3
As atenções dos mercados, nesta semana, devem privilegiar os eventos internacionais, deixando em segundo plano uma agenda doméstica mais modesta. Espera-se que os indicadores econômicos que serão divulgados nos Estados Unidos nos próximos dias, envolvendo atividade produtiva e inflação reforcem a percepção de uma expansão econômica moderada, ainda dependente dos estímulos monetários e fiscais, em meio a baixos riscos inflacionários. Esta avaliação deverá estar presente nas análises contidas na ata da reunião do Fomc ocorrida no mês passado, que será divulgada nesta quarta-feira. O documento deverá reforçar a fragilidade da recuperação em curso e, por conseguinte, a necessidade de um desmonte gradual dos estímulos monetários presentes, bem como a manutenção dos juros em patamares reduzidos por longo tempo. No front interno, o mercado deverá focar nos novos dados sobre vendas do comércio varejista nacional de agosto. Será mais um resultado confirmando que atual recuperação da economia brasileira está embasada na forte evolução do consumo doméstico. Pelo lado da inflação, sem grandes novidades, o quadro continuará mostrando um ambiente de tranquilidade. Cenário Perspectiva Semanal De de outubro de 2009 13 a 16 1 A economia mundial mostra sinais crescentes de estabilização, reforçando cenários de que se deixou para trás o momento mais agudo da recessão. A economia americana, por exemplo, após amargar três trimestres consecutivos de queda, deverá registrar expansão em torno de 3,5% e 4,0% no terceiro e quarto trimestre deste ano. Desempenho semelhante se espera das demais economias maduras. No entanto, a recuperação mostra-se frágil, com riscos não desprezíveis de novo mergulho num processo recessivo. Com efeito, o sistema financeiro mostra-se fragilizado sem condições de elevar a oferta de crédito, com as instituições preocupadas em restaurar sua base de capital, além de se defrontar com elevados níveis de inadimplência. As famílias, acossadas pelo desemprego, se mantêm afastadas do mercado de crédito, preocupadas em diminuir os elevados níveis de endividamento Economia Internacional com que se deparam no momento. As empresas permanecem na defensiva diante das incertezas e elevados índices de ociosidades presentes na economia. Desta forma, consumo e investimentos permanecem deprimidos, alimentando dúvidas quanto ao fôlego da atual recuperação. Este fato ganha relevância ao se levar em consideração que boa parte da retomada do crescimento originou-se dos estímulos fiscais e monetários implementados no calor da crise. Há ainda um longo caminho a ser percorrido até se vislumbrar firme trajetória de crescimento. Até lá, não há como prescindir dos atuais instrumentos de estímulos fiscais, que ao lado de taxa de juros próxima de zero, deverão permanecer como principais fatores de estímulos às economias ainda por um longo tempo. 1 Nesta semana, a economia dos Estados Unidos reserva uma agenda recheada de indicadores merecendo especial atenção os novos dados sobre a atividade econômica. Neste sentido, destaque para a produção industrial de setembro, que deverá mostrar expansão de 0,1% em relação ao mês anterior, quando registrou avanço de 0,8%. Este movimento deverá refletir o arrefecimento do processo de recomposição de estoques no setor automobilístico, com o fim do programa de incentivos a compra de novos carros. Ademais, análise com base no indicador de novas encomendas, componente do ISM – manufatura, ao registrar queda no último mês, reduziu o otimismo que cercava a produção industrial americana nos próximos meses. O nível de utilização da capacidade instalada depois de bater no fundo do poço em junho último, voltou a subir, devendo marcar 69,7% em setembro, mantendo-se no mesmo patamar observado no mês anterior. Pelo lado do consumo, as vendas do comércio varejista, também de setembro, deverão acusar queda de 2,1% (aumento de 2,7% no mês anterior), captando as quedas nas vendas de automóveis que se seguiram ao término do programa "cash for clunkers", que incentivava a troca de veículos velhos por novos e mais eficientes, que vigorou até agosto. Excluindo-se as vendas de veículos como também o faturamento dos postos de gasolina, o núcleo do faturamento do comércio deverá mostrar estabilidade (0,0%), após registrar aumento de 0,6% no mês de agosto. O resultado do núcleo capta com maior acuidade os efeitos da deterioração do mercado de trabalho, crédito restrito e redução do patrimônio pessoal, impedindo uma reação mais incisiva do consumo em geral. Merecem atenção também os indicadores Perspectiva para a semana regionais que serão conhecidos ao longo da semana. O indicador de atividade do Fed de Filadélfia deverá mostrar que a atividade econômica estabilizou na região, refletido em um índice de 12,0 pontos em outubro, inferior aos 14,1 pontos apurados no mês anterior. O índice do Fed de New York (Empire Manufacturing) de outubro deverá registrar 18,0 pontos (18,88 pts em setembro), com a atividade industrial moderando seu ritmo de crescimento. No front inflacionário, destaque para o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro, que deverá mostrar alta de 0,2% no mês (0,4% em agosto), refletindo a moderação da alta da energia e alimentos. Excluindo-se estes dois componentes do índice geral, obtém-se o núcleo do CPI, que deve subir 0,1%, que se seguiria à alta semelhante registrada em agosto. Caso estas projeções estejam corretas, o CPI registraria ainda deflação de 1,4% nos doze meses encerrados em setembro, enquanto o núcleo acumularia alta de 1,4% no período. Na região do euro, destacam-se o indicador de sentimento econômico (ZEW), que foi divulgado nesta segunda- feira, mostrando redução na confiança dos agentes econômicos europeus. Em outubro, o índice situou-se em 56,9 pontos, ficando abaixo das projeções do mercado (61,2 pts), bem como do dado de setembro (59,6 pts). Este resultado indica, que apesar de o PIB da região voltar a apresentar crescimento positivo no terceiro trimestre superando a recessão, o ritmo da recuperação deve moderar em razão das elevadas taxas de desemprego, diminuição das medidas de estímulo fiscal e valorização do euro. Destaque também para a divulgação da produção industrial da Zona do euro de agosto, que deverá registrar alta de 1,2%, contra queda de 0,3% em julho.

