Pedro Freire (relatorioEstágio) COMPLETO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA CURSO DE ENGENHARIA MECNICA COORDENAO DE ESTGIO

Orientador do Estgio: Supervisor de Estgio: Supervisor de Estgio: Coordenador do Curso:

Prof Jos Ubiragi de Lima Mendes Eng. Waldcio Svio dos Anjos do Nascimento Eng. Elias Barros de Figueiredo Prof Sandi Itamar Schafer de Souza

Relatrio de Estgio Engenharia Mecnica Climatizao & Gases Realizado por: Pedro Alexandre Pereira Freire 200723073

Natal-RN, 14 de Maio de 2012 Identificao So apresentados neste item todos os dados das partes envolvidas na realizao dessa atividade curricular obrigatria e de grande importncia na formao dos profissionais que atuaro na rea de engenharia. As informaes descritas abaixo se referem respectivamente ao aluno que a estagirio em questo, a empresa na qual as atividades foram desenvolvidas, ao supervisor de estgio que comanda e determina as funes a serem executadas e ao estgio propriamente dito. Pedro Alexandre Pereira Freire, 05/04/1989, Av. Interventor Mrio Cmara, 2500, Cidade da Esperana, CEP 59064-600, Natal-RN Brasil, fone: (84) 9980-2227/ (84) 8820-1599, [email protected] . Empresa: Superintendncia de Infra-Estrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal-RN, Lagoa Nova, Avenida Senador Salgado Filho,3000, Campus Universitrio CEP 59072-970, Caixa Postal 1524, Fone (84) 3215-3163 Ramal:237. Supervisores Waldcio Svio dos Anjos do Nascimento, E-mail: [email protected] e Elias Barros de Figueiredo, E-mail: [email protected] . De 27 de fevereiro a 14 de maio de 2012, na Superintendncia de Infra-Estrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Desenvolvendo trabalho de projetos de climatizao com a orientao do engenheiro Waldcio Svio dos Anjos do Nascimento, e projetos de gases medicinais, especiais e GLP com a orientao do engenheiro Elias Barros de Figueiredo, trabalho com uma carga horria de 20 horas semanais. 2. Responsabilidade pelas Informaes 2.1. Termo de Compromisso do Aluno Venho por meio deste termo, declarar a veracidade de cada informao que est descrita neste relatrio com o fim da avaliao do aprendizado na disciplina estgio. Assumo integralmente, portanto, a responsabilidade pela autenticidade das informaes contidas neste relatrio. __________________________________ Pedro Alexandre Pereira Freire2Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

Estagirio 2.2. Termo de Compromisso do(s) Supervisor(es) de Estgio Venho por meio deste termo, declarar a veracidade de cada informao que est descrita neste relatrio com o fim da avaliao do aprendizado na disciplina estgio. Assumo integralmente, portanto, a responsabilidade pela autenticidade das informaes contidas neste relatrio. As normas e regulamentos internos referentes s exigncias de comportamento do estagirio e que regem as atividades desenvolvidas durante o estgio prevem sigilo total nas informaes descritas neste relatrio, ou seja, est negado a qualquer uma das partes envolvidas, sob a hiptese alguma, o direito a vinculao das informaes geradas por meio deste relatrio sem a devida autorizao prvia do CONCEDENTE.

___________________________________ Waldcio Svio dos A. do Nascimento Supervisor de Estgio ___________________________________ Elias Barros de Figueiredo Supervisor de Estgio 3. Introduo Parte integrante na formao curricular do engenheiro mecnico, o estgio supervisionado torna-se ferramenta fundamental para esta formao, por sua funo principal que a de proporcionar o elo entre a vida acadmica e as informaes adquiridas com a realidade prtica de uma aplicao de engenharia mecnica. A Universidade indo alm do seu principal papel que formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho, absorve esses profissionais quando necessrio, atestando que acredita no seu processo de formao. Os profissionais absorvidos pela Instituio so de reas diversas. Dentro da Superintendncia de Infra-Estrutura SIN, essa diversidade vai da rea de biocincias as engenharias se destacando por sua eficincia e qualidade em todas as suas atividades.3Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

