148
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR MADRE FRANCISCA LECHNER ASSÚ - S/C LTDA. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2010 - 2014 APROVADO PELA PORTARIA MEC 3898, DOU 26.11.2004 Assú, 2010

Pdi - Plano de to Institucional 2010

  • Upload
    ttnb

  • View
    126

  • Download
    19

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Pdi - Plano de to Institucional 2010

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR

MADRE FRANCISCA LECHNER ASSÚ - S/C LTDA.

PLANO DE

DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL - 2010 - 2014

APROVADO PELA PORTARIA MEC 3898, DOU 26.11.2004

Assú, 2010

Page 2: Pdi - Plano de to Institucional 2010

2

SUMÁRIO PÁG

Introdução..................................................................................................................................04

1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Da missão

1.1.1. Missão institucional.......................................................................................................05

1.1.2. Breve histórico das Filhas do Amor Divino.................................................................05

1.1.3. Finalidades da faculdade...............................................................................................10

1.1.4. Áreas de atuação e inserção regional..........................................................................10

1.1.5. Diretrizes pedagógicas..................................................................................................16

1.2. Dos objetivos da faculdade...............................................................................................17

1.3. Das metas da faculdade....................................................................................................19

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL

2.1. Objetivos e metas específicas para o Planejamento e Gestão Institucional................20

2.2. Organização acadêmica administrativa

2.2.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão......................................................22

2.2.2. Órgãos Colegiados: Atribuições e Competências.......................................................24

2.2.3. Organização administrativa...........................................................................................26

2.2.4. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas..........................29

2.2.5. Organização e gestão de pessoas.................................................................................30

2.3. Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos......................................................39

2.3.1.Perfil genérico do egresso da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS...................................................................................................................................40

2.3.2.Competências a serem desenvolvidas..........................................................................40

2.3.3.Seleção de conteúdos.....................................................................................................42

2.3.4.Princípios Metodológicos da Faculdade Católica.........................................................44

2.3.5.Processos de avaliação...................................................................................................44

2.3.6.Políticas de estágio, prática profissional e atividades complementares...................47

2.3.7.Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica.................................................48

Page 3: Pdi - Plano de to Institucional 2010

3

2.4. Oferta de Cursos e Programas

2.4.1. Cursos de Graduação.....................................................................................................55

2.4.2. Cursos de Pós-Graduação.............................................................................................57

2.4.3. Programa de Pesquisa....................................................................................,...............58

2.4.4. Programa de Extensão.....................................................................................,.............58

2.5.Infra-estrutura Física e Acadêmica

2.5.1.Instalações disponíveis atualmente.................................................................,.............58

2.5.2.Outras áreas disponíveis....................................................................................,,...........60

2.5.3. Atendimento a portadores de necessidades especiais.....................................,,,.......60

2.5.4. Biblioteca.........................................................................................................................62

2.5.5.Laboratórios.....................................................................................................................65

2.5.6.Equipamentos e recursos tecnológicos........................................................................66

2.5.7.Previsão de expansão para o período do PDI...............................................................66

2.6.Aspectos financeiros e orçamentários.............................................................................77

3. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL

3.1.Objetivos e metas específicos para avaliação e acompanhamento do desempenho

institucional...............................................................................................................................78

3.2.Projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho institucional......................82

4. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI

4.1.Etapas e cronograma de implementação do PDI.............................................................86

ANEXOS:

I. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS – PIQRH................93

II. DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA...........................................................................105

III. REGIMENTO DA EMPRESA JÚNIOR.......................................................................................................110

IV. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO................................................................123

V. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL CURRICULAR SUPERVISIONADO..................128

VI. BIBLIOTECA – NORMAS DE FUNCIONAMENTO...................................................................................147

Page 4: Pdi - Plano de to Institucional 2010

4

Introdução

A Resolução CNE/CP nº 01/2002, de 28 de janeiro de 2002, em seu Capítulo II, Seção

Artigos 6º e 7º caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI como um

compromisso da Instituição de Ensino Superior e sua mantenedora para com o Ministério da

Educação. Tal posição traz consigo uma visão estratégica, tão requerida na atualidade em que

o ciclo de mudanças cada vez mais rápido, característica da “era da informação”, desafia às

organizações de qualquer natureza a também mudarem para permanecerem.

Por meio da elaboração e implementação do seu Plano de Desenvolvimento

Institucional, a instituição de ensino superior terá maior chance de sobrevivência em um

ambiente altamente competitivo, já que será norteada pela reflexão de onde a instituição se

encontra e onde pretende estar no prazo de cinco anos.

Utilizando-se como referência o Parecer CNE/CES nº 1.366/2001, aprovado em 12 de

dezembro de 2001, percebe-se a importância do PDI como elemento:

• De definição da missão de cada instituição e de suas escolhas estratégicas para a

consecução dessa missão; e

• Fundamental ao atendimento das diretrizes da Política do Ensino Superior brasileira,

tendo o papel de constituir-se numa ferramenta de supervisão.

O PDI da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS que

apresentamos tem sua execução proposta para o período de 2010 a 2014.

As ações aqui projetadas farão a interação entre a missão, as diretrizes pedagógicas e

os objetivos definidos pela faculdade com a postura e as metas efetivamente realizadas.

Page 5: Pdi - Plano de to Institucional 2010

5

1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Da missão.

1.1.1 - Missão institucional

A missão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é contribuir

para o desenvolvimento da região do Vale do Assú, formando no nível superior, cidadãos-

profissionais íntegros, conscientes, comprometidos com o desenvolvimento da educação,

ciência e cultura, na promoção dos valores indispensáveis à vida e ao convívio humano-social.

A faculdade nasce com a vocação de oferecer um ensino superior com qualidade e

credibilidade, preparando profissionais para atuação nos mais diversos tipos de organizações,

respeitando as particularidades e culturas de cada região.

1.1.2 - Breve histórico1 das Filhas do Amor Divino.

A Congregação das Filhas do Amor Divino é um Instituto religioso de abrangência

intercontinental, presente em 17 países (Áustria, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia,

Hungria, Polônia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Albânia, Itália, Inglaterra, Estados Unidos,

Uganda, Brasil, Bolívia, Ucrânia e Suíça), onde as Irmãs atuam estabelecidas em comunidades

circunscritas em 12 Províncias.

Das 12 Províncias das Filhas do Amor Divino, duas estão no Brasil desde 1920. No Sul,

denominada de Província Nossa Senhora da Anunciação, com sede em Santa Maria, no

estado do Rio Grande do Sul, onde as Irmãs desenvolvem trabalhos nas áreas de saúde,

educação, assistência social e comunidade eclesial de base. No Nordeste / Centro Leste,

denominada Província Nossa Senhora das Neves, com sede em Natal, Rio Grande do Norte,

onde as Irmãs desenvolvem trabalhos nas áreas de saúde, educação, assistência social,

pastoral paroquial e evangelização.

1 Baseado em textos da Irmã Vilma Lúcia de Oliveira, FDC

Page 6: Pdi - Plano de to Institucional 2010

6

A história do colégio onde funcionará a faculdade

Não podemos pensar o Educandário Nossa Senhora das Vitórias somente a partir das

Filhas do Amor Divino, pois muito antes de ser-lhe entregue, ele já habitava a mente e o

coração dos assuenses.

Em meados de 1920 “o Assu progredia na sua movimentação material. O seu índice

demográfico apresentava lisonjeiras perspectivas. A cidade já era de há muito conhecida,

através dos seus poetas, dos seus jornalistas e dos seus escritores. Fazia-se, portanto,

necessária à fundação de um estabelecimento de ensino à altura do seu desenvolvimento.”

Desde então, com a colaboração dos homens ilustres e do povo simples, o sonho

começou a tornar-se realidade. Não houve um assuense da época que não demonstrasse

interesse pela realização de tão grandioso projeto, que teve a sua pedra fundamental lançada

com grande pompa, a 7 de setembro de 1922. O Pároco do Assu, Monsenhor Joaquim Honório

da Silveira, esteve à frente de todo o movimento em prol da instalação de tão desejado

Colégio, auxiliado por: Dr. Pedro Soares de Araújo Amorim, Dr. Ernesto Emílio da Fonseca, Dr.

José Correia de Araújo Furtado, Luis Paulino Cabral, José Soares Filgueira Sobrinho e

Ezequiel Epaminondas da Fonseca.

Em 1926, estando a construção do Colégio já adiantada, necessário seria providenciar

uma entidade dedicada ao ensino para assumir a sua administração e funcionamento. Este

encargo foi entregue ao Bispo Diocesano: Dom José Pereira Alves que, aproveitando a visita

da Superiora Geral das Filhas do Amor Divino ao Brasil, Madre Kostka Bauer, pediu-lhe que

enviasse Irmãs para assumirem esta casa de Educação, ao que ela respondeu positivamente.

No dia 22 de fevereiro de 1927 chegaram a Assú, procedentes de Viena – Áustria, as

Irmãs Jaromira Ondra (Superiora), Alberta Garimberti, Digna Taudes, Volkmara Stanoscheck e

Mercedes Fontan, enfrentando dificuldades lingüísticas e climáticas acompanhadas da Ir.

Teresina Werner, superiora do Educandário Santa Teresinha de Caicó/RN, encarregada de

introduzi-las na terra dos verdes carnaubais e servir-lhes de intérprete, visto que nenhuma

delas sabia falar português e em Assu não havia quem falasse Alemão. Ali assumiram, em

nome da Congregação, desejosas de darem continuidade ao trabalho missionário iniciado por

Madre Francisca Lechner, a direção do Colégio que foi solenemente inaugurado no dia 09 de

Page 7: Pdi - Plano de to Institucional 2010

7

março de 1927, com a presença do Sr. Bispo Dom José Pereira Alves, autoridades

eclesiásticas e civis estaduais e municipais, idealizadores e executores do projeto e do povo

em geral.

Ao longo dos tempos o “Colégio” promoveu a introdução de vários cursos e profundas

reformas em seu espaço físico. Começando pelo curso primário, secundário, ginasial, técnico

de comércio e de contabilidade, curso pedagógico, até chegarmos aos níveis de Educação

|Infantil, Ensino Fundamental e Médio atuais. Muitos dos filhos ilustres da “Terra dos Poetas” e

de todo o Vale do Assú, aprenderam as primeiras letras nesta casa educativa, tendo acesso a

disciplinas e conteúdos que concretizaram uma educação de qualidade e de incentivo à

formação integral de seus alunos.

O trabalho educativo aqui iniciado cresceu, se consolidou e hoje continua contribuindo

para a formação intelectual, moral e cristã de seus alunos, demonstrando que as sementes

plantadas pelas primeiras religiosas que aqui chegaram cresceu e se multiplicou. Mas, não

podemos parar, estagnar. Os filhos do Assú, do Vale do Assú, querem, precisam e merecem

muito mais. É mister que se ofereça um Ensino Superior de qualidade que atenda às

aspirações e anseios dos nossos jovens e, ao mesmo tempo, contribua para a formação de

pessoas cada vez mais capacitadas para atuarem nessa região tão sofrida e necessitada de

profissionais de qualidade, dada a carência de cursos de nível superior nessa área geográfica.

Nesta perspectiva de continuidade da formação cidadã-profissional dos seus educandos

surge a FACULDADE CATÓLICA2 NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, comprometida com a

qualidade da produção científica, artística, social e cultural de Assú e toda a região

circunvizinha.

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS funciona nas

instalações do Educandário Nossa Senhora das Vitórias, escola de tradição na cidade e no

estado do Rio Grande do Norte, como já citado.

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é mantida pela

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR MADRE FRANCISCA LECHNER - Assú S/C LTDA,

2 A Expressão CATÓLICA na denominação da faculdade foi autorizada para uso pelo Bispo da Diocese de Santa Luzia

de Mossoró, Dom José Freire de Oliveira Neto, em correspondência datada de 15 de agosto de 2003, cópia em anexo.

Page 8: Pdi - Plano de to Institucional 2010

8

sociedade essa institucionalizada a partir de uma parceria do PRONEVES - Província Nossa

Senhora das Neves da Congregação das Filhas do Amor Divino (sócia majoritária), com

profissionais do mais alto gabarito, como professores titulados e com vasta experiência no

ensino, pesquisa, extensão e gestão no nível universitário, conforme currículos em anexo.

1.1.3 - Finalidades

São finalidades específicas da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS:

• Participar do processo de desenvolvimento social como uma instituição formadora de

recursos humanos qualificados, aptos para a inserção profissional e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, particularmente na região nordeste;

• Estimular a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento científico-tecnológico, ao

pensamento reflexivo e à difusão cultural, como forma de ampliar o conhecimento posto ã

disposição do ser humano e do meio em que este vive;

• Promover a extensão, aberta a participação da população, com vistas a socialização dos

conhecimentos nas suas áreas específicas de atuação;

• Promover a divulgação dos conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, por meio de

publicações e de outras formas de comunicação;

• Estimular o desejo e ensejar oportunidades de aperfeiçoamento educacional, cultural e

profissional continuo;

• Colaborar com os poderes públicos, entidades privadas e comunidade no estudo e busca

de soluções de problemas, estabelecendo entre eles uma relação de reciprocidade.

1.1.4 - Áreas de atuação e inserção regional

A principal atuação da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é

a oferta de Educação Superior, envolvendo as atividades de ensino, pesquisa e extensão,

especificamente nas áreas de tecnologia, saúde, humanas e sociais aplicadas. Na vertente

Page 9: Pdi - Plano de to Institucional 2010

9

Ensino a oferta se fará pelo nível de Graduação, Curso Superior Seqüencial e Programas de

Pós-graduação.

Em relação à sua inserção regional, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA

DAS VITÓRIAS localizar-se-á no Estado do Rio Grande do Norte, na região nordeste, na

cidade de Assú.

Em relação à inserção municipal, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS localiza-se no Vale do Assú, na cidade de Assú, distante 200 Km de Natal, a capital

do estado.

Até meados do século XVIII, a terra rica em lavoura e pecuária do vale do rio Assú era

habitada pelos janduís, nome do chefe indígena que se estendeu à tribo. Nessa época, o

homem branco já havia começado a explorar os potenciais da região, gerando amplo conflito

de interesses com os índios. O homem branco partia para a criação bovina, enquanto os

janduís consideravam legítima a caça ao gado.

Devido à intensidade das lutas entre brancos e índios, um grande conflito, conhecido

como “A guerra dos Bárbaros”, marcou a década compreendida entre 1687 a 1697.

Em 1696, Bernardo Vieira de Melo, então Governador da Capitania do Rio Grande do

Norte, colocou-se à frente de uma pequena expedição e fundou à margem esquerda do Rio

Assú (ou Piranha) o Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, ponto de reforço para a conquista

do sertão. Bernardo Vieira instalou-se com seus soldados no novo arraial, iniciando o

aldeamento dos índios e assegurando o estabelecimento dos colonos. Surgiu daí o povoado

conhecido como povoação de São João Batista da Ribeira do Céu.

A pecuária pode retomar seu crescimento ao final dos conflitos, desenvolvendo-se

rapidamente e tornando-se importante atividade econômica. Nesse período, as oficinas de

carne seca e a indústria de extração da cera de carnaúba representavam a base da economia

da região.

O município foi criado por Ordem Régia em 22 de julho de 1766. Inicialmente foi

denominado de Vila Nova da Princesa, em homenagem à princesa Dona Carlota Joaquina de

Bourbon, que se casou com D. João VI em abril de 1785.

O TOPÔNIMO ASSÚ, originou-se da grande Aldeia ou Taba, denominada "Taba-Assú,"

Page 10: Pdi - Plano de to Institucional 2010

10

existente na região em meados do século XVII, que significava em Tupi-Guarani ALDEIA

GRANDE. A Lei Provincial nº 124, de 16 de outubro de 1845, concedeu á Vila Nova da

Princesa foros de cidade com o nome de ASSU (com dois esses).

Os limites da cidade de Assú são: Carnaubais, Serra do Mel, Mossoró, Upanema,

Espírito Santo do Oeste, Jucurutu, Rio Assú e Barragem Engº Armando Ribeiro Gonçalves.

Pela sua posição privilegiada às margens da BR 304, a cidade de Assú situa-se em

uma posição que atende também à demanda de alunos de toda a região, principalmente dos

municípios de Itajá, Macau, Alto do Rodrigues, Angicos, Areia Branca ,Baraúnas Caraúbas,

Governador Dix-set Rosado, Grossos, Lajes, Martins, Serra do Mel além daquelas cidades

limítrofes.

1.1.5 - Diretrizes pedagógicas

O advento das tecnologias da informação, bem como o esgotamento dos modos de

produção, têm gerado grandes mudanças que visam atender às necessidades políticas,

sociais, culturais e econômicas do mundo cada vez mais globalizado. Essas mudanças

impulsionam a educação superior rumo à revisão dos seus modelos no sentido de formar

indivíduos capazes de conviver com a diversidade e a adversidade, visando garantir a

sustentabilidade social e econômica dos sistemas produtivos e do homem.

Em meio à turbulência e da própria contradição decorrente das mudanças, a educação

superior precisa responder a estes desafios por meio de uma educação não fragmentada,

relacional, viabilizada por meio da inter e da transdisciplinaridade e da possibilidade de colocar-

se como elo integrador, capaz de transformar à medida que é critica, reflexiva, criativa, ousada,

interativa, integrativa e investigativa.

Para responder a esse desafio, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS assume os postulados da II Conferência Internacional de Educação para Todos, ao

estruturar a sua ação formadora. Suas diretrizes pedagógicas pretendem que seus alunos

aprendam: a conceber, a fazer, a conviver, a ser, a pensar e agir prospectivamente,

Page 11: Pdi - Plano de to Institucional 2010

11

Para concretizar as suas diretrizes pedagógicas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS busca fundamentar-se nas bases epistemológicas das concepções

sóciointeracionista pelas quais o aluno é autor e o professor o mediador que o orienta, interage

com ele e contribui para que ele, a partir das suas experiências e dos diversos saberes

desenvolvidos por meio dos conteúdos curriculares, da pesquisa, de atividades independentes,

e em integração com a comunidade, sinta-se capaz de construir o seu próprio conhecimento.

A partir desse contexto e com base na legislação vigente, a FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS apresenta suas diretrizes pedagógicas(Art. 2º do

Regimento Interno) que constituem as bases da sua organização didático-pedagógica. São

elas:

• Visão do desenvolvimento pessoal e profissional do aluno na sua totalidade como ser

humano, capaz de aprendizagens complexas e construções coletivas;

• Aprimoramento das competências interpessoais e técnicas pela ressignificação de

conteúdos teóricos em ações interativas com a comunidade;

• Estímulo permanente ao desenvolvimento do espírito científico para ampliar a

produção do conhecimento e das tecnologias que favorecem o entendimento do

homem e do meio em que vive;

• Trabalho pedagógico integrado, que busca a compreensão do conhecimento em sua

totalidade, de modo a facilitar a apropriação e a construção de saberes técnico-

científicos e político-sociais que consolidem as diferentes competências profissionais;

• Valorização das relações professor e aluno, estabelecidas num processo dialético e

numa práxis educativa formadora de competências profissionais e humanas;

• Reavaliação permanente de conteúdos, objetivos, finalidades e ações curriculares

para o enfrentamento da crescente complexidade e mutabilidade do conhecimento

científico, das novas ordens mundiais e das relações de trabalho;

• Ensino para a cidadania e para a formação do profissional dotado de autonomia,

criatividade e competência não só para inserir-se no mercado, mas, também, para

criar novas oportunidades de geração de renda e de novas formas de trabalho;

Page 12: Pdi - Plano de to Institucional 2010

12

• Estímulo permanente ao desenvolvimento da ética, no contexto dos gêneros

humano, religioso, social e profissional;

1.2. Dos objetivos

Conforme definido também no Artigo 2º do seu Regimento Interno, a FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS tem os seguintes objetivos:

• Formar diplomados, profissionais e especialistas, nas diferentes áreas de conhecimento,

aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento

da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua;

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico, do pensamento

reflexivo;

• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem

patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de

outras formas de comunicação;

• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a

correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos

numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração

considerando, também, os valores éticos, e de serviço às pessoas;

• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento

da ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura, da justiça social e, desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais

e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer, com esta, uma

relação de reciprocidade;

• Promover a extensão aberta à participação da comunidade, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição;

Page 13: Pdi - Plano de to Institucional 2010

13

• Implementar um ensino superior no qual seja materializada a filosofia de que todos os

indivíduos são iguais perante a sociedade, possuindo os mesmos direitos e deveres e

que serão possuidores, com igualdade, ao final de cada curso, do melhor conhecimento,

na sua especialidade;

• Organizar, manter e desenvolver, sob as mais diferentes formas, direta ou

indiretamente, cursos de pós-graduação e programas de extensão;

• Promover o treinamento profissional, os serviços educacionais e para-educacionais, a

tecnologia educacional e outras formas de consecução da Educação, diretamente

ligadas à comunidade ou através de instituições às quais se associe;

• Contribuir para a formação de professores para atuarem como docentes na Educação

Básica (Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio), acrescendo-se às

especificidades de cada um desses grupos, as exigências que são próprias das

comunidades indígenas e dos portadores de necessidades educativas especiais;

• Concorrer para o desenvolvimento da solidariedade humana através do

aperfeiçoamento do homem, da proclamação do sentido da verdade e da alegria em

procurá-la, inspirado nos princípios cívicos e cristãos.

• Ser um centro de criatividade, de irradiação do saber, de investigação e de partilha da

alegria da busca da verdade, de descobri-la e de comunicá-la, no campo dos

conhecimentos que lhes são próprios, para a felicidade das pessoas e para o bem da

humanidade fundamentados nos princípios cristãos.

Page 14: Pdi - Plano de to Institucional 2010

14

1.3. Das metas

Em função dos objetivos gerais da Instituição, definem-se as seguintes metas para a

faculdade no período coberto pelo presente Plano de Desenvolvimento.

CRONOGRAMA DAS AÇÕES

METAS DEFINIDAS

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos de graduação.

90%

95%

100%

100%

100%

Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos de pós-graduação.

70% 75% 90% 100% 100%

Desenvolvimento e implementação de projetos de pesquisa. 2 3 4 5 Desenvolvimento e implementação de atividade de extensão 4 5 7 9 Utilização dos resultados das avaliações para melhoria do desempenho (aprendizagem e crescimento)

60%

60%

70%

80%

100%

Ser indicada na avaliação interna como um ambiente saudável e de realização profissional pelos docentes e funcionários (média).

60%

60%

70%

80%

100%

Ser indicada pelos próprios alunos, como o melhor local dentre as IES da região para os seus amigos e parentes próximos fazerem um curso superior.

70%

80%

85%

90%

100%

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL

2.1. Objetivos e metas específicas para o Planejamento e Gestão Institucional

Considerando a missão da Faculdade, suas diretrizes pedagógicas e os seus objetivos

de caráter permanente definidos em itens anteriores, bem como as metas para atingir esses

objetivos, apresentamos os seguintes objetivos específicos para os proximos cinco anos de

existência da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

• Promover a inserção da Faculdade na comunidade, buscando ser útil a esta;

Page 15: Pdi - Plano de to Institucional 2010

15

• Assegurar que sejam oferecidos ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa

e extensão de qualidade;

• Manter a comunidade acadêmica da Faculdade, com identidade própria e única;

• Aperfeiçoar as políticas, regulamentos e normas que regerão as ações da

Faculdade;

• Aperfeiçoar os órgãos que permitirão a condução das atividades administrativas

e acadêmicas da Faculdade;

• Aperfeiçoar a avaliação institucional interna e externa;

• Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do pessoal

técnico-administrativo;

Para as metas serem atingidas nos próximos cinco anos são necessárias ações

vinculadas, conforme QUADRO detalhado a seguir:

CRONOGRAMA DAS AÇÕES

Ano

2010 2011 2012 2013 2014

Implantar atividades de graduação

• Curso de Gestão de Sistemas de Informação • Curso de Administração (Gestão Pública) • Curso de Serviço social • Curso de Turismo • Curso de Direito • Curso de Ciências Biológicas • Curso de Comunicação Social e Publicidade • Curso de Engenharia da Produção • Curso de Enfermagem • Curso de Educação Fisica • Curso de Licenciatura em Filosofia

Detalhamento no subitem 2.4.1

X X

X X

X

X

X X X

X X

Page 16: Pdi - Plano de to Institucional 2010

16

Implantar atividades de graduação tecnológica

• Análise e Desenvolvimento de Sistema • Rede de Computadores • Gestão Hospitalar • Gestão de Comercio e Exterior

X

X

X

X

Reconhecimento dos Cursos de Graduação

• Curso de Ciências Contábeis • Curso de Gestão de Sistemas de Informação • Curso de Administração (Gestão Pública) • Curso de Serviço social • Curso de Turismo • Curso de Direito • Curso de Ciências Biológicas • Curso de Comunicação Social e Publicidade • Curso de Engenharia da Produção • Curso de Enfermagem • Curso de Educação Fisica • Curso de Licenciatura em Filosofia

X X

x X

X X

Implantar as atividades de pós-graduação lato sensu.

Gestão de Negocios

Detalhamento no subitem 2.4.2

X

X

X

X

X

Implementar atividades de pesquisa Detalhamento no subitem 2.4.3

X

X

X

X

Implementar atividades de extensão Detalhamento no subitem 2.4.4

X

X

X

X

Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do pessoal técnico-administrativo

Detalhamento no subitem 2.2.5

X

X

X

X

Implementar a avaliação institucional interna e externa Detalhamento no subitem 3.2

X

X

X

X

X

Page 17: Pdi - Plano de to Institucional 2010

17

2.2. Organização acadêmica administrativa

2.2.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

Para efeito de administração, a estrutura organizacional da FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS compreende órgãos deliberativos e normativos, órgãos

executivos e órgãos suplementares, a seguir comentados.

2.2.2. Órgãos Colegiados: Atribuições e Competências

Como órgãos deliberativos e normativos da Faculdade, encontramos a Congregação,

o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e os Colegiados de Cursos.

Compete a Congregação (Art.7º do Regimento Interno):

I. Estabelecer as diretrizes e políticas norteadoras das atividades da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

II. Traçar as linhas-mestras do planejamento global da Faculdade, agindo de modo a integrar os interesses da Mantenedora, da Faculdade, da Diretoria, dos Professores e dos Alunos, tendo em vista as estratégias de crescimento e gestão identificadas e aceitas como sendo de interesse comum à sociedade de um modo geral e, em particular, à comunidade local;

III. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional e o plano anual de atividades dos cursos e dos projetos conduzidos pela Faculdade;

IV. Aprovar e encaminhar à Mantenedora o Plano de Ação Anual, a proposta orçamentária e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pela Diretoria;

V. Apreciar, anualmente, a prestação anual de contas apresentada pela Diretoria, relativa às atividades desenvolvidas pela Faculdade;

VI. Aprovar a celebração de convênios, intercâmbios, acordos de cooperação mútua e contratos para desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

VII. Aprovar as normas gerais de funcionamento dos diversos órgãos da Faculdade; VIII. Decidir sobre criação, alteração e extinção de cursos superiores, de graduação e

pós-graduação, de conformidade com a legislação vigente; IX. Apreciar, originariamente ou em grau de recurso, sobre atos e decisões de

qualquer órgão ou membro da Diretoria da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

X. Instituir comissões permanentes ou temporárias para estudar problemas específicos, de interesse da Faculdade;

Page 18: Pdi - Plano de to Institucional 2010

18

XI. Aprovar as normas gerais para os processos eleitorais dos órgãos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e instituir comissões eleitorais;

XII. Aprovar a criação de órgãos suplementares e homologar a indicação de responsáveis para encaminhamento à Mantenedora;

XIII. Aprovar anualmente o Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos - PIQRH - da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS proposto pela Diretoria;

XIV. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; XV. Exercer as demais competências previstas em lei, no Regimento da Mantenedora

e no presente Regimento; XVI. Resolver os casos omissos deste Regimento, no âmbito de sua competência.

Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Art.10º do Regimento Interno):

Art. 10º - Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão:

I. Exercer, como órgão deliberativo, consultivo e normativo, a jurisdição superior da Faculdade em matéria de ensino, pesquisa e extensão;

II. Deliberar e baixar normas sobre assuntos didáticos, de pesquisa e extensão; III. Coordenar e supervisionar os planos e atividades das coordenações de cursos; IV. Aprovar o calendário escolar; V. Disciplinar a realização dos processos seletivos de admissão aos cursos, projetos

e atividades de pesquisa e de extensão oferecidos pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

VI. Aprovar o projeto pedagógico e o currículo pleno dos cursos de graduação, bem como suas modificações, submetendo-o à Congregação e, posteriormente, ao Conselho Nacional de Educação, para aprovação final;

VII. Aprovar projetos de pesquisa conduzidos por pesquisadores da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, de acordo com as normas estabelecidas pela Congregação;

VIII. Propor à Congregação, a criação, alteração e extinção de cursos de graduação e de pós-graduação, bem como os respectivos projetos pedagógicos e planos, de acordo com as normas estabelecidas pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e com a legislação vigente;

IX. Aprovar atividades de extensão de acordo com as normas estabelecidas pela Congregação;

X. Deliberar sobre os pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidas, quando pertinente, as coordenações de cursos;

XI. Propor à Congregação as normas de funcionamento dos estágios curriculares, das atividades de pesquisa e das atividades de extensão;

XII. Propor à Congregação a realização de acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, de interesse da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

Page 19: Pdi - Plano de to Institucional 2010

19

XIII. Propor à Congregação medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Diretoria;

XIV. Exercer as demais atribuições que lhe sejam atribuídas pela Congregação sejam previstas neste Regimento ou na legislação.

Compete ao Colegiado de Curso (Art. 21º do Regimento Interno):

ART. 22 - Compete ao Colegiado do Curso:

I. Aprovar o Plano de Ação e o Calendário das Atividades Acadêmicas para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão;

II. Emitir parecer sobre propostas de alteração da estrutura curricular do curso, para aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

III. Deliberar sobre alterações no projeto pedagógico e na grade curricular, de modo a assegurar a permanente atualização do curso;

IV. Definir a lista de livros, periódicos e mídia digital a ser encaminhada, pelo Coordenador do Curso, à Biblioteca para aquisição, de modo a manter o acervo atualizado e em consonância com a atualidade do curso;

V. Emitir parecer sobre docentes indicados para integrarem o Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos-PIQRH;

VI. Propor à Congregação, a realização de acordos, intercâmbios e convênios para execução de trabalhos profissionais, prestação de serviços técnicos, organização de cursos, entre outros;

VII. Deliberar sobre solicitação de aproveitamento de estudos e assuntos correlatos;

VIII. Emitir parecer sobre projetos de extensão e de pesquisa correlacionados com o curso, para encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

IX. Emitir parecer e decidir, quando for o caso, sobre questões de natureza didático-pedagógica encaminhada pelos docentes;

X. Elaborar seu próprio Regimento, submetendo-o à aprovação da Congregação;

XI. Emitir parecer e deliberar sobre outras matérias que lhe forem solicitadas, bem como sobre os casos omissos e recursos que se situem na esfera de sua competência;

XII. Deliberar sobre os pedidos de matrícula ou transferência de alunos para os cursos de Graduação, fixando os pré-requisitos a serem observados;

XIII. Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades didático-pedagógicas da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

Page 20: Pdi - Plano de to Institucional 2010

20

2.2.3. Organização Administrativa

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é dirigida por um

Diretor Geral designado por sua Mantenedora para um mandato de dois anos, com direito à

recondução. Todos os cursos oferecidos pela faculdade têm em sua direção um coordenador.

Para o controle acadêmico, a faculdade utilizará software adquirido a empresas

especializadas em atividades de ensino superior.

Os sistemas de informação da faculdade serão interligados para propiciar condições

ágeis de acesso. Ocorrerá uma separação para efeito de acesso ilimitado aos tipos de

informações por grupos de usuários. São esses: professores, alunos, funcionários e dirigentes,

de forma a manter a segurança do sistema.

A parte financeira e de infra-estrutura é propiciada pela Mantenedora.

Compete a Diretoria Geral da faculdade (Art. 14 do Regimento Interno):

I. Administrar, supervisionar e coordenar as atividades da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, com base nas diretrizes do Regimento da Mantenedora, no Regimento Interno, em outras Normas da Faculdade e nas políticas educacionais estabelecidas pela Congregação, respeitando o projeto pedagógico da Instituição;

II. Representar a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS em atividades acadêmicas;

III. Celebrar acordos, convênios, intercâmbios, acordos de cooperação mútua e contratos, entre a Faculdade e instituições públicas e privadas;

IV. Elaborar o Plano de Ação Anual, a proposta orçamentária geral e detalhada por curso, o plano de aplicação dos recursos orçamentários, a abertura de créditos e os relatórios de prestação de contas para análise e aprovação da Congregação e da Mantenedora;

V. Autorizar pronunciamentos públicos que envolvam a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS bem como a realização, em suas instalações ou sob seu patrocínio, de atividades de interesse da Faculdade;

VI. Indicar à Mantenedora para efeito de contratação, os nomes e currículos dos Coordenadores dos diversos cursos de graduação e pós-graduação, dos coordenadores dos programas de pesquisa e de extensão, após a aprovação da Congregação;

Page 21: Pdi - Plano de to Institucional 2010

21

VII. Conferir grau, assinar diplomas e outros documentos acadêmicos; VIII. Baixar atos administrativos decorrentes das decisões da Congregação e dos

Colegiados de Cursos; IX. Fiscalizar o cumprimento do calendário escolar e da execução dos cursos,

projetos e atividades realizadas pela Faculdade; X. Encaminhar à Congregação as propostas de alteração de número de vagas,

criação e extinção de Cursos, alterações curriculares e de admissão e demissão de docentes;

XI. Propor à Mantenedora a admissão e demissão de pessoal técnico-administrativo; XII. Propor à Mantenedora, em conjunto com o Diretor Acadêmico, a admissão e

demissão de docentes; XIII. Instituir Comissões para estudar problemas específicos; XIV. Exercer o poder disciplinar na forma do presente Regimento Interno e demais

normas da Faculdade; XV. Convocar e presidir a Congregação e o Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão nas reuniões ordinárias e extraordinárias na forma deste Regimento; XVI. Constituir Comissões de Avaliação de Desempenho dos Docentes e do Pessoal

Técnico-Administrativo incumbidas de administrar os planos de carreira e de cargos e salários.

XVII. Decidir, em casos de urgência, sobre matéria de competência de quaisquer órgãos da Faculdade, ad referendum dos mesmos;

XVIII. Delegar competência, nos termos deste Regimento e Normas da Faculdade e da legislação, como instrumento de descentralização administrativa e revogar as delegações no todo ou em parte;

XIX. Promover a articulação entre a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e a Mantenedora contribuindo para a consolidação da filosofia, das diretrizes e políticas das duas instituições;

XX. Promover a articulação com instituições de ensino, pesquisa e fomento, para a concretização do intercâmbio com instituições nacionais e internacionais;

XXI. Indicar à Congregação os nomes dos docentes e pessoal técnico-administrativo que serão incluídos no Programa Incentivo à Capacitação de acordo com os planos aprovados pela Mantenedora;

XXII. Exercer outras atribuições inerentes ao cargo ou decorrentes de decisões da Congregação.

Compete aos Coordenadores de Cursos (Art. 20 do Regimento Interno):

I. Coordenar e responsabilizar-se pelas atividades de natureza didática e pedagógica que compõem o currículo pleno do Curso;

II. Supervisionar a execução do Calendário de Atividades Acadêmicas e do Plano de Ação do Curso;

Page 22: Pdi - Plano de to Institucional 2010

22

III. Analisar e encaminhar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os pedidos de transferência e reingresso de alunos para o Curso;

IV. Presidir o Colegiado do Curso; V. Propor alterações na organização curricular para aprovação do Colegiado;

VI. Coordenar as atividades docentes, acompanhando o desempenho dos professores e alunos, propondo as modificações necessárias;

VII. Elaborar, semestralmente, o relatório de atividades desenvolvidas no Curso, elaborar o Plano de Atividades e o Calendário Acadêmico dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação;

VIII. Elaborar os horários de atividade docentes; IX. Propor ao Diretor Acadêmico a admissão e demissão de docentes, de acordo

com a legislação vigente; X. Responsabilizar-se por todas as atividades que envolvam docentes ou discentes

do Curso; XI. Encaminhar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão alterações no projeto

pedagógico e na grade curricular, de modo a assegurar a permanente atualização do curso;

XII. Encaminhar à Biblioteca a lista de livros, periódicos e mídia digital a ser adquirida para manter o acervo atualizado e em consonância com a atualidade do curso;

XIII. Participar das atividades que envolvam o processo seletivo da Faculdade, para ingresso de alunos no Curso.

Os órgãos suplementares (Artigos 24 e 25, do Regimento Interno) têm por objetivos

desenvolver atividades auxiliares e complementares às iniciativas da FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, estendendo os resultados de sua ação para toda a

comunidade acadêmica, e são diretamente subordinados ao Diretor-Geral. Possuem

atribuições, organização e funcionamento fixados em normas regimentais aprovadas pela

Congregação, independentes entre si e integram à infra-estrutura da Faculdade,

compreendendo:

I. Laboratórios; II. Empresa - Júnior;

III. Biblioteca; IV. Núcleo de Extensão e Pesquisa - NEP; V. Núcleo de Apoio ao Discente – NAD; e

VI. . Comissão Própria de Avalaição - CPA

Page 23: Pdi - Plano de to Institucional 2010

23

2.2.4. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS procura estabelecer

amplas relações de parceria com diversos segmentos sociais, buscando sua inserção, bem

como de seus alunos, na sociedade de forma mais ampla.

As parcerias com a comunidade, instituições e empresas por meio de convênios de

cooperação serão viabilizadas pela ação acadêmica, na forma de ensino, extensão e pesquisa.

Como uma via de duas mãos, essas parcerias permitem a aproximação da Faculdade e dos

seus alunos com as situações problematizadoras decorrentes dos determinantes de múltiplas

naturezas, encontradas nos diferentes Iocais (empresa, comunidade e demais organizações)

Ainda, permite que a Faculdade reduza a dicotomia entre teoria e a prática, pela aplicação dos

conhecimentos e experiencias, e aos parceiros, o benefício dos múltiplos saberes, decorrentes

da interdisciplinaridade, na resolução das questões que lhe sejam significantes.

2.2.5. Organização e gestão de pessoas

As condições de trabalho e capacitação dos docentes e técnicos-administrativos estão

expressas no PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS

HUMANOS – PIQRH da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS,

apresentado no ANEXO I.

Em relação aos docentes são estabelecidos estrutura, plano de carreira, regimes de

trabalho e plano de qualificação.

Os docentes têm voz e voto na Congregação, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,

Colegiados de Cursos e em comissões acadêmicas permanentes ou que venham a ser

constituídas.

Em relação aos técnico-administrativos, são colocadas as definições sobre à

estruturação e políticas de qualificação e carreira.

Page 24: Pdi - Plano de to Institucional 2010

24

Como principais benefícios para os docentes e técnico-administrativos são oferecidos:

bolsa de estudos; incentivo a publicação de artigos e livros; ajuda de custos para participação

de eventos científicos; auxílio à titulação e bolsa de estudos para dependentes.

Pretende-se criar uma ambiente adequado para que floresça a sinergia de modo a

ampliar o conhecimento individual de cada professor e a participação efetiva do pessoal

técnico-administrativo.

Por essa razão, o planejamento financeiro contém recursos para serem aplicados na

capacitação dos professores e funcionários da Faculdade.

A titulação desejada na contratação dos nossos professores é o mestrado. Nas áreas de

conhecimento em que seja difícil a contratação de mestres, serão aceitos docentes com

especialização, mas com longa experiência no magistério superior ou em atividades

profissionais relacionadas a disciplina que irá ministrar.

Alguns doutores deverão ser contratados para, além de participarem no ensino, conduzir

atividades de pesquisa. Ao longo do período coberto pelo PDI espera-se ter pelo menos 50%

do corpo docente com a titulação mínima de mestre.

Os professores contratados em regime integral e parcial dedicarão 15%, no mínimo, da

sua carga horária para atividades complementares na graduação e atendimentos aos alunos

matriculados nos seus respectivos cursos.

Para apoio a atividade didático-pedagógica, os docentes terão um profissional

especializado à disposição com o intuito de contribuir para melhorar o desempenho em sala de

aula.

O corpo discente.

A educação desenvolvida por uma escola não deve ser feita para um instante, mas sim

para uma vida e, para isso acontecer, a Escola tem de se constituir num centro de valores

capaz de contribuir para formação do cidadão de elevado padrão de comportamento e de

desempenho técnico-conceitual, propiciando assim as condições para que o aluno possa saber

conceber e fazer, conviver, ser e agir, como preconiza a filosofia educacional da FACULDADE

Page 25: Pdi - Plano de to Institucional 2010

25

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

Neste sentido, o aluno deve perceber que o seu esforço e a sua dedicação são

imprescindíveis para sua formação, pois o APRENDER é uma decisão e uma construção

pessoal e se alicerça na constância de propósito (o querer de fato), no desenvolvimento

continuo (estudar como processo).

Do ponto de vista político, o corpo discente tem representação com direito à voz e voto

na Congregação da Faculdade, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos colegiados

de curso, na empresa-junior, no diretório acadêmico e em comissões acadêmicas permanentes

ou que venham a ser constituídas.

A representação estudantil tem por objetivo a cooperação entre administradores,

professores e alunos no trabalho da Faculdade.

Nesse sentido, o diretório acadêmico é o órgão de representação discente da

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, sendo que a composição, as

atribuições, a organização e o funcionamento do diretório estudantil são fixados em seu

Estatuto, elaborado pelo próprio órgão estudantil.

As condições de acesso dos discentes à faculdade são disciplinadas pelos Art. 63, 64 e

65 do Regimento Interno da faculdade. A saber:

ART. 63– O processo seletivo é realizado a cada ano e só tem validade para matrícula

no semestre a que se destina, sendo possível a realização de novo processo seletivo para

preenchimento de vagas remanescentes.

ART. 64 – As normas para realização do processo seletivo, assim como a sua

organização e a sua realização ficam a cargo de Comissão designada pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

ART. 65 – O processo seletivo é aberto por Edital, dele constando os elementos

necessários ao esclarecimento dos candidatos, conforme determinação do órgão competente.

A matrícula constitui o ato formal de ingresso do aluno nos cursos oferecidos e a

vinculação deste à Faculdade será feita no primeiro ano/período do curso, sendo renovada

semestralmente, de acordo com o calendário escolar. Por ocasião da matrícula o aluno recebe

um número que o acompanhará durante todo o curso para fins de registros e/ou

Page 26: Pdi - Plano de to Institucional 2010

26

processamentos.

A renovação da matrícula é efetivada mediante requerimento específico, segundo o

calendário escolar, e o seu deferimento está condicionado a que o requerente esteja quite com

a Tesouraria e com a Biblioteca, a partir do início das atividades da instituição.

São deveres dos membros do corpo discente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme Art. 112 do Regimento Interno:

I.Acatar os termos do Regimento Interno e de todas as determinações dos órgãos

deliberativos e executivos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

II.Participar, com assiduidade, pontualidade e aproveitamento, das aulas e demais

atividades do curso em que estiver matriculado;

III.Cumprir, fielmente, os horários e os prazos determinados em suas atividades

acadêmicas nos locais definidos pela direção e/ou coordenação de cursos da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

IV.Abster-se de toda manifestação, propaganda ou prática que importe em desrespeito à

lei, às instituições, às autoridades e a este Regimento;

V.Zelar pelo patrimônio material e moral da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA

DAS VITÓRIAS e de sua mantenedora;

VI. Efetuar, pontualmente, os pagamentos das parcelas das semestralidades, taxas e

emolumentos escolares.

São direitos dos membros do corpo discente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme Art. 113 do Regimento Interno:

I. Receber o ensino referente ao Curso em que se matriculou;

II. Pleitear o aproveitamento de estudos de disciplinas já cursadas;

III. Participar, votando e ou sendo votado, do processo eleitoral de escolha dos

representantes do corpo discente nos órgãos colegiados da FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

IV. Votar e ser votado nas eleições da diretoria dos diretórios acadêmicos;

V. Recorrer, das decisões de natureza acadêmica, aos órgãos da administração superior,

na forma deste Regimento;

Page 27: Pdi - Plano de to Institucional 2010

27

VI. Propor a realização de atividades ligadas aos interesses da vida acadêmica;

VII. Requerer a transferência para outro estabelecimento de ensino, desde que não esteja

cumprindo penalidade disciplinar ou sindicância ou dependente do cumprimento de

outras exigências previstas na legislação vigente;

VIII. Ter acesso às informações do próprio registro acadêmico;

IX. Ter acesso a serviços de encaminhamento profissional, de apoio pedagógico

(orientação acadêmica) e psicopedagógico.

X. Fazer a avaliação suplementar, se a nota obtida nas duas primeiras avaliações for

insuficiente para aprovação, conforme o Art.88.

Para dar suporte a ação discente, no sentido de construção de suas múltiplas

oportunidades de aprendizagens, como também no sentido do acesso, regularidade do fluxo

acadêmico e permanência, apresentamos as seguintes atividades:

Programa de Monitoria

Os alunos são selecionados, pelos professores de uma disciplina que já cursaram, para

desenvolver atividades de “reforço” dos conteúdos de ensino ministrados em sala de aula,

pelos professores, sob suas orientações. Essas atividades ocorrem em horário e dias

especiais, segundo planejamento elaborado pela Coordenação do Curso, conforme

DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA, conforme ANEXO II deste PDI, bem

como no Capítulo IV, do Regimento Interno, denominado Da Monitoria, do Estágio e da

Iniciação Científica.

Empresa-júnior.

A Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, que desenvolve suas

atividades com o apoio dos professores da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS para supervisão de todos os projetos realizados pelos alunos. Visa qualificar melhor

o acadêmico para o mercado de trabalho, melhorar a imagem da Instituição junto à opinião

pública desenvolvendo trabalhos para a comunidade de micro, pequenos e médios

empresários, conforme Normas e Regimento Interno da empresa -Júnior, no ANEXO III.

Apoio à participação em eventos

Page 28: Pdi - Plano de to Institucional 2010

28

A Faculdade irá regulamentar uma política e um plano de ações regulares de apoio à

participação em eventos. Para esse fim, o planejamento financeiro prevê recursos para

financiar viagens e ajuda de custos a alunos que participem de eventos científicos, dando

prioridade para os alunos que apresentarem trabalhos. Espera-se ter pelo menos um aluno da

Faculdade em cada um dos eventos importantes de cada área do conhecimento abrangida

pelos cursos oferecidos, todos os anos.

Apoio pedagógico e psicopedagógico ao discente

A Faculdade definirá uma política e um plano de ação que disponibilize docentes e

profissionais para atividades regulares de orientação acadêmica e psicopedagógica aos

discentes, serviço esse já mencionado.

Mecanismos de nivelamento

A Faculdade definirá uma política e um plano de ação que sistematize as ações de

recuperação das deficiências de formação dos ingressantes nos seus cursos de graduação.No

primeiro momento, a intenção é fazer um nivelamento em Língua Portuguesa, Matemática e

Informática com aulas aos sábados sem custo adicional para o aluno. Posteriormente, através

de levantamento com os ingressantes de cada ano, serão diagnosticadas as principais

limitações trazidas pelos novos alunos para implementação com sucesso do aprendizado no

nível superior.

Apoio a inclusão social

A Faculdade Catolica Nossa Senhora das Vitórias oferece a disciplina de LIBRAS,

como parte do programa de inclusão social, obedecendo a LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

Meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos

A Faculdade criará meios de divulgação de trabalhos de alunos. Os principais meios

serão murais e espaço na home page da Faculdade, nos primeiros anos e a criação de uma

revista nos anos seguintes.

No final do curso será publicado um livro com a coletânea dos principais artigos

Page 29: Pdi - Plano de to Institucional 2010

29

produzidos pelos alunos na disciplina “Iniciação Científica” e selecionados por comissão

específica para apresentação no “Congresso Anual de Jornada Científica” da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. Esse congresso ocorrerá nos meses de

novembro de cada ano.

Núcleo de Apoio do Discente – NAD

Para demonstrar o apoio, interesse e respeito da faculdade ao seu corpo discente,

conforme consta no Art. 25 do seu Regimento Interno, existe o Núcleo de Apoio ao Discente-

NAD, órgão administrativo que funcionará coordenando toda a política discente da instituição,

principalmente o apoio ao aluno carente.

Nucleo Docente Estruturante

A Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias constiui o Núcleo Docente

Estruturante, nos termos da Portaria MEC no. 147/2007, o qual será responsável pela

formulação do projeto pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento, composto

por professores que queiram se dedicar na consecução desses objetivos, especialmente

aqueles com titulação em nível de pós-graduação, contratados em regime de trabalho que

assegure preferencialmente dedicação integral ao curso e com experiência docente na

instituição e em outras instituições.

2.3. Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS como Instituição de

educação superior, busca oferecer as seguintes modalidades de cursos e programas:

- Bacharelado, por área de conhecimento;

- Licenciaturas;

- Cursos seqüenciais;

- Pós-graduação, por meio dos cursos de especialização;

- Extensão;

Com base na sua filosofia educacional e nas suas diretrizes pedagógicas, a

Page 30: Pdi - Plano de to Institucional 2010

30

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS pretende formar profissionais

com as competências necessárias (técnico-científicas, habilidades e atitudes) e postura social

adequadas, para atuar neste contexto de mudanças rápidas no qual vivemos. Dessa forma, a

visão institucional está construída com a finalidade de ser uma instituição de ensino superior

que oferece um ensino de qualidade com credibilidade, produtora de competências, geradora

de conhecimentos, formadora de opinião, modelo de organização e que seja reconhecida na

comunidade como uma faculdade que busca desenvolver os valores humanos através do

aperfeiçoamento do homem.

2.3.1.Perfil genérico do egresso da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS

Em função da materialização das diretrizes curriculares, o perfil genérico do egresso da

faculdade deve contemplar:

• Uma sólida formação humanística, científica e técnica;

• Visão holística, prospectiva e empreendedora;

• Atitude pró-ativa;

• Postura ética em relação aos gêneros humano, social e profissional;

• Habilidade para tomar decisões e desenvolvê-las;

• Capacidade de adaptar-se a ambientes diversificados;

• Capacidade de promover inovações;

• Habilidade para análise crítica e síntese;

• Comprometimento permanente com o seu contínuo desenvolvimento educacional;

• Habilidade para estabelecer relações entre os cenários: político, econômico e social;

• Envolvimento com a busca de soluções para os problemas sociais;

Page 31: Pdi - Plano de to Institucional 2010

31

• Solidariedade humana;

• Habilidade para trabalhar em equipe;

2.3.2.Competências a serem desenvolvidas

A filosofia educacional da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS traduz a maneira da Instituição interpretar a Educação dentro das múltiplas relações

sociais, tendo como principal preocupação o SER HUMANO, na sua totalidade, respeitando os

seus valores culturais, religiosos e morais, mas também preocupada em inseri-lo no mundo

acadêmico e promover o seu desenvolvimento técnico científico, social, moral, político e

estratégico. É com essa base filosófica e com a preocupação de cumprir a sua missão, que

esta instituição formaliza as competências básicas que se propõe a desenvolver nos seus

alunos.

DIMENSÃO

CAPACIDADE

Técnico-

científica: Saber conhecer e

fazer

a)Compreensão da universalidade das idéias; b)Domínio dos lastros teórico-práticos da habilitação; c)Capacidade de buscar e aplicar novos conhecimentos e tecnologia; d)Adequada fundamentação teórica e instrumentalização técnica que permitam adaptação às novas realidades de qualquer natureza; e)Utilização da criatividade para resolução de situações problematizadoras; f)Preocupação com o seu aperfeiçoamento e a sua atualização constante; g)Capacidade de análise e síntese; h)Capacidade de expressar-se corretamente, utilizando as novas tecnologias e as diversas formas de linguagem.

Social e Cultural:

Saber conviver

a)Compreensão com a sociedade em sua pluralidade e em suas múltiplas determinações. b)Inserção na sociedade por meio de ações que visem o bem comum. c)Comportamento solidário. d)Preocupação com o bem-estar do meio que dizem respeito às relações interpessoais, sociais e de qualidade de vida.

Política:

Saber agir

a)Capacidade de intervenção na realidade, respeitando a historicidade e as diferenças. b)Capacidade de liderança e de atuar em processos de gestão. c)Capacidade de buscar soluções negociadas. d)Exercício consciente da cidadania.

a)Desempenho de ações de qualquer natureza, norteado pelos valores de

Page 32: Pdi - Plano de to Institucional 2010

32

Moral: Saber ser responsabilidade, solidariedade cristã, ética e preocupação com a vida e com o bem-comum.

Estratégica:

Saber pensar e agir

prospectivamente

a)Atuação de forma empreendedora, buscando novas formas de trabalho com autonomia e competência, rompendo com a estrita dependência do emprego. b)Visão prospectiva. c)Iniciativa e criatividade em situações emergenciais.

Essas dimensões foram selecionadas a partir da “visão de mundo”, que hoje se

apresenta multipolarizado e pluralizado em constante e veloz transformação, cosmopolita e

altamente excludente para os que não acompanham o processo de evolução do conhecimento

e da tecnologia de informação

2.3.3.Seleção de conteúdos

A maneira de compreender a educação está intimamente relacionada com a interpretação

que o educador tem das estruturas e das relações sociais.

Como decorrência dessa interpretação, surgem duas alternativas na educação:

• A conservadora, que visa a continuidade das estruturas e das relações; e

• A progressista, que visa a transformação das estruturas e das relações, a partir da

reflexão e da revisão da realidade existente e, ainda, da ação que se faz necessária.

Como a educação se desenvolve segundo uma realidade constatada, o trabalho do

professor está vinculado à concepção de mundo, que ele legitima através de sua prática. Assim,

ou ele considera a realidade na perspectiva fenomenológica ou adota uma postura dialética

buscando captar o abstrato do sujeito cognoscente.

