PEÇAS PROCESSUAIS PENAIS

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EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 121o)

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DIRETRIZES BSICAS PREPARATRIAS PARA EXAME DE ORDEM

APRESENTAO

Para a segunda fase, elaboramos este manual com base nas ltimas provas da OAB/SP, contendo peas profissionais, questes dissertativas e objetivas, suas respectivas respostas, alm de dicas importantes.

Tente responder todas as questes sem consultar as respostas.

Lembre-se que no ter o manual no momento da prova.

A Segunda fase da OAB ser composta por duas partes:

1a. PRTICA FORENSE - A prova prtico-profissional que compreende em uma redao de pea profissional, privativa de advogado, que valer at 6 pontos;

2a. QUESTES PRTICAS/OBJETIVAS: Normalmente, 4 (quatro) questes prticas, sob a forma de situaesproblema, que valer at um ponto cada uma.

Alertamos que a pea prtica consiste na parte mais importante da prova, porm o aluno dever atentar-se tambm para as questes objetivas, que somadas valem at 4 (quatro) pontos e que podero ajudar na avaliao final. Importante lembrar que a nota mnima para a aprovao do candidato 6 (seis).

INSTRUES GERAIS

MATERIAIS IMPORTANTES UTILIZADOS DURANTE O PERODO DE ESTUDO1. Cdigo Penal Celso Delmanto

2. Cdigo Processual Penal Damsio de Jesus

3. Constituio Federal atualizada

4. Lpis, borracha e canetas (preta e azul)

5. 2 canetas marca-texto (cores diferentes)

Importante:

O candidato dever ter dedicao, disciplina e pacincia durante este perodo, lembrando-se sempre que apesar de penoso e sacrificante, de curta durao. Dever, ento, dedicar-se ao mximo, fazendo todas as peas indicadas na apostila, no deixando qualquer tipo de dvida, alm de rever os exerccios objetivos do manual, para assim conquistar o RESULTADO desejado.

O QUE LEVAR NO DIA DA PROVA

1. Carteira de Identidade;

2. CPF;

3. Carto de inscrio OAB;

4. Cdigo Penal Celso Delmanto;

5. Cdigo Processual Penal Damsio de Jesus;

6. Constituio Federal atualizada;

7. Doutrina de Direito Penal e Processual Penal;

8. Jurisprudncia;

9. Dicionrio lngua portuguesa;

10. Lpis, borracha e caneta (preta e azul);

11. 2 canetas marca-texto (cores diferentes);

12. Corretivo branquinho (evite usar).

O QUE NO LEVAR NO DIA DA PROVA

1. Modelo de peas prticas;

2. Livros referentes a Exame de Ordem;

3. Colas/lembretes;

4. Aparelhos eletrnicos.

O QUE FAZER NO DIA ANTERIOR PROVA

1. Faa exerccios fsicos;

2. Faa exerccios de relaxamento;

3. Tome refeies leves e saudveis;

4. Passeie e converse com amigos assuntos no relacionados prova;

5. Divirta-se;

6. D gargalhadas;

7. Durma cedo;

8. Evite bebida alcolica ou energticas;

9. Evite calmante (se precisar, tome um suco de maracuj)

10. Organize o material que levar (dica: evite levar uma malona de livros, pois poder atrapalhar-se);

11. Informe-se sobre o endereo e a sala que far a prova.

O QUE FAZER NO DIA DA PROVA

1. Acorde mais cedo;

2. Faa exerccio de relaxamento;

3. Tome um banho;

4. Tome o desjejum saudvel, evite ingerir cafena, d preferncia para frutas;

5. Vista-se confortavelmente;

6. Saia com tempo suficiente, pois poder encontrar trnsito;

COMO SE PORTAR NO MOMENTO DA PROVA

1. Entre tranqilamente na sala;

2. Faa exerccios de relaxamento;

3. Organize o material

4. Evite conversar durante a prova;

5. Evite olhar para a prova de outro candidato;

6. Evite colar;

7. Se precisar ir ao toalete, pea com antecedncia, pois os fiscais liberam apenas uma pessoa por vez.

O QUE LEVAR PARA COMER

1. gua (sem gs), gua de coco ou suco;

2. Bolachas tipo gua e sal ou ClubSocial;

3. Barras de cereais

Evite alimentos energticos e estimulantes:

1. Chocolates

2. Balas

3. Chicletes

4. Bebidas com cafena ou energticas

PRIMEIRA

PARTE

PRTICA PENAL

ENDEREAMENTO

DELEGADO:

Ilustrssimo Senhor Doutor Delegado de Polcia Titular do ____Distrito Policial da ____

JUIZ DE DIREITO - MONOCRTICO

Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____Vara Criminal da ____So Paulo

JUIZ DE DIREITO - CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA

Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____Vara do Jri da Capital de So Paulo

JUIZ DE DIREITO DA VARA DA EXECUO PENAL

Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara das Execues Penais da Capital de So Paulo (adequar comarca do concurso)

JUIZ DE DIREITO DA JUSTIA FEDERAL

Excelentssimo Senhor Doutor Juiz Federal da ____Vara Criminal da Seo Judiciria de So Paulo

TJ - TRIBUNAL DE JUSTIA

Excelentssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo

TRF - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

Excelentssimo Senhor Doutor Desembargador Federal do Tribunal Regional da 3 a. Regio

Excelentssimo Senhor Doutor Desembargador Relator Federal do Tribunal Regional da 3 a. Regio (Acrescentar RELATOR quando a pea for Embargos)

STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

Excelentssimo Senhor Doutor Ministro-Presidente do Superior Tribunal de Justia

STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Excelentssimo Senhor Doutor Ministro-Presidente do Supremo Tribunal Federal

HIERARQUIA PARA ENDEREAMENTOS

GRFICO BSICO - AO PROCESSUAL PENAL

FASE

INCIO DA AO

RECURSAL

FASE

INQURITO

POLICIAL

FATO RECEBIMENTO INTERROGA- TRDUO OITIVA ALEGAES SENTENA ACRDO TRNSITO EXECUO

CRIME DA DENNCIA TRIO

FINAIS

JULGADO

OU QUEIXA

500/406

PEAS PROCESSUAIS PENAIS - CABIMENTO

ANTES DE PROFERIDA A SENTENA

PEACABIMENTOOBSERVAO

RELAXAMENTO DA PRISO EM FLAGRANTEAntes de instaurada a ao penal: Quando exceder o prazo de encerramento do inqurito policial (ru preso: 10 dias)

Quando a priso for ilegal, houver vcio no auto de priso em flagrante (CF art. 5o. LXI e LXV).

Depois de instaurada a ao penal: Quando exceder o prazo para o encerramento da instruo criminal (81 dias)O relaxamento s poder ser pedido com o ru preso.

No tem prazo determinado.

LIBERDADE PROVISRIAAntes de instaurada a ao penal: Hipteses dos arts. 310, 321 e 350 CPP cc art.. 5o., LXVI CF.

Depois de instaurada a ao penal: Caber a qualquer momento, porm antes do trnsito em julgado (art. 5o., LXVI CF)

Art. 310. Embora preso em flagrante, tenha praticado ato acobertado pelas excludentes do art. 23 CP.

Art. 321 Pequenos crimes, com pena no superior a 3 meses.

Art. 350: por motivo de pobreza, o ru no possa pagar a fiana.

DEFESA PRVIAEm regra, na fase do trduo, isto , 3 dias a contar do interrogatrio do ru. (art. 395 CPP) - (Exceo leis especiais). Momento adequado para arrolar testemunha de defesa. Pea no obrigatria.

ALEGAES FINAISMomento que o problema apontar que o processo est na fase do art. 500 CPP ou 406 CPP (jri).Art. 500. alegaes escritas, sob pena de nulidade absoluta do processo. Prazo 3 dias.

Art. 406. (jri) Prazo de 5 dias, aps a oitiva das testemunhas.

RESE - RECURSO EM SENTIDO ESTRITOCaber durante a fase processual das decises de 1 a. Instncia. Hipteses taxativas elencadas nos incisos do artigo 581 CPP.

Interposio no prazo de 5 dias

habeas corpusCaber desde a fase de inqurito policial at depois do trnsito em julgado

Caber quando o problema no apontar uma fase processual definida.

Caber tambm quando o problema mencionar que o ru encontra-se PRESO e no existir momento adequado para outro recurso.

No em prazo definido

PEAS PROCESSUAIS PENAIS - CABIMENTO

DEPOIS DE PROFERIDA A SENTENA

ANTES DO TRNSITO EM JULGADO

PRIMEIRA INSTNCIA

PEACABIMENTOOBSERVAO

APELAODepois de proferida a sentena -(artigo 593 CPP)Interposio no prazo de 5 dias

EMBARGOS DE DECLARAOQuando na sentena houver obscuridade, contradio, omisso ou ambigidade (art. 382 CPP).Conhecidos como embarguinhos

Prazo 2 dias

PROTESTO POR NOVO JRIPea privativa da defesa. Ocorre na hiptese de sentena proferida pelo Tribunal do Jri, cuja pena seja igual ou superior a 20 anos. (art. 607 CPP)Este recurso poder ser usado apenas uma vez. Interposio em 5 dias.

SEGUNDA INSTNCIA

PEACABIMENTOOBSERVAO

2a. INSTNCIA

EMBARGOS INFRINGENTESCaber de acrdo proferido em Apelao, RESE (art.. 609 CPP, pargrafo nico) ou agravo de execuo TJ - Regime Interno art.. 841, II, "c.Podero ser opostos dentro de 10 dias a contar da publicao do acrdo.

EMBARGOS DE DECLARAOQuando no acrdo houver obscuridade, contradio, omisso ou ambigidade (art. 619 CPP) ou (art. 83 Lei 9099/05 JECrim).Podero ser opostos dentro de 2 dias a contar da publicao do acrdo.

EMBARGOS DE NULIDADECabero quando a deciso de segunda instncia no for unnime, sendo desfavorvel ao ru e versar sobre nulidade processual. Cabero tambm de acrdo proferido em RESE e apelao (art. 609, pargrafo nico CPP) ou agravo de execuo Regime Interno art. 841, II, c Tribunal de Justia.Podero ser opostos dentro de 10 dias a contar da publicao do acrdo.

