PDI 2009-2014

Ministrio da Educao Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia de Sergipe

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2009/10 - 2013/4

Aracaju Junho, 2009

SUMRIO 1. Perfil Institucional 6 1.1 Histria das Autarquias que deram origem ao Instituto Federal de Sergipe 6 1.1.1 Abordagem Histrica da Trajetria Institucional do CEFET-SE 6 1.1.2 Abordagem Histrica da Trajetria Institucional da EAFSC 11 1.2 Misso 14 1.3 Finalidades, Objetivos e Metas 14 1.3.1 Finalidades 14 1.3.2 Descrio dos Objetivos 15 1.3.3 Metas 16 1.3.3.1 Metodologia Utilizada no Diagnstico e Atualizao das Metas 17 1.3.3.2 Metodologia de Construo das Metas 18 1.3.3.3 Metodologia Utilizada na Construo do Planejamento Estratgico 19 1.3.3.4 Identidade do IFS 22 1.3.3.5 Plano Estratgico 2009-2014 23 1.3.3.6 Objetivos estratgicos e metas 2009-2014 24

1.4 reas de atuao acadmica 28 2. Projeto Pedaggico Institucional PPI 31 2.1 Insero regional 31 2.2 Princpios filosficos e tcnico-metodolgicos gerais que norteiam as prticas acadmicas da Instituio 33 2.3 A Organizao didtico-pedaggica da Instituio 34 2.4 Polticas de Ensino 44 2.5 Polticas de Extenso 47 2.6 Polticas de Pesquisa 49 2.7 Polticas de Gesto 50 2.8 Responsabilidade Social do IFS 53

3. Cronograma de Implantao e Desenvolvimento da Instituio e dos Cursos 55 3.1 Programao de Abertura de Cursos de Graduao e Tcnicos 55 3.1.1 Cursos do Campus Aracaju 55 3.1.2 Cursos do Campus Estncia 56 3.1.3 Cursos do Campus Itabaiana 57 3.1.4 Cursos do Campus Lagarto 58 3.1.5 Cursos do Campus Nossa Senhora da Glria 59 3.1.6 Cursos do Campus So Cristvo 60

3.2. Programao de abertura de cursos de Ps-graduao (Lato e Stricto Sensu) 61 3.3. Programao de abertura de cursos sequenciais 63 3.4. Programao de abertura de Cursos a distncia 63 3.5. Programao de aumento de vagas para cursos reconhecidos 63 3.6. Programao de aumento de vagas para cursos em processo de reconhecimento 65 3.7. Programao de remanejamento de vagas e/ou criao de novo turno 66 3.8. Programao de abertura de cursos de Extenso 66 3.9. Planejamento de Programas de Pesquisa 69

4. Perfil do Corpo Docente 73 4.1 Requisitos de Titulao 73 4.2 Experincia no magistrio superior e experincia profissional no acadmica 73 4.3 Critrios de Seleo e Contratao 73 4.4 Polticas de Qualificao, Plano de Carreira e Regime de Trabalho 74 4.4.1 Polticas de Qualificao 74 4.4.2 Critrios do Plano de Qualificao 76 4.4.3 Formao de especialistas e mestres 77 4.4.4 Plano de Carreira 78 4.4.5 Regime de Trabalho 79

4.5 Quadro Atual de Docentes 80 4.6 Cronograma de Expanso do Corpo Docente 80

5. Corpo Tcnico / Administrativo 83 5.1 Os Critrios de Seleo e Contratao 83 5.2 Polticas de Qualificao, Plano de Carreira e Regime de Trabalho 83 5.2.1 Polticas de Qualificao 83 5.2.2 Plano de Carreira 84

Plano de Desenvolvimento Institucional 20092014

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Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Sergipe IFS Endereo Avenida Engenheiro Gentil Tavares da Mota 1.166-49055-260 Aracaju - Se

Telefone: PABX (79) 3711-3100 / Fax: (79) 3711-3155 / Gabinete (79) 3711-3158 / E-mail: [email protected] / Site: www.ifs.edu.br

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5.2.3 Regime de Trabalho 84 5.3 Quadro Atual de Servidores Tcnico-Administrativo 85 5.4 Cronograma de Expanso do Corpo Tcnico-Administrativo 87

6. Organizao Administrativa do IFS 91 6.1 Estrutura organizacional com as instncias de deciso 91 6.2 Organograma institucional e acadmico 94 6.2.1 Campus Aracaju 94 6.2.2 Campus Lagarto 95 6.2.3 Campus So Cristvo 96

6.3 rgos colegiados: competncias e composio 96 6.3.1. Conselho Superior 96 6.3.2. Colgio de Dirigentes 98

6.4 rgos de apoio s atividades acadmicas 99 6.5 Autonomia do IFS em relao mantenedora 99 6.6 Relaes e parcerias com a comunidade, instituies e empresas 99

7. Polticas de Atendimento aos Discentes 99 7.2 Estmulo Permanncia (Programa de Reforo e Atendimento Psicopedaggico) 100 7.3 Organizao Estudantil 102

8. Infra-Estrutura e Expanso Fsica e Lgica 103 8.1 Infra-Estrutura Fsica - Campi do IFS 103 8.2 Infra-Estrutura Acadmica 105 8.2.1 Biblioteca 105 8.2.1.1 Acervo por rea do Conhecimento 105 8.2.1.1.1 Campus Aracaju 105 8.2.2.1.2 Campus Lagarto 105 8.2.2.1.3 Campus So Cristvo 106

8.2.1.2 Formas de atualizao e expanso do acervo 107 8.2.1.3 Horrio de funcionamento 108 8.2.1.4 Servios oferecidos 108 8.2.1.5 Pessoal tcnico-administrativo 108

8.2.2 Laboratrios de Informtica 109 8.2.3 Laboratrios especficos 109 8.2.4 Relao equipamento/aluno/curso 143

8.3 Recursos Tecnolgicos e Audiovisuais 144 8.3.1 Recursos Tecnolgicos Audiovisuais 144 8.3.2 Recursos de Tecnologia da Informao e Comunicao 144

8.4 Plano de promoo de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais 147 8.4.1 Ncleo de Atendimento aos Portadores de Necessidade Especiais (NAPNEE) 147 8.4.2 As Dificuldades da Adequao da Estrutura Arquitetnica 148 8.4.3 Diagnstico Norteador da Propositura do Projeto 148

8.5 Cronograma de Expanso da infra-estrutura 150 9. Avaliao e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional 151 9.1. Dimenses e Instrumentos a Serem Utilizados no Processo de AutoAvaliao/Metodologia 151 9.2 Formas de Utilizao dos Resultados das Avaliaes. 154

10. Aspectos Financeiros e Oramentrios 156 10.1 Aspectos Financeiros e Oramentrios 156 10.2 Previso Oramentria e Cronograma de Execuo 158

11. Anexos 162 TTULO I DA INSTITUIO 164

Captulo I Da Natureza e Das Finalidades 164 Captulo II Dos Princpios, Das Finalidades e Caractersticas e Dos Objetivos 164 Captulo III Da Organizao Administrativa 166


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TTULO II DA GESTO 167 Captulo I Dos rgos Superiores 167

SEO I Do Conselho Superior 167 SUBSEO I Da Auditoria Interna 168 SEO II Do Colgio de Dirigentes 168

Captulo II Da Reitoria 168 SEO I Do Gabinete 169 SEO II Das Pr-Reitorias 170 SEO III Das Diretorias Sistmicas 170

Captulo III Dos Campi 170 TTULO III DO REGIME ACADMICO 170

Captulo I Do Ensino 170 Captulo II Da Pesquisa e Inovao 171 Captulo III Da Extenso e da Interao com a Sociedade 171

TTULO IV DA COMUNIDADE ACADMICA 171 Captulo I Do Corpo Discente 171 Captulo II Do Corpo Docente 172 Captulo III Do Corpo Tcnico-Administrativo 172 Captulo IV Do Regime Disciplinar 172

TTULO V DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS 172 TTULO VI DO PATRIMNIO 173 TTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS 173


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Apresentao

Eu espero na medida em que comeo a busca, pois no seria possvel buscar sem esperana.

Paulo Freire

O Plano de Desenvolvimento Institucional nasce do ato de planejar coletivamente

os destinos do Instituto, processo que combina participao com diviso de tarefas,

organizando as instncias de decises que levam ao cumprimento do dever de educar

e formar cidados. Tambm ato que representa, a um s tempo, uma espcie de

corte no processo de planejar, um instantneo da situao presente que justifica,

sistematiza e direciona os caminhos a serem seguidos.

Trata-se, em outras palavras, de documento-sntese, em que esto dispostas as

orientaes gerais que iro ensejar, em articulao com as outras aes empreendidas

no ambiente acadmico, o cumprimento do Projeto Poltico Pedaggico da Instituio.

