PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE LASTROS PARA … · Parâmetro que expressa a expectativa de encontrar a usina, despachada centralizadamente, no estado de indisponibilidade programada

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE LASTROS PARA CONSUMO VENDA DE ENERGIA E VENDA DE POTÊNCIA

PENALIDADES

LC – INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA DE CONSUMO

1

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO PPEENNAALLIIDDAADDEESS

•• GGAARRAANNTTIIAA FF ÍÍSSIICCAA ((GGFF)) •• IINNSSUUFF IICC IIÊÊNNCC IIAA DDEE LLAASSTTRROO PPAARRAA VVEENNDDAA DDEE EENNEERRGGIIAA ((LLVV))

•• IINNSSUUFF IICC IIÊÊNNCC IIAA DDEE CCOOBBEERRTTUURRAA CCOONNTTRRAATTUUAALL DDOO CCOONNSSUUMMOO ((LLCC))

•• IINNSSUUFF IICC IIÊÊNNCC IIAA DDEE LLAASSTTRROO DDEE PPOOTTÊÊNNCC IIAA ((LLPP))

•• PPEENNAALLIIDDAADDEE PPOORR FFAALLTTAA DDEE CCOOMMBBUUSSTTÍÍVVEELL ((FFCC))

•• VVIIOOLLAAÇÇÃÃOO DDOO TTEERRMMOO DDEE CCOOMMPPRROOMMIISSSSOO AANNEEEELL//PPEETTRROOBBRRAASS ((VVCC))

VVeerrssããoo 22000077 RReessoolluuççããoo NNoorrmmaattiivvaa AANNEEEELL nnºº 225544//22000077 DDeessppaacchhoo nn°°11..335544//22000077

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

PENALIDADES PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE COBERTURA CONTRATUAL DO CONSUMO LASTRO PARA VENDA DE ENERGIA E POTÊNCIA E POR FALTA DE COMBUSTÍVEL

2

ÍNDICE

1 Definições Gerais ..........................................................................................................3

1.1 Objetivo................................................................................................................3

1.2 Fluxo das Regras de Comercialização.....................................................................4

2 Garantia Física – (GF) ..................................................................................................5

2.1 Introdução............................................................................................................5

2.2 Dados de Entrada .................................................................................................5

2.3 Fundamentos Conceituais......................................................................................7

2.4 Formulação Algébrica............................................................................................8

3 Insuficiência de Lastro Para Venda de Energia – (LV) ........................................... 11

3.1 Introdução..........................................................................................................11

3.2 Dados de Entrada ...............................................................................................11

3.3 Fundamentos Conceituais....................................................................................12

3.4 Formulação Algébrica..........................................................................................13

4 Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo – (LC).................................... 16

4.1 Introdução..........................................................................................................16

4.2 Dados de Entrada ...............................................................................................16



5 Insuficiência de Lastro de Potência – (LP).............................................................. 21

5.1 Introdução..........................................................................................................21

5.2 Dados de Entrada ...............................................................................................21



6 Penalidade por Falta de Combustível – (FC) ........................................................... 30

6.1 Introdução..........................................................................................................30

6.2 Dados de Entrada ...............................................................................................30



7 Violação do Termo de Compromisso ANEEL / PETROBRAS – (VC)........................ 32

7.1 Introdução..........................................................................................................32

7.2 Dados de Entrada ...............................................................................................32



8 Dados de Saída........................................................................................................... 34

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

PENALIDADES PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE COBERTURA CONTRATUAL DO CONSUMO LASTRO PARA VENDA DE ENERGIA E POTÊNCIA E POR FALTA DE COMBUSTÍVEL

3

1 Definições Gerais 1.1 Objetivo A álgebra contida neste Módulo estabelece sistemática de verificação do limite mínimo de contratação do consumo e do lastro de contratos de venda de energia e potência registrados na CCEE, conforme definido no Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004.

O processo de aplicação da penalidade técnica prevê a notificação ao Agente, bem como um período para que o mesmo apresente suas justificativas, as quais deverão ser objeto de análise e decisão no âmbito da CCEE.

4

1.2 Fluxo das Regras de Comercialização

MÓDULO 2 - Determinação da Geração e Consumo de Energia

MÓDULO 4 -Energias Asseguradas

MÓDULO 5 -Excedente Financeiro

MÓDULO 6 -Encargos de Serviços do Sistema

MÓDULO 7 -Consolidação dos Resultados

MÓDULO 8 -Ajuste de Contabilização e Recontabilização

MÓDULO 3 -Contratos

ME Medição e Sistema ElétricoAM Agregação Contábil da Medição

CB Contratos BilateraisCL Contratos de Leilões Anteriores ao Decreto nº5163CI Contratos IniciaisIT Contratos de ITAIPUCP Contratos do PROINFACR Contratos CCEARPC Posição Líquida dos ContratosSD Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits

MA Modulação de Energias AsseguradasMR Mecanismo de Realocação de Energia

EF Alocação do Excedente FinanceiroEC Alivio das Exposições Financeiras de CCEARs

RO Restrições de OperaçãoSA Serviços AncilaresTC Totalização

GE Consolidação dos Perfis de GeraçãoCO Consolidação dos Perfis de Consumo

RE Cálculo do Ajuste Proveniente do Processo de Recontabilização

MÓDULO 1 -Preço de Liquidação das Diferenças

PL Determinação do Preço de Liquidação das Diferenças

Contabilização Penalidades GovernançaLiquidação

GF Garantia FísicaLV Insuficiência de Lastro Para Venda de EnergiaLC Insuficiência de Cobertura Contratual do ConsumoLP Insuficiência de Lastro de PotênciaFC Penalidade por Falta de CombustívelVC Violação do Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS

CG Cálculo de GarantiasRI Rateio de Inadimplência

RV Rateio dos VotosRC Rateio da Contribuição

Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo Insuficiência de Lastro de PotênciaInsuficiência de Lastro para Venda de

Energia

Garantia Física

Cálculo da Garantia Física

Determinação do Preço de

Referência

Cálculo de Grandezas

Preparatórias para Apuração de Penalidades

Cálculo para Agentes Concessionários de Serviço Público de

Geração , Produtores Independentes, Importadores e

Comercializadores

Cálculo para Agentes da

Categoria de Geração com Carga

Própria e para Comercializadores com Carga Própria

Cálculo para Distribuidores

Cálculo para Consumidores

Livres

Cálculo para Distribuidores com Geração Vinculada

Cálculo para Agentes da Categoria de

Geração com Carga Própria , Importadores com Carga Própria e Comercializadores com Carga Própria

Cálculo para Consumidores

Livres com Geração Vinculada

Penalidade por Falta de Combustível

Cálculo da Penalidade por Falta de Combustível

Preço de Referência para Cálculo de Penalidade de

Potência

Verificação da Insuficiência de

Lastro de Potência após o Período de Comercialização

Cálculo para Agentes da Categoria de

Geração, Importadores e

Comercializadores

Violação do Termo de Compromisso ANEEL / PETROBRAS

Cálculo da Penalidade de Multa por Violação

do Termo de Compromisso

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE COBERTURA DE CONSUMO LASTRO PARA VENDA DE ENERGIA E VENDA DE POTÊNCIA E POR FALTA DE COMBUSTÍVEL PENALIDADES

GF – GARANTIA FÍSICA

5

2 Garantia Física – (GF)

2.1 Introdução Este Submódulo define o processo de cálculo das Garantias Físicas dos empreendimentos de Geração, cálculo de grandezas preparatórias para os agentes com perfis de Consumo e determinação do Preço de Referência, utilizado para valorar os montantes de energias descobertos pelo Lastro Contratual dos agentes.

2.2 Dados de Entrada

2.2.1 Provisão de Dados.

Nome Acrônimo Unidade Fornecedor

Descrição

Potência Instalada CAP ij

MW Agente Capacidade Instalada de cada unidade geradora.

