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Pesquisa de Mercado Com exclusividade para THINK PLASTIC BRAZIL São Paulo, 08 de abril de 2015

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À Think Plastic Brazil – (Apex- Brasil), O Think Plastic Brazil, criado em dezembro de 2003, é um programa de incentivo à exportação do plástico transformado brasileiro. Fruto de uma parceria entre a cadeia produtiva do plástico e o governo, por meio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, a iniciativa tem como objetivos o incremento das exportações de produtos transformados plásticos – foco em Embalagens e Utilidades Domésticas, a solidificação da cultura exportadora das empresas transformadoras de plástico e o posicionamento do Brasil como Global Player. Hoje, o Think Plastic Brazil conta com a participação de cerca de 90 empresas. Os objetivos do Programa são alcançados por meio dos três eixos estratégicos: Desenvolvimento Empresarial e Competitividade, Promoção Comercial e Comunicação e Inteligência e Estratégia Competitiva. Visando ampliar a abrangência das exportações do setor, o Programa Think Plastic Brazil, está estudando o mercado da República Dominicana, um de seus países alvos. A presente Pesquisa foi elaborada conforme “Briefing Pesquisa de Mercado” de 12 de Dezembro de 2014. O objetivo principal da Pesquisa de Mercado foi adquirir substancial informação sobre o mercado da República Dominicana para os produtos definidos, visando conhecer e avaliar a existência de oportunidades de exportação para os produtos “made in Brazil” utilizando-se dos vários canais de distribuição que foram pesquisados e relatados pela empresa contratada. Estaremos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas ou inadequações que possam constar nesta Pesquisa, bem como fornecer maiores explicações sobre os trabalhos desenvolvidos. Atenciosamente, Rubens Hannun

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Sumário 1. Sumário Executivo.......................................................................................... 5

1.1. Informações Gerais ........................................................................................ 6

1.2. Acordos Comerciais ....................................................................................... 7

2. Aspectos Gerais.............................................................................................. 8

2.1. Geográficos [1] ................................................................................................. 8

2.1.1. Fontes ......................................................................................................... 14

2.2. Econômicos [1], [4] e [5] ..................................................................................... 16

2.2.1. Principais Indicadores Econômicos 2014 ............................................. 18

2.2.2. Comércio Exterior [3] ................................................................................. 21

2.2.3. Fontes ......................................................................................................... 23

3. Setor de Plásticos ......................................................................................... 25

3.1. Indústria Dominicana de Plásticos [2], [3] e [4] .............................................. 26

3.2. Comércio Exterior de Plásticos [5] .............................................................. 31

3.3. Produção Industrial de Plásticos ................................................................ 35

3.4. Fontes ............................................................................................................. 35

4. Legislação e Regulamentação do Setor de Plásticos ............................ 37

4.1. Acordos Comerciais [1], [2], [3], [4], [5], [21] e [22] .................................................. 37

4.2. Regime Tributário [14], [15] .............................................................................. 44

4.2.1. Imposto de Importação [6], [7], [8], [12], [13], [16] e [24] ...................................... 44

4.2.2. Restrições para importação: quantitativas x qualitativas ................... 46

4.2.3. Impostos Internos e Normas ................................................................... 49

4.3. Fontes ............................................................................................................. 54

5. Geomembranas – Sumário Executivo ...................................................... 57

5.1. Legislação e Regulamentação ................................................................... 58

5.1.1. Impostos Incidentes .................................................................................. 58

5.1.2. Acordos Comerciais ................................................................................. 58

5.2. Mercado ......................................................................................................... 59

5.3. Concorrência ................................................................................................. 60

5.3.1. Principais Concorrentes Internacionais ................................................. 60

5.3.2. Principais Concorrentes no Mercado Doméstico [1] ............................. 60

5.4. Principais Eventos Promocionais [1] ........................................................... 61

5.5. Comercialização ........................................................................................... 62

5.6. Relatório Conclusivo .................................................................................... 62

5.7. Fontes ............................................................................................................. 62

Figuras Figura 1: Mapa do Mar do Caribe ............................................................................... 8

Figura 2: Províncias da República Dominicana ....................................................... 9

Figura 3: Principais Aeroportos ................................................................................. 10

Figura 4: Rodovias ...................................................................................................... 11

Figura 5: Sistema Portuário ....................................................................................... 12

Figura 6: PIB da República Dominicana 1980-2019F ........................................... 20

Figura 7: Crescimento da Produção Industrial ....................................................... 21

Figura 8: Importações de Plástico Dominicanas .................................................... 31

Figura 9: Crescimento do Setor de Plásticos ......................................................... 35

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Figura 16: Cadeia de Fornecimento Insumos para Agricultura ........................... 62

Tabelas Tabela 1: Principais Províncias ................................................................................... 9

Tabela 2: Produção Industrial ................................................................................... 18

Tabela 3: Principais Indicadores ............................................................................... 19

Tabela 4: Agências de Análise de Risco ................................................................. 20

Tabela 5: Evolução do Comércio Exterior ............................................................... 23

Tabela 6: Empresas do Setor de Plásticos – UD e Descartáveis ....................... 27

Tabela 7: Empresas do Setor de Plásticos – Indústria Cosmética e Farmacêutica ............................................................................................................... 28

Tabela 8: Empresas do Setor de Plásticos – Filmes para Conversão ............... 29

Tabela 9: Empresas do Setor de Plásticos - Agricultura ...................................... 30

Tabela 10: Empresas do Setor de Plásticos – Geomembranas.......................... 30

Tabela 11: Empresas do Setor de Plásticos – Embalagens Flexíveis ............... 31

Tabela 12: Comércio Exterior de Plásticos 2014 ................................................... 32

Tabela 13: Importações e Exportações de Plásticos ............................................ 33

Tabela 14: Principais Destinos das Exportações de Plásticos ............................ 34

Tabela 15: Principais Exportadores de Plásticos para a Rep. Dominicana ...... 35

Tabela 16: Bens do setor de plásticos - AAP RD - Panamá ................................ 41

Tabela 17: Bens R. D. com livre comércio - AAP RD - Panamá ......................... 41

Tabela 18: Bens Panamá com livre comércio - AAP RD - Panamá ................... 41

Tabela 19: Tratamento tarifário - DR-CAFTA ......................................................... 43

Tabela 20: Tarifas Aduaneiras .................................................................................. 45

Tabela 21: Licenças Específicas para Importação ................................................ 47

Tabela 22: Artigos Isentos de ITBIS do setor de plásticos ................................... 50

Tabela 23: Artigos do setor de plásticos gravados com ISC ............................... 51

Tabela 56: Tarifas Aduaneiras - Geomembranas .................................................. 58

Tabela 57: Aplicação Prática das Alíquotas - Geomembranas ........................... 58

Tabela 58: Descrição Categorias – Geomembranas ............................................ 59

Tabela 59: Descrição Subcategorias RD – Geomembranas ............................... 59

Tabela 60: Importação Subpartidas 2014 ............................................................... 59

Tabela 61: Importação Consumo Interno FOB e CIF 2013 ................................. 60

Tabela 62: Principais Exportadores para a Rep. Dom. 2013 ............................... 60

Tabela 63: Empresas do Setor de Plásticos – Geomembranas.......................... 61

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1. Sumário Executivo

Por meio de pesquisas a documentos disponibilizados na internet por órgãos governamentais, sites de empresas, contatos por email e telefone, foram levantadas informações gerais do mercado da República Dominicana e de seis linhas de produtos específicos que serão detalhados nos capítulos indicados: Cap. 2: Aspectos Gerais Cap. 3: Setor de Plásticos Cap. 4: Legislação e Regulamentação do Setor de Plásticos Cap. 5: Utensílios Domésticos e Descartáveis Cap. 6: Indústria cosmética/farmacêutica Cap. 7: Filmes de BOPP e Filmes de Poliéster (PET) para conversão Cap. 8: Insumos para Agricultura Cap. 9: Geomembranas de PVC (PVC Geo-Membranes) e de PE Cap. 10: Estruturas Laminadas com BOPP ou PE + outras estruturas As fontes pesquisadas foram detalhadas no final de cada capítulo.

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1.1. Informações Gerais

O setor industrial Dominicano é considerado como um dos setores mais dinâmicos e diversificados do Caribe. De acordo com o sistema de Contas Nacionais e Estatística Econômica do Banco Central da República Dominicana, é composto por quatro ramos de atividades produtivas: mineração, manufatura local, manufatura em Zonas Francas e construção civil. Em 2012, o setor industrial tinha cerca de 8.000 empresas divididas entre grandes, médias, pequenas e microempresas, como cerca de 400 mil empregos diretos. As indústrias mais importantes no país são: empresas de alimentos e bebidas, com 1.316 (16,7%), indústria de impressão (impressão e gravação) com 1.141 empresas (14,5%) e produtos químicos com 809 empresas (10,3%). É importante ressaltar que as maiores são micro e pequenas empresas. As economias que apresentaram maior crescimento na América Latina foram Panamá e República Dominicana (ambas com 6,0%), seguidas pelo Estado Plurinacional da Bolívia (5,2%), Colômbia (4,8%), Guayana e Nicarágua (4,5%). Por sua vez, registraram contrações as economias da Argentina (-0,2%), Santa Lúcia (-1,4%) e República Bolivariana da Venezuela (-3,0%). As demais economias cresceram a taxas entre 0,5% e 4%. O PIB República Dominicana passou US$ 9,2 bilhões em 1980 para US$ 61,3 bilhões em 2013, com crescimento composto médio anual de 9,2%. O PIB per capita passou de US$ 398 em 1970 para US$ 5741 em 2013 e teve um crescimento anual composto médio de 11,0% neste período. A previsão é que atinja US$ 79,4 bilhões em 2019, mantendo um crescimento anual composto médio de 4,9% até 2019. O PIB per capita saiu de US$ 1.701 em 1980 e deverá atingir US$ 6.853 em 2019. A pauta das exportações da República Dominicana é altamente diversificada. Em 2013, ouro e pedras preciosas (principalmente ouro em bruto) foram os principais produtos da pauta e somaram 18,6% do total. Seguiram-se: instrumentos de precisão (médicos, cirúrgicos, odontológicos e de ortopedia) com 10,1%; fumo (cigarros e fumo em folhas secas) com 7,5%; máquinas elétricas (aparelhos de corte, para telefonia, transformadores, fios e cabos) com 6,3%; algodão (tecidos) com 4,8%; ferro e aço (ferro-ligas, barras e desperdícios) com 4,5%; e produtos farmacêuticos com 4,0%.

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Com 0,6% do PIB total da República Dominicana, o setor de plásticos teve um PIB aproximado de US$ 367 milhões. Subtraindo do PIB de 2013 as exportações de plásticos, no valor de US$ 282 milhões, e somando-se as importações, no valor de US$ 1.187 milhões, estima-se o consumo interno de plásticos do país em 2013, de US$ 1.272 milhões.

• Imposto de Importação

As taxas listadas na tabela de tributação serão aplicadas pela Direção Geral das Alfândegas, com base nos direitos e deveres aplicáveis com anterioridade na mesma ordem em que se apresentam, ou seja, cumulativamente impostos sobre impostos, em conformidade com os artigos 335, 369 e 375 do Código Tributário, Lei nº 11-92. As taxas são de 20% para produtos acabados, 8% e 14% para produtos intermediários (partes, peças) e 0% e 3% para matérias-primas (insumos) e produtos subsidiados.

• Imposto sobre a Transferências de Bens Industrializados e Serviços (ITBIS)

As importações – com exceção de poucos itens, tais como medicamentos e insumos agrícolas – são onerados com o ITBIS de 18% sobre o valor dos produtos.

• Imposto Seletivo ao Consumo (ISC)

Não se aplica ao capítulo 39 de plásticos, exceto à subpartida 3922.10.11 (Banheiras Tipo "jacuzzi", de plástico reforçado com fibra de vidro)

1.2. Acordos Comerciais

• Tarifas alfandegárias isentas para países participantes de acordos comerciais: TLCENTROAMERICA, TLCARICOM e DR-CAFTA.

• Países participantes dos acordos comerciais: a) TLCENTROAMERICA: Acordo de Livre comércio entre República

Dominicana e América Central b) TLCARICOM: Acordo de Livre comércio entre República

Dominicana e a Comunidade do Caribe c) DR-CAFTA: Acordo de Livre comércio entre Estados Unidos,

América Central e a República Dominicana d) Acordo de Livre comércio entre República Dominicana e América

Central e) EPA: Acordo de Livre comércio entre os Estados do Cariforum e a

Comunidade Europeia e seus Estados membros

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2. Aspectos Gerais

2.1. Geográficos [1]

República Dominicana é uma nação na ilha de Hispaniola, parte do arquipélago das Grandes Antilhas na região do Caribe. A parte ocidental da ilha é ocupada pela nação do Haiti, fazendo da ilha uma das duas no Caribe, juntamente com Saint Martin, que é compartilhada por dois países. Tanto por área quanto por população, a República Dominicana é o segundo maior país do Caribe (depois de Cuba), com 48.445 quilômetros quadrados e uma população estimada em 10 milhões de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital, Santo Domingo.

Figura 1: Mapa do Mar do Caribe

O país tem a nona maior economia da América Latina e a segunda maior economia na região do Caribe e da América Central. Apesar de ser muito conhecido pela agricultura e mineração, a economia local está agora dominada pelos serviços. O progresso econômico do país é exemplificado pelo seu avançado sistema de telecomunicações e infraestrutura de transporte. No entanto, o desemprego, o serviço de energia elétrica instável e a desigualdade social permanecem como alguns dos grandes problemas dominicanos. A migração internacional afeta muito a República Dominicana, uma vez que recebe e envia grandes fluxos de migrantes. A imigração de haitianos e a integração dos dominicanos de ascendência haitiana são questões importantes. Além disso existe uma grande diáspora dominicana,

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principalmente para os Estados Unidos. Eles contribuem para o desenvolvimento nacional ao enviarem bilhões de dólares para suas famílias. A República Dominicana está dividida em 31 províncias e um Distrito Nacional. Cada província está subdividida em dois ou mais municípios. Os municípios são compostos, por sua vez, por cidades, vilas e povoados e seções.