O Plano de Desenvolvimento de nossa Escola, enfim, um desafio apresentado

comunidade do Instituto Federal de Sergipe IFS, na medida em que a qualidade de

seu resultado depende diretamente da capacidade de superao de possveis vcios e

contradies, herana do passado recente de nossa Instituio. Assim, certamente nos

ser permitido vislumbrar o Norte que esconde os tesouros da realizao.

Joarez Vrubel

Reitor pr-tempore

Aracaju, Junho de 2009


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1. Perfil Institucional

1.1 Histria das Autarquias que deram origem ao Instituto Federal de Sergipe

A integrao das autarquias federais Centro Federal de Educao Tecnolgica

de Sergipe CEFET-SE e Escola Agrotcnica Federal de So Cristvo EAFSC,

estabelecida pela Lei n.11.892, de 29 de dezembro de 2008, tem origem no Decreto n.

6.095 de 24 de abril de 2007, que viabilizou a Chamada Pblica MEC/SETEC n. 002/2007,

de 12 de dezembro de 2007, propiciando, assim, a proposta da referida integrao. Mais

recentemente, a Portaria n.116/SETEC, de 31 de maro de 2008, publica a relao das

propostas de criao dos Institutos aprovadas nos diversos estados da Federao.

A partir de tal processo de integrao, os Institutos Federais apresentam uma nova

perspectiva ao campo da educao profissional e tecnolgica, trazendo na essncia de

sua criao a dimenso de um novo tempo. Haver, dessa forma, maior abrangncia

de atuao dessa modalidade, especialmente com o surgimento das novas unidades

de ensino do plano de expanso, que atuaro como campis avanados e vinculados

aos seus respectivos Institutos Federais.

1.1.1 Abordagem Histrica da Trajetria Institucional do CEFET-SE

O Estado Brasileiro, atravs do Decreto n. 7.566, de 23 de setembro de 1909, no

governo do ento presidente Nilo Peanha, a pretexto de atender aos desfavorecidos

da fortuna, isto , de prover as classes proletrias de meios que garantissem a sua

sobrevivncia, trs luz uma rede de Escolas de Aprendizes e Artfices. Apenas em 1 de

maio de 1911 a Escola de Aprendizes e Artfices de Sergipe, irm caula da rede, sob a

Direo do Dr. Augusto Csar Leite, d incio s suas atividades oferecendo o ensino

primrio formado pelas matrias de cultura geral, que compreendiam o curso de Letras e

Desenho Geomtrico e o ensino de ofcios, este ltimo representado pelos cursos de

Marcenaria, Alfaiataria, Selaria, Ferraria, Mecnica e Sapataria.

Em 1930, as Escolas de Aprendizes e Artfices do lugar aos Liceus Industriais,

mudana de pouca relevncia, pois em nada altera os objetivos at ento pretendidos.

Na Primeira Repblica, como se sabe, eram baixos os ndices de urbanizao e


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industrializao e a economia no fazia, praticamente, nenhuma exigncia escola. Na

da dcada de 1930, no entanto, j se percebe uma certa presena do capitalismo

industrial, que inaugura novo quadro de demandas educacionais por parte de camadas

da populao cada vez mais expressivas. Em 1942, obedecendo ao novo contexto da

economia brasileira, cujo eixo voltou-se da atividade agroexportadora para a industrial,

os Liceus Industriais do lugar s Escolas Tcnicas Industriais, ampliando a oferta de

ensino para o nvel equivalente ao secundrio.

Ainda antes do Estado Novo, surge, atravs de comisso de educadores indicada

pelo ento Ministro Francisco Mariani, proposta de reforma geral da educao nacional,

que terminou por dar origem nossa primeira LDB (Lei n. 4.024/61), aprovada pelo

Congresso Nacional depois de longa gestao de treze anos. Durante esse longo

processo, o conceito de diretrizes e bases antes visto de maneira no integrada, passou

a apresentar dinamismo. O termo bases possuiria contedo de concepo poltica,

enquanto as diretrizes, invocando a ao adjetiva da educao, apresentariam

contedo de formulao operativa.

Pela lei n. 3.552, de 16 de fevereiro de 1958, a Escola adquire status de Autarquia

Federal, conquistando autonomia didtica, financeira, administrativa e tcnica,

ofertando o ensino mdio e formao profissional, concomitantemente. Tal mudana

possibilitava o prosseguimento dos estudos em grau mais elevado, conforme preconizava

um de seus objetivos: proporcionar base de cultura geral e iniciao tcnica,

permitindo ao educando integrar-se na comunidade e participar do trabalho produtivo

ou prosseguir seus estudos.

Dentro dessa nova perspectiva, em Sergipe, o primeiro curso criado foi o de

Tcnico em Edificaes, que comeou a funcionar em 1962, seguido dos Cursos de

Estradas, Eletromecnica, Eletrotcnica e de Mquinas e Motores, buscando atender s

necessidades do setor industrial, que evolua e necessitava de profissionais com

formao mais especializada.

O advento da Ditadura Militar marcou expressivamente a poltica educacional

brasileira, sobretudo a educao profissional. As Constituies de 1967 e 1969, sob

inspirao ideolgica da segurana nacional, abriram espao para amplo apoio ao

ensino particular e reduziram para doze anos a idade mnima permitida para o trabalho

de menores, alm de cercear a atividade docente. Em 1968, surge a Lei n. 5.540 que


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tratava somente do ensino superior. Em 1971, nossa segunda Lei de Diretrizes e Bases da

Educao Brasileira (Lei n. 5.692/71), denominada Lei da Reforma do Ensino de 1 e 2

Graus, teve, igualmente, perodo gestatrio lento, porm impermevel a debates e

participao da sociedade civil. Entre outras mudanas, a Lei n. 5.692/71 impe um

cunho tcnico-profissional a todo currculo de segundo grau. Por conseguinte, um novo

paradigma se estabelece: formar tcnicos sob o regime de urgncia. Naquele perodo,

as Escolas Tcnicas Federais aumentam expressivamente o nmero de matrculas e

implantam novos cursos tcnicos.

Em 1978, trs Escolas Tcnicas Federais (Paran, Minas Gerais e Rio de Janeiro) so

transformadas em Centros Federais de Educao Tecnolgica. Tal mudana confere

quelas Instituies mais uma atribuio: a graduao no ensino superior, formando

licenciados e tecnlogos.

Em 1980, para suprir as demandas do mercado de trabalho, a Escola Tcnica de

Sergipe cria o curso de Qumica, voltado para a rea industrial. J em 1982, os cursos de

Auxiliares Tcnicos em Eletrotcnica e Telecomunicaes, que vinham funcionando h

mais de 20 anos, foram extintos, criando-se ento o Curso Tcnico em Eletrnica.

O acordo firmado entre o MEC e o BIRD, no ano de 1983, marcou o incio da

poltica de interiorizao da educao profissional, o que resultou para a ETF-SE, alm da

modernizao de suas dependncias, a construo da Unidade Descentralizada de

Lagarto.

Em 1994, a Portaria n. 489, de 06 de abril, autoriza o funcionamento da Unidade

de Ensino Descentralizada de Lagarto, que comea a funcionar, de fato, no ano de

1995, ofertando os cursos de Edificaes e Eletromecnica, seguidos, em 1996, do curso

de Informtica Industrial. Em 2007, realiza-se o primeiro vestibular para o curso superior de

tecnologia em Automao Industrial.

Em 1996 a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Brasileira, LDB n. 9.394, de

20 de dezembro de 1996 aprovada. No ano seguinte, atravs do Decreto n. 2.208, d-

se a regulamentao dos artigos da nova LDB que tratam especificamente da

educao profissional. As mudanas alteram todo o processo para a qualificao de

mo-de-obra, em meio s transformaes da educao profissional. Retoma-se, em

1998, o processo de transformao das demais Escolas Tcnicas Federais (ETFs) em


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Centros Federais de Educao Tecnolgica (CEFETs), sob a gide da Lei n. 8.948/94, do

Decreto n. 2.046/97 e da Portaria Ministerial n. 2267/97.

Em 1998, o Governo Brasileiro assina convnio com o Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID) e cria o Programa de Expanso da Educao Profissional (PROEP),

brao financiador da reforma. Tal medida concorreu, de certa forma, para acirrar os

debates e impulsionar as Escolas no sentido de ganharem identidade prpria e

assumirem posio em face da sociedade e da realidade do mundo produtivo. Os anos

90 mereceriam, pois, anlise especial e criteriosa, uma vez que as escolas da rede

tcnico-profissional procederam a uma movimentao sem precedentes no que

concerne construo de suas propostas pedaggicas. Desde ento, ficaria visvel a

opo de cada uma delas, sempre baseada na maturidade construda sobre questes

relacionadas principalmente com o trip educao/trabalho/tecnologia e nas decises

que incidiam na formao do homem e em seus direitos de cidadania.

