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1 Programa de Desenvolvimento Rural - Continente 2020 (PDR2020) CCI 2014PT06RDRP002 Tipo de programa Programa de Desenvolvimento Rural País Portugal Região Continente Período de programação 2014 - 2020 Autoridade de gestão Autoridade de Gestão PDR2020 Versão 1.4 Estado da versão Decision OK Data da última modificação 12/12/2014 - 12:52:42 CET

PDR 2020 Final Dez Word

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    ProgramadeDesenvolvimentoRural-

    Continente2020(PDR2020)

    CCI 2014PT06RDRP002

    Tipo de programa Programa de Desenvolvimento Rural

    Pas Portugal

    Regio Continente

    Perodo de programao 2014 - 2020

    Autoridade de gesto Autoridade de Gesto PDR2020

    Verso 1.4

    Estado da verso Decision OK

    Data da ltima modificao 12/12/2014 - 12:52:42 CET

  • 2

    ndice

    1. Ttulo do Programa de Desenvolvimento Rural ........................................................................................ 13

    2. Estado-Membro e regio administrativa .................................................................................................... 13

    2.1. Zona geogrfica abrangida pelo programa ......................................................................................... 13

    2.2. Classificao da regio ....................................................................................................................... 15

    3. Avaliao ex-ante....................................................................................................................................... 18

    3.1. Descrio do processo, incluindo calendrio dos principais eventos e relatrios intercalares, em relao s principais fases de desenvolvimento do PDR ........................................................................... 18

    3.2. Quadro estruturado contendo as recomendaes da avaliao ex ante e da forma como foram tidas em conta. .................................................................................................................................................... 21

    3.2.1. 1. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo ................................................................................................................... 24

    3.2.2. 2. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo ................................................................................................................... 25

    3.2.3. 3. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo ................................................................................................................... 26

    3.2.4. 4. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo ................................................................................................................... 26

    3.2.5. 5. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo ................................................................................................................... 27

    3.2.6. A 1.1 - Realar a preocupao com a incluso da conservao da natureza e da biodiversidade 27

    3.2.7. A 2.1- Medida 1.1, 1.2, 1.3- Transferncia de conhecimento ...................................................... 28

    3.2.8. A 2.2 - Aconselhamento ............................................................................................................... 28

    3.2.9. A 3.2 - produo de energias renovveis na agricultura ............................................................... 29

    3.2.10. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Critrios de seleo .......... 30

    3.2.11. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Despesas elegveis ............ 30

    3.2.12. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Dotaes oramentais ....... 30

    3.2.13. A 3.4 Infraestruturas Colectivas - formulao da medida ....................................................... 31

    3.2.14. A 3.4 Infraestruturas Colectivas - nvel de apoio .................................................................... 31

    3.2.15. A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Beneficirios ......................... 32

    3.2.16. A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Formulao da medida ......... 33

    3.2.17. A 7.1 - Agricultura Biolgica ..................................................................................................... 33

    3.2.18. A 7.10 Silvoambiental ................................................................................................................ 34

    3.2.19. A 7.11 Investimentos no produtivos ......................................................................................... 34

    3.2.20. A 7.2 Produo integrada ........................................................................................................... 34

    3.2.21. A 7.3 - Pagamentos Natura ......................................................................................................... 35

  • 3

    3.2.22. A 7.4 Conservao do solo ......................................................................................................... 35

    3.2.23. A 7.5 Uso eficiente da gua ........................................................................................................ 36

    3.2.24. A 7.6 Culturas permanentes tradicionais .................................................................................... 36

    3.2.25. A 7.9 Mosaico agro-florestal ...................................................................................................... 37

    3.2.26. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Apoios ................................................................................... 37

    3.2.27. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Condies de acesso ............................................................. 38

    3.2.28. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Despesas elegveis ................................................................ 38

    3.2.29. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Dotaes oramentais ........................................................... 39

    3.2.30. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Organizao da ao ............................................................. 39

    3.2.31. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Prmio perda de rendimento ................................................. 39

    3.2.32. Ac8.1 e Ac7.11 - aproveitamento energtico da biomassa florestal .......................................... 40

    3.2.33. Anlise SWOT ............................................................................................................................ 40

    3.2.34. Diagnstico - Abastecimento das indstrias florestais ............................................................... 41

    3.2.35. Diagnstico - Anlise da SAU.................................................................................................... 41

    3.2.36. Diagnstico - Anlise da superfcie irrigvel ............................................................................. 42

    3.2.37. Diagnstico - Anlise econmica do complexo agro-florestal ................................................... 42

    3.2.38. Diagnstico - Ar ......................................................................................................................... 43

    3.2.39. Diagnstico - Biodiversidade ..................................................................................................... 43

    3.2.40. Diagnstico - Energia ................................................................................................................. 44

    3.2.41. Diagnstico - Estado das florestas .............................................................................................. 44

    3.2.42. Diagnstico - Estrutura ............................................................................................................... 45

    3.2.43. Diagnstico - Floresta nas exploraes ...................................................................................... 46

    3.2.44. Diagnstico - Indicadores comuns de contexto .......................................................................... 46

    3.2.45. Diagnstico - Servios ambientais ............................................................................................. 46

    3.2.46. Diagnstico - Solo ...................................................................................................................... 47

    3.2.47. Diagnstico - gua ..................................................................................................................... 47

    3.2.48. Governana - Capacidade consultiva ......................................................................................... 48

    3.2.49. Governana - Publicitao .......................................................................................................... 49

    3.2.50. Governana - Sistemas de informao ....................................................................................... 49

    3.2.51. Governana - Sistemas de seleco de projectos e de controlo .................................................. 50

    3.2.52. Governana - rgos de Gesto e RH ........................................................................................ 50

    3.2.53. Identificao das necessidades ................................................................................................... 51

    3.2.54. Indicadores de Performance ....................................................................................................... 52

    3.2.55. M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Condies de Acesso .......................................................... 52

    3.2.56. M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Critrios de Seleo ............................................................ 53

  • 4

    3.2.57. M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Indicadores .......................................................................... 54

    3.2.58. M10 - LEADER - Dotaes oramentais ................................................................................... 54

    3.2.59. M10 - LEADER - Formulao da medida.................................................................................. 55

    3.2.60. M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Beneficirios ......................................................... 55

    3.2.61. M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Dotaes oramentais ........................................... 56

    3.2.62. M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Majoraes do apoio ............................................ 56

    3.2.63. Plano de indicadores - indicadores meta .................................................................................... 57

    3.2.64. Plano de indicadores: Artigo 14 - despesa pblica ..................................................................... 57

    3.2.65. Plano de indicadores: Leader (COD 19.4) - despesa pblica ..................................................... 57

    3.2.66. Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.1) - despesa pblica e distribuio por domnios ....... 58

    3.2.67. Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.2 - Ac 3.3) - despesa pblica e n de operaes ......... 58

    3.2.68. Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.2 - Ac 3.3) - distribuio por domnios ...................... 59

    3.2.69. Plano de indicadores: artigo 17 - clculo do investimento total e n de operaes .................... 59

    3.2.70. Plano de indicadores: artigo 19 - despesa pblica e n de beneficirios .................................... 60

    3.2.71. Plano de indicadores: artigo 36 - n de exploraes ................................................................... 60

    3.2.72. Plano de indicadores: utilizao de indicadores especficos ...................................................... 61

    3.2.73. Rede Rural Nacional ................................................................................................................... 61

    3.2.74. Temas especficos - Outras Abordagens em Rede ..................................................................... 62

    3.2.75. Temas especficos - Rede Rural Nacional .................................................................................. 62

    3.2.76. Temas especficos - seleco dos GAL e implementao do LEADER .................................... 63

    3.2.77. Temas horizontais - Promoo da Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres ...... 64

    3.3. Relatrio de avaliao ex-ante ............................................................................................................ 64

