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Perguntas Eres Post as It r 2014

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  • MINISTRIO DA FAZENDA

    SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

    IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (ITR)

    PERGUNTAS E RESPOSTAS

    Exerccio de 2014

  • PITR PROGRAMA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL 2014

    IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL

    PERGUNTAS E RESPOSTAS

    Secretrio da Receita Federal do Brasil Carlos Alberto Freitas Barreto

    Subsecretrio de Tributao e Contencioso da Receita Federal do Brasil (Sutri) Paulo Ricardo de Souza Cardoso

    Coordenador-Geral de Tributao (Cosit) Fernando Mombelli

    Coordenadora de Tributos sobre a Renda, Patrimnio e Operaes Financeiras (Cotir) Cludia Lcia Pimentel Martins da Silva

    Chefe da Diviso de Impostos sobre a Renda de Pessoa Fsica e a Propriedade Rural (Dirpf) Newton Raimundo Barbosa da Silva

    Equipe Tcnica: Antnio Jordo da Silva Jnior - DRF/Curitiba Gluber Vargas de Paula - Cosit Joo Pedro Mendes - SRRF06/Disit Jos Maurcio Pereira guia - Cosit

    permitida a reproduo total ou parcial deste manual, desde que citada a fonte.

  • Secretaria da Receita Federal do Brasil

    Misso Exercer a administrao tributria e aduaneira com justia fiscal e respeito ao cidado, em benefcio da sociedade.

    Viso Ser uma instituio de excelncia em administrao tributria e aduaneira, referncia nacional e internacional.

    Valores

    Respeito ao cidado;

    Integridade;

    Lealdade com a Instituio;

    Legalidade;

    Profissionalismo;

    Transparncia.

  • A P R E S E N T A O

    Este trabalho contm respostas elaboradas pela Coordenao-Geral de Tributao (Cosit) a indagaes formuladas por contribuintes e por servidores da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), principalmente durante o Programa Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), mantido pela RFB.

    O Perguntas e Respostas 2014 tornou-se possvel com a colaborao de diversas unidades integrantes da estrutura organizacional da RFB, citados anteriormente, que cederam seus servidores para compor a equipe tcnica responsvel por sua elaborao.

    Esta publicao fornece subsdios para a interpretao e a aplicao da legislao do ITR, editada at 31 de julho de 2014 e busca uniformizar o entendimento quanto s questes suscitadas. Alm disso, est direcionada, especialmente, aos servidores que atuaro na orientao aos contribuintes obrigados apresentao da Declarao do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) do exerccio de 2014.

  • SUMRIO

    INCIDNCIA DO IMPOSTO N da

    Pergunta

    Definio do ITR

    001

    Fato gerador 002 Perodo de apurao 003 Imvel rural desapropriado - Desapropriao por pessoa jurdica de direito pblico 004 Imvel rural desapropriado - Desapropriao por pessoa jurdica de direito privado 005 Imvel rural desapropriado - Imisso prvia na posse 006 Quilombos 007 Assentamento 008

    IMUNIDADE Hipteses 009 Terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios

    010

    Pequena gleba rural - Definio 011 Pequena gleba rural - Requisitos para a imunidade 012 Pequena gleba rural - Enfiteuta ou foreiro

    013 Pequena gleba rural - Usufruturio 014 Pequena gleba rural - Arrendamento, comodato ou parceria 015 Pequena gleba rural - Assentamento rural 016 Instituies de educao e de assistncia social 017 Entidade sem fins lucrativos

    018

    ISENO Hipteses

    019

    Assentamento rural - Requisitos para a iseno 020 Assentamento rural - Arrendamento, comodato ou parceria 021 Conjunto de imveis rurais - Requisitos para a iseno 022 Conjunto de imveis rurais - Ajuda eventual de terceiros 023 Conjunto de imveis rurais - Arrendamento, comodato ou parceria 024 Conjunto de imveis rurais - Arrendamento de pelo menos um dos imveis 025 Conjunto de imveis rurais - Mais de uma regio I 026 Conjunto de imveis rurais - Mais de uma regio II

    027

    Conjunto de imveis rurais - Mais de uma regio III 028

  • CONTRIBUINTE Quem contribuinte 029 Proprietrio 030 Titular do domnio til 031 Possuidor a qualquer ttulo 032 Desapropriao - Por pessoa jurdica de direito privado

    033

    Desapropriao - Por pessoa jurdica de direito pblico 034 Arrendatrio, comodatrio e parceiro 035 Fideicomisso

    036

    RESPONSVEL Quem pode ser responsvel 037 Terras devolutas e imveis objeto de abandono 038 Extenso da responsabilidade 039 Renncia de propriedade 040 Aquisio de imvel rural 041 Desapropriao

    042

    Alienao para imunes 043 Imvel rural pertencente a esplio 044

    DOMICLIO TRIBUTRIO Localizao 045 rea do imvel em mais de um municpio 046 Endereo para intimao 047 Impugnao

    048

    IMVEL RURAL Definio

    049 rea contnua - Definio 050 rea contnua - Rio que corta a propriedade 051 rea contnua - Passagem forada 052 rea contnua - Estrada que corta a propriedade 053 rea contnua - Aquisio 054 rea contnua - Faixa de fronteira 055 Imvel situado em zona urbana 056 Imvel rural pertencente a mais de uma pessoa

    057

    Condomnio - Anexao de rea 058

  • REA TOTAL DO IMVEL Composio 059 Data de referncia 060 Registro 061 Classificao quanto tributao 062

    REA NO TRIBUTVEL Composio 063 Data de referncia

    064 Condies para excluso 065 Cadastro Ambiental Rural (CAR) 066 Ato Declaratrio Ambiental (ADA) - Exigncia 067 Ato Declaratrio Ambiental (ADA) - Base legal 068 Ato Declaratrio Ambiental (ADA) - Falta de apresentao 069 Ato Declaratrio Ambiental (ADA) - Lavrado de ofcio 070 Aquisio aps o fato gerador 071 Preservao permanente - Definio

    072

    Preservao permanente - Condies para excluso 073 Preservao permanente - Exigncia do ADA 074 Preservao permanente - Averbao 075 Preservao permanente - Cadastro Ambiental Rural (CAR) 076 Preservao permanente - Posse 077 Reserva legal - Definio 078 Reserva legal - Cadastro Ambiental Rural (CAR) 079 Reserva legal - Manejo florestal sustentvel

    080

    Reserva legal - Condies para excluso 081 Reserva legal - Exigncia do ADA 082 Reserva legal - Averbao

    083 Reserva legal - Posse 084 Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) - Definio 085 Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) - Condies para excluso 086 Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) - Exigncia do ADA 087 Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) - Averbao 088 Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) - Posse 089 Interesse ecolgico - Definio 090 Interesse ecolgico - Condies para excluso

    091

    Interesse ecolgico - Exigncia do ADA 092 Interesse ecolgico - Averbao 093 Interesse ecolgico - Posse

    094

  • Servido florestal - Como informar 095 Servido ambiental - Definio 096 Servido ambiental - Condies para excluso 097 Servido ambiental - Exigncia do ADA 098 Servido ambiental - Averbao 099 Servido ambiental - Posse

    100

    Cobertas com florestas nativas - Definio 101 Cobertas com florestas nativas - Condies para excluso 102 Cobertas com florestas nativas - Exigncia do ADA

    103 Cobertas com florestas nativas - Averbao 104 Cobertas com florestas nativas - Posse 105 Alagadas de reservatrio de usinas hidreltricas - Definio 106 Alagadas de reservatrio de usinas hidreltricas - Condies para excluso 107 Alagadas de reservatrio de usinas hidreltricas - Exigncia do ADA 108 Alagadas de reservatrio de usinas hidreltricas - Averbao 109 Alagadas de reservatrio de usinas hidreltricas - Posse 110

    REA TRIBUTVEL Composio 111 Inundaes sistemticas 112

    REA APROVEITVEL Composio 113 Definio

    114 Benfeitorias teis e necessrias destinadas atividade rural 115 Estradas e vias particulares 116 Benfeitorias no excludas 117 Benfeitorias e construes 118 Benfeitorias no destinadas atividade rural 119

    REA UTILIZADA Definio

    120

    poca de referncia 121 Aquisio aps o fato gerador 122 Arrendamento, comodato e parceria

    123 rea plantada com produtos vegetais - Definio 124 rea plantada com produtos vegetais - Momento em que considerada plantada 125 rea plantada com produtos vegetais - rea em descanso 126 rea plantada com produtos vegetais - Forrageira de corte - Comercializao 127

  • rea plantada com produtos vegetais - Vrias safras 128 rea plantada com produtos vegetais - Consrcio ou intercalao de culturas 129 rea de reflorestamento - Florestas plantadas 130 rea de reflorestamento - Essncias exticas - Definio 131 rea de reflorestamento - Essncias exticas - Fins comerciais 132 rea de reflorestamento - Essncias nativas - Definio

    133

    rea de reflorestamento - Essncias nativas - Fins comerciais 134 rea utilizada com pastagem - Definio 135 rea utilizada com pastagem - ndice de lotao - Conceito

    136 rea utilizada com pastagem - ndice de lotao - Utilizao 137 rea utilizada com pastagem - ndice de lotao - Dispensa 138 rea utilizada com pastagem - Clculo do GU - Sujeita a ndice 139 rea utilizada com pastagem - Clculo do GU - No sujeita a ndice 140 rea utilizada com pastagem - ndices a serem utilizados 141 rea utilizada com pastagem - Quantidade de rebanho ajustada 142 rea utilizada com pastagem - Pastagem em formao 143 rea de explorao extrativa - Definio

    144

    rea de explorao extrativa - Matas e florestas nativas 145 rea de explorao extrativa - ndice de rendimento por produto - Conceito 146 rea de explorao extrativa - ndice de rendimento por produto - Utilizao 147 rea de explorao extrativa - ndice de rendimento por produto - Dispensa 148 rea de explorao extrativa - Clculo do GU - Sujeita a ndice 149 rea de explorao extrativa - Clculo do GU - No Sujeita a ndice 150 rea de explorao extrativa - Clculo do GU - Ausncia de ndice 151 rea de explorao extrativa - ndices a serem utilizados

    152

    Atividade granjeira ou aqucola - Definio 153 Atividade granjeira ou aqucola - Abelha, ema e avestruz 154 Projeto tcnico - Requisitos

