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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC ERICK MENESES ROCHA FÁBIO COSTA CAMPOS PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal MACEIÓ-ALAGOAS 2017/1

PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM ESTUDANTES DE ... de funcionalidad… · 2 MATERIAL E MÉTODO O tipo de estudo é um ensaio observacional transversal realizado com os estudantes

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

ERICK MENESES ROCHA

FÁBIO COSTA CAMPOS

PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM

ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal

MACEIÓ-ALAGOAS

2017/1

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ERICK MENESES ROCHA

FÁBIO COSTA CAMPOS

PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM

ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial, para conclusão do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação da professora Msc. Aline Carla Araújo Carvalho.

MACEIÓ-ALAGOAS

2017/01

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ERICK MENESES ROCHA

FÁBIO COSTA CAMPOS

PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM

ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial, para conclusão do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação da professora Msc. Aline Carla Araújo Carvalho.

APROVADO EM: ___/____/_____

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ _______________________________________ _______________________________________

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PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal

FUNCTIONALITY PROFILE OF THE KNEE IN PHYSIOTHERAPY STUDENTS: A

Cross-sectional Study

*Erick Meneses Rocha [email protected]

*Fábio Costa Campos, [email protected]

**Aline Carla Araújo Carvalho, *Graduandos em Fisioterapia pelo Centro Universitário CESMAC

**Professora orientadora, Mestre em Fisioterapia pela UNICID. [email protected]

RESUMO Introdução: O joelho é uma articulação constantemente exposta a cargas e que possui grande representatividade para a funcionalidade do corpo humano, sendo indispensável para locomoção, manutenção da posição ortostática e mobilidade diária. Por ser largamente exigida, responde por grande parte das disfunções do corpo humano. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o perfil de funcionalidade do joelho em estudantes de fisioterapia de uma instituição de ensino superior privada da cidade de Maceió - Alagoas. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal composto por 50 indivíduos do sexo feminino com faixa etária entre 18 a 40 anos os quais foram inqueridos por meio de entrevista estruturada através da Escala Lysholm, questionário ADLS e da escala EVA, bem como por meio de questionário composto pelos dados pessoais dos participantes. Resultados: Observou-se um predomínio na faixa etária entre 18 a 25 anos, que 60% dos participantes apresentavam dor moderada no momento da entrevista, que a maioria das participantes apresentavam nível funcional bom ou regular segundo a escala Lysholm e comprometimentos funcionais relacionados à fraqueza muscular e instabilidade articular, como também limitações para tarefas de ajoelhar e agachar. Conclusão: foi observado que a maioria dos participantes apresentavam dor e limitações funcionais para tarefas como ajoelhar e agachar, assim como sintomas de fraqueza muscular e instabilidade articular. Contudo, estes sintomas não afetavam de forma significativa suas atividades da vida diária devido ao fato da maioria ser jovem e ter quase todas suas funções articulares do joelho e segmentares dos Membros Inferiores preservadas.

PALAVRAS-CHAVE: Escala de Lysholm para Joelho. Articulação do Joelho. Atividades Cotidianas.

ABSTRACT Introduction: The knee is a permanent joint exposed in loads and has great representation for a functionality of the human body, being indispensable for locomotion, maintenance of the orthostatic position and daily mobility. Because it is widely demanded, it accounts for most of the disfunction of the human body. Objective: This study aimed to analyze the knee function profile in physiotherapy students of a private higher education institution in the city of Maceió - Alagoas. Methods: This was a cross-sectional study of 50 female subjects aged 18-40 years who were interviewed using the Lysholm Scale, ADLS questionnaire and the EVA scale, as well as Questionnaire composed of the personal data of the participants. Results: A predominance of 18 to 25 year olds was observed, with 60% of the participants presenting with moderate pain at the time of the interview, that the majority of the participants had a good or regular functional level according to the Lysholm scale and functional impairment related to weakness Muscle and joint instability, as well as limitations to kneeling and squatting tasks. Conclusion: It was observed that most of the participants presented pain and functional limitations for tasks such as kneeling and squatting, as well as symptoms of muscle weakness and joint instability. However, these symptoms did not significantly affect their daily life activities due to the fact that most are young and have almost all of their knee and segmental functions of the lower limbs preserved.

