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O Santuário de Barbacena é o berço da devoção à Senhora da Piedade em Minas Gerais, mas não menos venerável é outro Santuário dedicado a Ela, situado em Caeté, no alto da serra, numa altitude de 1746 metros, como um lampadá- rio da fé a nortear a vida do povo mineiro. Para lá nos dirigimos em pere- grinação, no dia 19 de junho. Foi uma profunda experiência de fé e convivência fraterna. Éramos um grupo de cem pessoas! Como já dis- se noutra ocasião, ‘a peregrinação é um lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo e os irmãos. Ele se põe a caminho conosco e nos introduz no coração misericordioso de Deus: “ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).’ No alto da Serra nos unimos a muitos outros irmãos e irmãs que ali estavam pelo mesmo motivo: a fé Jesus Cristo, a devoção a Maria e a contemplação da beleza natural e divina daquele cenário. Mais uma vez fizemos o caminho até Porta da Misericórdia aberta naquela pe- quena Ermida e assim nos sentimos abraçados pela ternura de Deus e mais comprometidos na vivência da misericórdia (MV 14). A vida é uma peregrinação e o ser humano um peregrino que per- corre a estrada até à meta desejada. Jesus, mestre e guia, nos indica as etapas da peregrinação: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usa- da convosco” (Lc 6,37-38).Eis aqui a estrada da misericórdia que Jesus nos indica: “não julgar, não con- denar, perdoar e dar”. Tenhamos a coragem de fazer esta peregrina- ção tão exigente, mas libertadora e bela! “Sejamos generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade (MV 14)”. Pe. Geovane Luís da Silva PALAVRA FRATERNA C aros irmãos (ãs), estamos vivendo um momento inten- so de evangelização junto à juventude. Nossa Arquidiocese pro- moverá o Jubileu da Juventude, em Mariana, no dia 31 de Julho. Deste modo, os jovens de nossa Igreja Particular, se unirão espiritualmente àqueles que estarão reunidos junto ao Papa Francisco, na Polônia, cidade de Cracóvia. A XXXI Jornada Mundial da Ju- ventude, realizada durante a celebração do Ano Santo da Misericórdia, terá como lema o ensinamento de Jesus dirigido a uma multidão que o escu- tava durante o Sermão da Montanha: “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Este é o caminho de realização e alegria que Jesus propõe a todos os que desejavam viver como seus discípulos (as). Ele veio anunciar e realizar o tempo da graça do Senhor, levando a boa nova aos pobres, a liberdade aos prisioneiros, a vista aos cegos e a libertação aos oprimidos (Lc 4, 18-19). N’Ele, especialmente em sua morte e ressurreição, realiza-se o sentido mais profundo do jubileu. O grande legado ou herança que Jesus deixou para nós foi justamente este: o mandamento do amor que assume feições de misericórdia. “Quando, em nome de Cristo, a Igreja convoca um jubileu, somos todos convidados a viver um tempo extraordinário de graça. A própria Igreja é chamada a oferecer, com abundância, sinais da presença e proximidade de Deus, a despertar nos corações a capacidade de olhar para o essencial. Nomeadamente este Ano Santo da Misericórdia é o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser instrumento da misericórdia do Pai” (Mensagem/Papa Francisco - XXXI Jornada 01). Somos a Igreja de Cristo! A to- dos nós foi entregue o mandamento do amor para sermos testemunhas vivas do Evangelho. Desejo a todos os jovens, especialmente os de nossa paróquia um Santo e feliz Jubileu da Misericórdia. Abraço fraterno, Pe. Geovane Luís da Silva Pároco PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 11 - nº 135 Julho de 2016 Barbacena - MG JORNAL PEREGRINAÇÃO AO SANTUÁRIO DA PIEDADE

peregrinação ao santuÁrio da piedade · JORNAL VOZ DA PADROEIRA • JULHO / 2016 1 O Santuário de Barbacena é o berço da devoção à Senhora da Piedade em Minas Gerais, mas

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1JORNAL VOZ DA PADROEIRA • JULHO / 2016

O Santuário de Barbacena é o berço da devoção à Senhora da Piedade em Minas Gerais, mas não menos venerável é outro Santuário dedicado a Ela, situado em Caeté, no alto da serra, numa altitude de 1746 metros, como um lampadá-rio da fé a nortear a vida do povo mineiro.