Fator de Capacidade Máxima FCmaxpf

% ONS

Fator de Capacidade Máxima, considerado pelo NOS na elaboração do Programa Anual da Operação Eletroenergética.

Duração do Período de Comercialização SPD

Horas CCEE Duração dos Períodos de Comercialização.

Taxa Equivalente de Interrupções Forçadas TEIFpm

% ONS

Parâmetro que expressa a expectativa de encontrar a usina, despachada centralizadamente, no estado de indisponibilidade forçada ao longo do período de avaliação.

Taxa Equivalente de Interrupções Programadas TEIPpm

% ONS

Parâmetro que expressa a expectativa de encontrar a usina, despachada centralizadamente, no estado de indisponibilidade programada ao longo do período de avaliação.

Valor de Referência VR

R$/MWh ANEEL

Valor determinado pela ANEEL conforme Fundamento Conceitual 2.3.6.

Valor Anual de Referência para Penalização dos

Distribuidores por Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

VRAf

R$/MWh ANEEL

Valor determinado pela ANEEL conforme Fundamento Conceitual 2.3.6 referente ao ano base do cálculo da insuficiência de contratação.



6

2.2.2 Dados Obtidos em Outros Submódulos.

Acrônimo Nome Localização Contabilização

APDIpj Perdas Internas Ajustadas Mod. 2 AM – Agregação Contábil de Medição

Contabilização ASS_1pj Energia Assegurada

Mod. 4 MA – Modulação da Energia Assegurada

Contabilização

CQej Quantidade Contratada

Mod. 3 CB – Contratos Bilaterais Mod. 3 CL – Contratos de Leilões Anteriores ao Decreto nº 5.163 Mod. 3 CI – Contratos Iniciais Mod. 3 IT – Contratos de ITAIPU Mod. 3 CP – Contratos do PROINFA Mod. 3 CR – Contratos CCEAR

Contabilização

C_0ij Consumo Medido Líquido Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico

Contabilização C_0Lij Consumo Medido Líquido

Isento de Perdas Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico Contabilização FIDpm Fator de Disponibilidade

Mod. 4 MA – Modulação da Energia Assegurada Contabilização Gpj Geração Final da Usina

Mod. 2 AM – Agregação Contábil de Medição Contabilização

PLDsj Preço de Liquidação das

Diferenças Mod. 1 PL – Determinação do Preço de Liquidação das Diferenças

Contabilização XP_CLFj Fator de Perda de Consumo Mod. 2 AM – Agregação Contábil de Medição

Contabilização XP_GLFj Fator de Perda de Geração Mod. 2 AM – Agregação Contábil de Medição

2.2.3 Sinalizadores de Escopo.

Nome Acrônimo

Unidade Fornecedor Descrição

Auto Contratação AC_Fe

Sinalizador CCEE

• AC_Fe = 1 Se o Contrato, “e”, for entre o Perfil de Geração e o Perfil de Consumo de um Agente Autoprodutor, para o qual VINC_Fgr = 1.

• AC_Fe = 0 em caso contrário.

Alocação de Perdas no Consumo CLOSSAFi

Sinalizador CCEE

• CLOSSAF i = 0 Se o Ponto de Medição de Consumo, “i”, não participa do rateio das perdas na Rede Básica, (conforme os critérios estabelecidos na Resolução 395 de 24 de Julho de 2002).

• CLOSSAF i = 1 em caso contrário.

Alocação de Perdas na Geração LOSSAFp

Sinalizador CCEE

• LOSSAFp = 0 Se a Usina, “p”, não participa do rateio das perdas na Rede Básica, (conforme os critérios estabelecidos na Resolução 395 de 24 de Julho de 2002).

• LOSSAFp = 1 em caso contrário.

Fase de Teste TEST_Fij

Sinalizador ANEEL

• TEST_F ij = 1 Se a Unidade Geradora, associada ao Ponto de Conexão, “i”, estiver em fase de teste no Período de Comercialização, “j”.

• TEST_F ij = 0 em caso contrário.



7


Descrição

Isenção de Comprovação de Cobertura de Consumo PNL_Fij

Sinalizador ANEEL

• PNL_F ij = 1 Se no Período de Comercialização, “j”, o Ponto de Medição de Consumo, “i”, estiver dispensado de Comprovação de Cobertura de Consumo.

• PNL_F ij = 0 em caso contrário.

2.3 Fundamentos Conceituais

2.3.1 As Usinas Hidrelétricas que participam do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) têm sua garantia física definida com base nas suas respectivas Energias Asseguradas. De acordo com o Parágrafo 1º do Artigo 3º da Resolução 688/2003 da ANEEL, o Mecanismo de Redução da Energia Assegurada por Indisponibilidade de Usinas no MRE (MRA), não poderá alterar a garantia física de usinas, para fins de verificação do lastro de venda de energia elétrica e do limite de contratação.

2.3.2 As pequenas centrais hidrelétricas não pertencentes ao MRE terão garantia física

definida correspondente à sua energia efetivamente gerada.

2.3.3 As Usinas Termelétricas não despachadas centralizadamente terão a garantia física definida com base em sua energia efetivamente gerada.

2.3.4 No caso de usinas termelétricas despachadas centralizadamente, a garantia da geração

deve ser determinada pela potência disponível, que é obtida da Potência Instalada definida no ato autorizativo, referida ao centro de gravidade, e aplicados os fatores de indisponibilidade forçados e programados.

2.3.5 Até 31 de dezembro de 2009, a ANEEL deverá estabelecer o Valor Anual de Referência –

VR conforme as seguintes diretrizes: (a) Para os anos de 2005 e 2006, o VR será o valor máximo de aquisição de energia

proveniente de empreendimentos existentes, nos leilões realizados em 2004 e 2005, para início de entrega naqueles anos; e

(b) Para os anos de 2008 e 2009, o VR será o valor médio ponderado de aquisição de energia proveniente de novos empreendimentos de geração, nos leilões realizados nos anos de 2005 e 2006, para início de entrega naqueles anos.

(i) A média ponderada definida em (b) considerará os valores médios de

aquisição de energia e as quantidades totais de energia, expressa em MWh/ano

2.3.6 O Consumo a ser considerado na apuração das Penalidades exclui aquele destinado às

exportações.



8

2.4 Formulação Algébrica

GF.1 Cálculo da Garantia Física

GF.1.1 A Potência Instalada Ajustada (APIpj) deverá ser determinada para cada Usina Térmica, “p”, despachada centralizadamente, para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( )

( )( )

−+∗

∗

−

∗∗−∗

= ∑ppj

pjpfi

ijijpj

LOSSAFLOSSAFGLFXP

APDISPDFCFTESTCAPAPI

1_

max_1,0max

GF.1.2 Com relação à Usina, “p”, pertencente ao Perfil de Geração do Agente , “g”, para cada

Período de Comercialização, “j”, a Garantia Física (GFISpj) deverá ser determinada de acordo com a seguintes regras:

(a) Se a Usina, “p”, é Hidráulica, então:

(i) Se a Usina, “p” é participante do MRE, então:

pm

pjpj FID

ASSGFIS

1_=

(ii) Do contrário:

pjpj GGFIS =

(b) Do Contrário:

(i) Se a Usina, “p” , é Despachada Centralizadamente, então:

( ) ( )pmpmpjpj TEIPTEIFAPIGFIS −−= 1*1*

(ii) Do contrário:

pjpj GGFIS =

GF.1.3 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, para cada Período de Comercialização,

“j”, o Total de Garantia Física (TGFISgj) deverá ser determinado de acordo com a seguinte fórmula:

( )∑=sg

pjgj GFISTGFIS



9

GF.2 Cálculo de Grandezas Preparatórias para Apuração de Penalidades

GF.2.1 O Consumo Total do Agente Sujeito a Verificação de Insuficiência de Lastro (TRC_PNLsrj)

deverá ser determinado para cada Perfil de Consumo do Agente, “r”, para cada Período de Comercialização, “j”, em cada Submercado, “s”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( )( ) ( )[ ]

( ) ( ) ( )[ ]∑

−∗−∗++

−∗∗++∗=

cr ijiijij

ijiijijjijsrj FPNLCLOSSAFLCC

FPNLCLOSSAFLCCCLFXPCPNLTRC

_110_0_

_10_0_,0min_0_,0max_

GF.2.2 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente, “r”, o Consumo de Referência a ser

Coberto por Contratos (CRCCrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑∑ +=s

Vendedor

ers mej

smsrjrm CQPNLTRCCRCC _

GF.2.3 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente , “r”, a Cobertura do Consumo do Agente

(CCDrm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( )∑ ∑∑ −∗=s

Comprador

ers meejrm FACCQCCD _1

GF.3 Determinação do Preço de Referência

GF.3.1 Com relação ao Mês de apuração, “m”, o Preço Médio de Liquidação das Diferenças dos

Distribuidores (PMED_DISm) e o Preço Médio da Liquidação das Diferenças (PMEDm) deverão ser determinados de acordo com as seguintes regras:

(a) ∑∑

∑ ∑

∗

=

sm rrsrj

smsj

rrsrj

m PNLTRC

PLDPNLTRC

PMED_

_

(b) Se o Mês de Apuração, “m”, for Janeiro, então:

∑∑∑∑∑ ∑

∗

=

m sm rrsrj

m smsj

rrsrj

m PNLTRC

PLDPNLTRC

DISPMED

12

12

_

_

_

(c) Do contrário:

∑∑∑∑∑ ∑

∗

=

mf sm rrsrj

mf smsj

rrsrj

mPNLTRC

PLDPNLTRC

DISPMED_

_

_



10

GF.3.2 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, o Preço de Referência para Penalização dos Distribuidores (PREF_DISm), e o Preço de Referência para Penalização (PREFm), deverão ser determinados de acordo com as seguintes regras:

(a) ( )fmm VRADISPMEDDISPREF ,_max_ =

(b) ( )VRPMEDPREF mm ,max=


LV – INSUFICIÊNCIA DE LASTRO PARA VENDA DE ENERGIA

11

3 Insuficiência de Lastro Para Venda de Energia – (LV)

3.1 Introdução

Este Submódulo apresenta o cá lculo do lastro de Venda para Agentes geradores, comercializadores e Importadores, que deverão apresentar lastro de cem por cento para seus contratos de Venda. Excepcionalizam-se os casos em que a importação de energia tenha características emergencial, temporária e interruptível.




Descrição

Efeito da Deliberação do Conselho de Administração

da CCEE sobre o Lastro para Venda

LVDC gm

MWh CCEE

Montante em MWh definido pelo Conselho de Administração da CCEE que altera o valor da insuficiência de Lastro para Venda calculada anteriormente.

Energia Elétrica Mensal do PROINFA MPFAem

MWh Eletrobrás

Montante de Energia Sazonalizada referente à quota anual de Energia do PROINFA.


Acrônimo Nome Localização

Penalidades CCDrm Cobertura do consumo do

Agente GF - Garantia Física

Contabilização

CQej

Quantidade Contratada

Mod. 3 CB – Contratos Bilaterais Mod. 3 CI – Contratos Iniciais Mod. 3 IT – Contratos de ITAIPU Mod. 3 CP – Contratos do PROINFA Mod. 3 CR – Contratos CCEAR Mod. 3 CL – Contratos de Leilões Anteriores ao Decreto n° 5.163

Penalidades CRCCrm

Consumo de Referência a ser Coberto por Contratos LC - Insuficiência de Cobertura Contratual do

Consumo Penalidades

PREFm Preço de Referência para

Penalização LC - Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo

Penalidades TGFISgj Total de Garantia Física GF - Garantia Física

Penalidades TRC_PNLsrj

Consumo Total do Agente Sujeito a Verificação de Insuficiência de Lastro GF - Garantia Física

RREEGGRRAASS DDEE CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIA S DE COBERTURA DE CONSUMO LASTRO PARA VENDA DE ENERGIA E VENDA DE POTÊNCIA E POR FALTA DE COMBUSTÍVEL PENALIDADES


12



Descrição


Sinalizador CCEE



Repasse de Autoprodução eFEAPP _

Sinalizador CCEE

• 1_ =eFEAPP , Se o Contrato, “e”, representar um

repasse de autoprodução. • 0_ =eFEAPP , Em caso contrário

Dispensa de Comprovação de Lastro para Exportação EX_Fe

Sinalizador CCEE

• EX_Fe = 1 Se o Contrato, “e”, representa comercialização de energia destinada à exportação e está dispensada de Lastro para Venda.

• EX_Fe = 0 em caso contrário.

Vínculo VINC_Fgr

Sinalizador CCEE

• VINC_F gr = 1 Se o Perfil de Geração, “g”, e o Perfil de Consumo, “r”, representam na CCEE a produção e o consumo de um mesmo Agente.

• VINC_F gr = 0 em caso contrário.


3.3.1 Os Agentes Vendedores deverão apresentar lastro para a venda de energia e potência para garantir cem por cento de seus contratos, a partir da data de publicação do Decreto nº 5.163 de 2004.

3.3.2 O Lastro para Venda de Energia deverá ser constituído pela garantia física proporcionada por empreendimento próprio de geração ou de terceiros, neste caso, mediante contratos de compra de energia.

3.3.3 A partir de 1º de janeiro de 2005, as Penalidades por insuficiência de lastro para a venda de energia elétrica de que trata o inciso I do § 3º do art. 3º do Decreto nº 5.163, de 2004, serão apuradas mensalmente com base na média das aferições do respectivo lastro dos doze meses precedentes ao mês de apuração.

3.3.4 Os Agentes da Categoria de Geração e da Classe dos Comercializadores terão o eventual consumo modelado em seus nomes tratado como venda de energia.

3.3.5 O Agente Comercializador de Energia do PROINFA não estará sujeito à aplicação de Penalidades por Insuficiência de Lastro para Venda e Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência.

3.3.6 É vedado aos Agentes da Classe dos Autoprodutores de Geração o uso de Contratos de Compra de energia em excesso ao seu limite de Garantia Física Total, formado por seus empreendimentos de Geração somados, quando houver, aos Contratos que representam repasse de Autoprodução, para lastrear os contratos de venda de energia .

3.3.7 Os eventuais contratos de venda de energia por um agente da classe de Autoprodução deverão ser registrados, obrigatoriamente, no Perfil de Geração do Agente.



13

3.3.8 Para efeito da formação do referido lastro, os agentes da Classe dos Autoprodutores terão sua compra de energia limitada à diferença entre a carga total do agente e a Garantia Física Total.

3.3.9 Para fins de apuração do Nível de Insuficiência de Lastro para Venda de Energia de

Agentes de Autoprodução, a CCEE considerará as quotas de energia do PROINFA destinadas a esses Agentes.

3.3.10 A Garantia Física do(s) empreendimento(s) de geração do Agente Autoprodutor será

alocada prioritariamente para o atendimento do próprio consumo. 3.3.11 Os Agentes Autoprodutores poderão firmar contratos de Venda, no Perfil de Geração,

sem que sejam penalizados por Insuficiência de Lastro para Venda de Energia, nas seguintes situações:

(a) Se o Contrato de Venda for regis trado no mês de apuração, em que o Agente

possuir Garantia Física superior ao consumo, sendo esta venda limitada ao excedente de geração; ou

(b) Se o Contrato de Venda for registrado no mês em que a apuração do Lastro para

Venda, com base na média móvel de 12 meses, sinalizar sobras de Garantia Física, sendo esta venda limita ao excedente de geração.