KEY WORDS: Lysholm Knee Score. Knee Joint. Activitie of Daily Living.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 5

2 MATERIAL E MÉTODO.......................................................................... 6

3 RESULTADOS ....................................................................................... 9

4 DISCUSSÃO ........................................................................................... 13

5 CONCLUSÃO ......................................................................................... 15

6 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 16

ANEXOS

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1 INTRODUÇÃO

A articulação do joelho possui grande parcela na funcionalidade do corpo

humano, sendo indispensável para locomoção, manutenção da posição ortostática e

movimentos rotineiros como sentar, correr e cócoras. Largamente exigida e com

contínua carga sobre esta articulação, são comuns o aparecimento de alterações

funcionais e de instabilidade (FRACASSO, 2012). O joelho tem como função

suportar grandes forças, oferecer estabilidade e grande amplitude de movimento. A

mobilidade é fornecida pela estrutura óssea, e a estabilidade é fornecida pelos

tecidos moles, ligamentos, músculos e cartilagens (ALMEIDA, 2010).

O joelho é uma articulação completa e complexa, exposta constantemente à

ação do peso corporal. Com isso, depende da relação entre a sua anatomia óssea,

atividade muscular e ligamentar para a sua estabilidade. Possui dois graus de

movimento, a flexão-extensão e a rotação com o joelho a 90º. É uma articulação de

sustentação apresentando considerável grau de estabilidade, particularmente na

extensão. A articulação desempenha papel importante na locomoção, pois, ao se

flexionar e estender permite um tocar suave dos pés no solo. A harmonia dos

elementos citados favorece a participação nos esportes de grande movimentação e

paradas bruscas (CASTRO, 2010).

Os transtornos internos da articulação do joelho são inúmeras e de

consequências variadas para a função e a qualidade de vida do indivíduo. A

crescente procura por atividades físicas associadas a uma anatomia complexa e tão

vulnerável de lesões ligamentares desta articulação, principalmente do ligamento

cruzado anterior. A instabilidade ligamentar é relatada pelo paciente que queixa-se

de falseios e insegurança em determinados movimentos. A instabilidade anterior

crônica evolui com grande incidência de alterações degenerativas radiológicas, até

de lesões meniscais e condrais (CICONELLI, 2006).

A complexidade anatômica do joelho bem como a sua vulnerabilidade

justificam o número de paciente com lesão nesta articulação, sendo algumas

afecções mais comuns, tais como: lesões meniscais, lesões ligamentares,

traumatismos, lesões cartilaginosas e condromalácias (PRESS, 2008).

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A Síndrome da Disfunção Femoropatelar (SDFP) é uma deficiência bastante

comum entre indivíduos jovens, atletas e população sedentária, acometendo

frequentemente o sexo feminino. Esta síndrome pode ser caracterizada por uma dor

anterior no joelho, edema, crepitação retropatelar e bloqueio articular, sendo

agravada durante atividades esportivas, subida e descida de escadas, caminhadas

em terrenos inclinados, agachamento e ao permanecer sentado por tempo

prolongado (BARROSO et al, 2012).

A etiologia da SDFP não está bem estabelecida, porém, desequilíbrios entre

os músculos estabilizadores da patela têm sido sugeridos como um dos principais

fatores desencadeadores da SDFP. Entretanto, na literatura ainda há controvérsias

sobre a ação muscular na estabilização patelar, enquanto alguns trabalhos sugerem

haver desequilíbrios na amplitude da atividade elétrica dos músculos vasto medial

oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL), outros não observaram este fato. O músculo

vasto lateral oblíquo (VLO), a partir de estudos anatômicos e eletromiográficos,

passou a ser considerado importante para a estabilização patelar como antagonista

ao VMO tracionando lateralmente a patela. (GROSSI et al, 2005).

Devido à importância da articulação do joelho e ao grande número de

indivíduos acometidos por algum tipo de disfunção no joelho, bem como pelo nível

elevado de restrição funcional que a mesma é capaz de provocar, este estudo teve

como objetivo analisar o nível de alterações funcionais decorrentes da presença de

dor patelofemural num grupo de estudantes de Fisioterapia de uma instituição

privada de Maceió – Alagoas. Os resultados advindo deste estudo podem auxiliar a

comunidade acadêmica e a sociedade em geral, quanto os prejuízos que podem

decorrer do desenvolvimento deste quadro clínico e assim alertar aos mesmos sobre

a necessidade da intervenção precoce para minimização dos agravos funcionais.

2 MATERIAL E MÉTODO

O tipo de estudo é um ensaio observacional transversal realizado com os

estudantes do sexo feminino, com idade acima de 18 anos, do Curso de Fisioterapia

do Centro Universitário CESMAC. Para o cálculo tamanho da amostra foi

considerada uma proporção na população de 36% (Aliberti, 2015), com proporção

sugerida de 50%, nível de significância de 5%, e poder do teste de 70%. Dessa

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forma estimou-se um número de 56 participantes cientes (Lwanga e Lemeshow,

1991).

