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Universidade do Minho Instituto de Educação outubro de 2016 Relatório de Estágio. Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha Relatório de Estágio. Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães UMinho|2016 Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

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Page 1: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

Universidade do MinhoInstituto de Educação

outubro de 2016

Relatório de Estágio. Motivação dos alunospara a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães

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016

Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

Page 2: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

outubro de 2016

Relatório de Estágio. Motivação dos alunospara a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães

Universidade do MinhoInstituto de Educação

Trabalho realizado sob a orientação doProfessor Doutor António Camilo Teles Nascimento Cunha

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

Page 3: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

iii

Agradecimentos

Não faria sentido se, nesta etapa final da minha formação académica, não prestasse um

agradecimento a todos aqueles que de uma forma ou de outra me ajudaram a realizar este sonho. Assim

sendo, destaco quem mais me incentivou e ajudou nesta fase importante da minha vida.

O meu primeiro agradecimento vai para a minha família, que sempre me apoiou em toda a minha

vida académica, acarinhou e me deu força para continuar a realizar este sonho.

Ao meu Professor Supervisor, o Professor Doutor Camilo Cunha, pelo acompanhamento e

disponibilidade durante o meu estágio.

Ao meu Professor Orientador, o Professor Filipe Guimarães, por todos os conhecimentos

transmitidos, pelas aprendizagens, pela disponibilidade, pela paciência, pela verdadeira amizade que foi

construindo comigo, durante este ano e por me fazer acreditar no meu trabalho.

Aos meus colegas do Mestrado, o António Carvalho, André Guimarães, Filipe Freitas, Joana Libório,

Joana Ribeiro, Luís Afonso, Luís Pereira, Maurício Silva, Pedro Xavier, Ruben Teles, Rui Correia, Susana

Costa, Tiago Marques, Vítor Hugo Fernandes, por todo o trabalho em equipa, pelos bons momentos

partilhados durantes estes dois anos.

À Escola Secundária Francisco de Holanda e a todo o agrupamento, pelo acolhimento e apoio que

me prestaram.

Ao Grupo Disciplinar de Educação Física da Escola Secundária Francisco de Holanda pela

colaboração nas atividades e pela forma carinhosa como todos me trataram.

Um grande agradecimento a todos os alunos da minha turma 10CT7, não só pelo privilégio que me

deram em lhes lecionar e trabalhar com eles, mas também pela simpatia e dedicação.

A todos os funcionários da secretaria do Instituto de Educação da Universidade do Minho, pela

paciência e dedicação e boa disposição que sempre mantiveram comigo.

Aos meus amigos pelo apoio que me foram dando ao longo destes dois anos.

A todos um muito obrigado.

Page 4: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

iv

“Relatório de Estágio. Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães”

Resumo

O relatório de estágio apresentado inscreve-se no trabalho final do Curso de Mestrado em Ensino

de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários – Instituto de educação da Universidade do Minho.

Neste contexto irei descrever a minha experiência e refletir sobre tudo o que vivi como professor de

Educação Física, as minhas dificuldades, os problemas encontrados e a resolução deles de forma a que

pudesse evoluir, cada vez mais, de dia para dia, como docente.

O relatório está dividido em três grandes partes/áreas, com os respetivos pontos de ligação: Área I

- Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, Área II – Participação na Escola e Relação com a

Comunidade, Área III - Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física.

A Área I – Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, onde abordo temas como a Conceção, o

Planeamento, Realização e a Avaliação.

A Área II – Participação na escola e Relação com a Comunidade, esta refere-se a toda a minha

envolvência e participação na escola e a relação com toda a comunidade escolar, onde apresento todas as

atividades realizadas, assim como as formações.

Por último a Área III – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física, é onde surge

o meu estudo de investigação sobre um tema que sempre me despertou interesse enquanto aluno. Motivação

dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos Cursos

Profissionais. Este estudo serviu para ter uma noção sobre a motivação dos alunos nos diferentes cursos na

disciplina de Educação Física e, também, tentar perceber o que mais motiva um aluno nas aulas, tendo

sempre a consciência de que nos cursos Científicos Humanísticos a disciplina não interfere para a média

final ao contrário dos Cursos Profissionais.

.

Palavras-Chave: Internship, Motivation, Physical Education, Scientific Humanistic Courses, Professional

Courses.

Page 5: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

v

“Internship report. Motivation of students to the discipline of Physical Education in Scientific Humanistic

courses and Professional Courses, held in the School of Guimarães”

Abstract

The internship report is part of the final work of the Master's Degree in Physical Education Teaching

in the Basic Teachings and Secondary - Institute of Education, University of Minho.

In this paper, I will describe my experience and reflect on everything I experienced as a physical

education teacher, my difficulties, problems and resolve them in a way that could make me, day by day, a

better teacher.

The report is divided into eight parts, which are inserted three major areas. So the Introduction,

Educational Intervention in Education Learning, Area I - Organization and Learning Education Management,

Area II - Participation in School and Relationship with the Community Area III - Professional Development and

Investigative Physical Education, General, Bibliography and last Annexes.

Area I - Organization and the Learning Management Education, where I approach subjects like

Conception, Planning, Implementation and Evaluation.

The Area II - Participation in school and relationship with the community, this refers to all my

involvement and participation in school and the relationship with the school community, where I present all

activities, as well as formations.

Finally Area III - Professional Development and Investigative Physical Education, is where my research

study on a topic that has always aroused my interest as student, Motivation of students to the discipline of

Physical Education in Scientific Humanistic courses and Professional courses .

Keywords: Training, Motivation, Physical Education, Scientific Humanistic Courses, Professional

Courses.

Page 6: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

vi

Índice

Agradecimentos ...................................................................................................................................................... iii

Resumo .................................................................................................................................................................. iv

Abstract ................................................................................................................................................................... v

1. Introdução .................................................................................................................................................... 10

2 – Intervenção Pedagógica no Processo Ensino Aprendizagem ............................................................................. 11

2.1 Enquadramento Pessoal .................................................................................................................................. 11

2.2 Enquadramento Institucional ........................................................................................................................... 12

2.2.1 Caracterização do Meio ................................................................................................................................ 12

2.2.2 Caracterização da Escola ............................................................................................................................. 12

2.2.3 Caracterização da Turma ............................................................................................................................. 13

3 - Área 1 – Organização e Gestão do Ensino da Aprendizagem ............................................................................. 14

3.1 Conceção ........................................................................................................................................................ 14

3.2 Planeamento ................................................................................................................................................... 15

3.3 Realização ...................................................................................................................................................... 17

3.4 Avaliação ........................................................................................................................................................ 19

4 - Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade ......................................................................... 20

4.1 Atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Estágio.............................................................................................. 20

4.1.1. Direção de Turma ....................................................................................................................................... 20

4.1.2 Assessoria ao Desporto Escolar .................................................................................................................... 21

4.1.3 Formação de Zumba 27-10-2015 ................................................................................................................. 22

4.1.4 Jornadas da Juventude 29-10-2015 ............................................................................................................. 22

4.1.5 Xico-Olimpíadas Corta Mato 16-12-2015 ...................................................................................................... 23

4.1.6 Torneio de voleibol 17-12-2015 .................................................................................................................... 24

4.1.7 Torneio de Futesal - Alunos Com Necessidades Educativas Especiais ............................................................ 25

4.1.8 Palestra-Estudar no Reino Unido 10. 03.2016 .............................................................................................. 25

4.1.9 Relatório Mega Mix de Dança 14-03-2016 .................................................................................................... 25

4.1.10 Torneio de Basquetebol 18-03-2016 .......................................................................................................... 26

4.1.11 – “Xico em Movimento” 03-06-2016 .......................................................................................................... 26

5 - Área 3 – Investigação e Desenvolvimento Profissional ....................................................................................... 27

5.1 Introdução ...................................................................................................................................................... 27

5.2. Revisão da Literatura – Enquadramento Teórico ............................................................................................. 28

5.2.1 Motivação: ................................................................................................................................................... 28

Page 7: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

vii

5.3.Metodologia e procedimentos .......................................................................................................................... 31

5.3.1 Tipo de estudo ............................................................................................................................................. 31

5.3.2. Problema .................................................................................................................................................... 31

5.3.3.Objetivo Geral .............................................................................................................................................. 31

5.3.4.Objetivos Específicos .................................................................................................................................... 31

5.3.5.Questões de estudo...................................................................................................................................... 31

5.3.6 Variáveis ...................................................................................................................................................... 32

5.3.7 Amostra ....................................................................................................................................................... 32

5.3.7.1 Critérios de Inclusão da amostra ............................................................................................................... 32

5.3.7.2. Caracterização da amostra, em função do sexo, ano letivo e curso de formação ....................................... 33

5.3.8. O Instrumento de recolha de dados ............................................................................................................. 35

5.3.8.1 Operacionalização (recolha de dados) do QMAD ........................................................................................ 37

5.3.9 Tratamento/análise dos dados ..................................................................................................................... 37

6. Apresentação e Interpretação dos Resultados ................................................................................................... 38

6.1 . Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do gênero ...................................... 38

6.2.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do curso de formação ....................... 40

6.3. Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Cientifico Humanístico.... 42

6.4.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Profissionais.................... 44

6.5. Comparação Rapazes vs Raparigas – análise descritiva .................................................................................. 45

6.6. Comparação Rapazes vs Raparigas - teste U Mann-Whitney. ........................................................................... 46

6.7. Comparação Cursos Cientifico-Humanísticos vs Cursos Profissionais - Teste U Mann-Whitney ......................... 47

6.8. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Análise descritiva ................................... 48

6.9. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Teste t teste .......................................... 49

6.10. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos Profissionais e Raparigas dos

Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos Profissionais, em cada dimensão do QMAD – Análise

descritiva .............................................................................................................................................................. 50

6.11. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos Profissionais e Raparigas dos

Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos Profissionais, em cada dimensão do QMAD – teste U Mann-

Whitney ................................................................................................................................................................. 51

6.12. Comparação 10º/11º/12º anos dentro de cada tipo de Curso, em cada dimensão do QMAD - one-way ANOVA,

............................................................................................................................................................................. 52

7 - Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………………...53

8 - Considerações Finais........................................................................................................................................ 55

9 – Bibliografia ...................................................................................................................................................... 56

10 – Anexos .......................................................................................................................................................... 58

Page 8: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

viii

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em relação a algumas variáveis

escolares………………………………………………………………………………………………………………………………32

Tabela 2 – Dimensões e motivos dentro de cada dimensão ........................................................................... 35

Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em cada uma das opções do

questionário ........................................................................................................................................................ 37

Tabela 4 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos cursos Científico Humanístico e Profissionais

em cada uma das opções do questionário ....................................................................................................... 39

Tabela 5 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Cientifico Humanístico, por ano de

escolaridade, em cada uma das opções do questionário ........................................................................................ 41

Tabela 6 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em

cada uma das opções do questionário ................................................................................................................... 43

Tabela 7 - Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e mean rank das amostras de rapazes e raparigas, nas

dimensões do QMAD ............................................................................................................................................. 44

Tabela 8 - Comparação entre rapazes vs raparigas, nas dimensões do QMAD....................................................... 45

Tabela 9 - Teste U Mann-Whitney na comparação entre grupos ............................................................................ 46

Tabela 10 - Média, desvio-padrão e coeficiente de variação das amostras de cursos Científico Humanísticos e cursos

profissionais, nas dimensões do QMAD ................................................................................................................. 47

Tabela 11 - Teste t de medidas independentes na comparação entre grupos ........................................................ 48

Tabela 12 - Média, desvio-padrão e coeficiente de variação, por dimensão do QMAD, em cada grupo de estudo ... 49

Tabela 13 - Comparação entre grupos ................................................................................................................. 50

Tabela 14 - Média, desvio-padrão e one-way ANOVA, na comparação simultânea entre os anos de escolaridade,

dentro de cada tipo de curso ................................................................................................................................. 51

Page 9: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

ix

Lista de Anexos:

Anexo 1 - Planificação Anual

Anexo 2 - Planeamento da Unidade didática

Anexo 3 - Plano de Aula

Anexo 4 – Calendarização

Anexo 5 – Roullement

Anexo 6 – Critérios de Avaliação

Anexo 7 – Plano Anual de Atividades

Anexo 8 – Questionário do QMAD

Anexo 9 – Inquerito Sócio Biográfico

Anexo 10 – Horário de Turma

Page 10: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

10

1. Introdução

O relatório de estágio apresentado inscreve-se no trabalho final do Curso de Mestrado em Ensino de

Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários – Instituto de educação da Universidade do Minho.

A realização do estágio foi numa escola do agrupamento de Escolas Francisco de Holanda localizada

em Guimarães, com uma turma do 10º ano de escolaridade do curso de Ciências e Tecnologias.

O objetivo deste relatório final é transpor as expectativas em relação ao estágio, fazer uma análise e

reflexão de todo o trabalho efetuado ao longo do ano. Tudo isto só foi possível através dos conhecimentos

que fui adquirindo ao longo de toda a minha vida académica, onde pude por em prática o que interiorizei e

aprendi ao longo dos anos.

É nesta fase que temos a verdadeira noção de como se atua no trabalho da escola, uma vez que no

primeiro ano não temos este tipo de contacto com os alunos. Com o estágio temos uma perceção maior da

realidade escolar, dos professores, dos alunos, das suas motivações para a prática letiva.

Este relatório encontra-se organizado de acordo com as regras do Documento Orientador do Estágio

Profissional. Neste sentido o relatório está dividido em três grandes partes/áreas, com os respetivos pontos

de ligação: Área I - Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, Área II – Participação na Escola e

Relação com a Comunidade, Área III - Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física.

A Área I – Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, onde abordo temas como a Conceção, o

Planeamento, Realização e a Avaliação.

A Área II – Participação na escola e Relação com a Comunidade, esta refere-se a toda a minha

envolvência e participação na escola e a relação com toda a comunidade escolar, onde apresento todas as

atividades realizadas, assim como as formações.

Por último a Área III – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física, é onde surge

o meu estudo de investigação sobre um tema que sempre me despertou interesse enquanto aluno, Motivação

dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos Cursos

Profissionais. Este estudo serviu para ter uma noção sobre a motivação dos alunos nos diferentes cursos na

disciplina de Educação Física e, também, tentar perceber o que mais motiva um aluno nas aulas, tendo

sempre a consciência de que nos cursos Científicos Humanísticos a disciplina não interfere para a média

final ao contrário dos Cursos Profissionais.

Page 11: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

11

2 – Intervenção Pedagógica no Processo Ensino Aprendizagem

2.1 Enquadramento Pessoal

Este ano é para mim o ponto mais alto e mais significativo da minha vida académica, onde coloco

em prática todo o meu saber, tudo o que aprendi durante todos estes anos. Será o fim de um ciclo e o início

de um outro mais importante, a minha carreira profissional como professor.

O desporto sempre foi a minha paixão, adorava correr, saltar, andar de bicicleta, de skate, brincar

na rua com os amigos, onde desenvolvi bastante as minhas capacidades coordenativas. Aos sete anos iniciei

a minha atividade desportiva como atleta de karaté, no Vitória Sport Clube, onde estive cerca de tês anos,

posteriormente dois anos de Boxe e atividades de ginásio.

Pratiquei regularmente desporto não formal, mas sempre fui um grande apaixonado pela Educação

Física, eram as minhas aulas preferidas e via sempre no professor de Educação Física um modelo a seguir.

Quando chegou a altura de fazer a minha opção no ensino superior, não tive dúvidas em relação às

minhas escolhas, sempre sonhei e sempre quis seguir a área da Educação Física.

Em 2009/2010 entrei no Ensino Superior no curso de Educação Física e Desporto no Instituto de

Estudos Superiores de Fafe IESF-FAFE. Foi para mim um dos momentos mais felizes da minha vida, porque

ia realizar o meu maior sonho. No 3º ano, estive a fazer estágio na formação de futebol no Vitória Sport

Clube, onde aperfeiçoei as minhas competências a nível pedagógico.

Após a conclusão da minha licenciatura, tive necessidade de aumentar os meus conhecimentos

científicos e pedagógicos. Foi então que surgiu a oportunidade do ingresso no mestrado da Universidade do

Minho..

O meu querer e as minhas ambições fazem com que eu responda a todas as exigências e seja capaz

de aplicar todos os meus conhecimentos de uma forma eficaz e criativa.

Page 12: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

12

2.2 Enquadramento Institucional

2.2.1 Caracterização do Meio

A escola situa-se no Norte de Portugal, mais propriamente no Concelho de Guimarães, no distrito de

Braga. O distrito de Braga tem uma área de 2673km e uma população de aproximadamente 866 012

habitantes.

Guimarães é a cidade mais histórica de Portugal e é considerada Cidade Berço da Nação, onde

nasceu o primeiro Rei de Portugal D. Afonso Henriques. O seu concelho tem uma área de 240,95km e tem

20 freguesias, esta limitada a Norte pela cidade da Póvoa de Lanhoso, a leste da cidade de Fafe, esta a sul

de Felgueiras, tem a oeste a cidade de Famalicão e a noroeste a cidade de Braga. Tem 158124 mil habitantes

(2011). Guimarães é Património Cultural da Humanidade, atributo dado pela UNESCO em 2001 e em 2012

foi Capital Europeia da Cultura e considerado pera revista New York Times como um dos melhores destinos

a visitar.

A nível de instalações desportivas a cidade de Guimarães está bem equipada e nos últimos anos

assistiu a uma grande evolução a nível de instalações, a construção de um Pavilhão Multiusos, Piscinas,

Pistas de atletismo Gémeos Castro, dois parques desportivos.

A instituição mais conceituada da cidade é o Vitória Sport Clube, localiza-se bem no centro, o clube

tem várias modalidades como, o Atletismo, natação, kickboxing, voleibol, o basquetebol e como modalidade

principal o futebol onde se destaca por ser um dos clubes mais emblemáticos da 1ª liga, onde já conquistou

uma supertaça e uma taça de Portugal.

Também tem o Moreirense que é a segunda maior instituição desportiva do concelho de Guimarães

que, a nível de futebol, também milita na 1ª liga.

Guimarães, em 2013, foi Cidade Europeia do Desporto, atributo concedido pela Associação das

Capitais Europeias do Desporto.

2.2.2 Caracterização da Escola

A Escola Secundária Francisco de Holanda foi criada em 1864 como Escola Industrial. A escola só

começou a funcionar 20 anos mais tarde como Escola de Desenho Industrial e foi das escolas com mais

destaque a nível nacional, pois permitia uma boa preparação técnica para os alunos. Tinha uma grande

Page 13: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

13

capacidade de acompanhar o desenvolvimento nacional, a nível industrial. Hoje faz parte do agrupamento

com mais 4 escolas (EB1 Pegada), (EB1 Santa Luzia), (EB 2,3 Egas Moniz) (Escola Secundaria Francisco de

Holanda) e é uma das três escolas públicas do Ensino Secundário em Guimarães. O agrupamento em que

esta inserido possui um total de 2436 alunos e 198 docentes, sendo que 1567 desses alunos são da Escola

Secundária Francisco de Holanda. O grupo de Educação Física é constituído por 12 docentes e um estagiário.

