Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

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  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

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  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    2/71

    XIST

    LTERN TIV

    CEREAlS INTEGRAlS E DERIVADOS, ERVAS

    MEDICINAlS,

    MEL

    PURO, VERDURAS E FRUTAS

    ORGANICAS, PAES, BOLOS,BISCOITOS E GELEIAS,

    COSMI:TICOS, GINSENG,

    GUARANA

    L1VROS,

    ARTESANATO, ROUPAS, OBJETOS E MAIS

    1000 PRODUTOS QUE TORNAM

    SUA VIDA MAIS NATURAL

    PRODUTOS NATURAlS

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    ERIAII

    fDRll

    PEIIE IANIAl

    AGRICllTIRA III_IIV

    SOl Nascente

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    3/71

    f

    f

    I

    IN D

    IC E

    22

    22

    23

    23

    12

    14

    14

    15

    16

    18

    19

    2a

    20

    20

    22

    24

    24

    25

    25

    26

    26

    26

    26

    26

    21

    28

    28

    .........

    Folha .

    r lor

    o - .

    Frutos

    A plan ta .

    Ra i Z l ,

    e-

    ..

    e_

    I , iii

    2.

    Caule

    -

    3

    4.

    5.

    Introdugao 9

    I . As

    d i f e r en t e s

    e sco l a s de Agr icu1tura

    Alternat iva e._.

    1 . Agr icu l tu ra Ecologica

    2.

    Agr icu l tu ra Natura l

    a

    Michio

    Kushi

    . . .

    b

    Ig re ja Messianica

    Meishu Sarna

    3. Agr icu l tu ra Biod inamica

    Agr icu l tu ra

    Raciona l

    5. Agr icu l tu ra O r g a n i c a ~ B i o 6 g i c a .

    IV..

    Plan t ando

    .

    1 . Adubos q u i m i c o s ~ p or qu e n ao ?

    Tabela

    de adubos e f e r t i l i z an t e s

    1,1. 0.

    Solo

    e_

    a Origem

    .

    b Camadas a .

    c

    Tipos de

    so l o s

    -

    2. Os 3

    elementos

    fundamenta i s para

    que

    se

    possa r e a l i z a r qua lquer

    ag r i cu l tu r a

    a )

    Sol

    .

    b A:r: . . e- .

    c Agua

    .

    3 . Os 3 aspec tos _do solo em r e l a ~ a o

    a p ra t i ca ag r i co l a .

    a Fi s i co

    b Quimico

    c Biologico

    I I I .

    Composto,diagramado e impresso pela

    Direitos autorais reservados

    SOL

    NASCENTE

    Rlia Bolivia 128- Jd. Am6rica

    Sio Paulo - SP

    natura i s . . ._

    35

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

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    1 1

    8

    35

    - Ele t r ocu l tu r a Rad ies t e s ia )

    - Calendar io

    agr ico la

    de p lan t io

    - Bibl iograf ia e enderegos .

    42

    Ragas

    . T ab ela d as 8 cu l t u ra s de

    roga

    .Tabela de f a ixas de

    Ph mais

    ade-

    quados

    aos

    dive rsos

    plan t ios

    .Esquema de n ive l de tube p l a s t i co

    para marcar

    curvas

    de nivel

    .Como r e t i r a r amostras de

    t e r r a

    46

    para

    anallse .

    2.,

    Composto

    47

    .Art igo

    0

    Compost6

    47

    .Tabe la

    de

    compo si gao d e

    mate r i a

    organica

    seca para preparo

    do

    compos to

    t

    5

    3. Leguminosas

    Adubagao verde) 51

    Tabela

    das

    pr inc ipa i s leguminosas .

    4.

    R ota ga o de cuI

    tu ras 54

    5. Hor t icu l tu ra

    . T abe l a deho r t a l i g a s

    - cu l tu ras

    de

    t r ansp lan te 62

    .Tabela de

    hor ta l igas

    -

    cu l t u ra s

    de f in i t i va s 62

    Tabela

    de

    profundidade em

    qu e

    as

    sementes

    devem s er p la nta da s

    63

    65

    mais comuns

    68

    7 .

    Fru

    t i cu l tu ra

    .Tabe la

    de

    plan t io

    de

    f r u t e i r a s

    subdividida

    em t i po s

    de

    clima 75

    8. Pragas

    e doengas . Comoevi t a r e

    como remediar

    76

    Art igo Defensivos e a l t e rna t i vas

    Algumas

    simpat ias

    t r ad i c i ona i s do

    po v 0 da

    ro

    ga o . . .

    . . . . .

    84

    APtNDICE

    DEUS que tudo

    i ou ,

    nosso esforgo em r e t o rna r

    ao Lar.

    N TUREZ

    que

    tudo

    mantem,

    n os sa p ro fu nd a

    gra t idao

    e

    r espei to .

    Aos HOMENS sempre

    r enovadores ,

    que nao se

    desviem

    do Caminho.

    - Relagao de plan tas companheiras e

    antag nis tas . off 86

    - Relagao

    de

    vegeta i s favorave i s a horta 93

    -

    Calendar ios

    as t r o log i cos de pl ntio

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    5/71

    Al t i ss imo onipo ten te born Senhor

    a_Ti louvor a g lo r i a a

    honra

    e toda a ben-

    gao;

    somente a

    T i Altiss imo

    se

    hao

    de p res t a r

    e nenhum homem

    e

    digno de Te nomear.

    Louvado se j a s

    meu

    Senhor com todas as Tuas

    c r i a t u r a s

    especialmente meu senhor i rmao Sol

    que faz

    d i a e pelo

    qual

    Tu nos i lumina.

    Ele e belo e r ad i an t e com

    grande esplendor

    de T i Al t i ss imo e le

    e

    imagem.

    Louvado se j a s meu

    Senhor pela irma

    Lua e

    as

    Est re las

    no

    ceu

    a s a ce n de st es

    c la r a s prec iosas e

    be las .

    Louvado s e j a s

    meu Senhor

    pelo irmao Vento

    e

    pe lo

    a r e nuvens

    e

    se reno

    e

    todo

    tempo

    por quem das

    as

    c r i a t u ra s

    sus ten to .

    Louvado s e j a s

    meu Senhor

    pela

    irma

    agua

    que e tao u t i l

    .e humilde

    e

    preciosa

    e

    cas t a .

    Louvado s e j a s meu Senhor pelo i rm ao F og o

    pelo

    q ua l ilu min as

    a

    no i t e

    e le e belo e jucundo

    e robus to e

    f o r t e .

    Louvado s e j a s meu

    Senhor

    pe la nossa i rma a

    Mae Terra

    a qual nos

    sus ten ta

    e governa

    e

    produz

    var iados

    f ru t o s

    com co lor idas f lo r e s e

    verdura .

    Louvado s e j a s

    meu

    Senhor

    por aque les

    que

    p erd oa p or

    Teu

    Amor

    e suportam as enfermidades e t r ibu lagoes .

    Bem aventurados aque les q ue g ua rd am a paz

    porque

    por

    T i

    Al t i ss imo

    serao coroados .

    Louvado se j a s meu

    Senhor por

    n ossa irm a a

    morte corpora l

    a qual

    nenhum

    homem viven te pode escapar ;

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    6/71

    a i , daqueles que morrem em pecado morta l .

    oem-aventurados

    aqueles que

    cumpriram

    Tua

    San

    t i s s ima Vontade,

    Porque a

    morte

    se gu nd a n ao lhes

    fa ra mal.

    Louvai e bendize i a meu Senhor

    e agradecei -Lhe e serv i -O

    com

    g rande humildade .

    Sao

    Francisco de Assis

    Padroei ro

    da

    Ecologia

    8

    INTRODU O

    N STt 0 US

    MIM

    S OD 0 US TI

    Nao

    somos

    agronomos

    A pesar d e

    se r

    uma

    f o r -

    m meio esqu i s i t a de

    se

    comegar a introdugao

    de urn

    l i v ro (ainda mais

    de

    agr i cu l tu r a ) ,

    acho

    que

    i s to responde a uma pergunta

    qu e

    f requente

    mente

    nos e f e i t a , e

    cremos

    qu e

    mais

    a inda

    sera ao se r apresentado e s te l iv ri nh o ao pUbli

    co.

    o que

    queremos

    dizer com i s so , e qu e es te

    Manual n ao tern a pretengao

    (nem

    a in tengao)

    de

    se r urn t ra tado

    complexo e profundo do di to as -

    sunto . Ja ex i s te inc lus ive quem tenha

    se

    encar

    regado

    disso

    ( sa lv e P rim av es i ) .

    Nosso

    i n tu i to

    fo i

    (e e) de

    escrever

    -

    vr inho que

    gostariamos

    de t e r l i do ao irmos pa

    ra campo: s imples

    sem se r

    elementar ao ex t re

    mo, t eo r ico

    suf i c i en te , e

    acima

    de t udo ,

    p ra

    t i co .

    Quem

    sa

    be se na o

    urn

    Livro

    de B olso ?

    Da mesma forma que

    e le

    nao pre tende se r urn

    a l f a r r ab io , no s tambem nao pretendemos se r

    le igos

    metidos a

    bes t a . Apenas p ro cu ramo s d e

    uma forma pra t i c a , urn pouco s i n t e t i c a e sobre-

    tudo obje t iva , t r an smi t i r

    S

    nossos

    i rmaos de

    jo rnada , urn r esu l tado pa rc i a l

    de

    7 anos de ro -

    ga,

    de muita

    l e i t u r a , de

    muito

    papo

    com

    gente

    qu e

    sabe , e

    alem

    de

    de alguma

    p ra t i ca (e

    belos

    calos nas

    maos).

    urn t r abalho

    essencialmente b ib l i og ra f i co ,

    bebido eras fon tes mais idoneas apesa r de i n f e -

    l i zmente nao abundarem em

    nosso

    id ioma) , e

    principalmente

    urn

    t r abalho de Amor. rn Amor

    qu e

    gostar iamos

    de

    se

    f az er n ota r,

    muito mais

    que a t a b e l a s , formulas de i n s e t i c i das e epo-

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    7/71

    cas de

    plan t ios .

    A

    t ecn ica

    sem 0

    A m o ~

    e

    nada.

    o Amor em s i ja e

    Tudo.

    0 ~ m o r por 0 Amor

    P

    e lo proximo, 0 Amor ao

    CElador.

    E e _ c l a ro ,

    N

    t

    za a Mae Ter

    consequentemente , 0 Amor a a ure ,

    ra .

    Que

    o s nossos

    irmaos que forem se t t l l z a ~

    des te pequeno t r aba lho , e que f o r e ~ se l n t e l :

    r a r com esse mundo complexo e f asc lnan te que e

    a

    t e r r a ,

    0

    so lo ,

    as

    p lan t a s ,

    0

    fagam

    c ~ m v e r d a

    Amor Que os irmaos qu e se u t l l l z a r ~ m

    e l ro

    - . f

    das

    t ecn icas na tu ra i s ,

    o r g a n l c a S ~ 0

    agam,

    lJorque e mais bara to

    como

    a

    ~ g r l c u l t u r a

    O f l

    c i a l vern fazendo)

    ou porque

    e moda. Mas 0 f a -

    gam

    por

    Amor. om Amor.

    lem

    de

    dedica r

    es t e pequeno

    ~ v r ~ D ~ u s

    a

    Natureza

    e

    aos Homens como es t a no

    l n l c ~ o

    r s 1

    dedicamos

    aos

    mes tres do 0 lC10 lm av e ,

    Lutzemberger F ra nz L eh er, Hirosh i , A d l l s o ~

    Paschoal ,

    Valdo Franga_e

    Mario

    Nogueira d e O l ~

    ve i r a .

