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Escola S/3 Artur Gonçalves Torres Novas – Outeiro Grande Rui Pedro Oliveira 8.ºD 2007/2008 - 1 - Escola S/2e3 Artur Gonçalves Torres Novas Área de Projecto Área de Projecto Área de Projecto Área de Projecto – T.I.C. T.I.C. T.I.C. T.I.C. A Minha Terra A Minha Terra A Minha Terra A Minha Terra “Outeiro Grande” “Outeiro Grande” “Outeiro Grande” “Outeiro Grande” Trabalho elaborado por: Trabalho elaborado por: Trabalho elaborado por: Trabalho elaborado por: Rui Pedro dos Santos Oliveira N.º5364 8.ºD Professora: Professora: Professora: Professora: Almerinda Nunes Ano Lectivo: Ano Lectivo: Ano Lectivo: Ano Lectivo: 2007/2008

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Rui Pedro Oliveira 8.ºD 2007/2008 - 1 -

Escola S/2e3 Artur Gonçalves Torres Novas

Área de Projecto Área de Projecto Área de Projecto Área de Projecto –––– T.I.C. T.I.C. T.I.C. T.I.C.

A Minha TerraA Minha TerraA Minha TerraA Minha Terra

“Outeiro Grande”“Outeiro Grande”“Outeiro Grande”“Outeiro Grande”

Trabalho elaborado por:Trabalho elaborado por:Trabalho elaborado por:Trabalho elaborado por: Rui Pedro dos Santos Oliveira N.º5364 8.ºD

Professora:Professora:Professora:Professora: Almerinda Nunes

Ano Lectivo:Ano Lectivo:Ano Lectivo:Ano Lectivo: 2007/2008

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ÍndiceÍndiceÍndiceÍndice Páginas:

• Introdução_______________________________________________ 3 • Concelho de Torres Novas___________________________________ 4 • A freguesia de Assentis_____________________________________ 6 • Localização do Outeiro Grande_______________________________ 8 • Capela da Nossa Senhora de Lurdes___________________________ 14 • Capela de Santo Estêvão____________________________________ 18 • Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande__________________ 22 • Banda Filarmónica do Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande_ 23 • Fonte Nova______________________________________________ 25 • Actividades Económicas____________________________________ 27 • Campo de Santo Estêvão___________________________________ 28 • Gastronomia e Artesanato___________________________________ 29 • Tradições________________________________________________ 32 • Curiosidades_____________________________________________ 34 • Conclusão_______________________________________________ 35 • Bibliografia______________________________________________ 35

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IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

Em Portugal existem cerca de cento e oitenta e nove localidades começadas por “Outeiro” mas apenas um ali mesmo de Torres Novas é chamada de “Grande”.

Outeiro Grande é uma pequena aldeia da freguesia de Assentis, concelho de Torres Novas.

Ao esfolhar esta páginas encontrará alguns textos sobre a Freguesia de Assentis, o Concelho de Torres Novas, a Localização desta aldeia, a capela da Nossa Senhora de Lurdes, a capela de Santo Estêvão, sobre o Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande e a sua respectiva Banda Filarmónica, a Fonte Nova, as Actividades Económicas desempenhadas nesta aldeia agora e antigamente, o campo da Bola de Santo Estêvão e também sobre a Gastronomia e o Artesanato. Para o fim vou falar sobre algumas Tradições e Curiosidades desta aldeia.

Fotos Vista por cima do Largo dos Combatentes da Grande Guerra

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O CO CO CO Concelho de Torres Novasoncelho de Torres Novasoncelho de Torres Novasoncelho de Torres Novas

Torre Novas é uma cidade portuguesa que pertence ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo.

O município é limitado a noroeste pelo município de Ourém, a leste por Tomar, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, a sueste pela Golegã, a sul por Santarém e a oeste por Alcanena.

É sede de um município com 269,50 km2 de área e 36 908 habitantes em 2001, subdividido das 17 freguesias:

• Alcorochel; • Assentis; • Brogueira; • Chancelaria; • Lapas; • Meia Via; • Olaia; • Paço; • Parceiros de Igreja; • Pedrógão; • Riachos; • Ribeira Branca; • Salvador; • Santa Maria; • Santiago; • São Pedro; • Zibreira.

Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas António Rodrigues

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História

O concelho de Torres Novas data do princípio da nacionalidade. Foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148 tendo, depois, a sua sede recebido foral em 1190, por D. Sancho I. Este foral foi confirmado mais tarde por outros reis portugueses. Além destes forais, o concelho regia-se também pelos documentos denominados "Foros de Torres Novas", reguladores do seu direito consuetudinário, documentos estes considerados de grande importância para o estudo do municipalismo no nosso país. Até à conquista definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente destruídos e reconstruídos. Em Torres Novas realizaram-se duas importantes cortes: a de 1438, reunidas após a morte de D. Duarte, e as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta D.ª Isabel com Carlos V. Sobre a antiguidade de Torres Novas, apenas se poderá dizer que remonta à denominação romana, pois foram descobertas as ruínas de uma cidade romana, a "Vila Cardilium".

Castelo Medieval de Torres Novas

Jardim das Rosas Torres Novas

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A FA FA FA Freguesia de Assentisreguesia de Assentisreguesia de Assentisreguesia de Assentis

A Assentis encontra-se situada no extremo norte do concelho, delimitando-a as freguesias de Chancelaria e Paço.

É constituído pelas seguintes aldeias:

• Assentis; • Alvorão; • Beselga de Baixo; • Beselga de Cima; • Carvalhal do Pombo; • Casais da Igreja; • Casal da Estrada; • Casal da Fonte; • Casal das Pimenteiras; • Charruada; • Fungalvaz; • Moreiras Grandes; • Moreiras Pequenas; • Outeiro Grande; • Outeiro Pequeno; • Vales de Baixo; • Vales de Cima.

Dados Gerais

• Padroeira: Nª Sra. da Purificação; • População: cerca de 3.500 habitantes; • Eleitores: 3.050; • Área: 36 Km2; • Feriado Municipal: quinta-feira da Assunção; • Actividades Económicas: Agricultura, pecuária,

vacaria, ovina, avicultura, carpintaria, indústria de mobiliário, serração de madeiras, serralharia civil, construção civil, comércio e serviços;

• Festas e Romarias: Nª Sra. da Purificação (2 de Fevereiro), Procissão do Senhor dos Passos (Domingo de Ramos) e Santos Populares (Julho e Agosto);

Presidente da Junta de Freguesa de Assentis José Conde

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Ordenação heráldica do brasão e bandeira

Publicada no Diário da República, III Série de 14/09/1994 Armas - Escudo de vermelho, uma oliveira arrancada, folhada e

furtada de sua cor, entre duas mós de moinho de ouro, alinhadas em faixa. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ ASSENTIS “.

Simbologia

A oliveira e as mós - Assentis é a freguesia que detinha, quase sempre, os maiores índices de produção de azeite de todo o concelho, bem como o maior numero de lagares. Esta importante riqueza agrícola está presente na representação da oliveira e das suas pedras de lagar.

Autoria do brasão e bandeira

João Carlos Lopes

Campo da Pinheira – Assentis

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LocalizaçLocalizaçLocalizaçLocalização do Outeiro Grandeão do Outeiro Grandeão do Outeiro Grandeão do Outeiro Grande

O Outeiro Grande é uma pequena aldeia da freguesia de Assentis, é rodeada pelas aldeias de Outeiro Pequeno, (freguesia de Assentis) Vila do Paço (freguesia de Vila do Paço), Vargos (freguesia de Vila do Paço) e Mata (freguesia de Chancelaria).