A escola a nível de infraestruturas oferece múltiplas valências, assim como serviços de ação social,

psicologia e orientação, biblioteca, papelaria, bar, cantina. A nível desportivo tem um polivalente com três

espaços, um auditório para dança, treino funciona, entre outras e ainda um espaço exterior para a prática

de atletismo, basquetebol, andebol, futsal, voleibol.

2.2.3 Caracterização da Turma

Para efetuar um estudo mais pormenorizado, submetemos um inquérito individual que nos permitiu

traçar o perfil social, biológico e desportivo de cada aluno, dando pistas essenciais para abordagens de

assuntos considerados importantes para o desenvolvimento integral dos alunos.

Após a recolha dos dados pudemos concluir que a turma é constituída por 28 alunos, mas apenas 26

frequentam o ano letivo presente. O aluno nº13, João Ferreira e a aluna nº19, Maria Gonçalves, pediram

transferência de escola. Dos 26 alunos presentes 14 são raparigas e 12 são rapazes. Dos 26 alunos apenas

4 repetiram, sendo que 2 ficaram retidos 1 ano e 2 alunos 2 anos. Em relação à residência, todos os alunos

são da periferia de Guimarães, à exceção de 2 que habitam nos concelhos de Famalicão e Vizela.

No que se refere aos pais dos alunos, na sua maioria, têm idades entre os 35 e os 50 anos e o seu

grau de escolaridade é muito baixo - estão na maioria abaixo da escolaridade obrigatória e apenas 2 são

licenciados.

Em termos de hábitos e estilos de vida dos alunos, conclui-se que não há nenhum caso preocupante,

todos mantêm um estilo de vida saudável.

Podemos concluir que a turma tem uma atitude bastante positiva no que respeita à prática de Atividade

Física no seu dia a dia e que estão motivados para a prática pedagógica, o que proporciona um bom ambiente

nas aprendizagens.

Page 14: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

14

3 - Área 1 – Organização e Gestão do Ensino da Aprendizagem

Esta área é das mais importantes, tem como objetivo criar estratégias de intervenção do ensino de

Educação Física. Aqui temos que pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos, assim como refletir

sobre eles de forma a melhorar a performance como professor.

Neste enquadramento pedagógico é essencial seguir normas que suportem o estágio, consultar

documentos da Escola, da Universidade do Minho, sempre de acordo com as normas legislativas atuais do

Ministério da Educação.

Depois de uma análise exaustiva dos documentos, senti, que estava preparado para iniciar a minha

prática pedagógica de acordo com a realidade e a envolvência da escola.

3.1 Conceção

“Todo o projeto de planeamento deve encontrar o seu ponto de partida na conceção e conteúdos

dos programas ou normas programáticas de ensino, nomeadamente na conceção da formação geral, do

desenvolvimento multilateral da personalidade no grau de cientificidade e relevância prática social do ensino”

(Bento, 2003, p.7)

“Os dilemas com que o professor de Educação Física se debate não o dispensam, pelo contrário

prendem-no ao dever importante de reger um ensino científico e relevante para a vida do aluno” (Bento,

1991).

A conceção é a primeira tarefa a desempenhar pelo professor. Esta tem como função a formação

dos alunos. Para uma boa orientação neste sentido será necessário recorrer ao Programa Nacional de

Educação Física (PNEF).

O PNEF ajuda-nos na forma como planeamos e preparamos as aulas, tendo em conta as condições

da escola e as características dos alunos de forma a responder às necessidades dos objetivos do programa.

Com base neste documento, o professor deve ter uma boa capacidade de análise de forma a que as escolas

tenham uma maior autonomia na gestão das diversas modalidades desportivas.

Contudo, este programa tem como finalidade a melhoria da qualidade de vida, saúde e bem-estar

consolidando e aprofundando conhecimentos e competências práticas relativos aos processos de elevação

e manutenção das capacidades motoras.

Page 15: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

15

A PNEF favorece a compreensão e aplicação dos princípios, processos e problemas de organização

e participação nos diferentes tipos de atividades físicas, na perspetiva da animação cultural e da educação

permanente, valorizando a ética, o espírito desportivo, a responsabilidade pessoal e coletiva, assim como ter

consciência na preservação das condições da realização das atividades físicas, em especial do ambiente.

Reforçar o gosto pela prática regular da atividade física e a aprofundar a compreensão da sua

importância como fator de saúde ao longo da vida é também uma das finalidades da PNEF.

É relevante o conhecimento do Projeto Educativo da Escola e entender os objetivos criados pelo

grupo de Educação Física.

Neste sentido e com base nos documentos que me foram fornecidos pelo orientador, entendi o

funcionamento integral da escola e da turma que lecionei. As constantes reuniões durante o ano letivo

fizeram-me compreender as dinâmicas e conceções a da Educação Física de forma a ajustar os meus

saberes à conjuntura em que estava inserido.

Realizamos a avaliação da aptidão física através da bateria de testes do Fitnessgram, de forma a

verificar se os alunos se encontram ou não numa zona saudável. Esta avaliação será de novo efetuada no

final do último período para verificar a sua evolução.

Também elaborei a caracterização da escola e do meio, de forma a entender melhor a sua

envolvência.

Na aula de apresentação da turma que lecionei apresentei em PowerPoint os critérios de avaliação,

assim como o Programa de Educação Física para o presente ano letivo.

3.2 Planeamento

A atividade de planeamento do professor de Educação Física engloba uma antecipação mental do

seu ensino, incluindo tomadas de decisão sobre determinadas categorias didáticas, tentando definir os

contornos de um modelo de atuação no processo pedagógico. (Bento, 2003)

“O planeamento constitui a esfera de decisão na qual o professor pré-determina quais os efeitos a

alcançar no ensino e para quê são despendidos tempo e energias.” (Bento, 2003, p.16)

“O plano é um modelo racional, um meio de reconhecimento antecipado e de regulação do

comportamento atuante, assumindo as funções de motivação e estimulação, orientação e controlo,

transmissão de vivências e experiências e racionalização da ação” (Bento, 2003).

Page 16: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

16

A planificação é o meio de ligação entre as pretensões inerentes ao sistema de ensino e aos

programas das respetivas disciplinas e a sua realização prática (Bento, 2003).

Como ponto de partida para o ano letivo, procedeu-se à elaboração de um planeamento anual

desenvolvido pelo Grupo Disciplinar de Educação Física para o 10ºano, respeitando sempre o Programa

Nacional. Assim, no 1º período abordou-se Voleibol, Atletismo e Ginástica Artística e de Aparelhos, no 2º

período, Basquetebol, Badminton e Treino Funcional/Dança, finalmente no 3º período, Futsal, Andebol e

ginástica Acrobática. Trata-se “de um plano de perspetiva global que procura situar e concretizar o programa

de ensino no local e nas pessoas envolvidas” (Bento, 2003)

Após a elaboração do planeamento anual, era crucial proceder-se à realização das unidades didáticas

e dos planos de aulas.

Para que tudo decorresse de uma forma correta e coerente, procedi à realização de três etapas, a

planificação anual, planificação da unidade didática e plano de aula. Na primeira, constavam as modalidades

a abordar durante o ano letivo e por período. Na segunda, planificação das unidades didáticas (Anexo 2),

grelha de vickers e, por último, o plano de aula e a respetiva reflexão (Anexo 3).

Estas etapas foram realizadas tendo em conta o documento referente ao espaço disponível rollemant

(Anexo 5), de forma a que fossem criadas as condições necessárias para a sua concretização.

Assim sendo, no primeiro período foram lecionadas um total de 26 aulas nas unidades didáticas de

voleibol, 13 aulas de 90 minutos, Ginástica Artística, 5 aulas de 90 minutos e Atletismo, 4 aulas de 90

minutos, uma aula para a apresentação e uma outra para a realização do Fitnessgram, onde foi feita a

avaliação inicial dos alunos. No segundo período, iniciamos com o Basquetebol, 11 aulas de 90 minutos, o

Badminton, 4 aulas de 90 minutos e por fim o Treino Funcional em 4 aulas de 90 minutos. Por fim o terceiro

período com um total de 19 Blocos de 90 minutos em que se inclui o Futsal, 8 Blocos de 90 minutos, o

Andebol, 5 Blocos e Ginástica Acrobática 2 blocos de 90 minutos.

De referir que as aulas eram lecionadas todas as semanas às terças e quintas-feiras, respetivamente

das 11h:50min às 13h:20min e das 08h:25min às 09h:55min.

O plano-tipo de aulas utilizados foi fornecido pelo professor cooperante no início do ano letivo. Os

planos eram simples e objetivos e de fácil interpretação.

As aulas foram planeadas sempre do mais simples para o mais complexo para que a aprendizagem

fosse feita de uma forma gradual.

Page 17: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

17

3.3 Realização

Todo o professor tem necessidade de atualizar métodos, técnicas e conteúdos, bem como de efetuar

uma permanente autoavaliação, pois a simples prática do ensino não garante o seu melhoramento (Cunha,

2010).

O objetivo principal do planeamento, da preparação, da realização e avaliação do ensino pelo

professor está na centralização do fundamental (Hunneshagen/Leutert, 1984).

Se desejamos ensinar com êxito, se queremos formar nos alunos saberes e capacidades sólidas,

aproveitando o pouco tempo disponível, então temos que aclarar o essencial do ensino e focar nisso a nossa

atividade e a dos alunos (Bento, 2003).

A realização é das áreas fundamentais, é pôr em prática a verdadeira essência do que aprendemos,

aqui operacionalizamos a Conceção e o Planeamento.

Ainda me lembro do dia em que liguei ao Professor cooperante, o Dr. Filipe Guimarães, não sabia o

que dizer e o tipo de feedback que iria receber. Após uma breve conversa senti uma grande empatia e que

estava perante uma pessoa excelente, muito inteligente, compreensível e pronta a cooperar verdadeiramente

comigo e a passar o seu testemunho de uma experiência de quase 40 anos como professor. Senti nesse

momento que iria realizar o meu sonho, de lecionar na escola onde também fui aluno no meu percurso

académico.

Antes de começar, só pensava como seria a minha turma, o que lhes iria dizer na primeira aula,

como iria enfrentar os medos, não tinha experiência nenhuma nesta área, estava habituado ao treino de

futebol.

A primeira aula foi a apresentação, uma aula teórica, em que todos os alunos e o professor se

apresentaram e falaram um pouco das perspetivas do futuro. Inicialmente senti dificuldades na

comunicação.

Com os erros se aprende e com o apoio incondicional do Professor cooperante que esteve sempre

ao meu lado fui com o tempo ganhando uma maior autonomia, uma maior organização nas aulas. Fui

adquirindo confiança, maturidade e liderança de forma a saber contornar os obstáculos com que me

deparava.

Contudo, tentei sempre adequar as atividades e tarefas ao nível do desempenho dos alunos, assim

como maximizar o tempo de empenhamento motor deles, dar sempre os feedbacks apropriados e eficazes,

a fim de evitar tempos mortos para que a aula decorresse sem paragens.

Page 18: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

18

A realização consiste na passagem da teoria para a prática e a gestão de todo o processo de ensino

aprendizagem dos alunos nas aulas. Para isso, temos que saber gerir vários fatores como o tempo de

instrução, a disciplina, o ambiente da turma, as estratégias a adotar, a gestão da aula e os métodos a adotar

no contexto de aprendizagem dos alunos.

No início do ano tivemos o cuidado de transmitir normas e valores para que os alunos pudessem

cumprir e ter o máximo de proveito das aulas, o respeito pelos colegas, ser assíduo e pontual, estar sempre

atento e preservar o material desportivo e cumprir as regras de segurança.

As aulas eram previamente planeadas com uma sequência metodológico da modalidade que estava

a abordar e refletidas para que as seguintes fossem melhoradas.

As aulas eram sempre iniciadas com a chamada para verificar as presenças, as faltas e as

dispensas. Depois passava para a parte inicial onde abordava os conteúdos a lecionar na aula. De seguida,

passavam para a ativação geral e específica da modalidade a ministrar. Na parte fundamental, tinha cuidado

em demonstrar os exercícios pretendidos, para isso escolhia o aluno com maior destreza e técnica nessa

área para o demonstrar.

Houve uma grande atenção com as ajudas aos alunos com maior dificuldade, nas aulas de treino

funcional e de ginástica, para minimizar eventuais lesões.

As aulas eram sempre terminadas com alongamentos e posterior balanço final.

Durante as aulas, tive sempre uma voz firme e ativa, assim como me coloquei em posições

estratégicas de forma a que na instrução todos os alunos me vissem e ouvissem e entendessem

corretamente tudo o que estava a ser explanado.

Em termos de gestão da aula, consegui sempre gerir o tempo de aula assim como o tempo

determinado para cada exercício. Como existem imponderáveis, é normal que uma vez ou outra o plano

não tenha sido cumprido, mas o importante é que os conteúdos abordados tenham sido bem interiorizados

e bem executados.

Em termos de material desportivo, preparei-o sempre antes das aulas de forma a que não houvesse

percalços e para tirar maior rendibilidade da aula.

Em relação à organização da turma, sempre que tive de fazer a divisão de grupos, esta era no início

da aula, para que não houvesse tempos mortos. Fiz sempre grupos homogéneos para evitar o desequilíbrio

e de forma a aumentar a competitividade.

Page 19: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

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A relação com a turma foi sempre boa, o que proporcionou um bom ambiente de trabalho. Desde

que se crie uma boa relação com os alunos é motivo suficiente para que as aulas decorram com motivação,

empenho e alegria.

O meu estágio não passou só por esta turma, também estive a lecionar aulas a um aluno do 12º

ano que por motivos de saúde não podia ter aulas com a restante turma, foi uma experiência muito

enriquecedora e acima de tudo de muita responsabilidade pelas limitações apresentadas.

Por último, em todas as atividades lecionadas, tive o cuidado de enviar para os alunos um apoio

teórico, de forma que pudessem estudar e entender melhor as matérias abordadas.

3.4 Avaliação

“Em quase todas as obras de didática é realçada a importância da análise e a avaliação do ensino.

Conjuntamente com a planificação e realização do ensino, a análise e a avaliação são apresentadas como

tarefas centrais de cada professor” (Bento 2003, p.174).

A avaliação do ensino é uma tarefa central do professor, onde o professor deve controlar e avaliar

sempre os seus próprios resultados pedagógicos e a realidade (Bento 2003).

A arte de avaliar é das tarefas mais complexas do professor, é um processo contínuo de recolha de

dados é por a prova todas as competências dos alunos. Um professor para avaliar tem de se ancorar nos

critérios de avaliação definidos, assim como saber aplicados.

Para melhor conhecimento do nível da turma nas diversas unidades didáticas foi efetuada a Avaliação

de carácter Diagnóstica, posteriormente a avaliação formativa e no final de cada período a avaliação

sumativa.

Assim sendo a avaliação diagnóstica é a primeira a ser realizada e é sempre aplicada no início de

cada unidade didática com o objetivo de recolher informação a cerca dos conhecimentos e aptidões físicas

dos alunos. Com esta avaliação podemos determinar em que nível se encontram e definir caso seja

necessário grupos de nível. Esta avaliação pode ser individualizada ou em grupo.

A avaliação formativa é a segunda avaliação a ser realizada e é parte integrante do processo ensino-

aprendizagem é usada durante todo o processo de avaliação. Para uma boa avaliação formativa serão

elaboradas fichas de observação, de forma a registar o comportamento nos vários domínios, o cognitivo,

psicomotor e sócioafetivo.

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A avaliação sumativa: após estas avaliações e tendo sempre em conta todos os critérios de avaliação

é importante efetuar uma avaliação sumativa no final da unidade didática que tem como objetivo avaliar os

resultados dos alunos e verificar a sua evolução e progressão.

Os critérios de avaliação foram determinados pelo grupo disciplinar de Educação Física no início do

ano e aprovados em Conselho Pedagógico (Anexo 6). A avaliação irá assentar em três domínios, psico-motor

com uma percentagem de 70%, cognitivo 5% e sócioafetivo 25%.

4 - Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade

Os docentes não podem ficar somente a lecionar, devem promover e colaborar nas atividades para

a comunidade escolar.

Esta área tem como objetivo principal reforçar e dinamizar a atividade física em torno da comunidade

envolvente, isto é, promover atividades extracurriculares de forma a integrar o aluno e a restante comunidade

para que haja uma sã convivência e harmonia.

Estas atividades foram definidas no início do ano pelo Grupo Disciplinar de Educação Física, onde

consta no plano anual de atividades.

4.1 Atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Estágio

Participei e colaborei ativamente em todas as atividades desenvolvidas pelo Grupo Disciplinar de

Educação Física.

4.1.1. Direção de Turma

Uma das competências do professor estagiário é acompanhar e observar o Diretor de Turma em

todas as suas funções e competências.

Assisti a diversas reuniões da turma do 10º ano CT7, compreendendo o papel multifuncional do

diretor de turma ligado à escola e às tarefas a realizar, mais especificamente seguindo as normas que regem

a sua função. Por outro lado, percebi o papel de gestor de recursos humanos tendo em conta os alunos, os

encarregados de educação e os professores da turma.

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21

O Diretor de Turma deve ser organizado, rigoroso, fomentar o sentido de responsabilidade e

proporcionar um ambiente saudável com os alunos, encarregados de educação e professores, para que o

seu trabalho tenha sucesso.

Neste sentido, é fundamental que o Diretor de Turma seja capaz de sensibilizar os encarregados de

educação para tarefas de acompanhamento dos seus educandos. É importante a vinda regular à escola,

motivar seu educando e fomentar hábitos de estudo.

Assim, é evidente que o Diretor de Turma tem um papel de mediador entre a escola e a família.

Desta forma, de Diretor de Turma estabelece sinergias entre os alunos, os pais, os professores e a escola.

Este contacto direto com o Diretor de Turma permitiu-me, assim, conhecer a importância do cargo

não só como gestor administrativo, mas como gestor de todo o processo educativo, sendo ele o principal

responsável pelo seu desenvolvimento.

4.1.2 Assessoria ao Desporto Escolar

O Desporto Escolar faz parte do Projeto Educativo e do Plano de Atividades do Agrupamento de

Escolas. Todos os objetivos inicialmente traçados foram atingidos na íntegra. Desenvolveu-se o gosto pela

prática regular das atividades físicas e criou-se um clima propício a boas relações interpessoais e espírito de

grupo.

Tendo em conta os resultados obtidos por este grupo/equipa, consideramos a sua atividade muito

positiva, pelo empenho, responsabilidade, espírito de equipa e motivação, o que potencia um

desenvolvimento integral dos nossos ALUNOS. Estes comportamentos fazem com que a nossa Escola seja

dignificada.

