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JUNHO DE 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 PED ABC 1. Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. 2. Embora em muitos estudos no Brasil sobre juventude sejam consideradas as pessoas de 15 a 29 anos – definição de jovens segundo a Emenda Constitucional n o 67, de julho de 2010 –, para este estudo optou-se pela faixa etária de 16 a 24 anos, sendo o limite inferior, de 16 anos, a idade mínima legal para o exercício do trabalho remunerado, e o superior, de 24 anos, o limite de idade para a população jovem estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas/ONU, de 1985. Ademais, em estudos anteriores sobre o tema – ver estudo especial “Os jovens e o mercado de trabalho da região do ABC” em <http:// produtos.seade.gov.br/produtos/ped/abc/pdfs/estudoJovensABCjul2013.pdf> – ficou evidente que a situação no mercado de trabalho para as pessoas de 25 a 29 anos é bem distinta daquela para os jovens de 16 a 24 anos. De todo modo, os dados para a faixa de 25 a 29 anos estão disponibilizados para eventuais reagrupamentos ou comparações. A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região do ABC – PED/ ABC, realizada há 18 anos pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, permite a elaboração de estudos que mostram tendências e mudanças de inserção no mercado de trabalho de segmentos específicos da população regional. Este estudo, que tem como referência o período 1998-2014, trata da condição de atividade dos jovens de 16 a 24 anos, 2 tema cuja relevância deve-se à dificuldade de inserção no mercado de trabalho desse grupo e, sobretudo, ao reconhecimento da complexidade das situações que presidem a transição para a vida adulta, em especial as dificuldades de conciliar as atividades de estudo e trabalho. Jovens, escolaridade e mercado de trabalho

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO …consorcioabc.sp.gov.br/imagens/noticia/Jovens- escolaridade e... · A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região do ABC – PED

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JUNHO DE 2015

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC1

PED ABC

1. Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

2. Embora em muitos estudos no Brasil sobre juventude sejam consideradas as pessoas de 15 a 29 anos – definição de jovens segundo a Emenda Constitucional no 67, de julho de 2010 –, para este estudo optou-se pela faixa etária de 16 a 24 anos, sendo o limite inferior, de 16 anos, a idade mínima legal para o exercício do trabalho remunerado, e o superior, de 24 anos, o limite de idade para a população jovem estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas/ONU, de 1985. Ademais, em estudos anteriores sobre o tema – ver estudo especial “Os jovens e o mercado de trabalho da região do ABC” em <http://produtos.seade.gov.br/produtos/ped/abc/pdfs/estudoJovensABCjul2013.pdf> – ficou evidente que a situação no mercado de trabalho para as pessoas de 25 a 29 anos é bem distinta daquela para os jovens de 16 a 24 anos. De todo modo, os dados para a faixa de 25 a 29 anos estão disponibilizados para eventuais reagrupamentos ou comparações.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região do ABC – PED/ABC, realizada há 18 anos pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, permite a elaboração de estudos que mostram tendências e mudanças de inserção no mercado de trabalho de segmentos específicos da população regional.

Este estudo, que tem como referência o período 1998-2014, trata da condição de atividade dos jovens de 16 a 24 anos,2 tema cuja relevância deve-se à dificuldade de inserção no mercado de trabalho desse grupo e, sobretudo, ao reconhecimento da complexidade das situações que presidem a transição para a vida adulta, em especial as dificuldades de conciliar as atividades de estudo e trabalho.

Jovens, escolaridade e mercado de trabalho

2 PED ABC

Gráfico 1Taxas de desemprego total, por faixa etária

Região do ABC – 1998-2014

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese, MTE/FAT e Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) População de dez anos e mais.

19,7

30,3

15,914,1

10,7

23,1

11,3

6,7

Total (1) 16 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos e mais

Em %

1998 2014

As mudanças observadas nas condições de atividade dos jovens, nesse período, não podem ser compreendidas sem a consideração das diferentes fases por que passaram a economia, a sociedade brasileira e as políticas econômicas e sociais.

Entre 1998 e 2014 podem ser identificados três momentos distintos, no que se refere ao comportamento da economia: de 1998 a 2003, o PIB paulista permaneceu praticamente estagnado; a partir de 2004 verificou-se retomada do crescimento (com exceção de 2009), que se estendeu até 2013; em 2014 registrou-se variação negativa do PIB. O período de crescimento permitiu a ampliação da oferta de trabalho, a redução nas taxas de desemprego e o aumento dos rendimentos das famílias.

