeiros. Ela surgiu como

resultado da evolução do mercado e do surgimento de novas tecnologias, focada principalmente no NFC. Hoje em dia é inegável que a G&D tem uma participação muito importante nos principais pilotos de pagamento NFC que se realizam na região.

Que produtos a companhia oferece ao setor financeiro? A G&D é uma das empresas mais importantes no referente à fabricação de cartões bancários e teve um papel chave na região na migração da indústria para o padrão EMV, uma vez que se tornou uma das maiores distribuidoras de cartões com chip na região. Fora isso, a empresa também toma conta de todo o processo de personalização de cartões, fornecendo assim um serviço integral aos emissores.

Hoje em dia, nos mercados mais adiantados da região no referente à migração (o México e a Colômbia), os emissores estão progredindo e começando a oferecer aos seus clientes cartões para pagamentos sem contato. A G&D faz parte desse grupo, oferecendo tanto cartões contactless quanto cartões de interface dual.

Qual é a situação da adoção de cartões com chip nos mercados em que você atua? Atualmente, quase todo o mercado mexicano já migrou. A Venezuela progrediu muito e está prestes a finalizar o processo, situação parecida com a da Colômbia, da qual se espera que complete a migração durante 2013. O Peru encontra-se no meio do processo de migração, embora tenhamos que esperar para ver o processo terminado, enquanto outros mercados como o Equador, o Panamá, a Costa Rica e o resto da América Central estão em fase de aprendiza-gem ou de começo de diagramação dos procedimentos que levam à migração.

Devo ressaltar que a G&D ajudou personalizadores de outros países no processo de migração através do aplicativo de software que é propriedade da companhia.

A G&D está estabelecida no México desde 1958, o que faz com que seja a primeira subsidiária do Grupo G&D estabelecida fora da Alemanha.

G&DMéxico. Um importante player na migração da América Latina

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[ EMv ]

a la medida para los bancos, a la vez que se realiza un proceso mucho más empático con las instituciones, dado que trabajan con sus proveedores de confianza con los cuales han tratado en reiteradas ocasiones. Esta selección de partners fue muy cuidadosa.

Por otro lado, se ha optado por fabricar todas nuestras tarjetas en México y enviarlas a los diferentes mercados por la dificultad que supone instalar nuevas plantas. No se tiene pensado instalar nuevas fábricas, aunque sí se desarrollarán, cuando el caso lo amerite, nuevos centros de personalización. Colombia ya cuenta con uno de estos centros estable-cido, a través de una alianza con la empresa local Dispapeles.

¿Qué llevó a G&D a ser parte de SCALA, y cuáles son los beneficios de ser parte de esta organización? Sumarse a SCALA signifi-ca estar muy presentes dentro de la industria de medios de pago. Se trata de un lugar en donde se pueden ampliar los conocimientos del mercado, compartir experiencias y estar en conocimiento de las mejores prácticas que se han llevado adelante en los dife-

rentes territorios. Todo esto tiene como fin poder ayudar a los clientes basados en estándares en concepto de apertura total en sistemas operativos en cuanto a la personalización y, por supuesto, con el soporte de SCALA.

¿De la mano del EMV llegan los pa-gos sin contacto y los pagos móviles vía NFC? Es un hecho. Los pagos contactless se van a ir dando en la medida que el lado emisor se plantee llevar adelante esa estrategia, se ponga de acuerdo con el lado adquirente. Lo que es un hecho es que en México ya ha comenzado este proceso de la mano de G&D donde ya existe un acuerdo con el proveedor de tecnología móvil para comenzar a propor-cionar estos servicios, y creemos que no falta mucho tiempo para que surja interés en Colombia.

¿Cuáles son los objetivos para 2013? Continuaremos ayudando a todos nuestros clientes a realizar una migración efectiva y brindándoles soporte en este proceso. También es una prioridad para G&D estar

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Por que uma instituição em processo de migração deveria escolher pro-dutos G&D? A G&D se caracteriza tanto por ser pioneira em qualidade quanto pela experiência da sua equipe comercial, técnica e da planta. Tudo isso é muito importante para realizar uma migração bem-sucedida.

Temos o orgulho de poder dizer que todos os processos de migração dos quais participamos foram bem-sucedidos, o que é resultado do nosso entendimento do negócio e da própria transição, tanto na parte técnica quanto na logística. Os nossos consultores estão certificados de acordo com os mais exigentes padrões de projeto, como o PMP, o que garante o entendimento de como realizar um projeto de sucesso e de como manter uma comunicação eficiente com o cliente.

Como a companhia planeja assistir os mercados americanos que estão começando o processo de migração? Além da grande infraestrutura esta-belecida no México, a G&D conta com um escritório comercial na Colômbia. No entanto, em cada mercado da América Central, como na Venezuela, no Equador e no Peru, também conta com parceiros de negócios que são de grande conveniência, considerando que todos têm fornecido soluções para a banca desses países em particular, sendo ao mesmo tempo reconhecidos pelos players que entendem muito bem as necessidades. Isso é útil em dois sentidos: primeiro, nos permite contar com soluções adequadas para os bancos; e, ao mesmo tempo, permite a realização de um processo muito mais empático com as instituições, já que trabalham com seus fornecedores de confiança, com quem já trabalharam em várias oportunidades. Essa escolha de parceiros foi feita tomando grande cuidado.

Além disso, optamos por fabricar todos os nossos cartões no México e enviá-los aos diferentes mercados, devido à dificuldade que implica instalar novas plantas. Ainda não está planejada a instalação de novas fábricas, mas novos

centros de personalização serão desenvolvidos quando for necessário. A Colômbia já conta com um desses centros, estabelecido através de uma parceria com a empresa local Dispapeles.

O quê levou à G&D a fazer parte da SCALA e quais são os benefícios de pertencer a essa organização? Fazer parte da SCALA significa ter impor-tante presença dentro da indústria dos meios de pagamento. Trata-se de um lugar onde podem se aprimorar os conhecimentos do mercado, compar-tilhar experiências e estar cientes das melhores práticas que se levaram a efeito nas diferentes regiões. O objetivo de isso tudo é ajudar aos clientes utilizando padrões abertos de personalização dos sistemas operativos e, evidentemente, com o apoio da SCALA.

Os pagamentos sem contato e os móveis via NFC vêm junto com o EMV? É inevitável que os pagamentos contactless vão se desenvolvendo na medida em que a parte emissora decida levar adiante essa estratégia e entre em uma parceria com a parte adquirente. É um fato que, no México, esse processo já começou graças à G&D, onde já existe um acordo com o fornecedor de tecnologia móvel para começar a oferecer esses serviços, e pensamos que, daqui a pouco, a Colômbia também vai estar interessada.

Quais são os objetivos para 2013? Continuaremos a ajudar todos os nossos clientes para uma migração bem-sucedida com o apoio necessário para esse processo. Para a G&D também é uma prioridade estar cientes das oportunidades que apareçam nos próximos meses no referente às novas tecnologias e ir junto com os clientes na sua aplicação. Acreditamos que virão tempos dinâmicos a respeito do contactless e dos serviços financeiros móveis, e a companhia estará presente oferecendo soluções e suporte de qualidade, como já é costume para os clientes da G&D.