Para lá nos dirigimos em pere-grinação, no dia 19 de junho. Foi uma profunda experiência de fé e convivência fraterna. Éramos um grupo de cem pessoas! Como já dis-se noutra ocasião, ‘a peregrinação é um lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo e os irmãos. Ele se põe a caminho conosco e nos introduz no coração misericordioso de Deus: “ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).’

No alto da Serra nos unimos a muitos outros irmãos e irmãs que ali estavam pelo mesmo motivo: a fé Jesus Cristo, a devoção a Maria e a contemplação da beleza natural e divina daquele cenário. Mais uma vez fi zemos o caminho até Porta da Misericórdia aberta naquela pe-quena Ermida e assim nos sentimos abraçados pela ternura de Deus e mais comprometidos na vivência da misericórdia (MV 14).

A vida é uma peregrinação e o ser humano um peregrino que per-corre a estrada até à meta desejada. Jesus, mestre e guia, nos indica as etapas da peregrinação: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usa-da convosco” (Lc 6,37-38).Eis aqui a estrada da misericórdia que Jesus nos indica: “não julgar, não con-denar, perdoar e dar”. Tenhamos a coragem de fazer esta peregrina-ção tão exigente, mas libertadora e bela! “Sejamos generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade (MV 14)”.

Pe. Geovane Luís da Silva

PALAVRA FRATERNA

Caros irmãos (ãs), estamos vivendo um momento inten-so de evangelização junto à

juventude. Nossa Arquidiocese pro-moverá o Jubileu da Juventude, em Mariana, no dia 31 de Julho. Deste modo, os jovens de nossa Igreja Particular, se unirão espiritualmente àqueles que estarão reunidos junto ao Papa Francisco, na Polônia, cidade de Cracóvia.

A XXXI Jornada Mundial da Ju-ventude, realizada durante a celebração do Ano Santo da Misericórdia, terá como lema o ensinamento de Jesus dirigido a uma multidão que o escu-tava durante o Sermão da Montanha: “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).

Este é o caminho de realização e alegria que Jesus propõe a todos os que desejavam viver como seus discípulos (as). Ele veio anunciar e realizar o tempo da graça do Senhor, levando a boa nova aos pobres, a liberdade aos prisioneiros, a vista aos cegos e a libertação aos oprimidos (Lc 4, 18-19). N’Ele, especialmente em sua morte e ressurreição, realiza-se o sentido mais profundo do jubileu. O grande legado ou herança que Jesus deixou para nós foi justamente este: o mandamento do amor que assume feições de misericórdia.

“Quando, em nome de Cristo, a Igreja convoca um jubileu, somos todos convidados a viver um tempo extraordinário de graça. A própria Igreja é chamada a oferecer, com abundância, sinais da presença e proximidade de Deus, a despertar nos corações a capacidade de olhar para o essencial. Nomeadamente este Ano Santo da Misericórdia é o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confi ou no dia de Páscoa: ser instrumento da misericórdia do Pai” (Mensagem/Papa Francisco - XXXI Jornada 01).

Somos a Igreja de Cristo! A to-dos nós foi entregue o mandamento do amor para sermos testemunhas vivas do Evangelho. Desejo a todos os jovens, especialmente os de nossa paróquia um Santo e feliz Jubileu da Misericórdia.

Abraço fraterno,

Pe. Geovane Luís da SilvaPároco

PARÓQUIA NOSSA SENHORA

DA PIEDADE

Ano 11 - nº 135 Julho de 2016

Barbacena - MG

JOR

NAL

peregrinação ao santuÁrio da piedade

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JORNAL VOz dA PAdROeiRA • JULHO / 20162

O ciclo continua quando Deus em sua infinita sabedoria olha para corações nostálgicos que pensam ter cumprido sua missão e lhes en-via seres que chamamos de netos.

E surgem os avós que mesmo não estando tão perto têm a sensa-ção de que o tempo não passou e de que acalentam em seus braços o amor de uma vida que não lhes pertencem; mas, é parte de seu existir. Como escreveu Rachel de Queiroz – “Netos são heranças: você os ganha sem merecer, sem ter feito nada para isso, de repente lhes caem do céu”.

