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Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela Projeto Aprender, Brincar e Crescer Saudável 2 2 Ano Letivo 2014 / 2015 PROJETO CURRÍCULAR DE GRUPO Jardim de Infância de Aires

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Ano Letivo 2014 / 2015

PROJETO CURRÍCULAR DE GRUPO

Jardim de Infância de Aires

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Introdução......................................................................................................... 4

1-PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)................ 4

Objetivos Prioritários do Agrupamento ............................................................ 5

Objetivos Prioritários do estabelecimento.......................................................... 5

A INTENCIONALIDADE na Ação Educativa

Etapas do processo educativo................................................................................6

As prioridades na Ação Educativa.................................................................... 8

3 - DIAGNÓSTICO

Caracterização do estabelecimento.........................................................................9

Caracterização da Problemática...........................................................................10

Caracterização do grupo.................................................................. ....................12

Identificação de interesses e necessidades............................................................13

Caracterização do agregado familiar.................................................................. 17

nível etário.............................................................................................................18

nível de escolaridade...............................................................................................18

Ocupação Profissional .........................................................................................18

4 - LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES

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Ao nível dos espaços e dos equipamentos..............................................................19

5 – METODOLOGIA

6 - ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Do Espaço e do Tempo...........................................................................................23-26

Do Grupo......................................................................................................................25

Da equipa ....................................................................................................................29

Pessoal não docente.. .................................................................................................30

7 – FUNDAMENTOS DA OPÇÃO EDUCATIVA

8 – INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO

Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados...........................38

9 – PREVISÃO DOS PROCEDIMENTOS E EFEITOS DA AVALIAÇÃO

dos processos e dos efeitos......................................................................................... 42

Com as criança.......................................................................................................... 44

com a equipa................................................................................................... ..........45

com a família................................................................................................................45

10 – RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVO...........................46

11 - COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA.............................................................................................................................47

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INTRODUÇÃO

O PCT da Sala 3, documento essencial na organização pedagógica , será delineado o percurso a

seguir na intervenção educativa, através da observação sistemática e permanente da criança, tendo

em conta as suas necessidades, interesses e competências a adquirir à entrada no ensino básico.

Para além dos objetivos delineados nas várias áreas de conteúdo, os objetivos a atingir

com este grupo são os definidos para a Educação Pré- Escolar em geral, enunciados na Lei-

Quadro, onde são estabelecidos os objetivos gerais para este nível de ensino e onde refere ser “ a

primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo

complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação,

favorecendo a formação e um desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua

plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.

Com base no texto da Lei-Quadro, são mencionados os pressupostos e as principais afirmações e

conceitos, que sustentam os seus objetivos, fundamentos e organização.

1 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

1.1 - As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)

O princípio geral e os objetivos pedagógicos do projeto curricular de grupo enquadram os

fundamentos e a organização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

De acordo com a legislação em vigor este documento define as estratégias de concretização e de

desenvolvimento das orientações curriculares para a educação pré-escolar tendo como referência o

Projeto curricular do pré-escolar, dos objetivos do Agrupamento e do PAA da Eb1/JI de Aires,

adequado às características e necessidades do grupo 3 do Jardim de Infãncia de Aires

Objetivos Prioritários do Agrupamento

Contribuir para a melhoria do ambiente educativo.

Proporcionar uma visão integrada e articulada da escolaridade obrigatória que favoreça a

aproximação dos seus vários ciclos, bem como a Educação Pré – Escolar.

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Criar condições que favoreçam o intercâmbio entre todos os Estabelecimentos de Ensino.

Difundir a imagem de qualidade do serviço prestado pelas escolas, no exterior

Promover uma atitude positiva por toda a comunidade educativa

Objetivos Específicos

Sensibilizar a comunidade educativa para o facto de que o papel da escola não se limita

à transmissão de saberes académicos, mas também à formação pessoal, cívica e moral

dos seus discentes e que neste processo, as famílias devem fazer parceria com a escola;

Promover a participação e da responsabilização de toda a comunidade educativa e,

simultaneamente, a garantia de respeito mútuo entre todos os intervenientes;

Fomentar a autoestima nos alunos, sensibilizando-os para uma postura correta face a si e

ao seu semelhante, de modo a que esta atitude seja facilitadora da construção dos

restantes saberes;

Desenvolver valores humanos, sociais e ambientais no crescimento pessoal das crianças

de modo a perspetivar um futuro mais justo, mais solidário e equilibrado;

Proporcionar o conhecimento de culturas e tradições de outros povos, de forma

a fomentar atitudes de reconhecimento e solidariedade.

Sensibilizar para hábitos de vida saudável.

2 - A INTENCIONALIDADE na Ação Educativa

A intencionalidade educativa que se pretende desenvolver neste projeto

Considerando a Educação Pré-escolar um processo é necessário definir o que as crianças devem

aprender e vivenciar. Deste modo o projeto curricular de grupo vai ter como linhas orientadoras estes

pressupostos e prioridades:

AS PROIRIDADES na Ação Educativa

A intencionalidade educativa caracteriza-se pelas prioriodades na ação educativa e ainda pela

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intervenção do educador e passa por diferentes etapas interligadas e que se vão sucedendo e

aprofundando de acordo com o interesse e necessidades do grupo.

Observação

Observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades; Recolher informação sobre o contexto familiar e cultural O conhecimento da criança e da sua evolução constitui o fundamento da diferenciação pedagógica que parte do que ela sabe e é capaz de fazer; Este conhecimento pressupõe produtos das crianças, diferentes formas de registo,reconhecimento do meio, da família A observação é a base do Planeamento e da Avaliação, constituindo o mais válido suporte da intencionalidade educativa.

Planificação

Planear o processo educativo, a partir do que o Educador conhece é condição para proporcionar um ambiente estimulante de desenvolvimento que promova aprendizagens significativas e diversificadas;Implica a reflexão sobre as suas intenções educativas e as formas de as adequar ao grupo; Permite a previsão e a organização de recursos; Permite a articulação entre as diversas áreas de conteúdo; Permite um processo de partilha e interação do grupo

facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento

Ação

Concretizar na ação as intenções educativas, envolvendo quer o grupo quer a comunidade (pais, famílias, técnicos auxiliares, outros docentes, etc.) é uma forma de alargar as interações das crianças e enriquecer o processo educativo.

