Pescado - Legislacao Europeia - 2010/07 - Reg nº 640 - QUALI.PT

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    I

    (Actos legislativos)

    REGULAMENTOS

    REGULAMENTO (UE) N.o 640/2010 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

    de 7 de Julho de 2010

    que estabelece um programa de documentao das capturas de atum rabilho ( Thunnus thynnus) eque altera o Regulamento (CE) n. o 1984/2003 do Conselho

    O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da UnioEuropeia, nomeadamente o n.o 2 do artigo 43.o,

    Tendo em conta a proposta da Comisso Europeia,

    Tendo em conta o parecer do Comit Econmico e Social

    Europeu (1),

    Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinrio (2),

    Considerando o seguinte:

    (1) A Unio Parte Contratante na Conveno das NaesUnidas sobre o Direito do Mar de 10 de Dezembro de1982, aprovada pela Deciso 98/392/CE do Conselho (3),no Acordo relativo Aplicao das Disposies dessaConveno Respeitantes Conservao e Gesto dasPopulaes de Peixes Transzonais e das Populaes dePeixes Altamente Migradores, ratificado pela Deciso98/414/CE do Conselho (4), e no Acordo para a Promo-o do Cumprimento das Medidas Internacionais de Con-servao e de Gesto pelos Navios de Pesca no Alto ar,aceite atravs da Deciso 96/428/CE do Conselho (5). Noquadro das obrigaes internacionais que resultam destes

    actos, a Unio participa nos esforos para assegurar a

    gesto sustentvel das populaes de peixes altamentemigradores.

    (2) Nos termos da Deciso 86/238/CEE do Conselho (6), aUnio Parte Contratante na Conveno Internacionalpara a Conservao dos Tundeos do Atlntico (Conven-o ICCAT). A Conveno ICCAT estabelece um quadropara a cooperao regional em matria de conservao ede gesto dos tundeos e espcies afins do oceano Atln-tico e dos mares adjacentes, atravs de uma ComissoInternacional para a Conservao dos Tundeos do Atln-tico (ICCAT), e para a adopo, na rea da Conveno

    ICCAT, de recomendaes aplicveis que se tornam ob-rigatrias para as Partes Contratantes, para as partes nocontratantes e para as entidades ou entidades de pescacooperantes (PCC).

    (3) As Recomendaes 1992-01, 1993-03, 1996-10, 1997--04, 1998-12, 03-19 e 06-15 da ICCAT e as suas Reso-lues 1993-02, 1994-04 e 1994-05 relativas a um pro-grama de documento estatstico para o atum rabilhoforam aplicadas pelo Regulamento (CE) n.o 1984/2003do Conselho, de 8 de Abril de 2003, que institui naComunidade um regime de registo estatstico relativoao comrcio de atum rabilho, de espadarte e de atumpatudo (7).

    (4) No mbito das medidas destinadas a regular a populaode atum rabilho, a melhorar a qualidade e a fiabilidadedos dados estatsticos, e a fim de prevenir, impedir eeliminar a pesca ilegal, a ICCAT adoptou, na sua reunioanual realizada no Recife (Brasil), em 15 de Novembro de2009, a Recomendao 09-11 que altera a Recomenda-o 08-12 da ICCAT relativa a um programa de docu-mentao das capturas de atum rabilho. Aquela recomen-

    dao entrou em vigor em 1 de Junho de 2010, devendoser aplicada pela Unio.

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/1

    (1) Parecer de 17 de Maro de 2010 (ainda no publicado no JornalOficial).

    (2) Posio do Parlamento Europeu de 17 de Junho de 2010 (ainda nopublicada no Jornal Oficial) e deciso do Conselho de 29 de Junhode 2010.

    (3) JO L 179 de 23.6.1998, p. 1.(4) JO L 189 de 3.7.1998, p. 14.(5) JO L 177 de 16.7.1996, p. 24.

    (6) JO L 162 de 18.6.1986, p. 33.(7) JO L 295 de 13.11.2003, p. 1.

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    (5) Para facilitar a consulta das disposies relativas ao pro-grama de documentao das capturas de atum rabilho daICCAT e para assegurar a sua aplicao uniforme, asdisposies pertinentes do Regulamento (CE) n.o

    1984/2003, respeitantes ao documento estatstico e aocertificado de reexportao para o atum rabilho da IC-

    CAT, devero ser suprimidas. Por conseguinte, o Regula-mento (CE) n.o 1984/2003 dever ser alterado em con-sequncia.

    (6) A Comisso dever ter poderes para adoptar actos dele-gados nos termos do artigo 290.o do Tratado sobre oFuncionamento da Unio Europeia no que diz respeito transposio de novas medidas de conservao adoptadaspela ICCAT, actualizando e completando assim os anexosdo presente regulamento. particularmente importanteque a Comisso proceda s consultas adequadas duranteos seus trabalhos preparatrios, inclusive a nvel de pe-

    ritos,

    ADOPTARAM O PRESENTE REGULAMENTO:

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Artigo 1.o

    Objecto e mbito de aplicao

    O presente regulamento estabelece um programa da Unio de

    documentao das capturas de atum rabilho a fim de apoiar aexecuo das medidas de conservao e de gesto adoptadaspela Comisso Internacional para a Conservao dos Tundeosdo Atlntico (ICCAT), incorporando as disposies do programade documentao das capturas de atum rabilho da ICCAT comvista a identificar a origem de todos os exemplares desta espcie.

    Artigo 2.o

    Definies

    Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

    a) Atum rabilho: os peixes da espcie Thunnus thynnus doscdigos da Nomenclatura Combinada indicados no anexo I;

    b) Comrcio interno:

    i) o comrcio, num Estado-Membro ou entre dois ou maisEstados-Membros, de atum rabilho capturado na rea daConveno ICCAT por um navio de captura ou por umaarmao da Unio, desembarcado no territrio da Unio,e

    ii) o comrcio, num Estado-Membro ou entre dois ou maisEstados-Membros, de atum rabilho capturado na rea da

