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PROPOSTA DE Plano de Carreira, Cargo e Subsídios – PCCS do Q Q Q U U U A A A D D D R R R O O O A A A D D M M M I I I N N N I I I S S S T T T R R R A A A T T T I I I V V V O O O D da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins Palmas – TO, 2008

PCCS TOCANTIS

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PROPOSTA DE

Plano de Carreira, Cargo e Subsídios – PCCS do

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da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins

Palmas – TO, 2008

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PLANO DE CARREIRA, CARGO E SUBSÍDIOS – PCCS DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DA FAZENDA DO

ESTADO DO TOCANTINS

S U M Á R I O Pág.

1. Justificativa.................................................................................................. 04

2. Proposta de Projeto de Lei.......................................................................... 06

3. Embasamento Legal.................................................................................... 23

4. Redistribuição dos Servidores..................................................................... 26

5. Precedentes no Tocantins........................................................................... 30

6. Quantitativo de Servidores Administrativos Efetivos Lotados na SEFAZ.... 32

7. Resumo das Carreiras Fazendárias por Unidade da Federação................ 34

8. Legislação de Outras Unidades da Federação........................................... 36

- Distrito Federal...................................................................................... 37

- Paraná.................................................................................................. 44

- Goiás..................................................................................................... 49

- Minas Gerais......................................................................................... 60

- Santa Catarina...................................................................................... 74

- Ceará.................................................................................................... 88

- Piauí...................................................................................................... 105

- Mato Grosso do Sul.............................................................................. 120

- Rio de Janeiro....................................................................................... 124

- Amazonas............................................................................................. 129

- Acre....................................................................................................... 138

- Rio Grande do Sul................................................................................ 146

- São Paulo............................................................................................. 153

- Pernambuco.......................................................................................... 166

- Alagoas................................................................................................. 174

- Espírito Santo....................................................................................... 190

- Rondônia............................................................................................... 191

- Pará...................................................................................................... 205

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JUSTIFICATIVA

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JUSTIFICATIVA

A Secretaria da Fazenda – Sefaz é o órgão do governo do Estado responsável pela formulação, coordenação, execução e gestão das políticas tributária, financeira e contábil, pelo permanente equilíbrio das contas públicas, dentre outras atribuições.

A manutenção, o aperfeiçoamento e a atualização de seus processos passa,

necessariamente, pela modernização das estruturas dos cargos e carreiras dos servidores que integram seu complexo legal e administrativo e tem, por finalidade, proporcionar à administração pública métodos mais ágeis e dinâmicos de gestão.

Nesse contexto, o Governo do Estado do Tocantins, consciente de que a maior

eficiência e proximidade do setor público em relação à sociedade é resultado do trabalho de pessoas qualificadas, dedicadas e identificadas com as metas do Governo, vem conduzindo a reestruturação e modernização de sua gestão de pessoal, assumindo o papel estratégico de desenvolver e gerir as habilidades e competências necessárias a um Estado mais ágil, proporcionando à administração pública pessoas capazes de enfrentar novos desafios.

A gestão de pessoas deve acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade,

atuando como agente integradora das transformações estruturais e comportamentais. Esta visão moderna de gestão vem se difundindo nas principais Secretarias de

Fazenda, exemplificados aqui pelos Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, que já criaram seus quadros próprios de servidores, adequando-se, assim, ao inciso XXII, art. 37 da Constituição Federal, que exige que as administrações tributárias sejam exercidas por servidores de carreiras específicas.

A criação do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, fruto de amplo debate e

entendimento com os seus servidores administrativos, fixa um novo perfil para os profissionais desta instituição, integrando novas funções e redefinindo atribuições específicas, além de proporcionar condições factíveis de evolução funcional e valorização salarial.

A proposta prevê a redistribuição dos servidores pertencentes ao Quadro-Geral do

Poder Executivo para a Sefaz, observado rigorosamente o disposto no art. 36 da Lei no 1.818, de 23 de agosto de 2007, Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Tocantins, que estabelece as regras para sua efetivação, preservando, assim, o capital intelectual adquirido pelo seu corpo técnico.

Por fim, a aprovação deste Projeto, valoriza e faz justiça aos servidores da Sefaz,

propiciando a otimização da gestão tributária, financeira e contábil deste Estado.

Palmas – TO, 2008.

ESTEVÃO SILVEIRA DOS REIS Presidente

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PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

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PROJETO DE LEI No , de de de 2008.

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios dos Servidores Públicos do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, e adota outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS

Faço saber que a ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios dos

Servidores Públicos do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins.

Art. 2o Para efeito do disposto no art. 1o, fica criado o Quadro Permanente, na

forma dos Anexos que acompanham e integram esta Lei. Parágrafo único. Os servidores públicos integrantes do Quadro Administrativo

da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins são regidos por esta Lei e, no que couber, submetem-se ao Regime Jurídico do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins.

Seção I

Dos Objetivos do PCCS Art. 3o São objetivos do PCCS: I – estruturas eficazes de cargos e carreiras; II – aperfeiçoamento profissional continuado; III – valorização pelo conhecimento adquirido, pela competência, pelo empenho

e pelo desempenho; IV – incentivo à qualificação funcional contínua do servidor público; V – racionalização da estrutura de cargos e carreiras considerando: a) a complexidade das atribuições; b) os graus diferenciados de responsabilidade e de experiência profissional

requeridos; c) as condições e os requisitos específicos exigíveis para o desempenho das

respectivas atribuições;

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d) a instituição de perspectivas básicas de mobilidade funcional dos servidores na carreira e a decorrente melhoria salarial, mediante progressão e promoção;

e) a identificação, agregação e alteração de nomenclatura de cargos; f) a extinção de cargos ao evento da vacância; g) a criação de novos cargos.

Seção II Da Organização do Cargo e da Jornada de Trabalho

Art. 4o O Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda é integrado por

cargos de provimento efetivo, denominados e quantificados na conformidade do Anexo I a esta Lei.

Art. 5o É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos servidores

integrantes do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda. § 1o A jornada de trabalho de que trata este artigo pode ser organizada em

regime de escala por ato do Secretário de Estado da Fazenda. § 2o Somente poderá fruir de folga e receber o correspondente subsídio o

servidor que efetivamente cumprir com suas atribuições nas respectivas escalas.

Seção III Dos Conceitos

Art. 6o Para os fins do PCCS considera-se: I – Cargo público, o instituído por lei na organização do serviço público, com

denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e subsídio correspondente;

II – Servidor Público, o ocupante de cargo público sujeito ao regime estatutário,

subdividindo-se em: a) Efetivo, o ocupante de cargo público efetivo vinculado ao Quadro-Geral do

Poder Executivo; b) Estável, o ocupante de cargo público efetivo, vinculado ao Quadro-Geral do

Poder Executivo, aprovado no estágio probatório; c) Estabilizado, o ocupante de cargo público efetivo, vinculado ao Quadro-Geral

do Poder Executivo alcançado pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988;

III – Carreira, o conjunto de determinada classe em que a progressão

funcional, privativa do ocupante dos cargos que a integram, segue regras especificadas;

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IV – Subsídio, a parcela pecuniária única atribuída mensalmente ao Servidor Público;

V – Referência, a indicação da posição do Servidor Público quanto ao subsídio,

representada por letras dispostas horizontalmente na tabela de subsídios; VI – Classe, o indicativo da posição do Servidor Público quanto ao subsídio,

representado por algarismos romanos dispostos verticalmente na tabela de subsídios; VII – Avaliação Periódica de Desempenho, o instrumento utilizado para

aferição do mérito do Servidor Público, no exercício de suas atribuições; VIII – Progressão Horizontal, a evolução do Servidor Público para a Referência

seguinte, mantida a Classe, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho e Qualificação Funcional ou por aprovação em Estágio Probatório;

IX – Progressão Vertical, a evolução do Servidor Público para a classe

subseqüente, mediante adequada titulação e classificação no processo de Avaliação de Desempenho e Qualificação Funcional;

X – Tabela de Subsídios, a estrutura de definição de valores organizada

em classes e referências correspondentes ao desenvolvimento do servidor na Carreira.

CAPÍTULO II DA CARREIRA DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DA FAZENDA

Seção I

Da Investidura Art. 7o A investidura nos cargos do Quadro Administrativo da Secretaria da

Fazenda depende de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme dispuser o respectivo edital, para a classe e padrão iniciais.

Parágrafo único. O concurso referido no caput pode ser realizado por áreas de

especialização. Art. 8o Os requisitos necessários para a investidura e as atribuições do cargo

são os constantes do Anexo I a esta Lei.

Seção II Do Exercício e da Lotação

Art. 9o O início, a interrupção e o reinício do exercício devem ser registrados no

assentamento individual do servidor público integrante do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda.

Art. 10. O servidor não pode ter exercício em serviço ou repartição diferente

daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos em Lei. Art. 11. Compete ao Secretário de Estado da Fazenda a fixação da lotação dos

servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, podendo determinar-lhes

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a execução das suas atribuições em qualquer local ou órgão da Secretaria da Fazenda, utilizando-se, sempre que julgar ser de interesse do serviço, de um sistema de rodízio entre os servidores públicos.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I Disposições Gerais

Art. 12. A evolução funcional dos Servidores do Quadro Administrativo da

Secretaria da Fazenda opera-se por Progressão Horizontal e Progressão Vertical. § 1o. A Progressão Vertical precede à Progressão Horizontal. § 2o. O processamento da Progressão Vertical e da Progressão Horizontal

ocorre nos limites da dotação orçamentário-financeira anual. Art. 13. É vedada a evolução funcional quando o Servidor Público: I – durante o período avaliado tiver: a) mais de cinco faltas injustificadas; b) sofrido pena administrativa de suspensão ou sido destituído de cargo de

provimento em comissão ou de função gratificada, por meio de processo administrativo disciplinar;

c) sido destituído de cargo de provimento em comissão ou de função

gratificada; II – estiver: a) em estágio probatório; b) cumprindo pena decorrente de processo disciplinar ou criminal. § 1o. Na hipótese da alínea “b” do inciso II, revoga-se a evolução funcional

concedida se o Servidor Público for condenado em processo criminal iniciado em data anterior à concessão, com sentença passada em julgado.

§ 2o. O servidor aprovado em Estágio Probatório evolui para a Referência

seguinte, sendo mantida a Classe, e aufere efeitos financeiros no mês subseqüente à evolução.

Art. 14. Nos interstícios necessários para a evolução funcional, desconta-se o

tempo: I – da licença: a) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

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b) para serviço militar; c) para atividade política; d) para tratamento de saúde superior a cento e vinte dias; e) para tratar de interesses particulares; II – do afastamento: a) para exercício fora do Poder Executivo do Estado, quando não motivado por

convênio do qual o Tocantins participe; b) para o exercício de mandato eletivo; c) para estudo, por prazo superior a seis meses, ininterruptos ou não. Art. 15. Os cursos de qualificação devem: I – ser validados pela Secretaria da Administração; II – conter nos certificados de conclusão a indicação de horas concluídas; III – beneficiar o Servidor Público uma só vez. Parágrafo único. Para efeito da primeira evolução funcional, os interstícios

necessários têm início a partir do enquadramento do servidor no Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios.

Seção II

Da Progressão Horizontal Art. 16. É considerado habilitado para a Progressão Horizontal o Servidor

Público que: I – tiver cumprido o interstício de dois anos de exercício na Referência que se

encontra; II – tiver concluído quarenta horas de curso de qualificação na área de atuação

do cargo efetivo para o qual foi concursado ou do órgão em que se encontra lotado, nos quatro últimos anos anteriores à data da progressão horizontal, exceto para o cargo de Auxiliar Fazendário, para o qual é exigido a conclusão de vinte horas de curso de qualificação.

Art. 17. O processo de Progressão Horizontal: I – ocorre em intervalos de doze meses; II – alcança o servidor que obtiver média aritmética igual ou superior a 70% nas

duas últimas Avaliações Periódicas de Desempenho;

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III – produz efeitos financeiros no mês subseqüente ao que o servidor for habilitado, desde que atendido o disposto no inciso anterior.

§ 1o. Ao Servidor que, conquanto habilitado e alcançado 50% dos pontos nas

duas últimas Avaliações, não lograr evolução funcional nos últimos quatro anos, é concedida Progressão Horizontal para a referência imediatamente seguinte, em havendo disponibilidade orçamentário-financeira.

§ 2o. O Servidor Público que estiver habilitado à Progressão Horizontal e dela

não podendo beneficiar-se por pendência orçamentário-financeira, pode, a qualquer tempo, beneficiar-se dos cursos de qualificação.

Seção III

Da Progressão Vertical Art. 18. É habilitado para a Progressão Vertical o servidor que tiver: I – cumprido o interstício de três anos de exercício na classe em que se

encontra; II – concluído curso de qualificação vinculado à sua área de atuação nos seis

anos antecedentes à data da progressão vertical, atendidas as seguintes regras: a) 80 horas em curso de qualificação para os cargos de Analista Administrativo

Fazendário, Analista Econômico Fazendário, Analista Contábil Fazendário, Analista Jurídico Fazendário e Analista em Tecnologia da Informação Fazendário;

b) 60 horas em curso de qualificação para o cargo de Técnico Fazendário; c) 20 horas em curso de qualificação para o cargo de Auxiliar Fazendário. Parágrafo único. O processo de Progressão Vertical: I – ocorre em intervalos de doze meses; II – alcança o servidor que obtiver média aritmética igual ou superior a 70% nas

três últimas Avaliações Periódicas de Desempenho; III – produz efeitos financeiros no mês subseqüente ao que o Servidor for

habilitado, desde que atendido o disposto no inciso anterior.

CAPÍTULO IV DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

E QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL Art. 19. É instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho e Qualificação

Funcional dos Servidores Públicos integrantes do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda com as seguintes finalidades:

I – aprimorar métodos de gestão;

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II – valorizar a atuação do Servidor Público comprometido com o resultado de seu trabalho;

III – instruir os processos de evolução funcional. Parágrafo único. Incumbe à Secretaria da Administração a gestão do Sistema

de Avaliação de Desempenho e Qualificação Funcional e baixar os atos necessários à sua implementação.

CAPÍTULO V

DA QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL Art. 20. A qualificação funcional dos ocupantes de cargo do Quadro

Administrativo da Secretaria da Fazenda resulta de ações de treinamento, aperfeiçoamento e especialização implementadas pelo Poder Executivo através da Secretaria da Administração, com vistas a:

I – estabelecer a possibilidade de Progressões Horizontal e Vertical; II – nos cursos de: a) formação inicial, propiciar ao servidor o conhecimento necessário para o

exercício das atribuições do cargo; b) de aperfeiçoamento, a habilitação do servidor efetivo para a melhoria da

qualidade dos serviços; c) natureza técnica, a preparação do servidor para o desenvolvimento de

trabalhos técnicos; d) natureza gerencial, a preparação do Servidor Público para o exercício de

funções de supervisão, direção, coordenação e assessoramento.

CAPÍTULO VI DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E SUBSÍDIOS

DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DA FAZENDA

Art. 21. Incumbe à Secretaria da Administração implementar e gerir o Plano de

Cargos, Carreiras e Subsídios do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, cumprindo-lhe:

I – fixar as diretrizes operacionais e implementar os programas e as ações de

que trata esta Lei; II – elaborar o Programa de Qualificação Funcional; III – conceder aos servidores: a) as Progressões Horizontal e Vertical; b) o enquadramento decorrente deste Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios;

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IV – manter atualizadas as especificações dos cargos; V – planejar e implementar a alocação, lotação e movimentação dos

servidores; VI – instituir a Comissão de Gestão, Enquadramento e Progressão – CGEP,

designando o seu presidente. § 1o. São membros da CGEP os seguintes servidores: I – três da Secretaria da Administração; II – um da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente; III – um da Secretaria da Fazenda; IV – um representante indicado pelo sindicato da categoria envolvida neste

PCCS. § 2o. Incumbe: I – aos correspondentes Secretários de Estado indicar os servidores membros

da CGEP; II – à CGEP: a) acompanhar e apreciar os atos relativos ao enquadramento e às

Progressões Horizontal e Vertical; b) julgar os recursos interpostos. § 3o. A CGEP pode, a qualquer tempo, utilizar as informações disponíveis na

Administração sobre os servidores. § 4o. A participação na CGEP é considerada de interesse público relevante e

não é remunerada.

CAPÍTULO V DO SUBSÍDIO

Art. 22. O subsídio do cargos que integram o Quadro Administrativo da

Secretaria da Fazenda, expresso em Classes e Padrão, é organizado em Tabela de Subsídios, na conformidade do Anexo II a esta Lei.

Parágrafo único. Se o subsídio do servidor público superar o valor do

enquadramento mencionado nos incisos I e II do art. 23 desta Lei, este dar-se-á na Classe e no Padrão igual ou imediatamente superior ao do valor percebido.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

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Art. 23. Os servidores pertencentes ao Quadro-Geral do Poder Executivo, que na data da publicação desta Lei estiverem lotados na Secretaria da Fazenda a pelo menos doze meses, vinculam-se ao Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, nos cargos de mesmo nível dos atualmente ocupados, mantidos seus atuais posicionamentos na Tabela de Subsídios, Anexo II a esta Lei, sendo redistribuídos com as seguintes denominações:

I – Administrador, Analista de Recursos Humanos e Analista Técnico-

Administrativo, com a denominação de Analista Administrativo Fazendário; II – Economista, com a denominação de Analista Econômico Fazendário; III – Contador, com a denominação de Analista Contábil Fazendário; IV – Analista Técnico-Júridico, com a denominação de Analista Jurídico

Fazendário; V – Analista de Suporte Técnico e Analista em Tecnologia da Informação, com

a denominação de Analista em Tecnologia da Informação Fazendário; VI – Assistente Administrativo, Operador de Microcomputador, Técnico de

Controle Interno, Técnico em Contabilidade e Técnico em Informática, com a denominação de Técnico Fazendário;

VII – Auxiliar Administrativo, com a denominação de Auxiliar Fazendário. § 1o Os servidores que não desejarem ser incluídos na carreira criada por esta

Lei deverão, no prazo de trinta dias contados de sua publicação, manifestar opção pela permanência no atual cargo.

§ 2o O disposto neste artigo aplica-se aos servidores inativos ou pensionistas

cujos proventos da aposentadoria ou as correspondentes pensões são custeados pelo tesouro do Estado.

Art. 24. Para efeito das progressões horizontal e vertical a ocorrerem em 2008,

devem ser observadas as seguintes regras: I – não se aplica o disposto no inciso II do art. 16 e nas alíneas a e b do inciso

II do art. 18 desta Lei; II – a obtenção de média aritmética igual ou superior a 70% dos pontos nas

últimas Avaliações Periódicas de Desempenho é pré-requisito para as Progressões de que trata o caput deste artigo;

III – a Progressão Horizontal produz efeitos financeiros em 1o de março de

2008; IV – a Progressão Vertical produz efeitos financeiros em 1o de janeiro de 2009. Art. 25. As despesas com a aplicação desta Lei correm à conta das dotações

próprias consignadas no Orçamento-Geral do Estado, suplementadas se necessário.

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Art. 26. Esta Lei entra em vigor a partir de de de . Palácio Araguaia, em Palmas, aos dias do mês de de 2008;

187o da Independência, 120o da República e 20o do Estado.

MARCELO DE CARVALHO MIRANDA Governador do Estado

Sandra Cristina Gondim de Araújo Secretário de Estado da Administração

Dorival Roriz Guedes Coelho Secretário de Estado da Fazenda

Mary Marques de Lima Secretária-Chefe da Casa Civil

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ANEXO I ÀO PROJETO DE LEI No , de de de 2008.

DENOMINAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO, REQUISITOS PARA A INVESTIDURA E ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DA

FAZENDA

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Administrativo Fazendário QUANTIDADE: 20 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de nível superior em Administração, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Planejamento, execução, acompanhamento e controle das atividades técnicas de gestão dos sistemas de pessoal, patrimônio, serviços, transporte e controle interno, especialmente: 1. coordenar as atividades e desenvolver projetos nas diversas áreas funcionais da

administração fazendária; 2. elaborar pesquisas de bens e patrimônio; 3. desenvolver estudos para a introdução de novas tecnologias em métodos e sistemas de

informação, e reformular e implementar processos para o incremento da produtividade da Secretaria da Fazenda;

4. assessorar as instâncias superiores da administração fazendária, estruturando as técnicas de desenvolvimento gerencial;

5. formular e acompanhar o planejamento estratégico, tático e operacional da Secretaria da Fazenda;

6. analisar e opinar em anteprojetos de lei, minutas de decretos e outros atos normativos, que possam introduzir práticas modernas de gestão pública e de modernização administrativa;

7. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Econômico Fazendário QUANTIDADE: 20 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de nível superior em Economia, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Planejamento, execução, acompanhamento e controle das atividades da administração voltadas para as finanças, economia e controle interno, especialmente: 1. planejar, organizar e executar tarefas relacionadas com a proposta e execução

orçamentária, inclusive sua suplementação; 2. fazer acompanhamento da legislação sobre execução orçamentária; 3. auxiliar no controle da arrecadação e de aplicação financeira, elaborando os demonstrativos

pertinentes; 4. planejar, acompanhar e controlar o fluxo das finanças públicas; 5. programar, controlar e executar a transferência de recursos para os órgãos e entidades da

administração estadual; 6. participar da elaboração do orçamento-programa da Secretaria da Fazenda; 7. analisar e opinar sobre licitações, contratos, ajustes, convênios e outros documentos que

possam gerar despesas públicas; 8. gerenciar, supervisionar, coordenar, dirigir e executar trabalhos sobre políticas públicas e

fazendárias, abrangendo estudos, pesquisas, elaboração de análises de cenários econômicos e financeiros;

9. emitir pareceres, laudos e informações sobre assuntos financeiros e orçamentários; 10. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

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DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Contábil Fazendário QUANTIDADE: 20 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de nível superior em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Planejamento, execução, acompanhamento e controle das atividades da administração voltadas para as finanças, contabilidade pública e controle interno, especialmente: 1. elaborar planos de contas e propor a edição de normas de trabalho de contabilidade; 2. elaborar os balancetes mensais orçamentário, financeiro e patrimonial com os respectivos

demonstrativos; 3. elaborar balanços gerais com os respectivos demonstrativos; 4. elaborar registros de operações contábeis; 5. organizar dados para a proposta orçamentária; 6. elaborar certificados de exatidão de balancetes mensais, de balanços e de outras peças

contábeis; 7. fazer acompanhamento da legislação sobre execução orçamentária; 8. controlar empenhos e anulação de empenhos; 9. orientar na organização de processo de tomada ou de prestação de contas; 10. assinar balanços e balancetes; 11. fazer registros sistemáticos da legislação pertinente às atividades de contabilidade; 12. realizar trabalhos de verificação contábil, inspecionando regularmente a escrituração para

apurar se os registros efetuados correspondem aos documentos que lhes deram origem; 13. supervisionar os cálculos de reavaliação do ativo e de depreciação de bens móveis e

imóveis, ou participar desses trabalhos, adotando os índices indicados para cada exercício financeiro;

14. emitir pareceres, laudos e informações sobre assuntos contábeis e orçamentários; 15. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Jurídico Fazendário QUANTIDADE: 10 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de nível superior em Direito, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Planejamento, execução, acompanhamento e controle das atividades de assistência técnico-jurídica, especialmente: 1. Elaborar pareceres sobre consultas formuladas por clientes internos e externos, relativos a

assuntos de natureza jurídica; 2. Subsidiar a Procuradoria Geral do Estado no acompanhamento de ações judiciais, de

informações em mandado de segurança e demais ações judiciais; 3. Analisar contratos, minutas e outros documentos que envolvam matéria jurídica; 4. Controlar previamente a legalidade de atos normativos expedidos pela Secretaria da

Fazenda; 5. Atuar, junto à Corregedoria da Secretaria da Fazenda, participando de sindicância em

Processos Administrativo-Disciplinares; 6. Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para elaboração de procedimentos e/ou

processos de sua área de atuação; 7. Manter contatos com órgãos/instituições vinculadas à área jurídica no trato de assunto de

interesse do Estado; 8. Realizar estudos relativos às áreas de interesse da Secretaria da Fazenda; 9. Assessorar o Secretário da Fazenda em matéria de natureza jurídica; 10. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 17

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DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista em Tecnologia da Informação Fazendário QUANTIDADE: 30 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de nível superior na área de Informática ou em Engenharia da Computação, reconhecido pelo Ministério da Educação. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Atividades administrativas e técnicas relacionadas ao desenvolvimento, gerência, administração, implantação e manutenção de redes e de conjunto de componentes físicos de um computador ou de seus periféricos, e de sistemas, projetos e desenvolvimento de programas de computador e planejamento de hipertextos, especialmente: 1. construir modelos de processos e de dados utilizando ferramenta CASE; 2. construir protótipos de sistemas; 3. realizar prospecção de ferramentas e processos na área de Tecnologia da Informação; 4. definir arquitetura de sistemas; 5. desenvolver programas baseado em Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas; 6. levantar e gerenciar requisitos de sistemas junto ao usuário final; 7. planejar e executar testes e homologação de aplicações; 8. planejar e ministrar treinamentos necessários ao uso de sistemas; 9. executar e acompanhar a implantação de sistemas; 10. efetuar manutenções evolutivas e corretivas em sistemas; 11. gerenciar processos e projetos da área de Tecnologia da Informação; 12. revisar modelos de processos e dados; 13. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Técnico Fazendário QUANTIDADE: 420 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Ensino Médio DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Executar tarefas relacionadas à rotina administrativa, especialmente: 1. atender ao público em geral; 2. fornecer o apoio logístico necessário às atividades e funções da Secretaria da Fazenda. 3. executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de

dados e outros; 4. redigir atos administrativos pertinentes à sua habilitação, compatíveis com sua área de

atuação; 5. auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de

editais e outras atividades correlatas; 6. controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis; 7. auxiliar o pessoal técnico na definição de objetivos e no planejamento administrativo do

órgão; 8. auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem

como métodos e técnicas de trabalho; 9. executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e

jurisprudências; 10. executar atividades afetas a recursos humanos, relativas à atualização de registros

funcionais, elaboração de folha de pagamento, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos;

11. expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior; 12. secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados às suas atividades; 13. prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimentos e

entregas de documentos econômico-fiscais de interesse da Fazenda Pública Estadual; 14. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

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DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Auxiliar Fazendário QUANTIDADE: 100 vagas HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Ensino Fundamental DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: Auxiliar a execução de tarefas e trabalhos de baixa complexidade, especialmente: 1. auxiliar a execução de tarefas e trabalhos de baixa complexidade; 2. organizar e manter os cadastros, arquivos e demais documentos de controles administrativo

e operacional da Secretaria da Fazenda; 3. executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de

dados e outros; 4. organizar e controlar os serviços de recepção, encaminhamento de documento e

correspondência em geral; 5. recepcionar contribuintes e visitantes procurando identificá-los, averiguando suas

pretensões, para prestar-lhes informações, marcar entrevistas, receber recados ou encaminhá-los a pessoas ou setores procurados;

6. executar serviços internos de entrega de documentos e de mensagens; 7. controlar a movimentação de veículos, a entrada e saída de volumes, bens móveis e

pessoas; 8. providenciar material de expediente; 9. auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral; 10. auxiliar na aquisição e suprimentos de material permanente e de consumo, divulgação de

editais e outras tarefas correlatas; 11. controlar a provisão de estoque de materiais; 12. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

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ANEXO II AO PROJETO DE LEI No , de de de 2008.

TABELA DE SUBSÍDIOS PARA O SERVIDOR PÚBLICO DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DA FAZENDA

TABELA I – ANALISTA ADMINISTRATIVO FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS

CLASSES A B C D E F G H I J

I 2.020,00 2.121,00 2.228,00 2.340,00 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00

II 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00

III 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00

IV 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00 4.871,00 5.115,00 5.371,00 5.640,00

TABELA II – ANALISTA ECONÔMICO FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS CLASSES

A B C D E F G H I J

I 2.020,00 2.121,00 2.228,00 2.340,00 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00

II 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00

III 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00

IV 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00 4.871,00 5.115,00 5.371,00 5.640,00

TABELA III – ANALISTA CONTÁBIL FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS CLASSES

A B C D E F G H I J

I 2.020,00 2.121,00 2.228,00 2.340,00 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00

II 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00

III 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00

IV 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00 4.871,00 5.115,00 5.371,00 5.640,00

TABELA IV – ANALISTA JURÍDICO FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS CLASSES

A B C D E F G H I J

I 2.020,00 2.121,00 2.228,00 2.340,00 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00

II 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00

III 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00

IV 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00 4.871,00 5.115,00 5.371,00 5.640,00

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TABELA V – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS

CLASSES A B C D E F G H I J

I 2.020,00 2.121,00 2.228,00 2.340,00 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00

II 2.457,00 2.580,00 2.709,00 2.845,00 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00

III 2.988,00 3.138,00 3.295,00 3.460,00 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00

IV 3.633,00 3.815,00 4.006,00 4.207,00 4.417,00 4.638,00 4.871,00 5.115,00 5.371,00 5.640,00

TABELA VI – TÉCNICO FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS CLASSES

A B C D E F G H I J

I 713,00 749,00 787,00 827,00 869,00 913,00 959,00 1.007,00 1.058,00 1.111,00

II 869,00 913,00 959,00 1.007,00 1.058,00 1.111,00 1.167,00 1.226,00 1.288,00 1.353,00

III 1.058,00 1.111,00 1.167,00 1.226,00 1.288,00 1.353,00 1.421,00 1.493,00 1.568,00 1.646,00

IV 1.288,00 1.353,00 1.421,00 1.493,00 1.568,00 1.646,00 1.728,00 1.814,00 1.905,00 2.000,00

TABELA VII – AUXILIAR FAZENDÁRIO

REFERÊNCIAS CLASSES

A B C D E F G H I J

I 473,00 496,00 521,00 547,00 574,00 603,00 633,00 665,00 698,00 733,00

II 574,00 603,00 633,00 665,00 698,00 733,00 770,00 809,00 849,00 891,00

III 698,00 733,00 770,00 809,00 849,00 891,00 936,00 983,00 1.032,00 1.084,00

IV 848,00 891,00 935,00 982,00 1.031,00 1.083,00 1.137,00 1.194,00 1.254,00 1.316,00

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EMBASAMENTO LEGAL

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EMBASAMENTO LEGAL A Constituição Brasileira, em seu inciso XXII, art. 37, é bem clara sobre a

exigência de carreiras específicas para o exercício da administração tributária. Cabe, portanto, ao Governo Estadual, adequar-se aos ditames legais, podendo utilizar-se deste modelo proposto pelo Sindaf.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Corroborando com o entendimento deste Sindicato, a seguir são apresentados

trechos de pareceres de juristas renomados, a respeito do entendimento do inciso XXII, art. 37 da Constituição Federal:

Doutor VALMIR PONTES FILHO (PUC/SP) Professor de Direito Constitucional e de Hermenêutica Jurídica Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFCE) e da Universidade de Fortaleza (Unifor) “É incontestável o fato de estar o sistema constitucional positivo a sugerir a instauração de um (só) regime específico para os servidores fazendários, sendo recomendável que se promova a reestruturação dos cargos da “administração fazendária” de cada unidade federativa. A idéia, portanto, é a de se ter uma só carreira – que se poderia denominar de “ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA” – a ser composta de cargo ou cargos a serem adequadamente nominados, escalonados em “classes” e “referências” ou “níveis””.(1)

Doutores THIAGO CARNEIRO ALVES e THIAGO DURANTE DA COSTA Especialistas em Direito Administrativo pela PUC/SP “A simples exegese gramatical do dispositivo já nos aponta esse sentido, na medida em que traz na redação a expressão “servidores de carreiras específicas” no plural, indicando a inexistência da exclusividade ou da unicidade de carreira a desempenhar a atividade fazendária. Cabe aqui lembrar da célebre lição de que a Constituição e as leis não trazem palavras ou expressões inúteis. Para não restringir a argumentação apenas no aspecto gramatical da norma, há de se acrescentar que a Administração Tributária, nos dizeres de KYIOSHI HARADA, é atividade destinada à fiscalização e arrecadação de tributos o que, ao menos em tese, pode ensejar, ao ente político, dado sua autonomia, a criação de diversos cargos ou carreiras destinadas a contribuir com as funções de fiscalizar e arrecadar.” (1)

Dr. Sacha Calmon Navarro Coelho Doutor em Direito pela UFGM Juiz Federal Aposentado Advogado militante com escritórios em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília

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Dra. Misabel Abreu Machado Derzi Professora em Direito Tributário da UFMG Membro da Academia Internacional de Direito e Economia Presidente da ABRADT “Portanto, nos Estados democráticos, os serviços de Administração fazendária somente devem atuar com organização própria, carreira com cargos específicos e hierarquizados, alta profissionalização da competência, de tal modo que possam ser identificados e reconhecidos que no seio do Poder Executivo, que em relação aos demais Poderes. É inegável que a Constituição obriga à criação de carreira específica e de serviços exclusivos, organizados e perfeitamente identificáveis no seio da Administração Pública, em relação aos quais possam ser priorizados os recursos” (1)

(1) Fonte: FENAFISCO – Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

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REDISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES

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REDISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES A proposta prevê a redistribuição dos servidores pertencentes ao Quadro-Geral

do Poder Executivo para a Secretaria da Fazenda, observado rigorosamente o disposto no art. 36 da Lei no 1.818, de 23 de agosto de 2007, Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Tocantins, que tem a mesma redação do art. 37, da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a saber:

“Art. 36. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo ou em comissão, ocupado ou vago, no âmbito dos quadros gerais de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, observados os seguintes preceitos: I – interesse da Administração; II – equivalência de vencimentos; III – manutenção da essência das atribuições do cargo; IV – vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V – mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional exigido para o cargo, vedado o desvio de função; VI – compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. § 1o A redistribuição ocorre de ofício para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. § 2o Se a extinção do cargo ou a declaração de sua desnecessidade suceder de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, o servidor efetivo estável ou o estabilizado, que não for redistribuído, é colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento, nos termos desta Lei. § 3o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade pode ser mantido, por ato do Chefe do respectivo Poder, sob responsabilidade do Órgão Central de Pessoal ou ter exercício provisório em outro órgão ou entidade até seu adequado aproveitamento.” A proposta prevê a redistribuição dos atuais servidores, pertencentes do

Quadro-Geral do Poder Executivo, lotados na Secretaria da Fazenda, conforme definido no art. 23 do Projeto de Lei proposto, in verbis, sendo, portanto, utilizada mão-de-obra já especializada nas diversas áreas fazendárias.

“Art. 23. Os servidores pertencentes ao Quadro-Geral do Poder Executivo, que na data da publicação desta Lei estiverem lotados na Secretaria da Fazenda a pelo menos doze meses, vinculam-se ao Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda, nos cargos de mesmo nível dos atualmente ocupados, mantidos seus atuais posicionamentos na Tabela de Subsídios, Anexo II a esta Lei, sendo redistribuídos com as seguintes denominações: I – Administrador, Analista de Recursos Humanos e Analista Técnico-Administrativo, com a denominação de Analista Administrativo Fazendário; II – Economista, com a denominação de Analista Econômico Fazendário; III – Contador, com a denominação de Analista Contábil Fazendário; IV – Analista Técnico-Júridico, com a denominação de Analista Jurídico Fazendário;

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V – Analista de Suporte Técnico e Analista em Tecnologia da Informação, com a denominação de Analista em Tecnologia da Informação Fazendário; VI – Assistente Administrativo, Operador de Microcomputador, Técnico de Controle Interno, Técnico em Contabilidade e Técnico em Informática, com a denominação de Técnico Fazendário; VII – Auxiliar Administrativo, com a denominação de Auxiliar Fazendário.” Esse procedimento de enquadramento proposto foi adotado pelos Governos do

Distrito Federal, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Ceará, Piauí e Amazonas, a saber:

DISTRITO FEDERAL (Lei no 2.862, de 27 de dezembro de 2001) “Art. 7o Os servidores da Carreira Administração Pública do Distrito Federal, lotados nas Secretarias de Fazenda e Planejamento, Coordenação e Parcerias, até a data de 28 de julho de 2002, ficam aproveitados na Carreira Técnica Fazendária, nos cargos de mesmo nível dos atualmente ocupados, mantidos seus atuais posicionamentos na Tabela de Escalonamento Vertical, bem como suas especialidades, observado o disposto na Lei no 3.039, de 29 de julho de 2002, e na Lei no 3.439, de 09 de setembro de 2004.” PARANÁ (Lei no 13.803, de 23 de novembro de 2002) “Art. 1o Fica instituída a Carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, vinculada a Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, composta pelos atuais ocupantes de cargos públicos do Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE, alocados na Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná ou Coordenação da Receita do Estado (CRE).” MINAS GERAIS (Lei nº 15.464 2005 de 13 de janeiro de 2005) "Art. 24. Os cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo, de Auxiliar de Atividade Fazendária e de Técnico Administrativo lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei ficam transformados em setecentos e vinte e seis cargos de provimento efetivo de Técnico Fazendário de Administração e Finanças, ressalvados setenta e sete cargos vagos de provimento efetivo de Auxiliar de Atividade Fazendária, que ficam extintos. Art. 25. Os cargos de provimento efetivo de Analista de Administração, Analista de Cultura, Analista de Saúde, Analista de Atividade Fazendária, Analista de Comunicação Social e Analista de Planejamento lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei ficam transformados em duzentos e cinqüenta e um cargos de provimento efetivo de Analista Fazendário de Administração e Finanças, ressalvados doze cargos vagos de Analista de Atividade Fazendária, que ficam extintos. GOIÁS (Lei no 15.670, de 02 de junho de 2006) “Art. 30. Os servidores efetivos transferidos, relotados e removidos para a Secretaria da Fazenda, até 31 de dezembro de 2004, serão enquadrados no cargo de Assistente Fazendário mediante termo de opção, exceto os titulares do cargo de Técnico de Nível Superior, para ali também transferidos, relotados e removidos, até a citada data, que comprovem a sua graduação há mais de dez anos em curso superior, que serão enquadrados no cargo de Analista Fazendário, observadas as disposições do art. 27, §§ 1o e 2o.” SANTA CATARINA (Lei Complementar nº 352, de 25 de abril de 2006) “Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados na Secretaria de Estado da Fazenda, serão enquadrados por transformação para o novo cargo, conforme linha de correlação estabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.

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§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão mantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na data de 1º de janeiro de 2006. § 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado da Fazenda, até o dia 12 de janeiro de 2006, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadrados de acordo com as disposições desta Lei Complementar, independentemente da nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e do quadro lotacional a que pertençam” CEARÁ (Lei no 13.778, de 06 de junho de 2006) “Art. 26. Os atuais ocupantes dos cargos e funções do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, da SEFAZ, serão enquadrados, redenominados e aproveitados no PCC de acordo com seus atributos e requisitos. PIAUÍ (Lei Complementar no 62, de 26 de dezembro de 2005) “Art. 50 Os ocupantes dos cargos de Contador e Técnico Especializado poderão optar por serem regidos pela Lei Complementar no 038, de 24 de março de 2004, ou serem enquadrados na forma disciplinada pelo § 2o, do art. 4o desta Lei.” AMAZONAS (Lei Ordinária no 2.750, de 23 de Setembro de 2002) “Art. 4o Transformados os cargos de provimento efetivo de acordo com as especificações do parágrafo único deste artigo, a transposição dos servidores da SEFAZ, da atual situação funcional para a prevista no Plano instituído por esta Lei, far-se-á, na forma da equivalência estabelecida no Anexo III.

Parágrafo único – Ficam transformados:

II. em analista do Tesouro Estadual, os cargos de Auditor de Controle Interno, Consultor Fazendário, Técnico de Finanças Estaduais e de Técnico de Administração Fazendária;

IV. em Técnico da Fazenda Estadual, cargos de Assistente de Administração de Tributos Estaduais, Técnico Auxiliar de Finanças Estaduais e de Assistente Fazendário;

V. em Assistente Administrativo da Fazenda Estadual, os cargos de Auxiliar de Serviços Fazendários.”

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PRECEDENTES NO TOCANTINS

Lei no 1.534, de 29/12/2004, Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios dos

Servidores Públicos do Quadro-Geral do Poder Executivo

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 29

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PRECEDENTES NO TOCANTINS A Lei no 1.534, de 29 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Plano de

Cargos, Carreiras e Subsídios dos Servidores Públicos do Quadro-Geral do Poder Executivo, em seu art. 24, incisos I e II, conforme demonstrado a seguir, permitiu o aproveitamento de servidores do Quadro-Geral do Executivo no Quadro de Cargos da Saúde, inclusive com alteração da denominação do cargo. Da mesma forma, a Lei 1.855, de 30 de novembro de 2007, em seu art. 3o, incisos I e II previu o enquadramento de servidores em novos cargos.

PCCS DO QUADRO-GERAL DO PODER EXECUTIVO

LEI No 1.534, de 29 de dezembro de 2004.

Art. 24. Os ocupantes dos cargos de:

I – Assistente Social, que na data da vigência desta Lei estiverem lotados:

a) na Secretaria da Saúde, vinculam-se ao Quadro de Cargos da Saúde, mantida a denominação;

b) nos demais órgãos, vinculam-se ao Quadro-Geral do Poder Executivo com a denominação Analista em Desenvolvimento Social;

II – Médico Veterinário que, na data da vigência desta Lei, estiverem lotados:

a) na Secretaria da Saúde, são vinculados ao Quadro de Cargos da Saúde, adaptada a denominação;

b) nos demais órgãos, ficam vinculados ao Quadro-Geral do Poder Executivo, mantida a denominação do cargo

LEI 1.855, de 30 de novembro de 2007.

Altera a Lei 1.534, de 29 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios dos Servidores Públicos do Quadro Geral do Poder Executivo, e adota outras providências.

Art. 3o Ao Servidor Público que exerça atividade de extensão rural e que se encontre

em exercício no Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins – RURALTINS é facultado optar, em 30 dias da vigência desta Lei, por cargo do Grupo 3 ou 9, na seguinte conformidade:

I – se Agrônomo, Engenheiro Agrícola, Engenheiro de Alimentos, Engenheiro de

Pesca, Engenheiro Florestal, Engenheiro Ambiental, Médico Veterinário, Zootecnista, Analista em Desenvolvimento Social, Economista Doméstico, Pedagogo, Geógrafo e Biólogo, pelo de Extencionista Rural;

II – se Técnico Agrícola ou Técnico Agropecuário, pelo de Técnico em Extensão Rural.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 30

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QUANTITATIVO DE SERVIDORES

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Page 32: PCCS TOCANTIS

SERVIDORES ADMINISTRATIVOS EFETIVOS LOTADOS NA SEFAZ A Secretaria da Fazenda possui 556 servidores efetivos, pertencentes ao Quadro-

Geral do Poder Executivo, que serão aproveitados no Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda. Destes, 58 possuem cargos de nível superior e 412 de ensino médio e 86 de ensino fundamental, em 13 Delegacias Regionais – DRs e em sua sede.

As DRs estão distribuídas por regiões administrativas, abrangendo todo o Estado do

Tocantins, sendo integradas por 122 Agências de Atendimento, destas, 82% (100) administradas por servidores do Quadro-Geral do Poder Executivo.

QUANTITATIVO DE SERVIDORES EFETIVOS LOTADOS NA SEFAZ

Por Lotação

Lotação Qtde. Sede 151 DR de Alvorada do Tocantins 32 DR de Araguaína 58 DR de Araguatins 19 DR de Colinas do Tocantins 27 DR de Gurupi 37 DR de Miracema do Tocantins 20 DR de Palmas 31 DR de Paraíso do Tocantins 47 DR de Pedro Afonso 24 DR de Porto Nacional 29 DR de Taguatinga 36 DR de Tocantinópolis 30 DR de Xambioá 15

Total 556 Fonte: SEFAZ/TO / Nota: Posição em maio/2008. DR – Delegacia Regional

QUANTITATIVO DE SERVIDORES EFETIVOS LOTADOS NA SEFAZ Por Cargo Efetivo

Situação Atual Proposta

Cargo Qtde. Cargo Qtde.Administrador 11 Analista de Recursos Humanos 1 Analista Técnico-Administrativo 6

Analista Administrativo Fazendário 20

Economista 4 Analista Econômico Fazendário 20 Contador 14 Analista Contábil Fazendário 20 Analista Técnico-Júridico 3 Analista Jurídico Fazendário 10

Analista em Tecnologia da Informação 19 Analista em Tecnologia da Informação Fazendário 30

Assistente Administrativo 336 Operador de Microcomputador 66 Técnico em Contabilidade 7 Técnico em Informática 3

Técnico Fazendário 420

Auxiliar Administrativo 86 Auxiliar Fazendário 100 Total 556 620

Fonte: SEFAZ/TO / Nota: Posição em maio/2008

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 32

Page 33: PCCS TOCANTIS

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 33

RESUMO DAS CARREIRAS FAZENDÁRIAS POR

UNIDADE DA FEDERAÇÃO

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RESUMO DAS CARREIRAS FAZENDÁRIAS Por Unidade da Federação

CARGO POR GRAU DE ESCOLARIDADE UNIDADE DA

FEDERAÇÃO LEGISLAÇÃO PLANO / CARREIRA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL

Acre Lei 1.419, de 1o de novembro de 2001

Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores da Secretaria de Estado da Fazenda

- Administrador - Contador - Economista - Estatístico - Assistente Jurídico - Arquivista - Técnico da Fazenda Estadual - Analista de Sistema - Fiscal de Tributos Estaduais - Técnico de Tributos Estaduais

- Técnico em Contabilidade - Agente Administrativo - Técnico em Microinformática - Programador de Computador

- Auxiliar Operacional de serviços Diversos

- Motorista Oficial - Telefonista - Digitador

Alagoas Lei 6.285, de 23 de janeiro de 2002 Lei Orgânica do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças

- Fiscal de Tributos Estaduais – FTE - Agente Controlador de Arrecadação – ACA - Técnicos em Finanças – TF

Amazonas Lei Ordinária 2.750, de 23 de setembro 2002

Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Secretaria de Estado da Fazenda

- Auditor-Fiscal de Tributos Estaduais - Analista do Tesouro Estadual

- Técnico de Arrecadação de Tributos Estaduais

- Técnico da Fazenda Estadual

Ceará Lei 13.778, de 06 de junho de 2006

Carreiras de Auditoria Fiscal, Administração Fazendária e de Fiscalização e Arrecadação da Secretaria da Fazenda

- Auditor Fiscal da Receita Estadual - Auditor Adjunto da Receita Estadual - Analista Contábil-Financeiro - Analista Jurídico - Analista de Tecnologia da Informação

Distrito Federal Lei 2.862, de 27 de dezembro de 2001

Carreira Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias no Quadro de Pessoal do Distrito Federal, com lotação na Secretaria de Fazenda e Planejamento

- Analista de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

- Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

- Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

Espírito Santo Lei Complementar 198, de 17 de janeiro de 2000

Quadro de pessoal da área de Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF, da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Espírito Santo

- Auxiliar Fazendário

Goiás Lei 15.670, de 02 de junho de 2006

Plano de Carreiras do Pessoal de Apoio Fiscal-Fazendário da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás - Analista Fazendário - Assistente Fazendário

Mato Grosso do Sul

Decreto 10.609, de 27 de dezembro de 2001

Grupo Ocupacional Apoio Técnico Operacional da Secretaria de Estado de Receita e Controle - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro - Assistente de Apoio

Fazendário e Financeiro - Agente de Apoio Fazendário

Minas Gerais Lei 15.464, de 13 de janeiro de 2005

Carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e as carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças

- Auditor Fiscal da Receita Estadual – AFRE - Gestor Fazendário – GEFAZ - Analista Fazendário de Administração e

Finanças

- Técnico Fazendário de Administração e Finanças

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 34

Page 35: PCCS TOCANTIS

Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 35

RESUMO DAS CARREIRAS FAZENDÁRIAS (Continuação) Por Unidade da Federação

CARGO POR GRAU DE ESCOLARIDADE

ESTADO LEGISLAÇÃO PLANO / CARREIRA SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL

Pará Decreto 280, de 12 de julho de 2007

Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização, Código GEP-TAF-500, do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Serviço Público Civil do Estado do Pará

- Auditor Fiscal de Receitas Estaduais - Agente Auxiliar de

Fiscalização - Agente Tributário

Paraná Lei 13.803, de 23 de setembro de 2002

Carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, vinculada à Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná - Agente Fazendário Estadual A - Agente Fazendário Estadual

B - Agente Fazendário Estadual

C

Pernambuco Lei 11.562, de 30 de junho de 1998

Plano de Carreiras do Grupo Ocupacional Auditoria do Tesouro Estadual – GOATE da Secretaria da Fazenda

- Julgador Administrativo – Tributário do Tesouro Estadual – JATTE.

- Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual – AFTTE

- Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual – AFCTE

Piauí Lei Complementar 62, de 26 de dezembro de 2005

Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, Administração Financeira e Contábil – AFC da Secretaria da Fazenda

- Auditor Fiscal da Fazenda Estadual – AFFE - Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual

– AFAFE - Analista do Tesouro Estadual – ATE

- Técnico da Fazenda Estadual – TFE

- Analista Auxiliar do Tesouro Estadual – AATE

Rio de Janeiro Lei 830, de 7 de janeiro de 1985 Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda

- Técnico de Fazenda - Técnico de Controle Interno - Contador - Oficial de Fazenda

- Técnico de Contabilidade - Agente de Fazenda

Rio Grande do Sul

Lei Complementar 10.933, de 15 de janeiro de 1997

Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda - Agente Fiscal do Tesouro do Estado - Técnico do Tesouro do Estado

Santa Catarina Lei Complementar 352, de 25 de abril de 2006

Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da Secretaria de Estado da Fazenda

- Analista da Receita Estadual III - Contador da Fazenda Estadual - Auditor Interno

- Analista da Receita Estadual II

- Analista da Receita Estadual I

Rondônia Lei Complementar 67, de 09 de dezembro de 1992

Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal civil da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual, e dá outras providências. (Grupo Ocupacional: Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF)

- Auditor Fiscal de Tributos Estaduais - Assistente Técnico Tributário

- Técnicos Tributário - Auxiliar de Serviços Fiscais

São Paulo Lei Complementar 700, de 15 de dezembro de 1992

Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os servidores das classes que especifica, da Secretaria da Fazenda e das Autarquias

- Analista Contábil - Analista Técnico da Fazenda Estadual;

- Assistente Técnico de Coordenador da Fazenda Estadual

- Assistente Técnico da Fazenda Estadual I, II e III;

PCCS dos Servidores do

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LEGISLAÇÃO DE OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 36

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DISTRITO FEDERAL

LEI No 2.862, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 Cria a Carreira Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias no Quadro de Pessoal do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° Fica criada a Carreira Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias no Quadro

de Pessoal do Distrito Federal, com lotação na Secretaria de Fazenda e Planejamento, na forma desta Lei.

Art. 2° A Carreira de que trata esta Lei é composta dos cargos de Analista de Apoio

Administrativo às Atividades Fazendárias, de nível superior; Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, de nível médio; e Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, de nível fundamental.

§ 1° A Tabela de Escalonamento Vertical da Carreira de que trata esta Lei passa a ser a

atualmente definida para a Carreira Administração Pública, aplicando-se os índices definidos na Lei nº 2.775, de 27 de setembro de 2001.

§ 2° Para fins de aplicação da Tabela de Escalonamento Vertical a que se refere o § 1° deste

artigo, o valor do vencimento básico do cargo de Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, 3a Classe, Padrão I, fica estabelecido em R$ 373,32 (trezentos e setenta e três reais e trinta e dois centavos), e servirá de base para a fixação do valor do vencimento dos demais integrantes da Carreira, observado o disposto no art.6° desta Lei.

(INSERIDO - Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002) § 3° As especialidades e atribuições de apoio administrativo às atividades fazendárias, bem

como o quantitativo de cada cargo serão definidos em ato próprio, a ser editado pela Secretaria de Fazenda e Planejamento, em conjunto com a Secretaria de Gestão Administrativa.

(RENUMERADO - Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002) § 4° Reduzir-se-ão do quantitativo de cargos da Carreira de Administração Pública os cargos

definidos na forma do parágrafo anterior. (RENUMERADO - Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002) Art. 3° O ingresso nos cargos da carreira de que trata esta Lei far-se-á no Padrão I, da 3ª

Classe, do respectivo cargo, mediante concurso público específico, de provas ou provas e títulos. § 1° Para ingresso no cargo de Analista de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

exigir-se-á certificado de conclusão de curso superior ou habilitação legal equivalente, com formação na respectiva especialidade.

§ 2° Para ingresso no cargo de Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

exigir-se-á certificado de conclusão de curso médio ou habilitação legal equivalente. § 3° Para ingresso no cargo de Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias

exigir-se-á certificado de conclusão de curso fundamental ou habilitação legal equivalente. Art. 4° O desenvolvimento do servidor na carreira de que trata esta Lei far-se-á mediante

progressão entre padrões e de promoção entre classes, observadas as normas vigentes no Distrito Federal aplicáveis à Carreira Administração Pública.

Art. 5° Os servidores da carreira de que trata esta Lei farão jus à Gratificação de Apoio

Fazendário instituída pela Lei n° 1.994, de 2 de julho de 1998, e à Gratificação de Atividade, instituída pela

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 37

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Lei n° 329, de 8 de outubro de 1992, na forma definida no art. 6° da Lei nº 2.775, de 27 de setembro de 2001.

§ 1° A percepção da Gratificação de Apoio Fazendário fica condicionada à avaliação de

desempenho e produtividade do servidor na forma definida em regulamento. (REGULAMENTADO - Decreto nº 23.056, de 21 de junho de 2002) § 2° Os servidores da carreira de que trata esta Lei cedidos para exercício em outros órgãos ou

entidades dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, somente farão jus à percepção da Gratificação de Apoio Fazendário se nomeados para o exercício de cargo em comissão com retribuição em valor igual ou superior ao símbolo DFG 12 ou DFA 12.

§ 3° A Gratificação de Apoio Fazendário somente será paga aos servidores da Carreira de

Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias e será calculada sobre o maior padrão da classe especial do cargo ocupado pelo servidor.

(INSERIDO - Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002) § 4° Excepcionalmente, os servidores cedidos à Secretaria de Fazenda e Planejamento até a

data da regulamentação desta Lei, perceberão a Gratificação de Apoio Fazendário enquanto perdurar a cessão

(INSERIDO - Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002) Art. 6° Os servidores da Carreira de que trata esta Lei ficam sujeitos ao cumprimento do regime

de quarenta horas semanais. Art. 7º Os servidores da Carreira Administração Pública do Distrito Federal, lotados nas

Secretarias de Fazenda e Planejamento, Coordenação e Parcerias, até a data de 28 de julho de 2002, ficam aproveitados na Carreira Técnica Fazendária, nos cargos de mesmo nível dos atualmente ocupados, mantidos seus atuais posicionamentos na Tabela de Escalonamento Vertical, bem como suas especialidades, observado o disposto na Lei nº 3.039, de 29 de julho de 2002, e na Lei nº 3.439, de 09 de setembro de 2004.

Art. 8º Aplica-se o disposto nesta Lei aos beneficiários de pensão e aos servidores

aposentados da Carreira de Administração Pública do Distrito Federal que, na data da concessão do respectivo benefício, eram lotados nas Secretarias de Estado de Fazenda e de Planejamento, Coordenação e Parcerias e tiverem exercido as atribuições inerentes ao respectivo cargo da Carreira Técnica Fazendária, para fins de remuneração.

(ALTERADO - Lei nº 3.626 de 18 de julho de 2005) Art. 9° Os efeitos financeiros decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta do orçamento

do Distrito Federal. Art. 10. O Poder Executivo regulamentará está Lei no prazo de trinta dias. Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 27 de dezembro de 2001

114º da República e 42º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 38

Page 39: PCCS TOCANTIS

PORTARIA CONJUNTA SEFP/SGA No 3, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2003 Publicação DODF no 43, de 28/02/03 – Págs. 10 a 12

Define as atribuições dos cargos da Carreira de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, instituída pela Lei nº 2.862, de 27 de dezembro de 2001, com alterações posteriores, e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE FAZENDA E PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL E A SECRETÁRIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhes confere o art. 2º, § 2º, da Lei nº 2.862, de 27 de dezembro de 2001, e alterações posteriores, resolvem:

Art. 1º Definir as atribuições dos cargos da Carreira de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, instituída pela Lei nº 2.862, de 27 de dezembro de 2001, com as alterações posteriores, composta pelos cargos de Analista de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias e Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, constantes do Quadro de Pessoal da Secretaria de Fazenda e Planejamento.

Art. 2º As atribuições dos cargos da referida carreira são as descritas nesta Portaria e terão por objeto o exercício de atividades meio e de apoio, relacionadas às competências das unidades administrativas da Secretaria de Fazenda e Planejamento, respeitadas as especialidades estabelecidas nos editais dos concursos que originaram o ingresso no serviço público.

Art. 3º São atribuições do cargo de Analista de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, observada a especialidade individual e dentro da área de competência da respectiva unidade administrativa:

I – avaliar a execução de atividades de gerenciamento de obras públicas de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

II – elaborar projetos arquitetônicos de edificações públicas, urbanísticas, orçamentos de obras e serviços, cronograma físico-financeiro, relatórios de obras e serviços, croquís e proceder cálculos e medições;

III – efetuar especificação técnica de materiais, equipamentos e instalações;

IV – realizar vistorias, cadastramento e perícias técnicas nos próprios e nos imóveis locados pela Secretaria de Fazenda e Planejamento;

V – coordenar a execução de manutenções preventivas nas instalações ocupadas pela Secretaria de Fazenda e Planejamento;

VI – participar, organizar e desenvolver sistemas, bem como manter a documentação dos mesmos devidamente atualizadas;

VII – elaborar e acompanhar projetos sócio-econômicos, culturais, psicossociais, de integração, de capacitação e desenvolvimento de pessoal;

VIII – desempenhar atividades relacionadas à gestão de recursos humanos, patrimoniais e materiais;

IX – executar outras tarefas de apoio às atividades fazendárias.

Art. 4º São atribuições do cargo de Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, observada a especialidade individual e dentro da área de competência da respectiva unidade administrativa:

I – recepcionar, conferir e encaminhar documentos e numerários;

II – elaborar e atualizar planilhas e gráficos;

III – participar da conferência do ingresso de receita dos documentos fiscais e da atualização de cálculo dos documentos de arrecadação vencidos;

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 39

Page 40: PCCS TOCANTIS

IV – cadastrar e manter, sob supervisão, relação de instituições beneficentes para doações de mercadorias abandonadas ou perecíveis;

V – coordenar equipes terceirizadas de apoio operacional;

VI – prestar assistência técnica, acompanhar e controlar a execução de obras e serviços pertinentes à Secretaria de Fazenda e Planejamento;

VII – participar do desenvolvimento de procedimentos licitatórios do Governo do Distrito Federal;

VIII – participar da elaboração de propostas orçamentárias da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

IX – participar de procedimentos relativos ao controle e à execução orçamentária e financeira da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

X – efetuar a retenção da substituição tributária devida em decorrência de compras e contratações feitas pela Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XI – participar do controle e da prestação de contas decorrentes de contratos, convênios, subvenções sociais e tomadas de contas dos agentes de material;

XII – participar do controle, incorporação, transferência, baixa e alienação de bens móveis e imóveis;

XIII – colaborar na orientação acerca de normas e procedimentos de planejamento, orçamento e finanças;

XIV – colaborar no desenvolvimento e operacionalização dos Sistemas de Gestão Pública;

XV – colaborar na atualização do banco de dados georeferenciado;

XVI – controlar chamadas, atender e dar suporte aos clientes para a melhor utilização de sistemas e equipamentos;

XVII – controlar a utilização e manutenção de veículos oficiais mediante autorização do órgão competente, bem como conduzi-los;

XVIII – executar outras tarefas de apoio às atividades fazendárias.

Art. 5º São atribuições do cargo de Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, observada a especialidade individual e dentro da área de competência da respectiva unidade administrativa:

I – auxiliar no recebimento, na distribuição e no arquivamento de correspondência e outros documentos;

II – executar serviços gerais de reprografia e encadernação de documentos;

III – executar serviços internos de apoio administrativo;

IV – autuar processos, bem como controlar sua entrada e saída, e providenciar, quando determinado, o arquivamento e desarquivamento de processos e documentos fiscais;

V – auxiliar na recepção, conferência e encaminhamento de numerário;

VI – redigir e digitar documentos de comunicação oficial relativos a assuntos do interesse de sua unidade administrativa;

VII – executar outras tarefas de apoio às atividades fazendárias.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 40

Page 41: PCCS TOCANTIS

Art. 6º São atribuições concorrentes dos cargos de Analista de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias e Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, observada a especialidade individual e dentro da área de competência da respectiva unidade administrativa:

I – desempenhar atividades relacionadas à execução dos serviços de apoio administrativo referentes a recursos humanos, patrimoniais e materiais;

II – participar de equipe técnica de elaboração, acompanhamento e avaliação dos planos de governo do Distrito Federal;

III – colaborar na elaboração da prestação de contas do Governador do Distrito Federal;

IV – participar de equipes técnicas para configurações e instalações de hardware e software, bem como monitorar a adequada utilização dos recursos;

V – desenvolver e manter páginas na Internet e intranet e monitorar as conexões de comunicação entre os sistemas;

VI – participar do desenvolvimento de programas de informática compatíveis com as necessidades e realidade da unidade demandante;

VII – zelar pela segurança dos dados dos diversos sistemas;

VIII – dar apoio logístico às diligências externas;

IX – participar da elaboração, da instrução, do controle e da execução de contratos, assim como da aplicação das respectivas penalidades;

X – participar da instrução de processos de pagamentos de contratos, convênios e ajustes;

XI – redigir e digitar documentos da comunicação oficial relativos a assuntos do interesse de sua unidade administrativa;

XII – acompanhar a publicação, nos diários oficiais e demais periódicos, da legislação e atos de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XIII – atender ao público interno e externo, nos assuntos de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XIV – prestar informações sobre processos administrativos ou judiciais, e sobre outros tipos de documentos de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento, nos termos e limites estabelecidos na legislação vigente;

XV – participar na elaboração de relatório de atividades;

XVI – executar outras tarefas de apoio às atividades fazendárias.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no inciso XIV, os processos e documentos de natureza tributária decorrentes de execução fiscal.