A nossa equipa de Futsal, pelo segundo ano consecutivo, sagrou-se Campeã Distrital e, por

conseguinte, disputou o apuramento para o Campeonato Nacional, mas a sorte não foi nossa aliada e

perdemos por um tangencial 1-0 frente à equipa de Viana do Castelo.

Os treinos do grupo/equipa de Futsal juvenil feminino realizaram-se à 4ª feira das 16h30m às

18h30m e 6ª feira das 15h às 16h na Escola Francisco de Holanda. As alunas participantes eram do 10ª,11ª

e 12º ano.

O professor Filipe Guimarães foi o responsável e a minha participação foi como adjunto. Percebi toda

a dinâmica inerente às atividades do Desporto Escolar. Em jeito de balanço final, sinto-me mais completo

com mais esta experiência enriquecedora.

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4.1.3 Formação de Zumba 27-10-2015

A Formação de zumba contou com a participação de todos os docentes, incluindo o estudante

estagiário da Universidade do Minho.

Como formadora da ação foi escolhida uma ex-estagiária da professora Manuela Brochado que

domina esta área tão em voga.

A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação dos objetivos, salientando-se a

importância da partilha de saberes disciplinares entre pares. A parte prática iniciou-se pela apresentação da

estrutura rítmica da música a adotar numa aula de Zumba. De seguida, passamos à exploração dos skills

básicos, às diferentes formas de conjugação e respetivas sequências coreográficas a adotar, salientando-se

as opções bilaterais. A este nível, todos os presentes se entusiasmaram, respondendo de forma francamente

positiva aos diferentes desafios que se iam lançando. Relativamente a coreografias mais avançadas, os

passos foram abordados através de progressões pedagógicas e estratégias de motivação.

4.1.4 Jornadas da Juventude 29-10-2015

Esta iniciativa contou com a adesão dos professores que estavam a trabalhar no dia 29 de outubro

e teve como objetivo dar a conhecer aos 300 alunos algumas atividades como a arte marcial krav Maga, o

treino funcional em circuito e a Zumba. Esta iniciativa foi proposta pela Associação Casa da Juventude à

direção da escola que a endereçou ao grupo disciplinar. A resposta a estas iniciativas do exterior é sempre

afirmativa, uma vez que entendemos que é muito enriquecedor que os alunos vivenciem atividades em

contextos diferentes de uma aula formal.

A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação dos objetivos, salientando-se a

importância da realização de atividades diferentes num contexto de circuito. A parte prática iniciou-se pela

apresentação da iniciativa e seus autores, o Alexandre, presidente da Casa da Juventude e os colaboradores

que iriam dar a ação. De seguida, os alunos dividiram-se em três grupos correspondentes às três propostas

de atividades e passamos à exploração dos skills básicos de cada uma delas.

Cada grupo permanecia na atividade cerca de 30 minutos e depois iniciava outra. Isto aconteceu

em todos os blocos da manhã e pode dizer-se que foi um enorme sucesso. Os alunos estavam

verdadeiramente empenhados, animados, interagiram com alunos de outras turmas e puderam exercitar

zumba e uma atividade marcial em contexto lúdico. Os formadores salientam o clima de entusiasmo, a

Page 23: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

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recetividade, a entrega e a postura de todos os alunos e terminaram referindo que se encontram disponíveis

para quaisquer outras experiências similares a esta, facto que aceitamos desde logo.

4.1.5 Xico-Olimpíadas Corta Mato 16-12-2015

A atividade Xico-olimpíadas que engloba os alunos do 2ºe 3º ciclos e secundário, inicialmente

marcada para dia 15 de dezembro, por decisão da Diretora do Agrupamento de escolas e do Coordenador

do Desporto Escolar, foi adiada para o dia seguinte, uma vez que as condições climatéricas anunciadas não

permitiriam a concretização plena dos seus objetivos.

No dia 16 de dezembro, iniciou-se com a marcação do percurso que foi realizado pelos professores

Filipe Guimarães, Bruno Pereira e Rodrigo Mata, que para o efeito se deslocaram para o local das provas

pelas 8.00 horas.

O transporte dos alunos das Escolas para a Pista Gémeos Castro foi coordenado pelos professores

Eduarda Gonçalves e Carlos Oliveira (Escola Sec. Francisco Holanda) e pelas professoras Isabel Vasconcelos,

Carla Amaral e Anne Goldbach (Esc. Egas Moniz) de forma regular e sem percalços.

À medida que os alunos iam chegando, eram encaminhados para as bancadas onde se encontravam

as professoras Margarida Silva, Isabel Machado, Carlos Baldaia, Francisco Magalhães e Natália Castro

Mendes com coadjuvados pelos alunos da turma do curso profissional 11 TMC. Isabel Vasconcelos, Anne

Golbach, Carla Amaral professores de Educação Física da escola Egas Moniz, procederem à distribuição dos

dorsais por modalidades, escalões e géneros, ainda no espaço da escola, facto que agilizou o início das

provas pois os alunos mal chegavam eram encaminhados para os balneários para se equiparem.

Verificou-se que o número de alunos efetivamente participantes foram cerca de 400, ligeiramente

inferior aos anos anteriores, talvez pelo facto de se ter adiado devido às condições climatéricas.

Os alunos participaram com responsabilidade, empenho e alegria, demonstrando grande motivação

na realização das provas.

A partida para as provas de corta mato foi assegurada pelo professor Filipe Guimarães, estando

posicionados ao longo do percurso diversos professores, com o objetivo de controlar o bom funcionamento

das provas. No controlo e registo da chegada dos atletas à meta, estiveram os professores Margarida Silva,

Isabel Machado, Natália e Filipe Guimarães.

-A realização da prova de corrida de velocidade, desde as séries até às finais, foi assegurada pelo

professor Carlos Baldaia e dois alunos.

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A realização da prova de salto em comprimento, desde as séries até às finais, foi assegurada pelo

professor Rodrigo Mata e alguns alunos.

A reportagem fotográfica foi efetuada pelo professor Bruno Pereira

A distribuição do reforço alimentar foi da responsabilidade das professoras Eduarda Gonçalves Isabel

Vasconcelos.

Todas as disposições e considerandos foram alcançados, desde a preparação e organização da

atividade, a ação e os objetivos propostos.

Em jeito de conclusão, considerámos ser muito positivo e enriquecedor proporcionar este tipo de

atividade aos alunos, uma vez que foi possível criar um ótimo ambiente de competição e convívio e entre

alunos de vários ciclos de ensino e simultaneamente promover novas vivências e desafios nas diferentes

disciplinas da modalidade de Atletismo. Por último, apraz-nos registar que esta atividade teve um efeito muito

mobilizador nos discentes.

Importante salientar a menor participação dos alunos das duas escolas. Tal deve-se ao facto de

alguns professores terem testes marcados para a última semana de aulas.

Para finalizar, o grupo disciplinar agradece a presença da Diretora e Sub-Diretora, professoras

Rosalina Pinheiro e Olívia Canedo que gentilmente compareceram para constatar o sucesso que esta

atividade colhe no seio dos alunos; aos dois Bombeiros Voluntários da Corporação de Guimarães, pela sua

colaboração que com muito profissionalismo souberam intervir e à Direção da Pista de Atletismo Gémeos

Castro, pela cedência das instalações.

4.1.6 Torneio de voleibol 17-12-2015

O torneio de voleibol contou com a participação de todos os docentes, o estagiário da Universidade

do Minho e de 216 estudantes. Esta realizou-se no pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária e teve

como objetivo a realização de um torneio inter-turmas. A atividade foi realizada pela associação de estudantes

e pelo grupo de professores de Educação Física.

A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação e teve em conta objetivos tais

como o desenvolvimento de competências de voleibol, fomentar o gosto pelo voleibol, cimentar as relações

interpessoais, respeitar os colegas e os árbitros, formar os alunos, e proporcionar vivências no voleibol.

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4.1.7 Torneio de Futesal - Alunos Com Necessidades Educativas Especiais

A atividade decorreu no mês de março e teve lugar nos pavilhão da Escola Francisco de Holanda.

Esta iniciou-se as 9:30 e prolongou-se até as 13h. Participaram sete escolas do concelho, sendo

exclusivamente alunos com NEE.

A organização deste evento esteve a cargo dos professores de educação especial e do grupo disciplinar

de Educação Física.

Participei e dinamizei de uma forma ativa na preparação do torneio com os convites as escolas, organizei

o calendário de jogos e as arbitragens, o reforço alimentar e trofeus e medalhas, também colaborei na preparação

e na orientação técnica e tática da equipa da nossa escola. Foram realizados 10 jogos, estando envolvidas 57

alunos de ambos os sexos.

O que destaco desta atividade foi o empenho e determinação que influenciou nas suas aprendizagens, o

que resultou numa grande alegria e felicidade. Foi uma experiência única e bastante gratificante.

4.1.8 Palestra-Estudar no Reino Unido 10. 03.2016

Esta palestra surge pelo interesse manifestado por muitos alunos de obterem informações sobre a

possibilidade de estudarem no estrangeiro, nomeadamente no Reino Unido. Foi contactada uma empresa,

" OK estudante", especializada em ajudar os alunos a conhecerem todo o processo de candidatura, cursos,

saídas profissionais, alojamento, etc. A apresentação foi breve, visionou-se um filme com relatos de

estudantes que estudam no Reino Unido, e seguiu-se o esclarecimento de dúvidas. Os alunos demonstraram

grande interesse, intervieram muito, colocando questões muito pertinentes. Cumpriu o objetivo de dar

possibilidade aos alunos de conhecerem outras realidades no prosseguimento de estudos.

4.1.9 Relatório Mega Mix de Dança 14-03-2016

O início da atividade estava marcado para a 9.30 h e envolveu todas as turmas em aula de Educação

Física, nos 3 blocos da manhã, nomeadamente, 10 AV1, 11 CT2, 10 CT6, 12 AV1, 12 CT6, 12 CT1, 11

CT3, 11CT8, 10 LH2, 11 CT5, 12CT4, 11CT3, 12 AV1, 12 CT3 e 12 CT2, e ainda três turmas que não

estando em Educação Física manifestaram interesse em participar: 10 LH1, 10 LH2 e 10 TMK. . Foram

abordados vários estilos de dança, iniciando-se com o Paco no Hip-hop, Body Combat com a Vanessa

Teixeira, Zumba com o Tiago, Afro Dance com Boni Cassamá e duas apresentações de Dança

contemporânea por alunas da escola e de instituições parceiras. Os alunos timidamente vão aderindo,

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26

quebram o gelo da exposição perante os colegas numa área em que muitos não se sentem confortáveis e

depois acabam por realizar as coreografias com grande entusiasmo. De realçar que esta iniciativa contou

com a assistência de muitos alunos de outras turmas que pediram aos seus professores para os acompanhar

ao Pavilhão.

4.1.10 Torneio de Basquetebol 18-03-2016

Este torneio realizou-se no pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária Francisco de Holanda e

foi realizado pela associação de estudantes com o apoio do grupo disciplinar de Educação Física. Envolveu

as turmas do 10º, 11º e 12º anos, totalizando 17 equipas. Foi organizado o quadro competitivo tendo sido

realizados 35 jogos. Cada equipa poderia inscrever oito atletas, cinco efetivos e três suplentes. A competição

foi feita por séries. Realizaram-se três jogos em simultâneo, sendo a duração de cada jogo de 10 minutos.

Após a competição, as equipas vencedoras das respetivas séries disputaram a final. Para a realização deste

torneio o pavilhão foi dividido em três campos, foi necessária a requisição de bolas, coletes, fichas de registo,

marcadores e aparelho de áudio.

4.1.11 – “Xico em Movimento” 03-06-2016

A atividade Xico em movimento englobou os alunos do 10º,11º, e 12º anos,

As inscrições foram feitas até ao dia 30 de maio em fichas próprias pelo diretor de turma. Os grupos

foram constituídos por onze alunos e um professor, cada um deles tinha uma identificação personalizada e

um nome.

Participaram 52 equipas num total de 705 elementos.

No dia da atividade, todos os grupos cumpriram as indicações do roteiro, respeitaram o espaço

público, propriedade privada e a natureza. Cada equipa procedeu ao registo fotográfico e/ou em vídeo do

“seu olhar” sobre os momentos desportivos e a paisagem urbana.

Os objetivos desta atividade foram cumpridos na íntegra e desenvolveu-se uma forte ligação entre a

relação escola/comunidade.

Promoveu-se o conhecimento do património histórico, arquitetónico e desportivo.

Explorou-se novas dinâmicas emergentes nas cidades vivas.

Sensibilizou-se a comunidade escolar para a importância da atividade física e do lazer.

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Proporcionou-se à comunidade escolar (alunos, professores, operacionais educativos e pessoal do

serviço administrativos) um dia diferente da sua rotina diária.

Promoveu-se, num contexto informal, um espaço de proximidade relacional entre alunos e

professores

Em jeito de conclusão, considerámos ser muito positivo e enriquecedor proporcionar este tipo de

atividade, uma vez que foi possível criar um ótimo ambiente de convívio entre alunos, professores e

funcionários e simultaneamente promover novas vivências e desafios. Por último, apraz-nos registar que a

presente atividade teve um efeito muito mobilizador.

5 - Área 3 – Investigação e Desenvolvimento Profissional

Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola do agrupamento de Escolas Francisco de Holanda – Guimarães.

5.1 Introdução

As aulas de Educação Física, assim como o desporto escolar, são das manifestações mais

importantes no desenvolvimento dos alunos, quer a nível de competências, habilidades, capacidades

associadas a dimensões afetivas e contribui para um melhor bem estar coletivo.

O presente estudo da área de Investigação e Desenvolvimento Profissional procura perceber a

motivação dos alunos nas aulas de Educação Física nos diferentes cursos.

O objetivo deste estudo é tentar através de um inquérito, identificar e entender quais as motivações

dos alunos na disciplina de Educação Física nos Cursos Cientifico Humanísticos e nos Cursos Profissionais.

Sabendo que, nos Cursos Científicos a disciplina não tem peso na média final, ao contrário dos Profissionais,

torna este estudo ainda mais aliciante a nível motivacional.

Este tema é interessante para que o professor saiba intervir no futuro, de forma a motivar os seus

alunos para que estes ganhem mais gostos pela disciplina de educação física.

O estudo é constituído por uma amostra de 120 alunos do ensino secundário, de uma escola do

agrupamento de escolas Francisco de Holanda – Guimarães. dos quais 75 são do sexo masculino e 45 do

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sexo feminino. Destes, 25 rapazes e 35 raparigas frequentam Cursos Científico-Humanísticos, e 50 rapazes

e 10 raparigas frequentam Cursos Profissionais.

5.2. Revisão da Literatura – Enquadramento Teórico

5.2.1 Motivação:

A motivação é um dos métodos de pensamento mais vezes estudados e frutuosos que interferem

na aprendizagem dos alunos (Pereira, Costa & Diniz, 1998). No entanto, o termo motivação não está bem

definido a nível técnico (Aldemar, 1983).

Segundo Samulski (2002), a motivação é caracterizada como um processo ativo, internacional e

dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais

(extrínsecos)”. Segundo este modelo, a motivação apresenta uma determinada energia ou nível de ativação

direcionada à relação de comportamentos, intenções e interesses.

Por sua vez, para Bruner (1966), a motivação torna-se mais longa quando baseada em fontes

intrínsecas da motivação.

Contudo, para Chicati (2000, p. 100), “a motivação não se demonstra na mesma intensidade em

todas as pessoas, pois apresentam interesses diferenciados. Sendo assim, o professor deve estar consciente

da procura de conteúdos diversificados e motivadores, para que se consiga atender aos interesses contidos

nas turmas, fazendo com que essa falta de previsão que a motivação manifesta, não cause dúvidas no que

diz respeito à motivação dos alunos”.

Boulogue também citado por Queiroz (1983, p.26) afirma “ser a motivação a chave da

aprendizagem”. Raposo (1995) refere que as motivações são apontadas como um dos fatores psicológicos

de maior relevância no sucesso desportivo”.

Segundo alguns autores, variadas questões levantadas são pertinentes para questionarmos o

impacto da motivação e a forma como esta é ou não impulsionada nas aulas de Educação Física, assim

como nos demonstra a seguinte citação: Será importante perceber se as aulas de educação física são

motivantes? Se o profissional se mostra dinâmico e motivador, bem como se o método utilizado nas aulas é

frequentemente diversificado e, ainda, se os conteúdos curriculares estão contemplados nas aulas (Chicati,

2000).

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Debruçando-nos, especificamente, no professor como ponto de partida da motivação dos alunos,

Chicati (1984,citado por , p.100 Witter e Lomônaco) reforça que:

“a falta de motivação do professor afeta diretamente o aluno, pois é o docente a

pessoa na escola que tem o maior contato com os discentes. Sendo assim, ele tem

grande responsabilidade para com a motivação deles. Com certeza uma aula ministrada

sem motivação criará um clima desfavorável à aprendizagem, pois o aluno já tem consigo

um estigma quanto à ida à escola, e ao encontrar o professor desmotivado, certamente

causará ainda maior resistência em motivar-se para aprender”

Ainda em volta do professor, Barreto (1980) advoga que o melhor estímulo do desportista para a

atividade é, frequentemente, o próprio sucesso da atividade, sendo também os educadores/ treinadores

responsáveis para este sucesso.

Para Roberts (1992), a motivação corresponde àqueles fatores da personalidade, variáveis sociais

e/ou conhecimentos que atuam quando o indivíduo empreende uma tarefa, na qual é avaliado, entram em

competição com os outros ou tenta atingir um determinado nível de excelência.

Tendo como princípio que a motivação se traduz no centro do empenho e do sucesso, segundo os

diferentes autores já apresentados, Lima (2010) vem reforçar que as pessoas são motivadas para mostrarem

competência em domínios de realização, como é o caso, por exemplo, do desporto ou da escola. As tentativas

de “mestria” bem-sucedidas (bons rendimentos) para satisfazer a “necessidade” de competência acabam

por ser experiências positivas que mantêm e/ou promovem a perceção de competência pessoal. Por outro

lado, os indivíduos que se percecionam mais competentes num determinado contexto de realização são mais

motivados para permanecerem envolvidos e dedicarem esforço à atividade em questão e, além disso,

experienciam reações afetivas mais positivas comparativamente com os indivíduos com fracas perceções de

competência e controlo pessoal.

A nossa ânsia de fazer com que os alunos aprendam o currículo prescrito, tendemos a negligenciar

a verdade evidente de que a motivação para aprender surge da necessidade de quem aprende, e não das

do professor (Lindgren, 1971).