A partir deste momento histrico, a reformulao curricular que se processou no

interior dos CEFETs elevaria o potencial da Instituio, capacitando-a para responder aos

anseios da sociedade e possibilitando mudanas significativas na realidade da regio

onde atua, seja no ensino, na pesquisa ou na extenso. Esse processo construtivo (situado

e datado), sintonizado com o desenvolvimento do Pas numa concepo de escala que

vai do regional ao global, referenda essas instituies na produo e democratizao do

conhecimento em todos os nveis e graus de ensino, sempre tomando como fundamento

precpuo a dimenso humana da formao, traduzida no sentido da emancipao.

Em Sergipe, o projeto institucional de implantao do CEFET foi protocolado em

Braslia sob o nmero 230/98-66. A Escola Tcnica de Sergipe, todavia, somente em 13 de

novembro de 2002 passaria a ocupar o status de Centro Federal de Educao

Tecnolgica, aps quatro anos de atendimento s diligncias para aprovar seu projeto

institucional. Em 2003/04, oferta os Cursos Superiores de Tecnologia em Saneamento

Ambiental, Ecoturismo, em 2006/07, Licenciatura em Matemtica e o Curso de

Graduao Tecnolgica em Automao Industrial e, finalmente, em 2008/09 oferece

Engenharia de Produo Civil e Licenciatura em Qumica.

Com o advento da primeira Reforma do Ensino Profissional, mediante o Decreto n.

2.208, de 17 de abril de 1997, que regulamenta os artigos 36 e de 39 a 41 da atual LDB, a

Escola passa a ofertar, nos moldes dessa Reforma, cursos de Nvel Bsico, Tcnico e o


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Ensino Mdio. Nesse momento, os desenhos curriculares assumem uma estrutura modular,

por competncias e dissocia o ensino mdio do tcnico. Convm ressaltar que a

concepo subjacente a esse modelo no teve aceitao de parte expressiva dos

educadores. Alm desses fatores, destaca-se tambm que nesse perodo os alunos

egressos do ensino fundamental matriculavam-se no ensino mdio e ao conclurem esse

nvel de ensino, quando aprovados no concurso vestibular, evadiam-se dos cursos

tcnicos, elevando assim, os ndices de evaso da Instituio, apesar da oferta da

concomitncia interna.

Em 23 de julho de 2004 entra em vigor o Decreto n. 5.154 que revoga o Decreto

n. 2.208/97, definindo e regulamentando nova articulao entre a educao

profissional tcnica de nvel mdio e o ensino mdio, atravs da forma integrada.

A partir dessa prerrogativa legal, o CEFET-SE pode estruturar seus currculos,

ofertando em 2007 dez cursos tcnicos integrados e quatro na modalidade EJA, tendo

como pressuposto a formao integral do educando, superando assim a segmentao

e a desarticulao entre formao geral e profissional. Ou seja, partiu-se da

compreenso de que Educao o exerccio de uma prtica social transformadora e

que a misso deste Centro promover educao que combine os saberes cientficos,

tecnolgicos e humanistas. Com isto, contribuiu-se para a formao do cidado

trabalhador, crtico, reflexivo, competente e comprometido com as transformaes

sociais, polticas e culturais, vis--vis ao mutante mundo do trabalho.

A expanso da educao profissional e tecnolgica (EP&T), programada para

ocorrer em duas fases, no perodo de 2005 a 2010, uma ao do Plano de

Desenvolvimento da Educao (PDE) do atual governo. Hoje, 64 unidades da primeira

fase esto implantadas ou em processo de implantao.

A partir de 2008, dar-se- incio segunda fase do plano de expanso, com a

construo de 150 novas unidades para contemplar os 26 estados e o Distrito Federal.

Sero investidos R$ 750 milhes em obras e gastos R$ 500 milhes, por ano, em custeio e

salrios de professores e funcionrios, contratados por concurso pblico.

Com as duas fases do plano de expanso, as 170 mil vagas atuais sero

acrescidas de outras 274 mil, o que ampliar em 161% o acesso de jovens qualificao

profissional, oferecendo, nos diversos nveis e modalidades de ensino, suporte ao

desenvolvimento da atividade produtiva, oportunidades de gerao e disseminao de


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conhecimentos cientficos e tecnolgicos, alm de estmulo ao desenvolvimento

socioeconmico em nveis local e regional. As reas dos cursos so variadas, de acordo

com a realidade regional e a meta chegar em 2010 a 354 instituies com cerca de

500 mil vagas.

Na segunda fase da expanso, a definio das localidades contempladas

orientou-se por uma abordagem multidisciplinar, fundamentada em anlise crtica de

variveis geogrficas, demogrficas, socioambientais, econmicas e culturais, com

destaque para as seguintes finalidades:

distribuio territorial equilibrada das novas unidades de ensino;

cobertura do maior nmero possvel de mesoregies em cada Unidade da Federao;

proximidade das novas unidades de ensino aos Arranjos Produtivos Locais instalados e em desenvolvimento;

interiorizao da oferta pblica de educao profissional e de ensino superior;

reduo dos fluxos migratrios originados nas regies interioranas com destino aos principais centros urbanos;

aproveitamento de infra-estruturas fsicas existentes;

identificao de potenciais parcerias.

Diante desses critrios, o Estado de Sergipe foi contemplado com trs novas unidades:

Municpios Sergipanos Contemplados na Fase II da Expanso da EP&T

Municpio Mesoregio Previso de Implantao

APLs

Estncia Leste 2008 Agricultura, Comrcio

e Indstria

Nossa Senhora da Glria

Serto 2009* Agricultura e

Comrcio

Itabaiana Agreste 2010*

Hortifrutigranjeiros

Transporte

Comrcio

* A SETEC/MEC autorizou a antecipao do incio de construo desses Campi para 2008.

1.1.2 Abordagem Histrica da Trajetria Institucional da EAFSC

A Escola Agrotcnica Federal de So Cristvo tem sua origem no Patronato So

Maurcio, que fora criado em 1924 pelo governo do Estado de Sergipe e oferecia curso


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de aprendizes artfices a crianas e adolescentes com problemas de ajustamento social

e emocional.

Em 1926, o Patronato teve sua denominao modificada, passando a se chamar

Patronato de Menores Francisco de S em homenagem ao Ministro da Aviao do

Governo Artur Bernardes. Em 1931, o interventor federal, Augusto Maynard Gomes,

modificou a denominao do Patronato, que passou a se chamar Patronato de

Menores Cyro de Azevedo.

Em 1934, dez anos aps a sua criao, o Patronato de Menores foi federalizado

e por Decreto denominado Aprendizado Agrcola de Sergipe e, em 1939, passou a

Aprendizado Agrcola Benjamim Constant. A partir de 1943, autorizado a manter

cursos de Ensino Rural com durao de 3 (trs) anos, destinados formao de

trabalhadores rurais (NASCIMENTO, 2004, p. 81).

O programa de ensino agrcola de grau elementar e mdio foi institucionalizado,

no Brasil, pela Lei Orgnica do Ensino Agrcola, Decreto Lei n 9.613, de 20/08/1946, e

artigos 2 e 4 do Decreto Federal n. 22.470, de 20/01/1947, que apresentava a seguinte

inovao: criao de escolas agrcolas, que deveriam funcionar em regime de internato,

onde seriam ministradas as quatro sries do 1 ciclo (Ginsio Agrcola) e as trs sries do

2 ciclo, atribuindo-se aos concluintes o diploma de Tcnico em Agricultura.

Naquele momento, em Sergipe, o Aprendizado recebeu nova denominao

passando a se chamar Escola de Iniciao Agrcola Benjamin Constant, ministrando o

curso de Iniciao Agrcola, em dois anos, para qualificar operrios e complementando

em mais trs anos para concluir o curso de Mestria Agrcola.

Em 1952, quando a escola passou a ministrar os ensinos primrio e ginasial, foi

denominada Escola Agrcola Benjamin Constant com o objetivo de formar tcnicos

agrcolas, mantendo dois cursos: o de Tcnico em Agropecuria e o de tcnico em

Economia Domstica.

Em decorrncia da Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961 (Lei de Diretrizes e

Bases da Educao Nacional), as Escolas Agrcolas passaram a ser denominadas de

Colgios Agrcolas, ministrando as trs sries do 2 ciclo (Colegial) e conferindo aos

concluintes o diploma de Tcnico. Tal iniciativa foi viabilizada com base no Decreto-lei

n. 9.613 de 20 de agosto de 1946 Lei Orgnica do Ensino Agrcola, cujo artigo 1


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prescreve, in verbis: Esta lei estabelece as bases de organizao e de regime do ensino

agrcola, que o ramo do ensino at o segundo grau, destinado essencialmente

preparao profissional dos trabalhadores da agricultura.

Em 1967, atravs do Decreto n.60.731, os Ginsios Agrcolas passam a ser

subordinados ao Ministrio da Educao e da Cultura, vinculados Diretoria de Ensino

Agrcola (DEA) e, posteriormente, em 1970, diretoria de Ensino Mdio (DEM).

