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Associação Mineira dos Aposentados da Extensão Rural - AMAER Informativo Trimestral - Número 76 - Janeiro de 2019 Pág. 8 José Alcides: Um entusiasta que deixa muita saudade aos amigos. SAUDADES Maria da Graça: sempre com um sorriso e os braços abertos para os amigos. PERFIL Pág. 5 FIQUE POR DENTRO Pág. 3 Amaer inicia um novo ciclo de reuniões pelos Polos Regionais.

PERFIL FIQUE POR DENTRO SAUDADES · 2019. 2. 19. · FIQUE POR DENTRO Pág. 3 Amaer inicia um novo ciclo de reuniões pelos Polos Regionais. O ano de 2019 é marcante para a Amaer

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Associação Mineira dos Aposentados da Extensão Rural - AMAER

Informativo Trimestral - Número 76 - Janeiro de 2019

Pág. 8

José Alcides:Um entusiasta que deixa muita saudade aos amigos.

SAUDADES

Maria da Graça: sempre com um sorriso e os braços abertos para os amigos.

PERFIL

Pág. 5

FIQUE POR DENTRO

Pág. 3

Amaer inicia um novo ciclo de reuniões pelos Polos Regionais.

Page 2: PERFIL FIQUE POR DENTRO SAUDADES · 2019. 2. 19. · FIQUE POR DENTRO Pág. 3 Amaer inicia um novo ciclo de reuniões pelos Polos Regionais. O ano de 2019 é marcante para a Amaer

O ano de 2019 é marcante para a Amaer. Completare-mos, com muito orgulho, 30

anos de fundação no dia 6 de julho. E como um dos princípios fundamentais que norteiam a Amaer é o congraça-mento de seus associados, queremos, com a parti cipação de todos, fazer uma grande comemoração. Vamos celebrar a união, as conquistas e a força das amizades iniciadas na Emater-MG e, com o apoio da Amaer, manti das após a aposentadoria.

O últi mo ano, 2018, foi signifi cati vo para a atual Diretoria. Iniciamos a nos-sa gestão em abril e realizamos impor-tantes trabalhos para o fortalecimento da Amaer. Comemoramos o lançamen-to e as adesões ao Plano Família Ceres, criado para proporcionar aos familiares dos associados a oportunidade de par-ti cipar de um plano de benefí cios. Para parti cipar, o interessado deve ser con-siderado familiar de sócios da Amaer (categorias Pleno ou Aspirante), apo-sentados ou pensionistas da Epamig ou aposentados e pensionistas pela Ceres.

Também intensifi camos a busca por novos benefí cios aos nossos associa-dos. Atualmente, são mais de 18 be-nefí cios que podem ser conferidos em nosso site (www.amaer.org.br). Promo-vemos o estreitamento do relaciona-mento com os nossos parceiros, como a Emater-MG, a Cabefe, e o Gremater. Proporcionamos encontros entre os associados a parti r de nossos eventos, como a Festa Julina, a Confraternização de Final de Ano, a Roda de Conversa, entre outros.

Outra importante movimentação para estreitar o contato com nossos associados foi o início de um novo ci-clo de reuniões nos Polos Regionais da

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Um forte abraço a todos, Waldyr Pascoal Filho

Presidente da AMAER

1989 - Marcos Antônio Fabri, Arlete Sales, Maria da Piedade, Ney Ferreira Leite e Ma-ria Rita de Carvalho durante reunião da Coordenadoria de Operações da Emater-MG.

Amaer. Esti vemos em Lavras, no Sul de Minas, onde ti vemos a oportunidade de conversar, informar, ouvir e confra-ternizar com os nossos sócios. Esse tra-balho é uma conti nuidade ao processo de interiorização da Amaer, com ações que envolvam os associados que resi-dem no interior do Estado.

E dando conti nuidade a nossa pro-gramação, neste ano, visitaremos as demais regiões do Estado.