    Que

    muitos

    irmaos

    tenham

    a

    o p o r t ~ n l d a -

    C2 que

    estamos

    t endo

    de beber do conheclmento

    emit ido par es t e s

    g r ande s conhecedor es

    da

    Natu

    r eza .

    SHANTI

    P X

    S DIFERENTES

    ESCOL S DE

    GRICULTUR

    LTERN TIV

    Ent re

    as nossas

    propos tas

    p r io r i t a r i a s em

    re l agao a es te t r aba lho , uma das pr ime i ras

    qu e

    ha

    muito

    nos ocor reu , fo i a de, ao cont rar io

    de ade r i r

    ou defender

    uma l inha ou esco la

    de

    te rminada ,

    ab r i r

    urn leque

    de

    poss ib i l i dades .

    Fazer uma amos t r a ,

    embora

    rap ida e

    super f i c ia l ,

    das

    d i f e r en t e s maneiras com

    que

    algumas

    pes

    soas do ramo vern t r a t ando da ag r i cu l t u ra . Te

    mos muito mais a

    in tengao de ens ina r

    a apren=

    de.r, do que propriamente a pre tengao de

    ens i

    nar . Dai a

    preocupagao

    em co loca r uma b ib l i o

    g ~ a f i a e os

    enderesos

    no f i n a l , para qu e os

    i r

    maos possam beber a nive l mais profundo

    das

    fon tes de

    onde f l u i es ta pequena

    obra .

    No

    panorama a tua l da agr i cu l tu r a - a l t e rna t i

    va ,

    muita confusao

    j a

    se

    fe z

    em re l agao

    aos

    no

    mes:

    a g r i cu l t u ra na tu ra l , b io log ica ,

    o rga

    n

    ica

    , e t c . , B ~ m em

    ime

    , I U ~ d ~

    toda

    i =

    cu l tu r a ,

    qUlmlca oU,nao, e

    blo log lca

    e

    organi

    ca

    no f im das

    contas . Tal na o se r i a se porven

    tu ra Oxa la n un ca ocor ra ) a

    t e r r a

    fosse de

    p l a s t i co e

    as

    plan tas de

    bor racha . Mas

    como

    usou-se des t a s

    denominagoes

    para des ignar a

    ag r i cu l t u ra

    desenvolvida

    sem

    produtos

    s i n t e t i

    cos, . vamos

    t en t a r

    dar nomes

    aos

    bois e desemCi

    ranhar

    urn

    pouco

    es te

    novelo .

    A pa r t i r da b ib l i og ra f i a que j a dispomos em

    nossa

    l i ngua , podemos observar

    que

    var i a s moda

    l idades di feren tes

    de p lan t io

    na tu ra l

    vern

    se

    nos

    apresen tando ,

    e de uma

    ce r t a

    forma,

    sob

    no

    mes mais

    ou

    menos def in idos . Vamos u t i l i z a r :

    par te

    de-ssas d i cas qu e

    se noS

    apresen tam, e

    par t e urn pouco de pragmatismo,

    para de f in i r

    de

    mane i r a en tendive l es t a

    s e r i e

    de opgoes que

    po

    dem se r u t i l i z adas

    ( in tegra lmente ,

    ou sob

    for=

    rna s i n c re t i ca - a g o s t o , e de acordo com as

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    8/71

    vo em cabe f a to r modificado. Quando es

    tamos c ~ n t e s

    d1SSO, podemos manejar todos os

    f a t o re s

    a

    v o n t a ~ e : interviermos incoscien

    t emente, as

    mod1f1cagoes

    sobrevirao

    do

    mesmo

    modo, mas

    nem

    sempre como esperamos Ha-

    . . . . por

    1880

    a

    lut

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    9/71

    2) Agr icu l tu ra Natura l :

    Como

    vemos, t r a t a - se

    de r ever

    es t ru tura lmen

    os conce i tos e

    preconcei tos respe i to d i

    mane i r a

    de

    se

    manipular 0 solo e 0 meio-ambien

    teo

    Chamamos por Agr ic u lt u ra Na tu r al ,

    as

    aborda

    das

    por Michio

    Kushi

    e

    pe la

    Ig re ja M e s s i a n i c a ~

    I o i s a l em

    de

    serem

    modal idades

    semelhantes ,

    am

    bos editaram

    t r abalhos com

    es t e nome.

    po r caus a de chuvas to

    rencia is

    sofre faci lmente

    s u p e r ~

    quecimento,

    necessi tan

    do de p r o t e ~ a o contra a

    i n s o l a ~ a o di re ta

    possui microvida muito

    at iva necessi tando

    su a

    l i m i t a ~ a o

    possui est rutura mais

    grumosa

    e

    f r iavel

    grande capacidade de

    f ixa r P

    pouca

    fixac;ao

    de K e

    N

    mai s pob re em s i l i ca e

    mais rico em aluminio

    e ferro

    devido as

    chuvas fracas

    e muito

    f r ionecess i t an

    do se r

    aquecido

    po r in

    s o l a ~ a o di re ta .

    possu i microvida pouco

    at iva , necessi tando

    de

    su a

    m o b i l i z a ~ a o

    possui est rutura

    menos

    grumosa

    e

    pegajoso

    ba ixa capac idade de f i -

    xar

    P

    apreciavel

    capacidade

    de f ixar K e

    N

    mais r ico em s i l

    ic a

    e

    mais pobre em aluminio

    e ferro.

    poss lve l

    no

    eco-s l s t ema , Ja que a ag r l cu l t u ra

    em

    s i

    e uma

    vio lencia ao

    meio-ambiente.

    A

    p ra t i ca des te t ipo

    de

    ag r i cu l t u ra se

    t r a

    duz em

    Nao a r a r nem cap ina r

    Nao t r an sp l an t a r qualquer plan ta de urn

    t e r r e

    no para

    ou

    t ro

    Regar

    0

    menos pas s ive l

    Usar apenas f e r t i l i z an t e s

    vegeta i s

    do pro

    plPi6 l o ca l

    a

    nao

    se r qu e hajam

    animais

    que

    possam f i c a r

    so l tos no

    l o ca l para

    li

    es t r u

    marem)

    Nao ar rancar ervas

    daninhas

    con t ro la- l as me

    dian te 0

    plan t io

    de t r evo)

    Nao sepa ra r as

    cu l tu ras

    por

    areas

    exc lus ivas

    a cada uma de las

    Usar 0

    s i s tema

    de plan tas companheiras

    ex:

    plan tas volumosas e sumarentas y in com

    graos

    compactos e secos yang)

    Nao en t e r r a r as sementes .

    ueixar

    que a

    pro

    pr ia

    natureza as

    cubra

    Dar mui ta a t e n ~ a o epoca de

    p l an t a r .

    A

    propos ta

    e aprender a vi r tude da nao In

    t e r f e r enc ia , a n a o a ~ a o t ao i s t a .

    Diz M ic hi o:

    0

    metodo ana lit ico qu e cada vez

    mais aplicamos na t en t a t iva de a l t e r a r a Terra

    que-nos v iu n as ce r, e

    urn

    produto

    apodrec ido do

    nosso c er eb ro a du lt er ado por uma a l i m e n t a ~ a o

    consequente

    da

    perve rsa

    a g r ic u lt u ra s is tema t i

    ca

    e

    que vida

    i n t e r e s s an t e , que

    grau

    de

    i n t u i ~ a o

    a ti ng ir iam os s e

    comessemos

    apenas

    li

    mentos

    na tu r a i s .

    a) Mic hi o Kush i:

    Michio professa 0 pr inc ip io

    d i a l e t i ~ o

    da Or

    dem da

    Universo.

    Tudo

    deve es t a r dentro de urn

    equ i l i b r i o dinamico

    Yin/Yang. Assim

    deve

    se r

    na

    l i m e n t ~ o

    assim

    deve ser

    na

    ag r i cu l t u ra .

    Esta

    abordagem, procura

    i n t e r f e r i r

    0 menos

    b)

    I g r e j a Mess ianica

    Meishu

    Sarna):

    0 so Ja p uro , n atu ra l, e sta imp re gn ado de e

    nergia e sp i r i t u a l ,

    qu e

    e

    0 seu

    verdadeiro agen

    t e de f e r t i l i dade e

    cresc imento .

    Esta f r a s e

    de

    Meishu Sarna,

    cremos, s i n t e t i z a

    toda

    a f i l o

    s of ia a g ri co la dos

    Mess ianicos .

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    10/71

    Para melhor compreender es ta abordagem e

    ne

    cessar io qu e saibamos que 0 universo e compos=-

    to pela essencia de 3

    energias

    esp i r i tua i s :

    K SSO fogo Sol)

    mani fes t a - se

    na materia

    como Oxigenio

    SUISSO- agua Lua) manifesta-se na materia

    como

    Hidrogenio

    OSSO t e r r a

    Solo)

    manifes ta- se na mate

    r i a

    como

    Nitrogenio.

    Unidos

    os t re s e s pi ri to s , tornando-os

    urn so

    corpo , nasce a forga

    da natureza .

    E a

    par t i r

    t ia i bu sc a- se a t i ng i r a meta,

    qu e

    e v iv i f i ca r a

    t e r r a

    ao ~ o n t o de na o h av er n e ce ss id ade

    de

    ne

    nhuma espec ie de f e r t i l i zan te que nao a Luz Es

    p i r i t u a l . _

    Nesta

    abordagem,

    quase

    nao

    se

    u t i l i z a

    com

    pos ta

    e

    quando u t i l i z a e

    sob c r i t e r i o s especi

    f icos) ou out ras espec ies de

    adubos

    na tu r a i s . -

    Curiosamente, ao

    con t rar io

    de

    todas as

    ou

    t r a s

    esco las , es ta

    advoga

    a

    vantagem

    em

    nao

    se

    i a ze r

    rotagao de

    cu l tu r a , pois

    segundo

    os

    ens i

    namentos,

    para

    v iv i f i ca r a t e r r a ,

    q uan to m ais

    repe t ido

    fo r 0

    cu l t ivo

    da mesma espec i e , me

    Ihor s e ra , i s to

    fa ra

    renovar sua

    fo rga .

    Final izando ,

    afirmam que

    em

    a lg un s a no s,

    as

    co lhe i t a s s ao a um e nt ad as , d es ap ar ec em os

    inse

    to s

    daninhos

    sobrando

    apenas

    os

    benef icos ) ,ha

    v er a a p re c ia v el economia e as pessoas compreen

    Gerao

    que

    0

    al imento diar io

    tern ampla s ignif i=

    ~ g o

    em suas

    vidas .

    3) Agr icu l tu ra

    Biodinamica:

    As bases da ag r i cu l t u ra

    biodinamica byos

    :

    vida

    dynamis: energ ia) foram elaboradas ha

    meio

    seculo

    passado pelo f i losofo aus t r i aco Ru

    001f Ste ine r fundador da cor ren te conhecida

    co

    mo Antroposofia .

    Agr icu l tu ra

    biodinamica s ign i f i c a equil l lwio

    e harmonia en tr e . c i nco dominios:

    T e rr a; c on si de ra da

    par te

    viva de urn

    o r g a n i s ~

    mo vivo.

    o n t ~

    ~ e ~ e n r g i a

    t e l u r i c a . Deve pro

    cu::ar-se

    urn

    equl l lh: r lO en t r e o s e le me nt os a=-

    r e l a / arg i la

    humus

    /calcar io . S olo que contem

    apenas urn dos quatro, na o efertil

    Plan tas : existem duas tendencias de cresc i

    mento: vegeta t iva que form a as pa r t e s ver

    des

    e folhagens) e

    g e ~ e r a t i v a

    que

    forma

    f lo

    ::es

    e_f r \ l t os ) .A

    tendencia

    vegeta t iva recebe

    l ~ f l u e n c l a s das forgas

    da

    t e r r a mater ia o r

    ganica

    m ~ n e r a i s

    agua ,

    e energ ia t e l u r i c a ) .