População Principais Províncias – Fonte Censo 2010 [2]

Legenda fig. 2 Província População

30 Santo Domingo 2.374.370

D.N. Distrito Nacional 965.040

28 Santiago 963.422

24 San Cristóbal 569.930

Tabela 1: Principais Províncias

Figura 2: Províncias da República Dominicana

Dados Principais [3]

Nome Oficial: República Dominicana Área: 48.511 km² Capital: Santo Domingo Governo: República Presidencialista Divisão administrativa: 31 províncias e 1 distrito nacional (Santo Domingo)

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População [3]

População total: 9.445.281 (Censo 2010) Composição da População: eurafricanos (74%), europeus (15%), afro-americanos (11%). Idioma: espanhol (oficial) Religiões principais: cristianismo (cerca de 95% da população) IDH: 0,663 (médio) - 2011 Esperança de Vida: 72,2 anos Analfabetismo: 11%

Transportes Aéreos [4]

Figura 3: Principais Aeroportos A República Dominicana conta com sete aeroportos, cinco internacionais e dois domésticos. Os principais aeroportos e suas respectivas localizações são:

• Aeroporto Las Américas - Santo Domingo • Aeroporto Cibao – Santiago • Aeroporto Gregorio Luperón - Puerto Plata • Aeroporto Punta Cana - Punta Cana • Aeroporto La Romana - La Romana.

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O Aeroporto Internacional Las Américas é o principal do país e recebe o maior fluxo de carga e passageiros. No final de 2006, completou-se a construção de outro terminal na ala norte, que é o mais moderno de todos os aeroportos do país e um dos melhores na área do Caribe. Oferece serviço de Internet sem fio Wi-Fi gratuito em toda sua área, entre muitos outros serviços. Tem capacidade para acomodar seis Boeing 747, simultaneamente, ou dois A 380. O terminal da ala sul (mais antigo) tem infraestrutura, equipamentos de segurança e de registro de passageiros em excelentes condições, bem como está preparado para receber em torno de 4,1 milhões de passageiros ao ano. Atualmente, não existem voos diretos da República Dominicana para o Brasil. É possível encontrar ofertas turísticas com voos charter diretos Rio de Janeiro-Punta Cana, ou São Paulo-Punta Cana. As conexões mais recomendadas são através do Panamá, por voos da linha COPA/Continental ou através de Miami via American Airlines que é a linha aérea com maior quantidade de voos diários para a cidade de Santo Domingo, Santiago de los Caballeros e Punta Cana.

Rede Rodoviária [4], [5]

Figura 4: Rodovias

O país possui 5.035 km de rodovias e 14.172 km de estradas secundárias. Embora em muitos casos não seja possível ter uma eficiente intercomunicação entre as regiões e sub-regiões nacionais, o governo busca recuperar a

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infraestrutura existente desenvolvendo as vias que complementam os circuitos para baratear os custos do transporte, viabilizar o escoamento dos produtos agropecuários, impulsionar o desenvolvimento fronteiriço, os polos turísticos e a integração intra e inter-regional. O transporte interno é realizado mediante transporte motorizado na sua totalidade, porquanto não existe serviço de ferrovias.

Sistema Portuário Nacional [6]

Figura 5: Sistema Portuário

A República Dominicana, por sua condição de ilha e posição geográfica no centro do Caribe, tem uma localização privilegiada para o desenvolvimento de um sistema portuário ideal. Estima-se que cerca de 96% de tudo que se move no comércio internacional e local é feito por mar, graças aos portos existem no país. Os terminais portuários disponíveis no país são distribuídos nas províncias estrategicamente importantes. O Sistema Nacional do Porto é constituído por 12 grandes instalações portuárias, dos quais seis estão sob a gestão do Estado, através da Autoridade Portuária Dominicana, cinco operam sob concessão e um é particular.

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Os portos sob a gestão do Estado estão localizados em cidades das zonas Norte, Leste e Sul nas províncias: Santo Domingo, Azua, La Romana, Barahona, Montecristi, Samana, Puerto Plata, San Pedro de Macoris e Pedernales. As características particulares de cada porto têm ajudado o país a ter uma oferta de terminais por onde entra e sai de uma grande diversidade de mercadorias e se oferecem importantes serviços. Verifique em www.apordom.gov.do informações particulares de cada terminal portuário.

Transporte Marítimo [7], [8]

Seguem abaixo duas cotações de transporte marítimo realizadas respectivamente em 11/fev/2015 e 23/fev/2015. Outras empresas de transporte marítimo que operam na República Dominicana podem ser encontradas em www.nautica-rd.com/navieras.html.

1) Cotação DFX Transporte Internacional Ltda Porto de origem: Santos, Brasil Porto de Destino: Rio Haina, República Dominicana (Via: Kingston) Frequência: Semanal Transit Time: 32 dias aprox. Commodity: Plásticos

CC20´DRY

Validade: 31/03/2015

Frete: USD 980,00 + locals origin/destination. Taxas Locais

Bl fee = R$ 310,00

Capatazia = R$ 810,00

Isps = USD 40,00

Lacre = R$ 25,00

Handling: USD 50,00

Contato: Luis Mendes DFX Transporte Internacional Ltda Fone: 0xx 13 3211 4221 Cel: 13 99751 0342 ou 99171 9187 E-mail: [email protected] Skype: lmendes. Site: www.grupodfx.com.br

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2) Cotação Clipper Transportes Internacionais Porto de origem: Santos Porto de Destino: Caucedo Via Cartagena – Transit Time: 25 Dias Frete 20’ Dry: USD 695,00 + Seguro: 0,5% sobre o valor da mercadoria com mín. de USD 100,00. Taxas de Origem: Capatazias: R$ 850,00 B/L Fee: R$ 320,00 Seal Fee: R$ 35,00 ISPS: USD 65,00 CSF: USD 93,75 Contato:

2.1.1. Fontes

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicana CIA – The World Factbook – Dominican Republic Central Intelligence Agency(CIA). Visitado em 4 de junho de 2007. [2] Censo 2010 http://censo2010.one.gob.do/resultados/Resumen_resultados_generales_censo_2010.pdf [3] Santander Trade https://pt.santandertrade.com/analise-os-mercados/republica-dominicana/introducao?&actualiser_id_banque=oui&id_banque=0&memoriser_choix=memoriser

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[4] Como Exportar República Dominicana – BrazilTradeNet http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/ComoExportar/CEXRepublicaDominicana.pdf [5] http://www.suncaribbean.net/rd_rutas.htm [6] http://www.apordom.gov.do/ [7] www.mardom.com [8] http://www.nautica-rd.com/navieras.html

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2.2. Econômicos [1], [4] e [5]

A economia caracteriza-se por estar em vias de desenvolvimento, com uma receita financeira média, dependendo principalmente da agricultura, comércio, serviços e, principalmente, turismo. Ainda que o setor dos serviços tenha superado a agricultura como principal criador de emprego (devido, sobretudo, ao crescimento da indústria do turismo e às Zonas Francas), a agricultura mantém-se como o setor mais importante do consumo doméstico, estando em segundo lugar (depois da extração mineira) em termos de exportação. O turismo gera receitas de mais de um bilhão de dólares por ano. As remessas de dominicanos que vivem nos Estados Unidos estimam-se em 1,5 bilhões de dólares por ano. Uma equipe de consultores em turismo, com origem em Portugal, desenvolveu a revisão estratégica do planeamento do território turístico dominicano, entre 1995 e 1997, num financiamento do Governo português junto do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Apesar do dinamismo, o setor manufatureiro Dominicana é afetado por certos problemas de concorrência. De um lado está o encarecimento dos salários nos últimos anos, que diminuiu a competitividade das empresas, mas também significa mais poder de compra das pessoas que trabalham no setor industrial. O outro problema é o aumento do custo de energia elétrica e a má qualidade do fornecimento. Alguns incentivos do governo ajudam a proteger indústrias dos efeitos da globalização. O baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de empresas existentes completa o quadro. Com a abertura do mercado Dominicana à concorrência internacional, devido ao livre comércio, especialmente o acordo DR-CAFTA, o setor industrial dominicano deve aumentar substancialmente sua competitividade para atacar esses problemas. A República Dominicana tem um dos programas de Zonas Francas mais dinâmicos e bem-sucedidos de todas as áreas da América Central e Caribe. Este programa tem provado ser uma alternativa eficaz e de baixo custo para as empresas estrangeiras, principalmente devido à proximidade do país com os Estados Unidos. Estes centros de produção permitem que empresas estrangeiras e locais possam se estabelecer e se beneficiar de incentivos fiscais e facilidades de importação. Em 2015, operam no país um total de 57 parques industriais de

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zonas francas espalhados por todo o território nacional, que abrigam cerca de 565 empresas, oferecendo mais de 160.000 postos de trabalho. A atividade se mais desenvolveu nas zonas francas é a confecção, que coloca o país entre os maiores exportadores deste setor para o mercado norte-americano. Outras atividades importantes são a fabricação de calçados, fabricação de joias, montagem de componentes eletrônicos, produtos médicos, processamento de rapé, telecomunicações, entre outros. A indústria alimentícia representa o maior segmento com 18,9% do total de indústrias instaladas em 2011. Outras atividades representativas são a fabricação de produtos de metal, com 7,5%, as atividades de impressão e reprodução de gravações, com 7,2%, fabricação de borracha e plástico, com 6,2% e fabricação de moveis 5,8%. As principais empresas estrangeiras com produção no país para o mercado interno são: Nestlé Dominicana, Fromages De France, Frito-Lay Dominicana, Oliver & Oliver Internacional, Kimberly Clark Dominican Republic, Bristol Myers Dominicana, Farmamed Dominicana, Unilever Dominicana, Colgate Palmolive Dominican Rep., Cemex Dominicana, Parmalat Dominicana, Quala Dominicana, Textil Hilast Dominicana, Johnson & Johnson Dominicana, Aventis Pharma, Care Chem Dominicana, C&S Plastics, D. W. Plastic Limited, Goodwin Machine Dominicana, Goya Santo Domingo, Caribex Dominicana, e K&Q Dominicana.

• Produção Industrial [7]

O setor industrial Dominicano é considerado como um dos setores mais dinâmicos e diversificados do Caribe. De acordo com o sistema de Contas Nacionais e Estatística Econômica do Banco Central da República Dominicana, é composto por quatro ramos de atividades produtivas: mineração, manufatura local, manufatura em Zonas Francas e construção civil. Em 2012, o setor industrial tinha cerca de 8.000 empresas divididas entre grandes, médias, pequenas e microempresas, como cerca de 400 mil empregos diretos. As indústrias mais importantes no país são: empresas de alimentos e bebidas, com 1.316 (16,7%), indústria de impressão (impressão e gravação) com 1.141 empresas (14,5%) e produtos químicos com 809 empresas (10,3%). É importante ressaltar que a maior são micro e pequenas empresas.

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A tabela abaixo mostra a produção industrial dos principais segmentos da República Dominicana:

Ano (QQ). Quintales*Milhares de

Caixas 20 Un.

Produtos Industriais

Vergalhão de Aço

Tintas CimentoAçúcar

RefinadoAçúcar

MascavoRum

Leite Pasteurizado

CarvejaFarinha de Trigo

e DerivadosCharutos

2006 585.592 28.610 3.706.784 151.728 485.860 48.574 70.357 489.177 3.032.725 154.004

2007 543.366 47.323 4.077.337 145.399 488.195 56.139 68.299 431.746 3.075.091 124.512

2008 489.821 57.078 4.206.612 143.522 497.776 58.139 75.268 451.973 3.013.069 128.455

2009 483.520 48.877 3.852.176 151.914 522.440 51.229 81.471 414.209 2.409.071 107.948

2010 435.337 60.036 4.105.657 147.672 525.042 56.528 87.860 483.802 3.714.405 107.705

2011 549.683 61.483 3.996.503 157.817 538.884 56.505 91.931 488.690 4.747.812 111.099

2012 405.782 42.061 4.129.678 165.840 561.106 55.320 103.380 470.338 3.538.435 102.926

Fonte: Banco Central de la República Dominicana (BCRD)

* Equivamente a 100 kg

República DominicanaOficina Nacional de Estadística

Produção Industrial 2006 - 2012

Toneladas Métricas Milhares de Litros

Tabela 2: Produção Industrial

2.2.1. Principais Indicadores Econômicos 2014

(Estimativa FMI e EIU) [3], [8], [9, [10, [11] e [21]

Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) registou em termos reais um crescimento acumulado de 4,8%, superando o crescimento do ano anterior. As receitas do turismo na República Dominicana foram responsáveis por 8,4% do PIB, o que reflete um aumento de 7,7% em comparação com no ano anterior. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 7,3% em 2014, de acordo com um relatório do Banco Central, com destaque a agropecuária (4,4%), mineração (20,3%), indústria (5,5%), construção (13,8%), energia e água (4,7%), comércio (4,9%), hotéis, bares e restaurantes (7,5%), transporte e armazenamento (6.0%), comunicações (5.2%), serviços financeiros (9.1%), educação (8.4%) e saúde (7.2%), com uma participação do PIB de cercade 70%. Em 2014, o produto interno bruto (PIB) da América Latina e do Caribe cresceu 1,1%, a taxa de expansão mais baixa registrada desde 2009. Apesar do resultado regional, observam-se diferenças importantes nos ritmos de crescimento dos países. O baixo crescimento regional de 2014 obedece principalmente ao escasso dinamismo, ou contração, de algumas das maiores economias da região:

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Argentina (-0,2%), Brasil (0,2%), México (2,1%) e República Bolivariana da Venezuela (-3,0%). A mediana das taxas de crescimento do PIB dos países da região foi de 2,8%, similar à observada em 2013. As economias que apresentaram maior crescimento dentro da região foram Panamá e República Dominicana (ambas com 6,0%), seguidas pelo Estado Plurinacional da Bolívia (5,2%), Colômbia (4,8%), Guayana e Nicarágua (4,5%). Por sua vez, registraram contrações as economias da Argentina (-0,2%), Santa Lúcia (-1,4%) e República Bolivariana da Venezuela (-3,0%). As demais economias cresceram a taxas entre 0,5% e 4%.