    Conveno ICCAT por um navio de captura da Unio,enjaulado numa explorao aqucola estabelecida no ter-ritrio da Unio;

    c) Exportao: qualquer movimento, com destino a um pasterceiro, de atum rabilho capturado na rea da ConvenoICCAT por um navio de captura ou por uma armao daUnio, a partir do territrio da Unio, de pases terceiros oude zonas de pesca;

    d) Importao: a introduo no territrio da Unio, inclusivepara fins de enjaulamento, engorda, cultura ou transbordo,de atum rabilho capturado na rea da Conveno ICCAT porum navio de captura ou por uma armao de um pasterceiro;

    e) Reexportao: qualquer movimento, a partir do territrioda Unio, de atum rabilho previamente importado para oterritrio da Unio;

    f) rea da Conveno ICCAT: a rea determinada pela Con-veno Internacional para a Conservao dos Tundeos doAtlntico;

    g) Estado-Membro de pavilho: o Estado-Membro de que onavio de captura arvora pavilho;

    h) Estado-Membro da armao: o Estado-Membro em queest instalada a armao;

    i) Estado-Membro da explorao aqucola: o Estado-Membroem que a explorao aqucola est estabelecida;

    j) PCC: as Partes Contratantes, as partes no contratantes,entidades e entidades de pesca cooperantes da ICCAT;

    k) Lote: uma quantidade de produtos de atum rabilho com amesma apresentao, provenientes da mesma zona geogr-fica pertinente e do mesmo navio de pesca, ou grupo denavios de pesca, ou da mesma armao.

    CAPTULO II

    DOCUMENTO DE CAPTURA DE ATUM RABILHO

    Artigo 3.o

    Disposies gerais

    1. Os Estados-Membros exigem a apresentao de um docu-

    mento de captura de atum rabilho (documento de captura)devidamente preenchido para qualquer quantidade de atum ra-bilho desembarcado ou transbordado nos seus portos, enjauladoconforme especificado no anexo IV e colhido nas suas explora-es aqucolas.

    PTL 194/2 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    2. Cada lote de atum rabilho destinado ao comrcio interno,importado para o territrio da Unio ou exportado ou reexpor-tado a partir deste territrio acompanhado de um documentode captura validado, excepto em caso de aplicao do n. o 3 doartigo 4.o, e, se for caso disso, de uma declarao de trans-ferncia ICCAT ou de um certificado de reexportao do

    atum rabilho validado (certificado de reexportao).

    So proibidas as operaes de desembarque, transbordo, enjau-lamento, colheita, comrcio interno, importao, exportao oureexportao de atum rabilho que no seja acompanhado de umdocumento de captura devidamente preenchido e validado, e, sefor caso disso, de um certificado de reexportao.

    3. Os Estados-Membros no introduzem atum rabilho emexploraes aqucolas que no sejam autorizadas por um Es-tado-Membro ou pelas PCC, ou que no constem do registoICCAT das exploraes aqucolas autorizadas a criar atum rabi-lho capturado na rea da Conveno ICCAT.

    4. Os Estados-Membros da explorao aqucola asseguramque as capturas de atum rabilho sejam colocadas em jaulasou grupos de jaulas separadas e discriminadas por Estados--Membros ou PCC de origem.

    5. Em derrogao ao n.o 4, os Estados-Membros da explora-o aqucola asseguram que o atum rabilho capturado no con -texto de uma operao de pesca conjunta, na acepo da alneag) do artigo 2.o do Regulamento (CE) n.o 302/2009 do Conse-lho, de 6 de Abril de 2009, que estabelece um plano plurianualde recuperao do atum rabilho no Atlntico Este e no Medi-terrneo (1), seja colocado em jaulas ou grupos de jaulas sepa -

    radas e discriminado em funo das operaes de pesca con-juntas.

    6. Os Estados-Membros da explorao aqucola asseguramque o atum rabilho seja colhido na explorao aqucola noano em que foi capturado, ou antes do incio da campanhade pesca dos cercadores com redes de retenida, se for colhidono ano seguinte. Quando as operaes de colheita no foremconcludas nesse perodo, os Estados-Membros da exploraoaqucola preenchem e transmitem Comisso uma declaraoanual de reporte no prazo de 10 dias antes do termo desseperodo. Essa declarao inclui:

    as quantidades (expressas em kg) e o nmero de peixes areportar,

    o ano de captura,

    uma discriminao por calibre,

    o Estado-Membro de pavilho ou a PCC de pavilho, onmero ICCAT e o nome do navio de captura,

    os nmeros de referncia do documento de captura relativos capturas reportadas,

    o nome e o nmero ICCAT da instalao de engorda,

    o nmero da jaula, e

    informaes sobre as quantidades colhidas (expressas emkg), quando a operao estiver concluda.

    A Comisso transmite as declaraes ao Secretariado da ICCATnum prazo de cinco dias.

    7. As quantidades reportadas nos termos do n.o 6 so colo-cadas em jaulas ou grupos de jaulas separadas na exploraoaqucola e divididas em funo do ano de captura.

    8. Os Estados-Membros de pavilho ou da armao forne-cem formulrios dos documentos de captura unicamente aosseus navios de captura e s suas armaes autorizados a pescaratum rabilho, inclusive a ttulo de capturas acessrias, na reada Conveno ICCAT.

    9. Cada formulrio de documento de captura tem um n-mero nico de identificao. Os nmeros de documento soespecficos do Estado-Membro de pavilho ou da armao eso atribudos a cada navio de captura ou armao. Esses for -mulrios no so transferveis para outro navio de captura ouarmao.

    10. Cada lote resultante do fraccionamento de um mesmolote ou produto transformado acompanhado de cpias dodocumento de captura que, para fins de rastreabilidade, ostentao nmero nico de identificao do documento de capturaoriginal.

    11. Os requisitos do presente regulamento no se aplicam soperaes de comrcio interno, importao, exportao e reex-portao de partes de peixe distintas da carne (ou seja, a cabea,os olhos, as ovas, as vsceras e a cauda).

    Artigo 4.o

    Validao

    1. Os capites dos navios de captura, os operadores dasarmaes, os operadores de exploraes aqucolas, os vendedo-res e os exportadores, ou os respectivos representantes autori -

    zados, preenchem um documento de captura, se possvel porvia electrnica, facultando as informaes exigidas nas secesadequadas, e solicitam a sua validao, em conformidade com on.o 2, aquando de cada operao de desembarque, transferncia,enjaulamento, colheita, transbordo, comrcio interno ou expor-tao de atum rabilho.

