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PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL- PEI SGA-PEI Página i de 100 10 Abril 2012 Revisão 00 Abril/2012 Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° Plano de Emergência Individual – PEI i Porto de São Francisco do Sul/SC. PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL – PEI PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL / SC EM ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO CONAMA 398/08 Florianópolis / SC – Rua Dom Jaime Câmara, n° 170 – 12 ° Andar – Centro CEP: 88015-120 Fone/Fax: (48) 3223-4620 e-mail: [email protected] home page: www.carusojrea.com.br Abril de 2012

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PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL-PEI

SGA-PEI

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10 Abril 2012 Revisão 00

Abril/2012 Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7°

Plano de Emergência Individual – PEI i

Porto de São Francisco do Sul/SC.

PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL – PEI

PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL / SC

EM ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO CONAMA 398/08

Florianópolis / SC – Rua Dom Jaime Câmara, n° 170 – 12 ° Andar – Centro

CEP: 88015-120 Fone/Fax: (48) 3223-4620 e-mail: [email protected] home page: www.carusojrea.com.br

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Plano de Emergência Individual – PEI i

Porto de São Francisco do Sul/SC.

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO .......................................................................................................... 2

1.1. Nome, endereço completo, telefone e fax da instalação................................................................. 2

1.2. Nome, endereço completo, telefone e fax da empresa responsável pela operação da instalação ............................................................................................................................................. 2

1.3. Nome, endereço completo, telefone e fax do representante legal da instalação ......................... 2

1.4. Nome, cargo, endereço completo, telefone e fax do coordenador das ações de resposta ........ 3

1.5. Nome, endereço completo, telefone e fax da empresa responsável pela elaboração do pei ..... 3

1.6. Localização em coordenadas geográficas e situação..................................................................... 3

1.7. Descrição dos acessos à instalação ................................................................................................. 5

2. CENÁRIOS ACIDENTAIS ........................................................................................................................... 8

2.1. Falha no procedimento abastecimento de óleo das embarcações ................................................ 9

2.2. Falha no procedimento de retirada de óleo residual das embarcações ...................................... 10

2.3. Colisão de embarcação com o cais ou entre embarcações; ........................................................ 10

2.4. Afundamento ou encalhamento de embarcações no canal de acesso, cais ou bacia de evolução; ............................................................................................................................................ 11

2.5. Incêndio em embarcação, nas instalações portuárias ou qualquer outra estrutura do porto organizado .......................................................................................................................................... 11

2.6. Queda de equipamento, contêiner ou carga no mar ..................................................................... 11

3. INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RESPOSTA .................................................................... 12

3.1. Sistemas de alerta e derramamento de óleo .................................................................................. 12

3.2. Comunicação do incidente ............................................................................................................... 14

3.3. Estrutura organizacional de resposta ............................................................................................. 14

3.4. Equipamentos e materiais de resposta ........................................................................................... 17

3.5. Procedimentos operacionais de resposta ...................................................................................... 25

4. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES .................................................................................................... 37

4.1. Critérios para decisão quanto ao encerramento das operações ................................................. 37

4.2. Procedimento para desmobilização do pessoal, equipamentos e materiais empregados nas ações de resposta ............................................................................................................................. 38

4.3. Procedimento para ações suplementares ...................................................................................... 39

5. MAPAS, CARTAS NÁUTICAS, PLANTAS, DESENHOS E FOTOGRAFIAS ......................................... 40

5.1. Cartas operacionais de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo na baía de são francisco ou da babitonga – cartas san 129, 130 e 131. fonte, mma, 2007. ................................ 40

5.2. Carta náutica da baía da babitonga e área costeira adjacente ................................................... 411

5.3. Mapa batimétrico da área adjacente ao porto de são francisco do sul e canal de acesso ....... 42

5.4. Planta geral da instalação ................................................................................................................ 43

6. ANEXOS .................................................................................................................................................... 44

ANEXO 1 – ESTUDO DE MODELAGEM HIDRODINÂMICA ......................................................................... 45

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 2 – INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 006/2011 .................................................................................... 46

ANEXO 3 - CENÁRIOS ACIDENTAIS COM INDICAÇÃO DOS VOLUMES DE DERRAMAMENTO (INFORMAÇÕES REFERENCIAIS PARA ELABORAÇÃO DO PEI) ...................................................... 47

ANEXO 4 – CONTRATO COM A EMPRESA DE AÇÃO DE RESPOSTA ..................................................... 69

ANEXO 5 – OFÍCIO CIRCULAR N° 08/2012 .................................................................................................. 70

ANEXO 6 - COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE .................................................................................. 71

ANEXO 7 - CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE MÍNIMA DE RESPOSTA ...... 72

ANEXO 8 – ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÕES ...................................................................................... 75

ANEXO 9 – LISTA DE CONTATOS ................................................................................................................ 76

ANEXO 10 – FORMULÁRIO DE REGISTRO DA RESPOSTA Á EMERGÊNCIA ......................................... 78

ANEXO 11 – LEVANTAMENTO DA FAUNA ENCONTRADA NA REGIÃO .................................................. 79

ANEXO 12 – RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO ............................................................................... 84

ANEXO 13 – RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO REALIZADO EM 11.04.2012 ................................ 86

ANEXO 14 - GLOSSÁRIO DE TERMOS ......................................................................................................... 87

ANEXO 15 – LICENÇA DE OPERAÇÃO N° 548/2006 ................................................................................... 92

ANEXO 16 - EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL ............................................................................................................................................... 93

ANEXO 17 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA EXECUÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL94

ANEXO 18 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 95

ANEXO 19 – ART’S ......................................................................................................................................... 95

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Emergência Individual – PEI tem como objetivo atender as exigências da

Resolução CONAMA n° 398/08, no que se refere ao controle planejamento para situações de emergências

relacionadas a incidentes com poluição por óleos originados em portos organizados, instalações portuárias ou

terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas,

clubes náuticos e instalações similares. O dimensionamento das respostas do plano de emergência levou em

consideração os diferentes cenários acidentais identificados ao longo do estudo. Além disso, o presente PEI foi

atualizado para atender as exigências do Parecer Técnico n° 183/2009 – COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA no

que diz respeito à novas informações e complementações desse documento.

O PEI do Porto de São Francisco do Sul está baseado nos princípios da prevenção e do pronto

atendimento para o combate às emergências que venham a ocorrer durante suas atividades de operação.

Salienta-se que todas as ações de combate e controle das emergências terão absoluta prioridade sobre as

demais atividades portuárias enquanto a situação emergencial estiver decretada.

Ressalta-se que este Plano de Emergência Individual deverá ser reavaliado pelo empreendedor

nas seguintes situações:

I – quando da atualização da análise de risco da instalação recomendar;

II – sempre que a instalação sofrer modificações físicas, operacionais ou organizacionais capazes

de afetar os seus procedimentos ou a sua capacidade de resposta;

III – quando a avaliação do desempenho do Plano de Emergência Individual, decorrente do seu

acionamento por incidente ou exercício simulado, recomendar;

IV – em outras situações, a critério do órgão ambiental competente, desde que justificado

tecnicamente.

É importante ressaltar que quaisquer alterações no PEI deverão ser comunicadas oficialmente a

Coordenação Geral de Transportes, Mineração e Obras Civis (CGTMO) e Coordenação de Portos, Aeroportos

e Hidrovais (COPAH).

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Plano de Emergência Individual – PEI 2

Porto de São Francisco do Sul/SC.

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO

1.1. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA INSTALAÇÃO

Nome: Administração do Porto de São Francisco do Sul - APSFS

CNPJ: 83.131.268/0001-90

I.E.: 254.168.493

Endereço: Avenida Engenheiro Leite Ribeiro, 782, CEP: 89240-000

Município: São Francisco do Sul – SC

Telefone: (47) 34711200

Fax: (47) 3471-1211

E-mail: [email protected]

Home page: www.apsfs.sc.gov.br

1.2. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA

OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO

Nome: Administração do Porto de São Francisco do Sul - APSFS

CNPJ: 83.131.268/0001-90

I.E.: 254.168.493

Endereço: Avenida Engenheiro Leite Ribeiro, 782, CEP: 89240-000

Município: São Francisco do Sul – SC

Telefone: (47) 34711200

Fax: (47) 3471-1211

E-mail: [email protected]

Home page: www.apsfs.sc.gov.br

1.3. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO REPRESENTANTE LEGAL DA

INSTALAÇÃO

Nome: Paulo César Côrtes Corsi

Endereço: Avenida Engenheiro Leite Ribeiro, 782, CEP: 89240-000

Município: São Francisco do Sul – SC

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Plano de Emergência Individual – PEI 3

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Telefone: (47) 34711200

Fax: (47) 3471-1211

E-mail: [email protected]

Telefone: (47) 3471-1201/ 1234

Fax: (47) 3471-1211

1.4. NOME, CARGO, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO COORDENADOR DAS AÇÕES DE

RESPOSTA

Nome: Arnaldo S’Thiago

Cargo: Diretor de Logística

Endereço: Avenida Engenheiro Leite Ribeiro, 782, CEP: 89240-000

Município: São Francisco do Sul – SC

Telefone: (47) 34711249

Fax: (47) 34711260

E-mail: [email protected]

1.5. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA

ELABORAÇÃO DO PEI

Nome: CARUSO JR. Estudos Ambientais & Engenharia Ltda.

CGC/MF: 02.550.302/0001-69

Endereço: Rua Dom Jaime Câmara 170, 11º e 12º andar

Município: Florianópolis / SC

Telefone/Fax: (48) 3223-4620;

Representante legal: Geól. Francisco Caruso Gomes Júnior

Home page: www.carusojrea.com.br

E-mail: [email protected]

1.6. LOCALIZAÇÃO EM COORDENADAS GEOGRÁFICAS E SITUAÇÃO

O Porto está localizado na ilha de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina (Figura 1 e

Figura 2). Sendo as seguintes coordenadas geográficas principais: 26º14'17,84''S e 48º38'05,22’'W.

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Plano de Emergência Individual – PEI 4

Porto de São Francisco do Sul/SC.

O município de São Francisco do Sul tem 541,8 km² de extensão, seu limite geográfico ao Norte

compreende os municípios de Garuva e Itapoá, enquanto em seu limite Sul o município de Balneário Barra do

Sul. No limite geográfico a Leste está o oceano Atlântico. A oeste se localizam os municípios de Joinville e

Araquari, entre os quais se forma a Baía de Babitonga, onde o PSFS é abrigado. A economia municipal está

baseada nas atividades portuárias.

Figura 1. Localização do Porto de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina, Brasil. Elaborado por: CARUSO JR., 2012.

A proximidade com o mais importante centro industrial de Santa Catarina, Joinville, e com inúmeras

cidades com base fabril e agrícola (Blumenau, Pomerode, Jaraguá do Sul e Brusque), além da divisa com o

estado do Paraná, tornam o PSFS é um importante aliado na importação/exportação de mercadorias

produzidas em Santa Catarina.

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Plano de Emergência Individual – PEI 5

Porto de São Francisco do Sul/SC.

A BR-101 e a BR-280 constituem os eixos básicos de ligação da região de estudo com o restante

do país. As melhores condições de tráfego são encontradas na BR-101, visto que a pavimentação asfáltica da

BR-280 está em estado de conservação satisfatório, e, em vários momentos do dia tem um volume de tráfego

muito intenso para a sua capacidade de suporte.

Figura 2. Vista aérea do Porto de São Francisco do Sul. (Foto: APSFS, 2011).

1.7. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS À INSTALAÇÃO

1.7.1.1. Acesso Aquático

O acesso aquaviário ao Porto de São Francisco do Sul se dá pela Baía da Babitonga, por meio de

um canal com 11,5 km (ou 6,20 milhas náuticas) de extensão, a partir da barra. Esse canal possui largura

mínima de 150 metros (Figura 3).

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Plano de Emergência Individual – PEI 6

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Figura 3 Acessos aquático e terrestre ao empreendimento. Elaborado por: CARUSO JR., 2012.

Em decorrência da tendência do mercado armador oferecer navios cada vez maiores, os quais

proporcionam um menor custo de frete, surgiu a necessidade de aumentar o calado da região portuária do

Porto de São Francisco do Sul. Desse modo, foram executadas obras de aprofundamento do canal de acesso

e bacia de evolução do Porto. Essa obra foi realizada em três etapas distintas, compreendendo o canal externo

e interno, bacia de evolução, dársena e berços de atracação. A etapa final dessa obra foi entregue em

novembro de 2011, o que tem proporcionado atualmente a entrada e saída de embarcações com calado até 13

metros, conforme carta náutica apresentada no item 5.

1.7.1.2. Acessos Terrestres

O principal acesso viário à cidade é pela BR-101, que liga o município a importantes cidades como

Joinville, Curitiba, Itajaí e Florianópolis. A partir do entroncamento dessa rodovia com a BR-280, em direção ao

oeste, ocorre a importante ligação da área de estudo com os pólos industriais de Santa Catarina, formados

pelos vales dos rios Itajaí e Itapocú, servindo como corredor para o transporte de bens e materiais do Porto de

São Francisco do Sul.

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Plano de Emergência Individual – PEI 7

Porto de São Francisco do Sul/SC.

O acesso até as proximidades do Porto é feito pelo anel-viário evitando assim a degradação do

centro histórico da cidade. A Tabela 1 apresenta distâncias a partir de São Francisco do Sul para algumas

cidades da região.

Tabela 1. Distância a partir de São Francisco do Sul.

Cidade Distância Cidade Distância

Curitiba 180 km Foz do Iguaçu 855 km

São Paulo 580 km Caxias do Sul 680 km

Itajaí 116 km Chapecó 655 km

Florianópolis 215 km Montevidéu 1575 km

Porto Alegre 680 km Buenos Aires 1755 km

A Avenida Engenheiro Leite Ribeiro permite acesso ao único portão da área operacional do PSFS,

próximo aos prédios administrativos e aos escritórios e oficinas. Além disso, também permite entrada ao pátio

de estacionamento de veículos leves, acrescentando mais tráfego ao trecho. Essa situação faz com que todos

os veículos de carga com destino ou origem nos locais de estocagem e/ou nos berços de atracação, tenham

que passar por esse mesmo ponto, ocasionando percursos relativamente longos dentro da área de operação

(Figura 4).

Figura 4. Principais vias de acesso para o PSFS (Fonte MPB SANEAMENTO 2001).

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

Composições ferroviárias entram e saem do Porto por meio da estrada de ferro 485, que liga São

Francisco do Sul à cidade de Mafra, distante 167 km. Em Mafra se acessa a malha ferroviária, que se conecta

com São Paulo, a maior cidade do país, e com Porto Alegre, a maior cidade da região Sul. Também se pode

acessar a rede ferroviária que corta o Paraná no sentido oeste, um dos mais importantes corredores de grãos

do país.

O Porto tem nas suas proximidades ainda três aeroportos: o de Joinville, distante 60 km, e o de

Navegantes, que fica a 100 km. Esses são servidos por linhas aéreas domésticas que os interligam com os

principais centros nacionais e internacionais. A terceira opção é o Aeródromo de São Francisco do Sul, a

apenas oito km do Porto, que possibilita o uso de pequenas aeronaves particulares em sua pista de mil metros.

2. CENÁRIOS ACIDENTAIS

O Porto de São Francisco do Sul é um terminal de múltiplo uso que atende operações de navios

de conteiners, granéis sólidos e líquidos, além de navios de carga geral. As atividades do Porto, entretanto, não

compreendem estoque de óleo e derivados, uma vez que os abastecimentos e retiradas de óleo são realizados

por empresas devidamente credenciadas na Autoridade Portuária (de acordo com Instrução Normativa N°

006/2011).

Contudo, o Porto pode ser vítima de acidentes que conduzam emissão de óleo e derivados para o

corpo d’água, portanto ao considerar suas atividades desenvolvidas, as que oferecem riscos (cenários) de

acidentes são apresentadas a seguir.

A fim de determinar o destino do óleo derramado, o seu comportamento foi determinado de acordo

com uma base integrada de dados: condições mete-oceanográficas da Baía da Babitonga, ponto de risco,

volume de pior caso além das características do óleo utilizado no Porto. Com auxílio dessa base, foi possível

especificar cenários e animação de trajetórias para determinar o impacto ambiental em recursos naturais.

Foram testados cenários nas estações verão (janeiro a março) e inverno (julho a agosto) para dois pontos de

risco (cais e bacia de evolução), resultando em quatro simulações probabilísticas de derrame. É importante

salientar que o cenário considerado foi respectivo a um vazamento com duração de 6 horas, simulados por 72

horas e sem considerar quaisquer medidas de contenção ou remoção do óleo derramado.

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

O Estudo de Modelagem de Transporte e Dispersão de Óleo a partir de Derrames na Baía da

Babitonga, executado pela ASA Latin America (2011), permitiu identificar que o cenário do período de inverno,

para o ponto localizado na bacia de evolução, possui maior área de probabilidade de óleo na água e maior

extensão de toque na costa. Isso ocorre devido sua maior exposição a uma região hidrodinâmica mais intensa

associada ao aumento das passagens de frentes frias durante o inverno. Salienta-se que o Estudo foi realizado

para o Terminal Santa Catarina (TESC) - adjacente ao Porto de São Francisco do Sul e, portanto pode ser

utilizado para descrição de derrame acidental no PSFS.

Em suma, a probabilidade de ocorrência de óleo na água possui 142,80 km² e 178,9 km² no verão

e 188,6 km² e 328,7 km² no inverno para os pontos do cais e bacia de evolução, respectivamente. As

ilustrações das áreas de toque na costa e demais resultados podem ser conferidos no ANEXO 1.

2.1. FALHA NO PROCEDIMENTO ABASTECIMENTO DE ÓLEO DAS EMBARCAÇÕES

Hipótese acidental: derrame em decorrência da falha no procedimento de abastecimento nas

embarcações, por ruptura, gotejamento ou drenagem inadequada de mangote de transferência.

Essas atividades são realizadas por intermédio de caminhões-tanque que fazem o abastecimento

do cais para as embarcações. As transferências têm sua atividade regulamentada por Instrução Normativa N°

06/2011, a qual ”estabelece o procedimento para a transferência de óleo na área do Porto de São Francisco do

Sul”. A referida IN determina que toda operação de transferência de óleo na área do Porto de São Francisco do

Sul seja realizada por empresa devidamente credenciada naquela Autoridade Portuária e que essas empresas

apresentem uma cópia do seguro ambiental. Além de solicitar ingresso para cada operação de transferência,

as empresas devem manter no mínimo uma embarcação de apoio adotada de recursos de emergências

ambientais e veículo utilitário dotado de recursos de emergências ambientais de prontidão. A IN N° 06/2011

está apresentada no ANEXO 2.

O regime de derrame nesse caso será instantâneo, no qual a possibilidade do óleo atingir a área

da Baía da Babitonga ou marítima é remota uma vez que procedimentos descritos na referida IN incluem que

durante o procedimento seja estabelecido um cerco preventivo da embarcação que estiver recebendo óleo.

Nesse cenário o volume máximo esperado para derrames é 5.330 litros.

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Plano de Emergência Individual – PEI 10

Porto de São Francisco do Sul/SC.

2.2. FALHA NO PROCEDIMENTO DE RETIRADA DE ÓLEO RESIDUAL DAS EMBARCAÇÕES

Hipótese acidental: derrame em decorrência da falha no procedimento de retirada de óleo

residual nas embarcações, por ruptura, gotejamento ou drenagem inadequada de mangote de transferência.

Essas atividades são realizadas por intermédio de caminhões-tanque que fazem a retirada das

embarcações para o cais. Assim como supracitado, as transferências têm sua atividade regulamentada por

Instrução Normativa N° 06/2011, a qual ”estabelece o procedimento para a transferência de óleo na área do

Porto de São Francisco do Sul”.

O regime de derrame nesse caso será instantâneo, no qual a possibilidade do óleo atingir a área

da Baía da Babitonga ou marítima é remota uma vez que procedimentos descritos na referida IN incluem que

durante o procedimento seja estabelecido um cerco preventivo da embarcação que estiver executando o

procedimento.