Imagem de Satélite de Outeiro Grande

Esta pequena aldeia é composta por aproximadamente:

57.6% - Casas de habitação 15.9% - Casas (ferias) 6.1% - Casas em construção 14.3% - Casas desabitadas e/ou demolidas 6.1% - Casas em venda

Pais: Portugal Província: Ribatejo Distrito: Santarém

Concelho: Torres Novas Freguesia: Assentis

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Ruas, Largos & Vales

Rua do Comercio

Rua do Vale

Rua do Campo Santo Estêvão

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Rua da Boa Vista

Rua das Flores

Rua dos Mouchões

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Rua da Capela

Rua das Amendoeiras

Rua do Arco

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Rua Nova

Rua Direita

Vale do Bezerro

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Rua do Jogo

Rua das Escolas

Largo dos Combatentes da Grande Guerra

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Capela da Nossa SenhoraCapela da Nossa SenhoraCapela da Nossa SenhoraCapela da Nossa Senhora de Lurdesde Lurdesde Lurdesde Lurdes

A Capela ou Santuáriozinho da Nossa Senhora de Lurdes fica situada a beira da estrada nacional, n.º349, que de Torres Novas nos liga a Fátima, pela cidade de Ourém (vila nova de Ourém).

Esta capela foi construídas os meses de Janeiro a Dezembro do ano de 1908 pela ajuda da população desta terra e pelos terrenos doado pelo já falecido senhor Augusto Alves de Outeiro Grande e J. Veríssimo do Outeiro Pequeno (aldeia vizinha)

Esta superfície tem cerca de 500 m².

Nossa Senhora de Lurdes – Outeiro Grande

O monumento da Nossa Senhora de Lurdes

Este monumento tem um total de 22 metros de perímetro basilar, em octógono, com gradeamento de ferro em que há um portãozinho e a inscrição da vulgata latina: LUCE SPLENDIDA FULGEBIS ET OMNES FINES RERRÆ ADORABUNS TE – Tob XIII.

Este monumento foi inaugurado no dia 31 de Maio de 1908.

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Capela de Nossa Senhora de Lurdes Capela exterior

A capela é esbelta e bem

proporcionada, com um logo óculo no alto e ao centro da fachada, por baixo do qual e sensivelmente a igual distancia da cumieira encimada por uma pertinente e bem visível cruz de pedra e do arco apontado da porta principal, de 3.0X1.60metros, há uma larga placa rectangular que assim reza: “À IMACULADA CONCEIÇAO EM DESAGRAVO, 1910”.

Mais abaixo e à esquerda, há um painel de azulejo, com nossa senhora de Lourdes, bernadette e a Basílica que diz: “AQUI VEM CADA QUAL DIZENDO A SUA PENA – VEM SEUS VOTOS DEPOR QUEM SOFRE OU QUEM SOFREU. – DAQUI MUITA AFLIÇÃO ,EM TEU OLHAR SERENA , – E A TODOS FAZ OUVIR AQUI A VOZ DO CÉU”.

Na torre do pequeno santuário está uma sineta, a cujo badalo liga uma corrente férrea, que puxada da rua, produz agradável som.

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Capela de Nossa Senhora de Lurdes Capela interior

A capela foi inaugurada no dia 8 de Dezembro de 1910. O amplo altar conciliar de pedra-lioz de 3X0.90 metros e dois

degrau a toda a volta, datado em 1960.

Cruzeiro

O cruzeiro é tem cerca de 5.50 metros de altura, com as saudações latinas – pax christi in regno christi.

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Principais datas da Igreja de Nossa

Senhora de Lurdes

• 31-7-1908 – Inauguração do monumento • 8-12-1910 – Inauguração da capela • Ano santo 1925 – Inauguração do cruzeiro • Julho de 1940 – Restituição do santuário, vitima de anolamento de

1912 • 15-10-1944 – Missa campal celebrada por Mons. Benevenuto de

Sousa, peregrinação de JOC e da LOC concelhias, com 3000 presentes

• Verão de 1960 – Reparação e inauguração do novo altar conciliar (3.50m)

• 10 de Janeiro 1991 – Escritura de feliz doação do santuário á santa casa.

• 21-4-1992 – Bênção solene reinauguração da capela • Maio de 1994 – Conclusão dos restauros/ monumento e cruzeiro

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Capela de Santo EstêvãoCapela de Santo EstêvãoCapela de Santo EstêvãoCapela de Santo Estêvão

Esta capela foi construída 32 anos depois ao Santuário da Nossa Senhora de Lurdes (1972).

Fica situada na Rua do Campo Santo Estêvão perto do Largo dos Combatentes da Grande Guerra.