Após período de forte aumento da frequência escolar e do nível de escolaridade, amplia-se parcela de jovens que só trabalham

Os jovens de 16 a 24 anos, em relação a outros grupos etários, apresentam, tradicionalmente, taxas de desemprego mais elevadas (Gráfico 1), fato fre-quentemente relacionado à pouca ou total falta de experiência anterior de trabalho: no biênio 2013-2014, na região do ABC, 23,7% dos jovens desem-

3PED ABC

pregados não tinham experiência anterior de trabalho, proporção que se eleva para 46,8% entre os de 16 a 18 anos (ver Tabela 7 do Anexo Estatístico).

Apesar de suas altas taxas de desemprego, é possível, nesses 18 anos de pesquisa, identificar importantes mudanças de inserção dos jovens, princi-palmente em relação ao adiamento de sua entrada no mercado de trabalho.

Esse adiamento pode ser percebido pela queda da taxa de participação das pessoas de 16 a 24 anos3 (de 74,7% em 1998 para 73,5% em 2014), única redução entre os grupos etários analisados (ver Tabela 5 do Anexo Estatístico). Na faixa etária de 16 a 18 anos, que inclui os jovens que estão frequentando o ensino médio, essa retração é ainda mais significativa: de 61,4% para 54,2%.

A entrada mais tardia no mercado de trabalho está fortemente associada à maior frequência escolar e ao aumento do nível de escolaridade, o que irá se refletir em melhorias das condições de inserção na vida adulta e produtiva.4

Os dados da Tabela 1 foram organizados de modo a combinar algumas condições de atividade – só estuda, estuda e trabalha, estuda e está desem-pregado, só trabalha, só está desempregado, e não estuda nem trabalha –, segundo grupos e subgrupos de idade, visando melhor identificar diferen-ças no segmento de 16 a 24 anos. Esses dados permitem verificar como, na região do Grande ABC, se alteraram as proporções dos jovens em relação às diferentes condições de atividade.

Estudo semelhante da Fundação Seade e do Dieese para a Região Metro-politana de São Paulo,5 utilizando informações para um período mais amplo, mostrou que, entre meados da década de 1980 e início dos anos 2000, houve aumento mais contundente da parcela de jovens que só estudam, sendo que daquela data até os dias de hoje esse movimento foi menos intenso. Da mesma forma que para a RMSP, o que se destaca na Região do Grande ABC, entre os biênios 1998-1999 e 2013-2014, passa a ser o aumento da parcela dos jovens que se dedicam exclusivamente ao trabalho, principal condição de atividade para aqueles de 16 a 24 anos. A proporção de jovens nessa si-tuação cresceu de 31,3% para 36,5%, no período analisado, aumento muito superior ao verificado para as demais condições de atividade.

Vale ressaltar que o padrão é diferente por subgrupo etário, em especial na faixa de 16 a 18 anos. Para esse grupo, aumentou fortemente a parcela dos

3. Proporção entre o número de jovens de 16 a 24 anos empregados e desempregados em relação ao total da população de jovens nessa faixa etária.

4. A análise da condição de trabalho e estudo entre os jovens deve ser vista com cautela, em função da forte transição escola/trabalho observada nesse período.

5. Ver, “Jovens, escolaridade e mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo”, boletim no 1 da série PED/RMSP 30 Anos. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/ped/pdfboletim30anos/boletim_PED_30anos_RMSP-dez2014-n1.pdf>.

4 PED ABC

Tabela 1Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etáriasRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias Total Só estuda

Estuda e trabalha

Estuda e está

desem-pregado

Só trabalha

Só está desempre-

gado

Não estuda nem trabalha

Só cuida dos afazeres

domésticosOutros

1998-1999 (2) (3) 100,0 15,0 7,0 3,7 40,5 8,7 14,8 10,2

16 a 24 anos 100,0 14,5 19,6 11,8 31,3 12,2 7,2 3,5

16 a 18 anos 100,0 31,2 23,9 20,8 9,6 6,7 4,2 (4)

19 a 21 anos 100,0 7,8 19,9 9,2 37,0 14,8 7,4 (4)

22 a 24 anos 100,0 (4) 14,4 (4) 49,3 15,5 10,4 (4)

25 a 29 anos 100,0 (4) 8,8 (4) 59,7 12,2 13,6 3,2

30 anos e mais 100,0 0,6 2,2 (4) 50,3 8,8 21,5 16,2

2013-2014 (3) 100,0 12,0 5,9 1,5 49,4 4,9 9,8 16,5

16 a 24 anos 100,0 17,3 21,0 6,6 36,5 9,3 3,5 5,8

16 a 18 anos 100,0 39,4 20,5 11,5 14,3 (4) (4) (4)

19 a 21 anos 100,0 9,3 24,0 (4) 39,9 11,6 (4) (4)

22 a 24 anos 100,0 (4) 18,4 (4) 55,0 10,1 (4) (4)

25 a 29 anos 100,0 (4) 9,7 (4) 67,2 9,1 6,7 4,9

30 anos e mais 100,0 (4) 2,3 (4) 57,0 3,9 13,2 22,9

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

que só estudam (de 31,2% para 39,4%) e diminuíram a daqueles que estudam e trabalham (de 23,9% para 20,5%) e, principalmente, a dos que estudam e estão desempregados (20,8% para 11,5%). Nessa faixa etária, acompanhando o movimento observado para o grupo mais amplo de 16 a 24 anos, também cresceu a proporção daqueles que apenas trabalham (de 9,6% para 14,3%), ainda que esta condição, ao contrário do grupo mais amplo, esteja entre as de menor frequência.