Nesse cenário o volume máximo esperado para derrames é 2.670 litros.

2.3. COLISÃO DE EMBARCAÇÃO COM O CAIS OU ENTRE EMBARCAÇÕES;

Hipótese acidental: derrame de óleo combustível sobre as águas da Babitonga decorrente de

avaria estrutural dos tanques dos navios. Essa hipótese pode ocorrer no processo de aproximação final para

atracação ou na fase inicial para desatracação dos navios que estiverem no Porto de São Francisco do Sul.

Durante as manobras as embarcações estabelecem condição de estanqueidade e alinhamento de

redes com o objetivo de reduzir as possibilidades de vazamento de óleo sobre o mar. Ainda, de acordo com o

Regulamento de Exploração da Administração do Porto de São Francisco do Sul, baseado em conformidade

com o Inciso I do Parágrafo primeiro do Art. 30 da Lei n° 8630, de 25 de fevereiro de 1993, as manobras serão

somente autorizadas pela Autoridade Portuária em condições próprias de navegação, utilizando Práticos para a

coordenação das mesmas.

O regime de derramamento será contínuo até o cumprimento do procedimento de isolamento do

tanque pela equipe do navio, que normalmente é completado em 15 minutos.

O volume esperado será de até 1.048.400 litros.

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Plano de Emergência Individual – PEI 11

Porto de São Francisco do Sul/SC.

2.4. AFUNDAMENTO OU ENCALHAMENTO DE EMBARCAÇÕES NO CANAL DE ACESSO, CAIS OU

BACIA DE EVOLUÇÃO;

Hipótese acidental: esse cenário engloba falha humana, desrespeito às normas de segurança

por parte da tripulação do navio ou do rebocador, curto circuito de componentes elétricos ou condições

climáticas adversas.

No caso de afundamento ou encalhe de embarcações, serão cumpridas as disposições feitas pelo

Decreto-Lei n° 265/72, Art. 168 o qual descreve que “as embarcações afundadas ou encalhadas na área de

jurisdição marítima, quando causem prejuízo à navegação, ao regime de portos, à pesca, à saúde pública ou

ainda quando a autoridade marítima julgue conveniente, devem ser removidas pelos seus proprietários ou

responsáveis com urgência que lhes seja imposta; [...]”

O regime de derramamento será contínuo até o cumprimento do procedimento de isolamento do

tanque pela equipe do navio, que normalmente é completado em 15 minutos.

O volume esperado será de até 1.048.400 litros.

2.5. INCÊNDIO EM EMBARCAÇÃO, NAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS OU QUALQUER OUTRA

ESTRUTURA DO PORTO ORGANIZADO

Hipótese acidental: vazamento de óleo combustível no corpo hídrico por curto circuito de

componentes elétricos, pequenos vazamentos na sala de máquinas que alcançam superfícies com temperatura

acima do limite ou condições climáticas adversas.

O regime de derramamento será contínuo até o cumprimento do procedimento de isolamento do

tanque pela equipe do navio, que normalmente é completado em 15 minutos.

O volume esperado será de até 1.048.400 litros.

2.6. QUEDA DE EQUIPAMENTO, CONTÊINER OU CARGA NO MAR

Hipótese acidental: a queda de guindaste, outro equipamento ou carga no mar proporcionaria

vazamento ou derramamento de óleo nas águas da Baía. Pode ser causada por rompimento do cabo de

suspensão, amarração incoerente com o centro de gravidade do tambor, colisão com estruturas fixas ou

condições climáticas adversas.

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Plano de Emergência Individual – PEI 12

Porto de São Francisco do Sul/SC.

O volume esperado será de 200 litros caso seja um equipamento e de até 30.000 litros para um

contêiner.

Os cenários acidentais com a indicação do volume de derramamento e do provável

comportamento e destino do produto derramado estão presentes no ANEXO 3.

3. INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RESPOSTA

Nesta seção são descritas as informações e procedimentos necessários para resposta a um

incidente de poluição por derrame de óleo.

3.1. SISTEMAS DE ALERTA E DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Todos os colaboradores do PSFS deverão ser treinados e orientados a informar possíveis

derramamentos (decorrentes de despejos, escapes, vazamentos, transbordamentos) de óleo imediatamente

após a identificação do incidente.

Para que isso ocorra, o número da Central de Emergência está fixado nos capacetes dos

usuários do PSFS, além do banner na entrada primária do mesmo (Figura 5), possibilitando que a

comunicação inicial do incidente possa ser realizada por qualquer empregado, prestador de serviços ou

visitantes que identifiquem determinada situação de emergência.

Figura 5. Locais de disponibilização do número de Central de Emergência do PSFS.

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Plano de Emergência Individual – PEI 13

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Após identificar o tipo de acidente e o local de ocorrência o observador deverá entrar em contato

imediatamente com a central de emergência, através telefone 3471 1281 ou rádio comunicador. O

responsável pela central de emergência deverá:

1. Identificar o observador, o local exato e qual o tipo da ocorrência, informando a trajetória

de fácil acesso;

2. Localizar o coordenador do plano de emergência, passando as informações corretas

da ocorrência.

Esse inicia o processo de controle de emergências, por meio da comunicação inicial do acidente

O coordenador do plano de emergência deverá:

1. Tomar conhecimento da situação;

2. Coordenar a situação até a chegada da equipe de resposta e acionar os demais

órgãos externos, conforme lista de contatos.

O coordenador de plano de emergência indicará a necessidade de executar os procedimentos

previstos nesse PEI. Com relação à empresa responsável pela coordenação das ações de resposta, essa deve

garantir respostas rápidas e seguras, alem de atender os requisitos legais da Resolução CONAMA N°

398/2008. Atualmente a Hidroclean é a empresa que possui contrato para os serviços marítimos e de resposta

a acidentes ambientais (ANEXO 4).

A fim de facilitar a comunicação de cenários acidentais verificados por pessoas externas ao Porto,

o PSFS disponibiliza uma linha de telefone exclusiva para a Central de Emergência. De posse dessa

informação, o(a) telefonista/recepcionista deve repassá-la ao coordenador do plano de emergência, através

de rádio ou telefone. O número disponibilizado para informações do cenário acidental envolvendo óleo de

qualquer pessoa externa ao terminal é (47) 3471 1281.

A comunicação interna no PSFS será realizada por meio de rádio com canal escolhido

previamente e definido como padrão, além de telefone fixo e aparelhos móveis.

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Plano de Emergência Individual – PEI 14

Porto de São Francisco do Sul/SC.

3.2. COMUNICAÇÃO DO INCIDENTE

Quando é detectado um incidente de derramamento de óleo, inicia-se o plano de chamada através

do contato com o coordenador do plano de emergência. Essa pessoa é também responsável pela equipe de

resposta e de realizar os contatos com os demais envolvidos com o PEI. O responsável pela equipe de

resposta deverá ser mobilizado num tempo máximo de 10 minutos após o chamado e o posicionamento do

grupo de resposta para iniciar a ação de resposta em um tempo máximo de 15 minutos.

Ainda, para atender o Ofício Circular n° 08/2012 que se refere a procedimentos para emergências

ambientais, em caso de qualquer acidente desse âmbito, o formulário “Comunicado de Acidente Ambiental”

que está disponível em WWW.ibama.gov.br/emergenciais-ambientais deverá ser preenchido e enviado a

[email protected] e [email protected] (ANEXO 5). O Ofício também

recomenda que caso o incidente provoque impactos ambientais relevantes (ameaça à vida, incêndios ou

explosões, contaminação de águas superficiais ou subterrâneas, de pontos de captação de água ou de áreas

ambientalmente sensíveis) a comunicação deverá ser feita à Coordenação Geral de Emergências Ambientais –

CGEMA/DIPRO, à Superintendência do IBAMA no Estado e a Coordenação de Portos, Aeroportos e Hidrovias

– COPAH/CGTMO/DILIC conforme lista de contatos.

A comunicação inicial do incidente deverá ser obrigatoriamente feita ao Órgão Ambiental

Competente, à Capitania dos Portos e ao órgão regulador da indústria de Petróleo (ANP) com base no

formulário de Comunicação Inicial do Incidente apresentado no ANEXO 6, baseado no formulário presente no

Apêndice 1 do Anexo I da Resolução CONAMA N° 398/2008.

3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA

A Figura 6 apresenta os Fluxogramas de Comunicação de Emergência com respectivos números

de telefones para situação de emergência. As funções, atribuições e responsabilidades são descritas a seguir,

indicando também o substituto eventual do coordenador das ações de respostas, denominado subcoordenador

do PEI.

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Plano de Emergência Individual – PEI 15

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Figura 6. Fluxograma de acionamento e organograma de resposta do Plano de Emergência Individual do PSFS.

3.3.1. Coordenador do Plano de Emergência

Funções

Em situação de normalidade, deverá trabalhar em sistemas de garantia de segurança ocupacional e preservação do meio ambiente;

Em situação de alarme para eventos com óleo, passa a ser a autoridade máxima nas instalações do Porto de São Francisco do Sul;

Manter a equipe de resposta sempre em condições de ser acionada; Inspecionar o equipamento e materiais de controle de emergência; Garantir a existência de estoque mínimo dos meios de controle da contaminação; Autorizar, ou não, o retorno às atividades; Devolver ao Porto a situação de normalidade.

Atribuições e responsabilidade

Coordenar a mobilização da Equipe de Resposta; Se, no momento do acionamento, não estiver presente no Porto, encaminhar-se para o

mesmo o mais breve possível; Decidir sobre a necessidade de solicitar auxílio externo, valendo-se dos contatos do item 3.2

do presente plano; Assegurar-se da divulgação do plano em todos os níveis hierárquicos do empreendimento; Manter contatos com autoridades do poder público; Indicar um porta-voz oficial, dentre os participantes, para estabelecer os contatos com a

imprensa; Conduzir/participar dos programas de treinamento e exercícios simulados; Acompanhar a destinação dos óleos recolhidos do meio aquoso e demais resíduos oriundos

do acidente; Monitoramento da mancha de óleo; Estabelecer, em tempos de normalidade, contatos com laboratório de análises de água, com

vistas a realizar acompanhamento de mancha de óleo durante a emergência; Durante o período de normalidade, buscar empresas que estejam autorizadas pelos órgãos

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

ambientais, a realizar o tratamento dos resíduos; Garantir que nenhuma contaminação da Baía da Babitonga comprometa a qualidade da

água, onde ocorre pesca, cultivo ou comprometa a saúde pública; Garantir que todos os demais portos, estaleiros ou entrepostos pesqueiros sejam

informados da emergência em andamento; Tempo máximo de mobilização

Imediato, disponível através de meios de comunicação; Chegar ao Porto em até 10 minutos.

Qualificação técnica

Treinamentos de capacitação nos diversos equipamentos a serem aplicados no controle da Emergência;

Conhecimento da planta e do organograma do PSFS.; Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da

metodologia de resposta.

3.3.2. Subcoordenador do Plano de Emergência

Funções

Na situação de normalidade, o subcoordenador do plano de emergência é o Subgerente financeiro da empresa

Na situação de ALARME/ ALERTA, a sua função será auxiliar o coordenador do Plano de emergências na tomada de decisões

Assumir o comando da Emergência ATÉ a chegada do Gestor do Plano ao Porto.

Atribuições e responsabilidade

Verificar, rotineiramente, junto com o Gestor do Plano de Emergências a necessidade ou não de compra de materiais, reorganização do plano ou a necessidade de reelaboração do plano;

Garantir que todos os portos, estaleiros ou entrepostos pesqueiros sejam informados da emergência em andamento

Comandar para que sejam cessadas as atividades portuárias até decisão em contrário do COORDENADOR DA EMERGÊNCIA.

Tempo máximo de mobilização

Imediato, disponível através de meios de comunicação; Chegar ao terminal em até 10 minutos.

Qualificação técnica

Conhecimento da planta do PSFS; Conhecimento do organograma do PSFS; Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da metodologia

de resposta Possuir o cargo de Supervisor de Segurança

3.3.3. Coordenador das ações de resposta.

Funções

Manter a equipe de resposta sempre em condições de ser acionada. Na situação de ALARME/ALERTA, a sua função será auxiliar o coordenador do Plano de

emergências na tomada de decisões Inspecionar o equipamento e materiais de controle de emergências Garantir a existência de estoque mínimo dos meios de controle da emergência; Recepcionar, direcionar e orientar os agentes externos que chegarem ao PSFS para o apoio

à emergências.

Atribuições e responsabilidades

Seguir os procedimentos particulares para cada cenário emergencial Manter a qualidade técnica da equipe de resposta; Verificar, rotineiramente, junto com o Coordenador do Plano de Emergência a necessidade ou

não de compra de materiais, reorganização do plano ou a necessidade de reelaboração do plano;

Tempo máximo De mobilização

IMEDIATAMENTE disponível através de meios de comunicação. Quando de prontidão, chegar ao PSFS em até 15 minutos

Qualificação técnicas

Conhecimento da planta do PSFS; Conhecimento do organograma do PSFS Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da metodologia

de resposta Treinamentos de capacitação para utilização dos diversos equipamentos a serem aplicados

no controle da emergência.

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3.4. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE RESPOSTA

O PSFS possui em local de fácil acesso os seguintes equipamentos e materiais de resposta,

dimensionados a partir das características operacionais e das embarcações que atracam em suas instalações.

Além destes materiais, o Porto conta com quatro profissionais especializados em prevenção e

combate a incidente com óleo, substâncias nocivas e perigosas e combate a incêndio, de prontidão durante

horário comercial (7h30-11h30 e 13h30-17h30) e de sobreaviso fora do horário comercial.

3.4.1. Relação dos extintores com tipo e localização

O Quadro 1 apresenta a relação de extintores de incêndio disponíveis no Porto de São Francisco

do Sul, com sua localização, tipo, data da próxima recarga, próximo teste hidrostático e respectivo número de

controle.

Quadro 1. Relação dos extintores disponíveis no Porto de São Francisco do Sul.

Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul

Local Tipo Recarga Reteste N°

Recepção CO2 - 6 mar/13 2013 61

Corredor Financeiro CO2 - 6 mar/13 2017 5

Corredor RH CO2 - 6 mar/13 2017 1

Corredor Lanchonete CO2 - 6 mar/13 2017 4

Corredor Procuradoria Jurídica CO2 - 6 mar/13 2017 3

Corredor CDP CO2 - 6 mar/13 2017 2

Sala Receita parte Administrativa CO2 - 6 mar/13 2017 65

Banco do Brasil PQSP ABC - 6 2° S 2013 2015 40

Portaria principal (acesso de pessoas) CO2 - 6 mar/13 2013 70

Corredor Segurança Patrimonial/IBAMA CO2 - 6 mar/13 2013 63

Gerencia de Operações CO2 - 6 mar/13 2013 57

Ambulatório CO2 - 6 mar/13 2017 39

Corredor controle de carga/sala motorista CO2 - 6 mar/13 2015 52

Igrejinha lado sala limpeza CO2 - 6 mar/13 2015 22

Sala Engenharia CO2 - 6 mar/13 2013 37

Pilar garagem Igrejinha AGP - 10 mar/13 2016 19

Galpão do Exercito - Fora AGP - 10 mar/13 2016 48

Almoxarifado Exercito (Deposito de EPI) AGP - 10 mar/13 2017 17

Almoxarifado AGP - 10 mar/13 2013 89

Almoxarifado Interno PQSP - 6 mar/13 2017 93

Almoxarifado Superior PQSP - 6 mar/13 2017 10

Entrada Decon PQSP - 6 mar/13 2016 27

Entrada Decon Suprimentos PQSP - 6 mar/13 2016 55

Novo Refeitório (Em cima do Decon) PQSP - 6 mar/13 2017 51

C.I.C CO2 - 6 mar/13 2016 45

Balança PQSP - 6 mar/13 2013 73

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Plano de Emergência Individual – PEI 18

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul

Balança banheiro CO2 - 6 mar/13 2013 71

Sala Receita (Dentro do Porto) CO2 - 6 mar/13 2013 62

Guarita nova guardas PQSP - 6 mar/13 2016 92

Entrada de Veículos pequenos PQSP - 6 mar/13 2013 76

Entrada de Caminhões PQSP - 6 mar/13 2013 23

Policia CO2 - 6 mar/13 2017 30

Subestação de energia Pátio WRC PQSP - 6 mar/13 2016 38

Subestação de energia Pátio WRC CO2 - 6 mar/13 2015 54

Quadro de Força 12 CO2 - 6 mar/13 2017 8

Quadro de Força 13 CO2 - 6 mar/13 2013 64

Quadro de Força 10 CO2 - 6 mar/13 2017 7

Quadro de Força 09 CO2 - 6 mar/13 2013 58

Quadro de Força 08 PQSP - 6 mar/13 2013 75

Quadro de Força 07 CO2 - 6 mar/13 2013 66

Quadro de Força 06 CO2 - 6 mar/13 2013 68

Quadro de Força 05 PQSP - 6 mar/13 2013 74

Quadro de Força 04 PQSP - 6 mar/13 2013 77

Quadro de Força 02 PQSP - 6 mar/13 2013 78

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 99

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 100

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 101

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 102

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 103

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 104

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 105

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 106

Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 107

Guarita Container Divisão Porto/TESC CO2 - 6 mar/13 2014 94

Subestação de energia - OGMO CO2 - 6 mar/13 2017 53

Subestação de energia - OGMO CO2 - 6 mar/13 2017 67

Quadro de Força 15 PQSP - 6 mar/13 2015 24

Quadro de Força 17 PQSP - 6 mar/13 2016 14

Arquivo Intermediário AGP - 10 mar/13 2015 20

Arquivo Intermediário PQSP - 6 mar/13 2016 13

Sala elétrica Roberto PQSP - 4 mar/13 2015 36

Guarita guarda CIDASC - Fora PQSP - 4 mar/13 2016 28

Guarita guarda CIDASC - Dentro PQSP - 4 mar/13 2016 32

Subestação de energia - CIDASC CO2 - 6 mar/15 2017 29

Subestação de energia - CIDASC CO2 - 6 mar/13 2016 31

Quadro de Força 18 CO2 - 6 mar/13 2013 59

Quadro de Força 20 PQSP - 6 mar/13 2013 80

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 88

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 82

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 83

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 84

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 85

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 87

Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 86

Subestação Bela Vista CO2 - 6 mar/13 2013 69

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Plano de Emergência Individual – PEI 19

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul

Subestação Bela Vista CO2 - 6 mar/13 2013 60

Quadro de Força Bela Vista PQSP - 6 mar/13 2013 72

Cargas Bela Vista PQSP - 6 mar/13 2015 12

Casa Centro Agricultura PQSP - 6 mar/13 2016 6

Casa Centro Agricultura PQSP - 6 mar/13 2013 79

Casa Centro Anvisa PQSP - 6 mar/13 2016 25

Casa Centro Licitação PQSP - 6 mar/13 2013 81

Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 9 Deposito de E.P.I PQSP - 6 Despressurizado 2016 11 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 15 Deposito de E.P.I CO2 - 6 Despressurizado 2011 16 Deposito de E.P.I PQSP - 6 mar/12 2016 33 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 35 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2015 42 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 43 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2011 47 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 49 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2013 90 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2013 91 Deposito de E.P.I PQS ABC mar/11 2014 96 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 mar/11 2014 98 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 108 Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 109 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 Despressurizado 2015 111 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 112 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 113 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 114 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 115 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 116 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 117 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 118 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 119 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 120 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 121 Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° T 2013 2015 122

3.4.2. Ferramentas e equipamentos para monitoramento do sinistro

3.4.2.1. Mantas absorventes, turfas, barreiras, entre outros

A relação dos equipamentos materiais e ferramentas disponíveis para os procedimentos de

contenção e recolhimento em terra e mar encontram-se descritos no Quadro 2 e estão armazenados na base

da Hidroclean, localizada dentro do PSFS.

