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Martin Luther King, Jr. (19291968) Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores da mudança social não violenta mais conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta, Georgia, as excepcionais habilidades de oratória e valentia pessoal de King atraíram a atenção nacional inicialmente em 1955 quando ele e outros ativistas dos direitos civis foram presos após liderar um boicote de uma companhia de transportes de Montgomery, Alabama, por exigir que os não brancos cedessem os seus lugares aos brancos e ficassem de pé ou sentados na parte de trás do autocarro. Ao longo da década seguinte, King escreveu, falou e organizou protestos e manifestações massivas não violentas para chamar a atenção para a discriminação racial e para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro americanos. Em 1963 em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na essência do sonho americano e humano. Mahatma Gandhi (18691948) Mohandas Karamchand Gandhi é amplamente reconhecido como um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX. Honrado na Índia como o pai da nação, foi pioneiro e praticou o princípio de Satyagraha resistência à tirania através de desobediência civil massiva, não violenta. Enquanto liderava campanhas a nível nacional para mitigar a pobreza, expandir os direitos das mulheres, criar harmonia religiosa e étnica e eliminar as injustiças do sistema de castas, Gandhi aplicou de forma suprema os princípios da desobediência civil não violenta para libertar a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi frequentemente feito prisioneiro pelas suas ações, às vezes durante anos, mas realizou o

Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

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Page 1: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Martin Luther King, Jr. (1929–1968)

Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores

da mudança social não violenta mais

conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta,

Georgia, as excepcionais habilidades de

oratória e valentia pessoal de King atraíram a

atenção nacional inicialmente em 1955 quando

ele e outros ativistas dos direitos civis foram

presos após liderar um boicote de uma

companhia de transportes de Montgomery,

Alabama, por exigir que os não brancos

cedessem os seus lugares aos brancos e

ficassem de pé ou sentados na parte de trás do

autocarro. Ao longo da década seguinte, King

escreveu, falou e organizou protestos e

manifestações massivas não violentas para

chamar a atenção para a discriminação racial e

para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro–americanos. Em 1963

em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força

policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia

que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em

muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a

Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que

imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o

movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o

mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha

Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua

vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na

essência do sonho americano — e humano.

Mahatma Gandhi (1869—1948)

Mohandas Karamchand Gandhi é

amplamente reconhecido como um dos

maiores líderes políticos e espirituais do

século XX. Honrado na Índia como o pai da

nação, foi pioneiro e praticou o princípio de

Satyagraha — resistência à tirania através

de desobediência civil massiva, não

violenta. Enquanto liderava campanhas a

nível nacional para mitigar a pobreza,

expandir os direitos das mulheres, criar

harmonia religiosa e étnica e eliminar as

injustiças do sistema de castas, Gandhi

aplicou de forma suprema os princípios da

desobediência civil não violenta para libertar

a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi

frequentemente feito prisioneiro pelas suas

ações, às vezes durante anos, mas realizou o

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seu objectivo em 1947 quando a Índia adquiriu a sua independência da Grã–Bretanha. Devido à

sua grandeza ele é chamado Mahatma, que significa “grande espírito”. Os líderes de direitos

civis desde Martin Luther King, Jr., a Nelson Mandela reconheceram Gandhi como fonte de

inspiração na sua luta para conseguir direitos iguais para os seus povos.

Eleanor Roosevelt (1884—1962)

Como Presidente da

Comissão dos Direitos

Humanos das Nações

Unidas, Eleanor

Roosevelt foi a força

impulsora na criação da

carta de liberdades em

1948 que sempre será o

seu legado: A

Declaração Universal

dos Direitos do Homem.

Nascida em Nova

Iorque, Eleanor casou–se

com o político em

ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu–se completamente no serviço

público. Quando chegaram à Casa Branca em 1933 como Presidente e Primeira–dama, ela já

estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social. Ao

continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas defendeu os direitos iguais para a mulher,

afro–americanos, trabalhadores da era da depressão levando inspiração e atenção às suas causas.

Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando em 1939 se negou à

cantora negra o uso da Sala da Constituição de Washington devido à sua raça. Roosevelt

assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando

uma imagem duradoura e inspiradora de valentia pessoal e direitos humanos.