    4. SWOT e identificao das necessidades .................................................................................................... 65

    4.1. SWOT ................................................................................................................................................. 65

    4.1.1. Descrio pormenorizada da situao atual da rea de programao, com base em indicadores de contexto especficos do programa e em informaes qualitativas ......................................................... 65

    4.1.2. Pontos fortes identificados na rea de programao .................................................................... 78

    4.1.3. Fragilidades identificadas na rea de programao ...................................................................... 80

    4.1.4. Oportunidades identificadas na rea de programao .................................................................. 82

    4.1.5. Ameaas identificadas na rea de programao ........................................................................... 83

    4.1.6. Indicadores de contexto comuns ................................................................................................... 85

    4.1.7. Programme-Specific Context Indicators ...................................................................................... 94

    4.2. Avaliao das necessidades .............................................................................................................. 132

    4.2.1. Aumentar a produtividade da terra, nomeadamente melhorias na fertilidade do solo e reordenamento de produes florestais ................................................................................................ 134

    4.2.2. Aumentar a produo de matrias-primas florestais de forma sustentvel .............................. 135

  • 5

    4.2.3. Aumento da capacidade de inovao no sector alimentar e florestal e reforar a sua ligao ao sector de I&D ........................................................................................................................................ 136

    4.2.4. Aumento da eficincia energtica e do recurso a energia renovvel ....................................... 137

    4.2.5. Combate desertificao ......................................................................................................... 139

    4.2.6. Criao de condies de viabilidade da pequena agricultura ................................................... 140

    4.2.7. Dinamizao de novos mercados de destino para os produtos agroalimentares e florestais ... 141

    4.2.8. Diversificar a atividade econmica, nomeadamente para atividades conexas atividade agrcola ................................................................................................................................................. 142

    4.2.9. Melhorar a distribuio de valor ao longo da cadeia agroalimentar pela concentrao da oferta e melhor integrao vertical ................................................................................................................. 143

    4.2.10. Melhorar a eficincia na utilizao dos consumos intermdios na produo agrcola .......... 145

    4.2.11. Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais ..................................................................... 147

    4.2.12. Melhoria do nvel de capacitao e aconselhamento dos produtores agrcolas e florestais ... 148

    4.2.13. Promover a renovao e reestruturao das exploraes agrcolas ....................................... 149

    4.2.14. Promover o investimento no sector agroflorestal ................................................................... 150

    4.2.15. Proteo dos recursos naturais gua e solo ............................................................................ 151

    4.2.16. Proteo e promoo da biodiversidade ................................................................................. 152

    4.2.17. Reforo dos mecanismos de gesto do risco .......................................................................... 153

    4.2.18. Ultrapassar as limitaes na disponibilidade de gua e melhoria da eficincia na sua utilizao153

    5. Descrio da estratgia ............................................................................................................................ 155

    5.1. Justificao das necessidades selecionadas para serem abordadas pelo PDR e a escolha dos objetivos, prioridades e reas visadas, assim como o estabelecimento de metas com base em dados da anlise SWOT e da avaliao de necessidades. Se for caso disso, uma justificao de subprogramas temticos includos no programa. A justificao demonstrar, nomeadamente, os requisitos referidos no artigo 8., n. 1, alnea c), subalneas i) e iv), do Regulamento (UE) n. 1305/2013. .............................. 155

    5.2. Combinao e justificao das medidas de desenvolvimento rural para cada rea de incidncia, incluindo a justificao das dotaes financeiras destinadas s medidas e da adequao dos recursos financeiros com os objetivos fixados referidos no artigo 8., n. 1, alnea c), subalneas ii) e iii). A combinao de medidas prevista na lgica de interveno baseia-se nas provas da anlise SWOT e na justificao e definio de prioridades em matria de necessidades ao abrigo do ponto 5.1 .................. 161

    5.2.1. P1: Fomentar a transferncia de conhecimentos e a inovao nos setores agrcola e florestal e nas zonas rurais ..................................................................................................................................... 161

    5.2.2. P2: Aumentar a competitividade e a viabilidade das exploraes agrcolas, todos os tipos de agricultura, em todas as regies, e promover tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto sustentvel das florestas .......................................................................................................................................... 163

    5.2.3. P3: Promover a organizao da cadeia alimentar, incluindo a transformao e comercializao dos produtos agrcolas, o bem-estar animal e a gesto de riscos na agricultura................................... 165

    5.2.4. P4: Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas dependentes da agricultura e das florestas166

    5.2.5. P5: Promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a passagem para uma economia hipocarbnica e resiliente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e florestal ............ 171

  • 6

    5.2.6. P6: Promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das zonas rurais ..................................................................................................................................................... 174

    5.3. Descrio da forma como os objetivos transversais sero abordados, incluindo os requisitos especficos do artigo 8., n. 1, alnea c), subalnea v) ............................................................................. 177

    5.4. Quadro de sntese da lgica da interveno, indicando as prioridades e as reas visadas selecionadas para o PRD, as metas quantificadas e a combinao de medidas a tomar para as atingir, incluindo a despesas prevista. O quadro de sntese gerado automaticamente a partir das informaes prestadas no ponto 5, alnea b) e no ponto 11 do presente anexo [, utilizando as caractersticas do SFC 2014 referidas no artigo 4., alneas a) e b), do Regulamento de Execuo (UE) n. [RDC SFC] da Comisso ............ 182

    5.5. Descrio da capacidade consultiva, de modo a garantir a adequada orientao e apoio para os requisitos regulamentares e para as medidas relacionadas com a inovao, a fim de demonstrar as medidas tomadas em conformidade com o artigo 8., n. 1, alnea c), subalnea vi) ............................... 184

    6. Avaliao das condicionalidades ex-ante ................................................................................................ 186

    6.1. Informaes adicionais ..................................................................................................................... 186

    6.2. Condicionalidades ex-ante ................................................................................................................ 187

    6.2.1. Lista de medidas a tomar em relao com as condicionalidades ex ante gerais ........................ 208

    6.2.2. Lista de medidas a tomar em relao com as condicionalidades ex ante ligadas s prioridades 209

    7. Descrio do quadro de desempenho ....................................................................................................... 210

    7.1. Indicadores ........................................................................................................................................ 210

    7.1.1. P2: Aumentar a competitividade e a viabilidade das exploraes agrcolas, todos os tipos de agricultura, em todas as regies, e promover tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto sustentvel das florestas .......................................................................................................................................... 214

    7.1.2. P3: Promover a organizao da cadeia alimentar, incluindo a transformao e comercializao dos produtos agrcolas, o bem-estar animal e a gesto de riscos na agricultura................................... 214

    7.1.3. P4: Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas dependentes da agricultura e das florestas215

    7.1.4. P5: Promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a passagem para uma economia hipocarbnica e resiliente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e florestal ............ 216

    7.1.5. P6: Promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das zonas rurais ..................................................................................................................................................... 217

    7.2. Alternative indicators ........................................................................................................................ 219

    7.3. Reserva .............................................................................................................................................. 220

    8. Descrio de cada uma das medidas selecionadas ................................................................................... 222

    8.1. Descrio das condies gerais, aplicadas a mais do que uma medida, incluindo, se for caso disso, a definio de zona rural, cenrios de base, condicionalidade, uso previsto dos instrumentos financeiros, uso previsto dos adiantamentos, disposies comuns relativas a investimentos, etc. ............................ 222

    8.2. Descrio por medida ....................................................................................................................... 224

    8.2.1. M01 - Transferncia de conhecimentos e aes de informao (art. 14.) ................................. 224

    8.2.2. M02 - Servios de aconselhamento e servios de gesto agrcola e de substituio nas exploraes agrcolas (art. 15.)............................................................................................................ 246

    8.2.3. M04 - Investimentos em ativos fsicos (art. 17.) ....................................................................... 261