Os participantes do estudo foram recrutados a partir de abordagem direta por

parte dos pesquisadores, nas dependências (salas de aula do curso de Fisioterapia)

do Centro Universitário CESMAC. Aqueles que se enquadraram nos objetivos do

estudo, ou seja, apresentavam queixa de dor, instabilidade ou crepitação no joelho

no momento da entrevista, foram incluídos no mesmo, orientados sobre as etapas

do estudo e convidados a assinarem o TCLE (Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido). Este estudo foi aprovado pelo CEP-CESMAC, sob protocolo nº

1.855.124/16 (anexo1).

Após a assinatura do TCLE, os indivíduos foram avaliados por meio do

questionário ADLS (Activities of Daily Living Scale – anexo 3), escala Lysholm

(anexo 4) e escala visual analógica da dor (EAD – anexo 2) em ambiente reservado

da Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário CESMAC. Foram incluídas

na coleta estudantes com queixa de disfunção nos joelhos (dor, instabilidade ou

crepitação) e excluídas aquelas estudantes de outros cursos de graduação, aqueles

com histórico de cirurgia nos joelhos, indivíduos com histórico de patologias no

joelho, como osteoartrose, fraturas ou lesão ligamentar.

A opção por desenvolver um estudo com estudantes de Fisioterapia veio do

entendimento que a presença de queixa de disfunção nos joelhos são capazes de

promover importantes déficits funcionais, os quais podem diminuir a independência

funcional e restringir a atuação profissional destes futuros profissionais. Como um

dos benefícios deste estudo é identificar disfunções no joelho e nos casos de

identificação desta disfunção orientar e convidar estas estudantes para tratamento

na Clínica Escola deste curso de graduação a fim de sanar a disfunção apresentada

e obter recuperação funcional para promoção de suas habilidades profissionais

vindouras.

A coleta de dados constou de entrevista estruturada, composta por um

formulário de entrevista contendo dados pessoais dos participantes (a fim de gerar

dados de caracterização da amostra estudada), pelo questionário ADLS, pela escala

Lysholm, como também pela escala visual analógica da dor (EVA).

O questionário ADLS é uma escala integrante ao Knee Outcome Scale

(designado a avaliar o nível fundamental relacionado à patologia ou lesões no

joelho). Este questionário foi desenvolvido na Universidade de Pittsburgh

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objetivando ser um instrumento auto-aplicável para mensuração de limitação

funcional comumente vividas por indivíduos com diferentes afecções do joelho,

incluindo lesões ligamentares e meniscais, dor patelofemoral e osteoartrite. A escala

foi desenvolvida com base na revisão de instrumentos já existentes, incluindo a

Cincinnati Knee Scale, o Lysholm Knee Scale, o Western Onterio e o McMaster

Universities Osteoarthristis Index (WOMAC) e o guia desenvolvido pelo comitê

internacional de documentação do joelho (IKDC) (PRESS, 2008).

O Questionário ADLS, que tem como objetivo demonstrar a mensuração

funcional imposta por afecções no joelho durante as atividades de vida diária. É

composto por 14 itens, com alternativas de respostas fechadas, sendo assim

divididos: os itens de 1 a 6 mensuram os sintomas comumente expressados durante

as atividades de vida diária por um indivíduo com patologia e lesões no joelho; os

itens de 7 a 14 são relacionados a função durante atividades de vida diária. A

pontuação inclui apenas os 14 itens sendo a pontuação máxima igual a 70 pontos,

estes são transformados na mensuração que é graduado de 0 a 100 (ALMEIDA,

2006).

A pontuação do ADLS ainda pode ser calculada caso dado estiver faltando,

pelo menos 90% dos itens estiverem respondidos por exemplo, resposta foi

realizada em pelo menos 13 itens. Para calcular a pontuação do ADLS na presença

de ausência de dados, a média dos pontos das respostas dos itens respondidos pelo

indivíduo pode ser substituída pelos pontos dos itens ausentes. Uma vez que a

pontuação do ADLS foi calculada, o ADLS score é calculado como descrito acima

(PRESS, 2008).

Lysholm e Gillquist (1982), desenvolveram uma escala para avaliação de

sintomas. A escala Lysholm inclui aspectos básicos da escala de Larson,

introduzindo, contudo, o sintoma instabilidade e correlacionando-o com atividade.

Essa escala posteriormente foi modificada por Tegner e Lysholm. Esses

reconheceram a dificuldade de um escore para lesão ligamentar e resolveram, nesta

edição, pesquisar achados clínicos e somente avaliar sintomas e função. A escala

ou questionário Lysholm é composto por oito questões, com alternativas de

respostas fechadas, cujo resultado final é expresso de forma nominal e ordinal,

‘’excelente’’ de 95-100 pontos; ‘‘bom’’, de 84-94 pontos; ‘‘regular’’, de 65 a 83 pontos

e ruim, quando os valores forem iguais ou inferiores a 64 pontos (CICONELLI, 2006).