5PED ABC

Ainda no grupo de 16 a 18 anos, em paralelo ao aumento da proporção dos que só estudam, ampliou-se também a parcela dos que não frequentam a escola (de 24,0%, em 1998-1999, para os atuais 28,6%) (ver Tabela 3 do Anexo Estatístico).6 Esses movimentos mostram que, em determinadas con-dições socioeconômicas, podem coexistir segmentos específicos no interior do grupo de jovens: o daqueles que não prosseguirão com os estudos; e outro, mais amplo, dos que privilegiarão os estudos e, quando entrarem na disputa por uma ocupação, certamente terão melhores condições de obter uma boa colocação no mercado de trabalho, ao menos no que se refere ao quesito de nível de escolaridade.

A ampliação da proporção de jovens de 16 a 24 anos que se dedicam exclusivamente ao trabalho foi maior do que a verificada para aqueles que apenas estudam (de 14,5% para 17,3%) e para os que estudam e trabalham (de 19,6% para 21,0%). Isso pode ser explicado, em grande parte, pelo cres-cimento econômico e do emprego, o que também propiciou a redução das parcelas daqueles que estudam e estão desempregados (de 11,8% para 6,6%), só estão desempregados (de 12,2% para 9,3%) e só cuidam dos afazeres domésticos (de 7,2% para 3,5%).

Outro comportamento que se destaca entre os jovens de 16 a 24 anos corresponde às mudanças verificadas no grupo dos que não estudam nem trabalham, uma vez que a parcela daqueles que cuidam dos afazeres do-mésticos diminuiu de 7,2% para 3,5% e a dos “outros” – os que vivem prin-cipalmente da renda ou da ajuda de parentes e/ou conhecidos – aumentou de 3,5% para 5,8%.

Na primeira situação, estão, principalmente, mulheres em famílias de ren-dimentos mais baixos,7 sendo que as proporções são maiores à medida que as faixas etárias aumentam. A dedicação com o cuidado da casa e dos filhos, na maioria das vezes, acaba dificultando a conciliação destas atividades com a inserção no mercado de trabalho ou a frequência à escola.

Entre os que vivem da renda ou da ajuda de parentes e/ou conhecidos, estão principalmente jovens do sexo masculino em famílias de rendimentos mais baixos. É possível que esse fato esteja associado à fase de convocação para o serviço militar obrigatório, ou, mais propriamente, ao desalento em relação aos estudos e ao trabalho.

6. Como as taxas de conclusão do ensino médio se ampliaram, é possível que parte dos jovens que concluíram esse nível tenham optado por parar de estudar.

7. Estas informações e as do parágrafo seguinte foram extraídas de “Jovens, escolaridade e mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo”, boletim no 1 da série PED/RMSP 30 Anos. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/ped/pdfboletim30anos/boletim_PED_30anos_RMSP-dez2014-n1.pdf>.

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O rendimento médio familiar per capita e a vulnerabilidade dos jovens

Quando se compara a mesma condição de atividade segundo grupos de ren-dimento médio familiar per capita,8 evidencia-se a maior vulnerabilidade dos jovens de baixa renda em relação àqueles de famílias com rendimento mais elevado. Para facilitar a apresentação dos dados, são considerados apenas o grupo 1, de rendimento mais baixo, e o grupo 4, de rendimento mais ele-vado (para informações dos grupos 2 e 3, ver Tabela 4 do Anexo Estatístico).

Essa comparação mostra que a distância existente entre os jovens dos grupos 1 e 4 que só estudam diminuiu consideravelmente. Se em 1998-1999 as proporções eram 13,7% no grupo 1 e 18,2% no grupo 4, em 2013-2014 elas se aproximaram, passando a ser 18,1% e 19,9%, respectivamente (Tabela 2).

Também diminuiu a distância entre os que só trabalham. Em 1998-1999, estavam nessa condição 20,6% dos jovens no grupo 1 e 33,3% no grupo 4, passando para 25,8% e 34,0%, respectivamente, em 2013-2014. Esta informação é bastante positiva, pois demonstra que, no período analisado, ampliaram--se as oportunidades de ocupação para os que fazem parte de famílias mais pobres, segmento com mais dificuldades de inserção no mercado de traba-lho, fato verificado, principalmente, pela proporção mais elevada de jovens desempregados no grupo 1 (16,3%).