Como o seu nome indica o padroeiro desta capela é Santo Estêvão.

Alguns anos depois a capela de Santos Estêvão ter sido restauradas, enquanto arrancarão o soalho do corpo da capela disse que encontraram vários ossos e um sapato de uma senhora o que quer dizer que ali poderia existir um cemitério ou algo onde enterrassem os mortos.

Depois de alguns meses de arranjo esta capela já não parecia a mesma só mesmo as paredes exterior. Desfizeram o coro e preenchia quase metade da capela, também foi destruído o púlpito (local onde são proferidos os cultos de todas as igrejas do género cristão) e a parede que o dividia que agora foram feitos grandes arcos fazendo ligação dividindo a parte que dava aceso a torres e ao coro.

Capela de Santo Estêvão – Outeiro Grande

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Capela de Santo Estêvão Capela exterior

Existe uma escadaria que dá

ligação a porta principal, onde ao lado direito da porta esta uma pequeno painel de azulejos que diz:

“A VIRGEM MARIA SENHORA NOSSA FOI COSEBIDA SEM PECADO ORIGINAL, 1940” Na parede exterior paralela a esta onde se encontra a porta principal existe um painel, este maior 1.20mX0.90m, uma imagem de Santo Estêvão que se diz que foi apedrejado até a sua morte.

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Capela de Santo Estêvão Capela interior

No interior desta capela estão expostas as figuras de Santo

Estêvão, Nossa Senhora da Conceição, Menino Jesus, e a Nossa Senhora de Fátima.

O altar tem cerca de 2.50 metros de comprimento e 1 metros de altura.

Padroeiro da Capela

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Lenda de Santo Estêvão

Dizia-se que o Santo Estêvão aprecia aos pastores que pastoreavam os seus rebanhos os seus gados pelos sítios do vale Brejo no cimo das suas encostas no mato depois chamado de Santo Estêvão, certamente por ali como diziam ter aparecer o santo. Os pastores um dia quiseram levá-lo e levaram-no mesmo para os Vargos e ele não quis lá ficar.

Levaram-no então para Carrascos atadamente Vila do Paço mas ele veio novamente para o cimo do Vale Brejo e aí aparecia aos pastores.

Trouxeram-no para o lugar de Outeiro ficou até a sua morte.

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Centro Recreativo e Musical do Centro Recreativo e Musical do Centro Recreativo e Musical do Centro Recreativo e Musical do Outeiro GrandeOuteiro GrandeOuteiro GrandeOuteiro Grande

O CRMOG foi fundado no dia 1 de

Janeiro de 1926. Esta colectividade fica situada na Rua

das Escolas, nela há muitos anos era muito pequena porque agora uma parte do que é o C.R.M.O.G. era a escola primária das raparigas.

Mas depois de alguns anos as crianças passaram a ser menos e fizeram-se obras para colectividade ser maior e ser restaurada.

Dentro da colectividade há uma grande sala que existe um bar, um grande palco onde se realizavam teatros com a grande frequência.

No espaço exterior há um grande campo de cimento que era utilizado antigamente para as crianças das escolas “velhas” que agora é utilizado para o restaurante das festas tradicionais.

Descendo umas escadas encontramos um recinto onde existe uma palco onde os grupos musicais actuam durante as festas.

Perto desse palco existe um ringue onde ser realiza agora os jogos ou torneiros em vez do Campo da Bola de Santo Estêvão.

Todas a festas tradicionais realizam-se neste espaço interior e exterior.

Este local é um bom local de convívios onde algumas pessoas desta terra convivem.

Sede do Centro Recreativo e Musical de Outeiro Grande

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Banda Filarmónica do Centro Banda Filarmónica do Centro Banda Filarmónica do Centro Banda Filarmónica do Centro Recreativo e Musical do Recreativo e Musical do Recreativo e Musical do Recreativo e Musical do

Outeiro GrandeOuteiro GrandeOuteiro GrandeOuteiro Grande

Historial

A origem de banda do Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande remonta ao ano de 1864.

