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Brasília, 2011.

Perguntas esobre Desenvolvimento Local

Respostas

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Ficha Catalográfica

Confederação Nacional de Municípios – CNM e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE

Perguntas e Respostas sobre Desenvolvimento Local – Brasília : CNM/SEBRAE, 2011.

68 páginas. Volume 1.

1. Gestão Pública Municipal. 2. Desenvolvimento Local. 3. Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 4. Municipalismo. I. Título: Perguntas e Respostas sobre Desenvolvimento Local. Volume 1.

Qualquer parte desta publicação poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.Copyright © 2011. Confederação Nacional de Municípios.

Impresso no Brasil.

CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO

CoordenaçãoAugusto Braun

AutoresCláudio Pereira Barreto (Compras Públicas)Eudes Sippel (Microempreendedor Individual)Gustavo Grisa (Agente de Desenvolvimento)Rômulo Rende (Lei Geral)

EditoraçãoThemaz Comunicação Ltda.

DIRETORIA

Presidente da CNMPaulo Roberto Ziulkoski

Diretor-Presidente do SebraeLuiz Barretto

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Sumário

Introdução ....................................................................................................................................................................... 9

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas .........................................................................................................10

A Lei Geral das MPEs .................................................................................................................................. 11

Tributação - o Simples Nacional.................................................................................................................. 15

Desburocratização ...................................................................................................................................... 19

Outros temas da Lei Geral das MPEs .........................................................................................................20

Micro Empreendedor Individual ............................................................................................................................ 21

O que é o Microempreendedor Individual - MEI ......................................................................................... 22

Formalização do Microempreendedor Individual - MEI ..............................................................................35

Dúvidas na Formalização do Microempreendedor Individual - MEI ...........................................................38

Mudança de dados cadastrais ou cancelamento após a formalização .....................................................40

Impostos, DAS, Notas Fiscais ...................................................................................................................... 42

Alvará, inscrições estaduais e municipais ................................................................................................... 45

Empregado do Microempreendedor Individual - MEI.................................................................................48

Previdência e demais benefícios do MEI .................................................................................................... 50

Compras Públicas ...................................................................................................................................................... 54

Desenvolvimento ......................................................................................................................................... 55

Agentes de Desenvolvimento Local ..................................................................................................................... 59

O Agente de Desenvolvimento .................................................................................................................... 60

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Introdução

A Lei Complementar n° 123, mais conhecida como a Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas está concluindo mais uma etapa em seu papel de promover o desenvolvimento do Brasil, através do tratamento diferenciado e favorecido às Micro e Pequenas Empresas, que é a regula-mentação da mesma nos Municípios.

Entretanto a maior batalha está para começar, que é efetivamente implantar os mecanismos de incentivo às Micro e Pequenas Empresas, ou seja, tirar a lei do papel.

E é nesse momento que surgem as maiores dúvidas. Com o objetivo de acelerar esse pro-cesso de implantação é que a CNM e o SEBRAE, através de sua atuação conjunta, editam agora essa cartilha, que tem como objetivo sanar as dúvidas mais frequentes que deverão ocorrer nesse momento do processo de desenvolvimento local de forma ágil, objetiva e padronizada, transmi-tindo ao Municípios brasileiros a segurança necessária para eles elaborarem e implementarem as suas políticas de desenvolvimento econômico.

A cartilha está dividida em quatro capítulos, sendo um focado nas questões legais e formais de regulamentação e implantação da Lei Geral, outro dedicado aos benefícios exclusivos para os Micro Empreendedores Individuais, o terceiro demonstrando como as compras públicas podem ser utilizadas como política de fomento aos pequenos negócios e por último será detalhado o pa-pel do Agente de Desenvolvimento Local.

Esperamos assim contribuir para facilitar o árduo processo de tornarmos práticas as boas in-tenções estabelecidas na Lei Complementar n° 123 e como temos consciência de que novas dúvidas surgirão manteremos no Portal do Desenvolvimento Local (www.portaldodesenvolvimento.org.br) uma versão atualizada desse material, que será ampliado sempre que se apresentar uma dúvida ou dificuldade que poderá ser sentida por todos.

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LEI GERAL DAS MICRo E PEquEnAS

EMPRESAS

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Lei Geral das MPEs

1. o quE É A LEI GERAL DAS MICRo E PEquEnAS EMPRESAS?

Trata-se da Lei Complementar 123/2006, também chamada de Estatuto da Micro e Peque-na Empresa, que regulamenta os artigos 146, 170 e 179 da Constituição Federal, instituindo o tratamento diferenciado e favorecido paras Micro e Pequenas empresas do nosso país, buscando incentivá-las, por meio da desburocratização, da simplificação e redução da carga tributária e do estímulo ao empreendedorismo.

2. quAIS SÃo oS PRInCIPAIS TEMAS DA LEI GERAL DAS MPE?

A Lei Geral das MPE tem a finalidade de criar condições para aumentar a competitividade dos pequenos empreendimentos em nosso país, definindo normas para, entre outras coisas, dimi-nuir a informalidade, reduzir a carga tributária, desburocratizar a abertura e fechamento das micro e pequenas empresas, facilitar o acesso ao crédito e à inovação tecnológica. Tudo isso, para que as MPE conquistem mercado, se fortaleçam, gerem mais emprego, ativem a economia e, desta forma, contribuam para o desenvolvimento da nação.

3. o quE É A REGuLAMEnTAÇÃo DA LEI GERAL DAS MPE noS MunICÍPIoS?

É o processo que começa com a elaboração e validação do Projeto de Lei por parte do Po-der Executivo municipal, que o encaminha à Câmara de Vereadores para apreciação e aprovação. A regulamentação é finalizada quando a Lei retorna ao Executivo para ser sancionada e aplicada.

4. PoR quE oS MunICÍPIoS TÊM quE REGuLAMEnTAR A LEI GERAL DAS MPE? Esta obrigatoriedade está explícita no artigo 77 da Lei Complementar 123, conforme abaixo:

Lei Complementar 123/2006Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá, em 30 (trinta) me-ses, as instruções que se fizerem necessárias à sua execução.

§ 1o O Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria da Re-ceita Previdenciária, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão editar, em 1 (um) ano, as leis e demais atos necessários para assegurar o pronto e imediato tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte.

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5. quAL É o PRAZo PARA REGuLAMEnTAR A LEI GERAL DAS MPE noS MunICÍPIoS?

A regulamentação da Lei Geral por todos os estados e municípios brasileiros deveria ter ocorrido até 14 de dezembro de 2007. Os municípios que até agora não o fizeram, além de colo-car o gestor público numa situação de irregularidade, podendo sofrer ação publica de improbida-de administrativa por inércia ou omissão, estão perdendo a oportunidade de impulsionar o desen-volvimento local.

6. É PRECISo ATuALIZAR A LEGISLAÇÃo MunICIPAL PARA quE FIquE ADEquADA À LEI CoM-PLEMEnTAR 123/2006?

Sim. Veja o que determina a Lei Complementar no parágrafo 2o. do artigo 77:

Lei Complementar 123/2006Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá, em 30 (trinta) me-ses, as instruções que se fizerem necessárias à sua execução....§ 2o A administração direta e indireta federal, estadual e municipal e as entidades paraestatais acordarão, no prazo previsto no § 1o deste artigo, as providências necessárias à adaptação dos respectivos atos normativos ao disposto nesta Lei Complementar.

7. oS ESTADoS TAMBÉM TERÃo quE REGuLAMEnTAR A LEI GERAL DAS MPE?

Sim. Os Estados também terão que regulamentar esta lei. Trata-se de uma grande oportuni-dade para que os Estados impulsionem o desenvolvimento econômico, por meio de uma legisla-ção específica que beneficie as MPE.

8. EXISTE ALGuMA MInuTA DE PRoJETo DE LEI MunICIPAL quE PoSSA SERVIR DE REFE-RÊnCIA?

Sim. Nos sites www.leigeral.com.br e www.sebrae.com.br podem ser encontrados diversos modelos de Lei Geral das MPE.

A CNM e os SEBRAE de cada estado também dispõem de minutas de Lei Geral que po-dem ser disponibilizadas para os municípios, para servirem apenas como referência, uma vez que é importante que cada cidade elabore a lei própria para o seu porte e de acordo com a sua voca-ção econômica.

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9. CoMo A LEI GERAL PoDE SER IMPLEMEnTADA noS MunICÍPIoS?

Após sua regulamentação, a Lei Geral das MPE dos municípios precisa “sair do papel”, ou seja, todos os mecanismos previstos na lei, que favorecem os pequenos empreendimentos preci-sam ser aplicados de fato.

Isso implica em muito trabalho para mudar procedimentos internos nas prefeituras, capaci-tar servidores para aplicarem a lei, montar estruturas de atendimento, disseminar a lei na comu-nidade, entre outras ações. Portanto, o processo de implementação da lei deve ser bem planejado e organizado para que o tratamento diferenciado e favorecido a ser dado às MPE seja uma rea-lidade em todos os municípios. O principal articulador e condutor desse processo é o Agente de Desenvolvimento.

10. CoMo SÃo CLASSIFICADAS AS MICRoEMPRESAS E AS EMPRESAS DE PEquEno PoRTE?

De acordo com o artigo 3o da Lei Geral, são classificadas como microempresa ou empresa de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário individual que te-nham a seguinte receita bruta anual:

• Microempresas–até R$ 240.000,00;• Empresasdepequenoporte–de R$ 240.000,00 a R$ 2.400.000,00; e• EmpreendedorIndividual–até R$ 36.000,00.

Quando a empresa for aberta ao longo do ano, esse limite será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte funcionar.

11. oS VALoRES DE RECEITA BRuTA AnuAL quE SERVEM PARA CLASSIFICAR AS MPE PoR PoRTE SERÃo ATuALIZADoS?

Sim. Atualmente está tramitando no Congresso Nacional Projeto de Lei que visa aprimo-rar a Lei Complementar 123, e que contempla, entre outros aspectos, a alteração desses valores. Quando e se aprovado, passarão a vigorar os seguintes parâmetros para classificação das MPE:

• Microempresa–Receita bruta anual de até R$ 360 mil• EmpresadePequenoPorte– Receita bruta anual de R$ 360 mil a R$ 3.600 mil• EmpreendedorIndividual–Receita bruta anual de até R$ 48 mil.

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12. o quE DESEnquADRA uMA EMPRESA DA ConDIÇÃo DE MICRo E PEquEnA EMPRESA?

Se uma empresa apresentar qualquer uma das condições listadas a seguir, não será enqua-drada como MPE e, portanto, não poderá usufruir do tratamento diferenciado e favorecido previs-to na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, para nenhum efeito legal:

• Tiver como sócio outra pessoa jurídica;• For filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no

exterior;• Tiver sócio ou titular inscrito como empresário ou sócio de outra empresa que receba o

tratamento jurídico diferenciado previsto no Estatuto Nacional; • Tenha receita bruta anual acima de R$ 2.400.000,00; • Possuir sócio com participação maior do que 10% do capital de outra empresa não be-

neficiada pela Lei Geral das MPE, se a receita bruta total das empresas ultrapassar o li-mite de R$ 2.400.000,00;

• Possuir sócio ou como administrador de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, se a receita bruta global ultrapassar o limite de R$ 2.400.000,00;

• For constituída sob a forma de cooperativa, exceto as de consumo;• Participar do capital de outra pessoa jurídica; • Exercer atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa

econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobi-liário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de em-presa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previ-dência complementar;

• For resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;

• For constituída sob a forma de sociedade por ações.

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Tributação – o Simples nacional

13. o quE É o SIMPLES nACIonAL?

É o regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições, instituído pela Lei Complementar 123/2006, visando simplificar o recolhimento de impostos e reduzir a carga tribu-tária para as micro e pequenas empresas.

O Simples Nacional substituiu o Simples Federal (Lei 9.317/1996), a partir de 01/07/2007. Ele contempla os seguintes impostos e contribuições:

1. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; 2. Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; 3. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; 4. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; 5. Contribuição para o PIS; 6. Contribuição Patronal para a Seguridade Social; 7. Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS; 8. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

O valor a ser recolhido no Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS - é cal-culado com base nas alíquotas das tabelas integrantes da Lei Complementar 123/2006, que inci-dem sobre o faturamento do mês anterior.