    2. O documento de captura validado por uma autoridadecompetente do Estado-Membro de pavilho, da armao ou daexplorao aqucola, ou do Estado-Membro em que o vendedorou o exportador esto estabelecidos. Os Estados-Membros svalidam o documento de captura para a totalidade do atumrabilho se:

    a) O navio de captura arvorar pavilho do Estado-Membro ou aarmao ou explorao aqucola estiver estabelecida no Es-tado-Membro que colheu o atum rabilho;

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/3

    (1) JO L 96 de 15.4.2009, p. 1.

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    b) Tiver sido demonstrado, aps verificao do lote, que todasas informaes contidas no documento de captura so cor-rectas;

    c) As quantidades cumuladas apresentadas para validao no

    excederem as quotas ou limites de captura para cada ano degesto, incluindo, se for caso disso, as quotas individuaisatribudas aos navios de captura ou s armaes; e

    d) O atum rabilho satisfizer as disposies pertinentes das me-didas de conservao e de gesto da ICCAT.

    3. A validao prevista no n.o 2 do presente artigo no exigida se todo o atum rabilho disponvel para venda tiver sidomarcado, em conformidade com o artigo 5.o, pelo Estado-Mem- bro de pavilho ou da armao que o tenha pescado.

    4. Se as quantidades de atum rabilho capturadas e desembar-cadas forem inferiores a uma tonelada ou a trs peixes, o diriode pesca ou a nota de venda podem ser utilizados como docu-mento de captura temporrio, enquanto se aguarda a validaodo documento de captura, a qual deve ter lugar no prazo desete dias e antes do comrcio interno ou da exportao.

    5. O documento de captura validado inclui, se for caso disso,as informaes previstas no anexo II.

    6. O modelo do documento de captura consta do anexo III.Se uma seco do modelo do documento de captura no forsuficientemente grande para indicar integralmente o percurso doatum rabilho desde a captura at comercializao, essa secopode ser alargada na medida do necessrio e apresentada emanexo. A autoridade competente do Estado-Membro em causavalida o anexo o mais rapidamente possvel, mas nunca depoisdo movimento seguinte do atum rabilho.

    7. As instrues relativas emisso, numerao, preenchi-mento e validao do documento de captura so apresentadasno anexo IV.

    Artigo 5.o

    Marcao

    1. Os Estados-Membros podem exigir que os seus navios decaptura ou as suas armaes aponham uma marca em cadaatum rabilho, de preferncia no momento do abate e, o maistardar, aquando do desembarque. Estas marcas devem ser in -violveis e devem ter um nmero nico especfico de cadaEstado-Membro. O nmero da marca deve estar ligado ao do-cumento de captura.

    2. Os Estados-Membros em causa enviam Comisso umasntese da execuo do programa de marcao. A Comissotransmite as snteses ao Secretariado da ICCAT num prazorazovel.

    3. A utilizao das marcas autorizada unicamente se asquantidades cumuladas das capturas no excederem as quotasou limites de captura impostos aos Estados-Membros para cadaano de gesto, incluindo, se for caso disso, as quotas individuaisatribudas aos navios de captura ou s armaes.

    CAPTULO III

    CERTIFICADO DE REEXPORTAO DO ATUM RABILHO

    Artigo 6.o

    Disposies gerais

    1. Os Estados-Membros asseguram que cada lote de atumrabilho reexportado a partir do seu territrio seja acompanhadode um certificado de reexportao validado.

    No exigida a apresentao do certificado de reexportao se o

    atum rabilho criado for importado vivo.

    2. O operador responsvel pela reexportao preenche o cer-tificado de reexportao facultando as informaes exigidas nasseces adequadas e solicita a sua validao para que o lote deatum rabilho possa ser reexportado. O certificado de reexpor-tao devidamente preenchido acompanhado de uma cpia dodocumento ou documentos de captura validados referentes aoatum rabilho previamente importado.

    Artigo 7.o

    Validao do certificado de reexportao1. O certificado de reexportao validado pela autoridadecompetente do Estado-Membro de reexportao.

    2. A autoridade competente s valida o certificado de reex-portao para a totalidade dos produtos de atum rabilho se:

    a) For comprovado que todas as informaes contidas no cer-tificado de reexportao esto correctas;

    b) O documento ou documentos de captura validados apresen-tados em apoio do certificado de reexportao tiverem sidoaceites para efeitos da importao dos produtos declaradosno certificado de reexportao;

    c) Os produtos a reexportar forem, total ou parcialmente, osindicados no documento ou documentos de captura valida-dos; e

    d) Uma cpia do documento ou documentos de captura foranexada ao certificado de reexportao validado.

    3. O certificado de reexportao validado contm as infor-maes previstas no anexo V.

    PTL 194/4 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    CAPTULO IV

    COMUNICAO E VERIFICAO

    Artigo 8.o

    Comunicao e conservao dos documentos validados

    1. Os Estados-Membros transmitem, por via electrnica, umacpia de todos os documentos de captura ou dos certificados dereexportao validados, excepto em caso de aplicao do n. o 3do artigo 4.o, o mais rapidamente possvel e, em todo o caso,no prazo de cinco dias teis a contar da data de validao, ousem demora, se a durao prevista do transporte no excedercinco dias teis:

    a) Comisso;

    b) s autoridades competentes do Estado-Membro ou da PCC,caso o atum rabilho se destine a operaes de comrciointerno, criao ou importao; e

    c) Ao Secretariado da ICCAT.

    2. Os Estados-Membros conservam pelo menos durante doisanos cpias dos documentos de captura e dos certificados dereexportao validados que tenham sido emitidos ou recebidos.

    Artigo 9.o

    Verificao

    1. Os Estados-Membros asseguram que as respectivas autori-dades competentes identifiquem cada lote de atum rabilho de-sembarcado, transbordado, destinado ao comrcio interno ouimportado para o seu territrio, ou exportado ou reexportadoa partir do seu territrio. As autoridades competentes solicitame examinam o documento ou documentos de captura validados, bem como a documentao correspondente, para cada lote deatum rabilho. Esse exame compreende a consulta da base de

    dados relativa validao mantida pelo Secretariado da ICCAT.

    2. As autoridades competentes podem igualmente examinaro contedo do lote, a fim de verificar as informaes constantesdo documento de captura e dos documentos conexos, e, senecessrio, efectuam verificaes junto dos operadores emcausa.

    3. Se, em consequncia dos exames ou verificaes realizadosem conformidade com os n.os 1 e 2, surgirem dvidas quanto

    s informaes constantes de um documento de captura, osEstados-Membros cooperam com as autoridades competentesque validaram o documento ou documentos de captura ou ocertificado ou certificados de reexportao, a fim de esclarecertais dvidas.