    A t e n d e ~ c l a . g e n e r a t i v a recebe

    in f luencias do

    q\le es ta

    aClma

    do solo a r , sol , . energia cos

    mlca) . .Deve h ~ v e r urn

    equ i l ib r io pois se

    a

    v e ~ e t a l v a

    domlna

    t emosp lan tas pequenas,com

    mUlta

    agua,

    e pred ispos tas a doengas e pra

    gas . Se

    domina a genera t iva , temos plan tas

    a l ~ a s ? f ina s ,

    f ib rosas

    e secas .

    A n l m a l ~ :

    numa

    fazenda

    os

    an im ais sao

    par te

    e s s enc l a l .

    T a n t ~

    pela f9rga que

    proporcionam,

    quanto.pelo

    es te rco

    E e forma de

    r e spe i

    t a r m ~ l s . u m a gas manlfes tagoes da Natureza .

    In f luenclas Cosmicas: tudo 0 cu e

    e s t a acima

    deve ser

    levado

    em conta , a

    Lua as es t r e l a s

    1

    os pan e as : i?-dlante v ~ r e m o s

    como e organiza

    do 0 c a ~ e n d a r l o as t ro log ico

    de

    plan t io . -

    Homem: e 0 organizador , unindo e regulando

    os

    outros quatro

    elementos , a fim

    de

    es t abe

    l ecer em

    s ua f az en da

    uma unidade.

    Na pra t ica da agr i cu l tu r a , a meta e

    na

    t e r

    r a , da t e r r a , Para a t e r r a , ou se ja uma reci=

    clagem

    pe r f e i t a ,

    de modo

    que

    da t e r ; a sa ia a

    p ~ a n t a

    e dela as sementes e 0 adubo para a pro

    Xlma

    plantagao._Como veremos

    na

    par te

    sob r ;

    c o m p o s o ~

    SUii

    t ecn ica u t i l i z a quase qu e somen

    t

    mate r l a . vege t a l excessao para 0 es te rco bo

    Vlno e equlno) .

    A par t i cu lar idade da agr icul tura biodinami-

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    11/71

    ca

    sao os

    sprays .

    Sao preparados

    f e i ~ o s , uns

    a

    base

    de

    s l l i c a ,

    out ros

    de es t e r co

    e

    vaca ,

    cur t idos por d et erm in ado tempo c ~ l f r e s e .u

    t i l i z ados segundo uma t e c n ~ c 7 propr la . S e r l a ~

    como

    que

    preparados h o m e o p a t l c o ~ No.caso, .

    chamado 500 ( ch i f r e - e s t e r co ) e a p ~ l c a d o

    d l r ~

    t amente no solo e

    e s t i m ~ l a

    a caEtagao da ener

    g ia t e lu r i ca ajudando a formagao de urn f o r t ~

    s is tema

    r a d i ~ u l a r .

    0 SOl

    (ch i f re -qu '7

    r t zo

    e

    apl icado nas fo lhas ~ l a n t a s e

    es t lmula

    a

    absorgao

    de energ ia

    cosmlca._

    o rnais, prat icam a Fotagao de : u l t u r a e

    procuram nao ex t i r pa r as

    erv'7s-daIllnhas

    (embo

    ra

    nao

    as considerem como

    t a l s ) .

    4) Agr icu l tu ra Raciona l :

    Entendemos cha rnar

    ass im , as ~ s c o l a s (ou pe..

    soas)

    qu e

    professam

    uma convers '70.1enta e

    es

    que rn at iz ad a d a ag r i cu l tu r a

    t ra dl cl _o na l p ar a

    a

    a l t e rna t iva .

    Primavesi na o deixar ia

    de

    se

    enqu '7drar.

    E

    tarnbem 0

    f r ances

    Claude

    Aubert , e_multos ou

    t r o s . Ao con t r a r io , temos a facgao

    que

    advo

    ga

    0

    rornpimen o r a d i s a l ,

    como F ra nz L eh er,

    Lu

    zemberger

    e no s

    tambem.

    C la ud e Aub er t

    sugere

    qu e se faga uma p r o f u ~

    da

    ana l i s e quimica , inc lu indo

    o l i g o e l e m e n t o s ~

    uma ana l i s e bio log ica

    (pondo

    em destaque 0

    n l

    ve l

    da

    a t iv idade

    microbiana

    do

    so lo)

    e uma pe..

    quisa

    dos re s lduos de p e s t ~ c i d a s Este estudo

    dara urn

    desenho de como fo}

    tratad'7

    a

    t e r r a

    a

    t e en tao , e 0 que p re cis ara s er f e l to

    para

    0

    es tabe lec imento

    das

    ro tagoes de cu tu r a e da

    f e r t i l i z agao no per lodo

    da

    conversao ( ~ o r ex .

    se a

    t e r r a

    fo i cu l t ivada

    com

    doses m ~ c l g a s de

    adubos

    quimicos,

    provavelmente, es t a r a bern po

    bre m humus

    e

    ca ren te de

    ce r to s e l e m e n t ~ s ) .

    o s is tema

    de

    ro taqao , a grande e s t r e l a s ~

    rao as leguminosas e a in t rodugao de pas tos

    tempora r ios ,

    pois segundo e le

    0 pas to

    con t i

    nua sendo 0 melhor meio de

    se melhorar

    urn

    so

    10 . Supr imir -se ' -hao cu I

    tu ras

    desgas tan tes

    (co

    mo

    ce rea i s ) .

    Diz ainda

    a

    nao s e r m casos

    excepc iona is ,

    nao se deve passa r

    di r e tamente

    da

    f e r t i l i z agao quimica p a r a ~ a bio log ica r a d i

    calmente . Deve-se

    i r

    subs t i t u indo , por ex . ,

    os

    adubos quimicos

    ni t rogenados

    danosos

    (como

    o

    c lo r e to de amanio) ,

    por out ros menos

    nocivos

    (como

    0 Sa l i t r e do Chi l e ) . Diz mais , que deve

    se

    f a z e r

    uma adubagao

    o rg an ic a p ru d en te ,

    pois

    urn solo

    pobre

    em

    humus

    e com

    uma

    a t iv . idade b io

    la>gica reduz ida ,

    e incapaz

    de d ige r i r grandes

    quant idades

    de ma te ri a o rg an ic a c rua .

    Esta

    conver sao obedec e, e

    c l a ro , a uma

    c ro

    no log ia , e

    e le

    est ima

    que qualquer que se ja

    a

    s i tuagao i n i c i a l ,

    e necessar io

    no minimo,

    5

    a

    nos

    para que urn

    t e r r eno

    a t i n j a urn born nive l de

    f e r t i l i d ade .

    Por nosso l a do , a inda que sejamos apos to los

    da

    conversao

    d i r e t a , sugerimos as

    p ra t i ca s do

    con t r a l e

    in tegrado

    de pragas e

    do

    con t r a l e bio

    logico como otimos

    aux i l i a r e s

    nessa t a r e f a de

    reconver t e r 0

    processo .

    5) Agr icu l tu ra Organica-Biologica:

    Prefer imos chamar ass im, os que nao r e f e r en

    ciam

    nenhum

    nome

    em

    espec i a l .

    Seriam

    os

    que

    sam qua isquer produtos na

    agr icu l tu ra

    contanto

    qu e

    nao

    sejam

    quimicos

    ( s in t e t i cos ) .

    Destaco aqui Franz

    Leher,

    NutriHumus,

    Lut

    zemberger e Valdo Franga .

    Comoes te l i v r inho anda mais ou menos

    nesse

    t r i l h o , e no ar t igo

    do

    Composto f a lo urn pouco

    do t r aba lho

    do

    Va Leher e da NutriHumus, deixo

    em

    aber to para

    quem

    qui se r

    dar asas a

    imagina

    gao

    e

    bolar

    quaisquer novos

    macetes.

    9

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    12/71

    Urn paren tes i s

    para des tacar

    nosso irmao

    Hi

    r osh i A gr icu l tu ra Zen) que mescla

    urn

    que de

    Primavesi , com Lutzemberger,

    com

    ag r i cu l t u ra

    organica mesmo embora

    assim

    como nos, nao use

    cer tos

    produtos de origem animal) e com uma do

    se

    a

    medida fundamental) de puro e s inceroA=

    mor

    a

    Criagao

    e

    ao

    Criador .

    Daqui nosso J Y

    SOLO

    1)

    Vamos dar aqui uma breve nogao da forma

    gao

    do solo e

    de

    como

    e le

    se

    apresen ta . Pode

    mos d iv i d i r

    es ta

    esplanagao

    em

    aspectos :

    a Origem: Os solos f or am formado s pela

    pu l

    ver izagao

    das rochas atraves da

    milenar

    agao -

    da

    chuva,

    do

    so l ,

    dos ventos

    e

    dos

    seres

    vivo

    Quando a

    rocha

    ja pulverizada

    permanece

    no

    propr io l oca l , podemos chamar

    Solo

    Residual ou

    Local.

    guando sao t ranspor tados pela e -

    rosao e

    pe las

    aguas dechuva e r i o s , indo

    depo

    s i t a r - s e em lugares baixos indo

    forrnar os

    so=

    los de

    var zea , sao chamados

    Solo

    de

    aluviao

    ou a luv i a i s .

    b)

    Camadas: Cavando-se a

    t e r r a nota-se gue

    ao

    i r s e aprofundando , e la va i mudando

    de

    cor ,

    c o n s i s t ~ n c i

    ou

    composigao. Essas

    v r i ~ e s

    sao

    chamadas camadas.

    A

    camada

    de cima

    e

    a

    qu e cons t i t u i

    propr ia

    mente so lo ; as que se

    seguem

    formam

    sub

    so lo .

    - - Tod a profuncteza ap ta

    para

    p e n e t r ~ o das

    ra izes

    das

    plan tas chama-se

    solo vege ta l

    ou

    so

    10 cUl t ivavel .

    sub-solo

    capaz

    de a lim en ta r a s p la nta s e

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    13/71

    chamado

    a t ivo ;

    ao con t rar io

    e i ne r t e . .

    m ge ra l 0 solo se pres ta

    para

    n u t r i ~ a o

    das

    plan ta s , e 0 sub-solo para sua f i x a ~ a o .

    m ~ r t o s lugares , cavando a t e r r a , encon

    t r a - se

    a

    pequena p ro fundi dade rocha dura, ou

    qualquer

    out ra

    camada

    impermeavel. A

    t e r r a

    del

    gada

    que cobre es t a camada impermeavel da-se

    0

    nome de solo

    supe r f i c i a l .

    lugares

    onde

    se

    pode

    descer a uma

    profun

    didade mais cons ideravel , 0 solo

    e

    chamado

    davel .

    Dentro

    da

    ot i ca

    de

    agr icu l tu ra eco log ica ,

    nao devemos expor 0 sub-so lo ,

    ou

    se j a , nao de

    vemos

    fazer

    exatamente 0 que todos

    fazem

    ao a

    r arprofundamente a t e r r a ( tecn ica usada em

    paises onde

    ca i

    neve) .

    c

    Tiros

    de solos : e acordo com uma ana l i

    se

    f iS lca , podemos

    subd

    ivid i r

    em 4

    os elem en

    to s

    que devem

    via

    de r eg ra , compor 0 so lo :

    Si l ica

    Argi la

    Cal

    Humus

    por tan to podemos te r os seguin tes

    t ipos

    de

    so

    los :

    Si l i coso :

    onde abunda s i l i ca o u A ren oso

    Arg i loso: onde abunda arg

    i l a

    Calcareo: onde abunda

    ca l

    Humoso: onde

    abunda 0

    humus.