E caem como anjos; outros, nem tanto anjos assim. Mas com certeza todos muito queridos e amados. E mais que ser avós é ter na lembrança esta pessoa que faz parte de nossa história. Aquela que lhe ouviu, deu conselhos e com certeza fez todas as nossas vontades; mais que isso, deixou indelevelmente estampada em nosso caráter sua bondade, cari-nho e mansidão. Aquela que nos ensinou rezar e amar a Deus do seu jeitinho humilde e nos falou de fé. Essa avó do passado, entretanto, não está distante da avó tecnológi-ca que conversa e dá conselhos aos netos pelas redes sociais. O amor é o mesmo, os mimos também e ainda hoje são essas avós que levam seus netos para o caminho de Deus. Avó brincalhona, conser-vadora, mestre cuca - seja como for todas elas merecem atenção e amor.

Avós do passado ou modernas, todas elas têm por seus netos o carinho e o cuidado que Santa Ana (teve) teria por Jesus se o tivesse conhecido, que moldou em Maria sua fé e a disponibilidade para ser-vir o Senhor. Podemos dizer que Santa Ana foi importante no plano salvífico de Deus. Você também vovó leitora é importante no plano de Deus.

Dinair Augusta

Tédio é definido como aborre-cimento, desgosto, enfado, fastio. Tempo, sucessão de dias, horas, momentos; período; época; ocasião própria. O tédio é um tema muito pertinente, uma vez que é um dos determinantes que mais sofrimen-tos traz à existência do homem moderno.

Podemos definir o tédio existencial naquelas situações em que o homem sofre a dor de estar vendo o tempo passar e não estar se realizando dentro de suas possibilidades existen-ciais.

“É impossível excluir o tédio da existência” (Camon). Daí, o desafio é lidar com ele, o que vai variar de acordo com cada pessoa. Para uns irá significar aniquilamento, dor, para outros será como uma sacudida que os acorda para o crescimento, para a libertação.

Já que não vivemos sem o tédio, penso em alguns pontos que podem nos ajudar a resignificar a nossa

O Concílio Vaticano II (1962 – 1965) renovou a vida da Igreja. Ele veio resgatar elementos funda-mentais da prática litúrgica do pri-meiro milênio. Jesus é o centro das celebrações. Na Missa se realiza o memorial do Mistério Pascal, morte e ressur-reição de Jesus Cristo. Não sendo possível, faz--se a “Celebração da Palavra”, ato litúrgico incentivado pela Igreja. Tem também profundo significado para nossa caminhada de fé.

Pela ação do Espírito Santo, temos a alegria de estar num ambiente de irmãos unidos na mesma fé, experimentando uma comuni-dade amiga, reunida por Deus Uno e Trino. Podemos descobrir na co-munidade, maravilhados e gratos,

o acumulo de bênçãos recebidas na fidelidade, na força do perdão, o quanto estamos reconciliados com as pessoas próximas afeitas à oração e aos sacramentos.

Na Celebração da Palavra,

quando os fiéis escutam a Sagrada Escritura e recebem em comunhão o Corpo de Cristo têm a força de reunir a comunidade para louvar,

tédio e tempoAGORA dá origem ao nosso futuro;

• Delegue o trabalho que não faz bem;

• Veja o fracasso como possibi-lidade de redirecionamento;

• Parabenize-se pelo que fez HOJE;

• Não veja o tempo como seu inimigo, mas como seu aliado, parceiro.

De acordo com o pensamento existencialista “O homem é um ser que, livre, decide a própria vida, arca com a responsabili-dade de sua escolha. E escolher sua própria vertente significa lutar pela própria dignidade”. Isso não significa que estare-

mos livres do tédio, da angústia, da solidão, etc., ao contrário, mas o exercício diário acima, deve nos ajudar a resignificar, a fazer os arranjos existenciais necessários a fim de protagonizarmos a nossa própria história. Sempre é TEMPO, ainda é TEMPO, dá TEMPO!

