Perspectivas Teológicas e Respostas Cristãs Para o Sofrimento

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  • 7/25/2019 Perspectivas Teolgicas e Respostas Crists Para o Sofrimento

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    PERSPECTIVAS TEOLGICAS E RESPOSTAS CRISTSPARA O SOFRIMENTO: UMA BREVE ANLISE DASTEOLOGIAS DA ESPERANA, DA ALEGRIA E DA

    LIBERTAO E SUAS POSSVEIS EXPLICAES PARAO SOFRIMENTO

    Pare de Sofrer! uma temtica atrativa de uma das igrejasque mais cresce no Brasil e no mundo hoje.1Ningum gosta desofrer. Ningum quer sofrer. Ningum acha que merecedor de

    sofrimento. sta a verdade. as muitos sofrem e" a#arentementen$o mereciam este sofrimento. % #ai tra&alhador que ao chegarem casa encontra um filho que estava saudvel" morto" #or umacidente domstico. ' mulher fiel crist$ que v( seu &e&( nascercom uma doen)a incurvel e morrer aos de* anos de idade.+ %jovem que no auge da sua mocidade atingido #or uma &ala

    #erdida. ,odos sofrem e sofrem muito.-

    uciana estava na lanchonete da universidade em queestudava./0i)osa e cheia de vida es&anjava felicidade quando uma&ala #erdida a atingiu #or um assassino do morro do ,urano.icou tetra#lgica. ,em a ,eologia res#ostas #ara o sofrimento2

    13greja 4niversal do 5eino de 6eus.

    20ale salientar aqui o #ensamento de 7ier8egaard so&re doen)as mortais9 Para ocrist$o" a #r:#ria morte uma #assagem #ara a vida. 6esse modo" a nenhum malf;sico ele considera doen)a mortal. ' morte termina com as doen)as" mas s: #or sin$o consitui um termo.

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    6eus se im#orta com seu sofrimento2 C #oss;vel ter alegria emmeio a tanto sofrimento2

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    utero" com sua teologia da cru* a#resentou o 6euscrucifiDus M6eus crucificado que reconhece a #resen)a ocultade 6eus no sofrimento e na humilha)$o da cru* de

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    o&jetivouGse a#resentar uma #ro#osta #ara uma #ostura crist$ emmeio ao sofrimento hoje.

    R lu* dos materiais j #u&licados o mtodo desenvolvido foi

    o indutivo. % artigo foi delimitado nestas tr(s #ers#ectivasteol:gicas dos referidos autores #or serem de #ontos de vistadiferentes e res#onderem satisfatoriamente aos #ro&lemasa#resentados.

    4m clssico do sofrimento a o&ra de 7ushner9 uandocoisas ruins acontecem Es #essoas &oas.1@% ra&ino 7ushner e suafam;lia rece&em a not;cia de que seu filho tem uma doen)aincurvel" envelhecimento #recoce. 7ushner fa* suas ora)Hes etodos os esfor)os que est$o E sua dis#osi)$o" mas na adolesc(nciaseu filho morre. ' #artir de ent$o 7ushner #assa a refletir maisso&re o sofrimento e" #osteriormente" escreve sua o&ra.

    Para 7ushner n$o deve haver uma ideia merit:ria de que6eus d o sofrimento #orque a #essoa merece.11N$o deve tam&mser aceita a ideia de que o sofrimento uma contri&ui)$o #ara umagrande o&ra1+ #rojetada #or 6eus.1- ' maneira de 7ushnerres#onder ao sofrimento que h algumas coisas que ocorrem aoacaso1/e fogem ao controle de 6eus.16eus n$o oni#otente.1I

    1074S?N5" ?orold S. uando coisas ruins acontecem Es #essoas &oas. ,rad.9rancisco de

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    le n$o #ode fa*er tudo" mas fa* coisas muito im#ortantes. 1J%smilagres n$o s$o res#ostas de ora)$o" #ois 6eus n$o interfere nasleis naturais.1K

    staria 7ushner correto2

    Jr!" M#$%&'"" ! ' (!r)(!*%+' -' T!#$#+' -'E)(!r'".' )#/r! ' '.0# -! D!1) !& &!+# '# S#2r+&!"%#12Para eister c8art" ' maneira mais r#ida de se alcan)ar a #erfei)$o atravs

    do sofrimento.

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    oltmann um dos te:logos euro#eus mais inovadores daatualidade.1Ale foi um #risioneiro de guerra alem$o nos cam#osda sc:cia que viu de #erto as marcas do sofrimento. 3niciou seus

    estudos no cam#o de #risioneiros decidido a concluir quandoregressasse #ara a 'lemanha. 4ma #ergunta o levava a medita)$o#rofunda9

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    levaram E cru*.+-Na cru* 6eus sofre. 6eus luta com 6eus. 6eusmorre em 6eus no a&andono de Lesus #or 6eus #ara ser o Pai detodos os a&andonados. % Lesus moltimaniano #ara a es#eran)a

    n$o s: consolo em meio E dor" mas tam&m o #rotesto da#romessa de 6eus contra o sofrimento.+/

    % sofrimento na #aiD$o de

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    quisestes!.+Jsta linguagem antro#om:rfica um indicativo da#aiD$o divina.+K

    ' #aiD$o hist:rica de

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    J#3" P+(!r ! ' A$!r+' !& &!+# '# S#2r+&!"%#

    Para Pi#er as eD#eri(ncias de sofrimento amea)am a f na&ondade de 6eus e tentam a a&andonar o caminho da o&edi(ncia.-/

    ,odo sofrimento no caminho do chamado crist$o do crist$o com

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    autoconfian)aQ/1#ode tam&m ter sido #ara engrandecer a

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    sofrimento./Ksta alegria o&ra do s#;rito e eDem#lo #ara serseguida./A

    ' alegria no sofrimento digna de admira)$o ent$o ela deve

    ser &uscada. ntretanto esta alegria o&ra do s#;rito. ' alegriano sofrimento tam&m deve ser &uscada #orque sua recom#ensa grande. %s cus reservam os galardHes #ara aqueles que sofreram.as a alegria no sofrimento tam&m deve ser &uscada #orque elaa#rofunda a certe*a da es#eran)a da gl:ria de 6eus.@'lm dissoos outros #odem ver

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    esmo em meio ao sofrimento" rego*ijeGse" alegreGse naes#eran)a.