    155 Projeto tcnico - Prazo para aprovao 156 Projeto tcnico - Prazo para utilizao 157 Projeto tcnico - rea utilizada 158 Projeto tcnico - Requisitos no atendidos 159 Projeto tcnico - Encerramento 160 Calamidade pblica - Definio 161 Calamidade pblica - Requisitos 162 Calamidade pblica - Situao de emergncia

    163

    Calamidade pblica - Decretada pelo prefeito 164 Calamidade pblica - Anlise do decreto 165 Calamidade pblica - Apurao do ITR

    166

  • REA NO UTILIZADA Definio 167 Clculo 168 reas ociosas 169 reas utilizadas para fins diversos

    170

    Aquisio de rea no utilizada 171 Jazidas e minas - Declarao 172 Jazidas e minas - Conceitos

    173 Jazidas e minas - gua mineral e argila 174 reas imprestveis 175

    CLCULO DO IMPOSTO Base de clculo 176 Clculo 177 Grau de utilizao (GU) - Definio 178 Grau de utilizao (GU) - Inexistncia de rea aproveitvel

    179

    Terra nua 180 Valor da Terra Nua (VTN) - Definio 181 Valor da Terra Nua (VTN) - Data de referncia 182 Valor da Terra Nua (VTN) - Clculo 183 Valor da Terra Nua (VTN) - Construes, instalaes e benfeitorias 184 Valor da Terra Nua (VTN) - rea no tributvel 185 Valor da Terra Nua (VTN) - Utilizao por outros impostos 186 Valor da Terra Nua (VTN) - Dvida ativa

    187

    Valor da Terra Nua (VTN) - Desapropriao 188 Valor da Terra Nua Tributvel (VTNt) 189 Alquotas

    190 Valor do imposto - Valor mnimo 191 Quem deve apurar 192

    DECLARAO Denominao 193 Composio 194 Obrigatoriedade de apresentao - Quem est obrigado 195 Obrigatoriedade de apresentao - rea em litgio

    196

    Obrigatoriedade de apresentao - Imvel rural pertencente a esplio 197 Obrigatoriedade de apresentao - Pessoa falecida no inscrita no CPF 198 Obrigatoriedade de apresentao - Imvel rural pertencente a mais de um herdeiro

    199

  • Obrigatoriedade de apresentao - Condomnio 200 Obrigatoriedade de apresentao - Assentamento 201 Obrigatoriedade de apresentao - Aquisio de rea parcial 202 Documentos comprobatrios 203 Diac - Definio 204 Diac - Quem deve preencher

    205

    Diac - Alteraes cadastrais 206 Diac - rea do imvel - Arredondamento 207 Nirf - Nmero de inscrio - Obrigatoriedade

    208 Diat - Definio 209 Diat - Quem deve preencher 210 Apresentao - Meios 211 Multa por atraso 212

    PAGAMENTO DO IMPOSTO Formas de pagamento 213 Pagamento com TDA

    214

    Pagamento por transferncia eletrnica de fundos 215 Dao em pagamento - Impossibilidade 216 Local 217 Prazo 218 Quotas 219 Quotas - Alterao no pagamento 220 Fora do prazo 221

    REGIES Amaznia Ocidental 222 Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense

    223 Amaznia Oriental 224 Polgono das Secas 225

  • INCIDNCIA DO IMPOSTO DEFINIO DO ITR 001 O que o ITR?

    ITR o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. (Lei n 9.393, de 19 de dezembro de 1996, art. 1; Decreto n 4.382, de 19 de setembro de 2002 -Regulamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (RITR/2002), art. 1; Instruo Normativa (IN) SRF n 256, de 11 de dezembro de 2002, art. 1)

    Retorno ao sumrio FATO GERADOR 002 Qual o fato gerador do ITR?

    O fato gerador do ITR a propriedade, o domnio til ou a posse (inclusive por usufruto) de imvel por natureza, localizado fora da zona urbana do municpio, em 1 de janeiro de cada ano. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1; RITR/2002, art. 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 1)

    Retorno ao sumrio PERODO DE APURAO 003 Qual o perodo de apurao do ITR?

    O perodo de apurao do ITR anual. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1; RITR/2002, art. 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 1)

    Retorno ao sumrio IMVEL RURAL DESAPROPRIADO DESAPROPRIAO POR PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO 004 O ITR incide sobre imvel rural desapropriado por utilidade ou necessidade pblica, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrria?

    Sim. O ITR incide sobre a propriedade rural desapropriada por utilidade ou necessidade pblica, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrria. Quando a desapropriao for promovida por pessoa jurdica de direito pblico, o ITR incide sobre o imvel rural: I - at a data da perda da posse pela imisso prvia ou provisria do Poder Pblico na posse; II - at a data da perda do direito de propriedade pela transferncia ou pela incorporao do imvel ao patrimnio do Poder Pblico. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1, 1; RITR/2002, art. 2, 1; IN SRF n 256, de 2002, art. 1, 1)

    Retorno ao sumrio IMVEL RURAL DESAPROPRIADO DESAPROPRIAO POR PESSOA JURDICA DE DIREITO PRIVADO 005 O ITR incide sobre imvel rural desapropriado por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico?

    Sim. Quando a desapropriao for promovida por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico, continua incidindo o ITR sobre o imvel rural expropriado. No ano em que ocorrer a desapropriao, o imposto de responsabilidade do expropriado, caso esta ocorra entre 1 de janeiro e a data de apresentao da DITR. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1, 1; RITR/2002, art. 2, 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 1, 2)

    Retorno ao sumrio

  • IMVEL RURAL DESAPROPRIADO IMISSO PRVIA NA POSSE 006 O que se entende por imisso prvia na posse de imvel rural declarado de interesse social, para fins de reforma agrria?

    Imisso prvia ou provisria na posse o ato de tomar posse legal da coisa antes do pagamento da quantia arbitrada ao desapropriado. Na desapropriao, mediante alegao de urgncia pelo expropriante e o depsito prvio da quantia que arbitrar, o juiz pode conceder a imisso na posse, em favor do expropriante, antes do efetivo pagamento da indenizao fIxada. (Decreto-Lei n 3.365, de 21 de junho de 1941, art. 15; Lei Complementar (LC) n 76, de 6 de julho de 1993, art. 6, com a redao dada pela LC n 88, de 23 de dezembro de 1996, arts. 1 e 3)

    Retorno ao sumrio QUILOMBOS 007 Incide ITR sobre as terras de remanescentes das comunidades dos quilombos?

    Segundo dispe o Parecer PGFN/CAT/N 896/2013, de 15 de maio de 2013, as terras de remanescentes das comunidades dos quilombos, no so tributadas desde que, hipoteticamente dividida a rea total, a frao ideal por famlia no ultrapasse o conceito legal de pequenas glebas rurais e sejam exploradas pelo proprietrio que no possua outro imvel. Segundo o Parecer, observado o texto acima, a titulao de forma coletiva das terras de remanescentes das comunidades de quilombos, conforme art. 17 do Decreto n 4.887, de 2003, compatvel com a imunidade explcita do art. 153, 4, II, da CF. Ou seja, a rea de cada famlia, para fins de aplicao da imunidade do art. 153, 4, II, da CF, dever se enquadrar nas dimenses disciplinadas na Lei n 9.393, de 1996. (Constituio Federal, de 5 de outubro de 1988 (CF/1988), art 153, 4, II; Lei n 9.393, de 1996, art. 1; Decreto n 4.887, de 20 de novembro de 2003, art. 17; Parecer PGFN/CAT/N 896/2013, de 15 de maio de 2013)

    Retorno ao sumrio ASSENTAMENTO 008 O ITR incide sobre o imvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrria, caracterizado como assentamento?

    O ITR incide sobre o imvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrria, caracterizado como assentamento, dependendo da titulao feita e da forma de explorao do imvel rural: 1) titulao do imvel rural feita individualmente, ou seja, cada assentado tem, individualmente, um ttulo de domnio ou de concesso de uso. Neste caso, o imvel rural ser tributado normalmente, caso no se enquadre em nenhuma das demais hipteses de imunidade ou iseno. 2) titulao do imvel rural feita em nome coletivo e a explorao feita por associao ou cooperativa de produo. Este assentamento ser isento do ITR se a frao ideal por famlia assentada no ultrapassar os limites da pequena gleba e se nenhum dos assentados possuir, individual ou coletivamente, qualquer outro imvel rural ou urbano. Neste caso existe condomnio, sendo esta a nica hiptese em que o condomnio isento. 3) titulao do imvel rural feita em nome coletivo e a explorao no feita por associao ou cooperativa de produo. Neste caso, o imposto ser apurado normalmente, pois no existe imunidade, nem iseno. Existe um imvel rural em condomnio, sendo tributado normalmente. 4) titulao do imvel rural feita em nome da associao ou cooperativa. Neste caso, o imvel propriedade de uma pessoa jurdica como outra qualquer; no existe imunidade, nem iseno.

    Retorno ao sumrio

  • IMUNIDADE HIPTESES 009 Quais as hipteses de imunidade do ITR?

    So imunes do ITR, desde que atendidos os requisitos constitucionais e legais: I - a pequena gleba rural; II - os imveis rurais da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; III - os imveis rurais de autarquias e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico; IV - os imveis rurais de instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos. Os imveis rurais de que tratam as hipteses descritas nos itens III e IV somente so imunes do ITR quando vinculados s finalidades essenciais das entidades neles mencionadas. (CF/1988, art. 150, VI, a e c, e 2 a 4, e art. 153, 4, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19 de dezembro de 2003, art. 1; Lei n 9.393, de 1996, art. 2; RITR/2002, art. 3; IN SRF n 256, de 2002, art. 2)

    Retorno ao sumrio TERRAS TRADICIONALMENTE OCUPADAS PELOS NDIOS 010 As terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios so imunes do ITR?

    Sim. As terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios so bens da Unio, porm os ndios tm a posse permanente, a ttulo de usufruto especial. Essas terras so inalienveis e indisponveis, e os direitos sobre elas imprescritveis. Por conseguinte, so imunes do ITR as reas tradicionalmente ocupadas pelos ndios. Nesse caso, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razo dos princpios da eficincia e da boa administrao, cabe Secretaria do Patrimnio da Unio (SPU) municiar a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) com dados cadastrais que espelhem a situao fundiria destas reas, para fins de atualizao e manuteno do Cadastro de Imveis Rurais (Cafir).

    Ateno: Sobre o Cafir, consulte a IN RFB n 1.467, de 22 de maio de 2014, com efeitos a partir de 2 de junho de 2014.