Art. 7º São atribuições concorrentes dos cargos de Técnico de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias e Auxiliar de Apoio Administrativo às Atividades Fazendárias, observada a especialidade individual e dentro da área de competência da respectiva unidade administrativa:

I – auxiliar na instrução de processos e requerimentos, de natureza tributária, administrativa e congêneres, para apreciação superior;

II – consultar e alterar dados no Sistema do Departamento de Trânsito;

III – autenticar e autorizar, sob supervisão, livros e documentos fiscais;

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 41

Page 42: PCCS TOCANTIS

IV – emitir documentos de natureza tributária, administrativa e congêneres, nos termos e limites estabelecidos na legislação vigente;

V – autorizar, sob supervisão, a utilização e cassação de equipamentos fiscais e respectivas intervenções técnicas;

VI – alimentar bancos de dados com informações inerentes às suas unidades de lotação;

VII – recepcionar, conferir e armazenar, na forma e nas condições legais, as mercadorias e bens apreendidos;

VIII – efetuar inventário de material de consumo, bens móveis e imóveis;

IX – pesquisar e fornecer dados para a elaboração da Pauta de Valores Mínimos para cálculo de tributos;

X – controlar e organizar documentação para microfilmagem e arquivo;

XI – organizar e controlar os arquivos de documentos de sua unidade;

XII – preparar, receber, conferir e conciliar o conteúdo de fitas das máquinas autenticadoras com o documento de arrecadação dos postos fiscais;

XIII – receber, encaminhar e acompanhar documentos diversos para inutilização;

XIV – efetuar registro e controle de admissões, demissões, afastamentos, licenças, cessões, remoções, exonerações e movimentações de pessoal;

XV – instruir processos de concessão de aposentadorias, pensões e revisões, assim como manter os registros e cadastros respectivos;

XVI – instruir processos de concessão de auxílios, indenizações e demais benefícios e vantagens aos servidores ativos, inativos e pensionistas da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XVII – elaborar folhas de pagamento dos servidores ativos, inativos e pensionistas da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XVIII – analisar e emitir pareceres inerentes à área de recursos humanos;

XIX – participar da análise, julgamento, emissão e cancelamento do Certificado de Registro Cadastral das empresas licitantes;

XX – classificar, codificar, catalogar e especificar materiais e serviços;

XXI – coordenar e controlar as atividades no Sistema de Registro de Preços;

XXII – acompanhar e controlar os serviços de manutenção predial preventiva e corretiva;

XXIII – planejar, solicitar e controlar as compras de material de consumo e permanente;

XXIV – executar o recebimento, a guarda, a conservação, a distribuição, o lançamento e a alienação de material de consumo e permanente;

XXV – registrar e movimentar bens patrimoniais;

XXVI – executar serviços de ligações telefônicas, transmissão e recebimento de mensagens;

XXVII – operar troncos, ramais e equipamentos similares de telefonia e de rádio-comunicação;

XXVIII – conduzir e controlar a utilização e manutenção de veículos oficiais, mediante autorização do órgão competente e zelar pela sua conservação;

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 42

Page 43: PCCS TOCANTIS

XXIX – acompanhar a publicação, nos diários oficiais e demais periódicos, da legislação e atos de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XXX – atender ao público interno e externo, nos assuntos de interesse da Secretaria de Fazenda e Planejamento;

XXXI – participar na elaboração de relatório de atividades;

XXXII – executar outras tarefas de apoio às atividades fazendárias.

Art. 8º Ficam mantidas as atuais especialidades dos servidores abrangidos pelo art. 7º, da Lei nº 2.862, de 2001, e alterações posteriores, na forma constante do Anexo Único desta Portaria.

Parágrafo único. As vagas constantes do Anexo Único de que trata o caput deste artigo ficam reduzidas do quantitativo de cargos da Carreira Administração Pública, na forma prevista no art. 2º, § 3º, da Lei nº 2.862, de 2001, e alterações posteriores.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Fica revogada a Portaria Conjunta SEFP/SGA nº 25, de 24 de outubro de 2002.

VALDIVINO JOSÉ DE OLIVEIRA Secretário de Fazenda e Planejamento

MARIA CECÍLIA S. S. LANDIM Secretária de Gestão Administrativa

ANEXO ÚNICO (Art. 8º da Portaria Conjunta SEFP/SGA nº 03, de 19 de fevereiro de 2003)

CARGO ESPECIALIDADE ATUAL QUANTITATIVO DE VAGAS

Administração Arquitetura Recursos Humanos Engenharia Civil Análise de Sistemas Contabilidade Sociologia

Analista de Apoio Administrativo às

Atividades Fazendária

Perícia Médica

18

Datilógrafo Motorista Manutenção e Restauração de Veículos Artífice em Mecânica Desenhista Eletricista de Autos Telefonista

Técnico de Apoio Administrativo às

Atividades Fazendárias

Técnico em Edificações

526

Agente de Portaria Auxiliar Operacional em Serviços Diversos Auxiliar Administrativo Ascensorista

Auxiliar de Apoio Administrativo às

Atividades Fazendárias

Serviços de Engenharia

286

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 43

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PARANÁ

LEI No 13.803, DE 23 DE SETEMBRO DE 2002 Súmula: Objetiva instituir a carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, vinculada à Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, composta pelos atuais ocupantes de cargos públicos do quadro geral, alocados na Secretaria da Fazenda do Paraná ou coordenação da Receita do Estado.(CRE).

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e eu promulgo, nos termos do § 7º do Artigo 71 da Constituição Estadual, a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituída a Carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, vinculada a

Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, composta pelos atuais ocupantes de cargos públicos do Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE, alocados na Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná ou Coordenação da Receita do Estado (CRE).

Art. 2º Para efeito da presente Lei. I – Carreira: agrupamento de cargos em classes da mesma profissão ou atividade, escalonados

segundo hierarquia de serviço; II – Cargo: unidade funcional básica da estrutura organizacional, de caráter genérico, de

mesmo grau de complexidade/responsabilidade, composto por uma ou mais funções relacionadas ao desempenho de tarefas da área de atuação estatal, criado por Lei, com denominação própria e quantidade fixada por classes, pagamento pelos cofres do Estado e provimento mediante aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos;

III – Classe: escalonamento hierárquico de desenvolvimento profissional de um cargo, com

idênticas atribuições e responsabilidades; IV – Função: conjunto de atribuições vinculadas à habilitação correspondente, de caráter

específico para o desempenho de tarefas em um cargo de mesmo grau de complexidade/responsabilidade; V – Grau de complexidade/responsabilidade: atributo do cargo referente ao requisito de

escolaridade e complexidade de tarefas desempenhadas; VI – Provimento: é o ato de designação de uma pessoa para titularizar um cargo público,

atendidos os requisitos para a investidura; VII – Progressão: passagem do funcionário público de uma referência salarial para outra de

maior valor, atendidos os requisitos estabelecidos para a classe; VIII – Promoção: passagem do funcionário público estável e em efetivo exercício em uma

classe para classe imediatamente superior, dentro do mesmo cargo; IX - Tabela de Referência de Vencimento: tabela numérica, composta de indicativo de classe

(coluna) e nível/referência salarial (linha), cuja interseção reflete o vencimento base sobre a qual incidirão os cálculos de vantagens adicionais de remuneração;

X – Amplitude Salarial: intervalo entre o menor e o maior vencimento da Tabela de Referência

de Vencimento, compreendida a primeira referência da Classe Inicial e a última referência da Classe Final; XI – Vencimento: é a retribuição financeira pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao

símbolo, ou nível (referência salarial) fixado em lei; e

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 44

Page 45: PCCS TOCANTIS

XII – Vencimentos ou remuneração: é a retribuição financeira pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao vencimento mais as vantagens financeiras asseguradas por lei.

Art. 3º A Carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, será organizada em 3 cargos de

acordo com a natureza profissional, complexidade de suas atribuições e nível de escolaridade, sendo que, cada Cargo, será composto de 03( três) classes: III, II e I, na forma do Anexo I.

§ 1º A carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, será composta de 3 cargos: I – Agente Fazendário Estadual A; II – Agente Fazendário Estadual B; III – Agente Fazendário Estadual C. § 2º A Classe III de cada cargo, será a classe inicial para o ingresso e a classe I, a final para o

desenvolvimento na carreira. § 3º O requisito de escolaridade mínima para ingresso dos cargos e das funções de cada cargo

serão fixados na forma do anexo II desta lei. § 4º A descrição das atribuições dos cargos, regulamentação da carga horária e outras

características atinentes às funções serão definidas em ato do Chefe do Poder Executivo, ouvida previamente a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência – SEAP.

Art. 4º O estágio probatório será de 03( três) anos de efetivo exercício na classe da carreira de

Agente Fazendário Estadual, observado o disposto no parágrafo 4º, do art. 36 da Constituição Estadual do Paraná.

Art. 5º O enquadramento na Carreira de Agente Fazendário Estadual – AFE, nos cargos de

Agente Fazendário Estadual A, B e C se dará na referência inicial de cada classe de acordo com a correlação de cargos constantes do anexo III.

Parágrafo único. A execução do presente enquadramento será de responsabilidade da

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência – SEAP. Art. 6º Aplicam-se aos integrantes da presente estruturação administrativa e funcional, as

Tabelas de Referência de Vencimento, na forma do Anexo IV, desta Lei, reajustados segundo a legislação salarial em vigor, mantidos os percentuais de diferença entre as classes.

Art. 7º Aplicam-se aos integrantes da presente carreira, a seguinte estrutura de remuneração: I – Vencimento base ou vencimento; II – Adicional por Tempo de Serviço; III – Adicional Fazendário; IV – Salário – Família. § 1º O Adicional Fazendário – AF é a retribuição financeira fixada em valor, de natureza

permanente, exclusiva para o cargo de Agente Fazendário Estadual – AFE, incorporável para todos os efeitos legais.

§ 2º O valor atribuído ao adicional a que se refere o parágrafo acima, não poderá ser superior

ao valor correspondente a 50% ( cinqüenta por cento ) da primeira referência da classe inicial dos respectivos cargos.

§ 3º Ato do Chefe do Poder Executivo regulamentará a aplicação e fixará os valores do

adicional a que se referem os parágrafos anteriores. Art. 8º Os funcionários que ingressarem nos cargos da carreira de Agente Fazendário Estadual

terão lotação na Secretaria de Estado da Administração e Previdência – SEAP e serão alocados na Secretaria de Estado da Fazenda ou na Coordenação da Receita do Estado – CRE.

Art. 9º Os integrantes da carreira abrangidos por esta lei, ficam sujeitos à prestação de

40(quarenta) horas semanais de jornada de trabalho.

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Art. 10. O desenvolvimento na carreira de Agente Fazendário Estadual, se dará pelos institutos de progressão e promoção.

Art. 11. A progressão se dará na classe ao funcionário estável por antiguidade, avaliação de

desempenho e por titulação. § 1º A progressão por antiguidade ocorrerá a cada cinco anos de efetivo exercício na classe e

será equivalente a duas referências salariais. I – o estágio probatório será computado para a concessão de progressão por antiguidade; II – não se contará o tempo correspondente a contratos por prazo determinado, continuados ou

não firmados com o Estado do Paraná e afastamentos não remunerados para efeito desse parágrafo. § 2º A progressão por Avaliação de Desempenho será equivalente a uma referência salarial, de

acordo com os critérios fixados em legislação própria, por proposição do Secretário de Estado da Fazenda. § 3º A progressão por Titulação ocorrerá pelos seguintes critérios: I – para o Cargo de Agente Fazendário Estadual C: até duas referências a cada quatro anos,

por ter concluído cursos, sendo uma referência para cada 40(quarenta) horas ou por experiência; II – para o Cargo de Agente Fazendário Estadual B: até duas referências, a cada quatro anos,

por ter concluído cursos relativos ao desempenho, sendo uma referência para cada 80(oitenta) horas ou por experiência;

III – para o Cargo de Agente Fazendário Estadual A: até duas referências, a cada quatro anos,

por ter concluído cursos relativos ao desempenho, sendo uma referência para cada 180(cento e oitenta) horas ou por experiência.

§ 4º Os títulos de que trata o parágrafo anterior não poderão ser computados de forma

cumulativa para efeitos da progressão por titulação, ficando sem eficácia administrativa após sua utilização para a presente progressão, exceto para efeito de promoção.

§ 5º Serão aceitos apenas certificados ou diplomas expedidos por Instituição de Ensino

reconhecida legalmente e ou aqueles contemplados em regulamento específico. Art. 12. A promoção ocorrerá a cada quatro anos, para o funcionário estável, dentro de um

mesmo cargo, devendo observar os seguintes requisitos: I – existência de vaga na classe; II – avaliação de títulos, tais como escolar formal, experiência e/ou tempo de serviço; III – tempo mínimo de dois anos de efetivo exercício na classe e somente após o estágio

probatório; IV – obtenção de conceito satisfatório nas avaliações de desempenho a que for submetido. V – atendimento dos demais requisitos da classe a que estará concorrendo, previstos em

legislação específica. Parágrafo único. Ato do Chefe do Poder Executivo estabelecerá os critérios e a competência

para a concessão de promoção, ouvida previamente a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência – SEAP.

Art. 13. A primeira promoção para os integrantes da Carreira de Agente Fazendário Estadual se

dará após 12(doze) meses, a partir do enquadramento da presente lei. Parágrafo único. Ato do Chefe do Poder Executivo estabelecerá os critérios e a competência

para a concessão de promoção, ouvida previamente a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência - SEAP.

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Art. 14. A primeira progressão por tempo de serviço para os integrantes da Carreira de Agente Fazendário Estadual, se dará imediatamente à publicação da presente lei.

Parágrafo único. Ato do Chefe do Poder Executivo estabelecerá os critérios e a competência

para à concessão de progressão, considerando-se, pelo menos, duas referências salariais para cada cinco anos de efetivo exercício prestado pelo servidor ao Estado do Paraná, ouvida previamente à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência – SEAP.

Art. 15. Os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Paraná e

Coordenação da Receita do Estado do Paraná, abrangidos pela presente lei, poderão, no prazo de 30(trinta) dias, contados da data da publicação da presente, optar pela não aplicação do disposto nesta lei, permanecendo na situação anterior.

Art. 16. Aplicam-se aos funcionários abrangidos por esta Lei, as disposições da Lei nº 6.174, de

16 de novembro de 1970. Estatuto dos Funcionários Civis do Estado do Paraná. Art. 17. O Cargo de Agente Fazendário Estadual C fica considerado extinto ao vagar. Art. 18. Não se aplica aos integrantes da presente carreira, a gratificação instituída pela Lei nº

13.515, de 26 de março de 2002. Art. 19. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão a conta de dotações

orçamentárias próprias do Poder Executivo. Art. 20. O Poder Executivo expedirá os atos necessários à plena execução da presente lei. Art. 21. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário. Palácio Dezenove de Dezembro, em 23 de setembro de 2002.

HERMAS BRANDÃO

Presidente

ANEXO I CLASSES QUANTIDADE

III III

AGENTE FAZENDÁRIO ESTADUAL C

I 300

CLASSES QUANTIDADE III III

AGENTE FAZENDÁRIO ESTADUAL B

I 350

CLASSES QUANTIDADE III III

AGENTE FAZENDÁRIO ESTADUAL A

I 350

ANEXO II

CARGO REQUISITO DE ESCOLARIDADE

AGENTE FAZENDÁRIO A 3º GRAU COMPLETO AGENTE FAZENDÁRIO B 2º GRAU COMPLETO AGENTE FAZENDÁRIO C 1º GRAU COMPLETO

ANEXO III

CARGO / QPPE CARGO / AFE

AGENTE DE APOIO AGENTE FAZENDÁRIO C AGENTE DE EXECUÇÃO AGENTE FAZENDÁRIO B AGENTE PROFISSIONAL AGENTE FAZENDÁRIO A

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ANEXO IV

AGENTE FAZENDÁRIO

ESTADUAL C AGENTE FAZENDÁRIO ESTADUAL

B AGENTE FAZENDÁRIO

ESTADUAL A CLASSE CLASSE CLASSE

III II I III II I III II I 1 500,00 665,21 885,00 1.403,56 1.867,31 2.484,28 2.826,13 3.759,91 5.002,23 2 510,00 678,51 902,70 1.431,63 1.904,65 2.533,97 2.882,65 3.835,11 5.102,27 3 520,20 692,08 920,75 1.460,26 1.942,74 2.584,65 2.940,31 3.911,81 5.204,32 4 530,60 705,92 939,16 1.489,46 1.981,60 2.636,34 2.999,11 3.990,05 5.308,40 5 541,22 720,04 957,95 1.519,25 2.021,23 2.689,07 3.059,09 4.069,85 5.414,57 6 552,04 734,44 977,11 1.549,64 2.061,66 2.742,85 3.120,28 4.151,25 5.522,86 7 563,08 749,13 996,65 1.580,63 2.102,89 2.797,71 3.182,68 4.234,27 5.633,32 8 574,34 764,11 1.016,58 1.612,24 2.144,95 2.853,66 3.246,34 4.318,96 5.745,99 9 585,83 779,39 1.036,91 1.644,49 2.187,85 2.910,73 3.311,26 4.405,34 5.860,91

10 597,55 794,98 1.057,65 1.677,38 2.231,60 2.968,95 3.377,49 4.493,44 5.978,13 11 609,50 810,88 1.078,81 1.710,93 2.276,24 3.028,33 3.445,04 4.583,31 6.097,69

RE

FER

ÊNC

IA S

ALA

RIA

L

12 621,69 827,10 1.100,38 1.745,15 2.321,76 3.088,89 3.513,94 4.674,98 6.219,64

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GOIÁS

LEI No 15.670, DE 02 DE JUNHO DE 2006 Dispõe sobre o Plano de Carreiras do Pessoal de Apoio Fiscal-Fazendário da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o Plano de Carreiras do Pessoal de Apoio Fiscal-Fazendário da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás.

Art. 2o Para efeito do disposto no art. 1o, fica criado o Quadro Permanente, na forma dos Anexos que acompanham e integram esta Lei.

Art. 3o O Quadro Permanente de Pessoal de Apoio Fiscal-Fazendário de que trata esta Lei é integrado pelo conjunto de cargos de provimento efetivo, dispostos em grupos, classes e quantitativos constantes do Anexo I, com os respectivos vencimentos fixados no Anexo III.

Art. 4o O Plano de Carreiras ora instituído visa prover a Secretaria da Fazenda de uma estrutura de carreiras organizadas de acordo com as seguintes diretrizes:

I – desempenho das funções de apoio fiscal-fazendário necessárias às atividades institucionais;

II – profissionalização do servidor, por meio de programas permanentes de treinamento, objetivando o seu aperfeiçoamento, a qualidade e a eficiência do serviço;

III – aferição do mérito funcional, mediante avaliação de desempenho, por critérios objetivos a serem fixados em regulamento, da qual o servidor tenha acesso ao resultado;

IV – sistema adequado de remuneração.

CAPÍTULO II DAS CARREIRAS, DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS E DA PROMOÇÃO

Seção I Das Carreiras

Art. 5o As carreiras de Apoio Fiscal-Fazendário da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, independentes umas das outras, são constituídas dos cargos de provimento efetivo, estruturados em 6 (seis) classes cada uma, constantes do Anexo I, assim denominadas:

I – Analista Fazendário, símbolo ANF;

II – Assistente Fazendário, símbolo ASF.

Seção II Das Atribuições dos Cargos

Art. 6o É atribuição do cargo de Analista Fazendário o desempenho de todas as atividades de caráter técnico que exijam formação profissional específica, de nível superior, envolvendo a execução

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qualificada de tarefas de natureza acessória e complementar em apoio à atividade-fim da Secretaria da Fazenda, nas diversas áreas de conhecimento descritas no Anexo I, especialmente:

I – planejar, organizar, executar e controlar tarefas relativas à administração de recursos humanos, logísticos e financeiros;

II – organizar e executar tarefas relacionadas com a execução orçamentária, inclusive sua suplementação;

III – organizar e executar tarefas relacionadas com o exame e a conferência de documentos que serão utilizados na confecção da escrituração contábil do Estado;

IV – auxiliar no controle da arrecadação e de aplicação financeira, elaborando os demonstrativos pertinentes;

V – executar tarefas de apoio fiscal-fazendário nas unidades de arrecadação e de fiscalização, fixa e móvel;

VI – auxiliar nas tarefas de arrecadação de tributos estaduais em órgãos fazendários;

VII – auxiliar na execução, desenvolvimento, acompanhamento e controle das atividades de arrecadação elaboradas pelo sistema informatizado, pela Secretaria da Fazenda ou por outros métodos similares;

VIII – auxiliar nas tarefas de fiscalização de mercadorias em trânsito e em frigorífico, sob a supervisão de agente do fisco;

IX – arrecadar tributos estaduais, dando quitação dos créditos tributários recebidos, e recolher o respectivo produto à rede bancária autorizada, quando no exercício de função junto às unidades de fiscalização e arrecadação estadual, fixa ou móvel;

X – coordenar as atividades e desenvolver projetos nas diversas áreas funcionais da administração fazendária;

XI – proceder à inclusão, exclusão e alteração cadastral de contribuinte e seu respectivo processamento;

XII – coletar, analisar e processar informações relativas à participação dos Municípios no produto da arrecadação dos tributos estaduais;

XIII – elaborar pesquisas de bens e patrimônio;

XIV – proceder à avaliação de imóveis para fins de incidência do ITCD;

XV – apoiar qualquer operação de fiscalização e arrecadação, quando escalado, a juízo da administração fazendária;

XVI – planejar, acompanhar e controlar o fluxo das finanças públicas;

XVII – programar, controlar e executar a transferência de recursos para os órgãos e entidades da administração estadual;

XVIII – participar da elaboração do orçamento-programa da Secretaria da Fazenda;

XIX – organizar e controlar as atividades relativas à contabilidade-geral do Estado;

XX – elaborar balancetes, demonstrativos e o balanço-geral;

XXI – analisar e opinar sobre licitações, contratos, ajustes, convênios e outros documentos que possam gerar despesas públicas;

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XXII – gerenciar, supervisionar, coordenar, dirigir e executar trabalhos sobre políticas públicas e fazendárias, abrangendo estudos, pesquisas, elaboração de análises de cenários econômicos, financeiros e tributários;

XXIII – desenvolver estudos para a introdução de novas tecnologias em métodos e sistemas de informação, e reformular e implementar processos para o incremento da produtividade da Secretaria da Fazenda;

XXIV – assessorar as instâncias superiores da administração fazendária, estruturando as técnicas de desenvolvimento gerencial;

XXV – formular e acompanhar o planejamento estratégico, tático e operacional da Secretaria da Fazenda;

XXVI – elaborar anteprojetos de lei, minutas de decretos e de outros atos normativos, a fim de introduzir práticas modernas de gestão pública e de modernização administrativa e tributária;

XXVII – exercer atividades de desenvolvimento e manutenção de bancos de dados, sistemas informatizados e de administração de rede, no âmbito da Secretaria da Fazenda;

XXVIII – exercer funções de confiança ou cargos de provimento em comissão, em unidades administrativas integrantes da estrutura organizacional da Secretaria da Fazenda, quando designado;

XXIX – fiscalizar os serviços de loteria.

Art. 7o É atribuição do cargo de Assistente Fazendário o desempenho de atividades de mediana complexidade e execução qualificada, que exijam formação de nível médio, envolvendo a execução de trabalhos administrativos e tarefas relacionadas com as atividades-meio da Secretaria da Fazenda, especialmente:

I – atender ao público em geral;

II – organizar e manter os cadastros, arquivos e demais documentos de controles administrativo e operacional da Secretaria da Fazenda;

III – fornecer o apoio logístico necessário a todas atividades e funções da Secretaria da Fazenda.

Art. 8o As tarefas típicas pertinentes a cada área de atividade e especialização profissional, constante no Anexo I, Grupo I, serão descritas em Regulamento.

Seção III Da Promoção na Carreira

Art. 9o Promoção é a elevação do servidor fazendário da classe a que pertencer para a imediatamente superior, dentro da carreira na qual ingressou, pelos critérios de antiguidade e de merecimento.

Parágrafo único. A promoção dar-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo, após atendidos os requisitos do art. 10, condicionada, ainda, à existência de vaga.

Art. 10. Somente poderá ser promovido o servidor que, na data de sua inscrição ao processo de promoção, atender, cumulativamente, às seguintes condições:

I – encontrar-se em efetivo exercício de suas funções na Secretaria da Fazenda, quando a promoção for pelo critério de merecimento;

II – contar com, no mínimo, dois anos de efetivo exercício na respectiva classe.

§ 1º É vedada a promoção do servidor:

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I – em licença para tratar de interesse particular ou afastado, a qualquer título, sem ônus para os cofres públicos;

II – que tiver faltado injustificadamente ao serviço, por mais de dez dias, consecutivos ou não, nos últimos 12 (doze) meses;

III – que se encontrar em licença para mandato eletivo federal, estadual ou municipal, salvo quando a promoção for pelo critério de antiguidade;

IV – cumprindo pena disciplinar.

§ 2º Para a promoção por merecimento deverão, ainda, ser observados os seguintes requisitos:

I – aprovação em curso de capacitação e aperfeiçoamento relacionado com as atividades da administração pública fazendária, promovido pela Secretaria da Fazenda ou pela Gerência Executiva da Escola de Governo, da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos, com nota mínima de 5 (cinco), em uma escala de 0 (zero) a 10(dez);

II – aproveitamento de 50% (cinqüenta por cento) em cursos e seminários relacionados com as atividades desenvolvidas pelo servidor na administração fazendária;

III – formação em cursos de nível superior ou especialização, mestrado ou doutorado em Administração, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Ciência da Computação ou outro relacionado com matéria tributária ou financeira, previsto em Regulamento;

IV – avaliação de desempenho pelo Chefe imediato, mediante a observância de critérios objetivos a serem fixados em Regulamento;

§ 3º No caso de empate, a decisão levará em consideração, sucessivamente:

I – o servidor mais antigo na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás;

II – o servidor mais idoso.

CAPÍTULO III DO INGRESSO NA CARREIRA E DO REGIME JURÍDICO

Seção I Do Ingresso

Art. 11. O ingresso na carreira far-se-á por concurso público de provas ou de provas e títulos, ou ainda, de provas e de aproveitamento em curso de formação, na classe inicial, a ser promovido pela Secretaria da Fazenda, com a colaboração da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos.

§ 1o O edital do concurso será elaborado por uma Comissão Especial designada pelo Secretário da Fazenda, a ser integrada por, no mínimo, 3 (três) servidores públicos efetivos e estáveis, devendo um terço de seus membros ser escolhido dentre os integrantes do quadro de apoio fiscal-fazendário, aos quais é assegurado o direito ao afastamento de suas funções, sem prejuízo da remuneração.

§ 2o Após aprovado pelo Titular da Pasta, o edital do concurso será publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação da Capital, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da realização das provas.

§ 3o Será considerado habilitado, para a inscrição no Curso de Formação Inicial, o candidato que obtiver aprovação de acordo com as regras fixadas no edital, obedecida a ordem de classificação.

Art. 12. O candidato habilitado deverá inscrever-se no Curso de Formação Inicial, de caráter eliminatório e com duração de 30 (trinta) dias, a ser ministrado pela Secretaria da Fazenda, com o apoio da Gerência Executiva da Escola de Governo, da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos, sendo considerado aprovado se cumprir os requisitos fixados no edital.

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Parágrafo único. O candidato matriculado no Curso de Formação Inicial perceberá, a título de ajuda financeira, uma bolsa de estudos em valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do vencimento inicial do cargo para o qual se inscreveu.

Seção II Da Nomeação

Art. 13. A nomeação do candidato aprovado no concurso de ingresso nas carreiras de Apoio Fiscal-Fazendário, dependente da existência de vaga, obedecerá à ordem de classificação e será feita em caráter efetivo, por decreto do Chefe do Poder Executivo, mediante solicitação do Secretário da Fazenda e de acordo com a necessidade do serviço.

Parágrafo único. O candidato nomeado sujeitar-se-á ao cumprimento do estágio probatório pelo período de 3 (três) anos, submetendo-se à avaliação de desempenho a ser disciplinada em regulamento.

Seção III Do Regime Jurídico

Art. 14. Os servidores integrantes do Quadro Permanente de Pessoal de Apoio Fiscal-Fazendário da Secretaria da Fazenda são regidos por esta Lei e, no que couber, pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias.

Seção IV Da Posse

Art. 15. Compete ao Secretário da Fazenda dar posse ao nomeado, no prazo de até 30 (trinta) dias da data da publicação do ato de nomeação.

§ 1o A pedido do interessado, a posse poderá ser prorrogada por mais 30 (trinta) dias.

§ 2o A posse é ato solene, lavrando-se o respectivo termo, ocasião em que o empossando deverá prestar o compromisso de bem desempenhar as atribuições de seu cargo.

§ 3o Os casos de reintegração e promoção independem de posse.

Seção V Da Lotação

Art. 16. Lotação é o quantitativo de servidores que devem ter exercício em cada unidade administrativa da administração fazendária, formalizado em ato do Secretário da Fazenda.

Seção VI Do Exercício

Art. 17. O servidor do Quadro de Apoio Fiscal-Fazendário tem exercício na administração fazendária, que deverá iniciar-se dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados:

I – da data da posse;

II – da publicação do ato de reintegração.

§ 1o O servidor que não entrar em exercício no prazo legal será exonerado do cargo.

§ 2o Ao entrar em exercício, o servidor será submetido a um estágio de orientação e treinamento funcional, pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias, seguindo, posteriormente, para a unidade administrativa onde foi lotado.

Art. 18. O Chefe da unidade de lotação poderá determinar a execução das atribuições a serem desenvolvidas em qualquer unidade de sua circunscrição, sempre por meio de ordem de serviço.

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Art. 19. Observado o interesse da administração fazendária, o servidor poderá ser designado, por ato fundamentado do Secretário da Fazenda, a prestar seus serviços em unidade diversa de sua lotação:

I – de ofício, pelo período de até 120 (cento e vinte) dias, consecutivos ou não, dentro do mesmo ano civil, com direito ao recebimento de diárias;

II – a pedido, pelo prazo fixado no ato respectivo, sem direito à diária.

Parágrafo único. A designação prevista no caput deste artigo não poderá implicar desvio da função para o qual o servidor foi aprovado em concurso público.

Art. 20. São considerados como de efetivo exercício, sem prejuízo das escalas obrigatórias em unidades de fiscalização e arrecadação, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias, dos dias feriados ou em que o ponto é considerado facultativo, o afastamento do servidor motivado:

I – pelos dias de recesso decorrentes do cumprimento de escalas de serviço elaboradas pela administração fazendária;

II – pelos dias de participação em cursos de orientação e capacitação funcional ou em programas de desenvolvimento de recursos humanos, desde que em regime de tempo integral;

III – por participação em congressos, seminários ou cursos que versem sobre matéria de interesse da administração fazendária, quando devidamente autorizado pelo Secretário da Fazenda;

IV – para a sua locomoção:

a) de quatro dias, quando removido de uma para outra unidade administrativa fazendária, desde que implique mudança de domicílio;

b) de dois dias, quando designado para ter exercício em unidade diversa de sua lotação, nos termos do art. 22 desta Lei.

V – pelo desempenho da função de Presidente ou outra equivalente em associação ou sindicato que congregue:

a) servidores da Carreira de Apoio Fiscal-Fazendário do Estado de Goiás, com abrangência cumulativa de todas as suas carreiras e classes, limitado o exercício a um servidor para cada entidade e dois no total;

b) servidores da Carreira de Apoio Fiscal-Fazendário dos Estados brasileiros, limitado o exercício a um servidor para cada entidade e dois no total.

VI – por desempenho de encargo ou função de confiança na Secretaria da Fazenda, por designação do seu titular.

Seção VII Do Regime de Trabalho e da Freqüência

Art. 21. Os servidores integrantes das Carreiras instituídas por esta Lei sujeitam-se à jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, com direito ao descanso semanal mínimo de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, sendo facultada a elaboração de escalas de serviços, de forma a abranger o sábado, o domingo ou feriado, em horários diurno ou noturno, conforme exigir o interesse da administração fazendária.

§ 1o Não se considera extraordinário o trabalho realizado na forma prevista no caput deste artigo.

§ 2o A escala de serviço, em unidade fixa ou móvel de fiscalização e arrecadação, deve ser elaborada na proporção de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 72 (setenta e duas) horas de descanso.

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Art. 22. A freqüência do servidor é aferida:

I – pelo sistema de ponto, eletrônico ou manual;

II – pela forma determinada em regulamento ou por ato do Secretário da Fazenda quanto ao servidor que, em virtude da atribuição peculiar de seu cargo ou função, não esteja sujeito ao sistema previsto no inciso I deste artigo;

III – pela apresentação de relatório de atividade fazendária, na forma exigida em ato do Secretário da Fazenda, quando na função de apoio à fiscalização e arrecadação.

CAPÍTULO IV DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

Art. 23. A remuneração dos servidores integrantes do Quadro Permanente de Apoio Fiscal-Fazendário é composta pelo vencimento do cargo fixado no Anexo III desta Lei, com diferença de 10% (dez por cento) de uma para outra classe, e pelas vantagens pessoais previstas em legislação específica.

Parágrafo único. É assegurada aos integrantes das carreiras de Apoio Fiscal-Fazendário a revisão geral anual dos vencimentos, na mesma data e sem distinção de índices, prevista no art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

Art. 24. Além dos direitos previstos em leis específicas, o servidor fazendário faz jus:

I – à matrícula, inclusive dos membros de sua família, em estabelecimento de ensino de qualquer grau mantido pelo Estado de Goiás ou com este conveniado, no local em que residir, pertencente à circunscrição da unidade administrativa de sua lotação, em qualquer época e independentemente da existência de vaga;

II – à remoção de seu cônjuge, quando este for servidor público estadual, para a sede ou circunscrição da unidade administrativa em que for lotado, observado o § 2o deste artigo;

III – ao uso da carteira de identidade funcional expedida pela Secretaria da Fazenda, com força legal em todo o território do Estado.

§ 1o Considera-se da família do servidor, além de seu cônjuge e filhos, as pessoas que vivam legalmente à suas expensas e cujos nomes constem de seu assentamento funcional.

§ 2o Na hipótese de o cônjuge ser, também, servidor fazendário, será lotado, temporariamente, na unidade administrativa de lotação do outro, enquanto perdurar a permanência do casal na localidade.

§ 3o A lotação temporária de que trata o parágrafo segundo deste artigo não prejudica o direito de o servidor pleitear sua remoção definitiva, considerando-se como de efetivo exercício no local de sua lotação permanente.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I Implantação Inicial do Plano de Carreiras

Art. 25. Para efeito da implantação inicial do Plano de Carreiras da Secretaria da Fazenda serão considerados, para cada classe, os quantitativos dos cargos indicados no Anexo II e à medida que forem vagando aqueles situados nas classes finais de cada grupo ocupacional, o seu correspondente será reposicionado gradativamente, até que atinja os percentuais distribuídos na seguinte ordem:

I – 30% na classe I:

II – 25% na classe II;

III – 20% na classe III;

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IV – 10% na classe IV;

V – 10% na classe V;

VI – 5% na classe VI.

§ 1o O quantitativo de cargos a ser reposicionado em cada classe da carreira respectiva será calculado separadamente para cada grupo ocupacional previsto no Anexo I, tomando-se por base o número totalizado dos cargos a ele correspondente, de cujo montante será extraído o respectivo percentual.

§ 2o Para efeito de fixação dos quantitativos dos cargos, a fração, quando houver, será arredondada para menos, se igual ou inferior a 0,5 (zero vírgula cinco) e para mais, se superior a 0,5 (zero vírgula cinco), considerada para este arredondamento, a casa decimal.

§ 3o O reposicionamento de quantitativo será feito a partir da classe inicial de cada carreira e dar-se-á de forma progressiva, até ser alcançado o percentual para ele estabelecido, não sendo permitido o prosseguimento do processo de reposição do quantitativo da classe seguinte antes de cumprida a etapa anterior e, assim, sucessivamente.

Seção II Do Enquadramento

Art. 26. Os atuais cargos de Técnico Fazendário Estadual I, II e III, Agente Fazendário I e II e Auxiliar Fazendário A e B, existentes na Secretaria da Fazenda, são transformados nos seus correspondentes na nova carreira, observando-se a correlação entre a situação funcional existente e a nova, de acordo com a Tabela constante no Anexo II.

§ 1o VETADO.

§ 2o A implementação inicial do Plano de Carreiras instituído por esta Lei compreenderá tão-somente a soma dos quantitativos dos cargos efetivos ocupados, indicados nas Tabelas de Enquadramento constantes do Anexo II, enquanto que o remanescente dos cargos previstos no seu Anexo I serão providos, exclusivamente, por concurso público.

Art. 27. O enquadramento dos atuais servidores Técnicos Fazendário Estadual I, II, e III, Agentes Fazendários I e II e Auxiliares Fazendários A e B da Secretaria da Fazenda nos novos cargos correspondentes, do Quadro Permanente, far-se-á com estrita observância da natureza, atribuição e tempo de serviço público.

§ 1o O enquadramento do servidor, nos cargos de níveis superior e médio dar-se-á:

I – na classe I, o que contar até 10 (dez) anos de serviço público;

II – na classe II, o que contar mais de 10 (dez) anos até 20 (vinte) anos de serviço público;

III – na classe III, o que contar mais de 20 (vinte) até 25 (vinte e cinco) anos de serviço público;

IV – na classe IV, o que contar mais de 25 (vinte e cinco) até 30 (trinta) anos de serviço público;

V – na classe V, o que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço público.

§ 2o Para fins deste artigo, computar-se-á como tempo de serviço público aquele que tiver sido prestado a pessoa jurídica de direito público, bem assim a sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo Estado de Goiás, a partir de 20 de julho de 1947, apurado na data da publicação desta Lei.

§ 3o Na apuração de que trata o § 1o deste artigo não serão computados os períodos de ficção legal.

§ 4o Na classe VI não haverá enquadramento, sendo prevista apenas para efeito de promoção, nos termos dos arts. 9o e 10.

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Art. 28. Nenhuma redução de remuneração poderá resultar do enquadramento, assegurada ao servidor a percepção da diferença sob o título de Diferença Residual, observando-se ainda, quanto a esta:

I – não integrará a base de cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias devidas ou que vierem a ser concedidas;

II – será absorvida pelos futuros aumentos que vierem a ser concedidos.

Art. 29. Eventuais diferenças, a maior, da remuneração dos cargos resultantes da transformação sobre a dos transformados serão implementadas integralmente a partir de janeiro de 2007.

Art. 30. Os servidores efetivos transferidos, relotados e removidos para a Secretaria da Fazenda, até 31 de dezembro de 2004, serão enquadrados no cargo de Assistente Fazendário mediante termo de opção, exceto os titulares do cargo de Técnico de Nível Superior, para ali também transferidos, relotados e removidos, até a citada data, que comprovem a sua graduação há mais de dez anos em curso superior, que serão enquadrados no cargo de Analista Fazendário, observadas as disposições do art. 27, §§ 1o e 2o.

Art. 31. Para cumprimento do art. 27 fica criada na Secretaria da Fazenda uma Comissão Especial, a ser instituída por ato do Secretário da Fazenda, que deverá, no prazo máximo de 10 (dez) dias da sua constituição, expedir as instruções necessárias à aplicação desta Lei.

Art. 32. O enquadramento dar-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Secretário da Fazenda, a ser apresentada no prazo máximo de 90 (noventa) dias, da apresentação do resultado pela Comissão. Parágrafo único. Do ato que efetivar o enquadramento, caberá recurso ao Governador do Estado, no prazo de 30 (trinta) dias, o qual deverá ser encaminhado através do Secretário da Fazenda, que se pronunciará sob os aspectos de admissibilidade e instruirá o processo com todas as informações que julgar necessárias. Vide decreto administrativo de 30 de novembro de 2006, publicado no Diário Oficial de 1º-12-2006, Suplemento página 02

Art. 33. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta do Tesouro Estadual.

Art. 34. Esta Lei será regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias, da data de sua publicação.

Art. 35. Ficam revogadas as Leis, com suas alterações posteriores, 10.630, de 13 de setembro de 1988, 10.733, de 17 de janeiro de 1989, 12.346, de 26 de abril de 1994, 13.738, de 30 de outubro de 2000, o art. 49 da Lei nº 13.266, de 16 de abril de 1998 e o art. 3o, da Lei 15.156, de 20 de abril de 2005.

Art. 36 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto aos valores previstos no Anexo III, a partir de 1o de maio de 2007. - Redação dada pela Lei nº 15.851, de 30-11-2006.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 02 de janeiro de 2006, 118o da República.

ALCIDES RODRIGUES FILHO

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ANEXO I

GRUPO I – NÍVEL SUPERIOR

GRUPO OCUPACIONAL CARGO SÍMBOLO ÁREA DE

GRADUAÇÃO QUANTITATIVO

POR ÁREA CLASSE QUANTITATIVO POR CLASSE

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

ESTATÍSTICA

ADMINISTRAÇÃO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ECONOMIA

DIREITO

GESTÃO PÚBLICA

CIÊNCIAS IMOBILIÁRIAS

C A R R E I R A

NÍVEL SUPERIOR

ANALISTA FAZENDÁRIO ANF

ENGENHARIA

I

II

III

IV

V

VI

300

250

200

100

100

50

T O T A L 1000

GRUPO II – NÍVEL MÉDIO

GRUPO OCUPACIONAL CARGO SÍMBOLO ÁREA

OCUPACIONAL CLASSE QUANTITATIVO POR CLASSE

I 90

II 75

III 60

IV 30

V 30

C A R R E I R A

NÍVEL MÉDIO ASSISTENTE FAZENDÁRIO ASF SERVIÇOS DE

APOIO-FISCAL

VI 15

T O T A L 300

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ANEXO II

DO ENQUADRAMENTO

GRUPO I – NÍVEL SUPERIOR

SITUAÇÃO ANTERIOR QUANTITATIVO SÍMBOLO SITUAÇÃO NOVA QUANTITATIVO

Técnico Fazendário Estadual III

158 TFE III ANALISTA

FAZENDÁRIO (ANF)

158

Técnico Fazendário Estadual II

79 TFE II ANALISTA

FAZENDÁRIO (ANF)

79

Técnico Fazendário Estadual I

378 TFE I ANALISTA

FAZENDÁRIO (ANF)

378

Auxiliar Fazendário 40 Aux. Faz. ANALISTA

FAZENDÁRIO (ANF)

40

GRUPO II – NÍVEL MÉDIO

SITUAÇÃO ANTERIOR QUANTITATIVO SÍMBOLO SITUAÇÃO NOVA QUANTITATIVO

Agente Fazendário II 77 Ag. Faz. II ASSISTENTE

FAZENDÁRIO (ASF) 77 Agente Fazendário

I 101 Ag. Faz. I ASSISTENTE FAZENDÁRIO (ASF) 101

ANEXO III

TABELA DE VENCIMENTOS

GRUPO I – NÍVEL SUPERIOR – ANALISTA

- CLASSE SÍMBOLO VENCIMENTO-R$ I ANF I 2.150,00 II ANF II 2.365,00 III ANF III 2.601,50 IV ANF IV 2.861,15 V ANF V 3.147,82

ANALISTA FAZENDÁRIO

VI ANF VI 3.462,59

GRUPO II – NÍVEL MÉDIO – ASSISTENTE

- CLASSE SÍMBOLO VENCIMENTO-R$ I ASF I 1.500,00 II ASF II 1.650,00 III ASF III 1.818,00 IV ASF IV 1.996,50 V ASF V 2.196,15

ASSISTENTE FAZENDÁRIO

VI ASF VI 2.415,77

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MINAS GERAIS

LEI No 15.464, DE 13 DE JANEIRO DE 2005

Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e as carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, em seu nome,

promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Ficam instituídas, na forma desta Lei, as seguintes carreiras: I - Auditor Fiscal da Receita Estadual - AFRE; (Vide art. 1º da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) II - Gestor Fazendário - GEFAZ; (Vide art. 1º da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) III - Técnico Fazendário de Administração e Finanças; (Vide art. 1º da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) IV - Analista Fazendário de Administração e Finanças. (Vide art. 1º da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) § 1º - As carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de Gestor Fazendário integram o

Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo. § 2º - A estrutura das carreiras instituídas por esta Lei e o número de cargos de cada uma

delas são os constantes no Anexo I. (Vide art. 8º da Lei Delegada nº 176, de 26/1/2007.) Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - grupo de atividades o conjunto de carreiras agrupadas segundo sua área de atuação; II - carreira o conjunto de cargos de provimento efetivo agrupados segundo sua natureza e

complexidade e estruturados em níveis e graus escalonados em função do grau de responsabilidade e das atribuições da carreira;

III - cargo de provimento efetivo a unidade de ocupação funcional do quadro de pessoal

privativa de servidor público efetivo, com criação, remuneração, quantitativo, atribuições e responsabilidades definidos em Lei e direitos e deveres de natureza estatutária estabelecidos em Lei complementar;

IV - quadro de pessoal o conjunto de cargos de provimento efetivo e de provimento em

comissão de órgão ou de entidade;

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V - nível a posição do servidor no escalonamento vertical dentro da mesma carreira, contendo cargos escalonados em graus, com os mesmos requisitos de capacitação e mesma natureza, complexidade, atribuições e responsabilidades;

VI - grau a posição do servidor no escalonamento horizontal no mesmo nível de determinada

carreira. Art. 3º - Os cargos das carreiras instituídas por esta Lei são lotados exclusivamente no quadro

de pessoal da Secretaria de Estado de Fazenda. Art. 4º - As atribuições gerais dos cargos das carreiras instituídas por esta Lei são as

constantes no Anexo II. § 1º - As atribuições específicas dos cargos das carreiras instituídas por esta Lei serão

definidas em regulamento. § 2º - As atribuições dos cargos das carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de

Gestor Fazendário possuem natureza de atividade exclusiva de Estado. § 3º - O Auditor Fiscal da Receita Estadual concluirá o trabalho fiscal iniciado, salvo se houver

determinação diversa da chefia imediata, comunicada em ordem de serviço. Art. 5º - São vedadas a mudança de lotação de cargos das carreiras instituídas por esta Lei e a

transferência de seus ocupantes para os demais órgãos e entidades da Administração Pública estadual. Art. 6º - A cessão de servidor ocupante de cargo das carreiras de que trata esta Lei para órgão

ou entidade em que não haja a carreira a que pertence o servidor somente será permitida para o exercício de cargo de provimento em comissão ou função gratificada.

Parágrafo único - O servidor pertencente à carreira de Auditor Fiscal da Receita Estadual ou de

Gestor Fazendário cedido na forma prevista no "caput" não perceberá a Gratificação de Estímulo à Produção Individual - GEPI, prevista na Lei nº 6762, de 23 de dezembro de 1975.

Art. 7º - Os servidores que, após a publicação desta Lei, ingressarem em cargo de carreira

instituída por esta Lei terão carga horária semanal de trabalho de quarenta horas. § 1º - As carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de Gestor Fazendário terão regime

de dedicação exclusiva, inclusive quando estabelecido o sistema de rodízio de períodos diurnos e noturnos. § 2º - Ao servidor submetido ao regime de que trata o § 1º deste artigo é vedado o exercício de

qualquer outra atividade remunerada, exceto a docência, desde que haja compatibilidade de horário e não implique prejuízo ao desempenho das atribuições de seu cargo.

Art. 8º - (Revogado pelo art. 9º da Lei Delegada nº 176º, de 26/1/2007.) Dispositivo revogado: "Art. 8º - Os cargos de provimento em comissão de recrutamento limitado da Secretaria de

Estado de Fazenda constantes no Anexo V desta Lei são de livre nomeação e exoneração, observadas as exigências quanto ao cargo ocupado pelo servidor, conforme estabelecido no mesmo anexo."

CAPÍTULO II

DAS CARREIRAS

Seção I

Do Ingresso

Art. 9º - O ingresso em cargo de carreira instituída por esta Lei depende de aprovação em

concurso público de provas ou de provas e títulos e dar-se-á no primeiro grau do nível inicial da carreira.

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Art. 10 - O ingresso em cargo de carreira instituída por esta Lei depende de comprovação de habilitação mínima em:

I - nível superior, conforme definido no edital do concurso público, para as carreiras de Auditor

Fiscal da Receita Estadual, de Gestor Fazendário e de Analista Fazendário de Administração e Finanças. II - nível intermediário, conforme definido no edital do concurso público, para a carreira de

Técnico Fazendário de Administração e Finanças. § 1º - Para fins do disposto nesta Lei, considera-se: I - nível superior a formação em educação superior que compreende curso ou programa de

graduação, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação; II - nível intermediário a formação em ensino médio ou em curso de educação profissional de

ensino médio, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Art. 11 - O concurso público para ingresso nas carreiras instituídas por esta Lei será de caráter

eliminatório e classificatório e poderá conter as seguintes etapas sucessivas: I - provas, ou provas e títulos; II - prova de aptidão psicológica e psicotécnica; III - curso de formação técnico-profissional, nos termos de regulamento; IV - outras etapas a serem definidas em edital, se necessário. Parágrafo único - As instruções reguladoras do concurso público serão publicadas em edital,

que conterá, tendo em vista as especificidades das atribuições do cargo, no mínimo: I - o número de vagas existentes; II - as matérias sobre as quais versarão as provas e os respectivos programas; III - o desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas; IV - os critérios de avaliação dos títulos; V - o caráter eliminatório ou classificatório de cada etapa do concurso; VI - os requisitos para a inscrição, com exigência mínima de comprovação pelo candidato: a) de estar no gozo dos direitos políticos; b) de estar em dia com as obrigações militares; VII - a escolaridade mínima exigida para o ingresso na carreira. Art. 12 - Concluído o concurso público e homologados os resultados, a nomeação dos

candidatos aprovados obedecerá à ordem de classificação e ao prazo de validade do concurso. § 1º - O prazo de validade do concurso será contado a partir da data de sua homologação,

respeitados os limites constitucionais. § 2º - Para a posse em cargo de provimento efetivo, o candidato aprovado deverá comprovar: I - cumprimento dos requisitos constantes nos incisos VI e VII do parágrafo único do art. 11; II - idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento; III - aptidão física e mental para o exercício do cargo, por meio de avaliação médica, nos

termos da legislação vigente.

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Art. 13 - O servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo do

Estado de Minas Gerais que, em razão de concurso público posterior à publicação desta Lei, ingressar em cargo das carreiras instituídas por esta Lei, com jornada equivalente à do cargo de origem, cuja remuneração, incluídos adicionais, gratificações e vantagens pessoais, for superior à remuneração do cargo de carreira instituída por esta Lei, poderá perceber a diferença a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à revisão geral da remuneração dos servidores estaduais.

Parágrafo único - Para o cálculo da diferença prevista no "caput" deste artigo, não serão

computados os adicionais a que se refere o art. 118 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado.

Seção II

Do Desenvolvimento na Carreira

Art. 14 - O desenvolvimento do servidor nas carreiras instituídas por esta Lei dar-se-á mediante

progressão ou promoção. Parágrafo único - O servidor somente poderá se desenvolver nas carreiras instituídas por esta

Lei por meio de progressão ou promoção se comprovar o preenchimento dos requisitos necessários para tanto, bem como se possuir a escolaridade mínima exigida para o nível ao qual pretende ser promovido.

Art. 15 - Progressão é a passagem do servidor do grau em que se encontra para o grau

subseqüente, no mesmo nível da carreira a que pertence. Parágrafo único - Fará jus à progressão o servidor que preencher os seguintes requisitos: I - encontrar-se em efetivo exercício; II - ter cumprido o interstício de dois anos de efetivo exercício no mesmo grau; III - ter recebido duas avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a

sua progressão anterior, nos termos das normas legais pertinentes. Art. 16 - Promoção é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível

subseqüente, na carreira a que pertence. § 1º - Fará jus à promoção o servidor que preencher os seguintes requisitos: I - encontrar-se em efetivo exercício; II - ter cumprido o interstício de cinco anos de efetivo exercício no mesmo nível; III - ter recebido cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a

sua promoção anterior, nos termos das normas legais pertinentes; IV - comprovar a escolaridade mínima exigida para o nível ao qual pretende ser promovido; V - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "V - comprovar participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, se

houver disponibilidade orçamentária e financeira para implementação de tais atividades." § 2º - O posicionamento do servidor no nível para o qual for promovido dar-se-á no primeiro

grau cujo vencimento básico seja superior ao percebido pelo servidor no momento da promoção. § 3º A progressão e a promoção de que tratam esta lei não se acumulam quando os requisitos

de tempo e avaliação de desempenho forem completados simultaneamente para ambas, prevalecendo neste caso, a promoção.

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(Parágrafo com redação dada pelo art. 20 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) § 4º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 4º - A prova de que trata o § 3º terá validade de até três anos, nos termos de regulamento. § 5º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 5º - O processo de promoção nas carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de

Gestor Fazendário será realizado, no máximo, de dois em dois anos, e será definido em regulamento, respeitado o disposto nesta Lei."

§ 6º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 6º - O número de cargos de um mesmo nível das carreiras de Auditor Fiscal da Receita

Estadual e de Gestor Fazendário não ultrapassará o limite de 40% (quarenta por cento) do total de cargos da carreira."

§ 7º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 7º - O processo de promoção nas carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de

Gestor Fazendário será precedido da apuração do número de vagas disponíveis em cada nível das carreiras, observado o limite estabelecido no § 6º deste artigo."

§ 8º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 8º - Se o número de servidores aptos para promoção nas carreiras de Auditor Fiscal da

Receita Estadual e de Gestor Fazendário for superior ao número de vagas disponíveis no nível da carreira ao qual pretendem ser promovidos, serão utilizados os seguintes critérios de desempate:

I - a maior média de resultados obtidos nas avaliações de desempenho no respectivo período

aquisitivo; II - a maior pontuação obtida na prova de conhecimento técnico e de legislação tributária a que

se refere o § 3º deste artigo; III - o maior tempo de serviço no nível; IV - o maior tempo de serviço na carreira; V - o maior tempo de serviço na Secretaria de Estado de Fazenda; VI - o maior tempo no serviço público estadual; VII - o maior tempo no serviço público; VIII - a idade mais avançada." (Vide art. 21 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Art. 17 - Após a conclusão do estágio probatório, o servidor considerado apto será posicionado

no segundo grau do nível de ingresso na carreira.

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Art. 18 - A contagem do prazo para fins da primeira promoção e da segunda progressão terá início após a conclusão do estágio probatório, desde que o servidor tenha sido aprovado.

Art. 19. Haverá progressão ou promoção por escolaridade adicional, nos termos de decreto,

após aprovação da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças, aplicando-se fator de redução ou supressão do interstício de tempo e do quantitativo de avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias necessários para fins de progressão ou promoção, na hipótese de formação complementar ou superior àquela exigida para o nível em que o servidor estiver posicionado, relacionada com a natureza e a complexidade da respectiva carreira.

(Caput com redação dada pelo art. 20 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Parágrafo único - Os títulos apresentados para aplicação do disposto no "caput" deste artigo

poderão ser utilizados uma única vez, sendo vedado seu aproveitamento para fins de concessão de qualquer vantagem pecuniária, salvo para a concessão do Adicional de Desempenho - ADE - para os servidores das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças.

Art. 20 - Perderá o direito à progressão e à promoção o servidor que, no período aquisitivo: I - sofrer punição disciplinar em que seja: a) suspenso; b) exonerado ou destituído de cargo de provimento em comissão ou função gratificada que

estiver exercendo; II - afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuados os casos previstos como de

efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em legislação específica. Parágrafo único - Nas hipóteses previstas no inciso II do "caput" deste artigo, o afastamento

ensejará a suspensão do período aquisitivo para fins de promoção e progressão, contando-se, para tais fins, o período anterior ao do afastamento, desde que tenha sido concluída a respectiva avaliação periódica de desempenho individual.

Art. 21 - O curso de formação técnico-profissional a que se refere o inciso III do "caput" do art. ‘’

e as atividades de formação e aperfeiçoamento a que se refere o inciso V do § 1º do art. 16 serão desenvolvidos preferencialmente em parceria com a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro - FJP.

CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 22 - Os cargos de provimento efetivo de Técnico de Tributos Estaduais lotados na

Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei ficam transformados em dois mil e cem cargos de provimento efetivo de Gestor Fazendário, ressalvados mil e sessenta e nove cargos vagos de provimento efetivo de Técnico de Tributos Estaduais, que ficam extintos.

Art. 23 - Os cargos de provimento efetivo de Agente Fiscal de Tributos Estaduais e de

Fiscal de Tributos Estaduais lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei ficam transformados em dois mil e cem cargos de provimento efetivo de Auditor Fiscal da Receita Estadual, ressalvados cem cargos vagos de provimento efetivo de Agente Fiscal de Tributos Estaduais, que ficam extintos.

Art. 24 - Os cargos de provimento efetivo de Auxiliar Administrativo, de Auxiliar de

Atividade Fazendária e de Técnico Administrativo lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei ficam transformados em setecentos e vinte e seis cargos de provimento efetivo de Técnico Fazendário de Administração e Finanças, ressalvados setenta e sete cargos vagos de provimento efetivo de Auxiliar de Atividade Fazendária, que ficam extintos.

Art. 25 - Os cargos de provimento efetivo de Analista de Administração, Analista de

Cultura, Analista de Saúde, Analista de Atividade Fazendária, Analista de Comunicação Social e Analista de Planejamento lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta

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Lei ficam transformados em duzentos e cinqüenta e um cargos de provimento efetivo de Analista Fazendário de Administração e Finanças, ressalvados doze cargos vagos de Analista de Atividade Fazendária, que ficam extintos.

Art. 26 - Ficam extintos oito cargos vagos de provimento efetivo de Técnico de Atividade

Fazendária lotados na Secretaria de Estado de Fazenda. Art. 27 - A identificação dos cargos de provimento efetivo transformados e extintos por esta Lei

será feita em decreto. Art. 28 - Os servidores que, na data de publicação desta Lei, forem ocupantes de cargo de

provimento efetivo lotado na Secretaria de Estado de Fazenda serão enquadrados na estrutura estabelecida no Anexo I, conforme tabela de correlação constante no Anexo IV.

Art. 29 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 29 - Ao servidor que, na data de publicação desta Lei, for ocupante de cargo de

provimento efetivo lotado na Secretaria de Estado de Fazenda será concedido o direito de optar por não ser enquadrado, na forma da correlação estabelecida no item IV.1 do Anexo IV, na estrutura das carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de Gestor Fazendário, observado o seguinte:

I - a opção a que se refere o "caput" deverá ser formalizada por meio de requerimento escrito,

dirigido ao titular do órgão de lotação do cargo ocupado pelo servidor; II - o prazo para a opção a que se refere o "caput" será de noventa dias contados da data da

publicação do decreto que estabelecer as regras de posicionamento. § 1º - O servidor que não fizer a opção de que trata o "caput" deste artigo será

automaticamente enquadrado e posicionado na estrutura das carreiras instituídas por esta Lei, na forma de regulamento.

§ 2º - O servidor que optar pelo não-enquadramento, na forma deste artigo, não fará jus às

vantagens atribuídas às carreiras instituídas por esta Lei." Art. 30 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 30 - Ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das classes constantes no item

IV.2 do Anexo IV lotado na Secretaria de Estado de Fazenda na data de publicação desta Lei será concedido o direito de optar por:

I - não ser enquadrado, na forma da correlação estabelecida no item IV.2 do Anexo IV, na

estrutura das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças;

II - ter seu cargo transformado em cargo de provimento efetivo das carreiras de Agente

Governamental ou de Gestor Governamental de que trata a Lei que institui as carreiras do Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria, Auditoria e Político-Institucionais, respeitado o nível de escolaridade do cargo de provimento efetivo ocupado pelo servidor na data de publicação desta Lei.

§ 1º - A opção a que se refere o "caput" deverá ser formalizada por meio de requerimento

escrito, dirigido ao titular do órgão de lotação do cargo ocupado pelo servidor. § 2º - O prazo para a opção a que se refere o "caput" será de noventa dias contados da data da

publicação do decreto que estabelecer as regras de posicionamento. § 3º - O servidor que não fizer uma das opções de que trata o "caput" será automaticamente

enquadrado e posicionado na estrutura das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças ou de Analista Fazendário de Administração e Finanças, conforme a correlação estabelecida no Anexo IV, na forma de regulamento.

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§ 4º - O quantitativo de cargos efetivos das carreiras de Analista Fazendário de Administração

e Finanças e de Técnico Fazendário de Administração e Finanças, constante no Anexo I, e os das carreiras de Agente Governamental e de Gestor Governamental, de que trata a Lei que institui as carreiras do Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria, Auditoria e Político-Institucionais, não serão alterados em decorrência das opções a que se refere o "caput"."

Art. 31 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 31 - Na ocorrência das opções previstas nos arts. 29 e 30, a transformação, nos termos

dos arts. 22 a 25 desta Lei, do cargo ocupado pelo servidor em cargo de carreira constante no Anexo I somente se efetivará

após a vacância do cargo original." Art. 32 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 32 - Fica assegurado ao servidor que for enquadrado nas carreiras instituídas por esta Lei,

nos termos do art. 28, bem como ao que fizer as opções de que tratam os arts. 29 e 30, o direito previsto no art. 115 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado."

Art. 33 - As tabelas de vencimento básico das carreiras instituídas por esta Lei serão

estabelecidas em lei, observada a estrutura prevista no Anexo I. § 1º - A lei que fixar as tabelas de vencimento básico estabelecerá os critérios para a parcela

variável da remuneração das carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de Gestor Fazendário e assegurará uma política remuneratória equânime para essas duas carreiras.

§ 2º - O vencimento básico dos cargos das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e

Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças, fixado em tabelas distintas, será proporcional à carga horária de trabalho do servidor.