Quadro 2. Relação de equipamentos, materiais e ferramentas disponíveis para os procedimentos de contenção e recolhimento de óleo.

ITEM RECURSO QUANT. UNID.

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Plano de Emergência Individual – PEI 20

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM RECURSO QUANT. UNID.

1 Barreira de contenção portuária 1.000 m

2 Barreira absorvente 1.234 m

3 Bomba Spate 1 unid

4 Big bag 10 unid

5 Container 20’’ 2 unid

6 Embarcação 5,80m 1 unid

7 Motor 25 HP 1 unid

8 Manta absorvente 1900 unid

9 Mangote de sucção 20 m

10 Manta verde 100 unid

11 Skimmer minemax 1 unid

12 Turfa orgânica 255 kg

13 Âncora 4 unid

14 Tobar 2 unid

15 Sacos plásticos 65 unid

16 Pá 2 unid

17 Tanque de armazenamento 15m³ 1 unid

18 Cone de sinalização 5 unid

19 Fita zebrada 1 Unid

20 Macaco 43 unid

21 Butinas 1 unid

22 Capas de chuva 4 unid

23 Coletes salva-vidas 5 unid

24 Bóia circular 1 unid

25 Remo de madeira 1 unid

26 Veículo 1 unid

  

3.4.2.2. Relação de equipamentos de proteção individual disponíveis para situações de emergência

O Quadro 3 apresenta a relação dos equipamentos de proteção individual, uniformes e roupas

especiais para uso em situações de emergência.

Quadro 3. Relação de EPIs, uniformes e roupas especiais disponíveis no PSFS para uso em situação de emergência.

ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.

1 Máscara sem manutenção - PFF2 - VO - Valvulada 100 Unid Padrão 2 Máscara sem manutenção - PFF2 sem válvula. 70 Unid Padrão

3 Máscara cirúrgica, efb maior ou igual a 95% tripla camada com filtro, tira super resistentes, com 40 cm de comprimento, clips nasal de alumínio com 14 cm de comprimento.

500 Unid. Padrão

4 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

2 Par 36

5 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

2 Par 37

6 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

2 Par 38

7 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

5 Par 39

8 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

8 Par 40

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Abril/2012 Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7°

Plano de Emergência Individual – PEI 21

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.

9 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

10 Par 41

10 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

10 Par 42

11 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

10 Par 43

12 Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado antiderrapante, cor preta.

8 Par 44

13

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

2 Par 34

14

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

10 Par 35

15

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

10 Par 36

16

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

10 Par 37

17

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

10 Par 38

18

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

24 Par 39

19

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

32 Par 40

20

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

29 Par 41

21

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

28 Par 42

22

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

20 Par 43

23

Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional, confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade injetado direto no cabedal.

2 Par 44

24 Capacete de segurança Azul (aba total), classe B, com suspensão confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com logotipo do porto na parte frontal.

6 Unid Padrão

25 Capacete de segurança Azul (aba frontal), classe B, com suspensão confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com logotipo do porto na parte frontal.

100 Unid Padrão

26 Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem de comprimento.

30 Unid Padrão

27 Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem de comprimento. Que permita a sobreposição sobre óculos de grau.

4 Unid Padrão

28 Óculos de proteção com lente incolor. A armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem de comprimento.

30 Unid Padrão

29

Luva especial de proteção individual, para eletricista, de borracha natural, sintética ou combinação de ambas, destinada a proteger a mão, o punho e a parte do antebraço do usuário, classe 00, Tensão de ensaio (V) (valor eficaz)2500 V.Tensão máxima de uso (V) (valor eficaz)500 V. Comprimento 10,5 Polegadas.

5 Par G

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Plano de Emergência Individual – PEI 22

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.

30

Luva de cobertura para luva de borracha, confeccionada em vaqueta, com tira de ajuste com velcro. Deve ser usada sobre as luvas de borracha isolantes para aumento de sua vida útil. Comprimento total máximo 9,5 polegadas. Devem ajustar-se sobre as luvas de borracha (para eletricistas) citadas neste lote.

15 Par G

31 Luva de segurança, cinco dedos, confeccionada em couro vacum, tipo vaqueta, com reforço interno na palma, reforço externo entre o polegar e o indicador, e elástico no dorso.

100 Par G

32 Luva de malha de segurança, tricotada em quatro fios de algodão, punho com elástico, acabamento em overloque, branca ou cinza.

200 Unid G

33 Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica e ambidestra

4 CX.com 100

unid. P.

34 Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica e ambidestra

4 CX.com 100

unid. M

35 Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica e ambidestra

2 CX.com 100

unid. G

36

Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com acabamento interno em algodão(flocada). Relevos anti-derrapantes na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.

150 Par P

37

Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com acabamento interno em algodão (flocada). Relevos anti-derrapantes na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.

300 Par M

38

Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com acabamento interno em algodão(flocada). Relevos anti-derrapantes na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.

300 Par G

39

Luva confeccionada com suporte textil 100% algodão, palma, dedos e dorso com revestimento em látex nitrilico, punho de malha elastizado. Palma lisa, comprimento 27cm, tam. 9,5 polegadas- Indicada para atividade que requeiram proteção das mãos do usuario contra riscos mecanicos e a contatos com produto químicos.(Verde).

300 Par Tamanho 10,5

40 Luva de segurança, confeccionada em pvc, forrada com tecido de algodão, com face palmar lisa ou áspera, no comprimento de 65 cm.

4 Par G

41

Cinto de segurança tipo paraquedista confeccionado em cadarço de poliamida (nylon), cinta subpélvica, 3 argolas "D" sendo 1 dorsal e 2 para posicionamento nas laterais da cintura, regulagem de cintura, coxa e peitoral e fivelas de ajuste rápido.

10 PÇ _

41

Talabarte de segurança tipo "Y" em cadarço tubular de poliamida elástico interno, sem absorvedor de energia com 2 mosquetões de aço forjado nas extremidades do "Y" com abertura de 55mm de dupla trava e um mosquetão oval trava rosca para conectar ao cinturão.

10 PÇ _

42 Perneira de segurança confeccionada em raspa, fechamento em velcro, alma de aço e matalago em raspa. Proteção da perna no usuario contra agentes abrasivos e escoriantes.

2 PR Padrão

43

Creme de proteção para a pele isento de silicone, ph neutro, ajuda na remoção de produtos ou substâncias que irritam a pele em trabalhos de pintura, tais como graxa, gasolina. Não contamina as peças a serem manipuladas, nem cria efeito desmoldante em peças a serem coladas. Classificado como grupo 3, segurando a portaria nº 26 de 29/12/1994. (água resistente, óleo resistente e pintura resistente). Composto por óleo naturais, álcoois, conservantes, essências.

5 Bisnaga 120 gr.

44

Creme de proteção para pele, oferecendo proteção contra os fatores nocivos das radiações UVA, UVB, devido à exposição ao sol, ajudando a evitar rugas e o envelhecimento precoce da pele. Protege a pele 30 vezes mais do que se não tivesse aplicado. Composto por óleo naturais, álcoois, conservantes, essências. Não contém PABA. Peso líquido bisnaga de 120g cor branca aroma característico.

100 Bisnaga 120 gr.

45 Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca, fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100% polipropileno, hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante amostra)

20 Unid. P.

46 Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca, fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100% polipropileno, hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante amostra)

30 Unid. M.

47 Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca, fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100% polipropileno,

30 Unid. G.

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Plano de Emergência Individual – PEI 23

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.

hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante amostra)

48 Gorro cirúrgico descartável, confeccionado em 100% prolipropileno, hipoalergênico, com tira, gramatura 40 g, na cor branco, embalado.(Mediante amostra).

100 Unid. Padrão

49

Conjunto de segurança (calça e jaqueta)impermeável, confeccionado em plástico emborrachado, com forro em poliéster, espessura 0,7 mm cor azul marinho. Com faixa refletiva nos braços e costas da jaqueta e na calça ao redor das pernas. A jaqueta é fechada(sem abertura frontal) e com gorro. Com logotipo do Porto estampado nas costas da jaqueta. A calça possui elástico e cordão na cintura para fixação

30 CJ M

50

Conjunto de segurança (calça e jaqueta)impermeável, confeccionado em plástico emborrachado, com forro em poliéster, espessura 0,7 mm cor azul marinho. Com faixa refletiva nos braços e costas da jaqueta e na calça ao redor das pernas. A jaqueta é fechada(sem abertura frontal) e com gorro. Com logotipo do Porto estampado nas costas da jaqueta. A calça possui elástico e cordão na cintura para fixação.

30 CJ G

51

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das costas/dorso. Cor: Amarelo Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

25 PÇ P

52

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das costas/dorso. Cor: Amarelo Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

80 PÇ M

53

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das costas/dorso. Cor: Amarelo Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

80 PÇ G

54

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das costas/dorso. Cor: Amarelo Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

20 PÇ GG

55

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com a palavra visitante escrita na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura). Cor: Laranja Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

20 PÇ M

56

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura)

25 PÇ G

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Plano de Emergência Individual – PEI 24

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.

centímetros, com a palavra visitante escrita na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura). Cor: Laranja Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

57

Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido 100% Poliester. Fechamento com Zíper. Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com a palavra visitante escrita na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura). Cor: Laranja Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.

5 PÇ GG

58

Colete salva-vidas aprovado pela Diretoria de Portos e Costas - DPC - tamanho G classe 4 para até 120 Kg. Cor laranja. Com o número do certificado de homologação da D.P.C impresso ou em etiqueta.Com logotipo do Porto impresso no dorso

6 PÇ G

59

Colete salva-vidas aprovado pela Diretoria de Portos e Costas - DPC tamanho GG classe 4 para até 120 Kg.Cor laranja. Com o número do certificado de homologação da D.P.C impresso ou em etiqueta. Com logotipo do Porto impresso no dorso.

3 PÇ GG

3.4.2.3. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento à vítimas

Ainda, os equipamentos disponíveis para atendimento às eventuais vítimas estão citados no

Quadro 4.

Quadro 4. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento à vítimas.

ITEM RECURSO QUANT. UNID.

1 Tala regulável 2 un

2 Tala alfa gesso G (Laranja) 2 un

3 Tala alfa gesso M (Azul) 2 un

4 Tala alfa gesso P (Lilás) 2 uni

5 Tala de papelão 10 uni

6 Tala para dedo 6 uni

7 Cobertores térmicos 2 Uni

8 Soro fisiológico 6 L

9 Esparadrapo 1 Rolo

10 Ataduras 06 cm 10 Uni

11 Ataduras 12 cm 5 Uni

12 Ataduras 20 cm 5 Uni

13 Gazes 15 Uni

14 Compressas 5 Uni

15 Badagem triangular 15 Uni

16 Tesoura 1 Uni

17 Corta cinto 1 Uni

18 Termômetro 1 Uni

19 Esfignômetro 1 uni

20 Estetoscópio 1 Uni

21 Aparelho HGT 3 Uni

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Plano de Emergência Individual – PEI 25

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ITEM RECURSO QUANT. UNID.

22 Kit parto 1 Uni

23 Oximetro 1 Uni

24 Aspirador manual 1 Uni

25 Kit cânula GEDEL 1 até 5 2 Uni

26 Cateter nasal 2 Uni

27 Ambu com máscara para adulto 1 Uni

28 Máscara de ambu adulto 1 Uni

29 Cilindro de oxigênio portátil 1 Uni

30 Máscara de oxigênio 1 Uni

31 Colar cervical P 2 Uni

32 Colar cervical M 2 Uni

33 Colar cervical P 2 Uni

34 Caixa de luva 2 Uni

35 Ked adulto 1 Uni

36 Sonda 2 Uni

37 Saco para cadáver 1 Uni

38 Caixa de máscara 1 Uni

39 Òculos de proteção 3 Uni

40 Lanterna grande 1 Uni

41 Fita de isolamento 1 Uni

42 Capa de chuva 02 Uni

43 Extintor de incêndio 1 Uni

44 Cinto para estabilizar maca 2 Uni

45 Maca retrátil 1 Uni

46 Maca rígida completa 2 Uni

47 Tala alfa gesso GG (verde) 2 Uni

48 Cilindro de oxigênio completo 2 Uni

49 Gilete de barbear 1 Uni

50 Eletrodo para DEA 2 Uni

51 DEA – Desfibrilador 1 Uni

52 Suporte para soro / ventilador 1 Uni

53 Autoclave 1 Uni

3.5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA

Todos os procedimentos operacionais de resposta a incidentes de poluição por óleo serão

executados por empresa privada especializada, conforme citado anteriormente.

O PSFS, por meio do coordenador do PEI ou de alguém por ele designado, deverá notificar a

todos os portos das margens da Baía da Babitonga que as condições de navegabilidade do canal de acesso ao

Porto Organizado serão prejudicadas devido à emergência. Essa notificação poderá ser realizada usando-se

equipamentos de radiofreqüência, telefonemas, entre outros.

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Plano de Emergência Individual – PEI 26

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Ressalta-se que todos os colaboradores internos devem ser treinados para a ação de resposta em

caso emergencial.

3.5.1. Procedimentos para Interrupção da Descarga de Óleo

Conforme o presente plano de emergência, compete ao coordenador do plano de emergência

interromper, através dos procedimentos internos, todas as atividades ligadas à ocorrência, de modo a agilizar a

implementação do PEI do PSFS. Os procedimentos para interrupção da descarga de óleo serão explicitados

por cenário, conforme item 2.

3.5.1.1. Fato ou acidente envolvendo falha no procedimento de abastecimento de óleo das

embarcações

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Interromper o recebimento de óleo das embarcações, por meio do desligamento do sistema ou a

boteira de desarme da bomba elétrica em casos de uso de caminhão tanque;

Cercar a mancha ainda sobre o cais;

Caso a mancha tenha alcançado a água, as barreiras flutuantes que são dispostas durante o

abastecimento (de acordo com a IN N°06/2011) deverão conter o óleo derramado no interior das

mesmas por tempo suficiente até que seja removido;

Nos primeiros 05 minutos, os operadores da atividade tentarão conter o vazamento. Caso não

tenha cessado o problema ou em caso de eminente contaminação aquática, o PEI deve ser iniciado conforme

o ANEXO 7 – Critérios para dimensionamento da capacidade de resposta e o ANEXO 8 – Árvore de Tomada

de Decisões.

3.5.1.2. Fato ou acidente envolvendo falha no procedimento de retirada de óleo residual das

embarcações

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Interromper a retirada do resíduo oleoso das embarcações, por meio do desligamento do sistema ou

boteira de desarme da bomba elétrica em casos de uso de caminhão tanque;

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Plano de Emergência Individual – PEI 27

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Cercar a mancha ainda sobre o cais;

Caso a mancha tenha alcançado a água, as barreiras flutuantes que são dispostas durante o

abastecimento (de acordo com a IN N°06/2011) deverão conter o óleo derramado no interior das

mesmas por tempo suficiente até que seja removido.

3.5.1.3. Fato ou acidente de navegação que envolve colisão de embarcação com o cais ou entre

embarcações

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Interromper a manobra e fundear a embarcação;

Identificar e isolar o local onde ocorreu a avaria;

Isolar o tanque avariado

Transferir internamente o óleo combustível do tanque avariado para outro tanque;

Fechamento de todos os embornais no convés para evitar o derrame sobre o mar;

Aplicar absorvente sobre o óleo;

Providenciar o cerco do local da avaria, de forma a cumprir os procedimentos internos do navio para

contenção;

Cercar a mancha de forma que as barreiras flutuantes contenham o óleo derramado por tempo

suficiente até que seja removido;

3.5.1.4. Fato ou acidente de navegação que envolve afundamento ou encalhamento das embarcações

no canal de acesso, cais ou bacia de evolução

Para essa hipótese acidental, os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Identificar e isolar o local onde ocorreu o fato;

Fechamento de todos os embornais no convés para evitar o derrame sobre o mar;

Providenciar o cerco da embarcação;

Aplicar absorvente sobre o óleo;

Cercar a mancha de forma que as barreiras flutuantes contenham o óleo derramado por tempo

suficiente até que seja removido;

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Plano de Emergência Individual – PEI 28

Porto de São Francisco do Sul/SC.

3.5.1.5. Fato ou acidente que envolve incêndio em embarcação, nas instalações portuárias ou

qualquer outra estrutura do porto organizado

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Identificar e isolar o local onde ocorreu o fato;

Fechamento de todos os embornais no convés para evitar o derrame sobre o mar, se possível, e

providenciar o cerco da embarcação de forma que as barreiras de contenção contenham o óleo

derramado até que seja removido;

Caso o fato tenha ocorrido nas instalações portuárias cercar a mancha ainda sobre o cais;

Aplicar absorvente sobre o óleo;

3.5.1.6. Fato ou acidente envolvendo queda de equipamento, contêiner ou carga no mar

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

Identificar o local onde ocorreu o fato;

Cercar a mancha de forma que as barreiras de contenção contenham o óleo derramado até que seja

removido;

Aplicar absorvente sobre o óleo;

3.5.2. Procedimentos para Contenção do Derramamento de Óleo

Os procedimentos para contenção do derramamento consistem no isolamento ou limitação do

espalhamento da fonte de vazamento de óleo e, sem seguida, proceder à contenção e recolhimento do óleo

derramado sobre o mar.

O local de origem do vazamento deverá ser identificado e verificado quanto as condições de

isolamento dessa fonte. Em seguida, deverá ser avaliada a quantidade do óleo disperso e direção de

deslocamento da mancha, para que sejam lançadas as barreiras de contenção para efetuar o cerco.

Em caso de vazamentos a equipe de resposta deverá:

Lançar-se ao meio aquoso de posse das barreiras absorventes sintéticas unidas, de forma a montar

um cordão de isolamento;

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Plano de Emergência Individual – PEI 29

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Escorar uma extremidade do cordão de isolamento no cais ou na embarcação;

Descrever um círculo com o cordão ao redor da mancha de óleo, retornando a extremidade livre ao

encontro da extremidade ancorada.

Caso seja necessário, estender transversalmente o cordão, fechando o acesso a dársena do Porto de

São Francisco do Sul e o cais do TESC, visto que esse é do tipo paramento aberto e permite a

passagem da mancha;

Neste caso, deve-se observar a maré:

Em caso de maré vazante, a contenção deverá ser feita a jusante do local do incidente;

Em caso de maré enchente, a contenção deverá ser feita a montante da dársena.

Com o cerco estabelecido, deve ser aplicado material absorvente (peat sorb ou similar) sobre a

mancha derramada. O resíduo deve ser então coletado para disposição temporária e posterior disposição final.

Ressalta-se que, caso os procedimentos de descontaminação NÃO estejam concluídos antes da

mudança da maré, a equipe de resposta deverá estender uma SEGUNDA linha de barreiras flutuantes de

forma a confinar o contaminante entre as duas barreiras.

3.5.3. Procedimentos para Proteção de Áreas Vulneráveis

Ao analisar os cenários acidentais descritos no item 2 e a ausência de reservatórios de óleos no

Porto, os possíveis incidentes dentro dele ocorrerão em decorrência do procedimento de

abastecimento/retirada de óleo ou óleo residual, colisão, afundamento ou encalhamento, incêndio ou queda de

equipamento no mar.

Quando o fato ocorrer no pátio ou no cais, as medidas propostas, se executadas em tempo hábil

serão suficientes para conter a chegada ao corpo hídrico.

Com relação aos possíveis vazamentos que ocorrem diretamente nas águas da Baía, as áreas

vulneráveis foram definidas de acordo com as Cartas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo – Cartas SAO.

As Cartas SAO têm como objetivo subsidiar o planejamento de contingência nas escalas nacional,

regional e local. Dessa forma, foram divididas em estratégicas (1:500.000), táticas (1:150.000) e operacionais

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Plano de Emergência Individual – PEI 30

Porto de São Francisco do Sul/SC.