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A escala visual analógica, por sua vez, é um Instrumento unidimensional para

a avaliação da intensidade da dor. Trata-se de uma linha com as extremidades

numeradas de 0-10. Em uma extremidade da linha é marcada “nenhuma dor” e na

outra “pior dor imaginável”. Pede-se, então, para que o paciente avalie e marque na

linha a dor presente naquele momento. (GRASSI; MARQUEZ; MARTINEZ, 2011).

A Escala visual analógica (EVA) proporciona uma medição simples e eficiente

da intensidade da dor. Tem sido utilizada largamente na clínica e em laboratórios de

investigação, quando se necessita um índice rápido da dor e ao qual se pode

assinalar um valor numérico (RUBBO, 2010).

A Escala visual analógica (EVA) foi desenvolvida há setenta anos e é a mais

usada como instrumento de avaliação da dor. Durante os primeiros anos, era

popularmente utilizada para medir fenômenos subjetivos, sendo utilizadas por Clarke

e Spear (1964) e Huskisson (1974) e mais tarde passou a ser utilizada na avaliação

da dor, sendo desde então utilizada pelos pesquisadores Jensen et al. (2003). Esta

proporciona uma medição simples e eficiente, minimamente intrusiva na intensidade

da dor, tendo sido utilizada largamente na clínica e em laboratórios de investigação

quando se necessita ter um índice rápido da dor e ao que se pode assinalar um

valor numérico (RUBBO, 2010).

Os dados coletados foram analisados de forma descritiva a fim de caracterizar

a amostra estudada. Todas as análises serão realizadas pelo software SPSS versão

17.0.

3 RESULTADOS

Participaram do estudo 50 estudantes do sexo feminino, do curso de

Fisioterapia do Centro Universitário CESMAC com queixa de dor nos joelhos, na

cidade de Maceió-AL, com faixa predominantemente entre 18 a 25 anos (n =41;

80%), IMC eutrófico (n= 31; 47,17%) e não praticante de atividade física regular (n=

30; 60%). Ao serem questionados sobre a presença de queixa dolorosa no momento

imediato ao início da aplicação do questionário, os participantes reportaram, em sua

maioria, apresentarem este quadro clínico (n= 30/ 60%). Os dados referentes às

características pessoais e de queixa dolorosa no joelho podem ser observados na

tabela 1.

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Tabela 1 – Descrição das características pessoais *.

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Idade Prática de Atividade Física 18 a 25 82 (41) Não 60 (30) 26 a 30 10 (05) Sim 40 (20) 31 a 40 Acima de 40 anos

08 (04) 0 (00)

Dor no joelho no momento da avaliação

Sem queixa 24 (12) IMC Dor leve 14 (07)

Eutrófico 62 (31) Dor moderada 60 (30) Baixo peso 12 (06) Dor intensa 02 (01) Sobrepeso 14 (07) Obeso 12 (06)

Todos os dados categóricos estão expressos em porcentagem e número total de participantes. *Fonte: dados do próprio estudo, 2017.

A avaliação da funcionalidade dos joelhos realizada pela escala de Lysholm

mostrou que a maioria das estudantes participantes do estudo apresentaram nível

funcional bom ou regular (n=18; 36%). Os dados referentes à avaliação da

funcionalidade dos joelhos de um grupo estudantes de Fisioterapia da cidade de

Maceió-AL podem ser observados no gráfico 1.

Os dados estão expressos em número total de participantes. *Fonte: dados do próprio estudo, 2017.

A avaliação do nível funcional para a realização das AVD’s, realizado pelo

questionário ADLS mostrou na seção “sintomas” que em relação a presença de dor

nos joelhos, a maioria da amostra apresentou que a mesma afeta minimamente

suas atividades da vida diária (32%); contudo sem provocar travamento ou rigidez

(42%), bem como edema articular (58%) e claudicação (52%); em termos de

0

5

10

15

20

Excelente Bom Regular Ruim

Gráfico 1: Escore apresentado pela Escala Lysholm por um grupo de estudantes do gênero feminino de Fisioterapia da cidade de Maceió-AL. * .

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instabilidade articular (34%); já em fraqueza muscular (40%) apresenta o quadro,

porém sem comprometimento para as suas AVD’s. Os dados referentes ao

sintomas relatados no questionário ADLS no domínio sintomas em um grupo de

estudantes de Fisioterapia da cidade de Maceió-AL podem ser observados na tabela

2.