Tal dificuldade de inserção do grupo de rendimentos mais baixos pode estar associada não só à falta de experiência (situação válida também para os jovens da mesma faixa etária nos grupos de rendimentos superiores), mas também à distância entre a residência e os locais onde se concentram as vagas de trabalho, às dificuldades de preencher as exigências cada vez maiores para contratação e, ainda, a uma menor proteção familiar e social, que pode, especialmente para esses jovens, refletir na falta de orientação adequada de como e onde procurar trabalho. A esse respeito podem-se mencionar, ainda, diferenças entre os grupos socioeconômicos no acesso à informação, seja pela agilidade, seja pela qualidade da informação, e no tipo da rede social da qual o jovem e sua família fazem parte, já que esta funciona como um dos meios mais eficientes para encontrar um trabalho.

8. Para esta informação, dividiu-se a população de dez anos e mais em quatro grupos de rendimento médio familiar per capita, por ordem crescente. No biênio 2013-2014, o rendimento médio familiar per capita do grupo 1 equivalia a R$ 350; o do grupo 2, R$ 766; o do grupo 3, R$ 1.234; e o do grupo 4, R$ 3.084.

7PED ABC

Tabela 2Distribuição da População em Idade Ativa de 16 a 24 anos, por condição de atividade, segundo grupos de rendimento médio familiar per capita (1)Região do ABC (2) – 1998-2014

Em porcentagem

Grupos de rendimento Total Só

estudaEstuda e trabalha

Estuda e está

desempre-gado

Só trabalha

Só está desem-pregado

Não estuda nem trabalha

Só cuida dos afazeres domésticos

Outros

1998-1999 (3) 100,0 14,5 19,6 11,8 31,3 12,2 7,2 3,5Grupo 1 100,0 13,7 9,1 14,6 20,6 22,2 13,0 (4)Grupo 4 100,0 18,2 28,3 9,8 33,3 (4) (4) (4)

2013-2014 100,0 17,3 21,0 6,6 36,5 9,3 3,5 5,8Grupo 1 100,0 18,1 (4) (4) 25,8 16,3 (4) (4)Grupo 4 100,0 19,9 32,9 (4) 34,0 (4) (4) (4)

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Cada um dos grupos, de 1 a 4, corresponde a 25% das pessoas de 10 anos ou mais, por ordem de rendimento médio familiar per capita.(2) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(3) Dados a partir de fevereiro de 1998.(4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Considerações finais

É sabido que a inserção do jovem no mercado de trabalho depende, em grande medida, das condições e oportunidades proporcionadas pelos es-tudos. Suas chances melhoram muito e são positivamente condicionadas e estimuladas pela situação socioeconômica da família e por um contexto econômico favorável em que ocorra geração de postos de trabalho, como o verificado na última década.

Ao longo do período analisado, é notório o aumento das parcelas de jovens que estudam, independentemente da situação econômica das famílias a que pertencem. Por outro lado, o desemprego ainda é uma condição que atinge muitos jovens, principalmente os de família de baixo rendimento familiar per capita e que precisam continuar sendo alvo de políticas públicas que possam melhorar e facilitar sua inserção no mercado de trabalho.

O aumento, no período em análise, da parcela dos mais jovens que para-ram de estudar e apenas trabalham, na região do Grande ABC, pode signi-ficar um intervalo para futura retomada da frequência à escola, ou mesmo

8 PED ABC

uma interrupção indeterminada ou definitiva dos estudos para dedicação exclusiva ao trabalho. Se essa interrupção é feita após a conclusão do ensino médio, as chances de uma inserção em ocupações mais bem remuneradas são, obviamente, maiores do que para os jovens que sequer chegaram a concluir tal nível de escolaridade. De qualquer forma, coloca-se a questão da necessidade de melhor compreensão dos movimentos relatados nesse estudo para identificação de políticas que permitam a conciliação entre a frequência à escola e eventuais necessidades ou opções de trabalhar da população jovem, principalmente num período como o que se vive no mo-mento, de redução da atividade econômica e dos rendimentos das famílias, com impactos negativos na oferta de empregos e aumento do desemprego.