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    8.2.4. M05 - Restabelecimento do potencial de produo agrcola afetado por catstrofes naturais e acontecimentos catastrficos e introduo de medidas de preveno adequadas (art. 18.) ................ 322

    8.2.5. M06 - Desenvolvimento das exploraes agrcolas e das empresas (art. 19.) .......................... 332

    8.2.6. M07 - Servios bsicos e renovao das aldeias em zonas rurais (art. 20.) .............................. 341

    8.2.7. M08 - Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas (artigos 21.-26.) ................................................................................................................... 352

    8.2.8. M09 - Criao de agrupamentos e organizaes de produtores (art. 27.) ................................. 418

    8.2.9. M10 - Agroambiente e clima (art. 28.) ...................................................................................... 426

    8.2.10. M11 - Agricultura biolgica (art. 29.) ..................................................................................... 555

    8.2.11. M12 - Pagamentos a ttulo da Natura 2000 e da Diretiva-Quadro da gua (art. 30.)............. 570

    8.2.12. M13 - Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas (art. 31.)............................................................................................................................. 581

    8.2.13. M15 - Servios silvoambientais e climticos e conservao das florestas (art. 34.) ............... 598

    8.2.14. M16 - Cooperao (art. 35.) .................................................................................................... 615

    8.2.15. M17 - Gesto de riscos (arts. 36.-39.) .................................................................................... 633

    8.2.16. M19 - Apoio ao desenvolvimento local de base comunitria (DLBC) LEADER (artigo 35. do Regulamento (UE) n. 1303/2013) ....................................................................................................... 642

    9. Plano de avaliao.................................................................................................................................... 669

    9.1. Objetivos e finalidade ....................................................................................................................... 669

    9.2. Governao e coordenao ............................................................................................................... 669

    9.3. Tpicos e atividades de avaliao ..................................................................................................... 673

    9.4. Dados e informaes ......................................................................................................................... 676

    9.5. Calendrio ......................................................................................................................................... 678

    9.6. Comunicao..................................................................................................................................... 680

    9.7. Recursos ............................................................................................................................................ 682

    10. Plano de financiamento .......................................................................................................................... 684

    10.1. Contribuies anuais do FEADER previstas em (EUR)................................................................. 684

    10.2. A taxa nica de contribuio do FEADER aplicvel a todas as medidas, discriminadas por tipo de regio, conforme referido no artigo 59., n. 3, do Regulamento (UE) n. 1305/2013. ........................... 686

    10.3. Repartio por medida e tipo de operao com diferentes taxas de contribuio do FEADER (em , perodo total 2014-2020).......................................................................................................................... 687

    10.3.1. M01 - Transferncia de conhecimentos e aes de informao (art. 14.) ............................... 687

    10.3.2. M02 - Servios de aconselhamento e servios de gesto agrcola e de substituio nas exploraes agrcolas (art. 15.)............................................................................................................ 690

    10.3.3. M04 - Investimentos em ativos fsicos (art. 17.) ..................................................................... 693

    10.3.4. M05 - Restabelecimento do potencial de produo agrcola afetado por catstrofes naturais e acontecimentos catastrficos e introduo de medidas de preveno adequadas (art. 18.) ................ 696

  • 8

    10.3.5. M06 - Desenvolvimento das exploraes agrcolas e das empresas (art. 19.) ........................ 698

    10.3.6. M07 - Servios bsicos e renovao das aldeias em zonas rurais (art. 20.) ............................ 700

    10.3.7. M08 - Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas (artigos 21.-26.) ................................................................................................................... 702

    10.3.8. M09 - Criao de agrupamentos e organizaes de produtores (art. 27.) ............................... 705

    10.3.9. M10 - Agroambiente e clima (art. 28.) .................................................................................... 707

    10.3.10. M11 - Agricultura biolgica (art. 29.) ................................................................................... 710

    10.3.11. M12 - Pagamentos a ttulo da Natura 2000 e da Diretiva-Quadro da gua (art. 30.)........... 712

    10.3.12. M13 - Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas (art. 31.) .................................................................................................... 714

    10.3.13. M15 - Servios silvoambientais e climticos e conservao das florestas (art. 34.) ............. 717

    10.3.14. M16 - Cooperao (art. 35.) .................................................................................................. 719

    10.3.15. M17 - Gesto de riscos (arts. 36.-39.) .................................................................................. 722

    10.3.16. M19 - Apoio ao desenvolvimento local de base comunitria (DLBC) LEADER (artigo 35. do Regulamento (UE) n. 1303/2013) .................................................................................................. 724

    10.3.17. M20 - Assistncia tcnica Estados-Membros (arts. 51.-54.) ............................................... 726

    10.3.18. M113 - Reforma antecipada ................................................................................................... 728

    10.3.19. M131 - Cumprimento de normas baseadas em legislao comunitria ................................. 729

    10.3.20. M341 - Aquisio de competncias, animao e execuo .................................................... 730

    10.4. Indicative breakdown by measure for each sub-programme .......................................................... 731

    11. Plano dos indicadores ............................................................................................................................ 732

    11.1. Plano dos indicadores ..................................................................................................................... 732

    11.1.1. P1: Fomentar a transferncia de conhecimentos e a inovao nos setores agrcola e florestal e nas zonas rurais ..................................................................................................................................... 732

    11.1.2. P2: Aumentar a competitividade e a viabilidade das exploraes agrcolas, todos os tipos de agricultura, em todas as regies, e promover tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto sustentvel das florestas .......................................................................................................................................... 735

    11.1.3. P3: Promover a organizao da cadeia alimentar, incluindo a transformao e comercializao dos produtos agrcolas, o bem-estar animal e a gesto de riscos na agricultura................................... 738

    11.1.4. P4: Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas dependentes da agricultura e das florestas741

    11.1.5. P5: Promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a passagem para uma economia hipocarbnica e resiliente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e florestal ............ 746

    11.1.6. P6: Promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das zonas rurais ........................................................................................................................................... 752

    11.2. Panormica dos resultados previstos e plano de despesas por medida e por rea de interveno (gerada automaticamente) ........................................................................................................................ 757

    11.3. Secondary effects: identification of potential contributions of Rural Development measures/sub-measures programmed under a given focus area to other focus areas / targets ....................................... 760

  • 9

    11.4. Support table to show how environmental measure/schemes are programmed to achieve one (or more) environment/climate targets .......................................................................................................... 763

    11.4.1. Agricultural Land ..................................................................................................................... 763

    11.4.2. Forest areas ............................................................................................................................... 766

    11.5. Programme-Specific Target and Output ......................................................................................... 767

    12. Financiamento nacional adicional.......................................................................................................... 768

    12.1. M01 - Transferncia de conhecimentos e aes de informao (art. 14.) ..................................... 769

    12.2. M02 - Servios de aconselhamento e servios de gesto agrcola e de substituio nas exploraes agrcolas (art. 15.) ................................................................................................................................... 769

    12.3. M04 - Investimentos em ativos fsicos (art. 17.) ........................................................................... 769

    12.4. M05 - Restabelecimento do potencial de produo agrcola afetado por catstrofes naturais e acontecimentos catastrficos e introduo de medidas de preveno adequadas (art. 18.) ................... 769

    12.5. M06 - Desenvolvimento das exploraes agrcolas e das empresas (art. 19.) .............................. 769

    12.6. M07 - Servios bsicos e renovao das aldeias em zonas rurais (art. 20.) .................................. 769

    12.7. M08 - Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas (artigos 21.-26.) ....................................................................................................................... 770

    12.8. M09 - Criao de agrupamentos e organizaes de produtores (art. 27.) ..................................... 770

    12.9. M10 - Agroambiente e clima (art. 28.) .......................................................................................... 770

    12.10. M11 - Agricultura biolgica (art. 29.) ......................................................................................... 770

    12.11. M113 - Reforma antecipada.......................................................................................................... 770