14. quAIS AS VAnTAGEnS Do SIMPLES nACIonAL PARA A MICRo E PEquEnA EMPRESA?

A primeira vantagem é a simplificação. O Simples Nacional permite o recolhimento unifi-cado dos impostos federais, estaduais e municipais (ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS) e da contribuição patronal previdenciária. Ao invés de utilizar diversas guias, com datas e cálculos diferentes para recolhimento, o empresário efetua apenas um pagamento, em todo dia 20 de cada mês, dando quitação a todos esses impostos e contribuições.

A outra grande vantagem é a redução da carga tributária. A grande maioria das micro e pe-quenas empresas pagará menos impostos se optar pelo Simples Nacional. A redução pode variar de 20 a 50%, dependendo do ramo de atividade da empresa e do seu volume de faturamento. Ca-be destacar, porém, que cada caso deve ser analisado detalhadamente pelo contador que atende a microempresa e a empresa de pequeno porte para confirmar se é vantajoso ou não optar pelo Sim-ples Nacional.

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15. quAIS EMPRESAS PoDEM oPTAR PELo SIMPLES nACIonAL?

As empresas comerciais e industriais com receita bruta anual de até R$ 2.400.000,00, com raríssimas exceções.

Já as empresas prestadoras de serviço têm mais restrições. Somente aquelas de natureza não intelectual é que podem ser optantes pelo Simples Nacional.

16. o quE É IMPEDIMEnTo PARA oPTAR PELo SIMPLES nACIonAL?

Uma Micro e Pequena Empresa não pode optar pelo Simples Nacional se:

• explorar atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria credití-cia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, ge-renciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

• prestar serviço de comunicação;• prestar serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; • for geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;• exercer atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;• exercer atividade de importação de combustíveis; • exercer atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, cigarros ou

armas; • realizar cessão ou locação de mão-de-obra; • realizar atividade de consultoria;• dedicar-se ao loteamento e à incorporação de imóveis;• tiver por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade inte-

lectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de corretor, de despa-chante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.

17. SE uMA EMPRESA TIVER RECEITA BRuTA DE ATÉ R$ 2.400 MIL, MAS nÃo PuDER ou nÃo quISER oPTAR PELo SIMPLES nACIonAL, PERDE oS DEMAIS BEnEFÍCIoS PREVISToS nA LEI GERAL DAS MPE?

Não. Perderá apenas a possibilidade de efetuar o recolhimento dos seus impostos e contri-buições da forma prevista pelo Simples Nacional. Os demais benefícios da lei continuarão valen-do para essas empresas.

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18. EM quE PERÍoDo Do Ano uMA MPE PoDE FAZER A oPÇÃo PELo SIMPLES nACIonAL?

Até o último dia útil do mês de janeiro.

19. uMA MICRoEMPRESA ou EMPRESA DE PEquEno PoRTE CoM DÍVIDA TRIBuTÁRIA ou PREVIDEnCIÁRIA PoDE oPTAR PELo SIMPLES nACIonAL?

Não. Nesse caso ela deverá pagar ou parcelar seus débitos para, então, realizar a opção pe-lo Simples Nacional.

20. CoMo É FEITo o RATEIo EnTRE unIÃo, ESTADoS E MunICÍPIoS DoS VALoRES RECoLHI-DoS PELAS MPE noS BAnCoS, RELATIVoS Ao SIMPLES nACIonAL?

Os bancos fazem a distribuição e destinam as parcelas respectivas para cada ente federado, conforme indicado nas tabelas anexas da Lei Complementar 123.

21. o quE AConTECE À MICRoEMPRESA quE uLTRAPASSAR o LIMITE DE R$ 240.000,00 no Ano?

A microempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 240 mil passa, no ano-calendário seguinte, à condição de empresa de pequeno porte.

22. o quE AConTECE À EMPRESA DE PEquEno PoRTE quE uLTRAPASSAR o LIMITE DE R$ 2.400.000,00 no Ano?

A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 2.400.000,00 fica excluída, no ano-calendário seguinte, do regime diferenciado e favoreci-do previsto por esta lei complementar para todos os efeitos legais.

23. CoMo FICA A TRIBuTAÇÃo DA EMPRESA EnquADRADA no SIMPLES nACIonAL quE, no Ano EM quE CoMEÇAR A FunCIonAR, uLTRAPASSAR o LIMITE DE RECEITA BRuTA DE R$ 2.400.000,00?

A microempresa e a empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite de R$ 200 mil multiplicados pelo número de meses de funciona-

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mento nesse período estará excluída do regime da Lei Geral, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. Ou seja, terá que pagar os impostos e contribuições com base em outro regime tributário (lucro presumido ou lucro real).

Porém, essa exclusão não retroagirá ao início das atividades se o excesso verificado em re-lação à receita bruta não for superior a 20%.

24. oS ESTADoS E MunICÍPIoS PoDEM ADoTAR ouTRoS LIMITES DE RECEITA BRuTA AnuAL PARA AS MICRoEMPRESAS E EMPRESAS DE PEquEno PoRTE SE EnquADRAREM no SIMPLES nACIonAL?

Sim. Os Estados e Municípios poderão adotar limites inferiores para efeito de recolhimento de seus impostos, obedecendo os seguintes critérios:

I - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ 1.200.000,00;

II - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual até R$ 1.800.000,00; e

III - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja igual ou superior a 5% ficam obrigados a adotar todas as faixas de receita bruta anual.

Os mesmos limites adotados pelos Estados serão aplicados para efeito de recolhimento do ISSQN dos Municípios.

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Desburocratização

25. CoM A APLICAÇÃo DA LEI GERAL DAS MPE ESTÁ MAIS FÁCIL ABRIR uMA EMPRESA?

Sim. Com a adoção do Cadastro Sincronizado, em vez de vários números de identificação (inscrição estadual, inscrições municipais, CNPJ, entre outros) haverá um único número baseado no CNPJ. A abertura da empresa será efetuada mediante registro simplificado dos seus atos cons-titutivos, dispensando as empresas de inscrição em qualquer outro cadastro. Além disso, todas as exigências para a abertura da empresa serão consolidadas e disponibilizadas de uma só vez, para que o empresário saiba o que deve fazer para formalizar seu negócio.

26. PARA FECHAR uMA MICRo E PEquEnA EMPRESA TAMBÉM ESTÁ MAIS FÁCIL?

Sim. A baixa da empresa sem atividade há mais de 3 anos será automática, sendo os débitos tributários transferidos para os sócios.

27. ConSEGuIR ALVARÁ DE FunCIonAMEnTo FICou MAIS FÁCIL?

Sim, a Micro ou Pequena Empresa cuja atividade não represente alto risco para a sociedade poderá obter o Alvará de Funcionamento Provisório. Os órgãos envolvidos na abertura e no fecha-mento de empresas, e responsáveis pela emissão de licenças, alvarás e autorizações de funciona-mento, somente realizarão vistorias após o início de operação dessa empresa.

28. quAIS AS VAnTAGEnS DA FoRMALIZAÇÃo?

A formalização amplia o mercado da Micro e Pequena Empresa, pois viabiliza o fechamento de negócios com grandes empresas e a venda para as Administrações Públicas, dá acesso a linhas de crédito e à tecnologia, entre outras vantagens.

Para a Administração Pública possibilita o aumento da arrecadação, seja pelo recolhimento de impostos e contribuições das empresas que antes não o faziam, seja pela ativação da economia local.

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outros temas da Lei Geral das MPEs

29. A LEI GERAL DESTInA RECuRSo FInAnCEIRo PARA InVESTIMEnTo EM InoVAÇÃo TECno-LÓGICA EXCLuSIVAMEnTE PARA MPE?

Sim. As agências de fomento e de apoio a pesquisas, desenvolvimento ou capacitação tec-nológica da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, deverão destinar, no mínimo, 20% dos seus recursos para projetos das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

30. quAIS oS BEnEFÍCIoS oFERECIDoS ÀS MICRoEMPRESAS E EMPRESAS DE PEquEno PoR-TE CoM RELAÇÃo Ao ACESSo À JuSTIÇA?

A Lei Geral garante às MPE acesso ao Juizado de Pequenas Causas para a resolução dos seus problemas judiciais. Além disso, estimula a criação de câmaras de conciliação prévia, mediação e arbitragem, para agilizar e baratear o trâmite de litígios envolvendo as MPE.

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o que é o Microempreendedor Individual – MEI

31. o quE É MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL ?

Considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que atenda cumulativamente às seguintes condições:

I – tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais);

II – seja optante pelo Simples Nacional; III – exerça tão-somente atividades constantes do Anexo Único da Resolução CGSN No 58;IV – possua um único estabelecimento;V – não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; VI – não contrate mais de um empregado. A remuneração do empregado limita-se a salário

mínimo nacional ou piso da categoria.

32. quAL A LEI quE InSTITuIu o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL ?

A Lei Complementar no 128/2008 que alterou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar no 123/2006).

33. quE ATIVIDADES PoDEM SER EnquADRADAS CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL?

A Resolução CGSN No 58, além de regulamentar a instituição do Microempreendedor In-dividual prevê em seu anexo, todas as atividades permitidas no âmbito do MEI:

A

• Abatedor de aves• Abatedor de aves com comercialização

do produto• Acabador de calçados• Açougueiro• Adestrador de animais• Adestrador de cães de guarda

• Agente de correio franqueado• Agente de viagens• Agente funerário• Agente matrimonial• Alfaiate• Alinhador de pneus• Amolador de artigos de cutelaria• Animador de festas• Antiquário

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• Aplicador agrícola• Apurador, coletor e fornecedor de

recortes de matérias publicadas em jornais e revistas

• Armador de ferragens na construção civil

• Arquivista de documentos• Artesão de bijuterias• Artesão em borracha• Artesão em cerâmica• Artesão em cimento• Artesão em cortiça, bambu e afins• Artesão em couro• Artesão em gesso• Artesão em louças, vidro e cristal• Artesão em madeira• Artesão em mármore, granito, ardósia

e outras pedras• Artesão em metais• Artesão em metais preciosos• Artesão em outros materiais• Artesão em papel• Artesão em plástico• Artesão em vidro• Astrólogo• Azulejista

B

• Balanceador de pneus• Baleiro• Banhista de animais domésticos• Barbeiro• Barqueiro• Barraqueiro• Bikeboy (ciclista mensageiro)• Bike propagandista• Bolacheiro/biscoiteiro• Bombeiro hidráulico• Boneleiro (fabricante de bonés)