4. Descrio da Empresa A Superintendncia de Infra-Estrutura SIN integra a estrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como rgo Suplementar, nos termos do captulo III do Estatuto (Resoluo n. 015/97 - CONSUNI, de 12 de dezembro de 1997) e vincula-se administrativamente Reitoria, cuja finalidade administrar os campos universitrios. Dentre as suas atribuies destacam-se: Executar projetos e obras de reforma, restaurao, reparo, modificao, paisagismo e manuteno dos prdios da Universidade; administrar e operar os servios referentes s instalaes eltricas, hidrulicas e mecnicas; administrar e operar os servios tcnicos de comunicao; conservar as reas verdes e logradouros; manter a fiscalizao das obras e servios. A Superintendncia resultou da fuso de dois rgos extintos, o Escritrio Tcnico-Administrativo - ETA e Prefeitura do Campus Universitrio - PCU. Esta reformulao foi ocasionada pelo crescimento progressivo das atividades solicitadas pela Administrao Central, a partir da captao de novos recursos, associada crescente demanda provocada pelo crescimento da UFRN, visando o aproveitamento adequado do seu potencial. A Superintendncia de Infra-Estrutura possui trs diretorias: Diretoria de Manuteno de Infra-Estrutura DIMAN; Diretoria de Meio Ambiente DMA e a Diretoria de Projetos e Obras - DPO. A DPO atua diretamente na coordenao do planejamento, da execuo e da avaliao das obras da Instituio; discute e orienta a elaborao de projetos de arquitetura e engenharia; aprova, em primeira instncia, a elaborao de projetos, inclusive especificaes tcnicas pertinentes; orienta e aprova custos de obras e servios de arquitetura e engenharia, oramento, laudos e pareceres tcnicos; distribui e acompanha a fiscalizao de obras e servios de engenharia; autoriza a realizao de medies de obras e servios de engenharia e aprova, em primeira instncia, o respectivo pagamento; articula as aes de elaborao de projetos, oramento e fiscalizao; assessora o superintendente nos assuntos relativos a projetos e obras, auxiliando-o na tarefa de coordenar e superintender os trabalhos das diversas reas do rgo; alm de desempenhar outras atividades correlatas atribudas pelo Superintendente. Esta diretoria conta com secretaria, que alm das atividades comuns da funo, atua no atendimento s empresas e auxilia nos assuntos referentes parte de licenciamento de obra; com uma coordenadoria de projetos; alm das reas de arquitetura, engenharia, oramento e fiscalizao.4Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

