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PENELA 21-31 JULHO 2007 DOSSIER DE IMPRENSA

PENELA 21-31 JULHO 2007 DOSSIER DE IMPRENSA de imprensa.pdf · propriedade aos desígnios de envolvimento com a realidade que a aprendizagem e a investigação em ... 17.30 Reunião

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PENELA 21-31 JULHO 2007 DOSSIER DE IMPRENSA

PATROCINADOR PRINCIPAL

ORGANIZAÇÃO

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Apresentação do Workshop Apresentação pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Penela 5WAP – O Workshop de Arquitectura de Penela 6Programa do Workshop 7Ficha Técnica 8Apoios Institucionais e Patrocínios 9

Orgânica e Funcionamento do WorkshopModelo e Objectivos 11Biografias Resumidas 14Lista de Participantes 17

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

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1- Penela [cerca de 1920]; 2- Penela actual.

Apresentação do Workshop pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Penela

O Workshop de Arquitectura de Penela é mais uma acção inovadora que, desta vez, pretende valorizar o Centro Histórico e toda a envolvente de um dos aglomerados urbanos esteticamente mais interessantes da região centro de Portugal.

O concelho de Penela encontra-se numa fase de mudança, modernização e planeamento detalhado do seu desenvolvimento e a política autárquica assume como objectivo estratégico a educação, a dinamização do tecido económico e empresarial, e o turismo cultural, sendo para estes sectores estratégicos que serão empreendidos os maiores esforços.

Foi com este ponto de partida que, no âmbito do protocolo assinado com a Universidade de Coimbra, neste ano de 2007, se desenvolveram os primeiros contactos com o Centro de Estudos de Arquitectura, através do Arquitecto José António Oliveira Bandeirinha.

Penela, no centro de Portugal, é uma vila com história e com um património que nos traz memórias de vivências em vários tempos, o que nos permite pensar o futuro com mais optimismo.

O objectivo central deste Workshop de Arquitectura de Penela é polarizar a discussão no desenvolvimento e no urbanismo da sede do concelho de Penela, em mais uma oportunidade que junta o saber científico e a juventude das ideias de quatro dezenas de arquitectos.

Queremos ainda deixar um agradecimento especial a todas as pessoas que contribuíram para que fosse possível realizar o WAP-2007. Entre todas essas pessoas, gostaríamos de fazer uma referência particular ao coordenador científico, Arquitecto Alexandre Alves Costa, aos arquitectos convidados que coordenarão os grupos de trabalho e a todos os patrocinadores.

Pretendemos criar novas visões de desenvolvimento urbano, de forma consistente e planeada, por outras palavras, queremos “pensar Penela” com futuro!

Paulo JúlioPresidente da Câmara Municipal de Penela

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

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WAPO Workshop de Arquitectura de Penela