Outro fator apresentado por Perrenoud (1999), relativamente à problemática da motivação do aluno,

prende-se com o processo de avaliação, afirmando muitas vezes que os alunos acabam por se desmotivarem

pelo modo como são avaliados, ou seja, frequentemente o processo de avaliação na Educação Física, muitas

Page 30: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

30

vezes, só cumpre uma formalidade exigida pela escola. O aluno, ou é avaliado pelas suas qualidades físicas,

pelo seu alto rendimento ou pela frequência das aulas. Esses métodos de avaliações interferem no nível

motivacional, pois o sistema de aprendizagem e o currículo devem proporcionar uma aprendizagem de

discussão das regras do jogo, de perceção do próprio corpo e outros fatores, avaliando o aluno integralmente

e não apenas fisicamente com o objetivo de transformá-lo num atleta competitivo.

Cruz (1996) realça a importância do modo como se comunica e interage com os alunos determina

em grande parte, a natureza das experiências desportivas e os resultados dessa participação. Os treinadores

são essenciais nos processos motivacionais junto dos seus atletas, ou seja, têm a sua cota parte de

responsabilidade no que concerne à forma como o atleta se encontra motivado.

Ao longo de todo o meu percurso académico-profissional, tentei junto dos meus alunos, incentivá-los

à pratica desportiva, comunicando de uma forma simples e clara, para que se sentissem motivados e

olhassem para o desporto como um prazer.

Para Papaioannou (1995), a motivação dos alunos nas aulas de Educação Física, está intimamente

interligada aos comportamentos e atitudes dos professores. O ideal seria um ambiente focado na

aprendizagem e pouco direcionado para o rendimento, com a finalidade de promover ao máximo a

motivação.

As aulas lecionadas com a supervisão do orientador, foram sempre focadas nos parâmetros

defendidos por este autor. Incentivo à autonomia dos alunos; tarefas complexas e desafiadoras a todos os

alunos; promoção da aprendizagem e competências, encarar os erros como uma aprendizagem e não como

falta de conhecimento e valorizando questões de progressão pessoal (Papaioannou, 1995).

Perante tais afirmações, apresentadas anteriormente, será pertinente verificar e avaliar o modo como

os alunos são frequentemente motivados e direcionados para as aulas de Educação Física. Pois, tendo como

base os autores referidos, este processo envolve um leque de procedimentos que nem sempre são tidos em

conta para preparar os alunos para as aulas de Educação Física de uma forma positiva e enriquecedora.

Page 31: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

31

5.3.Metodologia e procedimentos

5.3.1 Tipo de estudo

O presente estudo, de natureza exploratório - descritivo e comparativo - pretende abordar a

problemática/relação: Motivação e Educação Física.

5.3.2. Problema

Consideramos como problema da nossa investigação: Quais os fatores de motivação nos alunos que

poderão influenciar o seu desempenho nas aulas de Educação Física?

5.3.3.Objetivo Geral

Como objetivo geral do nosso estudo consideramos: verificar os níveis de motivação dos alunos

dos cursos Científicos- Humanísticos e Profissionais para a disciplina de Educação Física;

5.3.4.Objetivos Específicos

Consideramos como objetivos específicos:

- Conhecer quais os fatores específicos que podem influenciar os processos individuais de

motivação – quanto ao gênero, ano de escolaridade e curso de formação

- Contribuir para um melhor conhecimento da motivação em cursos diferenciados;

- Contribuir para um melhor conhecimento da motivação em jovens estudantes;

- Prospetar informações para os professores de Educação Física.

5.3.5.Questões de estudo

- Quais as motivações para a prática de Educação Física dos alunos de um Cursos Cientifico-

Humanísticos e de um curso profissionais?

- Haverá diferenças entre os géneros (masculino e feminino) quantos á motivações para a disciplina

da Educação Física?

- Haverá diferenças entre os cursos quanto às motivações para a disciplina da Educação Física?

- Haverá diferenças entre anos letivos quanto às motivações para a disciplina da Educação Física?

Page 32: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

32

5.3.6 Variáveis

- Sexo;

- Ano de escolaridade;

- Tipo de curso;

5.3.7 Amostra

Constituída por 120 alunos do ensino secundário – escola um agrupamento de Escola Secundária

Francisco de Holanda (Guimarães), dos quais 75 são do sexo masculino e 45 do sexo feminino. Destes, 25

rapazes e 35 raparigas frequentam Cursos Cientifico-Humanísticos, e 50 rapazes e 10 raparigas frequentam

cursos profissionais.

5.3.7.1 Critérios de Inclusão da amostra

- Sexo masculino ou feminino;

- Ser aluno duma escola escola do agrupamento de escolas Francisco de Holanda;

- Frequentar os anos do 10º, 11º, 12º;

- Pertencer ao Curso Cientifico Humanístico ou Curso profissional;

Page 33: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

33

5.3.7.2. Caracterização da amostra, em função do sexo, ano letivo e curso de formação

Rapazes Raparigas TOTAL

n % n % n %

+ Sexo

Masculino --- --- --- --- 75 62.5

Feminino --- --- --- --- 45 37.5

+ Ano

10º ano 22 29.3 18 40.0 40 33.3

11º ano 27 36.0 13 28.9 40 33.3

12º ano 26 34.7 14 31.1 40 33.3

+ Curso

AV2 9 12.0 11 24.4 20 16.7

CT7 10 13.3 10 22.2 20 16.7

LH2 6 8.0 14 31.1 20 16.7

TD5 12 16.0 8 17.8 20 16.7

TEA 20 26.7 --- --- 20 16.7

TSI 18 24.0 2 4.4 20 16.7

+ Tipo de curso

Cursos Cientifico Humanísticos 25 33.3 35 77.8 60 50.0

Cursos Profissionais 50 66.7 10 22.2 60 50.0

Tabela 1 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em relação a algumas variáveis escolares. AV2 – Artes Visuais; CT7 – Ciências e Tecnologias; LH2 – Linguas e Humanidades; TD5 – Tec. Desenho; TEA – Técnico de

Eletrónica Automação; TSI – Técnico de Sistemas Informáticos.

Pela Tabela 1, verifica-se que a amostra de rapazes tem uma distribuição de sujeitos relativamente

homogénea pelos três anos de escolaridade, ao passo que na amostra de raparigas tal ocorre apenas entre

os 11º e 12º anos.

Por cursos, não se verifica a presença de raparigas no curso TEA e uma frequência bastante reduzida

no curso TSI. Os rapazes concentram-se em maioria nos cursos TEA e TSI e estão relativamente bem

distribuídos nos restantes cursos; as raparigas têm maior frequência no curso LH.

Page 34: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

34

Por tipo de curso, os rapazes provêm maioritariamente dos cursos profissionais (n=50; 66.7%) ao

passo que as raparigas dos cursos regulares (n=35; 77.8%).

Também verifica-se que nos Cursos Cientifico Humanísticos predominam os sujeitos do sexo

feminino (n=35; 58.3%), ao contrário dos Cursos Profissionais onde a maioria é do sexo masculino (n=50;

83.3%).

Nos dois cursos, existe um claro equilíbrio na frequência de sujeitos em cada ano de escolaridade.

O mesmo sucede entre os cursos de cada tipo (Cientifico Humanístico e Profissional).

Verifica-se igualmente que no 10º ano, Cursos Cientifico-Humanísticos, existe um equilíbrio na

frequência de rapazes e raparigas, mas todos provêm do mesmo curso “Ciências e Tecnologias”; nos Cursos

Profissionais, a maior parte é do sexo masculino, sendo que todos provêm do curso “Técnico de Design”.

No 11º ano de escolaridade, Cursos Científico-Humanísticos, a maioria é do sexo feminino, todos os

sujeitos frequentam o curso de “Artes Visuais”; nos Cursos Profissionais, a quase totalidade dos sujeitos são

do sexo masculino, todos os rapazes frequentam o curso “Técnico de Gestão e Programação de Sistemas

Informáticos”.

No 12º ano, Cursos Científico-Humanístico, a maior parte é do sexo feminino, todas as raparigas

frequentam o curso de “línguas e Humanidades”; nos cursos profissionais, a totalidade dos sujeitos é do

sexo masculino e frequentam o curso “Técnico de Eletrónica e Autonomia de Computadores”.

Page 35: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

35

5.3.8. O Instrumento de recolha de dados

Utilizamos o Questionário de Motivação para as Atividades Desportivas (QMAD) (Serpa, 1990)

adaptado, uma vez que pretendemos a sua aplicação no contexto da disciplina de Educação Física. O

questionário utilizado neste estudo é composto por 24 itens + 1 item (para mencionar outras razões), onde

os alunos deveriam indicar o grau de concordância/discordância em relação a cada uma das questões para

a sua prática desportiva. É utilizada uma escala de Likert de cinco pontos em cada questão, onde:

1 – Discordo totalmente; 2 – Discordo; 3 – Indiferente; 4 – Concordo; 5 – Concordo totalmente

Os sujeitos foram instruídos a não falarem entre si durante o preenchimento, de modo a eliminarem

o erro na resposta e a reduzirem o tempo de preenchimento do questionário. A duração média de

preenchimento situou-se em torno dos 4-5 minutos. O preenchimento foi auto-administrado, na presença do

observador, de forma a clarificar alguns aspetos que pudessem eventualmente suscitar dúvidas. No final,

antes da entrega, todos os questionários foram revistos, de modo a identificar alguma questão que, por

lapso, não tenha sido respondida.

De acordo com Serpa (1992), o QMAD assume-se como um instrumento psicométrico válido para

avaliação da motivação para a participação desportiva, a qual se manifesta de modo multidimensional onde,

segundo Fonseca (1996), se destacam os motivos relacionados com oito dimensões. Uma vez que utilizamos

uma versão adaptada do QMAD, o mesmo sofreu alterações relativamente às dimensões e aos itens que as

constituem. Ou seja, a dimensão afiliação global não foi considerada por qualquer item; acrescentamos a

dimensão “Aulas de Educação Física”; o item “equilíbrio emocional” foi adicionado à dimensão “Emoções”;

o item “saúde” foi colocado na dimensão “Prazer ou ocupação de tempos livres”.

+ Dimensão Estatuto: motivos relacionados com a tentativa de aquisição ou demonstração de um

elevado estatuto perante as outras pessoas; questões 16, 17.

+ Dimensão Emoções: motivos relacionados com a procura de emoções forte ou a tentativa, por

exemplo, de libertar energias ou tensão; questões 4, 6, 7, 13.

+ Dimensão Competência Técnica: motivos relacionados com a tentativa de aprendizagem ou

aperfeiçoamento de técnicas específicas da modalidade no sentido de melhorar o nível atual dos praticantes;

questões 2, 3.

+ Dimensão Forma Física: os motivos relacionados com a manutenção ou melhoramento dos

índices físicos; questões 5, 8, 9.

+ Dimensão Prazer ou Ocupação de Tempos Livres: motivos relacionados com o divertimento,

Page 36: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

36

a ocupação de tempos livres ou a utilização de materiais desportivos; questões 15, 18, 21.

+ Dimensão Competição: motivos relacionados com a possibilidade de competição com outras

pessoas ou equipas; questões 12, 14.

+ Dimensão Afiliação Global: motivos relacionados com as relações com outras pessoas de uma

forma geral.

+ Dimensão Afiliação Específica: motivos relacionados com as relações dos elementos das suas

equipas; questões 10, 11.

+ Dimensão Aulas de Educação Física: motivos relacionados com o desenvolvimento das aulas

na disciplina de Educação Física; questões 1,19,20,22,23,24.

Dimensão Motivos Estatuto 16. Ganhar

17. Ter a sensação de ser importante Emoções 4. Descarregar energias

6. Libertar a tensão 7. Equilíbrio emocional 13. Ter emoções fortes

Competência Técnica 2. Melhorar capacidades técnicas 3. Aprender novas técnicas

Forma Física 5. Manter a forma 8. Fazer exercício 9. Estar em boa condição física

Prazer ou Ocupação de Tempos Livres

15. Divertimento 18. Saúde 21. Prazer na utilização de instalações e materiais desportivos

Competição 12. Entrar em competição 14. Ultrapassar desafios

Afiliação Global -----------------

Afiliação Específica 10. Trabalhar em equipa 11. Espírito de equipa

Aulas de Educação Física

1. Professor 19. Modalidades desportivas de preferência 20. Horário adequado 22. Classificação não interfere com a média final 23. Carga horária diversificada 24. Avaliação

Tabela 2 – Dimensões e motivos dentro de cada dimensão

.

Page 37: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

37

5.3.8.1 Operacionalização (recolha de dados) do QMAD

Após breve explicação dos objetivos do trabalho e da participação individual, os alunos, na sua

generalidade, não tiveram dúvidas quanto ao preenchimento do questionário. Os dados foram obtidos no

decurso do mês de fevereiro/2016. Foi assegurada a confidencialidade das respostas.

5.3.9 Tratamento/análise dos dados

Para análise dos dados percorremos alguns caminhos matemáticos/estatísticos.

Todos os cálculos foram realizados no SPSS 20.0, tomando como nível de significância estatístico

5% (=0.05) – valor adotado para as Ciências do Comportamento.

i) A análise exploratória de dados centrou-se na frequência absoluta (n) e relativa (%) para as

variáveis qualitativas, e sobre média (M), desvio-padrão (DP), valores mínimos (Mín) e máximo

(Máx) e mediana (Me) para as variáveis quantitativas.

ii) A comparação entre duas amostras independentes (e.g., Cursos Científico-Humanísticos vs

Cursos Profissionais) foi efetuada pelo teste t de medidas independentes (variáveis com

distribuição normal) ou pelo teste U Mann-Whitney (variáveis com distribuição não-normal ou

variáveis em escala ordinal).

iii) A comparação entre três amostras independentes (e.g., 10º vs 11º vs 12º anos de escolaridade)

foi efetuada pela one-way ANOVA (variáveis com distribuição normal) ou pelo teste H de Kruskal-

Wallis (variáveis com distribuição não-normal). Na presença de diferenças estatisticamente

significativas, recorreremos ao post-hoc de Tukey HSD (variâncias homogéneas) ou Games-

Howell (variâncias não-homogéneas).

iv) O estudo da correlação entre variáveis foi efetuado pelo coeficiente de correlação de Pearson

(variáveis quantitativas com distribuição normal) ou pelo coeficiente de correlação de Spearman

(variáveis ordinais ou quantitativas com distribuição não-normal).

Page 38: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

38

6. Apresentação e Interpretação dos Resultados

6.1 . Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do gênero

RAPAZES RAPARIGAS

DT D I C CT DT D I C CT

n % n % n % n % n % n % n % N % n % n %

1. Professor 4 5.3 4 5.3 9 12.0 39 52.0 19 25.3 --- --- --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 2. Melhorar as capacidades técnicas

1 1.3 3 4.0 12 16.0 44 58.7 15 20.0 --- --- --- --- 5 11.1 31 68.9 9 20.0

3. Aprender novas técnicas 1 1.3 2 2.7 7 9.3 41 54.7 24 32.0 --- --- --- --- 3 6.7 29 64.4 13 28.9 4. Descarregar energias 1 1.3 5 6.7 19 25.3 33 44.0 17 22.7 1 2.2 --- --- 16 35.6 17 37.8 11 24.4 5. Manter a forma 4 5.3 2 2.7 19 25.3 28 37.3 22 29.3 1 2.2 1 2.2 8 17.8 19 42.2 16 35.6 6. Libertar a tensão 3 4.0 3 4.0 14 18.7 37 49.3 18 24.0 1 2.2 10 22.2 21 46.7 13 28.9 7. Equilíbrio emocional 4 5.3 4 5.3 28 37.3 27 36.0 12 16.0 1 2.2 5 11.1 11 24.4 19 42.2 9 20.0 8. Fazer exercício físico --- --- 4 5.3 13 17.3 31 41.3 27 36.0 --- --- --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 9. Estar em boa condição física

3 4.0 5 6.7 14 18.7 27 36.0 26 34.7 --- --- 1 2.2 6 13.3 25 55.6 13 28.9

10. Trabalhar em equipa 1 1.3 3 4.0 17 22.7 37 49.3 17 22.7 --- --- 1 2.2 7 15.6 24 53.3 13 28.9 11. Espirito de equipa 1 1.3 1 1.3 21 28.0 36 48.0 16 21.3 --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 12. Entrar em competição 4 5.3 8 10.7 17 22.7 35 46.7 11 14.7 1 2.2 5 11.1 15 33.3 18 40.0 6 13.3 13. Emoções fortes 6 8.0 6 8.0 31 41.3 23 30.7 9 12.0 --- --- 5 11.1 21 46.7 18 40.0 1 2.2 14. Ultrapassar desafios 2 2.7 1 1.3 16 21.3 36 48.0 20 26.7 --- --- 1 2.2 13 28.9 25 55.6 6 13.3 15. Divertimento --- --- 3 4.0 14 18.7 32 42.7 26 34.7 --- --- 3 6.7 7 15.6 21 46.7 14 31.1 16. Ganhar 2 2.7 3 4.0 33 44.0 21 28.0 16 21.3 1 2.2 6 13.3 24 53.3 9 20.0 5 11.1 17. Ter a sensação de ser importante

12 16.0 5 6.7 36 48.0 16 21.3 6 8.0 9 20.0 7 15.6 17 37.8 11 24.4 1 2.2

18. Saúde 1 1.3 2 2.7 13 17.3 28 37.3 31 41.3 --- --- --- --- 4 8.9 22 48.9 19 42.2 19. Modalidades desportivas de preferência

--- --- 2 2.7 13 17.3 39 52.0 21 28.0 --- --- --- --- 11 24.4 24 53.3 10 22.2

20. Horário adequado 3 4.0 3 4.0 17 22.7 30 40.0 22 29.3 --- --- 2 4.4 11 24.4 22 48.9 10 22.2 21. Instalações e equipamentos desportivos

1 1.3 1 1.3 13 17.3 39 52.0 21 28.0 --- --- 1 2.2 6 13.3 25 55.6 13 28.9

22. Classificação não interfere na média final

8 10.7 11 14.7 23 30.7 21 28.0 12 16.0 9 20.0 5 11.1 10 22.2 12 26.7 9 20.0

23. Carga horária diversificada

2 2.7 5 6.7 34 45.3 24 32.0 10 13.3 --- --- 3 6.7 17 37.8 15 33.3 10 22.2

24. Avaliação 2 2.7 6 8.0 24 32.0 29 38.7 14 18.7 --- --- 3 6.7 9 20.0 22 48.9 11 24.4

Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente

Page 39: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

39

Pela Tabela 3, quer na amostra de rapazes quer de raparigas, observa-se uma reduzida concentração

de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo”. Nos rapazes, a maior frequência de respostas

ocorre, por ordem decrescente, nas opções “concordo” (41.8%), “indiferente” (25.4%) e “concordo

totalmente” (24.0%); já nas raparigas a ordem é “concordo” (46.4%), “concordo totalmente” (23.8%) e

“indiferente (23.1%).