Vânia Marta de PaivaPsicóloga Clínica

E SPECIAL

B Em VIVEr

relação com o tempo e porque não dizer conosco mesmo:

• Faça as pazes com tempo, ele já estava aqui quando você chegou e quando você partir, ele continuará aqui;

• Busque conhecer aquilo que

gosta de fazer, é a melhor maneira de aproveitar seu tempo. E ainda dá tempo!;

• Organize sua vida, crie 3 gave-tas: MUITO importante, POUCO importante, MENOS importante, concentre-se no que vale a pena;

• O tempo é uma série infinita de AGORAS sucessivos;

• A forma como vivemos cada

F OrmAÇÃOcelebração da palavraum novo começar

reverenciar, refletir e receber bên-çãos. A Palavra de Deus, acolhida no coração, liberta o ser humano de suas más tendências. Enobrece a alma, faz aflorar grandes virtudes pela ação do Espírito Santo. Tem

o vigor e a propulsão natural da graça divina. A partir dali temos a oportunidade de sermos mais conciliadores, fraternos, compreensivos, cooperativos, dispostos para a prática da caridade e do amor ao próximo, atentos ao necessitado do nosso apoio, da nossa ação solidária. São os grandes valores, eternos e indestrutíveis que encontra-mos na Igreja, na prática da oração e nos ritos litúrgicos.

Abrem nossos horizontes para um mundo melhor, mais humano.

Heloisa Márcia Horta Barbosa

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3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • JULHO / 2016

“Jovem”, um inconformismo que a tudo questiona; um espírito de aventura que o leva a compro-missos e situações radicais; uma capacidade criadora com respostas novas para o mundo em trans-formação, que aspira a sempre melhorar em sinal de esperança.

O Jovem tem uma missão na vida da Igreja, na manutenção da Igreja como um todo. Porque jovem não é somente o futuro, mas também o presente da Igreja. Podemos ver isso muito claro em várias pastorais e movimentos onde a juventude tem um papel de atuação fundamental. A juven-tude deve e merece ter um local de destaque dentro da Igreja e atenção daqueles que são seus pastores, pois, a juventude precisa ser constantemente motivada, já que o mundo apresenta uma série de situações que “aparentemente” são mais atrativas do que o Cristo.

Quando os jovens estão no ardor da juventude e na eminência de descobertas e buscas por praze-res, não conseguem ter uma visão clara das consequências a curto e a longo prazo, por isso a juven-tude precisa ser acompanhada, motivada, mas que tenha também uma liberdade de poder atuar. É muito importante que o jovem seja conscientizado para participar na vida da Igreja, incentivado a uma vida de participação social e à prática da evangelização, pois, com jovens evangelizando jovens, certamente o resultado será mais efetivo por falarem a mesma lin-guagem. Faço a você jovem um desafio, de aceitar o seu papel dentro da Comunidade Eclesial, pois a Igreja só será jovem quando o Jovem for Igreja.

Carlos Augusto Soares do Nascimento – (Dú)

C OmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

cateQuese No dia 05, às 10h, no Santuário, celebrou-se a primeira comunhão

eucarística de vinte e seis crianças da Comunidade N. Srª da Piedade. No dia 12, às 08h, na Igreja de Nossa Senhora das Graças, foram admitidas à mesa da eucaristia quinze crianças. Gratidão aos nossos catequistas!

festa de são cristÓvão e bÊnção dos motoristas

Na Igreja de São Cristóvão, do dia 15 ao dia 24 de Julho, às 19h, celebração e novena. Dia 24, procissão motorizada saindo do Santuário e bênção dos veículos na Igreja de São Cristóvão. Venham participar conosco!

semana nacional da família14 a 21 de agosto

Todos os dias, missa às 19h e Hora Santa no Santuário!Dia 14 – Dia dos Pais: Abertura Ofi cialParticipação: Catequese e Pastoral FamiliarDia 15 – Equipes de Nossa SenhoraDia 16 – Encontro de Adolescentes Com Cristo / CrismaDia 17 – Encontro de Casais Com CristoDia 18 – Movimento Familiar CristãoDia 19 – JuventudeDia 21 – Abertura do Ano da Vocação Sacerdotal: Pastoral Familiar/ Grupos dos Casais em estado de 2ª União/ Serviço de Animação Vo-cacional.

missão do Jovem na igreJa

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Geovane Luís da SilvaRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 [email protected]

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplares

Pastoral do Dízimo

JORN

AL

MineiraCantina

R. Comendador João Fernandes, 51 • Centro Tel.: (32) 3333-7944 / (32) 3331-7656

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JORNAL VOz dA PAdROeiRA • JULHO / 20164

símbolos litúrgicosNo mês passado explicamos

alguns gestos, movimentos e símbolos da nossa Igreja. Neste número pretendemos avançar mais um pouco com o assunto. Começaremos pelos dois símbo-los centrais da Eucaristia: o pão e o vinho.

