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Fundo de Eficiência Energética PERGUNTAS E RESPOSTAS Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS - PNAEE · Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 1 ÍNDICE ÂMBITO GERAL 3 1. O que é o FEE –

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Fundo de Eficiência Energética

PERGUNTAS E RESPOSTAS Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 1

ÍNDICE

ÂMBITO GERAL............................................................................................................................ 3

1. O que é o FEE – Fundo de Eficiência Energética? ........................................................... 3

2. Qual o enquadramento do Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II

2015? ......................................................................................................................................... 3

3. Quem pode candidatar-se? ............................................................................................... 3

4. Quais são as condições necessárias que os projetos devem respeitar para se poderem

candidatar ao Aviso? ................................................................................................................. 4

5. Ainda não entreguei nenhum REP. Posso candidatar-me para a Categoria 3? .............. 6

6. Uma empresa abrangida pelo CELE pode candidatar-se a estes incentivos? ................. 6

7. Quais os incentivos a conceder? ...................................................................................... 7

8. Os incentivos a atribuir podem ser majorados? ................................................................ 7

9. Que despesas são consideradas como elegíveis no âmbito deste Aviso? ...................... 8

10. Que despesas são consideradas como não elegíveis no âmbito deste Aviso? ........... 8

11. Os limites previstos no ponto 8.1. do Aviso incluem o correspondente IVA? ............... 8

12. Como posso formalizar a minha candidatura? .............................................................. 8

13. De que forma o beneficiário faz prova da elegibilidade perante o SGCIE?.................. 8

14. Poderá a data para a entrega das candidaturas ser alterada? ..................................... 9

15. Quem pode candidatar-se à 2ª extração?..................................................................... 9

16. Uma candidatura excluída na 1ª extração pode ser apresentada à 2ª extração? ........ 9

17. Na fase de candidatura, é obrigatório apresentar faturas ou proposta(s)/orçamento do

projeto de investimento? ........................................................................................................... 9

18. Quem avalia o mérito do projeto? ................................................................................. 9

19. Como é feita a ponderação dos critérios de avaliação do mérito? ............................. 10

20. Qual a duração da(s) operação(ões) das Categorias 1 e/ ou 2? ................................ 10

21. Caso a duração prevista para a execução das operações para as Categorias 1 e/ ou

2 ultrapasse o prazo máximo de 12 meses, o que poderá acontecer? .................................. 10

22. Qual o prazo para apresentação de candidatura? ...................................................... 10

23. Poderá a data para a entrega das candidaturas ser alterada? ................................... 10

24. Que elementos devem ser apresentados no pedido de pagamento? ........................ 10

25. De que forma se realizam os pagamentos do FEE? .................................................. 11

26. Quais os tipos de software elegíveis? ......................................................................... 12

27. Quais os tipos de contadores de energia elegíveis? .................................................. 12

28. Que outras despesas são elegíveis na Categoria 2 para além do software e dos

contadores? ............................................................................................................................. 13

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 2

29. Na implementação de software de gestão de energia, e no caso de operadores com

ARCE e projetos já implementados, é elegível a despesa feita anteriormente com contadores

de energia? .............................................................................................................................. 13

30. Que documentação deve o beneficiário entregar como comprovativo da calibração

dos equipamentos de medida? ............................................................................................... 13

31. É possível efetuar uma candidatura para uma auditoria energética que ainda se vai

realizar? ................................................................................................................................... 13

32. De que forma o beneficiário faz prova da implementação de 50% das medidas

inseridas no PREn? ................................................................................................................. 13

33. Para a Categoria 3 como se quantifica 50% das medidas de eficiência energética

implementadas? ...................................................................................................................... 13

Preenchimento de formulários e documentos ......................................................................... 14

34. Para a Categoria 3 qual o ano de referência da auditoria? ........................................ 14

35. Quais os fatores de conversão de energia para tep e t CO2 e a utilizar? .................. 14

36. Quais os processos/produtos a constarem das tabelas de consumos de energia e

custos? .................................................................................................................................... 14