O ano de 2018 também foi históri-co para a Extensão Rural. A Emater-MG comemorou seus 70 anos de tradição e pioneirismo e todos nós senti mos uma imensa grati dão e orgulho de fazer par-te dessa história.

Em 2019 vamos buscar, ainda mais, o estreitamento do relacionamento com os nossos sócios, a oferta de mais benefí cios e, sem dúvidas, estaremos de braços abertos para receber cada um de nossos associados: com suas opiniões, críti cas e sugestões.

Embora seja uma associação cuja maioria é de aposentados, a Amaer está na ati va e busca a mesma ener-gia de seus sócios para que possamos marcar os 30 anos de sua fundação com muita união e parti cipação de todos.

Agradeço aos associados pelo apoio e desejo a todos um ano com muita saúde, energia e grandes realizações.

PresidenteWaldyr Pascoal Filho

Vice-presidenteRonald Cezar Gava (In Memoriam)

Diretor SecretárioElmer Ferreira

Diretor FinanceiroCarlos Augusto Ruas

Diretora de Benefí ciosEluse Duarte Coelho

Diretor SocialLuiz Fernando Ferreira

Diretora CulturalRegina Campos;

Diretora de DivulgaçãoMaria Auxiliadora T. Carvalho

CONSELHO DELIBERATIVOMarcelo de Pádua Felipe

João Leonardo Marti ns de OliveiraIvo Pera Eboli

Maria Helena Marti ns Chaves AlvesMarcelo Franco

Maria Helena Pinheiro SoaresJoão Augusto Guabiraba

SUPLENTESWilson José Rosa

Francisco de Paula Vitor AlvesMaria Helena Alves da Silva

CONSELHO FISCALSebasti ão Cardoso BarbosaCarlos Geraldo da Trindade

Maria da Penha Silveira e SilvaSUPLENTES

Valdir Altair GuimarãesDirceu Alves Pereira

SECRETARIA DA AMAERIngrid Saraiva

Arthur Fernandes

COMITÊ EDITORIALJoão Leonardo M. de Oliveira,

Leonardo Fernandes Moreira, Luiz Fernando Ferreira, Maria Auxiliadora T. Carvalho, Maria

Helena Pinheiro Soares, Maurício José de Almeida, Regina Campos,

Ronald Cezar Gava (In Memoriam).

PRODUÇÃOGiz Consultoria em Comunicação

[email protected]

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VOCÊ SABE QUAL O PAPEL DA AMAER NO SEGURO DE VIDA?

AMAER INICIA NOVO CICLO DE REUNIÕES NOS POLOS REGIONAIS

Cumprindo o compromisso de se aproximar de seus associados, a Diretoria da Amaer realizou, em no-vembro de 2018, mais uma reunião nos Polos Regionais. Dessa vez, o en-contro ocorreu em Lavras, no Sul de

Minas, e tratou de diversos assuntos, com destaque para o Plano Família Ceres.

Mais de quarenta pessoas parti ci-param da reunião, que contou tam-bém com a presença do presidente

A Amaer sempre busca oferecer o melhor aos seus associados. E o se-guro de vida é uma prova disso, mes-mo a associação não tendo nenhuma interferência na negociação com as seguradoras.

Mas para o associado entender a parti cipação da Amaer nesse assun-to é preciso voltar ao ano de 2003. A Diretora de benefí cios da Amaer, Eluse Duarte, afi rma que até julho do ano citado já havia na Emater-MG um conti ngente de aposentados que conti nuavam com os seguros após a aposentadoria. A Emater-MG conti -nuava processando a cobrança dos prêmios e repassava as seguradoras. Tal procedimento foi questi onado em uma auditoria realizada na em-presa em que foi alegado que uma empresa pública não poderia fazer esse ti po de operação, uma vez que os aposentados já não pertenciam mais ao quadro de funcionários. Em consequência dessa ação, a Emater--MG deixou de ser a intermediária

Os encontros nos Polos Regionais são uma excelente oportunidade para conversar comos associados do interior e discuti r novas ideias.

da Amaer, Waldyr Pascoal, o Diretor Social, Luiz Fernando Ferreira e um dos membros ti tulares do Conselho Fiscal da Associação, Sebasti ão Car-doso.