    4. Se os Estados-Membros identificarem um lote no acom-panhado de um documento de captura, comunicam o facto aoEstado-Membro de provenincia ou PCC exportadora e, seforem conhecidos, ao Estado-Membro ou PCC de pavilho.

    5. Enquanto se aguardam os exames ou verificaes realiza-dos em conformidade com os n. os 1 e 2, os Estados-Membrosno autorizam operaes de comrcio interno, de importaoou de exportao nem, se se tratar de atum rabilho vivo desti-nado a exploraes aqucolas, aceitam a declarao de trans-ferncia.

    6. Se, em consequncia dos exames ou verificaes realizadosem conformidade com o n.o 1 e em colaborao com as auto-ridades de validao em causa, um Estado-Membro determinarque um documento de captura ou um certificado de reexporta-

    o no vlido, so proibidas as operaes de comrcio in-

    terno, importao, exportao ou reexportao do lote de atumrabilho em causa.

    CAPTULO V

    TRANSMISSO DE DADOS

    Artigo 10.o

    Informaes relativas validao e aos pontos de contacto

    1. Os Estados-Membros comunicam Comisso:

    a) O nome e o endereo completo das suas autoridades com-petentes para a validao e verificao dos documentos decaptura ou dos certificados de reexportao;

    b) O nome, o cargo e um exemplo impresso do carimbo ouselo dos funcionrios individualmente habilitados para oexerccio das funes de validao, e

    c) Se for caso disso, amostras das marcas de identificao.

    2. A comunicao indica a data a partir da qual as informa-es a que se refere o n.o 1 produzem efeito. Qualquer alteraodos dados relativos s autoridades e funcionrios responsveispela validao comunicada atempadamente Comisso.

    3. Os Estados-Membros comunicam Comisso o ponto decontacto a informar sobre qualquer questo relativa aos docu -mentos de captura ou aos certificados de reexportao, desig-nadamente o nome.

    4. A Comisso transmite prontamente essas informaes aoSecretariado da ICCAT.

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/5

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    Artigo 11.o

    Relatrio anual sobre o programa

    1. At 15 de Setembro de cada ano, os Estados-Membrosapresentam Comisso, por via electrnica, um relatrio sobreo programa, com as informaes previstas no anexo VI, relativo

    ao perodo compreendido entre 1 de Julho do ano anterior e 30de Junho do ano em curso.

    2. A Comisso redige o relatrio anual da Unio sobre oprograma e transmite-o ao Secretariado da ICCAT at 1 deOutubro de cada ano.

    CAPTULO VI

    DISPOSIES FINAIS

    Artigo 12.oAlterao dos anexos

    A fim de aplicar as medidas de conservao adoptadas pelaICCAT, a Comisso pode alterar, atravs de actos delegados,nos termos do artigo 13.o e sem prejuzo das condies esta- belecidas nos artigos 14.o e 15.o, os anexos do presente regu-lamento.

    Quando adoptar esses actos delegados, a Comisso age deacordo com o disposto no presente regulamento.

    Artigo 13.o

    Exerccio da delegao

    1. O poder de adoptar os actos delegados a que se refere oartigo 12.o conferido Comisso por um perodo de cincoanos a contar de 14 de Agosto de 2010. A Comisso apresentaum relatrio relativo aos poderes delegados pelo menos seismeses antes do final do perodo de cinco anos. A delegaode poderes renovada automaticamente por perodos de igualdurao, salvo se o Parlamento Europeu ou o Conselho a revo-garem nos termos do artigo 14.o

    2. Assim que adoptar um acto delegado, a Comisso notifica--o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

    3. O poder de adoptar actos delegados conferido Comissoest sujeito s condies estabelecidas nos artigos 14. o e 15.o

    Artigo 14.o

    Revogao da delegao1. A delegao de poderes referida no artigo 12.o pode serrevogada a qualquer momento pelo Parlamento Europeu oupelo Conselho.

    2. A instituio que der incio a um procedimento internopara decidir da revogao da delegao de poderes procurainformar a outra instituio e a Comisso num prazo razovelantes de tomar uma deciso final.

    3. A deciso de revogao pe termo delegao dos pode-res nela especificados. Produz efeitos imediatamente ou em dataposterior estabelecida na mesma. A deciso de revogao noafecta a validade dos actos delegados j em vigor. publicadano Jornal Oficial da Unio Europeia.

    Artigo 15.o

    Objeces aos actos delegados

    1. O Parlamento Europeu e o Conselho podem formularobjeces ao acto delegado no prazo de dois meses a contarda data de notificao.

    Por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho, esteprazo prorrogado por dois meses.

    2. Se, no termo desde prazo, nem o Parlamento Europeunem o Conselho tiverem formulado objeces ao acto delegado,este publicado no Jornal Oficial da Unio Europeia e entra emvigor na data nele prevista.

    3. Se o Parlamento Europeu ou o Conselho formularem ob-

    jeces ao acto delegado, este no entra em vigor. A instituioque formular objeces ao acto delegado expe os motivos dasmesmas.

    Artigo 16.o

    Alteraes ao Regulamento (CE) n.o 1984/2003

    1. O Regulamento (CE) n.o 1984/2003 alterado do se-guinte modo:

    a) No ttulo, so suprimidos os termos ao atum rabilho,;

    b) Na alnea a) do artigo 1.o, so suprimidos os termos para oatum rabilho (Thunnus thynnus),;

    c) No artigo 2.o, so suprimidos os termos ao atum rabilho,;

    d) No artigo 3.o, suprimida a alnea a);

    e) No n.o 1 do artigo 4.o, suprimido o primeiro travesso;

    f) No artigo 4.o, n.o 2, alnea b), subalnea iii), so suprimidosos termos , do atum rabilho;

    PTL 194/6 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    g) No n.o 1 do artigo 5.o, suprimido o primeiro travesso;

    h) No segundo pargrafo do n. o 1 do artigo 6.o, suprimida aalnea a);

    i) Na alnea a) do artigo 8.o, so suprimidos os termos o atumrabilho,;

    j) No n.o 2 do artigo 9.o, suprimida a alnea a);

    k) So suprimidos os anexos I, IVa, IX e XV.

    2. As remisses para as disposies suprimidas do Regula-mento (CE) n.o 1984/2003 devem ser entendidas como sendofeitas para o presente regulamento.