Perspectiva 13 10 09 - dc07cyrcga0ho.cloudfront.net · de automóveis que se seguiram ao término do programa "cash for clunkers" , que incentivava a troca de veículos velhos por

  • Upload
    vananh

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

As atenções dos mercados, nesta semana, devem privilegiar os eventos internacionais, deixando em segundo plano uma agenda doméstica mais modesta. Espera-se que os indicadores econômicos que serão divulgados nos Estados Unidos nos próximos dias, envolvendo atividade produtiva e inflação reforcem a percepção de uma expansão econômica moderada, ainda dependente dos estímulos monetários e fiscais, em meio a baixos riscos inflacionários. Esta avaliação deverá estar presente nas análises contidas na ata da reunião do Fomc ocorrida no mês passado, que será divulgada nesta quarta-feira. O documento deverá reforçar a

fragilidade da recuperação em curso e, por conseguinte, a necessidade de um desmonte gradual dos estímulos monetários presentes, bem como a manutenção dos juros em patamares reduzidos por longo tempo. No front interno, o mercado deverá focar nos novos dados sobre vendas do comércio varejista nacional de agosto. Será mais um resultado confirmando que atual recuperação da economia brasileira está embasada na forte evolução do consumo doméstico. Pelo lado da inflação, sem grandes novidades, o quadro continuará mostrando um ambiente de tranquilidade.

Cenário

Perspectiva SemanalDe de outubro de 200913 a 16

1

A economia mundial mostra sinais crescentes de estabilização, reforçando cenários de que se deixou para trás o momento mais agudo da recessão. A economia americana, por exemplo, após amargar três trimestres consecutivos de queda, deverá registrar expansão em torno de 3,5% e 4,0% no terceiro e quarto trimestre deste ano. Desempenho semelhante se espera das demais economias maduras. No entanto, a recuperação mostra-se frágil, com riscos não desprezíveis de novo mergulho num processo recessivo. Com efeito, o sistema financeiro mostra-se fragilizado sem condições de elevar a oferta de crédito, com as instituições preocupadas em restaurar sua base de capital, além de se defrontar com elevados níveis de inadimplência. As famílias, acossadas pelo desemprego, se mantêm afastadas do mercado de crédito, preocupadas em diminuir os elevados níveis de endividamento

