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SIC PEDIATRIA PEDIATRIA VOL. 1

PEDIATRIA VOL. 1 · 2018-03-15 · Neonatologia pela Irmandade da Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo ... Atendimento na sala de parto ... Hemorragia intraventricular e leucomalácia

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Autoria e colaboração

Adriana Prado LombardiGraduada em Medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Ma-ternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopa-tia pela Escola Paulista de Homeopatia.

José Roberto Vasconcelos de AraújoGraduado em Medicina e especialista em Pediatria pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Membro da Sociedade Médica de Pediatria. Médico pediatra atuante em Emergência e Enfermaria do Hospital do Complexo Hospitalar Ouro Verde, e em Unidade Básica de Saúde, em Campinas.

Marcelo HigaGraduado em Medicina pelo Centro Universitário Lu-síada (UNILUS). Especialista em Alergologia e Imuno-logia pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Título de especialista pela Socie-dade Brasileira de Pediatria (SBP).

Maria Teresa Luis LuisGraduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PU-C-SP). Especialista em Pediatria pelo Hospital Munici-pal Infantil Menino Jesus. Especialista em Nutrologia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Ana Thamilla FonsecaGraduada pela Faculdade de Medicina de Santo Ama-ro (UNISA). Residente em Pediatria pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Daniella Corrêa Netto Pedroso LenharoGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas e Bio-lógicas de Botucatu (FCMBB). Especialista em Pedia-tria e em Neonatologia pelo Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-FMUSP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Rafaela Fabri Rodrigues PietrobomGraduada em Medicina pela Universidade de Tauba-té (UNITAU). Especialista em Pediatria e residente em

Neonatologia pela Irmandade da Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo (ISCMSP). Médica assistente da Uni-dade Neonatal do Hospital São Luiz Gonzaga.

Adriana Nishimoto KinoshitaGraduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Pediatria pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Residente em Neona-tologia pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Médica plantonista do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch.

Natália Pereira Brod PortellaGraduada em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especialis-ta em Pediatria pela UFCSPA (Hospital da Criança San-to Antônio/Santa Casa de Misericórdia). Residente em Neonatologia pelo Hospital Fêmina – Grupo Hospitalar Conceição.

Gustavo Swarowsky Graduado em Medicina pela Universidade Anhembi Mo-rumbi. Médico da Família em Atenção Primária à Saúde do Hospital Santa Marcelina.

Camila Luiza BiaziGraduada em Medicina pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Residência em Pe-diatria pelo Hospital da Criança Santo Antônio/Santa Casa de Misericórdia. Residente em Neonatologia pelo Hospital Fêmina – Grupo Hospitalar Conceição.

Assessoria didáticaVinícius Moreira Gonçalves

Élide Correia Cervantes

Camila Luiza Biazi

Viviane Aparecida Queiroz

Gustavo Swarowsky

Atualização 2017Maria Teresa Luis Luis

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Apresentação

Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.

Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis-sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte-rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen-tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.

Um excelente estudo!

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Índice

Capítulo 1 - Genética e Pediatria .................. 171. Introdução ...................................................................18

2. Síndrome de Down ...................................................18

3. Síndrome de Patau ................................................... 19

4. Síndrome de Edwards ............................................20

5. Síndrome de Prader-Willi .......................................21

6. Síndrome de Klinefelter ..........................................21

7. Síndrome de Turner ................................................. 22

8. Acondroplasia ........................................................... 24

9. Doença de Huntington ........................................... 25

10. Neurofi bromatose ................................................. 26

11. Osteogênese imperfeita ....................................... 28

12. Albinismo .................................................................. 29

13. Doença de Tay-Sachs ............................................ 29

14. Mucopolissacaridoses .......................................... 30

15. Defi ciência de alfa-1-antitripsina (alfa1AT) .... 30

16. Distrofi a muscular de Duchenne ........................31

17. Síndrome do cromossomo X frágil.....................32

18. Anencefalia e espinha bífi da com ou sem meningocele ................................................................33

19. Hidrocefalia ...............................................................33

Resumo .............................................................................35

Capítulo 2 - Testes de triagem neonatal ......371. Introdução .................................................................. 38

2. Teste do olhinho ....................................................... 38

3. Teste do coraçãozinho ............................................ 38

4. Teste da orelhinha ................................................... 39

5. Teste do pezinho (Programa de Triagem Neonatal)..................................................................... 39