Vai decorrer, neste mês de Julho de 2007, o Workshop de Arquitectura de Penela. Corresponde a um desafio, em boa hora lançado pela Câmara Municipal de Penela, ao qual o Centro de Estudos de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra respondeu com entusiástica motivação. Com efeito, quer o objectivo, centrado na perspectiva de um conjunto de projectos urbanos que configurem uma nova dinâmica para Penela, quer a iniciativa em si, fundamentada na ideia de interface entre a Autarquia e os centros de saber, respondem com propriedade aos desígnios de envolvimento com a realidade que a aprendizagem e a investigação em Arquitectura sempre seguiram.Penela confronta-se hoje com desafios estimulantes no que diz respeito ao futuro do seu núcleo mais central e às relações que este poderá vir a estabelecer e a potenciar com uma envolvente territorial próxima de grande significado patrimonial e paisagístico. Quanto ao centro, trata-se de formular e de dinamizar estratégias de consolidação da malha e dos espaços públicos, agindo simultaneamente na reabilitação da massa edificada e na clarificação dos espaços intersticiais que gravitam nas suas orlas. Mas vai ser também necessário agir sobre o território envolvente, no sentido de recuperar ancestrais veículos de relacionamento, por um lado, e de gerar novas dinâmicas de suporte, por outro.Foram, assim, convidadas quatro equipas de coordenação para trabalhar sobre outras tantas áreas de intervenção, as quais se vieram a designar como Z1 – Núcleo Histórico e Encosta Nascente; Z2 – Envolvente à EN 110, actual IC3; Z3 – Expansão Sul, Convento de Santo António; e, por último, Z4 – Articulação entre a Expansão Sul e o Vale do Dueça.A primeira, a Z1, engloba o centro propriamente dito e a encosta nascente do aglomerado. Tem como motivação essencial a configuração da uma imagem inteiramente nova que Penela vai oferecer ao muito provável traçado do futuro IC3 — Tomar, Coimbra — que passará no Vale a nascente e que assim oferecerá uma vista preferencial do aglomerado muito diversa da que hoje temos. Há, portanto, que trabalhá-la.Na segunda, a Z2, as preocupações incidirão mais sobre uma zona de grande delicadeza paisagística que tem já um considerável potencial construtivo. Há que reflectir sobre o modo de enfrentar esse anunciado desenvolvimento, potenciando e ampliando, simultaneamente, os valores em presença.Quanto à Z3, a intenção é pensar os suportes infraestruturais e programáticos que possam conferir coerência e sentido a um conjunto de intervenções que se insinuam, umas, e se pressentem, outras, nesta zona que, nos últimos anos tem servido como área de expansão preferencial. Paralelamente, há que reabilitar percursos e caminhos que, embora abandonados e decadentes, denunciam eixos ancestrais de relacionamento e de estruturação territorial.Por fim, a Z4 dá corpo ao desafio menos comum: trata-se de estabelecer a(s) ligação(ões) entre e frente sul de Penela, que corresponde á zona Z3, e o Vale do Dueça que se espraia numa suave veiga a sudeste, ao longo da qual abundam motivações para a intervenção, a mais estimulante das quais é, sem dúvida, uma velha estrutura industrial — produção de papel — que se insinua na margem do rio, em plácida e nostálgica lembrança que vagueia entre a sugestão de um desenho de Aldo Rossi e a clareza de uma aguarela de Hejduk.A intenção mais evidente é, em síntese, a de criar todas as condições para um ambiente onde a prática da Arquitectura seja motivada pela presença de um território riquíssimo de valores, e, assim, possibilitar a geração de projectos que estruturem e dêem sentido às transformações mais ou menos emergentes. Durante dez dias. Os dez dias que transformaram Penela.

José António BandeirinhaCoordenador da Comissão Organizadora

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

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Programa

21 Julho (Sábado)10.00 Auditório Municipal de Penela

Recepção aos participantes e distribuição de documentação11.00 Sessão Pública de Abertura, pelo Sr. Presidente da Câmara de Penela Engº Paulo Júlio, pelo Prof. Arqº Alexandre

Alves Costa, Coordenador Científico do Workshop e Prof. Doutor José António Bandeirinha, Coordenador da Comissão Organizadora.

13.00 Almoço14.30 Comunicação pelo Doutor Prof. Lúcio Cunha (Faculdade de Letras UC)15.30 Comunicação pelo Prof. Paulo Varela Gomes (Departamento de Arquitectura FCTUC)16.30 Debate17.30 Visita às Áreas de Intervenção20.00 Jantar Convívio21.30 Festa no Castelo

22 Julho (Domingo)10.00 Apresentação dos Arquitectos Coordenadores11.00 Constituição das equipas e início do trabalho12.30 Partida para o Rabaçal13.00 Almoço no Rabaçal14.30 Visita à Villa Romana do Rabaçal, guiada pelo Dr. Miguel Pessoa (Museu Arqueológico do Rabaçal)16.30 Reunião dos Coordenadores das equipas17.30 Reunião dos Coordenadores com as equipas para definição da estratégia de trabalho

23 Julho (Segunda)10.00 Atelier de Projecto18.30 Comunicação pela Arqª Marister Failde Ferreiro

24 Julho (Terça)10.00 Comunicação pela Arqª Patrícia Mendes (Câmara Municipal de Penela)11.00 Atelier de Projecto18.30 Comunicação pela Arqª Susana Rato

25 Julho (Quarta)10.00 Atelier de Projecto18.30 Comunicação pela Arqª Paula Santos

26 Julho (Quinta)10.00 Atelier de Projecto18.30 Comunicação pelo Arqº João Paulo Loureiro

27 Julho (Sexta)10.00 Atelier de Projecto14.30 Ponto de Situação do trabalho desenvolvido

28 Julho (Sábado)10.00 Atelier de Projecto

29 Julho (Domingo)10.00 Atelier de Projecto

30 Julho (Segunda)10.00 Preparação da Apresentação Pública e montagem da Exposição14.30 Abertura da Exposição e Apresentação Pública dos trabalhos produzidos no Workshop17.30 Comentários do Painel Crítico18.30 Debate20.00 Jantar e Festa de Encerramento

