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Pedreiras da
Região Alentejo
Caraterização do setor da extração de massas minerais
Situação face à regulamentação técnica e legal
DGEG - Divisão de Pedreiras do Sul outubro de 2016
1. Objetivo e oportunidade de realização de um trabalho de caraterização deste setor extrativo
2. Enquadramento legal - diplomas, entidades competentes e classificação das pedreiras
3. Conceitos e definições utilizados para identificar o estado e situação das pedreiras
4. Identificação do universo de pedreiras considerado
5. Distribuição geográfica das pedreiras
6. Substâncias extraídas e locais de extração das pedreiras
7. Análise comparativa da produção anual do Alentejo por substância extraída
8. Informação sobre a atividade e inatividade verificada neste setor extrativo
9. Dimensão espacial das pedreiras
10. Caraterização da situação observada de in/cumprimento da aprovação do Plano Ambiental e de Recuperação
Paisagística e da não/prestação das respetivas cauções
11. Abrangência pelo procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental
12. Georreferenciação das pedreiras
Índice
2 de 34
1.1. Oportunidade de realização
deste trabalho :
- Relatar o conhecimento existente e disponível do exercício da atividade das empresas do
setor extrativo na região do Alentejo. Estes registos do conhecimento da realidade do setor e
da observância do cumprimento da diversa regulamentação aplicável, nomeadamente do
processo de licenciamento das pedreiras, devem ser assegurados pela DSMP e DPS no
âmbito das atribuições que lhes estão cometidas pelo nº 1 do artº 7º da Portaria nº 62-A/2015
e pelo nº 4.3 do Anexo do Despacho nº 3718/2015;
- Aproveitar as sinergias decorrentes dos trabalhos e tarefas em curso de pesquisa e
tratamento de dados constantes dos processos de licenciamento, nomeadamente em matéria
ambiental e recuperação paisagística.
3 de 34
1. Objetivo :
Contribuir para a definição de estratégias e políticas de apoio a esta
atividade económica
1.2. Sistematização e estruturação do trabalho :
Definição dos objetivos e dos campos relevantes e necessários à caraterização do setor
Carregamento e pesquisa dos campos no SIMEI
Construção de Tabela Excel de apoio, em parceria com a CCDR Alentejo
Georreferenciação das pedreiras no Google Earth, em parceria com a CCDR Alentejo
Elaboração de informação com a caraterização das pedreiras sob o ponto de vista produtivo e regulamentar
4 de 34
Partilha de dados com a CCDR Alentejo
- Com exploração autorizada, seja com licenças de
estabelecimento ou com licenças de exploração, que lhes
tenham sido atribuídos números de cadastro e que ainda
não tenham sido encerradas/recuperadas;
- Sem licença de exploração ou com processo de
licenciamento em curso, mas que já foram ou estão a ser
exploradas;
- Novas, ainda não exploradas e com processo de
licenciamento em curso.
5 de 34
1.3. Enquadramento e abrangência do trabalho :
Data considerada da situação relatada: 1 de julho de 2016
Universo das Pedreiras consideradas:
2. Enquadramento legal
2.1. Diplomas que regulam a revelação e o aproveitamento de massas minerais, compreendendo a pesquisa e a exploração
Anteriores:
DL 227/82, de 14 de junho Licença de
Estabelecimento
DL 89/90, de 16 de março Licença de
Exploração
Atual:
Decreto-Lei n.º 270/2001, de
6 de outubro, alterado pelo
Decreto-Lei n.º 340/2007, de 11
de Dezembro
Licença de
Exploração
Com Plano Ambiental e de
Recuperação Paisagística já
aprovado e caução prestada
Condicionava o explorador a
entregar um Plano de
Recuperação Paisagística para
aprovação
Plano de Lavra: documento técnico contendo a descrição do
método de exploração: desmonte, sistemas de extração e transporte,
sistemas de abastecimento de materiais, energia e água, dos sistemas de
segurança, sinalização e de esgotos; materiais, energia e água, dos
sistemas de segurança, sinalização e de esgotos.