Resumo .............................................................................41

Capítulo 3 - Reanimação neonatal ............... 431. Introdução ..................................................................44

2. Atendimento na sala de parto ............................. 45

3. Reanimação neonatal em sala de parto ........... 46

4. Preparo da sala de parto de acordo com o RN (termo e pré-termo) .................................................46

5. Protocolo consolidado de reanimação ...............47

6. Passo a passo da ressuscitação ..........................48

7. Síndrome de aspiração meconial .........................53

8. Novos rumos da reanimação neonatal ............. 54

Resumo ............................................................................ 56

Capítulo 4 - Abordagem inicial em neonatologia ......................................................571. Introdução .................................................................. 58

2. Exame inicial .............................................................. 58

3. Cabeça ........................................................................60

4. Boca e palato, olhos, nariz e orelha .................... 61

5. Pescoço ....................................................................... 62

6. Pele............................................................................... 62

7. Tórax ............................................................................. 63

8. Aparelho cardiovascular ....................................... 63

9. Aparelho respiratório ............................................. 63

10. Abdome .................................................................... 63

11. Quadril ....................................................................... 63

12. Membros inferiores ............................................... 63

13. Região lombar .........................................................64

14. Exame do períneo ..................................................64

15. Genitália ....................................................................64

16. Exame neurológico ................................................ 65

Resumo ............................................................................ 70

Capítulo 5 - Avaliação da idade gestacional e prematuridade ................................................... 711. Avaliação da idade gestacional ao nascimento 72

2. Curvas de adequação peso/idade gestacional 76

3. Prematuridade e retardo/restrição de crescimento intrauterino ....................................... 78

Resumo ............................................................................80

Capítulo 6 - Alterações do sistema nervoso do recém-nascido .....................................811. Hemorragia intraventricular e leucomalácia

periventricular ........................................................... 82

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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2. Zika vírus e microcefalia ........................................ 863. Lesão de nervos periféricos ................................ 894. Lesões hipóxico-isquêmicas .................................90

5. Convulsões neonatais ............................................. 92

6. Hipotermia terapêutica na asfixia neonatal ....93

Resumo ............................................................................ 95

Capítulo 7 - Doenças gastrintestinais no recém-nascido ...................................................971. Enterocolite necrosante ........................................ 98

2. Íleo meconial ...........................................................101

3. Doença de Hirschsprung ..................................... 102

Resumo .......................................................................... 103

Capítulo 8 - Doenças respiratórias do recém-nascido ................................................ 1051. Apneia do recém-nascido .................................... 106

2. Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina) ........................... 108

3. Taquipneia transitória do recém-nascido ....... 112

4. Síndrome de aspiração meconial ...................... 114

Resumo ........................................................................... 115

Capítulo 9 - Repercussões do diabetes materno para o neonato .............................. 1171. Recém-nascidos de mães diabéticas ................. 118

2. Policitemia .................................................................122

Resumo ...........................................................................124

Capítulo 10 - Icterícia neonatal ....................1251. Introdução .................................................................126

2. Icterícia neonatal ....................................................126

3. Etiologia da hiperbilirrubinemia indireta .......126

4. Manifestações clínicas ..........................................126

5. Kernicterus ..................................................................127

6. Fisiologia da bilirrubina........................................ 128

7. Diagnóstico diferencial entre as causas de icterícias neonatais ................................................. 131

8. Tratamento da icterícia neonatal (hiperbilirrubinemia) ...............................................133

9. Doença hemolítica do recém-nascido ..............137

Resumo ...........................................................................143

Capítulo 11 - Doenças hematológicas no recém-nascido .................................................1451. Anemia no recém-nascido ................................... 146

2. Doença hemorrágica do recém-nascido ......... 146

3. Síndrome do sangue deglutido ..........................147

Resumo .......................................................................... 148

Capítulo 12 - Infecção neo natal precoce e tardia ..............................................................1491. Introdução ............................................................... 150

2. Epidemiologia.......................................................... 150

3. Etiologia .................................................................... 150

4. Fatores de risco ....................................................... 151

5. Patogênese ...............................................................152

6. Diagnóstico ...............................................................152

7. Tratamento ................................................................153

8. Prognóstico ............................................................. 154

9. Prevenção ................................................................ 154

10. Conduta com o RN no berçário ....................... 154

Resumo ...........................................................................156