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al tanto de las oportunidades que surjan du-rante los próximos meses en torno a nuevas tecnologías, e ir de la mano con los clientes

en las aplicaciones de éstas. Creemos que se vienen tiempos muy movidos en torno al con-tactless y los servicios financieros móviles, y

ahí estaremos, brindando soluciones y soporte de calidad, como G&D tiene acostumbrados a todos sus clientes.

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[ MErCADOS ]

rbm y el mercado colombiano de medios de pago electrónicos

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Durante los últimos años, el mercado colombiano ha mostrado una importante dinámica en lo que a pagos electrónicos refiere. Las franquicias se encuentran trabajando activamente en fortalecer su posición, al punto que una de estas ha abierto una oficina en el país para tener presencia directa, y otras han manifestado interés en seguir este camino o establecer alianzas con entidades financieras. De la misma forma, las empresas que directa o indirectamente están involucradas en el negocio del crédito buscan la manera de implementar sus propias soluciones de medios de pago.

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Valentín Echeverry, vicepresidente de Tecnología y Operaciones de RBM

“El mercado se está moviendo muy ac-tivamente acompañando el crecimiento del volumen de transacciones, el cual es muy sig-nificativo, y las oportunidades que surgen en relación con esto”, señala a PaymentMedia Valentín Echeverry quien, como vicepresidente de Tecnología y Operaciones de RBM, es una de las personas más calificadas para hablar sobre los medios de pago electrónicos en el mercado colombiano.

¿Cuál es la actitud de los compradores frente a los pagos con tarjetas? En torno a esto se debe tener en consideración algo muy importante: las tasas de interés. Estas han venido creciendo paulatinamente, lo que lleva a los compradores a buscar un medio de pago alternativo o facilidades de crédito dife-rentes, reduciendo sus costos personales. De todas formas, el uso del crédito al consumo ha continuado creciendo de forma importante, y hoy en día el porcentaje de uso de los medios electrónicos se puede traducir en que una de cada diez transacciones se hace a través de un medio electrónico, de lo que también se des-prende que el camino por recorrer es grande.

¿Qué puede decir respecto a la acepta-ción de tarjetas en comercios? En general, a lo largo y ancho del país, sobre todo en las grandes ciudades y ciudades intermedias, existe una cobertura importante, mientras

en zonas rurales aún queda trabajo por hacer ya que los pagos electrónicos todavía no han llegado de la forma que se pretende. Se deben redoblar esfuerzos para llegar a cubrir todo el mercado.

Los comerciantes están muy interesados en que se desarrollen los pagos electrónicos, pero se debe considerar que existen temas de regulación que en determinado momento pueden influir en que el avance sea tan rápido como queremos.

Cuando se realiza una compra con efecti-vo, no se llevan adelante los mismos procesos que si se utiliza una tarjeta, ya sea de débito o crédito. Al aceptar un pago a través de un plástico se debe reportar al Fisco una serie de impuestos y realizar retenciones de los mismos en el momento de pagar al comercio. Esto no necesariamente ocurre si el pago fue realizado con dinero en efectivo.

En consecuencia, del lado del comerciante, el flujo de caja o el capital de trabajo que este

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[ MErCADOS ]

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tiene al efectuar una operación en efectivo, puede llegar a ser mayor que cuando se llevan adelante operaciones con tarjeta.

¿Queda mucho por hacer en torno a la bancarización de la población colombiana? Las cifras oficiales muestran que la bancari-zación está por encima del 60% pero se debe considerar que existe un volumen de personas que tienen más de un producto financiero en la mano, lo cual haría que la brecha fuera aún más grande.

Por esto las instituciones financieras están trabajando para cubrir a toda la población

objetivo, enfocándose principalmente en la base de la pirámide, donde queda más trabajo por hacer. En este sentido, las instituciones están ofreciendo un gran número de nuevas oportunidades, no solamente a través de tarjetas o crédito tradicionales, sino a través de otros instrumentos que el mismo gobierno ha puesto sobre la mesa para que se pueda atender a esta población que aún no está bancarizada.

¿Se ha fomentado el uso de la tarjeta de débito como medio de pago en el POS? Se ha visto un crecimiento sostenido en los últimos cinco años. En términos macro, anualmente

estamos ganando alrededor de un punto por-centual en transacciones en el punto de venta con relación al efectivo. Pese a que se están registrando importantes avances, el espacio que aún queda para crecer continúa siendo enorme.

¿Qué lugar ocupan en el mercado co-lombiano las tarjetas retail? Las grandes cadenas comerciales en Colombia tienen sus propias tarjetas. Las cadenas de supermerca-dos más grandes del país tienen en alianza con una entidad financiera o de manera directa sus propios instrumentos de pago con plásticos; estos son aceptados no solamente en la red de tiendas propias sino en comercios aliados, y este comportamiento se ve desde hace más de una década.

¿Cómo se ha llevado adelante la migra-ción a tarjetas con chip EMV de las tarjetas colombianas? Desde el año 2008 existen normativas de la Superintendencia Financiera que exigen a las entidades la adopción de sistemas de autenticación fuerte y la oferta de estos a sus clientes; y unos de los sistemas de autenticación aceptados por el gobierno son los chips EMV en las tarjetas.

Al corte de diciembre de 2012, el 58% de las transacciones de RBM ya se estaban reali-zando con tarjetas con chip, tanto de débito como de crédito y el volumen debe crecer aún más porque recientemente la Superintendencia Financiera expidió una normativa adicional, que hace obligatorio que los nuevos productos de débito y crédito sean emitidos, a partir del mes de abril, utilizando tecnología chip.

¿Esta migración ha alentado el desarrollo de los pagos sin contacto? Definitivamente. De hecho, en octubre de 2012 RBM lanzó ofi-cialmente en Colombia la tecnología PayPass en alianza con MasterCard y el mayor banco del país. Hoy en día ya existe un volumen intere-sante de tarjetas de este tipo en el mercado, y por nuestra parte podemos decir que muy pronto estaremos alcanzando los 10.000 ter-minales instalados en las principales ciudades que permiten realizar transacciones a través de tarjetas con esta tecnología.

¿Cuál ha sido la reacción tanto de los compradores como de los comercios frente a estas tarjetas? Por el momento la tecno-logía se encuentra en fase de introducción, por lo que los clientes recién están adoptando esta nueva forma de pago. De todas formas ya podemos decir que hemos visto muy buena aceptación tanto de los comercios como de los clientes.

RBM y los demás participantes involu-crados en la emisión de tarjetas con esta tecnología tuvieron diferentes motivaciones para embarcarse en este proyecto.

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En primer lugar, ofrecer a las personas una forma más rápida para realizar pagos. A través de PayPass el proceso de pago se simplifica y se acorta varios segundos.

En segundo lugar se trata de una tenden-cia nueva de industria que más adelante nos permitirá hacer tránsito hacia el uso masivo del teléfono celular como medio de pago, no a través de la red de telefonía celular sino a través de la tecnología sin contacto NFC.

Por último, creemos que es una manera eficaz de lograr que las transacciones de bajo monto se realicen a través de un instrumento electrónico de pagos.

¿Cuáles son las expectativas en torno a estas tarjetas? Como adquirente, de parte de RBM esperamos que por lo menos el 40% de nuestros terminales POS permitan la aceptación de transacciones a través de esta tecnología en los próximos doce meses. A la vez existen estrategias particulares de los bancos que han adoptado esta tecnología para empezar a trasladar este servicio a sus clientes.