RECURSO ESPECIALQuando houver questo federal de natureza infraconstitucional, suscitada e decidida perante os Tribunais Regionais, Estaduais, Federais ou do Distrito Federal, em nica ou ltima instncia (art. 105, inciso III, a, b e c. CF).Competncia STJ

RECURSO ORDINRIO ROCCaber nos casos em que houver denegao de habeas corpus ou Mandado de Segurana, em 2a instncia (artigos 102, II e 105, II CF).Competncia do STJ (art. 105, II).

Competncia do STF (art. 102, II).

RECURSO EXTRAORDINRIOQuando houver questo federal de natureza constitucional, suscitada e decidida perante qualquer tribunal do pas. (art. 102, III, a, b e c CF).Competncia do STF

EM FASE DE EXECUO DA PENA

PEACABIMENTOOBSERVAES

LIVRAMENTO CONDICIONAL

Quando o condenado tenha cumprido:

mais de 1/3 da pena, que no seja reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes.

Mais da metade se for reincidente em crime doloso

Com bom comportamento durante a execuo da pena

Tenha reparado o dano causado, salvo impossibilidade.

Cumprido mais de dois teros, quando condenado em crime hediondo, tortura, trfico, mas que no seja reincidente especfico em crime da mesma natureza.

(art. 83 CP)

AGRAVO EM EXECUOCaber das decises sem efeito suspensivo, proferidas pelo juiz das execues, antes do trnsito em julgado. (Art. 197 Lei 7210/84)

PEAS PROCESSUAIS PENAIS CABIMENTO

APS O TRNSITO EM JULGADO

PEACABIMENTOOBSERVAES

REVISO CRIMINALQuando a sentena condenatria for contrria a lei penal ou evidncia dos autos

Quando a sentena condenatria se fundar em depoimentos, documentos ou exames falsos.

Aps a sentena sobrevierem novas provas que o inocente ou diminua a pena.No h prazo definido.

Art. 621 CPP

habeas corpus Remdio constitucional utilizado tambm aps o trnsito em julgado.No tem prazo definido

DEMAIS PEAS

PRIMEIRA INSTNCIA

PEASCABIMENTOOBSERVAO

REPRESENTAOArt. 39 CPP

QUEIXA-CRIME E

QUEIXA-CRIME SUBSIDIRIACabe nos caos de ao penal privada ou subsidiria da pblica.

A subsidiria ser admitida quando o Ministrio Pblico no intentar a ao pblica no prazo legal (art.5o, LIX CF).

ARRESTOVisa seqestrar bens mveis, quando o responsvel no possuir bens imveis.Medida assecuratria

SEQESTROVisa seqestrar bens adquiridos com o provento da infrao e que j tenham sido transferidos para terceiros. (art. 125/126 CPP).Medida assecuratria.

HIPOTECA LEGALTendo certeza da autoria, o ofendido poder requer a hipoteca legal sobre os imveis do indiciado. (art. 134 CPP)Medida assecuratria. Poder ser requerido em qualquer fase do processo

DEFESA PRELIMINARManifestao escrita, obrigatria, nos casos de crimes afianveis. Momento: Antes do recebimento da queixa ou denncia, pelo juiz (art. 514 CPP).Funcionrios pblicos ou Entorpecentes Lei 10409/02.

Prazo 15 dias

EXCEO DE LITISPENDNCIAAps o interrogatrio ou no prazo de 3 dias, poder ser oposta a exceo de litispendncia, oferecendo alegaes verbais ou escritas e arrolar testemunhas.(art. 95 cc 110) No momento da defesa prvia

EXCEO DE SUSPEIOAps o interrogatrio ou no prazo de 3 dias, poder ser oposta a exceo de suspeio, oferecendo alegaes escritas e arrolar testemunhas.(art. 95 cc 395 CC) - No momento da defesa prvia

EXCEO DE ILEGITIMIDADE DE PARTEAps o interrogatrio ou no prazo de 3 dias, poder ser oposta a exceo de ilegitimidade de parte, oferecendo alegaes escritas e arrolar testemunhas.(art. 95 cc 110) - No momento da defesa prvia

EXCEO DE INCOMPETNCIA DE JUZOAps o interrogatrio ou no prazo de 3 dias, poder ser oposta a exceo de incompetncia de juzo, oferecendo alegaes verbais ou escritas e arrolar testemunhas.(art. 108 cc 395 CPP) No momento da defesa prvia

EXCEO DE COISA JULGADAAps o interrogatrio ou no prazo de 3 dias, poder ser oposta a exceo de coisa julgada, oferecendo alegaes escritas e arrolar testemunhas.(art.110 CPP) - No momento da defesa prvia

CONTRARIEDADE AO LIBELO

SEGUNDA INSTNCIA

CARTA TESTEMUNHVELMeio adequado para requerer em 48 horas que a instncia superior examine a deciso que denegou o recurso ou obstou a sua expedio e seguimento para o juzo ad quem. (At 639 CPP)

CORREIO PARCIALPrazo 5 dias

MANDADO DE SEGURANARemdio constitucional para proteger direito lquido e certo, no amparado pelo habeas corpus, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuio do Poder Pblico.

REABILITAOPossibilidade de reabilitao do condenado e sua reintegrao no meio social, desde que cumpra os requisitos do art. 94 CPP. Art. 743 CPP.

CRIMES DE TRFICO DE ENTORPECENTES (LEI 10.409/02)

INQURITO

POLICIAL

IMPORTANTE

5 dias ru preso

Audincia de Instruo

30 dias ru solto e julgamento

Fase Recursal

Responder a

Interrogatrio

Acusao em

do acusado e oitiva

FATO

10 dias

das testemunhas Sentena CRIME Denncia (MP) Citao Interrogatrio Rplica p/ MP Se recebida 10 dias do receb. I.P. do ru em 24h 5 dias Designa dia/hora

Recebimento

p/audincia de instruo e

(laudo de constatao)

julgamento + intimao ru+MP

Defesa preliminar RECEBIMENTO (ou no)

Pea por escrito (10 dias) DA DENNCIA

Invocar todas as razes Recebida cabe: HC

MP arrola

de defesa/provas/testemunhas Se rejeitada: RESE

Testemunhas

Acusao

ou nomeia dativo

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

COMPETNCIAS

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

TRIBUNAL JUSTIA TJ -

JUIZ 1o. GRAU

DIPO - SP

VARA CRIMINAL

TRIBUNAL JRI

DELEGADO

CRIMES FUNCIONAIS ARTIGOS 513 A 518 CPP

INQURITO

POLICIAL

IMPORTANTE

FATO

CRIME Denncia (MP) Notificao p/ apresentar

Se Recebida segue o rito ordinrio 10 dias do receb. I.P. defesa preliminar em 15 dias faz-se a Citao

Recebimento

(art. 517)

(da justificao)

Poder ser dispensada se houver IP

Defesa preliminar RECEBIMENTO (ou no)

DA DENNCIA MP arrola

Testemunhas

Acusao

ou nomeia dativo

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

COMPETNCIAS

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

TRIBUNAL JUSTIA TJ -

JUIZ 1o. GRAU

DIPO - SP

VARA CRIMINAL

TRIBUNAL JRI

DELEGADO

PROCEDIMENTO NOS CRIMES FUNCIONAISO Cdigo de Processo Penal, em seus artigos 513 a 518, prev um procedimento especial para os crimes de responsabilidade dos funcionrios pblicos.

1 Oferecimento da denncia ou queixa (subsidiria)A pea inicial pode ser instruda com documentos ou justificao que faam presumir a existncia do delito ou com a declarao fundamentada da impossibilidade de apresentao dessas provas.

2 Defesa PreliminarAntes do recebimento da denncia ou da queixa, o juiz mandar notificar o acusado para que apresente a defesa preliminar, no prazo de 15 dias. A defesa preliminar poder ser dispensada, se a denncia se apoiar em inqurito policial.

Se o acusado no puder, por algum motivo, ser intimado pessoalmente, o juiz dever nomear-lhe defensor dativo para que, este, apresente a defesa preliminar (art. 514/CPP).

3 Recebimento ou rejeio da dennciaApresentada a defesa preliminar ou decorrido o prazo para apresenta-la, os autos iro para o juiz para receber ou rejeitar a denncia.

4 Citao do acusadoRecebida a denncia, o acusado dever ser citado de acordo com a regra do art. 517/CPP.

5 ProcedimentoAps a realizao da citao, o processo seguir o rito ordinrio.

RITO SUMRIO

INCIO

DA

AO PENAL

INQURITO IMPORTANTE POLICIAL

3 dias

5 testemunhas

FASE RECURSAL

Interrogatrio

FATO

CRIME Denncia (MP) Citao Defesa Oitiva designada nova Sentena Queixa (part.) do ru Prvia testemunhas audincia em na audincia ou

Recebimento art 395 8 dias em 5 dias

Pelo juiz

Recebida cabe: HC Despacho

Rejeitada cabe:RESE

Saneador No havendo recurso contra a sentena

Ou sendo negado o recurso transita em

MP arrola

julgado

Testemunhas

Acusao

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

COMPETNCIAS

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

TRIBUNAL JUSTIA TJ -

JUIZ 1o. GRAU

DIPO - SP

VARA CRIMINAL

TRIBUNAL JRI

DELEGADO

RITO ORDINRIO - COMUM

INCIO

AO PENAL

20 dias ru preso

40 dias ru solto

INQURITO IMPORTANTE POLICIAL

3 dias 20 dias ru preso

40 dias ru solto

FASE RECURSAL

Interrogatrio

FATO

CRIME Denncia (MP) Citao Defesa Oitiva Diligncias Sentena Queixa (part.) do ru Prvia testemunhas art. 499

Recebimento art 395 acusao

Pelo juiz

Alegaes

Recebida cabe: HC Oitiva finais

Rejeitada cabe:RESE

Testemunhas art. 500

defesa

MP arrola

Testemunhas

Acusao

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

COMPETNCIAS

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

TRIBUNAL JUSTIA TJ -

JUIZ 1o. GRAU

DIPO - SP

VARA CRIMINAL

TRIBUNAL JRI

DELEGADO

RITO ORDINRIO

1 Recebimento da denncia ou queixaD-se incio ao penal, como o recebimento da denncia ou queixa, pelo juiz. A ao penal constitui causa interruptiva do prazo prescricional (art. 117, I/CP). No caso de no recebimento da denncia ou queixa, cabe RESES - recurso em sentido estrito (art. 581, I/CPP). Se for recebida, cabe habeas corpus (hipteses de rejeio da denncia e queixa esto previstos no art. 43/CPP)

2 CitaoAto processual pelo qual chamado em juzo a pessoa contra a qual proposta a ao penal. Tem por finalidade, portanto, dar conhecimento ao ru da existncia da ao penal, do teor da acusao, bem como cientific-lo da data para interrogatrio e possibilitar sua defesa. Sua falta constitui nulidade absoluta do processo (art. 564, III, e/CPP).