    12.12. M12 - Pagamentos a ttulo da Natura 2000 e da Diretiva-Quadro da gua (art. 30.) ................. 771

    12.13. M13 - Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas (art. 31.) ................................................................................................................................ 771

    12.14. M131 - Cumprimento de normas baseadas em legislao comunitria ........................................ 771

    12.15. M15 - Servios silvoambientais e climticos e conservao das florestas (art. 34.) ................... 771

    12.16. M16 - Cooperao (art. 35.) ........................................................................................................ 771

    12.17. M17 - Gesto de riscos (arts. 36.-39.) ........................................................................................ 771

    12.18. M19 - Apoio ao desenvolvimento local de base comunitria (DLBC) LEADER (artigo 35. do Regulamento (UE) n. 1303/2013)........................................................................................................... 772

    12.19. M20 - Assistncia tcnica Estados-Membros (arts. 51.-54.) ...................................................... 772

    12.20. M341 - Aquisio de competncias, animao e execuo .......................................................... 772

    13. Elementos necessrios avaliao relativa aos auxlios estatais ........................................................... 773

    13.1. M01 - Transferncia de conhecimentos e aes de informao (art. 14.) ..................................... 775

    13.2. M02 - Servios de aconselhamento e servios de gesto agrcola e de substituio nas exploraes agrcolas (art. 15.) ................................................................................................................................... 775

    13.3. M04 - Investimentos em ativos fsicos (art. 17.) ........................................................................... 776

  • 10

    13.4. M05 - Restabelecimento do potencial de produo agrcola afetado por catstrofes naturais e acontecimentos catastrficos e introduo de medidas de preveno adequadas (art. 18.) ................... 777

    13.5. M06 - Desenvolvimento das exploraes agrcolas e das empresas (art. 19.) .............................. 777

    13.6. M07 - Servios bsicos e renovao das aldeias em zonas rurais (art. 20.) .................................. 777

    13.7. M08 - Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas (artigos 21.-26.) ....................................................................................................................... 778

    13.8. M09 - Criao de agrupamentos e organizaes de produtores (art. 27.) ..................................... 779

    13.9. M10 - Agroambiente e clima (art. 28.) .......................................................................................... 779

    13.10. M11 - Agricultura biolgica (art. 29.) ......................................................................................... 779

    13.11. M12 - Pagamentos a ttulo da Natura 2000 e da Diretiva-Quadro da gua (art. 30.) ................. 780

    13.12. M13 - Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas (art. 31.) ................................................................................................................................ 780

    13.13. M15 - Servios silvoambientais e climticos e conservao das florestas (art. 34.) ................... 781

    13.14. M16 - Cooperao (art. 35.) ........................................................................................................ 781

    13.15. M17 - Gesto de riscos (arts. 36.-39.) ........................................................................................ 782

    13.16. M19 - Apoio ao desenvolvimento local de base comunitria (DLBC) LEADER (artigo 35. do Regulamento (UE) n. 1303/2013)........................................................................................................... 782

    13.17. M113 - Reforma antecipada.......................................................................................................... 784

    13.18. M131 - Cumprimento de normas baseadas em legislao comunitria ........................................ 784

    13.19. M341 - Aquisio de competncias, animao e execuo .......................................................... 784

    14. Informaes sobre complementaridade ................................................................................................. 786

    14.1. Descrio de formas de assegurar a complementaridade/coerncia com: ...................................... 786

    14.1.1. Outros instrumentos da Unio, e em especial com os FEEI e o Pilar 1 e outros instrumentos da poltica agrcola comum ....................................................................................................................... 786

    14.1.2. Sempre que o Estado-Membro tenha optado por apresentar um programa nacional e um conjunto de programas regionais, tal como referido no artigo 6., n. 2, do Regulamento (UE) n. 1305/2013, as informaes sobre a complementaridade entre eles ...................................................... 789

    14.2. Se for caso disso, informao sobre a complementaridade com outros instrumentos financeiros da Unio ........................................................................................................................................................ 789

    15. Disposies de execuo do programa .................................................................................................. 790

    15.1. Designao pelo Estado-Membro de todas as autoridades referidas no artigo 65., n. 2, do Regulamento (UE) n. 1305/2013, e breve descrio da estrutura de gesto e controlo do programa exigida no artigo 55., n. 3, alnea i), do Regulamento (UE) n. 1303/2013, e disposies ao abrigo do artigo 74., n. 3 do mesmo regulamento ................................................................................................. 790

    15.1.1. Autoridades ............................................................................................................................... 790

    15.1.2. Breve descrio da estrutura de gesto e controlo do programa e disposies relativas anlise independente e resoluo de litgios .................................................................................................. 790

    15.2. Composio prevista do comit de acompanhamento .................................................................... 791

  • 11

    15.3. Disposies destinadas a assegurar que dada publicidade ao programa, nomeadamente atravs da rede rural nacional, que faz referncia estratgia de informao e de comunicao, que descreve as regras de informao e publicidade para o programa de forma mais pormenorizada, a que se refere o artigo 13. do presente regulamento ......................................................................................................... 792

    15.4. Descrio dos mecanismos destinados a garantir a coerncia em relao s estratgias de desenvolvimento local implementadas ao abrigo do programa Leader, atividades previstas no mbito da medida Cooperao referida no artigo 35. do Regulamento (UE) n. 1305/2013, a medida Servios bsicos e renovao das aldeias em zonas rurais referida no seu artigo 20., e outros FEEI ................ 792

    15.5. Descrio das aes destinadas a reduzir os encargos administrativos dos beneficirios ao abrigo do artigo 27., n. 1, do Regulamento (UE) n. 1303/2013 ...................................................................... 793

    15.6. Descrio da utilizao de assistncia tcnica, incluindo as atividades relacionadas com a preparao, gesto, monitorizao, avaliao, informao e controlo do programa e a sua execuo, bem como das atividades relativas aos perodos de programao anteriores e posteriores, tal como se refere no artigo 59., n. 1, do Regulamento (UE) n. 1303/2013 ........................................................................... 794

    16. Lista de aes para envolver os parceiros .............................................................................................. 796

    16.1. Apresentao pblica do Diagnstico, SWOT e Necessidades ...................................................... 796

    16.1.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 796

    16.1.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 796

    16.2. Apresentao pblica pelo SEA da proposta de PDR .................................................................... 796

    16.2.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 796

    16.2.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 796

    16.3. Divulgao da proposta de PDR ..................................................................................................... 797

    16.3.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 797

    16.3.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 797

    16.4. Documento de orientao ............................................................................................................... 797

    16.4.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 797

    16.4.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 798

    16.5. Nova consulta ao sector .................................................................................................................. 798

    16.5.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 798

    16.5.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 798

    16.6. Reunies com entidades do ministrio ........................................................................................... 798

    16.6.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 798

    16.6.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 798

    16.7. Reunies com entidades privadas ................................................................................................... 799

    16.7.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 799

    16.7.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 799

    16.8. Reunies espordicas ...................................................................................................................... 799

    16.8.1. Sujeitas consulta correspondente ........................................................................................... 799

  • 12

    16.8.2. Sntese dos resultados ............................................................................................................... 799

    16.9. Esclarecimentos ou informaes complementares da lista de aes (opcional) ............................. 800

    17. Rede Rural Nacional .............................................................................................................................. 801

    17.1. Procedimento e calendrio para o estabelecimento da Rede Rural Nacional (de seguida RRN) ... 801

    17.2. O plano de organizao da rede, ou seja, a forma como as organizaes e administraes envolvidas no desenvolvimento rural, incluindo os parceiros, como referido no artigo 54., n. 1, do Regulamento (UE) n. 1305/2013 sero envolvidos e a forma como as atividades de ligao em rede sero facilitadas ........................................................................................................................................ 801

    17.3. Breve descrio das principais categorias de atividade a realizar pela RRN em conformidade com os objetivos do programa ......................................................................................................................... 804