Art. 34 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 34 - As regras de posicionamento decorrentes do enquadramento a que se refere o art. 28

serão estabelecidas em decreto, após a publicação da lei de que trata o art. 33, e abrangerão critérios que conciliem:

I - a escolaridade do cargo de provimento efetivo ocupado pelo servidor; II - o tempo de serviço no cargo de provimento efetivo transformado por esta Lei; III - o vencimento básico do cargo de provimento efetivo percebido pelo servidor na data de

publicação do decreto a que se refere o "caput" deste artigo; IV - a remuneração percebida pelo servidor. § 1º - As regras de posicionamento não acarretarão redução da remuneração percebida pelo

servidor na data de publicação do decreto que as estabelecer. § 2º - O texto do decreto que estabelecer as regras de posicionamento ficará disponível, para

consulta pública, na página da SEPLAG na internet, durante, pelo menos, os quinze dias anteriores à data de sua publicação, após notícia prévia no órgão oficial de imprensa do Estado."

Art. 35 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado:

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"Art. 35 - Os atos de posicionamento dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo

decorrentes do enquadramento de que trata o art. 28 somente ocorrerão após a publicação da Lei que estabelecer as tabelas de vencimento básico das carreiras instituídas por esta Lei, bem como do decreto a que se refere o art. 34.

§ 1º - Os atos de posicionamento a que se refere o "caput" deste artigo somente produzirão

efeitos após sua publicação. § 2º - Enquanto não ocorrer a publicação dos atos de posicionamento de que trata o "caput"

desta artigo, será mantido o valor do vencimento básico percebido pelo servidor ocupante de cargo das carreiras instituídas por esta Lei na data da publicação do decreto que estabelecer as regras de posicionamento, acrescido das vantagens previstas na legislação vigente.

§ 3º - Os atos de posicionamento a que se refere o "caput" deste artigo serão formalizados por

meio de resolução conjunta do Secretário de Estado de Fazenda e do Secretário de Estado de Planejamento e Gestão."

Art. 36 - O cargo correspondente à função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 20 de

julho de 1990, cujo detentor tiver sido efetivado em decorrência do disposto nos arts. 105 e 106 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado será transformado em cargo das Carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças, observada a correlação estabelecida no Anexo IV desta Lei.

§ 1º - Os cargos resultantes da transformação de que trata o "caput" deste artigo serão extintos

com a vacância. § 2º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 2º - Aplicam-se ao detentor do cargo a que se refere o "caput" deste artigo as regras de

enquadramento e posicionamento de que tratam os arts. 28 e 34." § 3º - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "§ 3º - O detentor de função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 1990, que não tenha

sido efetivado será enquadrado na estrutura das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças apenas para fins de percepção do vencimento básico correspondente ao nível e ao grau em que for posicionado, observadas as regras de enquadramento e posicionamento a que se referem os arts. 28 e 34 e mantida a identificação como "função pública", com a mesma denominação do cargo em que for posicionado."

§ 4º - A função pública de que trata o § 3º deste artigo será extinta com a vacância. § 5º - O quantitativo dos cargos a que se refere o § 1º e das funções públicas de que trata o §

3º deste artigo é o constante no Anexo III desta Lei. Art. 37 - (Revogado pelo art. 29 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.) Dispositivo revogado: "Art. 37 - O servidor inativo será enquadrado na estrutura das carreiras instituídas por esta Lei,

na forma da correlação constante no Anexo IV, apenas para fins de percepção do vencimento básico correspondente ao nível e ao grau em que for posicionado, observadas as regras de posicionamento estabelecidas para os servidores ativos, levando-se em consideração, para tal fim, o cargo ou a função em que se deu a aposentadoria.

Parágrafo único - Ao servidor inativo fica assegurado o direito às opções de que tratam os art.

29 e 30 desta Lei, com as mesmas regras estabelecidas para o servidor ativo."

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Art. 38 - Fica mantida a carga horária semanal de trabalho dos servidores que, na data de publicação desta Lei, forem ocupantes de cargos de provimento efetivo transformados em cargos das carreiras instituídas por esta lei.

§ 1º - Aplica-se o disposto no "caput" deste artigo aos servidores que, na data de publicação

desta Lei, forem detentores de função pública. § 2º - A carga horária semanal de trabalho de que trata o "caput" deste artigo é de: I - quarenta horas, sob regime de dedicação exclusiva, inclusive quando estabelecido o sistema

de rodízio de períodos diurnos e noturnos, para os servidores que tiverem seus cargos transformados em cargos das carreiras de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de Gestor Fazendário;

II - trinta ou quarenta horas, para os servidores que tiverem seus cargos transformados em

cargos das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças, conforme a situação de cada servidor na data de publicação desta Lei.

Art. 39 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 13 de janeiro de 2005; 217º da Inconfidência

Mineira e 184º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES Governador do Estado

ANEXO I

(a que se referem os arts. 1º, 28, 31 e 33 da Lei nº 15464, de 13 de janeiro de 2005) Estruturas das Carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder

Executivo e das Carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças

I.1 - Auditor Fiscal da Receita Estadual - AFRE Carga horária semanal de trabalho: 40 horas

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

A B C D E I I-A I-B I-C I-D I-E II II-A II-B II-C II-D II-E III

2.100 Superior

III-A III-B III-C III-D III-E

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

F G H I J I I-F I-G I-H I-I I-J II II-F II-G II-H II-I II-J III

2.100 Superior

III-F III-G III-H III-I III-J I.2 - Gestor Fazendário - GEFAZ Carga horária semanal de trabalho: 40 horas

Nível Quantidade Nível de escolaridade Grau

A B C D E F G H I J T T-A T-B T-C T-D T-E T-F T-G T-H T-I T-J I I-A I-B I-C I-D I-E I-F I-G I-H I-I I-J II II-A II-B II-C II-D II-E II-F II-G II-H II-I II-J III III-A III-B III-C III-D III-E III-F III-G III-H III-I III-J IV

2.100 Superior

IV-A IV-B IV-C IV-D IV-E IV-F IV-G IV-H IV-I IV-J (Item com redação dada pelo art. 23 da Lei nº 16190, de 22/6/2006.)

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I.3 - Técnico Fazendário de Administração de Finanças Carga horária semanal de trabalho: 30 ou 40 horas

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

A B C D E I I-A I-B I-C I-D I-E II II-A II-B II-C II-D II-E III

Intermediário

III-A III-B III-C III-D III-E IV IV-A IV-B IV-C IV-D IV-E V

726

Superior V-A V-B V-C V-D V-E

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

F G H I J I I-F I-G I-H I-I I-J II II-F II-G II-H II-I II-J III

Intermediário

III-F III-G III-H III-I III-J IV IV-F IV-G IV-H IV-I IV-J V

726

Superior V-F V-G V-H V-I V-J I.4 - Analista Fazendário de Administração e Finanças Carga horária semanal de trabalho: 30 ou 40 horas

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

A B C D E I I-A I-B I-C I-D I-E II II-A II-B II-C II-D II-E III III-A III-B III-C III-D III-E IV IV-A IV-B IV-C IV-D IV-E V

251 Superior

V-A V-B V-C V-D V-E

Nível Quantidade Nível de Escolaridade Grau

F G H I J I I-F I-G I-H I-I I-J II II-F II-G II-H II-I II-J III III-F III-G III-H III-I III-J IV IV-F IV-G IV-H IV-I IV-J V

251 Superior

V-F V-G V-H V-I V-J

ANEXO II (a que se refere o art. 4º da Lei nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005)

Atribuições Gerais dos Cargos das Carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e das Carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de

Analista Fazendário de Administração e Finanças II.1 - Auditor Fiscal da Receita Estadual - AFRE Em caráter geral, as atribuições relativas às atividades de competência da Subsecretaria da Receita Estadual - SRE. Em caráter privativo: a) constituir, mediante lançamento, o crédito tributário, aplicar penalidades e arrecadar tributos; b) executar procedimentos fiscais objetivando verificar o cumprimento das obrigações tributárias pelo sujeito passivo, praticando todos os atos definidos na legislação específica, incluídos os relativos à apreensão de mercadorias, livros, documentos e arquivos e meios eletrônicos ou quaisquer outros bens e coisas móveis necessárias a comprovação de infração à legislação tributária; c) exercer controle sobre atividades dos contribuintes inscritos ou não no cadastro de contribuinte e no cadastro de produtor rural da SEF; d) elaborar pareceres que envolvam matérias relacionadas à fiscalização;

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e) proceder à orientação do contribuinte no tocante aos aspectos fiscais; f) atuar em perícias fiscais; g) atuar no Conselho de Contribuintes na condição de conselheiro indicado pela SEF; h) executar os procedimentos de formação e instrução de auto de notícia-crime; i) exercer a fiscalização de outros tributos que não os instituídos pelo Estado cuja competência lhe seja delegada por ente tributário, mediante convênio. II.2 - Gestor Fazendário - GEFAZ Em caráter geral, as atribuições relativas às atividades inerentes à competência da SRE não privativas do Auditor Fiscal de Tributos Estaduais, especialmente: a) desenvolver atividades técnicas especializadas na área da arrecadação e tributação, inclusive: 1 - de controle do processo de arrecadação; 2 - de controle administrativo das atividades sujeitas a tributação; 3 - de estudos e pesquisas com base nas informações fiscais e tributárias; 4 - de estudos para elaboração da legislação tributária; 5 - de controle e de cobrança do crédito tributário declarado ou constituído; b) desenvolver atividades preparatórias à ação fiscalizadora, sob supervisão do Auditor Fiscal da Receita Estadual, inclusive em regime de plantão no Posto de Fiscalização; c) auxiliar o Auditor Fiscal da Receita Estadual no desempenho de suas atribuições privativas, estendendo-se ao sistema de plantão, inclusive nos Postos de Fiscalização; d) desenvolver atividades relativas à execução, acompanhamento e controle: 1 - da manutenção de informações cadastrais, inclusive realizando diligências que não caracterizem procedimento de fiscalização, na forma de regulamento; 2 - da tramitação de PTA; 3 - da cobrança administrativa, do parcelamento e da liquidação do crédito tributário declarado ou constituído; 4 - da participação do município no VAF; 5 - da avaliação e cálculo do ITCD, na forma de regulamento; 6 - de outras rotinas inerentes à administração fazendária; e) elaborar pareceres que envolvam matérias relacionadas à arrecadação e à tributação. II.3 - Técnico Fazendário de Administração e Finanças Executar as tarefas relativas ao controle orçamentário e financeiro, sob a coordenação e orientação das unidades responsáveis; desenvolver as atividades de controle de pessoal, do patrimônio e de materiais, conforme normas estabelecidas pelas unidades responsáveis; executar tarefas de natureza administrativa, incluindo atendimento ao público, organização e manutenção de cadastros e outros instrumentos de controle administrativo e dar o apoio logístico necessário ao desenvolvimento das atividades de tributação, fiscalização, arrecadação e finanças da Secretaria de Estado de Fazenda. II.4 - Analista Fazendário de Administração e Finanças Desempenhar as atividades inerentes à competência da Subsecretaria do Tesouro Estadual, especialmente emitir pareceres e apresentar relatórios de trabalho; realizar pesquisas, estudos, análises, planejamento, implantação, supervisão, coordenação e controle de trabalho; elaborar projetos e planos e implementar sua execução; exercer atividades inerentes às competências da unidade em que estiver lotado, compatíveis com o grau de escolaridade exigido para o nível do cargo.

ANEXO III

(a que se refere o § 5º do art. 36 da Lei nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005)

Quantitativo dos Cargos Resultantes de Efetivação pela Emenda Constitucional nº 49, de 13 de junho de 2001,

E das Funções Públicas não Efetivadas da SEF

Cargo ou função pública Quantitativo Técnico Fazendário de Administração e Finanças 202 Analista Fazendário de Administração e Finanças 57 Total 259

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ANEXO IV

(a que se referem os arts. 28, 29, 30, 36 e 37 da Lei nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005) Tabelas de Correlação das Carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do

Poder Executivo e das Carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças

IV.1 - Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo

Situação anterior à publicação desta Lei Situação a partir da publicação desta Lei

Cargo Nível de

Escolaridade da Classe

Órgão Cargo Escolaridade do Cargo Níveis

Técnico de Tributos Estaduais

Superior SEF Gestor

Fazendário - GEFAZ

Superior I II III

Agente Fiscal de Tributos Estaduais

Superior Auditor Fiscal da Receita Estadual

- AFRE Superior

I II III

Fiscal de Tributos Estaduais

IV.2 - Carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças (Vide art. 23 da Lei nº 15788, de 27/10/2005.)

Situação anterior à publicação desta Lei Situação a partir da publicação desta Lei

Classe Nível de

Escolaridade da classe

Órgão Carreira Escolaridade dos níveis da Carreira

Auxiliar Administrativo; Auxiliar de Administração; Auxiliar de Atividade Fazendária; Auxiliar de Contabilidade; Auxiliar do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente Função Pública de Segundo Grau; Técnico Administrativo; Técnico de Atividade Fazendária

Intermediário SEF Técnico Fazendário de Administração e Finanças Intermediário

Analista da Administração; Analista da Cultura; Analista da Saúde; Analista de

Superior SEF Analista Fazendário de Administração e Finanças Superior

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 72

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Atividade Fazendária; Analista de Comunicação Social; Analista de Planejamento; Função Pública de Nível Superior; Advogado

ANEXO V

(Revogado pelo art. 9º da Lei Delegada nº 176º, de 26/1/2007.) Dispositivo revogado:

"ANEXO V

(a que se refere o art. 8º da Lei nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005) Quadro de Cargos de Provimento em Comissão de Recrutamento Limitado das Carreiras do Grupo de

Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo

Código Denominação Símbolo / Grau

Unidade de Exercício Cargo Exigido

DS-3 Diretor II F-9, A SUFIS e SCT AFRE DS-3 Diretor II F-9, A SAIF e SUTRI AFRE ou GEFAZ

DS-2 Diretor I F-8, B DPAF/SUFIS, DGP/SUFIS e DCRCT/SCT

AFRE

DS-2 Diretor I F-8, B

DLT/SUTRI; DOET/SUTRI; DICAT/SAIF; DINF/SAIF; DCGC/SCT

AFRE ou GEFAZ

DS-1 Superintendente Regional da Fazenda F-8, B Todas AFRE AS-4 Assessor Especial F-9, A Gabinete AFRE ou GEFAZ AS-3 Assessor III F-7, B Todas AFRE ou GEFAZ AS-2 Assessor II F-7, A Todas AFRE ou GEFAZ AS-1 Assessor I F-5, B Todas AFRE ou GEFAZ AS-5 Assessor de Orientação e Tributação F-5, B SUTRI AFRE ou GEFAZ

AS-10 Assessor Técnico Fazendário F-6, A Todas AFRE ou GEFAZ AS-8 Assessor Fazendário III F-5, A Todas GEFAZ AS-7 Assessor Fazendário II F-4, A Todas GEFAZ AS-6 Assessor Fazendário I F-4, C Todas GEFAZ EX-3 Inspetor Regional F-6, A Todas AFRE ou GEFAZ

EX-12 Auditor Fiscal F-6, B Todas AFRE CH-10 Delegado Fiscal/1º Nível F-7, B Todas AFRE CH-11 Delegado Fiscal/2º Nível F-7, A Todas AFRE CH-20 Coordenador de Fiscalização F-6, B Todas AFRE CH-12 Chefe de Af/1º Nível F-6, B Todas GEFAZ CH-13 Chefe de Af/2º Nível F-5, B Todas GEFAZ CH-14 Chefe de Af/3º Nível F-4, B Todas GEFAZ CH-15 Chefe de Posto de Fiscalização/1º Nível F-7, A Todas AFRE CH-16 Chefe de Posto de Fiscalização/2º Nível F-6, B Todas AFRE CH-17 Chefe de Posto de Fiscalização/3º Nível F-6, A Todas AFRE CH-18 Gerente de Área III F-7, B Todas AFRE ou GEFAZ CH-19 Gerente de Área II F-7, A Todas AFRE ou GEFAZ CH-23 Gerente de Área I F-5, A Todas GEFAZ CH-25 Coordenador F-4, A Todas GEFAZ EX-5 Inspetor da Fazenda F-7, A Todas AFRE ou GEFAZ"

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 73

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SANTA CATARINA

LEI COMPLEMENTAR Nº 352, DE 25 DE ABRIL DE 2006

Institui o Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretaria de Estado da Fazenda e estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, em exercício, Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu

sanciono a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, o Plano de Carreira e

Vencimentos dos servidores públicos da Secretaria de Estado da Fazenda, destinado a organizar a Carreira de Gestor Público, constituída pelos cargos de provimento efetivo de Analista da Receita Estadual, Contador da Fazenda Estadual e Auditor Interno do Poder Executivo observadas as seguintes diretrizes:

I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissional de forma horizontal e vertical,

fundamentado na busca de maiores níveis de qualificação profissional; II - transparência das práticas de remuneração, com valoração do vencimento nos diversos

níveis e referências da estrutura da carreira; III - reconhecimento da qualificação profissional por critérios que proporcionem igualdade de

oportunidades profissionais; IV - valorização dos servidores que buscam um constante aprimoramento profissional com

aplicabilidade no cotidiano das atividades da fazenda estadual; e V - valorização pela definição de objetivos, com a criação de indicadores e a avaliação de

resultados, permitindo que seja assumida particular relevância no compartilhamento das responsabilidades, com a formação de equipes multidisciplinares e a organização por programas e ações.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criada a Carreira de Gestor Público,

constituída pelos cargos de provimento efetivo de Analista da Receita Estadual, Contador da Fazenda Estadual e Auditor Interno do Poder Executivo.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presente Lei Complementar, é adotada a

seguinte conceituação: I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico de remuneração, estruturado na forma

de carreira, cargos, classes, níveis e referências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissional do servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e no desempenho profissional;

II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento efetivo com as respectivas classes,

definido de acordo com as necessidades da Secretaria de Estado da Fazenda; III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, fundamentada no desempenho eficiente

e eficaz e no exercício de atribuições de maior nível de complexidade e de formação; IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, com denominação própria e remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado da Fazenda;

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 74

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V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento efetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidades relacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenho profissional;

VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo, de acordo com a respectiva

classe; VII - Referência: graduação horizontal ascendente existente em cada nível; VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibilidades de crescimento na estrutura de

carreira, por intermédio da progressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenho profissional e por nível de formação; e

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atual para o novo cargo, classe, nível e

referência, criados por esta Lei Complementar, observando-se a correlação.

TÍTULO II DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado da Fazenda composto

pelos cargos de provimento efetivo de Analista da Receita Estadual, Contador da Fazenda Estadual e Auditor Interno do Poder Executivo, constituído por 4 (quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências, representadas pelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parte integrante desta Lei Complementar.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem as seguintes especificações: I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviços operacionais, de apoio e auxiliares

da administração estadual, para cujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental - séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviços operacionais, de apoio e

auxiliares da administração estadual, para cujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental, de acordo com a habilitação profissional;

III - Classe III - conjunto de atribuições inerentes às atividades fazendárias, para cujo

desempenho é exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver; e

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas de maior complexidade, para

cujo exercício é exigido o grau de instrução de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exercício profissional do cargo nas

respectivas classes estão previstas nos Anexos II, de A a F, desta Lei Complementar, podendo ser complementadas quando da realização do processo seletivo universal com novas habilidades e/ou experiências.

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciais da respectiva classe, conforme

disposto no Anexo II, de A a F, parte integrante desta Lei Complementar.

TÍTULO III DO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados na Secretaria de Estado

da Fazenda, serão enquadrados por transformação para o novo cargo, conforme linha de correlação estabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.

§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão mantidos o nível e a referência em que

o servidor se encontrar na data de 1º de janeiro de 2006.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 75

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§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, na condição de isolado, lotados na Secretaria de Estado da Fazenda por força do disposto no art. 199 da Lei Complementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidos pelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se a diferença da remuneração percebida e a prevista para o novo cargo como vantagem pessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nível e referência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado da Fazenda, até o dia 12 de

janeiro de 2006, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadrados de acordo com as disposições desta Lei Complementar, independentemente da nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e do quadro lotacional a que pertençam.

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior poderão optar pela lotação e

enquadramento, no prazo de trinta dias, contados da publicação desta Lei Complementar.

TÍTULO IV DA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servidor na carreira dar-se-á pelas

progressões nas referências, níveis e classes, por intermédio das seguintes modalidades: I - progressão por tempo de serviço; II - progressão por qualificação ou desempenho profissional; e III - progressão por nível de formação. Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de progressão o servidor que: I - estiver em estágio probatório; II - estiver em licença sem vencimentos na data da progressão ou quando o período de licença

corresponder de forma parcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão; III - estiver, na data da progressão ou nos respectivos períodos aquisitivos, à disposição de

órgãos estranhos à Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina; IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no período aquisitivo de cada progressão; V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no período aquisitivo de cada progressão; VI - tiver retornado de licença sem remuneração no período aquisitivo de qualquer modalidade

de progressão; VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e VIII - estiver, na data da progressão, em licença para concorrer ou exercendo cargo eletivo.

CAPÍTULO I DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na passagem do servidor de uma

referência para a imediatamente superior, limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado na respectiva classe.

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de três em três anos, a partir de 1º de

janeiro de 2007, de forma alternada com a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mês de aniversário natalício do servidor.

Parágrafo único. Será computado para a conquista do interstício referido no caput deste artigo,

o tempo de exercício no atual cargo, desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressão ou enquadramento.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 76

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CAPÍTULO II DA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU

DESEMPENHO PROFISSIONAL Art. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho Profissional consiste na passagem do

servidor de um nível para o imediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesma referência, observados os seguintes critérios:

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nas Classes I e II; II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para progresso na Classe III; e III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação para progresso na Classe IV. Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidade de progressão de que trata este

artigo, independentemente das horas de capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado na definição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação de resultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e o interesse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidos em regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação direta com as atribuições desenvolvidas

pelo servidor, devendo ser previamente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regulamento do Sistema Administrativo

de Gestão de Recursos Humanos, a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo. Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior em nível de

graduação, pós-graduação e os exigidos como pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderão ser considerados para fins de progressão por qualificação.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2009. Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidade de progressão os cursos

concluídos e homologados a partir de janeiro de 2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

CAPÍTULO III

DA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO Art. 15. A Progressão por Nível de Formação consiste na passagem do servidor de uma classe

para o nível e referência iniciais de classe superior, observados os seguintes critérios: I - disponibilidade de vagas na classe; II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da classe; III - processo seletivo com a aplicação de prova de conhecimento, caso o número de vagas for

inferior ao número de servidores interessados; e IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe do cargo em que se encontra, nos

termos do enquadramento previsto nesta Lei Complementar. § 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura de carreira, observado o disposto nos

incisos do caput deste artigo, somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anos de tempo de serviço na referida Classe.

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV do caput e no § 1º deste artigo,

considerar-se-á o tempo prestado no cargo anterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira. Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas para fins desta modalidade de

progressão observarão o interesse público e a necessidade da Secretaria de Estado da Fazenda, cujos critérios serão estabelecidos em regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

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Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidade ocorrerá a partir de 1º de janeiro de

2008.

TÍTULO V DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃO

Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e Referências são os fixados no Anexo

IV, parte integrante desta Lei Complementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006. § 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extintos e incorporados aos valores de

vencimento: I - gratificação complementar de vencimento, instituída pela Lei nº 9.503, de 8 de março de

1994, com as alterações posteriores; II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 da Lei Complementar nº 81, de 10 de

março de 1993, pago na rubrica de provento 1092; III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 29 de setembro de 2003, exceto para os servidores

do Quadro do Magistério Público Estadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC; IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º da Lei nº 9.184, de 2 de agosto de

1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 de novembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19 de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacionalmente unificado por força de

decisão judicial; VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementar nº 118, de 30 de maio de 1994; e VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janeiro de 2006, pela Lei nº 13.708, de

14 de fevereiro de 2006. § 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de quarenta horas semanais, preservada

a situação funcional prevista no art. 53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993. Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas em qualquer caráter, a título de adicional

ou gratificação, percebidas pelos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda, permanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios de concessão previstos na legislação vigente.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na Lei Complementar nº 81, de 10 de

março de 1993, será aplicado aos servidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar, mantidos os critérios de concessão atuais.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio de Portarias emitidas pelo Secretário de

Estado da Administração, das quais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, o cargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e a referência nos quais o servidor será enquadrado.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, no dia 12 de janeiro de 2006,

estavam exercendo cargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida. Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramento previsto nesta Lei Complementar

sofrer redução da remuneração mensal, fica assegurada a percepção da diferença como vantagem pessoal nominalmente identificável, a ser absorvida por futuros reajustes de vencimento e progressões funcionais.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 78

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Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta Lei Complementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoal destinados à Secretaria de Estado da Fazenda que se encontrarem vagos na data em que se dará a vigência desta Lei Complementar.

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemática prevista nesta Lei Complementar

não poderão provocar nenhum acréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dos servidores por ela alcançados.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementar entende-se por remuneração a

retribuição mensal paga ao servidor pelo exercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagens pecuniárias.

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se aplicam aos servidores inativos

atingidos pelas disposições do art. 40, § 3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessários a fiel execução da presente

Lei Complementar, ouvido o Gestor do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos. Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta Lei Complementar deverá ocorrer, no

máximo, em trinta dias a contar de sua publicação. Art. 27. Fica revogada a Lei Complementar nº 275, de 23 de dezembro de 2004. Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, gerando efeitos a

partir de 1º de abril de 2006.

Florianópolis, 25 de abril de 2006

EDUARDO PINHO MOREIRA Governador do Estado, em exercício

ANEXO I

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas

1 A B C D E F G H I J

2 A B C D E F G H I JGestor Público

Analista da Receita Estadual I

3 A B C D E F G H I J

Ensino Fundamental

(Equivalente à 4ª Série do 1º Grau)

75

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas

1 A B C D E F G H I J2 A B C D E F G H I J3 A B C D E F G H I J

Gestor Público

Analista da Receita Estadual II

4 A B C D E F G H I J

Ensino Fundamental

(Equivalente ao 1º Grau)

75

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas

1 A B C D E F G H I J

2 A B C D E F G H I J

3 A B C D E F G H I JGestor Público

Analista da Receita Estadual III

4 A B C D E F G H I J

Ensino Médio (Equivalente ao 2º

Grau) 450

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Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas

1 A B C D E F G H I J

2 A B C D E F G H I J

3 A B C D E F G H I J

Gestor Público

Analista da Receita Estadual

Contador da

Fazenda Pública

Auditor Interno do Poder Executivo

IV

4 A B C D E F G H I J

Nível Superior 610

ANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista da Receita Estadual CLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries Iniciais JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: 1 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão; 2 - executar serviços internos de entrega de documentos e de mensagens; 3 - controlar a movimentação de veículos, a entrada e saída de volumes, bens móveis e pessoas; 4 - relatar as anormalidades verificadas no seu local de trabalho; 5 - recepcionar contribuintes e visitantes procurando identificá-los, averiguando suas pretensões, para prestar-lhes informações, marcar entrevistas, receber recados ou encaminhá-los a pessoas ou setores procurados; 6 - executar registro, controle, digitação, arquivo, de todo e qualquer expediente de caráter administrativo; 7 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo; 8 - preparar índices e fichários, mantendo-os atualizados; 9 - preencher formulários, fichas, cartões e transcrever atos oficiais; 10 - codificar dados e documentos; 11 - providenciar material de expediente; 12 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral; 13 - conduzir veículos oficiais segundo sua habilitação profissional; 14 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários; 15 - redigir instruções, ordens de serviço, minutas e cartas, ofícios e outros atos administrativos sobre assuntos do local de trabalho; 16 - auxiliar na aquisição e suprimentos de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras tarefas correlatas; 17 - auxiliar o pessoal técnico na definição de objetivos e no planejamento administrativo do órgão; 18 - auxiliar no aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho; 19 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos cadastrais, microfilmagem e outros; 20 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário; 21 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior; 22 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais; 23 - calcular, atualizar e emitir documento de arrecadação para recolhimento de impostos e taxas, quando solicitado pelo contribuinte; 24 - conceder inscrição, alteração e baixa no registro sumário de produtor agropecuário; 25 - fornecer, receber e conferir bloco de nota fiscal de produtor agropecuário; 26 - receber, protocolizar, conferir as Fichas de Atualização Cadastrais - FAC, bem como efetuar todas as consultas necessárias ao seu andamento para posterior homologação junto ao funcionário da Fazenda competente e proceder à inclusão no sistema da Secretaria de Estado da Fazenda; 27 - receber, protocolizar e encaminhar documentos relativos à Secretaria de Estado da Fazenda; 28 - receber e montar os processos administrativos e contenciosos tributários e neles tomar ciência dos contribuintes, bem como digitar as tramitações e informações necessárias aos processos; 29 - executar outras atividades correlatas; 30 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

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ANEXO II - B

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista da Receita Estadual CLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Fundamental JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: 1 - verificar nos bancos de dados da Secretaria de Estado da Fazenda a regularidade do recolhimento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA -, emitir e assinar a segunda via quando solicitado pelo contribuinte; 2 - receber, controlar, emitir e assinar Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF -, mediante autorização superior; 3 - acompanhar e conferir o pagamento do parcelamento de créditos tributários; 4 - efetuar a correção de dados no sistema da Secretaria de Estado da Fazenda, referente a erros ocorridos no pagamento de tributos estaduais, desde que autorizado; 5 - auxiliar no controle dos pagamentos de notificações fiscais, bem como na inscrição em Dívida Ativa dos débitos vencidos e não pagos; 6 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários; 7 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros; 8 - auxiliar no controle de notas fiscais de internamento de mercadorias com destino à Zona Franca de Manaus; 9 - auxiliar no controle de fiscalização de mercadorias em trânsito; 10 - emitir relatórios de pagamentos de taxas da Junta Médica do DETRAN; 11 - controlar atividades relacionadas com Recursos Humanos a fim de garantir o pleno funcionamento da instituição; 12 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimentos e entregas de documentos econômicos fiscais de interesse da Fazenda Pública Estadual; 13 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências; 14 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, elaboração de folha de pagamento, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos; 15 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior; 16 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados às suas atividades; 17 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e as descritas para o cargo de Analista da Receita Estadual I, Classe I; 18 - atuar na supervisão de convênios com as Prefeituras Municipais referente às Notas Fiscais de Produtor; 19 - extrair certidão negativa ou positiva de débitos para com a Fazenda Pública Estadual; 20 - executar outras atividades correlatas; 21 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

ANEXO II - C

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista da Receita Estadual CLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver. JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:

1 - calcular, atualizar e emitir documento de arrecadação para recolhimento de impostos e taxas, quando solicitado pelo contribuinte; 2 - conceder inscrição, alteração e baixa no registro sumário de produtor agropecuário; 3 - supervisionar, fornecer, receber e conferir bloco de nota fiscal de produtor agropecuário; 4 - receber, protocolizar e conferir as Fichas de Atualização Cadastrais - FAC -, bem como efetuar todas as consultas necessárias ao seu andamento para posterior homologação junto ao funcionário da Fazenda competente e proceder à inclusão no sistema da Secretaria de Estado da Fazenda; 5 - receber, protocolizar e encaminhar documentos relativos à Secretaria de Estado da Fazenda; 6 - receber e montar os processos administrativos e contenciosos tributários e neles tomar ciência dos contribuintes, bem como digitar as tramitações e informações necessárias aos processos; 7 - extrair certidão negativa ou positiva de débitos para com a Fazenda Pública Estadual;

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Page 82: PCCS TOCANTIS

8 - verificar nos bancos de dados da Secretaria de Estado da Fazenda a regularidade do recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA -, e extrair segunda via, quando solicitado pelo contribuinte; 9 - receber, controlar, emitir e assinar Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF -, mediante autorização superior; 10 - acompanhar e conferir o pagamento do parcelamento de crédito tributário; 11 - efetuar correção dos dados no sistema da Secretaria de Estado da Fazenda, referente a erros ocorridos no pagamento de tributos estaduais, desde que autorizado; 12 - receber, conferir e lançar no sistema da Secretaria de Estado da Fazenda, desde que autorizado, o pedido de baixa de empresas no cadastro de contribuintes do ICMS; 13 - auxiliar no controle dos pagamentos de notificações fiscais, bem como na inscrição em Dívida Ativa dos débitos vencidos e não pagos; 14 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários; 15 - redigir atos administrativos pertinentes à sua habilitação, compatíveis com sua área de atuação; 16 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas; 17 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis; 18 - auxiliar o pessoal técnico na definição de objetivos e no planejamento administrativo do órgão; 19 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho; 20 - executar trabalhos referentes a registro, análise e controle de serviços contábeis, desde que habilitado em área contábil; 21 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 22 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros; 23 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências; 24 - executar atividades afetas a recursos humanos, relativas à atualização de registros funcionais, elaboração de folha de pagamento, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos; 25 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior; 26 - organizar e controlar os serviços de recepção, encaminhamento de documento e correspondência em geral; 27 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados às suas atividades; 28 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário; 29 - fornecer dados estatísticos e apresentar relatório de suas atividades; 30 - emitir dados e pareceres sobre assuntos de sua área de competência; 31 - atuar na supervisão de convênios com as Prefeituras Municipais referente às Notas Fiscais de Produtores; 32 - auxiliar no controle de notas fiscais de internamento de mercadorias com destino à Zona Franca de Manaus; 33 - auxiliar no controle de notificações de fiscalização de mercadoria em trânsito; 34 - emitir relatórios de pagamentos de taxas de Junta Médica (SSP); 35 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação legal e profissional; 36 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimentos e entregas de documentos econômicos fiscais de interesse da Fazenda Pública Estadual; 37 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatível com sua área de atuação; 38 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional; 39 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

ANEXO II - D

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista da Receita Estadual CLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado da Fazenda, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver. JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: 1 - pesquisar dados e proceder a estudos comparados, visando às projeções do serviço, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho; 2 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos apresentando soluções e alternativas técnicas inerentes a sua área de atuação; 3 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações inerentes a sua área de atuação;

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4 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação; 5 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelo setor onde desempenha suas funções; 6 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação; 7 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor; 8 - uniformizar o fluxo de trabalho, examinar e adotar soluções de racionalização e controle dos serviços; 9 - prestar assessoria e, ou, consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação; 10 - realizar estudos para elaboração de normas destinadas à padronização, simplificação, especificação, compra, recebimento, guarda, estocagem, suprimento, alienação e inventários de material de consumo ou permanente; 11 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira; 12 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro a fim de promover o seu aperfeiçoamento; 13 - estudar e acompanhar o exame crítico da conjuntura econômico-financeira a fim de adequar a ela a produtividade das fontes de receita; 14 - elaborar normas e manuais, visando à uniformização das atividades administrativas; 15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos; 16 - desenvolver estudos visando à implantação e, ou, aprimoramento dos sistemas administrativos; 17 - elaborar fluxogramas, organogramas e demais esquemas ou gráficos das informações do sistema; 18 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos, objetivando aperfeiçoar a execução dos programas governamentais; 19 - estudar e analisar os programas e projetos, em harmonia com as diretrizes e políticas estabelecidas; 20 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojeto de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência; 21 - fornecer dados estatísticos e apresentar relatórios de suas atividades; 22 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência; 23 - planejar e executar projetos arquitetônicos do órgão, atendendo suas necessidades permanentes; 24 - executar layout de distribuição espacial do mobiliário, adequado à execução das atividades de cada setor; 25 - projetar e executar programações visuais das instalações, visando oferecer um bom ambiente, influenciando na humanização e produtividade; 26 - realizar exame técnico de processos relativos à execução de obras, compreendendo a verificação de projetos e das especificações quanto às normas e padronizações; 27 - preparar previsões detalhadas das necessidades da construção, determinando e calculando materiais, mão-de-obra e seus respectivos custos, tempo de duração e outros elementos necessários; 28 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios que incluam projetos de construção, ampliação ou remoção de obras e instalações; 29 - fazer avaliações e arbitramentos relativos à especialidade, quando solicitado; 30 - planejar, coordenar, orientar, supervisionar, executar e avaliar programas e projetos na área do Serviço Social, aplicados a indivíduos, grupos e comunidades; 31 - prestar assessoria e consultoria técnica em assunto de natureza social; 32 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização; 33 - participar, dentro de sua especialidade, de equipes multiprofissionais na elaboração, análise e implantação de programas e projetos; 34 - administrar, organizar e dirigir bibliotecas e centros de documentação ou de informação; 35 - planejar e executar a política de seleção e de aquisição de material bibliográfico e não-bibliográfico; 36 - orientar, coordenar, supervisionar e executar os serviços de catalogação e classificação de documentos; 37 - planejar e executar serviços de referência bibliográfica; 38 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento, busca e recuperação da informação; 39 - compilar bibliografias gerais ou específicas, utilizando processos manuais ou mecanizados; 40 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes ou promovendo sua distribuição e circulação; 41 - manter intercâmbio com as demais bibliotecas e, ou, centros de documentação ou de informação; 42 - participar do processo de editoração de publicações oficiais, organizando e/ou normatizando; 43 - elaborar planos de contas e preparar normas de trabalho de contabilidade, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 44 - elaborar os balancetes mensais, orçamentários, financeiro e patrimonial com os respectivos demonstrativos, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 45 - elaborar balanços gerais com os respectivos demonstrativos, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional;

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46 - elaborar registros de operações contábeis, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 47 - elaborar certificados de exatidão de balancetes ou balanços e de outras peças contábeis, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 48 - controlar empenhos e anulação de empenhos, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 49 - orientar na organização do processo de tomada ou de prestação de contas, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 50 - fazer registros sistemáticos da legislação pertinente às atividades de administração orçamentária, financeira, contábil e de auditoria, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 51 - opinar a respeito de consultas formuladas sobre matéria de natureza técnica, jurídico-contábil, financeira e orçamentária, propondo, se for o caso, as soluções cabíveis em tese, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 52 - realizar trabalhos de análise contábil interna, inspecionando regularmente a escrituração dos livros fiscais, verificando se os registros efetuados correspondem aos documentos que lhes deram origem, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 53 - supervisionar os cálculos de reavaliação do ativo e de depreciação de veículos, máquinas, móveis, utensílios e instalações, ou participar desses trabalhos, adotando os índices indicados para cada exercício financeiro, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 54 - emitir pareceres, laudos e informações sobre assuntos contábeis, financeiros e orçamentários, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 55 - realizar estudos a partir de diagnósticos de problemas econômicos visando à dinamização dos planos governamentais, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 56 - realizar análises e verificações da situação econômica, financeira e administrativa do órgão, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 57 - auxiliar no controle dos pagamentos de notificações fiscais, bem como na inscrição em Dívida Ativa dos débitos vencidos e não pagos, com registro no respectivo órgão de fiscalização profissional; 58 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação legal e profissional; 59 - emitir informações sobre assuntos relacionados a processos de isenção, imunidade e restituição de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD; 60 - emitir informações sobre assuntos relacionados a processos de isenção, imunidade, redução de alíquota e restituição do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA; 61 - emitir informações em processos relacionados à correção de documentos de arrecadação; 62 - emitir informações acerca do crédito tributário inscrito em Dívida Ativa; 63 - emitir informações em assuntos relacionados a processos de cadastro de contribuintes do ICMS, nos casos de alteração, inscrição, baixa, suspensão, cancelamento e reativação; 64 - realizar pesquisas mercadológica, mobiliária e imobiliária como subsídio da formação de valores venais para compor a tabela para fins de cálculo da cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD; 65 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado da Fazenda; 66 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

ANEXO II - E

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Contador da Fazenda Estadual CLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: 1 - elaborar planos de contas e propor a edição de normas de trabalho de contabilidade; 2 - elaborar os balancetes mensais orçamentário, financeiro e patrimonial com os respectivos demonstrativos; 3 - elaborar balanços gerais com os respectivos demonstrativos; 4 - elaborar registros de operações contábeis; 5 - organizar dados para a proposta orçamentária; 6 - elaborar certificados de exatidão de balancetes mensais, de balanços e de outras peças contábeis; 7 - fazer acompanhamento da legislação sobre execução orçamentária; 8 - controlar empenhos e anulação de empenhos; 9 - orientar na organização de processo de tomada ou de prestação de contas; 10 - assinar balanços e balancetes; 11 - fazer registros sistemáticos da legislação pertinente às atividades de contabilidade e de administração financeira;

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12 - opinar a respeito de consultas formuladas sobre matéria de natureza técnica, jurídico-contábil, financeira e orçamentária, propondo, se for o caso, as soluções cabíveis em tese; 13 - realizar trabalhos de verificação contábil, inspecionando regularmente a escrituração para apurar se os registros efetuados correspondem aos documentos que lhes deram origem; 14 - supervisionar os cálculos de reavaliação do ativo e de depreciação de bens móveis e imóveis, ou participar desses trabalhos, adotando os índices indicados para cada exercício financeiro; 15 - fornecer dados estatísticos e apresentar relatórios de suas atividades; 16 - emitir pareceres, laudos e informações sobre assuntos contábeis, financeiros e orçamentários; 17 - executar outras atividades compatíveis com o cargo; 18 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

ANEXO II - F

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Auditor Interno do Poder Executivo CLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a J HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas ou Direito, reconhecidos pelo Ministério da Educação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional. JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES: 1 - propor a edição de normas, a sistematização e a padronização dos procedimentos de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão; 2 - realizar auditoria, fiscalizar e emitir relatórios sobre a gestão dos administradores públicos; 3 - verificar a legalidade e a exatidão dos pagamentos da remuneração, dos subsídios, dos proventos, pensões e dos descontos relativos aos servidores da Administração Direta e Indireta, bem como a suficiência dos dados relativos a atos de pessoal; 4 - apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, inclusive os decorrentes de denúncias, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos estaduais e, quando for o caso, recomendar às autoridades competentes as providências cabíveis; 5 - realizar auditorias ordinárias e especiais nos Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta do Estado e nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo Relatório de Auditoria; 6 - avaliar e fiscalizar, sob o aspecto da legalidade, a aplicação dos recursos repassados pelo Estado a Municípios, desde que não derivados de obrigação constitucional, e a pessoas físicas ou a entidades ou organizações em geral, dotadas de personalidade jurídica, de direito público ou privado, que recebam transferências à conta do Orçamento do Estado a qualquer título; 7 - avaliar o controle interno dos Órgãos e das Entidades auditadas; 8 - realizar os trabalhos de auditoria decorrentes de acordos ou contratos com organismos nacionais ou internacionais; 9 - verificar o controle e utilização dos bens e valores sob uso e guarda de qualquer pessoa física ou entidade que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre qualquer conta do patrimônio público estadual ou pelas quais responda ou, ainda, que em seu nome assuma obrigações de natureza pecuniária; 10 - avaliar os resultados alcançados pelos administradores, em face da finalidade e dos objetivos dos órgãos ou entidades que dirigem, sem prejuízo de outros controles a que porventura estejam submetidos; 11 - fiscalizar o processo de arrecadação de receitas tributárias e não-tributárias bem como a regularidade na realização da despesa pública; 12 - emitir Relatório e Certificado de Auditoria nas Tomadas de Contas Especiais instauradas pelos Órgãos da Administração Direta e Indireta, inclusive nas determinadas pelo Tribunal de Contas; 13 - fiscalizar a guarda e a aplicação dos recursos extra-orçamentários; 14 - recomendar a inscrição em responsabilidade nos casos em que constatado, em Relatório de Auditoria, que determinado ato tenha dado causa a prejuízo ou lesão ao erário; 15 - realizar auditorias nos contratos de financiamentos em que os Órgãos ou Entidades da Administração Direta ou Indireta sejam partes, como concedentes ou beneficiários, inclusive as exigidas pelas instituições financiadoras; 16 - executar a programação de auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial, de atos de pessoal, de gestão e de sistemas informatizados de iniciativa da Diretoria de Auditoria Geral ou das auditorias determinadas pelo Tribunal de Contas do Estado, na Administração Direta e Indireta; 17 - realizar auditoria e fiscalizar obras executadas pelo Estado e as que resultem de convênio com outro ente da federação; 18 - realizar auditoria e fiscalizar serviços, procedimentos e aquisições referentes aos departamentos médicos existentes nos diversos órgãos e entidades do Estado; 19 - desenvolver auditoria, realizar fiscalizações e sugerir a edição de normas segundo cada área de atuação

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constante da Habilitação Profissional; 20 - avaliar a eficiência, a eficácia e a economicidade dos equipamentos e medicamentos adquiridos e das obras executadas; 21 - avaliar previamente a lista dos equipamentos e medicamentos a serem adquiridos, manifestando-se acerca da existência de produtos similares; 22 - pronunciar-se acerca da qualidade e quantidade dos materiais empregados nas obras contratadas pelo Estado; 23 - manifestar-se previamente acerca de projetos ou atividades a serem desenvolvidos pelo Estado, dando imediato e direto conhecimento ao Ordenador da Despesa e ao Tribunal de Contas se a alternativa não for a mais econômica; 24 - realizar perícias judiciais e extrajudiciais; 25 - propor a edição de normas ou a alteração de procedimentos que visem à melhoria dos serviços e controles, tornando-os mais eficazes por meio da eliminação de retrabalhos e de outras tarefas que não contribuem para a segurança das informações; 26 - auxiliar nas atividades dos Postos Fiscais e nos serviços fiscais volantes.

ANEXO III

ENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGOS CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA CARGOS CLASSE NÍVEL REFERÊNCIAAnalista Técnico da Fazenda Estadual I I 1 a 3 A a J Analista da Receita

Estadual I 1 a 3 A a J

Analista Técnico da Fazenda Estadual I II 1 a 4 A a J Analista da Receita

Estadual II 1 a 4 A a J

Analista Técnico da Fazenda Estadual II I 1 a 4 A a J Analista da Receita

Estadual III 1 a 4 A a J

Analista Técnico da Fazenda Estadual III I 1 a 4

Contador da Fazenda Estadual I 1 a 3

Auditor Interno do Poder Executivo I 1 a 3

A a J

Analista da Receita Estadual

Contador da

Fazenda Estadual

Auditor Interno do Poder Executivo

IV 1 a 4 A a J

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ANEXO - IV

TABELA DE VENCIMENTO QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

CARREIRA: GESTOR PÚBLICO CARGO: ANALISTA DA RECEITA ESTADUAL

CONTADOR DA FAZENDA ESTADUAL AUDITOR INTERNO DO PODER EXECUTIVO

R E F E R Ê N C I A S CLASSE NÍVEL

A B C D E F G H I J 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00I 3 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,001 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

II

4 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

III

4 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,001 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

IV

4 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

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CEARÁ

LEI No 13.778, DE 06 DE JUNHO DE 2006

Aprova o Plano de Cargos e Carreiras do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, da Secretaria da Fazenda, conforme dispõem os incisos XVIII e XXII do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica aprovado o Plano de Cargos e Carreiras do Grupo Ocupacional Tributação,

Arrecadação e Fiscalização – TAF, da Secretaria da Fazenda - SEFAZ, obedecendo as disposições contidas nesta Lei.

Art. 2º As carreiras de Auditoria Fiscal, Administração Fazendária e de Fiscalização e

Arrecadação, instituídas pela Lei n.º 12.582, de 30 de abril de 1996, ficam redenominadas carreira Auditoria Fiscal e Gestão Tributária.

Parágrafo único. A Carreira de Auditoria Fiscal e Gestão Tributária é integrada pelos

cargos/funções de Auditor Fiscal da Receita Estadual e Auditor Adjunto da Receita Estadual, na forma do anexo I.

Art. 3º Fica criada no Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização a

carreira de Gestão Contábil-Financeira, Jurídica e de Tecnologia da Informação. Parágrafo único. A carreira de Gestão Contábil-Financeira, Jurídica e de Tecnologia da

Informação é integrada pelos cargos de Analista Contábil-Financeiro, Analista Jurídico e Analista de Tecnologia da Informação, sendo distribuídos, na forma do anexo I.

Art. 4º Ficam criados no Quadro I – Poder Executivo para lotação na Secretaria da

Fazenda, 20 (vinte) cargos de Auditor Adjunto da Receita Estadual integrante da carreira Auditoria Fiscal e Gestão Tributaria e 40 (quarenta) cargos de Analista Contábil-Financeiro, 20 (vinte) cargos de Analista Jurídico e 60 (sessenta) cargos de Analista da Tecnologia da Informação, integrantes da carreira Gestão Contábil-Financeira, Jurídica e de Tecnologia da Informação, que serão regidos pela Lei n.º 9.826, de 14 de maio de 1974, e exercidos no regime de 40 (quarenta) horas semanais, observado o disposto no art. 36 desta Lei.

Art. 5º O Plano de Cargos e Carreiras – PCC da Secretaria da Fazenda contém os seguintes

elementos básicos: I - Cargo Público Efetivo – a unidade básica do quadro de pessoal, de natureza permanente,

criado por Lei, organizado em carreira, remunerado pelos cofres públicos estaduais, providos por concurso público, individualizando ao seu ocupante o conjunto de atribuições e responsabilidades que lhe são cometidas;

II - Função Pública - de forma análoga ao cargo público, a função pública é também um

conjunto de atribuições e responsabilidades cometido ou cometível ao servidor com denominação própria, número certo, pagamento pelos cofres públicos, porém não providos através de concurso público e extinta quando vagar;

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III - Classe - divisão básica da carreira integrada por cargos de idêntica denominação, atribuições, grau de complexidade, nível de responsabilidade, requisitos de capacitação e experiência para o desempenho das atividades;

IV - Carreira - conjunto de classes da mesma natureza funcional e hierarquizadas segundo o

grau de escolaridade, responsabilidade e complexidade a elas inerentes, para desenvolvimento do servidor nas classes dos cargos/funções;

V - Referência - posição do servidor na escala de vencimento da respectiva classe; VI - Grupo Ocupacional - conjunto de carreiras e cargos/funções cujas atividades tenham

natureza correlata ou afim; VII - Qualificação – conjunto de requisitos exigidos para ingresso e desenvolvimento na

carreira. Art. 6º As carreiras do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, da

lotação de pessoal da Secretaria da Fazenda são compostas por cargos cujos ocupantes têm suas funções e atividades específicas de política econômica-tributária, tributação, arrecadação, fiscalização, recolhimento e controle dos tributos e outras rendas do erário, controle, análise e julgamento de processo administrativo-tributários, gerenciamento da dívida pública, planejamento financeiro do Estado, fluxo de caixa, desembolso de pagamento, sistema de execução orçamentária financeira e contábil-patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Estadual, em cumprimento à Lei n.º 13.297, de 7 de março de 2003, que dispõe sobre o modelo de gestão do Poder Executivo Estadual.

CAPÍTULO II

DAS DIRETRIZES Art. 7º O Plano de Cargos e Carreiras de que trata esta Lei observará as seguintes diretrizes: I - investimento no capital humano do serviço público e no desenvolvimento de sua

competência gerencial, técnica, operacional e acadêmica em consonância com a política de valorização do servidor;

II - padrões de vencimento e demais componentes do Sistema Remuneratório fixados com

base na natureza, grau de responsabilidade, complexidade e peculiaridades de cada carreira e compatíveis com os riscos e encargos inerentes aos respectivos processos de trabalho e desempenho do servidor;

III - formação, educação e qualificação continuadas, como requisito para o desenvolvimento do

servidor na carreira; IV - organização multiprofissional e multidisciplinar da carreira, assegurada a mobilidade

horizontal e vertical de seus integrantes.

CAPÍTULO III DA ESTRUTURA DO PLANO

Seção I

Da Organização Art. 8º O Plano de Cargos e Carreiras aprovado por esta Lei fica assim organizado: I - estruturação do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF, em

carreiras, cargos/funções, classes, referências e qualificação exigida para o ingresso no cargo; II - redenominação dos cargos/funções; III - nível de complexidade dos cargos/funções; IV - provimento dos cargos; V - desenvolvimento na carreira;

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VI - tabela de vencimento; VII - qualificação exigida para o provimento. Art. 9º O Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, fica organizado

em carreiras, cargos/funções, classes, referências e qualificação para ingresso, cujos conteúdos, atributos e denominações corresponderão aos níveis de competências, natureza das atribuições e requisitos diretamente vinculados às áreas de formação, em caráter exclusivo, pela SEFAZ, na forma dos anexos, desta Lei.

Parágrafo único. A carreira é organizada em classes integradas por cargos/funções dispostas

de acordo com a natureza profissional e a complexidade de suas atribuições. Art. 10. Segundo a correlação e afinidade, a natureza dos trabalhos e o nível de conhecimento

aplicados, o Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, abrange atividades inerentes a cargos/funções caracterizadas por ações de coordenação das atividades de arrecadação, fiscalização, controle, análise e julgamento de processos administrativo-tributários e operacionalização dos Sistemas Fiscal-Tributário e Financeiro do Estado, bem como seus sistemas de Tecnologia de Informação.

Art. 11. O desenvolvimento do servidor na carreira, a tabela de vencimento, e a descrição dos

cargos/funções obedecerão o disposto nos anexos II, III e IV desta Lei.

Seção II

Da Lotação Art. 12. A lotação de pessoal da Secretaria da Fazenda fica constituída de cargos de

provimento efetivo, funções públicas e cargos de provimento em comissão. Parágrafo único. Fica vedada a remoção de servidor do Grupo Ocupacional Tributação,

Arrecadação e Fiscalização – TAF, para outros órgãos e entidades, bem como a remoção de servidor de outro órgão/entidade para a Secretaria da Fazenda.

Art. 13. Os servidores serão lotados nas atividades de Auditoria Fiscal, Fiscalização no Trânsito

de Mercadorias, Arrecadação, Tributação, Julgamento de Processos Administrativo-Tributários, Administração, Contábil, Econômico-Financeira, Jurídica e Tecnologia da Informação, conforme Decreto do Chefe do Poder Executivo.

§ 1º A movimentação dos servidores entre atividades da carreira está condicionada a

participação em capacitação específica da área, aprovação em processo seletivo interno, condicionada a existência de vagas e necessidade da Administração, podendo em caráter excepcional e no interesse da Administração Pública, na forma definida em Decreto, o Secretário da Fazenda movimentar servidores.

§ 2º O exercício da atribuição de constituição do crédito tributário com competência plena é

exclusivo dos servidores lotados na atividade de auditoria fiscal. § 3º Fica assegurado aos atuais ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal da Receita Estadual e

Fiscal da Receita Estadual a lotação na atividade de auditoria fiscal, atendida a disponibilidade de vagas e o interesse da Administração Pública.

Seção III

Das Competências e Atribuições

Art. 14. As competências e atribuições privativas dos cargos de Auditor Fiscal da Receita

Estadual e Auditor Adjunto da Receita Estadual que integram a administração tributária, atividade essencial ao funcionamento do Estado, estão definidas no anexo IV.

§ 1º Fica assegurado ao Auditor do Tesouro Estadual, que atualmente encontra-se nas

Classes/Referências B1 a E5, as competências de repetir ação fiscal e revisar lançamento de crédito tributário.

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§ 2º Fica assegurado ao Auditor Adjunto do Tesouro Estadual e Técnico do Tesouro Estadual, que atualmente encontra-se nas Classes A1 a D5, as competências de lançamento de documentos fiscais, nos livros próprios e antecipação de registro ou aproveitamento indevido de crédito fiscal.

Art. 15. As competências e atribuições privativas dos cargos de Analista Contábil-Financeiro,

Analista Jurídico e Analista de Tecnologia da Informação que integram a administração tributária, atividade essencial ao funcionamento do Estado, estão definidas no anexo IV.

CAPÍTULO IV

DO PROVIMENTO Art. 16. O ingresso nas carreiras de Auditoria Fiscal e Gestão Tributária e de Gestão Contábil-

Financeira, Jurídica e de Tecnologia da Informação dar-se-á na classe e referência inicial dos cargos, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

CAPÍTULO V

DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

Seção I Da Ascensão Funcional

Art. 17. O desenvolvimento funcional dos servidores integrantes das carreiras do Grupo

Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização –TAF, será orientado pelas seguintes diretrizes: I - elevação na carreira mediante ocupação de classes superiores considerando o grau de

responsabilidades e a complexidade das tarefas para o desempenho das funções que o integram; II - busca da identidade entre o potencial do servidor e o nível de desempenho esperado; III - recompensa pela competência profissional considerando o desempenho das atribuições da

função, o aperfeiçoamento e capacitação profissional. Art. 18. O desenvolvimento funcional nas carreiras do Grupo Ocupacional Tributação,

Arrecadação e Fiscalização – TAF, dará oportunidade de crescimento profissional ao servidor, mediante promoção com a mudança de uma classe para a outra.

Parágrafo único. O servidor em estágio probatório, nos termos da Lei n.° 9.826, de 14 de maio

de 1974, alterada pela Lei n.° 13.092, de 8 de janeiro de 2001, não fará jus à ascensão funcional. Art. 19. A evolução na carreira ocorre por progressão quando o servidor passa para uma

referência imediatamente superior dentro da mesma classe. Parágrafo único. A progressão dar-se-á quando o servidor for submetido à avaliação de

desempenho. Art. 20. Será considerado para efeito da primeira ascensão funcional, o tempo em que o

servidor permaneceu na classe e referência do Plano de Cargos e Carreiras da Lei n.° 12.582, de 30 de abril de 1996.

Art. 21. A ascensão funcional do servidor fazendário ocorrerá anualmente no mês de abril.

Seção II Da Avaliação de Desempenho

Art. 22. A metodologia, os critérios, os procedimentos e indicadores de avaliação de

desempenho dos servidores da Secretaria da Fazenda serão estabelecidos no Programa de Avaliação de Desempenho desta Secretaria, a ser estabelecido por Decreto do Chefe do Poder Executivo, com prazo de elaboração de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. A avaliação de desempenho referida no caput deste artigo deverá adotar

critérios predominantemente objetivos, sendo vedada a utilização de avaliações baseadas em opiniões de caráter pessoal.

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Seção III

Da capacitação e do Aperfeiçoamento do Servidor Art. 23. As atividades de Desenvolvimento, Capacitação e Aperfeiçoamento serão planejadas e

organizadas tendo como linha norteadora as diretrizes e políticas estabelecidas para a gestão pública e demandas do contexto político econômico, seguindo os eixos:

I - educação superior; II - educação continuada; III - educação profissional; IV - pesquisa de prática inovadora; V - avaliação de programas/projetos.

CAPÍTULO VI DO SISTEMA DE REMUNERAÇÃO

Art. 24. O sistema de remuneração do servidor da SEFAZ constará de duas partes: I - uma parte fixa de acordo com a classe e referência dos cargos, prevista na Tabela de

Vencimento do anexo III; II - uma parte variável, de acordo com a legislação vigente. Art. 25. Fica instituída a Gratificação de Titulação conferida aos ocupantes/exercentes dos

cargos/funções integrantes das carreiras do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização, nos percentuais de 15% (quinze por cento) para o título de Especialista, 30% (trinta por cento) para o título de Mestre e 60% (sessenta por cento) para o título de Doutor, incidentes sobre o vencimento-base, nos termos do art. 24, inciso I, desta Lei, desde que a titulação seja compatível com as atividades desenvolvidas pela Secretaria da Fazenda.

CAPÍTULO VII

DO ENQUADRAMENTO Art. 26. Os atuais ocupantes dos cargos e funções do Grupo Ocupacional Tributação,

Arrecadação e Fiscalização – TAF, da SEFAZ, serão enquadrados, redenominados e aproveitados no PCC de acordo com seus atributos e requisitos.

Parágrafo único. Os servidores da Administração Direta que se encontrem, na data da

publicação desta Lei em exercício na Secretaria da Fazenda a mais de treze anos, passaram a integrar o grupo ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização mediante expressa opção a ser feita no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias sendo enquadrados na referência inicial, da classe I, do cargo/função de Auditor Adjunto da Receita Estadual.

Art. 27. Ficam redenominados os cargos/funções de Auditor do Tesouro Estadual, Auditor

Adjunto do Tesouro Estadual, Fiscal do Tesouro Estadual, Técnico do Tesouro Estadual e Analista do Tesouro Estadual de acordo com o anexo V desta Lei.

Art. 28. Os cargos/funções de Auditor Adjunto da Receita Estadual e Fiscal da Receita

Estadual, que integram a administração tributária, atividade essencial ao funcionamento do Estado, passam a integrar carreira única em extinção, na medida da vacância dos atuais cargos/funções, com atribuições e competências definidas na forma do anexo VI desta Lei.

Art. 29. A carreira em extinção a que se refere o art. 28 desta Lei fica organizada na forma do

seu anexo VII.

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Art. 30. Os atuais ocupantes/exercentes dos cargos/funções de Auditor do Tesouro Estadual e Analista do Tesouro Estadual, redenominados na forma do anexo V desta Lei passam a integrar a carreira estruturada em seu anexo I, respeitados os anexos II, III e IV da presente Lei.

§ 1º As funções redenominadas por força deste dispositivo serão extintas, na medida em que

ocorrer sua vacância, vedando-se sua transformação em cargos. § 2º A quantificação dos cargos/funções redenominados na forma do caput do presente

dispositivo é a constante do anexo VIII desta Lei. Art. 31. O enquadramento dos servidores cujos cargos/funções foram redenominados por esta

Lei será: I - Funcional – na conformidade do anexo V; II - Salarial – na conformidade do anexo IX. Parágrafo único. Os servidores enquadrados nos cargos/funções Auditor Fiscal da Receita

Estadual, Fiscal da Receita Estadual e Auditor Adjunto da Receita Estadual, detentores de condições de enquadramento na classe I e classe II, que possuam título de Pós-graduação serão enquadrados na referência inicial da classe III da carreira respectiva.

Art. 32. Os servidores cujos cargos/funções são redenominados por esta Lei, uma vez optando

pelo Plano de Cargos e Carreiras na forma nela prevista passam a integrar a tabela vencimental objeto do anexo III, conforme o enquadramento determinado nos termos do seu art. 31.

Art. 33. O enquadramento previsto nesta Lei é extensivo aos casos de aposentadorias

concedidas na forma dos arts. 3.º e 6.º da Emenda Constitucional n.º 41, de 19 de dezembro de 2003, assim como do art. 3.º da Emenda Constitucional n.º 47, de 5 de julho de 2005, e às pensões cujo instituidor haja falecido até 31 de dezembro de 2003, desde que exercida a opção prevista pelo art. 34 da presente.