¿Qué podemos esperar del mercado colombiano de medios de pago durante 2013? Aparte del desarrollo de la tecnología contactless, así como de las tarjetas de marca privada o retail, en Colombia se ve una ten-dencia muy marcada hacia el uso y desarrollo de transacciones a través de dispositivos móviles. En relación con esto vale la pena mencionar que solamente durante el mes de enero, RBM llegó a procesar 5,6 millones de transacciones a través de móviles, incluyendo operaciones como consulta de saldo y trans-ferencia de fondos, así como también pagos en comercios, pagos de facturas, recarga de tiempo aire y otras operaciones.

De la misma manera se han introducido al mercado productos que desmaterializan la oferta tradicional de las tarjetas débito o crédito mediante el uso exclusivo de teléfonos celulares, de modo que el único elemento que tiene el cliente para manejar sus cuentas es un teléfono móvil, es decir que no se emiten plásticos, resúmenes de cuenta ni documentos. De este modo, todo se realiza a través del teléfono, aprovechando la capilaridad de la red celular y el hecho de que esta tecnología cubre todo el territorio nacional. Hay varios casos muy exitosos aquí en Colombia en donde contamos por millones el número de usuarios que están registrados y con una cuenta electrónica abierta en el sistema bancario. Pensamos que esta será una de las tendencias que veremos durante los próximos meses.

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“O mercado está se movimentando muito ativamente, acompanhando o crescimento significativo no número de transações e as oportunidades que surgem nesse sentido”, afirma à PaymentMedia Valentín Echeverry, VP de Tecnologia e Operações da RBM.

Qual é a atitude dos compradores diante dos pagamentos com cartões? Neste ponto é preciso levar em consideração um elemento muito importante: as taxas de interesse. Elas tem crescido paulatinamente, e isso faz com que os compradores procurem um meio de pagamento alternativo ou facilidades diferentes de crédito para reduzir os custos pessoais. De qualquer forma, o uso do crédito para consumo continuou crescendo bastante, e hoje a percentagem de uso dos meios eletrônicos representa uma de cada dez transações. Isso também indica que ainda resta muito caminho a percorrer.

O que pode dizer a respeito da aceitação dos cartões nas lojas? Em geral, existe uma boa cobertura em todo o país, principalmente nas cidades grandes e intermédias. Contudo, ainda há muito a fazer nas zonas rurais onde os meios de pagamento eletrônicos ainda não têm presença suficiente. Devemos duplicar os esforços para cobrir todo o mercado.

Os comerciantes estão muito interessados no desenvolvimento de pagamentos eletrônicos, mas é preciso saber que existem assuntos de regulação que no futuro podem influir na rapidez do processo.

Quando se realiza uma compra com dinheiro, não são aplicados os mesmos processos que na compra com cartão, seja débito ou crédito. Ao aceitar um pagamento com cartão, deve-se reportar ao fisco uma série de impostos e realizar retenções no momento de pagar à loja. Isso não necessariamente acontece se o pagamento foi realizado com dinheiro. Portanto, desde o lugar do comerciante, o fluxo econômico ou o capital de trabalho resultante de uma operação com dinheiro pode ser maior que com cartão.

Qual é o nível de bancarização da população colombiana? Os números oficiais mostram que a bancarização é superior a 60%, mas é preciso lembrar que há uma porção de usuários que possuem mais de um produto financeiro, o que indica que a brecha é ainda maior.

Por isso, as instituições financeiras estão trabalhando para atingir toda a população objetivo, com foco principalmente na base da pirâmide, onde há mais trabalho a fazer. Nesse sentido, as instituições estão oferecendo um grande número de novas oportunidades, não apenas através de cartões de crédito tradicionais, mas com outros instrumentos que o próprio governo propôs para poder atender a população não bancarizada.

Fomenta-se o uso do cartão de débito como meio de pagamento no POS? Houve um crescimento contínuo nos últimos cinco anos. Em termos gerais, estamos ganhando um ponto percentual por ano em transações no ponto de venda com relação ao dinheiro vivo. Os avanços são importantes; porém, há um longo caminho a percorrer.

Qual é a posição dos cartões de varejo no mercado colombiano? As grandes cadeias comerciais na Colômbia têm os seus próprios cartões. Os maiores supermercados do país têm alianças com alguma entidade financeira ou diretamente possuem os seus próprios instrumentos de pagamento plásticos; eles são aceitos não apenas na rede de lojas próprias, mas também em lojas aliadas. Esse fenômeno acontece há mais de uma década.

Como foi o processo de migração para cartões EMV na Colômbia? Desde 2008, as normativas da Superintendência Financeira exigem às entidades a

adoção de sistemas fortes de autenticação, e também se devem providenciar as mesmas aos clientes. Um dos sistemas de autenticação aceitados pelo governo são os chips EMV nos cartões.

No fim de dezembro de 2012, 58% das transações da RBM já se estavam realizando com cartões chip de débito e crédito, e esse volume deverá crescer ainda mais, porque recentemente a Superintendência Financeira expediu uma normativa adicional que determina que os novos produtos de débito e crédito devem ser emitidos com tecnologia chip a partir de abril.

Essa migração favoreceu o desenvolvimento dos pagamentos sem contato? Definitivamente. De fato, em outubro de 2012 a RBM lançou oficialmente na Colômbia a tecnologia PayPass em aliança com a MasterCard e com o maior banco do país. Hoje em dia já existe uma quantidade interessante de cartões desse tipo no mercado, e é possível dizer que em breve alcançaremos os 10.000 terminais instalados nas principais cidades que permitem realizar transações com cartões chip.

Qual foi a reação dos compradores e das lojas com respeito a esses cartões? Por enquanto, a tecnologia ainda está em fase de introdução, e os clientes estão apenas adotando essa nova forma de pagamento. De qualquer forma, já podemos dizer que a aceitação tem sido muito boa, tanto por parte das lojas como dos clientes. A RBM e os outros participantes da emissão de cartões com essa tecnologia tiveram diferentes motivações para entrar no projeto.

Em primeiro lugar, o fato de oferecem às pessoas uma forma mais rápida de pagar. Através do PayPass esse processo de pagamento se torna mais simples e vários segundos mais rápido.

Em segundo lugar, trata-se de uma tendência nova da indústria que no futuro nos permitirá adotar o uso massivo do celular como meio de pagamento, não através da rede do telefone, mas através da tecnologia sem contato NFC.

Por último, acreditamos que é uma forma eficaz de conseguir que as transações de baixas quantias sejam realizadas com um instrumento eletrônico de pagamentos.

Que expectativas existem em torno a esses cartões? Como adquirente, a RBM espera que como mínimo 40% dos nossos terminais POS aceitem transações com essa tecnologia nos próximos doze meses. Ao mesmo tempo, existem estratégias particulares dos bancos, que adotaram essa tecnologia para começar a levar o serviço aos seus clientes.