• Bordadeira• Borracheiro• Britador

C

• Cabeleireiro• Calafetador• Caminhoneiro de cargas não perigosas• Cantor/músico independente• Capoteiro• Carpinteiro• Carpinteiro instalador• Carregador (veículos de transportes

terrestres)• Carregador de malas• Carroceiro - coleta de entulhos e

resíduos• Carroceiro - transporte de carga• Carroceiro - transporte de mudança• Cartazista, pintor de faixas

publicitárias e de letras• Chapeleiro• Chaveiro• Chocolateiro• Churrasqueiro ambulante• Churrasqueiro em domicílio• Clicherista• Cobrador de dívidas• Colchoeiro• Coletor de resíduos não-perigosos• Coletor de resíduos perigosos• Colocador de piercing• Colocador de revestimentos• Comerciante de inseticidas e raticidas• Comerciante de produtos para piscinas• Comerciante de animais vivos e de

artigos e alimentos para animais de estimação

• Comerciante de artigos de armarinho

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• Comerciante de artigos de bebê• Comerciante de artigos de caça, pesca

e camping• Comerciante de artigos de cama, mesa

e banho• Comerciante de artigos de colchoaria• Comerciante de artigos de cutelaria• Comerciante de artigos de iluminação• Comerciante de artigos de joalheria• Comerciante de artigos de óptica• Comerciante de artigos de relojoaria• Comerciante de artigos de tapeçaria,

cortinas e persianas• Comerciante de artigos de viagem• Comerciante de artigos do vestuário e

acessórios• Comerciante de artigos eróticos• Comerciante de artigos esportivos• Comerciante de artigos fotográficos e

para filmagem• Comerciante de artigos funerários• Comerciante de artigos médicos e

ortopédicos• Comerciante de artigos para habitação• Comerciante de artigos usados• Comerciante de bebidas• Comerciante de bicicletas e triciclos;

peças e acessórios• Comerciante de bijuterias e

artesanatos• Comerciante de brinquedos e artigos

recreativos• Comerciante de cal, areia, pedra

britada, tijolos e telhas• Comerciante de calçados• Comerciante de carvão e lenha• Comerciante de cestas de café da

manhã• Comerciante de cosméticos e artigos

de perfumaria• Comerciante de discos, cds, dvds e

fitas

• Comerciante de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo

• Comerciante de embalagens• Comerciante de equipamentos de

telefonia e comunicação• Comerciante de equipamentos e

suprimentos de informática• Comerciante de equipamentos para

escritório• Comerciante de extintores de incêndio• Comerciante de ferragens e

ferramentas• Comerciante de flores, plantas e frutas

artificiais• Comerciante de fogos de artifício• Comerciante de gás liqüefeito de

petróleo (glp)• Comerciante de instrumentos musicais

e acessórios• Comerciante de laticínios• Comerciante de lubrificantes• Comerciante de madeira e artefatos• Comerciante de materiais de

construção em geral• Comerciante de materiais hidráulicos• Comerciante de material elétrico• Comerciante de medicamentos

veterinários• Comerciante de miudezas e

quinquilharias• Comerciante de molduras e quadros• Comerciante de móveis• Comerciante de objetos de arte• Comerciante de peças e acessórios

novos para veículos automotores• Comerciante de peças e acessórios para

aparelhos eletroeletrônicos para uso doméstico

• Comerciante de peças e acessórios para motocicletas e motonetas

• Comerciante de peças e acessórios usados para veículos automotores

• Comerciante de perucas

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• Comerciante de plantas, flores naturais, vasos e adubos

• Comerciante de pneumáticos e câmaras-de-ar

• Comerciante de produtos de limpeza• Comerciante de produtos de

panificação• Comerciante de produtos de tabacaria• Comerciante de produtos

farmacêuticos homeopáticos• Comerciante de produtos

farmacêuticos, com manipulação de fórmulas

• Comerciante de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas

• Comerciante de produtos naturais• Comerciante de produtos para festas e

natal• Comerciante de produtos religiosos• Comerciante de redes para dormir• Comerciante de sistema de segurança

residencial• Comerciante de tecidos• Comerciante de tintas e materiais para

pintura• Comerciante de toldos e papel de

parede• Comerciante de vidros• Compoteiro• Concreteiro• Confeccionador de carimbos• Confeccionador de fraldas descartáveis• Confeiteiro• Contador/técnico contábil• Costureira de roupas, exceto sob

medida• Costureira de roupas, sob medida• Coveiro• Cozinheira que fornece refeições

prontas e embaladas para consumo• Criador de animais domésticos

• Criador de peixes ornamentais em água doce

• Criador de peixes ornamentais em água salgada

• Crocheteira• Cuidador de idosos e enfermos• Cunhador de moedas e medalhas• Curtidor de couro• Customizador de roupas

D

• Dedetizador• Depiladora• Digitador• Disc jockey (dj) ou video jockey (vj)• Distribuidor de água potável em

caminhão pipa• Doceira• Dublador

E

• Editor de jornais• Editor de lista de dados e de outras

informações• Editor de livros• Editor de revistas• Editor de vídeo• Eletricista de automóveis• Eletricista em residências e

estabelecimentos comerciais• Encadernador/plastificador• Encanador• Engraxate• Entregador de malotes• Envasador e empacotador• Estampador de peças do vestuário• Esteticista

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• Esteticista de animais domésticos• Estofador

F

• Fabricante de absorventes higiênicos• Fabricante de açúcar mascavo• Fabricante de águas naturais• Fabricante de alimentos prontos

congelados• Fabricante de amido e féculas de

vegetais• Fabricante de artefatos de funilaria• Fabricante de artefatos estampados de

metal• Fabricante de artefatos para pesca e

esporte• Fabricante de artefatos têxteis para uso

doméstico• Fabricante de artigos de cutelaria• Fabricante de aviamentos para costura• Fabricante de balas, confeitos e frutas

cristalizadas• Fabricante de bolsas/bolseiro• Fabricante de brinquedos não

eletrônicos• Fabricante de calçados de borracha,

madeira e tecidos e fibras• Fabricante de calçados de couro• Fabricante de chá• Fabricante de cintos/cinteiro• Fabricante de conservas de frutas• Fabricante de conservas de legumes e

outros vegetais• Fabricante de desinfetantes• Fabricante de embalagens de cartolina

e papel-cartão• Fabricante de embalagens de madeira• Fabricante de embalagens de papel• Fabricante de especiarias• Fabricante de esquadrias metálicas• Fabricante de fios de algodão

• Fabricante de fios de linho, rami, juta, seda e lã

• Fabricante de fumo e derivados do fumo

• Fabricante de geléia de mocotó• Fabricante de gelo comum• Fabricante de guarda-chuvas e

similares• Fabricante de guardanapos e copos de

papel• Fabricante de instrumentos musicais• Fabricante de jogos recreativos• Fabricante de laticínios• Fabricante de letreiros, placas e painéis

não luminosos• Fabricante de luminárias e outros

equipamentos de iluminação• Fabricante de malas• Fabricante de massas alimentícias• Fabricante de meias• Fabricante de mochilas e carteiras• Fabricante de painéis e letreiros

luminosos• Fabricante de pão de queijo congelado• Fabricante de papel• Fabricante de partes de peças do

vestuário - facção• Fabricante de partes de roupas íntimas

- facção• Fabricante de partes de roupas

profissionais - facção• Fabricante de partes para calçados• Fabricante de produtos de perfumaria e

de higiene pessoal• Fabricante de produtos de polimento• Fabricante de produtos de soja• Fabricante de produtos de tecido

não tecido para uso odonto-médico-hospitalar

• Fabricante de produtos derivados de carne

• Fabricante de produtos derivados do arroz

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• Fabricante de rapadura e melaço• Fabricante de refrescos, xaropes e pós

para refrescos• Fabricante de roupas íntimas• Fabricante de sabões e detergentes

sintéticos• Fabricante de sucos de frutas,

hortaliças e legumes• Fabricante de velas, inclusive

decorativas• Farinheiro de mandioca• Farinheiro de milho• Ferramenteiro• Ferreiro/forjador• Filmador• Fornecedor de alimentos preparados

para empresas• Fosseiro (limpador de fossa)• Fotocopiador• Fotógrafo• Fotógrafo aéreo• Fotógrafo submarino• Funileiro / lanterneiro

G

• Galvanizador• Gesseiro• Gravador de carimbos• Guardador de móveis• Guia de turismo• Guincheiro (reboque de -veículos)

H

• Humorista

I

• Instalador de antenas de tv

• Instalador de equipamentos de segurança domiciliar e empresarial, sem prestação de serviços de vigilância e segurança

• Instalador de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial e lacustre

• Instalador de isolantes acústicos e de vibração

• Instalador de isolantes térmicos• Instalador de máquinas e equipamentos

industriais• Instalador de painéis publicitários• Instalador de rede de computadores• Instalador de sistema de prevenção

contra incêndio• Instalador e reparador de acessórios

automotivos• Instalador e reparador de elevadores,

escadas e esteiras rolantes• Instalador e reparador de sistemas

centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração

• Instrutor de arte e cultura em geral• Instrutor de artes cênicas• Instrutor de cursos gerenciais• Instrutor de cursos preparatórios• Instrutor de idiomas• Instrutor de informática• Instrutor de música

J

• Jardineiro• Jornaleiro

L• • Lapidador• Lavadeira de roupas• Lavadeira de roupas profissionais• Lavador e polidor de carro

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• Lavador de estofado e sofá• Livreiro• Locador de andaimes• Locador de aparelhos de jogos

eletrônicos• Locador de equipamentos científicos,

médicos e hospitalares, sem operador• Locador de equipamentos recreativos e

esportivos• Locador de fitas de vídeo, dvds e

similares• Locador de livros, revistas, plantas e

flores• Locador de máquinas e equipamentos

agrícolas sem operador• Locador de máquinas e equipamentos

para construção sem operador, exceto andaimes

• Locador de máquinas e equipamentos para escritório

• Locador de material médico• Locador de móveis e utensílios,

inclusive para festas• Locador de instrumentos musicais• Locador de objetos do vestuário, jóias

e acessórios• Locador de outras máquinas e

equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador

• Locador de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes

• Locutor de mensagens fonadas e ao vivo

M

• Mágico• Manicure/pedicure• Maquiador• Marceneiro• Marmiteiro• Mecânico de motocicletas e motonetas

• Mecânico de veículos• Merceeiro/vendeiro• Mergulhador (escafandrista)• Mestre de obras• Moendeiro• Montador de móveis• Montador e instalador de sistemas

e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos

• Motoboy• Mototaxista• Moveleiro• Moveleiro de móveis metálicos

o

• Oleiro• Operador de marketing direto• Organizador municipal de excursões

em veículo próprio• Ourives

P

• Padeiro• Panfleteiro• Papeleiro• Pastilheiro• Pedreiro• Peixeiro• Pintor de automóveis• Pintor de parede• Pipoqueiro• Pirotécnico• Pizzaiolo em domicílio• Poceiro/cisterneiro/cacimbeiro• Produtor de pedras para construção,

não associada à extração• Professor particular

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• Promotor de eventos• Promotor de turismo local• Promotor de vendas• Proprietário de albergue não

assistencial• Proprietário de bar e congêneres• Proprietário de camping• Proprietário de cantinas• Proprietário de carro de som para fins

publicitários• Proprietário de casa de chá• Proprietário de casa de sucos• Proprietário de casas de festas e

eventos• Proprietário de estacionamento de

veículos• Proprietário de fliperama• Proprietário de hospedaria• Proprietário de lanchonete• Proprietário de pensão• Proprietário de restaurante• Proprietário de sala de acesso à internet• Proprietário de salão de jogos de

sinuca e bilhar

q

• Queijeiro/manteigueiro• Quitandeiro• Quitandeiro ambulante

R

• Recarregador de cartuchos para equipamentos de informática

• Reciclador de borracha, madeira, papel e vidro

• Reciclador de materiais metálicos, exceto alumínio

• Reciclador de materiais plásticos• Reciclador de sucatas de alumínio

• Redeiro• Relojoeiro• Removedor e exumador de cadáver• Rendeira• Reparador de aparelhos e

equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica

• Reparador de artigos e acessórios do vestuário

• Reparador de balanças industriais e comerciais

• Reparador de baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos

• Reparador de bicicleta• Reparador de brinquedos• Reparador de cordas, velames e lonas• Reparador de embarcações para

esporte e lazer• Reparador de equipamentos esportivos• Reparador de equipamentos hidráulicos

e pneumáticos, exceto válvulas• Reparador de equipamentos médico-

hospitalares não-eletrônicos• Reparador de extintor de incêndio• Reparador de filtros industriais• Reparador de geradores,

transformadores e motores elétricos• Reparador de guarda chuva e

sombrinhas• Reparador de instrumentos musicais• Reparador de máquinas de escrever,

calcular e de outros equipamentos não-eletrônicos para escritório

• Reparador de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial

• Reparador de máquinas e aparelhos para a indústria gráfica

• Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria da madeira

• Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e calçados

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• Reparador de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária

• Reparador de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo

• Reparador de máquinas motrizes não-elétricas

• Reparador de máquinas para bares e lanchonetes

• Reparador de máquinas para encadernação

• Reparador de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas

• Reparador de móveis• Reparador de panelas (paneleiro)• Reparador de tanques, reservatórios

metálicos e caldeiras, exceto para veículos

• Reparador de toldos e persianas• Reparador de tonéis, barris e paletes de

madeira• Reparador de tratores agrícolas• Reparador de veículos de tração animal• Restaurador de instrumentos musicais

históricos• Restaurador de jogos acionados por

moedas• Restaurador de livros• Restaurador de obras de arte• Restaurador de prédios históricos• Retificador de motores para veículos

automotores• Revelador de filmes fotográficos

S

• Salgadeira• Salineiro/extrator de sal marinho• Salsicheiro/linguiceiro• Sapateiro• Seleiro• Sepultador

• Serigrafista• Serigrafista publicitário• Serralheiro• Sintequeiro• Soldador / brasador• Sorveteiro• Sorveteiro ambulante

T

• Tanoeiro• Tapeceiro• Tatuador• Taxista• Tecelão• Tecelão de algodão• Técnico de manutenção de computador• Técnico de manutenção de

eletrodomésticos• Técnico de manutenção de telefonia• Telhador• Tintureiro• Torneiro mecânico• Tosador de animais domésticos• Tosquiador• Transportador aquaviário para passeios

turísticos• Transportador de escolares• Transportador de mudanças• Transportador marítimo de carga• Transportador municipal de cargas não

perigosas(carreto)• Transportador municipal de

passageiros sob frete• Transportador municipal de travessia

por navegação• Transportador municipal hidroviário de

cargas• Tricoteira

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V

• Vassoureiro• Vendedor ambulante de produtos

alimentícios• Vendedor de aves vivas, coelhos

e outros pequenos animais para alimentação

• Verdureiro• Vidraceiro de automóveis• Vidraceiro de edificações• Vinagreiro

34. A LEGISLAÇÃo Do MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL JÁ ESTÁ EM VIGoR? PARA VIGo-RAR no âMBITo DoS MunICÍPIoS É nECESSÁRIo ALTERAR A LEGISLAÇÃo MunICIPAL?

Sim, entrou em vigor em 01/07/2009. Não, a legislação relativa ao Microempreendedor Individual é auto-aplicável, ou seja, os dispositivos consagrados na legislação complementar a Constituição Federal (LC 128/08) cumulada com a regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional e do Comitê Gestor REDESIM proporcionou todos os dispositivos para que a mesma possa ser aplicada em todo o território nacional.

35. o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI PoDERÁ TRABALHAR EM SuA RESIDÊnCIA?

A Lei Complementar 128/08 que instituiu as normas gerais relativas ao MEI permite que os Municípios regulamentem a abertura de negócios na residência do MEI, todavia a legislação im-pede atividades que gerem grande circulação de pessoas.

Assim, como cabe a regulamentação e autorização do Município é necessário que o MEI, antes de se formalizar, verifique na Prefeitura se naquele endereço residencial pode ser instalado seu negócio.

36. quAL A RECEITA BRuTA AnuAL Do MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI?

A receita bruta anual (de janeiro a dezembro) do MEI não poderá ultrapassar R$ 36.000,00. Ainda que pela legislação, para que seja considerado MEI é levada em consideração a receita bruta anual do ano calendário anterior e não o corrente, em havendo interesse em se manter no SIMEI nos exercícios seguintes não poderá ultrapassar a receita bruta de R$ 36.000,00.

Caso o MEI se formalize no decorrer do ano, a receita bruta de R$ 36.000,00 será propor-cional aos meses após formalização. Neste caso, a receita considerada é do próprio ano, para fins de enquadramento.

Exemplo de proporcionalidade (abertura no decorrer do ano): 36.000,00 / por 12 meses = 3.000,00 por mês. Logo, se uma empresa for registrada em abril, a receita bruta não poderá ultra-passar R$ 27.000,00 (3.000,00 x 9 meses = 27.000,00).

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37. SE A PESSoA ESTIVER EnquADRADA CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL E ESTou-RAR A CoTA DE R$ 36 MIL AnuAIS, o quE oCoRRE?

Nesse caso temos duas situações:

1o) o faturamento foi maior que R$ 36.000,00, porém não ultrapassou R$ 43.200,00. Nesse caso o seu empreendimento deverá ser excluído do MEI, com efeito, a partir do ano seguinte ao fato ocorrido. Passará a ser considerado uma Microempresa continuando inscrita no Simples Na-cional. A partir daí o pagamento dos impostos passará a ser de um percentual do faturamento por mês, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negócio e do montante do faturamento.

Atenção:O valor do excesso de receita ocorrida no exercício corrente deverá ser tributado, acrescentando-se ao faturamento do mês de janeiro do exercício seguinte, com pagamento direta-mente na DAS (Documento de arrecadação do Simples Nacional).

2ª) o faturamento foi superior a R$ 43.200,00. Nesse caso deve ocorrer o desenquadramento do MEI retroativamente ao início do corrente exercício anual. O contribuinte continua enquadra-do no Simples Nacional e o recolhimento dos tributos segue as regras estabelecidas para o Sim-ples Nacional.

Atenção:Com a ocorrência da retroatividade, os cálculos devem ser realizados no PGDAS – Programa Gerador de DAS com cálculo dos acréscimos de juros e multa.

38. CoMo FAREI PARA SAIR Do MEI quAnDo uLTRAPASSAR o FATuRAMEnTo? TEREI quE PAGAR? PRECISAREI PEDIR ou É AuToMÁTICo?

O Microempreendedor é obrigado a comunicar o seu desenquadramento como MEI por ex-cesso de receita bruta (faturamento maior do que R$ 36.000,00 por ano). Este comunicado deve ser realizado no Portal do Simples Nacional na página da Receita Federal do Brasil.

39. o MEI PoDE PRESTAR SERVIÇoS A ouTRAS EMPRESAS?

Sim. Contudo, o Microempreendedor Individual não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é des-tinado ao empreendedor e não à empresa que o contrata. Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em Microempreendedor Individual de pessoas físicas que lhes prestam serviços.

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40. PRESTo SERVIÇo APEnAS PARA uMA EMPRESA, PoSSo SER MICRoEMPREEnDEDoR In-DIVIDuAL E EMITIR noTA FISCAL APEnAS PARA ESSA EMPRESA?

É permitido que o Microempreendedor Individual - MEI, no seu ramo de negócio, venha a ser fornecedor ou prestador de serviço para pessoas físicas ou para uma ou mais empresas, emi-tindo notas fiscais.

O que NÃO é permitido é que o vínculo empregatício (emprego com carteira assinada) seja substituído pela condição de MEI, pois o benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor e não às empresas que o contratem.

41. o MEI PRECISA TER ConTABILIDADE?

Não. A contabilidade formal como livro diário e razão está dispensada. Não é preciso tam-bém ter livro caixa. Contudo, o MEI deverá registrar, mensalmente, em formulário simplificado, o total das suas receitas. Deverá manter em seu poder, da mesma forma, as notas fiscais de com-pras de produtos e de serviços.

42. TEnHo quE TER ALGuM ConTRoLE Do MEu FATuRAMEnTo / RECEITA E noTAS EMITIDAS?

Sim, mensalmente o MEI deverá preencher um relatório de quanto o empreendimento fa-turou, com emissão de notas fiscais e sem a emissão de notas fiscais. Pode ser de próprio punho e não precisa ser enviada a nenhum órgão, basta guardá-lo.

43. PRECISo InFoRMAR ALGuM ÓRGÃo FEDERAL, ESTADuAL ou MunICIPAL SoBRE MEu FA-TuRAMEnTo?

Sim, para a Receita Federal do Brasil. Uma vez por ano o Microempreendedor Individual deverá fazer uma declaração do seu faturamento, também pela internet e nada mais. Essa declara-ção deverá ser feita até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente.

44. CoMo VAI FunCIonAR PARA o AMBuLAnTE quE TRABALHA nA RuA?

Antes de se formalizar, o ambulante, com ou sem lugar fixo, deverá verificar na Prefeitura se pode exercer sua atividade no local escolhido. A obtenção do CNPJ, a inscrição na Junta Co-

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mercial e o Alvará Provisório não dispensam o atendimento às normas de ocupação dos Municí-pios, que devem ser observadas e obedecidas.

Apesar do Portal do Empreendedor autorizar o funcionamento imediato do empreendimen-to, as declarações do empresário de que observa as normas e posturas municipais, são fundamen-tais para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio empreendedor que, caso não seja fiel ao cumprimento das normas como declarou, estará sujeito a multas, apreensões e até mesmo fecha-mento do empreendimento e cancelamento do seu registro.

45. ESTou MonTAnDo uMA LoJA DE InFoRMÁTICA E quERo ME CADASTRAR CoMo MEI. A DÚVIDA É A SEGuInTE, CoMo SÓ PoSSo FATuRAR R$ 36.000,00 no Ano CALEnDÁRIo, PoSSo TER uM ESToquE DE MERCADoRIAS DE R$ 150.000,00 ou Vou SER DESEnquADRADo PoR PoSSuIR uM ESToquE SuPERIoR Ao LIMITE PARA EnquADRAMEnTo Ao MEI?

O MEI não é desenquadrado por possuir um estoque, em valores, superiores ao limite de enquadramento do MEI. O que desenquadra é a receita bruta auferida no ano calendário.

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Formalização do Microempreendedor Individual - MEI

46. CoMo E onDE o MEI PoDE SE FoRMALIZAR?

A formalização é feita de forma gratuita pelo Portal do Empreendedor no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br.

Ainda, todas as empresas contábeis inscritas no Simples Nacional deverão oferecer orien-tação contábil para abertura e opção do MEI, atuando de forma gratuita. Além disso, o SEBRAE é outro parceiro que oferecerá orientação de graça sobre a formalização.

47. quAnTo TEMPo LEVA PARA FoRMALIZAR o MEI?

Como a formalização é feita pela internet, o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento úni-co, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI. Não há a neces-sidade de assinaturas ou envio de documentos e cópias. Tudo é feito eletronicamente.

Lembre-se, também, de que é necessário conhecer as normas da Prefeitura para o funciona-mento do seu negócio, seja ele qual for. Não se registre se não estiver dentro dos requisitos muni-cipais, principalmente em relação as necessidades exigidas para exercício da atividade escolhida e à possibilidade de atuar no endereço selecionado.

48. PoDE o MEI FoRMALIZAR A quALquER TEMPo?

Sim, a formalização pode ser feita em qualquer época no Portal do Empreendedor: www.portaldoempreendedor.gov.br

49. quAL o CuSTo DA FoRMALIZAÇÃo Do MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI?

Não existe custo para formalização do MEI. O ato de formalização está isento de qualquer tarifa ou taxa. Nenhum dos órgãos de formalização ou licenciamento pode exigir pagamento de qualquer taxa de licença.

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50. É nECESSÁRIo LEVAR ALGuM DoCuMEnTo PARA A JunTA CoMERCIAL? quAIS? A JunTA CoMERCIAL PRECISA APRoVAR o PEDIDo DE FoRMALIZAÇÃo CoMo MEI?

Não é necessário encaminhar nenhum documento à Junta Comercial. A formalização do MI-croempreendedor Individual será feita de forma gratuita pela internet no endereço www.portaldo-empreendedor.gov.br. Após o cadastramento, o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI, sem a necessidade de aprovação de pedido da Junta Comercial.

51. quAL A IDADE MÍnIMA PARA PoDER REGISTRAR-SE CoMo MEI?

A idade mínima é de 16 anos. Menores de 16 anos não podem se registrar como MEI. Além das pessoas físicas maiores de 18 anos capazes de praticarem atos na vida civil, também poderão registrar-se como MEI aquelas maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente emancipa-das. Nesse caso é obrigatório no ato da inscrição do MEI o preenchimento eletrônico, diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) da Declaração de Capacidade.

52. SERÁ FEITA ALGuMA FISCALIZAÇÃo APÓS o REGISTRo?

Sim. A Secretaria da Receita Federal, as Secretarias de Fazenda dos Estados e as Secretarias Municipais de Finanças poderão fiscalizar o cumprimento das obrigações fiscais.