    Artigo 17.o

    Reviso

    A Comisso procede reviso do presente regulamento emfuno das recomendaes adoptadas pela ICCAT, tendo emconta os pareceres cientficos actualizados sobre a dimenso

    das populaes que forem apresentados nas suas reunies, esubmete as propostas de alterao que forem consideradas ne-cessrias.

    Artigo 18.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor no vigsimo dia se-guinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel em

    todos os Estados-Membros.

    Feito em Estrasburgo, em 7 de Julho de 2010.

    Pelo Parlamento Europeu

    O Presidente

    J. BUZEK

    Pelo Conselho

    O Presidente

    O. CHASTEL

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/7

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    ANEXO I

    PRODUTOS A QUE SE REFERE A ALNEA a) DO ARTIGO 2.o

    Designao das mercadorias Cdigo da Nomenclatura Combinada (1)

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus) vivos 0301 94 00

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus), frescos ou refrigerados, excepto os filetes(fils) e outra carne

    0302 35 10

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus), frescos ou refrigerados, excepto os filetes(fils) e outra carne, no destinados fabricao industrial de preparaes econservas de peixes

    0302 35 90

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus) inteiros, congelados, excepto os filetes(fils) e outra carne, destinados fabricao industrial de preparaes econservas de peixes

    0303 45 11

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus), congelados, eviscerados, sem guelras,excepto os filetes (fils) e outra carne, destinados fabricao industrialde preparaes e conservas de peixes

    0303 45 13

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus), congelados, que no inteiros ou evisce-rados e sem guelras, excepto os filetes (fils) e outra carne, destinados fabricao industrial de preparaes e conservas de peixes

    0303 45 19

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus), congelados, excepto os filetes (fils) eoutra carne, no destinados fabricao industrial de preparaes e con -servas de peixes

    0303 45 90

    Filetes (fils) de atuns rabilhos (Thunnus thynnus), frescos ou refrigerados ex 0304 19 39

    Outra carne fresca ou refrigerada, excepto os filetes (fils), de atuns rabi-

    lhos (Thunnus thynnus)

    ex 0304 19 39

    Filetes (fils) e outra carne de atuns rabilhos ( Thunnus thynnus), congelados ex 0304 29 45

    Outra carne de atuns rabilhos (Thunnus thynnus) ex 0304 99 99

    Filetes (fils) de atuns rabilhos (Thunnus thynnus), secos, salgados ou emsalmoura, mas no fumados (defumados)

    ex 0305 30 90

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus) fumados (defumados), mesmo em filetes(fils)

    ex 0305 49 80

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus) secos, salgados ou no, mas no fumados(defumados)

    ex 0305 59 80

    Atuns rabilhos (Thunnus thynnus) salgados, no secos nem fumados (defu-mados), e em salmoura

    ex 0305 69 80

    Preparaes e conservas de atuns rabilhos (Thunnus thynnus) inteiros ou empedaos, mas no picados, em leos vegetais

    ex 1604 14 11

    Preparaes e conservas de atuns rabilhos (Thunnus thynnus) inteiros ou empedaos, mas no picados nem em leos vegetais, e sob a forma de filetesdenominados loins

    ex 1604 14 16

    Preparaes e conservas de atuns rabilhos (Thunnus thynnus) inteiros ou empedaos, mas no picados, nem em leos vegetais, mas no sob a formade filetes denominados loins

    ex 1604 14 18

    Preparaes e conservas de atuns rabilhos (Thunnus thynnus) no inteirosou em pedaos, mas no picados

    ex 1604 20 70

    (1) Anexo I do Regulamento (CEE) n.o 2658/87 do Conselho, de 23 de Julho de 1987, relativo nomenclatura pautal e estatstica e pauta aduaneira comum (JO L 256 de 7.9.1987, p. 1).

    PTL 194/8 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    ANEXO II

    DADOS A INCLUIR NO DOCUMENTO DE CAPTURA DE ATUM RABILHO

    1. Nmero do documento ICCAT de captura de atum rabilho

    2. Informaes relativas s capturas

    Descrio do navio ou da armao

    Nome do navio de captura ou da armao

    Estado de pavilho ou da armao

    N.o de registo ICCAT do navio ou da armao (se for o caso)

    Descrio da captura

    Data e zona de captura e arte utilizada

    Nmero de peixes, peso vivo total e peso mdio ( 1)

    N.o da marca de identificao (se for o caso)

    N.o de registo ICCAT da operao de pesca conjunta (se for o caso)

    Validao pelo Governo

    Nome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    3. Informaes comerciais relativas ao comrcio de peixe vivo

    Descrio do produto

    Peso vivo total, nmero de peixes, zona de captura

    Informaes relativas ao exportador/vendedor

    Ponto de exportao ou de partida

    Nome e endereo da empresa de exportao, assinatura e data

    Explorao aqucola (nome e n.o ICCAT) e Estado de destino

    Descrio do transporte (anexar os documentos pertinentes)

    Informaes relativas ao importador/comprador

    Ponto de importao ou de destino

    Nome e endereo da empresa de importao, assinatura e data de assinatura

    Validao pelo Governo

    Nome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    4. Informaes relativas transferncia

    Descrio do rebocador

    N.o da declarao de transferncia ICCAT

    Nome e pavilho do navio

    N.o de registo ICCAT e n.o da jaula de reboque (se for o caso)

    Nmero dos peixes mortos durante a transferncia, peso total

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/9

    (1) O peso deve ser indicado em peso vivo sempre que disponvel. Se no for indicado o peso vivo, especificar o tipo de produto (p. ex.GG) nas seces Peso total e Peso mdio do formulrio.