    (CF/1988, arts. 20, XI, e 231, 2 e 4; Parecer PGFN/CAT n 2.475/2008; Parecer PGFN/CAT n 996/2011)

    Retorno ao sumrio PEQUENA GLEBA RURAL DEFINIO 011 O que pequena gleba rural?

    Pequena gleba rural o imvel rural com rea igual ou inferior a: I - 100ha, se localizado em municpio compreendido na Amaznia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II - 50ha, se localizado em municpio compreendido no Polgono das Secas ou na Amaznia Oriental; III - 30ha, se localizado em qualquer outro municpio. Consulte as perguntas 222, 223, 224 e 225

    (Lei n 9.393, de 1996, art. 2, pargrafo nico; RITR/2002, art. 3, 1; IN SRF n 256, de 2002, art. 2, 1)

    Retorno ao sumrio

  • PEQUENA GLEBA RURAL REQUISITOS PARA A IMUNIDADE 012 Quais as condies exigidas para reconhecimento da imunidade pequena gleba rural?

    A pequena gleba rural imune do ITR, desde que a explore o proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo que no possua qualquer outro imvel, rural ou urbano, vedado arrendamento, comodato ou parceria. (CF/1988, art. 153, 4, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 2003, art. 1; Lei n 9.393, de 1996, art. 2; RITR/2002, art. 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 2, I)

    Retorno ao sumrio

    PEQUENA GLEBA RURAL ENFITEUTA OU FOREIRO 013 A pequena gleba rural de enfiteuta ou foreiro goza de imunidade?

    Sim. O enfiteuta ou foreiro o titular do domnio til, enquadrando-se, nesta condio, na definio de contribuinte do ITR. Portanto, faz jus imunidade, desde que satisfeitas as condies previstas na Constituio. Consulte a pergunta 012

    (CF/1988, art. 153, 4, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 2003, art. 1; Lei n 9.393, de 1996, arts. 2 e 4; RITR/2002, art. 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 2, I)

    Retorno ao sumrio PEQUENA GLEBA RURAL USUFRUTURIO 014 A pequena gleba rural de usufruturio goza de imunidade?

    Sim. O usufruturio considerado possuidor a qualquer ttulo (tem a posse a ttulo de usufruto), enquadrando-se, nesta condio, na definio de contribuinte do ITR. Portanto, faz jus imunidade, desde que satisfeitas as condies previstas na Constituio. Consulte a pergunta 012

    (CF/1988, art. 153, 4, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 2003, art. 1; Lei n 9.393, de 1996, arts. 2 e 4; RITR/2002, art. 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 2, I)

    Retorno ao sumrio PEQUENA GLEBA RURAL ARRENDAMENTO, COMODATO OU PARCERIA 015 A pequena gleba rural explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria goza de imunidade do ITR?

    No. A pequena gleba rural, quando explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria, perde a imunidade do ITR, sujeitando-se apurao do imposto. (IN SRF n 256, de 2002, art. 2, 3)

    Retorno ao sumrio

  • PEQUENA GLEBA RURAL ASSENTAMENTO RURAL 016 Quais so os requisitos para que o imvel de um assentado seja imune do ITR?

    O imvel de um assentado imune do ITR quando, cumulativamente: I - a titulao do imvel rural for feita individualmente, ou seja, cada assentado tenha um ttulo de domnio ou de concesso de uso; II - o imvel do assentado for enquadrado como uma pequena gleba rural; III - a explorao do imvel for realizada pelo assentado; IV - o assentado no possua qualquer outro imvel, rural ou urbano; e V - no houver arrendamento, comodato ou parceria.

    Retorno ao sumrio INSTITUIES DE EDUCAO E DE ASSISTNCIA SOCIAL 017 Quais as condies exigidas para reconhecimento de imunidade para os imveis rurais das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos?

    Para o gozo da imunidade, as instituies de educao e de assistncia social devem prestar os servios para os quais houverem sido institudas e os colocar disposio da populao em geral, em carter complementar s atividades do Estado, sem fins lucrativos, e atender aos seguintes requisitos: I - no distribuir qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo; II - aplicar integralmente, no Pas, seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais; III - no remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos servios prestados; IV - manter escriturao completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatido; V - conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emisso, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivao de suas despesas, bem assim a realizao de quaisquer outros atos ou operaes que venham a modificar sua situao patrimonial; VI - apresentar, anualmente, declarao de rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil; VII - assegurar a destinao de seu patrimnio a outra instituio que atenda s condies para o gozo da imunidade, no caso de incorporao, fuso, ciso ou de encerramento de suas atividades, ou a rgo pblico; VIII - outros requisitos, estabelecidos em lei especfica, relacionados com o funcionamento destas entidades. (Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Cdigo Tributrio Nacional (CTN), art. 14, com a redao dada pela LC n 104, de 10 de janeiro de 2001, art. 1; Lei n 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 12; RITR/2002, art. 3, 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 2, IV, e 4)

    Retorno ao sumrio ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS 018 O que entidade sem fins lucrativos?

    Entidade sem fins lucrativos aquela que no apresenta supervit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exerccio, destine o referido resultado, integralmente, manuteno e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Consulte a pergunta 017

    (Lei n 9.532, de 1997, art. 12, 3; Lei n 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 10) Retorno ao sumrio

  • ISENO HIPTESES 019 Quais as hipteses de iseno do ITR previstas na legislao?

    So isentos do ITR, desde que atendidas as condies estabelecidas em lei: I - o imvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrria, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento; e II - o conjunto de imveis rurais de um mesmo proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo, cuja rea total em cada regio observe o respectivo limite da pequena gleba rural. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3; RITR/2002, art. 4; IN SRF n 256, de 2002, art. 3)

    Retorno ao sumrio ASSENTAMENTO RURAL REQUISITOS PARA A ISENO 020 Quais so os requisitos para que um assentamento seja isento do ITR?

    O assentamento isento do ITR quando, cumulativamente: I - a titulao do imvel rural for em nome coletivo; II - a explorao for realizada por associao ou cooperativa de produo; III - a frao ideal por famlia assentada no ultrapassar os limites da pequena gleba; IV - nenhum dos assentados possuir, individual ou coletivamente, qualquer outro imvel rural ou urbano; e V - no houver arrendamento, comodato ou parceria. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, I; RITR/2002, art. 4, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, I)

    Retorno ao sumrio ASSENTAMENTO RURAL ARRENDAMENTO, COMODATO OU PARCERIA 021 O assentamento rural explorado por contrato de arrendamento, comodato ou parceria goza de iseno do ITR?

    No. O imvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrria, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que tenha rea explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria, perde a iseno, sujeitando-se ao pagamento do ITR. (IN SRF n 256, de 2002, art. 3, 1)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS REQUISITOS PARA A ISENO 022 Quais os requisitos para a iseno do ITR de conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte?

    Para a iseno do ITR, o conjunto de todos os imveis rurais de um mesmo proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo deve atender, cumulativamente, aos seguintes requisitos: I - a rea total em cada regio no pode ultrapassar o respectivo limite da pequena gleba rural; II - o conjunto de imveis deve ser explorado pelo contribuinte s ou com sua famlia, admitida ajuda eventual de terceiros; III - o contribuinte no pode possuir imvel urbano; e IV - no pode haver arrendamento, comodato ou parceria. O limite de pequena gleba rural a ser observado no caso de conjunto de imveis rurais o somatrio das reas dos imveis rurais por regio, isoladamente, no podendo cada somatrio ultrapassar o limite da pequena gleba rural da respectiva regio.

  • (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II; RITR/2002, art. 4, II, e 1 e 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, II, e 2 e 3)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS AJUDA EVENTUAL DE TERCEIROS 023 O que se entende por ajuda eventual de terceiros, para fins de iseno do ITR de conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte?

    Para fins de iseno do ITR de conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte, entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou no, de natureza eventual ou temporria, realizado nas pocas de maiores servios. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II; RITR/2002, art. 4, II, e 1; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, II, e 2)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS ARRENDAMENTO, COMODATO OU PARCERIA 024 O conjunto de imveis rurais que tenha rea explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria goza de iseno do ITR?

    No. O conjunto de imveis rurais que tenha rea explorada, em qualquer um dos imveis rurais, por contrato de arrendamento, comodato ou parceria perde a iseno do ITR, sujeitando-se ao pagamento do imposto. (IN SRF n 256, de 2002, art. 3, 1)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS ARRENDAMENTO DE PELO MENOS UM DOS IMVEIS 025 O contribuinte que no tem imvel urbano e tem dois imveis rurais (no confrontantes), cujas reas so de 10 e 20ha, situados em regio onde a pequena gleba rural equivale a 30ha, e arrenda um deles para terceiro, tem iseno em relao a algum dos imveis?

    No. Ambos sero tributados, pois, embora o somatrio das reas no ultrapasse o limite da pequena gleba rural, um dos imveis foi arrendado, o que os descaracterizam para fins de iseno. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II, a; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, 1)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS MAIS DE UMA REGIO I 026 Qual o limite da pequena gleba rural a ser considerado para o conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte, localizados em mais de uma regio?

    Para fins de iseno do conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte, localizados em mais de uma regio, a rea total dos imveis em cada regio dever ser igual ou inferior ao limite da pequena gleba rural estabelecido para a regio em que se localizem. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II; RITR/2002, art. 4, II, e 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, II, e 3)

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  • CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS MAIS DE UMA REGIO II 027 O contribuinte titular de dois imveis rurais: um localizado na Amaznia Ocidental (rea de 90,0ha) e o outro localizado na Amaznia Oriental (rea de 45,0ha). Nesta hiptese, o contribuinte ter que pagar ITR ou faz jus iseno?

    Os imveis rurais esto localizados em regies cujo respectivo limite mximo de rea para a pequena gleba rural diverso: na Amaznia Ocidental de 100,0 hectares e na Amaznia Oriental de 50,0 hectares. Para fazer jus iseno, o somatrio das reas dos imveis deve ser calculado por regio, no podendo suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva regio. Nesta hiptese, tendo em vista que nenhum dos imveis suplantou o limite da pequena gleba rural da respectiva regio, os dois imveis fazem jus iseno do ITR, desde que atendidas as demais condies previstas na legislao. Cabe observar que no se trata de hiptese de imunidade, uma vez que o simples fato de o proprietrio ser titular de mais de um imvel, independentemente da rea de cada um, afasta essa possibilidade. Consulte as perguntas 022, 222 e 224

    (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II; RITR/2002, art. 4, II, e 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, II, e 3)

    Retorno ao sumrio CONJUNTO DE IMVEIS RURAIS MAIS DE UMA REGIO III 028 Contribuinte que proprietrio de vrios imveis rurais, cuja soma das reas no suplanta a pequena gleba rural, e tambm tem a posse por usufruto de outro imvel rural na mesma regio, cuja rea suplanta este limite, tem iseno de algum dos imveis?