Além das fiscalizações tributárias, também poderão ser realizadas fiscalizações, que obri-gatoriamente deverão ser orientadoras, de aspectos trabalhistas, metrológico, posturas, sanitário, ambiental e de segurança, conforme o artigo 55 da Lei Complementar 123/2006.

53. o MEI PoDE TER MAIS Do quE uMA oCuPAÇÃo ou ATIVIDADE EConôMICA ConFoRME A CLASSIFICAÇÃo nACIonAL DE ATIVIDADES EConôMICAS (CnAE)?

Sim, pode ter mais de uma ocupação. Ao se formalizar, o EI deve registrar uma ocupação relativa a sua atividade principal e pode registrar até quinze ocupações para suas atividades se-cundárias. A cada ocupação registrada será atribuído um código de Classificação Nacional de Ati-vidades Econômicas (CNAE).

54. o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI TEM ConTRATo SoCIAL? o MEI PoDE TER SÓCIo?

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O MEI não tem contrato social e não pode ter sócio. O Contrato Social é o instrumento le-gal entre pessoas que se juntam para formar uma empresa. Como o MEI não pode ter sócio, não tem contrato social.

Caso o MEI queira ter um sócio no futuro, poderá solicitar à Junta Comercial a transforma-ção de seu registro para sociedade.

55. quAnTo TEMPo DEMoRA PARA oS DADoS CADASTRAIS Do MEI SEREM EnVIADoS À Jun-TA CoMERCIAL, Ao ESTADo E Ao MunICÍPIo?

As informações cadastrais do MEI, após sua inscrição, serão disponibilizadas imediatamente para as Juntas Comerciais e na semana subseqüente à sua inscrição, para os Estados e Municípios.

56. PoDE o MEI CADASTRAR uM noME FAnTASIA? CoMo DEVE PRoCEDER?

Ainda não é permitido ao MEI o cadastramento de nome Fantasia diretamente no ato de abertura no Portal do Empreendedor. Essa possibilidade somente se tornará viável depois de serem realizadas modificações no Portal do Empreendedor. Todavia, encaminhando processo de altera-ção e inclusão do nome fantasia seguindo os procedimentos normais de encaminhamento a Junta Comercial, é possível incluir nome fantasia.

57. CoMo TEnHo CERTEZA quE ConSEGuI ConCLuIR MInHA FoRMALIZAÇÃo CoMo MICRo-EMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI? o quE CoMPRoVA o REGISTRo Do MEI?

O processo de formalização do MEI será considerado devidamente concluído com a emissão automática, pelo Portal do Empreendedor, do Certificado da Condição de Microempreendedor Indi-vidual (CCMEI), que é o documento comprobatório do registro do Microempreendedor Individual.

58. nA ABERTuRA Do MEI nÃo PoSSo ESCoLHER o noME DA MInHA EMPRESA?

Para facilitar e dar celeridade a abertura dos negócios, a inscrição do Microempreendedor Individual tem seu nome empresarial formado a partir do nome do empresário acompanhado do número do CPF.

Havendo interesse em modificar o nome, basta posteriormente, encaminhar na Junta Co-mercial a alteração do nome empresarial.

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Dúvidas na formalização do Microempreendedor Individual - MEI

59. Ao InICIAR A FoRMALIZAÇÃo no PoRTAL Do EMPREEnDEDoR, o FoRMuLÁRIo ELETRô-nICo APRESEnTA InFoRMAÇõES ERRADAS noS CAMPoS DE “IDEnTIFICAÇÃo”, CoMo DEVo PRoCEDER?

Ocorrendo a constatação de existência de incorreção dos dados cadastrais informados o MEI deve, conforme orientação da Receita Federal do Brasil, dirigir-se aos Correios, ao Banco do Bra-sil ou Caixa Econômica Federal, munido dos documentos pessoais que comprovem a incorreção e efetue os ajustes necessários.

60. Ao InSERIR o CEP Do MEu EnDEREÇo, APARECE quE o CEP É InEXISTEnTE ou nÃo CoR-RESPonDE Ao MEu EnDEREÇo, CoMo DEVo PRoCEDER?

O Portal do Empreendedor utiliza a base oficial de Códigos de Endereçamento Postal do Correios. Assim, diante de eventual diferença entre o CEP informado pelo Portal e o endereço cadastrado no formulário eletrônico recomenda-se que o Empreendedor verifique o CEP corres-pondente ao seu endereço no site dos Correios (www.correios.com.br) ou junto à unidade mais próxima dos Correios.

61. o CEP Do MEu MunICÍPIo É ÚnICo PARA ToDA A CIDADE. CoMo FAÇo PARA InFoRMAR MEu EnDEREÇo?

Nesses casos, o formulário de inscrição vai preencher, automaticamente, o bairro, o mu-nicípio e a UF e vai solicitar ao usuário que preencha os demais campos referentes ao endereço.

62. MInHA oCuPAÇÃo nÃo ConSTA no PoRTAL. CoMo FAÇo PARA ME FoRMALIZAR?

Fica impossibilitado, uma vez que, somente pode se formalizar como MEI quem exerça ocupação constante da lista de atividades permitidas pela Resolução CGSN no 58/2009. Desta forma, recomenda-se que antes de iniciar o processo de formalização o MEI verifique se sua ati-vidade consta na lista.

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63. o quE FAZER quAnDo o SISTEMA APonTA IMPEDIMEnTo DE TITuLAR no ATo DA FoR-MALIZAÇÃo?

No momento da formalização o MEI não pode ser titular, sócio ou administrador de outra empresa, pois isto constitui impedimento para o seu cadastramento e impede a abertura como MEI.

64. SEGunDo MEu MunICÍPIo nÃo PoSSo ABRIR CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDu-AL no PoRTAL Do EMPREEnDEDoR PARA ToDAS AS ATIVIDADES PREVISTAS nA RESoLuÇÃo CGSn n°58/08. ConFoRME o MunICÍPIo SÓ PoDE ABRIR no PoRTAL quAnDo A ATIVIDADE nÃo ESTIVER EnquADRADA CoMo DE ALTo RISCo PELo MunICÍPIo. ISSo PRoCEDE?

Procede. Os Municípios devem ter efetuado as suas regulamentações definindo quais as ati-vidades são consideradas de alto grau de risco naquela cidade, impedindo a abertura do MEI sem passar pelas devidas vistorias prévias.

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Mudança de dados cadastrais ou cancelamento após formalização

65. PoSSo ALTERAR quAISquER DADoS CADASTRAIS APÓS FoRMALIZAÇÃo Do MEI no PoR-TAL Do EMPREEnDEDoR? CoMo É REALIZADA A BAIXA Do MEI? TEM CuSTo?

Atualmente, depois de efetivada a formalização do MEI não é possível realizar qualquer al-teração ou baixa diretamente no Portal do Empreendedor.

A alteração de dados ou baixa do MEI tem custo e deve ser realizada na Junta Comercial. Os valores cobrados dependem de cada Junta Comercial.

ATENÇÃO: Quando a alteração for de endereço e ocorrer durante o período de vistoria (Prefeitura ou Estado) e constatado problemas relativos ao endereço de localização do MEI é pos-sível efetuar apenas a alteração do endereço, junto a Junta Comercial, sem recolhimento de taxas.

66. É PoSSÍVEL TRAnSFERIR o CnPJ Do MEI PARA ouTRA PESSoA?

Não é permitida a transferência do CNPJ ou da condição de Microempreendedor Individu-al. O CCMEI - Certificado da Condição de Microempreendedor Individual é um registro pessoal e intransferível.

67. A JunTA CoMERCIAL CAnCELou A MInHA FoRMALIZAÇÃo, É PoSSÍVEL SoLICITAR ouTRA? o CnPJ SERÁ o MESMo SE o EMPREEnDEDoR FIZER ouTRA InSCRIÇÃo?

Os Microempreendedores Individuais que se formalizaram até 07/02/2010 podem ter tido a sua formalização cancelada pela Junta Comercial.

68. ESSES EMPREEnDEDoRES PoDERÃo SoLICITAR ouTRA InSCRIÇÃo DIRETAMEnTE no PoRTAL Do EMPREEnDEDoR (www.PoRTALDoEMPREEnDEDoR.GoV.BR). nESTE CASo, o MEI RECEBERÁ uM noVo CnPJ.

Para os Microempreendedores Individuais que se formalizaram após essa data, o cancela-mento não ocorrerá por iniciativa da Junta Comercial, podendo ocorrer apenas por iniciativa da Prefeitura. Mas, de mesmo modo, se cancelada a inscrição, cabe ao contribuinte reiniciar o pro-cesso para oportunizar uma nova inscrição. O CNPJ sempre será outro.

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69. quAnDo ME CADASTREI CoMo MEI CoMETI uM ERRo CoLoCAnDo o nÚMERo Do MEu EnDEREÇo ERRADo. GoSTARIA DE SABER CoMo MuDAR uM ERRo no MEu EnDEREÇo?

Durante o período de 180 dias e durante a vistoria a ser realizada pelo Município, identificada a necessidade de ajustes no endereço pode ser realizada encaminhando a Junta Comercial do Estado a alteração de endereço. Está alteração é considerado um ajuste na abertura e, portanto é gratuita.

Se a alteração relativa a endereço for encaminhada após os 180 dias e a vistoria, a alteração pode ser encaminhada a qualquer tempo, todavia, segue os procedimentos normais encaminhados na alteração de endereço de uma empresa junto a Junta Comercial, inclusive recolhendo as taxas relativas ao ato.

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Impostos, DAS, nota Fiscal

70. quAIS IMPoSToS DEVEM SER PAGoS PELo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI? quAIS SÃo oS VALoRES E oS VEnCIMEnToS?

Após a formalização, serão cobrados do MEI apenas valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS será reduzido a 5% do salário mí-nimo (R$ 27,25). Com isso, o MEI terá direito aos benefícios previdenciários. O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês.

71. CoMo FAÇo o PAGAMEnTo DoS IMPoSToS DEVIDoS PELo MICRoEMPREEnDEDoR InDI-VIDuAL - MEI?

Para o pagamento dos impostos e contribuições o MEI deve imprimir a guia de pagamen-to (DAS-MEI) disponibilizada no Portal do Empreendedor e deve efetuar o pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e casas lotéricas.

72. PARA IMPRIMIR o DAS-MEI (DoCuMEnTo DE ARRECADAÇÃo Do MEI) É nECESSÁRIo ES-TAR CADASTRADo no SIMPLES nACIonAL? CoMo FAZER ESSE CADASTRAMEnTo? CoMo FA-ZER PARA IMPRIMIR o DAS-MEI?

Sim, é necessário estar cadastrado no Simples Nacional. Contudo, o cadastro no Simples Nacional é realizado automaticamente quando o MEI formaliza-se no Portal do Empreendedor. A impressão do DAS é feita diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) com a informação do CNPJ.

73. quAL SERÁ o PRoCEDIMEnTo EM CASo DE ATRASo noS PAGAMEnToS DoS IMPoSToS?

Caso o pagamento não seja realizado na data certa haverá cobrança de juros e multa. A multa será de 0,33% por dia de atraso limitado a 20% e os juros serão calculados com base na taxa SE-LIC, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%.

Após o vencimento deverá ser gerado novo DAS, acessando-se novamente o endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. A emissão do novo DAS já conterá os valores da multa e dos juros, sem precisar fazer cálculos e não custa nada.

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74. o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL- MEI É oBRIGADo A EMITIR noTA FISCAL?

O MEI deverá obrigatoriamente emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para o consumidor final na condição de pessoa física.

75. CoMo ConSEGuIR noTA FISCAL?

Desde o momento em que o contribuinte finaliza o processo no Portal do Empreendedor, em razão do termo de responsabilidade com efeito de alvará de licença e funcionamento provisório, ele já passa a ter condições de acessar a obtenção de documentos fiscais.

Assim, para obter nota fiscal de prestação de serviços o MEI deve seguir as orientações de-finidas relativas a autorização e emissão de documentos fiscais junto à Secretaria de Finanças da Prefeitura onde ele está estabelecido. Já para a obtenção de nota fiscal de venda de produtos o MEI deve procurar a unidade mais próxima da Secretaria de Fazenda do Estado no qual ele está esta-belecido seguindo o rito definido para obtenção de documentos fiscais.