Um outro aspecto a ser considerado é que a educação como um processo social

determinado e paradoxalmente, determinante, mantém uma teia interacional com a micro e

macro estrutura que forma o todo do sistema social. Em síntese, o sistema social influi no

sistema escolar através de exigências que lhe faz mediante seus modelos sociais, políticos,

econômicos e ideológicos. O sistema educacional por sua vez responde a estas demandas pela

mediação entre origem/destino dos alunos.

Um terceiro aspecto a ser considerado é o homem com suas características biológicas,

psicológicas e sociais, suas possibilidades e seus limites.

Page 33: Pdi - Plano de to Institucional 2010

33

Portanto, todo o planejamento e a organização didática e pedagógica da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS estão estruturados a partir das diretrizes

pedagógicas que têm as suas bases epistemológicas na perspectiva sócio-interacionista e na

pedagogia crítico-social dos conteúdos, como forma de superar os modelos conservadores e

buscar maior solidariedade entre as pessoas e os povos, porém, com a preocupação de respeitar

as características individuais.

Page 34: Pdi - Plano de to Institucional 2010

34

Com base nesses pressupostos que fundamentam a filosofia

institucional e respeitando as diretrizes do Ministério da Educação, foi feita por

uma equipe multidisciplinar a seleção de conteúdos da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

São critérios para a seleção de conteúdos:

1. a preocupação com o tratamento científico dos conteúdos, que exige

a formação da consciência crítica à proporção que os conhecimentos vão

sendo adquiridos pela investigação (leituras, discussões, vivências,

experimentação) e atividades desenvolvidas, buscando a essência constitutiva

do objeto que vai além dos fatos e das aparências. Exige a participação na

prática social e requer o domínio de conhecimentos básicos e habilidades

intelectuais.

2. o significado da ligação entre o caráter histórico dos conteúdos com o

seu caráter científico. Os conteúdos vão sendo elaborados e reelaborados

conforme as necessidades práticas de cada época histórica e dos interesses

sociais vigentes em cada organização social. Os alunos extraem, do seu meio,

ou das suas experiências, motivos que se tornam ponto de partida para a

compreensão científica dos fatos e fenômenos da realidade, à proporção que

refletem sobre eles em bases teóricas e estabelecem as conexões entre a

teoria e a realidade social.

3. a vinculação do ensino dos conteúdos com a prática na formação dos

alunos, em função da necessidade de proporcionar-lhes o domínio de formas

de integração e atuação interativa, construtiva, crítica e criativa na vida, na

profissão e no exercício da cidadania.

4. organização das disciplinas e dos conteúdos selecionados, de modo

que permita o trabalho inter e transdisciplinar, sem perder de vista as suas

especificidades. O diálogo constante e a troca de experiência entre os

professores, a pesquisa, as experiências e o contato do aluno com a realidade

social, permitem que ambos (professores e alunos) adquiram uma visão da

totalidade que pode ser percebida em relação aos conhecimentos, ao ser

humano, ao ambiente e ao mundo.

Para garantir a não fragmentação dos conteúdos, busca-se a

Page 35: Pdi - Plano de to Institucional 2010

35

concretização da ação educativa por meio das seguintes medidas:

• Planejamento e desenvolvimento das atividades acadêmicas, a partir

das articulações horizontais e verticais das disciplinas que compõem o

currículo, buscando a formulação de um saber não isolado, nem pronto ou

acabado;

• Condução do processo de ensino-aprendizagem de forma interativa, em

que o aluno é considerado agente participante da construção;

• Percepção de que o eixo metodológico de cada curso é formado por

disciplinas/atividades que entrelaçam o conhecimento teórico, a prática e a

pesquisa, subsidiando os alunos na construção dos seus saberes, e deve estar

sempre pautado na tríade: ação-reflexão-ação;

• Condução das atividades de extensão desenvolvidas em parcerias com

as organizações sociais buscando estimular as transformações na

comunidade.

2.3.4.Princípios Metodológicos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS

Na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS a

metodologia que perpassa todas as atividades de ensino e de aprendizagem

da instituição é dialética, crítica, dinâmica e interativa, voltada para o exercício

da autonomia do homem, da reflexão, da criatividade, da busca constante pela

formação permanente do SER HUMANO na sua totalidade e da construção

coletiva.

A metodologia proposta procura evitar o ensino meramente teórico,

livresco, estático e distanciado da realidade, reduzido à mera transmissão de

conhecimentos, buscando um enfoque crítico-prático que eleve o aluno à

condição de ser pensante que pode construir e ser útil à coletividade.

2.3.5.Processo de avaliação

Embora a avaliação constitua uma das tarefas mais difíceis, não só pela

Page 36: Pdi - Plano de to Institucional 2010

36

complexidade, mas pelo julgamento de valor que ela necessariamente contém,

a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS busca

desenvolver uma avaliação inclusiva, sistêmica, funcional, integral e

orientadora que permita aos atores sociais envolvidos, a possibilidade de

ruptura de velhos paradigmas e sua emancipação rumo ao novo, à busca ao

porvir. Com essa concepção ampla foi desenvolvida a Comissão Propria de

Avaliação.

Comissão Propria de Avaliação

Integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –

SINAES a Comissão Própria de Avaliação- CPA da FCNSV, tem como

finalidade desenvolver processos avaliativos na instituição para compreensão

das relações e estruturas que a engendram, buscando captar o sentido comum

de universidade construído por docentes, discentes e agentes universitários

que nela atuam sem perder de vista a perspectiva de diversidade, de

pluralidade e de complexidade das ações institucionais.

As avaliações desencadeadas devem possibilitar à comunidade

universitária a tomada de consciência das ações que vêm sendo

desenvolvidas, reconhecendo as formas e a qualidade das relações na

instituição, mas também constituir as articulações, integrar as ações em rede

mais amplas de sentidos e significados, relacionando as estruturas internas aos

sistemas mais alargados das comunidades acadêmicas nacional-internacionais

e da universidade/sociedade.

Cabe à Comissão Própria de Avaliação planejar as estratégias de

avaliação considerando as características da FCNSV, a partir de seu modelo

institucional, sua missão e realidade, bem como as experiências anteriores de

avaliação institucional realizadas, estimulando o desenvolvimento da qualidade

acadêmica e científica em todos os campos do conhecimento.

A auto-avaliação institucional, as avaliações externas, a avaliação do

desempenho dos estudantes, a avaliação de docentes pelos alunos, a

avaliação de cursos de graduação e pós-graduação, avaliação de egressos,

avaliação de políticas e programas, são algumas das modalidades de avaliação

Page 37: Pdi - Plano de to Institucional 2010

37

de competência da CPA.

No tocante ao corpo discente, os princípios e procedimentos do

processo de avaliação contam no Regimento Interno da Faculdade (CAPÍTULO

VIII - DO RENDIMENTO ESCOLAR E DA DEPENDÊNCIA) e contém as

seguintes orientações e procedimentos nos seus artigos 87 a 97, a seguir

referenciados. A saber:

ART. 87 – A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina,

abrangendo-se os aspectos de assiduidade e aproveitamento, eliminatórios por

si mesmos.

§ 1°- A assiduidade é verificada pela freqüência às aulas e às atividades

de cada disciplina, de acordo com a legislação em vigor.

§ 2°- O aproveitamento é aferido, em cada disciplina, por avaliações de

aprendizagem escrita e expresso em notas de 0 a 10, admitidos os décimos

como aproximação.

§ 3º- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação

específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada

a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

ART. 88 – Ao aluno são atribuídas, em cada período letivo, 02 (duas)

notas, a serem lançadas no diário de classe:

I. A primeira resulta da avaliação de aprendizagem dos conteúdos

programáticos desenvolvidos, a ser realizada por ocasião de completar 50% da

carga horária da disciplina e tem peso 4; devendo ser uma avaliação escrita e

outras se necessários.

II. A segunda resulta da avaliação da aprendizagem dos conteúdos

programáticos desenvolvidos, a ser realizada na ocasião em que completar

100% da carga horária da disciplina e tem peso 6; devendo ser uma avaliação

escrita e outras se necessários.

III. Se a média ponderada dessas avaliações for igual ou superior a 7

(sete), será esta a nota final do período letivo; caso contrário, o aluno poderá

fazer uma avaliação suplementar; A média mínima para o aluno seja submetido

à Avaliação Suplementar é 2,5 (dois pontos e meio).

Page 38: Pdi - Plano de to Institucional 2010

38

IV. No caso do aluno fazer a avaliação suplementar, este será

aprovado se a média aritmética simples do somatório desta avaliação

adicionada à média ponderada do somatório das duas primeiras avaliações,

dividido por dois, for igual ou superior a 5 (cinco).

§ 1°- A forma e os instrumentos de avaliação serão definidos pelo

Colegiado do Curso.

§ 2°- Os resultados das avaliações devem ser divulgados e discutidos,

em sala de aula, no prazo máximo de 08 (oito) dias úteis, após a realização das

mesmas, sendo processada a revisão de nota nos casos pertinentes.

§ 3°- Encerrado o prazo a que se refere o parágrafo anterior não é

acolhido qualquer pedido de revisão.

ART. 89 – Na definição da forma e instrumentos de avaliação, o

Colegiado do Curso poderá considerar, dentre outros, prova escrita, avaliações

de aprendizagem por intermédio de trabalhos escritos e orais, exercícios,

seminários ou outras atividades, inclusive tarefas específicas de leitura e

pesquisa a serem efetuadas pelos alunos, individualmente ou em grupo.

§ 1°- É obrigatório para cada unidade uma avaliação escrita, podendo

esta ser acompanhado de uma outra, (conforme art. 89) devendo ser atribuido

a cada processo avaliativo notas de 0 a 10, sendo o resultado final obtido com

o somatório das notas dos processos avaliativos realizados dividido pela

quantidade dos mesmo.

ART. 90 – Considera-se aprovado o aluno de Graduação que, em cada

disciplina, obtenha:

I. Freqüência igual ou superior à prevista em lei, em aulas ou

atividades programadas sob a supervisão do professor;

II. No mínimo, a nota final 7 (sete), calculada conforme o Art. 88;

Parágrafo Único – Nos casos de aprovação sem realização da avaliação

suplementar, a nota a ser lançada é a média aritmética ponderada obtida nas

duas avaliações realizadas.

ART. 91 – Cabe ao professor responsável pelas disciplinas do Curso de

Graduação apurar a freqüência e o aproveitamento do aluno.

Page 39: Pdi - Plano de to Institucional 2010

39

Parágrafo Único – O aluno que não obtiver a freqüência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) nas aulas é reprovado, com a anotação RF, que

significa reprovado por faltas, mesmo que apresente rendimento nos estudos,

devendo, portanto, cursar novamente a disciplina.

ART. 92– O aluno que não comparecer a qualquer das provas marcadas

pelo professor ou pela coordenação, por motivo de comprovado impedimento,

pode requerer a realização da segunda chamada, desde que seu requerimento,

feito no prazo máximo de 3 (tres) dias, seja deferido pelo Coordenador do

Curso.

Parágrafo Único – Caso venha faltar à segunda chamada, por qualquer

motivo, é atribuída nota 0 (zero).

ART. 93 – A nota mínima para aprovação nas disciplinas dos Cursos de

Pós-Graduação é estabelecida nos projetos específicos, obedecendo à

legislação específica.

ART. 94 – A nota mínima para aprovação nos Cursos Seqüenciais é

estabelecida nos projetos específicos, obedecendo à legislação específica.

ART. 95 – O regime de dependência consiste na permissão de matrícula

do aluno de Graduação no período seguinte, mesmo que não tenha logrado

aprovação em todas as disciplinas do período anterior.

Parágrafo Único – Só é permitida a dependência no máximo de duas

disciplinas no período.

ART. 96 – O aluno em regime de dependência deve matricular-se

simultaneamente no período seguinte e nas disciplinas de que dependa,

observando-se as exigências estabelecidas pela Congregação.

ART. 97 – A promoção para o período subseqüente está condicionada à

aprovação nas disciplinas sob o regime de dependência.

2.3.6.Políticas de estágio, prática profissional e atividades

complementares.

As atividades de estágio são regulamentadas por norma institucional

denominada, REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRÍCULAR

Page 40: Pdi - Plano de to Institucional 2010

40

SUPERVISIONADO, (ANEXO V), complementado por aspectos específicos de

cada curso.

O Estágio Supervisionado é o componente curricular que visa a

aplicação dos princípios e conceitos e a consolidação da relação teoria/prática

como forma de proporcionar ao aluno uma aprendizagem social, profissional e

cultural, possibilitando-lhe atuar numa realidade concreta.

A conclusão do Estágio Supervisionado constitui condição para

integralização do currículo, não sendo possível sua dispensa, salva guardando-

se o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei, 9394/96.

As atividades do Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas e

podem ser desenvolvidas em organizações públicas, privadas e do terceiro

setor, nas quais os alunos possam desenvolver atividades inerentes à sua

profissão em formação.

O Estágio Supervisionado é viabilizado mediante termo de compromisso

e/ou convênio interinstitucional e acompanhado pelo professor orientador de

estágio.

Teremos ainda atividades de prática profissional determinadas

especificamente para cada curso, a partir dos seus projetos pedagógicos e

compreendem, em linhas gerais:

• Atividades simuladas e supervisionadas de prática profissional, feitas na

própria faculdade, onde são realizados levantamentos de dados, visitas

técnicas, caracterização, estudo de casos, experiências, jogos de

empresas, etc.sob a orientação dos professores com a supervisão da

coordenação do curso;

• Atuação na Empresas Júnior, conforme ANEXO III

A Empresa Júnior configura-se em uma solução bastante eficaz, através

de prestação de serviços de consultaria inicialmente nas áreas de

administração e ciências contábeis, fornecendo visão prática imprescindível

para a formação de um profissional habilitado e criativo com amplitude de

eficácia inquestionável para o Estágio Supervisionado. De posse de um

entendimento concreto das disciplinas o aluno tornar-se-á um aprendiz ativo,

somando esforços para revitalizar a relação ensino-aprendizagem universitária

Page 41: Pdi - Plano de to Institucional 2010

41

e transpor barreiras retrógradas e tradicionais à inovação dos métodos

empregados pelos docentes. O acadêmico obterá um conhecimento mais

dinâmico, desenvolvendo auto-direção, espírito empreendedor e uma visão

técnica que lhe possibilitará dialogar com empresários em pé de igualdade.

Como atividades complementares à faculdade apresenta participação

dos alunos em eventos científicos fora e dentro da instituição, posteriormente

detalhado.

Na grade curricular, sempre no último semestre, consta uma disciplina

denominada seminários cuja característica é estimular aos alunos

participarem de eventos relacionados a sua área de formação acadêmica

durante um determinado número de horas no decorrer do curso. Objetiva criar

entre os alunos uma cultura de educação continuada.

O JORNADA CIENTIFICA da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS é um evento que acontecerá anualmente e

possibilitará aos alunos a atualização e participação em atividades de sua área

de atuação e correlatas, bem como a apresentação de trabalhos desenvolvidos

na disciplina iniciação científica, dentre outros. Outros eventos que acontecem

anualmente são os seminários de cada curso, quando os alunos socializam os

trabalhos desenvolvidos nas diversas disciplinas e programas e têm, mais uma

vez, a oportunidade de participar de palestras, debates, etc, em sua área de

atuação e correlatas.

2.3.7.Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica.

Extensão

A Extensão na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS é estruturada de forma a contemplar:

• A busca da sua inclusão na operacionalização do projeto

pedagógica da faculdade;

• A integração entre as diversas áreas de conhecimento, na

investigação da verdade, na busca de soluções dos problemas

Page 42: Pdi - Plano de to Institucional 2010

42

coletivos, na construção da dignidade da vida e na difusão dos

valores universais;

• A participação da população na produção e socialização do

conhecimento, com vistas ao diálogo entre a criação cultural e a

pesquisa científica e tecnológica na instituição e na comunidade;

• A interação entre a faculdade e a sociedade, emergindo do

contexto histórico, social, cultural e tecnológico da região, do país

e do mundo, procurando resposta efetiva às demandas dos seus

diversos segmentos, notadamente aqueles mais excluídos,

visando a transformação social;

• A caracterização da interação como forma de ser e não somente

de agir, propondo uma alternativa de ação transformadora, que se

explicita na vitalidade de seu ser-fazer-conviver específico e na

partilha com o meio cultural no qual se encontra;

• A compreensão do desenvolvimento sustentado a partir de um

processo socialmente ético e justo, ecologicamente responsável,

economicamente includente, politicamente consciente;

• A avaliação permanente das práticas de Extensão existentes,

para que possam adequar-se às atuais necessidades, sempre

privilegiando o reconhecimento de novas demandas.

As ações de extensão na FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS são regulamentadas pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação (LDB) e pelo Regimento Interno da faculdade, conforme

Capítulo IV, do Título IV.

A instância deliberativa superior da extensão é o Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (Capítulo III, do Regimento Interno), a quem

compete estabelecer políticas, diretrizes, estratégias especificas e planos de

ação, além de acompanhar e produzir sistemas de registro e avaliação da

produção extensionista por meio do Núcleo de Extensão e Pesquisa-NEP. As

ações de apoio, acompanhamento e fomento às atividades extensionistas

cabem ao Coordenador do Programa de Extensão.

Page 43: Pdi - Plano de to Institucional 2010

43

Existem recursos alocados no planejamento financeiro para apoio

às atividades de extensão.

Pesquisa

Pesquisa é o conjunto de atividades que objetiva construir, revisar,

preservar, ampliar e divulgar o conhecimento científico e tecnológico. A

dimensão cientifica do conhecimento diz respeito ao estudo da natureza e da

realidade social e humana em busca de seus princípios explicativos: a

dimensão tecnológica refere-se ao desenvolvimento de instrumentos, nas

diversas áreas do saber, voltados ao atendimento de necessidades relevantes.

Nesse sentido, compete à Pesquisa desenvolver o conhecimento

cientifico e tecnológico e sua aplicação, visando à qualidade do ensino. Deve,

por isso, manter-se em sociedade, respondendo às exigências da função

formadora pela qual o conhecimento é responsável.

A construção do conhecimento, no que concerne ao papel formador das

pessoas, implica habilitar o indivíduo a dominar os conhecimentos já

produzidos em sua área de interesse e a tornar-se capaz de criticar, reformular,

ampliar, inovar e aplicar os resultados proporcionados pela ciência e pela

tecnologia.

O estímulo às atividades de pesquisa na FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS consistirá, principalmente, em:

• Conceder auxílio para projetos específicos;

• Realizar convênios com instituições vinculadas à pesquisa;

• Manter intercâmbio com instituições científicas, visando alimentar

contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns;

• Ampliar e manter atualizada sua biblioteca;

• Divulgar os resultados das pesquisas realizadas, em periódicos

institucionais e em outros, nacionais ou estrangeiros;

Page 44: Pdi - Plano de to Institucional 2010

44

• Realizar simpósios destinados ao debate de temas científicos, com

destaque para o Congresso Anual de Iniciação Científica da faculdade;

• Adotar regime de trabalho especial para pesquisadores;

• Conceder bolsas de trabalho a pesquisadores;

• Implantar núcleos temáticos de estudos.

Caberá aos colegiados de cursos analisar e deliberar, inicialmente, sobre

os projetos de pesquisas, observadas as condições e exigências existentes

sobre a matéria e o disposto no Regimento.

Dar-se-á prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e

inspirada em dados da realidade regional e nacional, sem detrimento da

generalização dos fatos descobertos e de suas interpretações.

Para o financiamento das pesquisas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS firmará convênios com organismos especializados

ou agências governamentais ou não-governamentais, além do montante

constante em seu planejamento financeiro anual (ANEXO VII) recursos esses

oriundos de sua receita operacional.

A fim de cumprir os objetivos da interdisciplinaridade, a instituição criará

núcleos temáticos. Os núcleos temáticos visarão:

• Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica, por meio do

aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores;

• Proporcionar treinamento eficaz de técnicas de alto padrão face ao

desenvolvimento nacional;

• Criar condições favoráveis ao trabalho científico;

• Criar adequadas condições de trabalho a pesquisadores de diferentes

áreas, que integrem o núcleo;

• Integrar espaço físico e recursos humanos, racionalizando o trabalho e a

produção científica;

Page 45: Pdi - Plano de to Institucional 2010

45

A instância deliberativa superior da pesquisa é o Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão (Capítulo III, do Regimento Interno), a quem compete

estabelecer políticas, diretrizes, estratégias especificas e planos de ação, além

de acompanhar e produzir sistemas de registro e avaliação da produção de

pesquisas por meio do Núcleo de Extensão e Pesquisa-NEP. As ações de

apoio, acompanhamento e fomento às atividades de pesquisa cabem ao

Coordenador do Programa de Pesquisa.

Iniciação Científica.

A iniciação científica na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA

DAS VITÓRIAS terá como finalidades precípuas:

• Institucionalizar a pesquisa científica na graduação:

• Possibilitar maior interação entre a graduação e a pós-graduação,

elemento fundamental na continuidade e homogeneidade do

processo de ensino;

• Qualificar melhor os alunos que no futuro ingressarão na pós-

graduação, bem como atrair alunos potenciais;

• Fortalecer áreas emergentes da pesquisa e consolidar as já

existentes;

• Dar visibilidade ao processo acadêmico de forma a constituir-se

em um forte instrumento de marketing e competitividade para o

mercado interno e um ponto de destaque a ser considerado pelos

avaliadores internos e externos;

• Fomentar a interação interdepartamental e interinstitucional no

âmbito do programa, promovendo, neste sentido, também a

interdisciplinaridade não só intra como intercursos.

Além da relação intrínseca com o programa da pesquisa da

faculdade, em cada projeto pedagógico, no oitavo semestre está prevista a

disciplina Programa de Iniciação Científica. Após o aluno ter contato com os

aspectos conceituais do curso através da seqüência de disciplinas já

freqüentadas; perceber o seu futuro ambiente de atuação profissional em

Page 46: Pdi - Plano de to Institucional 2010

46

ambiente simulado no sexto semestre; sentir efetivamente esse ambiente no

estágio supervisionado do sétimo semestre, no Programa de Iniciação

Científica é o momento de ter contato com a produção científica. Nesse

sentido, ao final da disciplina, cada aluno, individualmente ou em conjunto com

um professor, apresentará um artigo para publicação no Congresso Anual de

Iniciação Científica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS. Os melhores artigos, de acordo com a comissão científica do

evento, serão condensados em um livro a ser publicado e exclusivo para cada

turma concluinte naquele ano.

De acordo com o Planejamento Financeiro (ANEXO VII), consta recurso

para apoio a atividade de iniciação científica.

Inovações Significativas

Algumas das propostas que julgamos significativas do ponto de vista

pedagógico no decorrer deste texto já foram individualmente apresentadas,

entretanto, de forma conjunta - é por essa razão que o faremos neste item - é

que efetivamente entendemos que corresponde ao conceito restrito de

inovação.

Nos cursos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS prevê-se a implementação das seguintes inovações, visando à

flexibilidade de organização dos componentes curriculares, a criação de

oportunidades diferenciadas de integralização do curso por parte dos alunos, e

às atividades práticas e estágios:

a) Laboratório de prática - No sexto semestre será oferecida uma

disciplina a ser ministrada em ambiente simulado, com ambientes físicos

projetados exclusivamente para esse fim, visando uma ação integradora dos

vários conhecimentos e da teoria com a prática. Há uma diversidade de

atividades previstas para serem desenvolvidas nesse módulo de laboratório, de

modo a propiciar uma visão mais próxima possível da realidade no futuro

ambiente de trabalho do graduando. Registre-se que essa disciplina é somente

Page 47: Pdi - Plano de to Institucional 2010

47

oferecida quando a base conceitual do curso já foi integralizada na sua quase

totalidade.

b) Estágio supervisionado - O projeto pedagógico de cada curso

prevê as horas de estágio supervisionado no sétimo semestre. A concepção do

projeto considera que após o aluno praticar em ambiente simulado de

laboratório, tenha um contacto com o ambiente real de trabalho. A inovação

nesse sentido não é exatamente a existência do estágio supervisionado, mas a

concepção deste integrado ao processo de ensino-aprendizagem, conforme

ficará evidente nos tópicos seguintes.É importante ainda destacar que o

estágio sendo oferecido no sétimo semestre, gera condições de oferecimento

pela faculdade no semestre seguinte, de conteúdos de alguma maneira ainda

não foram contemplados nas disciplinas cursadas pelos alunos.

c) Disciplinas eletivas - No projeto pedagógicos de cada curso se

prevê que no oitavo semestre serão oferecidas duas disciplinas eletivas. O

objetivo é propiciar ao aluno a opção de escolher, orientado pelo coordenador

do curso, disciplinas que complementarão ou suprirão deficiências de

conteúdos dos semestres anteriores e que foram percebidas pelo aluno – ou

professor, no período que foi ministrada a disciplina no Laboratório de Práticas

ou mesmo no decorrer do Estágio Supervisionado. Pelo seu caráter

implementador de desempenhos profissionais antes mesmo de se considerar

concluído o curso, é importante que, à proporção que os resultados do estágio

forem sendo verificados, interpretados e avaliados, o estagiário esteja

consciente do seu atual perfil, naquela fase, para que ele próprio reconheça a

necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que revelara

equívocos ou insegurança de domínio, Nesse sentido, um elenco de disciplinas

é colocado à disposição do aluno para correção ou complementação dessa

carência de conhecimentos. Está prevista, também, a possibilidade de o aluno

solicitar um tipo de atividade não oferecida naquele momento pela faculdade.

Nesse caso, o projeto prever o Estudo Independente. O Estudo Independente

é uma modalidade que o aluno sugere ao Coordenador do Curso – e este

concorda ou não - um tipo de conteúdo não disponível nas atividades do seu

curso na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. A

Page 48: Pdi - Plano de to Institucional 2010

48

principal característica do Estudo Independente é incentivar o aluno a

“caminhar com as próprias pernas”, em relação ao tipo de conhecimento que

lhe será útil na vida profissional, ação que será muito exigida do mesmo no

estágio subseqüente do seu atual aprendizado: a pós-graduação. Dentre as

atividades compreendidas na disciplina Estudo Independente, destacam-se:

estudos de casos desenvolvidos no próprio ambiente de atuação; estudos

desenvolvidos em empresas juniores; viagens supervisionadas; estudos

complementares; disciplinas realizados em outras instituições de ensino

superior bem como a integração com cursos seqüenciais correlatos à área.

d) Programa de iniciação científica.- Conforme já mencionado

anteriormente, além da relação intrínseca com o programa da pesquisa da

faculdade, em cada projeto pedagógico, no oitavo semestre está prevista a

disciplina Programa de Iniciação Científica. Após o aluno ter contato com os

aspectos conceituais do curso através da seqüência de disciplinas já

freqüentadas; perceber o seu futuro ambiente de atuação profissional em

ambiente simulado no sexto semestre; sentir efetivamente esse ambiente no

estágio supervisionado do sétimo semestre, no Programa de Iniciação

Científica é o momento de ter contato com a produção científica. Nesse

sentido, ao final da disciplina, cada aluno, individualmente ou em conjunto com

um professor, apresentará um artigo para publicação no congresso anual de

iniciação científica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS. Os melhores artigos, de acordo com a comissão científica do

evento, serão condensados em um livro a ser publicado e exclusivo para cada

turma concluinte naquele ano.

e) Atividades de extensão - as atividades de extensão, previstas no art.