3.3.12 As deliberações realizadas pelo Conselho de Administração da CCEE sobre penalidades

aplicadas por falta de Lastro de Venda, refletirão sobre o lastro do referido Agente no Mês de Referência da penalização.

3.3.13 No caso de Agentes com dois Perfis, Geração e Consumo, o Lastro para Venda mensal

referente às deliberações do Conselho de Administração da CCEE reincidirá sobre o Perfil de Geração do Agente .


LV.1 Cálculo para Agentes Concessionários de Serviço Público de Geração, Produtores Independentes, Importadores e Comercializadores.

LV.1.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Cobertura Contratual do Agente (CCGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑∑ +=s

Comprador

egs mej

mgjgm CQTGFISCCG

LV.1.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Venda Total do Perfil de Geração do Agente (VTGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )∑ ∑ ∑

−∗=

s

Vendedor

egse

mejgm FEXCQVTG _1



14

LV.1.3 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Nível de Insuficiência de Lastro para Venda do Perfil de Geração do Agente (NIVGgm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )

+−= ∑∑

mgmgm

mgmgm LVDCCCGVTGNIVG

1212

,0max

LV.1.4 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Insuficiência de Lastro para Venda Verificada do Perfil de Geração do Agente (PIVGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, "m", de acordo com a seguinte fórmula:

mgm

gm PREFNIVG

PIVG ∗=12

LV.2 Cálculo para Agentes da Categoria de Geração com Carga Própria e para Comercializadores com Carga Própria.

LV.2.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Cobertura Contratual do Agente (CCGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑∑ +=s

Comprador

egs mej

mgjgm CQTGFISCCG

LV.2.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Venda Total do Perfil de Geração do

Agente (VTGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( )∑ ∑ ∑

−∗−∗=

s

Vendedor

egsee

mejgm FACFEXCQVTG _1_1

LV.2.3 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente, “r”, pertencente à Classe dos Autoprodutores, o Consumo Mensal do Agente Autoprodutor Sujeito a Verificação de Insuficiência de Lastro (TRC_APPrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

−= ∑∑

Comprador

erem

smsrjrm MPFAPNLTRCAPPTRC _,0max_



15

LV.2.4 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, pertencente à Classe dos

Autoprodutores, o Lastro para Venda de Agentes de Geração ( gmLVAG ) e o Saldo

Mensal de Garantia Física para Venda ( gmSMGV ) deverão ser determinados para cada

Mês de Apuração, “m”, de acordo com as seguintes regras:

(a) ( )

−

+∗= ∑∑ ∑ rm

mgj

m

Comprador

egeejgmgm APPTRCTGFISFEAPPCQVTGSMGV __,0max,min

(b) Se ( ) ∑∑ ∑∑ ∑ ≥

−

+∗

mrm

mgm

mgj

m

Comprador

egeej APPTRCSMGVTGFISFEAPPCQ

1212

__ , então:

( )∑ ∑∑ ∑

−

+∗=

mgm

mgj

m

Comprador

egeejgm SMGVTGFISFEAPPCQLVAG

12

_

(c) Do contrário:

−−+= ∑∑ ∑

mrm

m

Comprador

eremgmrmgmgm APPTRCMPFASMGVCCDCCGLVAG

1212

_,min

Onde "r" é o Perfil de Consumo do Agente , se houver, para o qual 1_ =grFVINC .

LV.2.5 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Nível de Insuficiência de Lastro para

Venda do Perfil de Geração do Agente (NIVGgm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com as seguintes regras:

(a) Se o Agente pertencer à Classe de Autoprodução:

+−

−

++= ∑∑ ∑ ∑m

gmgmm

gmm

vendedor

erejrmgmgm LVDCLVAGSMGVCQAPPTRCVTGNIVG

1212

_,0max

(b) Do contrário:

( ) ( )

++−+= ∑∑∑m

gmm

rmgmm

rmgmgm LVDCCCDCCGCRCCVTGNIVG121212

,0max

Onde "r" é o Perfil de Consumo do Agente , se houver, para o qual 1_ =grFVINC .

LV.2.6 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Insuficiência de Lastro para Venda

Verificada do Perfil de Geração do Agente (PIVGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, "m", de acordo com a seguinte fórmula:

mgm

gm PREFNIVG

PIVG ∗=12


LC – INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA CONTRATUAL DO CONSUMO

16

4 Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo – (LC)

4.1 Introdução

Este Submódulo define o processo de cálculo para fins de Cobertura Contratual de lastro das Penalidades por Insuficiência de Cobertura de Consumo, que se aplicará aos Agentes Distribuidores e Consumidores Livres. Para o Lastro Contratual dos Distribuidores será aditada uma possível parcela referente a Quantidade de Compra Declarada não Realizada nos leilões de Compra no Ambiente Regulado. Somente serão aplicadas estas penalidades a partir de Janeiro de 2006, sendo que, a cobrança será feita anualmente para Distribuidores e mensalmente para Consumidores Livres.




Descrição

Efeito da Deliberação do Conselho de Administração da CCEE sobre a Cobertura

de Consumo

LCDC rm

MWh CCEE

Montante em MWh definido pelo Conselho de Administração da CCEE que altera o valor da insuficiência de Cobertura de Consumo calculada anteriormente

Quantidade Anual de Compra Declarada não

Realizada QA_CDNRrft

MWh CCEE

Quantidade de Energia Declarada por Produto, que não foi Contratado na forma de Leilão do ACR.


Acrônimo Nome Localização Penalidades CCDrm Cobertura do consumo do

Agente GF - Garantia Física Contabilização



Penalidades CRCCrm

Consumo de Referência a ser Coberto por Contratos LC - Insuficiência de Cobertura Contratual do

Consumo Contabilização

ECD_CCEARrf Energia Cedida do

Distribuidor Mod. 3 CD – Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits

Contabilização ERD_CCEARrf

Energia Recebida do Distribuidor Mod. 3 CD – Mecanismo de Compensação de Sobras

e Déficits Penalidades PREFm

Preço de Referência para Penalização GF - Garantia Física

Penalidades PREF_DISm

Preço de Referência para Penalização dos Distribuidores GF - Garantia Física



17

Acrônimo Nome Localização Penalidades

TGFISgj Total de Garantia Física GF - Garantia Física


Nome Acrônimo


Vínculo VINC_Fgr

Sinalizador CCEE




4.3.1 Os Agentes de Distribuição deverão garantir, a partir de 1º de janeiro de 2005, o atendimento a cem por cento de seus mercados, por geração própria e/ou por intermédio de contratos registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e aprovados, homologados ou registrados pela ANEEL, ou ainda, com os resultados obtidos nas trocas do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits Ex-Post.

4.3.2 Para os todos os meses do ano corrente , exceto Janeiro, a Superintendência da CCEE

aferirá e comunicará mensalmente os níveis de insuficiência de Cobertura de Consumo, que não serão objeto de aplicação de penalidades durante o referido ano.

4.3.3 Os consumidores não supridos integralmente em condições reguladas pelos Agentes de

Distribuição e Agentes Vendedores deverão, a partir de 1º de janeiro de 2005, garantir o atendimento a cem por cento de suas cargas, por intermédio de geração própria ou de contratos registrados na CCEE e, quando for o caso, aprovados, homologados ou registrados na ANEEL.

4.3.4 A partir de 1º de janeiro de 2006, a insuficiência de contratação de energia elétrica de

que trata o inciso II (Distribuidores) do § 3º do art. 3º do Decreto nº 5.163, de 2004, será apurada mensalmente com base na média dos doze meses precedentes ao mês de apuração dos consumos medidos referenciados ao centro de gravidade do Submercado do Agente de distribuição e dos montantes contratados em qualquer Submercado Será considerada insuficiência de Lastro de Cobertura de Consumo o valor apurado inferior a 100% (cem por cento) na Contabilização de Janeiro de cada Ano de Apuração, quando o período de doze meses precedentes se refere ao Ano civil anterior.