Capítulo 13 - Semiologia e propedêutica pediátrica ..........................................................1571. A saúde da criança no contexto da Saúde

Pública ...................................................................... 158

2. A consulta do recém-nascido ..............................159

3. O atendimento à criança de baixo risco ...........163

4. Considerações finais ..............................................172

Resumo ...........................................................................173

Capítulo 14 - Crescimento .............................1751. Mecanismo e tipos de crescimento ...................176

2. Avaliação do crescimento: antropometria .....179

3. Valores numéricos do crescimento .................. 186

Resumo ...........................................................................195

Capítulo 15 - Desenvolvimento ....................1971. Introdução ao desenvolvimento ........................ 198

2. Acompanhamento do desenvolvimento ....... 198

3. Desenvolvimento (criança de 0 a 2 anos) .......202

4. De zero a 28 dias de vida (recém-nascido) ....205

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5. 1 mês ..........................................................................205

6. 3 meses .....................................................................206

7. 4 meses......................................................................206

8. 6 meses .....................................................................206

9. 9 meses .....................................................................206

10. 12 meses .................................................................206

11. 15 meses ..................................................................207

12. 18 meses .................................................................207

13. 24 meses .................................................................207

Resumo ......................................................................... 208

Capítulo 16 - Alterações do crescimento e desenvolvimento............................................. 2111. Baixa estatura .........................................................212

2. Desnutrição ..............................................................213

3. Doenças cromossômicas e síndromes dismórficas ...............................................................215

4. Doenças sistêmicas ................................................217

5. Outras considerações ............................................217

6. Outros índices de crescimento .......................... 218

7. Massa óssea ............................................................. 218

8. Puberdade precoce ................................................219

9. Influência hormonal ..............................................220

Resumo ..........................................................................222

Capítulo 17 - Distúrbios de linguagem e desenvolvimento na infância ...................... 2231. Autismo .....................................................................224

2. Dislexia ......................................................................225

3. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade .........................................................225

Resumo .......................................................................... 227

Capítulo 18 - Adolescência ........................... 2291. Introdução ................................................................230

2. Puberdade ................................................................230

3. Peso e estatura .......................................................231

4. Massa muscular e gordura ..................................231

5. Alteração na proporção corpórea .....................231

6. Aspectos ligados à maturação sexual ..............231

7. Massa óssea ............................................................. 233

8. Influência hormonal ..............................................234

9. Educação sexual .....................................................236

Resumo ......................................................................... 237

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Testes de triagem neonatal

Adriana Prado LombardiJosé Roberto Vasconcelos de AraújoMarcelo Higa

Este capítulo aborda os principais exames de rotina realizados no recém-nascido para detecção precoce de alterações congênitas. Dentre eles, estão os testes do “olhinho”, do “coraçãozinho”, da “orelhinha” e, por fi m, o “teste do pezinho”, pertencentes ao Programa Nacional de Triagem Neonatal. 2

Maria Teresa Luis LuisAna Thamilla FonsecaDanniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo

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1. IntroduçãoEsses testes são realizados como rotina nos recém-nascidos, buscando detectar precocemente alterações congênitas.

2. Teste do olhinhoRastreia anormalidades no segmento posterior do olho ou opacidades, devendo ser feito com oftalmoscópio pelo pediatra.

Figura 1 - Teste do olhinho: o que é normal e anormal

3. Teste do coraçãozinhoRastreia alterações cardíacas por meio da aferição da oximetria de pulso no membro superior direito e em um dos membros inferiores, sendo realizado por pediatra antes da alta hospitalar.

Para o diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica, reco-menda-se a oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal.

Figura 2 - Teste da oximetria

A aferição da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nasci-dos aparentemente com idade gestacional >34 semanas, tem mostrado uma elevada sensibilidade e especificidade para detecção precoce des-tes cardiopatias.

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Crescimento

Adriana Prado LombardiJosé Roberto Vasconcelos de Araújo Marcelo Higa

Este capítulo aborda a avaliação do crescimento somático adequado por meio de seu peso, estatura e perímetro cefálico, além de entender a avaliação antro-pométrica com base nas curvas de crescimento linear e peso propostas pela Organização Mundial da Saúde. Para que essas avaliações anteriores sejam mais efi ca-zes, é necessária uma boa história clínica, investigando dados da gestação e do parto, bem como fatores nutri-cionais do paciente.