Plano Ambiental e de Recuperação
Paisagística: documento técnico constituído pelas
medidas ambientais e pela proposta de solução para o
encerramento e a recuperação paisagística das áreas.
Plano de Pedreira Plano de Lavra Plano Ambiental e de Recuperação
Paisagística
6 de 34
2.2. Entidades competentes
7 de 34
Para a atribuição da Licença de Exploração
Câmara municipal - pedreiras das classes 3 e 4
DGEG - pedreiras das classes 1 e 2 e todas as
explorações situadas em áreas cativas ou de reserva
A entidade licenciadora, após
aprovação do PARP e do PL
Para a aprovação do Plano Ambiental e
de Recuperação Paisagística (PARP) CCDR ou ICNF caso as pedreiras se localizam em áreas
classificadas ou protegidas.
Para a aprovação do Plano de Lavra (PL) DGEG
• Classe 1 - área igual ou superior a 25 ha.
• Classe 2 - pedreiras subterrâneas ou mistas e as que, sendo a céu aberto, tenham uma área inferior a 25 ha, excedam qualquer dos
limites estabelecidos para as pedreiras de classe 3 e 4 ou recorram à utilização, por ano, de mais de 2.000 kg de explosivos no método
de desmonte.
• Classe 3 - pedreiras a céu aberto que recorram à utilização, por ano, de explosivos até 2.000 kg no método de desmonte e que não
excedam nenhum dos seguintes limites:
a) Área — 5 ha;
b) Profundidade de escavações — 10 m;
c) Produção — 150 000 t/ano;
d) Número de trabalhadores — 15.
• Classe 4 - pedreiras de calçada e de laje se enquadradas na definição e limites do número anterior.
2.3. Classificação de pedreiras
8 de 34
Definição Situação
Administrativa
Situação
da Exploração
Pedreira com registo ativo sem qualquer informação de exploração ou sem pedido de
licenciamento
Não classificada Desconhecida, ou,
Ativa, ou, Inativa
Com procedimento de licenciamento em curso, no seguimento de pedido devidamente
instruído (pode até estar a explorar em situação regular – RERAE)
Em licenciamento Desconhecida, ou,
Ativa, ou, Inativa
Com direito de exploração atribuído e em que se sabe que ainda não foram iniciados
trabalhos de exploração, ou, se desconhece
Licenciada Exploração não
iniciada
Pedreira em atividade (trabalhos de exploração e/ou recuperação) e com direito de
exploração atribuído
Licenciada Ativa
Quando haja interrupção, por prazo inferior a 2 anos, de exploração e recuperação não
comunicada e não autorizada
Licenciada Inativa
Atividade suspensa devidamente autorizada (com PP aprovado) Suspensa Inativa
Quando haja interrupção não autorizada de exploração, por prazo superior a 2 anos Em abandono Inativa
Em recuperação de acordo com PARP aprovado, com vista ao encerramento da pedreira Licenciada Em recuperação
3. Conceitos e definições utilizados para identificar o estado e situação administrativa dos processos de
licenciamento das pedreiras e a situação da exploração das pedreiras
9 de 34
347
24
Total considerado
Com Licença
Sem licença
- 347 Pedreiras com exploração autorizada, seja com
licenças de estabelecimento ou com licenças de
exploração, com número de cadastro e que ainda não
foram encerradas/recuperadas.
- 24 Pedreiras sem licença de exploração ou com
processo de licenciamento em curso, mas que já foram ou
estão a ser exploradas, bem como, novas, ainda não
exploradas e com processo de licenciamento em curso.
4. Identificação do universo de pedreiras considerado: 371 Pedreiras
Com licença Não licenciadas Sub-totais
Classe 1 9 0 9
Classe 2 300 17 317
Classe 3 38 5 43
não definidas 0 2 2
Sub-totais 347 24 371
Classificação das pedreiras:
Classificação das pedreiras licenciadas
Classe 1 Classe 2 Classe 3
10 de 34
Diplomas e entidades que regularam o último ato de
licenciamento (atribuição da licença de exploração aquando
do início da atividade, alterações ou ampliações)
Diploma CM DGEG Sub-total
DL227/82 9 81 90
DL 89/90 28 206 234
DL 270/01 1 22 23
Sub-total 38 309 347
Outros processos de licenciamento em
acompanhamento por:
CM DGEG
5 17
De 2, destes 24 processos não licenciados, é
conhecida a intenção de regularização mas ainda não são
conhecidas as caraterísticas do projeto e a sua classificação.
