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PIB: Retração em 2015 é a terceira maior
em 115 anos
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Variação do PIB
Fonte: Haddad (1901 a 1946) e IBGE (a partir de 1947)
-4,3 -4,3
-2,1 -3,3
Evolução do PIB no período 2004-2014
Fonte: IBGE
5,8
3,2
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3,9
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Média: 4,5%
Média: 2,2%
Variação do PIB
2004-2010: Crescimento econômico robusto
e melhora de indicadores sociais
PIB: 4,5% a.a.
“Boom” de commodities
Forte entrada de capitais
Dinâmica interna baseada no consumo das famílias: aumento
do emprego (sobretudo formal) e dos rendimentos, além do
crédito (consignado)
Gini caiu 8% e o número de pobres 40% (Fonte IPEA)
Ações de enfrentamento da crise de 2008/2009 com bons
resultados: PIB cresceu 7,5% em 2010
2011-2014: Esgotamento
PIB: 2,2% a.a. (em 2014 PIB estagnado)
Queda do preço de nossas exportações
Famílias mais endividadas
Consumo “vazou” para o exterior em parte devido à
apreciação da taxa de câmbio... o que contribuiu para a queda
da competitividade da indústria (VAB da indústria de
transformação -0,3% a.a.)
Aperto monetário a partir de 2013
De acordo com o IBRE/FGV no segundo trimestre de 2014
inicia-se a recessão
2011-2014: Esgotamento
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-0,2
0,6
-1,3
-0,1
0,1
-0,8
-2,1
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4,7
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-2,2
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-3,5
-6,6
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1T2013 2T2013 3T2013 4T2013 1T2014 2T2014 3T2014 4T2014 1T2015 2T2015 3T2015
PIB
FBCF
Variação do PIB e do investimento
Fonte: IBGE
2011-2014: Por que esgotamento?
Fonte: Rocca e Santos Jr. (2014)
Queda dos investimentos refletindo queda dos lucros retidos...
2011-2014: Por que esgotamento?
... queda dos lucros retidos influenciada por aumento do CUT...
Fonte: Rocca e Santos Jr. (2014)
2011-2014: Por que esgotamento?
... e pela apreciação da taxa de câmbio...
Fonte: Rocca e Santos Jr. (2014)
PIB e: -3,7%
Mais queda do preço de nossas exportações
Aumento de aversão ao risco e saída de capitais
Crise política e abertura de processo de impeachment
Aumento das tarifas públicas que estavam represadas com
forte impacto sobre a inflação
Escândalos de corrupção
Mais aperto monetário
Deterioração das contas públicas
Falta de confiança de empresários e consumidores
2015: Crise
Economia Internacional
PIB mundial deve crescer 3,1% (fonte FMI) em 2015, quarta redução anual consecutiva
Maiores disparidades: países desenvolvidos melhorando e subdesenvolvidos piorando, sobretudo Brasil
Desaceleração na China em linha com o esperado, porém com efeitos expressivos sobre o preço de commodities, sobretudo metálicas
Elevação gradual das taxas de juros nos EUA
E 2016? Apenas o efeito do “carregamento
estatístico” implicaria em queda de ~1,8%
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PIB
PIB de 2015
PIB de 2016
-1,8%
2016: Ainda ano de ajuste...
(i) Cenário externo tem se tornado mais incerto;
(ii) Confiança dos empresários ainda não esboça recuperação;
(iii) Ambiente político indefinido em meio a necessidade da aprovação de medidas fiscais;
(iv) Dificuldades do setor privado: endividamento em US$, empreiteiras
(v) Mais cortes de investimentos;
(vi) Alento vem do setor externo devido à desvalorização e baixa absorção doméstica;
(vii) Agricultura deverá crescer
Comparativo:
Início de 2015 x início de 2016
Tarifas públicas represadas Tarifas mais equilibradas. Preço da
gasolina pode cair em 2016?
Taxa Selic em tendência de
elevação (12,25% a.a em janeiro e
chegou em 14,25% a.a em julho)
Estabilidade da Selic
US$ cotado a 2,30 US$ cotado a 4,10
2016: Chegamos ao fundo do poço?
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0,3
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Variação esperada do PIBVariação trimestral ante trimestre anterior (dados dessazonalizados)
PIB em 2016 = -2,5%
Inflação: questões estruturais que dificultam
o controle da inflação
(i) inércia inflacionária (aluguéis, salário mínimo, tarifas
públicas...)
(ii) Canais de transmissão da política monetária têm
obstruções
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5,7
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
IPCA
Serviços
IPCA em 2015: destaques (3) – Preços
administrados
Conclusão: Inflação foi, principalmente, de “custos”
Mercado de trabalho: o que esperar para
2016?
• Recuperação do mercado de trabalho será defasada em relação à do PIB;
• Aumento do desemprego de 8,2% em dezembro de 2015 (dessazonalizado) para
10,5% em dezembro de 2016;
• Demissões no mercado formal, porém em ritmo menor do que o
observado em 2015 (1,6 milhão);
• Queda do rendimento real;
• Melhora só a partir de 2017;