Art. 34. Os servidores, aposentados e pensionistas beneficiados por esta Lei deverão fazer

opção expressa por seu enquadramento no Plano de Cargos e Carreiras, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da sua publicação, sendo incompatíveis os benefícios do referido Plano com a situação jurídica dos não optantes.

Parágrafo único. Fica assegurado àqueles que não optarem pelo enquadramento de que trata

este artigo, o reajuste de seus vencimentos nos mesmos percentuais e data em que se verificar o reajuste geral dos servidores do Poder Executivo.

Art. 35. Aos detentores de função optantes do Plano de Cargos e Carreiras objeto desta Lei

são extensíveis, no que couber, os direitos e obrigações nela estabelecidos referentes aos ocupantes de cargos.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 36. A jornada de trabalho dos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Tributação,

Arrecadação e Fiscalização - TAF, é de 40 (quarenta) horas semanais, com exceção dos regimes relacionados às atividades de fiscalização no trânsito de mercadorias, mediante plantões diuturnos, cuja carga horária será a estabelecida em Regulamento.

Art. 37. Será criada uma comissão formada por servidores da Secretaria da Fazenda para

proceder a implantação do Plano de Cargos e Carreiras ora instituído por esta Lei. Art. 38. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias

próprias da Secretaria da Fazenda, que serão suplementadas se insuficientes. Art. 39. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 40. Revogam-se as disposições em contrário, em especial, a Lei n.º 12.582, de 30 de abril

de 1996.

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PALÁCIO IRACEMA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 6 de junho de 2006.

Lúcio Gonçalo de Alcântara GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ

ANEXO I A QUE SE REFERE O ART. 2.º, 3.º e 4.º, DA LEI Nº , DE DE DE 2006.

ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DAS CARREIRAS DO GRUPO OCUPACIONAL TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, CARGO E FUNÇÃO, CLASSES, REFERÊNCIAS E QUALIFICAÇÃO

EXIGIDA PARA INGRESSO.

GRUPO CARREIRA CARGO CLASSE REF. REQUISITO PARA INGRESSO POR

CONCURSO

Auditor Fiscal da Receita Estadual

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

Nível Superior na forma e limites definidos no Edital

Específico Auditoria Fiscal, e Gestão

Tributária Auditor

Adjunto da Receita Estadual

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

Nível Superior na forma e limites definidos no Edital

Específico

Analista Contábil-

Financeiro

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

Nível superior em Ciências Contábeis, Administração ou

Economia

Analista Jurídico

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

Nível superior em Direito

Tributação, Arrecadação e Fiscalização -

TAF Gestão Contábil-

Financeira, Jurídica e de Tecnologia da

Informação Analista de Tecnologia da

Informação

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

Nível superior em Ciências da Computação, informática ou Processamento de Dados.

ANEXO II A QUE SE REFERE O ART. 11, DA LEI Nº , DE DE DE 2006.

REQUISITOS PARA PROMOÇÃO CARGOS/FUNÇÕES INTEGRANTES DAS CARREIRAS DO GRUPO OCUPACIONAL TRIBUTAÇÃO,

ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Classe II Requisitos para habilitação: - cumprimento do Estágio Probatório; - experiência de, no mínimo, 2 (dois) anos na Classe I; - nível superior; - não ter sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos; - cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias na referência; - carga-horária de treinamento conforme definida em regulamento. Classe III Requisitos para habilitação: - experiência de, no mínimo, 2 (dois) anos na Classe II; - pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado, realizado por instituição

reconhecida; - não ter sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos; - cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias na referência; - carga-horária de treinamento conforme definida em regulamento. Classe IV Requisitos para habilitação:

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Page 95: PCCS TOCANTIS

- experiência de, no mínimo, 2 (dois) anos na Classe III; - pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado, realizado por instituição

reconhecida; - não ter sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos; - cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias na referência; - carga-horária de treinamento conforme definida em regulamento.

ANEXO III A QUE SE REFEREM OS ARTS. 11, 24 e 32 , DA LEI Nº , DE DE DE 2006.

TABELA DE VENCIMENTO

CLASSE REFERÊNCIA VALOR

I

A B C D E

2.462,30 2.585,42 2.714,68 2.850,42 2.992,93

II

A B C D E

3.232,37 3.393,97 3.563,68 3.741,85 3.928,97

III

A B C D E

4.243,28 4.455,44 4.678,22 4.912,12 5.157,73

IV

A B C D E

5.570,34 5.848,46 6.141,30 6.448,37 6.770,79

ANEXO IV A QUE SE REFEREM OS ARTS. 11, 14 e 15 DA LEI Nº , DE DE DE 2006. CARREIRA: AUDITORIA FISCAL, GESTÃO TRIBUTÁRIA E CONTÁBIL-FINANCEIRA. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL OBJETIVO DO CARGO/FUNÇÃO: contribuir para o planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas diretamente com a missão e o plano de trabalho da Secretaria da Fazenda, visando ao cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: participar da formulação da política econômica-tributária do Estado, coordenar e realizar atividades de tributação, arrecadação, fiscalização, recolhimento e controle dos tributos e demais rendas do erário, gerenciar a dívida ativa e exercer outras atribuições correlatas. AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE I - Efetuar levantamento e análise de dados econômico-fiscais e cadastrais na SEFAZ e/ou no contribuinte; - Preparar relatórios e/ou processos e/ou informações específicos de sua área de atuação; - Participar de elaboração de planos operacionais de sua área de atuação e responder por sua execução; - Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para a elaboração de procedimentos e/ou processos da

sua área de atuação; - Realizar diligências fiscais; - Constituir crédito tributário com competência plena em procedimentos de fiscalização referentes a todos

os tributos estaduais e regimes de recolhimento quanto às obrigações tributárias principais e acessórias;

- Elaborar representação fiscal para fins penais nos Crimes contra a Ordem Tributária. AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I;

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- Elaborar e proferir decisão monocráticas em processos administrativos-fiscais; - Proceder à orientação do sujeito passivo, no tocante a aplicação da legislação tributária, por intermédio

de ato normativo e solução de consultas; - Realizar perícia em processos administrativos-fiscais. AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências das classes I e II; - Pronunciar-se nos pedidos de consultas, regimes especiais, isenção, anistia, moratória, remissão,

parcelamento e outros benefícios fiscais, definidos em Lei; - Supervisionar equipes de auditoria fiscal; - Auditar a rede arrecadadora e propor a aplicação de penalidades decorrentes do descumprimento da

legislação pertinente. AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências das classes I, II e III; - Prestar informações aos órgãos governamentais em matéria econômico-fiscal; - Repetir ação fiscal e revisar lançamento de crédito tributário. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL OBJETIVO DO CARGO/FUNÇÃO: contribuir para o planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas diretamente com a missão e o plano de trabalho da Secretaria da Fazenda, visando ao cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: participar da formulação da política econômica-tributária do Estado, coordenar e realizar atividades de tributação, arrecadação, fiscalização, recolhimento e controle dos tributos e demais rendas do erário, gerenciar a dívida ativa e exercer outras atribuições correlatas. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE I - Efetuar levantamento e análise de dados econômico-fiscais e cadastrais na SEFAZ e/ou no contribuinte; - Preparar relatórios e/ou processos e/ou informações específicos de sua área de atuação; - Participar de elaboração de planos operacionais de sua área de atuação e responder por sua execução; - Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para a elaboração de procedimentos e/ou processos da

sua área de atuação; - Realizar diligências cadastrais e fiscais; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

• retenção de mercadorias, livros e documentos fiscais em situação irregular; • descumprimento de obrigações acessórias; • constatação da ausência de selo fiscal obrigatório nos documentos fiscais, no curso de ações fiscais

no trânsito de mercadorias; • emissão de documento fiscal com base de cálculo inferior ao estabelecido em ato do Secretário da

Fazenda, no curso de ações fiscais no trânsito de mercadorias; • subfaturamento devidamente comprovado de mercadorias e serviços no curso de ações fiscais no

trânsito de mercadorias; • demais tributos de competência estadual.

- Realizar plantões em postos fiscais e em volantes; - Proceder a inscrição e controlar a arrecadação da dívida ativa, bem como, expedir certidão relativa a

débitos para a Fazenda Pública Estadual, sem qualquer exceção; - Desenvolver outras atividades relacionadas com a arrecadação de tributos estaduais e a fiscalização de

mercadorias em trânsito; - Gerenciar cadastros fiscais, informações econômicos-fiscais e demais bancos de dados de

contribuintes, autorizando e homologando sua implantação e atualização; - Realizar atividades de atendimento ao público interno e externo. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I; - Participar da definição dos processos operacionais da sua área de atuação e responder pela sua

execução; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

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Page 97: PCCS TOCANTIS

• transposição irregular de valores dos livros de registro de entradas e registro de saídas para o livro de registro de apuração do ICMS;

• contribuintes enquadrados sob regime de microempresa, empresa de pequeno porte e regime especial de recolhimento;

• extravio de livros fiscais; • funcionamento de equipamento de uso fiscal quanto a: pedido de uso, cessação de uso para fins de

liberação física do equipamento e as exigências técnico-fiscais previstas na legislação. • descumprimento das cláusulas do termo de acordo celebrado entre a Secretaria da Fazenda e

contribuintes credenciados para prestarem assistência técnica nos equipamentos de uso fiscal; - Elaborar e proferir decisão monocráticas em processos administrativos-fiscais; - Proceder a orientação do sujeito passivo, no tocante a aplicação da legislação tributária, por intermédio

de ato normativo e solução de consultas. - Realizar perícia em processos administrativos-fiscais; - Pronunciar-se nos pedidos de consultas, regimes especiais, isenção, anistia, moratória, remissão,

parcelamento e outros benefícios fiscais, definidos em Lei. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências das classes II do Auditor Adjunto da Receita Estadual; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

• lançamento de documentos fiscais, nos livros próprios; • antecipação de registro ou aproveitamento indevido de crédito fiscal;

- Auditar a rede arrecadadora e propor a aplicação de penalidades decorrentes do descumprimento da legislação pertinente;

- Comprovação do cumprimento das condições exigidas nas operações realizadas com benefício fiscal; - Propor políticas de controle do sistema de arrecadação de tributos estaduais. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências das classes III do Auditor Adjunto da Receita Estadual e

da classe IV do Auditor Fiscal da Receita Estadual, exceto revisar ação fiscal, repetir lançamento de crédito tributário e supervisionar equipes de auditoria;

- Lançar crédito tributário decorrente de subfaturamento devidamente comprovado de mercadorias e serviços;

- Lançar crédito tributário decorrente da ausência do selo fiscal obrigatório nos documentos fiscais; - Elaborar estudos macroeconômicos que subsidiem políticas governamentais. CARREIRA: GESTÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA, JURÍDICA E DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO OBJETIVO DO CARGO: contribuir para o planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas diretamente com a missão e o plano de trabalho da Secretaria da Fazenda, visando o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: gerenciar a dívida pública, administrar o fluxo de caixa de todos os recursos do Estado e o desembolso de pagamentos, gerenciar o sistema de execução orçamentária, financeira e contábil-patrimonial dos órgãos/entidades da administração estadual, realizar análise-contábil e de programas, assessorar os órgãos/entidades estaduais sobre Sistemas de Administração Financeira e de Contabilidade, interpretação da legislação econômico-fiscal e financeira, e exercer outras atribuições correlatas. ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO, CLASSE I - Atender à Secretaria da Fazenda através de trabalhos técnicos simples de acompanhamento das

execuções orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos Órgãos da Administração Direta e Indireta;

- Efetuar lançamentos contábeis simples no Sistema Integrado de Contabilidade; - Classificar receita e despesa públicas, sob supervisão; - Auxiliar e acompanhar, sob supervisão, o Plano de Contas Único do Estado; - Auxiliar na elaboração de demonstrativos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei 4.320/64,

Constituição Estadual e Portarias Ministeriais;

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Page 98: PCCS TOCANTIS

- Auxiliar na elaboração e acompanhamento da conciliação bancária das contas centralizadas na Instituição;

- Elaborar e analisar relatórios gerenciais, sob supervisão; - Participar da elaboração e análise de relatórios gerenciais, sob supervisão; - Participar da elaboração de balanços e balancetes públicos; - Estudar, analisar e participar do planejamento das aplicações financeiras do Estado, sob supervisão; - Acompanhar o comportamento da despesa e das transferências constitucionais; - Auxiliar no gerenciamento do fluxo de caixa do Estado; - Auxiliar no gerenciamento do cumprimento dos instrumentos normativos aplicáveis aos procedimentos

de execução financeira; - Acompanhar a gestão financeira dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, sob

supervisão; - Auxiliar no gerenciamento da Conta Única do Estado; - Auxiliar no gerenciamento as participações societárias do Estado; - Participar como auxiliar do desenvolvimento, em conjunto com a área de informática, de sistemas de

controle e execução das políticas econômico-financeiras do Estado; - Emitir relatórios gerenciais e prestar informações sobre as finanças do Estado, sob supervisão; - Participar da análise prévia e acompanhamento da execução dos processos relativos a operações de

crédito, contratos, convênios, ajustes e prestação de garantias de interesse dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, sob supervisão;

- Participar como auxiliar, da análise e acompanhamento da capacidade de endividamento e de pagamento do Estado;

- Controlar, acompanhar e gerenciar os pagamentos da dívida pública estadual, sob supervisão; - Participar da análise, desenvolvimento e acompanhamento das políticas de ajuste fiscal do Estado; - Participar da análise da situação econômico-financeira do Estado para instrução dos relatórios do

Balanço Geral do Estado; - Participar das atividades de planejamento, elaboração, coordenação, acompanhamento,

assessoramento, pesquisa e execução de programas e processos, relativos à área de administração de pessoas, material e patrimônio, organização e métodos, sob supervisão;

- Colaborar com a realização de diagnósticos sobre condições ambientais internas e externas visando a sugestão e definição de estratégias de ação administrativa e operacional;

- Participar como auxiliar, da análise da estrutura organizacional para estabelecer ou recomendar processos, métodos e rotinas de trabalho que assegurem uma maior e mais eficaz produtividade;

- Realizar pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos em todas as áreas da administração, sob supervisão.

ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO, CLASSE II - Atender à Secretaria da Fazenda através de trabalhos técnicos de acompanhamento das execuções

orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos Órgãos da Administração Direta e Indireta; - Efetuar lançamentos contábeis no Sistema Integrado de Contabilidade; - Classificar receita e despesa públicas; - Orientar e acompanhar, sob supervisão, o Plano de Contas Único do Estado; - Participar da elaboração de demonstrativos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei 4.320/64,

Constituição Estadual e Portarias Ministeriais; - Elaborar e acompanhar a conciliação bancária das contas centralizadas na Instituição; - Elaborar e analisar relatórios gerenciais; - Participar da elaboração e análise de relatórios gerenciais; - Participar da elaboração e análise de balanços e balancetes públicos; - Participar da elaboração de modelos financeiros baseados na eficiência e na otimização dos recursos

públicos; - Estudar, analisar e participar do planejamento das aplicações financeiras do Estado; - Acompanhar o comportamento da despesa e das transferências constitucionais; - Analisar as propostas orçamentárias; - Auxiliar no gerenciamento do fluxo de caixa do Estado; - Auxiliar no gerenciamento do cumprimento dos instrumentos normativos aplicáveis aos procedimentos

de execução financeira; - Acompanhar a gestão financeira dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual; - Auxiliar no gerenciamento da Conta Única do Estado; - Auxiliar no gerenciamento as participações societárias do Estado; - Participar do desenvolvimento, em conjunto com a área de informática, de sistemas de controle e

execução das políticas econômico-financeiras do Estado; - Emitir relatórios gerenciais e prestar informações sobre as finanças do Estado;

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- Participar da análise prévia e acompanhamento da execução dos processos relativos a operações de crédito, contratos, convênios, ajustes e prestação de garantias de interesse dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual;

- Participar da análise e acompanhamento da capacidade de endividamento e de pagamento do Estado; - Controlar, acompanhar e gerenciar os pagamentos da dívida pública estadual; - Participar da análise, desenvolvimento e acompanhamento das políticas de ajuste fiscal do Estado; - Participar da análise da situação econômico-financeira do Estado para instrução dos relatórios do

Balanço Geral do Estado; - Participar das atividades de planejamento, elaboração, coordenação, acompanhamento,

assessoramento, pesquisa e execução de programas e processos, relativos à área de administração de pessoas, material e patrimônio, organização e métodos;

- Colaborar com a realização de diagnósticos sobre condições ambientais internas e externas visando a sugestão e definição de estratégias de ação administrativa e operacional;

- Participar da fixação das políticas geral e específicas compreendendo direção, assessoramento, planejamento, coordenação e execução;

- Participar da análise da estrutura organizacional para estabelecer ou recomendar processos, métodos e rotinas de trabalho que assegurem uma maior e mais eficaz produtividade;

- Realizar pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos em todas as áreas da administração;

ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências da classe II; - Elaborar demonstrativos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei 4.320/64, Constituição

Estadual e Portarias Ministeriais; - Elaborar e analisar balanços e balancetes públicos; - Elaborar o balanço geral do Estado; - Interpretar a legislação econômico-fiscal e financeira; - Elaborar modelos financeiros baseados na eficiência e na otimização dos recursos públicos; - Desenvolver, em conjunto com a área de informática, sistemas de controle e execução das políticas

econômico-financeiras do Estado; - Analisar previamente e acompanhar a execução dos processos relativos a operações de crédito,

contratos, convênios, ajustes e prestação de garantias de interesse dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual;

- Analisar, acompanhar e emitir pareceres sobre a capacidade de endividamento e de pagamento do Estado;

- Analisar, desenvolver e acompanhar as políticas de ajuste fiscal do Estado; - Analisar a situação econômico-financeira do Estado para instrução dos relatórios do Balanço Geral do

Estado; - Realizar atividades de planejamento, elaboração, coordenação, acompanhamento, assessoramento,

pesquisa e execução de programas e processos, relativos à área de administração de pessoas, material e patrimônio, organização e métodos;

- Realizar diagnósticos sobre condições ambientais internas e externas visando a sugestão e definição de estratégias de ação administrativa e operacional;

- Definir políticas geral e específicas compreendendo direção, assessoramento, planejamento, coordenação e execução;

- Decidir sobre a definição de processos e procedimentos gerais para os trabalhos relativos à administração;

- Assessorar nas negociações com outras entidades; - Analisar a estrutura organizacional para estabelecer ou recomendar processos, métodos e rotinas de

trabalho que assegurem uma maior e mais eficaz produtividade. ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências da classe III; - Supervisionar, orientar e acompanhar o Plano de Contas Único do Estado; - Supervisionar a elaboração dos demonstrativos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei

4.320/64, Constituição Estadual e Portarias Ministeriais; - Supervisionar a conciliação bancária das contas centralizadas na Instituição; - Supervisionar a elaboração de relatórios gerenciais; - Interpretar e emitir pareceres sobre a legislação econômico-fiscal e financeira; - Analisar os atos e fatos da administração orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do Estado; - Supervisionar a elaboração e análise de balanças e balancetes públicos;

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Page 100: PCCS TOCANTIS

- Supervisionar a elaboração de modelos financeiros baseados na eficiência e na otimização dos recursos públicos;

- Estudar, analisar e supervisionar o planejamento das aplicações financeiras do Estado; - Supervisionar o desenvolvimento, em conjunto com a área de informática, dos sistemas de controle e

execução das políticas econômico-financeiras do Estado; - Supervisionar a análise prévia e o acompanhamento da execução dos processos relativos a operações

de crédito, contratos, convênios, ajustes e prestação de garantias de interesse dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual;

- Supervisionar a análise, acompanhamento e emissão de pareceres sobre a capacidade de endividamento e de pagamento do Estado;

- Supervisionar a análise, desenvolvimento e acompanhamento das políticas de ajuste fiscal do Estado; - Supervisionar a análise da situação econômico-financeira do Estado para instrução dos relatórios do

Balanço Geral do Estado; - Supervisionar atividades de planejamento, elaboração, coordenação, acompanhamento,

assessoramento, pesquisa e execução de programas e processos, relativos à área de administração de pessoas, material e patrimônio, organização e métodos;

- Supervisionar a realização de diagnósticos sobre condições ambientais internas e externas, visando a sugestão e definição de estratégias de ação administrativa e operacional;

- Supervisionar a definição de políticas geral e específicas compreendendo direção, assessoramento, planejamento, coordenação e execução;

- Realizar as negociações com outras entidades; - Supervisionar a análise da estrutura organizacional para estabelecer ou recomendar processos,

métodos e rotinas de trabalho que assegurem uma maior e mais eficaz produtividade; - Supervisionar pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e

controle dos trabalhos em todas as áreas da administração; COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ANALISTA JURÍDICO OBJETIVO DO CARGO: contribuir para o planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas diretamente com a missão e o plano de trabalho da Secretaria da Fazenda, visando o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Emitir pareceres e consultas de interesse da Administração Fazendária, subsidiar a Procuradoria Geral do Estado e demais serviços jurídicos do Estado e das entidades vinculadas. ANALISTA JURÍDICO, CLASSE I - Elaborar pareceres sobre consultas formuladas por clientes internos e externos, relativos a assuntos de

natureza jurídico-administrativa, tributária e previdenciária; - Subsidiar a Procuradoria Geral do Estado: - na cobrança judicial da dívida ativa estadual, mediante acompanhamento dos respectivos processos; - no acompanhamento de ações judiciais ; - de informações em mandado de segurança e demais ações judiciais; - Analisar contratos, minutas e outros documentos que envolvam matéria jurídica; - Controlar previamente a legalidade de atos normativos expedidos pela SEFAZ; - Atuar, junto a Corregedoria da SEFAZ, participando de sindicância em Processos Administrativos-

Disciplinares; - Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para elaboração de procedimentos e/ou processos de

sua área de atuação; - Apoiar o Ministério Público nos procedimentos e ações judiciais dos Crimes Contra a Ordem Tributária; - Manter contatos com órgãos/instituições vinculadas à área jurídica no trato de assunto de interesse do

Estado; ANALISTA JURÍDICO, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I; - Participar de projetos multidisciplinares internos da SEFAZ; - Realizar estudos relativos à matéria tributária/fiscal e demais áreas de interesse da SEFAZ; ANALISTA JURÍDICO, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências da classe II; - Coordenar projetos multidisciplinares internos da SEFAZ;

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 100

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ANALISTA JURÍDICO, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências da classe III; - Assessorar o Secretário da Fazenda em matéria de natureza jurídica; COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO OBJETIVO DO CARGO: contribuir para o planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas diretamente com a missão e o plano de trabalho da Secretaria da Fazenda, visando o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos. DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Gerenciar, prospectar e implementar projetos e soluções tecnológicas, propor e acompanhar políticas e diretrizes de Tecnologia da Informação (TI), manter a infra-estrutura computacional e exercer outras atividades correlatas no âmbito da Secretaria da Fazenda. ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CLASSE I - Construir modelos de processos e de dados utilizando ferramenta CASE. - Construir protótipos de sistemas. - Desenvolver programas baseado em Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas. - Planejar e executar testes e homologação de aplicações. - Planejar e ministrar treinamentos necessários ao uso de sistemas. - Executar e acompanhar a implantação de sistemas. - Efetuar manutenções evolutivas e corretivas em sistemas. ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I; - Levantar e gerenciar requisitos de sistemas junto ao usuário final. - Definir arquitetura de sistemas. - Realizar prospecção de ferramentas e processos na área de Tecnologia da Informação. ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências da classe II; - Planejar e ministrar treinamento em ferramentas e processos na área de Tecnologia da Informação. - Revisar modelos de processos e dados. ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências da classe III; - Gerenciar processos e projetos da área de Tecnologia da Informação.

ANEXO V A QUE SE REFEREM OS ARTS. 27 e 31, DA LEI Nº , DE DE DE 2006. REDENOMINAÇÃO DOS CARGOS E FUNÇÕES/ENQUADRAMENTO FUNCIONAL

CARGO/FUNÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA Auditor do Tesouro Estadual Analista do Tesouro Estadual Auditor Fiscal da Receita Estadual

Auditor Adjunto do Tesouro Estadual Técnico do Tesouro Estadual Auditor Adjunto da Receita Estadual

Fiscal do Tesouro Estadual Fiscal da Receita Estadual

ANEXO VI A QUE SE REFERE O ART. 28 DA LEI Nº , DE DE DE 2006. ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS/FUNÇÕES DE AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL E FISCAL

DA RECEITA ESTADUAL

AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE I

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- Efetuar levantamento e análise de dados econômico-fiscais e cadastrais na SEFAZ e/ou no contribuinte; - Preparar relatórios e/ou processos e/ou informações específicos de sua área de atuação; - Participar de elaboração de planos operacionais de sua área de atuação e responder por sua execução; - Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para a elaboração de procedimentos e/ou processos da

sua área de atuação; - Realizar diligências cadastrais e fiscais; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

• retenção de mercadorias, livros e documentos fiscais em situação irregular; • descumprimento de obrigações acessórias; • constatação da ausência de selo fiscal obrigatório nos documentos fiscais, no curso de ações fiscais

no trânsito de mercadorias; • emissão de documento fiscal com base de cálculo inferior ao estabelecido em ato do Secretário da

Fazenda, no curso de ações fiscais no trânsito de mercadorias; • subfaturamento devidamente comprovado de mercadorias e serviços no curso de ações fiscais no

trânsito de mercadorias; • demais tributos de competência estadual.

- Realizar plantões em postos fiscais e em volantes; - Proceder a inscrição e controlar a arrecadação da dívida ativa, bem como, expedir certidão relativa a

débitos para a Fazenda Pública Estadual, sem qualquer exceção; - Desenvolver outras atividades relacionadas com a arrecadação de tributos estaduais e a fiscalização de

mercadorias em trânsito; - Gerenciar cadastros fiscais, informações econômicos-fiscais e demais bancos de dados de

contribuintes, autorizando e homologando sua implantação e atualização; - Realizar atividades de atendimento ao público interno e externo. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I; - Participar da definição dos processos operacionais da sua área de atuação e responder pela sua

execução; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

• transposição irregular de valores dos livros de registro de entradas e registro de saídas para o livro de registro de apuração do ICMS;

• contribuintes enquadrados sob regime de microempresa, empresa de pequeno porte e regime especial de recolhimento;

• extravio de livros fiscais; • funcionamento de equipamento de uso fiscal quanto a: pedido de uso, cessação de uso para fins de

liberação física do equipamento e as exigências técnico-fiscais previstas na legislação; • descumprimento das cláusulas do termo de acordo celebrado entre a Secretaria da Fazenda e

contribuintes credenciados para prestarem assistência técnica nos equipamentos de uso fiscal; - Elaborar e proferir decisão monocráticas em processos administrativos-fiscais; - Proceder à orientação do sujeito passivo, no tocante a aplicação da legislação tributária, por intermédio

de ato normativo e solução de consultas; - Realizar perícia em processos administrativos-fiscais; - Pronunciar-se nos pedidos de consultas, regimes especiais, isenção, anistia, moratória, remissão,

parcelamento e outros benefícios fiscais, definidos em Lei. AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências das classes II do Auditor Adjunto da Receita Estadual; - Constituir crédito tributário em procedimentos específicos de fiscalização atinentes a:

• lançamento de documentos fiscais, nos livros próprios; • antecipação de registro ou aproveitamento indevido de crédito fiscal;

- Auditar a rede arrecadadora e propor a aplicação de penalidades decorrentes do descumprimento da legislação pertinente;

- Comprovação do cumprimento das condições exigidas nas operações realizadas com benefício fiscal; - Propor políticas de controle do sistema de arrecadação de tributos estaduais.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 102

Page 103: PCCS TOCANTIS

AUDITOR ADJUNTO DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências das classes III do Auditor Adjunto da Receita Estadual e

da classe IV do Auditor Fiscal da Receita Estadual, exceto revisar ação fiscal, repetir lançamento de crédito tributário e supervisionar equipes de auditoria;

- Lançar crédito tributário decorrente de subfaturamento devidamente comprovado de mercadorias e serviços;

- Lançar crédito tributário decorrente da ausência do selo fiscal obrigatório nos documentos fiscais; - Elaborar estudos macroeconômicos que subsidiem políticas governamentais. FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE I - Efetuar levantamento e análise de dados econômico-fiscais e cadastrais na SEFAZ e/ou no contribuinte; - Preparar relatórios e/ou processos e/ou informações específicos de sua área de atuação; - Participar de elaboração de planos operacionais de sua área de atuação e responder por sua execução; - Oferecer suporte operacional e/ou instrumental para a elaboração de procedimentos e/ou processos da

sua área de atuação; - Realizar diligências fiscais; - Constituir crédito tributário com competência plena em procedimentos de fiscalização referentes a todos

os tributos estaduais e regimes de recolhimento quanto às obrigações tributárias principais e acessórias;

- Elaborar representação fiscal para fins penais nos Crimes contra a Ordem Tributária. FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE II - Exercer todas as atribuições e competências da classe I; - Elaborar e proferir decisão monocráticas em processos administrativos-fiscais; - Proceder a orientação do sujeito passivo, no tocante a aplicação da legislação tributária, por intermédio

de ato normativo e solução de consultas; - Realizar perícia em processos administrativos-fiscais. FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE III - Exercer todas as atribuições e competências das classes I e II; - Pronunciar-se nos pedidos de consultas, regimes especiais, isenção, anistia, moratória, remissão,

parcelamento e outros benefícios fiscais, definidos em Lei; - Supervisionar equipes de auditoria fiscal; - Auditar a rede arrecadadora e propor a aplicação de penalidades decorrentes do descumprimento da

legislação pertinente. FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, CLASSE IV - Exercer todas as atribuições e competências das classes I, II e III; - Prestar informações aos órgãos governamentais em matéria econômico-fiscal; - Repetir ação fiscal e revisar lançamento de crédito tributário.

ANEXO VII A QUE SE REFERE O ART. 29 DA LEI N.º , DE DE DE 2006.

ESTRUTURA DAS CARREIRAS EM EXTINÇÃO

GRUPO CARREIRA CARGO CLASSE REF. QUANTIFICAÇÃO CARGOS FUNÇÕES Tributação,

Arrecadação e Fiscalização –

TAF

Auditoria Adjunta da Receita Estadual

Auditor Adjunto da Receita Estadual

I II III IV

A a E A a E A a E A e E

826 463

Tributação, Arrecadação e

Fiscalização - TAF

Fiscalização da Receita Estadual

Fiscal da Receita Estadual

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

464

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ANEXO VIII A QUE SE REFERE O ART. 30, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº , DE DE DE 2006. QUANTIFICAÇÃO DOS CARGOS/FUNÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR REDENOMINADOS

GRUPO CARREIRA CARGO CLASSE REF. QUANTIFICAÇÃO

CARGO FUNÇÃO Tributação, Arrecadação e Fiscalização –

TAF

Auditoria Fiscal e Gestão

Tributária

Auditor Fiscal da Receita Estadual

I II III IV

A a E A a E A a E A a E

1.018 54

ANEXO IX A QUE SE REFERE O ART. 31, DA LEI Nº , DE DE DE 2006. ENQUADRAMENTO SALARIAL

CLASSE / REFERÊNCIA ATUAL CLASSE / REFERÊNCIA NOVA

A1 a C1 IA C2 IB C3 IC C4 ID C5 IE D1 IIA D2 IIB D3 IIC D4 IID D5 IIE E1 IIIA E2 IIIB E3 IIIC E4 IIID E5 IIIE F1 IVA F2 IVB F3 IVC F4 IVD F5 IVE

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PIAUÍ

LEI COMPLEMENTAR No 62, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2005 Dispõe sobre a reestruturação dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, Administração Financeira e Contábil – AFC e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ FAÇO saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a reestruturação dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, Administração Financeira e Contábil – AFC.

Art. 2o Aplica-se subsidiariamente a esta Lei o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado.

Art. 3o Para os efeitos desta Lei:

I - carreira é conjunto de classes da mesma natureza de trabalho, escalonados segundo o nível de complexidade e o grau de responsabilidade;

II - classe é a divisão básica dos cargos, segundo o nível de atribuição e complexidade;

III - referência ou padrão é o nível vencimental ou salarial integrante da faixa de vencimentos fixados para cada Cargo e atribuído ao servidor ocupante do mesmo, em decorrência do seu progresso salarial;

IV - grupo é o conjunto de categorias funcionais reunidas segundo a correlação e afinidades existentes entre elas quanto a natureza do trabalho e grau de conhecimento.

TÍTULO II CAPÍTULO I

DAS CARREIRAS DA SECRETARIA DA FAZENDA

Art. 4o As carreiras da Secretaria da Fazenda são compostas pelos seguintes grupos e cargos:

I - Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF:

a) Auditor Fiscal da Fazenda Estadual – AFFE;

b) Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual – AFAFE;

c) Técnico da Fazenda Estadual – TFE.

II - Grupo Administração Financeira e Contábil – AFC:

a) Analista do Tesouro Estadual – ATE;

b) Analista Auxiliar do Tesouro Estadual – AATE.

§ 1o Ficam transformados, na forma do Anexo I, os cargos de Agente Fiscal de Tributos Estaduais, Agente Auxiliar de Fiscal de Tributos Estaduais, Agente Tributário Estadual, Auxiliar Tributário

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Estadual, Arrecadador Tributário Estadual, Vigilante da Fazenda, Auxiliar de Serviços da Fazenda, Técnico de Controle Interno e Técnico Auxiliar de Controle Interno.

§ 2o Ficam transformados também os atuais cargos de Contador, Técnico Especializado, Agente Administrativo, Assistente Técnico, Escriturário, Técnico em Contabilidade, Auxiliar de Serviço, Auxiliar de Administração, Auxiliar Técnico, Datilógrafo, Eletricista, Motorista, Oficial de Administração, Técnico em Administração, Telefonista, Vigilante, Zelador e prestador de serviço, lotados na Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí, até 06 de outubro de 1989, no cargo de Técnico da Fazenda Estadual na forma do Anexo I.

Art. 5o O cargo de Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual – AFAFE será extinto na medida em que ocorra vacância.

Parágrafo Único - Fica proibido o provimento do cargo listado neste artigo bem como de cargos não referidos nos incisos I e II do art. 4º, sendo nulo de pleno direito qualquer ato que importe novo provimento.

Art. 6o Os cargos dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Administração Financeira e Contábil são constituídos, conforme o Anexo II, de 4 (quatro) classes, cada uma das quais com três referências.

§ 1o As classes, conforme o caso, e as referências são organizadas em nível crescente, respectivamente, de I a Especial e de A a C;

§ 2o A quantidade de cargos por classe e referência é prevista no Anexo III.

CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 7o Além de outras atribuições relativas ao exercício de suas competências legais, competem privativamente aos Auditores Fiscais da Fazenda Estadual:

I - desenvolver atividades de complexidade e responsabilidade elevadas, compreendendo auditoria fiscal e contábil em estabelecimentos;

II - constituir o crédito tributário;

III - prestar assessoramento especializado na área tributária, orientação, supervisão e controle das atividades inerentes às competências da Secretaria da Fazenda;

IV - desenvolver estudos e pesquisas, com vistas à compatibilização das políticas da tributação e arrecadação;

V - planejar, supervisionar e/ou coordenar as atividades de fiscalização relativas ao trânsito de mercadorias;

VI - elaborar e proferir decisões em processo administrativo fiscal, bem assim, em relação a processos de restituição de tributos e de concessão de benefícios fiscais;

VII - compor os órgãos de julgamento do processo administrativo fiscal nas instâncias administrativas;

VIII - supervisionar as atividades de orientação do sujeito passivo por intermédio de mídia eletrônica, telefone e plantão fiscal;

IX - exercer a fiscalização de outros tributos que não os instituídos pelo Estado, cuja competência lhe seja delegada pelo ente tributante, mediante convênio;

X - representar, preferencialmente, a Secretaria da Fazenda, mediante delegação do Secretário, interna e externamente ou junto a outros órgãos e instituições da administração pública e executar outras atividades correlatas que lhe sejam determinadas ou delegadas.

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Art. 8o Além de outras atribuições relativas ao exercício de suas competências legais, competem aos Técnicos da Fazenda Estadual:

I - desenvolver atividades de complexidade e responsabilidade média, compreendendo:

a) fiscalização do trânsito de mercadorias em unidade fixa ou móvel;

b) lavratura do termo de apreensão;

c) controle e recolhimento de impostos;

d) execução de diligências e atividades auxiliares de auditoria fiscal-contábil;

e) prestação de informações.

II - executar tarefas de arrecadação de tributos estaduais e emitir os documentos fiscais ou de arrecadação necessários a cada operação;

III - controlar mercadorias em trânsito e serviços de transporte com elas relacionadas, desenvolvidas em unidades de fiscalização fixa ou móvel;

IV - auxiliar o Auditor Fiscal da Fazenda Estadual na execução de suas atribuições;

V - executar outras atividades correlatas que lhe sejam determinada ou delegadas.

Art. 9o Além de outras atribuições relativas ao exercício de suas competências legais, competem aos Analistas do Tesouro Estadual:

I - desenvolver atividades de complexidade elevadas, compreendendo:

a) a elaboração de normas gerais da administração financeira e contábil do Estado;

b) a participação da elaboração da contabilidade do Estado e do plano de contas da Administração direta;

c) a emissão de parecer sobre o plano de contas da administração indireta;

d) a preparação da prestação de contas do Governador;

II - acompanhar e controlar a dívida flutuante, fundada interna e externa do Estado;

III - acompanhar as atividades econômico-financeiras das empresas que tenham a participação do Estado;

IV - orientar e coordenar as atividades dos órgãos em matéria de sua competência;

V - desenvolver atividades relacionadas à programação financeira do Estado;

VI - controlar os convênios que tenham ou não contrapartida do Estado;

VII - efetuar projeções sobre a evolução da despesa de pessoal, custeio e investimento;

VIII - acompanhar e analisar a exatidão da apropriação da despesa;

IX - promover estudo sobre sistematização, padronização e simplificação de normas, formulários e procedimentos de interesses comum dos órgãos;

X - administrar as operações de crédito incluídas no orçamento geral do Estado;

XI - manter e aprimorar sistemas de contabilidades, para processamento de informações, que permitam realizar e verificar a contabilização dos atos de todos os responsáveis pela execução dos

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orçamentos fiscal, investimento e da seguridade social, bem como promover as informações gerenciais necessárias a tomada de decisões e ao apoio a supervisões do Estado;

XII - promover a integração com os demais poderes do Estado em assuntos de administração financeira e de contabilidade;

XIII - acompanhar o pagamento dos precatórios do Governo do Estado;

XIV - executar outras atividades correlatas que lhes sejam determinadas ou delegadas.

Art. 10 Além de outras atribuições relativas ao exercício de suas competências legais, competem aos Analistas Auxiliares do Tesouro Estadual:

I - desenvolver atividades de complexidade e responsabilidade média, compreendendo:

a) conferência e acertos no balanço de abertura do exercício financeiro;

b) conferência do orçamento geral do estado;

c) registro, controle e análise das despesas e receitas orçamentárias e extra-orçamentárias do Estado;

d) registro e atualização da dividida pública estadual;

e) conciliação das contas orçamentárias, financeiras e patrimoniais do Estado;

f) acompanhamento e controle das receitas dos fundos de desenvolvimento.

II - elaborar os demonstrativos contábeis;

III - conferir e acompanhar a despesa com pessoal ativo e inativo;

IV - realizar aplicações financeiras das disponibilidades do Tesouro, acompanhando e controlando os rendimentos;

V - proceder as transferências de valores para pagamento da folha pessoal;

VI - gerir o fluxo de caixa do tesouro estadual, controlando o ingresso, as liberações e aplicações dos recursos financeiros do âmbito do Tesouro Estadual;

VII - auxiliar o Analista do Tesouro Estadual na execução de suas atribuições;

VIII - executar outras atividades correlatas que lhe sejam determinadas ou delegadas.

Art. 11 As competências do cargo de Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual serão definidas nas Disposições Transitórias desta Lei.

TÍTULO III DO PROVIMENTO

CAPÍTULO I DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 12 O concurso público para provimento dos cargos de que trata esta Lei poderá ser regionalizado e constará de provas de conhecimento nas matérias previstas no edital.

§ 1o Após as provas do concurso e de sua homologação, os candidatos a serem nomeados para os cargos da Secretaria da Fazenda farão curso de formação.

§ 2o A avaliação de títulos, cuja pontuação corresponderá no máximo a 10 % (dez por cento) do valor da primeira prova escrita, será realizada apenas para o provimento do cargo de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual e não terá caráter eliminatório.

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§ 3o º O candidato terá o direito de conhecer as razões de sua reprovação em qualquer das provas do concurso, sendo-lhe permitida a apresentação de recursos.

§ 4o Não podem participar de comissão, banca de concurso, as pessoas que tiverem cônjuge, companheiro, ou parente consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inscrito no concurso público.

§ 5o O prazo de validade dos concursos públicos para o provimento de cargos da Secretaria da Fazenda será de até um ano, contado da decisão de homologação do resultado.

§ 6o Durante o prazo do estágio probatório não poderá o servidor da Secretaria da Fazenda ser removido, redistribuído ou transferido.

Art. 13 O curso de formação terá a duração mínima de:

I - sessenta horas-aulas, para os cargos de nível médio;

II - cento e trinta horas-aulas, para os cargos de nível superior.

§ 1o A matrícula do candidato no curso de formação ficará condicionada a sua aprovação em todas as provas previstas no edital e a homologação do concurso público.

§ 2o Ao candidato inscrito em curso de formação fica assegurado uma bolsa no valor previsto em lei, assegurado o direito de opção entre a remuneração do cargo ocupado e a bolsa para aqueles que forem servidores públicos civis ou militares do Estado.

§ 3o A aprovação no curso de formação atenderá ao disposto no edital ou regulamento do concurso e constituirá requisito indispensável para a nomeação no cargo.

§ 4o O candidato inscrito no curso de formação fica sujeito à contribuição previdenciária.

§ 5o O candidato deverá ressarcir ao erário estadual o valor percebido a título de bolsa, se no momento da investidura não preencher os requisitos necessários ao desempenho do cargo ou pedir exoneração antes de completar dois anos de exercício.

CAPÍTULO II DOS REQUISITOS

Art. 14 Além dos requisitos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, para o provimento dos cargos da Secretaria da Fazenda é exigida:

I - formação de nível superior para os cargos de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual e Analista do Tesouro Estadual;

II - formação de nível médio para o cargo de Técnico da Fazenda Estadual e Analista Auxiliar do Tesouro Estadual.

Art. 15 Para investidura nos cargos de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual, Analista do Tesouro Estadual, Analista Auxiliar do Tesouro Estadual e Técnico da Fazenda Estadual será também exigida aprovação no curso de formação.

CAPÍTULO III DA NOMEAÇÃO

Art. 16 A nomeação dos servidores da Secretaria da Fazenda dar-se-á na primeira referência da classe inicial da carreira.

§ 1o Salvo quando nomeado em comissão, para cargo de Direção e Assessoramento Superior nos dois níveis mais elevados, durante o estágio probatório, nenhum servidor da Secretaria da Fazenda poderá ter exercício em outro órgão ou entidade.

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§ 2o Durante o estágio probatório, o tempo de afastamento do servidor da Secretaria da Fazenda não será computado para efeito de estabilidade, progressão e promoção.

§ 3o No caso de concurso regionalizado, a nomeação e lotação será feita exclusivamente na respectiva regional.

§ 4o Nos demais concursos públicos, a lotação inicial será feita nas regionais da Secretária da Fazenda, através de ato do Secretário da Fazenda, atendida rigorosamente a ordem obtida em concurso público.

CAPÍTULO IV DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

Art. 17 O desenvolvimento funcional do servidor fazendário dar-se-á através de progressão e de promoção, condicionadas à avaliação de desempenho, na forma prevista em regulamento.

§ 1o Progressão consiste na movimentação do servidor da referência em que se encontra, para outra imediatamente superior, dentro da respectiva classe.

§ 2o Promoção consiste na elevação do servidor à classe imediatamente superior àquela a que pertence, dentro do mesmo cargo.

Art. 18 O desenvolvimento funcional fica, em qualquer caso, condicionado a existência de vaga na referência ou classe e também ao atendimento cumulativo dos seguintes requisitos:

I - comprovação da escolaridade mínima exigida para o provimento do cargo, na forma prevista no artigo 14;

II - esteja em efetivo exercício funcional das atribuições do cargo;

III - não esteja em disponibilidade ou no exercício de mandato eletivo, ressalvado os casos previstos na legislação;

IV - não tenha, nos últimos doze meses, estado em licença para tratar de interesse particular ou se afastado, a qualquer título, sem ônus para os cofres públicos do Estado do Piauí;

V - não ter sofrido pena disciplinar, excetuada a de advertência, nos últimos dois anos;

VI - nos últimos doze meses, não tenha faltado injustificadamente ao serviço.

Parágrafo Único - O vencimento nas referências e classes da carreira é estabelecido por lei específica.

Art. 19 A progressão fica também condicionada cumulativamente ao atendimento dos seguintes requisitos:

I - cumprimento do interstício mínimo de 2 (dois) anos de exercício efetivo na referência ocupada.

II - conclusão de curso na área de atuação com no mínimo 40 (quarenta) horas-aula.

Art. 20 A promoção dependerá também do preenchimento simultâneo das seguintes condições:

I - cumprimento do interstício mínimo de 2 (dois) anos de efetivo exercício no nível ocupado;

II - conclusão de curso na respectiva área de atuação com no mínimo 100 horas-aulas;

Parágrafo Único - Nos cargos em que for exigida escolaridade de nível superior, a promoção para última classe da carreira fica ainda condicionada a conclusão de pós-graduação lato sensu na respectiva área fim.

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Art. 21 Os processos de desenvolvimento funcional serão realizados anualmente por comissão de avaliação, na forma prevista em regulamento.

§ 1o A Comissão será composta de 06 (seis) membros, sendo 03 (três) indicados pelo Secretário da Fazenda e 03 (três) servidores indicados pela entidade de representação de classe.

§ 2o O Presidente da Comissão que terá voto de minerva, será indicado pelo Secretário da Fazenda.

Art. 22 É vedado desenvolvimento funcional do servidor fazendário durante o estágio probatório, exceto ao final, quando poderá ser deferida uma movimentação de referência.

Parágrafo Único - Toda a movimentação relativa ao desenvolvimento funcional do servidor será motivada por escrito pela autoridade competente, sob pena de nulidade.

Art. 23 O ato de desenvolvimento funcional será declarado nulo quando não observar às disposições pertinentes.

§ 1o O servidor fazendário promovido indevidamente, salvo comprovada má-fé, não ficará obrigado a restituir o que houver recebido a maior.

§ 2o O servidor preterido na promoção será indenizado pela diferença da remuneração a qual tiver direito.

Art. 24 Aplicam-se aos servidores fazendários as disposições relativas ao provimento previstas no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado.

TÍTULO IV DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25 O vencimento, a remuneração, a gratificação pelo exercício de cargo ou função de direção, chefia e assessoramento, a gratificação natalina, o adicional de férias e as indenizações do servidor fazendário são disciplinados, no que couber, pelo Estatuto dos Servidores Civis do Estado e pela Lei Complementar 33, de 15 de agosto de 2003.

§ 1o Os servidores fazendários cumprirão jornada de trabalho de no máximo 40 (quarenta) horas semanais, na forma definida em regulamento, com duração diária e escala de trabalho fixada de acordo com as peculiaridades de suas funções, exceto os cargos de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual e Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual que ficam obrigados exclusivamente a apresentação de relatório de atividade de fiscalização, ressalvados os casos de atividade interna.

§ 2o As horas que excederem a jornada semanal serão compensadas na forma prevista em regulamento.

Art. 26 Fica proibida a concessão e o pagamento de qualquer vantagem remuneratória não prevista nesta Lei e na lei remuneratória específica.

CAPÍTULO II DAS VANTAGENS REMUNERATÓRIAS

Art. 27 Aos Servidores da Secretaria da Fazenda além do vencimento são devidas as seguintes vantagens pelo efetivo desempenho do cargo:

I - gratificação de incremento da arrecadação;

II - adicional noturno;

III - gratificação por participação no Conselho de Contribuintes;

IV - vantagens de natureza indenizatória;

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V - gratificação pelo exercício de atividade em posto fiscal;

VI - adicional de magistério quando ministrar curso sob patrocínio da Secretaria da Fazenda supervisionado pela Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas;

VII - gratificação incorporada na forma da Lei anterior à Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998.

Parágrafo Único - O adicional de magistério é devido ao servidor fazendário por aula efetivamente ministrada e será fixada, de acordo com a titulação do ministrante, por lei específica.

SEÇÃO I Gratificação de Incremento da Arrecadação

Art. 28 Aos servidores ocupantes de cargos efetivos dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF e Administração Financeira e Contábil – AFC é devida gratificação pelo incremento do valor efetivamente arrecadado com os impostos estaduais.

Parágrafo Único - Considera-se valor efetivamente arrecadado o que de fato ingressa no tesouro estadual proveniente da arrecadação de impostos, excluídas as transferências compulsórias.

Art. 29 O valor da gratificação de incremento da arrecadação será obtido por meio da divisão de fundo apurado trimestralmente e composto por:

I - quinze por cento sobre o valor de incremento real da receita tributária estadual arrecadada com os impostos, quando se atingir a meta;

II - dez por cento do incremento real da receita tributária estadual com os impostos, se a meta não for atingida, mas o valor do incremento superar o valor da inflação oficial medida pelo IBGE.

§ 1o A gratificação de incremento da arrecadação será atribuída ao servidor mensalmente, na forma definida em regulamento.

§ 2o Considera-se incremento real a diferença entre o valor arrecadado de impostos no mês de referência e no mesmo mês do exercício anterior, descontada a inflação oficial do período.

§ 3o A meta a ser criada terá seus parâmetros definidos em regulamento.

Art. 30 A gratificação será devida mensalmente aos servidores ativos, inativos e pensionistas do Fisco Estadual da atividade de tributação, arrecadação e fiscalização, e ou de controle de despesa, mantida a proporção definida na Lei especifica.

§ 1o A gratificação terá limite mensal máximo fixado em lei específica para cada cargo.

§ 2o O demonstrativo de incremento da receita dos impostos estaduais bem como o valor da gratificação a ser paga deve ser analisado e aprovado pelo Comitê Gestor da Fazenda.

§ 3o Esta gratificação não poderá ser percebida por servidor ocupante de cargo exclusivamente em comissão.

Art. 31 É vedado o pagamento desta gratificação a servidor afastado do efetivo exercício do cargo, exceto nos seguintes casos:

I - concessões previstas no art. 106 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994;

II - férias;

III - licença:

a) à gestante, à adotante e licença-paternidade;

b) para tratamento da própria saúde;

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c) por motivo de acidente em serviço ou por doença profissional;

d) prêmio por assiduidade;

IV - disponibilidade para o exercício de mandato classista de um dirigente por entidade de classe legalmente constituída e registrada um ano antes da publicação desta Lei.

V - participação em programa de treinamento regularmente instituído;

VI - participação em júri e em outros serviços obrigatórios por lei;

VII - missão ou estudos em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente;

VIII - afastamento preventivo do servidor, quando do processo não resultar punição.

Art. 32 Fica vedada a concessão e pagamento desta gratificação em caso da ausência de incremento do valor efetivamente arrecadado com impostos ou em valores superiores ao decorrente do rateio do incremento.

Art. 33 É vedada a remoção, a redistribuição, a transferência ou qualquer outra forma de provimento de servidor de outro órgão ou entidade do Estado para cargos efetivos da estrutura da Secretaria da Fazenda.

SEÇÃO II Do Adicional Noturno

Art. 34 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 20 % (vinte por cento), incidindo exclusivamente sobre o vencimento.

SEÇÃO III Da Gratificação por Participação no Conselho de Contribuintes

Art. 35 Os membros do Conselho de Contribuintes e o Procurador representante da Fazenda Estadual perceberão mensalmente gratificação, no mesmo valor fixado por lei específica.

§ 1o Será deduzido da gratificação o valor correspondente a cada ausência em sessão ordinária.

§ 2o Essa gratificação não se incorpora à remuneração ou proventos de inatividade para qualquer efeito.

SEÇÃO IV Da Ajuda de Transporte

Art. 36 Ao Auditor Fiscal da Fazenda Estadual e ao Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual no efetivo desempenho das atividades próprias do cargo será devida indenização de transporte, atendido ao valor máximo fixado por lei específica.

§ 1o Somente fará jus à indenização de transporte o servidor que estiver no efetivo desempenho das atribuições do cargo ou função e nos casos previstos nas alíneas ‘b’ e ‘c’ do inciso III e do inciso IV ao VIII do artigo 31 desta Lei.

§ 2o Dada a sua natureza, esta gratificação não se incorpora aos proventos de aposentadoria.

SEÇÃO V Da gratificação pelo exercício de atividade em posto fiscal.

Art. 37 Aos servidores ocupantes de cargos efetivos dos Grupos Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF é devida gratificação pelo exercício de atividade em posto fiscal, atendido ao valor máximo fixado por lei específica.

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§ 1o Somente fará jus à gratificação pelo exercício de atividade em posto fiscal, o servidor que estiver no efetivo desempenho das atribuições do cargo ou função, vedado o cômputo das ausências e afastamentos, ainda que considerados em lei como de efetivo exercício.

§ 2o Dada a sua natureza, esta gratificação não se incorpora aos proventos de aposentadoria.

§ 3o A gratificação de que trata o caput deste artigo deverá ser regulamentada por decreto do Governador do Estado do Piauí.

§ 4o Excepcionalmente, esta gratificação poderá ser percebida por servidor não ocupante de cargos do grupo TAF desde que atualmente desempenhe efetivamente atividade de arrecadação há pelo menos dez anos, não se computando nesse tempo qualquer afastamento não previsto no art. 32.

§ 5o A gratificação de que trata este artigo será regulamentada por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual.

CAPÍTULO III DA LICENÇA PARA ESTUDO E APERFEIÇOAMENTO

Art. 38 Além das licenças previstas no Estatuto dos Servidores Públicos Civis, ao servidor do Fisco Estadual será assegurado o direito de ausentar-se do serviço, sem prejuízo de sua remuneração normal, para estudo e aperfeiçoamento, no interesse da Secretaria da Fazenda, pelo tempo de até 2 (dois) anos, prorrogável por igual período (AC).

§ 1o O Interesse da Secretaria será avaliado objetivamente pelo Secretario da Fazenda do Estado do Piauí, sendo vedada a concessão desta licença para cursos existentes no Estado (AC).

§ 2o Ao servidor do Fisco Estadual beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida nova licença para estudo e aperfeiçoamento ou exoneração antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento (AC).

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES DISCIPLINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 39 Aos servidores da Secretaria da Fazenda, aplicam-se as disposições previstas no Título IV – Do Regime Disciplinar, e no Título V – Do Processo Administrativo Disciplinar, da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado.

CAPÍTULO II DAS PROIBIÇÕES

Art. 40 Além das proibições contidas no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, ao servidor da Secretaria da Fazenda nela lotados é proibido:

I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente;

Parágrafo Único - A violação destas proibições é punida com pena de demissão, sem prejuízo das sanções previstas no Estatuto do Servidor Público Civil do Estado do Piauí.

TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO EM QUADRO DE EXTINÇÃO

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Art. 41 Além de outras atribuições relativas ao exercício de suas competências legais, competem aos Auditores Fiscais Auxiliares da Fazenda Estadual:

I - desenvolver atividades de complexidade e responsabilidade média, compreendendo:

a) fiscalização sobre microempresas e sobre o trânsito de mercadorias;

b) lavratura do termo de apreensão;

c) controle e recolhimento de impostos;

d) execução de diligências, atividades de arrecadação e auxiliares de auditoria fiscal-contábil.

II - desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para a compatibilização das políticas de fiscalização e arrecadação;

III - prestar informações e auxílio ao Auditor Fiscal da Fazenda Estadual na execução de suas atribuições;

IV - executar outras atividades correlatas que lhe sejam determinadas ou delegadas.

CAPÍTULO II DAS VANTAGENS REMUNERATÓRIAS

Art. 42 Para ajuste dos atuais valores dentro da nova composição remuneratória, ficam extintas as seguintes verbas remuneratórias:

I - gratificação de risco de vida, instituída pelo art. 5º da Lei 4.193, de 27 de abril de 1988;

II - adicional de Produtividade, instituído pelo art. 68 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994;

III - gratificação do Controle Interno, instituída pelo art. 63 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994;

IV - gratificação Especial do Controle Interno, instituída pela Lei 4.551, de 26 de fevereiro de 1993 e o Decreto 9.272, de 29 de dezembro de 1994;

V - gratificação especial de rendimento fiscal, instituída pelo art. 6º da Lei 4.193, de 27 de abril de 1988;

VI - gratificação adicional, instituída pelo art. 65, da Lei Complementar n° 13, de 03 de janeiro de 1994.

Art. 43 Observada a situação pessoal de cada servidor quando da entrada em vigor desta Lei, o vencimento criado pela lei específica referida nesta Lei compreende e absorve os valores atualmente pagos a título de vencimento ou vencimentos, gratificação de risco de vida, adicional de produtividade, gratificação especial de rendimento fiscal, gratificação de controle interno, gratificação especial de controle interno e gratificação adicional.

§ 1o O vencimento dos cargos do Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, criado por lei específica, absorverá o vencimento, gratificação por risco de vida, adicional de produtividade, gratificação especial de rendimento fiscal e gratificação adicional.

§ 2o O vencimento dos cargos do Grupo Administração Financeira e Contábil – AFC, criado por lei específica, absorverá o vencimento, gratificação de controle interno, gratificação especial de controle interno e gratificação adicional.

§ 3o Fica vedada a concessão das vantagens absorvidas, na forma deste artigo, ou de vantagens com idêntico fundamento ou finalidade.

§ 4o VETADO.

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CAPÍTULO III DO ENQUADRAMENTO

Art. 44 O enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos efetivos do Grupo Arrecadação, Tributação e Fiscalização e Administração Financeira e Contábil terá como parâmetro o tempo de serviço no cargo até a última referência da Classe Especial descrita no Anexo III.

§ 1o O enquadramento dar-se-á independentemente do número de vagas existentes na classe ou referência

§ 2o O enquadramento não importará em redução de remuneração legalmente percebida, devendo eventuais diferenças entre o vencimento anterior e a resultante do novo enquadramento ser transformada em vantagem pessoal nominalmente identificada.

§ 3o Aplicam-se os requisitos de enquadramento previstos neste artigo aos servidores inativos e aos pensionistas.

Art. 45 Os acréscimos financeiros decorrentes do enquadramento serão implantados em folha de pagamento em janeiro de 2006 e dezembro de 2006 da seguinte forma.

I - em janeiro de 2006 os valores referentes ao enquadramento realizado até a Classe III, referencia “C” descrita no anexo III;

II - em dezembro de 2006 os valores referentes ao enquadramento realizado na Classe Especial do já referido anexo.

Art. 46 Os acréscimos financeiros decorrentes do enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos de Contador, Técnico Especializado, Agente Administrativo, Assistente Técnico, Escriturário, Técnico em Contabilidade, Auxiliar de Serviço, Auxiliar de Administração, Auxiliar Técnico, Datilografo, Eletricista, Motorista, Oficial de Administração, Técnico em Administração, Telefonista, Vigilante no cargo de Técnico da Fazenda Estadual serão implantados em folha de pagamento da seguinte forma: 50% (cinqüenta por cento) em janeiro de 2007 e 50% (cinqüenta por cento) em dezembro de 2007.

TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 47 O servidor fazendário afastado para servir a outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não fará jus a percepção da gratificação de incremento da arrecadação e da indenização de transporte.

Art. 48 Observado o art. 45, nenhuma redução da remuneração percebida legalmente poderá resultar da aplicação desta Lei, assegurada ao servidor da Secretaria da Fazenda nela lotado a percepção da diferença como vantagem pessoal nominalmente identificada.

Art. 49 Aos servidores que por decisão judicial tenham incorporado a ajuda de transporte ou obtido reajuste de remuneração não se aplicam as disposições remuneratórias desta Lei ou da Lei específica que fixar as respectivas vantagens, ressalvado o direito de opção pelo regime instituído por esta Lei, desde que se renuncie ao direito assegurado pela decisões judiciais respectivas.

Art. 50 Os ocupantes dos cargos de Contador e Técnico Especializado poderão optar por serem regidos pela Lei Complementar nº 038, de 24 de março de 2004, ou serem enquadrados na forma disciplinada pelo § 2º, do art. 4º desta Lei.

Parágrafo Único - A opção deverá ser formalizada, em termo próprio, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a partir da publicação desta Lei, significando o silêncio em opção pela Lei Complementar nº 038, de 24 de março de 2004.

Art. 51 Aplica-se a correlação prevista nesta lei, aos servidores inativos e aos pensionistas do Fisco Estadual, na forma do artigo 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

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Art. 52 Os cargos previstos no Art. 30, §2º, incisos II, “a” e “b”, III, “a”, “b”, “c” “d”, ‘e’ e ‘f’ e VI da Lei Complementar Nº. 28, de 09 de junho de 2003, com redação dada pela Lei Complementar nº 042 de 02 de agosto de 2004, são preferencialmente exercidos por servidor do Fisco Estadual.

Art. 53 Não se aplicam aos ocupantes de cargos regulados por esta Lei as gratificações previstas nos artigos 61, 63, 65 e 68 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994.

Art. 54 O artigo 66 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994, passa a viger com a seguinte redação: “Art. 66. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), incidindo exclusivamente sobre o vencimento.” (NR).

Art. 55 O art. 1º, § 4º, da Lei Complementar nº 33, de 15 de agosto de 2003, passa a viger com a seguinte redação:

“Art. 1º ...............................................................................................................................

...........................................................................................................................................

§ 1o As gratificações previstas nos incisos II e III serão pagas nos termos da legislação federal.” (NR).

Art. 56 O artigo 45 da Lei Complementar nº. 37, 09 de março de 2004, passa a viger com a seguinte redação: “Art. 45. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 20 % (vinte por cento), incidindo exclusivamente sobre o vencimento.” (NR).