Avaliação

Avaliar o processo é tomar consciência da ação para a adequar e estabelecer a progressão das aprendizagens, bem como para melhorar os aspetos organizativos e os recursos. Através dos portofólios Observação direta

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- Comunicação

O conhecimento que advém do desenvolvimento global da criança é enriquecido pela partilha com todos os outros adultos que dividem as responsabilidades; A troca de opiniões fornece indicações importantes para a educação da criança; A apresentação do trabalho desenvolvido permite um feedback interativo. Utilizando as novas tecnologias Feedback do Blog de grupo No grupo do Facebook Nas conversas informais E reuniões de pais

Articulação

É também função do Educador proporcionar condições para a aprendizagem com sucesso na fase seguinte, nomeadamente através da colaboração com as famílias e com os docentes do 1º ciclo

3 - DIAGNÓSTICO Caracterização do estabelecimento

A EB1/JI de Aires, está localizado em Aires, concelho de Palmela. É tutelado pelo Ministério de

Educação e pertence ao Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela. Está integrado no 1.º ciclo, é

Escola básica de Aires e é coordenado por uma das docentes do 1.º ciclo titular de sala. Situa-se

numa zona habitacional em franca expansão demográfica. Desde a sua abertura em janeiro de 2005,

o número de alunos que frequenta este estabelecimento de ensino tem vindo a aumentar.

O Jardim de Infãncia é composto por três salas de atividades, com acesso comum através de um

corredor, amplo e equipado com cacifos e cabides para arrumos diversos. Cada sala dispõe de uma

área de cerca de 50 m2 e de um espaço para artes com lavatório e de luz natural. Este ano letivo

estão a frequentar 3 turmas de pré-escolar, num total de 60 alunos.Todas as salas têm integradas

crianças com NEE. A maioria das crianças que pretende frequentar de acordo com a análise dos

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processos são naturais do concelho de Palmela. O aumento do número de inscrições no pré-escolar

neste estabelecimento torna urgente uma política de expansão deste serviço nesta área de

intervenção e na utilização de espaços destinados físicamente ao Pré-escolar e que estão a ser

ocupados.por outras atividades,do 1º ciclo e ATL dado o aumento significativo do número de alunos

no estabelecimento.

As atividades de prolongamento também fazem parte da nossa supervisão e planeamento conjunto.

Neste ano letivo dado a necessidade das famílias vão funcionar dois grupos de prolongamento. Feita

a primeira reunião de supervisão com os docentes do Prolongamento do Pré-escolar chegou-se à

conclusão que as atividades tinham decorrido com muito empenho e interesse por parte dos alunos.

Caracterização da Problemática

Com base no levantamento de necessidades nestas temáticas vamos incidir a nossa ação no âmbito

da educação para a Saúde integramos o projeto Heróis da Fruta. De acordo com as orientações

curriculares vamos dar a maior importância ao ambiente educativo como um contexto de vida

democrática onde os alunos participem, contacam e aprendam a respeitar os outros, utilizando

várias formas e meios de expressão.

É nesta vivência que se inscreve a àrea de Formação Pessoal e Social e Conhecimento do Mundo

consideradas como áreas integradoras de todo processo da educação Pré-escolar.

tentar-se-ão diversificar estratégias didáticas, sair do espaço-sala e da localidade e aceder a

atividades artísticas e outras, bem como utilizar as novas tecnologias como meio de

motivação e comunicação.

No prolongamento vamos promover a articulação entre docentes e focalizar as atividades do

grupo em ações com parceria com os docente de cada área. Assim no yoga, na música, dança

e motricidade vamos colaborar em parceria na festa de natal e no final do ano

Dar-se-á especial importância à diversificação de estratégias no âmbito do Plano Nacional de

Leitura “Ler+” recorrendo a todo o tipo de atividade de animação do livro e incluindo

recursos de outras entidades, como meio de articulação com outro níveis de ensino e

continuidade educativa.Bem como o projeto vai-vem

Ainda neste âmbito, pretende-se continuar a promover a aproximação / articulação entre

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Pré-Escolar e o 1º ciclo, envolvendo todo o grupo mas especialmente o grupo de crianças que

transitam para o ciclo seguinte. Criar as condições para uma harmoniosa

integração/adaptação das crianças no nível de ensino seguinte será objetivo central da

estratégia: “A hora do Conto” e outras atividades planeadas no PAA

o Ao Nível do projeco de sala

Dar-se-à especial atenção à questões relacionadas com o Projeto aprender a crescer

saudável, promovendo ações e desenvolvendo mini-projetos dentro do espaço da sala,

tentando ao mesmo tendo implicar os Pais na dinâmica dos projetos.

Em todo o processo prevê-se a integração das entidades comunitárias da localidade e o

desafio de colaboração aos pais e Encarregados de Educação das crianças.

Também se pretende dar visibilidade e revelar a intencionalidade da atividade pedagógica

através da divulgação das ações desenvolvidas no espaço WEB- blog e facebook

Caracterização do grupo

O grupo é constituído por vinte crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis na sua

maioria por crianças de 5 anos, sendo menor o número de crianças de quatro anos

O grupo é constituído por vinte crianças, das quais 19 frequentam pela primeira vez, apenas duas

frequentam pela segunda vez um jardim de infância público.

Identificação de interesses e necessidades

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A análise diagnóstica do grupo de crianças permitiu identificar as seguintes potencialidades do grupo:

1. normal adaptação ao jardim de infância por parte de todas as crianças;

2. assiduidade e pontualidade;

3. Prazer em participar em jogos de grupo, atividades de caráter motor e de jogo simbóloco

4. Interesse pelo livro e atividades relacionadas com a leitura e escrita

5. Interesse pelo Jogos de construções

6. Interesse pelas atividades propostas

7. Grupo de crianças alegres, bem dispostas e dispostas a participar.

Na sua generalidade são assíduas, beneficiam cerca de 16 crianças maioria delas da componente de

prolongamento de horário e vinte de refeições, incluídas na vertente e de apoio social à família.A

análise diagnóstica do grupo de crianças permitiu observar que:A adaptação foi feita de forma

gradual e foi bem sucedida para a maior parte das crianças, que já se encontram bem integradas

No princípio do ano letivo estavam ansiosos pelo reencontro com os amigos. As crianças que

já a frequentavam estavam expectantes pela vinda dos novos amigos e orgulhosas por serem as

mais velhas. A maioria das crianças fez uma boa adaptação interiorizando progressivamente a rotina

quotidiana e processo de desenvolvimento das actividadesNa sua generalidade são assíduas,

beneficiam cerca de dezasseis crianças maioria delas da componente de prolongamento de horário

deassete e vinte refeições, incluídas na vertente e de apoio social à família.O facto do grupo

revelar interesses diversificados, e manifestar estádios de desenvolvimento, necessidades e

interesses muito diferenciados, já conseguem interiorizar as rotinas e organizar-se em pequenos

grupos de interesse,mostrando-se recetivos as atividades , envolvendo-se espontâneamente as ações

propostas. Algumas crianças nota-se alguma dificuldade em ouvir, exprimindo-se de uma forma

descontrolada ,ainda com alguma impaciência porque querem exprimir as suas ideias antes que outra

criança o faça. Cerca de cinco crianças, é a sua primeira experiência num contexto de educação pré-

escolar, o que faz , com que ao nível da autonomia e do desenvolvimento social tenha que crescer

mais nesse sentido. A maioria destas cinco crianças começa a interiorizar as regras, embora seja

mais difícil colocá-las em prática. Têm uma boa relação entre elas, brincando e efetuando

atividades em conjunto. Os mais crescidos gostam de ajudar nas tarefas da sala, onde se sentem

responsáveis pelos mais novos.A dinâmica do grupo tem vindo a ser observada pelo educador no

sentido de encontrar uma intervenção pedagógica adequada às necessidades específicas do grupo.A

nível da linguagem, aspetos a serem trabalhados (verbalização correta, adequação entre

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pensamento e expressão verbal).Nota-se cada vez mais as dificuldades ao nível da articulação da

linguagem das crianças mais novas.

