HISTÓRIA PROF. AMAURY PIO

PROF.ª ISABEL SARAIVA4ªEJA FASE

Unidade IVA Formação dos Estados Modernos

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 20.1ConteúdoPeríodo Colonial: Capitanias Hereditárias

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidades • Analisar as causas do estranhamento gerado durante o

encontro entre indígenas e portugueses. • Apontar as expedições exploratórias, o escambo e as

feitorias como instrumentos para exploração portuguesa do Brasil pré-colonial.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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• O sistema colonial e o trabalho escravo, casa grande e senzala, os quilombos

• Heranças africanas, um pouco das religiões afro-brasileiras

REVISÃO

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Observe bem a imagem e responda:

Quem são os personagens da imagem?Que prática comercial está sendo retratada na imagem?

HOMEM BRANCO MUITO BOM... DAR

PRESENTES...

SABE DE NADA, INOCENTE!

DESAFIO DO DIA

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Descobrimento, conquista?

O’DE CASA?

TEM GENTE!

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Descobrimento, conquista? • A utilização do termo descobrimento está ligada

ao etnocentrismo dos portugueses, e também dos europeus. Por entenderem o mundo tendo por centro sua própria etnia, seu próprio povo, os portugueses desconsideraram que os indígenas já conheciam o território.

• Desta forma, o termo descobrimento refere-se, então, aos povos da Europa, e não aos povos que já habitavam o continente americano.

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Período Pré-colonial: os primeiros contatos

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Período Pré-colonial: os primeiros contatosO primeiro contato dos portugueses com os índios foi considerado pacífico. Pero Lopes, irmão de Martim Afonso, relatou que os índios mostravam-se amistosos e se sentiam muito atraídos pelos objetos oferecidos pelos portugueses.

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• Nas trocas de presentes, manifestavam a sua ruidosa alegria com abraços e sorrisos, que os portugueses, de sua parte, recebiam com muita reserva. Mesmo quando os primeiros povoadores começaram a chegar, ainda houve um certo entendimento.

• Porém, as hostilidades não demoraram a aparecer. Os Potiguara, aliados dos franceses, atacaram Itamaracá e Pernambuco.

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• Os Aimorés castigaram duramente os estabelecimentos portugueses em Ilhéus e Bahia. No Espírito Santo, os povoadores sofreram ataques dos Goitacá.

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• A relação entre índios e portugueses pode ser exemplificada através de três cidades: São Vicente, Bahia e Pernambuco. Em cada uma dessas regiões a relação ocorreu de formas diferentes.

• Em São Vicente, segundo o Padre Anchieta, nunca houve guerra entre brancos e índios, a não ser em 1562. Outra testemunha da época, Pero de Magalhães Gandavo, chamou a atenção para a generalizada união das raças.

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• Na Bahia, com a instalação do governo-geral, foi implantada uma política baseada na guerra declarada aos Tupinambás e, ao mesmo tempo, em uma sólida aliança com os Tupiniquins. Com essa ideologia de diferenciar indígenas aliados e indígenas inimigos, a Bahia beneficiou-se da criação de um verdadeiro cinturão de proteção representado pelos grupos aliados.

• Em Pernambuco, os indígenas foram militarmente derrotados pelos portugueses. Ao contrário do que ocorreu na Bahia, os povoadores não fizeram alianças e, assim, ficaram mais vulneráveis aos ataques indígenas.

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Destaque por que o encontro entre portugueses e indígenas gerou estranhamento para os dois lados.

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O escambo, expedições exploradoras, estanco (monopólio) do pau-brasil, feitoriasAs primeiras atividades econômicas concentraram-se na extração de pau-brasil dentro do regime de estanco (monopólio régio).

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As expediçõesO primeiro tipo de expedições que Portugal enviou ao Brasil tinha por finalidade reconhecer o litoral da nova terra descoberta, sendo, por isso, denominadas expedições exploradoras.

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Primeira Expedição (1501)Com o objetivo de fazer uma exploração geográfica da terra, em 1501 foi enviada a primeira expedição, comandada por Gaspar de Lemos e contando com a participação de Américo Vespúcio.

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ALPHA

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Tocou o Brasil na altura do Rio Grande do Norte e, costeando o país denominou uma série de acidentes geográficos: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho, Rio São Francisco, Baía de Todos os Santos, Rio de Janeiro, entre outros.

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O arrendamento (1502) • As perspectivas de aproveitamento econômico do

Brasil não eram boas. Ausentes as especiarias, o ouro e a prata, um único produto despertou o interesse, o pau-brasil, útil à indústria de tintas.

• O trabalho de extração do pau-brasil era feito com mão de obra indígena, obtida a partir da prática do escambo, ou seja, da troca de mercadorias e bugigangas europeias pelo trabalho pesado.

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• Os indígenas encarregavam-se de derrubar as madeiras, cortá-las em toras, transportá-las para as feitorias e acomodá-las; em troca, recebiam objetos como miçangas, tecidos, vestimentas diversas, canivetes, facas e outros utensílios desse gênero.

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Desde o início, sua exploração foi considerada monopólio real, mas em 1502 Portugal resolveu arrendar sua extração a mercadores de Lisboa, os cristãos-novos.

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• O prazo de arrendamento era de três anos. Constava do contrato a obrigatoriedade do arrendatário de enviar anualmente uma expedição de seis navios, a fim de explorar 300 léguas da costa e estabelecer feitorias fortificadas.

• No ano seguinte, Fernão de Noronha assinou o contrato de arrendamento.

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Segunda Expedição (1503)

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(Cesgranrio) O início da colonização portuguesa no Brasil, no chamado período “pré-colonial” (1500-1530), foi marcado pelo(a)

a) envio de expedições exploratórias do litoral e pelo escambo do pau-brasil.

b) plantio e exploração do pau-brasil, associado ao tráfico africano.

c) deslocamento, para a América, da estrutura administrativa e militar já experimentada no Oriente.

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d) fixação de grupos missionários de várias ordens religiosas para catequizar os indígenas.

e) implantação da lavoura canavieira, apoiada em capitais holandeses.

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