37. Que valores de consumo de energia e produção devo colocar nos quadros dos

Consumos, Indicadores e Custos Energéticos? ..................................................................... 14

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Perguntas e Respostas

Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015

ÂMBITO GERAL

1. O que é o FEE – Fundo de Eficiência Energética?

O Fundo de Eficiência Energética (FEE) é um instrumento financeiro que foi criado pelo Decreto-Lei n.º

50/2010, de 20 de maio, tendo como objetivos: financiar os programas e medidas previstas no Plano

Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), incentivar a eficiência energética por parte dos

cidadãos e das empresas, apoiar projetos de eficiência energética e promover a alteração de

comportamentos nesta matéria.

Este Fundo, através de Avisos específicos, apoia projetos de eficiência energética em áreas como os

transportes, os edifícios, a prestação de serviços, a indústria e os serviços públicos, que contribuam para

a redução do consumo final de energia, de forma eficiente e otimizada.

2. Qual o enquadramento do Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015?

O Aviso obedece ao disposto na Portaria n.º 26/2011, de 10 de janeiro, que aprovou o Regulamento de

Gestão do FEE, estabelecendo o regime de apoio financeiro aos projetos elegíveis pelo Fundo, e ainda

ao Regulamento para apresentação de candidaturas ao FEE, disponível em http://fee.pnaee.pt/.

O Aviso prevê a possibilidade de financiamento de candidaturas que contemplem investimentos em

operadores de instalações industriais (CAE 01 a 33) e/ou operadores de instalações abrangidas por um

ARCE - Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia no âmbito do SGCIE.

3. Quem pode candidatar-se?

Podem candidatar-se:

a) Categoria 1 – Operadores de instalações industriais (CAE 01 a 33), com exceção dos abrangidos

pelo regime do Comércio Europeu de Licenças de Emissão previsto no Decreto-Lei n.º 38/2013, de

15 de março, e/ou operadores de instalações com ARCE no âmbito do SGCIE.

b) Categoria 2 – Operadores de instalações industriais (CAE 01 a 33) e/ou operadores de instalações

com ARCE no âmbito do SGCIE.

c) Categoria 3 – Operadores de instalações com ARCE no âmbito do SGCIE, desde que as mesmas

apresentem, no ano de referência do PREn, um consumo energético inferior a 1000 tep/ano.

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4. Quais são as condições necessárias que os projetos devem respeitar para se poderem candidatar

ao Aviso?

As candidaturas podem ser submetidas por operadores de instalações sediados em Portugal continental

e ilhas, para intervenções em instalações situadas em qualquer região do território nacional.

Todos os documentos de suporte submetidos deverão encontrar-se válidos à data da candidatura. Por

exemplo, as certidões de inexistência de dívidas à Autoridade Tributária e Aduaneira e à Segurança

Social, deverão ter prazos válidos e assinatura digital validada.

Os projetos suscetíveis de apoio devem respeitar, obrigatoriamente, as seguintes condições:

Categoria 1

Ao nível do beneficiário:

Para todos os beneficiários:

Demonstrar o preenchimento das condições estabelecidas no artigo 3.º do Regulamento,

na medida do aplicável;

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto i) do anexo B do Aviso.

Para operadores de instalações sem ARCE:

Ter Classificação de Atividade Económica (CAE) compreendida entre 01 e 33;

Não estar abrangido pelo regime do Comércio Europeu de Licenças de Emissão.

Para operadores de instalações com ARCE:

Ter um ARCE em curso à data de fecho da candidatura;

Estar a cumprir as disposições constantes do decreto-lei n.º 71/2008, de 15 de abril.

Ao nível da operação:

Para todos os beneficiários:

Quando aplicável, os operadores devem cumprir o estipulado pelo Regulamento (UE) N.º

517/2014, de 16 de abril de 2014, relativo aos gases fluorados com efeito de estufa e que

revoga o Regulamento (CE) N.º 842/2006, bem como o estabelecido no Decreto-lei

56/2011, de 21 de abril;

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto ii) do anexo B do Aviso.