A organização do espaço e do tempo – para uma melhor convivência no grupo – irá ser combinado à

medida que as atividades vão decorrendo; as áreas estão divididas por espaços definidos de acordo

com a funcionalidade e número de alunos que as podem frequentar, identificadas por nomes e

números de ocupação..Estas áreas foram definidas pelo grupo e organizadas de acordo com os seus

interesses e recursos disponíveis.Em relação ás atividades desenvolvidas na sala, o grupo é muito

diversificado nas suas preferências,nota-se uma preferência pela àrea das construções, casa das

bonecas, garagem, àrea da escrita e a área das artes principalnte o desenho,a pintura e a

modelagem.Em relação à expressão motora, as crianças apresentam, na sua maioria, um

desenvolvimento motor equilibrado, tendo em vista a idade. No que se refere a motricidade fina,

já conseguem cortar com a tesoura algumas com ajuda do adulto, demonstrando já uma boa

destreza. Estão a aperfeiçoar cada vez mais o desenho e a maioria dos mais novos já

consegue fazer a figura humana com corpo.Nota-se na maioria das crianças de 5 anos já a

emergência da escrita. A àrea do cantinho multimèdia é procurado por todas as crianças

independentemente da sua faixa etária.

Pelo facto do grupo ser muito ativo e para melhor gerir a vida democrática na sala ,foi

necessário adotar uma metodologia baseada na autonomia e cooperativismo. Assim como

estratégia as vinte crianças foram divididas em três grupos o que beneficia na organização e

arrumação do espaço.

Ao nível da linguagem algumas crianças apresentam muitas dificuldades ao nível da expressão,

articulação e estrutura frásica,compreensão verbal. e com o objetivo de sensibilizar o grupo para

outras formas de comunicar vamos incidir também as aprendizagens na iniciação à linguagem

gestual e à iniciação precose do inglês e a iniciação às TIC ( Tecnologias de informação e

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comunicação).A aprendizagem será feita de acordo com a motivação do grupo e temáticas

abordadas na sala. Desta forma e gradualmente vão sendo introduzidos os gestos de saudação, as

cores, noções de tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existe um espaço

na sala para expor os recursos de apoio à aprendizagem.

A aprendizagem precose de uma lingua, é dada de uma forma informal ,a metedologia que vai

ser utilizada na aprendizagem da língua inglesa, tem como suporte, as histórias tradicionais e

canções e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais,

frases de cortesia... a medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida

quotidiana.

Ao longo do ano letivo vamos dar prioridade ao desenvolvimento da literacia e potenciar a

comunicação tendo como base:

1. a participação nas hora do conto em articulação com o 1º ciclo e á temática da educação

para a saúde.

2. A elaboração de livros de histórias e poesias

3. As TIC na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação pesquisa tem como

base, a função recreativa, a função de pesquisa e a função educativa.As TICs são utilizadas

pelas crianças como um espaço de partilha de saberes. O processador de texto, o

paintbrush,software educativo,internet são utilizados como meio de expressão e

comunicação e uma forma de aprendizagem interativa. Nesta área foi criado um grupo no

facebook e vamos continuar a postar no blog onde foram já publicadas algumas

atividades feitas no primeiro trimestre. Os pais receberam através do correio

eletrónico e no facebook informações das atividades do Jardim de Infãncia e

algumas fotos dos alunos em atividades. Alguma partilha foi feita de recursos entre

os pais e as crianças como comentário.

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O espírito de grupo, a amizade, o respeito pelos outros e pelos materiais e pelas regras de

convivência, as atividades motoras e os primeiros conceitos de matemática e iniciação a escrita.

são os primeiros objetivos neste 1º trimestre e ao longo das experiências nas várias áreas

desenvolvidas no projeto curricular de grupo.Pela análise do mapa pode-se constatar que as

idades dos pais situam-se na sua maioria na casa dos trinta e um e trinta e nove anos dos

quarenta anos, sendo de igual número os que se situam na casa dos vinte trinta e quarente e

cinquenta. As mães são em maior número as que se situam entre a casa dos trinte e um trinta e

nove e as restantes na casa dos vinte trinta.

Ao nível de escolaridade

A maioria dos pais têm o 12º ano – ensino secundário ensino secundário, seguindo-se a licenciatura

Ocupação Profissional

A maioria dos encarregados de educação dedica-se a tempo inteiro á sua profissão dedicam-se a

profissões que se encontram previstas no setor indústria e serviços

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4 - Levantamento de Necessidades Ao nível dos espaços e dos equipamentos

Cada uma das salas está equipada com mobiliário e material didático, mas de quantidade

insuficiente. O desgaste do material sem a sua reposição por falta de verbas suficientes têm se vindo

a notar.

Apesar da sala ter um armário para arrumações é pouco adequado ao tipo de dinãmica que queremos

implementar na nossa ação, pouco adequada a autonomia e independência do grupo, pois é o único

existente na sala e de uma dimensão que não facilita o acesso por parte das crianças.

Existem carências ao nível de materiais pedagógicos e de desgaste: livros,jogos, móveis e

equipamento e alguma inadequação de alguns já existentes), necessários ao funcionamento e

desenvolvimento adequado a ação educativa.

A resolução das necessidades sentidas ao longo destes meses tem vindo a dever-se à otimização de

recursos existentes e o apoio quer dos docentes, quer de algumas familias deste jardim de infãncia,

pois até à data só tivemos a verba do Ministério da Educação. É pertinente que a Cãmara tenha a

verba do funcionamento disponível,pelo menos no segundo mês do 1º trimestre de forma a evitar

algumas carências que estamos sujeitos e que implica no normal desenvolvimento do Projeto.

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5 - Metodologia

A metodologia utilizada neste projeto insere-se no quadro metedológico do Trabalho de Projeto é o

papel do aluno no processo de aprendizagem; o trabalho está centrado nos alunos porque são eles

que escolhem os temas, os problemas dos projetos que vão desenvolver, investigar e apresentar o

produto final.