44, inciso IV, da Lei (LDB) 9.394/96, cuja finalidade básica, dentre outras,

consiste em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de

reciprocidade com a instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico.

Por essa razão, na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS a atividade de extensão se materializa através da vinculação do

aluno a um Projeto de Extensão no decorrer do oitavo semestre. Assim, no

último semestre, cada aluno durante as horas previstas em cada projeto

Page 49: Pdi - Plano de to Institucional 2010

49

pedagógico, prestará algum tipo de serviço a comunidade, podendo ser através

de ONG (Organizações-não-governamentais). Vale ainda dizer que a

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS pretende se

filiar a FUNADESP (Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior

Brasileiras) visando interagir com as demais IES em relação à prática da

extensão.

f) seminários - O objetivo dos seminários é promover a

interdisciplinaridade e combinar a teoria com a prática. No decorrer de cada

curso, o aluno tem que freqüentar – e comprovar – uma quantidade

determinada horas de seminários sobre a sua área de formação, seja na

própria instituição em palestras, encontros, etc, ou participando de congressos,

mesas-redondas, etc. No inicio de cada período letivo, a coordenação do curso

divulga os principais eventos a nível institucional, municipal, estadual, nacional

e internacional. Cada aluno no decorrer do curso deverá apresentar os

comprovantes de participação como requisito essencial para aprovação na

disciplina

2.4. Oferta de Cursos e Programas

2.4.1. Cursos de Graduação (todos presenciais)

2.4.2. Cursos de Pós-Graduação:

A Faculdade pretende ter atuação importante na pós-graduação lato sensu. O

plano de oferecimento de cursos de especialização, para o período de vigência

deste PDI será o seguinte:

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO PREVISTOS PARA O PERÍODO

CURSO/HABILITAÇÃO

2010

2011

2012

2013

2014 Curso de Pós-Graduação em Controladoria X

Curso de Pós-Graduação em Auditoria Empresarial X X

Curso de Pós-Graduação em Auditoria Pública X X

Curso de Pós-Graduação em Gestão Financeira X x

Page 50: Pdi - Plano de to Institucional 2010

50

Curso de Pós-Graduação em Gestão de Negócios X X

Curso de Pós-Graduação em Perícia Contábil X

Cursos de Pós-Graduação em Marketing X X

MBA - Executivo em Gestão do Varejo X X

Curso de Pós-Graduação em Direito Empresarial X X

Curso de Pós-Graduação em Contabilidade do Terceiro

Setor

X

Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor x X

Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Redes X

Curso de Pós-Graduação em Gestão da Produção X

Curso de Pós-Graduação em Gestão da Manutenção X

Curso de Especialização em Ensino Religioso X X X

2.4.3. Programa de Pesquisa

As linhas de pesquisa serão estabelecidas, observadas a relação entre

estas e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI em relação aos cursos

da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. A faculdade

irá priorizar a pesquisa aplicada, ou seja, pesquisas empíricas nas áreas de

conhecimento dos cursos oferecidos, direcionadas para áreas de negócio

relacionadas com a da região.

Inicialmente serão as seguintes linhas de pesquisas:

Catálogo das práticas de gerenciamento das organizações públicas

e privadas de Assú e do Vale do Assú: O produto mais visível dessa linha de

pesquisa será a confecção de um catálogo para ser utilizado nos projetos

individuais de pesquisas dos cursos oferecidos pela faculdade

Em vista dessa linha de pesquisa, os projetos previstos inicialmente são:

• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de

práticas modernas de controladoria nas organizações públicas;

• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de

práticas modernas de sistemas de informação nas organizações

públicas;

• Projeto de Medição do desempenho nas organizações públicas da

região metropolitana de Assú;

• Projeto de Identificação do papel do auditor na evidenciação das

informações contábeis na atividade pública;

Page 51: Pdi - Plano de to Institucional 2010

51

Embora no cronograma de ações (metas definidas) estejam indicados

cinco projetos até o quinto ano deste PDI, julgamos relevante deixarmos alguns

projetos “em aberto” para aproveitarmos oportunidades surgidas quando da

contração de novos pesquisadores.

Os projetos serão analisados tendo presente o conteúdo e a relevância

do tema e a adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os

recursos disponíveis. Terão prioridade os temas relacionados com a realidade

local e regional, com ênfase para a área de influência da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme PROGRAMA

INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO, no ANEXO IV.

2.4.4. Programa de Extensão

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano, que incluem

seminários, cursos de pequena duração, congressos, workshops e oficinas.

Dentre as atividades previstas estão:

• Orientação de gestão financeira para micro empresários de

bairros periféricos no Vale do Assú (com a participação de alunos

e professores);

• Orientação para elaboração de Imposto de Renda pessoa física;

• Cursos para técnicos de contabilidade do Vale do Assú;

• Promoção de peças teatrais com artista locais;

• Palestras em bairros periféricos enfocando “o jovem e a

cidadania”

• Promoção e apresentação de musicais de artistas locais;

• Promoção de trabalhos relacionados com a literatura regional;

• Eventos em finais de semanas que envolvam o pessoal da

terceira idade;

• Informática para a terceira idade ( laboratório da faculdade);

• Promoção de eventos religiosos para jovens e adultos de bairros

periféricos;

Page 52: Pdi - Plano de to Institucional 2010

52

• Feira de exposição dos produtos de artesanato ofertados na

região, entre outros conforme demanda a surgir.

É fundamental registrar que mesmo constando no cronograma de ações

(metas definidas) a quantidade de projetos de extensão – e cumpriremos

rigorosamente os números ali colocados, julgamos relevante deixarmos alguns

projetos “em aberto” para aproveitarmos oportunidades surgidas com novas

demandas da sociedade e dos nossos novos cursos.

2.5. Infra-estrutura Física e Acadêmica

2.5.1 - Instalações Disponíveis Atualmente

As instalações a serem utilizadas pela faculdade são adequadas a

prática do ensino, considerando o fato de já funcionar uma escola no mesmo

prédio..

No tocante a iluminação, espaço, ventilação e acústica, as instalações,

seja em relação às salas de aula, aos espaços de convivência ou aos

destinados a área administrativa, propiciam conforto apropriado para a

faculdade que busca o ensino de qualidade.

Conforme já mencionado, a faculdade funciona no conjunto de prédios

do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, ambos – o colégio e os prédios -

pertencentes ao sócio majoritário da mantenedora da faculdade, a

PRONEVES. Os prédios estão edificados em um terreno que ocupa a quase

totalidade de um quarteirão, com acesso por duas ruas. O terreno tem uma

área construída é de 5.643,01 m². Além da área coberta, o conjunto dispõe de

parque aquático, um ginásio e amplo estacionamento.

A edificação total tem 26 salas, sendo que 17 podem ser destinadas

para salas de aula da faculdade além do laboratório de informática e biblioteca.

Dispõem de amplos espaços para as atividades de apoio acadêmico e

realização de atividades acadêmicas complementares às desenvolvidas em

sala de aula (salas para administração, coordenação, professores, monitorias,

Page 53: Pdi - Plano de to Institucional 2010

53

empresa júnior, laboratório de pesquisa dos docentes e discentes, dentre

outros).

O auditório da Faculdade, com capacidade para 240 pessoas, é

considerado um dos melhores da cidade de Assú.

O quadro apresentado a seguir apresenta o número de salas atualmente

disponíveis para a Faculdade.

Relacionamos as salas de aula, todas com forro em laje, piso em

cerâmica e revestimento externo em pastilhas de cerâmica. Todas são

equipadas com quadro, carteiras e destas, todas as salas climatizadas.

SALAS DE AULAS LARGURA COMPRIMENTO ÁREA M² 1 10,00 m 8,60 m 86,00 m²

2 5,50 m 8,60 m 47,30 m² 3 4,60 m 8,60 m 39,56 m² 4 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 5 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 6 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 7 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 8 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 9 4,60 m 9,10 m 41,86 m²

10 4,10 m 12,50 m 51,25 m² 11 6,30 m 6,50 m 40,95 m² 12 6,30 m 7,70 m 48,51 m² 13 7,60 m 8,20 m 62,32 m² 14 6,20 m 6,00 m 37,20 m² 15 6,80 m 7,10 m 48,28 m² 16 8,40 m 7,10 m 59,64 m² 17 6,00 m 5,00 m 30,00 m² 18 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 19 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 20 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 21 6,00 m 7,80 m 46,80 m² 22 6,00 m 7,80 m 46,80 m² 23 8,60 m 7,80 m 67,08 m² 23 8,60 m 4,90 m 42,14 m² 25 5,50 m 6,00 m 33,00 m² 26 6,80 m 4,90 m 33,32 m²

TOTAL 1.367,10m²

2.5.2 - Outras áreas disponíveis (exclusive as salas já informadas)

SALAS LARGURA COMPRIMENTO ÁREA m Direção 3,50 m 8,60 m 30,10 m² Vice-direção 4,20 m 7,50 m 31,50 m² Tesouraria 3,90 m 7,40 m 28,86 m² Secretaria 3,50 m 10 m 35,00 m²

Page 54: Pdi - Plano de to Institucional 2010

54

Mecanografia 3,30 m 2,50 m 8,25 m² Recepção 4,40 m 3,50 m 15,40 m² Sala de Mat. Esportivo 3,00 m 8,60 m 25,80 m² Almoxarifado 3,30 m 7,30 m 24,09 m² Cantina 4,80 m 8,20 m 39,36 m² Biblioteca 10,5 m 10 m 105,00 m² Quadra Coberta 21,43 m 33,20 m 711,47 m² Piscina Semi-olímpica 12,5 m 25,00 m 312,50 m² Quadra Voley Areia 8,00 m 16,00 m 128,00 m² Vestiários Masc Pisc 3,40 m 4,00 m 13,60 m² Vestiários Fem Pisc 5,00 m 3,00 m 15,00 m² Banheiros Masc Pisc 3,40 m 5,50 m 18,70 m² Banheiros Fem Pisc 3,40 m 5,50 m 18,70 m²

Vídeoteca 4,80 m 12,50 m 60,00 m² Serviço Religioso 3,50 m 10,00 m 35,00 m² Teatro 10,00 m 9,00 m 90,00 m² Vestiário do Palco 4,20 m 3,00 m 12,60 m² Banheiro Masc. P I 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Fem. PI 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Masc. P II 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Fem. PII 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Lab. De Informática 7,00 m 10,50 m 73,50 m² Lab. De Ciências 7,00 m 10,50 m 73,50 m² Pátio Arb. Ed. Infantil 16,60 m 36,50 m 605,90 m² Pátio Arborizado I EF I 12,20 m 23,60 m 287,92 m² Pátio Arborizado II EFII 43,20 m 21,50 m 928,80 m² Capela 9,60 m 26,35 m 252,96 m² Auditório 8,00 m 16,00 m 128,00 m² 01 Rampa deficientes. 2,50 m 3,00 m 7,50 m² Sala dos Professores 8,60 m 9,70 m 77,40 m² Jardins II Ed. Infantil. 2,50 m 10,60 m 26,50 m²

TOTAL 4.275,91 m²

2.5.3 – Atendimento a portadores de necessidades especiais

Considerando o disposto na Portaria MEC nº1679, de 02 de dezembro

de 1999, as instalações físicas da faculdade cumprem os requisitos de

acessibilidade das pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme

abaixo. A saber:

a) para alunos com deficiência física:

• Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do

estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;

Page 55: Pdi - Plano de to Institucional 2010

55

• Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das

unidades de serviços;

• Construção de rampas com corrimãos ou colocação de

elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

• ·Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para

permitir o acesso de cadeira de rodas;

• Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;

• Instalação de lavabos, bebedouros, e telefones públicos em altura

acessível aos usuários de cadeira de rodas;

b) para alunos com deficiência visual:

Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja

solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:

• máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a

computador, sistema de síntese de voz;

• Gravador e fotocopiadora que amplie textos;

• Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de

áudio;

• Software de ampliação de tela do computador;

• Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno

com visão subnormal;

• Lupas, réguas de leitura;

• Scanner acoplado a computador;

• Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos

básicos em Braille.

c) para alunos com deficiência auditiva.

Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja

solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:

• Quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua

portuguesa, especialmente quando da realização de provas ou

sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto

Page 56: Pdi - Plano de to Institucional 2010

56

escrito ou quando este não tenha expressado o real

conhecimento do aluno;

• Flexibilidade na correção de provas escritas, valorizando o

conteúdo semântico;

• Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade

escrita (para uso de vocabulário pertinente às matérias do curso

em que o estudante estiver matriculado);

• Materiais de informações aos professores para que se esclareça

a especificidade lingüística dos surdos.

2.5.4. – BIBLIOTECA

A Biblioteca da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS utilizará software de gerenciamento de Bibliotecas e processamento

técnico, que possibilitará a catalogação, classificação, indexação, consulta ao

acervo, pesquisa bibliográfica, reserva on-line, empréstimo de livros,

cadastramento de usuários, avaliação das atividades, tudo isso com

estatísticas.

Atualmente o espaço disponível na biblioteca é de 105,00 metros

quadrados. No tocante aos recursos humanos, é administrada por um

bibliotecário (nível superior em Biblioteconomia), e 2 (duas) auxiliar para o

controle das atividades e atendimento ao público em geral.

Além desses funcionários que trabalham exclusivamente na biblioteca, a

instituição disporá de uma monitora de informática para dar suporte a área e

uma equipe de suporte técnico e de manutenção para atender a todas

ocorrências durante seu horário de funcionamento.

Todo material disponível na biblioteca será classificado segundo as

normas da CDD (Classificação Decimal de Dewey) e informatizado.

A Biblioteca possuirá um terminal de consulta disponível para os alunos,

um microcomputador com cd-rom, para digitação de trabalhos e consulta a

internet, um microcomputador com leitora ótica para os empréstimos e dois

microcomputadores para o uso administrativo.

Page 57: Pdi - Plano de to Institucional 2010

57

A área de consulta e de leitura disporá de espaços e equipamentos

adequados para uso dos alunos.

A Biblioteca possuirá um computador ligado diretamente à rede

Internet para consultas e pesquisas, cadastro no programa de comutação

bibliográfica (COMUT) e empréstimos entre bibliotecas, conforme regras da

Associação brasileira de Bibliotecas.

A Biblioteca funcionará de maneira informatizada em todos os serviços

internos e no atendimento ao público, com sua catalogação, controles de

empréstimos e de usuários será feita pelo solfware SysBibli da Contempory –

Consultoria Empresarial.

A Biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira das 8h00 às 22h00

sem interrupção. Aos sábados o funcionamento é das 8h00 às 12h00.

Além do acervo local, é possível a consulta às bases de dados em

todo o mundo através da Internet.

Serão oferecidos aos usuários três formas de empréstimos:

• Consulta Restrita; o material pode ser estudado apenas dentro da

própria biblioteca. Estão, entre estes materiais, os livros

reservados para alguma disciplina, periódicos de grande

circulação e obras de referência como dicionários e

enciclopédias.

• Uso em salas de aula, quando o material tem seu uso em aulas,

como as lâminas de Spinlight, os globos, os equipamentos retro-

projetores e projetores de slides, fita de video entre outros.

• Material do Acervo sem Restrições, que podem ser retirados a

título de empréstimo, seguindo as regras normais da biblioteca.

O Acervo Geral

O acervo da biblioteca é constantemente atualizado, tanto para a

aquisição de novos títulos como para o descarte de títulos obsoletos ou

volumes danificados. O descarte será feito anualmente através da avaliação do

estado de cada livro e por consultas aos docentes ou coordenadores de curso.

Page 58: Pdi - Plano de to Institucional 2010

58

As aquisições são feitas semestralmente de acordo com as seguintes

indicações:

• No início de cada ano letivo, todos os planos de curso de todas as

disciplinas serão avaliados quanto à sua bibliografia e serão feitas

as aquisições necessárias.

• Durante o ano, todos os catálogos de editoras serão distribuídos

entre os coordenadores de curso que avaliam junto com os

professores das disciplinas a necessidade de aquisição de

alguma obra.

A política de atualização e expansão do acervo visa fornecer um

documento na qual serão inseridas as orientações que possibilitem um

crescimento ordenado do acervo.

A instituição contará com um serviço de consultoria especializada para a

aquisição de títulos importados ou de referência em todas as áreas, inclusive

sobre assuntos de cursos ainda não oferecidos na instituição.

Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, poderá solicitar a

aquisição de novos títulos através de formulário próprio; porém, nestes casos,

a compra só será efetivada após a aprovação do coordenador do curso

correspondente.

Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e

intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar:

INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO Biblioteca Central da UnB www.bce.unb.br IBICT/CNPq www.ibict.br FENACON www.fenacon.org.br Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras

www.eac.feasp.usp.br

Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br International Accounting Standards Committee – IASC

www.iasc.org.uk

Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br CNPq www.cnc.com.br

Page 59: Pdi - Plano de to Institucional 2010

59

Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br Biblioteca Nacional www.bn.br

Bibliotecas Virtuais

Biblioteca Central do Banco Central www.bcb.gov.br Biblioteca Central da UnB www.bce.unb.br Biblioteca Virtual do IBICT www.ibict.br

Rede Sabi (Senado Federal) www.senado.gov.br Biblioteca do Inst de Matemática Pura e Aplicada www.inpa.br

Biblioteca da FGV www.fgv.br

Redes de Informação

ICTNET/IBICT/CNPq – Serviço de Localização e Apontadores de Informação em C&T no Brasil SCIELO / FAPESP– Scientific Electronic Library Online – Catálogo de Revistas COMUT / CCN (IBICT) Rede Antares (IBICT) Prossiga (CNPq) Scielo SIBI/USP BIBLIODATA – FGV

2.5.5 – LABORATÓRIOS.

A faculdade dispõe de um laboratório para ser utilizado pelas turmas dos

cursos oferecidos na Faculdade.

O laboratório com 73,50 metros quadrados, atualmente abriga 25

computadores. Este laboratório será utilizado para as aulas de informática e

pequisas dos docentes e discentes.

2.5.6 – Equipamentos e recursos tecnológicos

A faculdade dispõe de equipamentos de informática, recursos

audiovisuais e de multimídia em quantidade suficiente para atender aos cursos

de forma apropriada e para dar condições apropriadas para os docentes

desenvolverem seus trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. A Faculdade

Page 60: Pdi - Plano de to Institucional 2010

60

pretende explorar de forma intensiva os recursos de informática e de multimídia

de forma que isso se constitua em característica de vantagem competitiva

sustentada perante outros cursos superiores existentes na região.

O Acesso à rede mundial de computadores (internet) já é uma realidade

a toda comunidade acadêmica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS, com computadores e pontos disponíveis nos

principais locais de comparecimentos dos alunos e professores.

A utilização de recursos audiovisuais como apoio didático será uma

constante no processo de ensino-aprendizagem, com a faculdade

disponibilizando os meios para essa forma de transmissão de conhecimento

efetivamente ocorrer.

2.5.7 – Previsão de Expansão para o período do PDI

Salas de Aula

O objetivo é ter salas de aulas que facilitem o florescimento do

aprendizado.

As salas serão dotadas com quadro magnético e com instalações

elétricas para receberem equipamentos de apoio para o ensino (computadores,

vídeos, TVs, projetores multimídia, etc).

Além das salas de aulas, queremos ainda registrar o esforço que

faremos em melhorar os seguintes itens para funcionamento da faculdade:

Instalações administrativas

Ampliar as instalações administrativas existentes para permitir que o

pessoal técnico atue com eficiência e conforto em função da expansão de

cursos e número de alunos da faculdade.

Instalações para docentes (salas de professores, salas de reuniões

e gabinetes de trabalho)

Ampliar as instalações para docentes já existentes – salas de

professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho – em função da

elevação do número de docentes.

Instalações para coordenação do curso

Page 61: Pdi - Plano de to Institucional 2010

61

Ampliar as instalações para as coordenações dos novos cursos.

Atualmente cada coordenador de curso tem sua própria sala, com condições

para receber, em privacidade, professores ou alunos.

Instalações sanitárias – adequação e limpeza

A Faculdade conta com instalações sanitárias adequadas e limpas,

atendendo às exigências dos órgãos reguladores de Saúde Pública (no que

couber) e às exigências do MEC, quanto à dimensão (em relação ao corpo

discente); iluminação, ventilação e limpeza.

Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

A Faculdade tem como meta atender, sempre e de modo satisfatório, às

condições de acesso para portadores de necessidades especiais. Os prédios

dispõem de rampas com inclinações adequadas, instalações sanitárias

apropriadas, e vagas especiais no estacionamento.

Infra-estrutura de segurança

A Faculdade tem como meta disponibilizar, sempre e de modo

satisfatório, infra-estrutura de segurança (pessoal, patrimonial e prevenção de

incêndio e de acidentes de trabalho).

Biblioteca.

As metas de expansão para a biblioteca levam em consideração a área

física e a quantidade de livros necessários aos cursos propostos, programados

para o período contemplado pelo PDI.

A Faculdade tem como objetivo disponibilizar instalações adequadas

para o acervo (espaços, mobiliário e equipamentos, manutenção da umidade

correta, anti-mofo, etc.).

Tanto o espaço atual, quanto os futuros espaços que serão destinados à

biblioteca, durante o período deste plano, contemplam/contemplará:

• Existência de armazenagem satisfatória, incluindo: iluminação

adequada, extintor de incêndio, sistema anti-furto e sinalização

bem distribuída e visível;

• Acesso com rampas para portadores de necessidades especiais;

Page 62: Pdi - Plano de to Institucional 2010

62

• Funcionamento: existência de catálogos (informatizado),

disponíveis para o público, permitindo consulta por, no mínimo,

autor, título e assunto, atribuído(s) a cada documento. O preparo

desses catálogos está sendo feito mediante uso de software que

permite a descrição de: Código de Catalogação AACR2 + um

sistema padrão de classificação bibliográfica (CDU); os

documentos estão preparados com etiqueta de lombada e

disponíveis para empréstimo, segundo a política da Faculdade.

Instalações para estudos individuais

Ê disponibilizado instalações para estudo individual, na proporção de

uma para cada curso oferecido pela Faculdade.

Instalações para estudos em grupos

Disponibilizamos uma área, com mobiliários adequados para estudos

em grupos (áreas reservadas para consultas e estudo individual de professores

e alunos e para consulta remota à biblioteca, bem como instalação elétrica para

uso de computadores do próprio usuário, acesso aos usuários com

necessidades especiais). Para a Faculdade, a meta é ter salas para estudo em

grupos, na proporção de uma para cada curso oferecido pela Faculdade.

Acervo – Livros

Quanto aos livros, a meta é manter títulos e exemplares em número

suficiente para a quantidade de alunos matriculados no curso e para a proposta

pedagógica do curso. Nos primeiros dois anos deste plano, a meta é ter um

acervo que atenda aos programas das disciplinas, com quantidade na

proporção de um exemplar para cada 10 (dez) alunos matriculados no curso,

para quaisquer dois títulos selecionados pelo docente da disciplina. A partir do

terceiro ano, a meta é atender aos programas das disciplinas, com quantidade

suficiente, na proporção de um exemplar para cada 06 (seis) alunos

matriculados no curso, para quaisquer dos títulos selecionados pelo docente da

disciplina.

Page 63: Pdi - Plano de to Institucional 2010

63

Acervo – Periódicos

Quanto aos periódicos, a meta é ter, nos dois primeiros anos,

assinaturas em número suficiente para a proposta pedagógica do curso, de

modo a existir, pelo menos, 50% dos títulos considerados (pelos professores e

coordenadores) indispensáveis ao curso, mais alguns títulos adicionais em

áreas correlatas. A partir do final do terceiro ano, a meta é ter coleções

completas, referentes a pelo menos os últimos três anos. Será também definida

política para permitir a continuidade das assinaturas. A partir do terceiro ano, a

meta é ter todos os títulos considerados, pelos professores.

Informatização

A meta é ter, desde o início de funcionamento da Faculdade, a

informatização do acervo e dos serviços de catalogação, controle de

periódicos, reserva e empréstimo, comutação, consulta ao catálogo local e

remoto. A informatização permitirá:

• Existência de representação de todo o acervo (todos os tipos de

materiais) no sistema de informatização utilizado, com possibilidade de acesso

remoto (na Faculdade);

• Possibilidade de importação e exportação dos registros

bibliográficos em padrão de intercâmbio;

• Informatização do serviço de empréstimo de livros, com

possibilidade de reserva de material.

Para o cumprimento dessa meta, a Faculdade irá adquirir software que

permitirá atender a essas exigências.

Base de dados

A meta, é disponibilizar aos usuários da biblioteca, a partir do segundo

ano deste Plano, bases de dados, com repositório, regularmente atualizado, de

informações digitalizadas – citações, resumos, textos na íntegra, imagens,

estatísticas, etc. – em um assunto particular ou em um campo específico,

Page 64: Pdi - Plano de to Institucional 2010

64

consistindo em registros de formato uniforme, organizados para pesquisa e

busca rápida e fácil.

Multimídia

A meta é ter, títulos e exemplares em quantidade suficiente, de recursos

de multimídia (DVD, CD-ROM, fitas de vídeo, disquetes) e respectivos

equipamentos necessários para a sua utilização para atender, de modo

adequado, à proposta pedagógica dos diversos cursos.

Em relação aos serviços da biblioteca, a meta é oferecer serviços de

consulta e empréstimo com qualidade, a qual será objeto de avaliação pelos

alunos e professores, através de questionários e pesquisas.

A Faculdade se propõe a oferecer:

• Serviço de empréstimo domiciliar para itens do acervo, ainda que

com distinções entre tipos de material e categorias de usuários,

sendo obrigatória a possibilidade de empréstimo de livros.

• Acesso a serviço de cópia de documentos internamente na

Faculdade (em espaço físico diferente do da biblioteca);

• Serviço de empréstimo entre bibliotecas. A Faculdade pretende

criar convênios com outras instituições de ensino superior. Esses

convênios incluirão serviços de empréstimo entre as bibliotecas

dessas instituições conveniadas;

• Conforme já informado, a Faculdade participará do COMUT,

serviço de comutação bibliográfica. A Faculdade pretende criar

convênios com outras instituições de ensino superior, os quais

incluirão a comutação bibliográfica entre as bibliotecas dessas

instituições conveniadas; e

• Serviço de consulta a bases de dados em forma impressa, em

meio magnético ou em CD-ROM, seja por disponibilidade

diretamente na instituição, seja por acesso remoto a recursos de

outras instituições.

Page 65: Pdi - Plano de to Institucional 2010

65

No tocante ao pessoal da biblioteca, a meta é disponibilizar pessoal

técnico e administrativo com qualificação e em quantidade adequada ao

funcionamento da biblioteca e às necessidades dos professores e alunos do

curso. A Faculdade se propõe, a disponibilizar, já a partir do primeiro ano, de

quadro de pessoal técnico e administrativo para a biblioteca que conte com:

• Profissional graduado em Biblioteconomia, com horário de

atendimento adequado para os serviços e atividades,

complementado com equipe auxiliar;

• Pessoal auxiliar na proporção adequada à manutenção do horário

da biblioteca e ao perfil dos serviços.