    E a

    pa r t i r

    da i podem

    se

    no s

    ~ p r e s e n t a r e m

    as

    v a r i a ~ o e s , como:

    a rg i lo - s i l i coso

    o nd e p re domi

    na

    a

    arg i l a ) , ca lcareo-arg i loso

    onde predomi=

    na

    a ca l ) , e tc .

    2 Os 3 e lementos fundamenta is

    para

    que se

    possa r ea l i za r

    qualquer ,agr icu l tu ra :

    a ) Sol: Nos parece dispensavel

    enumerar

    as

    qual idages

    des te

    fundamental as t r o . Cremos que

    todos sao c ien tes

    da

    v i t a l importancia

    do Sol

    em nossas vidas e na

    vida

    das

    plan tas .

    Vamos

    f r i s a r

    apenas , 0 fenomeno da fo toss in tese que

    e sem dUvida 0 mais importante que ocorre no

    planeta : foto=luz s intese=uniao e 0 proces

    so de t r ~ n s f o r m a ~ a o

    do

    C

    gas

    carbonico em

    02 o x i g ~ n i o ut i l i zando-se energia

    luminosa.

    E

    a

    f u n ~ a o

    pela

    qual os

    vegeta i s

    qu e

    possuem

    c l ~ r o f i l a ,

    fabricam matria organica a ~ U c a r e s ,

    ~ m l d o , gorduras e pro te lnas ) a pa r t i r do C02,

    agua

    e energia

    luminosa ,

    havendo l i b e r a ~ a o de

    02.

    _ C ~ m o vamos observar

    ad ian te , segundo

    a boa

    t ecn lca de agr icul tura ecologica devemos em

    ~ l i m a s r 6 p ~ c a i s

    manter 0 solo ; r o t e g i do

    da

    l n s o l a ~ a ~

    d l r e t a ,

    que resseca ,

    evapora nut r ien

    te s e a te pre jud ica cer tas f u n ~ o e s m i c r o b i a n a ~

    _ b 0 Ar: 0 Ar forma 0 vento . Quando 0 a r es

    t a

    quente

    sObe,

    quando

    es ta

    f r io

    desce, e

    des=

    t e m ~ v i m e n t o

    de

    expansao, s u b i ~ a , contragao,

    d e s c l d ~ , surge 0

    vento . Onde ha f r io

    0

    vento

    tende a

    esquentar

    e

    vice-versa , t o r n a n d o - s ~ urn

    v e r ~ a d ~ i r o a g e n t ~ r es taurador do equi l ibr io ba

    rometr lco p ~ e s s a o . 0 ven to de te rmina a maneI

    ra da

    chuva ca i r , carrega 0 solo

    e as

    nuvens

    para

    out ros l oca i s , acama as

    plan tas

    menores e

    des olha

    as maiores aumentando a quantidade de

    mc:ter,ia organica

    no

    solo

    e

    con t r ibu i

    para pol i

    n l z ~ o

    e e sp al hament o d as s emen te s.

    c A g ~ a : Tambem

    de

    fundamental

    impor tancia

    para a v ld a, tan to a nim al q ua nto

    vegeta l .

    A a

    gua l ava

    a suje i ra das

    plan tas ,

    so lub i l i z a os

    nut r i en tes para sua

    a l i m e n t a ~ a o ,

    mantem um n i

    vel_de humidade no solo fundamental para for

    de humus .

    A aguaevaporada dos mares, lagos e r l o s ,

    ao sub i r no f r io ) condensa-se e forma a chu-

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    14/71

    va. Esta

    chuva

    c a i , p a r t e s e i n f i l t r a no s o l o

    a t e e n c o n t r a r uma

    camada impermeavel

    formando

    os l e n g 6 i s f r e a t i c o s qu e

    brindam-nos sob

    a

    f o r

    rna de f o n t e s ou mesmQ pogos.

    3) Os 3 aspectos do solo

    em

    r e l a g a o a p r a

    t i c a

    a g r i c o l a :

    Este

    e urn

    t o p i c o

    de fundamental importancia

    a

    s e r

    compreendido,

    p o i s

    fundamental

    e a

    p e r

    f e i t a , , in teragao e harmonia

    no

    s o l o quanta a

    seus

    aspectos

    f i s i c o ,

    quimico e b i o l o g i c o . Se

    urn

    e s t a

    em d e s e q u i l i b r i o ,

    automaticamente t o

    t o e s t a .

    Igualmente importante e

    a i n t e r a g a o

    dos

    t r ~ s

    elementos

    a n t e r i o r m e n t e

    c i t a d o s S o l ~

    Ar e Agua). E mais a i n d a , a

    p e r f e i t a

    harmonia

    e n t r e

    e s t a s

    duas

    p a r t e s (o u

    e s t e s

    6 componen

    t e s do

    nosso e s t u d o .

    Nao n e g l i g e n c i a r nenhum

    d e s t e s

    f a t o r e s e r e gr a p rim or d ia l. E st a r sem

    pre a t e n t o , t e r urn

    r az o av e l r e sp a ld o

    t e o r i c o e

    p r a t i c o

    e uma

    boa

    dose

    d e i n t u i g a o

    (na

    verdade,

    o

    componente

    mais

    i m p o r t a n t e ,

    sao c o i s a s

    ex

    tremamente n e c e s s a r i a s

    para

    que h a j a uma r e a l i

    zagao

    p e r f e i t a

    do

    processo de p l a n t a r .

    a

    F i s i c o :

    m pr imeiro

    l u g a r

    e

    fundamental

    que

    tenhamos

    uma

    boa

    e s t r u t u r a f i s i c a . solo

    como os s e r e s humanos,

    r e s p i r a ,

    absorvendo 02

    e exalando

    C02.

    Precisamos

    s a b e r qual

    e t i p o

    do

    s o l o

    em qu e

    vamos

    t r a b a l h a r ,

    que

    c u l t u r a s

    queremos

    desenvolver

    (cada uma

    tern

    uma exigen-

    c i a

    quanto

    ao

    t i p o

    de

    s o l o .

    Se

    temos

    s o l o

    ex

    cess ivamente

    arenoso,

    devemos

    p r o c u r a r incorpo

    r a r - l h e humus.

    Os

    s o l o s a re nos o s r et em

    pouca

    humidade.

    Se

    solo e a r g i l o s o , s e da i n v e r

    so:

    mal

    manej ado pod e

    s e

    t o r n a r quase

    impermea

    v e l .

    ma

    t e r r a

    com

    e s t r u t u r a

    f i s i c a boa,

    tern

    uma bo a a t i v i d a d e b a c t e r i a n a e uma bo a

    r e t e n

    gao

    de umidade.

    Devemosprocurar

    mexero

    menos

    profundamente

    p o s s i v e l com s o l o .

    Alguns

    en-

    tendidos dizem que nao s e deve a r a r abaixo

    de

    15cm.

    rn

    solo r i c o

    em

    mater ia

    o r g a n i c a ,

    a u t o m a t i

    c ~ m ~ n t e

    em sua e s t r u t ~ r a grumosa

    em boas

    con

    d l g o e s , e s o l t o , e retem suficiente humidade ma

    r e g r a p rimor d ia l p a ra t r o p i c o e nunca d e i x a r

    o

    solo

    sem c o be rt ur a v e ge ta l (viva ou

    morta) .

    Tendo

    urn solo f is ic a m en te e q u il ib r ad o t e r e

    uma vida

    i ~ l o g i c

    e q u i l i b r a d a e p o r c o n s e

    gUlnte

    urn e q u l l l b r i o em sua e s t r u t u r a q u I m i c a ~

    b)

    Biologico:

    Onde ha

    humus,

    ha a t i v i d a d e

    b a c t e r i a n a .

    E onde ha a ti vi da d e b a ct er ia n a ha

    os

    p i ~ r o r g a n i s m o ~

    c ap az es d e decompor mater ia

    o r g a n l c a . Onde ha os

    microrganismos

    em abundan

    c i a , os

    n u t r i e n t e s sao

    l i b e r a d o s

    de

    forma mais

    e f i c a z .

    Se e n c o n t r a r m ~ s no solo uma

    a t i v i d a d e

    e q u i

    I l b ~ a d a , c o n t r o l e

    de fungos

    nocivos e pragas

    danlnhas

    a p r e s e n t a : s e

    e s t a b e l e c i d o ;

    a cadeia

    p ~ e s p r e d d o r e s t a funcionando com

    p e r f e i

    gao.

    c

    Quimico: Repetindo

    que

    dissemos a n t e

    r l o r m e n t e , onde

    e x i s t e uma e s t r u t u r a f i s i c a e

    q u i l i b r a d a

    a p r e s e n t a - s e a probabi l idade

    de

    uma

    e x c e l e n t e a t i v i d a d e

    b i o c e n o t i c a

    (biocenose=con

    j u n t o de animais e v e g e t a i s de uma mesma area) .

    c ~ n s e q ~ e n ~ e m e n t e

    proporclona que os

    mine-

    r a l S l n s o l u v e l s

    no t e r r e n o

    possam s e r l i b e r a

    dos

    para as

    p l a n t a s .

    Atraves da a n a l i s e quImica do

    s o l o

    temos

    urn

    panorama do que

    de n u t r i e n t e s

    podemos d i s p o r .

    m g e r a l

    a s

    a n a l i s e s

    dao

    Ph do

    s o l o

    sua tex

    t ~ r

    f i s i c a

    e a

    quant idade media

    de

    F6sforo

    Po

    t a s s i o , Calcio e

    Magnesio. Para

    saber conteu

    do de ~ i t r o g e n i ~ e Oligoelementos (Microelemen

    t o s sao n e c e ~ s a r i o s o u t r o s t i p o s

    de a n a l i s e s

    de c u s t o . e ~ o ~ o m i c o mais

    elevado. A p a r t i r d a i

    podemos. l n l C l a r urn processo

    de

    r e e q u i l i b r i o do

    5

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    15/71

    a ~ p e c t o quimico do so lo , nunca e sq ue ce nd o, p o

    rem

    sua interac;ao com os

    out ros

    2

    aspecTos.

    I I

    PL NT

    Como

    todos

    aprendemos

    desde

    0

    primario ,

    uma

    p lan ta e cons t i tu ida de Raiz ,

    Caule ,

    Folha,Flor,

    Fruto

    e Sem ente .

    Vejamos urn apanhado ge ra l ,

    uma

    recordagao d es ta s p ar te s:

    1 Raiz: E 0 o rgao de f ixagao e de abs or c; ao

    dos sa i s

    minera i s .

    proveniente

    da

    r ad icu la

    do embr iao, qu e s e e nc on tra d en tro da

    semente.

    E

    uma

    par te desprovida de fo lhas

    e

    gera lmente

    s e d es envo lv e dent ro

    da t e r r a . Nao possu i

    c lo

    r o f i l a .

    Pode

    ser : sub ter ranea ,

    aerea ou

    aqua t i

    ca .

    2

    Caule:

    E 0 orgao super io r que

    se

    desen

    volve

    gera lmente

    no

    a r , s us te nta a s fo lha s , f l o

    re s

    e

    f ru tos .

    seu

    i n t e r i o r

    conduz a s e i v a .

    Possui c l o r o f i l a ~

    Pode

    se r : aereo , subterranro,

    aquat ico . Os

    cau le s se

    dividem em

    nos ou go

    mos.