9PED ABC

Tabela 1Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etáriasRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias

População em Idade Ativa

Totalgeral

População Economicamente Ativa

InativosTotal Ocupado

Desempregado

Total Aberto Oculto

1998-1999 (2) (3) 100,0 60,0 47,6 12,4 7,9 4,5 40,016 a 29 anos 100,0 77,2 56,6 20,6 14,0 6,6 22,8 16 a 24 anos 100,0 74,8 50,9 23,9 16,7 7,2 25,2 16 a 18 anos 100,0 61,1 33,5 27,6 20,2 7,3 38,9 19 a 21 anos 100,0 80,9 56,9 24,0 16,4 7,5 19,1 22 a 24 anos 100,0 83,6 63,7 19,9 13,1 6,7 16,4 25 a 29 anos 100,0 82,2 68,5 13,7 8,5 5,2 17,830 anos e mais 100,0 61,7 52,5 9,2 5,2 4,0 38,3

2013-2014 (3) 100,0 61,7 55,3 6,4 5,2 1,2 38,316 a 29 anos 100,0 78,5 64,6 13,9 12,1 1,8 21,5 16 a 24 anos 100,0 73,4 57,5 16,0 14,1 (4) 26,6 16 a 18 anos 100,0 52,7 34,8 17,8 16,3 (4) 47,3 19 a 21 anos 100,0 81,2 63,9 17,4 15,6 (4) 18,8 22 a 24 anos 100,0 86,2 73,4 12,7 10,3 (4) 13,8 25 a 29 anos 100,0 87,2 77,0 10,2 8,7 (4) 12,830 anos e mais 100,0 63,4 59,3 4,2 3,1 1,1 36,6

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Anexo Estatístico

10 PED ABC

Tabela 2Distribuição da População em Idade Ativa, por sexo, raça/cor e posição no domicílio, segundo faixas etáriasRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias TotalSexo Raça/cor Posição no domicílio

Homens Mulheres Negros Não negros Chefe Cônjuge Filho Outras

1998-1999 (2) (3) 100,0 48,1 51,9 29,2 70,8 33,1 24,3 34,4 8,216 a 29 anos 100,0 49,0 51,0 31,7 68,3 14,4 16,7 57,3 11,6 16 a 24 anos 100,0 49,0 51,0 32,0 68,0 7,0 10,6 70,0 12,4 16 a 18 anos 100,0 48,6 51,4 32,4 67,6 (4) (4) 86,0 10,1 19 a 21 anos 100,0 49,5 50,5 32,1 67,9 6,0 10,1 70,2 13,7 22 a 24 anos 100,0 49,0 51,0 31,6 68,4 15,5 19,1 51,9 13,5 25 a 29 anos 100,0 49,0 51,0 30,9 69,1 29,5 29,4 31,1 10,030 anos e mais 100,0 47,4 52,6 26,3 73,7 52,0 34,5 7,0 6,4

2013-2014 (3) 100,0 47,2 52,8 29,0 71,0 38,1 24,8 30,3 6,716 a 29 anos 100,0 49,7 50,3 30,6 69,4 12,9 13,9 63,5 9,7 16 a 24 anos 100,0 49,9 50,1 31,6 68,4 6,9 7,9 74,3 10,9 16 a 18 anos 100,0 49,5 50,5 33,4 66,6 (4) (4) 86,7 10,5 19 a 21 anos 100,0 49,9 50,1 31,4 68,6 (4) 7,6 74,8 11,9 22 a 24 anos 100,0 50,4 49,6 30,1 69,9 14,2 14,0 61,6 10,3 25 a 29 anos 100,0 49,3 50,7 28,8 71,2 23,5 24,4 44,5 7,630 anos e mais 100,0 45,7 54,3 27,5 72,5 53,2 32,4 9,4 5,0

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

11PED ABC

Tabela 3Distribuição da População em Idade Ativa, por nível de instrução e frequência à escola, segundo faixas etáriasRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias Total

Nível de instrução Frequência à escola

Analfabeto Fundamental incompleto

Fundamental completo e médio

incompleto

Médio completo e superior incompleto

Superior completo Frequenta Não

frequenta

1998-1999 (2) (3) 100,0 4,9 48,7 20,2 19,1 7,1 25,7 74,3

16 a 29 anos 100,0 1,6 30,8 31,7 31,0 4,8 34,6 65,4

16 a 24 anos 100,0 (4) 28,7 36,4 31,8 1,8 45,8 54,2

16 a 18 anos 100,0 (4) 29,2 57,4 12,6 (4) 76,0 24,0

19 a 21 anos 100,0 (4) 26,1 28,2 44,1 (4) 36,9 63,1 22 a 24 anos 100,0 (4) 30,8 21,9 40,0 5,3 21,9 78,1 25 a 29 anos 100,0 (4) 35,4 22,1 29,4 10,9 11,3 88,730 anos e mais 100,0 7,7 49,3 15,9 16,9 10,2 3,2 96,8