Em cada amostra, e por opção, as respostas mais frequentes são:

+ Nos rapazes:

Discordo totalmente: item 17 (16%), item 22 (10.7%)

Discordo: item 22 (14.7%)

Indiferente: itens 17 (48%), 23 (45.3%), 16 (44%), 13 (41.3%)

Concordo: itens ( 40%): 6, 10, 11, 14, 12, 4, 15, 8, 20; itens ( 50%): 2, 3, 1, 19, 21

Concordo totalmente: itens 18 (41.3%), 8 (36%), 9 e 15 (34.7%), 3 (32%)

+ Nas raparigas:

Discordo totalmente: item 17 (20%)

Discordo: item 17 (15.6%)

Indiferente: itens ( 30%): 17, 23, 4, 12; itens ( 40%): 13; itens ( 50%): 16

Concordo: itens ( 30%): 4, 23; itens ( 40%): 18, 20, 24, 6, 15, 5, 7, 12, 13; itens ( 50%): 2, 3,

9, 14, 21, 1, 8, 10, 11, 19

Concordo totalmente: itens ( 30%): 5, 1, 8, 11, 15; itens ( 40%): 18

Relativamente à concordância e discordância das respostas em relação às raparigas e rapazes em

ambos os cursos constatamos que nos rapazes houve uma maior concordância nas questões “aprender

novas técnicas”, “Modalidades Desportivas de Preferência” e “Instalações e Equipamentos Desportivos” e

uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere na Média

Final”. Nas raparigas, a concordância é muito similar aos rapazes, tendo as questões “Aprender Novas

Técnicas”, “Instalações e Equipamentos Desportivos” assim como na discordância com as questões “Ter a

Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere na Média Final”.

Page 40: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

40

6.2.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do curso de formação

CURSOS CIENTIFICO HUMANISTICO CURSOS PROFISSIONAIS

DT D I C CT DT D I C CT

n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

1. Professor --- --- 2 3.3 9 15.0 32 53.3 17 28.3 4 6.7 2 3.3 6 10.0 31 51.7 17 28.3 2. Melhorar as capacidades técnicas

--- --- 1 1.7 10 16.7 37 61.7 12 20.0 1 1.7 2 3.3 7 11.7 38 63.3 12 20.0

3. Aprender novas técnicas --- --- --- --- 6 10.0 38 63.3 16 26.7 1 1.7 2 3.3 4 6.7 32 53.3 21 35.0 4. Descarregar energias 1 1.7 2 3.3 18 30.0 24 40.0 15 25.0 --- --- 4 6.7 17 28.3 26 43.3 13 21.7 5. Manter a forma 2 3.3 1 1.7 9 15.0 29 48.3 19 31.7 3 5.0 2 3.3 18 30.0 18 30.0 19 31.7 6. Libertar a tensão 1 1.7 4 6.7 10 16.7 30 50.0 15 25.0 2 3.3 14 23.3 28 46.7 16 26.7 7. Equilíbrio emocional 2 3.3 7 11.7 19 31.7 20 33.3 12 20.0 3 5.0 2 3.3 20 33.3 26 43.3 9 15.0 8. Fazer exercício físico --- --- 2 3.3 8 13.3 32 53.3 18 30.0 --- --- 2 3.3 11 18.3 23 38.3 24 40.0 9. Estar em boa condição física

--- --- 4 6.7 9 15.0 31 51.7 16 26.7 3 5.0 2 3.3 11 18.3 21 35.0 23 38.3

10. Trabalhar em equipa --- --- 2 3.3 15 25.0 33 55.0 10 16.7 1 1.7 2 3.3 9 15.0 28 46.7 20 33.3 11. Espirito de equipa --- --- 1 1.7 15 25.0 32 53.3 12 20.0 1 1.7 12 20.0 28 46.7 19 31.7 12. Entrar em competição 1 1.7 8 13.3 19 31.7 26 43.3 6 10.0 4 6.7 5 8.3 13 21.7 27 45.0 11 18.3 13. Emoções fortes 1 1.7 5 8.3 31 51.7 19 31.7 4 6.7 5 8.3 6 10.0 21 35.0 22 36.7 6 10.0 14. Ultrapassar desafios --- --- 1 1.7 20 33.3 30 60.0 9 15.0 2 3.3 1 1.7 9 15.0 31 51.7 17 28.3 15. Divertimento --- --- 6 10.0 11 18.3 28 46.7 15 25.0 --- --- 10 16.7 25 41.7 25 41.7 16. Ganhar 1 1.7 8 13.3 29 48.3 16 26.7 6 10.0 2 3.3 1 1.7 28 46.7 14 23.3 15 25.0 17. Ter a sensação de ser importante

10 16.7 10 16.7 25 41.7 11 18.3 4 6.7 11 18.3 2 3.3 28 46.7 16 26.7 3 5.0

18. Saúde 1 1.7 --- --- 6 10.0 31 51.7 22 36.7 --- --- 2 3.3 11 18.3 19 31.7 28 46.7 19. Modalidades desportivas de preferência

1 1.7 --- --- 10 16.7 35 58.3 14 23.3 1 1.7 --- --- 14 23.3 28 46.7 17 28.3

20. Horário adequado --- --- 3 5.0 18 30.0 29 48.3 10 16.7 3 5.0 2 3.3 10 16.7 23 38.3 22 36.7 21. Instalações e equipamentos desportivos

--- --- 2 3.3 10 16.7 36 60.0 12 20.0 1 1.7 --- --- 9 15.0 28 46.7 22 36.7

22. Classificação não interfere na média final

11 18.3 12 20.0 15 25.0 12 20.0 10 16.7 6 10.0 4 6.7 18 30.0 21 35.0 11 18.3

23. Carga horária diversificada

1 1.7 5 8.3 29 48.3 17 28.3 8 13.3 1 1.7 3 5.0 22 36.7 22 36.7 12 20.0

24. Avaliação --- --- 7 11.7 17 28.3 28 46.7 8 13.3 2 3.3 2 3.3 16 26.7 23 38.3 17 28.3

Tabela 4 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos cursos científico humanisticos e profissionais, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente

Page 41: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

41

Pela Tabela 4, quer na amostra de alunos dos cursos regulares, quer dos profissionais, observa-se

uma reduzida concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo”. Sujeitos que

frequentam os cursos Científicos-Humanísticos, a maior frequência de respostas ocorre, por ordem

decrescente, nas opções “concordo” (45.6%), “indiferente” (25.6%) e “concordo totalmente” (20.1%); já nos

sujeitos que frequentam os cursos Profissionais a ordem é “concordo” (41.5%), “concordo totalmente”

(27.7%) e “indiferente (23.5%).

Em cada amostra, e por opção, as respostas mais frequentes são:

+ Nos Cursos Cientifico-Humanísticos:

Discordo totalmente: item 22 (18.3%)

Discordo: item 22 (20%)

Indiferente: itens ( 30%): 7, 12, 4, 20; itens 13 (51.7%), 16 (48.3%), 23 (48.3%), 17 (41.7%)

Concordo: itens ( 30%): 7, 13; itens ( 40%): 5, 20, 15, 24, 12, 4; itens ( 50%): 3, 2, 21, 19,

10, 1, 8, 11, 9, 18, 6, 14

Concordo totalmente: itens 18 (36.7%), 5 (31.7%), 8 (30%)

+ Nos Cursos Profissionais:

Discordo totalmente: item 17 (18.3%)

Discordo: item 12 (8.3%)

Indiferente: itens ( 30%): 23, 13, 7, 5, 22; itens ( 40%): 16, 17

Concordo: itens ( 30%): 8, 20, 24, 13, 23, 9, 22, 18, 5; itens ( 40%): 6, 10, 11, 19, 21, 12, 4,

7, 15; itens ( 50%): 2, 3, 1, 14

Concordo totalmente: itens ( 30%): 9, 20, 21, 10, 5, 11; itens ( 40%): 18, 15, 8

Na concordância e discordância nas respostas no que concerne aos diferentes cursos, podemos

verificar que nos cursos Científicos a concordância é maior nas questões “Aprender Novas Técnicas” e

“Saúde”, tendo uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” e “Classificação não

interfere na média final”. Nos profissionais temos com uma maior concordância nas questões “Aprender

Novas Técnicas” e “Melhorar as Capacidades Técnicas” e uma maior discordância “Ter a Sensação de ser

Importante” e “Classificação não Interfere na Média Final”, ou seja, igual aos cursos Científicos

Humanísticos.

Page 42: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

42

6.3. Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Cientifico Humanístico

CURSOS CIENTIFICO HUMANISTICOS

10º ano 11º ano 12º ano

DT D I C CT DT D I C CT DT D I C CT

% % % % % % % % % % % % % % %

Q1 --- 10.0 25.0 55.0 10.0 --- --- 20.0 35.0 45.0 --- --- --- 70.0 30.0 Q2 --- --- 25.0 60.0 15.0 --- --- 5.0 70.0 25.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 Q3 --- --- 15.0 65.0 20.0 --- --- 5.0 60.0 35.0 --- --- 10.0 65.0 25.0 Q4 --- 5.0 20.0 40.0 35.0 --- --- 30.0 55.0 15.0 5.0 5.0 40.0 25.0 25.0 Q5 --- --- 10.0 60.0 30.0 --- 5.0 15.0 60.0 20.0 10.0 --- 20.0 25.0 45.0 Q6 --- 10.0 10.0 45.0 35.0 --- 10.0 20.0 60.0 10.0 5.0 --- 20.0 45.0 30.0 Q7 --- 5.0 35.0 30.0 30.0 --- 20.0 20.0 45.0 15.0 10.0 10.0 40.0 25.0 15.0 Q8 --- 5.0 10.0 45.0 40.0 --- --- 10.0 65.0 25.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0 Q9 --- 5.0 20.0 35.0 40.0 --- 10.0 15.0 60.0 15.0 --- 5.0 10.0 60.0 25.0

Q10 --- 5.0 30.0 45.0 20.0 --- --- 20.0 65.0 15.0 --- 5.0 25.0 55.0 15.0 Q11 --- --- 30.0 45.0 25.0 --- --- 25.0 60.0 15.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 Q12 5.0 15.0 20.0 45.0 15.0 --- 15.0 30.0 55.0 --- --- 10.0 45.0 30.0 15.0 Q13 --- 15.0 30.0 45.0 10.0 5.0 10.0 40.0 45.0 --- --- --- 85.0 5.0 10.0 Q14 --- 5.0 25.0 45.0 25.0 --- --- 35.0 60.0 5.0 --- --- 40.0 45.0 15.0 Q15 --- 5.0 5.0 40.0 50.0 --- 10.0 30.0 55.0 5.0 --- 15.0 20.0 45.0 20.0 Q16 --- 20.0 40.0 25.0 15.0 5.0 5.0 50.0 40.0 --- --- 15.0 55.0 15.0 15.0 Q17 35.0 5.0 35.0 20.0 5.0 5.0 20.0 40.0 30.0 5.0 10.0 25.0 50.0 5.0 10.0 Q18 --- --- 5.0 60.0 35.0 --- --- 5.0 55.0 40.0 5.0 --- 20.0 40.0 35.0 Q19 5.0 --- 15.0 55.0 25.0 --- --- 10.0 75.0 15.0 --- --- 25.0 45.0 30.0 Q20 --- 5.0 35.0 40.0 20.0 --- 5.0 30.0 55.0 10.0 --- 5.0 25.0 50.0 20.0 Q21 --- 5.0 15.0 60.0 20.0 --- --- 20.0 70.0 10.0 --- 5.0 15.0 50.0 30.0 Q22 20.0 5.0 30.0 35.0 10.0 20.0 45.0 5.0 20.0 10.0 15.0 10.0 40.0 5.0 30.0 Q23 --- 10.0 40.0 30.0 20.0 5.0 5.0 75.0 15.0 --- --- 10.0 30.0 40.0 20.0 Q24 --- 5.0 20.0 65.0 10.0 --- 30.0 50.0 20.0 --- --- --- 15.0 55.0 30.0

Tabela 5 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Cientifico Humanístico, por ano de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CP – Concordo Totalmente

Page 43: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

43

A Tabela 5 refere-se à frequência relativa (%) de alunos dos Cursos Científico- Humanístico, por ano

de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma

menor concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de

respostas na opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 11º anos. No 10º ano,

os itens com mais elevada frequência foram “aprender novas técnicas” e “avaliação”, ambos com 65% de

respostas na opção “concordo”; no 11º ano, “carga horária diversificada” na opção “indiferente” e

“modalidades desportivas de preferência” na opção “concordo”, ambas com 75% e “melhorar capacidades

físicas” e “instalações e equipamentos desportivos”, ambas com 70% de respostas, na opção “concordo”;

no 12º ano, “emoções fortes” com 85% de respostas, na opção “indiferente”, e “professor” na opção

“concordo”, com 70% de respostas.

Por opção, as frequências médias de resposta em cada ano de escolaridade são:

10º ano 11º ano 12º ano

Discordo totalmente 2.8% 1.7% 2.6%

Discordo 5.9% 7.0% 5.6%

Indiferente 22.8% 24.1% 29.3%

Concordo 44.6% 52.6% 39.3%

Concordo totalmente 23.9% 14.0% 22.8%

Page 44: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

44

6.4.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Profissionais

CURSOS PROFISSIONAIS 10º ano 11º ano 12º ano DT D I C CT DT D I C CT DT D I C CT

% % % % % % % % % % % % % % %

Q1 --- --- 10.0 40.0 50.0 10.0 5.0 15.0 50.0 20.0 10.0 5.0 5.0 65.0 15.0

Q2 --- --- 5.0 70.0 25.0 5.0 10.0 20.0 45.0 20.0 --- --- 10.0 75.0 15.0

Q3 --- --- --- 55.0 45.0 5.0 5.0 10.0 45.0 35.0 --- 5.0 10.0 60.0 25.0

Q4 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 --- 10.0 30.0 50.0 10.0 --- 5.0 35.0 25.0 35.0

Q5 --- --- 35.0 15.0 50.0 --- 10.0 30.0 40.0 20.0 15.0 --- 25.0 35.0 25.0

Q6 --- --- 30.0 45.0 25.0 5.0 --- 20.0 55.0 20.0 5.0 --- 20.0 40.0 35.0

Q7 --- 5.0 25.0 45.0 25.0 10.0 5.0 40.0 30.0 15.0 5.0 --- 35.0 55.0 5.0

Q8 --- --- 20.0 30.0 50.0 --- 5.0 15.0 30.0 50.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0

Q9 --- --- 20.0 30.0 50.0 5.0 --- 20.0 45.0 30.0 10.0 10.0 15.0 30.0 35.0

Q10 --- --- 15.0 45.0 40.0 5.0 5.0 10.0 45.0 35.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0

Q11 --- --- 5.0 50.0 45.0 5.0 --- 30.0 30.0 35.0 --- --- 25.0 60.0 15.0

Q12 --- 5.0 10.0 60.0 25.0 10.0 10.0 30.0 35.0 15.0 10.0 10.0 25.0 40.0 15.0

Q13 --- 10.0 25.0 55.0 10.0 20.0 10.0 45.0 15.0 10.0 5.0 10.0 35.0 40.0 10.0

Q14 --- --- 5.0 60.0 35.0 10.0 --- 20.0 45.0 25.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0

Q15 --- --- --- 30.0 70.0 --- --- 30.0 50.0 20.0 --- --- 20.0 45.0 35.0

Q16 --- --- 60.0 20.0 20.0 5.0 5.0 40.0 15.0 35.0 5.0 --- 40.0 35.0 20.0

Q17 10.0 5.0 55.0 25.0 5.0 25.0 --- 40.0 25.0 10.0 20.0 5.0 45.0 30.0 ---

Q18 --- --- 25.0 20.0 55.0 --- 5.0 20.0 30.0 45.0 --- 5.0 10.0 45.0 40.0

Q19 --- --- 30.0 45.0 25.0 --- --- 30.0 50.0 20.0 5.0 --- 10.0 45.0 40.0

Q20 --- --- 20.0 40.0 40.0 10.0 5.0 25.0 25.0 35.0 5.0 5.0 5.0 50.0 35.0

Q21 --- --- 15.0 50.0 35.0 --- --- 15.0 40.0 45.0 5.0 --- 15.0 50.0 30.0

Q22 10.0 --- 35.0 35.0 20.0 5.0 15.0 35.0 30.0 15.0 15.0 5.0 20.0 40.0 20.0

Q23 --- 10.0 25.0 40.0 25.0 --- 5.0 45.0 35.0 15.0 5.0 --- 40.0 35.0 20.0

Q24 --- --- 25.0 35.0 40.0 10.0 5.0 25.0 40.0 20.0 --- 5.0 30.0 40.0 25.0

Tabela 6 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente, D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente

Page 45: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

45

A Tabela 6 refere-se à frequência relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de

escolaridade, em cada uma das opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma

menor concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de

respostas na opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 12º anos. No 10º ano,

os itens com mais elevada frequência foram “melhorar capacidades técnicas” e “divertimento” ambas com

70% de respostas, nas opções “concordo” e “concordo totalmente, respetivamente; no 11º ano, “libertar

tensão” na opção “concordo”, com 55% de respostas; no 12º ano, “melhorar capacidades técnicas” com

75% de respostas, na opção “concordo”.

Por opção, as frequências médias de resposta em cada ano de escolaridade são:

10º ano 11º ano 12º ano

Discordo totalmente 0.8% 5.9% 5.0%

Discordo 1.7% 4.8% 3.5%

Indiferente 21.3% 26.7% 22.0%

Concordo 41.7% 37.4% 45.9%

Concordo totalmente 34.3% 25.2% 23.5%

6.5. Comparação Rapazes vs Raparigas – análise descritiva

Rapazes Raparigas

Dimensões Média DP CV

Mean rank

Média DP CV Mean rank

Estatuto 3.3 0.91 27.6 65.13 3.0 0.84 28.0 52.78 Emoções 3.6 0.78 21.7 59.15 3.7 0.68 18.4 62.76 Competência Técnica 4.0 0.72 18.0 59.10 4.2 0.50 11.9 62.83 Forma Física 3.9 0.83 21.3 58.21 4.1 0.62 15.1 64.32 Prazer ou Ocupação TL 4.1 0.60 14.6 60.29 4.2 0.43 10.2 60.86 Competição 3.7 0.85 23.0 63.25 3.7 0.68 18.4 55.91 Afiliação Específica 3.9 0.79 20.3 56.19 4.1 0.67 16.3 67.68 Aulas de EF 3.7 0.62 16.8 --- 3.8 0.52 13.7 ---

Tabela 7 – Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e mean rank das amostras de rapazes e raparigas, nas dimensões do

QMAD.

A Tabela 7 apresenta a média, desvio-padrão e coeficiente de variação para todas as variáveis.