    3 Folha:

    E a expansao

    laminar do caule .Pos

    su i c lo ro f i l a . E por onde se

    r e a l i z a

    a fo tos

    s in t e se . Pode se r

    de

    d i f e r en te s t i pos ,

    forma

    to s e iI:amanhos.

    4

    Flor :

    E 0

    apare lho reprodu tor

    dos

    vege

    t a i s super io res .

    Pode se r completa ou i n c o m p l ~

    ta o

    m

    f l o r

    completa compreende:

    Cal ice : formado

    de sepa la s

    par te externa

    que

    sao fo lhas

    modif icadas .

    Corola: f or rn ada de

    peta las

    p a r t e i n t e rna ,

    tambem folhas

    modif icadas .

    Androceu:

    orgao

    mascul ino

    formado

    de esta mes

    e produtor de polen.

    Gineceu:

    o rg ao f em i ni no , formado de ca rpe los

    e produ to rde

    ovulos .

    Quanto

    ao

    a p ar el ho r ep r odu to r

    a

    f l o r pode

    ser :

    Unissexuada

    mascul ina :

    quando

    possu i somente

    o androceu ex . mamoeiro .

    Unissexuada

    feminina :

    quando possu i

    somente

    o

    gineceu

    ex. abobore i ra .

    Hermafrodi ta : quando possu i 0 androceu e 0

    gineceu

    ex

    milho,

    sorgo,

    e t c . .

    Es te r i l :

    quando ambas sao

    i n f e r t e i s .

    5 Frutos: Sao os ovar ios fecundados , e

    de

    senvolvidos

    dos

    vegeta i s . Compreendem

    duas

    t e s : externa e i n t e rna , a saber :

    Per i ca rpo :

    par te ex terna .

    Cons t i tu i as pa re

    des

    dos

    ovar ios

    desenvolvidos .

    Pode

    ser :

    Epicarpo: par te de

    fora ,

    chamada casca .

    Mesocarpo: camada media. Pode

    ser carnosa

    quando

    e

    desenvolvida manga,

    a b a c a t e ~

    ou

    seca q ua nd o n ao 0

    e

    ce r ea i s .

    Endocarpo: camada in te rna pro te to r a da se

    mente.

    Conforme

    a f ru t a chama-se

    carogo.

    Semente: p arte in te rn a. E 0 ovulo fecundado

    e

    desenvolvido.

    formada de

    duas pa r t e s :

    Tegumento:

    p a rt e e xt er na , c on st itu in do

    a

    parede

    do ovulO, as vezes dupla

    ex. l a r an

    j a .

    Amendoa: par te

    in te rna da semente, formada

    de

    duas par tes :

    embriao

    e

    a lbume.O embr ia o

    ao desenvolver-se forma as d iv er sa s p a rt es

    do vegeta l . E formado

    por:

    1

    Radicula :que

    desenvolvendo-se

    origem

    a r a i z ; 2

    Cau

    l i cu lo :

    da o rig em ao no v i t a l ; 3

    l a : qu e da origem

    as

    p ar te s a er ea s

    da p ~

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    16/71

    t a ; 4) Coti ledones :

    sao folhas

    espessas ,

    cheias

    de sUbstancias nut r i t i va s

    que

    a l i

    mentam

    0 embriao

    durante a germinagao, i s -

    -

    o e , enquanto c re sc em

    as

    r a l ze s .

    As sementes

    podem ser :

    - Monocotiledoneas: quando pos su em urn so

    co t i

    ledone

    (ex.

    ce r ea i s ) .

    - Dicot i ledoneas: quando possuem dois

    co t i l edo

    nes (ex.

    l eguminosas) .

    A fecundagao

    consis te

    na uniao dos n ~ c l e o s

    reprodutores de

    pol en (mas cu li no )

    com n ~ c l e o s

    do

    ovulo

    ( feminino) . Nesta

    t a re fa e de funda

    menta l impor tancia

    a

    presenga do

    vento,

    dos

    passa ros e

    dos

    i n s e t o s , pr incipalmente a abe

    Iha me life ra c uj a a t iv idade proporciona urn au

    mento fan tas t i co

    na

    produgao de f ru tos

    (p . ex .

    nos

    c i t r o s , a

    a t iv idade da

    abelha aumenta em

    a te 40

    a produgao e em

    a te

    12

    0

    t eo r de

    car

    da

    f r u t a ,

    alem

    de

    con t r ibu i r para a uni for

    mizagao maior dos

    f ru tos

    e uma maior

    resisten-=

    c ia pragas e

    doengas) .

    V PL NT NDO

    Gostariamos

    de

    ab r i r

    es te

    cap i tu lo com urn

    ar t igo que

    escrevemos no

    an a p assad o (1981),nas

    que da bern uma

    id eia g er al de como

    devemos pro

    ceder ,

    e

    do que

    sao os

    adubos

    quimicos ,

    como

    agem, e a l t e rna t iva s ao seu uso.

    ADUBOS QUIMICOS POR QUE N o

    Na pra t i ca da agr i cu l tu r a ,

    no

    maneJo do so

    lo , devemos enca ra r

    a

    t e r r a

    como urn

    murdo com

    plexo e in terado onde devem

    vivem em

    equ i l i -

    28

    b ~ i o

    urn n ~ m e r o

    inca lcu lavel

    de microscopicos

    seres animais e

    vegeta i s ,

    que sao

    quem

    garan te

    a perfe. i ta f e r t i l idade do solo e a sanidade

    das

    plan tas . Dev:emos

    enca ra r

    a

    t e r r a

    dentro dos

    aspectos f i s i co ,

    quimico

    e bio log ico , procuran

    do

    promover, pro teger e conservar a

    harmonia

    en t re

    es t a s t r e s p a r t e s . A

    agronomia

    of i c i a l

    t ende a cons iderar 0

    solo

    como

    sendo

    urn mero

    s ~ p o r t e

    onde , sob

    os

    e f e i tos

    de

    adubos

    e

    pes t i

    c.::-das e

    sob

    r i sco de

    degradagao,

    deve produ

    Zlr enormes

    (embora

    inssossos)

    vegeta i s

    sob

    fa l so

    argumento

    de q u e e

    necessar io

    que se u

    f e r t i l i z an t e s s in t e t i cos

    para

    que

    a

    produ

    gao

    aumente e se

    possa

    al imentar mais

    gente .

    A

    out ra face da moeda, porem, nos

    mostra

    que,

    a

    pesar dos vegeta i s serem

    maiores

    e darem

    mais

    r ap ido , sao sem

    gosto, mais

    pobres

    em

    vitaminas

    e impregnados de residuos

    quimico s venenoso s.

    o

    fa to de usar -se quimicos

    na o

    matou a fome

    do

    ~ u n d o

    : poluiu

    consideravelmente

    0

    plane ta ,

    cu

    Ja

    ~ r l u l t u r

    se desenvolveu dependente do

    pet ro leo . dando ag ora se us s ina is de eminente

    c r i s e .

    Esta

    c ri se e sta

    fazendo com que a

    agronomia

    t r ad i c iona l

    vol te -se novamente

    p ara b us ca r na

    natureza os insumos

    de

    que precisa para nao fa

    l i r . Agora,

    depois

    da I I

    Guerra ,

    ap es d ec ad as

    onde

    se

    usou e ab usou dos

    adubos

    hidrossolUveis

    ( foi a g randepanace i a ) , vemos 0 establishrrenf

    agr ico la

    se

    vo l t a r , p o r exemplo, as pesquisas

    com

    0

    es t e r co , e l emen to

    secularmente

    ut i l i z ado

    na agr icul tura e re legado em favor dos s i n t e t i

    cos ....Hoje , o s

    f e r t i l i z a n t e sn i t r ogenados

    fei-=

    to s a

    b a ~ e

    de

    naf a

    (derivado di re to do

    pe t r c

    l eo) es tao

    cada

    vez mais caros , eum d ia

    vao

    f e l i zmente , acaba r .

    Nao devemos usar adubos qu im i cos pr imei ra

    mente

    p orqu e sao h i d r o s s o l ~ v e i s i s to e d i s

    solvem-se na

    agua da

    chuva e das

    reg as , fa to

    qu e acar re ta t r es co isas : uma

    par te

    e

    absorv i -

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    17/71

    da pe las ra izes

    das

    plan tas

    causando

    uma expa

    sao

    ce lu l a r ,

    fazendo

    com que a umen te bruta lmen

    te 0 t eo r de agua (a e xp an sa o ce lu l a r faz com-

    que as membranas

    das ce lu las

    fi qu em muit o

    mais

    f inas ) tornando a plan ta urn

    p rato

    para pra

    gas

    e

    doengas, alem de ficarem

    sem gosto e

    com

    seu t eo r

    de

    vi taminas e sa is empobrecido. Ou-

    t r a par te (a

    maior

    par te )

    e l i x iv i ada ,

    ou se

    j a ,

    e

    levada

    pelas

    ag uas das

    chuvas e_

    regas ,

    indo

    polu i r

    r i o s ,

    lagos e l enguis

    f r ea t i cos ,

    a

    cabando por causar juntamente com 0 despejo de

    esgo tos , a eu t rof icagao , que e a morte

    do

    r io

    ou

    lago po r as f ix i a , pois

    os excessivos

    nu t r i

    en tes alem

    de estimularem urn crescimento exces

    sivo

    das a lgas ,

    roubam

    para s e deg rada rem ,

    oxigenio

    da

    agua.

    E

    ha

    ainda uma t e r ce i r a

    par

    t e que se evapora ,

    como

    no caso dos

    adubos

    n i

    t rogenados qu e

    sob

    a forma de

    oxido

    ni t rosovai

    assim como ocorre com 0 f luorcarboneto do aero

    so l , des t ru i r a camada

    de ozonio da

    t m o s f e r ~

    Para completar 0

    panorama,

    var ios

    t ipos de

    fe r

    t i l i z an t e s u imicos ( j u st amen te o s

    mais

    cornu=-

    mente usados) funcionam

    como

    vio len tos ac i d i f i

    cadores do

    so lo .*

    Os

    pes t i c idas nao sao contes taveis

    so

    pela

    toxidade

    dos

    seus

    r es iduos . Tambem agem sobre

    a composigao

    das plan tas ,

    sobre a

    vida

    in t ima

    dos

    vege t a i s ,

    modificando

    a

    re lagao

    hidra to

    de

    ca rbono /p r odu to azot ado (n o caso do s he rb i c i

    das ) ;

    ou no indice

    p o ta ss io / c a lc io

    ( i n s e t i c i

    das) ou oconteGdo em

    aminoacidos

    ( fungic idas) .

    o

    mesmo

    modo,

    a composigao do vegeta l va-

    r i a r a consoante

    a natureza e

    as doses

    dos adu-

    bos empregada s.

    o

    emprego

    dos

    adubos

    n itr og en ad os m in er ais

    tern

    por vezes

    como r esu l tado urn cons ide rave l

    aumento do t eo r

    de

    ni t r a tos

    (em folhas de

    esp' .

    30

    o solo necess i ta b as ic amen te d e 5 elementos

    p ~ r ~ um born gesenvolvimento_

    das

    plan tas : Nitro

    genlo (n) ,

    [os faro (P) , Pota ss io (K) , Calcio

    (Ca) e Magnesio

    (Mg),

    qu e sao chamados macroe-

    lementos . Os mic'roelementos

    , o u

    ol igoelementos

    (Boro, Cobre, Zinco, e t c . ) tambem sao

    de

    fun-

    d m ~ n t l impor tancia ,mas

    como e le s m

    gera l

    es tao

    sempre presen tes

    no

    solo

    e sao consumi-

    dos

    m

    pequenissimas quant

    idades,

    vamos

    no s

    a

    t e r

    nos macroe lemen tos

    qu e

    sao os mais so l i c i

    tados p ela s p la nt as .

    nafre ,

    p . ex . ) ,

    ao

    mesmo tempo

    que

    faz

    diminuir

    o t eo r em c e rt os am i noa c ido s e vi taminas ou m

    o ~ r e (nas pastagens, p . ex . , tendo

    como

    o n s e ~

    quencia 0 r i sco

    de

    es t e r i l i dade

    dos bovinos) .