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    5. Informaes relativas ao transbordo

    Descrio do navio de transporte

    Nome

    Estado de pavilho

    N.o de registo ICCAT

    Data

    Porto (nome e pas ou posio)

    Descrio do produto

    (F/FR; RD/GG/DR/FL/OT)

    Peso total (LQUIDO)

    Validao pelo GovernoNome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    6. Informaes relativas explorao aqucola

    Descrio da instalao aqucola

    Nome e Estado-Membro da explorao aqucola

    N.o FFB ICCAT e localizao da explorao aqucola

    Participao no programa nacional de amostragem (sim/no)

    Descrio da jaula

    Data do enjaulamento, nmero da jaula

    Descrio do pescado

    Estimativa do nmero de peixes, peso total e peso mdio (1)

    Informaes relativas ao observador regional da ICCAT

    Nome, nmero ICCAT, assinatura

    Discriminao indicativa por calibre (< 8 kg, 8-30 kg, > 30 kg)

    Validao pelo GovernoNome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    7. Informaes relativas colheita

    Descrio da colheita

    Data da colheita

    Nmero de peixes, peso (vivo) total e peso mdio

    N.os das marcas de identificao (se for o caso)

    Informaes relativas ao observador regional da ICCAT

    Nome, nmero ICCAT, assinatura

    PTL 194/10 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

    (1) O peso deve ser indicado em peso vivo sempre que disponvel. Se no for indicado o peso vivo, especificar o tipo de produto (p. ex.GG) nas seces Peso total e Peso mdio do formulrio.

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    Validao pelo Governo

    Nome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    8. Informaes relativas ao comrcio

    Descrio do produto

    F/FR; RD/GG/DR/FL/OT (se nesta seco forem registados diferentes tipos de produtos, deve ser registado o pesocorrespondente por tipo de produto)

    Peso total (LQUIDO)

    Informaes relativas ao exportador/vendedor

    Ponto de exportao ou de partida

    Nome e endereo da empresa de exportao, assinatura e data

    Estado de destino

    Descrio do transporte (anexar os documentos pertinentes)

    Validao pelo Governo

    Nome da autoridade e do signatrio, cargo, assinatura, carimbo e data

    Informaes relativas ao importador/comprador

    Ponto de importao ou de destino

    Nome e endereo da empresa de importao, assinatura e data de assinatura

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/11

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    ANEXO III

    MODELO DO DOCUMENTO ICCAT DE CAPTURAS DE ATUM RABILHO

    PTL 194/12 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/13

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    ANEXO IV

    Instrues relativas emisso, numerao, preenchimento e validao do documento de captura

    1. PRINCPIOS GERAIS

    (1) Lngua

    Se for usada uma lngua diferente das lnguas oficiais da ICCAT (espanhol, francs ou ingls) para preencher odocumento de captura, deve ser anexada ao mesmo a traduo inglesa.

    (2) Numerao

    Os Estados-Membros devem desenvolver sistemas de numerao nicos para os documentos de captura, utilizando oseu cdigo de pas ISO alfa-2, em combinao com um nmero composto de pelo menos 8 dgitos, dos quais pelomenos dois devem indicar o ano de captura.

    Exemplo: FR-09-123456 (em que FR significa Frana)

    Em caso de fraccionamento de um mesmo lote ou produto transformado, as cpias do documento de captura originaldevem ser numeradas completando o nmero dos documentos de captura originais com um nmero de 2 dgitos.

    Exemplo: FR-09-123456-01, FR-09-123456-02, FR-09-123456-03, etc.

    A numerao deve ser sequencial e, de preferncia, impressa. Os nmeros de srie dos documentos de capturaemitidos em branco devem ser registados de acordo com o nome do destinatrio.

    (3) Validao

    O modelo do documento de captura d no deve substituir nem a autorizao prvia de transferncia nem aautorizao de enjaulamento.

    2. INFORMAES RELATIVAS S CAPTURAS

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais

    Esta seco aplica-se a todas as capturas de atuns rabilhos.

    O capito do navio de captura, o operador da armao, o respectivo representante autorizado ou o representanteautorizado do Estado-Membro de pavilho ou da armao responsvel pelo preenchimento e pelo pedido de

    validao da seco INFORMAES RELATIVAS S CAPTURAS.

    A seco INFORMAES RELATIVAS S CAPTURAS deve ser preenchida, o mais tardar, at concluso daprimeira transferncia para jaulas de reboque, operao de transbordo ou desembarque.

    NB: no caso de operaes de pesca conjuntas, o capito de cada navio de captura envolvido na operao de pescaconjunta deve preencher um documento de captura para cada captura.

    b) Instrues especiais

    PAVILHO: indicar o Estado-Membro de pavilho ou da armao.

    N.o de registo ICCAT: indicar o nmero ICCAT do navio de captura ou armao autorizado a pescar atumrabilho na rea da Conveno ICCAT. Esta informao no se aplica aos navios de captura que pescam atumrabilho como captura acessria.

    PTL 194/14 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    ARTE: indicar a arte de pesca atravs dos seguintes cdigos

    BB Cana

    GILL Rede de emalhar

    HAND Linha de mo

    HARP Arpes

    LL Palangre

    MWT Rede de arrasto pelgica

    PS Rede de cerco com retenida

    RR Cana e carreto

    SURF Pesca de superfcie no classificada

    TL Linha vigiada

    TRAP Armao

    TROL Corrico

    UNCL Mtodos no especificados

    OT Outros

    PESO TOTAL: indicar o peso vivo em quilogramas. Se no for utilizado o peso vivo no momento da captura,indicar o tipo de produto (GG, por exemplo). No caso de operaes de pesca conjuntas, a quantidade notificadadeve corresponder chave de repartio definida para cada navio de captura.

    ZONA: indicar Mediterrneo, Atlntico Ocidental ou Atlntico Oriental.

    N.o DA MARCA DE IDENTIFICAO (se for caso disso): podem ser acrescentadas linhas adicionais parapermitir a listagem do nmero da marca de identificao de cada peixe.

    (2) Validao

    O Estado-Membro de pavilho ou da armao responsvel pela validao da seco INFORMAES RELATIVAS SCAPTURAS, a menos que o atum rabilho seja marcado em conformidade com o artigo 5. o do presente regulamento.

    No caso do peixe desembarcado ou transbordado, a validao deve ter lugar, o mais tardar, at concluso da

    operao de transbordo ou desembarque.

    No caso do peixe transferido vivo, a validao deve ter lugar aquando da primeira transferncia para jaulas dereboque, mas, de qualquer modo, deve ocorrer o mais tardar at concluso da operao de enjaulamento.

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/15

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    3. INFORMAES COMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais:

    Esta seco aplica-se unicamente ao comrcio interno de atum rabilho vivo ou sua exportao.

    O capito do navio de captura, o respectivo representante autorizado ou o representante autorizado do Estado--Membro de pavilho responsvel pelo preenchimento e pelo pedido de validao da seco INFORMAESCOMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO.

    A seco INFORMAES COMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO deve ser preenchida, omais tardar, at concluso da primeira transferncia para jaulas de reboque.

