Upload
rodrigo-silva
View
4.069
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
PCGuia0801-Janeiro
Citation preview
EDITORIALPCG
J A N E I R O 2 0 0 8 3
PCG
3 A B R I L 2 0 0 7
...decidi que vou voltar a instalar o
XP. Porquê? Porque nesta fase prefiro
um melhor desempenho e um sistema
estável a uma interface visualmente
mais agradável. Pude ainda mais
uma vez comprovar que há coisas que
nunca mudam numa equação. Senão
vejamos: casa nova significa nova linha
de Internet, ou seja, muitos meses de
espera, algumas dores de cabeça à
mistura e mais uma série de grandes
exemplos de como não gerir um serviço.>SUSANA ESTEVES
JORNALISTA [email protected]
As grandes cadeias
de venda de jogos
começaram a chegar a
Portugal durante este ano e estão
a abrir lojas nos principais centros
comerciais. A vantagem de comprar
jogos nestas lojas prende-se com o
facto de o atendimento ser feito por
pessoas que percebem do que estão
a falar.
Para além da venda de jogos, estas
lojas oferecem serviços de compra
...pude analisar a nova plataforma
da AMD. Chama-se Spider e é
composta por três componentes
separados – processador, chipset e
placa gráfica. Veja nesta revista o
resultado de uma viagem ao Leste
europeu e de alguns dias de testes
à nova proposta deste fabricante
concorrente da Intel. Instalei um
telefone VoIP em casa e comecei
a poupar a sério na factura de
telecomunicações. É um dispositivo
sem fios, que se liga à rede wireless. Prático e muito útil.
A Nvidia apresentou oficialmente o
G92, introduzindo-o na gama GeForce
8800GT. Uma 8800GT consegue estar
ao nível do desempenho de uma GTX
actual até 1600x1200, gastando menos
energia. Esperam-se boas notícias para
o início do ano, pelo menos para os
financeiramente mais desafogados.
Senão, a solução pode ser combinar mais
do que uma placa gráfica de gama
média. Aí, a ATI tenta responder com o
sistema CrossFire X. Vamos ficar atentos,
até porque já se começa a falar muito em
Hybrid SLI e em GeForce 9...
>JOÃO TRIGO EDITOR
>JOÃO [email protected]
A loja de jogos
>PEDRO TRÓIA [email protected]
ESTE MÊS…
EDIREVISTAS SOCIEDADE EDITORIAL, S.A.
GRUPO COFINA MEDIA – SGPS, S.A.
>CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Paulo Fernandes (Presidente); João Borges de Oliveira; Luís Santana; Laurentina Martins e António Simões Silva
Directora de Arte Sofia LucasDirectora Comercial Olga HenriquesDirector de Produção Avelino SoaresDirectora de Marketing Maria João Costa MacedoDirector On-line Nuno RibeiroDirector de Informática Rui TaveiraDirector de Recursos Humanos Nuno Mariz FernandesDirectora Administrativa e Financeira Alda DelgadoDirector de Assinaturas João F. de AlmeidaDirector de Circulação Mário RosárioDirectora de Research Ondina Lourenço
Director Pedro Tróia
>REDACÇÃOEditor João TrigoRedactores Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa DâmasoRevisão Teresa ResendeColaboradores Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana GonçalvesSecretária de Redacção Lurdes MarujoImagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)
>PRODUÇÃO GRÁFICACarlos Dias, Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)
>ARTE Director de Arte Adjunto Hélio FalcãoDesigner Gráfico João Carlos Pinto CoelhoInfografia e publicidade José Alves, Carlos Tavares, Sandra Rebelo
>QUADRO COMERCIAL Directora de Publicidade Ana Castro [email protected] de Conta Ana Correia [email protected] Correia [email protected]
Assistentes de Publicidade Fátima Malaca (coordenadora) [email protected], Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected]
>MARKETING Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)
>DIVISÃO DE NOVAS TECNOLOGIASDirectora Editorial Cristina Magalhães [email protected] Comercial Virgínia Melo [email protected]
>ENDEREÇOSSede, Administração, Redacção, Departamento Co mer cial, Marketing e Assinaturas Av. João Crisóstomo, 72, 3.º 1069-043 Lisboa. Telef. 213 307 700, Fax: 213 307 799Delegação do Porto Rua Manuel Pinto de Azevedo, nº 80 - 1º andar 4100-320 Porto Telef.: 226 153 650, Fax: 226 183 879Internet www.pcguia.pt
E-mail editorial [email protected]
E-mail comercial [email protected]
Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de COFINA MEDIA – SGPS, SA
Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 500061130
• Contribuinte n.° 500 061 130 • Inscrita sob o número 223520 na Secretaria-Geral
do Ministério da Justiça como empresa jornalística/editorial • Direitos de Autor: Os
artigos, desenhos e fotografias publicados no presente número estão sob protecção
do Código de Direitos de Autor e não podem ser total ou parcialmente reproduzidos
sem a permissão prévia por escrito da empresa editora da revista.
Os editores envidaram todos os esforços para que o material mantenha toda fideli-
dade ao original, pelo que não podem ser responsabilizados por gralhas ou outros
erros gráficos entretanto surgidos. As opiniões expressas em artigos assinados não
correspondem necessariamente às opiniões dos editores.
Direitos de reprodução do material estrangeiro Os artigos inseridos nesta
revista, traduzidos ou reproduzidos da PC Answers ou da PC Plus, são propriedade de
© Future Publishing Limited, England 1996, com reserva de todos os direitos. Para
mais informações acerca desta ou de outras revistas da Future Publishing contactar via
World Wide Web http:/www.futurenet.co.uk./home.html
Depósito legal n.º 27656/89 • ISSN 0871 - 6153 Ð
• R. C. Social n.º 118774 • Tiragem: 51 500 exemplares
Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA
Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa
Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Casal
de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por SarriópapelDistribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo
CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz
Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34
>CIRCULAÇÃO E ASSINATURAS
Responsável Departamento de Circulação Madalena Carreira Para apoio ao ponto de venda - Telef.: 213 307 723
Responsável Serviço de Assinantes Margarida Matos email [email protected] Linha directa: 213 307 777Como fazer a sua assinatura RÁPIDO, FÁCIL, CÓMODO• Pelo telefone, utilizando a nossa Linha Directa 213 307 777
• Pela internet, para o e-mail [email protected]
• Pelo correio, utilizando o postal que se encontra na revista ou escrevendo
para: PCGuia – Av. João Crisóstomo, 72 - Galeria, 1069-043 LISBOA
Condições Gerais de Assinatura A assinatura tem início no mês seguinte ao da recepção do pedido nos
nossos serviços. O Editor apenas garante a referência do brinde promocional até 60 dias após a publicação
do cupão onde é divulgado, podendo substituí-lo sem qualquer aviso prévio a partir dessa data. Os preços
de assinatura e respectivos brindes anunciados nos cupões promocionais apenas são válidos para assina-
turas feitas directamente com o Editor, não sendo portanto aplicáveis aos seus agentes fora do território
nacional. O Editor garante a confidencialidade dos dados pessoais dos seus assinantes. O Editor garante o
reembolso do valor em crédito caso o assinante pretenda em qualquer altura cancelar a sua assinatura.
>VENDA DE EDIÇÕES ANTERIORES
Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contacte o 219 253 248 ou [email protected]
JANEIRO 2008 NÚMERO 146
PERIODICIDADE MENSAL
Assinatura anual 12 edições + 24 DVDs Portugal €76,80 Europa €93,40 Resto do Mundo €108,50
Estes preços incluem IVA à taxa de 5%. O número no qual se inicia a assinatura corresponde ao mês seguinte
ao da recepção do pedido de assinatura nos nossos serviços
de jogos usados, trocando-os por
descontos na aquisição de jogos novos.
Dirigi-me a uma destas lojas, a
Gamestop, no centro comercial
Odivelas Parque, para adquirir um
jogo para a minha filha. O jogo em
questão era o «High School Musical
Sing Along para PS2», que nas outras
lojas apenas estava disponível com os
microfones. Nesta loja, havia o jogo
sem os ditos microfones.
Quando fui para pagar pedi uma
factura. Qual não é o meu espanto,
quando o empregado me pediu muita
desculpa, mas não podia fazer a
factura, porque não tinha…
Claro que o jogo voltou para a
prateleira.
O problema é que eu já tinha ido
a essa loja há mais de um mês e
o mesmo empregado disse-me
exactamente a mesma coisa. Bom,
das duas, uma: ou estes senhores se
fartam de passar facturas e eu tenho
sempre o azar de aparecer quando
já não as há ou então algo se passa.
O sistema de trocas de jogos já
navega numa parte cinzenta da
lei, visto que muitos acordos de
utilização de software impedem
expressamente estas práticas. Isto
em conjunto com o facto de não
passarem facturas só pode deixar
uma pessoa a pensar se não está
a comprar gato por lebre. O último
pormenor prende-se com o facto
de cada vez que se compra lá um
jogo este não vem selado, porque
nas prateleiras só estão as caixas.
Quando se escolhe um jogo, o
empregado procura numa caixa os
manuais e os CDs ou DVDs. Quem
é que me diz que são novos? Ou
mesmo que são legais?
Vamos lá a ver se da próxima vez
tenho a sorte de haver facturas
e assim consigo levar o jogo
que quero. Ou então, se calhar,
perco a paciência e faço uma
queixa a quem de direito. O que
provavelmente é o que já devia
ter feito na primeira vez que lá fui.
4 J U N H O 2 0 0 6
Tire o máximo do seu Computador em casa
4 J A N E I R O 2 0 0 8
APLICAÇÕES
Ashampoo Music Studio
2007
Programa Completo
Grave e edite a sua própria música
Camtasia 3
Programa Completo
Faça vídeos a partir do conteúdo do seu ecrã
ConceptDraw MindMap
Pro 4
Programa Completo
Um programa para gestão de projectos
Genie Backup Manager 5
Programa Completo
Faça cópias de segurança do seu sistema sem dificuldade
PowerDirector 5 VE
Programa Completo
Um sistema de captação e edição de vídeo para o seu computador
Rail Simulator
O simulador de comboios que o deixa conduzir nas principais linhas europeias
TimeShift MP Demo
A demo multiplayer deste shooter revolucionário
Empire Earth III
Crie e desenvolva a sua própria civilização até conquistar o planeta
Napoleon's Campaigns
Um jogo de estratégia baseado nas campanhas de Napoleão Bonaparte
JOGOS
DVD>
>
>
>
>
>
>
>
>
6 J A N E I R O 2 0 0 8
Regulares08 Notícias16 Entrevista120 Top nacional160 Pergunte ao especialista
SoftwareSoluções18 Cuide dos seus ficheiros
Guias24 Organize a sua vida com o Scrybe32 Crie discos com o ImgBurn36 Artilhe o menu Iniciar do Vista38 Restaure a música do iPod para o PC42 Veja conteúdos de alta definição no seu PC46 Como alterar o Registo52 Acelere o arranque do seu computador56 Controle a sua máquina pelo telefone58 Salve o seu PC com Linux60 Utilize máquinas virtuais
HardwareGuias82 Faça um upgrade ao firmware88 Papel electrónico92 Vida nova à RAM98 Há qualquer coisa no ar100 Tenha uma rede melhor
InternetGuias124 Envie ficheiros de grandes dimensões pela Net
Tire o máximo do seu Computador em casa
>
>
>
Veja conteúdos de alta definição no seu PC
Cuide dos seus ficheiros
18
Existem srviços que lhe permitem fazer o download de programas de televisão sem estar a cometer nenhuma ilegalidade
Tenha uma rede melhor
>
68
Mude de canal para a Web TV
42
100
Blog do Gato
194
>
UpgradeBanco de Testes
128 Hardware AMD Spider Asus EEEPC Abit IX38 QuadGT Speedster e IP35 Pro Biostar TF560 A2+ D-Link DAP-1160 MSI EX600 YA Edition Pavilion Elite M9050 Sapphire HD 2600Pro vs. HIS HD2600 XT IceQ Turbo vs. Asus 8600GTS TOP
142 Software Be Anywhere Drive Panda Internet Security 2008
Braço-de-Ferro
146 Docking Stations Targus Express Card Notebook Docking Station Toshiba Dynaport Logitech Alto Port Ergostation White
Superteste
150 Kits de memória Kingston Hyperx PC1100 Ul DDR3 OCZ PC1600 DDR3 Corsair Dominator PC1800 DDR3 Corsair DHX PC1333 DDR3 Kingston Hyperx PC1100 ll DDR3 Corsair Dominator PC8888 DDR2 Crucial Ballistix PC8500 DDR2 Patriot Extreme PC8500 DDR2 Patriot Extreme PC9200 DDR2 Patriot Extreme PC9600 DDR2
Assistênciatécnica160 Especialista
Entretenimento162 Lançamentos164 Jogos
Enemy Territory: Quake Wars The Orange Box Sega Rally
Shopping174 Engenhocas176 Sugestões178 Classificados
179179
114
J A N E I R O 2 0 0 8 7
180 Notícias186 Entrevista188 Opinião190 Hotspot
>
Uma coisa é certa: será um
ano bastante dinâmico em
termos de novidade
O que há de high tech em 2008?
164
ENEMY TERRITORY: QUAKE WARSO shooter mais famoso de sempre está de regresso com mais acção
>
NOTÍCIASPCG
8 J A N E I R O 2 0 0 8
PCGPCGPCG
> Primeiro telemóvel português entra no mercado
A marca admite avançar, no
início de 2008, com dois novos
equipamentos: um sistema de
navegação com um módulo GSM
e um segundo equipamento com
sensor de álcool, que irá designar-
se G400. Quanto a um segundo
modelo de telemóvel, João Neto
respondeu que este «é o primeiro de muitos outros produtos que vão surgir no mercado nacional a partir da convergência entre telefonia móvel e sistemas de navegação».
Vale a pena recordar que a
NDrive Navigation Systems nasceu
de um spin-off da InfoPortugal,
agora controlada maioritariamente
pela Impresa. A primeira passará
a dedicar-se exclusivamente
ao negócio dos sistemas de
navegação.
quais as farmácias que estão
de serviço em qualquer ponto
do País, os eventos culturais em
cartaz, a meteorologia para cinco
dias e a localização de radares
fixos. Apontada como uma das
funcionalidades mais úteis, o
consumidor terá acesso a partir
deste terminal a informações sobre
os principais problemas de tráfego
em tempo-real. No início do
próximo ano, a empresa planeia
lançar o seu primeiro sistema de
navegação com GSM e outro com
sensor de álcool (G400).
Pelas suas características, a NDrive
posicionou este equipamento
no sector profissional. Um dos
exemplos citados incide sobre
o facto de um utilizador poder
efectuar um scan a cartões de
visita através de tecnologia
OCR, que remete os contactos
directamente para a agenda
Outlook do utilizador. Uma das
grandes vantagens também
enumeradas, relativamente à
oferta concorrente, é o acesso
a todas as funcionalidades de
navegação sem pagamento de
qualquer assinatura, ao contrário
do que se passa com outros
produtos disponíveis no sector,
como fez questão de sublinhar
em conferência de imprensa João
Neto, um dos administradores da
empresa.
O NPhone é fabricado na China,
um detalhe que os responsáveis
da NDrive assumiram prontamente,
mas que recusam associar a
qualquer insinuação de falta
de qualidade, lembrando que,
actualmente, mais de metade dos
equipamentos informáticos têm
como origem a indústria asiática.
Questionados sobre a ausência de
tecnologia 3G, os executivos da
companhia nacional explicaram
que esta foi uma forma de colocar
no sector um terminal com um preço
mais competitivo. O preço de
venda situa-se nos 399 euros.
À semelhança do que já faz com
outros produtos, a marca prepara-
-se também para levar este seu
mais recente equipamento para
além-fronteiras. Um dos primeiros
países a recebê-lo será Espanha,
mas os mercados francês e italiano
também já estão assinalados
no mapa. Aliás, o negócio da
empresa fora do território nacional
representa já 63% do negócio
global.
Nesta primeira fase, a NDrive irá
colocar no mercado cerca de três
mil unidades, distribuídas pelo
canal retalhista.
Surge pela mão da NDrive
Navigation Systems, vai
designar-se por S300
(ou NPhone), e pretende
impor-se no mercado nacional como
o primeiro telemóvel/navegador
português. Este terminal funciona
como um três-em-um (telemóvel,
PDA e GPS), vem equipado com
o Windows Mobile Professional 6,
permite acesso ao e-mail e possui
uma câmara fotográfica de 2
MP, conectividade Wi-fi, EDGE e
Bluetooth 2.0.
Enquanto navegador, inclui os
mapas de Portugal (Açores e
Madeira, incluídos), informação
actualizada sobre o trânsito, 70 mil
pontos de interesse com conteúdos
detalhados e 20 mil fotografias.
Fazem parte desta composição
os conteúdos do livro «Boa Cama,
Boa Mesa» do jornal «Expresso».
Ainda através do serviço de GPS,
o utilizador poderá consultar
GSM, GPS e um software de navegação 100% nacional. São estes os argumentos de venda do novo NPhone
J A N E I R O 2 0 0 8 9
Plataforma SpiderFinalmente chegou ao mercado a aposta da AMD, que vem trazer para a luz do dia três promessas há muito faladas: a nova geração de processadores Phenom com quatro núclos, a nova gama de placas gráficas HD3800 com suporte para DX10.1 e o sistema CrossFire X.
GeForce 8800GTÉ o novo canhão em termos de relação preço/desempenho. Baseia-se no G92, um processador gráfico que mais não é do que uma revisão do G80 que dá vida às 8800GTS, GTX e Ultra actuais, só que com algumas alterações de vulto, como é são do caso do suporte para PCI-Express 2.0.
GTS, GTX e afinsO problema é que, com o lançamento do chipset GeForce 8800GT, a Nvidia veio dar uma enorme dor de cabeça a quem acabou de dar largas centenas de euros por uma 8800GTS ou GTX. Fica desde já o aviso: O novo G92 veio mesmo para ficar e – fala--se – vai remodelar já em Fevereiro a gama GTS e GTX. Para 2008, fala-se também numa possível nova série GeForce 9.
Pressões no editorialJeff Gertsmann, ex-director editorial de um conhecido portal de análise a jogos, terá sido alegadamente despedido por ter dado um parecer apenas mediano a um título editado por um grande anunciante desse mesmo portal, que está a fazer uma enorme acção de publicidade precisamente a esse jogo. Apesar de as alegações não estarem nesta altura provadas, não deixa de ser uma acção que, a confirmar-se, merece total repúdio.
NA BERRA
A BERRAR
A Apple abriu a sua Apple Online
Store em Portugal. Disponível
em http://store.apple.com/
portugalstore, a Apple Online
Store é o local privilegiado para
os adeptos da empresa americana
procurarem as novidades Apple.
A Apple Online Store oferece
aos clientes a possibilidade
de personalização dos seus
computadores Macintosh de
forma a construirem o sistema
Apple abre loja nacional online>
Pode encontrar a loja oficial da Apple em http://store.apple.com/portugalstore
A EBC deu a conhecer ao
mercado os novos produtos
Wireless n-Draft da Digitus,
marca que distribui em exclusivo
no mercado português. O
leque de equipamentos agora
disponíveis inclui routers de
banda larga, adaptadores PCI,
PCMCIA e USB2.0, que garantem
fiabilidade, alcance
e estabilidade.
Os novos produtos integram a
tecnologia MIMO (Multiple-Input
and Multiple-Output), permitindo
velocidades de transferência até
aos 300 Mbps para o standard802.11n Draft 2.0.
Paulo Leonardo, networking business manager da EBC,
reconheceu que com a nova gama
de produtos Draft N, a Digitus dá
mais um passo para «se consolidar como uma marca de referência em produtos de redes para o mercado residencial e pequenos escritórios, mantendo a garantia de qualidade e a performance sempre associadas a esta marca alemã».
O router de banda larga Digitus
DN-7059 cumpre com todos os
requisitos de largura de banda
para aplicações multimédia,
assegurados pela função WMM.
Equipado com a tecnologia MIMO,
suporta DDNS, tunelamento VPN,
encriptação WPA-PSK e WPA2-
-PSK, e integra NAT (Network
Address Translation), firewal Anti-
-DoS (denial of service), servidor
virtual DMZ e DHCP.
É configurado através de
interface Web, por acesso local
ou remoto, e possui software
EBC reforça oferta da Digitus
apropriado de uma forma simples
e rápida. É possível adicionar mais
memória, colocar um disco rígido
com mais capacidade, entre outras
opções disponíveis na compra
de um novo Mac. Passa a estar
disponível também gravação laser
gratuita para o iPod de maneira a
personalizar o seu leitor de media digital. A expedição dos produtos
é gratuita para encomendas
superiores 121 euros.
A empresa aposta nos produtos de rede n-Draft
>
actualizável. Os adaptadores
Digitus PCI DN-7056, PCMCIA
DN-7051 e USB2.0 DN-7053
possuem indicação LED para
estado de ligação e transferência
de dados, e o funcionamento dos
três adaptadores é assegurado
para os sistemas operativos
Windows 2000/XP/XP64/Vista.
Todos estes equipamentos são
compatíveis com as especificações
anteriores IEEE 802.11b/g.
NOTÍCIASPCG
10 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
Chama-se www.vaio-john.com e trata-se de um projecto exclusivo para os seus portáteis Vaio, captando as influências criativas de uma personagem única: John Malkovich, o actor nomeado pela Academia, realizador e produtor. Já operacional, o site irá funcionar como uma janela para o mundo de John Malkovich, que promete ser verdadeiramente “like no other”.
>
AMD lança Spider
>
A AMD apresentou a nova plataforma, chamada até agora Spider, composta por um novo processador (Phenom), um novo chipset e uma nova solução gráfica, a série 38xx. Veja mais na rubrica Banco de Testes deste mês.
Sony abre um novo portal VAIO
A Snapfish acaba de alargar o seu portfolio de serviços de impressão online com os novos álbuns fotográficos. Marca de referência na impressão doméstica, a HP lançou em finais do ano passado o serviço de revelação online Snapfish, em www.snapfish.pt. Neste site, os consumidores podem carregar, editar e receber em sua casa de modo cómodo, rápido e acessível a sua colectânea de fotografias. Com o lançamento dos álbuns fotográficos digitais, calendários, agendas e postais, a oferta da Snapfish ficou ainda mais completa.
Snapfish agora com álbuns fotográficos
>
GeIL chega a PortugalA representação oficial do fabricante de memórias RAM foi conseguida pela Tech Computers
A GeIL, fabricante bem
conhecido no mundo
das memórias RAM
para computador, já
está em Portugal, sendo
representada oficialmente
pela Tech Computers.
Na oferta de produtos
da GeIL, destaca-se
a série Black Dragon,
especialmente desenhada
Chip7 inaugura outlet
>
A empresa inaugurou o seu primeiro outlet, um espaço de comercialização de material informático que disponibiliza diversos produtos actuais a preços mais baixos. Situa-se em Perafita (Grande Porto) e vai funcionar como a versão “física” do outlet virtual, já disponível em www.chip7.pt/outlet. O espaço irá vender desde computadores da marca Chip7, a portáteis, passando por aparelhos GPS e vários consumíveis.
Acer inova desktops multimédiaA empresa apresentou duas novas propostas para a sua secretária
A Acer apresentou a mais
recente série de desktops orientados para as áreas
de entretenimento e
multimédia, designada por
Aspire série M1. Do leque
de funcionalidades e
características destacam-
-se a componente
estética das máquinas
e a atenção dada a
alguns pormenores
que optimizam a sua
utilização. Por exemplo,
foi alterada a posição das
teclas de função, como
é o caso da tecla Power,
redesenhada para evitar
o reinício acidental. Os
modelos possuem ainda
uma maior capacidade
de gestão, graças a uma
concepção “tool-less”
da estrutura, para fácil
acesso e actualização de
componentes.
A série M1 é composta
por dois modelos com
especificações diferentes:
o M1100 e o M1610.
Ambos vêm equipados
com o Acer eMode
Management, uma
ferramenta destinada à
organização e controlo de
todas as actividades de
entretenimento, bem como
com o Microsoft Works e o
Office Trial.
Os dois desktops possuem
vários modos que
oferecem ao utilizador
um controlo sobre os mais
diversos conteúdos, como
TV, músicas, filmes, vídeos,
fotografias e rádio.
Adicionalmente, esta série
oferece plug-ins Acer
Zone, o Windows Vista
e som surround de canal
7.1, para dar vida
à multimédia digital. A
série Acer M1 tem pré-
-instalado o Windows
Vista Home Premium ou
Home Basic genuínos.
O Aspire M1100 vem
equipado com um
processador dual-core
AMD Sempron ou AMD
Athlon 64 X2, o Aspire
M1100 integra um
processador gráfico – ATI
Radeon X1200 – que
suporta Full DirectX 9.0
e executa o Vista Media
Center e o Vista Premium.
O Aspire M1610 possui
um processador Intel
Celeron ou Intel Core 2
Duo, tecnologia SATA
2 Hard Disk e Acer
eMode Management.
Oferece uma capacidade
máxima de 500 GB
de HDD e espaço para
expansão, graças a
dois compartimentos de
expansão de unidades de
5,25” e seis de 3,5”.
e concebida para o
mercado de gaming. Esta
gama de módulos de
memória não só oferece
uma estabilidade acima
da média, como tem em
conta as necessidades
avançadas dos jogos,
apresentando timings extremamente agressivos.
No que concerne à série
>
>
Ultra, destina-se ao
mercado dos overclockers e
entusiastas, apresentando
timings fora do comum.
Também nesta gama,
estabilidade e fiabilidade
são pontos bem assentes.
De entre vários produtos
de grande performance
da GeIL, destaca-se o kit de 2x1GB PC6400 Ultra
Plus com timings do outro
mundo: 3-3-3-8.
Mais uma excelente
proposta em matéria
de overclocking para os
adeptos do mundo do
jogos, o que acaba por
ser bastante positivo para
o consumidor numa altura
em que as compras de
informática disparam.
Os produtos GeIL já estão à venda em terras lusas
NOTÍCIASPCG
12 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
A TMN revelou a sua mais recente
aposta no segmento de PDAs. O
HTC Touch Dual, representado em
Portugal pela Novabase, apresenta
um teclado semi-qwerty de 20
TMN apresenta HTC Touch Dual>
O novo terminal oferece um teclado semi-qwerty e três serviços exclusivos do operador móvel
está preparado para o acesso
aos 28 canais de televisão de
Mobile TV da TMN, organizados
de acordo com sete categorias
– dos generalistas aos temáticos e
da informação ao entretenimento,
cobrindo de forma transversal
todos os segmentos –, mediante
quatro pacotes de subscrição para
diferentes opções de acesso. Com
o novo HTC, pode aceder ainda ao
tmn i9, um portal multimédia que
reúne diversos conteúdos numa única
localização.
Com 128 MB de memória RAM,
256 MB de memória ROM, um
processador com 400 MHz e
capacidade para memória externa
em formato micro-SD, este terminal
oferece ainda uma câmara de 2 MP.
O HTC Touch Dual é vendido pela
TMN por 449,90 euros. Caso queira
devolver o seu terminal actual
– dentro da política de retoma
do operador – tem um desconto
de 10 euros
Brother lança novos multifunções fotográficos
>
O fabricante reforça a linha de MFP com quatro equipamentos
A Brother adicionou quatro
novos multifunções jacto de tinta
fotográficos ao seu portfolio de
produtos, especialmente orientados
para uso doméstico ou em
pequenas empresas. As impressoras
têm uma resolução de impressão
de 6.000x1.200 ppp, permitem a
impressão directa a partir de uma
câmara digital compatível (ligação
Pictbridge) ou de uma memória flash USB (formato JPEG).
No caso dos modelos DCP-150C
e DCP-350C, a impressão pode
ser feita directamente a partir de
cartão de memória. Relativamente
a este último modelo, o utilizador
poderá ainda editar as imagens a
partir do ecrã LCD de 2 polegadas
(ajustar a imagem, eliminar olhos
vermelhos, imprimir em tons sépia
ou preto e branco, entre outros).
Esta gama oferece uma velocidade
de impressão que varia entre
as 30 ppm em monocromático
e 25 ppm a cores, no caso do
modelo DCP-350C, entre as 27
ppm a preto e 22 ppm a cores,
quando se trata do DCP-150C
e, por último, até 25 ppm em
monocromático e 20ppm a cores,
com os equipamentos DCP-135C e
MFC-235C.
A função copiadora a cores é
independente do PC e permite
ampliar ou reduzir a dimensão
de documentos desde 25% até
ao máximo de 400%, com uma
resolução de 1.200x600 ppp
a cores e de 1.200x1.200 ppp
a preto e branco em todos os
equipamentos.
O scanner profissional oferece alta
resolução 19.200 ppp, e possibilita
a digitalização para aplicações
de imagens, OCR, e-mail, arquivo
e memórias flash USB, excepto o
modelo MFC-235C. Este último
integra fax autónomo profissional
de 14,4 Kbps. Permite a recepção
de uma página em seis segundos e
tem a capacidade de armazenar
até 170 páginas. O utilizador
conseguirá, a partir deste modelo,
enviar faxes directamente a
partir do computador (apenas
em monocromático), sem custos
adicionais. Os preços destes
equipamentos variam entre os 75
euros e os 106 euros.
teclas, oferece conectividade HSDPA
/ 3.5G e garante o acesso à Internet
e à sua caixa de correio electrónico
com velocidade até 3,6Mbps.
O sistema operativo Windows
Mobile 6 Profissional é
complementado pelas ferramentas
da suite Office Mobile,
pelo Windows Live e pelas
funcionalidades do Outlook Mobile e
Internet Explorer Mobile. O modelo
da família HTC Touch dispõe ainda
de acesso a três serviços da TMN:
internetnotelemóvel, Mobile TV e
portal multimédia tmn i9.
O Internetnotelemóvel é um serviço
que permite aceder à Internet no
terminal e manter o controlo dos
custos de acesso. O Movile TV, como
o próprio nome indica, garante
que o utilizador pode ver televisão
através do terminal. Este modelo
NOTÍCIASPCG
14 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
Micro Máquinas avança para os portáteis
>
Estes novos equipamentos vêm juntar-se às gamas de desktops e servidores que a empresa nacional já possui
A Micro Máquinas celebrou o
arranque da sua área de negócio
ligada aos computadores portáteis
com o lançamento de cinco modelos,
orientados para os segmentos
residencial e de pequenas e médias
empresas. Os MIC Notebooks
surgem como complemento à linha
de PCs da marca. Segundo explicou
o director de negócio da Micro
Máquinas, José Cortez, à PCGuia,
este desafio surgiu no seguimento
de necessidades manifestadas
pelos clientes da companhia, e pelo
crescimento que este segmento de
produto tem registado.
A estratégia de abordagem ao
mercado possui moldes muito
específicos. «A Micro Máquinas possui um perfil de Distribuidor Especialista e foca-se num número restrito de parcerias/fabricantes, mas procuramos um profissionalismo
e um saber fazer que nos diferencie dos restantes players de mercado, nomeadamente dos distribuidores generalistas, que trabalham um sem-número de produtos, mas que não procuram a especialização/conhecimento profundo e diferenciado em nenhum deles», explicou,
avançando que a empresa irá
trabalhar os mercados corporate, profissional, retalho especializado e
distribuição.
À excepção do modelo de entrada
de gama (LE V510-440), os outros
vêm equipados com a segunda
geração de processadores Intel
Core 2 Duo. Todos os equipamentos
possuem ecrãs entre 15,4” e 14,1”
e discos com uma capacidade de
armazenamento entre 80 GB
e 200 GB.
O preço é um dos trunfos para
combater a concorrência, admitiu o
próprio responsável da empresa.
A prová-lo está o preço do modelo
de entrada desta marca: 459 euros.
A mala é oferecida com todos os
modelos. «Procuramos garantir uma oferta de produtos actualizados, sempre tecnologia recente, para competirmos com os restantes operadores e para conseguirmos preencher necessidades pontuais às quais só uma empresa flexível, disponível e com estrutura optimizada pode responder», disse, lembrando
que, «por vezes, os grandes fabricantes, com programas de produção e planeamento complexos não respondem de forma adequada e em tempo oportuno a todas as necessidades do mercado».
Telemóveis expressamente
desenhados para corresponderem
aos gostos e às necessidades das
crianças são a nova tendência dos
operadores móveis TMN e Vodafone.
Em conjunto com a Imaginarium,
a TMN anunciou o lançamento do
Mo1, um terminal móvel concebido
para crianças a partir dos seis
anos. Possui sete teclas e, por uma
questão de segurança, só permite
fazer e receber chamadas para e
das pessoas indicadas pelos pais.
Este modelo da Imaginarium está
ainda associado a um tarifário
TMN que não exige carregamentos
obrigatórios e que ganha bónus
pelas chamadas que recebe.
O Mo1da Imaginarium será
comercializado em todas as lojas
Imaginarium de Portugal e nos pontos
de venda TMN com um preço de
venda de 69,90 euros.
Há cerca de um ano, a Vodafone
lançou também um equipamento
destinado a este segmento de
mercado. Chama-se Disney D100,
possui igualmente um sistema de
controlo que permite aos pais
definirem a lista de números com
quem o filho pode contactar e um
segundo esquema através do qual
os pais podem bloquear chamadas
ou mensagens escritas para números
que não estejam presentes na lista
de contactos. O telefone pode ainda
ser configurado para não tocar
em determinados horários, como
durante as aulas ou à noite. O
modelo D100 está disponível em
duas versões, Witch e Piratas das
Caraíbas.
Telemóveis chegam ao segmento Crianças
>
TMN e Vodafone foram os primeiros operadores a apresentar uma oferta dedicada aos mais novos
Skoool.pt visa aprendizagem digitalO portal educativo foi apresentado pela Intel e pela Câmara Municipal de Castelo Branco
A Intel Corporation e a Câmara
Municipal de Castelo Branco
apresentaram o portal Skoool.
pt. Baseado em tecnologia skoool
em língua portuguesa para a
aprendizagem digital na maior das
redes, esta ferramenta educativa
de soluções multimédia criada pelo
Intel Innovation Centre pode ser
utilizada no campo das ciências e das
matemáticas, quer por professores,
quer por alunos.
De facto, a tecnologia skoool coloca
à disposição dos utilizadores um
conjunto de recursos interactivos
que se podem adaptar às diversas
plataformas, dispositivos e idiomas
utilizados. Este sistema serve de
apoio à aprendizagem das matérias
citadas e pretende potenciar novas
formas de comunicação e de acesso
à informação através de conteúdos
inovadores. Este projecto foi possível
graças ao co-financiamento do Fundo
Europeu para o Desenvolvimento
Regional no âmbito da iniciativa
comunitária Interreg IIIA Espanha-
-Portugal.
Na sua primeira fase, o skoool.pt
proporcionará conteúdos e recursos
digitais para o 3º Ciclo do Ensino
Básico nas áreas de Matemática,
Biologia, Física e Química, estando
previsto num futuro próximo
completar os conteúdos deste ciclo
e a inclusão de conteúdos de outros
ciclos do ensino.
A Câmara Municipal de Castelo
Branco participa activamente
no desenvolvimento do portal
skoool.pt em língua portuguesa,
colaborando no financiamento do
projecto e contribuindo com a sua
experiência. Para o efeito, integra
a colaboração da Universidade de
Coimbra e do Instituto Politécnico
de Castelo Branco. Por outro lado,
os diferentes acordos estabelecidos
com o Ministério da Educação irão
permitir a experimentação da
ferramenta skoool.pt em colaboração
com os Agrupamentos de Escolas
e Escolas não Agrupadas – com 3º
Ciclo EB e Ensino Secundário – de
Castelo Branco, onde os alunos e
professores do sétimo ano do terceiro
ciclo do ensino básico participarão
na implementação de um modelo
integral que está alinhado com os
objectivos do programa Intel World
Ahead.
Os recursos da tecnologia skoool são
abertos, gratuitos e disponíveis em
todas as plataformas informáticas,
pelo que constituem um complemento
cada vez mais indispensável aos
livros de texto e materiais habituais.
Pressupõe uma ajuda muito
importante para o desenvolvimento
do conhecimento técnico tão
necessário na actual sociedade
do conhecimento e contribui para
melhorar a competitividade à escala
mundial.
>
A PCGuia ficou ainda a saber
do abandono da aposta no
segmento de PDAs – os Pocket
Loox deixarão de ser vistos
nas prateleiras – e da especial
dedicação da multinacional ao
Green IT, um conceito que alia a
informática à responsabilidade
social das empresas.
PCGuia – A FSC não tem máquinas de consumo no mercado nacional. Qual é a razão para tal facto?Marcos Sousa – Existem Amilos
(marca de consumo para
portáteis) e Scaleos (marca de
consumo para PCs) nos lineares
O projecto e-Escolas é o primeiro passo para a consolidação no mercado nacional
TEXTO JOÃO TRIGO ● FOTOS VITOR GORDO
FSC quer duplicar quota dos notebooks
Éum dos dois fabricantes de
computadores portáteis
escolhidos pelos operadores
para o projecto e-Escolas. Com
este negócio, a Fujitsu Siemens
Computers (FSC) já entregou 30
mil unidades aos operadores e
espera um «impacte significativo»
na facturação e no número de
unidades vendidas, segundo
Marcos Sousa, director-geral da
empresa. O objectivo é claro:
duplicar a quota de mercado de
computadores portáteis e ganhar
preponderância numa luta que
ganhou renovada importância com
este projecto.
ENTREVISTAPCG
16 J A N E I R O 2 0 0 8
das insígnias de retalho, como por
exemplo El Corte Inglês, Fnac e
MediaMarket. Esta oferta tende a
reduzir por opção de focalização
em cadeias de retalho e
também por lançamento de shotsdiferenciados em detrimento de
lineares comuns.
PCG – Ao colocarem máquinas de empresariais de entrada de gama disponíveis nas grandes superfícies, não receiam ficar fora de um segmento importante, caracterizado por consumidores que procuram, no exemplo dos gamers, um desempenho gráfico além do que os vossos notebooks
conseguem oferecer?M.S. – Estamos a focar a
nossa oferta no sentido de
proporcionarmos uma melhor
experiência de utilização aos
nossos consumidores, melhorando
também os níveis de assistência.
PCG – Que novos modelos podemos esperar para o início de 2008?M.S. – Iremos continuar a
nossa forte aposta na área da
mobilidade com a introdução
de novos produtos e novas
tecnologias, como a integração
de módulos UMTS/3G em toda a
linha de notebooks.
Marcos Sousa, director-geral da Fujitsu Siemens Computers
J A N E I R O 2 0 0 8 17
Computers prevê fazer mais
de 30 por cento do projecto
global. Até agora, fornecemos
a maioria dos equipamentos
que foram entregues ao abrigo
deste projecto: cerca de 30
000 unidades. Estimam-se cerca
de 600 000 unidades em três
anos para os três destinatários
(alunos do 10º ano, professores
do Ensino Básico e Secundário e
formandos no âmbito das Novas
Oportunidades).
Numa primeira fase, o modelo
entregue foi o AMILO Pro V3515;
a partir de Outubro, passamos a
entregar o novo modelo Esprimo
Mobile V5515.
Esperamos um impacto
significativo no volume de negócio,
quer em facturação, como em
número de unidades vendidas,
pretendendo duplicar a nossa
actual quota de mercado.
É espectável que a expressão
de mercado aumente
significativamente durante os
próximos três anos de duração
do projecto por motivo dos
baixos valores de aquisição dos
equipamentos.
PCG – É lícito pensar que a empresa poderá manter a quota de mercado atingida este ano depois de terminado o e-Escolas?M.S. – O projecto tem três anos
de duração. Cria-se também
uma nova dinâmica de mercado
e novas oportunidades. O
nosso crescimento nesta fase
é exponencial, mas contamos
com a nossa ampla oferta e
com um reforço importante de
serviço pós-venda para que esse
crescimento seja sustentado e
tenha continuidade.
PCG – Qual foi a razão para os operadores de telecomunicações terem escolhido máquinas FSC em detrimento de outros fabricantes?M.S. – Flexibilidade do único
fabricante europeu. Rápida
disponibilização de grandes
quantidades. A facilidade de
entrega e o modelo de serviços
local.
PCG – Existem fabricantes que acusam
as empresas escolhidas pelos operadores de utilizarem este programa para escoarem stocks de PCs. Como reage a este argumento?M.S. – No caso da FSC, essa
afirmação não tem qualquer
sentido. O número de unidades
envolvidas responde por si.
Quanto a outros fabricantes, não
posso responder por eles.
PCG – Quanto representam as vendas de computadores portáteis na facturação da empresa em Portugal?
M.S. – Fechámos o primeiro
semestre fiscal 40% acima do
budget, crescendo 60% em
relação ao ano anterior, sendo
que a área de negócio que
obteve um maior crescimento foi
a de Acquisition, sobretudo em
Business Mobiles (Mobilidade,
Focus de Volume Products).
PCG – Quais são os objectivos de vendas na área de computadores portáteis para 2008?M.S. – O orçamento para o ano
fiscal de 2008/2009 (que tem
início em Abril de 2008) ainda não
foi fechado.
PCG – Que balanço faz do segmento de PDAs em Portugal? Quantos Pocket Loox venderam este ano?M.S. – Vamos descontinuar esta
oferta em Dezembro.
PCG – Durante quanto tempo irão garantir assistência técnica aos Pocket Loox?M.S. – Durante o tempo que
seja necessário para assistir
às necessidades dos nossos
consumidores.
PCG – Que impacte terá o encerramento desta área de negócio na estratégia da empresa?M.S. – No caso português, será
mínimo.
PCG – Qual é a importância do conceito Green IT para a empresa?M.S. – É enorme. Desde há 20
anos a esta parte que a FSC tem
o conceito green. Oferecemos
desde motherboards, Green PC,
Green Mobile, Green Server, a
Green for Dynamic DataCenter.
Somos líderes de oferta green,
com consumos de energia que
podem ser inferiores a 50%
do standard. A FSC incorpora
o processo Nordic Swan na sua
produção, bem como um standard
FSC Green.
PCG – Quando vamos encontrar máquinas FSC Green à venda no mercado nacional, sem custos adicionais para o consumidor final?M.S. – A oferta já está disponível,
nomeadamente, no mercado
empresarial. O cálculo global
(não só CAPEX – índice que
significa o capital utilizado
para adquirir ou melhorar os
bens físicos de uma empresa
–, mas a soma dos TCO, OPEX,
Operational Expenditure, que
representa o capital utilizado
para manter ou melhorar os
bens físicos de uma empresa)
é claramente vantajoso
financeiramente para os nossos
clientes. Para o mercado de
consumo, porém, ainda não
existem datas definidas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
CAPEX
PCG – Qual é o peso da estrutura nacional dentro da FSC Europa, no que concerne à facturação?M.S. – A FSC Portugal representa 1
por cento na estrutura europeia. ■
A Fujitsu Siemens Computers irá,
em breve, anunciar uma nova
versão da solução CentricStor,
a nossa Virtual Tape Appliance,
que é única no mercado, na
medida em que trabalha com
sistemas abertos e mainframes. Irá
ainda anunciar uma nova solução
FlexFrame, sobre a qual não
podemos, neste momento, avançar
pormenores.
Destaco ainda a oferta “Green”,
onde a preocupação económica
se associa à preocupação
ecológica. O nosso servidor
Primergy TX120 é o mais
económico do mundo. Com
performances idênticas a outras
ofertas, reduz em 40% o consumo
energético. De notar que o
consumo energético no ciclo de
vida do produto já significa 54%
do investimento em hardware (Gartner). A recuperação
do investimento é tremenda.
Por outro lado, é uma arma
adicional no combate à ameaça
de sobreaquecimento dos data centers. Menor consumo significa
poupança e protecção do meio
ambiente.
PCG – Que novas tecnologias poderá a FSC implementar nesses modelos?M.S – Vamos implementar UMTS/
3G em alguns modelos. Além disso,
vamos apostar no FSC “Green
Standard” e na CentricStor, um
conceito de virtualização de
armazenamento em ambientes
heterogéneos.
PCG – De que forma o projecto e--Escolas veio dinamizar o mercado de computadores portáteis em Portugal?M.S. – Este projecto tem um
impacte sobretudo ao nível
da massificação do acesso à
sociedade da informação, o
que permite que o país sinta um
desenvolvimento exponencial
nesta área, o que na nossa
economia global é um factor
imprescindível para ganharmos
competitividade.
PCG – Quantos portáteis vendeu a FSC neste projecto e o que representa essa venda nos resultados de 2007?M.S. – A Fujitsu Siemens
«O nosso crescimento nesta fase é exponencial»
PCGUIA
Cuide dos seus ficheiros
PCG
Algumas pessoas têm planos de backup para tudo na vida... A PCGuia resolveu aplicar o princípio às informações contidas num PC
PCG
Um dia, o seu disco
rígido morrerá. É um
facto triste, mas é uma
inevitabilidade. Tal como a
maior parte das catástrofes,
acontecerá ao acaso, num
momento inesperado. Num
minuto tudo funciona bem e, no
instante seguinte, é atingido por
uma mensagem de erro horrível,
ou então surge o temível ecrã
azul da morte. É o fim. Ficará
zangado consigo próprio se não
fez cópias de segurança, mas já
não haverá nada a fazer.
Pode parecer um grande
aborrecimento, mas efectuar
cópias de segurança é, na
verdade, uma tarefa muito
simples. Mostrar-lhe-emos como
utilizar algum software gratuito,
que detectará ficheiros novos
ou modificados e que copiará
automaticamente os novos dados
para outra drive de disco. Pode
mesmo programá-lo para que
isso aconteça regularmente, de
modo a não ter de se lembrar
de fazer isso amiúde.
Tudo o que tem a fazer é
dicas20
arranjar uma segunda drive,
o que não será complicado.
Actualmente, os discos rígidos
estão mais baratos do
que nunca. Também vamos
mencionar vários serviços online que pode utilizar para criar
cópias de segurança externas
dos seus dados, que salvarão
a sua pele em caso de incêndio
ou de roubo.
Ilustração: Magic Torch
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
J A N E I R O 2 0 0 8 19
trabalho. O seu software de
backup detectará as alterações
e actualizará o seu backup com
ficheiros novos e modificados – não
copiará sempre toda a informação.
Algumas pessoas gostam
também de fazer uma cópia
de segurança semanal e mensal
para que, no caso de terem
gravado alterações incorrectas
(que estejam no backup diário),
possam recuperar a informação
a partir da versão mais antiga.
Pode ter diferentes planos para
diferentes tipos de informação.
Talvez necessite de fazer cópias
de segurança diárias dos seus
ficheiros, o mesmo pode já não
acontecer com a sua música, em
que uma cópia mensal pode ser
suficiente.
04Cópias de segurança
automáticas Uma grande ferramenta gratuita
Meus Documentos. Faz muito
sentido a utilização adequada
das pastas Os Meus Vídeos, As
Minhas Imagens e As Minhas
Pastas, porque pode decidir
utilizar diferentes esquemas de
backup para diferentes tipos
de ficheiros. Quando já se tiver
organizado, deverá ficar com
uma estrutura de ficheiros limpa
que lhe possibilitará apontar o
seu software de backup para um
único lugar.
03Construa um plano de
contingênciaCom que frequência efectua
uma cópia de segurança? Se
utiliza o seu PC para trabalho,
ou se faz alterações importantes
diariamente, é fácil configurar
um processo diário, para que o
máximo que possa vir a perder,
na eventualidade de o seu disco
morrer, seja apenas um dia de
de software para a construção de
um plano de backup automático é
o SyncBack Freeware, que pode
encontrar em www.2brightsparks.
com. Estes programas funcionam
quase todos da mesma forma.
Tem de especificar a pasta fonte
que contém toda a informação
que quer guardar na cópia de
segurança e a pasta de destino do
seu dispositivo, onde as suas cópias
serão colocadas. Depois, faça
um plano que determine a altura
do dia e a frequência com que o
backup ocorrerá. Opte por uma
altura conveniente para o realizar.
Se deixar o seu PC sempre ligado,
pode configurá-lo para decorrer
durante a noite. Caso contrário,
tente pensar numa altura em que
tenha o PC ligado, mas em que não
o esteja a utilizar.
05Mais alguns planos de
backups automáticos
02Organize-seO primeiro passo na
criação de um boa estratégia de
backup é ter a certeza de que os
seus ficheiros estão organizados,
porque é difícil efectuar cópias
de segurança úteis quando a
informação importante está
espalhada por todo o lado.
O Windows ajuda-o com a
estrutura de pastas de Os Meus
Documentos. Faça uso desta
funcionalidade porque é aqui
que o software de backup espera
encontrar os seus ficheiros. Para
mais fica com a “casa” limpa e
arrumada.
De uma forma ou outra, é
fácil haver confusões, em
particular no Ambiente de
Trabalho, que acaba por ser
um local de despejo para
ficheiros perdidos ou fortuitos
que copia de drives portáteis.
Agarre nesse amontoado de
ficheiros e coloque-os em Os
01Compre um novo disco rígido
Evite efectuar cópias para CDs ou
DVDs. Os CDs regraváveis não
garantem fiabilidade suficiente, por
isso, se decidir utilizar este método,
terá de utilizar suportes novos em
cada backup que efectuar. Como
resultado, terá em pouco tempo um
amontoado de cópias de segurança
antigas que de nada lhe servirão. O
ideal seria configurar um processo
de backup automático, que não
dependa de si para iniciar – o que
não resulta com discos, porque estes
têm de ser inseridos.
Os discos rígidos são vendidos a
preços muito competitivos nos dias de
hoje e são, de longe, uma alternativa
melhor. Pode instalar uma drive de
backup no interior do seu PC. Mas,
certamente que preferirá utilizar uma
drive externa que mantém o ficheiro
de segurança separado fisicamente.
Se o seu PC deixar de funcionar
e precisar urgentemente dos seus
dados, é fácil pegar na drive externa
e ligá-la a outro PC. A compra mais
inteligente será um disco externo
de 500 GB (ou superior), que custa
cerca de 100 euros.
20 J A N E I R O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
Clique em New para adicionar
mais planos. Pode gostar
de fazer backups diários e
semanais que abranjam os seus
ficheiros de trabalho e outros
independentes destes, com menos
frequência, para os seus ficheiros
de media. Pode criar pastas
no seu dispositivo de destino, e
dar-lhes os nomes Documentos
Semanais, Música Mensal, ou
qualquer coisa desse género.
Clique no botão Expert, na parte
inferior da janela do SyncBack,
para aceder a uma série de
separadores adicionais. Veja o
separador Advanced; existem
aí algumas opções que pode
considerar úteis. Se tiver pouco
espaço, pode comprimir os seus
backups. Para o fazer, seleccione
Expert e utilize o separador
Compression.
06Mantenha-se atento à
periodicidadeClique em Expert e depois no
separador E-mail. Esta opção
permite-lhe definir as coisas
para que receba uma mensagem
de correio electrónico, no caso
de o seu procedimento de
backup falhar. Assinale a opção
para que o e-mail apenas seja
enviado se tiver ocorrido um erro.
07Restaure informação
Se necessitar de restaurar alguma
informação a partir de um backup,
tente em primeiro lugar executar
a simulação de restauro para
garantir que tudo vai acontecer
como espera. Vá a Task, Simulated
Restore. Existem algumas
situações em que pode perder
alguma informação no restauro.
Imaginemos que esteve a trabalhar
todo o dia nos seus ficheiros e que
o último backup que fez tenha sido
o da noite anterior. Fez alterações
incorrectas a um ficheiro e
guardou-as acidentalmente e quer,
por isso, recuperar a versão da
noite anterior. Neste caso, tem de
ter cuidado para restaurar somente
este ficheiro e não todos os outros.
Caso contrário, perderá todas as
alterações do dia.
08Backup do Firefox
É possível efectuar a cópia de
todas as particularidades do
Firefox utilizando o Firefox
Environment Backup Extension
(FEBE). Vá a Task, Add-ons,
Get Extensions e procure por
FEBE. Uma vez instalado, está
acessível a partir do menu
Tools. Pode agora efectuar
a cópia das suas extensões,
cookies, histórico e favoritos,
selectivamente, ou configure
preferências para um
determinado ficheiro. Existe
mesmo um separador para
configurar a marcação de um
backup, que deve sincronizar
com o seu sistema principal de
cópia de segurança.
09Cópia de segurança
num minutoÀs vezes, faz uma grande
quantidade de trabalho sobre
algo muito importante e seria
catastrófico se, por mero acaso,
a sua drive falhasse. Aqui fica
uma forma muito rápida de
fazer o backup desse ficheiro
para um local remoto, utilizando
a drive do Gmail a partir de
www.viksoe.dk/code/gmail.
htm. A aplicação GMail Drive
cria uma drive virtual em O Meu
Computador que descarrega os
documentos para a conta de e--mail do Google. Basta mover e
largar o seu trabalho importante
no ícone e estará bem protegido
na sua caixa de e-mail.
de armazenamento. Afinal, está
a pagar por este serviço.
12Backup online automático e
contínuoSe estiver disposto a pagar,
a Carbonite (www.carbonite.
com) é um outro serviço que
lhe possibilita armazenamento
ilimitado, por 42 euros por
ano, e efectua a actualização
automática do backup sem
despesa adicional.
Pode utilizar o serviço
para efectuar uma cópia
de segurança completa de
todos os seus dados, mas
se tiver centenas de gigas
de informação e necessitar
de fazer uma recuperação
completa, terá de fazer
o download da totalidade
da informação.
13Salvaguarde as suas fotos
com o FlickrPode fazer uma cópia de
segurança off-site das
suas fotos utilizando o sitede partilha de fotos Flickr.
Vá a www.flickr.com
e configure uma conta
gratuitamente, que pode
optar por tornar privada,
para que outras pessoas não
vejam as suas imagens.
Um programa acessível
designado FlickrSync (www.
codeplex.com/flickrSync)
permite-lhe sincronizar
de forma automática a sua
pasta de fotos com a sua
conta no Flickr, isto para que
o seu backup esteja sempre
actualizado.
14Guarde fotos com o Picasa
Web AlbumO Picasa é uma excelente
ferramenta gratuita de gestão
de fotos que possibilita
o carregamento automático
das suas imagens para os
álbuns do Picasa Web Albums
do Google. Dirija-se a http://
picasaweb.google.com para
experimentar.
10Backup de favoritos no IE7
Se não possuir a barra de
Menus, vá a Ferramentas,
Barra de Menus, para a activar
e depois escolha Ficheiro,
Importar e Exportar.
Aparecer-lhe-á um assistente
que gerará um ficheiro HTML
contendo todos os seus favoritos.
Por defeito, será colocado
em Os Meus Documentos e,
assim, será feita uma cópia
de segurança juntamente
com todos os outros dados.
11Cópias off-siteEfectuar um backup
para uma drive externa salva a
informação da morte tradicional
do seu PC, o que não ajuda
se a sua casa arder ou se os
ladrões decidirem roubar os
seus periféricos e o seu PC.
Para se salvaguardar deste
tipo de calamidades, torna-se
necessário um backup off-site.
Tudo depende do azar que
costuma atrair, mas a maior
parte das pessoas ficará
contente com a criação
de backups off-site
ou externos apenas dos seus
dados mais preciosos.
O BT é um serviço digital em
www.bt.com/digitalvault.com
que lhe possibilita guardar até
1 GB de informação nos seus
servidores gratuitamente.
Se for um cliente de banda
larga BT, pode guardar
até 5 GB. Faz sentido fazer
uso total deste espaço livre
22 J A N E I R O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
PASSO A PASSOEXECUTE UM PROGRAMA DE BACKUP COM O SYNCBACK
03 A simulação mostra-lhe exactamente quais os ficheiros que aqui serão copiados. Quando
estiver satisfeito, clique no botão Schedule e ajuste a altura em que o backup irá decorrer, ou clique no botão Run para efectuar o procedimento de cópia pela primeira vez.
01 Dê um nome ao perfil. Designe a fonte, provavelmente a pasta Os Meus Documentos, e
um destino na sua drive de backup. Seleccione Backup the Source Directory Files, Including Selected Subdirectories.