A planificação do projeto e as tarefas inerentes à sua concretização baseiam-se na iniciativa dos

alunos: cabe-lhes escolher e dividir entre si as tarefas, bem como proceder à sua execução, estando

subjacente a planificação das atividades. Este tipo de trabalho exige, portanto, capacidade de

gestão do tempo e das tarefas.

Cabe aos educadores acompanhar, coordenar e avaliar a concretização das tarefas dos projetos e a

sua divulgação, isto é, gerir, orientar avaliar o trabalho. Cabe-lhes, como orientadores, analisar as

possibilidades reais de concretização do projeto tendo em conta os recursos e o tempo disponíveis.

Assumem face ao projeto uma atitude de crítica construtiva, identificando os aspetos fortes e os

aspetos fracos para melhorar o projeto.

O trabalho dos alunos desenvolve-se em pequenos grupos em que os elementos que os constituem se

apoiam e cooperam. Os alunos colaboram e, juntos, procuram desenvolver o projeto que se

propuseram concretizar. É, portanto, uma aprendizagem cooperativa, isto é, o conhecimento

constrói-se no processo de interação entre os alunos, entre estes e o professor, bem como com

outros elementos da comunidade. Um dos aspetos mais marcantes do Trabalho de Projeto é o facto

de se fundar no trabalho de grupo o que permite desenvolver o sentido de responsabilidade, a

solidariedade e o espírito de equipa.

Este papel ativo dos alunos confere-lhes mais responsabilidades: efetivamente, a autonomia do

trabalho tem como complemento a responsabilização. Por outro lado, e este é um dos aspetos mais

importantes do Trabalho de Projeto, os conhecimentos, as experiências e os recursos dos alunos são

valorizados constituindo estímulos para a aquisição de novos conhecimentos.

O educador acompanha o desenrolar do trabalho dos grupos apoiando-os na ultrapassagem de

dificuldades de desenvolvimento assim como na superação de crises, conflitos e bloqueios que

surgem no decorrer do trabalho.

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Um outro aspeto muito importante desta metodologia consiste na aplicação dos conhecimentos à

realidade concreta: este é o ponto de partida e de chegada do projeto. O trabalho desenvolve-se no

contexto social.

As tecnologias de informação e comunicação vão facilitar as possibilidades de pesquisa de

informação a serem colocados à disposição dos alunos e das famílias um manancial importante para

estabelecer uma ligação e divulgação das ações na comunidade educativa.A participação é uma

necessidade objetiva no trabalho de projeto, onde também no seu processo de avaliação se pode

contar com a colaboração de todos os participantes.

6 – Organização do ambiente educativo

A organização do ambiente educativo pressupõe que este tenha um nível de qualidade adequado às

necessidades do grupo e do que se pretende desenvolver.Esse indicador corresponde a dois desafios:

o ambiente físico e a sua gestão e a constituição de um ambiente favorável à convivência, ou seja, o

clima de trabalho existente na escola..

O primeiro desafio é representado pela disponibilidade e qualidade dos espaços ou equipamentos e o

seu uso pedagógico adequado. Um desafio para os educadores é a utilização dos recursos disponíveis

para a criação e manutenção de um espaço com características que favoreçam a aprendizagem e a

interação da comunidade intra e extraescolar. Esse espaço não é só definido por um bom projeto

arquitetónico, mas pelo uso pedagógico que dele é feito. Um espaço limpo, organizado, bonito e

atraente é um elemento educativo de grande força, que estimula a sensibilidade artística e criativa

do aluno. Nessa tarefa, todos devem ser envolvidos, especialmente as crianças e as auxiliares bem

como a equipa pedagógica.

Do Espaço

A organização do espaço educativo deve estar em sintonia com o método de trabalho de cada

educador. Neste sentido preconiza-se uma sala que tenha espaços adaptados às necessidades das

crianças, visando um conhecimento das suas próprias experiências de vida. Tendo em conta, a

principal meta, conseguir que cada criança participe e cresça tanto quanto possível individualmente

e em contextos de investigação em grupo.

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A sala de atividades transforma-se no local onde se organiza e regista o saber, pelo que deverá ser

um sistema flexível, vivo e em mudança.

Em suma o espaço está organizado por “cantos” ou “áreas”, que são espaços abertos dentro da

própria sala, cuja organização e decoração resulta de um trabalho conjunto de todos os

intervenientes, este senso coletivo é igualmente responsável por quase todas as decisões que

envolvem o nosso quotidiano .Neste contexto propõe-se o respeito pela criança e pela sua infância, a

priorização do pensamento divergente, a estética da vida e do viver, o amor à natureza e ao meio

ambiente, o convívio humanizador e o culto aos valores humanos.

A sala de atividades divide-se em várias áreas. Consideramos alguns espaços permanentes, porque

entendemos que são desafiadores e adequados às crianças em idade pré-escolar. É o caso da área de

jogo simbólico (casinha das bonecas e trapalhadas), da área da expressão plástica (desenho, recorte

e colagem, modelagem, pintura), da área da biblioteca e multimédia (computador e audiovisual), da

área da experimentação e da matemática (jogos de mesa), da área das construções e garagem e da

área da comunicação, planeamento, avaliação, discussão (tapete). Cada área encontra-se

identificada, através de um registo escrito e gráfico

A organização do espaço e materiais da sala de atividades é flexível e faz-se de acordo com as

necessidades e evolução do grupo, pelo que pode sofrer modificações ao longo do ano letivo.

Encontram-se em construção vários instrumentos de pilotagem (regulação e organização do grupo),

tais como: quadro de presenças, quadro dos aniversários, planos semanais de organização do

portefólio, ou outros que forem surgindo.As regras gerais da sala foram discutidas e elaboradas em

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conjunto. Estas regras resultaram de sucessivas conversas em grande grupo que permitiram ir

ajustando às realidades emergentes.

Deste modo a sala está organizada por áreas e apetrechada com os recursos de funcionamento. Os

materiais são determinantes na promoção de interações e no suscitar o interesse e despertar a

curiosidade. Estes recursos por área devem surgir de acordo com as necessidades e interesses do

grupo. Devem ser versatéis e de qualidade, permitindo diversos tipos de exploração e

quantitativamente suficientes para o número de crianças.

Do Grupo

São opções educativas incentivar as crianças a se tornarem independentes, por forma a integrarem-

se numa sociedade da técnica e do consumo que cada vez mais necessita de pessoas ativas, criativas

e informadas.

A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada

criança tendo em conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na

construção do conhecimento, no desenvolvimento moral e social do índividuo.