Com licença Não licenciadas Sub-totais
DGEG 309 17 326
CMs 38 5 43
não definidas 0 2 2
Sub-totais 347 24 371
Entidades licenciadoras das pedreiras:
Entidades licenciadoras das pedreiras
licenciadas
DGEG
CMs
11 de 34
Concelho Pedreiras
Aljustrel 2
Almodôvar 5
Barrancos 1
Beja 4
Castro Verde 1
Ferreira do Alentejo 9
Odemira 5
Ourique 4
Serpa 7
Distrito de BEJA 38
Concelho Pedreiras
Arraiolos 6
Borba 55
Estremoz 23
Évora 5
Montemor-o-Novo 2
Mora 3
Mourão 1
Portel 1
Redondo 2
Reguengos de Monsaraz 2
Viana do Alentejo 13
Vila Viçosa 119
Distrito de ÉVORA 232
Concelho Pedreiras
Alter do Chão 1
Arronches 5
C. de Vide 4
Crato 1
Elvas 22
Marvão 1
Monforte 9
Nisa 7
Ponte de Sôr 5
Portalegre 1
Sousel 3
Distr PORTALEGRE 59
Concelho Pedreiras
Alcácer do Sal 9
Grândola 21
Santiago do Cacém 9
Sines 3
Distrito de SETÚBAL 42
38
232
59
42
Total de pedreiras
Beja
Évora
Portalegre
Setúbal
5. Distribuição geográfica das 371 pedreiras:
12 de 34
Substância Industrial Ornamental Beja Évora Portalegre Setúbal Mármore
e Granito Outras
AREIA COMUM 42 8 2 3 29 42
ARGILA 2 0 1 1 0 2
CALCÁRIO 12 0 3 3 6 12
3 1 2 0 0 3
DIORITO 5 4 0 0 1 5
DOLERITO 2 2 0 0 0 2
GABRO 2 2 0 0 0 2
GABRO-DIORITO 1 0 0 1 0 1
GNAISSE 1 0 1 0 0 1
GRANITO 55 1 13 41 0
65 10 1 4 5 0
GRANODIORITO 1 0 1 0 0 1
GRAUVAQUE 5 3 0 0 2 5
JASPE 1 1 0 0 0 1
MÁRMORE 210 6 203 1 0 210
OFITO 1 1 0 0 0 1
PERIODITO 1 1 0 0 0 1
PÓRFIRO 1 0 0 0 1 1
3 1 1 0 1 3
QUARTZITO 1 1 0 0 0 1
SAIBRO 10 4 0 4 2 10
XISTO 2 1 1 0 0 2
Sub-Totais 98 273 38 232 59 42 275 96
6. Substâncias extraídas e locais de extração das 371 pedreiras:
13 de 34
6.1. Distribuição geográfica dos locais de extração de Mármore e Granito
Concelhos:
Pedreiras de
Mármore
Vila Viçosa 119
Borba 54
Estremoz 23
Viana do Alentejo 7
Outros 7
Total 210
Pedreiras de Mármore Vila Viçosa
Borba
Estremoz
Viana doAlentejo
Outros
Concelhos:
Pedreiras de
Granito
Elvas 19
Monforte 9
Nisa 7
Arraiolos 6
Évora 5
Outros Distr Portalegre 11
Outros 8
Total 65
Pedreiras de Granito Elvas
Monforte
Nisa
Arraiolos
Évora
Outros DistrPortalegreOutros
14 de 34
2010 2015 (ton) (103 Euros) (ton) (103 Euros)
Areia comum 950.651 5.073 1.016.505 2.159
Calcário 678.912 1.903 282.040 1.680
Diorito 1.312.236 800 475.933 766
Dolerito 417.927 2.630 375.166 1.747
Gabro 696.955 3.720 816.697 4.372
Granito 945.113 8.988 385.200 7.801
Granodiorito 620.442 4.667 230.790 1.410
Grauvaque 450.114 3.145 17.136 69
Mármore 383.686 43.861 199.457 32.921
Saibro 1.033 3 23.889 54
Seixo 266.821 1.528 92.304 472
Xisto 32 11 12 5
Alentejo 6.723.923 76.330 3.915.129 53.457
7. Análise comparativa da produção anual do Alentejo por substância extraída
Borba Estremoz Vila Viçosa Área
Cativa
13 9
43
65
5 8
33
46
2010 2015
Pedreiras de Mármore em atividade na Área Cativa:
Comparação 2015/2010 na Área Cativa
Pedreiras ativas -29%
Produção -48%
Receita -25%
18 de 34
Mármore (toneladas) (103 Euros)
2010 383.686 43.861
2011 326.768 32.912
2012 301.522 34.756
2013 427.201 47.493
2014 362.853 36.401
2015 199.457 32.921
Evolução da produção e receita da