Cardoso conta que o encontro foi muito parti cipati vo, com muita tro-ca de informações. “Considero que o encontro foi um sucesso. Fizemos uma leitura das principais perguntas e respostas do Plano Família Ceres, si-mulamos com dados reais de um par-ti cipante a adesão ao plano e ti ramos uma série de dúvidas”, afi rma.

O objeti vo dos encontros regio-nais é aproximar a Amaer dos sócios, que podem acompanhar de perto as ações desenvolvidas, o planejamento da Associação e parti cipar com suges-tões. Neste ano, já estão previstas a realização de mais quatro encontros. Os locais ainda serão defi nidos.

entre parti cipante (aposentado) e se-guradora.

Sendo assim, o relacionamento passaria a ser direto entre os aposen-tados e seguradoras. Mas um novo entrave surgiu: as seguradoras se ne-garam a fazer a cobrança individual-mente.

Diante deste quadro, a Amaer, compreendendo o valor deste bene-fí cio para os aposentados e suas famí-lias, que seriam excluídos dos seguros após pagar por 30 a 35 anos, procu-rou a Emater-MG e as seguradoras com o objeti vo de encontrar uma so-

lução. Após uma longa negociação, chegou-se a conclusão que a Amaer poderia ser a sub-esti pulante, pois fi caria responsável pela arrecadação dos prêmios junto aos parti cipantes, e repassaria o total às seguradoras. Mas a apólice conti nuaria sendo da Emater-MG, com todas as regras ne-las estabelecidas.

Portanto, a Amaer é a insti tuição responsável pela operacionalização do seguro dos aposentados sem nenhum poder de interferência nas apólices, que são assinadas junto a Emater-MG.

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CONFRATERNIZAÇÃO AMAER: ENCONTRO E DIVERSÃO ENTRE AMIGOS

Um encontro de amigos da Extensão Rural. Foi assim que aconteceu mais uma

Festa de Confraternização da Amaer, no últi mo dia 08 de dezembro, no Dayreel Hotel, em Belo Horizonte.

Com 169 presentes, a festa foi embalada por boa música, muita ani-mação e o sorteio de brindes. Além, é claro, da lembrança de muitas histó-rias e o reforço dos laços de amizade entre os associados.

O Presidente da Amaer, Waldyr Pascoal, falou sobre a confraterniza-ção “Esse encontro é muito impor-tante para o associado manter a con-vivência com os amigos de extensão

após a aposentadoria. Estar presente neste evento é uma forma de ainda se senti r na ati va”, afi rmou.

Durante o momento do brin-de, Pascoal agradeceu o empenho de toda a diretoria na realização do evento, em especial, ao Diretor So-cial, Luiz Fernando Ferreira e aos se-cretários da associação Ingrid Saraiva e Arthur Fernandes. Ele também lem-brou que em 2019 a Amaer comple-tará 30 anos e fará uma programação especial para a comemoração da data junto aos associados.

Para o Diretor Social da Amaer, Luiz Fernando Ferreira, a festa é uma oportunidade de interação entre os

associados, como por exemplo, cole-gas que não se encontravam há muito tempo, os que moram outras cidades, um momento de muita alegria. “Tive-mos um retorno muito positi vo das pessoas que esti veram presente, o buff et e a banda agradaram bastan-te. Ouvimos muitos elogios quanto aos pratos e ao atendimento dos gar-çons”, ressalta.

O Encontro Anual da Amaer acon-tece todos os anos, no mês de dezem-bro, e busca promover o reencontro dos associados que fi zeram ou ainda fazem parte do quadro de funcioná-rios da Emater-MG. Programe-se para fazer parte dessa festa em 2019.