(1:50.000). Elas foram elaboradas pelo MMA para as Bacias Marítimas Brasileiras e disponibilizadas na forma

de Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo, como a da Bacia Marítima de Santos, utilizada para a área em

questão. As Cartas foram preparadas para ser parte integrante nos Planos de Emergência Individual e nos

Planos de Área para o Combate à Poluição por Óleo, atendendo a todos os níveis: desde grandes vazamentos

em áreas oceânicas remotas (escala estratégica), derrames de porte médio (escala tática) e incidentes de

magnitude local (escala operacional), onde se incluem, por exemplo, lançamentos crônicos de portos e

terminais portuários (estaleiros).

A área de maior interesse e maior probabilidade de ser alcançada pelo óleo derramado na

circunvizinhança do PSFS está contida na Baía da Babitonga (conforme ASA, 2011). Essa área tem importante

valor ambiental e socioeconômico devido a presença de comunidade tradicional pesqueira e cultivo de

moluscos. A carta operacional da Baía de São Francisco ou da Babitonga (CARTA SAN 130) indica que a área

do Porto corresponde ao ISL 08 por apresentar escarpas de rochas e estruturas artificiais. Além desse índice, a

Baía da Babitonga possui os ISL 3, ISL 4 e ISL 10.

Para o ISL 8 segundo MMA (2007) o óleo tende a recobrir a superfície contaminada, persistindo

por longo tempo devido à inexistência de hidrodinamismo capaz de efetuar a remoção. Nessa publicação é

citado que o impacto na biota tende a ser alto devido à exposição tóxica ou por asfixia. Nesse caso a limpeza é

freqüentemente necessária tanto por razões estéticas quanto pela baixa remoção natural. A limpeza pode

ainda ser complicada devido à dificuldade de acesso.

3.5.4. Procedimentos para Monitoramento da Mancha de Óleo Derramado

O monitoramento da mancha será de responsabilidade do coordenador do plano de emergências,

devendo o mesmo valer-se dos seguintes meios:

Visual, através de pontos de observação no cais do PSFS;

Em loco, através do uso de embarcações para monitoramento via rádio ou telefone utilizando sempre

as coordenadas geográficas provenientes do equipamento GPS com a respectiva hora.

Acompanhamento, caso necessário, da qualidade da água por meio de análises físico-químicas de

amostras coletadas.

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Plano de Emergência Individual – PEI 31

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Em todos os registros será informada a tendência da deriva da mancha e a área prioritária a ser

protegida. Alem disso, serão registradas as possíveis contaminações de praias e linhas de costa adjacentes à

área do porto organizado.

Esse plano de busca será baseado nas previsões da modelagem matemática (ANEXO 1) e nas

informações das demais agências que estiverem interagindo com o Porto.

Durante as atividades de monitoramento deverão ser preenchidas os formulários de

monitoramento, apresentados no Quadro 5.

Quadro 5. Formulário para registro de monitoramento da mancha de óleo derramado.

FORMULÁRIO DE MONITORAMENTO DE VAZAMENTO EM LINHA DE COSTA

INFORMAÇÕES GERAIS

Identificação do segmento de costa: Data (dd/mm/aa):

Horário de monitoramento: de_____ a _____

Maré:

Baixa

Média

Alta

Mar:

Estanhado

Chão

Encrespado

Pequena vaga

Cavado

Grosso

Alteroso

Tempestuoso

Encapelado

Desencontrado

Céu:

Sol sem nuvens

Sol com nuvens

Chuva

Chuviscos

Nevoeiro

Vento:

Forte

Médio

Fraco

N

S

EQUIPE E MODO DE OBSERVAÇÃO

Nome Setor Telefone A pé

Barco

Helicóptero

Avião

Zona elevada

SEGMENTO

Comprimento: _____________ m Largura: _____________ m

Início Lat: Long: Datum:

Fim Lat: Long: Datum:

IFNORMAÇÕES OPERACIONAIS

Resíduos contaminados Acesso direto: Sim Não

Sim Não Acesso possível por terra: Sim Não

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

FORMULÁRIO DE MONITORAMENTO DE VAZAMENTO EM LINHA DE COSTA

Absorventes contaminados

Lixo comum (papel, plástico, metal, etc.)

Peça de madeira que não pode ser removida a mão

Acesso por mar

Fácil

Difícil

Impossível

Acesso para veículos leves: Sim Não

Acesso para veículos pesados: Sim Não

Instruções:

a) Identificar o segmento de costa observado através de nome, desenho, carta, etc. b) Indicar o estado da maré e seu momento. c) Indicar com uma reta a direção de onde sopra o vento. d) Indicar o estado de mar.

3.5.5. Procedimentos para Recolhimento do Óleo Derramado

Os procedimentos de recolhimento do óleo irão variar dependendo da situação da mancha de óleo

uma vez contida: As estratégias descritas nesse PEI prevêem o recolhimento do óleo sobre o mar.

Mancha Não Manobrável

Nesse cenário, a mancha de óleo NÃO pode ser manobrada para o cais ou para dentro da

dársena do Porto. Assim sendo, a equipe de resposta, após efetuar a contenção, utilizará os adsorventes em

rolo e skimmer para retirar do meio aquoso o óleo.

Mancha Manobrável

Nesse cenário, a fração da equipe de resposta que foi lançada no corpo d’água tem condições de

manobrar a mancha de óleo, contida através das barreiras de contenção. Uma vez estabelecido o cerco da

mancha, é lançado o material adsorvente e iniciado o recolhimento do resíduo oleoso com auxílio dos

recolhedores manuais.

Neste caso, enquanto a primeira fração da equipe de resposta executa os procedimentos

contemplados no item de contenção, uma segunda fração da equipe de resposta deverá executar os seguintes

procedimentos:

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

Efetuar a montagem do tanque de armazenagem;

Realizar a drenagem de todo o contaminante do meio aquoso para o tanque, através de bombas de

sucção-recalque ou “skimmer”.

3.5.6. Procedimentos para Dispersão Mecânica e Química do Óleo Derramado

Tendo em vista a intenção expressa neste plano de emergência de bombear os óleos

contaminantes, uma vez contidos, para tanques de contenção para que sejam destinados a aterros industriais,

incineração ou reciclagem, o PSFS não utilizará agentes de dispersão química ou mecânica.

3.5.7. Procedimentos para Limpeza das Áreas Atingidas

A execução dos procedimentos ficará sob responsabilidade do Coordenador da equipe de

resposta que descontaminará a área terrestre através da aplicação de turfa adsorvente que, por ser

biodegradável, poderá será deixada no meio biótico após o controle da operação.

Em caso de aplicação de turfa em local pavimentado, o material será recolhido e disposto em

tambores. Ao final da operação, os materiais serão destinados para o aterro industrial, devidamente licenciado

pelos órgãos competentes.

Para os ambientes aquáticos, a sensibilidade e ações de resposta das áreas atingidas devem ser

baseadas nas Cartas SAO de escala operacional.

Para limpeza dos costões rochosos e estruturas artificiais serão empregadas as técnicas de

limpeza de jato de água com baixa pressão, limpeza manual e recuperação natural, de acordo com a

hidrodinâmica local. Evitar o uso de jatos de alta pressão visto que esses fatalmente afetam a biota presente.

Com relação à limpeza das praias arenosas, deve-se remover o óleo localizado na parte superior

da zona entre marés optando pela limpeza manual de modo que, caso seja utilizada a limpeza mecânica, essa

deverá ser feita com equipamentos leves. Em seguida, deve ser feita a remoção manual do sedimento com

utilização de ancinhos e aplicadas mantas absorventes sobre as poças existentes. Ao final das operações é

recomendado revolver e revirar o sedimento para promover a decomposição do material.

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Plano de Emergência Individual – PEI 34

Porto de São Francisco do Sul/SC.

3.5.8. Procedimentos para Coleta e Disposição dos Resíduos Gerados

Reunião dos líderes das frentes de trabalho

Uma vez finalizada a ação de emergência, é necessária a reunião das frentes de trabalho para

orientação quanto aos procedimentos de Gerenciamento dos Recursos Sólidos utilizados durante as atividades

de emergência.

Descontaminação dos Equipamentos de controle

O Coordenador da Equipe de Resposta deverá coordenar a atividade de remoção do óleo dos

materiais e equipamentos utilizados. Essa operação deverá ocorrer na área interna do Porto, em local distante

das águas da baía, bem como das caixas de captação da água pluvial. Será utilizada água da rede de

hidrantes para a lavagem dos equipamentos (barreiras flutuantes, botes, cordas e demais equipamentos

utilizados no combate à emergência). Nessa área, determinada pelo Coordenador do Plano de Emergência e

acordada com a equipe de resposta, o solo deverá receber uma proteção com a finalidade de evitar futuras

contaminações, com canaletas de drenagem que conduzirão os efluentes líquidos para caixa separadora de

água e óleo existente no estabelecimento.

Após a descontaminação, o pátio deverá ser coberto com turfa adsorvente, com vista a evitar que

essas águas de lavagem venham a contaminar a Baía da Babitonga. Por fim, acondicionar os resíduos em

recipientes impermeáveis, como “big bags” equipados com plástico protetor, tambores (preferencialmente com

tampa cintável), tanques infláveis, tanques portáteis, caçambas, balsas, caminhões tanques, etc, de maneira

que facilite o descarte.

Destinação das Turfas Adsorventes:

Para o tratamento das turfas adsorventes, as mesmas devem ser recolhidas e acondicionadas em

barricas/bombonas plásticas (polietileno) adequadas para destinação por incineração. Cada barrica deverá

receber 25 kg de turfa impregnada de óleo, ou seguir especificação do fabricante. As barricas/bombonas

deverão ser enviadas para aterro industrial em um prazo não superior a 72 horas após o evento.

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Plano de Emergência Individual – PEI 35

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Destinação das Barreiras e Mantas absorventes

As barreiras e mantas absorventes impregnadas com óleos, devem ser trazidas para terra. Uma

vez em terra, devem ser embaladas em sacos plásticos (polietileno), de forma a evitar contaminações

secundárias. Estes sacos devem ser enviados para destinação em aterro industrial em um prazo não superior a

72 horas após o evento.

Materiais e equipamentos descartáveis

Assim como as barreiras e mantas absorventes, os EPIs e outros materiais descartáveis que

tenham sido utilizados durante o combate à emergência devem ser embalados em sacos plásticos (polietileno),

de forma a evitar contaminações secundárias. Os pacotes deverão ser destinados para o aterro industrial em

um prazo não superior a 72 horas após o evento.

3.5.9. Procedimentos para Deslocamento dos Recursos

A Central de Emergência deverá acionar a empresa de ação de resposta, e a partir da chegada

dessa empresa, o comando do PEI passará ao coordenador terceirizado. Ele será responsável por administrar

a situação, adotando os procedimentos adequados na forma de deslocamento de recursos humanos e

materiais para o cenário emergencial.

3.5.10. Procedimentos para Obtenção e Atualização de Informações Relevantes

A obtenção e atualização das informações relevantes serão realizadas pelo coordenador do

plano de emergência ou por pessoa por ele designada.

As informações sobre as condições meteorológicas e climáticas serão obtidas pelo através dos

seguintes órgãos:

EPAGRI – Empresa de Pesquisas Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí, Laboratório de Climatologia

CHM - Centro de Hidrografia da Marinha

CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

As informações sobre as condições das marés serão obtidas junto a Marinha do Brasil, através do

centro de hidrografia (DHN).

As informações relativas ao grau de intemperização do óleo, infiltração, aderência na superfície

serão obtidas na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Todos os contatos necessários estão apresentados no

ANEXO 9.

3.5.11. Procedimentos para Registro das Ações de Resposta

Os registros das ações de resposta serão efetuados pelo coordenador da emergência em

formulário específico (ANEXO 10).Todos os incidentes serão registrados e informados ao IBAMA, Capitania

dos Portos e ANP.

Tais registros deverão ser arquivados internamente e servirão como subsídios na analise e

investigações internas sobre o acidente, de forma a facilitar a identificação das causas e a avaliação das

operações de resposta.

3.5.12. Procedimentos para Proteção das Populações

Nos cenários avaliados até este momento, não foi identificada nenhuma possibilidade de que uma

eventual contaminação ao meio aquático possa comprometer a população de forma direta.

Indiretamente, sabe-se que a pesca e a maricultura será prejudicada, porém este plano de

emergência prevê ações rápidas de contenção, remoção e descontaminação do meio aquático, evitando

conseqüências de médio ou longo prazos. Todos os contatos necessários estão apresentados nos ANEXOS 9.

3.5.13. Procedimentos para Proteção da Fauna

A área sinistrada será monitorada, através da contratação de um profissional técnico especializado

contratado (biólogo, oceanógrafo) de modo a avaliar constantemente a fauna local.

Em caso de comprometimento da fauna, o coordenador do plano de emergência deverá

providenciar o resgate dos animais para outra área compatível, com vistas á reabilitação dos mesmos. Será

necessário entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente de São Francisco do Sul para que esses

avaliem a necessidade de contato com outras instituições e/ou órgãos.

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

O levantamento da fauna existente na região está apresentado no ANEXO 11.

4. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES

A declaração de uma situação formal de emergência determina que todos os esforços sejam

voltados para o atendimento da mesma. Isso significa que após a situação ser controlada, é necessário

estabelecer critérios e procedimentos para a retomada das atividades operacionais do PSFS.

4.1. CRITÉRIOS PARA DECISÃO QUANTO AO ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES

Para que a situação de emergência seja declarada encerrada e a equipe desmobilizada os

seguintes critérios devem ser observados:

Estancamento total do vazamento;

Ações de combate cumpridas;

Remoção e limpeza das áreas afetadas, incluindo os equipamentos e materiais utilizados;

Remoção dos resíduos (meio aquático e terrestre) das áreas degradadas;

Remoção dos resíduos para seu destino final; e

Emissão do relatório final da ocorrência, em acordo com as autoridades dos órgãos públicos

ambientais envolvidos.

O Quadro 6 apresenta a lista de verificação que será utilizada para embasar a decisão de

encerramento das operações, de forma a registrar todas as ações verificadas. A Figura 7 apresenta o

fluxograma de ações para encerramento das operações.

Quadro 6. Lista de verificação para tomada de decisão do encerramento das ações de emergência.

Ação Situação Previsão Responsável pela

verificação O vazamento foi totalmente estancado? ( ) Sim ( ) Não Todas as ações de combate prevista para o cenário acidental foram cumpridas?

( ) Sim ( ) Não

Foi realizada a remoção do produto e a limpeza das áreas afetadas?

( ) Sim ( ) Não

Todos os equipamentos e materiais utilizados foram retirados dos locais afetados, trazidos de volta ao porto e estão limpos?

( ) Sim ( ) Não

Foi realizada a remoção dos resíduos (meio aquático e ( ) Sim ( ) Não

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Plano de Emergência Individual – PEI 38

Porto de São Francisco do Sul/SC.

terrestre) das áreas degradadas? Foi realizado o planejamento para transporte dos resíduos gerados na emergência para a destinação final?

( ) Sim ( ) Não

Foi realizada a emissão do relatório final da ocorrência, em acordo com as autoridades dos órgãos públicos ambientais envolvidos?

( ) Sim ( ) Não

Caso todos os itens tenham sido concluídos o plano do emergências poderá decretar o encerramento das operações.

Figura 7. Fluxograma de ações para encerramento das operações.

4.2. PROCEDIMENTO PARA DESMOBILIZAÇÃO DO PESSOAL, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

EMPREGADOS NAS AÇÕES DE RESPOSTA

Após a sinalização do comando sobre a previsão de encerramento das operações, deverá ser

iniciado o processo de desmobilização do pessoal, equipamentos e materiais, uma vez atendidos os requisitos

acima mencionados.

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

O responsável pela equipe de resposta iniciará o procedimento de desmobilização pela

recolhimento de todos os materiais, equipamentos e veículos utilizados para o atendimento à emergência. As

equipes deverão recolher, descontaminar (efetuar a remoção dos resíduos de combustíveis), contabilizar e

inspecioná-los. Qualquer dano ou mau funcionamento deverá ser comunicado ao coordenador do plano de

emergência e registrado.

Por último, após o comando de operações decretar o encerramento das operações, o coordenador

do plano de emergência deverá desmobilizar as frentes de trabalho. O efetivo de homem x hora que atuou nas

ações de resposta deverá ser registrado.

Todas as informações provenientes dessa etapa deverão ser registradas em relatórios e

encaminhadas ao coordenador das ações de resposta para registro no relatório final da emergência.

4.3. PROCEDIMENTO PARA AÇÕES SUPLEMENTARES

Para encerrar a situação de emergência, o comando deverá realizar uma reunião envolvendo os

responsáveis por cada área de trabalho para a avaliação de desempenho.

As situações que demandem medidas de limpeza e recuperação de ecossistemas atingidos

deverão ser organizadas por um plano de recuperação considerando as diretrizes do órgão ambiental

competente. O levantamento pós emergência de áreas com necessidade de recuperação em decorrência da

contaminação por óleo, além de demais ações mitigatórias e de acompanhamento da recuperação da área

impactada deverá ser composto de funcionários especificamente destinados a essas tarefas de limpeza e

recuperação.

As ações realizadas deverão ser discutidas e avaliadas, deverá ser elaborado um relatório, com

todas as informações obtidas durante a emergência, quantificação de recursos, descrição das ações de

respostas, boas práticas realizadas, plano de ação dos pontos de melhoria (com responsáveis e prazos). Este

relatório deverá embasar a reavaliação deste Plano de Emergência Individual.

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Plano de Emergência Individual – PEI 40

Porto de São Francisco do Sul/SC.

5. MAPAS, CARTAS NÁUTICAS, PLANTAS, DESENHOS E FOTOGRAFIAS

5.1. CARTAS OPERACIONAIS DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL AO DERRAMAMENTO DE ÓLEO NA BAÍA DE SÃO FRANCISCO OU DA BABITONGA –

CARTAS SAN 129, 130 E 131. FONTE, MMA, 2007.

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

5.2. CARTA NÁUTICA DA BAÍA DA BABITONGA E ÁREA COSTEIRA ADJACENTE

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Plano de Emergência Individual – PEI 42

Porto de São Francisco do Sul/SC.

5.3. MAPA BATIMÉTRICO DA ÁREA ADJACENTE AO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL E CANAL DE ACESSO

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5.4. PLANTA GERAL DA INSTALAÇÃO

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

6. ANEXOS

Nesta seção estão incluídas as seguintes informações complementares ao Plano de Emergência Individual:

Anexo 1 – Estudo de Modelagem Hidrodinâmica realizada pela ASA Latin America (2011);

Anexo 2 – Instrução Normativa N° 06/2011

Anexo 3 – Cenários acidentais com indicação dos volumes de derramamento;

Anexo 4 – Contrato vigente da empresa responsável pelas ações de resposta

Anexo 5 – Ofício Circular n° 08/2012

Anexo 6 – Comunicação inicial do incidente

Anexo 7 – Dimensionamento da capacidade mínima de resposta

Anexo 8 – Árvore de tomada de decisões

Anexo 9 – Lista de contatos

Anexo 10 – Formulário de registro da resposta à emergência

Anexo 11 – Levantamento da fauna encontrada na região

Anexo 12 – Relatório de exercício simulado

Anexo 13 – Relatório de exercício simulado em 11/04/2012

Anexo 14 – Glossário de termos

Anexo 15 – Licença de Operação n° 548/2006

Anexo 16 – Equipe técnica responsável pela elaboração do PEI

Anexo 17 – Responsável técnico pela execução do PEI

Anexo 18 – Referências bibliográficas

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ANEXO 1 – ESTUDO DE MODELAGEM HIDRODINÂMICA

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ANEXO 2 – INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 006/2011

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 3 - CENÁRIOS ACIDENTAIS COM INDICAÇÃO DOS VOLUMES DE DERRAMAMENTO (INFORMAÇÕES REFERENCIAIS PARA ELABORAÇÃO DO PEI)

1. INTRODUÇÃO

A globalização da economia, associada ao aumento da competitividade internacional, está se

fazendo presente de maneira incontestável, pressionando e descartando os concorrentes que têm seus custos

internos elevados para o transporte e movimentação de matérias-primas e produtos (ALFREDINI, 2005).

Com a segunda maior taxa de crescimento das Américas, o complexo portuário de Santa Catarina,

que passou por um apagão logístico em 2004 por falta de contêineres e linhas de navegação, ganhou

investimentos, novos terminais e projetos inovadores (DIÁRIO CATARINENENSE, 2008). Desta forma, a

necessidade de investimentos em terminais portuários se torna um fator importante para alavancar o

crescimento no estado. A falta de locais especializados no recebimento e armazenamento destes pode gerar

um atraso na economia e perda de competitividade perante os estados vizinhos.

2. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Portos e instalações portuárias em geral estão sujeitas ao risco de acidentes sejam eles

ambientais ou ocupacionais. Os acidentes ocupacionais são aqueles que afetam os trabalhadores das áreas

portuárias no desempenho de suas atividades laborais, enquanto os acidentes ambientais podem afetar os

trabalhadores, as comunidades, as instalações e o ecossistema.

Entende-se por acidente ambiental aquele evento, perigo ou seqüência de eventos de ocorrência

anormal, que resulta em perda, dano ou prejuízo ambiental ou patrimonial. Os acidentes estão diretamente

relacionados com o tipo, dimensão e características operacionais de cada instalação bem como com a

quantidade e variedade de substâncias perigosas manipuladas.

A planta operacional atual do PSFS não possui tanques e dutos destinados a receber ou

armazenar produtos derivados de petróleo. As embarcações que interagem com o Porto têm seu

abastecimento realizado com auxílio de caminhões-tanque por empresas devidamente autorizadas pela

Autoridade Portuária. Esse procedimento tem intuito de minimizar o risco de acidentes ambientais, visto que a

contratação desse tipo de serviço garante que não haja tanques e/ou bombas de armazenamento de óleo no

PSFS. Esse tipo de atividade, entretanto, tem potencial risco de acidente e dessa forma foi contemplada na

identificação e avaliação de riscos descrita a seguir.

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Plano de Emergência Individual – PEI 48

Porto de São Francisco do Sul/SC.

2.1 Identificação dos riscos por fonte

(i) Embarcações

Incêndio e/ou explosão na embarcação;

Combustível residual das embarcações;

Colisão da embarcação contra o cais;

Colisão entre embarcações (rebocador, comerciais, pesqueiras, lazer, etc.).

(ii) Atividades operacionais do PSFS

Derramamento de óleo durante a operação de abastecimento ou retirada de óleo das embarcações;

Óleo proveniente de derramamento das máquinas utilizadas na operação do terminal (reachstacher,

empilhadeiras, empilhadeiras de vazios, veículos leves e pesados, etc.);

Incêndio e/ou explosão nas máquinas utilizadas nas operações do terminal (reachstacher,

empilhareiras, empilhadeiras de vazios, veículos leves e pesados, etc.).

2.2 Hipóteses acidentais

O PSFS pode ser vítima de acidentes que resultem na emissão de óleos e seus derivados na Baía

da Babitonga, de acordo com a identificação dos riscos por fonte levantados no item anterior.

Na Tabela 2 serão apresentadas as hipóteses de acidentes relacionando o tipo de óleo derramado

e a possibilidade do óleo atingir áreas externas a instalação.

Tabela 2. Hipóteses acidentais para acionamento do PEI do PSFS.

Hipóteses acidentais Tipo de óleo derramado Estimativa do volume

vazado

Possibilidade do óleo atingir áreas externas à

instalação

Em

bar

caç

ões

Incêndio e/ou explosão na embarcação

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,4 m³ Alta

Combustível residual das embarcações

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,4 m³ Alta

Colisão da embarcação contra o cais

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,4 m³ Alta

Colisão entre embarcações

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,4 m³ Alta

Avaria estrutural do tanque de combustivel

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,4 m³ Alta

Ati

vid

ades

o

per

acio

nai

s

do

ter

min

al Derramamento de óleo

durante a retirada de resíduo oleoso da embarcação

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 2,67 m³ Média

Derramamento de óleo durante a operação de abastecimento da

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 5,33 m³ Média

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Plano de Emergência Individual – PEI 49

Porto de São Francisco do Sul/SC.

embarcação Óleo proveniente de derramamento das máquinas utilizadas na operação do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Até 200 litros Baixa

Colisão entre veículos e/ou máquinas utilizadas na operação do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Até 200 litros Baixa

Incêndio e/ou explosão nas máquinas utilizadas nas operações do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Indefinido Baixa

2.2.1. Descarga de pior caso

Para cálculo da descarga em pior cenário, foi considerado que o risco de vazamento está

vinculado às operações de retirada de combustível residual, carregamento de combustível para nas

embarcações, vazamento de óleos provenientes das máquinas envolvidas nas atividades de operação do

terminal, colisão/encalhamento com lajes no canal de acesso ou óleo proveniente de um cenário emergencial

ocorrido no Porto de São Francisco do Sul. Foi considerado também que o pior cenário contempla o

rompimento do tanque de combustível de um navio de grande porte, contudo, os navios que ali atracam

chegam sempre com no máximo 50% do volume do tanque, já que os mesmos não fazem abastecimento de

combustível.

Para cálculo da descarga em pior cenário, foi considerado que o risco de derramamento está

principalmente ligado às operações de troca de combustível.

Para minimização do risco de descarga de óleo, foi ainda considerado que:

Todas as trocas de combustível serão efetuadas no período diurno em condições meteorológicas

favoráveis, evitando eventos meteorológicos incomuns (tempestades, excesso de ventos, etc.); e

Todos os procedimentos de segurança, assim como as normas básicas de segurança portuária,

trabalhistas e ambientais serão seguidos.

Para composição desta hipótese foi considerada a fórmula proposta na Resolução CONAMA n°

398/2008, anexo II item 2.2.1., na qual o cálculo de volume do derramamento correspondente à descarga de

pior caso deverá ser realizado com base no volume dos tanques máximos dos navios que serão construídos e

nas operações de carga e descarga. Nos cálculos a seguir foram utilizadas as unidades do Sistema

Internacional (SI)

(a) no caso de tanques, equipamentos de processo e outros reservatórios:

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Plano de Emergência Individual – PEI 50

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Vpc = V1

onde:

Vpc = volume do derramamento correspondente à descarga de pior caso

V1 = capacidade máxima do tanque, equipamento de processo ou reservatório de maior

capacidade (1)

Vcp=1.048,40 m³ = 1.048.400 litros

Dessa forma foi considerado que a descarga de pior caso será de 1.048.400 litros ou 1.048,40

m³, pois essa é a capacidade máxima do tanque de combustível dos navios que operar no PSFS.

b) no caso de operações de carga e descarga:

Vpc = (T1 + T2) x Q1

onde:

Vpc = volume do derramamento correspondente à descarga de pior caso (m³)

T1 = tempo estimado para detecção do derramamento (s)

T2 = tempo estimado entre a detecção e a interrupção do derramamento (s)

Q1 = vazão máxima de operação (m³/s)

O tempo máximo provável para que seja detectado um derramamento é de 5 minutos ou 300 s;

Tempo decorrido entre o alarme e o desligamento da bomba é de 3 minutos ou 180 s;

Tempo máximo provável de derrame seria de 8 minutos ou 480 s;

Vazão média dos caminhões-tanque para abastecimento de combustível do caminhão para o navio

0,0111m³/s (40m³/h);

Vazão média dos caminhões-tanque para retirada do óleo residual do navio para o caminhão 0,00555

m³/s (20 m³/h);

Vpc = (T1 + T2) x Q1

Vcp= (300 + 180) x 0,0111

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Plano de Emergência Individual – PEI 51

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Vcp abastecimento= 5,328 m³

Vpc = (T1 + T2) x Q1

Vcp= (300 + 180) x 0,00555

Vcp retirada= 2,6667 m³

Dessa forma foi considerado que a descarga no caso de operações de troca de combustível, o

volume de derrame (Vcp) de abastecimento será em torno de 5,4 m³ e o de retirada será em torno de 2,67 m³.

3. Análise de vulnerabilidade

Esse item contempla os efeitos dos incidentes de poluição por óleo sobre a segurança da vida

humana e o meio ambiente nas áreas passíveis de serem atingidas por incidentes causados por esse

estabelecimento. Conforme descrito anteriormente, não há armazenamento nem tanques de combustível no

local, o que diminui drasticamente o risco de uma emergência ambiental de grandes proporções. A

probabilidade e a sensibilidade ambiental das áreas adjacentes ao Porto serão descritas a seguir, elaboradas

com auxílio da publicação do MMA (2007). No ano de 2007 foi publicado pelo Ministério do Meio Ambiente –

MMA o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos que detalha na sua carta SAN

130 ao Porto e suas áreas adjacentes, segmentando e identificando os diversos pontos críticos de

sensibilidade ambiental dessa região.

As cartas SAO operacionais e táticas classificam a linha de costa utilizando o índice de

sensibilidade do litoral (ISL). Esse índice classifica os diversos tipos de segmentos litorâneos em uma escala

que varia de 1 a 10, no qual o índice tanto mais alto quanto maior sua sensibilidade ambiental. A classificação

da sensibilidade é baseada nos seguintes fatores: grau de exposição à energia de ondas e marés, declividade

do litoral e tipo do substrato. A geomorfologia por si só não esgota a caracterização da sensibilidade ambiental

ao óleo. São considerados ainda os diversos usos desses ambientes, tanto pela biota terrestre e aquática

quanto pelas atividades socioeconômicas. Desse modo, essas atividades poderão potencializar a sensibilidade

de segmentos específicos do litoral. Dentre os recursos socioeconômicos presentes na área, esses foram

agrupados (Classificados) como locais de cultivo e extração de recursos naturais onde se encaixam áreas de

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Plano de Emergência Individual – PEI 52

Porto de São Francisco do Sul/SC.

aqüicultura, pesca artesanal ou industrial e pontos de desembarque de pescado, sitios de mineração, salinas,

outras praticas extrativas, portos, complexos industriais costeiros e pontos de captação de água.

De acordo com as Cartas SAN 129, 130 e 131, a Baía da Babitonga possui predominantemente

quatro índices de sensibilidades do litoral diferentes (ISL): Substratos Semipermeáveis, Baixa Penetração /

Soterramento do Óleo (ISL-3), Substratos de Média Permeabilidade, Moderada Penetração / Soterramento do

Óleo (ISL-4), Substratos Impermeáveis a Moderadamente Permeáveis, Abrigados, com Epifauna Abundante

(ISL-8) e Zonas Pantanosas com Vegetação acima d’água (ISL-10).

Os Substratos Semipermeáveis, Baixa Penetração / Soterramento do Óleo (ISL-3) na região são

encontrados em toda a faixa litorânea do município de Navegantes e na praia do Atalaia em Itajaí, sendo

constituídas de praia dissipativa de areia média a fina, expostas; faixa arenosa contígua à praia, não vegetada,

sujeita à ação de ressaca (restinga isolada ou múltipla, feixes alongados de restingas tipo “long beach”) e

campo de dunas expostas. Essas regiões apresentam características como: reflexão média das ondas; praia

com declividade da face praial da ordem de 3 a 5 graus (zona intermaré larga); sedimentos bem selecionados e

geralmente compactos; penetração do óleo geralmente menor que 10 cm com baixa mobilidade do perfil praial,

com baixo potencial de soterramento e sedimentos superficiais sujeitos à freqüente remobilização por ação das

ondas.

O comportamento potencial do óleo em um eventual incidente tenderá a uma penetração do óleo

geralmente menor que 10 cm de profundidade e com baixa probabilidade de soterramento do óleo devido à

lenta mobilidade da massa sedimentar, necessitando priorizar as ações de resposta em praias expostas a

tempestades, com possibilidade de soterramento do óleo após a fase erosiva e nas áreas onde os impactos

sobre a comunidades bióticas de intermaré podem ser severos. A limpeza nestes locais é geralmente

necessária e onde for possível o tráfego de veículos, devendo-se atentar para o ciclo de marés e as eventuais

restrições ambientais locais.

Os Substratos de Média Permeabilidade, Moderada Penetração / Soterramento do Óleo (ISL-4)

são encontrados na região nas praias de Cabeçudas e Brava, ambas situadas no município de Itajaí, sendo

constituídas por praia de areia grossa; praia intermediária de areia fina a média, exposta e por praia de areia

fina a média, abrigada.

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Essas localidades apresentam características como: declividade de face praial entre 3 a 10 graus;

substrato moderadamente permeável; mobilidade sedimentar relativamente elevada (acumulação de até 20 cm

por ciclo de maré); possibilidade de soterramento parcial do óleo e as praias de areia fina a média abrigadas

têm características análogas às do índice anterior (ISL-3), sendo, porém, mais sensíveis por serem protegidas,

com menor grau de exposição à energia de onda e maré.

O comportamento potencial do óleo em um eventual incidente tenderá a penetração máxima do

óleo de 25 cm de profundidade, com uma mobilidade do sedimento tendendo ao soterramento do óleo, com

possibilidade de ocorrência de seqüência de estratos contaminados intercalados, exigindo o manuseio de

grande volume de sedimentos, podendo impactar severamente as comunidades bióticas de intermaré. A

limpeza nesses locais é difícil, agravada pela tendência do equipamento misturar ainda mais o óleo com o

sedimento e o tráfego de veículos pode não ser possível, podendo resultar em situações de tempestade a

transposição da praia pela ação das ondas, elevando o potencial de contaminação da retaguarda do cordão

litorâneo.

Os Substratos Impermeáveis a Moderadamente Permeáveis, Abrigados, com Epifauna Abundante

(ISL-8) são encontrados ao longo de ambas as margens do Rio Itajaí-Açu, com maior predominância nas

regiões mais a jusante do canal de acesso. Essas áreas são formadas por escarpa/encosta de rocha lisa,

abrigada; escarpa/encosta de rocha não lisa, abrigada; escarpa e talude íngreme de areia, abrigado e por

enrocamento (“rip-rap” e outras estruturas não lisas) abrigado.

As características dessas áreas se mostram abrigadas da ação das ondas, de substrato duro

composto por rocha do embasamento, estrutura artificial ou argila dura; o substrato pode variar de vertical liso

a encosta rugosa de variados graus de permeabilidade; com declividade geralmente íngreme (maior que 15

graus), resultando em estreita faixa de estirâncio e normalmente com a presença de cobertura densa de algas

e outros organismos. Outros locais que apresentam esse ISL são referentes aos terminais portuários,

indústrias pesqueiras e estaleiros ao longo das margens do Rio. Esses estabelecimentos artificializaram

as margens do mesmo, representam declividade íngreme e possuem fácil acesso, porém baixa trafegabilidade.

Nesses locais, o acesso se dá mais facilmente através de embarcações no caso de um eventual acidente com

óleo.

O comportamento potencial do óleo em um eventual incidente tenderá a recobrir a superfície

contaminada, persistindo por longo tempo devido à inexistência de hidrodinamismo capaz de efetuar a

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remoção, embora as correntes de maré sejam atuantes no local. O impacto na biota nessas áreas em caso de

incidente pode ser alto devido à exposição tóxica (óleos leves ou frações dispersas) ou asfixia (óleos pesados).

A limpeza freqüente se faz necessária, tanto por razões estéticas, quanto pela baixa remoção natural, sendo

em muitos casos complicada, em virtude da dificuldade de acesso. Para o ISL 8 que agrupa os locais de

estruturas antrópicas abrigadas, o procedimento de limpeza recomendado para os costões rochosos abrigados

e estruturas antrópicas abrigadas é a lavagem com jatos de água de alta pressão (ARAÚJO, 2005).

As Zonas Pantanosas com Vegetação acima d’água (ISL-10) são encontradas ao longo das ilhas

e das margens da Baía da Babitonga, a exemplo dos Substratos Impermeáveis a Moderadamente Permeáveis,

Abrigados, com Epifauna Abundante (ISL-8), porém em regiões mais a montante do canal de acesso e na área

do Saco da Fazenda (antigo meandro do rio Itajaí) situado próximo a foz deste curso d’água no município de

Itajaí. Essas regiões são constituídas por delta e barra de rio vegetada; terraço alagadiço, banhado, brejo,

margem do rio e lagoa; brejo salobro ou de água salgada, com vegetação adaptada ao meio salobro ou

salgado; marisma e manguezal (mangues frontais e mangues estuários). Estas regiões apresentam

características de ambientes de baixa energia, substrato plano, lamoso a arenoso, sendo mais comuns os

substratos muito orgânicos lamosos; com declive geralmente muito baixo, abaixo de 3 graus (zona intermaré

tende a ser extensa) e de sedimento saturado com água de baixa permeabilidade a não ser pela presença de

orifícios feitos por animais, sedimentos moles de baixíssima trafegabilidade.

O comportamento potencial do óleo em um eventual incidente tenderá uma penetração limitada

pelos sedimentos saturados de água, possibilidade de cobertura direta de vegetação pelo óleo na zona

intermaré, de cobertura direta com óleos viscosos podendo sufocar os organismos bentônicos e sistemas

radiculares. O impacto na biota nessas áreas pode ser alto devido à exposição tóxica (óleos leves ou frações

dispersas) ou asfixia (óleos pesados), afetando os habitats mais sensíveis devido à elevada riqueza e valor

biológico da região, onde estruturas vivas funcionam como armadilhas de retenção de óleo. A remoção natural

ocorre de forma extremamente lenta, devido aos baixos níveis de energia e biodegradação (condição

anaeróbica do substrato) desses ambientes. A limpeza nesse tipo de área se torna em muitas vezes

impraticável devido à dificuldade de acesso e pelo substrato mole, onde qualquer tentativa de remoção do

poluente pode resultar no aprofundamento deste nas camadas mais profundas do substrato e agravar o dano.

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Desses quatro índices predominantes de sensibilidade, dois são mais evidentes:nas áreas mais

próximas ao PSFS Substratos Impermeáveis a Moderadamente Permeáveis, Abrigados, com Epifauna

Abundante (ISL-8) e Zonas Pantanosas com Vegetação acima d’água (ISL-10).

Entretanto, ao se realizar as ações de combate propostas neste Plano de Emergência Individual –

PEI, os ecossistemas da Baía não serão comprometidos. Uma vez executadas as ações do PEI em tempo de

resposta estipulado, tampouco afetará a balneabilidade das praias adjacentes.

Caracterização das áreas passíveis de serem atingidas por incidentes de óleo

Áreas circunvizinhas

A área urbana do município de São Francisco do Sul é dividida em 15 bairros, denominados de:

Centro, Paulas, Rocio Pequeno, São José do Acaraí, Água Branca, Morro Grande, Rocio Grande, Laranjeiras,

Reta, Iperoba, Ubatuba, Enseada, Praia Grande, Praia do Ervino e Vila da Glória, conforme demonstra a Figura

8. Entretanto, as áreas adjacentes ao Porto de São Francisco do Sul correspondem apenas aos bairros Paulas,

São José do Acaraí, Rocio Pequeno e Centro.

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Figura 8. Delimitação dos bairros de São Francisco do Sul (Fonte: adaptado de Prefeitura Municipal de SFS, 2008).

Descrição dos aspectos físicos e do uso do solo da área de entorno

Em termos morfológicos, a plataforma continental interna situada defronte à região que

compreende a Ilha de São Francisco, encontra-se subdividida em três setores distintos, levando em

consideração sua inclinação e irregularidades de fundo. O setor Norte apresenta um gradiente suavizado e um

fundo plano e raso; a porção central mostra uma maior inclinação e uma morfologia irregular; e no setor Sul o

gradiente se torna maior e representado por uma superfície mais plana. Em algumas áreas é possível observar

contornos morfológicos que evidenciam a presença de paleocanais de drenagem, como é o caso da região

localizada ao largo da desembocadura da Baía da Babitonga, assim como platôs observados ao largo da Ilha

de São Francisco (PETROBRAS, 1997).

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Segundo HORN FILHO (1997), a Baía de Babitonga por sua vez é caracterizada por ser um corpo

de água rasa (profundidades médias de 3,2 m), de orientação principal NE-SW e comprimentos de 22 e 30 km

nas suas margens Norte e Sul, respectivamente (Figura 9). A sua largura máxima é de 10 km, a média de 5,1

km e a mínima de 2 km, na desembocadura do canal de acesso à baía. A área total é de 125 km2,

desconsiderando as planícies de marés adjacentes, que ocupam relativa extensão.

Figura 9. Imagem de satélite do complexo hídrico da Baía da Babitonga.

Entre os aportes fluviais na baía destacam-se ao Norte, o Rio Palmital que se estende para NW

por um comprimento de 24 km e o Canal Cubatão do Norte. No setor central, o Rio Cachoeira que lança suas

águas na Lagoa Saguaçu e desta para a baía e, ao Sul, os rios Panaguamirim e Parati, que desembocam no

Canal do Linguado. Atualmente, somente a porção Norte deste canal comunica-se livremente com as águas da

Baía de Babitonga, uma vez que sua porção Sul foi individualizada do restante do canal pela construção dos

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aterros Nordeste e Sudoeste, que constituem a conexão da região continental com a Ilha de São Francisco

(Figura 10).

Figura 10. Aterro do Canal do Linguado

A Baía de Babitonga reúne as condições básicas de caráter geológico, geomorfológico e

oceanográfico para a inclusão da mesma na categoria de estuário, do ponto de vista de ecossistema. Estas

condições incluem: o caráter salobro de suas águas; uma única e exclusiva conexão com as águas do Oceano

Atlântico; a influência marcante das correntes marinhas e das correntes de marés; os padrões de circulação

bastante complexos e restritos; o aporte de numerosos canais fluviais e a presença de urna extensa plataforma

continental interna adjacente.

A morfologia de fundo da Baía de Babitonga pode ser subdividida em dois segmentos distintos de

acordo com sua profundidade (HORN FILHO, 1997):

1) o segmento mais profundo, constituído de um canal central, alongado, de direção Nordeste-Sudoeste, que

acompanha praticamente a orientação principal da baía, atingindo profundidades de até 22 ou 24 m;

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2) o segmento mais raso, constituído de bancos imersos e eventualmente emersos na forma de terraços rasos

e horizontalizados, com profundidades menores que 2 ou 3 m, localizados nas porções marginais dos

setores externo e interno da baía, nas proximidades de sua desembocadura e do Rio Palmital e Canal do

Linguado.

No setor mais interno da baía, o fundo é plano, raso, entrecortado por canais, onde as

profundidades atingem no máximo 5 m. O fluxo de material detrítico fino, originado das planícies de marés e

das lagoas das imediações da cidade de Joinville, associado com o crescente assoreamento da baía e com a

interrupção da conexão natural das águas do Canal do Linguado, repercutiram na maior sedimentação pelítica

e, conseqüentemente, nas menores profundidades do setor NW deste canal.

É marcante o contraste existente entre os setores NW e SE do Canal do Linguado. O Noroeste,

sob influência fluvial predominante, apresenta: águas mais turvas, enriquecidas em sedimentos finos em

suspensão; fundos mais rasos (em média de 2,7 m); maiores larguras, com no máximo 3 km; presença de ilhas

formadas de depósitos pleistocênicos e holocênicos; e sedimentação de fundo síltico-argilosa. O Sudeste, sob

influência flúvio-marinha dominante, exibe: águas mais escuras e límpidas, com concentração de sedimentos

mais arenosos e matéria orgânica; profundidades maiores (máximo de 6,3 m); menores larguras, com no

máximo 1 km; presença de ilhas constituídas de depósitos lagunares e paludiais de idade holocênica; e

sedimentação de fundo areno síltico-argilosa.

Recursos hídricos superficiais

O Complexo Hídrico da Baía de Babitonga fica localizado na Região Hidrográfica da Baixada

Norte Catarinense e faz parte do Sistema Independente de Drenagem da Vertente Atlântica sendo composta

pelas bacias hidrográficas dos rios Cubatão, Palmital, Cachoeira e Parati, além de outras pequenas sub-bacias.

Suas águas são drenadas para leste e seus principais rios deságuam ou diretamente no oceano Atlântico (rio

Itapocu) ou na baía da Babitonga (rio Cubatão norte).

Várias lagoas também estão presentes na região, com destaque para a lagoa do Saguaçu, com

3,4 km2, a lagoa do rio Acaraí com 3,38 km2 e a lagoa do Capivari, com 1,03 km2. As águas destas lagoas

costeiras normalmente são salobras devido à proximidade com o oceano (MMA, 2003).

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A Baía da Babitonga abrange uma área total de 1.400 km2, com vazão média estimada de 57,22

m3/s-1. Devido ao fenômeno das marés, há uma apreciável renovação de água na baía. Assim, uma maré com

amplitude de 1,30 metros e com duração de 6 horas, proporciona uma renovação da ordem de 1,7 x 108 m3,

que representa 20% do volume total de água da baía.

Deve-se destacar inicialmente que o litoral norte catarinense encontra-se sob domínio de um

regime de micromarés (amplitude menor que 2 metros), semidiurno, com altura média de 0,8 m e máxima de

1,2 m, durante o período de sizígia. As marés astronômicas provocam o estabelecimento das correntes de

marés e de ondas locais, que atuam dominantemente na desembocadura da Baía da Babitonga, transportando

sedimentos para o interior do estuário durante a preamar e desta para o Oceano Atlântico, durante o refluxo

das águas por ocasião da baixa-mar.

Ao norte da Ilha, na interface Baía/Oceano, as correntes de marés aliadas à atuação das ondas e

dos ventos predominantes de direção NE, propiciam a formação de esporões arenosos como aqueles

verificado no Pontal do Capri. Conforme as informações compiladas por HORN FILHO (1997), três tipos de

ondas atingem a costa da região de estudo: ondulações (Swell), vagas (Sea) e ondas de tempestade (Storm).

Os principais estados do mar associados aos padrões meteorológicos, característicos do clima de ondas do

verão e do outono são: lestada (proveniente de E e ESE), ondulação (de SE), vagas de ENE e vagas

provenientes de SSE.

Segundo FATMA / GTZ (2002), a Baía da Babitonga possui uma lâmina de água com área total de

134 km2 e um volume de armazenamento de água em torno de 7,8x108 m3, é a mais importante formação de

águas marinhas interiores do litoral Norte de Santa Catarina, ligando-se ao Oceano Atlântico através de uma

barra principal ao Norte, com abertura de 1.850 m, entre a Praia da Figueira do Pontal (Itapoá) e a Praia do

Capri (São Francisco do Sul). A baía possuía uma segunda ligação com o oceano que foi interrompida com o

aterro do canal, em 1935, para facilitar a ligação viária entre a Ilha de São Francisco e o continente. A

profundidade da baía atinge entre 10 a 15 m no canal, conferindo boa navegabilidade na região.

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Figura 11. Carta imagem do Complexo Hídrico da Baía da Babitonga (Fonte: FATMA/GTZ, 2002).

Esse complexo atinge parcialmente seis municípios (Joinville, São Francisco do Sul, Garuva,

Araquari, Itapoá e Barra do Sul) e sua grande extensão territorial pode ser observada pela diversidade

ambiental existente na área. Com nascentes no alto das serras, entre campos de altitude e matas de galeria,

os rios descem as encostas da serra do Mar e atingem a planície quaternária, protegidos pela densa Floresta

Atlântica, até desaguar na Baía da Babitonga, passando pela região dos manguezais. Formada entre o

continente e a Ilha de São Francisco, a Baía da Babitonga é uma das principais formações estuarinas do Sul

do Brasil, onde são encontradas as maiores áreas de manguezais do limite austral da América do Sul.

Os municípios inseridos na área de drenagem do Complexo, à exceção de Joinville, não possuem

sistema público de esgotos sanitários que atenda a malha urbana, ou seja, nas cidades de Garuva, Araquari,

Itapoá, Barra do Sul e São Francisco do Sul os esgotos ali gerados, sem tratamento, são lançados diretamente,

ou por meio das galerias pluviais, nas águas dos rios existentes na região.

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Contagem populacional e densidade demográfica

De acordo com a última contagem da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE (2007), São Francisco do Sul apresenta uma população de 39.613 habitantes, distribuídos

em uma área de 493 km2, o que confere ao município uma densidade demográfica média de aproximadamente

76 hab/km2.

É possível verificar, a partir dos dados apresentados na Tabela 3, que o crescimento do município

atingiu seu ápice durante a década de 1990, quando a densidade populacional foi aumentada em

aproximadamente 43%, passando de 23.277 em 1991 para 33.319 em 2000. Este aumento foi maior em São

Francisco do Sul se comparado ao estado de Santa Catarina, que obteve, no mesmo período, um crescimento

populacional em torno de 18%, menos da metade do índice apresentado no município.

Tabela 3. Evolução demográfica de São Francisco do Sul e de Santa Catarina

1970 1980 1991 2000 2007

São Francisco do Sul 19.057 20.599 23.277 33.319 37.613

Santa Catarina 2.901.660 3.628.292 4.542.036 5.356.360 5.866.487

Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento - SPG, com base nos Censos IBGE de 1970, 1980, 1991, 2000 e na Contagem Populacional de 2007.

É importante destacar que São Francisco do Sul teve a sua população praticamente duplicada

desde a década de 1970 até os dias atuais. Este crescimento ocorreu concomitantemente em outros

municípios pertencentes à região nordeste de Santa Catarina e pode ser explicado em função da expansão do

setor industrial no estado e na conseqüente absorção de mão-de-obra proveniente de outras regiões.

Caracterização da vegetação

A área de influência do Porto Organizado está delimitada pelo contorno de terra da Baía da

Babitonga, sendo o perímetro demarcado pela supramaré de sizígia, e pela área conhecida como “Mar de

Morros”, composta por um conjunto de pequenos morros agrupados, formando um setor com relevo ondulado a

forte ondulado (8 a 45% de declividade).

Observando as formações vegetais presentes na região de estudo, é possível notar uma clara

distinção entre aquelas localizadas na baía e aquelas localizadas na área terrestre litoral. As formações

encontradas no interior da Baía da Babitonga caracterizam-se pela presença de manguezais e plantas

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higrófitas, como espartina, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa e a área terrestre é caracterizada

pela Mata Atlântica com formação das terras baixas, com representantes de vegetações mesofanerófitas

(árvores com 6 a 10 metros de altura), nanofanerófitas (arbustos com 2 a 3 metros de altura), lianas (plantas

herbáceas ou lenhosas de hábito trepador ou reptante), epífitas (plantas que se desenvolvem sobre outros

vegetais) e constritoras (plantas que nascem sobre outras árvores, lançando suas raízes para o solo).

O entorno do Porto é caracterizado essencialmente por floresta ombrófila densa de terras baixas.

Estas formações se encontram em estágio evoluído de desenvolvimento a sudeste do terreno e, em estágio

inicial a nordeste, próximo a comunidade de moradores do Bela Vista. À sudoeste, o Porto faz limite com o

centro histórico da cidade de São Francisco do Sul, e encontra-se próximo as margens do Rio Pedreira, com

uma pequena área de mangue. Observa-se ainda que a fronteira entre Terminal e a floresta ombrófila está

demarcada por rodovias que cortam a área de influência direta (Figura 12).

Figura 12. Vista aérea das áreas de entorno do Porto de São Francisco do Sul.

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Unidades de conservação

No município de São Francisco do Sul há uma Unidade de Conservação Estadual – Parque

Estadual do Acaraí, localizada na planície litorânea da ilha, que apresenta uma área aproximada de 6.667

hectares. Foi criado em 23 de setembro de 2005, pelo Decreto Estadual n° 3.517, com a utilização de recursos

provenientes de compensação ambiental decorrente do licenciamento para a instalação da Empresa Vega do

Sul no município. A intenção era a de garantir a preservação de áreas de Mata Atlântica – um dos biomas mais

ameaçados do planeta – de relevância em biodiversidade e do mais importante remanescente contínuo de

ecossistemas costeiros em Santa Catarina formado pela restinga da Praia Grande.

A idéia da criação do Parque teve início na época da fundação da Associação Movimento

Ecológico Carijós - AMECA no município, em 1987. Naquele ano, a associação começou a receber pedidos da

população local para que fossem denunciadas a exploração da madeira, agressões a bromélias e orquídeas,

construções irregulares e retirada de areia das dunas. Ao mesmo tempo, a AMECA acionava os órgãos

ambientais para que proibissem o loteamento da região.

O Parque é constituído por um mosaico de ecossistemas com florestas de terras baixas, restinga,

mangues, rios e banhados, e ocupa uma área correspondente a 24% da ilha de São Francisco do Sul,

abrangendo 18 km de praia e 4 ilhas oceânicas do arquipélago de Tamboretes (AMECA, 2005).

O Parque é dividido em 4 áreas: a área tangível (aberta à visitação pública), e as áreas primitiva,

de pesquisas e intangível, esta última onde o homem não poderá circular, como forma de se manter intacta a

flora e fauna, e no caso especifico desta reserva, da ictiofauna, para que seja conservada a harmonia natural

primitiva de procriação das espécies.

Na área do parque incluem-se as nascentes dos rios Perequê e Acaraí e lagoa do Capivaru, além

da Praia Grande, a Restinga da Praia Grande e o fragmento de Floresta das Terras Baixas que acompanha as

nascentes dos referidos rios e continua sua distribuição por longo trecho das margens do rio Acaraí. A área é

responsável pelo abrigo, reprodução e alimentação de várias espécies aquáticas, que, somado a Vegetação de

Restinga e de Floresta das Terras Baixas do Domínio da Mata Atlântica, constituem local para proteção da flora

e fauna, entre elas as endêmicas e ameaçadas de extinção.

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A vegetação do Parque Estadual do Acaraí é endêmica, de restinga, em grande parte ainda

intacta entre a faixa litorânea da Praia Grande (com mais de 20 quilômetros), até nascentes dos rios Perequê e

do Acaraí, incluindo nas margens das lagoas que formam e são de procriação natural da ictiofauna.

Entre as espécies encontradas na região do parque é possível citar os tatus, capivaras, pacas,

cutias, lontras, tamanduás, cuatis, gambás, macacos-prego, grachains, mãos-peladas, cobras raras e

venenosas.

Entre as aves, é possível encontrar algumas espécies raras, em vias de extinção, como a Garça

Real (Pilherodius pileatus), o Martim-Pescador-Grande (Ceryle torquata), o Pica-Pau-de-Banda-Branca

(Dryocopus lineatus), dentre outras espécies ainda não identificadas. É recanto ainda de espécies como o

curió, o beija-flor, corujas, tucanos e saíras de várias espécies, gaturano, bonitolindo sanhaço-azul, jacu,

inhambu, macuco, coleiros, socós, mergulhão, joão-de-barro, rolinha, pintassilgo, aracuã, tirivas, arapongas,

sabiás, canário da terra, tico-ticos e muitas espécies de garças. O inventário das espécies ainda está sendo

levantado pelos técnicos da FATMA. Uma ave comum há duas décadas e de rara aparição na atualidade é o

cuspidor–de-máscara-preta, (Conopophaga melanops), conhecido também por chupa-dente-de-máscara, que

habita o estrato baixo das florestas úmidas das baixadas litorâneas da Serra do Mar (MÜLLER, 2006).

A Unidade de Conservação também é um dos locais com maior concentração de sambaquis

(sítios arqueológicos ou pré-históricos que representam testemunhos da cultura dos paleoameríndeos do

Brasil). Numerosos sambaquis e outros sítios arqueológicos estão identificados na área, merecendo destaque

ainda o alto grau de acessibilidade desta área natural, devido a sua proximidade ao centro urbano e a

existência da rodovia que liga a Prainha à Praia do Ervino.

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Figura 13. Parque Estadual do Acarai.

4. Treinamento de pessoal e exercícios de resposta

a) exercícios de comunicações

Mensalmente ou em período definido pelo Coordenador do Plano de Emergência, deverá realizar

um exercício de comunicação, a fim de verificar a eficiência do sistema telefônico e de rádio para comunicação

do plano de alerta.

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b) exercícios de planejamento

Após a realização dos exercícios simulados, após cada revisão do PEI ou conforme decisão do

Coordenador do Plano de Emergência, deverá ser realizado exercício de planejamento, com a finalidade de

discutir modificações e estratégias das ações de resposta.

c) exercícios de mobilização de recursos

O Coordenador do Plano de Emergência em conjunto com o Responsável pelas Ações de

Resposta deverão realizar anualmente exercícios de mobilização de recursos materiais e humanos, enfocando

também as demais autoridades ambientais, portuárias, defesa civil. Esse tipo de exercício facilita a logística em

caso real de alarme e cenários de desastre.

d) exercícios completos de resposta

Juntamente com os exercícios de mobilização de recursos, o Coordenador do Plano de

Emergência deverá efetuar um exercício completo de resposta com a simulação de um cenário acidental. O

plano deverá seguir todo fluxograma proposto no PEI, incluindo os procedimentos de encerramento das

operações e o preenchimento do relatório de exercício simulado. É necessário comunicar com antecedência

mínima de 30 dias a data de realização dos simulados completos de resposta ao órgão ambiental.

Após a realização dos exercícios simulados, deverá ser completado o relatório de exercício

simulado que está no ANEXO 12– RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO. No ANEXO 13 consta o relatório

simulado realizado em 11 de abril de 2012.

a) No caso de operações de carga e descarga

Tipo de operação Tipo de óleo transferido Vazão máxima de transferência Data e causas de incidentes anteriores Operação de

retirada de óleo residual da

embarcação

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 2,67 m³ Data: 06/06/2011

Causa: início da transferência de óleo realizada antes do pré-aquecimento

Operação de abastecimento da

embarcação

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 5,33 m³ Sem registros de acidentes

b) No caso de outras fontes potenciais de derramamento

Tipo de operação Tipo de óleo envolvido Volume ou vazão envolvido Data e causas de incidentes

anteriores

Encalhe da embarcação no canal de acesso ao terminal

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,40 m3 Data: 29/01/2008 Causa: Condições

meteorológicas adversas Incêndio e/ou explosão na

embarcação Óleo Bunker ou combustível

marítimo Até 1.048,40 m3 Sem registros de acidentes

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Combustível residual das embarcações

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,40 m3 Sem registros de acidentes

Colisão da embarcação contra o cais

Óleo Bunker ou combustível marítimo

Até 1.048,40 m3 Sem registros de acidentes

Colisão entre embarcações Óleo Bunker ou combustível

marítimo Até 1.048,40 m3 Sem registros de acidentes

Óleo proveniente de derramamento das máquinas

utilizadas na operação do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Até 200 litros Sem registros de acidentes

Colisão entre veículos e/ou máquinas utilizadas na operação do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Até 200 litros Sem registros de acidentes

Incêndio e/ou explosão nas máquinas utilizadas nas operações do terminal

Óleo Diesel, lubrificantes e outros

Indefinido Sem registros de acidentes

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ANEXO 4 – CONTRATO COM A EMPRESA DE AÇÃO DE RESPOSTA

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ANEXO 5 – OFÍCIO CIRCULAR N° 08/2012

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ANEXO 6 - COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE

COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE

I – Identificação da instalação que originou o incidente:

Nome da instalação:

( ) Sem condição de informar

II – Data e hora da primeira observação:

Hora: Dia/mês/ano:

III - Data e hora estimada do incidente:

Hora: Dia/mês/ano:

IV – Localização geográfica do incidente (SAD 69):

Latitude Longitude

V – Óleo derramado:

Tipo de óleo: Volume estimado:

VI – Causa provável do incidente:

( ) Sem condições de informar

VII – Situação atual da descarga do óleo:

( )Paralisada ( ) Não foi paralisada ( ) Sem condições de informar

VIII – Ações iniciais que foram tomadas:

( ) acionado o Plano de

Emergência Individual

( )outras providencias ( ) sem evidencia de ação ou providencia até o

momento

IX – Data e hora da comunicação:

( )Hora: Dia/mês/ano:

X – Identificação do comunicante

Nome completo:

Cargo/emprego/função na instalação:

XI – Outras informações julgadas pertinentes:

Assinatura:

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ANEXO 7 - CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE MÍNIMA DE RESPOSTA

1. Dimensionamento da capacidade de resposta

Para dimensionamento da capacidade de resposta da instalação foram observadas as estratégias

de resposta estabelecidas para os incidentes identificados nos cenários acidentais definidos conforme o Item 2.

Cenários Acidentais do Anexo I.

Os cenários acidentais foram divididos em Nível 1 e 2.

Nível 1 cenários de derramamento com volume de derramamento inferior a 8.000 L.

Nível 2 cenários com derramamento maior do que 8.000 L (descargas de pior caso)

2. Capacidade de resposta

A capacidade de resposta da instalação será assegurada por meio de recursos próprios ou de

terceiros provenientes de acordos previamente firmados, obedecidas as seguintes exigências:

Cenário Nível 1 Capacidade de resposta assegurada por meio de recursos mantidos na

instalação do PSFS ou recursos próprios disponibilizados em até uma hora após a detecção do incidente. Até

8.000 L.

Cenário Nível 2 Capacidade de resposta assegurada por meio de recursos disponibilizados em

até 24 horas após a detecção do incidente. Superior a 8.000 L.

2.1 Barreiras flutuantes

As barreiras flutuantes foram dimensionadas em função dos cenários acidentais previstos e das

estratégias de resposta estabelecidas, de acordo com a estratégia proposta na Resolução CONAMA N°

398/2008:

Estratégia Quantidade mínima Cerco completo da embarcação ou da fonte de derramamento 3 x comprimento da embarcação ou da fonte de derramamento, em

metros Contenção da mancha de óleo 3 x largura da mancha de óleo, em metros Proteção de corpos d’água

O maior valor, até o máximo de 350 (trezentos e cinqüenta) metros de barreira, entre: ▪ 3,5 x largura do corpo d’água, em metros; ou ▪ (1,5 + velocidade máxima da corrente em nós) x largura do corpo d’água, em metros.

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Para o cerco completo da mancha, consideramos que a maior embarcação que pode atracar no

cais possui 186 m. Sendo assim necessita-se de 558 m de barreiras para este caso.

Para a proteção do corpo d’água, foi considerado que a largura da dársena do porto de São

Francisco do Sul é de 270 m e que as laterais são vazadas, necessitando 950 m de barreiras flutuantes para

contenção da mancha de óleo e proteção do corpo d’água.

2.2 Recolhedores

O cálculo da capacidade de recolhimento obedeceu aos critérios estabelecidos pela Resolução

CONAMA n°398/08 para descargas pequenas e médias:

Descargas Pequenas (dp) e Médias (dm)

Volume Tempo para Disponibilidade de Recursos no Local da Ocorrência da Descarga

Capacidade Efetiva Diária de Recolhimento de Óleo (CEDRO)

Vdp = volume de descarga pequena igual ou menor do que esses dois volumes , Vdp = 8m³ Vdp = volume da descarga de pior caso (1.048,404m³ -vazamento total de um tanque)

Tdp < a 2 horas onde: Tdp é o tempo para disponibilidade de recursos próprios da instalação para resposta à descarga pequena

CEDROdp = Vdp CEDROdp = 8m³

Descargas Médias (dm)

Volume Tempo para Disponibilidade de Recursos no Local da Ocorrência da Descarga

Capacidade Efetiva Diária de Recolhimento de Óleo (CEDRO)

Vdm = 10% do volume da descarga de pior caso ou 200m³ Vdm = 104,84 m³ onde: Vdm = volume de descarga média

Tdm < a 6 horas onde: Tdm é o tempo para disponibilidade de recursos próprios da instalação ou de terceiros provenientes de acordos previamente firmados para resposta à descarga média, sendo que esse tempo poderá ser ampliado, a partir de justificava técnica, desde que aceita pelo órgão ambiental competente

CEDROdm = 0,5 x Vdm CEDROdm = 0,5 x 104,84 m³ CEDROdm = 52,42 m³

CEDROdp = 8m³

CEDROdm = 52,42 m³

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Para a situação de descarga de pior caso para zona costeira, foi levado em consideração que o

somatório (E) dos volumes de recolhimento é menor do que 15.200 m³, portanto utilizou-se os seguinte cálculos

recomendados:

Tempo (TN) CEDROdpc TN1 = 12 horas TN1 é o tempo máximo para a disponibilidade de recursos próprios da instalação ou de terceiros, provenientes de acordos previamente firmados para resposta à descarga de pior caso.

CEDROdpc1 = 0,15 x Vpc

CEDROdpc1 = 0,15 x 1048,4

CEDROdpc1 = 157,26

TN2 = 36 horas TN2 é o tempo máximo para a disponibilidade de recursos próprios da instalação ou de terceiros, provenientes de acordos previamente firmados para resposta à descarga de pior caso.

CEDROdpc2 = 0,30 x Vpc

CEDROdpc2 = 314,52

TN3 = 60 horas TN3 é o tempo máximo para a disponibilidade de recursos próprios da instalação ou de terceiros, provenientes de acordos previamente firmados para resposta à descarga de pior caso.

CEDROdpc3 = 0,55 x Vpc

CEDROdpc3 = 576,62

CEDROdpc1 = 157,26 em 12 horas

CEDROdpc2 = 314,52 em 36 horas

CEDROdpc3 = 576,62 em 60 horas

Capacidade nominal para 12 horas CN = Cedro/ 24*µ

CN =200,076/24*0,2

CN = 32,76

2.4 Absorventes

Recomenda-se a utilização de 950m de barreiras e mantas absorventes, dimensão essa

equivalente ao mesmo comprimento das barreiras utilizadas para a contenção.

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ANEXO 8 – ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÕES

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ANEXO 9 – LISTA DE CONTATOS

EMPRESA / ÓRGÃO NOME / FUNÇÃO CONTATOS Delegacia da Capitania dos Portos em São Francisco

do Sul Sub-oficial Lúcio

(47) 3444-2204 (Geral) (47) 3444-3302 (Fax) [email protected]

IBAMA

Coordenação Geral de Emergências Ambientais

(61) 3316-1070 / 3316-1662 (61) 9909-4142 / 9982-7080 (Celular de plantão) (61) 3316-1229 (Fax) [email protected]

Coordenação de Portos COPAH

Mariana Pereira

(61) 3316-1392 [email protected]

Luiz Ernesto Trein -Escritório Regional de

Joinville

3444-2448 (Ibama SFS) (47) 3433-3760 (Escritório Regional de Joinville) [email protected] [email protected]

Kléber Isaac Silva de Souza – Superintendência

(48) 3212-3300 / 3212-3302 (Superintendência - Florianópolis) [email protected]

FATMA - Joinville José Paulo Cabral Vicente

(Gerente)

(47) 3431-5200 / 0800-644-1523 [email protected] (Geral) [email protected] (Gerente)

Secretaria Municipal de Meio ambiente

Cláudio Tureck (Secretário)

3444-0198 / 9193-1710 [email protected] [email protected]

Fernanda (Gerente)

3444-6099 / 9132-4284 [email protected]

Agência Nacional do Petróleo (ANP)

-- 0800 970 0267 (Geral) (21) 2112-8619 (Fax) [email protected]

Corpo Bombeiros Voluntários de São

Francisco Bombeiros

193 3444-6776

OGMO

Socorristas (47) 3471-1222 (47) 9976-3433

Técnicos de Segurança do Trabalho

3459-1169 / 9976-3361 [email protected]

HIDROCLEAN Operadores de

Emergências Ambientais 8850-3433 / 8805 6137 / 0800 282 5326 / (21) 2138-2200

ANVISA Nizio / Piazza 3444-2955 / 9984-1147

APSFS

Vigilantes (Central de Emergências)

(47) 3471-1281

Arnaldo S`Thiago (Coordenador do Plano)

3471-1249 / 8861-3170 [email protected]

Paulo César Cortes Corsi (Presidente)

3471-1210 / 3471-1201 / 8915-0151 [email protected]

Jerson Luiz Pegoraro (Gerente de Segurança)

3471-1278 / 9160-9549 [email protected]

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Porto de São Francisco do Sul/SC.

EMPRESA / ÓRGÃO NOME / FUNÇÃO CONTATOS

Luis Carlos Alves Lima (Gerente de Operações)

3471-1264 [email protected]

TESC Jaqueline Natali Neitzel

(Eng.Ambiental) (47) 3471-2119 / 9946-8750 [email protected]

Porto de Itapoá

Emerson Nascimento Buarque

(Gerente de Projetos e Desenvolvimento)

(47) 3443-8649 / 9614 9989 [email protected]

Rui Roberto Dos Santos Bordinhão

(Técnico de Meio Ambiente Jr)

(47) 3443-8514 [email protected]

Bunge Alimentos SA Jorge Tacla Filho

(Gerente de Operações Portuárias)

(47) 3471-1100 (47) 3471-1105 [email protected]

CIDASC Monteiro (Gerente) (47) 3444-2244 (Geral) (47) 3471-2501 (Monteiro)

TERLOGS Karina Souza

(47) 3471-4400 (Granel) (47) 3471-4444 (Karina) [email protected] [email protected]

Amorim (Coleta de Resíduos)

Simone / Titu (47) 3444-2561 / 9141-7469 / 9984-2108 [email protected] [email protected]

Transcargo (Coleta de Resíduos)

Djalma / Danilo (47) 3444-5580 / 9964-4619 [email protected]

Cesar Castro Correa (Coleta de Resíduos)

César Castro (47) 3444-0300 / 9186-7040 [email protected]

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Plano de Emergência Individual – PEI 78

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 10 – FORMULÁRIO DE REGISTRO DA RESPOSTA Á EMERGÊNCIA

REGISTRO DE RESPOSTA Á EMERGÊNCIA

DATA HORA DO ACIDENTE

NOME DA EMBARCAÇÃO PRIMEIRO SINAL

I. DESCRIÇÃO DO ACIDENTECONTAMINANTE CAUSAS

EFEITO

ÁREA E VOLUME

II. AÇÃO DE RESPOSTA

HORA INÍCIO HORA TÉRMINO

CHEFE DA EQUIPE DE RESPOSTA

COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DA EQUIPE

DESCRIÇÃO DA RESPOSTA

III. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

IV. MATERIAIS CONSUMIDOS

V. DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS

VI. OUTRAS OBSERVAÇÕES

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ANEXO 11 – LEVANTAMENTO DA FAUNA ENCONTRADA NA REGIÃO

Avifauna

Família Espécie Nome comum

Ardeidae Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) Garça-real

Alcedinidae Ceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande

Picidae Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) Pica-pau-de-banda-branca

Conopophagidae Conopophaga melanops (Vieillot, 1818) Cuspidor–de-máscara-preta

Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá

Sternidae

Sterna sp (Montagu, 1813) Trinta-réis

Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) Trinta-réis-real

Thalasseus sandvicensis (Saunders, 1876) Trinta-réis-real

Sulidae Sula leucogaster (Boddaert, 1783) Atobá-marrom

Threskiornithidae Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) Colhereiro

Ardeidae

Nycticorax nycticorax (Leach, 1820) Savacu

Nyctanassa violacea (Linnaeus, 1758) Savacu-de-coroa

Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) Garça-azul

Threskiornithidae Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) Tapicuru-de-cara-pelada

Spheniscidae Spheniscus magellanicus (Forster, 1781) Pinguim-de-magalhães

Pandionidae Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) Águia-pescadora

Charadriidae

Pluvialis dominica (Statius Muller, 1776) Batuiruçu

Pluvialis squatarola (Linnaeus, 1758) Batuiruçu-de-axila-preta

Charadrius falklandicus (Latham, 1790) Batuiruçu-de-coleira-dupla

Charadrius semipalmatus (Bonaparte, 1825) Batuira-de-bando

Charadrius modestus (Lichtenstein, 1823) Batuira-de-peito-tijolo

Scolopacidae

Numenius phaeopus (Linnaeus, 1758) Maçarico-galego

Actitis macularius (Linnaeus, 1766) Maçarico-pintado

Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) Maçarico-grande-de-perna-amarelo

Tringa semipalmata (Gmelin, 1789) Maçarico-de-asa-branca

Tringa flavipes (Gmelin, 1789) Maçarico-de-perna-amarela

Arenaria interpres (Linnaeus, 1758) Vira-pedras

Calidris canutus (Linnaeus, 1758) Maçarico-de-papo-vermelho

Calidris alba (Pallas, 1764) Maçarico-branco

Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) Maçarico-de-sobre-branco

Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819) Maçarico-acanelado

Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) Maçarico-de-bico-virado

Stercorariidae Stercorarius sp. (Linnaeusm 1758) Mandrião

Laridae Larus dominicanus (Lichtenstein, 1823) Gaivotão

Fregatidae Fregata magnificens (Mathews, 1914) Fragata/Tesourão

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Plano de Emergência Individual – PEI 80

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Molusco

Família Espécie Nome comum

Ostreidae Crassostrea sp.(Sacco, 1897) Ostra

Loliginidae Lolliguncula brevis (Blainville, 1823) Lula

Loligo sanpaulensis (Brakoniecki, 1984) Lula

Mytilidae Mytella charruana (d'Orbigny, 1842) Bacucu

Cetáceos

Família Espécie Nome comum

Delphinidae Sotalia guianensis (Van Bénédén, 1864) Boto-cinza

Pontoporiidae Pontoporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 1844) Toninha

Quelônios

Família Espécie Nome comum

Cheloniidae

Caretta caretta (Linnaeus, 1758) Tartaruga-cabeçuda

Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) Tartaruga-verde

Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766) Tartaruga-de-pente

Lepidochelys olivacea (Eschscholtz, 1829) Tartaruga-oliva

Dermocheliidae Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761) Tartaruga-de-couro

Crustáceos

Família Espécie Nome comum

Ocipodídeos Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) Caranguejo-uçá

Diogenidae Clibanarius sclopetarius (Herbst, 1796) Ermitão

Penaeidae

Farfantepenaeus paulensis (Pérez Farfante, 1967) Camarão-rosa

Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1936) Camarão-branco

Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) Camarão-sete-barbas

Portunidae Callinectes danae (Smith, 1869) Siri

Callinectes ornatus (Ordway, 1863) Siri-azul

Majidae Menippe mercenaria (Say, 1818) Siri-goiá

Majidae Libinia ferreirae (De Brito Capello, 1871) Caranguejo

Ictiofauna

Família Espécie Nome comum

Clupeidae Pellona harroweri (Flower, 1917) Sardinha

Ophistonema oglinum (Lesueur, 1818) Sardinha-laje

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Plano de Emergência Individual – PEI 81

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1789) Sardinha-verdadeira

Engraulidae

Anchoa januaria (Steindachner, 1879) Anchoveta/Manjubinha

Anchovia clupeoides (Swainson, 1839) Manjuba

Anchoviella lepidentostole (Fowler, 1911) Manjuba

Cetengraulis edentulus (Cuvier, 1828) Sardinha

Anchoa marinii (Hildebrand, 1945) Anchoveta

Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) Boqueirão

Ariidae Genidens genidens (Valenciennes, 1839) Bagre-branco

Cathorops spixii (Agassiz, 1829) Bagre-amarelo

Synodontidae Synodus intermedius (Spix, 1829) Peixe-lagarto

Synodus foetens (Linnaeus, 1766) Peixe-lagarto

Triglidae Prionotus punctatus (Bloch, 1797) Cabrinha

Serranidae

Epinephelus itajara (Lichtenstein, 1822) Mero

Diplectrum radiale (Quoy & Gaimard, 1824) Peixe-aipim

Mycteroperca tigris (Valenciennis, 1833) Badejo-tigre

Mycteroperca bonaci (Poey, 1860) Badejo

Carangidae

Chloroscombrus chrysurus (Linnaeus, 1766) Palombeta

Hemicaranx amblyrhynchus (Cuvier, 1833) Palombeta

Selene vomer (Linnaeus, 1758) Galo-de-penacho

Caranx latus (Agassiz, 1831) Xarelete

Caranx crysos (Mitchill, 1815) Cavaca/Carapau

Caranx hippos (Linnaeus, 1766) Cavaco

Oligoplites palometa (Cuvier, 1833) Guaivira

Oligoplites saliens (Bloch, 1793) Guaivira

Oligoplites saurus (Bloch & Schneider, 1801) Guaivira

Gerreidae

Eucinostomus gula (Cuvier, 1830) Carapeba/Carapicu

Eucinostomus argenteus (Baird & Girard, 1854) Carapeba/Carapicu

Euciniostomus melanopterus (Bleeker, 1863) Carapeba/Carapicu

Diapterus rhombeus (Cuvier, 1829) Escrivão

Ulaema lefroyi (Goode, 1874) Carapicu

Pomadasyidae Pomadasys corvinaeformis (Steindachner, 1868) Cocoroca

Sciaenidae

Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758) Papa-terra

Ctenosciaena gracilicirrhus (Metzelaar, 1919) Pescada-cascuda

Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) Corvina

Isopisthus parvipinnis (Cuvier, 1830) Pescadinha

Cynoscion leiarchus (Cuvier, 1830) Pescada

Cynoscion microlepidotus (Cuvier, 1830) Pescada-branca

Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875) Maria-luisa

Larimus breviceps (Cuvier, 1830) Oveva

Bairdiella ronchus (Cuvier, 1830) Bororó

Stellifer stellifer (Bloch, 1790) Cangoá

Stellifer rastrifer (Jordan, 1889) Cangoá

Stellifer brasiliensis (Schultz, 1945) Cangoá

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Plano de Emergência Individual – PEI 82

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Gobiidae Gobionellus oceanicus (Pallas, 1770) Amborê

Paralichthyidae

Citharichthys arenaceus (Evermann & Marsh, 1902) Liguado

Citharichthys spilopterus (Günther, 1862) Linguado/Solha

Citharichthys macrops (Dresel, 1889) Linguado

Etropus crossotus (Jordan & Gilbert, 1882) Linguado

Achiridae Achirus declivis (Chabanaud, 1940) Linguado

Achirus lineatus (Linnaeus, 1758) Linguado

Cynoglossidae Symphurus tessellatus (Quoy & Gaimard, 1824) Lingua-de-mulata

Tetraodontidae

Lagocephalus laevigatus (Linnaeus, 1766) Baiacu-arara

Sphoeroides greeleyi (Gilbert, 1900) Baiacu

Sphoeroides testudineus (Linnaeus, 1758) Baicu-mirim

Sphoerroides spengleri (Bloch, 1785) Baiacu-pinima

Sphoeroides tyleri (Shipp, 1974) Baiacu

Diodontidae Chilomycterus spinosus (Linnaeus, 1758) Baicu-espinho

Rhinobatidae Rhinobatos percellens (Walbaum, 1792) Cação-viola

Dasyatidae Dasyatis guttata (Bloch & Scheider, 1801) Raia-lixo

Gymnuridae Gymnura altavela (Linnaeus, 1758) Raia-manteiga

Ophichthidae Ophichthus gomesii (Castelnau, 1855) Muçum

Mugilidae

Mugil platanus (Gunther, 1980) Tanhota/Tainha

Mugil gaimardianus (Desmarest, 1831) Tainha

Mugil curema (Valenciennes, 1836) Parati

Mugil curvidens (Valenciennes, 1836) Parati

Mugil liza (Valenciennes, 1836) Tainha

Mugil incilis (Hancock, 1830) Parati

Dactylopteridae Dactylopterus volitans (Linnaeus, 1758) Peixe-voador

Centropomidae Centropomus parallelus (Poey, 1860) Robalo-peba

Centropomus undecimalis (Bloch, 1792) Robao-flexa

Grammistidae Rypticus randalli (Courtenay, 1967) Badejo-sabão

Pomatomidae Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) Anchoveta

Haemulidae Genyatremus luteus (Bloch, 1795) Carcanha

Scombridae Scomberomorus brasiliensis (Russo & Zavalla-Camin, 1978) Cavala

Cichilidae Geophagus brasiliensis (Kner, 1865) Acará

Pinguipedidae Pinguipes brasilianus (Cuvier, 1829) Micholé-quati

Ephippidae Chaetodipterus faber (Broussonet, 1722) Paru

Trichiuridae Trichiurus lepturus (Linnaeus, 1758) Peixe-espada

Stromateidae Perprilus paru (Linnaeus, 1758) Gordinho

Batrachoididae Porichthys porosissimus (Cuvier, 1829) Peixe-sapo

Referências

Cremer, M.J.; Morales, P.R.D.; Oliveira, T.M.N. 2006. Diagnóstico Ambiental da Baía da Babitonga. Joinville -

SC: UNIVILLE. 

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Plano de Emergência Individual – PEI 83

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Grose, A.V; Souza, T.F.; Cremer, M.J. 2011. Anilhamento de aves aquática no estuário da Baía da Babitonga,

São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil. COLACMAR. 

Grose, A.V.; Hillebrandt, C.C.; Cercal, E.J.; Age, E.C.; Costa, G.A.; Chiste-Silva, L.C.F.; Cremer, M.J. 2011.

Aves migratórias no Estuário da Baía da Babitonga e Litoral de São Francisco do Sul, Litoral Sul do Brasil.

COLACMAR.

Cremer, M.J.; Grose, A.V. 2010. Ocorrência de aves marinhas no estuário da Baía da Babitonga, costa norte

de Santa Catarina, sul do Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia, 18(3):176-182. 

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Plano de Emergência Individual – PEI 84

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 12 – RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO

RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO

PLANEJAMENTO DATA

LOCAL/ ÁREA HORÁRIO PREVISTO DE INICIO

I. Cenário acidental planejadoCONTAMINANTE CAUSAS

EFEITO

ÁREA E VOLUME

II. AÇÃO DE RESPOSTA

HORA INÍCIO HORA TÉRMINO

CHEFE DA EQUIPE DE RESPOSTA

COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DA EQUIPE

DESCRIÇÃO DA RESPOSTA

III. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

IV. AVALIADORES DESIGNADOS

V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES

VI. Comparecimento/ tempo de resposta exercício simulado

1 % de participantes em relação ao efetivo presente na área

Ruim (<70%) Bom (>70%)

2 Nº de participantes dos grupos de ação

3 Tempo gasto até o controle e fim da emergência

Ruim Regular Bom Ótimo

VII. Comportamento do pessoal

4 O pessoal está familiarizado com o toque de emergência?

Sim Não

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Plano de Emergência Individual – PEI 85

Porto de São Francisco do Sul/SC.

5 Organização geral durante o exercício.

Ruim Regular Bom Ótimo

6 Desencadeamento das ações conforme o Plano de emergência individual?

Ruim Regular Bom Ótimo

7 Após o término do exercício os recursos/ equipamentos foram limpos e guardados adequadamente?

Sim Não

8 Desempenho da liderança na condução do exercício.

Ruim Regular Bom Ótimo

9 A composição e formação dos grupos de ação foram feitas de forma correta e eficiente?

Sim Não

10 Destreza do grupo de ação de resposta

Sistema de combate a incêndio Ruim Regular Bom Ótimo

Equipe de salvatagem Ruim Regular Bom Ótimo

Equipe de socorro médico Ruim Regular Bom Ótimo

EPIs Ruim Regular Bom Ótimo

Lançamento Barreira Ruim Regular Bom Ótimo

Contenção de óleo no mar Ruim Regular Bom Ótimo

Contenção de óleo em terra Ruim Regular Bom Ótimo

Comentário geral Ruim Regular Bom Ótimo

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Plano de Emergência Individual – PEI 86

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 13 – RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO REALIZADO EM 11.04.2012

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Plano de Emergência Individual – PEI 87

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 14 - GLOSSÁRIO DE TERMOS

Abalroamento: É o choque ou colisão de uma embarcação com outra estrutura flutuante ou estrutura fixa.

Acidente: Toda ocorrência, que foge ao controle de um processo, sistema ou atividade, decorrente de fato ou

ação intencional ou acidental da qual possam resultar danos às pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos

ou ao patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades ou instalações, e que requeiram o acionamento

da Estrutura Organizacional de Resposta (EOR).

Adsorvente: Que fixa à superfície uma substância líquida ou gasosa, propiciando assim a sua eliminação.

Adsorvente: Que fixa à superfície uma substância líquida ou gasosa, propiciando assim a sua eliminação.

Ambiente: Conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, econômicos e sócio-culturais, com efeito, direto ou

indireto sobre a qualidade de vida do homem.

Ambiente antrópico: Ambiente relativo ao homem.

Anfíbios: Classe de animais cordados, vertebrados, tetrápodes de pele nua, glandular, úmida, sem escamas,

respiração por brânquias nos estágios iniciais e depois através de pulmões.

Área de Influência: Compreende a área geográfica e a comunidade que poderão ser direta ou indiretamente

afetadas pelos impactos das atividades do Porto de São Francisco do Sul. A caracterização dessa área

abrange os ecossistemas e os aspectos socioeconômico, culturais e de saúde.

Área de Risco: Área susceptível de ser afetada pelas conseqüências de um acidente.

Área Vulnerável: Região suscetível aos efeitos adversos provocados por um acidente ou incidentes.

Áreas ecologicamente sensíveis: Regiões das águas marítimas ou interiores onde a prevenção, o controle

de poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico exigem medidas especiais para a proteção e a preservação

do meio ambiente

Aterro sanitário: Área para disposição de lixo que obedece a padrões técnicos adequados de

impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos resíduos, visando proteger a saúde

humana e o ambiente.

Avifauna: Conjunto das espécies de aves encontradas em uma determinada área.

Barreiras flutuantes: Barreiras flutuantes de contenção de poluentes.

Batimetria: Ato de medição ou informações derivadas das medidas de profundidade da água em oceanos,

mares ou lagos.

Biótico: Relativo ao conjunto de seres animais e vegetais de uma região.

Brigadas: Grupamento formado por empregados treinados que trabalham em regime de revezamento de turno

que atuam no controle e extinção de emergências, e que são acionados conforme a gravidade da emergência.

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Plano de Emergência Individual – PEI 88

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Cais: Estrutura costeira preenchida, de construção artificial, paralela à praia de um porto ou às margens de um

rio ou canal usado para amarração ou para carga e descarga de mercadorias ou passageiros de barcos.

Carta Náutica: Mapa desenhado especialmente para permitir a orientação náutica e em que estavam

marcadas as coordenadas geográficas.

CDA: Centro de Defesa da Ambiental

Cenário Acidental: Conjunto de situações e circunstâncias específicas de um acidente ou incidentes.

CONAMA 398/08: Resolução que dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para

incidentes de poluição por óleo originado em portos organizado, instalações portuárias ou terminais, dutos,

plataformas, bem como suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração.

Contaminantes: Elementos ou organismos patogênicos e substâncias tóxicas ou radioativas em

concentrações nocivas à saúde humana e ao meio ambiente.

Contingência: Estado de preparação permanente para enfrentar situação de risco com potencial de ocorrer,

inerente às atividades, produtos, serviços, empreendimentos, equipamentos ou instalações e que ocorrendo se

caracteriza em uma emergência.

Derramamento ou descarga: Qualquer forma de liberação de óleo ou mistura oleosa em desacordo com a

legislação vigente para o ambiente, incluindo despejo, escape, vazamento e transbordamento em águas sob

jurisdição nacional

Desembocadura: Saída ou ponto de descarga de um curso fluvial em um outro, lago ou mar.

Ecossistema: Conjunto de seres vivos num determinado espaço, seu inter-relacionamento relacionamento

com o meio físico.

Emergência Nível de Resposta Local (tipo 1): Inclui organização, procedimentos operacionais de resposta e

recursos da instalação, atividade ou serviço que conta com recursos próprios e externos disponíveis em

instituições e empresas locais ou outros recursos, inclusive corporativos, disponibilizados por meio de

protocolos específicos firmados para atendimento de emergências.

Emergência Nível de Resposta Regional (tipo 2): Quando os recursos locais não forem suficientes para

combater a emergência. Incluem recursos externos disponíveis de unidades organizacionais da mesma região,

instituições e empresas da região e outros recursos corporativos localizados na região.

Emergência: Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos controles estabelecidos possa

resultar em acidente e que requeira, para controlar seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados

e organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.

Equipamento de Proteção Individual – EPI: Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Estaleiro: Instalação que realiza reparo naval, com ou sem docagem ou construa navios e plataformas e que

realize qualquer atividade de manuseio de óleo

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Plano de Emergência Individual – PEI 89

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Estrutura Organizacional de Resposta (EOR): Estrutura previamente estabelecida, mobilizada quando de

uma situação de emergência, com a finalidade de utilizar recursos e implementar as ações dos procedimentos

operacionais de resposta.

Estuário: Parte terminal de um rio geralmente larga onde o escoamento fluvial é influenciado pela maré.

Explosão: Fenômeno caracterizado por um aumento rápido de pressão. Numa reação de combustão, este

fenômeno é geralmente associado à existência prévia de uma mistura combustível (mistura gasosa ou poeiras

em suspensão no ar). O confinamento é uma condição favorável à ocorrência de explosões, embora não seja

uma condição necessária, isto é, podemos ter explosões em espaços não confinados.

FAMAI: Fundação do Meio Ambiente de Itajaí

FATMA: Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina

Fauna: Conjunto dos animais que vivem em um determinado ambiente, região ou época.

FUMAN: Fundação do Meio Ambiente de Navegantes

Coordenador da Equipe de Resposta: Responsável pela coordenação geral dos procedimentos operacionais

de resposta.

Hidrocarbonetos: Classificação de um grande grupo de compostos químicos orgânicos, constituídos apenas

por átomos de carbono e hidrogênio. No presente trabalho constitui uma denominação abrangendo o petróleo

bruto, os refinados (excluindo petroquímicos) e seus resíduos.

IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Incidente de poluição por óleo: Qualquer derramamento de óleo ou mistura oleosa em desacordo com a

legislação vigente, decorrente de fato ou ação acidental ou intencional.

Incineração: Processo de queima de resíduos sólidos ou semi-sólidos em incineradores, com o objetivo de

reduzir o volume de resíduos e seus efeitos sobre o meio ambiente.

Instalação: Porto organizado, instalação portuária ou terminal, dutos, faixas de dutos, plataformas, canteiros

de obras, refinarias e unidades industriais, terminais, estaleiros, bases terrestres, áreas administrativas

(prédios) ou outras suscetíveis a acidentes ou incidentes, conforme definido neste plano.

Intemperização: Alteração, por processos naturais, das propriedades físico-químicas do óleo derramado

exposto à ação do tempo.

Licença de Operação (LO): Autoriza a operação da atividade ou empreendimento após a verificação do

efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e

condicionantes determinados para a operação.

Mamíferos: Classe do subfilo dos vertebrados cujos representantes têm glândulas mamárias e pêlos corporais.

Mapa batimétrico: Mapa cujo conteúdo constam informações relativas a batimetria.

Maré enchente: Maré durante o período entre a baixa-mar e a preamar seguinte.

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Plano de Emergência Individual – PEI 90

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Maré enchente: Maré durante o período entre a baixa-mar e a preamar seguinte

Maré vazante: Maré durante o período entre a preamar e a baixa-mar seguinte

Medidas de Prevenção: Medidas de segurança, adotadas com a finalidade de diminuírem a probabilidade de

ocorrência de acidentes.

Mistura Oleosa: Mistura de água e óleo, em qualquer proporção.

MMA: Ministério do Meio Ambiente.

Navio: embarcação de qualquer tipo que opere no ambiente aquático, inclusive hidrofólios, veículos a colchão

de ar, submersíveis e outros engenhos flutuantes;

NOAA: National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Atmosférica e Oceânica Nacional)

Óleo: Qualquer forma de hidrocarboneto (petróleo e seus derivados), incluindo óleo cru, combustível, borra,

resíduos de petróleo e produtos refinados.

Órgão ambiental competente: Órgão de proteção e controle ambiental, do poder executivo federal, estadual

ou municipal, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, responsável pelo licenciamento

ambiental das instalações portuárias, terminais, plataformas, suas respectivas instalações de apoio, portos

organizados, dutos, sondas terrestres, refinarias, estaleiros e pela sua fiscalização no âmbito de suas

competências.

Plano de Emergência Individual – PEI: Documento ou conjunto de documentos, que contenha as

informações e descreva os procedimentos de resposta da instalação a um incidente de poluição por óleo, em

águas sob jurisdição nacional, decorrente de suas atividades.

Plano de Resposta a Emergências: Documento, ou conjunto de documentos, que contém as informações

relativas à unidade ou instalação e sua área de influência, aos cenários acidentais e aos procedimentos para

resposta aos diversos tipos de acidentes ou incidentes passíveis de ocorrência, decorrente de suas atividades

ou serviços, incluindo definição dos sistemas de alerta e comunicação de acidentes ou incidentes, estrutura

organizacional de resposta, recursos humanos, equipamentos e materiais de resposta, procedimentos

operacionais de resposta e encerramento das operações, bem como mapas, cartas náuticas, plantas,

desenhos, fotografias e outros anexos, com base na Resolução Conama 398 de 11 de Junho de 2008.

Poluição: Descarga para o ambiente de matéria ou energia originada pelas atividades humanas, cuja

quantidade que altera negativamente e significativamente a qualidade do meio receptor, seja água, ar ou solo.

Qualidade da água: Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu uso para um

determinado fim. A mesma água pode ser de boa qualidade para um determinado fim e de má qualidade para

outro, dependendo de suas características e das exigências requeridas pelo uso específico.

Reciclagem: Processo de transformação de materiais descartados, tornando-os insumos destinados a

processos produtivos, de forma a possibilitar sua reutilização.

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Plano de Emergência Individual – PEI 91

Porto de São Francisco do Sul/SC.

Répteis: Classe do subfilo dos vertebrados, cujos representantes apresentam pele coberta de escamas ou

placas ósseas.

Resíduos: Material desprovido de utilidade para o estabelecimento gerador.

Sensibilidade: O grau de importância que determinada unidade representa para o funcionamento

ecossistêmico da área potencialmente afetada por óleo em função de um acidente de pior caso decorrente da

atividade realizada pelo empreendimento

Simulado: Experiência ou ensaio realizado com o auxílio de modelos relativos a processos ou a objetos

concretos que não podem ser submetidos à experimentação direta.

Skimmer: Recolhedor de óleo.

Substâncias perigosas: Substâncias que podem originar dano para as pessoas, meio ambiente, instalações e

equipamentos.

Treinamento: Atividade de transmitir e/ou receber conhecimentos e práticas para a melhoria do desempenho

individual e das equipes.

Turfa: É um material de origem vegetal, carbonoso castanho escuro ou preto produzido por decomposição

parcial de plantas em áreas pantanosas. Utilizado como adsorvente de vários metais pesados presentes em

ambientes aquáticos e em solos, onde complexam esses metais, contribuindo para o equilíbrio do meio

ambiente.

Vazamento: Liberação acidental para o mar, solo ou atmosfera de substâncias sólidas, líquidas ou gasosas.

Esse foi dividido em pequeno e médio porte, no qual os pequeno corresponde a volume inferiores a 8m³,

médios entre 8 e 200m³ e grande acima de 200m³.

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Plano de Emergência Individual – PEI 92

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 15 – LICENÇA DE OPERAÇÃO N° 548/2006

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Plano de Emergência Individual – PEI 93

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 16 - EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL

Nome Formação Cadastro Técnico

Federal IBAMA Registro conselho de classe ou Associação

ASSINATURA

Francisco Caruso Gomes Jr. Geólogo, Dr. 163516 CREA/SC 026850-0

Alexandre de Moya Caruso Gomes Engenheiro Ambiental 4598869 CREA/SC 0967715-0

Christiano José Anhaia Pereira Engenheiro Ambiental e

Eng. de Segurança do Trabalho 2668919 CREA/SC 092584-6

Caroline Pacheco Garcia Engenheira Ambiental 2668871 CREA/SC 100476-0-

Carolina Brandl da Silva Oceanógrafa 5069402 AOCEANO 1949-

Gustavo Hattenhauer Gomes Oceanógrafo 5219554 AOCEANO 1962

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Plano de Emergência Individual – PEI 94

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 17 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA EXECUÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL

Nome: Administração do Porto de São Francisco do Sul

CNPJ: 01.115.535/0001-70

Endereço: Av. Eng. Leite Ribeiro, 99, Centro

Município: São Francisco do Sul – SC

Telefone: (47) 34711249

Fax: (47) 34711260

E-mail: [email protected]

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Abril/2012 Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7°

Plano de Emergência Individual – PEI 95

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 18 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALFREDINI, P. 2005. Obras e gestão de portos e costas: a técnica aliada ao enfoque logístico e ambiental. Ed.

1. São Paulo: Edgard Blucher.

ARAUJO R.S; PETERMANN R.M.; KLEIN A.H.F., MENEZES J.T.; SPERB R.M. & GHERARDI D.F.M. 2007.

Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte

e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC). GRAVEL ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 47-73

Porto Alegre.

ARAÚJO, R.S. 2005. Determinação do índice de sensibilidade do litoral ao derramamento de óleo (ISL) para as

regiões norte e centro-norte do Estado de Santa Catarina (SC). Trabalho de conclusão de curso.

Universidade do vale do Itajaí.

ARAÚJO, R.S. 2005. Determinação do índice de sensibilidade do litoral ao derramamento de óleo (ISL) para as

regiões norte e centro-norte do Estado de Santa Catarina (SC). Trabalho de conclusão de curso.

Universidade do vale do Itajaí.

BELLOTTO, V. R.; SAROLLI, V. M. M. 2008. Mapeamento da sensibilidade ambiental ao derramamento de

óleo e ações de resposta para a região costeira e área portuária de Imbituba, SC, Brasil. Braz. J. Aquat.

Sci. Technol., 12(2): p. 115-125.

CAMACHO, R. POLETTE, M., MONTANARI, T. Diagnóstico Socioeconômico dos municípios costeiros de

Santa Catarina para elaboração da Carta SAO da bacia de Santos. In

www.dsr.inpe.br/projeto_saosantos/artigos.html - acesso em 23 de março de 2009.

CARUSO JR. Estudos Ambientais. 2002. Estudo de Impacto Ambiental do Aterro de Resíduos Industriais

Classe II da Weg Indústrias S/A.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. 2008. Resolução CONAMA n° 398. Disponível em:

www.mma.conama.gov.br/conama. Acesso em 03/02/2012.

DIÁRIO CATARINENSE. 2008. Os desafios para a infra-estrutura Catarinense. Setor Transporte: Portos.

Matéria: Porto seguro para investir. p. 24. 270 milhões para modernização. p. 27. Caderno apresentado em

30 de março.

GRUPO ANDRÉ MAGGI. Plano de emergência individual para incidentes de poluição por óleo e ou

combustível originados no Pontão da Hermasa e suas respectivas instalações de apoio. Itacoatiara-AM.

2005. Revisão 03.

Lei 9.966/2.000. Lei do óleo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2007. Atlas de sensibilidade ambiental ao óleo da Bacia Marítima de

Santos / Douglas, F. M. Gherardi; Alexandre, P. Cabral – Coordenadores – Brasília: MMA, SMCQ, 2007.

NOAA, 2000. Characteristic Coastal Habitats – Choosing Spill Response Alternatives.

NORMAM- Normas da autoridade marítima

NR- Norma regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho do ministério do trabalho.

Resolução CONAMA 293, de 12 de dezembro de 2001.

Resolução CONAMA 398, de 11 de junho de 2008.

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Abril/2012 Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7°

Plano de Emergência Individual – PEI 96

Porto de São Francisco do Sul/SC.

VERAS, D. V. 2007, A sustentabilidade da produção artesanal nos municípios catarinenses da península de

Porto Belo – SC. UNIVALI, Itajaí.

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Plano de Emergência Individual – PEI 97

Porto de São Francisco do Sul/SC.

ANEXO 19 –ART’S