02 No separador Subdirectories, assinale as que não quer incluir no backup (útil quando
cria esquemas separados de cópias de segurança para diferentes tipos de informação). Depois clique em OK, e ser-lhe-á pedido para levar a cabo a simulação.
>
15Crie cópias do e-mail do Google
utilizando o acesso POPÉ possível configurar o seu
programa de e-mail para
descarregar as suas mensagens
de correio electrónico do Google
via POP. Desta forma, se alguma
coisa correr mal no Google,
continua a ter uma cópia local
das suas mensagens importantes.
No Mail do Google, clique em
Settings, Forwarding and POP.
Active o POP. Clique em Learn
More para encontrar as instruções
de como configurar o seu cliente de
e-mail, uma vez que também são
necessários ajustes nas definições
das portas, além de outros.
16Utilize o Google Desktop para
reaver dados perdidosAlgumas pessoas perdem ficheiros
morte não é tão assustador como
aparenta. O Windows pode estar
exausto, mas a sua informação,
em princípio, estará bem. Um
caminho simples para obter a sua
informação é correr um CD Linux
Live e fazer arrancar o PC a partir
dessa fonte.
20Efectue um scan ao disco em
busca de errosSe não consegue aceder a alguns
dos seus ficheiros e pensa que
a culpa talvez seja dos sectores
danificados, pode fazer correr
um scan e tentar a recuperação
da informação. Clique na drive
de O Meu Computador com o
botão direito do rato, escolha
Propriedades e procure o
separador Ferramentas. Escolha
Verificar agora sob o item
Certificação de Erros. ■
acidentalmente ao movimentá-los
para outras localizações. Pode ser
vítima deste tipo de incidente se
partilhar o seu PC com alguém.
Se um ficheiro desaparecer, pode
conseguir recuperá-lo utilizando
o Google Desktop, que indexa
a sua drive de disco, tornando a
pesquisa bastante rápida e fácil.
Descarregue-o em http://desktop.
google.com. Vai ver que vale a
pena.
17Recupere ficheiros
Ficheiros apagados acidentalmente
podem ser recuperados utilizando
uma aplicação gratuita designada
PC Inspector File Recovery. Se
apagar alguma coisa e a sua
Reciclagem estiver vazia, quanto
mais cedo tomar medidas, melhor.
Efectue o download do software
em www.pcinspector.de. Se o seu
alemão não estiver à altura da
tarefa, utilize a caixa de listagem
para alterar o idioma do site.
18Volte a aceder a fotos apagadas
da sua máquina fotográficaO PC Inspector Creator Convar
oferece uma outra aplicação
chamada Smart Recovery que fará
uma leitura do cartão de memória
da sua máquina, em busca dos
vestígios da informação apagada.
Obtenha-o no mesmo endereço.
19Resgate a informação de
um PC que não arrancaSe o seu PC não arranca e já
tentou, sem sorte, o Windows
Recovery CD, vai precisar de
recuperar a sua informação de
outro modo. É que o ecrã azul da
24 J A N E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Pode até ser um acérrimo defensor das velhas agendas, mas, depois de pôr a vista em cima desta interface, vai mudar de opinião
PCGUIA
Organize a sua vida com o Scrybe
sua área de trabalho ou com
programas de calendário, e que
pode ser utilizada offline como se
de um software normal se tratasse.
A agenda Scrybe tem as
funcionalidades suficientes para
o fazer desistir dos calendários
electrónicos com que trabalha
actualmente, graças a uma
interface intuitiva e apta a ser
reordenada e reajustada mediante
um par de cliques. A função de
calendário é somente uma das
partes da história do Scrybe. A
funcionalidade de ThoughtPad
permite-lhe pesquisar na Internet e
Com o surgimento das
aplicações Web, o
software padrão da área
de trabalho foi sendo ofuscado
de diferentes formas. É claro que
nem todas as aplicações deste
género conseguem subir ao pódio
e satisfazer as necessidades do
utilizador, por exemplo, quando
este está offline. No entanto, existe
uma aplicação que o faz de
forma exemplar: chama-se Scrybe
(http://iscrybe.com).
Trata-se de uma agenda gratuita
disponível online que pode ser
sincronizada com o e-mail da
criar páginas Thought – uma área
de transferência de imagens, texto
e ligações guardados sob o mesmo
tópico.
Está tudo online, mas perfeitamente
acessível para ser trabalhado
offline, sem qualquer tipo de
problema. O Scrybe assegura
a sincronização de toda a
informação, sempre que se ligar à
Internet.
Tão simples como uma agenda de papelPresentemente, o Scrybe está
ainda disponível em versão beta,
por isso, terá de se registar e
aguardar pelo e-mail que lhe
disponibilizará uma conta. Assim
que receber a mensagem em
questão, basta seguir o link nela
contido, e introduzir o seu nome de
utilizador e a sua palavra-chave.
Poderá guardar as especificações
do Scrybe no seu browser, para
facilitar a entrada na aplicação, ou
simplesmente, adicioná-lo à lista de
favoritos.
Assim que entrar, verificará que as
opções são bastante óbvias, pelo
que estão ao alcance de qualquer
pessoa menos ligada a este tipo
ListsCrie listas de tarefas a realizar, depois adicione-as ao calendário para que receba alertas de e-mail.
F
Ao detalheExplore a interface multifuncional do Scrybe
>
Modo de visualização Navegue pelo calendário visualizando um dia, um mês ou o plano anual.
APlanner/ ThoughtPadUtilize estes separadores para alternar entre o calendário (Planner) e o ThoughtPad, onde reúne as informações da Internet.
B
Opções, Temas e ActualizaçõesEsta área permite-lhe procurar actualizações, alterar cores e transparências e o formato de visualização da data/hora.
C
Planner/Janela ThoughtPad Independentemente do modo em que esteja, a interface principal consistirá quer numa apresentação do tipo calendário, quer nos seus marcadores da Internet.
D
DetailEste ecrã é vital para editar acontecimentos e estabelecer lembretes de compromissos.
E
E
F
D
C BA
G
TabEste separador esconde a sua janela de colecções onde pode criar novos calendários e partilhar informações com amigos.
G
26 J A N E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
PASSO A PASSO
COLOQUE INFORMAÇÃO NO CALENDÁRIO E EDITE ACONTECIMENTOS
03 Feche o painel Collections
para regressar ao modo de visualização mensal. Para editar qualquer compromisso, clique sobre ele e altere os campos no painel Details, situado ao lado do calendário. Pode também configurar lembretes e convites a partir daí.
01 Quando abrir o Scrybe, verá
um calendário que foi, por defeito, designado por General. Clique num dia qualquer para o expandir (a cor preta passa a bege). Aqui, pode clicar na data para adicionar entradas no calendário ou clicar em Add e escrever.
02 Clique num dia para
ter uma visão mais detalhada – permite a expansão e movimentação pelos apontamentos ou compromissos. Clique no botão de expansão do lado esquerdo para activar o painel Collections/General, a partir do qual pode adicionar novos calendários e partilhar contactos.
>serviços, como o Hotmail, o Gmail,
o Yahoo! e o Outlook. Todos
os contactos que possuir ficam
disponíveis dentro do Scrybe.
Assim que este processo estiver
finalizado, sempre que digitar as
primeiras letras terá prontamente
acesso a todos os contactos que
correspondem à sua lista. Clique
em Update para adicionar um
contacto. Pode também partilhar
a sua lista de tarefas escolhendo
uma e seguindo o mesmo
procedimento.
Importar e exportarO Scrybe pode, com facilidade,
importar e exportar informação
entre aplicações, como um
calendário digital já existente.
Para efectuar a importação de
ficheiros CSV, por exemplo, clique
na seta cinzenta no limite esquerdo
da área do seu calendário para
activar novamente o painel pop--out. Seleccione Import e Export
e procure no seu PC o ficheiro
guardado.
Para que não tenha de
remover um elevado número de
acontecimentos um a um, pode
importar os seus calendários
externos através de uma
etiqueta que seja diferente
daquela atribuída ao seu
calendário padrão (designado
General). Todos os calendários
podem ser apagados na sua
totalidade, excepto o calendário
General, cujos acontecimentos
importados têm de ser apagados
individualmente.
Os acontecimentos repetidos
do Outlook estão armazenados
como entradas múltiplas
dentro dos ficheiros CSV, por
isso, antes de exportar o seu
calendário do Outlook, desligue
os acontecimentos repetidos e
configure Repeat Properties no
Scrybe. Quando importa um
calendário, as definições base
dos lembretes (disponíveis em
Options), por baixo de Reminder
Defaults, são automaticamente
aplicadas aos seus acontecimentos.
Certifique-se que remove todos os
problemas de configuração, antes
de efectuar a importação de um
calendário.
depois faz o zoom do mês
corrente apresentando-o
panoramicamente. Ao clicar
num dia em concreto, expande-
-se, permitindo a introdução de
detalhes de um acontecimento
ou de uma simples nota. Clicar
novamente nessa data leva-
-o à página de edição, que
é parecida com uma agenda
diária, contendo um descritivo
hora a hora.
Após ter introduzido os seus
comentários ao lado da data e
tempo correctos, pode adicionar
mais informação, abrir o painel
Edit, do lado esquerdo, para
importar os acontecimentos de
outro calendário, ou fechar essa
visualização e regressar ao modo
de visualização geral/mensal.
Basta clicar em qualquer um
dos campos, que estão sempre
dispostos no canto superior
esquerdo da interface.
Funcionalidades básicas do calendárioAs funções do calendário Scrybe
centram-se em torno de um painel
pop-out. Para adicionar um novo
calendário, clique na seta cinzenta
que está à esquerda da área do
calendário. Os seus calendários
aparecerão no painel referido.
Seleccione um calendário e clique
na seta à esquerda do nome
do calendário. Escolha New a
partir do menu vertical, atribua
uma etiqueta ao calendário e
seleccione uma cor disponível no
submenu. Todos os acontecimentos
marcados com a etiqueta
aparecerão nessa cor, o que é útil
para uma identificação rápida
dos acontecimentos, se tiver
calendários múltiplos.
Para partilhar um calendário com
terceiros, clique na seta cinzenta,
no limite esquerdo da área do
seu calendário. Seleccione um
calendário existente ou adicione
um novo e clique em Share with
your contacts, que se situa na
área abaixo das suas listas de
calendários. Será então levado
para um serviço designado Plaxo.
Este irá procurar contactos na
sua máquina que possam estar
associados a programas ou
de soluções. A razão para tal é
simples: o grande objectivo do
Scrybe é ser tão simples como
uma normal agenda de papel e
simplificar ao máximo as entradas
de datas, horas e eventos. É claro
que esta simplicidade tem limites.
Apesar de o seu esquema de
funcionamento ser básico, o
Scrybe é, na verdade, uma
agenda muito completa,
que oferece um nível de
personalização bastante
alargado. A primeira coisa
a fazer é adicionar um
acontecimento. O Scrybe
mostra-lhe o calendário anual,
Cinco dicas rápidas>Clique na barra cronológica no modo de visualização mais próximo do calendário, para activar uma zona de tempo secundária.>Defina lembretes, clicando numa entrada do calendário e escolhendo Reminder no painel Detail.>Altere a extensão do dia do seu calendário para dar conta das suas rotinas. Clique no dia com o botão direito do rato e escolha Options para abrir a janela Edit.>Se der entrada de um acontecimento e especificar uma data no texto, o Scrybe move o item para essa data.>Redimensione a extensão de um acontecimento, clicando numa entrada e arrastando-a para que alargue.
>
28 J A N E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Precisará de despender
cerca de 30 minutos
para controlar algumas
das funções básicas do Scrybe,
como adicionar, alterar
entradas e passar através das
várias opções de visualização
do calendário. Quando
estiver familiarizado com o
calendário, está na altura de
o pôr a trabalhar para si,
utilizando-o como um local de
armazenamento de descobertas
na Internet.
Poderá guardar bastante mais
do que apenas texto. Imagens,
ligações e vídeos podem ser
guardados na sua conta do
Scrybe e vistos em qualquer
momento. É perfeito para
guardar as notas que tomou
para as próximas férias ou
aquela história interessante que
encontrou por acaso na Internet,
uma vez que todas estas
informações estão disponíveis em
qualquer altura.
O painel do ThoughtPad,
acessível a partir do meio da
levado ao Insert editor e ao
Clipboard do Scrybe. Aqui pode
cortar e colar texto, imagens,
ligações e vídeos directamente a
partir da Internet.
Ao colar o que copiou, irá ficar
com o texto, as imagens e tudo
o resto que estiver na página
de Internet de origem. Mas,
assim que estiver na janela de
edição, pode formatar tudo
isto da forma que quiser. Feche
a janela de edição e verá o
texto e as imagens mostradas
no seu ThoughtPad, num formato
mais atraente, com o qual pode
interagir.
Scrybe Bookmarklet Para obter informação de forma
mais fácil, a partir da Internet,
o Scrybe tem uma aplicação
que faz tudo com o clique de
um botão, sem ter de deixar o
browser. Para utilizar o Scrybe
Bookmarklet, assegure-se
apenas de que esta ferramenta
do browser está visível, depois
arraste e largue simplesmente a
PASSO A PASSO
THOUGHTPAD E A NAVEGAÇÃO NA NET
03 Quando obtiver os conteúdos que pretende, clique em Update na janela Edit. A informação
é apresentada como um documento que pode consultar com a ferramenta situada na parte inferior da página.
01 Clique no ThoughtPad e adicione as etiquetas as que precisar para categorizar a
sua informação. Navegue até à página Web que escolheu e utilize o Scrybe Bookmarklet ou copie e cole o texto/media no Clipboard do Scrybe.
02 Se copiou alguns vídeos do YouTube, por exemplo, estes serão listados na área
ThoughtPad. Dê um clique duplo num vídeo para o tornar maior e reproduza-o. Pode copiar localizações de ligações e adicionar notas ao vídeo neste ponto.
>
ligação encontrada em http://
iscrybe.com/main/bookmarklet.
html, na barra de ferramentas.
Pode adicionar o marcador
clicando com o botão direito do
rato, o que não funciona com
todos os browsers.Após ter configurado o
Bookmarklet, vá para uma
página Web, seleccione o
assunto que pretende e clique
no botão Scrybe bookmarklet
do browser. Será visualizada
uma janela que mostra o seu
documento elaborado a partir
da Internet. Efectue qualquer
alteração necessária na janela
e clique em Update. Esse mesmo
conteúdo será agora guardado
na sua conta do Scrybe.
Dicas de ediçãoTal como em qualquer aplicação
de favoritos ou de álbum de
recortes da Internet, compensa
aprender algumas capacidades
de edição para tornar a sua
utilização mais produtiva. Afinal
de contas, é tudo uma questão
barra de ferramentas principal,
contém recortes da Internet, ou
simplesmente texto, imagens
e também notas. Estas notas
podem ser organizadas em
diferentes etiquetas (como os
seus calendários), tornando fácil
a localização de informação
importante, quando estiver à
procura dela.
A formatação padrão, como o
negrito, o itálico e as marcações,
é extremamente parecida
àquela disponibilizada pelo
Microsoft Word, pelo que não
sentirá grandes dificuldades de
adaptação.
O ThoughtPad inclui um browser, no fundo da janela, que lhe
vai mostrando as miniaturas do
que armazenou. Isto pode ser
útil para localizar rapidamente
algo específico, quando percorre
um determinado número de
assuntos relacionados. Para
iniciar a junção de itens no seu
ThoughtPad, clique em Labels e
escolha New. Clique no painel
New Note à direita e será
Use o Scrybe como ferramenta de marcaçãoA funcionalidade ThoughtPad serve para armazenar todos os seus favoritos da Internet no disco rígido
30 J A N E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
de poupar tempo. Considere
que consegue colar imagens,
da mesma forma que consegue
colar texto utilizando a área de
transferência do Scrybe, ou seja,
colando a sua localização na
caixa de diálogo Images. Note
que se estiver a utilizar o Firefox,
a opção Copy Image Location é
fornecida no menu, sempre que
clicar com o botão direito do
rato sobre a imagem. No Internet
Como obter o máximo do modo offlineSe houver uma qualquer falha na página Web, os seus dados ficam inacessíveis. É aqui que as aplicações da área de trabalho ainda têm vantagens, mas o Scrybe tem um modo offline para que nunca fique sem o seu calendário do computador.Quando estiver offline, escreva simplesmente http://iscrybe.com no seu browser; quaisquer alterações que faça são automaticamente sincronizadas com a aplicação. Nem vai notar que não está online. Se as suas alterações em modo offline não forem sincronizadas, seleccione a opção Rewrite Offline Data from Scratch, na página Sign In. Esta operação apaga informação offline errada, para que da próxima vez que se registar online, a última informação introduzida seja armazenada na sua máquina.O Scrybe é conhecido por sofrer de um problema: quando está a trabalhar offline e precisa de saltar para a frente e para trás da data presente, por mais de dois meses, todos os acontecimentos estão marcados com a palavra Loading (a carregar). Ora, estes acabam por nunca ser carregados e o utilizador fica “pendurado” nesta fase. A solução passa por clicar com o botão direito do rato no seu calendário Scrybe, seleccionar Settings a partir da janela e, sob as configurações do Adobe Flash Player, clicar no ícone que mostra uma pasta com uma seta verde apontada para ela própria. Mova a barra deslizante para a direita para aumentar o tamanho de armazenamento. Contudo, existe ainda um problema com a tentativa de salto de três meses para a frente ou para trás
Desligue-se sem receio>
Seleccione a opção Rewrite Offline Data from Scratch na página Sign In se as suas alterações offline não forem sincronizadas adequadamente
Imprima o calendárioPossui uma filofax ou outra agenda de papel? Pode usar o Scrybe para imprimir o seu calendário, de forma a que este se ajuste à uma agenda tradicional Com o calendário online, o Scrybe é fantástico, mas é igualmente bom em modo offline, e os seus criadores tiveram em conta a importância de se poder imprimir o calendário e de o levar para onde os computadores não podem ir.Sob o separador TabSync existem três opções de formatação para efectuar a impressão do seu calendário Scrybe, para ajustá-lo à sua agenda de papel: de bolso, tipo livro ou clássica. Se pretender imprimir certos pormenores, então a opção de personalização (Customise) da impressão dá muito jeito. Permite-lhe imprimir o calendário, o calendário e as listas, ou somente as listas, com ou sem detalhes de horários nos seus acontecimentos. Siga o assistente para criar um modelo adequado para o seu calendário Scrybe e utilize o botão Preview para verificar se está ajustado ao seu tipo de agenda ou filofax.A opção Preview possibilita-lhe redimensionar o documento e ampliá-lo ou reduzi-lo. Clique Next e escolha como o quer imprimir. Quando o seu calendário impresso estiver pronto, basta seguir as indicações marcadas para dobrar facilmente o calendário de forma a ajustar-se correctamente à sua agenda. Genial!
>
O scrybe permite-lhe imprimir o seu calendário em tamanhos específicos para caber na sua agenda de papel
Explorer pode ser encontrada a
localização de uma imagem na
caixa de diálogo Properties, que
é acedida através de um simples
clique com o botão direito.
Após ter adicionado imagens e
texto, e começado a preencher a
sua pasta de etiquetas (Labels),
pode achar que precisa de
movimentar itens. Arraste e
largue as suas notas em pastas
diferentes. Basta carregar no
botão esquerdo do rato sobre o
topo do artigo e arrastá-lo para
a etiqueta apropriada. Pode
também reorganizar imagens ou
vídeos através da utilização dos
comandos Move Up/Move Down
que estão na janela Edit.
Adicionar itens a partir do e-mailQuanto mais utilizar o Scrybe,
mais se aperceberá que o
ThoughtPad e o calendário
estão relacionados e podem ser
utilizados conjuntamente para
organizar a sua vida. Não era
bom enviar apontamentos do seu
e-mail directamente para o seu
calendário Scrybe sem ter de
abandonar a página onde está?
O Scrybe’s bookmarklet contém
uma função especial que lhe
permite fazer exactamente isto.
Por exemplo, recebe um e--mail de um amigo pedindo-
-lhe a marcação de um almoço.
Basta realçar o texto relevante
no e-mail e clicar no Scrybe
Bookmarklet. Seleccione Event
e clique em Update. O Scrybe
atribui automaticamente a data
e hora correctas através da
análise do texto realçado. Pode
mesmo seleccionar listas em
qualquer lado da Internet, clicar
em Scrybe Bookmarklet e depois
em Tasks e Update. Rapidamente
perceberá que poupa imenso
tempo. Em conjunto com o
ThoughtPad, pode copiar o menu
do site do restaurante e partilhá-
-lo com a pessoa com quem
agendou o almoço. Se isto não
é o supra-sumo da organização,
então o que é? ■
32 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Use este utilitário de gravação gratuito para gravar dados e criar ficheiros de imagem
PCGUIA
Crie discos com o ImgBurn
As aplicações de gravação
de discos avançaram a
passos largos desde o
Windows XP. No Windows Vista já
pode gravar directamente para
DVD. O próprio utilitário de cópia
de segurança integrado permite-
-lhe copiar para um disco, algo
impossível de fazer anteriormente.
No entanto, apesar de todos os
avanços que ocorreram, continua
a não haver uma funcionalidade
para utilizar uma imagem de disco
ou, na verdade, para gravar um
ficheiro de imagem – o que é
uma das coisas mais cruciais que
convém saber.
Para quem não está familiarizado
com imagens de disco, façamos
antes de mais um breve parêntesis
para explicar em que consistem.
Uma “imagem” é um ficheiro
individual que por sua vez
contém uma estrutura de ficheiros
completa. Por exemplo, utilizando
o software apropriado, é possível
criar uma cópia de segurança de
todo o disco rígido e guardá-la
como um ficheiro de imagem.
O formato de ficheiro mais comum
para uma imagem é ISO. Se vir
um ficheiro com esta extensão,
pode gravá-lo num disco. Existem
outros formatos de imagem de
disco que estão associados a
aplicações de software exclusivas.
O Nero Burning ROM possui o
seu próprio formato NRG, por
exemplo, mas também lê e grava
imagens ISO.
A vantagem de utilizar um ficheiro
de imagem tem que ver com o
facto de os dados que contém
permanecerem protegidos e a
salvo de qualquer edição ou
cópia. O Windows não dispõe de
uma funcionalidade que permita
explorar os ficheiros guardados
dentro da imagem... nem mesmo
o Vista.
Em vez disso, terá de recorrer à
ajuda de um utilitário de terceiros
especializado na criação de
imagens. No disco deste número
encontrará uma cópia do ImgBurn
(www.imgburn.com), o qual está
mais do que à altura da tarefa
em causa.
Criar uma imagemGraças ao ImgBurn (que funciona
em todas as versões do Windows,
do 95 ao Vista, incluindo as
versões de 64 bits, e no Linux),
pode gravar ficheiros de
“imagem” existentes ou criar as
suas próprias imagens. Através
dos ficheiros e pastas presentes
no seu disco rígido, consegue
gravar directamente para discos
CD, DVD, HD-DVD e Blu-ray.
Para além de criar e gravar
imagens, pode usar o programa
para gravar ficheiros de
vídeo de DVD directamente
para o disco. Se explorar
bem a aplicação, verá que
contém um vasto conjunto de
definições. Para os utilizadores
menos experientes, estas
podem parecer um tanto ou
quanto complexas. Contudo, na
maioria dos casos, as opções
predefinidas são mais do que
suficientes para executar a maior
parte das funções, tais como criar
uma cópia de todo o disco rígido
com a finalidade de recuperar
dados perdidos.
A par da possibilidade de
introduzir alterações no processo
de gravação, o programa dá-lhe
acesso a várias definições úteis
do sistema. Pode, por exemplo,
alterar a velocidade de leitura,
apagar um disco RW e até
modificar o código da região da
sua unidade de DVD. ■
Pode utilizar o ImgBurn para gravar num DVD de dupla camada ficheiros de vídeo guardados no seu disco rígido. Irá precisar de antemão de todos os ficheiros necessários, tais como VOB, IFO e BUP. Certifique-se de que estão guardados numa pasta chamada Video_TS.A seguir, abra o ImgBurn e clique em Mode, Build. Além disso, confirme se a opção Device está seleccionada em Output. Clique no botão Browse for a Folder e localize a pasta onde os ficheiros estão guardados.No separador Information, clique no botão da calculadora para ter a certeza de que todos os ficheiros se ajustam correctamente. Surge no ecrã outra caixa de diálogo na qual terá de decidir que parte do filme deve vir a seguir ao salto entre camadas (o ponto em que a leitura do disco passa da primeira camada para a segunda). O programa sugere-lhe a melhor localização para esse “salto”. Dispõe de uma ou duas opções – escolha a que tem a melhor classificação.Em Settings, na janela principal do programa, pode ajustar manualmente a velocidade de gravação. Se possível, defina uma velocidade baixa nesta secção, pois ajuda a diminuir a
potencial ocorrência de erros. Mude para o separador Labels e dê um nome ao disco.Clique no botão Build, o que faz aparecer novamente a janela Create Layer Break Position. Em princípio, não terá de fazer qualquer alteração aqui, por isso clique apenas em OK. Surge agora a janela de
gravação. Clique em OK para começar a criar o seu disco. O tempo que demora a concluir esta tarefa depende das especificações do sistema, do gravador de DVD e da quantidade de dados que estão a ser gravados no disco.
Grave ficheiros de vídeo>Com este programa é fácil guardar filmes em formato digital
A vantagem de utilizar um ficheiro de imagem tem que ver com o facto de os dados que contém permanecerem a salvo de qualquer edição ou cópia
Dica>Clique em Tools, Drive para ajustar as definições do sistema a partir do ImgBurn. Para ver exactamente o que a sua unidade é capaz de fazer, seleccione Tools, Drive, Capabilities.
>
Grave ficheiros de vídeo num disco de dupla camada com o ImgBurn
34 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
03 Quando estiver pronto, clique em Write para dar início ao processo de gravação. Verá o processo evoluir à medida que
a transferência decorre. Se a unidade ejectar o CD ou DVD quando acabar, volte a inserir o disco para efectuar a verificação da cópia.
05 Clique em Mode, Build. Clique em Output, Image File, e depois em Source navegue até à pasta onde os ficheiros
estão guardados e seleccione-os. No separador Information, clique no botão da calculadora para verificar se o conteúdo cabe no DVD.
02 Se possui várias unidades de CD e DVD no seu computador, terá de especificar qual deve ser utilizada. Certifique-se de que a
opção Verify está seleccionada para que o programa compare o disco recém--gravado com o ficheiro original.
06 Não precisa de gravar imediatamente a imagem no disco. Em vez disso, pode criar o ficheiro de imagem e guardá-lo no
disco rígido. Use então o ImgBurn para gravá-la mais tarde num DVD.
01 Para gravar um ficheiro de imagem existente, inicie o programa e clique depois em File, Browse for a file.
Seleccione o ficheiro e a seguir escolha onde pretende gravá-lo.
04 Também pode utilizar o ImgBurn para gravar ficheiros existentes e guardá-los como uma imagem. Isto impede que o conteúdo da
imagem seja editado antes de o gravar novamente.
UTILIZE O IMGBURN PARA CRIAR UM DVDPASSO A PASSO>
36 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Faça pesquisas na Wikipédia e lance programas com privilégios de administrador. A PCGuia mostra-lhe como é que isso se faz com a ajuda do Start ++
PCGUIA
Artilhe o menu Iniciar do Vista
Um dos maiores trunfos
do Vista é a procura
integrada no menu
Iniciar, através da qual pode
procurar programas e ficheiros
de forma rápida e fácil
escrevendo apenas palavras-
-chaves na janela de procura.
No entanto, por que razão há-
-de contentar-se com uma coisa
boa, quando pode torná-la
excelente? O Start ++ aumenta
o número de comandos que
pode executar a partir desta
caixa para fazer com que seja
ainda mais fácil usar o seu
computador.
Transfira o Start ++ de http://
brandonlive.com/2007/02/22/
new-tool-i-made-for-vista-start/.
Uma vez instalado, verá que
pode realizar novas pesquisas,
agora reforçadas, a partir do
menu Iniciar. Por exemplo, se
precisa de procurar Edimburgo
na Wikipédia, clique em
Iniciar, escreva “w Edimburgo”
na barra de procura e prima
Enter. Isto lança o programa de
navegação apontado para a
Wikipédia e apresenta todos os
resultados da pesquisa.
Estão disponíveis entradas
semelhantes para realizar
pesquisas no Windows Live,
Yahoo e Google.
Privilégios extraNão se trata apenas de uma
pesquisa melhorada aquilo que
pode conseguir a partir deste
pequeno e prático utilitário.
Caso precise de correr um
programa com privilégios de
PASSO A PASSO
CONFIGURAR O START ++
03 Quando estiver satisfeito com as suas definições, feche a caixa de
diálogo e experimente fazer uma procura no menu Iniciar. Escreva “w PC Guia” para procurar a sua revista favorita na Wikipédia. Caso pretenda procurar no Google ou Yahoo, use os prefixos g ou y, respectivamente.
01 Depois de instalar o Start ++, clique duas vezes no ícone respectivo na Área de notificação para
aceder à secção de configuração. Mude para o separador Command Startlets a fim de modificar os comandos disponíveis ou adicionar novos comandos.
02 Passe para o separador Options e assinale Keep Start ++ running in the System tray
para que seja fácil lançar o utilitário de configuração. Para usufruir da máxima flexibilidade, opte por correr os startlets a partir do menu Iniciar mesmo quando o Start ++ não se encontra em execução.
>
administrador, o programa
fornece uma versão do comando
sudo do Linux, a qual lhe
permite elevar rapidamente os
seus privilégios para a condição
de superutilizador. Por exemplo,
para executar o regedit como
administrador, escreva "sudo
regedit" na barra de procura
do menu Iniciar e prima Enter.
Pode igualmente procurar
e levar a cabo acções nos
ficheiros que as suas pesquisas
encontraram. Por exemplo, se
pretende encontrar e reproduzir
todas as canções dos Abba no
seu sistema usando o Media
Player, basta escrever “play
abba” na barra de procura
do menu Iniciar. Isto permite
procurar todas as músicas que
incluem a palavra-chave "abba"
e gera um ficheiro .M3U com
os resultados. Este é então
adicionado ao Media Player
como uma lista pessoal.
Também é possível personalizar
comandos existentes e criar
outros através da caixa de
diálogo de configuração do
Start ++. A explicação passo
a passo (que publicamos
juntamente com este artigo)
fornece alguns detalhes sobre
o modo de alterar ou gerar
novos comandos nesta caixa de
diálogo. Terá de produzir um
comando da linha de comandos
para executar a procura ou
processar o que pretende,
mas pode substituir a secção
do comando por um carácter
variável a fim de inserir os seus
critérios de procura. ■
38 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
A sua máquina encomendou a alma ao Criador e levou consigo toda a biblioteca de música? Não desespere, pois há uma forma de a salvar desde que a tenha num iPod
PCGUIA
Restaure a música do iPod para o PC
OApple iPod é
porventura o mais
popular leitor
digital portátil no universo dos
utilizadores de PC. Pode não ter
os menus mais simples de todos
os leitores de MP3 disponíveis
no mercado, mas o seu designelegante, os auscultadores
brancos (ícones incontestáveis
do iPod) e a forma simples de
funcionar conquistaram uma
grande parte da população.
É impossível falar do iPod sem
mencionar o software iTunes, uma
aplicação gratuita que permite
sincronizar o equipamento com
um computador em termos de
ficheiros de música sempre que se
liga o iPod ao PC para carregar
a bateria. Tal como cada dono
de um iPod já saberá por esta
altura, a transferência de ficheiros
de música entre este conhecido
gadget e o computador faz-se
apenas num sentido. Ao usar o
iTunes, apenas poderá passar
as músicas para o iPod e nunca
deste para o PC. Esta medida
tem como objectivo evitar que os
utilizadores partilhem ilegalmente
música digital através do leitor da
Apple.
No entanto, existe uma razão
perfeitamente válida – e legal –
para o querer fazer. Por exemplo,
se o seu PC tiver sofrido um crashde tal forma que o disco rígido
é incapaz de voltar a responder,
o que significa a perda de todos
os dados que lá se encontrem,
ou se ele tiver sido roubado ou
danificado, toda a sua biblioteca
digital não teria necessariamente
que estar também perdida, uma
vez que ela reside no iPod. Tudo o
que é necessário fazer é restaurá-
-la para o PC, e é precisamente
isso que vamos fazer neste artigo.
Chame pela sua músicaExistem alguns utilitários
disponíveis que poderá usar para
recuperar a música do iPod para
o PC. No entanto, para o fazer
vamos usar o CopyTrans, que
poderá obter em www.copytrans.
com. Descarregue a versão de
avaliação, cuja activação dura
por 14 dias e está limitada a 100
músicas por sessão de backup.
Depois disso, é necessário fazer
o registo.
O CopyTrans permite-lhe
transferir toda a música que
estiver guardada no iPod para
a biblioteca do iTunes sem que
com isso perca quer as avaliações
pessoais de cada faixa, quer a
informação sobre playlists. No
entanto, é necessário alterar
primeiro uma série de definições
no iTunes. No menu Edit, clique
em Preferences e, na janela que
se segue, vá até ao separador
Advanced. Retire a selecção
sobre as opções Keep iTunes
Music folder organized e Copy
files to iTunes Music folder when
adding to library. Desta forma,
tudo correrá bem. ■
Não deve deixar que a Apple dite as regras apenas porque comprou um iPod. Afinal de contas, o programa iTunes não é o único método para sincronizar músicas entre o iPod e o seu PC. Conhece o popular leitor de música digital Winamp? Pois bem, ele também é capaz de transferir ficheiros de áudio para uma grande diversidade de leitores de música digital portáteis, incluindo naturalmente o iPod. Também é muito fácil de ser usado, o que simplifica a tarefa.Assim que o iPod estiver ligado ao PC, feche o iTunes (que é automaticamente iniciado assim que o sistema detecta o leitor da Apple) e abra o Winamp. Na parte inferior do conjunto de janelas, verá que o iPod faz parte da lista de dispositivos portáteis dentro da secção Portables, na janela Media Library. Se esta não se encontrar aberta, poderá localizá-la através do menu View.Não é possível arrastar e largar faixas de música individuais para o seu iPod no Winamp tal como o faz no iTunes, mas poderá usar os botões Autofill e Sync para transferir as faixas a partir da biblioteca de música local para a biblioteca do iPod. Este processo pode demorar algum tempo até ficar totalmente concluído,
mas, uma vez que esteja terminado, basta clicar no botão Eject e poderá verificar que todas as músicas novas foram transferidas para o iPod sem que tenha sido preciso usar o iTunes.Devemos sublinhar, contudo, que o iTunes permite fazer um trabalho melhor no que à transferência de música para o iPod diz respeito, uma vez que o programa foi
desenhado especificamente para este propósito. Mas se preferir usar o Winamp como o leitor predefinido de música digital, será sempre bom saber que pode contar com ele também para fazer a sincronização com o iPod.
Outras formas de gerir o iPod>
Pode usar o Winamp para sincronizar o seu PC com o leitor da Apple
É necessário alterar primeiro uma série de definições no iTunes
Dica>Use a caixa Search For do CopyTrans para procurar no iPod um determinado artista ou música.
>
Apesar de não ser tão rápido quanto o iTunes, o Winamp é uma opção válida para fazer a sincronização entre o PC e o iPod
J A N E I R O 2 0 0 8 39
03 Para transferir músicas directamente para a biblioteca do iTunes, basta seleccioná-las e clicar depois no botão iTunes.
05 Também verá alguns comandos de reprodução musical que lhe permitem ouvir música directamente do iPod. Para mais
opções, clique no separador Settings.
02 Lique o iPod ao PC. Se tudo correr bem, o programa encontra-o automaticamente. Se não, seleccione o iPod no menu Select
iPod para obter um ecrã semelhante a este.
06 Se vai usar o CopyTrans numa base regular, recomendamos que active a utilização de disco. Para o fazer no iTunes, ligue
o iPod ao PC e seleccione Enable Disk Use na secção Options.
01 Encerre o iTunes e inicie a versão de avaliação do CopyTrans que acabou de instalar. Assegure-se de que ainda não ligou o
seu iPod ao computador.
04 Também existe uma opção para fazer um backup das músicas para uma pasta algures no disco rígido. Seleccione as faixas que
quer proteger, clique no botão Folder e escolha uma pasta de destino.
RECUPERE MÚSICAS A PARTIR DO IPODPASSO A PASSO>
42 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
A HDTV vem a caminho e os discos Blu-ray já são uma realidade. Está na altura de preparar o seu computador para dar o salto
PCGUIA
Veja conteúdos de alta definição no seu PC
Não somos assim tão
velhos para o poder
confirmar na primeira
pessoa, mas o formato PAL
(sigla que significa Phase
Alternating Line, ou Linha de
Fase Alternante) deve ter
sido impressionante quando
apareceu, há cerca de 40 anos,
dotando, na altura e em alguns
países da Europa, os televisores
de cor (em Portugal só viria a
chegar mais tarde).
Este sistema mantém-se quase na
mesma. Não admira que as 625
linhas de varrimento de campo
tenham hoje um aspecto pobre.
Como tal, muitas são as pessoas
que aguardam com expectativa
a chegada da televisão de
alta definição, ou HDTV (High-
-Definition Television), cuja
resolução máxima de 1920
x 1080 representa um passo
espectacular.
Esta ansiedade também se
está a alastrar ao mundo dos
computadores. Provavelmente,
estará a pensar quando é que
conseguirá reproduzir conteúdos
em alta definição no seu PC,
através de uma drive Blu-ray ou
HD-DVD.
Conseguir já não é um problema,
pois os discos e os conteúdos
são hoje uma realidade. No
entanto, a resolução constitui,
neste caso, uma fonte de notícias
menos animadoras. Enquanto
que os discos DVD convencionais
requerem apenas 8 Mbps de
stream de vídeo, um disco Blu-
-ray exige um bitrate de 20, 30
ou até mesmo 40 Mbps, e tudo
isto sem perder um único frameou ter falhas de áudio durante
horas a fio. Por tudo isto, a
geração que se aproxima está a
levar a tecnologia até aos seus
limites.
Felizmente, não é preciso
pedir à tecnologia actual para
resolver estas questões na
medida em que a Nvidia e a ATI
desenvolveram novos produtos
que podem ajudar – e muito.
Mais à frente veremos o que é
que cada um dos fabricantes
tem para nos oferecer.
Ler um disco Blu-ray a uma
taxa de até 40 Mbps é apenas
uma das tarefas com que
o seu PC tem de lidar. Esse
stream também tem de ser
descodificado do seu formato
original (MPEG-2 ou MPEG-
-4, muito provavelmente)
– o que é o suficiente para
manter o sistema bastante
ocupado. Mas a mais recente
geração de processadores
gráficos da Nvidia consegue
Image : iS
tockphoto
.com
44 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Actualmente, dá algum trabalho fazer com que o PC suporte conteúdo HD. No entanto, as últimas notícias sugerem que a situação se alterará dentro de pouco tempo. Enquanto estas linhas eram escritas, ouviram--se rumores de que a Nvidia irá em breve apresentar um novo chipset para desktop que tem MCP73 como nome de código. Este chipset surgirá no mercado em cinco versões, e (surpreendentemente) quatro delas irão incluir gráficos integrados, na versão GeForce 7050 ou 7150.Ambas irão suportar HDMI e HDCP, o que se traduz em suporte para alta definição, mesmo que não exista uma placa gráfica dedicada instalada nessa motherboard. E se tudo isto não chegar, então prepara-se para o MCP79, que aparentemente irá surgir com um GPU integrado de classe 8 (ou seja, GeForce 8xxx), HDMI, HDCP e suporte para DirectX, bem como com a capacidade de lidar com resoluções HD na ordem dos 1080i.O suporte por parte das motherboards deverá facilitar a vida a quem procura um sistema para ver conteúdos em alta definição. No entanto, existem planos da ATI que confirmam o ditado popular – não há fome que não dê em fartura. De facto, foi anunciado um novo CPU, chamado Falcon, que deverá conhecer a luz do dia algures em 2009 e que irá incluir um núcleo de GPU compatível com DirectX, um controlador de memória partilhada e um controlador PCI Express x16. Mas a grande novidade acerca do Falcon tem que ver com o facto
de o GPU incluir o Unified Video Decoder da ATI, um componente essencial da tecnologia Avivo. Desta forma, os sistemas equipados com processadores Falcon poderão descodificar conteúdo HD sem necessidade de haver mais hardware envolvido, tornando-os numa escolha ideal para dispositivos móveis.
Integração HD a caminho>Vai ser muito – mas mesmo muito – mais fácil ver HD
O suporte para HDMI e HDCP em motherboards tornará mais fácil ver conteúdo HD num PC
lidar sozinha com as tarefas de
descodificação, o que liberta
o CPU para outras coisas,
reduzindo assim as hipóteses
de se vir a detectar um frame
que “caiu”.
E o facto de os GPUs serem cada
vez mais eficazes também se
traduz num consumo de energia
cada vez mais racional, o que
dá bastante jeito, sobretudo,
para quem espera poder vir a
ver filmes em alta definição num
computador portátil.
Competição de descoficadoresA Nvidia esteve algum tempo
sozinha na frente, mas a ATI
voltou para o ringue e começou
a dar luta, principalmente, com
uma parte da sua tecnologia
Avivo HD, que dá pelo nome
de Unified Video Decoder.
Trata-se de um módulo do GPU
que também descodifica HDTV,
Blu-ray, HD-DVD e MPEG-4.
Em termos de desempenho,
contudo, as duas empresas
mantêm-se próximas. Convém
ainda salientar que, em ambos
os casos, esta aceleração por
hardware funciona apenas em
sistemas Windows Vista.
O objectivo destas novas placas
gráficas não é apenas aumentar
a performance, mas também
aplicar alguns novos truques
que permitem incrementar a
qualidade de imagem, algo que
ainda é mais difícil de medir.
Processamento de imagemA televisão analógica usa uma
técnica para mostrar as imagens,
chamada interlaçamento, em
que desenha as várias linhas
de varrimento horizontal
para um frame e depois as
correspondentes para o próximo
frame. Com isto, conseguem-
-se melhorar as taxas de
refrescamento e a nossa visão
consegue juntar as linhas em
alternância, de modo a que
não note nada de estranho na
fluidez da imagem, apesar de
esta técnica original causar
ocasionalmente artefactos pouco
agradáveis na dinâmica do
processo.
O conteúdo digital a uma
resolução de 720i e 1080i (“i”
significa “interlaçado”) usa a
mesma técnica, sendo que a
tecnologia PureVideo HD da
Nvidia inclui algo que dá pelo
nome de desinterlaçamento
espaciotemporal para anular
efeitos anormais. Enquanto que o
desinterlaçamento convencional
“olha” para um frame de modo
a tentar preencher as linhas
em falta num determinado
varrimento, a PureVideo HD
usa os dados provenientes de
diversas linhas de modo a tentar
restaurar o frame para o seu
detalhe original.
Outros truques com vídeo
são usados, por exemplo, na
conversão de um filme gravado
a 24 frames por segundo para
os 25 fps exigidos pelo padrão
PAL. Este padrão de pull-down
mostra cada 12º frame mais
longo em 50 por cento do
que o normal, algo de que
provavelmente nunca se deu
conta mas que, mesmo assim, não
é desejável usar em conteúdo de
alta definição. Por isso mesmo,
devemos esperar que as novas
placas empreguem um esquema
de inversão de modo a reverter
este efeito, restaurando a taxa
de frames original e removendo
quaisquer artefactos.
Tanto a PureVideo como a Avivo
oferecem uma variedade de
técnicas de processamento de
imagem para redimensionar e
aumentar a nitidez da imagem,
remover ruído e corrigir as cores.
Estas técnicas podem até ter
um efeito quase imperceptível
mesmo a resoluções
impressionantes de imagens
a 1920x1080, mas também
são capazes de produzir
melhoramentos bem visíveis em
conteúdos de qualidade inferior.
As novas placas HD fazem o
seu melhor por aumentar a
qualidade de imagem. Mas
até que ponto é que tudo isto
se irá reflectir no monitor?
Essa é, de facto, outra questão
pertinente. Se o seu disco Blu-
-ray ou HD-DVD tiver o Image
Constraint Token (ICT) activado,
as imagens só poderão ser
vistas num ecrã VGA de ligação
analógica a uma resolução
máxima de 960x540. Isto ainda
não aconteceu, sendo que os
rumores apontam para que só
em 2010 este processo conheça
a luz do dia. No entanto, não
existem quaisquer garantias de
que não venha a surgir até lá.
De qualquer forma, os estúdios
têm ainda outro “canhão” nas
suas defesas, chamado Digital
Only Token, que irá bloquear
completamente o outputanalógico.
Requisitos futurosUma reprodução à prova de
futuro requer a utilização de
hardware que suporte High
Definition Content Protection
(HDCP), e que contemple uma
ligação DVI ou HDMI. No entanto,
isto não é algo fácil de conseguir,
na medida em que cada elo na
corrente deve suportar estas
tecnologias: a drive óptica, a
placa gráfica e até mesmo o
monitor (ou televisor, caso queira
usar a drive Blu-ray mais a sério).
Faz portanto sentido procurar
A Nvidia esteve algum tempo sozinha na frente, mas a ATI voltou para o ringue e começou a dar luta
Não é preciso gastar uma fortuna para ter em mãos uma placa gráfica HD básica, mas que tenha todas as funcionalidades para ver vídeo em alta definição. A Nvidia incluiu aceleração de descodificação MPEG-2/4 e escalamento de qualidade de imagem na sua gama GeForce desde o modelo 6150. Hoje, poderá encontrar nas lojas uma 6200 por cerca de 50 euros.Note, contudo, que estas primeiras placas oferecem um desempenho pobre. Se optar por uma solução mais recente, como uma GeForce 7600 GT, obterá melhores resultados, na medida em que se trata de um modelo da geração seguinte à série 6xxx. Neste caso, a gama 7xxx inclui não só desinterlaçamento de HD e suporte para modo telecine inverso, como também conta com um processador mais poderoso face à 6150. Mesmo
assim, custa apenas cerca de cem euros.Já no que toca à mais recente geração de processadores GeForce, as gamas 8400, 8500 e 8600 (ou 8400M e 8600M para portáteis) darão conta do recado, graças ao desempenho PureVideo HD com aceleração por hardware melhorada e a capacidade de lidar com discos protegidos por HDCP. Aconselhamos uma placa 8600GT (custam entre 100 e 150 euros) ou uma 8600GTS (entre 150 e 200 euros) para conseguir um bom compromisso entre preço e desempenho. Quanto à série 8800, foi concebida sobretudo para jogar, e o poder extra que os vários modelos apresentam pouca diferença fará em matéria de reprodução.Se preferir as placas da ATI, terá a escolha simplificada. Poderá comprar uma das primeiras RADEON X1600, por cerca de 75 euros. As novas HD 2400, 2600 e 2900 estão mais optimizadas para
ver conteúdos HD, sendo os primeiros modelos da família mais baratos.Mas mesmo a mais básica das placas, como é o caso da ATI RADEON HD 2400, inclui de série a tecnologia Avivo e ainda suporte para HDMI e HDCP, bem como com o Unified Video Decoder para Blu-ray e HD-DVD. Nada mau, tendo em conta que se trata de uma placa que custa cerca de 45 euros na versão Pro, já com 256 MB de memória. As RADEON HD 2600 Pro são quase o mesmo, mas mais rápidas, e irão custar entre 75 e 100 euros. No entanto, este chipset gráfico é mais do que suficiente para ver conteúdos em alta definição, sendo possível ainda aventurar-se em alguns jogos. Contudo, para ter um bom compromisso entre estes dois mundos, será necessário ir para uma HD 2900. Actualmente, existe apenas a versão XT, que custa não menos do que 350 euros.
Placas gráficas com suporte para HD>Nem sempre as topo de gama são a solução para todos os problemas
A escolha de uma placa gráfica depende sempre dos resultados que
espera obter com ela
por hardware compatível com
HDCP na próxima vez que estiver
a pensar em comprar um novo
computador. Para já, se tudo o
que precisa é alta definição mais
em conta no orçamento, uma
drive Blu-ray ou HD-DVD é tudo
o que precisa. As tecnologias
PureVideo HD da Nvidia e Avivo
da ATI podem reduzir bastante
a carga no CPU e melhorar a
qualidade de imagem mas não
são essenciais e, neste momento,
não existe qualquer necessidade
de ter um ecrã HDCP. Para
além do mais, as preocupações
sobre as limitações impostas
aos utilizadores podem até
fazer com que o HDCP não seja
implementado nos próximos anos.
Sendo assim, se estiver satisfeito
com a imagem em alta definição
proporcionada pela sua ligação
analógica, sente-se no sofá e
relaxe. Se calhar, acabará por
nem sequer ser necessário ter de
comprar tudo o que lhe estivemos
a falar. ■
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
conservação de um registo da sua
chave de produto do Windows.
Como todos sabemos, vasculhar
em bases de dados pode ser uma
tarefa agradável para gente que
não tenha vida pessoal e que goste
de empreitadas aborrecidas, mas
é óbvio que não apreciamos esse
tipo de abordagem.
ORegisto é grande. Não
faz ideia de como é
extenso e entediante. A
razão pela qual é tão descomunal
tem que ver com o facto de ser
uma base de dados de todas
as coisas que sucedem no seu
computador, desde o que acontece
quando abre um ficheiro até à
Como alterar o RegistoA PCGuia diz-lhe qual é a melhor forma para enganar o Windows
Enquanto algumas pessoas se
divertem à grande a localizar
uma chave do registo esquiva,
enterrada numa sub-ramificação
de HKEY LOCAL MACHINE,
preferimos de longe que outros
façam o trabalho difícil por nós.
Afinal de contas, porquê lavar
o seu carro, quando há sempre
voluntários para o fazerem
em troca de alguns cobres? O
segredo está em saber quais são
as ferramentas de que precisa e
o que fazer com elas. Continue
a ler para poder desfrutar dos
ensinamentos do guia para
“preguiçosos” das definições do
Windows.
46 J A N E I R O 2 0 0 8
PCGUIA
Será que não conseguimos sair deste ecrã? Estamos a ver chaves há cinco horas...
48 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Detesta aquelas setas sem sentido nos seus atalhos? Sim, nós também
Como afi nar aplicaçõesAntes de mais, vá até http://tinyurl.com/2meyw e transfira o
powertoy TweakUl, instale-o e execute-o. O TweakUl permite-
-lhe alterar todo o tipo de definições do sistema, algumas úteis,
outras nem tanto. Uma das coisas mais irritantes no Windows é
quando uma aplicação que pretende alguma atenção decide
chamar sobre si os olhares ao aparecer subitamente à frente de
todas as outras janelas. O Windows Update é notório por isto.
Já perdemos a conta ao número de vezes em que estávamos
a “martelar” algum texto quando surge a caixa de reinício do
Windows Update, unicamente para interpretar as nossas batidas
nas teclas como permissão para reiniciar o XP sem guardar a
informação actual. Para impedir tamanha interferência, de fazer
ferver o sangue, clique em General e assinale a opção Prevent
Applications from Stealing Focus (1). Sim, é assim tão fácil.
Também pode alterar o modo como as aplicações piscam na
barra de ferramentas para chamar a sua atenção. Detesta
aquelas setas estúpidas nos atalhos do ambiente de trabalho?
Sim, nós também. Clique em Explorer e escolha a opção Shortcut
para se ver livre delas (2). Se tem muitas imagens guardadas e
pretende ver miniaturas maiores, clique em Explorer, Thumbnails
e altere o tamanho e a qualidade, até ao limite máximo de
256 pixels (3). Caso possua um teclado com botões extra
para coisas como navegar na Internet ou reproduzir ficheiros
multimédia, pode modificar as respectivas funções para executar
outros programas (4). Finalmente, se tem um grande número de
aplicações instaladas no seu computador, o menu Iniciar pode não
lhe dar um minuto de descanso. Livre-se dos itens que nunca usa
ou de que já não precisa na opção Taskbar and Start menu, Start
menu (5). Assinale aquilo que não pretende que seja apresentado.
2
3
4
1
Instale o TweakUl e use-o para impedir que aplicações irritantes, como o Windows Update, sejam executadas à revelia
5
As aplicações na barra de ferramentas irritam-no? Está na hora de se ver livre delas
J A N E I R O 2 0 0 8 51
O uso indevido do editor de políticas de grupo pode inutilizar o seu PC, por isso, avance com cautela
Como criar as suas próprias políticasUma das ferramentas mais poderosas à sua disposição é o Editor
de objecto de política de grupo. Antes de começar, contudo,
convém desde já avisá-lo de que o uso indevido pode inutilizar
o seu computador, por isso avance com cautela. Para lançar
o editor de política de grupo, escreva gpedit.msc no campo
Executar e deverá surgir uma janela parecida com esta (11). A
maioria das coisas interessantes pode ser encontrada em Modelos
Administrativos, portanto clique no ícone “+” para expandir
a vista e dê uma espreitadela nas definições de Ambiente de
trabalho (12). Para remover o IE do ambiente de trabalho e da
barra de início rápido, clique em Ocultar o ícone do Internet
Explorer no ambiente de trabalho e depois em Propriedades.
Aqui pode indicar se pretende activar esta opção (13).
Pode repetir isto para quaisquer outros itens do ambiente
de trabalho que queira remover. Se é do tipo de leitores
preocupados e pretende ocultar o que esteve a fazer no
computador, assegure-se de que a lista dos seus documentos
recentes é limpa quando sai. Clique na opção Menu Iniciar e
na opção Barra de Tarefas, escolha a opção Limpar ao sai o
histórico dos documentos recentemente abertos, a seguir clique
em Propriedades e por fim assinale Activado (14). Quer impedir
que outras pessoas que têm uma conta de utilizador própria
no seu computador façam alterações no sistema? Impeça-as
de se servirem do Painel de Controlo, ou restrinja o seu acesso
unicamente às miniaplicações escolhidas por si (15). Tem, no
entanto, de saber os nomes das miniaplicações (terminam em
.cpl), tais como powercfg.cpl. Não há um limite real para aquilo
que pode fazer, mas, antes de activar qualquer item, pense nos
efeitos que isso terá no seu computador.
11
O editor de política de grupo é muito poderoso, por isso tenha cuidado para não inutilizar o seu PC
12
13
14
15
Impeça os outros utilizadores de se servirem do Painel de Controlo
As opções interessantes estão na pasta Modelos Administrativos
52 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
serviços de apoio ineficazes.
Por que será que damos voltas de
cão para afinar o nosso hardware
a fim de conseguirmos uns quantos
frames extra por segundo, mas
toleramos uma máquina topo
de gama que demora minutos a
arrancar, em vez de segundos?
No nosso caso, sentimo-nos muito
mais frustrados por termos de
esperar quase três minutos para
que os nossos portáteis arranquem
pela manhã do que por sermos
obrigados a reduzir um pouco a
resolução de um jogo.
Sabedoria antigaEsperamos que ninguém que esteja
a ler este artigo tenha cometido
o mais capital dos pecados da
doutrina do silício – instalar duas
aplicações para realizar uma só
tarefa no mesmo computador. O
triunvirato de segurança composto
por firewall, detecção de spyware e antivírus chega até nós em
tantas combinações diferentes
que os donos de computadores
Com discos rígidos de
um terabyte ou mais
e processadores de
múltiplos núcleos, as velhas artes
de limpeza e arrumação interna
do computador caminham a passos
largos para se perderem para
sempre face aos caprichos do
tempo. Quando foi, por exemplo,
a última vez que se lembra de ter
eliminado um ficheiro para libertar
algum espaço no disco?
E contudo, todos nos preocupamos
visivelmente com o desempenho
dos nossos computadores.
São abertas cada vez mais
definições dos controladores
para as nossas placas gráficas,
e o número de ferramentas de
overclocking lançadas para os
nossos processadores não pára
de aumentar, simplesmente para
que consigamos pôr o último pixelde resolução nos jogos a correr
tão depressa que queime o ecrã.