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MARIA DA GRAÇA: UM EXEMPLO DE COMPETÊNCIA, DEDICAÇÃO E AMIZADE

Sempre com um sorriso no rosto e os braços abertos para receber os amigos. É assim que a economista domésti ca aposentada, Maria da Gra-ça Lima Bragança, é reconhecida por seus admiradores.

Conhecida por todos como Graça, dedicou mais de 40 anos à extensão rural. Ela conta como foi o início da carreira. “Eu fi z o curso de Economia Domésti ca na Universidade Federal de Viçosa e, no mesmo período, pres-tei concurso para ingressar na Acar/Emater-MG. Me formei em 1971 e em 1972 já estava trabalhando”, recorda.

Graça deu os primeiros passos na extensão rural em Governador Vala-dares. Seguiu para Sete Lagoas como Coordenadora Regional de Bem-Estar Social e se aposentou como Coorde-nadora Estadual de Agroindústria, no Escritório Central, em Belo Horizonte.

O amigo Elmo Novaes, fala sobre a passagem da economista domésti -ca por Sete Lagoas. “Logo que a Gra-ça chegou já se entrosou e encantou toda a turma. Ela é uma pessoa de óti -mo relacionamento e uma excelente profi ssional. Muito dinâmica e com-prometi da, com ela não ti nha tempo ruim, preguiça. Foi uma parceira mui-to importante e realizou um trabalho de muito resultado. É uma grande amiga”, conta.

A grati dão por todos os anos tra-balhados na Emater-MG também faz parte da vida da sócia da Amaer. “Eu nem sei como seria a minha vida sem a Emater-MG. É a minha experiência de vida. Meu trabalho na agroindústria foi muito grati fi cante. Ver os produ-tores de queijo artesanal cadastrados, se desenvolvendo é muito grati fi cante porque eu parti cipei desse trabalho lá no início com a parte de higiene, tec-nologia, construção, etc. Da mesma forma muitas agroindústrias artesa-nais pelo Estado. Tem alguns doces que eu sei de onde é, eu conheço a fábrica. O trabalho de agroindústria me marcou muito”, narra.

A amiga e parceira de trabalho

Carmelinda Maria de Souza se refe-re a Graça como uma irmã. “Nossa parceria sempre foi muito entrosada. Nossos pensamentos se somavam, se completavam. Juntas realizamos mais de 80 publicações, incluindo dois li-vros: Doces de Minas – A arte de fazer doces e Doces de Minas – Processa-mento artesanal de frutas. Mesmo após a aposentadoria somos muito próximas. Brinco que na Emater-MG eu encontrei duas pessoas que nunca falavam mal de ninguém: a Arlete e a Graça, duas santi nhas” brinca.

Graça mora atualmente em Vitó-ria, no Espírito Santo. Ela conta que retornou ao seu Estado Natal para es-tar mais próxima da família. Mas não

se esquece dos amigos de Belo Hori-zonte e de tempos em tempos está de volta para rever a turma.

E quem aproveita esses momen-tos para estar ao lado dela é o amigo Fábio Freire. “A Graça é uma grande amiga. Apesar de termos trabalhado em áreas diferentes na Emater, te-mos um laço de amizade muito forte e sempre que possível nos encontra-mos para colocar a conversa em dia”, afi rma.

Após o dever cumprido, Graça agora aproveita a vida ao lado dos fa-miliares, amigos e fazendo o que gos-ta: caminhadas à beira-mar e viagens internacionais. Esse ano o desti no já foi defi nido: Rússia.