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Para operadores de instalações sem ARCE:

Evidenciar os consumos de energia nos últimos 12 meses;

Com a execução da operação, apresentar um diagnóstico energético que permita aferir as

poupanças alcançadas com as medidas implementadas, realizado por técnicos ou entidades

devidamente habilitadas para a elaboração de auditorias energéticas e planos de

racionalização. A consulta de técnicos e entidades habilitadas que autorizam a divulgação

pública pode ser feita em: http://www2.adene.pt/pt-

pt/SubPortais/SGCIE/Bolsa/Pesquisa/Paginas/welcome.aspx

Para operadores de instalações com ARCE:

As medidas propostas a investimento devem estar contempladas no ARCE.

Categoria 2

Ao nível do beneficiário:

Para todos os beneficiários:

Demonstrar o preenchimento das condições estabelecidas no artigo 3.º do Regulamento,

na medida do aplicável;

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto i) do anexo B do Aviso.

Para operadores de instalações sem ARCE:

Ter Classificação de Atividade Económica (CAE) compreendida entre 01 e 33;

Para operadores de instalações com ARCE:

Ter um ARCE em curso à data de fecho da candidatura;

Estar a cumprir as disposições constantes do decreto-lei n.º 71/2008, de 15 de abril;

Ao nível da operação:

Para todos os beneficiários:

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto ii) do anexo B deste Aviso

Para operadores de instalações sem ARCE:

Evidenciar os consumos de energia nos últimos 12 meses;

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 6

Com a execução da operação, apresentar um diagnóstico energético que permita aferir as

poupanças alcançadas com as medidas implementadas, realizado por técnicos ou entidades

devidamente habilitadas para a elaboração de auditorias energéticas e planos de

racionalização. A consulta de técnicos e entidades habilitadas que autorizam a divulgação

pública pode ser feita em: http://www2.adene.pt/pt-

pt/SubPortais/SGCIE/Bolsa/Pesquisa/Paginas/welcome.aspx;

Para operadores de instalações com ARCE:

As medidas propostas a investimento devem estar contempladas no ARCE;

Categoria 3

Ao nível do beneficiário:

Ter ARCE em curso à data de fecho da candidatura;

Estar a cumprir as disposições constantes do decreto-lei n.º 71/2008, de 15 de abril;

Ter consumo energético, no ano de referência do PREn, inferior a 1000 tep/ano;

Demonstrar o preenchimento das condições estabelecidas no artigo 3.º do Regulamento, na

medida do aplicável;

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto i) do anexo B do Aviso.

Ao nível da operação:

Ter implementado, pelo menos, 50% das medidas previstas no ARCE.

Evidenciar a documentação de suporte referida no ponto ii) do anexo B do Aviso

5. Ainda não entreguei nenhum REP. Posso candidatar-me para a Categoria 3?

Sim. Neste Aviso, a comprovação da implementação de 50% das medidas será feita através de

comprovativos de execução, tais como, fatura(s) de aquisição de equipamentos e/ou serviços e/ou

outro(s) documento(s) que comprove(m) a sua implementação.

6. Uma empresa abrangida pelo CELE pode candidatar-se a estes incentivos?

Conforme disposto no ponto 3 do artigo 12º do Decreto-lei nº71/2008, de 15 de Abril, “as instalações

sujeitas ao regime do PNALE (atual CELE) têm também acesso aos benefícios previstos nos números

anteriores desde que cumpram as exigências estabelecidas para as instalações com consumos iguais

ou superiores a 1000 tep/ano nomeadamente a existência de um ARCE".

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7. Quais os incentivos a conceder?

Os incentivos a conceder, em cada Categoria, são:

a) Categoria 1: Ressarcimento de 25% dos investimentos realizados em medidas transversais de

atuação tecnológica em motores elétricos, produção de calor e frio e eficiência do processo

industrial, conforme indicado no anexo A do Aviso.