    17.4. Recursos disponveis para o estabelecimento e o funcionamento da RRN .................................... 805

    18. Avaliao ex ante de verificabilidade, controlabilidade e risco de erro ................................................ 807

    18.1. Declarao da autoridade de gesto e do organismo pagador sobre a verificabilidade e a controlabilidade das medidas compreendidas no programa de desenvolvimento rural. .......................... 807

    18.2. Declarao do organismo funcionalmente independente a que se refere o artigo 62., n. 2, do Regulamento (UE) n. 1305/2013 que confirme a adequao e a exatido dos clculos dos custos-padro, custos adicionais e da perda de rendimentos ........................................................................................... 807

    19. Disposies transitrias ......................................................................................................................... 809

    19.1. Descrio das condies transitrias por medida ........................................................................... 809

    19.2. Quadro de reporte indicativo .......................................................................................................... 810

    20. Indicative breakdown by measure for each sub-programme ................................................................. 812

    21. Documentos ........................................................................................................................................... 813

  • 13

    1. TTULO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL

    Programa de Desenvolvimento Rural - Continente 2020 (PDR2020)

    2. ESTADO-MEMBRO E REGIO ADMINISTRATIVA

    2.1. ZONA GEOGRFICA ABRANGIDA PELO PROGRAMA

    Zona geogrfica

    Continente

    Descrio

    O Continente portugus, a unidade de anlise territorial do PDR, ocupa uma superfcie de 89.089 km2, da qual 70% corresponde a rea agrcola e florestal, e abrange uma populao de 10.028 mil habitantes, em mdia 113 habitantes por km2.

  • 14

    carta de portugal continental

  • 15

    Demografia e territrio

    2.2. CLASSIFICAO DA REGIO

    Descrio:

    O continente portugus subdivide-se nas seguintes categorias de regies:

    1. Regies menos desenvolvidas Norte, Centro e Alentejo 2. Regies em transio Algarve 3. Outras regies Lisboa

  • 16

  • 17

    classificao das regies NUTS II

  • 18

    3. AVALIAO EX-ANTE

    3.1. DESCRIO DO PROCESSO, INCLUINDO CALENDRIO DOS PRINCIPAIS EVENTOS E RELATRIOS INTERCALARES, EM RELAO S PRINCIPAIS FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PDR

    O Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 foi sujeito a uma avaliao exante, conforme estipulado no artigo 55. do Regulamento (EU) N. [1303/2013], relativo aos FEEI e no artigo 76. do Regulamento (UE) N. [1305/2013] do Parlamento Europeu e do Conselho, de apoio ao Desenvolvimento Rural pelo FEADER.

    De forma a integrar os seus efeitos no ambiente, igualmente obrigado a uma Avaliao Ambiental Estratgica (AAE), nos termos da Diretiva 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho de 2001, transposta atravs do Decreto-Lei n. 232/2007.

    De acordo com o art. 54 do Regulamento dos FEEI a avaliao dever ser assegurada por peritos funcionalmente independentes das autoridades responsveis pela execuo do programa, sendo recomendado no art. 77 do Regulamento do Desenvolvimento Rural que os avaliadores sejam envolvidos numa fase muito precoce do processo da elaborao do PDR.

    Nesse sentido foi lanado um concurso publico (CP n. C/11.1/2012), para contratao de avaliadores independentes tendo sido selecionada a empresa AGRO.GES. com contrato assinado em julho de 2013.

    No ANEXO V do Caderno de Encargos do referido concurso so identificados os Produtos de Programao e definidos os prazos de entrega dos Produtos de Avaliao.

    Ver quadro

    A identificao das recomendaes que implicam alteraes do programa e os comentrios do GPP com elas relacionadas, foram integrados ao longo do programa, junto dos textos sujeitos a avaliao, de forma a aumentar a legibilidade dos comentrios. O produto total da avaliao encontra-se em anexo.

  • 19

    quadro avaliao ex-ante

  • 20

  • 21

    3.2. QUADRO ESTRUTURADO CONTENDO AS RECOMENDAES DA AVALIAO EX ANTE E DA FORMA COMO FORAM TIDAS EM CONTA.

    Ttulo (ou referncia) da recomendao Categoria de recomendao Data

    1. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    2. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    3. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    4. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    5. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    A 1.1 - Realar a preocupao com a incluso da conservao da natureza e da biodiversidade

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    A 2.1- Medida 1.1, 1.2, 1.3- Transferncia de conhecimento Outros 05/05/2014

    A 2.2 - Aconselhamento Outros

    A 3.2 - produo de energias renovveis na agricultura Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Critrios de seleo

    Outros

    A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Despesas elegveis

    Outros

    A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Dotaes oramentais

    Outros

    A 3.4 Infraestruturas Colectivas - formulao da medida Outros

    A 3.4 Infraestruturas Colectivas - nvel de apoio Outros

    A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Beneficirios

    Outros

  • 22

    A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Formulao da medida

    Outros

    A 7.1 - Agricultura Biolgica Outros

    A 7.10 Silvoambiental

    A 7.11 Investimentos no produtivos

    A 7.2 Produo integrada Outros

    A 7.3 - Pagamentos Natura Outros

    A 7.4 Conservao do solo Outros

    A 7.5 Uso eficiente da gua Outros

    A 7.6 Culturas permanentes tradicionais

    A 7.9 Mosaico agro-florestal Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Apoios Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Condies de acesso Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Despesas elegveis Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Dotaes oramentais Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Organizao da ao Outros

    A 8.1 Silvicultura sustentvel - Prmio perda de rendimento

    Outros

    Ac8.1 e Ac7.11 - aproveitamento energtico da biomassa florestal

    Recomendaes especficas da AAE

    19/11/2014

    Anlise SWOT Anlise SWOT, avaliao das necessidades

    Diagnstico - Abastecimento das indstrias florestais Outros

    Diagnstico - Anlise da SAU Outros

    Diagnstico - Anlise da superfcie irrigvel

    Diagnstico - Anlise econmica do complexo agro-florestal

    Outros

    Diagnstico - Ar Outros

  • 23

    Diagnstico - Biodiversidade Outros

    Diagnstico - Energia Outros

    Diagnstico - Estado das florestas

    Diagnstico - Estrutura Outros

    Diagnstico - Floresta nas exploraes

    Diagnstico - Indicadores comuns de contexto Outros

    Diagnstico - Servios ambientais Outros

    Diagnstico - Solo

    Diagnstico - gua Outros

    Governana - Capacidade consultiva Outros 21/11/2014

    Governana - Publicitao Outros 21/11/2014

    Governana - Sistemas de informao Outros 21/11/2014

    Governana - Sistemas de seleco de projectos e de controlo

    Outros 21/11/2014

    Governana - rgos de Gesto e RH Outros 21/11/2014

    Identificao das necessidades

    Indicadores de Performance Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Condies de Acesso Outros

    M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Critrios de Seleo

    M1 - Grupos operacionais - 16.1 - Indicadores

    M10 - LEADER - Dotaes oramentais Outros

    M10 - LEADER - Formulao da medida

    M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Beneficirios Outros

    M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Dotaes oramentais

    Outros

    M4 - Valorizao dos Recursos Florestais - Majoraes do apoio

    Outros

  • 24

    Plano de indicadores - indicadores meta Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: Artigo 14 - despesa pblica Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: Leader (COD 19.4) - despesa pblica Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.1) - despesa pblica e distribuio por domnios

    Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.2 - Ac 3.3) - despesa pblica e n de operaes

    Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 17 (COD 4.2 - Ac 3.3) - distribuio por domnios

    Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 17 - clculo do investimento total e n de operaes

    Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 19 - despesa pblica e n de beneficirios

    Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: artigo 36 - n de exploraes Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Plano de indicadores: utilizao de indicadores especficos Fixao de metas, distribuio de dotaes financeiras

    21/11/2014

    Rede Rural Nacional Outros 05/05/2014

    Temas especficos - Outras Abordagens em Rede Outros 21/11/2014

    Temas especficos - Rede Rural Nacional Outros 21/11/2014

    Temas especficos - seleco dos GAL e implementao do LEADER

    Outros 21/11/2014

    Temas horizontais - Promoo da Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres

    Outros 21/11/2014

    3.2.1. 1. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

  • 25

    Descrio da concentrao

    Prever nas condies de acesso e/ou dos critrios de seleo das (Ac3.1, Ac3.2) - esteja(m) contemplada(s) interveno(es) em favor da conservao e do fomento da biodiversidade.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Ac3.1- No foi acatada a recomendao por se tratar de um prmio relacionado com a idade do beneficirio. Como por outro lado o prmio s ser concedido caso esteja associado a investimento, ser no quadro do apoio aos investimentos que se poder vir a introduzir condicionalidades.