    No. Neste caso, todos os imveis so tributados, pois, para fazer jus iseno, necessrio que o conjunto de imveis rurais de um mesmo contribuinte no ultrapasse o limite, por regio, de pequena gleba rural. Na questo, o contribuinte proprietrio de alguns imveis e usufruturio - possuidor a qualquer ttulo - de outro, situao em que a legislao do ITR prev a condio de contribuinte para ambas as situaes. (Lei n 9.393, de 1996, art. 3, II; RITR/2002, art. 4, II, e 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 3, II, e 3)

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    CONTRIBUINTE QUEM CONTRIBUINTE 029 Quem contribuinte do ITR?

    contribuinte do ITR aquele que, em relao ao imvel rural a ser declarado, na data da efetiva apresentao da declarao, seja: a) proprietrio; b) titular do domnio til (enfiteuta ou foreiro); c) possuidor a qualquer ttulo, inclusive o usufruturio. Tambm contribuinte do ITR a pessoa fsica ou jurdica que, entre 1 de janeiro do ano a que se referir a DITR e a data da sua efetiva apresentao, tenha perdido: a) a posse do imvel rural, pela imisso prvia ou provisria do expropriante na posse, em processo de desapropriao, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurdica de direito pblico, quanto de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico;

  • b) o direito de propriedade pela transferncia ou incorporao do imvel rural ao patrimnio do expropriante, em decorrncia de desapropriao, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurdica de direito pblico, quanto de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico; c) a posse ou a propriedade do imvel rural, em funo de alienao ao Poder Pblico, inclusive s suas autarquias e fundaes, bem assim s instituies de educao e de assistncia social imunes do imposto. Ressalte-se que, no caso de desapropriao de imvel rural por pessoa jurdica de direito pblico, deixa de ocorrer o fato gerador do imposto a partir da sua imisso prvia ou provisria na posse, ou da transferncia definitiva da propriedade em seu favor, tendo em vista que o patrimnio do Poder Pblico imune, no mais sendo cabvel, ento, falar em contribuinte. Entretanto, quando a desapropriao efetivada por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico, continua havendo incidncia do imposto aps a imisso prvia na posse ou a transferncia definitiva da propriedade em seu favor, sendo contribuinte o expropriante. Consulte as perguntas 033 e 034

    (CTN, arts. 31 e 121, pargrafo nico, I; Lei n 9.393, de 1996, art. 4; RITR/2002, art. 5; IN SRF n 256, de 2002, art. 4)

    Retorno ao sumrio PROPRIETRIO 030 O que direito de propriedade de imvel rural?

    O ITR adota o instituto da propriedade tal qual definido pelo Cdigo Civil. o direito de usar, gozar e dispor do imvel e de reav-lo de quem quer que injustamente o possua ou o detenha. (Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil (CC), art. 1.228)

    Retorno ao sumrio TITULAR DO DOMNIO TIL 031 Quem titular do domnio til?

    titular do domnio til aquele que adquiriu o imvel rural por enfiteuse ou aforamento. (Lei n 3.071, de 1 de Janeiro de 1916, art. 678; CC, art. 2.038; IN SRF n 256, de 2002, art. 4, 1)

    Retorno ao sumrio POSSUIDOR A QUALQUER TTULO 032 Quem possuidor a qualquer ttulo?

    O ITR adota o instituto da posse tal qual defInido pelo Cdigo Civil. possuidor a qualquer ttulo aquele que tem a posse plena do imvel rural, sem subordinao (posse com animus domini), seja por direito real de fruio sobre coisa alheia, como ocorre no caso do usufruturio, seja por ocupao, autorizada ou no pelo Poder Pblico. A expresso posse a qualquer ttulo refere-se posse plena, sem subordinao (posse com animus domini), abrangendo a posse justa (legtima) e a posse injusta (ilegtima). A posse ser justa se no for violenta, clandestina ou precria; ser injusta se for: I - violenta, ou seja, adquirida pela fora fsica ou coao moral; II - clandestina, isto , estabelecida s ocultas daquele que tem interesse em tomar conhecimento; III - precria, quando decorre do abuso de confiana por parte de quem recebe a coisa, a ttulo provisrio, com o dever de restitu-la. (CC, arts. 1.196, 1.390, 1.394, 1.403, II, 1.412 e 1.414; IN SRF n 256, de 2002, art. 4, 2)

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  • DESAPROPRIAO POR PESSOA JURDICA DE DIREITO PRIVADO 033 Quem contribuinte na hiptese de desapropriao do imvel rural por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico?

    Na hiptese de desapropriao do imvel rural por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico, contribuinte: I - o expropriado, em relao aos fatos geradores ocorridos at a data da perda da posse ou da propriedade; e II - o expropriante, em relao aos fatos geradores ocorridos a partir da perda da posse ou da propriedade. O expropriado perde a posse ou a propriedade quando o juiz determina a imisso prvia na posse ou quando ocorre a transferncia ou incorporao do imvel rural ao patrimnio do expropriante. Desse modo, a apresentao da declarao e a apurao e pagamento do imposto devido devem ser efetuados pela pessoa fsica ou jurdica que, em relao ao respectivo fato gerador, seja contribuinte do ITR. (CTN, art. 121, pargrafo nico, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 4, 3)

    Retorno ao sumrio DESAPROPRIAO POR PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO 034 Quem contribuinte na hiptese de desapropriao do imvel rural por pessoa jurdica de direito pblico?

    Na hiptese de desapropriao do imvel rural por pessoa jurdica de direito pblico contribuinte o expropriado, em relao aos fatos geradores ocorridos at a data da perda da posse ou da propriedade. Como o patrimnio da pessoa jurdica de direito pblico imune, no h incidncia do ITR a partir do momento em que esta se investe na posse ou se torna proprietria do imvel. A pessoa imune no reveste a condio de contribuinte do imposto, estando, entretanto, obrigada ao cumprimento de obrigaes acessrias. O expropriado perde a posse ou a propriedade quando o juiz determina a imisso prvia na posse ou quando ocorre a transferncia ou incorporao do imvel rural ao patrimnio do expropriante. Deve-se observar que o expropriado contribuinte do ITR em relao aos fatos geradores ocorridos at a data da perda da posse ou da propriedade, estando obrigado, em relao a estes, a apresentar declarao e a apurar e pagar o imposto devido. (CTN, art. 121, pargrafo nico, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 5, II)

    Retorno ao sumrio ARRENDATRIO, COMODATRIO E PARCEIRO 035 O arrendatrio, o comodatrio e o parceiro so contribuintes do ITR?

    No. A relao jurdica estabelecida pelos contratos de arrendamento, de comodato ou de parceria de natureza obrigacional. Em decorrncia destes contratos h a entrega do imvel sem a inteno de transferir a posse plena; cedido, temporariamente, apenas o exerccio parcial do uso e da fruio (posse limitada). Somente a posse plena, sem subordinao (posse com animus domini), fato gerador do ITR. Assim, como no tm a posse plena, vale dizer, no tm a posse com animus domini, o arrendatrio, o comodatrio e o parceiro no so contribuintes do ITR. (IN SRF n 256, de 2002, art. 4, 4)

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  • FIDEICOMISSO 036 Quem contribuinte em caso de imvel rural dado em fideicomisso?

    Em caso de fideicomisso o contribuinte do ITR o fiducirio. O fiducirio proprietrio do imvel sob condio resolutiva, ao passo que o fideicomissrio o sob condio suspensiva. Portanto, enquanto no houver o implemento da condio suspensiva o fiducirio o contribuinte do ITR. O fideicomisso somente pode ser constitudo por testamento. No fideicomisso h, necessariamente, a participao de trs pessoas: o fideicomitente (autor da liberalidade), o fiducirio ou gravado (pessoa que sucede em primeiro lugar e que responsvel por transmitir o bem ao fideicomissrio no implemento de determinada causa) e o fideicomissrio (pessoa qual, por ltimo, se transmite a herana ou o legado). (CC, arts. 1.951 e 1.953)

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    RESPONSVEL QUEM PODE SER RESPONSVEL 037 Quem pode ser responsvel pelo crdito tributrio do ITR?

    Podem ser pessoalmente responsveis pelo crdito tributrio do ITR, o adquirente ou remitente, o sucessor a qualquer ttulo ou o cnjuge meeiro e o esplio. Todavia, na hiptese de alienao do imvel rural, no se configura a responsabilidade tributria do adquirente quando este for o Poder Pblico, includas suas autarquias e fundaes, ou entidade privada imune do ITR, bem como dos demais adquirentes quando conste do ttulo aquisitivo a prova de quitao do crdito tributrio at ento existente. Registre-se, ainda, que no h responsabilidade tributria para o expropriante de imvel rural, seja a desapropriao promovida pelo Poder Pblico, seja por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico. Isso se deve ao fato de no ocorrer sucesso dominial na desapropriao, uma vez que ela consubstancia forma originria de aquisio da propriedade. (CTN, arts. 128 a 133; Lei n 9.393, de 1996, art. 5; RITR/2002, art. 6; IN SRF n 256, de 2002, art. 5)

    Retorno ao sumrio TERRAS DEVOLUTAS E IMVEIS OBJETO DE ABANDONO 038 A quem compete a apresentao do Diac nos casos de terras devolutas e imveis objeto de abandono? Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razo dos princpios da eficincia e da boa administrao, a Secretaria da Receita Federal do Brasil deve ser municiada com dados cadastrais que espelhem a situao fundiria destas reas, para fins de atualizao e manuteno do Cafir, durante o prazo de trs anos a que se refere o art. 1.276 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil, bem assim, aps tal perodo, quando o imvel for incorporado ao patrimnio pblico. A RFB pode obter as informaes de todos os imveis expropriados pelo Incra, no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SCNR), no existindo assim a compulsoriedade da obrigao tributria acessria por parte do Incra, ou seja, de apresentar a Declarao do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR).

    Ateno: Caso o imvel rural objeto de abandono no seja arrecadado pela Unio e tambm no se encontre na posse de outrem, a obrigao de apresentar a Declarao do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) continua sendo do proprietrio que o abandonou. Sobre o Cafir, consulte a IN RFB n 1.467, de 2014, com efeitos a partir de 2 de junho de 2014.