Limite máximo de financiamento para instalações sem ARCE: € 60.000

Limite máximo de financiamento para instalações com ARCE: € 65.000

b) Categoria 2: Ressarcimento de 25% dos investimentos realizados com o fornecimento e

instalação de equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia

nomeadamente:

Software para Sistemas de Gestão de Energia;

Contadores de energia.

Limite máximo de financiamento para instalações sem ARCE: € 7.500

Limite máximo de financiamento para instalações com ARCE: € 10.000

c) Categoria 3: Ressarcimento de 50% do custo da auditoria energética obrigatória para

cumprimento do disposto no SGCIE. Esta auditoria energética será a que consta no Portal do

SGCIE.

Limite máximo de financiamento: € 1.000

8. Os incentivos a atribuir podem ser majorados?

Para os operadores de instalações com ARCE e no caso de instalações que consumam apenas gás

natural e/ou renováveis para além da energia elétrica, os limites previstos para as Categorias 2 e 3 são

majorados em 25 % no caso das renováveis e 15 % no caso do gás natural. Caso existam as duas fontes

energéticas referidas será considerada a majoração da mais predominante.

Para a Categoria 1, o incentivo a atribuir é majorado em 5% no caso de investimentos em sistemas de

recuperação de calor.

Para operações que contemplem, simultaneamente, investimentos nas Categorias 1 e 2, o incentivo a

atribuir nessas Categorias é majorado em 10%.

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 8

Caso as operações se enquadrem em mais do que uma condição de majoração definida no ponto anterior,

será considerada apenas a majoração que maximize o incentivo a atribuir ao beneficiário.

9. Que despesas são consideradas como elegíveis no âmbito deste Aviso?

Para todas as Categorias, são elegíveis as despesas referidas no anexo C do Aviso, incorridas e faturadas

com data posterior ao dia útil seguinte ao da submissão da candidatura.

Para as Categorias 2 e 3, no caso de operadores de instalações com ARCE, são ainda elegíveis as

despesas do anexo C incorridas e faturadas desde a data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 71/2008,

de 15 de abril.

10. Que despesas são consideradas como não elegíveis no âmbito deste Aviso?

Não são elegíveis as despesas relativas a operações das Categorias 2 e 3 cujo beneficiário tenha atingido

um incentivo máximo acumulado indicado no ponto 8.1 do Aviso, nem despesas que tenham sido objeto

de anteriores candidaturas aos Avisos “02-FEE-SGCIE”, “04-SGCIE 2012” e/ou “08-SGCIE-2014”.

Não são elegíveis as despesas com o IVA associado ao custo das operações, bem como despesas

associadas a registos, autorizações, licenciamentos e taxas relacionadas com as operações.

11. Os limites previstos no ponto 8.1. do Aviso incluem o correspondente IVA?

Os limites estabelecidos não contemplam o IVA uma vez que este não é elegível no âmbito deste Aviso.

12. Como posso formalizar a minha candidatura?

A candidatura deve ser apresentada ao FEE através do preenchimento e submissão em formulário

próprio, disponível na página online do sistema de informação e gestão do FEE (http://fee.pnaee.pt/) e

durante o prazo previsto no ponto 11.1. do Aviso.

O formulário da candidatura deve ser devidamente preenchido e necessariamente acompanhado por

todos os documentos de apresentação obrigatória indicados no Aviso.

No caso de beneficiários que se candidatam a mais do que uma operação, deve ser apresentada uma

única candidatura para as Categorias de operação definidas no ponto 4 do Aviso.

13. De que forma o beneficiário faz prova da elegibilidade perante o SGCIE?

O beneficiário deverá indicar o número do seu registo no SGCIE através da referência OPXXXXX. Para

comprovação da existência do ARCE poderá anexar o ofício enviado pela DGEG.

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14. Poderá a data para a entrega das candidaturas ser alterada?