A Faculdade tem ainda como meta disponibilizar, a partir do primeiro

ano da implementação deste PDI, serviço de apoio na elaboração de trabalhos

acadêmicos, incluindo ficha catalográfica e normalização bibliográfica. Esse

apoio incluirá:

• Existência de programa de treinamento de usuários que ensine a

normalizar os trabalhos monográficos dos mesmos;

• Conjunto de normas da ABNT para normalização de

documentação;

• Manual da Faculdade com as exigências específicas para a

apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

Por fim, em relação a jornais e revistas, a meta é ter, no mínimo 3

assinaturas de jornais e 5 de revistas adequadas à proposta pedagógica de

cada curso.

Laboratórios.

A meta da Faculdade é disponibilizar laboratórios que atendam aos

seguintes requisitos de qualidade:

• Acústica – isolamento de ruídos externos e boa audição interna,

com uso de equipamentos, se necessário.

• Iluminação – luminosidade natural e/ou artificial.

Page 66: Pdi - Plano de to Institucional 2010

66

• Ventilação – adequada às necessidades climáticas locais ou com

equipamentos, quando necessário.

• Mobiliário e aparelhagem específica – adequado e suficiente.

• Limpeza – áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem

sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira, depósitos de lixo em

lugares estratégicos, instalações sanitárias com pisos, paredes e

aparelhos lavados e desinfetados. Pessoal adequado e material

de limpeza disponível.

Quanto aos equipamentos dos laboratórios, a meta é disponibilizar

equipamentos que atendam aos seguintes requisitos:

• Equipamentos em número adequado às atividades de ensino dos

cursos;

• Equipamentos adequados à proposta dos cursos.

• Materiais de consumo em quantidade suficiente para atender ao

número de alunos;

• Sistemática de manutenção, atualização/reposição de

equipamentos.

• Softwares adequados aos cursos.

Quanto aos serviços dos laboratórios, a meta é disponibilizar serviços

que atendam aos seguintes requisitos:

• Horário de funcionamento compatível às atividades dos cursos;

• Acesso dos alunos para utilização do laboratório em atividade

extra-classe;

• Acesso a Internet e uso em rede; e

• Disponibilização de homepage com informações atualizadas.

O nosso objetivo é implantar laboratórios de práticas formadoras

específicas dos cursos. Isso ocorrerá tanto com a incorporação de softwares

específicos aos computadores do laboratório de informática, como também

pela implantação de espaços específicos para atender às especificidades dos

cursos.

Page 67: Pdi - Plano de to Institucional 2010

67

Além dos computadores serão adquiridos kits multimídia, impressoras a

laser, impressoras jato de tinta, scanner, gravador de CD Room e Zip Disk,

conforme recursos destinados no planejamento financeiro, em anexo.

Equipamentos e recursos tecnológicos

A Faculdade tem como meta criar condições para que 100% dos

docentes tenham acesso aos equipamentos de informática em ambientes

coletivos e que esse índice seja mantido para os ambientes individuais a partir

do terceiro ano, para os professores com contrato de trabalho em regime

integral e parcial.

Em relação aos discentes, a meta é disponibilizar equipamentos de

informática que permita, nos dois primeiros anos, o acesso dos alunos aos

equipamentos de informática ocorra em função da disponibilidade dos

equipamentos, sujeito a agendamento. A partir do terceiro ano, a meta é que

esses equipamentos sejam disponíveis e suficientes para atender aos alunos,

por meio de programa de uso preferencial. A meta é disponibilizar recursos

audiovisuais suficientes para atender às necessidades de professores e alunos,

mediante agendamento.

No tocante a internet, a meta é disponibilizar rede de comunicação

científica (Internet) e número de computadores que possibilite fácil acesso aos

professores e alunos. Para o primeiro ano, prevê-se um computador na sala

dos professores, computadores no Laboratório de Pesquisas, que será de uso

dos professores e dos alunos envolvidos em pesquisa, além dos computadores

dos Laboratórios de Informática.

Além de manter plano de expansão e de atualização dos equipamentos,

com mecanismos regulares de reparo e de aquisições, serão criados

mecanismos que assegurem que o estado de manutenção e de conservação

da maioria dos equipamentos seja adequado.

Page 68: Pdi - Plano de to Institucional 2010

68

2.6. Aspectos financeiros e orçamentários

A mantenedora apresenta um planejamento financeiro baseado em

alternativas conservadoras para recebimento dos recursos, embora esteja

ciente da sua responsabilidade em custear o funcionamento da sua mantida

independentemente dos recursos projetados como receitas.

No caso das aplicações, buscou-se privilegiar os aspectos acadêmicos

visando criar condições para a materialização por parte dos docentes de um

ensino de qualidade.

Nesse sentido, destaque-se os recursos alocados para bolsa de estudos;

treinamento de professores e funcionários; apoio à pesquisa, extensão e

iniciação científica além de ajuda para participação de alunos e professores em

encontros científicos.

Consta ainda no planejamento recurso financeiro destinado ao

investimento mais importante de faculdade: o acervo bibliográfico.

As premissas que norteiam o plano financeiro são extraídas da realidade

local das instituições de ensino superior privadas, como por exemplo, uma taxa

de evasão de 20% ao ano e inadimplência de 8% ao ano, com o recebimento

de 80% dessa inadimplência no período seguinte e perda ou diluição do custo

financeiro em relação ao restante não recebido.

3. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO

INSTITUCIONAL

3.1. Objetivos e metas específicos para avaliação e

acompanhamento do desempenho institucional

O objetivo geral da COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA da

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é promover a

implantação do processo de avaliação de forma contínua e participativa,

enfocando sua autonomia, democratização e seu desempenho nos aspectos

administrativos, do ensino, da pesquisa e extensão, como evidência da vontade

Page 69: Pdi - Plano de to Institucional 2010

69

de auto avaliar-se, para garantir a qualidade e a eficácia da ação acadêmica,

repensando objetivos, modos de atuação e resultados, adequando-os ao

momento histórico em que se inserem.

Por essa razão, a COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA busca

coletar, organizar, analisar e interpretar dados de natureza quantitativa e

qualitativa relativos à efetividade do ensino, com vista à melhoria do processo

educacional envolvendo os contextos interno e externo.

Na avaliação do contexto externo são consideradas as seguintes

variáveis:

•••• Cenários e tendências das profissões vinculadas aos cursos

ofertados pela faculdade;

•••• Utilidade da faculdade para a sociedade;

•••• Cenários e tendências do mercado de trabalho;

•••• Pesquisa com o aluno egresso;

•••• Avaliação institucional pelos segmentos representativos da

comunidade.

Na avaliação do contexto interno (auto-avaliação) são consideradas as

seguintes variáveis:

•••• Aluno;

•••• Professores;

•••• Funcionários técnico-administrativos;

•••• Currículo;

•••• Atividades acadêmicas;

•••• Serviços prestados;

•••• Acervo bibliográfico, Infra-estrutura física e tecnológica;

•••• Processo de gestão;

•••• Utilidade da faculdade para a sociedade, na opinião dos membros

internos;

•••• Instituição: cultura, clima e valores.

A avaliação do contexto oficial considera as seguintes variáveis:

Page 70: Pdi - Plano de to Institucional 2010

70

•••• Condições iniciais de oferta;

•••• Reconhecimento dos cursos;

•••• Exame Nacional de Cursos.

A Avaliação Institucional ocorre por meio de um processo continuo e

sistematizado, onde cada variável é avaliada com uma periodicidade

específica, considerada sua natureza. Por exemplo: a avaliação docente ocorre

semestralmente, enquanto a avaliação dos gestores ocorre anualmente.

Bienalmente estes resultados, são integrados sistematizados, relatados e

disseminados na forma documental. A socialização das informações gerais é

efetivada por meio de seminário.

Na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS a

CPA tem por objetivos:

•••• Garantir a materialização das Diretrizes Pedagógicas proposta

pela instituição;

•••• Buscar a coerência entre a missão institucional, processos de

trabalho e resultados obtidos pelos seus diversos segmentos representativos

— alunos, professores, funcionários, grupo de gestores;

•••• Ser o elo de mediação entre presente estabelecido e futuro

pretendido, este último explicitado pela missão institucional;

•••• Analisar dados de natureza quantitativa e qualitativa, relativos à

efetividade da ação educacional, com vista à melhoria dos processos

educacionais e de gestão acadêmica.

As ações específicas de avaliação do desempenho para o

período coberto por este PDI são:

2010 Ações previstas • Avaliação para diagnóstico das condições de ensino de

graduação e pós-graduação em relação aos docentes; • Avaliação para diagnóstico das condições de ensino em

relação aos discentes;

Page 71: Pdi - Plano de to Institucional 2010

71

• Avaliação para diagnóstico das condições de ensino em relação aos coordenadores;

• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos

cursos; • Avaliação de gestão organizacional em relação aos docentes,

discentes e funcionários técnico-administrativos.

2011 Ações previstas • Auto-avaliação com questionários respondidos por docentes,

discentes, coordenadores de cursos, funcionários técnico-administrativos, pessoal de apoio e diretores;

• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação interna;

• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação dos cursos de pós-graduação e dos serviços

prestados; • Avaliação da utilidade da faculdade para a sociedade; • Avaliação da cultura e clima organizacional; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos

cursos; • Avaliação das condições de trabalho dos docentes e do

pessoal técnico-administrativo; • Avaliação dos discentes (perfil, desempenho, participação na

vida acadêmica, etc).

2012 Ações previstas • Auto-avaliação através de entrevistas com alunos, docentes,

funcionários, coordenadores e diretores, por amostragem, tendo como objetivo o aprofundamento, ampliação, esclarecimento de aspectos didático-pedagógico, organizacionais e técnico-administrativos;

• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;

• Avaliação dos currículos dos cursos oferecidos; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos

cursos;

• Avaliação externa, através de comissões mistas, compostas

Page 72: Pdi - Plano de to Institucional 2010

72

por profissionais de áreas específicas, externos e internos à instituição;

• Avaliação interna das unidades acadêmicas e administrativas;

• Avaliação da implementação dos projetos de pesquisa; • Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico;

• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão da Pequena e Média Empresa.

2013 Ações previstas • Auto-avaliação através de entrevistas com alunos, docentes,

funcionários, coordenadores e diretores, por amostragem, tendo como objetivo o aprofundamento, ampliação, esclarecimento de aspectos didático-pedagógico, organizacionais e técnico-administrativos;

• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;

• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos

cursos • Avaliação dos cursos de pós-graduação; • Avaliação das condições de trabalho dos docentes e pessoal

técnico-administrativos; • Avaliação da utilidade da faculdade para a sociedade; • Avaliação da cultura e clima organizacional;

• Avaliação dos currículos dos cursos oferecidos;

• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Gestão de Sistemas de informação e Gestão Pública.

2014 Ações previstas • Avaliação pelos ex-alunos;

• Avaliação externa por entidades de classes, pais de alunos e

Page 73: Pdi - Plano de to Institucional 2010

73

outros representantes da sociedade civil;

• Auto-avaliação com questionários respondidos por docentes, discentes, coordenadores de cursos, funcionários técnico-administrativo, pessoal de apoio e diretores;

• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;

• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos

cursos;

• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Ciências Religiosas e Turismo;

• Avaliação dos cursos de pós-graduação;

• Avaliação da implementação dos projetos de pesquisa;

• Avaliação da implementação dos projetos de extensão;

Os resultados da avaliação institucional são utilizados para subsidiar as

decisões sobre as políticas mais amplas da instituição, bem como as ações

cotidianas.

3.2.Projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho

institucional

Os processos de acompanhamento e avaliação das atividades

acadêmicas desenvolvidas na e pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS são sistêmicos, envolvendo todos os atores sociais

e integralizam-se a cada dois anos.

Para cada variável há um público avaliador específico, instrumentos de

coleta de dados personalizados e freqüência também específica (podendo ser

semestral anual ou bienal); conforme a natureza da variável focalizada.

Após a fase de coleta, ocorre a tabulação e análise dos dados gerando

informações que serão socializadas para os diversos públicos e subsidiam as

Page 74: Pdi - Plano de to Institucional 2010

74

instâncias que compõe a Faculdade, no que se refere aos reconhecimentos

dos seus pontos fracos e dos pontos fortes,

O projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho institucional

será operacionalizado no Núcleo de Avaliação Institucional – NAI (Art. 25, do

Regimento Interno).

Objetivando dar visibilidade ao que descrevemos, apresentamos a

síntese do processo avaliativo focalizando seus contextos e variáveis. A saber:

Contexto: ambiente interno. (auto-avaliação)

VARIÁVEL AVALIADORES TÉCNICA/INSTRUMENTOS PERIODO

Utilidade da faculdade para a sociedade (cumprimento da missão)

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.

Utilização de questionários

bienal

Cultura e Clima organizacional

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.

bienal

Processo de gestão: *políticas implantadas *estrutura organizacional (integração sistêmica)

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.

Utilização de questionários

anual

Acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico.

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários, demais usuários; Alunos.

Utilização de questionários e entrevistas

semestral

Serviços prestados

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.

Utilização de questionários e entrevistas

anual

Atividades acadêmicas: * Operacionalização dos projetos pedagógicos dos cursos e adequação do currículo ao ambiente externo; * Recursos do ensino; * Programa de extensão e pesquisa.

Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Alunos.

Utilização de questionários e entrevistas

anual

Atuação dos gestores

Subordinados hierárquicos, pessoal do mesmo nível (avaliação horizontal) Funcionários e alunos.

Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no cotidiano, devidamente catalogadas.

semestral

Atuação dos docentes

Coordenadores, docentes (avaliação horizontal) e Alunos.

Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no cotidiano, devidamente catalogadas.

semestral

Atuação dos funcionários administrativos

Gestores, professores, alunos e funcionários do mesmo nível ( avaliação horizontal)

Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no

semestral

Page 75: Pdi - Plano de to Institucional 2010

75

cotidiano, devidamente catalogadas.

Contexto: avaliação externa.

Contexto: avaliação oficial

VARIÁVEL

AVALIADORES

TÉCNICA/INSTRUMENTOS

PERIODO

Avaliação das condições iniciais de oferta

MEC/SESu, através de comissão ad hoc.

Observação e inquirição in loco tendo como critério às diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso

Antes do início do curso, como condição de autorização para funcionamento

Avaliação das condições de oferta

MEC/INEP, através da comissão ad hoc

Observação e inquirição in loco tendo como critério às diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso para efeito de reconhecimento

Variável. De acordo com o período para reconhecimento do curso ou renovação do reconhecimento.

Avaliação do desempenho dos

MEC/INEP

Avaliação através do Exame Nacional de Cursos

Anual

VARIÁVEL

AVALIADORES

TÉCNICA/INSTRUMENTOS

PERIODO

Utilidade da faculdade para a sociedade (cumprimento da missão)

Entidades de classes; Mercado de trabalho; Pais de alunos; órgãos vinculados a educação de nível superior.

Questionários e entrevistas

bienal

Cenários e tendências das profissões vinculadas aos cursos ofertados pela instituição

Entidades de classes; representantes de outras IES; colegiados dos cursos ; direção

Questionários e entrevistas Pesquisa na internet; acompanhamento e análise dos ordenamentos legais envolvendo as resoluções do Ministério da Educação

anual

Pesquisa com o aluno egresso

Gestores e colegiados dos cursos.

Questionários e espaço no site da faculdade na internet, específico para esse fim.

Anual.

Avaliação institucional pelos segmentos representantes da comunidade

Representantes da sociedade civil organizada, mediante fórum

Seminários dos cursos e fórum de avaliação

bienal

Page 76: Pdi - Plano de to Institucional 2010

76

alunos concluintes

Todos os resultados obtidos são sistematizados e organizados

historicamente para permitir dois encaminhamentos distintos, a saber:

• Em curto prazo - diagnóstico da realidade medida dos

desempenhos e correção de rotas no sentido e na direção dos objetivos

pretendidos.

• Em longo prazo - visualização das tendências e das perspectivas

da instituição (no seu todo e em suas partes) e a relação dessa com o

ambiente.

Finalmente, vale ressaltar que, percebendo a FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS como um sistema, os resultados da

avaliação institucional são orientadores da revisão de todos os seus elementos

de entrada (input): processos e saida (output) bem como de sua relação com o

meio, pelo mecanismo de feedback ou retroalimentação. Assim, enxergar a

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS dentro desse

enfoque permite sua consideração como um conjunto complexo, constituído

por elementos interdependentes, que se influenciam mutuamente para produzir

resultados, alguns deles imprevistos e até indesejados, especialmente quando

o ambiente encontra-se fortemente instável, sujeito a mudanças velozes e

erráticas, características dos tempos atuais. Assim sendo, a Avaliação

Institucional e seus resultados serão utilizados como parâmetros para a

construção da homeostasia, ou seja, do equilíbrio dinâmico por meio do qual a

Faculdade buscará ter sua missão e seus propósitos reconhecidos e validados

na sociedade ao longo do tempo.

4. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI

As metas constantes neste Plano de Desenvolvimento Institucional são

definidas em conformidade com as reais condições da instituição em alcança-

las.

Page 77: Pdi - Plano de to Institucional 2010

77

A implantação e implementação dessas metas orientarão a execução de

todas as atividades a serem desenvolvidas na FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS nos próximos cinco anos.

Com o propósito de garantir a materialização das metas e o

compromisso formalizado junto ao MEC por intermédio deste PDI, a

implantação/implementação será apresentada com as metas vinculadas a

ações institucionais, conforme indicado a seguir:

4.1.Etapas e cronograma de implementação do PDI.

Em função da abordagem sistêmica necessária ao entendimento do

funcionamento da faculdade, essas metas estão interligas e interdependentes

aos objetivos gerais da instituição definidos no subitem 1.2 bem como aos

objetivos específicos para o período coberto por este plano, relacionados no

subitem 2.1. São os seguintes:

• Promover a inserção da Faculdade na Comunidade, buscando ser útil a

esta;

• Assegurar que sejam oferecidos ensino (graduação e pós-graduação),

pesquisa e extensão de qualidade;

• Criar a comunidade acadêmica da Faculdade, com identidade própria e

única;

• Implementar as políticas, regulamentos e normas que regerão as ações

da faculdade;

• Implantar os órgãos que permitirão a condução das atividades

administrativas e acadêmicas da Faculdade;

• Executar a avaliação institucional interna e externa;

• Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do

pessoal técnico-administrativo;

Assim, procuraremos demonstrar as metas com os seus respectivos

indicadores e períodos de execução.

Page 78: Pdi - Plano de to Institucional 2010

78

Meta 1: Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos

de graduação.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Esse indicador sinaliza a percepção que a comunidade tem da faculdade em relação à qualidade e acessibilidade dos seus cursos de graduação. A medição ocorrerá em função das matrículas realizadas. A dissecação do resultado (meta alcançada ou não) indicará caminhos a serem seguidos na avaliação dos cursos de graduação. O percentual de 90% no primeiro ano deve-se a tradição de 76 anos do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, cuja faculdade é uma continuidade.

90%

95%

100%

100%

100%

Meta: 2 – Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos

de pós-graduação.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Page 79: Pdi - Plano de to Institucional 2010

79

Esse indicador sinaliza a percepção que a comunidade tem da faculdade em relação a qualidade e acessibilidade dos seus cursos de pós-graduação. A medição ocorrerá em função das matrículas realizadas. A dissecação do resultado (meta alcançada ou não) indicará caminhos a serem seguidos na oferta de novos cursos

70%

75%

90%

100%

100%

Meta: 3 – Desenvolvimento e implementação dos projetos de pesquisa

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Quantidade de projetos de pesquisas a serem implementados

-

2

3

4

5

Organização, catalogação e sistematização dos trabalhos de investigação científica produzidos pelos alunos e selecionados para apresentação no Congresso Anual de Iniciação Científica da Faculdade bem como em outros eventos.

X

X

X

X

Quantidade de convênios com organizações de fomento à pesquisa

2

2

3

3

Implantação da Revista Científica das Faculdades Católicas do Rio Grande do Norte, com indexação.

X

Meta: 4 – Desenvolvimento e implementação de atividades de extensão

INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Quantidade de projetos de extensão a serem implementados

1 4 5 7 9

Organização, catalogação e sistematização das atividades de extensão da faculdade.

X

X

X

X

X

Page 80: Pdi - Plano de to Institucional 2010

80

Filiação a FUNADESP (Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Brasileiras) visando interagir com as demais IES em relação a prática da extensão.

X

X

X

X

Desenvolvimento de estudos por meio de grupo de trabalho interdisciplinar para reavaliação das atuais atividades de extensão e definição das áreas de vocação e possibilidade extensionista, para cada curso de graduação.

X

X

X

X

Meta: 5 - Utilização dos resultados das avaliações para melhoria do

desempenho (aprendizagem e crescimento).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Será uma constante na faculdade a revisão das concepções sobre ensino/aprendizagem/maturação das práticas delas decorrentes, com vistas a busca do princípio de educação por e para competências. Por essa razão, os percentuais indicados dizem respeito aos resultados das avaliações internas e externas que serão considerados na realimentação do processo (feedback)de ensino/aprendizagem/utilidade da faculdade para a sociedade . A operacionalização será feita através dos blocos constantes na CPA (Comissão Própria de Avaliação)

50%

-

50%

60%

70%

80%

Aplicação do diagnóstico organizacional para avaliação dos processos internos da faculdade.

X X X X

Reestruturação das coordenações de cursos dotando-lhes de suporte para converter suas atuações em Áreas Estratégicas de Negócios.

X X

Page 81: Pdi - Plano de to Institucional 2010

81

Meta: 6 – Reconhecimento pela comunidade assuense da faculdade como

uma instituição que busca desenvolver os valores humanos através do

aperfeiçoamento do homem via formação em nível superior, com

qualidade e credibilidade.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2012

Ser útil a comunidade onde está inserida é a razão maior da existência da faculdade. O resultado (intangível) que a faculdade busca dentro dessa filosofia de utilidade é desenvolver, através do ensino superior, os valores humanos voltados para o reconhecimento que o ser humano mesmo com o mais alto grau de profissionalização não pode esquecer que é um simples instrumento para combater e evitar o avanço da descrença, da ignorância e da desumanidade. Os indicadores para alcance desta meta serão captados na mídia espontânea, através de notas, comentários, entrevistas e avaliação externa efetuada pela sociedade civil, conforme PIAC. Os percentuais dizem respeito às citações que serão organizadas e arquivadas.

50%

50%

60%

70%

80%

Meta: 7 – Indicação na avaliação interna da faculdade como um ambiente saudável e de realização profissional pelos docentes e funcionários(média).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Page 82: Pdi - Plano de to Institucional 2010

82

2010 2011 2012 2013 2014

Em função da implantação do PIQRH resultados poderão ser alcançados. Na avaliação interna espera-se que os percentuais indicados sejam conseguidos em relação ao tema “ambiente saudável e de realização profissional”.

70%

80%

85%

90%

90%

Reavaliação do Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos – PIQRH.

x

Incentivo à formação da “Associação dos docentes e funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS”

X

Meta: 8 – Indicada pelos próprios alunos como o melhor local dentre as IES da região para os seus amigos e parentes próximos fazerem um curso superior. INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO

2010 2011 2012 2013 2014

Quando uma instituição de ensino é recomendada por um aluno para seus amigos e familiares próximos sinaliza o reconhecimento da qualidade dessa instituição, inclusive para aqueles alunos que eventualmente afirmem que não continuarão na instituição por algum motivo de ordem pessoal (nível de exigência, limitação financeira, distância, etc). Esse indicador será extraído da avaliação interna, sendo um item específico do questionário a ser aplicado aos alunos.

70%

80%

85%

90%

90%

Page 83: Pdi - Plano de to Institucional 2010

83

ANEXOS

Page 84: Pdi - Plano de to Institucional 2010

84

FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS

HUMANOS PIQRH

Page 85: Pdi - Plano de to Institucional 2010

85

I – Objetivos O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, por meio de cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus professores e pessoal técnico-administrativo condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. II – Estratégias A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS oferece aos seus professores e funcionários os seguintes incentivos, além dos previstos no Plano de Carreira: 1. Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento, em instituições brasileiras ou estrangeiras; 2. Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação lato sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, tendo preferência os ex-monitores; 3. Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim; 4. Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus funcionários; 5. Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo;

Page 86: Pdi - Plano de to Institucional 2010

86

6. Oferecer ao funcionário um desconto na mensalidade de cursos de graduação; 7. Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais. III - Pré-requisitos Os professores e funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS podem se inscrever, de acordo com os seguintes critérios: 1. Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o título de mestre; 2. Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de certificados de cursos de especialização; 3. Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado de monitoria; 4. Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam atuando na área do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa área. Requisitos do docente ou funcionário de Nível Superior: * Ser do quadro permanente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS; * Estar participando do desenvolvimento de atividades de apoio técnico e/ou pesquisa/docência; * Ser aceito em um curso de pós-graduação recomendado. Benefícios concedidos aos participantes:

* Mensalidades de manutenção para os candidatos selecionados. * Auxílio-tese/dissertação; * Taxas escolares, quando o curso for realizado em instituições privadas. IV – Gerenciamento O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS será administrada por professor designado pela Diretoria. Os programas serão previamente aprovados pela Congregação, na forma regimental, e serão executados pela coordenadoria do curso, de acordo com a proposta aprovada. Caberá ao coordenador do PIQRH: 1. Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes; 2. Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento do programa; 3. Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa para os programas, bem como a alocação dos recursos necessários a cada curso ou atividade; 4. Presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas, segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais

Page 87: Pdi - Plano de to Institucional 2010

87

normas expedidas pelos órgãos próprios da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS; 5. Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior. O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e inscrição dos candidatos ao PIQRH; V – Financiamento Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos no PIQRH, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, conforme Planejamento Financeiro anual e por recursos alocados por terceiros, notadamente a CAPES. VI - Disposições gerais A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, anualmente, aprovará as ações e metas do PIQRH para o ano letivo seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e de organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa.

PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRA.

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS

Art.1º - O presente documento tem por objetivo estabelecer uma política de administração de cargos, salários e carreira para os quadros de pessoal da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

Art.2º - O Plano de Cargos, Salários e de Carreira define, normatiza e disciplina as condições de admissão, demissão, promoção, progressão, desenvolvimento profissional, direitos e deveres dos seguintes quadros de pessoal:

I – Docentes do magistério superior;

II – Pessoal técnico-administrativo.

CAPÍTULO II - DOS QUADROS DE PESSOAL

SEÇÃO I - DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

Art. 3º - O Corpo docente do Magistério Superior da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é constituído pelos professores que exerçam atividades inerentes ao Ensino de graduação, pós-graduação, Pesquisa e Extensão e as pertinentes à administração acadêmica.

Art. 4º - O Corpo docente do Magistério Superior é formado pelas seguintes categorias:

I - Professor Especialista;

Page 88: Pdi - Plano de to Institucional 2010

88

II – Professor Mestre;

III – Professor Doutor.