Tabela 2 – Questionário ADLS - “Escore Sintomas” *. Escore ADLS Sintomas

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Dor Fraqueza Não tenho 20 (10) Não tenho 24 (12) Tenho mas não afeta as AVD’s

30 (15) Tenho mas não afeta as AVD’s

40 (20)

Afeta minimamente 32 (16) Afeta minimamente 16 (08) Afeta moderadamente 18 (09) Afeta moderadamente 20 (10) Afeta extremamente 0 (00) Afeta extremamente 0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00)

Rigidez/Travamento Mancar Não tenho 42 (21) Não tenho 52 (26) Tenho mas não afeta as AVD’s

30 (15) Tenho mas não afeta as AVD’s

24 (12)

Afeta minimamente 18 (09) Afeta minimamente 16 (08) Afeta moderadamente 08 (04) Afeta moderadamente 08 (04) Afeta extremamente 02 (01) Afeta extremamente 0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00)

Inchaço Instabilidade (falta de firmeza)

Não tenho 58 (29) Não tenho 24 (12) Tenho mas não afeta as AVD’s

24 (12) Tenho mas não afeta as AVD’s

34 (17)

Afeta minimamente 12 (06) Afeta minimamente 18 (09) Afeta moderadamente 06 (03) Afeta

Moderadamente 24 (12)

Afeta extremamente 0 (00) Afeta extremamente 0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00) Impede de realizar as AVD’s

0 (00)

Todos os dados categóricos estão expressos em porcentagem e número total de participantes. *Fonte: dados do próprio estudo, 2017.

A avaliação do nível funcional para a realização das AVD’s, realizado pelo

questionário ADLS mostrou na seção “limitações funcionais nas atividades diárias” a

maioria dos participantes não apresentou dificuldade par tarefas como andar, descer

escadas, ficar em pé, levantar de uma cadeira e sentar com os joelhos flexionados a

90º; que as mesmas apresentaram dificuldade mínima para a tarefa de subir

escadas, enquanto que agachar se mostra difícil algumas vezes e ajoelhar-se se faz

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a tarefa de maior dificuldade, relatada como moderadamente difícil. Os dados

referentes aos sintomas relatados no questionário ADLS para o domínio limitações

funcionais nas atividades diárias de um grupo de estudantes de Fisioterapia da

cidade de Maceió-AL podem ser observados na tabela 3.

Tabela 3 – Questionário ADLS - Escore Limitações Funcionais nas Atividades *.

Escore ADLS - Limitações Funcionais nas Atividades Diárias

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Variáveis Total N = 50

% (n=50)

Andar? Ajoelhar? Não dificulta 42 (21) Não dificulta 22 (11) Dificulta minimamente 30 (15) Dificulta minimamente 24 (12) Dificulta às vezes 24 (12) Dificulta às vezes 20 (10) Dificulta moderadamente

04 (02) Dificulta moderadamente 28 (14)

Dificulta muito 0 (00) Dificulta muito 02 (01) Impede de realizar 0 (00) Impede de realizar 04 (02)

Subir Escadas? Agachar-se? Não dificulta 32 (16) Não dificulta 18 (09) Dificulta minimamente 38 (19) Dificulta minimamente 24 (12) Dificulta às vezes 20 (10) Dificulta às vezes 32 (16) Dificulta moderadamente

10 (05) Dificulta moderadamente 18 (09)

Dificulta muito 0 (00) Dificulta muito 08 (04) Impede de realizar 0 (00) Impede de realizar 0 (00)

Descer Escadas? Sentar com os joelhos a 90º?

Não dificulta 48 (24) Não dificulta 52 (26) Dificulta minimamente 28 (14) Dificulta minimamente 22 (11) Dificulta às vezes 20 (10) Dificulta às vezes 06 (03) Dificulta moderadamente

4 (2) Dificulta moderadamente 12 (06)

Dificulta muito 0 (00) Dificulta muito 08 (04) Impede de realizar 0 (00) Impede de realizar 0 (00)

Ficar em pé? Levantar de uma cadeira? Não dificulta 50 (25) Não dificulta 58 (29) Dificulta minimamente 24 (12) Dificulta minimamente 18 (09) Dificulta às vezes 18 (09) Dificulta às vezes 16 (08) Dificulta moderadamente

04 (02) Dificulta moderadamente 08 (04)

Dificulta muito 4 (02) Dificulta muito 0 (00) Impede de realizar 0 (00) Impede de realizar 0 (00)

Todos os dados categóricos estão expressos em porcentagem e número total de participantes. *Fonte: dados do próprio estudo, 2017.