Dentro da rea de Projetos de Engenharia h os setores de hidrosanitria, preveno de incndios, estruturas e projetos mecnicos. O setor de Projetos mecnicos, composto por dois engenheiros mecnicos e o aluno estagirio, responsvel por atender parte dos projetos de climatizao da Universidade (alguns so terceirizados devido alta demanda), projetos de rede de gases (compressores, ar comprimido em geral, gases medicinais e etc.), especificao de elevadores, consultoria de manuteno de alguns sistemas mecnicos e fiscalizao de servios correlatos. Dentre as atividades citadas o aluno atua efetivamente na parte de climatizao e gases em elaborao de projetos e consultoria, incluindo visitas tcnicas em campo. Na elaborao de um projeto de climatizao, suas tarefas vo desde o calculo trmico de cada ambiente, indicao de localizao das mquinas atravs de desenhos em AUTOCAD e na fiscalizao da instalao dessas mquinas, nos projetos de gases, tambm feito a parte de desenho e clculo de dimensionamento de tubulaes das reas em geral (gases medicinais, GLP e ar comprimido) sendo incumbido ao aluno, tambm a funo de fiscalizao dos projetos executados. O aluno tambm contribui em algumas atividades de especificao e fiscalizao da instalao de elevadores. 5. Descrio das Atividades Desenvolvidas no Estgio Na rea de climatizao o aluno elaborou projetos completos incluindo clculos trmicos, seleo das mquinas e sua localizao. Como ferramenta foi utilizada planilhas do Excel 2007 e AutoCAD 2010. O calculo trmico tem como base a norma de climatizao: NBR 16401-1 2008 e NBR 16401-2 2008. As variveis consideradas as possveis fontes fornecedoras de calor para o ambiente como o tipo de iluminao, equipamentos utilizados no ambiente, quantidade de pessoas e tipo de atividades desenvolvidas pelas mesmas; posio geogrfica dos ambientes e suas possveis faces que sofreram insolao ou conduo. A terceira parte da norma que trata de qualidade do ar no foi utilizada, devido dificuldades que sero relatadas no tpico correspondente. Dentro da rea de climatizao esto atividades correspondentes ao sistema de insuflao e exausto; avaliao de projetos terceirizados e consultoria de problemas apresentados em unidade j em funcionamento. Dentre todas as atividades concludas, at presente data, podem ser citadas algumas realizadas. Dentre elas est o projeto de climatizao do Hospital Ana Bezerra, o CEDUC (segunda fase), Centro Integrado de Vocao Tecnolgica, o5Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

prdio de Anlises Estratigrficas, o Instituto Internacional de Fsica (IIF), na rea de Urgncia e Emergncia (Walfredo Gurgel), UTI Peditrica (HUOL), na Maternidade Janurio Cicco (UTIs e Cmara Frigorfica) e no Laboratrio de Nutrio Animal (NTI). Quanto s atividades relacionadas aos projetos de gases, podem-se citar os projetos do Hospital Ana Bezerra, da UTI Peditrica (HUOL), da na Maternidade Janurio Cicco, Laboratrio de Nutrio Animal (NTI), da Creche localizada no HUOL (GLP), lavanderia do Hospital Onofre Lopes. Todas as atividades realizadas formam significativa para a formao do aluno. 6. Dificuldades Encontradas A maior dificuldade encontrada foi na comunicao para com os arquitetos, pois, primeiramente no existe uma comunicao antecipada com os engenheiros mecnicos e o estagirio, para que sejam dispostas as condies necessrias para uma boa execuo dos projetos. Os projetos de climatizao realizados at o presente momento, no cumpre a terceira parte da norma de climatizao - NBR 16401-3 2008, que trata da qualidade do ar, pois no projeto arquitetnico no so inseridos tomadas para a renovao do ar, no podendo ser alterados, pois, o processo licitatrio para execuo da obra j se encontra concludo. Assim os locais climatizados nessas condies encontram-se fora de norma. De qualquer forma essas dificuldades poderiam ser amenizadas caso os projetos, base e complementares, fossem realizados em paralelo. E mesmo quando existe comunicao com os profissionais da rea de arquitetura, os mesmos determinam condies estticas do prdio que muitas vezes foram-nos a fazer projetos superdimensionados, ou at mesmo colocando as mquinas em condies extremas de utilizao. Outro ponto, foi a constante mudana no layout interno dos prdios, por parte dos futuros ocupantes (na maioria dos casos os professores), impossibilitando a utilizao dos projetos j feitos, ou mesmo coprados por parte da instituio, atitude essa que gera uma grande quantidade de retrabalho e desperdcio de recursos. Outras dificuldades encontradas esto relacionadas ao tipo de empresa trabalhada. As empresas pblicas, como a UFRN, realizam a aquisio de patrimnio atravs de licitaes.6Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