4.3.5 A partir Janeiro de 2006 a Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo de que

trata o inciso III, (Consumidores Livres) do art. 2º do Decreto nº 5.163, de 2004, será apurada mensalmente com base na média do consumo medido dos 12 meses precedentes. A partir de janeiro de 2006 será considerado Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo, o valor mensalmente apurado inferior a 100%.

4.3.6 Para fins de verificação do limite de contratação, a venda de energia elétrica registrada

na CCEE relativa aos contratos deverá ser tratada como atendimento ao consumidor final do Agente Vendedor. Sendo assim, estes contratos serão tratados como consumo e não mais como venda.



18

4.3.7 Para os Agentes da Categoria de Comercialização pertencentes à Classe dos Consumidores Livres será aferida apenas a insuficiência de cobertura de consumo.

4.3.8 As deliberações realizadas pelo Conselho de Administração da CCEE sobre penalidades

aplicadas por falta de Cobertura de Consumo dos Consumidores Livres, refletirão sobre o lastro do referido Agente no mês de referência da penalização.

4.3.9 No caso de Agentes Consumidores Livres com dois Perfis, Geração e Consumo, o efeito

das deliberações do Conselho de Administração da CCEE incidirá sobre o Perfil de Consumo do Agente.


LC.1 Cálculo para Distribuidores

LC.1.1 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente , “r”, o Nível de Insuficiência de

Contratação do Perfil de Consumo do Agente (NICDrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com as seguintes regras:

(a) Se o Mês de Apuração, “m”, for Janeiro, então:

( ) ( )

++−−= ∑ ∑∑ −

m trrtfrmrfrf

mrmrm CDNRQACCDCCEARECDCCEARERDCRCCNICD

121

12

___,0max

(b) Do Contrário:

( ) ( )

+−= ∑ ∑∑

mf trrtfrm

mfrmrm CDNRQACCDCRCCNICD _,0max

O NICDrm será apurado Mensalmente com caráter informativo, exceto em Janeiro, onde o mesmo Aferirá a Insuficiência dos últimos 12 meses para a aplicação da referida penalidade.

LC.1.2 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente, “r”, a Insuficiência de Contratação do

Perfil de Consumo do Agente (PICDrm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, "m", de acordo com a seguinte fórmula:

mrmrm DISPREFNICDPICD _∗=

O valor de PICDrm de cada Agente da CCEE será tratado conforme o Procedimento de Comercialização correspondente . O PICDrm será calculado apenas na Contabilização de Janeiro de cada Ano de Apuração a partir de 2006.



19

LC.2 Cálculo para Consumidores Livres

LC.2.1 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente , “r”, o Nível de Insuficiência de Contratação do Perfil de Consumo do Agente (NICDrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte formula:

( )

+−= ∑∑

mrmrm

mrmrm LCDCCCDCRCCNICD

1212

,0max

LC.2.2 Com relação ao Perfil de Consumo do Agente , “r”, a Insuficiência de Contratação do


mrm

rm PREFNICD

PICD ∗=12

O valor de PICDrm de cada Agente da CCEE será tratado conforme o Procedimento de Comercialização correspondente.

LC.3 Cálculo para Distribuidores com Geração Vinculada

LC.3.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente , “g”, a Cobertura Contratual do Agente

(CCGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑∑ +=s m

gj

Comprador

egs mejgm TGFISCQCCG

LC.3.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Venda Total do Perfil de Geração do

Agente (VTGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑=s

Vendedor

egs mejgm CQVTG


Contratação do Perfil de Consumo do Agente (NICDrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com as seguintes regras:

(a) Se o Mês de Apuração, “m”, for Janeiro, então:

( ) ( )

+++−−+= ∑ ∑∑ −

m trrtfgmrmefrf

mgmrmrm CDNRQACCGCCDCCEARECDCCEARERDVTGCRCCNICD

121

12

___,0max

(b) Do Contrário:

( ) ( )

++−+= ∑ ∑∑

mf trrtfgmrm

mfgmrmrm CDNRQACCGCCDVTGCRCCNICD _,0max

Onde " g" é o Perfil de Geração do Agente , se houver, para o qual 1_ =grFVINC .

O NICDrm será apurado Mensalmente com caráter informativo, exceto em Janeiro, onde o mesmo Aferirá a Insuficiência dos últimos 12 meses para a aplicação da referida penalidade.



20



mrmrm DISPREFNICDPICD _∗=

O valor de PICDrm de cada Agente da CCEE será tratado conforme o Procedimento de Comercialização correspondente. O PICDrm será calculado apenas na Contabilização de Janeiro de cada Ano de Apuração a partir de 2006.

LC.4 Cálculo para Consumidores Livres com Geração Vinculada

LC.4.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente , “g”, a Cobertura Contratual do Agente (CCGgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑ ∑∑∑ +=s m

gj

Comprador

egs mejgm TGFISCQCCG


Contratação do Perfil de Consumo do Agente (NICDrm) deverá ser determinado para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte formula:

( )

++−= ∑ ∑∑

m mgmrmrm

mrmrm CCGLCDCCCDCRCCNICD

12 1212

,0max

Onde " g" é o Perfil de Geração do Agente , se houver, para o qual 1_ =grFVINC .



mrm

rm PREFNICD

PICD ∗=12

O valor de PICDrm de cada Agente da CCEE será tratado conforme o Procedimento de Comercialização correspondente.


LP – INSUFICIÊNCIA DE LASTRO DE POTÊNCIA

21

5 Insuficiência de Lastro de Potência – (LP)

5.1 Introdução

A álgebra contida neste Submódulo estabelece a sistemática de verificação do limite mínimo do Lastro de Potência, registrados na CCEE, conforme definido no Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004. Os contratos de venda de energia elétrica registrados na CCEE deverão ser lastreados em cem por cento por potência de usinas próprias e/ou por contratos de compra de energia, estes também registrados na CCEE, descontada a respectiva carga verificada em todos os Submercados.




Descrição

Quantidade Contratada de Potência CQPej

MW CCEE

Quantidade de potência contratada para abatimento da Insuficiência de Lastro de Potência

Total de Horas do Patamar do Dia D_PATAMAR_HOURSad

horas ONS

Total de horas pertencentes a um patamar, em um Dia de Apuração.

Fator de Correção do Preço de Potência

FAT1

FAT2

FAT3

FAT4

ANEEL

Fator de correção do preço de da penalidade de potência a ser utilizado conforme a potência real verificada. Estas variáveis possuem os seguintes valores: FAT1 = 1 FAT2 = 2 FAT3 = 3 FAT4 = 4

Fator de Lastro de Potência FLPpm

% CCEE

Percentual de Potência Instalada da Usina que entrou em Operação Comercial em ou após 30 de julho de 2004.

Horas do Mês M_HOURSm

Horas CCEE Total de Horas do Mês de Apuração

Absoluto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor

Amplo NIPCAm

IBGE

Valor absoluto do índice nacional de preços ao consumidor amplo publicado pelo IBGE.

Percentual de Folga de Potência

PAT1

PAT2

PAT3

% ANEEL

Percentual de referência para comparação da folga de potência realizada, utilizada para a determinação dos fatores de correção do preço da Penalidade de Potência. Estas variáveis possuem os seguintes valores: PAT1 = 40% PAT2 = 25% PAT3 = 10%



22


Descrição

Horas do Patamar PATAMAR_HOURSam

Horas ONS

Total de horas pertencentes a um patamar em um Mês de Apuração.

Potência de Referência da Usina POT_REFp

MWh/h ANEEL Potência Referente a cada Usina.