Basear-se-ão todas as atividades em aprendizagens significativas que contribuam para que as

crianças se sintam participantes do mundo que as cerca, trabalhem de forma cooperativa para o seu

desenvolvimento pessoal em diversos aspetos: senso de responsabilidade e cooperativo,

sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, reflexão individual e coletiva e afetividade.

Destacar-se-á os valores estéticos e éticos mediante metodologias centradas nas atividades das

crianças e suas aprendizagens para “um fazer com arte, um fazer bem feito”, o que supõe sem

dúvida o desenvolvimento da criatividade, da iniciativa, da liberdade de expressão, do

autorrespeito, do respeito à vida e às diferenças.

Do Tempo

Em educação, o tempo corresponde à globalidade de momentos constituídos por vários segmentos,

nos quais as crianças vivem um vasto número de possibilidades, comportamentos e sensações, com

caráter previsível e contínuo de acontecimentos e/ou ações. Todos estes momentos são importantes

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se inseridos em rotinas consistentes e com sucessão. O que implica um determinado ritmo e

periodicidade. A atividade na minha sala desenvolve-se por tempos. Tempo de planear; tempo de

trabalhar; tempo de arrumar; tempo de trabalho de pequeno grupo/grande grupo e tempo de avaliar

(estes tempos podem ser alterados, um curriculo tem que ser flexível).

As atividades letivas da manhã decorrem após um momento prévio de conversa em grande grupo,

onde se verifica a marcação de presenças, contam-se novidades, combinam-se as atividades do dia

(de acordo com o plano da semana elaborado pelo grupo). O período da manhã é também reservado

para atividades mais orientadas pela educadora, ao que se seguem atividades de escolha livre. Ás

segunda desenvolvem-se atividades no ginásio. A parte da tarde, inicia-se sempre com um curto

momento de leitura/conto/poesia, ao que se seguem atividades mais orientadas, de acordo com o

planeado e com os trabalhos de projeto em curso. Haverá durante o dia ainda tempo de avaliação e

reformulação do trabalho desenvolvido.

Esta organização temporal procura ainda integrar as atividades preconizadas no projeto curricular e

as inerentes à natural sequência do ano (sazonais e/ou festas), assim como as provenientes dos

interesses espontâneos e/ou manifestos pelas crianças.

O tempo na Componente Sócio-Educativa, valência de almoço, é preenchido com a refeição e

atividades de ar livre/informais e de natureza lúdica (recreio).

Período da Manhã

Período da Tarde

Prolongamento - 8h30-9h

Prolongamento - 15h15- 17h30

Acolhimento

Planeamento das atividades

Reunião de grupo/continuidade das atividades

Trabalho na sala de atividades Pequeno e grande grupo

Avaliar e Arrumar

Arrumar

Heróis da fruta

Exterior

Saída

Almoço

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No tempo de Acolhimento o grupo começa o seu dia marcando a sua presença no quadro de duas

entradas,denominado quadro das presenças( vai se implementado no 2º período). Seguem-se as

rotinas implementadas pelo grupo. Fazer a data, ,colocar os bancos no lugar. O tempo de planear é

feito semanalmente em grande grupo e individualmente por projecos.

O mapa mensal das presenças consiste numa tabela onde à esquerda se encontram os nomes das

crianças e a zona superior os dias do mês e da semana . O aluno coloca símbolos gráficos onde o seu

nome se cruza com a coluna do respetivo dia do mês.. Permite este registo uma gradual

compreensão do conceito do tempo, a apartir das vivências e dos ritmos: antes e depois, sequência

semanal, mensal e anual. Também para consolidar as noções ao nível da matemática também é feito

o registo no quadro verde ,o número de presenças de meninas e meninos e a sua relação

numérica.Estão contempladas semanalmente nas atividades momentos específicos dedicados á

expressão motora, informática e biblioteca distribuidos no espaço escolar de acordo com a seguinte

programação.

D IA Areas Atividades

segunda Motricidade 9h30- 10h30

Atividades no exterior estafetas, pular á corda e no interior - Jogos, dança,

técnicas de equilibrio,relaxamento e concentração

Exterior- campo de Jogos Desporto

quarta

Sexta

Terça

CRE 9h30-10h30

Atividades organizadas pelo CRE ; pesquisa de temas visionamento de videos didáticos, animação da

leitura

Atividades de intencionalidade educativa – Jogos didacticos e pesquisas individuais histórias, canções, Websites

Informática

Inglês

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da equipa

A equipa educativa é constituida por três Educadoras e três auxiliares. O Horário da educadora da

sala 3 é o seguinte:

Educadora sala 3

25 horas letivas semanais

9.00h – 12h

13.15h – 15.15h

Componente não letiva

10 horas não letivas

Trabalho Individual Trabalho de Avaliação e Supervisão prolongamento Atendimento aos Pais Supervisão dos Prolongamentos Reunião de avaliação Reuniões de Pais Reuniões de ano Reuniões do estabelecimento

8 horas ( semanais)

Terça – 15h15-16h15

15.15h -16h15 – quinta-feira Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal e sempre que convocada Convocatória

O Atendimento às famílias às quintas do mês das 15h15 às 16h 15m, foi combinado com os pais que

as informações e troca de comunicações para estreitar e facilitar as informações, seria feita por

email.

Pessoal não docente

A equipa é constituída por três A.A.E. , que exercem as suas funções nas atividades de apoio á

família e no apoio aos educadores na atividade letiva.

Ao nível do estabelecimento

A articulação entre as várias etapas implica uma sequencialidade progressiva,conferindo a cada

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etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspetiva

decontinuidade e unidade global de educação/ensino.Aos educadores de infância e professores do

1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta continuidade/sequencialidade, não

deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando condições para uma articulação

coconstruída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspetivas.A planificação

conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração na

escolaridade obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB,proporcionar à

criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve

estratégias de articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no

jardim de infância, como pela familiarização com as aprendizagens escolares formais.

O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º

CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa.As

atividades previstas na artculação são descritas no PAA de estabelecimento.

7 – Fundamentos da opção educativa

Considerando a Educação Pré-escolar um processo é necessário definir o que as crianças devem

aprender e vivenciar. Partindo deste principio e tendo em conta a aprendizagem ativa, irá

proporcionar um conjunto de experiências diversificadas através das quais possam as crianças

colocar em prática as suas idéias, ações, numa perspetiva de interação com os seus pares e adultos.

A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada

criança tendo em conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na

construção do conhecimento, no desenvolvimento moral e social do índividuo.