Na avaliação do nível funcional para a realização das AVD’s, realizado pelo

questionário ADLS mostrou na sessão “limitações funcionais nas atividades diárias”

a média encontrada foi de (73,5%). No que se refere a “função geral do joelho” a

maioria dos participantes apresentou função quase normal (72%), assim como que o

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nível atual de atividades de mostrou quase normal para a maioria dos estudados

(54%). Os dados referentes aos Escores de Atividades da Vida Diária, Função Geral

do Joelho e Nível Atual de Atividade relatados no questionário ADLS por um grupo

de estudantes de Fisioterapia da cidade de Maceió-AL podem ser observados na

tabela 4.

Tabela 4 – Questionário ADLS - “Escores Atividades Vida Diárias”, “Função Geral

do Joelho” e “Nível Atual de Atividades” *. Variáveis Total

N = 50 % (n=50)

Escore ADLS – Atividades da Vida Diária 73,5 (18,8) Escore ADLS - Função Geral do Joelho

Normal 26 (13) Quase normal 72 (36) Anormal 02 (01) Extremamente anormal 0 (00)

Escore ADLS - Nível Atual de Atividade Normal 44 (22) Quase normal 54 (27) Anormal 02 (01) Extremamente anormal 0 (00)

Todos os dados categóricos estão expressos em porcentagem e número total de participantes. O escore para atividades da vida diária está expresso em média e desvio padrão. *Fonte: dados do próprio estudo, 2017.

4 DISCUSSÃO

O presente estudo apontou que a maioria das estudantes entrevistadas

apresentavam, no momento da avaliação, presença de dor moderada nas

articulações dos joelhos. Tal evidência traz à tona um questionamento quanto a este

evento, uma vez que não se deve esperar por queixas dolorosas em uma população

tão jovem, cuja faixa etária se apresenta, predominantemente, entre os 18 e 30

anos. A literatura científica tem apontado as alterações de comprimento muscular

dos músculos da coxa como fator preditivo de dor anterior no joelho. Freitas (2010) e

Felício et al. (2014) explicam este achado clínico baseando-se na avaliação da força

muscular quadricipital e justificam que as discrepâncias de força entre os

compartimentos mediais e laterais desta musculatura causam dominância dos

músculos laterais (vasto lateral) e provocam o surgimento de um vetor de força

lateral na articulação patelofemural, alterando a localização anatômica da patela e

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provocando aumento da pressão intra articular patelofemural e o surgimento de dor

nesta região.

Um ponto de análise que chamou a atenção entre as estudantes foi a

presença de sedentarismo entre a maioria das estudantes (60% não praticantes de

atividade física regular). Como apontado largamente pela literatura, o sedentarismo

aponta, na atualidade, como uma das principais causas de queixas de dores e

alterações musculoesqueléticas. A inatividade física é um dos grandes problemas de

saúde pública na sociedade moderna, sobretudo quando considerado que cerca de

70% da população adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de atividade

física. As evidências também apontam que a inatividade física se associa ao

aumento das taxas de mortalidade e obesidade, bem como à maior incidência de

queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade

e alterações do humor. (Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas).

(GUALANO and TINUCCI; 2011).

A Dor é o sintoma mais frequente de anormalidades na articulação do joelho e

o mais encontrado na maioria das estudantes dessa amostra. Este quadro pode

decorrer de afecções próprias dessa articulação, mas ainda ser secundária à

afecções sistêmicas ou constituir dor referida de afecções em outras estruturas

como as anormalidades do alinhamento dos membros inferiores (MMII). Outros

sintomas costumam estar presentes, sendo os mais comuns o falseio articular,

fraqueza muscular e a crepitação articular, sintomas bastante encontrados na

amostra, AMATUZZI et al (2001) os quais também estavam presentes entre as

estudantes participantes deste estudo, dados que corrobora os resultados aqui

encontrados.

Outro ponto que chamou atenção entre as participantes deste estudo foi o

fato de que mesmo apresentando queixa de dor moderada no momento da

avaliação a maioria das estudantes tinham função articular do joelho classificada

como boa ou regular, segundo a escala de Lysholm e questionário ADLS. Este

achado nos remete a refletir sobre a preservação da função articular e capacidade

para a realização das AVD’s, mesmo na presença de desconfortos

osteomioarticulares, como a artralgia de joelho apresentada pelas mesmas, em

virtude de suas idades biológicas e a preservação da integridade articular em fases

precoces do ciclo vital. Segundo Chacur et al. (2008) a relação entre obesidade e

osteoartrite não pode exclusivamente ser explicada por fatores genéticos, já que

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fatores metabólicos, mecânicos e endócrinos também estão inseridos neste

contexto. As medidas indiretas são amplamente utilizadas para se determinar a

quantidade e a distribuição de gordura. As principais são: o Índice de Massa

Corpórea (IMC), a Razão Cintura-Quadril (RCQ) e a Circunferência Abdominal (CA).