Entretanto, os nossos computadores
debatem-se com legiões de
aplicações mal codificadas e
Acelere o arranque do seu computadorEstá farto e aborrecido com os longos tempos de arranque, não é verdade? É claro que está. Assuma hoje mesmo o comando com o nosso guia para optimizar a sua máquina
PCGUIA
Em busca do tempo perdidoEis uma lista de algumas aplicações populares e do seu efeito no desempenho de um sistema amadurecido*. Assustador, não acha?
NomeEfeito no tempo
de arranque
PA
CO
TES D
E
SEG
UR
AN
ÇA
AVG 7.5 +34 s
Norton Internet Security 2007 +54 s
Zone Alarm +28 s
Avast! 4 +34 s
PRO
CU
RA
DO
A
MBIE
NTE D
E
TR
AN
ALG
O
Windows Desktop Search +47 s
Copernic Desktop Search +4 s
Dois truques do ofícioUm par de factos essenciais que o ajudará a acelerar o arranque do seu computador
COPERNIC DESKTOP SEARCH O Copernic é um motor de busca que implica um download d 5 MB. O impacte no desempenho do sistema mal se nota, contudo é o mais rápido motor de busca do ambiente de trabalho actualmente existente. Mais esguio do que a Microsoft, mais privado do que o Google; toda a gente devia usá-lo.
PROCESSLIBRARY.COM Não tem a certeza de quais são os processos em segundo plano de que realmente precisa? Basta escrever o respectivo nome no motor de busca em www.processlibrary.com. Além de possuir uma extensa base de dados de processos conhecidos, este indica-lhe quais são os processos críticos para o sistema e quais podem ser malware.
menos informados cometem o erro
relativamente comum de instalarem
duas cópias da mesma coisa – o
que representa um fardo enorme e
desnecessário para o desempenho.
Independentemente do número
de vezes que os vendedores nos
dizem que o impacte do softwareno desempenho é insignificante num
moderno computador de múltiplos
núcleos, os números (ver tabela)
discordam. Embora um pacote de
aplicações de segurança possa ser
considerado essencial, dois é um
disparate supérfluo.
Para começar, talvez fique
surpreendido por saber que, uma
vez instalado e a correr, o mais
recente pacote do Norton (www.
symantec.com) emprega menos
recursos do sistema do que inclusive
o célebre esguio AVG da Grisoft
(www.grisoft.com). Há, no entanto,
o reverso da medalha: com efeito,
o Norton acrescenta 22 segundos
extra ao tempo de arranque
em comparação com o AVG, e
reduz de forma considerável a
velocidade de acesso aos ficheiros.
Por muito mau que seja a maior
parte do software de segurança
pelo facto de diminuir a velocidade
do computador, os motores de
busca do ambiente de trabalho
são de longe os maiores culpados
de que temos registo. Depois
de instalado, o Office 2007,
por exemplo, corre uma versão
simplificada do Windows Desktop
Search (www.microsoft.com/
windows/desktopsearch) para
indexar o seu correio electrónico a
fim de tornar o acesso mais rápido.
Isto pode acrescentar um minuto
inteiro ao tempo de arranque, pelo
que, dada a dimensão da versão
integral do WDS – que lhe confere
velocidades iguais às do Vista na
procura de ficheiros –, representa
uma quebra enorme em termos de
desempenho global. Inversamente,
o Copernic Desktop Search (www.
copernic.com) adicionou uns meros
cinco segundos ao nosso tempo
de arranque, encontrou as coisas
mais depressa e não causou
qualquer diminuição perceptível do
desempenho.
*Optámos por não utilizar uma nova instalação do XP a fim de recriar os piores cenários
54 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Seja cinturão preto no Gestor de TarefasAs maneiras fáceis de aumentar o desempenho do seu computador: (1)
Deverá estar familiarizado com o Gestor de tarefas, o qual pode fazer
aparecer no Windows XP ou Vista premindo simplesmente Alt+Ctrl+Del.
Antes de comprar um qualquer software caro de limpeza do Registo e
começar a instalar mais aplicações que não precisa (as quais diminuirão
a velocidade do seu computador), o Gestor de tarefas deverá ser a
sua primeira escala numa demanda de resolução dos problemas. (2) O
Gestor de tarefas apresenta no segundo separador uma lista de todos
os processos actualmente em execução – mas não fica por aí. Comece
por ir até Ver, Seleccionar colunas e assinale as caixas Tempo de CPU
e Utilizações máximas da memória. Caso se debata com longos tempos
de arranque, faça aparecer o Gestor de tarefas e clique no cimo destas
colunas para ordenar os processos segundo a quantidade de tempo
do processador que utilizaram desde o arranque. Os que apresentam
os valores mais altos são aqueles onde deve começar a procurar a
fim de cortar no tempo de arranque. (3) A sua próxima escala é o
MSConfig – prima as teclas Windows+R e escreva msconfig na caixa de
1
3
2
Visões do VistaPor falar no Vista, o novo sistema
operativo da Microsoft contém uma
enorme quantidade de bloat que o
atrasa. Por esta altura, quem utiliza
o Vista já deve estar familiarizado
com a desactivação do índice
de procura (Painel de controlo,
Sistema e Manutenção, Opções de
Indexação) com a finalidade de
reduzir o tempo que o processador
demora a martelar os discos
rígidos em segundo plano, mas,
porventura, saberá também que
mudar do aspecto Aero para o
Vista Basic é uma das pouquíssimas
afinações do ambiente de trabalho
ao seu alcance que na verdade
pode acelerar os seus jogos? A
mudança para o aspecto Basic
desactiva o Desktop Window
Manager (pode fazê-lo a partir de
uma linha de comandos escrevendo
‘net stop uxsms’), o que permite
conservar os recursos gráficos
mesmo quando há um jogo a correr
em modo de ecrã inteiro.
Adicionar mais RAM ajuda
a aliviar qualquer efeito do
Desktop Windows Manager, mas
nas máquinas com um gigabyteou menos, desactivá-
-lo pode resolver os problemas
relacionados com o desempenho.
Ferramentas de trabalhoA PCGuia publicou uma apreciação
entusiasta relativamente ao
CCleaner (www.ccleaner.com)
uns quantos números atrás, e
achamos que continua a ser a
melhor maneira de limpar rápida
e eficazmente o Registo e tomar
o controlo dos ficheiros e serviços
de arranque. Uma palavra de
aviso, no entanto: a aplicação
deixa-o eliminar os ficheiros de
desinstalação das actualizações do
Windows. Por si só, isto não é uma
coisa má, mas alguns programas
da Microsoft – como o Windows
Desktop Search – também se
instalam como actualizações do
diálogo Executar para o abrir.
No separador Arranque desta
aplicação pode decidir quais
são os processos que o Windows
carrega quando arranca – muitos
são críticos para o sistema, pelo
que não deve mexer-lhes, mas
encontra igualmente coisas como
o utilitário da área de notificação
de vídeo QuickTime, as quais
não passam de bloat. Desactive
tudo o que não está associado ao
hardware do computador ou ao
motor e veja o arranque acelerar
a toda a velocidade.
XP em vez de aplicações discretas.
Se eliminar o desinstalador
apropriado, terá o cabo dos
trabalhos para os remover mais
tarde.
A moral da história, porém, é que
apesar de haver muitas e boas
aplicações para limpar o Registo
e recuperar ciclos do processador
perdidos a verificar ficheiros de
histórico redundantes, escolher em
primeiro lugar o melhor softwareparece ser a forma ideal de
evitar perdas de velocidade.
É praticamente impossível
impedir a diminuição gradual do
desempenho do sistema a partir
do momento em que instala o
Windows, mas consegue controlar o
ritmo de diminuição da velocidade
que a sua máquina sofrerá a longo
prazo. ■
56 J A N E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Assuma o controlo da sua música com um telemóvel que funciona como comando à distância
PCGUIA
Controle a sua máquina por telefone
Não seria bom se pudesse poupar-se
ao esforço de uma penosa caminhada
de 10 metros? Os seus joelhos têm
falta de uso e estão fracos? Nesse caso
rejubile, pois agora pode mudar as faixas de
música, recorrer a um magnífico equalizador
gráfico Winamp e obter uma interface
semelhante a VNC sem queimar uma preciosa
caloria e sem ter de se levantar do sofá para
ir até ao PC. Basta usar o telefone para
controlar a aplicação no seu computador.
Mas, primeiro, as coisas importantes – precisa
do kit. Mais especificamente, precisa de ter
o Winamp 5 instalado, de Bluetooth no seu
computador e de um telefone com a segunda
edição do Symbian Series 60. A maior parte
dos últimos lançamentos da Nokia tem o que
é necessário, assim como alguns telefones
Samsung. Se não tem um, talvez valha a pena
dar uma vista de olhos no Salling Clicker, um
software semelhante que corre na plataforma
Windows Mobile. Não faz exactamente as
mesmas coisas, mas ao fim de vários anos de
afinações no MAC, trata-se de um conceito
com provas dadas.
Telefone a postos
Transfira o software ControlFreak – que passou a ser gratuito – a partir de www.mtvoid.com e execute o programa de instalação. Certifique-se de que o Winamp está encerrado, pois irá instalar um novo plug-in e o Winamp tem tendência para deixar de trabalhar à mínima provocação. É-lhe fornecido um ficheiro que terá de transferir para o seu telefone. Deve poder fazê-lo com um clique do botão direito do rato e seleccionando Send To/Bluetooth Device, ou através de qualquer software Bluetooth que tenha instalado, seguindo depois as indicações que surgirem no visor do seu telemóvel.
O par perfeito
A seguir precisa de emparelhar o seu telefone com o computador. Tal como antes, o método real para o fazer pode variar, dependendo do tipo específico de controladores Bluetooth que lhe foi imposto.Se está a correr o controlador predefinido do Windows, trata-se meramente de ir ao Painel de Controlo, abrir Dispositivos Bluetooth e utilizar o assistente para se ligar. Quando tiver terminado, tome nota da porta COM de entrada, indicada no separador Portas COM. Caso utilize um controlador diferente, a coisa deverá ser indolor... desde que respeite o procedimento RTFM!
Winamp a funcionar
Abra o Winamp (que deverá ter sido aberto depois de terminar a instalação do ControlFreak) e prima Ctrl-F para abrir o painel das definições. Escolha a porta COM que acabou de definir, carregue em OK e execute o ControlFreak no seu telefone. Prima a softkey esquerda, seleccione Connect e escolha o seu computador – quando tiver terminado, controlará o Winamp (e o seu PC) a partir do telemóvel. Se deixou a opção Automatically Connect assinalada, poderá executá-lo sempre que estiver dentro do alcance da rede Bluetooth.
Todos ansiamos por novas formas de controlar o PC, não é verdade? Agora
pode obrigar o computador a acatar a sua vontade, à distância
58 J A N E I R O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
Experimente usar o sistema operativo Ubuntu sem instalar o que quer que seja no computador
PCGUIA
Salve o seu PC com Linux
Recuperar o seu PC caso
ele se recuse a iniciar o
sistema operativo é uma
excelente razão para fazer um
Live CD em Linux. Este disco de
arranque contém na íntegra o
sistema operativo Linux, pelo
que não será preciso instalar
o que quer que seja. Caso
o Windows “morra”, pegue
neste disco e terá um sistema
operativo Linux simples e
amigável que poderá usar para
aceder aos seus dados e até
mesmo para reproduzir ficheiros
de música e vídeo.
Poderá obter o ficheiro de
imagem para o CD desta
distribuição de Linux em www.
ubuntu.com (basta clicar
em Get Ubuntu e seguir as
instruções) e o ISO Recorder em
http://tiny url.com/5p2m. Esta
aplicação permite-lhe gravar
o ficheiro de imagem do CD
do Ubuntu obtido através do
site directamente para um disco
óptico vazio.
Instale o ISO Recorder e,
quando estiver pronto, clique no
botão direito do rato sobre o
ISO do Ubuntu e escolha Copy
Image to CD. Insira um CD em
branco na drive de gravação
óptica e o programa fará o
resto.
A vida é coloridaAgora, terá de alterar a
sequência de arranque do seu
PC de modo a que ele possa
iniciar a partir do CD, em vez
de o fazer através de um
disco rígido. Reinicie o sistema
e prima a tecla que permite
entrar no BIOS. Se não souber
qual é, esteja atento ao ecrã
quando se der o reboot e
PASSO A PASSO
PONHA O UBUNTU A TRABALHAR
03 Uma vez dentro do Ubuntu, verá que é mais fácil navegar neste sistema
operativo do que num Mac, isto caso nunca tenha experimentado navegar num, claro está. Use os menus no canto superior esquerdo para aceder aos programas. Quaisquer drives a que se ligue serão mostradas na forma de um ícone no ambiente de trabalho.
01 Vá até www.ubuntu.com e clique em Get Ubuntu. O browser irá perguntar-lhe o que é
pretende fazer com o ficheiro, mas, se usar o ISO Recorder, o sistema irá sugerir que abra o ficheiro com este programa. Quando o download estiver completo, o ISO Recorder será iniciado e o respectivo assistente ajudá-lo-á a construir o Live CD.
02 Reinicie o PC e entre no BIOS. Terá de indicar ao seu PC que deverá começar por
fazer o arranque a partir da drive óptica. Localize o ecrã onde poderá definir o menu Boot Sequence e altere a ordem de arranque dos dispositivos de forma a colocar o CD como a primeira alternativa.
>
procure por qualquer indicação
nesse sentido. Em alternativa,
prima Eliminar ou consulte o
manual da sua motherboard.
Em último caso, recorra a uma
máquina com ligação à Internet
e procure num motor de busca
por uma referência ao modelo
da sua placa-mãe. Se colocar
a expressão “bios key” logo
a seguir ao modelo, obterá
certamente uma resposta
imediata.
Uma vez dentro do assistente
de configuração do BIOS,
localize o menu Boot Order ou
Boot Sequence onde poderá
indicar a ordem de prioridade
de dispositivos onde o sistema
deve procurar por um sistema
operativo. Depois de fazer
as alterações, escolha Save,
Exit e reinicie as operações. O
colorido Ubuntu deverá fazer-se
notar logo a seguir. No entanto,
algumas placas gráficas
poderão impedi-lo de funcionar.
Caso isto aconteça, reinicie
o sistema e opte por fazer o
arranque com a componente
gráfica em modo de segurança,
uma opção que poderá
encontrar no menu do Ubuntu.
Basicamente, o Ubuntu é como o
Windows.
Se ligar uma drive USB ao
PC, ela será detectada e o
respectivo ícone de acesso
será exibido no ambiente de
trabalho. Basta fazer um duplo
clique nesse ícone para chamar
a janela do explorador; por
baixo de Places verá todas as
outras drives existentes no seu
PC. Poderá agora arrastar e
largar o que quiser entre estas
janelas para salvaguardar os
ficheiros mais valiosos. ■
60 J A N E I R O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
Configure a partilha de ficheiros numa rede>
Uma única máquina Linux consegue correr muitos sistemas operativos e ao mesmo tempo empregar a virtualização, como a seguir explicamos
PCGUIA
Utilize máquinas virtuais
Avirtualização é uma
das mais empolgantes
tecnologias que
emergiram nos últimos anos.
O seu nome pode parecer
intimidador, mas tem imenso
para oferecer quer ao típico
utilizador do dia-a-dia, quer a
uma grande empresa.
A virtualização permite criar
uma máquina virtual sob a
forma de software, a qual
aparece como uma janela
no ambiente de trabalho. A
virtualização consiste no truque
inteligente de recriar todos os
vários componentes que, em
conjunto, servem para criar um
vulgar computador apenas em
Agora já sabe como...
>Correr finalmente a maioria das aplicações do Windows.>Instalar o Linux a partir do Windows sem alterar a configuração.>Guardar e restaurar snapshots.>Adicionar novos repositórios e ficheiros de chave ao Synaptic.>Partilhar pastas com uma máquina virtual.>Escolher entre os principais produtos de virtualização.
>
software. Isto significa que placa
gráfica, dispositivo de rede,
portas USB, BIOS da placa-mãe
e sistema de armazenamento
são todos recriados pelo
software de virtualização. A
única coisa não recriada é o
processador. Em vez disso, as
instruções do processador são
transmitidas aos componentes
reais que se encontram dentro
do computador.
Os processadores modernos da
Intel e AMD (com tecnologia Intel
VT ou AMD-V) tornaram-se de
tal maneira bons a acomodar
software de virtualização que
este corre com uma degradação
mínima do desempenho. Pode
contar com cerca de 80 a 90 por
cento da velocidade nativa da
sua máquina, além de que, para
a maioria dos utilizadores de
computadores desktop, a máquina
virtual não difere em nada da
verdadeira. Porém, é nas grandes
empresas que a virtualização
causa o maior impacte.
Quintas de servidoresO principal exemplo da área na
qual a virtualização pode fazer
toda a diferença é o alojamento
Web. Imagine uma empresa
de alojamento Web que utiliza
100 máquinas diferentes para
alojar os servidores Web dos
seus clientes.
Um dos primeiros problemas que provavelmente irá encontrar quando começar a utilizar máquinas virtuais é que estas estão isoladas do sistema operativo nativo. Isto significa, por exemplo, que não pode aceder ao seu disco rígido verdadeiro.Existem várias soluções diferentes. A mais fácil consiste em recorrer a uma chave USB para o armazenamento temporário, que utiliza primeiro para guardar ficheiros dentro da máquina virtual e à qual acede depois a partir do computador normal para poder dispor dos ficheiros. No entanto, não poderá aceder simultaneamente à chave USB a partir do computador normal e da máquina virtual, pelo que terá de fechar o software de virtualização antes de poder ler os dados no computador.Há uma opção melhor que consiste na ligação em rede. Pode parecer contra-intuitivo, mas na verdade resulta muito bem. Todas as máquinas virtuais utilizam a ligação de rede partilhada para terem acesso à rede a partir do computador hospedeiro – são visíveis na rede como novas máquinas. Tudo o que tem a fazer é configurar uma pasta de rede partilhada no computador hospedeiro (ou mesmo na máquina virtual), após o que poderá guardar e restaurar ficheiros nas máquinas virtuais e a partir das mesmas sem ter de reiniciar.Finalmente, caso recorra a máquinas virtuais para trabalhar, talvez queira ponderar uma solução comercial. Tanto o VMware como o Parallels oferecem as suas próprias ferramentas para aceder à máquina virtual a partir do computador hospedeiro. Pode inclusive arrastar ficheiros do computador virtual para o seu próprio computador sem necessidade de qualquer configuração adicional. Contudo, prepare-se para pagar por este nível de integração. Windows XP, Vista e Linux conseguem partilhar ficheiros entre si com a ajuda da versão comercial do VMware
62 J A N E I R O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
estes problemas de uma
assentada. Em vez das 100
máquinas, a empresa de
alojamento emprega uma mão-
-cheia de máquinas muito mais
potentes que correm dezenas
de máquinas virtuais, uma para
cada servidor dos seus clientes.
O cliente não nota qualquer
diferença (continua a dispor
de uma máquina só para si),
mas a empresa de alojamento
consegue reduzir de forma
drástica os custos em termos
de hardware, bem como
passar as máquinas virtuais
de uma máquina para outra
sem interromper o seu
funcionamento.
Revolução do ambiente de trabalhoTalvez se interrogue acerca do
que tem tudo isto a ver com o
Linux. A resposta é que o Linux
está no coração da revolução
da virtualização – literalmente.
O kernel do Linux, o código no
centro do sistema operativo,
foi inundado com adições e
correcções para satisfazer o
mercado de virtualização em
crescimento. Isto faz do Linux
uma das melhores escolhas
para uma plataforma de
virtualização.
Mais, você não precisa de ser
o director de TI de uma grande
empresa para beneficiar
de todas estas alterações.
Correr uma máquina virtual no
próprio ambiente de trabalho
é muito útil, e a principal razão
para o fazer resolve o velho
problema do Linux de oferecer
compatibilidade com
o Windows.
No passado, falámos acerca de
correr um emulador do Windows
chamado Wine, assim como de
efectuar o duplo arranque do
computador para aceder às
aplicações do Windows sem
as quais não se pode passar.
Facto>A Microsoft impõe restrições no Vista, o que significa que apenas pode utilizar uma máquina virtual com as versões mais caras
>
Só muito raramente é que
qualquer uma dessas máquinas
necessita de toda a potência
do processador, ou toda a
memória, e custa uma pequena
fortuna manter a rede inteira em
actividade. Outro problema é
que, se algo corre mal, há um
período de inactividade para
o site do cliente, durante o qual
se configura uma máquina de
substituição e o site é restaurado
a partir de um ficheiro de cópia
de segurança.
A virtualização resolve todos
Contudo, a virtualização é sem
dúvida uma solução melhor
do que qualquer uma das
referidas.
Basta instalar o Windows numa
máquina virtual – o Windows
não tem consciência do facto de
que está a correr em software.
Instala os controladores da
placa de vídeo, sistema USB,
placa-mãe e de rede para
dispositivos de hardware reais.
É o software de virtualização
que preenche os espaços
vazios nos bastidores.
Isto significa que o softwareWindows que corre numa
máquina virtual é quase
100 por cento compatível.
Virtualmente qualquer aplicação
que lhe vem à cabeça corre sem
problemas, com uma excepção:
jogos. Isto porque o hardwarevirtual emulado dentro da
máquina virtual é específico,
de baixas especificações e fixo.
Regra geral, a placa gráfica
consiste num dispositivo simples
de há cinco anos, por exemplo,
e são diminutas as esperanças
no que toca aos modernos
jogos 3D acelerados, se bem
que esta situação tem vindo
lentamente a mudar.
Escolhas de softwareUma das soluções de
virtualização para Linux mais
conhecida chama-se VMware.
Estão disponíveis várias versões
que cuidam das necessidades
de todos, desde a grande
empresa ao utilizador de
computadores desktop.
A VMware é uma empresa
de cariz comercial, o que
faz com que até a versão
desktop seja cara.
No entanto, a VMware
disponibiliza de facto duas
versões grátis do seu software– ambas com funcionalidades
mais do que suficientes para o
vulgar utilizador.
o Linux está no coração da revolução da virtualização
PASSO A PASSO
OBTENHA O VMWARE DE GRAÇA
03 À semelhança do VirtualBox, inicie
o VMware a partir do menu Application, System Tools. Seleccione Local host e clique em Connect. Pode então clicar em Create na interface para criar uma máquina virtual. Também é possível transferir e abrir máquinas virtuais VMware pré--construídas.
01 A VMware oferece uma
versão grátis da sua tecnologia num produto chamado vmware--server. Tem de adicionar o repositório comercial Canonical ao Synaptic. Use “deb http://archive.canonical.com/ubuntu feisty-commercial main” como localização.
02 Precisa de um número de série
para utilizar o produto. Este é-lhe enviado por correio electrónico depois de se registar em www.vmware.com. O instalador Synaptic pede-lhe o número de série como parte do processo de instalação e efectua todas as alterações necessárias para correr o VMware.
>
64 J A N E I R O 2 0 0 8
LINUX GUIAS PCGPCG
Um snapshot é um momento parado no tempo, um depósito de dados de tudo o que se passa numa máquina virtual. O maravilhoso acerca dos snapshots é que pode criar um antes de experimentar algo arriscado.Todos nós já tivemos problemas com o Microsoft Windows, como, por exemplo, quando um controlador malcomportado conseguiu dar cabo da instalação inteira. Desde que crie de antemão um snapshot, poderá restaurar a máquina virtual exactamente para o mesmo estado em que se encontrava antes da instalação do
controlador. O Linux também não é imune a problemas de instalação, pelo que criar snapshots de uma instalação do Linux que esteja a correr numa máquina virtual protege-o contra o que possa dar para o torto.A maior parte do software de virtualização permite criar snapshots do estado actual da sua máquina. VMware e Parallels incluem ambos um gestor de snapshots que permite, por exemplo, expandir novas máquinas a partir de diferentes snapshots. Além do mais, não ocupa muito espaço no disco, pois o software guarda apenas
as diferenças entre um snapshot e o seguinte.Há também uma biblioteca de máquinas virtuais e snapshots que pode transferir. Chamam-se aplicações virtuais porque são concebidas para executarem uma tarefa específica que levaria algum tempo a configurar manualmente. Pode transferir também as versões mais recentes das suas distribuições favoritas como uma imagem virtual, para que possa experimentar a instalação antes de decidir se a actualização merece o incómodo de a instalar.
As máquinas virtuais têm outras vantagens? Sim, chamam-se snapshots
>
Um rival da VMware nos desktop
chama-se Parallels e oferece
funcionalidades semelhantes aos
produtos VMware comerciais a
um preço bastante mais baixo,
embora não consiga competir
com as versões grátis.
Existem ainda três projectos
gratuitos, no entanto, ficam
aquém no que diz respeito à
facilidade de utilização.
O KVM é o recém-chegado,
mas está a ter um forte
impacte no kernel do Linux e
na virtualização, enquanto o
PASSO A PASSO
PARTILHAR FICHEIROS
03 Inicie agora a máquina virtual Windows (esta funciona também com outra máquina virtual
Linux). Em Vizinhança de rede deverá ver agora o servidor de ficheiros Ubuntu. Clique aqui e insira o seu nome de utilizador e palavra-passe do Ubuntu.
01 Configure o protocolo Samba a partir do Ubuntu para partilhar ficheiros entre as
máquinas real e virtual. Seleccione Shared Folders no menu System Administration e active unicamente o suporte de rede SMB (Samba).
02 Indique ao Ubuntu quais são as pastas que pretende partilhar. Clique em Add
e mantenha as opções predefinidas para partilhar o directório original do Ubuntu. É aqui que são guardados a maior parte dos ficheiros – desactive Read only caso pretenda escrever novamente os ficheiros no Ubuntu.
>
Cinco dicas rápidas
>Também existem versões do VMware disponíveis para o Microsoft Windows e Apple OS X, e cada uma delas partilha o mesmo formato de máquina virtual. Isto significa que pode correr as mesmas máquinas em cada computador.
>Uma máquina virtual constitui uma excelente forma de instalar e experimentar todas as últimas distribuições do Linux sem aplicar quaisquer alterações permanentes na máquina que utiliza para trabalhar.
>Se utiliza o Parallels ou o VMware, certifique-se de que instala o pacote de ferramentas. Este não só melhora o desempenho, como também adiciona a partilha de pastas e o rasto do cursor.
>Um grande número de dispositivos USB normais funciona no ambiente de uma máquina virtual, mas as coisas complicam-se quando o dispositivo em causa requer um controlador específico, como uma câmara Web.
>São muitos os sites que oferecem imagens de máquinas virtuais pré--construídas, as quais pode transferir e correr a partir do seu software de virtualização. Dispensam qualquer instalação!
>
Facto>Pode correr máquinas virtuais nos computadores mais antigos, mas continua a precisar da máxima RAM possível, pois as máquinas virtuais utilizam memória verdadeira
>Xen, que já existe há vários
anos, caminha no sentido de
amadurecer como um produto
de virtualização estável
destinado às empresas.
O terceiro projecto significativo
chama-se VirtualBox e tem vindo
a aproximar-se do VMware
e do Parallels em termos de
funcionalidade. Também é
gratuito para uso pessoal,
havendo inclusive uma versão
disponível que utiliza a licença
GPL, o que faz dele a melhor
escolha para quem pretende
experimentar as máquinas
virtuais.
Por fim, caso se dedique a
fazer colecção de software de
virtualização, vale a pena dar
uma vista de olhos no QEmu e
no Bochs. ■
Existem serviços que lhe permitem fazer o download de programas de televisão sem estar a cometer nenhuma ilegalidade
Mude de canal para a Web TV
encaminha o custo da distribuição
para o consumidor, utilizando
sistemas peer-to-peer. Estes são
mais robustos do que os sistemas
cliente/servidor, mas significa que
o PC de cada utilizador é usado
para fazer o upload e o downloaddos dados. Como resultado,
é muito provável que sejam
transferidos mais dados do que
aqueles que são necessários para
o(s) ficheiro(s) pretendido(s).
A questão DRMUma vantagem óbvia para
as empresas de televisão,
relativamente à emissão
tradicional, tem que ver com o
facto de, uma vez transmitido o
programa, os telespectadores
não o poderão ver novamente, a
não ser que o tenham gravado.
Com um modelo de download,
poderia receber um programa
de televisão e vê-lo quantas
vezes quisesse. Só que este
mecanismo iria reduzir o potencial
de rendimento do conteúdo
– como deve imaginar, as pessoas
dificilmente comprarão mais do
que um DVD de um determinado
filme, caso já tenham um
exemplar com qualidade
aceitável nos seus discos rígidos.
É aqui que entra o DRM, sigla
que quer dizer Digital Rights
Management (ou gestão de
direitos digitais). O DRM é
usado para evitar que as
pessoas copiem conteúdo sem
autorização ou que assistam a
um determinado conteúdo mais
vezes do que as que têm direito.
Com a disseminação de
acessos à Internet em
banda larga e graças
a tecnologias como as de
compressão e distribuição, a
televisão online é hoje possível.
Diversos serviços estão em
desenvolvimento, outros já foram
lançados. Quer isto dizer que,
caso tenha em casa um acesso
à Internet com uma largura de
banda relativamente decente,
deverá ser capaz de receber
televisão e até mesmo video on demand.
A televisão via Internet
representava uma série de
problemas para os prestadores
de serviço televisivo, entre os
quais se destacam a capacidade
de estes fazerem o serviço pagar-
se a si mesmo, a minimização
dos custos de distribuição e,
como não poderia deixar de ser,
evitar a pirataria. A publicidade
online paga cobre o custo de
determinados serviços, mas a
sua eficácia é grandemente
debatida. São ainda oferecidos
outros serviços na forma de
extras, sendo que alguns incluem
a capacidade de “alugar”
ou “comprar” conteúdo para
descarregar.
O vídeo pode ser enviado via
stream para o seu PC, o que quer
dizer que poderá vê-lo ao mesmo
tempo que é recebido na sua
máquina. Em alternativa, poderá
fazer o download de programas
para que os possa visionar mais
tarde. Em ambos os casos, a maior
parte das empresas de televisão
PCGUIA
O DRM é muito pouco popular
para os espectadores. Como
todos sabemos, a grande parte
das pessoas gosta de ter as
coisas sem quaisquer restrições.
No entanto, os prestadores de
conteúdos têm todo o direito
de fazer lucro com aquilo que
produzem.
O normal é os programas serem
alugados por um preço mais
baixo do que custariam se fossem
comprados. O aluguer tem quase
sempre uma duração de 48
horas, após as quais o ficheiro
volta a ficar inacessível. Caso se
opte por comprar esse ficheiro,
será possível vê-lo quantas vezes
se quiser. No entanto, será muito
difícil conseguir movê-lo para
outro PC ou tentar reanimá-lo
depois de reinstalar o Windows.
Estes motivos estão na origem do
desagrado que os consumidores
sentem pelo DRM, enquanto os
proprietários dos direitos dos
conteúdos o vêem como essencial.
É pouco provável que esta
situação venha a alterar-se, pelo
que, para já, apenas podemos
examinar o quanto limitativo é o
DRM.
Ênfase nos serviçosReunimos os principais serviços
de TV na Internet disponíveis
para uso geral ou em versão
beta. Descobrirá como usar
cada um deles, quais são os seus
requisitos mínimos e o que é que
realmente valem. Para aferir
este último elemento, teremos
em consideração a qualidade
TEMA DE CAPA PCGPCG
de imagem, a facilidade de
utilização e a disponibilidade
dos conteúdos. Alguns serviços
são prestados por empresas
ligadas ao ramo da televisão;
outros têm que ver com conteúdos
seleccionados a partir de uma
série de prestadores.
Apesar de alguns serviços
apenas estarem disponíveis em
determinados locais, a maior
parte deles encontra-se acessível
desde que tenha uma ligação
à Internet em banda larga. É
claro que isto também coloca um
problema a quem presta o serviço,
sendo muitas vezes necessário
colocar uma espécie de barreira.
Uma vez que a Internet é global,
é necessário impor um limite
artificial sobre quem pode
receber qual ficheiro. Por exemplo,
dentro do tradicional modelo de
emissão, o conteúdo está limitado
pelo alcance do transmissor. Neste
novo paradigma, os prestadores
de serviço limitam os conteúdos em
termos geográficos, usando para
esse efeito listas de endereços
IP que se encontram registados
em determinados países. É
certo que estes nem sempre são
exactos, podendo verificar-se
uma situação em que pessoas que
vivem em Portugal são impedidas
de acederem a conteúdos
disponibilizados apenas para o
nosso país.
A televisão na Internet ainda
se encontra no seu estado de
infância. No entanto, poderá
muito bem vir a tornar-se no
padrão do futuro.
68 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
J A N E I R O 2 0 0 8 69D E Z E M B R O 2 0 0 7 69
70 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
Veja o Joost através de P2PConseguirá a equipa do Skype tornar este serviço de televisão num serviço de distribuição de vídeo online?
O estranho nome Joost
foi desenvolvido pelas
mesmas pessoas que
trouxeram até nós o serviço
Skype, que se tornou no mais
popular sistema de voz sobre
IP (VoIP). Com o Joost, tenta-se
fazer o mesmo, só que usando
televisão via Internet. De facto,
este sistema recorre a tecnologia
peer-to-peer (P2P) de forma a
maximizar a largura de banda
disponível para distribuir os
ficheiros de vídeo. A qualidade
de imagem é impressionante.
Ao contrário do que se passa
com outros serviços de Web
vídeo, aproxima-se bastante
dos índices de qualidade da
televisão tradicional.
Tal como acontece na maior
parte dos outros sistemas de
televisão via Internet, o Joost usa
a largura de banda disponível
para partilhar conteúdo,
pelo que não estará somente
é apenas meia batalha ganha.
Se o conteúdo não prestar,
não interessa se a qualidade
da imagem é boa ou óptima.
Ao contrário de outros serviços
de televisão sobre Internet,
que tendem a ser prestados
por uma empresa de TV como
um complemento à oferta
tradicional, o Joost pretende
ser um prestador de serviço
televisivo em si mesmo. Ou
seja, apresenta já acordos
com empresas e estações de
televisão, bem como com firmas
de produção, de modo a
reunir uma grande quantidade
de conteúdos disponível
para os seus espectadores.
Entre algumas empresas que
mantiveram conversações com
o Joost encontram-se a Fox
Networks, a Warner Brothers
Television, a Endemol, os estúdios
Viacom Paramount e até a
Aarman Animation.
Mas enquanto que a tecnologia
pode tornar todo este conteúdo
disponível a uma audiência
global, o mundo jurídico ainda
não conseguiu acompanhar
todos estes avanços e os acordos
de licenciamento internacionais
ainda não contemplam tudo o
que o Joost torna disponível.
Quer isto dizer que uma parte
dos conteúdos está apenas ao
alcance dos utilizadores nos
Estados Unidos da América,
ou seja, aos espectadores que
tiverem endereços IP registados
neste país.
O software Joost corre sobre
Windows XP e Vista, o que lhe
dá uma vantagem sobre alguns
dos seus concorrentes que têm
apenas produções compatíveis
com a versão XP do Windows.
Curiosamente, também existe
uma versão disponível para Mac
baseado em Intel.
O Joost ainda se encontra em
fase beta e está disponível para
download sem restrições. Vá
até www.joost.com e clique em
Download. No menu seguinte,
escolha Download Joost Beta
1.0 – Windows. Mas antes de
o fazer, registe-se numa conta
Joost para obter um nome de
utilizador e uma palavra-passe
válida.
Ecrã completoO Joost é o serviço televisivo
sobre Internet que mais
se aproxima da forma
tradicional de ver televisão.
Por defeito, a aplicação abre
em modo full screen e os
a transferir dados quando
estiver a fazer o download ou
o stream de um programa de
televisão. Isto torna este modelo
de distribuição mais robusto
face a um servidor cliente,
apesar de haver um efeito
indesejável, sobretudo para
quem tem um ISP nacional – é
que o limite de tráfego incluído
na mensalidade poderá ser
atingido mais depressa do que
se possa pensar. Por isso, é uma
excelente ideia ir monitorizando
os consumos dia a dia para não
ter surpresas desagradáveis.
O conteúdo ainda é reiDesenvolver a tecnologia certa
Mesmo ainda não tendo passado da fase beta, existe uma vasta quantidade de conteúdos disponível no Joost
O Joost usa a largura de banda disponível para partilhar conteúdo
O Joost usa, por defeito, o ecrã completo
controlos surgem no ecrã apenas
quando se move o ponteiro
rato para o centro. Assim que
acaba de os usar, escondem-se
automaticamente.
Poderá usar um guia de
programas electrónico muito
simples. É apenas uma questão
de seleccionar o programa e
fazer log in. Depois, poderá
navegar pelos diferentes canais
disponíveis, tal como se estivesse
sentado no sofá a fazer
zapping.
A maior vantagem do Joost
sobre os sistemas tradicionais
de emissão tem que ver com o
facto de os conteúdos estarem
disponíveis on demand, pelo
que não interessa a altura em
que sintoniza o canal. Caso o
programa que deseje ver esteja
disponível, não irá falhar sequer
o início.
Porém, tal como noutros
acontece sistemas, os programas
expiram, e só por isso é possível
perder um programa inteiro.
Existem mais de 150 canais
disponíveis no Joost, embora
alguns deles apenas possam
ser acedidos a partir dos
EUA. A empresa tem vindo a
trabalhar no sentido de permitir
o acesso a conteúdo regional a
várias audiências espalhadas
pelo mundo. Devido ao seu
backbone P2P, é fácil adicionar
mensagens instantâneas e salas
de conversação de chat de
modo a que possa partilhar as
reacções com outros utilizadores
ou planear ver programas ao
mesmo tempo que vê os seus
amigos.
Caso se depare com qualquer
problema no Joost, existe
uma base de conhecimento
partilhado disponível em www.
joost.com/support/faq/. Este é
o melhor local para consultar
em primeiro lugar, pois permite
lidar com questões comuns, tais
como a perda de palavras-
passe e de informação de log in.
Caso seja incapaz de resolver
o problema deste modo,
experimente os fóruns do Joost
em www.joost.com/forums/, nos
quais poderá pesquisar por
assuntos semelhantes ou colocar
uma mensagem a pedir ajuda.
O Joost é o serviço televisivo sobre Internet que mais se aproxima da forma tradicional de ver televisão
74 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
Aceda a mais conteúdos com o Sky AnytimeSubscreva a Sky para ver online a emissão de programas
Para usar o Sky Anytime, é
preciso ser-se um cliente
da Sky TV. O conteúdo
disponível dependerá de cada
subscrição individual. Se não
pagar pelo pacote de filmes, não
conseguirá fazer o respectivo
download, o mesmo acontecendo
com o pacote de desporto.
O serviço Sky Anytime foi
lançado no ano passado e, de
início, oferecia apenas filmes Sky
aos subscritores que queriam
vê-los a horas que não estavam
programadas no canal de filmes
por satélite. Mais recentemente, o
serviço recebeu outros canais da
Sky, permitindo aos subscritores
actualizarem-se relativamente
a séries norte-americanas, como
«Ossos» («Bones»), ou outros
programas no horário que mais
lhes convém, libertando-os da
grelha tradicional. Em muitos
casos, são disponibilizadas
antecipadamente temporadas de
séries por uma pequena quantia.
O software usa tecnologia peer-to-peer (P2P) para distribuir os
programas, o que quer dizer que
o computador poderá estar a
enviar dados enquanto os recebe.
Isto é importante sobretudo em
Portugal, uma vez que a grande
maioria dos ISP nacionais impõe
limites ao tráfego internacional.
Caixa de selecçãoPara quem é cliente Sky +
ou HD, parte da set top box
é dedicada ao Sky Anytime.
Durante a noite, a caixa grava
um número de programas que
a Sky seleccionou a partir
das grelhas de programação
da última semana. Isto dá ao
utilizador uma opção de escolha
alargada entre programas
gravados previamente, os quais
poderá ver quando quiser. Este
serviço foi desenvolvido de modo
a poder competir com os serviços
oferecidos pelas empresas de
televisão por cabo. Também é
possível aceder ao Sky Anytime
através do telemóvel.
Para usar a versão PC do Sky
Anytime, será necessário definir
online uma conta na Sky, em
www.sky.com e seguir o link My Sky. Para quem já tenha
registada uma conta deste
tipo, basta fazer o log in. Uma
vez que o utilizador tenha sido
correctamente identificado como
um cliente Sky, poderá instalar o
software Sky Anytime. Ao iniciar
o programa, terá de fazer o
log in com o nome de utilizador
e palavra-passe definidos na
altura do registo em My Sky.
Poderá agora navegar pelas
diversas áreas da programação
ou usar a ferramenta de pesquisa
para encontrar exactamente
o que procura. A interface é
agradável, mostrando ecrãs
animados com conteúdos simples.
Basta seleccionar um para ir para
determinada secção. O design de
fundo altera-se de acordo com a
secção escolhida. Poderá usar as
opções à esquerda para tornar a
pesquisa mais concisa. Quando se
escolhe um programa, é mostrada
alguma informação detalhada.
Clicando em Download, iniciará a
transferência para o PC.
A interface amigável permite pesquisar qualquer coisa que se queira ver
76 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
BBC iPlayer à provaA mais recente aventura do canal britânico ainda está na fase beta
ABBC começou por testar
o iPlayer nos finais de
2005 com um número
limitado de utilizadores. Hoje,
está disponível para todas as
pessoas, apesar de ser preciso
um convite, tal como acontece
com o Joost. O utilizador recebe
depois um username e uma
palavra-passe no e-mail de boas-
-vindas, os quais são necessários
para entrar no iPlayer e
descarregar o programa.
Também, é essencial ter uma
conta configurada com o serviço
bbc.co.uk, o qual tem um nome
de utilizador e uma password
diferente, neste caso, escolhida
pelo próprio utilizador. Ser-lhe-á
solicitado que entre neste serviço
sempre que descarregar um
programa para ver. O iPlayer
baseia-se no Kontiki Delivery
Manager. Se, por exemplo,
quiser usar o Sky Anytime, terá
de instalar uma terceira versão
do software. Compreende-se
que as empresas de televisão
queiram manter o controlo sobre
a situação, mas este método
parece-nos ser ineficaz.
28 dias depois...Mais uma vez, o conteúdo é
protegido através do DRM da
Microsoft, o que quer dizer que
os programas descarregados
irão eventualmente expirar. Os
programas da BBC estão apenas
disponíveis para download até
uma semana depois de serem
emitidos. No entanto, uma vez
descarregado, o utilizador terá
28 dias para o ver. Caso comece
a ver o programa, o período
de validade será encurtado
para sete dias após a primeira
visualização.
O DRM é um mal necessário que
requer uma ligação ao servidor
da BBC para verificação. Na
altura em que escrevemos este
artigo, verificámos algumas falhas
de peso no sistema, tendo alguns
dos programas descarregados
sido bloqueados apesar de serem
válidos. Este tipo de problemas é
encaminhado para a secção de
ajuda, mas a solução sugerida
envolve eliminar o programa e
tentar descarregá-lo de novo,
caso seja permitido, o que está
longe de nos deixar satisfeitos.
O iPlayer ainda está na fase
beta, pelo que é normal que o
desempenho ainda não seja nada
de especial. No entanto, se é
neste tipo de aplicações que se
encontra o futuro das emissões,
então os espectadores devem
ter mesmo em conta a gestão de
direitos digitais quando estiverem
a ver programas de forma
legítima. O iPlayer é uma boa
solução mas ainda tem algum
caminho pela frente.
PASSO A PASSO
ACEDA AO IPLAYER
01 Através do Internet Explorer e dentro do Windows XP, navegue até www.bbc.co.uk/iplayer e faça log in através do nome de utilizador e da
palavra-passe que recebeu no e-mail de boas-vindas. Se instalou o software, poderá ver os programas que se encontram à disposição.
02 Poderá fazer a selecção por categoria, por ordem alfabética ou por dia e canal, dentro dos últimos sete dias. Escolha o dia a partir
do qual deseja ver um determinado programa e escolha o ficheiro que deseja
03 Agora, precisa de fazer novamente log in, desta vez usando o nome de utilizador e a palavra-passe com que se registou no bbc.co.uk. Caso não
tenha uma conta definida, será convidado a fazê-lo. Uma vez que tenha entrado, será descarregado o programa que escolheu para ver.
>
78 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
PASSO A PASSOPASSE O SINAL PARA O SEU TELEVISOR
03 Instale o sensor de infravermelhos e o controlo remoto. Se estiver a usar o da Microsoft, ligue-
-o através de uma porta USB. Existem outros que se ligam ao PC através da porta de série. Desta forma, poderá controlar o seu PC a partir do seu sofá.
01 Dependendo das ligações disponíveis no seu televisor, poderá precisar de comprar
uma ficha que permita ligar-se via S-Video ou através de qualquer uma das outras ligações existentes. Na loja de electricidade mais próxima conseguirá encontrar o adaptador de que precisa.
02 Para obter o melhor áudio, ligue a placa de som a um amplificador estéreo ou
de som surround. Use a ligação digital, caso ambos os equipamentos a suportem. De outra forma, faça-o através da interface tradicional.
>
Assegure-se de que, nos próximos anos, continuará a ver televisão tal como gostaA transição para o digital>
Dicas e truquesPegue na TV via Internet e leve-a até ao ecrã do seu televisor ou aceda aos conteúdos a partir de qualquer lugar
Depois de ter
seleccionado os serviços
de televisão via Internet,
poderá querer fazê-lo, não
através do monitor do seu PC,
mas sim directamente no ecrã
do televisor que tem na sala de
estar. Tal é possível se tiver uma
placa gráfica ou capacidades
de saída de televisão (TV-
Out) e se tiver à mão os cabos
indicados para o efeito. Na
caixa em anexo, explicamos em
detalhe os passos necessário
para este efeito.
De qualquer modo, se quiser
transpor este projecto para a
prática, será uma boa ideia
ter um controlo remoto para o
computador. A Microsoft produz
um para o seu sistema operativo
Windows Media Center, mas
poderá também comprar um
rato sem fios para controlar
à distância aquilo que se
passa no PC.
Regra geral, este tipo de
ratos funciona através de um
dispositivo USB que recebe os
sinais remotos e os converte em
comandos que o PC percebe.
Também é possível comprar
um teclado do mesmo género,
mas recomendamos que o faça
apenas se precisar de editar
texto ou realizar outra tarefa
do género a partir do sofá.
Emissão de conteúdosSe tiver cópias de gravações
não protegidas guardadas no
computador ou uma placa de
captura de TV, poderá passá-las
desde o PC até ao seu PDA ou
telemóvel através da Internet. O
kit TV Anywhere da Hauppauge
permite-lhe fazer isso mesmo de
forma simples.
O sistema usa redes Orb (www.
orb.com) para distribuir o vídeo.
Ao instalar o software Orb
no seu PC, estará na prática
a transformá-lo num servidor
de vídeo que faz o upload de
conteúdos on demand, assim
que entrar na sua conta. Desde
que tenha os detalhes de
autenticação correctos, poderá
aceder a conteúdos disponíveis
em qualquer lugar na Web,
optimizados para a velocidade
da sua ligação à Internet.
Esta é uma forma inovadora
de levar televisão para os
dispositivos móveis. A qualidade
é, regra geral, boa, e a escolha
de programas é variada. É
como se se tratasse de levar
o televisor e o videogravador
consigo para fora de casa.
É certo que terá o acesso a
conteúdos limitado a zonas com
cobertura Wi-Fi, mas o facto
de os custos de ligação serem
apenas aqueles associados à
mensalidade que paga ao seu
ISP aumenta o interesse sobre
esta solução.
Por volta de 2012, as emissões de televisão analógica terão os seus dias contados e todos deveremos passar a receber sinal televisivo pela via digital, seja ele baseado em emissões satélite, de cabo, terrestre ou pela Internet. Se já tiver em sua casa uma set top box associada ao seu fornecedor de televisão digital, não será necessário fazer quaisquer alterações. Também é possível receber transmissões digitais directamente no seu PC, bastando que para isso que instale um dispositivo DVB – uma placa PCI ou um adaptador USB.
Poderá obter adaptadores de DVB terrestres ou via satélite, chamados, respectivamente, DVB-T e DVB-S. Os adaptadores terrestres são geralmente mais baratos do que os congéneres para satélite. A forma mais simples de tornar o seu computador compatível com emissões de televisão em sinal digital é comprar um stick USB de DVB-T, como é o caso do Freecom DVB-T TV Freeview, que vem acompanhado por uma antena e um comando remoto. É portátil, sendo por isso indicado para uma utilização num computador laptop. A configuração envolvida é quase inexistente.
80 J A N E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
Serviços nacionaisApesar de a escolha ser grande, as coisas em Portugal ainda estão numa fase incipiente
Basta abrir um motor de
busca e fazer uma pesquisa
rápida para descobrir
que existem diversas soluções em
Português para ver online televisão
nacional, e não só. Os quatro
canais de emissão aberta nacional
estão todos disponíveis online e
aqueles disponíveis através de
serviço de cabo (ou ADSL, no caso
dos “novos” fornecedores de triple play) estão também representados
na Internet. É ainda possível
descobrir diversos canais regionais,
o que é um aspecto igualmente
interessante.
Vejamos então que sites ou, melhor
dizendo, portais de televisão,
poderá visitar. Verá que todos têm
algo em comum para além dos
canais: são gratuitos. Outro aspecto
que convém sublinhar tem que ver
com a emissão dos canais ligados à
SIC, que apenas será possível para
quem disponha de uma ligação à
Internet prestada pela Sapo ou
pela Netcabo.
TV TugaWWW.TVTUGA.COM
Este portal tem disponíveis online
mais de 150 canais de televisão
e de rádio. Os conteúdos estão
segmentados por categoria, desde
informação a documentários,
passando pelo deporto, música ou
humor. Existe ainda uma secção
de canais nacionais e uma outra
de canais somente brasileiros.
A qualidade de transmissão é
razoável, sendo a transmissão
feita através do Media Player
numa janela pequena ou em
ecrã completo. Nalguns casos,
existe um lag face à emissão
normal, e noutros – sobretudo nos
estrangeiros – notámos algumas
quebras de serviço. Por vezes,
a imagem parava enquanto o
stream de áudio continuava a tocar.
Aconteceu também parar tudo,
o que se deve a uma de duas
razões: ou existia um excesso de
utilizadores nesse momento ou o
servidor desse canal em particular
foi alterado.
Portugal TV OnlineWWW.CANAISDETV.BLOGSPOT.COM
A interface para o utilizador é
diferente daquela usada pela
TVTuga, mas a organização é
semelhante. Quer isto dizer que
os canais estão segmentados
pela natureza dos conteúdos, ou
seja, existe um link para os canais
nacionais, outro para os brasileiros
e outros para documentários,
desporto, filmes, música, humor,
informação, etc.. O Portugal TV
Online funciona como uma espécie
de blog televisivo e não deixa de
ser um portal de TV interessante,
apesar do aspecto desarrumado
da interface geral.
SintonizateWWW.SINTONIZATE.NET
Este portal de televisão é
bastante agradável em termos
de interface mas peca pelo
tempo que demora a carregar
cada uma das suas páginas.
Tal como acontece com outros
portais, divide os canais por
categorias, contemplando quatro
tipos principais: portugueses,
brasileiros, futebol e música.
Existe uma área onde estão
indicados os canais mais vistos;
Codecs e plugins a instalarA grande maioria dos canais é suportada pelo plugin Windows Media Player no Internet Explorer ou no Firefox (recomenda-se a utilização da versão mais recente de ambos os browsers). Se ainda não tem a versão mais recente, poderá ir a http://download.microsoft.com/download/2/b/7/2b7eb0ca-bf37-4db2aa2e-47bf8c1f03b9/wmp11-windowsxp-x86-ptpt.exe. Recomenda-se ainda que instale também alguns plugins para poder assistir a alguns canais, nomeadamente, os SopCast e TVU. Poderá encontrar a actualização para o IE em http://download.sopcast.com/download/SopCastOcx.zip e a actualização para o Firefox em http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/extensions/ie_tab/ie_tab-1.3.0.20070110-fx+fl+mz+zm-windows.xpi.Alguns canais exigem igualmente que se instale um código especial para que se possam ver. É o caso dos SopCast (http://download.sopcast.org/download/SopCast.zip) e dos TVU (http://www.tvunetworks.com/download.htm?id=rdb). Os codecs também poderão fazer falta. Para evitar problemas na visualização, deverá instalar o K-Lite Codec Pack (http://www.freecodecs.com/download_soft.php?d=2351&s=95) ou o CCCP Project (http://www.cccp-project.net/).
>
ao passar com o rato sobre o
ícone de cada um dos canais é
possível ver o histórico em termos
de número de visualizações e,
mais importante ainda, quantos
utilizadores do serviço estão a
ver online esse canal.
GForumWWW.GFORUM.TV
diversa, apostando em áreas
como o futebol e o desporto em
geral, os conteúdos virados para o
segmento infantil e para o mundo
cor-de-rosa, nomeadamente,
através de canais de compras
e femininos. A navegação é
simples, mas notámos alguma
falta de qualidade na imagem
dos conteúdos apresentados,
talvez devido a uma saturação de
acessos. Nesta matéria, o portal
tem um indicador estatístico no
canto superior direito que indica
quantas pessoas se encontram
online nesse momento, quantas já
estiveram nesse dia, quantas o
fizeram no dia anterior e qual foi
a afluência desde o início. Existe
ainda um contador do número de
canais disponíveis nesse dia. ■
O GForum reúne uma série de
canais de televisão de natureza
82 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Por que haveria de se arriscar a destruir um dispositivo electrónico, ao eliminar precisamente o que o faz funcionar? Porque os benefícios podem ser enormes
PCGUIA
Faça um upgrade ao firmware
AO DETALHE
Quando a Microsoft
descobre um problema
com o Windows, lança
uma correcção que pode ser
transferida automaticamente
através do Windows Update.
Quando um fabricante de
placas gráficas descobre que
pode conseguir um desempenho
superior das suas GPU, lança
um novo controlador. Em
ambos os casos, as linhas de
código antigas, ineficazes ou
problemáticas são substituídas
por outras melhores.
Talvez ache que a actualização
de hardware problemático ou
desactualizado exige de igual
modo que se altere algo físico.
Saiba, no entanto, que em
relação a qualquer componente
de hardware que envolva
microprocessadores, também
pode efectuar alterações no
respectivo firmware, normalmente
movido pela mesma esperança
de conseguir um desempenho
O que precisa>Acesso à Internet para transferir o firmware para o ambiente de trabalho.>Chave de fendas para retirar componentes que tenham de ser recolocados após a actualização.>Suportes de actualização, tais como disquete, unidade de CD ou chave USB.
>
HARDWARE QUE PODE ACTUALIZAR
C
B
D
A
E
F
G
Modem/Router Os routers requerem que se reinicie o computador depois do carregamento de um novo firmware, o que pode ser feito no painel de controlo do router.
B
Motherboard A actualização do BIOS depende do fabricante, mas geralmente está disponível online.
ALeitor multimédia A Apple introduziu um útil actualizador automático, mas muitos leitores ainda dependem do utilizador para transferir o novo firmware e carregá-lo manualmente.
C
Máquina fotográfica digital É possível inclusive adicionar novas funcionalidades e melhoramentos às máquinas fotográficas, mas certifique-se de que tem o modelo certo.
D
Unidade óptica Os gravadores de DVD podem ser melhorados com actualizações do firmware, especialmente quando suportam novas tecnologias de encriptação de dados ou novos formatos.
E
Placa de som O Vista pôs fora de uso muitas placas de som. Visite o site do fabricante para obter novos controladores.
FPlaca gráfica A actualização periódica dos controladores/firmware da placa gráfica garante a estabilidade nos jogos ou nas aplicações mais recentes.
G
>
J A N E I R O 2 0 0 8 83
melhor. O firmware de um
dispositivo consiste numas quantas
linhas de código guardadas
muitas das vezes em memória
flash não volátil. A missão do
firmware é agir como um sistema
operativo em miniatura, um
pequeno conjunto de instruções
para o funcionamento básico e a
comunicação com os componentes
principais. A sua complexidade,
contudo, varia de acordo com o
dispositivo em questão.