PIB 2014 Crescimento real 4,8% PIB nominal US$ 61,3 bilhões PIB nominal "per capita" US$ 5.741 PIB PPP US$ 135,74 bilhões PIB PPP "per capita" US$ 12.803 Origem do PIB (2013) Agricultura 6,0% Indústria 29,1% Serviços 64,9% Balanço de pagamentos Saldo em transações correntes US$ - 2,56 bilhões Saldo da balança comercial de bens (janeiro-junho)

US$ - 5,27 bilhões

Reservas internacionais US$ 4,5 bilhões Balanço de pagamentos Inflação (fim do período) 4,50% Dívida externa US$ 19,7 bilhões

Tabela 3: Principais Indicadores Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base nas seguintes publicações: (1) EIU, Economist Intelligence Unit, Country Report December 2014; (2) IMF - World Economic Outlook Database, October 2014; (3) UN/UNCTAD/ITC/Trademap December 2014.

De acordo com o gráfico abaixo, o PIB República Dominicana passou US$ 9,2 bilhões em 1980 para US$ 61,3 bilhões em 2013, com crescimento composto médio anual de 9,2%. O PIB per capita passou de US$ 398 em 1970 para US$ 5.741 em 2013 e teve um crescimento anual composto médio de 11,0% neste período. A previsão é que atinja US$ 79,4 bilhões em 2019, mantendo um crescimento anual composto médio de 4,9% até 2019. O PIB per capita saiu de US$ 1.701 em 1980 e deverá atingir US$ 6.853 em 2019.

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Figura 6: PIB da República Dominicana 1980-2019F Fonte: FMI (www.imf.org)

Taxa de câmbio 02/02/2015 [2]

Moeda local: Dominican Peso (DOP) 1 DOP = 0.0600 BRL, 1 BRL = 16.6676 DOP 1 DOP = 0.0224 USD, 1 USD = 44.7149 DOP 1 DOP = 0.0198 EUR, 1 EUR = 50.5675 DOP

Confiança do Mercado

Agência de Análise de Risco

Débito em Moeda Estrangeira 2004 2009 2011

Standard & Poor's CC B B+ Moody's B3 Ba3 B1 Fitch CCC+ B B+

Tabela 4: Agências de Análise de Risco Fonte: Standard & Poor's, Moody's, Fitch

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Crescimento da Produção Industrial

Com as informações do gráfico abaixo, podemos verificar que a Republica Dominicana apresentou crescimento industrial acelerado entre 1995 e 2000 e depois se manteve em um patamar entre 1,30% e 2,40%, com exceção de 2009.

Figura 7: Crescimento da Produção Industrial Fonte: www.indexmundi.com (dados do CIA World Factbook)

2.2.2. Comércio Exterior [3]

O comércio exterior da República Dominicana apresentou, em 2013, crescimento de 66,2% em relação a 2009, de US$ 16,4 bilhões para US$ 27,3 bilhões. No ranking da ONU/UNCTAD de 2013, a República Dominicana figurou como o 84º mercado mundial, sendo o 96º exportador e o 80º importador. O saldo da balança comercial apresentou-se deficitário em todo o período sob análise, totalizando em 2013 saldo negativo de US$ 11,4 bilhões. As vendas da República Dominicana são direcionadas em grande parte aos vizinhos do continente americano, que absorveram 84% do total em 2013; seguidos da União Europeia com 7%. Individualmente, os Estados Unidos foram o principal destino das vendas da República Dominicana com 51,1% do total em 2013. Seguiram-se: Haiti (13,1%); Canadá (12,2%); China (2,9%); Países Baixos (1,6%) e Reino Unido (1,8%). O Brasil posicionou-se no 42º lugar entre os compradores da República Dominicana, com 0,1% do total.

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Os vizinhos do continente americano são também os principais abastecedores do mercado da República Dominicana. Em 2013, somaram 71% do total, seguidos da Ásia com 17% e da União Europeia com 9%. Individualmente, os Estados Unidos foram o principal fornecedor de bens à República Dominicana com 38,4% do total. Seguiram-se: China (10,6%); Venezuela (6,6%); México (6,1%); Trinidad e Tobago (4,6%); e Brasil (2,5%). A pauta das exportações da República Dominicana é altamente diversificada. Em 2013, ouro e pedras preciosas (principalmente ouro em bruto) foram os principais produtos da pauta e somaram 18,6% do total. Seguiram-se: instrumentos de precisão (médicos, cirúrgicos, odontológicos e de ortopedia) com 10,1%; fumo (cigarros e fumo em folhas secas) com 7,5%; máquinas elétricas (aparelhos de corte, para telefonia, transformadores, fios e cabos) com 6,3%; algodão (tecidos) com 4,8%; ferro e aço (ferro-ligas, barras e desperdícios) com 4,5%; e produtos farmacêuticos com 4,0%. Os combustíveis foram o principal grupo de produtos da pauta das importações da República Dominicana. Em 2013, os combustíveis (óleo de petróleo refinado, óleo bruto de petróleo, gás de petróleo) somaram 27,9% do total, seguidos de máquinas elétricas (aparelhos de telefonia, para corte, acumuladores, fios e cabos) com 7,3%; máquinas mecânicas (computadores, refrigeradores, congeladores) com 6,5%; plásticos (embalagens, polímeros de etileno) com 6,1%; e automóveis (de passeio, para transporte de mercadorias, partes e acessórios) com 5,0%. A República Dominicana foi o 73º parceiro comercial brasileiro, com participação de 0,1% no comércio exterior brasileiro em 2013. Entre 2009 e 2013, o intercâmbio comercial brasileiro com o país cresceu 64,3%, de US$ 293 milhões para US$ 482 milhões. Nesse período, as exportações aumentaram 64% e as importações, 73,3%. O saldo da balança comercial, favorável ao Brasil em todo o período, registrou superávit de US$ 445 milhões em 2013. Segue tabela com a evolução do comércio exterior da República Dominicana. Observa-se um crescimento consistente do intercâmbio e do saldo comercial.

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Evolução do Comércio Exterior da República Dominicana (US$ bilhões)

Anos Exportações Importações Intercâmbio comercial

Saldo comercial

2009 4,37 12,05 16,43 -7,68 2010 4,77 15,14 19,90 -10,37 2011 6,11 18,16 24,27 -12,04 2012 6,90 19,20 26,10 -12,30 2013 7,96 19,35 27,31 -11,39

2013 (jan-jun) 3,95 8,91 12,86 -4,96 2014 (jan-jun) 4,23 9,50 13,73 -5,27 Var. % 2009-

2013 82,0% 60,5% 66,2% n.c.

Tabela 5: Evolução do Comércio Exterior

(Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, December 2014)

2.2.3. Fontes

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicana

[2] https://pt.santandertrade.com/analise-os-mercados/republica-dominicana/introducao

[3] República Dominicana – Comércio Exterior (MRE) http://www.brasilexport.gov.br/sites/default/files/publicacoes/indicadoresEconomicos/INDRepublicaDominicana.pdf [4] http://www.cnzfe.gob.do/index.php/nosotros/historia [5] https://economistadominicano.wordpress.com/2011/03/12/la-industria-dominicana/ [6] Directorio de Empresas y Establecimientos 2011- Oficina Nacional de Estadística http://cei-rd.gov.do/ceird/pdf/ied/prospeccion_de_la_ied/2.dr_brief_business_climate_2012.pdf

[7] http://www.omg.com.do/guia-de-negocios-industria-y-comercio/ [8] http://www.arecoa.com/dominicana/2015/02/04/repunte-del-turismo-hace-que-la-economia-de-rd-sea-la-de-mayor-crecimiento-en-latinoamerica/ [9] http://www.bancentral.gov.do/publicaciones_economicas/infeco/infeco2013-12.pdf

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[10] http://www.diariolibre.com/economia/2014/08/06/i733671_repblica-dominicana-con-mayor-porcentaje-del-pib-turismo.html [11] Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe http://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/37576/S1421095_pt.pdf?sequence=1 [12] INFORME DE LA ECONOMÍA DOMINICANA ENERO-DICIEMBRE 2014 http://www.bancentral.gov.do/publicaciones_economicas/infeco/infeco2014-12.pdf

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3. Setor de Plásticos O Setor de Plásticos na República Dominicana pode ser caracterizado, com base na Classificação Internacional Normalizada Industrial de Todas as Atividades Econômicas (CINI) do Diretório Industrial de 2004 do Banco Central para os seguintes códigos de atividade econômica [1]:

• 25 – Fabricação de borracha e plástico o 2511 - Fabricação de pneus e tubos de recauchutagem e

reconstrução de pneus o 2519 Fabricação de outros produtos de borracha o 2520 Fabricação de produtos de plástico

No comércio exterior, o Setor de Plásticos corresponde à partida tarifária 39, descrita abaixo com suas subpartidas de quatro dígitos. 39 - Plástico e suas obras: 3901 – Polímeros de etileno em formas primárias 3902 – Polímeros de propileno ou de outras olefinas 3903 – Polímeros de estireno em formas primárias 3904 – Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas 3905 – Polímeros de acetato de vinila ou de outros ésteres vinílicos 3906 – Polímeros acrílicos em formas primarias 3907 – Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias; policarbonatos, resinas alquídicas, poliésteres alílicos e outros poliésteres, em formas primárias. 3908 – Poliamidas em formas primárias. 3909 – Resinas amínicas, resinas fenólicas e poliuretanos, em formas primárias. 3910 – Silicones em formas primárias 3911 – Resinas de petróleo, resinas de cumaronaindeno 3912 – Celulose e seus derivados químicos 3913 – Polímeros naturais 3914 – Permutadores de íons à base de polímeros 3915 – Desperdícios, resíduos e aparas 3916 – Monofilamentos 3917 – Tubos e seus acessórios 3918 – Revestimento de pisos plásticos 3919 – Chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, autoadesivas, de plásticos, mesmo em rolos 3920 – Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares, não reforçadas, não estratificadas, sem suporte, nem associadas de forma semelhante a outras matérias 3921 – Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos 3922 – Banheiras, boxes para chuveiros, pias, lavatórios, bidês, sanitários e seus assentos e tampas, caixas de descarga e artigos semelhantes 3923 – Artigos de transporte ou de embalagem, de plásticos 3924 – Serviços de mesa e outros artigos de uso doméstico, de higiene ou de toucador, de plásticos 3925 – Artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos 3926 – Outras obras de plástico Vide anexo 1 com a “Lista Arancelaria de República Dominicana” com todas as subpartidas tarifárias de oito dígitos das categorias acima detalhadas.

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O setor de Plástico da República Dominicana está dividido em quatro categorias principais:

• Injeção: composto por fabricantes de recipientes de plástico para uso doméstico e utensílios de uso doméstico

• Extrusão: fabricação de tubos e conexões • Soprados: formado por 80% para empresas de transformação de

plástico ligado a embalagem de alimentos, fabricação de garrafas, tampas, talheres e copos descartáveis

• Produtos de isopor Foram levantadas informações do mercado da República Dominicana de seis linhas de produtos que serão detalhadas nos capítulos indicados: Cap. 5: Utensílios Domésticos e Descartáveis Cap. 6: Indústria cosmética/farmacêutica Cap. 7: Filmes de BOPP e Filmes de Poliéster (PET) para conversão Cap. 8: Insumos para Agricultura Cap. 9: Geomembranas de PVC (PVC Geo-Membranes) e de PE Cap. 10: Estruturas Laminadas com BOPP ou PE + outras estruturas

3.1. Indústria Dominicana de Plásticos [2], [3] e [4]

A indústria de plásticos da República Dominicana é composta por pouco mais de 400 empresas que geram mais de 60 mil empregos diretos e indiretos. Dentre elas, 133 são dedicadas à fabricação direta de plásticos. Do total de empresas, 20%, são de propriedade familiar e a maioria são pequenas e médias empresas. O aumento dos custos de transporte e logística em todo o mundo tornam mais atraentes para os países vizinhos as compras de plásticos da indústria dominicana, por sua localização geográfica. Isso permitiria um crescimento sustentado das exportações do setor. Este crescimento só será possível se houver mecanismos legais para a promoção das exportações e facilitação dos negócios por órgãos como o DGA, o CEI-RD, Proindústria, Meio Ambiente, Saúde Pública, entre outros. Durante a década de 2001-2010, as exportações da indústria de plásticos cresceram mais de 400%, de acordo com dados da Dirección General de

Aduanas. Os principais destinos das exportações dominicanas do setor de

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plástico incluem os Estados Unidos, Haiti, Guatemala, Jamaica, Trinidad e Tobago, México, Costa Rica, Hong Kong e El Salvador. O setor de plástico atende praticamente toda a indústria dominicana, incluindo a de alimentos, medicamentos, cosméticos, bens de consumo, zonas francas industriais, entre outros. Cada vez mais a indústria do plástico adere ao movimento global de reciclagem e proteção ambiental que torna seus produtos mais aceitáveis para os consumidores. As tabelas abaixo mostram informações das principais empresas produtoras do setor de plásticos dominicano dividas por linhas de produtos [7], [8]:

Empresa Utensílios Domésticos e Descartáveis

Diesco www.e-diesco.com

Todos os segmentos, menos flexíveis: garrafas, bandejas e pratos, óculos e talheres, recipientes e tampas, outros produtos de embalagem e espuma de construção. Atua com as marcas Polyplas de embalagens plásticas para alimentos e lubrificantes e artigos de higiene pessoal e para a casa e Termopac de descartáveis.

J. Frankenberg www.jfrankenberg.com

Responsável pelas marcas Duralon para artigos para o lar, móveis, organizadores, limpeza, cozinha, jardinagem, agronegócios e sinalização, Formaplast para copos descartáveis e embalagens para alimentos e Novoplast para embalagens sopradas.

Multiquímica www.multiquimica.com

Todos os segmentos, menos flexíveis: recipientes e materiais de embalagem.

Plastbag plastbag.com

Embalagens flexíveis laminadas, polietileno, polipropileno e termoencolhíveis. Também trabalha com distribuição e comercialização de bandejas, pratos, talheres e copos descartáveis.

Plastidom - Troquedom www.troquedom.com

Plásticos rígidos: recipientes plásticos, copos descartáveis e rolos termoencolhíveis.

Plásticos Ideales www.plastidel.com.do

Linha doméstica: coadores, baldes, potes para mantimentos, jarras e copos, bacias, tigelas, linha infantil, cestas, escorredores, gaveteiros, bandejas e potes para mantimentos Linha industrial: garrafas, galões, potes e tampas.