Essas medidas possuem baixo custo e alta aplicabilidade, por isso devem ser mais

utilizadas na prática clínica cotidiana.

Tal achado, contudo, não deve rescindir a necessidade da orientação para a

aquisição de hábitos melhores de saúde musculoesquelética, como a prática regular

de atividade física e redução de peso corporal entre aquelas com sobrepeso visto

que a literatura aponta para o maior desgaste articular, bem como para um desgaste

articular mais precoce entre aqueles indivíduos sedentários e mais pesados.

Segundo Dias, C. R et al. (2007) A osteoartrite (OA) de joelhos é uma doença

reumática crônica, com degeneração da cartilagem articular e reações proliferativas

no osso subcondral, associadas a dor, rigidez articular e prejuízos funcionais. A

obesidade e a progressão da idade, a partir dos 40 anos, são importantes fatores de

risco.

5 CONCLUSÃO

Pode-se observar que a maioria dos participantes apresentavam dor e

limitações funcionais para tarefas como ajoelhar e agachar, assim como sintomas de

fraqueza muscular e instabilidade articular. Contudo, estes sintomas não afetavam

de forma significativa suas atividades da vida diária devido ao fato da maioria ser

jovem e ter quase todas suas funções articulares do joelho e segmentares dos MMII

preservadas.

Apesar dos resultados aqui encontrados apontarem para a possibilidade da

presença de dor nos joelhos ser provocativo de disfunções nesta articulação,

sugere-se que outros estudos com maior amostra sejam realizados para a obtenção

de resultados mais representativos, assim como que o mesmo seja desenvolvido

entre estudantes de outros cursos da área da saúde a fim de que seja possível um

levantamento precoce de alterações funcionais entre estes indivíduos, bem como

possam ser tomadas medidas de saúde coletiva com o objetivo de orientá-los

quanto a repercussão da presença destes sintomas e o comprometimento funcional

durante o processo de envelhecimento e de atuação profissional.

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REFERÊNCIAS

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Traumatologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2006. ALMEIDA, Polyana Carmencita Fares et al. Estudo Morfo-Funcional do Complexo Articular do Joelho. Revista Eletrônica Estácio Saúde, Alagoas, v. 2, n. 2, p.61-66,

2013. ALMEIDA, R. F; JÚNIOR, A. A. P. Avaliação Funcional do Joelho em Praticantes de Musculação. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 8, n. 2, p.83-92, maio/agosto 2010. AMATUZZI, Marco et al. Dor nos membros inferiores. Rev. Med., São Paulo, p. 391-414, 2001. BARROSO, João et al. Síndrome Femoro-Patelar, Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, Porto, v. 22, n. 2, p. 53-61, nov.

2012. CASTRO, D. M; VIEIRA, L. C. R. Joelho: revisão de aspectos pertinentes à Fisioterapia. Pará: Facimab, 2010. CHACUR, E. P.; CHEIK, N. C.; KAMINICE, F. D.; LUZ, G. C. P.; SILVA, P. L. da.; SILVA, L. O. e. Obesidade e sua Correlação com a Osteoartrite de Joelho em Mulheres. Fisioterapia do Movimento, p. 93-98 abr./jun. 2008.

CICONELLI, R; COHEN, M; PECCIN, M. S. Questionário Específico para Sintomas do Joelho ‘‘Lysholm Knee Scoring Scale’’ – Tradução e Validação para

a Língua Portuguesa. 2006. 5f. Escola Paulista de Medicina da Universidade federal de São Paulo. São Paulo. 2006.

DIAS, C. R.; DIAS, D. M. J.; VASCONCELOS, S. S. K. Dificuldades funcionais em mulheres obesas com osteoartrite de joelhos: relação entre percepção subjetiva e desempenho motor. Minas Gerais, p. 55-61, 2007.

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FELÍCIO, Lilian Ramiro et al. Análise da força muscular dos estabilizadores do quadril e joelho em indivíduos com Síndrome da Dor Femoropatelar, São Paulo, p. 327-332, out. 2014.

FREITAS, T. Dores no Joelhos. Programas Especiais NB FIT—Science, 2010.

Disponível em: <http://www.nbfit.com.br/arquivos/pdf/nbfi_dornojoelho.pdf >. Acesso em: 10 jan.2017, 16:30:30.