31 Julho (Terça)10.00 Abertura da Sessão de Conferências10.30 Comunicação pelo Arqº Nuno Brandão Costa11.30 Comunicação pelo Arqº J. L. Carrilho da Graça13.00 Almoço15.00 Comunicação pelo Arqº José Gigante16.00 Comunicação pelo Arqº Alfonso Penela17.00 Sessão de Encerramento pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Penela Engº Paulo Júlio e Coordenador

Científico do Workshop Prof. Arqº Alexandre Alves Costa

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

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Ficha Técnica

Promotores do WorkshopCâmara Municipal de PenelaUniversidade de Coimbra – Centro de Estudos de Arquitectura

Coordenador CientíficoAlexandre Alves Costa

Comissão OrganizadoraJosé António O. Bandeirinha – CoordenadorNelson Mota – CEARQNuno Correia – CEARQGonçalo Canto Moniz – CEARQ Patrícia Mendes – CMP

Apoio Técnico e Documental – Câmara Municipal de PenelaMário Duarte – CoordenadorAdelaide Gomes (Gabinete da Cultura)Ana Rita Amaral (GPUP)

Apoio Logístico e SecretariadoElsa Nogueira – CEARQAna Brandão – CMP

Colaboradores da Comissão OrganizadoraJoão SilvaSofia SaraivaSofia SenosJoana FragaAna Sofia Mendes

Imagem GráficaPedro Ganho

MEDIA PARTNERS

PARCEIROS

APOIOS

ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO DO WORKSHOP

ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO DO WORKSHOP

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1 – Modelo de Funcionamento

Para o funcionamento do Workshop serão constituídas 4 equipas, que irão desenvolver propostas de intervenção sobre 4 áreas distintas do núcleo urbano e área de expansão da vila de Penela.Cada equipa será constituída por um Arquitecto Coordenador, um Arquitecto Convidado, um Arquitecto Residente e oito Participantes, admitidos por inscrição – arquitectos recém-licenciados ou estudantes de arquitectura.Os Arquitectos Residentes são assistentes da disciplina de Projecto no DARQ, e foram designados pela organização, os Arquitectos Convidados foram indicados pelos Coordenadores de cada equipa.De acordo com o espírito do ‘Workshop’ os Arquitectos Coordenadores foram convidados segundo um critério que procurava a pluralidade de formação, de proveniência geográfica e até de geração, com o objectivo de favorecer a diversidade e o confronto de experiências. E em coerência com essa orientação também a distribuição de todos os inscritos pelas equipas de trabalho seguirá esse critério.

Durante o período em que se desenvolvem as soluções, o programa divide-se essencialmente entre o edifício da Escola Tecnológica e Profissional de Sicó, onde estarão a funcionar os atelier’s de Projecto e onde existem meios disponíveis para os trabalhos serem desenvolvidos em suporte informático, e o Auditório Municipal, onde serão feitas as sessões públicas e apresentadas as comunicações.Essas comunicações serão feitas por vários oradores convidados, de acordo com duas orientações e objectivos diferentes.Por um lado, aprofundar o conhecimento sobre o território de Penela, de modo a que esse maior conhecimento estimule e qualifique o desenvolvimento das propostas. Serão apresentadas comunicações com enquadramentos disciplinares distintos, dirigidas para os aspectos científicos do Workshop. Foram convidados o Prof. Lúcio Cunha, o Prof. Paulo Varela Gomes, o Dr. Miguel Pessoa, e a Arqª Patrícia Mendes.Por outro lado, haverá também comunicações de cada um dos Arquitectos Convidados, abordando temas diversos, da responsabilidade dos próprios, mas dirigidas essencialmente para aspectos relativos à prática contemporânea da Arquitectura. No último dia do programa, o Workshop encerra com uma conferência de cada um dos Arquitectos Coordenadores