Apresenta, ainda, a classificação média (mean rank) para as variáveis que em pelo menos um dos grupos

Page 46: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

46

registou distribuição não-normal. Nos rapazes, a variável “prazer ou ocupação de tempos livres” e nas

raparigas as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de tempos livres” e “aulas de educação

física” apresentam fraca dispersão (CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada amostra; nas restantes

variáveis, verifica-se média dispersão (15%<CV30%).

6.6. Comparação Rapazes vs Raparigas - teste U Mann-Whitney.

Rapazes vs Raparigas

Dimensões T U P Estatuto --- 1340.0 0.055

Emoções --- 1586.0 0.579

Competência Técnica --- 1582.5 0.548

Forma Física --- 1515.5 0.346

Prazer ou Ocupação TL --- 1671.5 0.929

Competição --- 1481.0 0.251

Afiliação Específica --- 1364.5 0.064

Aulas de EF 1.132 --- 0.260

Tabela 8 – Comparação entre rapazes vs raparigas, nas dimensões do QMAD. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).

Pela Tabela 8, observa-se a comparação entre rapazes vs raparigas relativamente às dimensões do

QMAD. Assim, verifica-se que, qualquer que seja a dimensão do QMAD, a um nível de significância de 5%

não existem evidências estatisticamente significativas para afirmar que os rapazes são diferentes das

raparigas (p>0.05). Portanto, um comportamento similar entre os grupos na avaliação das dimensões do

QMAD

Page 47: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

47

6.7. Comparação Cursos Cientifico-Humanísticos vs Cursos Profissionais - Teste U Mann-

Whitney

Cursos

Cientifico Humanístico

Cursos Profissionais

Teste U Mann-Whitney

Mean Rank Mean Rank U Z P 1. Professor 61.28 59.73 1753.5 -0.268 0.789 2. Melhorar as capacidades técnicas 60.30 60.70 1788.0 -0.073 0.942 3. Aprender novas técnicas 58.77 62.23 1696.0 -0.621 0.534 4. Descarregar energias 61.29 59.71 1752.5 -0.264 0.792 5. Manter a forma 64.18 56.83 1579.5 -1.222 0.222 6. Libertar a tensão 60.15 60.85 1779.0 -0.119 0.905 7. Equilíbrio emocional 59.53 61.47 1742.0 -0.320 0.749 8. Fazer exercício físico 59.00 62.00 1710.0 -0.510 0.610 9. Estar em boa condição física 58.97 62.03 1708.0 -0.515 0.607 10. Trabalhar em equipa 55.08 65.93 1474.5 -1.858 0.063 11. Espirito de equipa 56.77 64.23 1576.0 -1.278 0.201 12. Entrar em competição 57.14 63.86 1598.5 -1.121 0.262 13. Emoções fortes 59.73 61.27 1754.0 -0.258 0.797 14. Ultrapassar desafios 54.52 66.48 1441.0 -2.051 0.040* 15. Divertimento 53.79 67.21 1397.5 -2.263 0.024* 16. Ganhar 54.45 66.55 1437.0 -2.041 0.041* 17. Ter a sensação de ser importante 57.55 63.45 1623.0 -0.981 0.326 18. Saúde 59.74 61.26 1754.5 -0.259 0.796 19. Modalidades desportivas de preferência 60.78 60.23 1783.5 -0.095 0.924 20. Horário adequado 54.68 66.33 1450.5 -1.948 0.050* 21. Instalações e equipamentos desportivos 55.65 65.35 1509.0 -1.685 0.092 22. Classificação não interfere na média final 54.18 66.82 1421.0 -2.043 0.041* 23. Carga horaria diversificada 55.65 65.35 1509.0 -1.624 0.104 24. Avaliação 55.82 65.18 1519.0 -1.561 0.119

Tabela 9 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).

Pela Tabela 9, observa-se a comparação entre alunos dos Cursos Cientifico Humanístico vs Cursos

Profissionais, relativamente aos itens do QMAD. A um nível de significância de 5%, registam-se diferenças

significativas nos itens “ultrapassar desafios” (U=1441.0; p=0.040), “divertimento” (U=1397.5; p=0.024),

“ganhar” (U=1437.0; p=0.041), “horário adequado” (U=1450.5; p=0.050) e “classificação não interfere na

média final” (U=1421.0; p=0.041). Em todos os casos, devido à classificação média (mean rank) mais

elevada dos sujeitos dos Cursos Profissionais. Ou seja, nestes itens, os alunos dos Cursos Profissionais

registam nível de concordância mais elevados.

Nos restantes itens, as amostras são homogéneas (p>0.05), ou seja, têm comportamento de

concordância/discordância parecidos.

Page 48: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

48

6.8. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Análise descritiva

Cursos Cientifico Humanísticos Cursos Profissionais

Dimensões Média DP CV Média DP CV

Estatuto 3.1 0.84 27.1 3.3 0.93 28.2 Emoções 3.7 0.75 20.3 3.7 0.75 20.3 Competência Técnica 4.1 0.57 13.9 4.1 0.72 17.6 Forma Física 4.0 0.69 17.3 4.0 0.83 20.8 Prazer ou Ocupação TL 4.0 0.49 12.3 4.2 0.57 13.6 Competição 3.6 0.73 20.3 3.8 0.84 22.1 Afiliação Específica 3.9 0.68 17.4 4.1 0.82 20.0 Aulas de EF 3.6 0.53 14.7 3.8 0.63 16.6

Tabela 10 – Média, desvio-padrão e coeficiente de variação das amostras de cursos Científico Humanísticos e cursos

profissionais, nas dimensões do QMAD.

A Tabela 10 apresenta a média, desvio-padrão e coeficiente de variação para todas as variáveis. Nos

alunos dos Cursos Científico-Humanísticos, as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de

tempos livres” e “aulas de educação física”, nos alunos dos cursos profissionais a variável “prazer ou

ocupação de tempos livres” apresentam fraca dispersão (CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada

amostra; nas restantes variáveis, verifica-se média dispersão (15%<CV30%).

Page 49: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

49

6.9. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Teste t teste

Cursos Cientifico Humanísticos vs Cursos

Profissionais

Dimensões t p Estatuto -1.538 0.127

Emoções -0.031 0.976

Competência Técnica 0.140 0.889

Forma Física 0.439 0.662

Prazer ou Ocupação TL -2.001 0.048*

Competição -1.215 0.227

Afiliação Específica -1.333 0.185

Aulas de EF -1.592 0.114

Tabela 11 – Teste t de medidas independentes na comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).

Pela Tabela 11, observa-se a comparação entre alunos dos Cursos Cientifico Humanísticos vs Cursos

Profissionais, relativamente às dimensões do QMAD. Utilizamos o teste t de medidas independentes. Assim,

a um nível de significância de 5%, verifica-se que apenas na dimensão “prazer ou ocupação dos tempos

livres” existem evidências significativas de diferenças entre os grupos (t=-2.001; p=0.048), motivado pelo

valor médio mais elevado dos alunos dos cursos profissionais (4.0 vs 4.2). Nas restantes dimensões não

existem evidências estatisticamente significativas para afirmar que os grupos são diferentes.

Page 50: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

50

6.10. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos

Profissionais e Raparigas dos Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos

Profissionais, em cada dimensão do QMAD – Análise descritiva

Rapazes Cursos

Cientifico

Humanisticos

Rapazes Cursos

Profissionais

Raparigas Cursos

Cientifico

Humanisticos

Raparigas Cursos

Profissionais

Dimensões n M DP n M DP n M DP N M DP

Estatuto 25 3.3 0.79 50 3.3 0.97 35 2.9 0.86 10 3.3 0.75

Emoções 25 3.6 0.83 50 3.6 0.77 35 3.7 0.70 10 3.8 0.63

Competência

Técnica 25 4.0 0.66 50 4.0 0.75 35 4.1 0.49 10 4.2 0.54

Forma Física 25 4.0 0.80 50 3.9 0.85 35 4.1 0.62 10 4.3 0.64

Prazer ou Ocupação

TL 25 3.9 0.59 50 4.2 0.59 35 4.1 0.40 10 4.4 0.45

Competição 25 3.7 0.74 50 3.8 0.91 35 3.6 0.73 10 4.0 0.37

Afiliação Específica 25 3.6 0.65 50 4.0 0.83 35 4.1 0.65 10 4.5 0.69

Aulas de EF 25 3.5 0.52 50 3.8 0.66 35 3.7 0.53 10 4.1 0.39

Tabela 12 – Média, desvio-padrão e coeficiente de variação, por dimensão do QMAD, em cada grupo de estudo.

A Tabela 12 apresenta a dimensão de cada amostra, a média e desvio-padrão para todas as

variáveis. Nos alunos rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos, a variável “aulas de educação física”, nos

rapazes dos Curso Profissionais a variável “prazer ou ocupação de tempos livres”, nas raparigas dos Cursos

Científico-Humanísticos as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de tempos livres” e “aulas

de educação física”, nas raparigas dos cursos profissionais as variáveis “competência técnica”, “prazer ou

ocupação de tempos livres”, “competição” e “aulas de educação física” apresentam fraca dispersão

(CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada amostra; nas restantes variáveis, verifica-se média

dispersão (15%<CV30%).

Em relação à comparação dos rapazes de ambos os cursos, concluímos que em apenas uma

dimensão, “Afiliação Especifica”, existem diferenças estatisticamente significativas. Sendo os rapazes dos

cursos profissionais mais motivados nesta área.

No que diz respeito a comparação das raparigas em ambos os cursos, existem diferenças

estatisticamente significativas em duas dimensões, sendo elas o “Prazer e Ocupação dos Tempos Livres” e

“Aulas de Educação Física”. Mais uma vez se regista que nos cursos profissionais as raparigas são mais

motivadas.

Page 51: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

51

6.11. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos

Profissionais e Raparigas dos Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos

Profissionais, em cada dimensão do QMAD – teste U Mann-Whitney

Rapazes Cursos Cientifico Humanísticos

vs Rapazes Cursos Profissionais

Raparigas Cursos Cientifico

Humanísticos vs Raparigas Cursos

Profissionais

Dimensões MR

(CCH)

MR

(CP) t U P

MR

(CCH)

MR

(CP) t U P

Estatuto 36.06 38.97 --- 576.5 0.577 --- --- -1.114 --- 0.271

Emoções --- --- -0.233 --- 0.817 --- --- -0.306 --- 0.761

Competência

Técnica 36.06 38.97 --- 576.5 0.570 22.27 25.55 --- 149.5 0.447

Forma Física 38.62 37.69 --- 609.5 0.860 --- --- -0.810 --- 0.422

Prazer ou Ocupação

TL 32.12 40.94 --- 478.0 0.093 20.80 30.70 --- 98.0 0.025*

Competição 34.28 39.86 --- 532.0 0.285 21.23 29.20 --- 113.0 0.080 Afiliação Específica 31.10 41.45 --- 452.5 0.041* 21.29 29.00 --- 115.0 0.080

Aulas de EF 31.56 41.42 --- 464.0 0.069 --- --- -2.211 --- 0.032*

Tabela 13 – Comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05). MR – mean rank; CCH – Cursos Cientifico Humanísticos; CP – cursos profissionais

Pela Tabela 13, observa-se a comparação entre rapazes dos Cursos Científico- Humanísticos vs

rapazes dos Cursos Profissionais, e raparigas dos Cursos Científico- Humanísticos vs raparigas dos Cursos

Profissionais, relativamente às dimensões do QMAD. Utilizamos o teste t de medidas independentes sempre

que a variável, nos dois grupos, tinha distribuição normal e variâncias homogéneas; caso contrário, usou-se

o teste U Mann-Whitney. Assim, a um nível de significância de 5%, verifica-se que na comparação entre

rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs rapazes dos Cursos Profissionais existem evidências

significativas de diferenças na dimensão “Prazer ou Ocupação TL” (U=98.0; p=0.025) e “Aulas de EF” (t=-

2.211; p=0.032), no primeiro caso devido à classificação média mais elevada das raparigas dos cursos

profissionais (21.29 vs 29.00), no segundo caso devido à média mais elevada das raparigas dos cursos

profissionais (3.7 vs 4.1).

Em todos os casos, devido à classificação média (mean rank) mais elevado dos sujeitos dos Cursos

Profissionais, os alunos registam nível de concordância mais elevados.

Page 52: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

52

6.12. Comparação 10º/11º/12º anos dentro de cada tipo de Curso, em cada dimensão do QMAD - one-way ANOVA,

Cursos Cientifico Humanístico Cursos Profissionais

10º ano 11º ano 12º ano one-way ANOVA 10º ano 11º ano 12º ano one-way ANOVA

M DP M DP M DP F p M DP M DP M DP F p

Estatuto 3.0 0.93 3.2 0.69 3.1 0.92 0.349 0.707 3.4 0.71 3.3 1.18 3.3 0.90 0.060 0.942

Emoções 3.9 0.79 3.6 0.72 3.5 0.73 1.218 0.303 3.9 0.71 3.4 0.75 3.7 0.74 1.848 0.167

Competência

Técnica

4.0 0.60 4.3 0.44 4.0 0.64 1.342 0.269 4.3 0.37 3.8 1.05 4.1 0.48 2.533 0.088

Forma Física 4.2 0.67 4.0 0.59 4.0 0.82 0.503 0.608 4.3 0.72 4.0 0.60 3.7 1.04 2.173 0.123

Prazer ou

Ocupação dos

Tempos Livres

4.2 0.52 3.9 0.37 3.9 0.53 2.201 0.120 4.4 0.44 4.1 0.58 4.1 0.66 1.670 0.197

Competição 3.7 0.89 3.6 0.58 3.6 0.70 0.206 0.814 4.2 0.41 3.6 1.02 3.7 0.88 3.305 0.044*

Afiliação

Específica

3.9 0.78 3.9 0.57 3.9 0.71 0.061 0.941 4.3 0.63 4.0 1.04 3.9 0.71 1.517 0.228

Aulas de EF 3.6 0.56 3.4 0.34 3.9 0.56 4.522 0.015* 4.0 0.58 3.6 0.53 3.8 0.74 1.888 0.161

Tabela 14 – Média, desvio-padrão e one-way ANOVA, na comparação simultânea entre os anos de escolaridade, dentro de cada tipo de curso. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).

Pela Tabela 14, relativa à comparação entre alunos do 10º/11º/12º anos, dentro de cada tipo de curso (CientíficoHumanísticos e Profissional).

Foi usada a one-way ANOVA. Assim, a um nível de significância de 5%, verifica-se que na amostra de Cursos Cientifico Humanístico, apenas existem

evidências de diferenças significativas na dimensão “Aulas de EF”. Pelo post-hoc de Tukey HSD~, constatou-se que tal diferença ocorre entre o 11º

vs 12º ano (p=0.011), devido ao valor médio mais elevado dos alunos do 12º ano (3.4 vs 3.9); na amostra de cursos profissionais, apenas existem

evidências de diferenças significativas na dimensão “Competição”. Pelo post-hoc de Tukey HSD, constatou-se que tal diferença ocorre entre o 10º vs

11º ano (p=0.047), devido ao valor médio mais elevado dos alunos do 10º ano (4.2 vs 3.6).

Page 53: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

53

7 - Conclusões

O presente estudo teve como objetivo conhecer as motivações dos alunos para a disciplina

da Educação Física

Do estudo podemos tirar as seguintes conclusões:

1 – Relativamente aos resultados por gênero, podemos dizer que: Relativamente à

concordância e discordância das respostas em relação às raparigas e rapazes em ambos os cursos

constatamos que nos rapazes houve uma maior concordância nas questões “aprender novas

técnicas”, “Modalidades Desportivas de Preferência” e “Instalações e Equipamentos Desportivos”

e uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere

na Média Final”. Nas raparigas, a concordância é muito similar aos rapazes, tendo as questões

“Aprender Novas Técnicas”, “Instalações e Equipamentos Desportivos” assim como na

discordância com as questões “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere

na Média Final”. Também não encontramos diferenças significativas nos vários teste estatísticos

aplicados.

2 – Relativamente aos resultados por ano de escolaridade, podemos dizer que: no que se

refere á frequência relativa (%) de alunos nos Cursos Científico- Humanístico, em cada uma das

opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma menor concentração de

respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de respostas na

opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 11º anos. No 10º ano, os

itens com mais elevada frequência foram “aprender novas técnicas” e “avaliação”, ambos com

65% de respostas na opção “concordo”; no 11º ano, “carga horária diversificada” na opção

“indiferente” e “modalidades desportivas de preferência” na opção “concordo”, ambas com 75%

e “melhorar capacidades físicas” e “instalações e equipamentos desportivos”, ambas com 70%

de respostas, na opção “concordo”; no 12º ano, “emoções fortes” com 85% de respostas, na

opção “indiferente”, e “professor” na opção “concordo”, com 70% de respostas.

Os alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em cada uma das opções

do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma menor concentração de respostas

nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de respostas na opção

“concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 12º anos. No 10º ano, os itens

com mais elevada frequência foram “melhorar capacidades técnicas” e “divertimento” ambas

com 70% de respostas, nas opções “concordo” e “concordo totalmente, respetivamente; no 11º

ano, “libertar tensão” na opção “concordo”, com 55% de respostas; no 12º ano, “melhorar

Page 54: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

54

capacidades técnicas” com 75% de respostas, na opção “concordo”. Também não encontramos

diferenças significativas nos vários teste estatísticos aplicados.

3 – Relativamente aos resultados por curso podemos dizer que na concordância e

discordância nas respostas no que concerne aos diferentes cursos, podemos verificar que nos

cursos Científicos a concordância é maior nas questões “Aprender Novas Técnicas” e “Saúde”,

tendo uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” e “Classificação não

interfere na média final”. Nos profissionais temos com uma maior concordância nas questões

“Aprender Novas Técnicas” e “Melhorar as Capacidades Técnicas” e uma maior discordância “Ter

a Sensação de ser Importante” e “Classificação não Interfere na Média Final”, ou seja, igual aos

cursos Científicos Humanísticos. Também não encontramos diferenças significativas nos vários

teste estatísticos aplicados.

Após todo o processo, desde a investigação até à recolha e análises dos resultados, é

importante referir que foi pertinente observar os resultados obtidos. Pois, como pudemos verificar,

apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas, apenas se verificou uma

discrepância na questão “Prazer e ocupação dos tempos livres” e comprovou-se que os alunos

dos cursos profissionais estão mais motivados

De um modo geral, pode sintetizar-se que em ambos os cursos os alunos apresentam uma

elevada motivação nas aulas de Educação Física.

Apesar dos resultados não estarem definitivamente direcionados para um determinado

grupo foi importante perceber que os resultados variam conforme as diferentes dimensões. Logo,

destacando-se que não é apenas um curso que delimita a “motivação” ou “não motivação”, mas

sim algumas dimensões que podem estar inerentes. Tornou-se, assim, possível perceber que

existem inúmeros fatores e variavés, internas ou externas, que influenciam, de uma forma

significativa, a motivação dos alunos. Tal como nos defendeu, anteriormente, Samulski (2002), “a

motivação é caracterizada como um processo ativo, internacional e dirigido a uma meta, o qual

depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos).