    NB: quando alguns peixes morrerem durante a transferncia e forem objecto de comrcio interno ou exportao,o documento de captura original (com a seco INFORMAES RELATIVAS S CAPTURAS preenchida e, se forcaso disso, validada) deve ser copiado e a seco INFORMAES RELATIVAS AO COMRCIO da cpia dodocumento de captura deve ser preenchida pelo capito do navio de captura, pelo respectivo representanteautorizado ou pelo representante autorizado do Estado-Membro de pavilho e transmitida ao comprador nacio -nal/importador. A validao da cpia garante que uma cpia autntica e que foi registada pelas autoridades doEstado-Membro em causa.

    Sem essa validao, qualquer cpia de um documento de captura ser nula e sem efeito.

    b) Instrues especiais:

    ZONA: indicar a rea da transferncia: Mediterrneo, Atlntico Ocidental ou Atlntico Oriental.

    PONTO DE EXPORTAO/PARTIDA: indicar o Estado-Membro ou o nome da PCC da zona de pesca em que oatum rabilho foi transferido ou, em alternativa, indicar alto mar.

    DESCRIO DO TRANSPORTE: anexar qualquer documento pertinente que certifique o comrcio.

    (2) Validao

    O Estado-Membro de pavilho no deve validar os documentos de captura quando a seco INFORMAESRELATIVAS S CAPTURAS no tiver sido preenchida e, se for caso disso, validada.

    A validao pode ter lugar aquando da primeira transferncia para jaulas de reboque, mas, de qualquer modo, deveocorrer o mais tardar at concluso da operao de enjaulamento.

    4. INFORMAES RELATIVAS TRANSFERNCIA

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais:

    Esta seco aplica-se unicamente ao atum rabilho vivo.

    O capito do navio de captura, o respectivo representante autorizado ou o representante autorizado do Estado--Membro de pavilho responsvel pelo preenchimento da seco INFORMAES RELATIVAS TRANSFERN -CIA.

    A seco INFORMAES RELATIVAS TRANSFERNCIA deve ser preenchida, o mais tardar, at concluso daprimeira operao de transferncia.

    No final da primeira operao de transferncia, o capito do navio de captura deve fornecer ao capito dorebocador o documento de captura (com as seces INFORMAES RELATIVAS S CAPTURAS, INFORMA -ES COMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO e INFORMAES RELATIVAS TRANS-FERNCIA preenchidas e, se for caso disso, validadas).

    PTL 194/16 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    6. INFORMAES RELATIVAS EXPLORAO AQUCOLA

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais:

    Esta seco aplica-se unicamente ao atum enjaulado vivo.

    O capito do rebocador deve fornecer ao operador da explorao aqucola, aquando do enjaulamento, o docu-mento de captura (com as seces INFORMAES RELATIVAS CAPTURAS, INFORMAES COMERCIAISRELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO e INFORMAES RELATIVAS TRANSFERNCIA preenchidas e,se for caso disso, validadas).

    O operador da explorao aqucola, o respectivo representante autorizado ou um representante autorizado doEstado-Membro da explorao aqucola responsvel pelo preenchimento e pelo pedido de validao da secoINFORMAES RELATIVAS EXPLORAO AQUCOLA.

    A seco INFORMAES RELATIVAS EXPLORAO AQUCOLA deve ser preenchida, o mais tardar, at concluso da operao de enjaulamento.

    b) Instrues especiais:

    N.o DA JAULA: indicar o nmero de cada jaula.

    Informaes relativas ao observador regional da ICCAT: indicar o nome, o nmero ICCAT e a assinatura.

    (2) Validao

    O Estado-Membro da explorao aqucola responsvel pela validao da seco INFORMAES RELATIVAS EXPLORAO AQUCOLA.

    O Estado-Membro da explorao aqucola no deve validar os documentos de captura quando as seces INFOR-

    MAES RELATIVAS S CAPTURAS, INFORMAES COMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO eINFORMAES RELATIVAS TRANSFERNCIA no tiverem sido preenchidas e, se for caso disso, validadas.

    A validao deve ter lugar, o mais tardar, at concluso da operao de enjaulamento.

    7. INFORMAES RELATIVAS COLHEITA

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais:

    Esta seco aplica-se unicamente ao atum de criao morto.

    O operador da explorao aqucola, o respectivo representante autorizado ou um representante autorizado do

    Estado-Membro da explorao aqucola responsvel pelo preenchimento e pelo pedido de validao da secoINFORMAES RELATIVAS COLHEITA.

    A seco INFORMAES RELATIVAS COLHEITA deve ser preenchida, o mais tardar, at concluso daoperao de colheita.

    b) Instrues especiais:

    N.o DA MARCA DE IDENTIFICAO (se for caso disso): podem ser acrescentadas linhas adicionais parapermitir a listagem do nmero da marca de identificao de cada peixe.

    Informaes relativas ao observador regional da ICCAT: indicar o nome, o nmero ICCAT e a assinatura.

    (2) Validao

    O Estado-Membro da explorao aqucola responsvel pela validao da seco INFORMAES RELATIVAS COLHEITA.

    PTL 194/18 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

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    O Estado-Membro da explorao aqucola no deve validar os documentos de captura quando as seces INFOR-MAES RELATIVAS S CAPTURAS, INFORMAES COMERCIAIS RELATIVAS AO COMRCIO DE PEIXE VIVO eINFORMAES RELATIVAS EXPLORAO AQUCOLA no tiverem sido preenchidas e, se for caso disso,validadas.

    A validao deve ter lugar, o mais tardar, at concluso da operao de colheita.

    8. INFORMAES RELATIVAS AO COMRCIO

    (1) Preenchimento

    a) Princpios gerais:

    Esta seco aplica-se ao comrcio interno de atum rabilho morto ou sua exportao.

    O vendedor nacional ou exportador, o respectivo representante autorizado ou um representante autorizado doEstado-Membro do vendedor/exportador responsvel pelo preenchimento e pelo pedido de validao da secoINFORMAES RELATIVAS AO COMRCIO, exceptuando a subseco IMPORTADOR/COMPRADOR.

    A seco INFORMAES RELATIVAS AO COMRCIO, exceptuando a subseco IMPORTADOR/COMPRADOR,deve ser preenchida antes de o peixe ser objecto de comrcio interno ou exportao.

