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DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT) E SUAS DECORRÊNCIAS NA SAÚDE MENTAL EM TRABALHADORES DE BLUMENAU Pesquisa realizada em 2009. Autora: JANE HOLETZ Supervisora: KARINA NONES TOMELIN SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO(SC) ARTIGO 170 LEI 281 JANE HOLETZ (CRP12/09641) [email protected] – (47)9915-5302 Psicóloga Clínica. BLUMENAU - 2011

Pesquisa realizada em 2009. - acm.org.br filedistÚrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (ler/dort) e suas decorrÊncias na saÚde mental em trabalhadores de blumenau pesquisa

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DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO

TRABALHO (LER/DORT) E SUAS DECORRÊNCIAS NA SAÚDE MENTAL EM TRABALHADORES DE BLUMENAU

Pesquisa realizada em 2009.Autora: JANE HOLETZSupervisora: KARINA NONES TOMELINSOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDASECRETARIA DA EDUCAÇÃO(SC) ARTIGO 170 LEI 281

JANE HOLETZ (CRP12/09641)

[email protected] – (47)9915-5302

Psicóloga Clínica.BLUMENAU - 2011

INTRODUÇÃO

este estudo tratou da significação do trabalho para as pessoas acometidas

por LER/Dort, das suas características e o resultado na saúde mental deste trabalhador, após ser afastado das suas funções

laborais.

OBJETIVOS:

Avaliar as condições biopsicossociais de trabalhadores acometidos por LER/Dort na cidade de Blumenau (SC) e retratar sua situação psicológica, social e econômica.

METODOLOGIA:

� Entrevistas semi-estruturadas com perguntas abertas, a cinco mulheresacometidas de LER/Dort, afastadas da atividade laboral.

� escolhidas de forma aleatória em um dos encontros na associação dos portadores de LER/Dort , que posteriormente foram entrevistadas via telefone.

METODOLOGIA:

A abordagem foi qualitativa, com a preocupação de qualificar uma

realidade que não se pode quantificar,

�o sofrimento psicológico do sujeito, que é subjetivo.

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

�O significado do trabalho, a função laboral, possui para o sujeito, uma grande relevância em nossa sociedade, na medida em que é significativo para a identificação e a construção do sujeito no seu papel social.

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� Conforme Jacques o sujeito se apresenta e se reconhece na sua atividade laboral, indiferente de sua classe social, gênero, idade, etc. Ele se identifica com o seu trabalho e se apresenta como tal, faz parte da sua identidade,

� os estudos comprovam este fato e o quanto esta identificação é importante no seu contexto sócio-cultural, na sua história de vida, e na sua valorização como pessoa e no aumento da sua auto-estima.

(JACQUES, 1996, p. 44.)

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� A falta de uma atividade laboral pode levar o sujeito ao adoecimento, ao sentimento da perda do seu papel social no contexto histórico social no qual está inserido.

� As qualificações que determinam e qualificam o sujeito, se personificam quando o próprio se apresenta a outrem, exemplos: “Eu sou músico; eu sou motorista; eu sou engraxate; eu sou médico”.(JACQUES, 1996, p. 46.)

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� O filósofo Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) em sua frase: “Procure um trabalho que lhe dê prazer e nunca terá que trabalhar na vida”, classifica o trabalho, como uma possibilidade de escolha no prazer, na realização pessoal � a significação do trabalho que resulta em um prazer.

� O processo pode ser chamado de trabalho quando, tem um significado para quem o faz, pois sem significação é sofrimento.

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� Por meio do trabalho o homem transforma e significa a natureza.

� Conforme Codo (1996) o trabalho é a transformação, que traz um significado para um processo, pois na execução e complementação dos mesmos, ambos se modificam tanto o sujeito quanto objeto e/ou a natureza.

� (CODO, 1996.)

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� Conforme Zanelli os indivíduos falam do seu trabalho e da função que exercem, com muito orgulho e satisfação. Outros reclamam das condições do seu trabalho e até sonham em um tempo que terão tempo para não trabalhar.

� Outros se aposentam e reinventam um trabalho para si mesmo, pois não conseguem viver sem o trabalho. (ZANELLI, 2004, citando BORGES e YAMAMOTO.)

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� As consequências psicológicas resultantes do seu afastamento; a perda de sua ocupação laboral, da sua identidade profissional ���� pode resultar na despersonalização do sujeito.

� Ao afastarmos o sujeito do seu trabalho, ele passa a sentir-se fora daquele contexto, perde o seu papel social, passa a ser marginalizado, excluído.

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DO TRABALHO

� para Goffmann quando as pessoas são marginalizadas, o estigma funciona como um rótulo, isto se percebeu no discurso das trabalhadoras entrevistadas portadoras de LER/Dort, e afetaram de maneira relevante as condições psicológicas desses sujeitos.

(GOFFMANN, 1988.)

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA DE

VYGOSTKY.

� “(...) o indivíduo é construído ao longo de sua vida a partir de sua intervenção no meio e da sua relação com os outros homens”.

� “(...) o homem é um ser ativo, social e histórico, pois é em sociedade que ele constrói a sua história, conforme seus anseios e também suas limitações”.