Foi um estudo pertinente e “rico” em conhecimento de forma a garantir mais bases

pessoais e profissionais como encaminhamento para o futuro, a nível pessoal e profissional.

.

Page 55: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

55

8 - Considerações Finais

Após terminar o Estágio Profissional, não fazia sentido se não fizesse um balanço sobre este

ano desgastante em que fui posto à prova. Um ano que para mim foi sobretudo muito enriquecedor

em todos os aspetos.

Este foi o meu maior desafio em termos profissionais, foi o meu primeiro ano em que passei

à prática todos os meus saberes e conhecimentos. Foi o culminar de um sonho, não só o de

lecionar, mas o de lecionar numa escola onde estudei.

Quando começou o meu estágio, senti uma preocupação e um nervosismo juntamente com

ansiedade sobre o peso da responsabilidade que estava em cima de mim, mas que ao longo do

tempo foi-se afastando com a confiança e competências que fui ganhando.

Os conhecimentos, os ensinos e ajudas do professor cooperante foram fundamental para

que pudesse superar todos esses meus receios e medos.

De salientar que de todos os meus conhecimentos, pedagógicos e científicos, sociais e

culturais que transmiti aos alunos tiveram algumas lacunas que me levaram a refletir, reconhecer

e corrigir, de forma a que no futuro pudesse superá-los e ser melhor.

O estágio leva-nos a uma constante reflexão, de forma a melhorarmos a nossa performance

e atitudes como professores.

Os principais objetivos do estágio foram atingidos, senti que acima de tudo para além de

ter ganhos a nível profissional e pessoal, fruto da turma que lecionei ser bastante empenhada e

motivada, disciplinada, aplicada, competente e bastante alegre.

Como professor, consegui reforçar a minha identidade, no entanto, no início senti que havia

uma maior ausência de feedbacks que ao longo do decurso das aulas se foi reforçando, assim

como o uso de uma linguagem mais técnica e própria para o contexto do ensino escolar.

Este processo de realização do estágio veio a confirmar as convicções que tinha e fez-me

crescer, tanto a nível profissional, como pessoal. Agora dou mais valor à capacidade de

dinamização, criatividade, iniciativa e desejo de aprender como requisitos fundamentais para uma

melhor construção das competências científicas e pedagógicas.

Porém e com todas as incertezas de um futuro a lecionar na minha área, resta-me ter a

esperança de brevemente estar novamente a fazer o que mais gosto e ter cada vez mais a certeza

de que a minha escolha foi certa.

Page 56: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

56

9 – Bibliografia

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Page 58: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

58

10 – Anexos

Page 59: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

59

Anexo 1 - Planificação Anual

10º Ano 11º Ano 12º Ano

1º Período

Voleibol

Atletismo

(resistência)

Ginástica Artística e G.

Aparelhos

1º e 2º Desporto

Coletivo

Atletismo

(resistência)

Treino

Funcional/Dança (Cha-

cha-cha / Merengue)

1º e 2º Desporto

Coletivo

Atletismo

(resistência)

Dança

(opções de turma)

2º Período

Basquetebol

Badminton

Treino Funcional/

Dança

(Expressão corporal e

Aeróbica)

1º e 2º Desporto

Coletivo

Atletismo

(velocidade/estafetas)

Desporto

Combate/Treino

Funcional

1 º e 2º Desporto

Coletivo

Treino Funcional/

G. Aparelhos

3º Período

Futsal

Andebol

Ginástica Acrobática

(coreografia de 2 e 3

elementos)

1º e 2º Desporto

Coletivo/ Corfebol

Ginástica

Acrobática/Artística

Badminton

1º e 2º Desportos

Coletivos/Râguebi

Desportos Combate/

Orientação Urbana

Page 60: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

60

Anexo 2 - Planeamento da Unidade didática

Nº Aula

Data Função didática Estruturação

dos Conteúdos

Objetivo Especifico

Avaliação

1 24/09/2015 Avaliação de carater

diagnóstica

Sequência de exercícios a

pares utilizando

várias ações técnico-táticas; jogo reduzido.

Avaliar e diagnosticar o nível da turma

no voleibol. Exercitar as

ações técnico-táticas da

modalidade.

Diagnóstica

2 13/10/2015 Transmissão/Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por baixo e jogo

reduzido.

Transmitir e exercitar a técnica da

posição base, dos

deslocamentos, do passe de

frente, do passe de costas, da

Formativa

Planificação da Unidade Didática

Matéria: Voleibol

Contexto: Alunos do ensino secundário - 12ºano - 29 alunos

Local: Gimnodesportivo da Escola Secundária Francisco de Holanda

Recursos Humanos: Alunos, Funcionários (apoiam na organização e gestão dos espaço/materiais), Professor Estagiário e Professor cooperante.

Temporalização: Num período de 17 de Setembro a 7 de Dezembro – total de 13 Aulas, com duração de 90’ cada.

Recursos Materiais: apito, rede, bolas de voleibol, sinalizadores.

Objetivo Geral

Trabalhar e consolidar o nível avançado das várias aprendizagens técnicas e táticas. Deve ainda aplicar as regras da modalidade, como também tem a função de cooperar em equipa

de forma alcançar o objetivo da modalidade.

Objetivos Específicos

Participar ativamente em todas as situações de aprendizagem e procurando o êxito individual e do grupo; Cooperar com os colegas de turma nas situações de aprendizagem e organização, promovendo sempre a segurança em primeiro lugar; Promover a entreajuda, para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria, bem como a do(s) outro(s); Mostrar

iniciativa na realização dos exercícios propostos; Manifestar empenho na realização da aula; Assumir uma atitude responsável perante as tarefas propostas, pelos colegas e pelo material da aula; Cumprir as regras de comportamento aplicadas pelo professor na sala de aula, bem

como, a linguagem apropriada;

Avaliação: Domínio Psico-Motor; Domínio cognitivo; Domínio Sócio Afetivo.

Função Didática: Avaliação diagnóstica; Transmissão; Exercitação; Consolidação; Avaliação sumativa

Page 61: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

61

manchete, do serviço por

baixo e do jogo reduzido.

3 20/10/2015 Transmissão/Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por baixo e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica e construção do

ataque (3 toques). Tática

defensiva, atitude

dinâmica e defesa e receção.

Exercitar a técnica da

posição base, dos

deslocamentos, do passe de

frente, do passe de costas, da

manchete, do serviço por

baixo e do jogo reduzido.

Transmitir e exercitar atitude

dinâmica ofensiva e defensiva,

construção do ataque (3

toques) e a defesa e reação.

Formativa

4 22/10/2015 Transmissão/Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por baixo e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica e construção do

ataque (3 toques).

Exercitar a técnica da

posição base, dos

deslocamentos, do passe de

frente, do passe de costas, da

manchete, do serviço por

baixo e do jogo reduzido. Exercitar atitude

dinâmica ofensiva e defensiva,

construção do ataque (3

toques) e a defesa e reação.

Transmitir e exercitar a técnica de serviço por

cima.

Formativa

5 27/10/2015 Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em

Formativa

Page 62: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

62

manchete, serviço por

baixo, e jogo reduzido.

Tática ofensiva, atitude

dinâmica e construção do

ataque (3 toques).

situação de jogo reduzido.

6 17/11/2015 Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por

baixo, e jogo reduzido.

Tática ofensiva, atitude

dinâmica e construção do

ataque (3 toques).

.

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em situação de

jogo reduzido.

Formativa

7 19/11/2015 Transmissão/Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por baixo e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica, construção do

ataque (3 toques) e

proteção ao ataque.

.

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em situação de

jogo reduzido. Transmitir e exercitar a técnica de

remate e bloco. Transmitir e exercitar a

proteção de ataque e

proteção ao bloco.

Formativa

8 24/11/2015 Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente, passe

de costas, manchete, serviço por

baixo, e jogo reduzido.

Tática ofensiva, atitude

dinâmica, construção do

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em situação de

jogo reduzido.

Formativa

Page 63: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

63

ataque (3 toques).

9 26/11/2015 Transmissão/Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente, passe

de costas, manchete, serviço por

baixo, serviço por cima,

remate, bloco, amorti e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica, construção do

ataque (3 toques) e

proteção ao ataque..

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em situação de

jogo reduzido. Transmitir e exercitar a técnica do remate em

amorti.

Formativa

10 01/12/2015 Exercitação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por baixo e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica, construção do

ataque (3 toques)

.

Exercitar as técnicas

individuais e aplica-las em situação de

jogo reduzido.

Formativa

11 03/12/2015 Consolidação

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por

baixo, remate, e jogo

reduzido.

Consolidar todas as

técnicas e táticas

abordadas e aplicar as

respetivas em situação de

jogo.

Formativa

12 15/12/2015 Avaliação Sumativa

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por

baixo, remate, e jogo

reduzido. Tática

ofensiva,

Avaliar o nível final dos alunos

Sumativa

Page 64: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

64

atitude dinâmica,

construção do ataque (3 toques).

13 17/12/2015 Avaliação Sumativa

Posição base, deslocamento,

passe de frente,

manchete, serviço por

baixo, remate, e jogo

reduzido. Tática

ofensiva, atitude

dinâmica, construção do

ataque (3 toques).

Avaliar o nível final dos alunos

Sumativa

Page 65: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

65

Anexo 3 - Plano de Aula

Par

te

Conteúdo Objetivos Específicos

Organização Didática /

Metodológica dos Exercícios Estratégia F. D. Critérios de êxito

Unidade Didática: Voleibol Conteúdos: Posição base, deslocamentos, passe, manchete, serviço por

baixo, jogo reduzido (2x2).

Período: 1º Data: 13/10/2015

Nº da aula: 2/13 Ano: 10º Turma: CT7

Função Didática: Transmissão/ exercitação Material: Livro de ponto, bolas, cones

Hora: 11:50 Duração: 90

Local: Escola Secundária Francisco de Holanda Nº de alunos: 26

Objetivo Geral: Introdução à prática do voleibol. Aperfeiçoar gestos técnicos básicos.

Page 66: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

66

INIC

IAL

- Chamada

- Instrução inicial

- Verificar presenças

- Apresentar conteúdo da aula

- Alunos distribuídos em meia lua à frente

do professor.

- Os alunos estão sentados em frente ao

professor, que faz a chamada e regista as

presenças.

- Ser pontual e

assíduo;

- Silêncio;

- Concentração;

- Atenção;

INIC

IAL

10´

- Ativação geral

- Organizar os alunos para a

parte fundamental da aula,

prevenindo possíveis lesões;

- Mobilizar articulações e

alongar os grupos musculares

mais solicitadas na modalidade

- Os alunos formam uma única fila,

executam corrida contínua com

deslocamentos e mobilizações articulares

diversas.

- Introduzir deslocamentos laterais

próprios da modalidade.

- Alongamentos

- Executar exercícios

técnicos, tal como o

professor exemplifica.

Page 67: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

67

FUN

DA

MEN

TAL

30´

- Passe de

sustentação e

manchete

- Passe e manchete

- Aperfeiçoamento e domínio do

passe e da manchete.

- Aperfeiçoamento do passe e da

manchete.

- Os alunos espalham-se pelo espaço

disponível, com uma bola cada um,

repetindo as ações que o professor

exercita (passe de sustentação e

manchete).

- Os alunos formam grupos de 3/4 e

posicionam-se metade de cada lado da

rede. Executam o gesto técnico solicitado

pelo professor e deslocam-se para o fim da

sua fila.

Toque de Dedos:

- Bola tocada acima da

cabeça e à frente dos

olhos.

- Realiza toque de

dedos em bolas altas.

- Flecte e estende

braços e pernas.

- Tocar a bola só com

os dedos e não com a

palma das mãos.

Manchete:

- Flecte as pernas.

- Braços estendidos.

- Bola tocada nos

antebraços.

- Realiza manchete em

bolas baixas.

Page 68: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

68

FUN

DA

MEN

TAL

30´

- Serviço por baixo

- Jogo 2x2

- Aperfeiçoamento do serviço

por baixo.

- Praticar todos os gestos

técnicos abordados na aula.

- Os alunos dividem-se em grupos de 4/5

pelas posições indicadas no esquema. O

aluno da posição 1 realiza serviço por

baixo em direção ao aluno da posição 2,

que o recebe em manchete em direção ao

aluno da posição 3. A rotação realiza-se

no sentido da numeração. Ao fim de 4

minutos, introduzir duas filas de recepção

ao serviço. Servir alternadamente para

cada uma das filas.

- Os alunos são divididos em grupos de 6 e

realizam jogo de 2x2 no espaço delimitado

por cones

Serviço por baixo:

- Corpo ligeiramente

inclinado para a frente

- Pé do lado contrário

à mão que serve, à

frente do outro pé

- Braço que serve, tipo

pêndulo

- Zona de contacto,

palma da mão

- Utilizar

deslocamentos

- Realizar

correctamente o

passe, manchete e

serviço por baixo

- Realizar 3 toques por

equipa

- Fazer a bola tocar no

solo do campo do

adversário e impedir

que contacte o solo do

seu próprio campo.

Page 69: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

69

Page 70: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

70

FIN

AL

- Retorno à calma

- Balanço da aula

- Alongar os segmentos

musculares.

- Revisão da aula

- Extensão dos conteúdos

- Os alunos devem realizar os

alongamentos solicitados pelo professor.

- Os alunos estão distribuídos em meia lua

à volta do professor, são questionados

sobre possíveis dúvidas e por fim

esclarecidos dos conteúdos a abordar na

próxima aula.

-Posturas correctas;

- Estar atento e em

silêncio.

- Esclarecer dúvidas

Page 71: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

71

Reflexão

Considerações Gerais A aula iniciou a hora prevista estando todos os alunos presentes. Todas

as tarefas propostas foram abordadas.

Comportamentos e

dificuldades dos

alunos

Verifiquei que os alunos tinham dificuldades ao executar a receção em

manchete.

Estratégias que melhor

resultaram e menos

resultaram

Em virtude de um exercício de receção não estar a resultar, alterei uma

componente técnica o qual se veio a verificar que houve melhorias.

Alterações ao plano de

aula Alteração do exercício mencionado em cima devido a dificuldade dos

alunos.

Avaliação qualitativa

da aula Nesta fase inicial verifiquei uma pequena melhoria nos aspetos técnicos

abordados.

Page 72: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

72

Anexo 4 – Calendarização

Setembro ESP Outubro ESP Novembro ESP Dezembro ESP

1 3º 5º Ginástica A D 3º Voleibol 3

2 4º 6º 2º 4º

3 5º S 3º Ginástica A 5º Voleibol 3

4 6º D 4º 6º

5 S 2º 5º Ginástica A S

6 D 3º Atletismo E 6º D

7 2º 4º S 2º

8 3º 5º Atletismo E D 3º

9 4º 6º 2º 4º

10 5º S 3º Atletismo/Volei E 5º Ginástica A

11 6º D 4º 6º

12 S 2º 5º Atletismo/Volei E S

13 D 3º Voleibol 1 6º D

14 2º 4º S 2º

15 3º 5º Voleibol 1 D 3º Atletismo/Volei E

16 4º 6º 2 4º

17 5º Apresentação 3 S 3º Voleibol 1 5º Atletismo/Volei E

18 6º D 4º 6º

19 S 2º 5º Voleibol 1

20 D 3º Voleibol 2 6º

21 2º 4º S Total 26Blocos22 3º Fitnessgram 3 5º Voleibol 2 D

23 4º 6º 2º

24 5º Voleibol 3 S 3º Voleibol 2

25 6º D 4º

26 S 2º 5º Voleibol 2

27 D 3º Voleibol 3 6º

28 2º 4º S

29 3º Ginástica A 5º Voleibol 3 D

30 4º 6º 2º

31 S

1 Fitnessgram

Planeamento 1ºPeriodo Turma:10CT7 2015/2016

5 Ginástica

4 Blocos Atletismo

13 Blocos Voleibol

1 Apresentação

Page 73: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

73

Anexo 5 – Roullement

HORA TURMA 21 28 5 12 19 26 2 9 16 23 30 7 14 TURMA 22 28 6 13 20 27 3 10 17 24 1 15 TURMA 23 30 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 TURMA 17 24 1 8 15 22 29 5 12 19 26 3 10 17 TURMA 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11

10 AV1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 CT6 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 12 CT6 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 CT5 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH2 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E

11 CT2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT4 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 12 AV1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CT6 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

10 CT6 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH3 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 10 CT7 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT5 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A

12 AV1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CT7 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E ACIG E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 LH1 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 AV2 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

12 CT6 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 TSI E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 CSE2 2 2 3 A E 1 2 3 A E 2 1 2 3 ACIG E A 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1

12 CT1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CT5 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2 12 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CT1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH4 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E

11 CT3 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH4 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 11 CT3 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT4 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 TMK 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

11 CT8 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH4 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 12 LH1 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 LH3 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 10 CSE1 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A

10 LH2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 10 LH1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 CSE1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 LH2 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 CSE1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

11 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 LH2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 10 CT3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 CT2 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 CT1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1

12 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CSE1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2 10 AV1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CSE1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH3 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E

11 CT1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH2 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 11 CT1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH1 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 LH1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

12 AV2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 LH3 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 AV1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 12 CT3 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A

12 CT3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT7 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 12 CSE2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 AV2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 CSE2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

12 CT2 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 CT7 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT3 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1

10 TEC A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 TCM E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT2 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 LH4 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

10 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

11 LH1 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 AV1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 11 CT2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT8 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 CT6 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

10 CSE2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 AV2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 10 CT1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CSE2 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 LH3 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

12 TDS E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CSE1 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 12 TMC E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2

11 TQA A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 10 TDS A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1

10 TMC A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 LH3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 10 CT4 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT8 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

10 CT8 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CSE2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 TSI A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1

12 TEA E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E

11 TMC 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 CT2 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2

11 TEC 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3

ISABEL MACHADO

MANUELA BROCHADO

FILIPE GUIMARÃES

EDUARDA GONÇALVESBRUNO PEREIRA CARLA GONÇALVES

FRANCISCO JOSÉ NATÁLIA MENDES CARLOS BALDAIA

CARLOS OLIVEIRA MARGARIDA SILVA

ANNE GOLDBACH

13.40/15.10

DEZNOV

17.00/18.30

DEZSET OUTSET NOVOUTDEZ SET

4ª FEIRAOUT SETNOV

5ª FEIRADEZ

15.20/16.50

6ª FEIRANOV DEZ SET

8.25/9.55

2ª FEIRA 3ª FEIRAOUT

10.10/11.40

NOV

11.50/13.25

OUT

ANO LETIVO 2015 / 2016 - 1º PERÍODO

Page 74: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

74

Anexo 6 – Critérios de Avaliação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA SECUNDÁRIO – 10º ,11º e 12º ANOS

1. DOMÍNIO SÓCIO-AFETIVO

(Formação pessoal – Atitudes e valores) .