    Ac3.2 No foi acatada a recomendao. Esta ao no se encontra focada em objetivos ambientais, estando previstas outras aes no quadro do PDR 2020 (Agroambientais), acumulveis com a ajuda ao investimento, que se destinam a apoiar a biodiversidade. No mbito do apoio ao investimento, houve a preocupao de obrigar ao cumprimento da legislao associada atividade.

    3.2.2. 2. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Descrio da concentrao

    Prever nas condies de acesso e/ou dos critrios de seleo das (Ac3.3, Ac3.4) - esteja(m) contemplada(s) interveno(es) em favor da conservao e do fomento da biodiversidade.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Ac3.3 No foi acatada a recomendao. No faz sentido introduzir a questo da biodiversidade numa ao que incide em investimentos fora da explorao agrcola.

    Ac3.4 Esta questo j est contemplada no PDR. No mbito desta ao todos os projetos se encontram obrigados a apresentar a apresentar Licena de Utilizao dos recursos, emitida pela entidade que tutela o recurso gua, que analisa o cumprimento dos objetivos da DQA, designadamente ambientais. No caso de Investimentos de grande dimenso, a partir de determinado limiar, os projetos esto sujeitos a AIA ou a AIncA.

  • 26

    3.2.3. 3. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Descrio da concentrao

    Prever nas condies de acesso e/ou dos critrios de seleo das (M4. Ac6.2 Ac7.4) - esteja(m) contemplada(s) interveno(es) em favor da conservao e do fomento da biodiversidade.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    M4. No foi acata no texto do PDR. Mesmo no caso do apoio aquisio de equipamento de corte, limpeza e concentrao este concedido a empresas de prestao de servios fora do quadro da explorao florestal tornando impossvel o seu controlo.

    Ac6.2 No foi acatada no texto do PDR. Esta ao no se encontra focada em objetivos ambientais, tendo tido a preocupao de obrigar ao cumprimento da legislao associada atividade.

    Ac7.4 No foi acatada a recomendao no texto do PDR. No faz sentido, incluir clusulas adicionais sobre a biodiversidade Estas prticas de proteo do solo como a sementeira direta, enrelvamento e outras, conservando ou/e melhorando a estrutura do solo, contribuem j para o aumento da biodiversidade do solo.

    3.2.4. 4. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Descrio da concentrao

    Prever nas condies de acesso e/ou dos critrios de seleo das (M9, M10) - esteja(m) contemplada(s) interveno(es) em favor da conservao e do fomento da biodiversidade.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    M9. Esta questo j est contemplada no PDR. As medidas de apoio a zonas com condicionantes naturais tm como baseline a obrigatoriedade de cumprir as regras de condicionalidade, onde esto previstas prticas que contribuem para a conservao da biodiversidade. No se justifica assim a

  • 27

    introduo de outros requisitos numa medida que na sua essncia, ao contribuir para manter a atividade agrcola, j tem um papel na criao de condies conservao da biodiversidade, nomeadamente a dependente dos sistemas agrcolas. As opes consideradas situam-se sobretudo nas disposies regulamentares.

    M10: A ponderar aquando da elaborao das Estratgias de Desenvolvimento Rural. As estratgias de Desenvolvimento Local encontram-se ainda em desenvolvimento, mas no quadro das aes j identificadas no PDR de realar a medida 6 - Renovao de aldeias que prev a Preservao, conservao e valorizao dos elementos patrimoniais locais (paisagstico e ambiental, incluindo aes de sensibilizao).

    3.2.5. 5. Intervenes em favor da conservao e do fomento da biodiversidade - condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: condies de acesso e/ou dos critrios de seleo

    Descrio da concentrao

    Prever nas condies de acesso e/ou dos critrios de seleo da (RRN) - esteja(m) contemplada(s) interveno(es) em favor da conservao e do fomento da biodiversidade.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    RRN: J est previsto no mbito do PDR. A Rede Rural ter uma das reas de interveno relacionada com a Divulgao e Informao tendo em vista a execuo do PDR, e a articulao com as Redes Europeias apoiadas pelo FEADER, nomeadamente: INOVAO e LEADER, nas quais a conservao da biodiversidade se enquadra.

    3.2.6. A 1.1 - Realar a preocupao com a incluso da conservao da natureza e da biodiversidade

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: conservao da natureza e da biodiversidade na A 1.1

    Descrio da concentrao

    Realar a preocupao com a incluso da conservao da natureza e da biodiversidade (Ac1.1. ).

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    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Esta j est contemplada no PDR. Est enquadrada na prioridade 4, com especial incidncia no domnio: restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, ;

    3.2.7. A 2.1- Medida 1.1, 1.2, 1.3- Transferncia de conhecimento

    Categoria de recomendao: Outros

    Data: 05/05/2014

    Tpico: Formulao da Ao

    Descrio da concentrao

    Relativamente s aes de formao, a ao 2.1 do PDR, bastante mais restrita que a correspondente ao 4.2.1 do PRODER, apoiando apenas as aes de formao destinadas s entidades beneficiadas pelas medidas de investimento do Programa, e cujo contedo responda s necessidades de formao que foram sendo identificadas pelos proponentes das candidaturas s medidas de apoio ao investimento ou se destinem resposta de questes especficas. Todos os restantes tipos de formao sero apoiados no mbito do FSE.

    O facto da ao apenas apoiar aes de formao especficas sobre temticas que correspondam s necessidades identificadas pelos promotores de candidaturas s medidas de investimento constitui um aspeto positivo

    Por outro lado, importante garantir que as aes de formao mais genricas e a formao obrigatria dos Jovens Agricultores, iro ter um enquadramento adequado no mbito do FSE, com condies de apoio semelhantes s existentes atualmente no PRODER.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Ficou explcito no acordo de parceria que esta tipologia de formao ser apoiada pelos fundos da coeso, nomeadamente pelo FSE. O MAM est a diligenciar junto das entidades responsveis pela coordenao dos fundos da coeso para esta formao seja contemplada de forma ajustada s necessidades do setor e, no caso dos jovens agricultores, s necessidades de formao para que possam beneficiar do prmio instalao de jovens agricultores e criar o seu prprio emprego como empresrios agrcolas.

    3.2.8. A 2.2 - Aconselhamento

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

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    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    Formulao da medida: A ao 2.2 traz um conjunto de alteraes importantes face s aes equivalentes do atual PDR (PRODER) que importa destacar.

    Em primeiro lugar, as reas temticas do aconselhamento foram significativamente alargadas. Em segundo lugar, foi criada uma nova tipologia de apoio Operao 3 Apoio formao de

    conselheiros das entidades prestadoras do servio de aconselhamento, que lhes permite prestar um servio de qualidade, adequado s necessidades e especificidades de cada agricultor ou produtor florestal e de acordo com a maior abrangncia de reas temticas.

    Em terceiro lugar, muito relevante a atribuio do apoio aquisio de servios de aconselhamento entidade que presta o servio, por servio prestado, e no ao agricultor ou produtor florestal dele beneficirio, como at agora.