    .

    A ut i l i zagao do potassio quimico

    conduzira

    a uma

    diminuigao

    do

    conteGdo m

    manganes,

    m

    sOdio,

    ca lc io

    e

    magnesio

    (p.ex.

    t e tano

    das pas

    tagens

    causado

    pela carencia de magnesio no so

    sanguineo

    Veri f i car -se-ao carencias

    de m i r o e l e m ~ n t o s

    nas p l an t a s , se 0 solo contem elementos com e

    f e i to quela t izan te ou se 0 solo nao comporta

    em seu se io

    quant idades

    suf i c i en te s des tes mi-

    croelementos

    ind ispensaveis .

    A genera l izagao dos a tua i s metodos de aduba

    gao minera l de s i n t e s e , conduz a qu e

    se

    ve r i f I

    quem

    nosvege ta i s :

    4

    vezes

    mais

    potass io

    e

    menos

    d a m etad e

    de magnesio >

    6 vezes mais sodia e 3

    vezes

    menos cobre

    e cer tas vi taminas

    o equi l ibr io da plan ta ass im, profundame:h.

    t e perturbado .

    (Agr icu l tu ra

    bio log ica Jean C la ud e Rod et )

    pg. ' 5 6/ 57 .

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    18/71

    Devemos an te s

    de mais n a d a ~ mandar

    ana l i za r

    nossa t e r r a para c o n h e c e r ~

    nao apenas seu

    i s to seu

    nive l

    de acidez

    (determinado

    pelo

    conteudo

    de aluminio

    no

    s o l o ~ mas tambem a

    sua

    disponib i l idade

    q uan ta ao s

    nut r i en tes pri ].

    c ipa i s .

    O N e responsavel p el o c re sc imen to do vege

    t a l e pela sua cor

    verde.

    P

    garan te

    a boa

    f lo rasao

    e a

    f r u t i f i c a ~ a o .

    0 K

    da m elhor

    q ~ a l i

    d ~ d e . a p l a n t ~ e.aos. f r u t o ~ e.aumenta a ~ e ~ l s -

    t enc la

    a

    molest

    l as . E 0

    ca lc lo

    e 0 m g n e s l o ~

    que

    en t re out ras co i sas

    sao

    responsaveis pela

    boa f o r m a ~ a o de h u m u s ~ garantem a pe r f e i t a

    d i ~

    ponib i l idade

    dos

    n ut ri en te s a s p la nta s.

    O N e

    encontrado no

    es te rco a n i m a l ~

    no

    com

    p o s t o ~

    nas

    f ar inhas de chi f re e sangue e nas

    leguminosas.

    As

    formas

    s in te t i cas

    mais

    usadas

    sao 0 sul fa to e 0 c lo re to de a m o n i o ~ que, alem

    de

    des t ru i r a camada de ozonio por e v a p o r a ~ a o

    deixa na t e r r a r es iduos qu e

    agem

    como biocidas

    e

    p o l u i d o r e s ~

    e deixa nas

    plan tas

    r es iduos mui

    ta s vezes a te hormonais . 0 f es foro pode se r

    ob

    t i do at raves de

    rochas

    f os f a t i c a s , escor ias

    e

    f ar inha

    de

    osso. Nao

    sao

    s ub s tan ci as h i dr o ss o

    l uve i s ,

    pois somente

    se

    solubi l izam a t raves da

    a t iv id ad e b ac te r ia n a

    e

    da e x u d a ~ a o

    de acidos

    el iminados

    pelas

    ra izes

    das plan tas .

    Sendo as -

    s i m ~ ficam na t e r r a fornecendo nut r i en tes por

    muitos

    anos

    e por urn p r e ~ o bern

    baixo .

    Os simi

    l a r e s quimicos Su per fosfa to , e t c . sao ca r i s

    simos (dependendo da qual idade da

    t e r r a

    podem

    se r de baixiss ima

    a b s o r ~ a o

    e deixam na

    t e r r a

    g randes quan ti dades

    de

    residuos

    nocivos

    an i

    dr ido de

    acido su l fu r i co .

    0 potass io

    pode

    se r

    obtido has ic ament e da cinza

    vegetal .

    Na verda

    os

    so los t r op ica i s

    sao ern g er al r ic os

    ern

    potass io ,

    bastando que

    se

    desenvolva

    urna boa

    a t iv idade bacter iana

    para que

    .0

    K

    se ja

    l i be r a

    do. 0 s imi la r

    s in t e t i co

    e 0 c lo re to ,de potas

    s io que deixa como r e s i dua l

    0

    c lo ro ,v eneno v io

    l en t i s s imo.

    Por

    fim 0 Ca e

    g

    que

    sao

    t r ad i c io

    na1mente obt idos do ca l ca r i o

    dolomit ico

    ou

    rnagnesiano, que deve se r ut i l izado corretamen

    t e , pois

    ern excesso desequi l ib ra a

    biocenose

    a t iv idade da

    fauna

    e

    f lo r a

    microbiana

    do

    so

    lo . Atraves

    do usc

    rac ional do

    ca lca r i a pode

    mos co r r i g i r

    0 Ph da t e r r a

    0 que tambem pode

    se r

    o n s e g u i d o ~

    incrementando uma in tensa a t i

    vidade

    bacter iana

    e

    consequente

    f o r m a ~ a o

    de hu

    m u s ~ e supr i - la de Ca e Mg

    Vimos porque e

    mais bara to , mais

    ecolegico

    e mais in te l igente n ao u sa rmos adubos

    quimicos.

    rna

    t e r r a f e r t i l ~ equi l ib rada ern seus nutrien':

    t e s e r i ca ern

    materia o r g a n i c a ~

    es t a protegida

    cont ra pragas e d o e n ~ s e

    pronta

    para produzir

    al imentos

    puros

    e saudaveis .

    Gostariamos de completar es t a e s p l a n a ~ a o

    s

    bre.

    o s a du bo s, cita.n do

    um

    t recho do

    l i v ro

    Eco

    log ia

    e

    P r o d u ~ a o

    Agricola

    (pg.

    112):

    Andre Voisin (ex-membro da

    Academia

    de

    A

    gr icul tura

    da F r a n ~ a

    j a

    a l e r t ou para 0

    pe r i

    go do usc s impl i s ta dos adu bos

    q u i m i ~ o s

    e _a

    impor tancia do aproveitarnento

    da

    mate r i a

    orga

    nica .

    Voisin ern conferencias na Universidade

    de Laval (Canada)

    postulou

    e

    complementou

    as

    l e i s basicas da

    adubagao

    quimica:

    a

    Lei

    da R e s t i t u i ~ a o :

    (de Boussengault e Dehe

    r a in

    n ec es sa ri o r ep o r ao solo todos os

    e lementos

    t i r ados

    pela

    co lhe i t a

    e

    tambem

    os

    elementos ass lmi laveis desaparecidos apos a

    apl icagao dos a dubo s.

    b) Lei

    do

    minimo (Liedige) : 9 rendimento das

    co lhe i t a s e

    proporcional

    a quantidade de e

    lementos

    f e r t i l i z an t e s

    que se

    encont ra

    ao

    minimono

    s o l o ~ conforme

    a necessidade das

    plan tas .

    Mitscher l ich

    acrescentou: Toda a apl icagao

    33

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    19/71

    g

    U

    o

    U

    I

    35

    :

    =

    0

    8. 0

    1

    '8

    i

    .

    U

    i

    j

    I

    )C

    0

    =

    :0

    ...

    ...

    c:

    00

    u

    0 .

    '1

    0.1

    f

    U

    nas maostudo

    0 qu e

    j a vimos

    a te a -

    gora , podemos te r

    uma

    n o ~ a j a

    mais

    concreta

    do que

    comegar a

    f aze r para

    -

    plan tar

    Recapi tu lando,

    ja

    vimos

    a impor t anc i a do

    Sol , agua e

    a r , d o s aspectos f i s i co ,

    biologico

    e quimico, ja

    v imosque

    na o devemos r evo lver a

    t e r r a muitoprofundamente,

    qu e

    nao devemos

    de i

    xa- la

    nua,

    e

    na o devemos usa r quaisquer

    produtos s in t e t i cos .

    Entao, 0 que

    usar?

    Ja

    vimos no

    ar t igo

    so -

    bre adubos, algumas das a l t e rna t iva s qu e

    temos

    ao nosso a lcance para nos ajudar a reequi l ibrar

    nossa t e r r a .

    De

    qualquer

    forma,

    a i va i

    uma t abe la

    mais

    completa

    e deta lhada

    de tudo ou quase tudo)

    o qu e podemo s

    no s

    s

    erv i r

    ( s

    erv i r

    a t e r r a ) para

    preparar 0

    so lo para

    0 plan t io . Nao

    se

    esque

    ga de

    mandar

    ana l i sa r a

    t e r r a

    an tes

    34

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    20/71

    PRO UTO

    5.

    i ~ a v e g e t a l

    6.

    Urine

    EFEITOS

    a)

    Fornece

    potassio

    ao

    solo.

    A quantidade

    varia com

    a

    origem da cinza. A de palha de cafe e das mais

    ricas.

    b) C on tr ib ui

    para alcalinizar

    0 solo. Uso medio de 150

    gramas por metro

    linear.

    a) Boa

    fonte

    de nitrogenio.

    b) Apressa a d e c o m p o s i ~ a o do composto.

    e)

    Funciona

    como

    fungieida eliminando

    uma

    serie de

    mierorganismos noeivos.

    INCONVENIENTES OU P R E C U ~ O E S

    A)

    0 ex ce sso de

    c i ~ a s

    pode

    alcalinizar

    de

    mais 0

    solo. desequilibrar

    a

    vida bacte

    riana e ati queimar

    as planta

    A) Usada nao eurtida queims as plantas e

    nio

    e

    aproveitada. Fresea

    pode ser usada no

    compos

    to . mas para usar diretono solo

    e

    necessario que f iq ue cerea de una

    20

    dies

    curtindo. ou

    seja.

    os

    nitritos

    passarem

    para forma de

    nitratos

    assim

    como

    no

    es

    terco).

    L

    ~

    7.

    Escoria de Thomas a) Exeelente fonte de fosforo. As mesmas vantagens

    d,as

    residuo de side- rochas fosfatica

    rurgica) - b)

    Tem

    a ~ a o alealinizante no solo.

    8. Termofosfato Magne a) Mesmas vantagens q\le a eseoria e as rochas

    fosfati-

    siano Rocha

    fos--

    cas. alem

    de

    se r muitomais soluvel.

    fatiea

    superaqueci b)

    rico

    em calcio e magnesio.

    da e

    resfriada)

    - e) Tem

    alcalinizante Ph

    8.0/8.5).

    d)

    Uso:

    200/1000 kg/ha.

    O.Farinha de Ossos a). Rico em

    fosforo.

    b) Estimula a

    atividade

    bacteriana do

    solo.

    e) A pr es sa afei tura do eomposto.

    10. Fariubas de a) Riquissimo

    em nitrogenio

    ehifre.

    sangue e b) Idem

    9b

    e

    9C.

    peixe.