76. o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL DEVE PAGAR IMPoSTo DE REnDA PESSoA FÍSICA - IRPF?

O lucro líquido obtido pelo Microempreendedor Individual na operação do seu negócio é isento e não tributável no Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF.

Contudo o MEI, na qualidade de contribuinte, nos termos da legislação do Imposto de Ren-da, não está isento de apresentar a declaração anual de ajuste de IRPF.

77. A PREFEITuRA PoDE EFETuAR RETEnÇÃo DE ISSqn SoBRE oS SERVIÇoS PRESTADoS PELo MEI?

Não. A legislação que implantou o MEI proíbe a retenção de ISSQN sobre os serviços pres-tados pelo Microempreendedor Individual.

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78. o MEI FoI SoLICITAR noTAS FISCAIS nA PREFEITuRA E CoBRARAM PELA AuToRIZAÇÃo/EMISSÃo DA noTA AVuLSA. É PERMITIDo CoBRAR Do MEI PELA noTA FISCAL?

A cobrança pela emissão/liberação de notas fiscais avulsas está previsto na legislação do Município. Portanto, isso difere de um Município para outro.

Se a legislação municipal apresenta taxa para liberação do documento fiscal avulso, cabe cobrança, todavia sobre os valores desta nota fiscal não incide tributação.

79. SE ME CADASTRAR CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL EM ABRIL DE 2011 DEVo RECoLHER AS GuIAS DE JAnEIRo A MARÇo DE 2011?

Não. As guias emitidas no PGMEI - Programa Gerador do MEI serão a partir da competên-cia em que realizei a abertura de meu negócio, via Portal do Empreendedor. Portanto só emitirei guias a partir de abril de 2011.

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Alvará, inscrições estaduais e municipais

80. o ALVARÁ DE FunCIonAMEnTo PRoVISÓRIo É GRATuITo PARA o MEI?

Sim, conforme a Lei Complementar 128/08 o alvará inicial é gratuito. Portanto, para aber-tura de um negócio na condição de Microempreendedor Individual não tem a incidência de qual-quer parcela referente a taxa, alvará, licença, tarifa, emolumento, etc.

81. CoMo FICA A SITuAÇÃo Do ALVARÁ DE FunCIonAMEnTo PRoVISÓRIo E Do CuMPRIMEn-To DAS EXIGÊnCIAS MunICIPAIS?

A concessão do Alvará de Localização depende da observância das normas contidas nos Có-digos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Além disso, outras normas deverão ser seguidas, como as sanitárias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Assim, antes de qual-quer procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou não restrição para exercer a sua atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem cumpridas.

No Portal do Empreendedor o interessado irá declarar que está cumprindo a legislação mu-nicipal, motivo pelo qual é fundamental que ele conheça essas normas e declare, de forma verda-deira, que entende a legislação e a obedecerá, sob pena de ter o seu empreendimento considerado irregular. Esse documento terá o valor de alvará provisório por até 180 dias.

Caso o município averigue e constate alguma ilegalidade nessa declaração, nesses 180 dias de validade do documento que equivale ao alvará provisório, todo o registro da empresa (CNPJ, inscrição na Junta Comercial, INSS, etc) serão sumariamente revogados.

82. no MoMEnTo DA VISToRIA Do MunICÍPIo, DEnTRo DoS 180 DIAS DA ABERTuRA Do MEI, FoR EnConTRADo IRREGuLARIEDADE ou DESCuMPRIMEnTo DA LEGISLAÇÃo MunICIPAL. quAL A AÇÃo DA VISToRIA MunICIPAL?

Durante a vistoria realizada, durante os 180 dias de abertura do Microempreendedor Indivi-dual, pela fiscalização municipal for encontrada irregulariedade ou descumprimento da legislação em vigor, caberá a notificação do contribuinte de cancelamento de sua inscrição como MEI, bem como, o encaminhamento de ofício a presidência da Junta Comercial do seu Estado solicitando o cancelamento das demais inscrições (NIRE, NIT, CNPJ, Inscrição Estadual, etc.)

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83. APÓS oS 180 DIAS uTILIZAnDo o ALVARÁ PRoVISÓRIo, o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVI-DuAL - MEI oBTERÁ o ALVARÁ DEFInITIVo AuToMATICAMEnTE ou PRECISA IR A PREFEITuRA?

Após o prazo de 180 dias, não havendo manifestação da Prefeitura Municipal quanto à cor-reção do endereço onde está estabelecido o MEI e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento.

84. PRETEnDo TERCEIRIZAR A ConFECÇÃo DE RouPAS E FAZER AS VEnDAS PoR SITE (Lo-JA) VIRTuAL. nESSE CASo o EnDEREÇo CoMERCIAL É o MESMo quE o RESIDEnCIAL E MoRo EM APARTAMEnTo. nÃo TEREI ESToquE, AS RouPAS SERÃo FEITAS ConFoRME HouVER PE-DIDoS PELA InTERnET. EXISTE ALGuM IMPEDIMEnTo EM ABRIR MEI no APTo?

A legislação que introduziu o MEI permitiu que os municípios regulamentassem a possibi-lidade de abertura de negócios relativos ao MEI estabelecendo-se em residências. Assim, é neces-sário que consulte a legislação de seu Município para verificar se existe a regulamentação permi-tindo estabelecer-se em residências e quais as restrições e elementos exigidos.

85. Sou MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL E TRABALHo CoM InSTALAÇÃo E MonTAGEM DE MÓVEIS noVoS. nÃo TEnHo EMPRESA CoM “PoRTA ABERTA”. PRECISo TER ALVARÁ E TA-LÃo DE noTAS?

Apesar das suas particularidades no negócio é necessário possuir o alvará de licença. O al-vará já é oportunizado desde a abertura do MEI no Portal do Empreendedor.

As notas fiscais são um direito conquistado com a sua formalização e você deve sempre emitir para abrigar todas as operações realizadas para pessoas jurídicas.

86. A ABERTuRA Do MEI É no PoRTAL Do EMPREEnDEDoR, CoMo o MunICÍPIo TEM ACES-So AS InFoRMAÇõES CADASTRAIS DA ABERTuRA DESTES nEGÓCIoS?

O Município tem acesso no Portal do Simples Nacional, na página da Receita Federal do Brasil. O acesso é por certificado digital – e-CPF e o caminho é acessar o aplicativo transferência de arquivos, depois download de arquivos. Em seguida QWARE e finalizar clicando na pasta MEI.

Nesta pasta o Município encontrará todos os dados necessários para cadastrar, liberar o al-vará, autorizar notas fiscais e até proceder às vistorias.

As informações são disponibilizadas sempre na semana seguinte a abertura no Portal do Empreendedor.

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87. o MunICÍPIo PoDE EXIGIR Do MEI A APRESEnTAÇÃo DE DoCuMEnToS PARA InSCREVER/LIBERAR o ALVARÁ DE LICEnÇA?

Não. Nenhum documento precisa ser apresentado pelo Microempreendedor Individual para fins de inscrição ou liberação de alvará.

88. PoRquE oS MunICÍPIoS PoDEM FAZER VISToRIA E CAnCELAR o MEI MESMo DEPoIS DE ABERTo no PoRTAL Do EMPREEnDEDoR?

Como este alvará, em caráter provisório (180 dias), é concedido de forma imediata a partir da confirmação de Termo de Ciência e Responsabilidade, com efeito, de Alvará de Licença e Fun-cionamento Provisório, no momento do registro no Portal do Empreendedor não existe qualquer verificação do Município. Assim, é concedido ao Município o prazo de 180 dias para verificação e vistoria do cumprimento das exigências municipais do MEI em relação à legislação municipal. E em caso de descumprimento encaminhar o cancelamento.

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Empregado do Microempreendedor Individual - MEI

89. quAnToS EMPREGADoS o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI PoDE ConTRATAR?

A lei prevê a possibilidade da contratação de até um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso da categoria.

90. CoMo FAÇo PARA REGISTRAR uM EMPREGADo?

Ao admitir um empregado, o EI deverá solicitar a entrega dos seguintes documentos:

• Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS: deverá ser solicitada ao empregado para realização das anotações devidas e devolvida no prazo de 48 horas, contra-recibo (recomenda-se a emissão de protocolo de entrega, quando o funcionário fornece a CTPS ao empregador, assim como na ocasião em que o empregador devolve o documento ao trabalhador);

• Certificado Militar: prova de quitação com o serviço militar (para os maiores de 18 anos);• Certidão de Casamento e de Nascimento, que servirão para a verificação de dados, con-

cessão do salário-família e abatimento dos dependentes para efeito do Imposto de Renda;• Declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda na fonte;• Atestado Médico Admissional;• Declaração de rejeição ou de requisição do vale transporte;• Outros documentos: cédula de identidade, CPF, cartão PIS (Programa de Integração

Social),

Depois de recebida a documentação, o EI deverá:

• Anotar na CTPS a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver;• Devolver ao empregado a sua CTPS em 48 horas;• Preencher a ficha de salário-família;• Incluir a admissão no CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Até

o dia 15 de cada mês, o EI deverá postar o formulário que pode ser adquirido nos pró-prios Correios, no qual há a informação sobre o movimento de pessoal ocorrido do mês anterior;

• Efetuar o cadastro no PIS, caso o empregado não possua a sua matrícula.

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91. PARA ConTRATAÇÃo DE EMPREGADo o MEI PRECISA DE uM ConTADoR?

A contratação de um empregado pode ser feita sem o auxílio de um contador. Todavia, op-tando por utilizar-se do auxílio de um profissional da contabilidade esse serviço poderá ser cobra-do pelo contador.

92. quAL o CuSTo PARA ConTRATAÇÃo DE uM EMPREGADo?

O custo previdenciário, recolhido em GPS - Guia da Previdência Social, é de R$ 59,95 (cor-respondentes a 11% do salário mínimo vigente), sendo R$ 16,35 (3% do salário mínimo) de res-ponsabilidade do empregador e R$ 43,60 (8%) descontado do empregado. Esses valores se alteram caso o piso salarial da categoria profissional seja superior ao salário-mínimo.

93. o MEI PRECISA FAZER A GuIA Do FGTS E InFoRMAR Ao ÓRGÃo CoMPETEnTE?

Sim, mensalmente o EI deve preencher e entregar a Guia de Recolhimento do FGTS e In-formações à Previdência Social - GFIP. A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia 7 (dia da entrega), a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente ban-cário imediatamente anterior.

94. Sou FunCIonÁRIo DE uM MEI. CoMo EMPREGADo Eu PoSSo RECEBER SEGuRo DESEM-PREGo?

Sim, você sendo registrado, com carteira assinada, terá direito ao seguro desemprego.

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Previdência e demais benefícios do MEI

95. quAIS oS BEnEFÍCIoS PREVIDEnCIÁRIoS Do MEI?

ParaoMicroempreendedorIndividual:• Cobertura previdenciária para o empreendedor e sua família, traduzida nos seguintes

benefícios.

ParaoEmpreendedor:• Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65. É necessário contribuir

durante 15 anos pelo menos e a renda é de um salário mínimo;• Aposentadoria por invalidez : é necessário 1 ano de contribuição;• Auxílio doença: é necessário 1 ano de contribuição;• Salário maternidade (mulher): são necessários 10 meses de contribuição;

Paraafamília:• Pensão por morte: a partir do primeiro pagamento em dia;• Auxílio reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia;

Observação:se a contribuição do Microempreendedor Individual se der com base em um salário mínimo, qualquer benefício que ele vier a ter direito também se dará com base em um sa-lário mínimo.

96. o PERÍoDo ConTRIBuÍDo CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL PARA A PREVIDÊnCIA SoCIAL SERÁ SoMADo Ao TEMPo DE ConTRIBuIÇÃo AnTES DA FoRMALIZAÇÃo?

Sim, os anos de contribuição, devidamente recolhidos, podem ser contados para concessão de benefício para o MEI, exceto para aposentadoria por tempo de contribuição ou Certidão de Tempo de Contribuição – CTC.