Sim, a decisão de alteração do prazo para entrega das candidaturas cabe à Comissão Executiva do

PNAEE. Designadamente, no caso de no limite do prazo definido para vigência do Aviso os projetos

aprovados não esgotarem a verba dotada, poderá haver lugar ao prolongamento do prazo. A decisão de

alteração do prazo será sempre publicitada em http://fee.pnaee.pt/.

15. Quem pode candidatar-se à 2ª extração?

Independentemente de terem ou não apresentado uma candidatura na 1ª extração, todos os operadores

que reúnam as condições de elegibilidade estabelecidas no ponto 5 do Aviso, podem apresentar uma

candidatura à 2ª extração.

16. Uma candidatura excluída na 1ª extração pode ser apresentada à 2ª extração?

Sim, uma candidatura excluída na 1ª extração pode ser apresentada à 2ª extração. Todos os documentos

de suporte submetidos na 2ª extração devem encontrar-se válidos à data da nova candidatura, como por

exemplo, as certidões de inexistência de dívidas à Autoridade Tributária e Aduaneira e à Segurança

Social.

As candidaturas excluídas na 1ª extração não transitam automaticamente para a 2ª. Para o efeito, será

necessário submeter uma nova candidatura dentro das datas definidas no Aviso para a 2ª extração.

17. Na fase de candidatura, é obrigatório apresentar faturas ou proposta(s)/orçamento do projeto de

investimento?

Para os projetos já implementados, é obrigatória a apresentação de faturas que suportem a(s) despesa(s)

levada(s) a cabo. Para os restantes projetos, é obrigatória a apresentação de orçamento que suporte

a(s) despesa(s) a levar a cabo, proposta para apoio.

Os documentos definitivos, que comprovam a realização do investimento e o pagamento da respetiva

despesa, devem ser apresentados em fase posterior à assinatura do contrato de financiamento.

18. Quem avalia o mérito do projeto?

A avaliação do mérito e a decisão de financiamento das candidaturas é da responsabilidade da Comissão

Executiva do PNAEE. Na avaliação do mérito, a Comissão Executiva do PNAEE poderá articular-se com

outras entidades, de acordo com o disposto no número 2 do artigo 7.º do Regulamento (“Para a avaliação

das candidaturas, a comissão executiva pode solicitar pareceres a outros organismos públicos ou

recorrer a entidades externas, sempre que entenda necessário.”).

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 10

19. Como é feita a ponderação dos critérios de avaliação do mérito?

A avaliação do mérito do projeto é feita de acordo com o ponto 12. do presente Aviso.

20. Qual a duração da(s) operação(ões) das Categorias 1 e/ ou 2?

As candidaturas às Categorias 1 e/ou 2 a apresentar devem prever a duração máxima de 12 (doze)

meses a contar da data de assinatura do contrato de financiamento celebrado entre o FEE e o

beneficiário e a data de apresentação do pedido de pagamento da operação.

21. Caso a duração prevista para a execução das operações para as Categorias 1 e/ ou 2 ultrapasse o

prazo máximo de 12 meses, o que poderá acontecer?

Os prazos previstos no presente Aviso iniciam a sua contagem na data de celebração de contrato de

financiamento e terminam na data de apresentação do relatório final da operação. Caso não seja possível

concluir a operação no prazo máximo previsto no contrato, o beneficiário poderá submeter um pedido de

reprogramação para a execução integral da operação, pedido esse que será avaliado pela Comissão

Executiva do PNAEE, que delibera a decisão.

22. Qual o prazo para apresentação de candidatura?

O prazo para a apresentação de candidaturas da 1ª extração conta-se a partir das 9 horas do dia 4 de

maio de 2015, até às 18 horas do dia 3 de agosto de 2015 (horas de Portugal Continental), com 70%

da dotação orçamental prevista para cada uma das Categorias deste Aviso.

O prazo para a apresentação de candidaturas da 2ª extração conta-se a partir das 9 horas do dia 1 de

outubro de 2015, até às 18 horas do dia 1 de dezembro de 2015 (horas de Portugal Continental), com

30% da dotação orçamental prevista para cada uma das Categorias deste Aviso.