Dentro do computadorOs componentes do computador,
por exemplo, requerem apenas
que o firmware execute tarefas
relativamente arbitrárias. O
firmware da sua placa gráfica
tem de identificar à placa-
-mãe quais as velocidades de
relógio e as capacidades dos
seus componentes centrais, bem
como de que forma devem ser
representados objectos básicos,
tais como texto em DOS. A maior
parte das suas funcionalidades,
porém, são desbloqueadas pelo
controlador no Windows.
Também a sua placa-mãe possui
um firmware que identifica
componentes, controla tensões
e velocidades do barramento
e tem um controlador para
o teclado. No entanto, a sua
principal finalidade consiste em
actuar como uma estrutura capaz
de localizar o disco rígido no
qual está instalado o Windows.
É também conhecida por BIOS
(Basic Input/Output System, ou
sistema básico de entrada/
saída).
Paradoxalmente, à medida que
os dispositivos se tornam mais
simples, o firmware cresce em
complexidade. Por exemplo,
os leitores de MP3 contêm um
sistema operativo em miniatura
no seu firmware que guarda
toda a programação para o
sistema de menus. Uma máquina
que exige que se arranque a
partir de uma disquete.
Hoje em dia, é possível flashara maioria do firmware dentro
do próprio Windows. Claro
está que, se houver um corte
de energia a meio do processo
de escrita, o seu equipamento
deixa pura e simplesmente de
funcionar. Mas na maioria dos
casos só precisa de voltar a
correr a aplicação de instalação
para reparar quaisquer
problemas. Ainda assim, continua
a não ser boa ideia actualizar o
firmware de qualquer dispositivo
a menos que tenha realmente de
o fazer. ■
PASSO A PASSO
ACTUALIZAR O FIRMWARE DE GRAÇA
03 Para instalar o novo firmware,
desça até à opção correcta do menu e clique em OK. O firmware antigo será então eliminado e o novo gravado a partir do cartão de memória. Convém não desligar a máquina durante o processo de escrita, senão corre o risco de ela deixar de funcionar.
01 A Nikon D40 foi lançada há
poucos meses, mas existe um novo firmware para ela que corrige pequenos erros. O mais importante para nós, contudo, é o facto de incluir o suporte para o USB Media Transfer Protocol do Windows Vista. Não é essencial, mas trata-se de mais uma maneira de extrair fotos da máquina fotográfica.
02 A transferência do novo firmware é
algo que implica tão-somente ir até ao site da Nikon e clicar nos separadores relativos ao suporte. São necessários dois ficheiros diferentes, os quais devem ser carregados um de cada vez no cartão de memória através de um leitor de cartões (ou directamente na máquina fotográfica se estiver ligada via USB).
>
produção de uma nova linha
de máquinas fotográficas, dar
aos compradores um pequeno
ficheiro auto-executável para
carregar num cartão de memória
contendo uma correcção do
software é uma forma muito
mais económica de resolver
os problemas. Em relação aos
componentes que até certo ponto
têm de ser “à prova do futuro”,
tais como a placa-mãe, “flashar”
o BIOS pode conferir-lhe a
compatibilidade necessária com
novos processadores.
Flashar o BIOS numa placa-mãe
– ou em qualquer dispositivo – já
deixou de ser uma arte obscura
fotográfica digital precisa de
algum tipo de programação do
firmware que organize o menu e
consiga pôr o sensor a falar com
o processador integrado (ASIC)
para efectuar ajustamentos em
termos de imagem e compressão.
Muitos fabricantes de
máquinas fotográficas digitais,
em particular, actualizam
regularmente o firmware dos
seus principais produtos a fim
de melhorarem a navegação
nos menus e o processamento
de imagem. Vale a pena visitar
regularmente os seus sites para
transferir a versão mais recente
do firmware.
Abra por sua conta e riscoSem as ferramentas e os
conhecimentos certos, as linhas
de código reais do firmware são, de uma maneira geral,
inacessíveis ao ser humano
comum. Evidentemente, existem
hackers amadores hábeis que são
capazes de abrir o firmware e
afiná-lo à mão, mas, no que toca
ao grosso dos utilizadores, não
vem coisa boa de andarem a
vasculhar no firmware. Trata-se,
no fim de contas, do primeiro e
último nível de código associado
ao hardware – as alterações
para lá do firmware implicam
o uso do ferro de soldar. Basta
um único erro nesta fase e o
mais certo será que tudo deixe
de funcionar. Compensa ser
cuidadoso.
Há uma razão para o firmwareestar guardado na memória
flash, em vez de codificado num
chip. Mesmo com os melhores
departamentos de controlo
de qualidade do mundo, há
sempre a possibilidade de um
erro de programação entrar no
programa sem ser detectado.
Em vez de o fabricante se ver
forçado a recolher toda a
À medida que os dispositivos se tornam mais simples, o firmware cresce em complexidade
84 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
04 Independentemente do que acontecer, não desligue o computador durante o flashing do BIOS – muito
provavelmente destruirá a placa-mãe se o fizer (a menos que possua um chip de reserva do BIOS). Pode parecer que o carregador fica suspenso durante muito tempo, mas deve aguardar até que o processo termine.
02 Faça sempre uma cópia de segurança do seu BIOS actual antes de instalar um novo. As ferramentas de recuperação
fornecidas com a placa-mãe deverão permitir reinstalar a imagem funcional, caso algo corra mal.
01 Antigamente, para flashar o BIOS de uma placa-mãe era preciso arrancar o computador a partir de uma disquete.
Hoje em dia, a maior parte dos fabricantes de placas-mães disponibiliza uma útil aplicação para o Windows que transfere um novo BIOS e o instala com um simples clique do rato.
05 O hardware ligado em rede necessita de actualizações frequentes do firmware – a fim de permanecer compatível com
as novas placas sem fios, por exemplo. Alguns routers baseados no padrão Draft-N são actualizados para o suporte da norma 802.11n apropriada.
MANTENHA O COMPUTADOR ACTUALIZADO
PASSO A PASSO>
06 O router deverá transferir o novo firmware directamente do site do fabricante e instalá-lo durante o arranque. Alguns routers,
como o N1 da Belkin, transferem automaticamente o firmware quando são lançados.
03 Em relação às placas Foxconn, continua a ser necessário arrancar o utilitário de flashing do BIOS a partir de uma
disquete ou de um cartão de memória USB e em seguida actualizar manualmente o firmware num DOS Loader.
86 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
MANTENHA O COMPUTADOR ACTUALIZADO (cont.)
PASSO A PASSO>
07 Ficará surpreendido com a quantidade de dispositivos que podem ser afinados através da actualização do firmware.
É possível inclusive corrigir erros em certos teclados e ratos mediante o flashing do firmware.
Piratear hardware
Talvez a mais famosa, e mais bem sucedida, pirataria de firmware dos últimos anos foi a que sucedeu com as placas 3D Radeon 9500Pro da ATI. Com o intuito de reduzir os custos, os fabricantes de processadores CPU e GPU desenham os seus produtos de modo que seja possível desactivar ou diminuir a velocidade do relógio de certos elementos dos chips de topo de gama a fim de criar componentes de gama intermédia. Dessa forma, é utilizado o mesmo processo para todos os componentes, e aos que não passam determinados testes de qualidade são atribuídas especificações oficiais inferiores.A Radeon 9500Pro da ATI, por exemplo, era fisicamente idêntica à 9700Pro, uma placa muito mais potente que custava quase o dobro do preço. Mediante a instalação do BIOS de uma 9700Pro numa placa 9500Pro, era possível reactivar os elementos do chip processador que tinham sido desactivados e praticamente duplicar o desempenho. Várias outras placas da ATI e Nvidia também se revelaram boas candidatas para este tipo de softmodding, se bem que era uma empresa arriscada. Mesmo que fosse possível activar completamente o chip, não havia qualquer garantia de que iria durar, e outros componentes (como a memória) não eram forçosamente capazes de funcionar nas velocidades mais elevadas exigidas pelo relógio.Embora o processo de produção de processadores gráficos se mantenha inalterado, os fabricantes aprenderam de tal maneira a lição com este tipo de pirataria que agora é quase impossível actualizar placas desta forma. No entanto, continuam a ser lançados novos BIOS para placas de vídeo, os quais podem ajudar a resolver problemas, como o não funcionamento de configurações SLI ou Crossfire.
Apetece-lhe dar um salto até ao Rockbox? Então continue a ler
Jogar no leitor de MP3
Uma dos muitos inconvenientes do software de gestão dos direitos digitais (Digital Rights Management, ou DRM) utilizado para proteger música e filmes transferidos de forma legal é o facto de não haver qualquer garantia de que um leitor comprado hoje será compatível com os serviços lançados amanhã. Alguns fabricantes reconhecem este problema e lançam firmware para manter o leitor actualizado, para que possa continuar a ouvir as canções que comprou caso a protecção das mesmas mude.A Apple, por exemplo, actualiza de vez em quando o firmware dos iPod a fim de os manter actualizados face às alterações que implementa na sua loja de música ou para adicionar novas funcionalidades. Na maioria das vezes, esse processo desenrola-se de forma automática através do iTunes, mas também pode ser feito manualmente. Isto pode ser útil no caso de ter corrompido o seu firmware actual ou se pretender transferir uma versão não oficial para obter novas funcionalidades.O Rockbox (www.rockbox.org) desenvolve flashes de firmware não oficiais para a maioria das marcas de leitores de MP3, os quais adicionam montes de aplicações extra – como jogos – e aumentam as definições de som predefinidas para regular a qualidade do áudio. Com uma vasta colecção de títulos disponível para o seu leitor, desde o Texas Hold ‘Em a Doom, vale a pena fazer uma visita ao Rockbox.
Utilize o firmware contra as indicações do fabricante
>
O Rockbox oferece flashes de firmware para uma extensa gama de leitores de MP3
09 Mas nem sempre se trata de obter as correcções mais recentes. Muitas pessoas substituem o firmware das suas PlayStation
Portable por versões mais antigas, o que lhes permite verem filmes e jogarem jogos provenientes de outras fontes que não a Sony.
08 Os leitores de DVD de alta definição capazes de reproduzir discos Blu-ray e HD-DVD ainda são uma tecnologia recente, o
que significa que têm uma certa propensão para o aparecimento de erros. Não tema – no site do fabricante encontra novas correcções.
Radeon 9500Pro – o paraíso da pirataria flash
88 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Muitas das tecnologias
que realmente
alteraram o mundo
– iPod, banda larga, etc.
– não as vimos chegar. Um dia
acordámos e demos de caras
com elas; passado pouco tempo,
estavam por todo o lado e, por
fim, descobrimos que já não
conseguíamos imaginar a vida
sem as ter ao nosso lado. Com
o papel electrónico, por ter
todas as características de ser
algo capaz de alterar a vida
tal como a conhecemos, será
provavelmente assim.
Imagine só, deixa de haver
livros físicos para passar a
existir apenas ficheiros de texto
transferidos para um dispositivo.
Deixa também de se armar em
bom no café com o seu portátil
antes de ter de o carregar a
pé para casa 90 minutos mais
tarde quando a bateria acaba
O consumo é mínimo, é flexível e não implica visitas ao oculista. A PCGuia lança um olhar sobre o papel electrónico, a tecnologia pela qual o mundo inteiro anseia
PCGUIA
Papel electrónico
– pode editar o seu blog horas
a fio com o seu dispositivo de
papel electrónico dotado de
ecrã táctil e sem retroiluminação.
Além disso, não cansa a vista,
pois o papel electrónico possui
as capacidades reflectoras
naturais do papel convencional,
pelo que não há necessidade
de recorrer a qualquer tipo de
luz prejudicial para os olhos. O
plano (ou talvez ainda sonho) é
que, por fim, o papel electrónico
substitua papel e os monitores,
combinando ambos os conceitos
num dispositivo portátil de
consumo ultrabaixo. Alguém
pediu o Apple iPaper?
Pôr por escritoO papel electrónico já passou a
fase de desenho desde os anos
70, mas só nos últimos dois anos
é que ficou mais perto de ser
posto à disposição do grande
público. O jornal flamengo De
Tijd (The Times) levou a cabo no
ano passado uma experiência
limitada com papel electrónico,
tendo fornecido a uma mão-
-cheia de assinantes felizardos
um visor de papel electrónico e
cópias da publicação no formato
de livro electrónico.
Antes de analisarmos os
dispositivos específicos e o
futuro dos mesmos, vejamos a
tecnologia que está por trás
deles. A PCGuia também já
analisou dois dispositivos deste
género nas suas páginas de
Upgrades (Iliad e Sony).
O segredo do papel electrónico
na sua forma actualmente mais
predominante reside, com efeito,
na tinta e não no papel. Consiste
num vasto conjunto de minúsculas
microcápsulas, cada uma das
quais contém corante preto e
dióxido de titânio de cor branca.
As microcápsulas encontram-se
alojadas entre duas camadas de
eléctrodos (ou, nas versões mais
recentes, dispostas sobre uma
única camada de eléctrodos),
em formação de pixels – por
exemplo, 800 de largura por
600 de altura.
Se aplicar uma carga negativa
no eléctrodo de um determinado
pixel, todo o dióxido de titânio
contido nas microcápsulas
associadas a esse pixel é
obrigado a ir para o fundo, o
que significa que em cima fica
apenas o corante. Resultado?
A sua superfície torna-se preta.
Inverta a tensão e as partículas
brancas são sugadas novamente
para cima. Desta forma, cada
pixel pode ser preto ou branco
– ideal para texto. Trata-se de
um conceito ilusoriamente simples,
se bem que exige um complexo
adaptador de visualização
Não requer polpa de árvores...
© E Ink Corporation 2002.
1 Eléctrodo transparente superior2 Pigmentos brancos com
carga positiva3 Fluido livre4 O endereçamento das
subcápsulas possibilita a capacidade de apresentação com qualidade de alta resolução5 Pigmentos pretos com
carga negativa6 Eléctrodo inferior
+ + + – – –Estado claro Estado escuro
4
41
2
6
5
3
Corte transversal das microcápsulas de tinta electrónica
J A N E I R O 2 0 0 8 89
À direita: O iRex iLiad possui um ecrã maiorEm baixo: O Sony Reader PRS-500
A Polymer Vision, uma spin-off da Philips, tem o seu próprio leitor de papel electrónico, o Readius
Ainda que o papel electrónico pareça uma tecnologia da era espacial, tem vindo a consolidar-se, aproveitando os preços acessíveis para dispositivos de autonomia limitada. Uma das suas primeiras aplicações comerciais generalizadas é no telefone Motorola de baixo custo, conhecido por MotoFone. Este microtelefone com o tamanho de uma barra de chocolate (semelhante na forma ao SLVR) tem por alvo as nações em vias de desenvolvimento. O seu leitor de papel electrónico é um visor monocromático capaz de apresentar apenas 12 caracteres de cada vez e com uma abordagem um tanto descontraída do texto – “hello” aparece como “HELLo”, e se pretende algo mais complicado do que o símbolo @, então está com azar. Embora a sua usabilidade sofra, supera quase todos os outros telefones por ter uma autonomia colossal da bateria e poder ser utilizado mesmo em condições de forte luminosidade.Mais importante ainda, constitui um precursor do modo como o papel electrónico será muito utilizado num futuro próximo – um visor para dispositivos portáteis cuja autonomia da bateria é mais importante do que a interface visual e a cor. É provável que os futuros leitores de MP3 de gama baixa incluam o papel electrónico devido à sua espessura diminuta, ao custo reduzido e ao baixo consumo de energia.
Agenda telefónica>
Já chegaram os telemóveis dotados de papel electrónico
associado capaz de instruir os
eléctrodos certos a mudarem de
cara a fim de ser apresentado o
texto necessário.
Embora o papel electrónico em
si tenha apenas o dobro da
espessura do papel normal,
um visor de papel electrónico
(E-Paper Display, ou EPD) é um
tanto ou quanto mais grosso;
os EPD de maior resolução
permitem obter tons de cinzento
em resultado da mistura
de pixels brancos e pretos
dentro de um único caracter.
Independentemente da resolução,
as microcápsulas mantêm-se tal
como estão até ser aplicada uma
nova carga – por conseguinte,
dispensa qualquer alimentação,
a menos que pretenda mudar o
que a tinta apresenta.
Assim sendo, uma folha de
papel electrónico consegue
apresentar o mesmo conteúdo
indefinidamente, ao passo que
um monitor LCD “esquece-se”
do que quer que seja que
está a apresentar no momento
em que é desligado. Mais, o
papel electrónico emprega uma
reflectividade natural para
tornar a sua imagem visível,
enquanto o LCD precisa de
uma retroiluminação de alto
consumo que cansa a vista. Com
um EPD, pode ler milhares de
páginas usando
apenas um
carregamento,
e sem cansar
mais os olhos do
que aconteceria
com um qualquer
romance editado
em papel.
Os poucos
EPD disponíveis no mercado
de massas são dispositivos
semelhantes aos PDA, capazes
de apresentar muitos formatos
de texto normais e dotados de
um botão de pressão ou de um
botão táctil no visor para virar
a página. O dispositivo utilizado
na experiência do jornal belga,
o iRex iLiad, pode ser adquirido
em www.irex.com. Há também
um dispositivo Sony mais
rudimentar, o Sony Reader PRS-
-500, que ainda faz as honras
da casa, embora fosse criticado
por ter uma interface medíocre e
um desempenho lento.
O iLiad é decididamente mais
atractivo, pois, a par do seu
visor de 768x1024, capaz de
apresentar 16 tons de cinzento
(contra 600x800 e quatro tons
no dispositivo da Sony), aceita
igualmente a entrada de texto
– escreva no seu ecrã táctil
Wacom com o estilete e a tinta
electrónica muda de forma
conforme necessário.
Porém, o iLiad começa a estar
ultrapassado, agora que
empresas como a Siemens,
Samsung e Philips apresentaram
protótipos de papéis electrónicos
a cores. O truque está em cobrir
o papel electrónico com um
filtro a cores, tal como sucede
com um ecrã LCD, o que faz
os “pixels” brancos parecerem
vermelhos, verdes ou azuis (ou
cianos, magentas ou amarelos,
dependendo do dispositivo), mas
não tão opressivo que afecte os
“pixels” pretos.
Apesar de ainda estarmos nos
primórdios do papel electrónico
a cores, este é o caminho que
um dia nos permitirá ver essa
tecnologia de baixo consumo
amiga dos olhos substituir os
monitores LCD. ■
O papel electrónico consegue apresentar o mesmo conteúdo indefinidamente, ao passo que um ecrã LCD “esquece-se” no momento em que é apagado
92 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
PASSO A PASSODEFINA NOVOS TIMINGS PARA A MEMÓRIA
03 Vá até à lista de timings e altere os valores fazendo pequenos
incrementos. Não quer dizer que utilize latências mais baixas – é apenas uma forma de indicar os settings adequados, que a sua motherboard poderá não conseguir descobrir sozinha.
01 Quando iniciar o sistema, entre no BIOS e procure a opção referente aos settings de
memória. Vai encontrar uma opção que diz respeito a timings. Alguns BIOS têm um menu, mas não permitem alterações aos módulos de memória.
02 A latência CAS vai aparecer no menu de timings de memória. O seu BIOS dir-lhe-á
até que ponto pode alterar os timings; normalmente as opções variam entre 4 e 15 – por defeito, está definido para Auto.
>
Diz-se que o overclocking é por excelência
o domínio dos gamers e de pessoas que reconstroem
computadores todas as semanas.
No entanto, podemos garantir-
-lhe que algumas dicas são
suficientes para que qualquer
pessoa consiga melhor
desempenho da sua máquina.
Está a pensar comprar mais DIMMs de RAM? Antes de tudo, aprenda a fazer overclocking à memória do seu computador
PCGUIA
Vida nova à RAM
Os processadores e as placas
gráficas são os componentes
mais sujeitos a overclocking,
mas se alterar as definições
dos módulos RAM pode ser
tão ou mais eficiente.
Mesmo as motherboards de entrada de gama têm
algumas opções para que o
utilizador altere os settings da
memória, uma vez que existe
hoje em dia um elevado número
de tipos de memória que deve
ser suportado pela placa, bem
como um leque de velocidades
disponível bastante grande.
Para pôr a memória a funcionar
a velocidades para além das
que são especificadas pelo
fabricante, deve perceber os
números indicativos dos
timings que estão escritos
na superfície dos módulos.
Quando compra memória
RAM, ela tem determinada
velocidade. Para perceber
o que significam os números,
terá de compreender
a forma como a memória
RAM funciona.
94 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
nos módulos de RAM. Porquê?
Bem, porque, actualmente, os
módulos de RAM mais recentes
enviam informação duas vezes
Área de armazenamentoA RAM funciona como uma área
de armazenamento temporária
para ficheiros a que o
processador tem de aceder com
frequência. A maioria da RAM
actual funciona a velocidades
entre os 133 e os 1066 MHz.
No entanto, estes números
não aparecem desta forma
por cada ciclo de relógio
– daí a designação Double
Data Rate (DDR 400). DDR400
significa que a RAM opera a
O DDR e o DDR2 (os tipos de RAM mais comuns hoje em dia) são classificados de acordo com a velocidade máxima (medida em MHz) que conseguem atingir. No entanto, existe outro factor, além da velocidade, que pode afectar o desempenho – os timings.Os timings são números como 2-3-2-6, 3-4-4-8 ou 2-2-2-5. Normalmente, quanto mais baixos são, melhor. Estes valores indicam a quantidade de ciclos de relógio de que a memória necessita para
cumprir determinada tarefa. A latência CAS (CL) representa o tempo que passa desde que um comando específico é enviado para a
memória até que o módulo lhe responda. tRCD (Delay entre o RAS e o CAS) é o tempo necessário para a activação da linha (RAS) e da coluna (CAS) onde os dados em questão estão armazenados.O tRP (RAS Precharge) é o tempo necessário entre desligar o acesso a uma linha de dados e o início da tarefa de acesso a outra linha diferente. tRAS (Active to Precharge Delay) representa quanto tempo a memória tem de esperar até poder responder novamente a outro pedido de acesso. Por fim, o CMD
(Command Rate) indica o tempo que passa ente a activação do chip da memória e a altura em que o primeiro comando é enviado
para a mesma. Geralmente, é representado por T1 (um por ciclo de relógio) ou T2 (dois por cada ciclo de relógio). Conhecer bem estes timings permitir-lhe-á fazer overclocking à sua memória de forma segura.
Velocidades RAM e a sua explicação>
Perceba o que significam os números nos módulos de memória
Estes valores até podem fazer pouco sentido, mas acredite que vale a pena descobrir o que querem realmente dizer
PASSO A PASSOVERIFIQUE A MEMÓRIA
03 O MemSet é outra boa aplicação que pode ser utilizada para testar e
alterar os módulos de memória de forma simples e rápida. Lembre-se de que continuará a sofrer dos mesmos “crashes” de sistema se fizer alterações severas nos módulos. Faça uma busca no Google para saber até onde pode “puxar” os seus módulos de memória.
01 No Painel de Controlo (tanto no Windows como no Vista), é possível ver a quantidade de
RAM no sistema e aceder a aplicações que monitorizam a memória. Procure o tipo de tarefas que necessitam de mais memória e dedique a essas tarefas mais memória.
02 CPUZ é um programa especialmente indicado para processadores, mas também muito útil
para a memória. Na área Memory Slot Selection (SPD) pode analisar exactamente que timings – algo que nem sempre é possível fazer no BIOS. Uma opção vital se está a pensar em alterar os timings.
>
uma velocidade efectiva de
400 MHz, já que está a enviar
instruções duas vezes por ciclo
de relógio. Quer isto dizer
que a sua real velocidade de
operação é de 200 MHz. Fazer
o overclocking para além destes
valores poderá tornar o sistema
instável, razão pela qual deverá
manter a sua caixa aberta
São os timings que o leitor precisa de dominar para desbloquear todo o potencial dos módulos de memória RAM
96 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
A sua máquina está a funcionar bem e parece processar dados dentro da normalidade de um sistema estável. No entanto, é importante perceber o que se está a passar na configuração. Para tal, é necessário correr testes de benchmark para analisar o desempenho do seu sistema. Existem muitas aplicações para este tipo de testes, mas o standard para testar memórias é o MemTest http://hcidesign.com/memtest), que verifica a capacidade da memória do seu sistema em guardar e aceder a dados de forma conveniente.Para fazer com que o teste seja executado de maneira simples e sem problemas, deverá testar somente a quantidade de memória que está livre, e não a totalidade de memória RAM do sistema.De outro modo, o seu computador passará 90 por cento do teste a ler e a escrever informação do e para o disco rígido, e não testará a RAM como deve ser. Pode utilizar o Gestor de Tarefas do Windows para definir a quantidade certa de memória RAM a testar.
Testes para medir o desempenho>
Certifique-se de que a memória está a ter a performance que dela se espera
para remover os módulos se a
experiência correr mal.
A sua motherboard dir-lhe-á até
que ponto poderá “puxar” a
memória RAM, mas não existe
qualquer garantia de que os
módulos de memória específicos
que está a usar podem ser
levados até esse limite, pelo que
não deverá saltar directamente
para os valores máximos – neste
caso, a melhor opção é mesmo a
da tentativa e erro.
Velocidades e latênciasA frequência do BUS – o número
em MHz – pode ser o factor
central nas velocidades da
RAM, mas são os timings que o
leitor precisa de dominar para
desbloquear todo o potencial
dos módulos de memória RAM.
As séries de números que podem
ser encontradas nos módulos
de memória definem os timings utilizados para as tarefas
principais que a RAM desempenha
– com nomes como CAS, RP e
RCD (veja a caixa para mais
explicações). Quanto mais baixo
for o número, mais rapidamente
poderá a memória responder aos
pedidos que lhe são feitos. No
BIOS do seu sistema irá encontrar
uma opção designada Serial
Presence Detect (SPD), que é a
opção para a configuração dos
timings dos módulos de memória
RAM do seu computador. O SPD
recebe um valor por defeito do
fabricante da memória RAM e
depois o utilizador pode alterar os
valores em questão.
A frequência não é o factor
principal, como já referimos, mas
se vai trocar os seus módulos de
memória com a intenção de fazer
overclocking, é um elemento que
poderá indicar os limites a obter.
Hoje em dia, pode encontrar
velocidades até 1066 MHz de
fabricantes de primeira linha,
como sejam a Crucial, a Kingston e
a Corsair.
Memória baralhadaSe fez um upgrade ao seu
sistema e tem agora módulos
de memória RAM de diferentes
fabricantes, deverá estar
preparado para eventuais
problemas quando começar a
colocar em prática as teorias do
overclocking. É muito provável
que os timings não sejam os
mesmos, mesmo que os módulos
apresentem a mesma velocidade.
Deverá, pois, certificar-se de que
o módulo com velocidade inferior
(com os timings mais elevados)
está instalado no primeiro canal,
caso tenha uma motherboards que ofereça configurações dual channel.
Venha daí o calorQuando fizer overclock à sua
memória, vai notar que ela vai
produzir mais calor. Isto num
espaço muito reduzido e onde,
na verdade, acaba por contribuir
para o aquecimento geral do
sistema.
Os fabricantes estão a apostar
cada vez mais em colocar
dissipadores de calor dedicados
nos módulos de RAM, para
ajudar a eliminar o calor
adicional. Muitos deles têm uma
aparência ridícula e ocupam
muito espaço, mas isso não
impede que o leitor se mantenha
atento na hora da compra.
Procure módulos que apresentem
sistemas de dissipação em ambas
as faces do dispositivo. Têm um
custo ligeiramente superior do
que a RAM de entrada de gama,
mas vale a pena o investimento
adicional. ■
A RAM funciona como uma área de armazenamento temporária para ficheiros a que o processador tem de aceder frequentemente
Caso tenha módulos de memória de diferentes fabricantes, execute o MemTest,
para se assegurar de que o sistema está a funcionar sem problemas
Imagem: iStockphoto.com
Imagine nunca mais ter de se preocupar com cabos em sua casa. A PCGuia explica por que razão a electricidade wireless não é apenas uma ideia vaga
PCGUIA
Há qualquer coisa no ar
Se sair de casa numa noite de
tempestade, pode ver em
primeira-mão electricidade
sem fios – é disso que se tratam
os relâmpagos. Agora imagine
que tem a capacidade de utilizar
essa electricidade em casa,
estabelecendo uma ligação sem
fios entre o seu computador portátil
e a tomada eléctrica na parede.
Pegue neste cenário e leve-o um
pouco mais além. Imagine que o
seu monitor recebe alimentação
da parede, de forma invisível e
totalmente segura. Livre-se dos
sockets e das tomadas e substitua-
as por adaptadores magnéticos.
E ainda por cima este sistema
seria amigo do ambiente, já que
implicava uma carga inferior
de radiação electromagnética
entre o ponto de emissão e a
ligação quando comparada com
a radiação do router que o seu
vizinho tem em casa. Não é preciso
muito para ver que estaríamos
perante uma revolução técnica
e uma mudança de 90 graus no
ambiente doméstico.
Ficção científica?Existem várias empresas e uma
série de universidades que se
estão a esforçar para que tudo
isto seja uma realidade. A Fulton
Innovations (veja a caixa) refere
que irá lançar, em 2008, uma série
de equipamentos domésticos para
utilizar na sua solução eCoupled
(www.ecoupled.com), que facultará
energia sem fios.
Há alguns meses, todavia, a
imprensa foi surpreendida pela
publicação de um trabalho
de uma equipa do Center for
Materials Science and Engineering,
no conhecido Massachusetts
Institute of Technology (MIT), que
propunha uma técnica para enviar
electricidade de forma segura
em distâncias médias. Chamada
“WiTricity”, esta técnica está, de
acordo com os responsáveis pelo
seu desenvolvimento, preparada
para utilizações de grande escala
– facultando energia a robôs em
fábricas ou centros de produção
ou a acumuladores de energia
numa auto-estrada – até usos
microscópicos, como sejam as
ligações eléctricas dentro de um
chip CMOS.
Tecnologia antiga renovadaPode parecer estranho, mas a
verdade é que os princípios de
electricidade sem fios já foram
descobertos há mais de um século
e são colocados em prática no dia-
a-dia nas nossas casas. O brilhante
cientista sérvio Nikola Tesla foi o
primeiro homem a propor o envio
de energia eléctrica num sistema
sem fios. A sua história de vida
na Wikipedia vale bem uma
visita (http://en.wikipedia.org/
wiki/Nikola_Tesla). Os grandes
dispositivos de alta voltagem
Tesla Coils são imagens que os
cientistas mantêm actuais há séculos
– aparecem frequentemente sob a
forma de torres forradas com raios
azuis em filmes ou em jogos de
computador.
O fundamento da maioria das
técnicas de energia eléctrica
sem fios é em grande medida a
física de nível O. São os mesmos
princípios através dos quais os
transformadores de energia
funcionam. Há uma acumulação
de electricidade que cria um
campo magnético. Graças a um
processo simples, é depois criada
uma acumulação de energia numa
fonte secundária. Entre os dois
locais de acumulação, a voltagem
pode variar. O transformador é
colocado numa unidade onde estão
98 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
num sistema sem fios. A sua
história de vida na Wikipedia
vale bem uma visita (http://
en.wikipedia.org/wiki/
Nikola_Tesla).
Os grandes dispositivos de
alta voltagem Tesla Coils
são imagens que os cientistas
mantêm actuais há séculos
– aparecem frequentemente
sob a forma de torres
forradas com raios azuis
em filmes ou em jogos de
computador.
O fundamento da maioria
das técnicas de energia
eléctrica sem fios é em
grande medida a física
de nível O. São os mesmos
princípios através dos
quais os transformadores
de energia funcionam.
Há uma acumulação de
electricidade que cria um
campo magnético. Graças a
um processo simples, é depois
criada uma acumulação
de energia numa fonte
secundária. Entre os dois
locais de acumulação, a
voltagem pode variar. O
transformador é colocado
numa unidade onde estão
ambos os acumuladores,
junto a um núcleo de
ferrite que fixa a carga
magnética entre eles e que
reduz a quantidade de
energia perdida durante a
transferência. Mesmo assim,
existe uma quantidade
considerável de energia que
se perde: a gama de fontes
de alimentação “verdes”
(amigas do ambiente) da
Antec só consegue apresentar
um índice de eficiência
energética de 80 por cento.
A transferência de energia
sem fios é obtida colocando
cada um dos acumuladores
em localizações distintas e
devidamente seladas – o que
baixa ainda mais o índice de
eficiência.
Significa isto que existem
dois grandes problemas para
a técnica que descrevemos:
a perda de qualquer uma
das voltagens interfere com
quaisquer outros dispositivos
ou com sinais de RF locais e,
por outro lado, é perigosa.
Existem apenas duas
utilizações domésticas que
recorrem a baixos índices
de energia (e portanto
emissões mais baixas e
não prejudiciais) – os
carregadores de escovas de
dentes eléctricas e etiquetas
RFID, que são demasiado
pequenas para transportarem
a sua própria fonte de
alimentação.
Problema resolvidoEstes problemas estão a ser
ultrapassados graças aos
avanços tecnológicos mais
recentes, nomeadamente no
que concerne à ressonância
dos objectos. Passamos a
explicar: alguns objectos têm
uma ressonância nativa, ou
a tendência para oscilarem
a uma frequência específica
quando “excitados” – é a lei
da física que permite que os
cantores de ópera consigam
quebrar copos com a voz.
Os designs modernos para
a electricidade sem fios
recorrem a acumuladores
primários e secundários,
que se procuram através
de ressonância mútua em
frequências muito elevadas
(acima de 10 GHz). Este
processo ajuda a conduzir
o campo magnético de
forma a existir uma maior
eficiência na transferência
e não interfere com outros
dispositivos. Na verdade,
não é nada de novo – o
nosso amigo Tesla utilizou
a ressonância para
construir amplificadores de
energia e projectou a sua
utilização para sistemas de
electricidade sem fios.
No entanto, continua a não
ser a solução ideal para
sistemas à distância: os
designs do MIT conseguem
obter à volta de 40
por cento de eficiência.
Significa isto que 60% da
electricidade que vai para o
primeiro acumulador está a
ser desperdiçada. Mas,
se considerarmos uma
distância curta entre dois
pontos, a história
é diferente.
Dave Baarman, o inventor
do eCoupled, disse à PCGuia que com «a 110V foi atingida uma eficiência de 98,6 por cento». Além disso, o mesmo
responsável garante que
a parda de energia em
pequenas distâncias torna
o eCoupled um aparelho
tão seguro como um normal
transformador de energia
– um dado importante para
quem se preocupa com os
efeitos nocivos dos campos
magnéticos.
Mas existem outros métodos
alternativos. O Powercast
(www.powercastco.com) foi
posto em prática há pouco
tempo sob a forma de um
protótipo que usa sinais
de radiofrequência para
transportar carga entre
aparelhos, mas apenas
a um máximo de 6 V
e a 70% de eficiência.
A Powecast acredita que
vai vender milhões destas
unidades de baixo custo
aos fabricantes de
dispositivos de baixas
necessidades de alimentação
(como telefones móveis)
no fim do próximo ano.
A electricidade sem fios não
é apenas um conceito alvo de
experiências em laboratório,
efectuadas por nerds que se
babam quando vêem filmes
de ficção científica. É uma
realidade comercial que se
tornará habitual a breve
trecho – e essa realidade
será posta em prática com
tecnologias relacionadas com
computadores, como sejam os
carregadores de leitores de
MP3, PDAs e computadores
portáteis. Será o fim da
tarefa enfadonha de
procurar atrás da secretária
pelo cabo de alimentação
certo para os aparelhos
electrónicos. ■
100 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Ima
gem
: ma
gicto
rch.co
m
As redes permitem a
partilha de recursos,
nomeadamente, a
impressão de ficheiros, ou
mesmo a conexão à Internet
de alta velocidade. Isto se tudo
funcionar de forma adequada.
Os benefícios da implementação
de uma rede doméstica são
muitos. No entanto, para ter
uma a funcionar de forma
adequada em sua casa, poderá
ter de enfrentar um verdadeiro
desafio.
A criação de uma rede não
é nada de complexo. Na
realidade, a conexão de
equipamentos – com fios ou
sem fios – é um processo linear.
O mesmo se pode dizer da
configuração das especificações
necessárias para que os
equipamentos comuniquem uns
com os outros.
A implementação de redes
tende a ser uma daquelas
tarefas onde o diabo se
esconde nos detalhes. Desde
as novas versões do Windows,
que tratam as redes de uma
forma um pouco diferente
das versões antecessoras, até
equipamentos de terceiros que
parecem não conseguir manter
uma rede sem fios ligada,
Não consegue colocar a sua rede doméstica a funcionar correctamente? Neste artigo, poderá encontrar alguns conselhos para resolver muitos dos seus problemas
PCGUIA
TENHA UMA REDE MELHOR
existem inúmeros pequenos
problemas que é necessário
suplantar para se conseguir ter
uma rede doméstica a funcionar
adequadamente. E ainda nem
referimos os problemas que as
firewalls podem introduzir na
equação. Mas, falaremos deles
mais adiante.
Soluções simplesApesar de poder ser
frustrante implementar uma
rede doméstica e colocá-la
a funcionar, a resolução da
maioria dos problemas que
podem surgir é um trabalho
simples, desde que saiba onde
intervir. É essa a razão porque
resolvemos propor-lhe este
guia útil para a resolução de
problemas.
Não consegue ter um acesso à
Internet partilhado a funcionar
correctamente? Nós abordamos
essa questão. Não consegue
partilhar a sua colecção MP3
entre vários PC? Nós ajudamos
a resolver essa dificuldade.
Está a passar pelo pesadelo de
colocar sistemas Vista e XP a
interagirem uns com os outros na
sua rede doméstica? Nós vamos
colocá-los a funcionar bem
quase de imediato. Vamos fazer
com que as irritáveis redes sem
fios funcionem a seu favor, e não
contra si.
Iremos abordar os aspectos
específicos uns parágrafos
mais à frente. Para já, convém
começar com uma visão geral
dos elementos essenciais que
precisará de ter em conta
para que a sua rede funcione
de forma correcta. Tudo
começa com a parte física,
ou seja, assegurar que o seu
hardware está ligado de forma
apropriada e com os drivers correctos dos equipamentos.
Depois da parte física, passa-
-se ao mundo do TCP/IP, onde
as especificações de endereço
exactas fazem a diferença
entre o sucesso e o fracasso das
redes. Mesmo quando as suas
especificações TCP/IP estão
correctas, os programas de
firewall podem atravessar-se
no caminho, pelo que também
iremos abordar essa questão
mais adiante.
Partilhar sem problemasDado que as redes têm tudo
a ver com partilha, também
vamos abordar a questão
da “visualização” e conexão
J A N E I R O 2 0 0 8 101
102 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
a recursos, como pastas
partilhadas e impressoras. Na
realidade, este é um desafio
comum no alojamento de redes,
tanto em sistemas XP, como Vista.
Quando estivermos a tratar
deste assunto, iremos olhar
mais de perto para a forma
de lidar com problemas comuns
relacionados com os routers. Por
exemplo, vamos ver como lidar
com ligações DSL que teimam
Superdicas>Aquando da configuração WEP ou WPA para a segurança de redes sem fios, efectue essa tarefa através de uma ligação cablada (com fios). Desta forma, não perderá conectividade quando o WEP/WPA estiver activado no router.
>Se achar que o software de firewall está a impedir a conexão de rede, desactive temporariamente a firewall para ver se o problema fica resolvido. Em seguida, efectue as alterações de configuração necessárias na firewall.
>Se baralhou a configuração do router, esqueceu a sua palavra--passe, ou não consegue lembrar-se da chave WEP/WPA, utilize o botão reset para restaurar a configuração original, voltando às especificações de fábrica.
>Se a sua rede sem fios não conseguir obter um sinal forte a partir do seu router e a mudança de localização não constituir uma opção, considere o alargamento da distância de cobertura com equipamentos de rede doméstica mais potentes.
>Verifique com regularidade se existem actualizações de drivers para o firmware do router e para a placa de rede sem fios. Se registar problemas de conectividade, ou lhe parecer que está a perder funcionalidades, isso poderá ser parte do problema da obsolescência dos drivers.
>
em desligar-se por si mesmas,
ou como conseguir que jogos e
outros programas comuniquem
de forma adequada através da
gateway NAT.
Abordaremos também mais uma
boa dose de soluções para as
suas angústias relacionadas
com as redes sem fios, para
que consiga lidar sozinho
com uma rede doméstica que
responda às suas necessidades.
Posto isto, chega de introduções
e passemos ao que interessa
realmente – a resolução dos
problemas.
A primeira coisa que deve
fazer é assegurar-se de
que tudo está bem com a
vertente do hardware, antes de
efectuar qualquer alteração às
especificações de software. Este
conselho é verdadeiro sobretudo
no mundo das redes. Se a sua
componente física não estiver
conectada de forma correcta,
nunca conseguirá colocar a rede
a funcionar.
Se tem tido problemas de
rede, comece por verificar se
todos os equipamentos estão
ligados de forma adequada.
O seu modem DSL ou de cabo
deve estar conectado à porta
WAN do seu router através
de um cabo Ethernet normal,
enquanto que o cabo do serviço
(cabo coaxial ou de linha
telefónica) deve estar conectado
a um equipamento intermédio
existente em sua casa.
No caso de uma rede cablada
(com fios), todos os PCs devem
estar ligados a portas de
comutação LAN individuais do
seu router, igualmente através
de cabos Ethernet normais.
Quando os seus PC, router e
modem estiverem ligados entre
si correctamente e ligados à
corrente eléctrica, as luzes
LED de ligação adequadas
devem estar acesas em todos
os equipamentos. Se não for
esse o caso, terá ligado os
equipamentos à porta errada,
ou então existe algum problema
com o cabo físico. Em ambos
os casos, deverá resolver o
problema.
Não parta do princípio que
os seus cabos Ethernet estão
sempre bons, mesmo depois de
os ter acabado de comprar. O
manuseamento dos cabos, se
não for realizado com cuidado,
pode danificá-los facilmente. De
facto, não é preciso muito para
Pelo facto de ser uma ferramenta de linha de comando, poderá parecer-lhe um pouco intimidante à primeira vista. No entanto, a ferramenta ipconfig do Windows é uma das mais úteis para a resolução de problemas de rede que pode ter no seu arsenal. Quando é utilizada a partir da linha de comando (sem quaisquer controlos adicionais), fornece-lhe o endereço IP, a máscara de sub-rede e os endereços por omissão de gateway associados a todos os seus adaptadores de rede. Desta forma, é um meio útil para visualizar rapidamente estas especificações. Quando é acrescentado ao comando a sequência /all, obtém todos os detalhes importantes de todas as suas conexões de rede, incluindo os endereços de servidor DNS, detalhes associados a endereços adquiridos por DHCP, construção e modelos de adaptadores, entre outros.Em adição ao fornecimento de informação, o ipconfig também é uma ferramenta interactiva. Pode utilizá-la para tornar público um endereço IP (com o controlo /release), ou para obter/renovar um aluguer de endereço (com o controlo /renew). Se tiver problemas para aceder a determinados sites (por exemplo, o www.pcguia.pt), também pode utilizar esta ferramenta para limpar qualquer pedido de resolução de nome existente em memória cache (por vezes incorrecto), utilizando para isso o controlo /flushdns. Este controlo força o sistema a interrogar o DNS para identificar novamente o endereço correcto, resolvendo assim o problema.Se correr o ipconfig e aparecer um endereço 0.0.0.0, ou 169.254.x.x, fica a saber que teve problemas de endereço. O passo seguinte será recorrer ao ipconfig /renew. Se isto não resolver o problema, terá que ver se o componente servidor DHCP do seu router está a funcionar de forma adequada. Adicionalmente, o comando ipconfig diz-lhe quando os elementos da rede estão desligados ou desactivados. Quando precisar de respostas relacionadas com a rede e precisar delas rapidamente, bastará recorrer ao ipconfig e aos seus comandos.
O ipconfig é seu amigo>
Este comando deve ser a sua primeira opção quando precisar de resolver problemas de rede
Quando utilizado com o comando /all, o ipconfig apresenta informação sobre as especificações da sua rede
perder uma conexão ou estragar
um par de cabos. Se as luzes de
ligação não estiverem acesas,
tente efectuar a ligação com
outro cabo que esteja em bom
estado.
Quando todos os LED de ligação
estiverem acesos, os cabos físicos
já não devem ser considerados
como a fonte de problemas.
Mesmo assim, continua a ser
possível que a sua rede não
funcione de forma correcta – por
exemplo, devido a uma placa
de rede detectada de forma
incorrecta, ou mal instalada.
Mesmo com as luzes de ligação
acesas, uma placa de rede
continuará a não funcionar de
forma adequada se não tiver
instalado os drivers correctos.
Enquanto que o Windows XP
consegue detectar e instalar
automaticamente os drivers correctos para virtualmente
qualquer placa de rede
Ethernet, já o mesmo não se
pode dizer em relação a
modelos mais antigos e ao
Windows Vista.
É mais ou menos comum
encontrar placas de rede
mais antigas que não têm uma
compatibilidade completa com o
Vista, mesmo que funcionem com
o XP na perfeição.
Problemas com placas de redePara resolver os problemas
com drivers de placa de rede
no caso do Vista, vá ao Painel
de Controlo e abra o Gestor
de Dispositivos.
Se não encontrar na lista a sua
placa de rede, ou um objecto
genérico do tipo “Controlador de
Ethernet” apresentado com
um nome de produto, quer
dizer que o driver necessário
não está instalado.
Para remediar este problema,
poderá ter que abrir a caixa
do seu PC para ver o número
do modelo da placa de rede, e
depois ir ao site do fabricante
para importar um driver compatível com o Vista.
No entanto, esta tarefa pode
ser fácil ou complicada. Alguns
fabricantes (como a D-Link)
fizerem um óptimo trabalho,
assegurando que os drivers para Vista estão disponíveis
para as suas placas. Contudo,
outros não actualizam os drivers
para os modelos mais antigos.
Mesmo assim, se efectuar uma
pesquisa na Web com o número
do seu modelo de placa de rede,
poderá encontrar e aceder a um
driver alternativo que funcione
com o Vista.
Caso isto não resulte, terá que
comprar uma nova placa de
rede para resolver o problema.
Depois de ter resolvido os
problemas da placa de rede,
a sua placa aparecerá na lista
do Gestor de Dispositivos
e o ícone Ligação de área
Local deverá estar visível em
Ligações de Rede.
Se a sua rede for sem fios e tiver
problemas em conseguir que o
Vista reconheça o seu adaptador
Wi-Fi, o mais provável é que a
culpa seja do mesmo problema
de driver, pelo que deverá
seguir os passos referidos atrás.
Mais adiante vamos falar dos
problemas específicos das
conexões sem fios.
Se tem tido problemas de rede, comece por verificar se todos os equipamentos estão ligados de forma adequada
104 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Configuração TCP/IP correctaÉ importante realizar esta tarefa de forma adequada, caso queira que os seus PCs se reconheçam uns aos outros na rede
As conexões físicas
correctas são cruciais
quando se quer ter uma
rede a funcionar com sucesso,
mas o mesmo se pode dizer das
especificações de configuração
TCP/IP. Virtualmente, todos os
routers de redes domésticas (com
ou sem fios) estão preparados
por omissão para atribuírem as
especificações TCP/IP correctas
aos PCs via DHCP. Desta forma, a
configuração dos clientes fica muito
mais fácil, assumindo que tudo
funciona como deveria.
Em vez de tentar configurar coisas
como o seu endereço IP, máscara
de subrede, gateway por omissão
e endereço DNS de forma
manual, faça com que os seus PC
obtenham essas especificações
automaticamente através das
propriedades Internet Protocol de
cada conexão de rede. Na maior
parte dos casos, o seu PC obterá as
especificações TCP/IP requeridas
sem problemas.
No entanto, se estiver a utilizar
o Windows Vista, poderá ter
problemas quando tentar obter
as suas especificações TCP/IP de
forma automática. Isto deve-se a
uma alteração efectuada no Vista,
onde uma especificação, conhecida
pela designação broadcast flag, está activada por omissão.
Muitos routers não Microsoft não
reconhecem esta especificação
quando lhe é apresentada
num pedido de endereço.
Consequentemente, não atribuem
as especificações de endereço ao
cliente.
A Microsoft já disponibilizou um
editor de Registo que resolve este
problema. Se tiver problemas
em obter as especificações de
endereço IP a partir do seu router, vá a http://support.microsoft.com/
kb/928233.
Endereço erradoOutro problema que poderá
encontrar é um PC da sua rede
obter algo que parece ser um
endereço incorrecto. Abra a
linha de comando e escreva
ipconfig /all. Se constatar que o
seu endereço IP começa com os
números 169.254, significa que o
seu sistema não foi capaz de obter
as especificações TCP/IP a partir
de um servidor DHCP e atribuir um
endereço a si mesmo. Infelizmente,
este endereço não o leva onde
quer ir através da rede.
Para resolver este problema,
aceda à interface administrativa
do seu router e assegure-se de que
o componente de servidor DHCP
está activo e configurado com
um conjunto válido de endereços.
Depois, volte à linha de comando
e escreva ipconfig /renew para
reiniciar o processo de aquisição
de endereço. Para aprender
mais sobre a ferramenta de rede
ipconfig do Windows, veja a caixa
sobre a mesma.
A obtenção das especificações de
endereço IP via DHCP é o caminho
preferido. No entanto, existem
alturas em que pode ser preferível
ou mesmo necessário configurar
manualmente as especificações
TCP/IP. Por exemplo, se o seu
PC alojar um programa ou jogo
e pretender que o mesmo seja
acedido por pessoas externas, um
endereço estático pode ser uma
escolha melhor do que um atribuído
por um servidor DHCP, dado que
este último pode mudar.
O mesmo se aplica quando se
tenta implementar uma rede e não
existe servidor DHCP disponível
(uma rede sem fios ad-hoc, por
exemplo). Nestes casos, é crítico
ter as especificações TCP/IP
configuradas correctamente,
no sentido de assegurar uma
comunicação adequada.
Para configurar as especificações
TCP/IP, abra as Ligações de Rede,
a partir do Painel de Controlo,
clique com o botão direito do
rato na conexão de rede em
questão e escolha Propriedades.
Clique então em TCP/IP (Protocolo
Internet) e escolha Propriedades
novamente.
Configuração IPVamos começar por assumir que
foi atribuído ao seu router o
endereço IP de LAN 192.168.1.1
por omissão, como parte da
configuração de fábrica. Cada
PC da sua rede precisa de um
endereço IP único e compatível
para comunicar com outros
Uma coisa é assumir que as especificações TCP/IP estão correctas na sua rede; outra é testá-las completamente. Apesar de ser apenas uma ferramenta básica de diagnóstico, existem poucos utilitários de rede para Windows que sejam mais úteis do que o auxiliador de linha de comando conhecido por ping.O ping é um utilitário que envia uma série de pacotes de pedido para um endereço IP ou hostname que o utilizador especifica. Depois, há que esperar para ver se são recebidas as respostas correspondentes. Se as respostas forem recebidas, ficará a saber que a comunicação TCP/IP está a funcionar de forma correcta entre o emissor e o receptor. Se não forem recebidas, isso poderá indicar um problema com o sistema, ou com um intermediário (por exemplo, um router) ao longo do caminho. O ping fornece ainda informação sobre os tempos da viagem de ida e volta (para ajudar a diagnosticar conexões de rede lentas) e sobre a perda de pacotes nesse mesmo caminho.Para resolver os problemas de rede com o ping, abra uma linha de comando e comece por proceder ao ping de um servidor fora da sua rede. Por exemplo, proceda ao ping de www.pcguia.pt. Se receber respostas bem sucedidas neste exemplo, ficará a saber que o TCP/IP está configurado e a funcionar entre o seu sistema, o seu router e a Internet. Se isto não funcionar, proceda seguidamente ao ping do seu router, seguindo-se o ping de outros PC existentes na sua rede. Os resultados irão ajudá-lo a determinar se o TCP/IP está configurado correctamente ao longo da sua rede, ou se existem sistemas individuais que não podem ser contactados, precisando assim que as suas especificações de endereço TCP/IP sejam examinadas com mais atenção.
Resolva os problemas com o PING>Este utilitário ajuda-o a determinar se a comunicação TCP/IP é ou não possível
Na imagem, o ping está a testar as comunicações entre um PC e o router da rede
PCs, com o router, e com tudo o
resto. Neste cenário, atribua aos
outros PCs existentes na sua rede
os endereços IP 192.168.1.2,
192.168.1.3, e assim por diante.
Assegure-se de que os primeiros
três números são sempre os
mesmos.
De seguida, dê a cada PC
o mesmo valor de máscara
de sub-rede, nomeadamente
255.255.255.0. Por fim,
assegure-se de que os endereços
da gateway predefinida e do
servidor de DNS preferido são
especificados para o mesmo
endereço que a interface LAN
do router – ou seja, 192.168.1.1,
neste nosso exemplo. Clique duas
vezes em Ok para sair do ecrã de
propriedades.
Quererá testar as suas novas
especificações de endereço TCP/IP
para garantir que as configurou
correctamente. É aqui que entra
em acção o utilitário ping. Se
conseguir proceder ao ping de
outro equipamento com sucesso,
saberá então que o TCP/IP está
bem configurado. Para mais
detalhes sobre a utilização do ping
para testar a conectividade entre
equipamentos, veja a caixa sobre
o tema.
106 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Visualização da sua redeSe não conseguir ver nenhum PC, como é que poderá aceder aos seus recursos?
Um dos problemas
mais comuns com as
redes domésticas é a
incapacidade de “ver” os PC
existentes na rede. Em alguns
casos, os sistemas tendem a
aparecer e a desaparecer de
forma intermitente, enquanto que
noutros nunca nada está visível. A
resolução deste problema exige
que sejam configuradas algumas
especificações. Isto acontece
especialmente no caso de redes
que combinam sistemas Windows
XP e Vista, uma vez que as
especificações são configuradas
de forma diferente e não são
necessariamente compatíveis por
omissão.
Em primeiro lugar, assegure-se
de que todos os sistemas da sua
rede são um membro do mesmo
grupo de trabalho. Por omissão,
os sistemas Windows XP são
colocados num grupo de trabalho
chamado MSHOME, enquanto
que os sistemas Vista residem
num grupo de trabalho chamado
Workgroup. Siga os passos
apresentados na caixa para que
todos os PC da sua rede sejam
PASSO A PASSOMUDAR OS NOMES DO GRUPO DE TRABALHO
03 Após o reinício, todos os PC com o mesmo grupo de trabalho deverão ser
visíveis em ferramentas como Os Meus Locais na Rede do XP e Rede do Vista. Abra Os Meus Locais na Rede do XP e clique na ligação Ver Computadores do Grupo de Trabalho para ver os PC do seu grupo de trabalho que acabou de configurar.
01 Para realizar esta tarefa no XP, abra a applet Sistema no Painel de Controlo e clique no
separador Nome do Computador, Alterar. Insira um novo nome de grupo de trabalho que seja comum a todos os PC existentes na sua rede e depois clique em Ok. Reinicie o XP para implementar a alteração do nome.
02 Abra a applet Sistema no Painel de Controlo e clique em Definições Avançadas do
Sistema. Clique no separador Nome do Computador, Alterar. Insira o mesmo nome de grupo de trabalho que escreveu no passo anterior, clique em Ok e reinicie o computador.
>
parte do mesmo nome de grupo
de trabalho.
Agora verifique se todos os PC
em rede permitem a partilha de
ficheiros e impressoras, com a
especificação Partilha de Ficheiros
e de Impressoras activada. Nos
sistemas Windows XP, certifique-se
de que a especificação Partilha
de Ficheiros e de Impressoras em
redes Microsoft está seleccionada
nas propriedades de todos os
seus adaptadores de rede.
Na maior parte dos sistemas
Windows Vista, este serviço
não está activado por omissão.