3 InterrogatrioMomento em que o juiz ouve o ru sobre os fatos descritos na denncia ou queixa. Caso o acusado no possua defensor e no tiver condies de constituir um, o juiz nomear um defensor dativo.

4 Defesa prviaAlegaes escritas que o defensor apresenta, em 03 dias (trduo), a contar do interrogatrio ou da cincia da nomeao do advogado. De acordo com 0 395 CPP, poder o prprio ru ou seu defensor apresentar a defesa prvia, suscitando qualquer matria de fato ou de direito, bem como requerer a produo de provas (art. 401). Pea no obrigatria.

5 Audincia para a oitiva de testemunhas de acusao (at 08 testemunhas)A oitiva ser realizada no prazo de 20 dias, se o ru estiver preso, e de 40 dias, se solto, contados a partir da defesa prvia, mas se no houve esta, do interrogatrio.

6 Audincia para a oitiva de testemunhas de defesaO prazo e o nmero de testemunhas so iguais da acusao. Em regra, as testemunhas de acusao so ouvidas primeiramente, mas nada impede que o juiz ouas as de acusao e defesa na mesma data. As partes podem desistir do depoimento de qualquer das testemunhas (art. 404), sendo esta desistnciar homologada pelo juiz, pois pode este querer ouvi-la.

7 Pedido de diligncias (art. 499)Aps a oitiva das testemunhas, o juiz abre s partes oportunidade para que requeiram diligncias que acharem necessrias. O prazo de 24 horas, primeiramente para o Ministrio Pblico ou querelante e, em depois, para os rus. Findos os prazos, os autos vo conclusos para o juiz tomar conhecimento e deferir ou indeferir os requerimentos. Caso haja deferimento, o juiz determinar a realizao das diligncias. Acabadas estas, o juiz abrir vista aos autos para as partes oferecerem alegaes finais.

8 Alegaes Finais (art. 500)Pea que dever ser apresentada por escrito, no prazo de 03 dias. Deve-se seguir a seguinte ordem, sob pena de nulidade:

a) MP ou querelante;

b) Assistente de acusao;

c) Defensores dos rus.

Obs. Nos crimes de ao privada (exclusiva ou subsidiria), o MP ter vista depois do querelante (art. 500, 2). A no apresentao das alegaes finais pela defesa causa de nulidade absoluta do processo. Se o MP pede absolvio do ru em crime de ao pblica, o juiz discordando, poder condenar o acusado (art. 385). Na exclusivamente privada, se o querelante no pede a condenao do ru nas alegaes finais, ocorre a perempo, que causa extintiva de punibilidade (arts. 60, III/CPP e 107, IV/CP). O mesmo ocorre se o querelante no apresenta as alegaes no prazo. A defesa no pode pedir a condenao do acusado Smula 523/STF.

9 SentenaAps as alegaes finais, os autos vo conclusos para que o juiz profira a sentena, no prazo de 10 dias (art. 800, I/CPP). O juiz pode pedir diligncias para sanar eventuais nulidades ou determinar provas. Aps a efetivao de tal diligncia, o juiz sentenciar.

10. Publicao da Sentena: Conforme o art. 389/CPP, a sentena considera-se publicada no instante em que entregue pelo juiz ao escrivo. Aps a publicao, a sentena torna-se imutvel em relao ao julgador que a prolatou, salvo se houver embargos de declarao ou correo de erros materiais perceptveis "ictu oculi".Aps a publicao, as partes so intimadas, a partir daqui que so contados os prazos para recursos.

TESES JURDICAS

O aluno dever nas peas apresentar argumentos capazes de convencer o magistrado daquilo que lhe interessa. Assim, utilizar uma das quatro TESES jurdicas existentes, conforme o problema apontado.

TESES

1. FALTA DE JUSTA CAUSA;

2. NULIDADES;

3. EXTINO DA PUNIBILIDADE;

4. ABUSO DE AUTORIDADE.

1. FALTA DE JUSTA CAUSA:

Ocorre a falta justa causa quando o constrangimento e a violncia no tiverem motivo e amparo legal. Ensina o Prof. Vauledir Ribeiro Santos que "a falta de justa causa, refere-se a ausncia da "fumaa do bom direito" para a priso, o inqurito, a ao penal, enfim qualquer constrangimento liberdade ambulatorial da pessoa".

DICA: Quando o problema apresentar dvida no tocante existncia ou no de um crime e se os argumentos utilizados pelo aluno levarem a concluso de que no houve crime, estar diante da tese de falta de justa causa.

2. NULIDADES:

Ocorrer a nulidade quando houver falta de alguma condio essencial de validade do ato; quando ocorrer, por exemplo, a inobservncia ou violao do rito processual, ocasionando prejuzo, caso em que o interessado dever argir a nulidade do ato.

DICA: Nesta hiptese, ocorreu o crime, mas o que se discute uma falha que vicia o ato parcial ou integralmente. Desta forma, quando o problema apresentado versar sobre incompetncia, suspeio, ilegitimidade de parte, vcio na denncia, queixa ou representao, falta de corpo de delito, a no nomeao de defensor para ru ausente ou menor de 18 anos, falta de citao etc., estar diante da tese de nulidade. As principais nulidades esto no art. 564. CPP.

3. EXTINO DA PUNIBILIDADE:

O Estado tem o poder de punir, porm este poder no eterno nem inexpugnvel, podendo pelo decurso do tempo fixado em lei, ver-se definitivamente impedido de exercer este poder.

A extino da punibilidade so fatos ou atos que impedem o Estado de punir e as suas causas extinguem a pena aplicvel.

Hipteses do artigo 107 do Cdigo Penal:

A. morte do agente;

B. Anistia, graa e indulto;

C. Retroatividade da lei;

D. Perdo judicial;

E. Renncia (do direito de queixa ou perdo do querelante);

F. Retratao do agente;

G. Casamento da Vtima com o agente (arts. 213 a 220 CP);

H. Casamento Vtima com terceiro (art. 107, VIII CP);

I. Decadncia;

J. Perempo ;

H. Prescrio.

A PRESCRIO a perda do direito do Estado punir ou executar a pena pelo decurso do tempo, causa de extino da punibilidade.

Espcies de Prescrio Penal:

1. Prescrio da pretenso punitiva ou prescrio da ao: art. 109 CP:

Ocorre antes do trnsito em julgado da sentena e traz como conseqncia o desaparecimento da pena e de todos os efeitos da sentena.

Poder ser:

1.1. Prescrio da pretenso punitiva propriamente dita: Comea correr da consumao do crime at o recebimento da queixa ou da denncia, ou a partir deste momento at a sentena.

1.2. Prescrio superveniente condenao (dirige-se para frente): Denomina-se prescrio superveniente, pois o prazo comea a correr aps a sentena condenatria recorrvel, que alcana da sentena at o dia do trnsito em julgado definitivo ou do recurso improvido do MP.

1.3 Prescrio retroativa: (volta-se para perodos anteriores sentena). A prescrio retroativa apaga todos os efeitos do crime, como se este nunca tivesse existido.

2. Prescrio da pretenso executria art 110 CP: a extino da pena imposta, livrando o condenado do seu cumprimento, porm os efeitos secundrios da sentena condenatria no so afastados (ex. incluso no rol dos acusados)

DICA: O problema versando sobre inrcia do Estado, prescrio etc., estar diante da tese de extino da punibilidade.

4. ABUSO DE AUTORIDADE

Ocorre abuso de autoridade sempre que um agente pblico (autoridade), no exerccio de suas funes, que pode ser de natureza civil ou militar, agir com exorbitncia, violando direitos e garantias, tais como: a liberdade de locomoo, a inviolabilidade de domiclio, incolumidade fsica do indivduo, etc.

DICA: Quando o problema apontar, por exemplo, que o juiz no relaxou a priso ilegal ou quando o preso preencheu todos os requisitos para obter o direito responder em liberdade e lhe for negado, estar diante de um abuso de autoridade.

habeas corpus

Remdio Constitucional destinado a tutelar a liberdade de locomoo, o direito de ir e vir e permanecer, amparado pelo artigo 5, LXVIII CF e pelos 647 e 648 CPP.Artigo 5, LXVIII CF:

"Conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder."

647 e 648 CPP:"Dar-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar na iminncia de sofrer violncia ou coao ilegal na sua liberdade de ir ou vir, salvo nos casos de punio disciplinar."

Finalidade

O habeas corpus consiste em fazer cessar o constrangimento ilegal ou a ameaa do mesmo.

Nomenclatura:

Paciente: Pessoa que sofre ou est ameaado de sofrer um constrangimento ilegal;

Impetrante: Pessoa que pede a ordem de habeas corpus;

Impetrada: Autoridade a quem dirigido o pedido;

Coator: Pessoa que exerce ou ameaa exercer o constrangimento;

Detentor: Pessoa que detm o paciente.

Quando impetrar HC

Poder ser impetrado em qualquer fase, seja no inqurito policial ou no processo-crime, inclusive aps o trnsito em julgado, desde haja um constrangimento ilegal; implicando, neste caso, no trancamento do inqurito ou da Ao.

Legitimidade: ativa pode ser impetrado por qualquer pessoa (que tenha interesse de agir), em seu favor ou de outrem, independentemente de representao de advogado denominado de impetrante. (O juiz poder expedir de ofcio, uma ordem de habeas corpus, quando verificar, no curso do processo, que algum est sofrendo ou ameaado de sofrer uma coao ilegal).

- passiva aquele que exerce a violncia, coao ou ameaa denominado de coator (ou autoridade coatora).