Duração do Período de Comercialização SPD

Horas CCEE Duração dos Períodos de Comercialização.

Valor de Referência Não Ajustado para o Pagamento

das Penalidades por Insuficiência de Lastro de

Potência.

V_POTm

R$/KWmês ANEEL

Preço de Aplicação das Penalidades por Insuficiência de Lastro de Potência que tem como base a TUST – Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão.



Contabilização



Contabilização TRCsrj Consumo Total do Agente

Mod. 2 AM – Agregação Contábil de Medição.

Penalidades TRC_PNLsrj

Consumo Total do Agente Sujeito a Verificação de Insuficiência de Lastro GF – Garantia Física

Contabilização XP_GLFj

Fator de Perdas de Geração Mód. 2 AM – Agregação Contábil de Medição.



Descrição


Sinalizador CCEE



Dispensa de Comprovação de Lastro para Exportação EX_Fe

Sinalizador CCEE

• EX_Fe = 1 Se o Contrato, “e”, representa comercialização de energia destinada à exportação e está dispensada de Lastro para Venda.

• EX_Fe = 0 em caso contrário.

Contratos Novos CN_Fe

Sinalizador CCEE

• CN_F e = 1 Se o Contrato, “e”, foi firmado após 30 de Julho de 2004.

• CN_F e = 0 em caso contrário.

Alocação de Perdas na Geração LOSSAFp

Sinalizador CCEE

• LOSSAFp = 0 Se a Usina, “p”, não participa do rateio das perdas na Rede Básica, (conforme os critérios estabelecidos na Resolução 395 de 24 de Julho de 2002).

• LOSSAFp = 1 em caso contrário.



23


Descrição

Vínculo VINC_Fgr

Sinalizador CCEE




5.3.1 O Decreto nº 5.163 de 30 de Julho de 2004 em seu Art. 2º determina que os Agentes

Vendedores deverão apresentar lastro de Potência para seus contratos de compra e venda de energia.

5.3.2 Os Agentes de Geração, Comercialização e Importação terão uma potência de referência

associada a cada usina modelada em seu nome.

5.3.3 A insuficiência para Lastro de Potência, quando houver, será o valor positivo calculado considerando, no patamar pesado, a Potência equivalente à média horária da energia comprometida em contratos de venda, deduzida da Potência de Referência das usinas e da Potência equivalente à média horária da energia adquirida em contratos de compra.

5.3.4 A insuficiência de Lastro para a Venda, caso não coberta por negociação bilateral

conforme previsto em Procedimento de Comercialização específico, será valorada a um preço definido pela ANEEL corrigido por um fator de ajuste que considera os períodos de escassez e sobras de potência conforme definido neste submódulo.

5.3.5 Os Agentes Vendedores poderão realizar a negociação de potência de forma livre e direta

entre os próprios Agentes. 5.3.6 As negociações de potência deverão envolver potências que coincidam sobras e déficits

no mesmo período de apuração. 5.3.7 A potência negociada não produzirá efeitos na Contabilização do Mercado de Curto Prazo,

bem como não será motivo para solicitação de Recontabilização. 5.3.8 A CCEE informará aos Agentes os respectivos Superávits de Potência que serão

disponibilizados para posterior comercialização tratadas em Procedimento de Comercialização específico.

5.3.9 Para as usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do

Sistema Elétrico – ONS, a potência de referência a ser considerada corresponderá aos valores de potência assegurada definidos em resoluções específicas da ANEEL.

5.3.10 Para as usinas termelétricas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do

Sistema Elétrico – ONS, a potência de referência deverá ser calculada de forma que esta corresponda à disponibilidade máxima calculada conforme Anexo I da Portaria MME n° 303, de 18 de novembro de 2004, sendo que o parâmetro da potência efetiva da usina deve ser obtido das tabelas 1 e 2 do Anexo II da mesma Portaria.

5.3.11 Para as usinas termelétricas não despachadas centralizadamente, a potência de

referência deverá ser calculada de forma que esta corresponda à disponibilidade máxima calculada conforme o Anexo I da Portaria MME n° 303, de 18 de novembro de 2004, sendo que o parâmetro da potência efetiva da usina deve ser obtido do ato da ANEEL que autorizou a operação comercial do empreendimento, ou, na falta deste, do ato autorizativo de implantação da usina.



24

5.3.12 Para as usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente os valores de referência serão os valores de potência assegurada calculados na forma do Anexo I da Portaria n° 303, de 18 de novembro de 2004, devendo ser utilizado como parâmetro de potência garantida o valor definido pela ANEEL no ato de autorização do empreendimento.

5.3.13 As taxas de indisponibilidade a serem utilizadas nos cálculos corresponderão ao padrão

da respectiva classe do empreendimento, estabelecido conforme o tipo de fonte de geração e faixa de potência.

5.3.14 Será calculada a insuficiência de Lastro de Potência para Contratos Firmados ante s de 30

de Julho de 2004, os quais não serão passiveis de Penalizações.

5.3.15 O Lastro de Potência do Agente será composto apenas pelas usinas ou parcelas de usinas que entraram em operação comercial em ou após a data de 30 de Julho de 2004 e possíveis superávits de Potência calculado no item 5.3.14.

5.3.16 Para efeito de Aplicação das Penalidades por Insuficiência de Lastro de Potência serão

considerados apenas os Contratos de Compra e Venda firmados após a data de 30 de Julho de 2004.

5.3.17 Para fins de cálculo do Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por

Insuficiência de Lastro de Potência serão considerados o consumo total dos agentes da CCEE no Patamar de Carga Pesado dentro do Mês de Apuração.

5.3.18 O Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de

Potência será calculado com base no preço não ajustado determinado pela ANEEL conforme Resolução Normativa 168/2006, atualizado pelo IPCA, e corrigido por um fator de ajuste.

5.3.19 O fator de ajuste do preço da penalidade de potência será calculado comparando-se o

percentual de sobra de potência do sistema com 4 degraus estabelecidos pela ANEEL.


LP.1 Cálculo para Agentes da Categoria de Geração, Importadores e Comercializadores.

LP.1.1 Com relação à usina, “p”, a CCEE deverá calcular a Potência de Referência Ajustada

(APOT_REFpj), para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( )( )ppjppj LOSSAFLOSSAFGLFXPSPDREFPOTREFAPOT −+∗∗∗= 1___

LP.1.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Lastro de Potência Total (G_POTgj)

deverá ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( ) ( )( )

ad

ad

Comprador

egeej

pgpmpj

gj HOURSPATAMARD

FCNCQFLPREFAPOT

POTG__

_11_

_

∑ ∑∑

−∗+−∗

=

Onde “a” é o Patamar de Carga Pesado do Dia de Apuração, “d”.



25

LP.1.3 Com relação ao Perfil de Geração do Agente , “g”, o Requisito Antigo de Lastro de Potência (RPLPgj) e o Requisito Novo de Lastro de Potência (RRLPgj) deverão ser determinados para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:

(a)

( ) ( )( )

ad

ad

Vendedor

egeeej

gj HOURSPATAMARD

FEXFCNCQ

RPLP__

_1_1∑ ∑ −∗−∗

=

(b)

( )( )

ad

ad

Vendedor

egeeej

gj HOURSPATAMARD

FEXFCNCQ

RRLP__

_1_*∑ ∑

−∗

=

Onde “a” é o Patamar de Carga Pesado do Dia de Apuração, “d”.