    Em concluso, tendo em conta que no PRODER as principais falhas face aos objetivos definidos esto na utilizao dos servios de aconselhamento e no na sua criao, considera-se que a nova formulao da medida, nomeadamente quanto ao aumento do nvel de apoio e forma da sua atribuio, mais adequada e poder permitir uma maior adeso ao sistema.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    A formulao da medida corresponde sugesto do avaliador.

    3.2.9. A 3.2 - produo de energias renovveis na agricultura

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: produo de energias renovveis na agricultura

    Descrio da concentrao

    Prever apoios produo de energias renovveis na agricultura (culturas energticas, aproveitamento de subprodutos da atividade, efluentes pecurios) (Ac3.2).

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Ac3.2J est contemplada no que se refere aos efluentes pecurios. A produo de energia a partir de culturas arvenses no elegvel porque entraria em competio com a fileira alimentar na qual somos deficitrios. possvel apoiar equipamento de produo de energia a partir de efluentes desde que pelo menos 75% da energia produzida seja utilizada na explorao/empresa.

  • 30

    3.2.10. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Critrios de seleo

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Critrios de seleo

    Descrio da concentrao

    Proposta a eliminao dos seguintes critrios por serem mais subjetivos e com maior dificuldade de anlise:

    Alargamento do porteflio de produtos; Projetos que visem reduo da volatilidade dos preos dos fatores/produtos agrcolas;

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Critrios de seleo alterados em consonncia com o proposto pelo avaliador.

    3.2.11. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Despesas elegveis

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Despesas elegveis

    Descrio da concentrao

    Proposta a elegibilidade das energias renovveis e da aquisio de equipamentos em segunda mo.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Elegibilidade considerada para as energias renovveis e elegibilidade dos equipamentos em segunda mo em estudo pois implica definio de regras especficas para se considerar essa possibilidade.

    3.2.12. A 3.3 Transformao e Comercializao de produtos agrcolas - Dotaes oramentais

    Categoria de recomendao: Outros

  • 31

    Data:

    Tpico: Dotaes oramentais

    Descrio da concentrao

    Valores oramentados devero ser reforados para valores mais prximos de anteriores perodos de programao, de modo a dar resposta procura.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Dotaes oramentais no podem ser comparveis pela simples reduo de histrico de investimentos nos anteriores perodos de programao pois o que proposto para o PDR 2020 incorpora compromissos transitados considerveis nesta rea de apoio que no existiram nos anteriores perodos e parcelas importantes de projectos potenciais sero apoiados via abordagem LEADER e pelos Fundos da poltica de Coeso.

    3.2.13. A 3.4 Infraestruturas Colectivas - formulao da medida

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: formulao da medida

    Descrio da concentrao

    Considerou importante a incluso da tipologia de operao relativa electrificao tal como em perodos de programao anteriores

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Eletrificao rural: MAM considerou que se trata de uma infraestrutura coletiva no especfica do sector, com benefcios em termos de desenvolvimento local e regional, pelo que deveria ser apoiada pelo Fundos da poltica de Coeso.

    3.2.14. A 3.4 Infraestruturas Colectivas - nvel de apoio

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: nvel de apoio

    Descrio da concentrao

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    Considera que, no caso de obras promovidas por entidades privadas (associaes de regantes e beneficirios, agricultores individuais ou agrupados) dever ser aplicada uma taxa de apoio menor que 100%, essencialmente numa lgica de co-responsabilizao pelo investimento que se propem realizar, tal como acontece com a aco 161 do PRODER que, para estas entidades, utiliza uma taxa de apoio de 70%;

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    PDR 2020 refere taxas at 100% pelo que proposta do avaliador est dentro do previsto.

    3.2.15. A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Beneficirios

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Beneficirios

    Descrio da concentrao

    a. Criao de um apoio criao de APs sem obrigao de que se viessem a constituir como OPs no fim do perodo de apoio, exclusivamente em sectores ou regies em que no plausvel que se consiga, mesmo numa fase de maturidade do AP, atingir os mnimos exigidos no DN 11/2010, com apoio significativamente inferior ao atribudo s OPs ou aos APs que se comprometam com o reconhecimento como OP.

    b. Importa criar condies para a utilizao deste apoio no sector florestal. Para isso, entende-se que o apoio poder ser concedido quer s OPFs, quer s entidades gestoras de ZIFs (Zonas de Interveno Florestal). Estas entidades, para alm das suas funes em termos de ordenamento e gesto do espao florestal, tm muitas vezes interveno na concentrao e comercializao da produo. A possibilidade de estender esta aco a novas ZIFs poder assim ser de grande importncia no fomento da constituio de novas entidades.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    a. A estratgia nacional para a organizao da produo baseia-se na figura da OP e nos mnimos de concentrao de oferta estabelecidos em legislao nacional. A figura de AP encarada como uma etapa no percurso para OP, pelo que a perpetuao desta figura transitria iria contra estes objetivos.

    b. Est prevista a criao da entidade OCPF Organizaes Comerciais de Produtores Florestais no quadro da reviso da legislao geral nacional sobre Organizao da Produo para introduzir objetivos de orientao para o mercado no associativismo florestal. Quer as ZIF quer as OPF so estruturas essencialmente dedicadas a funes de ordenamento. Contudo, estas podem constituir-se tambm enquanto OCPF.

  • 33

    3.2.16. A 5.1 Criao de Agrupamentos e Organizao de Produtores - Formulao da medida

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    a. Deve haver restries de acesso no caso do sector do vinho, que j bastante organizado em torno das Adegas Cooperativas e um sector que dispe de um envelope comunitrio prprio e que, caso pudesse aceder a esta medida, poderia esgotar rapidamente a sua dotao, no devendo ser alvo prioritrio desta medida.

    b. O processo de seleo de candidaturas dever privilegiar os sectores e regies em que a ausncia de APs e OPs seja mais acentuada.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    a. Recomendao introduzida, restringindo o apoio a casos de fuso de duas ou mais entidades coletivas.

    b. Questo a ser avaliada em sede de operacionalizao no quadro da gesto do Programa.

    3.2.17. A 7.1 - Agricultura Biolgica

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    1. Aumentar a abrangncia em termos de rea e de n. de beneficirios.

    2. Retirar exigncia de rea mnima.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    1. A abrangncia resulta da elevada exigncia da ao, sendo que o seu aumento, sem diminuio dos apoios por beneficirio, que tirariam eficcia medida, no compatvel com as limitaes oramentais.

    2. O valor de apoio para reas inferiores a 0,5 ha seria muito reduzido no compensando os custos administrativos.

  • 34

    3.2.18. A 7.10 Silvoambiental

    Categoria de recomendao:

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    1. Clarificar o que se entende por grandes guias;

    2. Plano para eliminar espcies lenhosas invasoras ser acrscimo burocrtico

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    1. O ICNF dever faz-lo em fase posterior;

    2. Considera-se que o Plano importante

    3.2.19. A 7.11 Investimentos no produtivos

    Categoria de recomendao:

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    Existncia de plano aprovado por Estrutura Local de Apoio ou equivalente estabelecido pelo ICNF desnecessrio

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    A existncia do plano importante para a controlabilidade da medida.

    3.2.20. A 7.2 Produo integrada

    Categoria de recomendao: Outros

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    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    Retirar compromissos de enrelvamento de entrelinha.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Sem a exigncia de enrelvamento os apoios nas culturas permanentes seriam muito reduzidos

    3.2.21. A 7.3 - Pagamentos Natura

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    Redues dos apoios devero ser revistas de forma a evitar que estes apoios se tornem pouco atractivos

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    A reduo dos apoios foi revista, os apoios iro manter-se.

    3.2.22. A 7.4 Conservao do solo

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    Redues dos apoios devero ser revistas de forma a evitar que estes apoios se tornem pouco atrativos;

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

  • 36

    A reduo dos apoios pouco significativa, sendo que o seu aumento, para ser compatvel com as limitaes oramentais, reduziria o n de beneficirios, o que tiraria eficcia medida.