§ 1º - Professor Especialista é o profissional da área de Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação lato-sensu e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em curso superior, ou auxilie na execução de projetos de pesquisa, ou oriente alunos em estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de curso superior, na respectiva área do conhecimento.

§ 2º - Professor Mestre é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto-sensu em nível de mestrado e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda auxiliar na elaboração de programas para cursos de pós-graduação, ou coordenar a elaboração e executar projetos de pesquisa, ou orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação, na respectiva área do conhecimento.

§ 3º - Professor Doutor é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto-sensu em nível de doutorado e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda elaborar programas para cursos de pós-graduação, coordenar a elaboração e execução de projetos de pesquisa, orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação ou pós-graduação, na respectiva área do conhecimento.

Art.5º - Também integrarão o corpo docente do Magistério Superior as seguintes categorias especiais:

Professor Substituto;

Professor Colaborador;

Professor Visitante.

§ 1º - Professor Substituto é o profissional do Ensino, devidamente habilitado, que depois de comprovada necessidade de afastamento de qualquer docente, venha a substituí-lo por tempo determinado e não superior a seis meses.

§ 2º - Professor Colaborador é o profissional da área do Ensino que, após aprovado em processo seletivo específico e devidamente credenciado, seja contratado em caráter temporário e determinado.

§ 3º - Professor Visitante é o profissional de renome e de comprovado conhecimento que, tendo seu nome aprovado pelo Diretor Geral, seja convidado para desenvolver projetos de Ensino, Pesquisa ou Extensão na Instituição, em caráter temporário e por tempo determinado.

§ 4º - Os professores das categorias especiais integram o corpo docente da Instituição, porém não fazem parte do Plano de Carreira.

§ 5º - As atividades, responsabilidades e remuneração dos professores das categorias especiais devem constar de documento contratual específico.

SEÇÃO II - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Page 89: Pdi - Plano de to Institucional 2010

89

Art. 6º - O Corpo Técnico-Administrativo da Instituição é constituído pelos funcionários enquadrados nesta categoria e que prestem serviços de apoio técnico, administrativo e operacional, bem como de assessoramento a todos os órgãos e níveis hierárquicos da Instituição, que desempenhem as seguintes funções:

• Gerências, tais como: administração, controle, coordenação, supervisão e avaliação; • Atividades técnicas de assessoria e suporte à administração superior ou intermediária,

que demandem análises, pareceres, procedimentos e execução; • Atividades de apoio administrativo; • Atividades de apoio operacional em execução de serviços gerais, necessários ao bom desempenho institucional.

Art. 7º - O Corpo Técnico-Administrativo da Instituição é constituído pelas seguintes categorias:

• Auxiliar de Serviços Gerais; • Auxiliar Administrativo; • Técnico Administrativo de Nível Médio; • Técnico Administrativo de Nível Superior.

§ 1º - Auxiliar de Serviços Gerais é cargo da área administrativa que deve ser ocupado por funcionário com grau de escolaridade mínima de ensino fundamental completo e que desenvolva atividades de apoio administrativo e as de apoio operacional relacionadas a reformas, conservação, limpeza e manutenção da área física interna e externa da instituição.

§ 2º - Auxiliar Administrativo é cargo da área administrativa que deve ser ocupado por funcionário com segundo grau completo, que exerça qualquer atividade administrativa, auxiliando o profissional técnico-administrativo de nível superior ou o de nível médio.

§ 3º - Técnico-Administrativo de Nível Médio é o profissional que atue na área administrativa, com segundo grau completo, com habilitação técnica, que desenvolva atividades técnico-administrativas específicas da sua área de competência e auxilie o profissional técnico-administrativo de nível superior.

§ 4º - Técnico-Administrativo de Nível Superior é o profissional que atue na área administrativa, com curso superior completo, específico para a área de nível superior, que exerça atividades em nível superior.

CAPÍTULO III - DO INGRESSO

SEÇÃO I - DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

Art.8º - A admissão de docentes para o quadro de carreira do Magistério Superior da Instituição far-se-á pela Diretoria e estará condicionada à existência de vaga no respectivo Curso e, aprovação pela Mantenedora, em processo seletivo a ser definido pela Congregação.

SEÇÃO II - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art.9º - A admissão dos profissionais do Corpo Técnico-Administrativo é condicionada à existência de vagas e, far-se-á pela Diretoria e aprovada pela Mantenedora, em processo seletivo a ser definido pela Congregação.

CAPÍTULO IV - DO REGIME DE TRABALHO

Page 90: Pdi - Plano de to Institucional 2010

90

Art.10º - O regime de trabalho dos funcionários da Instituição será o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, pela qual se regem todos os respectivos contratos.

Art.11º - Os docentes do Magistério Superior da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS serão contratados pela mantenedora como Professores de Ensino Superior, em um dos seguintes regimes de trabalho:

• Em tempo Integral: será atribuído ao docente que se obriga a prestar quarenta (40) horas semanais de trabalho à Instituição, no desempenho de atividades de ensino, pesquisa, extensão ou de administração universitária ou acadêmica. • Em tempo parcial: será atribuído ao docente para o desempenho de atividades de ensino, em número de horas-aula. O docente poderá ainda exercer atividades de pesquisa e extensão, quando aprovadas, ou administrativas, na coordenação de cursos e supervisão de estágios. • Horista: quando o docente é contratado em função do número de horas-aula a serem ministradas.

§ 1º - O número de horas-aula do docente poderá variar, de acordo com o planejamento curricular dos cursos, por semestre.

§ 2º - Nenhum contrato de trabalho poderá ter duração superior a 40 horas semanais.

§ 3º - O tempo da hora-aula determinado pela legislação pertinente, despendido pelo docente quando em atividade em sala de aula, equivalerá sempre à uma hora de trabalho contratual.

CAPÍTULO V - DOS DIREITOS, DEVERES E VANTAGENS.

Art 12º - Os direitos e deveres dos funcionários, docentes e técnicos administrativos além dos dispostos na Consolidação das Leis do Trabalho, são os constantes deste Plano.

Art.13º - Aos funcionários da Instituição é assegurado:

• Remuneração compatível com seu cargo e desempenho; • Acesso, promoção e progressão no plano de carreira; • Tomar conhecimento do resultado da avaliação de seu desempenho; • Incentivo ao seu aprimoramento profissional; • Direito, em igualdade de condições a qualquer funcionário da Instituição, à política de benefícios/vantagens da instituição; • Direito a voto e a elegibilidade, em conformidade com o Regimento Interno da Instituição; • Condições adequadas ao exercício profissional.

Art.14º - Os funcionários da Instituição devem:

• Comparecer ao ambiente de trabalho no horário contratual e em horários extraordinários, quando convocados; • Guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; • Manter com os colegas e superiores relações de participação, cooperação e solidariedade; • Zelar pela economia do material e pela conservação do que for confiado à guarda e ao uso; • Apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios da suas atividades ou documentos de sua responsabilidade;

Page 91: Pdi - Plano de to Institucional 2010

91

• Cumprir e fazer cumprir, em sua área de atuação, as normas estabelecidas e orientações dos órgãos superiores; • Manter comportamento ético em todos os momentos e não praticar atos que firam física ou moralmente qualquer pessoa dentro da Instituição; • Participar de eventos de atualização e aperfeiçoamento dentro de sua atuação profissional.

Art.15º - Aos funcionários da Instituição é proibido, sob pena de sanções disciplinares:

• Deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada ou dele se retirar durante o horário de expediente, sem prévia autorização; • Tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios às atividades da Instituição; • Promover ou participar de manifestações que contribuam para a desordem física ou moral, dentro da Instituição; • Exercer atividade político-partidária dentro de sala de aula ou em qualquer dependência da Instituição; • Confiar a regência de sua disciplina a terceiros, sem a prévia autorização; • Praticar atos que firam moralmente a Instituição.

Art.16º - As sanções disciplinares a que estão sujeitos os funcionários da Instituição são, além das previstas na legislação trabalhista vigente, a advertência verbal e escrita.

§ 1º - As sanções disciplinares serão graduadas e aplicadas pelo superior hierárquico, em conformidade com o previsto no Regimento Interno da Instituição.

§ 2º - Na aplicação das sanções disciplinares será observado o seguinte:

• As sanções de advertência verbal e escrita serão aplicadas sumariamente, depois de constatada a irregularidade ou falta leve; • A sanção de suspensão será aplicada após a apuração de falta média, mediante ato motivado do superior competente, devendo ser graduada em conformidade com a legislação trabalhista vigente; • A sanção de demissão para os funcionários dar-se-á por ato motivado, em conformidade com a legislação trabalhista vigente.

Art.17º - Além do vencimento do cargo, o funcionário da Instituição poderá receber:

• Diárias; • Ajuda de custo; • Bolsa de estudos; • Adicional por tempo de serviço, em forma de anuênio, representado pelo acréscimo de um por cento (1%) do salário-base mensal, a partir do primeiro ano de serviço prestado ininterruptamente para a Instituição, até o teto de trinta anuênios. • Adicional de insalubridade ou periculosidade, de acordo com a legislação vigente, quando cabível; • Gratificação por exercício de cargo durante seu efetivo exercício; • Bolsa de estudos para dependentes.

CAPÍTULO VI - DO AFASTAMENTO, LICENÇA E SUBSTITUIÇÃO

Page 92: Pdi - Plano de to Institucional 2010

92

Art.18º - Além dos casos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho, o ocupante de qualquer cargo na Instituição poderá afastar-se de suas funções, com direitos e vantagens estabelecidos neste documento, devidamente autorizados pelo Diretor Geral da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e aprovados pela Mantenedora, conforme o caso, para:

• Atender a interesses administrativos ou de representatividade da Instituição; • Quando docente, exercer cargo administrativo na Instituição; • Capacitar-se em cursos de pós-graduação stricto-sensu; • Realizar estágios; • Participar de congressos e outros eventos de caráter científico, técnico ou artístico,

relacionados com sua atividade na Instituição, desde que não haja prejuízo destas.

§ 1º - O pedido de afastamento para cursos de pós-graduação stricto-sensu deverá ser encaminhado, através de requerimento dirigido ao Curso de lotação do docente ou ao superior imediato no caso de funcionário do quadro técnico-administrativo, acompanhado da programação a que se destina, relacionado, obrigatoriamente, à área de atuação do requerente.

§ 2º - O funcionário terá obrigatoriamente de se apresentar à Instituição no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da data da conclusão de seus estudos de Pós-Graduação stricto-sensu.

Art.19º - A concessão de licença remunerada, em forma de bolsa de estudos, para os afastamentos com objetivo de capacitação em cursos de pós-graduação stricto-sensu, implicará, necessariamente, que o funcionário assuma o compromisso escrito de prestar serviços à Instituição, após a conclusão do curso, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da Instituição, acrescidas de juros e atualização monetária.

§ 1º - Durante o período de duração de curso de pós-graduação stricto-sensu e ao final do mesmo fica o funcionário obrigado a remeter à Diretoria relatório semestral das atividades, com a comprovação de freqüência mensal com visto do coordenador do curso de Pós-Graduação em que está matriculado, sob pena de suspensão da bolsa.

§ 2º - Caso o bolsista não conclua o curso objeto da licença, deverá reembolsar à Instituição as importâncias recebidas, acrescidas de juros a atualização monetária.

Art.20 - Em qualquer caso previsto no artigo 19º, o funcionário a quem for concedido o afastamento manterá a contagem de tempo de serviço para todos os efeitos legais.

CAPÍTULO VII - O PLANO DE CARREIRA

Art.21º - O plano de carreira da Instituição se constitui do conjunto de cargos estruturados de acordo com as atividades e competências profissionais afins, em relação à natureza do trabalho ou à aplicação dos conhecimentos necessários ao desempenho destes, e das condições de movimentação do ocupante destes cargos na estrutura geral das carreiras.

Art.22º. - O plano de carreira da Instituição tem por objetivos:

• Oportunizar à administração da Instituição carreiras compatíveis com a necessidade de recursos humanos; • Permitir que através das possibilidades de ascensão profissional, os funcionários da Instituição possam maximizar suas habilidades e comportamentos e atingir seus objetivos de vida;

Page 93: Pdi - Plano de to Institucional 2010

93

• Assegurar que a política de formação e desenvolvimento de carreira seja transparente, justa e dinâmica, reconhecendo e valorizando os profissionais da Instituição; • Garantir que a administração da Instituição possa utilizar o desenvolvimento da carreira como um instrumento efetivo de administração integrada.

Art.23º - Entende-se por ascensão ou promoção a passagem do funcionário para um cargo de maior complexidade e de maior remuneração.

Art.24º - Entende-se por progressão a passagem de um nível para outro, dentro do mesmo cargo em que o funcionário esteja enquadrado, oportunizando aumento de remuneração.

CAPÍTULO VIII - DA ESTRUTURA DA CARREIRA

Art.25º - A carreira dos funcionários da Instituição será constituída por categorias e níveis. Categoria é a divisão da carreira que, fundamentada na escolaridade, titulação acadêmica, agrupa atividades/competências, responsabilidades, qualificação profissional e experiências. Níveis são as subdivisões de uma mesma categoria que determinam a progressão do funcionário, em conformidade com os artigos 35o. e 36o. deste Plano.

SEÇÃO I - DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

Art.26º - A carreira do magistério superior da Instituição será estruturada nas seguintes categorias e níveis:

• Professor Especialista Níveis A, B, C, D; • Professor Mestre Níveis A, B, C, D; • Professor Doutor Níveis A, B, C, D;

Parágrafo Único – O número de vagas nas categorias acima será determinado pelos Cursos, em conjunto com a Diretoria, de acordo com as necessidades institucionais.

Art.27º - Para o ingresso na classe de professor especialista são requisitos mínimos:

• Possuir título de pós-graduação lato-sensu; • Experiência em magistério superior de 02 (dois) anos letivos ou experiência profissional comprovada de 02 (dois) anos na área de atuação.

Art.28º - Para o ingresso na classe de professor mestre, são requisitos mínimos:

• Possuir título de mestre na área de atuação ou área afim;

Art.29º - Para o ingresso ou promoção para a classe de professor doutor, são requisitos mínimos:

• Possuir título de doutor na área de atuação ou área afim;

SEÇÃO II - DA PROMOÇÃO DOS DOCENTES DO MAGISTÉRIO

Art.30º - Para habilitar-se a promoção de que tratam as seções anteriores deste capítulo, o funcionário deverá:

• Ser portador de titulação acadêmica exigida pelo cargo pretendido;

Page 94: Pdi - Plano de to Institucional 2010

94

• Ter disponibilidade de tempo para ministrar aulas ou exercer as atividades relacionadas à pesquisa ou extensão pretendidas.

Art.31º - A progressão entre os níveis de uma mesma categoria ocorrerá após o cumprimento, pelo docente, do interstício mínimo de dois anos no nível respectivo e pela acumulação de pontos definidos em conformidade com o artigo 33º deste Plano.

Art.32º - A definição da pontuação para fins de enquadramento, promoção e progressão será elaborado por uma comissão especial nomeada pela Diretoria, cujo plano deverá ser aprovado pela Mantenedora e normatizado em Resolução específica.

Art.33º - Para fins de pontuação deve ser considerado o seguinte:

• Para a escolaridade/titulação, será considerado o título de maior valor; • Os pontos referentes ao efetivo exercício na administração universitária serão automaticamente registrados nos assentamentos do funcionário, ao final de cada ano de experiência. • A solicitação de pontuação por produção científica deverá ser encaminhada pelo interessado, com a devida comprovação, para a Diretoria Acadêmica da Instituição, nos meses de fevereiro e agosto de cada ano.

Parágrafo único: A contagem da pontuação prevista neste artigo para fins de progressão dar-se-á automaticamente, por ato da Direção, divulgado semestralmente.

SEÇÃO III - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art.34º - A carreira do corpo técnico-administrativo da Instituição será estruturada nas seguintes categorias e níveis:

• Auxiliar de Serviços Gerais NIVEL A,B,C,D,E e F; • Auxiliar Administrativo NIVEL A,B,C,D,E e F; • Técnico Administrativo de Nível Médio NIVEL A,B,C,D,E e F; • Técnico Administrativo de Nível Superior NIVEL A,B,C,D,E e F.

§ 1º - A categoria I, Auxiliar de Serviços Gerais, reúne cargos cujas atividades requerem conhecimento prático, limitados a uma rotina de trabalho.

§ 2º- A categoria II, Auxiliar Administrativo, congrega os cargos que exigem conhecimentos em nível de segundo grau e atividades de pouca complexidade.

§ 3º - A categoria III, Técnico Administrativo de Nível Médio, reúne os cargos que exigem conhecimentos técnicos de segundo grau e atividades de média complexidade.

§ 4º - A categoria IV, Técnico Administrativo de Nível Superior, compreende os cargos que exigem conhecimentos teóricos e práticos de nível superior, atividades e competências de maior complexidade e responsabilidade gerencial.

CAPÍTULO IX - DA REMUNERAÇÃO

Art.35º - A remuneração dos funcionários da Instituição dar-se-á de acordo com as tabelas abaixo, tanto para fins de ingresso, quanto para promoção e progressão.

Page 95: Pdi - Plano de to Institucional 2010

95

TABELA I - VALOR DA HORA-AULA DO CORPO DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR, POR CATEGORIA E NÍVEIS.

CATEGORIA NÍVEL PISO (R$) A B C D

Prof. Especialista 19,08 1,0000 1,0400 1,12 1,16

Professor -Mestre 21,20 1,0000 1,0400 1,12 1,16

Professor- Doutor 23,32 1,0000 1,0400 1,12 1,16

TABELA II – VALOR DOS SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, POR CATEGORIA E NÍVEIS.

CATEGORIA / NÍVEL

PISO (R$) A B C D E F

Auxiliar de Serviços Gerais

1 e ½ Salário Mínimo

1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14

Auxiliar Administrativo de Nível Médio

Três Salários Mínimos

1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14

Técnico Administrativo

de Nível Superior

Sete Salários Mínimos

1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14

§ 1º - A progressão salarial do quadro docente do magistério, de um nível para o outro representará a multiplicação do fator estabelecido nas tabelas I e II acima, pelo valor do piso da categoria correspondente.

§ 2º - A progressão salarial do pessoal técnico administrativo, de um nível para o outro, representará a multiplicação do fator estabelecido na tabela III acima, pelo valor do piso da categoria correspondente..

Art.36º - As funções de confiança e os cargos eletivos receberão, além da remuneração da categoria correspondente, gratificação pelo exercício das funções, conforme fixado na tabela abaixo:

CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art.39º - Este regulamento entrará em vigor após aprovação pela Mantenedora.

Art.40º - A administração acadêmica da Instituição se empenhará no sentido de promover o crescimento profissional do seu quadro de pessoal, com treinamento específico, permanente capacitação profissional e avaliação de desempenho, tendo em vista as necessidades de qualidade dos serviços e a eficácia organizacional.

Art.41º - Este plano poderá ser reformado ou alterado mediante proposta e aprovado pela Mantenedora.

Page 96: Pdi - Plano de to Institucional 2010

96

Art.42º - Os casos omissos neste plano serão tratados pela Mantenedora.

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA

Page 97: Pdi - Plano de to Institucional 2010

97

Justificativa

A implantação do projeto de monitoria no âmbito da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, é contemplada pelo que

preceitua a L.D.B, de Lei Nº 9.394/96, em seu Artigo 84, quando afirma “os

discentes da Educação Superior poderão ser aproveitados em tarefas de

ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo funções de

monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”.

É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tornar-se parte

fundamental no processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como

uma alternativa que desperta vocação para a docência a ser exercida talvez

em futuro próximo, e para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e

extensão.

Objetivos

Geral: Capacitar discentes, com base em nossa realidade, promovendo

postura profissional que permita trabalho cooperativo de monitor de forma a

atender expectativas desta Instituição e da sociedade, por meio de um serviço

de qualidade, aplicável aos diferentes cursos.

Específicos: despertar vocações para as atividades acadêmicas; e

promover a cooperação entre os discentes e docentes.

Execução

O início das atividades acontecerá logo após a aprovação de um Projeto

Específico pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvida a

Mantenedora.

Page 98: Pdi - Plano de to Institucional 2010

98

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

através das Coordenações de seus cursos e com a utilização de seus

professores desenvolverá todo o arcabouço e instrumental necessários para

implantação da Monitoria.

A monitoria funcionará por tempo indeterminado, com os custos de tal

atividade devendo correr por conta da Mantenedora.

Regimento

A obediência ao Regimento Interno da Faculdade deverá ser observada,

não sendo permitido quaisquer alterações que não sejam autorizadas pela

Congregação.

No que concerne à Monitoria, deve ser ressaltado o seu papel social,

sobretudo dirigida ao objetivo de despertar vocações para o magistério e para o

exercício de atividades auxiliares do ensino, da pesquisa, da extensão.

Metodologia

A seleção do pessoal a ser orientado para a monitoria,será feita por

meio de uma banca examinadora competente e pré-estabelecida.

A Coordenação de cada curso desenvolverá questões de rotina tais

como: planejamento, orientações e avaliações dos discentes.

Atribuições do Monitor

• Auxiliar os professores nas aulas e no preparo de material didático,

fiscalização, acompanhamento de provas, trabalhos escolares e o que mais

houver de interesse docente;

• Auxiliar os professores em trabalhos práticos, experiências, conforme

seu conhecimento e aptidão;

• Apoiar os professores em atividades laboratoriais;

Page 99: Pdi - Plano de to Institucional 2010

99

• Organizar grupos de estudos entre os alunos, visando um melhor

aproveitamento dos conteúdos ministrados, fixação e reforço de

aprendizagem;

• Apresentar Relatório Final, ao término do ano letivo.”

Perfil Desejado

O monitor deve ter as características de quem vai exercer o magistério

superior ou adquiri-las no decorrer do exercício da monitoria. As características

necessárias são:

• Ética profissional;

• Integração no trabalho;

• Lealdade;

• Disciplina;

• Iniciativa;

• Organização;

• Método.

Benefícios

Os benefícios da monitoria serão revertidos ao próprio monitor, ao aluno

do monitor e a instituição, pois ela estimula o monitor a exercer a profissão no

futuro, contribui com a sua renda mensal, permite o desenvolvimento técnico-

pedagógico próprio do ensino superior, oportunizando a integração do aluno

com a vida profissional, e ainda alia a aprendizagem à prática docente.

Para a instituição contribui na melhoria da qualidade do processo

ensino-aprendizagem, em campo, laboratório, preparação de aulas e material

didático.

Atribuições do Professor – Orientador

Page 100: Pdi - Plano de to Institucional 2010

100

a. Elaborar o plano de atividades dos monitores em articulação com

o coordenador de curso;

b. Observar a freqüência, assiduidade, cumprimento de horário dos

monitores;

c. Orientar as atividades estimulando sempre a produção científica;

d. Emitir parecer em relatórios mensais sobre o trabalho dos

monitores;

e. Comunicar ao coordenador de curso qualquer irregularidade.

Seleção

A função de monitor será provida mediante concurso interno, constando

de prova de títulos com avaliação de histórico escolar e curriculum-vitae do

candidato, prova escrita e prova oral. A prova oral do discente não deve ser

inferior a 30 minutos e nem superior a 50 minutos. O tema será selecionado

pelo coordenador do curso interessado – um entre dez temas a escolher.

A Banca Examinadora constará do Coordenador do Curso interessado

e dois professores, sendo um da disciplina objeto da monitoria, todos

designados pelo Coordenador do Curso.

Disposições Gerais

a. Ao ser admitido, o monitor deverá assumir suas funções,

buscando orientações e participando das reuniões para as quais

for convocado.

b. Deverá ainda, apresentar sumários mensais de atividades para

apreciação do professor-orientador, que os encaminhará ao

coordenador do curso.

c. Ao concluir o exercício da monitoria o discente apresentará o

Relatório Final de suas atividades e o professor-orientador deverá

emitir, no mesmo, o seu parecer conclusivo, remetendo-o ao

Diretor Acadêmico da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

Page 101: Pdi - Plano de to Institucional 2010

101

SENHORA DAS VITÓRIAS que ouvirá o Coordenador de curso

no que for necessário.

d. O monitor poderá ser dispensado de suas funções a critério, ou

do Coordenador do curso ou ainda por sua própria solicitação.

e. Aplicar-se-ão ao sistema de monitoria as disposições do

Regimento Interno da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS. A carga horária do monitor ficará a

cargo do professor-orientador em comum acordo com o

Coordenador do curso.

f. O monitor apoiado pelo seu professor-orientador elaborará seu

plano de trabalho.

g. A avaliação do monitor terá por base o previsto nesse plano e no

seu desempenho à frente da monitoria.

h. O monitor registrará seu trabalho em Ficha de Freqüência,

arquivada no final de cada mês, quando então o monitor fará seu

relatório mensal, encaminhando-o ao professor-orientador.

i. O monitor ao completar seu período de monitoria com

aproveitamento receberá Certificado a que faz jus.

Page 102: Pdi - Plano de to Institucional 2010

102

FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS

REGIMENTO INTERNO DA EMPRESA - JUNIOR

Page 103: Pdi - Plano de to Institucional 2010

103

ASSU-RN 2010

A Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, que

desenvolve suas atividades com o apoio dos professores da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS para supervisão de todos os

projetos realizados pelos alunos. Visa qualificar melhor o acadêmico para o

mercado de trabalho, melhorar a imagem da Instituição junto a opinião pública

desenvolvendo trabalhos para a comunidade de micro, pequenos e médios

empresários.

A Empresa Júnior configura-se na solução bastante eficaz, através de

prestação de serviços de consultaria inicialmente nas áreas de Administração,

Turismo e Ciências Contábeis, fornecendo visão prática imprescindível para a

formação de um profissional habilitado e criativo com amplitude de eficácia

inquestionável para o Estágio Supervisionado. De posse de um entendimento

concreto das disciplinas o aluno tornar-se-á um aprendiz ativo, somando

esforços para revitalizar a relação ensino-aprendizagem universitária e transpor

barreiras retrógradas e tradicionais à inovação dos métodos empregados pelos

docentes. O acadêmico obterá um conhecimento mais dinâmico,

desenvolvendo auto-direção, espírito empreendedor e uma visão técnica que

lhe possibilitará dialogar com empresários em pé de igualdade.

Outra contribuição da Empresa Júnior será a de habituar a sociedade a

consultar profissionais na área de Administração, Ciências Contábeis e

Turismo, formados pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS. Desempenha, ainda, a função de produtora de novas tecnologias e

alternativas, se constituindo em importante agente modificadora da

comunidade em que está inserida.

Page 104: Pdi - Plano de to Institucional 2010

104

OBJETIVOS DA EMPRESA - JÚNIOR

a)oportunizar o aprimoramento técnico dos acadêmicos promovendo o

engajamento na Instituição, servindo a comunidade empresarial;

b)possibilitar o aperfeiçoamento do espírito critico e analítico dos

acadêmicos;

c)incentivar e valorizar o espírito empreendedor, negociador e abrir

espaços a novas lideranças;

d)proporcionar vivências práticas, complementando a formação teórica

dos acadêmicos;

e)oferecer às micro, pequenas e médias empresas um trabalho de

qualidade a preços acessíveis;

f)estimular a mudança comportamental nas organizações para que

obtenham qualidade e eficácia;

g)descobrir novos talentos;

h)aprimorar todas as potencialidades inerentes a cada acadêmico,

respeitando-o como ser humano capaz de contribuir de maneira significativa

para a comunidade;

i)valorizar o corpo discente e docente, para obter uma Instituição forte e

respeitada no mercado de trabalho;

j)desenvolver trabalhos de pesquisa e extensão junto ao empresariado;

k)promover a busca do auto-conhecimento orientado.