Os seus fundadores foram José Rodrigues Sentieiro, Veríssimo Carvalho Pais, Manuel “gaiteiro” que se deslocou á localidade vizinha de Carrascos actualmente Vila do Paço, para aprendem música na banda da referida localidade, vindo posteriormente a fundar a banda do Outeiro Grande.

Muito se poderia dizer da história da banda: período áureo de 1920 sob a direcção do Maestro Pina, os anos 50 com o maestro e compositor António Lourenço, ou até mesmo a crise dos anos 60 que quase terminou com a banda.

A renovação deu-se nos anos 80, conseguindo devido ao esforço da população e ao trabalho de António Lourenço.

Sérgio Poupado viria a suceder a António Lourenço, dando continuação ao seu trabalho.

Posteriormente, Sérgio Rocha veio substituir Sérgio Poupado, assumindo as funções de regente e professor da escola de música.

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Ao longo dos anos, a banda do C.R.M.O.G. tem participado em diversas festas populares, concertos e encontros de bandas.

No ano de 2006, a banda do C.R.M.O.G. participou em vários eventos entre os quais se destaca o encontro de bandas civis em Alcácer do Sal, o encontro de bandas civis em Almada de Feira do Vinho e da Vinha em Borba.

Desde Fevereiro de 2007 João Manuel Lourenço Antunes está incumbido das funções de regente e, desde Setembro, de professor da escola de música. Musicas de autoria de António Lourenço:

• Brisa D′Aire • Saudade Eterna • Norberto • Marca João Carlos • Flor do Liz

A maioria de estas e de outras músicas ainda são hoje tocadas pela banda.

Esta banda é uma das mais antigas deste concelho.

João Antunes Sérgio Rocha

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Fonte NovaFonte NovaFonte NovaFonte Nova

A construção da “Fonte Nova” foi efectuada pela Câmara Municipal de Torres Novas e teve início em 1934.

Um painel redondo de azulejos indica a data da sua construção: “CMTN – Melhoramentos Rurais – 1934”.

Uma fonte abundante onde outrora, a população de Outeiro Grande ia buscar água para consumo. Porque para outros fins estava interdita. Assim o refere um outro painel de azulejos: “É proibido tirar água para usos industriais ou agrícolas. E prejudicar de qualquer modo os fins a que se destinam as fontes e bebedoiros”. A Fonte Nova saciou durante dezenas de anos a população de Outeiro Grande e até de Outeiro Pequeno.

Em Abril de 1935 e após a construção da fonte, a população solicitou ao município a construção de lavadouros, obra que referiam ser de maior necessidade do que a fonte. “Já se encontram concluídas as obras da nossa fonte. Bom seria que a Câmara de Torres Novas, que tantos melhoramentos tem feito no concelho, levasse a efeito dentro de um curto prazo a construção dos lavadouros que são ainda de maior necessidade que a fonte. Vem agora a quadra estival em que esta falta se costuma sentir imenso” (O Almonda, 20 de Abril de 1935). Passados 14 anos, a obra ainda não tinha sido feita: “Pedimos a quem de direito a máxima atenção sobre a construção de lavadouros, que estão fazendo enorme falta a esta população”. (O Almonda, 29 de Outubro de 1949).

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Depois de muita insistência, acabaram por serem construídos na

parte traseira da fonte. Um enorme tanque rectangular com cerca de 7 metros de comprimento e 2 de largura, com 23 pedras, as quais possibilitavam igual número de lavadeiras ao mesmo tempo.

Hoje, a água continua a jorrar por detrás da fonte e alimenta o grande tanque, bem como um outro mais pequeno que existe lateralmente à fonte, onde os animais saciavam (e saciam) a sede. As lavadeiras já não necessitam de ir à Fonte Nova lavar a roupa, graças às máquinas eléctricas.

A água para consumo doméstico que era transportada em bilhas e cântaros com o auxílio de animais ou até mesmo à cabeça das pessoas são hoje apenas recordações.

O local é de vez em quando sujeito a limpeza por parte da Junta da Freguesia de Assentis.