Art. 57 O artigo 37 da Lei nº 5.377, de 10 de fevereiro de 2004, passa a viger com a seguinte redação: “Art. 37. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de vinte por cento, incidindo exclusivamente sobre o vencimento.” (NR).

Art. 58 Esta Lei deverá ser revisada até o dia 31 de Agosto de 2006 com a participação efetiva dos representantes das associações e sindicatos da Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí.

Art. 59 Ficam revogadas a Lei nº 3.123, de 30 de novembro de 1971; Lei Delegada nº 94, de 20 de junho de 1973; Lei 3.370, de 11 de dezembro de 1975; art. 9º da Lei 3.376, de 11 de dezembro de 1975; Lei 3.378, de 11 de dezembro de 1975; Lei 3.720, de 26 de dezembro de 1979; art. 80, IV e V, e § 4°, da Lei n° 3.808, de 16 de julho de 1981; Lei 3.924, de 29 de maio de 1984; Lei 4.063, de 11 de dezembro de 1986; artigos 5º, 6º e 7º da Lei 4.193, de 27 de abril de 1988; art. 15 da Lei 4.263, de 21 de março de 1989; artigos 16 e 17 da Lei nº 4.459, de 16 de março de 1992; Lei 4.551, de 26 de fevereiro de 1993; art. 15 e Anexo XXIV da Lei 4.627, de 07 de outubro de 1993; o Decreto nº 1.701, de 14 de novembro de 1973; Decreto 6.939, de 18 de dezembro de 1986; o Decreto 9.065, de 20 de dezembro de 1993; Decreto 9.272, de 29 de dezembro de 1994; Decreto 10.902, de 30 de outubro de 2002, e as demais disposições em contrário.

Art. 60 Os efeitos financeiros desta Lei serão implantados na forma da lei específica que disciplinar a remuneração dos servidores fazendários lotados na Secretaria da Fazenda e ficam condicionados ao atendimento dos requisitos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000.

Art. 61 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, observado o disposto no artigo anterior.

PALÁCIO DE KARNAK, em Teresina(PI), 26 de dezembro de 2005.

GOVERNADOR DO ESTADO

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Anexo I CARGOS TRANSFORMADOS

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGO CARGO Agente Fiscal de Tributos Estaduais Auditor Fiscal da Fazenda Estadual – AFFE Agente Auxiliar de Fiscal de Tributos Estaduais Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual – AFAFEAgente Tributário Estadual Auxiliar Tributário Estadual Arrecadador Tributário Estadual Vigilante da Fazenda Auxiliar de Serviços da Fazenda Contador Técnico Especializado Agente Administrativo Assistente Técnico Escriturário Técnico em Contabilidade Auxiliar de Serviço Auxiliar de Administração Auxiliar Técnico Datilógrafo Eletricista Motorista Oficial Administrativo Telefonista Vigilante Zelador Prestador de Serviço

Técnico da Fazenda Estadual

Técnico de Controle Interno Analista do Tesouro Estadual – ATE Técnico Auxiliar de Controle Interno Analista Auxiliar do Tesouro Estadual – AATE

Anexo II

ESTRUTURA DOS CARGOS DA SECRETARIA DA FAZENDA

QUADRO DA SECRETARIA DA

FAZENDA

GRUPOS QUE COMPÕEM O QUADRO DA

SECRETARIA DA FAZENDA

CARGO CLASSE REFERÊNCIA/PADRÃO

I A, B, C II A, B, C III A, B, C

Auditor Fiscal da Fazenda Estadual –AFFE

ESPECIAL A, B, C I A, B, C II A, B, C III A, B, C

Auditor Fiscal Auxiliar da Fazenda Estadual – AFAFE

ESPECIAL A, B, C I A, B, C II A, B, C III A, B, C

Grupo Tributação, Arrecadação e

Fiscalização - TAF

Técnico da Fazenda Estadual – TFE

ESPECIAL A, B, C I A, B, C II A, B, C III A, B, C Analista do Tesouro Estadual – ATE

ESPECIAL A, B, C I A, B, C II A, B, C III A, B, C

QUADRO DOS SERVIDORES

QUE COMPÕEM O QUADRO DA

SECRETARIA DA FAZENDA

Grupo Administração Financeira e

Contábil – AFC Analista Auxiliar do Tesouro Estadual - AATE

ESPECIAL A, B, C

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Anexo III DA QUANTIDADE DE CARGOS

CARGO CLASSE REFERÊNCIA QUANTIDADE

A 50 B 20 I C 15 A 29 B 15 II C 10 A 24 B 15 III C 10 A 14 B 10

Auditor Fiscal da Receita Estadual – AFRE

ESPECIAL C 08 A 11 B 5 I C 3 A 7 B 4 II C 2 A 6 B 4 III C 2 A 4 B 2

Auditor Auxiliar de Fiscal da Receita Estadual - AAFRE

ESPECIAL C 2 A 150 B 117 I C 100 A 120 B 100 II C 60

III A 120 B 70 C 42 A 50 B 30

Técnico da Receita Estadual –TER

ESPECIAL C 15 A 4 B 3 I C 3 A 4 B 3 II C 2 A 3 B 2 III C 1 A 2 B 2

Analista do Tesouro Estadual – ATE

ESPECIAL C 1 A 23 B 6 I C 2 A 3 B 2 II C 2 A 3 B 3 III C 2 A 2 B 1

Analista Auxiliar do Tesouro Estadual - AATE

ESPECIAL C 1

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MATO GROSSO DO SUL

DECRETO No 10.609, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 Institui funções de suporte fazendário e financeiro no Grupo Ocupacional Apoio Técnico Operacional do Plano de Cargos, Empregos e Carreiras do Poder Executivo, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII do art. 89 da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto nos §§ 1° e 2° do art. 3°, combinado com § 2° do art. 10, todos da Lei n° 2.065, de 29 de dezembro de 1999,

D E C R E T A:

Art. 1° Ficam instituídas, para compor a Tabela de Pessoal da Secretaria de Estado de Receita e Controle, no Grupo Ocupacional Apoio Técnico Operacional do Plano de Cargos, Empregos e Carreiras do Poder Executivo, de conformidade com as disposições da Lei n° 2.065, de 29 de dezembro de 1999, as seguintes funções:

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

II - Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Assistente Técnico Operacional;

III - Agente de Apoio Fazendário, integrando a categoria funcional de Agente Técnico Operacional.

Art. 2° Será exigido para ocupar a função de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro o nível superior completo, em qualquer área de conhecimento, sendo pontuado no concurso público, na prova de títulos, os cursos de pós-graduação de especialização, mestrado e ou doutorado, e para Assistente de Apoio Fazendário, o nível médio completo.

Art. 3° A função de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro terá como atribuições o planejamento, supervisão, coordenação, orientação e execução de tarefas inerentes às seguintes atividades:

I - colaboração, de acordo com o conhecimento técnico profissional, na execução dos serviços de administração tributária e financeira do Estado;

II - auxilio para a elaboração de estudos e levantamentos para apuração de receitas, execução de despesas e realização de pagamentos;

III - promoção de estudos e execução, supervisão e assessoramento nos campos de administração, economia e finanças, direito, contabilidade, e outros concernentes às atividades-meio dos órgãos que atuam na arrecadação e aplicação dos recursos financeiros do Estado;

IV - assessoramento e estudo em questões financeiras, contábeis, administrativas e orçamentárias, emissão de pareceres, a fim de contribuir para a correta aplicação dos recursos públicos;

V - participação nas fases de elaboração e execução do orçamento, registrando informações, conciliando dados e acompanhando seu desenvolvimento para assegurar o correto emprego dos recursos e sua eficiente utilização;

VI - auxílio no planejamento dos serviços relacionados à da estimativa da receita e previsão da despesa, administração dos recursos humanos, materiais e financeiros, gerindo as disponibilidades financeiras e sua destinação aos objetivos visados, conforme prioridades, sistemas e rotinas relacionadas a esses serviços;

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VII - apoio na avaliação dos resultados, quanto à gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades do Poder Executivo, bem como da aplicação dos recursos públicos por entidades que recebem subvenções ou outras transferências à conta do orçamento do Estado;

VIII - auxílio na promoção da infra-estrutura tecnológica de comunicação necessárias à integração e operação dos sistemas para atividades administrativas e operacionais e da comunicação eletrônica oficial entre os órgãos e entidades da administração estadual.

Art. 4º A função de Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro terá atribuições a execução de tarefas de média complexidade, inerentes às atividades descritas no art. 3°, em especial, as seguintes:

I - elaboração e emissão de correspondências oficiais e aplicação de normas administrativas e operacionais;

II - aplicação de leis, regulamentos e normas relacionadas com a administração dos serviços prestados pelo Estado, no respectivo setor de trabalho;

III - assistência direta a dirigentes, com desempenhos que exigem conhecimento de línguas estrangeiras, informática e redação oficial;

IV - auxílio na aplicação das técnicas de administração de pessoal, orçamento, material e patrimônio;

V - apoio na supervisão e orientação de trabalhos administrativos desempenhados por equipes de auxiliares;

VI - suporte administrativo aos agentes de arrecadação das receitas estaduais e dos responsáveis pela sua destinação e aplicação.

Art. 5º A função de Agente de Apoio Fazendário terá atribuições de execução de tarefas de baixa complexidade e repetitivas, e relacionadas a:

I - auxílio às tarefas de administração de pessoal, orçamento, material e patrimônio;

II - execução de trabalhos de recuperação, conservação e manutenção de equipamentos, mobiliários e instalações;

III - acompanhamento, controle e execução de trabalhos de entrada de dados em equipamentos de informática;

IV - serviços de transportes de agentes públicos, cargas e documentos de exclusivo interesse das atividades referidas no art. 3°.

Art. 6º Fica assegurado aos servidores ocupantes das funções instituídas no art. 1° o adicional de função previsto na alínea “l” do inciso III do art. 105 da Lei n° 1.102, de 10 de outubro de 1990, conforme redação dada pela Lei n° 2.157, de 26 de outubro de 2000, em valor calculado sobre o vencimento da respectiva classe, nas seguintes condições:

I - ao ocupante da função de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, 200% (duzentos por cento);

II - ao ocupante da função de Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro e de Agente de Apoio Fazendário, 50% (cinqüenta por cento).

§ 1° O adicional de função não será pago com as vantagens pessoais previstas nos arts. 2º e 3º da Lei nº 2.129, de 2 de agosto de 2000, e quando o servidor se afastar do exercício da função para ter exercício em outro órgão ou entidade do Poder Executivo, exceto se na Secretaria de Estado de Gestão de Pessoal e Gastos.

§ 2° O servidor permanecerá percebendo o adicional instituído neste artigo quando ocupar cargo em comissão de direção ou gerência em órgão ou entidade do Poder Executivo, até o terceiro nível hierárquico, e cujas atribuições tenham relação com as atividades descritas nos arts. 3°, 4º e 5º.

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Art. 7° O adicional de função não será pago ou terá seu valor reduzido quando o servidor estiver na classe A, B, C, D, E, F, G ou H e a sua remuneração mensal ultrapassar, respectivamente, a 5,0; 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5 ou 9,0 vezes o vencimento básico da respectiva classe.

§ 1° A remuneração, para fins do disposto neste artigo, compreende o somatório do vencimento com as gratificações inerentes ao cargo ou função, as vantagens pessoais incorporadas pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança e as percebidas com base nos arts. 2° e 3° da Lei n° 2.129, de 2 de agosto de 2000, e as vantagens discriminadas no art. 105 da Lei n° 1.102, de 10 de outubro de 1990, conforme redação dada pela Lei n° 2.157, de 26 de outubro de 2000, excluídas as referidas nas alíneas “a” e “c” do inciso I, e “a”, “e “, “g” e “h” do inciso II do mesmo artigo.

§ 2° Na hipótese de a remuneração apurada de conformidade com o parágrafo anterior exceder ao teto nele fixado, a redução será aplicada, na proporção do excesso, ao valor do adicional de função.

§ 3º Fica assegurado aos ocupantes da função de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, de Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro ou de Agente de Apoio Fazendário a percepção total ou diferença da vantagem pessoal não substituída pelo valor do adicional de função.

Art. 8° Aos profissionais ocupantes das funções referidas no art. 1° deste Decreto que comprovarem possuir escolaridade superior à exigida para o cargo ocupado será concedida a gratificação de escolaridade, conforme previsto no § 2° do art. 105 da Lei n° 1.102, de 10 de outubro de 1990, com redação dada pela Lei n° 2.157, de 26 de outubro de 2000, a partir de 1° de fevereiro de 2001.

§ 1° A gratificação corresponderá a 15 % (quinze por cento) se a escolaridade superior servir como capacitação para o exercício das atribuições da respectiva função, caso contrário será de 10 % (dez por cento), calculada sobre o vencimento da respectiva classe.

§ 2° Para os fins deste artigo, considera-se escolaridade superior para os Técnicos de Apoio Fazendário e Financeiro, curso de pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado, para os Assistentes de Apoio Fazendário e Financeiro, a graduação de nível superior completa, e para os Agentes de Apoio Fazendário a graduação de nível superior ou médio completo.

Art. 9° O servidor ocupante da função de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, de Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro e de Agente de Apoio Fazendário durante o período do estágio probatório não poderá se afastar do exercício da função, ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade ou ocupar cargo em comissão fora do âmbito da estrutura da Secretaria de Estado de Receita e Controle ou na área de atuação da Secretaria de Estado de Gestão de Pessoal e Gastos.

Art. 10. Os ocupantes de cargos integrantes do Grupo Ocupacional Apoio Técnico Operacional lotados e ou em exercício na Secretaria de Estado de Receita e Controle ou na Secretaria de Estado de Gestão de Pessoal e Gastos, que executam tarefas inerentes às atividades discriminadas nos arts. 3º, 4° ou 5° poderão apresentar, até trinta dias da vigência deste Decreto, opção pela transformação da respectiva função em:

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, se ocupante de função integrante da categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

II - Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro, se ocupante do cargo de Assistente Técnico Operacional e com nível médio ou superior;

III - Agente de Apoio Fazendário, se ocupante de função integrante da categoria funcional de Agente Técnico Operacional.

§ 1° A avaliação das condições para a transformação das funções dos servidores optantes, bem como do atendimento dos requisitos previstos no art. 8°, será feita por comissão, integrada por dois membros representantes da Secretaria de Estado de Receita e Controle e um da Secretaria de Estado de Gestão de Pessoal e Gastos, cujo titular baixará o ato de sua constituição.

§ 2º Os servidores do Quadro Suplementar poderão ser designados para ocupar as funções discriminadas neste artigo, se atenderem aos requisitos discriminados no art. 2º e, comprovadamente, estiverem executando tarefas vinculadas às atividades descritas nos arts. 3°, 4° e 5°, na Secretaria de

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Estado de Receita e Controle ou na Secretaria de Estado de Gestão de Pessoal e Gastos.

Art. 11. Ficam transformadas 55 (cinqüenta e cinco) funções integrantes do cargo de Profissional de Apoio Operacional, e 115 (cento e quinze) funções de Assistente de Administração, integrantes da Tabela Especial prevista no § 2° do art. 6° do Decreto n° 10.132, de 21 de novembro de 2000, nas seguintes funções:

I - 55 (cinqüenta e cinco) de Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro;

II - 115 (cento e quinze) de Assistente de Apoio Fazendário e Financeiro.

Art. 12. Os ocupantes das funções instituídas neste Decreto terão lotação privativa na Secretaria de Estado de Receita e Controle ou na Secretaria de Gestão de Pessoal e Gastos.

Art. 13. O adicional de função atribuído nos termos do art. 6° e a gratificação de escolaridade prevista no art. 8º integrarão a base de cálculo para pagamento da gratificação natalina e do abono de férias, bem como a contribuição para a previdência social e assistência à saúde.

Parágrafo único. O cálculo para a gratificação natalina e do abono de férias será a razão de um doze avos por mês de percepção no exercício ou no período aquisitivo e nos proventos de aposentadoria pela média dos sessenta últimos meses do valor que serviu de base para a contribuição para a previdência social.

Art. 14. Este Decreto entra em vigor em 1º de janeiro de 2002.

Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário.

Campo Grande, 27 de dezembro de 2001.

JOSÉ ORCÍRIO MIRANDA DOS SANTOS Governador

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RIO DE JANEIRO

LEI No 830, DE 7 DE JANEIRO DE 1985

Cria o Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, integrado de Carreiras e Classes, cujos quantitativos são os fixados no Anexo I.

Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorizado a transpor, por enquadramento no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, na forma estabelecida no Anexo II, os servidores da Administração Direta, enquadrados ou não nos Quadros Permanente e Suplementar instituídos pelo Decreto-Lei nº 408, de 2.2.79, que, em 31.7.84, encontravam-se lotados na Secretaria de Estado de Fazenda.

§ 1º - O ingresso dos servidores de que trata este artigo, mediante transposição, por enquadramento no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, não interromperá o tempo de serviço, para efeito de promoção, aposentadoria e demais direitos e vantagens.

§ 2º - Ficam extintos, pela transposição dos concorrentes a que se refere o Anexo II desta Lei os cargos dos Quadros Permanente e Suplementar instituídos pelo Decreto-Lei nº 408, de 2.2.79, e empregos cujos ocupantes tiveram sua situação funcional definida como integrantes do Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.

Art. 3º - O escalonamento vertical de remuneração instituído nesta Lei - Anexo I - terá como paradigma o vencimento da Classe A das carreiras de nível superior, o qual será fixado no valor correspondente a 50 (cinqüenta) UFERJs, na data da publicação desta Lei.

Parágrafo único - A correspondência de que trata este artigo indica, tão-somente, efeito de fixação inicial do vencimento, inexistindo qualquer relacionamento como eventuais alterações do valor da UFERJ.

Art. 4º - Fica instituído, para todos os ocupantes das carreiras funcionais previstas nos Anexos I e II desta Lei, o regime obrigatório de horário integral, que se caracteriza pela prestação de 8 (oito) horas diárias ou 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, vedado o exercício de funcionário fazendário em órgãos que não os da Secretaria de Estado de Fazenda.

Parágrafo único - Excetuam-se da restrição estabelecida neste artigo, in fine, os funcionários fazendários afastados para o exercício dos cargos definidos pelo itens III e IV, do artigo 79, do Decreto nº 2479, de 8.3.79.

Art. 5º - Poderão ser, por opção e mediante aprovação em provas seletivas, incluídos no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, na forma estabelecida no Anexo II, os contratados pela Administração Direta que, em 31.7.84, se encontravam em exercício na Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.

Art. 6º - Poderão ser, por opção e mediante aprovação em provas seletivas, incluídos no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, na forma do Anexo II, aqueles que, não abrangidos pelos artigos 2º e 5º desta Lei, e oriundos da Administração Indireta e Fundações dos Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal, se encontravam exercendo atividades em órgãos da estrutura da Secretaria de Estado de Fazenda em 31.7.84.

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Art. 7º - Ato do Poder Executivo definirá as atribuições das Carreiras do Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro previstas nesta Lei.

Art. 8º - Os servidores lotados na Secretaria de Estado de Fazenda na data prevista nos artigos 2º, 5º e 6º, nos cargos correspondentes às carreiras do Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, na forma do Anexo II, serão providos, por transposição, nas respectivas carreiras funcionais, independentemente dos quantitativos fixados no Anexo I, desde que em efetivo exercício em órgão fazendário na data de seu enquadramento.

Parágrafo único - Não se aplicará, para os ocupantes de cargos fazendários afastados nos termos dos itens III e IV, do artigo 79, do Decreto nº 2479, de 08.03.79, a condição estabelecida neste artigo, in fine.

Art. 9º - O ingresso no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda, na Classe C das carreiras, dar-se-á mediante concurso público, respeitado o disposto nos artigos 2º, 5º e 6º desta Lei.

§ 1º - O sistema de progressão vertical dar-se-á por promoção da letra C para B, e desta para a A, na mesma carreira e de uma carreira para outra imediatamente superior por acesso à Classe C, mediante concurso interno.

§ 2º - Os concursos e as provas de acesso de que trata o caput deste artigo e seu § 1º serão estabelecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda que deverá, para tanto, conveniar com a Fundação Escola de Serviço Público - FESP.

Art. 10 - Ficam excluídos dos benefícios instituídos pelas Leis nºs 589, de 25.10.82 e 610, de 29.11.82, os servidores que ingressarem no Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.

Art. 11 - Para cumprimento do disposto nos artigos 2º, 5º e 6º desta Lei, fica criada a Comissão Especial de Transposição para o Quadro Permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, que será composta e regulamentada por ato do Secretário de Estado de Fazenda, sob a orientação técnica do órgão específico da Secretaria de Estado de Administração.

Parágrafo único - Ao Órgão Setorial de Pessoal da Secretaria de Estado de Fazenda caberá apostilar as alterações funcionais dos servidores atingidos por esta Lei.

Art. 12 - Ficam extintos, nos Quadros Permanentes e Suplementar instituídos pelo Decreto-Lei nº 408, de 02.02.79, os cargos vagos, ou que vierem a vagar, das categorias funcionais de Oficial de Fazenda, Contador, Auditor e Técnico de Contabilidade.

Art. 13 - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 14 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir da efetivação das transposições, nela previstas, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1985.

LEONEL BRIZOLA Governador

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 125

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ANEXO I

QUADRO PERMANENTE DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA (ART. 1o DA LEI)

NATUREZA DA

ATIVIDADE CARREIRA FUNCIONAL CLASSE ESCALONAMENTO VERTICAL (I) QUANTITATIVO

I – CARREIRAS SINGULARES DE NÍVEL SUPERIOR

TÉCNICO DE FAZENDA A B C

100 90 80

13 17 20 ASSESSORAMENTO,

PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO TÉCNICO DE

CONTROLE INTERNO

A B C

100 90 80

21 29 34

II – CARREIRAS DE EXECUÇÃO E APOIO CONTÁBIL DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO CONTÁBIL CONTADOR

A B C

100 90 80

63 87 10

APOIO CONTÁBIL DE 2o GRAU

TÉCNICO DE CONTABILIDADE

A B C

50 45 40

9 12 14

III – CARREIRAS DE EXECUÇÃO E APOIO FAZENDÁRIO DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO

EXECUÇÃO FAZENDÁRIA DE NÍVEL

SUPERIOR OFICIAL DE FAZENDA

A B C

100 90 80

200 280 320

APOIO FAZENDÁRIO DE 2o GRAU AGENTE DE FAZENDA

A B C

50 45 40

75 105 120

ANEXO II

CONCORRENTES DE QUADRO PERMANENTE DA

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

ESPECIFICAÇÃO ESCOLARIDADE CLASSE CONCORRENTES

I – CARREIRAS SINGULARES DE NÍVEL SUPERIOR

A

Funcionários do Quadro Permanente, ocupantes dos cargos de Economista, Estatístico, Consultor Técnico, Engenheiro, Arquiteto, Assistente Jurídico, Bibliotecário, Técnico de Comunicação Social, Técnico de Administração e Técnico de Planejamento. Funcionários do Quadro Suplementar, ocupantes do cargo de Contador, com nível superior não específico.

B

TÉCNICO DE FAZENDA SUPERIOR

C Concurso Público

A Por opção, funcionários do Quadro Permanente e Suplementar, que exerçam o cargo de Auditor Interno e possuem nível superior.

B

TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO

SUPERIOR

C Concurso Público

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 126

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II – CARREIRAS DE EXECUÇÃO E APOIO CONTÁBIL DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO

A Funcionários do Quadro Permanente que exerçam o cargo de Contador e possuem nível superior de Contador.

B

Funcionários do Quadro Permanente, ocupantes do cargo de Técnico de Contabilidade que possuem curso superior de Contador e que estejam exercendo as atividades inerentes à carreira.

CONTADOR SUPERIOR

C VETADO

TÉCNICO DE CONTABILIDADE 2o GRAU A

Funcionários do Quadro Permanente que possuem diploma de Técnico de Contabilidade e estejam exercendo as atividades inerentes à carreira.

B C VETADO

III – CARREIRAS DE EXECUÇÃO E APOIO FAZENDÁRIO DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO

A Funcionários do Quadro Permanente, ocupantes do Cargo de Oficial de Fazenda.

B Funcionários do Quadro Permanente, ocupantes dos cargos de Agente Administrativo e Assistente de Administração, com nível superior.

OFICIAL DE FAZENDA SUPERIOR

C

Funcionários dos Quadros Permanente e Suplementar, ocupantes dos cargos de Agente Administrativo e Assistente de Administração, sem nível superior, com treinamento específico na FESP. Funcionários dos Quadros Permanentes e Suplementar, ocupantes dos cargos de Agente Auxiliar Administrativo, Datilógrafo, Mecanógrafo, Escriturário, Mecanotécnico e Oficial de Administração, com nível superior, sem nível superior, com treinamento específico na FESP. Funcionários efetivos do Quadro Suplementar, ocupantes do cargo de Contador, sem nível superior, com treinamento específico na FESP. Funcionários com mais de 10 (dez) anos de serviço, ocupantes dos cargos de Agente de Numerários e Valores, Auxiliar de Fazenda e Oficial de Fazenda, com treinamento específico na FESP. VETADO

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 127

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A

Funcionários dos Quadros Permanentes e Suplementar, ocupantes dos cargos de Assistente de Administração e Divulgação, Agente de Comunicação Social e Agente Auxiliar de PNH.

B

Funcionários Contratados da Administração Direta, ocupantes dos cargos de Assessor Administrativo, Auxiliar de Estatística, Assistente Jurídico, Assistente de Administração, Auxiliar de Engenharia, Contador, Economista, Mecanotécnico, Oficial de Administração, Oficial de Fazenda com menos de 10 (dez) anos de serviço, Técnico de Contabilidade, Técnico de Administração Social, obedecido o disposto no art. 5o. Funcionários da Administração Indireta e dos Poderes Públicos Federal e Municipal, ocupantes dos cargos de Agente Administrativo, Agente Previdenciário, Secretário, Auxiliar de Controle, Analista de D & M, Desenhista, Economista, Coordenador, Operador Data Entry, Agente de Comunicação Social, Técnico de Contabilidade, Técnico Previdenciário, Escriturário, Auxiliar Técnico e Auxiliar de Procura Especializado, obedecido o disposto no art. 6o.

AGENTE DE FAZENDA 2o GRAU

C VETADO

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 128

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PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 129

AMAZONAS

LEI ORDINÁRIA No 2.750, DE 23 DE SETEMBRO DE 2002 Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Secretaria de Estado da Fazenda e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAZONAS

D E C R E T A :

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1.º - Fica instituído, na forma desta Lei e seus anexos, o PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEFAZ, destinado a prover os recursos humanos necessários ao desenvolvimento dos serviços fazendários com garantia de eficácia da ação e das funções do Estado cometidas à Secretaria, dos direitos do cidadão contribuinte e da qualificação profissional e valorização dos servidores fazendários, mediante a observância dos seguintes princípios e diretrizes:

I vinculação à natureza das atividades e objetivos da Secretaria e ao nível de escolaridade requerido para o desempenho dos cargos;

II ingresso na carreira condicionado à aprovação em concurso público realizado em duas etapas;

III garantia de progressão e promoção funcional e salarial, nos termos desta Lei;

IV vinculação do desenvolvimento funcional no cargo e do exercício de cargos em comissão e funções de confiança à capacitação profissional sistemática e à avaliação de desempenho;

V adoção de sistema de capacitação que abranja programas de ambientação às atividades da organização, de formação técnica básica e de aperfeiçoamento técnico e gerencial;

VI avaliação de desempenho mediante princípios e critérios que levem em conta os resultados do desempenho organizacional e do desempenho individual;

VII compatibilização com a realidade da atividade fazendária e com o contexto regional.

CAPÍTULO II DA ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREIRAS

SEÇÃO I DO QUADRO DE PESSOAL EFETIVO

Art. 2.º - O Plano de Carreiras da SEFAZ, consubstanciado no Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria, é estruturado em Linhas de Atividades, Cargos, Carreiras, Classes, Padrões e quantidades constantes do Anexo I desta Lei.

Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei:

I Linha de Atividades é o conjunto ações básicas e necessárias ao desempenho da missão e aos objetivos da Secretaria de Estado da Fazenda cujas atividades tenham natureza correlata ou afim;

II Cargo é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, criado por lei, com denominação própria, número certo e retribuído pelos cofres do Estado;

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III Carreira é o agrupamento de classes da mesma denominação, escalonada segundo a hierarquia e a complexidade das responsabilidades inerentes às suas atribuições, para acesso privativo dos titulares de cargos que a integram;

IV Classe é a subdivisão da carreira que agrupa os cargos e seus ocupantes em função das atribuições, bem como do grau e tipo de conhecimento e experiência para seu exercício;

V Padrão é a posição do servidor na faixa de vencimentos da respectiva classe.

Art. 3.º - Os requisitos de qualificação mínima para provimento, e a descrição de atividades dos cargos que integram o Quadro de Pessoal Efetivo é a constante do Anexo II desta Lei.

Parágrafo único - O lançamento de tributos, através de lavratura de Auto de Infração e Notificação Fiscal, é de competência privativa dos ocupantes dos cargos de Auditor-Fiscal de Tributos Estaduais.

SUBSEÇÃO I DA TRANSPOSIÇÃO PARA O PLANO DE CARREIRAS

Art. 4.º - Transformados os cargos de provimento efetivo de acordo com as especificações do parágrafo único deste artigo, a transposição dos servidores da SEFAZ, da atual situação funcional para a prevista no Plano instituído por esta Lei, far-se-á, na forma da equivalência estabelecida no Anexo III.

Parágrafo único – Ficam transformados:

I em Auditor-Fiscal de Tributos Estaduais, os cargos de Auditor Tributário, Inspetor Fiscal, Fiscal de Tributos Estaduais e de Fiscal Auxiliar de Tributos Estaduais;

II em analista do Tesouro Estadual, os cargos de Auditor de Controle Interno, Consultor Fazendário, Técnico de Finanças Estaduais e de Técnico de Administração Fazendária;

III em Técnico de Arrecadação de Tributos Estaduais, os cargos de Agente de Arrecadação;

IV em Técnico da Fazenda Estadual, cargos de Assistente de Administração de Tributos Estaduais, Técnico Auxiliar de Finanças Estaduais e de Assistente Fazendário;

V em Assistente Administrativo da Fazenda Estadual, os cargos de Auxiliar de Serviços Fazendários.

Art. 5.º - As carreiras de Motorista Fazendário e Técnico Auxiliar de Manutenção integram o Plano de Carreiras na condição de carreiras em extinção, devendo os cargos serem extintos à medida que forem vagando.

Parágrafo único - Fica vedado, a partir da vigência desta Lei, o ingresso nas carreiras a que se refere o caput, assegurando-se a seus atuais integrantes o pleno exercício de suas atividades profissionais e todos os direitos e vantagens previstos em leis anteriores, desde que não colidam com as presentes disposições.

Art. 6.º - Respeitada a garantia estabelecida no artigo anterior, as atividades de condução de veículos, de manutenção e conservação serão realizadas através de execução indireta, desde que atendido o interesse público e exista iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada ao desempenho desses encargos.

SUBSEÇÃO II DO INGRESSO NO QUADRO DE PESSOAL EFETIVO

Art. 7.º - Respeitados os procedimentos estabelecidos nos artigos anteriores, o ingresso no Quadro de Pessoal Efetivo da SEFAZ dar-se-á no primeiro padrão da classe inicial do cargo, exclusivamente mediante habilitação em concurso público destinado a apurar a qualificação profissional exigida para o ingresso no padrão inicial de cada carreira, atendidas as seguintes condições:

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 130

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I o concurso será realizado em duas etapas, ambas de caráter eliminatório e classificatório, constituindo-se a primeira de provas ou de provas e títulos, e a segunda de curso de formação;

II os procedimentos exigidos para a inscrição e realização do concurso serão fixados em edital publicado na íntegra no Diário Oficial do Estado e, em forma de extrato, em jornais diários de grande circulação, com antecedência mínima de sessenta dias da realização da primeira etapa do concurso;

III o edital de abertura de inscrição de cada concurso mencionará expressamente o número de vagas e o seu prazo de validade, e especificará os requisitos de qualificação mínima para provimento do cargo postulado, na forma do Anexo II desta Lei, obrigatoriamente comprovados por ocasião da habilitação para a segunda etapa do concurso;

IV o número de candidatos submetidos à segunda etapa do concurso não poderá exceder a quantidade de vagas fixadas pelo edital;

V a não comprovação da escolaridade, no prazo previsto em edital, implicará na automática desclassificação do candidato, procedendo-se à sua imediata substituição, obedecida a ordem de classificação na primeira etapa do concurso;

VI os candidatos habilitados para a segunda etapa do concurso terão direito, a título de ajuda financeira, a uma bolsa correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da parte fixa da remuneração inicial da carreira a que estiverem concorrendo, a partir do início do curso até o dia de sua conclusão ou eliminação;

VII se o candidato for servidor da Administração Pública estadual direta ou indireta, ser-lhe-á garantido o direito de afastamento para participar da segunda etapa do concurso, bem como a faculdade de optar pela ajuda financeira referida no caput deste artigo ou pela percepção do vencimento e das vantagens de seu cargo ou emprego;

VIII concluída a segunda etapa do concurso, proceder-se-á à classificação final dos candidatos, para fins de homologação do resultado e posterior nomeação dos aprovados;

IX no prazo de validade do concurso, o candidato aprovado e classificado na forma deste artigo poderá ser nomeado, em caráter efetivo, para o padrão inicial da carreira para a qual haja concorrido;

X os habilitados em concurso portadores de deficiência serão nomeados para as vagas que lhes foram destinadas, observada a compatibilidade da deficiência com as atribuições do respectivo cargo, conforme dispuser o edital correspondente.

SUBSEÇÃO III DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 8.º - Após a nomeação e a posse, o servidor cumprirá estágio probatório de trinta e seis meses, durante o qual serão avaliadas sua capacidade, idoneidade e aptidão para o exercício do cargo e não poderá ser nomeado para cargo em comissão ou designado para função de confiança

§ 1.º - A análise do desempenho do servidor em estágio probatório será realizada a cada período de seis meses e basear-se-á na observação de fatos concretos e objetivos, de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos em ato próprio do Secretário de Estado da Fazenda.

§ 2.º - Na avaliação final expedir-se-á parecer conclusivo, devidamente fundamentado, sobre o desempenho do servidor, importando sua exoneração de ofício, na hipótese de reprovação e, se aprovado, sua efetivação, com direito automático às progressões devidas no período.

SUBSEÇÃO IV DO DESENVOLVIMENTO NAS CARREIRAS

Art. 9.º - O desenvolvimento do servidor na respectiva carreira dar-se-á através dos institutos da progressão e da promoção, respeitado o disposto nos artigos seguintes.

Art. 10 - Progressão é a mudança do servidor de um padrão para o imediatamente seguinte, dentro da mesma classe, independendo da existência de vaga e exigido o interstício mínimo de dezoito meses.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 131

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Art. 11 - Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente seguinte da mesma carreira, condicionada à existência de vaga e exigido o interstício mínimo de cinqüenta e quatro meses.

Art. 12 - As promoções obedecerão aos critérios de merecimento e, subsidiariamente, de antigüidade, e somente por este último critério poderá ser promovido o servidor em exercício de mandato legislativo ou sindical.

§ 1.º - A promoção por merecimento dependerá do preenchimento cumulativo dos seguintes requisitos:

I - O atingimento da carga horária mínima anual e a conclusão, com aproveitamento, dos cursos previstos no Plano de Capacitação do Servidor Fazendário de que trata o artigo 16 desta Lei, oferecidos pela SEFAZ, diretamente ou por meio de outras instituições;

II - avaliação de desempenho conclusiva, estabelecida em pontos, favorável à promoção;

III - existência de vaga na classe imediatamente superior;

IV - cumprimento do interstício mínimo fixado nesta Lei.

§ 2.º - No caso de empate na promoção por merecimento, terá preferência o servidor que tiver a maior média final obtida nos cursos de especialização e aperfeiçoamento oferecidos pela Instituição durante o período de permanência do servidor na classe.

§ 3.º - Terá preferência para ingresso nos cursos de que trata o inciso do § 1.º deste artigo o servidor com maior tempo de exercício na classe e, em caso de empate, o servidor com melhor média nas avaliações dos últimos cinqüenta e quatro meses.

Art. 13 - A promoção por antigüidade dar-se-á automaticamente, observado o limite máximo de um terço das vagas disponíveis no primeiro padrão da classe imediatamente superior, no caso de ter o servidor cumprido o interstício mínimo de cento e oito meses na classe que ocupa.

Parágrafo único - Ocorrendo empate na promoção por antigüidade, terá preferência o servidor que tiver obtido a maior média na avaliação de desempenho dos últimos cento e oito meses.

Art. 14 - O processamento das promoções ficará a cargo de Comissão instituída para esse fim, integrada por servidores designados pelo Secretário de Estado da Fazenda, garantida a participação de um representante de cada entidade oficial representativa de classe, respeitando-se estritamente o resultado final dos respectivos cursos de aperfeiçoamento ou especialização, ou, no caso da promoção por antigüidade, o disposto no artigo 13 desta Lei.

§ 1.º - A participação nos trabalhos da Comissão é considerada serviço relevante, não cabendo retribuição ou pagamento a qualquer título.

§ 2.º - O dirigente da área administrativa será membro nato da Comissão e a presidirá, competindo ao órgão de pessoal elaborar e fornecer, antes do início dos trabalhos, a relação de vagas em cada classe e dos servidores que concorrem às promoções.

§ 3.º - A primeira apuração de promoções e a se realizar após a publicação desta Lei obedecerá ao critério de antiguidade e considerará, para fins de classificação, o tempo de serviço no cargo, na classe e na referência em que se encontrava o servidor sob a égide da Lei n.° 2.343, de 19 de julho de 1.995.

Art. 15 - Concluídos os trabalhos da Comissão, será dado conhecimento prévio do resultado aos servidores através publicação no Diário Oficial do Estado e afixação no quadro de avisos de cada uma das unidades da Secretaria da Fazenda.

§ 1.º - O servidor que se julgar prejudicado poderá apresentar pedido de reconsideração à Comissão, no prazo de trinta dias, se lotado na Capital e de quarenta e cinco dias, se tiver exercício no Interior, contados da data de publicação das listagens de que trata o caput deste artigo.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 132

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§ 2.º - O pedido de reconsideração será examinado pela Comissão, que emitirá parecer fundamentado e, se o pedido for considerado procedente, retificará a listagem no prazo de quinze dias, dando ciência ao interessado, qualquer que seja a decisão.

§ 3.º - Concluído o exame dos pedidos de reconsideração, o presidente da Comissão encaminhará a proposta de promoção ao Secretário, que a apresentará ao Chefe do Poder Executivo para aprovação e publicação no Diário Oficial.

SUBSEÇÃO V DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 16 – O Plano de Capacitação Profissional do Servidor Fazendário compreenderá cursos de formação, ambientação, aperfeiçoamento ou especialização organizados e executados de forma integrada ao Plano de Carreiras e constituídos de módulos teóricos e práticos e outros programas regulares de qualificação vinculados à natureza e à complexidade das atribuições das diferentes classes das respectivas carreiras, consistindo de uma carga horária mínima anual de 60 horas por servidor, com os seguintes objetivos:

I nos cursos de formação, a preparação para o exercício das atribuições dos cargos mediante transmissão de conhecimentos, métodos e técnicas específicos;

II nos cursos de ambientação, a adaptação dos conhecimentos, habilidades e experiência profissional anteriormente adquiridos ao contexto organizacional da SEFAZ;

III nos cursos regulares de aperfeiçoamento ou especialização, a atualização técnica permanente para o adequado desempenho das atribuições inerentes à classe à qual o servidor pertença, o aprimoramento dos padrões e procedimentos adotados e a habilitação para o exercício de funções de direção e assessoramento;

IV em outros cursos, a aquisição de conhecimentos ligados à formação geral e ao desenvolvimento integral do servidor.

§ 1.º - Além dos objetivos especificados nos incisos I a IV deste artigo, os programas dos cursos de formação, capacitação, especialização e aperfeiçoamento devem propiciar o fortalecimento de uma cultura administrativa orientada para a eficácia organizacional, para a valorização do cliente-cidadão e da função pública e para a responsabilidade ético-social do servidor.

§ 2.º - Os programas serão formulados anualmente pelo orgão colegiado instituído para este fim, para o exercício seguinte, a partir do levantamento das necessidades organizacionais e individuais de capacitação, cabendo sua execução ao órgão próprio de capacitação de pessoal da Secretaria da Fazenda.

§ 3. º - As solicitações de quaisquer cursos não previstos no plano anual de capacitação deverão ser submetidas à apreciação do orgão colegiado que verificará a pertinência com os interesses da Instituição.

SUBSEÇÃO VI DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 17 - A avaliação de desempenho, elemento básico para desenvolvimento do servidor no Plano de Carreiras, é a análise do cumprimento de metas e do comportamento funcional observável no exercício do cargo, executada mediante sistema próprio que contemple os seguintes princípios e diretrizes:

I consideração conjunta da contribuição do servidor para resultados do desempenho da organização e característica de sua atuação funcional no processo de trabalho;

II qualidade do trabalho executado;

III avaliação pelo usuário do serviço prestado, quando for o caso;

IV objetividade dos processos e instrumentos de avaliação.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 133

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§ 1.º - A contribuição do servidor para o resultado do desempenho da organização será definida em plano de trabalho da Unidade Administrativa e previamente acordada com a chefia imediata, constituindo-se em plano individual de trabalho.

§ 2.º - A implementação dos dois planos será objeto de acompanhamento permanente pela chefia e pelo servidor, com o fim de ajustá-lo à dinâmica organizacional e à superveniência de fatos e acontecimentos que exijam sua redefinição e de propiciar ao servidor informações que lhe possibilitem ajustar seu desempenho à efetiva execução dos planos referidos.

§ 3.º - As características de atuação funcional do servidor serão avaliadas mediante sua observação e análise em relação a fatores escolhidos e definidos, em consonância com os seguintes princípios:

I adequabilidade à natureza das tarefas e metas;

II possibilidade de mensuração; e

III relevância para o processo de desenvolvimento do servidor e da organização.

§ 4.º - Os fatores poderão ser agrupados em conjuntos, de acordo com sua natureza técnica administrativa e comportamental propriamente dita e deverão ter ponderação diferenciada em função de sua importância para os resultados organizacionais.

CAPÍTULO III DA REMUNERAÇÃO

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 - A remuneração dos servidores da SEFAZ, observados, a classe, a referência e o padrão do servidor, é composta, por vencimento básico, retribuições e vantagens previstas em lei, na forma dos regulamentos específicos.

§ 1.º - É fixado o vencimento básico em R$136,00 (cento e trinta e seis reais) para todos os níveis da SEFAZ, valor a ser reajustado por lei que disciplina os vencimentos dos servidores públicos do Estado do Amazonas.

§ 2.º - Sobre o vencimento e a parte fixa das retribuições incidirão descontos, na razão ascendente, pelo descumprimento de obrigações funcionais, nos termos estabelecidos no regulamento.

§ 3º - Estendem-se aos aposentados e pensionistas da SEFAZ o que dispões o caput deste artigo.

SEÇÃO II DAS RETRIBUIÇÕES

Art. 19 - Como estímulo à eficiência individual, são devidas aos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda, na quantidade de quotas – partes fixa e variável - constantes das Tabelas 1 a 6 do Anexo IV desta Lei, as seguintes retribuições:

I Retribuição de Produtividade de Ação Fiscal - RPAF, devida aos ocupantes dos cargos de Auditor-Fiscal de Tributos Estaduais;

II Retribuição de Produtividade de Arrecadação - RPA, devida aos ocupantes do cargo de Técnico de Arrecadação de Tributos Estaduais; e

III Retribuição de Produtividade Fazendária - RPF, devida aos ocupantes dos Cargos de Analista do Tesouro Estadual, Analista de Tecnologia da Informação da Fazenda Estadual, Técnico da Fazenda Estadual, Assistente Administrativo da Fazenda Estadual, Motorista Fazendário e Técnico Auxiliar de Manutenção.

IV Gratificação de Atividade Judicante, devida pelo exercício da atividade de julgamento em primeira instância do Processo Tributário-Administrativo e corresponderá a 2.000 quotas.

PCCS dos Servidores do Quadro Administrativo da Secretaria da Fazenda 134

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Parágrafo Único - Além das quotas previstas na Tabela 1, do Anexo IV, serão atribuídas 200 quotas adicionais à Retribuição de Produtividade de Ação Fiscal – RPAF, ao servidor em exercício de atividade externa de fiscalização;

Art. 20 - As Retribuições de Produtividade de que trata o artigo anterior:

I serão devidas pelo efetivo exercício do cargo e pelo desempenho funcional individual e integrarão a remuneração para efeito de aposentaria, pensão, férias, nojo, gala, serviços obrigatórios por lei, participação autorizada pelo Governador do Estado, por indicação do Secretário de Estado da Fazenda, em cursos de aperfeiçoamento profissional, exercício de cargos eletivos de direção de entidade sindical, licença especial e licenças à maternidade, paternidade e para tratamento de saúde;

II somente serão pagas ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das carreiras da SEFAZ em efetivo exercício na Secretaria, bem como, quando no exercício de cargo em comissão no âmbito da Administração Pública Estadual, com ônus para o órgão de destino.

Art. 21 – O regulamento desta lei, disporá sobre a forma de aferição da Retribuição de Produtividade de Ação Fiscal – RPAF e da Gratificação de Atividade Judicante.

Parágrafo Único - A atividade judicante dar-se-á por período de dois anos, mediante designação feita por ato do Secretário de Estado da Fazenda, não podendo o servidor, neste período, exercer atividade de fiscalização direta ou indireta.

Art. 22 - A parte variável da Retribuição de Produtividade de Arrecadação – RPA corresponde à parcela atribuída proporcionalmente ao servidor pelo seu desempenho funcional individual e pelo atingimento de metas, até a quantidade máxima de quotas estabelecidas na Tabela 3 do Anexo IV desta Lei, distribuídas na forma abaixo:

I até 67% (sessenta e sete por cento) pelo desempenho funcional individual, nas atividades de arrecadação direta e indireta, conforme disposto no regulamento;

II até 33% (trinta e três por cento) pelo atingimento das metas programadas para a Unidade Regional ou, inexistindo esta, para a Unidade Administrativa a que o servidor estiver vinculado.

Art. 23 - A parte variável da Retribuição de Produtividade Fazendária – RPF, corresponde à parcela atribuída proporcionalmente ao servidor pelo desempenho funcional individual e pelo atingimento de metas, até a quantidade máxima de quotas estabelecidas na Tabela 4 do Anexo IV desta Lei, assim distribuídas:

I até 60% (sessenta por cento) pelo desempenho funcional individual, aferido na forma do disposto no regulamento;

II até 40% (quarenta por cento) pelo atingimento de metas fixadas para o órgão a que o servidor estiver vinculado, conforme disposto no regulamento.

SEÇÃO III DA GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE

Art. 24 - Gratificação de Localidade será devida, como quotas adicionais no percentual constante no Anexo IV, aos ocupantes dos cargos de Auditor-Fiscal de Tributos Estaduais, Técnico de Arrecadação de Tributos Estaduais e Assistente Administrativo da Fazenda Estadual pelo efetivo exercício das atribuições do cargo em Agências e Postos Fiscais da Fazenda em Municípios do Interior do Estado, agrupados de acordo com o grau de precariedade, ausência de infra-estrutura, dificuldade de acesso e de comunicação, conforme disposto no regulamento.

SEÇÃO IV DO PRÊMIO ANUAL DE PRODUTIVIDADE

Art. 25 - O Prêmio Anual de Produtividade previsto no artigo 18 da Lei nº 2343, de 19 de julho de 1995, com vistas ao estímulo coletivo para o atingimento e a superação de metas, passa a ser disciplinado pelas seguintes regras:

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I somente será devido aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo da Secretaria da Fazenda se, no ano anterior, a Receita Tributária Realizada for igual ou superior a R$-1.700.000.000,00 (hum bilhão e setecentos milhões de reais) e equivalerá a uma remuneração do mês de pagamento, devendo ser pago até o mês de fevereiro de cada ano;

II terá seu pagamento anual assegurado, na mesma proporção de seu atingimento, se a Receita Tributária Realizada for igual ou superior a 90% (noventa por cento) do valor a que se refere o caput deste artigo;

III se a Receita Tributária Realizada for igual ou superior a R$- 1.800.000.000,00 (hum bilhão e oitocentos milhões de reais), o prêmio anual será equivalente a uma remuneração e meia do mês de pagamento;

IV os valores fixados para as diversas hipóteses de percepção do Prêmio Anual de Produtividade serão atualizados, a partir de dezembro de 2002, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ou outro índice oficial de medição de inflação que venha a substituí-lo;

V para fins do cálculo da atualização prevista no inciso anterior, será feita a atualização da arrecadação de cada mês para o mês de dezembro do ano de referência pela variação do índice referido no mesmo dispositivo;

Parágrafo único – Ficam excluídos no calculo da Receita Tributária Realizada, para o fim do disposto neste artigo, os valores referentes ao do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, cujo produto da arrecadação pertence ao Estado nos termos do artigo 157, inciso I, da Constituição Federal.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 26 – O Chefe do Poder Executivo, através de ato próprio, editado no prazo de noventa dias, contados da publicação desta Lei, estabelecerá as instruções e os instrumentos necessários e complementares à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, dispondo, especialmente, sobre:

I capacitação profissional;

II atribuições inerentes aos cargos;

III critérios de aferição das retribuições de produtividade;

IV avaliação de desempenho;

V definição dos grupos de Municípios para fins de percepção da gratificação de localidade.

VI as regras para percepção do prêmio, devendo observar que o valor devido a cada servidor será condicionado:

a) à avaliação de desempenho e à respectiva Retribuição de Produtividade percebida durante o ano-base, considerada esta última em relação ao total que o servidor poderia atingir, excluídos ganhos eventuais;

b) ao tempo de serviço, nas mesmas hipóteses e condições previstas no artigo 20 desta Lei para as Retribuições de Produtividade:

§ 1.º - Observar-se-á, em relação ao cargo de Auditor Fiscal de Tributos Estaduais, a seguinte distribuição de atribuições entre suas classes:

I – 4ª e 3ª Classes - vistoria e fiscalização de mercadorias em trânsito e instrução processual oriunda dessas atividades, orientação e supervisão em unidades descentralizadas;

II – 2ª Classe:

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a) além das previstas no inciso anterior, as atividades relacionadas com gestão tributária, auditoria fiscal e contábil em estabelecimentos, julgamento do processo administrativo tributário; e

b) subsidiariamente, as atividades de tributação, revisão fiscal, estudos econômicos-tributários e, quando cabível, corregedoria funcional.

III – 1ª Classe e Classe Especial - com preferência sobre a 2ª Classe, as atividades previstas na alínea b, do inciso anterior, além das previstas na alínea a do mesmo inciso.

§ 2.º - Fica assegurado aos atuais ocupantes do cargo de Auditor Tributário o exercício da atividade de julgamento do processo administrativo tributário.

Art. 27 - O valor unitário das quotas estabelecidas no Anexo IV desta Lei é de R$-1,6120 (um inteiro e seis mil, cento e vinte milésimos de real), no mês de dezembro de 2001.

§ 1.º - A partir do mês de janeiro de 2.002, o valor a que se refere o caput deste artigo será obtido através da multiplicação do valor da quota do mês anterior pelo Índice de Desempenho Fazendário, obtido pela seguinte fórmula:

§ 2.º - Os elementos que compõem a fórmula enunciada no parágrafo anterior têm o seguinte significado:

§ 3.º - Quando o valor obtido na forma do parágrafo anterior for inferior a R$-1,1272 (um inteiro e um mil, duzentos e setenta e dois décimos de milésimos de real), será adotado este valor para a quota do mês de referência.

§ 4.º - O valor referido no parágrafo anterior será atualizado mensalmente, a partir de dezembro de 2.001, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ou outro índice oficial de medição de inflação que venha a substituí-lo.

Art. 28 - As diferenças a menor verificadas entre a quantidade de quotas fixadas no Anexo IV desta Lei e as correspondentes quotas estabelecidas pela Lei n.º 2.343, de 19 de julho de 1.995, serão incorporadas aos respectivos vencimentos ou proventos, a título de vantagem pessoal, obedecida a correlação entre padrões estabelecida por esta Lei.

Art. 29 – Fica mantida a Gratificação de Responsabilidade, autorizada pelo artigo 53 da Lei n.° 2.343, de 19 de julho de 1.995, atribuída aos ocupantes dos cargos em comissão e funções de confiança no âmbito da Secretaria de Estado da Fazenda.

Art. 30 – Revogadas as Leis n.º 1.898, de 1.º de fevereiro de 1.989, e 2.343, de 19 de julho de 1.995, e as demais disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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ACRE

LEI No 1.419, DE 1o DE NOVEMBRO DE 2001 Institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores da Secretaria de Estado da Fazenda.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração - PCCR dos Servidores da Secretaria de Estado da Fazenda, observando-se os princípios legais que norteiam a administração pública, com a finalidade de assegurar a continuidade administrativa e a eficiência do serviço público, mediante:

I - a adoção de um sistema permanente de avaliação profissional;

II - o reconhecimento do mérito funcional, através de critérios que proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

III - a valorização dos servidores que buscam constante aprimoramento profissional; e

IV - a valorização dos servidores cujo bom desempenho profissional garanta a qualidade dos serviços prestados à população.

Parágrafo único. O PCCR é um instrumento das ações específicas do desenvolvimento de recursos humanos e de valorização dos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda.

Art. 2º O PCCR visa prover a Secretaria de Estado da Fazenda de uma nova estrutura de carreiras, cargos e remuneração, observando os seguintes princípios fundamentais:

I - a profissionalização dos seus servidores, objetivando a qualidade e a eficiência do atendimento na prestação do serviço à população do Estado do Acre;

II – a normatização e regularização da situação funcional dos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda, após a efetivação do concurso público, nortear-se-á pelo Plano objeto desta lei;

III - a sistemática de evolução na carreira considerará a formação profissional e a avaliação de desempenho, com indicadores e critérios objetivos;

IV - universalidade, considerando a integração no Plano de todos os servidores que participam do processo de trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado da Fazenda;e

V - eqüidade, assegurando-se às categorias profissionais, para classificação, em grupos de cargos, a observância da qualificação profissional e a complexidade exigidas para o desenvolvimento das atividades e ações, bem como o nível de conhecimento e experiência, responsabilidade por tamanho de decisões e suas conseqüências e o grau de supervisão prestada ou recebida.

Art. 3° As regras estabelecidas e os princípios observados no presente PCCR, objeto desta lei, encontram-se em consonância com as regras estabelecidas pelo Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Acre, Constituições Federal e Estadual.

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TÍTULO II CAPÍTULO I

DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º O Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado da Fazenda é constituído pelos servidores das diferentes áreas de atuação do Estado e compreende:

I - cargos de provimento efetivo;

II - cargos em comissão;

III - funções gratificadas; e

IV - quadro de cargos em extinção.

§ 1º Cargo de provimento efetivo é o que detém o atributo de efetividade para o seu provimento, mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo, e ficam criados nos quantitativos e denominações constantes do anexo I, desta lei.

§ 2º Cargos em comissão são os de livre nomeação e exoneração, destinando-se às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento e serão preenchidos, no percentual de vinte e cinco por cento, por servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, criados na forma do art. 87 da Lei Complementar n. 63, de 13 de janeiro de 1999.

§ 3º Funções Gratificadas correspondem a funções de confiança, constituindo-se em um grupo de responsabilidades e atribuições adicionais, em caráter transitório e de confiança, exercidas exclusivamente por servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, criadas na forma do art. 88 da Lei Complementar n. 63/99.

§ 4º Cargos em extinção constituem-se de servidores admitidos anteriormente à Constituição de 1988, não amparados pelo art. 19 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, das Constituições Federal e Estadual, bem como aqueles relacionados no Quadro C do Anexo I desta lei.

Art. 5º Para efeito de enquadramento no PCCR, as categorias profissionais da Secretaria de Estado da Fazenda serão divididas em Grupo de Servidores de Apoio e Grupo de Tributação e Fisco, com observância da qualificação profissional e do nível de escolaridade exigidos para o desenvolvimento das atividades e ações, conforme Anexos II e III desta lei.

Art. 6º Os cargos da Secretaria de Estado da Fazenda estão escalonados em seis grupos, na forma a seguir elencada, de acordo com discriminação do Anexo I desta lei:

I - Grupo Básico I;

II - Grupo Básico II;

III - Grupo Médio;

IV - Grupo Tecnólogo;

V - Grupo Superior; e

VI - Grupo de Tributação e Fisco.

CAPÍTULO II DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

SEÇÃO I DO VENCIMENTO BÁSICO

Art. 7º A estrutura de vencimentos do Plano é constituída de seis grupos de cargos, contendo cada grupo vinte e um estágios de vencimentos, identificados em colunas e distribuídos em vinte e um níveis salariais, conforme discriminado nos Anexos II e III desta lei.

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§ 1º Grupo de vencimento é o agrupamento de cargos públicos, com igualdade de vencimentos básicos, em função do nível de escolaridade, experiência profissional e complexidade das ações.

§ 2º Estágio de vencimento é o número indicativo da posição do cargo na tabela de vencimento básico, correspondente a um valor, em ordem crescente, conforme a escala de progressão.

Art. 8º A fixação dos padrões de vencimento básico e dos demais componentes da remuneração dos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes da carreira;

II - os requisitos para a investidura; e

III - as peculiaridades dos cargos.

Art. 9º O vencimento básico estabelecido nesta lei incorpora os valores atualmente pagos em decorrência de sentença judicial transitada em julgado, bem como as parcelas que compõem os vencimentos atuais do servidor, excluindo as vantagens pessoais, que serão mantidas após o enquadramento.

Art. 10. A progressão na carreira dos servidores obedecerá, independente do critério de antiguidade e merecimento, o interstício de dezoito meses, com diferença de padrão de vencimento de cinco por cento, a partir da vigência do PCCR.

SEÇÃO II DAS VANTAGENS

Art. 11. Além do vencimento básico, o servidor da Secretaria de Estado da Fazenda fará jus às seguintes vantagens:

I - Gratificação de Produtividade;

II - Gratificação de Sexta-Parte;

III - Adicional de Titulação; e

IV - Auxílio-Transporte.

§ 1º O Adicional de Titulação, no máximo de vinte por cento, incidente sobre o vencimento básico do servidor, será concedido aos servidores detentores de títulos escolares, universitários e de especialização, expedidos por instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC ou pela Secretaria de Estado de Educação - SEE, nos percentuais definidos no Anexo IV.

§ 2º Não serão considerados os títulos, para os fins do § 1º deste artigo, quando exigidos como pré-requisito para o exercício do cargo.

§ 3º A vantagem estabelecida no § 1º deste artigo incorporar-se-á à remuneração do servidor que tenha, no mínimo, dez anos de efetivo exercício no cargo e que a esteja percebendo por três anos consecutivos no ato da aposentadoria.

§ 4º A Gratificação de Sexta-Parte será calculada nos termos do § 4º do art. 36 da Constituição Estadual.

Art. 12. Aos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda em efetivo exercício no órgão será devida uma gratificação, a título de produtividade, composta de uma parte variável e de uma fixa, de acordo com os limites estabelecidos no Anexo V desta lei.

§ 1º Para os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda ocupantes de cargos de chefia no órgão os limites da gratificação de produtividade de que trata o caput deste artigo poderão ser acrescidos em até cinqüenta por cento para ocupantes de cargos do Grupo de Tributação e Fisco, e em até vinte e cinco por cento para ocupantes de cargo do Grupo de Apoio, cuja aplicação será definida em decreto

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regulamentador.

§ 2º Fica assegurada a incorporação da gratificação de produtividade aos proventos e pensões, na forma do § 8º do art. 40 da Constituição Federal.

Art. 13. Os percentuais da gratificação de produtividade escalonar-se-ão nos grupos de vencimentos, na seguinte proporção:

I – aos servidores pertencentes ao Nível Básico I a gratificação de produtividade fixa corresponderá a setenta por cento do vencimento básico do servidor e a variável até o limite de trinta por cento, totalizando o percentual de cem por cento;

II – aos servidores pertencentes ao Nível Básico II a gratificação de produtividade fixa corresponderá a sessenta por cento do vencimento básico do servidor e a variável até o limite de quarenta por cento, totalizando o percentual de cem por cento;

III - aos servidores pertencentes ao Nível Médio a gratificação de produtividade fixa corresponderá a cinquenta por cento do vencimento básico do servidor e a variável até o limite de cinquenta por cento, totalizando o percentual de cem por cento;

IV - aos servidores pertencentes aos Níveis de Tecnólogo e Superior a gratificação de produtividade fixa corresponderá a trinta por cento do vencimento básico do servidor e a variável até o limite de setenta por cento, totalizando o percentual de cem por cento; e

V – aos servidores ocupantes dos cargos do Grupo de Tributação e Fisco a gratificação de produtividade corresponderá ao percentual de até duzentos por cento, incidente sobre o vencimento básico do grupo de nível superior, limitado ao valor desse percentual aplicado sobre o vencimento básico do Nível 9, conforme tabela do Anexo III desta lei.

Art. 14. Ao ocupante do cargo de Fiscal Auxiliar de Tributos Estaduais fica assegurada a percepção de uma vantagem pessoal, denominada Vantagem de Fiscal Auxiliar – VFA, resultante do novo enquadramento previsto nesta lei, constante do Anexo III, cuja percepção é devida somente enquanto não incidir na hipótese de reenquadramento para o nível superior.

Parágrafo único. A vantagem de que trata o caput deste artigo sofrerá os mesmos reajustes aplicáveis aos vencimentos básicos dos servidores em geral.

Art. 15. Conceder-se-á Auxílio-Transporte aos servidores em atividade, abrangidos por este plano, a fim de custear suas despesas no deslocamento da residência para o local de trabalho e deste para a residência, no valor de quarenta e quatro passagens de ônibus onde haja linhas regulares de transporte público, com descontos estabelecidos na seguinte proporção:

I - três por cento do vencimento básico dos servidores do Grupo Básico I e II; e

II - cinco por cento do vencimento básico dos servidores do Grupo Médio, Técnico e Superior.