    L!#"'r-# B#22 ! ' (!r)(!*%+' -' T!#$#+' -'L+/!r%'.0# )#/r! # '145$+# '# 61! )#2r!

    ' ,eologia da i&erta)$o encontra no #eruano =ustavo=utirre* e no &rasileiro eonardo Boff seus #rinci#aisre#resentantes.+ Na #ers#ectiva da ,eologia da i&erta)$o o

    sofrimento fruto da o#ress$o das classes dominantes.-? uma#erce#)$o de realidades escandalosas/ que evidenciam osofrimento dos o#rimidos e o#ress$o feita #elos dominantes.

    52Suas ra;*es hist:ricas se remontam E tradi)$o #roftica de missionrios eevangeli*adores que questionavam a igreja coloni*adora. ' efervesc(ncia #ol;ticoGsocial de @ e I@ que consectuou na ditadura" jungida E revolu)$o cu&ana #re#araramo cenrio. ,eologicamente influenciada #ela grande li&erdade e criatividade que se

    desenvolveu a #artir do

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    ' ,eologia da i&erta)$o nasceu da f confrontada com ainjusti)a feita aos #o&res.I R lu* desta f nasceu o ServoSofredor9 Lesus

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    '#esar desta #ers#ectiva t$o interessante eonardo Boff n$ov( 6eus como sofrendo junto com Lesus na PaiD$o. ' ,eologiada i&erta)$o se divide neste #onto. nquanto alguns falam

    somente do sofrimento do ilho" outros ousam falar do 6euscrucificado.A Para Boff9

    No devemos projetar em Deus os mecanismos geradores de

    dor, de cruz, de diviso, de dio entre os homens. Numa

    palavra, no podemos ligar Deus e a cruz, como uma ligao

    em sua identidade divina. Se assim fra estaramos perdidos.

    Se Deus mesmo sofre em sua essncia, se Deus odeia, se Deus

    crucifica, ento estamos sem salvao. !ois ele seria

    simultaneamente "om e mau e estaramos entregues #altern$ncia eterna de "em e mal.%&

    ' ,eologia da i&erta)$o res#onde ao sofrimento di*endo9ueremos lhe dar as m$os e agir #ara eDterminar estesofrimento.

    U&' Pr#(#)%' ('r' 1&' (#)%1r' *r+)%0 !& &!+# '#)#2r+&!"%# 3#7!

    ' maioria dos te:logos crist$os entende que o sofrimentoentrou na ra)a humana de#ois que o #ecado entrou no mundo.I1Para StanleO Lones o sofrimento o mal que vem do meio eDterior"

    do meio social e da nature*a em contra#osi)$o com o mal que vem#or livre escolha que o #ecado.I+ Para Barth" 6eus tam&m fa*o mal e o sofrimento diretamente" #ois le so&erano.I- Seja osofrimento oriundo do #ecado ou uma casualidade" ningum gostade sofrer. as" e 7ushner2

    %s holofotes teol:gicos #uderam iluminar um #ouco a

    quest$o do sofrimento. ' #ro#osta de 7ushner foi que o

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    sofrimento ocorre #orque 6eus n$o oni#otente. Porm esta n$o#arece a conclus$o certa" tam#ouco uma #ro#osta #ara hoje.

    % sofrimento fruto indireto do #ecado que entrou na ra)a

    humana e" em muitos casos" fruto do livreGar&;trio do ser humano.ntretanto" n$o devemos ser amigos de L: e" ao olharmos #araum irm$o em sofrimento" julgGlo di*endo que" se ele assim est" #or ter cometido um #ecado #ontual contra a santidade divina.,odos" realmente" merecemos a morte #or causa de nossos#ecados de forma geral" entretanto" de uma forma es#ec;fica" o

    sofrimento #ode ter diversas causas M#ecado" #ermiss$o 6ivina"a)$o de 6eus #ara crescimento" etc. e a#enas 6eus #oder"es#ecificamente" esclarecer o Seu #ro#:sito.

    oltmann afirma que 6eus n$o a#enas se im#orta com osofrimento como tam&m sofre conosco. Pi#er vai alm. %verdadeiro crist$o deve se rego*ijar no sofrimento se alegrando na

    es#eran)a do #orvir.I/ Sem esta es#eran)a a f se torna v$ amisria encontra es#a)o. Para Boff n$o se deve a#enas contem#laro sofrimento" mas v(Glo" julgGlo e agir #ara mudar. 6estamaneira" sa&endo que 6eus se im#orta" o crist$o deve se alegrarno sofrimento" fa*endo de tudo #ara mudar esta condi)$o.

    A ,'0'5S" Sinivaldo S. '

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    I1 3,

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    REFER8NCIAS BIBLIOGRFICAS

    B3" 4m #ai chamado. Pa#ai" estou grvida. SP9 0ida" 1AA.B%" eonardo [am#Q B%"

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