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PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ANÁLISE
POR BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA:
ASPECTOS RELEVANTES PARA A DOENÇA
FALCIFORME E RESULTADOS DE ESTUDOS
Nilcemar Cruz
DOENÇA FALCIFORME
Progresso no acompanhamento e tratamento:
melhor expectativa de vida/busca atual para a
melhor qualidade de vida.
Crescimento e desenvolvimento adequado:
necessário conhecer as peculiaridades próprias
deste processo nos pacientes portadores de
doença falciforme (DF).
Veríssimo, 2007
PERFIL ANTROPOMÉTRICO
Anormalidades antropométricas: aparecem
precocemente na infância.
A partir de 2 anos: retardo de crescimento que
afeta mais o peso do que a altura e que se acentua
progressivamente até os 18 anos.
Henderson et al., demonstraram que 25% das
crianças tiveram valores de peso, altura e peso
relacionado à altura menores que P5.
Na faixa etária entre os 11 e 18 anos, esta
freqüência com relação ao peso aumentou para
50%.
Veríssimo, 2007
Pak J Med Sci 2016 Vol. 32 No. 2
Objetivos: Determinar as variáveis antropométricas de
crianças com anemia falciforme e compará-las com grupo
controle.
Método:
• Período avaliado: 6 meses.
• População do estudo:
• pacientes com anemia falciforme, estáveis, com idade
entre 6-20 anos, atendidas no Hospital Universitário da
Universidade da Nigéria, Enugu.
• crianças saudáveis (controle) com genótipo HbAA
aleatoriamente selecionados de escolas primárias
dentro da metrópole Enugu.
Perfil antropométrico: estudos
Odetunde et al., 2016
• Variáveis: peso, altura, circunferência toráxica, área
da superfície corporal, IMC e classificação
socioeconômica.
SC (m²) = Peso (kg) 0,5378 x Estatura (cm) 0,3964 x 0,024265
• Dados analisados pelo SPSS 20.0
Perfil antropométrico: estudos
Odetunde et al., 2016
Odetunde et al., 2016
Odetunde et al., 2016
Odetunde et al., 2016
Efeito do gênero:
Maior prevalência de baixo peso nos meninos
quando comparado às meninas.
Efeito da idade:
6-10 anos: peso, altura e superfície corporal
comparáveis nos pacientes com HbSS e controles.
11-15 anos: todas as variáveis antropométricas
foram maiores nos controles.
16-20 anos: os valores das variáveis
antropométricas dos pacientes com HbSS voltaram
a se aproximar dos controles, mas sem significância.
Perfil antropométrico: estudos
Odetunde et al., 2016
Pacientes com anemia falciforme mais jovens parecem
sofrer menos episódios de crises em comparação com
os mais velhos, bem como o efeito de tais crises no seu
desenvolvimento físico.
Efeito da anemia crônica e da baixa produção endócrina,
especialmente do hormônio do crescimento na infância.
Perfil antropométrico: estudos
Odetunde et al., 2016
Local: Clínica de Hematologia Pediátrica do
Hospital Universitário de Lagos.
Incluídas todas as crianças com anemia falciforme
(HbSS) entre 2 e 17 anos.
Exclusão: febre, crise vaso-oclusiva, necessidade
de hospitalização imediata para outros fins
terapêuticos, outras doenças crônicas não
relacionadas à DF, transfusão de sangue nos três
meses anteriores.
Amostra mais homogênea: obtenção de parâmetros
hematológicos o mais próximo possível dos valores
basais.
Perfil antropométrico: estudos
Esezobor et al., 2016
Análise do prontuário
Questionamento aos pais sobre:
idade no diagnóstico, histórico de
complicações.
número de vezes que cada criança tinha
sido hospitalizado nos 12 meses
transfusão de sangue
uso de penicilina oral e hidroxiureia.
Perfil antropométrico: estudos
Esezobor et al., 2016
Peso e altur: OMS, 2007 - software Anthroplus
Escore Z - E/I:
<-3: baixa estatura grave
<-2 a -3: Baixa estatura
-2 a +3: normal
> +3: muito alta
Escore Z – IMC:
<-3: baixo peso grave
-3 a <-2: baixo peso
-2 a +2: normal
> +2 a +3: sobrepeso
> +3: obesidade
Hemograma completo
Avaliação socioeconômica pelo método de Olusanya et al., que utiliza a ocupação do pai e a educação mais elevada da mãe.
Esezobor et al., 2016
Amostra: 142 pacientes, 60,9% meninos e 42% de
adolescentes.