Caso o empreendedor queira que o período contribuído antes da formalização como MEI seja computado para efeito de aposentadoria por tempo de contribuição e para CTC deverá com-plementar o período que foi contribuído com base em 11% com a contribuição de 9% sobre o sa-lário mínimo (código 1295 na GPS), mantendo, assim, a contribuição com a alíquota de 20% para todo o período contribuído.

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97. o MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI PoDERÁ AuMEnTAR A SuA ConTRIBuIÇÃo MEnSAL Do InSS PARA TER o DIREITo A APoSEnTADoRIA?

Os benefícios concedidos pela Previdência Social ao Microempreendedor Individual nesta categoria serão no valor de um salário mínimo. Mas, caso exerça outra atividade, além de MEI, contribuindo com 20% em relação a esta atividade e complemente com 15% a contribuição de 5% relativamente ao MEI, os valores das contribuições serão somados para compor a base de cálculo para concessão de aposentadoria, inclusive por tempo de contribuição e CTC.

98. Sou APoSEnTADo PoR InVALIDEZ, SE Eu ME FoRMALIZAR CoMo MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL - MEI PERDEREI A APoSEnTADoRIA?

O aposentado por invalidez que retorna ao trabalho como MEI ou realizando qualquer ou-tra atividade é considerado recuperado e apto ao trabalho, portanto, deixará de receber o benefí-cio por invalidez.

99. Sou TuToR E RECEBo uMA PEnSÃo PoR uM MEnoR DE IDADE. CASo ME REGISTRE o MEnoR PERDERÁ o BEnEFÍCIo?

Depende do tipo de benefício recebido pelo menor. Se a pensão foi concedida por morte do beneficiário, os atos praticados com relação ao tutor não refletirão no menor detentor da pensão.

Mas se o benefício for assistência, este menor e o tutor fizerem parte do grupo familiar e ti-verem a renda familiar computada para efeito de concessão de benefício de prestação continuada - BPC/LOAS e como MEI o valor da renda familiar ultrapassar 1/4 do salário mínimo por pessoa da família, o benefício poderá ser revisto e provavelmente encerrado.

Mas se é apenas tutor de um beneficiário de pensão por morte ou o benefício não se enqua-dre nas condições expostas acima o menor não perderá o benefício ou pensão.

100. CoMo MEI, SE Eu EnGRAVIDAR CoMo FAREI PARA DAR EnTRADA no SALÁRIo MATER-nIDADE?

Poderá agendar eletronicamente o atendimento através da página da Previdência na Internet (www.previdencia.gov.br), selecionando a opção “REQUERIMENTO DE SALÁRIO MATERNI-DADE” ou pela Central de Atendimento 135 ou ainda, dirigir-se à Agência da Previdência Social - APS mais próxima da sua residência.

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O salário-maternidade da Microempreendedora Individual será pago diretamente pelo Ins-tituto Nacional do Seguro Social. Durante o período de percepção de salário-maternidade, será devida a contribuição previdenciária e descontada do salário-maternidade as seguintes alíquotas de contribuição sobre o valor do benefício do MEI:

• 11% (onze por cento) ou• 20% (vinte por cento), se estiverem complementando para obter aposentadoria por tem-

po de serviço e CTC.A contribuição pelo MEI, relativa à fração de mês, por motivo de início ou de término do

salário-maternidade, deverá ser efetuada pela segurada em valor mensal integral e a contribuição devida no curso do benefício será descontada pelo Instituto Nacional do Seguro Social do valor do benefício.

101. o EMPREEnDEDoR quE ESTÁ RECEBEnDo SEGuRo DESEMPREGo E SE FoRMALIZA CoMo MEI, PERDE o BEnEFÍCIo?

O beneficiário de seguro-desemprego que se formalizar como MEI não será mais conside-rado como desempregado, portanto, não fará jus ao seguro desemprego.

102. FunCIonÁRIoS PÚBLICoS, APoSEnTADoS E PEnSIonISTAS PoDEM SER MEI?

Em relação ao servidor público federal há previsão legal (Lei 8.112/90) proibindo ao servi-dor público em atividade de ser empresário, portanto, esta categoria não se enquadra como MEI.

Em relação aos servidores estaduais ou municipais é necessário verificar o regime estatutá-rio e as legislações dos entes federados para saber sobre as eventuais proibições relativas ao ser-vidor público possuir ou participar de empresas.

Mas, se servidor público for aposentado, exceto por invalidez, poderá ser MEI. O pensio-nista se não for servidor público em atividade e não tiver aposentadoria por invalidez, poderá ser MEI, não há impedimento.

103. Sou SERVIDoRA PÚBLICA MunICIPAL E no MEu ESTATuTo DIZ quE É PRoIBIDo PAR-TICIPAR DE GERÊnCIA ou ADMInISTRAÇÃo DE EMPRESA PRIVADA, DE SoCIEDADE CIVIL ou EXERCER o CoMÉRCIo, EXCETo nA quALIDADE DE ACIonISTA, quoTISTA ou CoMAnDITÁRIo. nESTE CASo, PoSSo ME InSCREVER no MEI?

Não, pois no caso de MEI será responsável pela administração da empresa individual.

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104. CADASTREI-ME CoMo MEI E TRABALHo DE CARTEIRA ASSInADA HÁ AnoS, E SEMPRE RECEBo MEu PIS, Eu PERDEREI ESTE Ano MEu BEnEFICIo PoR TER ME CADASTRADo?

Não, você terá direito ao PIS normalmente.

105. FuI DISPEnSADA DA EMPRESA SEM JunTA CAuSA, TRABALHAVA nA EMPRESA HÁ TRÊS AnoS, LoGo TEnHo DIREITo Ao SEGuRo DESEMPREGo. GoSTARIA DE SABER SE Eu ABRIR uM MEI nESSE MoMEnTo AInDA TEREI DIREITo Ao MEu SEGuRo DESEMPREGo?

Não. Ao se registrar como MEI perderá o direito ao seguro desemprego.

106. ABRI uM MEI HÁ SEIS MESES E nunCA REALIZEI nEnHuMA oPERAÇÃo no nEGÓCIo. TAMBÉM nunCA PAGuEI A TRIBuTAÇÃo RELATIVA Ao MICRoEMPREEnDEDoR InDIVIDuAL (DAS--MEI). CoMo TAMBÉM TRABALHo CoMo EMPREGADo CASo SEJA DEMITIDo nÃo RECEBEREI SEGuRo DESEMPREGo?

Sim, não terá direito ao seguro desemprego, mesmo não pagando os tributos e nunca tendo efetuado qualquer operação pela empresa.

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CoMPRAS PÚBLICAS

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Desenvolvimento

107. oS ARTIGoS 42 A 45 DA LC 123/06 PRECISAM DE REGuLAMEnTAÇÃo? PoR quÊ?

Não. A LC 123/06 possui poder auto-regulador garantindo à microempresa os benefícios de regularidade fiscal e desempate desde 2007, desta forma a aplicação deve ser imediata sob pena de anulação do procedimento licitatório.

108. A REALIZAÇÃo DE uM ConVITE no quAL A PRoPoSTA DE MEnoR PREÇo SEJA DE uMA GRAnDE EMPRESA E o SEGunDo CoLoCADo MICRoEMPRESA GARAnTE Ao LICITAnTE o BE-nEFÍCIo DE DESEMPATE? PoR quÊ?

Sim. A Administração deverá obrigatoriamente informar ao licitante que está em segundo lu-gar que o mesmo foi enquadrado no benefício de desempate que trata o art. 44 da LC 123/06 e que terá a oportunidade de apresentar uma nova proposta com valor menor que a do primeiro colocado.

109. quAL É o PRAZo PARA o LICITAnTE APRESEnTAR A DoCuMEnTAÇÃo DE REGuLARI-DADE FISCAL no CASo DE APLICAÇÃo Do BEnEFÍCIo DE HABILITAÇÃo?

Conforme o § 1o do art. 43 o prazo para o licitante apresentar a documentação será de dois dias úteis prorrogáveis por igual período a critério da Administração.

110. quAL o CRITÉRIo DE EMPATE PARA AS LICITAÇõES REALIZADAS CoM BASE nA LEI no 8666/93?

Conforme o § 1o do art. 44 o empate ocorrerá quando as propostas apresentadas pelas mi-croempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada.

111. quAL o CRITÉRIo DE EMPATE PARA AS LICITAÇõES REALIZADAS CoM BASE nA LEI no 10520/02?

Conforme o § 2o do art. 44 o empate na modalidade de pregão ocorrerá quando as propos-tas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 5% (cinco por cento) superiores ao melhor preço.

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112. CoMo FunCIonA o DESEMPATE DE MICRoEMPRESA?

A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar pro-posta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudica-do em seu favor o objeto licitado.

113. quAnDo nÃo FoR PoSSÍVEL ConTRATAR A MICRoEMPRESA EM SEGunDo LuGAR quAL SERÁ o PRoCEDIMEnTo PARA o DESEMPATE?

Não ocorrendo à contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, serão convo-cadas as remanescentes que porventura se enquadrem no critério percentual de empate fícto, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito.

114. quAnDo AS PRoPoSTAS APRESEnTADAS PELA GRAnDE EMPRESA E AS MICRoEMPRE-SAS EMPATAREM quAL É o PRoCEDIMEnTo A SEGuIR?

No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pe-queno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos parágrafos 1o e 2o do art. 44 da LC 123/06, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apre-sentar melhor oferta.

115. DuRAnTE A ETAPA DE APRESEnTAÇÃo DE PRoPoSTAS nA HIPÓTESE DE nÃo-ConTRA-TAÇÃo DE MICRoEMPRESA quAL o PRoCEDIMEnTo A SER ToMADo?

O objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

116. no CASo DE PREGÃo CoMo FunCIonA o DESEMPATE?

A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

117. o quE É A CÉDuLA DE CRÉDITo MICRoEMPRESARIAL?

É título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de cré-

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dito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação da LC 123/06.

118. quAIS SÃo AS FoRMAS PoSSÍVEIS DE LICITAÇõES CoM BEnEFÍCIoS EXCLuSIVoS PARA MICRoEMPRESAS E EMPRESAS DE PEquEno PoRTE?

Licitação exclusiva até o limite de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), a subcontratação até o limite de 30% do valor licitado e a cota de participação de até 25% nas licitações de bens divisíveis.

119. A LICITAÇÃo EXCLuSIVA PARA MICRoEMPRESA PoDE SER REALIZADA nA MoDALIDA-DE DE PREGÃo? PoR quÊ?

Sim. O Pregão é uma modalidade de licitação sem limites de valores, assim é possível reali-zar pregões presenciais e eletrônicos exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte até o limite estabelecido no inciso I do art. 48 que é de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

120. quAL É o BEnEFÍCIo REAL no CASo DE SuBConTRATAÇÃo EXCLuSIVA PARA MICRo-EMPRESA E EMPRESA DE PEquEno PoRTE?

Os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser des-tinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.

121. TEnHo quE ALTERAR o EDITAL PARA REALIZAR uMA LICITAÇÃo EXCLuSIVA PARA MI-CRoEMPRESA?

Sim. O inciso I do art. 49 exige a inclusão das regras de exclusividade no edital para garan-tir a legalidade do ato.

122. oS PRoCEDIMEnToS DE DISPEnSA E InEXIGIBILIDADE PoDEM SER EXCLuSIVoS PARA MICRoEMPRESAS E EMPRESAS DE PEquEno PoRTE?

Não. O inciso IV do artigo 49 não permite tal benefício, pois os procedimentos de dispensa e inexigibilidade já são considerados exceção à regra de obrigatoriedade de licitar segundo o in-ciso XXI, art. 37 da CF 88.

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123. quAIS SÃo oS MECAnISMoS quE A ADMInISTRAÇÃo PoDE uTILIZAR PARA GARAn-TIR A PARTICIPAÇÃo DAS MICRoEMPRESAS E EMPRESAS DE PEquEno PoRTE nAS LICITAÇõES PuBLICAS?

a) Instituir cadastro próprio de microempresas e empresas de pequeno porte sediadas regio-nalmente com as linhas de fornecimento.

b) Divulgar um planejamento anual das contratações.c) Padronizar as especificações dos bens e serviços contratados.d) Não utilizar especificações que restrinjam a participação das microempresas e empresas

de pequeno porte.