14Maria Teresa Luis LuisAna Thamilla FonsecaDanniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo

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sic pediatria176

1. Mecanismo e tipos de crescimentoO crescimento tem, como base, 3 fenômenos fundamentais: acúmulo ou aposição de material extracelular, aumento do tamanho das células e multiplicação celular. Porém, cada célula, cada tecido e cada órgão crescem seguindo grau, padrão e velocidade próprios. Assim, a cabeça do feto, aos 2 meses de vida intrauterina, representa, proporcional-mente, 50% do corpo; do recém-nascido, 25%; e, do adulto, 10%. Daí a existência de tipos diferentes de crescimento em função do tecido observado.

Figura 1 - Desenvolvimento celular

ImportanteO crescimento somatico

não acontece de forma homogênea ao longo do

tempo.

A 1ª fase de crescimento rápido ocorre da vida intrauterina até os 2 anos e é determinada pela nutrição da criança, sendo o peso bom ava-liador isolado do crescimento. Dos 2 anos até a puberdade, há cresci-mento regular, com ganho de cerca de 2 a 3kg/ano e de 6 a 7cm/ano. Nessa fase, o potencial genético é importante. Na puberdade, há a 2ª fase de crescimento rápido, quando os hormônios sexuais e de cresci-mento são importantes. Já o crescimento do tecido neural é próprio: a maior velocidade de crescimento se dá no 1º ano de vida, podendo ser acompanhada pelo perímetro cefálico. O tecido linfoide cresce pouco no 1º ano de vida, porém cresce rapidamente posteriormente, invo-luindo na puberdade.

Temafrequente de prova

Crescimento geral soma-tico e evolucão ponderal

são temas que sempre fazem parte das provas de

Residência.

A - Crescimento geral somático Apresenta padrão bimodal, com maior crescimento nos 2 primeiros anos de vida e na adolescência. A partir do 3º mês de vida, o cresci-mento deve ser acompanhado por meio de gráficos de crescimento (estatura e peso), classificados em percentis. Nesses gráficos, tam-bém podem ser observadas evoluções de peso e estatura de forma conjunta. Algumas informações consagradas na literatura devem ser consideradas quando do diagnóstico nutricional. Há perda de peso normal até o 3º e o 4º dias de vida de cerca de 3 a 10% do peso de nas-cimento da criança a termo e até de 15% caso seja prematura, atin-gindo o peso do nascimento entre o 7º e o 10º dias de vida; a evolução ponderal após os primeiros dias de vida está demonstrada nas Tabe-las seguintes.

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Page 12: PEDIATRIA VOL. 1 · 2018-03-15 · Neonatologia pela Irmandade da Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo ... Atendimento na sala de parto ... Hemorragia intraventricular e leucomalácia

QUESTÕES

Cap. 1 - Genética e Pediatria .........................................243

Cap. 2 - Testes de triagem neonatal ..........................243

Cap. 3 - Reanimação neonatal .....................................243

Cap. 4 - Abordagem inicial em neonatologia .........244

Cap. 5 - Avaliação da idade gestacional e prematuridade .................................................244

Cap. 6 - Alterações do sistema nervoso do recém-nascido ...................................................245

Cap. 7 - Doenças gastrintestinais no recém-nascido ...................................................245

Cap. 8 - Doenças respiratórias do recém-nascido .....245

Cap. 9 - Repercussões do diabetes materno para o neonato ........................................................... 246

Cap. 10 - Icterícia neonatal .......................................... 246

Cap. 11 - Doenças hematológicas no recém-nascido ..................................................248

Cap. 12 - Infecção neonatal precoce e tardia .........248

Cap. 13 - Semiologia e propedêutica pediátrica ... 249

Cap. 14 - Crescimento ....................................................250

Cap. 15 - Desenvolvimento...........................................250

Cap. 16 - Alterações do crescimento e desenvolvimento ..............................................253

Cap. 17 - Distúrbios de linguagem e desenvolvimento na infância ...................... 254

Cap. 18 - Adolescência ................................................... 254

COMENTÁRIOS

Cap. 1 - Genética e Pediatria .........................................257

Cap. 2 - Testes de triagem neonatal ..........................257

Cap. 3 - Reanimação neonatal .....................................257

Cap. 4 - Abordagem inicial em neonatologia ......... 258

Cap. 5 - Avaliação da idade gestacional e prematuridade ................................................. 258