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Actividades EconómicasActividades EconómicasActividades EconómicasActividades Económicas Antes…

• Destilaria de figos, de José Alves • Oficina de fundição, de Dionísio Reis • Caldeirão, de Augusto Gonçalves • Oficina de bicicletas, de José Moreira • Barbeiro, de António Coelho • Vendedor de leite de vacas, de Leonel Oliveira • Lagar de azeite, de João Costa • Loja de comercio - Loja dos Alves, de José Alves • Taberna, de João Narciso

Depois…

• Bombas de gasolina – “Petro Torrejana”, de • Oficina de automóvel – “Auto NVS”, de Nelson Sousa • Café Snak bar - “O Amândio”- Amândio Viera • Minimercado – “O Lagar”, de Fátima Vieira & Cândido Vieira • Oficina auto, de João Sousa • Serralharia – “Sovieira”, de Cândidos Viera

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Imagem no Ano de 2007

Campo de Santo EstêvãoCampo de Santo EstêvãoCampo de Santo EstêvãoCampo de Santo Estêvão

O Campo da bola de Santo Estêvão situa-se a Sul da Rua do Campo Santo Estêvão.

Este espaço deserto de terra batida tem nome de Campo de Santo Estêvão porque existe ali muito perto uma mato chamado de “Mato de Santo Estêvão” porque foi ali que um Senhor chamado José Pombal estava a lavra com uma junta de bois e encontrou uma figura de Santo Estêvão que já era padroeiro nessa altura e foi por isso que o campo da bola foi chamado “Campo da Bola de Santo Estêvão”.

A cerca de 35 anos atrás

faziam-se grandes jogos com as aldeias vizinhas de Vargos, Rendufas, Outeiro Pequeno e Mata.

Estes jogos realizavam-se sempre aos Domingo por volta das 3horas e 30minutos.

Equipa do Outeiro Grande no ano de 1970

• Em cima (esquerda para a direita)

-Arlindo, Belarmino, Vítor, Amândio, Duarte, Carlos Narciso e Rui Araújo;

• Em baixo (esquerda para a direita) -Narciso, José Carvalho, Mário, Armando e Osvaldo;

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Rui Pedro Oliveira 8.ºD 2007/2008 - 29 -

Gastronomia e ArtesanatoGastronomia e ArtesanatoGastronomia e ArtesanatoGastronomia e Artesanato

Gastronomia

• Carnes

• Cozido á Portuguesa

• Coelho á caçador

• Borrego

• Peixes

• Grão com bacalhau

• Doces

• Bolos de cabeça

• Pudim de ovos

• Tarte de amêndoa

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• Outros

• Esparregado

• Migas

• Feijões com couves

Artesanato

• Mantas de retalhos

• Botas de cabedal

• Rodilhas

• Almofadas de trapos

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Bolos de Cabeça Ingredientes

• 2 kg de farinha • 600 g de açúcar • 60 g de fermento de padeiro • 1 colher de sopa de sal • 2 colheres de sopa de canela em pó • 250 g de manteiga • 2 dl de azeite • Raspa de limão q. b.

Modo de Confeccionar

• Deita-se a farinha em monte na mesa da cozinha. • Faz-se-lhe um buraco ao meio onde se deita o fermento dissolvido

num pouco de água morna. • Amassa-se o fermento com cerca de 300 gramas de farinha do

monte. Deixa-se levedar durante 15 minutos. Em seguida, deitam-se num buraco todos os demais ingredientes: açúcar, manteiga, azeite, canela em pó e raspa de limão.

• Amassa-se tudo muito bem, e aos poucos, vai-se juntando água morna temperada com sal até se obter uma massa de tender. Abafa-se a massa e deixa-se levedar durante 3 horas.

• Tendem-se os bolos em forma de oito e em tabuleiros polvilhados de farinha, pincelam-se de gema e levam-se ao forno a cozer.

Bolos de Cabeça

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TradiçõesTradiçõesTradiçõesTradições

A festa da Flor é uma festa que se realiza todos os anos no primeiro fim-de-semana de Maio. Nesta festa existe venda de flores, bolos de cabeça e rifas.

No domingo existe uma missa seguida de proposição acompanhada pela Banda local e pelo padroeiro desta terra.

Costuma-se sempre haver uma festa do aniversário da banda, que se realiza no dia 8 de Dezembro.