Licitao o procedimento administrativo para contratao de servios ou aquisio de produtos pelos entes da Administrao Pblica direta ou indireta. No Brasil, para licitaes por entidades que faam uso da verba pblica, o processo regulado pela lei n 8.666/93. O ordenamento brasileiro, em sua Carta Magna (art. 37, inciso XXI), determinou a obrigatoriedade da licitao para todas as aquisies de bens e contrataes de servios e obras, bem como para alienao de bens, realizados pela Administrao no exerccio de suas funes. O setor responsvel para realizao dos projetos de climatizao tem como finalidade a especificao correta dos equipamentos de modo a evitar prejuzos a instituio, por exemplo, no h necessidade de colocar um aparelho com capacidade de 24000Btu/h em um local onde necessrio apenas 12000Btu/h, isso porque alm de elevar o custo com a compra do aparelho, eleva tambm os custos de manuteno, consumo de energia, que elevaria por serem de maiores capacidades. No entanto, algumas vezes a especificao a menos adequada, devido burocracia da Universidade, assim o projeto de climatizao acaba se adequando ao estoque de equipamentos da instituio. Ocorre tambm, a adequao da climatizao a outros projetos como o projeto base (arquitetnico) ou eltrico. Isso acontece devido baixa flexibilidade dos processos licitatrios. Assim os locais climatizados nessas condies encontram-se fora de norma. De qualquer forma essas dificuldades poderiam ser amenizadas caso os projetos, base e complementares, fossem realizados em paralelo. 7. reas de Identificao com o Curso O estgio realizado proporcionou a compreenso, na prtica, de diversos conhecimentos tericos adquiridos ao longo do curso nas diversas disciplinas curriculares obrigatrias e complementares. O trabalho realizado na empresa em questo exigiu conhecimento de diferentes disciplinas como Refrigerao, Climatizao, Mecnica dos Fluidos, Transferncia de Calor, Resistncia dos materiais I e II, Elementos de Maquinas II, desenho tcnico e desenho de mquinas. De forma que o trabalho conseguiu7Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

agregar os conhecimentos que foram assimilados na teoria durante todo o decorrer do curso. 8. Concluso O estgio supervisionado corresponde a um importante passo rumo construo de carreiras, mostrando que de fato tem-se que aplicar os conhecimentos adquiridos durante a formao acadmica, de forma que tenhamos nosso primeiro contato como engenheiros onde devemos tomar nossas prprias decises desenvolvendo assim a capacidade de agir em situaes adversas. importante ressaltar que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem reconhecidamente qualidade e competncia para a formao de profissionais com xito. Falha ainda por no executar com mais intensidade atividades mais ligadas ao entrosamento professor/aluno/empresa em sua rea de atuao podendo, ser aplicado tal mtodo pedaggico, favorecer o mercado a receber profissionais de alta qualidade e eficincia. importante que haja uma maior ligao entre a universidade e o mercado de trabalho, de forma a tornar menor as dificuldades do engenheiro quando se deparar com situaes de dificuldade no mercado de trabalho, fornecendo disciplinas mais tcnicas e que preparem melhor para a situao real.

8Pedro Alexandre P. Freire Elias Barros de Figueiredo Waldcio Svio dos A. do Nascimento Jos Ubiragi de Lima Mendes

9. Referncias Bibliogrficas 1- NORMA DE CLIMATIZAO NBR 16401-1:2008. 2- NORMA DE CLIMATIZAO NBR 16401-2:2008. 3-NORMA DE REDES DE DISTRIBUIO INTERNA PARA GASES COMBUSTVEIS EM INSTALAES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS NBR 15526:2007. 4-NORMA PARA SISTEMAS CENTRALIZADOS DE OXIGNIO, XIDO NITROSO E VCUO PARA USO MEDICINAL EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE NBR 12188:2003. 5- NORMA PARA SISTEMAS DE VENTILAO PARA COZINHAS PROFISSIONAIS NBR 14518:2000. 6- NORMA PARA COMPRESSORES DE AR COMPRIMIDO NBR 10143. 7- NORMA DE SELEO DE VLVULAS NBR 11725:2003. 8- NORMA DE BOMBAS HIDRULICAS DE FLUXO NBR 7879.

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