(VYGOTSKY, L. S. A Formação social da mente. São Paulo: Martins

Fontes, 1991.)

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANOO sujeito a ser pensado, que está inserido no trabalho, na empresa, não importa em que papel, (operário, colaborador, diretor) conforme falou Dr. Waldemar Pacheco, na sua conferência ontem

�“(,,,) a gestão no seu planejamento precisa pensar a principio, na tendência que hoje se apresenta como primordial o ser humano” ,

� de nada adiantam as tecnologias sem a mão do ser humano, para dar vida, para acionar e fazer funcionar o que permanece estático e sem produção, se não tiver o ser humano.

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO

� PENSAR NO SER HUMANO COMO UM TODO,

OU SEJA, BIOPSICOSSOCIAL.

� A GESTÃO, NO SEU PLANEJAMENTO TORNA-SE IMPORTANTE

� “PREVER O SER HUMANO”.

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO� (..) a trabalhadora entrevistada, cuja função é a de cozinheira nos relatou que se sentiu sem forças nos braços para o trabalho, então foi afastada por 15 dias, no seu retorno a colocaram para lavar a louça, no entanto ela não conseguia segurar a louça, deixava cair, estava sem forças nos braços e com insensibilidade nas mãos, voltou a ficar afastada por 15 dias e no seu retorno foi demitida, após cinco anos na função de cozinheira industrial. � Quando foi demitida: “Fiquei tão sentida que nunca mais quis aparecer na cozinha (seu local de trabalho durante oito anos), nunca mais coloquei os pés lá”.

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO

� Durante os 10 anos seguintes, ela e o marido, viveram com o rendimento escasso da aposentadoria dele. As despesas da família aumentaram, pois precisou ser medicada durante todos estes anos, para aliviar o seu sofrimento físico diante das dores nos braços, que geraram também na trabalhadora sofrimentos psicológicos:

� Sentiu-se arrasada, deprimida, abandonada, desvalorizada, injustiçada.

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANOConforme Candido “(...) o Assédio Moral fere, desgasta, arrasa a vítima, provocando uma terrível sensação de derrota, de inutilidade, implicando em um juízo de valor no qual se costuma indagar se o trabalho humano é passível de valorização”.

“Muitas das agressões ultrapassam a barreira do prejuízo moral, pondo a nocaute a capacidade laborativa do trabalhador, provocando perturbações funcionais ou doenças que possam vir a se manifestar, causando a redução da capacidade de trabalho – ou até mesmo a morte”.

(CANDIDO, Tchilla Helena. Assédio Moral / Acidente de Laboral. Editora: Ltr )

RELATOS DAS ENTREVISTAS

� “Precisei parar de trabalhar me senti uma inválida, até o meu marido mudou, o nosso relacionamento mudou, eu me sentia incapaz.”(...) “não consigo varrer a minha cozinha! Não consigo fatiar um tomate, me sinto uma inválida.Eu comecei a me fechar, não tinha capacidade para fazer as coisas, ficava sozinha, me isolava”.

� “Amava a modelagem, fiquei muito triste quando o médico disse que eu não poderia continuar nesta profissão, eu sou modelista desde os 14 anos”.

RELATOS DAS ENTREVISTAS� “Tenho muita mágoa, disse chorando, gostava do trabalho, me sentia eficiente, vou levar a mágoa para o resto da minha vida (passadeira industrial)”.

� A bancária (19 anos função digitadora): relatou que prefere não freqüentar lugares como o shopping da cidade, assim evita encontrar pessoas do seu trabalho, pois com freqüência perguntam: “quando você vai voltar para o trabalho”?

� E isto a incomoda. No verão também não sai a passeio, não vai à praia, com medo de se encontrar com pessoas conhecidas e ser questionada sobre a sua atual condição de trabalho. “Parece que a gente não tem direito a uma vida social”, reclama.

RELATOS DAS ENTREVISTAS

� A profissional que atuava como bancária disse que tem dores contínuas que a impossibilitam de relaxar, dificuldade de conciliar o sono e até fazer pequenos movimentos dos membros superiores no seu dia a dia, “estou inválida para o mercado de trabalho”.

� Ela tem medo, insegurança e sofre com a depressão. Atualmente toma remédio antidepressivo, apesar de afirmar: “não sou muito deprimida, apenas tomo remédio para não ficar com depressão”.

RELATOS DAS ENTREVISTAS� Em casa, “o filho não entende que você não pode fazer determinadas tarefas, não pode lhe fazer companhia”, relatou que se sente cansada e indisposta para as funções domésticas e da maternagem.

� Uma delas relatou que acabou desenvolvendo Síndrome do Pânico, fez tratamento psicológico e tomou medicação por quatro meses, teve ansiedade e foi acompanhada por uma psicóloga e um psiquiatra que aos poucos diminuiu a medicação, e evoluiu no trabalho com a psicóloga.