Cap. 6 - Alterações do sistema nervoso do recém-nascido .................................................. 258

Cap. 7 - Doenças gastrintestinais no recém-nascido .................................................. 259

Cap. 8 - Doenças respiratórias do recém-nascido ....259

Cap. 9 - Repercussões do diabetes materno para o neonato ...........................................................260

Cap. 10 - Icterícia neonatal ..........................................260

Cap. 11 - Doenças hematológicas no recém-nascido .................................................. 262

Cap. 12 - Infecção neonatal precoce e tardia ......... 262

Cap. 13 - Semiologia e propedêutica pediátrica ... 263

Cap. 14 - Crescimento .................................................... 263

Cap. 15 - Desenvolvimento...........................................264

Cap. 16 - Alterações do crescimento e desenvolvimento .............................................268

Cap. 17 - Distúrbios de linguagem e desenvolvimento na infância ......................268

Cap. 18 - Adolescência ...................................................268

Índice

As questões INEP e UFMT, que compõem a maior parte dos testes utilizados neste volume, foram extraídas de provas de revalidação. Por isso, nos casos de temas ainda não abordados ou pouco explorados nas provas do Revalida, selecionamos questões de Residência Médica como complemento de estudo.

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Pedi

atria

Que

stõe

sQuestõesPediatria

Genética e Pediatria

2011 - UFMT - REVALIDA1. As alterações cromossômicas têm importante papel em Pediatria por causa das síndromes. Sobre o assunto, relacione os dados a seguir: I - Síndrome de Down II - Síndrome de Turner III - Síndrome de Edwards IV - Síndrome “do miado do gato” ( ) Trissomia do cromossomo 18( ) Trissomia do cromossomo 21( ) Monossomia do braço curto do cromossomo 5( ) 45,X0Assinale a sequência correta:a) III, I, IV, II b) III, II, I, IV c) IV, II, I, III d) IV, III, II, I e) II, III, IV, I

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Testes de triagem neonatal

2009 - UFMT - REVALIDA2. Descreva a importância da realização no período neo-natal dos seguintes exames:a) “Teste do pezinho”.b) “Teste da orelhinha”.c) “Teste do olhinho”.d) VDRL.

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Reanimação neonatal

2016 - INEP - REVALIDA3. Um recém-nascido a termo apresentou hipotonia e movimentos respiratórios irregulares logo após o parto,

cujo período expulsivo foi prolongado. O líquido amnió-tico apresentou mecônio. Foi levado à mesa de reanima-ção, e foram realizados os passos iniciais. A frequência cardíaca do recém-nascido, auscultada com estetoscó-pio, foi de 80bpm no 1º minuto. Nessa situação, qual é o próximo procedimento a ser realizado?a) ventilação com pressão positiva, com máscara facial e

ar ambienteb) ventilação com pressão positiva, com máscara facial e

oxigênio a 100%c) aspiração de traqueia sob visualização direta, seguida

de ventilação com máscara facial e ar ambiented) intubação seguida de aspiração da traqueia e ventila-

ção, por meio de cânula traqueal, com oxigênio a 100%

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2012 - INEP - REVALIDA4. Um pediatra de plantão em uma maternidade de ní-vel secundário é chamado para assistir o nascimento de um recém-nascido a termo, com 39 semanas de idade gestacional. O obstetra da equipe comunica que a ges-tante está na admissão em início de trabalho de parto (com 3cm de dilatação) e com uma avaliação ultrassono-gráfi ca gestacional que evidencia hérnia diafragmática. A bolsa amniótica ainda está íntegra. Qual é a conduta recomendada no caso?a) contatar imediatamente a equipe de Cirurgia Pediá-

trica para que o recém-nascido seja encaminhado ao bloco cirúrgico de outro hospital tão logo ocorra o nascimento

b) transferir a gestante para um centro terciário por se tra-tar de uma unidade secundária sem UTI neonatal, pois se pressupõe a necessidade de ventilação mecânica

c) preparar o material de intubação na sala de parto, por se tratar de uma patologia cirúrgica grave, gerando prejuízo da ventilação, não sendo indicada a ventila-ção com máscara após o nascimento

d) preparar o material para a cirurgia imediata do re-cém-nascido na maternidade secundária, pois não ha-verá tempo hábil para transferência para um hospital de nível terciário

e) conversar com o obstetra e avisar que não poderá aten-der o bebê em maternidade de nível secundário e que, por esse motivo, não irá comparecer à sala de parto