Em sintonia com o modelo desenvolvimentista adotado pelo governo, as escolas

buscam ajustar suas aes s demandas decorrentes do surgimento de grandes

empresas voltadas para o desenvolvimento de tecnologias agrcolas, cuja base

metodolgica fundamentava-se na educao para o trabalho, com a premissa

filosfica do aprender a fazer e fazer para aprender. Competiam aos discentes as

tarefas, desde a plantao at a comercializao, preparando-os para a administrao

de propriedades agrcolas. A produo e o trabalho eram as bases educativas que

fundamentavam esse modelo de ensino.

A denominao Escola Agrotcnica Federal de So Cristvo-SE adveio com o

Decreto n. 83.935 de 04/09/79, cujo teor alterou a denominao dos estabelecimentos

de ensino subordinados COAGRI 1.

Com o advento do Decreto n. 93.613/86, extingui-se a COAGRI e cria-se a

Secretaria de Ensino de 2 Grau SESG, que absorveu as atividades do referido rgo.

Em 1990, o Decreto n. 99.244/90 reorganiza a Administrao Federal

transformando a SESG em Secretaria de Educao Tecnolgica SENETE e

posteriormente, em 1992, em Secretaria de Educao Mdia e Tecnolgica SEMTEC.

Em 17 de novembro de 1993, a Escola Agrotcnica Federal de So Cristvo

transformada em autarquia federal vinculada ao Ministrio da Educao e do Desporto,

atravs da lei n. 8.731.

1 Em 1973, atravs do Decreto n. 72.434, foi criada a Coordenao Nacional do Ensino Agrcola COAGRI, no Ministrio da

Educao e da Cultura que em 1975 ganha autonomia administrativa e financeira e passa a denominar Coordenao Nacional do Ensino Agropecurio.


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1.2 Misso

1.3 Finalidades, Objetivos e Metas

1.3.1 Finalidades

O IFS, a exemplo das demais instituies de ensino que integram a rede federal de

educao profissional, cientfica e tecnolgica, de acordo com a Lei N 11.892/2008, tem

por finalidades e caractersticas:

I. ofertar educao profissional e tecnolgica, em todos os seus nveis e

modalidades, formando e qualificando cidados com vistas na atuao

profissional nos diversos setores da economia, com nfase no

desenvolvimento socioeconmico local, regional e nacional;

II. desenvolver a educao profissional e tecnolgica como processo

educativo e investigativo de gerao e adaptao de solues tcnicas e

tecnolgicas s demandas sociais e peculiaridades regionais;

2 O CEFET-SE elaborou o seu primeiro PDI, em atendimento ao disposto no Art. 5

o do Decreto n. 5.225/2004, atravs de comisso

de professores e tcnicos administrativos constituda pela portaria da Direo Geral n 17, de 11 de janeiro de 2005. Esse PDI, no final de agosto de 2005, retornou do MEC, com prazo determinado para diligncias. Ocorre que naquele momento acabava de ser empossado Diretor Pr-Tempore que viera a Aracaju para mediar o conflituoso processo eleitoral de escolha do novo Diretor-Geral da Instituio. As diligncias no foram atendidas e o processo arquivado. Em 9 de maio de 2006 o Decreto n. 5.225/2004 foi revogado pelo Decreto n

o 5.773, estabelecendo-se novas disposies sobre o exerccio das funes de regulao, superviso e

avaliao de instituies de educao superior e cursos superiores de graduao e seqenciais no sistema federal de ensino. Compete agora Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica SETEC instruir e decidir sobre os processos de autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, promovendo as diligncias necessrias.

Nesse contexto, aps eleio do Diretor-Geral do CEFET de Sergipe, com ampla participao da comunidade, redefiniu-se o Plano Institucional, tanto na perspectiva de aditamento do seu primeiro PDI quanto na sua adequao s exigncias do Decreto n. 6.095/2007 e pleiteando, finalmente, a aprovao do plano 2009-2014 em decorrncia das razes apresentadas e, principalmente, de sua transformao em Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Sergipe IFS, atravs da Lei n.11892, de 29 de dezembro de 2008.

Contribuir com a educao do cidado, em bases tcnico-

cientficas e tico-polticas, para que possa participar, produtivamente,do

desenvolvimento social e

tecnolgico.

MISSO

REVISADA2


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15

III. promover a integrao e a verticalizao da educao bsica

educao profissional e educao superior, otimizando a infraestrutura

fsica, os quadros de pessoal e os recursos de gesto;

IV. orientar sua oferta formativa em benefcio da consolidao e

fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais,

identificados com base no mapeamento das potencialidades de

desenvolvimento socioeconmico e cultural no mbito de atuao do

Instituto Federal de Sergipe;

V. constituir-se em centro de excelncia na oferta do ensino de cincias, em

geral, e de cincias aplicadas, em particular, estimulando o

desenvolvimento de esprito crtico, voltado investigao emprica;

VI. qualificar-se como centro de referncia no apoio oferta do ensino de

cincias nas instituies pblicas de ensino, oferecendo capacitao

tcnica e atualizao pedaggica aos docentes das redes pblicas de

ensino;

VII. desenvolver programas de extenso e de divulgao cientfica e

tecnolgica;

VIII. realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produo cultural, o

empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento cientfico e

tecnolgico;

IX. promover a produo, o desenvolvimento e a transferncia de tecnologias

sociais sustentveis, notadamente as voltadas preservao do meio

ambiente.

1.3.2 Descrio dos Objetivos

I. ministrar educao profissional tcnica de nvel mdio, prioritariamente na forma

de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o pblico

da educao de jovens e adultos;

II. ministrar cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a

capacitao, o aperfeioamento, a especializao e a atualizao de


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16

profissionais, em todos os nveis de escolaridade, nas reas da educao

profissional e tecnolgica;

III. realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de solues tcnicas

e tecnolgicas, estendendo seus benefcios comunidade;

IV. desenvolver atividades de extenso de acordo com os princpios e finalidades da

educao profissional e tecnolgica, em articulao com o mundo do trabalho e

os segmentos sociais, e com nfase na produo, desenvolvimento e difuso de

conhecimentos cientficos e tecnolgicos;

V. estimular e apoiar processos educativos que levem gerao de trabalho e

renda e emancipao do cidado na perspectiva do desenvolvimento

socioeconmico local e regional;

VI. ministrar em nvel de educao superior, em consonncia com o art 8o da Lei no

11.892/2008:

a. cursos superiores de tecnologia visando formao de profissionais para os

diferentes setores da economia;

b. cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formao

pedaggica, com vistas na formao de professores para a educao

bsica, sobretudo nas reas de cincias e matemtica, e para a

educao profissional;

c. cursos de bacharelado e engenharia, visando formao de profissionais

para os diferentes setores da economia e reas do conhecimento;

d. cursos de ps-graduao lato sensu de aperfeioamento e especializao,

visando formao de especialistas nas diferentes reas do

conhecimento;

e. cursos de ps-graduao stricto sensu de mestrado e doutorado, que

contribuam para promover o estabelecimento de bases slidas em

educao, cincia e tecnologia, com vistas no processo de gerao e

inovao tecnolgica.

1.3.3 Metas


______________________________________________________________________________________



17

1.3.3.1 Metodologia Utilizada no Diagnstico e Atualizao das Metas

O diagnstico Institucional levou em considerao as informaes contidas nos

seguintes documentos:

A Infraestrutura fsica e logstica;

A Misso Institucional;

A Viso Institucional;

Anlise das plantas: Topogrfica, Arquitetnica, Estrutural, Hidrulica, Eltrica e

Lgica;

Os manuais de atendimento aos estudantes;

Atas dos rgos colegiados;

O Relatrio de auto-avaliao Institucional;

Fichas de avaliao de desempenho funcional;

Convnios e acordos com instituies pblicas, privadas e outras organizaes;

Currculos e programas de estudos;

Descrio do plano de segurana, proteo de riscos e proteo ambiental;

Formao didtico-pedaggica dos docentes do IFS;

Informaes sobre o funcionamento do sistema de registro acadmico;

Informaes sobre organogramas;

Planos de cursos oferecidos - tcnico de nvel mdio integrado e subsequente

graduao e ps-graduao;

Rol de docentes e tcnico-administrativos capacitados nos ltimos 3 anos;

Planejamento Estratgico;

Planilha de execuo financeira e oramentria da Instituio;

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

Planos de Carreira dos docentes e dos tcnico-administrativos;


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18

Plano de capacitao e avaliao de desempenho dos servidores;

Projeto Poltico-Pedaggico Institucional (PPPI);

Projetos Pedaggicos dos Cursos (PPCs);

Estatuto, regimentos, regulamentos, normas e manuais de circulao interna;

Indicadores de desempenho acadmico e administrativo;

O diagnstico no priorizou um aspecto sobre outro, mas destacou a sinergia da

comunidade. Ou seja, ao participar da construo coletiva das propostas, a

comunidade legitimou e consolidou as exigncias do PDI - Plano de Desenvolvimento

Institucional e do PPPI - Projeto Poltico Pedaggico Institucional.