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MARIA MENDES CHAVES: BOAS LEMBRANÇAS DO TEMPO NA ATIVA

JOSÉ JACINTO PEREIRA: UMA TRAJETÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS

Maria Mendes Chaves trabalhou por 18 anos na exti nta gráfi ca da Emater-MG. Atualmente ele mora em Congonhas e conta que sente muitas saudades do tempo na ati va e dos amigos de trabalho. “O servi-ço que desenvolvíamos era muito bonito e bem feito. Trabalhávamos pesado e desenvolvemos uma ami-zade muito forte, éramos muito unidos e fazíamos tudo com muita alegria. Lembro do Edinho, do Xisto (cortador) do Márcio Antunes, do Magno e tantos outros que já fale-ceram ou acabaram se distanciando

por outros moti vos”, lembra. Maria se aposentou após o diag-

nósti co por LER (Lesão por Esforço Repeti ti vo). Ela conta que após a aposentadoria tentou fazer traba-lhos manuais, mas precisou inter-romper a ati vidade devido as dores causadas pela doença. “Eu fi z curso de pintura e cheguei a pintar vários quadros. De vez em quando eu in-vento uma coisinha para fazer. Se não dou conta, paro”, fala.

Ela conta que a família está bem e que está muito feliz ao lado dos quatros netos.

O engenheiro agrônomo, José Ja-cinto Pereira, iniciou a carreira na Acar no município de Ladainha. Em seguida passou por Lavras, Elói Men-des e Campo Belo, onde se aposentou em 1997.

Natural de Perdões, o extensionis-ta aposentado mora atualmente em Lavras e tem como principal ocupa-ção curti r os quatros netos e aguar-dar, ansiosamente, a chegada de mais uma neti nha, em abril deste ano.

Com mais de 30 anos dedicados à extensão rural, Jacinto conta que sua trajetória para estudar não foi fácil. Precisou sair de casa muito jovem

para cursar o colégio agrícola e lutou muito para concluir o curso superior. Ele relembra como foi essa época. “Ao ser transferido para Lavras resolvi fazer vesti bular e cursar Engenharia Agronômica. Mas para esse feito con-tei com a ajuda de muitas pessoas, dentre elas o amigo Sebasti ão Cardo-so, que ao assumir a Secretaria Exe-cuti va da Acar me liberou para que eu concluísse o curso e, enfi m, pudesse me formar após enfrentar muitos obstáculos para conciliar o trabalho com o estudo. Sou eternamente grato pela ati tude dele”, narra. José Jacinto se aposentou em 1997 e, atual-

mente, mora em Lavras.

Fraga se divide entre as cidades de Sete Lagoas e Caetanópolis.

Maria Mendes Chaves reside em Congonhas.

GERALDO FRAGA: TRABALHANDO POR PRAZER E DESCANSANDO AO LADO DA FAMÍLIA

O extensionista aposentado, Ge-raldo Fraga, conhecido como Fraga, se divide entre as cidades de Sete Lagoas, onde tem uma casa, e a fa-zenda em Caetanópolis. Natural de Prudente de Morais, ele conta que os pais se mudaram para Sete Lago-as para que os fi lhos pudessem es-tudar e se estabeleceram na cidade

Engenheiro Agrônomo formado na Universidade Federal de Viçosa, Fraga começou a carreira na Acar, no município de Pompeu, seguido de Inhaúma e se aposentou com chave de ouro em Jequiti bá, há cer-ca de cinco anos.

O sócio da Amaer conta que par-ti cipou pela primeira vez da Festa de Confraternização da Amaer em 2018 e fi cou muito contente por rever os amigos e relembrar boas histórias.

Ele fala sobre o que gosta de fazer atualmente. “Dedico o meu tempo à fazenda e a minha família. Minha maior sati sfação e receber meus fi lhos, noras e netos nos fi nais de semana. Também gosto de via-jar e recentemente fui para o Mato Grosso do Sul, em Bonito, e também visitei o Espírito Santo”, encerra.