    11. F ar iubas de a) Riquissimo em

    caleio.

    ostr s

    avos

    a

    A)

    Deve.

    ser

    posto

    bem

    antes

    do

    plantio poi,

    tem a ~ a o corrosiva.

    A)

    Idem 28

    A)

    0 uso deste produto e der ivado direto da

    morte de animais .

    incompativel com calcario. Nao usar

    conjuntamente.

    A)

    Idem

    9A

    A) Idem

    9A.

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    21/71

    das

    a l

    para

    Agora

    qu e nosso

    irmao

    es ta de

    posse desse

    a rsena l , 0 av iso : excesso e tao

    ruim

    quanta

    a

    carenc ia .

    Tendo 0 resu l t ado

    da ana l i se

    na mao l eve

    mos em conta que a ana l i se na o

    exprime

    uma ver

    dade

    abso lu ta ,

    apenas valores

    medios

    mais

    a

    f r en t e vamos ver como r e t i r a r amostra de t e r r a

    para ana l i s a r ) , 0 primeiro dado e a t ex tu ra do

    so lo ,

    se

    e

    arenoso,

    arg i loso .

    Ai

    vamos a t a

    car duas f ren tes :

    r eequ i l i b r a r

    0 l ade

    f i s i co

    do solo sem mexer muito radicalmente em sua es

    t r u t u r a ,

    e

    procurar p la n ta r c u lt ur as que se

    adaptem melhor

    ao t ipo de so lo .

    Se temos uma t e r r a arenosa demais, podemos

    in t roduz i r boas quant idades de mater ia

    organi

    ca e

    ao

    mesmo tempo p la n ta r c u lt u ra s que se

    adapt em me lho r a

    es te

    t ipo de so lo .

    o humus e

    urn

    f a to r

    importantissimo no equ i :

    l i b r io f i s ico-b io log ico-qu imico do so lo . Mas e

    importante f r i s a r

    qu e

    Primavesi cons ide ra 3

    pos de

    humus

    Humus mull : que

    eformado

    em ambiente r i co

    em c a l c i 6 e s i l i c i o (aciclo

    humico)

    Humus moder:

    que s e

    forma

    especialmente

    em

    so l o s f e r r a l i t i co s , . t r op ica i s ;

    onde

    0

    ambien

    t e

    emenos r i co

    emca lc io

    e

    s i l i ca ,

    mas

    mes =-

    mo' assim al tamente

    favoravel

    a t i v i dadeba c

    t e r i n ~ dando

    urn

    humus

    r azoavel

    (mis tura

    de

    acido

    humico e acido

    fulvico)

    Humus moor: que e humus

    muito

    c i d o ~ ~ r t i c ~

    men te tu r f a ,

    que

    se forma em so los aCldos em

    cond igoes pouco_favorave is

    a

    microvida.

    humus

    possu i agao

    degradante

    sobre 0 solo (a

    cidos fu lvicos) .

    o humus mull e mais f requente nos cl imas

    temperados. E en t re

    nos

    e muito comum a

    t u r f a ,

    qu e e

    urn

    humus super-acido e que

    prec i sa

    se r

    cor r ig ido .

    Aqui

    ent ramos 'na

    segunda par te da < ecifra

    gem

    da ana l i se : Ph . A acidez no so lo e dete r -

    minada pela quantidade de

    aluminio.

    necessa

    r io sue se

    co r r i j a es ta

    acidez ou pelo uso

    do

    ca l ca r io ,

    ou

    pelo i nc rement o d a

    a t iv idade bac

    t e r iana e consequente humus. Mas

    como

    d iz

    Pr i

    mavesi

    sem

    ca lc io nao se f orma humus , a me

    Ih or s aid a ainda a calagem, que

    deve

    se r f e i

    ta

    cr i t e r iosamente .

    No

    conhecimento

    empir ico,

    exis tem

    algumas

    plan tas

    que sa o

    indicadoras

    de

    boas

    t e r r a s

    (e

    vice-versa , como a s amamba ia , q ue acumula

    a lu

    minio nas

    fo lhas ) :mar iane i ra ,

    u rt ig a-man sa , c a

    ru ru ,

    ervi lha-do-mato, moranguinhos

    s i l ve s t r e s ,

    car rap icho

    grande,

    c ipo-ba ta ta , l ixa -v io la ,

    o r

    valhe i ro , paudagua, e tc .

    o cap i tu lo segu in te e 0 fosforo e 0 potas

    s io .

    Na t abe la

    an te r io r

    temos as

    maneiras de

    so luc ionar i s to . Sugiro que em vez de

    usa r

    se

    paradamente 0 ca lcar io e 0 fos fa to de

    rocha ,

    que se use 0 t e rmofosfa to ,

    pois

    alem de

    se r

    mais

    soluvel ,

    t raz

    em

    s i

    as

    duas

    vantagens ,

    ou

    melhor, quatro:

    corr ige

    0 Ph, e fornece

    fosfo

    ro , ca lc io

    e

    magnesio,

    numa

    so

    vez

    Como

    es te

    e um manual

    de

    bolso , e uma

    propostas e encher os i rmaos.de t abe l a s ,

    v a i

    mais uma

    que reputamos

    bastante

    u t i l

    a escolha da cul tura a planta r .

    39

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    22/71

    F IX S

    DE

    Ph

    M IS

    DEQU D S

    CULTUR S

    Especial

    atenc;ao

    devemos

    dedicar

    a topogra

    f ia e a situac;ao

    hi:drica

    do

    solo.

    Se o . s o lo

    fo r

    encharcado convem drena-lo (ou plantar ar

    roz) e se

    for

    muito

    seco,

    convem i r r iga- lo(sem

    pre se

    atendo

    as

    necessidades

    dacu l tu ra em

    questao) . Para estas duas atividades

    i r r iga

    c;ao e drenagem) sugerimos

    que

    consultem urn

    l i

    vro espec i a li zado , oumelho r, alguem

    especial i

    zado.

    Sao

    questoes

    complexas,

    del icadas

    e

    im

    portantes, pois urn solo semirrigac;ao nada pro

    duz

    (procure sempre fazer

    seu plant io

    perto de

    fontes deagua) e urn solo encharcado

    (ou

    incor

    retamente

    i r r igado) tende a sa l in izar -se

    p e r a l c a l i n ~ z a r s e .

    Quando a topografia: para as hortas , evite

    morros.

    Amenos

    que

    voce queira e

    possa

    t e r ra

    cea-los

    (embora

    desta

    forma o t r a t o do solo f i

    que mais

    d i f i c i l

    pois a camada viva do solo

    e

    re t i rada na confecC;ao das

    terrac;as) ,

    convem

    fa

    ze- las

    no

    plano.

    Caso

    contrar io

    as

    chuvas

    pesa

    das

    lavariam

    os canteiros.

    Para

    pomares e

    roc;as, urn terreno mais inc l i

    nado se pres ta

    contanto que se

    plante em

    va de

    nivel

    deixe cobertura sobre 0

    terreno

    e

    faixas

    de mato in tercaladas para proteger da

    e ro sao. P ro te ge r da erosao deve ser paraI).oia

    de todo

    agricultor . Repito, nunca deixe 0

    solo

    nil, e

    procure

    plan tar em curva

    de

    nivel .

    Se

    voce

    puder

    ter racear fac;a-o

    tambem em

    cut v de nivel Terracear e

    abr i r

    platos como

    que fossem

    ruas nosmorros,

    protegendo sua

    bor

    da com algo plantado (capim-lima-o,

    E.ex.) .

    Ai

    vai como

    fazer

    urn aparelho rust ico e

    como marcar

    as

    c urv as de nivel . Apos, como re

    colher

    te r ra

    para anal ise .

    Alca.

    l ino

    Acido

    6,0 6 5 7 0

    7,5

    P R S DIVERS S

    5 0 5 5

    mac

    a pera

    Arroz

    Alfafa

    Furno

    Batata

    cha mel anci a

    Cacau,

    cafe ,

    t r igo

    uva, abacaxi,

    beterraba

    Cebola

    Algoaa:o, cana,

    nabo,abobora,

    imentao

    CULTUR S

    Feijao

    tomate

    Morango-Seringuei

    ra

    Citros,milho,soja,

    sorgo,aveia,centeio,

    cevada,

    ca

    ins

    Ph neutro 7,0

    Ph med io S, 5

    e

    Fonte:

    E.Malavolta

    40

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    23/71

    3

    Esta pronto 0

    nivel

    agora s6 fal ta

    colocar

    0

    suporte

    que e fe i to com

    0

    sa r ra fode 1 40m

    2

    Na parte de baixo do suporte f a g a

    uma

    pon-

    ta para que voce

    possa

    f inca lo

    na t e r ra .

    raga

    tambem

    uma

    marca logo

    acimada

    ponta

    para

    f i

    ca rao nivel

    do

    solo. .

    3 Peque a

    outra

    rodela; c olo qu e na

    parte

    de

    cima do sarrafo e pregue na

    ponta

    do prego

    que

    f icou

    de

    fora

    da

    rodela

    do nivel .

    No

    tube plas

    t ico coloque agua limpa. Ela devef ica r 5 cm

    abaixo das pontas

    do

    tubo.

    Preparagao da mira:

    Agora

    voce vg i f aze r a mira que sera usada

    to

    com

    0

    nivel . .

    4 Pegue 0

    sarrafo

    de 2 metros e pinte de ama

    re lo

    para

    f icar bern vis ivel . .

    5 Pinte

    de preto 0 pedago

    de

    madeira de 25cm.

    6 Pregue

    nele a t i r a de camara

    de

    ar para que

    possa

    ser colocado bern

    justo

    no

    s ar ra fo p in ta -

    do de amarelo e ser

    movimentado para

    cima e

    para baixo.

    NlvEL DE TUBO PLASTICO

    PARA

    MARCAR CURVAS

    DE N iVEL

    Fonte: MOBRAL

    MATERIAL

    NECESSARIO

    1

    tubo

    plas t ico t ransparente

    de 3/ 4

    pol. com

    1 metro de comprimento

    1

    sarrafo

    de 60 cm.

    1 sarrafo

    de

    1 40 m

    1

    sarrafo de

    2 metros.

    1 pedago de madeira

    de

    25 cm.

    2 rodelas de madeira de 10

    cm

    de diametro.

    arame.

    Ip rego

    de

    no minimo 6 cm.

    1 t . ira de

    camara

    de ar com 2 dedos

    de

    largura.

    Preparagao do

    nivel:

    1

    Primeiro voce

    deve pregar uma

    das rodelas e

    xatamente

    no

    meio

    do sarrafo

    de

    60 cm

    fazendo

    com que 0 prego ul t rapasse a rodela e

    f ique.

    3

    cm

    de ponta

    pelo

    menos

    para fora.

    Depols

    amarre 0 tubo

    plast ica

    bern

    centrado

    no sarrafo

    deixando sobrar duas pontas

    que

    devem te r exa-

    . tamentea mesma niedida.

    42

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    24/71

    8-

    ma vez encontrada a mira

    ce r t a marca-se

    pon o

    onde

    es tava a mira com uma es taca Agora

    voce deve

    acharum

    segundo ponto mais ou

    menos

    10

    m ad ian te

    Voce devera f aze r tUdo i ~ u l

    no

    v ~ m e n t e

    mover

    a made i r ap re t a Dal

    por

    dlante

    va_olhando os outros pontos de 10 em 10

    metros a te

    chegar

    aos 50

    metros .