No início do Workshop existe uma maquete da vila de Penela à escala 1/2000 produzida pela organização. Ela será muito útil na fase inicial do trabalho, para permitir uma imagem de conjunto da situação actual, onde cada equipa encontra a área sujeita à sua intervenção na relação com as outras áreas sujeitas à intervenção das outras equipas, e servirá também como referência de escala.Mas terá igualmente muita utilidade no final. Nessa altura a maquete servirá para representar o conjunto das propostas das 4 equipas. Essa actualização será da responsabilidade da organização, e funcionará como um registo para o futuro da reflexão que foi feita.Portanto, o objectivo não é utilizá-la como maquete de trabalho, sujeitando-a a transformações ou experiências pelos diferentes grupos. De qualquer forma, a organização apela a todas as equipas que orientem o desenvolvimento das soluções recorrendo sempre à execução de maquetes, uma vez que se pretende que os resultados deste trabalho possam ser compreensíveis para a generalidade da população, e nesse caso a interpretação dos desenhos é sempre mais difícil.

No fim do Workshop, os trabalhos desenvolvido serão expostos no Foyer do Auditório Municipal. As propostas serão apresentadas pelas equipas em sessão pública, e discutidas por um painel crítico.Mais tarde, o trabalho produzido será publicado pela Editorial do Departamento de Arquitectura, em número exclusivo da Revista ECDJ.

ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO DO WORKSHOP

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3- Planta de Penela com a indicação das construções existentes em 1962.

2 – Filosofia e Objectivos

Um dos principais objectivos do Workshop será, naturalmente, fazer uma reflexão qualificada sobre a transformação urbana em curso, e sobre os futuros possíveis.De acordo com a filosofia adoptada, no sentido de privilegiar o confronto de experiências entre participantes com proveniências muito diversas e o os principais intervenientes na gestão municipal – técnicos e políticos – também é desejável a presença e participação da população em geral, nos momentos de apresentação pública.

Na verdade, a vila de Penela atravessa actualmente um período de viragem que implica por um lado, a necessidade de fazer um balanço em relação ao seu crescimento na segunda metade do século XX, em que o núcleo urbano mais do que duplicou, e por outro, avaliar as possibilidades e as implicações de uma série de transformações que estão em curso.Em certa medida, são essas transformações que resumem o sentido geral da mudança e que estão na base da configuração dos principais temas de Projecto propostos e na definição das áreas de intervenção, podem ser de iniciativa pública ou privada – o novo traçado do IC3, a requalificação urbana do Largo do Mercado, a nova variante entre o Centro de Saúde e o Parque de Campismo, a perspectiva de um grande investimento privado no edifício da antiga Fábrica de Papel e Quinta do Espinhal, a necessidade de preservação do edifício e cerca do antigo Convento de Santo António, sendo também de admitir o investimento privado para a sua recuperação e exploração.Por outro lado, o ‘Plano Director Municipal’ está em processo de revisão e existe desde Dezembro de 2006, um ‘Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para o Município de Penela’1 – relatório apresentado pela Sociedade Portuguesa de Inovação, onde são apontados os principais eixos estratégicos de desenvolvimento.Claro que neste contexto, é de admitir que a reflexão e a discussão suscitada pelas propostas apresentadas pelas equipas participantes neste Workshop, seja tomada em consideração num futuro próximo.

1 Está disponível em formato PDF, na página da Câmara Municipal de Penela, na Internet. Está disponível em formato PDF, na página da Câmara Municipal de Penela, na Internet.

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4- Planta de Penela em 1962.

Em relação à definição das áreas de intervenção de cada equipa, a organização do Workshop não define fronteiras físicas rígidas, intransponíveis, e o enunciado dos temas propostos deve ser entendido como um exercício de contextualização, não tem carácter vinculativo e não deve servir para limitar as soluções.A intervenção é integralmente da responsabilidade da coordenação da equipa e, de acordo com essa orientação geral, também os seus limites serão definidos seguindo os critérios próprios da solução. Essa é uma das razões porque é aconselhável a troca de impressões entre os diferentes grupos durante o desenvolvimento do trabalho. Embora seja admissível, ocasionalmente, situações de sobreposição entre propostas de duas equipas. Isso só será um problema para a representação final das soluções, na maquete de conjunto, mas será resolvido com certeza.