    No caso do comrcio interno, a subseco IMPORTADOR/COMPRADOR deve ser preenchida pelo compradornacional depois de o peixe ter sido objecto de comrcio interno.

    No caso do comrcio internacional, a subseco IMPORTADOR/COMPRADOR deve ser preenchida pelo impor-tador.

    b) Instrues especiais:

    DESCRIO DO TRANSPORTE: anexar qualquer documento pertinente que certifique o comrcio.

    (2) Validao

    O Estado-Membro do vendedor/exportador responsvel pela validao da seco INFORMAES RELATIVAS AOCOMRCIO (exceptuando a subseco IMPORTADOR/COMPRADOR), a menos que o atum rabilho seja etiquetadoem conformidade com o artigo 5. o do presente regulamento.

    NB: nos casos em que um nico documento de captura der origem a mais do que uma operao de comrcio internoou exportao, uma cpia do documento de captura original deve ser validada pelo Estado-Membro do vendedor ouexportador nacional e deve ser utilizada e aceite como um documento de captura original. A validao da cpiagarante que uma cpia autntica e que foi registada pelas autoridades do Estado-Membro em causa. Sem essavalidao, qualquer cpia de um documento de captura ser nula e sem efeito.

    NB: Em casos de reexportao, o CERTIFICADO DE REEXPORTAO deve ser usado para acompanhar os movi-

    mentos ulteriores, devendo corresponder s informaes sobre as capturas do documento de captura original atravsdo nmero deste ltimo.

    Quando o atum rabilho for capturado por um navio de captura ou armao que arvore pavilho de um Estado--Membro ou PCC ou esteja instalado num Estado-Membro ou PCC que utiliza o sistema de marcao e, posterior -mente, for exportado morto e reexportado, o documento de captura que acompanha o CERTIFICADO DE REEX -PORTAO no precisa de ser validado. Contudo, o CERTIFICADO DE REEXPORTAO deve ser validado.

    Aps a importao, o atum rabilho pode ser dividido em vrios pedaos que, subsequentemente, podem ser ex-portados. Nesse caso, o Estado-Membro ou PCC de reexportao deve confirmar que o pedao reexportado faz partedo peixe original acompanhado do documento de captura.

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/19

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    ANEXO V

    DADOS A INCLUIR NO CERTIFICADO ICCAT DE REEXPORTAO DE ATUM RABILHO

    1. Nmero de documento do certificado de reexportao

    2. Seco relativa reexportao

    Estado-Membro de reexportao

    Ponto de reexportao

    3. Descrio do atum rabilho importado

    Tipo de produto F/FR RD/GG/DR/FL/OT (se nesta seco forem registados diferentes tipos de produtos, deve serregistado o peso correspondente por tipo de produto)

    Peso lquido (kg)

    Nmero(s) do(s) documento(s) de captura e data(s) de importao

    Pavilho(es) do(s) navio(s) de pesca ou Estado em que est instalada a armao, conforme apropriado

    4. Descrio do atum rabilho destinado a reexportao

    Tipo de produto F/FR RD/GG/DR/FL/OT (se nesta seco forem registados diferentes tipos de produtos, deve serregistado o peso correspondente por tipo de produto)

    Peso lquido (kg)

    Nmero(s) do(s) documento(s) de captura correspondente(s) da seco 3

    Estado de destino

    5. Declarao do reexportadorNome

    Endereo

    Assinatura

    Data

    6. Validao pelas autoridades

    Nome e endereo da autoridade

    Nome e cargo do funcionrio

    Assinatura

    Data

    Selo do Governo

    7. Seco relativa importao

    Declarao do importador estabelecido no Estado-Membro ou da PCC de importao do lote de atum rabilho

    Nome e endereo do importador

    Nome e assinatura do representante do importador e data

    Ponto de importao: Cidade e PCC

    Nota: anexar cpias do(s) documento(s) de captura e do(s) documento(s) de transporte

    PTL 194/20 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010

  • 8/9/2019 Pescado - Legislacao Europeia - 2010/07 - Reg n 640 - QUALI.PT

    21/22

    NOTA: SE O PRESENTE DOCUMENTO FOR PREENCHIDO NUMA LNGUA DIFERENTE DO INGLS, QUEIRA ANEXARA TRADUO EM INGLS.

    Nota: anexar os documentos de transporte vlidos e cpias do DCA.

    PT24.7.2010 Jornal Oficial da Unio Europeia L 194/21

  • 8/9/2019 Pescado - Legislacao Europeia - 2010/07 - Reg n 640 - QUALI.PT

    22/22

    ANEXO VI

    RELATRIO SOBRE A EXECUO DO PROGRAMA DE DOCUMENTAO DA ICCAT SOBRE ASCAPTURAS DE ATUM RABILHO

    Estado-Membro declarante:

    Perodo de referncia: 1 de Julho de [2XXX] a 30 de Junho de [2XXX]

    1. Informaes extradas dos documentos de captura

    nmero de documentos de captura validados,

    nmero de documentos de captura validados recebidos de outros Estados-Membros ou PCC,

    quantidade total de atum rabilho comercializado internamente, discriminada por zona de pesca e arte de pesca,

    quantidade total de atum rabilho importada, exportada, transferida para exploraes aqucolas e reexportada,discriminada por PCC de origem, reexportao ou destino, zona de pesca e arte de pesca,

    nmero de pedidos de verificaes de documentos de captura transmitidos a outros Estados-Membros ou PCC esntese dos resultados,

    nmero de pedidos de verificaes de documentos de captura recebidos de outros Estados-Membros ou PCC esntese dos resultados,

    quantidade total de lotes de atum rabilho objecto de uma deciso de proibio, discriminada por produto, naturezada operao (comrcio interno, importao, exportao, reexportao, transferncia para exploraes aqucolas),

    motivo da proibio e Estado-Membro, PCC e/ou partes no contratantes de origem ou de destino.

    2. Informaes relativas aos lotes em conformidade com os n.os 1 e 2 do artigo 9.o do presente regulamento

    nmero de lotes,

    quantidade total de atum rabilho, discriminada por produto, natureza da operao (comrcio interno, importao,exportao, reexportao, transferncia para exploraes aqucolas), Estado-Membro, PCC e outros pases emconformidade com os n.os 1 e 2 do artigo 9.o do presente regulamento.

    PTL 194/22 Jornal Oficial da Unio Europeia 24.7.2010