exploração anual de Mármore:
Alentejo Portugal
(ton) (k€) (ton) (k€)
2010 6.723.923 76.330 74.712.623 454.324
2011 9.038.124 66.390 70.948.964 414.595
2012 5.116.949 56.000 51.717.162 339.991
2013 3.487.421 62.889 43.059.076 326.099
2014 7.513.450 52.243 46.931.236 318.731
2015 3.915.129 53.457 45.670.097 320.669
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Alentejo Portugal
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Alentejo Portugal
7.1. Análise comparativa da produção do Alentejo com Totais Nacionais
Da produção
Receita anual em milhares de euros
Evolução da Produção relativamente a 2010
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Alentejo Portugal
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Alentejo Portugal
Produção anual em toneladas
Da receita
19 de 34
8. Informação sobre a atividade e inatividade verificada neste
setor extrativo
Distrito Licenciadas Ativas % atividade % inatividade
Beja 37 10 27% 73%
Évora 223 55 25% 75%
Portalegre 54 16 30% 70%
Setúbal 33 15 45% 55%
Alentejo 347 96 28% 72%
37
223
54
33
Pedreiras Licenciadas
Beja
Évora
Portalegre
Setúbal
10
55
16
15 Pedreiras Ativas
Beja
Évora
Portalegre
Setúbal0%
25%
50%
75%
100%
Beja Évora Portalegre Setúbal Alentejo
27% 25% 30% 45% 28%
73% 75% 70% 55% 72%
Não ativas Ativas
20 de 34
Concelho Licenciadas Ativas % atividade
Borba 54 5 9%
Elvas 19 9 47%
Estremoz 22 8 36%
Ferreira do Alentejo 8 2 25%
Grândola 18 8 44%
Monforte 9 0 0%
Santiago do Cacém 7 4 57%
Serpa 7 3 43%
Viana do Alentejo 12 1 8%
Vila Viçosa 114 33 29%
Atividade e inatividade verificada nos concelhos com mais
de 6 pedreiras:
21 de 34
Diferentes situações de inatividade das 251 pedreiras:
Situação conhecida de início de inatividade
há menos de 2 anos 61
Com autorização de suspensão 47
Em situação de abandono 143
22 de 34
9. Dimensão espacial das pedreiras
Distribuição das pedreiras licenciadas em função da
sua dimensão:
Área (ha) Ativas Inativas Sub-total
A < 2 11 44 55
2 ≤ A < 5 60 177 237
5 ≤ A < 10 10 23 33
10 ≤ A < 25 6 7 13
A ≥ 25 9 0 9
Dimensão das pedreiras
A < 2
2 ≤ A < 5
5 ≤ A < 10
10 ≤ A < 25
A ≥ 25
0%
25%
50%
75%
100%
A < 2 2 ≤ A < 5 5 ≤ A < 10 10 ≤ A < 25 A ≥ 25
20% 25% 30% 46%
100%
Inativas Ativas
Distribuição (proporcional) da atividade e da
dimensão espacial das pedreiras
Definição das cauções na sequência da aprovação dos 178
Planos Ambientais e de Recuperação Paisagística :
Prestação das 69 cauções definidas :
Cauções definidas 69
Cauções não definidas 109
Pagamento
na totalidade parcialmente não pago
16 13 40
10. Caraterização da situação observada de in/cumprimento da aprovação do Plano Ambiental e de Recuperação
Paisagística (PARP) e da não/prestação das respetivas cauções
Total Ativas Inativas
PARP Aprovado 178 66 112
PARP Não Aprovado 169 30 139
51,3
% 48,7
%
PARP
Aprovado Não Aprovado Ativas 30
Inativas
Em situação conhecida de início de
inatividade há menos de 2 anos 31
Com autorização de suspensão 18
Em situação de abandono 90