    (Parecer PGFN/CAT n 2.475/2008; Parecer PGFN/CAT n 996/2011) Retorno ao sumrio

  • EXTENSO DA RESPONSABILIDADE 039 Qual a extenso da responsabilidade do sucessor?

    A responsabilidade de terceiro, por sucesso do contribuinte, tanto pode ocorrer quanto s dvidas tributrias preexistentes, quanto s que vierem a ser lanadas ou apuradas posteriormente sucesso, desde que o fato gerador haja ocorrido at a data dessa sucesso. Os crditos tributrios relativos ao ITR sub-rogam-se na pessoa do adquirente, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. (CTN, arts. 129 e 130)

    Retorno ao sumrio RENNCIA DE PROPRIEDADE 040 A quem compete a apresentao do Diac no caso de imveis objeto de renncia de propriedade? Aps o registro em cartrio do ato renunciativo, o imvel rural fica sem dono conhecido, sendo que o primeiro que o possuir poder adquiri-lo por usucapio, desde que cumpridos os requisitos legais. Nesse sentido, vale observar o seguinte: a) havendo possuidor, este ter a obrigao de apresentar a Declarao do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). Vale ressaltar que tal situao pode, inclusive, evidenciar que o ex-proprietrio ficou de posse do imvel renunciado, com o intuito de eximir-se de obrigaes tributrias impostas. b) se a Unio estiver com a posse do imvel renunciado, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razo dos princpios da eficincia e da boa administrao, cabe Secretaria do Patrimnio da Unio (SPU) municiar a Secretaria da Receita Federal do Brasil com dados cadastrais que espelhem a situao fundiria destas reas, para fins de atualizao e manuteno do Cadastro de Imveis Rurais (Cafir).

    Ateno: O renunciante permanecer na condio de contribuinte do ITR, quanto aos fatos geradores ocorridos anteriormente ao registro do ato renunciativo, uma vez que, no tendo o imvel sido objeto de aquisio, no se opera a sub-rogao prevista no art. 130, caput, da Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Cdigo Tributrio Nacional (CTN). Sobre o Cafir, consulte a IN RFB n 1.467, de 2014, com efeitos a partir de 2 de junho de 2014.

    (Parecer PGFN/CAT n 2.475/2008; Parecer PGFN/CAT n 996/2011) Retorno ao sumrio AQUISIO DE IMVEL RURAL 041 Em relao a fatos geradores do ITR ocorridos anteriormente aquisio do imvel rural, o adquirente responde pelo dbito tributrio existente?

    Sim, responde. O crdito tributrio, relativo a fato gerador ocorrido at a data da alienao do imvel, sub-roga-se na pessoa do respectivo adquirente, salvo quando conste do ttulo de aquisio a prova de sua quitao. No obstante, no se aplica o instituto da sub-rogao aquisio de imvel rural pelo Poder Pblico, pelas suas autarquias e fundaes, e pelas entidades privadas imunes do imposto, bem como em relao ao imvel desapropriado por necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, inclusive para reforma agrria, seja a desapropriao promovida pelo Poder Pblico, seja por pessoa jurdica de direito privado delegatria ou concessionria de servio pblico. Nesses casos, responde pelo pagamento do imposto o desapropriado ou o alienante, em relao aos fatos geradores ocorridos at a data da perda da posse ou at a data da transferncia da titularidade. (CTN, arts. 128 a 130)

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  • DESAPROPRIAO 042 Por que no se aplica o instituto da sub-rogao do imposto na desapropriao de imvel rural?

    No ocorre a sub-rogao do imposto na pessoa do expropriante porque a desapropriao modo originrio de aquisio da propriedade. Forma originria de aquisio da propriedade aquela que nasce de uma relao direta entre o sujeito e a coisa; causa autnoma, bastante para gerar o ttulo constitutivo da propriedade por fora prpria. Portanto, diz-se originria a forma de aquisio quando a causa que atribui a propriedade a algum no se vincula a nenhum ttulo anterior. o que ocorre na desapropriao, em que a transferncia forada do imvel para o patrimnio do expropriante independe de qualquer vnculo com o ttulo anterior de propriedade. Portanto, na expropriao incabvel falar em responsabilidade do sucessor, uma vez que no existe a figura do sucessor; o expropriante considerado proprietrio originrio. Assim, por fico legal, considera-se que o imvel nunca antes teve dono.

    Retorno ao sumrio ALIENAO PARA IMUNES 043 Por que inexiste sub-rogao do imposto na pessoa do adquirente do imvel, na venda de imvel rural para pessoa jurdica de direito pblico interno ou de direito privado imune?

    A propriedade de imvel rural por pessoa jurdica de direito pblico ou pessoa jurdica de direito privado imune no constitui fato gerador do ITR, por expressa disposio constitucional. Como o fisco no pode cobrar imposto relativo aos bens que integram o patrimnio da pessoa jurdica imune, esta no pode assumir o nus tributrio de bens de terceiros, restando, assim, inaplicvel o instituto da sub-rogao do crdito tributrio na pessoa do adquirente imune. Cabe, portanto, ao alienante o pagamento do ITR relativo aos fatos geradores ocorridos at a data da alienao do imvel pessoa jurdica imune.

    Retorno ao sumrio IMVEL RURAL PERTENCENTE A ESPLIO 044 Quem responsvel, para fins do ITR, no caso de imvel rural pertencente a esplio?

    No caso de imvel rural pertencente a esplio, para fins do ITR, responsvel: I - o esplio, pelo imposto devido pela pessoa falecida at a data da abertura da sucesso; II - o sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro, pelo imposto devido pela pessoa falecida at a data da partilha, sobrepartilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou da meao. (CTN, art. 131, II e III)

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    DOMICLIO TRIBUTRIO LOCALIZAO 045 Qual o domiclio tributrio do contribuinte do ITR?

    Para efeito da legislao do ITR, o domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel, pessoa fsica ou jurdica, inclusive imune e isento, o municpio de localizao do imvel rural, vedada a eleio de qualquer outro. (Lei n 9.393, de 1996, art. 4, pargrafo nico; RITR/2002, art. 7; IN SRF n 256, de 2002, art. 6)

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  • REA DO IMVEL EM MAIS DE UM MUNICPIO 046 Para efeito de domiclio tributrio, onde dever ser enquadrado o imvel rural que tiver sua rea em mais de um municpio?

    Para efeito de domiclio tributrio, o imvel rural que tiver sua rea em mais de um municpio dever ser enquadrado no municpio onde se localiza a sede do imvel e, se esta no existir, ser enquadrado no municpio onde se localiza a maior parte da rea do imvel rural. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1, 3; RITR/2002, art. 7, 1; IN SRF n 256, de 2002, art. 6, 1)

    Retorno ao sumrio ENDEREO PARA INTIMAO 047 O contribuinte pode indicar endereo diferente do domiclio tributrio para fins de intimao?

    Sim, o contribuinte pode indicar endereo diferente do domiclio tributrio somente para fins de intimao ou de qualquer outro ato de comunicao, e o endereo indicado valer somente para esse efeito at ulterior alterao. (Lei n 9.393, de 1996, art. 6, 3; RITR/2002, art. 7, 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 6, 2)

    Retorno ao sumrio IMPUGNAO 048 A reclamao ou impugnao pode ser entregue em qualquer unidade da RFB?

    Sim. A reclamao ou impugnao do lanamento ou de qualquer outro ato praticado pela autoridade administrativa pode ser entregue ou protocolizada em qualquer unidade da RFB, devendo ser dirigida autoridade fiscal da unidade de jurisdio do imvel (domiclio tributrio).

    Retorno ao sumrio

    IMVEL RURAL DEFINIO 049 O que imvel rural?

    Para efeito do ITR, considera-se imvel rural a rea contnua, formada de uma ou mais parcelas de terras confrontantes, do mesmo titular, localizada na zona rural do municpio, ainda que, em relao a alguma parte da rea, o contribuinte detenha apenas a posse. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1, 2; RITR/2002, art. 9; IN SRF n 256, de 2002, art. 8)

    Retorno ao sumrio REA CONTNUA DEFINIO 050 O que rea contnua?

    Para efeito do ITR, considera-se rea contnua a rea total do prdio rstico, mesmo que fisicamente dividida por ruas, estradas, rodovias, ferrovias ou por canais ou cursos de gua. Assim, se uma pessoa adquiriu dois, trs ou quatro imveis, de dois, trs ou quatro proprietrios diversos, mediante escrituras pblicas distintas, os respectivos bens so unidades autnomas para o Cdigo Civil e para a Lei de Registros Pblicos, com matrculas prprias, mas para a legislao do ITR so um nico imvel, desde que suas reas sejam contnuas. (Lei n 4.504, de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra, art. 4, I; Lei n 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, art. 4, I; RITR/2002, art. 9, pargrafo nico; IN SRF n 256, de 2002, art. 8, pargrafo nico)

    Retorno ao sumrio

  • REA CONTNUA RIO QUE CORTA A PROPRIEDADE 051 Rio que corta a propriedade rural torna a rea desse imvel descontnua?

    No. A existncia de um rio que corta a propriedade rural no implica descontinuidade da rea desta. Retorno ao sumrio REA CONTNUA PASSAGEM FORADA 052 Passagem forada torna a rea do imvel descontnua?

    No, a existncia de passagem forada ou servido legal de passagem que corta a propriedade rural no implica a descontinuidade da rea desta, uma vez que se trata, apenas, de um direito de trnsito pelo imvel vizinho alheio, para ter acesso via pblica, do qual titular o dono do imvel rural sem sada para a via pblica. (CC, art. 1.285)

    Retorno ao sumrio REA CONTNUA ESTRADA QUE CORTA A PROPRIEDADE 053 Uma estrada, que atravessa a Fazenda A, foi construda por imposio legal (passagem forada). Outra estrada que atravessa a Fazenda B foi construda em virtude de acordo entre os proprietrios dos prdios serviente e dominante (servido de passagem). J a rodovia, que corta a fazenda C, foi construda sobre a faixa de rea que fora desapropriada para tal. Essas estradas, para efeito do ITR, geram descontinuidade de rea dos respectivos imveis?

    No. A existncia de uma estrada, rodovia ou ferrovia que corta a propriedade rural, em qualquer hiptese, no implica descontinuidade da rea desta.

    Retorno ao sumrio REA CONTNUA AQUISIO 054 reas parciais ou totais adquiridas, separadas de outro imvel rural j inscrito no Cadastro de Imveis Rurais (Cafir) em nome do comprador por estrada pblica municipal, devem ser anexadas ao imvel original do comprador ou devem ser inscritas no Cafir como um novo imvel rural?

    Estas reas parciais ou totais adquiridas devem ser anexadas rea do imvel rural j inscrito no Cadastro de Imveis Rurais (Cafir) em nome do comprador, mantendo-se o mesmo nmero de inscrio deste no Cafir em relao totalidade da rea (reas adquiridas somadas rea do imvel rural j inscrito). A existncia de uma estrada que separa as reas adquiridas da rea do imvel rural j inscrito em nome do comprador no implica descontinuidade da totalidade da rea (reas adquiridas somadas rea do imvel rural j inscrito).

    Ateno: Sobre o Cafir, consulte a IN RFB n 1.467, de 2014, com efeitos a partir de 2 de junho de 2014.

    Retorno ao sumrio REA CONTNUA FAIXA DE FRONTEIRA 055 A propriedade X tem parte de sua rea situada na faixa de fronteira (rea de segurana nacional). O titular dessa propriedade, em relao rea situada na faixa de fronteira, tem apenas

  • posse por ocupao (rea pblica). Neste caso, para efeito do ITR, todas as reas da propriedade formam apenas um nico imvel rural?

    Sim. A rea situada em faixa de fronteira forma, com a rea restante a ela contnua, um nico imvel rural. O conceito de imvel rural, para efeito do ITR, abrange todas as reas confrontantes ou contnuas do mesmo titular, sejam elas havidas a ttulo de propriedade, de domnio til ou de posse, inclusive posse por ocupao.

    Retorno ao sumrio IMVEL SITUADO EM ZONA URBANA 056 Imvel situado na zona urbana do municpio, ainda que explorado com atividade rural, est sujeito ao ITR?

    No. Somente os imveis situados na zona rural do municpio, assim definida em lei municipal, esto sujeitos ao ITR. (Lei n 9.393, de 1996, art. 1; RITR/2002, art. 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 1)

    Retorno ao sumrio IMVEL RURAL PERTENCENTE A MAIS DE UMA PESSOA 057 Qual a consequncia, para fins de ITR, quando um imvel rural pertencer a mais de uma pessoa?

    Quando o imvel rural pertencer simultaneamente a mais de uma pessoa, sejam elas proprietrias, titulares do domnio til ou possuidoras a qualquer ttulo, haver um condomnio ou composse para fins de ITR e todas se revestem da condio de contribuintes do imposto. (CC, arts. 1.199 e 1.314)

    Retorno ao sumrio CONDOMNIO ANEXAO DE REA 058 Na hiptese de imvel rural em condomnio, se alguns condminos adquirem rea confrontante com este, a rea adquirida deve ser considerada anexada ao imvel rural em condomnio?

    No. A rea confrontante somente deve ser considerada anexada ao imvel rural em condomnio se for adquirida, em condomnio, exclusivamente pelos mesmos condminos deste. Caso contrrio, o imvel rural em condomnio e a rea adquirida devero ser considerados como imveis distintos.

    Retorno ao sumrio

    REA TOTAL DO IMVEL COMPOSIO 059 Como se compe a rea total do imvel rural a ser declarada?

    A rea total do imvel rural compe-se de: I - reas no tributveis; II - reas tributveis: a) reas aproveitveis: - utilizadas pela atividade rural; - no utilizadas pela atividade rural; b) reas ocupadas por benfeitorias teis e necessrias atividade rural, exceto as empregadas diretamente na explorao de atividade granjeira ou aqucola.

    Retorno ao sumrio

  • DATA DE REFERNCIA 060 A rea total do imvel deve se referir a que poca do ano, para efeito de apurao do ITR?

    A rea total do imvel deve se referir situao existente na data da efetiva apresentao da declarao do ITR, independentemente de atualizao no registro imobilirio. Faz-se exceo a essa regra quando, entre 1 de janeiro do ano a que se referir a DITR e a data da sua efetiva apresentao, ocorrer: I - alienao do imvel rural para entidade, pblica ou privada, imune do ITR; e II - perda da posse ou da propriedade do imvel rural para entidade, pblica ou privada, imune do ITR, decorrente de desapropriao. Nos dois casos acima, o alienante ou o expropriado, pessoa fsica ou jurdica, est obrigado a apresentar a declarao do ITR considerando como rea total do imvel rural a existente na data da alienao ou da desapropriao.

    Retorno ao sumrio REGISTRO 061 Qual a rea que deve ser declarada caso na matrcula do imvel no Cartrio de Registro de Imveis conste rea diferente da obtida na medio de rea efetuada recentemente, conforme laudo emitido por engenheiro legalmente habilitado?

    A rea total do imvel deve se referir situao existente na data da efetiva apresentao da DITR, independentemente de atualizao no registro imobilirio.

    Retorno ao sumrio CLASSIFICAO QUANTO TRIBUTAO 062 Como se classificam as reas do imvel quanto tributao?

    As reas do imvel classificam-se quanto tributao em: I - rea no tributvel; e II - rea tributvel. (Lei n 9.393, de 1996, art. 10, 1, II; Lei n 12.651, de 25 de maio de 2012, art. 80; RITR/2002, art. 10, I a VI; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, I a VI)

    Retorno ao sumrio

    REA NO TRIBUTVEL COMPOSIO 063 Quais as reas no tributveis do imvel rural?

    As reas no tributveis do imvel rural so as: I - de preservao permanente; II - de reserva legal; III - de Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN); IV - de interesse ecolgico, assim declaradas mediante ato do rgo competente, federal ou estadual, que sejam: a) destinadas proteo dos ecossistemas e que ampliem as restries de uso previstas para as reas de preservao permanente e de reserva legal; e b) comprovadamente imprestveis para a atividade rural. V - de servido ambiental; VI - cobertas por florestas nativas, primrias ou secundrias em estgio mdio ou avanado de regenerao; VII - alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico.

  • Ateno: As reas que tenham sido institudas na forma de servido florestal, nos termos do art. 44-A da Lei n 4.771, de 1965, passam a ser consideradas como de servido ambiental.

    (Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, art. 9-A, acrescentado pela Lei n 11.284, de 2 de maro de 2006; Lei n 9.393, de 1996, art. 10, 1, II, com a redao dada pela Lei n 11.428, de 22 de dezembro de 2006, e pela Lei n 11.727, de 23 de junho de 2008; Lei n 11.284, de 2 de maro de 2006; Lei n 12.651, de 2012, arts. 3, 4, 6, 12, 78 e 80; Decreto n 1.922, de 5 de junho de 1996; RITR/2002, art. 10; IN SRF n 256, de 2002, art. 9)

    Retorno ao sumrio DATA DE REFERNCIA 064 As reas no tributveis do imvel rural devem se referir a que poca do ano, para efeito de apurao do ITR?

    As reas do imvel rural enquadradas como no tributveis devem se referir situao existente em 1 de janeiro do ano a que se referir a DITR. (RITR/2002, art. 10, 3, II; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, II)

    Retorno ao sumrio CONDIES PARA EXCLUSO 065 Quais as condies exigidas para excluir as reas no tributveis da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas no tributveis da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o Ato Declaratrio Ambiental (ADA) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (Ibama), a cada exerccio, nos prazos fixados por este rgo, e que as reas assim declaradas atendam ao disposto na legislao pertinente. Consulte as perguntas 073, 081, 086, 091, 097, 102 e 107

    (Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, art. 17, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 27 de dezembro de 2000, art. 1; Lei n 9.985, de 2000, art. 21, 1; Lei n 12.651, de 2012, arts. 12 e 78; RITR/2002, art. 10, 3; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3)

    Retorno ao sumrio CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) 066 H necessidade de registrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) todos os imveis rurais?

    Sim. Os imveis rurais devem ser registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), no mbito do Sistema Nacional de Informao sobre Meio Ambiente (Sinima), registro pblico eletrnico de mbito nacional, obrigatrio para todos os imveis rurais, devendo ser requerida no prazo de 1 (um) ano contado da sua implantao, prorrogvel, uma nica vez, por igual perodo por ato do Chefe do Poder Executivo, com a finalidade de integrar as informaes ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econmico e combate ao desmatamento. A inscrio do imvel rural no CAR dever ser feita, preferencialmente, no rgo ambiental municipal ou estadual, que, nos termos do regulamento, exigir do proprietrio ou possuidor rural: I - identificao do proprietrio ou possuidor rural; II - comprovao da propriedade ou posse; III - identificao do imvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicao das coordenadas geogrficas com pelo menos um ponto de amarrao do permetro do imvel, informando a localizao dos remanescentes de vegetao nativa, das reas de Preservao Permanente, das reas de Uso Restrito, das reas consolidadas e, caso existente, tambm da localizao da Reserva Legal.

  • O cadastramento no ser considerado ttulo para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse, tampouco elimina a necessidade de cumprimento do disposto no art. 2 da Lei n 10.267, de 28 de agosto de 2001.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 6 de maio de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, art. 29, com a redao dada pela Lei n 12.727, de 2012, art. 1) Retorno ao sumrio ATO DECLARATRIO AMBIENTAL (ADA) EXIGNCIA 067 exigido o ADA para excluir as reas de preservao permanente, de reserva legal e as demais reas no tributveis da incidncia do ITR?

    Sim. As reas declaradas como no tributveis devem ser obrigatoriamente informadas em ADA, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, I)

    Retorno ao sumrio ATO DECLARATRIO AMBIENTAL (ADA) BASE LEGAL 068 Qual a base legal para exigncia da apresentao do ADA?

    A base legal para a apresentao do ADA est disposta no art. 17-O, 1, da Lei n 6.938, de 1981, com a redao dada pelo art. 1 da Lei n 10.165, de 2000. Alm disto, o Ibama editou a Instruo Normativa n 5, de 25 de maro de 2009, que regulamenta a determinao legal citada, esclarecendo sobre condies, formas e prazos de apresentao do ADA, bem como a Instruo Normativa n 31, de 3 de dezembro de 2009. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I)

    Retorno ao sumrio ATO DECLARATRIO AMBIENTAL (ADA) FALTA DE APRESENTAO 069 Caso o contribuinte no tenha apresentado o ADA, quais as consequncias em relao DITR?