Economia Internacional

com que se deparam no momento. As empresas permanecem na defensiva diante das incertezas e elevados índices de ociosidades presentes na economia. Desta forma, consumo e investimentos permanecem deprimidos, alimentando dúvidas quanto ao fôlego da atual recuperação. Este fato ganha relevância ao se levar em consideração que boa parte da retomada do crescimento originou-se dos estímulos fiscais e monetários implementados no calor da crise. Há ainda um longo caminho a ser percorrido até se vislumbrar firme trajetória de crescimento. Até lá, não há como prescindir dos atuais instrumentos de estímulos fiscais, que ao lado de taxa de juros próxima de zero, deverão permanecer como principais fatores de estímulos às economias ainda por um longo tempo.

1

Nesta semana, a economia dos Estados Unidos reserva uma agenda recheada de indicadores merecendo especial atenção os novos dados sobre a atividade econômica. Neste sentido, destaque para a produção industrial de setembro, que deverá mostrar expansão de 0,1% em relação ao mês anterior, quando registrou avanço de 0,8%. Este movimento deverá refletir o arrefecimento do processo de recomposição de estoques no setor automobilístico, com o fim do programa de incentivos a compra de novos carros. Ademais, análise com base no indicador de novas encomendas, componente do ISM – manufatura, ao registrar queda no último mês, reduziu o otimismo que cercava a produção industrial americana nos próximos meses. O nível de utilização da capacidade instalada depois de bater no fundo do poço em junho último, voltou a subir, devendo marcar 69,7% em setembro, mantendo-se no mesmo patamar observado no mês anterior. Pelo lado do consumo, as vendas do comércio varejista, também de setembro, deverão acusar queda de 2,1% (aumento de 2,7% no mês anterior), captando as quedas nas vendas de automóveis que se seguiram ao término do programa "cash for clunkers", que incentivava a troca de veículos velhos por novos e mais eficientes, que vigorou até agosto. Excluindo-se as vendas de veículos como também o faturamento dos postos de gasolina, o núcleo do faturamento do comércio deverá mostrar estabilidade (0,0%), após registrar aumento de 0,6% no mês de agosto. O resultado do núcleo capta com maior acuidade os efeitos da deterioração do mercado de trabalho, crédito restrito e redução do patrimônio pessoal, impedindo uma reação mais incisiva do consumo em geral. Merecem atenção também os indicadores

Perspectiva para a semana

regionais que serão conhecidos ao longo da semana. O indicador de atividade do Fed de Filadélfia deverá mostrar que a atividade econômica estabilizou na região, refletido em um índice de 12,0 pontos em outubro, inferior aos 14,1 pontos apurados no mês anterior. O índice do Fed de New York (Empire Manufacturing) de outubro deverá registrar 18,0 pontos (18,88 pts em setembro), com a atividade industrial moderando seu ritmo de crescimento. No front inflacionário, destaque para o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro, que deverá mostrar alta de 0,2% no mês (0,4% em agosto), refletindo a moderação da alta da energia e alimentos. Excluindo-se estes dois componentes do índice geral, obtém-se o núcleo do CPI, que deve subir 0,1%, que se seguiria à alta semelhante registrada em agosto. Caso estas projeções estejam corretas, o CPI registraria ainda deflação de 1,4% nos doze meses encerrados em setembro, enquanto o núcleo acumularia alta de 1,4% no período. Na região do euro, destacam-se o indicador de sentimento econômico (ZEW), que foi divulgado nesta segunda-feira, mostrando redução na confiança dos agentes econômicos europeus. Em outubro, o índice situou-se em 56,9 pontos, ficando abaixo das projeções do mercado (61,2 pts), bem como do dado de setembro (59,6 pts). Este resultado indica, que apesar de o PIB da região voltar a apresentar crescimento positivo no terceiro trimestre superando a recessão, o ritmo da recuperação deve moderar em razão das elevadas taxas de desemprego, diminuição das medidas de estímulo fiscal e valorização do euro. Destaque também para a divulgação da produção industrial da Zona do euro de agosto, que deverá registrar alta de 1,2%, contra queda de 0,3% em julho.