23. Poderá a data para a entrega das candidaturas ser alterada?

Sim, a decisão de alteração do prazo para entrega das candidaturas cabe à Comissão Executiva do

PNAEE. Designadamente, no caso de no limite do prazo definido para vigência do Aviso os projetos

aprovados não esgotarem a verba dotada, poderá haver lugar ao prolongamento do prazo. A decisão de

alteração do prazo será sempre publicitada em http://fee.pnaee.pt/.

24. Que elementos devem ser apresentados no pedido de pagamento?

Após a execução da operação, o respetivo beneficiário elabora e submete ao FEE um pedido de

pagamento da operação, constituído pelo relatório final da operação e declaração de despesa de

investimento.

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 11

O relatório final da operação destina-se a comprovar a execução da operação aprovada, pelo que deve

conter um conjunto de elementos que atestem o cumprimento do definido no acordo de atribuição de

apoio financeiro, nos termos em que venha a ser exigido pela Comissão Executiva do PNAEE.

A declaração de despesa de investimento destina-se a comprovar as despesas suportadas pelo

beneficiário, pelo que deve ser certificada por um Técnico Oficial de Contas (TOC), por um Revisor Oficial

de Contas (ROC), confirmando a realização das despesas e o correto lançamento contabilístico dos

respetivos documentos comprovativos.

A aceitação do pedido de pagamento pelo FEE é parte integrante do processo de encerramento do

projeto e de autorização de pagamento do montante de incentivo total aprovado.

25. De que forma se realizam os pagamentos do FEE?

A aprovação da candidatura dá lugar à assinatura de contrato de financiamento, entre o FEE e o

beneficiário do projeto. A relação financeira estabelece-se a partir deste momento e o pagamento do

montante total aprovado serão efetuados com a validação do pedido de pagamento, comprovando a

realização integral do investimento, nos moldes aprovados e contratados.

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ÂMBITO TÉCNICO

Categoria 2

26. Quais os tipos de software elegíveis?

São elegíveis sofftware com capacidade de realizar a contagem e a gestão do consumo de energia,

através de contadores que possuam uma porta de comunicação e que disponham de todas as funções

necessárias para uma total monitorização dos consumos de energia, devendo permitir, entre outras

características:

Monitorização dos consumos energéticos (eletricidade, ar comprimido, energia térmica,

combustíveis), em tempo real;

Análise por sectores e por equipamento auxiliar e/produtivo em formato tabular ou gráfico;

Cruzamento dos consumos por equipamento produtivo e auxiliar e por tipo de produto;

Análise dos custos de energia e simular a fatura energética;

Comparação contínua do consumo real com o consumo otimizado, alertando o operador para

desvios significativos;

Indicação em tempo real de Indicador(es) de Eficiência Energética: Consumo Específico de

Energia, Produção Específica de Energia, C.O.P./E.E.R.;

Armazenamento de históricos diários de produções e consumos de energia.

A despesa de aquisição de qualquer computador onde esteja alojado o software não será elegível, assim

como as despesas relacionadas com armazenamento de dados em plataforma web, incluindo software,

comunicações e mensalidades de utilização do Servidor.

27. Quais os tipos de contadores de energia elegíveis?

São elegíveis os contadores de energia que contabilizem a quantidade de energia usada ou produzida

por um ou vários equipamentos produtivos ou auxiliares. Estes contadores devem ter a possibilidade de

poderem comunicar com um software de tratamento das medições e indicar no display do equipamento,

no mínimo, o consumo/produção de energia acumulativa.

Assim os contadores elegíveis são:

Contadores de energia elétrica que devem permitir que as leituras sejam "True-RMS" e obtidas

com uma amostragem contínua da onda de tensão e corrente, a fim de garantir a máxima precisão

de contagem e variações rápidas de carga;

Contadores de combustíveis, com/sem corretor de volume para as condições PTN (pressão e

temperatura normais);

Contadores de energia térmica;

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 13

Contadores de ar comprimido, com/sem corretor de volume para as condições PTN (pressão e

temperatura normais);

Não são elegíveis equipamentos portáteis de medição de consumo energético nem equipamento

de controlo de combustão.