124. 18. CoMo SE DÁ A IDEnTIFICAÇÃo DE MICRoEMPRESA E EMPRESA DE PEquEno PoR-TE EM PRoCESSoS LICITATÓRIoS?

O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte dar-se-á nas condições do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, devendo ser exigido dessas empresas a declaração, sob as penas da lei, de que cumprem os requisitos legais para a qualifica-ção como microempresa ou empresa de pequeno porte, estando aptas a usufruiu do tratamento fa-vorecido estabelecido nos arts. 42 a 49 da LC 123/06.

125. o LICITAnTE EnquADRADo CoMo MICRoEMPRESA ou EMPRESA DE PEquEno PoRTE DEVE APRESEnTAR ToDA A DoCuMEnTAÇÃo EXIGIDA no EDITAL DE LICITAÇÃo? PoR quÊ?

Sim. As microempresas e empresas de pequeno porte deverão apresentar toda a documen-tação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente algu-ma restrição.

126. o quE FAZER quAnDo A MICRoEMPRESA E EMPRESA DE PEquEno PoRTE nÃo APRE-SEnTAR A DoCuMEnTAÇÃo EXIGIDA no EDITAL DE LICITAÇÃo?

Segundo os parágrafos 1o e 2o do art. 43 a não apresentação da documentação exigida ou a sua regularização no prazo de benefício sujeitará aos licitantes sanções previstas no art. 81 da lei no 8666/93.

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AGEnTES DE DESEnVoLVIMEnTo

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o Agente de Desenvolvimento

127. o quE SE EnTEnDE PoR “GoVERnAnÇA EFICIEnTE” nAS CIDADES?

Governança eficiente é a capacidade da cidade de pensar e agir ampliando a mobilização além da função tradicional de governo, ao buscar o envolvimento e participação da sociedade, universidades e comunidade empresarial na discussão de problemas e soluções para o desenvol-vimento do município. Uma cidade que tem governança possui uma linha estratégica definida e continuidade em suas ações, mesmo passando por diferentes administrações.

128. EM RELAÇÃo ÀS ESTRATÉGIAS DE DESEnVoLVIMEnTo DE CIDADES, quAIS AS MELHo-RES PRÁTICAS ADoTADAS HoJE?

As melhores práticas em termos de estratégia de cidade devem ser ajustadas ao tamanho e característica da cidade: não é possível, por exemplo, uma pequena cidade do interior adotar uma estratégia semelhante a uma grande capital. No entanto, alguns princípios são universais nas es-tratégias de desenvolvimento de cidade mais bem sucedidas no mundo: a atenção à inserção na globalização, a consideração da sustentabilidade no planejamento das ações (ou seja, as ações e recursos devem atender a um equilíbrio econômico, social e ambiental) e o desenvolvimento da governança local para formulação, viabilização e execução da estratégia.

129. o quE SIGnIFICA DESEnVoLVIMEnTo “ToP-Down”?

É o desenvolvimento econômico em bases tradicionais, construído a partir do planejamento nacional ou regional, que utiliza o planejamento de expansão de infraestrutura, desenvolvimento da economia a partir de setores-chave e o uso de incentivos e subsídios para atração de investi-mentos. É um modelo eficiente para crescimento econômico, porém não acessível a todas as ci-dades brasileiras. As decisões são tomadas, principalmente, nos âmbitos nacionais ou dos Estados da Federação.

130. EM quE ConSISTE A ABoRDAGEM “BoTToM-uP”?

O modelo de desenvolvimento “bottom-up”, ou seja, de baixo para cima, se baseia princi-palmente no protagonismo local das decisões e na valorização das atividades já parcialmente exis-tentes no município de forma a estimular o ajuste progressivo da economia local às oportunidades

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da economia global, e também maximizar e democratizar os resultados positivos dos impactos de novos investimentos no município. A Lei Geral traz instrumentos para ajudar a viabilizar o desen-volvimento “bottom-up”, que é complementar ao “top-down” na geração de trabalho e renda nos municípios brasileiros.

131. quAIS SÃo oS InSTRuMEnToS DE DESEnVoLVIMEnTo CRIADoS PELA LEI GERAL?

Os instrumentos de desenvolvimento criados pela Lei Geral são os benefícios para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Públicas, a adoção da modalidade do Micro Empreendedor Individual para facilitar a formalização de empreendedores no município e a própria organização das atividades de desenvolvimento no município com o trabalho do Agente de Desenvolvimento.

132. CoMo ELABoRAR o PLAno DE TRABALHo Do AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

Para os agentes que realizaram treinamento dentro do convênio CNM-SEBRAE, o exercício de planejamento realizado ao final do curso é um bom começo para o Plano de Trabalho do Agen-te em seu primeiro ano. O Plano de Trabalho deve ser simples, com metas claras e cronograma, e preferencialmente aprovado pelo Comitê Gestor da Lei Geral e pelo supervisor direto da atuação do Agente de Desenvolvimento.

133. quAIS SÃo AS CoMPETÊnCIAS E ConHECIMEnTo ESPECÍFICo REquERIDoS PARA SER uM AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

Os cursos de Agente de Desenvolvimento, certificados pelo Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, têm o sentido de orientação e entendimento da linha estratégica de atuação do Agente. Mas o seu desempenho dependerá da sua capacidade de aprendizado e sen-so de organização e persistência dentro do município. O princípio do Portal do Desenvolvimen-to é compartilhar as melhores práticas e sanar dúvidas dos Agentes de Desenvolvimento. Com o tempo, as melhores práticas nas cidades contribuirão para o padrão de excelência e referência na atuação do Agente.

134. CoMo o AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo PoDE APRIMoRAR o SEu ConHECIMEnTo?

O Agente de Desenvolvimento deverá buscar, além das informações e educação continuada proporcionada pela rede municipalista, SEBRAE e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acompanhar a imprensa regional e nacional em temas relativos ao desenvol-

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vimento e à gestão municipal. O intercâmbio entre agentes e as melhores práticas devem ajudar a nortear os caminhos de atuação do Agente. A rede municipalista e o SEBRAE disponibilizarão informações relevantes aos Agentes através do Portal do Desenvolvimento, www.portaldodesen-volvimento.org.br.

135. quAL A BASE LEGAL quE REGuLAMEnTA o AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

A regulamentação do Agente de Desenvolvimento é feita pela Lei Complementar 128, de 2008. A lei estipula que o município deverá designar um Agente de Desenvolvimento para auxi-liar na efetivação as ações propostas na Lei 123.

136. EXISTE uM MoDELo RÍGIDo PARA SER ADoTADo PELo AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

Não, a lei permite aos municípios encontrar a solução para adoção do Agente de Desen-volvimento que for mais adequada à situação local. No entanto, é importante estar atento ao que está na lei. Os modelos podem ser de designação de um funcionário de carreira do município, de um cidadão fora dos quadros da administração pública, ou até mesmo da indicação por entidade empresarial ou associativa. É importante que o Agente tenha um caráter oficial, referendado por norma municipal.

137. quAIS oS MoDELoS ALTERnATIVoS PARA ADoÇÃo Do AGEnTE DE DESEnVoLVIMEn-To no MunICÍPIo?

A legislação deixa opções para o gestor municipal organizar a adoção do Agente de Desen-volvimento. Dentro do que especifica a lei, é livre a organização e designação do agente. No en-tanto, alguns modelos de adoção são previsíveis e podem servir de base para a adoção do Agente nos municípios: um dos mais simples é a designação de um funcionário de carreira do município ou um Secretário municipal para ser o Agente de Desenvolvimento. Mas, dependendo do Estado, podem ser realizados convênios para a adoção do Agente e o envolvimento de outras organizações. Uma Agência de Desenvolvimento, em alguns casos, quando esta já estiver estruturada no municí-pio, ou o município tiver condições de investir, pode ser a “casa” do desenvolvimento na cidade. O Agente de Desenvolvimento também pode estar sediado na Sala do Empreendedor, naqueles municípios onde o SEBRAE tiver implementado, em parceria com o município, essa iniciativa.

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138. CoMo É o DIA-A-DIA TÍPICo Do AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

O Agente de Desenvolvimento deverá agir como articulador do desenvolvimento local em seu município, ocupando-se das interlocuções necessárias para viabilizar o cumprimento dos prin-cípios da Lei Geral no município no que tange às Compras Públicas e ao Micro Empreendedor Individual. Mais do que isso, deverá ser um interlocutor constante do Prefeito, Secretários, líderes empresariais e da sociedade no interesse do desenvolvimento do município, auxiliando a gestão do município a elaborar política de desenvolvimento e atendendo aos empresários que buscam o benefício da Lei Geral.

139. PoR quE o SEBRAE E A CnM APoIAM oS AGEnTES DE DESEnVoLVIMEnTo?

O convênio entre a CNM e o SEBRAE para o desenvolvimento dos municípios com base na Lei Geral e o seu apoio aos Agentes de Desenvolvimento vem atender à própria Lei Comple-mentar 128, que estabelece que

“O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, juntamente com as enti-dades municipalistas e de apoio e representação empresarial, prestarão suporte aos referidos agentes na forma de capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promoção de intercâmbio de informações e experiências.”Sendo assim, a CNM e SEBRAE, em uma parceria, procuram difundir entre os municípios brasileiros a oportunidade para seu desenvolvimento que é a adoção dos instrumentos ofere-cidos pela Lei Geral – compras públicas, Micro Empreendedor Individual, e uma nova visão sobre desenvolvimento, visando o benefício tanto dos empreendedores que estão no municí-pio quanto da administração municipal.

140. quAL o VÍnCuLo ADMInISTRATIVo Do AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

A Lei 128 estabelece que o Agente de Desenvolvimento seja orientado e supervisionado em suas atividades no município pelo órgão local responsável pelas ações para o desenvolvimento da cidade. Em alguns casos, será a Secretaria de Desenvolvimento, ou de Agricultura, ou alguma secretaria de perfil estratégico no município. Em outros, será o próprio Prefeito Municipal. É im-portante, em todos os casos ampliar a governança sobre a atuação do Agente de Desenvolvimento, podendo esse papel de orientação e supervisão ser exercido pelo Comitê Gestor da Lei Geral, por um Conselho ou Comitê específico para as atividades do Agente, ou pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, por exemplo.

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141. CoMo GARAnTIR o FoCo DAS ATIVIDADES Do AGEnTE DE DESEnVoLVIMEnTo?

A atuação do Agente de Desenvolvimento está amparada no dispositivo legal que delimita suas ações no sentido da promoção do desenvolvimento local no município. Caberá ao Ministério do Desenvolvimento, à rede municipalista e SEBRAE incentivar a manutenção dos Agentes in-formados e integrados em rede. No nível local, o Comitê Gestor e a própria Câmara de Vereado-res devem fiscalizar a atuação do Agente de Desenvolvimento. Os principais garantidores do foco da atuação do Agente são a consciência por parte do gestor municipal da importância da função e o acerto na escolha e desenvolvimento do profissional que exerce a função de Agente de Desen-volvimento.

142. EM quAIS SITuAÇõES o MunICÍPIo PoDE EnGLoBAR AS FunÇõES Do AGEnTE EM uMA AGÊnCIA DE DESEnVoLVIMEnTo?

Nas situações em que o município efetivamente tiver condições de dar suporte a uma Agên-cia de Desenvolvimento estruturada, com orçamento, um Conselho de Administração e a capaci-dade de agregar 3 ou mais profissionais dedicados à questão do desenvolvimento no município ou região (cidades da mesma região com vocação semelhante podem estruturar uma Agência regio-nal). No entanto, a organização de uma Agência não é aconselhável para municípios que não têm recursos para financiar uma organização desse tipo, devendo, nesse caso, utilizar uma abordagem mais tradicional para as atividades do seu Agente (ou seja, um funcionário do município ou de Associação Comercial designado para a função).

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