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GERALDO ANDRADE CAPUCHINHO: CURTINDO A APOSENTADORIA E TRABALHANDO MUITO

ANTÔNIO MARTINEZ: REFERÊNCIA EM AGRICULTURA IRRIGADA

O extensionista aposentado, Ge-raldo Andrade Capuchinho, está a Todo Vapor em Araxá, cidade onde vive há 42 anos. Ele trabalha com planejamento agropecuário por meio da Cooperati va de Crédito de Araxá e Região. Também administra sua fazenda, que fi ca no município de Perdizes, e trabalha na criação de bovino na fase de recria.

Natural de São João do Paraíso, no Norte de Minas, Capuchinho ao ingressar na Acar foi designado a tra-balhar em Janaúba, onde fi cou por um ano. Em seguida foi transferido para Araxá, local em que trabalhou por 35 anos.

Capuchinho se orgulha do traba-

lho desenvolvido em Araxá, cidade que adotou para viver. “No início o trabalho foi difí cil, mas batalhamos muito e conseguimos fazer um bom trabalho na cidade. Como reconheci-mento do trabalho desenvolvido fui agraciado como Cidadão Honorário do município”, conta.

Ele também fala sobre sua grati -dão à Emater-MG. “Eu tenho mui-to orgulho da carreira que construí como extensionista na empresa. Sou muito grato por tudo o que me foi proporcionado. Junto com a minha esposa, Maria Helena, criamos e for-mamos nossos fi lhos e temos uma vida tranquila”, encerra.

O especialista em Agricultura Irri-gada, Antônio Marti nez de Carvalho, se aposentou há dois anos e meio, mas não gosta nem pensar em fi car parado em casa. “Depois que me apo-sentei fi z minha inscrição no Insti tuto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), onde prestei ser-viço por um ano e meio. Atualmente estou trabalhando como autônomo e sou um dos poucos especialistas des-sa área no Brasil”, conta.

Marti nez é natural de Carrancas, mas mora atualmente em Lavras. De-dicou 32 anos à extensão rural pela Emater-MG, mas antes também reali-

zou importantes trabalhos no Estado de Rondônia, prestou serviço ao IN-CRA, e foi Diretor Técnico do Insti tu-to de Terras do Estado do Amazonas, trabalhando também na Emater-AM. “Retornei a Minas Gerais para traba-lhar na Emater-MG por intermédio de Elias Teixeira Pires, a maior autorida-de em irrigação no país”, conta.

Dinâmico e inquieto, Marti nez afi rma que se sente muito feliz e gra-to por ter prestado seus serviços à ex-tensão rural. Ele conta que pretende conti nuar trabalhando e também tem como objeti vo atuar em favor das pessoas mais necessitadas.

Antônio Marti nez de Carvalho conti nua atuando com agricultura irrigada.

Oswaldo Rezende tem uma pequena indústria de cerâmica e uma fazenda.

Geraldo Capuchinho, acompanhado da esposa Maria Helena.

OSWALDO REZENDE MONTEIRO: "É PRECISO ESTAR DESPERTO"O engenheiro agrônomo, Oswaldo

Rezende Monteiro, se aposentou após quase 40 anos dedicados a extensão rural. Mas para ele, isso não signifi cou fi car sem trabalhar, ao contrário, atu-almente Monteiro tem uma pequena indústria, uma cerâmica, onde produz ti jolos e produtos similares, e uma fa-zenda onde culti va eucalipto e traba-lha com pecuária de corte.

Natural de São Miguel do Anta, o extensionista aposentado passou pe-los municípios de Dom Silvério, Pedra Azul e Almenara, onde vive atualmen-te com a família. Ele fala sobre a sua relação com a empresa. “A Emater-MG

é uma escola. A gente aprende a tra-balhar e gostar do que faz. Depois que a gente se aposenta conti nua a exer-cer uma ati vidade com base no que aprendemos”, conta.