    Caso no tenha apresentado o ADA, o contribuinte no pode excluir da tributao na DITR as reas de informao obrigatria em ADA, devendo ser paga a diferena de imposto que eventualmente deixou de ser recolhida em virtude da excluso das referidas reas, com os acrscimos legais cabveis (multa e juros). (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1)

    Retorno ao sumrio

  • ATO DECLARATRIO AMBIENTAL (ADA) LAVRADO DE OFCIO 070 Se o Ibama lavrar, de ofcio, novo ADA, quais as consequncias em relao DITR?

    Se o Ibama lavrar, de ofcio, novo ADA, a Secretaria da Receita Federal do Brasil apurar o ITR efetivamente devido e efetuar, de ofcio, se for o caso, o lanamento da diferena de imposto com os acrscimos legais cabveis (multa e juros). (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 4; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 6, II)

    Retorno ao sumrio AQUISIO APS O FATO GERADOR 071 Como fazer a distribuio das reas no tributveis, no caso de aquisio de imvel ou anexao de rea entre 1 de janeiro do ano a que se referir a DITR e a data da sua efetiva apresentao?

    O adquirente deve distribuir as reas no tributveis, na declarao, de acordo com sua efetiva classificao no ano anterior ao de ocorrncia do fato gerador. Se o adquirente no tem conhecimento dos dados, dever obt-los com o vendedor; se no for possvel, dever declarar de acordo com os elementos auferidos ou colhidos nas inspees ou diligncias que efetuou no imvel ou rea em questo. De qualquer forma, o adquirente deve informar a situao existente no ano anterior ao da ocorrncia do fato gerador.

    Retorno ao sumrio PRESERVAO PERMANENTE DEFINIO 072 O que so reas de preservao permanente?

    So reas de preservao permanente a rea protegida, coberta ou no por vegetao nativa, com a funo ambiental de preservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gnico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaes humanas, considerando-se, em zonas rurais ou urbanas: I - as faixas marginais de qualquer curso dgua natural perene e intermitente, excludos os efmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mnima de: a) 30 (trinta) metros, para os cursos dgua de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos dgua que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; c) 100 (cem) metros, para os cursos dgua que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; d) 200 (duzentos) metros, para os cursos dgua que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos dgua que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; II - as reas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mnima de: a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo dgua com at 20 (vinte) hectares de superfcie, cuja faixa marginal ser de 50 (cinquenta) metros; b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; III - as reas no entorno dos reservatrios dgua artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos dgua naturais, na faixa definida na licena ambiental do empreendimento; IV - as reas no entorno das nascentes e dos olhos dgua perenes, qualquer que seja sua situao topogrfica, no raio mnimo de 50 (cinquenta) metros; V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; VII - os manguezais, em toda a sua extenso;

  • VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, at a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projees horizontais; IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mnima de 100 (cem) metros e inclinao mdia maior que 25, as reas delimitadas a partir da curva de nvel correspondente a 2/3 (dois teros) da altura mnima da elevao sempre em relao base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por plancie ou espelho dgua adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais prximo da elevao; X - as reas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetao; XI - em veredas, a faixa marginal, em projeo horizontal, com largura mnima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espao permanentemente brejoso e encharcado; XII - as reas cobertas com florestas ou outras formas de vegetao, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades: a) conter a eroso do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; b) proteger as restingas ou veredas; c) proteger vrzeas; d) abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaados de extino; e) proteger stios de excepcional beleza ou de valor cientfico, cultural ou histrico; f) formar faixas de proteo ao longo de rodovias e ferrovias; g) assegurar condies de bem-estar pblico; h) auxiliar a defesa do territrio nacional, a critrio das autoridades militares; i) proteger reas midas, especialmente as de importncia internacional. (Lei n 12.651, de 2012, arts. 3, inciso II, 4, incisos I a XI e 6, incisos I a IX, com redao dada pela Lei n 12.727, de 2012, art. 1; ; RITR/2002, art. 11; IN SRF n 256, de 2002, art. 10)

    Retorno ao sumrio PRESERVAO PERMANENTE CONDIES PARA EXCLUSO 073 Quais as condies exigidas para excluir as reas de preservao permanente da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas de preservao permanente da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, e que as reas assim declaradas atendam ao disposto na legislao pertinente. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3)

    Retorno ao sumrio PRESERVAO PERMANENTE EXIGNCIA DO ADA 074 exigido o ADA para excluir as reas de preservao permanente da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas de preservao permanente da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, I)

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  • PRESERVAO PERMANENTE AVERBAO 075 H necessidade de averbar no Cartrio de Registro de Imveis a rea de preservao permanente?

    No. A legislao do ITR no exige averbao da rea de preservao permanente no Cartrio de Registro de Imveis.

    Retorno ao sumrio PRESERVAO PERMANENTE CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) 076 H necessidade de registrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) a rea de preservao permanente?

    Sim. A rea de preservao permanente deve ser registrada no CAR, no mbito do Sistema Nacional de Informao sobre Meio Ambiente (Sinima), registro pblico eletrnico de mbito nacional, obrigatrio para todos os imveis rurais, com a identificao do imvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicao das coordenadas geogrficas com pelo menos um ponto de amarrao do permetro do imvel, informando a localizao das reas de preservao permanente.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, art. 29, com a redao dada pela Lei n 12.727, de 2012, art. 1) Retorno ao sumrio PRESERVAO PERMANENTE POSSE 077 possvel a existncia de reas de preservao permanente em reas de posse?

    Sim. A existncia de reas de preservao permanente no pressupe a titulao de propriedade do imvel rural. necessrio, entretanto, em qualquer hiptese, que as reas de preservao permanente atendam ao disposto na legislao pertinente a fim de que possam ser excludas da incidncia do ITR.

    Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL DEFINIO 078 O que so reas de reserva legal?

    So reas com cobertura de vegetao nativa, a ttulo de reserva legal, sem prejuzo da aplicao das normas sobre as reas de preservao permanente, admitindo-se a explorao econmica da reserva legal mediante manejo sustentvel, previamente aprovado pelo rgo competente do Sisnama com registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR) exceto as reas j averbadas na matrcula do imvel e em que essa averbao identifique o permetro e a localizao da reserva. No manejo sustentvel da vegetao florestal da reserva legal, sero adotadas prticas de explorao seletiva nas modalidades de manejo sustentvel sem propsito comercial para consumo na propriedade e manejo sustentvel para explorao florestal com propsito comercial.

    Ateno: A rea de reserva legal decorrente de regularizao da sua situao, por recomposio, regenerao ou compensao, na forma do art. 66 da Lei n 12.651, de 2012, com a redao dada pela Lei n 12.727, de 2012, deve ser declarada no imvel rural em que de fato se localiza. Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

  • (Lei n 12.651, de 2012, arts. 3, III, 12, 17, 20, 30 e 66) Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) 079 H necessidade de registrar no CAR a rea de reserva legal?

    Sim. necessrio que se registre a rea de reserva legal no CAR, no mbito do Sistema Nacional de Informao sobre Meio Ambiente (Sinima), registro pblico eletrnico de mbito nacional, obrigatrio para todos os imveis rurais, com a identificao do imvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicao das coordenadas geogrficas com pelo menos um ponto de amarrao do permetro do imvel, informando a localizao das reas de reserva legal.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, art. 29, com redao dada pela Lei n 12.727, de 2012, art. 1) Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL MANEJO SUSTENTVEL 080 O que manejo sustentvel?

    a administrao da vegetao natural para a obteno de benefcios econmicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentao do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilizao de mltiplas espcies madeireiras ou no, de mltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilizao de outros bens e servios; (Lei n 12.651, de 2012, art. 3, inciso VII)

    Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL CONDIES PARA EXCLUSO 081 Quais as condies exigidas para excluir as reas de reserva legal da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas de reserva legal da incidncia do ITR, necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, e que as reas estejam registradas no rgo ambiental competente por meio de inscrio no Cadastro Ambiental Rural (CAR) exceto as reas j averbadas na matrcula do imvel e em que essa averbao identifique o permetro e a localizao da reserva, sendo vedada a alterao de sua destinao, nos casos de transmisso, a qualquer ttulo, ou de desmembramento, com as excees previstas na Lei n 12.651, de 2012, na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014), e que atendam ao disposto na legislao pertinente.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, arts. 18, 29 e 30; Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, arts. 10, 3; IN SRF n 256, de 2002, arts. 9, 3)

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  • RESERVA LEGAL EXIGNCIA DO ADA 082 exigido o ADA para excluir as reas de reserva legal da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas de reserva legal da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, I)

    Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL AVERBAO 083 H necessidade de averbar no Cartrio de Registro de Imveis as reas de reserva legal?

    No. As reas de reserva legal devem estar registradas no rgo ambiental competente por meio de inscrio no Cadastro Ambiental Rural (CAR), exceto as reas j averbadas na matrcula do imvel e em que essa averbao identifique o permetro e a localizao da reserva, sendo vedada a alterao de sua destinao, nos casos de transmisso, a qualquer ttulo, ou de desmembramento, com as excees previstas na Lei n 12.651, de 2012, na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014), e que atendam ao disposto na legislao pertinente.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, arts. 18, 29 e 30) Retorno ao sumrio RESERVA LEGAL POSSE 084 Com relao ao imvel rural mantido a ttulo de posse, como deve proceder o possuidor para constituir a rea de reserva legal?

    Na posse, a rea de reserva legal assegurada por termo de compromisso firmado pelo possuidor com o rgo competente do Sisnama, com fora de ttulo executivo extrajudicial, que explicite, no mnimo, a localizao da rea de reserva legal e as obrigaes assumidas pelo possuidor por fora do previsto na Lei n 12.651, de 25 de maio de 2012. O registro da reserva legal no CAR desobriga a averbao no Cartrio de Registro de Imveis.

    Ateno: Para efeito de inscrio no CAR, observe a IN n 2/MMA, de 2014.

    (Lei n 12.651, de 2012, arts. 18, 2 e 4; RITR/2002, art. 12, 2; IN SRF n 256, de 2002, art. 11, 2)

    Retorno ao sumrio RESERVA PARTICULAR DO PATRIMNIO NATURAL (RPPN) DEFINIO 085 O que so reas de Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN)?