Destarte, visto tratar-se o diagnstico de um conjunto de vises tcnicas, porm

subjetivas, optou-se pela utilizao da construo de Matriz Diagnstica Operacional

MDO, constituda de pequenas matrizes que vo refletir suas possveis inconformidades.

A partir desse conjunto de pequenas matrizes, possibilitou-se, ao final, concaten-las

em uma nica matriz MDO, geradora da Matriz SWOTAmeaa, a qual, com a anlise de

cenrio da componente cronolgica, desenhou a Matriz SWOToportunidades do sistema IFS.

Espera-se que atravs da maturao organizacional, as ameaas possam transformar-se

em oportunidades.

1.3.3.2 Metodologia de Construo das Metas

Tornou-se providencial a construo de metas atualizadas, baseadas em uma

anlise do diagnstico, norteada pelos itens necessrios atualizao do PDI - Plano de

Desenvolvimento Institucional, atendendo aos anseios da comunidade.

Na apresentao do diagnstico foram utilizadas definies conceituais que

fundamentaram a construo da realidade desejada, balizando assim as polticas da

Instituio a partir de um marco situacional3 e um marco doutrinal4, fazendo com que o

diagnstico retrate o isomorfismo das proposituras apresentadas no PDI - Plano de

Desenvolvimento Institucional, no PPPI - Projeto Poltico Pedaggico Institucional e no

Projeto de Avaliao Institucional. Dessa forma, pretendeu-se gerar instrumentos para

que a Instituio execute a melhoria contnua dos seus processos administrativos e

3 Parte do planejamento que descreve a realidade em que se vive e trabalha.

4 Parte do planejamento que pretende mostrar aonde se quer chegar.


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19

pedaggicos, cumprindo com seus objetivos legais e alcanando os seus objetivos

estratgicos.

1.3.3.3 Metodologia Utilizada na Construo do Planejamento Estratgico

A necessidade de envolvimento e comprometimento do corpo gerencial com o

planejamento direcionou a metodologia para um amplo processo de capacitao,

concomitante ao desenvolvimento do plano estratgico, com o propsito de alinhar

conceitos e criar um ambiente propcio para assegurar a sua efetividade.

Com base no referencial conceitual sugerido e considerando a situao da

Instituio, a consultoria optou pelo mtodo de formao dinmica de juzo como

base metodolgica para a elaborao do plano estratgico, levando os participantes a

iniciarem o caminho do conhecimento antes do caminho da ao.

Foi nessa etapa do processo que a comunidade se envolveu de forma mais

ampla, constituindo-se em um momento crucial, uma vez que determinou o quo

participativa seria a metodologia do planejamento, pela garantia da condio de

liberdade aos envolvidos, o que permitiu a identificao dos problemas e a sinalizao

dos sintomas e causas reais do que possivelmente estava ocorrendo.

A elaborao do Plano Estratgico do IFS foi conduzida em vrias etapas, assim

distribudas:

1. Reunies com os dirigentes para apresentao da metodologia e elaborao do

plano de ao;

2. Palestra inicial de sensibilizao envolvendo os servidores administrativos,

docentes e gestores, no auditrio da Instituio;

3. Elaborao do Diagnstico Institucional envolvendo 90 servidores: Turma 1-

Administrativos, Turma 2- Docentes e Turma 3- Gestores;

4. Anlise dos resultados do Diagnstico Institucional com os gestores, para

alinhamento de percepes e definio do foco de ateno da Instituio;

5. Definio do Modelo de Gesto Responsabilizante;

6. Elaborao dos regulamentos dos Fruns de Gestores - FG e dos Fruns de

Colaboradores - FC para sustentao do Modelo de Gesto Responsabilizante;


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20

7. Seminrio de Filosofia Institucional para definio dos insumos necessrios

construo das formulaes estratgicas: misso, viso de futuro, servios e

valores institucionais;

8. Estudo do Ambiente Interno e do Ambiente Externo e suas perspectivas para

definio das oportunidades, ameaas, foras e fraquezas;

9. Construo da Matriz Estratgica (SWOT) utilizando tcnicas e dinmicas

apropriadas;

10. Definio das dimenses e/ou perspectivas (programas) a serem perseguidas no

horizonte temporal definido coletivamente;

11. Desdobramento dos objetivos estratgicos em aes, metas, indicadores, prazos e

responsveis;

12. Validao junto aos gestores dos objetivos e aes para aperfeioamento e

incorporao de sugestes setoriais;

13. Definio dos coordenadores de dimenso para fixao dos principais resultados

esperados, dos cronogramas e das equipes setoriais envolvidas com o plano

estratgico;

14. Concepo da sistemtica de acompanhamento, controle e avaliao do Plano

Estratgico.

15. Definio do Sistema de Conseqncias;

16. Apresentao das implicaes institucionais com a implantao do Sistema de

Conseqncia e das Auditorias do Plano Estratgico;

17. Elaborao do Relatrio Final do Plano Estratgico.

18. construo das formulaes estratgicas: misso, viso de futuro, servios e

valores institucionais;

19. Estudo do Ambiente Interno e do Ambiente Externo e suas perspectivas para

definio das oportunidades, ameaas, foras e fraquezas;

20. Construo da Matriz Estratgica (SWOT) utilizando tcnicas e dinmicas

apropriadas;


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21

21. Definio das dimenses e/ou perspectivas (programas) a serem perseguidas no

horizonte temporal definido coletivamente;

22. Desdobramento dos objetivos estratgicos em aes, metas, indicadores, prazos e

responsveis;

23. Validao junto aos gestores dos objetivos e aes para aperfeioamento e

incorporao de sugestes setoriais;

24. Definio dos coordenadores de dimenso para fixao dos principais resultados

esperados, dos cronogramas e das equipes setoriais envolvidas com o plano

estratgico;

25. Concepo da sistemtica de acompanhamento, controle e avaliao do Plano

Estratgico.

26. Definio do Sistema de Conseqncias;

27. Apresentao das implicaes institucionais com a implantao do Sistema de

Conseqncia e das Auditorias do Plano Estratgico;

28. Elaborao do Relatrio Final do Plano Estratgico.


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22

1.3.3.4 Identidade do IFS


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23

1.3.3.5 Plano Estratgico 2009-2014


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24

1.3.3.6 Objetivos estratgicos e metas 2009-2014

DIMENSO: Gesto (D1) Objetivos

Estratgicos Metas Perodo de

Execuo 1.1 Implantar formalmente os fruns de gestores (FG) e colaboradores (FC);

2009

1.2 Realizar a eleio das diretorias dos Fruns (FG e FC); 2009 1.3 Elaborar o cronograma de reunies dos fruns; 2009 1.4 Divulgar amplamente o processo; 2009 1.5 Criar de espao adequado para as reunies dos fruns; 2009 1.6 Definir sistema de consequncias para monitoramento do processo de gesto responsabilizante;

2009-2014

1.7 Definir Agenda de Reunies Estratgicas e Operacionais do Colgio de Dirigentes e do Corpo Gerencial;

2009-2014

1. Implantar Gesto Responsabilizante.

1.8 Controlar Atas das reunies do Colgio de Dirigentes, monitorando a participao dos gestores e suas deliberaes;

2009-2014

2.1 Estruturar as auditorias do plano estratgico; 2009-2014 2.2 Definir coordenadores das dimenses do plano estratgico; 2009-2010 2.3 Estruturar apoio/suporte para execuo do plano estratgico; 2009-2010

2. Implantar o Plano Estratgico

2.4 Montar estratgia para disseminao do plano. 2009-2010 3.1 Elaborar projeto de expanso e reforma da infraestrutura fsica dos Campi;

2009-2010

3.2 Captar recursos para execuo do projeto de extenso e reforma da infraestrutura fsica dos Campi;

2010-2014

3. Melhorar permanentemente as instalaes fsicas dos Campi

3.3 Executar projeto de expanso e reforma da infraestrutura fsica dos Campi.

2010-2014

DIMENSO: Cliente e mundo do trabalho (D2) Objetivos


Execuo 4.1 Convalidar Conselho de Pais e Mestres do IFS; 2009-2010 4.2 Implementar eventos artsticos, culturais e desportivos; 2009-2014 4.3 Promover encontros peridicos com egressos e representantes do sistema produtivo, docentes e discentes;

2009-2014

4. Implantar polticas de integrao IFS/Comunidade.

4.4 Criar exposio anual de trabalhos tcnicos e cientficos EXPOTEC;

2010-2014

4.5 Criar poltica de relacionamento com empresas do setor produtivo.

2009-2014

DIMENSO: Pessoas e Aprendizado (D3) Objetivos


Execuo 5.1 Manter permanente dilogo com os servidores atravs do Frum de Colaboradores.