Classe socioeconômica: 1.3% alta, 59,2% média e
39,5% baixa
Excesso de peso ou obesidade incomum.
Prevalência importante de atraso de crescimento e
baixo peso.
Problema mais grave e comum nos meninos e na
adolescência.
Não foi observado associação entre variáveis
clínicas e antropométricas.
ANÁLISE DE BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA)
BIA: PRINCÍPIOS Método preciso para predizer a composição corporal sob
condições controladas.
Não invasivo, prático e que pode ser aferido à beira do
leito, sendo utilizado em indivíduos saudáveis e
enfermos.
Década de 80: análise de impedância bioelétrica (BIA) foi
introduzida como um novo método a ser utilizado para
estimar a composição corporal, e desde então muitos
estudos têm investigado sua validade.
Berbigier et al., 2013; Bohm and Heitmann, 2013; Sant’Anna et al., 2009
A validade: influenciada pelo tipo de instrumento,
colocação do eletrodo, nível de hidratação, alimentação,
ciclo menstrual, temperatura ambiente e equação de
predição utilizada.
Várias equações foram desenvolvidas.
Para não comprometer o resultado da análise da
composição corporal pela bioimpedância elétrica:
Não deve: comer ou beber quatro horas antes do teste, fazer
exercícios 12 horas antes do teste, não consumir álcool nas
24 horas anteriores ao teste e não ter feito uso de
medicamentos diuréticos nos últimos sete dias
Deve: urinar 30 minutos antes do teste.
Sant’Anna et al., 2009
BIA: princípios
BIA: PRINCÍPIOS
Baseia na condução de uma corrente elétrica de de
baixa amplitude (800mA) e alta frequência (50
kHz).
Mede a impedância ou resistência ao fluxo da
corrente elétrica.
Massa magra: bom condutor de energia - alta
concentração de água e eletrólitos
Massa gorda: mau condutor de energia
Impedância é diretamente proporcional ao
porcentual de gordura corporal.
Sant’Anna et al., 2009
Baseada em equações de regressão desenvolvidas
a partir de comparações com métodos de
referência: absorção de dupla energia de raios X
(DEXA), hidrodensitometria e radioisótopos.
Poucos estudos desenvolveram suas próprias
equações específicas, sendo procuradas a partir de
outros estudos de validação.
Modelos tradicionais: considera o corpo na forma
de cilindro - pode subestimar a gordura corporal em
obesos.
(http://www.ottoboni.com.br/produtos/a-tecnologia-inbody/?gclid=COvR7tur7NICFYiBkQodlJEIlQ);
Almeida et al. 2007; Berbigier et al., 2013; Bohm and Heitmann, 2013.
BIA: princípios
Outros parâmetros utilizados: peso, idade, sexo e
altura para estimar a água corporal, a massa
magra, a massa celular corporal e a gordura
corporal.
Impedância e ângulo de fase (AF): capacidade de
prever os riscos nutricionais em hospitalizados.
Em pessoas saudáveis, AF varia de 5° a 7°, e em
atletas pode chegar a 9,5°.
(http://www.ottoboni.com.br/produtos/a-tecnologia-inbody/?gclid=COvR7tur7NICFYiBkQodlJEIlQ);
Almeida et al. 2007; Berbigier et al., 2013; Bohm and Heitmann, 2013.
BIA: princípios
BIA: APLICAÇÕES
AF: sua utilização, ao contrário das demais variáveis
aferidas por meios da BIA para estimar a composição
corporal, é descrita como válida, mesmo em situações
com oscilações no estado de hidratação.
Berbigier et al., 2013
BIA: APLICAÇÕES
Baixos AFs estão associados com morbidade e mortalidade
em pacientes críticos.
O significado biológico do AF não é completamente
compreendido, mas sabe-se que ele reflete não somente a
massa celular corporal, mas também é um dos melhores
indicadores da função da membrana celular, relacionado à
razão entre água extracelular e água intracelular.
AF: apresenta o grau de saúde celular.
AF: pode ser usado como indicador nutricional em adultos e
crianças.
Almeida et al., 2007; Berbigier et al., 2013; Zhang et al., 2014.
AF baixo: sugerem morte celular ou diminuição da
integridade celular e ainda, estado patológico da função
da membrana.
AF maior: sugerem grandes quantidades de membranas
celulares intactas.
BIA: aplicações
Zhang et al., 2014
BIA: APLICAÇÕES Associação positiva entre o AF e vários tipos de
doenças graves.