Para garantir que o seu sistema
Vista pode ver (e ser visto por)
outros PCs da sua rede, mude
a sua posição para Privada,
em vez de Pública. Para operar
esta mudança, abra o Centro
de Rede e Partilha no Painel
de Controlo, clique na ligação
Personalizar próxima de Rede,
escolha a especificação Privada
e clique em Seguida, Continuar,
Fechar. Depois de concluir, o
seu sistema Vista será capaz de
navegar na rede e permitir a
recepção de conexões, embora
as especificações de firewall e
de conta de utilizador possam
continuar a impedir o sucesso
da conexão (voltaremos a estes
problemas).
Leitura do mapaUma das funcionalidades mais
interessantes do Windows Vista
é o mapa de rede apresentado
pelo Centro de Rede e Partilha.
Mas apesar de esta ferramenta
funcionar sem falhas em redes
exclusivamente Vista, por
omissão, os mapas não mostrarão
sistemas Windows XP. Isto
deve-se ao novo protocolo Link
Layer Topology Discovery (LLTD)
utilizado pelo Vista, que não
está incluído no Windows XP. Se
quiser que os sistemas XP estejam
visíveis no mapa da rede gerado
pelo Vista, precisará de instalar
o LLTD Responder em todos os
sistemas XP, que está disponível
para importação gratuita em
http://support.microsoft.com/
kb/922120.
Convém sublinhar, no entanto,
um aspecto importante. Mesmo
que um sistema Windows XP não
esteja visível no mapa de rede
do Vista, poderá estar acessível
através da ferramenta Rede do
Vista, desde que todas as outras
especificações de configuração
estejam correctas.
Um ajuste adicional que ajudará
a garantir uma boa navegação
na rede envolve a permissão
do NetBIOS sobre TCP/IP para
todos os adaptadores de rede
existentes na sua rede. Na
maior parte dos casos, esta
especificação é estabelecida por
omissão, com as especificações
NetBIOS sobre TCP/IP a serem
ditadas pelo servidor DHCP (se
especificado).
Para garantir que o NetBIOS
sobre TCP/IP está sempre
activado, abra as propriedades
de cada adaptador de rede, vá
às propriedades TCP/IP e clique
no botão Avançadas. Clique
no separador WINS e escolha
Activar o NetBIOS através do
TCP/IP. Apesar de isto não
resolver todos os problemas de
navegação na rede, ajudará
a tornar o processo mais flexível
em termos globais.
108 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Partilha de ficheiros e impressorasEste é um dos objectivos mais comuns de quem pretende implementar uma rede doméstica
Apartilha de uma ligação
de banda larga entre
múltiplos PCs pode ser
a principal motivação de muitas
pessoas para implementarem
uma rede doméstica. No entanto,
a possibilidade de partilhar
ficheiros e impressoras aprece
em segundo lugar, a pouca
distância do primeiro. Apesar
de o XP e Vista incluírem
capacidades de partilha de
ficheiros e de impressoras,
para as conseguirmos ter a
funcionar de forma correcta,
é frequentemente necessário
algum trabalho de ajuste e
sintonização.
Num sistema XP, a forma
mais fácil de partilhar uma
pasta é seguir o Assistente
de Configuração de Rede,
acessível através de Iniciar,
Todos os Programas, Acessórios,
Comunicações. Escolha a opção
Este Computador Liga à Internet
através de um Gateway Residencial ou através de outro
Computador na minha Rede,
e depois seleccione a opção
Ligar Partilha de Ficheiros e
Impressoras. Isto é o equivalente
do XP a adicionar um sistema
Vista ao tipo de rede Privada.
Depois de concluir o trabalho
com o Assistente, poderá
partilhar pastas na sua rede,
bastando para tal clicar nelas
com o botão direito do rato e
seleccionar Partilha e segurança.
No separador Partilhar,
seleccione a opção Partilhar
esta Pasta na Rede. Depois
disto, decida se quer que os
utilizadores da rede possam
alterar os ficheiros dessa pasta.
Se quiser permitir a alteração
dos ficheiros por parte dos
outros utilizadores da rede,
também deverá seleccionar a
opção Permitir aos Utilizadores
da Rede Modificar os Meus
Ficheiros. O nome de rede da
pasta será o mesmo que o nome
local, caso não especifique
nada em contrário. No entanto,
poderá alterar esse nome para
outro mais descritivo, se quiser.
Uma vez concluída esta tarefa,
clique em OK. A pasta será
então partilhada, tal como é
indicado pelo seu novo ícone.
No Vista é diferente…Os passos para permitir a
partilha de pastas num sistema
Vista são um pouco diferentes.
Tudo começa no Centro de Rede
e Partilha. Abra esta ferramenta
e clique na seta que se encontra
ao pé de Partilha de Ficheiros,
na secção Partilha e Detecção.
Configure esta especificação
para Ligado e clique depois
em Aplicar. Com a partilha de
ficheiros activada, poderá clicar
com o botão direito numa pasta
existente em Computador e
seleccionar a opção Partilhar.
Isto abrirá a janela de partilha
de ficheiros, onde poderá
escolher quais os utilizadores a
que quer dar acesso à pasta e
qual a extensão desse acesso.
Se quiser partilhar a pasta com
todos os utilizadores, seleccione
Todos, escolha uma permissão
apropriada e depois clique em
Ok.
Mesmo com as suas pastas
partilhadas correctamente,
precisará ainda de configurar
as especificações de conta de
utilizador correctas, de modo
a evitar erros de negação
de acesso. A melhor forma e
mais segura de lidar com esta
questão consiste em especificar
contas de utilizador idênticas
(o mesmo nome de utilizador
e a mesma palavra-passe) em
todos os PCs da sua rede. Por
exemplo, se a sua rede tiver um
sistema XP e um sistema Vista,
deverá utilizar a ferramenta
Contas de Utilizadores, que
encontra no Painel de Controlo,
para criar uma combinação
idêntica de nome de utilizador
e palavra-passe em ambos os
PCs. Se quiser alterar depois a
sua palavra-passe num sistema,
precisará de a alterar também
em todos os outros sistemas para
ficar igual, de modo a manter
as coisas a funcionar de forma
correcta.
A sua amiga firewall localPor fim, terá de assegurar que
o software de firewall que está
a correr no seu PC não bloqueia
as conexões para as pastas
partilhadas dentro da sua rede.
Se estiver a utilizar a firewall do Windows no XP, aquilo que
precisa de fazer é abrir a Firewall do Windows no Painel
de Controlo, clicar no separador
Excepções e depois garantir que
a excepção Partilha de Ficheiros
e Impressoras está seleccionada.
Num sistema Windows Vista,
proceda da mesma forma,
mas clique na ligação Alterar
Definições na janela Firewall
do Windows para aceder ao
separador Excepções. Se estiver
a utilizar um outro programa de
firewall (de terceiros) – como o
ZoneAlarm – assegure-se de que
as ligações de entrada Partilha
de Ficheiros e Impressoras estão
especificadas para Permitir
dentro da zona de confiança.
Partindo do princípio que
resolveu todos estes problemas
potenciais, deverá agora ser
capaz de se ligar a qualquer
pasta partilhada na sua rede,
através de ferramentas como
Os Meus Locais na Rede. Para
facilitar a conexão regular a
pastas partilhadas, sugerimos o
mapeamento das unidades de
rede, tal como exemplificado nos
passos da caixa apresentada.
J A N E I R O 2 0 0 8 109
PASSO A PASSO
MAPEAR AS UNIDADES DE REDE
03 Para aceder à pasta partilhada através da sua letra de unidade mapeada, abra O Meu Computador. A unidade será apresentada sob a forma de
unidade de rede. Pode então aceder à pasta partilhada a partir de O Meu Computador como se fosse mais uma unidade local existente no seu PC.
01 Uma das formas mais fáceis de realizar esta tarefa é ir até à pasta que quer mapear em Os Meus Locais na Rede. Quando encontrar
a pasta, clique no menu Ferramentas e escolha Ligar unidade de rede. Atribua--lhe uma letra de unidade, deixe a opção Restabelecer ligação no arranque seleccionada, e clique em Concluir.
02 As unidades de rede podem ser mapeadas no Vista tal como referimos no passo anterior, mas não ignore o botão Ligar Unidade
de Rede na janela Computador. Se clicar neste botão, a janela Ligar Unidade de Rede é aberta, permitindo-lhe especificar uma letra de unidade e procurar a pasta.
>
110 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
PASSO A PASSOIMPLEMENTAÇÃO DE SEGURANÇA MAC
03 Assegure-se de que o controlo de endereço MAC está activado, inserindo
depois o endereço MAC associado a todas as placas adaptadoras de rede existentes na sua rede, tanto as cabladas, como as sem fios. Clique seguidamente em Ok, Aplicar, ou Guardar Definições para implementar a nova funcionalidade de controlo de endereço MAC.
01 Abra uma linha de comando em todos os PC da sua rede e insira o comando ipconfig /all.
Preste atenção à secção assinalada com Physical Address e escreva o endereço. Não é importante se as letras são maiúsculas ou minúsculas, mas é vital que tenha todos os 12 números hexadecimais correctos.
02 Abra a interface administrativa do seu router e vá para a secção de segurança MAC, que
encontrará nas especificações de firewall. Neste router da SMC, as especificações de segurança MAC só estão disponíveis se as funcionalidades de firewall avançadas estiverem activadas, e podem ser encontradas numa secção chamada MAC Filter.
>
Os problemas mais
comuns experimentados
pelos utilizadores de
redes sem fios são os associados
à fraqueza de sinal. Apesar de
as redes Wi-Fi disponibilizarem
geralmente uma cobertura até
cerca de 90 metros entre um
adaptador Wi-Fi e o seu ponto
de acesso sem fios (router), as
interferências e as perdas de sinal
devidas a obstruções, podem
fazer com que os sistemas sem fios
efectuem ligações a velocidades
muito mais lentas do que as suas
especificações óptimas.
Mesmo existindo soluções sob
a forma de kits, a melhoria do
desempenho tem muito que ver
com o teste dos locais onde se
colocam os equipamentos; tente
diferentes locais e orientações
das antenas até obter um sinal
adequado. Se o seu sinal continuar
a cair de forma intermitente,
considere como prováveis culpados
outros equipamentos que funcionem
na mesma gama de frequência de
2,4 GHz (como telefones sem fios e
fornos microondas).
Alterar o canalSe tudo o resto falhar, tente mudar
Os contratempos das redes sem fiosA inexistência de fios nem sempre significa ausência de problemas
o canal sem fios utilizado pelo
seu ponto de acesso e cliente sem
fios para um novo valor comum.
Na maior parte dos routers, o
canal é configurado a partir das
especificações sem fios na interface
administrativa do equipamento.
Nos sistemas cliente, o canal sem
fios é configurado a partir do
separador Avançado (no Gestor
de Dispositivos) do seu adaptador
de rede sem fios, ou a partir do
programa cliente associado à sua
placa de rede. Já que falámos em
programas cliente, é provável que
venha a experimentar quebras de
conexão sem fios em sistemas que
têm a funcionar simultaneamente o
software cliente fornecido com o seu
adaptador de rede sem fios, e o
serviço de Configuração Nula Sem
Fios. Para resolver este problema,
faça uma de duas coisas. Desinstale
o programa cliente e deixe que
seja o Windows a lidar com
os detalhes de conexão (na
realidade, faz um óptimo trabalho).
Ou então, abra as propriedades
do seu adaptador de rede sem
fios, clique no separador Redes
sem Fios, e assegure-se de que a
opção Utilizar o Windows para
configurar as definições de rede
sem fios não está seleccionada.
Outra especificação que pode
causar problemas quando se tenta
criar uma ligação entre clientes sem
fios e um ponto de acesso (router), é aquela que está associada à
segurança MAC. Se a segurança
MAC estiver activada no seu router sem fios, então os endereços MAC
de todas as suas placas de rede
sem fios têm de ser inseridos na
tabela de endereços MAC do
router, ou então as conexões são
desactivadas automaticamente.
No caso de um router combinado
(cablado e sem fios), insira os
endereços MAC de todas as
placas de rede na sua rede. De
uma forma geral, a implementação
de segurança MAC é uma boa
ideia, uma vez que impedirá que
outros utilizadores sem fios dentro
do mesmo campo de cobertura
se liguem à rede e utilizem o
seu ponto de acesso sem fios e
a sua rede. Os utilizadores que
quiserem “esconder” as suas redes
sem fios fazem isso através da
desactivação das especificações
de difusão SSID. Isto impede que
a rede sem fios seja anunciada
a todos os clientes sem fios que
estejam dentro do campo de
acção da mesmas. Se desactivar a
difusão SSID, deixará de ver a sua
rede sem fios na lista de redes sem
fios disponíveis, pelo que precisará
de a adicionar manualmente.
Outro problema comum em que se
incorre nas redes sem fios é saber
como se pode obter uma chave de
encriptação WEP ou WPA que se
esqueceu, impedindo a conexão
à rede sem fios. A resposta é
simples: não pode. No caso de
se esquecer da sua chave WEP
ou WPA, sugerimos que efectue
o reset do seu router (utilizando
o botão para o efeito que se
encontra normalmente na parte
de trás do equipamento) e depois
especifique novamente o WEP ou
WPA, utilizando uma nova chave
(de preferência, que seja mais fácil
de lembrar no futuro).
Resta-nos afirmar ainda que temos
consciência de que muitos dos
nossos leitores têm tido problemas
com a criação de redes sem fios
ad-hoc em casos em que não está
disponível um ponto de acesso
sem fios. Aqueles que quiserem
implementar redes sem fios ad-hoc rapidamente, deverão ler o sexto
passo na caixa que apresentamos
sobre o mesmo tema
112 J A N E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Acabe com os cortes de ligação do router Não deixe que o hardware seja o elo mais fraco
Orouter da sua rede
doméstica (cablado
ou sem fios) deveria
funcionar bem e com o mínimo
de intervenções para a resolução
de problemas. No entanto,
um problema comum para os
utilizadores que têm um serviço
DSL, consiste numa situação em
que o router insiste em deixar cair
a ligação à Internet. Isto ocorre
porque muitos routers estão pré-
configurados para interromper a
ligação DSL após um determinado
período de inactividade.
Se a sua conexão é dessas
que insiste em cair, aceda
ao seu router e procure uma
especificação temporal na secção
de configuração DSL (ou WAN).
Na maior parte dos casos, a
especificação desse valor para
zero (0) evitará que a conexão
seja interrompida em situações de
inactividade. No entanto, deverá
consultar o manual do seu router para ficar a saber os detalhes
relacionados com a configuração
desta especificação no caso desse
modelo concreto.
Por outro lado, também se costuma
ouvir dizer que um router actua Superdicas>Não complique o processo de resolução dos problemas de rede tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Altere apenas uma especificação de cada vez e depois teste para ver o resultado.
>Se planeia ter utilizadores externos a conectarem-se ao seu PC através da sua firewall, considere a utilização de especificações de endereços TCP/IP estáticos na sua rede, em vez de endereços alocados via DHCP.
>Utilize atadores de cabos ou organizadores para manter os seus cabos de rede unidos e desembaraçados. Não existe nada pior do que lidar com um ninho de cabos quando se tentam resolver problemas relacionados com a parte física da rede.
>Utilize o comando ipconfig /renew para obter um novo endereço IP sempre que se conectar a uma nova rede com o seu computador portátil. Se não fizer isto, poderá continuar a utilizar especificações obtidas a partir de uma rede diferente.
>Se não conseguir entender-se com todas estas questões das redes, poderá querer considerar um programa chamado Network Magic – pelo menos testar as suas potencialidades.
>
Com base em circunstâncias normais, o router da sua rede doméstica não exigirá qualquer configuração especial para permitir que aceda a recursos Internet – por exemplo, sites, servidores de correio electrónico, etc. No entanto, poderão surgir problemas quando quiser permitir que utilizadores ou programas externos se liguem ao seu computador para determinados propósitos, nomeadamente, para se jogarem jogos multijogador online, para a partilha com serviços P2P, ou para a conexão a um servidor Web pessoal que esteja a alojar na sua máquina. Nestes casos, o componente NAT do seu router irá bloquear os pedidos do exterior, uma vez que o pedido não foi originado a partir do interior da sua rede.Para permitir a entrada de utilizadores externos, precisam de ser abertas portas no seu router, e precisa de ser dito ao router para onde deve encaminhar os pedidos que recebe através dessa porta. Suponhamos que está a correr um servidor Web no seu computador pessoal e quer que uma pessoa amiga seja capaz de se ligar a esse servidor. O servidor Web está a correr no seu sistema Windows XP, que se conecta à Internet através de um router de rede doméstica. Para tornar isto possível, precisará de dizer ao seu router para prestar atenção aos pedidos enviados para a porta TCP 80 do endereço IP atribuído pelo seu ISP, e depois encaminhar esses pedidos para a porta TCP 80 do seu sistema Windows XP. No mundo dos routers de redes domésticas, esta configuração é realizada através de uma funcionalidade conhecida como encaminhamento de porta.Com milhares de diferentes aplicações existentes por aí, é impossível dizermos-lhe quais as portas que deve abrir, ou mesmo como realizar isso no seu router particular. Felizmente, existe ajuda à mão. Os mentores do site www.portforward.com desenvolveram guias para configurar especificações de encaminhamento de porta (ou port forwarding) num grande leque de diferentes modelos. Além disso, disponibilizam guias e fóruns que ajudam a garantir que diferentes programas funcionam correctamente com o seu router. Desta forma, se quiser trocar ficheiros com algum amigo através de um programa de mensagens rápidas, ou participar na acção de um jogo multijogador, as especificações de encaminhamento de porta do seu router e os mentores do site PortForward ajudarão a tornar isso possível.Adicionalmente, muitos routers também incluem uma funcionalidade chamada Special Applications ou Port Triggering. Esta funcionalidade é óptima para o encaminhamento de porta rápido. Só tem de especificar uma porta desencadeadora (trigger). Depois, quando o seu router vir uma mensagem que sai da sua rede através dessa porta, abrirá automaticamente as portas de entrada que precisam de estar à espera de conexões. É mais ou menos como o encaminhamento de portas, com a excepção de que são dinâmicas, em vez de estarem sempre activas.
Passar pela firewall>
Permita que conexões externas passem sem problemas pela sua firewall através das especificações de encaminhamento da porta do equipamento
Existe ainda o grande problema
actual das redes domésticas:
permitir que programas ou outros
utilizadores se liguem ao seu PC
através da sua firewall do router, ou do componente NAT, também
designado como abertura de
portas. Para mais detalhes sobre
como fazer com que o seu jogo
multijogador favorito ou programa
P2P funcione sem obstáculos por
parte do firewall, veja a caixa
sobre este assunto. ■
um pouco aleatoriamente, com
base em erros existentes no seu
código operativo ou firmware. Se
lhe parecer que o seu router está a
ter problemas, deverá considerar
a actualização do seu firmware
para uma versão mais recente.
Normalmente, as actualizações do
firmware podem ser importadas
a partir do site do fabricante do
equipamento e instaladas a partir
da interface administrativa do seu
router.
As actualizações do firmware podem ser importadas a partir do site do fabricante do equipamento e instaladas a partir da interface administrativa do seu router
Neste router, as especificações de Port Forwarding são configuradas numa secção chamada Virtual Servers
Uma coisa é certa: será um ano bastante dinâmico em termos de novidades
TEXTO SUSANA ESTEVES
O que há de high tech em 2008?
114 J A N E I R O 2 0 0 8
ESPECIAL 2008PCG
Get
tyIm
ages
ESPECIAL 2008PCG
116 J A N E I R O 2 0 0 8
Faça contas ao seu orçamento
para 2008, e retire uma
percentagem para gastar
em tecnologias. As novidades
até podem não ser de peso, mas
prometem atrair as atenções e o
desejo dos consumidores, sejam
eles mais ou menos vulneráveis
aos apelos deste tipo de
produtos. Estão previstas novas
plataformas, novas tecnologias de
rede, mais gadgets, entre outras
soluções. A PCGuia foi à procura
das novidades que deverão sair
em 2008 no mercado nacional.
Sem contar com os atrasos e
adiamentos já típicos no mundo
das tecnologias, eis alguns dos
produtos com os quais pode
contar durante os próximos 12
meses.
xMaxEnquanto o WiMax não chega,
e não abre portas à tecnologia
VoIP, e enquanto a 3G LTE não
se torna um standard aceite,
o mercado poderá receber e
utilizar a xMax, uma tecnologia
que faz a ponte entre as redes
actuais e as primeiras e que
oferece performances superiores.
A xMax permite às operadoras
móveis, por exemplo, lançarem
ofertas mais baratas, tanto no
campo da voz, como dos dados.
Também apelidada por alguns
como a primeira oferta 4G, a
xMAx poderá chegar ao mercado
já em 2008.
Windows Server 2008, Visual Studio 2008 e SQL Server 2008O grande lançamento está
preparado para o próximo mês
de Fevereiro, mas já há poucos
segredos escondidos no que
toca a estas soluções. Além de
prometerem uma plataforma
empresarial segura e mais fiável,
garantem o suporte para a
próxima geração de aplicações
baseadas na Web, e apoiam
a virtualização de business intelligence. O download das
versões beta, já está disponível no
site da Microsoft.
Office 2008 para Mac
Segundo o que está agendado, o
Office 2008 para a plataforma
Mac deverá ser a estrala da
Macworld Conference and Expo,
em janeiro de 2008.
O novo Office irá partilhar
algumas tecnologias com o
Office 2007 para o Windows,
assegurando uma maior
compatibilidade entre ambas
as versões.
Os dois Office utilizam os
formatos Office Open XML. O
Publishing Layout View e o Ledger
Sheets são duas das soluções que
constarão do pacote.
TV Sony OLED 11”
A Sony já deu a conhecer ao
grande público a sua nova
televisão OLED de 11”, com
apenas 3 mm de espessura. O
produto esteve em exposição na
Ceatec, uma feira que antecipa
os lançamentos da próxima
temporada no mercado de
electrónicos e de TI.
Toshiba SpursEngine
Também presente na Ceatec, a
Toshiba mostrou o seu processador
de imagens SpursEngine, capaz
de fazer modificações num rosto e
mudanças de corte de cabelo em
tempo real.
Google PhonePoderá ser um dos frutos mais
apetecidos de 2008: estamos
a falar do primeiro telemóvel
da Google. O equipamento vai
ter por base software de código
aberto, capaz de potenciar o
desenvolvimento de inúmeras
aplicações por parte de terceiros.
Segundo os mais recentes rumores,
o Google Phone vai alojar
aplicações como o Google Maps
e o Gmail.
Nova PlayStation 2
O novo
modelo da
consola da Sony será ainda
mais leve que a actual versão
Slim. Pesa 720 gramas, tendo
o transformador AC embutido
dentro da própria consola. O
preço, em relação ao do actual
modelo, também é mais reduzido:
deverá rondar os 120 euros,
ficando desta forma mais próxima
da Wii da Nintendo em matéria
de custo. Esta terceira versão da
PS2 continua a merecer uma forte
aposta da Sony, que entretanto
já planeia o lançamento de 160
novos jogos. Estará disponível nas
cores preto, branco e prateado.
USB 3.0 e Wireless USB 1.1As primeiras especificações
da norma USB 3.0 devem ser
divulgadas nos primeiros seis
meses de 2008, no entanto,
os primeiros dispositivos só
deverão chegar mais tarde.
Estas novas ligações vão permitir
transferências de até 5 Gbits
por segundo (o 2.0 permite 480
Mbits/segundo). O Wireless USB
1.1 vai revelar-se um padrão
mais eficiente a nível energético,
vai suportar ligações Ultra Wide
Band, com frequências abaixo dos
6 GHz e transferências até 1 Gbit
por segundo.
Jogo português para a xBox
O primeiro jogo português
desenhado para uma consola,
neste caso, da Microsoft, vai
chamar-se Ugo Volt. O argumento
baseia-se num futuro pós-
-apocalíptico e num herói
chamado Volt, que é um
robô humanóide. O título vai
ser desenvolvido pela Move
Interactive, e poderá também vir a
ser lançado para a PlayStation 3.
Microsoft Home Server
É uma espécie de sistema nervoso
central capaz de gerir todos os
ESPECIAL 2008PCG
118 J A N E I R O 2 0 0 8
equipamentos existentes numa
residência e tem a assinatura da
Microsoft. O Home Server não
é mais do que uma versão do
sistema operativo da Microsoft
para servidores, mas redesenhado
e ajustado aos moldes e
exigências dos utilizadores
residenciais. Está muito orientado
para as componentes multimédia
e de segurança (backups de
dados situados no computador
central e no PC de clientes).
System Center Mobile Device Manager 2008Este é mais um dos produtos que
constam na lista de lançamentos
da Microsoft para este ano.
Trata-se de uma solução que
permite aos administradores
de sistemas e dos parques
informáticos empresariais
gerirem todos os equipamentos
móveis que dispõem. Para além
da capacidade de gestão e
configuração de vários terminais
em simultâneo, esta solução ganha
peso pelas funcionalidades que
promete oferecer em termos de
segurança.
Firefox 3
As Betas já estão disponíveis,
mas a versão final só sairá em
2008. Entre as várias novidades
destaque para um novo tema
padrão e uma melhor integração
com diferentes plataformas. O
uso do Geck 1.9 como motor de
render oferece mais desempenho
e maior segurança. Este último
ponto mereceu uma atenção
especial, uma vez que inclui um
sistema de protecção contra
malware. Existe um Gestor de
diferentes tipos de extensões,
como imagens ou feeds e o
gestor de downloads foi revisto.
O próximo Firefox, também vai
guardar configurações específicas
de sites, como, por exemplo, o
nível de zoom utilizado.
Parquímetro em Lisboa pago com telemóvelPelo que se sabe, em 2008, já
poderá pagar o parquímetro
através do seu telemóvel. Este
processo vai ser possível, em
parte, porque as três operadoras
móveis nacionais celebraram
um acordo com a EMEL. O
utilizador terá de aceder ao
serviço Telemultibanco do
telemóvel, comunicar o lugar de
estacionamento e o tempo que
vai estar parado através de
uma mensagem curta ou de uma
chamada telefónica. O sistema vai
taxar o parqueamento ao minuto,
graças a um sistema de check in e
check out.
iPhone com 3G e GPSA Apple deverá lançar no
segundo trimestre de 2008 uma
versão do iPhone já equipada
com as tecnologias 3G e GPS.
Resta saber o impacte que estas
tecnologias terão no preço e
na autonomia da bateria do
aparelho.
Sistema de refrigeração IntelA Intel revelou algumas
das tecnologias que está a
desenvolver para ajudar a
reduzir a temperatura interna
de uma computador portátil.
No Intel Developer Forum, em
Taipei, este fabricante mostrou
uma unidade que continha três
compressores cilíndricos, cada
um deles com 2 mm de diâmetro
e 10 cm de comprimento, que
asseguravam o arrefecimento da
unidade, extraindo o calor do
laptop. O sistema trabalha de
forma semelhante aos sistemas
embutidos nos frigoríficos. Na
prática, este sistema consegue
reduzir a temperatura de um
portátil em 10°C.
Está também em desenvolvimento
um material mais permeável ao
ar, que pode ser colocado por
baixo do teclado de um portátil e
que ajuda à circulação do ar. Esta
possibilidade é bem-vinda, tendo
em conta que as dimensões cada
vez mais reduzidas deste tipo de
equipamentos vieram dificultar a
refrigeração. O sistema deverá
equipar alguns portáteis já no
final de 2008.
TV a Laser
A Mitsubishi vai apresentar na
CES 2008, em Las Vegas, a sua
TV Laser. Actualmente, as cores
exibidas num ecrã são cerca de
30 a 35% das que o olho humano
consegue ver. Com uma TV a laser
são perceptíveis 90% das cores
que os olhos vêem. A tecnologia
tem por base um único chip
fotoeléctrico central e as imagens
são formadas com o mesmo
princípio dos monitores de CRT.
De acordo com os fabricantes,
este equipamento custará metade
do preço de um televisor actual e
consumirá um quarto da energia
necessária.
WIMAxEm Portugal, as questões relativas
à tecnologia WIMAx estão
congeladas, mas a Intel afirma
que o ano da WIMAx é já o
próximo. No Development Forum,
a empresa revelou que espera
disponibilizar os mais recentes
processadores de 45 nm Hi-k,
denominados Penryn, e WiMAX
para computadores portáteis,
bem como Mobile Internet Devices
(MIDs), tudo em 2008.
Plataforma MontevinaMontevina vai ser a sucessora da
Santa Rosa e já está a provocar
uma onda de curiosidade.
Consta que é mais eficiente em
termos energéticos e que usa
motherboards mais pequenas e
CPUs mais compactos. Mais para
o final do ano, a plataforma
Montevina, igualmente baseada
no Penryn, vai incorporar a gama
completa de portáteis, desde
os mini-notes aos tradicionais. O
Montevina vai incluir suporte aos
formatos HD-DVD e Blu-ray e será
compatível com a memória DDR3,
além de ser a primeira linha de
processador Centrino da Intel
para computadores portáteis a
oferecer a opção de tecnologias
sem fios WiMAX e Wi-Fi
integradas. O primeiro notebook a
assentar na plataforma Montevina
deverá chegar em 2008. Vai
ter um processador Penryne e o
chipset Cantiga.
Plataformas Menlow e MoorestownNo primeiro semestre de 2008,
a Intel espera disponibilizar uma
plataforma designada por Menlow,
orientada para dispositivos móveis
e Web. Estes processadores
garantem uma potência 10 vezes
mais baixa, quando comparada
com os primeiros UMPC do
mercado. A caminho está também
a plataforma Moorestown, que
se prevê venha aumentar a
autonomia das baterias através
da redução de desperdício de
energia.
Nokia WIMAx
A finlandesa Nokia diz querer
estrear a tecnologia WIMAx
em 2008 com o lançamento dos
primeiros telemóveis compatíveis
com um standard de comunicações
sem fios, cuja largura de banda
pode chegar aos 70 Mbps.
Um dos produtos disponíveis
deverá ser a Nokia Flexi WiMAX
Base Station – uma estação
retransmissora das comunicações
WiMax. ■
INTERNET TOP 10PCG
120 J A N E I R O 2 0 0 8
INTERNET TOP 10PCG
JOÃO PEDRO FARIA
ALLIANCE FRANÇAISEwww.alliancefr.ptUma das mais conhecidas escolas
de língua francesa em todo o
mundo, o site da Alliance Francaise
em Portugal é bastante completo
não só em termos de conteúdos
como de opções de interacção,
sendo possível obter a informação
apresentada num ficheiro PDF
ou enviá-la por e-mail. Poderá
informar-se acerca das cidades
Top 10 Nacional
cursos ministrados e as respectivas
modalidades disponibilizadas.
Destaque para a adopção de
métodos de ensino adaptados às
novas tecnologias, como é o caso
do e-Learning.
CIAL – CENTRO DE LÍNGUASwww.cial.ptSe está interessado em aprender
castelhano, italiano, holandês ou
russo, faça uma visita ao site do
CIAL – Centro de Línguas para
ver se os cursos propostos vão ao
encontro das suas necessidades.
Este centro dispõe ainda de aulas
particulares que acrescentam a esta
lista línguas como o inglês, o francês,
sobre as quais poderá obter mais
informações no site. A juntar a isto
existe ainda a possibilidade de
aprender português, não para
quem está a viver em Portugal e
não domina a língua como também
para quem tem uma profissão
especializada (como é o caso da
medicina) e precisa de consolidar os
conhecimentos.
GOETHE-INSTITUTwww.goethe.de/ins/pt/lis/deindex.htm
Dedicado à aprendizagem
de alemão, o Goethe-Institut
Portugal propõe no seu site um
interessante teste de nivelamento
que permitirá saber qual o tipo
de curso mais indicado para
cada situação. Para além de ter
aulas dedicadas a alunos em
geral, o instituto dispõe também
de formação contínua para
professores de alemão. Quem
quiser manter-se actualizado
poderá assinar a newsletter ou
subscrever os feeds RSS sobre
o calendário de eventos. O siteserve ainda como espaço de
intercâmbio entre as culturas e as
sociedades alemã e portuguesa.
INSTITUTO CERVANTEShttp://lisboa.cervantes.es/Caso esteja interessado em
aprender a falar a língua
de nuestros hermanos ou em
aprofundar os conhecimentos
actuais, poderá fazer a inscrição
online no Instituto Cervantes.
Primeiro, poderá ver que tipo de
cursos estão disponíveis e consultar
o respectivo calendário e preçário.
Se, porventura, tiver dificuldades
em traduzir uma determinada
Este mês, a PCGuia relembra a importância de dominar mais do que uma línguas e apresenta-lhe algumas sugestões
onde existe uma Alliance Francaise
bem como inteirar-se sobre os
cursos leccionados, as respectivas
certificações que eles garantem, o
calendário (que inclui o prazo de
inscrições e os horários das provas)
e ainda o preçário.
BRITISH COUNCILwww.britishcouncil.org/portugalCom uma interface bastante
agradável para o utilizador, o site do British Council inclui, para além
das informações habituais sobre
o tipo de cursos leccionados e dos
exames praticados, a possibilidade
de fazer o registo directamente
online. Também através do
site, é possível saber onde se
encontram os seis centros de ensino
(curiosamente, o British Council
de Coimbra foi um dos primeiros
centros a abrir em todo o mundo,
em 1938). Apresenta alguns linksde grande utilidade em termos de
ciência e sociedade e de serviços
de informação.
CAMBRIDGE SCHOOLwww.cambridge.ptInglês, francês e alemão são os
idiomas estrangeiros leccionados
nesta escola de línguas. No
entanto, o programa de ensino
contempla ainda o português
para estrangeiros. No seu site,
que é acima de tudo explicativo, o
Cambridge School indica os vários
Hoje em dia é cada
vez mais importante
conseguir dominar mais
do que uma Língua, quer seja na
vertente falada, que na escrita.
Apesar de o Inglês se ter imposto
como o principal idioma, há que
não descurar não só o Francês
e o Alemão como principais
alternativas na Europa, como
também o Castelhano e, como
não poderia deixar de ser, o
Português, duas das línguas mais
faladas em todo o mundo.
O Português assume ainda
uma importancia especial para
quem, sendo estrangeiro, vem
viver para Portugal, ou para
quem, sendo já cidadão
nacional, precisa de aprumar
alguns termos técnicos
relacionados com a sua
actividade profissional.
É para isso que existe as
escolas de língua. Cada vez
mais verticalizadas sobre
diversos idiomas, apresentam
ofertas que cobrem as principais
necessidades.
J A N E I R O 2 0 0 8 121
Figura indissociável da RTP,
Júlio Isidro tem um longo e
invejável currículo não só na
televisão pública em Portugal,
como também no universo da
rádio. Já a sua experiência com
a Internet é bem mais recente,
tendo entrado neste novo mundo
há cerca de cinco anos. «Tenho
uma visão meramente utilitária
da Internet, e muito receosa até»,
disse-nos o apresentador.
Júlio Isidro recorre à maior das
redes para pesquisar questões
que tenham que ver com a sua
profissão, nomeadamente, com o
programa de rádio sobre música
antiga que passa diariamente na
Antena 1. «Também a uso sob o ponto de vista cinematográfico e artístico, e ainda para consultar eventos sobre cultura e espectáculos em geral»,
adiantou--nos o enternainer.
Conhecida a sua paixão pelo
aeromodelismo, Júlio Isidro
procura todos os sites e links relacionados e mantém ainda
dois sites dedicados a este hobby.
São eles a sua loja online,
em www.jim.com.pt, e ainda
um torneio de aeromodelismo,
em www.clportugal.com.
A loja online já teve mais de meio
milhão de page views desde que
surgiu, em 2003.
O spam é eliminado assim que o
recebe e usa o correio electrónico
para comunicar com sócios do
clube de aeromodelismo ou
receber contratos da Sociedade
Portuguesa de Autores, mas
«sempre meramente numa perspectiva utilitária».
Também já fez online banking
e a experiência foi positiva.
É um dos muitos portugueses
que vão ao hipermercado online
e já visitou o e-Bay, apesar de
não ter comprado ou vendido
qualquer item.
Em termos de leitura, consulta
os sites do «Expresso», do
«Público» e do «Correio da
Manhã». Costuma aceder a
três fóruns de aeromodelismo
americanos mas não entra
nos chats. «Limito-me a ler os “disparates” que por lá se escrevem.»
Júlio Isidro, apresentador de televisão
SPEAK WELLwww.speakwell.ptCom presença física na Parede,
nas imediações de Lisboa, a Speak
Well é uma escola de Línguas
que conta com consultores de
línguas, formadores e professores
especializados em inglês e
português. No seu site é possível
consultar a lista completa de
serviços que estão à disposição do
utente, nomeadamente os cursos
apresentados para empresas,
adultos, jovens e crianças. Existe
ainda um curso de português para
estrangeiros. A interacção é um
pouco limitada, resumindo-se a um
contacto de e-mail e a um mapa
com as localização da escola.
WALL STREET INSTITUTEwww.wsi.pt
Um inglês mais aprofundado para
todos, desde os mais pequenos
aos adultos e sem esquecer as
empresas, é o que propõe o Wall
Street Institute. No site, poderá
encontrar o centro mais perto de
si e informar-se sobre o curso que
mais lhe convém, de acordo com as
suas necessidades. Caso precise de
uma orientação, poderá fazer um
teste para saber qual é o seu nível
de inglês. Existe uma área na qual
poderá consultar os protocolos
estabelecidos, sendo possível
descarregar o ficheiro em formato
PDF. O site do Wall Street Institute
disponibiliza ainda um tradutor
online disponível gratuitamente. ■
expressão ou termo de castelhano,
catalão ou galego para português,
inglês ou francês (ou vice-versa),
poderá usar o serviço de tradução
online disponível gratuitamente.
LÍNGUAS E LÍNGUASwww.languagelisboa.netApós vinte anos de ligação
às escolas internacionais, a
Línguas e Línguas dissociou-se
este ano, mantendo contudo os
mesmos professores e as mesmas
características pedagógicas.
Apesar de o site referir cursos
de línguas e aulas específicas
de preparação para exames da
University of Cambridge Local
Examination’s Syndicate, apenas
é possível consultar os preços e
horários dos cursos de português
para estrangeiros.
OXFORD SCHOOLwww.oxford-school.ptFundada em 1972, a Oxford
School dedica-se ao ensino
de línguas, leccionando cursos
de inglês, francês, alemão e
português para estrangeiros. Os
cursos ministrados destinam-se não
só a crianças, jovens e adultos,
mas também a empresas ou
instituições que queiram oferecer
aos seus colaboradores um
aprofundamento no conhecimento
destas línguas. O site é bastante
limitado não só em termos de
conteúdo como também de
interface, limitando-se a informar
sobre os cursos disponíveis e o
respectivo calendário e precário.
124 J A N E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
É possível partilhar rapidamente ficheiros sem recorrer a drives USB ou CDs. Há várias soluções online
PCGUIA
Envie ficheiros de grandes dimensões pela Net
Às vezes pretende
transferir alguns ficheiros
de grandes dimensões
para alguém que não está
perto de si e, por isso, não
pode utilizar um dispositivo
USB. O tamanho máximo de um
anexo do Google Mail é, neste
momento, de 20 MB, o que é
útil, mas nem sempre suficiente.
Muitas pessoas optariam pela
gravação de CDs, que depois
enviariam pelo correio. Quem
percebe do assunto utiliza os
serviços online que alojam os seus
ficheiros para outros efectuarem
o descarregamento. Um desses
serviços é o TransferBIGFiles
(www.transferbigfiles.com).
O melhor deste serviço é não
necessitar de registo. É ideal para
quem quer enviar ficheiros de
grandes dimensões pontualmente.
Dê um salto até ao site e faça
o upload dos seus ficheiros. Há
espaço ilimitado, mas cada
ficheiro não pode ter um tamanho
superior a 2 GB. Quando
efectuar o upload do ficheiro,
especifique um ou mais endereços
de e-mail, para receber uma
notificação, que lhe explica
como fazer o descarregamento.
A pessoa só tem de seguir a
ligação. Os ficheiros carregados
ficam disponíveis durante cerca
de 10 dias.
Este serviço básico é suficiente
para uma utilização ocasional
mas, se necessita de partilhar
muitos ficheiros regularmente,
pode efectuar o download do
cliente Dropzone e criar uma
conta para obter funcionalidades
suplementares. O cliente cria um
ficheiro dump no seu ambiente de
trabalho. Este pode ser carregado
automaticamente, possibilitando-
-lhe a gestão de ficheiros e
mantendo-os por 30 dias.
Este é um serviço gratuito. O
leitor deve estar já a pensar:
afinal, onde está o gato? Os
donos do site estão esperançados
que quando este se tornar mais
popular, estarão preparados
para vender espaço publicitário
e fazer dinheiro. Por agora não
há publicidade e os custos de
hospedagem são assumidos pelos
donos do site, por isso, continue a
fazer uploads!
Entre no DropZoneSe quiser utilizar o cliente
DropZone, tem de criar uma
conta fornecendo o seu e--mail e a sua palavra-chave.
Efectue o descarregamento do
cliente e introduza o código de
confirmação que lhe será enviado
por e-mail. Agora, o cliente está
pronto para receber os seus
ficheiros e fazer o upload dos
mesmos. O DropZone aparece na
Esta elegante extensão do Firefox é um método alternativo de partilha de ficheiros de grandes dimensões. Utiliza tecnologia peer-to-peer para transferir ficheiros e até adiciona o suporte para BitTorrent ao seu browser. Para obtê-lo, escolha Tools, Add--ons, Get Extensions e procure por Allpeers. Para criar uma conta, tem de fornecer um nome de utilizador, uma palavra-chave e um e-mail. Pode importar os contactos da sua conta de e-mail da Web e estes aparecerão dentro da barra lateral do Allpeers. Para enviar um ficheiro para alguém, basta arrastá-lo para o seu nome.Se não quiser importar os seus contactos, pode partilhá-los através do botão Share ou mover os ficheiros para o espaço que aparece e dar entrada do endereço de e-mail. Para conseguir efectuar o descarregamento do ficheiro, o destinatário
deve instalar o Allpeers e estar online ao mesmo tempo que o leitor. Se enviar um ficheiro para várias pessoas, esse ficheiro estará pronto para ser descarregado por todo o grupo, desde que pelo menos uma pessoa esteja online. Pode partilhar qualquer coisa com os seus contactos, incluindo links da Web, torrents, pastas inteiras e ficheiros, de qualquer tamanho.A vantagem sobre o TransferBIGFiles é que pode ser programado para fazer descarregamentos automáticos e, por isso, o leitor não necessita de ir ao site para dar início ao descarregamento. É uma opção útil se pretender enviar ficheiros para um PC que não esteja em funcionamento. A desvantagem é que os seus amigos têm de instalar o add-on e têm de estar online ao mesmo tempo
Utilize a extensão Allpeers do Firefox>
A partilha de ficheiros peer-to-peer nunca foi tão fácil
área de notificação com a forma
de um círculo verde. Clique sobre
ele para abrir o grande círculo
onde os ficheiros podem ser
colocados. De seguida, para abrir
o menu, clique com o botão direito
do ícone na área de notificação.
Depois disso, basta utilizar o item
do menu Options para adicionar
uma mensagem ao e-mail de
notificação e, se for necessário,
proteger com palavra-passe o
ficheiro carregado.
A informação da conta permite-
-lhe ver todos os ficheiros que
foram carregados. Pode ver,
apagar e alterar o estado
de privacidade dos ficheiros
carregados como muito bem
entender. Quando estiverem
prontos, basta premir X no círculo
DropZone para o reenviar para
a área de notificação. O serviço
oferecido pela TransferBIGFiles é
rápido, seguro e de confiança. ■
Clique na ligação Hide sempre que não estiver a utilizar o Allpeers, para esconder a barra de ferramentas
126 J A N E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
03 Clique em Advanced Options para incluir a sua própria mensagem dentro do e-mail de notificação ou se quiser
colocar uma palavra-chave de protecção dos ficheiros. Assinale a caixa para incluir a palavra-chave no e-mail que possibilita o acesso ao destinatário.
05 Quando um ficheiro é carregado verá esta mensagem convidando-o a nomear a transferência e a especificar
o destinatário. Assinale Advanced Options se pretender múltiplos destinatários ou para adicionar uma palavra-chave/mensagem ao e-mail.
02 Algumas vezes tem mais do que um ficheiro e mais do que um amigo. Neste caso, pressione More Links debaixo dos campos de
ficheiro e de endereço para activar os espaços, até cinco ficheiros e até cinco endereços de e-mail.
06 Clique no botão direito no ícone da área de notificação e escolha Account Information para ver esta página. Aqui pode
visualizar todos os ficheiros em que foi feito o upload. Pode ainda alterar o nível de privacidade e apagá-los.
01 Vá até www.transferbigfiles.com. Pressione Browse para localizar o seu ficheiro depois escreva o endereço de correio
electrónico do destinatário. Assinale a caixa que confirma que é possuidor dos direitos de autor e pressione Send It!
04 Utilize o cliente DropZone para efectuar o upload dos ficheiros a partir do seu ambiente de trabalho. Arraste os ficheiros
grandes para o círculo dos ficheiros recebidos. Ser-lhe-á pedido o endereço do destinatário. O ícone da área de notificação fica encarnado enquanto os ficheiros estão a ser carregados.
PARTILHE DADOS COM O TRANSFERBIGFILESPASSO A PASSO>
Asolução até agora conhecida
com o nome de código
Spider foi revelada em
Varsóvia aos jornalistas europeus. A
PCGuia esteve na capital Polaca e
pôde conferir que a proposta que
a AMD apresentou é constituída por
três novos módulos – processador,
placa gráfica e chipset.Os novos Phenom são processadores
com quatro núcleos (Quad-core)
separados, com controlador de
memória e interface I/O dedicada.
Oferecem três níveis de cache, entre os quais se inclui a Shared
L3 Cache, que faculta uma maior
velocidade na partilha de dados e
optimiza as opções de multitaskinge de processamento multithreading.
Além disso, conta com suporte para
HyperTransport 3.0 com largura
de banda para reprodução de
conteúdo de alta definição (1080i) e
com um controlador integrado para
memória que garante o suporte para
memória DDR2 1066 (está planeado
o suporte para DDR3 nas variantes
de 45 nm).
De momento, estão disponíveis as
versões 9500 e 9600. A primeira
tem uma frequência de 2,2 Ghz, 2
MB de cache L2, 2 MB de cache L3.
Custa cerca de 169 euros. O Phenom
9600 funciona a 2,3 GHz e tem
as mesmas caches que o primeiro
processador. Está disponível por
190 euros. Os CPUs instalam-se
nos sockets AM2+, mas podem ser
usados com AM2 (nessa situação, o
sistema recorrerá a Hypertransport
2.0 ou 1.0, dependendo da
motherboard).
A série 7 dos chipsets varia mas
permite, no caso do 790FX
(motherboards com preço estimado
de 199 a 239 euros), a colocação
de quatro placas gráficas no sistema.
O 790X (159 a 169 euros) oferece
suporte para duas placas gráficas e
o 770 (109 a 129 euros) é a solução
base e suporta apenas uma placa
gráfica. Todas estas soluções contam
com suporte para HyperTransport
3.0 e, como é natural, PCIe 2.0.
Entre os parceiros
que já garantem
motherboards com esta solução
encontram-se a
Asus, a Gigabyte, a
Foxconn, a Biostar e a
Jetway.
No que concerne à plataforma
gráfica, a ATI é a responsável pela
criação da série Radeon HD3800,
uma linha que suporta DirectX 10.1,
introduzindo assim «efeitos in-game
que até agora estavam limitados ao rendering de filmes em ambientes offline», referiu Richard Huddy,
Worldwide Developer Relations
Manager da empresa. Com as
novas Radeon, o suporte para HDR
Lighting foi optimizado. O GPU foi
concebido e produzido de acordo
com o processo de fabrico de 55
nm e conta com 666 milhões de
transístores numa área de 192 mm2,
um valor que testemunha o dobro da
densidade de transístores da série
HD 2900 (que tem 700 milhões de
transístores em 408 mm2). Segundo
dados do fabricante, o GPU
assegura uma maior eficiência, já
que necessita de metade da energia
da série HD 2900XT, garantindo no
entanto o dobro da eficiência de
processamento de dados. Tanto as
placas 3870 como as 3850 suportam
tecnologia Avivo HD Video, pelo
que o utilizador pode reproduzir
conteúdo em alta definição.
Uma referência ainda para a
aplicação AMD Overdrive,
um software que faculta
ao utilizador dezenas de
ferramentas de tweaking e de optimização para
esta plataforma. Entre
as várias opções,
o leitor encontra
ferramentas para alterar definições
de memória, de processador
e de chipset. O software faz a
monitorização dos quatro cores do
processador em separado, assim
como do GPU e da frequência da
memória. Está disponível ainda
uma área de Board Monitor, que
verifica a velocidade dos Bus, PCIe,
Southbridge e memória.
Prova de fogoA questão que o leitor estará a
colocar a si mesmo é a mesma que
a nossa Redacção encontrou quando
teve acesso à plataforma. Valerá a
pena investir nela? É um facto que o
utilizador poderá utilizar cada um
dos três componentes da plataforma
isoladamente (CPU, chipset e placa
gráfica). A placa gráfica será talvez
a primeira candidata para a compra
de Natal, dado o suporte para
DirectX 10.1 e a possibilidade de
reprodução de conteúdo de alta
definição. Os principais fabricantes
de placas gráficas contam já com
propostas da série 38xx.
Mas a verdade é que a AMD
aposta no conjunto dos componentes
para garantir maior fiabilidade e
mais rendimento. Desta forma, é a
Motherboard Gigabyte MA790FX-DQ6Placa gráfica 2 x 3850 em CrossfireCPU 2.4GHz PhenomMemória 2 x 1GB Corsair DominatorDisco rígido Western Digital Raptor 150GBFonte de alimentação Tagan TG900 de 900WSistema Operativo Windows Vista ed 32 bitsRato Logitech G3Teclado Logitech Media EliteChassis A+Case El DiabloMonitor LCD Mirai de 22 polegadas
Ao detalheSistema de testes
128 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
AMD SpiderA multinacional apresentou a nova plataforma, composta por chipset, processador e placa gráfica
J A N E I R O 2 0 0 8 129
Radeon HD 3870 Radeon HD 3850
Interface de memória 256 bit 256 bit
Velocidade de memória 1.8Ghzz 2.4GHz
Frame buffer 512MB 256MB
Form Factor Dual Slot Single Slot
Ligação de energia PCIe 6 pinos PCIe 6 pinos
Pico de energia w~105W ~95W
Nível de ruído 34 dBA 31 dBA
Interfaces2 x Dual Link DVI com HDCP (HDMI + Áudio com adaptador + HDTV Out)
2 x Dual Link DVI com HDCP (HDMI + Áudio com adaptador + HDTV Out)
ATI PowerPlay Sim Sim
ATI CrossfireX 2, 3 ou 4 placas 2, 3 ou 4 placas
Preço €229 euros €129 euros
Série Radeon 3800
oportunidade de adquirir um Phenom
com uma motherboard com chipset da série 7 e com uma (ou duas
ou mesmo quatro) placa Radeon
38xx. Por ora, se quiser adquirir
um processador, terá de cingir-se
às duas opções que descrevemos.
Isto porque o Phenom 9700 (2,4
GHz) não foi lançado, uma vez que
sofria, à data do lançamento da
plataforma, de um bug na cache L3
que afectava a sua estabilidade
em casos de elevadas necessidades
de processamento. Nessas situações,
o processador “crasha”, pelo
que a AMD optou por atrasar o
lançamento, independentemente de
ter já publicado um BIOS-fix que, de
acordo com o fabricante, resolve o
problema a custo de uma perda de
10 por cento de velocidade do CPU.
A primeira palavra de destaque vai
indubitavelmente para o Overdrive.
Recorrendo a esta aplicação,
conseguimos colocar o processador
de 2,4 GHz a que tivemos acesso
a funcionar a 3 GHz de forma
rápida e, acima de tudo, estável,
sem necessidade de utilizar mais do
que o sistema de refrigeração a ar
standard (o cooler é igual ao do AMD
6000+).
Recorrendo ao SiSoft Sandra
(Arithmetic ALU),
verificámos um valor
de 35575, registando 31 112
(Arithmetic MFLOPS). No que
concerne aos testes de Multimédia
Integer, o processador atingiu 92
100, deixando para o benchmark de Multimédia Floating Point o
registo de 120 121. Os resultados
são inferiores ao que se consegue
em alguns aspectos obter no mesmo
benchmark com processadores
como o Q6600, por exemplo, mas
é preciso relembrar que o preço
de venda ao público dos novos
Quad-core da AMD é inferior ao
das ofertas da Intel. No PCMark
2005, encontrámos uma performance consistente: 7043 marks no CPU e
3692 marks na memória.
Poder gráficoO acesso a DirectX 10.1 fica
garantido se adquirir uma das
placas da série 38xx, mas só poderá
efectivar esse projecto quando
instalar o Service Pack 1 do Windows
Vista. As melhorias situam-se ao
nível do HDR Lighting – alterações
que tornam a luz mais realística. O
cálculo da Global Illumination deixa
de ser feito num processo anterior
ao rendering da cena do jogo (o que
produzia bonitos efeitos visuais mais
impedia a reprodução adequada
de cenários com dynamic lighting).
Com o DirectX 10.1, a iluminação é
feita com o rendering de centenas de
cubos que captam a luz do ambiente
específico em que se passa a cena.
Outra das vantagens da nova série
de placas gráficas é consequência
directa do processo de fabrico de
55 nm. Falamos, nomeadamente, da
descida do preço do GPU da placa,
que é, para o cliente final, uma
excelente notícia.
No sistema de testes, registámos
um ganho significativo quando
comparámos os valores de
benchmark (3DMark 2006) de uma
placa HD 3850 com a opção de
duas placas em Crossfire. Quando
testámos a plataforma a 1680 x
1050 (4xAAA/8xAF), verificámos
12 564 3dmarks vs. 9632 3dmarks
(simples x Crossfire). O jogo «Call
of Juarez» (1680 x 1050) funcionou
a uma média de 14,6 frames por
segundo (fps), sendo que a 1280 x
1024 o valor subiu para 38,8 fps.
Com o iTunes Bench, que regista os
segundos para conversão de ficheiros
de música, registámos 98.464 com
o Storyville Live at Antones. Por fim,
tivemos oportunidade de executar o
POV-Ray, uma aplicação para teste
a processamento segmentado por
vários CPUs. O teste faz o rendering de uma imagem muito grande e
com um nível de detalhe invejável.
A plataforma conseguiu fazê-lo em
3,02 minutos.
Qual é, então, a resposta à questão
que começámos por colocar? Bom, a
verdade é que, no que concerne aos
processadores, a escolha é simples.
Se, por um lado, é uma realidade
que o desempenho dos Phenom não
está à altura de CPUs como Q6600
e superiores, a verdade é que
também o preço não é comparável.
A AMD oferece, com os Phenom,
uma escolha muito em conta para o
mercado de mainstream, enriquecida
com o Overdrive, que garante
alguma margem de manobra.
Se analisarmos a plataforma
Spider como um todo, então a
balança pende claramente para
uma decisão sem grande margem
para dúvidas. Se quiser apostar
na AMD, opte pela plataforma
como um todo. Se o fizer, tem a
hipótese de ponderar os sucessivos
upgrades como investimentos menores
e equilibrados, já que não vai ser
necessário trocar de motherboard se pensar em comprar um novo
processador desta série. Além disso,
tenha em consideração que as suas
necessidades de maior performance gráfica poderão ser alimentadas
com o simples acrescento de mais
placas gráficas (até quatro, como
vimos)... e não se esqueça de que a
plataforma suporta PCIe 2.0. J.T.