2009-2014

5.2 Desenvolver Poltica de Gesto de Pessoas proporcionando capacitao e valorizao dos servidores.

2009-2014

5. Promover aes de integrao entre os servidores do IFS buscando melhoria do desempenho

5.3 Promover o reconhecimento do desempenho profissional dos servidores

2009-2014


________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________



25

5.4 Promover eventos internos que propiciem formao continuada, interao entre os servidores e intercmbio de informaes e saberes

2009-2014

5.5 Consolidar Plano de Capacitao dos Servidores do IFS, compatibilizando aes, projetos e treinamentos com a Poltica de Gesto de Pessoas.

2010-2014

5.6 Implantar processo de avaliao de desempenho dos servidores.

2010-2014

5.7 Instituir Banco de Talentos. 2010-2014

profissional e institucional.

5.8 Promover programas educativos para uma cultura de paz e de qualidade de vida dos servidores.

2010-2014

DIMENSO: Processos Internos (D4) Objetivos


Execuo 6.1 Adquirir e atualizar sistemas administrativos promovendo a integrao das informaes gerenciais dos Campi;

2009-2014

6.2 Renovar equipamentos de informtica e multimdia da rea acadmica e administrativa para atender evolues tecnolgicas e ampliao da oferta de cursos e de vagas;

2009-2014

6.3 Integrar rede de dados e voz entre a reitoria e os Campi (VOIP); 2009-2014 6.4 Integrar rede de dados/internet do IFS ao anel tico UFS/IFS/EMBRAPA;

2009-2010

6.5 Reestruturar o site do IFS e dos Campi; 2009-2010 6.6 Elaborar o Plano Diretor de Tecnologia da Informao e Comunicao - TIC;

2009-2010

6. Ampliar Informatizao de Processos Administrativos e Acadmicos.

6.7 Capacitar servidores da rea de TIC em novas tecnologias e meios de informao para atender as demandas do Instituto.

2010-2014

7.1 Informatizar as Bibliotecas dos Campi (Sistema de Controle Bibliogrfico - SCB);

2010-2014 7. Modernizar Gesto das Bibliotecas dos Campi.

7.2 Realizar campanha educacional para o uso da Biblioteca; 2010-2014

8.1 Constituir comisses para elaborar regimentos e valid-los junto aos Frum de Gestores e Colaboradores;

2009-2010 8. Construir com base no estatuto do IFS regimento interno geral do Instituto e dos seus Campi e elaborar Plano de Desenvolvimento Institucional.

8.2 Elaborar o Plano de Desenvolvimento Institucional; 2009

9.1 Identificar e mapear os processos crticos da rea acadmica e administrativa;

2010 9. Definir fluxos de processos para otimizar custos e melhorar resultados. 9.2 Redesenhar os processos identificados como crticos. 2010-2011


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26

DIMENSO: Articulao e Parceria (D5) Objetivos


Execuo 10.1 Mapear competncias profissionais inerentes ao Instituto visando prestar servios comunidade;

2009-2010 10. Identificar a potencialidade do IFS para a prestao de servios comunidade externa.

10.2 Promover divulgao dos servios de ensino, pesquisa e extenso oferecidos pelo IFS comunidade externa;

2010-2014

11.1 Elaborar levantamento de efetividade das parcerias existentes;

2009-2010

11.2 Identificar eixos de cooperao nas reas de atuao do IFS; 2009-2014 11.3 Buscar novas parcerias; 2010-2014

11. Ampliar parcerias estratgicas.

11.4 Formalizar convnios de cooperao; 12.1 Criar novos programas de extenso com amplitude social e fortalecimento dos programas existentes;

2009-2010

12.2 Fortalecer poltica de acompanhamento de alunos egressos; 2009-2014

12. Implantar poltica de extenso.

12.3 Fortalecer poltica de oferta de cursos de extenso; 2009-2014

DIMENSO: Ensino (D6) Objetivos


Execuo 13.1 Ampliar e diversificar a oferta de cursos e vagas em todos os nveis e modalidades com vistas ao desenvolvimento dos arranjos produtivos locais, assegurando o processo de verticalizao do ensino;

2009-2014

13.2 Realizar programas de formao continuada para os professores do IFS, fomentando os saberes necessrios a indissociabilidade do ensino-pesquisa-extenso;

2009-2014

13.3 Implementar projetos de melhoria da infraestrurua dos ambientes de ensino dos campi do IFS de forma a garantir condies mnimas para aumento e diversificao da oferta de vagas;

2009-2014

13.4 Atualizar permanentemente o PPPI do IFS; 2009-2014 13.5 Consolidar planejamento coletivo de prticas pedaggicas; 2009-2010 13.6 Ampliar os procedimentos de acompanhamento e de avaliao das prticas e dos resultados acadmicos;

2009-2014

13. Promover melhoria contnua do Ensino.

13.7 Fortalecer a gesto colegiada do ensino, atravs dos Conselhos de Ensino, de Classe e dos Colegiados dos cursos;

2009-2014

14.1 Ampliar as condies de acessibilidade e do acompanhamento psicopedaggico dos alunos com necessidades educacionais especiais;

2009-2014

14.2 Fortalecer os programas educativos do Ncleo de Apoio s Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais NAPNEE;

2010-2014

14. Potencializar polticas inclusivas.

14.3 Promover fruns e pesquisas com educadores e estudantes do PROEJA visando a construo de saberes e procedimentos metodolgicos que assegurem qualificao social e profissional aos

2010-2014


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27

segmentos contemplados com essa oferta no IFS; 14.4 Constituir equipe multidisciplinar para melhorar o acompanhamento psicopedaggico e monitorar o desempenho acadmico dos alunos, com vistas ao xito e permanncia deles no processo educativo;

2010-2014

14.5 Ampliar os procedimentos de assistncia aos alunos, principalmente, aqueles em regime de internato, de forma a promover a permanncia com xito dos alunos;

2010-2014

15.1 Implantar o Ncleo de Educao a Distncia NEAD-IFS; 2009-2010 15.2 Realizar capacitaes para os servidores que atuaro no NEAD/ IFS;

2010-2014 15. Criar polticas de Educao a distncia EAD

15.3 Promover programa de capacitao continuada para os servidores que atuaro no NEAD/ IFS.

2010-2014

DIMENSO: Pesquisa e Inovao Tecnolgica (D7) Objetivos


Execuo 17.1 Fomentar a divulgao cientfica; 2010-2014 17.2 Consolidar atuao do Ncleo de Inovao Tecnolgica NIT; 2009-2010 17.3 Fomentar a incubao de empresas; 2009-2014 17.4 Criar e consolidar grupos de pesquisa; 2009-2014 17.5 Ampliar Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica PIBIC;

2009-2014

17.6 Criar ncleos de produo cientfica em todos os Campi; 2009-2010 17.7Criar o Conselho Cientfico do IFS; 2009-2010

17. Criar poltica de pesquisa e inovao tecnolgica

17.8 Criar Setor de Relaes Internacionais. 2009-2010

DIMENSO: Oramento e Finanas (D8) Objetivos


Execuo 18.1 Implantar sistema de controle de custos; 2010-2011 18.2 Ajustar a execuo oramentria atravs dos elementos de despesa para atender demandas do IFS;

2009-2014

18.3 Classificar informaes oramentrias e financeiras para subsidiar decises;

2009-2014

18. Controlar a execuo oramentria e financeira do IFS

18.4 Orientar a elaborao de Planos de Trabalho para descentralizao de crdito oramentrio e acompanhar a sua execuo;

2009-2014

DIMENSO: Comunicao (D9) Objetivos


Execuo 21.1 Elaborar Plano de Desenvolvimento de Comunicao Social do IFS;

2009-2010

21.2 Avaliar e reformular a utilizao dos meios de comunicao existentes (e-mail, intranet, jornal, radio educativa);

2009-2010

21.3 Consolidar o e-notcias IFS; 2009-2010

21. Desenvolver aes e instrumentos de comunicao no IFS.

21.4 Implantar setores de Comunicao nos Campi; 2009-2014


________________________________________________________________________________________________

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28

21.5 Promover a comunicao institucional nos site do IFS; 2009-2010 22. Consolidar a identidade do IFS.

22.1 Desenvolver peas e campanhas promocionais e comunicacionais do Instituto;

2009-2014

22.2 Promover Oficinas de Comunicao para comunidade do IFS; 2009-2014 22.3 Definir Projeto de Comunicao Visual do IFS e implant-lo em

todos os Campi e Reitoria. 2009-2014

1.4 reas de atuao acadmica

Os Institutos, autarquias federais que ministram ensino superior de graduao e

ps-graduao, visando formao de profissionais e especialistas na rea

tecnolgica, oferecem ainda formao pedaggica de professores para a educao

bsica, cursos tcnicos e tecnolgicos, alm de programas ou cursos de formao

inicial e continuada dos trabalhadores.