Possibilidade de Medida Liminar

O habeas corpus comporta pedido de medida liminar, assegurando de maneira mais eficaz o direito de liberdade, desde que presentes os pressupostos: periculum in mora e fumus boni jris.

Espcies:

- liberatrio (corretivo ou repressivo) quando se pretende a restituio da liberdade de algum que j se acha com esse direito violado;

- preventivo quando se pretende evitar que a coao se efetive, desde que haja fundado receio de que se consume.

Salvo-conduto.Se o habeas corpus preventivo for concedido ser expedido um salvo-conduto, assinado pela autoridade competente. Este documento ser emitido pela autoridade que conheceu do habeas corpus preventivo, visando a conceder livre trnsito ao seu portador, de modo a impedir-lhe a priso ou deteno pelo mesmo motivo que ensejou o pedido de habeas corpus.

Endereamento

Dever ser endereado autoridade hierarquicamente superior quela tida como coatora.

Assim o coator:

Sendo o delegado: Dever ser dirigido ao juiz (1 instncia)

Sendo o juiz de 1 instncia, quando este no relaxa priso ilegal ou ameaa de decretar priso, a ordem deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal a que o juiz estiver vinculado.

Sendo membro de tribunal, competente para conhecer o habeas corpus ser o Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Processamento em 1 instncia:

O juiz, aps analisar o pedido liminar, determinar, caso entenda necessrio e se estiver preso o paciente, que seja ele apresentado;

Seguir-se- a requisio de informaes da autoridade coatora, assinando-se prazo para apresentao;

Aps, o juiz poder determinar a realizao de diligncias, decidindo em 24 horas.

Efeitos e recursos:

Se concedida a ordem de HC, determinar-se- a imediata soltura do paciente, se preso estiver. Caso seja HC preventivo, ser expedido salvo-conduto. Na hiptese de o pedido voltar-se parar anulao de processo ou trancamento de IP ou processo, ser expedida ordem nesse sentido, renovando-se os atos processuais no primeiro caso.

Quando no h concesso, diz-se que a ordem foi denegada. Caso se verificar que violncia ou ameaa liberdade de locomoo j havia cessado por ocasio do julgamento, o pedido ser julgado prejudicado.

Da deciso de 1 grau que conceder ou denegar a ordem de HC cabe RESE. Se concedida a ordem, a reviso pela superior instncia obrigatria. Processamento no tribunal:

A petio ser apresentada ao secretrio, que a enviar imediatamente ao presidente do tribunal, ou da cmara criminal, ou da turma que estiver reunida ou que primeiro tiver de reunir-se;

Se a petio obedecer aos requisitos legais, o presidente, entendendo necessrio, requisitar da autoridade coatora informaes por escrito (se ausentes os requisitos legais da petio, o presidente mandar supri-los);

Poder o presidente entender que caso de indeferimento liminar do HC, ento no determinar o suprimento de eventuais irregularidades e levar a petio ao tribunal, cmara ou turma, para que delibere a respeito;

Recebidas as informaes, ou dispensadas, o HC ser julgado na primeira sesso, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sesso seguinte;

A deciso ser tomada por maioria de votos. caso haja empate, caber ao presidente decidir, desde que no tenha participado da votao. Caso contrrio, prevalecer a deciso mais favorvel ao paciente.

Resumo dos Recursos cabveis:

Se o habeas corpus pedido for:

1. Denegado em 1 a. instncia, caber RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE)

2. Denegado em 2a. instncia, caber RECURSO ORDINRIO CONSTITUCIONAL (ROC): ao STF (art. 102,II,"a" - CF) ou STJ (art.105, II "a" e "b" - CF).

3. Concedido pelo juiz de 1 a. instncia, este dever recorrer de ofcio (art 574 CPP), o que no impede que o MP recorra (art. 581 CPP). Ambos sero julgados pelo Tribunal do Estado.

4. Concedido: caber RECURSO EXTRAORDINRIO ao Supremo Tribunal Federal, desde ajustado aos casos previstos no art. 102, III CF.

APELAO

Apelao um recurso cabvel contra a sentena definitiva de condenao ou absolvio proferida por juiz singular.

De acordo com o art. 593 CPP, apelao caber:

1. das sentenas definitivas de condenao ou absolvio proferidas por juiz singular

2. das decises definitivas, ou com fora de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos no alcanados pelo RESE;

3. das decises do Tribunal do Jri quando:

a. ocorrer nulidade posterior pronncia;

b. for a sentena do juiz-presidente contrria lei expressa ou deciso dos jurados;

c. houver erro ou injustia no tocante aplicao da pena ou da medida de segurana;

d. for a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dos autos.

A apelao composta por duas peas obrigatrias: INTERPOSIO E RAZES DE APELAO.

INTERPOSIO: Prazo 5 dias a contar da intimao da sentena .

A petio de interposio ser dirigida ao prprio juiz que prolatou a sentena, para que decidindo pelo seu recebimento, realize o juzo de admissibilidade.

Se o juiz deneg-la, caber recurso em sentido estrito - RESE (art.l 581, XV CPP)

Se o juiz julg-la deserta, pela fuga do ru (art 595 CPP), caber igualmente o recurso em sentido estrito - RESE

Se o juiz receb-la, os autos voltaro para o apelante para que apresente as razes no prazo de 8 dias.

RAZES:

Recebida a interposio, o juiz remeter as razes ao Tribunal competente para o reexame da matria decidida em primeira instncia. O julgamento do recurso compete necessariamente ao rgo diverso daquele que prolatou a sentena.

APELAO NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL:

A apelao ser interposta no prazo de 10 dias, contados da cincia da sentena pelo Ministrio Publico, pelo ru e seu defensor.

A petio dever ser escrita, da qual constaro as razes e o pedido do recorrente. A apresentao de interposio dever necessariamente vir acompanhada das razes, ou seja, devem ser oferecidas em pea nica. Lei 9099/95 - art. 82, 1o.

cabvel o recurso de apelao no Juizado Especial Criminal, da deciso que rejeitar a denncia ou a queixa.

PRAZO PARA APELAO EM CONTRAVENES

Prazo para apresentao das razes de 3 dias

APELAO DE SENTENAS DO TRIBUNAL DO JRI

A apelao no Tribunal do Jri, consiste em deciso soberana, ou seja, nenhum rgo jurisdicional pode alterar a deciso proferida por ele. Ao apelar no se pede a reforma da sentena, mas sim que o apelante seja submetido a um novo jri (art. 5o. XXXVII, "c" -CF). Assim pode-se afirmar que a deciso do jri imutvel, no existe recurso para alter-la, isto s ser possvel com um novo jri

RESE - RECURSO EM SENTIDO ESTRITOO RESE, em regra, cabvel contra decises interlocutrias, porm em determinados casos, cabvel contra decises definitivas, com fora de definitiva e terminativa.

Prazo para interposio:

5 dias: a contar da intimao da deciso.

15 dias: a partir da data do trnsito em julgado da deciso para o Ministrio Pblico, quanto deciso que impronuncia o acusado, a interposio de recurso pelo ofendido ou seus sucessores, ainda que no habilitados como assistentes.

20 dias: para interposio do recurso contra a deciso que incluir jurado na lista geral ou desta excluir.

Cabimento:

Art. 581 - Caber recurso, no sentido estrito (da deciso, despacho ou sentena):

I da deciso que rejeitar a denncia ou a queixa

Se recebida, caber HC, porm se rejeitada em crime de imprensa, caber apelao; se rejeitada tambm em infrao de competncia do JEC ser cabvel apelao para a Turma Recursal, quando no recebida em crimes de competncia originria dos tribunais, caber agravo regimental;

II da deciso que concluir pela incompetncia do juzo

o juiz reconhece de ofcio sua incompetncia para julgar o feito, sem que tenha havido oposio de exceo pelas partes - inc. III;

III da deciso que julgar procedentes as excees

Tais como: coisa julgada, ilegitimidade de parte, litispendncia e incompetncia, salvo a de suspeio: quando rejeita, irrecorrvel, podendo ser objeto de HC ou alegada em preliminar de apelao;

IV da deciso que pronunciar ou impronunciar o ru;

V da deciso que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidnea a fiana, indeferir requerimento de priso preventiva ou revog-la, conceder liberdade provisria ou relaxar a priso em flagrante

As decises que decretam priso preventiva, indefere pedido de relaxamento do flagrante ou que no concede a liberdade provisria, so irrecorrveis, podendo ser objeto de impugnao por meio de "habeas corpus;

VI da sentena que absolver sumariamente o ru CPP art. 411 no convencimento de inexistncia de crime ou de excluso de pena arts. 17, 18, 19, 22 e 24, 1, do CP. O juiz deve recorrer de ofcio da sua deciso que absolveu sumariamente o ru.

VII da deciso que julgar quebrada a fiana ou perdido o seu valor;

VIII da deciso que decretar a prescrio ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

IX da deciso que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrio ou de outra causa extintiva da punibilidade;

X da deciso que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

XIII da deciso que anular o processo da instruo criminal, no todo ou em parte;

XIV da deciso que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

XV da deciso que denegar a apelao ou a julgar deserta;

XVI da deciso que ordenar a suspenso do processo, em virtude de questo prejudicial;

XVII da deciso que decidir sobre a unificao de penas;

XVIII da deciso que decidir o incidente de falsidade;

Procedimento:

A Interposio dever ser feita em 5 dias, por petio escrita ou termo nos autos. O Cartrio juntar no processo e ir para o juzo monocrtico da deciso. Este far o juzo de admissibilidade, verificando se esto presentes os pressupostos recursais.

Estando tudo de acordo, o juiz receber e dar vista ao recorrente para oferecer, em 2 dias, suas razes e, em seguida, parte contrria, dar o mesmo prazo, para oferecer as contra-razes.

Caso o juiz no receba, o recorrente poder interpor carta testemunhvel. Fazendo o juzo de retratao, manter ou reformar a deciso

Se o juiz mantiver a deciso ou reform-la parcialmente, o recurso ser remetido ao tribunal competente para julgamento.

Caso seja a deciso reformada totalmente, a parte contrria poder, por simples petio, recorrer, porm desde que cabvel a interposio do recurso, no sendo mais lcito ao juiz modific-la.

O Tribunal ad quem tambm far o juzo de admissibilidade. Julgando o mrito do recurso, dando ou negando provimento.