LP.1.4 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Saldo de Potência (SALPOTgj), deverá ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( )gjgjgj RPLPPOTGSALPOT −= _,0max

LP.1.5 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Cobertura Contratual de Potência do Agente (CPOTgj), deverá ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( )gj

ad

ad

Comprador

egeej

pgpmpj

gj SALPOTHOURSPATAMARD

FCNCQFLPREFAPOT

CPOT +

∗+∗

=

∑ ∑∑__

__

LP.1.6 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Superávit de Potência (SUPOTgj) e a

Insuficiência de Potência (INSPOTgj) deverão ser determinadas para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com as seguintes regras:

(a) ( )( )gjgjgj RRLPCPOTSUPOT −= ,0max

(b) ( )( )gjgjgj CPOTRRLPINSPOT −= ,0max

LP.1.7 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Nível de Insuficiência de Lastro de

Potência (NILPgj) deverá ser determinada para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com a seguinte fórmula:

gjgj INSPOTNILP =



26

LP.2 Cálculo para Agentes da Categoria de Geração com Carga Própria, Importadores com Carga Própria e Comercializadores com Carga Própria.

LP.2.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Lastro de Potência Total (G_POTgj)

deverá ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( )( )

ad

adComprador

ereeej

Comprador

egeeej

pgpmpj

gjHOURSPATAMARD

FACFCNCQ

FACFCNCQFLPREFAPOT

POTG__

_1_1

_1_11_

_

∑∑

∑∑

−∗−∗

+−∗−∗+−∗

=

Onde: "r" é o Perfil de Consumo do Agente, se houver, para o qual 1_ =grFVINC , e “a”

é o Patamar de Carga Pesado do Dia de Apuração, “d”.

LP.2.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente , “g”, o Requisito Antigo de Lastro de Potência (RPLPgj) e o Requisito Novo de Lastro de Potência (RRLPgj) deverão ser determinados para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:

(a)

( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( )( )

ad

ad

ssrj

Vendedor

ereeeej

Vendedor

egeeeej

gj HOURSPATAMARD

PNLTRCFACFCNFEXCQ

FACFCNFEXCQ

RPLP__

__1_1_1

_1_1_1

∑∑∑

∑

+−∗−∗−∗

+−∗−∗−∗

=

(b)

( ) ( )( )

( ) ( )( )

ad

adVendedor

ereeeej

Vendedor

egeeeej

gj HOURSPATAMARD

FACFCNFEXCQ

FACFCNFEXCQ

RRLP__

_1__1

_1__1

∑∑

∑

−∗∗−∗

+−∗∗−∗

=

Onde "r" é o Perfil de Consumo do Agente, se houver, para o qual 1_ =grFVINC e “a” é

o Patamar de Carga Pesado do Dia de Apuração, “d”. LP.2.3 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Saldo de Potência (SALPOTgj), deverá

ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( )gjgjgj RPLPPOTGSALPOT −= _,0max



27

LP.2.4 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Cobertura Contratual de Potência do Agente (CPOTgj), deverá ser determinada para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( )( )

( )( )gj

ad

adComprador

ereeej

Comprador

egeeej

pgpmpj

gj SALPOTHOURSPATAMARD

FACFCNCQ

FACFCNCQFLPREFAPOT

CPOT +

−∗∗

+−∗∗+∗

=

∑∑

∑∑

__

_1_

_1__

Onde "r" é o Perfil de Consumo do Agente, se houver, para o qual 1_ =grFVINC e “a” é

o Patamar de Carga Pesado do Dia de Apuração, “d”.

LP.2.5 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Superávit de Potência (SUPOTgj) e a Insuficiência de Potência (INSPOTgj) deverão ser determinadas para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com as seguintes regras:

(a) ( )( )gjgjgj RRLPCPOTSUPOT −= ,0max

(b) ( )( )gjgjgj CPOTRRLPINSPOT −= ,0max

LP.2.6 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Nível de Insuficiência de Lastro de

Potência (NILPgj) deverá ser determinada para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com a seguinte fórmula:

gjgj INSPOTNILP =

LP.3 Preço de Referência para Cálculo da Penalidade de Potência. LP.3.1 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá calcular o Consumo Médio do

Patamar de Ponta (CMPPm), de acordo com a seguinte fórmula:

= ∑∑

s rrsrjmm TRCCMPP max

LP.3.2 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá calcular a Potência de Referência

Ajustada Mensal (PT_REF), de acordo com a seguinte fórmula:

m

mpj

pmHOURSM

REFAPOT

REFPT_

_

_∑

=



28

LP.3.3 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá calcular o Fator de Sobra de Potência (FSPm), de acordo com a seguinte fórmula:

( )

( )∑

∑

−

=

pspm

mps

pm

mREFPT

CMPPREFPT

FSP_

_,0max

LP.3.4 Com relação ao Mês de Apuração, “m” a CCEE deverá calcular o Fator de Correção do Preço de Referência para o Pagamento das Penalidades por Insuficiência de Lastro de Potência (FCPOTm) de acordo com as seguintes regras:

(a) Se 1PATFSPm ≥ então:

1FATFCPOT m =

(b) Se 12 PATFSPPAT m <≤ então:

2FATFCPOT m =

(c) Se 23 PATFSPPAT m <≤ então:

3FATFCPOT m =

(d) Se 3PATFSPm < então:

4FATFCPOT m =

LP.3.5 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá determinar, o Índice Mensal

Consolidado para a Atualização Monetária do Preço de Referência da Penalidade de Potência ( mPOTIPCA _ ),de acordo com a seguinte regra:

(a) Se o Mês de Apuração, “m” é o Mês de Outubro, então:

1

1_−

−=Mt

mm NIPCA

NIPCAPOTIPCA

(b) Do contrário:

1__ −= mm POTIPCAPOTIPCA

Onde: “Mt”, refere -se ao Mês de Outubro de 2005.



29

LP.3.6 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá calcular o Valor de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência (AV_POTm), de acordo com a seguinte fórmula:

( ) mmmm FCPOTPOTIPCAPOTVPOTAV ∗∗= ___

LP.4 Verificação da Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Comercialização.

LP.4.1 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Energia Total de Contratos de

Compra de Potência (CCPgj) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑=Comprador

egejgj CQPCCP

LP.4.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente , “g”, o Nível de Insuficiência de Lastro de

Potência Ajustado (ANILPgj) deverá ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, pertencente ao Patamar de Carga Pesado, de acordo com a seguinte fórmula:

( )( )gjgjgj CCPNILPANILP −= ;0max

LP.4.3 Com relação ao Mês de Apuração, “m”, a CCEE deverá calcular o Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência (AP_POTm), de acordo com a seguinte fórmula:

am

mm HOURSPATAMAR

POTAVPOTAP

_

1000__

∗=

Onde: “a” é o Patamar de Carga Pesado.

LP.4.4 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a Insuficiência de Lastro de Potência

(PILPgm) deverá ser determinada para cada Mês de Apuração, "m", de acordo com a seguinte fórmula:

mm

gjgm POTAPANILPPILP _∗

= ∑


FC – PENALIDADE POR FALTA DE COMBUSTÍVEL

30

6 Penalidade por Falta de Combustível – (FC)

6.1 Introdução

As regras contidas neste Submódulo estabelecem a metodologia de apuração da Penalidade causada pela falta de combustível, conforme definido pela ANEEL.



Nome Acrônimo


Energia Não Gerada pela Falta de Combustível ENGFC pm

MWmédio NOS

Energia que deixou de ser produzida por uma Usina Térmica despachada centralizadamente, em um Mês de Apuração, pela falta de combustível.

Freqüência da Falta de Combustível da Usina FFCOMBpm

CCEE

Freqüência em que ocorreu a falta de geração pela falta de combustível. Esta variável poderá assumir valores entre 1 e 4 conforme o número de meses em que se verificou esta ocorrência num horizonte de 12 meses. Caso não ocorra a falta de combustível nos últimos 12 meses esta variável volta a assumir valor igual a zero.



Preço Limite PREÇO_LIMITE

R$/MWh ANEEL

Corresponde ao maior valor permitido para a variável PLDsj conforme determinado pela ANEEL.