Em relação às escalas de trabalho e representação das propostas, também não são impostos limites ou regras, nem existe, à partida, nenhuma necessidade de uniformidade. Os temas de projecto são diferentes, e neles coexistem genericamente, duas escalas distintas – uma relativa ao confronto com o núcleo urbano consolidado, associada à implantação na colina, e outra relativa à intervenção sobre as áreas de expansão, associada á zonas de vale.A escala, ou escalas, para o desenvolvimento do projecto é, portanto, uma opção do coordenador de cada equipa.E essa liberdade na condução das soluções estende-se também ao conteúdo das propostas, que podem incluir novas orientações do ponto de vista do uso, e sugerir novos programas para os edifícios a construir.

A expectativa dos promotores do Workshop é que se possa imaginar, com algum optimismo, uma série de saídas possíveis, sem pensar imediatamente nas dificuldades habituais – uma espécie de ‘balão de oxigénio’ para enfrentar essas dificuldades no futuro. Depois deste período haverá muitas oportunidades para voltar a encarar a dura realidade.O que se espera de um exercício especulativo como este Workshop é que sejam lançadas pistas, e não um plano para execução imediata. O único limite é o senso comum.No fundo o que é pedido a cada equipa é uma espécie de cruzamento entre um Concurso de Ideias e um Plano de Pormenor, enfrentando os desafios que cada tema propõe, e considerando a sua concretização independentemente da sua natureza pública ou privada, para aplicação plausível num período de uma ou duas décadas.

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Biografias Resumidas

Arquitectos Coordenadores

Alfonso Penela Fernández obteve o seu título profissional em 1981 pela E.T.S. de Arquitectura de Barcelona. Foi professor de ‘Elementos de Composición Arquitectónica’ na ‘Escuela Técnica Superior de Arquitectura de La Coruña’ desde o ano lectivo de 1986/87 até 1988/89.Desde então exerce a regência da disciplina de ‘Proyectos V’. Exerce a actividade profissional em gabinete próprio na cidade de Vigo desde 1982. Durante estes anos o seu exercício profissional tem-se orientado fundamentalmente para a realização de projectos, consequência da participação em concursos de arquitectura, tendo participado em pelo menos 75, com 21 primeiros prémios e outras menções.(Cf. www.unav.es/arquitectura/documentos/publicaciones/pdfs/135.pdf)

João Luís Carrilho da Graça, 1952, licenciado pela ESBAL em 1977, foi assistente na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa entre 1977 e 1992.Desde 2001 é professor convidado no departamento de arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa. Tem desenvolvido actividade pedagógica em inúmeras escolas em seminários, conferências e semestres de docência.Recebeu o prémio da associação internacional dos críticos de arte 1992 pelo conjunto da sua obra e por ocasião da execução da Escola Superior de Comunicação Social; prémio “relação com o sítio”, menção honrosa (associação dos arquitectos portugueses) 1993, piscina de Campo Maior; prémio Secil 1994, Escola de Comunicação Social, Lisboa; prémio Valmor 1998 e grande prémio do júri “Fad” 1999, Pavilhão do Conhecimento dos Mares, Expo 98, Lisboa; prémio “Luzboa 2004” da Bienal Internacional de Arte em Lisboa; nomeado inúmeras vezes para o prémio Mies Van der Rohe, prémio europeu de arquitectura.Publicado extensamente em inúmeros livros e revistas da especialidade, recentemente pela “Electa”, monografia “João Luis Carrilho da Graça Opere e Progetti”, 2003.Distinguido com a ordem do mérito da República Portuguesa em 1999.(Cf. http://www.jlcg.pt)

José Gigante nasce no Porto em 1952. Conclui o curso de Arquitectura (ESBAP) em 1981. Elemento responsável da equipa do Serviço Ambulatório de Apoio Local (SAAL) para o estudo da Renovação Urbana da Zona da Sé – Porto entre 1975 e 1976. Colabora no gabinete de Arquitectura de Jorge Gigante / Francisco Melo entre 1978 e 1990, sendo responsável pela elaboração de vários trabalhos de projecto e obra. Assistente nos cursos de Arquitectura da ESBAP e FAUP (Porto) entre 1981 e 1998. “Professor Visitante” na École d’Architecture de Clermont-Ferrand (1989), École d’Architecture de Nancy (1991) e Faculdade de Arquitectura da Universidade de Palermo / Buenos Aires (1999). Professor Convidado do Departamento de Arquitectura da FCTUC (Coimbra) desde 1998. Vencedor de vários prémios, nomeadamente o Prémio Gulbenkian de Arquitectura 1986 (*1), Prémio Nacional de Arquitectura AAP/SEC 1987, Prémio Architécti / CCB 1994 (2), Prémio INH 1997 (*2), Prémio Municipal de Arquitectura Januário Godinho 1998 (*2), Prémio Europeu de Arquitectura AIA-Europe 2001 – 1.º Prémio (*2).(*1) Em co-autoria com Jorge Gigante, Francisco Melo e João Álvaro Rocha (*2) Em co-autoria com João Álvaro Rocha