PRATAPCGuia
PCM ........................................ 4587 marks
Memória .................................. 3691 marks
TV/Movies ................................ 3463 marks
Gaming .................................... 4937 marks
Musica .................................... 4609 marks
Produtividade ........................... 4534 marks
Comunicações .......................... 3813 marks
HDD ........................................ 4307 marks
Ao detalhePCMark Vantage
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AMDPREÇO €617 (preço indicativo para a plataforma com um processador Phenom 9600, motherboard com chipset 790x e duas placas gráficas HD 3850)SITE www.amd.com
130 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Asus EEEPCPrecisa de oferecer um portátil ao seu filho, mas não quer gastar rios de dinheiro? Ou talvez precise de um segundo computador para complementar a sua máquina de secretária. Então, dê uma vista de olhos nesta nova proposta da Asus
Oque é o Asus Eee PC?
É um computador
portátil de baixo custo
claramente destinado a um público
muito jovem ou a pessoas que
queiram ter um laptop como segundo
computador, mas não querem ou não
precisam de gastar o dinheiro que
custa um portátil tradicional.
O Eee PC é uma máquina muito
pequena; é provavelmente o portátil
mais pequeno que já tivemos aqui
na PCGuia, talvez seja ainda mais
pequeno que o Libretto da Toshiba.
O ecrã tem 7 polegadas e está
ladeado pelas colunas; a câmara
está acima.
O teclado é muito pequeno, o que
é um problema para quem tem
mãos grandes. O touchpad tem uma
única tecla que funciona como os
dois botões de um rato, fazendo
pressão à direita ou à esquerda.
Do lado esquerdo do teclado estão
as entradas para equipamento de
áudio, ou seja teclado e microfone,
uma entrada USB e as entradas
para o modem e rede sem fios. Do
lado direito existem duas entradas
USB, a ficha para a ligação de
um monitor e a ranhura do leitor
de cartões que suporta apenas o
formato SD. O Eee PC inclui ainda
rede sem fios 802.11g, com uma
velocidade máxima de 54 mbps.
Este portátil pesa apenas 900 gramasO que faz funcionar esta máquina
é um processador Intel Celeron D a
900 MHz em conjunto com um chipsetIntel 910. Inclui 512 MB de memória
RAM e 4 GB de memória flash que
funciona como disco rígido. Quando
o ligámos pela primeira vez, ficámos
estupefactos com o tempo que
ele demorou a arrancar, mas já lá
vamos.
A Asus adaptou um sistema
operativo Linux para funcionar com
o Eee PC, a que chamou Xandros e
que é baseado no Debian Etch. Para
Windows, o tempo de aprendizagem
é muito curto e resume-se apenas a
uma questão de nomenclatura dos
programas, porque até os atalhos
de teclas são os mesmos, como, por
exemplo, usa-se CTRL+C para copiar
e CTRL+V para colar.
Em termos de aquecimento e ruído,
quase não se dá por eles. Não
queima as nossas calças se o usarmos
ao colo, nem acorda ninguém com
o barulho da ventoinha, no entanto,
ela está lá. Os únicos reparos que
temos a fazer são ao tamanho das
teclas, que nos obriga a escrever com
as mãos um pouco arqueadas, e à
falta de espaço de armazenagem,
porque 4 GB para ficheiros e sistema
operativo ficam curtos ao fim de
algum tempo, pouco tempo… Claro
que pode usar um disco externo ou
um cartão de memória, mas isso vai
perverter um pouco a filosofia do
EeePC.
Resta falar do tempo de vida da
bateria, que se ficou pelas 3h30. Este
tempo não é nada de especial, visto
que máquinas com muito mais poder
de processamento, discos com peças
móveis e ecrãs maiores conseguem
muito melhor. Esperávamos um
bocado mais.
Como conclusão resta-nos dizer que
esta máquina vai ocupar um lugar
especial no nosso “Hall of Fame”,
quanto mais não seja porque já
não tínhamos tanto gozo a usar um
computador há muito tempo… P.T.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO Disponível em Janeiro. Preço indicativo €325SITE pt.asus.comFICHA TÉCNICA Computador portátil com ecrã de 7”, processador Intel mobile Celeron, 512 MB RAM, disco de 4 GB ou 8 GB de tecnologia Flash. Webcam, 3 USB, 1 VGA out, SD Card Reader, 56K Modem, Ethernet, entrada para auscultadores e microfone, rede sem fios 802.11G, sistema operativo Linux Xandros
PRATAPCGuia
além das funcionalidades normais de
gestão de recursos da máquina, este
sistema operativo também oferece
todas as aplicações de que necessita
para começar a trabalhar mal tira o
computador da caixa.
A Asus dividiu as aplicações por seis
separadores intitulados “Internet”
que, como o nome indica, reúnem
todos os programas que lhe permitem
trabalhar com a Internet, incluindo
e-mail, mensagens instantâneas, VoiP
e rádio IP, e Work, em que reuniu as
aplicações do OpenOffice 2.0 e lhes
chamou Documents, Spreadsheets e
Presentations. Aqui também encontra
o leitor de ficheiros PDF e o gestor
de ficheiros. No separador Learn
estão as aplicações relacionadas
com a ciência, como, por exemplo, um
planetário ou uma tabela periódica.
Curiosamente também estão aqui os
programas de desenho. O separador
Play engloba as aplicações
multimédia e jogos. Em Settings
estão os ícones que dão acesso
à configuração do sistema. E em
Favorites pode criar acessos directos
aos programas mais usados.
No fundo do ecrã está uma barra,
parecida com a barra de tarefas
do Windows, com uma área de
notificação parecida com a do
Windows e um ícone que dá acesso
ao desktop. A unidade enviada pela
Asus tinha o sistema operativo e o
software em Inglês. Se estiver tudo
traduzido para Português quando
iniciarem a comercialização no nosso
país, será um dos portáteis mais
fáceis de usar, mesmo por quem
tiver apenas uma ideia de como
se usa um computador.
O Asus Eee PC demorou cerca
de 15 segundos desde que
clicámos no botão de energia
até ficar completamente
pronto a trabalhar!
Para quem usa o
132 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Abit IX38 QuadGT Speedster e IP35 ProDuas boas prendas para colocar no sapatinho de quem quer montar um sistema poderoso, silencioso e bem arrefecido
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
Abit IP35 Pro
DISTRIBUIDOR Command.comPREÇO €165CONTACTO 256 370 000SITE www.abit.com.twFICHA TÉCNICA Chipset Intel I35/ICH9R, CPU Intel Core 2 Extreme/Quad/Duo com FSB a 1333/1066/800MHz, 8GB de RAM DDR2 800/667MHz, 2x LAN gigabit, som onboard 7.1 HD, ligação óptica S/PDIF, suporte HDMI, 1x PCI-E 16x, 1x PCI-E 16x (4x), 1x PCI-E 1x, 3x PCI, 1x PATA, 6x SATA, 1x 1394 no bracket (máx. 2x), 4x USB + 2x USB no bracket (máx. 12x USB 2.0), 2x e-SATA
e uma PCI-E 1x. Apesar de não
suportar memória RAM com
especificação DDR3, permite
instalar um máximo de 8GB
distribuídos por quatro módulos
DDR2 a 1066MHz. Relativamente
parco é o número de ligações USB
oferecidas de série, isto porque,
para além das quatro portas no
painel traseiro, não existe mais
nada, nem sequer o tradicional
bracket que é oferecido no
pacote (de salientar que esta
Abit traz porventura o bundle mais pobre que alguma vez
vimos num modelo desta marca,
limitando-se aos cabos SATA e
IDE). E bem que poderia trazer,
uma vez que este modelo suporta
um máximo de dez ligações USB
2.0. Já as seis portas SATA2 com
suporte RAID deverão chegar
para as encomendas em matéria
de armazenamento, marcando
presença ainda uma ligação PATA
para dispositivos IDE e uma para
FDD. Nesta altura do campeonato,
talvez fosse mais sensato se
os fabricantes ocupassem este
espaço com um outro tipo de
opção, visto que a disquete caiu
em desuso. De referir a presença
de uma ligação FireWire
(sendo que suporta um máximo
de duas) e duas fichas e-
-SATA, acompanhadas pela porta
de rede Gigabit e pela secção
de áudio onboard compatível com
som 7.1.
Há aspectos que são claramente
quer em termos de hardware,
quer do software que acompanha
a placa, principalmente no que
à aplicação de monitorização
e gestão diz respeito. Esta
qualidade é, de resto, apanágio
da Abit, e já ressalvamos isso
mesmo em análises anteriores.
No entanto, notámos alguma
instabilidade no funcionamento
deste modelo, nomeadamente
quando experimentámos o
overclocking, provavelmente
causada por drivers.No que concerne à IP35 Pro,
trata-se de uma motherboard
baseada (tal como o nome
indica, mais uma vez) no chipset Intel P35/ICH9R, o que faz com
que aceite a maior parte dos
mesmos processadores que se
OUROPCGuia
podem colocar na IX38 QuadGT.
No entanto, o recheio da caixa
apresenta não só mais um par
de cabos SATA como também um
sempre útil bracket que acrescenta
duas portas USB 2.0, uma mini
USB e uma FireWire às quatro
USB 2.0 existentes no painel
traseiro. Tal como acontece na
IX38, os cabos SATA têm um
sistema que permite trancá-los
positivos. São os casos do botão
de reset da CMOS disponível
no painel traseiro, o sistema
de dissipação passiva ou a
qualidade de construção geral,
Foi através da Command.com
que a Abit nos fez chegar
às mãos dois exemplares das suas mais recentes apostas para o mercado Intel, a Abit IX38
QuadGT Speedster e a IP35
Pro. Vejamos cada uma delas ao
detalhe.
Comecemos pela mais recente,
a IX38, que se baseia (tal como
o nome indica) no chipset Intel
X38 Express/ICH9R. Quer isto
dizer que é compatível com
uma vasta gama de CPU para
socket LGA775, desde os Core
2 Duo aos Extreme com FSB de
1333MHz e não esquecendo quer
os recentes Core 2 Quad, quer
os futuros Penryn produzidos com
tecnologia de 45nm. Sublinhe-se
que esta Abit suporta um FSB
máximo de 1600 MHz.
A IX38 QuadGT apresenta três
slots PCI-Express (PCI-E), sendo
duas PCI-E 2.0 16x e uma PCI-E
2.0 4x. Nesta matéria, inclui ainda
duas portas PCI tradicionais
J A N E I R O 2 0 0 8 133
E-ZCmos dá uma grande ajuda,
reiniciando o PC com as definições
de origem. Mas mesmo com
overclocking (dentro dos limites
aceitáveis, entenda-se), a IP35 Pro
mostrou-se sólida como uma rocha.
Só é pena não que não seja
compatível com SLI (para isso
teria que ter um chipset Nvidia) e
que, mesmo sendo compatível com
sistemas CrossFire, nesse caso a
segunda slot PCI-E 16x passe a
funcionar apenas a 4x. J.P.F.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
Abit IX38 QuadGT Speedster
DISTRIBUIDOR Command.comPREÇO €215CONTACTO 256 370 000SITE www.abit.com.twFICHA TÉCNICA Chipset Intel X38/ICH9R, CPU Intel Core 2 Extreme/Quad/Duo e Pentium Extreme Edition/D/4/Dual Core com FSB a 1600/1333/1066/800MHz, 8GB de RAM DDR2 1066/800/667/533MHz, 1x LAN gigabit, som onboard 7.1 HD, ligação óptica S/PDIF, suporte HDMI, 2x PCI-E 16x (com suporte 2.0), 1x PCI-E 16x (4x), 1x PCI-E 1x, 2x PCI, 1x, PATA, 6x SATA, 1x 1394 (máx. 2), 4x USB (max. 8), 2x e-SATA
PRATAPCGuia
correctamente nas
respectivas fichas.
Produzida, tal como a IX38,
num PCB azul “oceano”, a IP35
conta com o sistema Silent
OTES que trata passivamente
do arrefecimento desde o
Southbridge ao Northbrige. Face
ao modelo acima referenciado,
mantém as duas portas e-SATA
e, na medida em que a porta
FireWire passa para o bracket, inclui duas portas de rede
Gigabit. Outro aspecto que
partilha com a IX38 é o suporte
nativo para som HDMI, o que
é óptimo para usar com placas
gráficas que suportem vídeo
HDMI. Refira-se que existem para
este efeito duas slots PCI--wE
16x, para além de três PCI e
uma PCI-E 1x. A disposição dos
componentes é muito semelhante
em ambos os casos, apesar de
a IP35 parecer mais arrumada.
De qualquer forma, a instalação
é simples em qualquer um dos
modelos.
O BIOS permite mais uma vez
ajustes avançados para quem
gosta de fazer overclocking a
tudo o que se liga à board. No
entanto, se se for longe de mais e
o sistema não arrancar, o botão
134 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
suporte processadores AM2+, não
deixa de ser uma plataforma AM2.
No entanto, a verdade é que, nos
nossos testes, recorremos a opções
de overclocking que revelaram que
esta placa consegue, até certo ponto,
fazer frente a opções AM2.
O design da placa parece-nos
particularmente bem concebido. É
totalmente fanless (não tem qualquer
ventoinha) e o código de cores ajuda
o utilizador a instalar o restante
hardware nos slots correctos. Repare
que o chipset tem um dissipador
dedicado e que o conector de
energia está localizado junto ao
extremo da motherboard (no caso
das Biostar, nem sempre foi assim),
permitindo que as portas necessárias
para adicionar periféricos fiquem
devidamente agrupadas. E é
precisamente ao analisar esse facto
ABiostar vende a TF560 A2+
a um preço que a coloca
num mercado de gama
média, acessível ao utilizador comum,
que não procura uma motherboard
topo de gama, para desempenho
acima da média.
Como o próprio nome indica, a board conta com o chipset nForce 560, que
oferece optimizações do GPU para
placas gráficas GeForce 7300GT,
7600GS e 8500GT e suporte para
RAID 5. Garante ainda quatro portas
SATA 3Gb/2, duas portas PATA, uma
Gigabit Ethernet, seis portas USB
2.0 (mais dois headers 2.0) e quatro
slots PCI Express (um dos quais 16x).
Suporta memória DDR2 até 800
MHz nos quatro slots de que dispõe,
até um máximo de 8 GB. Suporta
processadores AMD 64 X2 dual core,
X2, 64FX e Sempron. Muito embora
que damos por falta do controlador
firewire, um facto que, para sermos
francos, nada abona em seu favor,
como se compreende.
Se está à procura de uma opção
com uma relação qualidade/preço
equilibrada e tem um processador
AMD, esta motherboard é uma opção
em conta, especialmente se não
dispensa suporte para overclocking e a garantia de estabilidade.
Muito embora não esteja à altura
de desempenhos de motherboards com chipset 590, a verdade é que
conseguimos fazer com que o nosso
X2 3800+ fosse utilizado de forma
estável a 3 GHz. J.T.
Biostar TF560 A2+Uma placa com margem para overclocking e um preço muito competitivo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE D-LinkPREÇO €77,90CONTACTO 218 688 493SITE www.dlink.ptFICHA TÉCNICA Ponto de acesso compatível com as normas 802.11b e 802.11g, protocolo de encaminhamento TCP/IP, 2 x Fast Ethernet 10/100Mbps, wireless até 54Mbps (2,4 GHz), compatível com WPA e WPA2, codificação WEP 64/128 bits, NAT com VPN Passthrough, gestão multioperacional (AP, cliente AP, repetidor, Workgroup, Workgroup Bridge com AP), software baseado em Linux, servidor/cliente DHCP, antena dipolo destacável 2 dBi (conector RP-SMA)
AD-Link apresentou o seu
novo ponto de acesso (AP)
DAP-1160, um equipamento
wireless compatível com a norma IEEE
802.11g e que permite, quando
ligado a um router de banda larga,
que os utilizadores possam não só
partilhar o seu acesso à Internet
sem fios, como também criar uma
rede wireless e partilhar ficheiros de
imagem, som e multimédia, além de
impressoras e rede.
Uma das principais características
do DAP-1160 tem que ver com
a sua plataforma desenvolvida
em Linux, baseada num chipset Realtek RTL8186. Este AP pode ser
actualizado com qualquer firmware
personalizado com base no kit SDK, sendo que quem programa
poderá fazer utilização total da
Um ponto de acesso que tem a particularidade de ter um firmware desenvolvido em Linux
memória Flash disponível de 4 MB e
da memória SDRAM de 16 MB, de
forma a incluir as funcionalidades
avançadas que bem desejar.
Versátil em termos de utilização, o
DAP-1160 pode ser configurado
para vários fins. Por exemplo,
poderá funcionar como um AP para
actuar como um hub central para
utilizadores sem fios, como um cliente
AP para se ligar a outro ponto de
acesso, como uma ponte de grupo de
trabalho para juntar dois grupos de
trabalho wireless, ou também como
uma ponte de grupo de trabalho
com AP para actuar como um hub
sem fios e uma ponte ao mesmo
tempo. Também poderá servir como
um repetidor de sinal para alargar a
cobertura sem fios, para cobrir todos
os pontos sem sinal disponível. Seja
qual for a finalidade, a configuração
D-Link DAP-1160
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
7VEREDICTO
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €69CONTACTO 218 440 260 SITE www.biostar.com.twFICHA TÉCNICA Motherboard ATX para processadores AMD com chipset nForce 560. Suporta até 8 GB de memória DDR2, oferece quatro portas SATA, duas portas PATA, uma Gigabit Ethernet, seis portas USB 2.0 (mais dois headers 2.0) e quatro slots PCI Express (um dos quais 16x)
é simples graças ao utilitário
assistente Click’n Connect.
Em termos de segurança, o DAP-
-1160 inclui encriptação WEP de
64/128 bits e segurança WPA/
WPA2 para proteger a rede e os
dados transmitidos via wireless. A
filtragem de endereços MAC e a
função Desactivar a transmissão SSID
também marcam presença, sendo
que a última visa impedir o acesso
de intrusos à rede de casa ou do
escritório. J.P.F.
PRATAPCGuia
BRONZEPCGuia
136 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
MSI EX600 YA EditionA proposta da MSI tem em vista o entretenimento e apresenta uma interessante relação preço/qualidade
AMSI concebeu o EX600R a
pensar nas necessidades
de quem precisa de uma
máquina para lidar sobretudo
com tarefas multimédia. Disponível
em duas cores muito agradáveis
à vista, Midnight Blue e Burgundy
Red (a cor do modelo testado),
este portátil apresenta um design simples mas elegante.
Destaque para elementos como
o ecrã de 15,4” com resolução
WXGA e tecnologia Amazing
Crystal Vision (ACV), que lhe dá um
brilho muito agradável e se traduz
num maior conforto de utilização,
bem como para o teclado numérico
independente, que só é possível
incluir no EX600 graças ao formato
panorâmico do ecrã.
Baseado numa arquitectura ultra--low voltage Intel Centrino Duo
(o processador é um T5250 a
1,5GHz), o EX600R conta ainda
com 2 GB de memória RAM (o
máximo que o sistema permite
incluir), um disco rígido de 120
GB a 5400 rpm e uma unidade
de regravação óptica DVD Super
Multi. A placa gráfica é dedicada,
tendo a escolha recaído sobre uma
Nvidia GeForce 8400M G com
256 MB de memória RAM.
O som depende de um sistema
True Dolby Home Theater Surround
Sound, apesar de as colunas não
estarem à altura das necessidades
(tal como é habitual na grande
maioria destes equipamentos).
Quem precisar de se ligar a uma
rede poderá fazê-lo através de
gigabit. Caso se trate de uma rede
sem fios, o EX600 permite ligar-
-se via Bluetooth ou Wi-Fi, sendo
de salientar a compatibilidade
com redes wireless baseadas no
standard 802.11n.
Ratificado há cerca de dois
anos pelo Institute of Electrical
and Electronics Engineers, uma
organização profissional sem fins
lucrativos, fundada em 1963 nos
Estados Unidos, que tem como uma
das principais missões estabelecer
padrões para utilização em
computadores e dispositivos a eles
ligados, o padrão 802.11n é o
primeiro que explora a tecnologia
Multiple-Input/Multiple-Output
(MIMO), permitindo enviar dados
a velocidades até dez vezes
superiores em relação à anterior
versão do standard, a 802.11g.
Dois aspectos não nos agradaram:
primeiro, o posicionamento do
mouse pad, que não se encontra ao
centro mas sim na parte esquerda
ao fundo do teclado, o que nos
causou alguma estranheza e irá
certamente obrigar a alguma
habituação, sobretudo a quem
é dextro. Por outro lado, a
sensibilidade é muito elevada e
não raras vezes nos demos conta
de estar a usar a função de scroll mesmo quando o dedo indicador
estava no centro do pad. O
segundo aspecto tem que ver com
o conforto de utilização do teclado,
sendo que a sensação transmitida
pelas teclas e o posicionamento
dos braços podia ser melhor.
Em matéria de desempenho,
relembramos que se trata de um
portátil baseado numa arquitecta
de baixa voltagem, não podendo
ser por isso muito ambicioso nesta
matéria. Mesmo assim, o EX600
obteve 3540 marks no PCMark
05 e 1052 marks no 3DMark
06, valores que não permitem
uma utilização mais afoita mas
que também não comprometem.
Já em termos de a autonomia,
esperávamos mais do que as 2h32.
O peso é de 2,6 kg, um valor
que está dentro do espectável
tendo em conta a utilização de
um ecrã de 15,4”. Com um preço
recomendado de 949 euros, o
EX600 inclui a mala de transporte
e um rato óptico USB. J.P.F.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR JP Sá CoutoPREÇO €949CONTACTO 229 993 999SITE www.msi.com.twFICHA TÉCNICA Intel PM965 Express Chipset, Intel Core 2 Duo T5250 a 1,5 GHz, 2 GB de RAM, Nvidia GeForce 8400M G com 256 MB de RAM, ecrã 15,4” WXGA ACV, disco de 120 GB, DVD Super Multi, webcam com 1,3 Mp, rede Wi-Fi, Bluetooth e gigabit, 4x USB 2.0, 1x FireWire, 1x PCMCIA, leitor de cartões 4-em-1, Windows Vista Home Premium, 2,6 kg
PRATAPCGuia
138 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Pavilion Elite M9050
APCGuia esteve
recentemente em
Nova Iorque, na
apresentação da nova
série de Pavilions da
Hewlett-
-Packard (HP). O M9050
chega ao mercado mesmo
a tempo de convencer os
portugueses a gastarem o
subsídio de Natal num novo
computador. Numa revista
como a nossa, habituada
a máquinas que atingem
limites de processamento quase
impensáveis, a presença deste
Pavilion assume uma importância
maior, dado o facto de a HP
produzir estas máquinas em série e
de as comercializar num mercado
de consumo cada vez mais
competitivo.
A configuração é bastante
razoável, como pode ver pela
ficha técnica, mas a verdadeira
mais-valia do computador da
multinacional norte-americana são
os extras que a marca dedicou ao
M9050.
Repare no leitor de cartões 15-
-em-1 e na baía Media Drive
para discos externos da HP (só da
HP, infelizmente) e no botão de
cópias de segurança que é visível
no painel frontal do Pavilion. Este
acciona a opção Easy Back-up,
que faz uma cópia automática dos
A HP apresenta o mais recente membro da família desktop
nossa Redacção, colocámo-nos
atentamente à escuta, mas quase
não se ouve o computador a
funcionar. É uma característica
muito boa e é fácil de perceber
porquê. Torna-se ainda mais
importante este facto se o leitor
tem por hábito deixar a máquina
ligada durante a noite.
O design é também do nosso
agrado. A HP pensou o Pavilion
de forma a que o acesso às mais
comuns opções seja simples e
rápido. Um exemplo? O painel
frontal da máquina esconde, entre
outras coisas, duas portas USB e
uma Firewire (bem como a entrada
para o microfone e a saída
para auscultadores). Estas estão
assim devidamente protegidas
– facto comum à baía para o
disco externo. Repare ainda que,
em cima do botão de backup automático pode encontrar uma
segunda baía para ligar um Pocket
Media Drive – um dispositivo
semelhante ao já mencionado
Media Drive, mas com um disco de
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE HPPREÇO €1199CONTACTO 808 201 492SITE www.hp.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel Core 2 Quad Q6600, 3 GB de memória RAM DDR2, disco rígido com 320 GB de capacidade 7200 rpm + Media Drive externa de 320 GB, gravador de DVDs RAM com suporte para Lightscribe. Leitor de cartões de memória 15-em-1, placa gráfica Nvidia GeForce 8500GT com 512 MB de memória, teclado e rato sem fios e controlo remoto para as opções de Media Center. Windows Vista Home Premium de 32 bits. Monitor panorâmico HP w2408 de 24 polegadas.
3,5 polegadas (a HP tem um disco
deste tipo de 120 GB).
O desempenho do sistema é
muito satisfatório. Nos nossos
testes (PCMark 2005), o Pavilion
obteve 6718 marks, uma média
de, entre outros resultados, 4964
marks (CPU) e 5893 marks (acesso
ao disco). A GeForce 8500GT
revelou uma performance incapaz
de garantir com segurança que
consegue ser a companheira de
que o utilizador precisa para os
jogos mais recentes. Os 2413
marks (3DMark 2006) provam o
que dizemos. A placa gráfica, de
resto, é o parente pobre numa
configuração convincente.
Feitas as contas, o Pavilion Elite
M9050 foi uma agradável
surpresa e é uma boa opção para
quem procura uma máquina com
uma configuração generosa e com
extras convincentes. Se gosta de
jogos, pondere a troca da placa
gráfica. A 8500GT não está à
altura do resto da configuração.
De resto, uma boa aposta. J.T.
ficheiros pessoais e da biblioteca
multimédia do utilizador. A
Media Drive é uma baía onde
pode inserir o disco externo de
320 GB que a HP inclui no preço
do Pavilion. Muito embora o
dispositivo externo seja pesado,
é uma opção de armazenamento
portátil muito útil em determinadas
situações.
Outro elemento que abona
claramente em favor deste sistema
é a escolha do monitor panorâmico
HP w2408 de 24 polegadas com
saída HDMI, resolução 1900 x
1200 e um tempo de resposta de
5 ms. É um excelente monitor e
dispõe ainda de um hub USB com
quatro portas integradas para
que o leitor possa ligar periféricos
directamente a este dispositivo,
como o rato, a webcam ou o leitor
de MP3.
A forma como o Pavilion está
assemblado e como o fabricante
pensou o interior da máquina
dota-a de uma característica por
nós muito apreciada – o silêncio.
Para sermos francos, a máquina
quase não se ouve, mesmo
quando sujeita a alguns exigentes
pedidos de processamento. Na
PRATAPCGuia
140 J A N E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Está à procura de uma placa de gama média por um bom preço? Eis três interessantes opções
de arrefecer o GPU. A ventoinha
apresenta um rolamento baixo,
o que contribui em muito para o
silêncio no modo de operação.
Apesar de o relógio do motor
recomendado para estes chips ser
de 600 MHz, a Sapphire acelerou
as coisas para os 700 MHz, e fez
o mesmo com as memórias para
uns saudáveis 1600 MHz a partir
dos 1400 MHz de fábrica. Apesar
numa perspectiva CrossFire, isto é,
colocando duas placas destas numa
mesma motherboard com duas slots PCI-Express
O bundle oferecido não é (nem
poderia ser) muito vasto, limitando-
se ao CD com os controladores
para o sistema operativo, um par
de adaptadores DVI/VGA e S-
-Video/componentes e o manual.
Como já referimos, trata-se de uma
placa PCI-Express que conta com
uma saída TV-out (S-Video) e duas
DVI Dual Link. E porque se trata de
uma placa da série 2xxx da
ATI/AMD, é capaz
Com a introdução da gama
HD2600 na sua oferta, a
AMD/ATI veio dar mais
alternativas para quem procura
uma placa gráfica de gama
média, capaz de lidar não só com
o vídeo em alta definição mas
também com a “nova” API DirectX
10 (DX10) introduzida no Windows
Vista. Vejamos em detalhe como
se comporta cada um dos modelos
que a PCGuia recebeu por parte
da Sapphire e da HIS. E vejamos
até que ponto conseguem ombrear
com uma placa chegada agora ao
mercado, a Asus 8600GTS TOP.
Sapphire HD 2600ProA Sapphire HD 2600 Pro
é comercializada numa
pequena caixa, o que
deixa desde logo antever
que esta placa irá caber em
qualquer chassis. E é precisamente
na caixa que está escrito algo
que deixa, desde logo, antever
o tipo de utilização a que ela
pretende corresponder: vídeo
em alta definição. No entanto, e
mesmo sendo ela capaz de debitar
imagens a 1080i (para os mais
leigos, recorde-se que o número
1080 corresponde ao número de
linhas de resolução vertical e a letra
associada significa interlaçado, ou
varrimento não progressivo).
Todavia, esta não é, de facto,
uma placa gráfica para grandes
aventuras em termos de jogos, e isso
mesmo é atestado pelos magros
256 MB de memória DDR2, que
rapidamente irão esgotar com a
imensidão de texturas utilizadas nos
mais recentes títulos em DX10. Ela
é sobretudo uma excelente opção
para quem espera não gastar
muito dinheiro e obter em troca
um desempenho suficientemente
capaz. Aliás, tendo em conta
os 70 euros que custa, não será
totalmente descabido encará-la
5542 marks no 3DMark 06, valor
que desceu para os 4677 marks
com os relógios predefinidos pela
Sapphire. Já no que a jogos diz
respeito, não espere conseguir jogar
decentemente a uma resolução
superior a 1024x768, sobretudo se
quiser ligar filtros.
HIS HD2600 XT IceQ TurboPorque se trata de uma versão
XT, a HIS baseia-se numa versão
mais evoluída face ao modelo da
Sapphire testado anteriormente.
Também se trata de um modelo
mais acessível face à proposta
com 512 MB de memória DDR4,
e isto explica-se muito facilmente
pelo simples facto de a memória
DDR4 ser, em português
simples, caríssima. Duas
expressões saltam à vista na
designação deste modelo
– IceQ e Turbo.
A primeira diz respeito
ao cooler usado nesta
gráfica, um Artic Cooling
silencioso que nada tem
a ver com os tradicionalmente
barulhentos coolers das placas de
referência da AMD/ATI. Existe
uma contrapartida, que é o facto
de o volume do conjunto obrigar a
usar duas slots, tal como tem vindo
a ser habitual nas série IceQ. O
segundo tem que ver com o facto
de os relógios estarem “puxados”
face aos valores de referência,
mais precisamente para os 830
MHZ no caso do motor gráfico e
para os 1920 MHz no caso das
memórias. A placa recorre ao GPU
RV630, que inclui 390 milhões de
transístores e 120 processadores
de stream, que são no fundo
responsáveis pelos efeitos de
iluminação e de sombras nos jogos.
Em termos de bundle, nada
a salientar para além dos
adaptadores já mencionados na
Sapphire HD 2600Pro vs. HIS HD2600 XT IceQ Turbo vs. Asus 8600GTS TOP
de emitir sinal HDMI através de um
adaptador especial que se liga a
uma das portas DVI.
Tal como já explicámos em números
edições recentes da PCGuia, a
particularidade desta gama reside
no facto de este adaptador ser
também capaz de transportar
áudio em 5.1, isto graças ao chipset dedicado que existe em cada uma
das placas, desde a HD2400 mais
básica à HD2900 mais “artilhada”
e passando pela nova gama 38xx.
O cooler é um simples dispositivo
em alumínio suficientemente capaz
disto, é possível levar a Sapphire
HD 2600Pro um pouco mais além.
No nosso caso, conseguimos atingir
os 775/1700 MHz. Depois disso, a
placa tornou-se instável. Na prática,
este valores traduziram-se em
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
Sapphire HD 2600Pro
FABRICANTE SapphirePREÇO desde €70,20SITE www.saphhiretech.comFICHA TÉCNICA Motor gráfico Radeon HD2600 Pro, relógio do motor a 700 MHz, relógio da memória a 1600 MHz, 256 MB DDR2
J A N E I R O 2 0 0 8 141
Sapphire HD2600 Pro que se
poderão ligar às duas portas DVI
Dual Link (capazes, portanto, de
resoluções até 2560x1600 em
monitores de maior dimensão) e à
ligação TV-Out. Saliente-se ainda
a presença de uma bridge, caso
opte por fazer um sistema em
CrossFire, o que poderá ser uma
interessante solução em termos de
preço/desempenho. Mais uma vez,
falta o adaptador DVI/HDMI, que
faz com que esta HIS se possa ligar
a um televisor compatível com HDMI
e fazer passar não só imagem
em alta definição como também
som HD 5.1, graças à tecnologia
Universal Vídeo Decoding. Tudo isto
vem acompanhado pelos drivers e
pelo manual.
Mais uma vez, e apesar de
estarmos perante uma gráfica
com a sigla XT, não se poderá
esperar muito desta placa em
termos de jogos. Se o objectivo
for ler discos Blu-ray ou HD-DVD,
não terá qualquer problema. Mas
já a componente lúdica se mostra
limitada, tendo a HIS HD2600
XT IceQ (e mesmo apesar de ser
Turbo) ficado por uns medianos
5266 marks.
Em termos de overclocking, não
foi possível ir muito mais além
numa placa que já está
modificada por parte da
HIS. Nos nossos testes,
os valores máximos
atingidos para um
funcionamento estável ficaram-se,
mesmo assim, por uns interessantes
860MHz/2120MHz para os
relógios do motor gráfico e da
memória, respectivamente, o que
equivaleu a uma pontuação de
5900 marks.
Asus 8600GTS TOPSim, é uma 8600GTS e não uma
8600GT. E o facto de ser TOP
significa, de acordo com a Asus, que
não só é 10 por cento mais rápida,
como também mais fresca em
funcionamento face a uma GeForce
8600GTS genérica. Não será,
pois, o modelo mais “justo” para
ombrear quer com a HD2600 Pro,
quer com a XT, mas apresenta um
preço que se equipara sobretudo
ao desta última. Trata-se, portanto,
legítimo incluí-la neste roundup a
placas gráficas de gama média.
Mais uma vez, a interessante
relação preço/desempenho torna
apetecível a sua utilização numa
arquitectura de duas gráficas, neste
caso denominada por SLI.
Face à GTS “normal”, a TOP sobe
os valores de relógio uma média
de 14,5%, o que é sempre de
assinalar como positivo. Mesmo
assim, é possível subir um
pouco mais a fasquia.
Nos testes, os relógios máximos
aceitáveis que conseguimos retirar
desta placa foram 780/2380
MHz para o motor e a memória,
respectivamente, o que se traduz
num resultado de pouco mais do
que 200 marks face aos 6035
marks obtidos no 3DMark 06.
Por outras palavras, não só o
desempenho é mediano como
não vale a pena o esforço para
tentar ganhar mais alguns pozinhos.
E é provável que nem todos os
utilizadores estejam interessados
em “puxar” pela placa, isto porque
o cooler (ornamentado pelas
cores de «Stalker» que, contudo,
não faz parte do bundle) torna-
-se barulhento quando é preciso
acelerar as rotações, o que acontece
quando o GPU aquece a sério.
À semelhança das duas HD2600
testadas, esta Asus conta com um
par de ligações DVI Dual Link e
uma interface TV-Out com suporte
para HDCP, o que faz com que
seja possível ver conteúdos em alta
definição no monitor ou no televisor.
O bundle resume-se ao que foi
descrito nas anteriores análises,
sendo que o manual está em
formato digital (existe ainda uma
bolsa para guardar CDs).
Em conclusãoA Sapphire, a HIS e a Asus
apresentam modelos com
overcloking aplicado face às
referências de fábrica e que
permitem ir um pouco mais além,
muito graças ao facto de as
memórias utilizadas serem de 1ns.
No entanto, sob o ponto de vista
do consumo energético, são três
soluções muito interessantes com
valores entre os 100W em idle e os 150W em full load – longe,
portanto, das topo de gama que
facilmente atingem a casa dos 300
watts.
Por outro lado, todas elas podem
ser utilizadas em configurações
de duas placas, o que permitirá
aumentar a jogabilidade dos
jogos. Tal como estão, são
excelentes opções para quem
pretende uma gráfica capaz
de reproduzir vídeo em HD sem
problemas (neste caso, aconselha-
-se mais o chip da ATI/AMD mas
certifique-se sempre primeiro de
que o seu ecrã é compatível com
1080i) e de executar alguns dos
títulos mais recentes do mercado,
desde que não se aventure
a activar os filtros (se usar a
8800GTS TOP, poderá arriscar
um pouco mais). J.P.F.
BRONZEPCGuia
PRATAPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
HIS HD2600 XT IceQ Turbo
FABRICANTE HISPREÇO desde €139,90SITE www.hisdigital.comFICHA TÉCNICA Motor gráfico Radeon HD2600 Pro, relógio do motor a 830 MHz, relógio da memória a 1920 MHz, 512 MB DDR3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
Asus 8600GTS TOP
FABRICANTE AsusPREÇO €160SITE www.hisdigital.comFICHA TÉCNICA Motor gráfico GeForce 8600GTS, relógio do motor a 745 MHz, relógio da memória a 2290 MHz, 256 MB DDR3
BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG
142 J A N E I R O 2 0 0 8
Be Anywhere DriveAceda à sua máquina de casa ou do escritório a partir de qualquer parte do mundo
APCGuia analisou este
mês a Be Anywhere
Drive, uma proposta
da Multiplicar Negócios para
utilizadores que queriam controlar
o computador remotamente. O
conceito é simples de explicar.
Imagine que se ausenta durante
um tempo, mas que precisa de
aceder à sua máquina de casa
ou do escritório para efectuar
determinadas tarefas. Vamos
tomar como exemplo que deixou
o computador a fazer conversão
de vídeo e precisa de desligá-lo,
ou que necessita de determinado
ficheiro que está no disco rígido do
sistema.
A Be Anywhere Drive é uma pen drive USB de 1 GB (que pode
ser usada somente como um
dispositivo de armazenamento
externo) que permite fazer o
log in configurar servidores em
determinadas máquinas e aceder
a estas a partir de qualquer
computador. Passamos a explicar:
em sua casa ou no escritório,
instala o software de servidor
no computador. A instalação
é simples, rápida e intuitiva e
permite ao leitor definir opções
de segurança (palavra-chave)
para que mais ninguém consiga
aceder à máquina. Além disso,
configura automaticamente a
firewall e a porta do router que deve ser aberta para que
o serviço possa ser utilizado. É
possível instalar esta licença em
três máquinas diferentes.
Depois, basta deixar a aplicação
de servidor a ser executada (e
deixar o computador ligado, como
é natural) e inserir a pen drive em qualquer computador. Assim
que ela é reconhecida, o cliente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
EDITORA Multiplicar NegóciosPREÇO €49, 99 (licença para três máquinas durante 1 ano)CONTACTO 219 426 820SITE www.beanywhere.comREQUISITOS DE SISTEMA Pen drive de 1 GB com aplicação de acesso remoto de acesso remoto. Permite controlar até três computadores
transferências de dados. Estão
ainda disponíveis opções para
sincronização de ficheiros (como
o próprio nome indica, sincroniza
dados entre o seu computador
local e o remoto) e de convites
pessoais de acesso. Esta última
opção dá-lhe a possibilidade de
convidar um amigo ou um colega
e permitir que este aceda ao
seu computador. Uma opção útil
para, por exemplo, pedidos de
assistência.
A única desvantagem é mesmo o
lag que por vezes se faz sentir.
É uma característica inerente
ao acesso remoto (afinal, a
informação tem de seguir o seu
curso de ida e volta), mas é
por vezes, para sermos francos,
aborrecido.
A Be Anywhere Drive é uma
excelente opção para ter
acesso à sua máquina em
qualquer parte. É verdade que
existem opções open source que
permitem o controlo remoto de
computadores e que são gratuitas,
mas não garantem a abrangência
de serviços propostos por este
pequeno dispositivo.
Retire o preço de uma pen drive de 1 GB – cerca de 12 euros – e
verá que esta aplicação custa
somente 38 euros. Um preço muito
razoável a pagar pelas garantias
que oferece e pelo serviço
de acesso remoto que faculta.
Recomendado. J.T.
de acesso remoto é executado
e o leitor pode escrever a sua
palavra-chave e o seu nome de
utilizador. Não é instalado na
máquina qualquer software, pelo
que não há registos de qualquer
utilização deste programa
de acesso remoto – um facto
importante se estiver preocupado
com possíveis falhas de segurança.
Assim que faz o log in, vê as
máquinas servidores que estão
online. A partir de aqui, pode
aceder remotamente a estas e
controlá-las num ambiente de área
de trabalho normal. Pode ainda
fazer partilha de ficheiros ou de
pastas completas. A aplicação
suporta Auto-resume, pelo que
é possível concluir sempre as
OUROPCGuia
Quem usa um portátil tem e terá sempre o problema da expansibilidade, quanto mais não seja por causa da falta de espaço na máquina para instalar tomadas para as mais diversas ligações
PEDRO TRÓIA E JOÃO TRIGO
Oaparecimento da norma
USB veio minimizar
este problema porque
permite a ligação de vários
dispositivos a uma única tomada
no computador, quer através de
ligações em cadeia, quer através
de hubs.Para tentar resolver este problema,
Docking Stations
os fabricantes de computadores
portáteis sempre disponibilizaram
as chamadas docking stations para
acrescentar funcionalidades aos
seus modelos, e, mais tarde, os
port replicators, que servem para
colocar as ligações já existentes
nas máquinas mais acessíveis.
O advento do USB 2.0, e o
grande aumento de largura de
banda que trouxe, permitiu aos
fabricantes de computadores
portáteis e aos fabricantes de
acessórios a criação de um
novo tipo de docking station independente da marca ou
modelo do computador a que
se destina. Além disso, oferece
normalmente mais uma saída de
vídeo e possibilidade de ligar
sistemas de som mais completos.
Nas próximas linhas vamos dar-
-lhe uma ideia acerca das várias
ofertas disponíveis em Portugal
neste campo e que pode utilizar
independentemente da marca ou
tipo de portátil que possui.
TARGUS EXPRESS CARD NOTEBOOK DOCKING STATION
Esta é a única docking station presente neste comparativo,
que, como o nome indica,
inclui um cartão Express Card para
ligação ao PC.
Quais são as vantagens deste
sistema? O facto de os cartões
Express Card disponibilizarem
uma maior largura de banda
faz com que se consigam
disponibilizar mais serviços na
docking station sem, teoricamente,
sobrecarregar o sistema.
Mas claro, como tudo na vida,
este sistema tem desvantagens,
como, por exemplo, o facto de
nem todos os portáteis incluírem
uma ranhura compatível com estes
cartões.
Como tal, esta docking station é
a mais bem equipada de todas
as que testámos. Inclui 4 entradas
USB, cada uma com um indicador
LED video DVI e VGA, rede
com fios gigabit, saída de som
analógico compatível com sistemas
de som 5.1, saída de som digital
óptica, entrada para microfone, e
uma porta RS-232C.
A instalação é também muito
fácil, bastando inserir o CD que
acompanha o equipamento
e seguir as instruções. No
cartão PC Card existe um
pequeno interruptor que serve
para adaptar o modo de
funcionamento do cartão a todos
os BIOS, caso existam problemas
de reconhecimento do hardware.
Tal como em qualquer tipo
de hardware que requeira a
instalação de qualquer tipo de
software é aconselhável procurar
na Internet os drivers mais recentes
que normalmente resolvem
quaisquer problemas que possam
surgir.
Depois de instalar tudo e fazer
os upgrades da praxe, a docking station da Targus fez exactamente
o anunciado, integrando-se
plenamente com o Windows Vista.
Devido à maior disponibilidade
de largura de banda, o nosso
portátil de testes conseguiu
trabalhar com uma ligação DVI
sem quase darmos por isso no
que respeita à performance da
máquina.
Esta é a proposta que oferece
mais possibilidades de ligação e
a melhor qualidade, mas não está
acessível a todos os utilizadores,
porque ainda nem todos podem
usar Express Card.
FABRICANTE TargusPREÇO € 224,95CONTACTO 213 648 572SITE www.targus.comFICHA TÉCNICA Docking station universal com ligação por PC Card, disponibiliza 4 ligações USB, saídas de vídeo DVI e VGA, áudio digital e analógico 5.1, RS-232, rede com fios 10/100/1000 mbps
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
Desempenho
VEREDICTO 9
Qualidade/Preço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
OUROPCGuia
PCG
146 J A N E I R O 2 0 0 8
BRAÇO-DE-FERRO DOCKING STATIONS
Esta docking stationdisponibiliza seis portas
USB2, uma saída frontal
para auscultadores, uma entrada
para microfone frontal, uma saída
SPDIF em formato óptico, uma
tomada RS-232C, rede com fios
10/100 MBPS e uma saída DVI.
A instalação da Dynaport é
muitíssimo fácil, o software inclui a
língua portuguesa tanto para a
rotina de instalação como para
o software em si. Basta instalar o
software e depois ligar o cabo
USB ao computador. No entanto,
recomendamos que dê um salto
à Internet para ir buscar as
últimas versões dos drivers para o
adaptador de vídeo, áudio e rede.
Veremos porquê mais à frente.
Esteticamente a Dynaport não é
de todo um “produto Toshiba”, isto
porque tem linhas quase fluidas. À
frente estão dois USB e as entradas
para auscultadores e microfone. Na
parte de cima estão dois LEDs para
indicar se está ligado e outro para
indicar a ligação USB.
Como a maioria das entradas se
encontra atrás, a Toshiba incluiu uma
peça que serve para forçar os cabos
a ficarem virados para baixo.
O Dynaport DVI inclui quase todas
as ligações que qualquer utilizador
de PC precisa, menos a ligação
analógica para colunas. Pode
ligá-las usando a saída frontal
para os auscultadores, o que não
é muito prático. E não se entende,
principalmente vendo o cuidado que
foi posto na arrumação dos cabos na
traseira da unidade.
Como já dissemos, a instalação
é muito fácil. No Vista, o sistema
apenas reinicia uma única vez. Mas,
se quiser usar dois monitores tem
que fazer a actualização dos driversdo adaptador de vídeo porque,
caso contrário, apenas consegue
trabalhar num modo de “mirror”
em que aparece a mesma imagem
no ecrã do portátil e no ecrã do
monitor. Depois da actualização dos
drivers já poderá estender a área de
trabalho para o segundo monitor. No
entanto, se estiver a trabalhar com
o Windows Vista perderá o modo
Aero. Instalámos esta docking station num portátil com um processador
Core 2 Duo U2500 a 1,2 GHz, 2 GB
de RAM, placa gráfica Intel baseada
no chip 945GM Express com 256
MB de memória partilhada. O
sistema operativo é o Windows Vista
Ultimate em Português.
Devido a usar uma ligação USB,
notou-se um pouco uma sobrecarga
dos recursos do sistema. O Gestor de
Recursos do Vista indica uma carga
entre 6 e 14% mesmo sem estar a
fazer nada no Windows.
No geral, esta docking station faz
o que diz na caixa e fá-lo de uma
forma mais ou menos competente. É
pena a saída para as colunas (ou a
falta dela). Sobrecarrega um pouco
as máquinas menos poderosas, ou
seja, os portáteis mais vendidos, seja
em que marca for.
LOGITECH ALTO
OLogitech Alto não é uma
docking station, nem tão
pouco um replicador de
portas. É um suporte para portátil
que coloca o ecrã ao nível dos
olhos, inclui a possibilidade de usar
um teclado sem fios e ao mesmo
tempo é um hub USB de três portas.
O Alto faz lembrar um trenó,
porque a frente é curvada para
segurar o portátil no sítio. Esta
mesma frente é em borracha do
lado de dentro para impedir que
o computador escorregue e para
protegê-lo contra riscos.
Do lado direito encontram-se os
LEDs de indicação para o teclado.
O cabo USB para ligar ao PC pode
ser arrumado num espaço para
o efeito junto à parte de trás. As
entradas USB adicionais encontram-
-se na retaguarda e do lado direito
do suporte.
Incluído no pacote encontra
também um teclado sem fios com
a qualidade a que a Logitech já
nos habituou. O toque das teclas é
muito suave e tem uma protecção
de borracha para assentar os
punhos.
Devido à falta de funcionalidades,
não é necessária a instalação de
software adicional, por isso, mal
o liga ao PC fica logo pronto a
funcionar.
Não há nenhum encaixe para o
PC; basta colocá-lo no sítio, ligar
o cabo USB e pronto. Faltam
algumas coisas ao Alto em termos
de funcionalidades, mas a mais
gritante é o rato. Não se percebe
porque é que se incluiu um teclado
sem fios e se deixou de fora o
rato, utensílio imprescindível para
qualquer utilizador de computador.
Mas, o Alto faz o que diz na caixa.
Sobe a posição do ecrã para
ficar ao nível dos olhos e fá-lo com
gosto; se tiver um portátil preto,
o efeito em cima da secretária
é ainda melhor. Só falta mesmo
o rato…
FABRICANTE ToshibaPREÇO €159,90CONTACTO 707 265 265SITE www.toshiba.ptFICHA TÉCNICA Docking station universal com ligação USB 2.0, disponibiliza 6 ligações USB, uma saída de vídeo DVI, áudio digital e analógico, RS-232, rede com fios 10/100 mbps
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
Desempenho
VEREDICTO 7
Qualidade/Preço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FABRICANTE LogitechPREÇO €124,99CONTACTO 214 159 017SITE www.logitech.comFICHA TÉCNICA Suporte para portátil com hub USB de 3 portas, teclado sem fios
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
Desempenho
VEREDICTO 7
Qualidade/Preço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
TOSHIBA DYNAPORT
J A N E I R O 2 0 0 8 147
BRONZEPCGuia
Conclusão
Esta proposta é também um
suporte para computadores
portáteis que inclui um hubUSB de 4 portas.
O primeiro impulso é compará-lo
com a oferta da Logitech. Mas
mal o tiramos da caixa vêem-se
logo as diferenças. Em primeiro
lugar, o material utilizado não
transmite de todo uma sensação
de segurança. Pelo menos não a
suficiente para lá pormos o nosso
portátil.
Ligação Video Áudio Rede com fios USB RS232 Extras
Logitech Alto USB X X X 3 X Teclado sem fios
Port Ergostation White USB X X X 4 X X
Toshiba Dynaport USB DVISPDIF Óptico/ Auscultadores
10/100 mbps 6 1 X
Targus Express Card Notebook Express Card DVI/VGA
SPDIF Óptico/Analógico 5.1
10/100/1000 mbps 4 1 X
Em Portugal, fora dos fabricantes, existem
poucas opções para aumentar as
funcionalidades do seu portátil. No nosso
teste, a opção mais completa é a da Targus, mas a
universalidade perde-se um pouco devido a usar um
Express Card. Claro que não seria possível atingir
o nível de performances sem a placa. A opção da
Toshiba é interessante, mas, se usar o Vista e a sua
máquina não for topo de gama, vai ter problemas. ■
O sistema de articulação do
suporte apresenta uma solução de
engenharia interessante, com um
sistema de travão duplo. A forma
do suporte impede um pouco a
circulação do ar se colocarmos
o computador exactamente a
meio do suporte. A instalação
é completamente automática,
ficando o hub logo disponível
para utilização sem que seja
preciso instalar qualquer software.
Se precisar apenas de elevar o
computador e aumentar o número
de tomadas USB da sua máquina,
esta é a melhor solução.
DISTRIBUIDOR ExabytePREÇO €69,97CONTACTO 219 828 680SITE www.exabyte.ptFICHA TÉCNICA Suporte para portátil com hub USB de 4 portas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
Desempenho
VEREDICTO 7
Qualidade/Preço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PORT ERGOSTATION WHITE
PCG
148 J A N E I R O 2 0 0 8
BRAÇO-DE-FERRO DOCKING STATIONS
Outras opçõesAlém das docking stations que testámos neste artigo, existem outras propostas à sua disposição
Muitos fabricantes
de notebooks têm,
como produtos
complementares, docking stations para os seus laptops. No nosso
comparativo, preferimos incluir
dispositivos que funcionam com
qualquer máquina, mas caso
o leitor tenha um computador
portátil de um fabricante
específico, poderá sempre dar um
salto ao site do mesmo e conferir
que doca pode utilizar com a sua
máquina.
Se tiver um Dell, por exemplo,
veja em www.dell.pt que ofertas
estão disponíveis. A multinacional
norte-americana apresenta várias
opções de docking stations com
port replicators e garante, assim,
ligações para os periféricos que
possa utilizar com o computador.
A D/Port Replicator (131,90
euros) é um bom exemplo do que
pode usar com o seu Dell. Conta
com uma porta de série, uma
paralela, quatro portas USB 2.0,
duas PS/2, uma VGA e outra DVI,
uma S-Video, entrada para o
cabo de rede, saídas para áudio
e S/PDIF e o conector para a
máquina. Funciona com os modelos
Latitude D (D400, D600, D800,
D505, D410, D610, D520, D531,
D631, D620 ATG, D630 e D430).
Tem um Sony Vaio? Então pondere
a aquisição da VGP-PRBX1 (www.
sony.pt) por 246 euros. Tem uma
porta de série, uma paralela,
duas saídas para monitor (uma
VGA e outra DVI), quarto portas
USB e uma porta de rede.
Se, por outro lado, procura
uma forma de aumentar
a conectividade do seu
computador Acer, então www.
acer.pt é o site a visitar. Aí vai
poder encontrar várias opções,
entre as quais a Acer EasyPort
Replicator, que, como o próprio
nome indica, é uma doca com
opções para conectividade de
vários periféricos e saída para
monitor externo. É compatível
com modelos TravelMate C100,
C110, C300, 430, 530, 650, 660
e 800. Se o seu modelo não se
inclui nesta lista, não se preocupe
– existe outra opção (Acer USB)
para ligação aos laptops Apire
1350, 1450, 1500, 1600, 1700,
1710, 2000, 3000, além dos
modelos já referidos para a
primeira docking station.Também a Kensington tem (www.
kensington.com) garante algumas
propostas para quem transporta
o notebook para todo o lado.
São várias as docking stations de que este fabricante dispõe. A
Kensington Notebook Expansion
Dock VGA (179, 90 euros)
permite que o utilizador converta
o laptop num posto de trabalho
fixo. É uma mini docking stationcom replicador de portas que
se liga ao computador portátil
através de um cabo USB. Dispõe
de tecnologia Clear View, pelo
que a estação funciona com cores
de 24-bit e suporta resoluções
até 1280 x 1024 pixels em ecrãs
externos de 17 e 19 polegadas.
A Hewlett-Packard (HP) lançou
recentemente uma nova docking station (pode encontrá-la em
www.hp.pt, mas a designação é
sistema de ancoragem) para os
seus laptops. Chama-se xb3000
e custa 169, 99 euros. Funciona
exclusivamente com portáteis da
multinacional Pavilion dv2000,
dv6000, dv9000, bem como com
as máquinas da série Presario
V6000. Mediante a utilização
de um adaptador, pode ainda
ligar os Pavilion ze2000, dv1000,
dv4000, dv5000, dv8000;
Presario M2000, V2000, V4000,
V5000.
Além de poder ajustar a altura
a que coloca o seu computador
portátil, o utilizador pode ainda
beneficiar de colunas Altec lansing
embutidas, seis portas USB, uma
entrada para rede, uma porta
VGA, uma SVideo e outra para
vídeo composto, bem como uma
entrada para auscultadores, uma
entrada S/PDIF, uma entrada
para microfone, uma porta de
infra-vermelhos e, por fim, um slot para Kensington Lock. ■
J A N E I R O 2 0 0 8 149
PCG
150 J A N E I R O 2 0 0 8
BRAÇO-DE-FERRO MEMÓRIA
Superteste a kits de memóriaOs módulos DDR3 estão a atingir velocidades incríveis. Será que são melhores do que os seus congéneres DDR2?
PCGUIA
CRUCIAL BALLISTIX PC8500 DDR2
OCZ PC1600 DDR3
CORSAIR DHX PC1333 DDR3
KINGSTON HYPERX PC1100 LL DDR3
CORSAIR DOMINATOR PC8888 DDR2
CORSAIR DOMINATOR PC1800 DDR3
KINGSTON HYPERX PC1100 UL DDR3
J A N E I R O 2 0 0 8 151
neste artigo. Por outro lado, terá que
se preparar para enveredar pelo
chamado overclocking (aumentar a
velocidade de relógio) para utilizar
a maior parte destes módulos. A
frequência de memória, tal como
acontece com tudo o resto que
constitui o seu PC, deriva de um
múltiplo da velocidade básica
de relógio da sua motherboard.