Este conjunto de experiências irá dar consistência a todo o processo educativo, constituíndo a

intencionalidade do educador o suporte deste processo de aprendizagem, promovendo:

Espaços de formação na sala e na escola que permitam um desenvolvimento pleno dos alunos,

incentivando a formação de cidadãos livres responsáveis, autónomos e solidários;

Estimular a curiosidade, a criatividade e a originalidade;

Desenvolver a capacidades de diálogo, criatividade e espírito crítico;

Desenvolver a capacidade de reflexão;

Estimular atitudes de cooperação, entreajuda e iniciativa;

Promover e melhorar as relações entre os intervenientes no ato educativo;

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Valorizar as diferenças e o pluralismo culturais;

Valorizar os saberes anteriores como instrumento de aquisição de saberes futuros;

Integrar alunos, professores e pessoal não docente numa perspetiva do desenvolvimento de

Cultura de Cidadania.

E finalmente a criança deve crescer num clima afetivo e securizante,partindo deste pressuposto

deve-se encontrar estratégias que permitam uma maior aproximação e uma relação mais

personalizada com as famílias de forma a construir um conhecimento mais aprofundado, o que irá

contribuir para o enriquecimento do currículo educativo.

Integrado no PAA do estabelecimento e na educação para a saúde,o projeto, surgiu da necessidade

do grupo de crianças adquirirem hábitos de vida saudáveis relacionados principalmente com a

alimentação e saúde.Todas as ações previstas têm como objetivo desencadear processos de

consciencialização conducentes, a que uma alimentação saudável durante a infância é essencial

para permitir um normal desenvolvimento e crescimento e prevenir uma série de problemas de

saúde ligados à alimentação, como sejam a anemia, o atraso de crescimento, a mal nutrição, a

obesidade, ou a cárie dentária.

O projeto que pretendo que seja um fio condutor e transversal ao longo de todo o ano letivo, só fará

sentido se envolver a participação dos pais e outros parceirtos educativos e se esta adquirir e

desenvolver competências que lhe permita assumir responsabilidades de cidadãos bem informados e

formados, críticos e construtivos.

Ao conseguirmos que todos contribuam para a responsabilidade social e moral, para a participação

na comunidade, estamos a incentivar à autoconfiança e a comportamentos social e moralmente

responsáveis, de igual modo a tornarem-se úteis na vida e nos problemas que afetam as comunidades

de pertença recorrendo a capacidades, valores e conhecimentos adquiridos.

Com este Projeto pretendemos trabalhar no sentido da construção de uma escola aberta à

comunidade e a uma crescente colaboração com os pais e encarregados de educação dos nossos

alunos, criando oportunidades para uma maior participação na vida do jardim de Infãncia e da

comunidade educativa.

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Os Pais/Encarregados de Educação/Comunidade Educativa devem ser uma parte integrante no

desenvolvimento deste projeto. É pela sua participação que se enriquecerá o gosto pela Escola e a

mesma desenvolverá a sua qualidade pedagógica, dando resposta à diferença e a diversos ritmos de

aprendizagem.

O espírito de grupo, a amizade, “os grupos de amigos”, o respeito pelos outros e pelos materiais

e pelas regras de convivência são os primeiros objetivos neste 1º trimestre e ao longo das

experiências nas várias áreas desenvolvidas no projeto curricular de grupo.

8 – Intenções de Trabalho para o ano letivo

Todo o projeto que envolve e trabalha com crianças tão jovens poder-se-á refletir na comunidade

envolvente e seu ambiente, através de estratégias diretivas e persuasivas. Assim, basearemos em

objetivos precisos, com princípios e técnicas devidamente delineadas, de forma a clarificar todas as

tarefas de planificação, execução, controlo e avaliação de todo o processo ensino/aprendizagem. Os

comportamentos observáveis que cada criança e do grupo deveram manifestar-se de forma positiva

para que possamos considerar ter atingido o objetivo essencial deste projeto, partindo

essencialmente através do conhecimento que as crianças terão, do que espero de cada uma delas.

Cada momento de ação cria condições ao desenvolvimento do seguinte e assim sucessivamente, tudo

se encaminhará para a avaliação. Embora saiba que a vontade de intervir não é suficiente para

garantir resultados adequados ás perspetivas de base a este projeto, não deixaremos de tentar

delinear e reformular estratégias com vista a sua concretização.

Para além do papel da família na alimentação e na educação das crianças, o jardim de infância

assume muita importância porque é o local onde se adquire os primeiros conhecimentos sobre a

importância de uma alimentação saudável. Melhorar o comportamento alimentar das crianças não é

uma tarefa de curta duração. Trata-se de um processo contínuo, que passa pelo acesso à

informação, pela compreensão e interiorização dessa informação, pela motivação, pela capacidade e

possibilidade de escolha e por estratégias de manutenção da mudança.

Para haver mudança de um comportamento não basta saber e estar motivado, é preciso que

o meio ambiente físico, económico, social e cultural ofereça condições que facilitem e

permitam esse novo comportamento. É óbvio que as crianças acompanham todo este

processo de uma forma motivada para a diversidade dos alimentos e para os cuidados a ter

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Projeto – Aprender, Brincar e Crescer Saudável

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com a alimentação.

Com o Projeto pretendemos que o jardim de infância assuma uma particular importância na

promoção de hábitos de vida saudável, na medida em que pode oferecer um contexto de

aprendizagem formal sobre educação para a saúde. Este projeto apesar de surgir por nossa

iniciativa, resulta da observação que fazemos relativamente aos hábitos alimentares das

crianças.

Assim, são objetivos do Projeto:

1. Criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação;

2. Encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada

3. Promover a compreensão da relação entre a alimentação e a atividade física

4. Promover o desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis.

Como já referimos, a nossa estratégia passa pelo recurso à Cozinha Pedagógica, a qual se pretende

seja dinamizada uma vez por semana e às histórias e leituras tais como «A que sabe a lua?» - «Como

a sopa Marta», da editora o Bichinho de Conto; entre outras

O papel do Jardim de Infância e de todos os contactos precoces com a leitura aí proporcionados é

essencial na promoção e envolvimento com a leitura e determinante para a formação de «pequenos

leitores envolvidos».

.A leitura de histórias não só promove o desenvolvimento da linguagem, a aquisição de vocabulário,

o desenvolvimento de mecanismos cognitivos envolvidos na seleção de informação e no acesso à

compreensão, mas também potencia o desenvolvimento das conceptualizações sobre a linguagem

escrita, a compreensão das estratégias de leitura e o desenvolvimento de atitudes positivas face à

leitura e às atividades a ela ligadas. Assim vamos promover os seguintes momentos:

No ínicio da manhã, no acolhimento, enquanto as crianças esperam pelos colegas, onde têm

possibilidade de forma informal de contactarem com os livros que existem na biblioteca da

Sala.