REVISO CRIMINAL um instrumento exclusivo da defesa e tem por finalidade rescindir uma sentena penal condenatria transitada em julgado.

O Cdigo Processual Penal trata a Reviso Criminal no ttulo de recursos. Porm esta tem natureza de ao penal de conhecimento de carter desconstitutivo, pois trata-se de ao contra sentena e perfaz nova relao jurdica processual.

Prazo:

No h prazo, porm somente poder interpor Reviso Criminal aps a sentena condenatria ou absolutria imprpria transitada em julgado.Uma vez julgada improcedente, s poder ser reinterposta se fundada em novos motivos. Pressupostos:

Poder interpor Reviso Criminal, desde que tenha:

Legitimidade;

interesse de agir:

possibilidade jurdica do pedido:

legitimidade: prprio ru ou procurador legalmente habilitado;

no caso de falecimento do acusado, tem legitimidade o cnjuge, o ascendente, o descendente ou o irmo.

Cabimento (621 CPP): I quando a sentena condenatria for contrria ao texto expresso da lei penal ou evidncia dos autos;

II quando a sentena condenatria fundar-se em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;

III quando, aps a sentena, se descobrirem novas provas de inocncia do condenado ou de circunstncias que determine ou autorize diminuio da pena.

Efeitos:

Julgada procedente, poder ocorrer:

absolvio do ru

modificao da pena (reduo)

alterao da classificao da infrao;

anulao do processo;

CARTA TESTEMUNHVEL remdio utilizado pelo interessado para que a instncia superior conhea e examine recurso interposto contra determinada deciso .

cabimento (art. 639, CPP): 1. da deciso que no receber o recurso na fase do juzo de admissibilidade;

2. da deciso que admitido o recurso, obstar sua expedio e seguimento ao juzo ad quem.

prazo

O prazo para a interposio de: 48 horas.

processamento:

A interposio ser efetuada por meio de petio que dever ser dirigida ao escrivo e dever indicar quais as peas que sero extradas dos autos, para formao da cartaUma vez extrada e autuada a carta, seguir, em 1 grau, o rito do RESE, abrindo-se concluso ao juiz para deciso de manuteno ou retratao.

No tribunal, a carta testemunhvel ganhar o procedimento do recurso denegado.

No tem efeito suspensivo; se for provido o pedido, o tribunal receber o recurso denegado pelo juiz, ou determinar o seguimento do recurso j recebido. - MANDADO DE SEGURANAO Mandado de Segurana um remdio constitucional previsto no art. 5, LXIX, da Constituio Federal.

conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por HC ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico - legitimidade: Em regra. o Mandado de Segurana uma ao constitucional de natureza civil, porm pode tambm ser usado, em determinadas hipteses, contra ato jurisdicional de natureza criminal.

Prazo:

120 dias, a contar da cincia sobre o teor do ato impugnado, excluindo-se o dia inicial. O prazo ser decadencial, insusceptvel de interrupo ou suspenso.

Competncia:

A competncia para impetrao do Mandado de Segurana, ser definida conforme a categoria da autoridade coatora, assim como em razo de sua sede funcional.

Caso do Mandado de Segurana voltar-se contra deciso judicial, competente ser o Tribunal incumbido de julgar os recursos relativos causa;

Para julgar contra ato jurisdicional do Juizado Especial Criminal, a competncia ser do Tribunal de 2 instncia e no da Turma Recursal. EMBARGOS DE DECLARAO meio voluntrio de pedir a reparao de um gravame decorrente de obscuridade, ambigidade, omisso ou contradio do julgado. No ensejam a modificao substancial da deciso, pois se destinam a esclarecimentos ou pequenas correes, no constituem recurso, porm meio de integrao da sentena ou acrdo.

Os Embargos devero ser dirigidos ao juiz que prolatou deciso de forma ambgua, obscura, contraditria ou omissa

So cabveis tanto da deciso de 1 grau (embarguinhos), hiptese em que devero ser dirigidos ao juiz, como de decises de rgos de 2o. grau, caso em que devero ser dirigidos ao relator do acrdo.

prazo para oposio:

2 dias, contados da intimao;

05 dias -Juizado Especial Criminal.

Legitimidade para a oposio:

Acusado

Ministrio Pblico

Querelante

Assistente de acusao.

efeitos:

opostos os embargos, no continuam a correr os prazos para interposio de outros recursos; tratando-se de embargos meramente protelatrios, assim declarados pelo julgador, o prazo para interposio de outro recurso no sofrer interrupo.

EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE

So recursos exclusivos da defesa e oponveis contra a deciso no unnime de rgo de 2 instncia que causar algum gravame ao acusado,

Prazo:

10 dias, da publicao no DOE.

procedimento:

oposio - 10 dias - Petio acompanhada pelas razes e dirigida ao relator do acrdo embargado;

presentes os pressupostos legais, o relator, determinar o processamento;

sero definidos novo relator e revisor que no tenham tomado parte da deciso embargada;

para impugnao dos embargos, a secretaria do Tribunal abrir vista dos autos ao querelante e ao assistente, se houver manifestao do Procurador-Geral da Justia; autos vo conclusos ao relator, que apresentar relatrio e o passar ao revisor; julgamento (votaro do novo relator e o revisor, bem como os outros integrantes da cmara - 3, em regra, que haviam tomado parte no julgamento anterior, os quais podero manter ou modificar seus votos);

nova deciso (ainda que no unnime, no cabem novos embargos infringentes).

CORREIO PARCIAL instrumento de impugnao de decises que importem em inverso tumulturia de atos do processo e em relao s quais no haja previso de recurso especfico.

cabimento: Quando o juiz no remeter os autos de Inqurito Policial j concludo polcia para a realizao da diligncia requeridas pelo Ministrio Pblico.

Quando o juiz, nada obstante haver promoo de arquivamento lanada no Inqurito Policial. determinar o retorno dos autos polcia, para prosseguimento das investigaes;

De deciso que indeferir a oitiva de testemunha tempestivamente arrolada;

Da deciso que, por ocasio do recebimento da denncia, alterar a classificao jurdica da infrao etc.

Prazo:

5 dias.

processamento:

A Correio Parcial dever ser interposta mediante petio escrita, dirigida ao Tribunal competente, expondo os fatos, o direito e as razes do pedido de reforma.

Ser instruda com cpia da deciso impugnada, da certido de intimao do recorrente e das procuraes outorgadas aos advogados

O relator, a pedido do interessado, poder conferir efeito suspensivo correio, bem como requisitar informaes ao juiz e, aps, determinar a intimao da parte adversa, para que apresente resposta diretamente ao tribunal

a correio ser julgada, desde que no tenha havido reforma da deciso pelo juiz no juzo de retratao, hiptese em que o recurso restar prejudicado.

PROTESTO POR NOVO JRI1. Protesto por Novo Jri tem natureza de recurso e exclusivo da defesa

2. Dever ser dirigido ao juiz-presidente do Tribunal do Jri;

3. No h necessidade de fundamentao;

4. Somente pode ser usado uma nica vez;

5. os jurados que participaram no primeiro julgamento no participaro do segundo.

pressupostos: aplicada pena de recluso igual ou superior a 20 anos referente a um nico crime;

a pena dever ter sido fixada em 1 instncia.

prazo:

5 dias.

procedimento:

Dever ser interposto no prazo de 5 dias, aps a sentena de primeiro grau, que condenou a pena de recluso igual ou superior a 20 anos. Poder ser interposto por termo nos autos ou por petio, sem necessidade de fundamentao das razes.

O juiz-presidente verificar os pressupostos recursais e proferir deciso sobre a admissibilidade do recurso:

1. Dando pela admissibilidade, o juiz designar data para o novo julgamento

2. Caso seja negado, caber carta testemunhvel.

SEGUNDA

PARTE

EXERCCIOS

PEAS

PRTICAS

1. APELAO

2. HABEAS CORPUS

3. ALEGAES FINAIS

4. RESE E CONTRA RAZES DE RESE

5. REVISO CRIMINAL

6. RECURSO ORDINRIO CONSTITUCIONAL

7. AGRAVO EM EXECUO

8. EMBARGOS INFRINGENTES

9. MANDADO DE SEGURANA

10. SEQESTRO

11. QUEIXA-CRIME

ARRESTO-CARTA TESTEMUNHVEL-CONTRARIEDADE LIBELO CORREIO PARCIAL-DEFESA PRELIMINAR-DEFESA PRVIA-EMBARGOS DE DECLARAO EXCEES - HIPOTECA LEGAL LIBERDADE PROVISRIA LIVRAMENTO CONDICIONAL PROTESTO POR NOVO JRI REABILITAO - REC. ESPECIAL E EXTRAORDINRIO RELAXAMENTO REPRESENTAO RESPOSTA ACUSAO -

PEAS

SRIE 1

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 123o)

Joo Alves dos Santos foi condenado, no dia 05.01.2004, por apropriao indbita porque, como marceneiro, recebera, no dia 06.02.2002, importncia de seu cliente, Antonio Aparecido Almeida, como pagamento adiantado pelos servios que prestaria em sua residncia. Entendeu o Magistrado que Joo cometera o crime porque ficou com o valor recebido, no executando os trabalhos pelos quais foi contratado. Ele e seu advogado foram intimados da sentena condenatria, no dia 20.05.04.

QUESTO: Como advogado de Joo, verifique a medida cabvel e, de forma fundamentada, postule o que for de seu interesse por meio de pea adequada.

GABARITO.PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 1

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 121 o)

Xisto e Peter combinaram entre si a prtica de furto qualificado, consistente na subtrao, mediante arrombamento, do toca-fitas de veculo estacionado na via pblica. Ao iniciarem o furto, aparece o dono do veculo. Xisto sai correndo, enquanto Peter enfrenta a vtima e, usando de uma arma de fogo que portava, o que no era do conhecimento de Xisto, vem a matar a vtima. A sentena condenatria do MM. Juiz de Direito da 5. Vara Criminal da Capital aplicou a pena de 20 anos a cada um dos acusados. Os advogados foram intimados da deciso h dois dias.