Plastifar plastifar.com

Produz embalagens de isopor, copos, talheres e filmes de PVC.

Rhica Services www.rhicaservices.com

Fornecem sacolas e rolos plásticos impressos sob medida, bandejas, pratos, copos e tampas descartáveis.

Seplavar www.seplavar.com

Fornecem garrafões de água, cestos e lixeiras, móveis e vasos. Também dispõe de filmes strech e termoencolhíveis.

Termoenvases termoenvases.net

Produz talheres, embalagens para doces, pratos, misturadores para drinks, canudos, tampas e copos e filmes de PVC.

Valcopack valcopack.com

Fornecem pré-formados de PET e tampas, garrafas, filmes flexíveis e sleeves lisos e impressos. Também fornecem pallets e caixas plásticas.

Tabela 6: Empresas do Setor de Plásticos – UD e Descartáveis

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Empresa Embalagens para Indústria Cosmética e Farmacêutica

21st Century www.centuryint.com

Fornecem shrink-sleeves com impressão.

Agroplast www.agroplast.com.do Fornece garrafões, baldes e vasos plásticos.

Diesco www.e-diesco.com

Todos os segmentos, menos flexíveis: garrafas, bandejas e pratos, óculos e talheres, recipientes e tampas, outros produtos de embalagem e espuma de construção. Atua com as marcas Polyplas de embalagens plásticas para alimentos e lubrificantes e artigos de higiene pessoal e para a casa e Termopac de descartáveis.

Famira famira.com.do

Lider em flexografia, com impressão digital em laminados e estireno imprimível, fornece filmes de polipropileno para proteção dos produtos.

J. Frankenberg www.jfrankenberg.com

Responsável pelas marcas Duralon para artigos para o lar, móveis, organizadores, limpeza, cozinha, jardinagem, agronegócios e sinalização, Formaplast para copos descartáveis e embalagens para alimentos e Novoplast para embalagens sopradas.

Manufacturas Plásticas www.maplasa.com.do

Fornecem galões, garrafas, potes e tampas de polietileno para a indústria química.

Marat Industrial maratindustrial.com

Fornece embalagens PET e tampas para bebidas, cosméticos, farmacêuticos e alimentos.

Multi-Empaques multiempaques.com.do

Fornecem filmes laminados para embalagens flexíveis, shrink-sleeves, film labels e lacres.

Multiquímica www.multiquimica.com

Todos os segmentos, menos flexíveis: recipientes e materiais de embalagem.

Nesplas www.nesplas.com.do

Plásticos soprados: recipientes de plástico para a indústria alimentícia, cosmética, farmacêutica, química, etc.

Pacific Packaging Prod. www.pacificpkg.com

Fornecem filmes stretch, termoencolhíveis, sleeves, filmes de polietiloeno, polipropilento e PVC.

Paklabel paklabel.com Fornecem shrink-sleeves.

Pastoriza Plastics pastorizaplastics.com

Fornecem garrafas e garrafões plásticos.

Plásticos Sureños www.plastisur-rd.com/

Embalagens plásticas: garrafas, vasos, galões, tampas, etc. Para agroquímicos, cosméticos, produtos farmacêuticos, entre outros.

Plastifar plastifar.com

Produz embalagens de isopor, copos, talheres e filmes de PVC.

Ravi Caribe www.gruporavi.com

Atua nos setores de embalagens de bebidas, alimentos, limpeza, cosméticos e farmacêuticos nos seguintes segmentos: tampas plásticas, pré-formados PET, soprados de envase e embalagens flexíveis.

Seplavar www.seplavar.com

Fornecem garrafões de água, cestos e lixeiras, móveis e vasos. Também dispõe de filmes strech e termoencolhíveis.

Termoenvases termoenvases.net

Produz talheres, embalagens para doces, pratos, misturadores para drinks, canudos, tampas e copos e filmes de PVC.

Tabela 7: Empresas do Setor de Plásticos – Indústria Cosmética e Farmacêutica

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Empresa Filmes de BOPP e Filmes de Polyester (PET) para conversão

Ayax mgayax.com

Plásticos flexíveis: extrusão e coextrusão, impressão em dez cores, film slitter, laminação e conversão.

Gomas y Plásticos www.goplaca.com

Embalagens flexíveis: pré-prensa, extrusão, impressão, laminação, corte e conversão.

Multiform www.plasmultiform.com Embalagens flexíveis: extrusão, laminação impressão e conversão.

Tinflex / Sigmaplast www.sigmaplast.com

Filmes para embalagens flexiveis e filmes para processos de impressão, conversão, laminação e metalização.

Union Plastic unionplastic.com.do

Empresa dedicada a fabricação de sacolas plásticas, extrusão e elaboração de bolsas plásticas, sacos para embalagens e rolos plásticos.

Valcopack valcopack.com

Fornecem pré-formados de PET e tampas, garrafas, filmes flexíveis e sleeves lisos e impressos. Também fornecem pallets e caixas plásticas.

Tabela 8: Empresas do Setor de Plásticos – Filmes para Conversão

Empresa Insumos para a Agricultura

Aquaplástica www.aquaplastica.com

Produz tanques e lixeiras industriais, geomembranas e tubos para a agroindústria e barreiras de New Jersey para obras viárias.

BK Riegos www.bkriegos.com

Fornece mangueiras de polietileno e caixas de registros para irrigação.

Ferro-Agro www.serviciosferroagro.com

Fornecem invernadeiros e equipamentos de irrigação por aspersão, gotejamento, microaspersores, mangueiras de polietileno e conectores.

Fersan www.fersan.com.do

A Fersan fornece venda e instalação de estruturas de invernadeiros, acolchados, revestimentos antivírus e antiafídeos, bandejas, sacos para mudas, macro e microtúneis, plásticos para as zonas altas e baixas, para túneis, sacos de tecido tubular de polipropileno, sacos e tecidos laminado de polipropileno com impressão de até seis cores, sacos e tecidos de malha para produtos agrícolas, sacos de fundo plano ou valvulados, microperfurados, com proteção UV e cintas e cordas de PVC.

Fertiagua www.fertiagua.com

É uma empresa que se dedica a instalação de sistemas de irrigação, automatização, invernadeiros, jardinagem, agroplasticultura e reservatórios.

Filamentos Caribe filamentoscaribe.com

Produz sacos em polipropileno fabricados em tela tubular para fertilizantes e alimentos.

Grupac grupacrd.com Embalagens plásticas para açúcar.

J. Frankenberg www.jfrankenberg.com

Responsável pelas marcas Duralon para artigos para o lar, móveis, organizadores, limpeza, cozinha, jardinagem, agronegócios e sinalização, Formaplast para copos descartáveis e embalagens para alimentos e Novoplast para embalagens sopradas.

Koor Caribe www.koorcaribe.com

A principal atividade da empresa é a venda e instalação de sistemas de irrigação e fornecimento de linhas complementares para a agricultura, como sombreamento com cobertores plásticos, fertilizantes e sementes.

Mega Plax www.megaplax.com.do

Empresa dedicada a produção de bolsas e embalagens plásticas destinadas ao comércio, consumo e para a agricultura utilizando resinas de alta e baixa densidade.

Plastiflex www.plastiflex.com.do Plásticos para a agricultura: acolchoamento de solos e invernadeiros

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Raas raas-group.com

Fornece geomembranas HDPE para reservatórios de água, Invernadeiros e plásticos para a agricultura, tubos de polietileno e PVC, mangueiras e cintas para irrigação.

Tecsol www.tecsoldominicana.com

Aplica geomembranas em obras de grande porte e geotexteis e plásticos para viveiros e estufas.

Transfer-Agro www.transferagro.com

Fornece geomembranas de polietileno e geotêxtil para reservatórios de água, Invernadeiros com cortinas de polietileno UVA de 50 mesh e plásticos para a agricultura, tubos e mangueiras de polietileno e PVC para irrigação.

Tabela 9: Empresas do Setor de Plásticos - Agricultura

Empresa Geomembranas

Aquaplástica www.aquaplastica.com

Produz tanques e lixeiras industriais, geomembranas e tubos para a agroindústria e barreiras de New Jersey para obras viárias.

Cordillera Products www.cordilleraproducts.com.do

Cordillera Products é uma comercializadora de produtos industriais com sede em 10 países de América Latina. Fornece geomembranas em PVC para aplicações de impermeabilização, contenção isolamento e proteção. Fornece também lonas e embalagens.

Protecciones Geoambientales www.proteccionesgeoambientales.com.co

Fornece geomembranas de polietileno e geotêxtil, geodrenos, geoestruturas e telas oleofílicas para reservatórios de água e obras civis.

Raas raas-group.com

Fornece geomembranas HDPE para reservatórios de água, Invernadeiros e plásticos para a agricultura, tubos de polietileno e PVC, mangueiras e cintas para irrigação.

Tecsol www.tecsoldominicana.com

Aplica geomembranas em obras de grande porte e geotêxtis e plásticos para viveiros e estufas.

Transfer-Agro www.transferagro.com

Fornece geomembranas de polietileno e geotêxtil para reservatórios de água, Invernadeiros com cortinas de polietileno UVA de 50 mesh e plásticos para a agricultura, tubos e mangueiras de polietileno e PVC para irrigação.

Tabela 10: Empresas do Setor de Plásticos – Geomembranas

Empresa Estruturas Laminadas

Alco High Tech Plastics www.alcohtgroup.com

Embalagens plásticas flexíveis, sacolas plásticas, Termoencolhíveis, lâminas plásticas

Ayax mgayax.com

Plásticos flexíveis: extrusão e coextrusão, impressão em dez cores, film slitter, laminação e conversão.

Famira famira.com.do

Lider em flexografia, com impressão digital em laminados e estireno imprimível, fornece filmes de polipropileno para proteção dos produtos.

Gomas y Plásticos www.goplaca.com

Embalagens flexíveis: pré-prensa, extrusão, impressão, laminação, corte e conversão.

Multi-Empaques multiempaques.com.do

Fornecem filmes laminados para embalagens flexíveis.

Multiform www.plasmultiform.com Embalagens flexíveis: extrusão, laminação impressão e conversão.

Plastbag plastbag.com

Embalagens flexíveis laminadas, polietileno, polipropileno e termoencolhíveis.

Plástico del Caribe plasticosdelcaribe.com

Plásticos flexíveis: rolos e filmes em bobinas, sacos, estruturas laminadas.

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Plastiflex www.plastiflex.com.do

Rolos lisos, impressos, strech para alimentos, termoencolhíveis, laminados e coextrusados.

Seplavar www.seplavar.com Embalagens flexíveis lisas, pigmentadas e impressas.

Thomen www.distribuidorathomen.com.do

Fornecem embalagens flexíveis e filmes strech.

Tinflex / Sigmaplast www.sigmaplast.com

Filmes para embalagens flexíveis e filmes para processos de impressão, conversão, laminação e metalização.

Union Plastic unionplastic.com.do

Empresa dedicada a fabricação de sacolas plásticas, extrusão e elaboração de bolsas plásticas, sacos para embalagens e rolos plásticos.

Valcopack valcopack.com

Fornecem pré-formados de PET e tampas, garrafas, filmes flexíveis e sleeves lisos e impressos. Também fornecem pallets e caixas plásticas.

Tabela 11: Empresas do Setor de Plásticos – Embalagens Flexíveis

3.2. Comércio Exterior de Plásticos [5]

De acordo com o Atlas de Complexidade Econômica de Harvard, o segmento de plásticos e artigos de plástico passou de importações de US$ 46,8 milhões em 1998 a US$ 728 milhões em 2012, o que representou um crescimento composto anual médio de 21,7%.

Figura 8: Importações de Plástico Dominicanas Fonte: http://atlas.cid.harvard.edu/

A tabela abaixo apresenta o comércio exterior de plásticos da República Dominicana em 2014. O saldo comercial foi negativo em US$ 511 milhões. As importações de plástico representaram US$ 811 milhões, uma diminuição de

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20% em relação a 2013. As importações das partidas 3901, 3923 e 3926 representaram 55,1% do total importado.

República Dominicana Oficina Nacional de Estadística

Importaçõe e Exportações da partida 39, Valor FOB (USD), 2014 Partidas e nomenclatura Exportações Importações

3901 – Polímeros de etileno em formas primárias 1.936.145 94.300.072

3902 – Polímeros de propileno ou de outras olefinas 2.122.636 28.762.685

3903 – Polímeros de estireno em formas primárias 235.402 45.226.286

3904 – Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas 4.927.635 26.093.859

3905 – Polímeros de acetato de vinila ou de outros ésteres vinílicos

5.788.809 1.635.723

3906 – Polímeros acrílicos em formas primarias 25.539 8.195.017

3907 – Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias; policarbonatos, resinas alquídicas, poliésteres alílicos e outros poliésteres, em formas primárias.

19.429.217 48.048.074

3908 – Poliamidas em formas primárias. 692.633

3909 – Resinas amínicas, resinas fenólicas e poliuretanos, em formas primárias.