    So reas de Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN) as reas privadas gravadas com perpetuidade, averbadas margem da inscrio de matrcula do imvel, no registro de imveis

  • competente, destinadas conservao da diversidade biolgica, nas quais somente podero ser permitidas a pesquisa cientfica e a visitao com objetivos tursticos, recreativos e educacionais, reconhecidas pelo Ibama. A servido ambiental perptua equivale, entre outros para fins tributrios, Reserva Particular do Patrimnio Natural (RPPN). (Lei n 9.985, de 2000, art. 21; RITR/2002, art. 13; Lei n 9.638, art. 9-B, 2, com a redao da pela Lei n 12.651, art. 79; IN SRF n 256, de 2002, art. 12)

    Retorno ao sumrio RESERVA PARTICULAR DO PATRIMNIO NATURAL (RPPN) CONDIES PARA EXCLUSO 086 Quais as condies exigidas para excluir as reas de RPPN da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas de RPPN da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, que as reas, gravadas com perpetuidade conforme termo de compromisso assinado perante rgo ambiental, estejam averbadas no registro de imveis competente e reconhecidas pelo Ibama, na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014), e que atendam ao disposto na legislao pertinente. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; Lei n 9.985, de 2000, art. 21, 1; RITR/2002, arts. 10, 3, e 13; IN SRF n 256, de 2002, arts. 9, 3, e 12)

    Retorno ao sumrio RESERVA PARTICULAR DO PATRIMNIO NATURAL (RPPN) EXIGNCIA DO ADA 087 exigido o ADA para excluir as reas de RPPN da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas de RPPN da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, I)

    Retorno ao sumrio RESERVA PARTICULAR DO PATRIMNIO NATURAL (RPPN) AVERBAO 088 H necessidade de averbar no Cartrio de Registro de Imveis as reas de RPPN?

    Sim. As reas de RPPN devem estar averbadas no registro de imveis competente na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014). (Lei n 9.985, de 2000, art. 21, 1; RITR/2002, art. 13; IN SRF n 256, de 2002, art. 12)

    Retorno ao sumrio RESERVA PARTICULAR DO PATRIMNIO NATURAL (RPPN) POSSE 089 O possuidor pode constituir RPPN em reas de posse?

    O possuidor no pode constituir rea de RPPN. As reas de RPPN devem estar averbadas no registro de imveis competente, na data de ocorrncia do fato gerador, logo, a constituio de RPPN pressupe a titulao de propriedade do imvel rural.

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  • INTERESSE ECOLGICO DEFINIO 090 O que so reas de interesse ecolgico?

    So reas de interesse ecolgico, desde que atendam ao disposto na legislao pertinente, as reas assim declaradas mediante ato do rgo competente, federal ou estadual, que sejam: I - destinadas proteo dos ecossistemas, e que ampliem as restries de uso previstas para as reas de preservao permanente e de reserva legal; e II - comprovadamente imprestveis para a atividade rural. Para efeito de excluso do ITR, apenas ser aceita como rea de interesse ecolgico a rea declarada em carter especfico para determinada rea da propriedade particular. No ser aceita a rea declarada em carter geral. Portanto, se o imvel rural estiver dentro de rea declarada em carter geral como de interesse ecolgico, necessrio tambm o reconhecimento especfico de rgo competente federal ou estadual para a rea da propriedade particular. (Lei n 9.393, de 1996, art. 10, 1, II, b e c; RITR/2002, art. 15; IN SRF n 256, de 2002, art. 14)

    Retorno ao sumrio INTERESSE ECOLGICO CONDIES PARA EXCLUSO 091 Quais as condies exigidas para excluir as reas de interesse ecolgico da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas de interesse ecolgico da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, que as reas sejam assim declaradas mediante ato do rgo competente, federal ou estadual, e que atendam ao disposto na legislao pertinente. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, arts. 10, 3, e 15; IN SRF n 256, de 2002, arts. 9, 3, e 14)

    Retorno ao sumrio INTERESSE ECOLGICO EXIGNCIA DO ADA 092 exigido o ADA para excluir as reas de interesse ecolgico da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas de interesse ecolgico da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; RITR/2002, art. 10, 3, I; IN SRF n 256, de 2002, art. 9, 3, I)

    Retorno ao sumrio INTERESSE ECOLGICO AVERBAO 093 H necessidade de averbar no Cartrio de Registro de Imveis as reas de interesse ecolgico?

    No. As reas de interesse ecolgico no necessitam ser averbadas no registro de imveis competente. Retorno ao sumrio INTERESSE ECOLGICO POSSE 094 possvel a existncia de reas de interesse ecolgico em reas de posse?

    Sim. A existncia de reas de interesse ecolgico no pressupe a titulao de propriedade do imvel rural. necessrio, entretanto, em qualquer hiptese, que as reas de interesse ecolgico sejam assim

  • declaradas por ato especfico do rgo competente, federal ou estadual, a fim de que possam ser excludas da incidncia do ITR.

    Retorno ao sumrio SERVIDO FLORESTAL COMO INFORMAR 095 Como informar as reas de servido florestal?

    As reas que tenham sido institudas na forma de servido florestal, nos termos do art. 44-A da Lei n 4.771, de 1965, devem ser informadas como servido ambiental. (Lei n 12.651, de 2012, art. 78, 7)

    Retorno ao sumrio SERVIDO AMBIENTAL DEFINIO 096 O que so reas de servido ambiental?

    So reas de servido ambiental aquelas averbadas margem da inscrio da matrcula do imvel, no Registro de Imveis competente, nas quais o proprietrio renuncia, em carter permanente ou temporrio, total ou parcialmente, a direito de uso, explorao ou supresso de recursos naturais, localizadas fora das reas de preservao permanente e reserva legal. (Lei n 6.938, de 1981, art. 9-A, acrescentado pela Lei n 11.284, de 2006; Lei n 12.651, de 2012, art. 78)

    Retorno ao sumrio SERVIDO AMBIENTAL CONDIES PARA EXCLUSO 097 Quais as condies exigidas para excluir as reas de servido ambiental da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas de servido ambiental da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, que as reas estejam averbadas no Registro de Imveis competente, aps anuncia do rgo ambiental competente, na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014), e que atendam ao disposto na legislao pertinente. (Lei n 6.938, de 1981, art. 9-A, acrescentado pela Lei n 11.284, de 2006, e art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; Lei n 12.651, de 2012, art. 78)

    Retorno ao sumrio SERVIDO AMBIENTAL EXIGNCIA DO ADA 098 exigido o ADA para excluir as reas de servido ambiental da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas de servido ambiental da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 9-A, acrescentado pela Lei n 11.284, de 2006, e art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1; Lei n 12.651, de 2012, art. 78)

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  • SERVIDO AMBIENTAL AVERBAO 099 H necessidade de averbar no cartrio de registro de imveis as reas de servido ambiental?

    Sim. As reas de servido ambiental devem estar averbadas no cartrio de registro de imveis competente na data de ocorrncia do fato gerador (1 de janeiro de 2014). (Lei n 6.938, de 1981, art. 9-A, acrescentado pela Lei n 11.284, de 2006; Lei n 12.651, de 2012, art. 78)

    Retorno ao sumrio SERVIDO AMBIENTAL POSSE 100 O possuidor pode constituir servido ambiental em reas de posse?

    O possuidor no pode constituir rea de servido ambiental. As reas de servido ambiental devem estar averbadas no registro de imveis competente, na data de ocorrncia do fato gerador, logo, a constituio de servido ambiental pressupe a titulao de propriedade do imvel rural.

    Retorno ao sumrio COBERTAS POR FLORESTAS NATIVAS DEFINIO 101 O que so reas cobertas por florestas nativas?

    So reas cobertas por florestas nativas aquelas nas quais o proprietrio protege as florestas nativas, primrias ou secundrias em estgio mdio ou avanado de regenerao, onde o proprietrio conserva a vegetao primria de mxima expresso local, com grande diversidade biolgica, e mnimos efeitos de aes humanas, bem como a vegetao secundria resultante dos processos naturais de sucesso, aps supresso total ou parcial da vegetao primria por aes humanas ou causas naturais. (Lei n 11.428, de 2006)

    Retorno ao sumrio COBERTAS POR FLORESTAS NATIVAS CONDIES PARA EXCLUSO 102 Quais as condies exigidas para excluir as reas cobertas por florestas nativas da incidncia do ITR?

    Para excluso das reas cobertas por florestas nativas da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, e que atendam ao disposto na legislao pertinente. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1)

    Retorno ao sumrio COBERTAS POR FLORESTAS NATIVAS EXIGNCIA DO ADA 103 exigido o ADA para excluir as reas de cobertas por florestas nativas da incidncia do ITR?

    Sim. Para excluso das reas cobertas por florestas nativas da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio. (Lei n 6.938, de 1981, art. 17-O, 1, com a redao dada pela Lei n 10.165, de 2000, art. 1)

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  • COBERTAS POR FLORESTAS NATIVAS AVERBAO 104 H necessidade de averbar no cartrio de registro de imveis as reas cobertas por florestas nativas?

    No. As reas cobertas por florestas nativas no necessitam ser averbadas no registro de imveis competente.

    Retorno ao sumrio COBERTAS POR FLORESTAS NATIVAS POSSE 105 possvel a existncia de reas cobertas por florestas nativas em reas de posse?

    Sim. A existncia de reas cobertas por florestas nativas no pressupe a titulao de propriedade do imvel rural.

    Retorno ao sumrio ALAGADAS DE RESERVATRIO DE USINAS HIDRELTRICAS DEFINIO 106 O que so reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico?

    So reas inundadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas, correspondentes ao nvel mximo operativo normal do reservatrio, autorizada pelo Poder Pblico. (Lei n 11.727, de 2008, art. 40; Lei n 12.651, de 2012, art. 62)

    Retorno ao sumrio ALAGADAS DE RESERVATRIO DE USINAS HIDRELTRICAS CONDIES PARA EXCLUSO 107 Quais as condies exigidas para excluir as reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico?

    Para excluso das reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio, e que atendam ao disposto na legislao pertinente.

    Retorno ao sumrio ALAGADAS DE RESERVATRIO DE USINAS HIDRELTRICAS EXIGNCIA DO ADA 108 exigido o ADA para excluir as reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico?

    Sim. Para excluso das reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico da incidncia do ITR necessrio que o contribuinte apresente o ADA ao Ibama, a cada exerccio.

    Retorno ao sumrio ALAGADAS DE RESERVATRIO DE USINAS HIDRELTRICAS AVERBAO 109 H necessidade de averbar no cartrio de registro de imveis as reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico?

    No. As reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico no necessitam ser averbadas no registro de imveis competente.

  • Retorno ao sumrio ALAGADAS DE RESERVATRIO DE USINAS HIDRELTRICAS POSSE 110 possvel a existncia de reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico em reas de posse?

    Sim. A existncia de reas alagadas para fins de constituio de reservatrio de usinas hidreltricas autorizada pelo Poder Pblico no pressupe a titulao de propriedade do imvel rural, podendo ocorrer