O Banco Central deve iniciar novo ciclo de aperto monetário no segundo semestre de 2010 mirando a inflação de 2011. Nosso cenário de estabilidade do PIB em 2009 e crescimento de 4,7% em 2010 prevê que o hiato do produto deve ficar zerado entre o primeiro e segundo trimestre de 2010. Nossos modelos apontam que o impacto do hiato do produto sobre os preços livres ocorre com dois trimestres de defasagem. Alia-se a isso o fato de uma menor pressão dos preços administrados no próximo ano¹, continuamos com um cenário benigno para inflação em 2010. Porém, é provável começarmos a observar algum desconforto com relação à inflação de 2011, dado a resistência

Economia Brasileira

de preços de serviços e hiato ficando positivo no decorrer de 2010. Diante desse quadro, o Banco Central deve voltar a subir os juros no segundo semestre de 2010. Projetamos Selic em 10,0% ao final de 2010 e o ciclo de aperto monetário se encerraria no primeiro trimestre de 2011 com a taxa em 11,0%. Note que desta vez o aumento de juros não deve ser tão forte como em ciclos anteriores, pois não será necessário desinflar a economia, o Banco Central só estaria trazendo a taxa de juros para um patamar em torno da taxa natural - taxa de juros que segundo Wicksel (1936) é a taxa de juros real, em que, hiato é igual a zero e inflação é igual a meta)².

Perspectiva Semanal

2

A Semana

Terça-feiraZona euro: Sentim. econômico ZEW (outubro) Alemanha: Sentim. econômico ZEW (outubro) R. Unido: Preços ao consumidor M/M (setembro) R. Unido: Preços ao consumidor A/A (setembro) Quarta-feiraEUA: Preços de importações M/M (setembro) EUA: Preços de importações A/A (setembro)EUA: Vendas a varejo (setembro) EUA: Vendas exceto autos (setembro)EUA: Estoques de empresas (agosto) EUA: Ata da reunião Fomc 23 de setembroZona euro: Produção industrial M/M Zona euro: Produção industrial A/AChina: Exportações A/A (setembro)

– Efetivo: 56,9 pts– Efetivo: 56,0 pts

– Efetivo: 0,0%– Efetivo: 1,1%

– Projeções: 0,2% – Projeções: -11,6%

– Projeções: -2,1% – Projeções: 0,2%– Projeções: -0,8%

– Projeções: 1,2% – Projeções: -15,5%– Projeções: -21,0%

China: Importações A/A (setembro) Quinta-feiraEUA: Pedidos seguro desemprego (10/out) EUA: Preços ao consumidor CPI M/M (setembro) EUA: Preços ao consumidor CPI A/A (setembro) EUA: Núcleo do CPI M/M (setembro) EUA: Núcleo do CPI A/A (setembro)EUA: Empire manufacturing NY (outubro) EUA: Fed Filadélfia (outubro) Zona euro: Produção industrial M/M Zona euro: Produção industrial A/ASexta-feiraEUA: Produção industrial (setembro) EUA: Capacidade Instalada (setembro) EUA: Confiança U Michigan (outubro p)

– Projeções: -15,0%

Projeções: 525k– Projeções: 0,2%– Projeções: -1,4%

– Projeções: 0,1% – Projeções: 1,4%

– Projeções: 18,0 pts– Projeções: 12,0 pts

– Projeções: 1,2% – Projeções: -0,3%

– Projeções: 0,1%– Projeções: 69,7% – Projeções: 73,5 pts

Inflação

IGP-10 outubro, que será divulgado nesta sexta-feira, deverá registrar alta de 0,12%, mantendo a trajetória de desaceleração da inflação captada pelos IGPs recentemente (IGP-DI setembro: 0,25%). O recuo do índice está associado à queda dos preços agrícolas no atacado, com destaque para soja, leite e alguns produtos in natura. A trajetória de recuperação dos preços industriais (com destaque para álcool combustível e açúcar refinado) impedirá a deflação no IPA. No varejo, os preços ao consumidor poderão mostrar deflação acompanhando a queda dos preços do grupo alimentação.