FAIXA DE MERCADO E PROCEDIMENTOS DA EMPRESA JÚNIOR

A Empresa Júnior ofertará serviços de qualidade a preços acessíveis,

percebendo seus membros, valor de horas técnicas bem abaixo do preço de

mercado e não objetivando o lucro. Destarte, um nicho de mercado ficará

assegurado, particularmente as pequenas e médias empresas que precisando

de consultorias, sentem-se impedidas de efetivarem os contratos pelos altos

preços cobrados por esse tipo de empresa.

Page 105: Pdi - Plano de to Institucional 2010

105

Os projetos elaborados pela Empresa Júnior envolverão de quatro a

cinco alunos e um professor orientador por área de atuação. Os componentes

de cada grupo consultor serão escolhidos através de seleção automatizada. A

Empresa Júnior deverá manter um banco de dados com informações de todos

os alunos e professores, e que permitirá a alocação precisa de membros.

AREAS DE ATUAÇÃO DA EMPRESA JÚNIOR

Análise de mercados;

Diretrizes de negócios;

Planos de Negócios

Diagnósticos empresarial e de situação;

Planejamento estratégico;

Análise e elaboração de pré-projetos e projetos;

Projetos de recuperação econômica, administrativa e financeira;

Análise de viabilidade econômica;

Estudo de concorrência/demanda;

Estudos de mercados para orientação de investimentos;

Administração financeira das empresas e projetos;

Análise de estruturas e diagnósticos;

Análises de localização;

Consultaria de marketing, O&M e recursos humanos;

Elaboração de manuais;

Terceirização;

Gestão de custos;

Gestão econômica em hotelaria;

Auditoria contábil;

Perícia contábil;

Contabilidade Gerencial;

Controladoria;

Contabilidade pública;

Page 106: Pdi - Plano de to Institucional 2010

106

Contabilidade tributária;

Investimentos em projetos turísticos;

Medição de desempenho e indicadores gerenciais em turismo

Os campos de trabalho acima especificados tem como propósito

oferecer um dimensionamento mais preciso dos nichos da vida empresarial

onde a Empresa Júnior pretende operar e também determinar relativamente

bem o alcance das atividades desenvolvidas.

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE E FINALIDADE

Art. 1º -A “Empresa Júnior” é uma associação civil, sem fins lucrativos e com

prazo de duração indeterminado, com sede e foro na FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, que se regerá pelo presente

Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.

Art. 2º -A “Empresa Júnior” tem por finalidade:

I -oferecer a todos os seus membros condições necessárias para aplicar, na

prática, conhecimentos teóricos relativos à área de formação profissional;

II -colocar seus membros em caráter de treinamento técnico-profissional,

visando a integrá-los ao mercado de trabalho;

III -desenvolver estudos, projetos e elaboração de diagnósticos, inerentes as

áreas de Administração, Ciências Contábeis e Turismo bem como assessorar a

implantação e promover o acompanhamento destes, com respaldo técnico;

podendo haver caráter interdisciplinar com demais cursos;

IV-proporcionar aos seus membros o amadurecimento profissional e o

aprimoramento de suas relações sociais;

V- valorizar a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS,

bem com seus alunos e professores.

CAPÍTULO II

QUADRO SOCIAL, DIREITOS E DEVERES

Page 107: Pdi - Plano de to Institucional 2010

107

Art. 3º -Constituem-se membros da “Empresa Júnior”: alunos regularmente

matriculados e ex-alunos; pessoas físicas e jurídicas, devidamente

cadastrados, sendo classificados em 4 (quatro) categorias:

I - Membros-Efetivos: estudantes de graduação da FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, que realizem o pagamento da contribuição

participativa; assim compostos:

Consultor-auxiliar:alunos matriculados nos 1º e 2º semestres dos cursos de

Administração, Ciências Contábeis e Turismo;

Consultor-júnior: alunos matriculados do 3º semestre em diante;

II - Membros Acadêmicos: estudantes de graduação de outros cursos que

vierem a ser criados na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS;

III - Membros Associados: toda pessoa física ou jurídica que esteja

interessada em participar do processo de integração Universidade / Empresa e

da difusão dos serviços prestados pela Empresa Júnior;

IV - Membros Honorários: toda pessoa física ou jurídica que tenha prestado

ou esteja prestando relevantes serviços para o desenvolvimento dos objetivos

da “Empresa Júnior”.

§ 1º - O membro efetivo ou acadêmico que se gradue, no decorrer da

elaboração de um projeto, continuará como tal até a conclusão do mesmo,

passando, então, se for de seu interesse, a ser membro associado.

§ 2º- Os membros efetivos ou os acadêmicos somente serão assim

caracterizados se estiverem em dia com suas obrigações.

Art. 4º -São direitos dos membros:

I - comparecer e votar nas Assembléias Gerais, em se tratando de membro

efetivo;

II - ser eleito para os cargos da estrutura funcional da “Empresa Júnior”, em

caso de membro efetivo;

III - requerer a convocação da Assembléia Geral, na forma prevista neste

Estatuto, sendo membro efetivo;

IV - solicitar, a qualquer tempo, sob forma de palestras, seminários,

informativos diversos, informações a respeito das atividades da “Empresa

Page 108: Pdi - Plano de to Institucional 2010

108

Júnior”;

V - utilizar todos os serviços colocados a sua disposição pela “Empresa Júnior”,

desde que a utilização não fuja das atividades da mesma.

Art. 5º -São deveres dos membros da “Empresa Júnior”:

I - respeitar o Regimento, assim como as deliberações da Assembléia

Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

II - exercer, diligentemente, os cargos para os quais tenham sido eleitos;

III - pagar, assiduamente, a contribuição participativa, cobrada pela “Empresa

Júnior” para atender despesas com a realização de serviços por ela

promovidos, em se tratando de membro efetivo;

IV - manter sigilo a terceiros sobre assuntos inerentes a projetos elaborados ou

em elaboração, exceto quando houver prévia autorização do cliente, para

tornar público as informações;

V - divulgar as atividades da “Empresa Júnior”.

Art. 6º-Perde-se a condição de membro da “Empresa Júnior”:

I - por renúncia;

II - pela conclusão, abandono, jubilamento, transferência ou trancamento de

matrícula na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

em se tratando de membro efetivo ou acadêmico;

III - pela morte, em caso de pessoa física, ou pela cessação de suas

atividades, sendo pessoa jurídica;

IV - por decisão da maioria absoluta dos membros do Conselho de

Administração, fundada na violação de quaisquer das disposições do presente

Estatuto.

PARAGRAFO ÚNICO -A condição prevista no Item “II” não exclui a

possibilidade de retorno do indivíduo como membro associado ou honorário.

CAPÍTULO III

PATRIMÔNIO

Art. 7º -O patrimônio da “Empresa Júnior” será composto:

I -pelas contribuições participativas dos membros efetivos, a serem fixados pela

Page 109: Pdi - Plano de to Institucional 2010

109

Diretoria Executiva e encaminhadas, através do Conselho de Administração, a

Assembléia Geral;

II -pelo pagamento recebido, oriundo de serviços prestados a terceiros;

III -pelas contribuições voluntárias e pelas doações recebidas;

IV -por subvenções e legados oferecidos e aceitos pelo Conselho de

Administração.

CAPÍTULO IV

ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 8º - A Assembléia Geral é o órgão soberano de deliberação do

“Empresa Júnior”.

PÁRAGRAFO ÚNICO -As convocações, para a realização de Assembléia

Geral, poderão ser Ordinária e Extraordinária.

Art. 9º -Somente os membros efetivos terão direito de voto nas Assembléias

Gerais, correspondendo 1 (hum) voto a cada membro, sendo vetada a

representação por procuração.

Art. 10 -As Assembléias Gerais serão convocadas pela Diretoria Executiva ou

pelo Conselho de Administração com, no mínimo, 10 (dez) dias de

antecedência à sua realização, mediante Edital, publicado em jornal de grande

circulação e dispostos nas portas de todas as salas da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

PARAGRAFO ÚNICO -A Diretoria Executiva também convocará a Assembléia

Geral a requerimento de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) dos

membros efetivos da “Empresa Júnior”.

Art. 11 -A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á uma vez a cada semestre

letivo.

Art. 12-A Assembléia Geral Ordinária destina-se a deliberar matérias sobre as

contas da Diretoria Executiva e as demonstrações contábeis relativas ao

exercício findo: examinar e discutir o conteúdo do Relatório de Atividades, bem

como eleger membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva.

Art.13 -A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á a qualquer tempo sempre

Page 110: Pdi - Plano de to Institucional 2010

110

que exigirem os interesses gerais.

Art.14 -Serão nulas as decisões da Assembléia Geral sobre assuntos não

incluídos na Ordem do Dia, a não ser que se encontre presente a maioria

simples dos membros efetivos.

Art.15 -A instalação da Assembléia Geral, em primeira convocação, requer a

presença de, no mínimo, metade mais um dos membros efetivos, cujas

decisões serão sempre tomadas por maioria simples de votos dos presentes; a

não ser que haja dispositivos em contrário neste Estatuto.

PARAGRAFO ÚNICO -Se, a hora marcada para a Assembléia Geral, não

houver “quorum” para seu estabelecimento, esta instalar-se-á com qualquer

número de membros efetivos presentes, decorridos, no mínimo, 30 (trinta)

minutos da hora prevista para o início das atividades; sendo válidas as

decisões que por ela se venham adotar.

Art.16 -O Diretor Presidente da “Empresa Júnior”, ou seu substituto legal,

presidirá a Assembléia Geral, a qual escolherá quaisquer dos membros

efetivos para desempenhar a função de Secretário.

Art.17 -A Assembléia Geral caberá aprovar e emendar o Estatuto e os

Regimentos Internos que serão encaminhados pela Diretoria Executiva.

CAPÍTULO V

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 18-O Conselho de Administração é órgão de deliberação da “Empresa

Júnior”, composto de 07 (sete) membros, eleitos, para mandato de 01 (hum)

ano, pela Assembléia Geral Ordinária; podendo ser reeleitos uma vez.

Art. 19 -O Presidente do Conselho de Administração será escolhido pela

maioria dos membros que o integram.

Art. 20 -As reuniões do Conselho de Administração somente instalar-se-ão, em

primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) de seus membros,

cujas decisões serão tomadas por maioria absoluta de votos dos conselheiros

presentes; observadas as exceções estabelecidas no presente Estatuto.

PARAGRAFO ÚNICO - Perderá o mandato o membro que faltar a 02 (duas)

Page 111: Pdi - Plano de to Institucional 2010

111

reuniões consecutivas ou a 03 (três) alternadas.

Art. 21 -O Conselho de Administração reunir-se-á, pelo menos, uma vez a cada

trimestre civil, mediante convocação de seu Presidente, com antecedência

mínima de 10 (dez) dias.

PARAGRAFO ÚNICO -As reuniões do Conselho de Administração também

poderão ser convocadas pelo seu Presidente a requerimento de, no mínimo,

2/3 (dois terços) de seus membros ou por solicitação da Diretoria Executiva.

Art. 22 -Compete ao Conselho de Administração:

I -regulamentar as deliberações da Assembléia Geral;

II -examinar e emitir parecer sobre as demonstrações contábeis, relatórios de

atividades e orçamentos do exercício, apresentados pela Diretoria Executiva,

previamente a aprovação da Assembléia;

III -estabelecer as diretrizes fundamentais da “Empresa Júnior”;

IV -manifestar-se sobre as propostas e matérias que lhe sejam submetidas pela

Diretoria Executiva;

V -aprovar a perda da condição de membro da “Empresa Júnior”, em caso de

violação das disposições do presente Estatuto;

VI -aceitar subvenções e legados, deliberar sobre casos omissos nesse

Estatuto, por solicitação encaminhada pela Diretoria Executiva;

VII -encaminhar à Assembléia Geral a proposição a respeito do valor da

contribuição participativa e sua periodicidade, sugerida pela Diretoria

Executiva.

CAPÍTULO VI

DIRETORIA EXECUTIVA

Art.23-A Diretoria Executiva é investida de poderes de administração e

representação ativa ou passiva, judicial ou extrajudicial da “Empresa Júnior”, de

forma a assegurar a consecução de seus objetivos; observando-se e fazendo-

se observar o presente Regimento e as deliberações da Assembléia Geral e do

Conselho de Administração.

Art. 24 -A Diretoria será composta por 06 (seis) membros, eleitos para mandato

Page 112: Pdi - Plano de to Institucional 2010

112

de 01 (hum) ano pela Assembléia Geral Ordinária, sendo permitida apenas

uma recondução para quaisquer dos cargos.

Art. 25 -A Diretoria Executiva será formada por:

I -01 (hum) Diretor Presidente;

II -01 (hum) Diretor Administrativo;

III -01 (hum) Diretor Financeiro;

IV -01 ( hum) Diretor de Marketing;

V -01 (hum) Diretor Técnico-Operacional;

VI -01 (hum) Diretor de Relações Públicas.

PARAGRAFO ÚNICO -As funções de cada Diretoria são assim descritas;

Diretor Presidente

Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas a realização de

estudos de planejamento, controle da gestão empresarial, exame e execução

dos procedimentos relacionados a aspectos legais que regulem o

funcionamento da Empresa Júnior, visando seu melhor desempenho e defesa

de seus interesses; manutenção adequada do relacionamento com o ambiente

externo, pelos correspondentes instrumentos de comunicação social;

coordenação das atividades das Diretorias, em procura de coerência e

convergência na consecução dos objetivos e dos políticas.

Diretoria Administrativa

Tem a seu cargo as atividades relativas a administração de recursos humanos;

as relações de trabalho com empregados; planejamento e aquisição de

materiais, contratação de serviços de terceiros e a prestação de serviços gerais

de apoio administrativo.

Diretoria Financeira

Tem a seu cargo a execução, manutenção dos registros e preservação dos

documentos de contabilidade geral, custo operacional, custos de estudos em

andamento, patrimônio e ativo imobilizado, acompanhamento e cumprimento

das exigências tributárias, elaboração de demonstrações contábeis e

prestações de contas à Assembléia Geral, bem com atividades de análise e

conciliação de contas.

Diretoria de Marketing

Page 113: Pdi - Plano de to Institucional 2010

113

Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas a publicidade,

propaganda e avaliação mercadológica.

Diretoria Técnico-Operacional

Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas à formulação das

políticas, ao estabelecimento de diretrizes e à execução do planejamento de

projetos de consultoria da Empresa Júnior. Cuida também de desenvolver os

recursos humanos.

Diretoria de Relações Públicas

Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades de coordenação geral dos

contatos com órgãos internos e externos.

Art. 26 -Compete à Diretoria Executiva:

I -representar a sociedade em juízo ou fora dele;

II -executar as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de

Administração;

III -fixar os valores das contribuições participativas dos membros efetivos, tanto

com sua periodicidade, e encaminhá-los, através do Conselho de

Administração para aprovação em Assembléia Geral;

IV -elaborar as demonstrações contábeis, os relatórios de atividades e o

orçamento anual, apresentando-os ao Conselho de Administração, para exame

e emissão de parecer, previamente à aprovação pela Assembléia Geral;

V -receber pedidos de prestação de serviços a terceiros, sempre levando em

conta a capacidade da “Empresa Júnior” para assumi-los, assim como seus

interesses e objetivos fundamentais;

VI -elaborar e aprovar as propostas de prestação de serviços e respectivos

contratos;

VII -requerer e providenciar todas as formalidades necessárias à obtenção de

imunidade e isenções fiscais;

VIII -indicar os substitutos de diretores, quando se tratar de impedimentos

temporários dos mesmos; sendo que, para o caso de impedimento do Diretor

Presidente, seu substituto temporário será, necessariamente, o Diretor

Administrativo.

Page 114: Pdi - Plano de to Institucional 2010

114

Art.27 -A “Empresa Júnior” será representada pelo Diretor Presidente e pelo

Diretor Financeiro, ou por dois diretores nomeados, através de procuração,

pelos titulares, dando-se preferência ao Diretor Administrativo, em:

I -atos judiciais, passiva ou ativamente;

II -em quaisquer atos que envolvam obrigações sociais, inclusive assinaturas

de contratos, emissão de cheques, ordens de pagamento e na constituição de

procuradores.

CAPÍTULO VII

DAS ELEIÇÕES

Art.28 -As eleições para o Conselho de Administração e para a Diretoria

Executiva da “Empresa Júnior” realizar-se-ão anualmente e com antecedência

mínima de 45 (quarenta e cinco) dias em relação ao fim dos mandatos dos

conselheiros e diretores em exercício.

Art.29 -Para dar andamento ao processo eleitoral, será nomeada, de comum

acordo entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, uma

Comissão Eleitoral, composta de 01 (hum) Presidente e 02 (dois) Secretários,

cujos membros não poderão estar concorrendo a nenhum cargo eletivo dentro

da “Empresa Júnior”.

Art. 30 - Caberá à Comissão Eleitoral:

I -estipular prazos para as inscrições de chapas e aceitá-las com base neste

Estatuto;

II -determinar o dia, a hora e o local onde se dará a eleição, por meio de Edital

que deverá ser publicado em jornal e afixado nas porta das salas de aula da

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;

providenciando-se tudo que for necessário para que os membros efetivos

exerçam seu direito de voto;

III -dar início a apuração, após ter-se encerrado o período hábil de votação; não

podendo ser interrompidos os trabalhos, sem que se finalize a contagem e a

totalização dos votos; devendo ser divulgado, dentro de 05 (cinco) dias, o

resultado oficial da eleição;

Page 115: Pdi - Plano de to Institucional 2010

115

IV -estabelecer os critérios e as regras que achar conveniente, para preservar o

correto andamento do processo eleitoral e julgar quaisquer controvérsias que

surgirem no decorrer do mesmo.

Art. 31-Será obrigatório, para todas os chapas, um número mínimo de

membros efetivos a saber:

I -concorrendo ao Conselho de Administração: 02 (dois) membros;

II -concorrendo à Diretoria Executiva: 02 (dois) membros.

Art. 32 -O voto será direto, universal, secreto, intransferível e não obrigatório.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.33 -O exercício social coincidirá com o Ano Civil.

Art.34 -Os resultados da “Empresa Júnior” que se verificarem, ao final de cada

exercício social, serão compulsoriamente reinvestidos nas atividades por ela

desenvolvidas.

Art. 35 -É vedada a remuneração aos integrantes do Conselho de

Administração e da Diretoria Executiva pelo desempenho de tais funções, bem

como a distribuição de bonificações ou vantagens aos dirigentes, aos membros

associados, acadêmicos ou efetivos da “Empresa Júnior”.

PARAGRAFO ÚNICO -Os participantes dos projetos receberão da “Empresa

Júnior” reembolso referente aos custos incorridos nos mesmos, mediante

prestação de contas.

Art. 36 -Não é vedada a participação, de forma direta ou indireta, dos membros

da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração na elaboração, análise

e diagnóstico de projetos.

Art. 37 -Os conselheiros e os diretores que perderem seus mandatos, ou a

condição de membro efetivo, serão substituídos da seguinte forma:

I -sendo diretor, caberá à Diretoria Executiva indicar o substituto e encaminhar

seu nome ao Conselho de Administração para aprovação;

II -sendo conselheiro, caberá ao Conselho de Administração indicar o seu

substituto.

Art.38 -Nenhum membro efetivo ocupará, simultaneamente, os cargos de

Page 116: Pdi - Plano de to Institucional 2010

116

Conselheiro e Diretor da “Empresa Júnior”.

Art.39 -A “Empresa Júnior” será extinta a qualquer tempo por deliberação de,

no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros efetivos reunidos em Assembléia

Geral, convocada para esta finalidade.

PARAGRAFO ÚNICO-Em caso de extinção da “Empresa Júnior”, o seu

patrimônio será destinado a mantenedora da FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

Art. 40-É vedada a utilização da “Empresa Júnior” para fins de promoção

pessoal ou institucional, exceto da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS.

Art.41-O presente Estatuto poderá ser modificado, a qualquer tempo, em

Assembléia Geral pelo voto afirmativo da maioria absoluta dos membros

efetivos da “Empresa Júnior”.

Art.42-Nos casos em que este Estatuto for omisso, aplicar-se-á a legislação

vigente.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 43 -A Comissão Eleitoral, encarregada de levar a termo a primeira eleição,

será nomeada pela Comissão Pró-Empresa Júnior.*

Art. 44 -Para a aprovação do presente Estatuto e a realização da primeira

eleição, será caracterizado como membro efetivo todo e qualquer aluno

devidamente matriculado na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA

DAS VITÓRIAS

Page 117: Pdi - Plano de to Institucional 2010

117

FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E

EXTENSÃO

Page 118: Pdi - Plano de to Institucional 2010

118

ASSU-RN 2010

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS desenvolverá a pesquisa e a iniciação, com o fim de ampliar o acervo de conhecimentos ministrados nos cursos oferecidos.

O estímulo às atividades de pesquisa consistirá, principalmente, em:

• Formar pessoal docente em curso de pós-graduação da instituição e de outras IES nacionais e estrangeiras; • Conceder auxílio para projetos específicos; • Realizar convênios com instituições vinculadas à pesquisa; • Manter intercâmbio com instituições científicas, visando alimentar contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns; • Ampliar e manter atualizada sua biblioteca; • Divulgar os resultados das pesquisas realizadas, em periódicos institucionais e em outros, nacionais ou estrangeiros; • Realizar simpósios destinados ao debate de temas científicos; • Adotar regime de trabalho especial para pesquisadores; • Conceder bolsas de trabalho a pesquisadores; • Implantar núcleos temáticos de estudos.

Caberá aos colegiados de cursos analisar e deliberar, inicialmente, sobre os projetos de pesquisas, observadas as condições e exigências existentes sobre a matéria e o disposto no Regimento.

Dar-se-á prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e inspirada em dados da realidade regional e nacional, sem detrimento da generalização dos fatos descobertos e de suas interpretações.

Para o financiamento das pesquisas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS firmará convênios com organismos especializados ou agências governamentais ou não-governamentais, além do montante constante em seu planejamento financeiro anual, recursos esses oriundos de sua receita operacional.

Os projetos de pesquisa serão geridos pelo coordenador do curso, ou por coordenador designado pelo Diretor Acadêmico, quando envolver atividades intercursos.

Page 119: Pdi - Plano de to Institucional 2010

119

A fim de cumprir os objetivos da interdisciplinaridade, a instituição criará núcleos temáticos. Os núcleos temáticos visarão:

• Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica, por meio do aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores; • Proporcionar treinamento eficaz de técnicas de alto padrão face ao desenvolvimento nacional; • Criar condições favoráveis ao trabalho científico; • Aprimorar a qualidade do ensino com a elevação do perfil acadêmico dos

docentes; • Criar adequadas condições de trabalho a pesquisadores de diferentes áreas, que integrem o núcleo; • Integrar espaço físico e recursos humanos, racionalizando o trabalho e a produção científica; • Oferecer planos integrados de ensino de pós-graduação (aperfeiçoamento e especialização) e pós-graduação (mestrado e doutorado) para integrar profissionais das diferentes áreas do núcleo; • Prestar serviços à comunidade nas diferentes áreas do núcleo; • Promover intercâmbio cultural e científico com instituições congêneres e entidades governamentais.

As linhas de pesquisa serão estabelecidas, observada a relação entre estas e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI em relação aos cursos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

Inicialmente será a seguinte linha de pesquisa:

Catálogo das práticas de gerenciamento das organizações públicas

e privadas de Assú e do Vale do Assú: O produto mais visível dessa linha

de pesquisa será a confecção de um catálogo para ser utilizado nos projetos

individuais de pesquisas dos cursos oferecidos pela faculdade nos primeiros

anos;

Em vista dessa linha de pesquisa, os projetos previstos inicialmente

são:

• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de

práticas modernas de controladoria nas organizações públicas;

• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de

práticas modernas de sistemas de informação nas organizações

públicas;

• Projeto de Medição do desempenho nas organizações públicas da

região metropolitana de Assú;

Page 120: Pdi - Plano de to Institucional 2010

120

• Projeto de Identificação do papel do auditor na evidenciação das

informações contábeis na atividade pública;

Os projetos serão analisados tendo presente o conteúdo e a relevância do tema e a adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os recursos disponíveis. Terão prioridade os temas relacionados com a realidade local e regional, com ênfase para a área de influência da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

O regulamento das atividades de pesquisa da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS será elaborado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, após o início das atividades de graduação.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO

A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS atuará na área da extensão identificando as situações-problema na sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.

Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.

Os programas de extensão podem ser dirigidos pelo coordenador do curso ou por um professor, designado pelo Diretor Acadêmico.

O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da instituição, conforme Planejamento Financeiro Anual ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias) com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.

Os núcleos temáticos atuarão, também, na extensão oferecendo programas interdisciplinares e de natureza cultural e científica.

Os serviços serão realizados sob a forma de:

• Atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e particulares;

• Participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; • Estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou

regional; • Promoção de atividades artísticas e culturais; • Publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;

Page 121: Pdi - Plano de to Institucional 2010

121

• Divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho; • Estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação

filosófica.

Para atuar sobre bases sólidas, delineou-se já, a partir de amplos debates realizados a nível regional, alguns programas que, voltados ao atendimento do compromisso de extensão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, atendem também aos princípios básicos do perfil da instituição e à necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.

Dentre as atividades previstas estão:

• Orientação de gestão financeira para micro empresários de

bairros periféricos no Vale do Assú (com a participação de alunos

e professores);

• Orientação para elaboração de Imposto de Renda pessoa física;

• Cursos para técnicos de contabilidade do Vale do Assú;

• Promoção de peças teatrais com artistas locais;

• Palestras em bairros periféricos enfocando “o jovem e a

cidadania”

• Promoção e apresentação de musicais de artistas locais;

• Promoção de trabalhos relacionados com a literatura regional;

• Eventos em finais de semanas que envolvam o pessoal da

terceira idade;

• Informática para a terceira idade (laboratório de informática da

faculdade)

• Promoção de eventos religiosos para jovens e adultos de bairros

periféricos;

• Feira de exposição dos produtos de artesanato ofertados na

região, entre outros conforme demanda a surgir.

Os programas caracterizados como de extensão não serão restritos aos limites da instituição, mas serão também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades se apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e

Page 122: Pdi - Plano de to Institucional 2010

122

demais serviços serão colocadas à disposição de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.

A integração Faculdade-Comunidade terá seqüência natural tomando maior consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem implementados.

O estreitamento da relação Faculdade-Comunidade será concretizado através de programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e acadêmica. Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de integração farão o chamamento da população para uma participação mais efetiva na vida acadêmica.

Ao mesmo tempo, a Faculdade, por meio de seus estudantes, se deslocará para levar cultura a locais fora da sede da instituição, no sentido de promover o conhecimento e, em conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da sociedade.