RELATOS DAS ENTREVISTAS� (...) ressentimento por não estar trabalhando,não poder mais usar o seu braço direito, sentemuita tristeza, também não tem forças paraexecutar o seu trabalho doméstico.� Ela está desempregada e há dois meses deixoude receber o valor mensal pago pela PrevidênciaSocial, o seu direito ao benefício foi rejeitado naúltima perícia, vai recorrer no judiciário.� Passadeira de roupa em uma Indústria Têxtilda região, durante o período de cinco anos, sofrehoje de dor crônica, em conseqüência da Síndromedo Tunel do Carpo (no membro superior direito),que a incapacitou para o trabalho.

RESULTADOS

O resultado desta pesquisa indicou a existência do sofrimento psicológico, o sentimento de exclusão, além da dor

física. As trabalhadoras agora incapacitadas para a função laboral sentem-se prejudicadas nas relações sociais-econômicas, de onde foram estigmatizadas e excluídas.

RESULTADOSSentem-se não acolhidas ou consideradas, no

seu sofrimento,

o que dificulta a sua luta pessoal

para o reconhecimento do seu papel social de direito, dentro do contexto sócio-econômico, o mesmo contexto no qual adoeceram.

os danos vão além da parte física, as falas são de sofrimento psicológico, social, econômico, o sujeito sente-se inadequado, fora dos padrões

aceitos pelo social.

INTERVENÇÃO QUANDO DOENÇA INSTALADA

Verificou-se a necessidade dos profissionais

da saúde voltar-se para as necessidades

dos trabalhadores acometidos por

LER/Dort,

que precisam de cuidados frente as suas

amarguras físicas e psicológicas.

Romper com os paradigmas da resignada

solidão assumida pelos mesmos, na qual

padecem e sentem-se incapazes.

INTERVENÇÃO QUANDO DOENÇA INSTALADA

Novos contornos podem ser pensados para re-significar este indivíduo,

impedido de atuar na profissão em razão da dor física,

excluído do mercado de trabalho,

com baixa auto-estima

em consequencia da perda de sua identidade produtiva e social.

INTERVENÇÃO QUANDO DOENÇA INSTALADA

Confirmou-se a necessidade de atenção,

principalmente do psicólogo,

de propiciar ao trabalhador,

afastado da sua função laboral e desqualificado para o

seu papel social,

condições psicológicas para o empoderamento, o

processo pelo qual o trabalhador possa ganhar

condições psicológicas de expressar e defender seus

direitos , ampliar sua

autoconfiança, identidade própria e auto-estima e,

sobretudo, exercer controle sobre suas relações

pessoais e sociais.

Que este sujeito possa assim assumir a sua autonomia

e a reconquista do seu papel social.

INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO

A atuação do psicólogo se faz importante neste contexto, pois visa à promoção de saúde do trabalhador

e das questões que permeiam a sua realidade.

Bock e Aguiar consideram como principal objetivo da psicologia, a promoção da saúde, e dizem: “o psicólogo é um profissional que deve trabalhar para a promoção da saúde, superando a prática da prevenção”. Portanto, é importante ir além da prática curativa, que trás

embutida a questão preventiva ligada à patologia, ou seja, a doença em si, o sintoma. A mudança está em tirar o foco da questão “doença” para desenvolver ações que privilegiem a “saúde” do trabalhador, e a

sua promoção. (BOCK e AGUIAR apud CONTINI, 2000, p. 54.)

ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. 6º ed. São Paulo: Martins Fontes,2009.

No momento em que nos organizamos e permitimos a compreensão do sujeito:

“(...) Quanto mais um indivíduo é compreendido e aceito, maior tendência tem para abandonar as falsas defesas que empregou para enfrentar a vida, e para progredir num caminho construtivo. (...) a vida, no que tem de melhor, é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixado”.

(Rogers, 2009, p.31-32)

ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. 6º ed. São Paulo: Martins Fontes,2009.

“(...) atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender

uma outra pessoa”.“(...) por uma capacidade sensível de ver seu mundo e a ele como ele os

vê;”(ROGERS, 2009, p.21-43)

PSICOLOGIA COGNITIVA CONTEMPORÂNEA

O poder de criar algo novo, de

renovar o já existente, seja no

próprio homem, em algum objeto,

ou no ambiente, é um dos

atributos mais importantes do ser

humano.

(Piaget e Vygotsky)

O trabalho do psicólogo em conjunto com outros profissionais da saúde, conforme coloca Almeida Filho com o conhecimento da maior gama possível de ferramentas teóricas; que possibilite um trabalho integrado, que defira do trabalho multiprofissional. Pois este permite a ação conjunta dos diversos profissionais, com o objetivo de alcançar resultados, muito mais importantes para a saúde do trabalhador. A equipe multiprofissional precisa se organizar e se comunicar, para que o modelo biomédico tradicional de saúde não prevaleça.

(ALMEIDA FILHO citado por RONZANI e RODRIGUES)

Parabenizo a organização do

evento, por entendermos que as

atitudes, as colocação e

experiência de vários profissionais

da área da saúde, da

engenharia,do direito, dentre

outras, possam gerar investimentos

para o desenvolvimento de projetos

onde a promoção da saúde e a valorização do ser humano, seja

o foco principal.

MUITO OBRIGADA!

JANE [email protected]

(47) 9915-5302

Psicóloga Clínica.(CRP12/09641)

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