CAPÍTULO III DO ENQUADRAMENTO NA CARREIRA

Art. 16. Os servidores contratados até 5 de outubro de 1988 serão enquadrados na tabela deste Plano, considerando o tempo de efetivo exercício no órgão.

§ 1º O enquadramento do servidor na tabela do PCCR é a adequação de seu cargo anterior para a situação nova definida no Plano, obedecidos os critérios estabelecidos nesta lei.

§ 2º No momento do enquadramento estabelecido nesta lei, gerando esta situação perda parcial da remuneração, a diferença será paga em destacado, como vantagem pessoal nominalmente identificada, devendo ser absorvida por ocasião de futuros reajustes.

§ 3º Em caso de concessões futuras de gratificações ou adicionais que se refiram à adequação do Plano ora estabelecido, as mesmas serão deduzidas do valor referente à vantagem pessoal, podendo inclusive absorvê-las.

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Art. 17. Fica assegurado aos ocupantes do cargo de Fiscal Auxiliar de Tributos Estaduais, admitidos anteriormente à promulgação da Constituição Federal de 1988, cuja escolaridade, para desempenho dos cargos criados por esta lei, seja incompatível, o direito de reenquadramento ao grupo a que pertence seu cargo, por ocasião da conclusão do curso exigível.

§ 1º Observado o disposto no caput deste artigo, o reenquadramento far-se-á no nível inicial do novo grupo.

§ 2º Aos integrantes do grupo de Tributação e Fisco, quando aprovados em concurso público para exercício de cargo do mesmo grupo a que pertencem, fica assegurado o enquadramento na mesma classe e referência em que se encontram.

Art. 18. O enquadramento dos cargos neste PCCR e na nova estrutura de cargos e vencimentos ocorrerá após a publicação desta lei.

Art. 19. O enquadramento dos servidores que foram admitidos até 5 de outubro de 1988 no novo cargo da carreira será efetuado levando-se em consideração os documentos comprobatórios da admissão no Estado do Acre, escolaridade, habilitação profissional, títulos, certificados ou diplomas de cursos realizados em escolas, faculdades ou universidades reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC ou pela Secretaria de Estado de Educação - SEE, e estes deverão ser apresentados ao órgão responsável pela avaliação e julgamento.

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 20. Aplica-se a este Plano, no que couber, a Lei Complementar n. 39, de 29 de dezembro de 1993.

Art. 21. O Poder Executivo regulamentará a presente lei e expedirá os demais atos complementares necessários à sua plena execução, bem como disciplinará os critérios para aferição da produtividade variável e dos cargos de chefia, a função dos cargos, os aspectos principais de suas atribuições de modo amplo e indicará os pré-requisitos para ingresso na carreira.

Art. 22. O cargo de Técnico em Administração passa a denominar-se Administrador.

Art. 23. Fica assegurado aos servidores do ex-território Federal do Acre, pertencentes ao Grupo Tributação e Fisco, transferidos ao Estado do Acre pela Lei n. 4.070/62 e amparados pelo art. 2º da Lei n. 821 de 7 de junho de 1985, todos os benefícios deste Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.

Art. 24. As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à conta de dotação orçamentária da Secretaria de Estado de Administração e Recursos Humanos.

Art. 25. Ficam revogadas as Leis n. 602, de 25 de novembro de 1976; n. 734, de 18 de março de 1981; n. 887, de 30 de junho de 1988 e n. 1.383, de 13 de março de 2001.

Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de junho de 2001.

Rio Branco, 1º de novembro de 2001, 113º da República, 99º do Tratado de Petrópolis e 40º do Estado do Acre.

JORGE VIANA Governador do Estado do Acre

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ANEXO I

QUADRO A

QUADRO PERMANENTE DE CARGOS DE APOIO DA SEFAZ

GRUPO OCUPACIONAL DENOMINAÇÃO DOS CARGOS QUANTIDADE

DE CARGOSPRÉ-REQUISITOS PARA

PROVIMENTO

BÁSICO I Auxiliar Operacional de serviços Diversos 30

Ensino Fundamental incompleto e/ou experiência na área de atuação do Cargo que ocupar.

BÁSICO II Motorista Oficial Telefonista Digitador

15 5

15

Ensino Fundamental completo e experiência ou curso na área de atuação do Cargo que ocupar.

NÍVEL MÉDIO

Técnico em Contabilidade Agente Administrativo Técnico em Microinformática Programador de Computador

90 68 2 2

Ensino Médio completo, Cursos Profissionalizantes Específicos, habilitação legal para o exercício da profissão, quando for o caso.

NÍVEL SUPERIOR

Administrador Contador Economista Estatístico Assistente Jurídico Arquivista Técnico da Fazenda Estadual Analista de Sistema

4 5

10 2 3 2

20 2

Ensino Superior completo em nível de licenciatura plena ou Bacharel, mais habilitação legal para o exercício da profissão, quando for o caso.

QUADRO B

QUADRO PERMANENTE DE CARGOS DO GRUPO TRIBUTAÇÃO E FISCO DA SEFAZ

GRUPO

OCUPACIONAL DENOMINAÇÃO DOS CARGOS QUANTIDADEDE CARGOS

PRÉ-REQUISITOS PARA PROVIMENTO

NÍVEL SUPERIOR Fiscal de Tributos Estaduais Técnico de Tributos Estaduais

100 20

Ensino Superior completo em nível de licenciatura plena ou Bacharel, mais habilitação legal para o exercício da profissão, quando for o caso.

QUADRO C

QUADRO EM EXTINÇÃO DE CARGOS DA SEFAZ

GRUPO

OCUPACIONAL DENOMINAÇÃO DOS CARGOS QUANTIDADE DE CARGOS SITUAÇÃO

BÁSICO I Agente de Atividades Fluviais 1 EM EXTINÇÃO

BÁSICO II

Agente de Mecanização e Apoio Agente de Telecomunicações e Eletricidade Agente Administrativo Auxiliar Datilógrafo

5 3

20 18

EM EXTINÇÃO EM EXTINÇÃO EM EXTINÇÃO EM EXTINÇÃO

NÍVEL MÉDIO Fiscal Auxiliar de Tributos Estaduais 26 TECNÓLOGO Tecnólogo em Heveicultura 2 EM EXTINÇÃO

NÍVEL SUPERIOR Técnico em Educação 11 EM EXTINÇÃO

ANEXO II

TABELA SALARIAL - SERVIDORES DE APOIO DA SEFAZ

BÁSICO I BÁSICO II MÉDIO TECNÓLOGO SUPERIOR NÍVEL ANOS MESES Salário R$ Salário R$ Salário R$ Salário R$ Salário R$ 21 30,0 360 663,32 795,99 1.061,32 2.520,63 3.183,96

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20 28,5 342 631,74 758,09 1.010,78 2.400,60 3.032,34 19 27,0 324 601,65 721,99 962,65 2.286,29 2.887,94 18 25,5 306 573,00 687,61 916,81 2.177,42 2.750,42 17 24,0 288 545,72 654,86 873,15 2.073,73 2.619,45 16 22,5 270 519,73 623,68 831,57 1.974,98 2.494,71 15 21,0 252 494,98 593,98 791,97 1.880,94 2.375,92 14 19,5 234 471,41 565,69 754,26 1.791,37 2.262,78 13 18,0 216 448,96 538,76 718,34 1.706,06 2.155,03 12 16,5 198 427,58 513,10 684,14 1.624,82 2.052,41 11 15,0 180 407,22 488,67 651,56 1.547,45 1.954,67 10 13,5 162 387,83 465,40 620,53 1.473,76 1.861,59 9 12,0 144 369,36 443,24 590,98 1.403,58 1.772,95 8 10,5 126 351,78 422,13 562,84 1.336,75 1.688,52 7 9,0 108 335,02 402,03 536,04 1.273,09 1.608,11 6 7,5 90 319,07 382,88 510,51 1.212,47 1.531,54 5 6,0 72 303,88 364,65 486,20 1.154,73 1.458,61 4 4,5 54 289,41 347,29 463,05 1.099,74 1.389,15 3 3,0 36 275,63 330,75 441,00 1.047,38 1.323,00 2 1,5 18 262,50 315,00 420,00 997,50 1.260,00 1 0,0 0 250,00 300,00 400,00 950,00 1.200,00

ANEXO III

TABELA SALARIAL - GRUPO TRIBUTAÇÃO E FISCO DA SEFAZ

NÍVEL MÉDIO NÍVEL SUPERIOR GRUPO NÍVEL ANOS MESES Salário R$ VFA R$ Salário R$ Produtividade R$

21 30,0 360 1.061,32 1.247,75 3.183,96 3.545,89 20 28,5 342 1.010,78 1.166,38 3.032,34 3.545,89 19 27,0 324 962,65 1.088,89 2.887,94 3.545,89 18 25,5 306 916,81 1.015,09 2.750,42 3.545,89 17 24,0 288 873,15 944,80 2.619,45 3.545,89 16 22,5 270 831,57 877,86 2.494,71 3.545,89 15 21,0 252 791,97 814,10 2.375,92 3.545,89 14 19,5 234 754,26 753,39 2.262,78 3.545,89 13 18,0 216 718,34 695,56 2.155,03 3.545,89 12 16,5 198 684,14 640,49 2.052,41 3.545,89 11 15,0 180 651,56 588,04 1.954,67 3.545,89

10 13,5 162 620,53 538,08 1.861,59 3.545,89 9 12,0 144 590,98 490,51 1.772,95 3.545,89 8 10,5 126 562,84 467,15 1.688,52 3.377,04 7 9,0 108 536,04 444,91 1.608,11 3.216,23 6 7,5 90 510,51 423,72 1.531,54 3.063,08 5 6,0 72 486,20 403,54 1.458,61 2.917,22 4 4,5 54 463,05 384,33 1.389,15 2.778,30 3 3,0 36 441,00 366,03 1.323,00 2.646,00 2 1,5 18 420,00 348,60 1.260,00 2.520,00 1 0,0 0 400,00 332,00 1.200,00 2.400,00

ANEXO IV

TITULAÇÃO

Grupo Básico I

Máximo 15%

1º Grau – cinco por cento do Vencimento Básico Somatório de cursos a cada 60 horas - cinco por cento do Vencimento Básico Curso Profissionalizante – dez por cento do Vencimento Básico

Grupo Básico II

Máximo 15%

2º Grau - cinco por cento do Vencimento Básico Somatório de cursos a cada 80 horas - cinco por cento do Vencimento Básico Curso Profissionalizante – dez por cento do Vencimento Básico

Grupo 3º Grau – vinte por cento do Vencimento Básico

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Nível Médio Máximo 20%

Somatório de cursos a cada 100 horas - cinco por cento do Vencimento Básico Por curso de 80 horas – cinco por cento do Vencimento Básico

Grupo Tecnólogo

Máximo 20%

Somatório de cursos a cada 150 horas - cinco por cento do Vencimento Básico Pós-Graduação – sete e meio por cento do Vencimento Básico Mestrado – dez por cento do Vencimento Básico Doutorado – quinze por cento do Vencimento Básico

Grupo Nível Superior Máximo 20%

Somatório de cursos a cada 150 horas – cinco por cento do Vencimento BásicoPós-Graduação – sete e meio por cento do Vencimento Básico Mestrado – dez por cento do Vencimento Básico Doutorado – quinze por cento do Vencimento Básico

ANEXO V

TABELA DE PERCENTUAL DE PRODUTIVIDADE DA SEFAZ

GRUPOS PRODUTIVIDADE FIXA PRODUTIVIDADE VARIÁVEL TOTAL

BÁSICO I 70% 30% 100% BÁSICO II 60% 40% 100% NÍVEL MÉDIO 50% 50% 100% TECNÓLOGO 30% 70% 100% NÍVEL SUPERIOR 30% 70% 100% TRIBUTAÇÃO E FISCO 30% 170% 200%

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RIO GRANDE DO SUL

LEI COMPLEMENTAR No 10.933, DE 15 DE JANEIRO DE 1997 Cria e extingue cargos no Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, reorganiza o plano de pagamento de seus servidores e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º- O Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda passa, a partir da data de vigência desta Lei, a ser constituído por uma nova e única carreira de nível superior, denominada de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, e pela carreira de nível médio de Técnico do Tesouro do Estado.

§ 1º - As atribuições da nova carreira de nível superior referida no "caput" deste artigo, composta pelos cargos de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, correspondem à consolidação das competências das atuais carreiras de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais, carreiras estas que entram em extinção.

§ 2º - A atual carreira de nível médio do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, constituída pelos cargos de Técnico em Apoio Fazendário, classes A, B, C, D e E, tem sua denominação alterada para Técnico do Tesouro do Estado, respectivamente com as classes A, B, C, D e E

Art. 2º - São princípios e ordenamentos constitutivos da carreira de Agente Fiscal do Tesouro do Estado do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda:

I - o ingresso por concurso público de provas, respeitado o direito à opção pela nova carreira, mediante a adesão e o enquadramento dos atuais titulares das carreiras de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais;

II - a opção referida no inciso anterior observará a competência originária do servidor obtida no respectivo concurso público e a equivalência da classe titulada com a classe a ser ocupada na nova carreira;

III - o provimento dos cargos será condicionado à existência de saldo de vagas, apurado mediante a diferença entre o total de cargos criados por esta Lei Complementar e os cargos titulados das carreiras ora em extinção, mais os titulados na nova carreira, sendo que o saldo será limitado ao total de cargos criados nesta Lei Complementar;

IV - a vedação de instituição de gratificações, adicionais, abonos e outras vantagens remuneratórias inerentes ao cargo efetivo, ressalvados a gratificação e prêmio de produtividade, o adicional por atividades penosas ou perigosas, as vantagens decorrentes do tempo de serviço e as gratificações pelo exercício de função e de representação, todos definidos em lei;

V - a estruturação da carreira em quatro classes, referentes à linha de promoção alternada por antigüidade e merecimento;

VI - o ingresso na carreira como titular de cargo de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, classe A, substituto, assim entendendo-se aquele cujo exercício, respeitadas as peculiaridades de formação profissional, ocorra nas repartições fazendárias de quaisquer municípios do território estadual, conforme designação da Administração Fazendária;

VII - a condição de substituto terá o interstício mínimo de 2 (dois) anos e o Agente Fiscal do Tesouro do Estado somente poderá ser promovido depois de vencido o prazo de substituição;

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VIII - o estabelecimento de exigência, onde couber, de formação profissional compatível com as funções, inclusive com recrutamento e seleção por especificidade profissional;

IX - o regime de trabalho de tempo integral, sendo obrigatório o comparecimento ao local de trabalho durante o horário de expediente, bem como em outros horários, quando convocado ou designado por autoridade competente, inclusive em regime de revezamento, mediante convocação ou designação;

X - a obrigatoriedade de participação em cursos de formação, como fator integrante do procedimento de avaliação para a efetivação nas funções do cargo, cujo ingresso ocorra por concurso público, nos termos do inciso I deste artigo;

XI - a não separação das atribuições, para os fins de recrutamento por concurso público, por áreas de atuação;

XII - a vedação do exercício de outra atividade pública ou privada, com exceção de cargo do magistério, observadas as prescrições constitucionais, e

XIII - a extensão aos titulares dos cargos de Agente Fiscal do Tesouro do Estado da possibilidade de designação para exercício das funções gratificadas da Secretaria da Fazenda privativas dos cargos de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais, respeitadas a graduação em Ciências Contábeis para a função de Contador e Auditor-Geral do Estado e o tempo de exercício do cargo.

Parágrafo único - A abertura de concurso público para a nova carreira de nível superior do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda fica condicionada à não existência de candidatos aprovados em concurso público para os cargos de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais, para os quais será facultada, na medida do provimento de vagas, a opção de nomeação para a nova carreira de Agente Fiscal do Tesouro do Estado.

Art. 3º - Ficam criados, no Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, 1.000 (um mil) cargos de Agente Financeiro do Tesouro do Estado, estruturados em carreira, nas classes A, B, C e D, assim distribuídos:

Agente Fiscal do Tesouro do Estado, Classe A.............170

Agente Fiscal do Tesouro do Estado, Classe B.............210

Agente Fiscal do Tesouro do Estado, Classe C.............300

Agente Fiscal do Tesouro do Estado, Classe D.............320

Art. 4º - Os vencimentos dos cargos de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, dos cargos de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais, os últimos em processo de extinção, do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, serão constituídos de uma parte básica, acrescida da Gratificação de Produtividade Fazendária, parcela esta mensal e variável composta de:

I - produtividade geral, de até 10% da respectiva parte básica dos vencimentos de cada classe; e

II - produtividade regional, de até 5% da respectiva parte básica dos vencimentos de cada classe.

Parágrafo único - As modalidades de Gratificação de Produtividade Fazendária referidas nos incisos deste artigo poderão ser percebidas concomitantemente, em cada mês, vedada a incidência cumulativa dos percentuais.

Art. 5º - A parte básica dos vencimentos dos cargos referidos no artigo anterior será calculada sobre o valor fixado para a classe "A", pelos seguintes índices de escalonamento vertical:

CLASSES ÍNDICES A 1,00 B 1,05 C 1,10 D 1,15

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Art. 6º - A parte básica dos vencimentos das carreiras do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, sobre a qual incidirá a política salarial do Estado, fica fixada como segue:

I - Agente Fiscal do Tesouro do Estado, Auditor de Finanças Públicas e Fiscal de Tributos Estaduais, Classe "A" ......................................................................... R$ 4.310,02

II - Técnico do Tesouro do Estado, Classe "E"......................................... R$ 1.200,14

Parágrafo único - Nos valores fixados no "caput" está absorvida a gratificação de representação prevista nos artigos 1º e 2º da Lei nº 7.852, de 14 de dezembro de 1983, e alterações, bem como os valores resultantes das disposições constantes do artigo 2º da Lei nº 8.129, de 13 de janeiro de 1986, e alterações, assim como as demais parcelas percebidas percentualmente sobre os vencimentos ou proventos, exceto as decorrentes do tempo de serviço e as mantidas por esta Lei Complementar.

Art. 7º - A Gratificação de Produtividade Fazendária será atribuída aos titulares dos cargos de nível superior do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, inclusive aos cargos ora colocados em extinção, que, no desempenho de suas atribuições, contribuírem para o incremento da eficiência e da eficácia das atividades inerentes à Secretaria da Fazenda.

Art. 8º - A gratificação a que se refere o artigo anterior será apurada e calculada mensalmente, em correspondência com o desempenho das atividades fazendárias, sendo este medido pelo número de pontos obtidos com o incremento da produção fiscal, da produção da cobrança administrativa e do ingresso efetivo resultante, bem como pelo desempenho das finanças públicas, no trimestre findo no mês que antecede ao mês anterior ao do pagamento, de acordo com as seguintes modalidades e pontuações:

I - a produtividade geral será devida pelo desempenho global, independentemente do local de exercício, quando a apuração da pontuação estabelecida no Anexo I desta Lei Complementar atingir a 1.500 pontos ao trimestre, correspondendo ao incremento no percentual de 6% da parte básica dos vencimentos da respectiva classe e, a cada 15 pontos excedentes, ao acréscimo de 1%, não cumulativos, observado o limite previsto no inciso I do artigo 4º desta lei complementar; e

II - a produtividade regional será devida pelo desempenho obtido no setor de exercício do cargo, no percentual de 5% da parte básica dos vencimentos da respectiva classe, quando a apuração da pontuação estabelecida na letra "a" do Anexo II atingir a 1.500 pontos ao trimestre, e, para apuração da pontuação estabelecida na letra "b" do Anexo II, será devida no percentual de 2,5% da respectiva parte básica dos vencimentos de cada classe, não cumulativos, quando a apuração atingir a 1.500 pontos, variando 0,5% a cada 15 pontos excedentes, observado o limite previsto no inciso II do artigo 4º desta Lei Complementar.

§ 1º - A Gratificação de Produtividade Fazendária, nas modalidades referidas nos incisos I e II deste artigo, se estende, nas mesmas condições, aos titulares dos cargos de Técnico do Tesouro do Estado, calculada cumulativamente com a gratificação referida no artigo 8º da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988.

§ 2º - Para os efeitos de pagamento, a Gratificação de Produtividade Fazendária, na modalidade referida no inciso I deste artigo, até que seja regulamentada e calculada, não será inferior a 5% da parte básica dos vencimentos de cada classe dos cargos de que tratam os incisos I e II do artigo 6º desta Lei Complementar, sendo que para o cargo referido no inciso II a parte básica dos vencimentos de cada classe será acrescida da Gratificação de Apoio Fiscal.

§ 3º - A Gratificação de Produtividade Fazendária fica acrescida aos vencimentos das respectivas categorias, para os fins de cálculo das demais vantagens, estendendo-se aos atuais inativos e pensionistas, em percentual idêntico aos percebidos pelos servidores em atividade, na modalidade prevista no inciso I deste artigo e na constante da letra "b" do Anexo II.

§ 4º - Os servidores fazendários que vierem a se inativar farão jus à Gratificação, de Produtividade Fazendária em percentual idêntico ao percebido pelos servidores em atividade, na modalidade prevista no inciso I deste artigo e na letra "b" do Anexo II.

§ 5º - Os servidores fazendários colocados à disposição não perceberão a Gratificação de Produtividade Fazendária, em nenhuma de suas modalidades, fazendo jus à sua percepção na inativação,

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conforme disposto nos parágrafos 3º e 4º deste artigo, se comprovado o exercício das atribuições durante 5 (cinco) anos contínuos ou 10 (dez) anos intercalados na Secretaria da Fazenda.

Art. 9º - O Governador do Estado poderá aprovar e autorizar programas especiais de fiscalização, cobrança, monitoramento e controle do gasto público, elaborados pelos respectivos departamentos da Secretaria da Fazenda, e o conseqüente pagamento a todos os servidores fazendários ativos, a titulo de parcela variável de caráter individual, trimestral e não incorporável, de prêmio-desempenho, quando os programas, direta ou indiretamente, resultarem em incremento real na arrecadação de impostos e ou em redução real na despesa.

Parágrafo único - O montante total dos recursos destinados para o pagamento do prêmio-desempenho referido no "caput" deste artigo não será superior a 50% do acréscimo real da arrecadação de impostos aferido no trimestre civil, em relação à média histórica.

Art. 10 - Os cargos de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais, do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda, entram em extinção, vedados novos provimentos e observados os seguintes procedimentos:

I - são extintos os cargos das classes iniciais que estiverem vagos na data da vigência desta Lei Complementar;

II - é garantida a promoção, nas respectivas carreiras em extinção, dos atuais titulares dos cargos;

III - são extintos os cargos seguintes à classe inicial das carreiras, cujas vagas não sejam necessárias para promoções dos atuais membros das carreiras;

IV - é aberto o prazo de 120 (cento e vinte) dias para que os atuais detentores dos cargos colocados em extinção optem pela carreira única ora instituída, mediante a adesão aos seus ordenamentos e princípios, conforme estabelecido no artigo 2º desta Lei Complementar; e

V - são garantidas, aos atuais inativos e àqueles que vierem a se inativar até o término do prazo referido no inciso anterior nas carreiras em processo de extinção, todas as vantagens remuneratórias da carreira de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, nos termos do disposto no § 4º do artigo 40 da Constituição Federal.

Art 11 - Os servidores efetivos e os estáveis integrantes dos cargos/funções em extinção de Auxiliar de Expedição e Limpeza, de Inspetor de Fazenda Classe S e de Auxiliar de Serviços Gerais I, lotados na Secretaria da Fazenda, terão absorvidos aos respectivos vencimentos básicos, conforme percebidos em cada classe/função até a vigência desta Lei as Parcelas Autônomas instituídas pela Tabela IV do Anexo Único referida no artigo 1º da Lei nº 8.291, de 18 de junho de 1987, e pelo artigo 3º da Lei nº 9.932, de 30 de julho de 1993, a gratificação referida no parágrafo único do artigo 12 da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988, bem como as parcelas remuneratórias especificadas no parágrafo único do artigo 6º desta Lei Complementar.

§ 1º - Os demais servidores efetivos e estáveis da Secretaria da Fazenda, que percebiam, até setembro de 1996, à gratificação de que trata o artigo 2º da Lei nº 8.129, de 13 de janeiro de 1986, e alterações, permanecem com a paridade remuneratória então vigente.

§ 2º - Sobre os valores resultantes das disposições do "caput" e parágrafo primeiro deste artigo incidirão as gratificações referidas no § 3º do artigo 8º desta Lei Complementar, e os reajustes da política salarial do Estado.

Art. 12 - Fica instituído o Comitê de Controle da Secretaria da Fazenda, junto ao Gabinete do Secretário, composto, paritariamente, por representantes da nova carreira de nível superior, das carreiras de nível superior em extinção e da carreira de nível médio, sob a presidência do titular da Pasta, com competência para avaliar, registrar e propor as necessárias medidas à execução desta Lei Complementar.

Art. 13 - O "caput" do artigo 8º da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 8º ...

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I - nos Postos Fiscais, 85%;

II - nas Turmas Volantes, 65%;

III - nos demais locais de trabalho, 50%."

Art. 14 - O "caput" do artigo 11 da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 11 Ao Técnico do Tesouro do Estado que for lotado em repartição fazendária do interior do Estado, exceto em Postos Fiscais e Turmas Volantes, por ela respondendo, no limite de suas atribuições e das que lhe forem expressamente delegadas pela autoridade competente, sob supervisão periódica de funcionários das carreiras de nível superior, nos termos do artigo 5º desta Lei, fica assegurada a percepção de uma gratificação, nominalmente identificável, correspondente a 15% sobre a parte básica de seus vencimentos, acrescida da Gratificação de Apoio Fiscal respectiva, respeitadas as seguintes condições:

I - que a repartição não tenha lotado e em exercício funcionários de nível superior da Secretaria da Fazenda;

II - que o funcionário tenha residência fixa na localidade em que se situar a repartição; e

III - que o funcionário já tenha cumprido o estágio probatório.

Art. 15 - Os valores percebidos em setembro de 1996, a titulo de diferença de caixa, referidos no artigo 3º da Lei nº 6.331, de 09 de dezembro de 1971, e alterações, incorporados aos vencimentos ou proventos, e os valores percebidos na mesma data por servidores inativados da Secretaria da Fazenda, a título de diferença decorrente das disposições da Lei nº 6.654, de 12 de dezembro de 1973, constituir-se-ão em "parcela autônoma pessoal", sobre a qual incidirá a política salarial do Estado.

§ 1º - Para os servidores inativos que incorporarem aos seus proventos a Gratificação de Apoio Fiscal, de que trata o artigo 4º da Lei nº 7.087, de 12 de setembro de 1977, e alterações, no percentual de 95%, fica assegurado, igualmente a titulo de "parcela autônoma pessoal", o valor correspondente à diferença entre este percentual e o previsto no inciso I do artigo 8º da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988, conforme a redação dada pelo artigo 13 desta Lei Complementar, a qual será absorvida ao vencimento básico de cada classe pelos reajustes da política salarial do Estado.

§ 2º - Aos Técnicos do Tesouro do Estado com exercício em Postos Fiscais fica mantida a percepção da Gratificação de Apoio Fiscal de 95% até a regulamentação da Gratificação de Produtividade Fazendária, de que trata esta Lei Complementar.

Art. 16 - Fica criada a Corregedoria-Geral do Tesouro do Estado, integrante da estrutura básica da Secretaria da Fazenda.

Parágrafo único - À Corregedoria-Geral do Tesouro do Estado incumbe a inspeção, a orientação e a disciplina das atividades dos agentes da Secretaria da Fazenda, e será integrada pelo Corregedor-Geral e 3 (três) Corregedores.

Art. 17 - O Corregedor-Geral é designado por ato do Chefe do Poder Executivo, escolhido dentre os titulares dos cargos de classe D das carreiras de Auditor de Finanças Públicas, de Fiscal de Tributos Estaduais e de Agente Fiscal do Tesouro do Estado indicados em lista tríplice pelo Secretário da Fazenda, para um mandato de 2 (dois) anos, admitida a recondução.

§ 1º - Em caso de impedimento por prazo inferior a 60 (sessenta) dias, o Corregedor-Geral será substituído pelo membro mais antigo da classe D das carreiras de nível superior do Quadro de Pessoal Efetivo da Secretaria da Fazenda.

§ 2º - Em caso de vaga ou de impedimento por prazo superior a 60 (sessenta) dias, será indicado novo Corregedor-Geral na forma do "caput" deste artigo.

§ 3º - A destituição do Corregedor-Geral, antes do término do mandato, dar-se-á mediante representação fundamentada do titular da Secretaria da Fazenda ao Chefe do Poder Executivo.

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Art. 18 - Os demais Corregedores serão indicados e designados na forma do "caput" do artigo anterior, recaindo a indicação dentre os titulares dos cargos de Auditor de Finanças Públicas, de Fiscal de Tributos Estaduais e de Agente Fiscal do Tesouro do Estado integrantes das duas últimas classes das carreiras, um dos quais obrigatoriamente da Classe D.

Art. 19 - À Corregedoria-Geral compete:

I - fiscalizar as atividades dos órgãos e agentes da Secretaria da Fazenda, realizando inspeções e correições e sugerindo as medidas necessárias ou recomendáveis para a racionalização e eficiência dos serviços;

II - efetuar, por determinação do Secretário da Fazenda, o preparo dos processos administrativo-diciplinares e sindicâncias, em que sejam indiciados integrantes das carreiras e cargos da Secretaria da Fazenda;

III - avaliar, para encaminhamento posterior ao Secretário da Fazenda os elementos coligidos sobre:

a) o estágio probatório de integrantes das carreiras da Secretaria da Fazenda; e

b) a atuação dos titulares de cargos da Secretaria da Fazenda concorrentes à promoção por merecimento.

IV - expedir, após aprovação do Secretário da Pasta, provimentos visando à simplificação e ao aprimoramento dos serviços da Secretaria da Fazenda;

V - convocar reuniões com os servidores da Secretaria da Fazenda para o debate de questões ligadas à sua atuação funcional;

VI - requisitar de qualquer autoridade certidões, diligências, exames, pareceres técnicos e informações indispensáveis ao bom desempenho de sua função;

VII - manter atualizados os prontuários da vida funcional dos servidores da Secretaria da Fazenda, nos quais deverão constar obrigatoriamente:

a) aproveitamento em cursos de aperfeiçoamento ou especialização profissional;

b) trabalhos publicados;

c) participação, como palestrante ou docente, ou apresentação de teses, em cursos de aperfeiçoamento, especialização profissional, congressos, simpósios, ou outras promoções similares;

d) desempenho de funções públicas relevantes; e

e) participação em entidades com finalidade cultural nas matérias afetas à atuação da Secretaria da Fazenda.

VIII - elaborar o regulamento do estágio probatório dos servidores da Secretaria da Fazenda;

IX - apontar ao Secretário da Fazenda as necessidades de pessoal ou de material, nos servidores afetos àquela Pasta;

X - fornecer suporte administrativo à Comissão de Concurso para os cargos integrantes do quadro fazendário;

XI - avaliar, permanentemente, a situação geral das carreiras integrantes do quadro de pessoal da Secretaria da Fazenda, no tocante à necessidade de criação de novos cargos, sua distribuição nas classes e respectivas lotações;

XII - exercer outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas ou delegadas; e

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XIII - manifestar-se sobre as propostas do Comitê de Controle da Secretaria da Fazenda, no que respeita às medidas de execução desta Lei Complementar.

Art 20 - Ao Corregedor-Geral e aos Corregedores será atribuída gratificação de direção, fixada, para o primeiro, em 18% (dezoito por cento) dos vencimentos da classe D do respectivo cargo e, para os últimos, correspondente à diferença entre os vencimentos da classe C e D dos respectivos cargos.

Art. 21 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar:

I - no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua vigência, para dispor especialmente sobre os critérios de cálculo das diversas modalidades de apuração da Gratificação de Produtividade Fazendária, do Prêmio-Desempenho e sobre a constituição do Comitê de Controle da Secretaria da Fazenda, bem como sobre as demais disposições desta Lei Complementar não especificadas no inciso II deste artigo; e

II - no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua vigência, para dispor sobre o procedimento de opção e adesão dos servidores referidos no inciso II do artigo 2º desta Lei Complementar, garantida a correspondência entre a classe titulada e a classe a ser exercida na nova carreira.

Art. 22 - As disposições desta Lei Complementar estendem-se, no que couber, aos inativos e pensionistas respectivos.

Art. 23 - As alterações subseqüentes nos vencimentos e na quantificação dos cargos das carreiras do Quadro a que se refere esta Lei Complementar serão objeto de lei ordinária

Art. 24 - Aplicam-se à nova carreira as disposições da Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, e alterações, bem como as normas estatutárias das carreiras colocadas em extinção, em matéria de regramento específico, que não forem conflitantes com a referida Lei Complementar.

Art. 25 - As despesas decorrentes da execução desta Lei Complementar correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 26 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 1º de janeiro de 1997, salvo quando diversamente estabelecido e quanto à matéria referente à alteração de vencimentos, a qual retroage a 1º de outubro de 1996.

Art. 27 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial o artigo 3º da Lei nº 6.331, de 09 de dezembro de 1971, o artigo 2º da Lei nº 8.129, de 13 de janeiro de 1986, e alterações, os artigos 9º e 10 da Lei nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 15 de janeiro de 1997.

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SÃO PAULO

LEI COMPLEMENTAR No 700, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1992 Institui Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os servidores das classes que especifica, da Secretaria da Fazenda e das Autarquias e dá providências correlatas

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

Artigo 1º – Fica instituído, na forma desta lei complementar, Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os servidores ocupantes de cargos e funções-atividades por ela identificados, pertencentes aos Quadros da Secretaria da Fazenda e das Autarquias, de acordo com os Anexos I e II e seus Subanexos.

Artigo 2º – O Plano de Cargos, Vencimentos e Salários organiza e escalona as classes que o integram, tendo em vista a complexidade das atribuições, os graus diferenciados de responsabilidade e de experiência profissional requeridos e as demais condições e requisitos específicos exigíveis para o exercício das respectivas atribuições, compreendendo:

I – a identificação, agregação e alteração de nomenclatura de cargos e/ou funções-atividades, bem como a instituição de novas classes;

II – o estabelecimento de sistema retribuitório específico, reunindo as classes em grupos remuneratórios, conforme o nível de escolaridade e grau de complexidade das atribuições dos cargos e das funções-atividades, de acordo com 3 (três) escalas de vencimentos, compostas de referências ou de referências e graus, na forma indicada nos Anexos III, IV e V;

III – a instituição de perspectivas básicas de mobilidade mediante progressão.

Artigo 3º – Para fins de aplicação de Plano de Cargos, Vencimentos e Salários instituídos por esta lei complementar, considera-se:

I – referência – símbolo indicativo do nível de vencimento do cargo ou salário da função-atividade;

II – grau – o valor de vencimento ou salário decorrente da progressão dentro da referência;

III – padrão – o conjunto de referência e grau;

IV – classe – o conjunto de cargos e funções-atividades de mesma denominação;

Artigo 4º – Para fins de implantação do Plano de Cargos, Vencimentos e Salários ficam instituídas as classes adiante relacionadas, cujos cargos serão criados e destinados mediante lei específica:

I – Analista Contábil;

II – Analista Técnico da Fazenda Estadual;

III – Assistente Técnico de Coordenador da Fazenda Estadual;

IV – Assistente Técnico da Fazenda Estadual I, II e III;

V – Chefe de Seção Técnica da Fazenda Estadual;

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VI – Contador Geral da Fazenda Estadual;

VII – Controlador de Pagamento de Pessoal Chefe;

VIII – Coordenador da Fazenda Estadual;

IX – Diretor de Divisão da Fazenda Estadual;

X – Diretor de Serviço da Fazenda Estadual;

XI – Diretor Técnico de Departamento da Fazenda Estadual;

XII – Diretor Técnico de Divisão Contábil;

XIII – Diretor Técnico de Divisão da Fazenda Estadual;

XIV – Diretor Técnico de Serviço da Fazenda Estadual;

XV – Julgador Tributário; e

XVI – Supervisor de Equipe Técnica da Fazenda Estadual.

§ 1º – A lei de que trata o “caput” deste artigo indicará os requisitos para o provimento dos cargos por ela criados.

§ 2º – As classes indicadas nos incisos VII e XII deste artigo, bem como as de Controlador de Pagamento de Pessoal II a IV e de Diretor Técnico de Serviço Contábil prevista no Subanexo 2 do Anexo II, que integra esta lei complementar, poderão vir a ser instituídas no âmbito das Autarquias do Estado, desde que compatíveis com sua estrutura organizacional e a natureza de trabalho, aplicando-se-lhes o disposto no parágrafo anterior.

Artigo 5º – As classes de que trata o artigo anterior, bem como aquelas cujas denominações foram alteradas, encontram-se indicadas no Anexo I, devendo suas atribuições serem definidas por decreto, mediante proposta da Secretaria da Fazenda, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicação desta lei complementar.

Artigo 6º – Para o provimento dos cargos adiante mencionados exigir-se-ão cumulativamente:

I – para os de Analista Contábil Inspetor e Analista Contábil Supervisor:

a) diploma de nível superior em ciências contábeis ou habilitação legal correspondente;

b) inscrição no Conselho Regional de Contabilidade; e

c) comprovada experiência em matérias relacionadas com a área contábil da Administração Pública de, no mínimo, 3 (três) anos;

II – para os de Analista para Despesa de Pessoal:

a) diploma de nível superior ou habilitação legal correspondente; e

b) comprovada experiência profissional nas matérias relacionadas com as atividades a serem desempenhadas, de, no mínimo, 2 (dois) anos;

III – para os de Auditor:

a) diploma de nível superior ou habilitação legal correspondente nas áreas de ciências contábeis, ciências econômicas, ciências administrativas ou ciências jurídicas e sociais; e

b) comprovada experiência profissional nas matérias relacionadas com as atividades a serem desempenhadas, de, no mínimo 2 (dois) anos:

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IV – para os de Contador:

a) diploma de nível superior em ciências contábeis ou habilitação legal correspondente; e

b) inscrição no Conselho Regional de Contabilidade;

V – para os de Contador Encarregado e Contador Chefe:

a) diploma de nível superior ou habilitação legal correspondente em ciências contábeis;

b) inscrição no Conselho Regional de Contabilidade; e

c) comprovada experiência em matérias relacionadas com a área contábil da Administração Pública, de, no mínimo, 2 (dois) anos;

VI – para os de Controlador de Pagamento de Pessoal I:

a) certificado de conclusão do curso de 2º grau ou equivalente; e

b) comprovada experiência profissional na área de administração de pessoal, de, no mínimo, 1 (um) ano;

VII – para os de Controlador de Pagamento de Pessoal II, III e IV:

a) certificado de conclusão do curso de 2º grau ou equivalente; e

b) comprovada experiência profissional em atividades correspondentes a averbação, preparo e controle de pagamento de pessoal, de no mínimo, 2 (dois), 3 (três) e 4 (quatro) anos, respectivamente;

VIII – para os de Técnico de Apoio à Arrecadação Tributária, certificado de conclusão de curso de 2º grau ou equivalente.

Artigo 7º – Os valores dos vencimentos e salários dos servidores abrangidos pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários ficam fixados de acordo com as escalas de vencimentos adiante mencionadas:

I – Escala de Vencimentos – Nível Intermediário, constituída de 2 (duas) referências, correspondendo, a cada uma, 6 (seis) graus, na conformidade do Anexo III;

II – Escala de Vencimentos – Nível Universitário, constituída de 4 (quatro) referências, correspondendo, a cada uma, 10 (dez) graus, na conformidade do Anexo IV;

III – Escala de Vencimentos – Comissão, constituída de 30 (trinta) referências, na conformidade do Anexo V.

Parágrafo único – Sobre os valores constantes das escalas de vencimentos a que se refere este artigo, incidirão cumulativamente os índices de reajuste geral aplicados aos servidores públicos, a partir de 1º de julho de 1992, até a data da publicação desta lei complementar.

Artigo 8º – As escalas de vencimento de que trata o artigo anterior são constituídas de Tabelas, aplicáveis aos cargos e funções-atividades, de acordo com a jornada de trabalho a que estejam sujeitos os seus ocupantes, na seguinte conformidade:

I – Tabela I, para os sujeitos à Jornada Completa de Trabalho, caracterizada pela exigência da prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho;

II – Tabela II, para os sujeitos à Jornada Comum de Trabalho, caracterizada pela exigência da prestação de 30 (trinta) horas semanais de trabalho;

Artigo 9º – A retribuição pecuniária dos servidores abrangidos pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários compreende vencimentos e salários, na forma indicada no artigo 7º desta lei complementar, bem como as vantagens pecuniárias adiante enumeradas:

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I – adicional por tempo de serviço de que trata o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, que será calculado na base de 5% (cinco por cento) por qüinqüênio de serviço sobre o valor dos vencimentos, não podendo esta vantagem ser computada nem acumulada para fins de concessão de acréscimo ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, nos termos do inciso XVI do artigo 115 da mesma Constituição;

II – sexta-parte dos vencimentos;

III – gratificação retribuída mediante “pro labore” a que se referem os artigos 11 e 12 desta lei complementar;

IV – décimo terceiro salário;

V – salário família e salário-esposa;

VI – ajuda de custo;

VII – diárias;

VIII – outras vantagens pecuniárias previstas nesta ou em outras leis, inclusive gratificações.

Artigo 10 – Progressão é a passagem do servidor de um grau para o imediatamente superior dentro da respectiva referência.

§ 1º – A progressão de que trata este artigo será processada anualmente.

§ 2º – Os critérios para realização da progressão, bem como o período em que ocorrerão os certames, serão definidos por decreto a ser editado no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da publicação desta lei complementar, mediante proposta da Secretaria da Fazenda.

§ 3º – Os interstícios mínimos para fins de progressão, computado sempre o tempo de efetivo exercício do servidor no grau da referência em que estiver enquadrado seu cargo ou função-atividade e observadas as escalas de vencimentos adiante mencionadas, serão de:

1. para a Escala de Vencimentos – Nível Universitário, 2 (dois) anos, na passagem do grau A para B e do grau B para o C; e 3 (três) anos na passagem para cada um dos graus subseqüentes, integrantes do padrão;

2. para a Escala de Vencimentos – Nível Intermediário, 4 (quatro) anos, na passagem do grau A para B; 5 (cinco) do grau B para o C; do C para o D e do D para o E; e 6 (seis) anos, do grau E para o F.

§ 4º – Interromper-se-á o interstício quando o servidor estiver afastado para ter exercício em cargo função-atividade ou função de natureza diversa daquela de que é ocupante, exceto quando:

1. for designado para função retribuída mediante gratificação “pro labore”, a que se referem os artigos 11 e 12 desta lei complementar;

2. for nomeado para o cargo em comissão ou designado para função de confiança, constante do Plano de Cargos, Vencimentos e Salários;

3. for designado para função de serviço público retribuída mediante “pro labore”, nos termos do artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968, correspondente a cargos em comissão do Plano de Cargos, Vencimentos e Salários;

4. estiver ou vier a ser afastado nos termos dos artigos 78, 79, 80 e 82 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968;

5. estiver ou vier a ser afastado nos termos do § 1º do artigo 125 da Constituição do Estado;

6. estiver ou vier a ser afastado, sem prejuízo dos vencimentos ou salários, para participação em congressos, cursos ou demais certames relacionados à área fazendária, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias.

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Artigo 11 – O exercício de funções de encarregatura e chefia de unidades que venham a ser caracterizadas como atividades específicas da classe de Técnico de Apoio à Arrecadação Tributária será retribuído com gratificação “pro labore” calculada mediante a aplicação de percentuais sobre o valor do grau “F” da referência dessa classe, na seguinte conformidade:

Denominação da Função Percentuais Encarregado de Setor 14%

Chefe de Seção 29%

Artigo 12 – O exercício de funções de chefia de unidades que venham a ser caracterizadas como atividades específicas da classe de Julgador Tributário será retribuído com gratificação “pro labore” correspondente a 29% (vinte e nove por cento)do valor do grau “F” da referência dessa classe.

Artigo 13 – Os servidores designados para o exercício das funções a que aludem os artigos 11 e 12 desta lei complementar não perderão o direito à gratificação “pro labore” quando se afastarem em virtude de férias, licença-prêmio, gala, nojo, júri, licença para tratamento de saúde, faltas abonadas. serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo exercício para todos os efeitos.

Artigo 14 – Nas hipóteses aludidas nos artigos 11 e 12 desta lei complementar, o substituto fará jus à gratificação “pro labore” atribuída à respectiva função, durante o tempo em que a desempenhar.

Artigo 15 – Para os fins previstos nos artigos 11 e 12 desta lei complementar, a quantificação das funções, bem como a identificação das respectivas unidades a que se destinam, serão estabelecidas em decreto a ser editado no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta lei complementar, mediante proposta da Secretaria da Fazenda e com a prévia manifestação da Secretaria da Administração e Modernização do Serviço Público.

Artigo 16 – As gratificações “pro labore” de que tratam os artigos 11 e 12 desta lei complementar serão computadas para fins de cálculo do décimo terceiro salário, de acordo com o § 2º do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989.

Artigo 17 – Poderá haver substituição para os cargos constantes da Escala de Vencimentos - Comissão, a que se refere o inciso III do artigo 7º desta lei complementar, respeitados os requisitos estabelecidos para o respectivo provimento, nas situações previstas no § 3º do artigo 7º da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, observado o disposto nos artigos 80 a 83 da citada lei complementar, a ser exercida por servidores pertencentes:

I – ao sistema retribuitório instituído por esta lei complementar;

II – aos sistemas retribuitórios de que tratam as Leis Complementares nº 556, de 15 de julho de 1988, 585, de 21 de dezembro de 1988.

§ 1º – Para fins de pagamento da substituição prevista neste artigo, apurar-se-á a diferença entre:

1. para os servidores integrantes das classes Escalas de Vencimentos – Nível Intermediário e Nível Universitário, a que se referem os incisos I e II do artigo 7º desta lei complementar, o valor do padrão do cargo ou da função-atividade do servidor, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da referência do cargo em comissão acrescido das mesmas vantagens e da referida gratificação;

2. para os servidores integrantes das classes Escala de Vencimentos – Comissão, a que se referem o inciso III do artigo 7º desta lei complementar, o valor da referência do cargo de servidor, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da referência do cargo em comissão acrescido das mesmas vantagens e da referida gratificação;

3. para os servidores integrantes dos sistemas retribuitórios referidos no inciso II deste artigo, o valor da faixa ou da faixa e nível do cargo ou da função-atividade de que o servidor é ocupante, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte e da Gratificação Fixa, se for o caso, bem como da Gratificação Especial, e o valor da referência do cargo em comissão acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da Sexta-parte, se for o caso, e da Gratificação Especial, de que trata o artigo 35 desta lei

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complementar.

§ 2º – O disposto neste artigo aplica-se, também, às hipóteses de designação para funções de serviço público retribuídas mediante “pro labore” de que trata o artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968.

Artigo 18 – Os servidores dos Quadros das Autarquias, integrantes de classes abrangidas pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários, durante o tempo em que exercerem a substituição de que tratam os artigos 80 a 83 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, em cargos pertencentes aos sistemas retribuitórios das Leis nº 556, de 15 de julho de 1988, e 585, de 21 de dezembro de 1988, farão jus:

I – se for ocupante de cargo efetivo:

a) à diferença entre o valor da referência e grau de seu cargo, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da faixa do cargo vago ou do cargo do substituído, no nível fixado nos termos do parágrafo 1º deste artigo, acrescido dos adicionais por tempo de serviço, da sexta-parte e da Gratificação Fixa, se for o caso, bem como da Gratificação Especial;

b) à diferença entre o valor da referência e grau de seu cargo, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da faixa do cargo do substituído, acrescido das mesmas vantagens e da Gratificação Especial;

II – se for ocupante de cargo em comissão:

a) à diferença entre o valor da referência de seu cargo, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da faixa do cargo vago ou do cargo do substituído, no nível I, acrescido dos adicionais por tempo de serviço da sexta-parte e da Gratificação Fixa, se for o caso, bem como da Gratificação Especial;

b) à diferença entre o valor da referência e grau de seu cargo, acrescido dos adicionais por tempo de serviço e da sexta-parte, se for o caso, bem como da Gratificação Especial de que trata o artigo 35 desta lei complementar, e o valor da faixa do cargo do substituído, acrescido das mesmas vantagens e da Gratificação Especial;

§ 1º – Para os fins do disposto na alínea “a” do inciso I deste artigo, adotar-se-á a seguinte correspondência:

Grau A – Nível I

Grau B – Nível II

Grau C – Nível III

Grau D – Nível IV

Grau E – Nível V

Grau F – Nível VI

§ 2º – O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, quando se tratar de funções-atividades.

Artigo 19 – O servidor ocupante de cargo ou função-atividade abrangido pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários, que estiver ocupando ou que vier a ocupar cargo em comissão, remunerado nos termos do sistema retribuitório ora instituído, ou do sistema retribuitório da Lei Complementar nº 556, 15 de julho de 1988, poderá optar pelos vencimentos ou salários correspondentes ao cargo efetivo ou à função-atividade de que é ocupante.

Artigo 20 – Os cargos de Técnico de Apoio à Arrecadação Tributária, Contador e Julgador

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Tributário serão providos mediante concurso público.

§ 1º – Os servidores extranumerários, bem como os regidos pela Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974 e pela Consolidação das Leis de Trabalho, ocupantes de funções-atividades abrangidas pelo Plano de Cargos, Vencimentos e salários que, em decorrência da aprovação em concurso público, vierem a prover cargo de idêntica denominação da função–atividade de que são ocupantes e que, em conseqüência do seu tempo de serviço na classe, do enquadramento efetuado por esta lei complementar, bem como das progressões que venham a ser obtidas, terão seus cargos enquadrados, na nova classe, no grau correspondente ao já anteriormente adquirido, em face da natureza e características que norteiam o instituto da progressão e que impulsionaram o novo enquadramento.

§ 2º – O servidor titular de cargo efetivo, abrangido pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários, que, em decorrência da aprovação em concurso público, vier a prover cargo diverso, pertencente ao mesmo Plano, terá este cargo enquadrado no grau de valor retribuitório imediatamente superior ao do padrão do cargo anteriormente ocupado, a fim de manter a equivalência de valores entre o vencimento percebido e o que vier a perceber, tendo em vista a concessão de incentivos destinados ao aprimoramento do serviço público.

§ 3º – Na hipótese do parágrafo anterior, quando o valor do padrão inicial do cargo a ser provido já for superior àquele percebido no cargo de que era titular, o enquadramento far-se-á no padrão inicial.

§ 4º – O disposto no §§ 2º e 3º deste artigo aplica-se aos servidores referidos no § 1º.

Artigo 21 – As unidades integrantes da estrutura organizacional da Secretaria da Fazenda deverão estabelecer padrões de lotação, identificando de forma qualitativa e quantitativa, os recursos humanos necessários ao desempenho das atividades que lhes são afetas.

§ 1º – Os padrões de lotação serão estabelecidos mediante decretos a serem editados, por proposta da Secretaria da Fazenda, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da publicação desta lei complementar.

§ 2º – Somente para as unidades que tenham seus padrões de lotação fixados mediante decreto, nos termos deste artigo, facultar-se-á reposição automática de pessoal.

Artigo 22 – Fica instituída Gratificação de Gestão e Controle do Erário Estadual – GECE, em razão das características intrínsecas e da especificidade das unidades em que são desenvolvidas atividades de controle de arrecadação de tributos, controle financeiro, controle interno contábil do Poder Executivo, despesa de pessoal, controle das entidades descentralizadas, auditoria, bem como de formulação e execução da política de crédito e controle do patrimônio, exercidas pelos integrantes das classes constantes dos Anexos I e II a que se refere o artigo 1º desta lei complementar.

Artigo 23 – A gratificação prevista no artigo anterior será calculada mediante a aplicação dos percentuais adiante mencionados, sobre o valor da referência 14 da Escala de Vencimentos – Comissão, instituída pelo artigo 7º desta lei complementar:

I – 24,50% (vinte e quatro inteiros e cinqüenta centésimos por cento), para os integrantes das classes constantes do Anexo VI desta lei complementar;

II – 30% (trinta por cento) para os integrantes das classes constantes do Anexo VII desta lei complementar.

Artigo 24 – Fica instituída Gratificação por Atividade de Julgamento – GRAJ, em razão das características prioritárias e estratégicas que envolvem as atividades de processamento e promoção de julgamento, em 1ª instância administrativa, da ação fiscal, dos pedidos e das reclamações referentes à tributos, a ser atribuída ao integrante da classe de Julgador Tributário, conforme o nível de eficiência atingido no desempenho dessas atividades.

§ 1º – A gratificação de que trata este artigo será calculada mediante a aplicação dos percentuais adiante mencionados sobre o valor de referência 14 da Escala de Vencimentos – Comissão, instituída pelo artigo 7º desta lei complementar:

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1. 30% (trinta por cento), para o nível de eficiência “A”;

2. 50% (cinqüenta por cento), para o nível de eficiência “B”;

3. 70% (setenta por cento), para o nível de eficiência “C”;

4. 95% (noventa e cinco por cento), para o nível de eficiência “D”;

§ 2º – Os parâmetros para determinação dos níveis de eficiência a que se refere o “caput” deste artigo serão fixados em decreto, a ser editado no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação desta lei complementar.

Artigo 25 – No cálculo das gratificações de que tratam os artigos 22 e 24, será observada a jornada de trabalho a que estiver sujeito o servidor.

Artigo 26 – Fica vedada a percepção cumulativa das gratificações instituídas pelos artigos 22 e 24 desta lei complementar.

Artigo 27 – Para fins de concessão das gratificações instituídas pelos artigos 22 e 24 desta lei complementar, proceder-se-á à prévia identificação das unidades a que se destinarão, com a indicação das classes incumbidas das atividades específicas afetas à respectiva unidade.

Parágrafo único – O disposto neste artigo, bem como a fixação das demais diretrizes que se fizerem necessárias à concessão das aludidas gratificações, constarão de decreto a ser editado no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da publicação desta lei complementar, mediante propostas da Secretaria da Fazenda e das Autarquias, com a prévia manifestação da Secretaria da Administração e Modernização do Serviço Público.

Artigo 28 – A percepção das gratificações previstas nos artigos 22 e 24 desta lei complementar, cessará automaticamente quando o servidor deixar de ter exercício na unidade em que ocorreu sua concessão.

Artigo 29 – As gratificações previstas nesta lei complementar serão computadas para fins de:

I – cálculo do décimo terceiro salário, na conformidade do disposto no § 2º do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989;

II – cálculo de férias e de 1/3 das férias anuais;

III – cálculo de remuneração por serviços extraordinários; e

IV – cálculo de retribuição global mensal, para fins do disposto no artigo 17 da Lei nº 6.995, de 27 de dezembro de 1990, e alterações posteriores.

Artigo 30 – Para a classe de Julgador Tributário será considerada, para os fins do disposto no inciso II do artigo anterior, a média aritmética dos percentuais correspondentes aos níveis de eficiência atingidas nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data do evento.

Parágrafo único – O disposto neste artigo aplica-se também às hipóteses de afastamentos previstos no artigo 32 desta lei complementar, quando superior a 14 (catorze) dias.

Artigo 31 – Os servidores que vierem a perceber as gratificações de que tratam os artigos 22 e 24 desta lei complementar incorporarão as referidas vantagens aos seus proventos, por ocasião de sua aposentadoria, na razão de 1/30 (um trinta avos) por ano até o limite de 30/30 (30avos), nos termos, bases e condições a serem definidos em lei específica.

Artigo 32 – Os servidores abrangidos por esta lei complementar não perderão o direito à percepção das gratificações ora instituídas quando se afastarem em virtude de:

I – férias;

II – licença-prêmio;

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III – gala;

IV – nojo;

V – júri;

VI – faltas abonadas;

VII – licença por adoção;

VIII – licença gestante;

IX – licença paternidade;

X – licença para tratamento de saúde pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias;

XI – serviços obrigatórios por lei;

XII – missão de interesse da Administração Pública Estadual, bem como participação em congressos, cursos ou demais certames, relacionados à área fazendária pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias; e

XIII – exercício de mandato eletivo, nos termos do § 1º do artigo 125 da Constituição do Estado.

Artigo 33 – Os servidores dos Quadros das Autarquias, afastados junto à Secretaria da Fazenda, farão jus à Gratificação de Gestão de Controle do Erário Estadual, desde que a denominação de seu cargo ou função-atividade esteja indicada no Anexo II desta lei complementar e sejam expressamente atendidas as condições fixadas para a sua percepção.

Artigo 34 – O integrante da classe de Técnico de apoio à Arrecadação Tributária, classificado e em exercício em unidade de fiscalização localizada em divisas interestaduais, ficará sujeito, quando estabelecido, ao sistema de rodízio de períodos diurno e noturno, sendo obrigatório o comparecimento ao trabalho aos sábados, domingos e feriados, de acordo com escala de serviço, garantido o descanso semanal de 48 (quarenta e oito) horas consecutivas.

§ 1º – Enquanto perdurar a prestação de serviços na forma e condições estabelecidas no “caput” deste artigo, o servidor fará jus à verba indenizatória correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do grau “A” da referência de classe.

§ 2º – A verba indenizatória não se incorporará aos vencimentos para nenhum efeito, não será computada nos cálculos do décimo terceiro salário e sobre ela não incidirão as vantagens pecuniárias previstas no artigo 9º desta lei complementar.

Artigo 35 – Os integrantes das classes abrangidas pelo Plano farão jus, a partir da data da publicação desta lei complementar, à Gratificação Especial instituída pela Lei nº 7.795, de 8 de abril de 1992, com o percentual fixado pela Lei nº 7.796, de 8 de abril de 1992.

Artigo 36 – Aos servidores abrangidos por esta lei complementar aplica-se o disposto no artigo 16 da Lei nº 6.995, de 27 de dezembro de 1990, e alterações posteriores.

Artigo 37 – Esta lei complementar aplica-se nas mesmas bases e condições, à exceção dos artigos 22 a 32, aos cargos e funções-atividades cuja denominação seja idêntica às previstas nos Anexos I e II, pertencentes aos Quadros Especiais instituídos pelo artigo 7º da Lei nº 119, de 29 de junho de 1973, sob a responsabilidade da Secretaria de Energia e Saneamento; pelo artigo 7º da Lei nº 10.430, de 16 de dezembro de 1971; pelo inciso I do artigo 1º do Decreto nº 24.960, de 10 de abril de 1986, sob a responsabilidade da Secretaria da Fazenda; Parte Especial do Quadro da ex-autarquia Instituto de Pesquisas Tecnológicas, sob a responsabilidade da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e ao Quadro Especial instituído pelo artigo 3º da Lei nº 6.470, de 15 de junho de 1989, sob a responsabilidade da Secretaria de Esportes e Turismo.

Artigo 38 – Ficam extintos os cargos de Auxiliar Administrativo Fazendário e Agente de Análise Contábil, do Subquadro de Cargos Públicos (SQC-I) do Quadro da Secretaria da Fazenda, enquadrados,

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respectivamente, nas referências 3 e 13 da Escala de Vencimentos – Comissão, instituída pelo artigo 7º desta lei complementar, na seguinte conformidade:

I – os vagos, na data da publicação desta lei complementar;

II – os demais, nas respectivas vacâncias.

Parágrafo único – O órgão central de recursos humanos fará publicar relação dos cargos de que tratam os incisos I e II deste artigo, da qual constarão a denominação, o nome do último ocupante e o motivo da vacância.

Artigo 39 – Os integrantes das classes de Auxiliar Administrativo Fazendário e Agente de Análise Contábil farão jus à Gratificação de Gestão e Controle do Erário Estadual – GECE calculada, respectivamente, na conformidade dos incisos I e II do artigo 23, atendidas as condições fixadas no artigo 22 e observado o disposto no artigo 27, todos desta lei complementar.

Artigo 40 – Ficam com a denominação alterada para Controlador de Pagamento de Pessoal I, enquadrados na referência 4 da Escala de Vencimentos – Comissão, os cargos de Controlador de Pagamento de Pessoal II, do Quadro da Secretaria da Fazenda, que se encontrarem vagos na data da publicação desta lei complementar.

Parágrafo único – O órgão central de recursos humanos fará publicar relação dos cargos de que trata este artigo, da qual constarão o nome do último ocupante e o motivo da vacância.

Artigo 41 – Esta lei complementar e suas disposições transitórias aplicam-se, no que couber, aos inativos exceto o disposto nos artigos 22 a 32.

Artigo 42 – O disposto nesta lei complementar e em suas disposições transitórias, com exceção dos artigos 22 a 32, será considerado para efeito de determinação do valor da pensão mensal devida pelo Instituto de Previdência do Estado de São Paulo – Ipesp.

Artigo 43 – Os títulos dos servidores abrangidos por esta lei complementar serão apostilados pelas autoridades competentes.

Artigo 44 – Não mais serão aplicáveis aos servidores abrangidos por esta lei complementar:

I – o artigo 15 da Lei Complementar nº 565, de 20 de julho de 1988, o artigo 7º da Lei Complementar nº 578, de 13 de dezembro de 1988, e o artigo 6º da Lei Complementar nº 591, de 29 de dezembro de 1988, que instituíram Gratificação de Produtividade, por terem sido seus valores absorvidos nos valores da Gratificação de Gestão e Controle do Erário Público – GECE, a que alude o artigo 35 desta lei complementar;

II – a Gratificação Especial fazendária – GEF e a Gratificação de Atividade Contábil – GAC, instituída pela Lei Complementar nº 676, de 26 de junho de 1992, por terem sido seus respectivos valores absorvidos nos valores da Gratificação Especial a que se alude o artigo 35 desta lei complementar;

III – os dispositivos referentes ao instituto da promoção constantes das Leis Complementares nº 549, de 24 de junho de 1988 e 565, de 20 de julho de 1988, bem como outros disposições legais que contrariem o artigo 10 desta lei complementar ou que sejam com ela incompatíveis.