Nuno Brandão Costa formou-se pela FAUP em 1994 e estagiou com Herzog & de Meuron, na Suiça, e com José Fernando Gonçalves e Paulo Providência, no Porto. Estabeleceu atelier próprio em 1998, na sequência do concurso que ganhou para a Biblioteca da FCSHUN em Lisboa. Lecciona na FAUP, e foi premiado em diversos concursos. Alternando a escala pública e doméstica, a sua obra evidencia a clarificação estrutural associada a uma eficaz exploração de opostos, que manipula com uma economia de meios notável.

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Arquitectos Convidados

João Paulo Loureiro (Cidade do Porto, Portugal, 1970) Arquitecto na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1988/1994). Durante os anos de1993 a 2001 colabora no atelier do arquitecto Alcino Soutinho, desenvolvendo alguns trabalhos em Co-autoria c/Andrea Soutinho. Vencedor do concurso para o Mercado de Ramalde, no Porto, em Co-autoria com Nuno Brandão Costa. 2ºlugar no Prémio Ibérico Menhir. Prémio de arquitectura e urbanismo de Aveiro. Forma o seu próprio atelier em 2001 (Matosinhos). A obra de JPL reflecte o interesse por projectos de diferentes escalas, desde as vivendas até os projectos de edifícios de apartamentos, conjuntos residenciais, residências para estudantes (smartresidence), ampliações e desenho de fachadas, planos urbanísticos, complexos desportivos, concursos, etc.. Participou em diversas conferência, exposições e publicações. É desde 2005 membro efectivo do conselho directivo da Ordem dos Arquitectos Norte.

Marister Failde Ferreiro (1968) licenciou-se na Escuela Técnica Superior de La Coruña (1995). Curso de Doutoramento pertencente ao programa de Terceiro Ciclo do Departamento de Construccio-nes Arquitectónicas. (ETSAC -1996-1998). Colaboração em diversos projectos no gabinete de Alfonso Penela - Vigo (1995 -2002). Desenvolve a actividade profissional no gabinete BMJ arquitectos desde 1996, em conjunto com Belinda Besada Vergara.No âmbito da sua actividade profissional obteve diversos primeiros prémios em concursos públicos de arquitectura e distinções para os seus projectos.

Paula Santos é licenciada pela FAUP em 1986.Colaborou com os arquitectos Carlos Guimarães e Eduardo Souto Moura.Foi sócia e Gerente da Sátira, design, desde da sua origem até Maio de 2001.Foi Assistente de Projecto IV e Projecto V no Curso de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto de 1998 a 2006.Tem participado em exposições e conferências e tem diferentes obras publicadas. Grande parte da actividade profissional do escritório é resultado da participação com sucesso em concursos públicos ou por convite.Foi agraciada em 1999 pelo Presidente da Republica Dr. Jorge Sampaio, com o grau de Grande Ofi-cial da Ordem de Mérito, pela concepção de Pavilhão do Futuro na Expo 98 em Lisboa.

Susana Rato (Lisboa) licenciou-se na F.A.U.T.L. em 1998 e colabora no atelier do arqto João Luís Carrilho da Graça desde 1999. Desempenha funções de coordenação no atelier desde 2001. No decurso deste período esteve particularmente envolvida no projecto para o Centro de Documentação e Informação do Palácio de Belém e coordenou os projectos da Igreja dos Assentos em Portalegre, Museu de Setúbal–Recuperação do Convento de Jesus, Escola Superior de Musica de Lisboa e Espaço Cultural e de Convenções do Convento de S.Francisco em Coimbra.