Que podemos esperar do mercado de meios de pagamento em 2013? Além do desenvolvimento da tecnologia contactless e dos cartões de marca privada ou retail, é possível ver na Colômbia uma tendência muito forte em relação às transações móveis. Vale a pena mencionar que só em janeiro a RBM processou 5,6 milhões de transações móveis, dentre elas consultas de saldo, transferências, pagamentos em lojas, pagamentos de contas, recargas de celular e outras operações. Da mesma forma, entraram no mercado produtos que desmaterializam a oferta tradicional dos cartões de débito ou crédito, utilizando o celular. Assim, o único elemento que o cliente tem para administrar as suas contas é um celular, ou seja, não há necessidade de emitir cartões nem documentos. Desse jeito, tudo é realizado pelo telefone, tirando vantagem da capilaridade da rede celular e de sua cobertura nacional. Existem vários casos muito bem-sucedidos na Colômbia, com milhões de usuários registrados e com uma conta eletrônica iniciada no sistema bancário. Cremos que esta será uma das tendências que veremos nos próximos meses.

Nos últimos anos, o mercado colombiano mostrou uma grande dinâmica no tocante a pagamentos eletrônicos. As franquias estão trabalhando ativamente para fortalecer a sua posição, e inclusive uma delas abriu um escritório no país para ter presença direta, e outras manifestaram interesse em fazer o mesmo ou estabelecer alianças com entidades financeiras. Da mesma forma, as empresas que estão direta ou indiretamente envolvidas no negócio do crédito procuram a forma de implementar as suas próprias soluções de meios de pagamento.

RBM e o mercado colombiano de meios de pagamento eletrônicos

[ TENDENCiAS ]

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ROAM, empresa basada en Boston, Estados Unidos, fue fundada en 2005 por empresarios que identificaron la creciente demanda de soluciones de pagos a través teléfonos celulares. La compañía comenzó a desarrollar su plataforma de m-commerce, y pocos años después fue pionera en el lanzamiento del primer lector de tarjetas con criptografía punta-a-punta, que se acoplaba a un teléfono celular o tableta.

Lectores móviles para todas las necesidades

En 2009 Ingenico realizó su primera inversión en ROAM, convirtiendo a esta última en la empresa líder a nivel mundial en el suministro de una plataforma “white-label” de mobile

commerce. En poco más de tres años ya se sobrepasaban los dos millones de lectores vendidos y, exceptuando la participación de mercado de Square, Ingenico es el proveedor del 70% de los lectores móviles adoptados por los comercios en Estados Unidos.

PaymentMedia dialogó con Marcus Ven-drúscolo, director de Marketing y Business Development para Ingenico Latinoamérica.

¿Cuáles son los objetivos de ROAM? El objetivo tanto de ROAM como de Inge-

[ TENDENCiAS ]

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nico es continuar siendo líder global en el suministro de soluciones seguras de pago, y brindar al mercado una solución única, completa y customizable, “white-label”, de mobile commerce. Esto engloba una gama de diferentes tipos de lectores de tarjetas, ya sean de banda magnética como EMV, NFC o Chip&PIN, poniendo siempre a disposición la solución más adecuada a las características de la industria de pagos en los países, pero sobre todo previendo la evolución de las cuestiones de seguridad en cada mercado, tal como está sucediendo en Latinoamérica, donde todos los mercados están embarcándose en el proceso de migración a tarjetas con chip EMV.

Tan importante como el hardware, la solución incluye además el suministro de

aplicaciones de pago y de comercio para los teléfonos celulares, en una plataforma com-pleta de servicios que incluyen servicios de enrutamiento y procesamiento de transaccio-nes, servicios de administración de software y de gerenciamiento de los celulares y los lecto-res, servicios web que ponen a disposición el historial de las transacciones y estadísticas de pagos, además del punto clave de la solución: la seguridad. Todas las soluciones provistas por Ingenico atienden siempre las más exigen-tes certificaciones de seguridad a nivel global, sea por ejemplo la certificación PCI PTS de los lectores Chip&PIN, o las certificaciones PCI DSS de nuestro data center.

¿Qué llevó a Ingenico a invertir en la compañía? Nuestro primer contacto con

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Marcus Vendrúscolo, Director de Marketing y Business Development para Ingenico Latinoamérica

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ROAM fue en 2009, cuando decidimos invertir en la empresa siguiendo nuestra estrategia de extender el portafolio de POS tradicionales con una plataforma mobile, de forma que pudiésemos promover una solución completa compuesta por hardware, software y servicios, y que fuese dirigida a los miles de comercios que ya contaban con un teléfono celular pero no disponían de una solución económicamen-te viable para aceptar un pago con tarjeta.

Recientemente Ingenico aumentó su par-ticipación en ROAM y comenzó a controlar la empresa, afirmando su decisión y su estrategia en el segmento de soluciones móviles de pago.

¿Las soluciones de ROAM se encuentran disponibles en todos los mercados donde Ingenico tiene presencia? Nos enfocamos inicialmente en el mercado norteamericano, superando los dos millones de lectores ven-didos desde 2010, a clientes como Groupon, Sprint y Sage, entre otros.

En 2012 iniciamos la expansión interna-cional para cubrir demandas de las demás regiones, incluyendo el mercado latinoame-ricano. Ya estamos iniciando operaciones en Brasil, por ejemplo, y posteriormente se distribuirán terminales en México, Colombia, Argentina y Venezuela.

¿De qué forma un cliente puede co-menzar a ofrecer este servicio? Debido a que la plataforma ha sido construida desde el comienzo como una solución white-label y de forma modular, su integración con el adquirente, banco o proveedor de pagos es relativamente rápida y simple. De acuerdo con nuestra experiencia, toma un par de meses desde el momento del lanzamiento del proyecto hasta la fase de rollout comercial de la solución.

¿Cuáles son las facilidades que el sis-tema ofrece a las empresas? Además de ser una solución de bajo costo que permite a los comerciantes aceptar pagos con tarjeta de forma segura, ellos pueden contar con aplica-ciones y servicios dedicados al m-commerce, como el manejo de stock, la venta de múlti-ples ítems o el famoso “carrito de compras”, identificación previa del cliente, recibos elec-trónicos personalizados e integración con las redes sociales, transacciones con tarjeta o en dinero, y un website personalizado donde el comercio puede comprobar en línea todo el histórico y el detalle de sus ventas.

¿El sistema fue proyectado para atender empresas de todos los tamaños? Contamos con diferentes opciones y soluciones que cubren todos los tipos de comercios, sea el pequeño comerciante que busca una solución simple para aceptar pagos con tarjeta por su móvil, o también el minorista que busca una

solución más moderna, completa y económi-ca a través de la adopción de un sistema de ventas por tabletas conectadas a un lector de tarjeta.

¿Los lectores funcionan en cualquier tipo de smartphone, sin importar el siste-ma operativo? Ingenico dispone de una gama de dispositivos que funcionan con smarphones y tabletas de las principales marcas y siste-mas operativos disponibles, tales como iOS de Apple, BlackBerry OS, Android y Windows Mobile.

¿Se ha plan-teado la posibi-lidad de cerrar acuerdos con em-presas de telefo-nía para extender la distribución de los dispositivos ROAM? Las operado-ras de telefonía son siempre una opción de distribución de este tipo de soluciones, prin-cipalmente como socios de los adquirentes, bancos o proveedores de servicios de pago.