Em 1946, Roosevelt foi nomeada como delegada às Nações Unidas pelo Presidente Harry

Truman que sucedeu na casa Branca depois da morte de Franklin Roosevelt em 1945. Como

líder da Comissão dos Direitos Humanos, ela foi decisiva na formulação da Declaração

Universal dos Direitos do Homem que apresentou à Assembleia Geral das Nações Unidas com

estas palavras:

“Encontramo–nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como

na vida da humanidade. Esta declaração pode converter–se na Magna Carta internacional para

todos os homens em todos os lugares.”

Denominada “Primeira–dama do Mundo” pelo presidente Truman pelas suas realizações

humanitárias ao longo de toda a sua vida, Roosevelt trabalhou até ao final da sua vida para

conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração. O legado das

suas palavras e do seu trabalho aparece nas constituições de grande número de nações e num

corpo de lei internacional em evolução que agora protege os direitos dos homens e das mulheres

por todo o mundo.

“Faça o que no seu coração achar que é correcto — já que será criticado de qualquer forma. Será

condenado se faz isso e será condenado se não faz isso.” — Eleanor Roosevelt

Page 3: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Nelson Mandela (Nascido em 1918)

Nelson Mandela, um dos símbolos dos

direitos humanos mais reconhecidos do

século XX, é um homem cuja dedicação

às liberdades do seu povo inspira os

Defensores dos Direitos Humanos de

todo o mundo. Nascido em Transkei,

África do Sul, Mandela era filho de um

chefe tribal, e obteve uma educação

universitária com uma licenciatura em

direito. Em 1944 tornou–se membro do

Congresso Nacional Africano (CNA) e

trabalhou activamente para abolir as

políticas do apartheid do Partido

Nacional no poder. Ao ser julgado pelas

suas ações, Mandela declarou: “Lutei

contra a dominação branca e lutei contra

a dominação negra. Tenho cultivado o

ideal de uma sociedade livre e

democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É

um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado

para morrer.”

Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para

o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição

política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a

sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar

quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro

presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do

governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da

reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova

dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo

aniversário.

“Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe

fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela

Nelson Mandela, um dos símbolos dos direitos humanos mais reconhecidos do século XX, é um

homem cuja dedicação às liberdades do seu povo inspira os Defensores dos Direitos Humanos de

todo o mundo. Nascido em Transkei, África do Sul, Mandela era filho de um chefe tribal, e

obteve uma educação universitária com uma licenciatura em direito. Em 1944 tornou–se membro

do Congresso Nacional Africano (CNA) e trabalhou activamente para abolir as políticas do

apartheid do Partido Nacional no poder. Ao ser julgado pelas suas ações, Mandela declarou:

“Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Tenho cultivado o ideal de

uma sociedade livre e democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com

oportunidades iguais. É um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal

pelo qual estou preparado para morrer.”

Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para

o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição

política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a

sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar

Page 4: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro

presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do

governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da

reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova

dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo

aniversário.

“Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe

fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela

Irmã Dulce - Maria Rita (Nascida em 1914)

Para a freira Dulce, ajudar os pobres era como ajudar a Deus. Religiosa baiana beatificada.

Ajudar ao próximo para ficar mais perto de Deus.

Esse era um dos objetivos de Maria Rita de Souza

Brito Lopes Pontes. Filha do cirurgião dentista Dr.

Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza

Brito Lopes Pontes, Maria Rita nasceu em 26 de

maio de 1914, na capital baiana. Como qualquer

outra criança gostava de brincar de bonecas e era

louca por futebol.

Com a morte da mãe, com apenas 7 anos, vai

morar com as tias e aos 13 descobre a vocação

religiosa. O primeiro contato com a pobreza foi

quando acompanhou uma das tias em uma visita aos pobres no bairro do Tororó, em Salvador.

Neste ano, 1927, Maria Rita cuidava dos doentes que batiam à sua porta na Rua da

Independência, no bairro de Nazaré. Era o início de uma trajetória de fé, caridade e perseverança.

Estátua nas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador

(Foto: Danutta Rodrigues)

Após formar-se na Escola Normal da Bahia como

professora, Maria Rita troca o uniforme estudantil pelo

hábito religioso das Irmãs Missionárias da Imaculada

Conceição da Mãe de Deus. Em homenagem à mãe,

recebe o nome de Irmã Dulce. Em 1935, a freira inicia

os trabalhos de assistência à comunidade carente dos

Alagados, conjunto de palafitas localizado no bairro de

Itapagipe, em Salvador.