Penalidades PMEDm

Preço Médio de Liquidação das Diferenças GF – Garantia Física



Descrição

Usina Passível de Penalização por Falta de

Combustível UFC_Fp

Sinalizador CCEE

• UFC_F p = 1 Se a Usina Térmica tenha o seu contrato de suprimento de combustível firmado ou aditado por motivo de alteração de quantidade, preço ou prazo, em data igual ou posterior a 12/06/2006.

• UFC_F p = 0 em caso contrário.


FC – PENALIDADE POR FALTA DE COMBUSTÍVEL

31

6.3 Fundamentos Conceituais 6.3.1 Os Agentes titulares de Usinas Termelétricas serão penalizados pela indisponibilidade de

suas Usinas decorrente da falta de combustível. 6.3.2 A penalidade será calculada mensalmente com base na energia não gerada pela falta do

combustível, conforme informado pelo ONS – Operador Nacional do Sistema, precificada conforme metodologia descrita no Fundamento Conceitual 6.3.3.

6.3.3 A metodologia de precificação da penalidade consiste em uma rampa gradual de preços,

onde no primeiro mês em que se verificar a energia não gerada pela falta de combustível, o preço da penalidade corresponderá ao PLD médio acrescido de 25% da diferença entre o PLD máximo e o PLD médio. Para as demais verificações, o acréscimo ao PLD médio será de 50%, para a segunda vez, 75%, para a terceira vez e finalmente 100%, para as demais verificações.

6.3.4 O preço descrito em 6.3.3 se manterá constante até que se verifiquem 12 meses

seguidos sem a ocorrência desta falta de combustível, para que o preço volte a ser calculado conforme o primeiro mês.

6.3.5 Os recursos oriundos da aplicação desta penalidade serão revertidos em favor do

abatimento dos Encargos de Serviços do Sistema.


FC.1 Cálculo da Penalidade por Falta de Combustível.

FC.1.1 Com relação à Usina, “p”, pertencente ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a CCEE deverá determinar a Penalidade da Usina pela Falta de Combustível (UPFCOMpm), para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( ) ( ) pmpmmpm

mpm FUFCHOURSMENGFCPMEDLIMITEPREÇOFFCOMB

PMEDUPFCOM __4

_∗∗∗

−∗+=

FC.1.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a CCEE deverá determinar a Penalidade pela Falta de Combustível do Gerador (PFCOMgm), para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

∑=sg

pmgm UPFCOMPFCOM


VC – VIOLAÇÃO DO TERMO DE COMPROMISSO ANEEL / PETROBRAS

32

7 Violação do Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS – (VC)

7.1 Introdução

As Regras contidas neste Submódulo estabelecem a metodologia de apuração da Penalidade de Multa proveniente do descumprimento do cronograma de oferta de gás natural constante do Termo de Compromisso ANEEL / PETROBRAS, conforme definido no Despacho ANEEL nº 1.354, de 02 de maio de 2007.



Nome Acrônimo


Energia Não Gerada Pelas Usinas Constantes do

Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS, em

Virtude da Falta de Combustível

ENGFC_TC pmk

MWmédio ONS

Energia que deixou de ser produzida por uma Usina Térmica, despachada centralizadamente, constante do Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS, em um Mês de Apuração, em função da falta de combustível.

Freqüência da Falta de Combustível da Usina FFCOMB_TCpk

CCEE

Freqüência com que a Usina Térmica disponibilizou uma potência inferior ao estabelecido em despacho do ONS, em face da falta de combustível. Esta variável poderá assumir valores de 1 a 4, conforme o número de vezes em que foi aplicada a Penalidade de Multa por Descumprimento do Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS.



Preço Limite PREÇO_LIMITE

R$/MWh ANEEL

Corresponde ao maior valor permitido para a variável PLDsj conforme determinado pela ANEEL.



Penalidades PMEDm

Preço Médio de Liquidação das Diferenças GF – Garantia Física



Descrição

Usina Constante do Termo de Compromisso UCTC_Fp

Sinalizador CCEE

• UCTC_F p = 1 Se a Usina Térmica constar do Termo de Compromisso ANEEL/PETROBRAS, cujo objetivo é proporcionar, ao Sistema Interligado Nacional - SIN, oferta de combustível compatível com a capacidade de geração simultânea das Usinas Termelétricas.

• UCTC_F p = 0 em caso contrário.



33

7.3 Fundamentos Conceituais 7.3.1 A Penalidade de Multa será calculada mensalmente, com base na energia não gerada

decorrente da falta do combustível, conforme informado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, precificada conforme metodologia descrita no Fundamento Conceitual 7. 3.2.

7.3.2 A metodologia de precificação da Penalidade de Multa consiste em uma rampa gradual

de preços, onde na primeira ocasião em que uma Usina Térmica constante do Termo de Compromisso disponibilizar uma potência inferior ao estabelecido em despacho do ONS, em função da falta de combustível, o preço da Penalidade de Multa corresponderá a PLDmáx/4. Para as demais verificações, tal preço corresponderá a 2*PLDmáx/4 para a segunda vez, 3*PLDmáx/4, para a terceira vez e, finalmente, PLDmáx para as demais ocorrências.

7.3.3 Quando a potência disponibilizada em um determinado mês por alguma Usina Térmica

constante do Termo de Compromisso for inferior ao estabelecido em despacho do ONS, por ordem de mérito ou teste, devido à falta de combustível, a PETROBRAS pagará multa.

7.3.4 Os montantes de recursos arrecadados por Multa paga pela PETROBRAS, pelo não

cumprimento do Termo de Compromisso, serão revertidos em favor do abatimento das Exposições Negativas de CCEARs.

7.3.5 Não caberá contestação à CCEE sobre os valores de Penalidade de Multa aplicados ao

Agente Petrobrás.

7.4 Formulação Algébrica VC.1 Cálculo da Penalidade de Multa por Violação do Termo de Compromisso. VC.1.1 Com relação à Usina, “p”, pertencente ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a CCEE

deverá determinar a Multa pelo Descumprimento do Termo de Compromisso da Usina (UPFCOM_TCpm), para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte fórmula:

( )∑

∗∗∗

∗=

kmpkpmk

pkpm FUCTCHOURSMTCENGFC

LIMITEPREÇOTCFFCOMBTCUPFCOM ___

4

___

VC.1.2 Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, a CCEE deverá determinar a Multa pelo Descumprimento do Termo de Compromisso do Agente Petrobras (PFCOM_TCgm), para cada Mês de Apuração, “m”, de acordo com a seguinte regra:

(a) Se o Perfil de Geração do Agente, “g”, pertencer ao Agente Petrobras, então:

∑=ps

pmgm TCUPFCOMTCPFCOM __

(b) Do contrário:

0_ =gmTCPFCOM



34

8 Dados de Saída

Acrônimo Nome Unidade Utilizado em : Família / Módulo / Submódulo :

Contabilização CCGgm

Cobertura Contratual do Agente MWh Mod. 3 – Mecanismo de Compensação de Sobras e

Déficits Contabilização

PICDrm Insuficiência de

Contratação do Perfil de Consumo do Agente

R$ Mod. 8 – Ajuste de Contabilização e Recontabilização

Contabilização

PFCOM_TCgm

Multa pelo Descumprimento do

Termo de Compromisso do Agente Petrobras

R$ Mod. 5 – Alivio das Exposições Financeiras de CCEARs

Contabilização

PIVGgm

Insuficiência de Lastro para Venda Verificada do Perfil de Geração do

Agente

R$ Mod. 8 – Ajuste de Contabilização e Recontabilização

Contabilização

VTGgm Venda Total do Perfil

de Geração do Agente MWh Mod. 3 – Mecanismo de Compensação de Sobras e

Déficits

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PENALIDADES POR INSUFICIÊNCIAS DE LASTROS PARA … · Parâmetro que expressa a expectativa de encontrar a usina, despachada centralizadamente, no estado de indisponibilidade programada