O regulamento das atividades de extensão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS será elaborado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, após o início das atividades de graduação.

Page 123: Pdi - Plano de to Institucional 2010

123

FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Page 124: Pdi - Plano de to Institucional 2010

124

INSTRUÇÕES REGULADORAS

FINALIDADE

As presentes instruções destinam-se a orientar o corpo docente e discente,

bem como os setores administrativos e pedagógicos da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, no tocante à execução de

Estágio Curricular Supervisionado em conformidade com a legislação vigente.

OBJETIVO O Estágio Curricular Supervisionado tem por objetivo a complementação

educacional e a prática profissional do estudante e faz-se mediante sua efetiva

participação no desenvolvimento de programas e de planos de trabalho, em

órgãos públicos ou privados que mantenham atividades vinculadas à natureza

do curso freqüentado.

PESSOAS RELACIONADAS AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Coordenador de Estágio;

Orientador de Estágio;

Estagiário;

Supervisor de Estágio (na Empresa / Escola).

ÁREAS DE ESTÁGIO Cabe ao aluno indicar o órgão e a disciplina de sua referência para cumprir o

Estágio Curricular Supervisionado, de conformidade com as áreas definidas por

cada Coordenador de Curso.

REQUISITOS: Para a realização do Estágio, o aluno(a) deve: a) ter cumprido os pré-requisitos pedagógicos;

Page 125: Pdi - Plano de to Institucional 2010

125

b) ter sido aprovado(a) em todas as disciplinas básicas;

c) Ter concluído o sexto período;

O Estágio Curricular Supervisionado, que é imprescindível para a conclusão do

curso e a diplomação do estudante, abrange o período de estágio conforme

calendário acadêmico do semestre letivo e com a carga-horária mínima

definida no projeto pedagógico de cada curso.

ROTINA DO PROCESSO DE ESTÁGIO:

Formalização inicial:

O aluno deve fazer matrícula no Estágio, por ocasião da matrícula no semestre

correspondente;

Cada Coordenador de Estágio, solicitará por escrito, logo no início do semestre

aos Coordenadores de Curso, a lista dos professores autorizados como

Orientadores de Estágio Supervisionado, em função das suas disponibilidades,

conhecimento da área e planejamento;

O Coordenador de Estágio de cada curso, logo no início do semestre, visitará

as salas dos alunos do 7º e 8º semestre dos Cursos, para apresentar-lhes

breves informações sobre o procedimento do Estágio Supervisionado;

O estagiário receberá por parte do Coordenador de Estágio de cada curso, as

orientações detalhadas para execução do Estágio Supervisionado;

Após as explicações detalhadas sobre o Estágio, por parte de cada

Coordenador de Estágio, o aluno deve preencher, na Secretaria de Apoio, o

requerimento (ANEXO A), solicitando autorização ao Diretor da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, para iniciar o Estágio

Curricular Supervisionado, Conforme o Calendário Acadêmico do semestre

letivo. No requerimento, o aluno deve indicar, ainda:

- lugar onde pretende Estagiar, indicando o nome da Instituição;

Page 126: Pdi - Plano de to Institucional 2010

126

- a área desejada;

- nome do Supervisor de Estágio na Empresa / Escola;

- nome do professor Orientador;

- nome do dirigente e do órgão a quem deverá ser dirigida a carta de

apresentação emitida pela Secretaria, assinada pelo Diretor da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS (ANEXO B);

- Anexar o espelho das disciplinas e a solicitação de Estágio.

Deferida a autorização para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá

receber, na Secretaria, a carta de apresentação ao órgão onde pretende

estagiar;

O órgão em que é feito o Estágio, enviará CARTA RESPOSTA à FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS utilizando modelo

padronizado (ANEXO C) que lhe é remetido juntamente com a Carta de

Apresentação;

O Estagiário deve respeitar a programação, os interesses e limitações do órgão

promotor do Estágio e as orientações indicadas pelo supervisos, da Empresa /

Escola ou da Instituição.

EXECUÇÃO DO ESTÁGIO Cabe ao Estagiário: Desenvolver as atividades fixadas no Plano de Estágio, constante da Ficha de

Acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D), mediante

orientações do Professor Orientador e do Supervisor de Estágios da Empresa /

Escola ou Instituição;

Reunir, durante o Estágio, todos os dados, levantamentos, fontes de referência,

análises efetuadas, minutas de relatório e outros elementos para facilitar a

elaboração do relatório final.

Page 127: Pdi - Plano de to Institucional 2010

127

Cabe ao Professor Orientador: Elaborar as etapas do Plano de Estágio indicados na Ficha de

Acompanhamento, (ANEXO D) e orientar o aluno a desenvolver as atividades

fixadas no planejamento, bem como auxiliá-lo quanto às providências que o

mesmo deverá tomar com relação aos levantamentos de dados, fontes de

consulta e análise a serem efetuadas, mantendo neste sentido contatos

constantes (uma vez por mês) no mínimo, durante o período de Estágio do

aluno para melhor avaliação. Tal atividade necessitará de uma quantidade de

horas-aula por semestre para cada aluno incluindo-se: as orientações, controle

de freqüência do aluno, avaliação do Relatório Final, preenchimento dos

formulários e defesa do Relatório Final.

Cabe ao Supervisor de Estágio: Supervisionar as atividades do aluno estagiário na Instituição ou Empresa /

Escola, mostrando-lhe as possíveis alternativas para as soluções dos

problemas encontrados;

Elaboração do Relatório Final: Ao término do Estágio, o aluno deve elaborar o RELATÓRIO FINAL DO

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO, respeitando as seguintes

instruções:

1. O produto final do seu trabalho;

2. Os métodos e procedimentos adotados para chegar até aquele

produto;

3. As dificuldades encontradas e as soluções escolhidas;

4. O professor orientador deve ser consultado sobre a forma,

apresentação e conteúdo do Relatório Final (respeitar as normas da ABNT)

apresentar 2 (duas) vias, sendo uma arquivada na Coordenação de

Estágios por um período de quatro semestres e ter no mínimo 20 (vinte)

páginas de conteúdo probatório encadernado.

Page 128: Pdi - Plano de to Institucional 2010

128

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO A avaliação do Estágio será feita pelo professor orientador, com base na Ficha

de Acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D) e no Relatório

Final do aluno;

A Ficha de Acompanhamento conterá, entre outros dados, a avaliação de

desempenho do Estágio feita pelo supervisor do Estágio conforme atributos e

conceitos explicitados na própria ficha;

O Relatório Final é avaliado em função de:

a) Apresentação;

b) Suporte bibliográfico;

c) Qualidade da redação;

d) Concisão, Clareza e Propriedade.

A avaliação final do aluno deverá ser feita durante a defesa oral do Relatório

Final, perante uma Banca Examinadora, composta de:

a) Coordenador do Curso;

b) Professor Orientador;

c) Supervisor de Estágio na Empresa / Escola (convidado);

d) Coordenador de Estágio.

O aluno deverá obter a nota final 7,0 (sete) no mínimo, para ser aprovado no Estágio. ATRIBUIÇÕES Do Coordenador de Estágio: Visitar no início de cada semestre as salas dos alunos que realizarão estágios,

para se apresentar e dar informações sobre o procedimento do Estágio

Supervisionado;

Realizar 2 reuniões por semestre com os professores orientadores;

Orientar cada aluno, dos respectivos cursos, quando às normas que regem o

Estágio e os passos a serem seguidos;

Page 129: Pdi - Plano de to Institucional 2010

129

Em cada semestre solicitar a lista dos professores orientadores autorizados por

parte dos Coordenadores de cursos, para Estágio Supervisionado e reunir a

equipe de orientadores;

Exarar parecer quanto às consultas efetuadas pelos órgãos pedagógicos e

administrativos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS que envolvam assuntos de Estágio;

Designar os professores orientadores para cada aluno, em função das suas

áreas especificas e turnos (Noturno e Diurno);

Receber da Secretaria de Apoio, através do formulário do ANEXO E as

relações dos processos de Estágio Supervisionado;

Após a verificação da documentação existente no processo de cada aluno,

preparar o encaminhamento do formulário do ANEXO F ao estagiário de cada

área e curso;

Encaminhar os processos, através do protocolo aos respectivos professores

orientadores, por áreas e curso;

Definir no início de cada semestre:

Período de solicitação de Estágio, conforme o Calendário Acadêmico do

semestre letivo;

O prazo de entrega do Relatório Final será de 30 (trinta) dias antes do término

do semestre letivo;

A defesa do Relatório Final, turno (diurno e noturno);

Organizar e arquivar a consulta dos Relatórios de Estágio;

Receber no final de cada semestre, após a defesa no prazo pré-fixado os

Relatórios Finais, dos professores orientadores de cada curso, junto com os

respectivos processos de Estágio;

Verificar toda a documentação de cada processo e a apresentação do Relatório

Final para encaminhamento dos processos de Estágio a Secretaria de Apoio,

acompanhado do ANEXO G com as respectivas menções para registro no

Histórico Escolar do aluno e ao mesmo tempo para o pagamento do pró-labore

dos professores orientadores;

Classificar e arquivar os processos de Estágios pendentes;

Page 130: Pdi - Plano de to Institucional 2010

130

Receber de cada professor orientador o seu Plano de Estágio do respectivo

semestre letivo;

A Coordenação, juntamente com a Direção deverá estabelecer uma sala para

orientação de Estágio.

Da Secretaria de Apoio da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS:

Receber o requerimento (ANEXO A) e expedir Carta de Apresentação (ANEXO

B), ao órgão indicado pelo aluno no seu requerimento (ANEXO A), indicando

prazo do Estágio conforme o Calendário Acadêmico do semestre letivo;

Receber a Carta Resposta (ANEXO C), emitida pela Unidade Organizacional

concedente do Estágio e preparar o respectivo dossiê, encaminhando-o a

Coordenação de Estágio;

Distribuir os processos de Estágio aos respectivos professores orientadores,

através de protocolo;

Encaminhar à Secretaria-Geral os processos com as respectivas notas finais,

recebidas da Coordenação de Estágio;

Solicitar ao Diretor Acadêmico da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS autorização para o pagamento do pró-labore aos

professores orientadores, conforme formulário do ANEXO H.

Do Professor Orientador de Estágios:

Acompanhar e manter sob a sua guarda o processo de Estágio, desde o seu

recebimento formal até a sua conclusão, ou interrupção oficial, ocasião em que

deverá devolve-la à Coordenação de Estágio;

Orientar e avaliar o estagiário de acordo com as normas da Instituição;

Do Aluno Estagiário:

Executar as atividades previstas no planejamento do Estágio, sob a orientação

técnica e metodológica do professor orientador na FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, bem como do supervisor na Empresa /

Escola;

Page 131: Pdi - Plano de to Institucional 2010

131

Durante o desenvolvimento do estágio, o aluno deverá efetuar anotações sobre

os aspectos mais importantes de cada uma das atividades desenvolvidas, para

utilização na elaboração do Relatório Final;

Preparar a defesa oral do Relatório.

UNIDADES ORGANIZACIONAIS CONCEDENTES DE ESTÁGIO:

Os locais de realização do Estágio podem ser:

Estabelecimentos Públicos;

Estabelecimentos Privados.

Organizações não-governamentais.

ANEXOS:

A - Requerimento para solicitação de Estágio à Secretaria de Apoio da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, acompanhado do Espelho da Matrícula; B - Carta de Apresentação do estagiário à Empresa / Escola; C - Carta Resposta, da Empresa / Escola à Faculdade; D - Ficha de Acompanhamento de Estágio Supervisionado; E - Ofício/FACULDADE, do encaminhamento dos processos de Estágio Supervisionado à Coordenação de Estágio; F - Memorando de encaminhamento das notas finais dos alunos estagiários à Secretaria de Apoio da FACULDADE; G - Ofício de solicitação de pró-labore para o pagamento de horas-aula ao professor orientador; H - Atestado da conclusão satisfatoriamente do Estágio Supervisionado; I - Memorando do encaminhamento do aluno, da área escolhida e o nome do professor orientador, para o início de Estágio; J - Memorando de encaminhamento da conclusão do Estágio Supervisionado; L - Recibo de encaminhamento do processo de Estágio Supervisionado e do Relatório Final à Coordenação do Estágio.

DO PROCESSO DE ESTÁGIO:

•••• Requerimento para solicitação de Estágio Supervisionado (ANEXO A) ; •••• Espelho da Matrícula (ANEXO A1) ; •••• A Carta de Apresentação do estagiário da FACULDADE para

Empresa/Escola(ANEXO B); •••• A Carta Resposta da Empresa / Escola para a FACULDADE autorizando a

realização do Estágio (ANEXO C); •••• Memorando de encaminhamento ao aluno(a) da área escolhida e o nome do

professor orientador para o início de Estágio (ANEXO I); •••• A ficha de acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D);

Page 132: Pdi - Plano de to Institucional 2010

132

•••• Memorando do Encaminhamento da conclusão do Estágio Supervisionado (ANEXO J)

•••• Recibo de Encaminhamento do processo de Estágio Supervisionado e do Relatório Final à Coordenação de Estágio (ANEXO L).

Page 133: Pdi - Plano de to Institucional 2010

133

ANEXO A - REQUERIMENTO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS Ilmº Sr. ...................................................................................................... (Nome do(a) aluno(a) ................... .......................... Telefone Matrícula aluno(a) do Curso:........................................, turno............... semestre:................, vem mui respeitosamente requerer a V.Sa. ................................................................................................. .................................................................................................

Termos em que Pede deferimento. Assú,...... de............... de

........................................... (assinatura do aluno)

Page 134: Pdi - Plano de to Institucional 2010

134

ANEXO B - CARTA DE APRESENTAÇÃO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

D I R E T O R I A GERAL OF. nº ......... Tenho a honra de apresentar a V.Sa. o(a) Aluno(a) ....................................................................................................., do Curso de ..............................., o qual manifestou sua preferência por esse Órgão/Empresa / Escola onde pretende fazer o seu estágio profissional. Esse estágio é obrigatório para os estudantes do curso, e tem a duração de _____ horas. À vista do exposto, vimos solicitar a V.Sa. a devida aprovação do estágio em questão esclarecendo que o programa lhe será enviado oportunamente, caso possa contar com essa valiosa colaboração. Sirvo-me do presente para apresentar a V.Sa. os protestos da minha mais alta estima e distinta consideração.

Atenciosamente,

Diretor-Geral

Page 135: Pdi - Plano de to Institucional 2010

135

ANEXO C - CARTA RESPOSTA DA ORGANIZAÇÃO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORAS DAS VITÓRIAS EMPRESA / ESCOLA XYZ Cidade A T – Sr. Diretor da....... Prezado Senhor, Informamos a Vossa Senhoria que aprovamos a indicação do aluno XXXX, do curso de __________ dessa Faculdade, para realizar estágio com a duração de ______horas em nossa Empresa / Escola, conforme correspondência......... Esperamos em oportunidades próximas contarmos com mais estagiários dessa Faculdade e aproveitamos o ensejo para apresentar nossos protestos de estima e real apreço.

Diretor

Page 136: Pdi - Plano de to Institucional 2010

136

ANEXO D - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

PROFESSOR:__________________________

ESTAGIÁRIO: LOCAL DO ESTÁGIO: PERÍODO DE AVALIAÇÃO: Principais

tarefas. Aspectos positivos

Dificuldades encontradas

Relação com conteúdos estudados

Observações

Page 137: Pdi - Plano de to Institucional 2010

137

ANEXO E – ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS OF/FAC/Nº ............... Senhor Coordenador de Estágio Tenho a honra de dirigir-me à V.Sa., para encaminhar a documentação dos alunos, abaixo relacionados, referente aos processos de Estágio Supervisionado:

NOME DO ESTAGIÁRIO ÁREA DE ESTÁGIO ORIENTAÇAO OBS.: Ao ensejo, renovamos a V.Sa. a expressão de nossa estima e o mais distinto apreço. Ilmo. Sr. Professor : MD. Coordenador do Curso de NESTA

Page 138: Pdi - Plano de to Institucional 2010

138

ANEXO F – REMESSA DE RELATÓRIOS

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Memo. Nº.........../...,..... Do: Coordenador Ao: Profº. Diretor Acadêmico,

Senhor Diretor: Encaminho a V.Sa. em anexo, o(s) Relatório(s) de Estágio(s) Supervisionado(s), do(s) aluno(s) abaixo relacionado(s), para registro no HISTÓRICO ESCOLAR respectivo. Solicito, outrossim, autorização para pagamento do pró-labore devido ao Professor Orientador do(s) referido(s) Estágio(s). PROFESSOR:............................................................................... DISCIPLINA:........................................... Alunos: 01............................................................................ Nota final:...... 02............................................................................. Nota final:...... 03............................................................................. Nota final:...... 04............................................................................. Nota final:...... 05............................................................................. Nota final:......

Atenciosamente:

Prof. Coordenador do Estágio Supervisionado

Page 139: Pdi - Plano de to Institucional 2010

139

ANEXO G –PAGAMENTO DE HORA-AULA

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS Of. nº. Senhor Diretor: Tenho a honra de dirigir-me a V. Sa. a fim de solicitar que seja autorizado por essa Diretoria o pagamento de..... horas-aula por aluno, ao Professor(a) ..........................................................., referente a supervisão de estágio, conforme oficio nº ............./ ............, do Curso de .................................................. desta Faculdade. Aproveito a oportunidade para renovar a V. Sa. meus protestos de elevada estima e consideração Atenciosamente,

Prof ................................. Ilmo. Sr. DD Diretor Acadêmico NESTA

Page 140: Pdi - Plano de to Institucional 2010

140

ANEXO H - ATESTADO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

A T E S T A D O

ATESTO, para os devidos fins, que o(a) aluno(a) .......................................................................... concluiu satisfatoriamente o estágio supervisionado de .................. com a nota final ................... LOCAL D0 ESTÁGIO: ................................................................................................. PERÍODO DO ESTÁGIO: Início: ............ de .................................................. de ............. Término: ....... de .................................................. de ............ TOTAL DE HORAS DE ESTÁGIO: ...................... horas Observações:

Assú, ........ de .......................................... de .............................................................. Professor(a) Orientador(a) do Estágio

Page 141: Pdi - Plano de to Institucional 2010

141

ANEXO I – ACEITAÇÃO PARA ESTÁGIO

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Memo. Nº.........................C.E.S Do: Coordenador Ao: aluno(a) :........................................................................... Prezado(a) aluno(a) Considerando que o processo nº. ..... referente ao Estágio Supervisionado já foi despachado favoravelmente, solicito a V.Sa. entrar em contato com o professor ................................................ no sentido de obter a orientação necessária com vistas a desenvolver trabalho relacionado com a área de.....................................do curso de .............................................. ...................................................................

Prof. Coordenador de Estágios Supervisionados RECEBI EM .........../ .............../ ............. Assinatura

Page 142: Pdi - Plano de to Institucional 2010

142

ANEXO J –REMESSA DE TRABALHO FINAL

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

CURSO DE : .............................. Mem. Nº ........../.......... Do Professor(a) Orientador(a) do Estágio Ao Sr. Coordenador do Curso ................. Assunto: Conclusão de Estágio Supervisionado Senhor Coordenador: Encaminho a V.Sa. para os devidos fins, o processo e o trabalho de conclusão do Estágio Supervisionado, realizado na área de ............................relativo ao aluno(a), abaixo identificado: ALUNO(A): .................................................................................... LOCAL DO ESTÁGIO: ..................................................................... PERÍODO: de ............/............/............ a ............./............/....... TOTAL DE HORAS: ................... NOTA FINAL : ...............

Atenciosamente, .............................................................

Professor(a) Orientador(a) do Estágio

Page 143: Pdi - Plano de to Institucional 2010

143

ANEXO L – RECEBIMENTO DE TRABALHO FINAL

RECIBO Recebi o Mem. Nº ........../.......... de ............/............/............. encaminhando o processo e o trabalho de conclusão do Estágio Supervisionado nele mencionado.

Assú, em .......... de .............. de ......................................................................... Professor(a) Coordenador do Curso: ...........

Page 144: Pdi - Plano de to Institucional 2010

144

FACULDADE CATÓLICA

NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA

BIBLIOTECA

Page 145: Pdi - Plano de to Institucional 2010

145

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

DO OBJETIVO

Art.1º - As presentes NORMAS DE ATENDIMENTO regulam horário, consultas,

empréstimo e cópias, compreendendo também as disposições gerais

pertinentes à Biblioteca da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

VITÓRIAS.

DO HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Art.2º - O horário de funcionamento da biblioteca será das 08:00 às 22:00

horas, ininterruptamente, de segunda à sexta-feira e das 08:00 às 14:00 horas

aos sábados.

DAS CONSULTAS AO ACERVO DE LIVROS

Art.3º - As consultas ao acervo de livros são feitas observando-se os seguintes

critérios:

I – O acervo é franqueado a alunos, professores, funcionários e visitantes,

para consulta e/ou empréstimos;

II - Permite-se a consulta a até 2 (dois) livros de cada vez.

III - Aos visitantes é permitido apenas consultar as obras, devendo ocorrer

apenas no recinto da Biblioteca.

IV - As consultas a obras raras só poderão ser realizadas em sala reservada

com a presença de uma bibliotecária da FACULDADE CATÓLICA NOSSA

SENHORA DAS VITÓRIAS.

V – O usuário que infringir as regras estabelecidas nos incisos III e IV, deste

artigo, ficará impedido de realizar consultas ao acervo da FACULDADE

CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS por cinco dias úteis. Se

houver reincidência, o usuário ficará impedido pelo período de 90 noventa dias.

DO EMPRÉSTIMO

Art. 4º - Os empréstimos de obras da Biblioteca dependem de prévia inscrição

do usuário no cadastro de usuários da biblioteca, observando o que se segue:

Page 146: Pdi - Plano de to Institucional 2010

146

I - Podem inscrever-se no cadastro os membros do corpo discente e docente,

assim como os funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA

DAS VITÓRIAS.

II - Ao se inscrever, o usuário deverá comprovar seu vínculo com a

FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.

III - Não estão disponíveis para empréstimo as obras de referência (legislação

e códigos, enciclopédias e dicionários), as monografias de graduação, as

teses, as dissertações, os periódicos, os vídeos e as obras raras, bem como as

obras com exemplares únicos.

IV – O empréstimo de livros se limita a duas unidades por usuário.

V - O prazo de empréstimo para os alunos e funcionários é de sete dias

corridos, podendo ser renovado desde que a obra não esteja reservada para

outro usuário. Quando o 7 o dia for dia não útil a entrega deverá ser efetuada

no 1o dia útil subseqüente.

VI – O prazo de empréstimo para os professores é de trinta dias corridos,

podendo ser renovado desde que a obra não esteja reservada para outro

usuário. Quando o 30 o dia for dia não útil a entrega deverá ser efetuada no 1o

dia útil subseqüente.

VII – Se o prazo de empréstimo for ultrapassado, o usuário ficará impedido de

tomar empréstimo, pelo dobro dos dias atrasados. Na reiteração do atraso o

usuário terá sua inscrição cancelada por noventa dias.

DO EXTRAVIO E DE SEU RESSARCIMENTO

Art. 5º - O extravio ou danificação de obras serão solucionados com a

aquisição de novo exemplar.

Parágrafo Único – O ressarcimento do valor da aquisição será devido pelo

usuário que tomou emprestado a obra extraviada ou danificada.

Art. 6º - O serviço de cópias é efetuado mediante pagamento, realizando a

reprodução integral de artigos de periódicos e de textos da legislação e da

jurisprudência de acordo com a lei n. 9610, de 19 de fevereiro de 1998 (Nova

Lei do Direito Autoral).

Parágrafo Único – É vedada a reprodução total de trabalhos doutrinários, em

Page 147: Pdi - Plano de to Institucional 2010

147

observância dos direitos autorais envolvidos.

DA CONSULTA INFORMATIZADA

Art. 7o – Será permitida a cada usuário cadastrado até 01 (uma) hora diária

para utilização dos terminais na pesquisa informatizada.

Art. 8º - As consultas aos dados informatizados serão feitas, observando-se os

seguintes critérios:

I – O acesso a pesquisas é franqueado a Alunos, Professores e Funcionários.

II – O acesso à consulta dos dados informatizados por parte de visitantes deve

ser precedido de solicitação à bibliotecária.

III – Aos alunos, professores e funcionários administrativos, será solicitado

documento que comprove a condição de usuário cadastrado da biblioteca, e

aos visitantes, documento de identidade.

IV - Será permitido o acesso à Internet, CD-Rom’s e outras forma de acesso à

informação digitalizada, exclusivamente para pesquisa pelos usuários

cadastrados na biblioteca.

V - Não é permitido o acesso a sites de E-mail, bate-papos e demais consultas

que não envolvam pesquisa.

VI - Ao usuário não é permitido modificar as configurações existentes nos

equipamentos de informática.

VII - As consultas podem ser gravadas em meio magnético dos usuários, desde

que autorizados pela Bibliotecária.

VIII – Não será permitido ao usuário inserir disquetes ou outros meios

magnéticos nos computadores sem a autorização prévia da bibliotecária

Art. 9º- Os recursos automatizados (CD-Rom’s e Softwares) poderão ser

acessados pelos usuários, com a devida orientação dos bibliotecários, no que

se refere aos métodos de pesquisa, fontes indicadas e localização das

informações, assim como da cópia digitalizada dos documentos.

DA UTILIZAÇÃO DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DE PROJEÇÃO

Art. 10º - Será concedida tempo adequado para projeção de mídia digital (fitas

de vídeo, CD-Rom, DVD, ou qualquer outra mídia digital similar), de acordo

Page 148: Pdi - Plano de to Institucional 2010

148

com a duração da mídia.

Art. 11º - A utilização de mídia digital será feita, observando-se os seguintes

critérios:

I – Os alunos só poderão utilizar a mídia digital no ambiente da Biblioteca (sala

de vídeo), não sendo permitido o empréstimo domiciliar.

II - A projeção da mídia digital deverá ser previamente marcada, com o mínimo

de um dia de antecedência. Será especificado o dia, hora, obra e o nome do

aluno responsável.

III – Os professores terão preferência e precedência na reserva das salas e

equipamentos de vídeo e projeção.

IV - Não poderão ser utilizadas mídias que não sejam do acervo da Biblioteca.

IV – A operacionalização inicial dos equipamentos deverá ser executada sob

supervisão da bibliotecária ou seu preposto

Art. 12º - Os professores, poderão permanecer com a mídia pelo período de

um dia, desde que o empréstimo seja previamente agendado.

Art. 13o - O extravio ou danificação da mídia digital será solucionado com a

aquisição imediata de novo exemplar.

Parágrafo Único – O ressarcimento do valor da aquisição será devido pelo

usuário que tomou emprestada a mídia digital.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14º - O não cumprimento às presentes normas implicará no impedimento

de acesso do usuário aos serviços da Biblioteca.

Parágrafo Único – Os casos omissos serão resolvidos pela Bibliotecária.

Art. 15º - As presentes normas entram em vigor a partir desta data, revogadas

as disposições em contrário.

Assú ,