Essas caractersticas conferem abrangncia de oferta da Educao Profissional e

Tecnolgica EP&T - em todos os seus nveis e modalidades, formando e qualificando

profissionais para os diversos setores da economia, em sintonia com o mundo do

trabalho e o tecido social. Neste contexto, desenha-se para o IFS um perfil de

responsabilidade paralela e altamente privilegiada em relao s demandas sociais e

econmicas atravs das seguintes aes:

Promoo de revises e atualizaes freqentes da sua oferta

formativa e dos projetos pedaggicos5, no sentido de articul-los

com vista consolidao e ao fortalecimento dos arranjos produtivos

locais, balizando-os nas potencialidades do desenvolvimento scio-

econmico nas reas de atuao do IFS;

Desenvolvimento de pesquisa aplicada produo cultural, ao

empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento de

solues tcnicas e tecnolgicas, estendendo benefcios

comunidade atravs de projetos de extenso, sempre em

articulao com o sistema produtivo e os segmentos sociais,

buscando veicular saberes cientficos e tecnolgicos;

Direcionar ofertas de cursos pautados na estreita articulao e

5 Os projetos pedaggicos devem constituir-se (de acordo com a legislao vigente) minimamente dos seguintes itens: histrico da Instituio; concepo, fundamentos / princpios e objetivos pedaggicos; princpios da organizao curricular; orientao metodolgica; avaliao da aprendizagem e avaliao do projeto pedaggico. O documento deve tambm expressar os movimentos de ao e reflexo sobre a ao da comunidade, composta por professores, alunos e tcnico-administrativos bem como descrever as habilidades e competncias mnimas do profissional desejado como egresso do respectivo curso.


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29

integrao entre a Educao Profissional e a Educao Bsica,

atravs da estruturao de currculos integrados, elevando o grau de

escolaridade do trabalhador a exemplo dos Cursos Tcnicos

Integrados e da modalidade EJA;

Ampliao, dentro dos limites estabelecidos pela Lei n 11.892/2008,

da oferta de educao superior, preferencialmente os cursos de

natureza profissional, promovendo slida fundamentao em cincia

e tecnologia voltadas para gerao de inovao tecnolgica;

Ampliao da oferta dos cursos de licenciatura e dos programas de

formao pedaggica prioritariamente nas reas de cincias e

matemtica em sintonia com as demandas locais e regionais;

Implementao de procedimentos eficazes de avaliao

continuada, com nfase no emprego das meta-avaliaes 6;

Atendendo s necessidades histricas e regionais de cada unidade, o IFS atua em

uma srie de reas do conhecimento e eixos tecnolgicos, atravs oferta de diversos

cursos e nveis, conforme segue:

Matriz Pedaggica do Complexo Educacional

rea/Eixo Curso Nvel de Formao Unidade

Construes Prediais Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente) Campus Aracaju Campus Lagarto

Construo Civil*

Construo Civil Tcnico de Nvel Mdio

Integrado Campus Aracaju

Indstria* Instalaes Eltricas Tcnico de Nvel Mdio

(PROEJA) Campus Aracaju Campus Lagarto

Desenvolvimento de Sistemas Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente) Campus Aracaju

Programao em Sistemas de Informao

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente)

Campus Aracaju Campus Lagarto

Informtica*

Programao e Suporte em Sistemas Computacionais

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente e Integrado)

Campus Aracaju Campus Lagarto

Qumica de Alimentos Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente e Integrado) Campus Aracaju

Qumica* Analises e Processos Qumicos

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente e Integrado)

Campus Aracaju

6 Consideramos a meta-avaliao como o retorno em feedback de uma avaliao aos seus instrumentos geratrizes com fins de retro-alimentar o sistema de avaliao e tornar o mesmo auto-consistente e redundante em aes e medidas de eficcia e eficincia das mesmas.


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rea/Eixo Curso Nvel de Formao Unidade

Zootecnia Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente) Campus So Cristvo

Agropecuria Agricultura

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente)

Campus So Cristvo

Agenciamento e Guiamento Tcnico de Nvel Mdio

(Subsequente e Integrado) Campus Aracaju

Turismo e Hospitalidade*

Servios Hoteleiros Tcnico de Nvel Mdio

(Subsequente, Integrado e PROEJA)

Campus Aracaju

Ambiente, Sade e Segurana

Saneamento Ambiental Superior de Tecnologia Campus Aracaju

Hospitalidade e Lazer Gesto em Turismo Superior de Tecnologia Campus Aracaju Matemtica Licenciatura em Matemtica Licenciatura Campus Aracaju

Qumica Licenciatura em Qumica Licenciatura Campus Aracaju Construo Civil Engenharia de Produo Civil Engenharia Campus Aracaju

Controle e Processos Industriais

Automao Industrial Superior de Tecnologia Campus Lagarto

Edificaes Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente e Integrado) Campi Aracaju e Lagarto

Infra-Estrutura Desenho de Construo Civil

Tcnico de Nvel Mdio (PROEJA)

Campi Aracaju e Lagarto

Informtica Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente e Integrado) Campi Aracaju e Lagarto

Informao e Comunicao

Manuteno e Suporte em Informtica Tcnico de Nvel Mdio

(PROEJA) Campus So Cristvo

Eletrotcnica Tcnico de Nvel Mdio


Eletrnica Tcnico de Nvel Mdio


Qumica Tcnico de Nvel Mdio


Eletromecnica Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente e Integrado) Campus Lagarto

Controle e Processos Industriais

Mecnica Tcnico de Nvel Mdio

(PROEJA) Campus Lagarto

Produo Alimentcia Alimentos Tcnico de Nvel Mdio


Ambiente, Sade e Segurana

Segurana do Trabalho Tcnico de Nvel Mdio


Guia de Turismo Tcnico de Nvel Mdio


Hospitalidade e Lazer Hospedagem

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente, Integrado e

PROEJA) Campus Aracaju

Pesca Tcnico de Nvel Mdio

(PROEJA) Campus Aracaju

Recursos Naturais Agropecuria

Tcnico de Nvel Mdio (Subseqente, Integrado, Concomitante e PROEJA)

Campus So Cristvo

Produo Alimentcia Agroindstria Tcnico de Nvel Mdio

(Subseqente, Integrado, Concomitante e PROEJA)

Campus So Cristvo

* Cursos tcnicos remanescentes mantidos na formatao anterior ao Catalogo Nacional de Cursos Tcnicos


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31

2. Projeto Pedaggico Institucional PPI

2.1 Insero regional

O IFS constitudo pela Reitoria e pelos Campi de Aracaju, de Lagarto e de So

Cristvo. Configura-se como uma Instituio de Educao Profissional e Tecnolgica,

com abrangncia que extrapola o Estado de Sergipe, pois contempla alguns municpios

limtrofes do Estado da Bahia, atravs dos seus campi.

O Campus em Aracaju situa-se em rea urbana que dista 3 Km do centro da

cidade, capital do Estado de Sergipe, em local de fcil acesso tanto para o setor

comercial quanto industrial.

Alm dessa rea de influncia, o Campus de Aracaju mantm forte vinculao

com os municpios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e So Cristvo

(antiga capital do Estado), situando-se num contexto geopoltico que abrange um

universo de 511.893 habitantes, distribudos por faixa etria na regio metropolitana de

Aracaju conforme segue:

Nmero de habitantes /Regio metropolitana de Aracaju

Faixa Etria Total

< 1 ano 9.145

1 a 4 anos 36.615

5 a 9 anos 45.070

10 a 14 anos 50.990

15 a 19 anos 58.921

20 a 29 anos 102.848

30 a 39 anos 80.019

40 a 49 anos 57.459

50 a 59 anos 34.932

60 a 69 anos 19.479

70 a 79 anos 11.193

80 anos e mais 5.222

TOTAL 511.893

Fonte: IBGE - 2007

Nessa regio, em 2004, o IBGE registrava a existncia de 1902 estabelecimentos

industriais instalados, havendo predomnio das pequenas e microempresas. Nos ltimos


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anos, tem-se registrado um alto ndice de crescimento demogrfico, especialmente nas

localidades em torno da capital.

O Campus de Lagarto situa-se em rea rural, distando 5 Km do centro da cidade

de Lagarto, na mesoregio do Agreste Sergipano, a 75 Km da capital. A localizao

central do municpio faculta sua clientela fcil acesso.

O municpio de Lagarto encontra-se entre os quatro maiores municpios do Estado,

possui populao de 91.696 habitantes7 e economia baseada no comrcio, indstria e

agroindstria, ocupando posio privilegiada, o que lhe permite ser referncia para as

cidades de Tobias Barreto, Simo Dias, Riacho do Dantas, Pedrinhas, Boquim, Salgado,

Paripiranga/BA e Rio Real/BA.