70.065 12.649.274

3910 – Silicones em formas primárias 35.553 2.874.452

3911 – Resinas de petróleo, resinas de cumaronaindeno 10.250 2.781.589

3912 – Celulose e seus derivados químicos 1.208.422 5.574.758

3913 – Polímeros naturais 625 614.010

3914 – Permutadores de íons à base de polímeros 963 573.811

3915 – Desperdícios, resíduos e aparas 16.678.666 1.535.485

3916 – Monofilamentos 200.761 1.872.039

3917 – Tubos e seus acessórios 12.472.506 32.059.017

3918 – Revestimento de pisos plásticos 42.514 1.745.569

3919 – Chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, autoadesivas, de plásticos, mesmo em rolos

11.997.179 31.777.586

3920 – Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares, não reforçadas, não estratificadas, sem suporte, nem associadas de forma semelhante a outras matérias

18.919.722 83.626.377

3921 – Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos

54.718.102 28.481.992

3922 – Banheiras, boxes para chuveiros, pias, lavatórios, bidês, sanitários e seus assentos e tampas, caixas de descarga e artigos semelhantes

241.328 2.680.669

3923 – Artigos de transporte ou de embalagem, de plásticos 110.053.900 126.818.476

3924 – Serviços de mesa e outros artigos de uso doméstico, de higiene ou de toucador, de plásticos

68.672.873 19.991.568

3925 – Artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos

4.887.191 10.002.161

3926 – Outras obras de plástico 40.542.789 267.650.901

Total 375.218.793 886.264.084

Tabela 12: Comércio Exterior de Plásticos 2014

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A tabela abaixo mostra informações sobre as importações e exportações de plástico da República Dominicana. De acordo com a classificação da Oficina Nacional de Estadística (ONE), os materiais plásticos e manufaturados destes materiais são agrupados no capítulo 39 da seção 07. Em 2013, houve neste capítulo importações FOB de US$ 1,1 bilhões e exportações FOB de US$ 282 milhões, com saldo negativo na balança comercial de US$ 820 milhões. Estes valores representaram 7,7% do total das importações do país em 2013 e 9,7% das exportações. Deduzindo-se o valor FOB do valor CIF das importações, pode-se determinar um custo de 7,1% de frete e seguro dos materiais importados. Dividindo-se o valor FOB das exportações pelo peso bruto exportado foi possível calcular um valor médio de US$ 2,50 / kg dos materiais plásticos exportados. Em 2013, quase 50% das importações e exportações de materiais plásticos da República Dominicana foram realizadas por empresas localizadas em Zonas Francas, que contam com incentivos governamentais.

REPÚBLICA DOMINICANA: Importações e Exportações Nacionais - Capítulo de Plásticos - 2013

Seção Capítulo Descrição

07 39 Materiais plásticos e manufaturados destes materiais.

Importação

Valor FOB ('000 USD)

Valor CIF ('000 USD)

% Insurance & Freight % Zonas Francas

1.102.401 1.186.661 7,1% 46,3%

Exportação

Peso Bruto (kg) Valor FOB ('000 USD)

Valor FOB / Kilo bruto (US$ / kg) % Zonas Francas

113.009.035 281.980 2,50 47,9%

Saldo Balança Comercial

Valor FOB ('000 USD)

Valor FOB Zonas Francas ('000 USD)

(820.420) (374.733)

Tabela 13: Importações e Exportações de Plásticos

Na tabela abaixo estão os sete principais mercados importadores de plásticos da República Dominicana. Estados Unidos e Haiti são os principais clientes com 71,9% do valor exportado. As exportações com maior valor agregado vão

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para os Estados Unidos e Venezuela, com valores unitários de US$ 3,46 / kg e US$ 4,28 / kg, respectivamente.

REPÚBLICA DOMINICANA: Principais Destinos das Exportações Nacionais - Capítulo de Plásticos - 2013

Destinos Peso Bruto Valor FOB ('000 USD)

USD / kg % Valor

Estados Unidos de América 38.387.061 132.749 3,46 47,1%

Haiti 25.988.815 70.051 2,70 24,8%

Jamaica 4.576.775 10.313 2,25 3,7%

Venezuela 2.202.934 9.433 4,28 3,3%

Trinidad y Tobago 2.741.812 6.931 2,53 2,5%

Guatemala 3.570.024 6.709 1,88 2,4%

Costa Rica 3.013.774 6.076 2,02 2,2%

Total 113.009.035 281.980 2,50 100%

Tabela 14: Principais Destinos das Exportações de Plásticos

Na tabela abaixo estão os doze principais exportadores de plástico para a República Dominicana, que representam 92,5% do total exportado para este mercado em 2013. O Brasil é o décimo-segundo, com 0,7% das exportações. Os Estados Unidos são os principais exportadores de plástico, com 62% do total. Os valores médios de frete e seguros variam entre 4,5% e 14,2% para estes países exportadores, sendo os menores custos procedentes da Espanha e Colômbia e os maiores da China.

REPÚBLICA DOMINICANA: Principais Exportadores para o Mercado Dominicano - Capítulo de Plásticos - 2013

Destinos Valor FOB ('000 USD)

Valor CIF ('000 USD)

% Insurance & Freight

% Valor

Estados Unidos de América 683.493 730.283 6,4% 62,0%

China 83.456 97.324 14,2% 7,6%

México 55.500 59.736 7,1% 5,0%

Colômbia 48.496 50.796 4,5% 4,4%

Espanha 33.413 34.979 4,5% 3,0%

Costa Rica 29.266 30.959 5,5% 2,7%

Alemanha 26.723 28.452 6,1% 2,4%

Itália 14.710 16.005 8,1% 1,3%

Peru 13.300 14.184 6,2% 1,2%

El Salvador 12.867 13.867 7,2% 1,2%

Reino Unido 10.333 11.144 7,3% 0,9%

Brasil 7.794 8.571 9,1% 0,7%

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Total 1.102.401 1.186.661 7,1% 100%

Tabela 15: Principais Exportadores de Plásticos para a Rep. Dominicana

3.3. Produção Industrial de Plásticos

De acordo com o Banco Mundial, o PIB da Republica Dominicana de 2013 foi de US$ 61,16 bilhões a valores atuais. De acordo com o Departamento de Cuentas Nacionales y Estadísticas Económicas da República Dominicana, o setor de Plásticos e Borrachas representou 0,6% do PIB de 2013. Segue abaixo o crescimento do setor entre 2008 e 2013:

Figura 9: Crescimento do Setor de Plásticos Fonte: Ramón González Hernández – Director Departamento de Cuentas Nacionales y Estadísticas Económicas

Com 0,6% do PIB total da República Dominicana, o setor de plásticos teve um PIB aproximado de US$ 367 milhões. Subtraindo do PIB de 2013 as exportações de plásticos, no valor de US$ 282 milhões, e somando-se as importações, no valor de US$ 1.187 milhões, estima-se o consumo interno de plásticos do país em 2013, de US$ 1.272 milhões.

3.4. Fontes

[1] http://www.one.gob.do/ [2] http://www.eljaya.com/201107-1/21-RD.php

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[3] http://eldia.com.do/buscan-mejorar-fabricacion-de-productos-plasticos-en-republica-dominicana/ [4] El Cluster Dominicano de Productos Plásticos http://www.portalindustrial.net/index.php/desarrollo-empresarial/encadenamientos-productivos/clusteres/plastico [6] http://www.bancentral.gov.do/publicaciones_economicas/infeco/infeco2012-12.pdf [7] http://www.livio.com/directorio/negocios-y-economia [8] http://amchamonline.com.do/

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4. Legislação e Regulamentação do Setor de Plásticos

4.1. Acordos Comerciais [1], [2], [3], [4], [5], [21] e [22]

• Sistema Generalizado de Preferências (SGP)

A República Dominicana se beneficia de programas preferenciais outorgados por vários países, entre os quais Estados Unidos, Canadá e União Europeia. Estes programas são preferências tarifárias unilaterais, ou seja, concedidos aos dominicanos sem exigir o mesmo tratamento para produtos desses países ao entrar em território dominicano. O Sistema Geral de Preferências (SGP) foi criado sob amparo da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), tendo como base as ideias preconizadas por Raúl Prebisch, na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Ele defendia o acesso privilegiado dos países em desenvolvimento, em bases não recíprocas, ao mercado dos países desenvolvidos, para que pudessem superar seu atraso na industrialização, e assim avançar no processo de desenvolvimento. Por isso, para colocar em prática o SGP em consonância com as normas do comércio internacional, em 25 de junho de 1971 os países-membros do Gatt decidiram isentar, ou, mais propriamente, desobrigar as partes contratantes envolvidas do cumprimento das disposições do artigo I do Gatt 1947 por um período de dez anos. Mais tarde, em 28 de novembro de 1979, quando concluída a Rodada Tóquio do Gatt, foi firmado um acordo sobre tratamento diferenciado e mais favorável para os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, conhecido como Cláusula de Habilitação, sem prazo de vigência. Os atuais outorgantes do SGP em função dessa cláusula são: União Europeia (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Irlanda, Suécia, Alemanha, Eslovênia, Eslováquia, Hungria, Polônia, República Tcheca, Letônia, Estônia, Lituânia, Malta, Chipre, Bulgária e Romênia), Estados Unidos (inclusive Porto Rico), União Aduaneira da Eurásia (Cazaquistão, Rússia e Belarus), Suíça, Japão, Turquia, Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Austrália (este último concede o benefício apenas aos países de menor desenvolvimento do Pacífico Sul).

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Os programas de preferências tarifárias concedidas à República Dominicana contêm listas de produtos, agrícolas e industriais, que são excluídos das preferências e, portanto, estão sujeitos a barreiras tarifárias no mercado-alvo. Cada país outorgante de preferências estabelece os produtos que serão beneficiados e as normas a cumprir a utilizar as preferências tarifárias. A vantagem de usar esses programas de comércio preferencial é que eles dão ao produto originário entrada gratuita e livre de barreiras e restrições quantitativas. O tratamento preferencial outorgado pelos diferentes programas preferenciais se aplica, em termos gerais, aos produtos industriais das partidas 29 a 99 do Sistema Harmonizado de Codificação e Designação de Mercadorias, sendo os produtos têxteis, couros e derivados do petróleo as principais exceções.

• Acordos de Livre Comércio A República Dominicana se beneficia de acordos de livre comércio que assinou com a CARICOM, América Central, Panamá, Estados Unidos e da União Europeia (este último ainda não ratificado). Nesses acordos comerciais são as listas negativas de produtos que excluem preferências e estabelecem restrições quantitativas. Acordos de livre comércio assinado pela República Dominicana:

a) Acordo de Livre Comércio entre República Dominicana e a Comunidade do Caribe (ALC RD - CARICOM)

Tipo de Acordo: Área de Livre Comércio de Bens e Serviços, Investimentos e Cooperação. Países participantes: os treze países que compõem a Comunidade do Caribe e a República Dominicana. Local e Data de Assinatura: 22 de agosto de 1998, Santo Domingo, RD. Os países em que o Acordo está vigente: Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname e República Dominicana (01 de dezembro de 2001). Abrange livre acesso aos mercados, a eliminação de barreiras não-tarifárias ao comércio, o estabelecimento de regras de origem, a harmonização das

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normas sanitárias e fitossanitárias; liberalização progressiva do comércio de serviços; liberalização dos movimentos de capitais entre as partes, a proteção e promoção de investimentos, entre outros. O programa de liberalização do comércio de bens será realizado levando-se em conta as diferenças entre a República Dominicana e países menos desenvolvidos da CARICOM. Os produtos originários da República Dominicana têm acesso gratuito nos países mais desenvolvidos da CARICOM (Países Mais Desenvolvidos (PMD) - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago e Suriname) e pagarão a tarifa estabelecida (Pauta Nação Mais Favorecida -NMF-) em países menos desenvolvidos (Países Menos Desenvolvidos (PMD) - Antigua e Barbuda, Belize, Dominica, Granada, Montserrat, St. Kitts e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas) do CARICOM até 2005. Uma lista de produtos sujeitos a redução gradual do direito NMF foi definido para zero em janeiro de 2004. As reduções das taxas a aplicar aos produtos da República Dominicana e os países mais desenvolvidos do CARICOM. Regras de origem: as mercadorias originárias da República Dominicana que preencham as condições previstas nas regras de origem de mercadorias inteiramente obtidas ou produtos processados suficientemente para receber tratamento preferencial ao entrar nos mercados dos países da CARICOM. Bens produzidos ou enviados a partir de Zonas Francas (Zonas de Processamento de Artigos de Exportação) no território de uma das Partes estarão sujeitas ao direito NMF, quando importados para o território da outra Parte. O setor de plásticos corresponde à partida tarifaria 39 e não faz parte da lista com bens sujeitos a tarifa alfandegária de nação mais favorecida (NMF) no âmbito do acordo de livre comércio entre a República Dominicana e CARICOM.

b) Acordo de Livre Comércio entre República Dominicana e América Central (ALC RD – América Central)

Tipo de Acordo: Área de Livre Comércio

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Países Membro: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e República Dominicana. Local e Data de Assinatura: Santo Domingo, República Dominicana, 16 de abril, 1998. Os países em que o Acordo está vigente: El Salvador e Guatemala: 03 outubro de 2001; Honduras: 19 Dezembro de 2001; Costa Rica: 07 março de 2002; Nicarágua: 03 de setembro de 2002 A partir da entrada em vigor do presente acordo, as partes comprometem-se a garantir o acesso aos respectivos mercados, através da eliminação total dos direitos aduaneiros sobre as mercadorias originárias do comércio, com algumas exceções. No entanto, Nicarágua continuará a aplicar a proteção tarifária temporária (ATP), de acordo com um cronograma de redução. No acordo é estabelecida uma lista de eliminação de tarifas para alguns produtos. O setor de plásticos corresponde à partida tarifaria 39 e não faz parte da lista de produtos excluídos do acordo de livre comércio entre a América Central e República Dominicana.

c) Acordo de Alcance Parcial entre a República Dominicana e Panamá (AAP RD - Panamá)

Tipo de Acordo: Acordo parcial que consiste em listas de produtos de UMA VIA e DUPLA VIA de mercadorias originárias da República Dominicana e da República do Panamá Países parte do Acordo: República Dominicana e República do Panamá Local e Data de Assinatura: Panamá, República do Panamá Início de Vigência: 02 de novembro de 2003 Alcance: a isenção de tarifas alfandegárias para os produtos que cumpram as regras de origem e especificados nas listas a seguir:

• Lista de produtos de VIA DUPLA • Lista de produtos da República Dominicana incluídos em UMA VIA • Lista de produtos da República de Panamá incluídos em UMA VIA • Lista de produtos estabelecidos nas Zonas Francas

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Seção I: Lista de produtos aprovados e incluídos no tratado:

No. TARIFA DOMINICANA

DESCRIÇÃO DO PRODUTO TRATAMENTO

70 3919.90.90 Fitas Adesivas Livre comércio 71 3925.10.00 Reservatórios, tonéis, cubas e recipientes

similares de capacidade superior a 300 litros. Material plástico estacionário.