FRACASSO, B. V.; KAIPPER, M. B. Avaliação da Funcionalidade em Indivíduos Submetidos à Artroplastia Total de Joelho. Unilasalle, v. 1, n. 2, p.170-184,

Novembro 2012. GRASSI, D. C.; MARQUEZ , L. G.; MARTINEZ, J.; E. Análise da aplicabilidade de três instrumentos de avaliação de dor em distintas unidades de atendimento: ambulatório, enfermaria e urgência. Rev. Bras Reumatol, São Paulo, p. 304-308,

2011. GROSSI, Débora Bevilaqua et al. A Influência da Altura do Step no Exercício de Subida Posterior: Estudo Eletromiográfico em Indivíduos Sadios e Portadores da Síndrome da Dor Femoropatelar, São Carlos, p. 168-170, jul. 2005.

GUALANO, B.; TINUCCI; T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011. PRESS, P. N. ACTIVITIES OF DAILY LIVING SCALE (ADLS) – Tradução, Adaptação Cultural e Validação da Escala de Atividade de Vida Diária, em Pacientes Portadores de Afecções do joelho. 2008. 84 f. Tese (Mestre Profissional em Ciências Aplicadas ao aparelho Locomotor) – Escola Paulista de Medicina. São Paulo, 2008. RUBBO, Arlete Bernardes. Escala Visual Analógica na avaliação da intensidade da dor pós-operatória de cirurgia bariátrica independente do uso de analgésicos, São Paulo, 2010.

SOUSA, Alessandra de Castro, Síndrome da Dor Femoropatelar - Análise eletromiográfica, Isocinética, Ressonância Magnética, Dor e Fadiga. 104 f. Tese (Pós-graduação em Fisioterapia), Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2005.

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ANEXOS

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ANEXO 1

(Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa)

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ANEXO 2

(ESCALA VISUAL DA DOR)

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ANEXO 3

(QUESTIONÁRIO ADLS)

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ANEXO 4

(ESCALA LYSHOLM)

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ANEXO 5 (FORMULÁRIO DOS DADOS PESSOAIS DO PARTICIPANTE)

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FORMULÁRIO DOS DADOS PESSOAIS DO PARTICIPANTE

Dados Pessoais

1. Nome:

_________________________________________________________________

2. E-mail:

_________________________________________________________________

3. Telefone:

_________________________________________________________________

4. Idade: _____anos

5. Peso Aproximado: ______kg

6. Estatura: _______cm

7. IMC (índice de massa corporal): ____________

8. Período do curso de Fisioterapia? __________

9. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

10. Pratica atividades físicas: Sim ( ) Não ( ) se sim, quantas vezes na semana

___________________________________________________________________

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ANEXO 6

(TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DO TCC)

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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DO TCC

REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC

Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo o Centro Universitário CESMAC, a

Faculdade CESMAC do Sertão e Faculdade CESMAC do Agreste, a disponibilizar através do site da biblioteca

sem pagamento de quaisquer direitos autorais patrimoniais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da

obra abaixo citada, a título de divulgação da produção científica brasileira.

AUTORIZAÇÃO

( X ) TCC ( ) Monografia ( ) Artigo ( ) Tese ( ) Dissertação

( X ) Graduação ( ) Pós-graduação

ERICK MENESES ROCHA, nacionalidade brasileiro, CPF nº 082.558.594-54 RG nº 2138704, aluno

do Curso de Fisioterapia e FÁBIO COSTA CAMPOS, nacionalidade brasileiro, CPF nº 088.153.674-

11 RG nº 3167827-0, aluno do Curso de Fisioterapia AUTORIZAMOS ao Centro Universitário

CESMAC, a Faculdade CESMAC do Sertão e a Faculdade CESMAC do Agreste a disponibilizar on-

line do nosso trabalho intitulado “PERFIL DE FUNCIONALIDADE DO JOELHO EM ESTUDANTES

DE FISIOTERAPIA: Um Estudo Transversal”, podendo também ser acessado mundialmente na Web

através do repositório institucional, sem qualquer ônus para o CESMAC, respeitados os direitos

autorais.

Informação de acesso ao documento:

Liberação para publicação: ( x ) Imediata ( ) A partir de _____/_____/_______.

(indicação de data)

Dados complementares obrigatórios:

E-mail do (s) autor (es): [email protected]; [email protected]

Nome do Orientador (a): Aline Carla Araújo Carvalho CPF: 007.858.944-46

Participante da Banca: Luana Rosa Gomes Torres

CPF: 057.267.924-67 Participante da Banca: George Ferreira Malta

CPF: 950.963.885-49

Responsabilizo-me integralmente pelo conteúdo apresentado neste trabalho e, estando ciente das sanções e punições legais no que tange a cópia parcial ou total de obra intelectual (Lei 9.610, de 19 de

fevereiro de 1998 – Lei dos Direitos Autorais).

Maceió - AL, 20 de junho de 2017.

___________________________________________

Assinatura do aluno

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Assinatura do aluno