QUESTO: Na qualidade de defensor de Xisto, apresentar a pea jurdica competente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 1EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 118 o)

Joo de Deus foi condenado a pena de 1 (um) ano de recluso e 10 (dez) dias-multa pelo Juzo da 1 a Vara Criminal da Capital, que o considerou incurso no artigo 333, do Cdigo Penal. No havia aceitado a aplicao da Lei Federal 9.099/95 e persiste no mesmo sentido, da ter o juiz concedido o "sursis". No qinqdio legal, o Ministrio Pblico no recorreu e a defesa de Joo, sim. Consta da sentena condenatria que "...embora o ru apenas tenha aquiescido ao insistente pedido do funcionrio pblico e lhe dado R$ 100,00 (cem reais) para retardar ato de ofcio, a condenao seria de rigor em razo da crescente onda de corrupo que no tolerada pela sociedade. Mesmo que o ru tenha se sentido coagido, o que ficou bem demonstrado nos autos, o fato que se viu favorecido, o que tambm justificava a condenao."

QUESTO: Como advogado de Joo de Deus e hoje intimado, prossiga no recurso interposto.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 1EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 116 o)

Onesto de Abreu, agente de polcia federal, foi denunciado pelo Ministrio Pblico Federal como incurso noart. 317 do Cdigo Penal, porque teria aceitado de Inocncio da Silva, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a fim de no autu-lo em flagrante delito por porte de substncia entorpecente. Inocncio da Silva, por sua vez, tambm foi denunciado, nos mesmos autos, como incurso no art. 333 do Cdigo Penal, por ter pago a Onesto de Abreu a quantia j referida. Desde a fase de inqurito policial, ambos os acusados negam a autoria que lhes foi imputada pela acusao, mantendo a negativa no interrogatrio judicial. Na instruo criminal, duas testemunhas arroladas pela Promotoria, que se encontravam no dia dos fatos no Departamento de Polcia, alegaram que ouviram os acusados conversando sobre um possvelacordo, sem, contudo, presenciarem a efetiva transao. Nenhuma outra prova foi produzida pelo Ministrio Pblico. A defesa, por sua vez, provou que Onesto tem inclume vida profissional. Concomitantemente ao penal, Onesto deAbreu respondeu a um procedimento administrativo que resultou em sua demisso do servio pblico. Encerrada a instruo, Onesto de Abreu foi absolvido com fundamento no artigo 386, inciso VI do Cdigo de Processo Penal.

QUESTO: Na condio de Advogado de Onesto de Abreu, tome a providncia judicial cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 1

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 113 o)

O cidado "A", em So Paulo, Capital, comprou do comerciante "B" um sof de couro, no valor de R$ 3.000,00. A compra foi efetuada no dia 10 de maro de 1999, sendo que o comprador pediu ao comerciante que apenas apresentasse o cheque no dia 30 do mesmo ms. O pedido foi aceito e ficou consignado no verso da crtula. Porm, o acordo no foi cumprido e o cheque referido voltou sem fundos, tanto na primeira vez em que foi apresentado quanto na posterior. Por causa desses fatos, o cidado "A" foi denunciado e processado, pelo artigo 171, pargrafo 2, inciso VI do Cdigo Penal e restou condenado pena de 1 ano e 8 meses de recluso com "sursis".

O ru recusou a suspenso do processo, prevista no artigo 89 da Lei 9.099/95, no momento procedimental oportuno. A respeitvel sentena foi prolatada hoje.

QUESTO: Produzir a pea adequada na espcie, em favor de "A", perante o rgo Judicirio competente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 1

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 114 o)

"A" foi condenado pena de 1 (um) ano de recluso e 10 (dez) dias-multa pelo Juzo da 1 Vara Criminal da Capital, que o considerou incurso no artigo 333, do Cdigo Penal. No havia aceitado a aplicao da Lei Federal 9.099/95 e persiste no mesmo sentido, da ter o juiz concedido o "sursis". No qinqdio legal, o Ministrio Pbico no recorreu e a defesa de "A", sim. Consta da sentena condenatria que "...embora o ru apenas tenha aquiescido ao insistente pedido do funcionrio pblico e lhe dado R$ 100,00 (cem reais) para retardar ato de ofcio, a condenao seria de rigor em razo da crescente onda de corrupo que no tolerada pela sociedade. Mesmo que o ru tenha se sentido coagido, o que ficou bem demonstrado nos autos, o fato que se viu favorecido, o que tambm justificava a condenao."

QUESTO: Como advogado constitudo por "A" e hoje intimado, d continuidade ao recurso interposto.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 120 o)

O cidado "A" viajava de avio de carreira do Rio de Janeiro para So Paulo no ms de agosto de 2002 quando, na aproximao da Capital, passou a importunar a passageira "B", chegando a praticar vias de fato. Em virtude destes fatos, "A", ao desembarcar, foi indiciado em inqurito, como incurso no artigo 21 da Lei das Contravenes Penais "vias de fato". Os fatos ocorreram a bordo de aeronave, e assim entendeu-se de processar "A" perante a Justia Federal, tendo este sido condenado pela 1. Vara Criminal Federal da Seo Judiciria da Capital, pena de 15 dias de priso simples, com concesso de sursis. O acusado no aceitou nenhum benefcio legal durante o processo. A r. sentena condenatria j transitou em julgado.

QUESTO: Elabore a pea cabvel em favor de "A".

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 118 o)

Antnio presidente de um grande clube local, com mais de trs mil scios, onde existem piscinas, salo de festas, campo de futebol, etc. O clube freqentado por muitos jovens da localidade. No ms de dezembro de 2001, o garoto Cipriano, sem perceber que o nvel da gua de uma das piscinas estava baixo, l jogou-se para brincar. Ao mergulhar, Cipriano bateu a cabea no fundo da piscina e veio a falecer. O presidente do clube, Antnio, agora, est sendo processado criminalmente perante a 1 a Vara Criminal da Capital, em razo da aceitao da denncia formulada pelo Ministrio Pblico, acusando-o da prtica da figura prevista no artigo 121, pargrafo 3 o , do Cdigo Penal. Antnio no aceitou a suspenso processual, que lhe foi proposta pelo rgo Ministerial. A ao penal est tramitando.

QUESTO: Na condio de advogado de Antnio, atue em favor do constituinte.PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 117 o)

Procpio est sendo processado pela prtica do delito do artigo 184, "caput", do Cdigo Penal, por Maurcio da Silva, autor da obra literria "Minha Vida, Meus Amores". Na inicial, distribuda em 14 de maro de 2002, o querelante acusa o querelado de ter-se utilizado de trecho de obra intelectual de sua autoria, sem a devida autorizao, em jornal da sociedade de amigos de bairro da qual aquele faz parte, que circulou no ms de dezembro de 2001. A vestibular, que veio acompanhada to-somente da procurao que atende os requisitos do artigo 44, do Cdigo de Processo Penal, foi recebida pelo juzo da 25 Vara Criminal da Capital, que marcou, para interrogatrio de Procpio, o dia 20 de junho prximo. A citao operou-se em 13 de maio de 2002.

QUESTO: Como advogado de Procpio, aja em seu favor.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 116 o)

Jos da Silva foi condenado por violao do artigo 12, da Lei Federal no 6368/76, a pena de 4 (quatro) anos de recluso. Tendo ocorrido o trnsito em julgado, eis que no apelou da deciso de primeiro grau. Est recolhido na Casa de Deteno. Compulsando-se os autos, verifica-se que a materialidade do delito est demonstrada pelo auto de constatao que instruiu o auto de priso em flagrante delito, conforme, alis, frisado pelo MM. Juiz sentenciante da 1 a Vara Criminal da Capital. A substncia entorpecente j foi incinerada.

QUESTO: Como advogado de Jos da Silva, busque sua libertao.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 113 o)

"A" titular da empresa ABC Produtos Veterinrios, que atua na distribuio de medicamentos na cidade de So Paulo. Seus vendedores "B" e "C", contrariando normas da empresa e sem o conhecimento de "A", mediante o uso de notas fiscais falsas, efetuaram vendas de produtos para "D", "E" e "F", recebendo os valores e no entregando as mercadorias. Aps regular inqurito policial, o Promotor de Justia em exerccio na 1 Vara Criminal da Capital denunciou somente "A" por estelionato na forma continuada, porque seria o proprietrio da empresa, requerendo o arquivamento em relao "B" e "C". O Meritssimo Juiz recebeu a denncia, estando designado o dia 03 de julho de 2000 para interrogatrio. "A" no preenche os requisitos para beneficiar-se da Lei Federal 9.099/95.

QUESTO: Adotar a medida judicial cabvel em favor de "A", justificando.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 2EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 112 o)

Protgoras encontra-se preso h 18 dias em virtude de auto da priso em flagrante, lavrado por infrao ao artigo 250, pargrafo 1, inciso I, do Cdigo Penal. O laudo do instituto de criminalstica ainda no foi elaborado, estando o inqurito policial aguardando a sua feitura. O juzo competente, que se encontra na posse da cpia do auto da priso em flagrante, indeferiu o pedido de relaxamento desta, por excesso de prazo, sob o fundamento de que a gravidade do fato impe a segregao de Protgoras.

QUESTO: Com o objetivo de conseguir a liberdade de Protgoras, elabore a pea profissional condizente. PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 3EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 118 o)

Agostinho registra grande nmero de condenaes por crimes contra o patrimnio e j cumpriu parte em regime fechado. Estava em gozo de livramento condicional, veio a ser autuado em flagrante e foi denunciado por roubo simples. Encerrada a instruo probatria, em fase oportuna, o Ministrio Pblico pleiteia a condenao de Agostinho, sustentando que a prova suficiente para tanto, especialmente pelos maus antecedentes. Permanece preso. Consta dos autos que tem trmite na 1 a Vara Criminal da Capital, que Agostinho ingressou na farmcia de Thomas, que desconfiou "daquele mal encarado" e avanou contra este imobilizando-o at a chegada da polcia. Agostinho, sempre alegou que fora comprar remdio.