Aprovação de Planos Ambientais e de Recuperação Paisagística (PARP)
Situação da atividade das 169 pedreiras com PARP não aprovados:
23 de 34
PARP Não Aprovado 169
PARP aprovado mas Sem Caução
Definida 109
Caução definida mas Não Prestada 40
Caução Prestada Parcialmente 13
Caução Prestada na Totalidade 16
Situações de informalidade
49%
31%
11%
4% 5% PARP Não Aprovado
PARP aprovado mas
Sem Caução Definida
Caução definida mas
Não Prestada
Caução Prestada
Parcialmente
Caução Prestada na
Totalidade
10.1. Conclusão sobre a in/formalidade verificada no universo das 347 pedreiras licenciadas no Alentejo :
24 de 34
11. Abrangência pelo Regime Jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental - RJAIA
De acordo com este regime, estão sujeitos a este procedimento de AIA:
- todas as pedreiras que por si só ou pelo facto de existir na envolvente, num raio de um quilómetro, outras pedreiras de
pequenas dimensões que perfazem uma área de exploração de massas minerais igual ou superior a 15 hectares, ou ainda,
se a quantidade extraída for superior a 200.000 ton/ano.
Abrangência 43 processos de licenciamento foram sujeitos a prévio
procedimento de AIA
Comentário:
Por diversas vezes foi proposta a alteração do Anexo deste diploma, de forma a eliminar o critério de proximidade
(raio de 1 km) e a aumentar a dimensão das pedreiras, designadamente nas áreas cativas.
Pelo facto de não ter sido atendida esta nossa sugestão, esta obrigatoriedade legal de submeter todos os processos
de alteração, ampliação e fusão de pedreiras, nomeadamente na área cativa, é apontada como uma das
principais causadoras de constrangimentos à aplicação, que se pretende célere e simples, do processo de
licenciamento das pedreiras.
26 de 34
12. Georreferenciação de pedreiras
Para efeitos de facilitar a recolha da informação com a caraterização deste setor, nomeadamente da sua localização,
essencial a um correto e adequado ordenamento territorial e setorial, tem-se vindo a trabalhar no sentido de efetuar o
levantamento e tratamento de dados e coordenadas necessários à georreferenciação de todo o universo considerado.
De forma a exemplificar a atual observação disponível, apresenta-se uma sequência de:
- 4 imagens, em ambiente Google Earth-SIG e ArcGIS, respetivamente do Alentejo, da
área cativa, de um dos concelhos da área cativa e de uma pedreira com quadro
indicativo dos campos que se considerem relevantes, os quais são diretamente
retirados dos atributos das “shapefiles” ligadas à tabela Excel e que por sua vez é
criada com base nos elementos e campos do SIMEI;
- 3 imagens das coordenadas, da planta e do polígono de uma pedreira, visualizados a
partir dos ambientes GeoSimeid e DGEG-SIG.
27 de 34
Da parceria com a CCDR-Alentejo, resulta que em ambiente GoogleEarth-SIG e
ArcGIS, está georreferenciado praticamente todo o universo (atuais 371 pedreiras), do
qual, cerca de metade está identificado com pontos e a outra metade com polígonos, em
função das coordenadas conhecidas.
Atual ponto de situação:
Imagens exemplificativas: