24
PELa L I E E n T A OD C S' POVOS cpnIMIDOS BoI e t i m A n t i - C o 1 o n i a 1 e A n t i - i m p e r i a li s t a d o C e n t r (\ de Estudos Ant i -imperialistas (CEAI} da A. A. C. · I ! I I I ·1 i l'rv]'\ 1'\ 10 ISJI IAK,' : 1 - E AIF.H;.A E A O. A -'.' .. .. 1 - A LUTA NO .1\,"1:, NA NA 'I E A#I:: -O I=A$C;SMO NO SU •. E A LUTA NA ARA&UAIA·· · ·· -A lV r A 'PovoS ·· I I lHi . To 1>0 o tH;IiJJ)()·· I I' .. r::C" · ;10 LIl- ___________ --...i,-l'R06RÂ HA l"1'OL J 5/tR \ 16-2-76

PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

PELa L I E E n T aç A OD C S' POVOS cpnIMIDOS

BoI e t i m A n t i - C o 1 o n i a 1 e A n t i - i m p e r i a li s t a d o C e n t r (\ de Estudos Ant i -imperialistas (CEAI} da A. A. C. ·

-1-·-·-=----·--~~--~·-·---

I ! • I I ~

I ·1

i l'rv]'\ 1'\ 10 ISJI IAK,' : 1- E ~~"'O'R.tJa: AIF.H;.A E

A O. V· A - '. ' .. .. r~"b.i

1- A LUTA NO :~ni1iJA .1\,"1:, NA NA "(~lA ~

'I E A#I:: AZÂN!A · ·~.4 - O I=A$C;SMO NO ~K1

SU •. E A LUTA NA

ARA&UAIA·· · ·· ~g .8

- A lV r A l'o~ 'PovoS ·· I I lHi. To 1>0 o tH;IiJJ)()··

I I' .. r::C" ·;10

LIl-___________ --...i,-l'R06RÂ HA ~t~ l"1'OL J 5/tR \ o.~12

16-2-76

Page 2: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o
Page 3: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

·EDITORIAL: • luta no Continente

Africano e a OIlUfllA ~

,.~\ 'l..fr ic a é u m c o:atinente C O I;} derca de "-") o ilhõ es de Iens lL"::tc'rados dei s uperfíci~ e 390 tlilhões d e h ab itantes.

FJ'i 1"1 0 séc XV q ue o s ' c -bl J .~1. iali stas: lJ8 rtti g ue's8_s .. t n v a cl ir af::1 ~ ~frica ocid ental te~do-s e - lhes se guid ~ o utr os~ jrinci­pa-'-Í. ~ent e in~;l es e s, fr an.b'e s es e b'e l e as ,qÜ'e r e p a rt i):- Ftn en-t're Sl estel ' c'on ti:'.len'te '. ' : " t: :

Page 4: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

- 2 -( J)ovo africano :ficou a s s im sub l.:'1e ti ,j o,d.urante ~ sécul03

a uI: regime de escravidão e miséria. An tes da Segunda Gu elréi :n undial s 6 ha~J ia em África três Estados IndeP6l1 d e rries : Eg ipto, Etiópia e Lib~ria. -

Is te regime de opressão e mis~ria a que o povo a a~l fric ano era subwetido foi desenvolvendo nele um pro -..:'unc o sentim ento de revolta contra os colonialistas e leve u - o a desenvolver um combate c a da vez mais forte c entra a inperial~smo eo coloniaLismo.Co c o ' resultado de ,::; ! a luta anti-imperialista e anti-coLonialista, ·fo­raD jâ afastados de África oz domínios coloniats . d a ­IngJat ,ü Tr a,. 1~r 2.1-1 ça, Bélgica e 9 rece,ntemente d e Portu­gal , cxisLLn do h o je eo Áfric a lt7 p i.1 íscs indepei1.dentes·

c qne · c onst .i tui ma is de ' 94 % ca' superfí'cie ' do contin'er;. ., te . N.3.S z on a s não libertas cintensLfic à -se cada vez ma{"S-1 a lut a d o s pov cs pela Libertaç~o e l p~la ihdepenliência . Exerr plo di st o é hoje, a luta dos povos do ZimbabvTe contra o r egi s l.:'1 e r ac ista de _ sm~th, da Namíbia cont ra o reg i me r a clsta sul- a fricano, da Az~nia contra o apar -~hei d e a descriminação r a cial.Isto vem provar que o s p ovcs qu e ainda não a lcançaram a Independ ê ncia procl(l ' mau c a da v e z mais a s suas aspirações à Libertação dos r egimes racistas e coloni a is qu e os oprimeG, intensifl ce.né o a lut a a r mad a contr a os opressores.

t de not a r qu e os país e s afri c a n os que e stiv er am s ubr e tidos a o coloni a lis n;o e a O i mperi a lis mo a l n dame se (o J.. s cgui r a m l.Lbert ::l1.c tot ::Ü L'8nte Ca "'u a l n!'lu~ D.ci a , p rir clpal cl onte no C,31úpO eC O.il6 El icO, porque, a o con s egul reD a l n d e pénd @n Cl3. po l ít~c a , o i~perl.Jlis~o tudo f~~' p ar é os r!unter sob o dominio neo-coloul a l, par a <pe, ro~ tL.J.l ando a c: oci ina r a sua eCOnOG1l a , p .... d e sse assim marrt:er a explor ~ ção e exercer ffi e s mo a sua lnflu~Lci a n o c ampo ~ ol itlCO. t por lStO que os P a íses Afrlc a llOS j á lnd c­pendente s con"tióu a Iil t Edl1b~m a su a lut a a té se 11b c r tar0.i ;1

~o contraI do c a plt a l es tr ang e iro compr eendend o q ue C indep~ndêncl a política é Íildiçocli3v e l d a i r'ldcpend êncl f< e con6 r·l ica. Lut a e s s a que s6 a c ".b a r â quai.1.do d e s a p a r e c e ­rerr os ólt l GOS v e stíg ios da explcraç~o colo a l al i sta e d:;, dO L inlo i mperi a list a nesses p a í ses. É a ssim que, pa ­r e a lc ançarem a indepénd~ncia t allib~m no c ~rpo e c o n6 8 1-CD , c a da v~z mais países afr ic anos t eeu n a clona llza do a s e~preS J S de pro ~rl ed ade est rangel r a e des e ilvolv em ~ 8C i ns mi a n~ c lon al d e 8 3Lcir a i n d ependente e s eg u n do o ?Ylncíp lo d a a uto sufici~ncja, es peci a l cente no sector

Page 5: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

-3-d a agricultura. Quanto q i ndú stri a , ela é des envolvida co~ o c 3pital n a ciona l j ~proveit ando o o~lhor pos~ível

os rec urs os n a turai s d e ~~n~ 1ra a s a tisfaz e r a s necessi dad e s interna s p a r a red UZ1.I a l.op o rtação e a dependênct.ã do c a p1.tal estr ange 1.r~.

t p a r a cons eguir este s objectivos que, aO ,aio deI96 3 6 IQn:1ada a OUA; p::lT,a isso reuniral.l-se e[.1 Add, s-Ab eba os Che:fes d e Estado e dt: governo repr esentantes dos e nt ão 31 país es independ e ntes qu e a prov a raD e fir mar aM a Cart a da Organiz a ção de Unid a d e Afr1.can a , est a b e l e c e n d o aS S'1. Cl a ODA os s eg uint e s ob j e ctivos~promov or a unid ade e 80li dar ied ado e ntr e os p a íses a fric anos;fortaleccr a s u a co~~ pera ç ão no t e rr en 0 po l itic o , diplo nático, econ6uico, cul tara! e de d e f e s a n ac i on a l; d e f ende r a su a s obo T anl a es ­t a t a 1 J i.nt cgr i d ad e t e r T 1 t ol'ial e ind ependênc i a ; er ract i c a r da Áfric a o co lon1.a lis mo e D t odas as su a s for c as e PT 8 -

mov er a co o per a ç ã o lnt ernac ional. O orgal'l i S ,;lO s uprG,:1o da OUA é a confer ênci a d os che f e s

de Est ad o e g overno , qu e se reuneo, pelo Geno s UDa v ez p or ano p a ra c1isc ui~ir p r oblemas de interesse comu c; e c o ­o rden ar a po li tic ,c>, d os Estados Africanos. O Conse lho d e . ,l_n is tr os d a OUA , for Clad o p el os ministr os dos N eg6ci.os Es t rang eiros ou o:Jt ro ministros dos Est ad os c e mbros ~ re unepolo Deno s dLL:tS vez es p o r a no. na 'ÜUA e stão institu:: {do s t a f.lbór.; o S e .;r e t a riado Ge r a l, o cor:1it é de iber tação e o ut ras organ i7ações .

A p ~rti r de ~a~o de I96J houv e I2 sessões da Confer~n c i~ Cir;lei r a Gal': P aís e s Afric a nos, a dopt ando u ':la série d e r es01.11ç ÕeS c o n-:. r Q o iClperialismo e o col. oni a lis c o p e l a c onqu i sta e sal vaguarda da ind ependênci a n ac i onal.

A ur~d a~ a á u rn a a r Wa d o s p ovo s a fr i c anos p a r a a lcan çar a Lib er t a çã o Na c ional e "t anbór,l a ue t a pal a qu'a l se estabe l e ce u a ODA e

EClb o r a exis tao a l g u mas c ontr adiçõe s entre o s p a ís es a , f r ic anos , estas f'nram deixadas 9 n a su a naior i a pelos r0:: gime s co l on i a l istas que s e mp re fO Dent a r au 8 s o a prov ei t a r am da s ua d es UI:;r::;.O p a ra raai s fáo ili:-lent o os explorareD -; ou fnr uo c r i adas p e l os i Dperi al ist ad e s o ci a l-imperi a lis . ': a s pela sua (l elib e rada intervenção e intr omissão n o s as E ~nt ~ s int ernos dos p aíses a fr i c a no s . Est a s c ontrad i ções­d 'JV e r~l p:1l't ant o aS sumir u rr: as p e c t o s e cund á rio send o os 13 o us objectivos e interess e s co c u n s o as p e c t o principal .

N o ent a...l1.to, a s duas superpo tênci a s EEUU e URSS tudo f a zem para, sob a capa da ~ aj uda"ec on6mica e militar, a ­l a r gar a s u a ini'luênci. a ao s país es africanos int e rvindo

( Co nt i nua mO. piGina 18 ) \

Page 6: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

armada

AI.JSTflAI'.;r, .. : prossegue. a !uta

revolucionária

e na A A • . . -:1~r~~ ... -L~ . ".-..- ..

"""·0 i i

Os p ovos ('a part e sul (" o con tinenete a fricano pras s :e g u e l;l ainr1 a hoj e UGla lut a a r maca c ura e t enaz p a r a ã ting irem a In~erenrlênci a ~as su as Pátrias .

O co l onialismo C ffi Africd t ew r e cu aria des~e a ~ 6c a­d a fe 60 e pe rsist e em p o uco s países des t e vasto con­tin ent e : S a h a r A, Djiboutl (Somcilia Fr aac e sa),z~mh abwe (Eoc~sia ), Azânia ( Afrlc a ~ o Sul), Na mibia (Suf oeste Afri c a n o) e algumas ilh a s no Atlântlco e n o rn~ ~co( s . He l e n a e Asc ens~o, Se ychelles) . A sltu a ç ~o no conti­d ente africano tem evolu~fo favor a vel mente aos p ovos ind í g enas que têm vind o a derrotar as d iversas p otên­cias colonialistas e im[lerialist :ls : primeiro foi a A­~emanha, fepoi.s os i mp6r ios coloni a is bel g a , francês e ing lês (anos 60) e fln a lmente o COlOIll a l-fa scis i'w por tUf u ê s. -

Com a indepen d ê n ci.a ~as ex-c o166i a s p ortuçuesas os regime s rm.ccíonári.os e i l egais <"e l a n S mith e JOhn Vo r s ter fl aram isol a(~o s e ::n África e a i nc1a ma i s i.so·lados a nível internacional . De f a cto, os racist a s ro <"e si a ­nos e s ul- a fric ano s s eGlpr e vir a'li nos g overnos ce Sal~ z a r e Ca e tano um v a lloso a li aco na lut a contra as g~ r a S <"e lib e rt aç~o nos s e us ~ r6 ~rios p a ises; e o pr6-­pr io g overD.o c: e Lisbo a t amb6 m r e conh e ci a as v a nt agens que tinha a o a poiar - se em Smith e Vorst e r par a tent a r abafa r a s lutas qu e os p ovo s (' e An g ol a. e i'<>ç a rnbiqua tr avav a c p e l a in~epend ência n a cina l. A coo ~eraç~o er a , a SSlm, ~~tua e necessári a a qual q u e r cto s g overnos.

O eixo· Lisboa-S a lisbúri ct-pret 6ria··v:tt;io, no ent anto, a qu ebr a r CO lli o 25 ele Abril d e 1974. Co m a queda d o {;Lo v er no f asc ista (~e r'j a rcelo Ca etal'l o os ouros dois polos C{O e i xo f 'lc a r am isol a c os ela Áfrlca , is o l c;llflento esse que v e~ o a aumentar a partir fe 25 de Junho e de 11 de Novembro de 1 975 , alt ur a em que os povos c'e l-~ oçambique e 1-'\..ngo l a at ingir am a irr' epenr'ênc ia. A part ir d est e mo-

Page 7: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

,ÁFRICA A: -t( Ar... A w! 1': j3, -.suA ~!:t...ÂA..I~IA c - l-ESb1'+-\C 1. - LU SA~ A

-..., I .

5 - ÀJ)~A ':pAAJf {

6 - P tLE. i 6 K!:A f '

1- -.''''-RÂNCI~ TOIAJAI I, 1._ - ~ c \-\ BA , 8 - vJl;..J ~OW( l<.

, I L i I :) - 5 A L.!5 ?:, v R::r,4 .g - ti".s E ~ i.J

L:'" , -"

' 0Ut o , V o rster e Sm~th apen a s porler~am contar c oe os < o :::.s ]n6prlOs exércltos e o way er~ a l bélicov~nr' o (~os ~ {s e s iGper~ a list as e ur opeus e ameri c a nos p a r a aca­

,';'lr com a s g u e rrilh a s qu e c' i a a (lia se rlesenvol-;i am ;~a r na Namihia e n a Az~ni a , q u e r no Zimb abwe.

A ex p e rlênci a fa lut a contr a o Col onialismo e o I m r ê: r j. EÜ is ,::o em Áfric a ensinou aOs Fav o s que a via c:a­f', U2 ":' :~ Q po ;:-:ul a r pr ol.onga (~a c on C':uz inev it a v elment e à qu e f a cos g ov e rnos coloni a is o, conse q uente mente , ~ IUr'üi' Qnr'ência Naci onal. S os -"rór ri o:::; re gime s racis­tas de S f..1 ith e Vorster t ambém s a b er-:J isso e comp reen-

(con tin u a pág . 6)

Page 8: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

I - I) -

deram que a dnic a maneira fe continuarem co m os seus regimegi; eria a de divicl ir o movimento el e lib e rt a ção n a cional p a r ? o destru~r.

t no seg uimento disto que em J a neiro d e 1975 Smith e Vorster apreseataram simultâneamente p ro p os­tas c e cOfiv e rsaç3 os com os dirigentes nacionalistas do zimbabw e , ela Azania e da Namibia . Estas p ro post as a pa::-e c em sob () sig no ra"c"istensão:l e da rrr e concill a ­ç~o :!ac i onal". l'las a o in esmo temp o que e wpregavaD! e s­CC.S p~l ,\vr as os r ac ~stas a u men t av am os efe ctivos ['11-li t are s e p ollci a~s n a s zo na s de g u e rrilha . AS bus­~as , as pr is 3e s e u a ssaSSluato do s n a cional ist a s e popul a r e s teve u m ac r~sc im o in~ iscrim1nado .

Ev i c1 e ntc:r.ente que os ,' .:) v :; s c r:, lut a não recus aram aS conv e rs 3çoes, po is o .'3 ·3U objec tivo não é fazor a guerra pe l a c u e rr a , mas atlnc ir a Independªncia. AS propo st; as que Smith ajJ r e s ent o u vis a v am a "inde pendªil e ia:' das Givers a s trlbos zimb a bwe s isolanat'1ente.Vor3 ter p r o r u n ha , pa r a a Azânia , a "inde p endªnci a " das f1ter r as n atais)!, no fundament a l i dêntica ã ne Smith. Quant>' •. à Nam{ bia (qu eé anministra(~a· · l:e lo governo ele Pr e t Ória, me s mo elepo is r e ss a ad mlni s tr a ç~o t er sir o cO~Eifera~a il ega l pela O.U. A., pela O. N .U. e pelo Tribunal Int ern a8 io nal de Haia)Vorst e~ pr op~nh a a r ealiz a~

ção ele ur:1a !'C onfer€n e i a ConstitJcional~ q Lle pretenl~ ia lev a r para a fr ente o pl~

no ('1, e li B an t L! S t a 11. ii ,

is t:) é, II in(~ e I.' 811.G ê:!. ~ i é:" par a cac1a etu:a em s eparad o.

hesk~inc1o: o pano de funcl o das conver s açÕe S prop ostas por Vo~ster e Smith e r a j,c1êntico e vis ava a des integ r ação terr~ t ori21 d o s três paí se s e d ar u ma f a lsa

Page 9: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

- 7 pr~ indepen~ @ncia ~s d iversas etnl a s, ffiante nd o eles

prios o g overno .entral e coloc a n d o fantoch e s, qu e e l e s ma n e j a v a m, a d iri g ir os" g ov e rn Ds" das"terras n a t a is" ou "b a ntust an ". Per a n.te e st a s perspe ctiv a s n; o restav a outr a s Oluç;o aD S n a cional l st a s sen~o a ca nrl o n a r eo a mesa da s cnnv e rs aç 5es e continu a rehl ~ ~ u e rrilha s c nm vist a à conq uist a do poder c acab a r flu " ja v e z )? 0 r t o d as c o r;? o r a clsFlO , o ararthc l c! e o cn l ~ ni~ll s m o n a s sua s F átrl ~s .

A p rS p ri a O. U . A . c o n t i n u a d a nd o o s e u apOl O à lu t ~ rin s g u e rr i lh e i r os c o nsid e r ~nd o o d ir e ito à aut~

-: ' ct e r rn inaç;}::J e à indepcnd @nc i ,i , r es p e it .:Y pe l d lnt e ­G ri~ arle t e r r it o ri a l e r e c o nh e c e nd o o s n ovi men tos n a cio n a li s t'::l S el a NBf:l íbl a , d o Zt rn b a bw e c el a Az â ni a c [) ­; !] ~ o s ú n. :Lc n s r e pr f' s cntan t e s dos r e s pectivos P é)V O S .

O s p o v o s ri a Áfric a Austr a l v ê m h o j e c o oo cl a r e za q ue par a a t inGir e m a i n de pend ê nci a h á s1 u rn ~ Vl ~ : p r os s eguir n a lut a a r u a da r e v ol uci n n ,:1ri a . Ess a ]:Jet a s e r 6. ce r t a rn c nt e at i n t=; ic'l a , t a..'1.to rfi él i s q u e h :)j e C ;J nt:--.lm c a m b ase s 5 e ~ uras n a r e ct ag u ar ~a ( M 0ça~b iq u c , Z§ubi a e An e o l a ) p ~r a ~ pr ~s s eguiment o ~a su a lut a .

N0 3 b a n i n e i Sith :J l e , (l irl g e nt c el a .;.. N . e . (C on s c l hD f1élci ;) n. é.~ l l\. f ric a n o ) c!. ') ZÜ'1b a b "\<>. e , a f lrG 3 V a llá P ,:-l llC O S

rrlC ::-3CS at L i s : _fi A lib e r 0 é:l(~ e e ::, inc':c "pe ndê nc i (~ C:J ~:J:J ­

V O (--l o Z i '~i: b abwe n ; ') p ::) c.em n 8.S c e r n Uil<l UlT , : 'l. el c lt Dr :ll, n~ s no C a I:::1;::; 8 d e b a t a l h a . iI li A l u t 3 art;"80::, Ó a ú n ' C ê! s aíc' a p Dss í v c l p a r a D Z il '1b abv e " ~

P a r a f ln a l iz a r q uerí affi 8 s s6 r e f e r i r m3 i s UU a c t e Xp t'.n::: i ') , . isL'l p r a tiC é:H'l O pe l as t r Dp as (l e J ;-.rl ; l V é) r st cr que , p n r a l t Llr (~s c1a incl er,cnd ê n.ci a el e <',-n go l a L 1V ar1 l­r :J.U , s t e p :::1í s , dSl n ce a ind a ,.1 3. 0 r c t l L ) Y[ll':, , i '1. t- r D!1;e:;t:cn d ~ . t .:J "\ .. .. ,'.) L:c.V(~ 0 - se l1. él S a3s u n t-OS ln -e rn os ( , O P~)V O c.ng'_ .L :-ll1 ,); = ' -""-

c i t~ ~ c rc en ár i o s ul- a f r ic a no a t a co u t r~p a5 ~o s Gnv i e!cnL, s J"'L'lc i rJ n a l i stas 3.11.g D l aD ~ s ~ D a t o u civ i s lncie í'c-= S O S . Ex :L{; i r i1 i pec'li a t a retj.r élô a el a s t r oca s inv aS X '::lS e m j\..n g o l a , ó w c! dever de t ·::; c1')S ') s a n tl-c o l oni a J,lst ,5

e a nt l - i mr c r i a lis t o s .

N:YL \.:Es t e t e x t o ó b a 5 t :i.:~ t c i n C ;)(;lpl e t" n a a n Sl ll sc el a "Sit u aç ã::> n a ~ aGj íbi él , n:-J Z l n b a b\'; c c n ê.:!. l~z~nl a ; c o nt a O ~ S a p r ose n t a r , d e ntr o em br ev e , uQ tr ab ~lh o q u e a­p r o fun d e ma is e st a q u e st~ a .

Page 10: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

a ditadura J:.asc:""'+'" j .. .. i~l d

na

~· "a ., ~.,,~ \ s.".

/ o Bré:'.si=- é um ~ai. s imensamente rico, que se si tua no conti­n ent o sul-amori,:n1l1o, onde o :povo 9 que so ded ica om grande ma i o r :j:i11 ao tro.bal) o d.a t erra , possui j~ gI'andes tradiçõos de lutã~

, Embo,uo, Pois i mons a mente r i co 9 estatíst icas oficiais c o locam \. c;' Bl'élSi l e';tre os paíse s de mais baixo padrão de vida d o mun­

:ln O r ev olam que uma das mai s ext e nsas ár e 2,s ge ogr6.f i c o,s d o fo ~;J se s i t uo om t e rrit 6r i o bras ilo iro. A v e r dade é que o d os e m=­fro[';8 o,;:ment o. e os s "üários S~() l'1 is or:S.ve is 5 Ó onormo o. c ris e CL ~ ,'lb j.tC'-c2-o ] 2-lEllC'nt ox~clo [1S f ::,-vc J.,~,s (> c ortiços e o an",lfê.1ho tismo Ó

;h::'.. llot.:1 clo:n innnt e ondo mc, i s elo me t",de d o.. populo..çQO a dulto. ru:o I {.~be l e r 9 s o ntudo i s to .:1creGc ;)úta~c-mo s o (mormo índ ico do clo­~ .. nqu Gnci", do juvo n t ude 9 elo pros t ituição odo mort .:11id.:1do ' inf a n ~i l om quo 5 do c crn cr i a nça s que n o.,scom 7 .:1pono.,s quar o11t.:1 .:1t i rgéffi os 15 .:1110S 9 v e mo s c s t Ctr l a11çac.lo t oclo um t orre no p.:1H1 a bUIgu e:tia IT!an~ ôr .:1 expl2.. To.çao co.,p i t <'D,S -- - .

to,,,

I sto v oríf i cc,-so d evid o li f,T c,ndo i n.fi l:z.n ~ão no p cLÍs d'õ imper i a l i SillO nor t o-·o.1T!o:cicanq. fi·O mono:pó J:iD d D.. ~ ., r r o. o 2. 5 Q'"rln \;t] Z I:lcL ior c on­contr 2.C:;o d<D: ri , o

-l 'Ue z o., S Yl2,SJ:C..oS

el o 11m" 9 C [tclG.. vr::z / :mcn o:r nll.TIlOrO de

gr.::mdos c o.pi t.o: lis tns .

Os importa-o listc.s dominn.m ímport ::..ntos sec toro s dn Geeno :,Jiél 9 do sc:.o a i ii dú str ict autmó-':

i

I ;

I I

po r an i ~ 'r i '" h ... ~ •. o i:.t

gerai

.

Page 11: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

q , v ol, f~rmacôutico, o tc, nt6 ~ pr oduçno o ti3 tr ~buiç~o do oncr~ia o16ctric n 5 uss i m c ome o com6rcio d o petróloo . Os i nves t imontos p6 ~l icos o privndos d os E.D . no ~nsil nt i nGom 295 b i lioe8 do d~ l C~T' o s o Por sou 1,::.,(10 os m0110pól i o 8 :lé' .. nquc s rnc,nobr2..m té:'~T!1bórn cm par t o a c om6rc i o e xt erno bras i l e iro i~pondo pr eço s e ndn voz mn i s -1x~ ixo s L.o s Eroclutos elo oxpor to..çõ-o o 2.umcntanc~0 CQdo. v oz J:1ais os ,~e i mporto..ço.o . Proc1:LJ.tos i mportQntes do co~6rcio l)ro..silo i r o, co .. · mo o c i:'..f6 o o n lr,odão Q onecnt rQm--so nQS maos d G f i r m.=:.s nort e- 2;-

~ ~, ~

mOriCc,l1.2,S o E [' .. ss i n1 nê .. O 6 ele [:.clrrl il~~r ql1G os jv_ros o nffiol-- tiz2.ç ocs d -::.s d í vidi:'..s elo J3r~"tSil c om os E . U o e x i jnm 2.nu::'.lmonto 2.0 povo br,>·· s i l o iro somns axcr b itunt os 9 consumi ndo grnndo p nrte d o.. receito.. c Q.mbiCLl o

Por outro l<'.do c s l::ct i f ú ncl i os monopo l iznm c, torr o. i mponc.lo c.'.

tro.nsfor nmç'õ.o de grCl,ndes 6.r oo.s cultiváve i s om p o..st 2,gcns . 3/ 4 do. é.rer'.. t o tnl do.s propr i edo.dos encont rQm- se n;2 po ':.lar elo 149 mil l;'l"nndes pr opr i e t ário s enquanto qua l o mi l hces de cnmpone sas e ns sQl ê.r i o.CLos nGr i colns n'õ.o possuem t orre, o..lGumo. •

. Aos i mper i nl i st::;,s o lut i funcLi 6.r i os une m--so t nmbóm os GTnneles c::;,pital i stns n:::, exp l ore.ç 'õ.') e opr essão do povo bras i l e iro .

~ A soc i ecl;::;cle brns i loir3. '8 nm i s ume, soc i eclodo c ·:::.p i t 2.1 i stn em quo p ort2.nto <3x i s t o u m regi me que ser ve os i ntoress e s é~e uma í.l'! fimc, minor i~ ele pri vi l e g io.clos e exp l orc.clor es e quo eIíl nc..ei.2. se import~ co m os anse i os ma i s ger 3.is tas t rubc. l hndcrcs o do Povo .

O gov e r no elo Goulart c.prosento.-se como governo de t odo o Po·_­v o bnseandoas su~s j u st i f i cações(qu e j6. Q n i nguém co nve nc a m) nas olo i çõos fulseadas por t odos os me i os e fe i tios . P e. r 03.1 i ­dnele o gover no r epr 8senta os br a ndes c3.pi t2.1istc.s e l:::,t i fund_ i --6.r i os servi ndo i Guc..lmente os monopó lios estré':.nge i ros . O Pa r l [',~

mento é formo..do por r epres entant es d os r i cos e os goveTnant os sn.o em ger 3.1 h:::.nquo iros 5 i nd.ustr i a i s e f2.zende iros ricos . P:::,r Q se manter no po~er us am n demagogi a, e. c or r upç;o e Q v i o 16nc i a . Pretende m de.r u m cer to número de l i bGr (l2.,cles QO Povo p , .ro. se i r mnntendo no poder sem que o s i stema sejn posto em choque, mas se esso.s lutas p :Jpu l nTcs começam i:'.. ;::'P.lG2.çnr n o mí nimo que SGjc~

o regime,t~atamde esme.g~-las sem d6 n om piedade . Por i sso um nú mero ccxlC1. vez mQi or elo bTasile iro s compr een-

d o que se i s t o se p nssa com moye.s r eivi nd i cações, qw:mdo setr E: t ar d.e tom::1r o p oder a burgu esio. empr egc.r á t ocle.s ns SUé1S fo r çé':.s na r e press20 do s oper ár i os e crmponos os pnr i:'.. t e nt a r i mpeclir a vi t6r i c. das fo r ças popul a res . E ass i m :::,s· clu~s G S clomi mmtes t oE. nam i mpossíve l o ce.mi nho pqc í f i co da r ev o luçQo .

E c ompr eenclendo i sto que os t rabalhador es se oTganizam,cs ~assus p opul aros, os es tuQ~ntos o cs i n t electu a is Qi s)cutem

( nê.. ~Of) r'~ i f) ,"", 1 11

c ont i nue. '" ~'O - - ~. "1-

Page 12: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

A mon a r q u lH ~e Ju an Carlos f Ol ~Bpo st a em Es pa~

rLha r a r a f a ze r c0r:.t~nuar o franq uis mo li em Fr anco ,isto é, p ar n r.tfu"'1. tor o f'ascisCJo.

Esta mcnarq u ~a o~ ~ ad a pe l o pov o ,qu e t ev e qu o s e r pro c lamad a n uma onda de r e pr essio , do p o is d e milha r ps 0e ~etenç~es o num CllQa de terr o r,r e p re s ent a n s i n te Tc ss e S da oli g arquia finall.c e ir a e l ati fuIld ~ár~ a ú spã­nhola e d o Imperiali s mo Amerl c ano (q ue domina G con6n~ c a , m~l~t ar e c u l tural mente Es panh a ). J ua;, Carlos é um r o i fascista , educado ~i r e c tam ent e por F ranc o qu e a o s to e 3.S l e i s fasc ist as j u rou p ub l ic a men t e f ioelic: acle:

L urante t oct os e ste s aa ·'J s , J uan C a rl o s , a0 l ado ree F ranco , aroio u t oClas aS su as med i rl as ,crime s e ac ­tos repres siv os . Gma v e z r ei , o s e u prime lr o a c to po­liti c o 6 a as sinat ur a dum vergonho so a cord o c o m o i l­perialismo Yanqui;contin u a c1epoi.s e ntr úganct:J o S aara a Hass a n lIde Ma rr o co s qu e r e n d o a niquil ar a s s ~ m o s d i r ei t o s du pov o S ahar a n; c ont i nu a a t od :J o mome at o co m a rep r essio s as de t e nç3 e s e as t o rtur a s c ontr a o s ope r ár ~~s , c amp~ne s e s , estudant es , ant i -fa s c lstas e patr otas . J ua n Carl os -c omo Fr a nc o-tem o se u p o~ e r nas a rIDas do cx~c ito fas c is t a , d a Po l ícia arr.1 él.C'a , da Gu­arda Civi l 0 d a c r ~ m~nosa B . P . S .(Pide es p a~hola ).

Du x'ante este mês t êm- se s u cedido em Esp ann a gran des e c ombat i v as l u t a s c o rn [) so u c e n t ro d o g r av ~dade­om r : a(~id , dir i g u 'las c ~) ntr a a d i tadu r a fas c~s t a d e J uan Car lo s . Em l' ac1 r i(1 , cent el1 a s c e mil h arc,s d e tr a ", b al ha~o r es ~e t aI 6r g i c~s , da c onst ruç~o , do me tro , c o ~

reio s, t e l e f o n os ,h ospita i s , banco s e s crit ~rl o S, e tc~ - entr a r a m e m g r ev e e c m dezenas e dezen as de n a n i f e s-

Page 13: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

11 taçõ e s ,unin0.o a e les os estudan t e s e mora0 or e s nos b ai rros, enfrentaram viol e nt ament e as brut a is car gas c ataq u e s d a policia e " ul1i<1ades - 0.istárbios" 00 f as cis mo .

As g r eve s e manifestaç3es pro pagar am-s e d todas as cH'ade s ce Esp anha . Os tr abalha(l or es neGaram- se a ace it a r os ID ls e ráveis s a lárlosoferecidos por Juan Ca r 1.OS (que p ~; r t00. 0S os me los tenta impf)r o cong elame n-= to de salárlos) e el e s e to~o o pov o exigem g rit a n d o na ru a a lib erd ade para t oclos o s presos po l iticas , a s liber0.a~es par a toc os os ~ovos 0 e Es panha e a que­d a elo r e i f as clst a Ju a n Carlos ( qu e ac a ba de renovar os acordos y anqui-fr anquistas a ss inaclos em 1953) .

~ c ombat ivi~ acte das ma ss a s populares e h sua rc ­c ictid a lut a pelo derrube da ditadura f as cist a tent a o pô r - se obst r ul ndo a lut a co ,:, a su a tral ção t anto a Junta Dem~crática c omo· A Pl a t aforma de C onver g6ncia <1ois or ganis iil os colaboracionistas com a ollgarqul B e~

panhol a p a T a rle ix a r a s alvo e s eg uro o q ue es ta consi d e r a essenci ~ l: o Est a(l o f as c i st a .

NaJu :'.,-ta T:cFlocr á tica fi g ur a r.,'1 e l e mentos como Q

tr a i ctor C a rrillD, o d irige nte da Op u s De i , Calvo Se­r e r e o p ró - y anq ll i , T ierno Galván . Na p lat a for ma o fi n a nc elro p ró - y anq ui h ui Gi mene z (cx -mln i stro de Fr an-= CD ), .0. n seuqH-sociali$té); í.'o l ipc; Gq 1zc:;,109i ot.(~,.~l~guc,n·h~ S)uo (~3 C~J ,_ '~Ol ,~~S OS lJc:. ':I C l lOl2..·S LLO d .. n.tl"-l-GSClS~o...S ? ~:.. Tl0 ül1 u\.)0 cLc:~ lt Q ~

·.:.i.c: i s Or b 2.11isrY18S r · ... ;['.. l i zé:'lD 2. SU~ ['!.. 2.ct iviclr=..cLG C OI] t 00_D. él t=['~:.n. qll ili

dQ,(~.O O!"!1 ~JiisPé1nh2 .. Cl ·.10 11c1.o corlIol'ôrlc i ::.s elo if:l1)r C rlS~ GS3il1.2.rl l..~o E101 i. i fGst:r-s 9 ot; (I 9 p; n~:~o ass i!TI a. nu 2.. S"Llo.. polít ic o~ (lo c ·J}[' .. l~~)rc~çc .. o -- -

-r, .. L ' ' . t' .,. t . L • . , J.JlrlCOnlJ8 8 G.~ J1111" ê, QCrlO CTê .. ulCo.,9 vl-\rOl"' r~E1 o 2vTl"' O J O C,-O C-1Jo..u--

clil'" nL:.1GuP1~:"'S ciclc.,c1os r:.. polic i e, 0rrl12.CLc:, o c.. o~ i2,clE!. G'Ll:~l"C:':-~ Civil. 1 12\.":"0 ['..ir.(l~ !ilc:..is l 0 11g 0 2..prl.1)_z:l ir::'rJ 111.1I'1 [' ... ato p {lc,l i c o OI!l } '~'-',, (""r ic~9 Offi

1 6 (les to ElÔC 9 l1C .. d.c:. D c n 'J S q1..10 0 '3 In.spoc t G:"GS (1:1. crirnillC" .. l cl~ j3P~) que r ocíp:r'oc L1D1o nto os r..p:c.udirc,fI1 t e:,m:JéD ? n ,) c,ct C) !'1::~i s r opngn.êx-,. t e Oill t OQe- c~ c"c i t c:;,(~nrQ, fo,scist c, . 0.,uorJ c:;,plQ,ucle i:1, 13PS ( oqnivc:;, l e ~\ piC.o ue Sc.. 1 Gz:-;,r ) n~o ó r;}[!, i s que 1.1D1 1)11nllc:.c'Lo do i n ilni gos elo pO'TO

:SS Go. ~onfE::.t orni~~9õ.o ropolon~o .f o i~OGü ccnclon~,clcc por t orl.:-.,s o,s or ;2Dl zc:;,çoes o mllltL1ntos o..n tl-f,:-"scls tas om t ouQ,S Q,S cidQ,dcs -do Es p:J.rlh.::. o ISo h~ clú'l,Jicl2.. elo quo n;c: 80 p oc;'o os t C,T ao illosrno tem po ao lo..<lo do pov o o do.. c:;,s s ::.ss i nc:;, BPS !

,- ., . ~ ~ "'" " P ' .r,. 0 _ .' d .i"icstt' .. s T' O CGrlt GS l..-.. rto..s ['..3 OT· g0..11 1 Zé:.ÇO G~ Ct.2.. l' l \.l ~ cm L~Ci.I 1 o em :Sspc:m hc:;, t Ô!'1 ctofond i clo c:;,s r o ivincl i cc:;,çoos J.os tr c,b.::ül'lC'.cLor cs ~ C OnV êlC Q,1'Q,m o.. grev e pe l o c:;,umont ..: elo scc1.:S.:rios 9 contr Q, o cLesompr.s:.,

(continuo.. no.. péigino.. 20 )

Page 14: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

DA

a) Po l i t i ZE~r 9 orGé~ni zar e e nqu adr ar as 82.SSo..S n o quadro elo.. FP OI,r s.LRIlJ )

b) 0o~i l i zo..ç~o cont i nuo.. das Dasso..s a fi u de or t'..s color.L i 2" l istL.-s J

únfrcntc,r nano

c ) Rt-fo:c'ç o..r o I nço entre C~ r ovoluç2.o popular e~l SaL;u ic.,t El- .:Ict Y'iT8. C ~ io L8 OTO c SClLJ nl ic:.clos c.. ~1 í-vc l 6.r2,~)0 9 ,=-fI'ic2~J.'".~O o E1un J.i~J :

c) .t of"oTç- _"l,r o n ais r apidr;1f2onto poss í v o l o s orc;unisno s d a F r on t o Fopul c_r 3

0 ) Eef8rç~E ~ f r ent e i nterior ~G D~nO lr c., ,. cnfrant~r to~~s ~s -3v,:mtT:',l i dC1cles?

f) ,,j :c' i2.l' '.lI: oqui 1 í h.1' io 2. n í v() 1 11a0 i Ollal j

G) C('l.ucc.,r :'-8 forç e,s n~cion~is c dCY10Cl'Qt ic~S 7 sobr etu d o no s pc.. í sos I i r í tTo fes) per.:::mte c., r08po Y'.sé'_b i l i cl,,--cl(~ his+'ó~~' ioG do c:' c fend e r a :co '.roluç~o popul.::.r 011 S2.Guic:tt El·-~I"--Llr .::_ o Rio de Oro 'o C'.,s :"(j:~ur :J,T· ;- I~ :-.:; uC'.. GOn.t inlli cl.. ~dQ o

1) Libar~qç~o nac i ona l de t od.::.s ~s forDas ao coloni~lis~o e cOWlu i s t ct el e. i né'Lopcndônc i 2. conp l ct3;

2) In8t~u:c' :::,çiic- de 1m r oc i no rGpui.l 1ic~no n.::~cao n.::. .L 9 coo" p.::.r ti cip.::.ç~~ ofc~ tivn G act iva das DaS S2.8~

~) L ~rnnti~ 0..8 l iberdo~es fundoDGnt.::. i s dos c i d2.do..os; S) G r i C'-l' un~"l, econooi o no,c i ono..l cocp l cLlcmto,r ~

l;o,c i ol1J. l iz2.r os re cu r sos r' inG iJ~os

SOGu i::- uua po lítico, do inc1.us+;:c'· i :cl i ~ .::.çao

Increm.:m-G 2-l' C'- pCCU2.r i él ~roto c çao d o s r e curso s O2-r i nhos

6) ~~bili zo,çoo dns massas o l i~ertaçao d o, sua inic i ~tivo, c ooo l):J.fo l ÍL:po::..'télnt o n a r e c ons trnç o.,o Gconórüca)

Page 15: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

-13 7) Distribuiçao dns r i quGz2.s 0 ovi ti..'-I' O dos iquilíoriu (;ntro O C~DpO O ~ cidade o o c~upo;

tod~ ~ for~a d e e ~plor~ç~o )

9) Gnr nnt i r u un 7 i da d i Gnn a todo o povo ;

lO)G~r? ntir o 2.1oj o.DG nto do todo o povo ;:

11)Cuic:c'.r dr. f ccr; í l i a G olov~'-r o s.)u n í vo l CD tOi.lOS os e..spectm

1 2 ) RGst:1~tJ8 1 cc,:,r tod os os c1ire i tos p olíticos o sOv i ::i s dn na-1ha r e n~ri~ · lho tod2.s 2.S pe r spoct i vo.,s;

13 ) Lnu10.r .:1.5 C2,;U3e..S (:Ln der;I'nde..ç8.o Doro.,l o sociel ~

14)Consorv::ç~0 do., civiIi~nç;o r o lic io so.,;

13)P:ro.tic::r .:1. po lític2: do ens i no nnc ion2L ' ~o nt.: .l.' ::l i z2r ü ol' .s i no GI'c.tui to o obr~gc.tór io OE; toda" ns e t ap,-~s a 8. to~o o povo 9

t or O~~~ consicl or2.ç2,o [':. cl-ll t -;.}T'[;, rl ~:.ciol'lC. l o 2. c..T2..bibl1çe .. c do c~1s i

no OR t od2S na f~scs;

16 ) CorJbê'.tcr doonç c.'.s 9 const ituir hospi te, i s G pr cst:1.:;" ::ssistôn-­c i [ ·~ ~'I' 2,tui t2, c

I -1 T R """l '\ '" '~0 7'1(,' J_ """" LEi ti .!..y .6: )

1) Coopc r e..r COL1 t odo o r:mnclo ncc base d~s c i nco po ntes d n cooxis t ôncin p=,-c í l i c :1 ,

?) Int 8G~nr- sG na r ~vo luç;o ~rn 1)0 o no r~ovincnto de li b')I't :::.çc:ô n o.,c i ono.,l d o; :ocl' 5.,t i c o nac ionc,l;

3 ) Con s i d c r nr 2.~ coo~) c rc"92,c r~útu c COrl cc l' 0vo luç .:,.o c.:c' ·;o llncc m.lL'C

fc.s ,) tro.,ns i .tór i :,-? C0 1"0 indisp c:!:! S ""Ir " 1 p" r " -P ~ ,-' r- - ' l ~,....,.., C '1 " S ~ r ~r. r' '''' • • '~ (. <... " . "-,,, .L .1_ , . c.,'" ,c L -'" " '''::::.

no brns so br e o Terce i ro Fundo ;

4 ) Lpo i é1r todos os povos que lu t C1Ll contre.. o colo n i é11isuo ~ o n~ o-colon i é1lisuo 9 o i Dparié11isDo, o s i oni smo o o r o.,c i sDo .

Page 16: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

'\ lJ _ , f , t' ~ d , . 9) \ con lnU~ç~G _2:- p2,g lDc.. I

int aress~d~mente OS problem~s nG.cion~is O apresentam as suas pr 6-prie..s soluçõ8s 1 s:J.rGontos e me"r in~G iros exige!,;1 o f i !Il de.. cl i scrimi­n~ç:".o do que sao EÚVO ~ a u monte.. o movir!lonto e m fo,VOF c::.o mudanças - ':',e-:'icai s na soc i ede..do brn.s i lo i ra G c ontra c.. p ODotr éi,ç2.o impor i n. l i.~ t ,:1. o

o Povo c omoçav2, Q. oTi g ir qu o os seus dir e i tos r:J2. i s pr i mé,rios f')~s om rospe~ t ac10s o que aT!1odrontc:,vé: j 6, alguns br n.nclos elo p a í s (Juc' c:,Ch~r,::.m p,)r pum comoç;:::r n. f or jr:.r u mo. m{~qui llo, d.e go l pe . As s i m o E-xórcit o e a ~i~se c l~ Sv.per i or de Guerr3 ( fl.melaci.G. por inSD iro.c2.o elo

~ o

PcntC1.g0l:10 ) tl .... ~"l'ls fol .. mo.,r (:' .. m .... sc TIl...lm o.ntro elD c orij11r 2J " P')r SGV_ l ado 2..8 for?~s m~~ s r o~cc ion~ri~s do PG í S 9 ~8sdo os 1~tifunQi~rio8 ~o cIG r o 7 2.pT'OVG i tiJ..rn-8C de.. jus t o.. r 2. i v-c., d.o Povo c ontra n. fé'..l s 2, clGmo cr <.:-'-­eie.. de) gov erno do Goul c.rt n.;'Udi z~nd.o <J.s c ontre.di çõos soci:üs no pa í s o cr-::'C'.ndo o (!st~:do ele Gsp ír i to prop íc i o aos seus des í gni os recccio11f..ri cs ~

A tuCLo i sto c.Bs i s tiu impc~ss íve l Goull:\r t. Hc:\o 6 p')is ;10 e.clm i rc:,r que rI, 31 elo r-Inr çc ele 64 0: i?enc:r::i~ g~_}..

pis-cc!.s o C1GrrtlDr:1ssom f Ctcilme11t e 9 sorrI t er ho.;'r i clo o., mlll l ffio.. r os l st Gl'l cia 2cO go lpo ,

ChefÍi::.ndo u m grup o elo of i cÍ<::ü s o Hêr ochal Ce,stG l 0 Brnnc o Po.s­Sé'.. o. c ontr o l ::-..r c. d i to,ellITi:l, mili t2.r 9 inti tulanclo~· so u m gover no Sl.J.r­g i do d e umL. I" evolv.çc.o pare.. Tos t a u.rê r 2. lIele r:J f) crn.cia; !.

J.Ic,s , " à c o..ut el::,I ' 9 c omeço..m logo pc'r s ubst ituir <J.r b i trnri c..meYl'­t e gov er nad.or es o perf o i to s e l e i t os pelo Pov o por Di li t c,ros Qn. suo. conf i nnçe. o es t2.be l ecmD um r eGi mo mi n i s teri2.1 no~ s i n ,l i c2.t c s ? expulsam professor es e a lunos d2.S Univor s i c:.C'.cLcS 0 9 n ::r) con tentos com i s t o 9 c r i am u m a mb i ent o elo ~'-utôntico t error, oon G..ezGl'1.::'..s elo miJh" r os ele pri sões e por sG[,"Ui çõcs onelo o " c sq uc:,clrc,o c .. n. m,:'r to" t_:.~, me. po s i ç; es pr odomi n2.n tos .

no qu e se r e l 2.cion a c om 2. político.. o con6mic(~financ o iré1 ~ on-­qtl.::.nto c..u mOJ1ta C1GSíllGSUr2.clQ.TI1onto o cu.s t o ele \ri do.. ? o c.-:"oso mpr o go 9 o GscGs se i aITl os gónol" os elo pr i meiro.. necoss idQ.~lG 9 faz om ...... s G ;; cm fl(; ­nos do que.tro m8sos? gr é'..ndes c oncessõos 2..0S L.pcri:cli s t e.s n CI·t o­.... a.mor icanoso

do pa.r ',em pC1.r ;:;'8 por t C1.S ~o i mp orio.lismo yD..l1que 9 por!nitil1clo .. -lllO TIl2.DO lJl"[:'.-r Õ, "..ro nt t1c.o o sugo..r até 2, última g~.

to.. do Sc.n gL-l o o povo br é.1.s il c iro o . ~ .

1\.ss i m9

G c.ntes el0 nlc .. i s 9 c.. l u tct. ele PO"':,TO brc.s l l.C lrO Vil"2,-·SO ~!;1 pr ime iro lugo.r c ontra 2. cl i t:1dur :c mi l i t [:r 7 palo s ou dorrul'1o G p e l e. IndoDsndGncio. Nac i onal.

;~ cli-cé1.u.ur 2. mili t é1.r c1 i sD; G d2..S e.rmn.s o do o.p C!.ro l ho r opl'ess i vo ~ • 9 9 .... -. - ~ J . ..... r, r - _9 ~ ...... r -, t . r' r 1 • _ conte. c om o apo l o do c e,pl ~nl 1 0 c0.1 o el O S mC: ll,-,p-: llS ,,2..i:> C, S 8.~O Unl

1 1 " d ,., 1 -' Y~ +l' '_.,"" ,' . ., p~DO l p ~ lS c an liC n SGS :; IDa.s n u rcc~ l a.n 1..8 n 110 po.,SS::.... {~O LJ_l;.1 I.J ó~ U '-!.. v c 'l -'-:J v ~"'!IIt

Page 17: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

\

[:

~rn e le eGt~ o Povo que começa j~ a l evnntar-se em l u t a . ParticQlarmonte grnnde o importante Ó .0. lut o. da populaç~o rurn l

que se l nnç['< a rdorosa mcmt e contra os lé:.tifunclió'rios na c onquista da terro,?p o is a luta d o lioertaç~o nacional sort. dura e pro l ong a d a e incidirá fundamentalme nte n o interior do pais.

Ea Amazónia, onde a r evolta populo,r atinge gTandos proporçoo~9 a di to,clurC', milit a r 9 po.:ra mant er o poder ~ o latifún<lio e o. d ominCLca o e stra ngeira 9 intens ifica o. repress;o fascist a G o mat erial OÓlico , instalcmdo aí v ó-rias unida d e s militare s 5 que à f orço. do b a i oneta intonto.m c a l ['or o Povo .

Sogundo o do p o imento de um .A . .ragw1Ío preso em 1972 p or se t e r i11,­s urg iclo c ontr o., os c r i me s d o. ditedura militC1ri" ••• o terror policüll sp~lh~u-Ec; na r e g ião.Os 2.Gentes disfo.rçaclos tcmt'"m ê,S 2,rmo..s de caç o.. 9

nstrumento de s obr evivêncio. dos moradores da mata, pre ndem G t or t u ~- a m aqueles que 9 c..p ontaclos p e l o s latifundió-rios e grilo iros 9 s;o .. -6 onsiderados p origo s os(o •• ).Pe.rticularmente nesta rGg ie.o 2.S F.A. en­~ ontrem suas tr opas c..uxilic..re s( ••• ). Quando os moradores exigem seus d ireitos e resistem à expl or r~ç;o e às humilho.,ç7' as, eis que os co.,p::m~ t; o.,s, c, Folíci2. Hili t o.,r e r:.s F .11.. est;o pronto.,spo,ré:', cumprir "suo., mis-8 2 0 ~ perseésuir e mc~t2.r c..que les que defonelem seus direitos? exig em r espeito 2. suo.. liberelade e n2,o o..c e ito.m o, tirenie."

Fo i 2. 1 2 ele Abril ele 1972 q1-'.e se iniciou a glorioso, resistência c r mc..d2. d os c~mpones e s e p~tri ot~s elo sul do P~rá contro. o s c2,es ele o~ço, elo govorn~) ( p istoleiros, c é1p2.n{; es 5 grile iros? etc) e o s 2,t 2..que s ' l " S trope s (1. 2. el it é:',clur2. milit:lr.

No, é:Ü tlU'o., o g overno de neclici apregoé:wo., "o milagre bresilcir·:)1I e v:'.nglori c:.v c..- s e de ter sufocr:.do ns mo.nifostnções mé1is vigor () s ~,s do Pov o Aro.,gu c.. i o c ontrr:. o.. explor o..ç;o ditrio.. de que Ó vítim2. •

1I0.,s os vc..l e ntes luto..doroR elo Ar;:cguo.i2. , por demo..is c onhecodol ' .:S elo.. prático.. c:.s so..ssino, d es s e s 2.1gozos do povo, or go,nizam-se e lo,nç~m 2. formr:.ç~o de um núcleo Gu.orrilheiro e do uni;o pela Lioerdade c pe los Dir e itos do Povo 9 com um progro..mo.. democrático ? indico,ndo assim ­o v ordo,deiro cr:.minho 11 seguir pele s masso..s populo.,rüs pera s e libert~

re~ dr:.s tiro,nio.s interné1 e estrangeiro.. A reo.,cç'Qü de i i to.,duré1, c..lc..rmé1da e enfurecido.. não s,-, fe,Z tc..rclé1r 9

n ::.. t o nto..ti~To, ele mc..t ccr o foc o libertcclor à ne sce nço, (; \::c;; i·~ nd~ c s obre­

c1;do que .']. G,c ç;o nrml1clt1 aco..Ol1sse por se propo,gé1r t10S cn:Tpc1l8s e s ele CUiJros lUCé1r e s.

Lrmçc u ente.o um:'. d2.s SU0..8 ho.,b i tuo.. is campanhns d e co,lúni8. e (Le '; ~err or viro..dr:. principo..l~ente c ontr2. os tr8.bo..l~l1dorBs resistentes n oS ;Jequenos p ovo8.dos e n o interior do.. mo..ta.Inc ol1di2,r~m co,s o..s , d es troem JOÇo,S9 prendem t orturam e é1ss8.ssino..m a populaç;o e e m o,lgumo,s z on a s

Page 18: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

" r:. G

, ' -",' .

: ~e,s n om me smo o.ss i m c onsoguom (}3G:'uir :I guerrilhé1. . Vário s po.n ->} t cs é'.s s i n o.u o s pe l as ?orço..s Guo "~, H.o ir é'., s elo Aro.[;uo.io. s[;,o o..mplG=

, : ~!tG distri Duíclo s 9 fé1.10..nd o elo. mi ' ~:~ ia " do Gbandon o e do o..trGso da )~ul~ç[LO ckque l e, r e g iõ-o e donuD-o: i:mclo a prf.tic[', e,sso..s ':õ ino. e o.s o..

;-,:) ciQQ,c.le~ CLu.S E'orç 2vs A.rm2.d.~s )res ;:, ~s:::.bi l i zc,nd.() r; r o:;imo ,Ia s mili;~·

~ros p a r t~do o quo se Po.sso. e ~ ~ itGndo o Pov o ~ r e s i stônc io. o

;"l11 i tlJ .

A chc-,n:~'- elo. r os istôncü, é'crlT!o.c.lo. ,~:':'.t inuo.. viv2.. 9 e a pr6prio g ov er­~ de Gei so l, r ond. i do p a l:::. e v i uên

' 1.. [1. 9 f o i obrigmlo o. r c c cmhoc er a ~o. exiétêncie, . E i s so r epros e nto. _lQ i mporto.nt -.; vi t or i e, do. r os is ,.,­

·.jncin clns f r~; r· cL:'s popl_l l n.ros? o pl""O ~, "l'nd- '~ qu~' 'r<ent ro ~ f r. " ç'" (I !~ p-o-· L " l.,.", v _...i. _ ....... '--v .... J ,;õI.. .... " ," v

J or gani ze,do e é1.rme,do , Ü impc t o~

t odc> o :e,petr [',to bó lico elo. ,:li to.c.lurn. mili té1.r . Os heró i c os COl::j 'oo..t e ntos 0 c omancL:mt eG de:. S'11o:::- r ilhCt do Aro,buo,ü1.

_,-10m or gulho,r · ·se elo mé1.n t or bem 0,1 to. a b[',nclo i r e, tlé1. luto.. p e l o. Liber :,CLO 9 e so..cri fice,nclo gene rose:.monto o s ou s<'..ngus mos tre,'m-so d i g n o s' ­" s r alhores tr c-ccl i çõe s r ov o lucion6.ri8.s ('cc povo bré1.s ilo iro o clcsp e r '~,m a consciônc i ;.. ..... pr"tl"lié ticD.. para [1 lu-t;. c ontr2. 0 .... 1 i t[;.cluro.. o E 3. ox-': ;' _'i ônc i 2.. c onfirméC que po.ra derrubar o rog i mo f éCscista br as ile i r o

, ' ,'3 00S j ~r io r ec orrer c, {;Uorrn p opulo.r qUG se uos ... mvolvo no i n t ori 'J om o o.po i o eLeS populc.ções m"is p obr es o t ornc,, ~so p::~r t o i nt q;r.:f'.E:

~ do movi m0nto ne,c i on~l d e r es ist6ncin . Ao s camponeses n 3 s itu~ç;c d o e,béCndono n o i nt uric r 9 n no r es t e,

1"~~' :1. [l,1 t orno..t i vC'.. que oT· G2,n i z2~r·-s0 G l)r opGr r..r~·4 so .p .... .,rc, c.. o..cçno ~rn1 C'..

O Cn\,··I SGú cl2. cc, l oros o..IT!cnt e o s v n l or o s ':', , g"LlOrr ilh c ir ,ô s elo Aro..·­" 'ln, na 1ut .:1 sem tr óGuc.s p or u m .Brc. s:i.J. 80m ,;' it .'l,dure, mi litc.r , Li~

' ,. ' e I ndopontc .

TonI\.. ii. F)PUI AÇÃO P0 13R:G l' ,e :',',)\.l";PARA,j')A 9 LAjJORIOSA r::-:; J qUili ]E T:GN DI R:E;ITC' ~, , ii VIDA nEUIOR ~ ( ••• )

E PAC I EF

Page 19: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

HOJE; OS QUE ENPU1THM1 AS AmfAS E R8COmiEH AO AFTIGO :Di PRO VADO M.DI'ODO DE GUERlU LIA DÃO O PRU TEIRO PA,3S0 HESSA DIRli~C çÃO. O COEBA'rn QUE Tfu\.VLHm) NÃO E APENAS DE R :;S I STEFCIA AS ARBI 'J1RARI EDAD:GS DO GOVERliO L~AS IGUALl'EIJTE? BI1 DEPESA DOS DIr.EITOS DO POVO ~ POI[ UHA nOVA VIDA PA.111A 03 IWJ'1ENS DO D JTER IOR . l'láIS DI A HSITOS DI A9 IEvAH'l'l'ili-SE-ÃO OS HABITAlJ -TL"3 DAS Z.OFAS RURAIS; DAS VILAS ~ POVOADOS E CIDADES I FTE··: RIORES 5 COlTSCI.ZJ'JTI:GS DE QUE se J\.SSIli PODERÃO I'füDAR O PALJO­RAI-.1\ TH I STE E SOIfBRIO DESTA PARIJ:1D ABAIIDOlJADA DO PAI S . TAI1 BEr~ ALHiEN'rAHOS A ESPERAFÇA DB QUE OS PATRIO'rAS E DE110CRA 'rAS DOS CElTTROS URBAl'JOS PART L;IPARÃO 5 D:G UEA FOlU1A OU D:C­ouerRA? :NO NOBRE COMBATE QUE SUSTENTAI::::OS EH PROl DA CAUSA COI'lm:r. "

( Do, c e-rto. de um clcputc,cLO Fe .~.oré',l ~ elo Comónclo elas Porças Guorrilho ir~s do Aré',8u a ia ).

A IUTA DOS POVOS :;)E TODO O l'ilmmO _ ____ . ~ .• __ . __ ., ...... , .---r __ _ _ . ______ --.. _ .. _ _ .. _... _ - .. - ..... ___ ._. __

\

(conti.nuc.,çc"o dc., p~gina 20)

3 ., SAlIARA "~'. ~---"--'"

com a 2.ju cl2. frê.t orné1.1 do, Rrtóli2' 1 r os i stirê. o aVi1n ç.:1ró, n2. l'lt é'.. é1 t ê'; Õ, t o t2.1 clestrui çc..o elos invasor as mGrroqu i nos e muri t 5.nio ~ ~ põr que u m povo org[õn i z nclo o mobil i z[õclo p.:1re- 2- lut[1 Ó inve Y16 ívo ~.

~ - I-\CO/~:ES /

Acoutn&-se noste moment ID n os Açores [õ oncl[1 torror i~tn prn~~cn

d e. pole, l<'LA, or g2.niz3çc"o f[õs c i s té1 dofemsor i1 eln, "inclopondôncie-" c:.õ é1rqu i po l c'-b o. Este- oTGan iznç2.c Gl1t i --nnc i on2.1 J lcmç2.d n p e l o i mpor> nli smo nillov i ce-no 6 protoGida polns 2.utor i dales 10 cé1is o p elo s fe,s c i s t[1s do CDS .

Contrn ostes l :1c ", i os elas amer i canos? que pr e toncLelTI v e nde r os Açores , todos os pGtriotas s e devem unir par2. dofe nder a comp lo~a

i ntogr i clnde t erritor i a l do PortuG.:ll, o Gsmag[1r oss e o[1n(1.o fnGci s t e, o ant i -p2.t r i 6tico .

C C)NT/~A FA se / S/'v10

C FEN S /V/4 I::; O' pu' L' f.\ (::J 1 I I /. \ .

Page 20: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

'I B (oontiYru~"ç2,o cl2, p~,ginQ 3 ) n o s s r , Ll3 assuntos l n ternos e ancaçando a sua indepen-c ênc í a . N os t o campa t são as s ocial.::'::ünper 1 alist as as Da,is acti"\'os Jyrc)"vocando dispUt1S entre os movi mentos de Liber tação Nacional e entre os p "lises africanos t en t ando assirLl enfraquecer a unidade no s 0 io da ODA pa,ua­mai s fácllmente consegu i rem a ~b0gemDnia em África. Por outro Lado os l mperiali s tas p a ra não perde rem pontas n a disputa com os sociaL-imperialistas pela hegem;,:.,nía em Af'rlca pensam a todo o custo P1P.J1te,l" e reforçar as pcsí çõ e s que à mUlto aí de t0m . P00omo s a po nta r co mo ex sm p l o a quo stão do S a h a ra Ocident a l.

Hoje n a SUél ("lsputa pela he gemonia mundi a l , a s c1u ~

as su p ê,r --pot ênc ias enfrent a m-se também no Oce a no Inrl i­co!n a Costh Ls~e ~e África) c,face a i ss otto rn ou a O . U . A . , n't S lE\ XJ:l Conferêrrc i a el e 1 ce Agosto :': e 75, a r es ol u ç ão ~e as seg urar que o Ocean o 1nd ico seja u ma á ­r e a pac ífica. ~esta Confer~ncia foi tamb6m re a fir mada a G€ cisão de que n lut3 arma d a contra o reg lme l'aClsta Ó o c a;;; inho 3 segulr [i,-"H3 a libertação do Sul c'e Áí"rica d esmas c arand o os c owplot s 00 reconcili aç~o de Vol s t e r e Smlt h cl a s sific an~ o-os ~ e contra-r e voluc ionárlos e ~e5 t in8~ os a en~ anar os povos q ue lut am p o la libert a ­çã o 9 !la Inec! i c' a e ,l! que e l es ch <;jll13,c os povus Af'ri' 2~n G S 12m lut a c o n tra o r a cis moth reconc~l~aç~o e ao cti~logo,ao mesmo t e !: p o que prosseguem a repressão cada 'vez mais viol e nta.

Os p a is os p art j,ej,pau t es na C ol,1. fer ~nc l a d GIIlOHS t r <l ­

ram t a mb6 m estar decididas a fortal e cer asoli~arledad E

combat.1va entr e os p a ís es Africanos e ret'o rç a r a s u a u ,~.id ad e com os p a íses Ar abes porque t<:Llto os paí s e s A- , fr i can os coma os Árabes pertenc em ao J2 ~u ~do e e st iv e r am sob a Dpress~o e exp lor aç ão imp er i a li3t a e eOdHlie lista ,e têD COFIO tarefa COiT,u,ti c co rnb a t o ~ o pre ss ~o cl i 'S duas su pe r-po tênc i as e a 0 e senvolvirne n to da e C:) ,:l ,']I., ia naclonal.Foi tarnb~m re a fir mad a o apolo do s pov os Afri­c anos ~ jus t a luta d o povo Ár ab e p ela recuperaçio d os t o rrlt6r~os árabes o cup a d os p e lo s israelitas e pe l a r es tituiç~ o dos d~reitos nac10nais a O Povo . a l es tin i a ­no.Po r seu l a d o ta povo Ár abe , t amb~m t e m sempre apo~ 2 da a l u ta a l ut a d e lib e rt a ç 3 0 em Áfric a ~e que 6 ox c~ p l o o embar g u e do forn e ciGon to d e pe tr6leo a portuga l­África do Sul e Rod ~sia em 7J.Aliás j~ na Xl Confc r @n-

Page 21: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

ci a em Junho d e 74 tinha sid o ap r ov ada u~a resolução s obre a coop e raçã o a fro-ár a be em qu e s e declarava: "de v em fazer-s e es forços co~u~s e s peci a l ment e qu anto h -

~ , coo pc raçao mutu a p a r a. o dese ~1.volvlme/l.to e e st abe l e ci-mento n e UiI! a estraté g ia de d esenvolvi:.::ie ú to afro - árabe cO ~1.juntol!.Dur ante a Conferênci a os social- i(npe r iali~ ,.

t a s t ent a r am i .,:pdr a o s país es a fric a nos o s eulldecr e to especi a l" - q u e tinh a e m vist a a u mentar a sua inge r~n­

ei a nos assun t os lntern~s destes p a ís e s e dividi-los cntr c " proer e ssistas " ~hão pro g r es sist a s",S 8ITlear o 0C ­se;, t endime 5.to en"tr e eles p:r·ov ocand o a cisão p a ra,ma is fhcil ment e , l h es i QP6r a su a v ont a de .Nesse docume n t o dizia-s e ai c da qu e rl se;:'! o apro f u ,:: da(i'e;:. to do pro ce s so de des annvia["jento r;llL l a i a l é difí c il fal a r se r i ame nt e d o s probl emas (p dese .lv olvirrt ent o do Jº l.':u nc! o e do es ­t abe l e C1 Dent o ct e re l a ç 3es e c on 6 micas 1 9 uais" e a l uda que Q desarm a D1e:1.t o " t e fIl mUlt a l íilpo rt ~nc ia" ,querendo c om lsto (--l l zer qu e os p ovos afr lCa1l0S '"'evi am ded l car ­se ao desa~uvi aruento com os c olonialis t a s e raci stas c d esa r lúa r~ s e , is t o r. o momento em que trav arll u ma d ur a lut a contra o colonialis mo,o i~per l ali sm o e n h ege~ n­

n~smo . Es t e d o u mento provocou a lad ~gGação d o s p a í ses af r i e all OS e 1 ev ::>u- o s :3. ('. enUilC i '3. r qu e a União S ov i é t i­c a re a liz a Ul'1a " nov a CO LO.ilizaç30 Olll África. s o b a ban­o e 1 r a s o C 1 a i i s ta " •

Um ~8 S pri nc i pni s objoct i v a s d~ URSS 6 pr~cur~r 11 utll l Z~ ~:: ~ '- .- t -- ,, -'-, ~ .'. ', ··~ o ~ l' pr I·t ~~ tos "" S -' -~ltl· rl.~ ,~(> OS+v;'.bn-',:',v .. lJ p·, n :)s '"''''' G.L L ', l, ol; lv ' b _ 1",_.J ,-,ll . 'i U ' J v " ...!.V _. ~ , , ~

loo~r C~ Af rion u nn os f era do influ6 ncin que ~~nQn lho f n l tn, -!)c!'r~ ní ,Jotor a oxpl :jr~çi-o (~c s r o c::urs os mincr~is o ,-, est :',oo l o ;ir1o~-!t o __ ~0 02.8G S J'i1il i tc~rc s o S;~ esses -Gc:,mbórn os S C"U S .')bjcct i -'" v o s c m ':'\?:lg::; l 2. o

E Q.SS iiTI q.UG 9 f:;"Z C 1IC1;) C 2.,80 omi sso ~lG pos i çc..o 2.cl oJ;)t~.,{!.c", cm 1 . . 1 ' ~. 0 0 Dr ·Sen I~~ 2.mpC":., l c.,? p o l e.. osm2.g,::~LO l-')[1, IJa l Orl0 eLOS pn1.S G S r:.J:r lC 2.!1 . o? ... U - : .:

tos n c ssC!. cimo i r<1- c~l1 OUA9 ('.8 " pr orJov or a uniL'.~c'. o entr o os trôs , ~ . ~ , . . + 1.., I 'l ·' ,-y>nclôn T.:1ovirnont ~)s elo Li oort2..çc.o COI:} VlS',Jc., L'.. c :J nqll l s \.IG c-c.. .:-"ue..:. ...... _ " J._r~

C ; ~ ('LO lf\ Vl P S l ;-1 i1 ["l U11i~o Sovi 6t i c2. tr ~tz:. elo c1'Do lic1.. :-:.r UJTIG cr Cr'..-..L. , . ~ .l..!. ...I.. b -'- ---'" 9 J -

nizC':.ç'Cío ele r~vJ ILlc ionó.r i 2, o 2,S Ol.ltI' t:1.S elo r()[1c c i':) ~Gr~c:~ 9 nl,l LlG.

nit i cL[l, t c ntGt i-v-c.. elo c.l i'v i {Lir o p ov o .tin gJ l r:.no G C0 10C2 .. -, -1 0 um, c :)ntrc:, o outro 9 cri:mc:'o D,ssim V.D[', s i tuc:,ç2-0 (~~ .~'1lerr :-'- civil.

A~ rnOSfi:; t -.::r:p ') ql.lIJ ::"8· S0C~U.r:::-~ 2., v::rLt :-:~0 ~ Y:l l.ll-t:; C>Jr ele U !112. CI\_:;.,.~

rliz0..ç;'o s .=:Dr '2 : . C>11tr·:-'..s l) olC) G :rl~Ti 0 C~G ,,-, lTI2 .. tor i~1 G.G 6t.1C r J·"1:"'''1 S'llS­Clt~ o cmpl i c :',8 di for onç~s ~o o9 ini~c ontEo os pcí s cs nfr i c~ nos na quo r ospo i ta C 0 pr~bl om11 , fcz prosaoas s a br o os p~ i S03

(c ·Yntinu~ nf'., l):\:; i nC1, 1.1)

Page 22: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

-2(­gD , cl G s p eclL~ent o s e sanç:::)es, apeland8 à s91idaried:tc', ( e ê; L, an i 2s t a r-s e , dirieindo t oda e sta luta c ontra a ;:::'WCl a r quia d e Juan Ca::l o s, aSS i!~1 COE'.;) t ')clD o tipo d o Don 3.rquiã

1'>. S 'lr g ai1. i Zaç 9 2 s d a FhAP, qu e luta,~1 act iv amente c .'Jr tr E.. 2. r epressão , c,')ntra ~, custCl de vid a, deser" r; r eg'J e c .'J lltr a á ditad ura f asc ist a de ,}u aIl C a rlos, ex i geC! : aLiberJar e para t 'Jdf'Js os p res')s p o litic 8s e ;) reg ress o d ') ~ exilaC.r3 ; é\. (:i.sso :, I J. i;~~') r'os C 0 :ç:"8S r e:t:)TC;SSiV 8S ; .'J c o n 'tr" l e p 'J ;;; ul1.~ do ex6rc~t o i Ub lib e rd ades de Q'J cr1ticas para o s ~ .'J v ')e ~G E s i ;; é.trlJ.i a • / ....

:::; P :Y'v';)':G::. I, uy:Lffil , d CI ') i s c1e lnui-t'JS an o s de lut a c ::>u tra ii (~ i.~~(: ur J. .f tis c ::"sta d e Fr anc J aLiL 011.ta c' r e f 'orça a su a - ... lut a c'Jntra a é\itad ur a f a sc i st a (~c;. Ju an Carlos , r e CU8aIl do q ualquor e s p4 cie 00 "trég ua" o u qualquer o utr a C1 a...'1.0 -

bra de ~ olab'}r aç2.o co r. ') fa s cismo , . Assi r;l o dC 'l ''Jnstrall1 a.3 suas ao~las e c') ~bativas lutas!

í i.lit an t e s d a F rente Revolucionária , Àrl t i-Fas c i s t a e P a t ri6tic a - FEAP - cc:, P'Jrtu g al 27 de Jane iro de 1976

2 -r-1'1'\ /! f~-'\ /-" -, I \/ j / l i -'/' i , "-....-- ' ! \

En t ino r a lut a co~ ,

tra a invasao e ') cu~ação ~ '}r part e das tr o~as do f a3c cista Suh art~, continua . -

O rov o T~GD r te ~ d ? f en~i­do a s u a p~tria e c ontr o l a j~ cerca de 8e<:' c~'.) t erri.t6-ri o do s e u pai~.

(: p OV ~) ~" a u b er e t 0:1 3.~ aL ç_! do n a lut a e te n c ~nse;uiGo­g rand es vit 3 ri as e suc ~S[::'J. V F, mente ir~o es ~ agand D 03 lnv~ s a r e s. ') ---II I"~ .---..~ /\

...; - '') _, \ , _.\ / -t"\' /1_ \ J '-..--" I I I \

~ o Saara a s t o r ças oc u pan t e s mar r oquinas t e m C D ~S E g u l co aVaJlç a r n o c ontr o le E'obre o t errt t6ri ::; .D ov id~ à é~ i s 1Ja ' ridado dfe úiat e ri a l bélic o o inv a s o r t eCi c on se r-uido der~'c G t b -,ar as f ::; rç a s ]::,atri ó t i c iJ. E ca Fr en:-e FCiJIS.,l.RIO . >as estas fo r ças ~ nerresentantes i:lcliscutív e is ca v o n t ac,e lo ~') ::;v o sa3.rian o c.e L.ib erdade e I:il~epenc' ê.''lci a Nac l ;:u ,al , O,l C;"t :Ji -

z ando-s e e rílObi l iz an(!:) o P~)vO (bO!i ei:lS mulheres ,) (c ontlnua na rágina i 7)

Page 23: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

( c ~ntinuaç~8 da p~gin a )

EDI T O RI 1·u....·

- 2. 7 -

africanDs e s obr e a OVA , n o sentido de ostes r e c 0nhe c e r et:J, aRP A .

Apesar de a OVA t e r r e c onhecido aRPA 8 que v e in (,nfr a qu ec er monent ]in ea08::i t o a sua un idad e , d opress a 88 paí s e s e p:Jv o s a fric anos s o ub e r am rocup e r~-La.E é ~s­Si0 qu e n a 26ª S ess ~o dD C ~Dit é do Lib ertaç ~n de 1) E

2 J d e J arl eiro e t;l L 8 ur e nço l '~ arqu es c om a pr es en ç a d 3 di ver s D S FlOV i münt ~ s de l..ibe rt aç ã 8 afri c â...'1. 0 S, a OVA r ea. -­fir Qo u a sua unidade aO apelar a8 ref o rço da lu ta ar­mada par a ') s p'JVDS da Áfr ica Aus tr a l aind a n~o liber­t ado s do j ug:) 68 c a l Duiai.is o8 e c~J r a cismo branc o .

Page 24: PELa L I E E n T aç A de 1976/1976_02_16_D_Bolet_Anti...e con6r·lica. Luta e s s a que s6 a c ".ba r â quai.1. do d e s a p a r e c e rerr os óltl GOS v e stíg ios da explcraç~o

I

OS PAISES QUEREM A

INDEPENDÊNCIA

AS NAÇÕES A LIBERTAÇÃO

os POVOS A REVOLUÇÃO