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Perguntas e respostas do teste de inicio de época para Observadores de 2ª Categoria

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Page 1: Perguntas e respostas do teste de inicio de época para Observadores de 2ª Categoria

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

CONSELHO DE ARBITRAGEM

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

OBSERVADORES DO QUADRO DE 2.ª CATEGORIA

Futebol de 11

Fátima, 2 de Setembro de 2011 ÉPOCA 2011/2012

TESTE ESCRITO

Duração – 60 minutos Não responder Sim ou Não

PERGUNTAS

1. Depois de feita a saudação para a bancada e enquanto o árbitro procedia ao sorteio

com os capitães das equipas, os restantes jogadores faziam aquecimento, tendo o n.º

11 de uma delas ficado lesionado e saído do campo para ser assistido.

O jogo iniciou-se com essa equipa reduzida a 10 elementos.

Passados alguns minutos e como o referido jogador n.º 11 não recuperou, o

delegado da equipa, numa paragem de jogo, exibiu as placas 11 e 15, fazendo entrar

este último.

Considera esta situação como uma substituição normal? Justifique.

2. Um jogador suplente entra no terreno de jogo e agarra um defesa que se aprestava

para ir ao encontro dum adversário que seguia com a bola em direção à baliza, numa

jogada bastante prometedora, placando-o e não o deixando interceptar a jogada.

Como deverá proceder o árbitro?

3. O massagista que acabara de prestar assistência ao guarda-redes da sua equipa,

encontrava-se ainda junto à baliza, quando se dá um ataque da equipa contrária.

A bola vai entrar na baliza e ele entra no terreno de jogo e tenta evitar o golo,

pontapeando a bola, mas a bola acaba por entrar na baliza.

Deve o golo ser validado? Porquê?

4. Um jogador anda a jogar com um colar ao pescoço e o árbitro informa-o que deve

retirá-lo. Passados poucos momentos, ao apitar uma falta, verifica que aquele

jogador ainda não retirou o colar.

Como deve então proceder?

5. Como o árbitro não estava na melhor posição, é o árbitro assistente que, melhor

colocado e com melhor ângulo de visão, assinala uma grande penalidade.

Diga a sinalética que deve ser feita pelo árbitro assistente.

6. Um jogador defensor controla a bola com o braço, na sua própria área de grande

penalidade.

Qual deverá ser a decisão técnica e disciplinar do árbitro?

Se apresentar mais que uma solução, não deixe de justificá-las.

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7. Um jogador conduz a bola. Ao ver um adversário aproximar-se para o desarmar,

afasta-se momentaneamente da bola, carrega-o de forma correta com o ombro para

conquistar espaço e consegue voltar, mais à frente, a apoderar-se dela.

Entretanto, no momento em que efetuava a carga, o árbitro interrompeu o jogo e

puniu a sua equipa com um pontapé-livre direto.

Considerando que a sua decisão foi correta, que motivo o poderia ter levado a

considerar infração?

8. Um jogador suplente entra em terreno de jogo sem autorização do árbitro e vai até

perto do guarda-redes adversário.

O jogo está a decorrer no outro lado do campo. Entretanto o guarda-redes trava-se

de razões com o suplente e acaba por agredi-lo a pontapé.

O árbitro assistente desse lado levanta a bandeira e chama imediatamente o árbitro

através do “beep”, o qual interrompe o jogo e vai junto do assistente informar-se do

sucedido.

Como deve agir o árbitro técnica e disciplinarmente?

9. Um avançado é impedido de caminhar para a baliza adversária, conduzindo a bola,

com bastas possibilidades de obter golo.

Diga mais duas condições que terão de se verificar para que o jogador que fez o

impedimento seja expulso pelo árbitro e não somente advertido.

10. Na presença de um adversário muito próximo, um jogador defensor apresta-se para

endossar a bola ao seu guarda-redes, o que o levou a levantá-la do pé para a cabeça,

consumando assim o passe.

Apesar do esforço do guarda-redes, este não consegue tocar na bola, que acaba por

sair diretamente pela linha de baliza.

Como deverá decidir o árbitro?

11. Um jogador atrasa a bola por alto, com o pé, ao seu guarda-redes.

Este toca na bola com as mãos, mas não consegue evitar que ela entre na baliza.

O árbitro não validou o golo assim obtido, punindo a equipa do guarda-redes com

um pontapé-livre indireto.

Procedeu bem ou mal? Justifique.

12. Sobre a linha de golo um defensor mete as mãos à bola impedindo-a de entrar na

baliza. A bola ressalta na direção de um avançado que a domina com os pés, aplica

duas fintas ao defesa que o marca e com um forte remate obtém golo.

Como sabe, nestas circunstâncias não deve ser aplicada a Lei da vantagem.

Em que momento devia o árbitro ter interrompido a partida e que sanções deveria

aplicar?

13. Após uma defesa, o guarda-redes, sem razão aparente, atira a bola contra um

adversário que estava fora do campo, ali perto da baliza, a receber assistência do seu

massagista, agredindo-o.

Perante tal atitude que decisões deverá tomar o árbitro?

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14. O árbitro assinala um pontapé-livre. Um adversário, deliberadamente, está na frente

da bola, a menos de 9,15 metros desta.

O jogo é reiniciado e a bola bate nesse adversário.

O árbitro não mandou repetir o livre e deixou prosseguir o jogo.

Será possível ter procedido bem? Como?

E o que deverá fazer para que a sua decisão venha a ser completa?

15. Qual das duas formas a seguir apresentadas pode ser empregada para executar

legalmente um pontapé-livre:

- levantar a bola com um só pé;

- levantar a bola com os dois pés?