Livre comércio

72 3925.90.00 Porta rolos de papel Livre comércio 73 3925.90.00 Telhas, cumeeiras e caixas d’água de

polietileno e outros plásticos Livre comércio

74 3926.90.90 Pote plástico Livre comércio

Tabela 16: Bens do setor de plásticos - AAP RD - Panamá Seção II: Lista de produtos da República Dominicana incluídos em UMA VIA:

No. TARIFA

DOMINICANA DESCRIÇÃO DO PRODUTO TRATAMENTO

11 3917.40.00 Acessórios para tubos (por exemplo, cotovelos, luvas), de plástico

Livre comércio

12 3917.32.00 Tubos de PVC corrugados em rolo sem reforço, sem acessórios

Livre comércio

13 3917.33.90 Mangueira de jardim de PVC Livre comércio

Tabela 17: Bens R. D. com livre comércio - AAP RD - Panamá

Seção III: Lista de produtos da República do Panamá incluídos em UMA VIA:

No. TARIFA

DOMINICANA DESCRIÇÃO DO PRODUTO TRATAMENTO

9 3916.10.00 Fibras Plásticas (monofilamentos) Livre comércio 10 3919.10.10 Fita de filamentos, sem impressão Livre comércio 11 3919.10.10 Fita para escritório sem impressão Livre comércio 12 3919.10.10 Fita laminar, sem impressão Livre comércio 13 3919.10.10 Fita de polipropileno, sem impressão Livre comércio 14 3919.10.90 Fita de polipropileno, sem impressão Livre comércio

Tabela 18: Bens Panamá com livre comércio - AAP RD - Panamá

Seção IV: O setor de plásticos correspondente à partida tarifaria 39 não faz parte da lista de produtos fabricados nas Zonas Francas.

d) Acordo de Livre comércio entre os Estados Unidos, América Central e a República Dominicana (DR-CAFTA).

Tipo de Acordo: Livre Área de Comércio Países que fazem parte: Estados Unidos, América Central (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua) e República Dominicana

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Local e Data de Assinatura: Washington, DC, EUA, 05 de agosto de 2004 Os países em que o Acordo está vigente: Estados Unidos e El Salvador: 1 de março de 2006; Honduras e Nicarágua: 01 de abril de 2006; Guatemala: 1 de julho de 2006; República Dominicana: 1 de março de 2007; Costa Rica: 1 de janeiro de 2009. Acordo de Livre Comércio entre a República Dominicana e os Estados Unidos integrado a negociação com a América Central (DR-CAFTA), assinado em 5 de agosto de 2004. Cria um mercado mais amplo e mais seguro para os bens e serviços produzidos nos respectivos territórios reconhecendo as diferenças nos níveis de desenvolvimento e tamanho das economias. O DR-CAFTA irá incentivar a expansão e diversificação do comércio e aumentará as oportunidades de investimento entre as partes, garantindo um ambiente previsível para o planejamento dos negócios e investimentos, levando em conta a proteção dos direitos de propriedade intelectual e o estabelecimento de procedimentos para implementação e aplicação do Tratado. Tratamento preferencial: Acesso preferencial mediante a eliminação das tarifas sobre todas as mercadorias que entram no mercado norte-americano. Alguns produtos estão em redução tarifária até chegar à tarifa zero. Com o DR-CAFTA foram consolidados os benefícios concedidos no âmbito dos programas preferenciais da Iniciativa para a Bacia do Caribe (ICC) e do Sistema Geral de Preferências (SGP). Normas de Origem para usar Preferências: As preferências tarifárias serão aplicadas às mercadorias originárias das Partes que cumpram os critérios de origem estabelecidos no Tratado.

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Tratamento tarifário para exportação para os Estados Unidos e América Central sob o DR-CAFTA: Setor de Plástico

CÓD. TARIFÁRIO

DESCRIÇÃO DO PRODUTO % DE PARTIDAS COM TARIFA ZERO

3901 Polímeros de Etileno em formas primárias Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3902 Polímeros de propileno ou outras olefinas, em formas primárias

Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3910 Silicones em formas primárias Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3915 Recortes e refugos de plástico Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3917 Tubos e acessórios Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 10% Livre de tarifas

3922 Banheiras, duchas, pias, bidês, assentos e tampas, caixas d’água e artigos sanitários ou higiênicos similares de plástico

Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 25% Livre de tarifas

3923 Artigos plástico para transporte ou envase; tampas; cápsulas e demais dispositivos de selagem de plástico

Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3924 Louça s e demais artigos de uso doméstico e de higiene de plástico

Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

3926 Demais manufaturados de plástico e manufaturados dos materiais das partidas 39.01 a 39.14

Estados Unidos: 100% Livre de tarifas Rep. Dominicana: 100% Livre de tarifas

Tabela 19: Tratamento tarifário - DR-CAFTA

e) Acordo de Livre Comércio entre os Estados do CARIFORUM e a Comunidade Europeia e seus Estados membros (EPA).

O EPA (Economic Partneship Agrements), Acordo de Parceria Econômica entre duas ou mais partes, sobre diferentes temas ou áreas de trabalho, incluindo o Livre Comércio de bens e serviços. Esse acordo internacional é "juridicamente vinculante", compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A República Dominicana (DR) tem se beneficiado de preferências unilaterais para o acesso ao mercado de bens da União Europeia (UE) desde a constituição da Convenção de Lomé IV com o Haiti em 1989. A Convenção estabeleceu um sistema de preferências comerciais e cooperação para o desenvolvimento nas relações das nações europeias com suas ex-colônias na África, Caribe e Pacífico (ACP). Em 1992, o Fórum de ACP Estados do Caribe (CARIFORUM) foi criado. Em 1998, foi assinado o acordo com a CARICOM, que foi a base para as negociações dos EPA. O Acordo de Lomé, substituído pelo Acordo de Cotonu em 23 de Junho de 2000, devido à necessidade de avançar no sentido de um regime de reciprocidade nas preferências comerciais, em conformidade com os

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compromissos com a OMC. Em 2003, a RD anunciou a negociação com a UE como parte do CARIFORUM, tendo em vista que o Acordo de Cotonou pactuou o compromisso de que a dispensa concedida pela OMC para desmantelar o sistema de liberalização comercial unilateral entre a UE e os países da ACP seria concluída em 31 de dezembro de 2007. O EPA foi assinado em Barbados em 15 de outubro de 2008, ratificada pelo Congresso Nacional da República Dominicana, em 24 de outubro do mesmo ano e ratificado pelo Executivo, em 30 de outubro de 2008, pela Resolução 453-08. Entrou em vigor no país, 27 de abril de 2009.

Este acordo comercial com os europeus inclui capítulos sobre o comércio de bens, comércio de serviços, investimento, inovação e propriedade intelectual, contratos públicos e ajuda ao desenvolvimento, entre outros. Tem como base fundamental o estabelecimento de uma zona de Livre Comércio para redução progressiva das tarifas alfandegárias dos países partes no Acordo, bem como todas as medidas não tarifárias, taxas e disposições semelhantes. A República Dominicana é o país com maior progresso na implementação do Acordo de Parceria Econômica com a União Europeia (EPA). O país está liderando os cortes nas tarifas, o que significa uma maior abertura e liberalização do comércio com os países da UE. Além disso, o país se destaca nas disposições relativas à propriedade intelectual, compras governamentais, defesa comercial, os compromissos ambientais e os direitos trabalhistas.

4.2. Regime Tributário [14], [15]

4.2.1. Imposto de Importação [6], [7], [8], [12], [13], [16] e [24]

Na República Dominicana, desde 2006, foi implementado um programa abrangente de tecnologia informática que visa agilizar os procedimentos para acesso virtual às alfândegas nacionais através do Sistema de Gestão Aduaneira Integrada (SIGA), que dá acesso à Janela Única de Comércio Exterior, administrado conjuntamente pela Direcção-Geral das Alfândegas, Centro de Exportação e Investimento (CEI-RD), que controlam as atividades de importação e exportação do país. Esta exposição visa centralizar os diversos procedimentos administrativos relacionados a operações de comércio exterior. Ele conta com módulos independentes, incluindo as etapas de: Formulário de Declaração Única Aduanera (DUA), Importação, Exportação, Zonas Francas, Depósitos Fiscais, Admissão Temporária, incluindo os procedimentos aduaneiros que permitem operações de pagamento eletrônico e on-line para a racionalização dos procedimentos de desalfandegamento das mercadorias. Mais informações sobre o SIGA podem ser obtidas no site www.dga.gov.do

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• Importações

Os impostos a serem aplicados sobre a importação de bens na República Dominicana contemplam direitos advalorem, contidos na pauta aduaneira Lei nº 146-00 e utilizam a classificação do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH). Os impostos são determinados com a base de cálculo expressa em Cost, Insurance & Freight (CIF), previamente declarada em dólares americanos e convertida em moeda nacional, a taxa de câmbio em vigor durante o dia que os bens foram declarados à alfândega.

As taxas listadas na tabela de tributação serão aplicadas pela Direção Geral das Alfândegas, com base nos direitos e deveres aplicáveis com anterioridade na mesma ordem em que se apresentam, ou seja, cumulativamente impostos sobre impostos, em conformidade com os artigos 335, 369 e 375 do Código Tributário, Lei nº 11-92.

ESCALA IMPOSITIVA APLICADA NA ALFÂNDEGA DA REPUBLICA DOMINICANA CONCEITO TARIFAS ALFANDEGÁRIAS

Tarifa Produtos Acabados 20% Tarifa Produtos Intermediários (partes, peças) 8%, 14% Tarifa Matérias-Primas (Insumos) e Produtos Subsidiados 0%, 3% Tarifas Especiais (Alguns produtos e subprodutos comestíveis derivados de carne bovina e suína, cebola, alho, feijões)

25%, 40%

Imposto Seletivo ao Consumo Tarifas entre 10% e 78% Imposto sobre Transferência de Bens Industrializados e Serviços (ITBIS)

18%

Pagamento por Serviços de Alfândega Tarifas específicas de acordo com a forma de apresentação das mercadorias

Tabela 20: Tarifas Aduaneiras Além dos encargos específicos para o pagamento pelo Serviço de Alfândega (Lei nº 226-06 e Decreto nº 627-06), Gastos Portuários (Decreto nº 612-05) em relação a movimentação de carga nos portos (oferecidos por empresas privadas, como Haina Internacional Terminals - HIT, CSX Caucedo, Despacho Portuário Hispaniola, etc.) devem ser considerados os custos de taxas alfandegárias e transporte interno dos produtos para o armazém do importador. Nota-se que a evasão fiscal é punível pela legislação aduaneira com a cobrança do dobro o valor do imposto que deixou de ser pago (em conformidade com os artigos 196, 200 e 202 da Lei nº 3.489), mais 20% do imposto não pago (Lei nº 14-93) como um incentivo para o pessoal envolvido na detecção de evasão fiscal.

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4.2.2. Restrições para importação: quantitativas x qualitativas

• Contingenciamento ou cotas para produtos alimentícios Na República Dominicana existem produtos considerados sensíveis e sujeitos a cotas de importação e outras formalidades. Esses produtos são todos alimentícios: carne bovina e seus cortes, cortes de carne suína, toucinho e banha de porco, pedaços e cortes de frango, carne de peru, leite em pó e líquido, manteiga, alho, óleos vegetais, queijos, sorvete, iogurte, arroz des-cascado, arroz pardo, arroz semibranco polido, feijão, glicose, batata e cebola. Os contingentes são alocados de acordo com a ordem de recepção das solicitações, exceto para o leite em pó. No caso desse produto, 70% do contingente são reservados para a União Europeia, que faz a sua alocação no nível interno; o restante é repartido em partes iguais entre a Nova Zelândia e outros fornecedores, em cujo caso a alocação é feita pela ordem de recepção das solicitações. Não existem tetos para cada solicitação. Para importar produtos sujeitos a contingentes tarifários é preciso ter uma licença, expedida pela Comissão de Importações Agropecuárias da Secretaria de Estado da Agricultura, que tem a validade de 60 dias. Os contingentes são alocados de acordo com um calendário anual de importação, publicado na Internet (www.agricultura.gob.do) e em jornal local de ampla circulação.

• Importações proibidas ou suspensas A República Dominicana mantém proibições à importação para proteger a saúde das pessoas e dos animais; para preservar os vegetais, para proteger o meio ambiente e os interesses essenciais de segurança; e por motivos militares, em cumprimento da sua legislação nacional ou seus compromissos internacionais. As proibições de importação impostas pelo país aplicam-se equitativamente a todos seus parceiros comerciais.

Com a finalidade de proteger o meio ambiente e a diversidade biológica, a Lei nº 147/2000 proíbe a importação de veículos com mais de cinco anos de uso e de motocicletas com até cinco anos de fabricação. A lei proíbe, da mesma forma, a importação de eletrodomésticos usados, exceto no caso de mudança, e de veículos de mais de 5 toneladas com até 15 anos de fabricação.

A Lei nº 218/1984, proíbe a importação de resíduos de origem humana, animal ou industrial. A Lei nº 4990/1958, proíbe a importação de coníferas, vivas ou mortas. A Lei nº 50/1988, proíbe a importação de entorpecentes. O Decreto nº 6775 proíbe a importação de gado e de seus produtos procedentes de países onde existe a febre aftosa.

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A Lei nº 458/1973, proíbe a importação de roupa usada. Além disso, as autoridades indicaram que são proibidas as importações de frutas, plantas ou sementes com parasitas ou que possam afetar de outra forma a saúde humana, animal ou vegetal na República Dominicana.

• Outras restrições à importação e licenças de importação Embora não sejam exigidas licenças propriamente, a importação de certos produtos, na sua maioria produtos agropecuários, está sujeita a formalidades administrativas. Os produtos de origem animal precisam de um certificado de não objeção pecuária. Os produtos de origem agrícola necessitam de um certificado de não objeção de sanidade vegetal. Para se importar açúcar, é preciso ter uma certificação do Instituto Açucareiro Dominicano (INAZUCAR). Da mesma forma, em conformidade com o Art. 41º da Lei Geral sobre Meio Ambiente e Recursos Naturais (Lei nº 64/2000), a importação, a produção, o transporte e a comercialização de substâncias explosivas, nocivas, inflamáveis, radioativas, tóxicas e outras substâncias perigosas requerem a apresentação de uma avaliação de impacto ambiental. Os importadores desses produtos precisam de uma licença da Secretaria de Estado das Forças Armadas. Outros exemplos são os seguintes:

Produtos Instituição que outorga as permissões Substâncias para a proteção das plantas e produtos veterinários

Secretaria de Estado da Agricultura

Sementes e bulbos, frutos, especiarias, plantas vivas, abonos e pesticidas, produtos de carne, pescado e crustáceos, animais vivos, produtos lácteos

Secretaria de Estado da Agricultura

Armas e munições Secretaria de Estado das Forças Armadas

Gado e carne verde Secretaria de Estado da Agricultura Sementes Secretaria de Estado da Agricultura Certos medicamentos e produtos químicos

Secretaria de Estado da Saúde Pública e Assistência Social

Açúcar Instituto Açucareiro Dominicano

Tabela 21: Licenças Específicas para Importação

• Medidas “antidumping” e direitos compensatórios A República Dominicana adotou as disposições da OMC provenientes dos Acordos sobre Subvenções e Medidas Compensatórias e sobre Salvaguardas, subscritos em 1995.