¿Qué nos puede co-mentar sobre el nivel de adopción de la solución hasta el el momento? Este tipo de

dispositivos ya es muy común en Estados Unidos, al punto que actualmente comercios como peluquerías, trabajos a domicilio o viajes en taxímetros pueden ser pagados con tarjetas de débito o crédito, gracias a las transacciones capturadas desde teléfonos celulares o tabletas. De todas formas se puede decir que el éxito en Estados Unidos es un primer paso, ya que aún queda un mercado inmenso por ser explorado, como es el resto del mundo.

Actualmente los dispositivos distribui-dos en Estados Unidos son para capturar transacciones mediante la lectura de banda magnética. ¿Está en los planes de la em-presa el desarrollo de una variable para la captura de transacciones de tarjetas con chip EMV? Esa es la principal ventaja com-petitiva de Ingenico. Además del lector de banda magnética, estamos lanzando también un lector de chip, y también un lector de Chip&PIN, ambos EMV, con opción de lectura de tarjetas contactless. O sea, tenemos una

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Em 2009, a Ingenico realizou o primeiro investimento na ROAM, que hoje é líder mundial no fornecimento de uma plataforma white-label de mobile commerce. Em pouco mais de três anos, a Ingenico atingiu os 2 milhões de leitores vendidos, fornecendo cerca de 70% dos leitores adotados pelos provedores de soluções de pagamento concorrentes à Square nos Estados Unidos.

A PaymentMedia dialogou com Marcus Vendrúscolo, diretor de Marketing y Business Development para a Ingenico Latinoamérica.

Quais são os objetivos da ROAM? O objetivo tanto da ROAM quanto da Ingenico é de continuar sendo líder mundial no fornecimento de soluções seguras de pagamento, e prover ao mercado uma solução única, completa e customizável, “white-label”, de mobile commerce. Isso engloba uma gama de diferentes tipos de leitores de cartão de pagamento, sejam de tarja magnética, EMV, NFC ou Chip&PIN, disponibilizando sempre a solução mais adequada às características da indústria de pagamento dos países, mas sobretudo prevendo a evolução das questões de segurança em cada mercado, como temos presenciado a migração dos cartões bancários para o mundo EMV na América Latina.

Tão importante quanto o hardware, a solução inclui ainda o fornecimento de aplicações de pagamento e de comércio para os telefones celulares, e uma plataforma completa de serviços, que englobam serviços de roteamento e processamento de transação, serviços de administração de software e de gerenciamento dos celulares e dos leitores, serviços web que disponibilizam todo o histórico online de transações e estatísticas de pagamentos, além do ponto chave da solução que é a parte de segurança: todas as soluções fornecidas pela Ingenico atendem sempre as mais exigentes certificações de segurança mundial, seja, por exemplo, a certificação PCI PTS dos leitores Chip&PIN, seja a certificação PCI DSS de nosso data center.

Quando ocorreu a associação com a Ingenico e o que isto significou para a companhia? Nosso primeiro contato com a ROAM aconteceu em

2009, quando decidimos investir na empresa seguindo nossa estratégia de estender o portfólio de POS tradicionais com uma plataforma mobile, de forma que pudéssemos prover uma solução completa composta pelo hardware, software e serviço se que fosse direcionada aos milhares de comerciantes e vendedores que já contavam com seus telefones celulares, mas que não dispunham de uma solução economicamente viável para aceitar um paga-mento com cartão.

Recentemente a Ingenico aumentou a participação na ROAM e se tornou sua controladora, afirmando sua decisão e estratégia no segmento de soluções móveis de pagamento.

As soluções ROAM estão disponíveis em todos os mercados em que a Ingenico atua? Focamos inicialmente no mercado estadunidense, superando 2 milhões de leitores vendidos desde 2010, onde podemos citar Groupon, Sprint e Sage como alguns de nossos clientes principais.

Em 2012 iniciamos a expansão internacional para cobrir as demandas das demais regiões, incluindo o mercado latino americano. Já estamos iniciando as operações, por exemplo, no Brasil e focando nos demais potenciais como México, Colômbia, Argentina e Venezuela.

Como é que um cliente pode começar a oferecer este serviço? Devido ao fato da plataforma ter sido construída desde o começo como uma solução white-label e de forma modular, a sua integração como adquirente, banco ou provedor de pagamento é relativamente rápida e simples. Segundo nossa experiência, levamos um par de meses desde o momento do lançamento do projeto até a fase de rollout comercial da solução.

Quais são as facilidades que o sistema oferece às empresas? Além de ser uma solução de baixo custo que permite os comerciantes aceitarem pagamentos com cartão de forma segura, eles podem contar com aplicações e serviços dedicados a m-commerce, que inclui gerenciamento de estoque, venda de múltiplos itens ou o famoso “carrinho de compras”, identificação prévia do

A ROAM, empresa baseada em Boston, EUA, foi fundada em 2005 por empresários que identificaram a necessidade crescente de soluções de pagamentos através do uso de um telefone celular. A companhia começou o desenvolver sua plataforma de m-commerce, e poucos anos depois lançou pioneiramente o primeiro leitor de cartão com criptografia ponto-a-ponto que se acoplava a um telefone celular ou tablet.

Leitores móveis para todas as necessidades

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gama completa de electores que se adecuan a cualquier necesidad de mercado.

¿Cómo ve el mercado latinoamericano de cara a la implementación de terminales de captura de este tipo? Latinoamérica care-ce de una solución de pago de bajo costo que permita a las pequeñas tiendas o prestadores de servicios ofrecer la opción de pago a través de tarjetas. Los POS tradicionales todavía son caros e inaccesibles para una gran masa de comercios que no llevan adelante varias decenas de transacciones diarias.

¿Cuál ha sido la reacción de las marcas internacionales de tarjetas en relación a este sistema? Ven con muy buenos ojos este tipo de soluciones, porque aumentan sustancialmente el número de transaccio-nes con plásticos , lo que ayuda a ganarle terreno a las transacciones de pago con di-nero en efectivo. Por otro lado, la principal preocupación se encuentra en el fraude y la

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cliente, recibos eletrônicos personalizados e integração com as redes sociais, transações com cartão ou em dinheiro e estornos, e um website personalizado onde ele pode acompanhar online todo o histórico e detalhes de suas vendas.

O sistema foi projetado para atender empresas de todos os portes? Te-mos opções e diferentes soluções que cobrem todos os tipos de comercio, seja o pequeno comerciante que carece de uma solução simples para aceitar pagamento com cartão pelo seu celular, seja o varejista que busca por uma solução mais moderna, “clean” e econômica através da adoção de um sistema de vendas por tablets conectados a um leitor de cartão.

Com quais tipos de dispositivos móveis os leitores de cartão funcionam? A Ingenico disponibiliza uma gama de dispositivos que funcionam com telefones celulares e tablets das principais marcas disponíveis no mercado, como Apple, Android, BlackBerry e Windows Mobile.

A empresa tem avaliado a possibilidade de parcerias com empresas de telecomunicações para estender o sistema de distribuição? As operadoras de telefonia são sempre uma opção de distribuição deste tipo de solução, principalmente como parceiros dos adquirentes, bancos ou provedores de serviços de pagamento.

