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Historia - Prof. David Catalunia

Pensamentos sociais século XIX

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Slides sobre as aulas sobre o pensamento social e político no século XIX

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Page 1: Pensamentos sociais século XIX

Historia - Prof. David Catalunia

Page 2: Pensamentos sociais século XIX

Passagens séculos XVIII para XIX – Consolidação capitalismo industrial.

Formação de uma nova estrutura econômica também trás mudanças na estrutura social:

▪ Surgimento de novos grupos sociais: Burguesia e o proletariado.

▪ Burguesia: eliminar intervencionismo comercial herdada do mercantismo.

▪ Proletariado – produto desta mudança estrutural econômica. ▪ Surgimento das teorias igualitárias socialistas.

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Industrialização para poucos – Processo industrial em pleno desenvolvimento.

Industrialização trás forte mudanças sociais e políticas e filosóficas

▪ Iluminismo.

▪ Liberalismo .

▪ democracia burguesa.

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Rev. Industrial – ascensão burguesia ao poder e alterações sociopolíticas.

Transformação cultural.

▪ Burguesia detendo controle do meio de produção.

▪ Dissociação dos trabalhadores dos meios de produção.

▪ Substituição da força física humana – qualquer um pode exercer a atividade agora.

Dificuldades e insalubridade - Jornada de trabalho

Mudanças e problemas no ambiente e estrutura social de convivência

Este conjunto de fatores se dá o nome de questões sociais. – Essência para desenvolvimento das ideias sociais.

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O socialismo utópico (ou socialismo Romântico). ▪ Assim como burguesia, desenvolveu-se bases filosóficas que se

preocupam com a condição de vida e de trabalho.

Interesses humanos e gerais, não só trabalhadores.

▪ Império da Razão e Justiça (contrapondo a interpretação burguesa – dom. capital sobre trabalho – estado valores burgueses)

Conde Claude de Saint-Simon (1760 – 1825)

Charles Fourier (1772-1837)

Robert Owen (1771-1858)

▪ Produções da primeira década século XIX - acompanhando os primeiros passos industriais. – antagonismo capital x trabalho pouco desenvolvido.

▪ Incapacidade de valer como classe ainda – apoio de outros grupos.

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Modelos sociais mais justos. ▪ Razão usada na edificação de uma sociedade mais igualitária e

justa.

Conde Claude de Saint-Simon (1760 – 1825)

Assistiu a queda do antigo regime francês

Antagonismo social: “Trabalhadores x ociosos” – Ociosos privilegiados do A.R.

“Política é a ciência da produção”

União Ciência e indústria – progresso, industria e justiça

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Charlie Fourier (1772-1837)

Divisão história em 4 etapas: Selvagerismo; barbárie; patriarcado e civilização.

▪ Pobreza brota da abundância.

▪ Solução associação e cooperativismo. ▪ Fim divisão do trabalho

▪ Fazendas coletivas agroindustriais

Grau de emancipação da mulher numa sociedade, mede-se o grau de emancipação geral.

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Roberte Owen (1771-1858) Empresário inglês Caráter homem: qualidade inatas e circunstâncias materiais.

– Investimento na infância. Vilas operárias – controle moral; jardim da infância; melhor

pagamento; redução da jornada de trabalho Sucesso do modelo e admiração por toda europa. Ascensão e espaço político em defesa destas medidas

trabalhistas. A CAGADA: 1823 – proposta sistema colônias comunistas –

financiou e acompanhou desenvolvimento Mudança de filantropia para comunista – marginalização social, política e econômica.

Construção dos “Trade-unions”

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Sociedade igualitária, sem estado, fronteira e privilégios. “O governo (poder executivo, legislativo e judiciário), sob o pretexto de cuidar dos

interesses gerais, não faz mais do que defender a classe econômica forte, que o ampara e o escolhe”. (Jornal A terra livre, 10/12/1905)

Unidade monetária

Sem fronteiras geográficas

Identidade comum – nação – interesses e direitos.

Poder apropriação de um grupo social.

▪ Igualdade burguesa apenas jurídica já que existe uma divisão social

▪ Interesse popular = vontade de uma classe – classe dominante.

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Eliminação da propriedade privada – comunidades cooperativas.

Divisão trabalho por aptidão individual.

Autoabastecimento.

Formação intelectual do operário. Pp. 158 Figuras importantes:

Miguel Bakunin – Russo – Força combate com força: sabotagem, greves, lutas armadas.

Pedro Kropotkin – Russo – pacifismo de recusa das instituições ou obrigações com o Estado.

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As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais.

(MARX, karl. A miséria da filosofia. Pp. 100)

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Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) ▪ Compreensão das relações homem x meio de produção na história – relação

de organização na estrutura econômica e social.

Materialismo Histórico: compreensão não só o que produzem, mas

como o produzem.

▪ Por meio desta organização histórica é possível ver como todas as outras estruturas sociais se organizam: Política; Cultura; jurisprudência.e outros.

▪ Transição históricas por meio das transformações do modo de produção.- Materialismo dialético Indentif. Contradições que geram interesses sociais confluentes.

Dinâmica histórica – expressão destes conflitos de interesse de classes. – Supressão do individualismo

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Modo de produção capitalista: Separação do trabalhador do meio de produção.

Apropriação da burguesia.

Capital uma mercadoria – investido para gerar lucro. ▪ Investimento matéria-prima, equipamentos e Mão de Obra =

Valor mercadoria. ▪ Salário por tempo de rendimento.

▪ Trabalhador produz mais valores em mercadoria do que o lhe é pago em salário. – recebe menos do que produziu.

▪ “Mais – Valia” – não é valor baixo ou não, mas de ser menor que a produção final. Capitalismo só reproduz pela exploração do trabalho

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Revolução operariado: Produtores assumam poder de produção e distribuição de

riquezas. Ditadura do proletariado (socialismo)

▪ Estado de transição e superação capitalismo -resquício capitalista. ▪ Valorização competência individual - recebimento produtos

conforme capacidade.

Comunismo: ▪ Fim da desigualdade ▪ fim do estado - fim das fronteiras ▪ Fim da exploração do trabalho – fim do capitalismo. ▪ Estado de liberdade – recebimento por necessidade. ▪ Aspecto universal da revolução: “Trabalhadores de todo mundo Uni-

vos”

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Igreja católica critica ao liberalismo econômico e repúdio ao socialismo.

▪ Primeira criticas aos efeitos capitalismo sobre as classes operárias: Reforço princípios cristãos. critica a aspectos morais

1891 – Leão XIII – Encíclica Rerum Novarum: rejeitando as teses marxistas de luta de classes e criticando a exploração do trabalhador ▪ Defesa intervenção do estado nas questões trabalhistas: leis e afins

trabalhistas.

▪ Anteriormente acordos pessoais concepção não intervencionismo que era criticado. ▪ Salários

▪ Dignidade trabalhista

▪ Trabalho feminino e infantil

▪ Jornada de trabalho e descanso semanal.

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Exercícios pp. 307