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Além disso, possui uma lei interna sobre práticas desleais de comércio e medidas de salvaguarda (Lei nº 1/2002).

• Importações via postal As importações que utilizam tanto o correio local quanto os couriers ou serviços internacionais de envio expresso são muito comuns na República Dominicana. O manifesto de importação pode ser preenchido por essas empresas, ou diretamente pelo importador. A documentação exigida para as importações pode ser obtida no site da Diretoria Geral de Aduanas (DGA) www.dga.gov.do. Na República Dominicana existe o DUA (Documento Único de Aduanas) o qual é exigido para completar qualquer trâmite de importação. As importações realizadas por meio dos couriers (DHL, FEDEX, UPS, etc.) estão sujeitas a pagamentos adicionais pelo combustível, serviço aduaneiro expresso e manuseio de cargas. Por via postal, está proibido circular as seguintes mercadorias: armas, balas, dinheiro em espécie, material pornográfico, produtos químicos, explosivos, combustíveis e corrosivos.

• Amostras, catálogos e material publicitário

Amostras, catálogos e material publicitário, com e sem valor comercial, podem ser importados livremente. Os materiais de promoção sem valor comercial devem ser consignados no Documento Único de Aduanas (DUA).

• Rotulagem e etiquetagem A República Dominicana tem duas normas sobre a etiquetagem: NORDOM 53, relativa aos alimentos, e NORDOM 407, relativa aos medicamentos. Não existem normas ou regulamentos técnicos sobre a embalagem. A Lei Geral de Saúde, de 7 de fevereiro de 2001, estabelece que os seguintes produtos, bem como as correspondentes indicações sanitárias, devem constar nas etiquetas em espanhol: bebidas, cosméticos, alimentos, medicamentos e equipamentos médicos, pesticidas, fumo e substâncias que representem risco para a saúde, bem como todas as matérias que intervenham na sua laboração.

• Marcas e patentes [25] Os produtores que desejarem registrar suas marcas e patentes na República Dominicana deverão fazê-lo junto ao Escritório Nacional de Propriedade Industrial – ONAPI (www.onapi.gov.do). A importação de medicamentos,

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produtos químicos, farmacêuticos e produtos de uso pessoal estão submetidos a um registro sanitário junto à Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESPAS). Em 28 de fevereiro de 2007, depois de depositar na OMPI seu instrumento de adesão, a República Dominicana se tornou o 137º Estado Contratante do Tratado de Cooperação de Patentes (PCT), que entrou em vigor para este país 28 Maio de 2007. Para os efeitos da livre comercialização ou venda de produto farmacêutico na República Dominicana, seja genérico o patenteado, é preciso obter um Registro Sanitário ou Licença de Comercialização, o qual é emitido pela Diretoria de Drogas e Farmácias, departamento subordinado à SESPAS. O registro será emitido após a finalização de um procedimento de avaliação por parte da Diretoria de Drogas e Farmácias de SESPAS. Um instrumento regulador que rege o processo de registros sanitários é o Regulamento do Departamento de Drogas e Farmácias da Secretaria de Estado da Saúde Pública, no. 148/1998. Esse regulamento exige a apresentação de testes clínicos, para a concessão do registro sanitário ou permissão de comercialização.

• Regime cambial As importações e seus impostos são calculados com base no preço em dólar calculado na taxa do dia. Foi eliminada a taxa cambial de 13%, aplicada até o ano 2006.

4.2.3. Impostos Internos e Normas

• Imposto sobre as Transferências de Bens Industrializados e Serviços (ITBIS) [10], [23]

As importações – com exceção de poucos itens, tais como medicamentos e insumos agrícolas – são onerados com o ITBIS de 18% sobre o valor dos produtos. O imposto aplica-se ao valor CIF das mercadorias, mais os direitos aduaneiros e o Imposto Seletivo ao Consumo, que será descrito mais adiante. No caso dos produtos nacionais, a base do imposto é o preço líquido de venda mais o custo dos serviços correlatos, como transporte e embalagem. O ITBIS não se aplica às importações nem às vendas internas da maioria dos bens e insumos agropecuários, livros, combustíveis, material educacional, produtos farmacêuticos e insumos utilizados pela indústria gráfica.

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De acordo com o artigo 343 do Código Tributário (Ley No.11-92) abaixo, seguem alguns itens do setor de plásticos isentos do ITBIS. Artículo 343 - Bienes Exentos. (Modificado por el Artículo 24 de la Ley No. 253-12 de fecha 09 de noviembre del 2012). La transferencia y la importación de los bienes que se detallan a continuación estarán exentas del impuesto establecido en el artículo 335. En el caso de que el bien exento forme parte de una subpartida del Arancel de Aduanas de la República Dominicana que incluya otros bienes, estos últimos no se consideraran exentos:

CÓDIGO

ALFANDEGÁRIO DESCRIÇÃO

Outros Insumos ou Bens de Capital Agropecuários 3920 49 10 Revestimentos biodegradáveis para uso agrícola 3923 21 10 Sacos (bolsas) e cartuchos de polímeros de etileno impregnados para proteger os

cachos de banana 3923 29 10 Sacos (bolsas) e cartuchos dos demais plásticos impregnados para proteger os

cachos de banana 9406 00 40 Invernadeiros de PVDC (cloreto de vinilideno) para uso agrícola

Tabela 22: Artigos Isentos de ITBIS do setor de plásticos Embora a reforma fiscal de 2012 tenha projetado uma redução no imposto sobre a transmissão de bens e serviços (ITBIS) para 16% em 2015, ficará em 18%. A redução prevista na lei 253-12 era condicional ao atingimento e manutenção da meta da carga tributária da Estratégia Nacional de Desenvolvimento.

• Imposto Seletivo ao Consumo (ISC) – Artigos de Luxo [9], [11]

Aplica-se a diversos produtos o Imposto Seletivo ao Consumo (ISC), compreendido entre 15 e 60%. Entre esses produtos encontram-se bebidas alcoólicas (cerveja, vinho, vermute, etc.), tapetes, caviar, relógios de luxo, eletrodomésticos, produtos eletrônicos, joias, perfumes, revólveres e pistolas, produtos do fumo, iates e motocicletas aquáticas. Os produtos estão especificados na Lei de Reforma Tributária com o código correspondente do SH. O ISC é calculado sobre o valor CIF dos bens mais as taxas de aduana e aplica-se, da mesma forma, às importações e aos produtos nacionais. De acordo com o artigo 375 do Código Tributário (Ley No.11-92) abaixo, seguem os itens do setor de plásticos gravados com o ISC. Artículo 375. (Modificado por la Ley 253-12, de fecha 09 de noviembre del

2012). Los bienes cuya transferencia a nivel de productor o fabricante o

importador está gravada con este impuesto, así como las tasas y montos

específicos con las que están gravadas y cuya aplicación se efectuarán en las

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Direcciones Generales de Impuestos Internos y Aduanas, conforme a los

artículos 369 y 385, son los siguientes:

Código Descrição Taxa

3922. 10. 11 Banheiras Tipo "jacuzzi", de plástico reforçado com fibra de vidro

20%

Tabela 23: Artigos do setor de plásticos gravados com ISC

• Caso Prático: Os Impostos na República Dominicana A base fiscal de tributação é o valor CIF, por isso, se você comprou um item de US$ 350,00, pagou US$ 10,00 para o transporte e recolheu US$ 10,00 para o seguro, o artigo será valorizado em US$ 370,00. Lembre-se que o valor aduaneiro é o preço efetivamente pago ou a pagar. Existem três tipos de impostos, o de Imposto de Importação (Gravamen), o Imposto Seletivo ao Consumo (ISC – aplicado principalmente a itens de luxo) e o Imposto sobre a Transferências de Bens Industrializados e Serviços (ITBIS). Então, agora sabendo disso, vamos calcular um produto comprado por US$ 300,00, com frete de US$ 30,00. Segundo a alfândega, este item da pauta deve pagar alíquotas de 20% do Imposto de Importação, 10% de Imposto Seletivo e 16% de ITBIS. A empresa de currier cobra US$ 10,00 pelo envio e seguro. Assim, temos o nosso valor CIF da carga, que é US$ 340,00. Os impostos são calculados em pesos, não dólares. Para converter, utilizamos a taxa de câmbio do dia que os bens foram declarados à alfândega: US$ 340,00 = RD$ 13.260,00. O primeiro que fazemos é calcular o Imposto de Importação (Gravamem): RD$13.260,00 x 20% (Tarifa Alfandegária) = RD$2.652,00 => Imposto de Importação Em seguida, calculamos ISC (Selectivo), que deve ter adicionado o Imposto de Importação ao valor original: RD$13.260,00 (valor original) + RD2.652,00 (Imposto de Importação) = RD$15.912,00 que será multiplicado pelo Imposto Seletivo de 10% = RD$15.912,00 x 10% = RD$1.591,20 => Imposto Seletivo Por último calcularemos o ITBIS, com base de cálculo que engloba o valor original adicionado do Imposto de Importação e do Imposto Seletivo, multiplicada pela alíquota do ITBIS: RD$13.260,00 (Valor original) + RD$2.652,00 (Imposto de Importação) + RD$1.591,20 (Imposto Seletivo) = RD$17.503,20 x 16% (ITBIS) = RD$2.800,51 => ITBIS

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Resumindo, estes são os impostos: Imposto de Importação = RD$2.652,00 Imposto Seletivo = RD$1.591,20 ITBIS = RD$2.800,51 O total de impostos para o seu produto é RD $ 7.043,71. Você paga ao courrier outros RD $ 3.100,00, em peso. No total, você pagará pela mercadoria RD US $ 23.403,71. Utilizando a mesma alíquota de câmbio da compra do produto, teríamos um valor total em dólares de USD 600,10, com uma carga tributária de 76,5%. IMPORTANTE: Exija sempre que a sua fatura seja colocada com a carga para evitar que o produto seja retido na alfândega. Exija sempre do courrier uma cópia da declaração modelo de impostos pagos e, se necessário, vá a Diretoria Geral de Alfândega para confirmar que realmente esse foi o valor cobrado (digo isto porque tenho visto casos de courrier que falsificam os comprovantes de pagamento de impostos). Fonte: http://superjugadores.net/los-impuestos-de-importacion-en-republica-dominicana/

• Importação em zonas francas [17]

As Zonas Francas se iniciaram na República Dominicana em 1969. Mais de 40 anos depois, estão instaladas em cerca de 57 parques espalhados por todo o país, com 565 empresas que fornecem mais de 160.000 postos de trabalho. São regidas pela Lei nº 8-90 datada de 15 de janeiro de 1990 (doravante denominada "Lei 8-90") e seu regulamento de execução, aprovado pelo Decreto nº 366-97 datado de 29 agosto de 1997. Definidas como áreas geográficas do país, delimitadas e sob regimes aduaneiros e fiscais especiais estabelecidos por lei, onde se permite a instalação de empresas que destinem sua produção ou serviços para o mercado externo, mediante os incentivos necessários são permitidos promover o seu desenvolvimento (artigo 2º da Lei 8-90). São monitorados e controlados pela Direcção-Geral das Alfândegas (www.dga.gob.do). As vendas de bens no mercado local, a partir de empresas de Zonas Francas, serão consideradas como território de importação Dominicana e são regulados por lei. Essas empresas podem vender: a) 20% da produção, no caso de produtos fabricados localmente, cuja importação é permitida por lei, mediante o pagamento de 100% dos impostos;

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b) 100% de sua produção, livre de tarifas alfandegárias, no caso de têxteis, couro, fabricação de calçados e fabricação de couro. Outros produtos poderão ser importados mediante o pagamento de 100% das taxas e impostos estabelecidos para produtos similares, desde que os produtos não sejam fabricados no mercado local e tenham sido feitos a partir de matérias-primas locais, em pelo menos 25 %. Em todos os casos, essas empresas devem obter autorização do CNZFE (Conselho Nacional de Zonas Francas de Exportação) para as vendas para o mercado interno até a porcentagem determinada pelo regulamento, como exposto acima.

• Gestão Ambiental [18], [19] e [20]

Norma para a Gestão Ambiental dos Resíduos Sólidos Não Perigosos – Junho/2003

5.3.12. Los comercios e industrias por cuya actividad se generen residuos,

deberán contar con facilidades de almacenamiento de residuos con las

siguientes características: Contenedores con capacidad adecuada a la

cantidad de residuos que habrá de depositarse en ellos; Compatibles con el

equipo de recolección; y Construidos con material durable y resistente a la

corrosión, lavables y con tapa.

Não existe nesta norma disposição sobre as indústrias produtoras de resíduos sólidos. Porém, consciente de que não pode haver desenvolvimento sem um empurrão no sentido de resolver este problema que envolve toda a população, surge a iniciativa do Centro de Desenvolvimento Agropecuária e Florestal (CEDAF), em 2010, para organizar a rede de 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) na República Dominicana. No final da sexta reunião organizada pela CEDAF e JICA do Japão, em Los Montones, os responsáveis pelos workshops apresentaram suas expectativas na gestão dos resíduos sólidos urbanos na República Dominicana, com o objetivo de consolidação do sistema de coleta municipal, drenagem de locais de eliminação e construção de aterros, reforço do quadro jurídico e do desenvolvimento de uma cultura cívica, orientada para a produção e consumo responsável.