QUESTO: Como advogado de Agostinho, desenvolva a medida judicial pertinente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 3EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 116 o)

Joo da Silva foi preso em flagrante delito, pois no dia 10 de janeiro do corrente ano, por volta das 10:00 horas, fazendo uso de uma arma de fogo, tentou efetuar disparos contra seu vizinho Antnio Miranda. Foi denunciado pelo representante do Ministrio Pblico como incurso nas sanes do artigo 121 caput, c.c. o artigo 14, inciso II, ambos do Cdigo Penal, porque teria agido com animus necandi. Segundo o apurado na instruo criminal, uma semana antes dos fatos, o acusado, planejando matar Antnio, pediu emprestada a um colega de trabalho, uma arma de fogo e quantidade de balas suficiente para abastec-la completamente, guardando-a eficazmente municiada. Seu filho, a quem confidenciara seu plano, sem que o acusado percebesse, retirou todas as balas do tambor do revlver. No dia seguinte, conforme j esperava, Joo encontrou Antnio em um ponto de nibus e, sacando da arma, acionou o gatilho diversas vezes, no atingindo a vtima, em face de ter sido a arma desmuniciada anteriormente. Dos autos consta o laudo pericial da arma apreendida, a confisso do acusado e as declaraes da vtima e do filho do acusado. Por ser primrio, o Juiz de primeiro grau concedeu ao acusado o direito de defender-se solto. As alegaes finais de acusao foram oferecidas pelo representante do Ministrio Pblico, requerendo a condenao do acusado nos exatos termos da denncia.

QUESTO: Como advogado de Joo da Silva, elabore a pea profissional pertinente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 4EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 123 o)

Joo Alves dos Santos, vtima de estelionato, atuara no processo por seu advogado, como assistente do Ministrio Pblico e apelou de sentena condenatria que, em 05.01.2004, condenara Antonio Aparecido Almeida s penas mnimas de 1 (um) ano de recluso e dez dias-multa, pleiteando aumento da pena porque o condenado era reincidente. O juiz no admitiu a apelao porque, no seu entendimento, no pode o ofendido apelar de sentena condenatria para pleitear aumento de pena. O advogado da vtima foi intimado dessa deciso no dia 20.05.2004.

QUESTO: Verifique a medida cabvel e, de forma fundamentada, apresente a pea adequada, postulando, como advogado, o que for de interesse de Joo Alves dos Santos.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 4EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 117 o)

Os indivduos Felcio e Roberval, aps uma partida de tnis, comearam a discutir. Felcio que estava com a raquete na mo, atingiu de lado e sem muita fora a cabea de Roberval, de estrutura fsica inferior do agressor e mos desprovidas de qualquer objeto. Roberval desequilibrou-se e, ao cair ao solo, bateu com a cabea na guia, vindo a falecer. Felcio foi processado em liberdade perante a 1 Vara do Jri, por homicdio simples art. 121 "caput" do C.P. e pronunciado pelo magistrado, ao entendimento de que houve dolo eventual, pois o acusado teria assumido o risco de produzir o resultado, ao golpear Roberval com a raquete. A sentena de pronncia foi prolatada h dois dias.

QUESTO: Na condio de advogado de Felcio, elabore a pea adequada sua defesa.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 4EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 115 o)"A" e "B" eram amigos de infncia. Resolveram excursionar por lugar extremamente perigoso, hostil, deserto e com algumas cavernas, localizado no municpio de So Paulo. Ficaram perdidos durante 2 meses. Finalmente, os bombeiros alcanaram o lugar onde eles estavam. "A" havia tirado a vida de "B" e os homens viram "A" sentado ao lado de uma fogueira, tranqilamente assando a coxa da perna esquerda de "B". Os bombeiros ficaram horrorizados e "A" foi preso em flagrante. Processado no Juzo competente, por homicdio doloso simples, alcanou a liberdade provisria. Acabou pronunciado pelo magistrado, por sentena de pronncia prolatada h 2 dias.

QUESTO: Elabore a pea processual conveniente, em favor de "A" destinando-a autoridade judiciria competente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 4EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 113o)

Joo da Silva foi denunciado pelo Ministrio Pblico porque teria causado em Antnio de Souza, mediante uso de uma barra de ferro, as leses corporais que o levaram morte. Durante a instruo criminal, o juiz, de ofcio, determinou a instaurao do Incidente de Sanidade Mental do acusado. A percia concluiu ser este portador de esquizofrenia grave. Duas testemunhas presenciais arroladas pela defesa afirmaram, categoricamente, que no dia dos fatos Antnio de Souza, aps provocar o acusado, injustamente, com palavras de baixo calo, passou a desferir-lhe socos e pontaps. Levantando-se com dificuldade, Joo alcanou uma barra de ferro que se encontrava nas proximidades e golpeou Antnio por vrias vezes, at que cessasse a agresso que sofria. Encerrada a primeira fase processual, o Magistrado, acatando o Laudo Pericial, absolveu sumariamente Joo da Silva, aplicando-lhe Medida de Segurana, consistente em internao em hospital de custdia e tratamento psiquitrico, pelo prazo mnimo de 02 (dois) anos. A deciso judicial foi publicada h dois dias.

QUESTO: Na condio de advogado de Joo da Silva, tome a providncia judicial cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 4 BEXERCCIO PRTICO (OAB/SP 112o)

Clebulo, soldado da Polcia Militar, aps cumprir seu turno de trabalho, dirigindo-se para o ponto de nibus, deparou-se com um estranho grupo de pessoas em volta de um veculo, percebendo que ali ocorria um roubo e que um dos elementos mantinha uma senhora sob a mira de um revlver. Aproximando-se por trs do meliante, sem ser notado, desferiu-lhe quatro tiros com sua arma particular, vindo este a falecer no local. Os outros dois elementos que participavam do roubo, evadiram-se.

Clebulo foi processado e, a final, absolvido sumariamente em primeiro grau, pois a r. deciso judicial reconheceu que o policial agira no cumprimento do dever de polcia (artigo 23, inciso III, 1 parte, Cdigo Penal).

Inconformado, o Ministrio Pblico recorreu pleiteando a reforma da r. deciso. Para tanto alega, em sntese, que o policial estava fora de servio e que houve excesso no revide, eis que Clebulo, disparando quatro tiros do seu revlver, praticamente descarregou-o, pois a arma possua, ao todo, seis balas.

QUESTO: Na condio de advogado de Clebulo, apresente a pea pertinente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 5EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 121o)

Jos, funcionrio pblico com 38 anos de idade, casado, pai de trs filhos, estava trabalhando em presdio da Capital, quando inesperadamente ocorreu uma rebelio. Alguns detentos estavam muito agitados, e por ordem de um superior, Jos imobilizou dois deles, com ataduras de pano, fazendo-o com o devido cuidado para no os machucar. Aps hora e meia, Jos soltou os detentos, pois estes se mostravam calmos, e foram levados para a realizao de exame de corpo de delito, que apurou leses bem leves, causadas pela prpria movimentao dos presos. Mesmo assim, ambos os detentos disseram que foram torturados por Jos. Diante desses fatos, Jos foi processado e acabou sendo condenado pelo crime de tortura, previsto na Lei 9.455, de 7 de abril de 1997, artigo 1., inciso II, pargrafo 4., inciso I, pena de trs anos de recluso, mais a perda de funo pblica. Jos est preso e a r. sentena j transitou em julgado. Agora, um dos condenados foi colocado em liberdade e procurou a famlia de Jos, dizendo que foi obrigado pelo outro preso a dizer que tinha sido torturado, mas a verdade que Jos inclusive fez de tudo para no os ferir. Como o outro detento no gostava de Jos, havia inventado toda a estria, obrigando-o a mentir. Esta declarao foi colhida numa justificao criminal.

QUESTO: Como novo advogado de Jos, produzir a pea cabvel que atenda o seu interesse.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 5EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 115o)Joo foi processado por infrao ao art. 157, pargrafo segundo, I e II, do Cdigo Penal, recebendo pena de 21 anos de recluso, sem fundamentao judicial no tocante majorao da pena. Apresentou Recurso de Apelao, sendo certo que o Tribunal reconheceu a tese por ele apresentada por dois votos a um, diminuindo a pena para 7 anos de recluso. O Ministrio Pblico aforou Recurso Extraordinrio, baseado no voto divergente desta deciso, o que culminou por exasperar a pena para 12 anos de recluso. O STF aduziu, apenas, que o Juiz sentenciante equivocou-se materialmente, e onde se l 21 anos, leia-se 12 anos, mantendo, no mais, a r. sentena de primeiro grau jurisdicional, verificando-se o trnsito em julgado.

QUESTO: Como advogado de Joo, elabore a pea processual em prol de seu interesse, fundamentando-a.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 6EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 121o)

Joo, investigador de polcia, est preso no Presdio Especial da Polcia Civil de So Paulo por fora de auto de priso em flagrante delito e denunciado como violador do artigo 316, do Cdigo Penal, sendo certo que teve concedida a fase do artigo 514, do Cdigo de Processo Penal, e que os prazos legais esto sendo observados. primrio, tem residncia fixa e exerce atividade lcita. O Meritssimo Juiz de primeira instncia negou a liberdade provisria com fiana, alegando apenas e to somente "ser o crime muito grave", enquanto a Egrgia 1. Cmara do Tribunal de Justia de So Paulo, por maioria de votos, denegou a ordem de habeas corpus que fora impetrada usando do mesmo argumento, conforme consta do v. aresto hoje publicado.

QUESTO: Como advogado de Joo, adotar a medida judicial cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 6EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 114o)

Joo, investigador de polcia, est preso no Presdio Especial da Polcia Civil de So Paulo, por fora de auto de priso em flagrante delito, e denunciado por violao do artigo 316, do Cdigo Penal, sendo certo que teve concedida a fase do artigo 514, do Cdigo de Processo Penal, e os prazos legais esto sendo observados. primrio, tem residncia fixa e exerce atividade lcita. O Meritssimo Juiz de primeira instncia negou a liberdade provisria com fiana, alegando apenas e to-somente "ser o crime muito grave", enquanto a Egrgia 1a Cmara do Tribunal de Justia de So Paulo, por maioria de votos, denegou a ordem de habeas corpus que fora impetrada, usando do mesmo argumento, conforme consta do Venerando Acrdo hoje publicado.

QUESTO: Como advogado de Joo, adotar a medida judicial cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 7EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 120o)

"A" foi processado e finalmente condenado por violao do artigo 12, caput, da Lei 6368/76, tendo o magistrado mensurado a pena em 3 anos de recluso e 50 dias-multa, fixando o regime fechado para o incio do desconto do ttulo executrio penal. A deciso transitou em julgado, estando "A" recolhido na Penitenciria do Estado de So Paulo. Tendo cumprido mais de 1/6 da pena e contando com bom comportamento e aproveitamento carcerrio, postulou no juzo competente a progresso de regime, indeferida, ao argumento de se tratar de delito equiparado a hediondo, portanto sujeito s vedaes constantes da lei especfica.