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ComentáriosPediatria

Genética e Pediatria

Questão 1. Questão conceitual:- Síndrome de Down → trissomia do cromossomo 21;- Síndrome de Turner → cariótipo 45, X0;- Síndrome de Edwards → trissomia do cromossomo 18;- Síndrome “do miado do gato” → monossomia do braço

curto do cromossomo 5.Gabarito = A

Testes de triagem neonatal

Questão 2a) Triagem para doenças congênitas: fenilcetonúria, hi-potireoidismo congênito, anemia falciforme (e demais hemoglobinopatias), fi brose cística, defi ciência de bioti-nidase e hiperplasia adrenal congênita. b) Emissões otoacústicas transientes (triagem para dé-fi cit auditivo).c) Teste do refl exo vermelho: triagem para retinoblasto-ma e catarata congênita.d) Triagem de teste não treponêmico para sífi lis congênita.

Reanimação neonatal

Questão 3. Analisando as alternativas:a) Correta. O protocolo para recém-nascido banhado em mecônio mudou na última diretriz para reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria em janeiro de 2016. Antigamente, havia receio em ventilar mecônio para o pulmão do paciente, o que aumentaria o risco de síndrome de aspiração meconial. Contudo, foi visto na li-teratura que realizar a ventilação com pressão positiva sem a prévia retirada de mecônio da traqueia não faz au-mentar a incidência da síndrome de aspiração. Desta for-ma, é recomendado atualmente que o paciente tenha os cuidados normais de sala de parto, mesmo na presença de mecônio. Assim, no paciente que nasce com condições ruins de vitalidade, devem ser feitos os passos iniciais, e, após avaliar a FC e a respiração, se o paciente apresentar FC <100bpm ou respiração não efi caz, deve-se realizar Ventilação com Pressão Positiva (VPP) ainda no 1º minu-to, com máscara facial e sem oxigênio.

b) Incorreta. O 1º ciclo de VPP não deve mais ser ofer-tado com oxigênio. A oferta de O2 na realidade retarda a tomada da respiração espontânea pelo recém-nas-cido.c) Incorreta. A aspiração de traqueia sob visualização di-reta era realizada no protocolo antigo antes da VPP, mas não foi visto benefício com essa recomendação.d) Incorreta. Não é mais indicada a aspiração traqueal na presença de mecônio antes da VPP.Gabarito = A

Questão 4. Paciente apresenta diagnóstico antenatal de hérnia diafragmática, patologia considerada de extrema gravidade e que necessita de ambiente de alto recurso e UTI neonatal para sua condução adequada.Gabarito = B

Questão 5. A conduta na sala de parto frente à presença de liquido amniótico meconial depende da vitalidade ao nascer do Recém-Nascido (RN): I - Se o RN apresentar movimentos respiratórios rítmi-cos e regulares, tônus muscular adequado e Frequência Cardíaca (FC) >100bpm, levar o RN à mesa de reanima-ção, colocar sob fonte de calor radiante, posicionar sua cabeça com uma leve extensão do pescoço, aspirar o excesso de secreções da boca e do nariz com sonda de aspiração traqueal nº 10 e, a seguir, secar e desprezar os campos úmidos, verifi cando novamente a posição da cabeça e, então, avaliar a respiração e a FC. Se a avalia-ção resultar normal, o RN receberá cuidados de rotina na sala de parto; II - Caso este paciente, logo após o nascimento, não apre-sentar ritmo respiratório regular e/ou o tônus muscular estiver fl ácido e/ou a FC <100 bpm, deve-se realizar a re-tirada do mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta, sob fonte de calor radiante. A aspiração traqueal deve ser realizada através da cânula traqueal conectada a um dispositivo para aspiração de mecônio. Deve-se aspirar o excesso de mecônio uma úni-ca vez; se o RN permanecer com FC <100 bpm, respira-ção irregular ou apneia, iniciar a ventilação com pressão positiva.Gabarito = D

Questão 6. Reanimação neonatal é tema muito frequen-te. Frente a um Recém-Nascido (RN – que não apresenta-va líquido meconial no momento do parto) que após pro-ver calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar vias aéreas (se apresentar secreção abundante) e secar, ainda apresenta depressão respiratória ou FC <100bpm

Pedi

atria

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