Artigo 45 – As despesas resultantes da aplicação desta lei complementar correrão à conta das dotações próprias consignadas no Orçamento Programa vigente, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir, para o corrente exercício, créditos suplementares até o limite de Cr$ 73.000.000.000,00 (setenta e três bilhões de cruzeiros), na forma prevista no § 1º do artigo 43 da Lei federal nº 4320, de 17 de março de 1964.

Artigo 46 – Esta lei complementar e suas disposições transitórias entrarão em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de julho de 1992, ficando revogadas as disposições em contrário contidas nas Leis Complementares adiante mencionadas, bem como em suas extensões e aplicações:

I – Lei Complementar nº 549, de 24 de junho de 1988;

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II – Lei Complementar nº 565, de 20 de julho de 1988;

III – Lei Complementar nº 574, de 11 de novembro de 1988;

IV – Lei Complementar nº 578, de 13 de dezembro de 1988;

V – Lei Complementar nº 579, de 13 de dezembro de 1988;

VI – Lei Complementar nº 591, de 29 de dezembro de 1988;

Disposições transitórias

Artigo 1º – As classes constantes dos Anexos I e II desta lei complementar ficam enquadradas na forma neles prevista.

Artigo 2º – Os atuais servidores integrantes das classes constantes dos Anexos I e II desta lei complementar terão os respectivos cargos ou funções-atividades enquadrados na forma neles prevista.

§ 1º – Para as classes e série de classes adiante mencionadas, a distribuição dos atuais níveis ou classes para os novos graus da respectiva referência, obedecerá o seguinte critério:

1 – para os integrantes das classes de Auxiliar Administrativo Tributário, de que trata a Lei Complementar nº 565, de 20 de julho de 1988:

Situação Atual Nível Situação Nova Grau I C II C III D IV D

2 – para os integrantes das classes de Técnico Administrativo Tributário, de que trata a Lei Complementar nº 565, de 20 de julho de 1988, à exceção dos abrangidos pelo artigo 3º destas disposições transitórias:

Situação Atual Nível Situação Nova Grau I E II E III F IV F

3 – para os integrantes da série de classes de Contador, de que tratam as Leis Complementares nº 549, de 24 de junho de 1988, e 579, 13 de dezembro de 1988:

Situação Atual Nível Situação Nova Grau I A II B III C IV D V E

§ 2º – Os atuais ocupantes de cargos de Controlador de Pagamento de Pessoal I ficam com a denominação dos respectivos cargos alterada para Controlador de Pagamento de Pessoal II, enquadrados na referência 6 da Escala de Vencimentos – Comissão.

§ 3º – O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos ocupantes de cargos e de funções-atividades de Controlador de Pagamento de Pessoal dos Quadros das Autarquias.

Artigo 3º – Os atuais ocupantes dos cargos de Técnico Administrativo Tributário, decorrentes do enquadramento previsto no inciso II do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 446, de 22 de abril de 1986, que anteriormente à citada lei complementar eram titulares de cargos de Julgador Tributário, Julgador Tributário encarregado e Julgador Tributário Chefe, ficam com a denominação dos respectivos cargos alteradas para Julgador Tributário, enquadrados na referência 4 da Escala de Vencimentos – Nível Universitário, a que se refere o artigo 7º desta lei complementar.

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Parágrafo único – Exclusivamente para os abrangidos por este artigo, a distribuição dos atuais níveis para os novos graus da referência aludida no “caput”, obedecerá o seguinte critério:

Situação Atual Nível Situação Nova Grau I A II B III C IV D

Artigo 4º – Se da aplicação do disposto nos artigos 2º e 3º destas disposições transitórias, resultar enquadramento do cargo ou da função-atividade em grau cujo valor seja inferior ao valor do nível ou classe, acrescido, se for o caso, da vantagem pessoal que o servidor estiver fazendo jus no dia 30 de junho de 1992, nos termos do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 565, de 20 de julho de 1988, do artigo 2º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 578, de 13 de dezembro de 1988 e do artigo 3º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 591, de 29 de dezembro de 1988, enquadrar-se-á o cargo ou função-atividade no grau imediatamente superior.

Parágrafo único – Se da aplicação do disposto neste artigo ainda resultar retribuição mensal superior à fixada no último grau da respectiva referência, ficará assegurada como vantagem pessoal a diferença entre esses valores.

Artigo 5º – As promoções por merecimento e antigüidade, ainda não processadas, de que tratam os artigos 6º e 7º da Lei Complementar nº 549, de 24 de junho de 1988, com a redação dada pela Lei Complementar nº 579, de 13 de dezembro de 1988, para os ocupantes dos cargos e funções-atividades de Contador I a V, referentes aos anos de 1989 a 1991, respectivamente, ficam substituídas por progressão especial a ser executada, pelo critério de antigüidade, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicação desta lei complementar.

§ 1º – O servidor beneficiado pela progressão especial a que se refere este artigo terá seu cargo ou função-atividade enquadrado no grau imediatamente superior àquele resultante da aplicação do disposto no item 3 do artigo 2º destas disposições transitórias.

§ 2º – Poderão ser beneficiadas com progressão de que trata o “caput” deste artigo, até 30% (trinta por cento) do contingente de servidores integrantes de cada grau da classe de Contador, no dia 1º de julho de 1992.

§ 3º – No resultado da aplicação do percentual fixado no parágrafo anterior, será desprezada a fração quando a primeira decimal for inferior a 5 (cinco), ou efetuada a aproximação para anuidade subseqüente, quando a primeira decimal for igual ou superior a 5 (cinco).

§ 4º – Quando o contingente de servidores de determinado grau for inferior a 5 (cinco), será beneficiado com a progressão especial 1 (um) servidor.

§ 5º – Para os fins do disposto no “caput” deste artigo, será computado o tempo de efetivo exercício na classe e/ou série de classes de Contador, no serviço público estadual.

§ 6º – Haverá uma lista de classificação para os Integrantes de cada grau, no âmbito da Secretaria da Fazenda e de cada Autarquia.

§ 7º – O empate na classificação por antigüidade resolver-se-á favoravelmente ao servidor que, observada a seguinte ordem tiver:

1 – maior tempo de serviço público estadual;

2 – maiores encargos de família;

3 – mais idade

§ 8º – A progressão especial a que se refere este artigo produzirá efeitos pecuniários a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao da publicação desta lei complementar.

Artigo 6º – Aos atuais ocupantes de cargos de Agente de Controle Interno Contábil-Chefe e de Agente de Controle Interno Contábil–Encarregado, integrados na Tabela I do Subquadro de Cargos

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Públicos do Quadro da Secretaria da Fazenda, bem como das Autarquias, fica mantida a condição de efetividade que lhes tenha sido assegurada pela legislação anterior.

Artigo 7º – Em caráter excepcional, os integrantes da classe de Técnico de Apoio à Arrecadação Tributária farão jus à gratificação “pro labore” calculada sobre o valor do Grau “F” da referência da mencionada classe, mediante aplicação dos percentuais adiante mencionados, pelo exercício:

I – das funções específicas de Supervisor Setorial II e Supervisor de Área:

Função Percentual Supervisor Setorial II 14% Supervisor de Área 29%

II – dos cargos de Encarregado de Setor II ou Chefe de Seção II, na qualidade se substituto, responsável por cargo vago ou designado nos termos do artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968, no âmbito da Coordenação da Administração Tributária:

Cargo Percentual Encarregado de Setor II 14%

Chefe de Seção II 29%

§ 1º – A gratificação “pro labore” concedida nos termos deste artigo cessará automaticamente no prazo de 24 (vinte quatro) meses, contados da data da publicação desta lei complementar.

§ 2º – decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, ficarão automaticamente extintas as funções específicas de que trata o inciso I deste artigo.

§ 3º – Para os servidores cujas unidades tenham sido identificadas pelo decreto a que alude o artigo 15 desta lei complementar, a gratificação “pro labore” de que trata este artigo cessará na data da publicação do referido decreto.

Artigo 8º – após a edição do decreto a que alude o artigo 27 e até que seja editado o decreto referido no § 2º do artigo 24, ambos desta lei complementar, o integrante da classe de Julgador Tributário fará jus à percepção da Gratificação por Atividade de Julgamento – GRAJ correspondente ao nível de eficiência “A”.

Artigo 9º – Os servidores integrantes das classes constantes dos Anexos I e II, em exercício em unidades não identificadas pelo decreto a que alude o artigo 27 desta lei complementar, poderão perceber a Gratificação de Gestão e Controle do Erário – GECE, pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data da edição do mencionado decreto.

Parágrafo único – Decorrido o prazo previsto no “caput” o pagamento das gratificações concedidas com fundamento neste artigo cessará automaticamente.

Artigo 10 – Os proventos dos inativos, que, ao passarem à inatividade, eram ocupantes de cargos ou funções-atividades das classes indicadas nos Anexos I e II desta lei complementar serão revistos e calculados na conformidade dos artigos 2º, 3º e 4º destas disposições transitórias.

Parágrafo único – No âmbito das Autarquias serão revistos e calculados na conformidade deste artigo os proventos dos inativos sob a responsabilidade dessas entidades.

Artigo 11 – Os inativos que tenham passado à inatividade com proventos correspondentes aos vencimentos dos cargos de Contador Geral do Estado e de Diretor de Controle Interno Contábil terão esses proventos revistos, a partir de 1º de julho de 1992, com base nos cargos de Contador Geral da Fazenda Estadual e de Diretor Técnico de Divisão da Fazenda Estadual, respectivamente, enquadrados na Escala de Vencimentos Comissão.

Palácio dos Bandeirantes, 15 de dezembro de 1992.

LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO

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PERNAMBUCO

LEI No 11.562, DE 30 DE JUNHO DE 1998 Altera o Plano de Carreiras do Grupo Ocupacional auditoria do Tesouro Estadual - GOATE da Secretaria da Fazenda e dá outras providências.

GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares

Art. 1º Fica reestruturado o Plano de Carreiras do Grupo Ocupacional Auditoria do Tesouro Estadual - GOATE, nos termos do Anexo 1, desta Lei.

CAPÍTULO II Das Carreiras

Art. 2º O Plano de Carreiras do GOATE passa a ser integrado por três cargos:

I - Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual - AFTTE;

II - Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual - AFCTE;

III - Julgador Administrativo - Tributário do Tesouro Estadual - JATTE.

Art. 3º Os cargos de Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual - AFTTE serão estruturados em série de classes, compreendendo as seguintes classes:

I - Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual I - AFTTE I;

II - Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual II - AFTTE II.

§ 1º A classe de AFTTE I, privativa de servidores que possuam, no mínimo, escolaridade de 2º grau completo, será composta de 08 (oito) referências, de 1 a 8.

§ 2º A classe de AFTTE II, privativa de servidores que possuam escolaridade de 3º grau completo, será composta de 08 (oito) referências, de 9 a 16.

Art. 4º Os cargos de Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual - AFCTE serão estruturados em série de classes, compreendendo as seguintes classes:

I - Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual I - AFCTE I;

II - Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual II,- AFCTE II.

§ 1º A classe de AFCTE I, privativa de servidores que processual completo, será composta de 08 (oito) referências, de 1 a 8,

§ 2º A classe de AFCTE II, privativa de servidores que processual de 3º grau completo, será composta de 08 (oito) referências, de 9 a 16.

Art. 5º Os cargos de Julgador Administrativo - Tributário do Tesouro Estadual - JATTE serão estruturados em série de classes, compreendendo as seguintes classes.

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I - Julgador Administrativo - Tributário do Tesouro Estadual I - JATTE I, Referências 9 a 12;

II - Julgador Administrativo - Tributário do Tesouro Estadual JATTE II, Referências 13 a 16.

Parágrafo único. As disposições da Lei nº 10.594, de 28 de junho de 1991, e alterações, aplicam-se, no que couber, aos cargos de Julgador Administrativo-Tributário do Tesouro Estadual, bem como à representação classista.

Art. 6º Para os efeitos desta Lei:

I - cargo público é a unidade básica do quadro, remunerado pelos cofres públicos, e cujo provimento individualiza ao seu ocupante as atribuições, responsabilidades e vencimentos de sua posição na carreira;

II - classe é o agrupamento de cargos de grau semelhante de atribuições e responsabilidades, dispostos hierarquicamente, segundo as exigências da capacitação e especialização indispensáveis ao desempenho das atividades que lhe são afetas, constituindo a linha de promoção do servidor na série de classes;

III - referência é a posição distinta na referência de cada classe, aplicável aos cargos como retribuição financeira pelo seu efetivo exercício, constituindo o vencimento-base e a linha de progressão do servidor na classe;

IV - série de classes é o conjunto de classes do mesmo gênero de atividades funcionais, dispostas hierarquicamente segundo as exigências de escolaridade, capacitação e especialização indispensáveis ao desempenho das atividades pertinentes, constituindo a linha de promoção do servidor na carreira;

V - grupo ocupacional é o conjunto de cargos que guardam semelhança entre si, quanto à natureza das atividades funcionais;

VI - carreira é o agrupamento de cargos, estruturados em classe e séries de classe de natureza ocupacional semelhante, dispostos em ordem crescente, segundo o grau de complexidade e a responsabilidade das atividades que lhe são inerentes.

Art. 7º O GOATE passa a ser constituído pelos seguintes quantitativos de cargos, respeitando o total previsto na Lei nº 11.333, de 03 de abril de 1996:

I - 1641 (um mil, seiscentos e quarenta e um) cargos de Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual - AFTTE, assim distribuídos:

a) AFTTE I: 1.000 (um mil) cargos;

b) AFTTE II: 641 (seiscentos e quarenta e um) cargos.

II - 140 (cento e quarenta) cargos de Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual - AFCTE, assim distribuídos:

a) AFCTE I: 60 (sessenta) cargos;

b) AFCTE II: 80 (oitenta) cargos.

III - 19 (dezenove) cargos de Julgador Administrativo-Tributário do Tesouro Estadual - JATTE, assim distribuídos:

a) JATTE I, 09 (nove) cargos;

b) JATTE I', 10 (dez) cargos.

§ 1º Os quantitativos dos cargos de que trata este artigo são os previstos na Lei nº 11.333, de 1996, observado o disposto no Anexo 1, desta Lei.

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§ 2º Em função do previsto no artigo 19, os cargos da classe II, na medida em que vagarem, serão automaticamente reenquadrados na classe I, em número suficiente para manutenção da distribuição prevista neste artigo.

§ 3º A distribuição do quantitativo de cargos previstos no inciso I, deste artigo, será efetivada por área de atividade, região fiscal e município, conforme o caso, nos termos de decreto do Poder Executivo, a ser editado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da publicação desta Lei.

Art. 8º Os Cargos em comissão e as funções gratificadas nas áreas tributária e de finanças e controle, dos órgãos integrantes da estrutura administrativa da Secretaria da Fazenda, responsáveis pelo desempenho das atividades discriminadas nas sínteses das atribuições dos cargos do GOATE, serão exercidos por titulares de cargos efetivos do referido Grupo Ocupacional.

CAPÍTULO III Do Ingresso

Art. 9º O ingresso nos cargos das Carreiras referidas nesta Lei far-se-á, exclusivamente por concurso público.

Parágrafo único. O ingresso nas Carreiras referidas nesta Lei far-se-á na primeira referência da classe AFTTE I, do cargo de Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual - AFTTE e da classe AFCTE I, do cargo de Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual - AFCTE, bem como na primeira referência da classe JATTE I, do cargo de Julgador Administrativo-Tributário do Tesouro Estadual - JATTE.

Art. 10. Constituem requisitos de escolaridade para ingresso por concurso público nos cargos previstos nesta Lei, conforme se dispuser em edital:

I - Auditor Fiscal de Tributos do Tesouro Estadual - AFTTE e Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual - AFCTE, referência 1, certificado de conclusão de curso de segundo grau ou equivalente, devidamente registrado;

II - Julgador Administrativo-Tributário do Tesouro Estadual - JATTE, referência 9, diploma do curso de Direito, expedido por instituição de ensino superior oficial ou legalmente reconhecida, devidamente registrado.

Art. 11. Os servidores nomeados por concurso público para as classes iniciais dos cargos integrantes das Carreiras previstas nesta Lei serão submetidos, durante o estágio probatório, à avaliação de desempenho com vistas a aferir a aptidão para o exercício do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

Art. 12. 0 concurso público para ingresso nos cargos integrantes das Carreiras referidas nesta Lei, acessível àqueles que preencham os requisitos a serem fixados em edital, observado o disposto no artigo 10, será realizado em 01 (uma) ou 02 (duas) etapas.

§ 1º Na hipótese de o concurso ser realizado em 02 (duas) etapas, será observado o seguinte:

I - a primeira etapa será de caráter eliminatório e classificatório, constando da aplicação de provas;

II - a segunda etapa será de caráter eliminatório, constando de prova precedida de participação do candidato em programas de formação inicial para o desempenho do cargo;

III - o candidato matriculado no programa de formação inicial terá direito à percepção de ajuda de custo nos limites definidos no edital, salvo opção pelos vencimentos ou salário de cargo ou função que ocupar na Administração Pública Estadual;

IV - cumpridas as duas etapas, a nomeação obedecerá à ordem de classificação dos candidatos;

V - será considerado aprovado o candidato que obtiver, pelo menos, a metade dos pontos atribuídos às provas, ficando automaticamente eliminados os candidatos com nota inferior à mínima exigida, ainda que existam vagas remanescentes.

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§ 2º Em sendo o concurso realizado em uma etapa, o servidor, após seu ingresso, será submetido a programa de formação inicial.

Art. 13. Relativamente ao concurso público referido no artigo anterior, observar-se-á:

I - quanto aos cargos de AFTTE I e AFCTE-I, o concurso será de provas;

II - quantos aos cargos JATTE I, o concurso será de provas e títulos.

Parágrafo único. Aos títulos não poderá ser atribuída pontuação superior a 10% (dez por cento) daquela fixada para as provas de conhecimento.

Art. 14. 0 Poder Executivo, mediante decreto, nos termos do artigo 7º, estabelecerá as áreas de atividade, o número de regiões fiscais e o respectivo quantitativo de vagas existentes, bem como fixará critérios para lotação e movimentação dos ocupantes dos cargos.

§ 1º A fixação das vagas será feita com base nas áreas de atividade, dentro de cada região fiscal.

§ 2º O exercício de servidor nomeado para o cargo de AFTTE I será efetuado em vagas fixadas por área de atividade e por região fiscal, no sentido interior - capital, por opção do servidor, respeitada a ordem de classificação no respectivo concurso público. considerando-se da maior para a menor média e atendidos os demais critérios estabelecidos no edital.

§ 3º A movimentação subsequente do servidor para as novas vagas surgidas será feita no sentido interior- capital, observando-se, de forma sucessiva, os seguintes critérios:

I - maior tempo de efetivo exercício na classe;

II - maior referência em que o servidor esteja posicionado;

III - maior tempo de efetivo exercício na referência;

IV - melhor classificação no concurso.

§ 4º O prazo mínimo de exercício do servidor em cada região fiscal será de 24 (vinte e quatro) meses.

CAPÍTULO IV Do Desenvolvimento Funcional

Art. 15. O desenvolvimento funcional do servidor nas Carreiras referidas nesta Lei dar-se- á por promoção e progressão, mediante a aplicação dos critérios de antiguidade e merecimento, na forma regulamentar.

§ 1º Para efeito de promoção, serão observados, alternadamente, os critérios de merecimento e antiguidade.

§ 2º Para efeito de progressão, haverá aplicação cumulativa dos critérios de antiguidade e merecimento.

§ 3º A antiguidade será aferida mediante interstícios representados pelo tempo de efetiva permanência na série de classes dos cargos.

§ 4º O merecimento será aferido mediante avaliação do desempenho funcional do servidor, abrangendo inclusive o Programa Permanente de Capacitação, de que tratam os artigos 21 e 23.

Art. 16. A progressão funcional consiste na mudança do servidor da referência em que se encontra para a imediatamente superior dentro da mesma classe.

Art. 17. As progressões serão realizadas anualmente, em data definida em portaria do Secretário da Fazenda.

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§ 1º Serão habilitados à progressão os servidores que cumprirem o interstício mínimo de 12 (doze) meses na referência e obtiverem resultado satisfatório na avaliação de desempenho.

§ 2º A pontuação final do servidor será obtida pela nota da avaliação de desempenho observado o disposto no § 4º, do artigo 15.

§ 3º O quantitativo para progressão em cada referência será em número equivalente a 90% (noventa por cento) dos servidores habilitados por antiguidade.

§ 4º Serão progredidos os servidores melhores classificados no Sistema de Avaliação de Desempenho, da maior para a menor nota, até o número de vagas previsto no parágrafo anterior respeitado o disposto no parágrafo único, do artigo 20.

§ 5º O servidor será progredido automaticamente quando se habilitar pela terceira vez consecutiva na mesma referência sem ter sido progredido.

§ 6º Os efeitos financeiros da progressão se darão a partir da data definida no "caput" deste artigo.

§ 7º Havendo empate na classificação final, serão adotados os seguintes critérios de desempate, sucessivamente:

I - maior tempo de efetivo exercício na referência;

II - maior tempo de exercício na classe;

III - melhor classificação no concurso;

IV - mais idade;

V - maior prole.

Art. 18. A promoção funcional consiste na passagem do servidor da última referência da e I para a primeira referência da classe II, no âmbito do mesmo cargo.

Art. 19. As promoções deverão ser realizadas anualmente, em data a ser definida em portaria do Secretário da Fazenda.

§ 1º Serão habilitados à promoção, por merecimento e por antiguidade, os servidores que possuírem diploma de curso de superior expedido por instituição de ensino superior oficial ou legalmente reconhecida, devidamente registrado, cursarem a grade curricular de que trata o artigo 21, cumprirem o interstício mínimo de 12 (doze) meses na última referência da classe I, e obterem aproveitamento no curso de formação.

§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, para efeito da promoção por merecimento, o servidor deverá, também, obter resultado satisfatório na avaliação de desempenho.

§ 3º A pontuação final do servidor será obtida pela nota da avaliação de desempenho, que levará em consideração a nota do servidor no Curso de Formação.

§ 4º O quantitativo de vagas para promoção será em número equivalente a 70% (setenta por cento) dos servidores habilitados por antiguidade.

§ 5º Para efeito no disposto no parágrafo anterior, além da classe I, cujos ocupantes tenham o direito à promoção nos enquadrados na classe II.

§ 6º A pontuação final do servidor será obtida pela nota da a levará em consideração a nota do servidor no Curso de Formação.

§ 7º Serão promovidos os servidores melhores classificados Desempenho, da maior para a menor nota, até o número de vagas se os requisitos mencionados no § 1º.

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§ 8º Aplicam-se, no que couber, as disposições da Lei nº 6.123, de 20 de junho de 1968, e alterações, relativas aos critérios de desempate e efeitos financeiros, nas promoções.

Art. 20. O servidor somente concorrerá ao desenvolvimento funcional após o cumprimento do estágio probatório.

Parágrafo único. Na primeira progressão após o estágio probatório, serão progredidos todos os que se habilitarem, de forma cumulativa, por antiguidade e merecimento.

CAPÍTULO V Da Capacitação Profissional

Art. 21. O desenvolvimento dos recursos humanos do GOATE será viabilizado mediante o Programa Permanente de Capacitação - PPC/RH, a ser implementado nos termos do Decreto do Poder Executivo.

§ 1º O Programa Permanente de Capacitação - PPC/RH contemplará um Programa de formação e uma Grade Curricular, a serem cumpridos pelo servidor.

§ 2º No prazo de até 06 (seis) meses, a contar da publicação desta Lei, a secretaria da fazenda elaborará o plano de desenvolvimento de recursos humanos do GOATE, que contemplará o nome dos cursos por cargos, bem como o respectivo conteúdo programático dos programas de Formação e da Grade Curricular.

§ 3º O Programa de Formação constará de cursos e treinamentos, sendo requisito para cumprimento do estágio probatório e para habilitação às promoções.

§ 4º A Grade Curricular constará de um conjunto de disciplinas a serem cursadas pelo servidor, sendo requisito para as promoções.

Art. 22. A participação do servidor no Programa Permanente de Capacitação - PPC/RH constitui condição essencial para o seu desenvolvimento na carreira.

§ 1º Para participar dos Programas de Formação, especialmente criados para efeitos de promoção, o servidor deverá estar posicionado na última referência da classe I.

§ 2º Não poderá participar dos Programas de Formação, referidos no parágrafo anterior, o servidor que, nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores ao da realização do programa, houver sofrido punição disciplinar de repreensão, suspensão ou destituição de função, resultante de inquérito administrativo, observadas as restrições previstas na Lei nº 6.123, de 1968, para fins de promoção.

CAPÍTULO VI Da Avaliação de Desempenho

Art. 23. No prazo de até 02 (dois) anos, a contar da publicação desta Lei, o Poder Executivo, mediante decreto, instituirá Sistema de Avaliação de Desempenho para os servidores do GOA TE, contemplando o desempenho funcional e o desempenho no estágio probatório.

§ 1º A avaliação de desempenho funcional é a verificação sistemática e formal da atuação do servidor no exercício das atribuições do cargo que ocupa.

§ 2º A avaliação de desempenho no estágio probatório é a verificação sistemática e formal da atuação do servidor, no período fixado na Constituição Federal, após a sua nomeação por concurso público, com vistas a aferir a sua aptidão para o exercício do cargo que ocupa.

§ 3º No prazo de até 04 (quatro) meses, a contar da publicação desta Lei, a Secretaria da Fazenda elaborará Sistema Provisório de Avaliação de Desempenho, que vigorará até a Implantação do Sistema de Avaliação de Desempenho definitivo, para efeito das progressões e promoções previstas neste diploma legal.

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§ 4º O Sistema de Avaliação do GOATE, referido neste artigo, contemplará comissão específica de avaliação funcional, com a participação de representantes do Sindicato da categoria, tendo por finalidade emitir parecer conclusivo nos processos de avaliação.

Art. 24. O Sistema de Avaliação de que trata o artigo anterior deverá propiciar a aferição do desempenho do servidor mediante dados objetivos e garantir seu acesso ao resultado da avaliação.

Art. 25. O Sistema de Avaliação deverá fornecer, em especial, subsídios para identificar e corrigir deficiências no processo seletivo por concurso público, para identificar necessidades de capacitação, para ajustar o servidor ao desempenho das atribuições do cargo e para redefinir atribuições dos cargos do GOATE.

CAPÍTULO VII Do Vencimento e da Remuneração

Art. 26. Os valores do vencimento-base dos cargos do GOATE passam a ser os constantes do Anexo 2, desta Lei.

§ 1º Os valores do vencimento de que trata este artigo serão revistos nas mesmas datas e nos mesmos índices dos reajustes e antecipações adotados para os servidores públicos civis do Estado.

§ 2º Aos titulares de cargos do GOATE, posicionados em classe e referência equivalentes, ficam assegurados idênticos vencimentos, direitos e vantagens.

CAPÍTULO VIII Do Enquadramento nas Carreiras do GOATE

Art. 27. Os atuais servidores, ocupantes de cargos efetivos a que se refere o artigo 3º, da Lei nº 11.333, de 1996, serão enquadrados nas Carreiras criadas por esta Lei, na forma prevista do Anexo 3.

§ 1º A Secretaria da Fazenda, no prazo de 60 (sessenta) dias contados dos termos inicial de vigência desta Lei, publicará relação nominal dos servidores, por cargo, classe e referência, procedendo-se ao apostilhamento em seus assentamentos funcionais.

§ 2º Fica assegurado aos servidores que, na data de vigência desta Lei, estiverem posicionados na Faixa Salarial 1, do Padrão I, conforme o Anexo 2, da Lei nº 11.333, de 1996, posicionamento na referência 3, da Tabela constante do Anexo II, primeira progressão funcional a se realizar com base nesta Lei.

§ 3º Para efeito de apuração dos interstícios fixados nesta Lei, será considerado o tempo de efetivo exercício nas classes, nos termos da Lei nº 11.333, de 1996.

§ 4º Aplicam-se, no que couber, as disposições previstas nos §§ 4º e 5º, do artigo 2º, da Lei nº 11.291, de 22 de novembro de 1995, relativamente aos servidores ocupantes do cargo de JATTE I, respeitada a nova correspondência de referências, nos termos desta Lei.

Art. 28. A síntese das atribuições dos cargos do GOATE passa a ser a constante do Anexo 4, desta Lei.

Parágrafo único. O Poder Executivo detalhará, por decreto, as atividades abrangidas pelas atribuições inerentes aos cargos do GOATE.

CAPÍTULO IX Das Disposições Finais

Art. 29. Continuam em vigor as normas contidas na Lei nº 11.333, de 1996, no que não contraírem a presente Lei.

Art. 30. As Despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

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Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação

Art. 32. Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio do Campo das 30 junho de 1998.

MIGUEL ARRAES DE ALENCAR Governador do Estado

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ALAGOAS

LEI No 6.285, DE 23 DE JANEIRO DE 2002. Institui a Lei Orgânica do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, estabelece o seu regime jurídico e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS:

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO GRUPO OCUPACIONAL TRIBUTAÇÃO E FINANÇAS DO

ESTADO

Art. 1.º Esta Lei organiza o Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, estabelece sua estrutura, quantitativo de cargos, atribuições, deveres, responsabilidades e regime jurídico de seus integrantes, por determinação do art. 31, do Ato das Disposições Transitórias da Constituição do Estado de Alagoas, assim como disciplina o exercício da precedência da administração fazendária, segundo o disposto no art. 47, inciso IX, da Constituição Estadual.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS

SEÇÃO I DOS FUNDAMENTOS GERAIS

Art. 2.º O Grupo Ocupacional Tributação e Finanças é formado pelos SUBGRUPOS FISCALIZAÇÃO, ARRECADAÇÃO e FINANÇAS.

Parágrafo único. Os cargos dos SUBGRUPOS são organizados em classes, sendo que a estrutura, os quantitativos, a escolaridade exigida para o ingresso e as linhas de promoção são as constantes nesta Lei.

Art. 3º O provimento, a vacância e o exercício dos cargos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, bem como o vencimento, as vantagens, as garantias, os direitos, as prerrogativas, e os deveres são regulados por esta Lei.

Art. 4º Os cargos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças são de provimento efetivo e aos seus titulares, na conformidade de suas atribuições, compete:

I - SUBGRUPO FISCALIZAÇÃO: o exercício pleno das atividades fiscais em estabelecimentos, entidades e fiscalização em trânsito sobre mercadorias e serviços, assim como em qualquer situação que se relacione direta ou indiretamente com hipóteses de incidência dos tributos de competência estadual;

II - SUBGRUPO ARRECADAÇÃO: o acompanhamento e controle dos processos e sistema de arrecadação da receita tributária, seu recolhimento e classificação;

III- SUBGRUPO FINANÇAS: as atividades de planejamento, coordenação, controle e de execução, relativas aos assuntos orçamentários, financeiros, contábeis e patrimoniais.

SEÇÃO II DA PRECEDÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA

Art. 5º A precedência da administração fazendária, exercida por seus servidores fiscais, no cumprimento de suas funções, sobre os demais setores administrativos estaduais, de que tratam o inciso XVIII, do art. 37, da Constituição Federal e o inciso IX, do art. 47, da Constituição do Estado de Alagoas, expressa-se:

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I - na preferência quando da destinação de recursos orçamentários;

II - em examinar, preferencialmente, os livros, documentos e outros efeitos fiscais dos sujeitos passivos, quando convergirem ou conflitarem ações conjuntas ou concomitantes entre agentes do poder público do Estado;

III – na priorização da instrução do processo fiscal, relativamente a documentos, papéis, livros e outros efeitos fiscais, no caso de procedimentos administrativos concorrentes;

IV – na primazia, legalmente assegurada aos procedimentos fiscais, para apuração e lançamento dos créditos tributários.

CAPÍTULO II DA ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL

SEÇÃO I DO QUADRO EFETIVO

Art. 6º- O quadro efetivo do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças criado por esta lei é de 730 (setecentos e trinta) cargos fazendários, estando subdividido como segue:

I - Subgrupo Fiscalização: 580 (quinhentos e oitenta) cargos;

II - Subgrupo Arrecadação: 100 (cem) cargos;

III - Subgrupo Finanças: 50 (cinqüenta) cargos.

§ 1º. Ocorrendo a vacância acima de 20% (vinte por cento) dos cargos do nível inicial de cada Subgrupo, deverá ser realizado concurso público para o preenchimento das vagas existentes, a fim de que sejam mantidos os contingentes fixados nesta desta Lei, por decisão do Chefe do Poder Executivo, observado os limites de pessoal estabelecidos na Lei complementar Federal de nº 101/2000.

§ 2º. O grau de escolaridade exigido para o ingresso nos cargos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças é de nível superior.

SEÇÃO II DOS SUBGRUPOS

Art. 7º O Grupo Ocupacional Tributação e Finanças - tem a seguinte composição:

I – Subgrupo FISCALIZAÇÃO

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOS

FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – FTE I 220 FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS - FTE II 160 FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS - FTE III 120 FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS - FTE IV 80

II - Subgrupo ARRECADAÇÃO

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOS

AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA I 35 AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA II 32 AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA III 22 AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA IV 11

III - Subgrupo FINANÇAS

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOS

TÉCNICOS EM FINANÇAS – TF I 20 TÉCNICOS EM FINANÇAS – TF II 15 TÉCNICOS EM FINANÇAS – TF III III 10

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TÉCNICOS EM FINANÇAS – TF IV 05

CAPÍTULO III DOS DIREITOS, DAS GARANTIAS, DAS PRERROGATIVAS E DAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO IDOS DIREITOS E GARANTIAS

Art. 8º Aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças são assegurados:

I - a garantia de designação para tarefas próprias, somente fundamentada em razão de interesse do serviço, devidamente justificada, respeitadas as normas incidentes;

II - a garantia de remuneração integral ou proporcional nas hipóteses previstas em Lei, inclusive no caso de participação:

a) em comissão relativa a processo administrativo disciplinar

b) no Conselho Tributário Estadual; e

c) em serviços relativos a dívida ativa do Estado de Alagoas.

III - os demais direitos e garantias dos servidores públicos civis do Estado de Alagoas previstos na Lei nº 5.247/1991.

SEÇÃO II DAS PRERROGATIVAS FUNCIONAIS

Art. 9º. Aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças - Subgrupo FISCALIZAÇÃO - são asseguradas as seguintes prerrogativas funcionais:

I - portar carteira funcional, com autorização permanente para o porte de arma de defesa pessoal, expedida com as assinaturas do Secretário de Estado da Fazenda e do Secretário de Estado de Defesa Social, segundo modelo aprovado em regulamento, com validade em todo o território alagoano, conforme Lei Estadual;

II - requisitar o apoio das autoridades policiais e administrativas estaduais e municipais com o objetivo de assegurar o pleno exercício de suas atribuições;

III - solicitar, através da Procuradoria Geral do Estado, o apoio das autoridades judiciais para busca e apreensão de mercadorias, livros e documentos que considere necessários à instrução de procedimentos fiscais;

IV – outras que lhes conferir a legislação específica.

Parágrafo Único. Os integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças poderão desenvolver função de natureza interna, desde que relacionada a atividades de assessoramento, julgamento, consultoria e correição.

SEÇÃO III DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 10. É competência dos integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO, em relação aos trabalhos de fiscalização e aprimoramento da Administração Tributária:

I – efetuar, privativamente, o lançamento de ofício dos créditos tributários, inclusive em relação a multas, juros e respectiva atualização monetária;

II - lavrar Intimações Fiscais, Autos de Infração, Termos de Apreensão, Termos de Ocorrência, Termos de Início e Encerramento de Verificação Fiscal e qualquer outro instrumento formal pertinente à ação fiscal;

III - conferir livros e documentos dos sujeitos passivos;

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IV - instruir Processos Administrativos Fiscais e emitir parecer sobre matéria tributária, sem prejuízo das atribuições legais da Procuradoria Geral do Estado.

V - exercer a fiscalização com relação aos feitos praticados pelos sujeitos passivos, cadastrados ou não;

VI - examinar comprovantes de entrada e saída de mercadorias, de prestação de serviços de transportes e de comunicação, verificando a regularidade da documentação pertinente;

VII - elaborar e apresentar relatório das atividades de fiscalização exercidas, dentro das exigências regulamentares pertinentes;

VIII - apresentar sugestões e, quando solicitado, elaborar planos que visem a melhorar a ação fiscal, a proficuidade da arrecadação e a orientação aos sujeitos passivos.

IX – apresentar informações e contestações à defesa e recursos em processo Administrativo Fiscal;

X- exercer suas atividades na capital e/ou no interior do Estado, sem prejuízo das disposições do inciso I, “c” do artigo 34 desta lei.

XI - coligir, examinar, selecionar e preparar os elementos necessários à fiscalização sobre pessoa física ou jurídica que pratique atividade da qual decorra incidência de tributos de competência do Estado;

XII - analisar a escrita fiscal e contábil do sujeito passivo, balanços, respectivas contas, estoques e proceder o que mais julgue interessar à ação fiscal;

XIII - quando designado, manter entendimentos necessários ao exercício da ação fiscalizadora dos tributos estaduais, em repartições públicas federais, estaduais e municipais, autarquias e fundações;

XIV - cumprir tarefas específicas determinadas pela Administração Fazendária em qualquer outra unidade da Federação;

XV – cumprir escalas de plantão em postos fiscais, efetuar volantes e diligências fiscais, e demais operações específicas de fiscalização em trânsito;

XVI – nos postos fiscais, fixos ou móveis, volantes e nas diligências fiscais, examinar mercadorias e serviços e a documentação correlata;

XVII – fiscalizar o embarque, o desembarque, a entrada e a saída de mercadorias ou bens;

XVIII - nos estritos termos da legislação tributária, efetuar a cobrança de tributos estaduais e de penalidades pecuniárias previstas em lei;

XIX – cumprir tarefas relacionadas com operações de fiscalização em trânsito sobre mercadorias e serviços, determinadas pela administração fazendária em qualquer outra unidade da Federação;

XX – desempenhar as demais atribuições relacionadas com operações de fiscalização em trânsito sobre mercadorias e serviços, nos termos da Legislação Tributária Estadual;

XXI- exercer atividades de fiscalização em trânsito sobre mercadorias e serviços;

XXII – desempenhar as demais atribuições que se relacionem com as atividades de fiscalização de tributos estaduais, nos termos da legislação;

§ 1º - Sem prejuízo do disposto no artigo 34, inciso II, os integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO – FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS, níveis l e II, são subordinados ao Núcleo de Mercadorias em Trânsito.

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§ 2º – O lançamento dos créditos tributários de que trata o inciso I deste artigo, relativamente aos Fiscais de Tributos Estaduais níveis I e II, será sempre e exclusivamente decorrente das atividades de fiscalização em trânsito sobre mercadorias, serviços e diligências fiscais.

§ 3º - Em relação aos trabalhos de fiscalização em trânsito sobre mercadorias e serviços de que trata o inciso XXI deste artigo, ficam excluídos os integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO – Fiscal de Tributos Estaduais, nível IV, exceto quando solicitado pelo servidor.

Art. 11. Aos integrantes do Subgrupo ARRECADAÇÃO – AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO, níveis I a IV - compete classificar e controlar a receita tributária em conformidade das normas vigentes desenvolvendo as seguintes atividades:

I - operar e manter atualizado o Sistema informatizado de arrecadação;

II- proceder acompanhamento de informações bancárias e declarações do contribuinte, em relação ao movimento da arrecadação de tributos;

III- preparar e compatibilizar com a área de informática da Sefaz a disponibilização de informações de arrecadação na Internet e intranet;

IV- participar da definição, testes, simulação e implantação de programas e aplicações implementados, referentes ao controle da arrecadação;

V- cadastrar usuários para acesso a consultas do sistema de arrecadação e demais módulos interligados ao mesmo;

VI- realizar levantamentos, pesquisas e trabalhos de entrevistas no meio usuário com vistas a planejamento e otimização das informações de arrecadação;

VII- elaborar e disponibilizar aos usuários, normas e padrões técnicos para utilização das informações do sistema de arrecadação;

VIII- realizar levantamentos e estudos constantes com vistas a definir as necessidades de treinamentos do meio usuário;

IX- elaborar relatórios estatísticos e gerenciais com informações de arrecadação, através das ferramentas disponibilizadas pela SEFAZ.

X- registrar e controlar os créditos tributários lançados e suas extinções;

XI - prestar informações à fiscalização e ao público, quando solicitadas;

XII – desempenhar atividades inerentes ao controle da arrecadação dos créditos tributários estaduais;

XIII - exercer suas atividades na Capital e/ou no interior do Estado, no âmbito da Coordenadoria de Administração Tributária;

XIV- verificar as informações prestadas pelos contribuintes, providenciando seus acertos e solicitando informações complementares, quando necessário;

XVI– efetuar procedimentos relativos ao processamento, alteração, cancelamento, redução, parcelamento, e anistia de valores relativos a pagamento de tributos;

Art. 12. Aos integrantes do Subgrupo FINANÇAS - TÉCNICO EM FINANÇAS compete, genericamente, em relação aos trabalhos de auditoria financeira e contábil, as seguintes atividades:

I - controlar e acompanhar a dívida pública interna e externa por contrato de responsabilidade do Estado;

II - controlar e acompanhar os ingressos e desembolsos decorrentes da execução de convênios firmados pelos órgãos da administração direta ou indireta do Estado;

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III - realizar projeções dos compromissos decorrentes de empréstimos ou de outras obrigações por contrato ou títulos, com vistas à programação financeira, ao orçamento anual e ao plano plurianual do Estado;

IV - elaborar relatórios e gerar informações sistematizadas sobre a dívida pública, para os órgãos federais, estaduais, municipais e convenentes;

V - proceder a estudos e projeções de receitas orçamentárias, considerando o desempenho de cada fonte, com vistas à programação financeira, ao orçamento anual e ao plano plurianual;

VI - analisar, em conformidade com a legislação vigente, toda documentação de prestação de contas dos realizadores de despesa, emitindo certificados de regularidade e boletins das exigências pertinentes;

VII - proceder a orientação técnica em matéria de prestação de contas aos órgãos da administração direta e indireta e às entidades subvencionadas;

VIII - auxiliar no desenvolvimento de estudos e pesquisas na área financeira;

IX - auxiliar no desenvolvimento de métodos, processos, tecnologia de planejamento e monitoração de atividades financeiras e orientar sua implementação e aplicação;

X - emitir parecer prévio sobre a viabilidade de operação de crédito de responsabilidade direta ou indireta do Estado, sobre os aspectos creditícios da operação, nível de endividamento e sua capacidade de pagamento;

XI - proceder as pesquisas econômico-financeiras sobre fontes de financiamento do setor público e propor alternativas de endividamento;

XII – acompanhar e analisar a execução da programação financeira visando um melhor atendimento às prioridades de ação do governo e à compatibilização dos dispêndios com o comportamento do ingresso de recursos na Fazenda Estadual;

XIII - acompanhar e analisar, mensalmente, as despesas realizadas pelas Secretarias de Estado, sugerindo medidas para melhor distribuição e mais rápida aplicação dos recursos disponíveis;

XIV - orientar os órgãos e entidades da administração pública estadual, direta ou indireta, inclusive fundações, no cumprimento das exigências legais e técnicas, tendo em vista obter eficiência operacional e controle interno;

XV - analisar a execução dos programas, projetos e atividades desenvolvidas pela administração pública estadual, inclusive fundações, verificando a sua adequação e correspondência aos recursos financeiros aplicados;

XVI - participar na implantação de novos sistemas organizacionais, gerenciais e operacionais, bem como de sistemas de informatização e automação de processos, afetos à sua área;

XVII - elaborar o plano de contas a ser observado pelos órgãos da Administração Direta e opinar sobre o plano de contas da administração indireta;

XVIII - executar a contabilidade geral do Estado;

XIX – elaborar a prestação de contas que o Governador do Estado deve apresentar à Assembléia Legislativa;

XX – acompanhar as atividades econômico-financeira das empresas públicas, sociedades e outros organismos de cujo capital o Tesouro Estadual participe, direta ou indiretamente;

XXI - acompanhar o pontual recolhimento aos cofres do Tesouro Estadual ou a observância da exata destinação dos dividendos e outras receitas atribuídos ao Estado, previstos pela legislação;

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XXII - proceder, anualmente, ao levantamento da contabilidade, do capital investido pelo Estado nas entidades referidas no inciso XX deste artigo, dos dividendos por ele produzidos no exercício e sua respectiva destinação, bem como efetuar a análise qualitativa das isenções e subsídios fiscais concedidos a essas entidades;

XXIII – emitir parecer prévio ao Coordenador de Administração Financeira do Estado, nos casos de subscrição ou aquisição de ações de capitais por parte de Estado, bem como nos de alienação ou transferência das que já lhe pertençam;

XXIV - executar outras tarefas correlatas que lhes forem determinadas pela autoridade fazendária competente, e

XXV – outras atividades correlacionadas previstas em regulamento.

CAPÍTULO IV DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, DA ÉTICA E DAS CORREIÇÕES

SEÇÃO I DOS DEVERES

Art. 13. São deveres dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças:

I - cumprir a legislação pertinente e, nesse sentido, informar e orientar as pessoas físicas e jurídicas;

II - cumprir o horário de trabalho a que for legalmente submetido;

III - desempenhar com zelo, diligência e presteza as atribuições do cargo;

IV - zelar pela regularidade e celeridade dos expedientes em que intervenha em razão de suas atribuições;

V - manter a sua coleção de leis, decretos, regulamentos, instruções, ordens de serviço e demais normas complementares, fornecida, obrigatoriamente, pela administração fazendária, visando sua atualização em conhecimentos profissionais pertinentes ao exercício do cargo;

VI – encaminhar aos órgãos e às autoridades competentes, a documentação referente às atividades desenvolvidas em razão do cargo;

VII - dar ciência ao superior hierárquico imediato do seu afastamento do local de trabalho durante o expediente;

VIII - colaborar com a Procuradoria Geral do Estado e com o Ministério Público, no resguardo dos interesses da Fazenda Estadual;

IX - identificar-se funcionalmente, sempre que necessário;

X - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver conhecimento, em razão do cargo ou da função ocupada;

XI - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio do Estado, responsabilizando-se pelo que lhes for confiado à guarda ou utilização, denunciando à autoridade competente qualquer dano causado por terceiros;

XII - declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei, comunicando o fato, por escrito, imediatamente, ao seu superior hierárquico;

XIII - comunicar, antecipadamente, ao superior imediato a impossibilidade de comparecimento ao serviço, salvo em caso de força maior.

SEÇÃO II DAS PROIBIÇÕES

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Art. 14. Além das proibições de ordem geral a que estão submetidos os servidores públicos civis, aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças é vedado o exercício de outra atividade pública ou privada, na forma seguinte:

I - exercida na qualidade de empregado, mandatário ou representante de empresas, salvo como representante em cooperativas instituídas pela própria categoria;

II - decorrente de participação em diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou consultivo de empresa comercial, industrial ou de prestação de serviço, exceto como acionista, sócio quotista ou comanditário;

III - resultante de função ou mandato em sociedade civil ou fundação, salvo a que não distribua lucro e cujo trabalho seja não remunerável e compatível com o exercício normal das atividades do cargo público;

IV - que se identifique com o exercício de direção e/ou participação em conselho de empresa fornecedora ou que realize qualquer modalidade de contrato com o Estado;

V - exercer qualquer atividade que seja incompatível com exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

Parágrafo único. Inclui-se nas proibições de que trata este artigo, delegar ou transferir, com ou sem dispêndio pecuniário, a servidor ou terceiro, tarefa ou parte de trabalho de sua exclusiva responsabilidade e competência.

Art. 15. É vedado aos integrantes do Subgrupo Fiscalização, exercerem ação fiscalizadora em estabelecimento pertencente ao cônjuge ou companheiro e a qualquer de seus parentes até 3º grau, em linha ascendente, descendente ou colateral.

SEÇÃO III DA ÉTICA FUNCIONAL

Art. 16. No resguardo da sua respeitabilidade e da dignidade do cargo, cumpre ao integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças:

I - manter espírito de cooperação e solidariedade com os seus colegas de trabalho;

II - manter conduta compatível com a dignidade do cargo, nos atos de sua vida pública e privada, zelando por sua respeitabilidade pessoal, pelo prestígio da classe e da unidade em que tenha exercício;

III - dispensar, no exercício do cargo, respeito e consideração devidos à dignidade da pessoa humana;

IV - manifestar-se, no exercício de suas funções ou em qualquer ato público, de forma compatível com o cargo que exerce;

V - fundamentar sempre os seus atos funcionais;

VI - abster-se de comentários, entrevistas, debates ou declarações públicas sobre o funcionamento de determinados processos ou procedimentos fazendários;

VII - guardar sigilo profissional, ressalvados os casos previstos em lei.

Parágrafo único. Excetuam-se dos impedimentos de que tratam os incisos VI e VII deste artigo, os servidores quando no exercício de representação classista.

SEÇÃO IV DAS CORREIÇÕES

Art. 17. A Corregedoria Fazendária terá garantida em sua composição a participação mínima de 3/4 ( três quartos ) de servidores integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, na proporção

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de 01(um) representante de cada Subgrupo a que alude o art. 2º desta Lei, com pelo menos 10 (dez) anos de efetivo exercício no cargo, salvo se não houver quem preencha tal requisito.

§ 1.º Será de 02 (dois) anos os mandatos dos corregedores fazendários, inclusive do Corregedor-Geral.

§ 2.º As atividades da Corregedoria Fazendária serão disciplinadas em regimento interno, aprovado pelo Secretário da Fazenda.

Art. 18. Ao Corregedor Geral compete:

I – elaborar o Regimento Interno da Corregedoria Geral, submetendo-o ao Secretário da Fazenda, para apreciação e homologação;

II – submeter ao Secretário de Fazenda a indicação dos corregedores fazendários;

III – manifestar-se, conclusivamente, nos processos submetidos à apreciação da Corregedoria, antes de submetê-los à decisão superior;

IV – responder consultas formuladas por terceiros sobre assuntos de sua competência;

V – propor a constituição de comissão de inquérito para apuração de falta praticada por integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças;

VI – recomendar a colaboração do Ministério Público ou da Polícia, quando a relevância do procedimento oferecer complexidade ou perigo no desempenho do cargo;

VII – solicitar o afastamento preventivo do integrante do grupo Ocupacional Tributação e Finanças, quando esse procedimento se fizer necessário à apuração do fato em que o mesmo se encontre envolvido.

VIII – apresentar ao Secretário da Fazenda, nos primeiros dez (10) dias do mês de janeiro de cada ano, relatório circunstanciado das atividades da Corregedoria Geral.

Art. 19. Ao corregedor fazendário compete:

I – fiscalizar as atividades dos órgãos da estrutura da SEFAZ, bem como a atuação e conduta de seus servidores;

II – avaliar os resultados das atividades dos órgãos da SEFAZ, a verificação da regularidade e aplicação uniforme das normas incidentes;

III – receber e apurar denúncias de irregularidades ocorridas no âmbito da SEFAZ, que lhes forem apresentadas ou que delas tenha conhecimento;

IV – exercer atividades afins que lhes forem cometidas por determinação superior;

V – exercer outras atividades previstas em regulamento.

Art. 20. Ao término da correição será apresentado relatório circunstanciado ao Secretário de Fazenda.

TÍTULO II DO PROVIMENTO E DA SITUAÇÃO FUNCIONAL

CAPÍTULO I DO PROVIMENTO, DA POSSE, DO EXERCÍCIO, DO ESTÁGIO PROBATÓRIO, DA LOTAÇÃO E DA

PERMANÊNCIA E DAS DESIGNAÇÕES SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21. É expressamente vedado o ingresso no Grupo Ocupacional Tributação e Finanças por desvio de função ou qualquer forma de provimento derivado.

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Art. 22. São requisitos para o ingresso no Grupo Ocupacional Tributação e Finanças:

I – a nacionalidade brasileira;

II – o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o grau de escolaridade de nível superior;

VI - a idade mínima de 18 (dezoito) anos;

VII – a aptidão física e mental;

VIII – não possuir antecedentes criminais.

SEÇÃO II DO PROVIMENTO

Art. 23. O provimento inicial para os cargos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, dar-se-á através de nomeação por ato do Governador do Estado.

Art. 24. Cabe à Secretaria de Estado da Fazenda, em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio, a realização de concurso público para provimento dos cargos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, mediante contratação de instituição ou empresa especializada e com mais de 10 (dez) anos de experiência.

SEÇÃO III DA POSSE

Art. 25. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, do qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, seguindo quanto ao mais ao disposto na Lei nº 5.247/91.

SEÇÃO IV DO EXERCÍCIO

Art. 26. Os empossados cumprirão curso de treinamento preparatório aos seus respectivos Subgrupos, durante o período mínimo de 30 (trinta) dias, com freqüência obrigatória de 40 (quarenta) horas/aula semanais.

Art. 27. É considerado efetivo exercício, para os efeitos desta Lei, o período em que o integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças estiver participando em curso oferecido ou reconhecido pela administração fazendária, estiver em atuação nos serviços da dívida ativa do Estado de Alagoas, estiver no exercício de função de confiança ou cargo de provimento em comissão na SEFAZ.

Parágrafo Único. Conta-se de efetivo exercício, exceto para promoção por merecimento, o tempo em que o servidor estiver atuando como dirigente classista, até o limite máximo de 03 (três) servidores, na forma do art. 95, § 1º, da Lei 5.247/91.

Art. 28. O integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças cumprirá a carga horária de 40 (quarenta) horas semanais

Art. 29. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os integrantes dos Subgrupos Fiscalização e Arrecadação, sujeitar-se-ão a horário especial de trabalho, quando estabelecido pela administração fazendária.

Art. 30. A jornada de trabalho para os integrantes dos Subgrupos FISCALIZAÇÃO e ARRECADAÇÃO, será fixada pela Coordenadoria de Administração Tributária, consideradas as peculiaridades de cada local de trabalho, inclusive a garantia de intervalo compatível com as condições circunstanciais, respeitado o limite de 40 (quarenta) horas semanais.

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SEÇÃO V DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 31 - O servidor empossado em cargo do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, nos termos desta Lei, cumprirá estágio probatório de 03 (três) anos de duração, a contar do início do exercício, apurando-se a conveniência de sua permanência ou não, mediante a verificação dos seguintes requisitos:

I - idoneidade moral;

II - disciplina;

III - dedicação ao trabalho; e

IV – avaliação de desempenho.

Art. 32. Compete à Comissão Especial instituída para essa finalidade a avaliação de desempenho prevista no artigo anterior, devendo encaminhar ao Secretário de Estado da Fazenda relatório circunstanciado sobre a atuação pessoal e funcional dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças ao final do estágio probatório, concluindo fundamentalmente, pela sua confirmação ou não no cargo.

SEÇÃO VI DA LOTAÇÃO

Art. 33. A lotação dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, é a seguinte:

I - Subgrupo FISCALIZAÇÃO:

a) níveis I e II: no Núcleo de Mercadorias em Trânsito, da Coordenadoria de Administração tributária;

b) níveis III e IV: no Núcleo de Fiscalização da Coordenadoria de Administração Tributária;

II - Subgrupo ARRECADAÇÃO, nos órgãos afetos à arrecadação, no âmbito da Coordenadoria de Administração Tributária;

III - Subgrupo FINANÇAS, na Coordenadoria de Administração Financeira.

SEÇÃO VII DA PERMANÊNCIA E DAS DESIGNAÇÕES

SUBSEÇÃO I DAS DESIGNAÇÕES

Art. 34. Os integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO, excetuados os designados na forma do §3o do Art. 10, serão periodicamente designados para cumprirem tarefas específicas com relação aos trabalhos de fiscalização em qualquer situação que se relacione direta ou indiretamente com hipóteses de incidência dos tributos de competência Estadual, observado o seguinte:

I - para os níveis III e IV:

a) - a periodicidade de que trata este artigo será bimestral e previamente comunicada, podendo ser prorrogada a pedido do integrante do Subgrupo FISCALIZAÇÃO ou a critério da administração quando necessário à conclusão das tarefas;

b) - a designação para cumprir tarefas de supervisão e chefia em Plantão Fiscal nas diversas unidades fazendárias, será de no máximo 02 (dois) integrantes para cada equipe de plantão;

c) - Os integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO – Fiscal de Tributos Estaduais, nível IV, receberão periodicamente tarefas específicas de fiscalização, a serem cumpridas exclusivamente na capital, ressalvada a opção, pelo próprio servidor, da prestação de serviços em outras localidades.

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II – para os níveis I e II, a periodicidade será de no mínimo 03 (três) e no máximo (seis) meses, podendo ser prorrogada, a critério da administração fazendária ou a pedido do servidor, prevalecendo o primeiro.

§ 1º. A designação de que trata o inciso I deste artigo, obedecerá aos critérios de ordem alfabética ou excepcionalmente técnico, nesta ordem.

§ 2º. As designações relativas ao Subgrupo FISCALIZAÇÃO de que tratam o Inciso I, “b” e II, deste artigo, serão previamente comunicadas através de escala de serviço, publicada no Diário Oficial do Estado, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 35. Os integrantes do Subgrupo ARRECADAÇÃO poderão ser designados para exercerem as suas atividades, dentro dos limites de suas atribuições, em outras unidades da Secretaria de Estado da Fazenda.

Parágrafo único. As designações dos integrantes do Subgrupo ARRECADAÇÃO, para cumprimento de escala de plantão, obedecerão a bimestralidade de que trata o art. 34, inciso I-a, desta Lei.

Art. 36. Nenhum ato de designação terá validade se não for devidamente publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas.

Parágrafo único. A Divisão de Recursos Humanos do Departamento de Administração e Finanças da Secretaria de Estado da Fazenda, obrigatoriamente, apontará nos respectivos registros funcionais o ato publicado.

CAPÍTULO II DA PROGRESSÃO FUNCIONAL

Art. 37. A promoção dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças obedecerá aos critérios de merecimento ou de antigüidade, nos termos desta Lei e do regulamento.

Art. 38. A promoção ocorrerá sempre que atingidos os critérios referidos no artigo anterior, devendo ser concedido por ato do Governador do Estado, observando-se a existência de vagas.

Art. 39 – Adquirida a estabilidade no cargo ocupado, as promoções dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças serão processadas anualmente, observado o seguinte:

I – as promoções destinam-se a preencher vagas existentes no nível imediatamente superior, observando-se os seguintes percentuais: 60% (sessenta por cento) por merecimento e 40% (quarenta por cento) por antigüidade;

II – a promoção por merecimento será definida por critérios exclusivamente objetivos e impessoais previstos em regulamento, atribuindo-se preferência a cursos de capacitação, relacionados com a atividade fazendária, ministrados ou patrocinados pela SEFAZ;

III - a promoção por antigüidade dar-se-á automaticamente e sem a interferência do interessado; e

IV – o processo de promoção por merecimento antecederá ao de antigüidade, sendo vedada a promoção concomitante no mesmo exercício.

Parágrafo Único – Para haver promoção do servidor é exigido, ainda, o interstício de 05(cinco) anos, contados a partir do último posicionamento na classe imediatamente anterior, salvo se não houver quem preencha tal requisito.

Art. 40. Para efeito de promoção, a antigüidade será apurada pelo tempo de efetivo exercício no nível em que estiver posicionado o integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças.

Art. 41. Os efeitos do ato de promoção vigorarão a partir de sua publicação.

Art. 42. Na apuração dos critérios para a promoção por merecimento não serão considerados o desempenho e a eficiência no exercício de cargo em órgão diverso da estrutura da Secretaria de Estado da

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Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado, na administração federal, estadual ou municipal, centralizada ou descentralizada, ou em outros Poderes e no exercício de mandato eletivo.

CAPÍTULO III DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

Art. 43. Os cargos em comissão, no âmbito da Coordenadoria de Administração Tributária, serão exercidos por integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO.

Parágrafo único. Para a nomeação dos cargos em comissão a que se refere este artigo o integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças deverá ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo.

Art. 44. O cargo em comissão de Corregedor Fazendário é privativo do ocupante último nível do Subgrupo FISCALIZAÇÃO.

Art. 45. Os cargos em comissão no âmbito da Coordenadoria de Julgamento serão preenchidos por integrantes do Subgrupo Fiscalização com formação de nível superior nas áreas de Direito, Ciências Contábeis, Administração de Empresas ou Ciências Econômicas.

TÍTULO III DA REMUNERAÇÃO

CAPÍTULO I DA ABRANGÊNCIA

Art. 46. A remuneração representa o total da retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, compreendendo vencimento e todas as vantagens previstas em lei.

Art. 47. A remuneração é constituída, a saber:

a) vencimento;

b) adicionais por tempo de serviço;

c) prêmio de produtividade.

d) demais vantagens pecuniárias previstas em lei para o servidor público civil.

CAPÍTULO II DO VENCIMENTO

Art. 48. O vencimento dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo e será para os integrantes dos subgrupos Fiscalização, Arrecadação e Finanças, o valor estabelecido em lei para a classe inicial de cargo de nível superior.

§ 1º. O vencimento do integrante do nível inicial dos Subgrupos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças é o equivalente a 01 (um) inteiro do valor base referido no "caput" deste artigo e ascende em 20% (vinte por cento) a cada mudança de nível.

§ 2º. - As eventuais diferenças de vencimento ou remuneração devidas a qualquer título sobre meses precedentes serão pagas no mês seguinte ao do deferimento do respectivo pedido.

§ 3º.- A Remuneração dos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, será revista conforme o disposto no inciso X do art.37 da Constituição Federal.

CAPÍTULO III DAS VANTAGENS

Art. 49. As vantagens pecuniárias do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, dividem-se em comuns e específica.

§1º. As vantagens comuns são aquelas asseguradas ao servidor público civil em geral.

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§2º. A vantagem específica, devida originariamente ao Subgrupo Fiscalização, é o Prêmio de Produtividade Fiscal, apurado em Unidade de Prêmio de Produtividade – UPP, sendo 1 (uma) unidade equivalente a 1% (um por cento) do menor vencimento fixado nesta lei, para o Grupo Ocupacional Tributação e Finanças.