Importante instrumento para estimar resultados
clínicos ou monitorar pacientes críticos.
AF: foi usado como marcador prognóstico,
ferramenta para avaliar sinais clínicos e monitorar a
progressão da doença em várias condições clínicas
infecção viral por imunodeficiência humana,
cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva
crônica, hemodiálise, sepse, câncer, insuficiência
cardíaca e esclerose sistêmica.
Almeida et al., 2007 ; Colín-Ramírez et al., 2012
BIA: APLICAÇÕES
• Pacientes com insuficiência cardíaca: AF menor foi
associado a condições clínicas indicativas de mau
prognóstico, como anemia, sobrecarga de volume e
distúrbios da tireóide.
Em pacientes com cirrose hepática, valores de AF
≤5,4° estão associados a maior mortalidade.
Câncer de mama, cabeça e pescoço entre outros:
AF foi fator preditivo de mortalidade para os
pacientes em tratamento com quimioterapia com
uma média de 5,12±0,89°.
Berbigier et al., 2013
BIA: APLICAÇÕES
Várias pesquisas provaram a estreita relação
entre AF e estado nutricional:
correlação com albumina (r= 0,53);
pacientes em hemodiálise e pacientes com
doença renal ou gastrointestinal: AF exibe
uma correlação negativa com a pontuação
da Avaliação Subjetiva Global (ASG).
Zhang et al.,
2014
Barbosa-Silva e Barros, 2002
BIA: APLICAÇÕES
Melhora do estado nutricional é acompanhada
por um aumento do AF.
Pacientes com anorexia nervosa: AF
aumentou 0,6° após 15 semanas de terapia
nutricional bem sucedida.
Pacientes desnutridos com doença
gastrointestinal benigna: AF aumentou
0,34°±0,91° após três meses de intervenção
nutricional.
Zhang et al.,
2014
BIA: CONSIDERAÇÕES
O equipamento Biodynamics não utiliza equação
adequada para obter dados de %GC em crianças.
Uso do valor da resistência e equações para obter GC e
MLG.
Equações de BIA para crianças:
Kushner, 1992;
Houtkooper et al., (1992), programada nos analisadores de
BIA;
Jenkins & Heyward (1999), desenvolvida em crianças brancas
e hispânicas;
Equações denominadas de B2, B3 e B4 de Yonamine & Pires
Neto (2000), desenvolvidas em meninos brasileiros (Paiva et
al., 2002)
Kushner RF., 1992 citado por por Sant’Anna et al., 2009.
Paiva et al., 2002.
BIA: considerações
Rev. Nutr., Campinas, 22(4):527-536, jul./ago., 200
BIA: ESTUDOS
Utilizou BIA perna-perna (TANITA TBF-300A) e
comparou com valores de %GC obtido pelas dobras
cutâneas, equação de Slauther et al, 1988, em 1286
escolares de 7 a 9 anos.
A correlação foi alta e significante entre todas as
medidas obtidas, principalmente MM e MG para ambos
os sexos.
Cocetti et al., 2009.
Cocetti et al., 2009.
BIA: ESTUDOS
BIA perna-perna pode ser utilizada em estudos
populacionais para a avaliação da composição corporal
de crianças brasileiras desta faixa etária, uma vez que
houve alta correlação com as medidas das dobras
cutâneas.
Entretanto, individualmente, a aplicação não é
recomendada, pois as amplas diferenças observadas
nas estimativas podem induzir a erros clinicamente
importantes.
Cocetti et al., 2009.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, vol. 19 Nº 3, 2007
75 pacientes da UTI pediátrica do Departamento de Pediatria do Instituto Fernandes Figueira (IFF), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
Causas: insuficiência respiratória, quadros infecciosos e instabilidade nos casos de pós-operatório de cirurgia pediátrica e neurocirurgia.
A população foi caracterizada pelo escore de prognóstico para avaliação da gravidade de doença em pacientes pediátricos (PRISM I) e pelo grau de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS).
As cinco categorias de PRISM I foram definidas de acordo com a probabilidade de óbito.
Aparelho BIA 101 Quantum II.
Azevedo, et al., 2007.
BIA: estudos
Observou-se relação inversa entre os AFs e as
categorias de PRISM I, estando os menores
valores de AF associados à maior risco de óbito.
Tendência de que quanto maior o AF menor foi o
tempo de internação.
Quanto maior o comprometimento de órgãos
menor foi o valor do ângulo de fase (Figura 2).
Azevedo, et al., 2007.
BIA: estudos
Azevedo, et al., 2007.