Inflação

IPC-S 2ª quadrissemana de outubro, que também será conhecido na sexta-feira, deverá acusar inflação de 0,23%, ficando ligeiramente abaixo do resultado anterior (0,25%). Destaques de baixa serão os grupos alimentação, que deverá continuar mostrando deflação, e habitação, cujos preços continuam acusando o menor impacto dos reajustes de tarifa de água e esgoto. Em contrapartida, vestuário, devido à coleção de verão, e transportes, captando a elevação dos preços do álcool combustível, serão os destaque de alta, impedindo maior desaceleração do índice no período.

¹ Prevemos inflação em torno de 3,5% para os preços administrados em 2010. ² É difícil precisar qual é a taxa real de juros neutra, porém, alguns exercícios indicam que esta seja em torno 6,0% e 7

Inflação foi o destaque da semana passada. IPCA e IGP-DI de setembro apresentaram inflação de +0,24% e +0,25%, respectivamente, indicando um cenário inflacionário benigno. Essa semana as vendas no varejo de agosto, que devem mostrar novo

Destaque da Semana

avanço comparado com o mês passado (+0,5% MoM e +5,0% YoY; último +0,5% MoM e +5,9% YoY), refletirão o bom ritmo de crescimento da demanda doméstica.

,0%.

3

Perspectiva Semanal

Projeções

IPCA em 12 meses

IPCA 2009

IPCA /09

IPCA Novembro/09

IPCA 2010

Selic final 2009

Selic média 2009

Selic final 2010

Selic média 2010

Câmbio final 2009

Câmbio médio de 2009

Câmbio final 2010

Câmbio médio de 2010

Preços Administrados 2009

Preços Administrados 2010

PIB 2009 (%)

PIB 2010 (%)

Outubro

Semanaanterior

Esta

semana

SulAmérica

SulAmérica

4,38

4,35

0,35

0,35

4,50

8,75

10,10

10,00

9,00

1,74

2,00

1,72

1,72

4,50

3,50

0,00

4,70

Focus

Mercados

Alta Queda Estável Volátil

O mercado acionário brasileiro deverá acompanhar a movimentação da bolsa norte-americana, em razão do período ser de forte divulgação de balanços, com destaque para os resultados de bancos e empresas de tecnologia. Adicionalmente, os dados de vendas no varejo aqui e nos EUA deverão contribuir para alimentar o humor positivo do mercado.

Mesmo com os fundamentos econômicos ainda favoráveis à apreciação do real, o técnico de mercado está ruim para o curto prazo. Nesse sentido, estamos aguardando uma melhor oportunidade para entrar comprando a moeda brasileira.

Com os mercados precificando uma recuperação da economia brasileira, um número mais fraco de atividade poderá implicar na inclinação da curva de juros. Nessa semana teremos os números de vendas no varejo e, se a nossa projeção estiver correta (menor que o consenso de mercado), poderemos observar fechamento da parte curta da curva de juros.

Bolsa

Câmbio

Juros

Este material foi preparado pela SulAmérica Investimentos DTVM S.A. e apresenta caráter meramente informativo, não podendo ser reproduzido ou copiado sem a expressa concordância da mesma. As análises aqui contidas foram elaboradas a partir de fontes fidedignas e de boa-fé. As informações aqui apresentadas deverão ser consideradas confiáveis apenas na data em que este foi publicado. Ainda assim, a SulAmérica Investimentos DTVM não garante, expressa ou tacitamente, exatidão, nem tampouco assertividade sobre os temas aqui abordados. Todas as análises aqui contidas estão sujeitas a alteração sem aviso prévio. As opiniões aqui expressas não devem ser entendidas, em hipótese alguma, como uma oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros.

Vice-presidente de Investimentos:

Economista-chefe:

Economista:

Produtos, Informações e Advisory:

Site:

Marcelo Mello - [email protected]

Newton Rosa - [email protected]

Marcelo Gazzano - [email protected]

@sulamerica.com.br

@sulamerica.com.br

www.sulamerica.com.br

Marcelo Bonini - marcelo.boniniBianca Abondanza - bianca.abondanza

Expediente

4,29

4,29

0,31

0,35

4,40

8,75

9,81

10,25

9,10

1,76

2,00

1,80

1,79

4,10

3,50

0,10

4,80

4,25

4,31

0,30

0,35

4,40

8,75

9,81

9,75

9,00

1,80

2,00

1,80

1,80

4,10

3,50

0,01

4,50