16. Pontapé livre indireto.

O marcador atira diretamente à baliza e sem que a bola tenha tocado em ninguém,

um jogador defensor afasta a bola com as mãos por cima da baliza.

O árbitro adverte o jogador que evitou com as mãos a entrada da bola na baliza e

pune a sua equipa com uma grande penalidade.

Concorda com a decisão do árbitro? Porquê?

17. Indique três condições necessárias para uma equipa ser punida com um pontapé de

grande penalidade.

18. A segunda parte de um jogo foi prolongada para ser marcada uma grande

penalidade.

O executante chuta com bastante força, de tal modo que a bola, após ter batido na

trave, ressalta nas costas do guarda-redes, que entretanto se adiantara, e acaba por

entrar na baliza.

É claro que, se não fosse ter batido nas costas daquele jogador, ela não teria entrado.

O árbitro terá de dar o jogo por terminado, pois a bola já não vai ao centro.

Acha que o golo deve ou não ser validado? Porquê?

19. Num pontapé da marca de grande penalidade para se achar o vencedor de uma

partida ou eliminatória, a bola é chutada com força e rebenta ao bater na barra,

caindo ao solo já defeituosa, mas, batendo num pé do guarda-redes, acaba por entrar

assim na baliza.

Como deve proceder o árbitro?

20. Um jogador, ao executar um lançamento lateral atira com a bola à cara de um

adversário.

Nestas circunstâncias, que deve fazer o árbitro?

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RESPOSTAS

1. Não, porque a equipa pode, durante o jogo, proceder às substituições de Lei, uma

vez que a entrada do n.º 15 foi para completar a sua equipa, não contando como

substituição.

2. O árbitro deve interromper o jogo, advertir o jogador suplente por comportamento

antidesportivo, ao ter entrado no terreno de jogo sem sua autorização, exibir o

segundo cartão amarelo por ter cortado um ataque prometedor, seguido do cartão

vermelho. O jogo deve recomeçar com um pontapé-livre indireto no local em que a

bola se encontrava no momento da interrupção.

3. O golo deve ser invalidado porque o massagista teve interferência no jogo.

4. Deve mandar sair o jogador para retirar o colar.

5. O árbitro assistente deve levantar a bandeirola e fazer o sinal “beep”, deslocando-

se depois ao longo da linha lateral em direção à bandeirola de canto.

6. Tecnicamente o árbitro deve assinalar um pontapé de grande penalidade contra a

equipa do jogador que jogou a bola com a mão. Disciplinarmente, dependendo das

circunstâncias, pode exibir o cartão amarelo ou o vermelho, ou não exibir nenhum

deles.

7. A bola não estava à distância jogável quando a carga foi efetuada.

8. Deve advertir o suplente por comportamento antidesportivo, devido à sua entrada

indevida no terreno de jogo, expulsar o guarda-redes agressor, providenciar um

novo guarda-redes e recomeçar o jogo com um pontapé-livre indireto contra a

equipa do agressor, no local em que a bola se encontrava no momento da

interrupção (Ver Lei 13 – Local dos pontapés-livres).

9. As duas condições são:

• a distância entre o local da falta e a baliza

• a posição e o número de defensores

10. O árbitro deve advertir, por comportamento antidesportivo, o jogador que tentou

ludibriar a Lei, levantando a bola do pé para a cabeça e punir a sua equipa com um

pontapé-livre indireto no local da infração (Ver Lei 13 – Local dos pontapés-livres).

11. Procedeu mal, pois devia aplicar a Lei da vantagem, validando o golo.

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12. Devia ter interrompido no momento em que o defensor meteu as mãos à bola

impedindo-a de entrar na baliza, expulsar o jogador que evitou o golo com as mãos

e punir a sua equipa com um pontapé de grande penalidade.

13. O árbitro deve expulsar o guarda-redes por conduta violenta, providenciar um

novo guarda-redes e recomeçar o jogo com um pontapé de canto, uma vez que a

bola foi atirada para fora pelo guarda-redes, pela linha de baliza.

14. Terá procedido bem se aplicou a Lei da vantagem. Para que a sua decisão seja

completa deverá, na próxima interrupção, advertir o jogador que não respeitou a

distância dos 9,15 metros.

15. As duas formas poderão ser consideradas corretas.

16. Concordo porque jogar a bola com a mão dentro da sua própria área é punido com

uma grande penalidade e a advertência também está correta, porque apenas

incorreu em comportamento antidesportivo, pois não evitou um golo, uma vez que

se tratava de um pontapé-livre indireto.

17. É necessário que um jogador cometa uma das 10 faltas da Lei 12 puníveis com livre

direto, dentro da sua própria área de grande penalidade e que a bola esteja em

jogo.

18. Deve ser validado, porque o ressalto nas costas do guarda-redes resulta do efeito

do pontapé.

19. O árbitro não deve considerar o golo, porque a bola rebentou depois de ter batido

na barra da baliza e só ter entrado depois de bater no solo e no pé do guarda-

redes, entrando na baliza já defeituosa.

Assim a grande penalidade não é repetida, porque a bola não rebentou antes de

tocar nem qualquer jogador, ou na barra ou postes da baliza.

20. Se o lançamento foi feito de forma correta, o jogador que executou o lançamento

deve ser expulso e o jogo recomeçado com um pontapé-livre direto no local do

contacto.

Se o lançamento foi feito de forma incorreta, o jogador deve ser expulso e o

lançamento repetido por um jogador da equipa contrária.