2013-2014 (3) 100,0 2,7 27,9 16,4 38,1 14,9 19,4 80,616 a 29 anos 100,0 (4) 5,9 23,3 57,8 12,6 33,0 67,0 16 a 24 anos 100,0 (4) 6,2 31,1 56,7 5,6 44,9 55,1 16 a 18 anos 100,0 (4) 7,6 63,1 28,7 (4) 71,4 28,6 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) 17,3 73,5 (4) 39,0 61,0 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) 13,5 67,4 14,1 24,6 75,4 25 a 29 anos 100,0 (4) 5,4 9,8 59,6 24,8 12,1 87,930 anos e mais 100,0 3,9 29,1 13,1 36,0 17,9 2,9 97,1

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

12 PED ABC

Tabela 4Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etárias e grupos de rendimento médio familiar per capitaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias e grupos de rendimento

Total

Condição de atividade

Só estuda

Estuda e trabalha

Estuda e está desempregado

Só trabalha

Só está desempregado

Só cuida dos afazeres domésticos

Outros

1998-1999 (2) (3) 100,0 15,0 7,0 3,7 40,5 8,7 14,8 10,216 a 29 anos 100,0 10,1 16,1 8,4 40,6 12,2 9,3 3,4 16 a 24 anos 100,0 14,5 19,6 11,8 31,3 12,2 7,2 3,5 16 a 18 anos 100,0 31,2 23,9 20,8 9,6 6,7 4,2 (4) 19 a 21 anos 100,0 7,8 19,9 9,2 37,0 14,8 7,4 (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) 14,4 (4) 49,3 15,5 10,4 (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) 8,8 (4) 59,7 12,2 13,6 3,230 anos e mais 100,0 0,6 2,2 (4) 50,3 8,8 21,5 16,2

Grupo 1 100,0 19,8 3,7 5,6 23,6 18,4 16,7 12,116 a 29 anos 100,0 9,9 7,4 10,9 25,4 24,0 15,6 6,8 16 a 24 anos 100,0 13,7 9,1 14,6 20,6 22,2 13,0 (4) 16 a 18 anos 100,0 28,2 (4) 22,4 (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) 23,6 26,9 (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 32,4 31,3 (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 36,5 28,2 21,4 (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 31,9 22,0 23,8 19,3

Grupo 2 100,0 15,5 6,1 4,1 37,1 9,1 16,0 12,0

16 a 29 anos 100,0 8,2 13,0 9,4 40,2 13,4 12,8 (4) 16 a 24 anos 100,0 11,9 17,2 13,1 31,6 13,8 9,2 (4) 16 a 18 anos 100,0 25,6 27,5 23,4 (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) 39,5 (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 49,1 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 57,8 (4) 20,1 (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 45,3 8,8 22,3 20,7

(continua)

13PED ABC

Tabela 4Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etárias e grupos de rendimento médio familiar per capitaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias e grupos de rendimento

Total

Condição de atividade

Só estuda

Estuda e trabalha

Estuda e está desempregado

Só trabalha

Só está desempregado

Só cuida dos afazeres domésticos

Outros

Grupo 3 100,0 12,9 7,7 3,0 44,7 6,7 14,9 10,116 a 29 anos 100,0 8,4 17,6 6,8 47,4 9,5 8,2 (4) 16 a 24 anos 100,0 11,9 22,5 9,6 38,1 10,0 (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 29,1 30,1 (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) 22,2 (4) 46,1 (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 55,2 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 67,3 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 52,0 6,4 21,8 16,6

Grupo 4 100,0 12,0 9,3 2,2 52,4 3,3 13,4 7,416 a 29 anos 100,0 11,5 23,2 6,4 48,5 (4) (4) (4) 16 a 24 anos 100,0 18,2 28,3 9,8 33,3 (4) (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 40,5 27,7 (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) 32,4 (4) 33,2 (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) 25,1 (4) 55,4 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) 14,9 (4) 73,2 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) 3,2 (4) 62,1 3,0 19,9 11,3

2013-2014 (3) 100,0 12,0 5,9 1,5 49,4 4,9 9,8 16,516 a 29 anos 100,0 11,5 16,9 4,6 47,7 9,3 4,6 5,4 16 a 24 anos 100,0 17,3 21,0 6,6 36,5 9,3 3,5 5,8 16 a 18 anos 100,0 39,4 20,5 11,5 14,3 (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 9,3 24,0 (4) 39,9 11,6 (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) 18,4 (4) 55,0 10,1 (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) 9,7 (4) 67,2 9,1 6,7 4,930 anos e mais 100,0 (4) 2,3 (4) 57,0 3,9 13,2 22,9

(continua)

14 PED ABC

Tabela 4Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etárias e grupos de rendimento médio familiar per capitaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias e grupos de rendimento