O Campus de So Cristvo do IFS, oriundo da transformao da EAFSC, est

localizado no povoado Quissam, municpio de So Cristvo, a 17 km de Aracaju,

capital de Sergipe. Sua ao educativa busca formar cidados profissionais com

habilidades tcnico-cientficas capazes de atuar de forma consciente e produtiva no

desenvolvimento e modernizao dos setores agropecurios e agroindustriais.

So Cristvo, municpio localizado na Regio Metropolitana de Aracaju, com

74.189 8 habitantes, limita-se com os municpios de Aracaju a leste, Nossa Senhora do

Socorro e Laranjeiras ao norte e Itaporanga d'Ajuda a oeste e sul. Foi a primeira capital

de Sergipe, at a transferncia para Aracaju em 17 de maro de 1855. Tem o ttulo de

quarta cidade mais antiga do Brasil, destacando-se em sua economia a agricultura

(cana-de-acar), a indstria da pesca (peixes, mariscos e camaro), a pecuria

(bovinos) e o turismo (cultural).

O IFS no campus de So Cristvo habilita e qualifica profissionais com viso crtica

e transformadora do espao agrrio, da produo agropecuria e agroindustrial e dos

aspectos sociais envolvidos nos sistema de produo agrcola. Desta forma, atua

tambm como centro de pesquisa e promove desenvolvimento econmico, social e

cultural da microrregio, que engloba os municpios de Itaporanga, Laranjeiras, Maruim,

Rosrio do Catete, General Maynard, Japaratuba, Barra dos Coqueiros e So Cristvo.

Com a expanso da rede federal de educao profissional e tecnolgica esto

sendo implantados novos campi nas cidades-plo de Estncia, Nossa Senhora da Glria

7 Fonte: IBGE 2008

8 Fonte: IBGE 2008


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33

e Itabaiana. Com a implantao simultnea dessas trs unidades, prevista at 2009,

baseada em critrios estritamente tcnicos, previamente estabelecidos mediante a

Chamada Pblica MEC/SETEC n 001/2007 e, aps consideradas as propostas

apresentadas pelas respectivas Prefeituras Municipais, o estado de Sergipe ter

assegurado a oferta de educao profissional e tecnolgica, praticamente, em todo o

seu territrio.

2.2 Princpios filosficos e tcnico-metodolgicos gerais que norteiam as prticas acadmicas da Instituio

O ser humano, singular em sua capacidade de amar, questionar, refletir, aprender,

transformar e interagir com a realidade que o rodeia, tem possibilidades para

desenvolver suas capacidades e superar seus prprios limites em harmonia com a

famlia e a sociedade. Atravs da autoconscincia, o homem capaz de pensar sobre

seu existir, fazer uma anlise do passado e projetar seu futuro. O seu desenvolvimento

acontece alicerado, dentre outros, em valores de justia, lealdade, dignidade,

bondade e solidariedade, tornando-o um Ser tico.

A liberdade, inerente ao homem, permeia suas aes quando no impedida por

atitudes externas que, no seu pleno gozo, faz prevalecer o direito ao exerccio da

cidadania.

O IFS tem em sua base filosfica uma concepo de ser humano que possui

conscincia de si mesmo, que se caracteriza como um ser crtico, com auto-estima

elevada, justo e leal aos princpios da tica e da moral que delineiam a conduta

humana e tem como compromisso materializar esses princpios na formao

profissional.

A tica da identidade assume como bsicos os princpios que norteiam a poltica

da igualdade e por isso requer o desenvolvimento da solidariedade e da

responsabilidade, estes ltimos, em um mundo de trabalho cada vez mais competitivo,

s podem ser concretizados pelo respeito aos direitos de todos educao e ao

trabalho.

O IFS tem como atribuio o desenvolvimento de uma educao profissional de

qualidade em todos os nveis e modalidades de ensino, constantemente confrontada

com a realidade local e regional. Prioriza em suas atividades administrativas e

pedaggicas um modelo de gesto baseado no dilogo e na busca de sintonia da


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34

prxis educativa com o compromisso social deste Instituto, observando sempre o

princpio de indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extenso, dimenses que se

retroalimentam dialeticamente no processo educativo.

No IFS, o ensino se ocupa da (re)construo dos conhecimentos, viabilizando e

favorecendo a aplicao dos saberes construdos por meio da pesquisa e da

contextualizao do conhecimento tecnolgico, pela troca de experincias e pelo

legado da criao cultural, mediante a ao comunitria (extenso).

A construo desse conhecimento ter por base a reflexo crtica e a prtica

efetiva da cidadania, viabilizando ao estudante autoria no processo de investigao, de

construo, de produo, de sistematizao, de democratizao e de superao do

saber.

Nessa perspectiva, a pesquisa se configura como um princpio educativo que

impulsionar a busca de novos conhecimentos a serem constitudos luz da interveno

do sujeito sobre sua prpria realidade (extenso).

A concretizao da pesquisa por meio da extenso fomentar a renovao da

prtica educativa e dos currculos, retroalimentando o ensino.

Ainda atendendo a sua funo educativa, a pesquisa prescinde dos

conhecimentos disseminados pelo ensino, como um ponto de partida para novas

descobertas. Interdepende da extenso para difuso e aplicao da sua produo.

Assim, estabelece-se a indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extenso. Nessa

dinmica, em que a pesquisa aprimora e produz novos conhecimentos, os quais so

difundidos pelo ensino e pela extenso, as trs dimenses tornam-se interdependentes e

atuam de forma sistmica.

2.3 A Organizao didtico-pedaggica da Instituio

No Instituto Federal de Sergipe verifica-se que os docentes, em geral, empregam

prticas pedaggicas independentes e diversificadas. No obstante, optamos por

descrever formalmente aspectos desta prtica que no so determinantes, mas so

inerentes ao fazer pedaggico de cada um deles.

Constata-se que essa ao docente norteada por alguns princpios

pedaggicos que envolvem aspectos da teoria de Ausubel e de outras concepes

pedaggicas, delineados pela construo de aprendizagem significativa, processo pelo


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35

qual as novas informaes adquirem significado por interao e/ou associao com

aspectos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva, os quais, por sua vez, so

tambm modificados durante esse processo de aprendizagem.

Segundo Ausubel, se tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um s princpio, diria

o seguinte: o fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem aquilo que o aprendiz j

sabe. Determine isso e ensine-o de acordo. ( )

Alm disso, para que a estrutura cognitiva preexistente influencie e facilite a

aprendizagem subsequente preciso que seu contedo tenha sido aprendido de forma

significativa, isto , de maneira no arbitrria e no literal. Outro aspecto a ser

esclarecido a idia de que aquilo que o aprendiz j sabe no simplesmente a idia de

pr-requisito, como concebido tradicionalmente.

Determine isso tambm no uma tarefa simples, pois significa determinar a

estrutura cognitiva preexistente, ou seja, os conceitos, as idias, as inter-relaes, a

organizao e as proposies disponveis na mente do indivduo. Significa, no fundo,

fazer quase que um mapeamento da estrutura cognitiva, algo que dificilmente se

consegue fazer atravs de testes convencionais que, via de regra, enfatizam o

conhecimento factual e estimulam a memorizao.

Finalmente, ensine-o de acordo tambm uma idia com atitudes nada fceis,

visto que implica em basear o ensino naquilo que o aprendiz j sabe, em identificar os

conceitos organizadores bsicos do que vai ser ensinado, em utilizar recursos e princpios

que facilitem a aprendizagem. Para que ela possa ser significativa o material de estudo

proposto tem que ser potencialmente significativo e o aprendiz manifestar disposio

para aprender. A primeira dessas condies implica que o material tenha significado

lgico e que o estudante tenha disponveis em sua estrutura cognitiva experincias e

saberes que lhe permitam estabelecer relaes com o objeto de estudo.

A estrutura cognitiva de um indivduo o complexo organizado, resultante dos

processos cognitivos atravs dos quais esse indivduo constri e aplica o conhecimento.

Para Ausubel, novas idias e informaes podem ser aprendidas na medida em que

conceitos relevantes e inclusivos estejam adequadamente claros e disponveis na

estrutura cognitiva do indivduo e sirvam, dessa forma, de ancoradouro a novas idias e

conceitos.

Isto j um comeo do aprender a aprender.


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36

Dessa forma, entendemos que esses princpios transformados em ao pedaggica

fomentam no corpo discente (qui, docente) a capacidade de pensar e gerar

mecanismos prprios de aprendizagem. Partindo da compreenso de que enquanto o

discente no assumir uma postura autodidata ele estar aproveitando a menor o seu

espao em sala de aula e usufruindo tambm a menor dos saberes e das orientaes

dadas pelos professores.

Diretrizes Pedaggicas

As Diretrizes Pedaggicas que norteiam as polticas educativas do IFS emanam dos

princpios e das concepes estruturantes da sua identidade e do seu compromisso

social

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