Oswaldo conta que gosta muito das ati vidades que exerce e faz um alerta aos colegas. “Quem aposentar e não trabalhar está em uma contagem ace-lerada para desaparecer. A inati vidade mata. A gente tem que ter um ciclo de amizade, tem que ir para a farra, beber com os amigos, trabalhar. Buscar uma ati vidade o tempo todo para manter- se desperto. Tenho 68 anos e ainda vou fazer muitas coisas”, afi rma.

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JOSÉ ALCIDES ALVARENGA: ALEGRIA QUE DEIXA SAUDADE

30 ANOS DA AMAER

Alegre, dedicado e um verdadei-ro entusiasta. Essas eram apenas al-gumas característi cas do Engenheiro Agrônomo aposentado pela Emater--MG, José Alcides Alvarenga, faleci-do no dia 10 de setembro de 2018.

Zé Alcides, como era chamado por todos, vivia em Lavras, no Sul de Minas, onde se orgulhava de ser Cidadão Honorário da cidade. Formado em 1972, pela ESAL, atu-al UFLA, Alcides começou a carreira em Uberaba, passou por Belo Hori-zonte, mas retornou a Lavras, onde se aposentou. No mesmo município também foi Secretário de Agricultu-ra, em 2000.

Em sua passagem pelo Triângu-lo Mineiro, Zé Alcides foi um dos responsáveis pela incorporação do Cerrado no processo produti vo na região do Polo de Uberaba. O amigo José Rodrigues Vieira, que era coor-denador regional de culturas nessa época, fala sobre a parti da precoce do extensionista aposentado. “La-

No dia 06 de julho deste ano a Amaer (Associação Mineira dos Aposentados da Extensão Rural) irá comemorar 30 anos! Fundada em 1989 com o objeti vo de tornar-se a represente dos aposentados da Emater-MG, a Amaer se empenha para congregar, integrar, mobilizar e oferecer benefí cios aos seus mais de

700 associados. Fiquem atentos, em breve, di-

vulgaremos mais informações sobre as comemorações do aniversário da Associação. Sua parti cipação é mui-to importante, envie suas ideias e sugestões: [email protected] ou (31) 3342-1475.

mento muito a parti da do Zé Alcides. Ele era uma pessoa muito boa, dedi-cada e entusiasmada. Era muito di-nâmico, bem relacionado e reconhe-cido pelos produtores. Como amigo era uma pessoa boníssima. Ele era muito querido. Vai deixar muitas saudades, mas também seu marco, seu legado”, afi rma.

Outro grande amigo que se sur-preendeu com a notí cia do faleci-mento de José Alcides foi o também extensionsta aposentado e morador

de Lavras José Francisco de Rezende. “Foi uma grande e negati va surpre-sa. O relacionamento com ele era extraordinário. O gosto que ele ti nha pela dança o fazia sair de Lavras para dançar em São Lourenço, Caxambu. Era um verdadeiro pé de valsa. Ele ainda gostava muito de carros anti -gos, parti cipava de eventos. O Zé Al-cides era muito solicito, pronto para ajudar. Isso já está deixando muita saudade”, encerra.

Alegria e dedicação eram as marcas de Zé Alcides. Sempre presente nas festas da Amaer, como em 2017 (foto).

Alexandre Hideki Kawakami01/10/2018 - Belo Horizonte

Antônio Cleber Alves05/12/2018 - Bambuí

Maria do Carmo S.M Oliveira14/12/2018 - Belo Horizonte

Cirlei de Lourdes da S. Pereira 23/12/2018 - Santa Vitória

Geraldo Rezende26/12/2018 - Belo HorizonteJosélia Aparecida Alvarenga

08/01/2019 - São Tomás de Aquino

Márcia Portugal Santana – São José da LapaMárcio Stoduto de Melo – Belo HorizonteNiwton Castro Moraes – Belo HorizonteReginaldo Ângelo de Sousa - Ituiutaba

Samantha Viviane Barbosa – Belo Horizonte

Ele era uma pessoamuito boa, dedicada

e entusiasmada. José Rodrigues , amigo de Zé Alcides