Obstinada e com uma personalidade forte e

revolucionária, Irmã Dulce fundou a primeira

organização operária católica da Bahia, que passou a

ser chamada Círculo Operário da Bahia, além de ter

participado da criação de cinemas e do Serviço de

Alimentação do Comerciário, que servia almoço a

preços populares. No local conhecido como “Ilha dos

Ratos”, certa vez a freira solicitou a um banhista que

estava de passagem que arrombasse uma das casas

Page 5: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

interditadas para abrigar um jovem doente de 15 anos. A partir daí a procura pela Santa dos

Pobres só iria aumentar.

“Eu tenho tanta sorte de ter a conhecido não só em espírito, mas também toda a sua pessoa" -

Gaetano Passarelli

“Ela sempre foi para mim o maior exemplo de vida, desde pequena, pelas lições que ela me

passava de amar ao próximo e ajudar as pessoas. A responsabilidade de todos nós que a

conhecemos é maior, pois ela deixou um grande exemplo de solidariedade, independente da

religião”, relata a jornalista Maria Rita Pontes, sobrinha de Irmã Dulce e diretora das Obras

Sociais Irmã Dulce, OSID.

Legado

O legado do Anjo Bom da Bahia, como ficou conhecida, começou a ser construído em 1949,

quando, a partir de um galinheiro cedido pela Superiora do Convento Santo Antônio, Irmã Dulce

começou a atender aos doentes necessitados. “Uma obra considerada pelo Ministério da Saúde o

maior complexo de saúde do Brasil que é 100% SUS, é muito difícil manter. Atendemos a

população carente e fazemos exames de alta complexidade”, conta Maria Rita.

“O que me chamava atenção em Irmã Dulce era a preocupação que ela tinha com o outro. Ela

poderia estar cansada e era incapaz de transferir isso ao outro. Sempre procurava ouvir, ajudar,

acompanhar. Ela sempre tinha um tempo para todos. Ela era um evangelho vivo”, define a

jornalista.

Onde tudo começou para as Obras Sociais

(Foto: Danutta Rodrigues)

À frente da OSID há 20 anos, a filha de Dona

Dulcinha, irmã do Anjo Bom da Bahia, tinha

uma relação profunda com a tia. “Era como se

fosse uma segunda mãe pra mim”, conta Maria

Rita, que fez uma biografia sobre a vida de Irmã Dulce, A Santa dos Pobres.

Livros

Irmã Dulce foi pauta para muitos escritores.

Sua rica história encantou autores brasileiros e italianos, como Gaetano Passarelli, especialista

em histórias de beatificação e autor do livro “Irmã Dulce: O Anjo bom da Bahia”.

Santa em vida, Santa pós-mortem, Santa dos Pobres. No próximo dia 22 de maio, Irmã Dulce

será beatificada após um milagre ter sido reconhecido pela Igreja Católica. “Ela é um grande

exemplo para todos nós e que mostra que ser santo é uma coisa tão simples, tão fácil, basta que a

gente faça o bem, saiba ouvir e ajude ao próximo”, conclui Maria Rita Pontes.

Page 6: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Maria da Penha Maia Fernandes (Nascida em 1945)

Nascida em Fortaleza, Ceará, 1945, é uma

biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu

agressor viesse a ser condenado. Com 67 anos e três

filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos

direitos das mulheres, vítima emblemática da

violência doméstica.

Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo então

presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei

Maria da Penha1 , na qual há aumento no rigor das

punições às agressões contra a mulher, quando

ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.

Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la

duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por

conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi

condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto

em 2002, hoje está livre.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos

Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de

violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos,

Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência

(APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que leva seu

nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.

A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais

criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em

artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática

jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das

vítimas e banalização da violência doméstica.

Zilda Arns Neumann (Nascida em 1935)

Foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira. Irmã de Dom Paulo

Evaristo Arns, foi também fundadora e coordenadora internacional da

Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa.

Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à

Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo

desenvolvido desde a sua fundação. Em 2012 numa seleção por um formato internacional,2 Arns

foi eleita a 17° maior brasileira de todos os tempos.

Nascimento: 25 de agosto de 1934, Forquilhinha

Falecimento: 12 de janeiro de 2010, Porto Príncipe, Haiti

Filiação: Gabriel Arns, Helana Arns

Irmão: Paulo Evaristo Arns

Page 7: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa

(Nascida em 1908)

Nasceu no Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 —

São Paulo, 3 de março de 2011) foi uma poliglota brasileira

que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda

esposa do escritor João Guimarães Rosa.1

Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no

Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do

Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado

muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o

governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em

8 de julho de 1982, ocasião em que também foi

homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas.

Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do

Holocausto de Washington (EUA).

Rui Barbosa (Nascido em 1935)

Ruy Barbosa de Oliveira. Nasceu em Salvador, 5 de

novembro de 1849 — Falesceu em Petrópolis, 1 de março

de 1923) foi um polímata brasileiro, tendo se destacado

principalmente como jurista, político, diplomata, escritor,

filólogo, tradutor e orador.

Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um

dos organizadores da República e coautor da constituição

da Primeira República juntamente com Prudente de

Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do

abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias

individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo

regime, sua breve e discutida gestão foi marcada pela crise

do encilhamento sob a proposição de reformas

modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como

jornalista e advogado.

Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República.

Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militar Hermes da Fonseca. Notável

orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras,

sendo presidente entre 1908 e 1919.

Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa

do princípio da igualdade dos estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de

"O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no

final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme

prestígio, que recusou.

Page 8: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Joana D’Arc (Nascida em 1412)

Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc;

Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro de 1412 —

Ruão, 30 de maio de 1431), por vezes chamada de

donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e

Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e

foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante

a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa

luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.

Descendente de camponeses, gente modesta e

analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em

1920, quase cinco séculos depois de ter sido

queimada viva.

Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi

esquecida pela história até o século XIX,

conhecido como o século do nacionalismo, o que

pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène

Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a

França redescobriu esta personagem trágica.

François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela Ballade des

dames du temps jadis ou seja, Balada das damas do tempo passado -

Et Jeanne, la bonne Lorraine

Qu'Anglais brûlèrent à Rouen;

Où sont-ils, où, Vierge souvraine?

Mais où sont les neiges d'antan?

Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um

poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle

d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans»1

Gravura de 1505

Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou

a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do

rei.

Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em

primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet.

Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua

peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801.

Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que

ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de

Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do

sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltaram

aquela que deu sua vida pela pátria.

Page 9: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado

à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista

pelos republicanos.

A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num

período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e

Alemanha.

O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo

com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914

a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais

patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como

cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra

no 2º domingo de maio.

Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente

reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização

traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista.

Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de

milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas

convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta,2 de modo que seu exemplo guarda um

valor universal.

Brigitte Bardot (Nascida em 1934)

Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de

Setembro de 1934) é uma ex atriz francesa.

Conhecida mundialmente por suas iniciais,

BB, é considerada o grande símbolo sexual

dos anos 50 e anos 1960. Tornou-se ativista

dos direitos animais, após se retirar do

mundo do entretenimento e se afastar da vida

pública.

Ícone de popularidade da década de 1960, foi

eleita pela revista americana TIME um dos

cem nomes mais influentes da história da moda. Brigitte Bardot se tornou mundialmente

conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo

seu então marido, Roger Vadim. Bardot chamava a atenção da intelectualidade francesa, Simone

de Beauvoir, grande intelectual e escritora, a descreveu como "uma locomotiva da história das

mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.

Mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial,

era uma das poucas atrizes não americanas que recebiam grande atenção da imprensa dos

Estados Unidos de sua época, e onde surgiu o termo "Bardot mania", para qualificar a adoração

que ela suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale,

juntamente com seus cabelos longos e loiros, tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento feminino das gerações das décadas de 1950 e 19604 .

Page 10: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Em 1985 ela foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o

prêmio.

Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente

ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua

fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex-

governadora do Alasca por sua postura em relação ao aquecimento global, controle de armas e a

exploração do petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares. Em sua declaração,

Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável" e uma "desgraça para o meio

ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com

isso.

Princesa Isabel (Nascida em 1934)

Princesa Isabel (1846-1921) foi regente do Império no Brasil. Filha

de D. Pedro II, assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que

acabou com a escravidão n o Brasil. Segunda filha do

mperador D.Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, nasceu no

Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Irmã da Princesa

Leopoldina. Isabel foi a última princesa do Império Brasileiro. Atuou

como regente, por três vezes, quando o imperador Pedro II se

ausentou do País. Assinou a Lei do Ventre Livre, demitiu o ministro

Barão de Cotegipe, em favor do Conselheiro João Alfredo, e em 13

de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, que proibia a escravidão no

Brasil.

A Princesa Isabel (1846-1921) nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 29 de

julho de 1846. filha do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Tornou-se a herdeira

do trono, com a morte de seus dois irmãos. Sua irmã mais nova, Princesa Leopoldina foi sua

grande companheira.