O que pode nos comentar sobre o nível de adoção da solução até o momento? Esse tipo de solução já é bem comum nos Estados Unidos, e é usado por cabeleireiros, encanadores e taxistas, que oferecem essa forma de pagamento através do celular ou tablets. De qualquer forma, o caso dos EUA é um primeiro passo, já que existe é um mercado imenso a ser explorado no resto do mundo.

Atualmente, o dispositivo funciona para cartões de banda magnética. Está nos planos da empresa ter uma variável para aceitar os cartões com chip EMV? Essa é a principal vantagem competitiva da Ingenico. Além do leitor de banda magnética, estamos lançando o leitor de chip e também o leitor de Chip&PIN, ambos EMV, com opção de leitura de cartão contactless.

Ou seja, temos uma gama completa de leitores que se adéquam a qualquer necessidade de mercado.

Como você vê o mercado latino-americano com a implementação de tais sistemas? O mercado latino americano carece de uma solução de pagamento de baixo custo, que permita ao pequeno lojista ou prestador de serviço oferecer o pagamento com cartão. Os tradicionais POS ainda são caros e inacessíveis para muitos comerciantes que não possuem dezenas de transações diárias.

Qual tem sido a reação das marcas internacionais de cartões em relação este sistema? As bandeiras internacionais têm uma visão positiva sobre esse tipo de solução, pois aumentam substancialmente a quantidade de captura de transações com plástico perante o dinheiro em papel. Mas sua principal preocupação é com relação à indústria da fraude e clonagem. Por isso, as bandeiras têm especificado as regras deste tipo de solução e aumentado suas exigências quanto às questões de segurança e criptografia, que vão de encontro com a característica principal da Ingenico: a segurança de suas soluções.

Esse é o expertise principal da Ingenico, empresa fundada há quase 35 anos, líder mundial e que conta com quase 4000 funcionários, grande parte engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento das soluções oferecidas em mais de 125 países.

Todas as soluções oferecidas pela Ingenico cumprem com os níveis de segurança mais exigentes do mercado mundial, geralmente ditados pelo conselho internacional PCI. Garantimos assim todas as informações sen-síveis como o número do cartão de crédito e senha do portador do cartão serão criptografadas pelo hardware que faz a leitura do cartão, e só serão decriptografadas quando dentro de um data center seguro PCI DSS, seja do provedor de pagamento, banco ou adquirente.

De segurança e soluções de pagamento, a Ingenico entende.

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clonación de tarjetas, por lo que las marcas han especificado las reglas de este tipo de soluciones y aumentado sus exigencias en cuanto a las cuestiones de seguridad y criptografía, que va de acuerdo con la carac-terística principal de Ingenico: la seguridad de sus soluciones.

Este es el principal expertise de Ingenico, empresa fundada hace 35 años y líder mundial que cuenta con cerca de 4.000 empleados, gran parte de estos ingenieros responsables por el desarrollo de soluciones ofrecidas en más de 125 países.

Todas las soluciones ofrecidas por la com-pañía cumplen con los niveles de seguridad más exigentes del mercado global, general-mente dictados por el consejo internacional PCI. Garantizamos así que toda la información sensible, como el número de tarjeta y la firma del tarjetahabiente, será criptografiada por el hardware que realiza la lectura de la tarjeta;

y que será descifrada solo en un data center seguro PCI DSS, sea del proveedor de los sis-temas de pago o el banco adquirente.

DE SEGURIDAD y SOLUCIONES DE PAGO, INGENICO ENtIENDE.

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Qual é sua visão sobre o mercado boliviano de meios de pagamento eletrônicos? É um mercado em crescimento. Os clientes estão com maior acesso ao banco eletrônico, portanto, estão em procura permanente de novas opções que facilitem as suas transações.

Em que fase da bancarização se encontra a população? A realidade e que, apesar dos esforços realizados e das facilidades que são outorgadas atualmente à população, um grande segmento ainda não acede aos serviços financeiros bancários.

Qual é a posição da instituição dentro dos emissores de cartões? Por nossa filosofia de poupança, o Banco Los Andes ProCredit não emite cartões de crédito, e por isso estamos focalizados em desenvolver o segmento de cartões de débito. Somos líderes locais no referido à emissão de cartões com chip, já que começamos a entregar plásticos com essa tecnologia em abril de 2010. Tornamo-nos o primeiro banco a oferecer segurança em

nível nacional e internacional a nossos portadores no momento de realizar transações.

Atualmente o setor bancário na Bolívia está no processo de incorporar micro-chip em seus cartões, em cumprimento da normativa emitida pala Autoridade de Supervisão do Sistema Financeiro (ASFI). O Banco Los Andes ProCredit tem orgulho de estar um passo à frente. A determinação de incorporar chip nos cartões faz parte da procura de oferecer maior segurança ao usuário, já que desta forma se minimiza a probabilidade de que aconteçam transações fraudulentas através de cartões clonados. No entanto, a inclusão dessa tecnologia nos cartões e a adaptação de toda a infraestrutura para que seja possível aceitar esses pagamentos abre as portas para novos aplicativos e funcionalidades que oferecem valor agregado aos clientes.

O governo ou as autoridades bolivianas apoiam de alguma forma os meios de pagamento eletrônicos? O governo boliviano supervisiona e regula o

Como parte do Grupo ProCredit, integrado por 21 bancos que operam na Europa Oriental, na África e na América Latina, o Banco Los Andes ProCredit iniciou suas operações na Bolívia em 1992 e se tornou banco em 2005. A sua filosofia de outorgar serviços financeiros aos que não têm acesso aos bancos tradicionais fez com que a instituição crescesse até chegar a uma posição de liderança indiscutível no país. Segundo Álvaro Gutiérrez Sanz, chefe comercial da área de Pessoas da instituição, o banco se destaca por “oferecer serviços financeiros integrais orientados ao desenvolvimento do país”.

Banco Los Andes ProCredit, um passo à frente na migração para EMV

[ BANCA ]

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banco los Andes proCredit, un paso adelante en la migración a EmvComo parte del Grupo ProCredit -conformado por 21 bancos que operan en Europa Oriental, África y América Latina-, el Banco Los Andes ProCredit inició sus operaciones en Bolivia en 1992 y su conversión a banco fue en 2005. Su filosofía de otorgar servicios financieros a quienes no tienen acceso a la banca tradicional ha permitido crecer hasta una posición indiscutible de liderazgo en el país. Según palabras de Alvaro Gutiérrez Sanz, jefe comercial del área Banca Personas de la institución, quien dialogó con PaymentMedia, el banco se destaca “por ofrecer servicios financieros integrales orientados al desarrollo del país”.

¿Cuál es su visión acerca del mercado boliviano de medios de pago electrónicos? Es un mercado que se encuentra en franco crecimiento. Con un mayor acceso a la banca electrónica, los clientes están en permanente búsqueda de nuevas opciones que faciliten sus transacciones.

¿Queda mucho por hacer en torno a la bancarización de la población? Efectiva-mente, pese a los esfuerzos realizados y a las facilidades que actualmente se otorga a la población, un gran segmento todavía no accede a los servicios financieros bancarios.

¿Qué posición ocupa la institución dentro de los emisores de tarjetas? Por nuestra filosofía de ahorro, el Banco Los An-des ProCredit no emite tarjetas de crédito, y por eso estamos enfocados en desarrollar el

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mercado através da instituição reguladora do sistema financeiro, procurando que as transações sejam seguras.