Nesta pequena festa há um concerto da banda local e de uma banda convidada.

Por fim há um lanche convívio que toda a população.

No dia 1 de Dezembro comemora-se a restauração da independência e esse dia também é comemorado nesta terra.

Na noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro a banda C.R.M.O.G. toca durante toda a noite o “Hino da Restauração”.

Agora mais recentemente comemora-se no dia 10 de Junho o Almoço dos Outeirenses já vão no 4 ano consecutivo que comemoram este dia.

Existe um grande almoço sempre com cerca de 250 pessoas presentes e depois exposição de artesanato.

IV Encontro de Outeirenses – Ano de 2008

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Canção do Outeiro Grande

“Esta é a letra de uma das canções mais popular desta aldeia, é da autoria de Cândido Vieira que se cantavam normalmente pelas senhoras em

teatros realizados no C.R.M.O.G”

Muitas Léguas em redor Há um lugar conhecido Terra de Paz e de Amor O meu Outeiro querido

Espero sempre poder ver O meu nome a fulgurar

Ninguém te pode esquecer Nem deixar de te amar

REFRÃO

Outeiro Grande Minha terra querida

Que tem tais encantos Tal beleza encerras

Sempre garbposa Alegre, com vida Gentil, donairosa

O cheiro a rosmaninho Que vem das faldas da serra Faz-nos lembrar com carinho

A nossa querida terra

E o Sol quando te beija No despertar do Infinito Ilumina a nossa Igreja

Faz-nos soltar este grito

REFRÃO

Que ninguém deixe de amar O cantinho onde nasceu Sempre belo a rebrilhar

Com a graça que Deus lhe deu

Por Amor deste cantinho Cantemos com devoção O acentar dum carinho Desta tão linda canção

REFRÃO

Estes versos ao Outeiro

Cantados há muitos anos Ainda há quem os recorde São lindos, não há enganos

Quem te viu ser o que foste

Em tempos que já lá vão Gostará de ouvir cantar Outra vez esta canção

REFRÃO

Não vamos ficar calados

Queremos dizer com calor Outeiro ó terra querida

És p´ra nós um grande amor

Se quiserdes ó gente amiga Vamos cantar outra vez

Estes versos que são lindos Deus abençoe quem os fez

Autor: Cândido Vieira

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CuriosidadesCuriosidadesCuriosidadesCuriosidades Chegada da água canalizada: Junho de 1982 Chegada da electricidade: Agosto de 1963 Conjunto de grupo de musical:

“OutBand” “Elisabete Serra”

Código de postal Outeiro Grande 2350-027 Assentis Tnv Indicativos os telefones fixos 249791 _ _ _

TELFONES Úteis

C.M.T.N. - 249839430 Junta de freguesia de Assentis – 249790368

Posto medico de Casais de Igreja – 249790202 Farmácia Casais de Igreja – 249790980

C.R.M.O.G. – 249791922 Serralharia Sovieira – 249791403

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ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão Conclui que este trabalho foi muito interessante e gostei muito de

faze-lo. Penso que é foi um trabalho muito mesmo muito importante para

mim.

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia

• Livros consultados: -Folheto dos 143.º aniversario da banda do CROMOG (8 de Dezembro de 2007) -Separara do jornal “O Almonda” do dia 8-12-1908 até 8-12-1994 “Nossa Senhora de Lurdes” -Livro “A minha história de Torres Novas em banda desenhada” de Hélder Dias ”CMTN - 2000” -Livro “Subsídios para a sua História” de Artur Gonçalves “3ª edição, CMTN, 1999”

• Página de World Wide Web (www): -www.distritusdeportugal.com -http://frutodanoticia.spaces.live.com/ -www.bandasfilarmonicas.net/crmog -http://torresnovas.no.sapo.pt/ -http://torresnovas.no.sapo.pt/Assentis.htm -http://www.fisicohomepage.hpg.ig.com.br/tnv-assentis.htm -http://pt.wikipedia.org/wiki/Torres_Novas -http://pt.wikipedia.org/wiki/Assentis

• Outras: -Perguntas as pessoas desta terra incluindo as pessoas mais idosas

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