28. Que outras despesas são elegíveis na Categoria 2 para além do software e dos contadores?

Será feita uma análise caso a caso mas serão igualmente aceites as despesas com a instalação dos

referidos sistemas dentro dos limites de incentivo previstos.

29. Na implementação de software de gestão de energia, e no caso de operadores com ARCE e

projetos já implementados, é elegível a despesa feita anteriormente com contadores de energia?

Sim, é elegível toda a despesa (software e contadores) efetuada anteriormente e/ou a globalidade da

despesa a realizar no futuro nas condições referidas no Aviso.

30. Que documentação deve o beneficiário entregar como comprovativo da calibração dos

equipamentos de medida?

No caso de aparelhos já existentes deverão ser anexados os certificados de calibração e para os

aparelhos novos deverá ser entregue o Plano de Calibração previsto (DMM).

Categoria 3

31. É possível efetuar uma candidatura para uma auditoria energética que ainda se vai realizar?

Não é possível efetuar este tipo de candidatura, uma vez que é exigido o cumprimento de 50% das

medidas do PREn e tal verificação não é exequível.

32. De que forma o beneficiário faz prova da implementação de 50% das medidas inseridas no PREn?

O beneficiário deverá indicar o número do seu registo no SGCIE através da referência OPXXXXX.

O beneficiário deverá anexar na candidatura a prova da Implementação de 50% das medidas inseridas

no PREn através de, por exemplo, faturas de aquisição de equipamentos e/ou serviços e/ou outro(s)

documento(s) que comprove(m) a sua implementação.

33. Para a Categoria 3 como se quantifica 50% das medidas de eficiência energética implementadas?

A percentagem é calculada tendo em conta número de medidas comprovadamente implementadas (vide

ponto 32) face ao número de medidas previstas no PREn.

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Perguntas e Respostas | Aviso 13 – Incentivo à promoção da Eficiência Energética II 2015 v0 14

Preenchimento de formulários e documentos

34. Para a Categoria 3 qual o ano de referência da auditoria?

O ano de referência da auditoria consta do processo entregue no Portal do SGCIE.

35. Quais os fatores de conversão de energia para tep e t CO2 e a utilizar?

Os fatores de conversão para tep e t CO2e constam do Despacho n.º 17313/2008. Os consumos de

energia em tep podem ser calculados através do conversor SGCIE em http://www2.adene.pt/pt-

pt/SubPortais/SGCIE/_layouts/SGCIE_ExternalEntities/ConversorSGCIE.aspx

36. Quais os processos/produtos a constarem das tabelas de consumos de energia e custos?

No caso de instalações registadas no SGCIE, deverão ser os mesmos que constam dos relatórios de

auditoria energética e PREn. Poderá, no caso de múltiplos processos/produtos com VAB global, colocar

todos os consumos numa única linha do formulário.

No caso de instalações que não estão registadas no SGCIE, deverão ser os verificados antes e após a

implementação do projeto.

37. Que valores de consumo de energia e produção devo colocar nos quadros dos Consumos,

Indicadores e Custos Energéticos?

Antes da implementação do projeto

Para a Categoria 1 os valores de consumo de energia, custo de energia, VAB e produção serão os do

ano civil antes da implementação do projeto.

Para a Categoria 2, quer para projetos já implementados quer para novos projetos, os valores de consumo

de energia, custo de energia, VAB e produção serão os do ano civil anterior à implementação do projeto.

Depois da implementação do projeto

Para as Categorias 1, os valores de consumo de energia, custo de energia, VAB e produção serão valores

estimados.

Para a Categoria 2, e no caso de projetos já implementados, os valores de consumo de energia, custo de

energia, VAB e produção serão os do ano civil seguinte à implementação do projeto. No caso de novos

projetos, os valores serão estimados.