• Normas de Utilização Sacolas de Plástico

Não existem ainda normas em vigor para utilização de sacos plásticos. Vide abaixo informações de anteprojeto para estabelecer os requisitos que devem

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cumprir e os ensaios a que devem ser submetidas às sacolas plásticas para embalar produtos alimentícios, agrícolas, químicos ou de qualquer tipo. ANTEPROYECTO NORDOM 59:2-001

Elaboración y fabricación de sacos plásticos tejidos de poliolefinas para

empaque y embalaje (Este documento no es una norma oficial NORDOM. El

es distribuido en el comité técnico para su revisión, estudio y aprobación como

Norma Dominicana NORDOM. Esta sujeto a cambios siempre)

Alcance. La presente norma establece los requisitos que deben cumplir y los

ensayos a los cuales se deben someter los sacos tejidos con cintas de

poliolefinas (plásticos) utilizados para empacar productos alimenticios,

agrícolas, químicos y de cualquier género.

4.3. Fontes

[1] http://cei-rd.gov.do/ceird/acuerdoscomerciales.aspx [2] http://cei-rd.gov.do/ceird/pdf/acuytra/sgp/brochure.pdf [3] Revista Economia FAAP - Sistema Generalizado de Preferências (SGP) http://www.faap.br/faculdades/economia/ciencias_economicas/pdf/REVISTA_ECONOMIA_22.pdf [4] http://cei-rd.gov.do/ceird/pdf/acuytra/caricom/acuerdo_libre_comercio.pdf [5] http://aduanasdigital.gob.do/2013/08/29/el-epa-acuerdo-comercial/ [6] https://www.aduanas.gob.do/Descargas/files/leyes/aduaneras/146-00_De_Reforma_Arancelaria.pdf [7] Régimen de comercio exterior y aduanas en la República Dominicana http://www.monografias.com/trabajos94/regimen-comercio-exterior-y-aduanas-republica-dominicana/regimen-comercio-exterior-y-aduanas-republica-dominicana.shtml#ixzz3RBAuVkWv [8] Como ExportarRepública Dominicana – Brazil Trade Net http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/ComoExportar/CEXRepublicaDominicana.pdf

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[9] Impuesto Selectivo al Consumo http://www.dgii.gov.do/informacionTributaria/principalesImpuestos/Paginas/Impuesto%20Selectivo%20al%20Consumo.aspx [10] http://www.dgii.gov.do/legislacion/codigoTributario/Documents/Titulo3.pdf [11] http://www.dgii.gov.do/legislacion/codigoTributario/Documents/Titulo4.pdf [12] http://superjugadores.net/los-impuestos-de-importacion-en-republica-dominicana/ [13] https://www.dgii.gov.do/legislacion/leyesTributarias/Documents/84-99.pdf [14] http://www.dominicanaonline.org/Portal/espanol/cpo_impuestos.asp [15] https://www.aduanas.gob.do/Descargas/tablas.html [16] http://www.dgii.gov.do/legislacion/codigoTributario/Documents/Titulo1.pdf

[17] http://www.omg.com.do/guia-de-negocios-zona-franca/ [18] Norma para la Gestión Ambiental de los Residuos Sólidos No Peligrosos http://www.adn.gob.do/joomlatools-files/docman-files/Norma%20Gestion%20Residuos%20No%20Peligrosos.pdf [19] http://www.diariolibre.com/ecos/2012/03/01/i326240_acciones-por-una-gestin-los-residuos-slidos.html [20] ANTEPROYECTO NORDOM 59:2-001 - Elaboración y fabricación de sacos plásticos tejidos de poliolefinas para empaque y embalaje http://www.puntofocal.gov.ar/notific_otros_miembros/dom92_t.pdf [21] https://smallbusiness.fedex.com/international/country-snapshots/dominican-republic [22] http://www.diariolibre.com/economia/2015/02/27/i1032521_repblica-dominicana-aventajada-los-acuerdos-epa.html

[23] http://www.diariolibre.com/economia/2014/12/19/i933051_gobierno-mantendr-cobro-del-itbis-porque-logr-meta.html

[24] Lista Arancelaria de República Dominicanahttp://www.sice.oas.org/tpcstudies/USCAFTAChl_s/CAFTADR_S/TLC_EEUU_DRCAFTA_Capitulo_3_ListasDesgravacion_anexo3-3-RD.pdf

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[25] http://www.onapi.gov.do/tratadoscooperacionmateriapatentes.html

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5. Geomembranas – Sumário Executivo As importações para consumo interno de Geomembranas da República Dominicana foram de mais de US$ 1 milhão em 2014. Em 2013, as importações totais foram mais de US$ 1,3 milhões e o Brasil forneceu apenas 2% deste valor. O país detém tecnologia e qualidade para aumentar o seu fornecimento para a República Dominicana. A principal desvantagem para o Brasil é a tarifa alfandegária de 14%, isenta para Estados Unidos e países da América Central e Caribe. Os importadores são os responsáveis pela importação e nacionalização dos produtos. Além de importar, também podem ser responsáveis pela distribuição destes produtos, com depósitos próprios espalhados pelo território ou atuando com distribuidores regionais. Vendedores externos dos distribuidores ou representantes autônomos fazem trabalho de campo, visitando os clientes. O produto é importado dos Estados Unidos, Israel, México, Espanha e outros países. Preço precisa ser muito competitivo. Utiliza para reservatórios de água para agricultura, isolamento para tratamento de efluentes químicos e piscicultura. O principal evento de negócios local é Expocibao, evento promovido pela Câmara de Comércio de Santiago, multi-setorial e internacional. ConstruExpo é o evento mais importante do setor da construção no país será o palco para a apresentação de avanços e inovações e oferecer ao público uma vasta gama de itens e insumos.

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5.1. Legislação e Regulamentação

5.1.1. Impostos Incidentes

• Imposto de Importação ESCALA IMPOSITIVA APLICADA EN LAS ADUANAS DE LA REPUBLICA DOMINICANA

CONCEITO TARIFAS ALFANDEGÁRIAS Tarifa Produtos Acabados 20%.

Tabela 24: Tarifas Aduaneiras - Geomembranas

• Imposto sobre as Transferências de Bens Industrializados e Serviços (ITBIS)

As importações – com exceção de poucos itens, tais como medicamentos e insumos agrícolas – são onerados com o ITBIS de 18% sobre o valor dos produtos.

• Imposto Seletivo ao Consumo (ISC)

Não se aplica ao capítulo 39 de plásticos, exceto à subpartida 3922.10.11 (Banheiras Tipo "jacuzzi", de plástico reforçado com fibra de vidro)

• Aplicação Prática das Alíquotas

Descrição Valores

Valor CIF importação brasileira US$ 100,00 Conversão para moeda local (1 US$ = 44,7149 DOP)

RD$ 4.471,17

Imposto de Importação – 20% (Gravamen) RD$ 894,24 ITBIS – 18% (sobre RD$ 5365,43) RD$ 965,78 Valor total da mercadoria RD$ 6.331,19

Tabela 25: Aplicação Prática das Alíquotas - Geomembranas

5.1.2. Acordos Comerciais

• Tarifas isentas para países participantes de acordos comerciais: TLCENTROAMERICA, TLCARICOM e DR-CAFTA.

• Países participantes dos acordos comerciais: a) TLCENTROAMERICA: Acordo de Livre comércio entre República

Dominicana e América Central b) TLCARICOM: Acordo de Livre comércio entre República Dominicana e

a Comunidade do Caribe

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c) DR-CAFTA: Acordo de Livre comércio entre Estados Unidos, América Central e a República Dominicana

d) Acordo de Livre comércio entre República Dominicana e América Central

e) EPA: Acordo de Livre comércio entre os Estados do Cariforum e a Comunidade Europeia e seus Estados membros

5.2. Mercado

• Descrição do produto

Produzido a partir de resinas de PVC ou PE. Aplicação: indústria de mineração, construção civil, impermeabilização de obras agrícolas como reservatórios de água de irrigação, lagos de oxidação biológica, tanques em agroindústrias, áreas para águas de esgoto. Perfil desejado dos contatos: usuários importadores diretos de geomembranas (mineradoras), distribuidores e instaladores. No Brasil, NCM: 3920.43.90 / 3925.10.00 (PE). No comércio exterior, o setor de Insumos para a Agricultura da República Dominicana está incluído nas seguintes categorias de quatro dígitos:

Código Descrição

3920 Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares, não reforçadas, não estratificadas, sem suporte, nem associadas de forma semelhante a outras matérias.

3925 Artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos, não especificados nem compreendidos em outras posições.

Tabela 26: Descrição Categorias – Geomembranas

As categorias acima incluem as descrições da tabela abaixo correspondentes a Insumos para Agricultura e os respectivos impostos de importação: Código Descrição Imposto de

Importação 39204910 BIODEGRADABLES PARA USO AGRÍCOLA 0%

39251000 DEPÓSITOS, CISTERNAS, CUBAS Y RECIPIENTES ANÁLOGOS, DE CAPACIDAD SUPERIOR A 300L

14%

Tabela 27: Descrição Subcategorias RD – Geomembranas

• Comércio Exterior A tabela abaixo mostra as importações por subpartida em 2014 (USD ‘000): Subpartida Descrição Consumo Interno Zonas francas 3920.49.10 - - - Biodegradables, para uso agrícola 780 135 3925.10.00 - Depósitos, cisternas, cubas y recipientes análogos, de capacidad superior a 300 l

673 3.866

Tabela 28: Importação Subpartidas 2014

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A tabela abaixo mostra os valores FOB e CIF das importações por subpartida em 2013 (USD ‘000): Subpartida Descrição Valor

FOB Valor CIF % Ins. & Freight

3920.49.10 - - - Biodegradables, para uso agrícola 926 1.011 8,4% 3925.10.00 - Depósitos, cisternas, cubas y recipientes análogos, de capacidad superior a 300 l 386 445 13,2%

Tabela 29: Importação Consumo Interno FOB e CIF 2013

Na tabela abaixo estão os exportadores de plástico para a República Dominicana da Categoria em 2013 (USD ‘000):

Importações FOB 3920.49.10 3925.10.00 Total (%)

Israel 475 475 36%

Estados Unidos 73 317 390 30%

México 129 13 142 11%

Espanha 89 9 98 7%

Colômbia 89 89 7%

Guatemala 38 38 3%

Brasil 27 27 2%

Total 927 386 1.313 Tabela 30: Principais Exportadores para a Rep. Dom. 2013

5.3. Concorrência

5.3.1. Principais Concorrentes Internacionais

O produto é importado dos Estados Unidos, Israel, México, Espanha e outros países. Preço precisa ser muito competitivo. Utiliza para reservatórios de água para agricultura, isolamento para tratamento de efluentes químicos e piscicultura.

5.3.2. Principais Concorrentes no Mercado Doméstico [1] Segue tabela com informações sobre os principais concorrentes do mercado doméstico:

Empresa Geomembranas

Aquaplástica www.aquaplastica.com

Produz tanques e lixeiras industriais, geomembranas e tubos para a agroindústria e barreiras de New Jersey para obras viárias.

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Cordillera Products www.cordilleraproducts.com.do

Cordillera Products é uma comercializadora de produtos industriais com sede em 10 países de América Latina. Fornece geomembranas em PVC para aplicações de impermeabilização, contenção isolamento e proteção. Fornece também lonas e embalagens.

Raas raas-group.com

Fornece geomembranas HDPE para reservatórios de água, Invernadeiros e plásticos para a agricultura, tubos de polietileno e PVC, mangueiras e cintas para irrigação.

Tecsol www.tecsoldominicana.com

Aplica geomembranas em obras de grande porte e geotêxtis e plásticos para viveiros e estufas.

Transfer-Agro www.transferagro.com

Fornece geomembranas de polietileno e geotêxtil para reservatórios de água, Invernadeiros com cortinas de polietileno UVA de 50 mesh e plásticos para a agricultura, tubos e mangueiras de polietileno e PVC para irrigação.

Tabela 31: Empresas do Setor de Plásticos – Geomembranas

5.4. Principais Eventos Promocionais [1]

• Expocibao: Evento promovido pela Câmara de Comércio de Santiago, multi-setorial e internacional, promovendo a exposição empresarial como meio de desenvolvimento e crescimento. Data: 16-20 de setembro de 2015 Local: Santiago Site: expocibao.com.do/web

• Mercadexpo:

Feira Anual de Marketing da escola organizada pela Universidad Iberoamericana - UNIBE desde 1991. Esta feira consiste na participação de empresas locais e multinacionais com operações na República Dominicana, que expõem seus produtos e serviços, bem como as suas práticas de marketing mais inovadoras. Data: Entre setembro e dezembro Local: UNIBE – Santo Domingo Site: www.mercadexpo.com

• ConstruExpo: O evento mais importante do setor da construção no país será o palco para a apresentação de avanços e inovações e oferecer ao público uma vasta gama de itens e insumos. Data: 21-24 de maio de 2015 Local: Hotel Dominican Fiesta – Santo Domingo Site: www.emailms.com/construexpo/15/vuelve

• Agroalimentaria: Feira internacional, que reúne a elite da produção nacional agrícola de alimentos frescos e processados, bebidas e tabacos dominicanos. É o mais importante encontro internacional dos setores de alimentos, bebidas e charutos da área do Caribe.

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Data: 7-9 de maio de 2015 Local: Hotel Dominican Fiesta – Santo Domingo Site: agroalimentaria.com.do

5.5. Comercialização Segue figura com os canais de comercialização da categoria de Geomembranas:

Figura 10: Cadeia de Fornecimento Insumos para Agricultura

Os importadores são os responsáveis pela importação e nacionalização dos produtos. Além de importar, também podem ser responsáveis pela distribuição destes produtos, com depósitos próprios espalhados pelo território ou atuando com distribuidores regionais. Vendedores externos dos distribuidores ou representantes autônomos fazem trabalho de campo, visitando os clientes.

5.6. Relatório Conclusivo As importações FOB de Geomembranas da República Dominicana foram de mais de US$ 3,1 milhões em 2013. O Brasil forneceu 0,9% das importações de Geomembranas da República Dominicana. O país detém tecnologia e qualidade para aumentar o seu fornecimento para a República Dominicana. A principal desvantagem para o Brasil é a tarifa alfandegária de 14%, isenta para Estados Unidos e países da América Central e Caribe.

5.7. Fontes [1] http://www.livio.com/directorio/negocios-y-economia/