    9- o

    ult imo ponto

    e

    preciso

    capr ichar

    ao maxi

    mo porque e le va i

    se rv i r

    de par t ida

    para

    o s

    o ~ t r o s

    50 m ~ t r ~ s

    Finque

    n ive l

    de

    tUbo plas -

    t l co nes te ult lmo_ponto. Agora a madeira pin ta

    da

    de pre to

    podera sernovamente a jus tada

    mo da primeira vez. Depois de toda marcagao

    t ~ r m i n d e so comegar a fazer

    as

    curvas

    de

    r11vel.

    7

    Como u s a r o nive l :

    7-

    Voce

    v ai p re ci sa r

    d a a j ~ d a

    ge

    out ra

    ~ e s s o a

    para esse

    t raba lho

    Voce f l cara

    com nlve l e

    a

    out ra

    pessoa com a mira. Comece f incando

    nive l

    no

    pon o qu e voce e s c o l h ~ u para comegar

    a

    curva

    de nlve l Para.

    que

    voce t raba lhe bern

    devera f i c a r

    pelo

    menos

    metro de dis tanc ia a

    t r a s

    do

    tubo

    e a

    pessoa

    que

    es t ive r com

    a

    mi

    r a

    devera

    f i ca r a uma dis tanc ia de un s

    me

    t r os a

    f ren te

    do n ive l apenas

    apoiando a mira

    no chao. Voce deve o lha r nive l c o m ~ se e s t i -

    vesse mirando

    numa espingarda

    i s to e

    como se

    uma

    das

    marcas

    do

    tubo fosse a mira e a ou t r a

    a alga de mira .

    Procure t r aba lha r

    com

    n ive l

    tendo so l a t ras de voce pois i s to

    f a c i l i t a -

    r a a

    visao Voce devera

    f a la r com a

    pessoa

    que

    es t ive r

    com

    a mira para sub i r e

    descer

    a ma

    de i r a pintada

    de

    preto

    a te e la f i c a r

    exatamen

    te

    no

    nive l da

    agua.

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    25/71

    O O RETIR R

    MOSTR S DE TERR P R N LISE

    1- Sep ar e s eu s i t io ou fazenda em areas que vo

    ce veja que sao pelo menos aparentemente u

    niformes (mesma cor e textura t e r r a ,

    ma

    topograf ia ,

    ou mesma vegetagao,

    e tc . .

    2-

    Arrume um balde

    bem limpo e uma pazinha

    tam

    bem

    limpa.

    3-

    Prepare

    caixinhas

    de

    papelao de 20x20x20(QU

    pegue nos lugares onde anal isa t e r r a ,

    tantas quantas

    forem

    as areas de onde voce

    vai recolher amostras.

    4-

    Para c ad a area; percorra-a em

    zigue-zague

    coletando no caminho var ias amostras e col

    cando-as

    juntas no

    balde.

    5-

    Para

    cole tar as.

    amostras, re t i re de cima do

    local

    o nd e fo r c o ie ta r,

    as

    folhas,

    galhos,

    etc . Enterre

    a pazinhacerca de 20cm e pro

    cure t razer um

    tor rao que

    contenha a t e r r ~

    de toda esta

    profundidade

    te rra

    da super f. .

    c ie e do fundo).

    6-

    Misture muito

    bem,tudo no balde, e encha a

    caixinha. Proceda assim

    para

    cada area que

    voce demarcou.

    7-

    Marque na caixa 0 numero da

    amostra,

    a

    cul

    tura

    plan ada

    anteriormente, a_que vai pIa.

    t a r , se ja

    levou

    alguma adubagaoe

    0

    que.

    8-

    Tenha anotado com

    voce

    os

    numeros

    das amos

    t r as e

    um

    mapa de onde

    foram

    re t i radas

    para

    depois poder c o ~ f e r i r quando

    ~ i e r ~ m os

    sultados. As

    anal i ses

    quando nao sao gra

    t i s ,

    costumam sermui to baratas .

    COMPOSTO

    Assim

    como fizemos com os adubos, gos tar ia

    mos de esplanar sobre

    0 composto

    com

    outro

    t i go e sc ri to tambem no ana passado. Com ele ,

    cremos

    que

    quaisquer duvidas sobre 0 basico a

    respei to de composto, es ta r ao d i ss ipadas.

    Apos, uma tabela de

    conteudo

    de nutr ientes

    de

    d if er en te s t ip o s

    de

    materia organica, para

    que

    voce saiba

    melhor

    0

    que

    es ta

    pondo em

    seu

    composto.

    composto, que

    deveria

    ser i nt ensamente u

    t i l izado na agricultura,

    e 0 resultado

    da fer -

    menta

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    26/71

    2

    Nunca

    devemos f aze r 0 composto

    em bura

    cos , pois a ss im a rr is ca m os a provocagao de uma

    fermentagao anaerobica qu e

    se

    r ea l i z a

    sem a

    presenga de oxigenio e a

    fermentagao

    qu e

    pro

    du z 0 b i o g ~ s

    guando

    0 que nos in te ressa e ~

    fermentagao aerobica que se r e a l i z a na presen

    ga

    de

    oxigen io . 0 composto

    d e v e r ~ se r

    f e i t ~

    em pi lhas de forma piramidal ou

    t rapezo ida l pa

    r a

    que

    a

    i r r igagao

    e a

    aeragao sejam

    un

    i forme

    s.

    Muitas

    vezes ,

    porem,

    podemos

    f azer 0

    composto

    de

    forma

    laminar ,

    ou se j a , dire tamente sobre

    0

    so lo ,

    uniformemente

    espalhado.

    3

    0 compo st o d ev e es t a r

    sempre

    bem umido

    nunca

    excessivamente encharcado nem excess iva

    mente

    seco

    e

    deve se r

    rev i rado f r e q u e n t e m e n t ~

    proporcionalmente ao tempo que e le l evara para

    f i c a r pronto.

    4

    Podemos u t i l i z a r quaisquer especie de ma

    t e r i a

    organica vegeta l

    ou

    animal

    e tambem

    gred ian tes

    minerais

    como

    c a l c ~ r i o

    fos fa tos

    de

    rocha , tambem

    c inzas , e tc . Quanto meno res

    fo

    re m as pa r t i cu l a s qu e integram 0 composto,mais

    r ~ p i d o

    es t e f i ca ra pronto.

    A pa r t i r da i

    var iam apena s os t ipos de

    in

    gred ien tes ,

    suas dosagens, e

    somam-se alguns

    macetes e deta lhes .

    A Biodinamica u t i l i za em

    seu

    composto ape

    nas

    mater ia

    vegeta l

    e es terco bovino e equino.

    Usa

    ainda , cer tos

    preparados

    qu e

    atuam

    na par

    t e

    mais

    s u t i l do solo e das

    plan tas ,

    apressan

    do a decomposigao, protegendo cont ra

    molest ias

    e eg,uilibrando a

    fungao das

    energias t e lu r i ca

    e cosmica.

    o

    engenheiro agronomo

    Franz Leher bolou

    uma

    r ece i t a de composto que f ica pronto

    em 15

    dias

    normalmente um composto leva

    de

    4 a 8 meses

    par-a

    f i c a r

    cur t ido .

    Espalh.;1-se numa a rea de

    x uma carnada. de :Hlcm de

    a l tu r a

    de mater ia

    organicd p i s a ~ a . E s p d l ~ a - s e por

    igual , ~ o ~ r e

    toda

    super t l c le par m : 200gr. de ca l ca r l o ,

    200gr. de fos fa to de rocha , 200 g r . de cinza

    de

    madeira ,

    200 g r.

    de

    far inha de osso ,

    200gr.

    de

    f ar inha de chi f re e

    100gr .

    de f ar inha de

    sangue. Mistura-se bern fazendo uma pi lha e co

    br indo-a com uma camada

    de

    lcm

    de

    t er ra a rg ilo

    sa

    ou

    bar r en t a .

    Molhar demoradamente

    e

    r ev i r a r

    no t e r ce i ro ,

    se t imo, decimo

    e

    decimo-quarto

    d ia .

    .A

    Nutri-Humus

    de

    SP

    tern

    urn

    metodo

    qu e

    ut

    za de 10 a 20 toneladas de mater ia organ ica

    de preferencia serragem ou cana

    e m p i l h a ~ a s

    ou espalhadas

    no t e r reno .

    pa r t e , em l a toe s ,

    p oe -se p ara

    fermentar

    4 t ipos

    de fermentos

    bac

    t e r io log icos qu e

    at ivam

    a

    decomposigao

    e i m p e ~

    dem a pro l i f eragao de fungos nocivos.Espalham

    se

    depois

    es tes

    preparados no t e r r eno ou

    nas

    pi lhas juntamente

    com

    cu l tu ras

    de ovos de mi

    nhocas,

    e em 90

    dias tem-se urn

    composto

    que po

    d e r ~ cnegar

    t e r

    4 de t eo r de humus a t i v o ~

    Para

    qu e

    se tenha

    uma

    ide ia

    do

    qu e

    i s to

    s ign i

    f i c a ,

    l em br em os q ue

    0 t eor de humus

    at ivo

    de

    uma f lo r es ta t ro p ic al e de cerca de 15 .

    E stas sao , em l inhas ge ra i s , as

    informagoes

    b ~ s i c a s

    para

    qu e se

    confeccione 0

    composto, e

    alguns exemplos do que vern sendo i t o ~

    9

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    27/71

    C O M P O S I ~ O DE

    MATtRIA ORGANICA SCA

    PARA PREPA

    RO

    DO

    COMPOSTO )

    LEGUMINOSAS (Aduba

  • 7/25/2019 Pequeno Manual de Agricultura Alternativa, Ernani Fornari (1)

    28/71

    Outra: plantamos

    uma

    leguminosa

    arbustiva

    a l t a

    (Guandu,

    p. ex . .

    Quando ~ s t

    es t ive r

    bern

    desenvolvida

    ( dando, p. e x. a 1. safra de

    va

    gens), plantamos uma vo1uvel (trepadora - mucu

    na preta, p. ex. . A mucuna podendo t repar

    em

    algo

    vai se expandir

    muit o mais

    que se

    es t ives

    se

    r as te i r a , e

    vai formar urn verdadeiro

    col=

    chao verde que

    pode ser

    cortado na f loragao,

    pois

    0

    guandu

    ja

    deve

    estar

    bern

    lenhoso.

    Ainda outra (do Valdo Franga): coquetel

    de

    leguminosas :

    plan tar juntamenteJ.

    varios

    t ipos

    de leguminosas, arbustivas, herbaceas e t repa

    doras .

    Deixar

    que durante 3 ou 4 anos se for

    me

    uma verdadeira f lores ta . As arbustivas se

    riam apoio

    das

    trepadoras, criando urn colchao

    verde, que

    manteria

    a humidade do solo,

    f ixa

    r ia nitrogenio, a1em

    do

    humus

    que futurament e,

    ao

    se

    cortar tudo,

    se cr ia r i a .

    Certas leguminosas,

    como 0 guandu, tern

    urn

    sistema

    radicular

    profundo

    (vao

    a te

    8m.

    de

    pro

    fundidade) , e trazem das

    profundezas

    os

    mine

    r a i s

    l ixiviados

    pelas chuvas

    nutr ientes .

    Bern,

    esta

    saraivada de leguminosasse

    pres

    ta bern, como vimos, para recuperagao de terre=

    nos. Mas podemos tambem fazer a adubagao verde

    nos pomar es ,

    plantando leguminosas

    arbustivas

    de pequeno porte , como soja , mucuna an a ou

    fe i

    ja o

    de

    porco

    (as

    voluveis s e enrol ar iam

    s

    f ru te i ra s ,

    podendo

    a te

    sufoca-las) .

    Sendo as

    leguminosas,

    cu1turas

    a

    serem