    3.2.23. A 7.5 Uso eficiente da gua

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    1.Devem definir-se normas para elaborao de planos ou prever a hiptese de contratao de apoio tcnico;

    2.Caso se opte pelas sondas dever-se-ia comprovar uso;

    3.Sistemas de rega devem ter caudalmetro ;

    4.Deve-se prever reduo de apoio no s na sobreposio como apoio Produo Integrada mas tambm no caso da Agricultura Biolgica

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    1. O apoio tcnico no est referido mas sempre uma possibilidade;

    2. Comprovao do uso das sondas seria de difcil controlo;

    3 Uso de caudalmetro questo a considerar;

    4. Passou a considerar-se a sobreposio na Agricultura Biolgica

    3.2.24. A 7.6 Culturas permanentes tradicionais

    Categoria de recomendao:

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    Compromisso de evitar sobrepastoreio e subpastoreio difcil de compreender e controlar e devia ser eliminado pois existem encabeamentos mximos e mnimos;

  • 37

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    O encabeamento permite controlo administrativo para o conjunto da explorao mas no assegura que possam existir parcelas com pastoreio excessivo ou insuficiente. Os casos extremos so facilmente identificveis em controlo local.

    3.2.25. A 7.9 Mosaico agro-florestal

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Formulao da medida

    Descrio da concentrao

    Equacionar aumento do montante de apoio

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Sendo uma ao nova e de grande abrangncia considera-se prudente os nveis de apoio

    3.2.26. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Apoios

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Apoios

    Descrio da concentrao

    Majoraes deveriam ser alargadas s OPF e ZIF.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    OPF no garantem a concentrao da produo para efeitos de comercializao (prioridade politica). Estas podem assumir a forma de OCPF desde que integrem aquela funo prioritria.

  • 38

    3.2.27. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Condies de acesso

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Condies de acesso

    Descrio da concentrao

    No concordam com a rea mnima de 0,5 h (PRODER 5 ha) e Inexistncia de investimento mnimo (pulverizao dos apoios).

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    A diminuio da rea mnima de acesso prende-se com a necessidade de aumentar a abrangncia desta medida tendo em conta a estrutura florestal existente.

    Investimento mnimo - proposta a integrar aquando da operacionalizao.

    3.2.28. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Despesas elegveis

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Despesas elegveis

    Descrio da concentrao

    Manuteno do apoio s espcies de crescimento rpido com apoios inferiores, nas situaes em que se considere a melhor opo

    Pastagens Biodiversas devem ser elegveis. Operao 5 deve apoiar a implementao de galerias ripcolas. Viveiros florestais comerciais devem ser elegveis.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Os auxlios de Estado no permitem apoiar a arborizao com espcies de crescimento rpido. As pastagens sob coberto so financiadas atravs do art. 17. Os apoios instalao de bandas ripcolas so elegveis. Viveiros florestais comerciais so elegveis atravs do art. 17

  • 39

    3.2.29. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Dotaes oramentais

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Dotaes oramentais

    Descrio da concentrao

    a. Tendo em conta os valores existentes no PRODER, devero ser reforadas as Componentes 1 e 2 (arborizao e sistemas agroflorestais), as componentes 3 e 4 (preveno e recuperao de catstrofes naturais), a Componente 5 (ambiental) e a Componente 6 (valorizao da produo)

    b. 4,1 Meuros (PRODER) e 24 Meuros no PDR

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    a. Plano financeiro revisto em conformidade.

    b. Plano financeiro revisto em conformidade.

    3.2.30. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Organizao da ao

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Organizao da ao

    Descrio da concentrao

    Deveria ser desagregada pelas 6 componentes 6 candidaturas autnomas por artigo. A componente 6 (art26) deveria ser integrada na M4. No eixo 3 ficariam as 5 componentes mais a atual Ao 8.2

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Esta sugesto ser tomada em conta aquando da operacionalizao do programa tendo em vista a melhoria da sua legibilidade.

    3.2.31. A 8.1 Silvicultura sustentvel - Prmio perda de rendimento

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

  • 40

    Tpico: Prmio perda de rendimento

    Descrio da concentrao

    Nas espcies de longa durao, alargar de 10 para 12 anos e aumentar o seu valor entre 200 e 300 euros/ha.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    No acolhido por limitaes oramentais.

    3.2.32. Ac8.1 e Ac7.11 - aproveitamento energtico da biomassa florestal

    Categoria de recomendao: Recomendaes especficas da AAE

    Data: 19/11/2014

    Tpico: aproveitamento energtico da biomassa florestal

    Descrio da concentrao

    Incluir nos investimentos elegveis e/ou nos critrios de seleo formas de apoiar o aproveitamento energtico da biomassa florestal (Ac8.1 e Ac7.11).

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Ac8.1 Silvicultura sustentvel No foi acatada no PDR. O Regulamento do DR no permite apoiar o financiamento de povoamentos florestais, constitudo por rvores de crescimento rpido, destinado produo de energia. Apenas se pode apoiar a utilizao da biomassa resultante das limpezas da floresta, que produzir um volume muito inferior de biomassa, podendo inviabilizar economicamente o seu transporte para a unidade produtora de energia. No faz sentido estabelecer como critrio de seleo porque a viabilidade desta atividade vai depender da sua proximidade relativamente unidade de produo de energia a partir de biomassa.

    Ac7.11 Investimentos no Produtivos No foi acatada no PDR. Ver resposta relativa ao 8.1.

    3.2.33. Anlise SWOT

    Categoria de recomendao: Anlise SWOT, avaliao das necessidades

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

  • 41

    Proposta de SWOT

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    As recomendaes relativas SWOT foram na maioria dos casos consideradas, nomeadamente a nova estrutura.

    3.2.34. Diagnstico - Abastecimento das indstrias florestais

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Abastecimento das indstrias florestais

    Descrio da concentrao

    Necessidade de um tratamento mais aprofundado da problemtica do abastecimento das indstrias florestais com matriaprima nacional (este ponto foi considerado tratado de forma insuficiente).

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Introduo de alguns indicadores no Diagnstico:

    Indicador macro a partir das matrizes input/output CN, INE - % de matria importada pelas indstrias florestais

    grau de autoaprovisionamento de alguns produtos florestais grau de autoaprovisionamento florestal

    3.2.35. Diagnstico - Anlise da SAU

    Categoria de recomendao: Outros

    Data:

    Tpico: Anlise da SAU

    Descrio da concentrao

    No que respeita utilizao dos solos indispensvel desagregar as reas ocupadas com prados e pastagens permanentes em duas componentes: os prados e pastagens melhorados e semeados e os prados e pastagens pobres. Com base nesta desagregao, tornarse possvel decompor a superfcie agrcola utilizada (SAU) em duas componentes: a superfcie agrcola utilizada cultivada (SAC) que integra as reas ocupadas

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    com terrenos arveis, hortas familiares, culturas permanentes e os prados e pastagens permanentes melhorados e semeados, e a superfcie agrcola utilizada nocultivada (SANC) que corresponde s reas ocupadas por prados e pastagens pobres. Acresce a necessidade de desagregao por dimenso fsica e regional.

    Como foi tida em conta a recomendao ou, em caso negativo, apresentao dos motivos

    Introduo de anlise da evoluo da composio da SAU (terra arvel, culturas permanentes, pastagens semeadas e melhoradas e pastagens pobres) por dimenso fsica e regio agrria.

    3.2.36. Diagnstico - Anlise da superfcie irrigvel

    Categoria de recomendao:

    Data:

    Tpico:

    Descrio da concentrao

    A anlise da evoluo da superfcie irrigvel poder ser aprofundada se procedermos sua desagregao de acordo com a dimenso fsica das exploraes agrcolas de Portugal Continental. E uma abo