Para a educação da futura imperadora e de sua irmã a princesa Leopoldina, D.Pedro II designou

como sua primeira preceptora, a Condessa de Barral, filha do Embaixador Domingos Borges de

Barros. Para elaborar o vasto e rígido programa de estudos, foram contratados diversos mestres,

entre eles o Visconde de Pedra Branca. A princesa Isabel mostrava grande interesse pelo estudo

de ciências e de química. Desde cedo a princesa se preocupava com a educação no país.

No dia 29 de julho de 1860, a princesa com 14 anos, obedecendo a Constituição, presta

juramento de "manter a religião católica, observar a constituição política do País e ser obediente

às Leis e ao Imperador". Em 15 de outubro de 1864 a Princesa Isabel casa-se com o Conde D'Eu.

No dia 29 de julho de 1871, conforme a Constituição Brasileira de 1824, a Princesa Isabel, ao

completar 25 anos, torna-se a primeira senadora do Brasil. Nesse mesmo ano D. Pedro viaja para

Europa, D. Isabel assume a regência e no dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre-

Livre.

Em 15 de outubro de 1875, depois de onze anos, nasceu seu primeiro filho, o Príncipe D. Pedro

de Alcântara, e em 26 de janeiro de 1878 nasceu seu segundo filho, D. Luís Maria Filipe. Seu

terceiro filho D. Antônio Gastão Francisco nasceu na França, em 09 de agosto de 1881 e no

mesmo ano a família voltou para o Brasil.

Page 11: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

A Princesa Isabel assume, pela segunda vez a regência, quando D. Pedro vai à Europa para

tratamento de saúde. Nessa época a campanha abolicionista contava com o apoio de vários

setores da sociedade e o fim da escravidão era uma necessidade nacional. A princesa aliou-se aos

movimentos populares e aos partidários da abolição da escravatura. Eram tensas as relações do

ministro Barão de Cotegipe, que era a favor da escravidão, com a princesa. Para não adiar o fim

da escravidão, a princesa assinou a demissão do Barão e nomeou o Conselheiro João Alfredo

para o seu lugar. No dia 13 de maio de 1888, finalmente D. Isabel assinava a lei Áurea, que

dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil".

No dia 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e no dia 17, D. Isabel seguiu, com

toda sua família, para o exílio. Ficou instalada no castelo da família do Conde D'Eu, na

Normandia.

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon,

morreu no dia 14 de novembro de 1921. Seus restos mortais foram transladados em 6 de julho de

1953 para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, o Conde D'Eu, para o Mausoléu

da Catedral de Petrópolis.

Jacques-Yves Cousteau (Nascido em 1910)

Jacques-Yves Cousteau foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e

oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso.

Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de Junho de 1910 — Paris, 25 de Junho de

1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente

conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso1 .

Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de

mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de

testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e

de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.

Jacques Cousteau consquistou o Oscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso,

filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, em seus

primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro

longas-metragens e setenta documentários para a televisão.

Nascimento: 11 de junho de 1910, Saint-André-de-Cubzac,

França

Falecimento: 25 de junho de 1997, Paris, França

Filhos: Jean-Michel Cousteau, Philippe Cousteau, Diane

Cousteau,

Pierre-Yves Cousteau

Prêmios: Palma de Ouro, Mais

Cônjuge: Francine Cousteau (de 1991 a 1997), Simone

Melchior

(de 1937 a 1990)

Filiação: Élisabeth Cousteau, Dan

Page 12: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem

metros de profundidade.

Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em homenagem a seu 80º

aniversário, com o título Waiting For Cousteau.

Charlie Chaplin (Nascido em 1889)

Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie

Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário,

escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.

Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie

Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi

um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e

músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado

pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante,

O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da

Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A

Condessa de Hong Kong.

Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès,

D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e

Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma

enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers,

Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson,

Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos

o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os

Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.

Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo

fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou

um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas

primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana

quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e

controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin

fundou a United Artists em 1919.

Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho

pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman),

usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número,

Nascimento: 16 de abril de 1889, Walworth, Reino Unido Falecimento: 25 de dezembro de 1977, Vevey, Suíça

Filhos: Geraldine Chaplin, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Jr.,

Mais

Cônjuge: Oona O'Neill (de 1943 a 1977), Mais

Page 13: Pesonalidades que deixaram legado a humanidade

um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-

de-broxa.

Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense

Samuel Reshevsky.

Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi

apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra

trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela

Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da

ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É

duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer

e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais

homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos

britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de

Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos

Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Herbert José de Sousa (Nascido em 1935)

Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho,

(Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — Rio de Janeiro, 9 de

agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos

humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto

Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano

de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o

MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso

Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a

reforma agrária.

Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a

ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi

obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em

1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha.

Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas

convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.

Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João

Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do

Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados

políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil.

Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto

Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas,1 e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária,

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sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de

pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.

Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República

Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da

Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.

Doença e morte

Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a

que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato

repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com

outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira

Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por

consequência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida,

dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".2

Betinho morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do

seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria

Nakano, com quem viveu por 27 anos.

Francisco da silva Xavier - Tiradentes (Nascido em 1746)

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do

Pombal , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de

Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro,

minerador, comerciante, militar e ativista político que

atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais

especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de

Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da

Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono

também das Polícias Militares dos Estados e herói

nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A

cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do

Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o

único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade

pela "inconfidência", inocentando seus companheiros.

Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três

anos pela finalização do processo. Alguns foram

condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D.

Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que

continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do

Reino: Tiradentes foi enforcado.

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Madre Teresa de Calcutá (Nascida em 1910)

ikipédia

Nascimento: 26 de agosto de 1910, Skopje, República da

Macedónia

Falecimento: 5 de setembro de 1997, Calcutá, Índia

Altura: 1,52 m

Filiação: Dranafile Bojaxhiu, Nikollë Bojaxhiu

Irmãos: Lazar Bojaxhiu, Aga Bojaxhiu

Prêmios: Nobel da Paz, Bharat Ratna,

Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 —

Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como

Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, M.C. foi

uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império

Otomano, na capital da atual República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela

Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a

congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de

"Santa das sarjetas".

O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em

1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.

Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em

memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel

em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que

quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro

transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji.

Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia.3 No dia

19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.

O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997

como sua sucessora.

Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo.

Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da

caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados.

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Jesus Cristo (Nascido em 8-4 a.C)

Jesus a.C. – 29-36? d.C, também chamado

de Jesus de Nazaré, é a figura central do

cristianismo. Para a maioria dos cristãos

Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o

"Filho de Deus", que teria sido enviado ao

mundo para salvar a humanidade.6 7 8

Acreditam que foi crucificado, morto e

sepultado, desceu à mansão dos mortos,

mas muitos estudiosos acreditam que

depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois

foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e

ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).4

Para os adeptos do islamismo, Jesus é

conhecido no idioma árabe como Isa

transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de

Maria"). Os muçulmanos tratam-no como

um grande profeta e aguardam seu retorno

antes do Juízo Final. Alguns segmentos do

judaísmo o consideram um profeta, outros

um apóstata.Para os cristãos os quatro

evangelhos canónicos são a principal fonte

de informação sobre Jesus.

Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da

Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando

a delinear o rumo da civilização ocidental.

Os quatro evangelhos, apenas Mateus e Lucas dão relato da genealogia de Jesus.97 98 Estes

relatos são substancialmente diferentes.99 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se

tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada

através de Maria e que a Mateus o faz através de José.100 Acadêmicos modernos geralmente

vêem as genealogias como construções teológicas.101 Mais especificamente, sugere-se que as

genealogias tenham sido criadas com o objetivo de justificar o nascimento de uma criança com

linhagem real.102 103 104

O mais antigo painel iconográfico do Cristo Pantocrator, datado

do século VI.

Nome completo Jesus de Nazaré

Nascimento 8-4? a.C.1

Belém, Judeianota 1

Morte 29-36? d.C.1

Jerusalém, Judeianota 2

Etnia Judeu

Progenitores Mãe: Maria Pai: José (adoptivo)

Ocupação Carpinteiro, profeta itinerante e rabino

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De acordo com os evangelhos sinóticos, Jesus levou três dos seus apóstolos — Pedro, João e

Tiago — a um monte para orar. Enquanto lá estavam, Jesus foi transfigurado diante deles.

Segundo o relato do evangelista Lucas, seu rosto brilhava como o sol e as suas roupas

resplandeciam, então Elias e Moisés apareceram e conversavam com ele. Uma nuvem brilhante

os cercou, e uma voz vinda do céu disse: "Este é o meu Filho amado, de quem me comprazo, a

ele ouvi". Os evangelhos também afirmam que até o final de seu ministério, Jesus começou a

alertar seus discípulos de sua morte e ressurreição futura.138 139