Total

Condição de atividade

Só estuda

Estuda e trabalha

Estuda e está desempregado

Só trabalha

Só está desempregado

Só cuida dos afazeres domésticos

Outros

Grupo 1 100,0 21,2 3,2 2,9 32,6 10,4 13,9 15,816 a 29 anos 100,0 13,0 (4) (4) 31,5 17,9 11,7 10,6 16 a 24 anos 100,0 18,1 (4) (4) 25,8 16,3 (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 36,5 (4) (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 42,4 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 44,2 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 44,1 10,1 19,7 23,3

Grupo 2 100,0 12,8 5,4 (4) 43,8 5,5 10,2 21,0

16 a 29 anos 100,0 10,3 14,8 (4) 49,4 10,7 (4) (4) 16 a 24 anos 100,0 15,3 19,6 (4) 40,3 (4) (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) 46,8 (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 58,6 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 65,6 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 48,7 4,4 14,1 30,1Grupo 3 100,0 9,3 6,8 (4) 52,5 3,5 9,2 17,716 a 29 anos 100,0 9,7 20,1 (4) 54,5 (4) (4) (4) 16 a 24 anos 100,0 14,9 25,1 (4) 43,8 (4) (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) 47,5 (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 63,8 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 72,9 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) (4) (4) 56,9 (4) 12,6 25,0

(continua)

15PED ABC

Tabela 4Distribuição da População em Idade Ativa, por condição de atividade, segundo faixas etárias e grupos de rendimento médio familiar per capitaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixas etárias e grupos de rendimento

Total

Condição de atividade

Só estuda

Estuda e trabalha

Estuda e está desempregado

Só trabalha

Só está desempregado

Só cuida dos afazeres domésticos

Outros

Grupo 4 100,0 7,2 7,5 (4) 61,7 (4) 6,9 13,816 a 29 anos 100,0 11,2 23,5 (4) 53,5 (4) (4) (4) 16 a 24 anos 100,0 19,9 32,9 (4) 34,0 (4) (4) (4) 16 a 18 anos 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) 19 a 21 anos 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) 22 a 24 anos 100,0 (4) (4) (4) 52,4 (4) (4) (4) 25 a 29 anos 100,0 (4) (4) (4) 76,7 (4) (4) (4)30 anos e mais 100,0 (4) 3,5 (4) 67,8 (4) 8,6 17,9

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. Inclusive aqueles cuja renda familiar per capita não foi possível calcular.(4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.Nota: Grupos 1 a 4 corresponde a 25% das pessoas de 10 anos em mais, por ordem de renda familiar per capita. Ou seja: - Grupo 1 - corresponde aos 25% dos indivíduos com menor renda familiar per capita; - Grupo 2 - corresponde aos 25% dos indivíduos com renda familiar per capita maior que os do grupo 1, porém menor que os do grupo 3; - Grupo 3 - corresponde aos 25% dos indivíduos com renda familiar per capita maior que os do grupo 2, porém menor que os do grupo 4; - Grupo 4 - corresponde aos 25% dos indivíduos com maior renda familiar per capita.

16 PED ABC

Tabela 5Taxas de participação, por faixa etáriaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

PeríodosTotalgeral

(2)

16 a 29 anos

30 anos e maisTotal

16 a 24 anos 25 a 29 anos

Total 16 a 18 anos 19 a 21 anos 22 a 24 anos

1998 59,5 76,9 74,7 61,4 80,6 83,6 81,5 61,41999 60,2 77,4 75,0 61,1 81,3 83,1 82,4 61,72000 59,8 77,3 75,3 61,6 83,0 82,5 81,8 61,82001 61,7 79,8 78,3 64,2 83,9 86,3 82,9 62,22002 62,4 79,5 76,6 59,6 83,4 85,5 85,1 64,22003 61,8 78,4 76,0 59,3 83,3 84,2 83,1 63,82004 63,0 80,2 77,6 61,1 84,1 86,3 85,2 64,12005 62,3 80,4 78,0 61,6 84,9 86,5 84,7 63,12006 61,3 79,5 77,1 58,1 84,6 87,7 84,0 62,42007 61,1 79,8 76,6 56,6 86,2 86,2 85,5 62,72008 61,9 80,6 76,7 55,0 86,2 86,6 87,4 62,72009 61,0 78,9 73,8 49,8 83,5 86,5 87,3 62,92010 61,8 79,3 75,7 54,5 84,5 86,6 85,5 63,72011 61,3 78,8 74,4 53,8 82,0 86,8 86,3 63,42012 61,3 78,7 74,5 54,2 83,1 84,8 85,7 63,22013 61,6 78,6 73,4 50,9 82,0 85,7 87,2 63,72014 61,7 78,3 73,5 54,2 80,7 86,6 87,2 63,2

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) População de 10 anos e mais.