Lembre-se de que, apesar de os
processadores Core 2 mais recentes
da Intel serem apresentados como
tendo um FSB a 1333 MHz, o FSB
real é de 333 MHz. Desde o Pentium
4 que os CPU da Intel são capazes
de realizar quatro operações de
transferência de dados por ciclo, pelo
que 333 x 4=1333.
A velocidade de bus externo dos
módulos DDR3 (para um módulo
com velocidade de dados dupla a
1333 MHz, essa velocidade é de
667 MHz) também é sincronizada
com o front side bus. Assim, para
se aproximar das velocidades
apresentadas, terá que especificar
os multiplicadores, dado que os SPD
(serial presence detect – um chip na
RAM) não transportam a informação
de overclocking FSB. Os BIOS actuais
para o P35 retiram pelo menos
uma fase, permitindo especificar os
multiplicadores para a velocidade de
dados efectiva (ou seja, 1333 MHz,
no exemplo anterior), numa selecção
limitada de valores entre 2x e 4x.
Neste contexto, para utilizar módulos
PC3-14400 à sua velocidade
indicada de 1800 MHz, precisa de
um FSB de pelo menos 450 MHz,
ou seja, um terço mais rápido do
que os 333 MHz standard para que
estão especificados os processadores
mais recentes Core 2 e as placas
P35. Isto significa a necessidade
de aumentar a voltagem do CPU,
o FSB e a northbridge para se
conseguir que o sistema funcione de
forma estável. E isto antes de ajustar
as especificações da memória.
Facilmente se depreende, que não
é uma tarefa para os utilizadores
menos aventureiros.
Boas notíciasO P35 é um chipset robusto para
overclocking, e um CPU quad-coresuporta um FSB a 450 MHz. Para
este conjunto de testes utilizámos três
Quando há alguns
meses apareceram
pela primeira vez as
motherboards compatíveis com
memória DDR3, ficámos um pouco
confusos com as comparações
que se faziam. Apesar de as
velocidades das memórias disponíveis
ultrapassarem ligeiramente as
apresentadas pelas DDR2, as
latências pareciam-nos muito
elevadas. Achámos, na altura que
as DDR3 tinham de ser mais rápidas
para proporcionarem uma vantagem
em relação à tecnologia anterior.
Hoje já estamos nessa fase. Por
um lado, a Kingston colocou no
mercado módulos DDR3 a 1375
MHz e com latências CAS de
apenas cinco. Por sua vez, a Corsair
disponibilizou um par de módulos
rápidos na sua linha Dominator,
adequados para 1800 MHz ou
mais. Isto só é possível graças ao
buffer de 8 bits das DDR3, que
fornece uma largura de banda de
memória teórica de 14,4 GB/s.
Comparativamente, as melhores
DDR2 são capazes de obter
apenas dois terços desse valor.
Cuidado com as expectativasExistem, no entanto, alguns
problemas. Por isso, não comece
já a esfregar as mãos de contente
e a pensar em tirar partido de
toda essa largura de banda para
os processadores quad-core. O
primeiro problema tem que ver com
o facto de ainda serem poucas as
motherboards baseadas no chipsetP35 a disporem de um controlador
DDR3 – pelo menos, na altura em
que escrevemos este artigo. Recorde-
-se que estes controladores não são
compatíveis com DDR2. O segundo
problema está relacionado com a
própria tecnologia. Uma vez que é
recente, o preço ainda é bastante
elevado. O preço de 2 gigabytes
de memória de entrada de gama
DDR3 a 1066 MHz permite adquirir
quase o dobro se optar por módulos
DDR2 com uma velocidade similar.
Até os mais fervorosos adeptos da
velocidade pensarão duas vezes
antes de pagarem algumas centenas
de euros por 2 gigabytes das
memórias RAM mais rápidas testadas
PATRIOT EXTREME PC9200 DDR2
PATRIOT EXTREME PC9600 DDR2
PATRIOT EXTREME PC8500 DDR2
■ Quase queimámos três motherboards durante estes testes com voltagens e velocidades de relógio bastante elevadas. Para tornarmos a comparação o mais justa possível, as velocidades de FSB e de CPU foram fixadas a 450 MHz e 2,7 GHz, respectivamente. Depois disso, cada conjunto de módulos foi submetido a vários testes para vermos qual o impacte da memória mais rápida com diferentes aplicações. Efectuámos testes sintéticos, com jogos, e com aplicações de desktop para tentarmos ver o impacte real da memória mais rápida, e onde ele se faz notar.
Como testámos
152 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MEMÓRIASPCG
motherboards diferentes. A Gigabyte
GA-P35C-DS3R tem slots DDR2 e
DDR3, sendo assim uma boa opção
para as pessoas que quiserem
adquirir uma motherboard já
preparada para o futuro, sem terem
que comprar para já novos módulos
de RAM. No entanto, não se mostrou
tão estável com as velocidades FSB
mais elevadas como as duas placas
Asus que também testámos.
Para os nossos testes DDR3, utilizámos
a Asus Blitz Extreme, enquanto que
para os testes DDR2 recorremos à
P5K Deluxe para comparação. Todos
os valores benchmark apresentados
no final deste artigo foram obtidos
com um FSB de 450 MHz e um
CPU QX6850 quad-core, que
apresentava um multiplicador de 6x,
um pouco abaixo do ideal, dando
uma velocidade de relógio de 2,7
GHz. Por omissão, o mesmo CPU
corre a nove vezes a velocidade de
FSB de 333 MHz, disponibilizando
3 GHz. No entanto, um FSB superior
pode provocar problemas. Quisemos
isolar o desempenho de memória
em termos de velocidade e de
estabilidade, pelo que fizemos com
que o processador se libertasse
de outros aspectos que pudessem
interferir.
Depois de termos cada conjunto
de módulos a funcionar de forma
estável, com base nestas condições
relativamente controladas,
começámos a aumentar um pouco
mais as velocidades de relógio e
a reduzir as latências, de modo a
constatarmos a sua versatilidade.
Leia com atençãoExistem dois aspectos que convém
esclarecer antes de olhar para os
valores de benchmarking, não vá
ser induzido em erro pela nossa
metodologia. Em primeiro lugar,
nem todos os valores de benchmark
apresentados foram obtidos às
velocidades indicadas para os
módulos (embora a maior parte
esteja com as latências indicadas).
Resultam todos de um rácio
predeterminado do FSB a 450
MHz e o mais próximo possível das
velocidades indicadas. No caso
específico dos módulos DDR2, uma
especificação mais apurada pode
resultar, em teoria, em valores de
benchmark melhores.
Em segundo lugar, os valores de
benchmark não são um indicador
de desempenho para todo o
sistema. Com uma velocidade de
bus tão elevada e um pouco de
arrefecimento extra, o QX6850
consegue ultrapassar bastante os 3
GHz. Todos os nossos testes contaram
com arrefecimento a ar. De igual
modo, para mantermos as coisas o
mais justas possível, só apresentamos
os benchmarks das placas da Asus.
Falta alguma coisa?Os leitores mais atentos irão
aperceber-se de que existe uma
omissão óbvia em todos estes
procedimentos – a consideração
da AMD, enquanto concorrente
da Intel.
A história mostra-nos que o
controlador de memória existente
na própria placa dos Athlon da
AMD – e, por extensão, da futura
gama Phenom – poderá fazer
com que a largura de banda mais
elevada dos módulos DDR3 se
traduza em melhor desempenho
do que o tradicional northbridge utilizado nas plataformas Intel. No
entanto, tal como acontece com
os módulos DDR2, a AMD está
a demorar algum tempo para
adoptar a nova tecnologia – talvez
porque já utiliza o velho standard
de memória de uma forma eficiente
para as necessidades de qualquer
um dos seus processadores.
Fala-se em que deverão aparecer
por volta do Natal motherboards a utilizar o chipset da AMD com
suporte para DDR3 e socket AM3.
Ao contrário do que acontece com
os chips da Intel, esse controlador
de memória na própria placa não
significa que os processadores de
socket AM2 não sejam capazes de
utilizar as memórias DDR3, embora
esteja previsto que os chips AM3
sejam compatíveis com o passado.
Valerá a pena?Chegados à altura de emitirmos a
nossa opinião, achamos que, por
mais interessante que seja utilizar
um processador quad-core a 3,5
GHz com RAM a uma velocidade
de relógio de 2 GHz, é difícil
afirmar que as memórias DDR3
constituam uma actualização
essencial. Com base nos resultados
obtidos, podemos ver que, como
sempre, os grandes aumentos
da largura de banda em termos
de memória só se traduzem em
melhorias menores no desempenho
dos sistemas.
Nos nossos testes, incluímos jogos
como «Prey», uma vez que sabemos
ser sensível à latência de memória.
No entanto, até isto mostrou
muito poucas melhorias quando
aumentámos as velocidades de
RAM. Será também interessante
lembrar que, quando tentámos
testar jogos DX10 utilizando o
«Company of Heroes», notámos
muito poucas vantagens em dispor
de memória mais rápida. Por outro
lado, em termos financeiros não faz
qualquer sentido adquirir memória
DDR3, numa altura em que se
espera que os preços venham a
baixar durante os próximos meses.
Como tal, as nossas recomendações
vão para a compra de módulos
DDR2, ou então esperar mais algum
tempo.
Quentes e boasAO DETALHE
A memória DDR3 é a grande novidade do momento e toda a gente quer um pouco dessa memória. Até à altura em que escrevemos este artigo, só as motherboards P35 da Intel tinham avançado na direcção das novas memórias, mas prevê-se que venha muito mais a caminho. Apesar de a P35 ter provado ser uma plataforma estável e versátil para overclocking, nem sequer é a escolha número um da Intel para fazer par com os módulos DDR3 na dança das velocidades de relógio. Essa honra vai para a X38, conhecida como Bearlake. Está cheia de funcionalidades engenhosas, tais como PCI-Express 2.0 e suporte gráfico de duas vezes 16 linhas para Crossfire. Além disso, deverá ser melhor do que a P35 para overclocking. Estamos à espera que uma destas chegue às nossas instalações um dia destes para podermos publicar uma análise completa da mesma.A Intel não é a única a ceder ao charme das DDR3. A Nvidia tem-se mantido calada relativamente ao seu futuro chipset C73 para processadores Core 2. Este chipset poderá suportar ou não quad SLI, mas é certo que se seguirá na linha para posicionar as memórias DDR3 no caminho certo para atingirem picos de desempenho ainda mais elevados.Os rumores sugerem que o C73 da Nvidia é o favorito para suplantar o X38, correndo a 500 MHz sem problemas. O ponto fraco é a data de lançamento, já que muitos analistas estão à espera que só apareça na Computex, em Junho.
As funcionalidades do chipset X38 da Intel, como o PCI-e, irão torná-lo
num parceiro popular para DDR3
A questão da latênciaAinda não tínhamos explicado que as velocidades de relógio mais elevadas dos módulos de memória DDR3 significam que um maior número de latências CAS (Column Access Strobe) não prejudica os módulos.Por exemplo, um módulo de DDR2 corre a 800 MHz, com uma latência CAS de quatro. Para completar a operação CAS – um dos primeiros passos na localização de dados num chip de RAM – demora cinco nanossegundos (4 ciclos x 1/800.000.000 segundos = 0,000000005 s). Um módulo de DDR3, por sua vez, corre a 1600 MHz com um CAS de oito. Para completar a mesma operação também demora cinco nanossegundos (dado que 8x1/1600.000.000 = 4x1/800.000.000). No entanto, o chip DDR3 pode transferir 12,8 GB de dados por segundo através do FSB, enquanto que o chip DDR2 está limitado a metade desse valor.
>
Fornecendo uma latência
CAS de apenas cinco,
este valor está a par das
melhores RAM DDR2. Em termos
de estabilidade, conseguiu fazer
jus às especificações indicadas,
apesar de termos sido obrigados
a aumentar a voltagem para o
conseguirmos. Os benchmarks reais
situaram-se entre os melhores
deste conjunto de testes, mas
todos os resultados de memórias
DDR3 ficaram próximos. Menos
satisfatório foi o facto de
não podermos obter nenhum
desempenho extra a partir dos
módulos de latência ultrabaixa.
A Kingston já especificou a
velocidade de relógio destes
módulos no máximo possível.
Assim, apesar de termos ficado
impressionados, não estamos
certos de que valha a pena o
preço.
AOCZ e a Corsair
estão cada vez mais
desesperadas para se
diferenciarem e adicionarem valor
extra aos seus módulos, pelo que
revestem frequentemente as suas
memórias de topo com ranhuras
inteligentes para permitir uma
melhor dissipação de calor. Apesar
de estes módulos poderem não
parecer como sendo das gamas
premium, não se deixe enganar
pelo seu aspecto. Parece-nos que,
por baixo das ranhuras, estão chipsidênticos aos das memórias Corsair
Dominator PC1800. Dizemos isto
porque suportaram o overclockingpara as especificações de base
das memórias Corsair. Além disso,
aparecem muito próximas em
termos de benchmarks.Se ignorarmos a baixa relação
valor/preço disponibilizada
por qualquer um dos módulos
DDR3, estes módulos da OCZ
são impressionantes, apesar de
modestos.
Kingston HyperX PC11000 UL DDR3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR ExabytePREÇO €720CONTACTO 219 828 693SITE www.kingston.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR GlobaldataPREÇO €465CONTACTO 218 414 190SITE www.ocztechnology.com
OCZ PC1600 DDR3
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
154 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MEMÓRIAS
Asérie Dominator da
Corsair tem sido uma
firme favorita graças
ao seu interessante sistema de
dissipação de calor de metal
duplo, que arrefece o próprio
núcleo da placa do circuito. O
preço inclui um kit de ventilação
separada, que permite melhorar o
desempenho.
Não tivemos qualquer problema
em colocar os módulos Dominator
a funcionarem de acordo com
a sua velocidade indicada
– uns impressionantes 1800
MHz. No entanto, o mais
importante foi nunca termos
sentido que atingimos os
seus limites de desempenho.
Acabámos por desistir aos 2
GHz, mas suspeitamos que isto
se ficou a dever ao CPU ou ao
northbridge face aos 500 MHz
do FSB necessários para atingir
essa velocidade. Só quando
as testarmos numa X38 é que
teremos a certeza.
Dos kits que testámos, este foi
o mais lento, mas continua a
indicar oficialmente a mesma
velocidade que é apresentada
pelos FSB mais rápidos. É mais ou
menos como escolher a “bomba
atómica menos destrutiva”. Também
é compensador experimentar estes
dois módulos de 1GB cada. Os
rácios indicados são todos muito
conservadores, com uma latência
CAS de nove, mas a tecnologia DDR3
já provou ser muito mais tolerante a
voltagens mais elevadas do que se
suspeitava. Ficámos com a impressão
de que a carga segura mais elevada
andaria em torno de 1,9 V, mas para
chegar a esse valor seria necessário
pagar dividendos.
Apesar de os valores benchmark aparecerem no fundo da tabela em
muitos casos, estes módulos provaram
que são capazes de um overclocking
mais elevado em teste, atingindo
quase os 1600 MHz com as mesmas
latências e de forma estável. Quanto
às ranhuras de dissipação de calor
dos módulos DHX da Corsair, são um
aspecto discutível.
Qual o valor que atribui
a latências baixas?
Estes módulos são
idênticos ao kit de latência
ultrabaixa, também da Kingston,
já revisto atrás. Apesar de
os tempos registados serem
relativamente moderados (7-
7-7-20, comparativamente aos
5-7-5-15 obtidos pelo kit de
latência ultrabaixa), é difícil
não ficarmos impressionados
pelo desempenho global, que é
idêntico ao da versão UL, mas
com um custo inferior.
Na qualidade de kit mais
barato deste comparativo,
merece uma recomendação,
especialmente porque não é
aquele que apresenta os piores
desempenhos. No entanto,
os adeptos do overclocking
precisarão de algo que lhe
possa dar um pouco mais.
São os módulos DDR2 que
apresentam os melhores
desempenhos do mercado,
mas também ainda têm um
preço muito elevado, demasiado
elevado para memórias DDR2.
Por muito boas que sejam as
memórias Dominator 8888, não
se conseguem aproximar dos
módulos DDR3 em termos de
velocidade de relógio. Inclusive,
não foi fácil conseguir que
suportassem uma velocidade de
1125 MHz.
Na realidade, foi a esta
velocidade que obtivemos o último
conjunto estável de valores para
fazer o benchmark, bem como os
mais erráticos.
Curiosamente, isso fez pouca
diferença, com as baixas latências
da memória DDR2 a manterem
estes módulos Dominator acima
da linha de água.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR TBAPREÇO cerca de €580CONTACTO 214 974 218SITE www.corsairmemory.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR TBAPREÇO €355CONTACTO 214 974 218SITE www.corsairmemory.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR ExabytePREÇO cerca de €495,30CONTACTO 219 828 693SITE www.kingston.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
FABRICANTE CorsairPREÇO €572,25SITE www.corsairmemory.com
Corsair Dominator PC1800 DDR3 Corsair DHX PC1333 DDR3
Kingston HyperX PC1100 LL DDR3
Corsair Dominator PC8888 DDR2
BRONZEPCGuia
PRATAPCGuia
OUROPCGuia
156 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MEMÓRIAS
Tendo em conta que realizámos vários testes, poderá ver quais as aplicações que beneficiam da memória mais rápida. Os jogos DX10 continuam a ser estrangulados na placa gráfica, no caso de considerar o «Company of Heroes». Por sua vez, «Prey» provou ser sensível à largura de banda de memória. No entanto, as diferenças de velocidade entre os módulos DDR2 e DDR3 são pouco perceptíveis nos testes Sandra de largura de banda de memória. Além dos tempos sugeridos, existem outras variáveis a ter em conta no caso das memórias RAM. A qualidade de construção também conta, como mostram as velocidades teóricas mais elevadas de módulos mais lentos.
Primeiras conclusõesAO DETALHE
BenchmarksTeste de latência (ns)
PREY (FPS)
Codifi cação Win9 (segundos)
Melh
or
HyperX
PC1100
DDR3
OCZ
PC1600
DDR3
Dominator PC1800
DDR3
DHX
PC1333
DDR3
HYPERX PC1100
DDR3
Dominator
PC8888
DDR2
Ballistix
PC8500
DDR2
eXtreme
PC8500
DDR2
eXtreme
PC9200
DDR2
eXtreme PC9600
DDR2
40
41
40
39
40404040
39
40
HyperX
PC1100
DDR3
OCZ
PC1600
DDR3
Dominator PC1800
DDR3
DHX
PC1333
DDR3
HYPERX PC1100
DDR3
Dominator
PC8888
DDR2
Ballistix
PC8500
DDR2
eXtreme
PC8500
DDR2
eXtreme
PC9200
DDR2
eXtreme PC9600
DDR2
197.5
196.8
194.5
197.2
195.3
192.6
195.6
190.9
194
198.7
SISOFT (SANDRA)
Company of Heroes (FPS)
Melh
or
HyperX
PC1100
DDR3
OCZ
PC1600
DDR3
Dominator PC1800
DDR3
DHX
PC1333
DDR3
HYPERX PC1100
DDR3
Dominator
PC8888
DDR2
Ballistix
PC8500
DDR2
eXtreme
PC8500
DDR2
eXtreme
PC9200
DDR2
eXtreme PC9600
DDR2
53.853.7
54.454.4
52.4
545453.8
54.7 54.6
HyperX
PC1100
DDR3
OCZ
PC1600
DDR3
Dominator PC1800
DDR3
DHX
PC1333
DDR3
HYPERX PC1100
DDR3
Dominator
PC8888
DDR2
Ballistix
PC8500
DDR2
eXtreme
PC8500
DDR2
eXtreme
PC9200
DDR2
eXtreme PC9600
DDR2
58.253.6 53.8
56.9
61.9
55.657.2
54.1 54.5
62.6
HyperX
PC1100
DDR3
OCZ
PC1600
DDR3
Dominator PC1800
DDR3
DHX
PC1333
DDR3
HYPERX PC1100
DDR3
Dominator
PC8888
DDR2
Ballistix
PC8500
DDR2
eXtreme
PC8500
DDR2
eXtreme
PC9200
DDR2
eXtreme PC9600
DDR2
75717591
77667714
7947
81108101
78187904
7970
Melh
or
Melh
or
Melh
or
J A N E I R O 2 0 0 8 157
DDR3 HYPERXPC1100 DDR3
OCZ PC1600 DDR3
DOMINATOR PC1800 DDR3
DHX PC1333 DDR3
HYPERX PC1100 DDR3
FABRICANTE Kingston OCZ Corsair Corsair Kingston
SITE www.kingston.com www.ocztechnology.com www.corsairmemory.com www.corsairmemory.com www.kingston.com
PREÇO €720 €465 €580 €355 €495,30
CAPACIDADE 2GB 2GB 2GB 2GB 2GB
VELOCIDADE INDICADA 1375MHz 1600MHz 1800MHz 1333MHz 1375MHz
LATÊNCIAS INDICADAS (CAS, RCD, RP, RAS) 5-7-5-15 7-7-7-20 7-7-7-20 9-9-9-24 7-7-7-20
TIPO DE MÓDULO PC3-11000 PC3-12800 PC3-14400 PC3-10640 PC3-11000
LARGURA DE BANDA INDICADA 11,0GB/s 12,8GB/s 14,4GB/s 10,64GB/s 11,0GB/s
VELOCIDADE TESTADA 1350MHz 1800MHz 1800MHz 1350 MHz 1350MHz
LATÊNCIAS TESTADAS 5-7-5-15 7-7-7-20 7-7-7-20 9-9-9-24 7-7-7-20
VOLTAGEM TESTADA 2,1V 2,1V 2,1V 2,0V 1,9V
VEREDICTO 8 9 9 9 8
DDR2 DOMINATOR PC8888 DDR2
BALLISTIX PC8500 DDR2
EXTREME PC8500 DDR2
EXTREME PC9200 DDR2
EXTREME PC9600 DDR2
FABRICANTE Corsair Crucial Patriot Patriot Patriot
SITE www.corsairmemory.com www.crucial.com www.patriot.com www.patriot.com www.patriot.com
PREÇO €572,25 €159,50 €198 €213,50 €238
CAPACIDADE 2GB 2GB 2GB 2GB 2GB
VELOCIDADE INDICADA 1111MHz 1066MHz 1066MHz 1150MHz 1200MHz
LATÊNCIAS INDICADAS (CAS, RCD, RP, RAS) 4-4-4-12 5-5-5-15 5-5-5-15 5-5-5-12 5-5-5-12
TIPO DE MÓDULO PC2-8890 PC2-8500 PC2-8500 PC2-9200 PC2-9600
LARGURA DE BANDA INDICADA 8,89GB/s 8,5GB/s 8,5GB/s 9,2GB/s 9,6GB/s
VELOCIDADE TESTADA 1125MHz 1080MHz 1080MHz 1125MHz 1125MHz
LATÊNCIAS TESTADAS 4-4-4-12 5-5-5-15 5-5-5-15 5-5-5-12 3-3-3-15
VOLTAGEM TESTADA 2,4V 2,2V 2,2V 2,3V 2,35V
VEREDICTO 6 9 9 9 7
PCG
ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA
160 J A N E I R O 2 0 0 8
Nesta quadra festiva os pequenos duendes verdes que vivem no interior da sua máquina continuam a fazer das suas. É a altura preferida para fazerem das suas... Pensa que as memórias deixaram de funcionar porque “se cansaram”? Olhe que não – são eles a pregar partidas.
Pergunte ao
Especialista
PJoão, retirei um jogo da Internet e vem em
formato .ISO, mas não sei como utilizá-lo. Podes ajudar-me?
Pedro,
ao telefone
RAi, ai – os direitos de
autor e a propriedade
intelectual, Pedro. Tem visto as
últimas notícias da ASSOFT?
Sabe que as aplicações P2P
estão a ser monitorizadas? Bom,
um ficheiro ISO é um ficheiro
de imagem (veja o artigo sobre
o ImgBurn). Quer isto dizer
que é um ficheiro que guarda
todos os dados de determinado
programa ou jogo, como se
se tratasse de um DVD ou CD
comercial.
Para abrir a imagem, tem duas
hipóteses. Execute o Nero e
clique em Open. Depois, escolha
Image Files e navegue até à
pasta onde tem a imagem do
disco. Abra-a e coloque um DVD
virgem na drive. O programa
encarregar-se-à de a gravar.
Outra alternativa é recorrer
a um software especial para
leitura de ficheiros deste tipo.
O mais comum é o Daemon
Tools (www.daemon-tools.cc)
ou o Alcohol (www.alcohol-soft.
com). Estas aplicações permitem
instalar drives ópticas virtuais
para que o sistema possa
executar as referidas imagens.
PSaudações benfiquistas. Tenho um problema
aborrecido. Estou a tentar instalar o Windows Vista num
disco rígido de 300 GB, mas ele só reconhece 120 GB, por muitas voltas que dê. E antecipando a tua resposta, tenho uma motherboard recente com o BIOS actualizado...
André Luis,
ao telefone
RCaro André, antecipou-se
à minha primeira resposta,
mas não à solução que lhe vou
dar.
O melhor mesmo é instalar
o Windows Vista no disco
rígido (mesmo que o sistema
indique que só estão 120 GB
disponíveis). Quando o sistema
operativo estiver instalado,
vá ao Painel de Controlo e
nas ferramentas de gestão de
armazenamento (tem de ser o
administrador de sistema), vai
encontrar o seu disco com cerca
de 200 GB de espaço não
atribuído.
Agora tem duas hipóteses:
ou cria uma nova partição no
espaço disponível ou expande
a partição existente (onde tem
o sistema operativo instalado).
Uma coisa é certa: se tem um
disco de 320 GB, aproveite-o
devidamente. Ah, e antecipando
o sorriso que poderá ter nos
lábios após o jogo com o FC
Porto, um comentário pessoal:
as contas fazem-se no fim.
Saudações leoninas.
PAconselharam-me a instalar o Windows
Vista de 64 bits, mas tenho receio de que os meus jogos e programas não funcionem
com esta versão. O que achas?Rui Pereira,
ao telefone
RQuem o aconselhou a
cometer tamanha façanha,
Rui? Alguém que não o quer
bem ou que quer utilizá-lo
como cobaia para experiências
informáticas? A sua namorada,
que quer vê-lo longe do PC?
Primeira ideia – não instale a
versão de 64 bits. Se o fizer, vai
guardar rancor ao seu amigo
(ou à sua namorada), garanto-
-lhe. Os principais periféricos
vão funcionar, mas essa não será
a tendência geral. Ainda faltam
controladores assinados para
grande parte de componentes
de hardware e os utilizadores de
versões de 64 bits queixam-se
frequentemente (e com razão)
de que muita coisa não funciona
nesta versão... Pergunte ao nosso
director Pedro Tróia (entre nós
conhecido como Grande Chefe
Touro Sentado), que já passou
por um calvário deste tipo.
Instale a versão de 32 bits. Fica
bem servido e terá menos de um
décimo dos problemas de drivers e de compatibilidade.
PNo outro dia, a jogar «Pro Evolution Soccer
2008», defrontei online um jogador cujo Nick era qualquer coisa semelhante a “JPT2008” que jogava com o Sporting C.P.. Estava a perder 0-2 ao intervalo, mas ganhei 2-3 com um golo no último minuto. Por acaso não era o João?
Ricardo, ao telefone
RHunf. Adiante, não quero
falar nisso.
POlá, João. Estou a pensar em escolher um novo
processador, mas estou entre os Quad-core da Intel e os da AMD. Podes aconselhar-me?
João Monteiro,
ao telefone
RTínhamos conversa
para horas e horas, se
começássemos a falar das
diferentes arquitecturas e da
forma como os dados são
processados. Veja o nosso
artigo sobre a solução Spider,
nomeadamente sobre os
Phenom, da AMD. Estivemos a
vê-lo na Polónia e testámo-lo
a tempo de publicarmos as
nossas considerações nesta
revista. A principal diferença
entre Intel e AMD (falando no
geral) tem que ver com o facto
dos processadores da primeira
marca serem constituídos por
2 x dual core. Os Phenom
da AMD, pelo contrário, são
processadores com quatro
núcleos. Se quiser uma boa
relação qualidade/preço, fica
bem servido com a proposta
que a AMD apresentou agora.
Considere o Phenom 9600.
CONTACTO
Envie as suas perguntas para:
JOÃO TRIGO
162 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
JOGOS LANÇAMENTOS
Uma pista com 400 anos, um caixão, um caçador de fortunas e muitos cenários
de mistério. Estes são alguns dos ingredientes criados para apimentar o
«Uncharted: Drake’s Fortune» para PlayStation 3.
Este jogo aproveita ao máximo os avanços tecnológicos da nova consola da
Sony, por isso, pode desde já contar com cenários e ambientes extremamente
realistas. Mas não só. O herói desta aventura, Nathan Drake, é de carne e osso,
ou seja, não aparece como um ser sobrenatural, capaz de fazer coisas dignas
de um personagem da Marvel. É simplesmente um herói mais humano, com tudo o
que isso tem de bom e de mau. O papel do jogador é descobrir e seguir pistas
que o conduzam a um tesouro. Os gráficos são surpreendentes e ganham pontos
acrescidos com a especial atenção que foi dada aos pormenores e às técnicas de
animação.
EDITORA Sony
PLATAFORMA PS3
Army of Two«Army of Two» promete ser bastante mais do que apenas o próximo jogo de
acção da Electronic Arts para as consolas 360 e PS3. O lema é: quanto mais se
ataca, mais se é atacado. Embora pareça estranho, isto pode jogar a seu favor,
se vir a questão sob o ponto de vista estratégico. Por exemplo, pode optar por
levar pancada com o duplo objectivo de desviar atenções e de um colega de
equipa cumprir um determinado objectivo.
Muita estratégia, muitas explosões, muita adrenalina e nenhum momento de
pausa é o que este jogo oferece. A acção desenrola-se a partir de um motor
gráfico e de um sistema de física construídos a pensar na nova geração de
consolas, o que permite antever boas horas de entretenimento.
EDITORA EA
PLATAFORMA PlayStation 3, Xbox 360
Pac-Man RallySe fizermos as contas aos anos em que circula no universo dos jogos, há muito
que passou a adolescência, mas continua aí para as curvas. «Pac-Man Rally» é
um jogo simples, sem cenários grandiosos e estratégias encadeadas, que vicia
qualquer um. Os jogadores podem escolher controlar várias das personagens
clássicas da Namco, como o Pac Jr. ou o Pac-Man. O objectivo é colocar os
concorrentes fora de prova, fazendo uso de algumas armas e poderes especiais
desenhados à imagem de Pac-Man. Prepare-se para entrar no jogo de karts
mais viciante de todos os tempos.
EDITORA EA
PLATAFORMA PSP
Uncharted: Drake’s Fortune
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
164 J A N E I R O 2 0 0 8
PRATAPCGuia
Combates violentos e tiroteios sem fim são a fórmula vencedora em «Enemy Territory»
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Originalidade
DISTRIBUIDORA EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.activision.comREQUISITOS 2,8 GHz, 512 MB RAM, 128 MB 3D
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
166 J A N E I R O 2 0 0 8
um tiro certeiro, de preferência, na
cabeça.
Foram introduzidas novas missões:
captura de inimigos em locais
específicos do cenário, escolta
de veículos através dos cenários,
colocação de explosivos e entrega
de equipamento secreto em
terminais. E cada objectivo obriga
a uma abordagem diferente.
Quando o jogador termina uma
missão, em vez de receber uma
simples informação, pode visualizar
os efeitos finais da missão – uma
espectacular explosão.
Embora exista uma forte vertente
para o jogo de equipa, pode
optar pela abordagem solitária,
escapulir-se à acção e tentar
discretamente alcançar os
objectivos da missão de uma
forma diferente. Basta clicar na
tecla “M” para aceder aos seus
objectivos, direccionar-se a uma
peça de artilharia e eliminar
inimigos à distância. Desse modo,
recebe bónus, que lhe permitem
obter novas armas e ranking
no jogo. Existem contudo várias
formas de receber bónus nas
missões sem ser preciso recorrer à
abordagem bélica directa. Pode
ser simplesmente pela contagem
de corpos inimigos.
Este shooter possui dois tipos de
forças antagónicas. Os Strogg são
uma raça alienígena vocacionada
para o caos e destruição. Existe
uma maior facilidade ao optar
pelos grotescos alienígenas devido
ao seu armamento bélico mais
poderoso, aos veículos com poder
de fogo superior e à sua arma
de plutónio chamada Mojito, que
causa pesadas baixas. Os GDF
não possuem o mesmo tipo de
armamento pesado e dependem
bastante do seu jogo de equipa, o
que os torna vulneráveis, caso jogue
sem qualquer tipo de estratégia.
Um aspecto negativo deste
shooter? Quando um jogador é
eliminado tem de ficar cerca de
25 segundos à espera de voltar
ao activo. Para além disso, se
não pressionar a tecla Space no
momento exacto, a espera pode
tornar-se bastante aborrecida.
No geral, estamos na presença
de um shooter bem construído e
bastante divertido, que promete
horas infindáveis de pura
adrenalina. A facção dos Stroog
é mais poderosa e divertida, e o
resultado final é bastante positivo.
Embora existam actualmente
títulos como «Team Fortress 2» no
mercado, este título é sem duvida
alguma um dos melhores shooters de sempre. ■
1
3
4
2
DETALHE MÍNIMO: Mesmo minimizando os detalhes, o jogo mantém-se bastante coeso. O impacte é mínimo na visualização das distâncias; já o modelismo e as texturas sofrem um forte revés. No entanto, o desempenho do jogo não sofre alterações consideráveis.
DETALHE MÁXIMO: Este título possui um grafismo impressionante. O mapa da Ilha é, sem dúvida alguma, o melhor de todos. A ilusão de distância é muito realista, graças à tecnologia de MegaTexture.
Desempenho Defi nições do jogo
MISSÃO AO DETALHE1 Este painel é o mais
importante do jogo, tendo em conta que informa o jogador de qual é a sua missão no cenário. Se é um soldado, deve fazer explodir estruturas, se é médico, deve auxiliar os feridos, etc. 2 As unidades aéreas são essenciais para causar pesados danos ao inimigo, mas são difíceis de controlar. 3 Este local fortificado protege material secreto que a equipa tem de capturar. A ideia é explodir a estrutura e fugir rapidamente de volta ao local de captura. Porém, as dificuldades são imensas. 4 Eliminar inimigos fornece bónus, mas pode sempre criar um lança-mísseis numa posição fortificada e eliminar os inimigos de uma posição mais defensiva.
Após a eliminação, o jogador tem acesso a uma visão global do cenário
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
168 J A N E I R O 2 0 0 8
As revelações em «Half-Life 2» são surpreendentes e a acção mantém níveis incríveis
THE OR ANGE BOXNão é a caixa de Pandora, mas também esconde surpresas incríveis
J A N E I R O 2 0 0 8 169
Este Natal vai ser especial.
Uma das prendas mais
aguardadas de sempre
chegou ao mercado. Estamos a
falar do lançamento de «The
Orange Box», que engloba três
jogos: «Half-Life 2: Episode
Two», «Team Fortress 2» e
«Portal». Entre os três títulos,
o mais aguardado de todos é
logicamente «Half-Life 2: Episode
Two», que traz de volta ao
mercado uma já lenda no universo
dos jogos de computador.
HALF-LIFE 2: EPISODE TWOO problema com o lançamento
deste produto no mercado é que
há dois jogos («Team Fortress
2» e «Portal») que vão ficar
esquecidos, tendo em consideração
que a sequela de «Half-Life 2»
decerto conquistará a ribalta
por tempo indeterminado. É
claro que este protagonismo não
surpreende ninguém e é simples
de explicar: este título possui um
grafismo soberbo, um argumento
inacreditável e uma acção
inebriante, tudo temperado com uma
bela personagem feminina – Alyx.
Não vale a pena tentar fugir;
assim que deitar as mãos a este
jogo irá passar horas de volta
dele e esquecer que existe sequer
PCGUIA
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
170 J A N E I R O 2 0 0 8
vida na Terra. Infelizmente a
durabilidade do título restringe-se
a sete horas, um aspecto menos
positivo. Porém, a acção e as
revelações do jogo são incríveis,
pelo que o leitor continuará de
certo a jogá-lo vezes sem conta
até captar todos os detalhes.
Outro aspecto impressionante
do título é o modo como todas
as histórias e acontecimentos se
encaixam na completa perfeição.
Os tiroteios, as revelações acerca
dos acontecimentos e as batalhas
com inimigos poderosos são
brilhantes. Vale ainda a pena
destacar a perfeita orquestração
do som com as diversas situações
que ocorrem durante o jogo, bem
como o detalhe e o rigor dos
cenários e dos combates, que são,
sem sombra de dúvida, uma mais-
valia de relevo e fazem desta
sequela um título ainda melhor
do que o original. As batalhas
com os temíveis Hunter (um strider equipado com armas temíveis)
foram aperfeiçoadas e tornaram-
-se incrivelmente viciantes. Estes
inimigos possuem armas novas,
muito explosivas e que aumentam
o poder de fogo do jogador.
«Half-Life 2: Episode Two» é
um jogo com uma durabilidade
reduzida, mas vale pela acção
que oferece. Se já for fã deste
jogo, decerto que ficará ainda
mais viciado em «Half-Life». No
entanto, é necessário referir que
o lançamento de «Bioshock» no
mercado elevou os patamares dos
Este é o seu cubo de estimação. No jogo «Portal» é imprescindível aprender a utilizá-lo
Em «Team Fortress 2», disfarçar-se de médico é o ideal para atrair inimigos distraídos
Em termos gráficos, a Alyx de «Half-Life 2» está perfeita e super-realista
Em «Half-Life 2» é sempre gratificante destruir um Strider com
uma arma poderosa
PORTALEste título é o jogo com a
menor durabilidade dos três
apresentados em «Orange Box».
O jogador é confrontado durante
cerca de três horas com vários
desafios e quebra-cabeças.
Dispõe de um “portal gun” que lhe
permite saltar instantaneamente
de uma superfície e conseguir
ultrapassar os enigmas. O cerne
do jogo é composto por uma série
de câmaras de testes com quebra-
-cabeças incríveis, que obrigam
o jogador a utilizar os portais de
modo a não ser eliminado pelas
máquinas.
O aspecto mais positivo deste título
é ser bastante mais do que um
mero jogo com quebra-cabeças
pelo meio. Possui um argumento
sólido e a utilização do “portal
gun” é uma experiência deveras
gratificante e divertida. É ainda
preciso referir que a ideia de
“portal” introduz um novo conceito
que poderá ser utilizado num futuro
FPS para um nível muito acima do
habitual, o que pode tornar este
jogo um adversário à altura das
exigências dos jogadores. ■
J A N E I R O 2 0 0 8 171
Quando é eliminado as condolências são sempre uma constante no jogo «Team Fortress 2». Ou talvez não…
QUEBRA-CABEÇAS EM PORTAL1 Este é o Aperture Science
Handheld Portal Device, a única salvação para resolver as tarefas impossíveis que GlaDOS impõe ao jogador. 2 Movimentar plataformas, caixas e botões é a forma básica de resolver grande parte dos quebra-cabeças.3 Todos os sujeitos no
programa de Aperture Science são do sexo feminino. A razão é desconhecida, mas talvez venha a ser desvendada em «Half-Life 3».4 Estes suportes eliminam o
impacto mortífero de uma queda, possibilitando ao jogador uma maior liberdade de movimentos.
1
3
2
4
TEAM FORTRESS 2Os jogos online são alvo de
muita procura e o resultado disso
é o surgimento de um número
cada vez maior deste tipo de
títulos. A nova sequela apresenta
novidades relevantes. Introduz um
próximo em vários jogos do género.
Os quebra-cabeças são
gratificantes e o final do jogo está
bem construído, o que torna este
título uma experiência agradável e
um verdadeiro vício para os fãs do
género. ■
grafismo completamente diferente
e muito mais apelativo, dotado de
animações muito divertidas.
As classes das personagens foram
melhoradas e diversificadas
para tornar a jogabilidade mais
viciante. Caso opte por jogar com
um scout, a sua capacidade de
salto e velocidade são superiores
às dos soldados. Os espiões
utilizam as suas habilidades
especiais para ficarem invisíveis
aos olhares desatentos dos
inimigos. Cada unidade possui
capacidades distintas, o que
conduz o jogador a alternar
entre as diversas personagens,
mantendo o mesmo nível de
diversão.
O jogo está bem concebido e
vocacionado para o espírito de
equipa. A eliminação dos inimigos
não é o aspecto crucial do
título, mas sim a interactividade
entre as personagens e as suas
capacidades distintas. É inevitável
referir que a ideia do jogo
original se mantém praticamente
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Originalidade
PRODUTORA Electronic ArtsPREÇO €49,95CONTACTO 707 200 172SITE www.portugal.ea.comREQUISITOS 1.7 GHz, 512 MB RAM, 128 MB 3D
PRATAPCGuia
inalterada.
Neste shooter qualquer
personagem está bem construída
e não existem unidades
mais fortes do que outras. O
balanceamento está perfeito.
Assim, poderá sempre mudar de
personagem e descobrir aspectos
positivos em cada uma delas.
Estamos pois na presença de um
shooter bem construído. ■
Velocidade e derrapagens espectaculares
Estamos na presença de um
simulador de corridas bem
construído, que consegue
proporcionar uma experiência
muito aproximada à das reais
provas de rali.
As pistas encontram-se cobertas
de neve e lama, e esse
estratagema dificulta a vida aos
jogadores.
Mas é precisamente pelos
desafios que coloca aos
condutores/jogadores que se
torna tão viciante.
Outro dos atractivos de
«Sega Rally» é o realismo das
derrapagens, com a lama a saltar
e o carro a sair de pista nas
curvas mais apertadas. É de facto
impossível escapar à adrenalina
provocada por este título.
O pior que podemos dizer sobre
o jogo diz respeito à IA. As
viaturas concorrentes amontoam-
-se na pista como se fossem
uma matilha de lobos, tornando
as ultrapassagens feitos quase
impossíveis de alcançar. Resultado:
as provas de apenas três voltas
são praticamente irrealizáveis.
Por outro lado, os 15 percursos
introduzidos no jogo são bastante
semelhantes, diferindo apenas em
detalhes de cenário e na inclusão
de algumas curvas mais perigosas.
Ou seja, se conseguir dominar
uma pista, facilmente conseguirá
dominar as restantes. O modo
de carreira é, por isso, um pouco
decepcionante, o que já não
acontece com o modo online, que
é incrível.
Pela Internet, o jogador poderá
competir contra seis adversários,
e aqui podemos garantir que
a jogabilidade atinge níveis
incríveis. Além disso, pode optar
pelo modo de perseguição, o
que torna as corridas bastante
emocionantes, devido à
adrenalina imposta pela tentativa
de apanhar os adversários.
Tal como ocorre noutros jogos
do género, não foi introduzida
a possibilidade de comunicar
com os adversários. Talvez as
produtoras dos jogos considerem
que os jogadores preferem as
altas velocidades às salas de chat. Pode ser que no futuro isso seja
considerado.
Este jogo poderia facilmente
tornar-se um verdadeiro clássico
de jogos de rali, mas acaba
por perder muito em termos de
IA. A similaridade das pistas
PCGUIA
Sega Rally
também faz deste título um jogo
mediano. Embora graficamente
seja impressionante, poderia ter
existido uma maior atenção a
determinados detalhes.
É um jogo bastante positivo, mas
as falhas podem levar os fãs do
género a escolher ofertas mais
apelativas. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
Originalidade
DISTRIBUIDORA EcogamesPREÇO €49,99CONTACTO 256 836 200SITE www.ecogames.ptREQUISITOS 2 GHz CPU, 1 GB RAM, 128 MB placa gráfica
BRONZEPCGuia
Controlar o carro num curva é sempre uma árdua tarefa
Derrapagens violentas«Sega Rally» é um jogo com origem nas consolas, e esta conversão aproveitou ao máximo a sua anterior mecânica. O realismo das derrapagens fazem da condução um verdadeiro desafio.
As corridas são sempre emocionantes, mesmo quando o controlo da viatura é precário
O Subaru é um carro excepcional de conduzir, tanto pela velocidade como pelo design
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
172 J A N E I R O 2 0 0 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
SHOPPING ENGENHOCASPCG
174 J A N E I R O 2 0 0 8
Pegámos no mais recente T-Sonic de 4 GB da Transcend e fomos
explorar o que este dispositivo oferece a mais, a um mercado
que está a ser inundado por dispositivos deste género. É pequeno,
mas não é leve. Aliás, basta pegar nele para sentir que o seu
peso se deve a uma estrutura metálica, que lhe dá um ar bastante
resistente. O ecrã tem uma qualidade aceitável, mas, se tivermos
em conta que ocupa apenas metade do comprimento do leitor
e que a parte inferior
está completamente
desaproveitada, podia
ser bastante maior.
Os comandos estão
todos colocados na
lateral do aparelho.
Existe uma roda grande
que funciona como menu
de controlo central. Não
é de todo o comando
mais bonito que já
vimos, mas é sem dúvida intuitivo e funcional. Estas características
estendem-se ao menu. Pegando na componente estética, há um
misto de altos e baixos que faz com que as opiniões se dividam.
A frente em preto espelhado (óptimo para exibir dedadas)
e o corpo metálico jogam a seu favor, mas depois existem
pormenores, como a roda de controlo de menus que se encontra
na lateral e a tampa de borracha cinzenta que cobre a entrada
USB, que estragam um bocado o pacote.
Os auscultadores desiludiram. São muito frágeis, de plástico, não
são anatómicos e também não têm esponjas de protecção, o que
faz deles um acessório não muito confortável. O som nem é mau,
mas com uns auscultadores decentes é outra coisa.
Tem pormenores que não se vêem geralmente em dispositivos
do género, como por exemplo, o utilizador pode escolher a
velocidade de reprodução, a qualidade de gravação de voz
ou um screen saver. Consegue ler textos, desde que gravados no
formato TXT, visualizar fotos e vídeos (o visualizador é algo lento)
e aceder às letras das músicas, estilo Karaoke. Possui rádio FM.
O preço por 4GB é, sem dúvida, uma mais-valia. S.E.
Ter um HTC Touch tem vantagens e desvantagens. Por exemplo, enquanto que alguns modelos de PDA
têm a estrutura à volta do ecrã um pouco mais saliente, para protegê-lo de quedas ou riscos, o ecrã
do HTC está completamente vulnerável. A sleeve protectora que vem no pacote comercial do Touch
não cumpre na perfeição a sua função. Para além de ser muito fina, obriga o utilizador a colocar a
mão no ecrã para retirar o terminal de dentro dela.
Uma das soluções mais viáveis no mercado é a capa da Proporta. Em pele, com uma estética
elegante, esta oferta possui um revestimento interno de alumínio (muito leve), que protege todo o
PDA, especialmente o ecrã. A estrutura que o prende à capa
é bastante forte, pelo que não há o risco de este escorregar.
O fecho é magnético. Na parte de trás tem uma abertura
para a câmara. Todo o esquema de transporte está bem
conseguido, o que faz com que o utilizador nunca tenha
de retirar o equipamento da capa para realizar qualquer
tipo de função. Um pormenor meramente estético: podiam
ter escondido o parafuso que se encontra na parte de
trás da capa... A caixa inclui também um adaptador para
o cinto (removível). S.E.
São quase 300 euros por 30 gigas de espaço de armazenamento. Este espaço suporta
ficheiros de vídeo e imagem, e-books e rádio FM. O preço, em função do que o utilizador
ganha, não é de todo elevado. O ecrã é bastante bom e apresenta uma nitidez e uma
fidelidade de cores muito agradáveis. A navegação é facilitada por um joystick, com
o qual de controlam os menus e os comandos deste leitor. Achámos, logo à partida,
o equipamento muito lento. Ainda demos o benefício da dúvida, mas esta questão
acabou por ser comprovada. O próprio
processo de avançar uma faixa no leitor de
música é extremamente lento ou menos de
navegar pela barra de menus.
Apesar de a componente áudio ser bastante
promovida, está longe da nota 10 da
PCGuia. Com os auscultadores a questão é
diferente, mas, se quiser ouvir um filme em alta
voz, já não obterá o melhor som do mundo.
A grande vantagem é que, pode aproveitar este
equipamento para gravar os seus programas de televisão
e de rádio favoritos, ou para registar simples notas
de voz. S.E.
MemUp Orizon 30GB
FABRICANTE MemUpPREÇO €299CONTACTO 21 983 35 35SITE www.memup.comFICHA TÉCNICA Suporta ficheiros AVI, Xvid, WMV, MJPEG, MP3, WMA, JPG, GIF, BMP, ecrã LCD de 4,3” com 16 milhões de cores, 30 GB de armazenamento, suporta cartões SD/MMC, Rádio FM com gravador
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
Proporta Aluminium-Lined Leather Case
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 7
FABRICANTE TranscendPREÇO 4 GB €99; 2 GB €76.9SITE www.transcendusa.comFICHA TÉCNICA Ecrã de 1,8”, com 176 x 220 pixels, rádio FM, gravador de voz, leitor de e-books.FORMATOS SUPORTADOS MP3, WMA, WMA-DRM10, MTV, JPG, BMP
Transcend T-Sonic 840
DISTRIBUIDOR ProportaPREÇO €39,95SITE www.proporta.comFICHA TÉCNICA Capa em pele, reforçada em alumínio, compatível com os modelos HTC Touch, P3450 e Elf
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
OUROPCGuia
J A N E I R O 2 0 0 8 175
É lindo enquanto leitor multimédia, enquanto gadget, enquanto
acessório de moda e enquanto gestor pessoal. Na verdade,
é impossível ficarmos indiferentes a vários pormenores do
iPod Touch: o ecrã, a componente estética que envolve todo o
aparelho, a qualidade de som e até o esquema de comandos.
Quantos leitores multimédia conhece com suporte para
ligação Wi-fi, com uma interface que assenta num ecrã táctil,
que oferece uma performance à qual não podemos apontar
o dedo e uma qualidade de imagem capaz de o fazer
esquecer que está a visualizar um filme num leitor de MP3?
É claro que, tendo em conta tudo o que dissemos
anteriormente, 16 GB parece bastante pouco. E, na nossa
opinião, é mesmo. Se fizermos as contas, o preço por “giga”
é bastante elevado e a qualidade que oferece merecia um
espaço de armazenamento maior. Com isto queremos dizer:
se realmente pretender espaço de armazenamento, então
aconselhamos a versão clássica do iPod.
Neste caso, e à
semelhança de
outros equipamentos
da Apple, não há
grande margem para
personalização e o
próprio organizador
pessoal podia ter sido
mais bem aproveitado. Ainda assim, estas são questões que
passam perfeitamente para segundo plano assim que começa
a tocar no aparelho. O esquema de comandos tácteis está
muito bem desenhado e funciona na perfeição. O aparelho
não possui quaisquer botões, nem mesmo o de volume, pelo
que o utilizador tem sempre de olhar para o dispositivo para
proceder a uma qualquer operação. Não existem colunas
externas, microfone nem permissão para armazenamento de
dados no iPod. S.E.
Akasa VortexxO Vortexx é uma proposta indicada para quem procura uma
forma de garantir que a placa gráfica tem uma refrigeração
adequada sem perder desempenho. O equipamento é
composto por uma ventoinha de 70 mm montada num
dissipador com dois tubos de cobre. A montagem é simples
e rápida. A ventoinha funciona a 2300 rpm e, de acordo
com o fabricante, produz cerca de 19 dBs
e consome 2.88 watts.
A grande desvantagem do Vortexx é
inerente às suas dimensões. Se quiser
instalar este produto na sua placa
gráfica, prepare-se para perder o slot PCI
ou PCIe de que dispõe em baixo do da
placa, já que a espessura do sistema de
refrigeração a isso o obriga.
A assemblagem é fácil e o preço
convidativo. Os 19 dBs estão acima, na
verdade, do que esperávamos. J.T.
Uma câmara fotográfica digital de 10 megapixels por
175 euros é algo que nunca pensaríamos que fosse
possível há uns tempos. Mas o facto é que esta oferta
surge agora pela mão da BenQ. Se está já pensar
no ditado – «quando a esmola é grande, o pobre desconfia» –, desengane-se. A relação qualidade/
preço é bastante boa e, no geral, esta é uma máquina
fotográfica que não desilude.
No que à estética e ergonómica diz respeito, apesar
do seu formato muito geométrico, os botões são um
pouco pequenos, mas nada que consiga prejudicar o
pacote comercial. Todos os menus são fáceis de operar
e o ecrã de grandes dimensões é extremamente bem-
vindo, apresentando uma imagem bastante nítida. E
quando essa imagem é captada e passada para o
computador? Depende. No geral, a qualidade de
imagem não é má, mas se estas forem tiradas com
pouca luz, por exemplo, o caso já muda de figura.
Infelizmente, a E1000 tem uma fraqueza que temos
de assinalar: a performance. O
obturador só dispara uma vez
em cada 4 segundos. Ou seja,
se, por exemplo, tiver crianças
e quiser apanhar aquele
momento específico, antevemos
uma foto difícil de obter.
Entre os 24 modos de disparo
disponíveis, existem alguns sequenciais, no entanto,
há um que não deixa visualizar as imagens no ecrã,
nem imite qualquer som indicativo de disparo.
O outro, que lhe permite tirar cerca de 11 fotos
em poucos segundos, só consegue esta proeza
com 2 megapixels.
A qualidade da imagem é, no geral, bastante
boa para uma câmara deste segmento de preço.
Podem até existir algumas falhas em termos de
funcionalidades, mas é uma boa opção para quem
não procura o profissionalismo absoluto. S.E.
BenQ DC E1000
BRONZEPCGuia
iPod Touch
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 8
FABRICANTE iPodPREÇO €299 (8GB); €399 (16GB)SITE www.apple.ptFICHA TÉCNICA Ecrã de 3,5", interface multi-touch, wi-fi, 16 GB
PRATAPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
DISTRIBUIDOR AkasaPREÇO €25SITE www.akasa.com.twFICHA TÉCNICA Kit de dissipação para placas gráficas ATI (séries X1800, X1900 e X1950) e Nvidia (séries 6800, 7800 (PCIe) e 7900GTX). Com heatpipes em cobre e reguladores de voltagem
Qualidade/Preço
Características
Desempenho
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 7
FABRICANTE BenQPREÇO €175CONTACTO 213 614 113SITE www.benq.ptFICHA TÉCNICA 10 megapixels, zoom óptico 3X, detecção facial, 24 modos de cena, ecrã de 3”
BRONZEPCGuia
SHOPPING SUGESTÕESPCG
176 J A N E I R O 2 0 0 8
>
Sabe o que é que a nova criação da Pulsar e o
Museu Guggenheim têm em comum? A resposta
está na cidade de Bilbao. A arquitectura levada
ao limite em nome da arte serve de metáfora
ao desenho do novo cronógrafo Pulsar Bilbao.
A estilização dos índices é um elogio ao
design de vanguarda e o cromatismo faz-
se em preto e prata. A bracelete de pele
genuína acompanha a robustez do aço
ionizado usado na coroa, bisel e botões e
a legibilidade dos ponteiros estilizados é
exemplo da inspiração de rasgo citadino ao
serviço da arte relojoeira.
Este cronógrafo com alarme é resistente à água
até 100 metros, oferece uma caixa em aço
inoxidável e bracelete de pele genuína. Está
disponível por 199 euros.
>
>
Novas Bashan já estão à venda
A faceta mais desportiva da
colecção de relógios Empório
Armani chega com novos modelos
masculinos especialmente
pensados para este Inverno. Para
além do design atraente, cada
relógio da colecção distingue-se
pela comodidade, resistência e
uso fácil, além de combinar elegância
e funcionalidade. Esta colecção foi
concebida para homens dinâmicos e que
apreciam um estilo de vida desportivo. Os
modelos AR5830, AR5831, AR5832 e AR5833
testemunham esta nova aposta e estão à venda por
270 euros.