O Banco Los Andes ProCredit estimula as transações com meios de pagamento eletrônicos para gerar nos clientes e usuários a consciência da segurança transacional, além do conforto e da acessibilidade oferecida por estes meios.

Que lugar ocupam atualmente as marcas internacionais de cartões no mercado boliviano? O mercado boliviano é liderado pelas marcas Visa e MasterCard. O sistema financeiro nacional está afiliado direta ou indiretamente com produtos de cartões dessas marcas.

Os cartões de débito na Bolívia continuam sendo um instrumento de extração de dinheiro em AtMs ou são um meio de pagamento habitual? Estamos convencidos de que são um meio de pagamento habitual; porém, existem lojas nas quais o pagamento com cartões de débito ou credito ainda

não está habilitado. Nesse sentido, as extrações de dinheiro em ATMs são uma cota importante das transações realizadas.

Acredita que no mercado boliviano pode acontecer uma “explosão” de cartões de varejo, como ocorreu com outros mercados regionais? A ausência de grandes cadeias faz com que esse fenômeno seja improvável no nosso meio. Existem alguns cartões de varejo que saíram ao mercado, mas não conseguiram a “decolagem do produto”.

Como vê o futuro do mercado boliviano de meios de pagamento ele-trônicos? O mercado tem muito potencial, há muito espaço para crescer. Atualmente, a porcentagem de pessoas com cartão de débito é muito baixo, e no caso do crédito é ainda menor. Isso faz com que a Bolívia seja um campo fértil para o desenvolvimento dos meios de pagamento eletrônicos. É claro que ainda resta muito a fazer quanto à infraestrutura e à bancarização, mas sem dúvida, haverá uma importante evolução no médio prazo nesse sentido.

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segmento de tarjetas de débito. Somos líderes a nivel local en lo que refiere a la emisión de tarjetas con chip, ya que el banco comenzó a entregar plásticos con esta tecnología en abril de 2010. Nos convertimos en el primer banco en ofrecer seguridad a nivel nacional e internacional a nuestros tarjetahabientes al momento de realizar transacciones.

Actualmente la Banca en Bolivia se encuen-tra en el proceso de incorporar microchip en sus tarjetas, esto en el marco de la normativa emiti-da por la Autoridad de Supervisión del Sistema Financiero (ASFI). Banco Los Andes ProCredit está orgulloso de estar un paso adelante. La determinación de incorporar el chip en las tarjetas forma parte de la búsqueda de dar mayor seguridad al usuario, ya que de esta manera se minimiza la probabilidad de que se realicen transacciones fraudulentas a través de tarjetas clonadas. Asimismo, la inclusión de esta tecnología en las tarjetas y la adaptación de toda la infraestructura para que sea posible aceptar esos pagos, abre la puerta a nuevas aplicaciones y funcionalidades que ofrecen un valor agregado a los clientes.

¿Alientan de alguna forma el gobierno o las autoridades bolivianas la adopción de medios de pago electrónicos? Más que alentar el desarrollo de los medios de pago electrónicos, el gobierno boliviano supervisa y regula el mercado, a través del ente regula-dor del sistema financiero, buscando que las transacciones sean seguras.

Banco Los Andes ProCredit alienta las transacciones con medios de pago electró-

¿Las tarjetas de débito en Bolivia con-tinúan siendo un instrumento de retiro de efectivo en AtMs o son un medio de pago habitual? Estamos seguros de que es un medio de pago habitual; sin embargo existen comercios donde aún no está habilitado el pago con tarjetas, ya sean de débito o de crédito. En ese sentido, los retiros de efecti-vo en ATMs son una cuota importante de las transacciones realizadas.

¿Cree que en el mercado boliviano se pue-de dar una “explosión” de tarjetas de retail, como ha sucedido en otros mercados regiona-les? La ausencia de grandes cadenas hace difícil la incursión en nuestro medio. Existen algunas tarjetas retail que salieron al mercado pero no lograron el “despegue del producto”.

¿Cómo ve el mercado boliviano de me-dios de pago electrónicos de cara al futuro? Tiene mucho potencial, hay mucho espacio para crecer. Actualmente es muy bajo el porcentaje de personas que cuenta con una tarjeta de débito, y menor aún de crédito, lo que hace que Bolivia sea un campo fértil para el desarrollo de los medios de pago electrónicos. Por supuesto que aún queda mucho por hacer en torno a infraestructura y bancarización, pero sin duda en esto se verá una importante evolución a mediano plazo.

nicos para generar en los clientes y usuarios la conciencia de la seguridad transaccional, además de la comodidad y accesibilidad que estos medios proveen.

¿Qué lugar ocupan actualmente las marcas internacionales de tarjetas en el mercado boliviano? El mercado boliviano es liderado por las marcas Visa y MasterCard. El sistema financiero nacional está afiliado directa o indirectamente con productos de tarjetas de estas marcas.

Alvaro Gutiérrez Sanz, Jefe Comercial del Área Banca Personas de Banco Los Andes ProCredit

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SUMUP firMA UN ACUErDO CON AMEriCAN ExPrESSSumUp ha firmado un acuerdo para aceptar el pago con tarjetas American Express. Este servicio permite a profesionales y pequeñas empresas aceptar tarjeta usando su teléfono móvil.

Con solo una aplicación y un lector de tarjetas gratuitos, el sistema convierte cualquier iPhone, iPad o dispositivo An-droid en un terminal punto de venta. De esta forma, taxistas, cafeterías, artistas, restaurantes, tiendas y muchos otros co-mercios pueden aceptar pagos con tarjeta en cualquier sitio y momento.

SumUp aplica una comisión del 2,75% por transacción, eliminando la falta de clari-dad, las dificultades y costes adicionales que supone la contratación de un terminal bancario tradicional.

La empresa fue fundada en 2011 y ac-tualmente tiene más de 140 empleados y oficinas en Berlín, Dublín, Londres, Ámsterdam, Milán y Madrid.

Habiendo realizado varias fases de ex-pansión durante el último año, SumUp opera actualmente en diez países: desde agosto de 2012 en Alemania, Irlanda, Gran Bretaña y Austria; desde noviembre de 2012 en Italia, Holanda y España; y desde diciembre de 2012 en Francia, Portugal y Bélgica.

lA pENEtrACIóN DE tArjEtAs CorporAtIvAs EN mIpymEs CrECIó 150% rEspECto A 2010El estudio “Perspectivas de las MiPyMEs en Argentina y América Latina 2012”, elaborado por Visa Internacional y América Economía, reveló una alta penetración de tarjetas em-presariales en las MiPyMEs.

Según la investigación, este medio de pago registró en Argentina un crecimiento de más de 150% respecto a 2010. Este dato refleja un progreso en los negocios micro, pequeños y medianos y una tendencia a la utilización de tarjetas corporativas como medios de pago y solución de financiación. Asimismo, el informe mostró un aumento de más del 50% en la posesión de cajas de ahorros y cuentas corrientes empresariales, y una fuerte incorporación de herramientas tecnológicas para el desarrollo del sector.

Además, la bancarización se convierte en un factor clave para las MiPyMEs, ya que muchas veces su crecimiento está directa-mente relacionado con el acceso al crédito y las facilidades de pago que le ofrecen las instituciones bancarias.