No Projeto LER + - leitura de Vai Vem

Na animação da BECRE -Hora do conto e sempre que possível em articulação com o 1º ciclo

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e as outras salas do JI

Nas atividades programadas para o efeito ou propostas pelo grupo

A articulação entre pré-escolar e o 1º ciclo contemplada no último diploma sobre gestão do

currículo no Pré-escolar e as metas de aprendizagem para o pré-escolar salienta a importãncia da “

sequencialidade entre as várias etapas do percurso educativo, fundamental para o sucesso

educativo, implica a articulação entre os educadores e os professores do 1.º ciclo na transição do

jardim de infância para a escola do 1.º ciclo.Entre as estratégias facilitadoras de articulação entre

estes níveis de ensino vamos contemplar momentos de diálogo envolvendo docentes, pais e crianças

e o desenvolvimento de atividades conjuntas ao longo do ano letivo.

O que pretendemos específicamente com este Projeto ?

Ao nível da Dimensão Curricular

Conseguir que todos os envolvidos na concretização do projeto estabeleçam sem dificuldade

a relação existente entre os conteúdos e a vida.

Privilegiar a reflexão sobre factos, situações ou acontecimentos da vida das crianças e

sobretudo que lhes interessem.

Procurar informação que permita compreender o que se passa.

Possibilidade de expor o que sentem e sabem. Porque cada um sabe alguma coisa diferente

dos outros e a partilha de saberes “recria” o conhecimento.

Ao nível da Dimensão Psico-Social

Proporcionar um clima positivo em que todos se sintam bem, e aceites dentro do grupo.

Diluir os conflitos interpessoais com mecanismos de inter relação capazes de os ultrapassar.

Desenvolver uma cultura de escola reconhecida pelos pais e comunidade envolvente.

Desenvolvimento do sentido de responsabilidade.

Desenvolver a empatia, autoestima e a solidariedade.

Desenvolver uma melhor capacidade de integração e de concentração.

Ao nível da Dimensão Ecológica

Ajudar a adotar comportamentos saudáveis.

Ajudar a perceber comportamentos prejudiciais ao meio

ambiente e os espaços escolares devem ser os primeiros alvos da tarefa de todos.

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Saber discernir atitudes corretas e incorretas.

Conseguir ser críticos.

Resultados esperados

Na dimensão curricular

Cada uma das crianças reconhece que sabe algumas coisas;

É capaz de ir procurar informação;

É capaz de comunicar o que sabe e o que aprendeu;

É capaz de utilizar de forma útil o seu saber;

É considerado como “Pessoa”, porque é ouvido e as suas opiniões são tidas em conta,

Aumenta o seu interesse pela aprendizagem, porque identifica a sua utilidade;

Exercita a sua capacidade de relacionamento com os outros aumente a sua autoestima e a

sua autoconfiança

o Na dimensão Psico-Social Partilhar e colaborar aumenta o sentido de pertença e o sentido de responsabilidade:

Aumento progressivo da satisfação por fazer parte de um grupo

Aproximação entre os interesses de cada grupo que constitui a comunidade

educativa;

A maior parte dos intervenientes deseja assumir responsabilidades no trabalho

conjunto;

Aumento da capacidade de inovação;

Aumento da capacidade de superar as adversidades;

Reconhecimento positivo por parte da comunidade envolvente.

o Na dimensão ecológica

Conservamos e embelezamos mais e melhor o que consideramos nossos

Criação e potenciação dos hábitos de conservação dos espaços;

Construção do conceito de sala como local de inter- relações

de trabalho e de prazer na cooperação e entreajuda

o Na dimensão comunitária

Quando o jardim de infância põe à disposição da comunidade os seus recursos, potenciam-se

as competências mútuas:Dando sentido às aprendizagens formais; Maior probabilidade de as

crianças mais tarde serem capazes de desenvolver projetos de vida.

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8.1 - Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados

A Educação para os valores e para a Saúde vai ser um dos vetores que vão ser privilegiados no

decorrer deste projeto tentando que as crianças adquiram e interiorizem valores tais como: respeitar

as decisões tomadas em grande grupo;participar de forma democrática na vida do grupo; respeitar

diferenças sociais e multiculturais;reconhecer e interiorizar atitudes de vida saudável que lhe

permitam tornar-se um cidadão consciente e solidário;cooperar e colaborar com os outros;

desenvolver a noção de respeito mutuo: saber ouvir, saber esperar pela sua vez…

Os aspetos relacionados com a Educação para a Saúde vão ter enfoque a importãncia da Alimentação

e do aspeto motor em histórias, canções, jogos, cozinha pedagógica e exposição de cartazes sobre

a temática, bem como textos elaborados pelo grupo e a participação das famílias na partilha de

ideias e trabalhos feitos em família.

9 – Previsão dos procedimentos e efeitos da avaliação dos processos e dos efeitos

Nos últimos anos tem vindo a ser dada uma maior atenção ao papel desempenhado pela avaliação na

educação de infância. Esta mudança surge em consequência de uma nova forma de conceber a

educação das crianças pequenas e da própria forma de entender o processo de avaliação, como

elemento fundamental para a tomada de decisões e para o aperfeiçoamento das práticas educativas.

Na perspetiva de Santos Guerra (2003), a avaliação é entendida como um caminho para a

aprendizagem. Um caminho que, ao ser percorrido de forma inteligente e responsável, nos ajudará a

compreender o que acontece e porquê e nos facilitará a retificação do rumo, o reconhecimento dos

erros e a melhoria das práticas.

A avaliação, nessa perspetiva, servirá para dar indicações ao educador sobre as crianças de forma a

ajudá-lo a conduzir o seu trabalho de maneira que possa contemplar positivamente as necessidades,

curiosidades e solicitações das mesmas, na medida em que, quando avaliamos, reconhecemos o seu

progresso, a sua individualidade, as diferenças, entre elas. Neste sentido a avaliação é um dos

elementos da organização do trabalho pedagógico (Godoi, 2005).

Cabe, deste modo, aos educadores a responsabilidade de desenvolver processos pedagógicos que

conduzam à melhoria da aprendizagem e do ensino, valorizando as modalidades formativas que

permitam ao aluno aprender a desenvolver os seus skills.. Para tal, a avaliação não pode ser

desligada nem do contexto, nem dos seus atores, uma vez que avaliar é um ato pedagógico que

requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo

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em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia

diferenciada.

A avaliação na educação Pré-escolar segundo a Circular nº 17 de 10 de outubro de 2007 assenta nos

seguintes princípios.

Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão

do currículo definidos nas OCEPE;

Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

Caráter marcadamente formativo da avaliação;visa:apoiar o processo educativo, permitindo

ajustar metodologias e recursos, de acordo com as necessidades e os interesses de cada

criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de

ensino/aprendizagem;

refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do

grupo,reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e

o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a

estabelecer a progressão das aprendizagens;

envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao

desenvolvimento da atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua

própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e

como as vai ultrapassando;contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma

recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a atividade educativa,

tomar decisões, planear a ação;

conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver

processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes –

pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

Com as crianças

Todos os conhecimentos são importantes para compreender a realidade das crianças, o que vai

permitir adequar, de forma dinâmica, o contexto educativo institucional às características e

necessidades das crianças e adultos e transformar-se num instrumento de análise para que o

educador possa adaptar a sua intervenção às crianças e ao meio social em que trabalha.