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Arquitectos Residentes

Gonçalo Canto Moniz (Porto, 1971) licenciou-se no DARQ-FCTUC (1995) onde é assistente de Projecto e está a preparar o doutoramento. No CEARQ participa nos seminários “Coimbra um novo mapa” (2000), “Inserções” (2003) e no projecto urbano para os HUC (2005). Colabora em projectos de arquitectura, tendo estagiado com Peter Keinan (Jerusalém, 1994). Realiza, em co-autoria, o Museu da Cidade de Aveiro que integra a exposição Geração 90 (1999). É comissário regional do Habitar Portugal 2003-2005.

João Fôja, 1975. Arquitecto pelo DARQ-FCTUC em 2001. Colaborou com João Mendes Ribeiro entre 1999 e 2002. Estabeleceu atelier próprio em Coimbra em 2001 com Patrícia Miguel onde tem realiza-do projectos sobretudo na área da remodelação e reabilitação. Vencedor, em co-autoria, do Concurso Internacional ‘PeepShow 2002’ no Canadá, seleccionado para a exposição Habitar Portugal 2003-2005. Lecciona no Departamento de Arquitectura da FCTUC desde 2002 e na EUVG.

João Gomes nasceu no Porto, 1971. Arquitecto pelo Darq FCTUC em 2001. Colabora com o ar-quitecto José Gigante desde 1996. Em 1998, constitui escritório de arquitectura, com os arquitectos Nuno Barbosa e Rita Gonçalves desenvolvendo projectos de arquitectura na área de habitação, equipamento e serviços tendo participado em diversos concursos. Monitor da cadeira Construção II no Darq FCTUC entre 2002 e 2005. Assistente convidado da cadeira de Projecto III no Darq FCTUC desde 2005.

Nelson Mota (Mesão-Frio, 1973) licenciou-se no DARQ-FCTUC (1998) onde é assistente de Projecto desde 2004. Conclui Mestrado em Arquitectura, Território e Memória pelo DARQ-FCTUC (2006). Assistente de Projecto na EUAC entre 1998 e 2006. Entre 1998 e 2002 integrou a equipa do GTL de Montemor-o-Velho. Em 2006 foi comissário regional do Habitar Portugal 2003-2005. Obteve prémios enquanto estudante e no âmbito da actividade profissional, nomeadamente “Prémio Teixeira Lopes” (1998), “Prémio Nacional de Arquitectura Alexandre Herculano” (2002) e “Prémio Fernando Távora” (2006).

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Lista de Participantes

Amadeu Magahães FAUPAna Micaelo Escola Sup Artística do PortoAna Rita Amaral Darq FCTUCAna Sofia Mendes Darq FCTUCAndré Freire Dep Arquitectura Universidade de ÉvoraAndré Freire de Almeida Darq FCTUCCaterina Loffredo Universidade de Nápoles / FAUPCristina Ferreira KTH Estocolmo / FAUPDaniel Pires Darq FCTUCDiogo Lopes Darq FCTUCEunice Ribeiro Fac Arquitectura da Univ Técnica LisboaFilipa Ardérius Darq FCTUCInês Van Brabant Moreira Darq FCTUCIsabel Gomes FAUPJoana Fraga Darq FCTUCJoão Castanheira Darq FCTUCJoão Silva Darq FCTUCJosé Quelhas Darq FCTUCJustino Beites Esc Arquitectura de Versailles / FAUPLilia Vasquez Escola Sup Artística do PortoLuis Sobral Darq FCTUCMafalda Maurício Darq FCTUCMarco Basílio Darq FCTUCNatércia Francisco Fac Arquitectura e Artes Univ Lusíada PortoNuno Oliveira Dep Autónomo de Arquitectura Univ MinhoNuno Sousa FAUPPaulo Ricardo Fac Arquitectura e Artes Univ Lusíada LisboaRui Cunha Darq FCTUCSérgio Zabumba Fac Arquitectura e Artes Univ Lusíada LisboaSofia Saraiva Darq FCTUCSofia Senos Darq FCTUCSoraia Fernandes FAUPTeresa Espírito Santo Darq FCTUC

Centro de Estudos de ArquitecturaUniversidade de CoimbraColégio das Artes, Largo D. Dinis 3000-143 CoimbraTel. +351 239 852 375, Fax +351 239 829 [email protected]

Câmara Municipal de PenelaPraça do Município, 3230-253 PenelaTel. +351 239 560 120, Fax +351 239 569 [email protected]