>
Colecção Outono/Inverno Converse Red>Durante o lançamento inaugural da Converse (Product) Red no Reino Unido
(Abril de 2006), a marca apresentou uma edição exclusiva limitada da
sapatilha Chuck Taylor All Star fabricada com tecido mudcloth (técnica de
tingimento originária do Mali) e desenhada em colaboração com o estilista
britânico Giles Deacon. Este modelo de sapatilha, do qual só existem 600
pares em todo o mundo, é feito com autêntico mudcloth africano. O objectivo
principal da Red consiste em sensibilizar o sector privado para participar
na recolha de dinheiro para o Fundo Mundial de Luta Contra a Sida,
Tuberculose e Malária em África.
Depois de várias outras colaborações que tiveram lugar ao longo de 2007,
a marca apresentou agora a colecção Outono/Inverno 2007. As All Star
vão ter uma caixa diferente do resto das sapatilhas da marca Converse, que
as diferenciam como produto exclusivo e especial Red. Na parte superior
da caixa pode ver-se o logótipo identificativo da Converse Red. Dentro, as
Chuck Taylor All Star vêm com um papel de protecção especial, além de
terem um saco de tecido. Além disso, terão
uma etiqueta onde se explica o
projecto Red.
Os novos modelos de moto 4 Bashan chegaram ao mercado. O
modelo mais vendido actualmente é o BS200S-7. Está disponível em
amarelo, azul e vermelho para entrega imediata, por 2249 euros,
um valor a que acrescem 250 euros para documentação necessária.
A BS200S-7 tem um motor de 200 cc monocilíndrico com 9.5KW/
7500rpm. Funciona a gasolina e tem uma caixa manual de quatro
velocidades com marcha-atrás. Oferece uma velocidade máxima de
80 km/h, travões de disco à frente e atrás, cabo de travões em malha
de aço e suspensão a gás ajustável em altura e dureza.
As moto 4 da marca Bashan, de origem chinesa, são representadas
oficialmente em Portugal pela
Spidados. Pode consultar mais
informação em: www.spidados.pt. A
marca está em 8.º lugar no ranking
das moto 4 mais matriculadas no
nosso país.
As duas marcas juntaram-se para a criação da marca Lanidor
Eyewear, um projecto que aposta no design, na inovação tecnológica,
na utilização de materiais de elevada qualidade e na preocupação
com a acuidade visual. Desta união nascerá a breve trecho uma nova
colecção de armações e de óculos de sol.
Lanidor e Proóptica apresentam Eyewear
Chama-se Super Bock XpresS e
dificilmente caberá numa meia de
Natal, mas apostamos que fará as
delícias de quem a receber. Trata-se de
um revolucionário sistema de cerveja
a pressão caseiro. Inclui uma torneira,
um barril de 5 litros de tara perdida
e ocupa o espaço equivalente
ao de uma máquina de café.
Depois de encetado, mantém a
qualidade da cerveja durante
um mês, graças ao sistema de
refrigeração e à pressão. Cada
barril dá para cerca de 25
imperiais e tem a validade
de 6 meses enquanto
fechado.
Gadget para impressionar
Pulsar revela cronógrafo Bilbao
Emporio Armani lança relógios desportivos
>
SHOPPING CLASSIFICADOS PCG
178 J A N E I R O 2 0 0 8
>
>
VENDA
COMPUTADORESPortátil HP Pavilion dv6000
Novo, com garantia. Intel duo
core, 1 giga de RAM, disco 160
gigas, gráfica Nvidia, comando de
controlo remoto, leitor de cartões
de memória, webcam e microfone
integrados, Windows Vista
Ultimate. Oferta de mala Voyager
nova, colunas Creative Inspire
5.1, impressora HP. Preço: €1200
(negociáveis).
Contacto: Bruno Miguel Cruz
Domingos, 968386640
E-mail: [email protected]
2.4 completo
Sem monitor. Só €200.
Contacto: Frederico Sousa,
913482939
E-mail: [email protected]
Pentium IV 2.4 GHz
Riva TNT 2, disco 40 GB Seagate,
256 MB de RAM, monitor 15”. A
funcionar.
Contacto: Bruno Moreira,
919067002
E-mail: [email protected]
Computadores desde 450 euros
Contacto: Humberto Leonardo,
261859664
E-mail: [email protected]
Asus P5W DH Deluxe e Asus
7100
GS Turbo, cache 256 MB, Intel
Core 2 Duo E6600, 2.4 GHz,
usado, em bom estado, ainda com
garantia e caixas. Tudo €500.
Urgente. Contacto: Nuno Martins,
962381190
E-mail: [email protected]
Computadores P4 3.2
1 GB de RAM, disco de 160 GB,
GeForce 6600 GT 128 MB, DVD-
RW DL, motherboard MSI 915P
NEO 2, Sound 5.1 On-board -(2)
A PCGuia disponibiliza através do seu site a possibilidade de enviar anúncios de forma a serem publicados gratuitamente na nossa revista. Se pretende anunciar a compra ou venda de um produto na edição da revista, basta preencher os dados solicitados em www.pcguia.pt e proceder ao envio. Alertamos para as restrições de espaço e respectivas regras. Este espaço é gratuito e destina-se apenas a particulares.
Ipod Nano
Segunda versão, 2GB, cinzento.
Cerca de 3 meses de uso. Preço:
€80.
Contacto: Mário Peixoto,
965058787
E-mail: [email protected]
8 GB MP3
Música, vídeo, fotos, ecrã, 1.8
polegadas. Preço: €77.
Contacto: Carlos Fernandes,
936266150
E-mail: [email protected]
Placa gráfica MSI Gforce fx 5900
128M agp 8x, e módulo de 512
MB ddr 3200 Kingston, ainda na
garantia. Motivo: compra de outro
PC. Vendo junto ou separado pela
melhor oferta.
Contacto: José Cunha, 962884589
E-mail: [email protected]
Motherboard Asus
Comando ROG LGA775, nova,
com caixa e todos os acessórios.
Preço €125.
Contacto: Carlos Alberto Nogueira,
962681629
E-mail: [email protected]
4 GB Corsair Dominator 6400 -
C4D (4x1024)
Permite bons overclocks e
performance de sistema. Razão
de venda: preciso de 8 GB e
não tenho mais slots, por isso, vou
comprar módulos de 2GB. Preço:
€600.
Contacto: Jorge Coveiro,
917449592
E-mail: [email protected]
TELEMÓVEIS E PDASMotorola v3x
Em bom estado por €100. Envio
do produto é feito via CTT por
contra reembolso.
Contacto: Filipe Carlos,
916001302
NotaA publicação dos anúncios pessoais está dependente do espaçoaos mesmos reservado. O textodos anúncios é da exclusivaresponsabilidade dos anunciantes.
>P4 2.0, 512 MB de RAM, disco
de 120 GB, motherboard 865G
(gráfica on-board), DVD-RW DL
Lightscribe, Sound on-board. Sem
monitores, em óptimo estado.
Preço: €600.
Contacto: Mário Ribeiro,
968929088
E-mail: [email protected]
Pentium 3 1 GHz
256 MB de memória, disco de 40
GB, gráfica ATI 128, gravador de
CD, placa de som, placa de rede,
teclado, rato e monitor 17’’. Preço:
€180.
Contacto: Pedro Lopes,
936257792
E-mail: [email protected]
P4 a 2.4 GHz
Socket 478, FSB 533, 512, com
dissipador e ventoinha Intel. Preço:
100 euros. Motivo da venda:
substituição de motherboard.
Contacto: Jorge Calarrão,
962727948
E-mail: [email protected]
PERIFÉRICOSPlaca de TV Pinnacle i50
Comando remoto, como nova,
entrego em mão na zona de
Lisboa. Preço: €20.
Contacto: Ivo Magalhães,
968672326
E-mail: [email protected]
Placa de som Creative X-Fi
Extreme Music 5.1
Como nova na caixa. Entrego em
mão na zona de Lisboa. Preço:
€30.
Contacto: Ivo Magalhães,
968672326
E-mail: [email protected]
Projector Sony VPL-ES2
Novo em caixa!! Preço: €400.
Contacto: Nuno Coutinho,
916250269
E-mail: [email protected]
>
E-mail: [email protected]
Telemóvel Sony Ericsson V800
Preço: €200.
Contacto: Fernando Costa,
964097494
E-mail: fernandoccosta@oninetsp
edd.pt
Samsung SGX 650
Novo, livre, na caixa, com rádio
e máquina fotográfica, factura e
garantia.
Contacto: João Fernando Ferreira
Lourenço, 917131275
E-mail: [email protected]
SOFTWAREWindows Vista Ultimate
Preço: €50, €100 ou €150.
Contacto: José Ferreira Rodrigues,
969874311
E-mail: [email protected]
COMPRA
DIMM (DDR 400) 2 GB ou 2 x 1
GB
Contacto: Rui Garcia, 968078466
E-mail: [email protected]
1GB ou 2GB DDR400 (PC3200)
Mais motherboard com socket 478
e placa gráfica AGP superior à
ATI9600.
Contacto: Dário Nascimento,
917837101
E-mail: [email protected]
Cabo USB para iPod Nano 1 GB
Contacto: Filipe Pereira,
918604950
E-mail: filipehenriques_
>
>
PCGUIAPRO ÍNDICEPCG
O U T U B R O 2 0 0 6 179
PCG
180 Notícias186 Entrevista188 Opinião190 Hotspot
Índice
EntrevistaMcAfee reforça portfolio para 2008
A subsidiação dos portáteis chegou ao mercado. As iniciativas dos fabricantes
e das telcos dão os primeiros passos
Hotspot Ge
ttyI
ma
ge
s
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
180 J A N E I R O 2 0 0 8
Sun e Dell anunciam acordo
Depois de mais de uma década
de forte competição em matéria
de servidores, Sun e Dell vieram
agora a público anunciar o
estabelecimento de um acordo
OEM para distribuição do sistema
operativo Solaris 10. Nos termos
desta parceria, a Dell passa assim a
disponibilizar directamente Solaris
nos seus servidores PowerEdge,
ao mesmo tempo que garante o
suporte neste âmbito.
O acordo foi anunciado durante o
Oracle OpenWorld, que decorreu
em São Francisco, nos Estados
Unidos da América, e onde
marcaram presença quer o
presidente e CEO da Sun, Jonathan
Schwartz, quer também o chairman
e CEO da Dell, Michael Dell.
Com mais este passo, a Dell
garante a possibilidade de
expandir o seu leque de ofertas
em termos de sistemas operativos
ao mesmo tempo que a Sun faz
crescer o alcance do seu sistema
operativo Solaris. Como parte
do acordo, as duas companhias
propõem-se cooperar em termos
de certificação de sistemas e
também no que diz respeito
ao desenvolvimento de ofertas
baseadas em tecnologia conjunta.
«Acredito que a oferta que a Dell
vai passar a disponibilizar em
Solaris permitirá ajudar a redefinir
o mercado para as duas empresas»,
disse Jonathan Schwartz. O
mesmo responsável acrescentou
também que este acordo «dá à
Dell uma maior capacidade ao nível
da comunidade de software livre
– através do acesso ao Solaris e
OpenSolaris –, permitindo à Sun
uma presença mais abrangente
num vasto conjunto de clientes e
canais de venda».
Do lado da Dell, o CEO referiu que
uma parte do foco da companhia,
no que diz respeito à necessidade
de simplificar as TI – que, recorde-
-se, é uma das linhas orientadoras
da estratégia corporativa da Dell
–, «tem que ver com a capacidade
de disponibilizar aos clientes uma
maior capacidade de escolha»,
situação reforçada «a partir do
momento em que passamos a
disponibilizar Solaris».
O acordo segue-se a uma análise
feita pela Sun dentro do seu
grupo de utilizadores, e na qual
foi possível concluir que um
terço destes corria Solaris em
servidores Dell. «Nesse momento,
aproximei-me da Dell e propus esta
parceria», disse Schwartz. Por
seu turno, Michael Dell aproveitou
para explicar que «do lado dos
clientes Dell, se ouviam cada vez
mais pedidos para que a companhia
disponibilizasse suporte para
Solaris».
Recorde-se que a Dell e a Sun
fabricam servidores que competem
entre si. Segundos os mais recentes
dados disponibilizados pela IDC,
a Sun lidera a disputa, com uma
quota de mercado em termos
mundiais na casa dos 13%, enquanto
a Dell tem uma percentagem de
12%. Dizem os analistas que este
acordo poderá levar a Sun a perder
alguma da sua quota de mercado
nos servidores para a Dell, mas
acabará por trazer outras vantagens
à empresa de Jonathan Schwartz,
uma vez que lhe vai permitir uma
maior adopção dos seus produtos de
software open source, conduzindo,
dizem os mesmo analistas, «a um
substancial aumento das receitas na
área dos serviços».
O CEO da Sun explicou ainda que a
sua empresa e o próprio mercado
estão completamente modificados:
«Nós estamos numa fase diferente
da nossa história e acredito que a
própria indústria também estará.»
Para Schwartz, a palavra de ordem
hoje em dia é «coopetição», razão
pela qual as duas companhias
pretendem «em conjunto, ir atrás
da maior fatia de mercado possível,
em vez de se manterem isoladas e
afastadas uma da outra».
Entretanto, a PCGuia quis saber
quais as repercussões desta nova
parceria junto da Sun e da Dell
portuguesas. O director-
-geral da Sun, Jorge Salamanca,
explicou que este passo «surge de
forma natural, já que ambas as
companhias reconhecem a
necessidade de satisfazer a procura
por parte dos clientes Sun pelo
sistema operativo Solaris». O
mesmo responsável referiu ainda
tratar-se «de um sinal claro que, de
facto, o sistema operativo Solaris,
continua a ser a aposta mais segura
e capaz para resolver as principais
questões técnicas» dos clientes Sun.
Por seu lado, Luís Ló, director-
-geral da Dell em Portugal, acredita
que «este acordo beneficiará os
clientes Dell ao oferecer-lhes mais
possibilidades de escolha e valor
acrescentado para aplicações que
exijam fiabilidade, escalabilidade,
performance e virtualização
integrada».
Ao mercado nacional, e mundial,
Luís Ló disse esperar que
«a integração deste sistema
operativo em sistemas Dell 100%
standard possa aportar novas
oportunidades e novos clientes»,
que beneficiarão simultaneamente
das características do Solaris «e
do modelo único de negócio da Dell,
com forte presença no mercado
nacional de servidores».
Recorde-se que o acordo agora
estabelecido entre a Sun e a Dell,
segue-se a outros semelhantes
que a companhia liderada por
Jonathan Schwartz assinou já com
a IBM e a Intel.
O objectivo é garantir que o sistema operativo Solaris passe a estar disponível directamente em servidores PowerEdge
Sun e Dell colocam de lado velhas rivalidades e rubricam parceria
The
Photo
Gro
up
Arq
uivo
S.I.
Os «Qimonda Awards», cerimónia
que a multinacional germânica
Quimonda organizou, pela primeira
vez, na sua terra natal para
distinguir as suas subsidiárias
espalhadas pela Ásia, Europa
e Estados Unidos da América,
reconheceu a unidade portuguesa,
sedeada em Vila do Conde,
com o prémio «Site Award». O
galardão reconhece a excelência
do desempenho nas áreas
consideradas fundamentais no
seio da Qimonda AG: apoio aos
clientes, iniciativas estratégicas
e operacionais, contributo para
os resultados da corporação e
vivência dos valores da empresa.
Este galardão foi atribuído à
Qimonda Portugal pelo trabalho
desenvolvido com vários clientes
em produtos específicos para
aplicações gráficas, comunicações
móveis e produtos de consumo. O
resultado do trabalho criativo da
equipa da unidade de Vila do Conde
passou com distinção nos testes
realizados por diversos clientes,
qualificando esta unidade como o
seu mais importante fornecedor.
A Qimonda Portugal foi também
reconhecida pela forma como
reorganizou internamente o seu
sistema de produção, focando a
sua actividade nos produtos de
maior valor acrescentado. Outra
Qimonda Portugal vence prémio mundial
das alíneas que motivou este
reconhecimento foi a eficácia
na formação que anualmente
é ministrada a todos os
colaboradores.
A estes dois prémios há que
somar duas menções honrosas,
com dois segundos lugares nas
categorias «Prémio Ideas for
Qimonda», com o projecto de
redução de custos e melhoria de
desempenho ambiental, submetido
por dois colaboradores; e «Prémio
de Actividades de Melhoria»,
pelo projecto de optimização dos
processos de gestão de recursos
humanos. A unidade em Vila do
Conde recebeu ainda dois terceiros
lugares, o «Prémio de Ambiente,
Higiene e Segurança» e o «Prémio
de Projecto» pela colaboração
conjunta com outras unidades
do grupo.
A Qimonda Portugal é a maior
fábrica europeia de montagem e
teste de produtos de memórias,
pertencendo à multinacional
Qimonda AG, com sede na
Alemanha. A produção de
semicondutores, nomeadamente
de memórias DRAM, é destinada a
computadores, servidores e outros
terminais digitais, como leitores
de MP3, telemóveis, câmaras
fotográficas digitais e consolas de
jogos, entre outros.
A empresa foi considerada um exemplo nas áreas de apoio aos clientes e de iniciativas estratégicas e operacionais
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
182 J A N E I R O 2 0 0 8
Uma equipa de seis investigadores
do Departamento de Engenharia
Electrotécnica e de Computadores
(DEEC) da Faculdade de Ciências
e Tecnologia da Universidade
de Coimbra (FCTUC) está a
desenvolver uma nova tecnologia,
crucial para aumentar o
sucesso da cirurgia do joelho,
designadamente, a cirurgia de
reconstrução do ligamento cruzado
anterior entre o fémur e a tíbia.
A nova tecnologia dá pelo nome de
ArthroNav - Navegação Assistida
por Computador em Cirurgia
Ortopédica, e é uma espécie de
navegador cirúrgico que funciona
como um GPS virtual nas salas
de cirurgia e como um sistema
de visualização que fornece,
Investigadores portugueses desenvolvem tecnologia para cirurgia ortopédicaA navegação assistida por computador em cirurgia ortopédica funciona como um GPS virtual nas salas de operações
em tempo real, a posição e a
orientação das ferramentas
cirúrgicas e órgãos-alvo (neste
caso, ossos).
A cirurgia de reconstrução do
ligamento é um procedimento
muito frequente, mas
extremamente difícil, que
requer cirurgiões altamente
treinados. O joelho é a maior
articulação do corpo, estando
bastante susceptível a lesões,
em especial, no meio desportivo.
A intervenção cirúrgica é feita
por via minimamente invasiva
(artroscopia) e exige uma precisão
milimétrica, porque um ínfimo erro
pode conduzir a tensões anormais
sobre o ligamento, provocando
dores durante o movimento,
diminuição da mobilidade articular
e, em casos extremos, forçando a
uma cirurgia correctiva.
No caso particular deste
projecto, é dado um grande
ênfase ao processamento do
vídeo endoscópico, dado tratar-
-se de um procedimento muito
pouco invasivo. Pretende-se
com isto melhorar a percepção
dos cirurgiões e a habilidade da
navegação dentro da articulação
do joelho, através da fusão de
sensores ópticos, reconstrução 3D
parcial e registo de modelos pré-
-operativos.
Ge
ttyIma
ge
s/Ima
ge
One
A IBM deverá adquirir a empresa
canadiana de business intelligence
Cognos por 4,9 mil milhões de
dólares (3,34 mil milhões de
euros). O negócio ainda está
sujeito a aprovação dos accionistas
da Cognos e das autoridades
que regulamentam o mercado
norte-americano. A compra
corresponde a um prémio de 9,5
por cento face ao valor real das
acções da empresa de BI e será
feita em dinheiro. Está previsto que
a operação esteja concluída no
primeiro trimestre de 2008.
Esta aquisição serve para reforçar
a estratégia anunciada em
Fevereiro de 2006, que a empresa
liderada por Samuel Palmisano
denominou IBM Information on
Demand. Trata-se de uma oferta
que combina as capacidades de
integração e gestão de dados
IBM faz a maior aquisição da sua história
e conteúdos com serviços
de consultoria para permitir
aos decisores alcançar uma
informação optimizada do ponto
de vista do valor para o negócio.
De salientar que a Cognos possui
uma das poucas plataformas de
performance management e BI
totalmente assente em standards
abertos e integrável com Service
Oriented Architecture (SOA).
Com a integração da Cognos
no universo IBM, o número de
empresas adquiridas pela IBM
para suportar e melhorar a oferta
do seu conceito Information on
Demand ascende a 23.
Se o business intelligence é uma
das actuais prioridades junto dos
chief information officers (CIO), a
performance management é, por
outro lado, uma prioridade para
os chief financial officers (CFO)
A Big Blue ofereceu 3,34 mil milhões de euros para comprar a canadiana Cognos
que exigem uma plataforma
comum para melhorar os
processos e o desempenho
das empresas. No entender
de Steve Mills, vice-presidente
do grupo de Software da IBM,
as organizações estão a pedir
à indústria de TI soluções que
possibilitem «ter uma única visão
sobre os negócios em tempo real,
de forma a poder tomar decisões
em tempo útil para o negócio, isto
é, em tempo real para um amplo
leque de utilizadores internos e
externos à organizações», disse
este responsável em comunicado
de imprensa. Para ele, a junção
das soluções da IBM com as
ferramentas da Cognos permite
responder às necessidades que
o mercado está a pedir nesta
matéria.
Com este negócio, a empresa entra
em grande na área do business
intelligence e na corrida dos
gigantes do software pelo controlo
das aplicações de BI, depois de,
no passado mês de Outubro, a
SAP ter anunciado a compra da
Business Objects (BO), por 4,8 mil
milhões de euros, e a Oracle ter
comunicado, em Março de 2007, a
aquisição de outro grande player
nesta área – a Hyperion, por um
valor de 2,5 mil milhões de euros.
De referir que esta é a maior
aquisição da história da IBM,
superando os 4 mil milhões de
dólares (2,7 mil milhões de euros)
que desembolsou em 2002 com a
compra da empresa de consultoria
PriceWaterhouseCoopers.
A Cognos possui cerca de 4000
funcionários e uma base de
clientes que supera as 25 mil
empresas.
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
184 J A N E I R O 2 0 0 8
MNE cria um consulado virtualO objectivo é desburocratizar os serviços e actos anteriormente disponíveis somente nos postos consulares
O Ministério dos Negócios
Estrangeiros, mais precisamente
a Secretaria de Estado das
Comunidades Portuguesas,
seleccionou a Indra para
desenvolver e implementar a
solução de consulado virtual
(www.consuladovirtual.pt), que
permite facilitar o acesso aos
serviços da Administração Pública
disponíveis nos consulados
portugueses de uma forma rápida
e simples.
Esta solução, já disponível,
consiste num sistema que,
via Internet, permite distribuir
um conjunto de serviços e
informações até agora apenas
acessíveis directamente nas
secções e nos postos consulares
portugueses.
No consulado virtual é possível
realizar serviços e actos,
anteriormente realizados apenas
fisicamente numa secção ou posto
consular. Adicionalmente, no caso
de serviços/actos que exigem a
presença do cidadão na secção
ou posto consular, é possível
no consulado virtual realizar o
agendamento da realização do
serviço/acto, enviando nesse
mesmo momento um conjunto
de informação que possibilitará
uma tramitação mais rápida
da celebração do serviço/acto
aquando da deslocação à secção
ou posto consular.
Foi ainda disponibilizado um
novo portal das comunidades
portuguesas, onde é possível
consultar informação relevante
para o cidadão português
que pretende deslocar-se ao
estrangeiro, nomeadamente,
contactos dos postos consulares
e informação sobre situações
críticas de segurança no mundo.
Na Administração Pública, as economias da facturação electrónica não são visíveis a curto prazo. O Executivo procura uma forma de ultrapassar esta situação
O índice de economia da facturação
electrónica não é algo visível no
imediato, quando se trata da
Administração Pública, razão
pela qual «o Estado procura uma
plataforma de entendimento no
sentido de garantir, numa primeira
fase, a partilha de vantagens»
com os seus fornecedores. A
ideia foi deixada pelo ministro
da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior, Mariano Gago, que
falava durante a conferência sobre
«Factura Electrónica: Eficiência e
Competitividade das Organizações
num Mundo Digital e Global». O
debate teve como objectivo analisar
o que está a ser feito e o que ainda
há a fazer para a plena adopção da
factura electrónica.
Mariano Gago disse existirem ainda
«muitos problemas em matéria de
adopção da factura electrónica»
por parte do sector público, mas
garantiu que «hoje em dia, estamos
bem melhor do que estávamos há
dois anos atrás». O ministro realçou
também o facto de as políticas para
o desenvolvimento da Sociedade
da Informação terem trazido para
a AP portuguesa «a ideia de que é
possível trabalhar em cooperação,
o que levou à criação de relações
de confiança entre os vários
profissionais».
O debate foi aberto por Alexandre
Nilo Fonseca, presidente da
Aliança Digital, que aproveitou para
salientar o facto de a questão da
factura electrónica já estar «na
agenda de muitos dos organismos
públicos» e também de «muitas
empresas». No entanto, «há ainda
um grande caminho a percorrer».
Nilo da Fonseca considerou
importante que o Estado adopte a
factura electrónica, «uma vez que é
o maior comprador a nível nacional,
o que significará um grande impulso
na utilização da mesma».
Uma ideia também defendida
por António Mira dos Santos,
subdirector-geral das Actividades
Económicas, do Ministério da
Economia e da Inovação, para
quem «o Estado tem um papel
muito importante a desempenhar
no desenvolvimento da economia
digital em Portugal», sendo
que não pode «descurar essa
responsabilidade».
Do lado da UMIC, o seu presidente,
Luís Magalhães, aproveitou para
sublinhar que «a adopção de
estratégias digitais leva a reduções
de custos na ordem das centenas de
milhares de euros na Administração
Pública». Este responsável deixou
o exemplo da Dinamarca, o único
país europeu em que a factura
electrónica é uma realidade,
«sendo que é esse o objectivo da
UMIC e de todos os intervenientes
neste processo, para Portugal».
Estado quer partilha de vantagens na factura electrónica
Mariano Gago procura uma plataforma de entendimento com os fornecedores da Administração Pública
Arq
uivo
S.I.
Onegócio da McAfee no
terreno das grandes
contas, ou no mercado
corporativo, como é internamente de-
nominado, corre de feição, segundo
admitiu o director ibérico da compa-
nhia, Javier Perea. Em conversa com
a PCGuia, este responsável admitiu
que o negócio tem crescido acima da
média do mercado, impulsionado em
grande parte por negócios agora
complementares ao do antivírus,
como são os casos das soluções de
intrusão e de protecção de dados.
É nestas duas ferramentas e em
mais alguns trunfos que irá assentar
o grosso da estratégia da McAfee
para 2008.
Javier Perea avançou ainda que
o próximo ano vai ser marcado
por novos produtos, novos ataques
PCG – Qual foi o contributo ibérico para este total?J.P. – A filial ibérica é muito
relevante a nível global e possui um
peso muito importante no negócio
global da Europa. É a segunda
maior a seguir ao Reino Unido, e
está à frente de mercados como
o alemão, o francês e o italiano. É
responsável por 20% do negócio
na Europa. Por exemplo, Portugal
registou o melhor trimestre de
toda a história de McAfee, com um
crescimento superior a 50%
PCG – A que se devem estes resultados?J.P. – Deve-se, por um lado, ao
facto de a McAfee ter um negócio
muito consolidado nas grandes
contas, mesmo a nível do Governo.
Trabalhamos com parques
direccionados a determinados
segmentos-alvo e pelo reforço
de algumas estratégias. Quanto
à compra de novas empresas na
área da segurança, a multinacional
mantém-se atenta às oportunidades.
PCGuia – Que análise faz deste ano, em termos de negócio?Javier Perea – Até agora, os
resultados são muito bons, melhores
do que podíamos esperar. O
mercado de segurança apresenta
um crescimento maior do que
o de software, e mesmo assim
conseguimos crescer acima do
mercado. Posso adiantar que, a
nível global, no último trimestre,
voltámos a bater o recorde em
termos de lucros, já lá vão 12
trimestres consecutivos de recordes.
informáticos bastante grandes e
temos clientes de peso, como a
Caixa Geral de Depósitos, o BES,
algumas instituições públicas e muitas
empresas na área da indústria.
Estamos agora a lançar novos
produtos que se integram com os
produtos que já estão instalados,
como é o caso das nossas soluções
de spyware. Se o cliente já possui
as nossas soluções, todo o processo
de instalação dos novos produtos e
de administração é muito mais fácil,
porque temos uma única consola
de gestão. As empresas buscam
uma gestão integrada em termos
de segurança e a vantagem que
oferecemos e que marca a diferença
face à concorrência é exactamente
a oferta de uma consola de gestão,
capaz de controlar a partir de um
Javier Perea, director ibérico da McAfee
A empresa vai manter o ataque ao mercado em todas as frentes e reforçar o portfolio, o canal e os níveis de protecção
McAfee elege integração como trunfo
TEXTO SUSANA ESTEVES ● FOTOS ARQUIVO S.I.
PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG
186 J A N E I R O 2 0 0 8
J A N E I R O 2 0 0 8 187
único ponto várias soluções. Por outro
lado, apesar de não competirmos,
por regra, em preço, acabamos
por ter uma grande vantagem
nesta área ao vendermos soluções
integradas. Se temos uma solução
tipo A e fazemos um upgrade para
uma B, o custo não é elevado.
PCG – Qual é o vosso produto estrela?J.P. – Os antivírus continuam a ser
os produtos mais relevantes, mas a
McAfee faz mais do que apenas
antivírus, e existem áreas que estão
a crescer rapidamente. Por exemplo,
estamos a apostar nas soluções de
Intrusion Prevention, e já somos o
número dois a nível mundial. Antes, o
fabricante líder nesta área era a ISS.
Mas a McAfee já está à frente, logo
atrás da Cisco. Vamos focar-nos muito
na questão das vulnerabilidades.
Todas elas são tecnologias menos
populares, até porque nem todas as
companhias usam Intrusion Prevention,
a menos que detenham um grande
parque de computadores.
PCG – E como é que está a evoluir este negócio no espaço ibérico?J.P. – Está muito bem e a crescer. O
mercado de antivírus está maduro
e há poucos novos clientes. Os que
existem vão mudando e actualizando
as soluções, mas são já poucos os
projectos novos. As soluções de
Intrusion Prevention e de gestão de
vulnerabilidades são tecnologias
novas, às quais as companhias estão
atentas. Em Portugal, existe já um
banco, cujo nome não posso ainda
revelar, que vai avançar para um
projecto a este nível.
PCG – Esta oferta está apenas a ser dirigida às grandes contas?J.P. – As pequenas empresas
podem avançar para algo
semelhante, se assim o desejarem,
mas um projecto relevante só
faz sentido junto de companhias
que tenham sistemas distribuídos.
Para as empresas médias e mais
pequenas, estamos a focar-nos
muito nas appliances para filtrar
correio e spam, grandes fontes
de malware, um dos grandes
problemas de uma empresa média.
PCG – Que novidades podemos esperar
PCG – O mercado de consumo não é portanto prioritário.J.P. – É. Temos uma gama de
produtos orientada para esse
segmento, mas dentro do nosso preço.
A Bit Defender e a Kaspersky são
fabricantes novos que chegam por
um, dois anos e depois desaparecem.
Não serão os primeiros nem vão ser
os últimos. Nas pequenas empresas, a
Panda pode ter uma presença mais
forte, porque oferece uma prestação
mais pequena e é mais agressiva em
preço. A Panda não tem a tecnologia
que tem a McAfee para estar nas
grandes contas, por isso, endereça
as PME, que são mais sensíveis à
questão preço.
PCG – Conseguem roubar muitos clientes à Symantec?J.P. – Sim. Em Espanha há já
muito poucos clientes grandes com
Symantec; em Portugal há mais.
O mesmo acontece em relação
à TrendMicro. É claro que quando
existe um grande parque instalado
a mudança é mais difícil de
conseguir.
PCG – Onde é que a McAfee ainda falha?J.P. – Na penetração e educação do
canal de distribuição. Trabalhamos
com muitos parceiros e, por vezes,
é complicado chegarmos aos mais
pequenos. Com os grandes parceiros
temos uma relação directa, mas
com os restantes que vendem às
pequenas empresa temos de reforçar
as nossas relações e cobertura.
PCG – E como pretendem resolver esta questão?J.P. – Vamos trabalhar de forma
mais próxima com os distribuidores
locais. Chamámos, mais
recentemente, para a nossa lista a
Afina que se vem juntar à GTI e à
TechData. É através deles que nos
vamos manter em contacto com os
pequenos revendedores
PCG – Que expectativas têm para o mercado ibérico, a nível global? J.P. – Incluindo consumo e antivírus,
pensamos que o crescimento se
situe nos 25%.
PCG – E quanto vale Portugal?J.P. – Cerca de 20%. ■
para o ano, em termos de produtos? J.P. – Comprámos, este ano, a
Safeboot, por 350 milhões de
dólares. Trata-se de uma companhia
de encriptação de dados e de
segurança para dispositivos
móveis que vai funcionar como um
complemento importante para o
negócio de Data Lost Prevention.
Em 2008, vamos também apostar
na certificação de sites de comércio
electrónico. O que neste caso a
McAfee faz é certificar as lojas
virtuais que são seguras, para que
os utilizadores das mesmas saibam
que podem fornecer os dados dos
cartões de crédito sem problemas.
Ainda neste campo, vamos promover
o Site Advisor, a nossa ferramenta
que alerta para o grau de
perigosidade de cada site através
de um esquema de cores, e o Hacker
Safe, que após uma busca no
Google, por exemplo, alerta para
sites pouco seguros, validando os
restantes como Hacker Safe.
Estratégia de ataque em várias frentesPCG – Quais são as principais vulnerabilidades das grandes empresas?J.P. – Primeiro, existe um
desconhecimento do que têm de
proteger. Se um banco tiver 5 mil
computadores em várias agências, o
principal problema do responsável
da segurança é saber quais as
vulnerabilidades dos servidores
e garantir que não existe uma
grande margem de manobra
para falhas. Se existir na rede um
dispositivo capaz de detectar e
interceptar ataques contra uma
vulnerabilidade, o nível de protecção
será seguramente muito maior. A
solução é minimizar a margem de
erro, daí falarmos em zero day protection. Há vulnerabilidades que
não se conhecem, mas há sistemas
que sem as conhecer, asseguram a
protecção das máquinas. Tratam-se
de sistemas de segurança genéricos
que travam a ocorrência de
qualquer processo que não esteja
previsto, independentemente da sua
dimensão. Acima de tudo, a McAfee
ajuda as empresas a prevenirem-
-se contra as falhas e minimizarem
qualquer problema, daí a aposta nas
soluções de Data Lost Prevention e de
Intrusion Detection.
PCG –Quanto é que vai crescer este negócio em 2008?J.P. – A nossa expectativa é a de
que o crescimento ronde os 40%,
até porque há muitas empresas que
não conhecem estas tecnologias.
Por exemplo, a oferta de Data
Lost Prevention deverá crescer
significativamente. As empresas têm
de assegurar que a sua informação
não sai do espaço a que está
confinada e ter noção que qualquer
pessoa hoje em dia pega numa flash drive de 2 GB e rouba todo o tipo de
informação crítica de uma empresa. É
uma falha de segurança enorme.
PCG – Permanecerá também o empenho para dissociar o nome McAfee da imagem de uma empresa de antivírus?J.P. – A McAfee é um fabricante de
segurança global. Passámos anos
associados ao negócio de antivírus
e é normal que a associação se
mantenha. O facto é que estamos
agora ligados a mais coisas e temos
de chegar com esta mensagem junto
dos nossos clientes. Queremos ser
reconhecidos no mercado como o
fabricante global de segurança que
somos.
Concorrência agressivaPCG – Como é que competem nesta área com empresas como a Panda, a Kaspersky ou a Bit Defender?J.P. – A Kaspersky e a Bit Defender
possuem produtos mais orientados
para a área de consumo. São
ofertas muito agressivas em preço e
a McAfee nunca entra em guerras
de preços. Apesar de termos uma
presença significativa no consumo, a
nossa guerra é outra...
Queremos ser reconhecidos no mercado como o fabricante global de segurança que somos
PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG
188 J A N E I R O 2 0 0 8
No mundo da Internet, os
piratas e os spammers são cada vez mais
inventivos e tecnologicamente
inovadores. A prova é a corrida
existente, há vários anos,
entre estes e os fabricantes
de soluções de segurança. A
cada reacção dos editores de
soluções antivírus ou anti-spam,
os piratas replicam de novo,
lançando ataques inéditos.
Tomemos como exemplo o spam por imagem, que apareceu
em 2006. Este spam escapava
aos filtros anti-spam, porque o
texto publicitário ou fraudulento
estava contido numa imagem
inserida na mensagem.
Os editores reagiram com
assinaturas para filtrar essas
imagens. Os spammers reagiram
imediatamente, gerando para
o mesmo ataque centenas de
milhares de imagens diferentes,
quer através da inserção de
pontos ao acaso, quer cortando
aleatoriamente as imagens em
subimagens.
Os filtros tradicionais, baseados
em assinaturas, ficaram assim
completamente ultrapassados.
Com o tempo, os fornecedores
de anti-spam descobriram
como gerir melhor esse spam
por imagem. Mas apareceram
outras técnicas de spam no
primeiro trimestre de 2007,
como o spam “link-imagem”
(a mensagem contém apenas
um link que remete para
uma imagem armazenada
num servidor online e não é
desta forma bloqueada pelos
tradicionais filtros de conteúdo)
ou ainda o spam PDF (a imagem
enviada pelo spammer não
está na mensagem mas sim num
ficheiro anexo em formato PDF).
Como se vê, os piratas inovam
sem cessar e as tecnologias
que assentam unicamente na
filtragem tradicional à base de
assinaturas são ultrapassadas.
Isso é verdade para o spam mas
também para os vírus ou para o
software espião em geral: novos
ataques com novas formas de
códigos maliciosos ou variantes
dos antigos que são lançados
regularmente e impedem o
sucesso dos filtros à base de
assinaturas, por definição,
reactivos.
Proteger a sua rede informática
unicamente com soluções deste
tipo é, como na vida quotidiana,
deixar um desconhecido
entrar em casa, dizendo que
o podemos revistar depois.
No entanto, seremos capazes
de o revistar? Poderemos
enfrentar um novo tipo
de arma que ainda não
conhecemos? E reconheceremos
que é uma arma ou aceitaremos
esse objecto como
SÉBASTIEN COMMÉROT, RESPONSÁVEL PELO MARKETING PARA A EUROPA DO SUL, MÉDIO ORIENTE E
ÁFRICA DA IRONPORT
Reputação: o futuro da segurança informática?
Os piratas inovam sem cessar e as tecnologias que assentam unicamente na filtragem tradicional à base de assinaturas são ultrapassadas
>
perfeitamente inofensivo?
Ensinamos às nossas crianças
desde a mais tenra idade a
não ir com desconhecidos na
rua e a não abrir a porta a
desconhecidos.
Protegemo-nos igualmente
nas empresas através de
ferramentas de controlo de
acessos aos edifícios ou equipas
de segurança que autorizam
as entradas. Não chegou a
altura de, daqui para a frente,
o fazer de forma sistemática ao
nível dos sistemas informáticos
das empresas? Para o fazer,
as soluções capazes de avaliar
a reputação de um servidor
de e-mail que nos pede para
estabelecer uma ligação com ele
para nos enviar mensagens ou
a reputação de um website ao
qual o utilizador se quer ligar
são extremamente eficazes.
Elas permitem-nos bloquear a
grande maioria das ameaças
antes mesmo de elas poderem
entrar na rede da empresa.
Associados a avançados
filtros de análise contextual,
estes sistemas que avaliam
a reputação dos servidores
de e-mail ou dos websites têm um bom futuro. ■
OPINIÃO
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
190 J A N E I R O 2 0 0 8
OPaís está a assistir a um
fenómeno relacionado
com um crescimento
exponencial da venda de portáteis
de baixo preço, impulsionada
inicialmente pelo programa e-
-Escolas, mas que pouco a pouco está
a ser adaptado a outras iniciativas
de cariz totalmente privado,
direccionadas para vários sectores e
públicos, como as pequenas e médias
empresas e o consumidor final.
É o caso do serviço Office Box PME
da TMN, destinado às pequenas
e médias empresas. Esta oferta
possibilita aos clientes deste
operador móvel aderir a uma
versão alargada do Office Box
PME, através do qual se inclui a
possibilidade de aquisição de um
portátil para um grupo de três ou
de cinco utilizadores, com Windows
Vista e Office Ready incluídos. Cada
máquina custa 150 euros mais IVA,
valor acrescido de uma mensalidade
de 70 euros por utilizador (IVA não
incluído), para um mínimo de cinco
utilizadores, e 75 euros mensais,
mais uma vez sem IVA incluído, para
grupos de três utilizadores. Estes
valores mensais incluem os serviços
de voz fixa, voz móvel, Internet móvel
e Internet fixa. O Office Box PME
inclui ainda três ou cinco telemóveis e
telefones fixos, consoante o número
de utilizadores, um router wireless
e uma central telefónica, sendo
obrigatório um vínculo contratual de
36 meses.
Outra iniciativa é a da Chip7.
A empresa do grupo liderada
por Miguel Monteiro lançou uma
campanha de oferta de portáteis
a zero euros até 31 de Dezembro.
Para usufruir desta iniciativa, o
utilizador tem de aderir a um pacote
de comunicações móveis por um
prazo de três anos e por um valor
mensal de 39,90 euros. Esta oferta
está disponível para qualquer
interessado, sem quaisquer restrições.
Esta acção está a ser desenvolvida
em parceria com a Acer e com
um operador móvel; a campanha
disponibiliza o acesso de banda
larga móvel a 6 GB de tráfego e
A democratização dos portáteis
Chegou a era do subsídio ao portátil através de serviços de comunicações 3G. O mercado está a reagir de forma positiva às múltiplas iniciativas
TEXTO CARÇOS MARÇALO
GET
TYIM
AGES
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
192 J A N E I R O 2 0 0 8
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
No entender de João Amaral,
director-geral da Toshiba Portugal, o
projecto acabou por funcionar «como
catalisador do mercado de portáteis».
Este responsável explica que, de
algum modo, «centrou a atenção
nas vantagens do portátil, enquanto
ferramenta de trabalho mas também
de entretenimento, ajudando, assim, a
desejar a necessidade de utilização»,
ao mesmo tempo que «fez com
que as pessoas não envolvidas pelo
projecto procurassem no mercado
alternativas equiparadas».
Para o homem forte da Toshiba em
Portugal, as famílias perceberam
que «o portátil é, sem dúvida, uma
ferramenta de trabalho imprescindível
na realização de tarefas que os novos
tempos exigem» e que é «um novo
modelo de educação que começa,
aos poucos, a definir-se». Nesse
sentido, João Amaral acredita que
a electrónica de consumo conquistou
também um lugar importante.
Para Manuel Sá, product manager da
Sony Vaio em Portugal, o mercado
beneficia de todas as iniciativas de
divulgação tecnológica e incentivo
à sociedade de informação, «pelo
que o VAIO não é excepção». Apesar
de estes portáteis não participarem
directamente na iniciativa do
Governo, a marca «está a beneficiar
no curto prazo da notoriedade que
o programa dá genericamente ao
produto portátil, e, no longo prazo, na
divulgação do modelo de uso inerente
à mobilidade». Questionado sobre
a forma como esta iniciativa está
a influenciar a procura no retalho,
o product manager da Sony Vaio
em Portugal diz que não é possível
«isolar e quantificar esse efeito».
Apesar de uma das mensagens
que o Governo e os operadores
veiculam relativamente aos portáteis
se relacionar com o facto de esta
ser ferramenta de estudo, e de
isso constituir «uma componente
importante», o interlocutor da Sony
considera que «não é a única», uma
vez que «o portátil é também uma
ferramenta de lazer e entretenimento,
fornecida com as mais recentes
tecnologias de hardware e software».
O director de Marketing de PSG
da HP Portugal, Alexandre Silveira,
afirma que a iniciativa e-Escolas
«pode efectivamente dinamizar o
mercado de portáteis e todas as
marcas vão beneficiar dela». O
interlocutor da HP reconhece que
os portáteis são cada vez mais
considerados como uma ferramenta
para o ensino, «mas mesmo assim,
ainda nem todas as famílias têm
possibilidades de os adquirir».
Outra das empresas que não integra
a iniciativa é a Asus. O gestor de
produto Portáteis desta empresa,
Peter Chang, confirma que «os
computadores já são considerados
como ferramentas de trabalho pelos
estudantes». No entanto, a procura
de notebooks «irá aumentar devido
ao factor mobilidade e à descida de
preços», refere Peter Chang.
Mercado em crescendoDe acordo com o «III Observatório
Toshiba», estudo apresentado
recentemente e no qual se
analisaram as tendências para o
mercado dos portáteis até 2011,
constata-se que o fecho de 2007
ficará marcado por um crescimento
superior a 50%, traduzido num
volume de vendas de 600 mil
unidades e numa base instalada
superior a 1 milhão de unidades.
Se a estes valores se retirarem os
dados relacionados com o e-Escolas,
o mercado nacional registaria um
crescimento de 27%, e não de 54%,
como se estima.
A penetração de portáteis versus
desktops é superior a 70%, sendo
uma tendência que deve continuar a
acentuar-se.
Através desta análise da realidade
nacional, verifica-se que o preço
médio dos portáteis continua com
tendência a baixar 10% ao ano,
sendo o valor médio actual de 945
euros.
Os valores relativos até ao terceiro
trimestre de 2007 indiciam que 54%
das vendas de laptops são de um
valor inferior a mil euros, sendo que
mais de 10% do total de máquinas
vendidas até este período se
encontram num escalão inferior aos
500 euros por portátil.
No «III Observatório Toshiba»
considera-se ainda que o projecto
e-Escolas será, em 2007 e 2008,
um dos grandes catalizadores de
crescimento do mercado, constituindo
a génese de um novo canal de
distribuição – a venda (subsidiada)
de portáteis com acesso a banda
larga móvel através de operadores
telecomunicações.
Neste relatório, estima-se que haja
uma média de crescimento anual
superior a 25%, e uma crescente
importância dos portáteis nas vendas
totais de PCs, que ultrapassará os
85% em 2011. Outro factor a ter em
conta com a redução do preço dos
portáteis prende-se com o período
de substituição destas máquinas, que
deverá ser reduzido de 40 meses,
em 2007, para 24 meses até 2011.
O «Barómetro da Mobilidade: o
PC portátil e a conectividade 3G
nas médias e grandes organizações
portuguesas», um estudo realizado
pela IDC a pedido da Dell Portugal,
apresentado em Julho de 2007,
indica que as organizações de
média e grande dimensão utilizam
PCs portáteis, contudo, apenas
cerca de um terço disponibiliza
portáteis a mais de 20% dos seus
colaboradores.
Em termos de evolução, mais de
75% das organizações pretendem
adquirir um PC portátil nos próximos
12 meses, e apenas 3% afirmam que
não pretendem adquirir este tipo
de equipamento. Das organizações
que pretendem adquiri-lo, 57%
terão como fim a substituição de
portáteis obsoletos, reflexo de
alguma maturidade do mercado. No
entanto, o custo das telecomunicações
era considerado uma barreira,
com cerca de 71% dos inquiridos
a considerarem interessante a
conectividade 3G (UMTS/HSDPA)
integrada no portátil quando
comparada com soluções baseadas
em PCMCIA ou USB. Contudo, o custo
e a cobertura das comunicações 3G
ainda são percebidos como barreiras
para a sua utilização. A situação está
a mudar com o aparecimento de
novas ofertas no mercado nacional
direccionadas para empresas.
J A N E I R O 2 0 0 8 193
Mudanças na liderança do mercadoOs dados do mercado nacional
de portáteis relativos ao terceiro
trimestre de 2007 apontam para a
venda de 162.448 máquinas nestes
três meses, o que corresponde a
um aumento de 47,2%, quando
comparado com os 110.393
portáteis vendidos em idêntico
período do ano anterior.
De acordo com os dados relativos
aos primeiros seis meses de 2007,
houve um aumento de 20% na venda
portáteis, totalizando 214.943 mil
unidades, face aos 179.119 laptops
vendidos em idêntico período de
2006.
Feito o somatório das vendas de
portáteis até Setembro de 2007,
venderam-se um total de 377.391
notebooks. O crescimento reportado
no último trimestre analisado conta já
com a inserção das 40 mil primeiras
máquinas vendidas ao abrigo do
programa e-Escolas e que teve
como consequência a alteração na
liderança do ranking dos principais
fabricantes de portáteis em Portugal.
A Toshiba e a Fujitsu Siemens
Computers são as empresas que
neste momento participam no
e-Escolas, conjuntamente com a
portuguesa Inforlândia, que tem um
pedido de 5000 máquinas Insys por
parte da TMN, mas cujos resultados
não se reflectem na análise da IDC
deste trimestre.
Quem beneficiou com o e-Escolas
neste período foi a Toshiba, que,
pela primeira vez desde a sua
presença em Portugal, lidera um
trimestre com um total de 40.119
máquinas vendidas, representando
uma quota de mercado de 24,7%
e um crescimento de 104,2% face
aos resultados obtidos no terceiro
trimestre de 2006.
A HP, empresa que até à analise
destes dados não integrava o
programa e-Escolas, foi relegada
para o segundo lugar, apesar de ter
registado um crescimento de 48,3%,
Portugal - Top 10 de fabricantes por unidades de notebooks comercializadas
>
(FONTE: IDC EMEA PC TRACKER – Q3 2007 FINAL RESULTS TOP)
face ao período homólogo de
2006, vendendo um total de 36.344
portáteis, o que se traduz por uma
quota de mercado de 22,4%.
Alexandre Silveira, da HP Portugal,
salienta que «desde o início do ano,
a HP tem uma liderança confortável
em qualquer categoria na qual actua»,
apesar de no terceiro trimestre ter
sido ultrapassada pela Toshiba no
segmento de portáteis. No entanto,
este responsável entende que a
análise correcta destes dados
passa por «expurgar os números das
máquinas comercializadas ao abrigo
desta iniciativa, mas identificar a
marca preferida pelos consumidores
que puderam escolher livremente no
mercado».
O último lugar do pódio pertence
à Fujitsu Siemens Computers, que
à boleia do e-Escolas obteve um
crescimento de 795% neste trimestre,
quando comparado com o mesmo
trimestre do ano anterior, vendendo
28.062 máquinas e alcançando um
market share de 17,3%.
O director-geral da Fujitsu Siemens
Computers Portugal confirma que
«a associação ao maior evento
de mobilidade do país justifica,
em grande parte, um crescimento
extraordinário num trimestre da FSC
em Portugal».
Dos 10 fabricantes representados no
ranking da IDC, dois apresentaram
taxas de crescimento negativas
– a Dell e a Acer –, enquanto oito
apresentaram taxas de crescimento
de dois e três dígitos, à excepção da
Asus, que reportou um crescimento
de 3,8%.
Peter Chang, gestor de produto
portáteis da Asus, explica que este
trimestre foi pautado por campanhas
do programa e-Escolas, o que, de
certa forma, «influenciou o ranking,
não permitindo ser um reflexo exacto
do mercado». No entanto, Peter
Chang acredita que «existem cinco
fabricantes mais ou menos ao mesmo
nível: a HP, a Toshiba, a Fujitsu
Siemens, a Acer e a Asus».
Por seu lado, Manuel Sá destaca
a manutenção do crescimento da
marca VAIO a um ritmo superior ao
mercado, num trimestre em que «os
segmentos com maior crescimento
são aqueles associados aos produtos
de entrada e ao programa e-Escolas,
o que mostra a disponibilidade do
canal e do consumidor para comprar
produtos que oferecem maior valor e
que se diferenciam dos demais».
Nesse sentido, a aposta em
argumentos tecnológicos fortes,
como a alta-definição e o Blu-ray,
a disponibilização de produtos com
grande integração com o utilizador
e o fornecimento de conceitos
avançados de mobilidade, tem
permitido este crescimento.
De referir ainda que no ranking dos
10 maiores fabricantes de portáteis
surge a portuguesa JP Sá Couto,
com 2079 máquinas vendidas, o
que representa um crescimento de
123%, face a idêntico período em
2006, e traduz-se por uma quota
de mercado no terceiro trimestre de
2007 de 1,3%. ■
Fabricante T3 2006 Quota de mercado T3 2007 Quota de mercado Crescimento anual
Toshiba..................... 19.648 ......... 17,8% .......................40.119 ............... 24,7% .......................104,2%
Hewlett-Packard ....... 24.511 ......... 22,2% ......................36.344 ............... 22,4% .......................48,3%
Fujitsu Siemens ......... 3.134 ........... 2,8% ........................28.062 ............... 17,3% .......................795,4%
Acer ......................... 17.195 ......... 15,6% .......................16.448 ............... 10,1% .......................-4,3%
Asus ........................ 12.574 ......... 11,4% .......................13.051 ............... 8,0% ........................3,8%
Sony......................... 3.790 .......... 3,4% ........................8.108 ................. 5,0% ........................113,9%
LG Electronics ........... 1.300 .......... 1,2% ........................5.400 ................ 3,3% ........................315,4%
Dell .......................... 8.210 .......... 7,4%.........................4.450 ................ 2,7% ........................-45,8%
JP Sa Couto .............. 932 ............. 0,8% ........................2.079 ................ 1,3% ........................123,1%
Apple ....................... 1.260 .......... 1,1% .........................1.800 ................ 1,1% .........................42,9%
Outros ...................... 17.839 ......... 16,2% .......................6.587 ................ 4,1% .........................-63,1%
Total ........................ 110.393 ....... 100% .......................162.448 ............. 100% ........................47,2%
Os dados do mercado nacional de portáteis relativos ao terceiro trimestre de 2007 apontam para a venda de 162.448 máquinas nestes três meses
194 J A N E I R O 2 0 0 8
BLOG DO GATOPCG
Não há nada que me irrite mais do que ouvir
alguém atrás de um balcão ou do outro lado de
uma linha telefónica a dizer: «Infelizmente o nosso sistema está em baixo». Ou ainda mais irritante:
«Não temos sistema.» Ou pior ainda: «Hoje o sistema está lento.»Claro que volta e meia o “sistema” pode não lhe
apetecer trabalhar ou pode mesmo ficar em casa
doente ou a cuidar dos filhos, mas, todos os dias?
E de que sistema se trata? Talvez o sistema solar, o
sistema de Hi-fi, o sistema de ar condicionado. Ou
talvez o sistema de Dias da Cunha, do Sporting,
que não se cansava de ir à televisão falar dele.
Em Portugal, até nos call centers a culpa é do
sistema. Quando alguém que conheço tentou
adquirir um acesso telefónico “arrasador” da
TVCabo e caiu no erro de pronunciar as palavras
malditas – portabilidade do número –, o sistema foi
logo abaixo, impedindo a activação do serviço.
E ficou em baixo mais de uma semana, após
inúmeros contactos para o call center de apoio
ao cliente da TVCabo, em que as respostas
eram invariavelmente as mesmas. Essa pessoa
foi à loja devolver o material que os funcionários
da TVCabo, não dependentes do sistema, lhe
deixaram em casa, para descobrir que, visto que
o sistema estava em baixo, o pedido de acesso
telefónico não tinha dado entrada no sistema, logo,
não podia ser activado o dito serviço…
Gostava de conhecer a pessoa que cuida do
sistema, para lhe dar os parabéns!
Hum, mas cheira-me que lá pelas bandas da ex-PT,
ex-Multimédia, o sistema deve ter vontade própria,
como no Matrix…
A importância do “sistema”
LOG IN>
FÓRUNS>
CONTACTOS>
PROCURA>
HOME>
PÁGINA ANTERIOR<
PRÓXIMA PÁGINA>
LINKS>
Lá pelas bandas da ex-PT, ex-Multimédia, o sistema deve ter vontade própria, como no Matrix
>
Gato pretoGato branco