O pão é o alimento funda-mental do ser humano. Desde a Antiguidade, o pão é tão impor-tante que passou a expressar o conjunto de toda a alimentação

A Graça e a Fé são dons de Deus que se interligam fortemente e so-mente podem ser constatados por quem ama verdadeiramente a Deus. Podemos entender a Graça sendo um dom de Deus, demonstrado por ele através de sua infinita bondade e que nos é dado gratuitamente sem exigir de nós qualquer tipo de pré--requisito. É um atributo de Deus, um componente do caráter divino demonstrado por ele, para com o ser humano pecador. Todos nós, in-distintamente, apesar de não sermos dignos, por bondade de Deus, nos tornamos merecedores desta Graça.

Apesar da graça de Deus nos ser dada de graça, Deus quer contar com a nossa participação nesse processo. Quer que sejamos seus parceiros fazendo a nossa parte, como por exemplo, crendo na Bíblia, Palavra de Deus, em todos os ensinamentos pregados por Jesus Cristo e acima de tudo, procurando vivenciar em nosso dia a dia a sua Palavra para alcançarmos a conversão real e progressiva. Esta deve ser a nossa contrapartida nesse processo de par-ceria com Deus e na busca da Graça.

A fé em Jesus Cristo é a condi-ção essencial para conhecermos a Deus, porque não temos como nos aproximar Dele se não cremos Nele. Deus quer que o homem se abra à sua graça, para alcançar a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Jesus Cristo, mas tam-bém uma ação dinâmica, que brota no coração da gente que quer inces-santemente seguir a Cristo como nosso Senhor e Salvador. Podemos entender a fé, de uma maneira sim-ples, como sendo o ato de nos entre-garmos a Deus com plena confiança e saber esperar pacientemente o seu tempo. Enfim, a fé é a nossa resposta ao anúncio da Palavra de Deus e a Graça é um grande presente que nos é dado por Deus.

José Roberto de Almeida

Gente Miúda

Gente

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Gente Miúda

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L IturgIA E VIdA I grEJA-mÃE

Vamos ler e meditar o Evangelho de Mateus 22, 34-40, e escrever no desenho abaixo o que o texto nos fala.

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graça e fépara o sustento corporal.

Na Eucaristia, o pão deixa de ser mero símbolo de nutrição material, para significar a presen-ça sacramental de Jesus.

O segundo elemento consti-tutivo da Eucaristia é o vinho. Na Bíblia, o vinho tem múltiplas funções. Entre todas, ele traduz a alegria que podemos desfrutar aqui na terra. O vinho simboliza tudo o que a vida pode oferecer de agradável. Em resumo, o vi-

nho é um grande dom de Deus à humanidade.

O pão e o vinho são sinais/símbolos deixados pelo Senhor. O missal romano orienta que o pão realmente pareça pão e o vinho seja realmente dado de beber a todos. Quando Jesus disse: “Isto é o meu Corpo... Este é o cálice do meu sangue”, ele tomou o pão, deu graças e o “partiu”. Este gesto simbólico de partir/dividir indica a neces-sidade de repartir o pão entre os discípulos. É um sinal do dom que Jesus faz de si mesmo a cada um de nós.

O livro dos Atos dos Após-tolos nos transmite que os dis-cípulos eram fiéis à “fração do pão”. A prova é que não havia necessitados entre eles. Cada comunhão no Corpo e Sangue de Cristo simboliza a comunhão com os irmãos. O pão repartido e o vinho oferecido significam e criam a unidade de amor. A Eu-caristia é sinal da unidade e do laço de amor; é Jesus Cristo re-partido e o vinho oferecido para um mundo novo, sacramento da vida vivida na partilha.

A Igreja renova continua-mente na celebração eucarística a sua consciência de ser sinal da unidade de todo gênero humano. Somente assim será comprovada a autenticidade de nossa celebra-ção eucarística.

Elimar Johann