Assiduidade

Pontualidade

Atitudes (espírito desportivo, participação, interesse, responsabilidade, relações inter-pessoais).

2. DOMÍNIO COGNITIVO

(Domínio do conhecimento) .

Domínio da língua portuguesa e do vocabulário desportivo

Conhecimento das regras e procedimentos técnico-táticos das modalidades desportivas

3. DOMÍNIO PSICO-MOTOR

(Desempenho motor – aptidões e capacidades)

Execução dos vários elementos técnicos.

Aplicação dos princípios táticos individuais, de grupo e coletivos.

Capacidades físicas (condicionais e coordenativas).

Progressão na aprendizagem.

Page 75: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

75

DOMÍNIOS % Instrumentos

Psico-Motor 70%

Execução dos vários elementos técnicos

Aplicação dos princípios táticos individuais, de grupo e coletivos.

Capacidades físicas (condicionais e coordenativas).

Progressão na aprendizagem.

20 30 20 30

. Observação direta de exercícios critério em situação individual e grupo

Domínio Cognitivo 5%

Domínio da língua portuguesa e vocabulário desportivo.

Conhecimento das regras e procedimentos das modalidades desportivas

50 50

.Questões de aula :avaliação oral

Domínio Sócio-Afetivo 25%

Assiduidade.

Pontualidade.

Atitudes.

30 20 50

. Observação direta em contexto de aula

Page 76: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

76

Anexo 7 – Plano Anual de Atividades

Atividades Calendarização Destinatários Recursos Humanos Recursos Materiais Prof

responsável Jornadas da

Juventude (Fit,

Capoeira e Zumba)

29 Outubro Alunos ESFH Colaboração com Casa da

Juventude

Material de Fit

Coluna de som

Palco Isabel Machado

Oficina de

formação interna

andebol

Outubro Grupo disciplinar EF Prof Francisco e Carlos

Baldaia

Material da modalidade

Francisco José

Oficina de

formação interna

Zumba

Novembro Grupo disciplinar EF Vanessa

Material da modalidade

Manuela Brochado

Atividades nas

escolas do 1º ciclo

alusivas à

comemoração do

dia Internacional

de Pessoa com

Deficiência

3 Dezembro Alunos com NEE

Professores de EDFísica e

Educação Especial e

Biblioteca

A definir

Luís Mendes

Exposição e cinema

sobre escola

inclusiva

3 Dezembro Comunidade escolar Professores Educação

Especial e Biblioteca

A definir Luís Mendes e

Biblioteca ESFH

Page 77: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

77

Torneio Voleibol 9º

ano EEM Dezembro Alunos 9º ano

Carla Gonçalves e Anne

Goldbach

Material da Modalidade Carla Gonçalves e

Anne Goldbach

Corta-Mato -

XicOlimpíiadas Dezembro Comunidade escolar

Grupo disciplinar EF

BVG

A definir

Filipe Guimarães

Torneios

interturmas

Basquetebol ESFH

Final 2º período Comunidade escolar Grupo disciplinar EF

Material da modalidade

Prof responsável

pelo torneio

Torneio

Basquetebol 8º ano

EEM

Final 2º período Alunos 8º ano Carla e Anne

Material da modalidade

Prof responsável

pelo torneio

Torneios

interturmas

Andebol 2º ciclo

EEM

Final 2º período Comunidade escolar Isabel Vasconcelos e

Francisco Magalhães

Material da modalidade

Prof responsável

pelo torneio

Torneios

interturmas

Voleibol ESFH

Final 3º período Comunidade escolar Grupo disciplinar EF

Material da modalidade

Prof responsável

pelo torneio

Visita de estudo a

Adaúfe

3º período - 9

Junho Alunos EEM

Isabel Vasconcelos e Maria

José Fernandes

A definir

Isabel

Vasconcelos

Oficina de

Formação

RopeSkipping

2º período (data

a designar)

Grupo disciplinar

Nuno Dias

A definir

Manuela Brochado

Page 78: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

78

Torneio de Futsal

para alunos

abrangidos pelo

DEc nº 3

Maio Comunidade escolar

da cidade

Manuela Brochado e Luís

Mendes

Material da modalidade

Prof do ensino

especial

Participação no

Special Olimpics Ao longo do ano

Alunos abrangidos

pelo decreto lei nº 3 José Moreira eLuís Mendes

A definir Luís Mendes

Torneio Futsal 2º

ciclo Final 3º período Alunos 2º ciclo EEM Isabel Vasconcelos

Material da modalidade Isabel

Vasconcelos

Torneio Futsal 7º

ano Final 3º período Alunos 7º ano

Carla Gonçalves e Anne

Goldbach

Material da modalidade Carla Gonçalves e

Anne Goldbach

Picnic no parque da

cidade Final 3º período Alunos do UEAM

Grupo disciplinar Educação

Especial

A definir Luís Mendes

Saída para o

exterior

Último dia de

aulas Comunidade escolar

Todos os prof. Educação

Física do departamento

A definir A definir

Passeio de Fim de

ano de Pessoa com

Def. e amigos

Junho Comunidade educativa

com NEE

Subdepartamento E

.Especial

A definir

A definir

Filme de Atividades Todo o ano Comunidade escolar Bruno Pereira A definir

Bruno Pereira

Participação Jornal

Encontro Todo o ano Comunidade escolar Profs DEp EF e EE

A definir Prof do Dep Ef e

EE

Page 79: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

79

Anexo 8 – Questionário do QMAD

Caro (a), Estudante, 2016 Sou aluno do Mestrado em Educação Física e Desporto da Universidade do Minho e pretendo

realizar um projeto de investigação sobre “A motivação dos alunos nas aulas de Educação

Física nos cursos Cientifico Humanísticos e nos Cursos Profissionais” com vista a obtenção

do grau de Mestre em Educação Física e Desporto, variante Ensino Básico e Secundário.

A colaboração é voluntaria e agradeço desde já a tua disponibilidade. O que realmente importa é

que me indiques o que pensas com a máxima sinceridade. As tuas respostas serão confidenciais Turma: ___ Ano: ___ Sexo: Feminino: ___ Masculino: ___ Q.M.A.D (Serpa e Frias, 1991) Este inquérito foi objeto de adaptação. (Questionário de Motivação para as Atividades Físicas) Por favor , lê cuidadosamente o questionário e

considerando os níveis indicados, responde as

seguintes afirmações, colocando um O no numero

que melhor reflete o teu grau de concordância

Discordo

Discordo Indiferente Concordo

Concordo

totalmente

totalmente

1. Professor 1 2 3 4 5

2. Melhorar as capacidades técnicas 1 2 3 4 5

3. Aprender novas técnicas 1 2 3 4 5

4. Descarregar energias 1 2 3 4 5

5. Manter a forma 1 2 3 4 5

6. Libertar a tensão 1 2 3 4 5

7. Equilíbrio emocional 1 2 3 4 5

8. Fazer exercício Físico 1 2 3 4 5

9. Estar em boa condição Física 1 2 3 4 5

10. Trabalhar em equipa 1 2 3 4 5

11. Espirito de equipa 1 2 3 4 5

12. Entrar em competição 1 2 3 4 5

13. Emoções fortes 1 2 3 4 5

14. Ultrapassar desafios 1 2 3 4 5

15. Divertimento 1 2 3 4 5

16. Ganhar 1 2 3 4 5

17. Ter a sensação de ser importante 1 2 3 4 5

18. Saúde 1 2 3 4 5

19. Modalidades desportivas de preferência 1 2 3 4 5

20. Horário adequado 1 2 3 4 5

21. Instalações e equipamentos desportivos 1 2 3 4 5

22. Classificação não interfere na média final 1 2 3 4 5

23. Carga horaria diversificada 1 2 3 4 5

24. Avaliação 1 2 3 4 5

25. Coloca outras razoes que achas importante:

__________________________________________________________________________

Page 80: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

80

Anexo 9 – Inquerito Sócio Biográfico

INQUÉRITO SÓCIO BIOGRÁFICO

ANO LETIVO 2015/2016

ANO: 10º TURMA CT7

Nº 00 Este inquérito é pessoal e confidencial. Todos os dados apresentados reverterão apenas para dados estatísticos da escola.

1. DADOS BIOGRÁFICOS

1.1 – DADOS PESSOAIS (ALUNO)

Nome: ____________________________ Nº: _Turma: _____Idade: ___

Data de Nascimento: Morada: _____________________________

Freguesia: Concelho: Naturalidade: Nacionalidade: __________

Código Postal: _________ Telemóvel: ________ Telefone:__________

Email: ___________________________

1.2 – FILIAÇÃO

Nome do Pai: ___________________ Idade: __ Anos

Assinale a situação socioeconómica do pai:

Profissão Efetivo Contratado Reformado Doméstico Desempregado

Comercial

Habilitações Académicas

1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino

Sec.

Ensino

Médio

Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.

Nome da Mãe: ____________________ Idade: __ Anos

Assinale a situação socioeconómica da Mãe:

Profissão Efetivo Contratado Reformado Doméstico Desempregado

Comercial

Page 81: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

81

Habilitações Académicas

1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino

Sec.

Ensino

Médio

Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.

1.3 – ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

Nome: ______________________ Parentesco: ____

Morada: (Rua, Lugar, N.º..): Freguesia: ______

Concelho: Guimarães Código Postal:4805-019, Brito-Guimarães

Telefone (Residência/telemóvel: __________

Email: ____________

Assinale a situação socioeconómica do Encarregado de Educação:

Profissão Efetivo(a) Contratado

(a)

Reformado

(a)

Domestico Desempregado

Comercial

Habilitações Académicas

1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino

Sec.

Ensino

Médio

Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.to

(Após mencionar a profissão assinale com um (X) a condição em que se encontra)

1.3 – CONTACTO DE EMERGÊNCIA

Nome: José Ângelo Vieira Ribeiro Pai Mãe Outro Quem?_________________

Telemóvel/Telefone: 962639174 Local:

1.4 – COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Vive com os pais: Sim Não - Se não, indique com quem vive:

Parentesco Idade Escolaridade/Habilitação Académica

Profissão Situação Profissional*

*Efetivo(a); Contratado(a); Reformado(a); Doméstico(a); Desempregado(a); Estudante

Page 82: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

82

2. PERCURSO ESCOLAR

Deslocação Casa – Escola A pé Autocarro Carro Outro________

Deslocação: Escola - Casa: A pé Autocarro Carro Outro________

Tem acesso à Internet em casa: Sim Não

Distância de casa escola: 6/7km

Tempo do percurso: 15-30 20/25

2.1 – PERCURSO ESCOLAR

Qual a escola que frequentou no ano anterior? Francisco de Holanda

Teve algum apoio pedagógico? Sim Não A que Disciplina?______________

Já repetiu algum ano? Sim Não

Se sim, quantos? _______ Em que anos de escolaridade?

É repetente no presente ano letivo? Sim Não

Possui disciplinas em atraso? Sim Não

Se sim, quais?

Disciplinas com maiores dificuldades: matemática, Inglês e Química

Disciplinas preferidas: Para mim a escola é? _________

Pretende prosseguir estudos para o Ensino Superior: Sim Não

Se sim, qual o curso? ____________

Como se sente face aos maus resultados? Desanimado Preocupado Indiferente

Decidido a melhorar

Como é que os pais/encarregado de educação reagem face aos maus resultados? Indiferença

Agressividade Compreensão

Atividade(s) extracurricular(es) que gostaria de realizar na tua escola: __________

Profissão(ões) desejada(s): _________

3. ESPECÍFICIDADE DA DISCIPLINA 3.1 - Gosta da disciplina de Educação Física?

____________________________________________

3.2 - Qual motivação para as aulas de Educação Física?

Page 83: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

83

Muita Bastante Pouca Nenhuma

3.3 - Qual ou quais a(s) modalidades em que sente maiores dificuldades?

___________________________________________________________

3.4 - Qual ou quais a(s) modalidades que prefere?

_________________________________________________________

3.5 - Quais as qualidades que mais aprecia no Professor de Educação Física? Numere de 1 a 5 quais

considera as mais relevantes, por ordem decrescente de importância:

Exigente Criativo Dedicado

2 Atento 5 Responsável Entusiasmante

Flexível Estimulante 4 Encorajador

1 Respeitador 3 Cooperante Energético

Assíduo Pontual Atualizado

Orientador Justo Dinâmico

Persistente Comunicativo Compreensivo

Interessado Objetivo Consistente

Permissivo Benevolente Autoritário

3.1 – PERCURSO DESPORTIVO

Modalidades que pratica: ______________________

Federado ou prática informal? ____________________

Modalidades que já praticou: _____________________

Federado ou prática informal? ____________________

Já praticou desporto escolar? ___________________

Se sim, qual o desporto?

___________________________________________________________________

Quantas horas de atividade física realiza por semana?

Uma Duas Três Mais de

Três

Qual:

4. HÁBITOS E ESTILO DE VIDA 4.1 – OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES

Page 84: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

84

Assinale as cinco atividades que realiza preferencialmente nos seus tempos livres, de 1 a 5,

sendo 1 atribuído à principal e 5 à menos frequente: T

ele

vis

ão

2 Filmes 5 Ler Ir ao cinema

Telenovelas 3 Conversar Atividades religiosas

Concursos Passear Ajudar nas atividades domésticas

Futebol 1 Ouvir Música

Outros desportos Aprender música

Desenhos animados 4 Utilizar computadores

Noticiários Ir ao café

Documentários Ir à discoteca

4.2 – SAÚDE HIGIENE E ALIMENTAÇÃO

Revela Algum Tipo de Dificuldades

Visual Auditiva Motora De Fala De

Linguagem

Outras Qual(ais)?

Doença(s) Frequente(s)

Doença(s) Permanente(s)

Alergia(s)

Cuidados Especiais de Saúde

Alergia a algum medicamento? Qual?

Habitualmente toma algum medicamento? Qual?

Possui hábitos tabagistas?

Consome álcool

Intervenção Cirúrgica? Qual?

Lesão Grave? Qual?

Tem preocupações com o seu peso? Sim Não

Se sim, costuma fazer algum tipo de dieta? Qual a frequência? Não.

Toma o Pequeno Almoço?

Casa Escola Não Tomo Se não, indique qual o motivo:

X X

Page 85: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

85

Onde almoça habitualmente?

Casa Escola Casa de Familiares

Outro-Onde?

X

Com que frequência escova os dentes por dia?

1 vez 2 vezes Mais de 3 vezes Raramente Nunca

Toma Banho diariamente? Sim Não

A que horas se costuma deitar? 22h

Nº de horas de sono? 9h

Page 86: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

86

Anexo 10 – Horário de Turma

Page 87: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

87

Anexo 11 – Verificação da Normalidade Comparação Rapazes vs Raparigas

* distribuição não-normal (p<0.05).

Anexo 12 – Verificação da homogeneidade das variâncias.

Anexo 13 – Verificação da normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov

Cursos Cientifico Humanístico

Cursos Profissionais

D P D p Estatuto 0.139 0.006* 0.171 <0.001* Emoções 0.134 0.009* 0.176 <0.001* Competência Técnica 0.258 <0.001* 0.263 <0.001* Forma Física 0.144 0.003* 0.167 <0.001* Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 0.186 <0.001* 0.156 0.001* Competição 0.153 0.001* 0.227 <0.001* Afiliação Específica 0.285 <0.001* 0.218 <0.001* Aulas de EF 0.127 0.017* 0.099 0.200

* distribuição não-normal (p<0.05).

Anexo 14 – Verificação da homogeneidade das variâncias pelo teste Levene

F gl1 gl2 P Estatuto 0.601 1 118 0.440 Emoções 0.042 1 118 0.838 Competência Técnica 0.555 1 118 0.458 Forma Física 2.280 1 118 0.134 Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 3.236 1 118 0.075 Competição 0.090 1 118 0.765 Afiliação Específica 1.185 1 118 0.279 Aulas de EF 1.050 1 118 0.308

Rapazes Raparigas

D P W p Estatuto 0.171 <0.001* 0.954 0.075 Emoções 0.139 <0.001* 0.957 0.093 Competência Técnica 0.245 <0.001* 0.860 <0.001* Forma Física 0.150 <0.001* 0.939 0.020* Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 0.152 <0.001* 0.860 <0.001* Competição 0.186 <0.001* 0.936 0.015* Afiliação Específica 0.244 0.001* 0.862 <0.001* Aulas de EF 0.091 0.200 0.970 0.290

F gl1 gl2 p Estatuto 0.601 1 118 0.440 Emoções 0.042 1 118 0.838 Competência Técnica 0.555 1 118 0.458 Forma Física 2.280 1 118 0.134 Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 3.236 1 118 0.075 Competição 0.090 1 118 0.765 Afiliação Específica 1.185 1 118 0.279 Aulas de EF 1.050 1 118 0.308

Page 88: Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha

88

Anexo 15 – Verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk.

Rapazes Cursos

Cientifico

Humanísticos

Rapazes Cursos

Profissionais

Raparigas Cursos

Cientifico

Humanísticos

Raparigas Cursos

Profissionais

Dimensões W P W p W P W p

Estatuto 0.950 0.114 0.948 0.028* 0.907 0.026* 0.947 0.638

Emoções 0.958 0.197 0.955 0.055 0.969 0.622 0.946 0.624

Competência

Técnica

0.833 <0.001* 0.822 <0.001* 0.888 0.010* 0.866 0.090

Forma Física 0.941 0.060 0.917 0.002* 0.920 0.051 0.871 0.103

Prazer ou Ocupação

TL

0.860 <0.001* 0.926 0.004* 0.942 0.163 0.803 0.016*

Competição 0.939 0.054 0.841 <0.001* 0.930 0.087 0.833 0.036*

Afiliação Específica 0.868 0.001* 0.875 <0.001* 0.845 0.001* 0.796 0.013*

Aulas de EF 0.956 0.172 0.930 0.006* 0.950 0.251 0.930 0.449

* distribuição não-normal (p<0.05).

Anexo 16 – Verificação da homogeneidade das variâncias pelo teste Levene

Cursos Científico-Humanísticos Cursos Profissionais

F gl1 gl2 p F gl1 gl2 p

Estatuto 0.673 1 58 0.415 0.592 1 58 0.445

Emoções 0.842 1 58 0.363 0.332 1 58 0.567

Competência Técnica 1.141 1 58 0.290 0.229 1 58 0.634

Forma Física 1.631 1 58 0.207 0.694 1 58 0.408

Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 5.903 1 58 0.018* 0.600 1 58 0.442

Competição 0.021 1 58 0.886 3.978 1 58 0.051

Afiliação Específica 0.841 1 58 0.363 0.005 1 58 0.941

Aulas de EF 0.156 1 58 0.695 2.106 1 58 0.152