É, também, através da sua autoavaliação que a criança toma consciência das suas próprias

aprendizagens e do seu desenvolvimento crescente. Esta tomada de consciência e o envolvimento na

aprendizagem e na avaliação beneficia, por sua vez, o processo de aprendizagem da criança e

favorece processos de metacognição. Por outras palavras, a avaliação alternativa avalia os produtos

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depois de avaliar os contextos e os processos.De acordo com o que sabemos do nosso grupo e de

cada criança, com as nossas intenções educativas planeamos o ambiente educativo e as situações e

experiências de aprendizagem, não descurando a participação das crianças neste processo.

Avaliar o processo e os efeitos permite-nos tomar consciência da nossa ação e adequar o processo

educativo às necessidades de cada criança e do grupo e à sua evolução. A avaliação com as crianças

e a autoavaliação também nos servirão de referência e suporte ao nosso planeamento.

Relativamente à avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens de cada criança e do grupo,

vamos estabelecer de acordo com o nosso projeto pedagógico/curricular um processo de avaliação

por portefólio, por permitir conhecer a criança sob vários ângulos de modo a acompanhar a evolução

das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que nos fornece elementos concretos para a reflexão e

adequação da nossa ação educativa

Deste portefólio constarão registos de observação diversos (desenhos, pinturas, registos escritos,

gravações, fotos,…) selecionados segundo critérios estabelecidos com as crianças. Tendo em vista a

criação de contextos facilitadores, na primeira reunião de pais explicámos o que pretendíamos,

pedimos a colaboração através de uma construção partilhada que passa pelo diálogo e pela

comunicação de processos e resultados. No final do ano, serão entregues informações descritivas

escritas das aprendizagens mais significativas aos pais e encarregados de educação e, no final do ano

letivo, aos educadores/professores, comunicando o que as crianças sabem e são capazes de fazer,

realçando o seu percurso, evolução e progressos.

Pretendemos a estruturação da avaliação em três grandes momentos interligados (observar,

planear e avaliar); na técnica de avaliação (observação direta); nos instrumentos de

avaliação (grelhas de avaliação e registos diários individuais); nas modalidades de avaliação

utilizadas (formativa e diagnóstica); no proporcionarem momentos de autoavaliação às

crianças; no papel do educador (facilitador de aprendizagens) e o do aluno (ativo e

participativo); na importância dada à comunicação/ troca de informação dos encarregados

de educação com o educador e na articulação com o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Assim vamos

privilegiar as seguintes estratégias de avaliação do grupo:

Avaliação ao nível das atividades e comportamento

Registo de observação trimestral das aquisições e dificuldades

Sintese descritiva das competências adquiridas no final do pré-escolar.

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Com a equipa

As avaliações têm lugar nas reuniões de estabelecimentos, onde estão presentes todos os docentes e

calendarizadas pelo conselho executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela.

Avaliação de grupo será feita por período na reunião de avaliação no estabelecimento.

Também nestes momentos serão feitas em equipa a Avaliação do Plano Anual de Atividades, bem

como a Avaliação do PAPE da Câmara Municipal de Palmela e das atividades de prolongamento.

Com a família

Na medida em que a avaliação na educação pré-escolar é necessária, não só para que se valorize a

componente educativa do jardim de infância, como também para que os pais se consciencializem, de

que a ação pedagógica do educador contribui para o desenvolvimento de todos e de cada criança,

promovendo-se assim a educação pré-escolar de qualidade, a avaliação será partilhada com os

encarregados de educação:

no atendimento e nas reuniões de pais convocadas para o efeito.

No final de cada período de acordo com os instrumentos aprovados em conselho

pedagógico será eleborada uma síntese descritiva das competências adquiridas no final

do Pré-escolar.

Nas opiniões e comentários no Blog e no facebook

10 – Relação com a Família e outros parceiros educativos

Ao longo do tempo, a relação escola-família foi sofrendo algumas transformações, a colaboração

estreita entre família e escola é desejável (Diogo, 1998).

.

As formas de participação encontradas dependem das caracteríticas do grupo de pais e da

metedologia e técnicas utilizadas e perspetiva de educação de cada professor.

Neste caso específico, e relativamente ao grupo de pais da sala 3, são pessoas que devido à sua

ocupação profissional têm pouco tempo disponível, a maioria trabalha por turnos ou uma carga

horária que não lhes permite participar diretamente nas atividades diárias do Jardim de

Infãncia,apesar de demonstrarem muito interesse em fazê-lo. Perante este problema á que pensar

em estratégais alternativas:

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Utilização do e-mail pode facilitar o comunicação entre o educador e a família e a continuidade das

postagens no Blog do JI no grupo no facebook, como forma mais ativa de participação na vida da

sala 3,divulgando forma de conhecer e valorizar as produções e conhecimento das atividades que

desenvolvem no jardim de Infãncia; Potenciar as aquisições adquiridas através de links colocados no

blog;

Construir o Caderno como meio de partilhar informações formais do agrupamento e e scola.

Este apelo à participação dos pais e encarregados de educação foi efetuado na reunião de arranque

do ano letivo. Solicitámos que colaborassem ativamente nas atividades do jardim de infância, quer

através das reuniões a realizar durante o ano letivo, como nas propostas feitas e a fazer pela

educadora ou através da dinamização de projetos e atividades, que venham a pressupor o

envolvimento da comunidade educativa.

Semanalmente os alunos levam algumas atividades para fazer em família e que serão expostas num

espaço destinado ao trabalho com pais. Nas épocas festivas as familias iram participar com a

confeção de elementos decorativos.

A autarquia e a junta de freguesia têm um papel preponderante na consecução deste projeto

11 - Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida

A comunicação dos resultados obtidos vão ser operacionalizados através do relatório final e

comunicados em reunião de avaliação no estabelecimento; na reunião de pais .

A divulgação do projeto ser publicitado no blog do Jardim de Infância e na reunião de encarregados

de educação. Ao longo do ano as produções das várias ações são expostas no hall do jardim de

Infãncia onde toda a comunidade poderá participar ativamente.

A planificação anual de atividades é feita em articulação com 1º ciiclo de acordo com o Plano

curricular de estabelecimento e divulgada aos encarregados de educação. A planificação de

atividades é feita anualmente e avaliada por período. A planificação mensal de sala contempla o

projeto em curso e os projetos individuais e de grupo, que também são divulgadas em reuniões de

pais.

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Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.