17PED ABC

Tabela 6Taxas de desemprego, por faixa etáriaRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

PeríodosTotalgeral

(2)

16 a 29 anos

30 anos e maisTotal

16 a 24 anos 25 a 29 anos

Total 16 a 18 anos 19 a 21 anos 22 a 24 anos

1998 19,7 25,2 30,3 44,6 27,0 21,6 15,9 14,11999 21,4 27,6 33,0 45,2 31,3 25,1 17,3 15,62000 18,7 25,8 30,5 45,3 28,3 20,4 16,3 12,62001 17,7 23,8 27,9 42,6 26,8 18,3 15,7 12,12002 19,1 26,1 30,6 45,2 31,4 20,2 17,8 13,12003 20,3 27,5 33,3 47,8 35,1 21,4 17,1 14,32004 18,3 25,7 31,3 45,3 31,3 22,3 15,8 12,52005 16,1 23,3 28,3 42,7 28,9 18,5 14,8 10,32006 14,8 22,2 26,8 42,1 28,2 15,8 14,3 9,42007 13,8 21,4 26,5 41,8 25,7 17,9 13,4 8,72008 11,4 17,0 20,8 33,5 20,3 14,4 11,0 7,32009 13,0 20,3 24,8 37,8 24,6 18,6 14,0 8,22010 11,3 17,9 21,5 31,8 21,3 15,7 12,4 7,02011 9,9 16,3 19,7 30,4 18,1 14,8 11,5 5,92012 10,3 17,5 21,2 33,3 20,9 14,6 12,2 6,12013 10,1 17,0 20,4 33,1 18,2 (3) 12,0 6,52014 10,7 18,4 23,1 34,3 24,8 (3) 11,3 6,7

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) População de 10 anos e mais. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

18 PED ABC

Tabela 7Distribuição dos desempregados, por condição de experiência anterior de trabalho, segundo faixas etáriasRegião do ABC (1) – 1998-2014

Em porcentagem

Faixa etária Total Experiência anterior de trabalho

Com experiência Sem experiência

1998-1999 (2) (3) 100,0 87,2 12,816 a 29 anos 100,0 83,2 16,8 16 a 24 anos 100,0 78,8 21,2 16 a 18 anos 100,0 63,7 36,3 19 a 21 anos 100,0 84,8 (4) 22 a 24 anos 100,0 94,3 (4) 25 a 29 anos 100,0 98,9 (4)30 anos e mais 100,0 99,4 (4)

2013-2014 (3) 100,0 88,5 11,516 a 29 anos 100,0 82,5 17,5 16 a 24 anos 100,0 76,3 23,7 16 a 18 anos 100,0 53,2 46,8 19 a 21 anos 100,0 86,2 (4) 22 a 24 anos 100,0 94,1 (4) 25 a 29 anos 100,0 99,5 (4)30 anos e mais 100,0 99,6 (4)

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade – Dieese e MTE/FAT. Consórcio Intermunicipal Grande ABC.(1) Compreende os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.(2) Dados a partir de fevereiro de 1998. (3) População de 10 anos e mais. (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

20 PED ABC

Apoio: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho – Sert.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSecretaria de Planejamento e Gestão

A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade, em colaboração com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, vem divulgando sistematicamente os resultados da Pesquisa de

Emprego e Desemprego – PED-RMSP, desde janeiro de 1985. Trata-se de uma pesquisa domiciliar que, a cada mês, investiga uma amostra de aproximadamente 3.000 domicílios localizados na Região Metropolitana de São Paulo. As informações da PED são apresentadas agregadas em

trimestres móveis. Por exemplo, a taxa de desemprego de janeiro corresponde ao trimestre móvel novembro, dezembro e janeiro. A taxa de fevereiro

corresponde ao trimestre móvel dezembro, janeiro e fevereiro. A qualidade de seus indicadores e as inovações metodológicas introduzidas fazem da PED uma das principais fontes de referência sobre a conjuntura do mercado de trabalho metropolitano. Por estas razões, outros Estados brasileiros passaram a realizar a pesquisa nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador

e o Distrito Federal. Em 2011, retomando parceria iniciada em 1998 com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, voltam a ser divulgadas

informações específicas para a Região do ABC.

Consórcio Intermunicipal Grande ABCAv. Ramiro Colleoni 5 CEP 09040-160 Santo André SP Fone (11) 4435.3555 www.consorcioabc.sp.gov.br / [email protected]

SEADEFundação Sistema Estadual de Análise de Dados Av. Cásper Líbero 464 CEP 01033-000 São Paulo SP

Fone (11) 3324.7200 Fax (11) 3324.7324www.seade.gov.br / [email protected] / [email protected]

Rua Aurora, 957/ 3o andar – República CEP 01209-001 São Paulo SP Fone (11) 3821.2140

www.dieese.org.br / [email protected]