El estudio fue presentando a los medios por el director regional del segmento MiPyMEs de Visa Internacional, Carlos Corominas, y el jefe de Negocios Corporativos de Visa Argentina, Sebastián Martínez.

Según el ejecutivo local, “en cuanto a la distribución de los medios de pago usados por las MIPyMEs, el efectivo continúa marcando un alto porcentaje. Sin embargo, se observa una mayor

penetración y adopción de tarjetas corporativas como medio de pago y financiación. Cabe destacar que el 56% de las PyMEs posee una cuenta corporativa y la mitad de estas ya tiene una tarjeta empresarial”, señaló Martínez.

“Tanto Argentina como la región muestran una alta dependencia del efectivo. A pesar de eso, en Argentina es significativamente menor que en la región, y muestra además una baja en relación al año 2010, aumentando moderadamente el uso de medios de pago electrónicos”, agregó Corominas de Visa Internacional.

El objetivo primordial del informe es conocer cómo funcionan las MiPyMEs en Argentina, cuáles son los hábitos de pago y financiamiento, cuáles los retos y oportunidades del sector, así como también registrar la evolución en relación con 2010.

vErIfoNE y mAstErCArD ofrECEráN lA ExpErIENCIA DE pAgo omNICANAl A vENDEDorEs y CoNsumIDorEsVeriFone y MasterCard integrarán MasterPass como una opción de pago basada en la nube, dentro de las aplicaciones de VeriFone GlobalBay Mobile Point of Sale (mPOS) y GlobalBay Clienteling.

Gracias a esto, los consumidores accederán a sus cuentas monedero MasterPass para compras desde cualquier punto de la tienda a través de sus dispositivos móviles, como tabletas y teléfonos inteligentes, utilizando el software GlobalBay. Además, VeriFone seguirá ofreciendo la autorización sin contactos del monedero MasterPass.

La aplicación GlobalBay mPOS de VeriFone ayudará a los minoristas a mejorar la ex-periencia general de los clientes, permitiéndoles dotar a sus colaboradores con dispo-sitivos móviles para escanear artículos, solicitar cupones y descuentos, y completar transacciones desde cualquier punto en la tienda.

La aplicación GlobalBay Clienteling permitirá consolidar relaciones más personales y rentables con los clientes, al hacer posible que los colaboradores registren las preferencias y hábitos de compra de los clientes, así como hacer uso de los datos de clientes para promociones y ventas cruzadas. La incorporación de MasterPass impulsará la experiencia del consumidor, al combinar los datos de los vendedores con los datos reales de compra, para elaborar ofertas más enfocadas al consumidor.

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EN ESPAñA BANCO SANTANDEr E iZETTLE SELLAN UNA ALiANZABanco Santander se convierte en el primer banco en España que facilita a profesionales y pequeños negocios la aceptación de pagos con tarjetas a través de dispositivos móviles.

Las partes han anunciado el acuerdo, que convierte a Banco Santander en el primer banco en España que permite a autónomos y pequeños negocios aceptar pagos con tarjetas con sus dispositivos móviles. Esta iniciativa se enmarca dentro del Programa Innova de Banco Santander, cuyo objetivo es liderar la innovación en los medios de pago.

Al mismo tiempo, iZettle lanza su lector de tarjetas Chip&PIN, diseñado para negocios que demandan pagos con tarjetas rápidos, seguros y sin complicaciones, así como la máxima flexibilidad. El lector Chip&PIN se conecta sin cables, a través del Bluetooth, tanto a teléfonos inteligentes como a tabletas.

Al igual que el lector de tarjetas Chip&Firma, que se conecta al teléfono o tableta directamente, el nuevo dispositivo funciona con la aplicación gratuita de iZettle que permite a cualquiera que venda productos o servicios, usar su smartphone o tableta para aceptar pagos con tarjetas y gestionar su negocio.

mAstErCArD lANzó su prImEr proyECto DE pAgos CoN tECNologÍA NfC EN lAtINoAmérICAEl proyecto, lanzado en conjunto con Itaú, TIM, Redecard y Gemalto, brindará a los clientes mayor conveniencia y velocidad a la hora de comprar a través de una opción de pago más segura, inteligente y sencilla.

Al usar PayPass Móvil, el cliente puede simplemente tocar su PayPass -teléfono inteligente habilitado en los PDV habilitados de Redecard con tecnología NFC del comerciante- para hacer un pago instantáneo. Las compras se cargan en una cuenta virtual almacenada en el teléfono inteligente del titular de la cuenta, y se pasa la factura a través del resumen emitido por Itaú. Este método es muy similar al modo en que se facturan hoy los pagos tradicionales por tarjeta de crédito.

Esta solución es ideal para entornos donde la veloci-dad es una cuestión esencial, como por ejemplo los restaurantes de comidas rápidas, el transporte público, las estaciones de servicio, las farmacias, las máquinas expendedoras y los cines, entre otros.

“Con el PayPass Móvil de MasterCard será posible brindar aún más conveniencia y funcionalidad a la experiencia diaria de los clientes y de los comerciantes. De este modo, todos tendrán más tiempo para concen-trarse en lo que realmente importa”, expresó Gilberto Caldart, presidente de MasterCard Brasil y Cono Sur.

Asimismo, como parte de los esfuerzos para preparar el entorno para el futuro de los pagos electrónicos, MasterCard está creando la posibilidad de conectar MasterPass, su servicio digital recientemente anun-ciado, a PayPass Móvil, dispositivo habilitado que ha sido proporcionado para realizar pagos NFC en las cajas registradoras.

Para esto, se puso a disposición de los clientes de Itaú una cantidad de teléfonos inte-ligentes equipados con tecnología PayPass Móvil, que podrán utilizarse en determinados comercios en las ciudades de San Pablo y Río de Janeiro.

INgENICo ANuNCIA uN ACuErDo pArA ADquIrIr ogoNEIngenico ha anunciado el resultado del acuerdo con Summit Partners para adquirir Ogone, una empresa paneuropea líder en pagos y servicios online, por el valor de 360 millones de euros.

Este logro representa un importante hito en la estrategia de Ingenico en convertirse en un proveedor “one-stop-shop” de soluciones de pago multicanal: punto de venta, online y móvil.

La combinación de la base de clientes y la infraestructura de Ingenico con la plataforma Ogone ofrecerá innumerables posibilidades para nuevas sinergias, oportunidades para expansión y optimización con expectativa de generar un EBITDA de más de USD 20 millones en 2015. Con esta adquisición, Ingenico continúa reforzando su presencia en el sector y su búsqueda de ganar más espacio en el mercado de las transacciones online.

Con sede en Bruselas, Ogone ha venido desarrollando en la última década una experiencia excepcional para simplificar los servicios de pago online, haciéndolos más eficiente y seguros para los comerciantes. Gracias a su plataforma propietaria, robusta y escalable, y a un equipo de gestión con experiencia, Ogone ha construido una base de clientes extraordinarios, verdaderamente internacionales, con más de 42.000 comerciantes y muy diversos en cuanto al tamaño, segmentos y canales de distribución. En el año 2012, con más de 280 empleados, Ogone alcanzó 42 millones en ingresos, con un margen EBITDA del 30%.

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