Art. 50. O Prêmio de Produtividade Fiscal de que trata o § 2º do artigo anterior:

I – é permanente, conforme dispõe o § 2º do art. 49 da Constituição Estadual, e destina-se a incentivar os integrantes do Subgrupo FISCALIZAÇÃO a promover maior eficácia no exercício de atribuições específicas;

II - integra os vencimentos para todos os efeitos legais, salvo para sua própria fixação;

III - é extensivo aos demais Subgrupos, dentro dos limites fixados nesta Lei, quando da execução de tarefas inerentes ao cargo.

Art. 51. Os participantes do curso de treinamento referido no art. 26 desta Lei, perceberão ajuda financeira equivalente ao prêmio de produtividade fiscal mínimo fixado para o seu Subgrupo.

Art. 52. O Prêmio de Produtividade Fiscal será atribuído em UPP observando-se como Limite de Referência - LR o máximo fixado para o Poder Executivo Estadual, na forma disposta no inciso XI, do art. 37 da Constituição Federal.

Art. 53. O Prêmio de Produtividade Fiscal será atribuído de acordo com o trabalho realizado, vedada a distribuição de tarefas que não possibilitem o limite máximo, será atribuído observando-se o seguinte:

I) - aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO níveis l e II: até o máximo de UPP equivalente a 60% ( sessenta por cento) e, no mínimo 40% ( quarenta por cento) do LR;

II) - aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO níveis III e IV : até o máximo de UPP equivalente a 100% (cem por cento) e, no mínimo, o equivalente a 80% ( oitenta por cento) do LR;

III)- por extensão, na forma como dispõe o inciso III do art. 50, aos integrantes dos Subgrupos:

a) ARRECADAÇÃO: até o máximo de UPP equivalente a 50% (cinqüenta por cento) e, no mínimo, o equivalente a 30% (trinta por cento) do LR.

b) FINANÇAS: até o máximo de UPP equivalente a 50% (cinqüenta por cento) e, no mínimo, o equivalente a 30% (trinta por cento) do LR.

Art. 54. Fica assegurado aos servidores do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças o Prêmio de Produtividade de que trata o § 2.º do art. 49, na forma seguinte:

I - no exercício de mandato classista ou associativo: no limite máximo fixado para o Subgrupo a que pertence;

II - nos afastamentos, previstos nesta Lei ou naqueles em que a legislação pertinente considere como de efetivo exercício: a média de UPP dos 06 (seis) meses anteriores ao gozo do direito;

III - na aposentadoria:

a) voluntária: a média de UPP dos 06 (seis) meses anteriores à obtenção do direito;

b) compulsória: a média de UPP dos 06 (seis) meses anteriores à data em que o funcionário atingir a idade limite;

c) por invalidez permanente: o limite máximo do Subgrupo a que pertence.

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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CAPÍTULO I DO TREINAMENTO E DA RECICLAGEM

Art. 55. A Secretaria de Estado da Fazenda promoverá obrigatoriamente, a cada ano, o treinamento e a reciclagem dos integrantes dos Subgrupos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças.

Parágrafo único. Os integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças serão inscritos, de ofício, nos cursos de treinamento e/ou reciclagem de que trata o caput deste artigo, sendo-lhes exigido comparecimento mínimo, previsto em regulamento.

CAPÍTULO II DA APOSENTADORIA

Art. 56. O integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças será aposentado com base no regime jurídico instituído para os Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, aplicando-se o disposto nesta Lei e demais diplomas legais pertinentes.

Parágrafo único. A média a que se referem as alíneas "a" e "b" do inciso III do art. 54 desta Lei, será incorporada integralmente aos proventos do componente do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças quando de sua passagem à inatividade, se o mesmo tiver cumprido no mínimo 05 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo.

Art. 57. Aos inativos do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças ficam assegurados os direitos preconizados nesta Lei, na forma disposta no § 8º do art. 40 da Constituição Federal.

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 58. Ficam extintos:

I – Subgrupo FISCALIZAÇÃO

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOSFISCAL AUXILIAR DE TRIBUTOS ESTADUAIS - FATE I 240 FISCAL AUXILIAR DE TRIBUTOS ESTADUAIS - FATE II 100

II - Subgrupo ARRECADAÇÃO

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOSAGENTE AUXILIAR DE ARRECADAÇÃO - AACA ÚNICO 137 AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA I 45 AGENTE CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO - ACA II 18

III - Subgrupo FINANÇAS

CLASSE NÍVEL QUANT. DE CARGOSAUXILIAR EM FINANÇAS – AF I 26 AUXILIAR EM FINANÇAS – AF II 15 AUXILIAR TÉCNICO EM FINANÇAS – ATF I 13 AUXILIAR TÉCNICO EM FINANÇAS – ATF II 10 AUXILIAR TÉCNICO EM FINANÇAS – ATF III 07

Art. 59. Ficam enquadrados no nível IV de cada Subgrupo os integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças que nele ingressaram até o ano de 1987.

§ 1º. Os quantitativos dos níveis de cada subgrupo ficam acrescidos de quantos cargos deles excedam, em decorrência do enquadramento previsto neste artigo, sendo extintos na medida de sua vacância.

§ 2º. Os servidores integrantes do Subgrupo Fiscalização, enquadrados no Nível IV, por força deste artigo, poderão prestar serviços, em caráter temporário e excepcional, até o ingresso de novos servidores nos níveis inferiores, na Coordenadoria de Mercadorias em Trânsito e na Coordenadoria de Fiscalização, excetuando-se aqueles que, na data da publicação desta Lei, já sejam ocupantes do Nível IV.

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CAPITULO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60. Os integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, são regidos por esta Lei, aplicando-se, no que couber, as disposições do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas.

§ 1º Fica extinto o cargo de Assessor Econômico Financeiro da Secretaria de Estado da Fazenda, tão logo ocorra sua vacância.

§ 2º O benefício decorrente do enquadramento de que trata o caput do art. 59 será extensivo aos aposentados, na mesma situação, por força do disposto no § 8º do art. 40 da Constituição Federal.

Art. 61. Esta lei será regulamentada mediante decreto do Poder Executivo.

Art. 62. A despesa decorrente da execução desta Lei correrá à conta de recursos próprios consignados na Lei Orçamentária em vigor.

Art. 63. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, mantendo-se todos os dispositivos da Lei nº 6.149/2000.

PALÁCIO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, em Maceió, 23 de janeiro de 2002, 114º da República.

RONALDO LESSA Governador

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ESPÍRITO SANTO

LEI COMPLEMENTAR No 198, DE 17 DE JANEIRO DE 2000

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Modifica a atual estrutura do quadro de pessoal da área de Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF, da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Espírito Santo e dá outras providências.

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Ficam criados e incluídos no Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos

estaduais da área de Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF, 150 (cento e cinqüenta) cargos de Auxiliar Fazendário - AF.

§ 1º O Auxiliar Fazendário - AF tem como atribuições básicas a arrecadação de receitas

estaduais; a realização de tarefas auxiliares de apoio à fiscalização do trânsito de mercadorias; a execução de serviços administrativos de apoio à Administração Fazendária.

§ 2º O ingresso no cargo de Auxiliar Fazendário - AF dar-se-á exclusivamente por aprovação

em concurso público de provas ou de provas e títulos, de caráter eliminatório e classificatório, exigindo-se do candidato o segundo grau completo.

§ 3º Ao ocupante do cargo de Agente Fazendário - AF é vedada a lavratura de auto de

infração, de notificação de débito ou de qualquer outra modalidade de lançamento “ex-offício” para constituição de crédito tributário, sob pena de responsabilidade funcional e anulação do ato.

Art. 2º O vencimento básico do cargo de Auxiliar Fazendário - AF é de R$ 700,00 (setecentos

reais).

Parágrafo único. O Auxiliar Fazendário - AF faz jus a gratificação de produtividade, nos termos e segundo os critérios que vierem a ser definidos em Lei específica.

Art. 3º A gratificação de produtividade dos Agentes de Tributos Estaduais continua sendo

percebida de acordo com os critérios estabelecidos no Decreto Estadual nº 3.857-N, de 9 de junho de 1995. Art. 4º As despesas decorrentes da presente Lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, que serão suplementadas, se necessário. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e a façam cumprir como nela se

contém. O Secretário de Estado da Justiça faça publicá-la, imprimir e correr. Palácio Anchieta, em Vitória, 17 de janeiro de 2000.

JOSÉ IGNÁCIO FERREIRA

Governador do Estado

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RONDÔNIA

LEI COMPLEMENTAR No 67, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1992 Institui o Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal civil da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Fica instituído, nos termos da presente Lei Complementar, o Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoa Civil da Administração Direta do Poder Executivo, das Autarquias e Fundações Estaduais, destinado a organizar os Cargos Públicos de provimento efetivo em carreira e assegurar a eficiência da ação administrativa e qualidade do serviço público.

CAPÍTULO II DA TERMINOLOGIA

Art. 2º - Para efeito desta Lei Complementar considera-se:

I - PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS - Conjunto de normas e procedimentos que regulam a vida funcional do servidor;

II - CARGO PÚBLICO - Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades de natureza permanente cometidas ou cometíveis a servidor público, com denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres públicos, de provimento em caráter efetivo ou em comissão;

III - hierarquização dos Cargos e das Classes;

IV - tabelas salariais;

V - enquadramento funcional;

VI - descrição de atividades dos cargos.

§ 1º - A Composição dos Grupos Ocupacionais e dos Cargos é a enunciada no Anexo I.

§ 2º - A nova denominação dos Cargos Efetivos é a definida a partir da Linha de Transposição constante do Anexo II.

§ 3º - Os cargos deste plano são hierarquizados para definição das referências, levando em consideração a escolaridade e grau de complexidade das tabelas a eles inerentes, como estabelece o Anexo III.

§ 4º - No posicionamento das referências salariais, estas são dimensionadas em 09 (nove) classes, com 08 (oito) referências cada uma;

I - Grupo Ocupacional Apoio Operacional e Serviços Diversos, divide-se em duas carreiras distintas:

a) cargos cuja exigência de escolaridade seja de até a 4ª série do ensino fundamental, a carreira inicia na referência "A" da classe "I" até a referência "G" da classe "II";

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b) cargos cuja exigência de escolaridade seja de até a 8ª série do ensino fundamental, a carreira inicia na referência "B" da classe "II" até a referência "II" da classe "III";

c) V E T A D O.

II - Grupo Ocupacional Apoio Técnico e Administrativo, divide-se em duas carreiras distintas:

a) cargos cuja exigência de escolaridade de ensino médio, curso não profissionalizante, a carreira inicia na referência "A" da classe "IV" até a referência "G" da classe "V";

b) cargos cuja exigência de escolaridade de ensino médio, curso técnico profissional; a carreira inicia na referência "B" da classe "V" até a referência "H" da classe "VI";

III - Grupos Ocupacionais: Magistério, Tributação, Arrecadação, Fiscalização e Transporte Aéreo, cuja escolaridad eexija ensino médio e habilitação específica ou não; a carreira inicia na referência "B" da classe "V" até a referência "H" da classe "VI";

IV - Grupos Ocupacionais Magistério Atividades de Nível Superior, cuja escolaridade seja curso superior de curta duração; a carreira inicia na referência "A", classe "VII", até a referência "G", da classe "VIII";

V - Grupos Ocupacionais, Magistério, Atividades de Nível Superior, Tributação, Arrecadação e Fiscalização, cuja escolaridade seja ensino superior completo, a carreira inicia na referência "B", classe "VIII" até a referência "H", classe "IX";

VI - Grupo Atividades Penitenciárias, é composto de 04 (quatro) classes, assim especificadas: 1ª, 2ª, 3ª e Especial.

§ 5º - Nas descrições de atividades estabelece-se a Denominação do Cargo, Grupo Ocupacional, Código, Classe, Descrição Suméria, Especificações e Descrições Detalhadas das tarefas típicas, habilitação profissional e jornada de trabalho a elas pertinentes.

Art. 4º - A estrutura dos cargos pertinentes aos Grupos Ocupacionais Consultoria e Representação Judicial e Atividades de Polícia Civil, são as constantes de suas leis próprias.

CAPÍTULO IV DOS GRUPOS OCUPACIONAIS

Art. 5º - Segundo a correlação, afinidade, natureza dos trabalhos e o nível de conhecimento aplicados, os Grupos Ocupacionais abrangem várias atividades, compreendendo:

I - CONSULTORIA E REPRESENTAÇÃO JUDICIAL - Cargos que abrangem atividades de representação judicial, consultoria e orientação jurídica, composto pelo cargo de Procurador de Estado;

II - ATIVIDADES DE NÍVEL SUPERIOR - Cargos caracterizados por ações desenvolvidas no campo de conhecimentos específicos, para cujo provimento se exige graduação de nível superior ou habilitação legal equivalente;

III - TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO - Cargos que reúnem atividades inerentes à fiscalização, controle e operacionalização do Sistema Financeiro do Estado;

IV - MAGISTÉRIO - Cargos que desenvolvem atividades de docência, direção, planejamento, supervisão, inspeção, coordenação, acompanhamento, controle, avaliação, orientação e pesquisa, relativas ao ensino, Pré-escolar, Fundamental e Médio;

V - ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS - Cargos que compreendem atividaes inerentes à operacionalização do Sistema Penitenciário;

VI - TRANSPORTE AÉREO - Cargos que compreendem atividades de transporte aéreo de passageiros e carga, com exigência de habilitação pelo Departamento de Aviação Civil e especialização em Mecânica de Aeronave;

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VII - APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO - Cargos que compreendem as atividades auxiliares e técnicas, para cujo provimento é exigida a escolaridade de ensino médio profissionalizante ou não;

VIII - APOIO OPERACIONAL E SERVIÇOS DIVERSOS - Cargos que compreendem as atividades auxiliares, cujo provimento requer escolaridade de ensino fundamental e atividades operacionais de complexidade mínima em suas várias modalidades, para cujo provimento é exigida prática nas atividades inerentes ao cargo;

IX - V E T A D O.

CAPÍTULO V DAS TABELAS SALARIAIS

Art. 6º - Os vencimentos-base dos grupos ocupacionais estão divididos em 03 (três) classes, contendo 08 (oito) referências, designadas pelas letras de "A" a "B" devidamente escalonadas, observado o intervalo contínuo entre as referências.

Parágrafo único - Excetuam-se do disposto no "caput" deste artigo as tabelas de vencimentos dos Grupos Ocupacionais dos Cargos d eDireção e Assessoramento Superiores, Funções Gratificadas, Consultorias e Representação Judicial e Atividades Penitenciárias, as quais terão estrutura diferenciada.

CAPÍTULO VI DO QUADRO GERAL DE PESSOAL

Art. 7º - O Quadro de Pessoal é constituído pelo somatório dos cargos existentes na Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações.

Parágrafo único - O Chefe do Poder Executivo estabelecerá a lotação necessária à execução das atividades de cada órgão ou entidade da Administração Direta do Poder Executivo, Autárquica e Fundacional, observados os limites do Quadro Geral de Pessoal, estabelecido em lei.

Art. 8º - O Quadro de Provimento em Comissão e Função Gratificada da Administração Direta do Poder Executivo, obedecerá aos quantitativos e símbolos da Lei Complementar nº 42/81 e Decretos de Regimentos Internos de cada Órgão.

Art. 9º - Os Cargos em Comissão e Funções Gratificadas das Autarquias e Fundações passarão a ser os constantes do Anexo VIII.

Art. 10 - A primeira investidura no cargo dar-se-á na classe e referência iniciais, após a aprovação em concurso público.

CAPÍTULO VII DA PROGRESSÃO

Art. 11 - Progressão é a passagem do servidor de uma para outra referência imediatamente superior, dentro da mesma classe, ou para referência inicial de outra classe no cargo em que estiver investido.

§ 1º - Quando a mudança ocorrer na mesma classe, denominar-se-á Progressão Horizontal e quando implicar mudança de classe, Progressão Vertical, a qual dependerá da existência de vaga e ocorrerá somente dentro da carreira isolada do servidor.

§ 2º - Não poderá ter progressão o servidor em estágio probatório ou em disponibilidade.

§ 3º - Não serão considerados como efetivo exercício no cargo, os afastamentos em virtude de:

I - licença sem vencimentos;

II - faltas não abonadas;

III - suspensão disciplinar;

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IV - prisão administrativa ou decorrente de decisão judicial.

Art. 12 - As progressões funcionais dar-se-ão de 02 (dois) em 02 (dois) anos efetivo exercício, na respectiva classe, de acordo com a disponibilidade de vagas, observados os critérios de antigüidade e merecimento, na proporção de 2/3 (dois terços) e 1/3 (um terço), respectivamente e, alternadamente, na forma do regulamento.

Parágrafo único - As progressões dos Grupos Atividades de Consultoria e Representação Judicial e Atividades Penitenciárias dar-se-ão de 04 (quatro) em 04 (quatro) anos, observados os critérios estabelecidos no "caput" deste artigo e o que dispuser o regulamento.

Art. 13 - O Chefe do Poder Executivo editará regulamento disciplinando o processo de avaliação de desempenho e o instituo da progressão.

CAPÍTULO VIII DA ASCENÇÃO FUNCIONAL

Art. 14 - V E T A D O.

§ 1º - V E T A D O.

§ 2º - V E T A D O.

CAPÍTULO IX DA ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE PESSOAL (VERIFICAR ALTERAÇÃO)

Art. 15 - Compete à Secretaria de Estado da Administração, como Órgão Central de Recursos Humanos, expedir normas complementares, coordenar, orientar e fiscalizar a implantação e administração do Plano de Carreira, Cargos e Salários, e aos órgãos setoriais e seccionais do sistema a sua execução.

CAPÍTULO X DA LOTAÇÃO

Art. 16 - Lotação é a força de trabalho, qualitativa e quantitativa necessária ao desenvolvimento das atividades normais e específicas dos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, Autárquica e Fundacional.

Parágrafo único - A lotação própria de cada Secretaria de Estado ou órgão em nível equivalente e das Autarquias e Fundações será estabelecida pelo Chefe do Poder Executivo, observada a lotação geral fixada em lei.

Art. 17 - Para definição da lotação nas classes serão observados os percentuais abaixo, calculados sobre o total da lotação numérica:

I - para os cargos em duas classes:

Classes finais - 35%

Classes iniciais - 65%

II - para os cargos em quatro classes:

Classe Especial - 10%

3ª classe - 20%

2ª classe - 30%

1ª classe - 40%

Art. 18 - Estabelecida a lotação de que trata o artigo anterior, o Órgão Central de Recursos Humanos constituir-se-á em centro de lotação de cargos e exercer-lhe-á o controle de provimento.

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Parágrafo único - A lotação do servidor no âmbito das Secretarias de Estado, Autarquias e Fundações é da competência do titular de cada órgão ou entidade.

Art. 19 - Os servidores que excederem a lotação dos órgãos ou entidades, serão remanejados ao Órgão Central de Recursos Humanos, onde passarão à disponibilidade remunerada e se constituirão na força de trabalho suplementar.

Art. 20 - A movimentaç ão de servidores entre órgãos ou entidades estaduais, havendo necessidade comprovada, será processada voluntariamente ou "ex-offício", respeitadas as suas respectivas lotações e as disposições do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, observados os Grupos Ocupacionais, Cargos e as Classes a que pertencer, vedado o desvio de função.

CAPÍTULO XI DO ENQUADRAMENTO

Art. 21 - Os atuais ocupantes de cargos efetivos, de carreira e isolados, em exercício nos diversos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, Autárquica e Fundacional, cujas características se identifiquem com os cargos integrantes dos Grupos Ocupacionais instituídos por este diploma legal, serão enquadrados por transposição, mediante ato do Chefe do Poder Executivo, com base na Linha de Transposição - Anexo II.

Parágrafo único - A transposição para novos cargos e a devida disposição nas classes e referências far-se-ão mediante a apuração do tempo de efetivo exercício no cargo atual, atendido o disposto no enquadramento Funcional do Anexo V.

Art. 22 - A Linha de Transposição dos cargos integrantes dos Grupos Ocupacionais obedecerá aos seguintes critérios:

I - os cargos existentes da mesma natureza e idêntica denominação são mantidos;

II - os cargos existentes, com denominações diferentes e funções da mesma natureza, ficam identificados em cargo de única denominação;

III - os cargos existentes, cujas funções estejam contidas em cargo de múltiplas profissões permanece identificados em cargos representativos de múltipla profissão.

Art. 23 - Os servidores que, na data da publicação desta Lei Complementar, estiverem com o cargo suspenso em virtude de licença para o trato de interesses particulares, serão enquadrados por ocasião de seu retorno ao serviço.

Art. 24 - Fica assegurado aos servidor inativo a transposição do cargo para o Plano de Carreira, Cargos e Salários de que trata esta Lei Complementar.

Art. 25 - O Órgão Central de Recursos Humanos expedirá normas complementares para o enquadramento d eque trata este Capítulo, com prévia aprovação do Chefe do Poder Executivo.

Art. 26 - Não haverá correspondência ou equivalência entre as classes e referências dos Planos de Cargos e Salários anteriores com o Plano de Carreira instituído por esta Lei Complementar.

CAPÍTULO XII DA POLÍTICA SALARIAL

Art. 27 - V E T A D O.

Art. 28 - V E T A D O.

Art. 29 - Fica limitado em até 20 (vinte) vezes a relação entre o menor vencimento básico da tabela salarial e o vencimento básico do Secretário de Estado.

Art. 30 - Os proventos dos inativos e as pensões serão revistos nos mesmos percentuais, na mesma data dos vencimentos dos servidores em atividades.

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CAPÍTULO XIII DA REMUNERAÇÃO

Art. 31 - Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes ou temporárias estabelecidas em lei.

Parágrafo único - V E T A D O.

Art. 32 - A estrutura remuneratória dos servidores públicos civis da Administração Direta do Poder Executivo, das Autarquias e Fundações em atividade, tem a seguinte constituição:

I - vencimento básico;

II - gratificações;

III - auxílios;

IV - indenizações;

V - adicionais.

SEÇÃO I DO VENCIMENTO BÁSICO

Art. 33 - Vencimento básico é a retribuição pecuniária pelo efetivo exercício de cargo público, conforme símbolos, classes e referências fixadas em lei.

SEÇÃO I DO VENCIMENTO BÁSICO

Art. 34 - Além das gratificações previstas no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado e outras instituídas por lei, poderão ser concedidas aos servidores em atividade., as seguintes gratificações:

I - Gratificação de Produtividade Fiscal;

II - Gratificação de Produtividade;

III - Gratificação por Especialização;

IV - Gratificação por atividades técnico-pedagógicas, por hora-atividade e de apoio à educação;

V - Gratificação de Gerenciamento Escolar e Secretaria;

VI - Gratificação de Ensino Especial;

VII - Gratificação de Apoio à Saúde;

VIII - Gratificação de Risco de Vida;

IX - Gratificação Técnica;

X - Gratificação de Compensação Orgânica;

XI - Gratificação por Trabalho em Frente de Serviços;

XII - Gratificação Especial.

XIII - GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO;

XIV - GRATIFICAÇÃO ENCARGO A AGENTE POLÍTICO.

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XV - GRATIFICAÇÃO DE APOIO AO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL NO ÂMBITO DA CASA CIVIL.

XVI - GRATIFICAÇÃO POR TITULAÇÃO DE HABILITAÇÃO EM MAGISTÉRIO - NÍVEL MÉDIO.

XVII - GRATIFICAÇÃO POR TITULAÇÃO DE HABILITAÇÃO EM MAGISTÉRIO - NÍVEL SUPERIOR.

SUBSEÇÃO I DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE FISCAL

Art. 35 - A Gratificação de Produtividade Fiscal é devida aos servidores pertencentes ao Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização, e corresponderá ao valor dos pontos obtidos nos meses, limitados aos quantitativos abaixo especificados, computados, à razão de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros reais), por ponto, até o limite mensal de:

I - 1500 (um mil e quinhentos) pontos para o Auditor Fiscal de Tributos Estaduais;

II - 800 (oitocentos) pontos para o Agente Fiscal de Trânsito de Mercadorias e Assistente Técnico Tributário;

III - 600 (seiscentos) pontos para o Técnicos Tributário, Auxiliar de Serviços Fiscais.

§ 1º - Para fazer jus à gratificação referida no "caput" deste artigo, os servidores serão obrigados a obter mensalmente, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da pontuação referida nos incisos acima.

§ 2º - Na hipótese de ocorrer excesso de produtividade em relação aos limites estabelecidos nos incisos I, II e III deste artigo, é devido ao servidor pertencente ao Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização, valor equivalente aos pontos excedentes, até o limite de 50% (cinqüenta por cento), dos totais de pontos dos referidos incisos.

§ 3º FOI REVOGADO PELA LC 91, 03/11/93, DOE 04/11/93.

§ 4º - As vantagens complementares referidas nos parágrafos anteriores são devidas apenas ao servidor que obtiver a pontuação máxima mencionada nos incisos deste artigo.

§ 5º - Os servidores afastados das atividades específicas de Tributação, Arrecadação e Fiscalização, não perceberão a Gratificação de Produtividade Fiscal e vantagens instituídas neste artigo.

(...)

CAPÍTULO XIV DA IMPLANTAÇÃO

Art. 48 - A implantação administrativa deste plano far-se-á concomitantemente nos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações obedecendo às seguintes etapas:

I - levantamento da situação funcional dos servidores ocupantes dos cargos atuais, pelo Órgão Setorial de Recursos Humanos;

II - enquadramento nos novos cargos, respeitada a Linha de Transposição, pelo Órgão Central de Recursos Humanos, por ato do Chefe do Poder Executivo;

III - implantação administrativa no Sistema Integrado de Pessoal, pelo Órgão Central do Sistema de Recursos Humanos.

§ 1º - A implantação Administrativa referida no "caput" e incisos deste artigo far-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação da presente Lei Complementar.

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§ 2º - Fica cada Sindicato representando sua categoria, com o direito de acompanhar e fiscalizar quando na implantação e administração do Plano de Carreira, Cargos e Salários.

Art. 49 - O Órgão Central do Sistema de Recursos Humanos baixará os atos normativos necessários à execução do disposto no presente capítulo.

CAPITULO XV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 50 - As disposições contidas neste diploma são aplicáveis aos servidores regidos pelo Estatuto dos Serviços Públicos Civis do Estado de Rondônia da Administração Direto do Poder Executivo, Autarquias e Fundações.

Art. 51 - Os ocupantes dos Cargos dos Grupos Ocupacionais, integrantes do Plano de Carreira, Cargos e Salários do Poder Executivo, Autarquias e Fundações, ficam sujeitos a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 1º - Os ocupantes do cargo d Professor poderão Ter jornada de trabalho diferenciada de 20 (vinte) semanais, com remuneração proporcional à carga horária efetivamente trabalhada, respeitadas as disposições do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia.

§ 2º - Os vencimentos referidos nas classes VIII e IX do anexo IV desta Li Complementar, para os ocupantes dos cargos de Médico e Médico Veterinário, corresponde a jornada de trabalho de 20 (vinte) horas.

Art. 52 - Nenhum servidor do Poder Executivo, Autarquias e Fundações poderá receber, mensalmente, a qualquer título, importância superior a 70% (setenta por cento) dos valores percebidos como remuneração, pelo Secretário de Estado.

§ 1º - Excluem-se do teto de remuneração referido neste artigo as seguintes vantagens:

I - gratificação natalina;

II - gratificação pela elaboração ou execução de Trabalhos Técnicos ou Científicos;

III - adicional por tempo de serviço;

IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

V - adicional pela prestações de serviço extraordinário;

VI - adicional noturno;

VII - adicional de férias;

VIII - vantagem pessoal;

IX - vantagens previstas no § 2º do artigo 35 desta Lei Complementar e no artigo 13 da Lei Complementar 63, de 10 de agosto de 1992;

X - V E T A D O.

XI - V E T A D O.

§ 2º - As disposições contidas no "caput" e no parágrafo 1º deste artigo não se aplicam aos Procuradores de Estado, Delegados de Polícia e Oficiais Superiores da Polícia Militar, não podendo perceber remuneração inferior a Secretário de Estado." (Redação anterior - "§ 2º - As disposições contidas no "caput" e no § 1º deste artigo são extensivas aos servidores pertencentes ao grupo: Consultoria e Representação Judicial.")

Art. 53 - As gratificações previstas nos incisos III, IV, VI, VII, VIII, IX e XII, do artigo 34, são incorporáveis para fixação do provento da aposentadoria do servidor.

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Parágrafo único - As gratificações de Produtividade Fiscal e Produtividade Adicional por quilômetro voado, integram o provento de aposentadoria do servidor, pela média das pontuações e quilômetros voados nos últimos 04 (quatro) meses.

Art. 54 - O servidor federal do extinto Território Federal de Rondônia à disposição do Estado e em exercício em órgão da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações, excepcionalmente, e em caráter temporário poderá ocupar funções gratificadas ou auferir gratificações previstas nesta Lei Complementar e a gratificação de função prevista no artigo 15 da Lei Complementar nº 58, de 01 de julho de 1992, desde que satisfaça as exigências deste diploma e não conflite com a legislação federal.

Parágrafo único - As gratificações estendidas aos servidores federais serão calculadas sobre o vencimento base da referência inicial do cargo equivalente, na tabela salarial do Estado.

Art. 56 - O servidor da Administração Direta do Poder Executivo que se encontrar à disposição de Autarquias e Fundações Estadual na data da publicação desta Lei Complementar, respeitado o direito de opção, será absorvido pelo órgão ou instituição em que estiver exercendo suas funções.

Art. 57 - Os servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, amparados pela Leis Complementares nºs 02/84 e 10/85, passam a integrar quadro especial em extinção, assegurado o ingresso neste Plano de Carreira, Cargos e Salários à medida em que comprovarem a habilitação para o cargo.

Art. 58 - Os atuais servidores da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, sem estabilidade constitucional e sem admissão na forma do inciso II do artigo 37 da Constituição Federal, não integrarão este Plano de Carreira, Cargos e Salários, permanecendo no regime original, integrando o quadro especial em extinção.

Art. 59 - Os vencimentos dos servidores de que tratam os artigos 57 e 58, corresponderão aos das classes e referências iniciais dos cargos correlatos na Tabela Salarial de Pessoal.

Art. 60 - Não será paga, sob qualquer pretexto gratificação ou vantagem ao servidor, além das determinadas em lei ou por decisão judicial, devendo os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade deste, dar ciência imediata ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.

Parágrafo único - Os órgãos de controle interno promoverão a responsabilidade dos dirigentes dos órgãos e entidades que permitirem a acumulação ilícita de cargos, salários e vantagens para aplicação das sanções cabíveis.

Art. 61 - O Presidente, Diretor-Geral e Superintendente das Autarquias e Fundações, perceberão a título de remuneração o equivalente a 80% (oitenta por cento) da remuneração atribuída a Secretário de Estado e o Vice-Presidente, Diretor-Geral Adjunto e Diretor Executivo das mesmas entidades, perceberão 80% (oitenta por cento) da remuneração atribuída aos respectivos titulares.

Art. 62 - A gratificação prevista no artigo 13 da Lei Complementar nº 58/92 é estendida aos servidores ocupantes do Grupo Ocupacional Atividades Penitenciárias.

Parágrafo único - A percepção da Gratificação referida no "caput" deste artigo, fica condicionada à permanência integral e exclusiva do servidor, n os estabelecimentos penitenciários.

Art. 63 - A cota de salário família é fixada em 1% (um por cento) do menor vencimento básico da tabela salarial do Estado.

Art. 64 - Ficam extintas e absorvidas pelos valores dos novos vencimentos fixados para os diversos cargos de todos os grupos ocupacionais, de que trata a presente Lei Complementar, as seguintes vantagens:

I - Vantagens Nominais Identificadas, artigo 286, da Lei Complementar nº 39, de 31 de julho de 1990;

II - Gratificação Especial, artigo 96 da Lei Complementar nº 39, de 31 de julho de 1990;

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III - Gratificação de Escolta a Apenados;

IV - Auxílio Moradia é Gratificação de Atividades Penitenciárias, artigo 6 da Lei Complementar nº 26, de 28 de julho de 1989;

V - Prestação Jurisdicional, Decreto nº 3608/88;

VI - Adicional de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva, artigo 11, da Lei Complementar nº 22, de 14 de dezembro de 1987;

VII - Gratificação por Dedicação Exclusiva, Lei Complementar nº 11/86;

VIII - Gratificação por Exercício em áreas Especiais, artigo 1º da Lei Complementar nº 22/87;

IX - Adicional de Função, artigo 13, da Lei Complementar nº 22/87;

X - Gratificação de Produtividade Técnico de Nível Médio, Anexo VIII, da Lei Complementar nº 02/84;

XI - Gratificação Licença e Habilitação Técnica, Lei Complementar nº 16/86.

Parágrafo único - Aos servidores que em decorrência da aplicação do disposto no "caput" deste artigo, venham a perceber remuneração mensal inferior, fica assegurada a diferença a Título de Vantagem Nominal Identificada, corrigida nas mesmas datas e percentuais dos reajustes da Tabela Salarial do Estado.

Art. 65 - Em decorrência da aplicação desta Lei Complementar, fica assegurada a irredutibilidade de vencimentos de todos os Servidores Públicos Civis do Estado.

Art. 66 - Não se abrirá Concurso Público, na Administração Direta do Poder Executivo, Autárquica e Fundacional sem se verificar junto ao Órgão Central de Recursos Humanos a existência de servidor qualificado a aproveitar.

Parágrafo único - V E T A D O.

Art. 67 - A partir da vigência desta Lei Complementar as folhas de pagamento das Autarquias e Fundações serão elaboradas pelo Sistema Integrado de Pessoal - SIP/SEAD.

Art. 68 - O Chefe do Poder Executivo terá o prazo de 120 (cento e vinte) dias para encaminhar à Assembléia Legislativa do Estado, projetos de lei fixando a lotação numérica ideal para os órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, Autarquias e Fundações, baseados nos programas e projetos governamentais a serem executados.

Art. 70 - A partir da publicação desta Lei Complementar, os vencimentos básicos dos servidores públicos estaduais civis e militares da Administração Direta do Poder Executivo das Autarquias e Fundações são os constantes das tabelas que compõem o Anexo IV desta Lei Complementar.

Art. 71 - Ficam extintos dos cargos de Direção e Assistência Intermediária - DAÍ, criados pelo Decreto Lei nº 05, de 31 de dezembro de 1981, alterado pelo Decreto nº 16, de 29 de março de 1982 e mantido pelo artigo 53 da Lei Complementar nº 42, de 19 de março de 1991.

Art. 72 - Fica revogado o artigo 61 da Lei Complementar nº 42, de 19 de abril de 1992.

Art. 73 - Ficam extintos quando vagarem os cargos de Assistente Técnico Tributário e Auxiliar de Serviços Fiscais.

Art. 74 - As despesas decorrentes da execução desta Lei Complementar correrão por conta das dotações orçamentárias próprias do Estado.

Art. 75 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a 1º de outubro de 1992.

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Art. 76 - Ficam revogadas as disposições em contrário em especial as Leis Complementares 02/84, 10/85, 16/86, 22/87, 26/89, 30/89, 36/90, 37/90, 38/90 e as Leis 333/91, 335/91, 395/92, 403/92, 406/92, 407/92, 410/92, 411/92, 418/92, 419/92, 423/92, 432/92 e 433/92 suas alterações e regulamentos.

Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 09 de dezembro de 1992, 104º de República.

OSWALDO PIANA FILHO Governador

A N E X O II LINHAS DE TRANSPOSIÇÃO

GRUPO OCUPACIONAL: Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF 400 SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CATEGORIA FUNCIONAL ÓRGÃO CARGO Auditor Fiscal de Tributos Estaduais Assistente Técnico Tributário (*) Técnico Tributário Auxiliar de Serviços Fiscais (*) * OBS: Na medida que vagarem, os cargos serão extintos.

SEFAZ Auditor Fiscal de Tributos Estaduais Assistente Técnico Tributário (*)

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Auditor Fiscal de Tributos Estaduais GRUPO OPERACIONAL: Atividade de Nível Superior - ANS - 300 CÓDIGO: TAF - 401 CLASSES: VII e IX DESCRIÇÃO SUMÁRIA: - Compete aos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais - AFTE’s, o planejamento e a execução de atividades de nível superior, de natureza complexa e qualificada, com a orientação e execução de Tributação, Arrecadação e Fiscalização de Tributos Estaduais.

- Registro Profissional ESPECIFICAÇÕES - Ser aprovado em Concurso Público HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: 3º Grau Completo, Curso de Contabilidade, Administração, Economia e Direito EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE: JORNADA DE TRABALHO: 40 horas DESCRIÇÃO DETALHADA: - Programar e executar atividades de natureza complexa e qualificada na Tributação, Arrecadação e

Fiscalização de Tributos Estaduais; - orientar e executar normas da legislação tributária; - fiscalizar estabelecimentos comerciais, industriais, extratores e produtos, onde se efetuem operações

de produção, extração, industrialização e comercialização, como prestações de serviços sujeitos aos Tributos Estaduais;

- examinar escritas contábeis e fiscais, bem como todo e qualquer documento necessário a emplementação da ação fiscalizadora;

- prestar informações em Processo Administrativo Tributário e puramente administrativo no âmbito da SEFAZ;

- lavrar Auto de Infração, Termo de Apreensão, Termo de Depósito e Liberação de Mercadorias Apreendidas, Intimações, Notificações e demais documentos correlatos;

- constituir créditos tributários através de processos Administrativos/Tributário; - contestar impugnações, desde que designado por autoridade competente, quando não for autor de feito; - efetuar diligências fiscais, instruir os processos e orientar a administração; - proceder levantamentos técnicos específicos, para obtenção de índices e/ou outro fim subsidiário à

ação fiscal; - participar de comissões especiais, inclusive nos processos administrativos disciplinares; - prestar atendimento ao público para dirimir dúvidas sobre legislação tributária estadual;

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- prestar serviços em Agências de Rendas, Plantões Fiscais, Postos Fiscais e Grupos de Fiscalização Volante;

- conferir mercadorias estocadas e/ou trânsito pelo Estado; - desempenhar funções de direção, gerência, assessoramento e chefias desde que designado; - examinar a regularidade de lançamento e recolhimento de Tributos Estaduais, incluindo o cumprimento

de obrigações acessórias, e verificar a regularidade de lançamento e recolhimento de tributos federais, caso haja delegação respectiva;

- inspecionar livros dos cartórios, para verificar o recolhimento do imposto de transmissão “causa mortis’ e doações;

- verificar o cumprimento das obrigações tributárias por parte dos contribuintes ou responsáveis, com ou estabelecimento, inscritas ou não, relativos a qualquer tributo estadual;

- apreender livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos comerciais ou fiscais, bem como mercadorias em trânsito ou depositadas, nas hipóteses previstas na legislação;

- nomear depositário de livros, arquivos documentos e papéis comerciais ou fiscais, bem como mercadorias apreendidas;

- decidir quanto a inscrição, alteração, suspensão, reativação baixa e cancelamento da inscrição no cadastro de contribuintes de ICMS;

- verificar e, se for o caso, exigir a apresentação de documentos relativos a informações econômico-fiscais;

- incinerar documentos fiscais não utilizados pelo contribuinte, quando for o caso; - efetuar levantamento físico em estabelecimentos inscritos ou não; - visar documentos fiscais, nos casos previstos na legislação; - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência; - emitir documentos controlados, tais como: DAR-3, NDF, NF. Avulsa e outros correlatos; - examinar e sanear processos administrativos/tributários; - coligir, analisar e sistematizar leis, decretos, instruções, normas e outros documentos correlatos

necessários à implementação do Sistema da Fazenda Estadual. - desempenhar as funções de Representante Fiscal, junto ao C.R.F/RO; - desempenhar as funções de Conselheiro junto ao C.R.F/RO; - proceder a inscrição e controle da Dívida Ativa Estadual; - emitir certidões.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO DENOMINAÇÃO DO CARGO: Assitente Técnico Tributário GRUPO OPERACIONAL: Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF - 400 CÓDIGO: TAF - 402 CLASSES: VII e IX DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Atividade de nível superior, de natureza qualificada e complexa, envolvendo a prestação de assessoramento e assistência intermediária a órgãos de administração do Sistema Fazendário.

- Registro Profissional ESPECIFICAÇÕES - Ser aprovado em Concurso Público HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: 3º Grau Completo, Curso de Ciências Contábeis, Administração, Economia e Direito EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE: JORNADA DE TRABALHO: 40 horas DESCRIÇÃO DETALHADA: - Atividade de natureza qualificada, envolvendo assistência e assessoramento técnico aos órgãos da

administração fazendária; - coligir e compilar dados estatísticos referentes ao controle e planejamento da arrecadação estadual; - prestar e elaborar pareceres e respostas a consultas formalizadas; - examinar e sanear processos administrativos/tributários; - promover a divulgação da legislação tributária estadual; - desempenhar funções de assessoramento e chefias intermediárias, quando designado; - executar outras tarefas correlatas.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO DENOMINAÇÃO DO CARGO: Agente Fiscal de Trânsito

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GRUPO OPERACIONAL: Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF - 400 CÓDIGO: TAF - 403 CLASSES: V e VI DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Compete aos AFTM’s a execução de atividades de nível médio, de natureza singela,mais qualificada, relacionada com a execução de arrecadação e fiscalização de tributos estaduais.

- Registro Profissional ESPECIFICAÇÕES - Ser aprovado em Concurso Público HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: 2º Grau Completo EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE: JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais DESCRIÇÃO DETALHADA: - Fiscalizar o lançamento e recolhimento do ICMS e o cumprimento de obrigações tributárias, principal e

acessória em relação a mercadorias em trânsito, que estejam sendo ou que tenham acabado de ser transportadas enquanto não descarregadas do veículo transportador;

- prestar informações em processos administrativos/tributários, no âmbito da SEFAZ; - lavrar Auto de Infração decorrente de mercadorias em trânsito, Termo de Apreensão, Termo de

Depósito e Liberação de Mercadorias Apreendidas, Intimações, Notificações e demais documentos correlatos;

- contestar impugnações, quando for autor do feito; - prestar atendimento ao público para dirimir dúvidas sobre a legislação Tributária Estadual; - conferir mercadorias estocadas ou em trânsito; - nomear depositário para mercadorias apreendidas nos Postos Fiscais e Volantes; - apreender mercadorias em situação irregular, quando a legislação permitir. - fiscalizar mercadorias depositadas em empresas de transporte; - auxiliar os AFTE’s; - executar outras atividades correlatas.

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Técnico Tributário GRUPO OPERACIONAL: Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF - 400 CÓDIGO: TAF - 404 CLASSES: V e VI DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Atividade de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo orientação, coordenação e execução qualificada de trabalho relacionados com a arrecadação de tributos estaduais.

- Registro Profissional ESPECIFICAÇÕES - Ser aprovado em Concurso Público HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: 2º Grau Completo EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE: JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais DESCRIÇÃO DETALHADA: - Atividades de nível médio, envolvendo a oientação, coordenação e execução qualificada de trabalhos

relacionados com arrecadação de tributos estaduais; - cobrança e controle de arrecadação de tributos estaduais; - manutenção e atualização dos registros de controle de arrecadação; - coleta de dados, compilação estatística e informações da arrecadação; - desempenho de funções inerentes aos serviços de Caixas de Agência de Rendas e Postos Fiscais,

quando designado; - execução de trabalhos de ordem administrativa, inclusive em processos administrativos e

administrativos/tributários; - execução de trabalhos administrativos considerados relevantes, quando designados expressamente; - desempenhar as funções de chefias intermediárias quando designados; - realizar plantão, dentro de sua competência, em postos fiscais e volantes, conforme escala pré-

estabelecida; - ececutar outras tarefas correlatas;

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DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: Auxiliar de Serviços Fiscais GRUPO OPERACIONAL: Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF - 400 CÓDIGO: TAF – 405 CLASSES: V e VI DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Atividades de nível médio, de natureza repetitiva, sob supervisão envolvendo a execução qualificada de trabalhos relacionados com a Fiscalização de Receita Tributária e conferência de mercadorias em Trânsito.

- Registro Profissional ESPECIFICAÇÕES - Ser aprovado em Concurso Público HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: 2º Grau Completo EXPERIÊNCIA: RESPONSABILIDADE: JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais DESCRIÇÃO DETALHADA: - Atividade de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo trabalhos relacionados com a ação

fiscalizadora; - prestar serviços em Postos Fiscais e Unidades Volantes, procedendo a conferência de mercadorias em

trânsito, sob coordenação de Auditor Fiscal de Tributos Estaduais ou Agentes Fiscais de Trânsito de Mercadorias;

- registrar, em formulários próprios ou processamento de dados, as entradas e saídas de mercadorias no Estado e outros dados estatísticos solicitados;

- dirigir veículos, quando habilitados e autorizados, se necessário; - auxiliar as atividades fiscais de modo direto e responsável; - desempenhar funções e chefia intermediária, quando designado; - executar outras tarefas correlatas.

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PARÁ

DECRETO No 280, DE 12 DE JULHO DE 2007

Dispõe sobre o Grupo TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, Código GEP-TAF-500, do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Serviço Público Civil do Estado do Pará, a que se refere a Lei nº 4.621, de 18 de maio de 1976, e dá outras providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe confere o art.

135, inciso V, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto nos arts. 2º, 3º e 5º da Lei nº 4.621, de 18 de maio de 1976, e

Considerando, as necessidades de adequação e atualização das atribuições dos cargos que

compõem o Grupo TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, DECRETA: Art. 1º O Grupo TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, designado pelo Código

GEP-TAF-500, compreende Categorias Funcionais integradas de classes constituídas de cargos de provimento efetivo a que são inerentes atividades de nível superior e médio da administração tributária, envolvendo planejamento, organização, coordenação, avaliação, controle e execução, relacionados com as atividades do Sistema Tributário.

Art. 2º O Grupo TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO é constituído pelas

Categorias Funcionais abaixo indicadas: I - código GEP-TAF-501 - Auditor Fiscal de Receitas Estaduais; II - código GEP-TAF-502 - Agente Auxiliar de Fiscalização; e III - código GEP-TAF-503 - Agente Tributário. Art. 3º A investidura na classe inicial das Categorias Funcionais integrantes do Grupo de que

trata este Decreto depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Parágrafo único. Os candidatos classificados submeter-se-ão a treinamento desenvolvido para

os fins do concurso, conforme critérios estabelecidos em edital. Art. 4º A promoção dos ocupantes de cargos das Categorias Funcionais do Grupo

TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO far-se-á para a classe imediatamente superior àquela a que pertença o servidor e se fundamentará em critérios definidos em regulamentação específica elaborada pela Secretaria Executiva de Estado de Administração e aprovada por decreto do Chefe do Poder Executivo.

Art. 5º As despesas decorrentes da aplicação deste Decreto correrão à conta de dotações

orçamentárias próprias. Art. 6º É parte integrante e inseparável deste Decreto o Anexo que contém as especificações

das Classes do Grupo TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, Código GEP-TAF-500. Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Ficam revogados o Decreto nº 5.086, de 19 de dezembro de 2001, e o Decreto nº 2.461,

de 28 de setembro de 2006.

PALÁCIO DO GOVERNO, 12 de julho de 2007.

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ANA JÚLIA CAREPA Governadora do Estado

ANEXO DO DECRETO Nº 280, DE 12 DE JULHO DE 2007 ESPECIFICAÇÕES DE CLASSE DENOMINAÇÃO DO GRUPO TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CÓDIGO GEP - TAF-500 DENOMINAÇÃO DA CATEGORIA FUNCIONAL: AUDITOR FISCAL DE RECEITAS ESTADUAIS CÓDIGO GEP - TAF-501 SINTESE DAS ATRIBUIÇÕES I - Atividades de nível superior de complexidade e responsabilidade elevadas, compreendendo direção superior da administração tributária, assessoramento especializado, orientação, supervisão e controle das atividades inerentes às áreas de tributação e arrecadação, bem como a fiscalização das receitas estaduais; e II - Desenvolvimento de estudos e pesquisas, com vistas à compatibilização das políticas de tributação e arrecadação ao desenvolvimento econômico. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DAS ATIVIDADES 1. Assessorar autoridades fazendárias e órgãos de arrecadação e fiscalização em assuntos atinentes ao Sistema Tributário Estadual; 2. Apresentar subsídios necessários às decisões superiores, quanto à adequação das políticas tributária, fiscal, financeira e de arrecadação, compatibilizando-as com as demais medidas em execução, em termos de desenvolvimento estadual; 3. Elaborar pesquisas e análises relacionadas com a administração tributária e estatística econômica e financeira do Estado e propor medidas tendentes a aperfeiçoar o Sistema Tributário; 4. Promover estudos e análises sobre o alcance e repercussão da carga tributária na conjuntura estadual, examinando os reflexos e questões surgidas na aplicação da legislação tributária, objetivando sua uniformidade; 5. Propor e/ou opinar quanto a regimes especiais de tributação; 6. Proceder a estudos comparativos da legislação tributária estadual com a de outros Estados e da União, visando ao aperfeiçoamento, modificação, adequação e correção de distorções porventura existentes no Sistema Tributário Estadual; 7. Analisar as distorções apresentadas pelas entidades empresariais e de classes, bem como orientá-las quanto à interpretação da legislação tributária estadual; 8. Analisar, revisar e supervisionar trabalhos executados por setores subordinados, discutindo alternativas, com vistas a solucionar os problemas apresentados; 9. Emitir pareceres e opinar sobre questões de arrecadação, fiscalização e normas de direito tributário; 10. Assessorar tecnicamente, inspecionar, acompanhar e avaliar os resultados das atividades arrecadadoras e fiscais dos órgãos de arrecadação estadual; 11. Exercer a chefia de unidade administrativa da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda, quando designado por ato do titular do órgão fazendário ou por ato do Chefe do Poder Executivo por indicação do titular do órgão fazendário. 12. Elaborar a programação de arrecadação de receitas estaduais, tendo em vista a política e diretrizes da Administração Estadual;

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13. Executar a política de fiscalização, no que diz respeito ao exame dos livros e documentos fiscais e contábeis, na repartição ou em estabelecimentos de contribuintes; 14. Proceder à apuração e informação de ICMS, inventário de mercadorias, balanço contábil de exercício anterior, exame de notas fiscais e de balcão, escrita fiscal e contábil, bem como a evasão ou fraude no pagamento dos impostos; 15. Lavrar autos de infração, constatação e apreensão, termos de diligência, exame de escrita, fiança, responsabilidade, intimação e documentos correlatos; 16. Examinar mercadorias em trânsito e respectiva documentação; 17. Proceder à conferência, nos portos e aeroportos, das mercadorias importadas e exportadas, bem como fiscalizar o embarque e desembarques dessas mercadorias; 18. Responsabilizar-se pessoalmente, quando designado, pela guarda e preenchimento de documentário fiscal, bem como pelos respectivos procedimentos de autenticidade devendo comunicar à diretoria responsável por sua distribuição quaisquer ocorrências de anormalidade relativas ao mesmo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas da ciência do fato; e 19. Executar outras tarefas correlatas que lhe forem atribuídas. REQUISITOS PARA PROVIMENTO CLASSE A 1. Provimento: aprovação em concurso público nos termos do art. 3º deste Decreto; 2. Escolaridade: Diploma de Bacharel em cursos regulares de qualquer área do conhecimento científico, expedido por instituição de ensino superior legalmente reconhecida e regulamentada pelo Ministério da Educação; 3. Idade: ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade até o dia do início da inscrição preliminar ao concurso e não contar com 70 (setenta) ou mais anos; 4. Saúde: ser julgado apto em inspeção de saúde, nos termos do inciso IV do art. 17 da Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994; e 5. Não ter sofrido sanção impeditiva ao exercício de cargo público. 6. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. CLASSE B 1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos na Classe "A" da Categoria Funcional de Auditor Fiscal de Receitas Estaduais, nos termos de regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "A" da Categoria Funcional de Auditor Fiscal de Receitas Estaduais; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda.

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CLASSE C 1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos na Classe "B" da Categoria Funcional de Auditor Fiscal de Receitas Estaduais, nos termos do regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "B" da Categoria Funcional de Auditor Fiscal de Receitas Estaduais; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais. ESPECIFICAÇÕES DE CLASSE DENOMINAÇÃO DO GRUPO TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CÓDIGO GEP-TAF-500 DENOMINAÇÃO DA CATEGORIA FUNCIONAL: AGENTE AUXILIAR DE FISCALIZAÇÃO CÓDIGO GEP-TAF-502 SÍNTESE DAS ATRIBUIÇÕES Atividades de nível médio de grande responsabilidade e média complexidade, abrangendo orientação, arrecadação e fiscalização de receitas estaduais, bem como contatos com autoridades, contribuintes e público em geral. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DAS ATIVIDADES 1. Auxiliar autoridades fazendárias e extrafazendárias em assuntos atinentes ao Sistema Tributário Estadual; 2. Identificar e avaliar distorções nas atividades relacionadas à fiscalização, objetivando corrigi-las e aumentar a eficiência da ação fiscalizadora; 3. Propor medidas destinadas a aperfeiçoar o método de previsão, analise e avaliação da receita tributária; 4. Emitir pareceres em processos de sua competência; 5. Propor medidas objetivando a integração do Sistema Fiscal do Estado; 6. Receber, registrar e controlar a arrecadação de tributos estaduais, como também os pagamentos de créditos tributários constituídos e outros tributos lavrados, na área de jurisdição; 7. Lavrar certidões à vista dos assentamentos em livros, documentos e demais papéis das unidades de fiscalização da Fazenda Estadual e distribuir notificações e demais expedientes; 8. Participar da elaboração e execução de programas de treinamento específico para a Categoria Funcional de Agente Auxiliar de Fiscalização; 9. Cumprir e fazer cumprir as normas que regem o Sistema de Fiscalização; 10. Preparar o movimento mensal, listas, boletins, notas fiscais e demais documentos de arrecadação de tributos estaduais; 11. Participar da elaboração de ordens de serviço e instruções, com vistas a orientar a execução de programas de Fiscalização; 12. Manter-se permanentemente atualizado com a legislação estadual e federal em vigor; 13. Supervisionar equipes e grupos de trabalhos específicos no exercício de ação fiscalizadora dos tributos;

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14. Executar tarefas de fiscalização de receitas estaduais na capital e no interior, em portos, aeroportos, rodovias, feiras-livres, mercados, junto a mercadores ambulantes e logradouros públicos, especialmente sobre mercadorias em trânsito, que deverão ser examinadas e conferidas em confronto com a documentação correspondente; 15. Exercer a chefia de unidade administrativa da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda, quando designado por ato do titular do órgão fazendário ou por ato do Chefe do Poder Executivo por indicação do titular do órgão fazendário. 16. Preparar documentos da arrecadação de tributos estaduais, verificar documentos fiscais e organizar o arquivamento dos mesmos; 17. Responsabilizar-se pessoalmente, quando designado, pela guarda e preenchimento de documentário fiscal, bem como pelos respectivos procedimentos de autenticidade, devendo comunicar à diretoria responsável por sua distribuição quaisquer ocorrências de anormalidade relativa ao mesmo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas da ciência do fato: 18. Prestar orientação e esclarecimentos sobre legislação tributária fiscal aos contribuintes, em ação direta ou em plantão fiscal; 19. Lavrar Termos de Apreensão de Mercadorias e/ou Documentos encontrados em desacordo com a legislação vigente; 20. Avaliar a ação fiscalizadora do Estado através de instrumentos de controle; 21. Representar ao chefe imediato sobre qualquer irregularidade de natureza fiscal que apurar no exercício de suas atividades no serviço interno da repartição; e; 22. Proceder à conferência, nos portos e aeroportos, das mercadorias importadas e exportadas, bem como fiscalizar o embarque e desembarque dessas mercadorias; 23. Lavrar auto de infração nas infringências à legislação tributária, na fiscalização de mercadorias em trânsito; 24. Executar outras tarefas correlatas que lhe forem atribuídas. REQUISITOS PARA PROVIMENTO CLASSE A 1. Provimento: aprovação em concurso público, nos termos do art. 3º deste Decreto; 2. Escolaridade: Certificado de Conclusão do Ensino Médio, expedido por instituição de ensino médio legalmente reconhecida e regulamentada pelo Ministério da Educação; 3. Idade: ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade até o dia do início da inscrição preliminar ao concurso e não contar com 70 (setenta) ou mais anos; 4. Saúde: ser julgado apto em inspeção de saúde, nos termos do inciso IV do art. 17 da Lei nº 5.810, de 1994; e 5. Não ter sofrido sanção impeditiva ao exercício de cargo público. 6. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. CLASSE B

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1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos da Classe "A" da Categoria Funcional de Agente Auxiliar de Fiscalização, nos termos de regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "A" da Categoria Funcional de Agente Auxiliar de Fiscalização; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. CLASSE C 1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos na Classe "B" da Categoria Funcional de Agente Auxiliar de Fiscalização, nos termos de regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "B" da Categoria Funcional de Agente Auxiliar de Fiscalização; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. JORNADA DE TRABALHO 40 (quarenta) horas semanais. ESPECIFICAÇÕES DE CLASSE DENOMINAÇÃO DE GRUPO TRIBUTAÇÃO, ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CÓDIGO GEP-TAF-500 DENOMINAÇÃO DA CATEGORIA FUNCIONAL: AGENTE TRIBUTÁRIO CÓDIGO GEP-TAF-503 SÍNTESE DAS ATRIBUIÇÕES Atividades de nível médio de grande responsabilidade e média complexidade, abrangendo orientação arrecadação e fiscalização de receitas estaduais, bem como contatos com autoridades, contribuintes e público em geral. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DAS ATIVIDADES 1. Auxiliar autoridades fazendárias e extrafazendárias em assuntos atinentes ao Sistema Tributário Estadual; 2. Identificar e avaliar distorções nas atividades relacionadas à fiscalização, objetivando corrigi-las e aumentar a eficiência da ação fiscalizadora; 3. Propor medidas destinadas a aperfeiçoar o método de previsão, análise e avaliação da receita tributária; 4. Emitir pareceres em processos de sua competência; 5. Propor medidas objetivando a integração do Sistema Fiscal do Estado; 6. Receber, registrar e controlar a arrecadação de tributos estaduais, como também os pagamentos de créditos tributários constituídos e outros tributos lavrados, na área de jurisdição; 7. Lavrar certidões à vista dos assentamentos em livros, documentos e demais papéis das unidades de fiscalização da Fazenda Estadual e distribuir notificações e demais expedientes; 8. Participar da elaboração e execução de programas de treinamento especifico para Categoria Funcional de Agente Tributário;

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9. Cumprir e fazer cumprir as normas que regem o Sistema de Fiscalização; 10. Preparar o movimento mensal, listas, boletins, notas fiscais e demais documentos de arrecadação de tributos estaduais; 11. Participar da elaboração de ordens de serviço e instruções, com vistas a orientar a execução de programas de Fiscalização; 12. Manter-se permanentemente atualizado com a legislação estadual e federal em vigor; 13. Supervisionar equipes e grupos de trabalhos específicos no exercício de ação fiscalizadora dos tributos; 14. Executar tarefas de fiscalização de receitas estaduais na capital e no interior, em portos, aeroportos, rodovias, feiras-livres, mercados, junto a mercadores ambulantes e logradouros públicos, especialmente sobre mercadorias em trânsito, que deverão ser examinadas e conferidas em confronto com a documentação correspondente. 15. Exercer a chefia de unidade administrativa da estrutura oficial da Secretaria Executiva da Fazenda, quando designado por ato do titular do órgão fazendário ou por ato do Chefe do Poder Executivo por indicação do titular do órgão fazendário. 16. Preparar documentos da arrecadação de tributos estaduais, verificar documentos fiscais e organizar o arquivamento dos mesmos; 17. Responsabilizar-se pessoalmente, quando designado, pela guarda e preenchimento de documentário fiscal, bem como pelos respectivos procedimentos de autenticidade, devendo comunicar à diretoria responsável por sua distribuição quaisquer ocorrências de anormalidade relativa ao mesmo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas da ciência do fato: 18. Prestar orientação e esclarecimentos sobre legislação tributária fiscal aos contribuintes, em ação direta ou em plantão fiscal; 19. Lavrar Termos de Apreensão de Mercadorias e/ou Documentos encontrados em desacordo com a legislação vigente; 20. Avaliar a ação fiscalizadora do Estado através de instrumentos de controle; 21. Representar ao chefe imediato sobre qualquer irregularidade de natureza fiscal que apurar no exercício de suas atividades no serviço interno da repartição; e; 22. Proceder à conferência, nos portos e aeroportos, das mercadorias importadas e exportadas, bem como fiscalizar o embarque e desembarque dessas mercadorias; 23. Lavrar auto de infração nas infringências à legislação tributária, na fiscalização de mercadorias em trânsito; 24. Executar outras tarefas correlatas que lhe forem atribuídas. REQUISITOS PARA PROVIMENTO CLASSE A 1. Provimento: aprovação em concurso público, nos termos do art. 3º deste Decreto; 2. Escolaridade: Certificado de Conclusão do Ensino Médio expedido por instituição de ensino médio legalmente reconhecida e regulamentada pelo Ministério da Educação; 3. Idade: ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade até o dia do início da inscrição preliminar ao concurso e não contar com 70 (setenta) ou mais anos; 4. Saúde: ser julgado apto em inspeção de saúde, nos termos do inciso IV do art. 17 da Lei nº 5.810, de 1994; e

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5. Não ter sofrido sanção impeditiva ao exercício de cargo público. 6. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. CLASSE B 1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos ou empregos da Classe "A" da Categoria Funcional de Agente Tributário, nos termos de regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "A" da Categoria Funcional de Agente Tributário; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. CLASSE C 1. Provimento: progressão funcional dos ocupantes de cargos na Classe "B" da Categoria Funcional de Agente Tributário, nos termos de regulamento específico; 2. Experiência: efetivo exercício na Classe "B" da Categoria Funcional de Agente Tributário; e 3. Características Especiais: o exercício do cargo impõe ao seu titular o atendimento à convocação para realizar viagens e treinamentos de interesse do órgão fazendário e nos horários em que forem disponibilizados, a prestação de serviços noturnos, aos sábados, domingos e feriados, bem como a sua permanência no interior do Estado, em unidade administrativa integrante da estrutura oficial da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda. JORNADA DE TRABALHO 40 (quarenta) horas semanais.

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