Não há distribuição dos valores do AF em crianças
brasileiras saudáveis.
De Palo e col. avaliaram 2044 crianças saudáveis
italianas:
2 a 9 anos: variação da média do AF de 4,6º - 5,7º
10 a 15 anos: entre 5,7º e 6,2º.
Nagano e col., avaliou pacientes desnutridos
pediátricos, com idade entre 2 meses e 7 anos, e
verificou valores baixos de AF (0,7º a 3,1º – valores
individuais), semelhante ao atual estudo.
Azevedo, et al., 2007.
BIA: estudos
Foram estudados 389 pacientes com IC com idade igual
ou superior a 18 anos atendidos pela Clínica de
Insuficiência Cardíaca do Instituto Nacional de Ciências
Médicas e Nutricionais na Cidade do México.
Uma vez que os pacientes foram encaminhados à
insuficiência cardíaca, foram realizadas avaliações
clínicas, antropométricas, de composição corporal,
clínicas, bioquímicas e ecocardiográficas. As avaliações
bioquímicas e ecocardiográficas foram realizadas no
período de 3 semanas do encaminhamento inicial;
Colín-Ramírez et al., 2012
BIA: estudos
BIA: analisador RJL (Quantum X) e aplicando-se correntes elétricas alternadas de 800 mA a 50 kHz e mediram-se R e Xc e calculou AF pela equação:
AFº = arctan (Xc/R) x (180/П)
Quartis de AF: P25 (4.2º); P50º (5º); P75 (5,7º)
Pacientes foram classificados em quatro grupos:
1) AF<4,2º, 2) AF 4,2º -4,9º; 3) AF 5,0º -5,6º; e 4) AF>5,7º.
Aferiu-se peso e altura e calculou IMC.
Dosagem de hemoglobina
Força do punho como indicador da função muscular.
O estado de sobrevida após 3 anos de seguimento foi obtido no registro da Clínica de Insuficiência Cardíaca e nos registros médicos.
Colín-Ramírez et al., 2012
Nesta população de estudo, um menor AF foi associado
a marcadores de desnutrição, como diminuição do IMC,
força de punho e níveis de hemoglobina e insuficiência
renal.
AF < 4.2 foi preditor independente de mortalidade na
insuficiência cardíaca crônica.
Colín-Ramírez et al., 2012
BIA: estudos
AF reflete a propriedade de capacitância de membranas celulares.
DF: associada com pobre padrão de crescimento a semelhança de desnutrição proteica- energética.
Além da deficiência de micronutrientes e anormalidades esqueléticas, também foram observadas diferenças na composição de ácidos graxos dos fosfolipídios séricos de crianças com DF.
Os fosfolípidos séricos de crianças com DF contêm proporções reduzidas dos ácidos graxos polinsaturados n-3 de cadeia longa em comparação com os controles saudáveis.
VanderJagt et al., 2002
BIA: estudos
Objetivo: investigar possível relação entre AF e
fosfolipídios séricos.
População do estudo:
72 pacientes genótipo SS que freqüentavam a
Clínica de Doença Falciforme do Hospital
Universitário/Nigéria
68 controles saudáveis - escolares.
Analisador BIA Quantum.
Foi obtida uma amostra de sangue para a
determinação da composição de ácidos graxos dos
fosfolipídios plasmáticos. VanderJagt et al., 2002
BIA: estudos
VanderJagt et al., 2002
VanderJagt et al., 2002
Foi observado AF significativamente mais baixos para
crianças com DF em comparação com controles
saudáveis.
Hipótese: resultado da presença de um estado
subnutrido ou de alterações específicas nas
propriedades da membrana celular, como o teor de
lipídios.
Sugerimos que a análise de impedância,
especificamente a determinação do AF, poderia ser
usada para monitorar quaisquer intervenções, como a
suplementação de ácidos graxos, que se destina a
corrigir anormalidades nas membranas celulares que
ocorrem na DF.
VanderJagt et al., 2002
BIA: estudos
O AF pode ser um indicador evolutivo no
acompanhamento de pacientes.
Como indicador nutricional nos pacientes críticos talvez
possa ser usado em combinação com métodos
antropométricos.
Potencialidade: reflete tanto a estrutura quanto a
funcionalidade do corpo.
Tem o potencial de caracterizar os limites da integridade
do sistema, não capturada com qualquer outra
metodologia. No entanto é necessário um entendimento
mais detalhado em diferentes condições e grupos.
Azevedo, et al., 2007.
BIA: Considerações finais
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Obrigada!