QUESTO: Como advogado de "A", hoje intimado, elabore a pea de defesa pertinente.PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 7EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 119o)

Tertuliano da Silva foi definitivamente condenado pena de 6 anos de recluso, em regime inicial fechado, por infrao ao artigo 157 do Cdigo Penal, praticada em 29 de janeiro de 2000. Acha-se condenado, tambm, em outros dois processos, com trnsito em julgado, s penas de 5 anos e 4 meses e 6 anos e 2 meses de recluso, de igual modo por infrao ao artigo 157 do Cdigo Penal, cujos fatos ocorreram, respectivamente, em 10 de janeiro e 15 de fevereiro de 2000, no mesmo bairro. Requereu junto ao Juiz da Vara das Execues a unificao de penas, que foi indeferida, ao fundamento de que o sentenciado agiu reiteradamente de forma criminosa. A deciso foi publicada no Dirio Oficial h dois dias e o condenado foi intimado ontem.

QUESTO: Como advogado de Tertuliano da Silva, cometa a ao pertinente.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 7EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 115o)"A", com 35 anos de idade, professor de natao, convidou uma de suas alunas de nome "B", de 23 anos, moa de posses, para tomar um suco aps a aula. Quando se dirigiam ao barzinho, passaram por um bosque e "A", usando de violncia, estuprou "B". Neste momento, policiais militares que passavam por ali, ouviram os gritos de "B" e efetuaram a priso em flagrante de "A".

"A" foi processado pelo artigo 213 do Cdigo Penal, sendo que "B" moveu uma ao privada contra "A". Durante o processo, "A" no expressou humildade e at disse que "a vtima na verdade gostou". "A" est cumprindo pena, j tendo descontado mais de 2/3 da reprimenda carcerria. Agora, aps tantos anos na cadeia, indenizou a vtima, tem timo comportamento prisional, boa laborterapia e inclusive subsiste do seu trabalho, tendo recebido elogios do Diretor da Unidade Prisional. Requereu o seu livramento condicional, sendo o exame criminolgico favorvel, o mesmo ocorrendo com o parecer do Conselho Penitencirio. Porm, o Juiz da Vara competente, impressionado com a gravidade do caso e ainda influenciado pela frase que a vtima na verdade teria gostado, dita por "A" na poca do processo, entendeu prematuro o benefcio e indeferiu a postulao. A r. deciso que indeferiu o benefcio foi prolatada hoje.

QUESTO: Produzir a pea cabvel na espcie, em favor de "A", direcionada ao rgo Judicirio ad quem.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 7EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 114o)

Ernesto Manoel foi condenado por juzo criminal singular, a cumprir 6 (seis) anos de recluso, em regime prisional fechado, por ter sido incurso nas penas do artigo 213, caput, do Cdigo Penal. Houve recurso interposto pela defesa e o Tribunal confirmou a sentena do juzo a quo. Contudo, o V. acrdo, expressamente, admitiu a progresso meritria do regime prisional.J em fase de execuo penal, transcorrido o lapso temporal do cumprimento da pena no regime fechado, o condenado pleiteou transferncia ao semi-aberto. O exame criminolgico concluiu favoravelmente progresso e foi no mesmo sentido o parecer do Conselho Penitencirio. Entretanto, apoiando-se naquele do Ministrio Pblico, o Juiz das Execues indeferiu o benefcio, fundamentando-se na Lei n 8072/90.

QUESTO: Como advogado de Ernesto Manoel, tome a providncia cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 7EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 112o)

Qulon, por ter furtado um toca-fitas de um veculo que estava aberto e estacionado na via pblica, fato ocorrido no dia 17 de janeiro de 1999, no bairro da Penha, tendo agido sozinho, foi condenado pelo Meritssimo Juiz de Direito da 1 Vara Criminal da Capital pena de 1 (um) ano de recluso e multa de 10 (dez) dias-multa, em regime fechado, j transitada em julgado. Tambm por furto de um toca-fitas, por delito perpetrado no dia 18 de janeiro de 1999, no mesmo bairro e mesmas condies que o delito anterior, foi condenado, de modo irrecorrvel, pelo Meritssimo Juiz da 2 Vara Criminal da Capital pena de 1 (um) ano de recluso e multa de 10 (dez) dias-multa, em regime fechado. Qulon encontra-se recolhido na Penitenciria do Estado de So Paulo em virtude de ostentar outras condenaes por delitos diversos. Em fase de execuo de sentena, por intermdio de Advogado, Qulon requereu a unificao de penas relativa aos delitos de furto ocorridos nos dias 17 e 18 de janeiro de 1999, indeferida pelo Meritssimo Juiz sob o argumento de que os crimes so graves.

QUESTO: Como advogado de Qulon, hoje intimado, adote a medida judicial cabvel.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 8EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 120o)

"A", com 21 anos de idade, dirigia seu automvel em So Paulo, Capital, quando parou para abastecer o seu veculo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades, comearam a importun-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. "A", pegando no porta-luvas do carro seu revlver devidamente registrado, com a concesso do porte inclusive, deu um tiro para cima, com a inteno de assustar os adolescentes. Contudo, o projtil, chocando-se com o poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos menores, matando-o. "A" foi denunciado e processado perante a 1. Vara do Jri da Capital, por homicdio simples art. 121, caput, do Cdigo Penal. O magistrado proferiu sentena desclassificatria, decidindo que o homicdio ocorreu na forma culposa, por imprudncia, e no na forma dolosa. O Ministrio Pblico recorreu em sentido estrito, e a 1. Cmara do Tribunal competente reformou a deciso por maioria de votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denncia, devendo "A" ser enviado ao Tribunal do Povo. O voto vencido seguiu o entendimento da r. sentena de 1. grau, ou seja, homicdio culposo. O V. acrdo foi publicado h sete dias.

QUESTO: Como advogado de "A", elabore a pea adequada.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 9

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 123o)

Joo Alves dos Santos, por estar indiciado pela prtica de crime de roubo, procurou advogado para atuar em sua defesa. Este, no dia 20.05.2004, dirigiu-se Delegacia de Polcia e solicitou os autos de inqurito para exame. O Delegado de Polcia, todavia, no lhe permitiu o acesso aos autos porque a investigao era sigilosa.

QUESTO: Como advogado de Joo, verifique a medida cabvel e de forma fundamentada postule o que for adequado ao caso.PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 119o)

Antenor teve seu veculo subtrado e posteriormente localizado e apreendido em auto prprio, instaurando a autoridade policial regular inqurito, j que estabelecida a autoria. Requereu a liberao do veculo, indiscutivelmente de sua propriedade, o que foi indeferido pelo delegado de polcia civil local, a afirmao de que s ser possvel a restituio depois do processo penal transitar em julgado, conforme despacho cuja cpia est em seu poder.

QUESTO: Como advogado de Antenor, agir no seu interesse.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 10EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 119o)

Nos autos do inqurito policial, ainda vinculado ao juzo do Departamento de Inquritos Policiais da Capital DIPO , ficou evidenciado que Graciliano, o autor do furto, logo aps a sua prtica, adquiriu imvel cujo valor coincide com o do numerrio subtrado conforme escritura lavrada em Cartrio e registrada no servio imobilirio competente.

QUESTO: Como advogado da vtima "B", atuar no escopo de obter o ressarcimento.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

SRIE 11EXERCCIO PRTICO (OAB/SP 117o)

No dia 1 o de janeiro de 2002, por volta das 12 horas, na confluncia das ruas Maria Paula e Genebra, Maria da Luz teve seu relgio subtrado por Joo da Paz, que se utilizou de violncia e grave ameaa, exercida com uma faca. Descoberta a autoria e formalizado o inqurito policial com prova robusta de materialidade e autoria, os autos permanecem com o Ministrio Pblico h mais de trinta dias, sem qualquer manifestao.

QUESTO: Como advogado de Maria da Luz, atue em prol da constituinte.

PEA:

TESE:

COMPETNCIA

FUNDAMENTAO:

PEDIDO

TERCEIRA

PARTE

QUESTES

OBJETIVAS

QUESTES PRTICAS

1. Explique, dando o dispositivo legal, o que so normas penais permissivas, tambm conhecidas como autorizantes.

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2. O indivduo "A", em estado de embriaguez, promove atos escandalosos no interior de freqentado restaurante. "A", visivelmente embriagado, retirado do ambiente por seu amigo "B" e conduzido at o bar anexo, onde "B" e o garom "C" lhe servem usque. Justifique, dando os dispositivos legais, se ocorreu ilcito penal.

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3. Particular pode ser co-autor de peculato? Explicite.

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4. O crime de roubo qualificado, art. 157, pargrafo 2., incisos I, II, III, IV e V do C.P., considerado crime hediondo?

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5. Qual o momento processual adequado para que se contradite testemunha da acusao?

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6. Arrole os direitos do inimputvel sujeito internao por fora de medida de segurana.

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7. possvel a tentativa de contraveno?

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8. Pode o Ministrio Pblico impetrar hbeas corpus? Explique.

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9. De acordo com os arts. 59 e 68 do CP, quando da dosimetria da pena, o Magistrado considera os maus antecedentes resultantes de diversas condenaes para sua fixao, aumentando-a em 1/3 e, depois, tendo em vista as circunstncias atenuantes e agravantes, utiliza a reincidncia para major-la. Foi aplicada a lei penal?

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10. Anaximandro foi condenado por trfico de entorpecentes e est iniciando o cumprimento da pena, com fixao em regime fechado. Poder futuramente ser beneficiado pela progresso de pena ou ter qualquer outro benefcio liberatrio? Resposta fundamentada e motivada. Poderia ser beneficiado pela remio de pena? Qual o seu conceito?

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11. D as notas caractersticas do instituto da representao.

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12. Agente que, com mais de cinco pessoas, participa de reunies peridicas, sob o compromisso de ocultar das autoridades a existncia, o objetivo e a finalidade da organizao ou administrao da associao, poder estar incorrendo em algum ilcito penal previsto na legislao prpria?

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